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DISCUSSÃO DO ARTIGO:
“JOHN DEWEY: A BUSCA POR UMA
PEDAGOGIA RETÓRICA”
DISCIPLINA:”John Dewey: a Pedagogia Retórica e DISCENTES: Adriele Ribeiro dos Santos
a formação do cidadão democrático” Vanessa Garcia Sanches
2021
CONTEÚDOS
01 Apresentação geral do artigo

02 Os autores

03 Objetivos

04 Entendendo o artigo

05 Contexto e nomes importantes


02
CONTEÚDOS
06 Conceitos centrais do artigo

07 Estratégias argumentativas

08 Conclusão

09 Referências bibliográficas

03
APRESENTAÇÃO
GERAL DO ARTIGO
04
APRESENTAÇÃO GERAL DO ARTIGO
01 Título

“John Dewey: a Autores 02


busca por uma
pedagogia retórica”  Viviane da Costa-
Lopes
 Marcus Vinicius da
Cunha

 Volume: 46
 Ano: 2020
 Páginas: 20 p.
03 Revista Outras informações 04

05
OS AUTORES

06
OS AUTORES
Viviane da Costa-Lopes
 Graduada em pedagogia;
 Doutora em Educação Escolar pela UNESP (2010);
 Docente e coordenadora dos cursos EAD Licenciatura em
Filosofia e Gestão e Empreendedorismo do Centro
Universitário Estácio Ribeirão Preto-SP;
 Professora da Educação Infantil no município de
Araraquara-SP.
FONTE: http://lattes.cnpq.br/

Marcus Vinicius da Cunha


 Graduado em Psicologia;
 Coordena o Grupo de Pesquisa Retórica e Argumentação
 Doutor em Educação;
 Livre-docência(USP/CNPq);
na Pedagogia
pela UNESP (1998);
 Principais linhas de pesquisa: Filosofia da Educação e
 Professor Associado da USP (Ribeirão Preto), onde atua
História da Educação, com ênfase em: Análise Retórica,
no Curso de Pedagogia e no Programa de Pós-
Sofística, Discurso Pedagógico, John Dewey,
Graduação em Educação;
ÉPragmatismo, Educação Brasileira e Escola Nova.
pesquisador do CNPq (nível 1 - D);
FONTE: http://lattes.cnpq.br/

07
OBJETIVOS

08
B
Comparar os escritos de
Dewey e de Pirro de Élis
utilizando as estratégias
argumentativas de Perelman
A e Olbrechts-Tyteca
Analisar as concepções C
educacionais de Dewey
Evidenciar semelhanças
a luz do ceticismo
entre Dewey e a
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sofistica
Evidenciar aspectos que
comuns a Dewey e a
Pirro de Élis, sem
desprezar as diferenças.
PRINCIPAL

09
ENTENDENDO
O ARTIGO
10
ENTENDENDO O ARTIGO
JOHN DEWEY NA PIRRO E A BUSCA PELA
BERLINDA VERDADE
Comparação escritos de Dewey e
Exposição debate de Pirro, presentes na obra
favoráveis e desfavoráveis “Hipotiposes pirronianas”
às concepções usando a análise retórica de
educacionais de Dewey Perelman
02 04
01 DEWEY E A 03 05
BUSCA PELA EM BUSCA DE EM BUSCA DE UMA
CERTEZA UMA NOVA NOVA PEDAGOGIA
Busca do ceticismo PEDAGOGIA Semelhanças entre
Deweyano na obra Diferença de Dewey Dewey sofistica
“The quest for e Pirro conduz à +
certainty” análise da sofistica Pedagogia retórica

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CONTEXTO E NOMES
IMPORTANTES
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CONTEXTO E NOMES IMPORTANTES
DEWEY THE QUEST FOR CERTAINTY

 Nome: John Dewey;  Título completo: “The quest for


 Nascimento: 20 outubro de 1959; certainty: a study of the relation of
 Falecimento: 01 junho de 1952; knowledge and action”;
 Momentos marcantes:  Possui 12 capítulos;
 Universidade de Michigan  Publicado em 1929;
(1884-1894)  Ocupa posição privilegiada no conjunto
dos trabalhos de Dewey;
Hegelismo x Pragmatismo;  Escrito para refutar a busca filosófica
 Universidade de Chicago da certeza;
(1894-1904);  Ponto central: “o posicionamento da
Laboratory School; filosofia como possuidora de uma
função instrumental na busca de
 Universidade de Columbia soluções para os problemas humanos”
(1905-1930) (COSTA-LOPES, 2010, p. 48)

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CONTEXTO E NOMES IMPORTANTES
SEXTO EMPÍRICO E AS HIPOTIPOSES
PIRRO PIRRONIANAS
 Sexto Empírico:
 Nome: Pirro (fim do IV séc.
a.C.);  Grande historiador do ceticismo;
 Nasceu em Élis - pequena vila  Não se sabe quando e onde viveu
do Peloponeso; (entre o início do séc. II e a
 Viveu inicialmente como pintor segunda metade do séc. III d.C.);
e depois estudou filosofia com  Seus escritos reapareceram no
Anaxarco de Abdera; século XVI;
 Fundador do ceticismo;  Destaque para a obra “As
 Não deixou nenhum escrito hipotiposes Pirronianas” –
dividida em três livros.
(DUMONT, 2008).
(DUMONT, 2008).

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CONCEITOS CEN-
TRAIS DO ARTIGO
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CONCEITOS CENTRAIS DO ARTIGO

Etimologia: skepsis em grego significa “exame”;


O ceticismo não autorizaria qualquer posição
decidida;
Os céticos qualificam a si mesmos como
zetéticos, isto é, pesquisadores e investigadores;
como eféticos, que praticam a suspensão do
juízo e como aporéticos, filósofos da
contrariedade (DUMONT, 2008).

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ESTRATÉGIAS
ARGUMENTATIVAS
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ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS
01 Empregadas no pelos autores do artigo
 RECURSO Á ORIGEM

“Para dar maior solidez a seus argumentos, Dewey recorre à estratégia de localizar o nascedouro
dos problemas que se dispõe a tratar, sugerindo que é pelo estudo da origem de alguma coisa
que se consegue compreender os seus desdobramentos posteriores e identificar precisamente
o que deve ser enfrentado” (CUNHA; SACRAMENTO, 2007, p. 281).

Ceticismo Pirro de Élis Sofística


em Dewey (360-270 a.C.) (450-400 a.C.)
(1859-1952)

Criador do
ceticismo 18
ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS
01 Empregadas no pelos autores do artigo
 ANTILÓGICA
“ (...) a antilógica, que consiste em opor um logos a outro para descobrir ou chamar atenção para a
presença de uma oposição em um argumento, ou em uma coisa ou situação” (COSTA-LOPES;
CUNHA, 2020, p.11).

 Exemplo extraído do artigo

FAVORÁVEL
SEÇÃO DO ARTIGO “JOHN DESFAVORÁVEL
DEWEY NA BERLINDA Volume igualmente significativo de avaliações segue outra direção,
Atualmenteque
argumentando é possível encontrarfilosóficas
as concepções avaliações
deque creditam
Dewey, bem aocomo
Apresentação de ideias de pragmatismo deweyano a responsabilidade direta ou
as suas contribuições à renovação educacional, correspondem indireta pela
a
favoráveis e desfavoráveis às desvalorização das teorias educacionais e pela troca
um empreendimento moral valioso e que, sendo preciso mergulharde certezas
concepções educacionais de John nasteóricas amplamente
reflexões políticas doestabelecidas por mero
autor, com especial praticismo.
atenção para as
Dewey. implicações éticas inerentes à sua noção de democracia

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ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS
01 Empregadas no pelos autores do artigo
 ARGUMENTO DE AUTORIDADE
O argumento de autoridade “utiliza atos ou juízos de uma pessoa ou de um grupo de pessoas
como meio de prova a favor de uma tese ” (PERELMAN; OLBRECHTS-TYTECA, 2007, p. 348).

 Exemplo extraído do artigo JUÍZOS DE UM GRUPO DE PESSOAS


“A atitude pirrônica não compactua nem com os que
expressam um “conhecimento definitivo” sobre algo “não
evidente”, como se possuíssem certezas apoiadas em
TESE formulações definitivas acerca do real, como diz Porchat
A evidente presença do par Pereira (2007, p. 224) nem com os que, por não confiarem nos
filosófico Essência/Existência de dados obtidos por intermédio dos sentidos, afirmam não haver
Dewey nas ideias de Pirro. nenhum “padrão garantido para determinar quais de
nossos juízos são verdadeiros e quais são falsos”
(POPKIN, 2000, p. 13). (COSTA-LOPES; CUNHA, 2020, p.
10)”
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ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS
02 Empregadas por Dewey e discutidas no artigo
 DISSOCIAÇÃO DE NOÇÕES E OS PARES FILOSÓFICOS

“Dissociação nocional, técnica de argumentação que estabelece hierarquias entre conceitos,


expressando uma visão do mundo por intermédio de critérios de interpretação e estruturação do
real. O discurso assim articulado principia pela formação de pares antitéticos, assim
denominados porque um termo conceitual é posto em oposição a outro; feita a hierarquização
dos conceitos, constituem-se pares filosóficos, em que o Termo II é apresentado como norma
ante o Termo I, então qualificado como ilusório, errôneo, aparente (COSTA-LOPES; CUNHA, 2020,
p. 3).

Aparência (Termo I)
Realidade (Termo II)

PERELMAN; OLBRECHTS-TYTECA, 2002

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ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS
02 Empregadas por Dewey e discutidas no artigo
 DISSOCIAÇÃO DE NOÇÕES E OS PARES FILOSÓFICOS
ZEROVINTEUM
“É muito fácil falar de coisas tão belas
Nosfrente
De chamados
pro mar,pares
mas defilosóficos,
costas pra ofavela
Termo II é
estruturado
De lá de cima como “critério”
o que se vê éouum“norma” que
enorme mar
permite
de sangue dissociar “o que é válido do que não é,
entre os brutais,
Chacinas aspectos do de
porradas termo I”. Assim, os
gangue
Oelementos associados
Pão de Açúcar ao Termo
de lá o diabo amassou I tornam-se
sinônimos
Esse é o Rio “dee se
ilusórios,
você nãodeconhece,
errôneos, de
bacana,
aparentes,
tome cuidadono sentido desqualificador”, uma vez que
nãoaparências
As se conformam à “regra fornecida pelo real”
enganam
(PERELMAN;
Aqui OLBRECHTS-TYTECA,
a lei do silêncio fala mais alto 2002, p. 473
apud
Te COSTA-LOPES;
calam por bem ou CUNHA, 2011, p.
vai pro mato. 6).
(HEMP, 1996,
Faixa 1).
Veronez, 2018

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ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS
02 Empregadas por Dewey e discutidas no artigo
 DISSOCIAÇÃO DE NOÇÕES E OS PARES FILOSÓFICOS

Essência (Termo I) Absoluto (Termo I)


Existência (Termo II) Provável (Termo II)

1º PAR 2º PAR
Essência (Termo I)
Existência (Termo II)

3º PAR

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CONCLUSÃO

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CONCLUSÃO
O trabalho coloca um autor contemporâneo, John Dewey, em diálogo com filósofos antigos,
os caracterizando como pertencentes a tradição de pensamento retórica.

Pirro

 Tendência à inatividade;
 Busca pela tranquilidade

Sofistas

 Formação do homem para uma sociedade democrática;


 Retórica como meio de resistência transformação do
poder
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA-LOPES, Viviane da. O ceticismo em John Dewey: a busca da certeza. (2010). Tese (Doutorado em
Educação) - Faculdade de Ciências e Letras, UNESP. Araraquara 122-f, 2010.

COSTA-LOPES, Viviane; CUNHA, Marcus Vinicius. John Dewey: A busca por uma Pedagogia Retórica. Educação e
Pesquisa, São Paulo, v. 46, e218071,´p. 1-19, 2020.

COSTA-LOPES, Viviane da; CUNHA, Marcus Vinicius da. A função argumentativa da física no discurso filosófico de
John Dewey. Revista Educação e Cultura Contemporânea, v. 8, n. 17, 2011.

CUNHA, Marcus Vinicius; SACRAMENTO, Leonardo Freitas. OS gregos nas estratégias argumentativas de John
Dewey. Revista Brasileira de Educação, Campinas, v. 12, n. 35, p. 278-289, 2007.

DUMONT, Jean-Paul. Ceticismo, 2008. Disponível em: https://www.academia.edu/download/32162422/ceticismo.pdf.


Acesso em: 25 mai 2021.

HEMP, Planet. Zerovinteum. In.: Os cães ladram, mas a caravana não pára. Sony, 1996. 1 CD. Faixa 1 (5 min. 18).

PERELMAN, Chaïm; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. Tradução de Maria
E. Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

VERONEZ, Manuel. A relação entre alguns operadores argumentativos e a dissociação de noções.  Domínios de
Lingu@ gem, v. 12, n. 1, p. 526-550, 2018.

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AGRADECIMENTO

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