Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
fator de inovação
Valdir Silva da Conceição valdirconceicao@gmail.com UFBA
Angela machado Rocha anmach@gmail.com UFBA
Marcelo Santana Silva profmarceloifba@gmail.com IFBA
Resumo
O presente trabalho objetiva verificar se a Indicação Geográfica (IG) da cachaça
se constitui em uma inovação. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica
com a utilização de artigos, dissertações, teses, manuais e a legislação específica
para a cachaça. O registro de uma indicação geográfica no Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (INPI) se constitui em um fator importante para o detentor
do registro e também para os usuários do produto ou serviço, uma vez que o mesmo
garante a qualidade e originalidade, além de preservar o saber-fazer, abrir o campo
para inserção no mercado tanto interno como externo, além de garantir a
restreabilidade do produto, conferindo credibilidade e continuidade do negócio,
que é um fator condicionante da inovação. O registro da IG no INPI garante à
organização um determinado monopólio e também abertura de nicho específico,
além de ter um papel relevante na valorização e proteção dos aspectos culturais,
históricos, econômicos e sócias do país. A conclusão do estudo é que a IG da
caçhaça se constitui em uma inovação.
Palavras chaves Indicação Geográfica, Cachaça, Inovação.
1. Introdução
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 1 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
associações e similares. As universidade e instituições de ensino utilizam os projetos de
iniciação científica e as dissertações, teses, artigos e trabalhos de conclusão como ferramenta
para ajudar a difundir e a possibilitar as condições para que ocorra o registro do produto ou
serviço como uma IG. Um dos seus objetivos é a distinção do produto pela diferenciação da
qualidade inerente ao produto ou serviço ou então pelo reconhecimento do seu lugar de origem.
Também proporciona a possibilidade de agregação de valor, cooperação entre os produtores,
fidelização, notoriedade, protegendo-os das imitações e falsificações, da concorrência desleal,
do seu uso indevido por pessoas ou empresas que não fazem parte da área de abrangência do
registro, gera ganhos econômicos e social para a comunidade e o seu entorno, além de
identificar a origem.
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 2 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
entre as gerações como uma forma de continuidade da arte e do ofício, o saber-fazer, e a sua
evolução com o aprendizado e o desenvolvimento intelectual, além da experiência adquirida
com o passar do tempo.
A inovação não se assemelha a um ato isolado ou a uma ação individual, mas ela tem
característica de uma ação coletiva ao longo do tempo, devido a troca de conhecimento e a
interação entre as pessoas e o ambiente, o que é fundamental para a difusão de todo o
conhecimento gerado, porque ela se insere no processo de aprendizagem e na troca de
experiência entre os atores envolvidos, e essa condição proporciona a geração de lucro. Na
cooperação pode ocorrer o surgimento de um produto que é fruto da inovação, tendo a difusão
do conhecimento a mola mestra para a inovação que tem entre outras consequências o
desenvolvimento local (MARINS, CABRAL, 2015).
2. Metodologia
Optou-se pela abordagem qualitativa, pois a mesma não representa valores numéricos,
mas diz respeito ao aprofundamento visando a compreensão de um determinado grupo social,
de uma organização ou de um fenômeno entre outros. Ela parte do pressuposto de um modelo
único de pesquisa, porque as ciências sociais tem uma especifidade, ou seja, uma metodologia
própria (GIL, 2008).
Para a coleta de dados secundários foi realizada uma pesquisa bibliográfica consultando
livros, artigos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses, além de sítios institucionais
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 3 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
como o do INPI relativo as IG. Para Gil (2010) a pesquisa bibliográfica é elaborada com a ajuda
de material que já foi divulgado.
A legislação brasileira por meio da Lei nº 13.243 de 11 de janeiro de 2016, no seu artigo
2º, inciso IV define da seguinte forma a inovação
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 4 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que
resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de
novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente
que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho.
Pelas definições acima percebe-se o caráter de algo novo sendo introduzido no processo
ou no produto, combinando recursos (pessoas e processos) capazes de gerar algo novo a vista
dos usuários, também a inovação tende a gerar valor para o detentor do negócio. Também é um
indutor do desenvolvimento econômico e ocorre também a troca de conhecimento entre os
atores, principalmente por serem apoiadas por entidades institucionais como as de nível
superior (KOHN, 2016).
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 5 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
catalisador de processos de desenvolvimento teritorial (ALLAIRE e SYLVANDER, 1997;
TONIETTO, 2003; CERDAN e VITROLLES, 2008).
Ele já era conhecido desde a antiguidade, com citações na Bíblia do vinho e do cedro
do Líbano. Na Grécia e na Roma antiga já existiam produtos diferenciados que eram designados
pela sua origem como o bronze de Corinto, os tecidos de Mileto e a mármore de Carrara
(PIMENTEL, 2014).
A Convenção da União de Paris (CUP) de 1883 foi o msrco original para o sistema de
propriedade industrial, regulamentando a proteção da propriedade intelectual. Posteriormente
ocorreu o Acordo de Madri em 1886 com o objetivo de reprimir as falsas indicações de
procedência. Para corrigir as falhas do Acordo de Madri, ocorreu o Acordo de Lisboa que era
relacionado a proteção das denominações de origem e o seu registro em caráter internacional
(GURGEL, 2005). No Brasil, a IG foi introduzida pela Lei nº 9.279 de 14 de maio de 1996, que
é o instrumento de parametrização da caracterização da IG, indicando as ferramentas e os
critérios necessários para o registro, demonstrando os direitos do produtor e as garantias e
proteção para o consumidor e o produtor. Também determinou o Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (INPI) como o órgão responsável pelo seu registro (INPI, 2018).
Até fevereiro de 2019 havia sido registrado 71 IG, sendo 51 IP todas nacionais e 20 DO,
sendo 11 nacionais e 9 estrangeiras. A primeira IP nacional ocorreu em 2002 com os vinhos
tinto, branco e espumante do Vale dos Vinhedos, que se localiza no Rio Grande do Sul. A
primeira DO nacional ocorreu em 2010, e teve como produto o arroz, no Litoral Norte Gaucho.
A IG exige que os produtores sigam várias etapas, começando pela criação de uma
entidade representativa dos seus interesses, que vai ser o canal de representação junto aos
órgãos e entes públicos, além de se fazer necessária a criação de um conselho cujo objetivo é
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 6 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
garantir a qualidade do produto e verificar o uso pelos associados das recomendações do
regulamento de uso de forma que os produtos sejam uniforme e possam ter rastreabilidade.
3.3. Cachaça
Não se tem registro do início da produção de cachaça no país, mas se presume que tenha
ocorrido no início do século XVI na Bahia. A sua produção acontece em todas as regiões
brasileiras, mas a sua concentração está no eixo Centro-Sul, e ocorre por meio de dois
processos: industrial e artesanal. A sua produção tem a seguinte constituição:
Figura 2 – Diagrama de produção da cachaça
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 7 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
O processo denominado de alambique ou artesanal (tradicional e modernizante) é
produzida em pequena escala por pequenos produtores com a utilização de mão de obra familiar
em sua maioria. A destilação é feita em alambique de cobre localizada nas propriedades rurais
e a fermentação ocorre de forma natural. O processo de produção as vezes é empírico e
rudimentar, baseado no senso comum ou nas informações passadas entre as gerações. O
processo de produção é feito por batelada e representa 25% do processo de produção. Os
principais usuários são das classes A e B (BARBOZA et al., 2010; SEBRAE, 2016; IBRAC,
2019), que foca mais a qualidade em detrimento do preço, exigindo que o produto seja bom e
diferenciado (SEBRAE, 2014).
Com o passar do tempo, a definição de cachaça evolui como pode ser visto no quadro
abaixo:
Quadro 1 – Evolução da definição da cachaça
Definição Ano
Aguardente de melaço ou cachaça é a bebida com a graduação alcoólica de 38º a 54º G.L., obtida do 1973
destilado alcoólico simples de melaço ou pela destilação do mosto fermentado de melaço resultante da
produção do açúcar... (BRASIL, 1973)
Aguardente de cana, caninha ou cachaça é a bebida com graduação alcoólica de 38 a 54 % v/v, obtida 1997
do destilado alcoólico simples de cana-de-açúcar, ou ainda, pela destilação do mosto fermentado de
cana-de-açúcar...(BRASIL, 1997)
Aguardente de Cana é a bebida com graduação alcoólica de 38 a 54 % v/v, obtida de destilado alcoólico 2002
simples de cana-de-açúcar ou pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar (...) cachaça é a
denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de
38 a 48 % v/v e com características sensoriais peculiares (BRASIL, 2002)
Aguardente de cana é a bebida com graduação alcoólica de 38 a 54 % v/v, obtida de destilado alcoólico 2003
simples de cana-de-açúcar ou pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar [...] cachaça é a
denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de
38 a 48 % v/v, obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar com características
sensoriais peculiares (BRASIL, 2003)
Cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação 2009
alcoólica de 38 a 48 % v/v, obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar com
características sensoriais peculiares (BRASIL, 2009)
Cachaça: a denominação típica e exclusiva de aguardente de cana produzida no Brasil, de acordo com 2018
a legislação nacional do Brasil, que contém teor alcoólico de 38 a 48% em volume a 20 °C, obtido pela
destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar com características organolépticas
peculiares (BRASIL, 2018)
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 8 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
Fonte: VICENZI, (2014) / BRASIL, (2018)
Os produtos que possuem registro de IG passam por modificações nos seus processos
produtivos ao longo do tempo em decorrência do aprendizado e da evolução natural baseada no
progresso tecnológico, com o incremento de novas técnicas que visem a produtividade e a
redução de custos, o que se constitui em uma inovação, que leva em consideração a ação
desenvolvida pelas pessoas, pelas estruturas e pelos relacionamentos que sejam necessários
para o desenvolvimento das inovações (SLAPPENDEL, 1996).
Fonte: Google
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 9 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
Os fatores citados acima são fundamentais para melhorar a qualidade do produto e para
ganhos na produtividade com a redução dos custos e parte dessas inovações são descritas no
regulamento de uso dos produtores filiados a associação representativa da categoria.
4. Considerações finais
A cachaça tem uma relevância cultural, social e econômica e a sua história está
associada a construção e ocupação do país. Antigamente eram relacionadas a classe baixa e
com o passar do tempo conseguiu penetração em todas as classes sociais, econômicas e
culturais, em decorrência da melhoria da qualidade,
O objetivo inicial das IG eram proteger os produtos dos países europeus contra a
falsificação, fraudes e concorrência desleal, impedindo o uso do nome em produtos que não
pertenciam ao território de abrangência da IG, além de servir como uma ferramenta de defesa
do consumidor. Entre as vantagens do registro pode-se citar a valorização do saber-fazer e das
técnicas tradicionais, agregação de valor, notoriedade, desenvolvimento territorial e
preservação da cultura, além de demonstrar que o produto tem qualidades.
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 10 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
Referências
ALLAIRE, G.; SYLVANDER, B. Qualité spécifique et systèmes d’innovation territoriale. Cahiers
d’Economie et Sociologie Rurales, n. 44, 1997.
BARBOZA, Ricardo Augusto Bonotto; MENEGHIN, Maria Cristina; SANTOS, Vitor Rocha dos; FONSECA,
Sérgio Azevedo; FARIA, João Bosco. Efeito do envelhecimento na qualidade da cachaça produzida por pequenos
produtores. Rev. Ciênc. Ext. v.6, n.2, p.46-56, 2010. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Sergio_Fonseca3/publication/48548936_Efeito_do_envelhecimento_na_q
ualidade_da_cachaca_produzida_por_pequenos_produtores/links/02e7e529883c8e932b000000/Efeito-do-
envelhecimento-na-qualidade-da-cachaca-produzida-por-pequenos-produtores.pdf?origin=publication_detail>.
Acesso em: 24 fev. 2019.
BESSANT, J. Challenges in innovation management. In: SHAVININA, L. V. (Org.). The International Handbook
on Innovation. Oxford: Elsevier Science, 2003. parte X, cap. 1
BRAGA, Marcus Vinicius Fernandes; KIYOTANI, Ilana Barreto. A cachaça como patrimônio: turismo cultura
e sabor. Revista de Turismo Contemporâneo – RTC, Natal, v. 3, n. 2, p. 254-275, jul./dez. 2015. Disponível em:
<https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/7763/6155>. Acesso em: 25 fev. 2019.
BRASIL. Lei 9.279, de 14 de maio de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9279.htm>. Acesso em: 24 fev. 2019.
______. Decreto nº 9.658 de 28 de dezembro de 2018. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9658.htm>. Acesso em 23 fev. 2019.
______. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Curso de propriedade intelectual & inovação no
agronegócio: Módulo II, indicação geográfica. Luiz Otávio Pimentel (Org,) 4. ed. Florianópolis: MAPA/FUNJAB,
2014. 415 p. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/indicacao-
geografica/arquivos-publicacoes-ig/livro-curso-de-propriedade-intelecual-inovacao-no-agronegocio-modulo-ii-
indicacao-geografica.pdf/view>. Acesso em: 14 fev. 2019.
BRUCH, Kelly Lissandra. Uma breve introdução à implementação das indicações geográficas no Brasil.
Revista Jus Navigandi, 2006. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/8204/uma-breve-introducao-a-
implementacao-das-indicacoes-geograficas-no-brasil>. Acesso em: 24 fev. 2019.
CALLON, M. Dos estudos de laboratório aos estudos de coletivos heterogêneos, passando pelos gerenciamentos
econômicos. Sociologias, v. 10, n. 19, 2008.
CERDAN, C.; VITROLLES, D. Valorisation des produits d’origine : contribution pour penser le
développement durable dans la Pampa Gaúcha au Brésil. Géocarrefour, v. 83, n. 3, 2008.
CORAL, Eliza; OGLIARI, André; ABREU, Aline França de. (Org.). Gestão integrada da inovação: estratégia,
organização e desenvolvimento de produtos. São Paulo: Atlas, 2008. 269 p.
DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor – práticas e princípios. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2005.
EYMARD-DUVERNAY, F. L’économie des conventions entre économie et sociologie. In: STEINER, P.; VATIN,
F. (eds.). Traité de sociologie économique. Paris: PUF, 2009.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 34ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2008.
GURGEL, Viviane Amaral. Aspectos jurídicos da indicação geográfica. In: LAGES, Vinicius; LAGARES, Léa;
BRAGA, Christiano. Valorização de produtos com diferencial de qualidade e identidade: indicações
geográficas e certificações para competitividade nos negócios. Brasília: Sebrae, 2005. p. 45-58
INSTITUTO BRASILEIRO DA CACHAÇA. Notícias do IBRAC. 2015. Disponível em:
<http://ibrac.net/index.php/noticias/noticias-do-ibrac/478-brasil-e-mexico-assinam-declaracao-conjunta-para-
protecao-da-cachaca-e-da-tequila>. Acesso em: 23 fev. 2019.
______. Mercado interno. Disponível em: <http://ibrac.net/index.php/servicos/estatisticas/mercado-interno>.
Acesso em: 23 fev. 2019.
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 11 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
______. Informações à imprensa. 2017. Disponível em:
<http://ibrac.net/images/PDF/informacoes_imprensa_ibrac_cachaca_maio_2017.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2019.
______. Mercado externo. 2019. Disponível em: <http://ibrac.net/index.php/servicos/estatisticas/mercado-
externo>. Acesso em: 23 fev. 2019.
INPI. Instituto Nacional da Propriedade Industrial (BRASIL). Indicações Geográficas. Relação de Indicações
Geográficas depositadas e concedidas atualizada em 5/02/2014. Disponível em:
<http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/indicacao-geografica/pedidos-de-indicacao-geografica-no-brasil>.
Acesso em: 24 fev. 2019.
KON, Anita. Ecossistemas de inovação: a natureza da inovação em serviços. RACEF, v. 7, n.1, ed. Especial, p.
14-27, 2016. Disponível em: <https://www.fundace.org.br/revistaracef/index.php/racef/article/view/170/pdf_4>.
Acesso em: 24 fev. 2019.
MACCARI, Lauren Dal Bo Roncato. Certificação de cachaça: como diferenciar seu produto: conheça os
procedimentos para agregar valor a sua cachaça por meio da certificação. Brasília: Sebrae, 2013. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/0B0JDTbpe7481QUxhWkxycHU4cmc/edit>. Acesso em 23 fev. 2019.
MARINS, Maíra Freixinho. CABRAL, Danièle Hervé Quaranta. O papel da Indicação Geográfica como propulsor
da inovação e do desenvolvimento local: caso Vale dos Vinhedos. Cad. Prospec.., Salvador, v. 8, n. 2, p. 406-
414. Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/nit/article/view/11493/pdf_118>. Acesso em: 24 fev.
2019.
MELLO, Janaina Cardoso de. Na trilha do INPI: registro de Indicação Geográfica (IG) e inovação no artesanato
brasileiro. Ideia & Inovação, v. 2, n. 3 , p. 11-20, 2015. Disponível em:
<https://periodicos.set.edu.br/index.php/ideiaseinovacao/article/view/1778/1471>. Acesso em: 25 fev. 2019.
NIEDERLE, Paulo André. Controvérsias sobre a noção de indicações geográficas enquanto instrumento de
desenvolvimento territorial: a experiência do Vale dos Vinhedos em questão. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE
BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 47., 2009, Porto Alegre. Anais
eletrônicos. Disponível em: <http://www.sober.org.br/palestra/13/35.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2019.
ODELLO, Luigi; BRACESCHI, Gian Paolo; SEIXAS, Fernanda Rosan Fortunato; SILVA, Alexandre Ataíde da;
GALINARO; Carlos Alexandre; FRANCO, Douglas Wagner. Avaliação sensorial da cachaça. Quim. Nova, v.
32, n. 7, 2009, São Paulo. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
40422009000700029>. Acesso em: 23 fev. 2019.
OLIVEIRA, Ana Valéria de; TEIXEIRA, Charlhiene Calais; ANDRADE, Sabrina Jéssica Maura de. Aplicação
de hidrociclone ao processo de produção da cachaça de alambique. 2017. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Bacharel em Engenharia Química) – Centro Universitário do Leste de Minas Gerais. Coronel Fabriciano, 2017.
Disponível em: <https://pt.slideshare.net/binaandrade/aplicao-do-hidrociclone-ao-processo-de-de-produo-da-
cachaa-de-alambique>. Acesso em 24 fev. 2019.
OMPI - Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). DL 101P BR - Geographical Indications-IG-
4Va. Disponível em: <http://nit.uncisal.edu.br/wp-content/uploads/2012/08/Indica%C3%A7%C3%B5es-
Geogr%C3%A1ficas-IG.pdf.>. Acesso em: 24 fev. 2019.
ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO – OCDE. Manual de Oslo:
diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 4. ed. 2018. Disponível em: <https://www.oecd-
ilibrary.org/docserver/9789264304604-
en.pdf?expires=1545968724&id=id&accname=guest&checksum=E552D751F2C487682A77FB235CD30F31>.
Acesso em: 24 fev. 2019.
PIMENTEL, Luiz Otávio. Curso de propriedade intelectual & inovação no agronegócio: Módulo II:
indicação geográfica. 4. ed. Brasília: MAPA, 2014.
PNMA: 30 anos da Política Nacional de Meio Ambiente. Antonio Herman Benjamin, Eladio Lecey, Sílvia Cappelli,
Carlos Teodoro José Hugueney Irigaray. (Org,). CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO AMBIENTAL,16.
2011. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2011. Disponível em:
<https://dadospdf.com/download/politicas-publicas-e-desenvolvimento-sustentavel-a-avaliaao-ambiental-
estrategica-como-instrumento-de-integraao-da-sustentabilidade-ao-processo-decisorio-2011-
_5a4c3323b7d7bcab670a877b_pdf>. Acesso em: 25 fev. 2019.
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 12 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação
SCHOENINGER, Vanderleia; COELHO, Silvia Renata Machado; SILOCHI, Rose Mary Helena Quint. Cadeia
Produtiva da Cachaça. Energ. Agric., Botucatu, vol. 29, n.4, p.292-300, outubro-dezembro, 2014. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/276758951_CADEIA_PRODUTIVA_DA_CACHACA/download>.
Acesso em: 24 fev. 2019.
SCHUMPETER, Joseph A. A Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital,
crédito, juro e ciclo econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
SEBRAE Agronegócio. Mudança do perfil do consumidor de cachaça avaliado na Expocachaça 2014. Disponível
em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-
acucar/arvore/CONT000fiog1ob502wyiv80z4s473agi63ul.html>. Acesso em 24 fev. 2019.
______. Estudo de mercado da cachaça da Bahia. 2016. Disponível em: <http://sebraemercados.com.br/estudo-
de-mercado-da-cachaca-da-bahia/>. Acesso em: 24 fev. 2019.
SLAPPENDEL, C. Perspectives on innovation in organizations. Organization Studies, V.17, n.1, p.108-128,
1996.
SORATTO, Alexandre Nixon; VARVAKIS, Gregorio; HORII, Jorge. A certificação agregando valor à cachaça
do Brasil. Ciênc. Tecnol. Aliment. vol.27, no.4, Campinas, Oct./Dec. 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612007000400002>. Acesso em: 24 fev. 2019.
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da Inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008.
TONIETTO, Jorge. Vinhos brasileiros de 4ª geração: o Brasil na era das indicações geográficas. Bento
Gonçalves: Embrapa – Uva e Vinho, Comunicado Técnico, n.45, jun. 2003.
TONINI, Michelle ; PACHECO, Fábio Palczweski. Perspectivas da produção de cachaça no Brasil. Journal of
Agronomic Sciences, Umuarama, v.3, n. especial, p.193-201, 2014. Disponível em:
<http://www.dca.uem.br/V3NE/15.pdf>. Acesso em 24 fev. 2019.
VICENZI, Marlos Schuk; CARVALHO, José Márcio; THOMÉ, Karim Marini; MEDEIROS, Janann Joslin.
Instituições de proteção da indicação geográfica (ig) no mercado internacional: o caso da tequila e os
desafios para a cachaça. Organizações Rurais & Agroindustriais, Lavras, v. 16, n. 1, p. 108-122, 2014.Disponível
em: <http://repositorio.ufla.br/handle/1/8833>. Acesso em: 24 fev. 2019.
ZAWISLAK, Paulo Antônio. Gestão da inovação tecnológica e competitividade industrial: uma proposta para o
caso brasileiro. Organizações e Sociedade, Salvador, v. 2, n. 3, 1994. Disponível em:
<https://portalseer.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10269/7320>. Acesso em 25 fev. 2019.
Águas de Lindóia - São Paulo, maio de 2019 13 II SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação