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DO
NADAPEDALACORRE
À
EXCELÊNCIA
FEF/UNICAMP
Campinas-SP
2020
CONSELHO EDITORIAL
Capa:
BRUNO HENRIQUE PIGNATA
71p.: il.
Vários autores.
ISBN 978-85-99688-50-2
DOI: 10.20396/ISBN9788599688502
796.4257
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição – Não Comercial –
Compartilha Igual 4.0 Internacional.
DO NADAPEDALACORRE À EXCELÊNCIA
AGRADECIMENTOS
Obrigado!
Os Autores
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OS AUTORES
INTRODUÇÃO ............................................................................................... 7
NADAPEDALACORRE ................................................................................... 16
O NADAR DO TRIATHLON ................................................................................ 16
O PEDALAR DO TRIATHLON ............................................................................. 29
O CORRER NO TRIATHLON ............................................................................... 41
CONSIDERAÇÕES......................................................................................... 69
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................. 71
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INTRODUÇÃO
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O ENSINO DO TRIATHLON
ASPECTOS PEDAGÓGICOS
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M ÉTODOS DE ENSINO
M ÉTODO GLOBAL
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técnicos. Esse método prioriza o ensino da ação completa e não o ensino das
partes que constituem essa ação, buscando assim, como exemplo, uma
aproximação da tarefa a ser executada em uma competição. Esse método
utiliza atividades e exercícios que buscam o contexto da ação completa,
geralmente trabalhando com níveis de complexidade crescentes. Xavier
(1986) caracterizou esse método como aquele que ensina uma destreza
motora apresentando todo o seu conjunto.
M ÉTODO PARCIAL
M ÉTODO MISTO
Referente ao que foi dito acima, podemos dizer que, o método mais
adequado é o global? De certa forma sim. Isso significa que essa é uma
modalidade global, e que possui características próprias, e segmentá-la em
três outras modalidades é errôneo, e treiná-la desta maneira também. Porém
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Para ilustrar isso, imagine um aluno de 7 anos que nunca teve contato
com a modalidade triathlon. Esse aluno participará de 2 sessões de treinos por
semana, com duração de 45 minutos cada sessão. Pensando em um ensino
totalmente global, cada uma dessas sessões deverá trabalhar todas as etapas
em sua totalidade, e se nós dividirmos o tempo de treino igualmente, isso
significa que ele irá treinar 15 minutos cada etapa, por sessão de treino.
Defendemos aqui que o método global pode ser utilizado para tal
trabalho, no entanto, principalmente em casos específicos, como esse exemplo
do atleta de nível olímpico, em que a melhora tem certa urgência, seria mais
interessante focar no ponto específico propriamente dito; o que provavelmente
tornará o trabalho e resultado mais eficiente, e sendo assim, o resultado
aparecerá mais rápido.
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NADAPEDALACORRE
O NADAR DO TRIATHLON
2. T RAÇÃO (F ASE B): Esta fase inicia-se com o momento em que a mão,
junto com o antebraço e posteriormente o braço, começam a se mover
para trás, e termina quando a mão passa a linha do ombro, e o braço
está praticamente alinhado com o corpo e próximo ao mesmo,
terminando quando a mão está próxima da linha quadril. Nessa fase o
cotovelo é mantido em flexão, preferencialmente com um ângulo de
aproximadamente 90º, passando paralelamente ao corpo, ou seja,
partindo do ponto de apoio o cotovelo começa a flexionar, atingindo
aproximadamente 90º, fazendo este movimento dos braços, até a linha
dos ombros, com tração para trás até a linha do quadril, como já
mencionada.
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com que a cabeça acompanhe esse movimento; sendo assim, não há elevação
da cabeça para se respirar lateralmente.
N ADO CRAWL
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na fase de apoio.
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situações.
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Educativo 2: Nadar segurando uma prancha com uma das mãos até o
momento em que o outro braço chegue ao mesmo nível e troque de lugar
com o braço que estava segurando a prancha;
O PEDALAR DO TRIATHLON
esse pedalar, algumas fáceis e outras mais complexas. Mas antes de começar
a pedalar, é importante termos em mente a importância da bicicleta ; ou seja,
suas diversas fases de desenvolvimento no esporte, da iniciação ao
rendimento, além dos modelos e tipos de bicicleta.
Vale enfatizar que, essas variáveis não são restritas apenas na fase de
iniciação, mas se aplicam para todas as idades, sexo e principalmente fases,
desde a iniciação até a excelência.
M ODELOS
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treinamento e habilidades.
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A JUSTES
Mas caso não seja possível medir tais variáveis, abaixo segue um
modelo base-padrão de tamanho de quadro de bicicletas em relação à altura
do indivíduo.
A PEDALADA
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E IXO C ENTRAL
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A CESSÓRIOS
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Quando se utiliza tênis para se pedalar, o atleta pode optar por deixar
os pés “livres”, sem nenhum aparelho que o fixa nos pedais ou pode optar
por um “firma pé” (implemento que auxilia a fixação dos pés nos pedais
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enquanto o indivíduo está usando tênis); entretanto, o “firma pé” não fornece
o mesmo conforto e tão pouco a eficiência das sapatilhas.
desempenho no ciclismo:
O CORRER NO TRIATHLON
Correr pode ser, dentre as atividades físicas a mais simples. Nós até
concordamos com esse conceito. No entanto, quando vamos entender o ato
de correr numa perspectiva esportiva, podemos presumir que alguns
aspectos devam ser considerados na especificidade da modalidade.
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Caso o atleta não tenha definido seu planejamento de prova e/ou não
tenha cumprido esse planejamento, nesta etapa há maiores riscos de quebra
de ritmo, exaustão física e mental, aparecimento e manifestação de alguma
lesão, ou até mesmo o pensamento de desistência da prova (psicologia).
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ETAPAS DE TRABALHOS
I NICIAÇÃO
F ORMAÇÃO
D ESENVOLVIMENTO
E XCELÊNCIA
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que auxiliará o coração das crianças, pois, nessa faixa de idade, são
relativamente mais resistentes e tem melhores adaptações aos exercícios
cíclicos com intensidade baixa e moderada.
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(MALINA, 1986).
Geralmente o pico de força nas mulheres será atingido por volta dos
20 anos aos 22 anos, e nos homens, uma margem maior, entre os 20 anos
aos 30 anos de idade. Podemos ainda destacar que , o desenvolvimento da
força e capacidade de desempenho muscular está atrelado a maturação
relativa do sistema nervoso. Maturação essa que , ocorre através da
mielinização dos nervos motores propiciando aos jovens melhorar sua
capacidade de força.
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FAIXA PRINCIPAIS
FASES CARACTERÍSTICAS TIPO DE TRABALHOS
ETÁRIA CONTEÚDOS
3ª infância; ganhos de
aspectos cognitivos;
Aquisição de
aumento das
6 a 8 resistência geral e
habilidades de memória
anos Aprendizagem das desenvolvimento
e linguagem; sem
INICIAÇÃO
Aprendizado das
Fase de Aprimoramento da
habilidades específicas
amadurecimento e início resistência geral,
do NADAPEDALACORRE,
11 a 12 da puberdade (início do desenvolvimento
por meio da
anos crescimento muscular, da força geral, e
especialização inicial,
ganhos de força, aprimoramento da
com pouca informação
velocidade etc). velocidade.
técnica.
FORMAÇÃO
Desenvolvimento das
Assimilação e Desenvolvimento
habilidades específicas
capacitação de da resistência
do NADAPEDALACORRE,
equilíbrio, coordenativos específica,
por especialização
e flexibilidade. aprimoramento da
13 a 14 aprofundada, contendo
força geral e da
anos Trabalhos intelectuais informações técnicas,
velocidade,
com a importância dos início da preparação
desenvolvimento
treinamentos e das básica para se criar
da força
competições. condições específicas
específica.
de treinamento.
Especialização técnica
DESENVOLVIMENTO
do triathlon através de
Pico ou pré-pico da
um aperfeiçoamento Aprimoramento da
maturação. Grande
técnico, resistência
expressão da força,
15 a 19 desenvolvimento da específica, da
velocidade, e das
anos preparação física força específica e
variáveis relacionada ao
específica para a da velocidade
volume muscular e
elevação da condição específica.
níveis hormonais.
do atleta, preparação
para competições.
Aprimoramento das
Organismo e intelectual
necessidade do
EXCELÊNCIA
já desenvolvidos.
treinamento do alto Manutenção e
Aprimorar e desenvolver
rendimento esportivo, aprimoramento de
19 a 23 as condições físicas.
preparação para todas as condições
anos Pouco e até nenhuma
competições de níveis já desenvolvidas e
diferença entre sexos
nacional, internacional, trabalhadas.
em relação ao
objetivar mundiais e
treinamento.
olimpíadas.
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CARGAS DE TRABALHOS
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C APACIDADES F ÍSICAS
R ESISTÊNCIA
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F ORÇA
V ELOCIDADE
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V OLUME DE TREINAMENTO
I NTENSIDADE DE TREINAMENTO
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Aeróbia de
Zona 2 Sublimiar 60 a 80% Mais de 2 horas
Desenvolvimento
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CONSIDERAÇÕES
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