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Didática e Trabalho Docente Apostila PDF
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OBJETIVOS DO CURSO
Unidade I – Evolução da Educação na História
Unidade II – Educação, Escola e Professores
• Para que ensinar?
• O que é Educação?
• Educação e valores
• Educação, valores e objetivos
• Educação, valores, objetivos e prioridades
• Objetivos e prioridades da Educação Brasileira
• Educação e escola
• Educação e professores
Objetivos da Aprendizagem:
A construção do sistema escolar, não foi um trabalho que se fez senão com
grandes sacrifícios. Cada povo, cada século, cada pensador pedagogo contribuiu com
atos e teses para a melhoria do que se conhecia.
Longe está uma nação que possa ser considerada possuidora de sistema
educacional definitivo, mesmo porque a educação é um ato atrelado às condições da
sociedade e por sua vez está em contínuo processo.
Importante observar que nos dias atuais ficam cada vez mais difíceis modelos
pedagógicos individuais. Importante saber, também, que a Escola Nova, influenciou os
destinos da educação ocidental e está ainda por ser estudada, aplicada, e, em algumas
situações, criticada e modificada.
O professor tem que entender que exerce um papel histórico: conhecer, aplicar,
afirmar e rejeitar, propor e escrever são ações de vital importância para a ciência
chamada Educação.
Entre os séculos XIX e XX, política e filosoficamente, os países já haviam se
estruturado melhor. Ao lado da França, a Inglaterra, a Alemanha e a Rússia, no velho
mundo e os Estados Unidos da América do Norte já tinham mais clareza sobre o que
pretendiam para a educação. Muitos programas foram estruturados e aplicados.
Congressos disseminaram e discutiram pesquisas e projetos, conferências
internacionais possibilitaram troca de informações. Alguns trabalhos modelos são
amplamente reconhecidos, por exemplo:
• Itália - Maria Montessori, médica que trabalhou com crianças
consideradas deficientes (em inteligência, física ou comportamento), demonstrando
que a aprendizagem, quando aplicada com o método ativo, produz efeitos altamente
eficientes para qualquer tipo de aluno;
• Alemanha - Kerchnsteiner identifica a escola à ação, de acordo com o
interesse dos alunos; também prova que a aprendizagem é melhor quando aplicada
essa metodologia;
• Estados Unidos - Dewey lança a ideia do ensino por meio do tripé:
solução de problemas, método científico e trabalho em laboratório. Visa a educação
democrática;
• França - Cousinet preocupou-se com a formação do professor tendo em
vista o ensino ativo;
• Piaget - analisa as características psicológicas de cada fase de
aprendizagem do ser humano, fixando-se especialmente nas primeiras. Seus trabalhos
são difundidos com a denominação de construtivismo. Também da França surge a
ideia de Freinet, relativa à educação dentro do trabalho e voltada a ele;
• Argentina - Emília Ferrero absorve as propostas construtivistas e propõe
uma metodologia mais realista para a alfabetização;
• Brasil - Paulo Freire, dedicando-se à alfabetização de adultos, propõe a
aprendizagem como um fator político. Seus seguidores estendem suas propostas para
as demais categorias de alunos;
• Rússia - Vygotsky vê na aprendizagem um ato eminentemente social.
UNIDADE II
2 – O que é Educação?
Podemos começar a pensar sobre a educação analisando o seguinte fato
histórico:
Por ocasião do tratado de Lancaster, na Pensilvânia (Estados Unidos), no ano
de 1744, entre o governo da Virgínia e as seis nações indígenas, os representantes da
Virgínia informaram aos índios que em Williamsburg havia um colégio dotado de fundos
para educação de Jovens índios e que, se os chefes das seis nações quisessem enviar
meia dúzia de seus meninos, o governo se responsabilizaria para que eles fossem bem
tratados e aprendessem todos os conhecimentos do homem branco.
A essa oferta, o representante dos índios respondeu: "Apreciamos
enormemente o tipo de educação que é dada nesses colégios e nos damos conta de
que o cuidado de nossos jovens, durante sua permanência entre vocês, será custoso.
Estamos convencidos, portanto, que os senhores desejam o bem para nós e
agradecemos de todo coração.
Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm
concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos
ao saber que a vossa ideia de educação não é a mesma que a nossa.
... Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e
aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando voltavam para nós, eles eram maus
corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. Não
sabiam como caçar o veado, matar o inimigo e construir uma cabana, e falavam a
nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como
guerreiros, como caçadores ou como conselheiros.
Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não possamos
aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão oferecemos aos nobres senhores da Virgínia
que nos enviem alguns de seus jovens que lhes ensinaremos tudo o que sabemos e
faremos, deles, homens." (Extraído de um texto escrito por Benjamin Franklin.)
3 – Educação e Valores
Numa linguagem bem simples, podemos dizer que valor significa uma
preferência por algo. Um valor está associado, a significados que conferimos às coisas
ou a situações que, fora de um contexto bem definido e localizado, podem não
representar muito. (...)
Atribuir sentido especial às coisas é, portanto, um ato que exige uma situação
concreta, na qual o indivíduo manifesta sua adesão a determinadas coisas ou repulsa
para outras tantas.
Quando discutimos os valores em educação, estamos nos referindo a coisas
que têm uma conotação positiva ou negativa.
Vejamos alguns exemplos de valores geralmente aceitos e difundidos em
nossas escolas:
• Através do estudo, os que são mais capazes chegam aos postos mais
importantes.
• O trabalho manual é uma ocupação inferior.
• Os que "não querem estudar" ficam relegados às tarefas que nossa sociedade
valoriza menos.
• O mais importante de tudo é o lucro, a promoção pessoal, a ascensão social
mediante o esforço próprio, a poupança, a segurança, etc.
4 – Educação, Valores e Objetivos
Se partirmos de valores diferentes, os objetivos da educação também serão
diferentes. "Os objetivos indicam os alvos da ação. Constituem, como lembra o nome,
a objetivação da valoração e dos valores. Poderíamos, pois, dizer que a valoração é o
próprio esforço do homem em transformar o que é naquilo que deve ser, os objetivos
sintetizam o esforço do homem em transformar o que deve ser naquilo que é."
(SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo, Cortez,
1983. p. 42.).
O esquema seguinte facilita a compreensão do que foi dito:
7– Educação e Escola
8– Educação e Professores
O professor profissional não é o único agente da educação. Assim como
a validade e a necessidade da escola é questionada, também a necessidade da
existência de professores profissionais é posta em dúvida por alguns críticos
educacionais
Se admitirmos que o professor é um mero transmissor de informações ou
um fabricante de especialistas, podemos admitir que sua função não é tão
necessária. Sabemos, no entanto, que o professor não pode se limitar a um
simples repetidor. Sua função é bem mais ampla.
O que mais influi nas crianças das primeiras séries do Ensino
Fundamental é a personalidade do professor. O professor dominador que
emprega a força, ordena, ameaça, culpa, envergonha e ataca a posição pessoal
do aluno, evidentemente exercerá sobre a personalidade do mesmo, uma
influência distinta do professor que solicita, convida e estimula. Este, por meio
de explicações, faz com que seus objetivos adquiram significado para o aluno,
o qual passa a ter uma atitude de simpatia e colaboração.
Grande parte dos comportamentos e das atitudes dos alunos é provocada
pelo comportamento, pelos métodos e pelas atitudes do professor.
"O professor que tem entusiasmo, que é otimista, que acredita nas
possibilidades do aluno, é capaz de exercer uma influência benéfica na classe
como um todo e em cada aluno individualmente, pois sua atitude é estimulante
e provocadora de comportamentos ajustados. O clima da classe torna-se
saudável, a imaginação criadora emerge espontaneamente e atitudes
construtivas tornam- se a tônica do comportamento da aula como grupo."
Segundo Frances Rummell, as principais características de um bom
professor - apresentadas por Juraci C. Marques, são:
Os melhores professores estão profissionalmente alerta. Não vivem
suas vidas confinados ou isolados do meio social. Tentam fazer da
comunidade e particularmente da escola o melhor ambiente para os
jovens.
Estão convencidos do valor de seu trabalho. Seu desejo é exercer
cada vez melhor a profissão a que se dedicam.
São humildes, sentem necessidades de crescimento e
desenvolvimentos pessoais, porque compreendem a grande
responsabilidade da função que exercem.
ENSINAR E APRENDER
3 – Que é Aprendizagem?
4 – Tipos de Aprendizagem
Aprendizagem Motora ou motriz - Consiste na aprendizagem de hábitos
que incluem desde simples habilidades motoras - aprender a andar e aprender
a dirigir um automóvel, por exemplo -, até habilidades verbais e gráficas -
aprender a falar e a escrever.
Aprendizagem cognitiva - Abrange a aquisição de informações e
conhecimentos. Pode ser uma simples informação sobre os fatos ou suas
interpretações, com base em conceitos, princípios e teorias. A aprendizagem
das regras gramaticais, por exemplo, é uma aprendizagem cognitiva. Aprender
os princípios e teorias educacionais também é aprendizagem cognitiva.
Aprendizagem afetiva ou emocionar - Diz respeito aos sentimentos e
emoções. Aprender a apreciar o belo através das obras de arte é uma
aprendizagem afetiva.
A aprendizagem afetiva tem uma série de implicações pedagógicas. Ela é
decorrência do "clima" da sala de aula, da maneira de tratar o aluno, do respeito
e da valorização da pessoa do aluno e assim por diante. É importante observar,
com relação aos tipos de aprendizagem, que não se aprende uma só coisa de
cada vez, mas várias. Quando uma criança aprende a escrever, por exemplo,
aprende também o significado das palavras e desenvolve o gosto pela
apresentação estética da escrita.
5 – Aprendizagem e Motivação
Para que alguém aprenda é necessário que ele queira aprender. Ninguém
consegue ensinar nada a uma pessoa que não quer aprender. Por isso é muito
importante que o professor saiba motivar os seus alunos.
Através de uma variedade de recursos, métodos e procedimentos, o
professor pode criar uma situação favorável à aprendizagem.
Para criar essa situação o professor deve:
Conhecer os interesses atuais dos alunos para mantê-los ou
orientá-los.
Buscar uma motivação suficientemente vital, forte e duradoura
para conseguir do aluno uma atividade interessante e alcançar o
objetivo da aprendizagem.
7– Fases da Aprendizagem
A aprendizagem parte sempre de uma situação concreta. Por isso,
inicialmente a visão do problema ou da situação é sincrética, ou seja, é geral,
difusa, indefinida. Em seguida, através da análise, das considerações dos
diversos elementos integrantes, chega-se a uma visão total do problema' ou da
situação. O terceiro passo é a síntese. Através da síntese integram-se os
elementos mais significativos e essenciais. É através da diversificação, da
análise que se chega à síntese ou à integração.
Essas fases devem ser levadas em consideração no momento de se criar
uma situação de aprendizagem. O ponto de partida deve ser sempre a
observação da realidade para se ter uma visão global, ou síncrese, do assunto
a ser ensinado. A essa visão global segue-se uma discussão sobre os diversos
aspectos observados - análise e, finalmente, procura-se integrar os aspectos
conclusivos - síntese.
PEDAGOGIA E DIDÁTICA
1 – O que é Pedagogia
A palavra pedagogia vem do grego (pais, paidós = criança; agein
conduzir; logos = tratado, ciência). Na antiga Grécia, eram chamados de
pedagogos os escravos que acompanhavam as crianças que iam para a escola.
Como escravo, ele era submisso à criança, mas tinha que fazer valer sua
autoridade quando necessária. Por esse motivo, esses escravos desenvolveram
grande habilidade no trato com as crianças.
Hoje, pedagogo é o especialista em assuntos educacionais e Pedagogia,
o conjunto de conhecimentos sistemáticos relativos ao fenômeno educativo.
Temos diversas definições de Pedagogia: - Pedagogia é a ciência da
educação.
Pedagogia é a ciência e a arte de educar.
Pedagogia é a arte de educar.
Pedagogia é a reflexão metódica sobre a educação para esclarecer e
orientar a prática educativa. (DURKHEIM e RADICE.)
O conceito moderno de Pedagogia é o seguinte: Pedagogia é a filosofia, a
ciência e a técnica da educação. (Prof. C. MATTOS) Esse conceito é completo porque
abrange todos os aspectos fundamentais a Pedagogia.
3– Divisão da Pedagogia
4– O que é Didática
6– Didática e Metodologia
1 – O que é Currículo?
3 – Dimensões do Currículo
4 – Planejamento de Currículo
Considerando que o currículo é a soma de experiências vividas
pelos alunos de uma escola, é fácil concluir que o planejamento do
currículo é o planejamento dessas experiências.
Cada escola deve elaborar o seu planejamento de currículo com a
participação de todos aqueles que direta ou indiretamente estão ligados à
dinâmica do processo educativo: diretor, supervisor pedagógico,
orientador educacional e professores. Juntos definirão os objetivos finais,
o conteúdo básico e delinearão os métodos e as estratégias de avaliação,
pesquisando ainda os recursos que poderão utilizar. No planejamento do
currículo devemos levar em conta a realidade de cada escola e as
sugestões apresentadas pelo Conselho Estadual de Educação (C.E.E.)
que abrangem os seguintes aspectos:
subsídios para a elaboração dos currículos;
relação das matérias que podem construir a parte
diversificada numa tentativa de atender peculiaridades
locais;
normas de avaliação;
recuperação de alunos.
Esta orientação fornecida pelo Conselho Estadual de Educação
baseia-se nas diretrizes que emanam do Conselho Federal de Educação
(C.F.E.). Estas diretrizes, por sua vez, refletem à política educacional
expressa na Constituição. Veja o quadro a abaixo:
Cabe ao Conselho Federal de Educação fixar, para cada grau, as
matérias relativas ao núcleo comum, definindo também seus objetivos e
sua amplitude.
O Conselho Estadual de Educação estabelece as matérias que
constituirão a parte diversificada do currículo dó Ensino Fundamental.
A escola poderá ainda assumir a iniciativa da proposição de outras
matérias e incluí-as em seu currículo, se aprovadas pelo Conselho de
Educação competente.
CUIDADOS PEDAGÓGICOS
Conceitos
O próprio docente
O currículo escolar
O pessoal da escola
As questões sociais
Agitações, greves, mudanças na estrutura econômica,
desestruturação familiar, comunidades permissivas ou opressoras,
modelos comportamentais apresentados pela TV, todos esses elementos,
isoladamente ou no seu conjunto promovem fatalmente a indisciplina. É
evidente que o professor não é responsável pela maioria dessas questões,
e, igualmente, é evidente que também ele está sofrendo esses efeitos.
Prováveis soluções - uma observação mais atenta ao conjunto das
questões sociais remete à conclusão de que, em sua maioria, estão em
jogo as questões políticas que envolvem a vida dos cidadãos. Aí entra a
importância da educação/educador para as soluções, que, na maioria das
vezes, têm alcance mediato, não imediato.
Imediatamente cabe ao professor a percepção clara da situação que
está sendo vivenciada por todos. Mediatamente compete-lhe trabalhar no
desenvolvimento do raciocínio social, por meio de uma metodologia que
busque as causas e consequências de atos pessoais e sociais. Exercitar
a democracia na eleição (no mínimo) dos representantes do Grêmio
Estudantil, dos componentes da Associação de Pais e Mestres e/ou
Conselho de Escola; avaliar periodicamente o comportamento desses
representantes mediante seus planos de trabalho, corrigir os rumos
desses planos são medidas que, no conjunto encaminham a verdadeira
disciplina coletiva e, que, evidentemente devem ter na sua origem um
projeto especial e coletivo de estabelecimento.
É mais que evidente que o que se viu até o presente momento não
esgota as questões a respeito das prováveis soluções para o problema da
indisciplina. É interessante analisar com mais cuidado as
responsabilidades específicas dos docentes, com o intuito de se prevenir
possíveis problemas.
Autoconhecimento - reconhecer-se como um sujeito vocacionado,
isto é, verdadeiramente direcionado para o magistério seria o primeiro
passo. Com tal autoconhecimento o docente já de antemão saberá que
enfrentará problemas de todas as ordens.
Entretanto dada a sua disposição ao trabalho com alunos, tais
problemas tornam-se menores ou mais suportáveis.
Preparação específica e didática - não se espera que o professor
domine integralmente a arte e a ciência da Educação, mas que tenha um
mínimo de preparação e o estímulo para buscar o aprofundamento
permanente de seus conhecimentos e habilidades. Essas condições são
imprescindíveis, notadamente na sociedade altamente tecnológica dos
dias atuais.
Sensibilidade às questões emocionais - o comum das escolas é
não contar com psicólogos em sua equipe de trabalho. A prática tem
realmente demonstrado a importância desse profissional no atendimento,
visto que a maior parte dos problemas enfrentados pelo professor pode ter
amparo na Psicologia. A personalidade segura do docente, é um primeiro
passo, mas um segundo repousa no diálogo tendo em vista o
reconhecimento de cada aluno em particular, reconhecimento esse que
leva ao conhecimento das características individuais, com base nos
problemas familiares e culturais dos discentes.
A diagnose da população alvo, certamente fará com que o professor
se aproxime mais dos alunos problemáticos, tendo em vista a escolha de
formas alternativas para solução de seus problemas.
Não se deve esquecer que o equilíbrio emocional do próprio
professor é fator decisivo.
Estar em contato constante com a comunidade da escola
- essa prática fará com que o professor entenda que os alunos
repetem os modelos de seus ídolos: pais, personalidades da comunidade
(que nem sempre são os modelos desejáveis do
estabelecimento/professor). Junto a isso está a sensibilidade para o
reconhecimento dos verdadeiros líderes dentro da sala de aula. Essa
diagnose pode remeter à necessidade de criação de projetos específicos
de reeducação familiar.
Cumprimento das normas disciplinares e administrativas do
estabelecimento - há uma série de normas disciplinares, estabelecidas
democrática ou legalmente, que, uma vez cumpridas, produzem efeitos
disciplinares: ser assíduo, estar em sala de aula no seu decorrer, preparar
cada aula em particular, manter os alunos em classe, responsabilizando-
se pela atividade de cada um em particular são atitudes administrativas do
âmbito docente, que auxiliam não só o próprio professor, como a
administração global do estabelecimento, graças à organização e clima
produtivo que produzem.
Uso de recursos didáticos múltiplos e variados - finalmente, o
emprego de recursos múltiplos e variados é fundamental:
deixar claros para a classe não apenas os objetivos
gerais de sua disciplina em particular, como também os
objetivos específicos de cada aula. Quaisquer
atividades que tenham claramente propostas suas
origens, necessidades e aplicações imediatas, ou não,
soam como mais prazerosas;
manter os alunos ocupados. Aluno que não trabalha dá
trabalho. Assim, descobrir tarefas intermediárias para
aqueles que são mais rápidos na conclusão de suas
atividades é de vital importância. Uma biblioteca de
classe ajudaria e muito, assim como salas ambientes,
que favoreceriam atividades individuais para os mais
rápidos;
aplicar a estrutura curricular em espiral, de tal forma que
os temas, sendo retomados de série a série, permitam
um retomo a conteúdos ainda não dominados e uma
evolução para patamares mais complexos de conteúdo;
usar métodos de pesquisa (bibliográfica, de campo e
experimental) de tal forma que os alunos se sintam
produtores de sua aprendizagem.
Princípios
Observe:
a inteligência diz respeito ao cognos, ou seja, o
conhecimento, ela refere-se ao conteúdo que o ser
humano deve absorver e ao ensino que o professor
deve proporcionar;
a ação diz respeito à necessidade que o ser humano
tem de fazer, realizar mostrando suas habilidades e no
processo educacional corresponde à pesquisa e/ou
investigação;
a sociabilidade diz respeito ao sentir prazeroso que o
ser humano tem em viver com os demais, que o leva ao
sentimento de· apreciação ao que faz e ao seu grupo e
no processo educacional refere-se à extensão à
sociedade daquilo que foi aprendido e feito todos os
seres humanos.
TEORIAS EDUCACIONAIS
O "animador" do “centro de
cultura", uma vez tendo vivido na
comunidade, estaria apto a
resgatar, nesse momento, os
"temas geradores" e as "palavras
geradoras", já previamente
"sentidos" por ele próprio na
comunidade, como que
espelhando dificuldades.
A "problematização" implicaria a
ideia de que "ninguém educa
ninguém", e também de que
"ninguém se educa a si mesmo",
"Problematização através do mas "os homens se educam em
diálogo comunhão", "mediatizados pelo:
mundo", Como escreveu Paulo
Freire: a problematização se
faria, assim, através do esforço
pelo qual educadores e
educandos iriam percebendo,
criticamente, como "estão sendo
no mundo com que e em que se
acham".
Através da "problematização",
educador-educando e educando-
educador poderiam fixar o ponto
de partida para a
"conscientização".
Conscientização Caberia ao educador-educando
problematizar a visão de mundo
dos educandos-educadores que,
por uma série de razões,
poderiam não estar aptos a
entender a realidade
criticamente. A "conscientização"
exigiria o "pensar crítico", capaz
de procurar a "causalidade
profunda" dos acontecimentos,
fazendo o "desvelamento d a
realidade”.
A "conscientização" se
Ação social e política completaria na ação social e
política – na “práxis de busca de
libertação de todos os homens
Da opressão”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS