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GFIP

Jéssica Fávaro CAT

GPS

TOME NOTA DP
O LIVRO
DICAS PRÁTICAS DE
SEFIP
DEPARTAMENTO PESSOAL FGTS

CTPS
DIGITAL DP

RAIS
Prefácio por Euza Bispo
Daniel Belmiro e Luiz Medeiros

Licenciado para Aliny Gabriella Silva Araujo - 10097519480 - Protegido por Eduzz.com
TOME NOTA DP | DICAS PRÁTICAS DE DEPARTAMENTO PESSOAL

CONTEÚDO
Prefácio por Euza Bispo
(Professora e CEO da empresa EB Treinamentos)

Prefácio por Daniel Belmiro


(Auditor Fiscal da Receita Federal)

Prefácio por Luiz Medeiros


(Auditor Fiscal do Trabalho)

Introdução

Parte I - Perguntas e Respostas

Parte II - Tome Nota DP

Parte III - Dúvidas Rápidas

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PREFÁCIO POR EUZA BISPO


Professora e CEO da empresa EB Treinamentos

Querido leitor,

Vivemos numa era de grandes e rápidas transformações, onde


precisamos nos adaptar, aprender e colocar em prática todas as
mudanças, e o principal, de forma correta, a fim de evitar retrabalho e
dores de cabeça futuras. E esse é um grande desafio, principalmente
para os profissionais de Administração de Pessoal, que tem vivenciado
nos últimos anos, uma avalanche de mudanças.

E neste cenário, temos uma grande profissional “Jéssica Favaro”,


que consegue de forma simples e objetiva transformar situações
complexas, num passo-a-passo, com embasamento legal, telas e suas
orientações, ou seja, um verdadeiro mapa do tesouro, onde você
chegará ao seu resultado, seguindo este passo a passo. Tenho certeza,
que com o “Tome Nota DP- O Livro”, as suas dúvidas serão
esclarecidas de uma forma muito rápida e prática, e você se sentirá
seguro, pois este é um livro, impar no mercado.

Por fim, recebi com muita alegria, este honrado convite de


prefaciar este livro, da minha querida amiga, e ao ler o material
original, antes do público leitor, fiquei ainda mais maravilhada, pois
tenho absoluta certeza que as Perguntas e Respostas, os Tome Nota
DP e as dúvidas mais comuns, será uma ferramenta indispensável
para seu dia-a-dia e com absoluta certeza, vai te ajudar muito e
contribuirá ainda mais para seu crescimento e desenvolvimento.

Desejo uma excelente leitura, e que este “Manual de ajuda do DP”


seja transformador.

Euza Bispo

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PREFÁCIO POR DANIEL BELMIRO


Auditor Fiscal da Receita Federal

Nesta era do conhecimento o desafio é encontrar as informações


corretas, úteis e que irão nos levar a resolver as problemáticas de
nosso dia a dia. Quando o conhecimento que está em jogo é utilizado
então para lidar com a vida dos outros, trabalhadores em seus direitos
e deveres, muitas vezes o que está em nossas mãos é a segurança das
pessoas sob nossa gestão nos casos de velhice ou enfermidade e até
no amparo em uma situação eventual de desemprego.

O que vemos hoje é um emaranhado de informações e suas


diversas fontes, muitas vezes antagônicas, em que não sabemos mais
qual a que vale e qual devemos descartar. As redes sociais deram
vozes a todos, criando um verdadeiro quebra-cabeças em busca do
conhecimento verdadeiro, muitas vezes com peças descartáveis e
prejudiciais.

Nesse cenário moldam-se novos profissionais, empenhados em


buscar a verdade, as reais informações direto de suas fontes originais,
e ainda, há aqueles que as transforma em conhecimento  e ofertam
aos usuários como quem dá um presente, um oásis em meio há um
deserto de desinformação.

Conhecimento concatenado, organizado em rotinas que facilmente


nos identificamos no dia a dia do departamento pessoal, área temática
desta obra, narrando com rigor de minúcias os procedimentos
descritos nos inúmeros atos normativos, legislações tributárias,
trabalhistas e previdenciárias, para entregar um caminho enxuto, a
melhor alternativa, para solucionar um problema, mitigar um risco ou
um passivo fiscal ou trabalhista.

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Assim é essa profissional Jéssica Fávaro, que não se contenta em


apenas trilhar um caminho mais rápido para os seus usuários leitores,
percorrendo antes as dúvidas e lacunas existentes nas orientações
normativas, mas também faz questão de conhecer a razão de ser das
regras impostas pelos órgãos de fiscalização. Destrincha o terreno
para oferecer ao leitor deste livro uma trilha direta para as almejadas
soluções para o dia a dia do profissional do departamento pessoal.

Usando uma linguagem voltada a simplicidade, instigando o


leitor pela facilidade na leitura com o convite para que “tome nota”, o
conhecimento aqui trazido é leitura obrigatória a quem deseja fazer o
certo, da melhor forma, encontrando a conformidade na gestão
empresarial das relações de trabalho.

Saudações e boa leitura.

Daniel Belmiro Fontes.

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PREFÁCIO POR LUIZ MEDEIROS


Auditor Fiscal do Trabalho

Com muito prazer recebi o convite para prefaciar o ebook da


Professora Jéssica Fávaro.

O ebook foi escrito com uma linguagem agradável e que leva os


leitores a folearem o livro em busca das orientações e dicas, muito útil
aos que militam no dia-a-dia em departamentos de pessoal de
empresas e de escritórios de contabilidade.

A autora apresenta as questões de uma forma didática, passando


não só o fundamento legal, mas também, com uma riqueza de
exemplos e práticas, de forma a facilitar o entendimento.

Não deixa, também, sempre que possível de apresentar a sua


opinião pessoal e o aconselhamento do que deve ser seguido quando
os leitores se deparam com situações reais a sua frente.

Com certeza, o ebook será de grande utilidade aos que militam na


área de pessoal e que se interessam pelo tema, pois terão uma boa
fonte de consulta à sua disposição.

Parabéns pela iniciativa, Jéssica. Desejo-lhe sucesso.

Uma boa leitura a todos.

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INTRODUÇÃO
Por Jéssica Fávaro

Ao preparar esse ebook, eu me coloquei no seu lugar, e perguntei:


O que eu gostaria de ler? Cheguei à conclusão que se fosse eu
comprando, não gostaria de ler algo cansativo, com palavras chiques e
difíceis de entender, e sim, uma explicação de forma simples e
objetiva.

Se você procura um livro formal, sinto dizer que comprou errado,


pois esse livro é totalmente informal, já que o objetivo é falar a
linguagem simples – linguagem do povo, mas com qualidade. Se
dedique, foque no que estiver lendo, para realmente entender, pois
verá que quanto mais você entende mais fácil vai ficando no dia a dia
na prática.

Na primeira parte, eu separei o “Perguntas e Respostas” – Nessa


parte coloquei algumas telas de programas para ajudar e respondo as
dúvidas de forma prática.

Na segunda parte, estão os “Tome Nota DP”... Tenho certeza que


você já leu algum pelas redes sociais, não é mesmo?

Na terceira parte, coloquei algumas dúvidas que foram


respondidas de forma mais simples – diferente da primeira parte.

Meu objetivo é que você tenha muito conteúdo centralizado , mas


de uma forma mais dinâmica – ao todo são mais de 100 conteúdos, e
falando sobre vários assuntos (CAT, gambiarras, Sefip, salário família,
parcelamento Fgts, contratos determinados, afastamentos, saque fgts)
etc... Nesse livro não foco no ESOCIAL – isso será assunto exclusivo do
meu próximo livro.

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É importante salientar que a nossa área do DP, sempre está em


constantes mudanças, e é de sua obrigação acompanhar as devidas
alterações que venham surgir após o lançamento desse ebook.

Peço a Deus que de alguma forma, eu ajude você através desse


ebook, entender mais sobre o Departamento Pessoal, meu objetivo
principal é esse, e espero realizá-lo.

Obs: No meu primeiro ebook (Você Sabia?) já tem muito conteúdo


também, por isso talvez você possa sentir falta de algum assunto
nesse, pois já consta no outro.

Boa leitura!

Jéssica Fávaro.

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PARTE I - PERGUNTAS E RESPOSTAS


Tome Nota DP

1- O funcionário ficou afastado por doença, como fica a


situação de Férias Vencidas e Proporcionais?

Resposta: Férias Proporcionais: Se o afastamento do empregado


dentro do mesmo período aquisitivo de férias for superior a 6 meses o
empregado perderá os avos adquiridos até ali. Se o afastamento
previdenciário for inferior a 6 meses dentro do mesmo período
aquisitivo, este empregado não perderá os avos proporcionais.
Férias Vencidas: O que já estava vencido antes de se afastar, ele
não perde.

Nota: Os primeiros 15 dias de afastamento (para contagem


superior a 6 meses) não são computados, já que estes são de
responsabilidade do empregador.

Parte Prática
Afastamento: 30/06/2015 á 19/07/2017 (No INSS)

Período aquisitivo de férias

01/11/2014 à 31/10/2015.

Reparem amores, que dentro desse período aquisitivo ele teve


afastamento no INSS no período de 30/06/2015 até 31/10/2015 (Pois
são as datas do afastamento que estão dentro desse período
aquisitivo) – certo? Agora vamos contar quantos dias deu? 124 dias de
afastamento

Resposta: Mantêm o direito. O afastamento foi por tempo


inferior a 06 meses dentro deste período. Ou seja, o funcionário terá
direito a gozar e receber essas férias durante esse período...

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01/11/2015 à 31/10/2016:
Nesse caso, temos dentro desse período aquisitivo o período de
afastamento de 01/11/2015 até 31/10/2016 (Pois são as datas do
afastamento que estão dentro desse período aquisitivo) – certo?

Agora vamos contar quantos dias deu? 366 dias de afastamento

Resposta: Perde o direito. O afastamento foi por tempo superior


a 06 meses dentro deste período. Ou seja, o funcionário perdeu esse
período aquisitivo. Inicia-se novo período aquisitivo quando o
funcionário retornar do afastamento.

2- A competência da GPS que sair menor que R$ 10,00 para


recolhimento (INSS) deve ser recolhida?

Resposta: Nessa competência não. O valor mínimo para


recolhimento de INSS = R$ 10,00. Se em alguma competência o valor
for inferior, deverá declarar esse valor na próxima gfip, a fim de que
some o valor para recolhimento.

Parte Prática
Exemplo: Na competência 04/2019 o valor a recolher de INSS deu
R$ 6,67 apenas. Então eu vou informar na próxima gfip (05/2019) o
valor referente ao mês 04/2019. Abra o programa SEFIP.

Na aba Movimento – clica em cima do nome da empresa

Do lado direito, clique aba “Informações Complementares”

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No campo “Recolhimento de competências anteriores” você


informa o valor de R$ 6,67.

Quando simular, abra o relatório “Comprovante de Declaração a


Previdência” e observa que o valor do mês anterior 04/2019 (R$ 6,67)
está somando na competência 05/2019 na linha “Recolhimento Comp
Ant – Valor INSS”.

OBS: O mesmo acontece com o valor de “Outras Entidades”.

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3- O programa Sefip faz algum Backup automático? Se sim,


como posso restaurar?

Resposta: Sim. Quando você executa o programa para finalizar a


declaração, ele aparece o caminho onde o backup será salvo;

Parte Prática
Entra no seu computador no caminho acima ou na sua Pasta C
/Arquivos de Programas /Caixa /Arquivos..

Acha a pasta (você pode ir pela data mais ou menos q você


enviou a gfip ou pelo código do envio)...

Dentro dela tem um arquivo com extensão BKP. (Salva ele).

Abre o sistema SEFIP, Ferramentas, Restaurar Backup, Ok, na


opção que tem "Arquivos do tipo" coloca "Arquivos Backup
Fechamento" e acha o arquivo salvo. Que assim vai restaurar! :)

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OBS: Aconselho sempre a fazer o backup fechado quando


finalizar a gfip... Indo na opção “Ferramentas” e “Fazer Backup” e
guarde na pasta do cliente – crie o hábito de fazer isso em todas as
competências, até para conseguir imprimir os relatórios com o código
futuramente.

4- Empresa Simples Nacional que tem somente ANEXO IV,


quais são os encargos para recolher o INSS?

Resposta: Nesse tipo de Gfip – somente com anexo IV, os


encargos são: RAT + FAP(Neutro) + 20% Patronal.

Parte Prática
RAT + 20% Patronal
FAP é neutro = Coloca 1,00 na sefip.
Código GPS: 2100

Nesse caso NÃO terá terceiros (deixando zerado esse campo).


- Exemplo de cálculo:
Salário: R$ 1.000
RAT:3%

INSS funcionário: R$ 1.000 x 8% = R$ 80,00


INSS Patronal: R$ 1.000 X 23% (20% patronal + 3% rat) = R$ 230,00
GPS a recolher: R$ 310,00

Obs: Tem consultoria que entende que o FAP nesse caso do


simples anexo IV não é neutro.. Eu entendo ser neutro, pois a Lei
Complementar 123/06 não prevê o FAP, e portanto não pode ser
incluído para empresas do simples.

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5 - Empresa Simples Nacional que tem ANEXO IV + ANEXO I à


III e V, quais são os encargos para recolher o INSS?

Resposta: Neste caso meus amores, terão que serem feitas


duas FOLHAS DE PAGAMENTOS para SEPARAR os encargos.
Lembrando que eu estou falando de duas FOLHAS e não duas Gfips
ok?

Para os segurados do anexo IV = os encargos são: RAT +


FAP(Neutro) + 20% Patronal.

Para os segurados dos demais anexos = Não terá parte do


empregador. Apenas o que descontou do segurado.

Parte Prática
Exemplo de cálculo: Competência 05/2017
RAT: 3%
Patronal: 20%
FAP: 1,0

Funcionária Jéssica trabalha com comércio (anexo III) –


Salário R$ 1.500
Funcionário Rubens trabalha com paisagismo (anexo IV) –
Salário R$ 2.000 Funcionária Maria trabalha com comércio
(anexo III) – Salário R$ 1.800
Funcionário João trabalha com paisagismo (anexo IV) –
Salário R$ 2.300

PRIMEIRA FOLHA:
Anexo IV: Deverá separar a Base de INSS de todos os
funcionários/sócios/segurados que trabalham exercendo atividades
nesse anexo:

Analisando o exemplo acima temos:

Salário de R$ 2.000 + R$ 2.300 = R$ 4.300

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INSS funcionário 1: R$ 2.000 x 9% = R$ 180,00


INSS funcionário 2: R$ 2.300 x 9% = R$ 207,00
INSS Patronal: R$ 4.300 X 23% (20% patronal + 3% rat) =
R$ 989,00
GPS a recolher: R$ 1.376,00. (PRIMEIRA FOLHA – ANEXO 4)

SEGUNDA FOLHA:

Anexos I, II, III e V: Deverá separar a Base de INSS de todos os


funcionários/sócios/segurados que trabalham exercendo atividades
nesses anexos:

Analisando o exemplo acima temos:

Salário de R$ 1.500 + R$ 1.800 = R$ 3.300

INSS funcionário 1: R$ 1.500 x 8% = R$ 120,00


INSS funcionário 2: R$ 1.800 x 9% = R$ 162,00
INSS Patronal: 0,00 (Não tem – porque não é anexo IV)
GPS a recolher: R$ 282,00. (SEGUNDA FOLHA – ANEXO 3)

SOMANDO AS 2 FOLHAS TEMOS:


TOTAL GPS: R$ 1.658,00 para recolher referente a competência
05/2017.

Como declarar na GFIP?


Código GPS: 2003
Terceiros: 0000
FAP: 1,00

Obs: A Sefip não irá considerar a parte patronal, será informado a


menor. Ou seja, a GPS da SEFIP deverá ser desprezada (tadinha rs) e
você terá que recolher uma GPS no código 2003 no valor total de: R$
1.658,00. (INSS folha 1 + INSS folha 2). Guarde esse controle para
saber explicar caso a Receita Federal venha solicitar.

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6 - Empresa Simples Nacional com segurados concomitantes,


quais são os encargos para recolher o INSS?

Resposta: Essas situações são para empresas que possuem


funcionários/sócios/segurados trabalhando SIMULTANEAMENTE em
atividade enquadrada no anexo IV em conjunto com anexos I, a III e
V. Sendo mais objetiva, se você tem um funcionário administrativo por
exemplo em que ele trabalha com os 2 serviços - anexo IV e III, é
concomitante e para isso o cálculo irá depender da Receita-
Faturamento $:

Neste caso meus amores, terão que serem feitas duas FOLHAS
DE PAGAMENTOS para SEPARAR os encargos. Lembrando que eu
estou falando de duas FOLHAS e não 2 Gfips ok?

Parte Prática
Exemplo de cálculo: Competência 05/2017
RAT: 3%
Patronal: 20%
FAP: 1,0

Funcionária Jéssica trabalha com comércio (anexo III) –


Salário R$ 1.500

Diretor/Sócio Rubens trabalha simultaneamente em ambas as


atividades (anexo III e IV) – Salário R$ 2.000

Receita Total 05/2017 foi de R$ 100.000,00 sendo (R$ 70.000 –


comércio anexo III – 70%) e (R$ 30.000 – Serviços anexo IV – 30%)

* Deverá separar a Base de INSS de todos os funcionários/sócios que


trabalham exercendo atividades nesses anexos:

PRIMEIRA FOLHA: (Anexo III)


INSS funcionária: R$ 1.500 x 8% = R$ 120,00 

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INSS Patronal funcionária Jéssica: R$ 0,00 (Não tem – porque não é


anexo iv)

SEGUNDA FOLHA: (Concomitante)


INSS sócio: R$ 2.000 x 11% = R$ 220,00

INSS Patronal sócio: R$ 2.000 x 20% (patronal) = R$ 400,00


Aplicando o percentual da Receita (anexo iv): R$ 400,00 x 30%
(faturamento do anexo Iv) = R$ 120,00

TOTAL GPS a recolher: R$ 460,00. (INSS Funcionário e sócio + INSS


patronal)

Como declarar na GFIP?


Código: 2003
Terceiros: 0000
Fap: 1,00

Obs: A Sefip não irá considerar a parte patronal. Ou seja, a GPS da


SEFIP deverá ser desprezada e você terá que recolher uma GPS no
código 2003 no valor total de: R$ 460,00.

OBSERVAÇÃO:
Se a mesma empresa tiver as três situações numa mesma folha -
então serão três folhas separadas.
Exemplo:
Uma folha para o anexo I à III e V (Não tem patronal)
Uma folha para o anexo IV somente (Patronal de 20%+RAT)
Uma folha para anexo concomitante.. (Patronal sobre a Receita
Bruta).
Tudo isso para facilitar a separação dos encargos.

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7 - Se o empregador tem INSS – Crédito para compensar na


Gfip, como atualizar o crédito de INSS para efetuar a
compensação?

Resposta: Para atualizar o crédito previdenciário para


compensação, você deve entrar no site da Receita Federal e olhar a
alíquota da SELIC ACUMULADA no mês do vencimento da guia.

Parte Prática
Digamos que você vai compensar no mês 09/2017 a GPS paga em
duplicidade do mês 01/2017 que venceu dia 20/02/2017 no valor de
R$ 2.500,00:

Entrar no site da Receita Federal:


http://idg.receita.fazenda.gov.br/ - Opção Selic Acumulada:

Irá pegar a Selic acumulada do mês 02/2017 (mês do


vencimento) que atualmente é 6,18%.

Você soma o valor de R$ 2.500,00 + 6,18% = R$ 2.654,50 a


compensar (Atualizado).

Obs: Todo mês será alterado essa alíquota.

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8 - Como fazer para declarar a GFIP de RECLAMATÓRIA


TRABALHISTA?

Resposta e Prática: A Gfip é reclamatória, mas você não hein?


Nada de reclamar de textão rsrs

Primeiro lugar venho esclarecer que Gfip Reclamatória


Trabalhista DEPENDE MUITO do que consta na sentença/acordo
judicial. Ou seja, se tem dúvidas de como está escrito, aconselho
enviar um oficio de dúvida na vara onde houve a reclamação a fim de
esclarecer as dúvidas. Se não entendeu se é indenizatório ou não...
pergunte, se não entendeu se teve vínculo ou não... pergunte! Melhor
você perguntar do que fazer errado e/ou na dúvida – porque cada caso
é um caso.

O que eu vou explicar, é um RESUMO de forma geral, para você


pelo menos ter uma NOÇÃO do que é e como fazer.

A gfip você terá que fazer quando houver recolhimentos de


INSS e FGTS – Ou só INSS ou só FGTS determinado pelo juiz em
decorrência de acordo trabalhista. Ou seja, são valores
Remuneratórios... Muita gente acha que basta recolher uma GPS
avulsa que tá tudo certo. (Mas está totalmente errado) - Deve declarar
em gfip.

Pra você saber a remuneração que deve constar na gfip , você


terá que ver na sentença o que solicita. Se não houver separado mês a
mês, poderá fazer um rateio com total do valor da remuneração
dividido pelo total de meses reconhecido.

São raras as gfips que tem recolhimento de FGTS – Maioria


somente de INSS. Por isso irei focar para recolhimento Previdenciário.
Obs: As empresas que pagam FGTS direto ao empregado, mesmo
mediante acordo judicial ou sentença, correm o risco de terem de
pagar novamente, pois a fiscalização não considera FGTS que não
tenha sido quitado mediante GFIP.

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Veja o Precedente Administrativo 101:

FGTS. LEVANTAMENTO DE DÉBITO. ACORDOS JUDICIAIS. NÃO


EXCLUSÃO DO DÉBITO. APLICAÇÃO A PARTIR DA IN 84/2010.
NOTIFICAÇÕES DE DÉBITO LAVRADAS NA VIGÊNCIA DA IN 25/2001.

I – Os valores de FGTS, pagos diretamente ao trabalhador em


decorrência de acordo ou decisão judicial, em ação na qual a União e a
CAIXA não foram chamadas para se manifestar, não devem ser
excluídos das Notificações de Débito emitidas pelos Auditores-Fiscais
do Trabalho a partir da Instrução Normativa nº 84/2010, pois seus atos
não são alcançados pelos limites da coisa julgada feita pela sentença
que homologou o acordo.

II – Os valores de FGTS depositados na conta vinculada do trabalhador


em decorrência de acordo ou decisão judicial devem ser considerados
no levantamento de débito, quando anteriores à data de apuração do
valor devido.

III – As notificações de débito de FGTS emitidas na vigência da IN nº


25/2001, em que foram excluídos valores acordados judicialmente,
devem ser analisadas conforme os procedimentos nela previstos, pois
constituem atos administrativos praticados consoantes interpretação e
normatização sobre o tema à época de sua emissão.

PASSO IMPORTANTE:

Você precisa saber se é COM reconhecimento de vínculo ou SEM


reconhecimento de vínculo.

COM RECONHECIMENTO DE VÍNCULO:


Essa situação acontece normalmente com algum
funcionário/empregado que vai até a justiça reclamar, por exemplo:
Que não teve sua CTPS registrada...

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Exemplo de Sentença com Reconhecimento de Vínculo:


No dia 05/08/2015 a empresa D.P Ltda foi condenada (vixi) a pagar ao
seu ex funcionário R$ 8.000 do período de 01/2015 à 04/2015 (com
reconhecimento de vínculo - temos ai 4 meses de reconhecimento de
vínculo). No acordo o poderoso chefão (juiz) determinou que poderia
pagar em 5 parcelas de R$ 1.600,00.

Conclusão:

Você terá que fazer 4 Gfips. ( dos meses 01/2015, 02/2015,


03/2015 e 04/2015). Mês a mês

Remuneração – Campo Sefip: Você irá dividir o valor pelo tanto


de meses que houve o reconhecimento de vínculo. Ex: R$ 8.000 / 4 =
R$ 2.000 por mês – ( Se não estiver especificado mês a mês ou
especificado de outra forma).

Código da Gfip: 650


Característica da sefip: 04 (Com reconhecimento)
Período Início/Final: 01/2015 à 01/2015 (mês de referência) -
Nesse caso é o mês q você está fazendo a gfip. Quando for fazer o mês
02/2015 nesse campo será preenchido com mês 02/2015 à 02/2015 e
assim por diante.

Código GPS: 2909 (CNPJ) ou 2801 (CEI)


Modalidade: Se houver FGTS a recolher (Modalidade branca) –
Se não houver FGTS a recolher (Modalidade 1)
Número do Processo: É o número do processo que
provavelmente consta no ofício
Ano: Ano da sentença
Vara: Número da Vara da sentença
Vencimento da GPS: O vencimento não altera amores, é o
vencimento da época da prestação de serviços, ou seja.... Vão ter juros
e multas pra recolher (Prepare o bolso).rs

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O que entrará nessa Gfip: INSS funcionário, Patronal, Rat


Ajustado, Terceiros ..

GFIP 01/2015
INSS Funcionário = R$ 2.000 X 9% = R$ 180,00
Patronal 20% + RAT 2% = R$ 440,00
Terceiros 5,8% = R$ 116,00

TOTAL GPS de cada Sefip: R$ 736,00.

- Entra no site da previdência e recalcule a GPS para data de


recolhimento.

- Não esqueça que nessa situação são 4 gfips que irá fazer. = 4 MESES -
que consta na sentença (vínculo).

OBS: Por que eu frisei que no acordo poderia pagar em até 5 vezes?
Porque em se tratando de recolhimento poderá ser feito também em até
5x - mesmo tanto das parcelas acordadas. Porém a sefip será informada
somente quatro meses, pois é o total dos meses que teve vínculo
reconhecido.

SEM RECONHECIMENTO DE VÍNCULO:

Essa situação acontece normalmente com um autônomo que não


houve reconhecimento de vínculo por exemplo, mas teve que entrar
na justiça para receber os seus direitos como prestador de serviços.

Exemplo de Sentença sem Reconhecimento de Vínculo:


No dia 05/08/2015 a empresa D.P Ltda foi condenada (vixi) a pagar a
senhora Maria o valor de R$ 2.000, sem reconhecimento de vínculo.

Conclusão:
Você terá que fazer 1 Gfip.
Remuneração – Campo Sefip: R$ 2.000

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Código da Gfip: 650 (Se houver INSS e/ou FGTS) e/ou 660 (Se
houver somente FGTS) - caso raríssimo por isso nem vou focar nesse
post em FGTS.

Característica da sefip: 03 (Sem reconhecimento)

Período Início/Final: (Se não constar na sentença o período


determinado, considere o mês da sentença). Nesse exemplo o mês é
08/2015

Código GPS: 2909 (CNPJ) ou 2801 (CEI)

Modalidade: Se houver FGTS a recolher (Modalidade branca) –


Se não houver FGTS a recolher (Modalidade 1)

Número do Processo: É o número do processo que


provavelmente consta no ofício

Ano: Ano da sentença

Vara: Número da Vara da sentença

Vencimento da GPS: É o mês da prestação de serviços para


INSS e/ou mês da sentença para FGTS - Se não houver especificado o
mês da prestação de serviço não terá encargos, já que terá que
considerar para ambos o mês que foi homologado o acordo como
competência.

O que entrará nessa Gfip: INSS autônomo, Patronal


INSS Funcionário = R$ 2.000 X 11% = R$ 220,00
Patronal 20% = R$ 400,00
TOTAL GPS Sefip: R$ 620,00.

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PARCELAMENTO DO RECOLHIMENTO:

- O empregador tem a opção de parcelar o Recolhimento pelo


tanto de números que consta de parcelas no acordo para o
empregador pagar. Porém a GPS sempre tem que bater com a Gfip
declarada. Se enviou 4 GFIPS's tem que recolher em 4 competências as
GPS's... podendo ter mais de um recolhimento na mesma GPS -
competência.

Exemplo: R$ 4.000 declarado em 4 Gfips com R$ 1.000 em cada


- São 4 GPS's de R$ 1.000 (Gfip e GPS devem bater), mesmo que o
empregador decida recolher em 5 vezes.. ou seja, só utilizar a mesma
competência quando for pagar:

GPS 1 - Ele pode recolher R$ 200,00 como competência 01/2015


em um mês - 1ª Parcela Na mesma GPS ele pode recolher R$ 800,00
como competência 01/2015 - Totalizando R$ 1.000 dentro da mesma
competência. - 2ª Parcela

GPS 2 - Recolhe R$ 1.000 - Competência 02/2015 - 3ª Parcela

GPS 3 - Recolhe R$ 1.000 - Competência 03/2015 - 4ª Parcela

GPS 4 - Recolhe R$ 1.000 - Competência 04/2015 - 5ª Parcela

REPAREM que em 4 competências / 4 Gfips ele recolheu em 5


parcelas (o tanto de parcela do acordo) que eu coloquei no exercício.
Porém, quanto mais parcelas, maiores serão os juros...

OBSERVAÇÕES:

- O Valor do INSS do funcionário/autônomo você deve informar no


campo “Valor descontado do segurado” porque a sefip não calcula.

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- O Valor do INSS é o recálculo do desconto, ou seja, soma a


remuneração do acordo + valores recebido à época e ai você olha na
tabela do INSS e veja o valor correto da diferença pra descontar. Caso
na época não tenha feito nenhuma retenção do INSS por parte do
funcionário, irá colocar o valor integral de INSS.

- Instrua ao funcionário/autônomo etc que for declarado na sefip 650


para agendar na Previdência e levar o oficio + gfip para eles incluírem
para fim de aposentadoria e benefícios previdenciários esse tempo de
contribuição.

- Se forem competências distintas ou incidências distintas para INSS e


FGTS, fará a gfip com código 650 (modalidade 1) e código 660
(modalidade em branco).

9 - Como informar na GFIP o funcionário que tem direito a


aposentadoria especial?

Resposta: Queridos, antes de explicar a parte prática, para


quem não sabe, alguns funcionários têm direito a Aposentadoria
Especial seja por trabalhar exposto a agentes nocivos de
insalubridade, periculosidade ou penosidade. Para você saber se o
funcionário tem direito ou não, terá que consultar os Laudos Técnicos
da empresa. (LTCAT / Laudo de Insalubridade/Periculosidade).

No laudo deve constar se tem direito e por quanto tempo o mesmo


poderá se aposentar de forma especial.

Parte Prática:

Para funcionário que houver direito, o empregador deverá recolher a


parte o RAT – Agentes Nocivos. (Esse RAT é um ADICIONAL)... e deverá
preencher na gfip e recolher conforme abaixo.
Aposentadoria Especial – 25 anos = 6% RAT (Ocorrência 04 na sefip)
Aposentadoria Especial – 20 anos = 9% RAT (Ocorrência 03 na sefip)

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Aposentadoria Especial – 15 anos = 12% RAT (Ocorrência 02 na sefip)

Abaixo um exemplo de cálculo da sefip, para o funcionário que


terá direito a aposentar com 20 anos de contribuição. Se analisar o
que coloquei acima vai ver que o empregador deverá recolher 9% de
RAT “especial”.

Aba CADASTRO / Acha o funcionário / clica em Alterar e coloca a


ocorrência conforme já expliquei.

Amores prestem atenção agora hein... Analisem que no relatório


“Comprovante de Declaração a Previdência” da sefip irá sair DOIS
RAT’s. Eu coloquei que a funcionária ganha R$ 1.000.

O RAT especial que estamos falando é o de R$ 90,00 – RAT –


Agentes Nocivos (Pois para aposentar com 20 anos de contribuição a
alíquota a recolher do RAT é 9% e R$ 1.000 X 9% = R$ 90,00).... Ou seja,
o empregador irá recolher o RAT normal + RAT especial....

OBS: Nesse RAT não entra o FAP para multiplicação e mesmo


sendo Simples Nacional, deverá informar isso na sefip (ocorrência).

10- Como declarar na GFIP transportador autônomo?

Resposta: Primeiramente você deve saber que a base de cálculo


para calcularmos os encargos para transportador autônomo é 20% do
valor bruto. (Ou seja, NÃO vamos usar o valor do frete hein e sim os
20% sobre).

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Os encargos são:
INSS descontado autônomo (11%) + INSS patronal (20%) + SEST/SENAT
(2,5%).

Parte Prática:
Exemplo:

Valor do RPA –-----------------------------------------------------------------R$ 2.500,00


Base de Cálculo (20% de 2.500,00)-------------------------------------R$ 500,00
INSS a ser retido (descontado do autônomo 11%)-------------------R$ 55,00
INSS patronal (20%)------------------------------------------------------------R$ 100,00
SEST/SENAT (2,5%)---------------------------------------------------------------R$ 12,50

TOTAL GPS: R$ 167,50

NA GFIP:
*Ocorrência/Categoria 15 – ABA CADASTRO DE TRABALHADOR:

*Campo Remuneração sem 13º - valor da base de cálculo:

(Valor do exemplo)

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*Quando você for simular a gfip, abra o relatório “Comprovante


de Declaração à previdência” e pahhhhh... olha que lindo!! 

Analisando acima ele puxou (11% retenção autônomo = R$ 55,00) +


(20% patronal = R$ 100,00) + (2,5% SEST/SENAT = 12,50) = R$ 167,50.

Observações:
* Mesmo a empresa sendo Simples Nacional recolhe os 2,5% de
sest/senat

* Quando estiver fazendo com a gfip normal do mês (demais


funcionários) não se preocupe com o FPAS e nem de preencher
terceiros, porque ele leva automaticamente. Repara que nessa
situação levou automaticamente para a coluna 620 (Tomador de
Serviços - Transporte).

11 - Como declarar na GFIP autônomo?

Resposta: Se ele foi contrato por pessoa jurídica, a empresa


que contratou deve informar ele na sefip e poderá reter do autônomo
11% e 2,5% sest/senat (nos casos de transportador) seja na NF ou RPA.
Da parte da empresa terá 20% patronal (se não for simples nacional).

Prática:
(Essa prática será para autônomo normal – já que acima já vimos para
transportador):

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Exemplo:

Valor do RPA/NF –------------------------------------------------------------R$ 2.500,00


INSS a ser retido (descontado do autônomo)11%------------------R$ 275,00
INSS patronal ---------------------------------------------------------------------R$500,00

TOTAL GPS: R$ 775,00.

Na gfip:
*Ocorrência/Categoria 13 – ABA CADASTRO DE TRABALHADOR:

*Campo Remuneração sem 13º - valor da base de cálculo:

*Quando você for simular a gfip, abra o o relatório “Comprovante


de Declaração á previdência” e pahhhhh... olha que lindo!! 

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Analisando acima ele puxou (11% retenção autônomo = R$


275,00) + (20% patronal = R$ 500,00) = R$ 775,00.

ISS: O ISS assim como a obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal


deverá ser consultado na prefeitura, pois cada município tem sua
regra/legislação em relação a ISS (Alguns são isentos, e outros cada
município tem sua alíquota). Mas se tiver ISS, não entrará na Gfip.

12 - Como recolher o FGTS sem transmitir a SEFIP?

Resposta: Apesar de muita gente não saber disso, você não


precisa enviar a SEFIP para depois recolher o FGTS! Quando você
executa o arquivo na sefip, irá gerar o relatório (RE)... Nesse relatório
RE consta o número de CÓDIGOS DE BARRAS para efetuar o
pagamento.

Portanto se você tiver algum problema para transmitir a sefip,


você pode enviar esse código de barras para o empregador recolher
no prazo o FGTS.

Vale lembrar que mesmo que o empregador recolha o FGTS


antecipado sem a Guia, mesmo assim deverá enviar/transmitir a gfip
depois hein..

O código de barras na RE é o mesmo código que ira gerar na


GRF - Guia do Fgts. Portanto , para o recolhimento não terá problemas!
Você pode olhar quando transmitir e observar isso.

Pode ser usada essa dica para recálculo do FGTS ou


recolhimento no prazo.

Prática:
Abaixo vou mostrar onde fica o código de barras na RE através da
setinha vermelha e o valor total da guia você pode ver no “Analítico
GRF” e pagar digitando esse código de barras.

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13- Quais são as modalidades da Gfip e quando usar?

Resposta: São 3 tipos de modalidades na sefip:

Parte Prática:
Agora na parte prática vou explicar QUANDO usar.... hehe

Modalidade BRANCO: Deve ser utilizada para recolhimento ao FGTS e


prestação de informações à Previdência. Esta modalidade GERA a
guia GRF-FGTS.

Ex: *Se acontecer de você precisar recalcular um FGTS, você irá


declarar os funcionários que irá recalcular nessa modalidade (branco)
para gerar a guia do FGTS, tabom?.)

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Modalidade 1: Deve ser utilizada nas situações em que NÃO é


recolhido o FGTS devido no mês de competência, configurando a
confissão de débito para o Fundo de Garantia, bem como para prestar
informações à Previdência. Aqui entra também sócio, contribuinte
individual... Esta modalidade NÃO GERA a guia GRF-FGTS.

Ex: *Se precisar fazer parcelamento do FGTS, é nessa modalidade (1)


que você utiliza para declarar os funcionários que irão entrar no
parcelamento daquela competência. Se vai recalcular determinado
mês, e tem empregados que não será recolhido o FGTS agora, então
coloca na modalidade 1 (o que não irá recolher) e na modalidade em
branco (o que irá recolher).

Modalidade 9: Deve ser utilizada para confirmação ou


retificação das informações prestadas anteriormente, para
trabalhador que constou em GFIP/SEFIP anterior, em qualquer
modalidade. Esta modalidade NÃO GERA a guia GRF-FGTS.

Ex: * Se você for retificar uma GFIP e já recolheu o FGTS dos


funcionários estando correto o pagamento, você utiliza essa
modalidade (9) para declarar os funcionários.

Exemplo prático:

Empresa tem 3 funcionários, e já enviou a gfip do mês 08/2019. Porém,


o empregado João foi desligado e precisa recalcular o FGTS somente
dele, e os demais, só irão recolher quando forem desligados.

- Modalidade em branco: (Funcionário João ) – Pois irá recolher o FGTS


dele
- Modalidade 1: Os outros dois empregados (que não irá recolher o
fgts agora) – para confessar a dívida FGTS.

OBS: Quando for recalcular esse FGTS para recolher dos demais, esse
empregado João irá entrar na modalidade 9 – pois já foi pago o FGTS e
os que forem recolher, na modalidade em branco.

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14 - Como informar Múltiplos Vínculos na SEFIP?

Resposta: Antes de eu explicar como informar na GFIP os


múltiplos vínculos, vou explicar como calcular o INSS nessa situação.
Se você tem trabalhadores que no mesmo mês contribuíram para a
Previdência Social em outras empresas, os trabalhadores devem
apresentar o comprovante de retenção (pode ser o holerite onde já
sofreu o desconto do INSS). Se ele tem valor fixo, pode levar até
mesmo o contracheque do mês anterior.

Exemplo:
Empresa A – Base INSS (R$ 1.500) – Ele sofreu desconto de R$ 120,00 –
8%
Empresa B – Base INSS (R$ 2.500) – Ele sofreu desconto de R$ 225,00 –
9%

Se você representa a Empresa C – deverá olhar nos comprovantes que


ele já teve nesse mês R$ 345,00 de INSS em outras fontes. (Somando
Empresa A + B) Então,

Empresa C – Base INSS (R$ 1.200)

Deve SOMAR todas as bases de INSS (Empresa A + B + C) = R$


5.200,00
Com esse valor aplica a alíquota na tabela do INSS - 11%
Então resultado = R$ 5.200,00 X 11% = R$ 572,00
Mas lembra que já foi descontado nas outras fontes o valor
total de R$ 345,00? Então você vai diminuir esse valor
Valor INSS a descontar empresa C = R$ 227,00

Prova real: Para fazer a prova real é simples. Basta você somar todos
os descontos de INSS (R$ 120,00 + R$ 225,00 + R$ 227,00) = R$ 572,00.

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Concorda que se você tivesse um funcionário que recebesse


R$ 5.200,00 o desconto seria de R$ 572,00 (11%)? Então é a mesma
coisa, para descontar (efetuar a retenção) deve somar as bases de
todos os vínculos, aplicar a alíquota do INSS e deduzir o que já foi
descontado.

Obs: Não pode descontar acima do TETO previdenciário.

Parte Prática:

Agora bora informar isso na SEFIP? Então você representa a empresa


C, e deverá informar na Gfip o desconto de R$ 227,00. Abra o
programa SEFIP.

Aba Cadastro / Localizar Funcionário/ Alterar e colocar ele na


ocorrência 05 – Repare que irão aparecer dois bonequinhos

Obs: Se tiver direito aposentadoria especial a ocorrência será


06 , 07 ou 08 (dependendo da situação).

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Aba Movimento / Localiza o funcionário / Botão direto marcar


participações / Clica em Dados do Movimento.
Remuneração: R$ 1.200,00 (Base Empresa C)

No campo: “Valor descontado do Segurado” - Você irá preencher


manual, o valor que deveria descontar na empresa atual. No nosso
exemplo o valor é de R$ 227,00. (conforme figura abaixo)

Prontinho.... A sefip irá entender que o valor a considerar é de


R$ 227,00. Se não tiver nenhum valor a descontar (porque já
descontou o teto em outras fontes, é só deixar zerado esse campo de
“valor descontado do segurado”).

15 - A Receita Federal fornece os backups das Gfips?

Resposta: A Receita Federal não disponibiliza os ARQUIVOS ou


BACKUPS, e sim os RELATÓRIOS. Isso mesmo, se você precisar dos
relatórios das gfips enviadas poderá solicitar na Receita Federal,
porém deverá retificar de forma manual, já que não terá os arquivos...
Aconselho nessa situação lançar manual no sistema de folha de
pagamento para depois importar na sefip.

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Parte Prática:

Como solicitar?

1 – Preencher o formulário “Solicitação de Cópia de Documentos” –


Acesse o link a seguir
http://idg.receita.fazenda.gov.br/formularios/processos/solicitacao-de-
copia-de-documentos/solicitacao-de-copias-de-documentos.pdf 

- Irá preencher na tabela 2 a linha de Documentos Previdenciários e


colocar exemplo: GFIP 12/2014 à 06/2016.
- Reconhecer firma da assinatura no formulário
- Cópia do RG + CPF autenticado do empregador

- Se for através de Procuração, deverá autenticar a procuração.

Fazer o Agendamento Online na opção “(Declarações e


Demonstrativos – Cópia Pessoa Jurídica)
Levar um pendrive VAZIO

Leia no rodapé as demais informações;

16 - O funcionário será admitido em 21/11/2019 e será


registrado com valor de R$ 1.400,00. Como ele só irá receber R$
466,66 (referente a 10 dias de salário), ele terá direito ao salário
família?

Resposta: Antes de eu responder, é importante lembrar que


fará jus ao salário família, o empregado que tenha filhos (até 14 anos)
e que esteja dentro ao limite máximo abaixo.

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Remuneração Cota

Até R$ 907,77 R$ 46,54


De R$ 907,78 até R$ 1.364,43 R$ 32,80
(Tabela vigente para ano de 2019 – Todo ano altera)

Em relação a pergunta, a resposta é NÃO. Pois mesmo que o


empregado irá receber apenas R$ 466,66 (que está dentro do limite
máximo), o salário dele esperado por 30 dias (R$ 1.400,00) ultrapassa o
valor máximo de R$ 1.364,43 que consta na tabela acima. Em outras
palavras queridos, se o empregado já for registrado com valor
superior a esse teto, não terá direito a cota de salário família,
independentemente da quantidade de dias trabalhados.

O empregado que tem salário acima da tabela NUNCA TERÁ


DIREITO AO SALÁRIO FAMÍLIA.

Parte Prática:
Exemplo: (Ambos funcionários com filho – até 14 anos)

1- Funcionário admitido em 25/05/2019 com salário de


R$ 1.500,00 = Não terá direito, pois o valor de admissão já ultrapassa
o teto de R$ 1.364,43 que consta na tabela.

2- Funcionário admitido em 01/06/2019 com salário de


R$ 980,00 = Terá direito, pois o valor está dentro do limite máximo de
R$ 1.364,43 que consta na tabela.

17- Como calcular o salário família proporcional aos dias


trabalhados na Admissão e Demissão?

Resposta: Irá proporcionar o valor integral pela quantidade de


dias trabalhados.

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Parte Prática:

Exemplo: Funcionário admitido em 21/09/2019 com salário de


R$ 1.000.
Dias trabalhados = 10 dias
Salário Familia Integral = R$ 32,80
Salário Familia Proporcional = R$ 32,80/30 * 10

TOTAL = R$ 10,93 a receber de salário família no mês 09/2019.

Obs: O Cálculo Proporcional será calculado apenas para admissão e


demissão.
Mesmo que o empregado falte o mês todo, ele terá direito ao salário
família, pois não está condicionado a isso.

18- Se o funcionário fizer Horas Extras e ultrapassar o teto


do salário família, ele perde o direito nesse mês?

Resposta: Sim. O empregado que tem direito, poderá,


eventualmente, perder o direito em algum mês, por receber de
remuneração acima do teto da tabela.

Parte Prática:
Exemplo: Funcionário admitido em 21/09/2019:
Salário: R$ 1.000
Horas Extras: R$ 350,00
DSR Horas Extras: R$ 70,00

Total da Remuneração: R$ 1.420,00 (Ultrapassando o limite máximo da


tabela). Ou seja, nesse mês infelizmente o funcionário irá perder o
valor do salário família.

Todas as importâncias que integram o salário-de-contribuição


serão consideradas como parte integrante da remuneração do mês,
exceto o décimo terceiro salário e o adicional de Férias.

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19 - Para fins de Salário família, deve somar os salários dos


dois vínculos ou apenas o salário da empresa?

Resposta: Sim. De acordo com a Portaria do Ministério da


Economia Nº 9, de 15/01/2019 - Artigo 4, deve ser considerado o total
do salário-de-contribuição do empregado, ou seja, a soma do salário
dos dois vínculos.

§ 1º Para fins do disposto neste artigo, considera-se


remuneração mensal do segurado o valor total do respectivo
salário de contribuição, ainda que resultante da soma dos
salários-de-contribuição correspondentes a atividades
simultâneas.

20 -Como fazer para calcular as Horas Extras NOTURNAS e


como transformar as horas em horário reduzido?

Resposta e Prática: Para calcular Horas extras noturnas


primeiro você tem que deixar a preguiça de lado...rs
Pegar um papel, caneta e uma calculadora e acompanhar meu
raciocínio !!! Vamos la?

Exemplo Horas Extras Noturnas:


Salário: R$ 1.100,00
Carga horária diária: 7h20min - 220mensais
Mês de 04/2019 funcionário trabalhou:
19:00 hrs às 04:00 hrs

Primeiro Passo: Vamos apurar quantas horas ele trabalhou:


Por favor, separe as horas normais das noturnas ( Ou seja, até as 22:00
são horas normais ok)?

19:00 às 21:00 = 2 horas NORMAIS


21:00 às 22:00 = Janta
22:00 às 04:00 = 6 horas NOTURNAS

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Obs: Dentro do horário das 22:00 às 05:00 é considerado


horário noturno, então temos que transformar as 6 horas acima em
horário reduzido (Só multiplicar por 1,142857) - Ta aqui uma dica hein,
pra transformar a Hora noturna é só multiplicar por esse número
acima

Exemplo da dica (hora reduzida)


Vamos supor que o Sr.DP trabalha 7 horas por dia dentro do
horário noturno. Na verdade como a hora noturna é reduzida (Como
assim Jéssica louca? Calma- eu explico... Esse horário é muito
desgastante tadinho, então quer dizer que mesmo q ele só trabalhe 7
horas para todos os efeitos é como se o camarada tivesse trabalhado 8
horas) Por que? Porque 7horas x 1,142857 = 8 horas

Então já sabem, sempre transformam o horário em horário


reduzido*hein. Lembrando que vale para quando você for montar o
horário dele... as 44horas semanais já devem estar incluso com esse
calculo ai hein.

Mas voltando ao assunto inicial:


Resumindo:
19:00 às 21:00 = 2 horas NORMAIS
21:00 às 22:00 = Janta
22:00 às 04:00 = 6,86 horas NOTURNAS (Pois 6x1,142857)
Total trabalhado no dia? 8,86 horas.

Segundo Passo: Apurar quantas horas extras teve:


Ele não trabalha 7h20 por dia? Então vamos transformar 7horas20 min
em horas. = 7,33 (Só dividir os minutos por 60 para transformar em
hora). Resumindo, o camarada trabalha 7,33 hr por dia.

Mas lembra que esse mocinho trabalhou 8,86?


(Se não lembra, volta para o tópico acima).
Então a diferença de 8,86 – 7,33 = 1,53 de Horas Extras.
(Lembrando que estou falando de HE feita em horário noturno)
= 1,53 noturna de Hora Extra

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Terceiro Passo: Vamos apurar o valor das Horas Extras no


período noturno:
Salário / carga horária mensal + 20% + 50% x 1,53
Legenda:
20 % = Percentual do adicional noturno
50% = Percentual das Horas extras
1,53 = Quantidade de Horas Extras Noturnas

R$ 1.100/220+20%+50%x1,53= R$ 13,77

Resumindo: O valor de R$ 13,77 é o valor a receber de horas extras


noturnas:

Agora vamos apurar o DSR dessas horas:


Considerando que o mês exemplificativo tem 26 dias úteis e 4 não
úteis, teremos:

DSR = Total das HE / dias úteis *não uteis R$ 13,77 /26*4 = R$ 2,1184

TOTAL A RECEBER: R$ 13,77 (Horas Extras Noturnas) R$ 2,1184 = (DSR)


= R$ 15,88. POR DIA FEITO NESSE HORÁRIO

OBSERVAÇÃO:
Se ele fez esse horário o mês inteiro, basta multiplicar:
R$ 13,77 X 26 = R$ 358,02 (Horas Extras Noturnas) R$ 2,1184 X 26 = R$
55,07 (DSR S/ Horas Extras Noturnas)

E ai você me pergunta, mas Jéssica Fávaro e o Adicional


noturno normal?

Pois bem, concorda que ele trabalha 7,33 por dia sendo 2
horas diurnas?

Então se você pegar 7,33h – 2h = 5,33h que ele faz de horário


noturno normal, concorda? (Sem as horas extras):

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R$ 1.100 / 220 x 5,33 x 20% = R$ 5,33 por dia de horário noturno


R$ 5,33 X 26 dias úteis = R$ 138,58 (Adicional Noturno) R$ 138,58 / 26 *
4 = R$ 21,32 (DSR s/ adiciona Noturno)

Agora já sei o que você está pensando... Qual é o valor que o


funcionário irá receber afinal, se ele trabalha o mês todo nesse
horário?

Salário – R$ 1.100,00
Adicional Noturno – R$ 138,58
DSR Adicional Noturno – R$ 21,32
Horas Extras Noturnas – R$ 358,02
DSR Horas Extras Notunas – R$ 55,07

TOTAL HOLERITE: R$ 1.673,00 (UFFA) rsrs

Parabéns se você chegou até aqui, é chato... complicado... na dúvida, leia


tudo denovo hehehe

OBSERVAÇÕES:
Se você já tem a quantidade de horas extras noturnas que ele
fez, basta aplicar a formula direta para apurar as HEN
(Salario/cargahorariamensal+20%+50% x HE)
Pra transformar minutos em horas (Só dividir os minutos por 60)
Você sempre tem que separar o que realmente é Hora extra
normal (até as 22:00hrs) das Horas Extras noturnas (a partir das 22:00)
Os dados que usei foram para ter uma "base"!!! Cada um deve
examinar o seu quando for calcular -

21 - Como fazer para montar o horário de trabalho do


funcionário em horário noturno? Devo considerar a hora
reduzida?

Resposta: Sim, deve considerar. A quantidade de horas


noturnas deve ser reduzida, porque em horário noturno 52,5 é como
se ele trabalhasse 60min.

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Prática:

Exemplo: Uma empresa q trabalha de seg a sex, tem que fazer 8hora e
48 minutos por dia para totalizar 44 horas semanais.Seu horário de
entrada deverá ser às 14:29.

14:29 as 15:00 = 31min (normais)


15:00 as 19:00 = 4 horas (normais)
19:00 as 20:00 = janta (ñ conta)
20:00 as 22:00 = 2 (normais)
Horas diurnas = 6:31min = 6,52 horas (Só somar acima)
+
22:00 as 00:00 = 2 horas noturnas (transformando em horário
reduzido) = 2 x 1,142857
Ele trabalha = 2,28 horas Noturnas

Se somarmos as horas diurnas + noturnas reduzidas, teremos:


6,52 + 2,28 = 8,80 (ou em outras palavras 8h48min)

8,80 x 5 dias da semana = 44 horas semanais!

Ou seja, dentro da carga horária dele, tem que apurar a hora reduzida
pra não ultrapassar as 44 semanais.
Por isso a importância de entender antes de fazer a carga horária dele.

Pega o horário do seu empregado que trabalhe em horário noturno:

*Separe as horas diurnas


*Separa as horas noturnas e multiplique por 1,14285714
*Some as horas e veja se ultrapassa as 44 horas. Se ultrapassar tem
que pagar HE, e reajustar o horário do empregado.

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22 - Como calcular o IRRF do ADIANTAMENTO Salarial?

Resposta: Somente haverá IRRF sobre adiantamento salarial,


para empresa com regime CAIXA...ou seja, empresa que paga o
adiantamento em um mês e o pagamento do salário em outro.

Exemplo:
Adiantamento 01/2019 recebe dia 20/01
Pagamento 01/2019 recebe dia 05/02. (Percebeu que os PAGAMENTOS
foram em meses diferentes)? Se sua empresa faz isso, essas dicas
abaixo é para você.

Por que isso? Porque o IRRF deve ser tributado* dentro do mês
que tiver o PAGAMENTO $$$$$.

Prática:
Eu separei vários exemplos, um completando o outro, então pegue um
papel, caneta e calculadora e ACOMPANHE a lógica, depois que
ENTENDER irá calcular isso rapidinho. Se continuar na dúvida, leia 2x ,
3x quantas vezes forem necessárias.

Obs: Provavelmente seu sistema já calcule isso, então você apenas


pode ir conferindo todo mês até se acostumar com o cálculo.

O que você precisa entender antes de começar a praticar?

Quando você for fechar a folha (seja adiantamento ou pagamento)


não se atente a competência, foque APENAS no mês do PAGAMENTO.

Você precisa saber a fórmula de calcular IRRF: ( Base de IRRF (-)


INSS (–) R$ dependente (-) Pensão Alimenticia (x) % tabela de IRRF (-)
Parcela a deduzir da tabela. Se você não souber calcular o IRRF normal,
não irá entender.

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VAMOS PRATICAR?

Um funcionário que tenha salário de R$ 5.000 e foi admitido em


01/01/2017, recebe todo mês adiantamento de 40%.

Adiantamento 01/2017
Pagamento: 20/01/2017
Adiantamento - R$ 2.000,00

- O que ele recebeu até agora no mês de 01/2017? Isso, o


adiantamento apenas.
Base IRRF = R$ 2.000,00
Calculando IRRF: R$ 2.000 X 7,5% - R$ 142,80= R$ 7,20
(Como é menor que R$ 10,00) não desconta.

RESUMO ADIANTAMENTO 01/2017:


IRRF A PAGAR = 0,00.

Folha de Pagamento 01/2017


Pagamento: 05/02/2017
Salário – R$ 5.000,00
INSS – R$ 550,00
Adiantamento mês anterior – R$ 2.000

- O que ele recebeu até agora no mês de 02/2017? Até agora nadinha.
Acompanha comigo o raciocínio... Esses R$ 2.000 de adiantamento ele
não recebeu dia 20/01/2017?

Então ele não vai entrar nessa base de pagamento em 02/2017 ok?

Base IRRF = R$ 5.000 – R$ 2.000 (Porque esse valor já foi tributado)


Então a Base de IRRF = R$ 3.000
Calculando IRRF: R$ 3.000 – R$ 550,00 X 7,5% - R$ 142,80= R$ 40,95.

RESUMO FOLHA DE PAGAMENTO 01/2017:


IRRF A PAGAR = 40,95.

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Adiantamento 02/2017
Pagamento: 20/02/2017
Adiantamento - R$ 2.000,00

- O que ele recebeu até agora no mês de 02/2017? Opa... preste


atenção!!! Lembra que ele recebeu o salário do mês 01/2017 dia
05/02/2017?
Então... No mês de Fevereiro recebeu R$ 3.000 (pq R$ 2.000,00 não
recebeu em fevereiro hein, recebeu em 01/2017). Ou para simplificar,
olhe direto qual foi a Base de IRRF usada no pagamento do mês de
Fevereiro.

Base IRRF = R$ 3.000 + R$ 2.000 (Todos os pagamentos dentro de


Fevereiro)
Calculando IRRF: R$ 5.000 – R$ 550,00 X 22,5% - R$ 636,13= R$ 365,12

Mas calma ae: você está lembrado que no dia 05/02/2017 ele teve um
IRRF de R$ 40,95?
Então: IRRF = R$ 365,12 – R$ 40,95 = R$ 324,17.

RESUMO ADIANTAMENTO 02/2017:


IRRF A PAGAR = 324,17

Folha de Pagamento 02/2017


Pagamento: 05/03/2017
Salário – R$ 5.000,00
INSS – R$ 550,00
Adiantamento mês anterior – R$ 2.000

- O que ele recebeu até agora no mês de 03/2017? Ainda nada... Esses
R$ 2.000 de adiantamento ele não recebeu dia 20/02/2017? Então ele
não vai entrar nessa base ok?

Base IRRF = R$ 5.000 – R$ 2.000 (Porque esse valor já foi tributado)


Então a Base de IRRF = R$ 3.000
Calculando IRRF: R$ 3.000 – R$ 550,00 X 7,5% - R$ 142,80= R$ 40,95.

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RESUMO FOLHA DE PAGAMENTO 02/2017:


IRRF A PAGAR = 40,95.

Adiantamento 03/2017
Pagamento: 20/03/2017
Adiantamento - R$ 2.000,00

- O que ele recebeu até agora no mês de 03/2017? Opa... preste


atenção!!! Lembra que ele recebeu o salário do mês 02/2017 dia
05/03/2017?
Então... No mês de Março recebeu R$ 3.000 (pq R$ 2.000,00 não
recebeu em março hein, recebeu em 02/2017). Ou para simplificar,
olhe direto qual foi a Base de IRRF usada no pagamento do mês de
Março.

Base IRRF = R$ 3.000 + R$ 2.000 (Todos os pagamentos dentro de


Março)
Calculando IRRF: R$ 5.000 – R$ 550,00 X 22,5% - R$ 636,13= R$ 365,12

Mas calma ae: você ta lembrado que no dia 05/03/2017 ele teve um
IRRF de R$ 40,95?

Então: IRRF = R$ 365,12 – R$ 40,95 = R$ 324,17.

RESUMO ADIANTAMENTO 03/2017:


IRRF A PAGAR = 324,17

DARF 0561: 01/2017 (Referente ao Adto 01/2017) – Não tem.


DARF 0561: 02/2017 (Referente a Folha 01/2017 +
Adiantamento 02/2017) – R$ 365,12 – Vencimento em 20/03/2017
DARF 0561: 03/2017 (Referente a Folha 02/2017 +
Adiantamento 03/2017) - R$ 365,12 – Vencimento em 20/04/2017

*Apenas SOMAR os IRRF’s dentro de cada mês de pagamento

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23 - O Empregador deve aceitar o atestado de 15 dias para


amamentação, quando termina os 120 dias da licença
maternidade?

Resposta: Meus amores, NÃO existe legalmente atestado de 15


dias para amamentação.

1- Primeiro que a CLT já tem isso como DIREITO para


empregada, não precisa de atestado para dar direito:

Base legal: “Art. 396 CLT - Para amamentar o próprio filho, até
que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito,
durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia
hora cada um.

2- A prorrogação ou antecipação da licença maternidade não são


de 15 dias e sim de DUAS semanas = 14 dias e a mesma NÃO serve
para amamentação, e sim para casos EXCEPCIONAIS.

Base legal: “Art 392 CLT - § 2o Os períodos de repouso, antes e


depois do parto, poderão ser aumentados de 2 (duas) semanas,
mediante atestado médico.

Instrução Normativa INSS/pres nº 77/15: § 6º Em casos


excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto
podem ser aumentados em duas semanas, mediante atestado médico
específico.

Como observaram, mediante atestado médico e em casos


excepcionais. Aquele atestado que os médicos emitem para as
grávidas para fins de amamentação, não tem validade se for apurado
legalmente. O que podemos considerar como casos excepcionais?
Risco de vida para mãe ou para o bebê, ameaça de parto prematuro,
cuidados especiais etc... O médico tem que detalhar a FINALIDADE do
atestado, se for apenas um afastamento normal para amamentar, o
empregador pode se recusar aceitar.

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Se o empregador aceitar e não ter no atestado caso excepcional


que justifique o afastamento, o empregador terá que pagar os dias de
afastamento e não poderá compensar na GPS.

Se o atestado realmente for válido para esse tipo de afastamento,


o empregador irá pagar as duas semanas e compensar na GPS.
(Lembrando que são 14 dias) apenas que poderá abater, mediante o
código da sefip Q 2 - Prorrogação do afastamento temporário por
motivo de licença-maternidade;

Obs: Muita gente fala que se o empregador aceitar o “Atestado de


Amamentação” a empregada perderá direito de sair dois intervalos de
meia hora , nos 6 meses do bebê (Isso está errado – se aceitar, mesmo
assim a empregada terá esse direito) – Empregados que trabalham em
Jornada Parcial também tem esse direito que consta no artigo 396 Clt.

24 - Como calcular IRRF? Resposta:

Passo 1- Somar as Bases de Incidência de IRRF

Passo 2- Descontar INSS (Tem que olhar na tabela de INSS abaixo


a alíquota que se enquadra o resultado do passo 1)

Passo 3- Descontar valor por Dependente (Cada dependente de


IR tem o valor discriminado na tabela abaixo de IRRF (R$ 189,59)

Passo 4- Olhar Alíquota na Tabela de IRRF (Depois de deduzir o


INSS e dependente tem que olhar na tabela de IRRF abaixo e ver em
qual alíquota se enquadra).

Passo 5- Resultado que der subtrair pela Parcela a Deduzir


(Depois de achar a alíquota, deve deduzir o valor que consta na coluna
“Parcela a deduzir”.

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Tabela Vigente 2019:


INSS:
Salário
Até R$ 1.751,81 ( 8%)
De R$ 1.751,82 até R$ 2.919,72 (9%)
De R$ 2.919,73 até R$ 5.839,45 (11%)

IRRF:

Parte Prática:

Funcionário com salário de R$ 2.297,78 + Horas Extras de R$ 165,04 +


DSR Horas Extras de R$ 25,39 + Adicional noturno de R$ 122,80
INSS: R$ 234,99
Dependente: 1

Passo 1 – R$ 2.611,01
Passo 2 – R$ 2.611,01 – R$ 234,99 = R$ 2.376,02
Passo 3 – R$ 2.376,02 – R$ 189,59 = R$ 2.186,43
Passo 4 – R$ 2.186,43 X 7,5% = R$ 163,98

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Passo 5 – R$ 163,98 – R$ 142,80 = R$ 21,18

IRRF A DESCONTAR = R$ 21,18.

25 - Pode admitir funcionários menores de idade CLT – Sem


ser na condição de aprendiz?

Resposta: Sim. A partir de 16 anos é possível admissão do


empregado, assegurando os mesmos direitos dos funcionários
maiores de idade. Porém são proibidos trabalhos noturnos,
perigosos ou insalubres.

Parte Prática:

Muita gente desconhece o que vou falar, mas é muito importante


para esse tipo de admissão. Quando for contratar menor de idade (16
anos pra cima).... o empregador deve consultar a LISTA TIP - Lista das
Piores Formas de Trabalho Infantil.
Amores, essa lista está lá no Decreto 6.481/2008 e nela constam
as funções onde estão proibidas ao menor de trabalhar.
A lista é grande, então você pode visualizar entrando no decreto que
coloquei acima. Mas abaixo vou colocar uma parte para vocês verem,
tabom?

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LISTA TIP tem:

- Primeira coluna: Número do Item


- Segunda coluna: Descrição dos Trabalhos (Explicando qual função
NÃO pode trabalhar)
- Terceira coluna: Prováveis Riscos Ocupacionais (Explicando quais são
os riscos que determina função expõe o menor de idade)
- Quarta coluna: Prováveis Repercussões à Saúde (Explicando como
pode prejudicar a saúde do menor em determinada função)

No exemplo abaixo não pode admitir funcionário menor de idade


para trabalhar em cemitérios.

Primeira coluna: Número do Item

Segunda coluna: Descrição dos Trabalhos

Terceira coluna: Prováveis Riscos Ocupacionais

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Quarta coluna: Prováveis Repercussões à Saúde

Obs: Os documentos contratuais devem constar também a


assinatura do responsável do menor admitido.

26 - Como calcular INSS na folha de pagamento quando tem


férias em meses diferentes?

Parte Prática:

Férias de 22/05/2017 à 20/06/2017 e Salário: R$ 3.112,41

Modelo do sistema Contmatic

Abaixo vou explicar como chegamos nos valores acima de INSS e IRRF.
INSS:
Base: R$ 4.149,88 (Somando as férias + 1/3 )
R$ 4.149,88 = Alíquota de 11% de INSS
R$ 4.149,88 X 11% = R$ 456,49

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INSS a descontar nos proventos de Maio/2017: Você irá somar as


férias +1/3 de Maio e aplicar a alíquota que deu acima em laranja.

R$ 1.383,29 X 11% = R$ 152,16 de INSS

INSS a descontar nos proventos de Junho/2017: Você irá somar


as férias +1/3 de Junho e aplicar a alíquota que deu acima em laranja.

R$ 2.766,59 X 11% = R$ 304,33 de INSS

Obs: Claro que tem outras formas de fazer, mas eu coloquei aqui a
forma que acho mais fácil (Separando quantos dias gozou em um
mês + quantos dias gozou em outro mês e aplicando a alíquota de
forma separada).

IRRF: (Somente descontado no primeiro mês). Base: R$ 4.149,88


(Somando as férias + 1/3)
R$ 4.149,88 = aplicar fórmula do IRRF que já estudamos nesse ebook –
Nesse caso SEM dependente IRRF = R$ 199,21.

AGORA NA FOLHA DE PAGAMENTO:

Folha Maio/2017:

Passo 1 - Você terá que somar as verbas com incidência da folha +


férias dentro do mês de 05/2017 + 1/3 do mês de 05/2017
Passo 2 - Aplicar a alíquota de INSS sobre o resultado acima,
Passo 3 - Subtrair o que já descontou no recibo de férias:

Exemplo do holerite:
- Salário (20 dias) = R$ 1.596,11
- Periculosidade = R$478,83
- Férias (10 dias) = R$ 1.037,47
- 1/3 = R$ 345,82

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Cálculo do INSS na folha 05/2017: Observe os passos que


descrevi acima:

Passo 1 = R$ 3.458,23
Passo 2 = R$ 3.458,23 X 11% = R$ 380,40
Passo 3 = R$ R$ 380,40 – R$ 152,16 desse mês (Já descontado nas
férias)
= R$228,24 (Valor a descontar de INSS na folha 05/2017).

27 - Como consultar uma Convenção Coletiva registrada no


Ministério do Trabalho?

Resposta: Essa pesquisa é através do portal do Ministério do


Trabalho.

Parte Prática:

Acesse: http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/
Aba – Consultar “Instrumentos Coletivos Registrados”

Selecione a opção CNPJ e preencha com CNPJ da entidade


sindical
Selecione a vigência (“Tem a opção de TODOS, VIGENTES e NÃO
VIGENTES”. (Você escolhe)
Clique em pesquisar. Se quiser colocar algum detalhe especifico
é só preencher.

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28 - O empregado que adquire direito à remuneração em


dobro das férias quando o empregador não as concede nos 12
meses subsequentes à aquisição do respectivo período, tem
direito a pagamento em dobro dos 30 dias ou somente do que
ultrapassar o período?

Resposta: Somente os dias que forem gozados após o período de


concessão deverão ser remunerados em dobro (Sumula TST – 81).

Parte Prática:

Exemplo:
Período aquisitivo: 26/09/2016 á 25/09/2017
Período de gozo: 29/08/2018 à 27/09/2018

Para não ter que pagar em dobro = Teria que ter dado férias até
dia 25/08/2018 pois + 30 dias = 25/09/2018 (Observe que não passaria
a data limite de 25/09/2018).

Como a data de gozo ultrapassou o dia 25/09/2018 – vamos


contar quantos dias ultrapassou? Isso mesmo.. 2 dias ( 26/09 e 27/09).

Resumo: Esse funcionário receberá de férias:


- 30 dias de Férias
- 1/3 de Férias
- 2 dias de férias em dobro
- 1/3 de férias em dobro (sobre os 2 dias apenas).

29 - Como consultar se o CBO - Classificação Brasileira de


Ocupações demanda formação profissional para Aprendiz?

Resposta: Poderá consultar através do site do Ministério do


Trabalho. Você pode consultar se as funções demandam formação
profissional para a finalidade de preencher a cota de aprendiz.

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“O cálculo do número de aprendizes a serem contratados terá


por base o total de trabalhadores existentes em cada estabelecimento,
cujas funções demandem formação profissional (qualquer
atividade que demande treinamento dentro da empresa),
independentemente de serem proibidas para menores de 18 (dezoito)
anos, excluindo-se:

I - as funções que, em virtude de lei, exijam formação profissional de


nível técnico ou superior;

II - as funções caracterizadas como cargos de direção, de gerência ou


de confiança, nos termos do inciso II do art. 62 e § 2º do art. 224,
ambos da CLT;

III - os trabalhadores contratados sob o regime de trabalho temporário


instituído pelo Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1973; e

IV - os aprendizes já contratados.

Parte Prática:

Acesse: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf
Opção “Buscas”
Pode optar por “Códigos – você preenche com número do CBO”
ou “Título – você preenche com a função” e clica em consultar.
Clique em cima da função, e do seu lado esquerdo em “Relatório
da Família”
Procure o quadrado que diz “FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA”

Exemplo 1: Pesquisei a função de recepcionista – CBO: 4221-05 e


apareceu que essa função DEMANDA FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA
EFEITOS DO CÁLCULO DE APRENDIZES. Veja a seguir:

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Exemplo 2: Pesquisei a função de contador – CBO: 2522-05 e


NÃO apareceu que essa função DEMANDA FORMAÇÃO PROFISSIONAL
PARA EFEITOS DO CÁLCULO DE APRENDIZES. Veja a seguir:

RESUMO: Somente a função de recepcionista pode entrar no


cálculo para efeito da cota de aprendizes de acordo com os exemplos
dado.

Para ficar por dentro da Legislação do Aprendiz, leia a


Instrução Normativa 146/2018, lá tem tudo explicadinho.

30 - O que é Imputação de GPS?

Resposta: Sabe quando a GPS vence dia 20/09/2019 e o


empregador esquece de pagar, e ai o bonitão paga no dia 21/09/2019
e nem pede recálculo? Então isso é um exemplo de imputação de GPS.
Recolheu a GPS, mas NÃO atualizou a guia para recolhimento. Pode
ser considerado imputação também quando recolhe os acréscimos de
juros e multa a menor também. Sempre se atente aos feriados
MUNICIPAIS também.... porque é ai que a Receita pega também
hehehee (Nesse caso antecipe o pagamento).
DETALHE: A imputação bloqueia a CND.

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Parte Prática: Vamos aprender a consultar se houve imputação


de algum mês?

Acesse o link a seguir e cadastre uma senha (Háaaa, pode usar a


mesma senha que utiliza para consultar o FAP tabom?) -
http://gps.receita.fazenda.gov.br/
Preencha as informações da empresa, como CNPJ, competência e
senha e clique em consultar

Como podem ver acima, houve na coluna “Imputação” a


palavrinha “SIMMMM” em 2 meses (Mês 05/2013 e 10/2013).

Como pagar? A RFB orientava recolher a diferença na GPS com o


código 3000 – porém eu precisei fazer isso na prática para uma
empresa, e NÃO deu baixa automaticamente. Fui até a Receita Federal
e a orientação PRESENCIAL que tive foi: Recolher a GPS normal com
código da empresa, no campo 6 (Valor de R$ 10,00) e no campo de
juros/multa o valor devido que consta no relatório da situação fiscal
(ecac) – e realmente deu certo, podendo compensar esses R$ 10,00
pago indevidamente depois.

Ou seja, se a empresa recolhe na GPS 2100, irá gerar a GPS no código


2100, informar o valor de R$ 10,00 no campo INSS, e o valor dos
juros/multa devido. Depois que sair a pendência, poderá compensar
esses R$ 10,00 já que não era devido esse valor. Fiz assim e realmente
deu certo :)

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31 - Como pedir restituição da parte de INSS – Pagamento


Indevido ou a Maior?

Resposta: Para pedir restituição tanto do INSS (campo 6 da GPS)


ou de Terceiros (campo 9 da GPS) deverá solicitar através do programa
PerdComp. Normalmente demora um bocadinho para a restituição do
valor (misericórdia rsrs) –Então se puder compensar o valor é melhor
do que pedir restituição.

Parte Prática:

Nessa parte prática eu vou usar como exemplo os dados abaixo:


GPS – 04/2015
Total GPS – R$ 331,42 ( INSS – R$ 150,00) e
(TERCEIROS – R$ 181,42)

1º PASSO: BAIXAR O PROGRAMA PERDCOMP (Já existe o


Perdcomp WEB (Acesso pelo Ecac) – mas nesse caso vou explicar pelo
programa – pois lá dá para fazer testes)...

Link: https://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/restituicao-
ressarcimento-reembolso-e-compensacao/perdcomp/download

Download do Programa PerdComp e Atualização das Tabelas


Abra o Programa: Ferramentas - Atualizar Tabelas do Programa –
Localize o arquivo com extensão mbd

Abra o Programa Perdcomp:


Documento > Novo
Data de Criação: Data que irá enviar a declaração
Contribuinte: (Se é Pessoa Jurídica CNPJ ou CEI, Pessoa Física etc.)
CNPJ : Número do CNPJ
Qualificação do Contribuinte: (Normalmente – Outra qualificação)
Tipo de Documento: Pedido de Restituição
Tipo de Crédito: Contribuição previdenciária indevida ou a maior

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- CNPJ do Estabelecimento Detentor do crédito: Só completar o


CNPJ
- Competência: Ano e Mês (Competência que deseja restituir o
valor) – Meu exemplo será 04/2015 Ok – 2 vezes

ABA CADASTRO:
*Dados Iniciais: Nome Empresarial , Preencher os Dados Bancários da
Conta Pessoa Jurídica

Dados do Responsável Pessoa Jurídica: Na primeira parte tem que


colocar os dados do sócio responsável na RFB / Na dúvida –
consulte no Ecac Na segunda parte tem que colocar os dados do
responsável pelo preenchimento

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ABA CRÉDITO:
*Clica em Contribuição Previdenciária Indevida ou a Maior – Irá abrir o
campo “ Valor Original do Crédito”. Você irá preencher com o valor do
crédito

* Clica em GPS – Incluir – Preencha com os dados exatamente da GPS


que você queira pedir restituição.

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*Na parte Compensações em GFIP você irá informar se algum valor


desses acima (R$ 331,42) já foi compensado

No nosso exemplo NADA foi compensado, vamos pedir restituição do


valor integral. Então essa parte ficará em branco.
*Depois de preencher, clica em DOCUMENTO e VERIFICAR
PENDÊNCIAS
Erro – Não permite a gravação
Aviso – Permite (É um alerta)

CONFERÊNCIA:
*Documento – Imprimir – Documento e confere as informações
declaradas
*Documento – Imprimir – Ficha corrente e confere se o valor a restituir
está correto.

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TRANSMISSÃO:
* Aba Documento – Gravar Documento para entrega – Gravar
* Aba Documento – Transmitir Via Internet – OK
Uhuuu parabéns, você acaba de enviar perdcomp.

Vamos imprimir o Recibo?


* Aba Documento – Imprimir – Recibo

32 - Como consultar o andamento (pedido) de um


PerdComp?

Resposta: Para você saber se seu pedido foi indeferido,


deferido, analisada, abençoada (brincadeira), basta você entrar no Ecac
com a senha e código ou com o certificado digital.

Parte Prática:

Acesse: http://idg.receita.fazenda.gov.br/ e opção “Atendimento


Virtual” ECAC e faça o login
Opção – Restituição e Compensação
Consulta “Processamento PerdComp”
Você pode preencher qualquer campo e clicar em Consultar e
olha o resultado no campo (Situação)

Se analisarmos, houve duas per/dcomp transmitidas, o número


da perdcomp, qual o tipo de documento (Pedido de Restituição), tipo
de crédito (Contrib Previdenciária Indevida ou a Maior) e a Situação
(EM ANÁLISE)

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33 - Como emitir a Segunda via da Chave do FGTS?

Resposta: Quando você tenta emitir a chave novamente,


aparece a mensagem de “Movimentação não permitida. A conta já foi
movimentada com os dados informados." ??? Aparece? Hum... então
se aparece, essa dica é pra vc mesmo.
Para emitir a segunda via da chave FGTS – para sair com a data de
saque novamente:

Parte Prática:

No mesmo lugar que você usa para tirar a chave – Opção


“Comunicar Movimentação do Trabalhador”
Você irá apenas mudar a DATA de movimentação:
Exemplo: O desligamento foi dia 10/05/2019, agora quando for tirar a
segunda via, você coloca qualquer outra data, como 20/05/2019 por
exemplo.
Você irá confirmar e gerar a chave com a data errada mesmo. Porém
meu amores, NÃO CONSIDERE/ EXCLUA / ESQUECE, essa chave gerada
errada.
Agora que já gerou a chave errada, você irá retornar e informar
a DATA correta.

Exemplo: O desligamento foi dia 10/05/2019, agora você coloca a data


correta, como 10/05/2019.
Confirma e emita a chave. E use ESSA gerada por último para entregar
ao funcionário. (Pois é a com a data correta).

34- Ao baixar o programa ACI-CAGED, o JAVA trava e não


consigo abrir, como fazer?

Resposta: Mano, não conheço ninguém que goste desse JAVA...


kkkk oh negócio chato né rs
Mas vamos lá... a configuração é moleza....

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Parte Prática:

Acesse o configurador do JAVA no seu computador (Fica dentro


do Painel de Controles)
Acesse a Aba "Segurança"
"Editar Listas de Sites" – “Adicionar”

E inclua os dois endereços abaixo, e dê ok:


http://caged.maisemprego.mte.gov.br e
https://caged.maisemprego.mte.gov.br (A diferença é o S)... Se aparecer
uma tela de “advertência de segurança”, você clica em “continuar” e
segue o baile.

Abra o aplicativo ACI... Se não der certo, reinicie o computador.

35- Se o funcionário recebeu um Laudo Médico dizendo que


é Portador de Deficiência, deverá retificar o CAGED ?

Resposta: Se você enviou o CAGED de um empregado


(admissão) de forma normal e no decorrer do contrato de trabalho , o
empregado tem laudo médico comprovando que o funcionário agora é
portador de deficiência, o CAGED NÃO precisa ser retificado para
inserir essa informação. Apenas no CAGED de “desligamento” que
informará que o mesmo é PCD.

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36 - Se o Exame Toxicológico não estiver pronto ou tiver


recusa do funcionário em fazer, como informar no Caged?

Resposta e Parte Prática:

Se o resultado do exame toxicológico não ficar pronto, como


declarar a admissão ou desligamento do trabalhador ao CAGED?

Para informar a admissão ou desligamento, devem-se seguir os


passos:
Código: PENDENTE000000000
Data da coleta: Data corrente
CNPJ do laboratório: CNPJ do Laboratório [Obrigatório]
CRM do médico responsável: 0000000001
UF do CRM do médico: UF da Empresa

OBS: O empregador terá o prazo 30 dias para informar a admissão ou


desligamento do trabalhador com as informações do exame
toxicológico como acerto.

Se o trabalhador se recusar a realizar o exame toxicológico no


desligamento, como informar o CAGED?

Para informar o desligamento, devem-se seguir os passos:

Código: RECUSA00000000000
Data da coleta: Data corrente
CNPJ do laboratório: CNPJ da Empresa
CRM do médico responsável: 0000000001
UF do CRM do médico: UF da Empresa

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37- O que é Supressão de Horas Extras ?

Resposta:

Quando a empresa suprimir (cancelar) as horas extras totais ou


parciais, prestadas habitualmente pelo empregado, durante pelo
menos um ano, deverá pagar ao empregado uma indenização. (O
empregado recebe a indenização e deixa de trabalhar as horas extras).
A habitualidade para a supressão não quer dizer somente
repetição diária (ou seja, horas extras todos os dias)... Habitual quer
dizer ser costume, algo freqüente...
Essa indenização é de 1 mês de horas extras suprimidas para
cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de
serviço extraordinário.

Parte Prática:
O cálculo é efetuado observando as médias das horas extras nos
últimos 12 meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da
supressão.

Com fração de 6 meses ou mais irá considerar 1 ano completo, tabom?

Exemplo... :
- 1 ano e 10 meses = vamos considerar 2 anos (Pq 10 meses (maior)
que 6 meses)
- 4 anos e 5 meses = vamos considerar 4 anos (Pq 5 meses (menor)
que 6 meses)
- 3 anos e 8 meses = vamos considerar 4 anos (Pq 8 meses (maior) que
6 meses)

Funcionária Jéssica, fazia habitualmente horas extras, durante 3


anos e 7 meses. A partir de 10/2017 ela não fará mais horas extras.
Considerando que seu salário é de R$ 2,300 , e nos últimos 12 meses
ela fez um total de 540 horas extras, vamos calcular quanto a
coitadinha irá receber de indenização?

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1º Passo: Ver quantos anos ela terá direito (olha acima o


exemplo que dei hein).
(Ela terá o direito a 4 anos) Pois fez 3 anos e 7 meses

2º Passo: Calcular o valor da Hora


(R$ 2.300,00 / 220 = R$ 10,45)
Salário/CargaHoráriaMensal

3º Passo: Ver quantas horas extras realizou nos últimos 12


meses
(540 Horas) – Você soma todas as horas dos últimos 12 meses

4º Passo: Calcular a média das horas


(540/12 = 45 Horas - Médias) - Pegar o total das horas dos últimos 12
meses e dividir por 12

Agora vamos calcular.

Achar a Base de Cálculo:


- Salário Hora + 50% R$ 10,45 + 50% = R$ 15,67

- DSR – Só dividir o total acima por 6 R$ 15,67 / 6 = R$ 2,61

- Base de Cálculo ( Somar 1 + 2 ) = R$ 18,28

- Calcular a Indenização

- R$ 18,28 (Base de Cálculo) X 45 (média horas) = R$ 822,60

- R$ 822,60 X 4 anos = R$3.290,40

Valor a receber de indenização – supressão Horas Extras =


R$ 3.290,40

OBSERVAÇÕES: - Eu calculei com o DSR por ter entendimentos


predominantes, mesmo a Súmula não citando.

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- A indenização não tem incidências, é paga de uma única vez.


Destacar isso em holerite

- Base Legal: Súmula 291 – TST “A supressão total ou parcial,


pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade,
durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à
indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas
suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou
superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada
normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos
últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor
da hora extra do dia da supressão.

- Valor é pago no primeiro mês após a supressão.

38 - Como achar a Data de Término do Contrato e sua


Prorrogação sem usar o calendário?

Resposta: Apesar dos sistemas de folha informarem a data de


término dos contratos, é sempre bom conferirmos. Mas pra não
perder tempo contando contando contando no calendário, tem uma
forma simples de apurar a data, sem precisar contar no calendário. No
começo pode parecer difícil, mas depois que você usa sempre essas
fórmulas você calcula em 2 minutos a data final. Eu amava conferir
assim, pra ver se batia hehehee... Depois que vc pega o jeito, fica
beeeem simples.

Parte Prática: (Vou dar 3 exemplos)


*Funcionário foi admitido em 05/11/2017 com contrato de 30 dias + 45
dias de prorrogação. Vamos achar as datas de término?

Fórmula para 1º Período do contrato:

1- Quantidade de dias no mês da admissão (-) quantidade de dias não


trabalhados no mês da admissão

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2- Resultado = Quantidade de dias do contrato (-) quantidade apurada


no item 1

Exemplificando:
- Quantidade de dias no mês da admissão = Se foi admitido em
11/2017 então o mês tem 30 dias.

- Quantidade de dias não trabalhados no mês da admissão = Meu


amor, se ele entrou dia 05, então 4 dias ele não trabalho correto?
Então aqui será 4

- Quantidade de dias do contrato = 30 dias (1º Período no nosso


exemplo)

USANDO A FÓRMULA:
30 – 4 = 26
30-26 = 4

Vencimento PRIMEIRO Período: 04/12/2017

Fórmula para 2º Período do contrato:


1- Quantidade de dias no mês do término do 1º período (-) quantidade
de dias até a data do primeiro período

2- Resultado = Quantidade de dias do contrato (-) quantidade apurada


no item 1

Exemplificando:
- Quantidade de dias no mês do término do 1º período = Se o primeiro
período terminou em 12/2017 – Então em Dezembro tem 31 dias

- Quantidade de dias até a data do primeiro período = Se o término foi


em 04/12/2017 – então vamos considerar 4 dias

- Quantidade de dias do contrato = 45 dias (2º Período no nosso


exemplo)

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USANDO A FÓRMULA:
31 – 4 = 27
45 - 27 = 18

Vencimento SEGUNDO Período: 18/01/2017

*Funcionário foi admitido em 18/08/2017 com contrato de 45 dias + 45


dias de prorrogação. Vamos achar as datas de término?

Fórmula para 1º Período do contrato:


3- Quantidade de dias no mês da admissão (-) quantidade de dias não
trabalhados no mês da admissão

4- Resultado = Quantidade de dias do contrato (-) quantidade apurada


no item 1

Exemplificando:
- Quantidade de dias no mês da admissão = Se foi admitido em
08/2017 então o mês tem 31 dias.

- Quantidade de dias não trabalhados no mês da admissão = Meu


amor, se ele entrou dia 18, então 17 dias ele não trabalho correto?
Então aqui será 17

- Quantidade de dias do contrato = 45 dias (1º Período no nosso


exemplo)

USANDO A FÓRMULA:
31 – 17 = 14
45-14 = 31

Se não existe dia 31/09, então a data do término é 01/10/2017.

Vencimento PRIMEIRO Período: 01/10/2017

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Fórmula para 2º Período do contrato:


3- Quantidade de dias no mês do término do 1º período (-) quantidade
de dias até a data do primeiro período

4- Resultado = Quantidade de dias do contrato (-) quantidade apurada


no item 1

Exemplificando:
- Quantidade de dias no mês do término do 1º período = Se o primeiro
período terminou em 10/2017 – Então em Outubro tem 31 dias

- Quantidade de dias até a data do primeiro período = Se o término foi


em 01/10/2017 – então vamos considerar 1 dia

- Quantidade de dias do contrato = 45 dias (2º Período no nosso


exemplo)

USANDO A FÓRMULA:
31 – 1 = 30
45-30 = 15

Vencimento SEGUNDO Período: 15/11/2017

*Funcionário foi admitido em 12/05/2017 com contrato de 60 dias + 30


dias de prorrogação. Vamos achar as datas de término?

Fórmula para 1º Período do contrato:

1- Quantidade de dias no mês da admissão (-) quantidade de dias não


trabalhados no mês da admissão

2- Resultado = Quantidade de dias do contrato (-) quantidade apurada


no item 1

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Exemplificando:
- Quantidade de dias no mês da admissão = Se foi admitido em
05/2017 então o mês tem 31 dias.

- Quantidade de dias não trabalhados no mês da admissão = Meu


amor, se ele entrou dia 12, então 11 dias ele não trabalho correto?
Então aqui será 11

- Quantidade de dias do contrato = 60 dias (1º Período no nosso


exemplo)

USANDO A FÓRMULA:
31 – 11 = 20
60-20 = 40

Dentro de 40 dias temos ( 30 dias + 10) certo? Então 30/06 + 10 dias =


10/07/2017

Vencimento PRIMEIRO Período: 10/07/2017

Fórmula para 2º Período do contrato:


1- Quantidade de dias no mês do término do 1º período (-) quantidade
de dias até a data do primeiro período

2- Resultado = Quantidade de dias do contrato (-) quantidade apurada


no item 1

Exemplificando:
- Quantidade de dias no mês do término do 1º período = Se o primeiro
período terminou em 07/2017 – Então em Julho tem 31 dias

- Quantidade de dias até a data do primeiro período = Se o término foi


em 10/07/2017 – então vamos considerar 10 dias

- Quantidade de dias do contrato = 30 dias (2º Período no nosso


exemplo)

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USANDO A FÓRMULA:
31 – 10 = 21
30-21 = 9

Vencimento SEGUNDO Período: 09/08/2017

39- Pagamento DAE (Esocial doméstica) foi feito a menor,


como gerar somente a diferença?

Resposta: Se houve recolhimento parcial do DAE, poderá gerar


outro DAE com a diferença para efetuar o restante do pagamento.

Parte Prática:

Acessar o site e fazer login (https://login.esocial.gov.br/login.aspx)


Aba Folhas de Pagamentos e entra na competência que houve
recolhimento a menor
Reabrir Folha – Clica no nome da funcionária - Faça a alteração
do salário/remuneração para o valor correto – e clicar em “Salvar
Remuneração” – e “Encerrar Folha” e “Confirmar”
Volta na aba “Folhas de Pagamentos / Dados de Folha de
Pagamento”
Seleciona o mês que quer abater a diferença
Clique em “acesse a página de edição da guia” que está grifado
Clicar no botão “Abater Pagamentos Anteriores”

Irá aparecer o DAE que foi Recolhido e você seleciona ABATER.


Se ainda não constar o pagamento, deverá informar o número da guia
manualmente no espaço solicitado e CONFIRMAR.

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Após isso irá aparecer a mensagem abaixo e só clicar em OK:

Agora é só clicar em EMITIR DAE que já irá abater


automaticamente e irá gerar somente a guia com a diferença

OBSERVAÇÃO: Só é possível esse procedimento de compensar


pagamentos no DAE MENSAL. Não é possível abater pagamentos de
FGTS no DAE RESCISÓRIO.

40 - Como recalcular o DAE (Doméstica) – Para pagamento


em atraso?

Resposta: Bom, na primeira edição do ebook – teve esse passo


a passo, porém agora o sistema mudou de cara, e automaticamente o
passo a passo já não é mais o mesmo. Vamos ver como recalcular
agora?

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Parte Prática:
Acessar o site e fazer login (https://login.esocial.gov.br/login.aspx)
Aba Folhas de Pagamentos e entra na competência que deseja
recalcular
Clique em “acesse a página de edição da guia” que está grifado
conforme abaixo:

Clique na opção “DAE” – azul claro


Na opção de “Data de Pagamento” coloca o dia que deseja
pagar o abençoado DAE
E para finalizar, só clicar em “Emitir DAE” e “Confirmar”.

41- A empregada poderá se afastar do trabalho por conta de


violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade
física e psicológica mantendo o vínculo empregatício?

Resposta: Sim, poderá ser concedido afastamento por até 6


meses, ou seja, NÃO poderá desligar a funcionária (ela tem direito a
essa estabilidade provisória).

A Lei 11.340/2006 - art. 9º diz:


§ 2o O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e
familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:
II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o
afastamento do local de trabalho, por até seis meses.

Embora a lei assegure a estabilidade da empregada, não tem


referência quanto ao pagamento do salário durante esse período-
devendo se atentar a CCT tem alguma cláusula a respeito e a forma
que o juiz concedeu o afastamento.

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42 - O que fazer quando aparece o erro na GRRF “ 377- O


tamanho do registro ultrapassou o tamanho máximo definido no
layout do Arquivo Rescisório (500 posições).

Resposta: Esse erro tem aparecido com bastante freqüência,


depois que atualizaram a versão do aplicativo GRRF. Mas é bem
simples, arrumar isso!! Bora lá?

Parte Prática:
Dentro do aplicativo GRRF vai à Aba “Cadastro”
Acha o funcionário e clique em “Alterar” e logo em seguida
“Salvar”
Confirma duas vezes (Sim e Ok) e faça o procedimento
novamente, que dará certo.

43 - Se a Data Base da empresa é Novembro e o término de


contrato acaba em Outubro (mês que antecede o dissídio), é
devido a multa de um salário?

Resposta: Nesse caso, se o contrato for rescindido por


TÉRMINO de CONTRATO no mês que antecede a data base, NÃO é
devido à multa.

Parte Prática:

Exemplo: Admissão em 18/08/2019, com data de término de


contrato em 01/10/2019.

Mesmo dispensando em Outubro (mês que antecede o


dissídio), poderá encerrar normalmente, sem pagar nenhuma multa.

Obs: No caso de término de contrato é gerado normalmente a GRRF


para pagar o FGTS sobre a rescisão – sem o valor da multa dos 40%.

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44 - Como recolher a Multa do CAGED?

Resposta: A omissão ou atraso da declaração sujeita o


estabelecimento ao recolhimento da multa.
A multa é calculada de acordo com o tempo de atraso e a quantidade
de empregados omitidos.
Para encontrar o período de atraso, iniciar a contagem a partir da data
máxima permitida para a postagem das informações, ou seja, o dia 07
do mês subseqüente à movimentação não declarada.

Parte Prática:
Deverá ser preenchido um DARF em 2 vias para recolhimento da
Multa:

Valor da Multa:

*No campo 04 (Código da Receita): “2877”;


*No campo 05 (Número de Referência): “3800165790300843-7”
Uma via do DARF deverá ser arquivada com a 2ª via do CAGED, para
comprovação junto à fiscalização do Ministério do Trabalho e
Previdência Social.

45- Estagiário tem que fazer o Exame admissional e


demissional?

Resposta: Sim. De acordo com o artigo 14 da Lei nº 11.788/08


que rege os contratos de estágio, aplica-se ao estagiário a legislação
relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua
implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.

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Sendo assim, o estagiário se submete as regras da Norma


Regulamentadora - NR 7 que dispõe sobre o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, sendo a realização
obrigatória.

46 - Qual a diferença no contrato determinado com cláusula


assecuratória e sem cláusula assecuratória?

Resposta:

- Com cláusula assecuratória: Em caso de rescisão antecipada do


contrato, será devido o aviso prévio de no mínimo 30 dias pela
parte que exercer este direito.

- Sem cláusula assecuratória: não será devido aviso prévio, porém,


será aplicado o disposto nos artigos 479 e 480 da CLT,onde a parte
que rescindir antecipadamente o contrato por prazo determinado
deverá indenizar a outra parte com a remuneração relativa a 50% do
tempo restante até o prazo final do contrato.

CLT
Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem
cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de
expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito
por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos
contratos por prazo indeterminado.

47 - Como consultar se é devido o envio do CAGED Diário?

Resposta: O empregador deverá observar se, no ato da


admissão, o empregado ESTÁ ou NÃO em gozo do benefício do seguro
desemprego ou se já deu entrada no requerimento do mesmo,
devendo observar conforme tabela orientada abaixo se é devido o
envio do caged no dia da admissão.

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Parte Prática:
Entrar nesse link de consulta:
http://sd.maisemprego.mte.gov.br/sdweb/consulta.jsf
Digitar o PIS do funcionário / caracteres / consultar
Olhar a mensagem que aparece na “Situação” e olhar na tabela se
deve enviar ou não

TABELA DE CONSULTA:

Abaixo está disponível a Tabela de Consulta se é devido o envio


do Caged Diário.
Se atente na coluna “Deve enviar Caged no dia da admissão”?
SIM – Deverá providenciar o envio no dia da admissão
NÃO – Não precisará enviar o caged no dia da admissão, apenas no dia
07 do mês seguinte a admissão.

Se o envio for obrigatório no ato da admissão, não precisará enviar


novamente no dia 07. Seu sistema de folha provavelmente está
adaptado para não gerar novamente o envio do arquivo.

Para fazer o download da tabela, basta acessar o portal caged


(https://caged.maisemprego.mte.gov.br/portalcaged/paginas/home/home.x
html) , na opção “Novidades”, ir no documento informado abaixo:

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16/01/2015 - 07:48
CAGED DIÁRIO - INFORMAÇÕES SOBRE
CAMPO ULTIMO DIA
https://caged.maisemprego.mte.gov.br/portalcaged/paginas/home/home.x
html

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48 - Como calcular IRRF da PLR – Participações de Lucro e


Resultados?

Resposta: Quando calculamos o IRRF para a PLR, não temos que


usar a tabela de IRRF normal utilizada mensalmente na folha de
pagamento, para isso temos SIM uma tabela especial.

Essa tabela isenta todos que recebam valor de PLR até R$ 6.677,55.
(tabela atual)

Uffa ne? Assim é ótimo hein....

Parte Prática:

A tabela atual é:
Primeira coluna: Valor do PLR
Segunda coluna: Alíquota para aplicar
Terceira coluna: Parcela a Deduzir do Imposto (IRRF)

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Código do DARF: 3562


Não pode deduzir dependentes, INSS, Assistência Médica. A
única dedução permitida é a de Pensão Alimentícia se for determinado
judicialmente sobre a PLR.
Para baixar a tabela, você pode entrar na Instrução Normativa
1500/2014 e no rodapé tem o anexo III.

49 - Pode compensar o valor de Outras entidades (Campo 9)


da GPS?

Resposta: NÃO pode COMPENSAR valor de outras


entidades/terceiros. (Esse valor não é do INSS, a RFB administra e
repassa para o órgão competente). – Apenas na DCTWFWEB (com a
entrada do eSocial é que poderá compensar esse valor), enquanto
enviar sefip, não poderá.

Base Legal: Instrução Normativa 1.717/2017 - Art. 87. É vedada a


compensação, pelo sujeito passivo, das contribuições destinadas a
outras entidades ou fundos.

Parte Prática:
Exemplo: O empregador recolheu referente a competência 05/2017 o
valor de R$ 612,38 de INSS (Campo 6 da GPS) + R$ 66,04 de Outras
Entidades (Campo 9 da GPS), totalizando o recolhimento no valor de
R$ 678,42 de GPS a recolher.Só que o valor de outras entidades não
era devido.

O que fazer nessa situação? Tem 2 caminhos:


1- Pedir restituição do valor R$ 66,04 (Campo 9) por meio do programa
PerdComp

2- Fazer a RETGPS transferindo o valor do campo 9 para o campo 6.


Depois de deferido, o campo 6 ficará com R$ 678,42 e você poderá
compensar o valor de R$ 66,04 na sefip, porque o campo 9 zerou.
(RETGPS agora tem de forma online, no portal eCac).

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Observe que preenchi no formulário acima:


- Tipo: 4 (Para alterar valor)
- Campo 6: Antes era R$ 612,38 e agora passará a ser R$ 678,42
- Campo 9: Antes era R$ 66,04 e agora passará a ser R$ 0,00

50 - Como o empregador doméstico deve fazer para resgatar


o FGTS – reserva indenizatória?

Resposta: Para quem não sabe, o empregador doméstico paga


mensalmente no DAE o percentual de 3,2% de indenização por
demissão sem justa causa - em outras palavras, sabe aquela multa de
40% do FGTS que o empregado tem direito quando é desligado sem
justa causa? Então é mesma, só que esta sendo paga de forma
MENSAL.

Ai vamos pensar juntos... Se o empregador doméstico já recolhe esse


valor MENSALMENTE, e só tem direito quem é dispensado sem justa
causa, então se o funcionário pedir demissão por exemplo, ele não
teria direito concorda? Sim, por isso o empregador PODE e DEVE
resgatar esse valor que depositou para o funcionário que não tem
direito.

Parte Prática:
Para resgatar o valor o empregador deve ir à CAIXA Econômica e levar
os documentos abaixo:

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- Termo de Quitação da Rescisão de Contrato de Trabalho,


- Cópia da baixa - CTPS
- Um documento de Identificação Pessoal
- Indicar uma conta bancária de sua titularidade para receber o crédito
dos valores referente os 3,2% da reserva indenizatória.
- Se possível os comprovantes de pagamento do DAE (Pois muitas
agências solicitam).

51 - Como obter a Segunda Via da DECLARAÇÃO RAIS pela


Internet?

Resposta: No portal http://www.rais.gov.br/sitio/index.jsf é


possível ter a segunda via APENAS do RECIBO da RAIS transmitida,
acessando a opção: Declaração já entregue / e preenchendo o CREA e
CNPJ/CEI. Caso não tenha esse número do CREA deverá ir na opção
Declaração já entregue / Consultar CREA e ter em mãos os dados do
CPF e Nome do responsável pela declaração entregue.

Mas você sabia que também é possível imprimir a DECLARAÇÃO – Com


os dados dos funcionários declarados? É isso que vamos ver a seguir:

Parte Prática:
Você precisa acessar com o CERTIFICADO DIGITAL:

- Para imprimir da própria empresa: Entrar com Certificado Digital do


CNPJ/CEI que deseja (ou seja, do próprio cliente) ou

- “Para imprimir com “procuração”: Entrar com Certificado Digital E-CPF


(Pessoa Física) – Do responsável que você declarou no campo “ Dados
Responsável” da RAIS.

Exemplo 1: Empresa TRANSPORTES JF, com CNPJ 123.456 entregou a


declaração da RAIS e deseja a segunda via da Declaração; Passos a
seguir:

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Acessar: www.rais.gov.br/sitio/obter_declaracao.jsf
Clicar: Certificado Digital (Nesse caso da própria empresa –
Certificado do CNPJ 123.456) e colocar a senha
Se aparecer o erro: “Bad Request” não se preocupe, basta você
atualizar a página clicando no F5 do seu teclado que irá resolver...
Digite o Ano Base (A partir de 2013) que deseja a declaração e
pode reparar que o campo CNPJ/CEI já estará preenchido com os
dados do certificado que utilizou para acessar
Selecione apenas se é CNPJ ou CEI
Clique em “Pesquisar”

Irão aparecer os dados como: Número do CREA – Data de Envio


– Qtade de Vínculos – Cei Vinculado – Prefixo
Selecione e clique em “IMPRIMIR” e prontinho... irá sair sua
declaração com todos os funcionários informados.

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Exemplo 2: Empresa COMERCIO LTDA, com CNPJ 111.222 declarou a


RAIS informando no campo “Dados do Responsável” o CNPJ da
Contabilidade e com CPF do contador 987.654.321-00 e deseja a
segunda via.

Passos a seguir:
Acessar: www.rais.gov.br/sitio/obter_declaracao.jsf
Clicar: Certificado Digital (Nesse caso o e-CPF – certificado do
contador/ou certificado da Pessoa Física declarado, no nosso exemplo
terá que entrar com Certificado Digital e-CPF 987.654.321-00) e colocar
a senha
Se aparecer o erro: “Bad Request” não se preocupe, basta você
atualizar a página clicando no F5 do seu teclado que irá resolver...
Digite o Ano Base (A partir de 2013) que deseja a declaração
Preencha com o número do CNPJ ou CEI da empresa que você
deseja imprimir a declaração, no nosso exemplo colocar CNPJ 111.222
Clique em “Pesquisar”

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Irão aparecer os dados como: Número do CREA – Data de Envio


– Qtade de Vínculos – Cei Vinculado – Prefixo
Selecione e clique em “IMPRIMIR” e prontinho... irá sair a
declaração com todos os funcionários informados da empresa que
deseja.

52- O que fazer quando aparece o erro para imprimir a CAT


– Comunicação de Acidente de Trabalho?

Resposta: Se aparecer esse erro abaixo, você aperta OK e


automaticamente irá aparecer um número na tela como na segunda
foto: Agora para você saber como imprimir, vamos para a parte
prática? Borá La...

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Parte Prática:
- Anota o número da CAT que apareceu na tela acima
Exemplo: CAT2017123456.HTML

- Entra no seu computador na pasta C: / Pasta CAT / e localize esse


arquivo que você anotou. Irá aparecer na como se fosse um bloquinho
de nota

Clica com botão direito sobre o arquivo e selecione a opção “Abrir


com” e selecione “Word”. Prontinho, sua CAT será impressa bonitinha.

53 - É possível consultar a Situação de um funcionário no


INSS?

Resposta: Sim. Se à empresa protocolar requerimento de


benefício (Ex: Auxilio Doença) de seu empregado terá acesso às
decisões administrativas dos benefícios requeridos através de uma
consulta online.

Parte Prática:

- Acesse: http://www3.dataprev.gov.br/conadem/ConsultaAuxDoenca.asp

- Digite o CNPJ da empresa

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- Digite a Senha (É a mesma senha usada para consultar FAP ou GPS


paga) – se não tiver nenhuma senha, poderá cadastrar acessando o
link http://cnd.dataprev.gov.br/cws/contexto/aguia02/aguia02.html e ir
na opção “Cadastrar Senha” ou se não conseguir, ir diretamente na
Receita Federal.

- Digite os “mar-ditos” caracteres rsrs

- Quando você entrar, irá ver que constará o número do beneficio – NB


em azul (tem que clicar nele).

- Quando clicar, irá aparecer pra você diversos dados conforme abaixo
( Número do Benefício, Nome, Data de Nascimento, CPF, NIT, Espécie,
Situação, Data de entrada no Requerimento, Data de ínicio, Despacho,
última perícia, conclusão da perícia, data do indeferimento – se for o
caso e data da CESSAÇÃO (Muito importante para nós do DP),;

- É muito importante olhar sempre a situação (se consta ativa ou não),


e a data da cessação se for o caso.

Maaaaasss, se não tiver acesso ou não constar os dados para você por
algum motivo, você também pode verificar a situação do funcionário
ligando no 135 – e dizendo que é por parte da empresa e que precisa
consultar a situação do mesmo.

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54 - Têm Incidência (INSS/FGTS/IRRF) no Aviso Prévio


Indenizado?

Resposta: Não tem incidência INSS e nem IRRF sobre o aviso


prévio indenizado, antes na primeira edição do ebook não havia
alteração da Instrução Normativa N° 925/2009 , agora já tem e deixa
muito claro isso: Não tem incidência INSS, vamos conferir:

Instrução Normativa RFB N° 1.730/2017


Art. 1º Os arts. 6º e 7º da Instrução Normativa RFB nº 925, de 6 de
março de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 6º …................................................................................. Parágrafo
único. Nas hipóteses previstas neste artigo:

I - até a competência maio de 2016, a GPS gerada pelo Sefip deverá ser
desprezada, e os valores efetivamente devidos, incluindo as
contribuições incidentes sobre o aviso prévio indenizado e sobre o
13º(décimo terceiro) salário correspondente ao aviso prévio
indenizado, devem ser recolhidos mediante GPS, preenchida
manualmente, observado o disposto no art. 7º;

II - a partir da competência junho de 2016, o valor do aviso prévio


indenizado não deve ser computado para fins de preenchimento
da GPS, podendo ser utilizada a GPS gerada pelo Sefip.” (NR) “Art.
7º Para fins de cálculo das contribuições e de enquadramento na
Tabela de Salário de Contribuição, o valor do aviso prévio
indenizado:

I - até a competência maio de 2016, deverá ser somado, no mês em


que o empregado for desligado da empresa, às outras verbas
rescisórias, sobre as quais incidem contribuições previdenciárias;

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II - a partir da competência junho de 2016, não deverá ser


computado na base de cálculo das contribuições previdenciárias,
exceto na base de cálculo das contribuições incidentes sobre o 13º
(décimo terceiro) salário, pelo valor correspondente a 1/12 (um
doze avos) do valor do aviso prévio indenizado.

RESUMO: O “avo” do Décimo Terceiro relativo á projeção do


Aviso Prévio Indenizado tem incidência de INSS e deve ser informado
na sefip e recolhido em GPS. O FGTS sobre o aviso prévio indenizado é
recolhido na GRRF.

55 - Qual o passo a passo para consultar alíquota FAP e como


usar?

Resposta: Primeiramente cabe dizer que a alíquota FAP é


consultada ANUALMENTE.
EMPRESAS SIMPLES NACIONAL = Alíquota sempre será 1,0000 na sefip,
mas no eSocial deverá informar a alíquota que consta na consulta;
“EMPRESAS” CEI = Alíquota sempre será 1,0000. As demais, cabe fazer
a consulta. (Caso não tenha FAP calculado, será usado o FAP neutro
1,0000).

Parte Prática:
- Acesse: https://www2.dataprev.gov.br/FapWeb/pages/login.xhtml
- Coloca a base do CNPJ: EX – 12345678 (Os oito primeiros números)
- Coloca a Senha: É a mesma utilizada para consultar extrato da GPS.
Se não tiver a senha, clique em “Incluir Senha” .
- Clique em “Consulta”
- Escolha o ano de vigência desejada... 2018 no caso, e irá aparecer a
alíquota:

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- No nosso modelo acima, o FAP para o ano 2018 será 0,5000 que
deverá ser informado na Sefip.

OBSERVAÇÕES:

1- Se constar FAP Original + FAP bloqueado, você deverá usar o FAP


BLOQUEADO.

2- Não pode arredondar alíquota FAP. Exemplo: Ao consultar consta


alíquota de 1,1664. Na sefip você irá informar somente 1,16 e não 1,17.
A GPS da sefip sairá a menor, então você recolhe a GPS correta que
seu sistema de folha gerou.

FAP abaixo de 1 = Benéfica


FAP igual 1 = Neutro
FAP acima de 1 = Maléfica

56 – Como cadastrar senha para a consulta FAP, sem


responder as perguntas:

Resposta: Se não está conseguido cadastrar a senha,


respondendo as 3 perguntas que o sistema faz, tem uma maneira para
cadastrar...

Parte Prática:

Acesse o link
http://cobaut.receita.fazenda.gov.br/pls/pradar/PKG_BAIXA_EMPR_SENHA.p
r_testa_perguntaX?
PROXCOD=296224354&cnpjbd=00000000000000&tipoMat=1&wOndeVeio
=3&nome_ret=FIORDE%20PARTICIPACOES%20LTDA&end_ret=R%20FREI%20
CANECA%20739%20ANDAR%205&resp1=2062&resp2=122015&resp3=515

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Na BARRA DE ENDEREÇO onde destaquei de vermelho (e não na


caixinha) onde tem os números zeros você coloca o CNPJ da empresa,
e aperta ENTER. Cadastra a senha, e depois vai na página inicial para
consultar o FAP e digite a senha cadastrada.

OBS: Não funciona pelo Google Chrome, apenas no Mozilla ou


Internet Explorer. – copia o link, cola e faça a alteração na barra
de endereço.

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PARTE II - TOME NOTA DP


Tome Nota DP - O Livro

1- TOME NOTA DP! {CONSULTAR NÚMERO DO PIS}

A CAIXA tirou a opção de consulta PIS pelo telefone. Primeiro


verifique se o funcionário já não tem o cartão cidadão. ESSA OPÇÃO É
A QUE EU INDICO: Entrar no ICP (conectividade.caixa.gov.br) Cadastro
NIS - Preencher os dados do funcionário e confirmar (se o mesmo, já
possuir o número do Pis irá aparecer na TELA) e se não tiver, já irá
cadastrar.

Eu li que no desespero alguns estão consultando no 135 opção


5 ou pelo aplicativo..

Nota Jeh: Eu não recomendo nem no 135 e nem no aplicativo


porque ambos podem apenas ter o NIT. E ai eles vão te informar
apenas o Nit e você irá achar que o funcionário tem PIS e pahhhh....
cade os FGTS's depois que não entraram na conta???(Já vi acontecer
isso com vários funcionários durante esses mais de 10 anos no DP).

Então queridos! A forma mais segura é a segunda opção (ICP).


Sem contar, que se não possuir o número, já estará cadastrando na
hora o PIS.

2- TOME NOTA DP!


{REINTEGRAÇÃO DE FUNCIONÁRIO(A)}

Amores resolvi fazer esse post a fim de ajudar você que tenha
uma reintegração na empresa para fazer.

Mas antes disso seguem algumas orientações:

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*Deixe o empregador ciente que mesmo ele INDENIZANDO o


período de estabilidade, o risco dele ter que reintegrar é enorme. O
que muitos não entendem é que a estabilidade é do EMPREGO e não
do SALÁRIO... Há uma diferença, e é ai que muitos juízes DETERMINAM
a reintegração do funcionário.

Maaaas não adiantou avisar Jéssica, o empregador mandou


(manda quem pode e obedece quem tem juízo) e por ordem judicial o
empregado vai ter que voltar para empresa. E agora? Como fazer?
Então vamos lá:

REINTEGRAÇÃO POR ORDEM JUDICIAL:

GFIP:
- Enviar GFIP com código 650
- Informar Característica 3 na hora de executar
- No campo (Informações Complementares) na sefip, deverá colocar o
número do processo, ano e número da vara
- Modalidade em branco
{Fará isso para cada competência entre o período de desligamento
anulado e o efetivo retorno}

REINTEGRAÇÃO POR LIBERALIDADE DO EMPREGADOR:

GFIP:
- Deverá restaurar o backup das competências e reenviar (retificar) as
gfips.... informando a funcionária/funcionário reintegrado que não
constava na sefip,
- Modalidade em branco e os demais na modalidade 9
- Apurar a diferença do INSS recolhido e o INSS apurado e recolher a
diferença na GPS complementar
- Nesse caso o código será o mesmo que já utiliza: Ex: 115 (Esquece o
código 650) firmeza?

ATENÇÃO: Nos dois casos você não pode esquecer de retificar


a GFIP onde consta o desligamento (deverá tirar o desligamento).

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DEMAIS PASSOS para ambos os casos:

RESCISÃO: Ok eu já sei que a funcionária já recebeu a rescisão


e agora? Minha idéia é fazer um ofício documentando todas as verbas
recebidas e valores com assinatura de firma reconhecida, e caso
ambos entrem em acordo, homologar esse oficio no sindicato. Quando
o empregado sair novamente (desligamento) o empregador já irá
abater os valores recebidos de cada verba paga em rescisão.

Exemplo: Férias Vencidas – R$ 1.500 (Já recebeu).... depois de alguns


meses foi desligado, e as férias a receber seria de R$ 2.000 (Por conta
de médias, dissídio etc)... Nesse caso, o empregador só pagaria R$
500,00 de férias vencidas – DIFERENÇA não recebida.

CAGED: Algumas pessoas fazem o Caged de reintegração, mas


na maioria das vezes o programa não entende e dá erro (não sei se já
arrumaram). Nesse caso eu acho mais prático apenas fazer o caged de
EXCLUSÃO do desligamento... (quem tem meu livro – primeira edição,
consta nele esse passo a passo).

CTPS: Coloca um asterisco na data de saída (PELO AMOR DE


DEUS – Não bata o carimbo de CANCELADO)..... Em anotações gerais
você coloca: "empregada reintegrada em .../.../...., com efeito retroativo
ao desligamento com baixa em .../.../... ".

SEGURO DESEMPREGO: Se o amadinho já sacou o seguro


desemprego, o empregador deve fazer um oficio comunicando a
reintegração do funcionário. Oriente seu funcionário ir atrás da
Secretaria do Trabalho, pois se sacou parcelas indevidas, ela poderá
devolver ficando em dia e sem problemas. Se não devolver, será
descontado na próxima vez que der entrada... mas a parte de avisar o
órgão responsável empresa fez.

FGTS: Se o amadinho já SACOU o FGTS ele pode devolver o


valor para a CAIXA, fazer a reposição na conta...

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A CAIXA irá fornecer uma guia que chama GRP (Guia de


Reposição).... importante saber que essa guia sairá para pagar no dia
da emissão. Se informe na agencia o que precisa levar, porque Caixa
cada uma diz uma coisa.

Agora se o amadinho não tem mais DINHEIRO... Já gastou


tudo ou uma parte... a orientação é o empregador descontar (acordo)
mensalmente para que ele devolva e faça a reposição.

MULTA RESCISÓRIA: Se o amadinho ainda não SACOU a MULTA


, o empregador pode fazer uma RDF para pedir restituição do valor,
mas se ele já sacou, ele devolve para empresa de forma parcelada.

OBS: Ahhh Jéssica, mas por que não posso fazer o mesmo
lance da rescisão em relação a Multa e FGTS... pagar daqui para frente,
e depois comprovar que aqueles meses já recebeu? Bom.. o risco é
grande! Viaja comigo agora: Só pode sacar o FGTS e a multa, se for
uma dispensa que não seja imotivada pelo empregado, concorda? Ai
você já pensou se o funcionário não devolve o FGTS/MULTA e resolve
pedir DEMISSÃO? ... Pela lei ele estaria com um valor indevido.... pois
não poderia sacar. Isso pra mim é muito grave. Mas é a minha opinião
ok...

RDT: Deverá preencher o formulário RDT para excluir a


movimentação informada (desligamento) perante a Caixa.

Observação: O período que ficou afastado sem receber salário


deverá ser pago, caso não tenha sido indenizado na rescisão... Pois é
um direito do mesmo se estivesse trabalhando.

Obs: Sobre essas orientações acima: É particular de cada


empresa, já que não tem claramente a forma de seguir em cada
situação – compartilho a forma que costumo agir, mas peça orientação
para sua consultoria.

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3- TOME NOTA DP! {PRORROGAÇÃO DE JORNADA


AMBIENTE INSALUBRE}

Os funcionários que trabalham em atividades insalubres


NÃO podem fazer Horas Extras SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA

Sabia disso? É bom se atentar....

Base Legal: Art. 60 da CLT - Nas atividades insalubres, assim


consideradas as constantes dos quadros mencionados no capítulo "Da
Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser
incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio,
quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença
prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do
trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários
exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho,
quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias
federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em
entendimento para tal fim.

Para as Jornadas 12x36 não precisa dessa autorização acima

Base Legal: Parágrafo único (Artigo 60). Excetuam-se da exigência de


licença prévia as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis
horas ininterruptas de descanso.

A Convenção Coletiva ou Acordo Coletivo poderá dispensar a


autorização, desde que sejam respeitadas na integralidade às normas
de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em
normas do TEM.

Base Legal: Artigo 611-A : XIII – Prorrogação de jornada em ambientes


insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do
Ministério do Trabalho

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Na portaria 702- M.T.E – fala dos requisitos que devem constar


para obter essa autorização para o amadinho trabalhar com jornada
prorrogada em área insalubre.

Art. 2º O pedido de autorização para a prorrogação de jornada


em atividade insalubre deverá ser apresentado com as seguintes
informações:
a)identificação do empregador e do estabelecimento, contendo razão
social, CNPJ, endereço, CNAE e número de empregados;
b)indicação das funções, setores e turnos cuja jornada será
prorrogada, com o número de empregados alcançados pela
prorrogação;
c)descrição da jornada de trabalho ordinária e a indicação do tempo
de prorrogação pretendido; e
d)relação dos agentes insalubres, com identificação da fonte, nível ou
concentração e descrição das medidas de controle adotadas.

Art. 3º A análise do pedido deve considerar o possível impacto


da prorrogação na saúde dos trabalhadores alcançados.

Art. 4º O deferimento do pedido está condicionado ao


atendimento dos seguintes requisitos:
a)inexistência de infrações às Normas Regulamentadoras que possam
comprometer a saúde ou a integridade física dos trabalhadores;
b)adoção de sistema de pausas durante o trabalho, quando previstas
em Norma Regulamentadora, e as condições em que são concedidas;
c)rigoroso cumprimento dos intervalos previstos na legislação; e
d)anuência da representação de trabalhadores, por meio de Acordo ou
Convenção Coletiva de Trabalho.

Art. 5º Os pedidos de empregadores que apresentarem


números elevados de acidentes ou doenças do trabalho devem ser
indeferidos.

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Art. 6º Não será admitida prorrogação em atividades com


exposição a agentes cuja caracterização da insalubridade se dá por
meio de avaliação quantitativa, salvo em situações transitórias, por
curto período de tempo e desde que sejam implementadas medidas
adicionais de proteção do trabalhador contra a exposição ao agente
nocivo.

Art. 7º A análise do pedido será feita por meio de análise


documental e consulta aos sistemas de informação da inspeção do
trabalho, referentes a ações fiscais anteriormente realizadas e, caso
seja necessário, complementada por inspeção no estabelecimento do
empregador.

Art. 8º A validade da autorização será determinada pela


autoridade que a conceder, nunca superior a 5 (cinco) anos.

Art. 9º A autorização deve ser cancelada:


I - sempre que for verificado o não atendimento às condições
estabelecidas no art. 4º;
II - quando ocorrer a situação prevista no art. 5º; ou
III - em situação que gere impacto negativo à saúde do trabalhador.

Eu conversando com meu amigo querido Gilberto Braga – Fiscal


do Trabalho, fui buscar orientação com ele do procedimento a ser feito
para obter essa autorização para compartilhar com vocês. Ele me disse
que a empresa faz o pedido e um auditor é destacado para ir na
empresa fiscalizar o cumprimento das NRs e jornada de trabalho.

Exemplo: Se a empresa tem que ter CIPA e não tem, já caiu por
terra a possibilidade de prorrogar a jornada na área insalubre (sem
autorização).

O pedido da autorização pode ser feito em qualquer gerência


ou srte, e ai eles fazem um relatório, e o chefe do setor decide se
autoriza ou não a prorrogação.

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Imagina que você trabalhe 8 horas em lugar que pode


danificar sua saúde, você concorda que se precisar fazer 2 horas
extras por dia, a probabilidade de afetar “AINDA” mais sua saúde é
grande? Então tem que ter uma pesquisada/analisada/periciada
afirmando se pode ou não prorrogar essa atividade insalubre sem que
prejudique o amadinho.

4- TOME NOTA DP! {SEGURO DESEMPREGO SEM


CERTIFICADO DIGITAL}

No site do Empregador Web, para cadastrar/importar um


Requerimento de Seguro Desemprego, é necessário entrar com
Certificado Digital do cliente ou cadastrar uma procuração no M.T.E
para um certificado digital.

Essa parte de imprimir a procuração, reconhecer firma e levar


no Ministério do Trabalho para autorizar é bem chatinho né? Sendo
assim, segue uma maneira que não é divulgada oficialmente, mas que
muita gente e eu inclusive já usa...

Vamos ao passo-a-passo...

Imagina que a empresa JF Comércio não tem certificado digital


e nem procuração A contabilidade possui o certificado digital da
contabilidade – exemplo de um empregador que tenha um certificado
digital

- Acesse:
https://sd.maisemprego.mte.gov.br/sdweb/empregadorweb/index.jsf e
coloque o certificado digital da contabilidade

- Faça o Login clicando na opção “ COM Certificado Digital”, selecione o


certificado/senha e coloque o USUÁRIO e SENHA da contabilidade

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- Abra uma nova página


https://sd.maisemprego.mte.gov.br/sdweb/empregadorweb/index.jsf) mas
NÃO feche essa que abriu agora...

- Clique na opção “SEM Certificado Digital” nessa nova aba

- Coloque o USUÁRIO e SENHA do cliente que não tem o certificado, no


nosso exemplo a empresa JF Comércio

- Clica em Administração

- Selecionar Empresa

- Clica no CNPJ da empresa sem certificado

Prontinho, você irá conseguir fazer tudo (como se a empresa


tivesse entrado com certificado digital próprio).

5- TOME NOTA DP! {GESTANTE/LACTANTE


INSALUBRE}

A Reforma Trabalhista trouxe na CLT o artigo 394-A dizendo


resumidamente o seguinte:

Que a empregada deverá ser afastada nas atividades insalubres em


grau MÁXIMO, enquanto durar a gestação

Que a empregada deverá ser afastada nas atividades insalubres em


grau MÉDIO OU MÍNIMO enquanto durar a gestação SE
APRESENTAR ATESTADO médico que recomende o afastamento

Que a empregada deverá ser afastada nas atividades insalubres em


QUALQUER GRAU, enquanto durar a lactação, SE APRESENTAR
ATESTADO médico que recomende o afastamento

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Resumindo:

As gestantes de grau médio ou mínimo e lactantes, poderiam


trabalhar em lugar insalubre se não tivesse atestado médico
recomendando o afastamento, somente a gestante no grau MÁXIMO
poderia se afastar sem atestado médico.

Porém, não é mais assim!

O Supremo Federal invalidou a parte que fala “quando


apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da
mulher”, contida nos incisos II e III do artigo 394-A da CLT, pois afronta
a proteção constitucional à maternidade e à criança.

Então Jéssica, qual é a regra agora?

1- Qualquer gestante/Lactante não poderá trabalhar em


ambiente Insalubre: (MESMO SEM ATESTADO MÉDICO)

Nesse caso, a empresa durante esse período, deve colocar a


empregada para trabalhar no lugar SALUBRE da empresa
OBS: Mesmo afastada do ambiente insalubre, ela NÃO perdera a
insalubridade - ou seja, mesmo sem exposição o empregador deve
continuar pagando essa insalubridade e poderá compensar esse valor
no INSS da empresa (igual funciona com a licença maternidade). Seu
sistema de folha já deve ter essa opção...(Como não tem rubrica
especifica, está sendo levado para sefip ou esocial com a natureza de
rubrica de salário maternidade, apenas a descrição da rubrica
separada).

2- Se a empresa NÃO TIVER lugar SALUBRE:

Se a empresa não tem lugar salubre para colocar a empregada,


será considerada gravidez de risco e irá passar a receber o salário
maternidade durante todo o período de afastamento + 120 dias que já
tinha direito.

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OBS: Como a CLT diz que irá receber a maternidade, entende-se


que o empregador paga esse período e compensa no INSS, pois é
assim que funciona a licença maternidade normal...

6- TOME NOTA DP! {ATUALIZAR TABELA INSS SEFIP}

Como todos sabem, anualmente a Tabela do INSS é atualizada


na SEFIP, para que o programa calcule corretamente os encargos
previdenciários.

Há 2 caminhos para você atualizar:

1- AUTOMATICAMENTE

- Abra o Programa SEFIP


- Opção Ferramentas e Carga Manual de Tabelas
- Auxiliares INSS
- Automático

{Prontinho, irá atualizar} Mas se você não conseguir de forma


automática, faça o caminho de forma manual;

2- MANUAL

- Acesse o site da Caixa / Downloads = Link direto:


http://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downloads.aspx]

- Na letra “F” procura: FGTS – SEFIP/GRF e clica para abrir

- Procure o arquivo “ AUXILIAR_01_2019.ZIP e clica nele para download


(sempre vai mudar o ano)

- Para facilitar, coloque a pasta que baixou na sua área de trabalho

- Clica em cima da pasta com botão direito e acha a opção “ 7-Zip” e “


Extrair Aqui”

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- Abra o Programa SEFIP

- Opção Ferramentas e Carga Manual de Tabelas

- Auxiliares INSS

- Manual

- Encontre o arquivo extraído “AUXILIAR.TXT” e clica em Abrir

{Prontinho, irá atualizar}

COMO CONFIRMAR SE ATUALIZOU?

Abra o Programa SEFIP


Opção “AJUDA”
Opção “Sobre o SEFIP”
Verifique se na linha TABELA DO INSS consta: Ano correto
(Exemplo: 01/2019)
(OBS: Pode seguir essa dica para os demais anos).

7- TOME NOTA DP! {CHAVE PRI FIM}

A Caixa desativou o acesso da Chave Pri desde o dia 10/10/2019


- então os empregadores precisam providenciar os certificados digitais
dos clientes que ainda estavam usando a Chave Pri. Vale deixar claro
que apenas para o ENVIO da GFIP não é necessário o uso do
certificado digital do cliente/empregador e nem sequer procuração,
poderá usar o certificado digital da contabilidade por exemplo, para
isso, basta no campo RESPONSÁVEL no programa SEFIP – informar o
CNPJ e dados do certificado que irá usar para a transmissão – como os
dados da contabilidade. Assim, conseguirá transmitir normalmente a
Gfip (Principalmente para os clientes que têm apenas Pró-Labore e
não tem empregados) - essa dica serve também para envio da GRRF.
Mas para movimentação do empregado (extrato, chave, etc... precisará
da chave do cliente).

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APENAS empregador MEI poderá continuar usando a Chave Pri

A CAIXA criou uma alternativa à chave PRI exclusivamente para


MEI. É a chamada Certificação Eletrônica.

Como fazer?

1- Preencher o Convênio de Prestação de Serviço, Termo de Adesão e


Requerimento de Geração de Certificado Eletrônico no endereço:
www.caixa.gov.br
Opções: downloads / FGTS-Certificação_eletronica

2- Comparecer (responsável legal) a qualquer agência CAIXA portando


os seguintes documentos:
Documento de identificação do representante legal*;
CCMEI - Certificado da Condição do Microempreendedor Individual;
Convênio de Prestação de Serviço;
Termo de Adesão
Requerimento de Geração de Certificado Eletrônico

OBS: O Certificado Eletrônico será gerado e encaminhado ao endereço


eletrônico indicado pelo usuário no Requerimento, em até 5 dias úteis.
Os documentos deverão ser apresentados em original e cópia e ser
assinados na presença do atendente CAIXA.

8- TOME NOTA DP! {TOLERÂNCIA DE ATRASO 5 OU


10 MIN?}

Muita gente pergunta, a tolerância de atraso é de 5 ou 10


minutos?
Primeiro vamos ver o que a CLT diz no artigo 58:
“Não serão descontadas nem computadas como jornada
extraordinária as variações de horário no registro de ponto não
excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez
minutos diários”.

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Primeiro ponto: Está dizendo “não excedentes de 5 minutos” -


ou seja, tem essa condição de 5 minutos para tolerância

Segundo ponto: Está dizendo “limite máximo de 10 min diários


“ - ou seja, temos a condição de não ultrapassar 5 minutos seja na
entrada/saida e desde que não ultrapasse os 10 minutos diários.

Vamos ver alguns exemplos:


- João chegou atrasado 5 minutos e saiu, antecipadamente, 5 minutos
antes do término da jornada, totalizando 10 minutos diários.
Neste caso, não serão descontados, pois não ultrapassou o limite
máximo de 10 minutos diários e respeitou o limite de 5 min em cada
marcação ;

- Carla chegou atrasada 8 minutos.


Neste caso, serão descontados os 8 minutos, pois não respeitou o
limite de 5 min de cada marcação - embora a tolerância DIÁRIA seja 10
minutos, tem que respeitar tbm a tolerância por cada marcação q são
5 minutos.

- Neiva do Céu atrasou 5 minutos e saiu antecipadamente 7 minutos.


Neste caso será descontado 12 minutos, pois embora tenha chegado
na tolerância de 5 min o total da tolerância de 10 minutos diário de
atraso foi ultrapassado.

Obs: Isso também serve para Horas Extras

Embora tenha essa tolerância previsto na CLT, não quer dizer


que o funcionário pode fazer isso sempre, pois isso é desídia e pode
levar a advertência, suspensão e Justa Causa ( é preciso que os atrasos
sejam sem justificativa e aconteçam repetidas vezes.)

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Estamos falando de tolerância da CLT!


Se sua empresa a tolerância é 15, 30, minutos ok (Obs: A tolerância
pode ser de 15, 30 minutos para não considerar ATRASO. Para não
considerar HORA EXTRA só pode ser o que consta na CLT).
Veja a súmula 449:
A partir da vigência da Lei nº 10.243, de 19.06.2001, que acrescentou o § 1º
ao art. 58 da CLT, não mais prevalece cláusula prevista em convenção ou
acordo coletivo que elastece o limite de 5 minutos que antecedem e
sucedem a jornada de trabalho para fins de apuração das horas extras.

9- TOME NOTA DP! {CASAMENTO DIAS ÚTEIS OU


CORRIDOS?}

Quem trabalha com DP certamente já ouviu essa pergunta... E


como muita gente pediu meu entendimento, então bora lá.

O que diz a Clt no artigo 473?

1- “ Poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário”,


= Se diz que é sem prejuízo do salário, então quer dizer que são dias
de trabalho

2- Muita gente fala: Dias úteis ou corridos?


A resposta é que pode ser dias úteis e corridos ao mesmo tempo.
Dias úteis = Considerando que são dias úteis para o empregado - ou
seja, dias de trabalho
Corridos = Que significa que não são dias alternados e sim corridos

Exemplo: Empregada casou segunda-feira.

Então não pode folgar, segunda quarta e sexta, e sim segunda


terça e quarta pois diz que são dias corridos

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Então no caso, se a empregada casou sábado e não trabalha de


sábado, ela folga:
Segunda, terça e quarta = Pois são dias de trabalho sem prejuízo de
salário e dias corridos .

Segue o link do entendimento do TST sobre isso também:


https://youtu.be/7WqADgFlL3U

10- TOME NOTA DP! {QUEBRA DE CONTRATO


DESCONTO DA MULTA}

Primeiramente vamos ver o que diz o artigo 480 da Clt?

“Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá


desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a
indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem”

1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que


teria direito o empregado em idênticas condições.

- Se pararmos pra analisar, está condicionada a ocorrência de


PREJUÍZOS.

Se a empresa não tem meios comprobatórios do prejuízo


oriento o empregador não efetuar o desconto.

- Ah Jéssica, sempre descontei 50% dos dias e nunca tive problema:


Muitos descontam sem ter prova documental e não tiveram problema,
mas já parou pra pensar que talvez não tenha tido problemas porque
o ex-funcionario não entrou com uma Ação trabalhista, talvez por falta
de conhecimento da lei?

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E o cálculo seria como do desconto?

Se vc ler o artigo ele explica que tem que descontar os


prejuízos e o seu parágrafo único determina que o valor a ser
descontado não pode ser superior ao que o empregado receberia caso
a iniciativa da quebra de contrato fosse do empregador.

Então se o empregado teria direito a receber R$ 800,00 de


multa - caso fosse dispensado pelo empregador conforme artigo 479:

Primeiro exemplo: A empresa calculou de prejuízo R$ 500,00


pois havia comprado uma passagem de avião para o mesmo ir num
treinamento em outro lugar.

Nesse caso o empregador pode descontar os R$ 500,00 - pois


está dentro dos R$ 800,00 - limite e comprovou o prejuízo.

Segundo exemplo: A empresa calculou prejuízo de R$ 1.700,00


devido um treinamento que foi pago para o empregado.
Nesse caso, o máximo que ele poderá descontar é R$ 800,00 embora o
prejuízo foi de R$ 1.700,00 - lembra que o artigo único diz que o
desconto é limitado como se fosse dispensado pelo empregador?

Nenhum momento cita que a multa do empregado é de 50%


dias que faltam - isso é no artigo 479!

Mas no artigo 480 o valor da multa é de acordo com o valor do


prejuízo (por isso tem que apurar antes da rescisão) e limitado ao valor
que ele receberia se fosse dispensado. (Ou seja, limite de 50% dos dias
que faltavam).

- Seu sistema calcula automaticamente o valor do desconto?


Reveja isso, pois se seguir ao pé da letra não tem valor fixo, já que
depende do valor do prejuízo e mais uma vez eu falo: Se não ter
documentos que comprovem o prejuízo, NÃO desconte!

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Segue o link do TST para vcs verem que o empregador teve


que devolver a multa descontada por não comprovar prejuízo:
www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/trabalhadora-nao-
sera-descontada-por-rescindir-contrato-antes-do-prazo

11- TOME NOTA DP! {ALTERAÇÃO CONTRATUAL DO


INTERMITENTE}

Muita gente tem dúvida se pode haver a alteração de um


Intermitente para um contrato indeterminado (CLT)...

Na CLT não tem nenhuma vedação, porém temos que nos


atentar no que diz o artigo 468 da CLT:

“Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das


respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde
que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado,
sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia”

Então baseado no artigo acima, tem que se atentar:

Se houver mútuo consentimento (ou seja, empregado e


empregador devem concordar com a alteração)

Não causar prejuízos ao empregado

Obs:
- Deverá fazer um termo aditivo ao Contrato de Trabalho, com as
devidas alterações de salário, jornada de trabalho, etc...

- Alterações devidas na CTPS

- No eSocial: É permitido nessa situação a alteração da categoria , ou


seja, deve enviar o evento S-2206

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- O que o empregado intermitente já recebeu de férias, décimo


terceiro etc, poderá deduzir depois do valor que o mesmo terá a
receber quando tiver direito integral, pois já foi pago mensalmente.

E alterar o contrato indeterminado para contrato


intermitente, é possível?

No eSocial e Clt não tem essa vedação, mas se analisarmos o


artigo que eu coloquei no início eu não aconselharia, pois mesmo que
o empregado concorde com a devida alteração ele não pode ter
prejuízo para não se tornar nula a alteração.

Se um empregado mensalista recebe R$ 3.000 por mês, e


começa a trabalhar como intermitente ganhando R$ 13,63 por hora...
Mas não tem garantia de quando será convocado , quantos dias,
enfim... eu entendo que está causando prejuízo ao empregado sim,
não orientando tal procedimento...

Pode desligar indeterminado e recontratar como


intermitente?

Antes na Medida Provisória 808, previa uma quarentena de 18


meses para que isso acontecesse - mas a MP perdeu a eficácia, ou seja,
não existe mais esse prazo mínimo para recontratação na modalidade
intermitente.

Nesse caso se o empregador optar por recontratação, eu


orientaria a seguir o prazo de 90 dias para a recontratação do
empregado para que essa demissão não seja considerada fictícia e
nem má fé (para reduzir salário) ou até mesmo para não ser
considerada fraude para o FGTS.

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12- TOME NOTA DP!


{ATESTADO MÉDICO DURANTE FÉRIAS}

Atestado médico (doença) não suspende as férias. As férias


vão correr normal, e se quando o mesmo retornar, se ainda estiver de
atestado, o empregador paga os primeiros 15 dias e informa o
afastamento.

Exemplo:

Férias = 01/04/2019 à 30/04/2019

Atestado = Funcionário pegou atestado de 45 dias em


21/04/2019 - note que o atestado foi dentro do período de gozo das
férias

Mas quando ele retornar das férias tem que analisar:

Primeiro Passo: Separar quantos dias do Atestado foram


"abatidos" dentro das férias:
Se o atestado iniciou em 21/04/2019, então dentro das férias temos:
Do dia 21/04/2019 (data que iniciou o atestado) à 30/04/2019 (data do
fim das férias) = 10 dias
Ou seja, 10 dias do atestado já foi abatido dentro das férias.

Segundo Passo: Verificar se na data do retorno das férias, o


empregado ainda está afastado:
No nosso exemplo, o funcionário Amadinho deveria retornar dia
01/05/2019, mas se ele pegou um atestado de 45 dias, e somente 10
dias foram dentro das férias ele ainda tem direito a ficar afastado + 35
dias = (45-10)

Terceiro Passo: Se ainda está afastado, o empregador tem que


pagar os primeiros 15 dias do afastamento, a partir da data de
RETORNO das férias. Ou seja, do dia 01/05/2019 (data de retorno) à
15/05/2019 (Os primeiros 15 dias) = O empregador irá pagar

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Quarto Passo: A partir do 16º dia o empregado é afastado pelo


INSS
Ou seja, o empregado terá direito a receber do INSS apenas 20 dias.

Pois 10 dias foram "pagos" dentro das férias + 15 dias pagos pelo
empregador totalizando = 25 dias pagos do atestado

(45 -25)= 20 dias que ele irá receber do INSS.

RESUMINDO:

Atestado médico (doença) NÃO suspende as férias - fica normal o


gozo

Se o mesmo retornar das férias e ainda estiver de atestado, o


empregador começa a pagar os primeiros 15 dias do atestado para
depois encaminhar para o INSS caso seja necessário. Obs:
lembrando que os dias do atestado dentro das férias ja abate o
atestado

Isso não vale para licença maternidade (Pois licença maternidade


SUSPENDE as férias e a empregada após o retorno, tira os dias de
gozo que foram suspensos).

Base legal: IN INSS PRES 77/2015, no artigo 303.

13- TOME NOTA DP! {COMPENSAÇÃO DE ATRASO}

[Empregado chegou 20 minutos atrasado, e para compensar


esse atraso, saiu 20 minutos mais tarde.”] É correto?

Se pararmos pra analisar, tem consultorias que orientam


separar para não prejudicar o empregado ( ou seja, desconta o que
tem pra descontar como atraso e paga como “hora extra” os 20
minutos excedentes)...

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Mas esses 20 minutos que ele ficou até mais tarde, realmente é
considerado como “Horas Extras”? É permitido essa compensação
sem o pagamento da tal “hora extra”?

Eu fui a fundo, e questionei 2 amigos que trabalham como


Auditor Fiscal do Trabalho (Os queridos Gilberto Braga e Luiz
Medeiros).. eu perguntei para ambos, se a empresa fosse “fiscalizada”
por eles, se eles iriam autuar a empresa obrigando pagar “hora extra”,
caso o empregador permitisse o empregado de ficar até mais tarde
para compensar o atraso.

E as respostas dos dois foram iguais: Vamos lá?

A CLT e a Constituição estabelecem limites para a duração da


jornada. Em regra, 8 horas diárias e 44 horas semanais.

Se o empregado tem que trabalhar das 8h00 às 17h00, com uma hora
de intervalo, e num determinado dia trabalhou das 8h20 as 17h20,
com uma de intervalo, ele laborou 8 horas. Como irá autuar se o limite
imposto pela CLT foi observado?

A CLT e as convenções não tratam de horários, tratam da


DURAÇÃO da jornada.

Se pegar as sentenças trabalhistas verificará que nenhum juiz


condena uma empresa a pagar como horas extras o tempo
trabalhado depois de um horário X. Normalmente ele escreve que
são horas extras as horas excedentes da 8 hora diária e/ou da 44
hora semanal.

Para fazer um auto de infração tem que fundamentar na lei e a lei


só trata de duração de jornada.

Art 59 da CLT - A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de


horas extras, em número não excedente de duas, por acordo
individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

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(...)Parágrafo 6 - É lícito o regime de compensação de jornada


estabelecido por acordo individual , TÁCITO ou ESCRITO, para a
compensação de jornada no mesmo mês.

Se o empregador quer descontar as ausências, ótimo, ele pode


assim proceder . Fundamentação: poder diretivo do empregador - art.
2 da CLT. Agora, se ele acordar com o empregado que as horas de
atraso serão compensadas com a saída 20 minutos mais tarde, que
mal tem? Não é uma compensação tácita?

Haverá alteração da duração da jornada diária do empregado?


Não.

Haverá multa pela fiscalização do trabalho? Provavelmente não,


uma vez que nenhum artigo da CLT foi descumprindo no caso de o
empregador permitir que a chegada com atraso seja compensada com
na saída.

Haverá problemas no Judiciário? Dificilmente, uma vez que o


padrão das sentenças trabalhistas é que são consideradas hora extras
as excedentes da 8 hora diária e da 44 semanais, de forma não
cumulativa.

Resumindo, por mais que o empregado tenha saído 20 minutos


mais tarde do horário habitual, não será computado como hora extra,
visto que a jornada não ultrapassou as 8 horas diárias, já que o mesmo
entrou 20 minutos mais tarde. (Além disso, depois da reforma
trabalhista, pode haver regime de compensação mensal,
mediante acordo tácito. Ora, se a compensação pode ocorrer
dentro de um mês, por que não poderia dentro do próprio dia?)

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14- TOME NOTA DP! {ALTERAÇÃO RAZÃO SOCIAL


CAIXA}

Antes para alterarmos a razão social da empresa, e assim


alterar no ( Certificado de Regularidade do FGTS)- tinha que baixar o
formulário RDE no site da Caixa e levar até à agência com os
documentos comprobatórios.

Agora no formulário em papel NÃO existe mais essa opção de


alterar a razão social , e a alteração deve ser feita diretamente no
portal ICP - Conectividade Social.

Para alterar, deve entrar no ICP: conectividade.caixa.gov.br


Selecione o certificado digital da empresa
Clica no campo em laranja do lado direito escrito “Selecione” e a
opção “EMPREGADOR”
Na aba “selecione o serviço desejado” irá clicar em “Extrato Fgts do
trabalhador “ e escolha qualquer empregado, e pesquise o extrato
(Anota/copia o código do estabelecimento que aparece)
Na aba “selecione o serviço desejado “ irá clicar na opção “Retificar
Dados do Empregador - RDE”
Coloca a Base da conta e o Número do Código do estabelecimento -
que vc ja copiou ou anotou, e clica em continuar / continuar
Altera a Razão Social e clica em continuar e confirmar

Prontinho, alteração será feita!

Campos que podem alterar via RDE no ICP

* Nome da Empresa , * Endereço


* Telefone , * Cnae

Obs: Se não aparecer essa opção na procuração, deverá refazer a


procuração do cliente ou usar diretamente o certificado do mesmo.

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15- TOME NOTA DP! {RETIFICAÇÃO GPS - ECAC}

Antes a gente só podia fazer retificação de GPS através do


formulário em papel RETGPS, mas a Receita Federal liberou essa
retificação agora via Ecac de forma online

Vamos ver como fazer?

1- Entra no Portal Ecac - RFB


2- Opção: “Pagamentos e Parcelamentos”
3- Retificação de Pagamento - GPS
4- Você poderá escolher qual critério para consultar a GPS já paga (por
competência ou por data de arrecadação) - o que achar melhor
5- Quando localizar a guia paga desejada, clica na opção em laranja em
“Abrir Guia”
6- Nesse momento vai aparecer a guia da forma que foi paga, e você
poderá editar da forma correta que desejar.

Exemplo:

Vamos supor que o empregador pagou a guia como


competência 07/2019 mas o correto seria competência 08/2019, então
basta clicar no campo competência e editar para o mês correto.

Após o ajuste necessário, clica em confirmar alterações /


automaticamente ja aparecerá a mensagem que foi alterada com
sucesso.

Você vai ver, que irá aparecer o DE/PARA


Ou seja, a GPS anterior sem alteração e a GPS com a alteração
realizada.

Poderá retificar:

* Competência;

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* Identificador - CNPJ: somente para alterar o número de ordem do


CNPJ, mantendo-se o número base; CEI: somente se o novo CEI estiver
vinculado ao mesmo CNPJ,

* Valor do INSS e Valor de Outras Entidades desde que não altere o


Valor Total da GPS;

* ATM/Multa e Juros: desde que não altere o Valor Total da GPS.

OBSERVAÇÕES:
Não irá conseguir retificar a GPS:

* Emitida no Sistema Integrado de Administração Financeira do


Governo Federal (Siafi);

* Cuja competência seja anterior a 2006;

* Paga há mais de 5 (cinco) anos;

* Utilizada para regularização de obra civil ou emissão de Certidão


Negativa de Débitos (CND) ou Certidão Positiva com Efeitos de
Negativa (CPD-EN);

* Que já tenha sido ajustada anteriormente.

Nos casos que não for possível fazer a retificação pelo caminho
acima, deverá abrir um processo digital online:

Entrar no e-CAC:
https://cav.receita.fazenda.gov.br/autenticacao/login
Acesse a opção Legislação e Processo -> Processos Digitais -> Abrir
Dossiê de Atendimento
Área de Concentração de Serviço: Retificação de Documentos de
Arrecadação
Serviço: Retificação de GPS

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O pedido deve ser instruído com a documentação relacionada


no link a seguir:
http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/pagamentos-e-
parcelamentos/retificacao-de-gps/retificacao-de-gps

Após a análise preliminar da RFB, envie os documentos e assine


digitalmente e depois você deve acompanhar a tratativa da RFB
tanto pelo “Meus Processos” quanto pela Caixa Postal do eCac.

OBS: Como são várias telas do dossiê, achei um vídeo mto explicativo e
coloco aqui o link para vcs acompanharem.
Vejam: https://m.youtube.com/watch?v=u8ZzJMniQT8

16- TOME NOTA DP!


{ERRO ICP MUNICÍPIO INEXISTENTE}

Quem nunca se deparou com esse erro, no ICP na hora de


informar o município para envio da sefip/grrf? Se vc respondeu “eu
não “ deu sorte rsrs

Mas o que fazer?

Bom, o erro 335 (Município Inexistente) é um problema


interno da Caixa, mas mesmo assim, tente fazer a limpeza de
cache/histórico do IE:

Acesse o Conectividade ICP via navegação InPrivate do IE


(Pressionando CTRL + Shift + P) ou limpar/excluir o cache/histórico do
IE nas Opções da Internet.

Feche o navegador e tentar novamente. (Algumas vezes costuma


funcionar)
Caso o erro continue, terá que aguardar voltar ao normal, pois nesse
caso não tem muito o que fazer!

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17- TOME NOTA DP! {INDENIZAÇÃO ESTABILIDADE


DATA BASE}

Na Lei 7.238/84 - artigo 9 diz:


“O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30
(trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá
direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja
ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -
FGTS”

Então sabemos que se o empregado for dispensado sem justa


causa, no período de 30 dias antes da data base, ele terá direito a
receber a multa de 1 salário mensal.

Por isso é muito importante, que antes de qualquer


desligamento, que se verifique se o empregado não irá ter seu
desligamento nesse prazo de estabilidade, lembrando que se o aviso
for indenizado ou o mesmo tiver o direito de 3 dias por ano mesmo no
aviso trabalhado, essa projeção também servirá para fins de
pagamento dessa multa.

Por exemplo: A data base da empresa X é em Janeiro, caso a


empresa venha dispensar o empregado, sem justa causa, cujo aviso
prévio trabalhado ou indenizado (projetado conforme disse acima)
termine em DEZEMBRO, deverá pagar a indenização.

Se o término recair dentro do mês de janeiro, o empregador


apenas pagará ao empregado a rescisão complementar das diferenças
do reajuste, mas sem o pagamento da indenização.

Mas e no caso da dispensa no Período de Contrato de


Experiência? Entra essa multa?

A resposta é depende.

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Se o empregado estava no período de experiência e foi


desligado por TÉRMINO de CONTRATO, mesmo que essa data esteja
dentro dos 30 dias que antecede a data base, NÃO terá direito a
indenização - pois o desligamento foi por término de contrato e não
dispensa sem justa causa igual diz na Lei.

Se o empregado estava no período de experiência e foi


desligado de forma ANTECIPADA (Quebra de contrato pelo
empregador), se a data do desligamento for dentro dos 30 dias que
antecede a data base, terá direito a indenização SIM, pois será
considerado um desligamento sem justa causa.

Obs: Esse ponto tem divergências, pois tem quem defenda que se
não tiver cláusula assecuratória, a indenização não é devida por não
entender ser uma dispensa sem justa causa.

Vou colocar os pontos abaixo, que me faz entender que


realmente a multa é devida nesse caso:

1- Quebra de contrato pelo empregador, o empregado tem


direito a multa rescisória (40%). Se olharmos no Decreto 8036 do FGTS,
veremos que lá apenas cita “dispensa sem justa causa” e não “rescisão
antecipada”... sendo assim, se na quebra de contrato é devida essa
multa do fgts porque entende-se que é dispensa sem justa causa, por
que para a indenização também não se equipara como dispensa sem
justa causa?

2- Perguntei a um Fiscal do trabalho, e o mesmo entende que


sim, é devido.

3- Eu procurei e encontrei “Julgado no Tribunal Regional do


Trabalho “ que confirma esse entendimento :

Segue link para vcs conseguirem ler: (Obs: provavelmente ira


pedir para cadastrar uma senha para ter acesso ao recurso) - feito o
login clica em “download”

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https://trt-8.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/299956053/recurso-
ordinario-ro-27854920105080126-0002785-4920105080126/inteiro-teor-
299956056?ref=juris-tabs

Segue uma parte do que diz nesse recurso:

“(...) Nesse caso se ocorreu rescisão antecipada do contrato de


trabalho, entende-se que o empregado faz jus a indenização
adicional do artigo 9 da Lei 7.238/84 , alem da indenização citada
no artigo 479 da CLT, uma vez que a rescisão antecipada é uma
rescisão sem justa causa”

Obs: Não encontrei decisão/julgado que falasse o contrário

4- A intenção dessa indenização pretendia coibir a dispensa


imotivada do empregado em virtude da proximidade de sua data base,
já que elevaria o salário do mesmo. Antes era muito comum os
empregadores dispensarem empregado frente a obrigação do reajuste
salarial, e eram demissões quase maciças. Então é uma segurança do
empregado, que está perto da data base (seja contrato determinado
ou não).

Minha orientação - JÉSSICA, é pagar, tendo ou não cláusula


assecuratória, e não colocando assim o empregador em “risco”, já que
não tem nada claro na lei que rescisão antecipada não se enquadre
como dispensa sem justa causa.

Quem não tem direito a essa indenização?

Despedida por justa causa;


Pedido de demissão; inclusive quebra de contrato pelo empregado
Contrato por prazo determinado, inclusive o de experiência
(rescisão no término do contrato);
Despedida por culpa recíproca;
Extinção da empresa por força maior;
Rescisão sem justa causa posterior ao trintídio.

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18- TOME NOTA DP! {SÁBADO É DIA ÚTIL PARA


PAGAMENTO DE SALÁRIO?}

Sabemos que o salário pode ser pago até o quinto dia útil - mas
nessa conta para saber quando será o quinto dia útil, o sábado deve
ser considerado - se não for feriado.

Por exemplo:
Pagamento de salário do mês 07/2019
Quinto dia útil = 06/08/2019
Contando: quinta (1), sexta (2), sábado (3), segunda (4) , terça (5 - dia
útil)

Qual a base legal ?


Instrução Normativa SRT nº 1 de 07/11/1989
Publicado no DOU em 13 nov 1989
Dispõe sobre o prazo para o pagamento do salário

O Secretário de Relações do Trabalho, no uso das suas


atribuições legais e, considerando que o pagamento mensal dos
salários deve ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês
subsequente ao vencido, nos termos do § 1º do artigo 459 da
Consolidação das Leis do Trabalho, com a redação dada pela Lei nº
7.855, de 24 de outubro de 1989;

Considerando o disposto na Portaria Ministerial nº 3.281, de 07


de dezembro de 1984 (D.O.U. de 12.12.1984) e, Considerando que o
sábado é dia útil,

Resolve:
1. Para efeito de orientação quanto ao prazo para o pagamento dos
salários as Delegacias Regionais do Trabalho deverão observar o
seguinte:
I - na contagem dos dias será incluído o sábado, excluindo-se o
domingo e o feriado, inclusive o municipal;

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19- TOME NOTA DP!


{NOTIFICAÇÃO DE DÉBITOS FGTS NDF}

Muitas empresas estão recebendo essas notificações - pelo


correio (AR)...

Mas por que estão sendo enviadas essas notificações de uma


vez? A partir de 11/2019 só poderá ser cobrado pelo empregado os
FGTS dos últimos 5 anos, antes o empregado/fiscalização poderia
cobrar dos últimos 30 anos (lembrando que o empregado tem até 2
anos após o encerramento do contrato para ingressar na justiça).
Dessa forma, eles priorizaram as empresas com débitos antigos, no
intuito de garantir o direito dos trabalhadores antes que passe a valer
o novo prazo prescricional.

[O que fazer após o recebimento da Notificação?]

O primeiro passo é tirar o extrato para verificar as pendências,


acessando o link: https://debitosfgts.sit.trabalho.gov.br e digitar o
número da NDF e código de download que consta na notificação
recebida.
Após isso, o segundo passo é surtar com tantas pendências... rsrs
(brincadeirinha)

Se você reparar no extrato, vai ver que informa qual é a origem


da base de cálculo, pois foi realizado cruzamento de (RAIS, CAGED,
CNIS, GEFIP, Seguro Desemprego), então irá informar no campo
"ORIG" do extrato , se é da RAIS, GFIP, CAGED, etc...

E ai, nesse segundo passo terá que analisar competência por


competência, funcionário por funcionário para descobrir se de fato
aquele valor deve ser pago (está em aberto), ou se foi informado base
de cálculo/informações erradas em determinada declaração.

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[Vamos aos exemplos]:

Exemplo 1- Base de cálculo é R$ 2.244,29 informado na RAIS, mas a


guia paga foi de R$ 164,01. Nesse caso consta, que foi recolhido
FGTS a menor, pois o valor a recolher era de R$ 179,54. Então você
pegará o comprovante de pagamento do FGTS e se realmente foi
recolhido a menor, deverá gerar a GRF ou GRRF se for o caso, com a
diferença do FGTS - que no nosso exemplo será de R$ 15,53 +
juros/multa.
Digamos que o valor realmente a recolher era esse que foi pago e foi
informado corretamente na GFIP o que fazer? Pegar a declaração da
RAIS e verificar se foi informado lá errado a base de cálculo, e retificar
a RAIS. (Se está errada retifica, se está certa pague a diferença)

Exemplo 2- Consta no extrato que alíquota é de 8%, porém o


empregado que consta a pendência é aprendiz e recolhe 2%:
Verifica se foi informado corretamente que esse empregado é
APRENDIZ.
Se é aprendiz no CAGED tem que constar a opção SIM no campo
APRENDIZ. Se esse empregado é APRENDIZ na RAIS tem que constar
também essa informação no código do vínculo. (Então nesse caso
basta fazer a retificação na declaração informada errada).

Exemplo 3 - Consta o valor integral do FGTS em aberto: Nesse caso


provavelmente não houve o pagamento da competência, o que vc
deve fazer é solicitar ao cliente o comprovante de pagamento pra
confirmar, se realmente não recolheu deve recalcular a guia. Agora,
se o empregado estava afastado por exemplo e não teria FGTS a
recolher (ex: auxilio doença) verifique nas declarações - veja a
origem informada, se realmente o código de afastamento foi
informado corretamente, se não foi, retifique.

Enfim amores, para o post não ficar muito grande dei esses 3
exemplos - mas o que você precisa ENTENDER: Que tem que conferir
se realmente o valor integral ou parcial é devido, se não for, precisará
localizar e retificar onde estiver o erro. Pois as informações das
declarações têm que bater.

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[NOTAS]

Se realmente estiver tudo ok nas declarações, pagamentos


efetuados e a cobrança é INDEVIDA: Essa notificação recebida não é
AÇÃO FISCAL... Nesse primeiro momento, é para alertar os
empregadores para que façam os recolhimentos devidos ou
correções de forma espontânea. Para entrar com DEFESA, em um
segundo momento será emitido o NDFC onde terá as informações
para fazer a defesa.

Na notificação consta o prazo de 30 dias para regularizar - recolher


os débitos, retificar etc... passado desse prazo, se tornará** uma
ação fiscal.

( Não tem mais as gfips? Não sabe gerar diferença do fgts? Não tem
cópia da Rais? Não sabe retificar um Caged? Se for o seu caso, para
regularizar a pendência, leia a parte prática abaixo - agora se não for o
seu caso, o post encerra aqui).

[PARTE PRÁTICA]:

1- Para retificar GFIP informada errada, recalcular o FGTS,


recalcular FGTS complementar (diferença) você tem que informar
TODOS OS FUNCIONÁRIOS daquela competência - e verificar se o INSS
vai bater para não bloquear a CND.

Se você não tem mais as GFIPs/FOLHAS, enfim, poderá solicitar a


cópia da GFIP na Receita Federal:

A Receita Federal não disponibiliza os ARQUIVOS ou BACKUPS, e sim os


RELATÓRIOS. Isso mesmo, se você precisar dos relatórios das gfips
enviadas, deverá retificar de forma manual, já que não terá os
arquivos.... Aconselho nessa situação lançar manual no sistema de
folha de pagamento para depois importar na sefip.

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Como solicitar Cópia das Gfips?

1 – Preencher o formulário “Solicitação de Cópia de Documentos” –


Acesse o link a seguir e localize o documento ”:

receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-
demonstrativos/copia-de-processo

Irá preencher na tabela 2 a linha de Documentos Previdenciários e


colocar exemplo: GFIP 12/2014 à 06/2016.
Reconhecer firma da assinatura no formulário
Cópia do RG + CPF autenticado do empregador
Se for através de Procuração, deverá autenticar a procuração.

Fazer o Agendamento Online na opção “Declarações e Demonstrativos –


Cópia Pessoa Jurídica)

*Levar um pendrive VAZIO (Pelo menos na minha jurisdição pedia)

Como imprimir segunda via da RAIS?

É possivel imprimir a DECLARAÇÃO RAIS– Com os dados dos


funcionários declarados. É isso que vamos ver a seguir:

* Você precisa acessar com o CERTIFICADO DIGITAL:


* Para imprimir da própria empresa: Entrar com Certificado Digital do
CNPJ/CEI que deseja (ou seja, do próprio cliente)
Ou
* Para imprimir com “procuração”: Entrar com Certificado Digital E-CPF
(Pessoa Física) – Do responsável que você declarou no campo “ Dados
Responsável” da RAIS.

Exemplo 1: (Certificado do Cliente)


Empresa TRANSPORTES JF, com CNPJ 123.456 entregou a
declaração da RAIS e deseja a segunda via da Declaração;

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Passos a seguir:

Acessar: www.rais.gov.br/sitio/obter_declaracao.jsf

Clicar: Certificado Digital (Nesse caso da própria empresa –


Certificado do CNPJ 123.456) e colocar a senha

Se aparecer o erro: “Bad Request” não se preocupe, basta você


atualizar a página clicando no F5 do seu teclado que irá resolver...

Digite o Ano Base (A partir de 2013) que deseja a declaração e pode


reparar que o campo CNPJ/CEI já estará preenchido com os dados
do certificado que utilizou para acessar

Selecione apenas se é CNPJ ou CEI

Clique em “Pesquisar”

Irão aparecer os dados como: Número do CREA – Data de Envio –


Qtade de Vínculos – Cei Vinculado – Prefixo

Selecione e clique em “IMPRIMIR” e prontinho... irá sair sua


declaração com todos os funcionários informados.

Exemplo 2: ( Certificado da contabilidade/ Responsável pelo


envio da Rais)
Empresa COMERCIO LTDA, com CNPJ 111.222 declarou a RAIS
informando no campo “Dados do Responsável” o CNPJ da
Contabilidade e com CPF do contador 987.654.321-00 e deseja a
segunda via.

Passos a seguir:

Acessar: www.rais.gov.br/sitio/obter_declaracao.jsf

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Clicar: Certificado Digital (Nesse caso o e-CPF – certificado do


contador/ou certificado da Pessoa Física declarado, no nosso
exemplo terá que entrar com Certificado Digital e-CPF 987.654.321-
00) e colocar a senha

Se aparecer o erro: “Bad Request” não se preocupe, basta você


atualizar a página clicando no F5 do seu teclado que irá resolver...

Digite o Ano Base (A partir de 2013) que deseja a declaração

Preencha com o número do CNPJ ou CEI da empresa que você


deseja imprimir a declaração, no nosso exemplo colocar CNPJ
111.222

Clique em “Pesquisar”

Irão aparecer os dados como: Número do CREA – Data de Envio –


Qtade de Vínculos – Cei Vinculado – Prefixo

Selecione e clique em “IMPRIMIR” e prontinho... irá sair a declaração


com todos os funcionários informados da empresa que deseja.

Caso não consiga deverá solicitar no MTE*.

OBS: Para RETIFICAR a RAIS, só precisa enviar como retificação


o empregado que foi informado errado - no portal da rais tem todas
as informações para retificação.

COMO RECOLHER SOMENTE A DIFERENÇA DO FGTS: “FGTS


Complementar”

(Exemplo: pagamento foi a menor):

Dentro da sefip e no mês de competência vc vai "novo", coloca a


opção em "atraso" e informa a data q irá pagar.

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Na aba MOVIMENTO clica no funcionário que quer ajustar... Na


parte "Remuneração sem 13" vc coloca o valor apenas da diferença
( Exemplo: vc pagou FGTS sobre R$ 2.000 e o correto seria R$ 2.500!
Vai lançar R$ 500,00).

Logo abaixo tem a opção: COMPLEMENTAR FGTS (Vc seleciona essa


opção)!

No rodapé tem a opção "BASE DE CÁLCULO PREVIDÊNCIA "


Vc preenche nesse campo o valor CORRETO (Nesse meu exemplo
seria os R$ 2.500) e não a diferença!

Coloca ele na modalidade em branco e manda bala enviando a gfip


na conectividade. Os demais funcionários que estiverem corretos,
vc coloca na modalidade 9 "confirmação"!

Obs:

- Irá sair o FGTS complementar (não esqueça de atualizar o índice) –


Para gerar o INSS complementar deverá recalcular no site diretamente
a diferença.

- Se seu caso for somente pagamento de juros/multa, oriento ir até à


Agência da Caixa para gerarem uma guia somente para essa situação.

COMO RETIFICAR CAGED:

Tem que fazer o Caged Acerto: (Baixa o programa ACI) - o uso


do certificado digital é obrigatório

Vai na opção "Arquivo, Abrir" e acha o arquivo gerado no seu


sistema referente ao mês que você esqueceu de enviar ou queira
retificar. Preencha as informações (Nome do responsável, Cpf ,
email) - se precisar alterar/retificar os dados do empregado, vai na
aba do vínculo e altere. / Após isso salva clicando no disket verde

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Depois vai no Aci novamente e vai na opção "Arquivo, converter


para acerto" e acha esse último arquivo que salvou no item acima e
importa.

Quando importar vai pedir p selecionar o mês e ano (Nesse caso


não é o mês q você quer do caged e sim o mês q está VIGENTE no
site).

Exemplo: Quer enviar um caged de 05/2016. Então nessa


opção vai colocar o mês que constar no site do caged como
competência e salvar. Se eu fosse enviar por exemplo no dia
05/09/2019 a competência que eu teria que colocar é 08/2019 - que é o
mês ativo nessa data

Entra no site do Mte e envia esse último arquivo que salvou.

Se a empresa entende que está correto e o demonstrativo


contém erros, ela pode se antecipar e enviar email a
“malhafgts@mte.gov.br” com suas justificativas e, se for o caso,
anexando a documentação comprobatória.

20- TOME NOTA DP!


{FERIADO NO SÁBADO COMPENSADO}

Muitas empresas têm o costume de compensar na semana o


sábado, ou seja, empregado paga as horas do sábado na semana e
trabalha somente de segunda-feira à sexta-feira.

Por exemplo:
Empregado trabalha de segunda à sexta 8 horas por dia + 48
minutos por dia pra compensar o sábado = Totalizando assim ,
8h48min de segunda a sexta. (Totalizando 44 horas semanais).

Mas e na semana que o sábado é feriado?

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Se o sábado é feriado, o empregado não precisa compensar na


semana essas 4 horas, (48min por dia) - Você concorda que se o
empregado trabalhasse de segunda à sábado, ele não precisaria ir
trabalhar no sábado do feriado? A lógica é a mesma, se ele não iria
precisar trabalhar, logo não precisaria compensar.

Vamos ver o que diz no Artigo 59 da CLT:


§ 6º- É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por
acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo
mês

Quais as opções nesse caso?


Usando nosso exemplo de segunda à sexta - trabalhando 8h48 por dia
e não trabalhando no sábado:

Sair mais cedo na semana do feriado trabalhando apenas as 8


horas - já que sendo feriado no sábado, ele não precisaria trabalhar
8h48min

Empregado trabalhar normal e receber o sábado (4 horas)


compensado como “Horas Extras” ou se tiver Banco de horas, poderá
colocar como saldo para o empregado essas horas.

Cabe dizer, que pesquisando na legislação/jurisprudências não


tem nada que diga que o mais correto é o jeito A, B ou C e nem que o
único certo a fazer é o jeito D.

Essa forma acima está respeitando a jornada semanal de


máxima 44 horas, está liberando o empregado a sair mais cedo
quando o sábado é feriado ou está pagando (seja em horas extras ou
banco de horas) os minutos a mais que o empregado trabalhou sem
precisar...

Tem uma opção, que algumas empresas fazem que é:

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Empregador poderá fazer o levantamento semestral/ anual


dos sábados que os empregados vão compensar, já considerando os
feriados da semana - e distribuir a jornada diária desse empregado (
Assim, não teria “preocupação” com os sábados feriados)..
Não é muito usual essa, mas só não recomendo muito porque o
empregado pode não durar nem 1 mês na empresa.

E quando o feriado é na semana?


Se o feriado é na semana, ele não estará pagando os 48 minutos do
sábado, e o empregador poderá distribuir esses 48 minutos nos dias
úteis da semana, ou informar no banco de horas...

Obs: Se o sindicato já tiver cláusula sobre esse assunto, melhor


ainda! Há quem coloque no termo de compensação uma cláusula
dizendo que fica “elas por elas” e, assim, nem quando houver feriado
em sábado nem quando ele cair durante a semana a jornada de
trabalho irá ser alterada (Mas será que todo fiscal/juiz aceitaria isso?).

21- TOME NOTA DP! {PARCELAMENTO FGTS}

[Observações importantes]:
1 – O Parcelamento é fácil fazer, só é chato na hora da emissão das
guias– mas depois que você pega o jeito de emitir as parcelas, acaba
ficando simples...

2 - Vantagens de fazer o Parcelamento: Permite emitir CRF e também


acaba possibilitando a participação da empresa em licitações.

3 - O débito pode ser parcelado em até 60 parcelas para empresas em


geral, e até 120 parcelas para empresas do Simples Nacional –
respeitando o valor mínimo de cada parcela.

4 - O parcelamento só é formalizado após o pagamento da primeira


parcela, onde a primeira parcela vai sair com vencimento em 30 dias
da data da contratação. A data das demais parcelas vão depender do
dia da assinatura do contrato (Q será o dia de referência para o
vencimento).

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5 - O CRF (Certificado de Regularidade do FGTS) sairá até 5 dias úteis


após o pagamento da primeira parcela.

6 - Se o empregado que estava dentro do parcelamento for


DESLIGADO, o empregador deverá recolher todo o FGTS em aberto de
uma vez só (recalculando guia por guia).

7 - Os valores de cada parcelas não são fixas, pois depende dos juros
(atualizações)...

8 - Valor mínimo da Parcela 2019: R$ 423,70 para os empregadores em


geral; e R$ 211,85 para empregador Simples Nacional – sempre
observar o valor mínimo por ano no site da Caixa.

9 - Terá o Parcelamento Rescindido: Se atrasar 03 parcelas; ou a


permanência da penúltima e/ou última parcela em atraso por mais de
90 dias;

10 - O parcelamento não torna a empresa regular perante a auditoria


fiscal do trabalho. Ela levanta o débito e lavra os autos de infração. O
parcelamento serve só para a empresa obter o CRF perante a Caixa.
Veja o que diz o inciso IV do Precedente Administrativo 01:
IV – Na vigência da Instrução Normativa nº 99/2012, a constatação da
existência de confissão de dívida junto à CAIXA não exime o AFT da emissão
de notificação de débito, ainda que o débito tenha sido confessado de
forma correta e que o parcelamento tenha sido formalizado.

[Como Solicitar o Parcelamento]:

1- Acesse o ICP (conectividade social) com o certificado digital


da empresa e verifica se já constam os débitos de FGTS indo na opção
“Regularidade FGTS” onde irá aparecer os Impedimentos à
Regularidade (Mas faça a conferência de cada débito para ver se
realmente está ok – clicando em Consultar) – Para o parcelamento
NÃO deve clicar no botão GERAR GUIA, para não bloquear o débito
(Somente se for recolher multas/juros é que recomenda gerar a guia
GRDE)...

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E se o débito não aparecer?

Débito inscrito: Já vai constar na base da conectividade social


Débito não inscrito: O primeiro passo será enviar a GFIP confessando
todas as competências – enviando os empregados com FGTS em
aberto na modalidade 1 e os que já foram pagos na modalidade 9 da
sefip.

Se a empresa já fez a confissão dos débitos e ainda não ficou


disponível para visualização no ICP, deverá após o envio da gfip,
imprimir o Protocolo da Confissão de Débitos (Aba relatórios) e levar
na agência da CAIXA para inclusão no sistema o mais rápido possível.

2-No ICP vai na opção “Solicitar Parcelamento via CNS”


(Selecione os débitos para parcelar e digite a quantidade de parcelas) –
e em seguida já clique em Simular/Avançar. Irá aparecer a página para
confirmação de Parcelamento, mas leia antes, e depois assine o
Contrato de Parcelameto – Lembrando que se não pagar a primeira
parcela, o parcelamento será cancelado automaticamente...
Obs: Para imprimir o Contrato de Parcelamento – vai no ICP na opção
“Parcelamento contratado via CNS”

[COMO GERAR A GUIA DO PARCELAMENTO]

1-Entre no ICP – aba: ‘Parcelamento Contratado via CNS”,


selecione o parcelamento, clica no botão “Valor atualizado da parcela”
– E irá aparecer o Extrato com as informações importantes de cada
parcela (Ou seja, o número da parcela, competência, data do
vencimento, código de recolhimento e o valor da parcela).

2-Para facilitar – Importe na Sefip o arquivo SEFIP.RE gerado


pelo seu sistema, da competência que você vai recolher e que consta
no extrato- Ao importar, vai na opção NOVO, informe a competência,
coloca o código de recolhimento que consta no extrato – Maioria será
o código 327, seleciona a opção “Em atraso” e informe a data de
vencimento dessa parcela e salve as informações.

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3-Antes de gerar a guia na Sefip, é importante que você monte


uma planilha para acompanhar os lançamentos que irá fazer...
Eu irei dar um exemplo, da forma que acho mais fácil, vamos supor
que no extrato esteja assim:
Parcela: 10
Valor da Parcela: R$ 1.000,00
Vencimento: 13/08/2019
Competência: 05/2019
Remuneração: R$ 12.250,00

SEFIP:

1-Primeiro passo, é EXCLUIR os empregados que não estão


participando do parcelamento (por exemplo: os desligados)
Na sefip você terá na ABA (RECOLHIMENTO ao FGTS) somente os
empregados do parcelamento.
Nesse momento, faça uma planilha nomeada com a ABA “Parcela X” e
coloque nessa planilha todos os empregados do parcelamento e que
consta na sefip após a exclusão dos indevidos.

Exemplo: Funcionários que estão no parcelamento:


- JOÃO, NEIVA DO CÉU, JÉSSICA, MARIA e RODOLFO.

2-Olhe e anote o valor que está marcando no extrato (No ICP)


da competência que vai recolher, na aba REMUNERAÇÃO - No meu
exemplo é o valor de R$ 12.250,00 certo?

3-Vai na SEFIP, na aba de cadastro - em cima da empresa, e


com botão direito seleciona “Marcar Participação Todos”
Vai em cada empregado clicando em cima, veja sua Remuneração
Informada e vai somando até dar o valor que precisamos, no meu
exemplo R$ 12.250,00

EXEMPLO:
A remuneração do João é: R$ 4.0000
A remuneração da Neiva do Céu é: R$ 2.250,00

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A remuneração da Jéssica é: R$ 3.800,00


A remuneração da Maria é: R$ 5.500,00
A remuneração do Rodolfo é: R$ 1.000,00

Se o valor da remuneração marcada no extrato é de R$


12.250,00 então eu sei que se somar os 3 primeiros salários não irá
ultrapassar esse valor que preciso, já que a soma dos 3 é igual = R$
10.050,00

Então você deixa normal os 3 primeiros empregados pois


vamos usar eles com essa base, e já destaca esses 3 primeiros
empregados em AMARELO na planilha pra saber, que usou esses 3
primeiros empregados.

Você concorda que ainda falta um valor para chegar na


Remuneração que precisamos do Extrato? Então começa excluindo
pelo o último empregado (No nosso exemplo Rodolfo) e vamos
ajustar a Maria com apenas a diferença;

A diferença do valor da Remuneração da Maria é de R$


2.200,00 (R$ 12.250,00 que precisamos – R$ 10.050,00 valor que já
temos)

Esse valor de R$ 2.200,00 é o que você irá EDITAR na sefip na


Remuneração da empregada Maria e salvar...

Após isso vá na Aba Movimento e SIMULE, veja se o valor da


GRF fica R$ 1.000,00 (já com os juros)...que é o valor da nossa parcela.

Exemplo:
Base de R$ 12.250,00 X 8% = 980,00 + Juros = R$ 20,00 = Total do FGTS
= R$ 1.000,00

Se faltar ou ultrapassar o valor, você vai ajustando no cadastro


da Maria a base até chegar no valor de R$ 1.000 que é o valor da
parcela 010.

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Volta para a Planilha e destaque em LARANJA a funcionária


Maria marcando na frente o valor que faltou da base dela.. ou seja, no
nosso exemplo se usamos o valor de R$ 2.200 e a base real dela era de
R$ 5.500,00 = Anota a diferença que é ( R$ 3.300,00) – No mês que vem
na próxima parcela, você usará apenas a MARIA (com o valor de R$
3.300,00) + o Rodolfo que não foi informado = E vai ajustar as bases,
até chegar no valor da parcela.

Legenda para a planilha de exemplo:

Destaque em amarelo: Os funcionários que foram usados


corretamente a base na competência

Destaque em laranja: Os funcionários que foram informados na


sefip, mas com a remuneração ajustada – E informe na frente qual é
a base da diferença que vai usar na próxima parcela do mesmo mês
desse funcionário

Deixe em branco: Os funcionários que não usou na competência,


para não esquecer deles na próxima parcela.

[O QUE VOCÊ PRECISA ENTENDER]

É que na maioria das vezes você terá que ajustar os


empregados/remunerações para o valor bater com o total da parcela.
Não tem problema excluir empregados, pois terá outra parcela com a
mesma competência para você recolher depois, já que o mês de
competência não foi quitado totalmente... Então vai ter mês, que no
extrato terá duas competências de uma vez para você recolher com o
valor da parcela. (Se tiver duas competências na mesma parcela no
extrato para recolher, você irá gerar 2 sefips com o valor informado de
cada uma)...

Exemplo: Na próxima parcela terá a mesma competência (05/2019)


(diferença que faltou da Maria + Rodolfo) + competência 06/2019 e
assim por diante...

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Tem outras opções de distribuir esses valores, mas por uma


questão de organização, eu prefiro dessa forma, mas fique à vontade
para fazer de outras.

O controle tem que ser rigoroso, para não esquecer nenhum


empregado
- Não antecipe o pagamento das parcelas seguintes, pois pode mudar
tudo.. como eu disse, vai depender do ajuste que você fez para saber
se terá diferença para recolher depois da mesma competência.

[E SE O EMPREGADO FOR DESLIGADO]?

Bom, como eu disse no começo, se o empregado for desligado,


o empregador deverá recolher de uma vez tudo que está em aberto

ATENÇÃO: Ao recalcular na sefip esse empregado, informe ele com


código 327 (código do seu parcelamento), pois assim o valor pago para
esse empregado já será abatido do PARCELAMENTO.

Só informe na sefip o código 115 ao recalcular, se o empregado não


estiver no parcelamento ou aquela determinada competência não
estiver no parcelamento.

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22- TOME NOTA DP!


{TEMPO A DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR}

Abra no artigo 4 da Clt

Antes da reforma (inexistente) – § 2º

Com a reforma - § 2º, Por não se considerar tempo à disposição do


empregador, não será computado como período extraordinário o que
exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco
minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o
empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de
insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como
adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer
atividades particulares, entre outras: I - práticas religiosas; II -
descanso; III - lazer; IV - estudo; V - alimentação; VI - atividades de
relacionamento social; VII - higiene pessoal; VIII - troca de roupa ou
uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na
empresa.

Como puderam ver, antes da Reforma não havia esse


parágrafo 2º, agora tem... mas cá entre nós, com a reforma trabalhista
esse parágrafo entrou só para deixar documentado, pois nem
precisaria de Lei para afirmar isso, seria o uso do bom senso... mas
como existem muitos funcionários "espertinhos", a lei resolveu
desenhar....

Em resumo quer dizer, que se o empregado ficar dentro da


empresa por MOTIVOS PESSOAIS e não trabalhando, mesmo que ele
passe o cartão 1 hora depois do expediente por exemplo, ele não irá
receber HORAS EXTRAS, aliás, ficou na empresa mas não a pedido/ á
disposição do empregador... não para andamento da empresa e sim
por motivos particulares.

Exemplos:
Vem comigo, analisando o que consta no artigo acima!!

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I - práticas religiosas (Exemplo: Eu entro às 08:00, mas


costumo chegar às 07:30 para orar). – Não será computado na
jornada...

II - descanso; (Exemplo: Eu saio às 17:00 hrs, mas só de lembrar


a subida que tenho que encarar, já cansa. Então eu saio às 17:15
apenas pra descansar um pouquinho antes de ir). – Não será
computado na jornada

III - lazer; (Exemplo: Meu almoço é 12:00 às 13:00, mas eu volto


do almoço 12:40 porque preciso jogar candy crush) – Não será
computado na jornada

IV - estudo; (Exemplo: Meu horário de trabalho termina às


18:00, mas como eu faço Inglês às 20:00 e é pertinho da empresa, vou
ficar aqui na empresa estudando para prova do inglês). – Não será
computado na jornada

V - alimentação; (Exemplo: Eu vou direto da empresa para a


faculdade, então preciso jantar antes, esquentando a comida que
trouxe na empresa) – Não será computado na jornada

VI - atividades de relacionamento social; (Exemplo: Ficar até


mais tarde conversando/colocando papo em dia com os amigos) - Não
será computado na jornada

VII - higiene pessoal; (Exemplo: Fiquei 15 minutos a mais do


meu expediente, porque fui escovar os dentes, passar fio dental,
passar perfume). – Não será computado na jornada

AGORA MEUS AMORES, PRESTEM ATENÇÃO NESSE ÚLTIMO


ITEM....

VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver


obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.

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(Muitas empresas exigem o uso do uniforme certo? Porém se a


sua atividade ou sua empresa não tiver OBRIGATORIEDADE de trocar
de uniforme dentro da empresa, o tempo que você trocar seu
uniforme também NÃO será considerado dentro da jornada de
trabalho... Maaaaaass se a troca de uniforme for obrigatória (Exemplo:
Quem trabalha como segurança... ele tem que testar a arma, colocar
colete, túnica.... e por segurança não pode sair assim na rua... Ou um
médico que não pode colocar o jaleco na rua, porque pode pegar
bactérias, ou porque seu empregador exigi isso). Resumindo, se a sua
função ou empregador exigir que não pode sair assim na rua (com
uniforme), o tempo de troca do uniforme irá contar normal na sua
jornada.

OBSERVAÇÃO: Sabe aquela regra na CLT – artigo 58 que diz:


"§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada
extraordinária as variações de horário no registro de ponto não
excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez
minutos diários
Então tudo isso que falamos acima (Do item I até VIII ) vale para essa
tolerância também.

Exemplo: Se o empregado está na empresa com algum tipo de


atividade pessoal e NÃO está prestando serviços ou a disposição do
empregador, MESMO que ele ULTRAPASSE o limite de 5 minutos , ele
NÃO TERÁ DIREITO AS HORAS EXTRAS.
Apesar de estar no local de trabalho, ele não estava prestando
serviços.

Outro exemplo, se o empregado é OBRIGADO a trocar o


uniforme na empresa, se demorar 15 minutos por exemplo será
computado como Horas Extras.

Minha recomendação: Quando o empregado ficar acima de


seu limite diário dentro da empresa e registrar, que vc entregue ao
empregado um comunicado para justificar.

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Pois ele irá preencher que ficou até mais tarde porque estava
esperando a chuva passar para ir embora por exemplo, e com esse
documento assinado não poderá pleitear horas extras. Quanto mais
provas o empregador tiver, melhor.

Modelo: Funcionário tal, retirou-se dia xx/xx/xxxx às 00:00,


sendo que trabalhou somente até X horas.
Motivo: ..................... (Funcionário escreve o motivo e assina).

23- TOME NOTA DP! {JORNADA PARCIAL}

Antes de começarmos a bater papo sobre esse assunto, é


importante deixar claro que DOMÉSTICAS tem uma Lei própria. Na Lei
Complementar 150 até o momento não foi alterado a jornada parcial
das domésticas, ok?

O que vamos analisar agora, trata dos demais funcionários CLT.

Eu, para facilitar dividi o que diz a Lei antiga (CLT) e a nova (Lei
13.467/2017) e nós vamos analisar juntos, combinado? É só abrir no
Artigo 58.

Vamos às mudanças?

ITEM 1 
Antes da reforma – Artigo nº 58-A. Considera-se trabalho em
regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e
cinco horas semanais.

Com a reforma – Artigo nº 58-A. Considera-se trabalho em regime


de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas
semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais,
ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas
semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas
suplementares semanais.

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Comentários: Como podem ver acima, a Jornada Parcial antes


da Reforma Trabalhista era quando a jornada semanal de trabalho não
ultrapassava 25 horas semanais.
Com a entrada da Reforma Trabalhista, poderá trabalhar como
jornada parcial até 30 horas semanais, e não poderá fazer Horas
Extras.
Ou também, poderá trabalhar até 26 horas semanais e PODERÁ fazer
até 6 horas extras semanais.

Resumindo:
Jornada até 30 horas = Não pode fazer Horas Extras
Jornada até 26 horas = Pode fazer Horas Extras limitada à 6 horas
extras semanais.

Exemplos de contratos permitidos:

Contrato de 18 horas + 6 horas extras = Porque o contrato é até 26


horas, sendo assim permite fazer até 6 horas extras semanais

Contrato de 21 horas + 6 horas extras = Porque o contrato é até 26


horas, sendo assim permite fazer até 6 horas extras semanais

Contrato de 26 horas + 6 horas extras = Porque o contrato é até 26


horas, sendo assim permite fazer até 6 horas extras semanais

Contrato de 28 horas : Sem Horas Extras = Porque o contrato


ultrapassa 26 horas, sendo assim não é permite fazer horas extras

ITEM 2
Antes da Reforma - § 1o O salário a ser pago aos empregados sob
o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em
relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções,
tempo integral.

Com a Reforma – Não mudou nada.

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Comentários: Nesse parágrafo explica que o funcionário poderá


receber salário proporcional.

Exemplo: O piso salarial do funcionário Albertino que trabalha


220 horas mensais é de R$ 1.500. Porém a empresa vai contratar a
funcionária Jéssica Linda para a mesma função para trabalhar apenas
125 horas mensais. Qual valor mínimo a receber? (óia – mais fácil que
prova do Enem rsrs)

Fórmula para calcular salário: SalárioAlbertino (dividido)


CargaMensalAlbertino (multiplicado) CargaMensalJéssica
Ou seja
1.500/220*125 = R$ 852,27.
O valor mínimo que a funcionária Jéssica Linda deverá receber é de R$
852,27 trabalhando 25 horas semanais e 125 horas mensais. Ou seja,
estará recebendo PROPORCIONAL À SUA JORNADA.

ITEM 3
Antes da Reforma - § 2o Para os atuais empregados, a adoção do
regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada
perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente
de negociação coletiva.
Com a Reforma – Não mudou nada

Comentários: Está dizendo que CASO você tenha um


funcionário que trabalha em jornada NORMAL, e deseja alterar para a
Jornada Parcial, deverá ser feita mediante opção manifestada perante
a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de
negociação coletiva. Deve observar se há alguma cláusula a respeito.

ITEM 4
Antes da Reforma – Não existia
Com a Reforma - § 3º As horas suplementares à duração do
trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de 50%
(cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal.

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Comentários: Antes da reforma não era possível fazer Horas


Extras. Mas como já vimos acima, agora é permitido as horas extras
para jornada até 26 horas semanais.
Então aqui está deixando claro, que deverá pagar no mínimo com
acréscimo de 50% as horas extras.

ITEM 5
Antes da Reforma – Não existia
Com a Reforma - § 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em
regime de tempo parcial ser estabelecido em número inferior a
vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este
quantitativo serão consideradas horas extras para fins do
pagamento estipulado no § 3º, estando também limitadas a seis
horas suplementares semanais.

Comentários: Aqui está explicando que mesmo que, você


contrate alguém para trabalhar inferior a 26 horas semanais, continua
valendo o limite de horas extras máxima de 6 horas.

Exemplo:
Contratou alguém para 26 horas – poderá fazer 6 horas extras
Contratou alguém para SOMENTE 10 horas – poderá fazer até 6 horas
extras também.

ITEM 6
Antes da Reforma – Não existia
Com a Reforma – § 5º As horas suplementares da jornada de
trabalho normal poderão ser compensadas diretamente até a
semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser
feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente,
caso não sejam compensadas.

Comentários: Aqui diz que as horas extras que o funcionário


fez, poderão ser COMPENSADAS até a semana seguinte da semana
que fez as horas extras e que se NÃO for compensada, o empregador
deverá pagar na folha de pagamento do mês seguinte.

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Exemplo: Vanda fez 2 horas extras no dia 04/12/2017 e 1 hora


extra no dia 07/12/2017 totalizando 3 horas extras semanais. Nesse
caso ela poderá compensar (folgar) essas horas até na semana
seguinte (11/12/2017 à 17/12/2017).

Se não ocorrer isso, na competência de 01/2017 e pagamento até


5ºútil – 05/02/2017, deverá pagar as horas extras correspondentes ao
mês 12/2017.

ITEM 7
Antes da Reforma – Não existia
Com a Reforma – § 6º É facultado ao empregado contratado sob
regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a
que tiver direito em abono pecuniário.

Comentários: Nesse parágrafo está explicando que o


funcionário MESMO EM JORNADA PARCIAL, tem DIREITO a vender* 1/3
de suas férias.

ITEM 8
Antes da Reforma – Não existia
Com a Reforma – § 7º As férias do regime de tempo parcial são
regidas pelo disposto no art. 130 desta Consolidação (NR)

Comentários: Antes existia o artigo (130 A) que falava que


funcionário em jornada parcial teria direito a somente as férias
PROPORCIONAIS...
Agora, nesse parágrafo está dizendo que quem trabalha em tempo
parcial deverá seguir o artigo (130) e NÃO o (130 A) - observe a
diferença.

Resumindo: Quem trabalha com jornada parcial também terá direito a


30 dias de férias, e MORREU e descanse em paz, aquela tabela de
férias proporcionais.
Claro, que as faltas continuam influenciando hein.

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Exemplo: Funcionário contratado para trabalhar apenas 20


horas semanais terá direito a 30 dias de férias, mesmo que não
trabalhe 44 horas.

24- TOME NOTA DP! {VALE TRANSPORTE DINHEIRO}

Aquela velha dúvida: Tem tributação pagar VT em dinheiro?


Primeiramente seguem links da Receita Federal e da PGFN) -
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional):
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?
visao=anotado&idAto=78297

https://www.pgfn.gov.br/assuntos/legislacao-e-normas/atos-declaratorios-
arquivos/2016/PARECER%20189-2016.pdf

Nesses links, você terá acesso a Solução de Consulta 143 e


também ao parecer PGFN, que deixa claro que para INSS NÃO TERÁ
TRIBUTAÇÃO, considerando o caráter indenizatório da verba.

Vamos ver o que diz?

"Não incide contribuição previdenciária sobre os valores pagos em


dinheiro a título de vale-transporte.
A não incidência da contribuição está limitada ao valor pago em
dinheiro estritamente necessário para o custeio do deslocamento
residência-trabalho e vice-versa, em transporte coletivo, conforme
prevê o art.1º da Lei nº 7.418, de 1985. "

(Embora a lei do Vale Transporte não tenha sido alterada).

Ou seja:
1- O valor pago em dinheiro de VT não tem incidência de INSS
2- O valor pago em dinheiro tem que ser EXATAMENTE para
custear o deslocamento do empregado de casa-empresa e
empresa-casa.

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O empregador pode fazer o pagamento em dinheiro - passa na


folha de pagamento - e não precisa fazer a tributação de INSS e terá
normal o desconto de 6%.

O STJ sumulou e a PGFN já inseriu em Ato Declaratório com


dispensa de contestar e recorrer, aprovado pelo Ministro da Fazenda e
vinculando a RFB - Não há hipótese de lançamento em autuação.

Mas e IRRF e FGTS o assunto é controverso - principalmente na


questão do FGTS , pois a fiscalização do trabalho defende que há
incidência de FGTS..

Sendo assim, recomendo que NÃO faça pagamento de VT em


dinheiro, pra não correr riscos.. (mesmo que tenha cláusula em CCT,
pois sindicato não tem poder de alterar tributação)...

Pra evitar entendimentos contrários de fiscalização, em relação


principalmente ao FGTS, a minha recomendação é que não se faça o
pagamento em dinheiro. Veja o que diz o Precedente Administrativo Nº
03:

FGTS. VALE-TRANSPORTE. FALTA DE RECOLHIMENTO DO PERCENTUAL DE


8% SOBRE PARTE DA REMUNERAÇÃO DEVIDA. O vale-transporte não terá
natureza salarial, não se incorporará à remuneração para quaisquer
efeitos e tampouco constituirá base de incidência do FGTS, desde que
fornecido de acordo com o disposto no art. 2º, II da Lei nº 7418/85. O vale-
transporte pago em dinheiro tem natureza salarial e repercussão no
FGTS..

25- TOME NOTA DP!


{SALÁRIO FAMÍLIA QUANDO COMPLETA 14 ANOS}

Algumas pessoas têm dúvidas se o empregado pode receber o


salário família até o dia anterior de completar 15 anos..

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Vamos ver o que diz a legislação - Decreto 3048/99?


Art. 88. O direito ao salário-família cessa automaticamente:

II - quando o filho ou equiparado completar quatorze anos de


idade, salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do
aniversário;

No Item II acima, diz que cessará automaticamente quando o


dependente completar 14 anos a contar DO MÊS SEGUINTE AO
ANIVERSÁRIO.

Exemplo:
- Filho do funcionário completa 14 anos no dia 13 de Novembro:
Então no mês de Novembro ele irá receber o salário família integral e
a partir do mês de Dezembro não irá mais receber.

Ou seja, ainda receberá o salário família no mês em que faz 14


anos, cessando o automaticamente no mês seguinte ao aniversário.

Outras informações:

- Quando o pai e a mãe forem segurados empregados, ambos terão


direito ao salário família - se satisfazer os requisitos para a concessão;

- Tendo havido divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em


caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do pátrio-poder,
o salário-família passará a ser pago diretamente àquele a cujo cargo
ficar o sustento do menor, ou a outra pessoa, se houver determinação
judicial nesse sentido. (A doutrina majoritária entende que na guarda
compartilhada será pago aos dois segurados da previdência e nas
demais hipóteses, vai ser pago quem permanecer com a guarda do
menor).

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26- TOME NOTA DP!


{COMO CONSULTAR CAT EMITIDA SEM O NÚMERO}

Digamos que você precise do relatório da CAT com todas as


informações, mas para imprimir pede o número da Cat e você não
tem, como fazer?

Primeiramente, você vai acessar o FAPWEB - mesmo lugar que


você consulta o Fap anualmente:
https://www2.dataprev.gov.br/FapWeb/pages/login.xhtml
Ao acessar, você irá selecionar o ano que deseja, e abaixo irá
aparecer um quadro com os “dados resultantes do FAP”
Procura a linha “CAT” e clica na lupa - anote o número da Cat que
irá aparecer
Agora abra o PROGRAMA da CAT (se não baixou, faça o download
no link: cat.inss.gov.br/servicos/cat/cat.shtm
Com o programa aberto vai na opção: Relatórios/ Reimpressão da
CAT
Preencha somente o número da CAT e clica em ok
Irá aparecer uma tela de impressão e o relatório com todas as
informações da CAT preenchida do funcionário.

Obs: Essa é a forma mais fácil, pois se não tiver o número da CAT ,
você terá que saber a data do acidente e último dia trabalhado.

27- TOME NOTA DP! {COMO DESCONTAR DSR FALTA}

Quando o empregado FALTA, ele não perde o DSR (Descanso


Semanal Remunerado) da semana da falta, ele perde o DSR da semana
POSTERIOR a falta.

Quando começa e termina a semana?


Decreto 27.048/1949 diz:
Artigo 11: § 4o Para os efeitos do pagamento da remuneração,
entende-se como semana o período da segunda-feira a domingo,
anterior à semana em que recair o dia de repouso definido no art. 1o.

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Qual DSR descontar?


Lei N° 605/1949 diz:
Art. 6o Não será devida a remuneração [DSR] quando, sem motivo
justificado, o empregado não tiver trabalhado durante toda a semana
anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho.

EXEMPLO:

Falta do Empregado: 12/11/2019

Nesse caso, será descontado a falta + o DSR do dia


24/11(domingo)
Ele não irá perder o DSR do feriado do dia 15/11 pois a semana
anterior ele cumpriu a jornada integralmente .

Obs: Há quem diga, que o empregado não perde a remuneração


do feriado e sim apenas do DSR – é discutível.

28- TOME NOTA DP! {13ºSALÁRIO ACIDENTE DE


TRABALHO}

A Súmula do TST nº 46 fala que as ausências decorrentes de


acidente do trabalho não são consideradas para efeito de cálculo do
13º salário.

Ou seja, o empregado tem direito ao valor completo mesmo


durante o afastamento.

O INSS faz o pagamento do abono anual, mas pode não


corresponder ao montante que o empregado receberia se tivesse
trabalhado integralmente durante o ano.

Como deve ser feito então o pagamento do Décimo Terceiro do


empregado afastado por Acidente de trabalho?

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A empresa efetuará o pagamento proporcional ao período


efetivamente trabalhado (anterior e posterior ao afastamento),
incluindo-se nessa apuração os primeiros 15 dias de afastamento

A Previdência Social efetuará pagamento proporcional ao


período de afastamento, a contar do 16º dia até a data do retorno ao
trabalho, com nome de "Abono Anual",

Se o valor recebido pelo empregado (no total) - somando o valor


pago pela empresa + valor do abono pago pela previdência for inferior
ao que o empregado receberia se houvesse trabalhado durante todo o
ano, o empregador efetuar o pagamento da diferença como
"Complementação do 13º Salário".

Exemplo:

Se o mesmo tivesse trabalhando sem o afastamento teria direito a


receber o valor de R$ 3.000 de Décimo Terceiro.

Mas com o afastamento, o mesmo recebeu:


Empresa : R$ 2.250,00
INSS: R$ 600,00

Nesse caso, o empregador deverá pagar a diferença de R$ 150,00 a


título de Complementação do DecimoTerceiro.
Muitas empresas não conferem pra ver se terá diferença a pagar!

OBSERVAÇÕES:

Geralmente o valor do abono é pago com a última parcela do


benefício

O abono anual corresponde ao valor da renda mensal do benefício


no mês de dezembro ou no mês da alta ou da cessação do
benefício.

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29- TOME NOTA DP! {SINDICATO X LEI REFORMA


TRABALHISTA}

Com a Reforma trabalhista, as Convenções Coletivas subiram


de hierarquia, podendo até ter prevalência sobre a LEI. Mas muito
CUIDADO com isso, pois não é TUDO que o sindicato tem o “poder”.

Pra ficar mais fácil, entenda que o que estiver no artigo:


611-A da CLT: São exemplos do que o “Sindicato – CCT/ACC” poderá
mudar, até mesmo inferior o que consta na Lei:
611-B da CLT: O “Sindicato – CCT/ACC” NÃO poderá suprimir ou
reduzir o que consta na Lei:

PODERÁ MEXER: (Artigo 611-A):

I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites


constitucionais;
II - banco de horas anual;
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta
minutos para jornadas superiores a seis horas;
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no
13.189, de 19 de novembro de 2015;
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição
pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se
enquadram como funções de confiança;
VI - regulamento empresarial;
VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho;
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente;
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas
pelo empregado, e remuneração por desempenho individual;
X - modalidade de registro de jornada de trabalho;
XI - troca do dia de feriado;
XII - enquadramento do grau de insalubridade
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença
prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho;

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XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente


concedidos em programas de incentivo;
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa.

NÃO PODERÁ SUPRIMIR OU REDUZIR DIREITOS: (Artigo 611-B):

I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na


Carteira de Trabalho e Previdência Social;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
IV - salário mínimo;
V - valor nominal do décimo terceiro salário;
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua
retenção dolosa;
VIII - salário-família;
IX - repouso semanal remunerado;
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
50% (cinquenta por cento) à do normal;
XI - número de dias de férias devidas ao empregado;
XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a
mais do que o salário normal;
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias:
XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei;
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos
específicos, nos termos da lei;
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo
de trinta dias, nos termos da lei;
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em
lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas,
insalubres ou perigosas;
XIX - aposentadoria;
XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador;

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XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho,


com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos
e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de
trabalho;
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e
critérios de admissão do trabalhador com deficiência;
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a
menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze
anos;
XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo
empregatício permanente e o trabalhador avulso;
XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador,
inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência,
qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho;
XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio
dele defender;
XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e
disposições legais sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da
comunidade em caso de greve;
XXIX - tributos e outros créditos de terceiros;
XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394,
394-A, 395, 396 e 400 desta Consolidação.

VAMOS AOS EXEMPLOS:

Exemplo 1:

Na CLT é obrigatório o intervalo mínimo 1 hora de


intrajornada, exceto p jornada 12x36 que pode indenizar o intervalo.
Então até ai o empregador não poderia reduzir o horário de almoço
por exemplo.

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Como vimos no artigo 611-A, é possível que a CCT ou ACC


REDUZA para 30 minutos o intervalo - Por mais que conste na CLT o
intervalo mínimo de 1 hora, com a reforma trabalhista o sindicato
pode prever em norma coletiva a redução, já que consta no artigo
611-A.

Exemplo 2:

O sindicato não pode obrigar que o empregado tenha desconto


sindical sem anuência do trabalhador, pois está dentro do artigo 611-
B. (A reforma trouxe como facultativo o desconto sindical - e esse
artigo já deixou claro a proibição do sindicato de obrigar):

XXVI - (...) inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e


prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial
estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho;

Outro exemplo muito importante: Sindicato não tem poder para


determinar incidências.

Vejo muita convenção coletiva determinando que a verba X não


tem incidência - muito cuidado!

É sempre bom, se atentar nesses dois artigos para poder ter


maior esclarecimento do “limite” do sindicato.

30- TOME NOTA DP!


{REDUÇÃO INTERVALO INTRAJORNADA}

Com a entrada da reforma trabalhista muita gente se confunde


com esse assunto, bora lá entender?

A REDUÇÃO do intervalo só pode:

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Com Jornada 12x36: O empregador poderá indenizar no


percentual mínimo de 50%, o horário intrajornada reduzido - ou seja,
não precisa de acordo com sindicato pois já consta a autorização na
CLT:

Sem Jornada 12x36: Só será permitida a redução do intervalo


intrajornada se tiver acordado com sindicato (convenção coletiva ou
acordo coletivo). NÃO poderá suprimir, mas poderá reduzir para
mínimo de 30 minutos o intervalo. (Lembre-se: Somente terá respaldo
jurídico se for acordo com sindicato e não por liberalidade do
empregador).

Através da Autorização do Ministério do trabalho:

Se observar as providências indicadas na Portaria MTb 3.116, a saber:

a) apresentar justificativa técnica para o pedido da redução;

b) juntar acordo coletivo de trabalho, com prova do registro na


Delegacia Regional do Trabalho ou anuência expressa de seus
empregados, manifestada com a assistência da respectiva entidade
sindical, quanto à redução do intervalo intrajornada;

c) manter jornada de trabalho de modo que seus empregados não


estejam submetidos a regime de trabalho prorrogado (é proibido
realizar jornada extraordinária). O Ministério do Trabalho e Emprego,
antes de conceder a autorização, fiscaliza a empresa e solicita a
apresentação dos cartões de ponto dos empregados para verificar se
não há prorrogações de jornada de trabalho;

d) manter refeitório organizado, de acordo com a NR-24, da Portaria


3.214/78, e em funcionamento adequado quanto à sua localização e
capacidade de rotatividade (a nutricionista responsável deve elaborar
documento com estas informações e a empresa deve anexar a
Carteira Profissional dela e mais o cardápio mensal oferecido aos
empregados). Portanto, a empresa deve ter em seu quadro de
funcionários, uma nutricionista;

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e) garantir aos empregados alimentação gratuita ou a preços


acessíveis e refeições balanceadas e preparadas sob a supervisão de
nutricionista (além dos documentos supracitados, a empresa deve
apresentar uma declaração do valor cobrado mensalmente dos
empregados e para o convênio com o Programa de Alimentação ao
Trabalhador, se houver);

f) apresentar o PCMSO, juntamente com uma declaração do médico


do trabalho sobre como é conduzido o PCMSO na filial da empresa e a
Carteira de Trabalho do referido médico;

g) apresentar laudo de avaliação ambiental feito pelo engenheiro de


segurança do trabalho, que tem a obrigação de mantê-lo atualizado
anualmente para efeito de fiscalização.

A empresa deve solicitar à Delegacia Regional do Trabalho, da


localidade, formulário padrão para requerer redução do intervalo
para refeição e descanso. O referido formulário já faz exigência de
uma série de documentos que a empresa deve providenciar e
apresentar à DRT.

31- TOME NOTA DP! {CONTRATO DETERMINADO


COM OU SEM CLÁUSULA}

É ERRADO afirmar que não existe aviso prévio no contrato de


experiência, pois existe sim e é sobre isso que vamos ver agora:

Temos 2 artigos importantes que devemos levar em


consideração na hora de fazer o contrato determinado -
Exemplo: Contrato de experiência

[Quebra de contrato pelo EMPREGADOR]

Artigo 479 da CLT: ( Sem cláusula assecuratória)

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Deverá indenizar a 50% do tempo restante até o prazo final de


referido contrato,

Artigo 481 da CLT: ( Com cláusula assecuratória)


Deverá ter o Aviso Prévio de no mínimo 30 dias, no caso de dispensa
imediata o empregador paga esses 30 dias pela quebra de contrato
antecipada.

[Quebra de contrato pelo EMPREGADO]

Artigo 479 da CLT: ( Sem cláusula assecuratória)


O contrato que segue esse artigo, poderá descontar do empregado o
prejuízo - limitado a 50% dos dias que faltavam para término de
contrato

Artigo 481 da CLT: ( Com cláusula assecuratória)


O empregado terá o Aviso Prévio de mínimo 30 dias, caso se desligue
imediatamente irá indenizar o empregador o aviso prévio igual
acontece no contrato indeterminado.

O que é importante entender?

1- Antes de você fazer o contrato, deverá verificar o que será mais


vantajoso, se é o contrato baseado no artigo 479 ou no artigo 481.

Então a dica é:
Se for contrato longo recomenda colocar o artigo 481 - COM
CLÁUSULA ASSECURATÓRIA

Se for contrato curto recomenda colocar o artigo 479- SEM


CLÁUSULA ASSECURATÓRIA

Cada caso é um caso, e cuidado com os sistemas de folha que já


colocam essas cláusulas automaticamente - analise antes de desligar
qual artigo foi regido no contrato do mesmo - se foi com ou sem a
cláusula.

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Exemplo 1:

Se a empresa contratou como experiência no período de 40


dias e rompeu o contrato no 20 dia.

Se o contrato fosse no artigo 479 (sem cláusula):


A empresa teria que pagar a indenização de apenas 10 dias (Pois é
50% de 20 dias que faltavam p término).

Se o contrato fosse no artigo 481 (com cláusula):


A empresa teria que pagar o aviso de 30 dias.

Nesse caso, foi mais vantajoso para a empresa o contrato


SEM cláusula.

Exemplo 2:

Se a empresa contratou como determinado no período de 1


ano e rompeu o contrato com apenas 6 meses.

Se o contrato fosse no artigo 479 (sem cláusula):

A empresa teria que pagar a indenização de 3 meses - Pois é


50% de 6 meses que faltava para terminar o contrato.

Se o contrato fosse no artigo 481 (com cláusula):

A empresa teria que pagar apenas o aviso prévio de 30 dias.

Nesse caso, foi mais vantajoso para a empresa o contrato COM


cláusula.

Viu só a diferença na hora da quebra de contrato? Muito


importante avaliar se é contrato curto ou longo para poder escolher o
melhor artigo para empregador.

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Já pensou o empregador descobre que ele poderia apenas


pagar 30 dias pela quebra de contrato e ele pagou 3 meses pois o
empregado do DP não soube utilizar/explicar essa possibilidade que
existe na lei? Cuidado...

2- Tem que deixar claro no contrato do trabalho qual artigo está


seguindo: Se é a contratação no artigo 479 (sem cláusula
assecuratória) ou no artigo 481 (com cláusula assecuratória) – Essas
opções (Com ou Sem cláusula assecuratória são para os contratos
determinados no artigo 443 da CLT – o que inclui o contrato de
experiência).

32- TOME NOTA DP! {CONTRATOS DETERMINADOS


LEI 9.601/98 X ARTIGO 443 CLT}

Tirando o contrato de experiência, temos outros dois tipos de


contratos determinados que é pouco falado, mas que tem que ter
MUITA PRUDÊNCIA ao utilizar- pois se não atender as características o
contrato será considerado indeterminado.

Não adianta a empresa querer sair contratando empregados


apenas como contrato determinado para “economizar” na dispensa, se
não analisar se pode ou não fazer a contratação:

No final das explicações, darei 2 exemplos práticos pra você


conseguir identificar qual é o contrato determinado adequado.

Analise as características de cada contrato:

1- Contrato Determinado - Lei 9.601/98

Somente é possível fazer esse contrato no caso:


Se houver negociação junto ao sindicato ou estar previsto na
convenção ou acordo coletivo. (Se não tiver nem contrate nessa
modalidade)

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[ CARACTERÍSTICAS ]

A duração do contrato é de no máximo 2 anos - Podendo prorrogar


quantas vezes desejar, desde que não ultrapasse o período limite

Para fazer esse contrato, precisa justificar o acréscimo de


empregados (Ou seja, não pode contratar com finalidade de
substituir alguém e sim acrescentar)

A indenização da quebra de contrato deve ser negociada com o


sindicato ou previsto em cláusula na CCT/ACC

Até 01/2003 o FGTS era 2%.. A partir de 02/2003 ficou normal 8%


(Pois antes esse contrato tinha redução de encargos - fgts e
terceiros)

Tem limite de contratação

2- [Contrato Determinado - Artigo 443 CLT]

Somente é possível fazer esse contrato nos casos:

Serviço cuja natureza juridica ou transitoriedade


justifique a predeterminação do prazo:

São serviços de breve duração, e o serviço é transitório - Ou


seja, empregado contratado pra fazer exclusivamente aquele serviço,
após a execução do serviço não terá mais que continuar com o serviço
na empresa

Exemplo 1: Contratar um empregado para fazer manutenção


nas máquinas da empresa durante 6 meses.. (Justifica o motivo de
contratar ele apenas 6 meses- pois só vai precisar do serviço do
empregado naquele período para fazer a manutenção) - tendo assim a
característica de serviço transitório . O cara fez a manutenção e a
empresa depois disso não precisará mais do serviço dele.

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Exemplo 2: Contratar um empregado para fazer auditoria na


empresa, e o auditor avalia que esse serviço levará 10 meses. (Justifica
o motivo de contratar ele apenas para 10 meses, pois é o prazo que
ele irá precisar e tem a característica de serviço transitório) já que
depois a empresa não precisará mais. O cara faz a auditoria, e depois
não precisará mais do serviço dele como algo permanente.

Atividades empresariais de caráter transitório:

Aqui a atividade do EMPREGADOR é transitória - ou seja, uma


atividade/empresa que vai se encerrar dentro de um espaço de tempo.
Exemplo: Indústria que fabrica Ovos de Páscoa - Nesse caso a
atividade da empresa é transitória... Ou seja, vai “funcionar” em
determinado período por conta da Páscoa e depois “fechar”!

Contrato de experiência:

OBSERVAÇÃO: No artigo 443 também entra o “Contrato de


Experiência” mas como esse contrato é o mais comum, não irei focar
nele- estou focando somente nas letras A e B!

[ CARACTERÍSTICAS]

Não precisa de acordo com sindicato

A duração do contrato é de no máximo 2 anos - Podendo prorrogar


apenas 1 vez

A indenização da quebra de contrato dependerá se for:

SEM cláusula assecuratória = Paga 50% dos dias que faltam para
término do contrato

COM cláusula assecuratória = Terá o Aviso Prévio ou indenização do


aviso no mínimo 30 dias

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ENTENDIMENTO PRÁTICO:

SITUAÇÃO 1: A Loja de Sapatos precisa contratar 5


vendedores durante o final de ano para conseguir atender a demanda.

- Nesse caso não pode contratar pelo artigo 443 da alínea A


ou B pois:

1- Concorda que a função “vendedor” na loja não é transitória? A loja


precisa sempre de vendedor na loja, sendo assim atividade
considerada permanente naquela empresa
2- A empresa não tem atividade transitória, ou seja, mesmo depois do
final do ano, a empresa continuará “existindo”.

- Nesse caso pode contratar como determinado pela Lei 9.601:

(Já que será para AUMENTAR e não substituir o quadro de


funcionários) Porém se não existe essa previsão com sindicato não
poderá contratar...

Qual o contrato recomendado então nesse caso?

O de experiência (se não for precisar de mais de 90 dias) ou o de


contrato temporário - que somente poderá contratar através de
Empresa/Agência de trabalho temporário.

Viu só como não é todos que podem fazer contrato determinado no


artigo 443 (Alínea A ou B )ou da Lei 9601?

Resumindo:

Contrato de Experiência (Letra C do artigo 443): Serve para


contratar como determinado se o serviço for com duração até 90 dias
Determinado Artigo 443 (Letra A ou B): Se comprovar que tem
o serviço ou atividade da empresa de forma transitória, para conseguir
justificar o porquê daquele prazo X

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Determinado Lei 9.601: Apenas se tiver acordo com sindicato


(CCT/ACC) e não pode usar para SUBSTITUIR e sim para aumentar o
quadro de funcionários
Contrato Temporário: Para quando precisar substituir alguém
ou aumentar temporariamente, e não conseguir enquadrar em
nenhuma das situações acima (e tem que contratar através de agência
de trabalho temporário)

SITUAÇÃO 2: Empresa precisa contratar alguém para substituir


uma empregada que saiu de licença maternidade

- Não pode ser contrato de experiência (Artigo 443 alínea C):


Pois precisaria de um prazo maior que 90 dias

- Não pode contratar no artigo 443 alínea A ou B:


Pois pelo que indica a atividade da empresa e o serviço não são
temporárias. A empresa não vai ”fechar” depois e o serviço “função”
naquela empresa é permanente.

- Determinado 9.601/98: Não pode ser usado para substituir


alguém e sim para acrescentar
O contrato ideal nesse caso é o de contrato Temporário.

DICA: Vai por eliminação - Antes de escolher o contrato determinado, vai


eliminando um por um, onde não se enquadra e os motivos. O que sobrar,
poderá contratar.

Ainda tem outros tipos de contrato como: Obra certa


(Construção Civil), Contratos de Safra, Contrato Temporário....

33- TOME NOTA DP! {LIBERAÇÃO DE SAQUE FGTS}

Meus amores, esse post é de autoria da Pollyana Tibúrcio, e


com a permissão dela decidi colocar aqui no livro, pois está bem
explicado e detalhado, então não teria o porquê eu fazer outro.

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Vamos ver como irá funcionar o SAQUE DO FGTS através da


Medida Provisória 889/2019 de 24/07 que libera o saque do FGTS.

Pois bem... Vamos em partes!

1ª PARTE: Este ano (2019), o governo está liberando até


R$ 500,00 por conta para saque (inativas e ativas), que ficará
disponível até 31 de março de 2020.

Primeiro vamos entender:

o que é CONTA ATIVA? É a conta do seu emprego atual...

o que é CONTA INATIVA? É a conta daquele emprego que vc já


saiu porém não realizou o saque (geralmente é quando vc pede
demissão e então vc não tem direito ao saque na rescisão, mas seu
FGTS está lá guardado)

Logo, se vc está trabalhando atualmente, vc tem direito de


sacar até R$500,00 dessa conta do seu atual emprego (conta ativa) e
terá direito também de sacar até R$ 500,00 das contas que vc saiu do
emprego e não sacou (contas inativas). Se vc tiver é claro!

E se eu tiver menos que R$500,00? Vc poderá sacar o saldo! Tem


R$250,00 lá na conta? Vc irá sacar os R$ 250,00!

E se eu tiver mais que R$500,00? Vc poderá sacar somente os


R$500,00! Tem R$ 2.000,00 lá na conta? Vc sacará somente os
R$500,00, esse é o valor máximo!

E se eu tiver 8 contas inativas? Vc poderá sacar até R$ 500,00 de


cada conta!

Lembrando: O PRAZO para o SAQUE é até 31/03/2020

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2ª PARTE: Para o ano que vem (2020), o empregado terá que


fazer opção:

SAQUE-RESCISÃO OU SAQUE-ANIVERSÁRIO.

É um ou outro!!!! Vejamos o que diz o artigo 20-A.

Art. 20-A da Lei 8.036/90 (com redação dada pela MP 889) - O titular de
contas vinculadas do FGTS estará sujeito a somente uma das seguintes
sistemáticas de saque:

I - saque-rescisão; ou II - saque-aniversário

optar pelo SAQUE-RESCISÃO que é o atual. É o saque que vc


faz quando é demitido da empresa que trabalha. E seguirá as mesmas
regras.
EX. Vc foi demitido em 25/07/2019 e tem um valor de SALDO FGTS na
sua conta de R$ 3.000,00. Logo vc irá sacar os R$ 3.000,00 (na sua
integralidade) mais os 40% da multa rescisória.

optar pelo SAQUE-ANIVERSÁRIO é o novo saque e vc sacará


no mês do seu aniversário ou até o último dia do 2º mês subsequente.
Essa opção será a partir de 04/2020 e vc deverá procurar uma agência
da CAIXA para formalizar. E optando por ela temos uma regrinha
(tabela) a seguir... Vamos a ela:
Limite das faixas de saldo (em R$) alíquota Adicional Limite de saldo
(em R$)
até 500,00 ................... 50,0% -
de 500,01 até 1.000,00 ......... 40,0% + 50,00
de 1.000,01 até 5.000,00 ........ 30,0% + 150,00
de 5.000,01 até 10.000,00 ..... 20,0% + 650,00
de 10.000,01 até 15.000,00 ...... 15,0% + 1.150,00
de 15.000,01 até 20.000,00 ...... 10,0% + 1.900,00
acima de 20.000,01.................. 5,0% + 2.900,00

Eita Pollyana!!! Não entendi nada dessa tabela!!!Pois bem... Vou te explicar!

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A partir de 10/2019 (data em que será permitido fazer a


opção), a pessoa faz a opção pelo SAQUE-ANIVERSÁRIO e então como
irá proceder (observar as datas de nascimento previstas na MP quanto
ao ano exclusivo de 2019)?
Ir até uma AGÊNCIA DA CAIXA no mês do aniversário, munido
de documentação pessoal e realizara o saque.

Vamos entender então os valores?

Ex. 1 - DPZILDO faz aniversário em 09 de Agosto e optou pelo


SAQUE-ANIVERSÁRIO. Ele tem em sua conta ativa de FGTS o valor de
R$ 997,00. Logo, se ele quer sacar no mês de AGOSTO o seu FGTS ele
irá sacar o seguinte valor de sua conta (analise a tabela do saque que
está acima):
R$ 997,00 (SALDO) x 40% (ALÍQUOTA) = R$ 398,80 + R$ 50,00
(ADICIONAL LIMITE) = R$ 448,80
DPZILDO então irá sacar da sua conta ATIVA o valor de R$ 448,80.

EX. 2 - DPNELA faz aniversário em em 15 de Novembro e optou


pelo SAQUE-ANIVERSÁRIO. Ela tem em sua conta ativa de FGTS o valor
de R$ 25.520,00. Logo, se ela quer sacar no mês de NOVEMBRO o seu
FGTS ela irá sacar o seguinte valor de sua conta (analise a tabela do
saque que está acima):
R$ 25.520,00 (SALDO) x 5% (ALÍQUOTA) = R$ 1.276,00 + R$ 2.900,00
(ADICIONAL LIMITE) = R$ 4.176,00
DPNELA então irá sacar da sua conta ATIVA o valor de R$ 4.176,00

E O RESTANTE de SALDO que ficou na conta do DPzildo e da


DPnela, Pollyana?

Pois bem... Essa é a "Pegadinha do Malandro"!

Se dois ou três meses depois o DPzildo ou a DPnela, forem


dispensados, NÃO PODERÃO sacar o restante do FGTS que ficou na
conta, pois eles optaram pelo saque aniversário.

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E eles só terão o direito de sacar IMEDIATAMENTE a MULTA


RESCISÓRIA de 40%.
O restante do FGTS ou continuará a ser pago anualmente
conforme a tabela, ou o empregado terá que optar novamente pelo
saque rescisão. E ele pedindo a nova alteração da modalidade de
saque, deverá aguardar o prazo de 2 anos!

Observem o que diz o § 1º do art. 20-C da Lei 8.036 (com


redação dada pela MP 889) - Caso o titular solicite novas alterações de
sistemática será observado o seguinte:

"I - A ALTERAÇÃO SERÁ EFETIVADA NO PRIMEIRO DIA DO VIGÉSIMO


QUINTO MÊS SUBSEQUENTE AO DA SOLICITAÇÃO;"
Então, a partir do ano que vem, esta história de saque do FGTS, creio
(eu Pollyana) só ser interessante para quem tem saldo pequeno, ou
muita certeza de não dispensado nos anos seguintes.

Enfatizo e lembro a vcs que todos os que estão atualmente


empregados, são optantes do saque rescisão, sendo que a opção pelo
saque aniversário ser feita a qualquer tempo após 10/2019.

Então pessoal! Cabe a nós profissionais do DP passarmos a


realidade detalhada aos nossos clientes e funcionários, para não
termos problemas futuros.

E ATENÇÃO!

Converse com o cliente/empregador! Muitos funcionários


agora procurarão saber e entender quanto ao SALDO da conta do
FGTS e se o EMPREGADOR está em falta com suas obrigações, poderá
ter mais dor de cabeça!!! FGTS é DIREITO DO TRABALHADOR!

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34- TOME NOTA DP! {NOVIDADES LEI 13.874/2019}

[CTPS DIGITAL]

Na CLT já foi alterado e revogado diversos artigos sobre a


CTPS e as principais novidades foram:

* A CTPS será por meio eletrônico, não haverá mais a emissão em


papel - para os empregadores que já estão no eSocial (Ou seja, os 3
grupos que já estão no eSocial, já estão alimentando a base da CTPS
digital)

* A identificação será apenas pelo número do CPF do empregado

* Não precisará mais ter Recibo de entrega de CTPS

* Podem já baixar o aplicativo “Carteira de Trabalho Digital” que já irá


aparecer as informações dos empregados

* Não precisará mais atualizar/admitir/desligar a CTPS manual, e sim


enviar tudo pelo esocial

* Prazo de assinar e devolver (ctps manual) ou de informar os dados


na ctps digital, passou de 48 horas para 5 dias (Na prática, se o
empregador não mandou o evento de admissão no esocial no dia
anterior ao início da prestação de serviços, mas mandou no 5ºdia,
descumpriu a norma do registro, mas cumpriu o prazo da CTPS (não
podendo ser autuado por esse motivo).

Como informar no CAGED:


Número da CTPS:
Informar os 7 (sete) primeiros dígitos do CPF do trabalhador.

Série da CTPS:
Informar os 4 (quatro) dígitos restantes do CPF do trabalhador

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Uf da CTPS:
Informar a Unidade de Federação do trabalhador ou da empresa.

Como informar nos programa da CAIXA ( SEFIP / GRRF /


CADASTRO NIS..)
Número da CTPS: →
Informar os 7 (sete) primeiros dígitos do CPF do trabalhador.

Série da CTPS: 
Informar os 4 (quatro) dígitos restantes do CPF do trabalhador

UF da CTPS:
Informar a Unidade de Federação do trabalhador ou da empresa.

Data de Emissão: 
Data do dia do atendimento

Nota: Amores, busquem orientação do seu sistema para ver como irá
fazer para importação correta nos sistemas...

[HORÁRIO DE TRABALHO]
Outra novidade importante pra nós do DP é:

* Empresa não precisa mais manter quadro de horário de trabalho -


apenas anotar o horário no registro dos empregados

* Apenas estabelecimentos com mais de 20 trabalhadores vão ser


obrigados a anotar a hora de entrada e saída, em registro manual,
mecânico ou eletrônico, (antes era até 10 e alterou para 20)

* A empresa poderá através de acordo individual escrito ou CCT/ACC...


estabelecer o “Ponto por Exceção” - ou seja, não precisa mais anotar a
hora de entrada e saída do empregado se o mesmo trabalhar
normalmente. (Presume-se que o empregado cumpriu a jornada
padrão já que não será anotada)

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Resumindo, os empregados não “batem o ponto” diariamente,


apenas registram as situações excepcionais de trabalho

Exemplo: Empregado trabalha de Seg a Sex das 08:00 às 16:00


hrs (Nesse caso, não precisará mais registrar o ponto) EXCETO se o
empregado fizer horas extras, faltas, atrasos, licenças etc)....

Dica: Não recomendo seguir isso, para poder se resguardar de


Reclamatórias trabalhistas...

* Dispensa da ficha ou papeleta de serviço externo, para o trabalho


executado fora do estabelecimento, passando o horário dos
empregados a constar de registro manual, mecânico ou eletrônico, em
seu poder

[ ESOCIAL ]
A Lei “acabou” com o eSocial e deu a promessa de
substituição por um sistema simplificado de escrituração digital.

Até que essa promessa de um novo sistema simples seja


criado, o eSocial permanece obrigatório... Então não deixem de enviar
e siga normalmente o faseamento.

35- TOME NOTA DP! {HORAS EXTRAS ESPECIAIS}

Quando um empregado trabalha em horário normal em um


ambiente insalubre, e faz horas extras - concorda que as horas extras
também estão sendo feitas dentro de um lugar insalubre? Por que
muita gente na hora de calcular as Horas Extras não se lembra disso e
não acrescenta o adicional recebido no cálculo?

Mesma coisa com horas extras em horário noturno e horas


extras exposto a atividades periculosas..

Vamos lá:

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HORA EXTRA - Em horário NOTURNO:

Empregado recebe R$ 3.000 e trabalha 220hrs mensais.


Fez 20 horas extras em horário noturno: Como calcular?

Primeiro: vamos descobrir o valor da hora de trabalho


(noturna) 3.000/220 = R$ 13,63 R$ 13,63 + 20% de adicional noturno =
R$ 16,36 Então a hora noturna tem esse valor.

Segundo: Transformar as horas reduzidas Lembra que o


empregado fez 20 horas de Horas Extras dentro do horário noturno?
Então temos que transformar 20 horas normais em horário noturno
(basta multiplicar por 1,142857) 20 horas x 1,142857 = 22,86

Terceiro: Calcular a Hora Extra Noturna R$ 16,36 (valor hora


com adicional) + 50% (% He) = R$ 24,54 R$ 24,54 x 22,86 (qtde de horas
extras noturnas) = R$ 560,98 a receber de Horas Extras Noturnas

Obs: Fazendo direto na calculadora sem arredondar valores, o exato


valor é R$ 561,11 - fiz arredondando para ficar mais prático

HORA EXTRA - INSALUBRIDADE

Empregado recebe R$ 3.000, de adicional de insalubridade


recebe R$ 99,80 e trabalha 220hrs mensais.
Fez 20 horas extras dentro de um lugar insalubre: Como
calcular?

Primeiro: vamos descobrir o valor da hora de trabalho


(insalubre) R$ 3.000 (salário) + R$ 99,80 (ad insalubridade) = R$
3.099,80 / 220 = R$ 14,09 Então o valor da hora em lugar insalubre é de
R$ 14,09

Segundo: Calcular a Hora Extra R$ 14,09 + 50% = R$ 21,13 Se


ele fez 20 horas extras: R$ 21,13 x 20 = R$ 422,60 a receber de Horas
Extras Insalubre

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Obs: Fazendo direto na calculadora sem arredondar valores, o exato


valor é R$ 422,70 - fiz arredondado para ficar mais prático

HORA EXTRA - PERICULOSIDADE

Empregado recebe R$ 3.000, de adicional de periculosidade


recebe R$ 900,00 e trabalha 220hrs mensais.
Fez 20 horas extras dentro de um lugar com periculosidade:
Como calcular?

Primeiro: vamos descobrir o valor da hora de trabalho


(periculosidade) R$ 3.000 (salário) + R$ 900 (ad periculosidade ) = R$
3.900 / 220 = R$ 17,73 Então o valor da hora em lugar perigoso é de R$
17,73

Segundo: Calcular a Hora Extra R$ 17,73 + 50% = R$ 26,59 Se


ele fez 20 horas extras: R$ 26,59 x 20 = R$ 531,80 a receber de Horas
Extras Perigosa

Obs: Fazendo direto na calculadora sem arredondar valores, o exato


valor é R$ 531,81 - fiz arredondado para ficar mais prático

OBSERVAÇÕES:

Para o empregado realizar horas extras em lugar insalubre deve ter


autorização (já comentei sobre essa autorização aqui no livro)..
exceto na jornada 12x36 ou previsto na cct que é facultativo a
autorização
Sempre use o valor exato diretamente pela calculadora sem
arredondar na fórmula – pois o valor a receber é a maior
Não esqueça de incluir o percentual do adicional
noturno/insalubridade/periculosidade com o salário para cálculo
das horas extras
No exemplo usei o percentual de 50% para cálculo de Horas extras.
Mas se tiver outro percentual, irá usar.

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Usei a fórmula que faz o cálculo direto (mas para o empregado


entender que está sendo pago o adicional noturno sobre as horas
extras por exemplo, poderá calcular separadamente).

Súmula nº 264 do TST


HORA SUPLEMENTAR. CÁLCULO
A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora
normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do
adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou
sentença normativa.

36- TOME NOTA DP! {PISO ESTADUAL X PISO CCT}

Os estados como:
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul,

São os estados que possuem Piso Estadual... E muita gente


tem dúvidas quando devem seguir esse piso!

Digamos que:
- Na Convenção Coletiva o Piso é: R$ 1.000,00
- No Estado de SP/2019 o Piso é: R$ 1.163,55 (SP)

Qual o valor que a empresa deve adotar?


Para responder essa pergunta, precisamos analisar o que diz o artigo
1º da Lei Complementar nº 103/2000: Art. 1o Os Estados e o Distrito
Federal ficam autorizados a instituir, mediante lei de iniciativa do
Poder Executivo, o piso salarial de que trata o inciso V do art. 7o da
Constituição Federal para os empregados que não tenham piso
salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de
trabalho.

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Lendo acima, está bem claro que o piso estadual se aplica


apenas aos empregados que NÃOOOO tenham piso salarial definido
em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho.

O TST, seguindo o entendimento do STF, no julgamento da


ADI nº 4391, tem firmado jurisprudência de que prevalece o piso
salarial fixado em instrumento coletivo, ainda que o piso estadual
seja mais favorável, pois, não há delegação para que as leis
estaduais sejam aplicáveis às categorias que já tenham o piso
salarial fixado por negociação coletiva, uma vez que a lei estadual
somente será aplicada em caso de lacuna na lei federal ou nas
normas coletivas de trabalho.

Então no exemplo que eu dei, ela tem direito ao piso do


sindicato que é R$ 1.000,00. Nesse caso não se aplica o princípio “mais
benéfica para o empregado” porque a lei que trata do piso estadual
fala que ele só é válido para categorias que não possuem convenção
coletiva.

Observação:
Na Lei Complementar também diz: § 2o O piso salarial a que
se refere o caput poderá ser estendido aos empregados domésticos
Ou seja, o Piso estadual também serve para estabelecer o valor
mínimo para o empregado doméstico.

37- TOME NOTA DP! {CTPS DIGITAL INFORMAÇÕES


IMPORTANTES}

O Governo Federal publicou no dia 24/09/2019 a Portaria 1065


que trata das regras para a CTPS Digital e já ESTÁ VALENDO.

Daqui para frente, para todos os contratos de trabalho (novos ou já


existentes), todas as anotações (férias, salário, etc) serão feitas
apenas eletronicamente via ESOCIAL - não precisando solicitar a
CTPS Física

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O número da Carteira de Trabalho será o mesmo número da


inscrição do CPF
O funcionário poderá ver o contrato de trabalho na Carteira de
Trabalho digital 48 horas após o envio da informação no eSocial
O trabalhador pode baixar o aplicativo no celular: “Carteira de
Trabalho Digital” para acompanhar os registros, dados do contrato,
etc...

[ PREENCHIMENTO NOS PROGRAMAS ]

No programa CAGED:
Número da CTPS:
Informar os 7 (sete) primeiros dígitos do CPF do trabalhador.

Série da CTPS:
Informar os 4 (quatro) últimos dígitos do CPF do trabalhador

UF da CTPS:
Informar a Unidade de Federação do trabalhador ou da empresa.

* Para quem já tem a CTPS Física, os campos acima, deixa informado


normalmente com os dados da Carteira Física do trabalhador.

Nos programa da CAIXA ( SEFIP / GRRF / CADASTRO NIS..)


Número da CTPS:
Informar os 7 (sete) primeiros dígitos do CPF do trabalhador.

Série da CTPS:
Informar os 4 (quatro) dígitos restantes do CPF do trabalhador

UF da CTPS:
Informar a Unidade de Federação do trabalhador ou da empresa.

Data de Emissão:
Data do dia do atendimento

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Nota: Amores, busquem orientação do seu sistema para ver


como irá fazer para importação correta nos sistemas...

* Para quem já tem a CTPS Física, os campos acima, deixa


informado normalmente com os dados da Carteira Física do
trabalhador.

PRAZO PARA ANOTAÇÃO (Admissão) CTPS:

O prazo para CTPS física (casos excepcionais- como por


exemplo: quem ainda não está no esocial), passou de 48 horas para 5
dias úteis (para anotar e devolver).

“Art. 29 CLT. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis


para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a
data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se
houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou
eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da
Economia. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)”

E quem vai ser admitido com a CTPS Digital, como ficará esse
prazo? .

Vamos separar o assunto em dois:

1- Prazo da CTPS
2- Prazo do eSocial

O S-2190/ S-2200 eventos de admissão do eSocial, CONTINUA o


prazo de envio até 1 dia anterior ao início da prestação de serviços.

Esse prazo de 5 dias, quem enviar esses eventos de admissões


do eSocial no prazo devido, já estará ok em relação ao prazo da Ctps
também.

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Quem não enviar os eventos de admissões do eSocial no prazo


de 1 dia antes da admissão, tem que se atentar ao prazo da CTPS -
pois o prazo é de 5 dias para enviar as informações do contrato de
trabalho.

São duas obrigatoriedades diferentes: Em outras palavras cabe


dizer, que se o empregador não enviou o evento de admissão no prazo
do eSocial, mas mandou até 5dia útil - descumpriu o prazo do eSocial
mas cumpriu o prazo de anotação da CTPS (não podendo ser autuado
por esse motivo).

DICA: Segue o prazo do S-2190/S-2200 do eSocial que ficará


mais tranquilo(a). Mas não seguiu? Então envie até 5 dias úteis para
cumprir o prazo da CTPS.

38- TOME NOTA DP!


{GRRF SOMENTE 40% E SOMENTE OS 10%}

1- Algumas empresas conseguem Liminar Judicial para não pagarem o


adicional de 10% sobre a multa rescisória. E a dúvida é: Quando a
empresa consegue essa liminar, como fazer a Guia sem os 10% -
somente com os 40%?

- Abra o Programa GRRF (download no site da caixa)


- Na Aba Cadastro - Clica em cima do nome da empresa e
opção: Alterar
- No campo “SIMPLES” deverá colocar os códigos 5 ou 6:

Código 5 - (Se não for optante do Simples) mas tem liminar judicial
para não pagar 10%
Código 6 - (Se for optante do Simples) mas tem liminar judicial para
não pagar 10%

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Prontinho, quando vc simular, vai ver que NÃO irá puxar os


10%! (Mas atenção: Só faça isso se realmente a empresa tiver a
Liminar). 

Outra situação que também existe, é a empresa pagar no


acordo o FGTS do empregado - 40% (reclamatória trabalhista por
exemplo) e ESQUECER que tem que recolher os 10% para o governo.
(A fiscalização vai COBRAR!!!!!!)

Nesse caso, para pagar somente os 10%, deverá ir na Agência


da Caixa - Eles irão fornecer o documento chamado “ DERF” (
Documento Específico de recolhimento do Fgts). Preencher com o
código: 727 e recolher os 10%.

39- TOME NOTA DP! {FIM CAGED E RAIS}

Conforme a Portaria 1.127/2019 já temos data fim para envio


do CAGED e RAIS.

CAGED:

Substituído para as empresas dos grupos 1,2,3 do eSocial, a partir


da competência 01/2020. (Ou seja, para empregados que foram
admitidos e demitidos a partir de 01/01/2020 não precisará mais
enviar o Caged).

Eventos do eSocial que substituirá o Caged: (Eventos S-2190, S-2200,


S-2206, S-2298, S-2299) = Admissões, Alterações contratuais,
Reintegração, Desligamento...

Notas: [ O caged diário também está incluso nessa


substituição - não ira precisar enviar mais - o evento de admissão que
envia até o dia anterior já substitui ]

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[ Ainda não foi retirado da CLT a obrigatoriedade de fazer o


exame toxicológico (vamos aguardar)]

RAIS:

Substituído para os Grupo 1 e Grupo 2 do eSocial.. ou seja, esses


grupos a partir do ano que vem (2020) não vão mais precisar enviar
a RAIS - glória a Deus - pois já terão o Ano Base 2019 completo no
eSocial (folha - eventos periódicos).

O grupo 3 (simples nacional, empregador pessoa física-Cei


,entidades sem fins lucrativos ,MEI) - enviará NORMALMENTE ano
que vem (2020) a RAIS ano base 2019.

Eventos do eSocial que substituirá RAIS: (Eventos S-2200, S-2299 e S-


1200) = Admissões, Desligamento, Folha de Pagamento...

Nota: [ Rais Negativa: Não irá precisar enviar também, basta


enviar todo mês de Janeiro o eSocial sem Movimento (S-1299) para as
empresas que são sem movimento – OBS: Somente enviará sem
movimento quando matriz + filiais forem sem movimento de folha ]

Sobre os Prazos de envio dos eventos, seguindo os prazos que


já consta no Manual do eSocial, já cumprirá no prazo essas
substituições.

Lembrando que atualmente, todos os eventos do eSocial que


tinham prazo até o dia 7 para enviar, foi prorrogado com envio até dia
15.

40- TOME NOTA DP!


{CADASTRAR PIS SEM CERTIFICADO DIGITAL}

Entra no ICP : Conectividade.caixa.gov.br com o certificado


que você tem disponível

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No item “Selecione” clica em “Cadastro NIS” Vc verá que no


campo “CNPJ” irá puxar o Cnpj do certificado digital que vc entrou (Por
exemplo: Certificado da contabilidade sem poder EDITAR o número do
Cnpj), então na BARRA DE ENDEREÇO você copia o endereço a seguir:

javascript:document.getElementByld(‘nuCnpjCei’).disabled=false;

OBSERVAÇÃO: Quando copiar e colar esse endereço a parte do


“javascript:” não vai, você digita MANUALMENTE pra ficar igual o
endereço acima e da ENTER.

Automaticamente o campo de CNPJ irá aparecer para EDITAR e


você coloca o CNPJ do cliente sem certificado digital.

Obs: Sempre que cadastrar um, fecha todas as abas e inicia


novamente para fazer novo cadastro’

*O navegador que fiz o teste foi o “Microsoft Edge” e deu certo... se


não conseguir no seu navegador, pode tentar por esse!
Usem logo, antes que bloqueem tbm kkk

Créditos: Quando compartilhei na minha página foi porquê recebi a dica


do meu colega Luciano, mas o questionando, ele disse que pegou a dica
em um site. Então nada mais justo que dar os créditos para quem merece
– segue link: https://dpobjetivo.com.br/conteudo/atipicos/37-
informatica/2744-como-cadastrar-pis-online-de-empresa-sem-certificado-
digital.html

41- TOME NOTA DP!


{MODELO ACORDO FRACIONAMENTO DE FÉRIAS}

Vi em um grupo que um colega postou o seguinte: “A


empresa está passando por fiscalização, e o fiscal está solicitando a
notificação de férias parceladas, e que o aviso de férias não serve “!
Bom meus amores, estou fazendo esse tome nota para alertar a todos
do DP a respeito disso...

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Se vai fracionar as férias do empregado, tenha essa


notificação/acordo assinado pois de acordo com a CLT somente é
possível esse fracionamento com o consentimento do empregado.
(E como provar isso? Nada melhor que ele assinando o termo).

Então, segue um modelo, podendo adaptar da forma que


desejar, o importante é que criem o hábito de dar o termo de acordo
ao empregado, caso ele concorde com o fracionamento para evitar
problemas com fiscalização.

[ Modelo: ]

Eu, Jéssica Fávaro , CPF: XXX.XXX.XXX-XX , admita em XX/XX/XXXX pela


empresa JDF CONTABIL, Cnpj: XXXXX, declaro que concordo com o
Fracionamento das férias em 3 períodos de acordo com a descrição
abaixo, conforme artigo 134 da CLT que diz:

§ 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão


ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá
ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser
inferiores a cinco dias corridos, cada um.

PERIODO AQUISITIVO DE : _________ a _______

A serem gozados da seguinte forma:


1º = xx/xx/xxxx à xx/xx/xxxx = 14 dias
2º = xx/xx/xxxx à xx/xx/xxxx = 10 dias
3º = xx/xx/xxxx à xx/xx/xxxx = 06 dias

Data:
Assinatura empregado:
Assinatura e carimbo empresa:

Obs: Não necessariamente o mínimo de 14 dias tem que ser no


primeiro período. E se ainda não tem as datas dos demais
fracionamentos, faça o termo separado por período.

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42- TOME NOTA DP! {OPERAÇÃO FONTE NÃO


PAGADORA IRRF}

Receita Federal inicia a Operação- Fonte NÃO pagadora!

As Empresas que descontaram o Imposto de Renda do


empregado e NÃO recolheram o DARF - ou seja, não repassando esse
valor, terão até o dia 30/11/2019 para efetuarem o devido
recolhimento ou parcelamento, fazendo isso não terão as penalidades
de uma Fiscalização (Que fica entre 75% a 225%, além do crime de
apropriação indébita que consta na Lei 8.137/1990 , artigo 2 , II.) – a
Pena - detenção, é de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e MULTA.

Vejam essa informação na página da Receita conforme abaixo:


http://receita.economia.gov.br/noticias/ascom/2019/outubro/operacao-
fonte-nao-pagadora-acao-visa-a-autorregularizacao-dos-contribuintes-
que-declararam-retencao-de-imposto-de-renda-de-seus-empregados-sem-
o-devido-recolhimento

Como fazer o Recolhimento/Recálculo?

Primeira Opção: Entrar no Ecac / Certidões e Situação Fiscal/


Consulta Pendências - Situação Fiscal / + Diagnóstico Fiscal / +
Receita Federal / Débitos e Pendências / Conta Corrente / Terá a
opção de “Emitir Darf” e o código 0561 por exemplo.

Segunda Opção: SicalcWeb:


http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/SicalcWeb/default.
asp?TipTributo=2&FormaPagto=1
Aba Pagamento/ Preencher os dados do Darf / Imprimir Darf

Terceira Opção: SicalcAa:


http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/programas/sicalc/Unico/setu
p.exe

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Aba Funções/ Cálculo Automático / Preencher a data de


vencimento que deseja / Código do Darf e dar tab / Competência/
Valor / Calcular / Clicar no botão “Darf_” / Preencher dados da empresa
(Nome , tel, Cnpj) / Imprimir

Obs: Nessa terceira Opção, vc consegue colocar exatamente a


data que deseja pagar. Sempre baixar a última versão do programa
para sair com índice atualizado.

Pode fazer Parcelamento?

Sim, parece que não pode parcelar IRRF pois no artigo 15 da


Instrução Normativa 1.891/2019 diz que não pode parcelar:

“I - tributos sujeitos a retenção na fonte, descontado de terceiros ou


objeto de sub-rogação;

Até ai tudo bem, mas esse artigo está falando de Parcelamento


ordinário.

Já no artigo 16 dessa Instrução Normativa 1891/2019 diz:


Art. 16. Poderá ser concedido parcelamento simplificado (....)
§ 2º Aplicam-se ao parcelamento SIMPLIFICADO as disposições
previstas nesta Instrução Normativa, exceto as vedações contidas no
art. 15.
(Ou seja, tá tirando as vedações do artigo 15 que trata do Darf 0561)

Então é possível parcelar retenções na fonte - como o IRRF


0561 que é nosso exemplo, mas como Parcelamento Simplificado e
não Ordinário:

Link para parcelamento simplificado não previdenciário:


https://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/SSL/ATSPO/PAEX/PaexAdesa
o/PaexCodigoAcesso/PaexCodigoAcesso_P1.asp
Se não conseguir parcelar pela Internet, terá que ir à Receita Federal.

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43- TOME NOTA DP! {MULTA DA GFIP}

Como consultar se uma empresa recebeu a multa?

Entrar no Ecac / Certidões e Situação Fiscal / Consulta


Pendências - Situação Fiscal / + Diagnóstico Fiscal / Receita Federal /
Débitos e Pendências / Conta Corrente

Se tiver a multa, irá aparecer um valor em aberto titulado


“GFIP- Multa Atraso/Falta com o código do DARF 1107".

Terá a opção de “Emitir Darf” para pagamento.

Como consultar o auto de infração?

Entrar no Ecac/ Cobrança e Fiscalização / Aba laranja- Controle


de Entrega de Declarações/ Notificações e Autos relativos à Entrega de
Declarações/ Na aba “Declaração/Notificação/Auto preencher = GFIP e
clica em consultar

Clica em azul sobre o ano em aberto e irá aparecer o Auto de


Infração com os valores da multa discriminado, e também com as
competências devidas.

Qual o cálculo da multa?

Considerações iniciais:
- 2% sobre cada mês calendário (com o percentual máximo de 20% )

- Valores mínimos : R$ 200,00, no caso de declaração sem movimento,


ou de R$ 500,00, nos demais casos.

- A multa será reduzida em 50% para o pagamento à vista no prazo de


30 dias da ciência do auto ou 40% para pedidos de parcelamento
dentro do mesmo prazo.

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Exemplo 1 de Multa:
Competência em atraso: GFIP 03/2013
Data limite de entrega: 05/04/2013
Data de entrega em atraso: Entregou em 22/07/2013
Base de Cálculo Gfip = R$ 29.965,86
Fórmula: Base de Cálculo x Percentual x 50% ou valor mínimo

- Temos quantos meses de atraso? 4 meses


- Se é 2% por mês calendário então nosso percentual na fórmula será
= 8% (4x2)

Aplicando a fórmula:
R$ 29.965,86 x 8% x 50% [ VALOR DA MULTA = R$ 1.198,63 ]

Exemplo 2 de Multa:
Competência em atraso: GFIP 04/2013
Data limite de entrega: 07/05/2013
Data de entrega em atraso: Entregou em 22/07/2013
Base de Cálculo Gfip = R$ 32.847,11
Fórmula: Base de Cálculo x Percentual x 50% ou valor mínimo

- Temos quantos meses de atraso? 3 meses


- Se é 2% por mês calendário então nosso percentual na fórmula será
= 6% ( 3x2)

Aplicando a fórmula:
R$ 32.847,11 x 6% x 50% [ VALOR DA MULTA = R$ 985,41]

Lembrando que são exemplos de multa e você pode ter mais


detalhes sobre os valores, no artigo 32-A da Lei 8.212/91.

Gerando o DARF:

DARF com código 1107 no valor de R$ 2.184,04 (Soma da


multa 03/2013 + 04/2013)

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Período de Apuração: 31/12/2013 - pois se trata desse ano

OBSERVAÇÃO: Se pagar até 30 dias contado da data de ciência, a vista,


terá desconto de 50%. Então no nosso exemplo o valor a pagar nesse
prazo seria de R$ 1.092,02- com a redução e R$ 2.184,04 após esse
prazo.

Como fazer o Parcelamento da multa - GFIP?

Entrar no Ecac / Pagamentos e Parcelamentos / Parcelamento


Não Previdenciário/ Negociação do Parcelamento/ Sim : O sistema irá
puxar os débitos com código 1107 - selecione e aperte em continuar,
para informar a quantidade de parcelas e dados bancários, concluindo
assim o parcelamento.

Obs: Caso queiram contestar a multa, se orientem com um Advogado


Tributarista, essas instruções que passei são para quem deseja efetuar
o pagamento.

44- TOME NOTA DP!


{SALÁRIO MATERNIDADE PARA O PAI CÔNJUGE}

Quando a mãe falecer e o bebê sobreviver, o pai


(cônjuge/companheiro) terá direito ao benefício do salário-
maternidade:
Vamos ver o que diz na Lei 8.213/91 no Art. 71-B:

No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer


jus ao recebimento do salário-maternidade, o benefício será pago, por
todo o período ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge
ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado,
exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono,
observadas as normas aplicáveis ao salário-maternidade.

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Notas:
O benefício será pago ao cônjuge que tiver qualidade de segurado
durante o período ou tempo restante que a empregada teria direito
O benefício só será pago se o bebê sobreviver

§ 1o O pagamento do benefício de que trata o caput deverá ser


requerido até o último dia do prazo previsto para o término do salário-
maternidade originário.

Nota:
Ele terá que dar entrada no benefício até o último dia do prazo
previsto para o término do salário-maternidade (120 dias).

§ 2o O benefício de que trata o caput será pago diretamente


pela Previdência Social durante o período entre a data do óbito e o
último dia do término do salário-maternidade originário e será
calculado sobre:

Nota: 
Quem paga o benefício é o INSS e não a empresa

Valor a receber do benefício:


I - a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso;

II - o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico;

III - 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de
contribuição, apurados em um período não superior a 15 (quinze)
meses, para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e 

IV - o valor do salário mínimo, para o segurado especial.

§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo ao segurado que adotar


ou obtiver guarda judicial para fins de adoção.

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45- TOME NOTA DP! {ATUALIZAÇÃO DO


CALENDÁRIO SAQUE IMEDIATO}

Orientem aos empregados, que as datas para saque imediato


do FGTS (R$ 500,00) para quem não tem conta na Caixa foi
ANTECIPADO!

Ou seja, todos os empregados vão poder sacar ANTES de


acabar o ano de 2019:

Vamos ver as novas datas de saque, de acordo com o Mês de


Nascimento:

Janeiro (Saque a partir de 18/10/2019)


Fevereiro e Março (Saque a partir de 25/10/2019)
Abril e Maio (Saque a partir de 08/11/2019)
Junho e Julho (Saque a partir de 22/11/2019)
Agosto (Saque a partir de 29/11/2019)
Setembro e Outubro (Saque a partir de 06/12/2019)
Novembro e Dezembro (Saque a partir de 18/12/2019)

* Data limite para que o trabalhador faça o saque continua sendo 31


de março de 2020 .

46- TOME NOTA DP! {PRESCRIÇÃO INSS}

Dívida previdenciária caduca? A Receita Federal pode cobrar


os últimos 5 anos... Mas esse prazo de 5 anos, tem duas formas de
contar: (Lei 5.172/66).

[ 1- Empresa não recolheu NADA: ]

A GPS era de R$ 1500,00 e a empresa não pagou nada desse valor.

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O prazo que deverá seguir é:


Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito
tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;

Exemplo:
* Empresa não recolheu a GPS 01/2014 - Até quando a Receita Federal
poderá cobrar essa competência?

1- Qual o primeiro dia do exercício seguinte aquele que o pagamento


deveria ser efetuado?
Resp: O pagamento dessa GPS 01/2014 deveria ser feito até 02/2014
certo? Então o exercício (ano) seguinte é o ano de 2015.

Vamos contar 5 anos de 2015 pra ver quando vai decair o direito da
Receita: 5 anos + 2015 = 2020

Ou seja, até 31/12/2019 a Receita vai poder exigir a LDCG e cobrar


essa GPS de 01/2014 e a partir de 01/2020 não, pois é quando
acaba o direito de cobrar.

[ 2- Se a empresa já recolheu algum valor: ]

A empresa não recolhia a GPS pela integralidade, mas


recolhia algum valor. Digamos que essa empresa recolhia somente a
parte de segurados, mas não pagava a parte patronal.

O prazo de cobrança que deverá seguir é:


Art. 150.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a
contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

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Exemplo:

No mês 10/2019 a Receita Federal só poderá cobrar GPS a


partir da competência 10/2014 em diante. (5 anos contando do fato
gerador).

No mês 11/2019 a Receita Federal só poderá cobrar GPS a


partir da competência 11/2014 em diante. (5 anos contando do fato
gerador).

No mês 01/2020 a Receita Federal só poderá cobrar GPS a


partir da competência 01/2015 em diante. (5 anos contando do fato
gerador).

Obs: Agradeço ao querido professor Paulo Gomes (Consultor Tributário


com mais de 30 anos de carreira), que me ajudou a entender esse
processo de cobrança, para poder compartilhar com vocês!

47 – TOME NOTA DP! {SUBSTITUIÇÃO DO LIVRO DE


REGISTRO - LRE}

Já falamos nos “Tome Notas” acima, que o eSocial já substituiu:

CTPS Física - Para os grupos 1, 2 e 3 a partir de 24/09/2019


CAGED - Para os grupos 1, 2 e 3 a partir de 01/2020
RAIS - Para os grupos 1 e 2, a partir de 2020 (ano calendário 2019).

E agora foi a vez de mais uma obrigação ser substituída pelo


eSocial - O LIVRO DE REGISTRO:

A Portaria 1.195/2019 da Secretaria Especial de Previdência e


Trabalho, publicou no dia 31/10/2019 essa novidade...

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[Considerações importantes:]

Primeiramente vamos ver o que diz na CLT a respeito:


Art. 41 - Em todas as atividades será obrigatório para o
empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções a
serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. 
 
É OBRIGATÓRIO SUBSTITUIR LIVRO/FICHA PELO REGISTRO
ELETRÔNICO?
Não... O empregador não é obrigado a optar pelo registro eletrônico
(eSocial), caso deseje, poderá continuar usando o livro ou ficha de
registro, pois o artigo acima da CLT não foi alterado, dando liberdade
para o empregador escolher o tipo que deseja usar.

MAS O ESOCIAL NÃO É OBRIGATÓRIO? SE ELE É


OBRIGATÓRIO AUTOMATICAMENTE JÁ NÃO ESTÁ OPTANDO PELO
REGISTRO ELETRÔNICO?
Embora o eSocial seja obrigatório, é opcional optar pelo registro
eletrônico.
Por exemplo:

Situação 1: A empresa NÃO optou pelo registro eletrônico, mas enviou


o eSocial normalmente.
Nesse caso, o empregador deverá registrar o empregado no livro ou
ficha de registro (em papel), pois mesmo que envie o eSocial ele não
optou como tal.
Sendo assim, caso tenha uma fiscalização na empresa, o fiscal poderá
multar, caso a mesma não tenha anotado os dados no Livro ou Ficha
de Registro.

Situação 2:  A empresa OPTOU pelo registro eletrônico (esocial), então


não precisará mais a partir da data de opção anotar os dados no Livro
ou Ficha de Registro - graças a Deus!!!

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Mas se tiver fiscalização e não enviou as informações no prazo


pelo eSocial, poderá ser multado.
 
COMO FAZER A OPÇÃO PELO REGISTRO ELETRÔNICO?
Você irá informar a opção através do Evento do eSocial S-1000 no
campo {IndOptRegEletron} com as opções:

0 - Não optou pelo registro eletrônico de empregados


1- Optou pelo registro eletrônico de empregados
 
OBS: Essa opção serve para EMPRESA (MATRIZ + FILIAIS) e não de
forma separada (estabelecimentos)! Se optar pela matriz valerá para
filial e vice-versa.
 
E QUEM JÁ TINHA ENVIADO O S-1000 NÃO OPTANDO E
DESEJA OPTAR AGORA?
Se você já tinha enviado o S-1000 com o código zero “não optante “no
campo {IndOptRegEletron}, basta reenviar o evento S-1000 colocando
que opta pelo registro eletrônico!
É muito importante que você analise o que foi informado nesse
campo, de cada cliente, para saber se precisa alterar ou não.
 
E QUEM NÃO DESEJA OPTAR?
Quem não quer optar pelo registro eletrônico, continua normal
usando o Livro/Ficha de Registro, só não esquecer de informar essa
opção no eSocial.
 
Mas atenção: Nesse caso, o empregador que insistir em continuar com
a anotação em ficha ou livro de registro, terá o prazo de 1 ano (a
contar do dia 31/10/2019) para adequarem/comprarem as fichas ou
livro de registro no novo Modelo, de forma que comporte todas as
informações exigidas no artigo 2 dessa portaria (recomendo a leitura).
 
O prazo para anotações de forma manual no livro ou na Ficha, será o
mesmo prazo dos eventos do eSocial

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(Ex: admissão- até o dia anterior ao início da prestação de


serviços)...
O empregador deverá fornecer um cartão de identificação para quem
optar continuar usando o livro ou ficha de registro e que trabalhem
em local DIVERSO do estabelecimento que está vinculado. No cartão
deverá ter os seguintes dados: Nome completo, CPF, Cargo, Matrícula.
 
E SE O EMPREGADOR OPTOU PELO REGISTRO ELETRÔNICO
E AINDA NÃO ENVIOU OS DADOS DO EMPREGADO NO ESOCIAL?
Se o empregador optou pelo registro eletrônico, e ainda não enviou os
dados do empregado no eSocial ou NÃO está com os dados
atualizados, tem o prazo de 90 dias para regularização, ou seja, a partir
de 01/2020 se não constar as informações atualizadas no eSocial, a
empresa correrá o risco de ser multada.

E AS EMPRESAS QUE UTILIZAM O SISTEMA INFORMATIZADO


(eletrônico)?
Essas empresas que substituem a Ficha ou Livro de Registro por meio
de um sistema informatizado, se quiser continuar com o uso de
registro eletrônico deverá optar no eSocial, pois a única forma de uso
de registro eletrônico será através do eSocial.
 
QUAL VALOR DAS MULTAS?
1- Para quem não registrar os empregados (Registro Eletrônico ou
Ficha/Livro de Registro): R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado
não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência (demais
empresas).    
R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado não registrado, quando se
tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte.

2- Não atualizar os dados do registro:


R$ 600,00 (seiscentos reais) por empregado prejudicado.

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PARTE III - DÚVIDAS RÁPIDAS


Tome Nota DP - O Livro

1- Após a reforma trabalhista o trajeto de casa para o


trabalho e vice-versa deixa de ser tempo a disposição do
empregador, mas tem que fazer CAT e tem estabilidade?

Sim, continua obrigado a emitir a CAT e é considerado acidente de


trabalho para estabilidade, isso não mudou. A regra vale apenas para
o cálculo do FAP.

2- A guarda do livro de inspeção do trabalho é obrigatória no


endereço da empresa ou pode deixar no escritório de
contabilidade?

Esse documento deve ser apresentado ao Auditor Fiscal do Trabalho


quando for à empresa, então o Livro deve permanecer no
estabelecimento (cada matriz tem o seu livro, cada filial tem seu livro)
e não no escritório contábil,. Lembrando que o Livro de Inspeção do
Trabalho é obrigatório para todas as pessoas jurídicas e equiparadas –
Exceto para ME e EPP conforme artigo 51 da Lei Complementar
123/2006.

3- Empresa tem parcelamento de FGTS, porém um dos


funcionários que estava no parcelamento foi demitido. Como
proceder nesse caso?

Se o empregado foi desligado, o empregador deverá recolher de uma


vez tudo que está em aberto desse empregado. Mas atenção: Ao
recalcular na sefip esse empregado, informe com o código de seu
parcelamento – maioria código 327, pois assim o valor pago para esse
empregado já será abatido do Parcelamento. Só informe o código 115
ao recalcular, se o empregado não estiver no parcelamento ou aquela
determinada competência não estiver no parcelamento.

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4- O empregado aposentado por invalidez pode ser desligado


após 5 anos?

Não pode desligar empregado aposentado por invalidez, mesmo que


esteja há mais de 5 anos aposentado. O contrato de trabalho fica
SUSPENSO, e somente poderá fazer o desligamento se o empregado
se aposentar (por idade ou tempo de contribuição), ou se o mesmo
receber alta médica.

5- O sindicato pode obrigar a ter Homologação?

Com a reforma trabalhista deixou de existir essa obrigatoriedade,


porém caso a obrigatoriedade esteja prevista no documento coletivo
da categoria, a homologação continuará sendo obrigatória.

6- O DARF previdenciário gerado na DCTFWEB pode ser


parcelado?

Sim, para parcelar esses Darfs , deve entrar no portal eCac e ir na


opções: Pagamentos e Parcelamentos/ Parcelamento – Solicitar e
acompanhar / Parcelamento Simplificado / seleciona os débitos
(confere se bate com os valores em aberto na DCTFWEB)– na tela a
seguir irá aparecer a quantidade de parcelas e valores das parcelas,
podendo alterar a quantidade de parcelas desejada – desde que
respeite o valor mínimo de R$ 500,00/. Preencha os dados bancários
para débito automático e conclua a negociação.

7- Existe prazo para fazer o Exame Demissional?

O exame demissional será realizado em até 10 DIAS contados a partir


do término do contrato, desde que o último exame médico
ocupacional tenha sido realizado há mais de: - 135 (centro e trinta e
cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro
I da NR-4; - 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4,
segundo o Quadro I da NR-4. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.031, de
06 de dezembro de 2018)

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8- O DAE (doméstica) pago em duplicidade, pode


COMPENSAR?

Não é possível utilizar o valor pago em duplicidade para pagar o DAE


de outro mês, nesse caso terá que pedir restituição.

a) FGTS - acesse o endereço www.caixa.gov.br, opção Downloads, FGTS


– Extrato e retificação de dados e baixe o formulário “RDF –
Retificação com devolução do FGTS”. Após preenchimento do RDF,
dirija-se a uma agência da CAIXA levando cópias da guia paga
indevidamente e do comprovante de conta bancária de titularidade do
empregador para crédito dos valores.

b) Contribuição Previdenciária e Imposto de Renda - preencha o


formulário ANEXO I – Pedido de Restituição ou ressarcimento, da
Instrução Normativa RFB nº 1.717/2017. Preencha o item "Pagamento
Indevido ou a Maior", anexe ao formulário os comprovantes de
pagamento das guias pagas e entregue o formulário em uma
Unidades de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal.
Utilize o quadro "Outras Informações" para detalhar os valores pagos
indevidamente.

9- A Licença Maternidade em caso de GÊMEOS, tem acréscimo


de 30 dias por cada gêmeo?

A Previdência Social e a CLT não trazem tratamento diferenciado para


o caso de nascimento de gêmeos, sendo considerado o mesmo
período de afastamento para a licença maternidade e para o período
de amamentação.

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10- Como fica a jornada diária do empregado, que não


respeitou o Intervalo Interjornada (Artigo 66 da CLT), a pedido do
empregador?

Vou ilustrar pra ficar mais fácil: Empregado saiu da empresa às 04:00 e
voltou a trabalhar às 11:00 , e tem jornada diária de 8 horas:

Se ele saiu da empresa às 04:00hrs e começou a trabalhar às 11:00hrs


= Ele só descansou 7 horas de intervalo interjornada. Sendo assim, ele
tem direito a receber 4 horas de Hora Extra (11-7).

Se ele trabalha 8 horas por dia, e entrou às 11:00 hrs com 1 hora de
almoço, ele deve trabalhar até às 20:00 hrs nesse dia (o que for além
disso é HE), pois ele tem que cumprir as 8 horas de trabalho normal.

11- A mulher tem que descansar 15 minutos antes de fazer


hora extra?
Após a Reforma trabalhista NÃO.. A reforma trabalhista revogou, e
agora a mulher pode fazer hora extra sem precisar descansar 15
minutos após a jornada.

12- E as férias após a Reforma Trabalhista?


Com a Reforma Trabalhista as férias podem ser fracionadas em até 3
períodos, desde que um período tenha pelo menos 14 dias e os
demais 5 dias (Havendo concordância entre as partes – e isso serve
também para os menores de 18 anos e maiores de 50 anos)

Por exemplo:
14+10+6 / 20+10 / 15+15 / 15+5+10 etc.... = Observe que pelo menos
um período teve 14 dias e os demais não foram menores que 5 dias

Obs: Não necessariamente os dias de no mínimo 14 dias precisam ser


tirados no primeiro período, pode ser em qualquer período.
*Fica proibido iniciar as férias 2 dias antes do feriado ou do repouso
semanal remunerado.

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13- Pode haver redução de salário, se o empregador reduzir


a jornada?
Somente pode ter redução de salário, se tiver previsto em convenção
ou acordo coletivo. Veja o que diz na Constituição – artigo 7 – item VI

14- Se o empregado deixa de exercer função de confiança e


voltar ao cargo anterior, ele perde o direito de receber a
gratificação da função?

Após a Reforma trabalhista SIM... antes da reforma a súmula 372


determinava que poderia deixar de pagar a gratificação de função ao
empregado que deixou o cargo, somente após 10 anos. Mas com a
reforma, não importa quanto tempo – se ele deixou o cargo de
confiança, pode sim deixar de pagar a gratificação, pois não irá
incorporar ao salário.

15- Após a Reforma Trabalhista, os (Anuênios/ Biênios, etc)


continuam integrando ao salário?

Essa dúvida é muito grande, pois com a reforma trabalhista excluiu do


artigo 457 – parágrafo 1 as gratificações ajustadas e deixou somente
as gratificações legais já previstas na legislação. Ai muita gente diz: Se
tirou as gratificações ajustadas como é o exemplo do biênio, então não
integra, mas – CUIDADO. Entendo que continua integrando sim, pois
se o legislador quisesse realmente tirar a natureza das gratificações
ajustadas, teria colocado no parágrafo 2 onde diz o que NÃO integra.

Por exemplo: Antes da Reforma os ABONOS estavam no paragrafo 1


(INTEGRANDO).. Após a reforma, retirou o ABONO do paragrafo
primeiro e colocou claramente no paragrafo segundo que NÃO
INTEGRA (Dessa forma ficou realmente claro que não integra mais os
abonos). Mas o mesmo não aconteceu com as gratificações ajustadas –
podendo assim em uma reclamatória trabalhista o juiz entender que
deve sim integrar. Na dúvida, eu aconselho ir para o lado mais
benéfico do empregado – que é continuar integrando.

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16- Pode descontar DSR na aplicação de suspensão


disciplinar?

Sim, veja o que diz no Artigo 11 do Decreto 27.048/1949


Art 11. Perderá a remuneração do dia de repouso o trabalhador que,
sem motivo justificado ou em virtude de punição disciplinar, não
tiver trabalhado durante toda a semana, cumprindo integralmente o
seu horário de trabalho.

17- O Adicional de Insalubridade é sobre o Salário Mínimo


Federal ou Piso Estadual?

O artigo 192 da CLT diz: “O exercício de trabalho em condições


insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo
Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e
10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se
classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

Essa redação do artigo 192 da CLT foi dada pela Lei 6514/1977, na
época, o salário mínimo era estabelecido por REGIÃO (Região Norte,
Nordeste, Sul, Sudeste)...

Em 1984 o Brasil passou a ter um salário mínimo unificado em todo o


país. Sendo assim, como não tem mais salário mínimo da região no
sentido explicado acima, considera-se o adicional sobre o Salário
Mínimo Federal.

Obs: Até pode encontrar alguma decisão judicial mandando pagar


sobre o piso estadual, mas se a empresa recorrer, derruba a decisão
nas instâncias superiores.(Lembrando sempre de consultar a CCT que
pode estabelecer critérios diferentes).

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18- A Reforma Trabalhista pode ser aplicada para todos os


empregados (antes e depois da reforma)?

Esse é um assunto muito delicado, pois existem 2 correntes principais


diferentes:
1-Que a lei tem aplicação imediata a partir da VIGÊNCIA da mesma,
abrangendo todos os contratos antes e depois da reforma (Baseado
no artigo 912 da CLT e também no artigo 2035 do código civil) – Sendo
assim, pode haver parte que beneficia o empregado admitido antes da
reforma, e parte que não beneficia.

2-Baseado no artigo 468 da CLT que diz que é lícita a alteração por
mútuo consentimento, e ainda sim, desde que não resultem direta ou
indiretamente PREJUÍZOS ao empregado, tem entendimento que se
for para (reduzir, suprimir, modificar direitos dos trabalhadores não
será permitido – pois causa prejuízo ao trabalhador).

Então, como ainda não teve uma revisão das súmulas pelo TST,
ficando assim sem uma posição para nos apoiarmos, eu Jéssica oriento
a seguir a corrente 2.
Empregados admitidos antes da reforma = Se for prejudicar, não
mexer, mas para a parte que beneficia aplicar diretamente.
Empregados admitidos depois da reforma = Segue normalmente as
alterações trazidas pela reforma.

19- A Rescisão do empregado pode ser quitada em dinheiro?

Sim, antes da reforma o artigo 477 da CLT citava que poderia ser pago
em dinheiro no ato da homologação (sindicato). Mas com a reforma,
passou a ser facultativo o empregador pagar em dinheiro, mesmo sem
homologação.
Formas de pagamento: Dinheiro, depósito bancário, cheque visado
conforme acordar as partes (empregado e empregador). Quando o
empregado for analfabeto não poderá pagar com cheque.

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20- Funcionário afastado por acidente de trabalho, que teve


seu benefício convertido para aposentadoria por invalidez, a
empresa tem que continuar recolhendo o FGTS?

A empresa não é obrigada a recolher por falta de previsão legal. No


artigo 15, parágrafo 5º, da Lei 8.036/90, determina a obrigatoriedade
do recolhimento apenas nas situações de afastamento para prestação
do serviço militar obrigatório e de licença por acidente de trabalho,
não abrangendo a aposentadoria por invalidez.
Veja no link a seguir:
http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/turma-
indefere-depositos-do-fgts-a-empregado-aposentado-por-invalidez

Obs: Nada impede que o empregado entre com recurso ao seu favor,
mas legalmente a lei não traz essa obrigatoriedade.

21- O RAT para informar na Sefip/eSocial deve ser verificado


na NR (Norma Regulamentora) 4 ?

Não... vejo muita gente informando o RAT na sefip/esocial baseado na


NR 4, mas não é o correto. Para fins de enquadramento do RAT deve
analisar a Instrução Normativa 1867/2019 – Anexo I. A NR 4 – anexo I
serve para enquadramento de SST e não previdenciário (sefip/esocial).
O percentual pode ser diferente, então é importante seguir a tabela
correta.
Por exemplo:
O Cnae: 3812-2/00 (Coleta de resíduos perigosos) :
Na tabela NR 4 – Anexo I: A alíquota é 3 %
Na tabela IN 1867/2019- Anexo I: A alíquota é 2 %
Viu só, como pode ter diferença?

22- O empregado que deseja optar pelo Saque-Aniversário,


terá que ir até a CAIXA ?

Não... Ele pode baixar o Aplicativo do FGTS no celular e fazer a opção


ou através do acesso na conta no site da Caixa.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quem trabalha no Departamento Pessoal sabe que na maioria
das vezes determinado assunto tem várias interpretações – por conta
de brechas na legislação, por falta do assunto na legislação, ou até por
jurisprudências / súmulas, etc....(Quem é do direito do trabalho não
concorda com isso – mas para nós sofredores na prática , isso é fato).

Não sou formada em Direito, e como disse inicialmente, esse


livro é informal, porém todos os itens que coloquei aqui foi a base de
estudo, pesquisas, etc.. Não colocaria aqui nada que eu não tivesse
como me fundamentar ou que não iria seguir se fosse eu...
A minha dica pra todos dessa área, é sempre que for debater sobre
determinado assunto, que debata pedindo alguma base legal/
decisões do tst, etc.. e não apenas por “achismos”.

Não sou a dona da razão, e as vezes teremos entendimentos


diferenciados (principalmente com advogados não é mesmo? – quem
nunca? Rsrs)... O importante é que a gente do DP tenha ciência que
devemos orientar os empregadores da melhor forma possível, que
não venha prejudicar ele caso tenha alguma reclamação trabalhista ou
fiscalização por exemplo.

Termino minhas considerações, primeiramente agradecendo a


todos que compraram o ebook, que se dedicaram para ler, que
sempre me acompanham nas redes sociais e pelo carinho que recebo
todos os dias, agradeço também aos queridos Daniel Belmiro e Luiz
Medeiros pelo prefácio e apoio, a Zenaide Carvalho pela oportunidade
de lançar o primeiro livro e assim poder me encorajar a lançar o
segundo; e à EB Treinamentos pela parceria. Por fim, quero deixar
uma reflexão de uma frase, que não é de minha autoria e também não
sei o verdadeiro autor para dar os créditos:

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“O errado é errado mesmo que TODO MUNDO ESTEJA FAZENDO


O certo é certo mesmo que NINGUÉM ESTEJA FAZENDO”

No DP não temos que nos basear no que a maioria faz e sim no


que a legislação diz.

Bjs 
Jéssica Fávaro

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TOME NOTA DP - O LIVRO


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