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DIA 43 E 44
TRIBUTÁRIO:
7.7 Garantias e privilégios do crédito tributário. 8 Administração tributária. 8.1 Fiscalização. 8.2 Dívida ativa.
8.3 Certidões negativas
FINANCEIRO:
3 Despesa pública. 3.1 Conceito e classificação de despesa pública. 3.2 Disciplina constitucional dos
precatórios. 4 Receita pública. 4.1 Conceito, ingresso e receitas. 4.2 Classificação das receitas públicas.
DIA 45 E 46
CONSTITUCIONAL:
FINANCEIRO:
5Lei de responsabilidade fiscal. 5.1 Planejamento. 5.2 Transferências voluntárias. 5.3 Destinação de
recursos públicos para o setor privado. 5.4 Dívida e endividamento. 5.5 Gestão patrimonial. 5.6
Transparência, controle e fiscalização
DIA 47 E 48
ADMINISTRATIVO:
15 Bens públicos. 15.1 Conceito. 15.2 Classificação. 15.3 Características. 15.4 Espécies. 15.5 Afetação e
desafetação. 15.6 Aquisição e alienação. 15.7 Uso dos bens públicos por particular. 9 Intervenção do
Estado na propriedade. 9.1 Conceito. 9.2 Fundamento. 9.3 Modalidades. 9.3.1 Limitação administrativa.
9.3.2 Servidão administrativa. 9.3.3 Ocupação temporária. 9.3.4 Requisição administrativa. 9.3.5
Tombamento. 9.3.6 Desapropriação.
DIREITOS RESERVADOS. É VEDADA, POR QUAISQUER MEIOS E QUALQUR TÍTULO, A SUA REPRODUÇÃO, CÓPIA, DIVULGAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
PREPARAÇÃO PGE PERNAMBUCO
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DIA 49 E 50
SIMULADO 05
PROCESSO CIVIL:
25 Ação popular. 26 Ação civil pública. (Aspectos gerais das ações coletivas)
CIVIL:
DIA 51 E 52
AMBIENTAL:
DIA 53 E 54
CONSTITUCIONAL:
ADMINISTRATIVO:
12 Controle da administração pública. 12.1 Conceito. 12.2 Controle exercido pela administração pública.
12.3 Controle legislativo. 12.4 Controle judicial. 13 Improbidade administrativa. 13.1 Lei nº 8.429/1992.
13.2 Disposições doutrinárias aplicáveis.
DIA 55 E 56
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SUMÁRIO
DIAS 43 E 44 ........................................................................................................................................................... 7
RESUMO DO DIA........................................................................................................................................... 8
DIREITO TRIBUTÁRIO.................................................................................................................................... 8
DIREITO FINANCEIRO ................................................................................................................................. 11
LEITURA APARTADA ................................................................................................................................... 34
SÚMULA VINCULANTE TODO DIA ............................................................................................................. 34
DIAS 45 E 46 ......................................................................................................................................................... 37
RESUMO DO DIA......................................................................................................................................... 38
DIREITO CONSTITUCIONAL ........................................................................................................................ 38
DIREITO FINANCEIRO ................................................................................................................................. 38
LEITURA APARTADA ................................................................................................................................... 50
SÚMULA VINCULANTE TODO DIA ............................................................................................................. 50
DIAS 47 E 48 ......................................................................................................................................................... 53
RESUMO DO DIA......................................................................................................................................... 54
ADMINISTRATIVO ....................................................................................................................................... 54
LEITURA APARTADA ................................................................................................................................... 80
SÚMULA VINCULANTE TODO DIA ............................................................................................................. 80
DIAS 49 e 50......................................................................................................................................................... 83
RESUMO DO DIA......................................................................................................................................... 83
PROCESSO CIVIL.......................................................................................................................................... 83
CIVIL............................................................................................................................................................. 95
LEITURA APARTADA ................................................................................................................................. 122
SÚMULA VINCULANTE TODO DIA ........................................................................................................... 122
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RELAÇÃO DE LEIS MAIS IMPORTANTES PARA A PROVA DISCURSIVA, COM INDICAÇÃO DOS ARTIGOS MAIS
RELEVANTES ...................................................................................................................................................... 155
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DIAS 43 E 44
DISCIPLINA
TRIBUTÁRIO:
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/554a02ceb4368aa43680f7
9326608639.pdf
CAPÍTULOS: 11 e 12
Curso de Direito Tributário e Financeiro - 6ª Ed. 2016. Autor: Cláudio Carneiro – Ed.
Saraiva CAPÍTULOS: 11 e 12
Boa opção de resumo para os candidatos que tem horário reduzido para os estudos:
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/776524fb226b7d83bd46b
7766da15dab.pdf
CAPÍTULOS: 16 e 17
DISCIPLINA
FINANCEIRO:
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/4d3e5c4185c8d0d2c5765
64e2a18cca9.pdf
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CAPÍTULOS: 3 e 4
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0080b827d0.pdf
Título I (Capítulos 2 e 3)
RESUMO DO DIA
DIREITO TRIBUTÁRIO
Conceitos iniciais:
Garantias: São regras que asseguram direitos, facilitam a entrada do Estado no patrimônio
particular para receber a prestação relativa ao tributo.
Privilégios: São regras que põem o crédito tributário em posição de vantagem quanto aos
demais.
Garantias:
As garantias previstas no CTN não excluem outras que sejam expressamente previstas em lei.
Campo de incidência:
Plano Material: Alcançam-se todos os bens e rendas, de qualquer natureza ou origem,
incluindo os bens gravados com cláusula de inalienabilidade e impenhorabilidade;
Plano pessoal: Atinge o devedor principal, o espólio ou a sua massa falida.
Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam
previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das
rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida,
inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade,
seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, EXCETUADOS unicamente os
bens e rendas que a LEI declare absolutamente impenhoráveis.
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido reservados,
pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.
Privilégios: São os privilégios que o crédito tem em face de créditos de outra natureza.
Art. 186. O crédito tributário prefere a QUALQUER OUTRO, seja qual for sua natureza ou o
tempo de sua constituição, RESSALVADOS os créditos decorrentes da legislação do
TRABALHO ou do ACIDENTE DE TRABALHO.
Regras aplicáveis ao processo de falência: Na falência, o crédito tributário NÃO prefere (vem
depois) aos créditos extraconcursais e às importâncias passíveis de restituição. Ademais, no rol do
concurso falimentar, o crédito tributário igualmente não prefere:
Aos créditos trabalhistas até 150 salários mínimos;
Aos créditos de acidente de trabalho (qualquer valor);
Aos créditos com garantia real, nos limites do bem gravado na falência.
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ATENÇÃO: As contribuições previdenciárias descontadas dos salários dos empregados pela massa
falida e não repassados à Previdência devem ser restituídos ANTES do pagamento de qualquer
crédito, inclusive trabalhista, mediante mero pedido de restituição, conforme já decidiu o STJ.
- Os créditos tributários relativos a multas não têm a mesma preferência do que os relativos a
tributos, equiparando-se as demais penas pecuniárias, logo abaixo dos créditos quirografários e
tendo preferência somente sobre os créditos subordinados.
- Conforme o art. 187 do CTN, a cobrança judicial de crédito tributário é feita por execução fiscal,
não se sujeitando a habilitação em falência, recuperação judicial, inventário ou arrolamento. No
entanto, segundo o STJ, a Fazenda Pública pode optar pelo recebimento do seu crédito mediante
habilitação na falência. No entanto, quando a Administração escolhe um rito, ocorre a renúncia
do outro, não se admitindo a propositura de execução fiscal E habilitação na falência.
- Entende o STJ que se correr junto uma execução fiscal e um processo de falência, penhorados
bens na execução fiscal, estes devem ser remetidos ao juízo da falência para que os débitos sejam
quitados de acordo com a ordem de preferência.
Se a penhora é feita em execução fiscal e a decretação da falência é superveniente: o bem
continua vinculado à administração do juizo das execuções até a liquidação final, não
ficando sujeito à arrecadação do juizo falimentar; a execução do bem prossegue até a
transformação em pecúnia e remessa à massa falida;
Se a decretação da falência é feita e a penhora em execução fiscal é superveniente: faz-se
a penhora do bem no rosto dos autos da falência, citando-se o síndico, e não a fazendo
diretamente sobre o bem da massa. O curso do executivo fiscal continua normalmente até
o julgamento final.
Regras aplicáveis ao processo de inventário e arrolamento: O art. 189 do CTN prevê que os
créditos tributários serão pagos preferencialmente a quaisquer créditos habilitados em inventário
ou arrolamento, ou a outros encargos de monte.
Regras Aplicáveis Aos Processos De Liquidação Judicial Ou Voluntária: Segundo o art. 190,
serão pagos preferencialmente a qualquer outro os créditos tributários vencidos ou vincendos a
cargo de pessoa jurídica de direito privado em liquidação judicial ou voluntária, exigíveis no
decurso da liquidação.
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Referências Bibliográficas:
Ricardo Alexandre. Direito Tributário Esquematizado.
Eduardo Sabbag. Manual de Direito Tributário.
Leandro Paulsen. Curso de Direito Tributário.
DIREITO FINANCEIRO
Quanto à Competência do
ente: o Federal;
o Estadual;
o Municipal;
Quanto à Regularidade:
Ordinárias: despesas que ocorrem rotineiramente.
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*ATENÇÃO:
3.2. Cálculo do valor das subvenções: sempre que possível, será calculado com base em
UNIDADES DE SERVIÇO efetivamente prestados ou posto à disposição dos interessados,
obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados (art. 16, da Lei nº 4.320/64)
Fases da despesa: Antes de qualquer gasto, deve haver autorização orçamentária. Após, deve
haver a compatibilidade com a programação (fase administrativa do gasto).
Empenho: é a reserva de recursos para posterior pagamento (vide artigo 58 da Lei 4.320/64).
Após o empenho, se exige a nota de empenho, documento que comprove a sua ocorrência.
importante salientar que o empenho é condição obrigatória para a despesa, mas a nota de
empenho poderá ser dispensada em alguns casos (Ex. Despesas legais ou constitucionais).
o Tipos de empenho:
Ordinário: despesas cujo pagamento deva ocorrer só uma vez.
Por estimativa: quando não se conhece o montante da despesa.
Global: obrigação paga em parcelas, conhecido o montante.
ATENÇÃO: É POSSÍVEL CANCELAR UM EMPENHO? Sim, se emitido incorretamente ou o contrato
não for cumprido (nota de anulação de empenho). Ademais, o empenho pode ser reforçado.
Liquidação: verificação do direito adquirido do credor.
Pagamento
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6.1. Classificação:
Restos a pagar processados: empenhados e liquidados.
Restos a pagar não processados: empenhados, mas não liquidados.
6.2. Restos a pagar em final de mandato: é vedado ao titular de Poder, nos últimos dois
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida
integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que
haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito (vide artigo 42 da LRF).
6.3. Despesas de exercícios anteriores: Art. 37 da Lei 4.320/64:
Despesas de exercícios encerrados não processados em época própria.
Restos a pagar com prescrição interrompida.
Compromissos reconhecidos após encerramento do exercício.
7. Precatórios:
7.1. Conceito: ato jurisdicional de cunho mandamental, decorrente de decisão judicial transitada
em julgado contra a Fazenda Pública. Constitui dívida consolidada.
7.2. Finalidade: satisfazer o credor de dívida pública decorrente de decisão judicial transitada em
julgado, tendo em vista a proibição da penhora de bens públicos.
7.3. Alcance: abrange os entes da Administração direta, assim como as autarquias e fundações
públicas.
ATENÇÃO: O STF entendeu que o regime dos precatórios se aplica às empresas estatais e outras
entidades que explorem serviços públicos de competência do Estado, pois quando exercem
atividades tipicamente estatais NÃO se submetem exclusivamente ao regime de direito privado.
Vide RE 220906/STF. Para tanto, a empresa pública deve ser dependente, e não pode possuir
atividade econômica com intuito lucrativo e concorrencial.
7.4. Procedimento:
Declarado vencedor numa demanda judicial contra o Poder Público, o juiz da execução
solicita ao Presidente do Tribunal que requisite a verba necessária ao pagamento
(PRECATÓRIO REQUISITÓRIO).
O Presidente do Tribunal irá comunicar à Fazenda Pública a existência de obrigação, que será
consignada no orçamento como despesa pública, a ser paga no exercício financeiro seguinte.
Com a inclusão do valor da dotação, os valores serão liberados e o Presidente do Tribunal
determinará o pagamento dos precatórios, obedecida a ordem cronológica e as preferências.
ATENÇÃO: Como é possível que exista precatório com valor exorbitante, a ponto de dificultar
o pagamento dos subsequentes, a EC 94/16 permitiu a exceção à obrigatoriedade do seu
pagamento integral no ano subsequente:
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ATENÇÃO – É PROIBIDO O RATEIO DESTE MATERIAL SOB PENA DE CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO
Art. 100, § 20. Caso haja precatório com valor superior a 15% (quinze por cento) do
montante dos precatórios apresentados nos termos do § 5º deste artigo, 15% (quinze por
cento) do valor deste precatório serão pagos até o final do exercício seguinte e o restante
em parcelas iguais nos cinco exercícios subsequentes, acrescidas de juros de mora e
correção monetária, ou mediante acordos diretos, perante Juízos Auxiliares de Conciliação
de Precatórios, com redução máxima de 40% (quarenta por cento) do valor do crédito
atualizado, desde que em relação ao crédito não penda recurso ou defesa judicial e que
sejam observados os requisitos definidos na regulamentação editada pelo ente federado.
7.5. Regra Geral dos precatórios e classificação: A regra geral é os eu pagamento até o dia 31
de dezembro do ano seguinte, desde que apresentados até 1º de julho do ano anterior. No
entanto, tendo em vista a dificuldade dos entes públicos em honrar o pagamento de suas
dívidas, o regime ordinário foi suspenso por diversas emendas constitucionais:
EC 62/09: Foi afastada pelo STF em diversos artigos, inclusive naqueles que permitiam a
prorrogação do pagamento pelo período de 15 (quinze) anos – VIDE ADIs 4425, 4400,
4372 e 4357.
EC 94/16: Instituiu novo regime especial, ao permitir o pagamento das dívidas com
precatórios a ser parcelado até 2020.
ATENÇÃO:
Segundo STF, os HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS são considerados PRECATÓRIOS
ALIMENTARES. Outrossim, o NCPC previu a natureza alimentar dos honorários.
Artigo 100, §2º, da CF/88: entendeu o STF que a expressão “na data da expedição do
precatório” abrange não apenas aqueles que preenchem a condição no momento da
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expedição do precatório, mas todos aqueles que estão na fila e posteriormente passam a
possuir esses requisitos. Vide ADINS 4357 e 4425.
ATENÇÃO: EC 94/2016
A redação dada pela EC 62/09 protegia os idosos e os portadores de doença grave apenas se
o fossem “na data de expedição do precatório”. O STF julgou inconstitucional a referida
expressão. Com a decisão, o privilégio passou a alcançar aqueles que completaram 60
(sessenta) anos ou contraíram doenças graves depois de reconhecido o precatório, mas
antes de terem o seu saldo quitado.
A EC 94/16 corrigiu o vício apontado pelo STF e foi além, ao compreender os titulares
originários ou por sucessão hereditária, com 60 (sessenta) anos de idade, bem como
portadores de doença grave ou pessoas com deficiência, sem a restrição dessa
condicionante ocorrer na data da expedição dos precatórios
7.6. Requisições de Pequeno Valor (RPV): Alguns pagamentos, em virtude do pequeno valor,
NÃO se subordinam ao regime de precatórios. O Constituinte deixou à Lei de cada ente federativo
o poder de definir o que seria pequeno valor. Vide artigo 87 ADCT:
Art. 87. Para efeito do que dispõem o § 3º do art. 100 da Constituição Federal e o art. 78
deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias serão considerados de pequeno valor,
até que se dê a publicação oficial das respectivas leis definidoras pelos entes da Federação,
observado o disposto no § 4º do art. 100 da Constituição Federal, os débitos ou obrigações
consignados em precatório judiciário, que tenham valor igual ou inferior a:
I - quarenta salários-mínimos, perante a Fazenda dos Estados e do Distrito
Federal; II - trinta salários-mínimos, perante a Fazenda dos Municípios.
Parágrafo único. Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido neste artigo, o
pagamento far-se-á, sempre, por meio de precatório, sendo facultada à parte exeqüente
a renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo
sem o precatório, da forma prevista no § 3º do art. 100.
ATENÇÃO:
Para o STJ/STF, tanto para aferir a competência pelo valor da causa, quanto para a
expedição do RPV, deve se considerar o valor pleiteado individualmente e não o valor
total da ação, mesmo em se tratando de ações plúrimas.
Para o STF, é devida a correção monetária no período compreendido entre a data da
elaboração da RPV e a sua expedição para pagamento.
7.7. Função administrativa do tribunal: compete ao Presidente do Tribunal noticiar ao Poder Público
a existência do Precatório e determinar a sua inclusão no orçamento e pagamento do crédito,
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É possível ainda o sequestro das contas públicas, nas hipóteses de preterimento do direito de
precedência do credor ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do seu
débito.
7.9. Compensação de Ofício: pelo artigo 100, §9º da CF, o Estado estava legitimado a abater do
valor do precatório supostas dívidas do credor, inclusive as parcelas vincendas. Na ADIN 4357 e
4425, o STF julgou inconstitucional a redação dos parágrafos supra, sob alegação de ofensa ao
princípio da isonomia. Admite-se, contudo, a compensação voluntária.
Devido à dificuldade financeira dos entes federativos em quitar os seus precatórios, foi aprovada
a LC 151/15 que permitiu a transferência aos cofres dos Estados, Municípios e Distrito Federal de
70% dos depósitos judiciais e administrativos realizados em dinheiro, envolvendo matéria
tributária ou não, alusivos aos processos nos quais esses entes são partes.
Esse valor pode ser utilizado para pagamento de precatórios em atraso, dívida pública
fundada, despesas de capital e recomposição dos fluxos de pagamentos e do equilíbrio
atuarial dos fundos de previdência.
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A Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) ingressou com ADI 5361, sob os
seguintes argumentos:
A lei complementar fere a separação de poderes;
Violação ao devido processo legal;
Criação de empréstimo compulsório fora das hipóteses legais.
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Art. 101, § 2º do ADCT. O débito de precatórios poderá ser pago mediante a utilização de
recursos orçamentários próprios e dos seguintes instrumentos:
I - até 75% (setenta e cinco por cento) do montante dos depósitos judiciais e dos depósitos
administrativos em dinheiro referentes a processos judiciais ou administrativos, tributários
ou não tributários, nos quais o Estado, o Distrito Federal ou os Municípios, ou suas
autarquias, fundações e empresas estatais dependentes, sejam parte;
- até 20% (vinte por cento) dos demais depósitos judiciais da localidade, sob jurisdição do
respectivo Tribunal de Justiça, excetuados os destinados à quitação de créditos de natureza
alimentícia, mediante instituição de fundo garantidor composto pela parcela restante dos
depósitos judiciais, destinando-se:
a) no caso do Distrito Federal, 100% (cem por cento) desses recursos ao próprio Distrito
Federal;
b) no caso dos Estados, 50% (cinquenta por cento) desses recursos ao próprio Estado e 50%
(cinquenta por cento) a seus Municípios;
III - contratação de empréstimo, excetuado dos limites de endividamento de que tratam os
incisos VI e VII do art. 52 da Constituição Federal e de quaisquer outros limites de
endividamento previstos, não se aplicando a esse empréstimo a vedação de vinculação de
receita prevista no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal.
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Art. 100 § 19. Caso o montante total de débitos decorrentes de condenações judiciais em
precatórios e obrigações de pequeno valor, em período de 12 (doze) meses, ultrapasse a média
do comprometimento percentual da receita corrente líquida nos 5 (cinco) anos imediatamente
anteriores, a parcela que exceder esse percentual poderá ser financiada, excetuada dos limites
de endividamento de que tratam os incisos VI e VII do art. 52 da Constituição Federal e de
quaisquer outros limites de endividamento previstos, não se aplicando a esse financiamento a
vedação de vinculação de receita prevista no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal.
Art. 102. Enquanto viger o regime especial previsto nesta Emenda Constitucional, pelo
menos 50% (cinquenta por cento) dos recursos que, nos termos do art. 101 deste Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, forem destinados ao pagamento dos precatórios
em mora serão utilizados no pagamento segundo a ordem cronológica de apresentação,
respeitadas as preferências dos créditos alimentares, e, nessas, as relativas à idade, ao
estado de saúde e à deficiência, nos termos do § 2º do art. 100 da Constituição Federal,
sobre todos os demais créditos de todos os anos.
Parágrafo único. A aplicação dos recursos remanescentes, por opção a ser exercida por
Estados, Distrito Federal e Municípios, por ato do respectivo Poder Executivo, observada a
ordem de preferência dos credores, poderá ser destinada ao pagamento mediante acordos
diretos, perante Juízos Auxiliares de Conciliação de Precatórios, com redução máxima de
40% (quarenta por cento) do valor do crédito atualizado, desde que em relação ao crédito
não penda recurso ou defesa judicial e que sejam observados os requisitos definidos na
regulamentação editada pelo ente federado.
E para que haja eficiência do sistema de precatórios, prevê o art. 103 do ADCT:
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8.1. Regra de ouro e LRF: O art. 12, §2º, da LRF prevê que o montante previsto para as receitas de
operação de crédito NÃO podem ser superiores ao das despesas de capital constantes na LOA.
8.2. Regra de ouro na LRF e julgado do STF: A LRF foi mais restritiva do que a CF/88. Então, o STF
concedeu medida cautelar na ADI 2.238-5, para dar interpretação conforme a CF/88, e entender
contida no art. 12, §2º a ressalva de que as operações de crédito autorizadas por créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo legislativo pela maioria
absoluta, poderão exceder o montante das despesas de capital.
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MP 0,6 2 ---
TOTAL 50 60 60
Exceções ao cômputo dos gastos: vide artigo 19, §1º, da LRF, a exemplo da
indenização por demissão de servidores ou empregados e dos fastos relativos aos
incentivos de demissão voluntária;
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*Atenção: Despesas com a Seguridade Social – A LRF repete a norma contida no artigo 195, §5º
da CF/88, e exige a observância do art. 17 da LRF.
Espécies de superávit:
Superávit Orçamentário: É o chamado balanço orçamentário, e ocorre
quando as receitas arrecadadas forem superiores às despesas
(empenhadas), significando que o Administrador agiu de forma prudente
e responsável, pois não comprometeu acima de sua efetiva arrecadação.
Superávit financeiro: É a diferença positiva entre o ativo e o passivo
financeiros do balanço patrimonial. Pode ser utilizado como fonte de
recursos para solicitar créditos adicionais.
Superávit patrimonial: É o excesso das variações ativas (receitas) sobre as
variações passivas (despesas). Difere do superávit orçamentário por
agregar tanto do lado das despesas quanto das receitas as mutações
patrimoniais e resultados, independentes de execuções orçamentárias.
A LRF deu ênfase ao superávit primário e ao superávit nominal:
Superávit primário: É a diferença positiva entre receitas e despesas,
delas excluídas tudo o que diga respeito a juros e a principal da dívida,
tanto pagos quanto recebidos.
Superávit nominal: É a diferença positiva entre todas as
receitas arrecadadas e todas as receitas empenhadas.
Inscrição no CAUC e princípio da intranscendência subjetiva das sanções
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Despesas Públicas e o novo regime fiscal (EC 95/16 – PEC DOS GASTOS PÚBLICOS): Em
decorrência da grave crise fiscal, surgiu como uma regra temporária de limitação dos
gastos primários da União ao efetivamente gasto no ano anterior, corrigido pela inflação.
10.1. Período do novo regime fiscal: 20 exercícios financeiros, nos termos dos arts. 107 e 114 do
ADCT. No entanto, o art. 108 do ADCT previu a possibilidade de alterar o regime, a partir do
décimo exercício da vigência do novo regime fiscal.
ATENÇÃO: A iniciativa de iniciar projeto de lei complementar para alterar o método de
correção do regime é de competência exclusiva do executivo, e só poderá haver uma correção
por mandato presidencial.
10.2. Alcance do regime: Abrange apenas as despesas primárias, aquelas sem relação com os
juros e a dívida pública, e não alcança as despesas financeiras. Segundo o §10 do art. 107 do
ADCT, para fins de verificação do cumprimento dos limites de que trata este artigo, serão
consideradas as despesas primárias pagas, incluídos os restos a pagar pagos e demais operações
que afetam o resultado primário no exercício.
Art. 107 do ADCT. Ficam estabelecidos, para cada exercício, limites individualizados para as
despesas primárias:
I - do Poder Executivo;
- do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Conselho Nacional de
Justiça, da Justiça do Trabalho, da Justiça Federal, da Justiça Militar da União, da Justiça
Eleitoral e da Justiça do Distrito Federal e Territórios, no âmbito do Poder Judiciário;
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Art. 107, § 1º Cada um dos limites a que se refere o caput deste artigo equivalerá: I - para o
exercício de 2017, à despesa primária paga no exercício de 2016, incluídos os restos a pagar
pagos e demais operações que afetam o resultado primário, corrigida em 7,2% (sete inteiros
e dois décimos por cento); e
- para os exercícios posteriores, ao valor do limite referente ao exercício imediatamente
anterior, corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA,
publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ou de outro índice que vier a
substituí-lo, para o período de doze meses encerrado em junho do exercício anterior a que
se refere a lei orçamentária.
§ 2º Os limites estabelecidos na forma do inciso IV do caput do art. 51, do inciso XIII
do caput do art. 52, do § 1º do art. 99, do § 3º do art. 127e do § 3º do art. 134 da Constituição
Federal não poderão ser superiores aos estabelecidos nos termos deste artigo.
Art. 107, § 6º Não se incluem na base de cálculo e nos limites estabelecidos neste artigo: I -
transferências constitucionais estabelecidas no § 1º do art. 20, no inciso III do parágrafo
único do art. 146, no § 5º do art. 153, no art. 157, nos incisos I e II do art. 158, no art. 159 e
no § 6º do art. 212, as despesas referentes ao inciso XIV do caput do art. 21, todos da
Constituição Federal, e as complementações de que tratam os incisos V e VII do caput do
art. 60, deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;
- créditos extraordinários a que se refere o § 3º do art. 167 da Constituição Federal;
III - despesas não recorrentes da Justiça Eleitoral com a realização de eleições; e
IV - despesas com aumento de capital de empresas estatais não dependentes.
Art. 107, § 7º Nos três primeiros exercícios financeiros da vigência do Novo Regime Fiscal, o
Poder Executivo poderá compensar com redução equivalente na sua despesa primária,
consoante os valores estabelecidos no projeto de lei orçamentária encaminhado pelo Poder
Executivo no respectivo exercício, o excesso de despesas primárias em relação aos limites
de que tratam os incisos II a V do caput deste artigo.
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8º A compensação de que trata o § 7º deste artigo não excederá a 0,25% (vinte e cinco
centésimos por cento) do limite do Poder Executivo.
9º Respeitado o somatório em cada um dos incisos de II a IV do caput deste artigo, a lei de
diretrizes orçamentárias poderá dispor sobre a compensação entre os limites
individualizados dos órgãos elencados em cada inciso.
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Conceito: Receita é entrada que se integra ao patrimônio sem qualquer reserva e vem
a acrescer o seu vulto, para fazer face às despesas.
Receita X Ingresso:
Receita: Entram nos cofres públicos com caráter de definitividade e acréscimo.
Elemento novo e positivo.
Ingresso: São todas as entradas de caixa. Pode ser devolvido ao particular. Ex. prestação
de caução.
3.4.Quanto à fonte:
Originária: Decorre da exploração do patrimônio do Estado. Exemplo: tarifa ou
preço público, Roylties.
Derivada: Decorre do poder de império estatal. Exemplo: tributos.
TAXA X TARIFA
TAXA TARIFA
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ROYALTIES
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Fases da receita:
Previsão: aprovação no orçamento. Toda receita é prevista numa lei orçamentária (Art. 12,
LRF).
Lançamento: É a individualização do montante a ser arrecadado (arts.53 da Lei nº 4320/64
e 142 do CTN).
Arrecadação: Fase que antecede o recolhimento, em que o devedor liquida as obrigações
para com o Estado.
Recolhimento: princípio da unidade de caixa (art. 56, da Lei 4.320/64).
Renúncia de receitas:
7.1. Requisitos:
Medida deve estar acompanhada de estimativa do impacto financeiro no exercício que
deva iniciar a vigência e nos dois seguintes.
Medida deve estar em consonância com a LDO.
Uma das seguintes opções:
Declaração/demonstração do proponente de que a renúncia foi considerada na
estimativa de receita da LOA e que não atingirá os resultados das metas fiscais da LDO.
oEstar acompanhada de medidas de compensação, por aumento de receita.
Não precisa observar as medidas acima elencadas:
oAlteração de alíquotas de II, IE, IPI e IOF (extrafiscais).
oCancelamento de débito, cujos custos sejam inferiores aos custos de cobrança.
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Alteração de alíquota;
Alteração da base de cálculo.
Transferências constitucionais:
9.1. Características:
Receitas especificadas.
São vinculados a determinado órgão da Administração.
Descentralização interna do processo decisório.
9.2. Classificação:
Fundos de gestão orçamentária: realizam execução orçamentária e financeira das
despesas orçamentárias financiadas por receitas orçamentárias vinculadas a essas finalidades. Ex.
Fundo Nacional de Saúde.
Fundos de gestão especial: subsistem para a execução de programas específicos, pela
capitalização, empréstimos, financiamentos, avais e garantias. Ex. Fundo de investimento do
Nordeste.
Fundos de natureza contábil: instrumentalizam transferências, redefinem fontes
orçamentárias, repartição de receitas para o atendimento de necessidades específicas. Ex.
FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação.
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Repartição direta: Ocorre quando o recurso a ser transferido não passa por fundo ou
intermediação. Ex. Repartição do IPVA entre Estados e Municípios.
Repartição indireta: As parcelas de um ou mais impostos são destinados à formação de
fundos, e depois, segundo critérios estabelecidos por meio de lei complementar, são repassados
aos beneficiados, com vistas a corrigir desigualdades regionais. Ex. Fundo de Participação dos
Estados – FPE.
ESQUEMA DE REPARTIÇÃO
Referências Bibliográficas
Harrison Leite. Manual de Direito Financeiro.
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LEITURA APARTADA
PÁGINAS 17 a 91 (focos nos artigos, comentários e julgados). Somente ler as questões objetivas
se tiver tempo sobrando.
Ofende a garantia constitucional do ato jurídico perfeito a decisão que, sem ponderar as
circunstâncias do caso concreto, desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de
termo de adesão instituído pela Lei Complementar nº 110/2001.
inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de
consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.
Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador
de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por
decisão judicial.
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A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a
Constituição.
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DIAS 45 E 46
DISCIPLINA
CONSTITUCIONAL:
Lenza CAPÍTULO: 6.
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/8231c4771e13a7e79806b
1df15648e8b.pdf
CAPÍTULO: 20.
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/602bdfb8953fd99b738e53
164430040c.pdf
Título II
Boa opção de resumo para os candidatos que tem horário reduzido para os estudos:
Alexandrino http://www.mktgen.com.br/MET/Sumario/9788530975784_SUM.pdf
CAPÍTULOS: 11
DISCIPLINA
FINANCEIRO:
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INDICAÇÃO BIBLIOGRAFICA
Manual de Direito Financeiro (2017)
6ª Edição: Revista, ampliada e atualizada
Autor: Harrison Leite
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/4d3e5c4185c8d0d2c5765
64e2a18cca9.pdf
CAPÍTULO: 6
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/9473c8cd5273f2bd709797
0080b827d0.pdf
Título VIII
RESUMO DO DIA
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO FINANCEIRO
E o que se se entende por gestão fiscal responsável? O conceito de Gestão fiscal responsável
está previsto no art. 1º, §1º, LRF, e pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem
riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o
cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições
no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras,
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2. Abrangência da lei:
Empresa Controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença,
direta ou indiretamente, a ente da Federação;
Empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos
financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,
excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;
Leis orçamentárias: A LRF traz delineamentos sobre as leis orçamentárias. Recomendamos a
leitura da lei seca e a revisão do tema pelo material de Orçamento.
Receita Pública:
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5.2. Renúncia de receita: É possível a renúncia de receitas, desde que preenchidos os seguintes
requisitos:
Caso alguma despesa seja criada, expandida ou aperfeiçoada sem esses requisitos supra, será
considerada NÃO AUTORIZADA, IRREGULAR OU LESIVA ao patrimônio público, devendo ser anulada,
à exceção das despesas consideradas irrelevantes pela LDO.
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Despesa adequada com a lei orçamentária anual: É a despesa objeto de dotação específica
e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as
despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho,
não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;
Despesa compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias: É a
despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos
nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.
6.2. Despesa obrigatória de caráter continuado: Segundo o art. 17 da LRF, a despesa obrigatória
de caráter continuado é
Despesa Corrente;
Derivada de Lei;
Que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por período superior a dois exercícios.
Quais os requisitos para a criação de uma despesa obrigatória de caráter
continuado? Esses requisitos devem ser implementados antes ou depois da criação
das despesas obrigatórias de caráter continuado?
O agente público deverá realizar estimativa trienal do impacto das despesas,
demonstrar que o ato criado NÃO afetará as metas de resultados fiscais,
devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo
aumento permanente da receita OU pela redução permanente da despesa.
6.3. Despesa com pessoal: A Lei de Responsabilidade Fiscal traz a disciplina da matéria, e prevê
que para a apuração deve ser levada em conta o período de 12 (doze) meses, analisando-se o mês
de referência com os 11 (onze) anteriores.
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Limite de gastos com despesa com pessoal: O Limite de gasto com pessoal previsto na Lei de
Responsabilidade Fiscal considera como referência o total da Receita corrente líquida (RCL),
possuindo como referência a despesa do mês analisado com as dos últimos 11 (onze) meses
imediatamente anteriores:
Valores que não entram no cômputo de gastos com despesas com pessoal: cômputo de
gastos com despesas com pessoal? As exceções estão previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal,
em seu art. 19, §1º, a exemplo da indenização por demissão de servidores ou empregados e dos
gastos relativos aos incentivos de demissão voluntária:
o
1 Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão
computadas as despesas:
I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;
II - relativas a incentivos à demissão voluntária; III - derivadas da aplicação do
o
disposto no inciso II do § 6 do art. 57 da Constituição;
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Limite Alerta – Compete aos Tribunais de Conta fazê-lo sempre que a despesa com
pessoal ultrapassa 90% do limite previsto em lei, inexistindo qualquer sanção para o
Gestor que ultrapasse esse limite.
Limite Prudencial – Quando a despesa com pessoal excede 95% do limite de cada órgão
ou Poder, os Tribunais de Contas notificam o Gestor, sendo vedado ao Poder ou órgão o
disposto no artigo 22, parágrafo único da LRF, a exemplo da criação de cargo, emprego ou
função e do Provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer
título, ressalvada a reposição decorrente de falecimento ou aposentadoria de servidores
das áreas de educação, saúde e segurança.
Vedações previstas na LRF para o ente que atingiu o limite prudencial: O Poder ou órgão que
houver incorrido no excesso não poderá:
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Verificação dos limites de gastos: A verificação do cumprimento dos limites é feita ao final de
cada 4 meses, e se ao final desse período for apurada a superação do limite, haverá recondução nos
próximos 02 quadrimestres (8 meses), sendo pelo menos 1/3 no primeiro quadrimestre. Atente:
Restrições previstas na LRF ao ente que não atingir a redução das despesas com pessoal: A Lei
de Responsabilidade Fiscal prevê que não alcançada a redução das despesas com pessoal no
prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:
Receber as transferências voluntárias ao ente, salvo às destinadas à saúde, educação e
assistência social;
Obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;
Contratar operações de crédito, SALVO as destinadas ao refinanciamento da dívida
mobiliária e as destinadas à redução com despesas de pessoal.
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8. Dívida
8.1. Conceitos importantes previstos na LRF:
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
- dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela
União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;
o
1 Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão
de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos
arts. 15 e 16.
o
2 Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de
títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.
o
3 Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo
inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.
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o
4 O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de
cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das
operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente
realizadas, acrescido de atualização monetária.
8.2. Recondução da dívida: Deve-se observar os limites fixados pelo Senado Federal, ao final de cada
quadrimestre. Se ente extrapola limites: deverá reconduzir a dívida ao limite até o término dos
três quadrimestres subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por
cento) no primeiro (art. 31 da LRF).
R.
O ente fica proibido de realizar operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita, salvo o refinanciamento do principal atualizado da
dívida mobiliária.
Se vencido o prazo e o ente não retornar aos limites legais: ficará também
impedido de receber as transferências voluntárias, salvo as transferências
para as áreas de saúde, educação e assistência social (art. 25, §3º da LRF).
Ente deve demonstrar onde está a Ente pode dar em garantia receita de
previsão dos recursos, das receitas que impostos
vão fazer frente a essa despesa
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8.4. Operações de crédito vedadas: A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê nos arts. 35/37
operações de crédito vedadas, a exemplo:
Operações entre instituição financeira estatal e outro ente federativo, inclusive entidades
da administração indireta, desde que não se destinem a financiar despesas correntes ou
refinanciar dívidas não contraídas junto à própria própria instituição concedente;
Compra de títulos da dívida federal por parte dos Estados e dos Municípios como
aplicação de suas disponibilidades.
Art. 36, LRF: Proíbe a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente
federativo controlador, este na qualidade de beneficiário do empréstimo.
Existem hipóteses em que é permitida a realização de empréstimo entre as
instituições financeiras e entes federativos?
R. Embora a regra seja a vedação à realização de operação de crédito entre uma
instituição financeira estatal e o ente federativo controlador, este na qualidade
de beneficiário do empréstimo, a lei permite o empréstimo entre instituições
financeiras e entes federativos, desde que não sejam seus controladores.
Ademais, não se proíbe a aquisição de títulos da dívida pública por parte da
instituição financeira a fim de gerenciar os investimentos dos clientes:
Captar recursos a título de antecipação de receita de tributo cujo fato
gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no §7º do art.
150 da CF;
Receber antecipadamente valores de empresa em que o Poder Público
detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social votante,
salvo lucros e dividendos, na forma da legislação.
Restos a pagar: Se a despesa não for paga até o término do exercício financeiro, o crédito
poderá ser inscrito em restos a pagar, para que o pagamento ocorra no exercício subsequente.
Caso não sejam pagos, existe a vedação da reinscrição de empenhos em restos a pagar. Enquanto
as despesas permanecem inscritas em restos a pagar, corre a prescrição a partir de sua inscrição.
Com o cancelamento, há a interrupção da prescrição.
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Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla
divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e
leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer
prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão
Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
o
§ 1 A transparência será assegurada também mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os
processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e
orçamentos;
- liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo
real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em
meios eletrônicos de acesso público; e
– adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a
padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao
disposto no art. 48-A.
2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibilizarão suas
informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais conforme periodicidade,
formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, os
quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público.
o
3 Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios encaminharão ao Ministério da
Fazenda, nos termos e na periodicidade a serem definidos em instrução específica deste
órgão, as informações necessárias para a constituição do registro eletrônico centralizado e
o
atualizado das dívidas públicas interna e externa, de que trata o § 4 do art. 32.
o o o
4 A inobservância do disposto nos §§ 2 e 3 ensejará as penalidades previstas no §
o
2 do art. 51.
o o
5 Nos casos de envio conforme disposto no § 2 , para todos os efeitos, a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios cumprem o dever de ampla divulgação a
que se refere o caput.
o
6 Todos os Poderes e órgãos referidos no art. 20, incluídos autarquias, fundações
públicas, empresas estatais dependentes e fundos, do ente da Federação devem utilizar
48
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o
Art. 52. O relatório a que se refere o § 3 do art. 165 da Constituição abrangerá todos os
Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de
cada bimestre e composto de:
I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:
receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão
atualizada;
despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a
despesa liquidada e o saldo;
II - demonstrativos da execução das:
receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a previsão inicial, a
previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no
exercício e a previsão a realizar;
despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando
dotação inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e liquidada, no
bimestre e no exercício;
despesas, por função e subfunção.
o
1 Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão
destacadamente nas receitas de operações de crédito e nas despesas com
amortização da dívida.
o
2 O descumprimento do prazo previsto neste artigo sujeita o ente às sanções
o
previstas no § 2 do art. 51.
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e
órgãos referidos no art. 20, Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: I - Chefe do
Poder Executivo;
- Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente,
conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;
III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão
decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;
IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.
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LEITURA APARTADA
PÁGINAS 92 a 152 (focos nos artigos, comentários e julgados). Somente ler as questões
objetivas se tiver tempo sobrando.
O disposto no artigo 127 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) foi recebido pela ordem
constitucional vigente, e não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do artigo 58.
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal
que embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da
Constituição Federal.
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A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até
o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em
comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e
indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova
que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência
de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
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DIAS 47 E 48
DISCIPLINA
ADMINISTRATIVO:
Bens Públicos. Formas de uso especial dos Bens Públicos. Autorização, permissão, concessão
de uso e concessão de direito real de uso, imprescritibilidade e Impenhorabilidade;
Intervenção na Propriedade (Desapropriação, Requisição, Servidão Administrativa,
Tombamento, Ocupação Temporária e Limitação Administrativa). Requisitos e Fases da
Desapropriação. Desapropriação Indireta. Função Social da Propriedade.
1.CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO (2016) Autor: Rafael Carvalho Rezende Oliveira – Ed. GEN
http://www5.trf5.jus.br/novasAquisicoes/sumario/Curso_de_direito_administrativo_1063-
16_sumario.pdf
CAPÍTULOS: 20 até 22
CAPÍTULOS: 12, 13 e 16
Boas opções de resumos para os candidatos que tem horário reduzido para os estudos:
1.Sinopses para Concursos - v.9 - Direito Administrativo. Autores: Fernando Ferreira Baltar Neto
e Ronny Charles Lopes de Torres
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/cfd730840ad982ca54e27c
49ee6d024f.pdf
CAPÍTULOS: 12 e 17
http://www.mktgen.com.br/MET/Sumario/9788530975791_SUM.pdf
CAPÍTULOS: 15 e 16
53
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RESUMO DO DIA
ADMINISTRATIVO
BENS PÚBLICOS
2) Definição
Segundo o CC/02, art. 98, os bens públicos são aqueles do domínio nacional, pertencentes às
pessoas jurídicas de direito público interno, sendo todos os outros particulares. => Nota-se que a
conceituação dos bens públicos considera a titularidade e não a sua utilização no interesse
coletivo. No entanto, há duas acepções sobre o conceito de bens públicos:
Critério Subjetivo ou da titularidade: Os bens públicos são aqueles que integram o
patrimônio das pessoas jurídicas de direito público. JSCF;
Concepção material ou funcionalista: Além dos bens integrantes das pessoas jurídicas de
direito público, também seriam considerados bens públicos os integrantes das pessoas
jurídicas de direito privado afetados à prestação de serviços públicos. Celso Antônio e
Diógenes Gasparini.
Embora não constem como bens públicos para a lei civil, os bens das pessoas jurídicas de direito
privado que estejam sendo utilizados na prestação de determinado serviço público também
devem gozar das prerrogativas de direito público, tais como as garantias de impenhorabilidade e
não onerabilidade => BENS QUASE PÚBLICOS OU MATERIALMENTE PÚBLICOS. Logo, bens das
empresas estatais NÃO vinculados à prestação dos serviços estão sujeitos à penhora.
STJ: Bens das empresas públicas prestadoras de serviços públicos se sujeitam à penhora desde
que eles não estejam diretamente ligados à prestação de serviços públicos e desde que a
penhora NÃO comprometa a execução da atividade, ante o princípio da continuidade.
Para as empresas estatais exploradoras de atividades econômicas, seus bens não gozam de
nenhuma das garantias inerentes aos bens públicos.
Caso as empresas estatais sejam extintas – o que requer lei – os bens serão devolvidos
automaticamente à pessoa política que a criou (cláusula de reversão).
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Competência para Legislar: É privativa da União a competência para legislar sobre Direito Civil,
o que abarca os bens públicos.
Classificação:
Quanto à sua titularidade:
Federais;
Estaduais;
Municipais;
Distritais.
Quanto a sua destinação
Bens de uso comum do povo: Bens que a Administração mantém para o uso normal da
população, de uso livre, gratuito ou mediante a cobrança de taxas (para uso anormal ou
privativo), sendo denominado por alguns doutrinadores de bens do domínio público.
Bens de uso especial: Bens usados para a prestação de serviço público pela Administração ou
conservados pelo Poder Público com finalidade pública. São os bens que compõem o aparelho
estatal.
- Bens de uso especial indireto: O ente público NÃO utiliza os bens diretamente, mas conserva os
mesmos com a intenção de garantir proteção a determinado bem jurídico no interesse da
coletividade, a exemplo das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e as terras públicas
utilizadas para a proteção do meio ambiente.
Bens Dominicais ou dominiais: Bens SEM qualquer destinação pública, podendo, diferente
dos demais, ser alienados, respeitadas as condições do art. 17 da Lei 8666/93.
- José Cretella Júnior: entende que os bens dominiais são todos os bens componentes do domínio
público.
- Nem toda terra devoluta é bem dominial, pois se a área for destinada à proteção do meio
ambiente, será um bem de uso especial, por exemplo.
- JSCF: Há discussão doutrinária sobre a utilização dos termos “bens dominicais” e “bens
dominiais”. Enquanto alguns autores afirmam a fungibilidade das expressões, outros sustentam
que os bens dominiais é gênero que compreende todos os bens do domínio do Estado (bens de
uso comum, de uso especial e os dominicais).
BENS AFETADOS: Bens de uso comum do povo e uso especial (Bens que possuem
determinada destinação pública);
BENS DESAFETADOS: Bens dominicais, que NÃO possuem qualquer utilização no
interesse coletivo.
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Para que a desafetação seja feita licitamente, necessário seguir o seguinte esquema:
Bens de uso comum: Lei ou ato administrativo previamente autorizado por lei;
Bens de uso especial: Lei, ato administrativo previamente autorizado por lei ou fato da
natureza.
6) Garantias
Impenhorabilidade: Os bens públicos NÃO podem ser penhorados em juízo para garantia de
uma execução contra a Fazenda Pública, inclusive os bens dominiciais;
- STF: A impenhorabilidade alcança os bens integrantes das pessoas de direito públicos e os bens
das pessoas de direito privado afetados aos serviços públicos.
Não-Onerabilidade: Bens Públicos NÃO podem ser objetos de direito real de garantia, ou seja,
não ficam sujeitos à instituição de penhor, anticrese ou hipoteca.
- Rafael Oliveira entende ser possível onerar bem público em se tratando de bens dominicais que,
após o cumprimento dos requisitos legais, podem ser alienados.
Imprescritibilidade: Trata-se da prescrição aquisitiva (usucapião) e sua inoponibilidade ao
Poder Público, atingindo inclusive bens não afetados, não sendo estes passíveis de usucapião.
- STF: Súmula 340 – Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicias, como os demais bens
públicos NÃO podem ser adquiridos por usucapião.
- Entende o STJ que a utilização de bens públicos NÃO induz posse, tratando-se de mera detenção
pelo particular. Logo, NÃO dá direito à retenção pelas benefeitorias, nem à proteção possessória.
Alienabilidade Condicionada: Os bens públicos podem ser alienados, desde que atendidos aos
requisitos do art. 17 da Lei 8.666/93:
Desafetação dos bens públicos: apenas os bens dominicais podem ser alienados;
Justificativa ou motivação;
Avaliação prévia para definição do valor do bem;
Licitação: concorrência para bens imóveis, salvo exceções, e leilão para os bens móveis;
Autorização legislativa para alienação dos bens imóveis.
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Os bens públicos podem ainda ser alienados mediante doação, permuta, dação em pagamento,
concessão de domínio, investidura, incorporação, retrocessão e legitimação de posse.
Cumpridos os requisitos legais, a alienação dos bens públicos pode ser formalidade por
institutos diversos, a exemplo:
Contrato de compra e venda;
Doação: Nessa hipótese, se for doação com encargo, exige-se licitação e a previsão
obrigatória, no ajuste, dos encargos, prazo de seu cumprimento e cláusula de reversão,
sob pena de nulidade do ato, sendo dispensada a licitação na hipótese de interesse
público devidamente justificado. Na doação com encargo, caso o donatário necessite
oferecer o imóvel em garantia de financiamento, a cláusula de reversão e demais
obrigações serão garantidas por hipoteca em segundo grau em favor de doador.
Permuta: troca do bem público por outro bem, público ou privado;
Dação em pagamento;
Investidura:
Para alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de área remanescente ou
resultante de obra pública;
Alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder Público,
de imóveis para fins residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a usinas
hidroelétricas, desde que considerados dispensáveis na fase de operação dessas
unidades e não integrem a categoria de bens reversíveis ao final da concessão.
Incorporação de bens ao patrimônio de entidade da Administração indireta instituída pelo
Estado;
Retrocessão: Alienação do bem desapropriado ao patrimônio do expropriado, que tem
direito de preferência na aquisição, quando o bem não for utilizado para atendimento da
utilidade, necessidade pública ou interesse social.
O ordenamento consagra a indisponibilidade absoluta dos seguintes bens públicos:
Terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias necessárias à
proteção dos ecossistemas naturais;
Terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
Utilização de bens públicos por particulares: A utilização dos bens públicos pode ser normal
ou comum, ou anormal ou especial.
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Consentimento estatal para utilização especial de bens públicos – Uso privativo do bem público: -
O Poder Público, em situações determinadas e por meio de vínculos jurídicos especiais, pode
consentir com o uso privativo dos bens públicos por determinada pessoa ou grupo de pessoas.
- O uso privativo dos bens públicos de forma privativa deve preencher as seguintes características:
Compatibilidade com o interesse público;
Consentimento da Administração;
Cumprimento das condições fixadas pelo ordenamento e pela administração;
Remuneração, salvo os casos excepcionais de uso gratuito; e
Precariedade, que pode variar de intensidade, com a possibilidade de cessar o uso
privativo por vontade unilateral da Administração.
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Concessão de uso: Trata-se de contrato administrativo que permite o uso de bem público de
forma ANORMAL ou PRIVATIVA, usado para situações mais perenes, permanentes e que
dependam de maior investimento financeiro do particular. NÃO é precária, por ter natureza
contratual, tem prazo determinado e requer procedimento licitatório prévio, SALVO as hipóteses
de dispensa e inexigibilidade. Ex: Utilização de box em mercado municipal ou restaurante em
Universidade Pública. - Pode ser realizada a título gratuito ou oneroso.
Concessão de direito real de uso: É contrato administrativo por meio do qual o particular
passa a ser titular de um direito real de utilização de determinado bem público. Depende de
licitação, sempre na modalidade de concorrência, independente do valor do contrato.
- Pode ser de forma remunerada ou gratuita, por tempo certo ou
indeterminado. - Recai sobre bens dominicais.
- Pode ser contratada por instrumento público ou particular, inscrito no RGI, que poderá ser
rescindido na hipótese de o concessionário descumprir os termos pactuados, bem como será
transferida por ato inter vivos, por sucessão legítima ou testamentária.
Concessão de uso especial para fins de moradia: Aquele que até 30/06/2001 possuiu como
seu, por 05 anos ininterruptos e sem oposição, até 250 m² de imóvel público situado em área
urbana, utilizando-o para a sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão de uso
especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja
proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.
- Só se admite o reconhecimento desse direito uma vez para o cessionário.
- Na essência, possui pressupostos semelhantes àqueles exigidos para a usucapião especial de
imóvel privado urbano previsto no art. 183 CF.
- Cumpridos os requisitos legais, a concessão de uso especial para fins de moradia deverá ser
reconhecida ao interessado, razão pela qual o instituto possui natureza de ATO VINCULADO.
- Sendo direito real, deve ser registrada no RGI.
- Transferível por ato inter vivos ou causa mortis e o legítimo herdeiro continua, de pleno direito,
na posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.
- Pode ser instituída na via administrativa ou, se houver recusa, na via judicial.
- Aplica-se às áreas de propriedade da União, inclusive terrenos de marinha, mas NÃO se aplicam
aos imóveis funcionais.
- A extinção deve ser averbada no cartório de registro de imóveis, e ocorre nos casos em que o
concessionário descumpre as finalidades do instituto:
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Cessão de uso: Normalmente feito entre órgãos ou entidades públicas, com a finalidade de
permitir a utilização de determinado bem público por outro ente estatal, para utilização no
interesse da coletividade. Normalmente feito por convênio ou cooperação.
- A cessão é a transferência de uso de bens públicos, de forma gratuita ou com condições
especiais, entre entidades da Administração Pública direta e indireta ou entre a Administração e
as pessoas de direito privado sem finalidade lucrativa.
- NÃO há uniformidade doutrinária ou legislativa quanto ao termo “cessão de uso”, sendo
possível apontar três acepções:
Sentido amplo: cessão é termo genérico que engloba todos os instrumentos jurídicos que
viabilizam o transpasse de bens públicos;
Sentido intermediário: cessão é a transferência do uso do bem público para órgãos ou
entidades administrativas ou pessoas jurídicas de direito privado sem finalidade lucrativa;
Sentido restrito: cessão de bens públicos refere-se exclusivamente à transferência do uso
de bens públicos entre órgãos públicos do mesmo ente da Federação. Diógenes Gasparini.
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Locação: Contrato de direito privado que tem por objetivo transferir a posse
direta do bem de propriedade do locador ao locatário, mediante pagamento de
remuneração.
- Conforme dispõe a lei nº 8.245/91, a Lei de Locações NÃO é aplicável aos
contratos de locação de imóveis de propriedade da União, Estados, Municípios,
autarquias e fundações.
- Apesar de sua previsão legal do contrato de locação e bens públicos, doutrina
diverge sobre sua viabilidade jurídica, existindo duas posições:
Primeira Posição: Os bens públicos podem ser locados a terceiros na forma do
Código Civil e Legislação especial. JSCF;
Segunda Posição: O uso privativo de bens públicos deve ser instrumentalizado
por institutos de direito público, sendo inadmissível a locação dos referidos
bens. Hely Lopes, Diogo Moreira, Gasparini.
Rafael Oliveira entende que a locação é incompatível com a transferência do uso
privativo dos bens públicos.
b) Comodato
Rafael Oliveira entende inviável, pelo mesmo fundamento que o contrato de
locação, posto que a Administração deveria se valer dos institutos de Direito
Público (autorização, permissão, concessão e cessão), que admitem a forma
gratuita, mas conservam as prerrogativas da Administração Pública.
c) Enfiteuse e aforamento
A enfiteuse ou aforamento é instituto pelo qual o Ente Federado transfere a
outrem o uso do bem público, mediante pagamento do foro anual.
A enfiteuse sobre bens privados foi revogada pelo CC/02, vigorando apenas as já
existentes. E em relação a bens públicos, continua regulada por lei especial.
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Terras devolutas: São bens públicos que NÃO possuem afetação pública e nem foram
incorporados ao domínio privado, podendo integrar patrimônio da União, Estados e
Distrito Federal.
- Há divergência sobre o ônus da prova no tocante à comprovação do domínio e na
presunção relativa do caráter público ou privado do bem não registrado no RGI:
o 1ª Corrente: Na falta do registro, se presume que o bem integra o patrimônio público,
incorporando o conceito de terra devoluta. Di Pietro, JSCF, Diógenes Gasparini;
o 2ª Corrente: Os bens não registrados são presumivelmente privados. 4ª Turma do STJ.
Terras Indígenas: as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios pertencem à União e
são consideradas aquelas por ele habitadas em caráter permanente, as utilizadas para as
suas atividades produtivas, e possuem as seguintes características:
o Destinam-se à posse permanente dos índios, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das
riquezas do solo, rios e lagos;
o Inalienáveis, indisponíveis e imprescritíveis;
o O aproveitamento dos recursos hídricos, incluindo o potenciais energéticos,
pesquisa e lavra das riquezas minerais em terras indígenas dependem de
autorização expressa do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas;
o É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo ad referendum do
Congresso Nacional, em catástrofe ou epidemia que ponham em risco a sua
população, ou o interesse na soberania do país;
o São nulos os atos que tenham por objeto a ocupação, domínio e posse das terras
indígenas, bem como a exploração das riquezas naturais do solo, rios e lagos, salvo
relevante interesse público da União.
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A União Federal possui a propriedade do terreno de marinha, mas pode dispor de seu domínio
útil por meio da enfiteuse.
Pela enfiteuse, o ente público transfere a uma pessoa a titularidade do domínio útil do bem, que
consiste na possibilidade de usar, fruir, dispor e reaver o bem. Ou seja, com a transferência do
domínio útil, todas as faculdades do domínio são passadas ao enfiteuta, restando ao proprietário o
direito ao pagamento do foro anual e de laudêmio, em caso de alienação do domínio útil a terceiros.
Embora NÃO seja possível a usucapião de bens públicos, se determinado particular for titular de
domínio útil sobre determinado terreno de marinha e uma terceira pessoa possuir, como sua,
com posse mansa e pacífica esta área, sem oposição do titular pelo prazo exigido na legislação
civil, haverá a usucapião. Logo, a usucapião NÃO incidirá sobre a propriedade do bem, por ser
pertencente à União, mas sobre o domínio útil. Logo, será usucapida a qualidade de enfiteuta.
Nesse caso, a União NÃO estará no polo passivo da ação de usucapião, já que sua propriedade
NÃO será atingida pela sentença, mas tão somente a qualidade de enfiteuta, pertencente ao
particular, titular de domínio útil.
4) DESAPROPRIAÇÃO
Forma Originária de aquisição da propriedade, de modo que o bem chega ao acervo do Estado
livre que qualquer ônus de natureza real.
Só se admite acaso presentes os pressupostos constitucionais para a sua prática.
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Lucros cessantes;
Correção Monetária;
+
Honorários advocatícios, juros moratórios e compensatórios, se na via judicial.
A indenização deverá ser feita previamente à imissão do poder público no bem expropriado, e
deve ser realizada em dinheiro.
STJ: Em caso de divergência entre área registrada e área real do imóvel, a indenização será
calculada somente sobre o espaço constante no registro.
Caso o imóvel objeto da desapropriação possua área dotada de cobertura vegetal, esta
deverá ser indenizada com base em valor específico, diverso do atribuído à terra nua, desde
que o proprietário demonstre que explora economicamente os recursos vegetais sob pena de,
em não o fazendo, a indenização ser a mesma.
Se o proprietário possuir débito com a Fazenda Pública, a indenização poderá ser reduzida para
o pagamento das dívidas.
Se particular sofrer dano extraordinário em decorrência da desapropriação, poderão ser cumuladas
no mesmo processo a indenização decorrente da intervenção + decorrente da responsabilidade civil.
IPTU progressivo – Se a medida anterior for insuficiente, será aplicado o IPTU progressivo no
tempo, através da majoração da alíquota, pelo prazo de 05 (cinco) anos consecutivos.
- A alíquota será progressiva por 05 anos consecutivos e está limitada a 15%, não podendo, em
nenhuma hipótese, ultrapassar esse percentual. De um ano para outro, pode se acrescentar na
alíquota no máximo 100% do valor anterior, ou seja, é possível a duplicação anual da alíquota,
não mais do que isso.
- A CF proíbe que o Poder Público continue majorando o valor do tributo por mais de 05 anos,
mas não veda que se mantenha na alíquota máxima, mesmo após escoado esse prazo.
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Desapropriação especial urbana – Escoado o prazo de cinco anos sem que o particular tenha
tomado qualquer providência no sentido de conferir função social ao bem, o ente municipal
poderá decretar a desapropriação, com indenização mediante a entrega de títulos da dívida
pública, de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até 10
(dez) anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e
juros legais de 6% ao ano.
- A indenização justa refletirá o valor da base de cálculo do IPTU, descontado o montante
incorporado em função de obras realizadas ao Poder Público na área onde o mesmo se localiza,
e NÃO computará a expectativa de ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios.
- Após a incorporação do bem ao patrimônio público, o Município deverá proceder ao adequado
aproveitamento do imóvel no prazo máximo de 05 (cinco) anos, diretamente, pela alienação ou
concessão de terceiros, com observância à licitação.
STF: Será desapropriado todo o terreno, ainda que a plantação se restrinja a uma parcela
da propriedade.
Procedimento:
A ação deverá ser proposta pela União. Recebida a inicial, o Juiz determinará a citação dos
expropriados, no prazo de 05 (cinco) dias, nomeando perito, com prazo de 08 dias para
entregar o laudo em cartório;
O prazo para contestação e indicação de assistente técnico será de 10 (dez) dias, a contar
a juntada do mandado de citação nos autos, devendo o juiz determinar audiência de
instrução e julgamento para data não superior a 15 dias, a contar da data da contestação,
podendo o juiz determinar a imissão da União na posse do imóvel, garantindo-se o
contraditório posteriormente, durante a fase de justificação.
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Na audiência de instrução, cada parte poderá indicar até 05 (cinco) testemunhas, sendo
VEDADO o adiamento da audiência, salvo força maior.
Encerrada a instrução, o juiz prolatará a sentença no prazo de 05 dias, passível de
apelação em 15 dias.
Ao final, o imóvel será incorporado ao patrimônio da União.
EXCEÇÕES:
1. Nas Desapropriações Comuns – Formalizada por portaria
DNIT: Promover declaração de utilidade pública visando à implantação do Sistema
Nacional de Viação;
ANEEL: Declaração de utilidade pública de bens privados para a instalação de
empresas concessionárias e permissionárias de energia elétrica.
Competência para executar: ente que declarou a utilidade pública ou o interesse social.
Admite-se também a delegação da competência executória para entes da Administração
Indireta, concessionárias de serviços públicos e, até mesmo, consórcios públicos. Estas
entidades não têm competência para decretar o interesse no bem, mas poderão promover a
desapropriação, mediante pagamento de valor indenizatório e imissão na propriedade.
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Caso o ato declaratório sofra algum vício de ilegalidade, ficará sujeito a controle judicial, além
da possibilidade do exercício da autotutela, sendo vedado ao Judiciário decidir se se verificam ou
não os casos de utilidade pública, já que o ato é discricionário.
São indispensáveis à legalidade os seguintes elementos:
I. Identificação do bem objeto da desapropriação de forma detalhada, informando as
benfeitorias presentes no momento da declaração;
Recursos orçamentários para o pagamento da indenização;
Motivo que ensejou o ato;
IV. Finalidade do ato de desapropriação;
Identificação do sujeito passivo
Efeitos da Declaração: Embora não transfira imediatamente o bem, o Poder Público pode ingressar
no bem para fazer avaliações, medições, podendo se valer da força policial. A declaração
expropriatória também fixa o estado do bem, de modo que qualquer melhoria, salvo benfeitorias
úteis (se autorizadas pelo Estado) ou necessárias, NÃO será indenizada => VIDE SÚMULA 23 STF
No entanto, o ato declaratório obedece a prazo de caducidade para o início dos atos de execução:
Desapropriação por necessidade ou utilidade pública: 05 anos;
Desapropriação por interesse social (incluídas as desapropriações urbana e rural): 02 anos
Decorrido o prazo supra, a declaração NÃO poderá ser executada, ante inércia administrativa.
Porém, o Estado poderá realizar nova declaração decorrido o prazo de 01 (um) ano.
B) Fase Executória
O Estado deverá adotar as providências necessárias à efetivação da desapropriação, com a
transferência do bem após o pagamento do valor justo.
A execução pode ser na via administrativa, com pagamento de dinheiro antes da tomada da
propriedade, sem precatórios judiciais, ou se dar na via judicial, por Ação de desapropriação,
quando não houver acordo em relação ao valor da indenização OU se o ente expropriante não
souber quem ostenta e qualidade de proprietário do bem.
A competência executória é mais ampla do que a declaratória. No entanto, o Poder Legislativo,
embora possua competência declaratória, NÃO possui competência executória.
Delegatários de serviços públicos podem promover a desapropriação, mas essa competência
executória está condicionada à autorização expressa da lei ou contrato.
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Se o particular concordar com o valor ofertado pelo ente público no bojo da ação, o juiz deverá
homologar o acordo por sentença. Caso contrário, o perito deve apresentar laudo em cartório,
até 05 dias da data marcada para audiência de instrução e julgamento.
Da sentença que fixar o preço da indenização, caberá apelação, no prazo de 15 dias:
Se interposta pelo expropriado: efeito meramente devolutivo;
Se interposta pelo expropriante: ambos os efeitos.
É possível que o Estado seja imitido provisoriamente na posse do imóvel ANTES de finalizada a
ação de desapropriação, desde que cumpridos os seguintes requisitos:
Declaração de urgência pelo expropriante;
Depósito do valor incontroverso em juízo.
Declarada a urgência, o Estado terá 120 dias para requerer ao juízo a emissão provisória da posse,
fazendo o depósito do valor incontroverso em juízo, sob pena de decair a declaração de urgência. Se
perdido o prazo, essa declaração de urgência NÃO pode ser renovada, por sua própria natureza.
Realizada a imissão provisória, o réu poderá levantar por alvará judicial até 80% do depósito,
ainda que discorde do valor ofertado. O restante garante o juízo e só poderá ser levantado com
a sentença.
Caso o expropriado levante a integralidade do depósito, presume-se que o valor depositado foi
aceito e o juiz homologará o acordo, por sentença, não havendo a possibilidade de se questionar
o pagamento.
Com a imissão provisória da propriedade, exclui-se a obrigação de pagamento de tributos
referentes ao bem pelo proprietário, inclusive o IPTU. – Embora o particular permaneça
proprietário do bem, na prática o particular não possui a posse direta do bem, razão pela qual o
STJ já decidiu que o proprietário somente é responsável pelos impostos, inclusive IPTU, até a
efetivação da imissão na posse provisória.
STF: Caso o Poder Público desista da desapropriação, em tendo havido imissão provisória na
posse, deverá haver reparação de quaisquer danos causados no imóvel.
O Juiz, em sentença motivada, estabelecerá indenização justa, e se o valor determinado for maior do
que o valor depositado, a diferença deverá ser paga pelo ente estatal, respeitando a ordem
cronológica de precatórios. Nesse caso, incidem sobre a indenização algumas parcelas acessórias:
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guiada por índices oficiais que retratem a inflação do período, NÃO sendo
suficiente o índice da correção da caderneta de poupança, como decidiu o STF.
Juros Compensatórios: Compensa a perda da posse antes de receber a
indenização justa, devendo incidir sobre 20% + diferença no valor da indenização,
no patamar de 12% ao ano => VIDE SÚMULA 618 STF.
- Deve ser pago mesmo quando a desapropriação recair sobre propriedades
improdutivas.
Juros Moratórios: Devidos em razão da demora no efetivo pagamento pelo Estado.
Incidem a partir de 1º de Janeiro do ano seguinte a que o precatório deveria ter
sido pago, no percentual de 6% ao ano => VIDE SÚMULA VINCULANTE 17 STF.
Honorários Advocatícios: Incidem sobre o valor fixado na sentença excluído o
depositado pelo ente estatal (é a diferença entre a oferta e a indenização), no
percentual entre 0,5% e 5% do valor da sucumbência
STJ: Em entendimento recente, contrariando a súmula 12 STJ, NÃO admite a cumulação dos
juros moratórios e compensatórios, ainda que ambos estejam incidindo no bojo da mesma ação
de desapropriação, haja vista a incidência em fases distintas do feito.
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se dará outra utilização, nem haverá retrocessão. Para Rafael Oliveira, não parece possível a
retrocessão na desapropriação amigável, pois se trata de verdadeiro contrato de compra e venda.
TREDESTINAÇÃO E OMISSÃO: Em algumas hipóteses, o Poder Público desapropria o bem, mas
não atende ao interesse público, nem favorece interesses privados, permanecendo inerte. A
omissão ou demora do Estado é capaz de configurar a tredestinação?
1ª Corrente (majoritária): A mera omissão NÃO configura tredestinação e NÃO gera
direito à retrocessão, em razão da ausência de prazo legal para destinação pública do bem
desapropriado. JSCF, CABM, Di Pietro.
2ª Corrente: Embora não haja prazo estipulado em lei, seria possível aplicação analógica
do prazo de caducidade do decreto expropriatório, e sendo o prazo de 05 anos, caso a
omissão permaneça, ao final desse prazo estaria configurada a tredestinação, nascendo o
direito à retrocessão. Seabra Fagundes.
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O domínio útil de imóvel objeto de aforamento pode ser objeto de disputa entre particulares,
admitindo-se a desapropriação envolvendo domínio útil, caso em que o valor da indenização será
dividido entre o titular do domínio real e o proprietário do bem.
Deverá ser pago pelo expropriante ao titular do domínio real o art. 103, §2º do Dec-Lei 9.760/46:
“Na consolidação pela União do domínio pleno de terreno que haja concedido em aforamento,
deduzir-se-á do valor do mesmo domínio a importância equivalente a 17%, correspondente ao valor
do domínio direto. Logo, o titular do domínio útil fará jus a 83% do valor indenizatório.
Pelo caráter normativo e geral, as limitações administrativas, em princípio, NÃO geram danos
específicos, NÃO ensejando o dever de indenizar pelo Poder Público. Porém, se uma pessoa
sofrer prejuízo diferenciado em relação aos demais atingidos, o STJ entende possível a
indenização, sendo o prazo prescricional para pleitear de 05 anos.
Se a pretexto de instituir limitação o ente estatal torne impossível a utilização do bem, há uma
hipótese de desapropriação indireta.
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Primeira Posição: Somente bem IMÓVEL pode ser ocupado temporariamente, pois o DL
3365/41 utilizou a expressão “terrenos não edificados”. JSCF, Gasparini;
Segunda Posição: Pode ter por objeto bens imóveis, móveis e serviços. Marçal Justen Filho.
Instituição: A legislação NÃO estabeleceu regras específicas sobre a instituição da ocupação
temporária, razão pela qual parte da doutrina afirma o seu caráter autoexecutável. Outros autores
entendem que as formalidades da ocupação temporária dependem da modalidade de ocupação:
Ocupação temporária vinculada à desapropriação: É imprescindível ato formal de
instituição (decreto);
Ocupação temporária desvinculada da desapropriação: A ocupação é autoexecutória e
dispensa ato formal.
5.5. TOMBAMENTO
É intervenção na propriedade a fim de proteger o meio ambiente, quanto aos aspectos do
patrimônio histórico, artístico e cultural.
Inspirado na tradição portuguesa, o ordenamento pátrio utilizou a expressão tombar, que
significa registrar, inventariar ou inscrever bens nos arquivos do Reino (“Livro do Tombo),
guardados na Torre do Tombo, em Portugal.
É instituído por processo administrativo com a oitiva do proprietário.
Atinge o CARATER ABSOLUTO da propriedade.
Competência: Concorrente entre os entes federativos, podendo um bem sofrer mais de um
tombamento simultâneo.
Bem de interesse local: tombado pelo Município;
Bem de interesse regional: Estado;
Bem de interesse nacional: União
Bens objeto de tombamento: Pode recair sobre bens móveis ou imóveis, desde que sejam
bens cujas características remontem a aspectos de natureza histórica, artística e cultural.
- DI PIETRO defende que o tombamento pode recair sobre bens incorpóreos, mas Matheus
Carvalho entende que não se pode aplicar tombamento sobre bens imateriais, existindo a
previsão de registro nos órgãos de proteção ao patrimônio.
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Há controvérsia em relação ao tombamento de bens públicos “de baixo para cima” (tombamento de
bens federais por Estados e tombamento de bens federais e estaduais por Municípios):
1ª Posição: Impossibilidade de tombamento de bens dos entes maiores pelos menores. JSCF;
2ª Posição: Municípios podem tombar bens públicos estaduais e federais, assim como os
Estados podem tombar bens públicos federais. STJ.
Tombamento de bens públicos: parte da doutrina NÃO admite o tombamento de bens públicos
e outra parte entende que deverá respeitar a hierarquia federativa. Doutrina majoritária entende
que NÃO precisa respeitar essa hierarquia, já que o tombamento NÃO implica transferência da
propriedade.
CLASSIFICAÇÕES – TOMBAMENTO:
Tombamento de ofício: É o tombamento de bens públicos que se
instrumentaliza de ofício pelo Ente federado que deve enviar notificação à
entidade proprietária do bem;
Tombamento Voluntário: Realizado mediante consenso, explícito ou implícito,
do proprietário;
Tombamento compulsório: Realizado contra a vontade do proprietário. Após
notificado, o proprietário apresenta impugnação, dentro de 15 dias, no processo de
tombamento. Nesse caso, órgão ou entidade técnica apresenta nova manifestação,
devendo o IPHAN decidir. A decisão depende de homologação do Ministro da Cultura.
Obrigações decorrentes do
tombamento: b.1) Obrigação de fazer
Direito de preferência: deve ser dado a todos os entes que tombaram o imóvel, sendo
primeiro da U, E, M.
o O proprietário deverá notificar os titulares do direito de preferência para exercê-lo em
30 dias, sob pena de perde-lo, sendo nula a alienação com violação a este direito;
o O direito de preferência NÃO impede o proprietário de gravar a coisa (penhor,
hipoteca, anticrese).
Dever de conservação: O proprietário se responsabiliza por conservar o bem, devendo
comunicar ao Poder Público se não tiver condições de realiza-la;
Dever de comunicação em caso de extravio, dentro do prazo de 05 dias, sob pena de
multa de 10% sobre o valor da coisa;
Registro Especial: Negociantes de antiguidades, obras de arte, manuscritos e livros antigos
ou raros são obrigados a um registro especial no IPHAN, devendo apresentar
semestralmente relatório completo das coisas que possuem.
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Procedimento
O IPHAN deverá avaliar o bem a ser tombado, e concluindo pelo interesse, deverá notificar o
proprietário para anuir com o tombamento, no prazo de 15 dias, a contar do recebimento da
notificação, para, querendo, impugnar.
Se não houver impugnação no prazo legal, o diretor do IPHAN mandará que se inscreva no livro
de tombo; Se houver impugnação, o órgão terá 15 para se manifestar. Posteriormente, o
Conselho Consultivo do IPHAN decidirá em 60 dias.
A decisão que julga o tombamento é irrecorrível, segundo o dec-lei 25/37. Porém essa
disposição está superada, sendo possível interpor recurso para o Presidente da República.
O tombamento definitivo será registrado no livro de tombo, e se for bem imóvel, registrado no
Cartório de Registro de Imóveis.
É possível tombamento por lei? Rafael Oliveira, JSCF, Gasparini entendem que o tombamento só
pode ser instituído por ato do Poder Executivo, sendo inviável formalização por meio de legislação. A
impossibilidade de tombamento legal decorre da necessidade de análise técnica da presença do valor
cultural do bem, o que se dá por meio da instauração do devido processo administrativo perante o
órgão ou entidade administrativa composta por especialistas no assunto.
A CF/88 instituiu o tombamento de todos os documentos e sítios detentores de reminiscências
históricas dos antigos quilombos. Ressalvada essa hipótese, o tombamento será instituído por
meio de atos administrativos.
O fato de ser instituído por atos do Poder Executivo NÃO impede o tombamento geral de um bairro
ou cidade, desde que seja dada publicidade suficiente ao processo de tombamento, oportunizando o
conhecimento de todos os proprietários afetados. O STJ, ao tratar do tombamento de Tiradentes
(MG0, afirmou que o tombamento geral NÃO depende de individualização de todos os bens no ato do
tombamento, e não exige a notificação de cada proprietário.
e) Extinção
O ato de tombamento é discricionário, podendo ser revogado por razões de interesse público.
Caso o tombamento contenha algum vício, poderá ser anulado por decisão administrativa ou
por determinação judicial.
Admite-se ainda a extinção pelo desaparecimento do bem tombado, ou ainda pelo
cancelamento do ato de tombamento.
Referências Bibliográficas:
Rafael Carvalho Resende Oliveira. Curso de Direito Administrativo
Matheus Carvalho: Manual de Direito Administrativo
Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. Direito Administrativo descomplicado.
Dizer o Direito. http://www.dizerodireito.com.br/
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LEITURA APARTADA
PÁGINAS 153 a 193 (focos nos artigos, comentários e julgados). Somente ler as questões
objetivas se tiver tempo sobrando.
O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono
utilizado para se atingir o salário mínimo.
Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de
mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.
A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento
ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da
Constituição Federal.
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A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos
morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra
empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau
quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04.
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DIAS 49 e 50
DISCIPLINA
PROCESSO CIVIL:
Ação popular. Ação civil pública. (Aspectos gerais das ações coletivas)
INDICAÇÃO BIBLIOGRAFICA
1.Direito Processual Civil Esquematizado - 8ª Ed. 2017. Marcus Vinicius Rios Gonçalves
LIVRO IX
DISCIPLINA
CIVIL:
Coleção – Direito Civil Esquematizado – Editora Saraiva – Direito Civil III Autor: Carlos
Roberto Gonçalves – Coordenador: Pedro Lenza
Livro 1
RESUMO DO DIA
PROCESSO CIVIL
ATENÇÃO: O presente resumo não exaure toda a matéria. Recomendamos o estudo dos
direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos pela Sinopse da editora Jus Podvum, e
acompanhamento dos informativos de jurisprudência do STF e STJ nos demais assuntos.
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Art. 81 do CDC. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa
coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e
ligadas por circunstâncias de fato;
- interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de
pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de
origem comum.
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Limites subjetivos:
Direitos difusos: Coisa julgada erga omnes (abrange todo mundo);
Direitos coletivos: Coisa julgada ultra partes;
Direitos individuais homogêneos:
Se procedente: Coisa julgada erga omnes;
Se improcedente: Quem não poderá voltar a discutir serão aqueles que foram
parte, JAMAIS pode prejudicar quem não foi parte.
6.2. Transporte in utilibus da coisa julgada: Em virtude do princípio da máxima eficácia da tutela
coletiva, a coisa julgada coletiva, em todos os interesses transindividuais, nunca prejudica as
pretensões individuais, só beneficia. Logo, a coisa julgada só será transportada ao particular se for
in utilibus. Logo, mesmo que improcedente a ação coletiva em direitos individuais homogêneos, a
coisa julgada não impedirá o ajuizamento de ação individual pelo particular.
6.3. Coisa julgada sobre quem já tem ação individual em curso: Segundo o art. 104 do CDC, para
que o autor de ação individual possa aproveitar o transporte in utilibus da coisa julgada coletiva,
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deverá requerer a suspensão da sua ação individual em 30 dias, a contar da data em que o
autor é avisado, nos autos da ação individual, de que há uma ação coletiva.
Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81,
não induzem litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada
erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não
beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no
prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação coletiva.
6.4. Extensão territorial da coisa julgada coletiva: Segundo o art. 16 da LACP e art. 2º-A da Lei
9.494/97, proferida sentença no processo coletivo, a sentença só vale no território onde o juiz
tem competência.
Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência
territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra
ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.
AÇÃO POPULAR
Conceito: É ação de caráter cívico-administrativo, atribuída a qualquer cidadão, que visa a
invalidar atos ou contratos administrativos que causem lesão ao patrimônio público, moralidade
administrativa, patrimônio histórico e cultural e ao meio ambiente.
Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
Objeto da ação popular: Serve para a defesa de direitos difusos, tais como:
Patrimônio Público;
Moralidades administrativa;
Meio Ambiente;
Patrimônio histórico e cultural.
Cabimento: É cabível contra atos ilegais e lesivos, previstos no art. 1º, da LAP. No conceito de
ilegalidade, estão abrangidos todos os vícios do ato administrativo, em rol meramente
exemplificativo:
Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo
anterior, nos casos de:
incompetência;
vício de forma;
ilegalidade do objeto;
inexistência dos motivos;
desvio de finalidade.
Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes
normas:
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a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais
do agente que o praticou;
o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de
formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;
a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei,
regulamento ou outro ato normativo;
a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que
se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao
resultado obtido;
o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso
daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
4.2. Passiva: Será de todas as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado que, de
qualquer forma, participaram do ato, ou se beneficiaram diretamente dele.
Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades
referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que
houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por
omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.
1º Se não houver benefício direto do ato lesivo, ou se for ele indeterminado ou
desconhecido, a ação será proposta somente contra as outras pessoas indicadas neste
artigo.
2º No caso de que trata o inciso II, item "b", do art. 4º, quando o valor real do bem for
inferior ao da avaliação, citar-se-ão como réus, além das pessoas públicas ou privadas e
entidades referidas no art. 1º, apenas os responsáveis pela avaliação inexata e os
beneficiários da mesma.
3º A pessoas jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de
impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor,
desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante
legal ou dirigente.
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ATENÇÃO: A LAP prevê a legitimidade passiva ulterior, permite que se insira, no curso do processo,
um legitimado passivo necessário sem que seja preciso anular os atos processuais já praticados:
Art. 7º, III - Qualquer pessoa, beneficiada ou responsável pelo ato impugnado, cuja
existência ou identidade se torne conhecida no curso do processo e antes de proferida a
sentença final de primeira instância, deverá ser citada para a integração do contraditório,
sendo-lhe restituído o prazo para contestação e produção de provas, Salvo, quanto a
beneficiário, se a citação se houver feito na forma do inciso anterior.
6. Questões processuais
6.1. Prazo de resposta: É de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 20 (vinte) dias, a requerimento
do interessado. Prevalece o entendimento de que a ação popular NÃO comporta a reconvenção.
6.2. Sentença da ação popular: A sentença, quando não prolatada em audiência de instrução e
julgamento, deverá ser proferida dentro de 15 (quinze) dias do recebimento dos autos pelo juiz.
O proferimento da sentença além do prazo estabelecido privará o juiz da inclusão em lista de
merecimento para promoção, durante 2 (dois) anos, e acarretará a perda, para efeito de
promoção por antiguidade, de tantos dias quantos forem os do retardamento, salvo motivo justo,
declinado nos autos e comprovado perante o órgão disciplinar competente.
A sentença da ação popular tem natureza DESCONSTITUTIVA, mas poderá também conter
natureza condenatória, executiva ou mandamental, e pode condenar os responsáveis ao
pagamento de perdas e danos, ainda que não exista pedido do autor para tal condenação.
6.3. Reexame necessário: Na ação popular, há um reexame necessário invertido, pois fica sujeita
ao reexame a sentença que implicar na carência da ação ou na improcedência:
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Art. 19. A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação está sujeita
ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo
tribunal; da que julgar a ação procedente caberá apelação, com efeito suspensivo.
6.4. Efeito Suspensivo na apelação: O efeito suspensivo é automático.
6.5. Sucumbência: Se o autor da ação popular for vencido, será isento do pagamento de custas,
SALVO se houver má-fé.
Art. 10. As partes só pagarão custas e preparo a final.
Art. 12. A sentença incluirá sempre, na condenação dos réus, o pagamento, ao autor, das
custas e demais despesas, judiciais e extrajudiciais, diretamente relacionadas com a ação
e comprovadas, bem como o dos honorários de advogado.
Art. 13. A sentença que, apreciando o fundamento de direito do pedido, julgar a lide
manifestamente temerária, condenará o autor ao pagamento do décuplo das custas.
6.7. Prescrição: A ação popular prescreve em 05 (cinco) anos. A jurisprudência entende que só
começa a fluir a partir da publicidade dos atos lesivos.
Objeto: Tem por objeto a tutela preventiva ou ressarcitória dos seguintes bens ou direitos
metaindividuais:
Meio-ambiente;
Consumidor;
Bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
Qualquer outro interesse difuso ou coletivo.
Infração da ordem econômica;
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Ordem urbanística;
Honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos;
Patrimônio público e social.
NÃO cabe ACP:
Tributos;
Contribuições previdenciárias;
FGTS;
Outros fundos de natureza institucional.
ATENÇÃO: A ACP NÃO pode substituir a ADI, embora a inconstitucionalidade possa ser questão
prejudicial. Logo, a ACP é cabível apenas como meio de controle difuso.
3. Legitimidade:
3.1. Ativa:
o
Art. 5 Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:
I - o Ministério Público;
II - a Defensoria Pública;
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;
V - a associação que, concomitantemente:
esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;
inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social,
ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos
de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico.
Trata-se de legitimidade:
Autônoma: NÃO depende de participação ou autorização do titular do direito material;
Concorrente: Há mais de um legitimado;
Disjuntiva: Um legitimado NÃO depende de autorização do outro para ajuizar a ação.
Natureza da legitimação: Para a corrente doutrinária majoritária, é necessário fazer a seguinte
distinção:
Quando se tratar da tutela de direitos difusos e coletivos: o autor da ação age com
legitimação autônoma para a condução do processo, pois não decorre do direito material,
mas da lei, que conferiu aos legitimados a possibilidade de defender aquele direito;
Quando se tratar da tutela de interesses individuais homogêneos, a legitimação é
extraordinária, pois a pessoa agiria em nome próprio, em defesa do interesse alheio.
É possível a formação de litisconsórcio entre os autores coletivos.
Ministério Público:
O MP tem legitimidade para pleitear, em ACP, indenização decorrente de DPVAT
(ATENÇÃO: Superação da antiga súmula 470 STJ);
O MP tem legitimidade para a defesa do patrimônio público;
O MP tem legitimidade para pleitear a nulidade das cláusulas em contratos bancários;
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O MP tem legitimidade para propor ACP com o objetivo de sobrestar processos das
execuções extrajudiciais em tutela de direitos e interesse de mutuário do SFH;
O MP tem legitimidade para propor ação a fim de tutelar a poluição sonora.
O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como
fiscal da lei.
Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério
Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.
3.2. Passiva: A LACP é omissa quanto à legitimidade passiva, razão pela qual o STJ e a doutrina
entendem pela aplicação do regramento geral do CPC.
4. Competência:
4.1. Critério Funcional: NÃO há prerrogativa de foro na Ação Civil Pública, razão pela qual o
julgamento é sempre em primeira instância.
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Inquérito Civil: É uma investigação administrativa a cargo do MP, destinada a colher elementos
para eventual propositura de ACP, podendo servir de base para o oferecimento de denúncia criminal.
Art. 8º Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades competentes
as certidões e informações que julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 15
(quinze) dias.
1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou
requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames
ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis.
2º Somente nos casos em que a lei impuser sigilo, poderá ser negada certidão ou
informação, hipótese em que a ação poderá ser proposta desacompanhada daqueles
documentos, cabendo ao juiz requisitá-los.
Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da
inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento
dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente.
1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos,
sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do
Ministério Público.
2º Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público, seja homologada ou
rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as associações legitimadas apresentar
razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou anexados
às peças de informação.
3º A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do Conselho
Superior do Ministério Público, conforme dispuser o seu Regimento.
4º Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de arquivamento,
designará, desde logo, outro órgão do Ministério Público para o ajuizamento da ação.
5.1. Características:
Procedimento preparatório;
Procedimento meramente administrativo;
Procedimento informativo;
Não obrigatório;
É público;
Privativo do MP;
Inquisitorial (NÃO há contraditório).
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O fato de o promotor ter presidido o inquérito civil NÃO gera a suspeição para o ajuizamento
de ACP;
Doutrina majoritária entende não ser possível a instauração de inquérito civil por denúncia
anônima.
Instrução:
Abrange o poder de vistoria e inspeção em qualquer órgão público;
Poder de intimação de qualquer pessoa para depoimento, sob pena de condução coercitiva;
Poder de requisição de documentos e informações a qualquer entidade pública ou privada.
Conclusão: A LACP NÃO estipula prazo para a conclusão do inquérito civil. Ao final, o promotor
tem duas opções:
Promover a ACP;
Promover o arquivamento fundamentado: Ao propor o arquivamento, o promotor
encaminha ao órgão superior do MP, no prazo de 3 dias, sob pena de responsabilidade
penal. Os órgãos superiores designam uma sessão de julgamento, e podem ser tomadas as
seguintes providências:
o Homologação do arquivamento;
o Conversão do julgamento em diligência;
o Rejeição da promoção do arquivamento, hipótese em que será nomeado outro
promotor para a propositura da ACP.
Art. 5º, § 6° LACP. Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados
compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações,
que terá eficácia de título executivo extrajudicial.
6.1. Cabimento: Cabe TAC nos direitos difusos, coletivos, individuais homogêneos.
- NÃO cabe TAC em ato de improbidade administrativa.
6.2. Legitimados: De todos os legitimados para ajuizar ACP, somente as associações NÃO podem
celebrar TAC, pois o art. 5º, §6º da LACP alude apenas aos órgãos públicos.
Qualquer legitimado pode celebrar TAC, sem necessidade de autorização dos demais.
TAC homologado judicialmente também só pode ser rescindido judicialmente, por ação anulatória.
6.3. Responsabilidade: Um órgão NÃO precisa de autorização de outro para celebrar TAC.
- A responsabilidade pela fiscalização do cumprimento é do órgão celebrante do TAC.
6.4. Eficácia: O TAC tem eficácia de título executivo extrajudicial, e sua eficácia ocorre a partir do
momento em que é celebrado.
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6.5. Compromisso preliminar: É um TAC parcial, em que se consegue apenas parte do acordo. A
sua realização NÃO impede a propositura da ACP contra outros investigados, ou para alcançar
outros pedidos.
7.1. Concessão de liminar inaudita altera pars: O art. 2º da Lei nº 8.734/92 dispõe que, no MS
coletivo e na ACP, quando o réu for o poder público, é vedada a concessão de liminar em ACP
inaudita altera pars, devendo o poder público ser ouvido em 72 (setenta e duas) horas.
7.3. Efeito suspensivo da apelação: Quem define que efeito terá a apelação é o próprio juiz da
causa (art. 14 LACP).
7.4. Reexame necessário: Somente ocorre quando a ação é julgada improcedente ou extinta sem
julgamento do mérito.
7.5. Abrangência da sentença: A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da
competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por
insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com
idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.
Referências Bibliográficas:
Hermes Zaneti Jr. Direitos Difusos e Coletivos. Coleção Sinopses para concursos.
Daniel Assumpção. Manual de Direito Processual Civil.
Dizer o Direito.
Julgados do STF.
Pedro Lenza. Direito Constitucional Esquematizado.
CIVIL
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos
bons costumes.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Abuso de direito: Segundo Limongi França, é ato jurídico de objeto lícito, mas cujo exercício,
levado a efeito sem a devida regularidade, acarreta resultado ilícito.
- Responsabilidade
objetiva. - Exemplos:
Propaganda abusiva;
Greve abusiva;
Abuso no processo;
Abuso do direito de propriedade;
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2.1. Conduta: É o comportamento voluntário e consciente humano que pode ser positivo (ação)
ou negativo (omissão) causador do prejuízo, idôneos para justificar a responsabilidade civil, com
obrigação de indenizar.
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Levíssima.
2.3. Nexo de causalidade: Elemento imaterial ou virtual da responsabilidade civil, sendo relação
de causa e efeito entre a conduta culposa ou o risco criado e o dano suportado por alguém.
Teorias:
Teoria da equivalência das condições (sine qua non): Todos os fatos relativos ao evento
danoso geram a responsabilidade civil. Amplia muito o nexo de causalidade;
Teoria da causalidade adequada: Somente o fato relevante ao evento danoso gera a
responsabilidade civil.
Teoria do dano direto (teoria da interrupção do nexo causal): Se houver violação do direito
pelo credor ou terceiro, haverá interrupção do nexo causal.
ATENÇÃO: O CC/02 adota a teoria da causalidade adequada e a teoria do dano direto.
ALIMENTOS INDENIZATÓRIOS
É devida a indenização a título de lucros cessantes aos dependentes do falecido,
tendo em conta a vida provável do de cujus, e NÃO cabe prisão pela falta de
pagamento (Note que é diferente da prisão civil por alimentos do Direito de Família).
Se morte de pai do menor: O autor do dano deve pagar pensão ao filho menos
até os 25 anos, quando se presume ter concluído a sua formação, incluindo-se a
universidade.
Falecimento de filho menor e família de baixa renda (STJ):
No período em que o filho teria entre 14 a 25 anos: os pais devem receber
pensão equivalente a 2/3 do salário mínimo;
No período em que o filho teria acima de 25 anos até 65 anos: os pais
devem receber pensão equivalente a 1/3 do salário mínimo.
Parâmetros:
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Classificação:
Quanto ao sentido:
Dano moral em sentido próprio: É tudo o que a pessoa sente;
Dano moral em sentido impróprio ou amplo: É qualquer lesão aos direitos de
propriedade (não necessita prova do sofrimento em si para a sua caracterização).
Quanto à necessidade de prova:
Dano moral provado (dano moral subjetivo);
Dano moral presumido (objetivo ou in re ipsa).
Quanto à pessoa atingida:
Dano moral direto: Atinge a própria pessoa, a sua honra subjetiva (autoestima) ou
objetiva (repercussão social da honra);
Dano moral indireto (DANO MORAL EM RICOCHETE): Atinge a pessoa de forma
reflexa. Ex: Morte de familiar.
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O mero descumprimento contratual NÃO enseja danos morais, SALVO se envolver valores
fundamentais. Ex: Plano de saúde;
A pessoa jurídica pode sofrer dano moral (honra objetiva): Súmula 227, STJ.
CESPE: A gravidade do dano deve ser medida por padrão objetivo e em função da tutela
do direito.
STJ: O espólio NÃO tem legitimidade para postular indenização pelos danos materiais e
morais supostamente experimentados pelos herdeiros, ainda que aleguem que os
referidos danos teriam decorrido de erro médico de que fora vítima o falecido.
Danos contemporâneos:
I. Danos estéticos: Ocorre quando a pessoa sofre anomalias estéticas permanentes.
É dano presumido: RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
DANO ESTÉTICO X DANOS MORAIS: No dano estético, há alteração morfológica da formação
corporal. SÚMULA 387 STJ: É possível a cumulação das indenizações de dano estético e moral.
Danos morais coletivos: É dano que atinge, ao mesmo tempo, vários direitos da personalidade,
de pessoas determinadas ou determináveis (danos morais somados ou acrescidos).
IV. Danos pela perda de uma chance: Ocorre quando a pessoa vê frustrada uma expectativa,
oportunidade futura que, dentro da lógica razoável, ocorreria se as coisas seguissem o seu curso
normal.
Requisitos:
Dano real;
Atual;
Certo.
STJ: O simples fato de advogado ter perdido o prazo para interpor recurso NÃO enseja a
aplicação dessa teoria.
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Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis
não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não terá
lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as
empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos
postos em circulação.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja
culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago
daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou
relativamente incapaz.
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar
culpa da vítima ou força maior.
Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua
ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das
coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
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ATENÇÃO: A matéria é vasta e não supre a necessidade de ler a lei seca e eventualmente
complementar alguma dúvida com o estudo de doutrina. O presente resumo foca nos temas mais
importantes de Direitos Reais (Direito das coisas) e parcelamento do solo urbano.
Características:
Oponibilidade erga omnes;
Existência do direito de sequela;
Direito de preferência do titular de direito real;
Viabilidade de incorporação da coisa pela posse;
Usucapião como um dos meios de aquisição;
Rege o princípio da publicidade dos atos.
Obediência a rol taxativo (tipicidade dos Direitos Reais):
São Direitos Reais:
Propriedade;
Superfície;
Laje ( incluído pela MP 759/2016)
Servidões;
Usufruto;
Uso;
Habitação;
Direito do promitente comprador do imóvel;
Penhor;
Hipoteca;
Anticrese;
Concessão de uso especial para fins de moradia;
Concessão de direito real de uso.
Direitos reais x Direitos pessoais patrimoniais:
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STJ: A ocupação irregular de área pública NÃO induz posse, mas ato de mera detenção => Como
consequência, NÃO há direito à indenização em face do poder público.
É admitida a conversão da detenção em posse, se rompida a subordinação.
Posse x Detenção x Tença (mera situação material de apreensão física do bem).
Hipóteses de detenção:
Fâmulo (servo da posse): Quem apreende a coisa em nome de outrem, a exemplo do caseiro.
Atos de mera tolerância;
Atos violentos ou clandestinos, antes do convalescimento:
Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não
autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a
violência ou a clandestinidade.
Conversão da detenção em posse: É possível à conversão da detenção em posse, desde que
rompida a subordinação, na hipótese de exercício em nome próprio dos atos possessórios.
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b) Benfeitorias:
Posse de boa-fé: Possui direito à indenização por benfeitorias necessárias e úteis, bem como
pelas acessões (plantações e construções);
Se não indenizado, possui direito à retenção das benfeitorias, até que receba o que lhe é
devido;
Se benfeitorias voluptuárias, tem direito ao seu levantamento, se não forem pagas, desde
que não gerem prejuízo à coisa.
Posse de má-fé: São ressarcidas apenas as benfeitorias necessárias.
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Propriedade: É um feixe de poderes complexos, é o direito que a pessoa tem, dentro dos
limites normativos, de usar, gozar, dispor de um bem corpóreo ou incorpóreo, bem como de
reivindicá-lo de quem injustamente o detenha.
Atributos: GRUD
Gozar ou fruir: Retirar os frutos da coisa (naturais ou civis);
Reaver: Reivindicar a coisa contra quem injustamente a possua;
Usar: Limitado pelo direito de vizinhança e leis específicas, a exemplo do Estatuto das
Cidades.
Dispor: Ex: Compra e venda, doação, testamento.
4.2. Classificação da propriedade:
Propriedade plena ou alodial: O proprietário tem o GRUD;
Propriedade limitada ou restrita: Ocorre quando recai algum ônus sobre a propriedade
(ex: hipoteca, servidão ou usufruto) OU quando a propriedade for resolúvel, dependente
de condição ou termo.
Se parte dos atributos passa a ser de outrem, o direito de propriedade é composto de duas
partes:
Nua-propriedade: Corresponde à titularidade do domínio, e está despida dos atributos
de gozar e usar;
Domínio útil: Corresponde aos atributos de gozar, usar e dispor.
4.3. Características:
Direito absoluto, mas deve ser relativizado em alguns casos, a exemplo da função social;
Direito exclusivo: NÃO pode pertencer a mais de uma pessoa, salvo o domínio ou
copropriedade;
Direito perpétuo: O direito permanece independente do seu exercício;
Direito elástico: A propriedade pode ser distendida ou contraída quando ao seu exercício;
Direito fundamental.
4.5. Função social da propriedade: “ A propriedade já não é direito subjetivo do indivíduo, mas
uma função social a ser exercida pelo detentor da riqueza” (Leon Duguit).
4.6. Propriedade resolúvel e propriedade fiduciária
Propriedade resolúvel: É aquela que pode ser extinta, que pela condição ou pelo termo.
Ex: Cláusula especial de venda com reserva de domínio;
Propriedade fiduciária: É a propriedade resolúvel da coisa móvel infungível que o
devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.
4.7. Formas de aquisição da propriedade imóvel e móvel:
PROPRIEDADE IMÓVEL
Forma Originária Forma Derivada
Acessões: Registro imobiliário;
- Ilhas; Sucessão hereditária.
Aluvião;
Avulsão;
Álveo
abandonado;
Plantações;
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- Construção.
Usucapião
PROPRIEDADE MÓVEL
Forma Originária Forma Derivada
Ocupação e achado de Especificação;
tesouro; Confusão;
Usucapião. Comistão;
Adjunção;
Tradição;
Sucessão.
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possuidores que
a - Possuidores de baixa
atenderam. renda;
- NÃO se proprietário ou
possuidor de outro
imóvel urbano ou rural;
- Seja impossível
destacar cada terreno
de forma individual.
Conjugal, pro- Busca impedir que os - Posse ad usucapionem; Art. 1.240-A, do
família imóveis vinculados ao - 02 anos ininterruptos e CC.
programa “Minha casa, sem oposição;
minha vida” possam - Imóvel urbano de até
ficar em situação de 250 m²;
incerteza de - Dividia a propriedade
propriedade com ex-cônjuge ou
companheiro que
abandonou o lar;
- Moradia sua ou da
família.
b) Móvel
Confusão x Comistão x adjunção:
Confusão (= confusão real): É a mistura entre coisas líquidas (ou gases), em que não é
possível a separação;
Comistão: Mistura de coisas sólidas ou secas, NÃO permitindo a separação;
Adjunção: Justaposição de uma coisa sobre a outra, impedindo a separação.
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5.2. Servidões: É direito real sobre imóvel, em virtude do qual se impõe uma restrição a um
prédio (serviente) para uso e utilidade de outro pertencente a dono diverso (dominante).
Características:
É relação entre dois prédios distintos, em que se estabelece ônus ou encargo;
Os prédios devem pertencer a donos diversos;
As servidões servem à coisa, e não ao dono;
É indivisível;
Inalienável;
Pode importar uma abstenção, um suportar ou um fazer;
Em caso de incômodo pelo dono do prédio serviente, o dono do prédio dominante poderá
fazer uso das ações possessórias.
Modos de aquisição:
Negócio jurídico inter vivos ou mortis causa;
Usucapião;
Destinação do proprietário;
Sentença judicial.
Classificações:
Quanto à natureza dos prédios:
Servidão rústica: fora da área urbana;
Servidão urbana.
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b) Classificação
Quanto ao modo de instituição (origem):
Usufruto legal: Decorre da lei, sendo desnecessário o registro. Ex: Usufruto dos pais sobre
os bens dos filhos menores.
Usufruto voluntário ou convencional: Pode ter origem em testamento ou contrato.
Se decorrer de contrato:
Usufruto por alienação: O proprietário concede o usufruto a terceiro e fica com a
nua-propriedade;
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Devedor pignoratício: Dá
a coisa em garantia;
Credor pignoratício: Tem o crédito e o direito real de garantia.
ATENÇÃO: A instituição do penhor será efetivada por instrumento público ou particular. Se
instrumento particular, deve ser levado a registro no cartório de títulos e documentos. Se não
houver o registro, a eficácia será inter partes.
b) Tipos de penhor:
I. Penhor legal (arts. 1462-1472, CC/02);
II. Penhor Convencional ou comum: Transmissão de posse do devedor ao credor;
III. Convencional Especial: Possui algumas espécies
Penhor rural: Constitui-se sobre imóveis, por instrumento público ou particular, registrado
no cartório de registro de imóveis.
O credor poderá emitir cédula rural pignoratícia;
Modalidades:
Penhor agrícola: Prazo de 03 anos. O segundo penhor terá preferência sobre o
primeiro;
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Extinção da hipoteca:
Pelo implemento da condição resolutiva;
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- Os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente
mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica
ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos
órgãos públicos competentes;
III - Ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias
e ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não-edificável de 15 (quinze) metros de
cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica
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Atenção:
Art. 13. Aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos Municípios de loteamentos e
desmembramentos nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999)
I - quando localizados em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos
mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim definidas
por legislação estadual ou federal;
Il - quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área limítrofe do município, ou
que pertença a mais de um município, nas regiões metropolitanas ou em aglomerações
urbanas, definidas em lei estadual ou federal;
III - quando o loteamento abranger área superior a 1.000.000 m².
Parágrafo único - No caso de loteamento ou desmembramento localizado em área de
município integrante de região metropolitana, o exame e a anuência prévia à aprovação do
projeto caberão à autoridade metropolitana.
IV) Execução: Deve ocorrer no prazo previsto no projeto, sob pena de caducidade da aprovação.
Registo imobiliário: Aprovado o projeto, o loteador deverá submetê-lo ao Registro Imobiliário
em 180 dias, sob pena de caducidade da aprovação, com os documentos previstos no art. 18, da
Lei de Parcelamento Urbano.
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Diante da natureza real, a lei exige a outorga uxória não apenas para registro do loteamento,
mas para os demais atos futuros de alienação.
O RGI NÃO aceita projetos que não tenham sido aprovados pela Prefeitura.
Após a aprovação pela Prefeitura e registro junto ao Ofício de Imóveis, os lotes podem ser
regularmente comercializados.
Art. 40. A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, se desatendida pelo
loteador a notificação, poderá regularizar loteamento ou desmembramento não autorizado
ou executado sem observância das determinações do ato administrativo de licença, para
evitar lesão aos seus padrões de desenvolvimento urbano e na defesa dos direitos dos
adquirentes de lotes.
1º A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, que promover a
regularização, na forma deste artigo, obterá judicialmente o levantamento das prestações
depositadas, com os respectivos acréscimos de correção monetária e juros, nos termos do § 1º
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ATENÇÃO – É PROIBIDO O RATEIO DESTE MATERIAL SOB PENA DE CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO
do art. 38 desta Lei, a título de ressarcimento das importâncias despendidas com equipamentos
urbanos ou expropriações necessárias para regularizar o loteamento ou desmembramento.
2º As importâncias despendidas pela Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito Federal
quando for o caso, para regularizar o loteamento ou desmembramento, caso não sejam
integralmente ressarcidas conforme o disposto no parágrafo anterior, serão exigidas na
parte faltante do loteador, aplicando-se o disposto no art. 47 desta Lei.
3º No caso de o loteador não cumprir o estabelecido no parágrafo anterior, a Prefeitura
Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, poderá receber as prestações dos
adquirentes, até o valor devido.
4º A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, para assegurar a
regularização do loteamento ou desmembramento, bem como o ressarcimento integral de
importâncias despendidas, ou a despender, poderá promover judicialmente os
procedimentos cautelares necessários aos fins colimados.
o
5 A regularização de um parcelamento pela Prefeitura Municipal, ou Distrito Federal,
o o
quando for o caso, não poderá contrariar o disposto nos arts. 3 e 4 desta Lei, ressalvado o
o
disposto no § 1 desse último.
Contratos: A lei de parcelamento urbano tratou dos compromissos de compra e venda, cessão
e promessas de cessão.
- Súmula 239 STJ: O direito à adjudicação compulsória NÃO se condiciona ao registro do
compromisso de compra e venda no cartório de imóveis.
- Os compromissos de compra e venda, cessões ou promessas de cessão podem ser feitos por
escritura pública ou instrumento particular, com os requisitos do art. 26, da Lei nº 6.766/79.
- o promitente comprador tem preferência na aquisição de imóvel, sendo em relação a ele
ineficazes os atos de alienação e gravame operados posteriormente ao registro do pré-contrato.
- Súmula 84 STJ: É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse
advinda do compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido de registro.
- Eventual sentença declaratória de falência NÃO rescindirá os contratos de compromisso de compra e
venda ou promessa de cessão que tenham por objeto a área loteada ou lotes da mesma.
- Vencida e não paga a prestação, o contrato será considerado rescindido 30 (trinta) dias depois
de constituído em mora o devedor. As benfeitorias úteis ou necessárias deverão ser indenizadas
- Cancelamento do registro do compromisso, cessão ou promessa de cessão:
Por decisão judicial;
Requerimento conjunto das partes contratantes;
Quando houver rescisão comprovada do contrato.
Referências Bibliográficas:
Manual de Direito Civil. Flávio Tartuce.
Fernanda Lousada Cardoso. Direito Urbanístico.
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LEITURA APARTADA
PÁGINAS 194 a 257 (focos nos artigos, comentários e julgados). Somente ler as questões
objetivas se tiver tempo sobrando.
Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei
nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.
Compete à Justiça estadual julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público de
telefonia, quando a ANATEL não seja litisconsorte passiva necessária, assistente, nem opoente.
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SÚMULA VINCULANTE 30
(A Súmula Vinculante 30 está pendente de publicação)
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DIAS 51 e 52
DISCIPLINA
AMBIENTAL:
Tutela processual
INDICAÇÃO BIBLIOGRAFICA
Tutela processual do meio ambiente. Ação Civil Pública. Ação Popular. Mandado de
Segurança Coletivo.
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/83acdae2128388c5b30ba
3b556f5a1f2.pdf
CAPÍTULO: 23
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/1ec1f2a3f753abba6316e1
0bae181935.pdf
CAPÍTULO: 11
RESUMO DO DIA
AMBIENTAL
A fim de não se tornar repetitivo, aconselhamos a releitura dos temas em Direito Processual Civil.
Demais disso, segue abaixo transcrição da Jurisprudência em Tese do STJ em Direito Ambiental.
Acórdãos
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Acórdãos
Não há direito adquirido a poluir ou degradar o meio ambiente, não existindo permissão ao
proprietário ou posseiro para a continuidade de práticas vedadas pelo legislador.
Acórdãos
126
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Acórdãos
Acórdãos
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Acórdãos
AgRg nos EREsp 738031/SP,Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA SEÇÃO,Julgado
em 28/05/2014,DJE 04/08/2014
AgRg no AREsp 048149/SP,Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA,Julgado em
12/04/2012,DJE 17/04/2012
REsp 1179156/PR,Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, Julgado em
12/04/2011,DJE 27/04/2011
EREsp 418565/SP,Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA SEÇÃO, Julgado em
29/09/2010,DJE 13/10/2010
EREsp 439456/SP,Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA SEÇÃO, Julgado em 08/08/2007,DJ
27/08/2007
REsp 439456/SP,Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, Julgado em
03/08/2006,DJ 26/03/2007
Decisões Monocráticas
Acórdãos
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Acórdãos
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Acórdãos
A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral,
sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade
do ato, sendo descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de
excludentes de responsabilidade civil para afastar sua obrigação de indenizar. (Tese julgada sob
o rito do art. 543-C do CPC/1973)
Acórdãos
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LEITURA APARTADA
PÁGINAS 258 a 309 (focos nos artigos, comentários e julgados). Somente ler as questões
objetivas se tiver tempo sobrando.
Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social
sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal,
até a edição de lei complementar específica.
A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada
material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao
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Compete à Justiça Federal comum processar e julgar civil denunciado pelos crimes de falsificação e
de uso de documento falso quando se tratar de falsificação da Caderneta de Inscrição e Registro
(CIR) ou de Carteira de Habilitação de Amador (CHA), ainda que expedidas pela Marinha do Brasil.
Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
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DIAS 53 E 54
DISCIPLINA
CONSTITUCIONAL:
Advocacia Pública
INDICAÇÃO BIBLIOGRAFICA
Advocacia Pública. Procuradoria-Geral do Estado. Procuradores do Estado.
1.Direito Constitucional Esquematizado: Pedro Lenza
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/8231c4771e13a7e79806b
1df15648e8b.pdf
CAPÍTULO: 18 (Item 2)
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/602bdfb8953fd99b738e53
164430040c.pdf
CAPÍTULO: 37
Boa opção de resumo para os candidatos que tem horário reduzido para os estudos:
http://www.mktgen.com.br/MET/Sumario/9788530975784_SUM.pdf
CAPÍTULO: 10 (Item 3)
DISCIPLINA
ADMINISTRATIVO:
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http://www5.trf5.jus.br/novasAquisicoes/sumario/Curso_de_direito_administrativo_1063-
16_sumario.pdf
CAPÍTULO: 25
CAPÍTULO: 15
Boas opções de resumos para os candidatos que tem horário reduzido para os estudos:
1.Sinopses para Concursos - v.9 - Direito Administrativo. Autores: Fernando Ferreira Baltar Neto
e Ronny Charles Lopes de Torres
https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/arquivos/cfd730840ad982ca54e27c
49ee6d024f.pdf
CAPÍTULOS: 15 e 16
http://www.mktgen.com.br/MET/Sumario/9788530975791_SUM.pdf
CAPÍTULO: 13
http://www.grupogen.com.br/resumo-de-direito-administrativo-descomplicado
RESUMO DO DIA
CONSTITUCIONAL
Advocacia Pública
Defesa dos Estados e Distrito Federal: Realizada pelos Procuradores de Estado e Municípios,
incumbido da representação judicial e consultoria jurídica das unidades federativas, com ingresso
a depender da realização de concurso de provas e títulos.
STF: A atividade de assessoramento jurídico do Poder Executivo dos Estados é de ser exercida por
procuradores organizados em carreira, cujo ingresso depende de concurso público de provas e
títulos, com a participação da OAB em todas as suas fases, nos termos do art. 132 da CF. Preceito
que se destina à configuração da necessária qualificação técnica e independência funcional desses
especiais agentes públicos. É inconstitucional norma estadual que autoriza a ocupante de cargo em
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Dentro dos Estados, é possível a contratação de advogados fora dos quadros das
procuradorias?
Inf. 756 (1ª Turma): “O Ministro Roberto Barroso consignou que a contratação
direta de escritório de advocacia deveria observar os seguintes parâmetros: a)
necessidade de procedimento administrativo formal; b) notória especialização do
profissional a ser contratado; c) natureza singular do serviço; d) demonstração da
inadequação da prestação do serviço pelos integrantes do Poder Público; e e)
cobrança de preço compatível com o mercado para o serviço.”
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Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o
ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos
Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria
jurídica das respectivas unidades federadas. (Redação da EC 19/1998)
Procurador de Estado. Vedações estatutárias para exercício de cargo público. Advocacia fora das
atribuições funcionais. Liberdade de conformação do poder constituinte derivado. [ARE 646.761
AgR, rel. min. Gilmar Mendes, j. 29-10-2013, 2ª T, DJE de 25-11-2013.]
O Plenário desta Corte, no julgamento definitivo da ADI 175/PR, rel. min. Octavio Gallotti, declarou a
constitucionalidade do art. 56 e parágrafos do ADCT do Estado do Paraná, de 5-10-1989, que
autorizou a permanência, em carreiras especiais criadas por lei, dos que já ocupavam com
estabilidade, naquele momento, cargos e empregos públicos de advogados, assessores e assistentes
jurídicos, para o exercício do assessoramento jurídico nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e
da representação judicial das autarquias e fundações públicas. Os diplomas legais ora impugnados, ao
reunirem numa única carreira os então ocupantes de empregos e cargos públicos preexistentes que já
exerciam as mesmas funções de assessoramento jurídico ao Poder Executivo e de representação
judicial das autarquias, nada mais fizeram do que atender ao comando expresso no mencionado art.
56 do ADCT paranaense, tratando-se, por certo, de hipótese de subsistência excepcional e transitória
autorizada pelo art. 69 do ADCT da CF. A previsão de concurso público de provas e títulos para
ingresso na nova carreira, contida no art. 5º da Lei estadual 9.422/1990, destinou-se, exclusivamente,
àqueles que já eram, no momento de edição da norma constitucional transitória, ocupantes estáveis
de cargos e empregos públicos de advogados, assessores e assistentes jurídicos e que viriam a
preencher, mediante aproveitamento, os 295 cargos criados pelo art. 2º do mesmo diploma.
Impossibilidade, na vacância, de provimento dos cargos da carreira especial de advogado do Estado
do Paraná por outros servidores e, por conseguinte, de realização de novos concursos públicos para
esse fim. Necessidade de obediência ao art. 132 da CF.
[ADI 484, rel. p/ o ac. min. Ricardo Lewandowski, j. 10-11-2011, P, DJE de 1º-2-2012.]
A atividade de assessoramento jurídico do Poder Executivo dos Estados é de ser exercida por
procuradores organizados em carreira, cujo ingresso depende de concurso público de provas e
títulos, com a participação da OAB em todas as suas fases, nos termos do art. 132 da CF. Preceito
que se destina à configuração da necessária qualificação técnica e independência funcional
desses especiais agentes públicos. É inconstitucional norma estadual que autoriza a ocupante de
cargo em comissão o desempenho das atribuições de assessoramento jurídico, no âmbito do
Poder Executivo. Precedentes.
[ADI 4.261, rel. min. Ayres Britto, j. 2-8-2010, P, DJE de 20-8-2010.]
= ADI 4.843 MC-ED-REF, rel. min. Celso de Mello, j. 11-12-2014, P, DJE de 19-2-2015
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Ação direta de inconstitucionalidade. Arts. 135, I; e 138, caput e § 3º, da Constituição do Estado
da Paraíba. Autonomia institucional da Procuradoria-Geral do Estado. Requisitos para a
nomeação do Procurador-Geral, do Procurador-Geral Adjunto e do Procurador-Corregedor. O
inciso I do mencionado art. 135, ao atribuir autonomia funcional, administrativa e financeira à
Procuradoria paraibana, desvirtua a configuração jurídica fixada pelo texto constitucional federal
para as Procuradorias estaduais, desrespeitando o art. 132 da Carta da República. [ADI 217, rel.
min. Ilmar Galvão, j. 25-8-2002, P, DJ de 13-9-2002.]
= ADI 291, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 7-4-2010, P, DJE de 10-9-2010
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Redação Anterior:
Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal exercerão a representação judicial e a
consultoria jurídica das respectivas unidades federadas, organizados em carreira na qual o
ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, observado o disposto no art. 135.
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três
anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após
relatório circunstanciado das corregedorias. (Redação da EC 19/1998)
Fonte: A Constituição Federal e o Supremo
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp#visualizar
ADMINISTRATIVO
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
Aspectos do controle:
Controle de Legalidade: Toda conduta administrativa deve estar prevista em lei;
Controle de Mérito: Oportunidade e conveniência.
OBS: Controle da Administração x Controle da atividade política do Estado -> O controle político
adequa as políticas estatais à legislação aplicável.
Ressalta-se que o controle de legalidade foi ampliado para abranger a necessidade de
compatibilidade dos atos administrativos com todo ordenamento jurídico, não apenas com a lei
formal. A exigência de respeito à lei e ao Direito insere-se no denominado princípio da juridicidade.
2) Classificação:
Quanto à natureza do órgão controlador:
I. Legislativo: Controle parlamentar direto ou pelo Tribunal de Contas;
II. Judicial: Apenas no aspecto da legalidade;
III. Administrativo: Poder de autotutela da Administração.
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Quanto à natureza:
Controle de Legalidade: Analisa se o ato administrativo foi praticado em conformidade com
o ordenamento jurídico. Pode ocorrer pela própria administração pública ou Judiciário.
Controle de Mérito: Verifica a conveniência e oportunidade. Importa revogação do ato,
NÃO cabendo ao Judiciário realizar esse controle (SALVO se na função atípica).
Momento de Exercício
I. Prévio;
Concomitante;
Posterior.
Iniciativa:
De Oficio;
Provocado.
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c) Recursos Administrativos
STF: O DUPLO GRAU É INERENTE À GARANTIA DA AMPLA DEFESA!
Na seara administrativa, NÃO há vedação à reformatio in pejus.
Recurso hierárquico próprio: Endereçado à autoridade hierárquica superior a que praticou o
ato recorrido, dentro da estrutura orgânica da mesma pessoa jurídica.
Recurso hierárquico impróprio: Dirigido à autoridade que NÃO possui posição de superioridade
hierárquica a quem praticou o ato (poder decorrente da supervisão ministerial).
CNJ e CNMP
Corregedorias: Devem estar presentes nos 03 poderes do Estado.
5) Controle Legislativo
Controle parlamentar direto: Sobre as atividades da Administração, só pode se dar nas
hipóteses taxativamente previstas na CF, sob pena de violação à tripartição de poderes.
Controle dos Tribunais de contas: LER MAIS NO RESUMO SOBRE CONTROLE – DIREITO
FINANCEIRO
Controle Judicial
Quanto ao controle da Administração Pública, o Direito brasileiro adotou o SISTEMA DE
JURISDIÇÃO ÚNICA (INGLÊS), em que todos os litígios podem ser levados ao Poder Judiciário.
Prazo Prescricional: 05 anos.
Coisa Julgada Administrativa: NÃO impede a revisão judicial da decisão prolatada.
Sistemas de controle judicial:
Sistema da dualidade da jurisdição (contencioso administrativo): De origem francesa,
consagra duas ordens de jurisdição: ordinária, exercida pelo Judiciário, e administrativa,
exercida por juízes e Tribunais Administrativos;
Sistema da jurisdição una: De origem inglesa, atribui ao Poder Judiciário o poder de
decidir de maneira definitiva sobre a juridicidade de todos os atos praticados.
TENDÊNCIAS DO CONTROLE JURISDICIONAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS A PARTIR DE UMA
VISÃO PRAGMÁTICA:
Relativização do formalismo e ênfase no resultado: Supressão de controles meramente
formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco e predomínio da verificação
das consequências da ação administrativa;
Predomínio do controle a posteriori em detrimento do controle preventivo: O intuito é
evitar que os órgãos de controle se transformem em administradores ou gestores.
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IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Natureza Jurídica: Ação Cível. No entanto, NÃO é regulada pela Lei de Ação Civil Pública, mas
por legislação própria.
- STJ: Os particulares também podem responder pelo crime, desde que se beneficiem ou
concorram para a prática do ato, NÃO podendo ser processado sem um servidor público.
- NÃO basta um elemento para caracterizar o crime de improbidade, devendo existir uma série de
atos que, juntos, a caracterizem.
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Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade
praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo,
fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o
erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da
receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre
a contribuição dos cofres públicos.
Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego
ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
Responsabilidade do Sucessor do autor de ato de improbidade: O sucessor daquele que
causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta
lei até o limite do valor da herança.
Condutas que configuram improbidade Administrativa previstas na Lei nº 8.429/1992 e suas
respectivas sanções:
Atos que geram Atos que geram danos ao erário Atos que atentam
enriquecimento ilícito contra princípios
Art. 9º LIA Art. 10º LIA Art. 11º LIA
DOLO DOLO + CULPA DOLO
Perda da função pública no Perda da função pública Perda da função
momento da aplicação da pública
pena (STJ)
Indisponibilidade + Perda dos Indisponibilidade + Perda dos -----
bens adquiridos ilicitamente bens adquiridos ilicitamente
Ressarcimento do dano Ressarcimento do dano Ressarcimento do dano
Multa de até 3x o que Multa de até 2x o dano causado Multa de até 100x a
acresceu ilicitamente remuneração do
servidor (*)
Suspensão dos Direitos Suspensão dos Direitos Políticos Suspensão dos Direitos
Políticos de 8 a 10 anos 5 a 8 anos Políticos 3 a 5 anos
Impossibilidade de contratar Impossibilidade de contratar Impossibilidade de
com poder público e receber com poder público e receber contratar com poder
benefícios fiscais de até 10 benefícios fiscais de até 5 anos. público e receber
anos. benefícios fiscais de até
3 anos.
Se o agente que praticou o ato de improbidade NÃO for remunerado por suas funções, o STJ
entende que a multa será de até 100x o salário mínimo.
- STJ: O ressarcimento do dano deve ser aplicado em conjunto com uma ou mais medidas
sancionatórias, pois isoladamente NÃO tem caráter de sanção.
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A conduta seja praticada por agente público (ou a ele equiparado), atuando
no exercício de seu munus público conduta ilícita;
Improbidade do ato, configurada pela tipicidade do comportamento, ajustado
em algum dos incisos do 11 da LIA;
Elemento volitivo, consubstanciado no DOLO de cometer a ilicitude e causar
prejuízo ao Erário;
Ofensa aos princípios da Administração Pública.
Nesse sentido: STJ. 1ª Turma. AgRg no REsp 1306817/AC, Rel. Min. Napoleão Nunes
Maia Filho, julgado em 06/05/2014 (não divulgado em Info).
ATENÇÃO:
É dispensável a prova de dano para a configuração do ato de improbidade
previsto no art. 11 da Lei n.° 8.249/1992 (STJ. 2ª Turma. REsp 1286466/RS, Rel.
Min. Eliana Calmon, julgado em 03/09/2013).
Também não é necessário que se prove que o agente teve enriquecimento
ilícito com o ato.
Procedimento:
Se a ação for proposta pelo MP, a entidade lesada deverá ser intimada para, possuindo
interesse, atuar como litisconsorte ativa; Se a pessoa jurídica propuser a ação, o MP deverá atuar
como fiscal da lei.
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NÃO há prerrogativa de foro, devendo a ação tramitar perante juízo singular. Porém, para o
STJ, as ações de improbidade propostas em face de membros da magistratura devem ser
propostas diretamente no Tribunal ao qual o agente esteja vinculado.
Prazo de defesa prévia: 15 dias, antes do deferimento ou não da inicial.
Apelação – Juiz indefere a petição inicial;
Agravo – Juiz defere a inicial
STJ: Caso sejam exercidos cumulativamente, cargo efetivo e cargo comissionado, ao tempo do
ato reputado ímprobo, deve prevalecer o primeiro para fins de contagem da prescrição, em
razão do vínculo mantido pelo agente com a Administração Pública.
STJ: Eventual prescrição das sanções decorrentes dos atos de improbidade administrativa NÃO
obsta o prosseguimento da demanda quanto ao pleito de ressarcimento dos danos ao erário.
8) Algumas observações:
STJ: A aplicação de TODAS AS PENALIDADES é possível, independente de pedido explícito do autor.
É possível a propositura de ação de improbidade mesmo após a aprovação das contas pelo
Tribunal de contas;
É VEDADA a transação, acordo ou composição na ação de improbidade.
STF: É competente para julgar ações de seus próprios Ministros e decisões do STJ.
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O que decretará a suspensão dos direitos políticos é o trânsito em julgado da ação civil de
improbidade administrativa condenatória. O PAD apenas condena o réu em penas pecuniárias,
advertência, demissão e suspensão do cargo.
A Lei de Improbidade Administrativa NÃO pode ser aplicada retroativamente, para alcançar
fatos anteriores a sua vigência, ainda que ocorridos após a edição da CF/88.
STJ: O tribunal pode reduzir o valor evidentemente excessivo ou desproporcional da pena de
multa por ato de improbidade administrativa (art. 12 da Lei 8.429/1992), ainda que na apelação
não tenha havido pedido expresso para sua redução. Apesar da regra da correlação ou
congruência da decisão, prevista nos arts. 128 e 460 do CPC, pela qual o juiz está restrito aos
elementos objetivos da demanda, entende-se que, em se tratando de matéria de Direito
Sancionador e revelando-se patente o excesso ou a desproporção da sanção aplicada, pode o
Tribunal reduzi-la, ainda que não tenha sido alvo de impugnação recursal. STJ. 1ª Turma. REsp
1.293.624-DF, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 5/12/2013 (Info 533).
Disponível em:
http://www.stj.jus.br/internet_docs/jurisprudencia/jurisprudenciaemteses/Jurisprud%C3%AAncia%20em%20teses%20
38%20-%20Improb%20Administrativa%20I.pdf
E
http://www.stj.jus.br/internet_docs/jurisprudencia/jurisprudenciaemteses/Jurisprud%C3%AAncia%20em%20teses%20
40%20-%20Improbidade%20Administrativa%20II.pdf
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demandado (art. 17, § 7º), somente é aplicável para ações de improbidade administrativa
típicas. (Tese julgada sob o rito do artigo 543-C do CPC - TEMA 344).
A indisponibilidade de bens prevista na LIA pode alcançar tantos bens quantos necessários
a garantir as consequências financeiras da prática de improbidade, excluídos os bens
impenhoráveis assim definidos por lei.
Os bens de família podem ser objeto de medida de indisponibilidade prevista na Lei de
Improbidade Administrativa, uma vez que há apenas a limitação de eventual alienação do
bem.
Aplica-se a medida cautelar de indisponibilidade dos bens do art. 7º aos atos de
improbidade administrativa que impliquem violação dos princípios da administração
pública - no art. 11 da LIA.
O ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei 8.429/92 não requer a
demonstração de dano ao erário ou de enriquecimento ilícito, mas exige a demonstração
de dolo, o qual, contudo, não necessita ser específico, sendo suficiente o dolo genérico.
Nas ações de improbidade administrativa é admissível a utilização da prova emprestada,
colhida na persecução penal, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa.
O magistrado não está obrigado a aplicar cumulativamente todas as penas previstas no
art. 12 da Lei 8.429/92, podendo, mediante adequada fundamentação, fixá-las e dosá-las
segundo a natureza, a gravidade e as consequências da infração.
Referências Bibliográficas:
Rafael Carvalho Resende Oliveira. Curso de Direito Administrativo
Matheus Carvalho: Manual de Direito Administrativo
Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. Direito Administrativo descomplicado.
LEITURA APARTADA
PÁGINAS 310 a 361 (focos nos artigos, comentários e julgados). Somente ler as questões
objetivas se tiver tempo sobrando.
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Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e
militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.
A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos
filiados ao sindicato respectivo.
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.
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Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao
princípio da anterioridade.
O reajuste de 28,86%, concedido aos servidores militares pelas Leis 8622/1993 e 8627/1993,
estende-se aos servidores civis do poder executivo, observadas as eventuais compensações
decorrentes dos reajustes diferenciados concedidos pelos mesmos diplomas legais.
Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer
das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, desde que o valor dos
aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas.
A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituição Federal alcança
a execução de ofício das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação
constante das sentenças que proferir e acordos por ela homologados.
A medida provisória não apreciada pelo congresso nacional podia, até a Emenda Constitucional
32/2001, ser reeditada dentro do seu prazo de eficácia de trinta dias, mantidos os efeitos de lei
desde a primeira edição.
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DIAS 55 E 56
Amigos,
Deixamos estes dias sem metas para que vocês possam revisar livremente e, se for o caso,
retirar algum atraso no cumprimento de metas do programa.
Fizemos uma preparação intensa e, por questões metodológica, deixamos a última semana um
pouco mais “light”.
A nossa sugestão é a leitura das súmulas do STF e do STJ que elencamos ao longo da
preparação, bem como dos resumos fornecidos.
A leitura dos materiais de apoio fornecidos também é de extrema importância, bem como dos
simulados (questões e peças).
Quaisquer dúvidas, não deixem de nos procurar, pois estaremos disponíveis até o dia da prova
para saná-las.
Vamos juntos!
Equipe AprovaçãoPGE
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ANEXO
RELAÇÃO DE LEIS MAIS IMPORTANTES PARA A PROVA DISCURSIVA, COM INDICAÇÃO DOS
ARTIGOS MAIS RELEVANTES
DIREITO CONSTITUCIONAL
CF/88 – Artigos: 1ª a 8º, 18 a 28, 59 a 86, 100 e 131 a 132.
Lei 9.868/99 (ADI e ADC) – Artigos: 2º a 28.
Lei 9.882/99 (ADPF) – Artigos: 1º a 13.
Lei 11.417/2006 (Súmula Vinculante) – Todos os artigos.
Lei 12.527/2001 (Regula o acesso a informação) – Artigos: 1º a 22 e 32 a 34.
DIREITO ADMINISTRATIVO
CF/88 – Artigos 37 a 41 e 84.
DL 200/67 (Organização da Administração Pública Federal) – Artigos: 1º a 5º.
Lei 8.666/93 (Licitações e Contratos) – Artigos: 1º a 5º, 13 a 27, 45, 54 a 55, 57 a 62, 65, 78 a 80, 86 a
88 e 116.
Lei 12.462/2001 (RDC) – Artigos: 1º a 33 e 35 a 44-A, 47 a 47-A.
Lei 10.520/02 (Pregão) – Artigos: 1º a 8º e 11.
Lei 8.987/95 (Serviços Públicos) – Artigos: 1º a 40.
Lei 11.079/04 (Parceria Público-Privado) – Artigos: 1º a13.
DL 3.365/41 (Desapropriação por utilidade pública) – Artigos: 1º a 10.
Lei 4.132/62 (Desapropriação por interesse social) – Artigos: 1º a 5º.
Lei 11.107/05 (Consórcios Públicos) – Artigos: 1º a 13.
Lei 9.784/99 (Processo Administrativo) – Artigo 1º a 17, 50 e 56 a 61.
Dec. 20.910/32 (Regula Prescrição Quinquenal) – Artigos 1º a 10.
Lei 9.637/98 (Organizações sociais) – Artigos: 1º, 2º, 5º a 16.
Lei 9.790/99 (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) – Artigos: 1º a 15-B.
Lei 8.429/92 (Improbidade Administrativa) – Artigos 1º a 12 e 23.
Decreto 6.017/2007 (consórcios públicos) - Artigos: 2º a 35.
DIREITO FINANCEIRO
CF/88: Artigos: 163 a 169.
LC 101/00 (LRF) – Artigos: 1º, 2º , 12, 14, 16, 19, 20, 29 e 30.
Lei 4.320/64 (Normas Gerais de Direito Financeiro) – Artigos: 3º a 6º, 9º, 34, 40 a 46, 58, 60, 61 a 63.
DIREITO TRIBUTÁRIO
CF/88: - Artigos: 145 a 152, 155 e 157 a 162.
Lei 5.172/66 (CTN) – Artigos: 3º a 5º, 7º a 8º, 113 a 204.
Lei 6.830/80 (LEF) – Artigos: 1º a11, 17 ,39 e 40.
Lei nº 8.397/92 (Cautelar Fiscal) – Artigos: 1º a 13.
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PREPARAÇÃO PGE PERNAMBUCO
FASE DISCURSIVA - SEMANAS 07 E 08
ATENÇÃO – É PROIBIDO O RATEIO DESTE MATERIAL SOB PENA DE CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO
DIREITO AMBIENTAL
CF/88 – Artigos: 170 VI, 182, 183 e 225.
LC 140/2011 – Artigos: 1º a 17.
Lei 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente) – Artigos: 1º a 6º, 9º a 10.
Lei 9.605/98 (Crimes Ambientais) – Artigos: 2º a 24.
Lei 9.985/00 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) – Artigos: 1º a 21.
Lei 11.428/06 (Bioma Mata Atlântica) – Artigos: 2º a 19.
Lei 12.651/2012 (Proteção vegetação nativa) – Artigos: 1º -A, 4º a 34, 38, 41 a 58.
Lei 9.433/97 (Recursos Hídricos) – Artigos: 1º a 5º, 19 a 22.
Resolução Conoma 237/97 – Artigos: 1º a 18.
DIREITO CIVIL
Lei 10.406/02 (Código Civil) – Artigos: 1º a 5º, 11, 41, 50, 79 a 114, 121 a 211, 421 a 426, 441 a 457,
927 a 944 e 1.196 a 1.24
Lei 12.376/10 (LINDB) – Artigos: 1º a 6º.
Lei 8.009/90 (Bem de família) – Artigos: 1º a 5º.
DIREITO DO TRABALHO
CF/88: Artigo 7º.
Decreto-Lei 5.452 (CLT) – Artigos: 2º, 3º e 468.
Lei 7.783/89 (Direito de Greve) – Artigos: 1º a 14.
Lei 8.666/93 – Art. 71
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