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Tatuí - SP
2019
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Tatuí - SP
2019
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KAPP, Fabiane Cristine; SANTOS, Gabriel Henrique dos; SANTOS, Giane Monteiro
dos; VERUSSA, Paulo Maurício; OCTAVIO, Thalita Dal Picolo. Jogos de alfaletragem:
diálogos entre brincar, aprender e ensinar. 48f. Relatório Técnico-Científico
(Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
Mediador: Wagner de Almeida Barros. Polo Tatuí, 2019.
RESUMO
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KAPP, Fabiane Cristine; SANTOS, Gabriel Henrique dos; SANTOS, Giane Monteiro
dos; NUNES; VERUSSA, Paulo Maurício; OCTAVIO, Thalita Dal Picolo.
Alphaliteracy Games (“Jogos de Alfaletragem”): dialogues among playing, learning
and teaching. 48 pages. Technical-Scientific Report (Degree in Pedagogy) –
Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Adviser mediator: Wagner de Almeida
Barros. Polo Tatuí, 2019.
ABSTRACT
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1– BRAINSTORM..........................................................................................
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FIGURA 2 - MAPA MENTAL PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM MATEMÁTICA.........................
19
FIGURA 3 - GRÁFICO GAMA GT................................................................................
22
FIGURA 4 - VISTA AÉREA DA SQS 308......................................................................
24
FIGURA 5 –
RUNTASTIC............................................................................................25
FIGURA 6 – GEOGEBRA............................................................................................
25
FIGURA 7 – TED.....................................................................................................
26
FIGURA 8 – TRANSFERIDOR.....................................................................................
26
FIGURA 9 – SPEEDCLOCK........................................................................................
26
FIGURA 10 - USO DE TECNOLOGIAS NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.......................... 28
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LISTAS DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 7
1.1 Problema e objetivos.............................................................................................. 8
1.2 Justificativa............................................................................................................. 9
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................. 11
3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS............................................................
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4. PROTÓTIPO……………………………………………....…………………………….XX
4.1 Protótipo Inicial..................................................................................................... 21
5. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS..............................................................................32
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 34
ANEXOS....................................................................................................................35
APÊNDICES..............................................................................................................36
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1. INTRODUÇÃO
O documento da BNCC aponta seu papel junto aos currículos de cada rede e
escola “para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da
Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o
conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação.” E acrescenta que são
“essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à realidade local,
considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições
escolares, como também o contexto e as características dos alunos.” Cabe aqui
ressaltar a importância desse contexto delineado pela BNCC para o real êxito deste
projeto e protótipo de jogo, uma vez que tais decisões, mencionadas para a real ação
curricular, “resultam de um processo de envolvimento e participação das famílias e da
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Logo, este projeto integrador sugere que a escola pública possa conhecer e
explorar alternativas à alfabetização aqui apresentadas, numa abordagem integrada,
e reconhecer práticas úteis aos objetivos de ensino traçados conforme a
reestruturação em andamento do projeto político-pedagógico (PPP), ou do plano
escolar anual. Com o jogo Alfaletragem, espera-se aumentar a qualidade de
engajamento e interação entre os principais atores no processo educacional,
educadores e educandos no “chão da escola”, seja na sala de aula ou em outros
possíveis ambientes de aprendizagem.
Objetivos específicos
busca de recursos e temas mais atuais e mobilizadores dos estudantes, assim como
a consideração das características de cada turma em sua escola e comunidade
1.2. Justificativa
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para sua ação íntegra no mundo, não é suficiente que um aluno registre
relações entre letra e som, pois é necessário que ele as faça escrevendo palavras
corretamente e sendo capaz de expressar cada vez melhor os símbolos assimilados
e de dar-lhes significado. Somente crianças autoras de seu processo de
aprendizagem da linguagem e escrita tornam-se ativas no mundo da língua.
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das trocas de palavras alheias e da abstração dos discursos que formamos nossa
própria linguagem, como comenta em sua obra “Estética da criação verbal”:
maio de 1997. Sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como
método, mas também como um modo de realmente ser democrático.
Para Paulo Freire, o método de alfabetização tem como fio condutor os
caminhos e as maneiras diversificadas do professor ensinar. A alfabetização dos
adultos tem como objetivo a promoção da conscientização acima de seus problemas
cotidianos, a compreensão do mundo e da realidade social. Para isso, faz-se
necessário que o material didático usado pelo educador seja construído a partir de
debates entre educador e educando, com o objetivo de levantar conhecimentos dos
alunos, dos vocabulários que fazem parte do seu universo de comunicação, criando
aulas com maior engajamento. Acreditava que o ato de educar deve contemplar o
pensar e o concluir. A alfabetização tinha que ser sinônimo de reflexão, argumentação
e criticidade.
Freire, em seu método, preferia não fomentar saberes prontos existentes em
palavras formadas, acreditando que todos os educandos pudessem criar tais saberes
e palavras a partir de sua cultura, das experiências de seu dia a dia, enquanto
professores devem estar dispostos a dialogarem com alunos, preparados a aprender
e ensinar tanto com adultos, quanto com jovens e crianças. Para Freire, as
metodologias tradicionais de ensino desde sua época não despertam suficiente
interesse do educando, sendo motivo de evasão escolar em várias etapas, inclusive
na chamada Educação de Jovens e Adultos (EJA). Tais metodologias e materiais
didáticos desmotivavam alunos, que demoravam muito para apresentar resultados,
acabando por abandonar os estudos. Freire comenta que:
alunos eram, pela aprendizagem dessas palavras, levados a pensar nas questões
sociais relacionadas ao seu trabalho e ambiente. A partir dessas palavras base,
também se constroem novas palavras e amplia-se o vocabulário.
determinam que professores não podem mais ignorar em seu planejamento e ação
pedagógica os sentimentos, as experiências, histórias, motivações pessoais e
preconceitos que entram em sala de aula junto com seus alunos.
Além das políticas públicas que apontam para a educação integral, este projeto
concorda com a visão de “superação do jogo como um mero elemento/recurso”
pedagógico, enxergando seu potencial para a “construção de seu papel como
incorporado ao ensino como um todo” (BARBOSA, 1997).
alunos e professores podem usar sua experiência para formular novas atividades do
próprio jogo)
SEMANAL
MENSAL
BIMESTRAL
SEMESTRAL
ANUAL
Tabela 3
Imagem 4
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4. PROTÓTIPO
Este protótipo do jogo Alfaletragem, desenvolvido através do projeto integrador,
foi elaborado com o auxílio de técnicas de Prototipagem Empática e Prototipagem
Colaborativa. Ao conhecermos mais de perto a realidade escolar da EMEF “João
Inácio Soares” em Quadra, SP, especialmente de algumas turmas dos anos iniciais
do Ensino Fundamental, foi possível aprimorar o protótipo em sucessivas ocasiões,
ao nos colocarmos no lugar de alunos e professores, e através de um processo
colaborativo com a escola e o grupo realizador deste projeto.
5. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
“Eu disse a mim mesmo que preciso dar-me conta de que não sei por que
estou aqui, e que não é realmente para eu dizer que esse inventório de
experiências em particular deve ser removido e não estar disponível a outros.
Compreendi que nascemos para ajudar os outros, e que cada um de nós está
relacionado a toda a humanidade. Enxerguei que se eu realmente olhasse para
mim mesmo como parte de um grande desígnio, eu poderia representar em
minha experiência alguns laços que talvez fossem úteis à humanidade, e que
poderiam se perder se eu fosse descartar a mim mesmo.” (Buckminster Fuller)
REFERÊNCIAS
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