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“EM CONTACTO”
Processos de relação entre os indivíduos e os
grupos
Fábio Silva nº5 12ºG
2009/2010
Índice
Introdução 3
Atracção e Intimidade 4
Como se pode definir a atracção? 6
Factores que influenciam a atracção 8
Proximidade 9
Familiaridade 11
Atracção física 11
Semelhanças interpessoais 13
Complementaridade 14
Reciprocidade 15
Qualidades positivas 15
O que se entende por intimidade? 16
Amizade 19
Amor 23
Agressão 27
Suicídio 30
Violência doméstica 31
Bullying 31
A origem da agressividade 32
Concepção de Freud 33
Concepção de Lorenz 34
Concepção de Dollard 34
Concepção de Bandura 35
Estereótipos, Preconceitos e Discriminação 38
Estereótipos 39
Estereótipo da beleza 41
Funções dos estereótipos 42
Preconceito 43
Discriminação 44
Conflito 50
Cooperação e relação 51
Conclusão 53
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“Desde que nasce até que morre, o ser humano vive integrado no meio
social, aliás só sobrevive, porque vive em interacção com os outros num mundo
De que forma é que nos relacionamos com os outros e de que forma isso se
reflecte naquilo que somos, e como interiorizará o indivíduo cada experiencia, cada
momento passado em sociedade? Eis a questão que se coloca…
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“A atracção interpessoal, preferência por determinado tipo de pessoas é produto
de um enredado romance entre as cognições e os afectos.
Um dos motivos mais evidentes para isto é o facto de a beleza causar uma melhor
impressão inicial e consequentemente um aumento da auto-estima, pois a companhia de
uma pessoa fisicamente atraente favorece a posição social do indivíduo (temos que convir
que apesar do belo não ser sinal de qualidade é sinal de “pinta”, principalmente quando se
fala dos jovens) Da mesma forma, factores como a proximidade geográfica, as similaridades
interpessoais, a complementaridade das personalidades, a reciprocidade, entre muitos
outros nomeadamente, o respeito, a estima, a admiração explicam o que nos leva a preferir
certas pessoas e outras não.
http://psicob.blogspot.com/2009/03/atraccao-interpessoal.html
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1
A atracção enquanto comportamento revela-se
através de acções físicas que um sujeito tem para com o
outro que pretende atrair. Ex: estar presente nos
mesmos espaços geográficos em que o sujeito alvo se
encontra (figura 1).
2
A atracção enquanto emoção revela-se pelo
conjunto de sentimentos positivos e/ou negativos que
um sujeito experimenta ao interagir com o outro como,
por exemplo, o sentimento de bem-estar, de conforto,
Figura 1
bem como de mal-estar e de aborrecimento (figura 2).
Os comportamentos variam
conforme as normas sociais e culturais de
cada grupo/sociedade. No entanto, a
atracção, tanto comportamental como
emotiva, depende também da
personalidade e do carácter de cada
indivíduo, visto que cada um avalia as
situações de forma subjectiva, resultando
emoções e comportamentos únicos Figura 2 Tédio
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Atracção
Dimensão
Dimensão cognitiva Dimensão afectiva
comportamental
A desenvolve um conjunto
O indivíduo A experimenta,
de acções que
O indivíduo A avalia na interacção com B, um
objectivamente o
positivamente o indivíduo B conjunto de emoções e
aproximam de e/ou
sentimentos positivos
favorecem B
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Proximidade
Quanto maior for a proximidade geográfica entre os sujeitos, maior serão os
laços de amizade, simpatia, intimidade que se estabelecem entre eles.
De seguida temos uma imagem que mostra uma estatística sobre a origem dos
nossos amigos:
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Familiaridade
O convívio frequente com uma pessoa pode aumentar a atracção por ela.
Experiências revelaram que, quanto mais vezes os sujeitos viam um rosto, mais
diziam que gostavam dele e mais consideravam possível gostar da pessoa fotografada.
Outras experiências revelaram que as pessoas preferem as letras do seu nome entre as
do alfabeto.
Atracção física
A atracção interpessoal é medida
mais pela beleza exterior e não tanto pela
interior.
A beleza física exerce efeitos positivos
sobre a atracção, apesar de os padrões de
beleza apresentarem uma grande
variabilidade histórica e uma relatividade
cultural bastante acentuada.
Há grande variedade de opiniões
sobre o que constitui beleza em diferentes
culturas, bem como, na mesma cultura, ao
longo das épocas. Normalmente, preferimos
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a pessoa com aparência física mais agradável e os efeitos desta atracção mostram-se
consistentes através das idades, dos sexos e das
categorias socioeconómicas.
Esta realidade – ser e parecer – tem vindo a
estender-se a todos os graus etários e sociais,
quando era predominante na camada social mais
jovem.
● ● ●
As investigações mostram que pessoas atraentes não são nem mais nem menos
capazes, tanto do ponto de vista social, académico ou profissional. São, contudo, mais
confiantes socialmente, em resultado das "profecias de auto-realização": todos esperam
que tenham mais êxito e isso acaba por dar-lhes mais autoconfiança, o que lhes facilita os
contactos sociais e lhes desenvolve as habilidades sociais. Os que se sentem inseguros
isolam-se mais e as suas habilidades sociais atrofiam-se.
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DO FUNDÃO DEPARTAMENTO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS - Psicologia A -
11º Ano, turma AS: “As relações interpessoais de atracção e de agressão”
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Semelhanças interpessoais
O factor das semelhanças interpessoais não se situa no plano individual, mas ao
nível da própria relação. Assim, temos tendência a estabelecer relações de amizade e
de amor com pessoas que partilham os mesmos interesses, atitudes, opiniões,
crenças, traços de personalidade, competências cognitivas e sócio-emocionais como,
por exemplo, os indivíduos representados na figura 5.
Figura 5
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● ● ●
ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DO FUNDÃO DEPARTAMENTO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS -
Psicologia A - 11º Ano, turma AS: “As relações interpessoais de atracção e de agressão”
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Complementaridade
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Reciprocidade
Gostamos mais daquelas
pessoas que simpatizam connosco.
Esse sentimento leva a que
respondamos com mais calor e
afecto, o que desencadeia mais
simpatia. As apreciações positivas
dos outros têm um forte efeito na
atracção que os outros exercem
sobre nós.
Podemos resumir este factor à seguinte afirmação: “Gosto de quem gosta de
mim”. Este é o princípio da reciprocidade.
Qualidades positivas
Gostamos mais das pessoas que apresentam características que consideramos
agradáveis do que com características que consideramos desagradáveis.
Num estudo com estudantes universitários, o traço mais valorizado é a
sinceridade, seguindo-se a honestidade, lealdade, verdade, merecer confiança e ser
fidedigno (todos mais ou menos relacionados com a sinceridade). Outros dois traços
considerados agradáveis foram a simpatia e a competência. Segundo Rubin (1973), os
dois componentes-chave do gostar são a afeição e o respeito.
Além destes factores podem ser brevemente enunciados outros, tais como, o
respeito (valorização das competências de outro), a aceitação (pela compreensão e
disponibilidade demonstrada pela outra pessoa), a estima (a simpatia do outro por
mim aumenta a minha atracção por ele) e a gratidão (pelo bem que o outro individuo
propicia).
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● ● ●
Criar intimidade é gerar um elo, um contacto. Esta relação comigo mesmo e com
os outros, ou seja, esta ligação entre o interior e o exterior, propicia proximidade e
cumplicidade, constituindo um atalho possível para o indivíduo compreender e
conhecer-se a si mesmo e os outros.”
http://psicob.blogspot.com/2009/02/importancia-das-relacoes-de-intimidade.html
● ● ●
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● ● ●
(…) Existem duas expressões da intimidade que, embora não sejam as únicas,
são as mais significativas e as mais estudadas: a amizade e o amor.
http://psicob.blogspot.com/2009/03/qual-o-papel-e-caracteristicas-da.html
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Amizade
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“EM CONTACTO”
É na adolescência que as
PROCESSOS DE RELAÇÃOrelações íntimas
ENTRE OS desempenham
INDIVÍDUOS um papel mais
E OS GRUPOS
significativo: o desenvolvimento de amizades íntimas envolve vários aspectos como "o
incremento da necessidade de intimidade, mudanças na capacidade para desenvolver
relações de intimidade e mudanças na forma de expressar a sua individualidade e
intimidade perante os outros". Sendo a adolescência o período fundamental de
maturação psicológica, é durante esse processo que o adolescente molda a sua
personalidade enquanto indivíduo. Todas as alterações ocorridas durante esta fase
obrigam o adolescente a reencontrar a sua identidade tanto física como psicológica,
bem como a avaliar o seu papel nas relações interpessoais e na sociedade. No entanto,
e felizmente para nós, adolescentes, é a partir da adolescência que ficamos com uma
maior capacidade em compreender qual o nosso lugar no mundo, o que nos permite,
gradualmente, conquistar a nossa autonomia, a nossa intimidade e, por isso, o nosso
espaço.
(…)
http://psicob.blogspot.com/2009/02/importancia-das-relacoes-de-intimidade.html
● ● ●
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PROCESSOS DE RELAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS E OS GRUPOS
Por fim, o último dos factores que contribui para a diferenciação nas relações
de amizade é as características individuais de cada pessoa. A importância da amizade,
a facilidade em fazer amigos e a intensidade das relações variam de acordo com a
personalidade de cada um.
Amor
A palavra amor adapta-se a vários
significados na nossa língua, tais como afeição,
compaixão, misericórdia, atracção, paixão, desejo e
até conquista.
O conceito mais generalizado de amor
envolve, de um modo geral, a formação de um
vínculo emocional com alguém, ou com algum
objecto, capaz de receber este comportamento
amoroso e alimentar as estimulações sensoriais
e psicológicas necessárias à sua manutenção e
motivação.
Existem ainda várias conotações
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envolvidas com os vários tipos de amor. O amor que temos pelos nossos pais é, sem
dúvida, diferente daquele que temos com o(a) nosso(a) namorado(a).
Podemos então abordar duas distinções importantes de amor: o amor
apaixonado e o amor companheiro.
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● ● ● Robert J. Sternberg (8 de
Dezembro de 1949) é um
Numa tentativa de simplificar a definição de Amor, os
psicólogos sociais recorreram à definição de seis diferentes formas psicólogo e psicometrista
de amar. São elas seis: o amor romântico (envolve paixão, unidade estadunidense, deão de
e atracção sexual mais usual na adolescência), o amor possessivo
Artes e Ciências da Tufts
(determinado pelo ciúme, provocando emoções extremas), o
cooperativo (que nasce geralmente de uma amizade anterior, University.
sendo alimentado por hábitos e interesses comuns), o amor
pragmático (característico de pessoas ensinadas a reprimir os seus Sternberg propôs uma
sentimentos o mais possível, sendo estas relações desprovidas de teoria dos três tipos de
qualquer manifestação de carinho), o lúdico (que se baseia na inteligência e uma teoria
conquista e na procura de emoções passageiras) e o amor altruísta
triangular do amor. Ele é o
(praticado por pessoas dispostas a anular-se perante o outro,
tendendo a "isolar-se num mundo onde, na sua imaginação, só criador (com Todd Lubart),
cabem os dois ainda que o outro pense e actue exactamente ao da teoria do investimento
contrário").
da criatividade, que afirma
Há quem defenda que o amor é uma história construída ao que as pessoas criativas
longo da vida que, com o tempo, transpõe a mera atracção física,
passando para uma preocupação com o bem-estar do outro para o compram barato e vendem
seu próprio bem-estar. caro no mundo das ideias,
Apesar de todos estes dados, imprescindíveis para o
conhecimento do amor, qualquer definição que nos seja e uma teoria de propulsão
apresentada nunca nos satisfaz completamente. Sentimos que das contribuições criativas,
existe sempre mais alguma coisa e é esse mesmo mistério que torna
a definição do amor subjectiva e, por isso, controversa e não que afirma que a
consensual. Até porque, se tal fosse possível, a magia envolta em criatividade é uma forma
torno desse elemento fundamental da vida de um indivíduo poderia
desaparecer, perdendo assim parte de todo o seu significado… da liderança.
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Talvez não haja um tema tão importante para o desenvolvimento das relações
sociais, e melhoria da qualidade de vida do colectivo do que discutir à agressividade
em vários níveis psicológicos. Infelizmente, por aspectos culturais e até mesmo
religiosos, compara-se a agressividade apenas com violência ou destruição. Estas
duas últimas são aspectos totalmente patológicos da conduta humana, causando risco
iminente para a própria sobrevivência da
espécie. A agressividade é um
fenómeno comum do quotidiano, e
cabe-nos entender a mesma,
procurando tanto os seus aspectos
positivos como os negativos.
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pessoa que a reprime, ou seja, no próprio indivíduo. Quem não agride aos outros no
momento certo acaba agredindo a si mesmo.
Figura 7
este lhe fizera. Como consequência foi
expulso do jogo.
Já a agressão instrumental visa um objectivo, tendo por fim conseguir algo
independentemente do dano que possa
causar. É planeada e não impulsiva. A
figura 8 serve de exemplo, o assaltante
tem como objectivo conseguir dinheiro e,
durante a sua acção para o conseguir,
pode ocorrer uma agressão, mas o
objectivo sobrepõe-se ao dano.
Figura 8
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PROCESSOS DE RELAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS E OS GRUPOS
O segundo grupo – agressão quanto ao alvo – pode também ser dividido, desta
vez em três tipos: agressão directa, agressão não deslocada e auto-agressão.
Na directa o comportamento agressivo dirige-se à pessoa ou ao objecto que
justifica essa agressão (figura 9).
Ao contrário diste tipo há outro,
em que o sujeito dirige a agressão a um
alvo que não é responsável pela origem
da mesma. A isto dá-se o nome de
agressão não deslocada. Para a
exemplificar este tipo, coloca-se a
seguinte questão: “Quem, num estado
de raiva, nunca deu um murro numa
mesa ou numa porta?”
Figura 9
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● ● ●
O mundo assiste atónito ao número de suicídios que por todo o lado vão acontecendo:
é o guarda-redes Enkel, é uma jovem que se atira do 5.º andar, são 24 trabalhadores da France
Telecom, são uma série de agentes de segurança em Portugal, são ainda 6 presos das nossas
cadeias, neste ano, enfim, um número que leva a dizer que em todo o mundo 1% das mortes,
são por suicídio.
Procuram-se as mais variadas explicações: “as chefias do trabalho não percebem que
as pessoas não são parafusos”, diz um psiquiatra; “a pressão psicológica no emprego –
nomeadamente a obtenção de resultados profissionais”, diz outro; “a instrumentalização
absoluta do indivíduo para se alcançarem propósitos financeiros”, é outra causa apontada.
Todos os suicidas são considerados pessoas psicologicamente doentes pelas mais diversas
razões.
(…)
(...)
Só havendo uma mudança cultural nas relações de trabalho, na atitude de uns para
com os outros e para consigo próprio, uma cultura que valorize a vida, se pode remediar
cabalmente esta situação.
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Violência doméstica é a
violência, explícita ou velada,
literalmente praticada dentro de
casa ou no âmbito familiar,
entre indivíduos unidos por
parentesco civil (marido e
mulher, sogra, padrasto) ou
parentesco natural (pai, mãe,
filhos, irmãos etc.). Inclui diversas práticas, físicas e psicológicas, como a violência e o
abuso sexual contra as crianças, maus-tratos contra idosos, e violência contra a mulher
e contra o homem geralmente nos processos de separação litigiosa além da violência
sexual contra o parceiro.
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A origem da agressividade
A agressividade é um comportamento inato ou é produto da aprendizagem?
Orientadas segundo dois eixos temos diferentes teorias acerca das causas da
agressividade. Se, por um lado, há a concepção de que a agressividade é um
mecanismo inato da acção do homem (componente biológica) por outro, considera-se
que a mesma é resultado da aprendizagem social. Sigmund Freud, Lorenz e Dollard são
apologistas de que a agressividade tem algo de inato. Por sua vez, Bandura valida os
factores relacionados com o contexto social.
Freud
Biológica Lorenz
Origem da
Dollard
agressividade
Processo de
Bandura
socialização
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Concepção de Freud
Provavelmente a
contribuição mais
significativa que Freud fez
ao pensamento moderno é
a de tentar dar ao conceito
de inconsciente um status
científico.
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Concepção de Lorenz
Forma-se em Medicina e
em Filosofia, tendo-se
Concepção de Dollard especializado em
Zoologia. Em 1937
publica o artigo O
John Dollard, em conjunto
companheiro no mundo
com Neil Miller, propôs a dos pássaros, onde
hipótese frustração-agressão: começa a desenvolver o
Existiria uma ligação inata conceito de imprinting
ou "cunhagem".
entre um estímulo – a frustração – e o comportamento
de agressão. Esta funcionaria como meio de afastar tudo Interrompe a sua
actividade em 1941
o que impedisse o sujeito de atingir os seus objectivos.
quando foi mobilizado
Esta teoria foi bastante criticada, porque nem para o exército alemão.
todas as pessoas reagem à frustração através de Em 1948 reinicia a sua
actividade como
comportamentos agressivos, bem como pode acontecer
professor e investigador
a ocorrência de agressões sem ter havido frustração. na Universidade de
Viena. Em 1973 recebe o
Prémio Nobel da
Fisiologia e da Medicina,
conjuntamente com
Niko Tinbergen e Karl
von Frisch.
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Concepção de Bandura
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Figura 10 Experiência de Bandura
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Após a leitura de cada uma das concepções não conseguimos ainda afirmar se a
agressividade é resultado de processos biológicos inatos ou se é aprendida durante a
socialização do indivíduo.
Apesar de o organismo envolver certos processos fisiológicos aquando um
momento de agressividade (glândulas supra-renais, sistema nervoso simpático,
hipotálamo, entre outras áreas do corpo), a verdade é que a manifestação destes
comportamentos está directamente relacionada com o contexto social. E isto porquê?
As nossas aprendizagens, a unicidade da nossa história pessoal recheada de
experiências que vão moldando a nossa personalidade ao longo da vida, os valores
transmitidos pela cultura em que estamos inseridos, a interacção com os outros; todos
estes factores têm um papel determinante no estímulo ou na inibição da
agressividade. Se o indivíduo passa por experiências traumáticas relacionadas com a
agressão pode, no futuro, ter uma maior predisposição para ter comportamentos
agressivos. Alguém a quem, por exemplo, foi ensinado que a agressão é uma forma de
obter respeito e de resolver os problemas, vai interiorizar estes valores como correctos
e tendo assim a sua agressividade estimulada; o mesmo não aconteceria se
aprendesse que a agressão é um comportamento inadequado e incorrecto em
sociedade.
Podemos então sintetizar que a agressão advém da influência do contexto
social do indivíduo, em conjunto com mecanismos biológicos que este dispõe para a
agressividade.
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Figura 11 PROCESSOS DE RELAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS E OS GRUPOS
Figura 12 Às crianças soldado são incutidos valores que "justificam" o uso da violência
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PRECONCEITOS
Estereótipos
Os estereótipos são um conjunto de crenças que dão uma imagem
simplificada das características dos grupos, que se generalizam a todos membros. São
crenças a propósito de características, atributos e comportamentos dos membros de
determinados grupos, são ainda formas rígidas e esquemáticas de pensar que resultam
Figura 13
de processos de simplificação.
Há, portanto, uma categorização, uma
classificação positiva ou negativa em relação ao outro,
que surge das interacções sociais.
Frases como “os alentejanos são preguiçosos” ou
“o lugar da mulher é na cozinha”
(figura 13) são exemplos de
estereótipos.
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PROCESSOS DE RELAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS E OS GRUPOS
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PROCESSOS DE RELAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS E OS GRUPOS
● ● ●
Há pessoas que pensam que o nosso curso é fácil, mas não o é. Tem disciplinas
práticas e teóricas e muitas delas são iguais às dos outros cursos (simplicidade). Muitos dos
professores desta escola pensam mal do curso de desporto (tonalidade afectiva), também
pensam que somos todos bons a desporto, por isso viemos para este curso (uniformidade).
Ao longo dos anos o curso de desporto sempre foi e é unido (durabilidade e constância).
Alguns professores pensam que não somos muito inteligentes em comparação com os dos
outros cursos (pregnância: qualidade ou virtude do que se impõe ao espírito, do que produz
forte impressão).
http://fartoucedapsicologia.blogs.sapo.pt/1379.html
● ● ●
Estereótipo da beleza
Influenciadas pelos media e preocupadas em corresponder aos inatingíveis
padrões de beleza que são
apresentados, milhares de mulheres
mutilam a sua auto-estima e, muitas
vezes, os seus corpos, em busca da
aprovação social e do desejo de se
tornarem iguais às modelos que
brilham nas passarelas, na televisão e
nas capas das revistas.
A mulher actual deixou-se
aprisionar dentro da sua própria mente ao grande mal do século: a ditadura da beleza.
A mulher conquistou o seu espaço em várias áreas, mas permanece ”presa” à ideia de
perseguir um padrão doentio e surreal de beleza, um ideal que desrespeita o biótipo -
características genéticas - de grande parte das pessoas.
A pressão exercida pela sociedade actual, que estabelece estereótipos de beleza
colocando uma ênfase particular na magreza da mulher, contribui para o
aparecimento de condutas radicais de controlo de peso, conduzindo muitas vezes a
perturbações graves do comportamento alimentar.
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Preconceito
O preconceito é também
uma atitude e tem como base o
estereótipo. Através da informação
do estereótipo faz uma avaliação,
um pré-juízo, geralmente negativo,
em relação aos outros indivíduos e
aos grupos que os constituem. “Os
jovens são violentos” é um exemplo de preconceito.
Têm uma função principalmente socioafectiva, isto porque expressam um
desejo de união e de protecção de um grupo social. Assumem, em geral, posições
radicais contra um ou vários grupos
Aprendem-se durante o processo de socialização, nos grupos a que cada um
pertence, desde a família aos meios de comunicação.
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Discriminação
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Figura 17
Figura 19
Figura 18
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Racista, eu?
http://psicob.blogspot.com/2008/06/racista-eu.html 48
● ● ●
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Conflito, o que é?
Podemos definir conflito como uma tensão que envolve pessoas ou grupos
quando existem tendências ou interesses incompatíveis. Ao conflito associam-se a
comportamentos e sentimentos negativos e prejudiciais para as pessoas, grupos ou
organizações envolvidos.
A situação de conflito pode assumir um carácter intrapessoal (interno),
interpessoal (entre pessoas) ou intergrupal (entre grupos).
No entanto, o conflito
social é entendido de forma
mais positiva, sendo um
núcleo de mudança e das
dinâmicas sociais, tratando-se
o conflito de uma
manifestação das interacções
sociais. O agravamento tal
como o atenuamento do
conflito vai depender das
relações internas de cada
grupo, pode aumentar ou diminuir se se desenvolverem atitudes de provocação ou de
conciliação. O conflito passa a ser encarado como “estado de relacionamento”
inerente à vida em sociedade. Estimulam o surgimento de ideias e estratégias.
Cooperação e relação
Inacção
•Os grupos não
agem,esperando que o
tempo resolva o
conflito
Negociação Mediação
•As partes •Recurso a alguém
intervenientes exterior ao conflito
procuram construir um
que clarifique a
acordo no sentido de
Resolução
interromper ao
situação e estabeleça
desenvolvimento da a comunicação entre
hostilidade ambas as partes
de
conflitos
Submissão Dominação
•Cedência de um •Imposição unilateral
grupo às exigências da solução por parte
de outro de um grupo a outro
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Conclusão
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Bibliografia:
F
á
bi
o
Si
lv
a
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Silva, o, ou,
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m, c=PT
Date:
2010.10.04
18:55:36
+01'00'
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