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Fraturas Diafisárias de Fêmur

Hospital de Fraturas e Ortopedia XV

Dr. Marcelo De Conti


Dr. Luiz A. C. de Loyola
Dr. Silvio N. Maschke
Etiologia
- Trauma energia

- Lesões associadas
frat. colo fêmur 20%

- Força direta / indireta


Mecanismo

Traço fratura transverso

Trauma direto

Energia velocidade
força
Mecanismo

Traço fratura oblíquo

Trauma indireto

Energia velocidade
força
Exame clínico

Deformidade da coxa Encurtamento


Rot. externa

Aumento volume - Hematoma

Impotência funcional
Sempre avaliar:

Síndrome
Neurovascular
Compartimental
Pressão intratecidual = 20 a 30 mmHg

Lesão partes moles


Exame complementar Rx

Ap e perfil
Rx boa qualidade
Incluir sempre quadril e joelho
Fraturas associadas
Fraturas diafisárias de fêmur

Classificação
AO

Winquist
AO

Fraturas

Simples 3º fragmento Complexa


asa
Winquist Fraturas com 3º fragmento

I II III IV V

menor entre maior cominuta perda


25% 25 e 50% 50% óssea
Tratamento

Depende :

Idade do paciente
Tipo da fratura
Localização da fratura
Grau de cominuição
Fatores socio-econômicos
Métodos tratamento

Conservador

•  Gesso pelvepodálico
•  Tração esquelética
•  Brace femoral
Métodos tratamento

Cirúrgico

•  Fixador externo

•  Fixação interna
Fixação interna

•  Placas
•  Haste intramedular
Kuntscher aberta
técnica
fechada
•  Haste intramedular
bloqueada
Tratamento (adultos)
•  Cirúrgico

Redução difícil - ação muscular


(forças de angulação)

Incapacidade remodelação de
desvios residuais (# crianças)
Placas •  Neutralização

Usada c/ parafusos interfragmentários

neutraliza torcionais
forças angulação
cisalhamento
Placas •  Neutralização
Indicação : Tipo B ( oblíqua
( 3º fragmento asa
Placas •  Compressão

Faz compressão entre fragmentos

neutraliza torcionais
forças angulação
cisalhamento
Placas •  Compressão
Tipo A (transversa / obl. curta)
Indicação :
Tipo B (após fix. interfragmentária)
Placas •  Em ponte

Estabilização distante do foco


Redução indireta
Enxerto em perdas ósseas
Placas •  Em ponte
Tipo C ( cominutas
Indicação : ( segmentárias
( perdas ósseas
Haste intramedular •  Kuntscher

Fresagem do canal medular

neutraliza torcionais
forças angulação
cisalhamento
Haste intramedular •  Kuntscher
Indicação : Tipo A (no istmo femoral)
Haste intramedular •  Bloqueada

Local da fraturas deve ser:

- abaixo pequeno trocanter

- 5 cm prox. linha art. do joelho


Haste intramedular •  Bloqueada
Tipo A (fora do istmo femoral)
Indicação : Tipo B (oblíquas c/ 3º fragmento)
Tipo C (cominuta e segmentar)
Haste intramedular bloqueada

Usar maneira estática

Dinamização rara - 6 meses P.O.

Fratura exposta - haste maciça ñ fresada

Fratura cominuta - ñ fresar a cominuição

Gustillo III b / IIIc - fixador externo

Fix. Externo p/ haste, até 2 semanas P.O.


Classificação
AL
AO - A 3
Winquist - I
Haste intramedular bloqueada
AL
Haste intramedular bloqueada
AL P.O. 1 ano
Complicações

Infecção

Retardo consolidação

Pseudoartrose

Quebra material

Lesão neuro-vascular

Limitação funcional (retração muscular)


Haste intramedular bloqueada

red. aberta = 1,5 a 10%

Índice infecção red. fechada = 1 %

frat. exposta = 2 a 3 %
Haste intramedular bloqueada

jovem
Retirada da haste - paciente ativo
atletas

solta
Infecção - retirar se estiver
quebrada
Retirada material de síntese
Placa simples - 2 a 3 anos P.O.

Placas duplas - 1 ano e meio P.O. - 2 etapas


intervalo 6 meses

Haste intramedular - 2 a 3 anos P.O.

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