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Ebook Questoes Piaget - pdf2
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50 QUESTÕES
JEAN PIAGET
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Muito SUCESSO!
Cristiano Pereira
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09 - De acordo com Piaget, a maioria das crianças de oito anos de idade apresenta um
desenvolvimento cognitivo característico, da etapa:
A) operatório-concreta;
B) sensoriomotora;
C) pré-operatória;
D) representacional;
E) operatório-formal.
FESP/RJ - 2008 – Supervisor Educacional
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15 - Considerando-se três das grandes teorias que exercem influência nas construções
teórico-metodológicas em psicologia da educação, a saber: (1) a psicanálise; (2) o
construtivismo piagetiano e (3) a perspectiva sócio-histórica de Vygotsky, escolha a
seqüência que representa apropriadamente uma relação de cada uma das seguintes
afirmações:
(Bruner, Jerome. Realidade Mental, mundos possíveis. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. pp. 145 - 155) com cada uma das
teorias referidas acima, respectivamente:
( ) A inteligência é a prontidão para usar o conhecimento e os procedimentos
culturalmente transmitidos como próteses da mente. Mas muito depende da
disponibilidade e distribuição destes instrumentos protéticos dentro de uma cultura.
( ) Preocupa-se principalmente com o passado e com os meios pelos quais o homem
se liberta dos grilhões de sua própria história.
( ) Defende a auto-suficiência do presente como uma explicação de si mesmo. A
explicação do raciocínio das crianças pode ser encontrada dentro da lógica intrínseca de
determinados estágios do desenvolvimento - não da história passada da criança.
A seqüência correta de cima para baixo é:
A) 1; 2; 3.
B) 2; 3; 1.
C) 3; 1; 2.
D) 3; 2; 1.
UFMT – 2015 - Pedagogo
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18 - Segundo Piaget, vida afetiva (energia interna) e vida cognitiva (estrutura racional)
são inseparáveis, embora distintas. Analisando o desenvolvimento da moralidade,
com base na teoria de Piaget, assinale a opção INCORRETA.
(A) No plano intelectual (cognitivo), a evolução processasse do primitivo esquema
sensório-motor até às formas mais elevadas do pensamento lógico abstrato.
(B) No plano afetivo, a evolução mental caminha do egocentrismo infantil à
compreensão do outro, que resulta na cooperação social.
(C) No período de heteronomia, as necessidades básicas determinam as normas de
conduta do indivíduo.
(D) O período de autonomia é representado pela aceitação de normas elaboradas pelo
próprio indivíduo. As normas são cumpridas na medida em que são aceitas e
compreendidas pela consciência moral do indivíduo.
SEDECT/PA – 2008 - Pedagogo
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A seqüência correta é:
(A) V, F, F, F.
(B) F, F, F, V.
(C) F, V, V, F.
(D) V, V, V, V.
SEDECT/PA – 2008 - Pedagogo
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38- Jean Piaget (1896-1980) foi o nome mais influente no campo da educação durante
a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia.
Não existe, entretanto, um método Piaget, como ele próprio gostava de frisar. Ele
nunca atuou como pedagogo. Antes de tudo, Piaget foi biólogo e dedicou a vida a
submeter à observação científica rigorosa o processo de aquisição de conhecimento
pelo ser humano, particularmente a criança. Do estudo das concepções infantis de
tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou uma teoria
do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança chamada:
A) Epistemologia genética
B) Interação
C) Sociointeracionismo
D) Pragmatismo
INTELECTUS – 2012 - Pedagogo
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40 - A teoria de Jean Piaget destaca alguns conceitos chave, tais como assimilação,
acomodação e equilibração. Todas as afirmativas abaixo se referem ao conceito de
acomodação, EXCETO:
(A) É a reestruturação da assimilação.
(B) A criança vai além do seu estágio presente de compreensão, modificando-se para
conseguir lidar com novas e emergentes solicitações.
(C) É por meio da acomodação que ocorre o desenvolvimento cognitivo.
(D) Experiências acomodadas dão origem, posteriormente, a novos esquemas de
assimilação e um novo estado de equilíbrio é atingido.
(E) É o estado resultante da ação balanceada entre assimilação, equilíbrio, maturação,
interação social e motivação.
CEPS/UFPA – 2010 – Pedagogo
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GABARITO
01 – D 02 – D 03 – E – E – E – C – C 04 – D 05 – C
06 – B 07 – A 08 – D 09 - A 10 – B
11 – B 12 – C 13 – D 14 – C 15 – D
16 – A 17 – C 18 – C 19 – D 20 – C
21 – A 22 – A 23 – E 24 – B 25 – B
26 – E 27 – E 28 – B 29 – C 30 – E
31 – A 32 – A 33 – B 34 – B 35 – A
36 – A 37 – E 38 – A 39 – C 40 – E
41 – B 42 – D 43 – B 44 – A 45 – E
46 – B 47 – D 48 – B 49 – B 50 – A
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BÔNUS
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SUA VIDA
Jean Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 1896, em Neuchâtel, na Suíça. Seu pai,
um calvinista convicto, era professor universitário de Literatura medieval.
Piaget foi um menino prodígio. Interessou-se por História Natural ainda em sua
infância. Aos 11 anos de idade, publicou seu primeiro trabalho sobre sua observação de
um pardal albino. Esse breve estudo é considerado o início de sua brilhante carreira
científica. Aos sábados, trabalhava gratuitamente no Museu de História Natural.
Freqüentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Ele
recebeu seu doutorado em Biologia em 1918, aos 22 anos de idade.
Após formar-se, foi para Zurich, onde trabalhou como psicólogo experimental.
Lá ele freqüentou aulas lecionadas por Jung e trabalhou como psiquiatra em uma clínica.
Essas experiências influenciaram-no em seu trabalho. Ele passou a combinar a psicologia
experimental – que é um estudo formal e sistemático – com métodos informais de
psicologia: entrevistas, conversas e análises de pacientes.
Em 1919, mudou-se para a França, onde foi convidado a trabalhar no laboratório
de Alfred Binet, um famoso psicólogo infantil que desenvolveu testes de inteligência
padronizados para crianças. Piaget notou que crianças francesas da mesma faixa etária
cometiam erros semelhantes nesses testes e concluiu que o pensamento lógico se
desenvolve gradualmente.
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O ano de 1919 foi um marco em sua vida. Quando iniciou seus estudos
experimentais sobre a mente humana e começou a pesquisar também sobre o
desenvolvimento das habilidades cognitivas. Seu conhecimento de Biologia levou-o a
enxergar o desenvolvimento cognitivo de uma criança como sendo uma evolução
gradativa.
Em 1921, voltou à Suíça e tornou-se diretor de estudos no Instituto J. J. Rousseau
da Universidade de Genebra. Lá ele iniciou o maior trabalho de sua vida, ao observar
crianças brincando e registrar meticulosamente as palavras, ações e processos de
raciocínio delas.
Em 1923, casou-se com Valentine Châtenay, com quem teve três filhas:
Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931). As teorias de Piaget foram, em
grande parte, baseadas em estudos e observações de seus filhos que ele realizou ao lado
de sua esposa.
Enquanto prosseguia com suas pesquisas e publicações de trabalhos, Piaget
lecionou em diversas universidades européias. Registros revelam que ele foi o único
suíço a ser convidado para lecionar na Universidade de Sorbonne (Paris, França), onde
permaneceu de 1952 a 1963. Até a data de seu falecimento fundou e dirigiu o Centro
Internacional para Epistemologia Genética. Ao longo de sua brilhante carreira, Piaget
escreveu mais de 75 livros e centenas de trabalhos científicos.
Piaget morreu em Genebra, em 17 de setembro de 1980.
SUA OBRA
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CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
ESQUEMA
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Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos esquemas
sensório-motores da criança e os processos responsáveis por essas mudanças nas
estruturas cognitivas são assimilação e acomodação.
ASSIMILAÇÃO
ACOMODAÇÃO
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EQUILIBRAÇÃO
ESTÁGIOS
Pré-operatório (2 a 7 anos)
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Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos “por
quês”);
Já pode agir por simulação, “como se”;
Possui percepção global sem discriminar detalhes;
Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos;
Exemplos: Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas
a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as
formas são diferentes. Não relaciona as situações.
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JOGOS E BRINCADEIRAS
Piaget (1998) acredita que os jogos são essenciais na vida da criança. De início
tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada
situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos.
Em torno dos 2-3 e 5-6 anos (fase Pré-operatória) nota-se a ocorrência dos jogos
simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar o
mentalmente o acontecido, mas também de executar a representação.
Em período posterior surgem os jogos de regras, que são transmitidos
socialmente de criança para criança e por conseqüência vão aumentando de
importância de acordo com o progresso de seu desenvolvimento social. Para Piaget, o
jogo constituiu-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as
crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade.
Vamos analisar uma entrevista feita por Piaget com crianças sobre o jogo “Bola
de gude”.
O experimentador fala mais ou menos isso. “Aqui estão algumas bolas de gude…
você deve me mostrar como jogar. Quando eu era pequeno eu costumava jogar
bastante, mas agora eu me esqueci como se joga. Eu gostaria de jogar novamente.
Vamos jogar juntos. Você me ensinará as regras e eu jogarei com você…”. Você deve
evitar fazer qualquer tipo de sugestão. Tudo o que precisa é parecer completamente
ignorante (sobre o jogo de bola de gude) e até mesmo cometer alguns erros propositais
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de modo que a criança, a cada erro, possa dizer claramente qual é a regra.
Naturalmente, você deve levar a coisa a sério, e se as coisas não ficarem muito claras
você começará uma nova partida.(Piaget, 1965, p.24).
Com os jogos de regras podemos analisar por traz das respostas, informações
sobre seus conhecimentos e conceitos. Esses níveis de conhecimento podem ser
classificados como: Motor, Egocêntrico, Cooperação e Codificação de Regras, e são
paralelos ao desenvolvimento cognitivo da criança.
Motor: Nível apresentado nos primeiros anos de vida e que normalmente se estende
até o estágio pré-operacional. No estágio de compreensão de regras, a criança não
apresenta nenhuma compreensão de regras. O prazer da criança parece advir
grandemente do controle motor e muscular, e não há atividade social nesse nível.
Egocêntrico: Em geral, essa fase se dá dos 2 aos 5 anos, a criança adquire a consciência
da existência de regras e começa a querer jogar com outras crianças – vemos nesse
ponto os primeiros traços de socialização. Mas notamos também que algumas crianças
insistem em jogar sozinhas, sem tentar vencer, assim revelando uma atividade cognitiva
egocêntrica. As regras são percebidas como fixas e o respeito por elas é unilateral.
Cooperação: Normalmente a cooperação acontece em torno dos 7 a 8 anos. Há uma
compreensão quase que plena nas regras do jogo e o objetivo passa a ser a vitória.
Codificação das Regras: Por volta dos 11 a 12 anos, a maioria das crianças passa a
entender que as regras são ou podem ser feitas pelo grupo, podem ser modificadas, mas
nunca ignoradas. A presença de regras se torna um fator importantíssimo para a
existência do jogo.
Segundo Piaget (1976): “… os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou
entretenimento para gastar energias das crianças, mas meios que contribuem e
enriquecem o desenvolvimento intelectual”.
O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-
motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta
seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas
do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem a todos que se
forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a
assimilar as realidades intelectuais e que, sem isso, permanecem exteriores à
inteligência infantil.(Piaget 1976, p.160).
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Vygotsky, citado por Lins (1999), classifica o brincar em algumas fases: durante a
primeira fase a criança começa a se distanciar de seu primeiro meio social, representado
pela mãe, começa a falar, andar e movimentar-se em volta das coisas. Nesta fase, o
ambiente a alcança por meio do adulto e pode-se dizer que a fase estende-se até em
torno dos sete anos. A segunda fase é caracterizada pela imitação, a criança copia os
modelos dos adultos. A terceira fase é marcada pelas convenções que surgem de regras
e convenções a elas associadas.
Vygotsky (1989: 109), ainda afirma que: “é enorme a influência do brinquedo no
desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa
esfera cognitiva, ao invés de agir numa esfera visual externa, dependendo das
motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos
externos”.
A noção de “zona proximal de desenvolvimento” interliga-se, portanto, de
maneira muito forte, à sensibilidade do professor em relação às necessidades e
capacidades da criança e à sua aptidão para utilizar as contingências do meio a fim de
dar-lhe a possibilidade de passar do que sabe fazer para o que não sabe. (Pourtois, 199:
109).
As brincadeiras que são oferecidas à criança devem estar de acordo com a zona
de desenvolvimento em que ela se encontra, desta forma, pode-se perceber a
importância do professor conhecer a teoria de Vygotsky.
No processo da educação infantil o papel do professor é de suma importância, pois é ele
quem cria os espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ou seja, faz a
mediação da construção do conhecimento.
A desvalorização do movimento natural e espontâneo da criança em favor do
conhecimento estruturado e formalizado ignora as dimensões educativas da brincadeira
e do jogo como forma rica e poderosa de estimular a atividade construtiva da criança. É
urgente e necessário que o professor procure ampliar cada vez mais as vivências da
criança com o ambiente físico, com brinquedos, brincadeiras e com outras crianças.
O jogo, compreendido sob a ótica do brinquedo e da criatividade, deverá encontrar
maior espaço para ser entendido como educação, na medida em que os professores
compreenderem melhor toda sua capacidade potencial de contribuir para com o
desenvolvimento da criança.
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CONCLUSÃO
Em seus estudos sobre crianças, Jean Piaget descobriu que elas não raciocinam
como os adultos. Esta descoberta levou-o a recomendar aos adultos que adotassem
uma abordagem educacional diferente ao lidar com crianças. Ele modificou a teoria
pedagógica tradicional que, até então, afirmava que a mente de uma criança é vazia,
esperando ser preenchida por conhecimento. Na visão de Piaget, as crianças são as
próprias construtoras ativas do conhecimento, constantemente criando e testando suas
teorias sobre o mundo. Grande parte desse conhecimento é adquirida através das zonas
do conhecimento onde os jogos e brincadeiras infantis têm sua principal influência, onde
as noções de regras são criadas, a socialização se faz presente, o simbólico é exercitado,
além do físico e o mental. Fazendo uma comparação relativa com os pensamentos e a
linha de trabalho de Vygotsky.
Piaget forneceu uma percepção sobre as crianças que serve como base de muitas
linhas educacionais atuais. De fato, suas contribuições para as áreas da Psicologia e
Pedagogia são imensuráveis.
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