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Equacoe de Soldagem PDF
Equacoe de Soldagem PDF
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Universidade Federal de Minas Gerais, Engª Metalúrgica, Belo Horizonte/MG, Brasil; pmodenesi@ufmg.br
Resumo
Uma das principais características da soldagem é o grande número de parâmetros e variáveis envolvidas, além da complexidade de
suas inter-relações. Isto dificulta a elaboração de modelos matemáticos adequados para descrever processos e/ou prever os resultados
de uma operação e levou ao desenvolvimento de várias relações empíricas. Nesse contexto, encontra-se na literatura um número
elevado de equações que, usadas corretamente, podem ser bastante úteis no dia a dia dos profissionais da área, Um inconveniente
dessas equações é estarem dispersas em um grande número de publicações e textos, o que dificulta muito a sua utilização Nesse
trabalho juntou-se em um único documento diversas equações que são úteis na solução de problemas, com destaque para o trabalho
rotineiro dos profissionais da soldagem. Optou-se por agrupar as equações por assunto e, na medida do possível, adotar sempre a
mesma nomenclatura, com o sacrifício da simbologia originalmente usada, com o objetivo de facilitar a procura, o entendimento e a
utilização do material apresentado.
Abstract: Most welding processes are characterized by a large number of variables, many of them related to each other by complex and
mostly unknown relationships. This makes it rather difficult to develop mathematical models, to simulate different aspects of welding,
and to preview the results of a welding procedure beforehand. As a result, a great number of empirical, or semi-empirical, equations
have been developed by many authors since welding has been of some industrial importance. Many of those models can be useful to
welding professionals but they are generally scattered in many different papers and in other publications. In this paper, an attempt is
make to put together some equations related with different aspects of the welding technology. It is expected that this could assist welding
professionals to resolve some problems in their daily work. The meaning of the different terms in those equations, their units, and values
of some of the constants present are shown. Equations are grouped according with their application and, when it was possible, an attempt
was made to unify the terminology and units used by the different authors.
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utilizadas e as limitações de sua aplicação. O material foi e uma discussão sobre o conceito de calor imposto podem ser
agrupado arbitrariamente por assunto e procurou-se uniformizar encontradas na literatura, por exemplo, no trabalho de Scotti e
a nomenclatura e simbologia utilizadas, resultando assim em colaboradores [2]. A Tabela 1 apresenta alguns valores para o
algumas modificações em relação às referências utilizadas e rendimento térmico (h).
citadas, visando facilitar a utilização das informações.
Tabela 1. Valores típicos para η [3].
2. Energia de Soldagem e Ciclo Térmico
Processo η
A energia de soldagem, definida como sendo a energia Eletrodo Revestido 0,65 – 0,85
liberada pela fonte de calor por unidade de comprimento da GMAW 0,65 – 0,85
solda, é útil na avaliação dos efeitos metalúrgicos da operação
GTAW (CC+) 0,50 – 0,80
de soldagem sobre o material soldado e na comparação de
diferentes procedimentos e processos de soldagem. Nesse GTAW (CA) 0,20 – 0,50
último caso, a energia líquida de soldagem, também chamada de SAW 0,80 – 0,99
calor imposto (heat input) é um parâmetro mais adequado. Esses Oxi-gás 0,25 – 0,80
parâmetros são definidos como:
De modo geral, η varia com diversos parâmetros operacionais,
(1) como ilustra a figura 1. Infelizmente, essas influências são
difíceis de serem consideradas usualmente. Adicionalmente,
(2) os efeitos térmicos de um processo de soldagem também
dependem das características do metal de base, da junta e da
onde H é a energia de soldagem, em J/cm; V é a tensão de própria fonte de calor (densidade de energia). Assim, H ou HL
soldagem, em Volts; I é a corrente de soldagem, em Ampères; v devem ser utilizados com cautela na comparação de processos
é a velocidade de soldagem, em cm/s, HL é a energia líquida de de soldagem ou na avaliação de seus efeitos, uma vez que os
soldagem, em J/cm e η é um fator adimensional de rendimento, valores reais podem ser significativamente diferentes dos valores
que depende do processo, dos parâmetros de soldagem e de estimados em uma dada situação, levando a erro nas previsões
diversos outros aspectos, incluindo as propriedades físicas dos das consequências da soldagem na estrutura e/ou propriedades
materiais e a geometria das peças [1]. Frequentemente, o uso da do material.
aproximação indicada na equação (1) é razoável. Em algumas A velocidade de resfriamento (R) da junta soldada a uma
situações, contudo, como na soldagem com corrente pulsada, dada temperatura ou o tempo de resfriamento (∆t) entre duas
o erro de se considerar a potência média de soldagem como o temperaturas, geralmente 800 e 500 °C (∆t8/5) para aços, são
produto VI pode levar a um erro superior a 10% no cálculo da características importantes do ciclo térmico de soldagem, pois
energia de soldagem, pois está se substituindo, na equação (1), a influenciam fortemente a microestrutura, e podem ser estimados
média do produto da tensão e corrente de soldagem pelo produto por:
de suas médias. Uma análise mais aprofundada dessa questão
(a) (b)
Figura 1. Efeito de diferentes fatores no rendimento térmico dos processos (a) TIG e (b) MIG em spray [4].
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(3)
(8)
(4)
A American Welding Society, AWS, [1] recomenda que
a equação para resfriamento em chapa fina, equação (4), seja
(5) aplicada para h/hc < 0,6 e a equação para chapa grossa, equação
(3), para h/hc > 0,9. Para valores de h/hc entre 0,6 e 0,9, a AWS
recomenda considerar que a velocidade de resfriamento tenha
(6) um valor intermediário entre obtidos pelas equações dos dois
regimes de escoamento de calor. Para o tempo de resfriamento
entre 800 e 500ºC, a equação (5) seria aplicável para h/(hc)T1/T2 >
onde k é a condutividade térmica do material, em J/(cm⋅s⋅°C), 1e a equação (6) para valores h/(hc)T1/T2 < 1 [8].
T e T0 são, respectivamente, a temperatura (°C) na qual se quer Outra temperatura importante é a temperatura máxima
estimar a velocidade de resfriamento e a temperatura inicial (temperatura de pico) atingida em um ponto da junta durante
da chapa, ρ é a densidade do material, em g/cm3; C é o calor a deposição de um cordão de solda, que pode ser útil, por
específico do material, em J/(g⋅°C) e h é a espessura da peça, exemplo, para estimar a extensão da zona termicamente afetada
em mm. O subscrito “g” se refere a uma chapa “grossa”, isto (ZTA). Para a condição de resfriamento de chapa fina (f), essa
é, soldagem de penetração parcial e fonte de calor pontual, temperatura pode ser calculada por [9]:
condições de condução de calor essencialmente tridimensionais
e o subscrito “f” se aplica à soldagem de chapas “finas”, isto é, (9)
com passe de penetração total e fonte de calor linear, fluxo de
calor bidimensional [5,6], como mostra a figura 2. As equações
onde TP é a temperatura máxima ou de pico, em °C, que se
(3) a (6) foram obtidas estritamente para o eixo central da
deseja estimar; y é a distância da região de interesse à linha de
solda, embora, segundo o trabalho do prof. Sérgio do Carvalho
fusão, em mm; Tf é a temperatura de fusão do material, em °C
Perdigão [7], possam ser consideradas, para aços estruturais,
e os demais termos têm os mesmos significado e unidades já
em regiões da solda em que a temperatura de pico do ciclo
descritos.
térmico é superior a 1000ºC. Obviamente, as equações (5) e
Expressões alternativas, considerando o tipo de escoamento
(6) são específicas um resfriamento entre 800 e 500ºC, embora
de calor, isto é, como já descrito, para soldas de penetração total
equações similares para outros intervalos de temperatura possam
em um único passe (f) e para soldas de penetração parcial em
ser deduzidas e sejam usadas, por exemplo, na soldagem de aços
chapas espessas (g) são:
inoxidáveis. Para o intervalo de temperatura aqui considerado,
pode-se estimar a velocidade de resfriamento média no intervalo
1/ 2
2 HL
dividindo-se 300°C por ∆t8/5.
(TP ) f = T0 + ,e (10)
π e 2 ρ Chy
(11)
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(20)
(27)
(21)
Uma implementação desse método pode ser encontrada na
(22) internet (figura 3 [18]).
Várias das equações para o cálculo da dureza máxima
(23) da ZTA foram avaliadas por Nicholas e Abson (2008). Esses
autores concluíram que nenhuma das equações testadas fornece
sendo que f(B) engloba uma série de expressões que indicam a resultados satisfatórios para todas as condições por eles testadas.
influência do boro na temperabilidade da ZTA [17], e O método de Tadashi Kasuya e colaboradores seria um dos
Figura 3. Aplicativo para o cálculo da dureza máxima da ZTA acessível na internet [18].
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Algumas Equações Úteis em Soldagem
de pré-aquecimento da junta a soldar. A Tabela 3 mostra a fissuração e ilustram o enorme cuidado que se deve ter com o
classificação dos principais processos de soldagem quanto ao seu uso.
teor de hidrogênio difusível, segundo o Instituto Internacional
de Soldagem, IIW. Como essa tabela é relativamente antiga, 6. Formato do Cordão e Microestrutura
atualmente alguns dos processos indicados, particularmente
a soldagem com arames tubulares, atingem menores teores de 6.1. Formato do Cordão
hidrogênio difusível (ver, por exemplo, o trabalho de Harwig e
Um grande número de relações tem sido produzido, ao longo
colaboradores [19]).
dos anos, relacionando o formato do cordão com os parâmetros
A temperatura de pré-aquecimento pode ser avaliada de entrada de um processo de soldagem. A maior parte dessas
com base em diferentes normas, códigos ou especificações relações é empírica, baseada em dados experimentais, embora
que estabelecem, de diferentes formas, critérios para o pré- algumas relações empíricas tenham sido propostas com base
aquecimento, como, por exemplo, na norma europeia EN1011 principalmente no modelo de Rosenthal para a distribuição de
Parte. 2 [20] e no anexo XI do Código de Soldagem Estrutural da temperaturas em soldagem. Diversos dos modelos propostos
AWS [21]. Os dois procedimentos levam em consideração, para foram revisados por Shinoda e Doherty [26] e por McGlone
estimar a temperatura de pré-aquecimento, aspectos como o tipo [27]. Segundo McGlone, as seguintes relações quantitativas
de junta, espessura de seus membros, a composição química do podem ser esperadas na soldagem ao arco submerso:
metal base e o teor de hidrogênio difusível resultante na solda.
Adicionalmente, Bailey e colaboradores [22] e Tadashi Kasuya (31)
e colaboradores [17] apresentam procedimentos detalhados para
onde P, W, hw e Aw são, respectivamente, a penetração, largura,
a determinação de temperaturas de pré-aquecimento de forma a
altura do reforço e área total do cordão, I, V e v são a corrente,
minimizar a chance de fissuração pelo hidrogênio. Infelizmente, tensão e velocidade de soldagem, φ é o diâmetro do eletrodo e α
todos esses procedimentos são muito extensos para serem é o ângulo do chanfro.
incluídos, mesmo de forma resumida, nesse trabalho. Basicamente todos os modelos empíricos citados anteriores
Finalmente, existem, na internet, sites que desenvolvem são baseados em técnicas estatísticas com destaque para a
alguns desses métodos e eram, até a redação desse trabalho, de regressão linear. Mais recentemente, modelos baseados em
acesso livre, por exemplo [23, 24], figura 4. técnicas mais poderosas como, por exemplo, o uso de redes
neurais, foram desenvolvidos [28]. Contudo, todos eles
5.2. Fissuração no Reaquecimento dependem criticamente dos dados usados em sua criação e
devem ser usados com extremo cuidado.
Muitas vezes a peça soldada vai trabalhar a temperaturas
elevadas ou sofrer um tratamento térmico após a soldagem. 6.2. Microestrutura e Propriedades Mecânicas
Em aços de baixa liga e, também, em alguns aços inoxidáveis
austeníticos, a fissuração no reaquecimento pode ocorrer nesses A quantidade de ferrita delta na zona fundida de aços
casos, em geral na região de crescimento de grãos da ZTA, mas, inoxidáveis austeníticos (com base no diagrama de Schaeffler)
eventualmente, também na zona fundida. Para aços de baixa pode ser estimada [29] por:
liga para trabalho a alta temperatura, a sensibilidade do material
à fissuração no reaquecimento pode ser estimada por várias (32)
equações empíricas [25]:
onde Creq = Cr + Mo + 1,5 Si + 0,5 Nb e Nieq = Ni + 30 C +
0,5 Mn. (28)
Existem, atualmente, recursos de acesso livre na internet
válida para aços com %C £ 0,18 e %Cr < 1,5. Sensibilidade: (pelo menos até a data de redação desse trabalho) que
DG > 0; permitem determinar aspectos microestruturais de soldas de
diferentes materiais. Por exemplo, existem ferramentas para
(29) a determinação de diagramas TTT e TRC de aços estruturais,
para a determinação do teor de ferrita delta em soldas de aço
válida para aços com %C entre 0,1 e 0,25; %Cr < 1,5; %Mo < inoxidável e para a previsão da microestrutura de aços de baixa
0,2; %Cu < 1% e %V, %Nb e %Ti < 0,15. Sensibilidade: PSR > 0 liga disponíveis “on line” [30].
Propriedades mecânicas do metal de solda de aços estruturais
(30) também podem ser estimadas através de recursos disponíveis
na internet [31]. Adicionalmente, diversos programas de acesso
válida para aços 0,5CrMoV. A sensibilidade cresce com o valor livre que permitem estimar propriedades e outras características
de R. de soldas, por exemplo, no o site do Materials Algorithm
As diferenças marcantes entre as equações refletem a Materials – MAP [32]. Contudo, seu uso exige do usuário maior
complexidade dos fenômenos envolvidos com esse tipo de domínio de informática.
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7. Aspectos Físicos da Soldagem Tabela 4. Valores dos coeficientes da equação de Goldman para
as curvas da Figura 5 [35].
7.1. Características Estáticas do Arco
Curva A (V) B (V/A ) C (V A)
A variação da tensão com a corrente de operação de um 2 mm 7,1 0,019 77,3
arco é conhecida como a «curva característica” desse. A posição 4 mm 8,9 0,015 78,1
dessa curva no plano V x l depende da atmosfera do arco, do
6 mm 10,4 0,017 59,3
diâmetro e material dos eletrodos, do tipo e polaridade da
corrente e da separação entre os eletrodos, entre outros. A figura
Finalmente, tem-se a equação simplificada:
5 mostra curvas características do arco de processo GTAW
obtidas experimentalmente.
(35)
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eletrodo [34, 35]. A partir dessa dedução, o primeiro termo trabalho apresentam-se apenas algumas poucas expressões,
do lado direito da equação representa a fusão do eletrodo pelo extraídas principalmente do livro do Prof. Koichi Masubuchi
calor do arco e o segundo pelo aquecimento por efeito joule. [39].
É importante observar que se deve usar no primeiro termo Para simplificar essa discussão, nesse trabalho somente
(aquecimento pelo arco) o valor médio da corrente e no segundo formas simples, ou “puras”, de distorção serão consideradas:
termo (aquecimento por efeito joule), o valor RMS da corrente. contração transversal, contração longitudinal e distorção angular.
Em condições em que a corrente varia pouco, por exemplo, na
soldagem com transferência por spray, esses dois valores são 7.3.1. Contração Transversal em Soldas de Topo:
próximos e podem ser considerados iguais.
Em aplicações onde a corrente de soldagem varia com o A quantidade de contração na direção normal a uma solda
tempo, é necessário considerar a diferença entre os valores médio (figura 6) em aços de baixo carbono e de baixa liga pode ser
e RMS da corrente. Para a soldagem com corrente pulsada, por estimada como (equação de Spraragen-Ettinger):
exemplo, w pode ser calculada aproximadamente por [38]:
(38)
(37)
onde ΔS é a contração (mm), Aw é a área da seção transversal da
onde Im é a corrente média, Ip, tp e F são, respectivamente, a solda (mm2), h é a espessura das chapas (mm) e r é a abertura da
corrente e o tempo de pico e a frequência de pulsação. raiz do chanfro (mm), válida para juntas de topo e ângulo.
Também se deve mencionar que a equação (36) não é
válida para soldagem com transferência por curto-circuito, pois
existem períodos sem arco, quando o primeiro termo deve ser
desconsiderado. Nesse caso, é possível deduzir uma equação
para a velocidade de fusão envolvendo as frações de tempo em
que o processo opera em curto circuito e arco e os valores das
correntes em cada período. Como, em geral, o instrumental para
a determinação desses valores não está disponível no chão de
fabrica, essa equação não será aqui apresentada.
A velocidade de fusão do eletrodo é um parâmetro
importante na soldagem com eletrodos consumíveis contínuos
(na soldagem GMAW, por exemplo). De um lado, ela determina,
em grande parte, a taxa de deposição do processo e, assim, a sua
produtividade. De outro, ela está relacionada com o controle do
processo de soldagem, pois, para este operar de forma satisfatória, Figura 6. Contração transversal.
as velocidades de alimentação e fusão do eletrodo devem ser,
em média, iguais. Caso isto não ocorra, o comprimento do arco Uma outra equação para ΔS foi desenvolvida por Watanabe e
variará de forma sistemática durante a soldagem, mudando as Satoh, com base em testes experimentais (equação de Watanabe-
condições de operação e, eventualmente, inviabilizando-a. Satoh):
7.3. Distorção
(39)
Devido ao ciclo térmico de soldagem, expansão e contração
térmicas se desenvolvem no cordão de solda sendo depositado e onde Pw é o peso de metal de solda depositado por unidade de
na região próxima do metal de base. As tensões desenvolvidas a comprimento de solda e pi é o peso depositado por unidade
partir desse movimento localizado de material que ultrapassam de comprimento por passe (isto é, Pw/pi é igual ao número de
o limite de escoamento nas regiões aquecidas induzem passes), C1 e C2 são constantes empíricas que dependem do
deformações permanentes localizadas no material que podem processo e condições de soldagem (por exemplo, para eletrodos
levar a variações dimensionais e de forma da estrutura isto é, rutílicos de 4 mm, os valores citados de C1 e C2 são 1,02 e 0,58
causam distorção. A previsão do tipo e intensidade da distorção mm, respectivamente).
em um componente soldado é, em geral, complexa, em função
do grande número de variáveis, tanto do material como do 7.3.2. Contração Longitudinal:
procedimento de soldagem envolvidos.
Por outro lado, uma previsão aproximada da quantidade Segundo Masubuchi [39], a contração longitudinal em soldas
de distorção pode ser necessária, em vista de seus efeitos do topo (figura 7) vale cerca de um milésimo do comprimento da
indesejáveis e da dificuldade de se remover distorção excessiva solda. King propôs a seguinte equação [1]:
após a soldagem. Assim, um grande número de expressões,
em geral empíricas, foi desenvolvido para esse fim, das quais (40)
diversas podem ser encontradas em manuais técnicos. Nesse
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(b)
Figura 8. Volume de material na estrutura soldada (linha cheia)
e deformado após a remoção do mesmo (linha tracejada) usado
na definição de F (a) [39] e ângulo F (b).
(41)
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