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Instituto Superior Politécnico de Gaza

Contabilidade e Auditoria
Disciplina: Contabilidade de Custos I (CC1)
Caderno de Exercícios
EXERCICIO 1

Considere as movimentações do armazém concernentes a duas MP: A e B, medidas por


toneladas usadas na produção de um artigo X na empresa XMZ, Lda. Sabe-se que o saldo final
do exercício passado foi para a MP: A de 10t a 95,00 UM e 20t a 32,00 UM para a MP: B.

MP: A MP: B
DATA Operação Qde Preço IVA TP MN TA DC DF Operação Qde Preço IVA TP MN TA DC DF

1 Compra 100 75 17% 5% 2% 25% 1% Compra 300 25 17% 10% 2% 25% 2%


2 Consumo 5 Consumo 50
3 Consumo 20 Consumo 100
4 Compra 80 75 17% 5% 2% 25% 1% Consumo 100
5 Consumo 100 Compra 50 30 17% 10% 2% 25% 2%
6 Consumo 50 Consumo 105
Notas:
Definição das variáveis: IVA: Imposto sobre o valor acrescentado; TP: Transporte; MN: Manuseamento; TA: Taxas alfandegárias;
DC: Desconto Comercial; DF: Desconto Financeiro.
Valores Percentuais: Todos valores percentuais têm incidência sobre o valor de compra.

Tarefa: Construir a ficha de armazém das MP: A e B, tomando em consideração os critérios


CUMP apos cada entrada e FIFO.

EXERCÍCIO 2

Considere as movimentações do armazém concernentes a duas MP: A e B, medidas por


toneladas usadas na produção dos artigo: X e Y na empresa XMZ, Lda.

MP: A MP: B
DATA Operação Qde Preço IVA TP MN TA DC DF Operação Qde Preço IVA TP MN TA DC DF

1 Compra 180t 75 17% 5% 2% 25% 1% Compra 350t 25 17% 10% 2% 25% 2%


Notas:
Definição das variáveis: IVA: Imposto sobre o valor acrescentado; TP: Transporte; MN: Manuseamento; TA: Taxas alfandegárias;
DC: Desconto Comercial; DF: Desconto Financeiro.
Valores Percentuais: Todos valores percentuais têm incidência sobre o valor da compra.

Tarefa: Calcular o custo de Compra para cada uma das matérias A e B


EXERCÍCIO 3: (BASEADO EM CAIADO, 2009)
A empresa XMZN, Lda, vende pranchas de surf a pequenos retalhistas. Durante o mês de
Dezembro efetuou as seguintes operações:
Dia 1: Compra a 90 dias de 40 pranchas de surf ao fornecedor Fly, Lda. por 80.000 MT.
Dia 2: Venda de 50 pranchas de surf no valor de 3 000 MT a unidade. Foi pago apenas 50% do
valor sendo o remanescente a crédito.
Dia 4: Pagamento das faturas de água, eletricidade e internet, referentes aos meses de
Outubro e Novembro no valor de 5.000,00 MT.
Envio da nota de encomenda ao fornecedor Fly, Lda. Referente a 60 pranchas de surf ao
mesmo preço de compra de 1 de dezembro.
Dia 7: Pagamento de amortização e juros anuais de um empréstimo bancário a longo prazo
(6anos) contraído em 7 de Novembro do ano anterior, sendo 10.000,00MT de amortização e
2.100,00MT de juros.
Dia 9: Venda de uma carrinha por 180.000,00 MT que havia custado 280. 000,00 MT com
amortizações acumuladas de 112.000,00 MT, sendo 25% a pronto pagamento no ato de
entrega e o restante a 2 meses.
Dia 9: Pagamento da renda do edifício, referente ao mês de janeiro, no valor de 25 000,00 MT.
Dia 12: Por carta, o banco notificou que havia creditado juros no montante de 5. 000,00 MT de
um depósito a ordem.
Dia 15: Constituição de novo empréstimo de curto prazo (3 meses) no valor de 50.000,00MT
com juros antecipados à taxa líquida de 6% ao ano.
Dia 31: Contabilização das amortizações do exercício no valor de 200.000,00 MT.
Dia 31: Apuramento do custo das mercadorias vendidas em 250 000,00 MT.
Pretende-se que classifique as operações indicadas em gastos, rendimentos, despesas,
receitas, pagamentos, e recebimentos individualizando os respetivos valores quando for caso
disso.
EXERCÍCIO 4: (BASEADO EM ZITOUNE, 2003)
A sociedade SMU constata os movimentos seguintes no seu armazém de matéria-prima para o mês de
fevereiro:
01/02 Stock inicial: 100 artigos a 1000,00MT
05/02 Nota de saída n°1: 50 artigos.
12/02 Nota de entrada n°1: 150 artigos a 1200,00MT
18/02 Nota de saída n°2: 80 artigos.
28/02 Nota de entrada n°2: 200 artigos a 1300,00MT
Pretende-se que preencha a ficha de Stock para o mês de fevereiro valorizando as saídas de stock
pelos métodos FIFO, LIFO e CUMP.

EXERCÍCIO 5:
A padaria do Chókwè registou os seguintes movimentos no seu armazém de trigo para o mês de
fevereiro:
01/02 Stock inicial 2800 sacos à 300,00MT;
02/02 Nota de entrada n°1: 100 sacos à 310,00 MT;
05/02 Nota de saída n°1: 2850 sacos;
10/02 Nota de entrada n°2: 500 sacos à 310,00 MT
12/02 Nota de entrada n°3 500 sacos a 298,00 MT
15/02 Nota de saída n°2: 1040 sacos;
25/02 Nota de entrada n°4: 1500 sacos a 295,00MT
28/02 Nota de saída n°3: 1000 sacos
Pretende-se que preencha a ficha de stock valorizando as saídas do stock pelos 3 critérios
valorimétricos estudados.

EXERCÍCIO 6:
A padaria do Chókwè registou os seguintes movimentos no seu armazém de trigo para o mês de março:
01/03 Stock inicial 2800 sacos à 300,00MT;
02/03 Nota de entrada n°1: 100 sacos à 310,00 MT;
05/03 Nota de saída n°1: 2850 sacos;
10/03 Nota de entrada n°2: 500 sacos à 315,00 MT
12/03 Nota de entrada n°3 500 sacos a 350,00 MT
15/03 Nota de saída n°2: 1040 sacos;
25/03 Nota de entrada n°4: 1500 sacos a 395,00MT
28/03 Nota de saída n°3: 1000 sacos
Pretende-se que preencha a ficha de stock valorizando as saídas do stock pelos métodos FIFO, LIFO e
CUMP no fim do período. Faça uma análise crítica dos métodos tomando em consideração o exercício
anterior.
EXERCÍCIO 7:

Considere a seguinte folha de salários mensais da mesma empresa do exercício 1: XMZ, Lda.

Horas
n Categoria S. Bruto/mês INSS (3%) INSS (4%) S. Líquido
Efetivas
1 Diretor Geral 176 14.000,00 420,00 560,00 13.580,00
1 Supervisor da Produção 176 7.500,00 225,00 300,00 7.275,00
1 Operador da Maquina A 176 5.500,00 165,00 220,00 5.335,00
1 Operador da Maquina B 176 5.500,00 165,00 220,00 5.335,00
Auxiliar de Reparação
1 176 5.500,00 165,00 220,00 5.335,00
de Maquinas

Tarefa: a) Assumindo que a empresa oferece transporte de casa ao trabalho e do trabalho a casa (O
que corresponde a 1.320,00 MT por cada trabalhador). Calcule o Custo Total do pessoal suportado pela
empresa, Custo do pessoal administrativo; Custo da MOD e o Custo da MOI.

EXERCÍCIO 8:

Retome todas informações dos exercícios 2 e 7 e considere que o Produto X use a MP:A e o Produto Y
a MP:B. A transformação é feita pala Maquina A ao produto X e a Máquina B ao produto Y. Considere
também que o consumo das MP: A e B fosse: 150t e 350t respetivamente. Para além da MOI (A repartir
proporcionalmente a quantidade produzida de X e Y) achamos os seguintes elementos de GGF:
Depreciação mensal: Maquina A:1.210,00MT; Maquina B: 984,00 MT; outros GGF (Energia, Agua,
Telefone e Depreciação do edifícios): 12 850,00 MT a repartir com base no custo primo (MP+MOD).
Determine o custo de produção do mês para X e Y sabendo que foram produzidas 140t e 300t de X e Y
respetivamente.

EXERCÍCIO 9:

Considere a empresa monoprodutora Alfa Lda. Durante o mês de Abril realizou as operações a baixo.

ELEMENTOS Qde CU MT CMP MOD MOI CP CC CA CF


Comissão de vendedores 2500
Juros Bancários Pagos 7425
Preço da MP 500 5000
Remuneração ao contabilista 1 12500
IVA pago na compra de MP 17%
Remuneração ao Gestor Financeiro 25800
Operadores de Maquina 1 5 12500
Pagamento da manutenção da conta banco 450
Taxa alfandegaria paga na compra de MP 24%
Operadores de Maquina 2 7 12500
Supervisor Geral da Produção 1 15800
Custos de transporte da MP 5840
Custos de transporte da Mão-de-obra 18000
Desconto por pronto pagamento de MP 1%
Remuneração dos Vendedores da loja 2 7500
Custos publicitários 7584
Auxiliares de manutenção das máquinas 2 12540
Desconto atribuído pela qualidade da MP 2%
TOTAL DE CUSTOS
NOTAS:
1.Montantes em Meticais; 2. Qde: Quantidade; CU: Custo Unitário; MT: Montante; CMP: Custo das MP; MP: Matéria-prima;
MOD: Custo da Mão-de-obra Directa; MOI: Custo da Mão-de-obra Indirecta; CP: Custo de Produção; CC: Custos Comerciais;
CA: Custos Administrativos; CF: Custos Financeiros; 3. Os valores percentuais incidem sobre o valor da compra da MP; 4. Os
custos de transporte da Mão-de-obra são repartidos por igual por todos trabalhadores.

Tarefa:
1. Identifique colocando um X nos elementos pertencentes a cada uma das rubricas seguintes:
CMP, MOD, MOI, CP, CC, CA, CF.
2. Apresente o Mapa de Custos de Produção e Elabore a DR admitindo que 1000 Artigos foram
vendidos ao aplicando uma margem de 45% sobre os custos de produção.
EXERCÍCIO 10: (BASEADO EM CAIADO, 2009)
A Sociedade Temporal, Lda. Dedica-se a produção de cremes de beleza de marca branca que
vende aos institutos de beleza e cabeleiros. Para a produção consome matérias-primas
diversas que vão desde essências de rosas e óleos de amêndoas doces a sebo e gelatinas. A
linha de produção encontra-se totalmente automatizada, havendo apenas dois operários no
local.

Relativamente ao mês de Dezembro do ano n sabe-se que (valores em MT):

Elementos Quantidades (KG) Custo Unitário


a) Existências Iniciais:
Matérias-primas diversas 50 10,00 MZN
Creme de beleza 400 22,50 MZN
b) Compras:
Matérias-primas diversas 100 10,10 MZN
c) Existências Finais
Matérias-primas diversas 10 10,00 MZN
Creme de beleza 25 22,50 MZN

d) Informações adicionais:

 Os dois operários recebem 500 MZN por mês cada um, pagando a empresa de
encargos sociais, 23,75 % desse montante.
 Os gastos gerais de fabrico foram de 14. 000,00 MT em dezembro.
 O critério valorimétrico adotado é o FIFO.
 A empresa teve gastos administrativos, comerciais e financeiros de 10.000,00 MT,
5.000,00 MT e 7.500,00MT, respetivamente.
 Vendas: 1 075 KG a 48,00 MT.

Pretende-se:
1. Construção do mapa de produção
2. Construção da DR.

EXERCÍCIO N° 11 (BASEADO EM CAIADO, 2009)


A Sociedade ETA, Lda. Produziu três produtos X, Y, Z no mês de maio que originaram os
seguintes consumos diretos:
MP: A: 15 000 KG, sendo 8 000 KG para X, 5000 KG para Y e os restantes para Z.
MOD: 2400 H, sendo 1000 para X, 800 para Y e as restantes para Z.
Os GGF são repartidos pelos produtos através das seguintes bases de repartição:
MOI: MOD (Quota teórica), Energia: (MP, MOD), Amortizações: n° de Horas de MOD (Quota
teórica), Outros GGF: n° de unidades produzidas.
Durante o referido mês produziram-se 600 unidades de X, 900 unidades de Y e 500 unidades
de Z.
A contabilidade apurou os seguintes gastos:
Foram compradas 20 000 KG de matéria A no valor de 928.000,00 MZN, havendo 22.000,00
MZN de gastos de transporte e aprovisionamento. A mão-de-obra atingiu 182.000,00MZ
Os GGF foram:

MOI 67.200,00 MZN


Facturas EDM 65.832,00 MZN
Quota mensal de Amortização 56.000,00 MZN
Conservação e reparação 2.475,00 MZN
Seguros de fabrica 1.689,00 MZN
Consumo de Agua 927,10 MZN
Consumo de Gas 474,00 MZN
Matérias subsidiarias e diversas 3.634,90 MZN

A empresa elaborou estimativas no início do ano, tendo previsto que os encargos sociais sobre
a mão-de-obra são 65% dos ordenados e salários. Por outro lado, a MOI, prevê-se que seja 0.4
da MOD e as amortizações do ano atingiram 672.000,00MZN. Prevê-se ainda utilizar 28.000
horas de MOD.
Pretende-se:
Calcular o custo de produção.

EXERCÍCIO 12: (BASEADO EM FERREIRA, CALDEIRA, ASSEICEIRO & VICENTE, 2014)

A Ibéria, SA tem por objetivo a produção e comercialização dos produtos Alfa e Beta.
Relativamente ao mês “m” foram obtidas as seguintes informações:

a) Gastos por natureza

Custos
Rubricas Industriais Não industriais

Compras 162.500,001 1000,00


Segurança 8.450,00 11500,00
Seguros 500,00 900,00

Gastos c/Pessoal 43.950,002 30200,00


Gastos e perdas financiamento 17800,00
Depreciações 39.600,00 5250,00

b) Vendas:

Vendas Quantidade Preço de venda


A 250 1.400,00
B 75 2.000,00

As comissões incidem sobre o valor de faturação (4%).

c) Existências iniciais:

Rubricas Ton Valor


MP 300 123.500,00
Produto A 200 190.000,00
Produto B 50 50.000,00
d) Existências finais

1 Respeita a 400 ton de matéria-prima e inclui 2500,00 de matérias subsidiárias.


2 Inclui 7250,00 de MOI. Quanto à MOD foram aplicadas 3500h para A e 2500h para B
Rubricas Ton Valor
MP 325 ?
Produto A 100 ?
Produto B 75 ?

Produção em curso: 1850,00 dos quais 850,00 respeitam ao produto A.

e) Critérios valorimétricos adotados: as saídas de matérias-primas são valorizadas ao


CUMP e os produtos acabados ao FIFO;
f) Critérios de repartição dos custos industriais: as MP proporcionalmente às quantidades
produzidas; a MOI em função das horas de trabalho aplicadas por quota teórica de
3,00/hora; Depreciação proporcionalmente às horas de MOD aplicada; Restantes
proporcionalmente ao custo primo.
Pretende-se:
a) Calcule o custo de produção de A e B
b) Elabore a DR

EXERCÍCIO 13: (BASEADO EM CAIADO, 2009)


A Movil, Lda dedica-se à produção de mobiliário. A sua gama de fabrico integra o mod. X
(Cozinhas), mod. Y (Secretárias), mod. Z (Cacifes) e T (Armários), aos quais faz corresponder
uma ordem de produção na área fabril.
Mediante consulta obtiveram-se as seguintes informações complementares dos referidos
movimentos de Dezembro:

 O valor de salários e ordenados da fábrica foi de 20 000,00 e 4 000,00 UM


respetivamente, sobre os quais incidem encargos sociais de 60%;
 O consumo de materiais diversos pela fábrica foi de 800,00UM e as áreas não fabris
são responsáveis por 1 000,00 UM de materiais e 3 000,00 UM de fornecimentos de
serviços externos;
 As amortizações da fábrica são de 9 500,00 UM;
 As áreas não fabris incluem 250,00 UM de outros gastos e perdas operacionais;
No dia 30 de Novembro existiam as seguintes ordens de produção em curso de fabrico:

 Ordem de produção n° 566 (12 Conjuntos T) com um valor acumulado de 16 300,00


UM
 Ordem de produção n°567 (6 cozinhas X) com valor acumulado de 4800,00 UM.
Os consumos do mês foram:

Ordens de produção Materiais (UM) Mão-de-obra (Horas)


OP 566 200
OP 567 2500,00 1500
OP 568 6800,00 2000
OP 569 4300,00 900
OP AB 11200,00 400

A situação da produção em 31 de dezembro era

OP 566 Concluida
OP 567 Concluida
OP 568 (10 conj. Z) Concluida
OP 569 (4 conj. Y) Concluida
OP AB (Construção de uma sala de formação) Em curso

Não havia existências de produtos acabados em 30 de Novembro e em 31 de dezembro


existiam 2 conjuntos de Y, 4 de Z e 2 de T.
Os preços de venda médios praticados no mês foram 3 000,00 UM para T, 4500,00 UM para Y,
4 000,00 UM para Z e 4 000,00UM para X. As comissões e despesas de transporte foram, em
média, de 5% sobre o valor da faturação.
Sabendo que a empresa reparte a mão-de-obra indireta por quotas reais proporcionalmente ao
número de horas de mão-de-obra direta e os restantes GGF por quotas teóricas de 1000,00UM
por 3000,00UM de mão-de-obra e materiais aplicados.
Pretende-se:
a) Determine o custo unitário de cada conjunto X, Y, Z e T;
b) Elabore a DR para a gestão referente a desembro do ano n;
EXERCÍCIO 14: (BASEADO EM BAAR, 2008)
Uma empresa fabrica um produto P através de compostos A e B produzidos em seus próprios
Ateliês. A fábrica está dividida em 3 ateliês: a) Atelier I: onde é fabricado o composto A através
da matéria M1; b) Atelier II onde é fabricado o composto B a partir da matéria M2; Atelier III:
onde os compostos A e B são ajuntados para formação do produto P (1 Composto A e 1
Composto B para formar 1 Produto P).
Durante o mês de abril a contabilidade registou os elementos seguintes: a) Compras de MP1:
5000kg a 312,00 UM o Kg; Matéria M2: 3000Kg a 512,50 UM o Kg; b) Matérias Aplicadas:
6030Kg de M1 e 3210 Kg de M2; c) Quantidades Produzidas: 3840 kg do composto A, 2000 do
composto B e 4200 do Produto P; d) Existências Iniciais: M1: 5000 Kg a 345 UM/Kg, M2: 1000
Kg a 545.50UM/Kg, Composto A: 2000Kg ao valor total de 1 560 156,00UM, Composto B: 2600
Kg ao valor total de 3 749 986,00UM, Produto P: 4000Kg a 2 372,50 UM/Kg, Matérias
Subsidiarias ao valor total de 800 000,00UM.
Gastos Indirectos por centros de gastos (Valores em milhares de UM)

Elementos TOTAL Compras AT I AT II AT III Vendas Administração


MS 340 80 70 60 130
MO 3600 170 630 1040 790 600 370
Serviços 1070 50 80 80 95 100 665
IVA/Taxas3
Amort/Dep 250 50 80 50 10 60
Energia 225 40 50 90 10 35
Transporte 520 280 230 10
Outros G. Prod. 105 35 30 40
Outros G. Adm. 20 20
Financeiros 95 95
Total 6225 500 915 1350 1125 950 1375

Tarefa 1: Apresente os mapas de custos de compras, de produção e os resultados analíticos.


NB: Sabe-se que os custos das compras são repartidos proporcionalmente às quantidades
adquiridas, o Critério valorimétrico das saídas de Stock é CUMP e o preço de venda é
estimado a 45% do custo de produção.
Tarefa 2: Assumindo todos dados anteriores, considere que o Produto P poça sofrer alterações
adicionais ao pedido do cliente no AT IV. Toda produção foi vendida a três clientes tendo eles
solicitado alterações distintas. As alterações consistem na aplicação de uma MP com quatro
variedades: V1, V2, V3 e V4.
Elementos Obra 258: C1 Obra 259: C2 Obra 260: C3
Produto P 1500 Kg 1300 Kg 1400 Kg
MP: V1 10 Kg
MP: V2 5 Kg 15 Kg
MP: V3 40 Kg
MP: V4 20 Kg 13 Kg
HORAS MOD 1h e 45 min 4h 2h e 30 min

3 As compras sofreram Taxas/Impostos que incidiram sobre o valor da compra na cifra de 15% e o IVA a 17%
Sabe-se que as MP: V1, V2, V3 e V4 custam no Mercado: 225,00; 350,00; 525,00 e 700,00
respectivamente. A mão-de-obra do AT IV é paga 1150,00 UM/h. Os gastos indirectos são
repartidos através de uma cota teórica, sendo a base de repartição as horas aplicadas para a
conclusão da obra. Estima-se que os Gastos indirectos ascendam a 375 000,00 UM ao ano e
serão usadas 2000 horas ao ano.
Determine o custo das obras e considerando a margem de 45% sobre os custos de produção
apresente novamente o Mapa de resultados.

EXERCÍCIO 15: (BASEADO EM CAIADO, 2009)


A Empresa de montagem de compressores, SA, dispõe de uma linha de montagem em que é
feita a junção dos vários componentes dos compressores.
No início de certo mês, ficaram na linha 5 compressores que lhe faltavam incorporar as
seguintes componentes de custo:
Materiais 20%
Mão-de-obra direta 60%
Gastos gerais de fabrico 60%

O custo em UM atribuído aos 5 compressores foi de:

Materiais aplicados 7200,00


Mão-de-obra direta 1370,00
Gastos gerais de fabrico 1480,00

Durante o mês, deram entrada em armazém 120 compressores e ficaram na linha de


montagem 10 compressores os quais tinham aplicado a seguinte percentagem de custos:

Materiais 60%
Mão-de-obra direta 50%
Gastos gerais de fabrico 60%

Os custos do mês referentes à fabricação (Linha de montagem) foram de 378 150,00 UM,
assim distribuídos:

Materiais requisitados ao armazém 262 570,00


Devolução de materiais ao armazém 270,00
Mão-de-obra do pessoal direta 56 826,00
Outros gastos de fabrico 59 024,00

Para calcularmos o custo dos 120 compressores que entraram em armazém, temos que
calcular quanto é que efetivamente se produziu na linha de montagem no mês, em termos dos
três componentes de custo industrial (matérias-primas, mão-de-obra direta e gastos gerais de
fabrico).
Tarefa:
Valorize os PCFf?
EXERCÍCIO 17 (BASEADO EM CAIADO, 2009)
Uma determinada empresa produziu num regime conjunto os produtos A, B e C. Os custos
respetivos foram: 46 600,00 um; 4 800,00um e 6 200,00um correspondentes a MP, MOD e
GGF respetivamente.
Produto Produção Peso relativo Preço do mercado
A 100 8 300
B 500 5 120
C 360 4 450

Tarefa: Repartir o custo conjunto pelo método do Custo médio, Média ponderada (Por peso
relativo e pelo preço de venda relativo).
EXERCÍCIO 18 (BASEADO EM CAIADO, 2009)
A sociedade Química Industrial, SA dedica-se a fabricação de três produtos químicos para o
uso industrial. O processo de fabrico é o seguinte:
No departamento X as MP: W e T são misturados trituradas e prensadas. O produto obtido no
departamento X: semiproduto A é enviado ato contínuo, por meio de tapetes rolantes para o
departamento Y onde é sujeito a um tratamento químico através da adição da matéria K,
obtendo-se os produtos A e B, o semiproduto C e o subproduto S. Os dois primeiros dão
entrada no respetivo armazém e o subproduto é vendido a um cliente. O semiproduto C é
sujeito a operações de transformação no departamento Z, obtendo-se o produto acabado Q
que segue para o Armazém.
Produção:

Produção Quantidade
Semiproduto A 1400
Semiproduto C 800
Produto A 600
Produto B 360
Produto Q 720
Subproduto S 80

Não havia produção em curso de fabrico no início e no fim do mês.


Consumos:
Matéria Qde. PU MOD Valor GGF Valor
W 400 3300,00 X 689 000,00 X 1 073 000,00
T 1000 2800,00 Y 461 200,00 Y 624 800,00
K 480 3700,00 Z 1 100 000,00 Z 1 208 000,00

Preço do Mercado

Produtos Preço unitário


A 5 500,00
B 15 000,00
Q 18 900,00
S 1 800,00

Sabe-se que a empresa reparte o custo conjunto pelo preço de venda relativo. Determine o
custo de produção usando os critérios de valorização dos subprodutos: Lucro nulo e Custo
nulo.
EXERCÍCIO 19 (BASEADO EM CAIADO, 2009)
A Quimical, SA fabrica em regime de produção contínua os produtos X e Y cuja produção se
processa nas secções A, B e C.
Na secção A as matérias M e N são primeiramente transformadas, obtendo-se semiproduto A
que é tratado na secção B, juntamente com as matérias: O e P, obtendo-se o produto X e o
semiproduto Y, um subproduto T que é vendido no mercado a 0.5 UM e um resíduo sem
qualquer valor de venda. O produto X da entrada no armazém de produtos acabados.
O semiproduto Y é ainda acabado na secção C com a matéria Q dando entrada no armazém.
Relativamente ao mês de fevereiro, conhecem-se os seguintes elementos (em milhares de um)
Gastos de transformação:

MOD GGF
Secção A 68 48
Secção B 78.5 70
Secção C 62 43

Existencias:

01/02/n 28/02/n
Matéria M 50t A 2 cada 70t
Matéria N 40t A 3 cada 10t
Matéria O 20t A 4 cada 15t
Matéria P 10t A 5 cada 20t
Produto X 30t A 6.5 cada 20t
Produto Y 20t A 3.3 cada 30t

Compras

Matéria M 100t a 2.5 cada


Matéria P 50t a 4.5 cada
Matéria Q 20t a 2.5 cada

Produção:
Semiproduto A: 100t
Semiproduto Y: 60t
Produto X: 80t
Produto Y: 60t (deterioraram-se 5t por avaria de uma maquina que não é possível recuperar)
Subproduto T: 10t
Resíduos: 5t (foram pagos 0.5 um de transporte para um local fora da fabrica)
Vendas:
O preço de venda médio do mês foi de 9.375 milhares de UM e 8 milhares de UM/t, para os
produtos X e Y, respetivamente. As comissões em vigor são de 4% e incidem sobre o valor da
faturação dos produtos principais.
Sabendo que a empresa segue o critério LIFO na valorização das saídas de armazém, reparte
os custos conjuntos proporcionalmente ao valor de venda no ponto de separação e valoriza os
subprodutos pelo critério do lucro nulo, pede-se:
i) Determinação dos custos de produção (total e unitário) à saída das secções A, B e
C.
ii) Elabore a demonstração de resultados do mês.
Exercício 20 (Baseado em Caiado, 2009)
A Sociedade Industrial de motores, Lda fábrica motores para rega e dispõe, para isso, de
dois departamentos A e B. Os custos da produção são acumulados nos departamentos e
utiliza-se o método das unidades equivalentes para valorizar a produção em curso de
fabrico.
Relativamente a fevereiro apuraram-se os seguintes valores:

PCFi Dep. A Dep. B


Dep. A (todas matérias imputadas e 20% de custos de 60 unid -
transformação
Dep. B (Todoas as matérias imputadas e 70% de custos de - 80 unid
transformação
Produção iniciada no mês 450 unid -
Recebido do Dep. A - 420 unid
Transferência para armazém - 450 unid

PCFf Dep. A Dep. B


Dep. A (todas matérias imputadas e 75% de gastos de 90 unid -
transformação)
Dep. B (todas as materiais imputadas e 40% de gastos de - 50 unid
transformação

Custos da PCFi Dep. A Dep. B


Matérias 110 130
MOD 80 27.5
GGF 56 27.5

Custo efetivo de fevereiro Dep. A Dep. B


Matérias 1800 -
MOD 800 900
GGF 596.5 840

Sabendo que a empresa utiliza o critério FIFO para valorizar a produção terminada e a
produção em curso de fabrico, pede-se:
i) Determinar a produção efetiva em cada departamento;
ii) Calcule o custo da produção terminada em cada departamento e o valor da PCF
final.
Exercício 21 (Baseado em Caiado, 2009)
A Sociedade Química Granel, SA, produz diversos produtos, em ciclos produtivos
simultaneamente conjuntos e disjuntos, nos seus três departamentos.

 Departamento 1- neste departamento são segundo formulas estabelecidas,


misturadas as matérias-primas A e B que através de reações controladas, permitem a
obtenção conjunta dos produtos X, Y e Z. O produto X é vendido ao exterior, que o
utiliza como matéria-prima para a produção de estimulantes.
O semiproduto Y não é vendável sem um processo posterior (Desenvolvido no
departamento 2. O produto Z embora seja um produto comercial, para o qual existe um
mercado imediato, a empresa não o vende preferindo submete-lo a um processo de
transformação adicional desenvolvido no departamento 3.
 Departamento 2- o produto Y é transformado no produto comercializável W. A relação
entre o Y utilizado e o W obtido tem-se mantido constante durante os últimos meses
podendo considerar-se normal uma relação de 96%. Neste departamento não existe a
absorção de qualquer matéria-prima.
 Departamento 3- o processo adicional resultante da transformação do produto Z é
efetuado através da sua colocação em reação com outra matéria-prima C, resultando
da mesma a obtenção do produto S (com grande procura no mercado) e
simultaneamente obtém-se como depósito um sedimento R, o qual era considerado um
resíduo até ser descoberta a sua utilidade como catalisador para a produção de cola.
Nos últimos 2 anos a empresa tem vendido toda a sua produção de R.
A empresa utiliza como critério valorimétrico das suas existências o LIFO. Os custos do
subproduto R, obtido no departamento 3 são calculados segundo o método do lucro nulo no
ponto de separação, mas considerando uma verba de 5 um/kg para cobertura das despesas de
distribuição.
Na movimentação contabilística a empresa utiliza a conta de “produtos intermédios” para a
movimentação e valorimetria dos semiprodutos Y e Z, já que o ritmo da sua transformação
respetivamente nos departamentos 2 e 3 é inferior ao da sua obtenção no departamento 1.
Elementos referentes ao mês de Junho de n:
Ei de PA e Prod. Intermédios Consumo da MP Gastos de transformação
Elem. Qde. CU Elem. Qde. MT Elem. MOD GGF
Y 200 l 0.312um/l A 6300 l 567um Dep. 1 1560 1800
Z 400 l 0.4um/l B 9100l 637um Dep. 2 130 220
C 5000l 224um Dep. 3 8524 13885

Produção do mês e respetivos preços de venda:


Produção
Produtos Preço de venda Ef
Dep. 1 Dep. 2 Dep. 3
X 600/l 3 500l
Y 2 800l 100l
Z 1000/l 7 700l 600l
W 630/l 2 484l
S 4300/l 1 420l
R 30/kg 9 800kg

Pretende-se:
a) Determinar o custo por litro dos produtos X, Y e Z produzidos no Dep. 1 usando o
método de repartição dos custos conjuntos proporcionalmente ao número de unidades
produzidas.
b) No Dep. 2 havia, no final do exercício 312,5 l de Y ainda em curso de fabrico, cujo grau
de acabamento se colocou em 1/3 dos custos de transformação necessários ao seu
acabamento. Determine o custo por litro do produto W produzido no mês.
c) Aplique outros critérios de repartição do custo conjunto.
Exercício 22 (Baseado em Caiado, 2009)
A Sociedade Alfa, Lda dedica-se a produção de candeeiros cuja produção se realiza em 3
fases no fim das quais os produtos se encontram aptos para venda. Relativamente a 3 de
janeiro conhecem-se os seguintes elementos:

Matérias Consumidas MOD/


GGF Outros GGF Produção
Designações Qde CU Unid
Departamento 1 4000 kg 150 um 50 min 40% 238 Milhares 3600 unid
Departamento 2 3500 kg 120 um 40 min 40% 418 Milhares 3000 unid
Departamento 3 2000 kg 750 um 25 min 20% 969 Milhares 2800 unid
Gastos Comuns 570 Milhares

Mão-de-obra: do resumo do vencimento do mês sabe-se que o montante processado de 1 020


milhares de um a que correspondem ao total de 6 800 horas. A mão-de-obra de obra é
imputada a diferenças de incorporação.

4 Os custos em MOD no departamento correspondem a 7100h de MOD


5 Os GGF no departamento 3: Custos Variáveis- 426 milhares de um, Custos Fixos-962 milhares de um
GGF: os ordenados da direção fabril totalizam 220 milhares de um a que há a acrescentar 50%
de encargos sociais. As amortizações do equipamento previstas para o ano atingem 1 830
milhares de um, as quais são periodizadas em função do número de dias de cada mês. A sua
repartição pelos departamentos segue o expresso no quadro anterior. Os Gastos comuns são
repartidos pelos departamentos proporcionalmente a outros GGF.
Produção: detetaram-se 20 unidades com defeito que se pensam vender por 120 milhares de
um mas com custos adicionais de reparação de defeitos de 12 milhares de um. No fim do
exercício ficaram em curso de fabrico: 600 unidades no departamento 2 e 200 no departamento
3. As unidades em curso de fabrico não receberam qualquer transformação ou adicionamento
de novas matérias na fase em que se encontram.
Vendas e Gastos Comerciais: a faturação do mês nos mercados foi: 800 unid. ao total de
5000 milhares um; 1000 unid. ao total de 6700 milhares um e 600 unid. ao total de 5 000
milhares de um nos distritos X, Y e Z respetivamente.
Transportes pagos: 280 milhares de um; 140 milhares de um; 120 milhares de um para os
distritos X, Y e Z respetivamente.
Pede-se:
a) Mapa do custo de produção nas 3 fases discriminadamente de modo a conhecer-se o
custo unitário da produção em cada fase.
b) Elaborar a DR de forma a verificar a contribuição de cada um dos mercados.
Exercício 23 (Baseado em Caiado, 2009)
A empresa de descasque de arroz adquire diretamente às empresas do sector da agricultura, o
arroz ainda com casca. O processo produtivo desenrola-se da seguinte forma:
O arroz chega à fábrica por camiões cavalo ou vagões de comboio, sendo descarregado e
armazenado a granel no SILO 1.
Deste SILO I o arroz passa à secção de Descasque onde é sujeito à operação de descasque
propriamente dita e depois a uma operação de branqueamento. O descasque é feito por
passagem do arroz numa cadeia de cilindros onde a casca se separa do bago e é retirada por
aspiração. Os cilindros partem parte de grãos. Os grãos partidos separam-se dos restantes
quando passam por tararas e dão origem a um subproduto designado por Trinca que a
empresa ensaca ato continuo e entrega imediatamente a uma empresa produtora de rações
para animais e com a qual firmou um contrato de 4.35 um a tonelada. Obtém-se ainda a casca
do arroz o qual não se atribui nenhum valor comercial.
O produto principal obtido do descasque é um arroz de qualidade regular que se armazena a
granel no SILO II. A medida das necessidades, o arroz assim armazenado segue
automaticamente para a secção ensaque, onde existem balanças de descarga automática as
quais são adaptados sacos de juta por pessoal que uma vez cheios, os retira diretamente para
camiões ou para pilhas onde aguardam a próxima expedição.
Relativamente ao mês de Novembro obtiveram-se os seguintes elementos:
Compras Arroz Cons. de MP Produção MOD por Dep. GGF
Qde CU Qde Pdt Qde Dep. MT Dep. MT
900t 28,5 320t Arroz 282t Descasque 185 SILO I 196
Trinca 32t Ensaque 220 SILO II 249,84
Descasque 287
Ensaque 354
Outros 368,7

Vendas do mês: 250t a 58,5 um cada. Não havia produtos em curso de fabrico em 30 de
Novembro. Os outros GGF deverão ser repartidos aos centros anteriores proporcionalmente
aos gastos diretos.
Pretende-se:
Sabendo que a empresa em causa valoriza o subproduto pelo critério do lucro nulo, determine
o custo a saída da empresa do arroz descascado.
Exercício 24 (Baseado em Caiado, 2009)
A empresa fabricentro, SA produz um único produto. A fabricação inicia no Dep. 1 com a
transformação da matéria-prima A. Antes de entrar no Dep. 2, onde lhe é adicionada a matéria-
prima B, o semi-produto saído no Dep. 1 passa por uma armazenagem intermédia.
Dados relativos ao mês de junho de N
a) Existências iniciais:
 MP: B- 1350 m.um
 Produtos semi-acabados (armazém intermédio) -nulas
 PA: 5300 unid a 2,7 m.um/unid
b) Compras de MP: Matéria B: 12 000 m.um
c) Dep. 2:
 MP- B: 60% é introduzida no início do processo e o restante no final. A matéria
introduzida no início aumenta a quantidade produzida em 10%.
 Os GGF são aplicados com base em 50% do valor da MOD
 Em 1 de junho estavam em curso de fabrico 5000 unid valorizadas como
indica:
 Custos transferidos do dep. 1: 4 000,00 m.um
 Materiais diversos: 2 000,00 m.um
 MOD: 1 200,00 m.um
 Grau de acabamento relativo ao custo de transformação era de 30%
 No mês de junho foram requisitados ao armazém intermédio 10 000 unid do
semi-produto com um valor total de 13 125,00 m.um;
 Os custos incorridos neste mês foram (em m.um): MP-B: 10 370,00 e MOD: 4
392,30.
 O ponto de inspeção está a 20% do início deste processo sendo de imediato
retiradas as peças que não satisfaçam os padrões de qualidade exigidos.
Considera-se quebra normal até 3% (em quantidade) da produção
inspecionada.
 Durante o mês concluíram-se 13 000 unid neste departamento e no final
estavam em curso de fabrico 2 200 unid com um grau de acabamento de 75%
no que se refere ao custo de transformação.
 O custo de produção neste Dep. É calculado segundo o critério FIFO. As
unidades rejeitadas têm valor residual de 0.5 m.um/unid. Durante o mês
venderam-se 13 800 unid a 4 m.um/unid.
Pretende-se:
a) Custo industrial dos produtos fabricados no Dep 2
b) Valorização da PCF no final do mês;
c) Valorização das quebras anormais ocorridas;
d) Margem bruta das vendas com base no critério LIFO para valorizar as saídas de
armazém de produtos acabados.
Exercício 25 (Baseado em Caiado, 2009)
A Sociedade Industrial de Bebidas, SA dedica-se ao fabrico e comercialização de bebidas X e
Y, em regime de produção disjunta. O esquema de fabrico é o seguinte:
A empresa adquire frutas aos produtores que conserva em armazém próprio;
As frutas são primeiramente trabalhadas na secção de Preparação obtendo-se sumos que
seguem imediatamente para a secção de produção onde são tratados com as matérias M e N e
se obtém as bebidas X e Y.
A estrutura da empresa compreende os seguintes centros de gastos:
 Armazém de frutas: local onde são armazenadas às frutas adquiridas. Os gastos são
imputados às toneladas de frutas saídas;
 Preparação: centro onde são preparados sumos;
 Produção: centro onde se obtém os produtos X e Y;
 Central Vapor (Auxiliar): produz o vapor para preparação (50%) e produção (50%);
 Central elétrica (Auxiliar): posto de transformação de energia elétrica para consumo da
empresa (Repartir por todas secções com exceção a gastos comuns
proporcionalmente aos gastos antes de reembolsos;
 Oficina (Auxiliar): equipa encarregada de efetuar a conservação e reparação do
equipamento e viaturas (A repartir por todos centros com exceção de gastos comuns,
proporcionalmente aos gastos respetivos antes de reembolsos);
 Gastos Comuns: gastos referentes a direção e ao apoio e são imputados aos centros
fabris principais proporcionalmente aos gastos diretos.
 Serviço de Vendas
 Serviços administrativos
Quanto a área não fabril, os gastos são separados em serviços de vendas, serviços
administrativos e gastos financeiros.
A empresa adota o método dos centros de gastos para repartir e controlar os gastos apurando
o custo industrial dos produtos à saídas da fábrica.
Relativamente ao mês de Novembro, apuraram-se os seguintes factos na contabilidade interna
em (UM):
a) Gastos com pessoal:
Ordenados
Designações Valor (UM)
Preparação 600,00
Produção 500,00
Oficinas 550,00
Armazém de frutas 520,00
Gastos Comuns 1800,00
Serviços de Vendas 1560,00
Serviços de administração 3240,00

Salários
Preparação 2800,00
Produção 4500,00
Central de Vapor 880,00
Oficinas 960,00
Central Elétrica 500,00
Armazém de Frutas 920,00
Gastos Comuns 320,00

De acordo com a estimativa feita no início do ano os encargos sociais sobre ordenados e
salários atingem 55% daquelas rubricas.

b) Consumo de água e eletricidade:


Agua (m3) sabendo que 0.3UM/m 3
Preparação 2800
Produção 4500
Central de Vapor 880
Oficinas 960
Central Elétrica 500
Armazéns de Fruta 920
Gastos Comuns 320
Central Elétrica 24 975 kwh sabendo que:0.08um/kwh

c) Consumo de combustível (Gasóleo e Gaz) valor em UM:


Preparação 840,00
Produção 800,00
Central Vapor 650,00
Oficinas 145,00
Serviço Vendas 760,00
Serviço Administrativo 550,00

d) Conservação (materiais) Valor em UM


Preparação 540,00
Produção 700,00
Central de Vapor 36,00
Oficinas 690,00
Armazém de frutas 310,00
Serviços administrativos 440,00

e) Publicidade
Serviço de vendas: 1500,00 UM

f) Amortização do ano (Quota mensal)


Elementos Amortização Seguros de Incendio Gastos diversos
Preparação 1388,00 56,00 26,00
Produção 1460,00 76,00 39,00
Central Vapor 412,00 30,40 15,60
Oficinas 476,00 27,60 20,90
Central Elétrica 630,00 24,00 13,00
Armazém de frutas 570,00 53,00 15,00
Gastos Comuns 808,64 32,00 37,36
Serviço de Vendas 1090,00 - 32,00
Serviços 1330,00 62,00 24,00
Administrativos

i) Gastos Financeiros: 4684,00UM

Tarefa:
1. Fazer o tratamento dos gastos nas secções.
2. Refaz o mesmo exercício supondo que os gastos comuns são repartidos por todos
centros proporcionalmente aos gastos diretos.
Exercício 26 (Baseado em Caiado, 2009)
A Auto transportadora, LDA., dedica-se ao transporte de passageiros, explorando, em regime
de concessão, as carreiras A e B. A empresa efetua igualmente alugueres para os diversos
pontos do país. Internamente os autocarros estão agrupados em duas categorias: Autocarros
de 50 lugares e Autocarros de 70 lugares. A empresa dispõe ainda de oficinas onde é efetuada
a conservação da frota e do sector de exploração, além do serviço administrativo.
Para efeitos de custeio, definiram-se os seguintes centros de gastos e respetivamente
unidades de obra (ou de imputação): a) Autocarro de 50 L- Km percorrido; b) Autocarro de 70L:
Km percorrido; c) Conservação: Hh equivalente; d) Gastos Comuns de Exploração: repartido
pelos três centros anteriores em percentagem dos gastos diretos; d) Gastos administrativos.
No período n apresentam-se as seguintes informações: A atividade dos Autocarros de 50 L foi
de 240 000km (100 000 aplicados na carreira A e os restantes em alugueres), dos Autocarros
de 70 L de 300 000Km (120 000 aplicados na carreira A e os restantes na carreira B). A secção
de Conservação foi de 1000 Hh e cuja aplicação foi a seguinte: a) Autocarro de 50 L: 400;
b)Autocarro de 70L: 550; Gastos Comuns de Exploração: 30; Gastos administrativos: 20.
Os gastos diretos das secções do mês atingiram os montantes seguintes:
Designações Autocarro Autocarro Conservação Gastos Com. Gastos Adm
50L 70L
Salários 750,00 600,00 200,00 - 100,00
Horas Extra 150,00 100,00 35,00 40,00 75,00
Ordenados - - 55,00 160,00 1000,00
Gasóleo 75000 L 90000L - 1000L
Agua - - 500m3 -
Eletricidade - - 2000kwh 1000kwh
Mat. 650,00 470,00 80,00 5,00
Conserv.
Mat. Diversos 400,00 500,00 60,00 10,00 50,00
Amortização 400,00 550,00 25,00 10,00 25,00
Seguros 100,00 130,00 15,00 14,00 17,00
Os encargos sociais estimam-se em 50% das despesas com o pessoal. O custo do m 3 de água
foi de 0,03 um, o custo de kwh de 0,009 um e o gasóleo custou 0,06 um/l.
Vendas (em um): a) Carreira A: 6 200,00; Carreira B: 5 100,00; Passes: 800,00; Alugueres: 4
950,00; Despachos: 60,00 e Publicidade: 30,00.
Não houve stock no início nem no fim do mês.
Pede-se: Mapa de custos dos centros dos gastos e o MDR.
Exercício 27 (Baseado em Caiado, 2009)
A Panizol – Empresa de Panificação, Lda dispõe do seguinte processo de fabrico: As matérias-
primas (farinha, fermento, etc.) saem do armazém de MP entram na Amassadeira onde são
misturados formando um semiproduto designado por massa. Esta massa sofre um tratamento
intermédio na Tendeira onde tem um período de repouso, seguindo para o Forno de onde se
obtém dois produtos finais, pão tipo A e pão tipo B, que são vendidos ao preço de 52 um/t e 44
um/t. A secção de conservação apoia a manutenção do sector fabril. A empresa adota o critério
FIFO e o método dos centros de gastos, tendo definido os seguintes centros fabris e respetivas
unidades de obra: a) Amassadeira/Tendeira: Hh; Forno: Hm; Conservação: Hh (Repartidos da
seguinte maneira: 50Hh para Assadeira/Tendeira, 90 Hh para Forno e 5Hh para cada um dos
restantes centros); Armazém de MP: os gastos são imputados aos produtos em função das
quantidades de matérias consumidas; Gastos Comuns: reparte os seus gastos pelas seguintes
chaves: 30% para Amassadeira/Tendeira; 50% para o Forno; 5% para Conservação e o
restante para Armazém de MP. Os elementos contabilísticos do mês de Setembro, são os
seguintes: Produção: 200t de A e 300t de B.
Em 30 de Setembro tinha-se:
Elementos Existências Iniciais Compras Existências
Finais
Qde (t) CU (UM) Qde CU (UM) Qde (t)
Farinha de 1ª 10 38,00 200 40,10 30
Farinha de 2ª 20 34,00 260 36,50 10
Fermento 8 72,50 - -
Sal 10 12,50 - 2
Melhorantes 10 80,00 - 2
Agua - 2000 m3 0,04 -

Repartição dos gastos de MP: a farinha de 1ª é consumida no fabrico do pão tipo A e a farinha
de 2ª é consumida no fabrico do pão tipo B. As restantes matérias são imputadas aos dois
produtos em função das quantidades produzidas.
Gastos Diretos e atividades dos centros:

Elementos Gastos Diretos (em UM) Atividades dos Centros


A (UO) B (UO)
Amassadeira/Tendeira 325,00 900 1300
Forno 1005,00 260 340
Conservação 60,00
Armazém de MP 160,00
Gastos Comuns 295,00
Distribuição e Vendas 880,00
Administração 960,00
Encargos Financeiros 1090,00

Pretende-se: a) Mapa de gastos de transformação do mês; b) Mapa dos custos de produção


do mês; c) Demonstração de resultados sabendo que toda produção foi vendida não houve
existências iniciais nem finais dos produtos acabados.
Exercício 28 (Baseado em Caiado, 2009)
A empresa BETA dedica-se à construção de determinados conjuntos para a indústria e à
fabricação de peças de diversa natureza para serem incorporados em máquinas montadas por
empresas suas clientes, dispondo para isso de tecnologia adequada. Organicamente está
dividida nas seguintes secções (centros de gastos) e as respetivas unidades de obra: a)
Maquinas-Ferramentas (HM), b) Contruções metálicas (Hh); c)Conservação (Hh); d) Serviços
Comuns das Oficinas (Ás seqções de Maq-Ferramentas e Const-Metálicas na proporção de
40% e 60%, respetivamente) e) Armazéns (Aos materiais aplicados nas obras como
percentagem do seu valor (á saída do armazém).
A empresa utiliza folhas de obra para apuramento do custo industrial das obras. Na valorização
das obras a empresa segue o sistema de gastos totais e o método dos centros de gastos. A
empresa encerra seus serviços durante o mês de Agosto para férias do pessoal. Durante o
mês de Maio verificaram-se os seguintes factos: Compras: Compraram-se materiais para
armazém no montante de 3000,00um o Stock em 1 de Maio foi valorizado em 200 um.
Consumos dos centros de gastos:

Elementos Maq-Ferr Const-Met Conserv Armazém Ser.Com Serv Adm e Com


Ordenados 220,00 240,00 40,00 20,00 100,00 200,00
E.Elect (Kwh) 3000 5000 500 200 800 600
Agua (m3) 500 100
Mat. Div 40,00 16,80 2,04 3.52 8,336 18,00
Cons. Div 13.60
Conserv (Hh) 100 170 20 10
Imobilizado 11000 16600 2320 3760 476
Taxa de dep (%) 10 10 10 2,5 12,5

Os encargos sociais estimam-se em 50% dos ordenados. O custo do KWH e do m3 de água foi
de 0.009 um e 0.03 um respetivamente. O valor do imobilizado afeto a cada secção e respetiva
taxa de depreciação anual encontram-se na tabela anterior nas últimas linhas. O seguro de
incêndio anual é de 4% sobre o valor do imobilizado e foi pago em Janeiro.
Consumo de obras:

Elementos 200 201 202 120 121 122*


Materiais em UM (Sem custo de armazém) 80 100 50 30 180 -
Maq.Ferramentas (Hm) 440 200 300 50
Const. Metálicas (Hh) 100 150 1000
Diversos (um) 6
*Reparação de uma máquina de conservação.
Vendas: Foram acabadas e entregues aos clientes as encomendas efetuadas nas obras: 200,
201 e 121, cujos preços de fatura foram de 580, 440 e 970 UM respetivamente. Em 1 de Maio
a obra n° 200 apresentava o saldo de 80 UM e a obra n° 121 apresentava o saldo de 40 UM.
Pretende-se: a) Mapas de gastos dos centros; b) Mapa de Custos das Obras, c)
Demonstração de resultados.
Exercício 29 (Baseado em Caiado, 2009)
A METALSUL, SA dedica-se às actividades de construções mecânicas e de reparação de
equipamentos industriais. As condições impostas pelo mercado obrigam a que a empresa
trabalhe exclusivamente por encomendas, sendo o preço de venda fixado, na maior parte das
vezes, por orçamento previamente apresentado ao cliente e aceite por este.
O sector fabril da empresa está instalado em terreno e edifícios próprios e é constituído pelas
seguintes oficinas e serviços de apoio: Oficina de serralharia, Oficina de Construções
Metálicas, Armazém de Materiais e Gastos Comuns Fabrica.
As oficinas encontram-se estruturadas da seguinte forma: a)Oficina de construções Metálicas:
Traçagem, Calandra e Soldadura; b) Oficina de Serralharia: Tornos, Fresas e Serralharia de
Bancada.
A contabilidade interna está organizada de acordo com o critério dos centros de gastos. Para
isso, fez-se corresponder a cada uma das secções fabris um centro de gastos. Cada uma das
oficinas tem um conjunto de gastos comuns às respetivas secções fabris, a que correspondem
igualmente centros de gastos.
O imobilizado afecto a cada secção em 31/12/n-1 e respetiva vida económica é o seguinte:
Vida
Valor em
Elementos Económica Unidades de custeio/imputação
103 de UM
(Anos)
Gastos Comuns Proporcionalmente aos gastos diretos dos
Construções Metálicas 6000 20 restantes centros da oficina de construções
metálicas
Traçagem 14400 10 Hora Maquina
Calandra 12600 10 Hora Maquina
Soldadura 9480 10 Hora Homem
Gastos Comuns Serralharia Aos restantes centros da oficina de serralharia
7500 20
proporcionalmente aos respetivos gastos diretos.
Tornos 24000 10 Hora Maquina
Fresas 14400 10 Hora Maquina
Serralharia Bancada 11760 10 Hora Maquina
Armazéns Materiais 9000 20 Aos materiais comprados em função do seu valor
Gastos Comuns Fabrica A todos os outros centros da fábrica
10800 40
proporcionalmente aos respetivos gastos diretos
Total 119940

A empresa segue o critério das quotas constantes e reparte mensalmente os gastos de


amortização e seguros em duodécimos. O seguro de incendio é de 3% sobre o valor do
imobilizado. Os encargos sociais estimados para n são de 60% sobre o valor dos ordenados e
salários.
No mês de fevereiro de n, apuraram-se os seguintes valores por reclassificação dos gastos de
contabilidade geral em UM
Agua Electric. Gas Conservação Divers.
Elementos Pessoal
(0.03/m3) (0,008/kwh)
G. C. Construções Metálicas 58000 800kwh 87300 5860 6940
Traçagem 98000 3480 6410
Calandra 104000 1100 kwh 3630 3920
Soldadura 62000 2400kwh 64800 3750 6880
Gastos Comuns Serralharia 58000+ 600kwh 40000 6480 4880
128000
Tornos 141000 3200kwh 2900 3000
Fresas 98000 4450
Serralharia Bancada 222000 36400 2400 6260
Armazéns Materiais 57000 45m3 1280 2020
Gastos Comuns Fabrica 206000 104m3 1800kwh 68000 8340 8020
Total

Atividade das secções:

Obra Obra Obra Obras Soldad Serallh


Elementos Tornos Total
X Y Z Div adura aria
G. C. Construções Metálicas
Traçagem 10 15 5 100 - 10 - 140
Calandra 20 10 25 80 15 - - 150
Soldadura 35 - 35 400 10 10 500
Gastos Comuns Serralharia
Tornos 40 20 100 10 10 200
Fresas 30 5 15 60 - - 10 120
Serralharia Bancada - 50 20 900 10 20 - 1000
Armazéns Materiais
Gastos Comuns Fabrica
Total

Compras e Consumo:

Elementos Compras Consumo


Obra X Obra Y Obra Z Obras
Diversas
Materiais 5 000 000,00 456 000,00 378 000,00 623 000,00 2 670 200,00
Diversos (UM)

Na obra Y gastou-se adicionalmente 34500,00 de serviços prestados no exterior da fábrica. Os


gastos não industriais foram: 260 000; 395 000; 1 427 000 correspondentes a Serviços
administrativos, Comerciais e Gastos financeiros.
Durante o mês foram fechadas as obras X,Y e Z, cujos preços de venda foram: 2 500 000; 1
720 000 e 2 340 000 UM respetivamente.
O saldo das Obras em curso em 1/2/n era de 695 000 UM repartidos da seguinte maneira:

Materiais Gastos de Diversos Total


Transformação
Obra X 150000 68000 2500 220500
Obra Y 22000 17500 - 39500
Obras Div 250000 180000 5000 435000

Relativamente ao mês de fevereiro de n pretende-se que:


a) Elabore o mapa dos gastos das secções com a repartição secundária dos gastos;
b) Elabore as folhas das obras X, Y e Z e Obras Diversas e apure o custo industrial das
obras terminadas;
c) Determine os resultados do mês e apresente a respetiva demonstração de resultados.
Exercício 30 (Baseado em Caiado, 2009)
Admitamos que certa empresa produz P1, P2, P3 e P4. Relativamente a determinado período
recolheram-se os seguintes dados:
Produtos Ordens Produção H de H Consumo Qdes de
em MOD por Maq/unidade Unit de MP matérias
unidad unidade em UM por
unidade
P1 3 500 2 2 30,00 8
P2 4 500 4 4 75,00 5
P3 7 5000 2 2 30,00 8
P4 10 5000 4 4 75,00 6
A MOD custou 12 UM por HH. Os GGF somaram 543 600,00 UM, assim repartidos:

Elementos Valor em UM Indutores de Custo


Preparar 165 000,00 Hora Maquina
Produzir 153 600,00 Série Fabrico
Montar 72 000,00 Série Fabrico
Movimentar materiais 153 000,00 N° de unidades utilizadas

a) A determine o CIPA usando o sistema tradicional (Usa Base única: Qde Produzida).
b) Determine o CIPA usando o sistema ABC
c) Compare os resultados

Exercício 31 (Baseado em Caiado, 2009)


A cerâmica do Rato, Lda, produz cerâmica decorativa. De acordo com as exigências de cada
cliente, a empresa lança em produção ordens de fabrico que correspondem a cada
encomenda, ao mesmo tempo que produz peças de loiça para venda aos pintores individuais
sob o código L7.
O processo de fabrico é o seguinte:

 No sector de preparação da pasta produz-se a partir de diversos materiais,


essencialmente argilas, a pasta cerâmica, que é armazenada em depósitos, de onde
sai para o sector de prensagem.
 As peças soldadas na prensagem, são cozidas nos fornos, passam de seguida à
Vidragem e voltam depois aos fornos. Posteriormente a esta segunda passagem pelos
Fornos, há peças que são dadas por concluídas e outras que passam à decoração
onde são objecto de pintura manual ou com decalcomanias. Tais peças ainda passam
pelos fornos antes de serem transferidas para o armazém de produtos acabados.
 Há ainda dois sectores de apoio à fábrica: a manutenção e os serviços gerais, estes
últimos abrangem os gastos com a movimentação dos materiais, o planeamento de
fabrico e a armazenagem dos diversos materiais e produtos.

Em relação a determinado período, a contabilidade analítica recolheu as seguintes


informações quanto a produção e seus gastos:
a) Consumos de materiais e matérias e produção do período

Elementos Pasta Enc 206 Enc 207 Peças L 7


Argilas 30 000
Tintas 10 000 20 000 10 000
Decalcomanias 20 000 50 000
Diversas 2 500
Produção 225 t 400 000 mos 60 000 mos 7 500 unid
Pasta 75t 100t 50t

b) Gastos de transformação em UM:


Elementos MOD Electricidade Dep/Amort Diversos
Preparação 5 000,00 500,00 3 000,00 2 500,00
Prensagem 4 000,00 1 000,00 5 000,00 3 000,00
Fornos 4 000,00 8 000,00 14 000,00 6 000,00
Vidragem 8 000,00 3 500,00 5 000,00 2 000,00
Decoração 10 000,00 1 000,00 4 000,00 2 500,00
Manutenção 7 000,00 2 000,00 4 000,00 2 700,00
Serv. Gerais 22 000,00 5 000,00 8 000,00 7 300,00

Os gastos de serviços gerais são repartidos proporcionalmente aos gastos directos e as


actividades da manutenção foram aplicados em: Preparação: 200 Hh, Pressagem: 200 Hh,
Fornos: 300 Hh, Vidragem: 300 Hh, Decoração: 200 Hh.
Quanto aos restantes centros de gastos, para além da preparação da pasta cuja actividade de
1000 Hh foi integralmente aplicada na produção da pasta, os centros aplicaram a sua
actividade em:

Elementos Enc 2006 Enc 2007 Peças L7 Total


Prensagem Hm 250 450 100 800
Fornos Hf 80 100 20 200
Vidragem Hf 30 50 20 100
Decoração Hh 400 800 300 1 500

a) Determine o CIPA pelo sistema de centros de gastos.


Para efeitos do custeio ABC consideremos as seguintes informações:
Elementos Indutores Quantidade de indutores
Preparação Hh 1000
Prensagem Hm 800
Fornos Hf 200
Vidragem Hf 100
Decoração Hh 1500
Manutenção Hh 1200
Serv. Gerais Hf 3600

Distribuídos da seguinte maneira:


Elementos Pasta Enc 2006 Enc 2007 Peças L7 Total
Prensagem 250 450 100 800
Fornos 80 100 20 200
Vidragem 30 50 20 100
Decoração 400 800 300 1 500
Manutenção 200 350 550 100
Serv. Gerais 1000 760 1400 440

b) Determinar o CIPA pelo sistema ABC


Exercício 32 (Baseado em Caiado, 2009)
A AC Consulting, SA dedica-se à realização de projectos de consultoria informática, com
especial enfase nos sistemas de informação. Na análise dos seus custos e dos resultados é
utilizado o método de custeio por actividades. Para efeito de custeio foram delineadas cinco
actividades distintas: Elaboração de Proposta (EP), Levantamento de Informação (LI),
Elaboração de Relatórios (ER), Acompanhamento de implementação (AI) e Atividades de
Suporte (AS).
Durante u último semestre a AC desenvolveu 3 projectos (X1, X2 e X3) para dois clientes (MA,
JL). Os projectos X1 e X3 foram realizados para o cliente MA, o projecto X2 foi desenvolvido
para o cliente JL. Os três projectos foram iniciados e terminados durante o semestre. Os preços
de venda dos projectos X1, X2 e X3 foram de 68 000,00 UM, 70 000,00 UM e 180 000,00 UM
respectivamente.
No mesmo período a AC utilizou os recursos seguintes:

 3 Gestores de projecto com remuneração de 24 000,00 UM cada;


 5 Consultores Sénior com remunerações semestrais de 14 400 UM cada;
 8 Consultores analistas com remunerações semestrais de 8 000,00 UM cada;
 2 Assistentes com remunerações semestrais de 4 000,00 cada;
 Gastos Gerais de 18 000 UM (Amortizações, rendas, consumíveis, etc).
Nota: sobre as remunerações há encargos de 25%:
Durante o período foram recolhidas as seguintes horas de cada actividade:
Elementos EP LI ER AI AS TOTAL
3 Gestores de Projecto 1000 700 400 900 0 3000
5 Consultores seniores 1500 900 1400 1200 0 5000
8 Consultores analistas 800 3600 1200 1400 1000 8000
2 Assistentes 200 300 300 0 1200 2000
TOTAL 3500 5500 3300 3500 2200 18000

A afectação às actividades dos custos relativos a Gastos Gerais é efectuada de acordo as


horas de mão-de-obra afectadas a cada actividade. A afectação dos custos aos projectos foi
feita de acordo com os seguintes níveis de actividades:
Projectos
Actividades C. Driver
X1 X2 X3
EP 1 1 1 N° propostas
LI 5 3 12 N° Levantamentos
ER 4 6 5 N° Relatórios
AI 12 8 30 N° Reuniões
AS 20 35 45 N° Processamentos

No que respeita à actividade EP existem dois tipos de propostas: ganhas e não ganhas (a cada
proposta ganha corresponde um projecto, enquanto as propostas não ganhas não dão origem
a qualquer projecto). Para além das 3 propostas ganhas correspondentes aos projectos X1, X2
e X3, foram ainda realizadas 7 propostas não ganhas: 2 propostas ao cliente MM e 5 propostas
ao cliente LL (estas propostas não deram origem a qualquer projecto). Assim foram elaboradas
no total 10 propostas.
PRETENDE-SE:
1. Cálculo do custo da actividade, total e unitário;
2. Determine o resultado de cada projecto e da AC Consulting;
3. Apure a margem de cada cliente.
Exercício 33
A Farmadist, Lda é uma empresa especializada na distribuição de produtos farmacêuticos.
Esta empresa compra os produtos directamente às empresas farmacêuticas e vende para três
diferentes mercados: a) Cadeias de supermercados; b) Grossistas de fármacos; c) Farmácias
em geral.
Do mês de agosto de 2002, são conhecidos os seguintes elementos:

Supermercados Grossistas Farmacia


Receita média por entrega 30 900,00 10 500,00 1 980,00
Custo médio dos bens vendidos por entrega 30 000,00 10 000,00 1 800,00
Número de entregas 120 300 1000

Durante muito tempo, a empresa utilizou a percentagem da margem bruta para avaliar o
desempenho da sua actividade. No entanto, o novo Controller da empresa decidiu, juntamente
com os principais responsáveis da emprea, implantar o método de custeio ABC. Da reunião
com os responsáveis, surgiram cinco áreas de actividades na empresa:
Area de actividade Cost Driver
Processamento de encomendas de clientes N° de encomendas por cliente
Pedidos de produtos de linha N° de pedidos
Entregas em armazém N° de entregas
Pacotes expedidos do armazém N° de pacotes
Armazenamento em prateleiras N° de horas de armazenamento

Cada encomenda de cliente pode conter um ou mais pedidos de produtos de linha. Um produto
de linha representa um único tipo de produto (Por exemplo Aspirina). Cada entrega em
armazém implica a entrega de um ou mais pacotes de produtos a um cliente. Cada produto é
entregue em um ou mais pacotes separados. A empresa procede directamente ao
empilhamento dos pacotes nas prateleiras do armazém do cliente, não sendo cobrados valores
adicionais por esse serviço. No entanto, nem todos os clientes necessitam desse serviço. Em
agosto de 2002 os custos operacionais, para além dos custos dos bens comercializados, foram
de 301 080,00 UM. Estes custos encontram-se distribuídos pelas cinco áreas de actividade
conforme os elementos seguintes:

Áreas de actividade Total de Unidades de cost driver


custos
Processamento de encomendas dos clientes 80 000,00 2 000 encomendas
Pedidos de produtos de linha 63 840,00 21 280 produtos linha
Entregas em armazém 71 000,00 1 420 entregas
Pacotes expedidos do armazém 76 000,00 76 000 pacotes
Armazenamento em prateleiras 10 240,00 640 horas
Total 301 080,00

As quantidades referentes as entregas nos três tipos de mercados foram os seguintes:

Supermercados Grossistas Farmácias


Número total de encomendas 140 360 1500
Média de produtos de linha por encomenda 14 12 10
Número total de entregas em armazém 120 300 1000
Média de pacotes expedidos por entrega 300 80 16
Média de horas de armazenamento por entrega 3 0.6 0.1

a) Determine a percentagem de margem bruta do mês de Agosto de 2002 para cada um


dos três mercados de distribuição e o valor dos resultados operacionais da empresa.
Baseando-se nas margens brutas julgue os mercados.
b) Determine o resultado operacional da empresa utilizando o sistema de custeio ABC.
Considerando o sistema ABC julgue os mercados e emita comentário comparando a
análise feita em A e da feita em B.
Exercício 34

Da Contabilidade Geral de uma empresa industrial, obtém-se as seguintes informações:

Actividade (em unidades) 800 900 1000 1100


Gastos Variáveis 56000 63000 70000 77000
Gastos Fixos 15400 15400 15400 15400
Custo Total 71400 78400 85400 92400
Custo Unitário 89.25 87.11 85.4 84
CU Variável 70 70 70 70
CU Fixo 19.25 17.11 15.40 14

Tarefa: Imputar racionalmente os gastos fixos aos custos, sabendo que a actividade normal é
de 1000unidades.

Exercício 35

Uma Empresa Industrial, iniciou o exercício sem stock inicial. A empresa trabalha por obras
transformando uma única matéria-prima:

Ela compra 100 toneladas de matéria-prima ao preço de compra unitário de 1 000um

Os gastos directos do primeiro mês de actividade são os seguintes:

Mão-de-obra directa de produção: 25 000um (sendo 0,2 correspondente a encargos sociais)


para 400horas.
Os gastos indirectos repartem-se entre centros de gastos da seguinte forma:

Elementos Administração Aprovisionamento Produção Venda


Total I 10 000 5 000 50 000 20 000
Gastos Fios 10 000 2 000 40 000 10 000
Gastos Variáveis 0 3 000 10 000 10 000
UO 1 ton comprada H. MOD
Coeficiente de IR 1 1 0.9 1.2

Durante o primeiro mês de actividade, o ateliê trabalhou sob as obras seguintes:

Elementos Obra 001 Obra 002

Matéria-prima aplicada 70 ton 20 ton


MOD 300 h 100h
Estado das Obras Terminada Em curso
Faturação 160 000 Não facturada
Tarefa:

1- Determina o custo das Obras:


a) Através do Sistema de absorção
b) Pelo método de IR de gastos fixos
2- Tire conclusões

Exercício 36
A Sociedade Borges organiza-se pelos centros de custos seguintes:
 Central Electrica (cento1)
 Manutenção (cento2)
 Ateliê (cento3)
 Administração Geral (cento4)
 Vendas (cento5)

Gastos Indirectos e Chaves de Repartição


Gastos Variaveis Fixos Centro1 Centro2 Centro3 Centro4 Centro5
Matérias 100 000 10 15 30 40 5
Consumiveis
Gastos com 400 000 300 000 10 10 40 20 20
pessoal
Outros 1 100 000 900 000 20 10 20 20 30

Os centros auxiliares são:


 Central Electrica: reparte ¼ de seus gastos para cada centro
 Manutenção: 40% para o Ateliê e 30% para cada centros:
Administrativo e Vendas.
Situações Constatadas:

1- A taxa de actividade foi uniforme para todos centros seja 90% da actividade normal de
referência
2- A actividade foi variável pelos Centros:
 Central Electrica: 100%
 Manutenção: 90%
 Ateliê: Actividade Real: 4 400 HH
 Actividade Noral: 4 000 HH
 Administração geral: 100%
 Distribuição: 80%
Tarefa: Estabelecer a tabela de repartição de gastos Indirectos nas duas situações.
Exercício 37
Escolha a opção certa:

Dados para responder as questões sugeridas:


Informações:
Custos Fixos 800 000,00
Custo Variável Unitário 300,00
Receita Unitária 700,00

1) O ponto de equilíbrio é igual a:


a. ( ) 2.000 unidades. b. ( ) 1.000 unidades.
c. ( ) 2.500 unidades. d. ( ) 1.200 unidades.
2) A receita total do ponto de equilíbrio é de:
a. ( ) 1.000.000 b. ( ) 300.000
c. ( ) 1.400.000 d. ( ) 1.250.000

3) O lucro, no ponto de equilíbrio, é de:


a. ( ) zero. b. ( ) 400.000
c. ( ) 500.000 d. ( ) 300.000

4) Se a produção (ou vendas) passar para 2.250 unidades, o lucro será de:
a. ( ) 20.000 b. ( ) 100.000
c. ( ) 1.300.000 d. ( ) 400.000
5) A utilização do ponto crítico mostra o equilíbrio entre as variações que compõem
o seu cálculo. Se juros forem imputados sobre o Capital Imobilizado, acrescido
aos custos fixos, e mantidos os valores das demais variações, como nas questões
anteriores, o ponto de equilíbrio:
a. ( ) aumenta. b. ( ) diminui.
c. ( ) fica inalterado. d. ( ) é igual a zero.

Exercício 38
O caso da Empresa “Equilibrada”.
Informações:
Custo do equipamento: 200.000,00MT
Vida útil 20 anos
Despesas administrativas: 5.000,00MT / ano
Aluguel da fábrica: 1.000,00MT / ano
Matéria-prima e mão-de-obra direta por
Unidade: 60,00 MT
Comissões por unidade vendida: 20,00 MT
Preço unitário de venda 400,00 MT
A Empresa “Equilibrada” tem uma capacidade de produção anual nominal de 100 unidades.
Seu gerente quer saber:
a) Quantas unidades terá que vender para cobrir seus custos fixos?
b) Quanto precisará ganhar no ano para começar a ter lucro?
c) Qual será seu lucro se trabalhar a plena carga?

Exercício 39
A empresa Surpresa, monoprodutora, vendeu 25 000 unidades e obteve o seguinte resultado:
Vendas, Custos Variáveis e Custos Fixos: 625 000,00, 375 000,00 e 150 000,00
respectivamente. Calcule: a) Ponto de equilíbrio, b) Margem de contribuição em % da receita,
c) Resultado da operação se fossem vendidas 30 000 unidades (Prove), d) Para obter 120
000,00 UM de lucro, quantas unidades deveria vender, e) Qual será a receita que será obtida?
Exercício 40
Uma emprea monoprodutora vendeu 50 000 unidades no exercício de 1998, tendo
apresentado o demonstrativo de resultados a seguir:
Vendas 125 000 000,00
Custo Variavel 75 000 000,00
Custo Fixo 25 000 000,00
LAIR 25 000 000,00
IR 10 000,00
Lucro Liquido 15 000 000,00

Em 1999 desejando melhorar a qualidade de seu produto, a empresa substitui uma peça
(Componente do produto) que custa 500,00 UM por outra que custa 900,00 UM por unidade.
Adicionalmente, com o intuito de aumentar a sua capacidade de produção efectua
investimentos de 24 000 000,00 em uma máquina, cuja vida útil está estimada em seis anos
(Valor residual Nulo). Todos os activos da empresa são depreciados pelo método da linha reta.
Determine: a) O ponto de equilíbrio em unidades; b) Quantas unidades a empresa teria que ter
vendido em 1998, se desejasse obter lucro de 18 000 000 após o imposto de renda? c)
Mantendo-se o preço de venda do ano anterior, quantas unidades terão que ser vendidas para
que a empresa acance o ponto de equilíbrio no exercício de 1999? d) Mantendo-se o mesmo
preço de venda do exercício de 1998, quantas unidades terão que ser vendidas em 1999 para
que a empresa alcance o mesmo lucro de 98? e) Se a empresa mantiver o mesmo índice de
margem de contribuição aplicando em 1998, qual deverá ser o novo preço de venda para cobrir
o aumento dos custos variáveis?

Exercício 41:
A empresa RLL é uma fabricante de sapatos e, em um período típico, o custo unitário
do produto é:
Descrição Valor Unitário
Materiais 3,00
Mão-de-obra Directa 2,00
Custos Indirectos 2,00
Custos Total 7,00

O preço de venda do par de sapatos é de $ 10 e a capacidade de funcionamento normal da


empresa é de 100.000 pares de sapatos por período. A capacidade de funcionamento normal é
a mesma de sua capacidade plena. As despesas fixas indiretas têm consistentemente
registrado o valor de $ 120.000 por período. A direção está projetando uma queda de vendas
de 30% do funcionamento normal, devido à recessão oriunda de decisões governamentais
recentes. Apesar da previsão de recessão no mercado que atua, a Prefeitura do Rio de Janeiro
acaba de convidar a RLL para uma concorrência de 50.000 pares de botas. Os materiais a
serem empregados na produção não são os mesmos dos sapatos e o custo unitário é mais
barato em $ 1,50. O tempo de produção de um par de botas é idêntico ao do par de sapatos;
portanto, os outros custos não se modificam. O vencedor da concorrência terá de produzir e
entregar os 50.000 pares de botas. A alta administração da RLL acha que esta é uma
oportunidade para recuperar 50% da perda esperada com o lucro. Esta perda é baseada na
suposição de que a empresa não terá outra oportunidade a não ser produzir os costumeiros
pares de sapatos e sua demanda será 30% inferior ao funcionamento normal.

Pede-se:
· Comportamento de custos das Despesas Indiretas;
· Fórmula do comportamento de custos;
· Lucro operando a capacidade normal;
· Lucro operando a capacidade de 30% inferior à capacidade normal;
· Perda no lucro por operar a 70% da capacidade normal;
· Determinando preço para a concorrência de 50.000 pares de botas;
 Lucro total objetivado;
 Lucro objetivado com a concorrência;
 Estrutura de custos relativa à operação com a concorrência;
 Preço da concorrência.

Exercício 42:
Consideremos um caso de produção de dois artigos X e Y
Elementos Produto X Produto Y
Preço de Venda 12 10
Custo Variável 7 6
MCV 5 4
Tempo de trabalho 2 Horas 1Hora

Os Custos Fixos do período são de 20 000,00UM. A capacidade horaria da empresa é de 6


000 Horas por período.

Calcule a quantidade do ponto de equilíbrio para X e Y.

Exercício 43

Uma Empresa fabrica um produto final a partir de duas matérias X e Y.

Para o custo de produção, as previsões do exercício 2005 foram as seguintes:

 Consumo da matéria X: 0.4m²/unidade produzida à 65,00um o m²


 Consumo da matéria Y: 6m/unidade produzida a 5.80um o m²
 MOD de produção: 45mn/unidade produzida, a 60,00um a hora
 Gastos Indirectos 751 500,00um sendo 301 500,00um variáveis; a unidade de obra é a
hora da MOD
 Produção 6000 unidades
Realmente as actividades foram as seguintes:

 Produção: 5800 unidades


 Consumo de X: 2350m² à 65.40um o m²
 Consumo de Y: 35200 m à 5.70um o m
 MOD: 4060horas à 61.50um/a hora
 Gastos Indirectos: 745 010,00um; onde 290 290,00um são váriaveis.
a) Determinar o custo de produção padrão e Real depois computar o desvio global sobre
o custo de produção.
b) Apresentar o orçamento ajustado à produção real e calcular o desvio global sobre o
custo de produção.
c) Calcular os desvios concernentes as matérias X e Y, MOD e gastos Indirectos.
d) Comentar os diferentes desvios obtidos.

Exercicio 44:

Num ateliê , foi prevista uma produção hebdomadária de 6 000 artigos graças a uma
actividade de 40 horas de trabalho, o custo do ateliê, podendo elevar-se à 90 000 um sendo
40 000um de gastos fixos.

Ora, durante uma semana dada a infra-estrutura não tendo mudado, produziu-se 6 600 artigos
graças a 50 horas de trabalho por um custo total de 100 000um
Tarefa: Calcular o desvio total sobre os GGF, estabelecer a devida decomposição.

Exercício 45:

Uma Empresa de mobiliário, utiliza um sistema de custo padrão para valorizar a produção. Eis
os custos Standards da unidade produzida:

 Madeira 100 m³ à 15,00um


 Mão de Obra Directa: 4horas à 250,00/a hora
 GGF: correspondem: Fixos(30% da MOD) Variaveis(60% da MOD)
 A actividade normal está fixada 4 000h de MOD
Para o mês de Dezembro os custos unitários rais são:

 Madeira usada: 110 m³ à 12,00um


 Mão de Obra Directa: 4h e 15min à 260um/a hora
 GGF: 880,00um/unidade
Tarefa: Calcular todos desvios entre o Standard e o Real, sabendo que a produção do mês de
Dezembro foi de 1200 unidades.

Exercício 46: Os serviços de ContabilidadeAnalítia da Empresa X utilisam dados previsionais.


No Ateliê A, onde fabrica-se exclusivamente a peça P1 as previsões para o mês de Março
foram as seguintes:

 Produção Prevista: 5 000 peças


 Cadência Prevista: 2 Peças por Hora
Necessita-se:

 Matéria Prima: 5 000Kg à 2,00um/Kg


 MOD: 200 000,00um
 Gastos do ateliê: 25 000um(sendo 10 000,00um fixos).
 A hora da MOD é Unidade de Obra do ateliê A
Na realidade, o Ateliê produziu em Março, 4 900 peças, tendo necessidade:

 Matéria Prima: 4 950Kg à 2.1um/Kg


 MOD: 2 320 horas a 48,00um/hora
 GGF: 25 320,00um
Tarefa:

1. Calcular o Custo de Produção previsional, o Custo de Produção Real, e calcular o


desvio global sobre o custo de produção.
2. Apresentar o Orçamento ajustado à produção real e calcular o desvio global sobre a
produção real.
3. Calcular e analisar os desvios de MP, MOD, e GGF. Comentar todos os desvios.
Exercício 47

A Empresa “ALPHA” fabrica um so tipo de produto. Seu sistema de custeio Standard inclue um
orçamento flexível e atribue os gastos indirectos apartir da MOD. Numa actividade Normal, eis
os custos Standard por unidade:

 Matéria Prima: 3Kg à 50,00um/Kg


 MOD: 2Horas à 40,00um/h
 Gastos Indirectos Variaveis: 2horas à 12,00um/hora
 Gastos Indirectos Fixos: 2horas à 8,00um/hora
O Relatorio do Rendimento do mês de Outubro contém as informações seguintes em
10³um:
Elementos Custo Real Custo Desvio Desvio sobre Desvio de Qde Desvio de
Standard Global o preço ou Rendimento Actividade
Matéria Prima 1344 1350 6F 56 F 50 D -
usada
M.O.D 779 720 59 D 19 D 40 D -
GGF 215 216 1F 13 F 12 D -
variaveis
GGF fixos 258 144 14 D 2F - 16 D
Total 2496 2430 66 D 52 F 102 D 16 D

NB: F significa Favoravel, D significa Desfavoravel , Desvio Global é a soma de outros


desvios.
Os custos Standard de salários foram estabelecidos por convenção colectiva de um
ano mais a falta de trabalhadores na região causou aumento de taxas
comparativamente au Standard.
Tarefa:

1. Qual é o numero de unidades produzidas?


2. Qual é o numero real de horas de MOD?
3. Qual é a Taxa Horária Real da MOD?
4. Qual é o montante de gastos indirectos fixos correspondente à actividade normal e qual
é a actividade normal em horas de MOD?
5. Qual é o numero de Kg de matérias primas usadas?

Exercicio 48

A Empresa y usa o sistema de custos Standard e Orçamento Flexivel.

Nível Standard de actividades:

 Número de horas máquina: 140h


 Número de unidades produzidas:2800unid
Custo Standard relativo au nível standar da actividade:

 Matéria Prima 336 000,00um


 MOD: 31 500,00um
 GGF: 140 000,00 sendo variáveis 30,00um/unidade os restantes fixos.
Produção Real do mês

 Numero de horas-maquina: 130h


 Numero de unidades acabadas 2 860
Custo de Produção Real:

 Matéria Prima 357 500um


 MOD: 28 600um
 GGF: 157 300,00 sendo 57 300,00 gastos Fixos
O numero de horas de MOD são proporcionais a hora maquina.

Tarefa:

1. Determine o custo Standard Unitário?


2. Determine o todos desvios possíveis.

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