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CURSO DE:

MEDIÇAO E

,
Textos de Apoio

Elaborado por:
Ana de Sousa

Lisboa, Abril de 2016

Índice

SONHO ........................................................................................................................ 2
CURSO MEDIÇAO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Abril 2016

ORÇAMENTO DE OBRA DE CONSTRUÇAO CIVIL ............................................. 3


Introdução ........................................................................................................................... 3
Formação de Preços ........................................................................................................... 5
Custos Directos .................................................................................................................. 5
Custos Indirectos............................................................................................................... 6
Custos Estaleiro.................................................................................................................. 7
Margem Lucro e Risco ....................................................................................................... 8
Imposto Sobre o Valor Acrescentado ........................................................................... 9
Noções Gerais Sobre Orçamentos ................................................................................. 9
Preços de Venda por Artigos Orçamentais ................................................................ 13
Calculo dos Custos Directos de Tarefas ..................................................................... 15
Cálculo dos Custos de Estaleiro para uma obra (CE): ............................................... 18
Medições: ........................................................................................................................... 22
Mapa de Trabalhos de Um Edifício .............................................................................. 23

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ERROS E OMISSÕES ...............................................................................................26
Durante o prazo para apresentação das propostas .................................................. 26
Nas propostas ................................................................................................................... 27
Responsabilidade de Erros e Omissões ....................................................................... 27

“TRABALHOS A MAIS” ...........................................................................................28


Regras Gerais .................................................................................................................... 28
Requisitos Cumulativos .................................................................................................... 28

CONTRATOS ..............................................................................................................30
Serie de Preços................................................................................................................. 30
Preço Global ....................................................................................................................... 31
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Administração Directa .................................................................................................... 32
Á Tarefa ............................................................................................................................. 33
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Sonho

Pelo Sonho é que vamos,

Comovidos e mudos.

Chegamos? Não Chegamos?

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Haja ou não haja frutos,

Pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.

Basta a esperança naquilo

Que talvez não teremos.

Basta que a alma dêmos,

Com a mesma alegria,

Ao que desconhecemos
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E ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não Chegamos?

Partimos. Vamos. Somos.

“Sebastião da Gama”
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Boa Sorte!

Ana de Sousa

Lisboa, Abril de 2016

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ORÇAMENTO DE OBRA DE CONSTRUÇAO CIVIL

Introdução

A gestão de obra é um dos primeiros e principais pontos que

devem ser devidamente estudados e providenciados por parte dos

técnicos responsáveis pela sua execução, tendo e vista o seu

melhor tratamento económico e financeiro, bem como o

planeamento de todas as tarefas a realizar.

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Neste contexto, na presente formação efectuamos uma

apresentação sucinta da agenda do gestor de obra, citando ainda os

conceitos que se entendem importantes para garantir uma boa

administração da construção.

Por outro lado, é na sequência da estratégia e do

aprovisionamento que surge a própria direcção de obra, em que Formadora > Ana de Sousa

nesta é importante a escolha e montagem dos órgãos de apoio

logístico e a selecção de pessoal, bem como a aquisição

atempada e negociada de materiais.

Assim, as funções directivas, suas responsabilidades e


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competências, são claramente identificadas, enquanto veículo

indispensável do cumprimento do contrato de empreitada.

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Como as duas funções, gestão e direcção, não podem ser

completamente estanques, porquanto a primeira prepara a segunda

que, por sua vez, corrige a anterior, o Gestor e o Director-de-Obra

são colocados num ciclo operacional de optimização de recursos e

eficiências.

Deste modo, faz-se uma resenha da envolvente interactiva do

controlo da obra, em termos da produção, da gestão económica e

financeira, do enquadramento tempo, do assegurar da qualidade e

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do cumprimento das normas de saúde e segurança no trabalho.

Como remate, dão-se algumas recomendações do que poderá ser

feito para se conseguir um aumento da produtividade e redução dos

custos.

Desenvolvimento da Orçamentação Formadora > Ana de Sousa

 Definição dos processos construtivos;

 Elaboração da listagem de operações a realizar;

 Definição das actividades a serem executadas por

subempreiteiros;

 Programação prévia dos trabalhos,

 5. Elaboração do mapa orçamental.


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Formação de

Preços

Uma estrutura de custos é um processo de dividir os diversos

encargos que a empresa de construção civil tem de modo a facilitar

a elaboração do respectivo orçamento.

Em construção civil, normalmente, a estrutura de custos tem a

seguinte forma:

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Custos Totais da Obra

 Custos Directos

 Custos Indirectos

 Custos de Estaleiro

 Margem de Lucro e Risco

 Imposto Sobre o Valor Acrescentado (I.V.A.)

Custos
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Directos

Os custos directos são os que estão directamente aplicados na

produção da obra, ou seja:

 Custos com a mão-de-obra directamente produtiva, incluindo

os encargos sociais previstos na lei o de iniciativa da


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empresa;

 Custos de materiais e elementos de construção

 Custo de equipamentos e ferramentas (manuais e mecânicas)

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directamente utilizadas na realização dos trabalhos, total ou

parcialmente amortizados na mesma (sendo sempre o custo

totalmente amortizado no caso de aluguer).

Custos

Indirectos

Os custos indirectos são uma percentagem do valor dos

encargos totais gerais da empresa, estes custos destinam-se a

todas as despesas não específicas de cada obra, necessárias à

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manutenção da estrutura administrativa e técnica da empresa.

Estes custos incluem:

i) Custos de estrutura da empresa, como, por exemplo:

 Vencimento do pessoal administrativo não técnico;

 Gastos de exploração e manutenção da sede social;

 Vencimento da direcção da empresa;


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 Despesas de consumo corrente;

 Seguros de pessoas e bens;

 Encargos financeiros;

 Despesas comerciais;

 Contribuições, impostos e taxas (normalmente nunca

imputados às obras).
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 � Etc.

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ii) Custos industriais - são os custos de todas as secções não

directamente produtivas, que asseguram a função técnica da

empresa como, por exemplo:

 Vencimento do pessoal técnico não directamente ligado às

obras;

 Vencimento da direcção de pessoal;

 Encargos de amortização e exploração de viaturas do

pessoal técnico;

 Despesas gerais do estaleiro central;

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 Patentes e licenças.

iii) Outros custos imputáveis às obras adjudicadas como, por

exemplo

 Despesas com pessoal da empresa encarregado do estudo

e apresentação das propostas;

 Gastos de adjudicação, garantias bancárias, aquisição de

projectos, etc; Formadora > Ana de Sousa

 Encargos financeiros resultantes do contrato.

Custos Estaleiro
Os custos de estaleiro são os custos com instalações fixas, mão-de-

obra e equipamentos necessários à realização da obra, mas não

facilmente imputáveis a uma ou a várias tarefas especificas e que,


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por esse motivo, dificilmente podem ser incluídos nos custos

directos.

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Essas despesas incluem :

 Custos com a mão-de-obra não directamente produtiva,

incluindo os encargos sociais previstos na lei o de iniciativa da

empresa (pessoal dirigente, controlador,condutor das obras,

pessoal dos serviços auxiliares, etc.);

 Equipamentos não englobados nos custos directos (como gruas,

central de betão, tapumes, vedações, placas informativas,

etc.);

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 Viaturas (carga e pessoal), seus consumos e despesas de

manutenção e reparação;

 Despesas de montagem e desmontagem do estaleiro;

 Despesas ligadas à exploração do estaleiro (segurança, aluguer

de instalações fixas, agua, luz, telefone, pavimentos, etc.)

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Margem Lucro e

Risco

A margem de lucro e risco são o valor monetário fixo que devem

ser adicionados ao montante global dos custos da obra, de modo a


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incluir o lucro da empresa e o risco decorrente do investimento a

efectuar ao longo da sua realização.

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Imposto Sobre

o Valor
Todos os orçamentos deverão ser afectados de uma percentagem
Acrescentado
relativa ao I.V.A. (conforme taxas em vigor, que podem variar em

função do Dono-de-Obra).

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Noções Gerais

Sobre

Orçamentos
O que são orçamentos

 Forma de saber quanto custa um projecto ou obra

 Descrição de um projecto ou obra por capítulos e artigos do

orçamento

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Como se organizam orçamentos

 Os orçamentos organizam-se em capítulos e artigos de

orçamento (ou tarefas)

 Cada capítulo agrupa artigos tecnicamente semelhantes

 Tipos de organizações de capítulos:

 por “artes”
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 por elementos de construção

 -misto

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A generalidade dos orçamentos são organizados por um

sistema misto

Exemplo de organização por artes:

1. Demolições

2. Mov. Terras

3. Betão armado

4. Trolha (alvenarias, rebocos, acabamentos, cantarias...)

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5. Pintor

6. Serralheiro (alumínio, ferro)

7. Carpinteiro

8. Vidraceiro

9. Picheleiro

10. Funileiro

11. Electricidade

12. Mecânica Formadora > Ana de Sousa

13. Gás

14. Arranjos exteriores


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Conceitos fundamentais

Artigo de orçamento – Toda a actividade que é necessária executar

numa obra, autónoma e que consome recursos (também designada

tarefa)

Tarefa elementar – actividade técnica básica necessária à

realização de uma tarefa (artigo de orçamento). O conjunto das

tarefas elementares permite executar uma tarefa (também

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designado sub-tarefa)

Recurso – factor de produção elementar necessário à realização de

uma sub-tarefa (ou tarefa). Os recursos são a mão-de-obra (MO), os

materiais (MAT), os equipamentos (EQ) e as subempreitadas (SUB).

Os recursos também se designam como factores de produção

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Mapa de trabalhos e quantidades

Definição – Decomposição de uma obra ou projecto em capítulos e

tarefas sem definir preços unitários e “importâncias”

Cabeçalho – tipo:
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Como organizar mapas de trabalhos e quantidades:

1. Dividir a obra (ou projecto) em capítulos

2. Para cada capítulo individualizar tarefas

3. Conferir as tarefas; verificar se estão todas consideradas

(orçamento antigo semelhante pode ajudar)

4. Medir quantidades sobre peças desenhadas definindo previamente

a unidade de medição (seguir regras de medição LNEC).

Preço de venda (unitário) de tarefas

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Definição - O preço de venda de uma tarefa é o preço por que o

empreiteiro (ou entidade equiparada) quer vender a tarefa em

questão.

 O preço de venda deve fazer reflectir os custos da empresa.

Realização de orçamentos Formadora > Ana de Sousa

Sequência de operações:

1. Estudar o projecto (em termos gerais)

2. Organizar o mapa de trabalhos e quantidades

3. Calcular preços de venda

4. Elaborar folha final do orçamento realizando os cálculos


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necessários

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Cabeçalho tipo de um orçamento:

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Preços de

Venda por

Artigos
Estruturas de custos na construção civil
Orçamentais

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Definição - Forma de organizar os custos das empresas de

construção de forma a que os orçamentos possam reflectir esses

custos com maior rigor.

A estrutura habitual é a seguinte:

Custos
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 Directos

 Indirectos

 Estaleiro

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Custos directos – Tudo o que é directamente imputável às obras e

em particular às respectivas tarefas (tijolos, pedreiro, carpinteiro,

equipamentos ...).

Custos indirectos – Custos associados à vida da empresa e que não

são directamente imputáveis às obras (salários de pessoal do

escritório, administração, custos com a sede, ...).

Custos de estaleiro – Custos imputáveis a uma dada obra particular

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mas que não podem ser imputadas às tarefas do orçamento

(electricidade, água, aluguer de barracos, salários de pessoal de

chefia, vedações, vias de comunicação provisórias, equipamentos não

imputados aos custos

directos, ...)

Como calcular preços de venda


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Pv = Cd + Ci + Ce + l

Pv – preço de venda da tarefa

Cd – custo directo associado à tarefa

Ci – custo indirecto associado à tarefa

Ce – custo de estaleiro associado à tarefa

l – lucro associado à tarefa


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É normal calcular Pv em função de Cd

Pv = K (Ci,Ce, l) x Cd

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O preço de venda em função de Cd – cálculo de K

- arbitrado pela empresa (mão-de-obra)

- dado (ano anterior)

- calculado

Cálculo de preços de venda – Sequência de operações

1. Analisar tecnologicamente a tarefa

2. Decompor a tarefa em sub-tarefas e/ou recursos elementares

3. Elaborar uma ficha de custos

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4. Calcular o custo directo (Cd)

5. Calcular o valor de K

6. Calcular o preço de venda (Pv) por

Pv = K x Cd

Calculo dos Formadora > Ana de Sousa

Custos

Directos de

Tarefas
Fórmula de custos compostos

Cd = CMO + CMAT + CEQ

Vmi – vencimento mensal do tipo de mão-de-obra “i”


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E - % de encargos a considerar (1,39 no CCTV de 2001 - entra como

número decimal)

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Para justificação de cálculo de E ver, todos os anos, estudos

realizados pelas Associações de Empreiteiros (AICCOPN, AECOPS)

Custos de materiais (Cmat)

 Custo de cada unidade de compra de um material simples

(entendido como recurso)

 Também chamado por vezes “custo simples”

 Deverá atender-se ao seguinte:

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-transporte está incluído?

-descontos (entram no orçamento ?)

- quem paga o transporte dentro do estaleiro

-quebras (não confundir com desperdícios; as quebras e os

desperdícios devem ser incluídas no rendimento)

Custos de equipamentos (Ceq) Formadora > Ana de Sousa

Duas formas de obter custos de equipamento

 Para uma dada obra

 Para o conjunto da empresa para um dado período

(normalmente um ano)
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Ceq para uma dada obra

C eq = CT / H

sendo:

CT – custo total do equipamento para a obra

H – horas de trabalho real previsto para o equipamento na referida

obra

Ceq para um dado período para toda a empresa

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Ceq = c.m.u.t. (T,H)

T – período de análise (normalmente 1 ano)

H – horas previstas (para o período T) de funcionamento do

equipamento (normalmente 2000 horas para máquinas de

terraplanagem)

c.m.u.t. – custo médio por unidade de tempo

Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos Formadora > Ana de Sousa

Rendimentos de materiais (rMAT)

 Os rendimentos de materiais são calculados a partir de

considerações geométricas,dosagens, análises lógicas, ...

 Devem incluir quebras e sobreposições


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 Devem incluir desperdícios

 Existem tabelas que já incluem os cálculos necessários para

diversas situações.

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Rendimentos de equipamentos ( req)

Normalmente em orçamentos considera-se o “rendimento para

orçamentos”.

Fichas de custos

Para facilitar os cálculos, normalmente a fórmula de custos

compostos organiza-se em fichas

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Cálculo dos

Custos de

Estaleiro para

uma obra (CE): Este cálculo é feito fazendo um orçamento para a montagem,

desmontagem e exploração do estaleiro.

Exemplo de check-list de instalações do estaleiro que pode guiar a


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realização desse orçamento.

MONTAGEM DE ESTALEIRO

 Plataformas e Acessos
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 Vedação

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 Infra-estruturas

 Rede de água

 Rede de esgotos

 Rede de electricidade

 Montagem de instalações

 Alvenaria

 Pré-fabricados

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 Montagem de Equipamento

 Grua

o Montador

o Grua auxiliar

o Transporte

 Central de betão Formadora > Ana de Sousa

o Montador

o Material

o Grua auxiliar

o Transporte

 Caminho de rolamento
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 Diversos

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 Mão-de-Obra de Estaleiro

o Encarregado

o Seguidor

o Apontador

o Auxiliar de apontador

o Ferramenteiro

o Auxiliar de ferramenteiro

o Manobrador de grua

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o Manobrador de central

o Manobrador de drag line

o Manobrador de dumper

o Manobrador de betoneira

o Mecânico

o Guarda

o Cozinheiro

o Auxiliar de cozinheiro Formadora > Ana de Sousa

o Descargas, limpezas

o Outros

 - Aluguer de instalações
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 Pré-fabricadas

 Outras

 Equipamento de instalações

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 - Aluguer de equipamento

 Grua

 Central de betão

 Betoneira

 Dumper

 Guincho

 Grua automóvel

 Viatura ligeira

 Equipamento ligeiro

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 Outros

 - Despesas gerais

 Água

 Energia

 Telecomunicações Formadora > Ana de Sousa

 Material de escritório

 Outros

 Diversos
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DESMONTAGEM DE ESTALEIRO

 Desmontagem de instalações

 Alvenarias

 Pré-fabricadas

 Desmontagem de equipamento

 Grua

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o Montador

o Grua auxiliar

 Central de betão

o Montador

o Grua auxiliar

 Caminho de rolamento

 Diversos Formadora > Ana de Sousa

Medições:

Definição - Na gíria de construção civil “medir” significa determinar

quantidades de tarefas (ouartigos de orçamento).


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As medições podem ser efectuadas sobre o projecto ou na obra.

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Normalmente quando se fala em “medir” estamos a falar da fase de

projecto mas é necessário analisar a situação concreta em análise

caso a caso.

A definição de uma metodologia “normalizada” de medição (critério)

designa-se por “Regra de Medição”.

As regras de medição aplicáveis à construção civil de aplicação

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mais generalizada são as “Regras de Medição” do LNEC .

Mapa de

Trabalhos de Formadora > Ana de Sousa

Um Edifício
Mapa de trabalhos de um edifício em capítulos – exemplo de

situação “mista”

Demolições
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Movimento de terras

Fundações e estruturas

Construção civil

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Alvenarias

Revestimento paredes exterior

Cantarias

Revestimentos tectos interiores

Revestimento paredes interiores

Revestimento pavimentos interiores

Coberturas e impermeabilizações

Carpintarias

Serralharias

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Pinturas

Vidros

Móveis de cozinha

Fogões de sala

Equipamento sanitário

Diversos

Instalações de água e saneamento

Instalações e equipamentos mecânicos Formadora > Ana de Sousa

Instalações e equipamentos eléctricos e telefónicos

Instalações de gás

Elevador
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Erros e Omissões

Durante o prazo

para

apresentação

das propostas
 Lista que identifique expressa e inequivocamente:

- Aspectos ou dados que se revelem desconformidades com a

realidade;

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- Espécie ou quantidade de prestações estritamente

necessárias á integral execução do objecto do contrato a

celebrar;

- Condições técnicas de execução do objecto do contrato a

celebrarem que o contrato não considere exequíveis

 Excepção: erros e omissões apenas detectáveis na fase de


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execução do contrato.

 Publicação em plataforma electrónica utilizada pela entidade

adjudicante:

- das listas com identificação dos erros e das omissões

detectadas;
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- da decisão sobre os erros e das omissões detectadas e

junção às peças do procedimento que se encontrem patentes

para consulta.

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 Notificação imediata da publicação a todos os que tenham

adquirido as peças do procedimento

Nas propostas

Termos de suprimento de cada um dos erros e das omissões aceites

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Valor atribuído a cada um dos suprimentos, incorporado no preço ou

preços indicados na proposta

Responsabilidade

de Erros e

Omissões
 Dono de Obra

 Empreiteiro Formadora > Ana de Sousa

- Quando exigível detecção na fase de formação do contrato

- Não identificados no prazo de 30 dias após a data em que

fosse exigível a sua detecção

- Quando lhe incuba a elaboração do p.e.


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 Terceiros responsáveis pela concepção da obra, quando

resultantes incumprimento de obrigações.

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“Trabalhos a Mais”

Regras Gerais

São trabalhos a mais aqueles cujas espécie ou quantidade não estava

prevista no contrato e que:

 Se tenham tornado necessários à execução da mesma obra na

sequência de uma circunstancia imprevista e,

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 Não possam ser técnica ou economicamente separáveis do

objecto do contrato sem inconvenientes para o dono de obra ou,

sendo inseparáveis, sejam estritamente necessárias à conclusão

da obra

Requisitos

Cumulativos
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 O contrato tenha sido celebrado na sequência de ajuste

directo;

 O contrato tenha sido celebrado na sequência de concurso

publico ou de concurso limitado por previa qualificação e o

anuncio do concurso tenha sido publicado no jornal oficial da

união europeia, no caso de o somatório do preço atribuído aos


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trabalhos a mais com o preço contratual ser igual ou superior ao

valor de 5.150.000€;

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 Limitação de 5% do preço contratual depois de somados os

trabalhos a mais e deduzidos os trabalhos a menos.

 25%, quando estejam em causa obras cuja execução seja

afectada por condicionalismos naturais com especiais

características de imprevisibilidade

 Trabalhos a mais (valor absoluto) limitados a 50% do preço

contratual (directiva 2004/18/CE)

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Contratos

Serie de

Preços

Só se aplica este regime contratual, quando não existe a certeza

inicial da quantidade total de trabalho a executar.

O empreiteiro apresentará os preços por unidade de trabalho. Por

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exemplo: pintura a tinta de água em paredes - 4 euros por m2.

O valor final que terá de pagar será função da quantidade real do

trabalho executado pelo que obriga a quantificar os trabalhos

executados (medições).

Se for dono de obra:

Formadora > Ana de Sousa


Vantagens:

 Só é pago o trabalho realmente executado.

Inconvenientes:

 Incerteza inicial quanto ao valor total da obra.


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CURSO MEDIÇAO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Abril 2016

Preço Global

Nesta modalidade o preço é previamente fixado para todo o

trabalho a executar.

Só é possível contratar obras neste regime quando não existem

dúvidas sobre a quantidade final do trabalho a executar.

Se for dono de obra:

e > addsousa@gmail.com m> +351 914940494


Vantagens:

 Sabe-se desde o início o custo da obra;

 O risco é todo do empreiteiro.

Inconvenientes:

 Para cobrir esse risco o empreiteiro poderá apresentar um preço

mais alto; Formadora > Ana de Sousa


 Verificar se o empreiteiro considerou todos os trabalhos da obra

no contrato de forma a evitar trabalhos a mais.


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Abril 2016

Administração

Directa

Optando-se por executar obras por administração directa, o

empreiteiro apresentará todos os custos que teve para executar o

trabalho, nomeadamente, mão-de-obra incluindo encargos sociais,

transportes, materiais, almoços, telefones, etc., acrescidos de uma

percentagem (15 a 20%), para gestão da obra e lucro.

e > addsousa@gmail.com m> +351 914940494


Se for dono de obra:

Vantagens:

 Paga o que realmente gastou.

Inconvenientes:

 Obriga a disponibilidade de controlar os custos apresentados pelo

empreiteiro;

 Não sabe no início quanto vai gastar. Formadora > Ana de Sousa
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Á Tarefa

Neste caso, negocia-se com o empreiteiro ou tarefeiro o

fornecimento somente de mão-de-obra para executar um determinado

trabalho, sendo que os materiais, equipamentos, etc. são por conta do

dono da obra.

Nos preços de mão-de-obra apresentados pelo empreiteiro, estão

incluídos custos com encargos sociais, transportes e o lucro.

e > addsousa@gmail.com m> +351 914940494


Se for dono de obra:

Vantagens:

 Consegue controlar os custos dos materiais.

Inconvenientes:

 Só no fim do trabalho é que consegue quantificar quanto gastou; Formadora > Ana de Sousa
 Obriga a controlar a mão-de-obra;

 É importante possuir experiência no ramo de construção civil.


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