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Fanuc Série oi -- TC

MANUAL DE OPERAÇÃO

B---64114PO/01
MEDIDAS DE SEGURANÇA

Esta seção descreve as medidas de segurança relativas à utilização de unidades CNC. É essencial que estas
medidas de precaução sejam observadas pelo usuário, para garantir uma operação segura das máquinas equipadas
com uma unidade CNC (todas as descrições incluídas nesta seção assumem esta configuração). Ter em atenção
que algumas das precauções se referem apenas a funções específicas, podendo não ser aplicáveis a certas unidades
CNC.
Os usuários devem também observar as medidas de segurança relativas à máquina, descritas no manual fornecido
pelo fabricante da máquina--ferramenta. Antes de tentar operar a máquina ou criar um programa para controlar
a operação da mesma, o operador terá de familiarizar--se por completo com o conteúdo do presente manual e do
manual fornecido pelo respectivo fabricante da máquina--ferramenta.

Conteúdo

1. DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . m--2

2. AVISOS E CUIDADOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . m--3

3. AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS À PROGRAMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . m--5

4. AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS AO MANUSEAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . m--7

5. AVISOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . m--9

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B--64114PO/01

1 DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA

O presente manual inclui medidas de segurança destinadas a proteger o usuário e a evitar danos na
máquina. As medidas de precaução são classificadas como Aviso e Cuidado em função do seu grau
de segurança. Como Nota são classificadas as informações suplementares. Leia atentamente os
Avisos, Cuidados e Notas, antes de tentar colocar a máquina em funcionamento.

AVISO

Aplica--se quando há perigo de ferimentos para o usuário e/ou de danificação do equipamento, caso
o procedimento prescrito não seja observado.

CUIDADO

Aplica--se quando há perigo de danificação do equipamento, caso o procedimento prescrito não seja
observado.

NOTA

A Nota serve para indicar informações suplementares, não se tratando, porém, de Avisos nem de
Cuidados.

` Ler atentamente o presente manual e guardá--lo em um lugar seguro.

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2 AVISOS E CUIDADOS GERAIS

AVISO

1. Nunca proceder à usinagem de uma peça, sem verificar primeiro o funcionamento da máquina.
Antes de iniciar um ciclo de produção, verificar se a máquina está trabalhando corretamente,
executando um teste de funcionamento, por exemplo, com a função de bloco único, override da
velocidade de avanço ou bloqueio da máquina, ou operando a máquina sem qualquer ferramenta
ou peça montada. Não se controlando o funcionamento correto da máquina, a mesma poderá
comportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar uma danificação da peça e/ou
da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.
2. Antes de colocar a máquina em funcionamento, verificar cuidadosamente os dados
introduzidos.
Se a máquina for operada com dados especificados incorretamente, a mesma poderá
comportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar uma danificação da peça e/ou
da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.
3. Verificar se a velocidade de avanço especificada é adequada à operação pretendida. Geralmente,
cada máquina possui uma velocidade de avanço máxima permitida. A velocidade de avanço
apropriada varia em função da operação desejada. A velocidade de avanço máxima permitida
é indicada no manual fornecido com a máquina. Se a máquina não for operada com a velocidade
correta, a mesma poderá comportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar uma
danificação da peça e/ou da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.
4. Ao usar uma função de compensação da ferramenta, verificar cuidadosamente a direção e a
quantia da compensação.
Se a máquina for operada com dados especificados incorretamente, a mesma poderá
comportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar uma danificação da peça e/ou
da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.
5. Os parâmetros do CNC e do PMC são definidos pelo fabricante, não sendo, normalmente,
necessário alterá--los. Sendo, contudo, inevitável alterar algum dos parâmetros, é
imprescindível compreender inteiramente a sua função antes de se proceder a qualquer alteração.
Se algum dos parâmetros for definido incorretamente, a máquina poderá comportar--se de forma
imprevista, podendo eventualmente causar uma danificação da peça e/ou da própria máquina,
ou ferimentos ao usuário.
6. Imediatamente após a ligação da máquina, não acionar nenhuma das teclas do painel MDI, antes
que a indicação da posição ou a tela de alarme apareça na unidade CNC.
Algumas das teclas do painel MDI destinam--se à manutenção ou a outras operações especiais.
Pressionando--se alguma dessas teclas, a unidade CNC poderá ser colocada fora de seu estado
normal. Se a máquina for operada nesse estado, a mesma poderá comportar--se de forma
imprevista.
7. Os manuais de operação e de programação fornecidos com a unidade CNC incluem uma
descrição geral das funções da máquina, bem como de algumas funções opcionais. Ter em
atenção que as funções opcionais variam em função do modelo da máquina, de forma que
algumas das funções descritas nos manuais poderão não estar disponíveis em determinados
modelos. Em caso de dúvida, consultar a descrição da máquina.

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AVISO

8. Algumas das funções podem ter sido implementadas a pedido do fabricante da


máquina--ferramenta. Ao usar estas funções, consultar o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta a fim de obter informações mais detalhadas sobre a sua utilização e as
eventuais medidas de precaução.

NOTA

Os programas, parâmetros e variáveis das macros são armazenados na memória não volátil da
unidade CNC, ficando guardados mesmo quando a máquina é desligada. Contudo, esses dados
poderão ser apagados inadvertidamente, ou poderá ser necessário apagar todos os dados da memória
não volátil para proceder à recuperação de um erro.
Como medida de precaução e para assegurar uma rápida recuperação dos dados apagados, é
recomendável fazer uma cópia de segurança de todos os dados vitais, guardando--a em lugar seguro.

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3 AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS À PROGRAMAÇÃO

Esta seção descreve as principais medidas de segurança relacionadas com a programação. Antes de
proceder à programação, ler atentamente o manual de operação e o manual de programação
fornecidos, de forma a ficar inteiramente familiarizado com seus conteúdos.

AVISO

1. Definição de um sistema de coordenadas


Se um sistema de coordenadas for definido incorretamente, a máquina poderá comportar--se de
forma imprevista, visto que o programa edita um comando que, de outro modo, seria válido.
Essa operação inesperada poderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causar
ferimentos ao usuário.
2. Posicionamento por interpolação não linear
Ao executar um posicionamento por meio da interpolação não linear (posicionamento através
de um movimento não linear entre os pontos inicial e final), é necessário verificar
cuidadosamente o caminho da ferramenta, antes de se proceder à programação.
O posicionamento implica um deslocamento rápido. Uma colisão da ferramenta com a peça
poderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causar ferimentos ao usuário.
3. Funções com um eixo de rotação
Ao programar uma interpolação de coordenada polar ou um controle de direção normal
(perpendicular), prestar especial atenção à velocidade do eixo de rotação. Uma programação
incorreta pode fazer com que a velocidade do eixo de rotação se torne excessivamente elevada.
Se a peça não estiver bem segura, a placa de fixação poderá soltá--la devido à força centrífuga
resultante do excesso de velocidade.
Um acidente deste tipo poderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causar
ferimentos ao usuário.
4. Conversão polegadas/unidades métricas
A alternância entre entradas em polegadas e em unidades métricas não converte as unidades de
medição dos dados, tais como a correção da origem da peça, os parâmetros e a posição atual.
Por isso, antes de ligar a máquina, verificar as unidades de medição que estão sendo usadas. Se
a máquina for ligada com dados incorretamente especificados, isso poderá danificar a ferramenta,
a própria máquina ou a peça, ou causar ferimentos ao usuário.
5. Controle da velocidade de corte constante
Quando um eixo sujeito a um controle de velocidade de corte constante se aproxima do ponto
de origem do sistema de coordenadas da peça, a velocidade do fuso pode tornar--se
excessivamente elevada. Por isso, é necessário especificar a velocidade máxima permitida. Uma
especificação incorreta da velocidade máxima permitida poderá causar uma danificação da
ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

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AVISO

6. Controle de curso
Após a ligação da máquina, executar um retorno manual ao ponto de referência, em caso de
necessidade. Não é possível proceder ao controle de curso, antes de ser executado o retorno
manual ao ponto de referência. Ter em atenção que quando o controle de curso se encontra
desativado, não é acionado nenhum alarme mesmo que o limite de curso seja excedido, podendo
isso provocar uma danificação da ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causar
ferimentos ao usuário.
7. Modo absoluto/incremental
Se um programa criado com valores absolutos for processado no modo incremental ou
vice--versa, a máquina poderá comportar--se de forma inesperada.
8. Seleção de plano
Se for especificado um plano incorreto para a interpolação circular, interpolação helicoidal ou
ciclo fixo, a máquina poderá comportar--se de forma inesperada. Para obter informações mais
detalhadas, consultar as descrições das respectivas funções.
9. Salto do limite de torque
Quando se pretende executar um salto do limite de torque, é necessário especificar primeiro um
valor para o limite de torque. Especificando--se um salto do limite de torque sem que o limite
de torque tenha sido primeiro definido, o respectivo comando de movimento será executado sem
salto.
10. Função de compensação
Se um comando baseado no sistema de coordenadas da máquina ou um comando de retorno ao
ponto de referência for executado no modo de compensação, a função de compensação é
temporariamente cancelada, provocando um comportamento imprevisto da máquina.
Por isso, cancelar sempre o modo de compensação antes de executar qualquer dos comandos
acima mencionados.

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4 AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS AO MANUSEAMENTO

Esta seção descreve as medidas de segurança referentes ao manuseamento de


máquinas--ferramentas. Antes de colocar a máquina em funcionamento, ler atentamente o manual
de operação e o manual de programação fornecidos, de forma a ficar inteiramente familiarizado com
seus conteúdos.

AVISO

1. Operação manual
Ao operar a máquina manualmente, controlar a posição atual da ferramenta e da peça, e verificar
se o eixo de deslocamento, a direção e a velocidade de avanço foram especificados corretamente.
Uma operação incorreta da máquina poderá provocar uma danificação da ferramenta, da própria
máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.
2. Retorno manual ao ponto de referência
Após a ligação da máquina, executar um retorno manual ao ponto de referência, em caso de
necessidade. Se a máquina for operada sem que seja primeiro executado o retorno manual ao
ponto de referência, a máquina poderá comportar--se de forma imprevista. Não é possível
proceder ao controle de curso, antes de ser executado o retorno manual ao ponto de referência.
Uma operação imprevista da máquina poderá provocar uma danificação da ferramenta, da
própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.
3. Avanço por manivela

No processo de avanço por manivela, ter em atenção que a ferramenta e a mesa se movimentam
rapidamente quando a manivela é girada com um grande fator de escala, como p. ex. 100, Um
manuseamento descuidado da manivela poderá provocar uma danificação da ferramenta e/ou da
máquina, ou causar ferimentos ao usuário.

4. Override desativado

Se o override for desativado (de acordo com a especificação de uma variável de macro) durante
a abertura de rosca, o rosqueamento rígido com macho ou outro tipo de rosqueamento com
macho, a velocidade passa a ser imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta,
da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao operador.
5. Pré--seleção do ponto de origem

Por princípio, nunca executar uma pré--seleção do ponto de origem sempre que a máquina esteja
sendo operada sob o controle de um programa. Caso contrário, a máquina poderá comportar--se
de forma imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta, da própria máquina ou
da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

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AVISO

6. Deslocamento do sistema de coordenadas da peça


Qualquer intervenção manual, bloqueio da máquina ou espelhamento, pode provocar um
deslocamento do sistema de coordenadas da peça. Antes de pôr a máquina a trabalhar sob o
controle de um programa, verificar cuidadosamente o sistema de coordenadas.
Se a máquina for operada sob o controle de um programa, sem que sejam definidas tolerâncias
para um eventual deslocamento do sistema de coordenadas da peça, a máquina poderá
comportar--se de forma imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta, da própria
máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao operador.
7. Painel de operação por software e chaves de menu

Usando--se o painel de operação por software e as chaves de menu em combinação com o painel
MDI, é possível definir operações não suportadas pelo painel de operação da máquina, tais como
mudança de modo, alteração dos valores de override e comandos de avanço em modo jog.
Ter, contudo, em atenção que se as teclas do painel MDI forem acionadas inadvertidamente, a
máquina poderá comportar--se de forma imprevista, podendo provocar uma danificação da
ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.
8. Intervenção manual
Procedendo--se a uma intervenção manual durante a operação programada da máquina, o
caminho da ferramenta poderá alterar--se quando se reiniciar a máquina. Por isso, antes de
reiniciar a máquina, após uma intervenção manual, controlar sempre a configuração das chaves
absoluto manual, dos parâmetros e do modo de comando absoluto/incremental.
9. Bloqueio de avanço, override e bloco único
O bloqueio de avanço, override da velocidade de avanço e funções bloco a bloco podem ser
desativados usando a variável do sistema de macros de usuário #3004. Tenha cuidado ao
trabalhar com a máquina neste caso.
10. Funcionamento em vazio
Normalmente, o funcionamento em vazio serve para controlar o funcionamento da máquina.
Durante o funcionamento em vazio, a máquina funciona à velocidade de funcionamento em
vazio, a qual difere da velocidade de avanço programada correspondente. Ter em atenção que
a velocidade de funcionamento em vazio poderá ser, ocasionalmente, superior à velocidade de
avanço programada.
11. Compensação do raio da ponta da ferramenta no modo MDI
Prestar especial atenção aos caminhos das ferramentas especificados por meio de um comando
no modo MDI, uma vez que a compensação do raio da ponta da ferramenta não é aqui aplicada.
Depois de introduzir no MDI um comando para a interrupção da operação automática no modo
de compensação do raio da ponta da ferramenta, prestar particular atenção ao caminho da
ferramenta ao ser retomada, subseqüentemente, a operação automática. Para obter informações
mais detalhadas, consultar as descrições das respectivas funções.
12. Edição de programas
Se a máquina for parada para a edição do programa de usinagem (modificação, introdução ou
exclusão), a máquina poderá comportar--se de forma imprevista se a usinagem for retomada sob
o controle desse programa. Por princípio, nunca modificar, introduzir ou apagar comandos do
programa de usinagem durante a sua execução.

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B--64114PO/01 MEDIDAS DE SEGURANÇA

5 AVISOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA

AVISO

1. Substituição das baterias de manutenção da memória


Para proceder à substituição das baterias de manutenção da memória, deixar a máquina (CNC)
ligada e ativar uma parada de emergência da máquina. Visto que este trabalho é executado com
a máquina ligada e o armário de distribuição aberto, o mesmo só poderá ser executado por pessoal
especializado que possa comprovar ter freqüentado um curso sobre segurança e manutenção.
Ao substituir as baterias, ter cuidado para não tocar nos circuitos de alta tensão (marcados com
e protegidos com um revestimento isolante).
Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choque
elétrico extremamente perigoso.

NOTA

O CNC está equipado com baterias a fim de preservar o conteúdo de sua memória, uma vez que tem
de guardar dados, tais como programas, correções e parâmetros, mesmo que a tensão de rede esteja
desligada.
Quando se verifica uma queda da carga das baterias, é visualizado um alarme correspondente no
painel de operação da máquina ou na tela.
Quando surgir esse alarme, substituir as baterias no prazo de uma semana. Não o fazendo, o
conteúdo da memória do CNC ficará perdido.
Para obter informações mais detalhadas sobre o processo de substituição das baterias, consultar a
seção de manutenção deste manual.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B--64114PO/01

AVISO

2. Substituição das baterias dos codificadores de pulsos absolutos


Para proceder à substituição das baterias de manutenção da memória, deixar a máquina (CNC)
ligada e ativar uma parada de emergência da máquina. Visto que este trabalho é executado com
a máquina ligada e o armário de distribuição aberto, o mesmo só poderá ser executado por pessoal
especializado que possa comprovar ter freqüentado um curso sobre segurança e manutenção.
Ao substituir as baterias, ter cuidado para não tocar nos circuitos de alta tensão (marcados com
e protegidos com um revestimento isolante).
Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choque
elétrico extremamente perigoso.

NOTA

Os codificadores de pulsos absolutos estão equipados com baterias a fim de preservarem a sua
posição absoluta.
Quando se verifica uma queda da carga das baterias, é visualizado um alarme correspondente no
painel de operação da máquina ou na tela.
Quando surgir esse alarme, substituir as baterias no prazo de uma semana. Não o fazendo, os dados
relativos à posição absoluta, guardados pelo codificador, ficarão perdidos.
Para obter informações mais detalhadas sobre o processo de substituição das baterias, consultar o
manual de manutenção do MOTOR SERVO FANUC da série αi.

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B--64114PO/01 MEDIDAS DE SEGURANÇA

AVISO

3. Substituição de fusíveis
Em determinadas unidades, o processo de substituição dos fusíveis é descrito no manual de
operação e no manual de programação, no capítulo ”Manutenção Diária”.
No entanto, antes de se proceder à substituição de um fusível queimado, é necessário localizar
e eliminar a respectiva causa.
Por esse motivo, este trabalho só poderá ser executado por pessoal especializado que possa
comprovar ter freqüentado um treinamento sobre segurança e manutenção.
Ao substituir os fusíveis com o armário de distribuição aberto, ter cuidado para não tocar nos
circuitos de alta tensão (marcados com e protegidos com um revestimento isolante).
Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choque
elétrico extremamente perigoso.

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B--64114PO/01 Índice
MEDIDAS DE SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . m-- 1

I. ASPECTOS GERAIS
1. ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1 PROCESSO GERAL DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA-- FERRAMENTA CNC . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 NOTAS SOBRE A LEITURA DESTE MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3 NOTAS SOBRE VÁRIOS TIPOS DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

II. PROGRAMAÇÃO
1. ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.1 MOVIMENTO DA FERRAMENTA AO LONGO DOS CON-- TORNOS
DA PEÇA - INTERPOLAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.2 AVANÇO - FUNÇÃO DE AVANÇO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3 DESENHO DA PEÇA E MOVIMENTO DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.3.1 Ponto de Referência (Posição Específica da Máquina) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.3.2 Sistema de Coordenadas do Desenho da Peça e Sistema de Coordenadas Especificado pelo CNC . . . . 16
1.3.3 Como Indicar Dimensões de Comando para Movimentar a Ferramenta -- Comandos
Absolutos/Incrementais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.4 VELOCIDADE DE CORTE - FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.5 SELEÇÃO DA FERRAMENTA PARA AS DIVERSAS FASES DE
USINAGEM - FUNÇÃO DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.6 COMANDO PARA OPERAÇÕES DE MÁQUINA - FUNÇÃO MISCELÂNEA . . . . . . . . . . . . . . 22
1.7 CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.8 FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.9 FAIXA DE MOVIMENTO DA FERRAMENTA - CURSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

2. EIXOS CONTROLÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.1 EIXOS CONTROLÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.2 NOMES DOS EIXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.3 SISTEMA INCREMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.4 CURSO MÁXIMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4.1 POSICIONAMENTO (G00) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.2 INTERPOLAÇÃO LINEAR (G01) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
4.3 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR (G02, G03) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
4.4 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL (G02, G03) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.5 INTERPOLAÇÃO DE COORDENADAS POLARES (G12.1, G13.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
4.6 INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA (G07.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
4.7 ROSCA DE PASSO CONSTANTE (G32) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
4.8 ABERTURA DE ROSCA DE PASSO VARIÁVEL (G34) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
4.9 ABERTURA DE ROSCA CONTÍNUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

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Índice B--64114PO/01

4.10 ABERTURA DE ROSCA MÚLTIPLA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60


4.11 FUNÇÃO DE SALTO (G31) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4.12 SALTO MULTI-- ETAPAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
4.13 SALTO DO LIMITE DE TORQUE (G31 P99) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

5. FUNÇÕES DE AVANÇO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
5.1 ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
5.2 DESLOCAMENTO RÁPIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
5.3 AVANÇO DE CORTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
5.4 PAUSA (G04) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

6. PONTO DE REFERÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
6.1 RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

7. SISTEMA DE COORDENADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
7.1 SISTEMA DE COORDENADAS DA MÁQUINA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
7.2 SISTEMA DE COORDENADAS DA PEÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
7.2.1 Definição do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
7.2.2 Seleção de um Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
7.2.3 Alteração do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
7.2.4 Predefinição do Sistema de Coordenadas da Peça (G92.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
7.2.5 Deslocamento do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
7.3 SISTEMA DE COORDENADAS LOCAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
7.4 SELEÇÃO DE PLANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

8. DIMENSÃO E VALOR DAS COORDENADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90


8.1 PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E INCREMENTAL (G90, G91) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
8.2 CONVERSÃO POLEGADAS/MILÍMETROS (G20, G21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
8.3 PROGRAMAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
8.4 PROGRAMAÇÃO DO DIÂMETRO E DO RAIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95


9.1 ESPECIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO COM UM CÓDIGO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
9.2 ESPECIFICAÇÃO DIRETA DO VALOR DA VELOCIDADE DO FUSO
(COMANDO S DE 5 DÍGITOS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
9.3 CONTROLE DA VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE (G96, G97) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
9.4 FUNÇÃO DE SUPERVISÃO DA OSCILAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO (G25, G26) . . . . 101
9.5 FUNÇÃO DE POSICIONAMENTO DO FUSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
9.5.1 Orientação do Fuso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
9.5.2 Posicionamento do Fuso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
9.5.3 Cancelamento do Posicionamento do Fuso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106

10.FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107


10.1 SELEÇÃO DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
10.2 GESTÃO DA VIDA ÚTIL DAS FERRAMENTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
10.2.1 Programa dos Dados de Vida Útil da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
10.2.2 Contagem da Vida Útil da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112

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B--64114PO/01 Índice

10.2.3 Especificação do Grupo da Ferramenta no Programa de Usinagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113

11.FUNÇÃO AUXILIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114


11.1 FUNÇÃO AUXILIAR (FUNÇÃO M) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
11.2 VÁRIOS COMANDOS M NO MESMO BLOCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
11.3 FUNÇÕES AUXILIARES SECUNDÁRIAS (CÓDIGOS B) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

12.CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118


12.1 OUTRAS COMPONENTES DO PROGRAMA ALÉM DAS SEÇÕES DE PROGRAMA . . . . . . . 120
12.2 CONFIGURAÇÃO DA SEÇÃO DE PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
12.3 SUBPROGRAMA (M98, M99) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129

13.FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132


13.1 CICLO FIXO (G90, G92, G94) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
13.1.1 Ciclo de Corte do Diâmetro Exterior/Interior (G90) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
13.1.2 Ciclo de Abertura de Rosca (G92) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
13.1.3 Ciclo de Torneamento da Superfície Final (G94) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
13.1.4 Como Usar Ciclos Fixos (G90, G92, G94) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
13.2 REPETIÇÃO DE CICLO (G70-- G76) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
13.2.1 Remoção de Material por Torneamento (G71) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
13.2.2 Remoção de Material por Faceamento (G72) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
13.2.3 Repetição de Padrões (G73) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
13.2.4 Ciclo de Acabamento (G70) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
13.2.5 Ciclo de Perfuração Profunda da Superfície Final (G74) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
13.2.6 Ciclo de Perfuração do Diâmetro Exterior/Interior (G75) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
13.2.7 Ciclo de Abertura de Rosca Múltipla (G76) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
13.2.8 Notas Sobre a Repetição de Ciclo (G70--G76) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
13.3 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO (G80-- G89) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
13.3.1 Ciclo de Perfuração Frontal (G83) / Ciclo de Perfuração Lateral (G87) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
13.3.2 Ciclo de Rosqueamento Frontal (G84) / Ciclo de Rosqueamento Lateral (G88) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
13.3.3 Ciclo de Mandrilagem Frontal (G85) / Ciclo de Mandrilagem Lateral (G89) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
13.3.4 Cancelamento do Ciclo Fixo de Perfuração (G80) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
13.3.5 Medidas de Precaução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170
13.4 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA A RETIFICADORA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
13.4.1 Ciclo de Retificação Transversal (G71) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
13.4.2 Ciclo Direto de Retificação Transversal e Dimensões Fixas (G72) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
13.4.3 Ciclo de Retificação por Oscilação (G73) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
13.4.4 Ciclo Direto de Retificação por Oscilação e Dimensões Fixas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174
13.5 CHANFRAGEM E CANTO R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
13.6 ESPELHAMENTO PARA CABEÇOTE DUPLO DE TORNO-- REVÓLVER (G68, G69) . . . . . . . 178
13.7 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO DESENHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
13.8 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184
13.8.1 Ciclo de Rosqueamento Rígido Frontal com Macho (G84) / Ciclo de Rosqueamento
Rígido Lateral com Macho (G88) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
13.8.2 Cancelamento do rosqueamento rígido com macho (G80) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187

14.FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188


14.1 CORREÇÃO DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
14.1.1 Correção da Geometria da Ferramenta e Correção do Desgaste da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189
14.1.2 Código T para a Correção da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190
14.1.3 Seleção da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190

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Índice B--64114PO/01

14.1.4 Número de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190


14.1.5 Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191
14.1.6 Comandos G53, G28 e G30 Quando é Aplicada a Correção da Posição da Ferramenta . . . . . . . . . . . . 194
14.2 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . 197
14.2.1 Ponta Imaginária da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
14.2.2 Sentido da Ponta Imaginária da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199
14.2.3 Número de Correção e Valor de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200
14.2.4 Posição de Trabalho e Comando de Movimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202
14.2.5 Notas Sobre a Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
14.3 PORMENORES DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA . . . . . . . . . . 210
14.3.1 Aspectos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210
14.3.2 Movimento da Ferramenta Aquando da Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212
14.3.3 Movimento da Ferramenta no Modo de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214
14.3.4 Movimento da Ferramenta Aquando do Cancelamento do Modo de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227
14.3.5 Verificação de Interferências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 230
14.3.6 Corte Excessivo Devido à Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235
14.3.7 Correção na Chanfragem e Arcos de Canto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236
14.3.8 Comando de Entrada Através do Painel MDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238
14.3.9 Precauções Gerais Para as Operações de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
14.3.10 Comandos G53, G28 e G30 no Modo de Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta . . . . . . . . . . 240
14.4 VALORES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA, NÚMERO DE VALORES
DE COMPENSAÇÃO E INTRODUÇÃO DE VALORES A PARTIR DO PROGRAMA (G10) . . . 249
14.4.1 Compensação da Ferramenta e Número de Compensação da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249
14.4.2 Alteração do Valor de Correção da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250
14.5 CORREÇÃO AUTOMÁTICA DA FERRAMENTA (G36, G37) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251

15.MACROS DE USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254


15.1 VARIÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255
15.2 VARIÁVEIS DO SISTEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
15.3 OPERAÇÃO ARITMÉTICA E LÓGICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266
15.4 MACROINSTRUÇÕES E INSTRUÇÕES NC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 271
15.5 DESVIO E REPETIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272
15.5.1 Desvio Incondicional (Instrução GOTO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272
15.5.2 Desvio Condicional (Instrução IF) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273
15.5.3 Repetição (Instrução WHILE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274
15.6 CHAMADA DE MACRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277
15.6.1 Chamada Simples (G65) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 278
15.6.2 Chamada Modal (G66) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 282
15.6.3 Chamada de Macro Através de um Código G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 284
15.6.4 Chamada de Macro Através de um Código M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 285
15.6.5 Chamada de Subprogramas Através de um Código M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286
15.6.6 Chamada de Subprogramas Através de um Código T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 287
15.6.7 Programa Exemplificativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 288
15.7 PROCESSAMENTO DE MACROINSTRUÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290
15.8 REGISTRO DE PROGRAMAS DE MACROS DE USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 292
15.9 LIMITAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293
15.10 COMANDOS DE SAÍDA EXTERNOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294
15.11 MACRO DE USUÁRIO DO TIPO INTERRUPÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 298
15.11.1 Método de Especificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 299
15.11.2 Pormenores das Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300

16.ENTRADA DE PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS (G10) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 307

i- 4
B--64114PO/01 Índice

17.OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO O FORMATO DE FITA


DA SÉRIE 10/11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 310
17.1 ENDEREÇOS E FAIXA DE VALORES ESPECIFICÁVEL PARA O FORMATO DE FITA
DA SÉRIE 10/11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 311
17.2 ABERTURA DE ROSCAS DE PASSO CONSTANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 312
17.3 CHAMADA DO SUBPROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 313
17.4 CICLO FIXO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 314
17.5 REPETIÇÃO DO CICLO FIXO DE TORNEAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315
17.6 FORMATOS PARA OS CICLOS FIXOS DE PERFURAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317

18.FUNÇÕES DE CORTE A ALTA VELOCIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321


18.1 CONTROLE AVANÇADO POR ANTECIPAÇÃO (G08) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 322

19.FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 327


19.1 TORNEAMENTO POLIGONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 328
19.2 ROLL-- OVER DO EIXO DE ROTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 333
19.3 CONTROLE SIMPLES DE SINCRONIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 334
19.4 CONTROLE EM TANDEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 336
19.5 CONTROLE DE UM EIXO ANGULAR / CONTROLE DE UM EIXO
ANGULAR ARBITRÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 337

20.FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 339


20.1 VISUALIZAÇÃO DO MENU PADRÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 340
20.2 VISUALIZAÇÃO DOS DADOS PADRÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 344
20.3 CARACTERES E CÓDIGOS PARA A FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO . . . . . . 348

III. OPERAÇÃO
1. ASPECTOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 353
1.1 OPERAÇÃO MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 354
1.2 MOVIMENTO DA FERRAMENTAPOR PROGRAMAÇÃO-- OPERAÇÃO AUTOMÁTICA . . . . 356
1.3 OPERAÇÃO AUTOMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357
1.4 TESTAR UM PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 359
1.4.1 Teste durante o Funcionamento da Máquina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 359
1.4.2 Como Visualizar a Mudança da Indicação da Posição sem Colocar a Máquina em Funcionamento . . . 360
1.5 EDIÇÃO DE UM PROGRAMA DE PEÇAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 361
1.6 VISUALIZAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 362
1.7 VISUALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365
1.7.1 Visualização do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365
1.7.2 Indicação da Posição Atual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366
1.7.3 Tela de Alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366
1.7.4 Indicação da Contagem de Peças, Indicação do Tempo de Execução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367
1.7.5 Visualização de Gráficos (Ver Seção III--12) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367
1.8 SAÍDA DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 368

2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 369


2.1 UNIDADES DE ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 370

i- 5
Índice B--64114PO/01

2.1.1 Unidade LCD/MDI de 7.2”, monocromática/8.4”, a cores (tipo horizontal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371


2.1.2 Unidade LCD/MDI de 7.2”, monocromática/8.4”, a cores (tipo vertical) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 372
2.1.3 Localização das teclas no MDI (unidade LCD/MDI de tipo horizontal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373
2.1.4 Localização das teclas no MDI (unidade LCD/MDI do tipo vertical) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 374
2.2 EXPLICAÇÃO DOTECLADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375
2.3 TECLAS DE FUNÇÃO E SOFT KEYS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
2.3.1 Operações Gerais de Tela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
2.3.2 Teclas de Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 378
2.3.3 Soft Keys . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 379
2.3.4 Entrada por Teclas e Buffer de Entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 395
2.3.5 Mensagens de Aviso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 396
2.4 DISPOSITIVOS EXTERNOS DE E/S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 397
2.4.1 Arquivo Handy FANUC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 399
2.5 LIGAR/DESLIGAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400
2.5.1 Ligar o Equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400
2.5.2 Tela Visualizada ao Energizar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401
2.5.3 Desenergização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 402

3. OPERAÇÃO MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 403


3.1 RETORNO MANUAL AO PONTO DE REFERÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 404
3.2 AVANÇO EM MODO JOG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406
3.3 AVANÇO INCREMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 408
3.4 AVANÇO POR MANIVELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409
3.5 ABSOLUTO MANUAL ON E OFF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 412

4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 417


4.1 OPERAÇÃO DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 418
4.2 OPERAÇÃO MDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 421
4.3 OPERAÇÃO DNC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 424
4.4 REINÍCIO DO PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 426
4.5 FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 434
4.6 FUNÇÃO DE CHAMADA DE SUBPROGRAMA (M198) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439
4.7 INTERRUPÇÃO POR MANIVELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 441
4.8 ESPELHAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 444
4.9 INTERVENÇÃO MANUAL E RETORNO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446
4.10 OPERAÇÃO DNC COM CARTÃO DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 448
4.10.1 Especificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 448
4.10.2 Operações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449
4.10.2.1 Operação DNC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449
4.10.2.2 Chamada de Subprograma (M198) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 450
4.10.3 Limitação e Notas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451
4.10.4 Parâmetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451
4.10.5 Procedimento para Fixar o Cartão de Memória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451

5. OPERAÇÃO DE TESTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 453


5.1 BLOQUEIO DA MÁQUINA E BLOQUEIO DA FUNÇÃO AUXILIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 454
5.2 OVERRIDE DA VELOCIDADE DE AVANÇO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 456
5.3 OVERRIDE DO DESLOCAMENTO RÁPIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 457

i- 6
B--64114PO/01 Índice

5.4 FUNCIONAMENTO EM VAZIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 458


5.5 BLOCO ÚNICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 459

6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 462


6.1 PARADA DE EMERGÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463
6.2 ULTRAPASSAGEM DE CURSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 464
6.3 CONTROLE DO CURSO ARMAZENADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 465
6.4 BARREIRAS DA PLACA DE FIXAÇÃO E DO BARREIRA DO CABEÇOTE MÓVEL . . . . . . . 469
6.5 CONTROLE DE FIM DE CURSO ANTES DE EXECUTAR UM MOVIMENTO . . . . . . . . . . . . . 476

7. FUNÇÕES DE ALARME E AUTODIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 479


7.1 TELA DE ALARMES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 480
7.2 VISUALIZAÇÃO DO HISTÓRICO DE ALARMES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 482
7.3 VERIFICAÇÃO ATRAVÉS DA TELA DE AUTO-- DIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 483

8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 486


8.1 ARQUIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 487
8.2 PESQUISA DE ARQUIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 489
8.3 APAGAMENTO DE ARQUIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 491
8.4 ENTRADA/SAÍDA DE PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 492
8.4.1 Entrada de um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 492
8.4.2 Saída de um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 495
8.5 ENTRADA E SAÍDA DOS DADOS DE CORREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 497
8.5.1 Entrada de Dados de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 497
8.5.2 Saída de Dados de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 498
8.6 ENTRADA E SAÍDA DE PARÂMETROS E DE DADOS DE COMPENSAÇÃO
DE ERRO DO PASSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 499
8.6.1 Entrada de Parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 499
8.6.2 Saída de Parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500
8.6.3 Entrada de Dados de Compensação de Erro de Passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 501
8.6.4 Saída dos Dados de Compensação de Erro de Passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 502
8.7 ENTRADA/SAÍDA DE VARIÁVEIS COMUNS DE MACRO DE USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . 503
8.7.1 Entrada de Variáveis Comuns de Macro de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 503
8.7.2 Saída de Variáveis Comuns de Macro de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504
8.8 VISUALIZAÇÃO DO DIRETÓRIO DO DISQUETE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 505
8.8.1 Visualização do Diretório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 506
8.8.2 Leitura de Arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 509
8.8.3 Saída de Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 510
8.8.4 Apagar Arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 511
8.9 TRANSMISSÃO DE UMA LISTA DE PROGRAMAS PARA UM DETERMINADO GRUPO . . 513
8.10 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS NA TELA TUDO E/S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514
8.10.1 Definição de parâmetros de entrada/saída . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515
8.10.2 Entrada e saída de programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 516
8.10.3 Entrada e saída de parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 520
8.10.4 Entrada e Saída de Dados de Correção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 522
8.10.5 Saída de variáveis comuns de macros de usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 524
8.10.6 Entrada e saída de arquivos em disquetes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 525
8.11 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS ATRAVÉS DE UM CARTÃO DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . 530

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Índice B--64114PO/01

9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 542


9.1 INSERIR, ALTERAR E APAGAR UMA PALAVRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543
9.1.1 Pesquisa de Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 544
9.1.2 Salto para o Início do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 546
9.1.3 Inserção de Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 547
9.1.4 Alteração de Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 548
9.1.5 Apagar Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 549
9.2 APAGAR BLOCOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 550
9.2.1 Apagar um Bloco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 550
9.2.2 Apagar Vários Blocos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 551
9.3 PESQUISA DO NÚMERO DO PROGRAMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 552
9.4 PESQUISA DO NÚMERO DE SEQÜÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 553
9.5 APAGAR PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555
9.5.1 Apagar Um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555
9.5.2 Apagar Todos os Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555
9.5.3 Apagar Mais de Um Programa Especificando uma Faixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 556
9.6 FUNÇÃO AMPLIADA DE EDIÇÃO DE UM PROGRAMA DE PEÇAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 557
9.6.1 Copiar um Programa Inteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 558
9.6.2 Copiar Parte de um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 559
9.6.3 Mover Parte de um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 560
9.6.4 Intercalar um Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 561
9.6.5 Explicações Suplementares para as Operações de Copiar, Mover e Intercalar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 562
9.6.6 Substituição de Palavras e de Endereços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 564
9.7 EDIÇÃO DE MACROS DE USUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 566
9.8 EDIÇÃO SIMULTÂNEA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 567
9.9 FUNÇÃO DE SENHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 568

10.CRIAÇÃO DE PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 570


10.1 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS USANDO O PAINEL MDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 571
10.2 INSERÇÃO AUTOMÁTICA DE NÚMEROS DE SEQÜÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 572
10.3 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS NO MODO APRENDER (REPRODUÇÃO) . . . . . . . . . . . . . . . . . 574
10.4 PROGRAMAÇÃO VERBAL COM FUNÇÃO GRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 577

11.ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 581


11.1 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO ....................... 590
11.1.1 Indicação da Posição no Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 590
11.1.2 Tela da Posição no Sistema de Coordenadas Relativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 591
11.1.3 Indicação da Posição Global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593
11.1.4 Predefinição do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 594
11.1.5 Tela da Velocidade de Avanço Real . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 595
11.1.6 Visualização do Tempo de Trabalho e da Contagem das Peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 597
11.1.7 Visualização do Monitor de Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 598

11.2 TELAS VISUALIZADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO


(NO MODO MEMÓRIA OU MODO MDI) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 600
11.2.1 Tela do Conteúdo do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 600
11.2.2 Tela do Bloco Atual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 601
11.2.3 Tela do Bloco Seguinte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 602
11.2.4 Tela de Verificação do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603
11.2.5 Tela do Programa para a Operação MDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 604

i- 8
B--64114PO/01 Índice

11.3 TELAS VISUALIZADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO


(NO MODO EDIÇÃO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 605
11.3.1 Tela da Memória Usada e Lista de Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 605
11.3.2 Visualização de uma Lista de Programas para um Determinado Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 608

11.4 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO ....................... 611


11.4.1 Especificação e Visualização do Valor de Correção da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 612
11.4.2 Entrada Direta do Valor de Correção da Ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 615
11.4.3 Entrada Direta da Correção da Ferramenta em B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 617
11.4.4 Entrada do Valor de Correção em o Contador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 619
11.4.5 Definição da Quantidade de Deslocação do Sistema de Coordenadas da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 620
11.4.6 Correção do Eixo Y . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 622
11.4.7 Visualização e Entrada de Dados de Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625
11.4.8 Comparação e Parada do Número de Seqüência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 627
11.4.9 Visualização e Definição do Tempo de Trabalho, Contagem de Peças e Duração . . . . . . . . . . . . . . . . . 629
11.4.10 Visualização e Definição do Valor de Correção do Ponto de Origem da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 631
11.4.11 Entrada Direta dos Valores Medidos de Correção do Ponto de Origem da Peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . 632
11.4.12 Visualização e Definição de Variáveis Comuns de Macro de Usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 634
11.4.13 Visualização dos Dados Padrão e do Menu Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 635
11.4.14 Visualização e Definição do Painel de Operação por Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 637
11.4.15 Visualização e Definição dos Dados de Gestão da Vida Útil das Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 639

11.5 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO ....................... 642


11.5.1 Visualizar e Especificar Parâmetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 643
11.5.2 Visualização e Definição dos Dados de Compensação de Erro do Passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 645
11.6 VISUALIZAÇÃO DO NÚMERO DO PROGRAMA, DO NÚMERO DE SEQÜÊNCIA E DO
ESTADO E MENSAGENS DE AVISO PARA OPERAÇÃO DE ESPECIFICAÇÃO DOS
DADOS OU ENTRADA/SAÍDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 648
11.6.1 Visualização do Número do Programa e do Número de Seqüência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 648
11.6.2 Visualização do Estado e Avisos para a Especificação de Dados ou a Operação de Entrada/Saída . . . . 649

11.7 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO ....................... 651


11.7.1 Tela do Histórico de Mensagens Externas do Operador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 651
11.8 APAGAR A TELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 653
11.8.1 Desativar a Visualização da Tela CRT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 653
11.8.2 Ativação Automática do Protetor de Tela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 654

12.FUNÇÃO GRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 655


12.1 VISUALIZAÇÃO DE GRÁFICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 656
12.2 GRÁFICO DINÂMICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 661

13.FUNÇÃO DE AJUDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 662

14.HARDCOPY DA TELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 667

IV. MANUAL GUIDE 0i


1. MANUAL GUIDE 0i . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 673
1.1 APRESENTAÇÃO GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 674
1.2 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 675
1.3 OPERAÇÕES DE CRIAÇÃO DE UM PROGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676

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Índice B--64114PO/01

1.3.1 Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676


1.3.2 Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 677
1.3.3 Criação de um Novo Programa de Peças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 678
1.3.4 Assistência no processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 680
1.3.5 Assistência código G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 682
1.3.6 Assistência código M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 685
1.4 USINAGEM DE CICLO FIXO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 687
1.4.1 Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 688
1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 690
1.4.2.1 Bloco do tipo de usinagem de perfuração com torno mecânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 690
1.4.2.2 Bloco do tipo de usinagem de remoção de material por torneamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 691
1.4.2.3 Bloco do tipo de usinagem de acabamento por torneamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 691
1.4.2.4 Bloco de figura de remoção de material por torneamento e acabamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . 692
1.4.2.5 Bloco do tipo de usinagem de desbaste de ranhura no torneamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 693
1.4.2.6 Bloco do tipo de usinagem de acabamento de ranhuras no torneamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . 693
1.4.2.7 Bloco de figura de ranhurar no torneamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 694
1.4.2.8 Bloco do tipo de usinagem de abertura de rosca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 695
1.4.2.9 Bloco de figura de abertura de rosca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 696
1.5 PROGRAMAÇÃO DE PERFIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 697
1.5.1 Operações da Programação de Perfis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 698
1.5.1.1 Chamada da Tela de Programação de Perfis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 698
1.5.1.2 Seleção do Método de Edição do Programa de Perfis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 699
1.5.1.3 Entrada no Programa de Perfis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 700
1.5.1.4 Verificação das Figuras de Perfis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 704
1.5.1.5 Conversão para Programa NC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 705
1.5.2 Detalhes dos Dados da Figura de Perfil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 707
1.5.2.1 Arco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 707
1.5.2.2 Canto R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 707
1.5.2.3 Chanfragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 708
1.5.2.4 Selecione Ponto de Cruzamento da Figura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 708
1.5.3 Detalhes do Cálculo de contorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 709
1.5.3.1 Linha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 709
1.5.3.2 Arco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 712
1.5.3.3 Linha tangencial a dois arcos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 716
1.5.3.4 Arco em Contato com Linhas e Arcos em Cruzamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 717
1.5.3.5 Arco em Contato com Linhas e Arcos Não em Cruzamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 718
1.5.3.6 Arco em Contato com 2 arcos Não em Cruzamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 719
1.5.4 Detalhes do Cálculo Auxiliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 720
1.5.4.1 Aspectos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 720
1.5.4.2 Ponto inicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 721
1.5.4.3 Linha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 726
1.5.4.4 Arco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 728
1.5.5 Outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 730
1.5.5.1 Cálculo de dados de entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 730
1.5.5.2 Prestar atenção às notas no programa de perfis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 731
1.5.5.3 Prestar atenção às notas no executor de macros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 731
1.6 PARÂMETRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 732
1.7 ALARMES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 739

i- 10
B--64114PO/01 Índice

V. MANUTENÇÃO
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 743
1.1 BATERIA PARA BACKUP DA MEMÓRIA (3 VDC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 744
1.2 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSOS ABSOLUTOS INDEPENDENTES
(6 VDC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 748
1.3 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSOS ABSOLUTOS INTEGRADOS
NO MOTOR (6 VDC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 749

ANEXOS
A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 753

B. LISTA DE FUNÇÕES E FORMATO DE FITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 756

C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 761

D. NOMOGRAMAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 764
D.1 COMPRIMENTO DE PASSO INCORRETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 765
D.2 CÁLCULO SIMPLES DO COMPRIMENTO DE PASSO INCORRETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 767
D.3 CAMINHO DA FERRAMENTA NOS CANTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 769
D.4 ERRO DE DIREÇÃO DO RAIO NO CORTE CIRCULAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 772

E. ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO, A ANULAÇÃO E O RESET . . . . . . . . . 773

F. TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CARACTERE-- CÓDIGO . . . . . . . . . . . . . . . . 775

G. LISTA DE ALARMES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 776

i- 11
I. ASPECTOS GERAIS
B--64114PO/01 ASPECTOS GERAIS 1. ASPECTOS GERAIS

1 ASPECTOS GERAIS

Este manual engloba os seguintes capítulos:


Acerca deste manual I. ASPECTOS GERAIS
Descreve a organização dos capítulos, mencionando os modelos
aplicáveis, os manuais com eles relacionados, bem como notas para
a leitura deste manual.
II. PROGRAMAÇÃO
Descreve todas as funções: o formato utilizado para a programação de
funções na linguagem NC, caraterísticas e restrições.
III. OPERAÇÃO
Descreve a operação manual e automática da máquina, procedimentos
para a entrada e saída de dados, bem como para a edição de programas.
IV. MANUAL GUIDE 0i
Descreve o MANUAL GUIDE 0i.
V. MANUTENÇÃO
Descreve os procedimentos para a substituição de baterias.
ANEXO
Apresenta uma lista de códigos de fitas perfuradas, de faixas de dados
válidas e de códigos de erro.

Algumas das funções descritas neste manual poderão não ser aplicáveis
a certos produtos. Para obter informações mais detalhadas, consultar o
manual DESCRIÇÕES (B--64112EN).

Os parâmetros não são descritos detalhadamente neste manual. Para


informações mais detalhadas sobre os parâmetros mencionados no
presente manual, consultar o manual de parametrização (B--64120EN).

O presente manual descreve todas as funções opcionais. As opções


integradas em seu sistema podem ser consultadas no manual fornecido
pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Os modelos abrangidos por este manual e as respectivas abreviaturas são:
Nome do produto Abreviaturas

FANUC Série 0i--TC 0i--TC Série 0i

3
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B--64114PO/01

Símbolos especiais Este manual utiliza os seguintes símbolos:

D IP_ Indica uma combinação de eixos, tal como X__ Y__ Z (usada na
PROGRAMAÇÃO).
D ; Indica o fim de um bloco. Corresponde, de fato, ao código ISO LF ou ao
código EIA CR.

Manuais afins da série A tabela seguinte apresenta uma lista dos manuais relacionados com a
0i--C/0i Mate--C série 0i--C e 0i Mate--C. Este manual é indicado por um asterisco (*).
Número de
Nome do manual
especificação
DESCRIPTIONS B--64112EN
CONNECTION MANUAL (HARDWARE) B--64113EN
CONNECTION MANUAL (FUNCTION) B--64113EN--1
MANUAL DE OPERAÇÃO da série 0i--TC B--64114PO *
Series 0i--MC OPERATOR’S MANUAL B--64124EN
Series 0i Mate--TC OPERATOR’S MANUAL B--64134EN
Series 0i Mate--MC OPERATOR’S MANUAL B--64144EN
MAINTENANCE MANUAL B--64115EN
PARAMETER MANUAL B--64120EN
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
Macro Compiler/Macro Executor B--61803E--1
PROGRAMMING MANUAL
FANUC MACRO COMPILER (For Personal Computer) B--66102E
PROGRAMMING MANUAL
PMC
PMC Ladder Language PROGRAMMING MANUAL B--61863E
PMC C Language PROGRAMMING MANUAL B--61863E--1
Rede
Profibus--DP Board OPERATOR’S MANUAL B--62924EN
Ethernet Board/DATA SERVER Board B--63354EN
OPERATOR’S MANUAL
FAST Ethernet Board/FAST DATA SERVER B--63644EN
OPERATOR’S MANUAL
DeviceNet Board OPERATOR’S MANUAL B--63404EN
CNC ABERTO
FANUC OPEN CNC OPERATOR’S MANUAL B--62994EN
(Basic Operation Package (For Windows 95/NT))
FANUC OPEN CNC OPERATOR’S MANUAL B--63214EN
(Operation Management Package)

4
B--64114PO/01 ASPECTOS GERAIS 1. ASPECTOS GERAIS

Manuais afins de A tabela seguinte apresenta uma lista dos manuais relacionados com os
motores servo da série motores servo da série αis/αi/βis.
αis/αi/βis Número de es-
Nome do manual
pecificação
FANUC AC SERVO MOTOR αis/αi series B--65262EN
DESCRIPTIONS

FANUC AC SERVO MOTOR βis series DESCRIPTIONS B--65302EN

FANUC AC SERVO MOTOR αis/αi/βis series B--65270EN


PARAMETER MANUAL

FANUC AC SPINDLE MOTOR αi series DESCRIPTIONS B--65272EN

FANUC AC SPINDLE MOTOR βi series DESCRIPTIONS B--65312EN

FANUC AC SPINDLE MOTOR αi/βi series B--65280EN


PARAMETER MANUAL

FANUC SERVO AMPLIFIER αi series DESCRIPTIONS B--65282EN

FANUC SERVO AMPLIFIER βi series DESCRIPTIONS B--65322EN

FANUC AC SERVO MOTOR αis/αi series B--65285EN


FANUC AC SPINDLE MOTOR αi series
FANUC SERVO AMPLIFIER αi series
MAINTENANCE MANUAL

FANUC AC SERVO MOTOR βi series B--65325EN


FANUC AC SPINDLE MOTOR βi series
FANUC SERVO AMPLIFIER βi series
MAINTENANCE MANUAL

5
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B--64114PO/01

1.1 Para usinar uma peça com uma máquina--ferramenta CNC, preparar
primeiro o programa e operar, em seguida, a máquina por meio do
PROCESSO GERAL programa.
DE OPERAÇÃO
1) Primeiro, o programa para operar a máquina--ferramenta CNC é
DA MÁQUINA-- preparado a partir do desenho da peça a trabalhar.
FERRAMENTA CNC A forma de preparar o programa é descrita no capítulo II,
PROGRAMAÇÃO.
2) Em seguida, o programa terá de ser lido para o sistema CNC. Depois,
montar as peças e ferramentas na máquina e operar as ferramentas de
acordo com o programa. Por fim, executar a usinagem propriamente
dita.
A forma de operar o sistema CNC é descrita no capítulo III,
OPERAÇÃO.

Desenho Progra-
da peça mação
da peça

CNC CNC

CAPÍTULO II, PROGRAMAÇÃO CAPÍTULO III, OPERAÇÃO

Antes de proceder à programação propriamente dita, fazer o plano de


usinagem para trabalhar a peça.
Plano de usinagem
1. Determinação da faixa de usinagem de peças
2. Método de montagem das peças na máquina--ferramenta
3. Seqüência de usinagem em cada fase de corte
4. Ferramentas de corte e condições de corte
Decida o método de corte em cada fase de corte.
1 2 3
F
Fase d
de corte Corte do
Corte da
Processo de corte diâmetro ex- Ranhurar
superfície final
terno
1. Método de corte
: Grosseiro
Semi
Acabamento
2. Ferramentas de corte
3. Condições de corte
: Velocidade de avanço
Profundidade de corte
4. Caminho da ferramenta

6
B--64114PO/01 ASPECTOS GERAIS 1. ASPECTOS GERAIS

Corte do Corte da
diâmetro superfície
Ranhurar externo final

Peça

Preparar, para cada fase de corte, o programa do caminho da ferramenta


e das condições de corte, de acordo com o contorno da peça.

7
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B--64114PO/01

1.2
NOTAS SOBRE A
CUIDADO
LEITURA DESTE 1 O funcionamento de uma máquina--ferramenta com
MANUAL controle CNC depende não só do próprio sistema CNC,
mas da combinação da máquina--ferramenta com seu
armário de distribuição magnético, o sistema servo, o CNC,
o painel de operação, etc. Seria demasiado complexo
descrever aqui o funcionamento, a programação e a
operação referentes a todas as combinações possíveis.
Este manual descreve--as, em geral, do ponto de vista do
sistema CNC. Assim, para obter informações mais
detalhadas sobre uma determinada máquina--ferramenta
CNC, consultar o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta, o qual deveria ter prioridade em
relação a este manual.
2 Os tópicos de leitura situam--se na margem esquerda para
facilitar ao leitor um acesso rápido às informações
necessárias. Para localizar a informação necessária, o
leitor poderá economizar tempo procurando--a através
destes tópicos.
3 O presente manual descreve o maior número possível de
variações para a aplicação do equipamento. É impossível,
porém, descrever todas as funções, opções e comandos
que não deveriam ser combinados.
Em caso de dúvida, é preferível não efetuar combinações
de operações que não se encontrem aqui descritas.

1.3
NOTAS SOBRE
CUIDADO
VÁRIOS TIPOS DE Os programas de usinagem, parâmetros, variáveis, etc.,
DADOS encontram--se armazenados na memória interna não volátil
da unidade CNC. Normalmente, o conteúdo desta memória
não se perde ao ligar ou desligar a tensão da máquina.
Contudo, poderá ser necessário apagar dados
importantes, armazenados na memória não volátil, devido
a uma operação incorreta ou no decurso de uma eliminação
de erros. A fim de possibilitar uma rápida recuperação de
dados nestes casos, é recomendável fazer previamente
uma cópia de segurança destes dados.

8
II. PROGRAMAÇÃO
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1 ASPECTOS GERAIS

11
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

1.1 A ferramenta movimenta--se ao longo de linhas retas e de arcos


correspondentes aos contornos da peça (ver II--4).
MOVIMENTO DA
FERRAMENTA AO
LONGO DOS CON--
TORNOS DA PEÇA --
INTERPOLAÇÃO
Explicações
D Movimento da
ferramenta ao longo de
X
uma linha reta
Ferramenta Programa
G01 Z...;

Peça
Z

Fig. 1.1 (a) Movimento da ferramenta ao longo de uma linha reta paralela ao
eixo Z

X Programa
Ferramenta G01 X ... Z... ;

Peça
Z

Fig. 1.1 (b) Movimento da ferramenta ao longo de uma linha cônica


D Movimento da
ferramenta ao longo de
um arco X Ferramenta Programa
G02X ... Z ... R ... ;
ou
G03X ... Z ... R ... ;

Peça
Z

Fig. 1.1 (c) Movimento da ferramenta ao longo de um arco

12
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

O termo ’interpolação’ refere--se à operação, através da qual a ferramenta


se move ao longo de uma linha reta ou de um arco, pela forma acima
descrita.
Os símbolos dos comandos programados G01, G02, ... chamam--se
função preparatória e especificam o tipo de interpolação executada na
unidade de controle.

(a) Movimento ao longo de uma linha reta (b) Movimento ao longo de


G01 Z__; um arco
X----Z--------; G03X----Z----;

Unidade de controle

Eixo X
Movimento
Interpolação da ferra-
menta
Eixo Y
a) Movimento ao
longo de uma
linha reta
b) Movimento ao
longo de um
arco

Fig. 1.1 (d) Função de interpolação

NOTA
Algumas máquinas movimentam as peças (fuso) em vez
das ferramentas, mas neste manual parte--se do princípio
de que as ferramentas são movimentadas em direção às
peças.

D Abertura de rosca As roscas podem ser cortadas movendo--se a ferramenta em sincronização


com a rotação do fuso. Especifique, em um programa, a função de
abertura de rosca através de G32.

X
Ferramenta Programa
G32Z----F----;

Peça
Z

Fig. 1.1 (e) Abertura de rosca reta

13
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

X
Ferramenta
Programa
G32X----Z----F----;

Peça
Z

Fig. 1.1 (f) Abertura de rosca cônica

1.2 O movimento da ferramenta a uma velocidade definida para cortar a peça,


é designado como avanço.
AVANÇO --
FUNÇÃO DE AVANÇO Placa de fixação Ferramenta

Peça

Fig. 1.2 Função de avanço

As velocidades de avanço podem ser especificadas por meio de valores


numéricos correspondentes.
Por exemplo, o seguinte comando pode ser usado para fazer a ferramenta
avançar 2 mm, enquanto a peça dá uma volta:
F2.0
À função de especificar a velocidade de avanço, dá--se o nome de função
de avanço (ver II--5).

14
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.3
DESENHO DA PEÇA
E MOVIMENTO DA
FERRAMENTA

1.3.1 A máquina--ferramenta CNC possui uma posição fixa. Normalmente, a


Ponto de Referência substituição da ferramenta e a programação do ponto zero absoluto,
posteriormente descritas, são executadas nesta posição. Esta posição é
(Posição Específica da designada como ponto de referência.
Máquina)
Unidade porta--ferramenta

Placa de fixação Ponto de


referência

Fig. 1.3.1 Ponto de referência

Explicações A ferramenta pode ser deslocada para o ponto de referência de duas


formas:
1. Retorno manual ao ponto de referência (ver III--3.1)
O retorno ao ponto de referência é executado manualmente, por meio
de um botão.

2. Retorno automático ao ponto de referência (ver II--6)


Geralmente, se executa, primeiro, o retorno manual ao ponto de
referência, logo após a energização. Quando se pretende deslocar a
ferramenta para o ponto de referência, a fim de proceder a uma
substituição posterior da ferramenta, utiliza--se a função de retorno
automático ao ponto de referência.

15
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

1.3.2
Sistema de
Coordenadas do X X
Desenho da Peça e
Sistema de Programa

Coordenadas Z
Especificado pelo CNC
Z
Sistema de coordenadas
Desenho da peça CNC

Comando

Peça

Máquina--ferramenta

Fig. 1.3.2 (a) Sistema de coordenadas

Explicações
D Sistema de coordenadas Os dois sistemas de coordenadas seguintes são especificados em locais
diferentes:
(Ver II--7)

1. Sistema de coordenadas do desenho da peça


O sistema de coordenadas é escrito no desenho da peça. Como dados
do programa, são utilizados os valores de coordenadas deste sistema.

2. Sistema de coordenadas especificado pelo CNC


O sistema de coordenadas é preparado na máquina--ferramenta que
está sendo usada. Para tal, é programada a distância entre a posição
atual da ferramenta e o ponto zero do sistema de coordenadas a ser
definido.

X
230 Posição atual da ferramenta

300 Distância até o ponto zero do sis-


Ponto zero tema de coordenadas a ser definido
do programa
Z

Fig. 1.3.2 (b) Sistema de coordenadas especificado pelo CNC

16
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

A ferramenta movimenta--se dentro do sistema de coordenadas


especificado pelo CNC, de acordo com o programa de comando
elaborado com base no sistema de coordenadas do desenho da peça, e
corta a peça com o contorno especificado no desenho.
Portanto, para que o contorno da peça definido no desenho possa ser
corretamente cortado, os dois sistemas de coordenadas têm de ser
definidos na mesma posição.

D Métodos para definir os Para definir dois sistemas de coordenadas na mesma posição, usa--se,
dois sistemas de normalmente, o seguinte método:
coordenadas na mesma
posição 1. Se o ponto zero da coordenada for definido na parte frontal da placa de
fixação

Peça
Z
60 40

40

150

Fig. 1.3.2 (c) Coordenadas e dimensões do desenho da peça

Peça
Z

Fig. 1.3.2 (d) Sistema de coordenadas do torno mecânico,


especificadopelo CNC (de forma a coincidir com o sistema
de coordenadas do desenho da peça)

17
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

2. Se o ponto zero da coordenada for definido na face final da peça.

Peça
60 30 Z

30

80

100

Fig. 1.3.2 (e) Coordenadas e dimensões do desenho da peça

Peça Z

Fig. 1.3.2 (f) Sistema de coordenadas do torno mecânico, especificado


pelo CNC (de forma a coincidir com o sistema de
coordenadas do desenho da peça)

18
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.3.3
Como Indicar
Dimensões de
Comando para
Movimentar a
Ferramenta --
Comandos Absolutos/
Incrementais

Explicações Os métodos de comando para o deslocamento da ferramenta podem ser


indicados através de uma especificação absoluta ou incremental (ver
II--8.1).
D Comando absoluto A ferramenta desloca--se para um ponto situado à “distância programada
em relação ao ponto zero do sistema de coordenadas”, isto é, para a
posição correspondente aos valores das coordenadas.

Ferramenta

X A

B
Peça

Z
φ30

70

110

Comando para o deslocamento do ponto A para o ponto B


G90X30.0Z70.0;

Coordenadas do ponto B

Fig. 1.3.3 (a) Comando absoluto

19
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Comando incremental Especificação da distância entre a posição anterior da ferramenta e a


próxima posição da ferramenta.

Ferramenta

A
X

φ60
B

φ30

40

Comando para o deslocamento do ponto A para o ponto B


U--30.0W--40.0
Distância e direção para o
movimento ao longo de cada eixo

Fig. 1.3.3 (b) Comando incremental

D Programação do As dimensões do eixo X podem ser definidas por meio do diâmetro ou do


diâmetro / raio. A programação do diâmetro e a programação do raio são aplicadas
Programação do raio independentemente em cada máquina.
1. Programação do diâmetro
Para a programação do diâmetro, use o valor do diâmetro indicado no
desenho, para especificar o valor do eixo X.

B
A
Peça

Z
φ40 φ30

60

80

Valores das coordenadas dos pontos A e B


A (30.0, 80.0), B (40.0, 60.0)

Fig. 1.3.3 (c) Programação do diâmetro

20
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

2. Programação do raio
Para a programação do raio, use a distância em relação ao centro da
peça, isto é, o valor do raio, para especificar o valor do eixo X.

B
A
20
15
Peça Z

60

80
Valores das coordenadas dos pontos A e B
A (15.0, 80.0), B (20.0, 60.0)

Fig. 1.3.3 (d) Programação do raio

1.4 A velocidade da ferramenta em relação à peça que está sendo cortada,


chama--se velocidade de corte.
VELOCIDADE DE Nas máquinas com controle CNC, a velocidade de corte pode ser
CORTE -- FUNÇÃO especificada através da velocidade do fuso, em rpm.
DA VELOCIDADE DO
FUSO
Ferramenta
V: Velocidade de corte
v m/min

Peça φD N rpm

Fig. 1.4 Velocidade de corte

Exemplos <Quando se pretende usinar uma peça de 200 mm de diâmetro,


a uma velocidade de corte de 300 m/min. >
A velocidade do fuso é de, aproximadamente, 478 rpm e obtém--se a partir
de
N=1000v/πD. Sendo assim, é necessário o seguinte comando:
S478 ;
Os comandos relacionados com a velocidade do fuso são designados
como função da velocidade do fuso (ver II--9).
A velocidade de corte v (m/min) também pode ser especificada
diretamente por meio do valor da velocidade. Mesmo que o diâmetro da
peça se altere, o CNC adapta a velocidade do fuso de forma que a
velocidade de corte permaneça constante.
A esta função dá--se o nome de função de controle da velocidade de corte
constante (ver II--9.3).

21
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

1.5 Para perfurar, abrir roscas, mandrilar, fresar ou executar outras operações
afins, é necessário selecionar uma ferramenta adequada. A seleção da
SELEÇÃO DA respectiva ferramenta efetua--se atribuindo um número a cada ferramenta
FERRAMENTA PARA e indicando no programa o número desejado.
AS DIVERSAS FASES
DE USINAGEM --
FUNÇÃO DA Número da ferramenta
FERRAMENTA 01 06
02 05 Unidade porta--ferramenta

03 04

Fig. 1.5 Ferramentas usadas nas diversas fases de usinagem

Exemplos <Quando o nº 01 é atribuído a uma ferramenta de desbastar>

Quando a ferramenta é armazenada na posição 01 da unidade


porta--ferramenta, a mesma poderá ser selecionada especificando T0101.

A este processo dá--se o nome de função da ferramenta (ver II--10).

1.6 Quando se inicia o processo de usinagem, é necessário girar o fuso e


introduzir líquido refrigerante. Para tal, há que controlar as operações de
COMANDO PARA ativação/desativação do motor do fuso e da válvula do líquido refrigerante
OPERAÇÕES DE (ver II--11).
MÁQUINA -- FUNÇÃO
MISCELÂNEA
Líquido refriger-
ante ON/OFF
Abrir/fechar placa
de fixação

Rotação do fuso
Peça em sentido horário

Fig. 1.6 Comando para operações de máquina

A função destinada às operações de ativação/desativação de diversos


componentes da máquina, chama--se função miscelânea. Geralmente,
esta função é especificada por meio de um código M.
Por exemplo, se for especificado o código M03, o fuso roda no sentido
dos ponteiros do relógio, à velocidade previamente definida.

22
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.7 A um grupo de comandos introduzidos no CNC para a operação da


máquina dá--se o nome de programa. O deslocamento da ferramenta ao
CONFIGURAÇÃO DO longo de uma linha reta ou de um arco, ou a ativação/desativação do motor
PROGRAMA do fuso, são executados por meio dos comandos especificados.
Os comandos são introduzidos no programa na seqüência dos
movimentos efetivos da ferramenta.

Bloco

Bloco
Seqüência de movimentos
da ferramenta
Bloco

Programa Bloco




Bloco

Fig. 1.7 (a) Configuração do programa

A um grupo de comandos introduzidos para cada um dos passos da


seqüência dá--se o nome de bloco. O programa consiste, portanto, em um
grupo de blocos para uma série de ciclos de usinagem. Ao número
atribuído a cada bloco chama--se número da seqüência e ao número
atribuído a cada programa chama--se número do programa (ver II--12).

23
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Explicações O bloco e o programa possuem a seguinte configuração:

D Bloco

1 bloco

N fffff G ff Xff.f Zfff.f M ff S ff T ff ;

Número Função pre- Palavra de Função Função Funçã


da paratória dimensão mis- do fuso o da
seqüência celânea ferra-
menta

Fim do
bloco
Fig. 1.7 (b) Configuração do bloco
Cada bloco começa com um número de seqüência que o identifica e
termina com um código de fim de bloco.
Este manual indica o código de fim de bloco por ; (LF no código ISO e
CR no código EIA).
O conteúdo da palavra de dimensão depende da função preparatória.
Neste manual, a seção da palavra de dimensão poderá ser representada por
IP_.

D Programa

;
Offff; Número do programa
Bloco
Bloco
Bloco
⋅ ⋅

⋅ ⋅

⋅ ⋅

M30 ; Fim do programa

Fig. 1.7 (c) Configuração do programa

Normalmente, o número do programa é especificado após o código de fim


de bloco (;), no início do programa, e o código de fim do programa (M02
ou M30) é especificado no final do programa.

24
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

D Programa principal e Quando surge o mesmo padrão de usinagem em várias partes de um


subprograma programa, é criado um programa para esse padrão, ao qual se dá o nome
de subprograma. Por outro lado, ao programa inicial dá--se o nome de
programa principal. Os comandos do subprograma são executados
sempre que surge um comando de execução do subprograma, durante a
execução do programa principal. Depois de terminada a execução do
subprograma, a seqüência regressa ao programa principal.

Programa principal
⋅ Subprograma #1

M98P1001 O1001 Programa
para
⋅ o furo #1

⋅ M99
M98P1002

⋅ Subprograma #2

M98P1001
⋅ O1002 Programa
⋅ para
o furo #2


M99

25
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

1.8
FUNÇÃO DE
COMPENSAÇÃO

Explicações
D Usinagem com o fim da Normalmente, são necessárias várias ferramentas para a usinagem de uma
ferramenta de corte -- peça. Uma vez que essas ferramentas possuem comprimentos diferentes,
Função de compensação seria muito trabalhoso alterar o programa de acordo com cada uma delas.
do comprimento da Por isso, deve medir--se previamente o comprimento de cada uma das
ferramenta ferramentas necessárias. Estabelecendo--se a diferença entre o
comprimento da ferramenta padrão e o comprimento de cada ferramenta
no CNC (exibição de dados e definição : ver III--11), a usinagem pode ser
realizada sem alterar o programa, mesmo quando a ferramenta é trocada.
A esta função dá--se o nome de compensação do comprimento da
ferramenta.
Ferra- Ferra- Ferra- Ferra-
Ferra- menta menta menta menta
menta para corte de acaba- para ran- para aber-
padrão grosseiro mento hurar tura de

Peça

Fig. 1.8 Correção da ferramenta

26
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.9 As extremidades de cada eixo da máquina estão equipadas com chaves de


fim de curso a fim de se evitar que as ferramentas se desloquem para lá
FAIXA DE das extremidades. A faixa dentro da qual se movimentam as ferramentas
MOVIMENTO DA tem o nome de curso. Além dos limitadores de curso, é possível usar
FERRAMENTA -- também os dados em memória para definir uma área para a qual as
ferramentas não possam ser deslocadas.
CURSO

Mesa
Motor

Chave fim de curso

Ponto zero da máquina

Distâncias a especificar

As ferramentas não podem entrar nesta área. Esta área é definida por
meio de uma memorização de dados ou de um programa.

Além dos cursos definidos com as chaves fim de curso, o operador


também pode definir uma área em que as ferramentas não podem entrar,
servindo--se de um programa ou de uma memorização de dados. A esta
função dá--se o nome de controle de curso. (Ver III--6.3)

27
2. EIXOS CONTROLÁVEIS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

2 EIXOS CONTROLÁVEIS

28
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 2. EIXOS CONTROLÁVEIS

2.1
EIXOS Item 0i--TC
Número de eixos básicos controlados 2 eixos
CONTROLÁVEIS Ampliação de eixos controláveis (total) 4 eixos, no máx. (incluídos no Cs)
Número de eixos básicos 2 eixos
simultaneamente controláveis
Ampliação dos eixos simultaneamente 4 eixos, no máx.
controláveis (total)

NOTA
O número de eixos simultaneamente controláveis para a
operação manual (avanço em modo jog, avanço
incremental ou avanço por manivela) é de 1 ou 3 eixos
(1 quando o bit 0 (JAX) do parâmetro 1002 possui o valor
0 e 3 quando possui o valor 1).

2.2 Os nomes dos dois eixos básicos são sempre X e Z. Os nomes de eixos
adicionais podem ser opcionalmente selecionados abaixo usando o
NOMES DOS EIXOS parâmetro n.º 1020,
D Sistema A de códigos G: Y, A, B e C
D Sistema de códigos G B/C: Y, U, V, W, A, B e C
Limitações
D Nome de eixo por Cada nome do eixo é determinado de acordo com o parâmetro n.º 1020,
omissão Se o parâmetro especificar 0 ou qualquer outra coisa além das nove letras,
o nome do eixo assume um valor por omissão igual a um número entre
1 e 4.
Quando é usado um nome de eixo por omissão (1 a 4), o sistema não
consegue operar no modo MEM ou MDI.
D Atribuição dupla de um Se o parâmetro especificar um nome de eixo várias vezes, só fica
nome de eixo operacional o primeiro eixo ao qual esse nome é atribuído.

NOTA
1 Quando se usa o sistema A de códigos G, as letras U, V e
W não podem ser usadas como nomes de eixos (havendo,
portanto, um número máximo de seis eixos controláveis),
porque estas letras são usadas como comandos
incrementais para X, Y e Z. Para poder usar as letras U, V
e W como nomes de eixos, é necessário usar o sistema B
ou C de códigos G. Da mesma forma, a letra H é usada
como comando incremental para C, não sendo, portanto,
permitido aplicar os comandos incrementais, se a letra A ou
B for usada como nome de um eixo.
2 Em G76 (abertura de rosca múltipla), o endereço A de um
bloco especifica o ângulo da ponta da ferramenta e não um
comando para o eixo A.
Usando--se C ou A como nome de um eixo, essas letras não
poderão ser usadas como comando do ângulo de uma linha
reta para a chanfragem ou a programação direta da
dimensão do desenho. Portanto, deveria usadar--se “,C” e
“,A” de acordo com o bit 4 (CCR) do parâmetro nº 3405.

29
2. EIXOS CONTROLÁVEIS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

2.3 O sistema incremental é constituído pelo menor incremento de entrada


(para a entrada) e pelo menor incremento de comando (para a saída). O
SISTEMA menor incremento de entrada é o incremento mais pequeno para a
INCREMENTAL programação da distância percorrida. O menor incremento de comando
é o incremento mais pequeno para o deslocamento da ferramenta na
máquina. Ambos os incrementos são representados em mm, polegadas
ou graus.
No sistema incremental faz--se a distinção entre IS--B e IS--C (tabelas
2.3(a) e 2.3(b)). Defina o bit 1 (ISC) do parâmetro n.º 1004 para
selecionar qual o sistema incremental deve ser usado. A definição do bit
1 (ISC) do parâmetro n.º 1004 é aplicada a todos os eixos. Por exemplo,
quando é selecionado IS--C, o sistema incremental para todos os eixos é
IS--C.

Tabela 2.3 (a): Sistema incremental IS--B

Menor incremento de Menor incremento de com-


entrada ando
Máquina Entrada 0.001 mm (diâmetro) 0.0005 mm
com sis-
sis em mm
0.001 mm (raio) 0.001 mm
tema
métrico 0.001 graus 0.001 graus
entrada 0.0001 pol. (diâmetro) 0.0005 mm
em
0.0001 pol. (raio) 0.001 mm
polega-
das 0.001 graus 0.001 graus
Máquina Entrada 0.001 mm (diâmetro) 0.00005 pol.
com sis-
sis em mm
0.001 mm (raio) 0.0001 pol.
tema
inglês 0.001 graus 0.001 graus
entrada 0.0001 pol. (diâmetro) 0.00005 pol.
em
0.0001 pol. (raio) 0.0001 pol.
polega-
das 0.001 graus 0.001 graus

Tabela 2.3 (b): Sistema incremental IS--C

Menor incremento de Menor incremento de com-


entrada ando
Máquina Entrada 0.0001 mm (diâmetro) 0.00005 mm
com sis-
sis em mm
0.0001 mm (raio) 0.0001 mm
tema
métrico 0.0001 graus 0.0001 graus
entrada 0.00001 pol. (diâmetro) 0.00005 mm
em
0.00001 pol. (raio) 0.0001 mm
polega-
das 0.0001 graus 0.0001 graus
Máquina Entrada 0.0001 mm (diâmetro) 0.000005 pol.
com sis-
sis em mm
0.0001 mm (raio) 0.00001 poleg.
tema
inglês 0.0001 graus 0.0001 graus
entrada 0.00001 pol. (diâmetro) 0.000005 pol.
em
0.00001 pol. (raio) 0.00001 poleg.
polega-
das 0.0001 graus 0.0001 graus

30
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 2. EIXOS CONTROLÁVEIS

Se o menor incremento de comando é medido em milímetros ou em


polegadas, depende da máquina. O incremento deve ser selecionado
previamente, de acordo com a especificação do parâmetro INM (nº
1001#0). É possível usar um código G (G20 ou G21) ou especificar um
parâmetro para comutar entre a entrada em milímetros e a entrada em
polegadas do menor incremento de comando.
Um eixo do sistema métrico não pode ser usado juntamente com um do
sistema inglês ou vice--versa. Além disso, certas características, tais como
a interpolação circular e a compensação do raio da ponta da ferramenta,
não podem ser usadas para ambos os eixos em unidades diferentes. Para
obter informações sobre a unidade a ser selecionada, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina.

2.4 O curso máximo controlado por esse CNC é mostrado na tabela abaixo:
Curso máximo = Menor incremento de comando99999999
CURSO MÁXIMO
Tabela 2.4: Cursos máximos
Sistema incremental Cursos máximos
Máquina com 99999.999 mm
sistema métrico 99999.999 graus
IS -B
IS- B
Máquina com 9999.9999 polegadas
sistema inglês 99999.999 graus
Máquina com 9999.9999 mm
sistema métrico 9999.9999 graus
IS -C
IS- C
Máquina com 999.99999 polegadas
sistema inglês 9999.9999 graus

NOTA
1 As unidades da tabela representam um valor do diâmetro
para a programação do diâmetro e um valor do raio para a
programação do raio.
2 Não é possível especificar um comando que exceda o
curso máximo.
3 O curso efetivo depende da máquina--ferramenta.

31
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
(FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

3 FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G)

O número que se segue ao endereço G especifica o significado do


comando para o respectivo bloco.
Os códigos G podem subdividir--se em dois tipos.
Tipo Significado
Código G de ação O código G só é eficaz no bloco em que foi especifi-
simples cado.
Código G modal O código G é eficaz até que seja especificado outro
código G do mesmo grupo.
(Exemplo)
G01 e G00 são códigos G modais.
G01X_;
Z_ ; G01 é eficaz dentro desta faixa
X_ ;
G00Z_;

Existem três sistemas de códigos G: A,B e C (tabela 3). Selecione um


sistema de códigos G usando os bits 6 (GSB) e 7 (GSC) do parâmetro
3401. De um modo geral, este manual descreve o uso do sistema A de
códigos G, excepto quando o item descrito só pode usar o sistema B ou
C de códigos G. Em esses casos, se descreve o uso do sistema B ou C de
códigos G.

32
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO G)

Explicações 1. Se o CNC entrar no estado de anulação (ver bit 6 (CLR) do parâmetro


3402) quando a máquina é ligada ou for reinicializado, os códigos G
modais alteram--se da seguinte forma:
(1) Os códigos G assinalados com na Tabela 3, são ativados.
(2) Se o sistema for anulado devido à energização ou a um reset, G20
ou G21 -- conforme o especificado -- permanece eficaz.
(3) Através do bit 7 do parâmetro nº 3402, pode especificar--se se
deverá ser selecionado G22 ou G23, após a energização. A
reposição do CNC no estado de anulação não afeta a seleção de G22
ou G23.
(4) Através do bit 0 (G01) do parâmetro 3402, determina--se se é
ativado o código G00 ou G01.
(5) Quando se usa o sistema B ou C de códigos G, é possível
determinar através do bit 3 (G91) do parâmetro 3402 se será ativado
o código G90 ou G91.
2. Os códigos G do grupo 00, excepto G10 e G11, são códigos G de ação
simples.
3. Se for especificado um código G não incluído na lista de códigos G ou
sem opção correspondente, é ativado um alarme P/S (nº 010).
4. É possível especificar no mesmo bloco vários códigos G, desde que
pertençam a grupos diferentes.
Se forem especificados no mesmo bloco vários códigos G
pertencentes ao mesmo grupo, só é válido o último código G
especificado.
5. Se um código G do grupo 01 for especificado em um ciclo fixo, o ciclo
fixo será cancelado, tal como acontece quando se especifica um
comando G80, Os códigos G do grupo 01 não são afetados pelos
códigos G especificados para um ciclo fixo.
6. Quando se usa o sistema A de códigos G, a programação absoluta ou
incremental não é especificada com um código G (G90/G91), mas com
uma palavra de endereço (X/U, Z/W, C/H, Y/V) (ver II--8.1). Quando
se usa o sistema A de códigos G para um ciclo de perfuração, no ponto
de retorno só está disponível o nível inicial.
7. Os códigos G são apresentados de acordo com o número do grupo.

33
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
(FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Tabela 3: Lista de códigos G (1/3)


Código G
Grupo Função
A B C
G00 G00 G00 Posicionamento (deslocamento rápido)
G01 G01 G01 Interpolação linear (avanço de corte)
01
G02 G02 G02 Interpolação circular em SH ou interpolação helicoidal em SH
G03 G03 G03 Interpolação circular em SAH ou interpolação helicoidal em SAH
G04 G04 G04 Pausa
G07.1 G07.1 G07.1
Interpolação cilíndrica
(G107) (G107) (G107)
00
G08 G08 G08 Controle avançado por antecipação
G10 G10 G10 Entrada de dados programável
G11 G11 G11 Cancelamento da entrada de dados programáveis
G12.1 G12.1 G12.1
Modo de interpolação de coordenadas polares
(G112) (G112) (G112) 21
G13.1 G13.1 G13.1 Modo de cancelamento da interpolação de coordenadas polares
(G113) (G113) (G113)
G17 G17 G17 Seleção de plano XpYp
G18 G18 G18 16 Seleção de plano ZpXp
G19 G19 G19 Seleção de plano YpZp
G20 G20 G70 Entrada em polegadas
06
G21 G21 G71 Entrada em mm
G22 G22 G22 Função de controle do curso armazenado ON
09
G23 G23 G23 Função de controle do curso armazenado OFF
G25 G25 G25 Supervisão da oscilação da velocidade do fuso OFF
08
G26 G26 G26 Supervisão da oscilação da velocidade do fuso ON
G27 G27 G27 Controle do retorno ao ponto de referência
G28 G28 G28 Retorno ao ponto de referência
00
G30 G30 G30 Retorno ao 2º, 3º e 4º ponto de referência
G31 G31 G31 Função de salto
G32 G33 G33 Abertura de rosca
01
G34 G34 G34 Abertura de rosca com passo variável
G36 G36 G36 Compensação automática da ferramenta -- X
00
G37 G37 G37 Compensação automática da ferramenta -- Z
G40 G40 G40 Cancelamento da compensação do raio da ponta da ferramenta
G41 G41 G41 07 Compensação do raio da ponta da ferramenta, à esquerda
G42 G42 G42 Compensação do raio da ponta da ferramenta, à direita
Definição do sistema de coordenadas ou especificação da veloci-
G50 G92 G92
00 dade máx. do fuso
G50,3 G92.1 G92.1 Predefinição do sistema de coordenadas da peça
G50,2 G50,2 G50,2 Cancelamento da rotação poligonal
(G250) (G250) (G250)
20
G51.2 G51.2 G51.2
Rotação poligonal
(G251) (G251) (G251)

34
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO (FUNÇÃO G)

Tabela 3: Lista de códigos G (2/3)


Código G
Grupo Função
A B C
G52 G52 G52 Especificação do sistema de coordenadas locais
00
G53 G53 G53 Definição do sistema de coordenadas da máquina
G54 G54 G54 Seleção do sistema de coordenadas 1 da peça
G55 G55 G55 Seleção do sistema de coordenadas 2 da peça
G56 G56 G56 Seleção do sistema de coordenadas 3 da peça
14
G57 G57 G57 Seleção do sistema de coordenadas 4 da peça
G58 G58 G58 Seleção do sistema de coordenadas 5 da peça
G59 G59 G59 Seleção do sistema de coordenadas 6 da peça
G65 G65 G65 00 Chamada de macro
G66 G66 G66 Chamada modal de macros
12
G67 G67 G67 Cancelamento da chamada modal de macros
G68 G68 G68 Espelhamento para cabeçotes duplos de torno--revólver ON
04
G69 G69 G69 Espelhamento para cabeçotes duplos de torno--revólver OFF
G70 G70 G72 Ciclo de acabamento
G71 G71 G73 Remoção de material por rotação
00
G72 G72 G74 Remoção de material por faceamento
G73 G73 G75 Repetição de padrões
G74 G74 G76 Perfuração profunda da superfície final
G75 G75 G77 Perfuração do diâmetro exterior/interior
G76 G76 G78 Ciclo para rosca múltipla
G71 G71 G72 Ciclo de retificação transversal (para a retificadora)
Ciclo direto de retificação transversal e dimensão constante
G72 G72 G73
01 (para a retificadora)
G73 G73 G74 Ciclo de retificação por oscilação (para a retificadora)
Ciclo direto de retificação por oscilação e dimensão constante
G74 G74 G75
(para a retificadora)
G80 G80 G80 Ciclo fixo para cancelar perfuração
G83 G83 G83 Ciclo para perfuração de superfície plana
G84 G84 G84 Ciclo para rosqueamento de superfície plana
10
G86 G86 G86 Ciclo para mandrilagem de superfície plana
G87 G87 G87 Ciclo para perfuração lateral
G88 G88 G88 Ciclo de rosqueamento rígido lateral
G89 G89 G89 Ciclo para mandrilagem lateral
G90 G77 G20 Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior
G92 G78 G21 01 Ciclo de abertura de rosca
G94 G79 G24 Ciclo de rotação da superfície final
G96 G96 G96 Controle da velocidade de corte constante
02
G97 G97 G97 Cancelamento do controle da velocidade de corte constante

35
3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA
(FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Tabela 3: Lista de códigos G (3/3)


Código G
Grupo Função
A B C
G98 G94 G94 Avanço por minuto
05
G99 G95 G95 Avanço por rotação
− G90 G90 Programação absoluta
03
− G91 G91 Programação incremental
− G98 G98 Retorno ao nível inicial
11
− G99 G99 Retorno ao nível do ponto R

36
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

37
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

4.1 O comando G00 movimenta uma ferramenta a uma velocidade de


deslocamento rápido para a posição do sistema de coordenadas da peça,
POSICIONAMENTO especificada por meio de um comando absoluto ou incremental.
(G00) No comando absoluto, é programado o valor das coordenadas do ponto
final.
No comando incremental, é programada a distância a ser percorrida pela
ferramenta.

Formato
G00IP_;
IP_: Para um comando absoluto, as coordenadas da posição
final; para um comando incremental, a distância a ser
percorrida pela ferramenta.

Explicações Cada um dos seguintes caminhos da ferramenta pode ser selecionado de


acordo com o bit 1 (LRP) do parâmetro nº 1401.
D Posicionamento por interpolação não linear
A ferramenta é posicionada individualmente, à velocidade de
deslocamento rápido de cada eixo. O caminho da ferramenta é
normalmente retilíneo.
D Posicionamento por interpolação linear
O caminho da ferramenta é igual ao da interpolação linear (G01). A
ferramenta é posicionada no mais curto período de tempo possível, a
uma velocidade correspondente à velocidade de deslocamento rápido
de cada eixo. O caminho da ferramenta não é, contudo, o mesmo da
interpolação linear (G01).

Posição inicial
Posicionamento por interpolação linear

Posição final
Posicionamento por interpolação não linear

A velocidade de deslocamento rápido programada através do comando


G00 é definida individualmente para cada eixo no parâmetro nº 1420, pelo
fabricante da máquina--ferramenta. No modo de posicionamento ativado
pelo comando G00, a ferramenta é acelerada para uma velocidade
predefinida, no início de um bloco, e é desacelerada no fim do bloco. O
bloco seguinte é executado, depois de confirmada a posição correta.
“Posição correta” significa que o motor de avanço se encontra dentro da
faixa especificada.
Esta faixa é determinada pelo fabricante da máquina--ferramenta através
da especificação do parâmetro nº 1826.

38
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Exemplos

X
30,5
56.0

30.0

Z
φ40.0

< Programação do raio >


G00X40.0Z56.0 ; (comando absoluto)
ou
G00U--60.0W--30,5;(comando incremental)

Restrições A velocidade de deslocamento rápido não pode ser especificada no


endereço F.
Mesmo que o posicionamento por interpolação linear se encontre
especificado, o posicionamento por interpolação não linear é executado
nos casos seguidamente indicados. Por isso, preste atenção para que a
ferramenta não colida com a peça.
D G28 especifica um posicionamento entre a posição de referência e a
posição intermediária.
D G53

39
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

4.2 As ferramentas podem ser deslocadas ao longo de uma linha.


INTERPOLAÇÃO
LINEAR (G01)

Formato
G01 IP_F_;
IP_: Para um comando absoluto, as coordenadas do ponto
final; para um comando incremental, a distância a ser
percorrida pela ferramenta.
F_: Velocidade de avanço da ferramenta (velocidade de avanço)

Explicações As ferramentas deslocam--se ao longo de uma linha para a posição


especificada, à velocidade de avanço definida em F.
A velocidade de avanço definida em F é eficaz até que seja especificado
um novo valor. Não é necessário especificá--la individualmente para cada
bloco.
A velocidade de avanço programada por meio do código F é medida ao
longo do caminho da ferramenta. Se o código F não for programado,
parte--se do princípio que a velocidade de avanço é igual a zero.
No modo de avanço por minuto com controle simultâneo de 2 eixos, a
velocidade de avanço para o movimento ao longo de cada eixo é calculada
da seguinte forma:
G01ααββ Ff ;
α
Velocidade de avanço da direção α do eixo : Fα = L × f
β
Velocidade de avanço da direção β do eixo : Fβ = ×f
L

L = α 2 + β2

Exemplos
D Interpolação linear

< Programação do diâmetro >


G01X40.0Z20,1F20 ; (comando absoluto)
ou
G01U20.0W--25.9F20 ; (comando incremental)

X
46.0
20,1

Ponto final φ20.0


Z
φ40.0
Ponto inicial

40
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.3 O comando abaixo movimenta a ferramenta ao longo de um arco circular.


INTERPOLAÇÃO
CIRCULAR
(G02, G03)

Formato

Arco no plano XpYp

G17 G02 I_ J_ F_
Xp_Yp_
G03 R_

Arco no plano ZpXp

G02 I_K_
G18 Xp_Zp_ F_
G03 R_

Arco no plano YpZp

G02 J_ K_ F_
G19 Yp_ Zp_
G03 R_

Tabela 4.3: Descrição do formato do comando

Comando Descrição

G17 Especificação de um arco no plano XpYp

G18 Especificação de um arco no plano ZpXp

G19 Especificação de um arco no plano YpZp

G02 Interpolação circular no sentido horário (SH)

G03 Interpolação circular no sentido anti--horário (SAH)

Xp_ Valores de comando do eixo X ou de seu eixo paralelo


(especificado através do parâmetro nº 1022)

Yp_ Valores de comando do eixo Y ou de seu eixo paralelo


(especificado através do parâmetro nº 1022)

Zp_ Valores de comando do eixo Z ou de seu eixo paralelo


(especificado através do parâmetro nº 1022)

I_ Distância do eixo Xp entre o ponto inicial e o centro de um arco


com sinal, valor do raio

J_ Distância do eixo Yp entre o ponto inicial e o centro de um arco


com sinal, valor do raio

k_ Distância do eixo Zp entre o ponto inicial e o centro de um arco


com sinal, valor do raio

R_ Raio do arco sem sinal (sempre com o valor do raio)

F_ Velocidade de avanço ao longo do arco

41
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

NOTA
Os eixos U, V e W (paralelos ao eixo básico) podem ser
usados com os códigos G do tipo B e C.

Explicações

D Direção da interpolação O “sentido horário”(G02) e o “sentido anti--horário”(G03) no plano XpYp


circular (plano ZpXp ou YpZp) são definidos quando o plano XpYp é visto da
direção positiva para a negativa do eixo Zp (eixo Yp ou eixo Xp,
respectivamente), no sistema de coordenadas cartesianas. Ver figura
abaixo.

Yp Xp Zp

G03 G03 G03

G02 G02 G02


Xp Zp Yp
G17 G18 G19

D Distância percorrida em O ponto final de um arco é especificado por meio do endereço Xp, Yp ou
um arco Zp, e é expresso como valor absoluto ou incremental, de acordo com G90
ou G91. Para o valor incremental, é especificada a distância entre o ponto
inicial do arco e o ponto final.

D Distância do ponto O centro do arco é especificado pelos endereços I, J e K para os eixos Xp,
inicial Yp e Zp, respectivamente. O valor numérico que se segue a I, J ou K é,
ao centro do arco contudo, uma componente vetorial, na qual o centro do arco é visto em
relação ao ponto inicial, sendo sempre especificado como valor
incremental, independentemente de G90 e G91, como se mostra abaixo.
I, J e K têm de ser dotados de um sinal de acordo com a direção.

Ponto final (x,y) Ponto final (z,x) Ponto final (y,z)


y x Z
x Ponto Z Ponto y
i k j Ponto
inicial inicial inicial
j i k
Centro Centro Centro

I0, J0 e K0 podem ser omitidos.


Se a diferença entre o raio do ponto inicial e o do ponto final exceder
o valor do parâmetro (nº 3410), é ativado um alarme P/S (nº 020).

D Programação de um Se Xp, Yp e Zp forem omitidos (o ponto final é igual ao ponto inicial) e


círculo inteiro o centro for especificado com I, J e K, será especificado um arco de 360°
(círculo).

42
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

D Raio do arco A distância entre um arco e o centro do círculo que contém esse arco pode
ser especificada, utilizando--se o raio R do círculo, em vez de I, J e K.
Neste caso, se considera que um arco é inferior a 180° e que o outro é
superior a 180°. Não é possível especificar um arco com um ângulo de
setor igual ou superior a 180°. Se Xp, Yp e Zp forem omitidos,
colocando--se o ponto final na mesma posição do ponto inicial e
selecionando--se R, programa--se um arco de 0°
G02R ; (a ferramenta de corte não se desloca.)
Para o arco (1) (menor do que 180°)
G02 W60.0 U10.0 R50.0 F300.0 ;
Para o arco (2) (maior do que 180°)
Um arco com um ângulo de setor de 180°ou
maior não pode ser especificado dentro de
um bloco único.

(2)
r = 50mm

Ponto final

(1)

Ponto inicial
r = 50mm
X

D Velocidade de avanço Na interpolação circular, a velocidade de avanço é igual à velocidade


especificada por meio do código F e a velocidade de avanço ao longo do
arco (a velocidade de avanço tangencial do arco) é controlada de forma
a corresponder à velocidade de avanço especificada.
A diferença entre a velocidade de avanço nominal e a velocidade de
avanço real da ferramenta é de ±2% ou inferior. Porém, esta velocidade
de avanço é medida ao longo do arco, depois de aplicada a compensação
do raio da ponta da ferramenta.

Restrições
D Especificação Se os endereços I, J, K e R forem especificados simultaneamente, o arco
simultânea de R, I, J e K definido por meio do endereço R tem prioridade e os outros são ignorados.
D Especificação de um Se um eixo for programado fora do plano especificado, é emitido um
eixo fora do plano alarme.
especificado Por exemplo, se o plano ZX for especificado no código G do tipo B ou
C, a especificação do eixo X ou do eixo U (paralelo ao eixo X) ativa o
alarme P/S nº 028.
D Diferença do raio entre o Se a diferença do raio entre os pontos inicial e final do arco exceder o valor
os pontos inicial e final especificado no parâmetro nº 3410, é ativado o alarme P/S nº 020,
Se o ponto final não ficar situado no arco, a ferramenta desloca--se em
linha reta ao longo de um dos eixos, depois de ter alcançado o ponto final.

43
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Especificação de um Se um arco com um ângulo central de aproximadamente 180 graus for


semicírculo com R especificado com R, o cálculo das coordenadas centrais poderá produzir
um erro. Nesse caso, especifique o centro do arco com I, J e K.

Exemplos
D Comando para a
interpolação circular X, Z

G02X_Z_I_K_F_; G03X_Z_I_K_F_; G02X_Z_R_F_;

Ponto final Ponto final Centro do arco


Centro do arco Ponto final
Eixo X Eixo X Eixo X
(Programação (Programação R (Programação
do diâmetro) do diâmetro) do diâmetro)

Ponto inicial Ponto inicial


X X
X Ponto inicial
Z K Z
Eixo Z Z Eixo Z Eixo Z
K

(Programação absoluta) (Programação absoluta) (Programação absoluta)

R25.0 (Programação do diâmetro)


15.0
G02X50.0Z30.0I25.0F0,3;
G02U20.0 W--020.0I25.0F0,3ou
G02X50.0Z30.0R25.0F0,3 ou
10.0 G02U20.0W--20.0R25.F0,3;
φ50.0
Z
30.0

50.0

44
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.4 A interpolação helicoidal para um movimento executado em espiral é


ativada através da especificação de, no máximo, mais dois eixos que se
INTERPOLAÇÃO movimentam em sincronia com a interpolação circular, por meio de
HELICOIDAL comandos circulares.
(G02, G03)
Formato
Em sincronia com o arco do plano XpYp

G02 I_ J_
G17 Xp_Yp_ α_(β_)F_;
G03 R_

Em sincronia com o arco do plano ZpXp

G02 I_ K_
G18 Xp_Zp_ α_(β_)F_;
G03 R_

Em sincronia com o arco do plano YpZp

G19 G02 J_ K_
Yp_ Zp_ α_(β_)F_;
G03 R_
α, β: Qualquer eixo em que não se encontre aplicada a inter
polação circular.
Podem ser especificados, no máximo, mais dois eixos.

Explicações Este método de comando permite acrescentar simplesmente ou


posteriormente um eixo do comando de movimento não pertencente aos
eixos de interpolação circular. A velocidade de avanço ao longo de um
arco circular é especificada por meio de um comando F. Sendo assim, a
velocidade de avanço do eixo linear é a seguinte:
Comprimento do eixo linear

Comprimento do arco circular
Determine a velocidade de avanço de forma que a velocidade de avanço
do eixo linear não exceda nenhum dos valores limite. Para tal, poderá
utilizar o bit 0 (HFC) do parâmetro nº 1404.

Caminho da
ferramenta

X Y

A velocidade de avanço ao longo da circunferência de dois eixos interpo-


lados circularmente corresponde à velocidade de avanço especificada.

Limitações D A compensação do raio da ponta da ferramenta só é aplicada a um arco


circular.
D A correção da ferramenta e a compensação do comprimento da
ferramenta não podem ser usadas nos blocos em que se encontre
programada uma interpolação helicoidal.

45
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

4.5 A interpolação de coordenadas polares é uma função que executa o


controle de contornos por meio da conversão de um comando programado
INTERPOLAÇÃO DE no sistema de coordenadas cartesianas, no movimento de um eixo linear
COORDENADAS (movimento de uma ferramenta) e no movimento de um eixo de rotação
(rotação de uma peça). Este método é apropriado para o corte de
POLARES superfícies frontais e para a retificação de árvores de cames num torno
(G12.1, G13.1) mecânico.
Formato
G12.1 ; Inicia o modo de interpolação de coordenadas po-
D Especifique G12.1 e G13.1 lares (ativa a interpolação de coordenadas polares)
em blocos separados. Especifique uma interpolação linear ou circular, servindo--se
das coordenadas de um sistema de coordenadas cartesianas
composto de um eixo linear e de um eixo de rotação (eixo
virtual).
G13.1 ; Cancela o modo de interpolação de coordenadas
polares (para que a interpolação de coordenadas
polares não seja executada)
Pode usar--se G112 e G113 em vez de G12.1 e G13.1,
respectivamente.

Explicações
D Plano de interpolação G12.1 inicia o modo de interpolação de coordenadas polares e seleciona
de coordenadas polares um plano para a execução da interpolação de coordenadas polares (fig.
4.5). A interpolação de coordenadas polares é executada neste plano.

Eixo de rotação (eixo virtual)


(unidade:mm ou polegadas)

Eixo linear
(unidade: mm ou
polegadas)

Ponto de origem do sistema de coordenadas da peça

Fig 4.5 Plano de interpolação de coordenadas polares.

Quando se liga a máquina ou se reinicializa o sistema, a interpolação de


coordenadas polares é cancelada (G13.1).
Os eixos linear e de rotação, para a interpolação de coordenadas polares,
têm de ser previamente definidos por meio dos parâmetros (nº 5460 e
5461).

CUIDADO
O plano utilizado antes de se especificar G12.1 (plano
selecionado por meio de G17, G18 ou G19) é cancelado e
só volta a ser retomado quando G13.1 (cancelamento da
interpolação de coordenadas polares) for especificado.
Quando é feito o reset do sistema, a interpolação de
coordenadas polares é cancelada e passa a ser utilizado o
plano especificado por meio de G17, G18 ou G19.

46
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

D Distância percorrida e No modo de interpolação de coordenadas polares, os comandos do


velocidade de avanço programa são especificados com coordenadas cartesianas no plano de
para a interpolação de interpolação de coordenadas polares. O endereço do eixo de rotação é
coordenadas polares usado como endereço para o segundo eixo (eixo virtual) do plano. Se
deverá ser especificado um diâmetro ou um raio para o primeiro eixo do
A unidade para as plano, depende exclusivamente do eixo de rotação.
coordenadas do eixo O eixo virtual encontra--se na coordenada 0, imediatamente após a
hipotético é igual à especificação de G12.1. A interpolação polar é iniciada, assumindo um
unidade do eixo linear
ângulo de 0 para a posição da ferramenta se G12.1 se encontrar
(mm/polegadas)
especificado.
A unidade para a Servindo--se de F, especifique a velocidade de avanço como uma
velocidade de avanço é velocidade (velocidade relativa entre a peça e a ferramenta) tangencial em
mm/min ou relação ao plano de interpolação de coordenadas polares (sistema de
polegadas/min coordenadas cartesianas).

D Códigos G que podem G01 . . . . . . . . . . . .Interpolação linear


ser especificados no G02, G03 . . . . . . . . . Interpolação circular
modo de interpolação de Pausa
G04 . . . . . . . . . . . . . .
coordenadas polares G40, G41, G42 . . . . Compensação do raio da ponta da ferramenta
(A interpolação de coordenadas polares é aplicada ao
caminho da ferramenta após a compensação da
ferramenta de corte.)
G65, G66, G67 . . . . Comando de macro de usuário
G98, G99 . . . . . . . . . Avanço por minuto, avanço por rotação

D Interpolação circular no Os endereços para a especificação do raio de um arco para a interpolação


plano de coordenadas circular (G02 ou G03) no plano de interpolação de coordenadas polares,
polares dependem do primeiro eixo do plano (eixo linear).
D I e J no plano Xp--Yp, se o eixo linear for o eixo X ou um eixo paralelo
ao eixo X.
D J e K no plano Yp--Zp, se o eixo linear for o eixo Y ou um eixo paralelo
ao eixo Y.
D K e I no plano Zp--Xp, se o eixo linear for o eixo Z ou um eixo paralelo
ao eixo Z.
O raio de um arco também pode ser especificado com um comando R.

NOTA
Os eixos U, V e W (paralelos ao eixo básico) podem ser
usados com os códigos G do tipo B e C.

D Movimento ao longo de A ferramenta movimenta--se normalmente ao longo desses eixos,


eixos que não estão no independentemente da interpolação de coordenadas polares.
plano de interpolação de
coordenadas polares

D Indicação da posição São apresentadas as coordenadas atuais. A restante distância a percorrer


atual no modo de em um bloco é, porém, apresentada com base nas coordenadas do plano
interpolação de de interpolação de coordenadas polares (coordenadas cartesianas).
coordenadas polares

47
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Restrições
D Sistema de coordenadas Antes da especificação de G12.1, é necessário definir um sistema de
para a interpolação de coordenadas da peça, no qual o sistema de coordenadas tenha origem no
coordenadas polares centro do eixo de rotação. No modo G12.1, o sistema de coordenadas não
pode ser alterado (G92, G52, G53, reposição das coordenadas relativas,
G54 através de G59, etc.).
D Comando de compensação O modo de interpolação de coordenadas polares não pode ser ativado nem
do raio da ponta da desativado (G12.1 ou G13.1) no modo de compensação do raio da ponta
ferramenta da ferramenta (G41 ou G42). G12.1 ou G13.1 têm de ser especificados no
modo de cancelamento da compensação do raio da ponta da ferramenta
(G40).
D Reinício do programa O programa não pode ser reinicializado nos blocos que se encontrem no
modo G12.1.
D Velocidade de avanço de A interpolação de coordenadas polares converte o movimento da
corte para o eixo de ferramenta, definido para uma figura programada em um sistema de
rotação coordenadas cartesianas, no movimento que a ferramenta deverá executar
no eixo de rotação (eixo C) e no eixo linear (eixo X). À medida que a
ferramenta se aproxima do centro da peça, a componente da velocidade
de avanço do eixo C aumenta, podendo exceder a velocidade máxima de
avanço de corte definida para o eixo C (no parâmetro (nº 1422)). Nesse
caso, é ativado um alarme (ver figura abaixo). Para evitar que a
componente do eixo C exceda a velocidade máxima de avanço de corte
definida para esse eixo, reduza a velocidade de avanço especificada
através do endereço F ou crie um programa que impeça que a ferramenta
(centro da ferramenta, quando se encontra aplicada a compensação do raio
da ponta da ferramenta) se aproxime do centro da peça.

AVISO
Considere as linhas L1, L2 e L3. ∆X é a distância percorrida pela
ferramenta por unidade de tempo, a uma velocidade de avanço
∆X
definida com o endereço F no sistema de coordenadas
θ1 L cartesianas. À medida que a ferramenta se desloca de L1 para
θ2 1 L2 e para L3, o ângulo em que a ferramenta se desloca por
L
θ3 2
L
unidade de tempo -- correspondente a ∆X no sistema de
3 coordenadas cartesianas -- aumenta de θ1 paraθ 2 para θ3.
Por outras palavras, a componente da velocidade de avanço do
eixo C aumenta à medida que a ferramenta se aproxima do
centro da peça. A componente C da velocidade de avanço
poderá exceder a velocidade máxima de avanço de corte
definida para o eixo C, dado que o movimento da ferramenta no
sistema de coordenadas cartesianas foi convertido no
movimento da ferramenta para o eixo C e o eixo X.

L : Distância (em mm) entre o centro da ferramenta e o centro da peça, quando o centro da
ferramenta se encontra tão próximo quanto possível do centro da peça
R :Velocidade máxima de avanço de corte (graus/min) do eixo C
Assim, a velocidade a ser especificada com o endereço F, na interpolação de coordenadas
polares, pode ser calculada por meio da fórmula abaixo. Especifique a velocidade permitida
com base na fórmula. A fórmula fornece um valor teórico; na prática poderá ser necessário
utilizar um valor ligeiramente inferior ao valor teórico, devido a um eventual erro de cálculo.
π
F < L× R (mm/min)
× 18
0

D Programação do A programação do raio é aplicada ao eixo de rotação (eixo C), mesmo que
diâmetro e do raio a programação do diâmetro seja utilizada no eixo linear (eixo X).

48
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Exemplos Exemplo de um programa para a interpolação de coordenadas polares,


baseado no eixo X (eixo linear) e no eixo C (eixo de rotação)

C’ (eixo hipotético)

Eixo C Caminho da ferramenta após a


compensação do raio da ponta da ferramenta

Caminho programado

N204 N203
N205 N200
N202 N201
Eixo X
Ferra--
N208 menta
N206 N207
Eixo Z

Eixo X com programação do diâmetro, eixo C com programação do raio.


O0001;

N010 T0101

N0100 G00 X120.0 C0 Z _ ; Posicionamento na posição inicial


N0200 G12.1 ; Início da interpolação de coordenadas polares
N0201 G42 G01 X40.0 F _ ;
N0202 C10.0 ;
N0203 G03 X20.0 C20.0 R10.0 ;
N0204 G01 X--40.0 ; Programa geométrico
N0205 C--10.0 ; (programa baseado nas coordenadas
N0206 G03 X--20.0 C--20.0 I10.0 J0 ; plano X--C’)
N0207 G01 X40.0 ;
N0208 C0 ;
N0209 G40 X120.0 ;
N0210 G13.1; Cancelamento da interpolação de coordenadas plares
N0300 Z __ ;
N0400 X __C __ ;

N0900M30 ;

49
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

4.6 A distância percorrida em um eixo de rotação, programada por meio de


um ângulo, é convertida internamente, uma só vez, em uma distância de
INTERPOLAÇÃO um eixo linear ao longo da superfície externa, de maneira a que a
CILÍNDRICA interpolação linear ou circular possa ser executada com outro eixo. Após
(G07.1) ter sido executada a interpolação, essa distância é reconvertida na
distância percorrida no eixo de rotação.
A função de interpolação cilíndrica permite desenvolver o lado de um
cilindro na programação, facilitando, assim, a criação de programas
destinados, por exemplo, à usinagem cilíndrica de cames.
Formato
G07.1 IP r ; Inicia o modo de interpolação cilíndrica
: (ativa a interpolação cilíndrica).
:
:
G07.1 IP 0 ; O modo de interpolação cilíndrica é cancelado.

IP : Endereço para o eixo de rotação


r : Raio do cilindro

Especifique G07.1 IP r ; e G07.1 IP 0; em blocos separados.


É possível utilizar G107 em vez de G07.1.

Explicações
D Seleção de plano Utilize o parâmetro nº 1002 para especificar se o eixo de rotação é o eixo
(G17, G18, G19) X, Y ou Z, ou um eixo paralelo a um desses eixos. Especifique o código
G para selecionar um plano para o qual o eixo de rotação corresponda ao
eixo linear definido.
Por exemplo, se o eixo de rotação for um eixo paralelo ao eixo X, G17 terá
de especificar um plano Xp--Yp que é um plano definido pelo eixo de
rotação e pelo eixo Y ou por um eixo paralelo ao eixo Y.
Só é possível definir um eixo de rotação para a interpolação cilíndrica.

NOTA
Os eixos U, V e W (paralelos ao eixo básico) podem ser
usados com os códigos G do tipo B e C.

D Velocidade de avanço A velocidade de avanço especificada no modo de interpolação cilíndrica


corresponde à velocidade válida na superfície cilíndrica desenvolvida.

50
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

D Interpolação circular No modo de interpolação cilíndrica, a interpolação circular pode ser


(G02, G03) executada com o eixo de rotação e com um outro eixo linear. O raio R é
utilizado nos comandos da mesma forma descrita na seção 4.4.
O raio não é expresso em graus mas em milímetros (para a entrada em
mm) ou em polegadas (para a entrada em polegadas).
< Exemplo: Interpolação circular entre o eixo Z e o eixo C >
Para o eixo C do parâmetro nº 1022, deve especificar--se 5 (eixo
paralelo ao eixo X). Neste caso, o comando para a interpolação
circular é:
G18 Z__C__;
G02 (G03) Z__C__R__;
Para o eixo C do parâmetro nº 1022
também pode introduzir--se 6 (eixo paralelo ao eixo Y). Neste caso,
porém, o comando para a interpolação circular é:
G19 C__Z__;
G02 (G03) Z__C__R__;

D Compensação do raio da Para executar a compensação do raio da ponta da ferramenta no modo de


ponta da ferramenta interpolação cilíndrica, cancele qualquer compensação do raio da ponta
da ferramenta que se encontre em curso, antes de iniciar o modo de
interpolação cilíndrica. Em seguida, inicie e cancele a compensação do
raio da ponta da ferramenta dentro do modo de interpolação cilíndrica.

D Precisão da interpolação No modo de interpolação cilíndrica, a distância percorrida em um eixo de


cilíndrica rotação, programada por meio de um ângulo, é convertida internamente,
uma só vez, em uma distância de um eixo linear na superfície externa, de
maneira a que a interpolação linear ou circular possa ser executada com
outro eixo. Após a interpolação, essa distância é reconvertida em um
ângulo. Para a conversão, a distância percorrida é arredondada para o
menor incremento de entrada.
Conseqüentemente, se um cilindro possuir um raio pequeno, a distância
real percorrida pode divergir da distância especificada. Este erro não é,
contudo, acumulativo.
Se no modo de interpolação cilíndrica for executada uma operação
manual com ”absoluto manual” ativado, poderá ocorrer um erro pela
razão acima descrita.

2×2πR
Distância real = MOVIMENTO/ROT × Valor es- ×
percorrida pecificado MOVIMENTO/ROT
2×2πR

MOVIMENTO : Distância percorrida por cada rotação do eixo de rotação


ROT (valor especificado no parâmetro nº 1260)
R : Raio da peça

: Arredondado para o menor incremento de entrada

Restrições

D Especificação do raio do No modo de interpolação cilíndrica, o raio do arco não pode ser
arco no modo de especificado com o endereço de palavra I, J ou K.
interpolação cilíndrica

D Interpolação circular e Se o modo de interpolação cilíndrica for iniciado quando já se encontra


compensação do raio da aplicada a compensação do raio da ponta da ferramenta, a interpolação
ponta da ferramenta circular não é executada corretamente no modo de interpolação cilíndrica.

51
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Posicionamento No modo de interpolação cilíndrica, não é possível especificar operações


de posicionamento (incluindo as operações que produzem os ciclos de
deslocamento rápido, tais como G28, G80 através de G89). Antes de se
poder especificar o posicionamento, é necessário cancelar o modo de
interpolação cilíndrica. A interpolação cilíndrica (G07.1) não pode ser
executada no modo de posicionamento (G00).

D Definição de um sistema No modo de interpolação cilíndrica, não é possível especificar um


de coordenadas sistema de coordenadas G50 da peça.

D Especificação do modo No modo de interpolação cilíndrica, não é possível fazer o reset do modo
de interpolação de interpolação cilíndrica. É necessário cancelar primeiro o modo de
cilíndrica interpolação cilíndrica, antes de se proceder ao seu reset.

D Ciclo fixo para perfurar Os ciclos fixos de perfuração, G81 a G89, não podem ser especificados
durante o modo de durante o modo de interpolação cilíndrica.
interpolação cilíndrica

D Espelhamento para O espelhamento para cabeçote duplo de torno--revólver (G68 e G69) não
cabeçote duplo de pode ser especificado durante o modo de interpolação cilíndrica.
torno--revólver

52
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Exemplos

Exemplo de um Programa de Interpolação C


Cilíndrica

O0001 (INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA );


N01 G00 Z100.0 C0 ; Z R
N02 G01 G18 W0 H0 ;
N03 G07.1 H57299 ;
N04 G01 G42 Z120.0 D01 F250 ;
N05 C30.0 ;
N06 G03 Z90.0 C60.0 R30.0 ;
N07 G01 Z70.0 ;
N08 G02 Z60.0 C70.0 R10.0 ;
N09 G01 C150.0 ;
N10 G02 Z70.0 C190.0 R75.0 ;
N11 G01 Z110.0 C230.0 ;
N12 G03 Z120.0 C270.0 R75.0 ;
N13 G01 C360.0 ;
N14 G40 Z100.0 ;
N15 G07.1 C0 ;
N16 M30 ;
Z

mm
N0 N12 N13
120 5
110 N06
N11
90
N07
70
N08 N09 N10
60

C
0 30 60 70 150 190 230 270 360 Graus

53
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

4.7 Utilizando--se o comando G32, é possível cortar roscas cônicas e em


espiral, bem como roscas de passo reto.
ROSCA DE PASSO A velocidade do fuso é lida pelo codificador de posição do fuso em tempo
CONSTANTE (G32) real e convertida na velocidade de avanço de corte (no modo de avanço
por minuto), à qual a ferramenta será, então, movimentada.

L L

Fig. 4.7 (a) Rosca reta Fig. 4.7 (b) Rosca cônica Fig. 4.7 (c) Rosca em espiral

Formato

G32IP_F_; Eixo X
Ponto final
IP_: Ponto final
F_: Passo do eixo longo
(sempre em programação do δ2
X α Ponto inicial
raio) Z
δ1

0 Eixo Z

Fig. 4.7 (d) Exemplo da abertura de rosca

Explicações Em geral, a abertura da rosca é repetida ao longo do mesmo caminho da


ferramenta, desde o corte grosseiro até o corte de acabamento de um
parafuso. Uma vez que a abertura de rosca é iniciada quando o codificador
de posição instalado no fuso transmite um sinal para 1 volta, o processo
de abertura de rosca é iniciado em um ponto fixo e o caminho da
ferramenta na peça não é alterado durante as repetidas aberturas de rosca.
Ter em atenção que a velocidade do fuso tem de permanecer constante
desde o corte grosseiro até o corte de acabamento. Não sendo assim, o
passo da rosca é incorreto.

54
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Rosca cônica

LX
α

Z
LZ

passo α≦45° é LZ
passo α≧45° é LX

Fig. 4.7 (e) LZ e LX de uma rosca cônica

Geralmente, o atraso do sistema servo, etc., provoca passos de rosca


ligeiramente incorretos nos pontos inicial e final de uma abertura de rosca.
Para compensar esta situação, o comprimento da abertura de rosca deveria
ser especificado com um valor um pouco maior do que o necessário.
A Tabela 4.7 apresenta as faixas permitidas para a especificação do passo
de rosca.
Tabela 4.7: Faixas de dimensões permitidas para os passos de rosca
Menor incremento de comando
Entrada em de 0.0001 a 500.0000 mm
mm
Entrada em de 0.000001 a 9.999999 polegadas
p g
polegadas

55
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Explicações

1. Abertura de rosca reta

Na programação, são usados os valores seguintes :


Passo de rosca :4mm
δ1=3mm
Eixo X δ2=1.5mm
30 mm Profundidade de corte :1mm (corte duplo)
(Entrada em milímetros, programação do diâmetro)

δ2 δ1 G00 U--62.0 ;
G32 W--74.5 F4.0 ;
Eixo Z G00 U62.0 ;
W74.5 ;
U--64.0 ;
(No segundo corte, cortar mais 1 mm)
70 G32 W--74.5 ;
G00 U64.0 ;
W74.5 ;

2. Abertura de rosca cônica


Na programação, são usados os valores seguintes :
Passo de rosca : 3.5mm na direção do eixo Z
δ1=2mm
δ2=1mm
Eixo X Profundidade de corte na direção do eixo X é 1mm
(corte duplo)
φ50 δ2 (Entrada em milímetros, programação do diâmetro)
φ43 G00 X 12.0 Z72.0 ;
δ1 G32 X 41.0 Z29.0 F3.5 ;
0 Eixo Z G00 X 50.0 ;
φ14 Z 72.0 ;
X 10.0 ;
(No segundo corte, cortar mais 1 mm)
G32 X 39.0 Z29.0 ;
G00 X 50.0 ;
30 40 Z 72.0 ;

56
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

AVISO
1 A correção da velocidade de avanço encontra--se ativa (fixada a 100%) durante a abertura de
rosca.
2 É muito perigoso parar o avanço da ferramenta de abertura de rosca sem parar primeiro o fuso,
pois isso iria aumentar subitamente a profundidade do corte. Portanto, a função de bloqueio
de avanço não é eficaz durante a abertura de rosca. Se o botão de bloqueio de avanço for
pressionado durante a abertura de rosca, a ferramenta pára após a execução de um bloco em
que não se encontre especificada a abertura de rosca, tal como se tivesse sido premido o botão
BLOCO ÚNICO. A lâmpada de bloqueio de avanço (lâmpada SPL) acende, porém, se o botão
de BLOQUEIO DE AVANÇO for acionado no painel de comando da máquina. Assim que a
ferramenta pára, a lâmpada se apaga (estado de parada de bloco único).
3 Se o botão de BLOQUEIO DE AVANÇO continuar premido ou for novamente premido no
primeiro bloco que não inclui a abertura de rosca, imediatamente após o bloco de abertura de
rosca, a ferramenta pára no bloco que não inclui a abertura de rosca.
4 Se a abertura de rosca for executada no estado de bloco único, a ferramenta pára após a
execução do primeiro bloco que não inclua a abertura de rosca.
5 Quando o modo é alterado de operação automática para operação manual durante a abertura
de rosca, a ferramenta pára no primeiro bloco não especificando a abertura de rosca como
quando o botão de bloqueio de avanço é carregado conforme mencionado na nota 3.
No entanto, quando o modo é alterado de um modo de operação automática para outro, a
ferramenta pára depois da execução do bloco não especificando a abertura de rosca como
para o modo de bloco único da nota 4.
6 Se o bloco anterior for um bloco de abertura de rosca, o corte será imediatamente iniciado, sem
esperar pela deteção do sinal de 1 rotação, mesmo que o bloco atual seja um bloco de abertura
de rosca.
G32Z _ F_ ;
Z _; (O sinal de 1 rotação não é detetado antes deste bloco.)
G32 ; (Considerado como um bloco de abertura de rosca.)
Z_ F_ ;(O sinal de 1 rotação também não é detetado.)
7 Se o controle da velocidade de corte constante estiver ativo durante a abertura de rosca em
espiral ou de rosca cônica, e a velocidade do fuso for alterada, o passo de rosca poderá não
ser cortado corretamente. Por isso, não use o controle da velocidade de corte constante
durante a abertura de rosca. Use, em vez disso, G97.
8 O bloco de deslocamento precedente ao bloco de abertura de rosca não pode incluir comandos
de chanfragem nem de canto R.
9 Um bloco de abertura de rosca não pode incluir comandos de chanfragem nem de canto R.
10 A função de override da velocidade do fuso está desativada durante a abertura de rosca. A
velocidade do fuso está fixada para 100%.
11 A função de retração do ciclo de abertura de rosca não é eficaz para G32.

57
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

4.8 A especificação de um aumento ou diminuição do passo de rosca por cada


rotação da hélice, permite a execução da abertura de rosca com passo
ABERTURA DE variável.
ROSCA DE PASSO
VARIÁVEL (G34)

Fig. 4.8 Hélice de passo variável

Formato
G34 IP_F_K_;
IP : Ponto final
F : Passo de rosca no sentido do eixo longitudinal, no ponto inicial
K : Incremento e decremento do passo por rotação do fuso

Explicações Todos os endereços, exceto K, são iguais aos da abertura de rosca


reta/cônica com G32.
A Tabela 4.8 apresenta a faixa de valores que podem ser especificados
como K.
Tabela 4.8: Faixa de valores permitidos para K

Entrada em mm De 0.0001 a 500.0000 mm/rot.

Entrada em polega- De 0.000001 a  9.999999 pol/rot.


das

O alarme P/S (nº 14) é acionado, por exemplo, quando K tem um valor
que excede o que é apresentado na Tabela 4.8, o valor máximo do passo
é ultrapassado como resultado do aumento ou diminuição por K ou o
passo possui um valor negativo.

AVISO
A “Retração do Ciclo de Abertura de Rosca” não é eficaz
para G34.

Exemplos
Passo de rosca no ponto inicial: 8,0 mm
Aumento do passo de rosca: 0,3 mm/rotação

G34 Z--72.0 F8.0 K0,3 ;

58
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.9 Na função de rosqueamento contínuo, os pulsos fracionários emitidos


para a transição entre blocos de movimento, sobrepõem--se com o
ABERTURA DE próximo movimento para o processamento e saída de pulsos
ROSCA CONTÍNUA (sobreposição de blocos).
Assim, as seções de usinagem descontínuas, devido à interrupção do
movimento durante os blocos de usinagem contínua, são eliminadas,
permitindo um comando contínuo do bloco que contém as instruções para
a abertura de rosca.

Explicações Dado que o sistema é controlado de forma a impedir, tanto quanto


possível, que o sincronismo com o fuso seja perturbado durante a
transição entre blocos, se torna possível executar operações especiais de
abertura de rosca, nas quais o passo de rosca e o contorno se alteram a meio
caminho.

G32 G32
G32

Fig. 4.9 Abertura de rosca contínua

Mesmo que seja repetida a mesma seção para a abertura de rosca,


enquanto a profundidade de corte é alterada, este sistema permite uma
usinagem correta sem prejudicar a rosca.

NOTA
1 A sobreposição de blocos também é eficaz para o comando
G01, produzindo uma superfície com um acabamento
excelente.
2 A sobreposição de blocos não é eficaz em blocos
extremamente pequenos.

59
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

4.10 Através do endereço Q é possível especificar um ângulo entre o sinal de


1 rotação do fuso e o início da abertura de rosca, e deslocar o ângulo de
ABERTURA DE início da abertura de rosca. Torna--se, assim, possível produzir facilmente
ROSCA MÚLTIPLA hélices de rosca múltipla.

Hélices de rosca múltipla.

Formato
(Rosca de passo constante)
G32 IP_ F_ Q_ ; IP_: Ponto final
G32 IP_ Q_ ; F_: Passo na direção longitudinal
Q_ : Ângulo inicial da abertura de rosca

Explicações

D Comandos permitidos para G32: Abertura de rosca de passo constante


a abertura de rosca G34: Abertura de rosca de passo variável
G76: Ciclo de abertura de rosca múltipla
G92: Ciclo de abertura de rosca

Limitações

D Ângulo inicial O ângulo inicial não é um valor de ação contínua (modal), tendo, portanto,
de ser especificado sempre que é usado. Se não for especificado nenhum
valor, o programa assume o valor 0,

D Incremento do ângulo O incremento do ângulo inicial (Q) é de 0.001 graus. Ter em atenção, que
inicial não é possível especificar um ponto decimal.
Exemplo:
Para um ângulo de deslocamento de 180 graus, especifique Q180000,
Não é possível especificar Q180.000, visto que este valor contém um
ponto decimal.

D Faixa permitida para o O ângulo inicial (Q) pode ser especificado entre 0 e 360000 (em unidades
ângulo inicial de 0.001 graus). Se for especificado um valor superior a 360000 (360
graus), o mesmo será arredondado para 360000 (360 graus).

D Abertura de rosca Use sempre o formato de fita FS15 para o comando de abertura de rosca
múltipla (G76) múltipla G76.

60
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Exemplos
Programa para hélices de rosca dupla
(com ângulos iniciais de 0 e 180 graus)
G00 X40.0 ;
G32 W-- 38.0 F4.0 Q0 ;
G00 X72.0 ;
W38.0 ;
X40.0 ;
G32 W-- 38.0 F4.0 Q180000
;
G00 X72.0 ;
W38.0 ;

61
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

4.11 A interpolação linear pode ser programada através da especificação de um


movimento axial a seguir ao comando G31, tal como G01. Se for
FUNÇÃO DE SALTO introduzido um sinal de salto externo durante a execução deste comando,
(G31) a execução do comando é interrompida e o bloco seguinte executado.
A função de salto é usada quando o fim da usinagem não está programado,
mas é especificado por meio de um sinal da máquina, por exemplo,
durante a retificação. Esta função também pode ser usada para medir as
dimensões de uma peça.
Para mais informações sobre a utilização desta função, consulte o manual
publicado pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Formato

G31 IP_ ;

G31: Código G de ação simples (eficaz apenas no bloco em


que foi especificado)

Explicações Quando o sinal de salto está ativo, os valores das coordenadas podem ser
utilizados em uma macro de usuário, dado que se encontram
memorizados nas variáveis #5061 a #5068 do sistema de macros de
usuário, da seguinte forma:
#5061 Valor da coordenada do eixo X
#5062 Valor da coordenada do eixo Z
#5063 Valor da coordenada do 3º eixo
#5064 Valor da coordenada do 4º eixo

AVISO
Para aumentar a precisão da posição da ferramenta
quando é introduzido o sinal de salto, o override da
velocidade de avanço, o funcionamento em vazio e a
aceleração/desaceleração automática são desativados
para a função de salto se a velocidade de avanço for
especificada como um valor de avanço por minuto. Para
ativar estas funções, defina o bit 7 (SKF) do parâmetro n.º
6200 para 1. Se a velocidade de avanço for especificada
como um valor de avanço por rotação, override da
velocidade de avanço, funcionamento em vazio e
aceleração/desaceleração automática são ativadas para a
função de salto, independentemente da definição do bit
SKF.

NOTA
1 Se o comando G31 for emitido enquanto a compensação do raio
da ponta da ferramenta estiver ativa, é ativado o alarme P/S nº
035. Cancele a compensação da ferramenta com o comando G40,
antes de especificar o comando G31.
2 No salto rápido, se G31 for executado no modo de avanço por
rotação, é ativado um alarme P/S (nº 211).

62
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Exemplos

D O bloco a seguir a G31 é


um comando incremental
U50.0
G31 W100.0 F100;
U50.0;

O sinal de salto é introduzido aqui


50.0

X
W100
100.0
Movimento efetivo
Z Movimento sem sinal de salto

Fig. 4.11 (a) O bloco seguinte é um comando incremental

D O bloco a seguir a G31 é


um comando absoluto para
1 eixo

G31 Z200.00 F100;


X100.0; X100.0

O sinal de salto é introduzido aqui

X200.0

Movimento efetivo
Movimento sem sinal de salto

Fig. 4.11 (b) O bloco seguinte é um comando absoluto para 1 eixo

D O bloco a seguir a G31 é


um comando absoluto para
2 eixos
G31 G90X200.0 F100;
X300.0 Z100.0;
X

O sinal de salto é introduzido aqui


10 (300,100)
0

Movimento efetivo
Movimento sem sinal de
salto
Z
100 200 300

Fig 4.11 (c) O bloco seguinte é um comando absoluto para 2 eixos

63
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

4.12 Num bloco especificando P1 a P4 após G31, a função de salto


multi--etapas armazena coordenadas em uma variável de macro de usuário
SALTO quando um sinal de salto (4 pontos ou 8 pontos; 8 pontos quando um sinal
MULTI--ETAPAS de salto rápido é usado) é ligado.
Podem utilizar--se os parâmetros nº 6202 a nº 6205 para selecionar um
sinal de salto de 4 ou de 8 pontos (se for utilizado um sinal de salto rápido).
Um sinal de salto pode ser definido de forma a corresponder a vários Pn
ou Qn (n=1,2,3,4), bem como para corresponder a um Pn ou Qn na base
de um para um.
É possível servir--se de um sinal de salto emitido pelo equipamento, tal
como um instrumento de medição de dimensões fixas, para saltar os
programas que estão sendo executados.
Na retificação de perfis, por exemplo, é possível executar
automaticamente uma série de operações, desde a usinagem grosseira até
à retificação fina, aplicando--se um sinal de salto sempre que as operações
de usinagem grosseira, usinagem semi--fina, usinagem fina ou de
retificação fina sejam terminadas.

Formato
Comando de movimento
G31 IP __ F __ P __ ;
IP_ : Ponto final
F_ : Velocidade de avanço
P_ : P1--P4
Pausa
G04 X (U, P)__ (Q__) ;
X(U, P)_ : Tempo de pausa
Q_ : Q1 -- Q4

Explicações O salto multi--etapas é programado através da especificação de P1, P2, P3


ou P4 em um bloco G31. A seleção (de P1, P2, P3 ou P4) é explicada no
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Especificando--se Q1, Q2, Q3 ou Q4 em G04 (comando de pausa), é
possível ignorar a pausa, tal como acontece quando se especifica G31.
Pode ocorrer um salto, mesmo que Q não seja especificado. A seleção (de
Q1, Q2, Q3 ou Q4) é explicada no manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
D Correspondência dos Os parâmetros nº 6202 a 6205 podem ser utilizados para definir se será
sinais de salto aplicado um sinal de salto de 4 ou de 8 pontos (se for utilizado um sinal
de salto rápido). A especificação não está limitada à correspondência de
um a um. É possível especificar que um sinal de salto corresponda a dois
ou mais Pn ou Qn (n=1, 2, 3, 4). Os bits 0 (DS1) a 7 (DS8) do parâmetro
nº 6206 também podem ser utilizados para especificar uma pausa.

CUIDADO
A pausa não é ignorada se não for especificado Qn e
definidos os parâmetros DS1--DS8 (nº 6206#0--#7).

64
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

4.13 Com o torque do motor limitado (por exemplo, por um comando de limite
de torque emitido através da janela do PMC), é possível produzir o mesmo
SALTO DO LIMITE DE tipo de avanço de corte como com G01 (interpolação linear), através de
TORQUE (G31 P99) um comando de movimento a seguir a G31 P99 (ou G31 P98).
O salto é efetuado quando é emitido um sinal que indica que o limite do
torque foi alcançado (devido à pressão aplicada ou por qualquer outro
motivo).
Para mais informações sobre a utilização desta função, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Formato
G31 P99 IP_ F_ ;
G31 P98 IP_ F_ ;
G31: Código G de ação simples (eficaz apenas no bloco em que foi
especificado)

Explicações
D G31 P99 Se o limite de torque do motor for alcançado ou for recebido um sinal de
SALTO durante a execução de G31 P99, o comando de movimento atual
é cancelado e o bloco seguinte executado.
D G31 P98 Se o limite de torque do motor for alcançado durante a execução de G31
P98, o comando de movimento atual é cancelado e o bloco seguinte
executado. O sinal de SALTO <X0004#7/Unidade porta--ferramenta 2
X0013#7> não exerce qualquer influência sobre G31 P98.
A introdução de um sinal de SALTO durante a execução de G31 P98 não
provoca um salto.
D Comando de limite de Se não for especificado um limite de torque antes da execução de G31
torque P99/98, o comando de movimento continua; não ocorre um salto mesmo
se for atingido um limite de torque.
D Variável do sistema de Quando G31 P99/98 é especificado, as variáveis de macros de usuário
macros de usuário contêm as coordenadas existentes no final do salto. (Ver seção 4.9.)
Se um sinal de SALTO der origem a um salto com G31 P99, as variáveis
do sistema de macros de usuário contêm as coordenadas baseadas no
sistema de coordenadas da máquina, depois de finalizado, mas não as
coordenadas existentes no momento em que o sinal de SALTO foi
introduzido.
Limitações
D Comando de eixos Apenas um eixo pode ser controlada em cada bloco com G31 P98/99.
Se dois ou mais eixos forem especificados para serem controlados em
esses blocos ou se não ocorrer um comando de eixo, o alarme P/S nº 015
é gerado.
D Erro do servo Se o sinal que indica o alcance do limite de torque for introduzido durante
a execução de G31 P99/98 e a quantidade de erros do servo for superior
a 32767, é ativado o alarme P/S nº 244.
D Salto rápido Com G31 P99, um sinal de SALTO pode originar um salto, mas não um
salto rápido.

65
4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Sincronização G31 P99/98 não pode ser aplicado aos eixos submetidos a uma
simplificada e controle sincronização simplificada, nem aos eixos X ou Z, se os mesmos se
de eixo angular encontrarem sob um controle de eixo angular.

D Controle da velocidade É necessário definir o bit 7 (SKF) do parâmetro nº 6200 para desativar as
funções de funcionamento em vazio, override e aceleração ou
desaceleração automática, nos comandos de salto G31.

D Comandos consecutivos G31 P99/98 não pode ser usado em blocos consecutivos.

AVISO
Especifique sempre o limite de torque antes do comando
G31 P99/98, caso contrário G31 P99/98 permitirá a
execução de comandos de movimento, sem originar um
salto.

NOTA
Se G31 for ativado durante a compensação do raio da
ponta da ferramenta, é ativado o alarme P/S nº 035.
Portanto, antes de ativar G31, execute G40 para cancelar
a compensação do raio da ponta da ferramenta.

Exemplos
O0001;
:
:
O limite de torque é especificado atra-
Mjj ;
vés da janela do PMC.
:
:
G31 P99 X200, F100 ;
Comando de salto do limite de torque
:
G01 X100, F500 ;
Comando de movimento ao qual é
:
aplicado o limite de torque
:
MDD ;
: Limite de torque cancelado pelo PMC
:
M30 ;
:
%

66
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

5 FUNÇÕES DE AVANÇO

67
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

5.1 As funções de avanço controlam a velocidade de avanço da ferramenta.


Estão disponíveis as duas funções de avanço seguintes:
ASPECTOS GERAIS

D Funções de avanço

1. Deslocamento rápido
Quando se especifica o comando de posicionamento (G00), a
ferramenta se move à velocidade de deslocamento rápido programada
no CNC (parâmetro nº 1420).
2. Avanço de corte
A ferramenta se move à velocidade de avanço de corte programada.
D Override O override pode ser aplicado à velocidade de deslocamento rápido ou à
velocidade de avanço de corte, pressionando--se o respectivo botão no
painel de operação da máquina.

D Aceleração/ Para evitar um choque mecânico, a aceleração/desaceleração é aplicada


Desaceleração
automaticamente no momento em que a ferramenta inicia e termina o seu
automática
movimento (Fig. 5.1 (a)).

Velocidade de deslo-
camento rápido
FR : Velocidade de des-
FR locamento rápido
T R: Constante de
tempo de aceler-
ação/desaceler-
ação para a velo-
cidade de deslo-
camento rápido
0 Tempo

TR TR

Velocidade de avanço

FC : Velocidade de avanço
FC
T C : Constante de
tempo de aceleração/
desaceleração para a
velocidade de avanço
de corte

0 Tempo

TC TC

Fig. 5.1 (a) Aceleração/desaceleração automática (exemplo)

68
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

D Caminho da ferramenta Se a direção do movimento for alterada entre os blocos programados,


em avanço de corte durante o avanço de corte, poderá obter--se um caminho de canto
arredondado (Fig. 5.1 (b)).
X

Caminho programado
Caminho real da ferramenta

0 Z

Fig. 5.1 (b) Exemplo do caminho da ferramenta entre dois blocos


Na interpolação circular ocorre um desvio radial (Fig. 5.1 (c)).
X
∆r:Erro
Caminho programado
Caminho real da ferramenta

r
Z
0
Fig. 5.1 (c) Exemplo do desvio radial na interpolação circular
O caminho de canto arredondado ilustrado na Fig. 5.1 (b) e o desvio radial
ilustrado na Fig. 5.1 (c), dependem da velocidade de avanço. Portanto, é
necessário controlar a velocidade de avanço para que a ferramenta se
movimente da forma programada.
5.2
DESLOCAMENTO
RÁPIDO
Formato
G00 IP_ ;
G00: Código G (grupo 01) para o posicionamento (deslocamento rápido)
IP_; Palavra de dimensão para o ponto final

Explicações O comando de posicionamento (G00) posiciona a ferramenta por meio do


deslocamento rápido. No deslocamento rápido, o bloco seguinte é
executado depois da velocidade de avanço especificada passar para 0 e do
motor servo alcançar uma determinada faixa definida pelo fabricante da
máquina--ferramenta (controle da posição).
A velocidade de deslocamento rápido é definida para cada eixo por meio
do parâmetro nº 1420, não sendo, assim, necessário programar uma
velocidade de avanço rápido.
Os seguintes overrides podem ser aplicados à velocidade de
deslocamento rápido, pressionando--se o respectivo botão no painel de
operação da máquina: F0, 25, 50, 100%
F0: Permite que uma velocidade de avanço fixa seja definida para cada
eixo pelo parâmetro nº 1421.
Para informações mais detalhadas, consulte o manual aplicável do
fabricante da máquina--ferramenta.

69
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

5.3 A velocidade de avanço da interpolação linear (G01), interpolação


circular (G02, G03), etc., é programada com números após o código F.
AVANÇO DE CORTE No avanço de corte, o bloco seguinte é executado de forma a minimizar
a alteração da velocidade de avanço em relação ao bloco precedente.
Estão disponíveis dois modos de especificação:
1. Avanço por minuto (G98)
Após F, se especifica o valor de avanço da ferramenta por minuto.
2. Avanço por rotação (G99)
Após F, se especifica o valor de avanço da ferramenta por rotação do
fuso.

Formato
Avanço por minuto
G98 ; Código G (grupo 05) para o avanço por minuto
F_ ; Comando da velocidade de avanço (mm/min ou polegadas/min)

Avanço por rotação


G99 ; Código G (grupo 05) para o avanço por rotação
F_ ; Comando da velocidade de avanço (mm/rotação ou
polegadas/rotação)

Explicações
D Controle da constante da O avanço de corte é controlado de forma que a velocidade de avanço
velocidade tangencial tangencial corresponda sempre à velocidade de avanço especificada.

X X

Ponto
Ponto final inicial

F F

Ponto
inicial Centro Ponto final
Z Z
Interpolação linear Interpolação circular

Fig. 5.3 (a) Velocidade de avanço tangencial (F)

D Avanço por minuto (G98) Após a especificação de G98 (no modo de avanço por minuto), o valor de
avanço da ferramenta por minuto deve ser definido diretamente,
especificando um número depois de F. G98 é um código modal. Depois
de selecionado, G98 é válido até que seja especificado G99 (avanço por
rotação). Quando se liga a máquina, fica ativo o modo de avanço por
rotação.
É possível aplicar ao avanço por minuto uma correção de 0% a 254% (em
passos de 1%), por meio do respectivo botão do painel de operação da
máquina. Para informações mais detalhadas, consulte o manual
correspondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

70
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

F Quantidade de avanço por minuto


(mm/min ou pol/min)

Fig. 5.3 (b) Avanço por minuto

AVISO
Não é possível aplicar um override a alguns dos comandos,
como p. ex. à abertura de rosca.

D Avanço por rotação Após a especificação de G99 (no modo de avanço por rotação), o valor
(G99) de avanço da ferramenta por rotação do fuso deve ser definido
diretamente, especificando um número depois de F. G99 é um código
modal. Depois de selecionado, G99 é válido até que seja especificado G98
(avanço por minuto).
É possível aplicar ao avanço por rotação uma correção de 0% a 254% (em
passos de 1%), por meio do respectivo botão do painel de operação da
máquina. Para informações mais detalhadas, consulte o manual
correspondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Se o bit 0 (NPC) do parâmetro nº 1402 for definido com 1, é possível
especificar os comandos de avanço por rotação, mesmo que não seja
usado um codificador de posição. (O CNC converte os comandos de
avanço por rotação em comandos de avanço por minuto.)

F Quantidade de avanço por rotação do


fuso
(mm/rot ou pol/rot)

Fig. 5.3 (c) Avanço por rotação

CUIDADO
1 Se o fuso trabalhar a uma velocidade baixa, poderão
verificar--se flutuações na velocidade de avanço. Quanto
menor for o número de rotações do fuso, tanto mais
freqüentemente ocorrerão flutuações na velocidade de
avanço.
2 Não é possível aplicar um override a alguns dos comandos,
como p. ex. à abertura de rosca.

D Fixação da velocidade Pode definir--se um limite superior comum na velocidade de avanço de


de avanço de corte corte ao longo de cada eixo com o parâmetro nº 1422. Se uma velocidade
real de avanço de corte (com um override aplicado) exceder um limite
superior especificado, ela é fixada para o limite superior.

71
5. FUNÇÕES DE AVANÇO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

NOTA
O limite superior é especificado em mm/min ou em
polegadas/min. O cálculo do CNC poderá implicar um erro
da velocidade de avanço de +2% em relação ao valor
especificado. Esse erro não é válido, contudo, para a
aceleração/desaceleração. Mais precisamente, esse erro é
provocado pela medição do tempo de que a ferramenta
necessita para se deslocar 500 mm ou mais, durante o
estado estável:

D Referência A faixa de velocidades de avanço especificáveis pode ser consultada no


Anexo C.

5.4
PAUSA (G04)

Formato

Pausa G04 X_ ; ou G04 U_ ; ou G04 P_ ;


X_ : Especifique o tempo (são permitidos números decimais)
U_ : Especifique o tempo (são permitidos números decimais)
P_ : Especifique o tempo (são permitidos números decimais)

Explicações Quando se especifica uma pausa, a execução do bloco seguinte é adiada


pelo tempo especificado.
O bit 1 (DWL) do parâmetro nº 3405 pode definir uma pausa para cada
rotação no modo de avanço por rotação (G99).
Tabela 5.4 (a):
Faixa de valores de comando do tempo de pausa
(comando X ou U)

Faixa de valores de com- Unidade do


Sistema incremental
ando tempo de pausa

IS--B de 0.001 a 99999.999


s ou rot.
rot
IS--C de 0.0001 a 9999.9999

Tabela 5.4 (b):


Faixa de valores de comando do tempo de pausa
(comando P)

Sistema incremental Faixa de valores de com- Unidade do


ando tempo de pausa

IS--B de 1 a 99999999 0.001 s ou rot.

IS--C de 1 a 99999999 0.0001 s ou rot.

72
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 6. PONTO DE REFERÊNCIA

6 PONTO DE REFERÊNCIA

Qualquer máquina--ferramenta CNC possui uma posição especial na qual,


normalmente, a ferramenta é substituída ou o sistema de coordenadas
definido, como se descreve mais tarde. Essa posição é designada como
ponto de referência.

73
6. PONTO DE REFERÊNCIA PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

6.1
RETORNO AO
PONTO DE
REFERÊNCIA
D Ponto de referência O ponto de referência é uma posição fixa na máquina--ferramenta, para a
qual a ferramenta pode ser facilmente deslocada por meio da função de
retorno ao ponto de referência.
O ponto de referência é utilizado, por exemplo, como uma posição na qual
as ferramentas são substituídas automaticamente. É possível especificar
um total de quatro pontos de referência, definindo--se coordenadas no
sistema de coordenadas da máquina, através dos parâmetros (nº 1240 a
1243).

2º ponto de referência

3º ponto de referência

Ponto de referência

4º ponto de
referência

Ponto zero da máquina

Fig. 6.1 (a) Ponto zero da máquina e pontos de referência

74
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 6. PONTO DE REFERÊNCIA

D Retorno ao ponto de As ferramentas são deslocadas automaticamente para o ponto de


referência referência passando por uma posição intermediária ao longo de um eixo
especificado Quando o retorno ao ponto de referência está concluído,
acende--se a lâmpada que indica que o retorno foi concluído.
X Posição intermediária

Ponto de referência

Fig. 6.1 (b) Retorno ao ponto de referência

D Controle do retorno ao A função de controle do retorno ao ponto de referência (G27) verifica se


ponto de referência a ferramenta regressou corretamente ao ponto de referência, como
especificado no programa. Se a ferramenta tiver regressado corretamente
ao ponto de referência ao longo do eixo especificado, acende--se a
lâmpada do respectivo eixo.

Formato
D Retorno ao ponto de
referência
G28 IP _ ; Retorno ao ponto de referência

G30 P2 IP _ ; Retorno ao 2º ponto de re- (P2 pode


ferência ser omitido.)
G30 P3 IP _ ; Retorno ao 3º ponto de re-
ferência
G30 P4 IP _ ; Retorno ao 4º ponto de re-
ferência
IP_: Comando que especifica a posição intermediária
(comando absoluto/incremental)

D Controle do retorno ao
ponto de referência
G27 IP _ ;

IP_: Comando que especifica o ponto de referência


(comando absoluto/incremental)

75
6. PONTO DE REFERÊNCIA PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Explicações
D Retorno ao ponto de O deslocamento para a posição intermediária ou para os pontos de
referência (G28) referência é executado à velocidade de deslocamento rápido de cada eixo.
Por isso, a compensação do raio da ponta da ferramenta e a correção da
ferramenta deveriam ser canceladas antes da execução deste comando,
por motivos de segurança.
D Retorno ao 2º, 3º e 4º Em sistemas sem um detetor de posição absoluta, só é possível utilizar as
ponto de referência funções de retorno ao segundo, terceiro e quarto ponto de referência
(G30) depois de se efetuar o retorno ao ponto de referência (G28) ou o retorno
manual ao ponto de referência (ver III--3.1). Normalmente, o comando
G30 só é utilizado se a posição do dispositivo automático de substituição
da ferramenta (ATC) diferir do ponto de referência.
D Controle do retorno ao O comando G27 posiciona a ferramenta à velocidade de deslocamento
ponto de referência rápido. Quando a ferramenta alcança o ponto de referência, a lâmpada de
(G27) retorno ao ponto de referência acende--se.
No entanto, se a posição alcançada pela ferramenta não corresponder ao
ponto de referência, é ativado um alarme (nº 092).
Restrições
D Bloqueio da máquina A lâmpada que indica a conclusão do retorno não se acende se o bloqueio
ligado da máquina estiver ligado, mesmo que a ferramenta tenha regressado
automaticamente ao ponto de referência. Neste caso, não é efetuado o
controle de retorno da ferramenta ao ponto de referência, mesmo que seja
especificado um comando G27.
D Primeiro retorno ao Se o comando G28 for especificado sem que o retorno manual ao ponto
ponto de referência após de referência tenha sido executado após a energização, o movimento a
a energização (sem um partir do ponto intermediário é igual ao do retorno manual ao ponto de
detetor de posição referência.
absoluta) Neste caso, a ferramenta desloca--se na direção especificada no parâmetro
ZMIx (bit 5 do parâmetro nº 1006) para o retorno ao ponto de referência.
A posição intermediária tem, portanto, de ser especificada de forma a
possibilitar o retorno ao ponto de referência.
D Controle do retorno ao No modo de correção, a posição a ser alcançada pela ferramenta com o
ponto de referência no comando G27 é obtida adicionando o valor de correção à posição
modo de correção especificada. Assim, se a posição definida através da adição do valor de
correção não corresponder ao ponto de referência, a lâmpada não se
acende mas é ativado um alarme. Normalmente, as correções têm de ser
canceladas antes de se ativar o comando G27.
D Lâmpada acesa quando Se o sistema da máquina--ferramenta for um sistema inglês em que foram
a posição programada feitas entradas em milímetros, a lâmpada de retorno ao ponto de referência
não corresponde ao poderá acender--se mesmo que a posição programada tenha sido
ponto de referência deslocada do ponto de referência pelo menor incremento de entrada. Isso
deve--se ao fato do menor incremento de entrada da máquina ser inferior
ao seu menor incremento de comando.
Referência
D Retorno manual ao Ver III--3.1.
ponto de referência

76
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7 SISTEMA DE COORDENADAS

A ferramenta pode ser deslocada para a posição pretendida, introduzindo


essa posição no CNC. Essa posição da ferramenta é representada em um
sistema de coordenadas. As coordenadas são especificadas por meio dos
eixos do programa.
Se forem utilizados os dois eixos do programa, isto é, os eixos X e Z, as
coordenadas são especificadas da seguinte forma:
X_Z_
A este comando dá--se o nome de palavra de dimensão.

Ponto zero

Fig. 7 Posição da ferramenta especificada por XαZβ

As coordenadas são especificadas em um dos três sistemas de


coordenadas seguintes:
(1) Sistema de coordenadas da máquina
(2) Sistema de coordenadas da peça
(3) Sistema de coordenadas locais
O número de eixos do sistema de coordenadas varia de máquina para
máquina. Por isso, as palavras de dimensão são representadas, neste
manual, por IP_.

77
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

7.1 O ponto específico de uma máquina, que funciona como referência da


mesma, é designado como ponto zero da máquina. O ponto zero de cada
SISTEMA DE máquina é programado pelo respectivo fabricante da
COORDENADAS DA máquina--ferramenta.
A um sistema de coordenadas, cujo ponto de origem coincide com o ponto
MÁQUINA zero da máquina, dá--se o nome de sistema de coordenadas da máquina.
O sistema de coordenadas da máquina é determinado quando se executa
o retorno manual ao ponto de referência, após a energização (ver III--3.1).
Uma vez determinado, o sistema de coordenadas da máquina não é
alterado até que a máquina seja desligada.
Formato
G53 IP _ ;
IP _ ; Palavra de dimensão absoluta

Explicações
D Seleção do sistema de Quando uma posição é especificada como um conjunto de coordenadas
coordenadas da da máquina, a ferramenta desloca--se para essa posição por meio do
máquina (G53) deslocamento rápido. G53, usado para selecionar o sistema de
coordenadas da máquina, é um código G de ação simples. Todos os
comandos baseados no sistema de coordenadas da máquina selecionado
só são, por isso, eficazes no bloco que contém G53. O comando G53 tem
de ser especificado através de valores absolutos. Sendo especificados
valores incrementais, o comando G53 é ignorado. Se pretender deslocar
a ferramenta para uma posição específica da máquina, como p. ex. a
posição de substituição da ferramenta, programe o movimento no sistema
de coordenadas da máquina ativado com G53.
Restrições
D Cancelamento da função Sempre que especificar o comando G53, cancele a compensação do raio
de compensação da ponta da ferramenta e a correção da ferramenta.
D Especificação de G53 Uma vez que o sistema de coordenadas da máquina tem de ser definido
imediatamente após a antes de se especificar o comando G53, é necessário executar, pelo menos,
energização um retorno manual ou automático ao ponto de referência através do
comando G28, imediatamente após a energização. Não será necessário
fazê--lo, caso se encontre instalado um detetor de posição absoluta.
Referência Quando se executa um retorno manual ao ponto de referência após a
energização, o sistema de coordenadas da máquina é definido de forma
que o ponto de referência corresponda aos valores de coordenadas (α, β),
especificados por meio do parâmetro nº 1240,

Sistema de coordenadas da máquina

Ponto zero

Ponto de referência

78
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.2 O sistema de coordenadas utilizado para a usinagem de uma peça é


designado como sistema de coordenadas da peça. O sistema de
SISTEMA DE coordenadas da peça tem de ser previamente definido através do NC
COORDENADAS DA (definição de um sistema de coordenadas da peça).
PEÇA O sistema de coordenadas da peça é definido pelo programa de usinagem
utilizado (seleção de um sistema de coordenadas da peça).
É possível alterar um sistema de coordenadas da peça já definido,
deslocando o seu ponto de origem (alteração do sistema de
coordenadas da peça).

7.2.1 O sistema de coordenadas da peça pode ser definido por meio de três
Definição do Sistema métodos:
de Coordenadas da (1) Com G50
O sistema de coordenadas da peça é definido, especificando um valor
Peça
após G50, no programa.
(2) Definição automática
Se o bit 0 do parâmetro nº 1201 for previamente ativado, o sistema de
coordenadas da peça é definido automaticamente quando o retorno
manual ao ponto de referência é executado (ver Parte III--3.1).
(3) Introdução através do painel MDI Realize definições para definir
previamente seis sistemas de coordenadas da peça através do painel
MDI (ver Parte III--11.4.10). Depois, use comandos do programa G54
a G59 para selecionar qual o sistema de coordenadas da peça que deve
ser usado.
Sendo utilizado um comando absoluto, o sistema de coordenadas da
peça terá de ser especificado de uma das formas acima descritas.

Formato
D Definição do sistema de G50 IP_
coordenadas da peça com
G50

Explicações O sistema de coordenadas da peça é definido de forma que um


determinado ponto da ferramenta, como p. ex. a ponta da ferramenta,
fique situado nas coordenadas especificadas. Se IP for um valor de
comando incremental, o sistema de coordenadas de trabalho será definido
de forma que a posição atual da ferramenta corresponda ao resultado da
adição do valor incremental especificado às coordenadas da posição
anterior da ferramenta. Se o sistema de coordenadas for definido por meio
de G50, durante a correção, será definido um sistema de coordenadas, no
qual a posição anterior à correção corresponda à posição especificada em
G50.

79
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Exemplos
Exemplo 1 Exemplo 2 Ponto básico
Definição do sistema de coordenadas através de Definição do sistema de coordenadas através de
G50X128.7Z375.1; comando (designação do diâmetro) G50X1200.0Z700.0; comando (designação do diâmetro)
X X

700.0

Ponto inicial
(ponto padrão)
375.1 Ponto inicial

φ128.7 φ1200.0

Z
Z

Ponto zero

80
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.2.2 Estão à disposição os sistemas de coordenadas da peça abaixo descritos.


Seleção de um Sistema (Para informações detalhadas sobre os métodos de definição, ver
subseção II--7.2.1.)
de Coordenadas da (1) G50 ou definição automática do sistema de coordenadas da peça
Peça Uma vez selecionado um sistema de coordenadas da peça, os
comandos absolutos trabalham com o sistema de coordenadas da peça.
(2) Seleção de um dos seis sistemas de coordenadas da peça definidos
com o painel MDI
Especificando um código G de G54 a G59, é possível selecionar um
dos sistemas 1 a 6 de coordenadas da peça.
G54 Sistema 1 de coordenadas da peça
G55 Sistema 2 de coordenadas da peça
G56 Sistema 3 de coordenadas da peça
G57 Sistema 4 de coordenadas da peça
G58 Sistema 5 de coordenadas da peça
G59 Sistema 6 de coordenadas da peça
Os sistemas 1 a 6 de coordenadas da peça são definidos depois do
retorno ao ponto de referência, após a energização. Quando se procede
à energização, é selecionado o sistema de coordenadas G54.
Se o bit 2 (G50) do parâmetro nº 1202 for definido com 1, a execução
do comando G50 faz com que seja ativado o alarme P/S nº 10. Isto
destina--se a evitar que o usuário confunda sistemas de coordenadas.

Exemplos

G55 G00 X100.0 Z40.0 ;


X
Sistema 2 de coordenadas da peça (G55)

100.0 Neste exemplo, o posicionamento refere--


se às posições (X=100.0, Z=40.0) do sis-
tema 2 de coordenadas da peça.

40.0 Z

Fig. 7.2.2

81
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

7.2.3 É possível alterar os seis sistemas de coordenadas da peça especificados


Alteração do Sistema com G54 a G59, alterando--se um valor externo de correção do ponto zero
da peça ou o valor de correção do ponto zero da peça.
de Coordenadas da Existem três métodos para alterar o valor externo de correção do ponto
Peça zero da peça ou o valor de correção do ponto zero da peça.
(1) Introdução por meio do painel MDI (ver III--11.4.10)
(2) Programação por meio de G10 ou G50
(3) Através da função de entrada de dados externos
O valor externo de correção do ponto de origem da peça pode ser
alterado enviando um sinal ao CNC. Para mais informações, consulte
o manual correspondente publicado pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3 Sistema 4


de coordenadas de coordenadas de coordenadas de coordenadas
da peça (G54) da peça (G55) da peça (G56) da peça (G57)

ZOFS2 ZOFS3
ZOFS1 ZOFS4
Sistema 5
de coordenadas
ZOFS5
da peça (G58)

EXOFS
ZOFS6
Ponto zero Sistema 6
de coordenadas
da peça (G59)
EXOFS : Valor externo de correção do ponto zero da peça
ZOFS1 a ZOFS6 : Valor de correção do ponto zero da peça

Fig. 7.2.3 Alteração do valor externo de correção do ponto zero da peça ou do valor regularde correção do ponto
zero da peça

Formato
G10 L2 Pp IP _;
D Alteração por meio de G10
p=0 : Valor externo de correção do ponto zero da peça
p=1 a 6 : O valor de correção do ponto zero da peça corres-
ponde aos sistemas 1 a 6 de coordenadas da peça
IP : Para um comando absoluto (G90), a correção do ponto
zero da peça em cada eixo.
Para um comando incremental (G91), o valor a ser adicio-
nado à correção do ponto zero da peça em cada eixo (a
soma corresponde à nova correção).

D Alteração por meio de G50

G50 IP _;

82
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

Explicações
D Alteração por meio de Com o comando G10, é possível alterar individualmente cada um dos
G10 sistemas de coordenadas da peça.
D Alteração por meio de Especificando--se G50IP_;, o sistema de coordenadas da peça
G50 (selecionado com um código de G54 a G59) é deslocado para um novo
sistema de coordenadas da peça de forma que a posição atual da
ferramenta corresponda às coordenadas especificadas (IP_).
Se IP for um valor de comando incremental, o sistema de coordenadas de
trabalho será definido de forma que a posição atual da ferramenta
corresponda ao resultado da adição do valor incremental especificado às
coordenadas da posição anterior da ferramenta. (Deslocamento do
sistema de coordenadas)
Em seguida, o valor de deslocamento do sistema de coordenadas é
adicionado a todos os valores de correção do ponto zero da peça. Isso
significa que todos os sistemas de coordenadas da peça são submetidos
a um deslocamento igual.
Exemplos

X X′
Sistema de coordenadas da peça G54
Se G50X100Z100; for programado quando a
100 ferramenta se encontra posicionada em (200,
160 Posição da ferramenta
160), no modo G54, será criado o sistema 1 de
coordenadas da peça (X’ -- Z’) deslocado em
função do vetor A.

60 A Z’ Novo sistema de coordenadas da peça


100

Z Sistema original de coordenadas da peça


100 200

<G54 sistema de coordenadas da peça > Suponha que foi especificado um


sistema de coordenadas da peça
X’ G54. Será possível, então, definir, por
<G55 sistema de coordenadas da meio do seguinte comando, um
peça > sistema de coordenadas da peça G55
X’ com o círculo preto da ferramenta
600.0 (figura à esquerda) em (600.0,
12000.0), desde que a relação
X relativa entre os sistemas de
Z’ 600.0 coordenadas da peça G54 e G55
1200.0 tenha sido corretamente definida:
A
X G50X600.0Z1200.0; Suponha
Z também que os paletes são
Z’
carregados em duas posições
1200.0
diferentes. Se a relação relativa entre
B
A Z os sistemas de coordenadas dos
paletes, nas duas posições, tiver sido
C corretamente definida, tratando os
sistemas de coordenadas como
sistema de coordenadas da peça G54
X’ -- Z’ Novo sistema de coordenadas da peça e sistema de coordenadas da peça
X -- Z Sistema original de coordenadas da peça G55, o deslocamento do sistema de
A : Valor de correção criado por G50 coordenadas em um dos paletes, com
B : Valor de correção do ponto zero da peça em G54 G50, provoca o mesmo deslocamento
C : Valor de correção do ponto zero da peça em G55 do sistema de coordenadas no outro
palete. Isso significa que as peças
dos dois paletes podem ser usinadas
com o mesmo programa, especifi--
cando apenas G54 ou G55.

83
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

7.2.4 A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça serve para


definir previamente um sistema de coordenadas da peça deslocado por
Predefinição do intervenção manual para o sistema de coordenadas da peça previamente
Sistema de deslocado. O último sistema é deslocado do ponto zero da máquina por
Coordenadas da Peça um valor de correção do ponto zero da peça.
A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça pode ser
(G92.1) utilizada de duas maneiras. Um dos métodos serve--se de um comando
programado (G92.1). O outro se serve das operações MDI nas telas de
visualização da posição absoluta, de visualização da posição relativa e de
visualização da posição global (III -- 11.1.4).
Formato
G92.1 IP 0 ; (G50,3 P0 ; para o sistema A de códigos G)
IP 0 ; Especifica os endereços dos eixos sujeitos à oper-
ação de predefinição do sistema de coordenadas da
peça. Os eixos que não forem especificados não se
encontram sujeitos à operação de predefinição.

Explicações Quando se executa um retorno manual ao ponto de referência no estado


de reset, o sistema de coordenadas da peça é deslocado do ponto zero do
sistema de coordenadas da máquina em função do valor de correção do
ponto zero da peça. Suponha que o retorno manual ao ponto de referência
é executado quando o sistema de coordenadas da peça é selecionado com
G54. Neste caso, um sistema de coordenadas da peça é automaticamente
definido, tendo seu ponto zero deslocado do ponto zero da máquina pelo
valor de correção do ponto zero da peça G54; a distância do ponto zero
do sistema de coordenadas da peça ao ponto de referência representa a
posição atual no sistema de coordenadas da peça.

Sistema de coordenadas da peça G54

Valor G54 de correção


do ponto zero da peça
Ponto de referência

Ponto de referência
Retorno manual ao ponto de referência

Se estiver instalado um detetor de posição absoluta, o ponto zero do


sistema de coordenadas da peça definido automaticamente após a
energização encontra--se deslocado do ponto zero da máquina em função
do valor de correção do ponto zero da peça em G54. A posição da
máquina, no momento da energização, é lida pelo detetor de posição
absoluta e a posição atual, no sistema de coordenadas da peça, é definida
subtraindo da posição da máquina o valor de correção do ponto zero da
peça em G54. O sistema de coordenadas da peça definido por meio destas
operações é deslocado do sistema de coordenadas da máquina através dos
comandos e operações apresentados na página seguinte.
(a) Intervenção manual executada com o sinal absoluto manual desligado
(b) Comando de deslocamento executado no estado de bloqueio da
máquina
(c) Movimento com interrupção por manivela
(d) Operação com a função de espelhamento
(e) Definição do sistema de coordenadas locais com G52 ou
deslocamento do sistema de coordenadas da peça com G92

84
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

No caso (a), o sistema de coordenadas da peça é deslocado em função da


distância percorrida durante a intervenção manual.

Sistema de coordenadas
da peça G54, antes da Po
intervenção manual
Distância percorrida
durante a intervenção
Valor de correção WZo manual
do ponto zero
da peça

Pn
Ponto zero da máquina Sistema de coordenadas da
peça G54, após a intervenção manual
WZn

Na operação acima, um sistema de coordenadas da peça já deslocado,


pode ser predefinido através de um código G ou da operação MDI, como
um sistema de coordenadas da peça deslocado do ponto zero da máquina
em função do valor de correção do ponto zero da peça. Obtém--se o mesmo
resultado quando o retorno manual ao ponto de referência é executado em
um sistema de coordenadas da peça que já foi deslocado. Neste exemplo,
a especificação de um código G ou a operação MDI faz com que o ponto
zero WZn do sistema de coordenadas da peça retorne ao ponto zero
original WZo, servindo a distância entre WZo e Pn para representar a
posição atual no sistema de coordenadas da peça.
O bit 3 (PPD) do parâmetro nº 3104 especifica se deverão ser predefinidas
coordenadas relativas (RELATIVA), assim como coordenadas absolutas.

Restrições
D Compensação do raio da Para usar a função de predefinição do sistema de coordenadas da peça,
ponta da ferramenta, cancele os modos de compensação: Compensação do raio da ponta da
compensação do ferramenta, compensação do comprimento da ferramenta e correção da
comprimento da ferramenta Se a função for executada sem cancelar primeiro estes modos,
ferramenta, correção da os vetores de compensação são cancelados temporariamente.
ferramenta
D Reinício do programa A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça não é
executada durante o reinicio do programa.

85
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

7.2.5 Se o sistema de coordenadas atualmente definido através do comando


Deslocamento do G50 ou da definição automática do sistema divergir do sistema de
trabalho programado, o sistema de coordenadas definido poderá ser
Sistema de deslocado (ver III--3.1).
Coordenadas da Peça Introduza a quantidade de deslocamento desejada na memória de
deslocamento do sistema de coordenadas de trabalho.

Explicações

X
x X--Z: Sistema de coordenadas usado no programa
x--z : Sistema de coordenadas atualmente definido, com um
valor de deslocamento igual a 0
(sistema de coordenadas a ser deslocado)

O’ Z
Deslo--
Z
camento
O

Introduza na memória de deslocamento do sistema de coordenadas de trabalho


a quantidade de deslocamento de O’ para O.

Fig. 7.2.5 Deslocamento do sistema de coordenadas da peça

Ver seção 11.4.5 da Parte III para obter informações sobre como
especificar a distância de deslocamento do sistema de coordenadas de
trabalho.

86
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.3 Quando se cria um programa em um sistema de coordenadas da peça,


pode definir--se um sistema derivado de coordenadas da peça para facilitar
SISTEMA DE a programação. A esse sistema de coordenadas derivado dá--se o nome de
COORDENADAS sistema de coordenadas locais.
LOCAIS

Formato
G52 IP_ ; Definição do sistema de coordenadas locais
......

G52 IP 0 ; Cancelamento do sistema de coordenadas locais


IP_ : Ponto de origem do sistema de coordenadas locais

Explicações Especificando--se G52IP_;, é possível definir um sistema de coordenadas


locais em todos os sistemas de coordenadas da peça (G54 a G59). O ponto
de origem de cada um dos sistemas de coordenadas locais é definido na
posição especificada por IP_ no sistema de coordenadas da peça.
Uma vez definido o sistema de coordenadas local, as suas coordenadas
são usadas em um comando de deslocamento do eixo. O sistema de
coordenadas locais pode ser alterado, especificando--se o comando G52
com o ponto zero de um novo sistema de coordenadas locais no sistema
de coordenadas da peça.
Para cancelar o sistema de coordenadas local e especificar o valor de
coordenadas no sistema de coordenadas da peça, é necessário fazer
coincidir o ponto zero do sistema de coordenadas local com o do sistema
de coordenadas da peça.

IP_ (Sistema de coordenadas locais)

(G54 : Coordenada da peça


nadas da peça)
G55 G56 IP_ (Sistema de coordenadas locais)
G57
G58 (G59 : Sistema de coordenadas da peça 6)

(Sistema de coordenadas da máquina)

Origem do sistema de coordenadas da máquina

Ponto de referência

Fig. 7.3 Definição do sistema de coordenadas local

87
7. SISTEMA DE COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

AVISO
1 A definição do sistema de coordenadas locais não altera os
sistemas de coordenadas da peça nem da máquina.
2 Quando se utiliza G50 para definir um sistema de
coordenadas de trabalho, o sistema de coordenadas locais
não será alterado se as coordenadas não forem
especificadas para todos os eixos do sistema de
coordenadas locais.
Se as coordenadas forem especificadas para qualquer um
dos eixos do sistema de coordenadas local, o mesmo será
cancelado.
3 G52 cancela temporariamente a correção para a
compensação do raio da ponta da ferramenta.
4 Os comandos de deslocamento ativados imediatamente
após o bloco G52 têm de ser comandos absolutos.
5 O cancelamento do sistema de coordenadas locais em
caso de reset depende dos parâmetros especificados. O
sistema de coordenadas locais é cancelado em caso de
reset, se o bit 6 (CLR) do parâmetro nº 3402 ou o bit 3 (RLC)
do parâmetro nº 1202 possuir o valor 1.
6 Se o retorno manual ao ponto de referência cancela ou não,
o sistema de coordenadas locais, isso depende da
definição de ZCL (bit 2 do parâmetro nº 1201).

88
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 7. SISTEMA DE COORDENADAS

7.4 A seleção dos planos para a interpolação circular, compensação do raio


da ponta da ferramenta, rotação do sistema de coordenadas e perfuração
SELEÇÃO DE PLANO é feita por meio do código G.
A tabela seguinte apresenta uma lista de códigos G e dos planos
correspondentes.

Explicações
Tabela 7.4: Códigos G e planos correspondentes

Código Plano sele-


Xp Yp Zp
G cionado

G17 Plano Xp Yp
Eixo X ou um
Ei Eixo Y ou um
Ei Eixo Z ou um
Ei
G18 Plano Zp Xp
eixo paralelo eixo paralelo eixo paralelo
G19 Plano Yp Zp

Xp, Yp, Zp são determinados pelo endereço do eixo existente no bloco em


que se encontra programado G17, G18 ou G19.
Se no bloco G17, G18 ou G19 for omitido o endereço de um eixo, parte--se
do princípio de que são omitidos os endereços dos três eixos básicos.
O parâmetro nº 1022 serve para especificar se os diversos eixos são eixos
básicos (eixo X, eixo Y ou eixo Z) ou eixos paralelos aos eixos básicos.
O plano não é alterado nos blocos em que não se encontre programado
G17, G18 ou G19.
Quando se procede à energização, é selecionado G18 (plano ZX).
A instrução de movimento é irrelevante para a seleção de planos.

NOTA
1 Os eixos U, V e W (paralelos a um eixo básico) podem ser
usados com os códigos G do tipo B e C.
2 As funções de programação direta da dimensão do
desenho, chanfragem, canto R, repetição de ciclo fixo e
ciclo fixo simples só são ativadas no plano ZX.
Se estas funções forem especificadas para outros planos,
será ativado o alarme P/S nº 212.

Exemplos Seleção de plano quando o eixo X é paralelo ao eixo U.


G17X_Y_; Plano XY
G17U_Y_; Plano UY
G18X_Z_; Plano ZX
X_Y_; O plano não foi alterado (plano ZX)
G17 ; Plano XY
G18 ; Plano ZX
G17 U_ ; Plano UY
G18Y_ ; Plano ZX, o eixoY se movimenta independentemente
do plano.

89
8. DIMENSÃO E VALOR
DAS COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

8 DIMENSÃO E VALOR DAS COORDENADAS

Este capítulo contém os seguintes tópicos:

8.1 PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E INCREMENTAL (G90, G91)


8.2 CONVERSÃO POLEGADAS/UNIDADES MÉTRICAS (G20, G21)
8.3 PROGRAMAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS
8.4 PROGRAMAÇÃO DO DIÂMETRO E DO RAIO

90
8. DIMENSÃO E VALOR
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO DAS COORDENADAS

8.1 Existem duas formas de comandar o deslocamento da ferramenta; o


comando absoluto e o comando incremental. No comando absoluto, é
PROGRAMAÇÃO programado o valor das coordenadas da posição final. No comando
ABSOLUTA E incremental, é programada a distância a percorrer da posição
propriamente dita. Os
INCREMENTAL comandos absoluto e incremental são programados, respectivamente, por
(G90, G91) meio de G90 e G91.
A programação absoluta ou incremental são utilizadas em função do
comando usado. Ver as tabelas seguintes.
Sistema do código G A B ou C
Método de comando Palavra de endereço G90, G91

Formato
D Sistema A do código G Comando absoluto Comando incremental
Comando de movi-
mento do eixo X X U
Comando de movi-
mento do eixo Z Z W
Comando de movi-
mento do eixo Y Y V
Comando de movi-
mento do eixo C C H

D Sistema B ou C do Comando absoluto G90 IP_ ;


código G Comando incremental G91 IP_ ;

Exemplos
D Movimento da ferramenta Sistema A do código G Sistema B ou C do
do ponto P para o ponto Q código G
(programação do diâmetro Comando absoluto X400.0 Z50.0 ; G90 X400.0 Z50.0 ;
para o eixo X) Comando incremental U200.0 W--400.0 ; G91 X200.0 Z--400.0 ;

X Q
(400, 50)
P
(200, 450)
φ400
Φ200

50
450

NOTA
1 Os comandos absolutos e incrementais podem ser usados
simultaneamente no mesmo bloco.
No exemplo acima, pode especificar--se o seguinte
comando:
X400.0 W--400.0 ;
2 Se X e U ou W e Z forem usados no mesmo bloco, só é
eficaz o que for especificado por último.
3 Quando se encontra selecionado o sistema A do código G,
os comandos incrementais não podem ser usados se os
nomes dos eixos forem A e B.

91
8. DIMENSÃO E VALOR
DAS COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

8.2 Com o código G correspondente, pode selecionar--se uma entrada em


polegadas ou em milímetros.
CONVERSÃO POLE--
GADAS/MILÍMETROS
(G20, G21)
Formato
G20 ; Entrada em polegadas
G21 ; Entrada em mm
Este código G tem de ser especificado em um bloco separado, antes da
definição do sistema de coordenadas no início do programa. Depois de
especificado o respectivo código G para a conversão polegadas/
milímetros, a unidade da entrada de dados é comutada para o menor
incremento de entrada em milímetros ou de entrada em polegadas do
sistema incremental IS--B ou IS--C (seção II--2.3). A unidade de entrada
de dados para os graus não é alterada. Os sistemas unitários dos seguintes
valores são alterados após a conversão polegadas/milímetros:
- Velocidade de avanço comandada por um código F
- Comando de posicionamento
- Valor de correção do ponto zero de trabalho
- Valor de compensação da ferramenta
- Unidade de escalonamento para o gerador de pulsos manual
- Curso em avanço incremental
- Alguns parâmetros
Quando a tensão de serviço é ligada, o código G é igual ao que havia antes
de a desligar.

AVISO
1 G20 e G21 não podem ser comutados durante a execução do
programa.
2 Quando se comuta da entrada em polegadas (G20) para a entrada
em milímetros (G21) e vice--versa, é necessário proceder a um
reset do valor de compensação da ferramenta de acordo com o
menor incremento de entrada. No entanto, se o bit 0 (OIM) do
parâmetro 5006 possuir o valor 1, os valores de compensação da
ferramenta são convertidos automaticamente, não sendo
necessário proceder a um reset.

CUIDADO
O movimento a partir do ponto intermediário é o mesmo do
retorno manual ao ponto de referência. A direção em que a
ferramenta se move a partir do ponto intermediário é igual à do
retorno ao ponto de referência, como especificado através do bit
5 (ZMI) do parâmetro nº 1006.

NOTA
1 Se o sistema do menor incremento de entrada não for igual ao do
menor incremento de comando, o erro máximo corresponde a
metade do menor incremento de comando. Este erro não é
acumulativo.
2 A comutação entre a entrada em polegadas e a entrada em
milímetros também pode ser efetuada por meio da especificação
de dados (III--11.4.7).

92
8. DIMENSÃO E VALOR
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO DAS COORDENADAS

8.3 Os valores numéricos podem ser introduzidos com casas decimais. As


casas decimais podem ser utilizadas para introduzir uma distância, um
PROGRAMAÇÃO DE tempo ou uma velocidade, podendo ser especificadas com os seguintes
NÚMEROS DECIMAIS endereços:
X, Y, Z, U, V, W, A, B, C, I, J, K, R e F.
Explicações Há dois tipos de notação decimal: A notação tipo calculadora e a notação
padrão.
Quando se utiliza a notação decimal tipo calculadora, parte--se do
princípio que os valores sem casas decimais são especificados em
milímetros. Sendo utilizada a notação decimal padrão, parte--se do
princípio que esses valores são especificados em menores incrementos de
entrada. Selecione a notação tipo calculadora ou a notação decimal padrão
através do bit DPI (bit 0 do parâmetro 3401). Dentro de um programa, os
valores podem ser especificados com e sem ponto decimal.
Exemplos
Comando do pro- Programação de Programação de casas de-
grama casas decimais cimais tipo padrão
tipo calculadora de
bolso
X1000 1000mm 1mm
Valor de comando sem Unidade : mm Unidade : menor incremento
casas decimais de entrada (0.001 mm)
X1000.0 1000mm 1000mm
Valor de comando com Unidade : mm Unidade : mm
casas decimais

AVISO
O código G tem de ser especificado no mesmo bloco, antes de introduzir um valor. A posição
do ponto decimal poderá depender do comando.
Exemplos:
G20; Entrada em polegadas
X1.0 G04; X1.0 é considerado como sendo uma distância e processado como X10000,
Este comando é equivalente a G04 X10000, A ferramenta faz uma pausa de 10
segundos.
G04 X1.0; Equivalente a G04 X1000, A ferramenta faz uma pausa de um segundo.

NOTA
1 As frações inferiores ao menor incremento de entrada são truncadas.
Exemplos:
X1.23456; Arredondado para X1.234 se o menor incremento de entrada for de 0.001 mm.
Processado como X1.2345, se o menor incremento de entrada for de 0.0001
polegadas.
2 Se forem especificados mais de oito dígitos, é acionado um alarme. Quando se introduz um
valor com casas decimais, o número de dígitos é também verificado em função do menor
incremento de entrada, após a conversão para um valor inteiro.
Exemplos:
X1.23456789;O alarme P/S 003 é acionado por terem sido especificados mais de oito dígitos.
X123456.7; Se o menor incremento de entrada for 0.001 mm, o valor é convertido para o
número inteiro 123456700. Devido ao facto de o número inteiro ter mais de oito
dígitos, é acionado um alarme P/S 003.

93
8. DIMENSÃO E VALOR
DAS COORDENADAS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

8.4 Dado que, na programação do controle de um torno mecânico CNC, a


seção transversal da peça é normalmente circular, as suas dimensões
PROGRAMAÇÃO DO podem ser especificadas de duas maneiras:
DIÂMETRO E DO Diâmetro e raio Quando é especificado o diâmetro, chama--se
RAIO programação do diâmetro; quando é especificado o raio, chama--se
programação do raio.

B
R2
R1
D1
D2

Eixo X

D1, D2 : Programação do diâmetro


R1, R2 : Programação do raio Eixo Z

Explicações
D Notas sobre a A programação do raio ou do diâmetro pode ser especificada através do
programação do parâmetro DIA (nº 1006#3). Para a programação do diâmetro, tenha em
diâmetro/programação atenção as condições apresentadas na Tabela 8.4.
do raio para os
Tabela 8.4: Notas sobre a especificação do valor do diâmetro
diferentes comandos
Item Notas

Comando do eixo X Especificado com o valor do diâmetro

Comando incremental Especificado com o valor do diâmetro


Na figura acima, especifica D2 menos D1
para o caminho da ferramenta de B para A.

Definição do sistema de coorde- Especifica um valor de coordenada com


nadas (G50) um valor de diâmetro

Componente do valor de correção O valor do diâmetro ou do raio é determi-


da ferramenta nado por um parâmetro (nº 5004#1)

Parâmetros do ciclo fixo, como p. Especifica o valor do raio


ex. a profundidade de corte ao
longo do eixo X. (R)

Designação do raio na interpo- Especifica o valor do raio


lação circular (R, I, K, etc.)

Velocidade de avanço ao longo do Especifica alteração do raio/rev. ou alter-


eixo ação do raio/min.

Indicação da posição do eixo Indicada como valor do diâmetro

94
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

9 FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

A velocidade do fuso pode ser controlada especificando um valor após o


endereço S.
Além disso, o fuso pode ser girado em função de um ângulo especificado.
Este capítulo contém os seguintes tópicos.
9.1 ESPECIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO COM UM
CÓDIGO
9.2 ESPECIFICAÇÃO DIRETA DO VALOR DA VELOCIDADE
DO FUSO (COMANDO S DE 5 DÍGITOS)
9.3 CONTROLE DA VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE
(G96, G97)
9.4 FUNÇÃO DE SUPERVISÃO DA OSCILAÇÃO DA
VELOCIDADE DO FUSO (G25, G26)
9.5 FUNÇÃO DE POSICIONAMENTO DO FUSO

95
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

9.1 Quando se especifica um valor a seguir ao endereço S, são enviados para


a máquina sinais de código e de strobe. Na máquina, os sinais são
ESPECIFICAÇÃO DA utilizados para controlar a velocidade do fuso. Um bloco só pode incluir
VELOCIDADE DO um código S. Consulte o manual correspondente fornecido pelo
FUSO COM UM fabricante da máquina--ferramenta, para obter informações mais
detalhadas, tal como o número de dígitos de um código S ou a ordem de
CÓDIGO
execução quando se encontram no mesmo bloco um comando de
movimento e um comando com código S.

9.2 A velocidade do fuso pode ser especificada diretamente através do


endereço S seguido de um valor de cinco dígitos (rpm). A unidade para
ESPECIFICAÇÃO a especificação da velocidade do fuso pode variar em função do fabricante
DIRETA DO VALOR da máquina--ferramenta. Para informações mais detalhadas, consulte o
DA VELOCIDADE DO manual correspondente fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
FUSO (COMANDO S
DE 5 DÍGITOS)

96
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

9.3 A velocidade de corte (velocidade relativa entre a ferramenta e a peça) é


especificada a seguir a S. A velocidade do fuso é controlada de forma que
CONTROLE DA a velocidade de corte permaneça constante, independentemente da
VELOCIDADE DE posição da ferramenta.
CORTE CONSTANTE
(G96, G97)

Formato

D Comando de controle da
velocidade de corte
constante G96 Sfffff ;
↑ Velocidade de corte (m/min ou pés/min)

Nota : A unidade da velocidade de corte pode variar de


acordo com a especificação do fabricante da máquina--ferramenta.

D Comando de
cancelamento do
controle da velocidade G97 Sfffff ;
de corte constante ↑ Velocidade do fuso (rpm)

Nota : A unidade da velocidade de corte pode variar de


acordo com a especificação do fabricante da máquina--ferramenta.

D Fixação da velocidade
máxima do fuso
G50 S_ ; A velocidade máxima do fuso (rpm) é indicada a seguir a S.

97
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Explicações
D Comando de controle da G96 (comando de controle da velocidade de corte constante) é um código
velocidade de corte G modal. Depois de especificado um comando G96, o programa entra no
constante (G96) modo de controle da velocidade de corte constante (modo G96) e os
valores S especificados são adotados como velocidade de corte. O
comando G96 tem de especificar o eixo ao longo do qual é aplicado o
controle da velocidade de corte constante. Um comando G97 cancela o
modo G96. Quando é aplicado um controle da velocidade de corte
constante, uma velocidade do fuso superior ao valor especificado em
G50S_; (velocidade máxima do fuso) é fixada na velocidade máxima do
fuso. No momento da energização, a velocidade máxima do fuso não se
encontra ainda especificada e a velocidade não é limitada. No modo G96,
os comandos S (velocidade de corte) são adotados como S = 0 (a
velocidade de corte é igual 0) até que surja no programa M03 (rotação do
fuso na direção positiva) ou M04 (rotação do fuso na direção negativa).

A velocidade do fuso (rpm) é quase


Velocidade do fuso (rpm) igual à velocidade de corte (m/min) a
aprox. 160 mm (raio).

Fig. 9.3 (a) Relação entre o raio da peça, a velocidade do fuso


e a velocidade de corte

D Definição do sistema de Para que o controle da velocidade de corte constante possa ser executado,
coordenadas da peça é necessário definir o sistema de coordenadas de trabalho de forma que
para o controle da o eixo Z (eixo a que será aplicado o controle da velocidade de corte
velocidade de corte constante) obtenha o valor zero.
constante
X

Z
0

Fig. 9.3 (b) Exemplo de um sistema de coordenadas


da peça para o controle da velocidade de corte constante

98
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

D Velocidade de corte
especificada no modo
G96 Modo G96 Modo G97

Especificação da velocidade de corte


em m/min (ou pés/min)

Comando G97

Memorização da velocidade de corte


em m/min (ou pés/min)

Especificado

Comando A velocidade do
para fuso especificada
a velocidade (rpm) é aplicada
do fuso

Não especificado
A velocidade de corte (m/min ou
pés/min) é convertida na veloci-
dade do fuso (rpm)

Outros comandos que não G96

Comando G96
Especificado
A velocidade
Comando
de corte espe-
para a veloci--
cificada é apli-
dade de
cada
corte
Não especificado

A velocidade de corte memorizada


(m/min ou pés/min) é aplicada. Se não
tiver sido memorizada uma velocidade
de corte, é adotado o valor 0,

Restrições
D Controle da velocidade O controle da velocidade de corte constante também é eficaz durante a
de corte constante para abertura de rosca. Por isso, é recomendável desativar o controle da
abertura de rosca velocidade de corte constante com o comando G97, antes de se iniciar a
abertura de rosca em espiral e a abertura de rosca cônica, visto que
qualquer atraso na resposta do sistema servo resultante da alteração da
velocidade do fuso poderá não ser considerado.

99
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Controle da velocidade Em um bloco de deslocamento rápido especificado através de G00, o


de corte constante para controle da velocidade de corte constante não é efetuado calculando--se
o deslocamento rápido a velocidade de corte para uma alteração transitória da posição da
(G00) ferramenta, mas calculando--se a velocidade de corte com base na posição
da ferramenta no ponto final do bloco de deslocamento rápido, sob a
condição de não ser executada qualquer usinagem durante o
deslocamento rápido.

Valor do raio

Caminho programado
X
Caminho da ferramenta
após a correção 1

2
700
4 675
N11 600
N16 3
N15 500
N11
N14 400
N16
N15 375

N14 300

200

100

φ600

Z
300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500
1475
1050

Exemplo
N8 G00 X1000.0Z1400.0 ;
N9 T33 ;
N11 X400.0 Z1050.0 ;
N12 G50S3000 ; (designação da velocidade máxima do fuso)
N13 G96S200 ; (velocidade de corte 200m/min)
N14 G01 Z 700.0F1000 ;
N15 X600.0 Z400.0 ;
N16 Z … ;
O CNC calcula a velocidade do fuso que é proporcional à velocidade de
corte especificada na posição do valor de coordenada programado no eixo
X. Esse valor não corresponde ao valor calculado de acordo com a
coordenada do eixo X após a correção, quando a correção é válida. No
ponto final N15 do exemplo acima, a velocidade a 600 dia. (que não
corresponde ao centro do cabeçote de torno revólver, mas sim à ponta da
ferramenta) é de 200 m/min. Se o valor da coordenada do eixo X for
negativo, o CNC usa o valor absoluto.

100
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

9.4 Com esta função é acionado um alarme de sobreaquecimento (nº 704)


sempre que a velocidade do fuso divirja da velocidade especificada
FUNÇÃO DE devido às condições de usinagem.
SUPERVISÃO DA Esta função é útil, por exemplo, para evitar o emperramento da bucha de
OSCILAÇÃO DA guia.
VELOCIDADE DO
FUSO
(G25, G26)
Formato G26 ativa a supervisão da oscilação da velocidade do fuso.
G25 desativa a supervisão da oscilação da velocidade do fuso.

G26 Pp Qq Rr ; Supervisão da oscilação do fuso ON


G25 ; Supervisão da oscilação do fuso OFF

p : Tempo (em ms) entre a emissão de um novo comando de rotação do


fuso (comando S) e o início da supervisão da velocidade do fuso para
verificar se é tão elevada que possa dar origem a um
sobreaquecimento.
Quando se atinge uma velocidade especificada dentro do período de
tempo P, a velocidade do fuso é verificada nessa altura.
q : Tolerância (%) da velocidade nominal do fuso

1 − velocidade do fuso efetiva


q= × 100
velocidade do fuso especificada

Se a velocidade do fuso especificada se encontrar dentro desta faixa,


se considera que foi alcançado o valor nominal. Em seguida, é
controlada a velocidade efetiva do fuso.
r : Oscilação da velocidade do fuso (%) à qual a velocidade real do fuso
é tão elevada que poderá dar origem a um sobreaquecimento.

1 − velocidade que pode causar


r= × 100
sobreaquecimento velocidade do fuso especificada

A função de supervisão da oscilação da velocidade do fuso é ativada por


G26 e desativada por G25.
Mesmo que G25 tenha sido especificado, p, q e r não são anulados.

101
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Explicações A oscilação da velocidade do fuso é detetada da seguinte forma:


1. Quando é ativado um alarme depois de alcançada a velocidade do fuso
especificada

Velocidade do fuso

r
d
q
Velocidade
q d especificada
r

Velocidade
efetiva
Sem
Supervisão controle Supervisão

Tempo
Especificação de Início do controle ALARME
outra velocidade

2. Quando é ativado um alarme antes de alcançada a velocidade do fuso


especificada

Velocidade do fuso

r
q d Velocidade
q d especificada
r

p Super Velocidade
visão efetiva
Supervisão Sem controle

Tempo
Especificação de Início do controle ALARME
outra velocidade

Velocidade especificada:
(Velocidade especificada através do endereço S e de um valor de
cinco dígitos)×
(Correção do fuso)
Velocidade real : Velocidade detetada com um codificador de posição
p : Tempo decorrido entre a alteração da velocidade especificada e o
início do controle.
q : (Tolerância porcentual para iniciar a supervisão)×(Velocidade
nominal)
r : (Oscilação porcentual detetada como condição de alarme)×
(Velocidade especificada)
d : Oscilação detetada como alarme (especificada no parâmetro 4913)
O alarme é acionado se a diferença entre a velocidade especificada e a
velocidade efetiva for superior a r e d.

102
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

NOTA
1 Quando é acionado um alarme durante a operação
automática, ocorre uma parada de bloco a bloco. O alarme
de sobreaquecimento do fuso é indicado na tela CRT e é
emitido o sinal de alarme “SPAL” (com o valor 1 em caso de
presença de um alarme). Este sinal é anulado durante o
reset.
2 Mesmo que se execute um reset após o acionamento do
alarme, o alarme voltará a ser acionado se a causa não tiver
sido eliminada.
3 A supervisão não é efetuada durante o estado de parada
do fuso (*SSTP = 0).
4 Através do parâmetro (nº 4913), é possível definir uma faixa
de oscilação permitida da velocidade, de forma a suprimir
o acionamento de um alarme. No entanto, será acionado
um alarme um segundo mais tarde, se a velocidade real
detetada for igual a 0 rpm.
5 Os valores de p, q e r especificados no bloco G26 são
definidos nos seguintes parâmetros. Se a especificação de
p, q ou r for omitida, é chamado o valor definido no
parâmetro correspondente.
p : Parâmetro nº 4914
q : Parâmetro nº 4911
r : Parâmetro nº 4912
6 O bit 0 (FLR) do parâmetro nº 4900 pode ser usado para
especificar 0,1% como as unidades dos valores q e r
especificados.

103
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

9.5 Durante a rotação, o fuso conetado ao motor do fuso é girado a uma


determinada velocidade para girar, por sua vez, a peça montada no fuso.
FUNÇÃO DE A função de posicionamento do fuso gira o fuso conetado ao respectivo
POSICIONAMENTO motor para um determinado ângulo, a fim de posicionar a peça montada
DO FUSO no fuso em um determinado ângulo. O fuso é posicionado no eixo C.
A função de posicionamento do fuso involve as três operações que se
seguem:
1. Cancelamento do modo de rotação do fuso e ativação do modo de
posicionamento do fuso (orientação do fuso)
2. Posicionamento do fuso no modo de posicionamento do fuso
3. Cancelamento do modo de posicionamento do fuso e ativação do
modo de rotação do fuso

9.5.1 Quando o posicionamento do fuso é executado pela primeira vez depois


Orientação do Fuso do motor do fuso ter sido usado para uma operação normal do fuso ou após
uma interrupção do posicionamento do fuso, é necessário proceder à
orientação do fuso.
A função de orientação permite parar o fuso em uma posição
pré--determinada.
A orientação é direcionada pelo código M definido no parâmetro nº 4960.
A direção da orientação pode ser definida com um parâmetro. Para um
fuso analógico, o sentido da orientação é especificado em ZMIx (bit 5 do
parâmetro 1006).
No caso do fuso serial, é definido em RETRN (bit 5 do parâmetro 4005).

9.5.2 O fuso pode ser posicionado com um ângulo arbitrário ou com um ângulo
Posicionamento do semi--fixo.
Fuso

D Posicionamento com um O endereço M é seguido de um número de 2 dígitos. O valor especificável


ângulo semi--fixo pode ser um de seis valores entre Mα e M(α+5). O valor α tem de ser
especificado através de previamente especificado no parâmetro nº 4962. Os ângulos de
um código M posicionamento correspondentes aos valores entre Mα e M(α+5) são
apresentados na lista abaixo. O valor β tem de ser previamente
especificado no parâmetro nº 4963.
Código M Ângulo de posiciona- (Ex.)β=30°
mento
Mα β 30°
M(α+1) 2β 60°
M(α+2) 3β 90°
M(α+3) 4β 120°
M(α+4) 5β 150°
M(α+5) 6β 180°

Especifique o comando com valores incrementais. O sentido de rotação


é especificado no parâmetro IDM (bit 1 do parâmetro 4950).

104
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

D Posicionamento com um Especifique a posição através do endereço C ou H seguido de um valor


ângulo especificado numérico (ou de valores numéricos) assinalado(s). Os endereços C e H
através do endereço C têm de ser especificados no modo G00,
ou H (Exemplo) C--1000
H4500
O ponto final tem de ser especificado com uma distância em relação ao
ponto de referência do programa (no modo absoluto), através do endereço
C. Como alternativa, o ponto final também pode ser especificado com
uma distância entre o ponto inicial e o ponto final (no modo incremental),
através do endereço H.
Os valores numéricos podem ser introduzidos com casas decimais.
O valor tem de ser especificado em graus.
(Exemplo) C35.0=C35 graus

D Ponto de referência do A posição para a qual o fuso é orientado é adotada como ponto de
programa referência do programa. O ponto de referência do programa pode ser
alterado por meio da definição de um sistema de coordenadas (G50) ou
da definição automática de um sistema de coordenadas.

D Velocidade de avanço
para o posicionamento
Ponto de referência do
programa

90°

180°

Código G do tipo A Código G do tipo B e C


Endereç
Formato do comando Comando Comando
Endereç o usado
A--B na A--B na
o usado e código
figura acima figura acima
G
Especifique
o ponto final
com uma
Comando
distância do C C180.0 ; G90,C G90C180.0;
absoluto
ponto de re-
ferência do
programa.
Especifique
uma
Comando distância do
H H90.0 ; G91,C G90C90.0 ;
incremental ponto inicial
ao ponto fi-
nal.

105
9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Velocidade de avanço A velocidade de avanço durante p posicionamento é igual à velocidade de


durante o deslocamento rápido especificada no parâmetro nº 1420. A
posicionamento aceleração/desaceleração linear é executada.
À velocidade especificada pode ser aplicada uma correção de 100%, 50%,
25% e F0 (parâmetro nº 1421).

D Velocidade durante a A ferramenta desloca--se à velocidade de deslocamento rápido


orientação especificada no parâmetro nº 1420, até que seja alcançada uma velocidade
suficiente para a orientação. Depois de alcançada esta velocidade, a
orientação é executada à velocidade especificada no parâmetro nº 1425.

9.5.3 Para se comutar do modo de posicionamento do fuso para a rotação


Cancelamento do normal do fuso, é necessário especificar o código M definido no
parâmetro nº 4961.
Posicionamento do
Fuso

AVISO
1 As funções de bloqueio de avanço, funcionamento em
vazio, bloqueio da máquina e bloqueio da função auxiliar
não podem ser executadas durante o posicionamento do
fuso.
2 O parâmetro nº 4962 tem de ser definido, mesmo que não
seja executado um posicionamento com um ângulo
semi--fixo especificado em um código M. Se o parâmetro
não for definido, os códigos M entre M00 e M05 não
funcionam corretamente.

NOTA
1 Especifique o posicionamento do fuso em um bloco
separado. Não é possível especificar no mesmo bloco
comandos de movimento para o eixo X ou Z.
2 Se durante o posicionamento do fuso for acionada uma
parada de emergência, o posicionamento do fuso é
interrompido. Para retomar o posicionamento, comece
com o passo de orientação.
3 A função de controle do contorno para o eixo Cs do fuso
serial e a função de posicionamento do fuso não podem ser
usadas simultaneamente. Estando ativadas ambas as
funções, a função de posicionamento do fuso tem
prioridade.
4 O eixo para o posicionamento do fuso é indicado em pulsos,
no sistema de coordenadas da máquina.

106
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T)

10 FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T)

Estão disponíveis duas funções da ferramenta. Uma é a função de seleção


da ferramenta e a outra é a função de gestão da vida útil das ferramentas.

107
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

10.1 Especificando--se um valor numérico de 2 dígitos/4 dígitos a seguir ao


endereço T, são transmitidos para a máquina--ferramenta um sinal de
SELEÇÃO DA código e um sinal de strobe. Estes sinais são usados, principalmente, para
FERRAMENTA selecionar ferramentas na máquina.
Só pode ser programado um código T por cada bloco. Consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta para obter informações
mais detalhadas sobre o número de dígitos programáveis com o endereço
T e sobre a correspondência entre os códigos T e as operações da máquina.
Quando um comando de movimento e um código T se encontram
especificados no mesmo bloco, os comandos são executados de uma
destas formas:
1. Execução simultânea do comando de movimento e dos comandos da
função T.
2. Execução dos comandos da função T imediatamente após terminada
a execução do comando de movimento.
A seleção de uma ou de outra seqüência depende das especificações do
fabricante da máquina--ferramenta. Para informações mais detalhadas,
consulte o manual de instruções fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

1. O último dígito do código T designa o número de correção.


T fffffff f

Número de correção da ferramenta


Seleção da ferramenta

2. Os dois últimos dígitos do código T designam o número de


correção.
T ffffff ff

Número de correção da ferramenta


Seleção da ferramenta

Explicações O valor a seguir ao código T indica a ferramenta desejada. Uma parte dos
valores também é usada como número de correção, indicando a
quantidade de compensação para a correção da ferramenta.
Consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta para
obter informações sobre a correspondência entre o código T, a ferramenta
e a quantidade de dígitos para especificar a seleção da ferramenta.
Exemplo(T2+2)
N1G00X1000Z1400
N2T0313; (Seleção da ferramenta nº. 3 e valor de correção nº13)
N3X400Z1050;
Algumas máquinas utilizam valores de 1 dígito para especificar a seleção
da ferramenta.

108
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T)

10.2 As ferramentas são classificadas em diversos grupos. A vida útil da


ferramenta (tempo ou freqüência de uso) é especificada para cada um dos
GESTÃO DA VIDA grupos. Sempre que uma ferramenta é usada, o tempo de utilização da
ÚTIL DAS ferramenta é acumulado. Quando a vida útil da ferramenta é esgotada, é
FERRAMENTAS utilizada a ferramenta seguinte, previamente determinada no mesmo
grupo. A esta função dá--se o nome de função de gestão da vida útil das
ferramentas.
No controle de 2 caminhos, a gestão da vida útil das ferramentas é
efetuada separadamente para cada unidade porta--ferramenta. Do mesmo
modo, os dados de gestão da vida útil das ferramentas também são
definidos individualmente para cada unidade porta--ferramenta.

10.2.1
Programa dos Dados
de Vida Útil da
Ferramenta
Formato As ferramentas usadas seqüencialmente em cada grupo e suas vidas úteis
são registradas no CNC com o formato de programa apresentado na
Tabela 10.2.1 (a).
Tabela 10.2.1 (a): Formato do programa de gestão da vida útil

Formato de fita Significado

O_ _ _ _ ; Número do programa
G10L3; Início da especificação dos dados de vida útil
da ferramenta
P_ _ _ L_ _ _ _ ; P___ : Número do grupo (de 1 a 128)
L___ : Vida útil da ferramenta (de 1 a 9999)
T_ _ _ _ ; (1) T:____ Número da ferramenta
T_ _ _ _ ; (2)
As ferramentas são selecionadas de
(n) (1) a (2) a ... a (n).
P_ _ _ L_ _ _ _ ;
T_ _ _ _ ; Dados para o próximo grupo
T_ _ _ _ ;

G11; Fim da especificação dos dados de


vida útil da ferramenta
M02(M30); Fim do programa

Para obter informações sobre o método de registro dos dados de vida útil
da ferramenta no CNC, consulte a subseção III--11.4.14.

109
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Explicações
D Especificação em função A vida útil da ferramenta é especificada ou em função do tempo de uso
do tempo ou da (em minutos) ou em função da freqüência de uso, dependendo da
freqüência de uso da especificação do parâmetro nº 6800#2 (LTM).
ferramenta Para a vida útil da ferramenta, podem ser especificados, no máximo, 4300
minutos como tempo de uso e 9999 vezes como freqüência de uso.
D Número máximo de O número de grupos a serem registrados e o número de ferramentas
grupos e de ferramentas registradas em cada grupo podem ser combinados de três formas. Uma das
três combinações é definida através do parâmetro nº 6800#0,#1(GS1 e
GS2).
Tabela 10.2.1 (b): Número máximo de grupos e de ferramentas
registrável
Número máximo de grupos e de
ferramentas sem função opcional para 128
GS2 GS1
pares de ferramentas
((nº 6800#1)) ((nº 6800#0))
Número do grupo Número da ferramenta

0 0 16 16

0 1 32 8

1 0 64 4

1 1 16 16

Em todos os casos acima mencionados, o número máximo de ferramentas


registráveis é de 512 ou 256, dependendo, respectivamente, de a opção
para 128 grupos de controle da vida útil da ferramenta ser ou não usada.
Se a opção não for usada, defina os parâmetros da seguinte forma: Para
até 16 grupos, com até 16 ferramentas em cada grupo, definir GS1 = 0 e
GS2 = 0. Para até 32 grupos, com até 8 ferramentas em cada grupo, definir
GS1 = 0 e GS2 = 1. Para alterar a combinação, alterar o parâmetro e, de
seguida, o programa de definição é executado com a combinação do grupo
da ferramenta antiga definido no NC. Sempre que o parâmetro for
alterado, o programa de definição de grupos terá de ser novamente
executado.
D Registro de ferramentas O mesmo número de ferramenta pode surgir no programa de dados de vida
com o código T útil da ferramenta em qualquer posição e um número de vezes qualquer.
O código T para o registro de ferramentas é composto, normalmente, de
um número máximo de quatro dígitos. Sendo usada a opção para 128
grupos de controle da vida útil da ferramenta, o código poderá possuir,
porém, um número máximo de seis dígitos.

T ff ff

Número de correção da ferramenta


Seleção da ferramenta

Se usar a função de controle da vida útil da ferramenta, não use os


parâmetros de correção da posição da ferramenta, isto é, LD1 e LGN (bits
0 e 1 do parâmetro nº 5002).

110
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T)

Exemplo

O0001 ;
G10L3;
P001L0150 ;
T0011 ;
Dados do grupo 1
T0132 ;
T0068 ;
P002L1400 ;
T0061;
T0241 ; Dados do grupo 2
T0134;
T0074;
P003L0700 ;
T0012; Dados do grupo 3
T0202 ;
G11;
M02 ;

Explicações Os números de grupo especificados em P não têm de ser


necessariamente consecutivos, não tendo também de ser atribuídos a
todos os grupos. Para usar dois ou mais números de correção para a
mesma ferramenta, no mesmo processo, proceda da seguinte forma:

Formato de fita Significado

P004L0500; As ferramentas do grupo 4 são usa-


T0101 ; das de (1) a (2) a (3).
T0105; (1) Cada ferramenta é usada 500 vezes
T0108; (ou 500 minutos).
T0206; Se este grupo for especificado três
T0203; vezes em um processo, os números
T0202 ; (2) de correção são selecionados pela
T0209; seguinte ordem:
T0304; Tools (1): 01→05→08
T0309; (3) Tools (2): 06→03→02→09
P005L1200; Tools (3): 04→09
T0405;

111
10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T) PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

10.2.2
Contagem da Vida Útil
da Ferramenta

Explicação

D Especificação da vida Entre T∆∆99 (∆∆ = número do grupo da ferramenta ) e T∆∆88, em um


útil da ferramenta programa de usinagem, o tempo durante o qual a ferramenta é usada no
segundo o tempo de uso modo de corte é contado em intervalos de 4 segundos. O tempo decorrido
(em minutos) durante a parada de bloco único, bloqueio de avanço, deslocamento
rápido, pausa e espera FIN é ignorado.
É possível especificar um total de 4300 minutos para a vida útil de uma
ferramenta.

D Especificação da vida A contagem é iniciada em cada um dos processos acionados pelo início
útil da ferramenta em do ciclo de um programa de usinagem e terminada quando o reset do NC
função da freqüência de é ativado pelo comando M02 ou M03. Os contadores dos grupos de
uso ferramentas usados em um processo avançam 1 unidade. Mesmo que o
mesmo grupo seja especificado mais de uma vez em um processo, o
contador só avança 1 unidade. É possível especificar um total de 9999
vezes para a vida útil de uma ferramenta.
A contagem da vida útil da ferramenta é efetuada individualmente para
cada grupo. O conteúdo dos contadores da vida útil não é apagado quando
o CNC é desligado.
Se a vida útil for especificada segundo a freqüência de uso, aplique um
sinal de reset externo (ERS) ao CNC quando for executado o comando
M02 ou M30.

112
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T)

10.2.3
Especificação do Nos programas de usinagem, os códigos T são usados para especificar os
grupos das ferramentas da seguinte forma:
Grupo da Ferramenta
no Programa de
Formato de fita Significado
Usinagem

Tnn99; Finaliza o uso da ferramenta atual e começa a usar a


o grupo ∆∆. ”99” serve para distinguir esta
especificação das especificações normais.

Tnn88; Cancela a correção da ferramenta do grupo em causa


”88” serve para distinguir esta especificação das
especificações normais.

M02(M300); Finaliza o programa de usinagem.

Explicações
Formato de fita Significado

T0199; Finaliza o uso da ferramenta anterior e começa a


usar a ferramenta do grupo 01.

T0188; Cancela a correção da ferramenta do grupo 01.

T0508; Termina a utilização da ferramenta do grupo 01. Sele


ciona o nº de ferramenta 05 e o nº de correção 08.

T0500; Cancela a correção da ferramenta número 05.

T0299; Finaliza o uso da ferramenta número 05 e começa


a usar a ferramenta do grupo 02.

T0199; Finaliza o uso da ferramenta do grupo 02 e começa


a usar a ferramenta do grupo 01. Se for especificado
mais do que um número de correção para a ferramenta,
será selecionado o segundo número de correção. Caso
contrário, será usado o número de correção anterior.

113
11. FUNÇÃO AUXILIAR PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

11 FUNÇÃO AUXILIAR

Há dois tipos de funções auxiliares; a função miscelânea (código M) para


a especificação do início de funcionamento do fuso, parada do fuso, fim
do programa, etc., e a função auxiliar secundária (código B).
Quando um comando de movimento e a função miscelânea se encontram
especificados no mesmo bloco, os comandos são executados de uma
destas formas:
i) Execução simultânea do comando de movimento e dos comandos de
função miscelânea.
ii) Execução dos comandos de função miscelânea após terminada a
execução do comando de movimento.
A seleção de uma ou de outra seqüência depende das especificações do
fabricante da máquina--ferramenta. Para mais informações, consulte o
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

114
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 11. FUNÇÃO AUXILIAR

11.1
Quando o endereço M é especificado seguido de um número, são
FUNÇÃO AUXILIAR transmitidos para a máquina um sinal de código e um sinal de strobe. Este
(FUNÇÃO M) sinais são usados para ligar e desligar a máquina. Em geral, só é válido
ucódigos M M por cada bloco, sendo, contudo, possível especificar um
total de três códigos M no mesmo bloco (embora não seja possível fazê--lo
em algumas máquinas). A correspondência entre os códigos M e as
funções depende do fabricante da máquina--ferramenta.
Todos os códigos M são processados na máquina, exceto os códigos M98,
M99, M198, os códigos M para a chamada de um subprograma
(parâmetros nº 6071 a 6079) e os códigos M que se destinam à chamada
de macros de usuário (parâmetros nº 6080 a 6089). Consulte o respectivo
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Explicações Os códigos M apresentados em seguida têm significados especiais.
D M02,M03 Indica o fim do programa principal.
(Fim do programa) A operação automática é interrompida e é executado um reset no CNC.
Isso varia conforme o fabricante da máquina--ferramenta. Após a
execução de um bloco que especifica o fim do programa, a unidade de
controle volta ao início do programa. O bit 5 do parâmetro nº 3404 (M02)
ou o bit 4 do parâmetro nº 3404 (M03) pode ser utilizado para impedir que
M02 ou M03 ative o regresso da unidade de controle ao início do
programa.
D M00 A operação automática é interrompida após a execução de um bloco que
(Parada do programa) inclua M00. Quando o programa é interrompido, todas as informações
modais permanecem inalteradas. A operação automática pode ser
reiniciada, ativando a operação cíclica. Isso varia conforme o fabricante
da máquina--ferramenta.

D M01 Tal como acontece com M00, a operação automática é interrompida após
(Parada opcional) a execução de um bloco que inclua M01. Este código só produz efeito se
tiver sido pressionado o botão de parada opcional no painel de operação
da máquina.

D M98 Este código serve para chamar um subprograma. Os sinais de código e de


(Chamada de strobe não são transmitidos. Para informações mais detalhadas, consulte
subprograma) a seção II--13.3, ”Subprograma”.

D M99 Este código indica o fim de um subprograma.


(Fim do subprograma) Através da execução de M99, a unidade de controle regressa ao programa
principal. Os sinais de código e de strobe não são transmitidos. Para
informações mais detalhadas, consulte a seção II--13.3, ”Subprograma”.
D M198 Este código serve para chamar um subprograma de um arquivo, na função
(Chamada de um de entrada/saída externa. Para informações mais detalhadas, consulte a
subprograma) descrição da função de chamada de subprograma (III--4.5).

NOTA
O bloco imediatamente a seguir a um bloco que contenha
M00, M01, M02 ou M03 não é memorizado no buffer
intermediário. Através dos parâmetros (nº 3411 a 3420), é
possível especificar, do mesmo modo, mais dez códigos M
que impedem que o bloco subseqüente seja lido 3411 a
3421). Para informações mais detalhadas sobre estes
códigos M, consulte o manual de instruções fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

115
11. FUNÇÃO AUXILIAR PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

11.2 Até agora só têm sido referidos blocos que contêm apenas ucódigos M M.
Podem ser especificados até três códigos M em um único bloco único
VÁRIOS COMANDOS quando o bit 7 (M3B) do parâmetro n.º 3404 for definido para 1.
M NO MESMO Até três códigos M especificados em um bloco são simultaneamente
BLOCO enviados para a máquina. Isso significa que, em comparação com o
método convencional de um único comando M por cada bloco, se pode
obter uma usinagem com um tempo de ciclo mais curto.

Explicações O CNC permite programar um total de três códigos M no mesmo bloco.


Contudo, há alguns códigos M que não podem ser especificados
simultaneamente, devido a restrições de ordem mecânica. Para
informações mais detalhadas sobre as restrições de ordem mecânica
inerentes à especificação simultânea de vários códigos M no mesmo
bloco, consulte o manual fornecido pelo respectivo fabricante da
máquina--ferramenta.
M00, M01, M02, M30, M98, M99 ou M198 não podem ser especificados
juntamente com outro código M.
Alguns códigos M que não M00, M01, M02, M30, M98, M99 e
M198 não podem ser especificados junto com outros códigos M; cada um
desses códigos M tem de ser especificado em um bloco único.
Estes códigos M incluem os que levam o CNC a executar operações
internas, além de transmitir os próprios códigos M para a máquina. Mais
precisamente, trata--se de códigos M para chamar os números de
programa 9001 a 9009 e de códigos M para desativar a leitura prévia
(memorização temporária) dos blocos subseqüentes. Portanto, só podem
ser especificados simultaneamente no mesmo bloco os códigos M que
levem o CNC unicamente a transmitir os próprios códigos M para a
máquina (sem executar operações internas).

Exemplos
Um comando M Vários comandos M
por cada bloco no mesmo bloco
M40 ; M40M50M60 ;
M50 ; G28G91X0Z0 ;
M60 ; :
G28G91X0Z0 ; :
: :
: :
: :

116
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 11. FUNÇÃO AUXILIAR

11.3 A indexação da mesa é executada através do endereço B e de um número


subseqüente de 8 dígitos. A relação entre os códigos B e a indexação
FUNÇÕES correspondente varia conforme o fabricante da máquina--ferramenta.
AUXILIARES Para mais informações, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
SECUNDÁRIAS máquina--ferramenta.
(CÓDIGOS B)

Explicações
D Faixa de valores de De 0 a 99999999
comando
D Método de comando
1. É possível utilizar números decimais para a entrada.
Comando Valor de saída
B10. 10000
B10 10
2. Através do parâmetro DPI (nº 3401#0), é possível alterar o fator de
escalonamento de B (1000 ou 1), se o ponto decimal for
omitido.
Comando Valor de saída
DPI igual a 1: B1 1000
DPI igual a 0: B1 1
3. Através do parâmetro AUX (nº 3405#0), é possível alterar o fator de
escalonamento de B (1000 ou 10000) se o ponto decimal for omitido
no sistema de entrada em polegadas, sendo DPI=1.
Comando Valor de saída
AUX igual a 1:B1 10000
AUX igual a 0:B1 1000

Restrições Quando são utilizadas estas funções, é desativado o endereço B que


especifica o movimento do eixo.

117
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

12 CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

Aspectos gerais

D Programa principal e Há dois tipos de programa: o programa principal e o subprograma.


subprograma Normalmente, o CNC trabalha de acordo com o programa principal.
Contudo, se o programa principal incluir um comando de chamada de um
subprograma, o controle passa para o subprograma. Quando aparece no
subprograma um comando que especifica o regresso ao programa
principal, o controle passa novamente para o programa principal.

Programa principal Subprograma

Instrução 1 Instrução 1′
Instrução 2 Instrução 2′

Seguir as instruções do
subprograma
Instrução n
Instrução n+1

Regresso ao programa
principal

Fig. 12 (a) Programa principal e subprograma

A memória CNC pode armazenar um total de 200 programas principais


e subprogramas. Dos programas principais memorizados, pode
selecionar--se um para operar a máquina. Para obter informações sobre os
métodos de registro e seleção de programas, consulte as o capítulo III--9
e III--10.

118
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Componentes do Um programa é constituído pelas seguintes componentes:


programa
Tabela 12: Componentes de um programa

Componentes Descrições

Início da fita Símbolo que indica o início de um arquivo do pro-


grama

Seção inicial Utilizada para o título de um arquivo do programa,


etc.

Início do programa Símbolo que indica o início de um programa

Seção de programa Comandos para a usinagem

Seção de comentários Comentários ou instruções para o operador

Fim da fita Símbolo que indica o fim de um arquivo do pro-


grama

Seção inicial

Início da fita % TÍTULO Início do programa


;
O0001 ;

(COMENTÁRIO) Seção de comentários


Seção de programa

M30 ;
% Fim da fita

Fig. 12 (b) Configuração do programa

D Configuração da seção Uma seção de programa é composta de vários blocos, começando com o
de programa número do programa e terminando com um código de fim do programa.

Seção de programa Configuração da


seção de programa
Número do programa O0001 ;
Bloco 1 N1 G91 G00 X120.0 Y80.0 ;
Bloco 2 N2 G43 Z--32.0 H01 ;
: :
Bloco n Nn Z0 ;
Fim do programa M30 ;

Um bloco contém informações necessárias para a usinagem, tais como


comandos de movimento ou comandos de ativação/desativação do
líquido refrigerante. Especificando--se um valor após uma barra (/), no
início de um bloco, é possível desativar a execução de alguns blocos (ver
“Salto opcional de bloco” na seção II--12.2).

119
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

12.1 Aqui são descritas as outras componentes do programa que não as seções
de programa. Para informações sobre as seções de programa, consulte a
OUTRAS seção II--12.2.
COMPONENTES DO
PROGRAMA ALÉM Seção inicial

DAS SEÇÕES DE Início da fita % TÍTULO; Início do programa


PROGRAMA O0001 ;

Seção de programa (COMENTÁRIO) Seção de comentários

M30 ;
%
Fim da fita

Fig. 12.1 Configuração do programa


Explicações
D Início da fita A expressão ’início da fita’ indica o início de um arquivo que contém
programas CNC.
Esta indicação torna--se desnecessária, se os programas forem lidos
através do SISTEMA P ou de PCs normais. A indicação não aparece na
tela do programa. No entanto, se o arquivo for editado, a indicação é
automaticamente editada no início do arquivo.
Tabela 12.1 (a): Código de início da fita
Nome Códig Códig Notação neste manual
o ISO o EIA
Início da fita % ER %
D Seção inicial A seção inicial é constituída pelos dados introduzidos no arquivo antes
dos programas.
Quando a usinagem é iniciada, encontra--se, normalmente, ativo o estado
de ignorar rótulo identificativo que é ativado através da ligação da
máquina ou do reset do sistema. No estado de ignorar rótulo
identificativo, são ignoradas todas as informações até que seja lido o
código de fim de bloco. Quando um arquivo é lido para a unidade CNC
por meio de um dispositivo de E/S, a função de ignorar rótulo
identificativo permite que as seções iniciais sejam ignoradas.
Geralmente, as informações contidas nas seções iniciais são, p. ex., os
cabeçalhos dos arquivos. Quando a seção inicial é ignorada, o controle de
paridade não é realizado. Sendo assim, a seção inicial pode conter
qualquer código exceto o código EOB.
D Início do programa O código de início do programa tem de ser introduzido imediatamente
após a seção inicial, isto é, imediatamente antes da seção de programa.
Este código indica o início de um programa e é sempre necessário para
desativar a função de ignorar rótulo identificattivo.
No SISTEMA P ou em PCs normais, este código pode ser introduzido
pressionando a tecla de return.
Tabela 12.1 (b): Código de início do programa
Nome Códig Códig Notação neste manual
o ISO o EIA
Início do programa LF CR ;

120
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

NOTA
Se um arquivo contiver vários programas, o código EOB
para a operação de ignorar o rótulo identificativo não pode
surgir antes do segundo número do programa ou do
número do programa subseqüente. No entanto, se o
programa precedente terminar com %, a expressão ”início
do programa” é necessária no início do programa.

D Seção de comentários Todas as informações contidas entre os códigos de controle--out e de


controle--in são consideradas como sendo comentários e ignoradas pelo
CNC. O usuário pode introduzir aqui cabeçalhos, comentários, instruções
para o operador, etc. A seção de comentários não possui um comprimento
limitado.
Tabela 12.1 (c): Códigos de controle--in e de controle--out
Nome Códi Códig Notação neste Significado
go o manual
ISO EIA
Controle-- ( 2--4--5 ( Início da seção de com-
out entários
Controle--in ) 2--4--7 ) Fim da seção de com-
entários
Quando um programa é lido para operações de memória, as eventuais
seções de comentários não são ignoradas, mas lidas também para a
memória. Tenha, contudo, em atenção que os códigos que não se
encontram incluídos na tabela de códigos do anexo F são ignorados, não
sendo, portanto, lidos para a memória. Se o programa que se encontra
nesta memória for editado em um dispositivo de entrada/saída externo
(ver seção III--8), todos os comentários são igualmente editados.
Se o programa for apresentado na tela, suas seções de comentários são
também apresentadas. Os códigos que tiverem sido ignorados durante a
leitura para a memória não são, porém, editados nem apresentados.
Durante as operações de memória ou as operações DNC, são ignoradas
todas as seções de comentários.
A função de controle TV pode ser utilizada para seções de comentários,
definindo--se o parâmetro CTV (bit 1 do parâmetro nº 0100) de forma
correspondente.

CUIDADO
Se no meio de uma seção de programa aparecer uma longa
seção de comentários, o movimento ao longo de um eixo
poderá ser suspendido por um período de tempo mais
prolongado, devido a essa seção de comentários.
Conseqüentemente, as seções de comentários devem ser
sempre introduzidas em pontos que permitam a ocorrência
de uma suspensão do movimento ou que não impliquem
movimentos.

NOTA
1 Se for lido um código de controle--in sem um código de
controle--out correspondente, o primeiro é ignorado.
2 O código EOB não pode ser utilizado em comentários.

121
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Fim da fita O código de fim da fita tem de ser introduzido no final do arquivo de
programas NC.
Se os programas forem introduzidos por meio do sistema de programação
automática, não é necessário introduzir esta indicação. A indicação não
aparece na tela de exibição CRT. No entanto, se o arquivo for editado, a
indicação é automaticamente editada no fim do arquivo.
Quando se tenta executar % sem que M02 ou M03 se encontrem dispostos
no final do programa, é acionado um alarme P/S (nº 5010).
Tabela 12.1 (d): Código de fim da fita

Nome Código Código Notação neste


ISO EIA manual

Fim da fita % ER %

122
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

12.2 Aqui são descritos os elementos de uma seção de programa. Para


informações sobre as outras componentes do programa, consulte a seção
CONFIGURAÇÃO DA II--12.1.
SEÇÃO DE
PROGRAMA
% TÍTULO
Número do programa
;
O0001 ;
N1 … ;
Número de seqüência
(COMENTÁRIO)
Seção de programa

Fim do programa
M30 ;
%

Fig. 12.2 (a) Configuração do programa

D Número do programa A cada programa registrado inicialmente na memória é atribuído um


número de programa constituído pelo endereço O seguido de um número
de quatro dígitos, para o identificar.
No entanto, se for utilizada a opção para números de programa de 8
dígitos, especifique oito dígitos para o número do programa (ver seção
II.12.4).
No código ISO, podem ser usados os dois pontos ( : ) em vez de O.
Se não for especificado nenhum número de programa no início do
programa, o número de seqüência (N....) que se encontra no início do
mesmo é adotado como número do programa. Se forem utilizados
números de seqüência de quatro dígitos, os quatro dígitos mais baixos são
registrados como número do programa. Se os quatro dígitos mais baixos
forem todos 0, é registrado como número do programa o número de
programa imediatamente anterior acrescentado de 1. Tenha, contudo, em
atenção que N0 não pode ser utilizado em números de programa.
Caso não haja nenhum número de programa nem de seqüência no início
do programa, o número do programa terá de ser especificado através do
painel MDI, no momento em que o programa é arquivado na memória (ver
seção 8.4 ou 10.1 na Parte III.).

NOTA
Os números de programa entre 8000 e 9999 poderão ser
reservados pelo fabricante da máquina--ferramenta, não
podendo, portanto, ser utilizados pelo usuário.

123
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Número de seqüência e Um programa é composto de vários comandos. A uma unidade de


bloco comando dá--se o nome de bloco. Um bloco é separado de outro por meio
de um código EOB (código de fim do bloco).

Tabela 12.2 (a): Código EOB

Nome Código Código Notação neste


ISO EIA manual

Fim do bloco (EOB) LF CR ;

No cabeçalho de um bloco pode introduzir--se um número de seqüência


constituído por um endereço N seguido de um número de, no máximo,
cinco dígitos (de 1 a 99999). Os números de seqüência podem ser
especificados pela ordem desejada, sendo possível saltar quaisquer
números. Os números de seqüência podem ser atribuídos a todos os
blocos do programa ou apenas aos blocos desejados. No entanto,
geralmente é conveniente atribuir os números de seqüência por ordem
crescente, em sintonia com os passos de usinagem (por exemplo, quando
é necessário substituir uma ferramenta por outra e a usinagem passa para
uma nova superfície com indexação da mesa).

N300 X200.0 Z300.0 ; O número de seqüência está sublinhado.

Fig. 12.2 (b) Número de seqüência e bloco (exemplo)

NOTA
Não é possível utilizar N0 por motivos de compatibilidade
do arquivo com outros sistemas CNC.
0 não pode ser utilizado como número de programa, não
podendo, portanto, ser incluído em um número de
seqüência que deva ser registrado como número de
programa.

D Controle TV (controle da Os blocos de uma fita de entrada são submetidos a um controle de


paridade vertical ao paridade vertical. Se algum dos blocos possuir um número ímpar de
longo da fita) caracteres (começando no código imediatamente a seguir ao EOB e
terminando no EOB seguinte), é acionado um alarme P/S (nº 002). Só não
são submetidas ao controle TV as áreas que são ignoradas devido à função
de ignorar rótulo identificativo. Através do bit 1 (CTV) do parâmetro nº
0100, pode especificar--se se os caracteres constituintes dos comentários,
escritos entre “(” e “)”, deverão ou não ser contados ao obter o número de
caracteres para o controle TV. A função de controle TV pode ser ativada
e desativada através da unidade MDI (ver subseção 11.4.7 na Parte III.).

124
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Configuração do bloco Um bloco consiste em uma ou mais palavras. Uma palavra consiste em
(palavra e endereço) um endereço seguido de um número de vários dígitos. (Um número pode
ser precedido de um sinal de mais (+) ou de menos (--).)
Palavra = Endereço + Número (exemplo : X--1000)
Para um endereço, é usada uma das letras (A a Z); um endereço define o
significado de um número que se segue a um endereço. A Tabela 12.2 (b)
apresenta os endereços mais freqüentes e seus significados.
O mesmo endereço poderá ter significados diferentes, dependendo da
especificação da função preparatória.
Tabela 12.2 (b): Funções e endereços principais

Função Endereço Significado

Número do programa O (1) Número do programa


Número da seqüência N Número da seqüência
Função preparatória G Especifica um modo de deslocamento
(linear, arco, etc.)
Palavra de dimensão X, Y, Z, U, V, Comando de movimento do eixo de
W, A, B, C coordenadas
I, J, K Coordenada do centro do arco
R Raio do arco
Função de avanço F Velocidade de avanço por minuto,
Velocidade de avanço por rotação
Função da velocidade S Velocidade do fuso
do fuso
Função da ferramenta T Número da ferramenta
Função auxiliar M Controle ON/OFF da máquina--ferra-
menta
B Indexação da mesa, etc.
Pausa P, X, U Tempo de pausa
Designação do número P Número do subprograma

de um programa
Número de P Número de repetições do subprograma
repetições

Parâmetro P, Q Parâmetros do ciclo fixo

NOTA
No código ISO, podem também ser usados os dois pontos
( : ) como o endereço de um número do programa.

N_ G_ X_ Z_ F_ S_ T_ M_ ;

Número da Função Palavra de Função Função da Função Função


seqüência prepa- dimensão de avanço velocidade da ferra- mis-
ratória do fuso menta celânea

Fig. 12.2 (c) 1 Bloco (exemplo)

125
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Endereços principais e Os endereços principais e as faixas dos valores especificados para os


faixas dos valores de endereços são apresentados abaixo. Tenha em atenção que estes números
comando representam valores limites no lado CNC, os quais são completamente
diferentes dos valores limites no lado da máquina--ferramenta. O CNC
permite, por exemplo, que a ferramenta se desloque, ao todo, 100 m
(entrada em milímetros) ao longo do eixo X.
Contudo, o curso real ao longo do eixo X poderá ser limitado a 2 m em
certas máquinas--ferramentas.
Do mesmo modo, o CNC poderá permitir uma velocidade máxima de
avanço de corte de 240 m/min, enquanto que a máquina--ferramenta não
permite mais de 3 m/min. Para desenvolver um programa, o usuário
deveria ler atentamente tanto os manuais da máquina--ferramenta como
o presente manual, para tomar conhecimento das restrições concernentes
à programação.
Tabela 12.2 (c): Endereços principais e faixas dos valores de
comando
Função En- Entrada em mm Entrada em pole-
dereço gadas
Número do programa O (1) 1--9999 1--9999
Número da seqüência N 1--99999 1--99999
Função preparatória G 0--99 0--99
Palavra Sistema X, Y, Z, De --99999,999 a De --9999.9999 a
de di- incremental U, V, W, +99999,999 +9999.9999
mensão IS--B A, B, C,
Sistema I JJ, K
I, K, R
R, De --9999.9999 a De --999.99999 a
incremental +9999.9999 +999.99999
IS--C
Avanço Sistema F de 1 a 240000 de 0.01 a 9600.00
por incremental mm/min pol/min
minuto IS--B
Sistema de 1 a 100000 De 0.01 a 4000.00
incremental mm/min polegadas/min
IS--C
Avanço por rotação F de 0.01 a 500.00 de 0.0001 a 9.9999
mm/rot. pol/rot.
Função da velocidade S De 0 a 20000 De 0 a 20000
do fuso
Função da ferramenta T De 0 a 99999999 De 0 a 99999999
Função auxiliar M De 0 a 99999999 De 0 a 99999999
B De 0 a 99999999 De 0 a 99999999
Pausa Sistema P, X, U De 0 a 99999.999 s De 0 a 99999.999 s
incremental
IS--B
Sistema De 0 a 9999.9999 s De 0 a 9999.9999 s
incremental
IS--C
Designação do P De 1 a 9999 De 1 a 9999
número do programa
Número de repetições P De 1 a 999 De 1 a 999

126
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

NOTA
No código ISO, os dois pontos (:) também podem ser
utilizados como endereço de um número de programa.

D Salto opcional de bloco Se no cabeçalho de um bloco for especificada uma barra seguida de um
número (/n (n=1 a 9)) e a chave n (para o salto opcional de bloco) estiver
na posição ON, no painel de operação da máquina, a informação contida
no bloco em que foi especificado /n -- correspondente à chave número n
-- é ignorada nas operações de fita ou de memória.
Se a chave n, para o salto opcional de blocos, estiver na posição OFF, a
informação contida no bloco em que foi especificado /n é válida. Isso
significa que o operador poderá decidir se o bloco em que /n foi
especificado deverá ou não ser ignorado.
É possível omitir o número 1 para /1, a não ser que sejam utilizadas no
mesmo bloco duas ou mais chaves de salto opcional de bloco.
Exemplo)
(Errado) (Certo)
//3 G00X10.0; /1/3 G00X10.0;
Esta função é ignorada quando os programas são carregados na memória.
Os blocos com /n também são arquivados na memória,
independentemente da posição da chave de salto opcional de bloco.
Os programas arquivados na memória podem ser editados,
independentemente da posição das chaves de salto opcional de bloco.
A função de salto opcional de bloco também é eficaz durante a operação
de procura de números de seqüência.
Dependendo da máquina--ferramenta, poderá não ser possível utilizar
todas as chaves (de 1 a 9) de salto opcional de blocos. Consulte o manual
do fabricante da máquina--ferramenta para informações mais detalhadas
a este respeito.

AVISO
1 Posição da barra
A barra (/) tem de ser introduzida no início do bloco. Se a
barra for introduzida em outra posição, a informação
contida entre a barra e o código EOB é ignorada.
2 Desativação de uma chave de salto opcional de bloco
A operação de salto opcional de bloco é executada no
momento em que os blocos são lidos da memória ou da fita
para o buffer. Após a leitura dos blocos para o buffer, os
blocos já lidos não são ignorados, mesmo que alguma das
chaves se encontre na posição ON.

NOTA
Controle TV e TH
Quando uma chave de salto opcional de bloco se encontra
na posição ON, as seções ignoradas são submetidas aos
controles TH e TV, tal como acontece quando a chave se
encontra na posição OFF.

127
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Fim do programa O fim de um programa é indicado, transmitindo um dos seguintes códigos


no final do programa:
Tabela 12.2 (d): Código de fim do programa

Código Significado

M02 Para o programa principal

M30

M99 Para o subprograma

Se um dos códigos de fim do programa for lido durante a execução do


programa, o CNC termina a execução do programa e passa para o estado
de reset. Se for lido o código de fim do subprograma, o controle regressa
ao programa em que foi chamado o subprograma.

AVISO
Um bloco contendo um código de salto opcional de bloco,
tal como /M02 ; , /M30 ; , ou /M99 ; não é tido em
consideração no fim de um programa, se a chave de salto
opcional de bloco no painel de operação da máquina
estiver definida para ativada.
(Ver item “Salto opcional de blocos”.)

128
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

12.3 Se um programa contiver uma seqüência fixa ou padrões freqüentemente


repetidos, essa seqüência ou padrão pode ser arquivado na memória como
SUBPROGRAMA subprograma, para simplificar o programa.
(M98, M99) O subprograma pode ser chamado a partir do programa principal.
O subprograma chamado também pode, por sua vez, chamar outros
subprogramas.
Formato
D Configuração de um
subprograma
Um subprograma

O jjjj ; Número do subprograma


(ou dois pontos (:), opcionalmente, no caso do
código ISO)

M99 ; Fim do programa

Como abaixo indicado, M99 não tem de formar um bloco separado.


Exemplo) X100.0 Y100.0 M99 ;

D Chamada do
subprograma (M98)
M98 P fff ffff ;
↑ ↑
Número de vezes Número do
que o subprograma subprograma
deverá ser chamado
repetidamente
Se não for indicado o número de repetições, o subprograma é chamado
apenas uma vez.

Explicações Quando o programa principal chama um subprograma, esta operação é


considerada como chamada de subprogramas do nível um. Os
subprogramas podem ser incluídos, ao todo, em quatro níveis, como
seguidamente ilustrado.
Programa principal Subprograma Subprograma Subprograma Subprograma
O0001 ; O1000 ; O2000 ; O3000 ; O4000 ;

M98P1000 ; M98P2000 ; M98P3000 ; M98P4000 ;

M30 ; M99 ; M99 ; M99 ; M99 ;


(Inclusão de nível um) (Inclusão de nível dois) (Inclusão de nível três) (Inclusão de nível quatro)

Um subprograma pode ser chamado repetidamente 9999 vezes, no


máximo, através de um único comando de chamada. Por uma questão de
compatibilidade com os sistemas de programação automática, pode
utilizar--se Nxxxx, no primeiro bloco, em vez de um número de
subprograma a seguir a O (ou :). O número de seqüência após N é
registrado como número do subprograma.
Item de referência Consulte o capítulo 10, na Parte III, para obter informações mais
detalhadas sobre os métodos de registro de subprogramas.

129
12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

NOTA
1 Os sinais M98 e M99 não são transmitidos para a
máquina--ferramenta.
2 Não sendo possível encontrar o número do subprograma
especificado pelo endereço P, é acionado um alarme
(nº 078).

Exemplos

L M98 P51002 ;
Este comando especifica “Chamar o subprograma (número 1002) cinco
vezes seguidas.” Um comando de chamada de subprograma (M98P_)
pode ser especificado no mesmo bloco que um comando de movi-
mento.

L X1000.0 M98 P1200 ;


Neste exemplo, o subprograma (número 1200) é chamado após um
movimento do eixo X.
L Seqüência de execução de subprogramas chamados por um programa
principal
Programa principal Subprograma
1 2 3
N0010 ; O1010 ;
N0020 ; N1020 ;
N0030 M98 P21010 ; N1030 ;
N0040 ; N1040 ;
N0050 M98 P1010 ; N1050 ;
N0060 ; N1060 M99 ;

Um subprograma pode chamar outro subprograma, da mesma forma


que um programa principal chama um subprograma.

Utilização especial

D Especificação do Se P for utilizado para especificar um número de seqüência no final de um


número de seqüência subprograma, a unidade de controle não regressa ao bloco a seguir ao
para o destino de retorno bloco de chamada, mas ao bloco com o número de seqüência especificado
ao programa principal em P. Tenha, contudo, em atenção que P é ignorado, sempre que o
programa principal não esteja operando no modo de operação de
memória.
Este método é muito mais demorado do que o método de regresso normal
ao programa principal.
Programa principal Subprograma
N0010 … ; O0010 … ;
N0020 … ; N1020 … ;
N0030 M98 P1010 ; N1030 … ;
N0040 … ; N1040 … ;
N0050 … ; N1050 … ;
N0060 … ; N1060 M99 P0060 ;

130
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

D Usando M99 no Se M99 for executado no programa principal, o controle regressa ao início
programa principal do programa principal. Por exemplo, M99 pode ser executado colocando
/M99 ; num local adequado do programa principal e definindo a função
do salto opcional de bloco para desativada ao executar o programa
principal. Após a execução de M99, o controle regressa ao início do
programa principal e a execução é repetida desde o início do programa.
A execução é repetida enquanto a função de salto opcional de blocos
estiver desativada. Se a função do salto opcional de bloco estiver definida
para ativada, o bloco /M99 ; é ignorado ; a unidade de controle passa ao
bloco seguinte para continuar a execução.
Se /M99Pn ; for especificado, a unidade de controle não regressa ao início
do programa principal, mas ao número de seqüência n. Neste caso, o
regresso ao número de seqüência n dura mais tempo.
N0010 … ;
N0020 … ;
N0030 … ;
N0040 … ;
Salto opcional de N0050 … ;
/ N0060 M99 P0030 ; Salto opcional de
bloco OFF
N0070 … ; bloco
N0080 M02 ; ON

D Usando apenas um Um subprograma pode ser executado tal como um programa principal,
subprograma localizando--se o seu início através do MDI.
(Para mais informações sobre as operações de localização, consulte a
seção 9.3 na Parte III.)
Neste caso, se for executado um bloco que contenha M99, o controle
regressa ao início do subprograma para uma execução repetida. Se for
executado um bloco que contenha M99Pn, o controle regressa ao bloco
do subprograma com o número de seqüência n, para uma execução
repetida. Pra cancelar este programa, tem de se colocar um bloco contendo
/M02 ; ou /M30 ; em um local adequado, tendo de se definir a chave de
bloco opcional para desativada ; a chave tem primeiro de ser definida para
ativada.
N1010 … ;
N1020 … ;
N1030 … ;
Salto opcional de
N1040 M02 ;
bloco ON
/ N1050 M99 P1020 ;

131
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13 FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A


PROGRAMAÇÃO

Aspectos gerais Este capítulo aborda os seguintes temas:


13.1 CICLO FIXO (G90, G92, G94)
13.2 REPETIÇÃO DE CICLO (G70 -- G76)
13.3 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO (G80 -- G89)
13.4 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO
(PARA A RETIFICADORA)
13.5 CHANFRAGEM E CANTO R
13.6 ESPELHAMENTO PARA CABEÇOTE DUPLO DE
TORNO--REVÓLVER (G68, G69)
13.7 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO
DESENHO
13.8 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO

NOTA
Os diagramas explanatórios incluídos neste capítulo
utilizam a programação do diâmetro no eixo X.
Na programação do raio, U/2 é substituído por U e X/2 por
X.

132
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.1 Estão à disposição três ciclos fixos: o ciclo fixo para corte do diâmetro
exterior/interior (G90), o ciclo fixo de abertura de rosca (G92) e o ciclo
CICLO FIXO fixo de torneamento da superfície final (G94).
(G90, G92, G94)

13.1.1
Ciclo de Corte do
Diâmetro
Exterior/Interior (G90)
D Ciclo de corte reto

G90X (U)__Z (W)__F__ ;


R……Deslocamento rápidose
F……Especificado com um código F
Eixo X

Z W
4(R)
3(F) 1(R) U/2
2(F)

X/2
Eixo Z

Fig. 13.1.1 (a) Ciclo de corte reto

Na programação incremental, o sinal dos números que se seguem aos


endereços U e W depende da direção dos caminhos 1 e 2. No ciclo da Fig.
13.1.1(a), os sinais de U e W são negativos.
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas
presssionando--se uma vez o botão de início de ciclo.

133
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Ciclo de corte cônico

G90X(U)__ Z(W)__ R__ F__ ; R…Deslocamento rápido


F…Especificado com um código F
Eixo X

4(R)

U/2 3(F) 1(R)

2(F) R
X/2
W
Z
Eixo Z

Fig. 13.1.1 (b) Ciclo de corte cônico

D Sinais dos números Na programação incremental, existe a seguinte relação entre os sinais dos
especificados no ciclo números a seguir ao endereço U, W e R e os caminhos da ferramenta:
de corte cônico

1. U < 0, W < 0, R < 0 2. U > 0, W < 0, R > 0

X X

Z Z
W
4(R)
2(F)
U/2 3(F) 1(R) R

R U/2 3(F) 1(R)


2(F)
W
4(R)

3. U < 0, W < 0, R > 0 4. U > 0, W < 0, R<0


em | R | ≦ | U | em | R | ≦ |U |
2 2

X X

Z Z W
4(R)
R
1(R) 2(F)
U/2 3(F) U/2 3(F)
2(F) 1(R)
R
W 4(R)

134
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.1.2
Ciclo de Abertura de
Rosca (G92)
G92X(U)__ Z(W)__ F__ ; Passo (L) é especificado.

Eixo X
Z W

4(R)
3(R)
1(R)
2(F)

X/2

Eixo Z
R…… Deslocamento
rápido
F…… Especificado
com um código F
L

(Na figura à esquerda, o ângulo


chanfrado é de 45 graus ou menor,
devido ao atraso do sistema servo.)

Aprox. 45°

Pormenor da rosca chanfrada

Fig. 13.1.2 (a) Abertura de rosca reta

Na programação incremental, o sinal dos números que se seguem aos


endereços U e W depende da direção dos caminhos 1 e 2. Isto é, se a
direção do caminho 1 for a negativa ao longo do eixo X, o valor de U é
negativo.
As faixas admissíveis para os passos de rosca, limite da velocidade do
fuso, etc., são as mesmas de G32 (abertura de rosca). Neste ciclo de
abertura de rosca, é possível executar a chanfragem de rosca, que é
iniciada através de um sinal da máquina--ferramenta. O percurso de
chanfragem é especificado dentro de uma faixa de 0.1L a 12.7L, em
incrementos de 0.1L, através de um parâmetro (nº 5130). (Na expressão
acima, L representa o passo de rosca.)
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas
presssionando--se uma vez o botão de início de ciclo.

135
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

AVISO
As notas referentes à abertura de rosca em G32 são válidas
também para este tipo de abertura de rosca. No entanto,
uma parada pelo bloqueio de avanço é como se segue;
parada após o término do caminho 3 do ciclo de abertura
de rosca.

CUIDADO
A ferramenta é retraída durante a chanfragem e retorna ao
ponto inicial do eixo X e, em seguida, do eixo Z, assim que
o status do bloqueio de avanço seja ativado durante a
abertura de rosca (movimento 2).
Ciclo normal
Movimento durante o bloqueio de avanço
Ponto de parada

Deslocamento rápido

O bloqueio de avanço é ativado aqui.


Durante a retração, não é possível executar outro bloqueio
de avanço. A distância chanfrada é igual à existente no
ponto final.

136
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

D Ciclo de abertura de
rosca cônica
G92X(U)__ Z(W)__ R__ F__ ; Passo (L) é especificado.
Eixo X

Z W

4(R) (R) 0Deslocamento


U/2 rápido
3(R) 1(R) (F) 0Especificado
com um código F
2(F)
R
X/2

Eixo Z

(Na figura à esquerda, o ângulo


chanfrado é de 45 graus ou menor,
devido ao atraso do sistema servo.)

Aprox. 45°

Detalhe da rosca chanfrada

Fig. 13.1.2 (b) Ciclo de abertura de rosca cônica

137
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.1.3
Ciclo de Torneamento
da Superfície Final
(G94)

D Ciclo de corte frontal

G94X(U)__ Z(W)__ F__ ; (R)……Deslocamento rápido


(F)……Especificado com um código F
Eixo X

1(R)

2(F) 4(R)
U/2

3(F)

X/2 X/2
0 W
Eixo Z

Fig. 13.1.3 (a) Ciclo de corte frontal

Na programação incremental, o sinal dos números que se seguem aos


endereços U e W depende da direção dos caminhos 1 e 2. Isto é, se a
direção do caminho for a direção negativa do eixo Z, o valor de W é
negativo.
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas
presssionando--se uma vez o botão de início de ciclo.

138
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

D Ciclo de corte cônico


frontal
Eixo X

1(R)
(R) Deslocamento rápido
(F) Especificado através do
2(F) 4(R) código F
U/2

3(F)

X/2 R W

Z Eixo Z

Fig. 13.1.3 (b)

D Sinais dos números Na programação incremental, existe a seguinte relação entre os sinais dos
especificados no ciclo números a seguir ao endereço U, W e R e os caminhos da ferramenta:
de corte cônico

1. U < 0, W < 0, R < 0 2. U > 0, W < 0, R < 0

X X
1(R) R W
Z Z

3(F)
U/2 2(F) 4(R)
U/2 2(F) 4(R)
3(F)

R W 1(R)

3. U < 0, W < 0, R > 0 4. U > 0, W < 0, R<0


em  R  ≦  W  em  R  ≦  W 

X X
R
W
Z Z

1(R) 3(F)

U/2 2(F) 4(R) U/2 2(F) 4(R)

3(F) 1(R)

W R

139
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

NOTA
1 Uma vez que os dados de X (U), Z (W) e R são modais durante
o ciclo fixo, os valores previamente especificados para X (U), Z
(W) ou R permanecem válidos, desde que não sejam novamente
programados. Assim, se a distância a percorrer no eixo Z não for
alterada, tal como no exemplo abaixo, o ciclo fixo pode ser
repetido, especificando apenas os comandos de movimento para
o eixo X.
Estes dados são, porém, apagados se for programado um código
G de ação simples, exceto G04 (pausa), ou um código G do grupo
01, exceto G90, G92 e G94.
(Exemplo)

Eixo X

66

4 8
12
16

Peça
0 Eixo Z
O ciclo ilustrado na figura acima é executado pelo seguinte
programa:
N030 G90 U--8.0 W--66.0 F0.4 ;
N031 U--16.0 ;
N032 U--24.0 ;
N033 U--32.0 ;

2 Podem ser executadas as seguintes aplicações:

(1) Quando se especifica um comando EOB ou comandos sem


movimento no bloco que se segue ao que contém a
especificação de um ciclo fixo, se obtém a repetição do mesmo
ciclo fixo.
(2) Quando se especifica a função M, S ou T durante o modo de
ciclo fixo, o ciclo fixo e a função M, S ou T podem ser
executados simultaneamente. Se isso for inconveniente,
cancele o ciclo fixo (especificando G00 ou G01) uma vez, como
nos programas exemplificativos apresentados abaixo, e
execute o comando M, S ou T. Após concluída a execução de
M, S ou T, comande novamente o ciclo fixo.
(Exemplo)
N003 T0101 ;
:
:
N010 G90 X20.0 Z10.0 F0.2 ;
N011 G00 T0202 ;
N012 G90 X20.5 Z10.0 ;

140
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.1.4 O ciclo fixo apropriado é selecionado de acordo com o contorno do


Como Usar Ciclos material e do produto.
Fixos (G90, G92, G94)

D Ciclo de corte reto (G90)

Contorno do material

Contorno do produto

D Ciclo de corte cônico


(G90)

Contorno do material

Contorno do produto

141
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Ciclo de corte frontal


(G94)

Contorno do material

Contorno do produto

D Ciclo de corte cônico


frontal (G94)

Contorno do material

Contorno do produto

142
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.2 Existem vários tipos de ciclos fixos predefinidos que facilitam a


programação. Os dados para o contorno da peça acabada descrevem, por
REPETIÇÃO DE exemplo, o caminho da ferramenta para a usinagem grosseira. Além
CICLO (G70--G76) disso, estão à disposição ciclos fixos para a abertura de rosca.

13.2.1 Há dois tipos de remoção de material por torneamento : tipo I e II.


Remoção de Material
por Torneamento (G71)
D Tipo I Se um programa especificar um contorno de acabamento de A para A’ para
B, como na figura abaixo, a área especificada é removida em função de
∆d (profundidade de corte), deixando uma tolerância de acabamento ∆u/2
e ∆w.

C
B (R) A
(R) ∆d
(F) e
45,
(F)

Comando do programa

(F) : Avanço de corte ∆u/2


(R) : Deslocamento rápido
∆w
A’
G71 U (∆d) R (e) ;
G71 P (ns) Q (nf) U (∆u) W (∆w) F (f ) S (s ) T (t)
N (ns)⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
F____ O comando de movimento entre A e B é
S____ especificado nos blocos situados entre os
T____ números de seqüência ns e nf.
N (nf)⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅;
∆d : Profundidade de corte (designação do raio)
Designação sem sinal. A direção de corte depende da direção AA’. Esta designação
é modal e não se altera até que seja designado outro valor. Este valor também pode
ser especificado através de um parâmetro (nº 5132) que, por sua vez, pode ser
alterado por meio de um comando do programa.
e : Quantidade de escape
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro valor. Este
valor também pode ser especificado através de um parâmetro (nº 5133) que, por sua
vez, pode ser alterado por meio de um comando do programa.
ns : Número de seqüência do primeiro bloco para o programa do contorno de
acabamento.
nf : Número de seqüência do último bloco para o programa do contorno de acabamento.
∆u : Distância e direção da tolerância de acabamento na direção X (designação do
diâmetro / raio).
∆w : Distância e direção da tolerância de acabamento na direção Z.
f,s,t : Qualquer função F, S ou T contida nos blocos ns a nf do ciclo é ignorada, sendo
eficaz a função F, S ou T deste bloco G71.

Fig. 13.2.1 (a) Caminho de corte na remoção de material por


torneamento (tipo I)

143
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

NOTA
1 Apesar de ∆d e ∆u serem especificados através do
endereço U, seu significado é determinado pela presença
dos endereços P e Q.
2 O ciclo de usinagem é executado através do comando G71
com a especificação de P e Q.
As funções F, S e T especificadas no comando de
movimento entre os pontos A e B são ineficazes, sendo
apenas eficazes as funções especificadas no bloco G71 ou
no bloco precedente.
Se a opção de controle da velocidade de corte constante for
selecionada, o comando G96 ou G97 especificado no
comando de movimento entre os pontos A e B é ineficaz,
sendo eficaz o comando especificado no bloco G71 ou no
bloco precedente.
Seguidamente são ilustrados quatro padrões de corte.
Todos estes ciclos de corte são executados paralelamente
ao eixo Z e os sinais de ∆u e ∆w são os seguintes:
+X

+Z
B A A
U(+)…W(+) U(+)…W(--)

A’ A’ É possível execu-
A’ A’ tar tanto a interpo-
lação linear como
a circular
U(--)…W(+) U(--)…W(--)

A A

O caminho da ferramenta entre A e A’ é especificado no


bloco com o número de seqüência “ns” e que inclui G00 ou
G01. Neste bloco, não é possível especificar nenhum
comando de movimento no eixo Z. No caminho da
ferramenta entre A’ e B, o padrão tem de aumentar ou
diminur continuamente no eixo X e no eixo Z. Se o caminho
da ferramenta entre A e A’ for programado com G00/G01,
o corte ao longo de AA’ é executado no modo G00 ou G01,
respectivamente.
3 Não é possível chamar um subprograma a partir do bloco
situado entre os números de seqüência “ns” e “nf”.

144
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

D Tipo II O tipo II difere do tipo I nos seguintes pontos: o perfil não tem de
apresentar um aumento ou diminuição uniforme ao longo do eixo X e
pode ter, ao todo, 10 concavidades (bolsas).
Se forem especificadas 11 ou mais concavidade é ativado um alarme P/S
(nº 068).

10 ...... 3 2 1

Fig. 13.2.1 (b) Número de bolsas na remoção de material por


torneamento (tipo II)

Tenha em atenção que o perfil terá de apresentar, porém, um aumento ou


diminuição uniforme ao longo do eixo Z. O seguinte perfil não pode ser
usinado:

A alternância uniforme não


é observada ao longo do eixo Z

Fig. 13.2.1 (c) Contorno que não pode ser usinado na remoção de
material por torneamento (tipo II)

A primeira seção cortada não precisa ser vertical; é premitido qualquer


perfil se uma alternância uniforme for mostrada ao longo do eixo Z.

Fig. 13.2.1 (d) Contorno que pode ser usinado (alternância uniforme) na
remoção de material por torneamento (tipo II)

Após o torneamento, surge uma distância originada pelo corte ao longo


do perfil da peça.

145
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

e (definido através de um parâmetro)

Fig. 13.2.1 (e) Chanfragem na remoção de material torneamento (tipo II)


A distância e (especificada em R) a ser originada após o corte, também
pode ser especificada através do parâmetro nº 5133.
Abaixo é mostrado um caminho de corte exemplificativo:

30
4

3 13 5 1
29 2

12 18 14 9 24
10 25 6
23 8
11 19 15 7
16
17 22 21 20
28 26

27

Fig. 13.2.1 (f) Caminho de corte na remoção de material por faceamento


A correção do raio da ponta da ferramenta não é adicionado às tolerâncias
de acabamento
∆u e ∆w. Na remoção de material por torneamento, a correção do raio da
ponta da ferramenta é igual a zero.
W=0 tem de ser especificado ; de contrário, a ponta da ferramenta pode
cortar em um lado da parede. No primeiro bloco de uma seção repetitiva,
é necessário especificar dois eixos: X (U) e Z (W). W0 também é
especificado quando não é executado qualquer movimento no eixo Z.
D Distinção entre o tipo I e Quando é especificado apenas um eixo no primeiro bloco de uma seção
o tipo II repetitiva
Tipo I
Quando são especificados dois eixos no primeiro bloco de uma seção
repetitiva
Tipo II
Quando o primeiro bloco não inclui qualquer movimento no eixo Z e se
pretende usar o tipo II, é necessário especificar W0.
(Exemplo)
TIPO I TIPO II
G71 V10.0 R5.0 ; G71 V10.0 R5.0 ;
G71 P100 Q200....; G71 P100 Q200........;
N100X (U)___; N100X (U)___ Z(W)___;
: :
: :
N200..............; N200.........................;

146
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.2.2 Tal como ilustrado na figura abaixo, este ciclo é semelhante a G71,
excetuando que o corte é feito paralelamente ao eixo X.
Remoção de Material
por Faceamento (G72) ∆d

A’ C
A
Caminho da ferramenta
(F)
(R)
e
(R)
45°

(F)
Comando do programa ∆u/2
B
∆w

G72 W(∆d) R(e) ;


G72 P(ns) Q(nf) U(∆u) W(∆w) F(f) S(s) T(t) ;
Os significados de ∆d, e, ns, nf, ∆u,∆w, f, s e t são como em G71.

Fig. 13.2.2 (a) Caminho de corte na remoção de material por faceamento


D Sinais dos números Seguidamente são ilustrados quatro padrões de corte. Todos estes ciclos
especificados de corte são executados paralelamente ao eixo Z e os sinais de ∆u e ∆w
são os seguintes:
+X

B B
+Z
U(--)…W(+)… U(--)…W(--)…

É possível efetuar
A’ tanto a
A’ A A
A A A’ interpolação linear
A’ como a circular

U(+)…W(+)… U(+)…W(--)…
B B

Fig. 13.2.2 (b)


Sinais dos números especificados com u e w na remoção de material por
faceamento
O caminho da ferramenta entre A e A’ é especificado no bloco com o
número de seqüência “ns” que inclui G00 ou G01. Neste bloco, não é
possível especificar nenhum comando de movimento no eixo X. No
caminho da ferramenta entre A’ e B, o padrão tem de aumentar ou diminur
continuamente no eixo X e no eixo Z.
Se o corte ao longo de AA’ deverá ser executado no modo G00 ou G01,
depende do comando programado entre A e A’, como descrito no ponto
13.2.1.

147
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.2.3 Esta função permite repetir um padrão de corte fixo, sendo o padrão
Repetição de Padrões deslocado ponto por ponto. Neste ciclo de corte é possível usinar
eficientemente peças já usinadas grosseiramente, forjadas, fundidas, etc.
(G73)
∆k+∆w
D
∆w

∆i+∆u/2
C ∆u/2
A
(R)

∆u/2
A’

∆w
Padrão programado:
A→A’→B
G73 U (ni) W (nk) R (d) ;
G73 P (ns) Q (nf) U (nu) W (nw) F (f ) S (s ) T (t) ;
N (ns)⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅ O comando de movimento entre A e B é
F____ especificado nos blocos situados entre
S____
T____ os números de seqüência ns e nf.
N (nf)⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅;
∆i : Distância e direção da descarga na direção do eixo X (designação do raio).
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro valor. Este
valor também pode ser especificado através do parâmetro nº 5135 que, por sua vez,
pode ser alterado por meio de um comando do programa.
∆k : Distância e direção da descarga na direção do eixo Z.
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro valor. Este
valor também pode ser especificado através do parâmetro nº 5136 que, por sua vez,
pode ser alterado por meio de um comando do programa.
d : Divisor
Este valor é o mesmo da contagem repetitiva para o corte grosseiro. Esta designação
é modal e não se altera até que seja designado outro valor. Este valor também pode
ser especificado através do parâmetro nº 5137 que, por sua vez, pode ser alterado
por meio de um comando do programa.
ns : Número de seqüência do primeiro bloco para o programa do contorno de acabamento.
nf : Número de seqüência do último bloco para o programa do contorno de acabamento.
nu : Distância e direção da tolerância de acabamento na direção X (designação do
diâmetro/raio).
nw : Distância e direção da tolerância de acabamento na direção Z.
f,s,t : Qualquer função F, S ou T contida nos blocos situados entre os números de seqüência
“ns” e “nf” é ignorada, sendo eficaz a função F, S ou T deste bloco G73.

Fig. 13.2.3 Caminho de corte na repetição de padrões

148
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

NOTA
1 Apesar dos valores ∆i e ∆k ou ∆u e ∆w serem especificados
através do endereço U e W, respectivamente, seu
significado é determinado pela presença dos endereçso P
e Q no bloco G73. Se P e Q não forem especificados no
mesmo bloco, os endereços U e W indicam ∆i e ∆k,
respectivamente. Se P e Q forem especificados no mesmo
bloco, os endereços U e W indicam ∆u e ∆w,
respectivamente.
2 O ciclo de usinagem é executado através do comando G73
com a especificação de P e Q.
Seguidamente são ilustrados quatro padrões de corte.
Preste atenção aos sinais de ∆u, ∆w, ∆k e ∆i.
Depois de concluído o ciclo de usinagem, a ferramenta
regressa ao ponto A.

13.2.4 Depois do corte grosseiro com G71, G72 ou G73, o acabamento é


executado com o seguinte comando:
Ciclo de Acabamento
(G70)

Formato
G70P (ns) Q (nf) ;
(ns) : Número de seqüência do primeiro bloco para o programa do
contorno de acabamento.
(nf) : Número de seqüência do último bloco para o pro
grama do contorno de acabamento.

NOTA
1 As funções F, S e T especificadas no bloco G71, G72, G73
não são eficazes, sendo eficazes apenas as que foram
especificadas em G70 entre os números de seqüência “ns”
e “nf”.
2 Quando o ciclo de usinagem é terminado com G70, a
ferramenta regressa ao ponto inicial e o bloco seguinte é
lido.
3 Não é possível chamar nenhum subprograma a partir dos
blocos situados entre “ns” e “nf”, de G70 a G73.

149
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Exemplos

Remoção de material por faceamento (G72)

Eixo X
7 Ponto inicial

88 110

Eixo Z
φ160 φ120 φ80 φ40

40 10 10 10 20 20 2

190

(Programação do diâmetro, entrada em milímetros)


N010 G50 X220.0 Z190.0 ;
N011 G00 X176.0 Z132.0 ;
N012 G72 W7.0 R1.0 ;
N013 G72 P014 Q019 U4.0 W2.0 F0.3 S550 ;
N014 G00 Z58.0 S700 ;
N015 G01 X120.0 W12.0 F0.15 ;
N016 W10.0 ;
N017 X80.0 W10.0 ;
N018 W20.0 ;
N019 X36.0 W22.0 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

150
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Repetição de padrões (G73)

16
B
Eixo X
16

110 130

14
2

Eixo Z
0 φ180 φ160 φ120 φ80

2 14

20

220

(Programação do diâmetro, entrada em milímetros)


N010 G50 X260.0 Z220.0 ;
N011 G00 X220.0 Z160.0 ;
N012 G73 U14.0 W14.0 R3 ;
N013 G73 P014 Q019 U4.0 W2.0 F0.3 S0180 ;
N014 G00 X80.0 W--40.0 ;
N015 G01 W--20.0 F0.15 S0600 ;
N017 W--20.0 S0400 ;
N018 G02 X160.0 W--20.0 R20.0 ;
N019 G01 X180.0 W--10.0 S0280 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

151
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.2.5 O caminho de corte ilustrado na Fig. 13.2.5 é gerado pelo programa


Ciclo de Perfuração seguinte. Neste ciclo é possível executar a quebra de aparas, como se
mostra abaixo. Se X (U) e P forem omitidos, as operações só poderão ser
Profunda da Superfície executadas no eixo Z, usado para a perfuração.
Final (G74)

∆k’ ∆k ∆k ∆k ∆k

Dd A

[0<∆k’≦∆k]
∆i
C (R)
(R) (R) (R) (R) (R)
(F) U/2
(F) (F) (F) (F) ∆i

∆i’

X
B
[0<∆i’≦∆i]
W
Z

e
G74R (e) ;
G74X(U)_ Z(W)_ P(ni) Q(nk) R(nd) F (f ) ;
e : Quantidade de retorno
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro valor.
Este valor também pode ser especificado através do parâmetro nº 5139 que,
por sua vez, pode ser alterado por meio de um comando do programa.
X : Componente X do ponto B
U : Quantidade aumentada de A para B
Z : Componente Z do ponto C
W : Quantidade aumentada de A para C
∆i : Quantidade de movimento na direção X (sem sinal)
∆k : Profundidade de corte na direção Z (sem sinal)
∆d : Quantidade de descarga da ferramenta na base de corte. O sinal de ∆d é
sempre positivo (+). Contudo, se o endereço X (U) e ∆i forem omitidos, a
direção de descarga pode ser especificada com o sinal desejado.
f : Velocidade de avanço

Fig. 13.2.5 Caminho de corte no ciclo de perfuração profunda da


superfície final

NOTA
1 Apesar de e end serem especificados através do endereço
R, seu significado é determinado pela presença do
endereço X (U). Sendo especificado X(U), é utilizado nd.
2 O ciclo de usinagem é executado através do comando G74
com a especificação de X (U).

152
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.2.6 O caminho de corte ilustrado na Fig. 13.2.6 é gerado pelo programa


Ciclo de Perfuração do seguinte. Ele é equivalente a G74, à exceção de X que é substituído por
Z. Este ciclo permite a execução de quebra de aparas, ranhurar no eixo
Diâmetro X e perfuração profunda no eixo X (neste caso, Z, W e Q são omitidos).
Exterior/Interior (G75)
(R) A

(F) ∆i

(R) e
(F)

(R)
U/2
(F)

(R)

(F)

(R)
(F)

∆d
∆k X

Z W

G75R (e) ;
G75X(U)_ Z(W)_ P(∆i) Q(∆k) R(∆d) F(f) ;

Fig. 13.2.6 Caminho de corte no ciclo de perfuração do diâmetro


exterior/interior

G74 e G75 são usados para ranhurar e perfurar, permitindo uma descarga
automática da ferramenta. Estão previstos quatro padrões simétricos,
respectivamente.

153
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.2.7 O ciclo de abertura de rosca é programado através do comando G76, como


Ciclo de Abertura de ilustrado na Fig.13.2.7 (a).
Rosca Múltipla (G76)
E (R) A

U/2 (R)

(F)
B
∆d

i D k
X r C

Z W

Fig. 13.2.7 (a) Caminho de corte no ciclo de corte para múltiplas roscas

154
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Ponta da ferramenta

B
∆d
a
∆pn

k


Enésimo

G76P (m) (r) (a) Q (∆d min) R(d);


G76X (u) _ Z(W) _ R(i) P(k) Q(∆d) F(L) ;
m ; Contagem repetitiva na fase de acabamento (de 1 a 99)
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado
outro valor. Este valor também pode ser especificado através do
parâmetro nº 5142 que, por sua vez, pode ser alterado por meio de um
comando do programa.
r : Quantidade de chanfragem
Quando o passo de rosca é expresso por L, o valor de L pode ser
especificado de 0.0L a 9.9L, em incrementos de 0.1L (número de 2
dígitos, de 00 a 90).
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro
valor. Este valor também pode ser especificado através do parâmetro
nº 5130 que, por sua vez, pode ser alterado por meio de um comando
do programa.
a : Ângulo da ponta da ferramenta
É possível selecionar um de seis tipos de ângulos (80°, 60°, 55°, 30°,
29° e 05), especificando--o com um número de 2 dígitos.
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado outro
valor. Este valor também pode ser especificado através do parâmetro
nº 5143 que, por sua vez, pode ser alterado por meio de um comando
do programa.
m, r e a são especificados simultaneamente por meio do endereço P.
(Exemplo)
Se m=2, r=1.2L, a=605, a especificação é feita da seguinte forma (L é o passo
de rosca):
P 02 12 60
m r a
∆dmin : Profundidade mínima de corte (especificada pelo valor do raio)
Se a profundidade de corte de uma operação cíclica (d -- ∆d --1) for
inferior a este valor limite, a profundidade de corte é fixada com este
valor. Esta designação é modal e não se altera até que seja
designado outro valor. Este valor também pode ser especificado
através do parâmetro nº 5140 que, por sua vez, pode ser alterado
por meio de um comando do programa.
d : Tolerância de acabamento
Esta designação é modal e não se altera até que seja designado
outro valor. Este valor também pode ser especificado através do
parâmetro nº 5141 que, por sua vez, pode ser alterado por meio de
um comando do programa.
i : Diferença do raio da rosca. Se i = 0, é possível executar uma
abertura normal de rosca reta.
k : Altura da rosca
Este valor é especificado pelo valor do raio.
nd : Profundidade de corte no 1º corte (valor do raio)
L : Passo de rosca (igual a G32).

Fig. 13.2.7 (b) Detalhe do corte

155
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Retração do ciclo de Se o bloqueio de avanço for aplicado durante a abertura de rosca no ciclo
abertura de rosca de abertura de rosca múltipla (G76), a ferramenta é retraída rapidamente,
tal como sucede na chanfragem executada no final do ciclo de abertura de
rosca. A ferramenta regressa ao ponto inicial do ciclo. Quando o início
do ciclo é acionado, o ciclo de abertura de rosca múltipla é reiniciado.
Ver notas do ponto 13.1.2.

NOTA
1 O significado dos dados especificados através do endereço P, Q R é determinado pela
presença de X (U) e X (W).
2 O ciclo de usinagem é executado através do comando G76 com a especificação de X (U) e
Z (W). Com este ciclo é executado o corte de uma extremidade e a carga da ponta da
ferramenta é reduzida. Se o primeiro caminho possuir uma profundidade de corte nd e o
enésimo caminho ndn, a quantidade de corte por ciclo é mantida constante.
Estão previstos quatro padrões simétricos correspondentes ao sinal do respectivo endereço.
É possível executar a abertura de rosca interna. Na figura acima, a velocidade de avanço entre
C e D é especificada através do endereço F; no outro caminho ela corresponde à velocidade
de deslocamento rápido. O sinal das dimensões incrementais, na figura acima, é o seguinte:
U, W : Menos (determinado pela direção do caminho AC e CD da ferramenta.)
R: Menos (determinado pela direção do caminho AC da ferramenta.)
P: Mais (sempre)
Q: Mais (sempre)
3 As notas referentes à abertura de rosca com G32 e G92 também se aplicam aqui.
4 O comando de chanfragem também é eficaz no ciclo de abertura de rosca G92.
5 A ferramenta retorna ao ponto de início de ciclo (profundidade de corte ndn) assim que o
statuts de bloqueio de avanço for ativado durante a abertura de rosca. (ndn : profundidade de
corte no enésimo corte)

Ciclo normal
ndn Ciclo de retração

topo da ponto inicial do ciclo


rosca de abertura de rosca
ndn
k ponto inicial do enésimo
ciclo
1.º ciclo
fundo da 2.º ciclo
rosca 3.º ciclo
enésimo ciclo

6 Se o ponto inicial do ciclo de abertura de rosca estiver perto de uma peça, a ferramenta pode
interferir com a peça durante o ciclo de retração por que se passa ao longo do percurso do ciclo
de retração descrito na nota 5. Por isso, o ponto inicial do ciclo de abertura de rosca tem de
estar afastado pelo menos o valor k (altura da rosca) do topo da rosca.

156
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Exemplos

Repetição de ciclo (G76)

Eixo X

0
1.8
1.8
3.68
ϕ68 ϕ60.64
Eixo Z

6 G76 P011060 Q100 R200 ;


G76 X60640 Z25000 P3680 Q1800 F6.0 ;
25 105

D Abertura irregular de Especificando P2, a abertura irregular de rosca pode ser executada com
rosca uma profundidade de corte constante.
Exemplo: G76 X60640 Z25000 K3680 D1800 F6.0 A60 P2;
Para a abertura irregular de rosca, use sempre o formato de fita FS15 (ver
Seção 17.5).
Se não for especificado um comando P que defina o método de corte ou
se for especificado um comando diferente de P2, será executado um corte
com uma ferramenta, com um valor constante.
Se a profundidade de corte for inferior a dmin (especificado através do
parâmetro nº 5140) em um dos ciclos, ela será fixada em ∆dmin.

Ponta da ferramenta

(2⋅4) D/2 ( 4⋅ 6) D/2

Hn

a
2⋅D
2

H1
2⋅D K
4⋅D 6⋅D

H2
H3
H4
H5
H6
H7
H8
α (tolerância de
acabamento)
H9

Abertura irregular de rosca com profundidade de corte constante

157
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.2.8
Notas Sobre a 1. Nos blocos com comandos para a repetição de ciclo, os endereços P,
Repetição de Ciclo Q, X, Z, U, W e R têm de ser especificados corretamente para cada
(G70--G76) bloco.
2. No bloco especificado por meio do endereço P de G71, G72 ou G73,
é necessário programar o grupo G00 ou G01. Não o fazendo, é ativado
o alarme P/S nº 65.
3. No modo MDI, não é possível programar G70, G71, G72 nem G73.
Se algum deles for programado, é ativado o alarme P/S nº 67. G74,
G75 e G76 podem ser programados no modo MDI.
4. Nos blocos que contenham G70, G71, G72 ou G73 e entre os números
de seqüência especificados por meio de P e Q, não é possível
programar M98 (chamada do subprograma) nem M99 (fim do
subprograma).
5. Nos blocos situados entre os números de seqüência especificados por
meio de P e Q, não é possível especificar os seguintes comandos:
⋅Código G de ação simples, exceto G04 (pausa)
⋅Código G do grupo 01, exceto G00, G01, G02 e G03
⋅Código G do grupo 06
⋅M98 / M99
6. Durante a execução da repetição de ciclo (G70AG76), é possível parar
o ciclo e executar uma operação manual. Contudo, antes de se reiniciar
a operação cíclica, a ferramenta deveria ser recolocada na posição em
que a operação cíclica foi interrompida.
Se a operação cíclica for reiniciada sem que a ferramenta seja
recolocada na posição da interrupção, o movimento da operação
manual é somado ao valor absoluto e o caminho da ferramenta é
deslocado no correspondente à quantidade de movimento da operação
manual.
7. Quando G70, G71, G72 ou G73 são programados, o número de
seqüência especificado por meio do endereço P e Q não pode ser
especificado mais de uma vez no mesmo programa.
8. Na repetição de ciclo, os blocos entre os números de seqüência
especificados por P e Q, não podem ser programados através das
funções de “programação direta das dimensões do desenho” ou de
“chanfragem e canto R”.
9. G74, G75 e G76 também não suportam a entrada de casas decimais
para P e Q. Os menores incrementos de entrada são as unidades usadas
para especificar a distância a percorrer e a profundidade de corte.
10.Quando #1 = 2500 é executado usando uma macro de usuário,
2500.000 é atribuído a #1. Nesse caso, P#1 é eqüivalente a P2500.
11.A compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada
a G71, G72, G73, G74, G75, G76 ou G78.
12.A repetição de ciclo não pode ser executada durante a operação DNC.
13.A macro de usuário do tipo interrupção não pode ser executada durante
a repetição de ciclo.
14.A repetição de ciclo não pode ser executada durante o modo de
controle avançado por antecipação.

158
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.3 O ciclo fixo de perfuração simplifica, normalmente, o programa, dado que


reúne em um só bloco com código G uma operação de usinagem
CICLO FIXO DE programada em vários blocos.
PERFURAÇÃO Tabela de ciclos fixos:
(G80--G89) Tabela 13.3 (a): Ciclos fixos

Código Eixo de Operação de usinagem Operação na Operação de retração Aplicações


G perfu- de furos (sentido --) posição da base do (sentido +)
ração furo
G80 ____ _____ _____ ___ Cancelamento

Ciclo de perfuração
G83 Eixo Z Avanço de corte / intermitente Pausa Deslocamento rápido
frontal

G84 Eixo Z Avanço de corte Pausa→Fuso SAH Avanço de corte Ciclo de rosquea-
mento frontal

G85 Eixo Z Avanço de corte _____ Avanço de corte Ciclo de mandrilagem


frontal

Ciclo de perfuração
G87 Eixo X Avanço de corte / intermitente Pausa Deslocamento rápido
lateral

G88 Eixo X Avanço de corte Pausa→Fuso SAH Avanço de corte Ciclo de rosquea-
mento rígido lateral

G89 Eixo X Avanço de corte Pausa Avanço de corte Ciclo de mandrilagem


lateral

Em geral, o ciclo de perfuração é composto das seis seqüências de


operações seguintes:
Operação 1 Posicionamento do eixo X (Z) e do eixo C
Operação 2 Deslocamento rápido até o nível do ponto R
Operação 3 Usinagem de furos
Operação 4 Operação na base de um furo
Operação 5 Retração até o nível do ponto R
Operação 6 Deslocamento rápido até o ponto inicial

Operação 1
Nível inicial

Operação 2 Operação 6

Nível do ponto R

Operação 5
Operação 3

Deslocamento rápido
Operação 4 Avanço

Fig. 13.3 Seqüência de operações de um ciclo de perfuração

159
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Explicações
D Eixo de posicionamento Um código G de perfuração especifica os eixos de posicionamento e um
e eixo de perfuração eixo de perfuração, como ilustrado abaixo. Como eixos de
posicionamento são utilizados os eixos C e X ou Z. O eixo (X ou Z) que
não for utilizado como eixo de posicionamento, é usado como eixo de
perfuração.
Apesar de os ciclos fixos incluirem tanto ciclos de rosqueamento como
de mandrilagem e de perfuração, neste capítulo será utilizado apenas o
termo ”perfuração” para designar as operações executadas nos ciclos
fixos.
Tabela 13.3 (b): Eixo de posicionamento e eixo de perfuração

Código G Plano de posiciona- Eixo de perfuração


mento

G83, G84, G85 Eixo X, eixo C Eixo Z

G87, G88, G89 Eixo Z, eixo C Eixo X

G83 e G87, G84 e G88 e G85 e G89 possuem, respectivamente, a mesma


função, exceto nos eixos especificados como eixos de posicionamento e
eixo de perfuração.
D Modo de perfuração G83 a G85 / G87 a 89 são códigos G modais e permanecem ativos até que
sejam cancelados. Enquanto estiverem ativos, o estado atual é o modo de
perfuração.
Os dados de perfuração especificados no modo de perfuração, são
guardados até que sejam alterados ou cancelados.
Especifique todos os dados de perfuração necessários no início dos ciclos
fixos; quando os ciclos fixos estão sendo executados, deverá somente
especificar modificações dos dados.
Uma velocidade de avanço de corte com um código F é mantida mesmo
depois de o ciclo de perfuração ser cancelado.
Para os blocos que requeiram um código Q, tem de se especificar um
código Q para cada um dos blocos. Uma vez especificados, os códigos
M de fixação e anulação da fixação do eixo C funcionam em modo modal
e são cancelados por G80.

160
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

D Nível do ponto de No sistema A de códigos G, a ferramenta regressa da base de um furo ao


retorno G98/G99 nível inicial. No sistema B ou C de códigos G, a ferramenta regressa da
base de um furo ao nível inicial quando se especifica G98 e regressa da
base de um furo ao nível do ponto R quando se especifica G99.
A figura seguinte ilustra o movimento da ferramenta especificado através
de G98 ou G99. Geralmente, G99 é utilizado para a primeira operação
de perfuração e G98 para a última operação de perfuração.
O nível inicial não é alterado, mesmo que a perfuração seja executada no
modo G99.

G98 (Retorno ao nível inicial ) G99 (Retorno ao nível do ponto R

Nível inicial

Nível do ponto R

D Número de repetições Se pretender repetir a perfuração para executar furos situados a intervalos
regulares, especifique o número de repetições em K_.
K só é eficaz no bloco em que for especificado.
Especifique a posição do primeiro furo no modo incremental.
Sendo especificada no modo absoluto, a perfuração é repetida na mesma
posição.
Número de repetições K Valor máximo de comando = 9999

Se K0 for especificado com o parâmetro K0E (parâmetro nº 5102 #4)


colocado em 0, a perfuração é executada uma vez.
Se K0 for especificado com o parâmetro K0E (parâmetro nº 5102 #4)
colocado em 1, os dados de perfuração são armazenados, mas a perfuração
não é executada.
D Código M para Quando se programa um código M especificado no parâmetro nº 5110
fixar/soltar o eixo C para fixar/soltar o eixo C, o CNC emite o código M para fixar o eixo C
depois de a ferramenta ter sido posicionada e antes de ser movimentada
em deslocamento rápido para o nível do ponto R. O CNC também emite
o código M para soltar o eixo C (código M para fixar o eixo C +1) depois
de a ferramenta ser retraída para o nível do ponto R. A ferramenta faz uma
pausa durante o tempo especificado no parâmetro nº 5111.

D Cancelar Para cancelar um ciclo fixo, utilize G80 ou um código G do grupo 01.

Códigos G do grupo 01
G00 : Posicionamento (deslocamento rápido)
G01 : Interpolação linear
G02 : Interpolação circular (SH)
G03 : Interpolação circular (SAH)

161
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Símbolos usados nas Nas seções seguintes são descritos os diversos ciclos fixos. As figuras
figuras inseridas nestas explicações incluem os seguintes símbolos:

Posicionamento (deslocamento rápido G00)


Avanço de corte (interpolação linear G01)
Avanço manual
P1 Pausa especificada no programa
P1 Pausa especificada no parâmetro nº 5111
Mα Emissão do código M para fixar o eixo C
(O valor de a é especificado com o parâmetro nº 5110.)
M (α+1) Emissão do código M para soltar o eixo C

CUIDADO
1 Nos ciclos fixos,
R_ (distância entre o nível inicial e o ponto R) é sempre
tratado como um raio.
Z_ ou X_ (distância entre o ponto R e a base do furo) são,
porém, tratados ou como um diâmetro ou como um raio,
dependendo da especificação.
2 No sistema B ou C de códigos G, G90 e G91 podem ser
usados para selecionar um comando incremental ou
absoluto para a especificação dos dados de posição do furo
(X, C ou Z, C), da distância entre o ponto R e a base do furo
(Z ou X) e da distância entre o nível inicial e o nível do ponto
R (R).

162
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.3.1 É usado o ciclo de perfuração profunda ou ciclo rápido de perfuração


profunda dependendo da definição em RTR, bit 2 do parâmetro n.º 5101.
Ciclo de Perfuração Se não for especificada a profundidade de corte para cada perfuração, é
Frontal (G83) / Ciclo de usado o ciclo de perfuração normal.
Perfuração Lateral
(G87)
D Ciclo rápido de Este ciclo executa uma perfuração profunda a alta velocidade. A broca
perfuração profunda repete o ciclo de perfuração intermitentemente até a base do furo, à
(G83, G87) velocidade de avanço de corte e com uma retração correspondente à
(parâmetro RTR distância de retração especificada. Durante a retração, a broca remove as
(nº 5101#2) =0) aparas do furo.
Formato
G83 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ Q_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G87 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ Q_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
Q_ : Profundidade de corte por cada avanço de corte
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Mα Nível inicial Mα

M (α+1), P2
Ponto R M (α+1) Ponto R Ponto R
P2

q q
d d

q q
d d

q q

P1 Ponto Z P1 Ponto Z

Mα : Código M para fixar o eixo C


M (α+1) : Código M para soltar o eixo C
P1 : Pausa especificada no programa
P2 : Pausa especificada no parâmetro nº 5111
d : Distância de retração especificada no parâmetro nº 5114

163
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Ciclo de perfuração
profunda
(G83, G87)
(parâmetro nº 5101#2 =1)
Formato
G83 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ Q_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G87 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ Q_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
Q_ : Profundidade de corte por cada avanço de corte
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Mα Nível inicial Mα

M (α+1), P2
M (α+1),
Ponto R Ponto R Ponto R
P2
q q
d d

q q
d d

q q
Ponto Z Ponto Z
P1 P1

Mα : Código M para fixar o eixo C


M (α+1) : Código M para soltar o eixo C
P1 : Pausa especificada no programa
P2 : Pausa especificada no parâmetro nº 5111
d : Distância de retração especificada no parâmetro nº 5114

Exemplos M51 ; Modo de indexação do eixo C ON


M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo dos eixos X e C
G83 Z--40.0 R--5.0 Q5000 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e parada da
rotação da broca
M50 ; Modo de indexação do eixo C OFF

NOTA
Se não for programada a profundidade de corte por cada
avanço de corte (Q), será executada a perfuração normal.
(Ver a descrição do ciclo de perfuração.)

164
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

D Ciclo de perfuração Se não for especificada a profundidade de corte para cada perfuração, será
(G83 ou G87) usado o ciclo de perfuração normal. A ferramenta é, depois, retraída da
base do furo em deslocamento rápido.

Formato
G83 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G87 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Mα Mα
Nível inicial

Nível do ponto R Nível do ponto R


M (α+1), P2 M (α+1), P2

Ponto Z Ponto Z
P1 P1

Mα : Código M para fixar o eixo C


M (α+1) : Código M para soltar o eixo C
P1 : Pausa especificada no programa
P2 : Pausa especificada no parâmetro nº 5111

Exemplos M51 ; Modo de indexação do eixo C ON


M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo dos eixos X e C
G83 Z--40.0 R--5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e parada da
rotação da broca
M50 ; Modo de indexação do eixo C OFF

165
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.3.2 Este ciclo serve para executar o rosqueamento.


Ciclo de Neste ciclo de rosqueamento, o fuso é girado em sentido inverso quando
a base do furo é alcançada.
Rosqueamento Frontal
(G84) / Ciclo de
Rosqueamento Lateral
(G88)
Formato
G84 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G88 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G84 ou G88 (modo G98) G84 ou G88 (modo G99)

Mα Nível inicial Mα

Fuso SH
Fuso SH M (α+1), P2
M (α+1), P2 Nível do
Ponto R Ponto R
ponto R

Ponto Z Ponto Z
P1 P1
Fuso SAH Fuso SAH

Explicações O rosqueamento é executado através da rotação do fuso em sentido


horário. Quando a base do furo é alcançada, o fuso é girado no sentido
inverso para a retração. Esta operação produz roscas.
As correções da velocidade de avanço são ignoradas durante o
rosqueamento. Mesmo que o botão de bloqueio de avanço seja acionado,
a máquina não pára antes que a operação de retorno tenha sido concluída.

166
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

NOTA
Através do bit 6 (M5T) do parâmetro nº 5101, pode
especificar--se se o comando de parada do fuso (M05)
deverá ser emitido antes do sentido de rotação do fuso ser
especificado com M03 ou M04. Para mais informações,
consulte o manual de operação fornecido pelo fabricante
da máquina--ferramenta.

Exemplos M51 ; Modo de indexação do eixo C ON


M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo dos eixos X e C
G83 Z--40.0 R--5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e parada da
rotação da broca
M50 ; Modo de indexação do eixo C OFF

167
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.3.3 Este ciclo serve para mandrilar um furo.


Ciclo de Mandrilagem
Frontal (G85) / Ciclo de
Mandrilagem Lateral
(G89)
Formato
G85 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G89 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G85 ou G89 (modo G98) G85 ou G89 (modo G99)

Mα Nível inicial Mα

Nível do
Mβ, P2 Ponto R ponto R
Ponto R
Mβ, P2

Ponto Z Ponto Z
P1 P1

Explicações Após o posicionamento, é executado um deslocamento rápido para o


ponto R.
A perfuração é executada do ponto R para o ponto Z.
Depois de alcançar o ponto Z, a ferramenta regressa ao ponto R a uma
velocidade de avanço correspondente ao dobro da velocidade de avanço
de corte.

Exemplos M51 ; Modo de indexação do eixo C ON


M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo dos eixos X e C
G83 Z--40.0 R--5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e parada da
rotação da broca
M50 ; Modo de indexação do eixo C OFF

168
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.3.4 G80 cancela o ciclo fixo.


Cancelamento do Ciclo
Fixo de Perfuração
(G80)
Formato
G80 ;

Explicações O ciclo fixo de perfuração é cancelado para se executar uma operação


normal.
O ponto R e o ponto Z são anulados. Todos os outros dados de perfuração
são também cancelados (anulados).

Exemplos M51 ; Modo de indexação do eixo C ON


M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo dos eixos X e C
G83 Z--40.0 R--5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e parada da
rotação da broca
M50 ; Modo de indexação do eixo C OFF

169
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.3.5
Medidas de Precaução

D Reset e parada de O modo de perfuração e os dados de perfuração são salvos, mesmo que
emergência o controlador seja parado devido a um reset ou a uma parada de
emergência no decurso do ciclo de perfuração; por isso, reinicie a
operação, tendo isto em mente.

D Bloco único Se o ciclo de perfuração for executado com bloco único, a operação pára
no ponto final das operações 1, 2, 6, na Fig. 13.3 (a).
Conseqüentemente, esta operação é iniciada 3 vezes para perfurar um
furo. A operação pára no ponto final das operações 1, 2, com a lâmpada
de bloqueio de avanço ON. A operação pára sob condições de bloqueio
de avanço no ponto final da operação 6, se a repetição for conservada; em
outros casos, a operação pára sob condições de parada.

D Bloqueio de avanço Se o “Bloqueio de Avanço” for aplicado entre as operações 3 e 5 através


de G84/G88, a lâmpada de bloqueio de avanço acende--se imediatamente
se o bloqueio de avanço for novamente aplicado à operação 6.

D Override Durante a operação com G84 e G88, o override da velocidade de avanço


é de 100%.

170
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.4 Estão à disposição quatro ciclos fixos de retificação: o ciclo de retificação


transversal (G71), o ciclo direto de retificação transversal e dimensões
CICLO FIXO DE fixas, o ciclo de retificação por oscilação e o ciclo direto de retificação por
RETIFICAÇÃO oscilação e dimensões fixas.
(PARA A Nas máquinas--ferramentas que permitam a execução de ciclos fixos de
retificação, não é possível utilizar a repetição de ciclo fixo de
RETIFICADORA) torneamento.

13.4.1
Ciclo de Retificação
Transversal (G71)
Formato
G71 A_ B_ W_ U_ I_ K_ H_ ;

X W

(1) (I)
A
(2) (3) (K)
U (pausa) (4) (I)
B
(5) (Pausa)
(6) (K)

Z
A : Primeira profundidade de corte
B : Segunda profundidade de corte
W : Faixa de retificação
U : Tempo máximo de pausa: 99999.999 segundos
I : Velocidade de avanço de A e B
K : Velocidade de avanço de W
H : Valor para o número de repetições: De 1 a 9999

Explicações Faixas de especificação e unidades para o ciclo fixo de retificação:


Comando de movimento, Faixa : ±8 dígitos
Unidades : 1 µm/0.0001 polegadas
Velocidade de avanço Faixa
Avanço por minuto: de 0.001 a 240000 mm/min
de 0.0001 a 9600 polegadas/min
(para 1 µm/0.0001 polegadas)
Avanço por rotação: de 0.00001 a 500 mm/rotação
de 0.00001 a 9 polegadas/rotação
A, B e W têm de ser especificados no modo incremental.
No caso de bloco único, as operações 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são executadas com
uma só operação de início de ciclo.
A=B=0 dá origem a uma retificação fina.

171
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.4.2
Ciclo Direto de
Retificação Transversal
e Dimensões Fixas
(G72)
Formato
G72 P_ A_ B_ W_ U_ I_ K_ H_ ;
P : Número do calibre (de 1 a 4)
A : Primeira profundidade de corte
B : Segunda profundidade de corte
W : Faixa de retificação
U : Tempo máximo de pausa: 99999.999 segundos
I : Velocidade de avanço de A e B
K : Velocidade de avanço de W
H : Valor para o número de repetições: de 1 a 9999

Explicações Quando se utiliza a operação de salto multi--etapas, pode especificar--se


o número do calibre. O método de especificação do número do calibre é
idêntico ao método utilizado para a função de salto multi--etapas. Se a
operação de salto multi--etapas não for utilizada, é válido o sinal de salto
convencional.
As notas referidas para G71 são válidas também aqui, exceto no que
respeita à especificação do número do calibre.
D Operação no momento 1. Se o sinal de salto for introduzido quando a ferramenta se desloca ao
de entrada do sinal de longo do eixo Z para retificar uma peça, a ferramenta regressa -- depois
salto de alcançar o fim da área de retificação especificada -- à coordenada Z
em que o ciclo foi iniciado.

(Término) (Sinal de salto) (Sinal de salto)


(Término)

2. Se o sinal de salto for introduzido quando a ferramenta está cortando


uma peça ao longo do eixo X, a ferramenta interrompe o corte
imediatamente e regressa à coordenada Z em que o ciclo foi iniciado.

(Sinal de salto)
(Término)
(Sinal de salto)

(Término)

3. O sinal de salto é válido durante a pausa, não sendo afetado pelos


parâmetros DS1 a DS8 (nº 6206#0 a #7). A pausa é imediatamente
interrompida e a ferramenta regressa à coordenada do eixo Z em que
o ciclo foi iniciado.

172
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.4.3
Ciclo de Retificação
por Oscilação (G73)
Formato
G73 A_ (B_) W_ U_ K_ H_ ;

Z
W

(1)
(2) (K)
A U (pausa) U (pausa)
(3)
(B)
(4) (K)

X
A : Profundidade de corte
B : Profundidade de corte
W : Faixa de retificação
U : Tempo de pausa
K : Velocidade de avanço
H : Valor para o número de repetições: 1A9999

Explicações A, B e W têm de ser especificados no modo incremental.


No caso de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são executadas com uma
só operação de início de ciclo.
B só é válido no bloco para que for especificado. Aqui, B não está
relacionado com B do ciclo G71 ou G72.

173
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.4.4
Ciclo Direto de
Retificação por
Oscilação e Dimensões
Fixas
Formato

G74 P_ A_ (B_) W_ U_ K_ H_ ;
P : Número do calibre (de 1 a 4)
A : Profundidade de corte
B : Profundidade de corte
W : Faixa de retificação
U : Tempo de pausa
K : Velocidade de avanço de W
H : Valor para o número de repetições: De 1 a 9999

Explicações Quando se utiliza a operação de salto multi--etapas, pode especificar--se


o número do calibre. O método de especificação do número do calibre é
idêntico ao método utilizado para a função de salto multi--etapas. Se a
operação de salto multi--etapas não for utilizada, é válido o sinal de salto
convencional.
As notas referidas para G73 são válidas também para os outros itens.

D Operação no momento 1. Se o sinal de salto for introduzido quando a ferramenta se desloca ao


de entrada do sinal de longo do eixo Z para retificar uma peça, a ferramenta regressa -- depois
salto de alcançar o fim da área de retificação especificada -- à coordenada Z
em que o ciclo foi iniciado.

Sinal de salto

Sinal de salto
(Término)
(Término)

2. O sinal de salto é válido durante a pausa, não sendo afetado pelos


parâmetros DS1 a DS8 (nº 6206#0 a #7). A pausa é imediatamente
interrompida e a ferramenta regressa à coordenada do eixo Z em que
o ciclo foi iniciado.

NOTA
1 Em um ciclo fixo, os dados A, B, W, I e K são valores modais
para G71 a G74. Os dados A, B, W, U, I e K são apagados
se for especificado qualquer código G de ação simples que
não G04, ou um código G do grupo 01 que não G71 a G74.
2 No modo de ciclo fixo não é possível especificar nenhum
código B.

174
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.5 É possível inserir uma chanfragem ou um canto entre dois blocos que se
intersetem em um ângulo reto:
CHANFRAGEM E
CANTO R
D Chanfragem
Z→X
Formato Movimento da ferramenta

G01 Z(W) _ I (C) ±i ; +x

Especifica o movimento para


o ponto b com um comando ab- 45°
soluto ou incremental (na figura à c
direita). d i
a
b
Ponto inicial --i
c
45°
Move--se como
a→d→c --x
(para o movimento --X, --i)

Fig. 13.5 (a) Chanfragem (Z→X)


D Chanfragem X → Z
Formato Movimento da ferramenta

G01 X(U) _ K (C) ±k ; Ponto inicial


a Move--se
Especifica o movimento para como
o ponto b com um comando ab- a→d→c
soluto ou incremental (na figura à
direita).

d
45° 45°

--z +z
b c c
--k k
(--k para o movimento --Z)

Fig. 13.5 (b) Chanfragem (X→Z)


D Canto R
Z→X
Formato Movimento da ferramenta

G01 Z(W) _ R ±r ; +x

Especifica o movimento para


o ponto b com um comando ab- r
soluto ou incremental (na figura à c
direita). d
a
b
Ponto inicial
--r c

Move--se como
a→d→c --x
(para o movimento --X, --r)

Fig. 13.5 (c) Canto R (Z→X)

175
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Canto R
X→Z
Formato Movimento da ferramenta

G01 X(U) _ R ±r ; Ponto inicial


a
Especifica o movimento para
o ponto b com um comando ab- Move--se como
(--r para o movi-
soluto ou incremental (na figura à a→d→c
direita). mento
--x)

--r r
d

--z +z
c b c

Fig. 13.5 (d) Canto R (X→Z)

Explicações O movimento para a chanfragem ou para o canto R tem de ser um


movimento único ao longo do eixo X ou Z, no modo G01. O bloco
seguinte tem de ser um movimento único ao longo do eixo X ou Z,
perpendicular ao bloco precedente.
I ou K e R especificam sempre um valor do raio.
Tenha em atenção que o ponto inicial, para um comando especificado no
bloco a seguir ao bloco de chanfragem ou de canto R, não é o ponto c mas
o ponto b, como ilustrado nas figuras 13.5 (a) a (d). Na programação
incremental, especifique a distância em relação ao ponto b.

Exemplos

N1Z270.0R6.0;
X
N2X860.0K--3.0;
530.0 N3Z0;

270.0
C3
N3

N2
R6

N1

φ860 φ268

176
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

NOTA
1 Os comandos seguintes provocam um alarme.
1) Se I, K ou R for programado quando os eixos X e Z são
especificados através de G01.
(Alarme P/S nº 054);
2) Se a distância percorrida em X ou Z for inferior ao valor
da chanfragem e do canto R, no bloco em que foi
especificada a chanfragem e o canto R. (Alarme P/S nº
055);
3) Se o bloco a seguir ao bloco em que foi especificada a
chanfragem e o canto R não incluir o comando G01.
(Alarme P/S nº 051, 052)
4) Se forem especificados vários I, K e R em G01, é ativado
o alarme P/S nº 053.
2 Um bloco único pára no ponto c, nas Fig. 13.4 (a) e (d), e
não no ponto d.
3 A chanfragem e o canto R não podem ser aplicados a um
bloco de abertura de rosca.
4 C pode ser usado, em vez de I ou K, como endereço para
a chanfragem, em sistemas que não utilizem C como nome
de um eixo. Para utilizar C como endereço para a
chanfragem, defina o parâmetro CCR nº 3405#4 com 1.
5 Se C e R forem especificados em conjunto em um bloco
com G01, é válido o último endereço especificado.
6 Nem a chanfragem nem a usinagem do canto R podem ser
especificados na programação direta das dimensões do
desenho.

177
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.6
ESPELHAMENTO
PARA CABEÇOTE
DUPLO DE
TORNO--REVÓLVER
(G68, G69)

Formato

G68 : Espelhamento para cabeçote duplo de torno--revólver em


G69 : Cancelamento do espelhamento

Explicações O espelhamento pode ser aplicado ao eixo X com um código G.


Se G68 for especificado, o sistema de coordenadas é deslocado para o lado
oposto da torre e o sinal do eixo X do comando programado é invertido
para a execução de um corte simétrico. Para usar esta função, defina a
distância entre os dois cabeçotes de torno--revólver no parâmetro
(nº 1290).

Exemplos

D Programação para
cabeçote duplo de
torno--revólver Valor de correção
da unidade porta--
X
ferramenta A

Unidade porta--ferramenta A
(3)

60
120 80φ (1)
40φ
Z
180
120φ
120
(2)

Valor de correção
da unidade porta-- Unidade porta--ferramenta B
ferramenta B
X40.0 Z180.0 T0101 ; Posicionar o cabeçote de torno--revólver A em (1)
G68 ; Deslocar o sistema de coordenadas em função da
distância de A a B (120mm) e ativar o espelhamento.
X80.0 Z120.0 T0202 ; Posicionar o cabeçote de torno--revólver B em (2)
G69 ; Deslocar o sistema de coordenadas em função da
distância de B a A e cancelar o espelhamento.
X120.0 Z60.0 T0101 ; Posicionar o cabeçote de torno--revólver A em (3)

178
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.7 Os ângulos de linhas retas, valores de chanfragem, valores para o


arredondamento de cantos e outros valores dimensionais dos desenhos de
PROGRAMAÇÃO usinagem podem ser programados diretamente. Além disso, a
DIRETA DAS chanfragem e o arredondamento de cantos podem ser inseridos entre
DIMENSÕES DO linhas retas com um ângulo opcional.
Esta programação só é válida no modo de operação de memória.
DESENHO

Formato
Tabela 13.7 Tabela de comandos

Comandos Movimento da ferramenta

X
X2_ (Z2_), A_ ;
(X2 , Z2)

1
A

(X1 , Z1)
Z

,A1_ ; X
X3_ Z3_, A2_ ; (X3 , Z3)
A2
2
A1
(X2 , Z2)
(X1 , Z1)
Z

X2_ Z2_, R1_ ; X


X3_ Z3_ ; (X3 , Z3)
ou
,A1_, R1_ ; A2
X3_ Z3_, A2_ ; R
3 1
A1
(X2 , Z2)
(X1 , Z1)
Z

X
X2_ Z2_, C1_ ;
X3_ Z3_ ; (X3 , Z3)
ou A2
,A1_, C1_ ;
X3_ Z3_, A2_ ;
4
C1 A1
(X2 , Z2)
(X1 , Z1)
Z

179
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Comandos Movimento da ferramenta

X
X2_ Z 2_ , R1_ ; (X4 , Z4)
X3_ Z 3_ , R2_ ; (X3 , Z3)
X4_ Z4_ ; A2
ou R2
5 ,A1_, R1_ ;
X3_ Z3_, A2_, R2_ ;
X4_ Z4_ ; R
1 A1
(X2 , Z2)

(X1 , Z1)
Z

X
X2_ Z 2_ , C1_ ;
X3_ Z 3_ , C2_ ; C2
X4_ Z4_ ;
ou (X4 , Z4) (X3 , Z3)
,A1_, C1_ ; A2
6 X3_ Z3_, A2_, C2_ ;
X4_ Z4_ ;
(X2 , Z2)
C1 A1
(X1 , Z1)
Z

X
X2_ Z 2_ , R1_ ;
X3_ Z 3_ , C2_ ; C2
X4_ Z4_ ; (X3 , Z3)
ou (X4 , Z4)
,A1_, R1_ ; A2
7
X3_ Z3_, A2_, C2_ ;
X4_ Z4_ ; R
1
A1
(X2 , Z2)
(X1 , Z1)
Z

X
X2_ Z 2_ , C1_ ;
X3_ Z 3_ , R2_ ; (X4 , Z4)
X4_ Z4_ ; (X3 , Z3)
ou
,A1_, C1_ ; A2
8 X3_ Z3_, A2_, R2_ ; R2
X4_ Z4_ ;
(X2 , Z2)
C1 A1
(X1 , Z1)
Z

180
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Explicações Programa de usinagem ao longo da curva ilustrada na Fig. 13.7:

+X
X (x2) Z (z2) , C (c1) ; a3
X (x3) Z (z3) , R (r2) ;
X (x4) Z (z4) ; (x3, z3) +Z
(x4, z4)
o r2
a2
,Au(a1) , C (c1) ;
X (x3) Z (z3) , A (a2) , R (r2) ;
X (x4) Z (z4) ; (x2, z2)
c1 a1

(x1, z1)
Ponto inicial

Fig. 13.7 Desenho de usinagem (exemplo)

Para programar uma linha reta, especifique um ou dois dos valores de X,


Z e A.
Especificando apenas um dos valores, a linha reta terá de ser definida
primeiro por um comando, no bloco seguinte.
Para programar o ângulo de uma linha reta ou o valor para a chanfragem
ou o canto R, introduza uma vírgula (,):
, A_
, C_
, R_
Definindo o parâmetro CCR nº. 3405#4 com 1, no sistema em que A e C
não são utilizados como nomes de eixos, os graus de uma linha reta ou o
valor para a chanfragem ou o canto
R podem ser programados sem vírgula (,):
A_
C_
R_

181
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

NOTA
1 Os seguintes códigos G não podem ser aplicados a um
bloco que já inclua uma programação direta das dimensões
do desenho, nem entre blocos de programação direta das
dimensões do desenho, que definam contornos
seqüenciais.
1) Códigos G (exceto G04) do grupo 00.
2) G02, G03, G90, G92 e G94 do grupo 01.
2 O arredondamento de cantos não pode ser inserido em
blocos de abertura de rosca.
3 A chanfragem e o canto R com entrada direta das
dimensões do desenho não podem ser usados
simultaneamente com a chanfragem e o canto R.
4 Se o ponto final do bloco precedente for determinado no
bloco seguinte de acordo com os comandos seqüenciais da
entrada direta das dimensões do desenho, a parada de
bloco único não é executada, mas o bloqueio de avanço é
executado no ponto final do bloco precedente.
5 A tolerância de ângulo para o cálculo do ponto de
interseção, no programa abaixo, é de +15.
(Dado que a distância a percorrer que deverá ser calculada
é demasiado grande.)
1) X_ , A_ ; (Se, para a instrução de ângulo, for especificado
um valor dentro da faixa de 0°±1°ou 180°±1°, é ativado
o alarme P/S nº 057.)
2) Z_ , A_ ; (Se, para a instrução de ângulo, for especificado
um valor dentro da faixa de 90°±1°ou 270°±1° é ativado
o alarme P/S nº 057.)
6 Será ativado um alarme, se o ângulo formado pelas 2 linhas
for de +15, ao calcular o ponto de interseção.
7 A chanfragem ou o canto R são ignorados, se o ângulo
formado pelas 2 linhas for de +15.
8 No bloco a seguir ao bloco que inclui apenas uma instrução
de ângulo, é necessário especificar tanto um comando
dimensional (programação absoluta) como uma instrução
de ângulo.
(Exemplo)
N1 X_, A_, R_ ;
N2, A_ ;
N3 X_ Z_, A_ ;
(Além do comando dimensional, tem de se especificar a
instrução de ângulo no bloco nº 3.)

182
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

Exemplos

R20

R15 R6

φ 300

φ 100
Z
φ 60

10°

1×45°
30

180

22°

(Especificação do diâmetro, entrada em mm)

N001 G50 X0.0 Z0.0 ;


N002 G01 X60.0, A90.0, C1.0 F80 ;
N003 Z--30.0, A180.0, R6.0 ;
N004 X100.0, A90.0 ;
N005 ,A170.0, R20.0 ;
N006 X300.0 Z--180.0, A112.0, R15.0 ;
N007 Z--230.0, A180.0 ;
:
:

183
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

13.8 Os ciclos de rosqueamento frontal (G84) e os ciclos de rosqueamento


lateral (G88) tanto podem ser executados no modo convencional como no
ROSQUEAMENTO modo de rosqueamento rígido.
RÍGIDO COM MACHO No modo convencional, o fuso é girado ou parado em sincronia com o
movimento ao longo do eixo de rosqueamento, de acordo com as funções
miscelânea M03 (rotação do fuso em sentido horário), M04 (rotação do
fuso em sentido anti--horário) e M05 (parada do fuso).
No modo de rosqueamento rígido, o motor do fuso é controlado de forma
semelhante à de um motor de controle, através da aplicação da
compensação ao movimento ao longo do eixo de rosqueamento e ao
movimento do fuso.
No rosqueamento rígido com macho, cada rotação do fuso corresponde
a uma certa quantidade de avanço (passo) ao longo do eixo do fuso. O
mesmo se aplica à aceleração/desaceleração. Isso significa que o
rosqueamento rígido com macho não exige a utilização de machos
deslizantes, como acontece no modo convencional, possibilitando, assim,
um rosqueamento de alta velocidade e de alta precisão.
Se a função opcional de controle de fusos múltiplos estiver ativada, é
possível utilizar o segundo fuso para o rosqueamento rígido com macho.

184
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

13.8.1 O controle do motor do fuso de forma semelhante à de um motor servo,


Ciclo de Rosqueamento no modo de rosqueamento rígido, possibilita um rosqueamento de alta
velocidade.
Rígido Frontal com
Macho (G84) / Ciclo de
Rosqueamento Rígido
Lateral com Macho
(G88)
Formato
G84 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G88 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : Distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (se necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G84 ou G88 (modo G98) G84 ou G88 (modo G99)

Parada do fuso Parada do fuso


Nível inicial
Operação 1
Operação 6 Parada do fuso
Operação 2 Fuso SH
Fuso SH Parada
P P Nível do
do fuso
Ponto R Ponto R ponto R

Operação 3 Operação 5
Ponto Z Ponto Z
P P
Operação 4
Parada do fuso Fuso SAH Parada do fuso Fuso SAH

Explicações Depois de concluído o posicionamento no eixo X (G84) ou no eixo Z


(G88), o fuso é movimentado para o ponto R à velocidade de
deslocamento rápido. O rosqueamento é executado do ponto R para o
ponto Z. Em seguida, o fuso pára e cumpre um tempo de pausa. Depois,
o fuso inicia a rotação no sentido oposto, é retraído para o ponto R, pára
de girar e se desloca para o nível inicial em deslocamento rápido.
Durante o rosqueamento, é adotada um override da velocidade de avanço
e um override do fuso de 100%. Para a retração (operação 5), é possível,
porém, aplicar um override fixo de até 2000%, definindo o parâmetro nº.
5211 (RGOVR), o bit 3 (OVU) do parâmetro nº 5201 e o bit 4 (DOV) do
parâmetro nº. 5200.
D Modo de rosqueamento O modo de rosqueamento rígido pode ser especificado através de um dos
rígido seguintes métodos:
D Especificando M29S***** antes de um bloco de rosqueamento
D Especificando M29S***** em um bloco de rosqueamento
D Tratando G84 ou G88 como um código G para rosqueamento rígido
com macho (definindo o bit 0 (G84) do parâmetro nº 5200 com 1.)

185
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Passo de rosca No modo de avanço por minuto, o passo de rosca é igual à velocidade de
avanço dividida pela velocidade do fuso. No modo de avanço por rotação,
o passo de rosca é igual à velocidade de avanço.

Limitações
D Comandos S Se for especificado um valor superior à velocidade máxima de rotação,
para a engrenagem que está sendo usada, é ativado o alarme P/S nº 200.
No caso de um fuso analógico, se um comando for especificado de forma
a serem gerados mais de 4095 pulsos durante 8 ms (unidade de deteção),
é ativado o alarme P/S nº 202. No caso de um fuso serial, se um comando
for especificado de forma a serem gerados mais de 32767 pulsos durante
8 ms (unidade de deteção), é ativado o alarme P/S nº 202.
<Example>
No caso de um motor integrado, equipado com um detetor com uma
resolução de 4095 pulsos por rotação, a velocidade máxima do fuso
durante o rosqueamento rígido com macho é a seguinte:
Para um fuso analógico
(4095×1000÷8×60)÷4095 = 7500 (rpm)
Para um fuso serial
(32767×1000÷8×60)÷4095 = 60012 (rpm) [Nota: Valor ideal]
O comando S, especificado no rosqueamento rígido com macho, é
apagado com o comando cancelar rosqueamento rígido com macho e a
condição é a mesma que se S0 fosse programado.
D Comandos F Se, para o avanço de corte, for especificado um valor que exceda o limite
superior, será ativado o alarme P/S nº 201.
D M29 Se for especificado um comando S ou um movimento do eixo entre M29
e M84, será ativado um alarme P/S nº 203. Se M29 for especificado
durante o ciclo de rosqueamento, será ativado o alarme P/S nº 204.
D Código M para o O código M usado para especificar o modo de rosqueamento rígido com
rosqueamento rígido macho é normalmente definido no parâmetro nº 5210. No entanto, para
com macho definir um valor superior a 255 use o parâmetro nº 5212.
D Desvio máximo de O desvio de posição máximo durante o movimento ao longo do eixo de
posição durante o rosqueamento em um modo de rosqueamento rígido com macho é
movimento ao longo do normalmente definido no parâmetro nº 5310. No entanto, use o parâmetro
eixo de rosqueamento nº 5314, para definir um valor superior a 32767, por exemplo, conforme
a resolução do detetor sendo usado.
D R O valor R tem de ser especificado em um bloco destinado à execução da
perfuração, pois se for especificado em blocos que não executem a
perfuração, não poderá ser arquivado como dado modal.
D Cancelamento G00 a G03 (códigos G do grupo 01) não podem ser especificados em
blocos que incluam G84 ou G88. Se forem especificados, G84 ou G88
será cancelado.

D Correção da posição da No modo de ciclo fixo é ignorada qualquer correção da posição da


ferramenta ferramenta.

186
13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMAÇÃO

D Unidades para F
Entrada em Entrada em
Comentário
mm polegadas

0.01 polegadas/
G98 1 mm/min Ponto decimal permitido
min

0.01 mm/ro- 0.0001 polega-


G99 Ponto decimal permitido
tação das/rotação

Exemplos
Velocidade de avanço do eixo de rosqueamento: 1000 mm/min
Velocidade do fuso: 1000 rpm
Passo de rosca: 1.0 mm
<Programação para o avanço por minuto>
G98 ; Comando de avanço por minuto
G00 X100.0 ; Posicionamento
M29 S1000 ; Comando do modo de rosqueamento
rígido
G84 Z--100.0 R--20.0 F1000 ; Rosqueamento rígido com macho
<Programação para o avanço por rotação>
G99 ; Comando de avanço por rotação
G00 X100.0 ; Posicionamento
M29 S1000 ; Comando do modo de rosqueamento
rígido
G84 Z--100.0 R--20.0 F1.0 ; Rosqueamento rígido com macho

13.8.2 O ciclo de rosqueamento rígido com macho é cancelado.


Cancelamento do Para mais informações sobre o cancelamento deste ciclo, consulte
II--13.3.4
rosqueamento rígido
com macho (G80)
NOTA
Quando o cancelamento do rosqueamento rígido com
macho é programado, o comando S usado para o
rosqueamento rígido com macho também é apagado. (É o
mesmo que se o S0 fosse programado.)
Por isso, o comando S, especificado para rosqueamento
rígido com macho, não pode ser usado em blocos depois
do cancelamento do rosqueamento rígido com macho. Por
favor, volte a especificar o comando S depois do
cancelamento do rosqueamento rígido com macho, se
necessário.

187
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

14 FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Este capítulo descreve as seguintes funções de compensação:


14.1 CORREÇÃO DA FERRAMENTA
14.2 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA
FERRAMENTA
14.3 PORMENORES DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA
FERRAMENTA
14.4 VALORES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA,
NÚMERO DE VALORES DE COMPENSAÇÃO E INTRODUÇÃO
DE VALORES A PARTIR DO PROGRAMA (G10)
14.5 CORREÇÃO AUTOMÁTICA DA FERRAMENTA (G36, G37)

188
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.1 A correção da ferramenta serve para compensar quaisquer diferenças


entre a ferramenta efetivamente usada e a ferramenta imaginária, utilizada
CORREÇÃO DA na programação (geralmente, a ferramenta padrão).
FERRAMENTA

Ferramenta padrão

Ferramenta real

Quantidade de
correção no eixo
X
Quantidade de
correção no eixo Z

Fig. 14.1 Correção da ferramenta

Nesta unidade não existe um código G para especificar a correção da


ferramenta.
A correção da ferramenta é especificada pelo código T.

14.1.1 A correção da ferramenta compreende dois tipos de correção: A correção


Correção da Geometria da geometria da ferramenta, para compensar a forma ou a posição de
montagem da ferramenta, e a correção do desgaste da ferramenta, para
da Ferramenta e compensar o desgaste da ponta da ferramenta.
Correção do Desgaste
da Ferramenta
Ponto no programa

Ferramenta imaginária

Valor de correção da
geometria no eixo X

Valor de correção
do desgaste do eixo Ferramenta real
X
Valor de correção da
Valor de correção geometria no eixo Z
do desgaste do eixo Z

Fig. 14.1.1 Correção da geometria da ferramenta e correção do des-


gaste da ferramenta

189
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

14.1.2 Existem dois métodos para especificar um código T, tal como mostram
Código T para a as Tabelas 14.1.2 (a) e 14.1.2 (b).
Correção da
Ferramenta
Formato
D O menor dígito do Tabela 14.1.2 (a)
código T especifica a Tipo de Significado do código
Definição de parâmetros para espe-
geometria e o número de código T T cificar o nº de correção
correção do desgaste Comando Tff Quando LD1, o bit Quando LGN, o bit
de 2 dígi- 0 do parâmetro nº 1 do parâmetro nº
tos Desgaste da ferra- 5002, é colocado 5002, é colocado
menta e número de em 1, o número de em 0, o número de
correção da geome- correção do des- correção da geo-
gaste da ferra- metria da ferra-
tria da ferramenta
menta é especifi- menta e o número
Seleção da ferra- cado com o último de correção do
menta dígito de um desgaste da ferra-
código T. menta especifica-
dos para uma de-
de
Comando T ff ff Quando LD1, o bit terminada ferra-
de 4 dígi- 0 do parâmetro nº menta são idên-
tos Desgaste da ferra- 5002, é colocado ticos.
menta e número de em 0, o número de
correção da geome- correção do des-
tria da ferramenta gaste da ferra-
Seleção da fer- menta é especifi-
ramenta cado com os dois
últimos dígitos de
um código T.

D O menor dígito do Tabela 14.1.2 (b)


código T especifica o Tipo de Significado do código Definição de parâmetros para espe-
número de correção do código T T cificar o nº de correção
desgaste e o número Comando Tff Quando LD1, o bit Quando LGN, o bit
com o maior dígito de 2 dígi- 0 do parâmetro nº 1 do parâmetro nº
tos 5002, é colocado 5002, é colocado
especifica o número de Número de
em 1, o número de em 0, o número de
correção do da fer-
seleção da ferramenta e ramenta
correção do des- correção da geo-
o número de correção da gaste da ferra- metria da ferra-
Seleção da ferramenta menta é especifi- menta e o número
geometria e número de correção cado com o último de correção do
da geometria da ferra- dígito de um desgaste da ferra-
menta código T. menta especifica-
dos para uma de-
de
Comando T ff ff Quando LD1, o bit terminada ferra-
de 4 dígi- 0 do parâmetro nº menta são idên-
tos Número de 5002, é colocado ticos.
em 0, o número de
correção do da correção do des-
ferramenta gaste da ferra-
Seleção da ferramenta menta é especifi-
e número de correção cado com os dois
da geometria da ferra- últimos dígitos de
um código T.
menta

14.1.3 A seleção da ferramenta é feita através da especificação do código T


correspondente ao número da ferramenta. A relação entre o número de
Seleção da Ferramenta seleção da ferramenta e a própria ferramenta é explicada no manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

14.1.4 O número de correção tem dois significados. Especifica a distância de


correção correspondente ao número selecionado para dar início à função
Número de Correção de correção. Um número de correção da ferramenta igual a 0 ou 00 indica
que o valor de correção é 0 e a correção é cancelada.

190
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.1.5 Existem dois tipos de correção: A correção do desgaste da ferramenta e


a correção da geometria da ferramenta.
Correção
Explicações
D Correção do desgaste da O caminho da ferramenta é corrigido pelos valores de correção do
ferramenta desgaste X, Y e Z, em relação ao caminho programado. A distância de
correção correspondente ao número especificado pelo código T é somada
ou subtraída à posição final de cada bloco programado.
Caminho da ferramenta após a correção

Este bloco contém o comando


de correção com o código T

Caminho programado

Compensação pelo corretor X, Z (vetor de correção)

Fig. 14.1.5 (a) Movimento de correção (1)

D Vetor de correção Na Fig. 14.1.5(a), o vetor com os corretores X, Y e Z chama--se vetor de


correção. A compensação é igual ao vetor de correção.
D Cancelamento da A correção é cancelada quando 0 ou 00 são selecionados como número
correção de correção do código T. O vetor de correção passa a ser 0 no final do bloco
cancelado.
N1 X50.0 Z100.0 T0202 ; Cria o vetor de correção correspondente
ao número de correção 02
N2 X200.0 ;
N3 X100.0 Z250.0 T0200 ; A especificação do número de correção
00 apaga o vetor de correção.

Caminho da ferramenta após a correção

N2
Caminho programado
N1

Fig. 14.1.5 (b) Movimento de correção (2)


Quando o parâmetro LVC (nº 5003#6) está colocado em 1, a correção é
cancelada:
1) Durante o tempo inicial após a energização.
2) Se for pressionada a tecla de reset na unidade MDI.
3) Se for enviado um sinal de reset da máquina para o CNC.
O parâmetro LVC (nº 5003#6) pode ser definido de forma que a correção
não seja cancelada quando se pressiona a tecla de reset ou quando é
emitido um sinal de reset.

191
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Apenas o código T Quando é especificado apenas um código T em um bloco, a ferramenta


é deslocada pelo valor de correção do desgaste sem um comando de
movimento. O movimento é executado com uma velocidade de
deslocamento rápido no modo G00. Em outros modos é executar com a
velocidade de avanço.
Quando um código T com o número de correção 0 ou 00 é especificado
por si só, é executado um movimento para cancelar a correção.
AVISO
Quando G50 X_Z_T_ ; é especificado a ferramenta não se
desloca. É definido o sistema de coordenadas em que o
valor da coordenada relativa à posição da ferramenta é
(X,Z). A posição da ferramenta é obtida através da
subtração do valor de do desgaste correspondente ao
número de correção especificado no código T.

D Correção da geometria Com a correção da geometria da ferramenta, o sistema de coordenadas de


da ferramenta trabalho é deslocado pelos valores de correção da geometria X, Y e Z. Por
outras palavras, a quantidade de correção correspondente ao número
designado com o código é adicionada ou subtraída da posição atual.
Comando absoluto
Caminho programado após o deslocamento
do sistema de coordenadas de trabalho

Quantidade de correção através Caminho da ferramenta


da correção da geometria da fer- após a correção
ramenta no eixo X, Z (vetor de
correção)

Caminho programado antes


do deslocamento do sistema
de coordenadas de trabalho
Fig. 14.1.5 (c) Movimento de correção da geometria da ferramenta

NOTA
A ferramenta pode ser compensada tanto pela correção do
desgaste como pela especificação do parâmetro LGT
(nº 5002#4), a fim de adicionar ou subtrair o ponto final
programado de cada bloco.

D Cancelamento da A especificação do número de correção 0, 00 ou 0000 cancela a correção.


correção
NOTA
Quando o número de correção da geometria da ferramenta
é especificado com um valor igual ao do número de
correção do desgaste da ferramenta (parâmetro nº 5002#1
(LGN) colocado em 0), a correção da geometria da
ferramenta não será cancelada por um código T
especificado que possua o número de correção 2. No
entanto, se o parâmetro nº 5002#5 (LGC) estiver ativado,
o número de correção 0 também poderá ser usado para
cancelar a correção da geometria da ferramenta.

Se o parâmetro TGC (nº 5003#7) estiver colocado em 1, a correção da


geometria da ferramenta também poderá ser cancelada por um reset.

192
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Exemplos 1. Especificação do número de correção da geometria da ferramenta e do


número de correção do desgaste da ferramenta com os dois últimos
dígitos de um código T
(quando LGN, o bit 1 do parâmetro nº 5002, está colocado em 0):
N1 X50.0 Z100.0 T0202 ; Especifica o número de correção 02
N2 Z200.0 ;
N3 X100.0 Z250.0 T0200 ; Cancela a correção

Comando absoluto Cancelamento


Caminho pro- N3 da correção
gramado após N2
o desloca- N1
mento do sis-
tema de coor-
denadas de Caminho da ferramenta após a correção
trabalho
Correção

2. Suponha que a correção da geometria não é cancelada com o nº de


correção 0
(quando LGN, o bit 1 do parâmetro nº 5002, está colocado em 1),
N1 X50.0 Z100.0 T0202 ; Número de seleção da ferramenta (número
de correção da geometria da ferramenta 02 especificado)
N2 Z200.0 ;
N3 X100.0 Z250.0 T0000 ; Cancela a correção

Cancelamento
Caminho pro- N3 da correção
gramado após N2
o desloca- N1
mento do sis-
tema de coor-
denadas de Caminho da ferramenta após a correção
trabalho
Correção

193
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

14.1.6 Esta seção descreve as operações seguintes em que a correção da posição


Comandos G53, G28 e da ferramenta é aplicada: comandos G53, G28 e G30, retorno manual ao
ponto de referência e cancelamento da correção da posição da ferramenta
G30 Quando é com um comando T00.
Aplicada a Correção da
Posição da Ferramenta

Explicações
D Retorno ao ponto de A execução do retorno ao ponto de referência (G28) ou de um comando
referência (G28) e G53, quando é aplicada a correção da posição da ferramenta, não cancela
comando G53 quando é o vetor de correção da posição da ferramenta. Contudo, a indicação da
aplicada a correção da posição absoluta é a seguinte, de acordo com a definição do bit 4 (LGT)
posição da ferramenta do parâmetro nº 5002.

LGT = 0 (A compensação da geometria da ferramenta baseia--se no deslocamento do sistema de


coordenadas.)
Compensação da Compensação do desgaste da
geometria da ferramenta ferramenta

Tela das Bloco para o retorno ao O deslocamento é considerado. São O vetor não é considerado. As coor-
coordenadas ponto de referência ou o mostradas as coordenadas desloca- denadas são mostradas como se a
de posição comando G53 das de acordo com a compensação correção tivesse sido temporaria-
absoluta da geometria da ferramenta. mente cancelada.

Bloco seguinte São mostradas as coordenadas O vetor é considerado.


deslocadas de acordo com a com-
pensação da geometria da ferra-
menta.

LGT = 1 (A compensação da geometria da ferramenta baseia--se no movimento da ferramenta.)


Compensação da Compensação do desgaste da
geometria da ferramenta ferramenta

Tela das Bloco para o retorno ao O vetor não é considerado. As coor- O vetor não é considerado. As coor-
coordenadas ponto de referência ou o denadas são mostradas como se a denadas são mostradas como se a
de posição comando G53 correção tivesse sido temporaria- correção tivesse sido temporaria-
absoluta mente cancelada. mente cancelada.

Bloco seguinte O vetor é considerado. O vetor é considerado.

NOTA
O bit 6 (DAL) do parâmetro nº 3104 é colocado em 0 (as posições reais, às quais é aplicada
a correção da posição da ferramenta, são mostradas na tela da posição absoluta).

194
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Retorno manual ao Quando é aplicada a correção da ferramenta, a execução do retorno


ponto de referência manual ao ponto de referência não cancela o vetor de correção da posição
quando é aplicada a da ferramenta. Contudo, dependendo da definição do bit 4 (LGT) do
correção da ferramenta parâmetro nº 5002, a indicação da posição absoluta é a seguinte:
LGT = 0 (A compensação da geometria da ferramenta baseia--se no deslocamento do sistema de
coordenadas.)
Compensação da Compensação do desgaste da
geometria da ferramenta ferramenta

Tela das coor- Após o retorno manual ao O deslocamento é considerado. São O vetor não é considerado. As coor-
denadas de po- ponto de referência mostradas as coordenadas desloca- denadas são mostradas como se a
sição absoluta das de acordo com a compensação correção tivesse sido temporaria-
da geometria da ferramenta. mente cancelada.

Bloco seguinte São mostradas as coordenadas O vetor é considerado.


deslocadas de acordo com a com-
pensação da geometria da ferra-
menta.

LGT = 1 (A compensação da geometria da ferramenta baseia--se no movimento da ferramenta.)


Compensação da Compensação do desgaste da
geometria da ferramenta ferramenta

Tela das coor- Após o retorno manual ao O vetor não é considerado. As coor- O vetor não é considerado. As coor-
denadas de po- ponto de referência denadas são mostradas como se a denadas são mostradas como se a
sição absoluta correção tivesse sido temporaria- correção tivesse sido temporaria-
mente cancelada. mente cancelada.

Bloco seguinte O vetor é considerado. O vetor é considerado.

NOTA
O bit 6 (DAL) do parâmetro nº 3104 é colocado em 0 (as posições reais, às quais é aplicada
a correção da posição da ferramenta, são mostradas na tela da posição absoluta).

195
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Cancelamento da Se a especificação apenas de T00, enquanto é aplicada a correção da


correção da posição da posição da ferramenta, cancela ou não a correção, depende das definições
ferramenta com T00 dos seguintes parâmetros:
LGN = 0
LGN (nº 5002#1) LGT (nº 5002#4) LGC (nº 5002#5)
O número de correção da A compensação da geometria é A correção da geometria: Resultado
geometria é: aplicada: 0 : Não é cancelada com T00
0 : Igual ao número de correção 0 : Com base no deslocamento 1: É cancelada com T00
do desgaste do sistema de coordenadas
1: Igual ao número de seleção 1: Com base no movimento da
da ferramenta ferramenta
LGT=0 LGT=0 LGC=0 Não
LGC=1 cancelada
Cancelada
LWM (nº 5002#6)
A correção da posição da
ferramenta é aplicada:
0 : Através do código T
1: Através do movimento
ao longo do eixo
LGT=1 LWM=0 Cancelada
LWM=1 Não
cancelada

NOTA
1 Quando LGT=0, LWM não tem referência.
2 Quando LGT=1, LGC não tem referência, mesmo que
LGN = 0.

LGN = 1
LGN (nº 5002#1) LGT (nº 5002#4) LGC (nº 5002#5)
O número de correção da A compensação da geometria é A correção da geometria: Resultado
geometria é: aplicada: 0 : Não é cancelada com T00
0 : Igual ao número de correção 0 : Com base no deslocamento 1: É cancelada com T00
do sistema de coordenadas
do desgaste 1: Com base no movimento
1: Igual ao número de seleção da ferramenta
da ferramenta
LGT=0 LGT=0 LGC não tem referência. Cancelado
LWM (nº 5002#6)
A correção da posição da
ferramenta é aplicada:
0 : Através do código T
1: Através do movimento
ao longo do eixo
LGT=1 LWM=0 Cancelada
LWM=1 Não
cancelada

NOTA
1 Quando LGT=0, LWM não tem referência.
2 Quando LGT=1, LGC não tem referência.

196
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.2 É difícil efetuar a compensação necessária para fabricar peças exatas


quando se utiliza apenas a função de correção da ferramenta, em virtude
VISÃO GERAL DA da curvatura da ponta da ferramenta no corte cônico ou no corte circular.
COMPENSAÇÃO DO A função de compensação do raio da ponta da ferramenta compensa
RAIO DA PONTA DA automaticamente os erros atrás mencionados.
FERRAMENTA

Caminho da ferramenta
sem compensação
Peça
Caminho da ferramenta com
compensação

Profundi-
dade de Ponta da
corte insufi- ferramenta
ciente

Contorno processado sem compen-


sação do raio da ponta da ferramenta

Fig. 14.2 Caminho da ferramenta na compensação do raio da ponta


da ferramenta

14.2.1 A ponta da ferramenta na posição A da figura seguinte não existe, na


Ponta Imaginária da realidade.
A ponta imaginária da ferramenta é necessária, porque é geralmente mais
Ferramenta difícil definir o centro do raio da ponta da ferramenta real na posição
inicial do que a ponta imaginária da ferramenta (Nota).
Além disso, o raio da ponta da ferramenta não precisa ser considerado para
efeitos de programação quando é utilizada a ponta imaginária da
ferramenta.
A relação entre as posições, quando a ferramenta é definida para a posição
inicial, é mostrada na figura seguinte.

A
Posição inicial
Posição inicial
Quando programada em função do Quando programada em função da
centro da ponta da ferramenta ponta imaginária da ferramenta

Fig. 14.2.1 (a) Centro do raio da ponta da ferramenta e ponta imaginária


da ferramenta

197
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

CUIDADO
Em uma máquina com pontos de referência, é possível colocar uma posição padrão, como
p. ex. o centro do cabeçote de torno--revólver, sobre a posição inicial. A distância entre esta
posição padrão e o centro do raio da ponta ou a ponta imaginária da ferramenta é definida
como o valor de correção da ferramenta. A definição da distância entre a posição padrão e
o centro do raio da ponta da ferramenta como valor de correção equivale a colocar o centro
do raio da ponta da ferramenta sobre a posição inicial, enquanto que a definição da distância
entre a posição padrão e a ponta imaginária da ferramenta equivale a colocar a ponta
imaginária da ferramenta sobre a posição padrão. Para definir o valor de correção, é
geralmente mais fácil medir a distância entre a posição padrão e a ponta imaginária da
ferramenta, do que entre a posição padrão e o centro do raio da ponta da ferramenta.

OFX OFX
(Correção da ferra- (Correção da ferra-
menta no eixo X) menta no eixo X)
OFZ OFZ
(Correção da ferra- (Correção da ferra-
menta no eixo Z) menta no eixo Z)
Definição da distância entre a posição padrão Definição da distância entre a posição padrão e o
e o centro da ponta da ferramenta como valor centro da ponta imaginária da ferramenta como
de correção da ferramenta valor de correção da ferramenta

A posição inicial é colocada sobre o centro da ponta A posição inicial é colocada sobre a ponta imaginária
da ferramenta da ferramenta
Fig. 14.2.1 (b) Valor de correção da ferramenta quando o centro do cabeçote de torno revólver é
colocado sobre a posição inicial
O caminho do centro da ponta da ferramenta Se for utilizada a compensação do raio da
é o mesmo do caminho programado, a menos ponta da ferramenta, é executado um corte
que seja executada a compensação do raio da preciso.
ponta da ferramenta.

Caminho do centro da Caminho do centro da


ponta da ferramenta Partida ponta da ferramenta Partida

Caminho programado Caminho programado

Fig. 14.2.1 (c) Caminho da ferramenta ao programar com base no centro da ponta da ferramenta

Sem a compensação do raio da ponta da Com a compensação do raio da ponta da fer-


ferramenta, o caminho da ponta da ferramenta ramenta, é executado um corte preciso.
imaginária é igual ao caminho programado.

Caminho da Caminho da
ponta ponta
imaginária da imaginária da
Partida ferramenta Partida
ferramenta

Caminho programado Caminho programado

Fig. 14.2.1 (d) Caminho da ferramenta ao programar com base na ponta imaginária da ferramenta

198
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.2.2 O sentido da ponta imaginária da ferramenta, visto a partir do centro da


Sentido da Ponta ponta da ferramenta, é determinado pelo sentido da ferramenta durante o
corte, pelo que deve ser definido antecipadamente, tal como os valores de
Imaginária da correção.
Ferramenta O sentido da ponta imaginária da ferramenta pode ser selecionado entre
as oito especificações mostradas abaixo, na Fig. 14.2.2, juntamente com
os respectivos códigos.
A Fig 14.2.2 ilustra a relação entre a ferramenta e a posição inicial. As
especificações seguintes aplicam--se em caso de seleção da opção de
correção da geometria da ferramenta e de correção do desgaste da
ferramenta.

Ponta imaginária da ferramenta Ponta imaginária da ferra-


número 1 menta número 2

Ponta imaginária da ferra- Ponta imaginária da ferra-


menta número 3 menta número 4

Ponta imaginária da ferra- Ponta imaginária da ferramenta


menta número 5 número 6

Ponta imaginária da ferra- Ponta imaginária da ferra-


menta número 7 menta número 8

Fig. 14.2.2 Sentido da ponta imaginária da ferramenta

199
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

As pontas das ferramentas imaginárias com os números 0 a 9 são


utilizadas quando o centro da ponta da ferramenta coincide com a posição
inicial. Defina o número da ponta imaginária da ferramenta no endereço
OFT para cada número de correção.
O bit 7 (WNP) do parâmetro nº 5002 é usado para determinar se o sentido
da ponta virtual da ferramenta para a compensação do raio da ponta da
ferramenta, deverá ser determinado pelo número de correção da
geometria da ferramenta ou pelo número de correção do desgaste da
ferramenta.

Ponta imaginária da ferramenta número 0 a 9

Limitações
D Seleção de plano Os sentidos 1 a 8 da ponta virtual da ferramenta só podem ser usados no
plano G18 (Z--X). Para a ponta virtual da ferramenta 0 ou 9, a
compensação é aplicada nos dois planos G17 e G19.

14.2.3
Número de Correção e
Valor de Correção

Explicações
D Número de correção e
valor de correção

Valor de compensação do raio da ponta


da ferramenta
(valor do raio da ponta da ferramenta)

Tabela 14.2.3 (a) Correção da geometria da ferramenta


Número OFGX OFGZ OFGR OFT OFGY
de (Quanti- (Quanti- (Valor de (Sentido (Quanti-
correçã dade de dade de correção da ponta dade de
o da correção correção da geome- imaginária correção
geome- da geome- da geome- tria do raio da ferra- da geome-
tria tria no tria no da ponta menta) tria no
eixo X) eixo Z) da ferra- eixo Y)
menta)
G01 10.040 50.020 0 1 70.020
G02 20.060 30.030 0 2 90.030
G03 0 0 0.20 6 0
G04 : : : : :
G05 : : : : :
: : : : : :

200
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Tabela 14.2.3 (b) Correção do desgaste da ferramenta


Número OFGX OFGZ OFGR OFT OFGY
de (Quanti- (Quanti- (Valor de (Sentido (Quanti-
correçã dade de dade de correção da ponta dade de
o do correção correção do des- imaginária correção
des- do des- do des- gaste do da ferra- do des-
gaste gaste no gaste no raio da menta) gaste no
eixo X) eixo Z) ponta da eixo Y)
ferra-
menta)
W01 0.040 0.020 0 1 0.010
W02 0.060 0.030 0 2 0.020
W03 0 0 0.20 6 0
W04 : : : : :
W05 : : : : :
: : : : : :

D Compensação do raio da O valor de compensação do raio da ponta da ferramenta durante a


ponta da ferramenta execução é a soma da correção da geometria e da correção do desgaste.

OFR=OFGR+OFWR
D Sentido da ponta O sentido da ponta imaginária da ferramenta pode ser definido tanto para
imaginária da ferramenta a correção da geometria como para a correção do desgaste.
No entanto, só é válido o sentido indicado por último.
D Comando do valor de O número de correção é especificado com um código T igual ao que é
correção usado para a correção da ferramenta. Para mais pormenores, ver subseç.
II--14.1.2.

NOTA
Quando o número de correção da geometria é especificado
igual ao da seleção da ferramenta, através da definição do
parâmetro LGT (nº 5002#1), e é designado um código T,
cujos números de correção da geometria e de correção do
desgaste são diferentes, é válido o sentido da ponta
imaginária da ferramenta, especificado pelo número de
correção da geometria.
Exemplo) T0102
OFR=RFGR01+OFWR02
OFT=OFT01
No entanto, a direção especificada pelo número de
correção do desgaste é ativado dependendo da definição
do parâmetro WNP (Nº 5002#7).

D Faixa de definição do A faixa do valor de correção é a seguinte:


valor de correção
Sistema incremental Sistema métrico Sistema inglês

IS--B de 0 a 999.999 mm de 0 a 99.9999 polega-


das

IS--C de 0 a 999.9999 mm de 0 a 99.99999 pole-


gadas

O valor de correção correspondente ao número de correção 0 é sempre 0.


Nenhum valor de correção pode ser definido para o número de correção 0.

201
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

14.2.4 Na compensação do raio da ponta da ferramenta, é necessário especificar


Posição de Trabalho e a posição da peça em relação à ferramenta.
Comando de Código Posição da peça Caminho da ferramenta
G
Movimento
G40 (Cancelar) Movimento ao longo do caminho progra-
mado

G41 Lado direito Movimento à esquerda do caminho progra-


mado

G42 Lado esquerdo Movimento à direita do caminho programado

A ferramenta é corrigida para o lado oposto ao da peça.

G42 Eixo X

Eixo Z

Peça

G41

A ponta imaginária da ferramenta


está no caminho programado.
G40

G40

Ponta imaginária da ferramenta Ponta imaginária da


número 1 a 8 ferramenta número 0

202
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

A posição da peça pode ser alterada através da definição do sistema de


coordenadas, como mostrado abaixo.

Eixo Z
G41 (a peça está no
lado esquerdo)
Eixo X

Peça

G42 (a peça está no


Nota lado direito)
Se o valor de compensação
do raio da ponta da ferra-
menta for negativo, a po-
sição da peça altera--se.

G40, G41 e G42 são modais.


Não especifique G41 enquanto estiver no modo G41. Caso contrário, a
compensação não funcionará devidamente.
Pela mesma razão, não especifique G42 durante o modo G42.
Os blocos dos modos G41 ou G42, em que não são especificados G41 ou
G42, são representados por (G41) ou (G42), respectivamente.

D Movimento da Quando a ferramenta se desloca, a ponta da ferramenta mantém contato


ferramenta quando a com a peça.
peça não muda de
posição

(G42) (G42)
(G42) (G42)
(G42) (G42)

Diagrama
ampliado

203
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Movimento da A posição da peça em relação à ferramenta muda no canto do caminho


ferramenta quando a programado, como mostra a figura a seguir.
peça muda de posição
A
C Posição
G41
da peça

G42

Posição B
da peça

A B C
G41 G42

Embora a peça não exista no lado direito do caminho programado no caso


acima, pressupõe--se a existência da peça no movimento de A para B. A
posição da peça não pode ser alterada no bloco subseqüente ao bloco de
partida. No exemplo acima, se o bloco que especifica o movimento de A
para B fosse o bloco de partida, o caminho da ferramenta não seria igual
ao que é mostrado.

D Partida O bloco em que o modo muda de G40 para G41 ou G42 é chamado bloco
de partida.
G40 _ ;
G41 _ ; (Bloco de partida)
No bloco de partida, a ferramenta executa movimentos de transição para
a correção.
No bloco a seguir ao bloco de partida, o centro da ponta da ferramenta é
colocado perpendicularmente ao caminho programado para esse bloco na
posição inicial.

G40

(G42)
G42 (Partida)

204
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Cancelamento da O bloco em que o modo muda de G41 ou G42 para G40 é chamado bloco
correção de cancelamento da correção.
G41 _ ;
G40 _ ; (Bloco de cancelamento da correção)
O centro da ponta da ferramenta se movimenta para uma posição
perpendicular ao caminho programado no bloco anterior ao bloco de
cancelamento. No bloco de cancelamento da correção (G40), a ferramenta
é colocada na posição final, como mostrado abaixo.

Posição final

G40

(G42)

D Especificação de Quando é especificado de novo no modo G41/G42, o centro da ponta da


G41/G42 no modo ferramenta é colocado perpendicularmente ao caminho programado do
G41/G42 bloco anterior, na posição final do mesmo.

(G42)
(G42) (G42)

G42 W--500.0 U--500.0 ;

O posicionamento do centro da ponta da ferramenta não é executado no


bloco que primeiro especifica G41/G42.
D Movimento da Se desejar retrair a ferramenta no sentido especificado por X(U) e Z(W),
ferramenta quando o de forma a cancelar a compensação do raio da ponta da ferramenta no final
sentido de deslocação da usinagem do primeiro bloco representado na figura abaixo, especifique
da ferramenta no bloco o seguinte:
que inclui um comando G40 X(U) _ Z(W) _ I _ K _ ;
G40 é diferente do
sentido de deslocação sendo I e K a direção da figura vazia do bloco seguinte, tendo se ser
da peça especificados no modo incremental.

I, K
Sentido de deslocação da ferramenta
U, W
G40
G42

G40 U_ W_ I_ K_ ;

205
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

A posição da peça especificada através dos endereços I e K é a mesma do


bloco precedente.
G40 X_ Z_ I_ K_ ; Compensação do raio da ponta da ferramenta

G40 G02 X_ Z_ I_ K_ ; Interpolação circular

Se I e/ou K for especificado com G40 no modo de cancelamento, I e/ou


K será ignorado.
Os valores numéricos a seguir a I e K devem ser sempre especificados
como valores de um raio.

G40 G01 X_ Z_ ;
G40 G01 X_ Z_ I_ K_ ; Modo de cancelamento da correção
(I e k são ineficazes.)

Exemplos

X
(3) φ300
(1)
(2)

200
φ60 Z
120
0

30 150

(Modo G40)
1.G42 G00 X60.0 ;
2.G01 X120.0 W--150.0 F10 ;
3.G40 G00 X300.0 W150.0 I40.0 K--30.0 ;

206
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.2.5
Notas Sobre a
Compensação do Raio
da Ponta da Ferramenta

Explicações
D Movimento da 1.M05 ; Emissão do código M
ferramenta quando dois 2.S210 ; Emissão do código S
ou mais blocos sem um 3.G04 X1000 ; Pausa
comando de movimento 4.G01 U0 ; Distância de avanço igual a zero
não devem ser 5.G98 ; Somente código G
programados 6.G10 P01 X10.0 Z20.0 R0.5 Q2 ; Alteração da correção
consecutivamente
Se dois ou mais blocos, dos acima indicados, forem especificados
consecutivamente, o centro da ponta da ferramenta passa para uma
posição perpendicular ao caminho programado do bloco anterior, no final
do mesmo. No entanto, se o comando de movimento for o do ponto 4, o
movimento da ferramenta acima é obtido somente com um bloco.
(Modo G42)
Caminho programado N6 W1000.0 ;
N6 N7 N8 N7 S21 ;
N8 M04 ;
U9 U--1000.0 W1000.0 ;
N9
Caminho do centro da
ponta da ferramenta

D Compensação do raio da A compensação do raio da ponta da ferramenta com G90 (ciclo de corte
ponta da ferramenta com do diâmetro exterior/interior) ou G94 (ciclo de torneamento da superfície
G90 ou G94 final) é a seguinte:

1. Movimento de acordo com os números da ponta imaginária da


ferramenta
Em todos os caminhos do ciclo, o caminho do centro da ponta da
ferramenta é, geralmente, paralelo ao caminho programado.
G90 Caminho do centro da G94 Caminho do centro da
ponta da ferramenta ponta da ferramenta
4, 8, 3 0 4, 8, 3 0
8 8
5, 0, 7 4 3 5, 0, 7 4 3

5 7 5 7

1, 6, 2 1 2 1, 6, 2 1 2
6 6
Em todos
os casos 1, 4, 5 8, 0, 6 1, 4, 5 8, 0, 6
Em todo
3, 7, 2 o caso

Caminho programado Caminho programado 3, 7, 2

207
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

2. Sentido da correção
O sentido de correção indicado na figura abaixo é independente do
modo G41/G42.
G90 G94

D Compensação do raio da Quando é especificado um dos ciclos seguintes, o ciclo é desviado por um
ponta da ferramenta com vetor de compensação do raio da ponta da ferramenta. Durante o ciclo, não
G71 a G76 ou G78 é executado qualquer cálculo de interseção.
G71 (Remoção de material por torneamento ou ciclo de retificação
transversal)
G72 (Remoção de material por faceamento ou ciclo direto de
retificação transversal e dimensão constante)
G73 (Repetição de padrões ou ciclo de retificação por oscilação)
G74 (Perfuração profunda da superfície final)
G75 (Perfuração do diâmetro exterior/interior)
G76 (Ciclo de rosca múltipla)
G78 (Ciclo de abertura de rosca)
D Compensação do raio da O movimento executado após a compensação é mostrado abaixo.
ponta da ferramenta ao
executar a chanfragem

(G42)
Caminho programado

(G41)

D Compensação do raio da O movimento executado após a compensação é mostrado abaixo.


ponta da ferramenta ao
inserir um arco do canto

(G42)
Caminho programado

(G41)

208
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Compensação do raio da Neste caso, não é executada a compensação do raio da ponta da


ponta da ferramenta ferramenta.
quando o bloco é
especificado a partir do
painel MDI

209
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

14.3 Esta seção explica de forma pormenorizada o movimento da ferramenta


para a compensação do raio da ponta da ferramenta, descrita na seção
PORMENORES DA 14.2. Esta seção é composta pelas seguintes subseções:
COMPENSAÇÃO DO
RAIO DA PONTA DA 14.3.1 Aspectos gerais
14.3.2 Movimento da ferramenta aquando da partida
FERRAMENTA 14.3.3 Movimento da ferramenta no modo de correção
14.3.4 Movimento da ferramenta aquando do cancelamento do
modo de correção
14.3.5 Verificação de interferências
14.3.6 Corte excessivo devido à compensação do raio da ponta da
ferramenta
14.3.7 Correção na chanfragem e arcos de canto
14.3.8 Comando de entrada através do painel MDI
14.3.9 Precauções gerais para as operações de correção
14.3.10Comandos G53, G28 e G30 no raio da ponta da ferramenta
Modo de compensação

14.3.1
Aspectos gerais
D Vetor de correção do O vetor de correção do centro do raio da ponta da ferramenta é um vetor
centro do raio da ponta bidimensional, igual ao valor de correção especificado no código T, e é
da ferramenta calculado no CNC. Sua dimensão se altera bloco a bloco, de acordo com
o movimento da ferramenta. Este vetor de correção (seguidamente
denominado, simplesmente, de vetor) é criado internamente pela unidade
de controle, como for necessário para uma correção adequada e para
calcular um caminho da ferramenta com uma correção exata (através do
raio da ponta da ferramenta) a partir do caminho programado. Este vetor
é apagado pelo reset. O vetor acompanha sempre a ferramenta à medida
que esta avança. Um conhecimento adequado sobre as funções do vetor,
é essencial para obter uma programação precisa. Leia a descrição
apresentada a seguir sobre como criar devidamente os vetores.
D G40, G41, G42 G40, G41 ou G42 é usado para apagar ou gerar vetores.
Estes códigos são usados em conjunto com G00, G01, G02, G03 ou G33
para especificar um modo de movimento da ferramenta (correção).
Código G Função Posição da peça
G40 Cancelamento da compensação do Nenhuma
raio da ponta da ferramenta
G41 Correção esquerda ao longo do ca- Direita
minho da ferramenta
G42 Correção direita ao longo do caminho Esquerda
da ferramenta
G41 e G42 especificam um modo de correção, enquanto G40 especifica
o cancelamento da correção.
D Modo de cancelamento O sistema aciona o modo de cancelamento imediatamente após a
energização, quando é pressionado o botão de RESET no MDI ou quando
um programa é intencionalmente finalizado através da execução de M02
ou M30. (O sistema pode não acionar o modo de cancelamento,
dependendo da máquina--ferramenta.) No modo de cancelamento, o vetor
é colocado em zero e o caminho do centro da ponta da ferramenta coincide
com o caminho programado. O programa deve terminar no modo de
cancelamento. Se terminar no modo de correção, a ferramenta não pode
ser colocada no ponto final e pára em uma posição afastada do ponto final,
ao longo do comprimento do vetor.

210
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Partida Quando um bloco que satisfaz todas as condições seguintes é executado


no modo de cancelamento, o sistema aciona o modo de correção. O
controle durante esta operação é denominado partida.
D G41 ou G42 está incluído no bloco ou foi especificado para que o
sistema acione o modo de correção. O controle durante esta operação
é denominado partida.
D O número de correção para a compensação do raio da ponta da
ferramenta não é 00.
D O movimento de X ou Z é especificado no bloco e a distância a
percorrer não é igual a zero.
Na partida, não é permitido um comando circular (G02 ou G03).
Se este for especificado, é acionado o alarme P/S (PS34). Durante a
partida são lidos dois blocos. O primeiro bloco é executado e o segundo
bloco é inserido no buffer da compensação do raio da ponta da ferramenta.
No modo de bloco único, são lidos dois blocos e o primeiro deles é
executado, seguindo--se a parada da máquina.
Nas operações subseqüentes, é feita a leitura antecipada de dois blocos,
pelo que o CNC tem o bloco atualmente em execução e os dois blocos
seguintes.

D Lado interno e lado Quando um ângulo de interseção criado por caminhos da ferramenta
externo especificados com comandos de movimento para dois blocos exceder
180°, é denominado “lado interno.” Quando um ângulo estiver entre 0°
e 180°, é denominado “lado externo.”
Lado interno Lado externo

Caminho programado
Peça α
Peça α

Caminho programado

180°≦α 0°≦α<180°

D Significado dos Os símbolos seguintes são usados nas figuras subseqüentes:


símbolos -- S indica uma posição na qual um bloco único é executado uma só vez.
-- SS indica uma posição na qual um bloco único é executado duas vezes.
-- SSS indica uma posição na qual um bloco único é executado três vezes.
-- L indica que a ferramenta se move ao longo de uma linha reta.
-- C indica que a ferramenta se move ao longo de um arco.
-- r indica o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta.
-- Uma interseção é uma posição na qual os caminhos programados
de dois blocos se intersetam, depois de terem sido deslocados de acordo
com o valor r.
-- indica indica o centro do raio da ponta da ferramenta.

211
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

14.3.2 Quando se muda do modo de cancelamento da correção para o modo de


correção, a ferramenta se move como ilustrado abaixo (partida):
Movimento da
Ferramenta Aquando
da Partida
Explicações
D Movimento da
ferramenta em torno de Linear→Linear
um canto interno Peça
α
(180°≦α)
Caminho programado
r
G42

S L Caminho do centro do raio


L da ponta da ferramenta
Posição inicial
Linear→Circular
α

G42 r
Peça

S
C
L
Posição inicial Caminho do centro do Caminho programado
raio da ponta da ferramenta

D Movimento da
ferramenta em torno do Linear→Linear Posição inicial
exterior de canto de um
G42
ângulo obtuso α
Peça
(90°≦α<180°)
L
Caminho programado
r
r
S
L Caminho do centro do
Interseção raio da ponta da ferramenta
L
Linear→Circular Posição inicial

G42
α
L

r
r
Peça
S
C
Interseção L L
Caminho do centro do Caminho programado
raio da ponta da ferramenta

212
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Movimento da
ferramenta em torno do Linear→Linear Posição inicial
exterior de um ângulo L
agudo (α<90°) S G42
Peça
r α
L
Caminho programado
r Caminho do centro do
L raio da ponta da ferramenta
L L
Linear→Circular Posição inicial
L
S G42
r α
L

r
L
Peça
L C
Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta Caminho programado

D Movimento da
ferramenta em torno do Caminho do centro
S L
exterior de um ângulo do raio da ponta da
agudo inferior a 1 grau, ferramenta
r L
linear→linear
Caminho programado
(α<1°) G41
G41 Inferior a 1 grau Posição inicial

D Bloco sem comando de Se o comando for especificado aquando da partida, o vetor de correção
movimento da não será criado.
ferramenta aquando da G91 G40 … ;
partida : SS
N6 U100.0 W100.0 ; N7
N7 G41 U0 ;
N8 U--100.0 ;
N9 U--100.0 W100.0 ; Caminho do centro do
N6 N8 S raio da ponta da ferra-
menta
r

N9

Caminho programado

NOTA
Sobre a definição de blocos que não movimentam a
ferramenta, ver a subseção II--14.3.3.

213
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

14.3.3 No modo de correção, a ferramenta se move como abaixo ilustrado:


Movimento da
Ferramenta no Modo
de Correção
Explicações
D Movimento da
ferramenta em torno do Linear→Linear
interior de um canto α
Peça
(180°≦α)
Caminho programado
Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta

S L
Interseção
L

Linear→Circular
α

Peça

Interseção
S C

L
Caminho do centro Caminho programado
do raio da ponta da
ferramenta
Circular→Linear
α Peça

Caminho programado
Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta
S L
C Interseção

Circular→Circular α

Interseção Peça

C S C

Caminho programado
Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta

214
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Movimento da
ferramenta em torno do Interseção
lado interno (α<1°) com
um vetor extremamente r Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
longo, linear → linear Caminho programado
r

r
S
Interseção
O leitor pode também adotar o mesmo procedimento no caso de arco para
linha reta, linha reta para arco e arco para arco.

215
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Movimento da
ferramenta em torno do Linear→Linear
canto externo de um
ângulo obtuso
(90°≦α<180°) α
Peça

L Caminho programado
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta
S
Interseção L

Linear→Circular

L r Peça

S L C
Interseção
Caminho programado
Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta
Circular→Linear

α
Peça

r Caminho programado
Caminho do centro do
C raio da ponta da ferramenta
S
Interseção L
L
Circular→Circular

Caminho programado
r Peça
r
C
Caminho do centro do SL
raio da ponta da ferra- L
menta Interseção C

216
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Movimento da
ferramenta em torno do
canto externo de um
Linear→Linear
ângulo agudo
L
(α<90°)

Peça
r α
L
Caminho programado
S r
Caminho do centro do
L raio da ponta da ferramenta
L L

Linear→Circular
L

r α
L
S
r Peça
L
L C
Caminho do centro do Caminho programado
raio da ponta da ferramenta
Circular→Linear

S
α Peça
r
L
Caminho programado
r Caminho do centro do
L raio da ponta da ferramenta

L L

Circular→Circular

S
α
r
L
Peça
r
L

L C
Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta Caminho programado

217
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Exceções

S A posição final do arco Se o fim de uma linha conducente a um arco for programado, por engano,
não está sobre o arco como o fim desse arco, como mostra a figura abaixo, o sistema assume
que a compensação do raio da ponta da ferramenta foi executada com base
em um círculo imaginário que tem o mesmo centro que o arco e ultrapassa
a posição final especificada. Com base nessa suposição, o sistema cria um
vetor e executa a compensação. O caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta resultante é diferente daquele criado pela aplicação da
compensação do raio da ponta da ferramenta no caminho programado em
que a linha conducente ao arco é considerada como uma linha reta.

Linha conducente ao arco Fim do arco


Peça
Círculo imaginário

Caminho programado

r r
Caminho do cen-
S tro do
r C raio da ponta da
L ferramenta
L
L
Centro do arco

A mesma descrição se aplica ao movimento da ferramenta entre dois


caminhos circulares.

218
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

S Não existe interseção Se o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta for


interna suficientemente pequeno, os dois caminhos circulares do centro do raio
da ponta da ferramenta feitos após a compensação cruzam--se em uma
posição (P). A interseção P pode não ocorrer se for especificado um valor
excessivamente grande para a compensação do raio da ponta da
ferramenta. Quando esta situação é prevista, um alarme P/S (nº 33) é
ativado no final do bloco anterior e a ferramenta pára. No exemplo
mostrado abaixo, os caminhos do centro do raio da ponta da ferramenta
ao longo dos arcos A e B cruzam--se em P quando é especificado um valor
suficientemente pequeno para a compensação do raio da ponta da
ferramenta. Esta interseção não ocorre, se for especificado um valor
excessivamente grande.

O alarme (nº 033) é ativado e a ferra-


menta pára
Quando o valor de compensação
do raio da ponta da ferramenta é elevado

Quando o valor de compensação do


raio da ponta da ferramenta é baixo

Centro do arco B Centro do arco A

r r
Caminho programado

Arco A P Arco B

S O centro do arco é Se o centro do arco for idêntico à posição inicial ou ao ponto final, o
idêntico à posição inicial alarme P/S (nº 038) é visualizado e a ferramenta pára na posição final do
ou à posição final bloco anterior.

O alarme (nº 038) é ativado e a ferramenta (G41)


pára N5 G01 W100.0 ;
N6 G02 W100.0 I0 J0 ;
Caminho do cen- N7 G03 U--100.0 I--100.0 ;
tro do raio da
r
ponta da ferra-
menta N5 N6
Caminho programado

N7

219
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Alteração do sentido de O sentido de correção é determinado pelos códigos G (G41 e G42) para
correção no modo de o raio da ponta da ferramenta e para o sinal do valor de compensação do
correção raio da ponta da ferramenta, da seguinte forma:
Sinal do valor de correção
Código G + --

G41 Correção do lado Correção do lado


esquerdo direito

G42 Correção do lado Correção do lado


direito esquerdo

O sentido da correção pode ser alterado no modo de correção. Se o sentido


da correção for alterado em um bloco, é gerado um vetor na interseção do
caminho do centro do raio da ponta da ferramenta desse bloco e no
caminho do centro do raio da ponta da ferramenta de um bloco anterior.
Não é possível, contudo, realizar a alteração no bloco de partida e no bloco
que se lhe segue.

220
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

S Caminho do centro do
raio da ponta da Linear→Linear
ferramenta com uma S
interseção Peça
G42 L

r r
Caminho programado
L G41

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Peça

Linear→Circular

Peça r
G41
G42
Caminho programado
r
Peça
L S
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
Circular→Linear
Peça

G42
Caminho programado

r
Caminho do centro do
C L
raio da ponta da ferramenta
S
r

G41
Peça

Circular→Circular

Peça C
G42

r
Caminho programado
r
G41
C
Peça
Caminho do centro do
S
raio da ponta da ferramenta

221
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

S Caminho do centro do Ao alterar o sentido de correção do bloco A para o bloco B com os


raio da ponta da comandos G41 e G42, se não for necessária uma interseção com o
ferramenta sem uma caminho da correção, o vetor normal do bloco B é criado no ponto inicial
interseção do bloco B.
Linear→Linear
S L

Peça r
G42 (G42) G41
Caminho programado A B
L
r Peça
L
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

G42
Caminho programado
G41
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

L S

Linear→Circular
S

L
L

Caminho do cen- A
tro do raio da G41 G42 B
ponta da ferra-
menta r
Caminho programado
S

Circular→Circular
C

S
Um arco cuja posição final
não está no arco r
C
G41

Caminho programado (G42)


G42

r r

C L SL

Caminho do centro do Centro


raio da ponta da ferra-
menta Centro

222
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Cancelar Se o comando subseqüente for especificado no modo de correção, o modo


temporariamente a de correção é temporariamente cancelado, sendo depois automaticamente
compensação do raio da restaurado. O modo de correção pode ser cancelado e iniciado como
ponta da ferramenta descrito nas subseções II--14.3.2 e --14.3.4.

S Especificação de G28 Se G28 for especificado no modo de correção, o modo de correção é


(retorno automático ao cancelado em uma posição intermediária. Se o vetor ainda existir depois
ponto de referência) no do retorno da ferramenta ao ponto de referência, as componentes do vetor
modo de correção são repostas a zero, relativamente a cada eixo ao longo do qual foi
executado o retorno ao ponto de referência.

G28 Posição intermediária

S
r
G00 r

S
(G42 G00) S
S
Ponto de referência

S Código G de O vetor de correção pode ser definido de modo a formar um ângulo reto
compensação do raio da no sentido de deslocação do bloco anterior, independentemente de se
ponta da ferramenta no usinar o lado interno ou externo, através da programação separada do
modo de correção código G de compensação do raio da ponta da ferramenta de corte (G41,
G42) no modo de correção. Se o código for especificado em um comando
circular, não se obterá o movimento circular correto.
Caso se pretenda que o sentido de correção seja alterado pela programação
do código G de compensação do raio da ponta da ferramenta (G41, G42),
consultar ”Alteração do sentido de correção no modo de correção” na
subseç. 14.3.3.
Linear→Linear

Modo G42 Um bloco especificado por


G42

r L
Caminho do centro do L
raio da ponta da ferramenta S Interseção
Circular→Linear

Um bloco especificado por


G42

Modo G42 r
L
C
S Interseção

Caminho programado

223
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Comando para cancelar Se se programar G50 durante o modo de correção, o vetor de correção é
temporariamente o vetor cancelado temporariamente; depois disso, o modo de correção é retomado
de correção automaticamente.
Neste caso, sem o movimento de cancelamento de correção, a ferramenta
move--se diretamente do ponto de interseção para o ponto programado,
onde o vetor de correção é cancelado. Quando o modo de correção é
restaurado, a ferramenta se move também diretamente para o ponto de
interseção.

D Definição do sistema de
coordenadas da peça
(G50) Caminho do centro S S
do raio da ponta
da ferramenta L
L L
L

N5 N6 S N8
Caminho programado
N7
Bloco G92
(G41)
N5 G91 G01 U700.0 W300.0 ;
N6 U600.0 W--300.0 ;
N7 G50 X200.0 Z100.0 ;
N8 G01 X800.0 Z400.0 ;

D Ciclos fixos Ver as seções II--14.1 (G90, G92, G94) e II--14.2 (G70 a G76) sobre a
(G90, G92, G94) e compensação do raio da ponta da ferramenta e respectivos ciclos fixos.
repetição de ciclos
(G71 a G76) N9

N8 S S
Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta
r
S N6 (G42)
N7
N5

Caminho programado
(G42)
N5 G01 U50.0 W--60.0 ;
N6 W--80.0 ;
N7 G90 U--60.0 W--80.0 R--30.0 ;
N8 G01 U120.0 W50.0 ;
N9 W50.0 ;

224
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Bloco sem movimento Os blocos seguintes não produzem qualquer movimento da ferramenta.
da ferramenta Neles, a ferramenta não se moverá mesmo quando acionada a
compensação do raio da ponta da ferramenta.

1. M05 ; Emissão do código M


2. S21; Emissão do código S
3. G04 X10.0 ; Pausa Os coman-
4. G10 P01 X10 Z20 R10.0 ; . definição do valor de dos 1 a 6
compensação do raio da ponta da ferramenta não
5. (G17) Z200.0 ; Comando de movimento não incluído são de mo-
no plano de correção vimento.
6. G98 ; Somente código G
7. X0 ; A distância a percorrer é zero.

S Bloco sem especificação Quando um bloco único sem movimento da ferramenta é especificado no
do movimento da modo de correção, o vetor e o caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta no modo de ferramenta são iguais aos existentes quando o bloco não é programado.
correção Este bloco é executado no ponto de parada de bloco único.

N6 U100.0 W100.0 ; N7 N8
N7 G04 Z100.0 ; Caminho programado
N8 U100.0 ;
Caminho do centro do raio da
N6 ponta da ferramenta

SS L
L

O bloco N7 é executado aqui.


No entanto, quando a distância a percorrer é zero mesmo que o bloco seja
programado isoladamente, o movimento da ferramenta torna--se o mesmo de
quando é feita a programação de mais de um bloco sem movimento da
ferramenta. Esta situação será descrita mais adiante.

N6 G91 U100.0 W100.0 ; N7 N8


N7 S21 ; Caminho programado
N8 G04 X10.0 ;
N9 W100.0 ;
N6 L
SSS
L
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta
Os blocos N7 e N8 são executados aqui.

225
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Movimento de canto Quando são gerados dois ou mais vetores no fim de um bloco, a
ferramenta se move linearmente de um vetor para outro. A este
movimento dá--se o nome de movimento de canto.
Se esses vetores forem quase coincidentes entre si, o movimento de canto
não é executado e o último vetor é ignorado.

Caminho do centro do nVx


raio da ponta da ferramenta

r nVY

r Este vetor é ignorado, se


∆Vx≦limite ∆V e
∆VY≦limite ∆V

Caminho programado

Se ∆Vx≦ limi<e ∆V e ∆Vy≦ limi<e ∆, o último vetor é ignorado.


O limite ∆V é especificado previamente no parâmetro (nº 5010).
Caso esses vetores não coincidam, é gerado um movimento em torno do
canto. Este movimento pertence ao último bloco.

Este movimento pertence ao bloco N7 e, portanto,


a velocidade de avanço é igual à do bloco N7.
S Se o bloco N7 estiver no modo G00, a ferramenta
é movida no modo G00; se estiver no modo G01,
G02 ou G03, a ferramenta é movida no modo G01.

N6 N7

D Interrupção da operação Para a operação manual durante a compensação do raio da ponta da


manual ferramenta, consulte a seção III--3.5, “Absoluto manual ON e OFF”.

226
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.3.4
Movimento da
Ferramenta Aquando
do Cancelamento do
Modo de Correção
Explicações
D Movimento da
ferramenta em torno de Linear→Linear
um canto interno Peça α
(180°≦α)

Caminho programado
r
G40

L S
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
L

Circular→Linear
α

r
G40
Peça
C S
L
Caminho do centro do
Caminho programado raio da ponta da ferramenta

D Movimento da
ferramenta em torno do Linear→Linear
exterior de um ângulo
G40
obtuso α
Peça
(90°≦α<180°)
L
Caminho programado
r
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
L
S
Interseção

Circular→Linear

G40
α

r
r

Peça S
C L Interseção
L
Caminho do centro do
Caminho programado raio da ponta da ferramenta

227
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Movimento da
ferramenta em torno do Linear→Linear
exterior de um ângulo
agudo L
(α<90°) G40
Peça
α r L
Caminho programado
S

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta r L


L L S

Circular→Linear
L

r
α
L

r L
Peça
S L
C
Caminho do centro do
Caminho programado raio da ponta da ferramenta

D Movimento da
ferramenta em torno do Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
exterior de um ângulo S L
agudo inferior a 1 grau,
L
linear→linear (α<1°) r
G42 Caminho programado
1°ou menor
G40

D Bloco sem movimento Quando um bloco sem movimento da ferramenta é programado


da ferramenta juntamente com um cancelamento da correção, é gerado um vetor cujo
especificado juntamente comprimento é igual ao valor de correção, na direção normal
com o cancelamento da relativamente ao movimento da ferramenta do bloco anterior. O vetor é
correção cancelado no comando de deslocação seguinte.
N6 G91 U100.0 W100.0 ; N7 N8
N7 G40 ;
N8 U0 W100.0 ;
N6 L
Caminho programado SS
L
Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta

228
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Bloco com G40 e I_J_K_

S O bloco anterior contém Se um bloco com G41 ou G42 preceder um bloco em que são
G41 ou G42 especificados G40 e I_, J_, K_, o sistema presume que o caminho foi
programado como decorrendo entre a posição final, determinada pelo
bloco anterior, e um vetor determinado por (I,J), (I,K) ou (J,K). O sentido
da compensação é igual ao do bloco anterior.
N1 (modo G42) ; No bloco N1, o centro do raio da ponta da
N2 G40 Xa Yb I_ J_ ; ferramenta se movimenta para P.
No bloco N2, o centro do raio da ponta da
ferramenta se movimenta E.

E (a, b)

(I, J)
(G40) Caminho do centro do
N2 raio da ponta da ferra-
P menta
r S N1

r Caminho programado
(G42)
Peça

Neste caso, tenha em atenção que o CNC consegue uma interseção do


caminho da ferramenta, independentemente de a usinagem especificada
ser interna ou externa.
E
Caminho do
G40
centro do
raio da ponta
X da ferramenta
S
r
Caminho programado

(G42)
r

(I, J)

Quando não se pode obter uma interseção, a ferramenta vai para a posição
normal, no final do bloco anterior.
E
Caminho do centro do
G40 raio da ponta da ferramenta
X
S
r
(G42) Caminho programado

(I, J)
r

229
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

14.3.5 O corte excessivo executado pela ferramenta é chamado de interferência.


Verificação de A função de verificação de interferências verifica com antecedência a
possibilidade de execução de um corte excessivo. Todavia, nem todas as
Interferências interferências podem ser verficadas por esta função. A verificação de
interferências é executada mesmo que não seja executado um corte
excessivo.

Explicações
D Critérios para a deteção (1) O sentido do caminho do raio da ponta da ferramenta é diferente
de interferências daquele do caminho programado (de 90 a 270 graus entre esses
caminhos).
Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta Caminho programado

As direções destes
dois caminhos são
diferentes (180°).

Caminho do centro do
raio da ponta da ferramenta

Caminho programado

As direções destes
dois caminhos são
diferentes (180°).

230
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

(2) Além da condição (1), o ângulo entre o ponto inicial e o ponto final
no caminho do centro do raio da ponta da ferramenta difere bastante
daquele entre o ponto inicial e o ponto final no caminho programado
na usinagem circular (mais de 180 graus).

Caminho do cen- r2
tro do raio da r1
ponta da ferra-
N5
menta N6
Caminho
programado
N7

Centro

(G41)
N5 G01 U200.0 W800.0 T1 ;
N6 G02 U--160.0 W320.0 I--800.0 K--200.0 T2 ;
N7 G01 U--500.0 W200.0 ;
(Valor de compensação da ferramenta
correspondente a T1 : r1 = 200.0)
(Valor de compensação da ferramenta
correspondente a T2 : r2 = 600.0)

No exemplo acima, o arco do bloco N6 fica situado em um quadrante. Mas


após a compensação do raio da ponta da ferramenta, o arco é colocado nos
quatro quadrantes.

231
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Correção antecipada de (1) Remoção do vetor que causa a interferência


interferências Quando a compensação do raio da ponta da ferramenta é executada
no blocos A, B e C e são criados os vetores V1, V2, V3 e V4 entre os
blocos A a B, e os vetores V5, V6, V7 e V8 entre os blocos B e C, os
vetores mais próximos são verificados primeiro. Se ocorrer alguma
interferência, são ignorados. Mas se os vetores a ignorar devido à
interferência forem os últimos vetores do canto, não será possível
ignorá--los.
Verificação entre os vetores V4 e V5
Interferência: V4 e V5 são ignorados
Verificação entre V3 e V6
Interferência: V3 e V6 são ignorados
Verificação entre V2 e V7
Interferência: V2 e V7 são ignorados
Verificação entre V1 e V8
Interferência: V1 e V8 não podem ser ignorados
Se, durante a verificação, for detetado um vetor sem interferência, os
vetores subseqüentes não são verificados. Se o bloco B for um
movimento circular, será gerado um movimento linear em caso de
interferências nos vetores.

(Exemplo 1) A ferramenta move--se linearmente de V1 para V8

V V
Caminho do V1 S 7 2 V8
centro do raio C
da ponta da
S C
ferramenta r V6 V3 r

Caminho
programado A C
V5 V4

V4, V5 : Interferência
V3, V6 : Interferência
V2, V7 : Interferência
V1, V8 : Sem interferência
O1 O2

232
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

(Exemplo 2) A ferramenta move--se linearmente de V1, V2, V7 para V8

V2 S V7
Caminho do centro V1 V8
do raio da ponta da C S
ferramenta V6 V3 C
r r

A V5 V4 C

Caminho programado
R
V4, V5 : Interferência
V3, V6 : Interferência
O1 O2 V2, V7 : Sem interferência

(2) Se a interferência ocorrer após a correção (1), a ferramenta é parada


com um alarme.
Se a interferência ocorrer após a correção (1) ou se existir apenas um
par de vetores desde o início da verificação e os vetores interferirem,
o alarme P/S (nº 41) é mostrado e a ferramenta pára imediatamente
após a execução do bloco anterior. Se o bloco for executado por meio
da operação bloco a bloco, a ferramenta pára no fim do bloco.

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta Ferra-
mentada
parada

Caminho programado

A
V1

V6
V5 V2

Após ignorar os vetores V2 e V5 devido a uma interferência, também


ocorre uma interferência entre os vetores V1 e V6. O alarme é
visualizado e a ferramenta pára.

233
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Quando se presume a (1) Depressão menor do que o valor de compensação do raio da ponta
existência de da ferramenta
interferência, embora
esta não ocorra
Caminho programado
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta

Ferramentada
parada

A C
B

Não há qualquer interferência real, mas uma vez que o sentido


programado no bloco B é oposto ao do caminho após a compensação
do raio da ponta da ferramenta, a ferramenta pára e é mostrado um
alarme P/S (nº 041).
(2) Ranhura mais pequena do que o valor de compensação do raio da
ponta da ferramenta

Caminho Caminho do centro do


programado raio da ponta da ferramenta
Ferramentada parada

A B C

Tal como (1) , o sentido é inverso no bloco B.

234
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.3.6
Corte Excessivo
Devido à Compen--
sação do Raio da
Ponta da Ferramenta

Explicações

D Usinagem de um canto Quando o raio de um canto é menor do que o raio da ferramenta, é ativado
interno com um raio um alarme e o CNC pára no início do bloco, porque a correção interna da
inferior ao da ponta da ferramenta de corte levaria à execução de um corte excessivo. Na
ferramenta operação bloco a bloco, o corte excessivo é gerado devido à parada da
ferramenta após a execução do bloco.

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

É acionado um alarme e a
Caminho programado operação é interrompida

Peça
É acionado um alarme e a op-
eração é interrompida aqui, na
operação bloco a bloco

Se o CNC não parar,


é executado
um corte excessivo

D Usinagem de uma Será executado um corte excessivo, uma vez que a compensação do raio
ranhura inferior ao raio da ponta da ferramenta força o caminho do centro da ferramenta a se
da ponta da ferramenta mover no sentido inverso ao programado. Neste caso, é ativado um alarme
e o CNC pára no início do bloco.

Caminho do centro do raio É ativado um alarme e a op-


da ponta da ferramenta eração é interrompida

Caminho programado

Peça

Corte excessivo se a operação não fosse interrompida

235
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Usinagem de um passo Quando a usinagem do passo é programada por meio de usinagem circular
inferior ao raio da ponta no caso de um programa contendo um passo menor do que o raio da ponta
da ferramenta da ferramenta, o caminho do centro da ferramenta com a correção normal
torna--se inverso ao sentido programado. Neste caso, o primeiro vetor é
ignorado e a ferramenta se move linearmente à posição do segundo vetor.
A operação bloco a bloco é interrompida neste ponto. Se a usinagem não
estiver no modo de bloco único, a operação do ciclo continua. Se o passo
for linear, não será acionado nenhum alarme e o corte será feito
corretamente. No entanto, permanecerá um resto por cortar.

Movimento linear Posição de parada após a execução de um


único bloco Caminho do centro do raio da
S ponta da ferramenta
O primeiro vetor é ignorado

Caminho programado

Centro da usinagem
circular

Peça

Se o primeiro vetor não for ignorado, será executado um corte excessivo.


Contudo, a ferramenta move--se linearmente.

14.3.7 Na chanfragem ou arco do canto, a compensação do raio da ponta da


Correção na ferramenta só pode ser executada se existir uma interseção normal no
canto. No modo de cancelamento da correção, a compensação não pode
Chanfragem e Arcos ser executada no bloco de partida ou quando se muda o sentido de
de Canto correção; nesse caso, é mostrado um alarme P/S (nº 39) e a ferramenta
pára. Na chanfragem interna ou arco de canto interno, se o valor da
chanfragem ou o valor do arco do canto for inferior ao valor do raio da
ponta da ferramenta, a ferramenta é detida com um alarme P/S (nº 39),
pois seria executado um corte excessivo.
Caminho do centro do raio Caminho do centro do raio
Parou aqui da ponta da Parou aqui da ponta da
ferramenta ferramenta

Caminho Caminho
programado programado

O ângulo de inclinação válido do caminho programado nos blocos antes


e após o canto é igual ou inferior a 1 grau, de modo que não seja acionado
o alarme P/S (nº 52, 54) gerado pelo erro de cálculo da compensação do
raio da ponta da ferramenta.
O alarme não é acionado se o ângulo for igual ou inferior a 1 grau.

236
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

D Quando a faixa de O exemplo seguinte mostra uma faixa de usinagem que não pode ser
usinagem se mantém ou suficientemente cortada.
é acionado um alarme

r
22.5_

ℓ2

Caminho do centro
do raio da ponta da Faixa de usina-
ferramenta gem restante

r
Caminho program.
com chanfragem
ℓ1

Na chanfragem interna, se a seção do caminho programado que não faz


parte da chanfragem (ℓ1 ou ℓ2 na figura acima) se encontrar na faixa
seguinte, será executado um corte insuficiente.
0≦ℓ1 ou ℓ2<r⋅tang. 22.5° (r : raio da ponta da ferramenta)
Vista ampliada da restante faixa de usinagem

2
1

3 ℓ2

Embora devesse estar posicionada em 2, na figura acima, a ferramenta se


encontra em 1 (a ponta da ferramenta é tangente à linha L).
Assim, a faixa 3 não é usinada.
O alarme P/S nº 52 ou 55 é ativado nos seguintes casos:
Limite do caminho programado com Ponto final P2
chanfragem

O alarme é ativado
neste caminho Caminho do centro da ponta da
ferramenta sem chanfragem
P1
Caminho do centro da ponta da ferra-
menta com chanfragem
Caminho Caminho do centro
programado do raio da ponta da Ponto inicial
ferramenta

237
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Na chanfragem exterior com correção, é imposto um limite ao caminho


programado. O caminho durante a chanfragem coincide com os pontos de
interseção P1 ou P2 sem chanfragem, pelo que a chanfragem exterior é
limitada. Na figura acima, o ponto final do caminho do centro da
ferramenta com chanfragem coincide com o ponto de interseção (P2) do
bloco seguinte sem chanfragem. Se o valor da chanfragem for superior ao
valor limite especificado, o alarme P/S nº 52 ou 55 será ativado.

14.3.8 A compensação do raio da ponta da ferramenta não é executada para os


comandos introduzidos através do MDI.
Comando de Entrada
Todavia, quando a operação automática realizada com comandos
Através do Painel MDI absolutos é interrompida temporariamente pela função bloco a bloco, a
operação MDI é executada, sendo a operação automática iniciada em
seguida. O caminho da ferramenta é o seguinte:
Neste caso, os vetores na posição inicial do bloco seguinte são
convertidos e os outros vetores são gerados pelos dois blocos seguintes.
Assim, a compensação do raio da ponta da ferramenta é executada com
precisão a partir do bloco depois do seguinte.

VC1’
VB2 VC1

VC2
VB1 PC
PB

Comando
para o MDI

VB2’
PA PD

VB1’
PB’

Quando as posições PA, PB e PC são programadas em um comando


absoluto, a ferramenta é parada pela função bloco a bloco, após executar
o bloco de PA a PB, e é deslocada pela operação MDI. Os vetores VB1 e
VB2 são convertidos para VB1’ e VB2’ e os vetores de correção são
recalculados para VC1 e VC2, entre o bloco PB--PC e PC--PD.
Todavia, como o vetor VB2 não é calculado novamente, a compensação
é executada com precisão a partir da posição PC.

238
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.3.9
Precauções Gerais
Para as Operações de
Correção
D Alteração do valor de Em geral, o valor de correção é modificado no modo de cancelamento ou
correção durante a troca das ferramentas. Se o valor de correção for alterado no
modo de correção, o vetor no ponto final do bloco é calculado para o novo
valor de correção.

Calculado a partir do valor Calculado a partir do valor


de correção no bloco N6 de correção no bloco N7

N7

N6 N8
Caminho programado

Quando alguns vetores são criados entre os blocos N6 e N7, o vetor no


ponto final dos blocos atuais é calculado através do valor de correção do
bloco N6.
D Polaridade da Quando é especificado um valor de correção negativo, o programa é
quantidade de correção executado para a figura criada através da substituição de G41 por G42 ou
e caminho do centro da G42 por G41 na folha do processo.
ponta da ferramenta Uma ferramenta que usine um perfil interno usinará um perfil externo e
uma ferramenta que usine um perfil externo usinará um perfil interno.
A seguir é mostrado um exemplo. Em geral, a usinagem do CNC é
programada assumindo um valor de correção positivo. Quando um
programa especifica um caminho da ferramenta como mostrado em 1, a
ferramenta se deslocarà como mostrado em 2, se for especificada uma
correção negativa. A ferramenta em 2 se deslocarà como mostrado em 1,
se o sinal do valor de correção for invertido.

Caminho programado

AVISO
Se o sinal do valor de correção for invertido, o vetor de
correção da ponta da ferramenta é invertido, mas o sentido
da ponta imaginária da ferramenta não se altera.
Por este motivo, o sinal do valor de correção não deve ser
invertido quando se inicia a usinagem com a ponta
imaginária da ferramenta no ponto inicial.

239
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

14.3.10
Comandos G53, G28 e D Quando um comando G53 é executado no modo de compensação do
raio da ponta da ferramenta, o vetor de compensação do raio da ponta
G30 no Modo de da ferramenta é cancelado automaticamente antes do posicionamento,
Compensação do Raio sendo automaticamente restaurado por um comando de movimento
da Ponta da subseqüente. O formato para recuperar o vetor de compensação do raio
Ferramenta da ponta da ferramenta é do tipo FS16 quando o bit 2 (CCN) do
parâmetro nº 5003 é colocado em 0, ou do tipo FS15 quando esse
mesmo bit é colocado em 1.
D Quando um comando G28 ou G30 é executado no modo de
compensação do raio da ponta da ferramenta, o vetor de compensação
do raio da ponta da ferramenta é cancelado automaticamente antes do
retorno automático ao ponto de referência, sendo retomado
automaticamente através de um comando de movimento subseqüente.
A temporização e o formato para cancelar e retomar o vetor de
compensação do raio da ponta da ferramenta são do tipo FS15 quando
o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1, ou do tipo FS16
quando esse mesmo bit é colocado em 0.
Explicações
D Comando G53 no modo Quando um comando G53 é executado no modo de compensação do raio
de compensação do raio da ponta da ferramenta, é criado um vetor com um comprimento igual ao
da ponta da ferramenta da correção, no final do bloco precedente, perpendicularmente ao sentido
em que a ferramenta se desloca. O vetor de correção é cancelado quando
a ferramenta se desloca para uma posição especificada de acordo com o
comando G53. O vetor de correção é restaurado automaticamente quando
a ferramenta se desloca de acordo com o comando seguinte.
O formato para retomar o vetor de compensação do raio da ponta da
ferramenta é do tipo partida quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003
é colocado em 0, ou do tipo vetor de interseção (tipo FS15) quando esse
mesmo bit é colocado em 1.
S Comando G53 no modo - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0
de correção
Partida

r
r
(G41 G00) s s G00
G53 G00
O×××× ; s
G41 G00_ ;
:
G53 X_ Z_ ;
:

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1


[Tipo FS15]

(G41 G00) s s G00


G53 G00
s

240
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

S Comando G53 - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


incremental no modo de
correção Partida

r
r s G00

(G41 G00) s G00


G53
O×××× ;
G41 G00_ ;
:
G53 U_ W_ ;
:

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1

[Tipo FS15]

r s G00

(G41 G00) s G00


G53

S Comando G53 não - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


especificando qualquer
movimento no modo de
correção Partida
r

r s G00
G00
s
(G41 G00)
G53
O×××× ;
G90 G41_ ;
:
G00 X20. Y20. ;
G53 X20. Y20. ;
:

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1

[Tipo FS15]

r s
G00
G00
s
(G41 G00)
G53

241
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

AVISO
1 Quando um comando G53 é executado no modo de
compensação do raio da ponta da ferramenta durante um
bloqueio de todos os eixos, o posicionamento não é
executado para os eixos bloqueados e o vetor de correção
não é cancelado. Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº
5003 é colocado em 0 ou é acionado o bloqueio de cada
eixo, o vetor de correção é cancelado.

Exemplo 1)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem valor 0 e
é aplicado o bloqueio de todos os eixos

r s G00

(G41 G00) s G00


G53

Exemplo 2)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem valor 1 e
é aplicado o bloqueio de todos os eixos

[Tipo FS15]

r s G00

(G41 G00) s G00


G53

Exemplo 3)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem valor 1 e
é aplicado o bloqueio de cada eixo

[Tipo FS15]

r s G00

(G41 G00) s G00


G53

242
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

AVISO
2 Quando um eixo de compensação é especificado em um
comando G53 no modo de compensação do raio da ponta
da ferramenta, os vetores para os outros eixos de
compensação também são cancelados. Isto também se
aplica quando o bit 2 (CCN) do parâmetro n.º 5003 é
definido para 1. (O FS15 cancela apenas o vetor para o eixo
especificado. Tenha em atenção que o cancelamento do
tipo FS15 é diferente da especificação de FS15 neste
ponto.)

Exemplo)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 0

[Tipo FS15]

s G00

(G41 X_ Z_) G00


r

s G53 Z_ s

243
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

NOTA
1 Quando um eixo não incluído no plano de compensação do
raio da ponta da ferramenta é especificado em um
comando G53, é criado um vetor perpendicular ao sentido
de deslocação da ferramenta no final do bloco precedente
e a ferramenta não se move. No bloco seguinte, o modo de
correção é retomado automaticamente (do mesmo modo
em que são executados consecutivamente dois ou mais
blocos sem qualquer comando de movimento).

Exemplo)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 0
G53 Y_
Partida
r

s
(G41 G00 X_Z_) G00
G00 r

s G00 s

2 Quando um comando G53 é especificado como bloco de


partida, o bloco seguinte passa a ser, de fato, o bloco de
partida. Contudo, quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº
5003 é colocado em 1, o bloco seguinte cria um vetor de
interseção.

Exemplo)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 0

G00
s Partida
G00
G41 G53 r
s G00 s

D Comando G28, G30 no Quando um comando G28 ou G30 é executado no modo de compensação
modo de compensação do raio da ponta da ferramenta, a fase de usinagem especificada no
do raio da ponta da comando é executada de acordo com o formato FS15 se o bit 2 (CCN) do
ferramenta parâmetro n.º 5003 for definido para 1. É criado um vetor de interseção
no final do bloco precedente e um vetor perpendicular na posição
intermediária. O vetor de correção é cancelado quando a ferramenta se
desloca da posição intermediária para o ponto de referência. O vetor de
correção é restaurado como vetor de interseção pelo bloco seguinte.

244
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

S Comando G28 ou G30 - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


no modo de correção
(com movimento para
Posição intermediária
uma posição O×××× ;
intermediária e uma G91 G41_ ; s G28/30 s s G01
:
posição de referência) G28 X40. Z0 ;
G00 r
:

(G42 G01) s
Ponto de referência

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1

[Tipo FS15] Posição intermediária


s G28/30 s G01
s

G00 r

s
(G42 G01)
Ponto de referência

S Comando G28 ou G30 - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


no modo de correção
(sem realização do
movimento para uma Partida
posição intermediária)
r
r
(G41 G01) s s G01
Posição intermediária G00
O×××× ; G28/30 s
G91 G41_ ;
: Ponto de referência
G28 X0 Y0 ;
:

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1

[Tipo FS15]
s

(G41 G01) s G01


Posição intermediária G00
G28/30
s
Ponto de referência

245
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

S Comando G28 ou G30 - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


no modo de correção
(sem realização do Partida
movimento para um
ponto de referência)
r r
(G41 G01) s s G01
O×××× ;
G91 G41_ ; G00
: G28/30
G28 X40. Y--40. ;
: s
Ponto de referência=posição intermediária

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1

[Tipo FS15]

(G41 G01) s s G01


G00
G28/30 r
s

Ponto de referência=posição intermediária

S Comando G28 ou G30 - Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 0


no modo de correção
(sem movimento) Partida
G28/30
(G41 G01)
r r

s G00 s
O×××× ;
G91 G41_ ; G01
:
G28 X40. Y--40. ;
:
Ponto de referência=posição intermediária

- Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é colocado em 1

[Tipo FS15]

G28/30
(G41 G01)
r

s G00 s

G01

Ponto de referência=posição intermediária

246
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

AVISO
1 Quando um comando G28 ou G30 é executado durante um
bloqueio de todos os eixos, é criado um vetor perpendicular
à direção de deslocação da ferramenta na posição
intermediária. Neste caso, a ferramenta não se desloca
para o ponto de referência e o vetor de correção não é
cancelado. Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 é
colocado em 0 ou é acionado o bloqueio de cada eixo, o
vetor de correção é cancelado.

Exemplo 1)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 1
[Tipo FS15]
(G42 G01) s
G28
s G01

G01
r Ponto de referência=
s
s posição intermediária
Posição intermediária

Exemplo 2)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem valor 0 e
é aplicado o bloqueio de todos os eixos
[Tipo FS15]

(G42 G01) s
G28
s G01

G01
r
s s Ponto de referência=
Posição intermediária posição intermediária

2 Quando um eixo de compensação é especificado em um


comando G20 ou G30 no modo de compensação do raio da
ponta da ferramenta, os vetores para os outros eixos de
compensação também são cancelados. Isto também se
aplica quando o bit 2 (CCN) do parâmetro n.º 5003 é
definido para 1. (O FS15 cancela apenas o vetor para o eixo
especificado. Tenha em atenção que o cancelamento do
tipo FS15 é diferente da especificação de FS15 neste
ponto.) s
[Tipo FS15]

s s G00

r G00
(G41 G00 X_Z_)

G28 Z_ Posição Ponto de referência=


intermediária posição intermediária

247
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

NOTA
1 Quando um eixo não incluído no plano de compensação do
raio da ponta da ferramenta é especificado em um
comando G28 ou G30, é criado um vetor perpendicular à
direção de deslocação da ferramenta no final do bloco
precedente e a ferramenta não se move. No bloco seguinte,
o modo de correção é retomado automaticamente (do
mesmo modo em que são executados consecutivamente
dois ou mais blocos sem qualquer comando de
movimento).

Exemplo)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 1
[Tipo FS15]
G28(30)Y_

(G41 G01 X_ Z_) s


G01
G01

s G01 s

2 Quando um comando G28 ou G30 é especificado como


bloco de partida, é criado um vetor perpendicular à direção
de deslocação da ferramenta na posição intermediária. O
vetor é cancelado no ponto de referência. O bloco seguinte
cria um vetor de interseção.

Exemplo 1)
Quando o bit 2 (CCN) do parâmetro nº 5003 tem sinal 1
[Tipo FS15]

G01 s
s G01
G42 G28 G01

r s s
Ponto de referência=
Posição intermediária posição intermediária

248
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.4 Os valores de compensação da ferramenta incluem valores de


compensação da geometria da ferramenta e de compensação do desgaste
VALORES DE da ferramenta (Fig. 14.4).
COMPENSAÇÃO DA
FERRAMENTA, Ponto no programa
NÚMERO DE Ferramenta imaginária
VALORES DE
COMPENSAÇÃO E Valor de correção da
geometria no eixo X
INTRODUÇÃO DE
VALORES A PARTIR Valor de correção
DO PROGRAMA (G10) do desgaste do eixo X Ferramenta real

Valor de correção da
Valor de correção geometria no eixo Z
do desgaste do eixo Z

Fig. 14.4 Correção da geometria da ferramenta e correção do desgaste


da ferramenta

Os valores de compensação da ferramenta podem ser introduzidos na


memória do CNC a partir do painel MDI ou a partir de um programa.
Um valor de compensação da ferramenta é selecionado da memória do
CNC, quando o código correspondente é especificado em um programa
após o endereço T.
O valor é usado para a correção da ferramenta ou para a compensação do
raio da ponta da ferramenta.
Ver subseç. II--14.1.2 para mais pormenores.

14.4.1
Compensação da
Ferramenta e Número
de Compensação da
Ferramenta
D Faixa permitida dos A Tabela 14.4.1 mostra a faixa permitida para a entrada dos valores de
valores de compensação compensação da ferramenta.
da ferramenta Tabela 14.4.1: Faixa permitida dos valores de compensação da
ferramenta

Sistema in-
in Valor de compensação da ferramenta
cremental Entrada em mm Entrada em polegadas
IS--B de --999.999 a +999.999 mm de --99.9999 a +99.9999 pol.
IS--C de --999.9999 a +999.9999 mm de --99.99999 a +99.99999 pol.

O valor máximo de compensação do desgaste da ferramenta pode ser


alterado através da definição do parâmetro nº 5013.
D Número da A memória pode salvar 64 valores de compensação da ferramenta.
compensação da
ferramenta

249
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

14.4.2 Os valores de correção podem ser introduzidos por um programa através


Alteração do Valor de do seguinte comando:
Correção da
Ferramenta
Formato
G10 P_ X_ Y_ Z_ R_ Q_ ;
ou
G10 P_ U_ V_ W_ C_ Q_ ;
P : Número de correção
0 : Comando valor de deslocamento do sistema de coordenadas
de trabalho
1--64 : Comando do valor de correção do desgaste da ferramenta
O valor do comando é igual ao número de correção
10000+(1--64) : Comando do valor de correção da geometria da fer
ramenta
(1--64) : Número de correção
X : Valor de correção no eixo X (absoluto)
Y : Valor de correção no eixo Y (absoluto)
Z : Valor de correção no eixo Z (absoluto)
U : Valor de correção no eixo X (incremental)
V : Valor de correção no eixo Y (incremental)
W: Valor de correção no eixo Z (incremental)
R : Valor de correção do raio da ponta da ferramenta (absoluto)
R : Valor de correção do raio da ponta da ferramenta (incremental)
Q : Número da ponta imaginária da ferramenta

Em um comando absoluto, os valores especificados nos endereços X, Y,


Z e R são definidos como o valor de correção correspondente ao número
de correção especificado pelo endereço P. Em um comando incremental,
o valor especificado nos endereços U, V, W e C é somado ao valor de
correção atual, correspondente ao número de correção.

NOTA
1 Os endereços X, Y, Z, U, V e W podem ser especificados no
mesmo bloco.
2 Usando--se este comando em um programa, a ferramenta
poderá ser movimentada pouco a pouco. Este comando
também pode ser usado para introduzir os valores de
correção individualmente, a partir de um programa, em vez
de os introduzir individualmente a partir da unidade MDI.

250
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

14.5 Quando uma ferramenta é movimentada para a posição de medição


através da execução de um comando introduzido no CNC, este mede
CORREÇÃO automaticamente a diferença entre o valor atual da coordenada e o valor
AUTOMÁTICA DA da coordenada da posição de medição do comando e usa--o como valor de
FERRAMENTA correção para a ferramenta. Se a ferramenta já tiver sido corrigida, a
mesma é deslocada para a posição de medição com esse valor de correção.
(G36, G37)
Se o CNC considerar que é neccessário proceder a uma nova correção
depois de calcular a diferença entre os valores das coordenadas da posição
de medição e os valores das coordenadas programadas, o valor de
correção atual é novamente corrigido.
Para informações mais detalhadas, consulte o manual de instruções
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Explicações
D Sistema de coordenadas O sistema de coordenadas deve ser definido antecipadamente para
movimentar a ferramenta para a posição de medição. (O sistema de
coordenadas de trabalho para a programação é comum.)

D Movimento para a O movimento para a posição de medição é executado através da


posição de medição especificação seguinte no MDI ou no modo MEM :
G36 Xxa ; ou G37 Zza ;
Neste caso, a posição de medição deverá ser xa ou za (comando absoluto).
A execução deste comando efetua o deslocamento rápido dessa
ferramenta para a posição de medição, reduz a velocidade de avanço a
meio do percurso e, em seguida, continua a movimentá--la até o
dispositivo de medição emitir o sinal final. Quando a ponta da ferramenta
atinge a posição de medição, o instrumento de medição envia um sinal de
alcance da posição de medição ao CNC, que pára a ferramenta.

D Correção O valor atual de correção da ferramenta continua sendo corrigido através


da diferença entre o valor da coordenada (α ou β) quando a ferramenta
atinge a posição de medição e o valor de xa ou za especificado em G36Xxa
ou G37Zza.
Valor de correção x = valor de correção atual x+(α--xa)
Valor de correção z = valor de correção atual z+(β--za)
xa : Ponto de medição programado para o eixo X
za : Ponto de medição programado para o eixo Z
Estes valores de correção também podem ser alterados via o painel de
operação MDI.

251
14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Velocidade de avanço e Ao movimentar--se da posição inicial para a posição de medição prevista


alarme através de xa ou za em G36 ou G37, a ferramenta é deslocada à velocidade
de deslocamento rápido através da faixa A. Em seguida, a ferramenta pára
no ponto T (xa--γx ou za--γz) e desloca--se, à velocidade de avanço de
medição definida pelo parâmetro (nº 6241) através das faixas B, C e D.
Se o sinal final de aproximação for ativado durante o movimento através
da faixa B, é acionado um alarme. Se o sinal final de aproximação não for
ativado antes do ponto V e a ferramenta parar no ponto V, é acionado o
alarme P/S (nº 080).

Posição de medição prevista


FR FP
U V
X, Z
A B C D
S(xs, zs) T
ε ε

|xa --xs|. |za --zs|


Posição inicial U (xa, za)
FR : Velocidade de deslocamento rápido
FP : Velocidade de avanço de medição (definida pelo parâmetro(nº 6241))
Fig. 14.5 Velocidade de avanço e alarme

D Código G Se o bit 3 (G36) do parâmetro nº 3405 tiver sido colocado em 1, G37.1


e G37.2 são usados como códigos G para a compensação automática da
ferramenta nos eixos X e Z, respectivamente.

Exemplos

Número de ferramenta T1
50

300
Ponto zero pro-
gramado Posição
Posição de medição de medição
no eixo Z no eixo X

100 380

800

Valor de correção Valor de correção


(Antes da medição) (Após a medição)
X 100.0 98.0
Z0 4.0

G50 X760.0 Z1100.0 ; Programação do ponto zero absoluto


(Definição do sistema de coordenadas)
S01 M03 T0101 ; Especifica a ferramenta T1, o número de
correção 1 e a rotação do fuso

252
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

G36 X200.0 ; Move--se para a posição de medição


se a ferramenta tiver atingido a posição de
medição em X198.0 ; como a posição de
medição correta é 200 mm, o valor de correção
é alterado em 198.0--200.0=--2.0mm.
G00 X204.0 ; Refrata--se um pouco ao longo do eixo X.
G37 Z800.0 ; Desloca--se para a posição de medição do eixo Z.
Se a ferramenta já tiver atingido a posição de
medição em X804.0, o valor de correção é
alterado através de 804.0--800.0=4.0mm.
T0101 ; Correções subseqüentes através da diferença.
O novo valor de correção torna--se válido
quando o código T é especificado de novo.

AVISO
1 Velocidade de medição(Fp), γ e ε são definidas como parâmetros (Fp : nº 6241, γ : nº 6251,
ε : nº 6254) pelo fabricante da máquina--ferramenta. ε têm de ser números positivos, para que
γ>ε.
2 Cancela a compensação do raio da ponta da ferramenta antes de G36, G37.
3 Quando um movimento manual é inserido à velocidade de avanço de medição, reponha a
ferramenta na posição de reinício antes de inserir o movimento manual.
4 O valor de correção da ferramenta é determinado tem em conta o valor da ponta da ferramenta
R. Certifique--se de que o valor do raio da ponta da ferramenta está corretamente programado.
Exemplo) Quando o centro da ponta da ferramenta coincide com o ponto inicial.

Movimento Movimento considerando o valor


real do raio da ponta da ferramenta

B
Valor do raio da ponta da ferramenta

C Posição de medição

Na verdade, a ferramenta se desloca do ponto A para o ponto B, mas o valor de correção da


ferramenta é determinado pressupondo que a ferramenta se move para o ponto C em função
do valor do raio da ponta da ferramenta.

NOTA
1 Quando não existe qualquer comando de código T antes de G36 ou G37, é acionado o alarme
P/S nº 81.
2 Quando um código T é especificado no mesmo bloco que G36 ou G37, é acionado o alarme
P/S nº 82.

253
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15 MACROS DE USUÁRIO

Apesar de os subprogramas serem úteis na repetição da mesma operação,


a função de macro de usuário também permite o uso de variáveis,
operações aritméticas e lógicas e desvios condicionais para um
desenvolvimento simples de programas gerais, como fresagem de bolsas
e ciclos fixos definidos pelo usuário. Um programa de usinagem pode
chamar uma macro de usuário com um simples comando, exatamente
como um subprograma.

Programa de usinagem Macro de usuário

O0001 ; O9010 ;
: #1=#18/2 ;
: G01 X#1 Z#1 F0.3 ;
: G02 X#1 Z--#1 R#1 ;
G65 P9010 R50.0 L2 ; :
: :
: :
M30 ; M99 ;

254
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.1 Um programa de usinagem comum especifica diretamente um código G


e a distância percorrida através de um valor numérico; por exemplo, G100
VARIÁVEIS e X100.0. As macros de usuário permitem a especificação de valores
numéricos de forma direta ou através de um número de variável. Quando
é usado um número de variável, o valor da variável pode ser alterado por
um programa ou através do painel de operação MDI.

#1=#2+100 ;

G01 X#1 F0.3 ;

Explicação
D Representação de Para especificar uma variável, introduza uma cerquilha (#) seguida por
variáveis um número de variável. As linguagens genéricas de programação
permitem que seja atribuído um nome a uma variável, mas esta
possibilidade não está disponível para as macros de usuário.

Exemplo: #1
Pode--se usar uma expressão para especificar um número de variável.
Neste caso, a expressão deve ser especificada entre colchetes.

Exemplo: #[#1+#2--12]
D Tipos de variáveis As variáveis são classificadas em quatro tipos, de acordo com os números
de variável.
Tabela 15.1: Tipos de variáveis

Número Tipo de Função


da variável variável

#0 Sempre Esta variável tem sempre o valor zero. Não se


zero pode atribuir nenhum outro valor a esta va-
riável.

#1 -- #33 Variáveis As variáveis locais apenas podem ser usadas


locais dentro do escopo de uma macro de armazena-
mento de dados, tais como os resultados das
operações. Quando o equipamento é desli-
gado, as variáveis locais são inicializadas com
o valor zero. Quando uma macro é chamada,
são atribuídos argumentos às variáveis locais.

#100 -- #199 Variáveis As variáveis comuns podem ser compartilha-


comuns das pelos diferentes macroprogramas. Quando
#500 -- #999
o equipamento é desligado, as variáveis #100
a #199 são inicializadas com zero. Os dados ar-
mazenados nas variáveis #500 a #999 são con-
servados, mesmo quando o equipamento é
desligado.

#1000 -- Variáveis As variáveis do sistema são usadas para ler e


do sis- gravar uma variedade de itens de dados NC,
tema tais como a posição atual e os valores de com-
pensação da ferramenta.

D Faixa de valores das As variáveis locais e comuns podem ter valor 0 ou um valor incluído nas
variáveis seguintes faixas:
de --1047 a --10- 29
0
de +10- 29 a +1047
Se o resultado do cálculo for inválido, é acionado um alarme P/S nº 111.

255
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Omissão do ponto Ao definir uma variável em um programa, podem omitir--se as casas


decimal decimais.

Exemplo:
Quando se define #1=123; o valor real da variável #1 é 123.000.
D Chamada de variáveis Para chamar o valor de uma variável em um programa, especifique um
endereço de palavra seguido pelo número da variável. Quando uma
expressão é usada para especificar uma variável, coloque--a entre
colchetes.

Exemplo: G01X[#1+#2]F#3;
Um valor de variável chamado é automaticamente arredondado de acordo
com o menor incremento de entrada do endereço.

Exemplo:
Quando G00X#1; é executado em um 1/1000--mm CNC com
12.3456 atribuído à variável #1, o comando efetivo é interpretado
como G00X12.346;
Para inverter o sinal do valor de uma variável chamada, introduza o sinal
menos (--) antes de #.

Exemplo: G00X--#1;
Quando é chamada uma variável não definida, a variável é ignorada até
a próxima palavra de endereço.

Exemplo:
Quando o valor da variável #1 é 0 e o valor da variável #2 é nulo,
a execução de G00X#1Z#2; resulta em G00X0;.
D Variável não definida Quando o valor de uma variável não é definido, essa variável é
denominada de variável ”nula”. A variável #0 é sempre uma variável nula.
Não se lhe pode atribuir nenhum valor, mas pode ser lida.

(a) Citação
Quando é citada uma variável não definida, o próprio endereço
também é ignorado.
Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

G90 X100 Y#1 G90 X100 Y#1


# #
G90 X100 G90 X100 Y0

256
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

(b)Operação
< vazio > é o mesmo que 0, exceto quando é substituído por < vazio>
Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

#2 = #1 #2 = #1
# #
#2 = < vazio > #2 = 0

#2 = #1*5 #2 = #1*5
# #
#2 = 0 #2 = 0

#2 = #1+#1 #2 = #1 + #1
# #
#2 = 0 #2 = 0

(c) Expressões condicionais


< vazio > só é diferente de 0 para EQ e NE.
Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

#1 EQ #0 #1 EQ #0
# #
Especificado Não especificado

#1 NE 0 #1 NE 0
# #
Especificado Não especificado

#1 GE #0 #1 GE #0
# #
Especificado Especificado

#1 GT 0 #1 GT 0
# #
Não especificado Não especificado

257
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Visualização dos valores


das variáveis
VARIÁVEL O1234 N12345
Nº. DADOS Nº. DADOS
100 123.456 108
101 0.000 109
102 110
103 ******** 111
104 112
105 113
106 114
107 115

POSICAO REAL (RELATIVA)


X 0.000 Y 0.000
Z 0.000 B 0.000

MEM **** *** *** 18:42:15

[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [ (OPRC) ]

D Quando o valor de uma variável não é definido, a variável é nula.


D A marca ******** indica um estouro positivo (quando o valor
absoluto de uma variável é maior que 99999999) ou um estouro
negativo (quando o valor absoluto de uma variável é menor que
0.0000001).

Limitações Os números de programas, números de seqüências e números de saltos de


bloco não podem ser chamados por meio de variáveis.

Exemplo:
As variáveis não podem ser usadas das seguintes maneiras:
O#1;
/#2G00X100.0;
N#3Z200.0;

258
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.2 As variáveis do sistema podem ser usadas para ler e gravar dados NC
internos, tais como os valores de compensação da ferramenta e os dados
VARIÁVEIS DO da posição atual. Tenha, todavia, em atenção que algumas variáveis do
SISTEMA sistema podem ser apenas lidas. As variáveis do sistema são fundamentais
para a automatização e desenvolvimento de programas de uso geral.

Explicações

D Sinais de interface Os sinais podem ser trocados entre o controlador programável (PMC) e
as macros de usuário.
Tabela 15.2 (a): Variáveis do sistema para sinais de interface
(Quando o parâmetro MIF (bit 0 do nº 6001) é definido para 0.)

Número da Função
variável

de #1000 a #1015 Um sinal de 16 bits pode ser enviado pelo PMC a uma
#1032 macro de usuário. As variáveis #1000 a #1015 são usa-
das para ler um sinal bit a bit. A variável #1032 é usada
para ler simultaneamente todos os 16 bits de um sinal.

de #1100 a #1115 Um sinal de 16 bits pode ser enviado por uma macro de
#1132 usuário ao PMC. As variáveis #1100 a #1115 são usadas
para gravar um sinal bit a bit. A variável #1132 é usada
para gravar simultaneamente todos os 16 bits de um si-
nal.

#1133 A variável #1133 é usada para escrever simultanea-


mente todos os 32 bits de um sinal enviado por uma
macro de usuário ao PMC. Tenha em atenção que os val-
ores de --99999999 a +99999999 podem ser usados
para #1133.

(Quando o parâmetro MIF (bit 0 do nº 6001) é definido para 1.)

Número da Função
variável

de #1000 a #1031 Um sinal de 32 bits pode ser enviado pelo PMC a uma
macro de usuário. As variáveis #1000 a #1031 são usa-
das para ler um sinal bit a bit.

de #1100 a #1131 Um sinal de 32 bits pode ser enviado por uma macro de
usuário ao PMC. As variáveis #1100 a #1131 são usadas
para gravar um sinal bit a bit.

de #1032 a #1035 As variáveis de #1032 a #1035 são usadas para a saída


de todos os 32 bits de um sinal, em uma dada altura, do
PMC para uma macro de usuário. Tenha em atenção que
os valores de --99999999 a +99999999 podem ser usa-
dos para de #1032 a #1035.

de #1132 a #1135 As variáveis de #1132 a #1135 são usadas para escrever


todos os 32 bits de um sinal, em uma dada altura, de uma
macro de usuário para o PMC. Tenha em atenção que os
valores de --99999999 a +99999999 podem ser usados
para de #1132 a #1135.

Para mais informações, consulte o manual de conexão (B--64113EN--1).

259
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Valores de compensação Podem ser usadas as variáveis de #2000 a #2999 e as variáveis de #10000
da ferramenta a #19999.
Tabela 15.2 (b): Variáveis do sistema para a memória C de compensação da ferramenta
Valor de compen-
Valor de compen- Valor de compen- Posição T Valor de compen-
sação do raio da
sação sação da ponta sação
Número de ponta da ferra-
do eixo X do eixo Z imaginária do eixo Y
compensação menta
da ferra-
Des- Geome- Des- Geome- Des- Geome- menta Des- Geome-
gaste tria gaste tria gaste tria gaste tria
1 #2001 #2701 #2101 #2801 #2201 #2901 #2301 #2401 #2451
: : : : : : : : : :
49 : #2749 : #2849 : : : #2449 #2499
: : : : : :
64 #2064 #2164 #2264 #2964 #2364

Tabela 15.2 (c): Variáveis do sistema para 99 valores de compensação da ferramenta

Valor de compen-
Valor de compen- Valor de compen- Posição T Valor de compen-
sação do raio da
sação sação da ponta sação
Número de ponta da ferra-
do eixo X do eixo Z imaginária do eixo Y
compensação menta
da ferra-
Des- Geome- Des- Geome- Des- Geome- menta Des- Geome-
gaste tria gaste tria gaste tria gaste tria
1 #10001 #15001 #11001 #12001 #12001 #17001 #13001 #14001 #19001
: : : : : : : : : :
: : : : : : : : : :
64 #10064 #15064 #11064 #12064 #12064 #17064 #13064 #14064 #19064

D Quantidade de Pose ser lida a quantidade de deslocamento do sistema de coordenadas da


deslocamento do peça. A quantidade de deslocamento também pode ser alterada através da
sistema de coordenadas introdução de um valor.
da peça Eixo controlado
Quantidade de deslocamento do sistema de
coordenadas da peça
Eixo X #2501
Eixo Z #2601

D Alarmes de macro
Tabela 15.2 (d): Variável do sistema para alarmes de macro
Número da Função
variável
#3000 Quando um valor entre 0 e 200 é atribuído à variável #3000,
o CNC pára com a ativação de um alarme. Após uma ex-
pressão, é possível descrever uma mensagem de alarme de
até 26 caracteres. A tela do CRT mostra os números de
alarme, acrescentando 3000 ao valor da variável #3000 e
visualizando uma mensagem de alarme.

Exemplo:
#3000=1(FERRAMENTA NÃO ENCONTRADA);
→A tela de alarme mostra ”3001 FERRAMENTA NÃO
ENCONTRADA”

260
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Informações sobre o É possível ler e gravar informação sobre tempo.


tempo
Tabela 15.2 (e): Variáveis do sistema para informações sobre o
tempo

Número da Função
variável

#3001 Esta variável funciona como um temporizador que conta em in-


crementos de 1 milésimo de segundo. Quando a corrente está
ligada, o valor desta variável é reposta para 0. Quando tiverem
decorrido 2147483648 milisegundos, o valor deste temporiza-
dor retorn a 0.

#3002 Esta variável funciona como um temporizador que conta em in-


crementos de 1 hora quando a lâmpada de início do ciclo está
acesa. Este temporizador conserva seu valor, mesmo quando
o equipamento é desligado. Quando atinge 9544,371767 ho-
ras, o valor desse temporizador é recolocado a 0.

#3011 Esta variável pode ser usada para ler a data atual (ano/mês/dia).
A informação de ano/mês/dia é convertida em um número deci-
mal fitício. Por exemplo, 28 de Março de 1993 é representado
como 19930328.

#3012 Esta variável pode ser usada para a leitura da hora atual (horas/
minutos/segundos). A informação de horas/minutos/segundos
é convertida em um número decimal fitício. Por exemplo: 15 ho-
ras, 34 minutos e 56 segundos, é representado como 153456.

D Controle de operação O estado de controle de operação automática pode ser alterado.


automática
Tabela 15.2 (f): Variável do sistema (#3003) para o
controle de operação automática

#3003 Bloco único Término de uma função


auxiliar

0 Ativado Previsto
1 Desativado Previsto
2 Ativado Não previsto
3 Desativado Não previsto

D Quando a máquina é ligada, o valor da variável é 0.

D Quando a parada de bloco único é desativada, a operação de parada de


bloco único não é executada mesmo que a chave de bloco único esteja
colocada na posição ON.

D Quando não se especifica uma espera para o término de funções


auxiliares (funções M, S e T), a execução do programa prossegue com
o bloco seguinte antes da conclusão das funções auxiliares. O sinal
DEN de término da distribuição também não é emitido.

261
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Tabela 15.2 (g): Variável do sistema (#3004) para o


controle de operação automática

#3004 Bloqueio de Override da velo- Parada exata


avanço cidade de avanço

0 Ativado Ativado Ativado


1 Desativado Ativado Ativado
2 Ativado Desativado Ativado
3 Desativado Desativado Ativado
4 Ativado Ativado Desativado
5 Desativado Ativado Desativado
6 Ativado Desativado Desativado
7 Desativado Desativado Desativado

D Quando a máquina é ligada, o valor da variável é 0.

D Quando o bloqueio de avanço é desativado:

(1) Quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado, a máquina


pára no modo de parada de bloco único. No entanto, a operação de
parada de bloco único não é realizada quando o modo de bloco
único é desativado através da variável #3003.

(2) Quando o botão de bloqueio de avanço é carregado e solto, a


lâmpada do bloqueio de avanço se acende, mas a máquina não pára;
o programa continua sendo executado e a máquina pára no primeiro
bloco em que o bloqueio de avanço esteja ativo.

D Quando o override da velocidade de avanço é desativado, é sempre


aplicado um override de 100%, independentemente do estado do botão
de override da velocidade de avanço no painel de operação da
máquina.

D Quando a verificação de parada exata é desativada, não é feita nenhuma


verificação de parada exata (controle da posição) nos blocos, incluindo
aqueles onde não é efetuada qualquer operação de corte.

D Especificações As especificações podem ser lidas e gravadas. Os valores binários são


convertidos em decimais.
#3005

#15 #14 #13 #12 #11 #10 #9 #8


Definição FCV

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
Definição SEQ INI ISO TVC

#9 (FCV) : Para usar a capacidade de conversão do formato de fita FS15


#5 (SEQ) : Para inserir automaticamente os números de seqüência
#2 (INI) : Entrada em milímetros ou entrada em polegadas
#1 (ISO) : Para usar o código de saída EIA ou ISO
#0 (TVC) : Opção de verificação TV

262
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Parada com mensagem A execução do programa pode ser parada e, em seguida, é visualizada uma
mensagem.
Número da va- Função
riável
#3006 Quando se programa na macro o comando “#3006=1
(MENSAGEM);”, o programa executa os blocos até o bloco
imediatamente anterior e, depois, pára.
Quando se programa no mesmo bloco uma mensagem de,
no máximo, 26 caracteres, cercada por um caractere de
controle--in (“(”) e por um caractere de controle--out (“)”), a
mensagem é visualizada na tela de mensagens externa do
operador.

D Espelhamento O estado do espelhamento para cada eixo definido através de uma chave
externa ou operação de especificação pode ser lido através do sinal de
saída (sinal de verificação do espelhamento). É possível verificar, assim,
o estado atual do espelhamento. (Ver seção 4.7 em III.)
O valor obtido em formato binário é convertido para notação decimal.

#3007

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
Defi- 4º eixo 3º eixo 2º eixo 1º eixo
nição

0 (função de espelhamento desativada)


É indicado ou para cada bit.
1 (função de espelhamento ativada)

Exemplo: Se #3007 for 3, a função de espelhamento é ativada para o primeiro e o segundo eixos.

D Quando a função de espelhamento é definida para um certo eixo pelo


sinal e pela especificação do espelhamento, é feita a combinação
lógica do valor do sinal e do valor de especificação através da função
E, e depois são emitidos.
D Quando os sinais de espelhamento destinados para eixos que não os
eixos controlados são ativados, eles continuam a ser lidos pela variável
do sistema #3007.
D A variável do sistema #3007 é uma variável protegida contra gravação.
Se houver tentativa de atribuição de dados à variável, é acionado o
alarme P/S 116 “VARIAVEL PROTEGIDA CONTRA ESCRITA”.
D Número de peças O número (número nominal) das peças necessárias e o número (número
usinadas real) de peças usinadas pode ser lido e gravado.
Tabela 15.2 (h): Variáveis do sistema para o número de peças
necessárias e para o número de peças usinadas
Número da variável Função
#3901 Número de peças usinadas (número real)
#3902 Número de peças necessárias (número nominal)

NOTA
Não substitua um valor negativo.

263
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Informação modal É possível ler a informação modal especificada nos blocos, até o bloco
imediatamente anterior.
Tabela 15.2 (i): Variáveis do sistema para informação modal

Número da variável Função

#4001 G00, G01, G02, G03, G33, G34,


G71--G74 (Grupo 01)
#4002 G96, G97 (Grupo 02)
#4003 (Grupo 03)
#4004 G68, G69 (Grupo 04)
#4005 G98, G99 (Grupo 05)
#4006 G20, G21 (Grupo 06)
#4007 G40, G41, G42 (Grupo 07)
#4008 G25, G26 (Grupo 08)
#4009 G22, G23 (Grupo 09)
#4010 G80 -- G89 (Grupo 10)
#4011 (Grupo 11)
#4012 G66, G67 (Grupo 12)
#4014 G54--G59 (Grupo 14)
#4015 (Grupo 15)
#4016 G17 -- G19 (Grupo 16)
: : :
#4022 :(Grupo 22)
#4109 Código F
#4113 Código M
#4114 Número de seqüência
#4115 Número do programa
#4119 Código S
#4120 Código T

Exemplo:
Quando #1=#4001; é executado, o valor resultante em #1 é 0, 1, 2,
3 ou 33.
Se for especificada uma variável do sistema para a leitura da informação
modal correspondente a um grupo de código G que não pode ser usado,
é acionado um alarme P/S.
D Posição atual A informação sobre posição não pode ser escrita mas pode ser lida.
Tabela 15.2 (j): Variáveis do sistema para informação sobre a
posição
Número da Informação sobre Sistema de Valor de Operação
variável posição coordena- compen- de leitura
das sação da durante o
ferra- movimento
menta
#5001--#5004 Posição de fim de Sistema de Não Ativado
bloco coordena- incluído
das da peça
#5021--#5024 Posição atual Sistema de Incluído Desativado
coordena-
das da
máquina
#5041--#5044 Posição atual Sistema de
coordena
coordena-
#5061--#5064 Posição do sinal de das da peça Ativado
salto
#5081, #5084 Valor de correção Desativado
da ferramenta
#5101--#5104 Posição de
servo desviada

264
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D O primeiro dígito (de 1 a 4) representa um número do eixo.


D Nas variáveis #5081 a 5082 está contido o valor de correção da
ferramenta atualmente utilizado na execução e não o valor de correção
da ferramenta imediatamente anterior.
D A posição da ferramenta onde o sinal de salto é ativado em um bloco
G31 (função de salto) é mantidas em as variáveis de #5061 a #5064.
Quando o sinal de salto não é ativado em um bloco G31, o ponto final
do bloco especificado é mantido em estas variáveis.
D Quando a leitura é ”desativada” durante o movimento, isto significa
que os valores previstos não podem ser lidos devido à função de
armazenamento no buffer (leitura prévia).

D Valores de compensação Os valores de correção do ponto zero da peça podem ser lidos e gravados.
do sistema de
Tabela 15.2 (k): Variáveis do sistema para os valores de
coordenadas da peça correção do ponto zero da peça
(valores de correção do
ponto zero da peça) Número da Função
variável

#5201 Valor externo de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo


: :
#5204 Valor externo de correção do ponto zero da peça no quarto eixo
#5221 Valor G54 de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#5224 Valor G54 de correção do ponto zero da peça no quarto eixo
#5241 Valor de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo G55
: :
#5244 Valor G55 de correção do ponto zero da peça no quarto eixo
#5261 Valor G56 de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#5264 Valor G56 de correção do ponto zero da peça no quarto eixo
#5281 Valor G57 de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo
: :
#5284 Valor G57 de correção do ponto zero da peça no quarto eixo
#5301 Valor de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo G58
: :
#5304 Valor G58 de correção do ponto zero da peça no quarto eixo
#5321 Valor de correção do ponto zero da peça no primeiro eixo G59
: :
#5324 Valor G59 de correção do ponto zero da peça no quarto eixo

265
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.3 As operações listadas na Tabela 15.3 (a) podem ser executadas com
variáveis. A expressão à direita do operador pode conter constantes e/ou
OPERAÇÃO variáveis combinadas por uma função ou operador. As variáveis #j e #K
ARITMÉTICA E de uma expressão podem ser substituídas por uma constante. As variáveis
LÓGICA à esquerda também podem ser substituídas por uma expressão.
Tabela 15.3 (a): Operação aritmética e lógica

Função Formato Observações

Definição #i=#j

Soma #i=#j+#k;
Diferença #i=#j--#k;
Produto #i=#j*#k;
Quociente #i=#j/#k;

Seno #i=SIN[#j]; Os ângulos são especifica-


dos em graus. 90 graus e 30
Arco seno #i=ASIN[#j]; minutos é representado
Co--seno #i=COS[#j]; como 90.5 graus.
Arco co--seno #i=ACOS[#j];
Tangente #i=TAN[#j];
Arco tangente #i=ATAN[#j]/[#k];

Raiz quadrada #i=SQRT[#j];


Valor absoluto #i=ABS[#j];
Arredondar #i=ROUND[#j];
Arredondar para baixo #i=FIX[#j];
Arredondar para cima #i=FUP[#j];
Logaritmo natural #i=LN[#j]
Função exponencial #i=EXP[#j];

OU #i=#j OU #k; As operações lógicas são


realizadas nos números
XOU #i=#j XOU #k; binários, bit a bit.
E #i=#j E #k;

Conversão de BCD para BIN #i=BIN[#j]; Utilizada na troca de sinais


com o PMC
Conversão de BIN para BCD #i=BCD[#j];

Explicações
D Unidades dos ângulos As unidades dos ângulos usadas com as funções SEN, COS, TAN, ASEN,
ACOS e ATAN são graus. Por exemplo, 90 graus e 30 minutos é
representado como 90.5 graus.
D ARCSEN #i = ASEN[#j]; S As faixas de soluções são indicadas abaixo:
Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido como 0:
de 270° a 90°
Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido com 1:
de --90° a 90°
S Quando #j se encontra fora da faixa de --1 a 1, o alarme P/S nº 111 é
acionado.
S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.

266
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D ARCCOS #i = ACOS[#j]; S A faixa de soluções fica entre 180° e 0°.


S Quando #j se encontra fora da faixa de --1 a 1, o alarme P/S nº 111 é
acionado.
S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.
D ARCTAN S Especifica os comprimentos de dois lados, separados por uma barra
#i = ATAN[#j]/[#k]; diagonal (/).
S As faixas de soluções são indicadas abaixo:
Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido como 0:
de 0° a 360°
Exemplo:
Quando #1 = ATAN[--1]/[--1]; é especificado, #1 é 225.0
Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido para 1: de
--180° a 180°
Exemplo:
Quando #1 = ATAN[--1]/[--1]; é especificado, #1 é --135.0.
S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.
D Logaritmo natural S Tenha em atenção que o erro relativo pode vir a ser 10- 8 ou maior.
#i = LN[#j]; S Quando o antilogarítmo (#j) é zero ou menor que zero, o alarme P/S
nº 111 é acionado.
S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.
D Função exponencial S Tenha em atenção que o erro relativo pode vir a ser 10- 8 ou maior.
#i = EXP[#j]; S Quando o resultado da operação excede 3.65 × 1047 (j é cerca de 110),
ocorre um estouro e o alarme P/S nº 111 é acionado.
S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.
D Função ROUND S Quando a função ROUND (ARREDONDAR) é incluída em um
(ARREDONDAR) comando de operação aritmética ou lógica, ou em uma instrução IF
(SE) ou WHILE (ENQUANTO), a função ROUND arredonda o
resultado na primeira casa decimal.
Exemplo:
Quando #1=ROUND[#2]; é executado em que #2 contém 1.2345,
o valor da variável #1 é 1.0.
S Quando a função ROUND é usada nos endereços da instrução NC, a
função ROUND arredonda o valor especificado de acordo com o
menor incremento de entrada do endereço.
Exemplo:
Criação de um programa de perfuração que trabalhe de acordo
com os valores das variáveis #1 e #2 e que retorne, depois, à
posição original
Supondo que o sistema incremental é de 1/1000 mm, que a
variável #1 possui o valor 1.2345 e a variável #2 o valor 2.3456,
então,
G00 G91 X--#1; executa um movimento de 1.235 mm.
G01 X--#2 F300; executa um movimento de 2.346 mm.
G00 X[#1+#2];
Como 1.2345 + 2.3456 = 3.5801, a distância a percorrer é de
3.580, não sendo suficiente para retornar a ferramenta à posição
original. Esta diferença resulta do fato de a adição ser realizada
antes ou depois do arredondamento. É necessário especificar
G00X--[ROUND[#1]+ROUND[#2]] para que a ferramenta
regresse à posição original.

267
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Arredondar para cima e No CNC, quando o valor absoluto do número inteiro, resultante de uma
para baixo operação efetuada em um número, é maior que o valor absoluto do
número original, tal operação é denominada de arredondamento para o
valor inteiro superior (arredondar para cima). Inversamente, quando o
valor absoluto do número inteiro, resultante de uma operação efetuada em
um número, é menor que o valor absoluto do número original, tal
operação é denominada de arredondamento para o valor inteiro inferior
(arredondar para baixo). Seja especialmente cuidadoso ao manusear
números negativos.
Exemplo:
Suponha que #1=1.2 e #2=--1.2.
Quando #3=FUP[#1] é executado, 2.0 é atribuído a #3.
Quando #3=FIX[#1] é executado, 1.0 é atribuído a #3.
Quando #3=FUP[#2] é executado, --2.0 é atribuído a #3.
Quando #3=FIX[#2] é executado, --1.0 é atribuído a #3.
D Abreviaturas dos Quando uma função é especificada em um programa, os dois primeiros
comandos de operações caracteres do nome da função podem ser usados para especificar a função.
aritméticas e lógicas (Ver III--9.7)
Exemplo:
ROUND → RO
FIX → FI
D Prioridade das (1) Funções
operações (2) Operações, tais como multiplicação e divisão (*, /, AND (E), MOD)
(3) Operações, tais como adição e subtração (+, --, OR (OU), XOR
(XOU))

Exemplo) #1=#2+#3*SEN[#4];

(1)

(2)

(3)

(1), (2) e (3) indicam a ordem das operações.

D Inclusão de colchetes Os colchetes são usados para modificar a ordem das operações. Os
colchetes podem ser usados, no máximo, em até cinco níveis, incluindo
os que são usados para delimitar uma função. Se o limite de cinco níveis
for excedido, o alarme nº 118 é acionado.
Exemplo) #1=SEN [ [ [#2+#3] *#4 +#5] *#6] ;

(1)

(2)
(3)

(4)

(5)
(1) a (5) indicam a ordem das operações.

Limitações
D Colchetes Os colchetes ([, ]) são usados para delimitar uma expressão. Tenha em
atenção que os parênteses são usados para comentários.

268
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Erros das operações Podem ocorrer erros durante a execução das operações.
Tabela 15.3 (b): Erros próprios das operações

Operação Erro Erro Tipo de erro


médio máximo

a = b*c 1.55×10--10 4.66×10--10 Erro relativo (*1)

a=b/c 4.66×10--10 1.88×10--9


ε
1.24×10--9 3.73×10--9
b
a = b
a=b+c 2.33×10--10 5.32×10--10 (*2)
Min
ε ε
a = b -- c b c
a = SEN [ b ] 5.0×10--9 1.0×10--8 Erro absoluto (*3)
a = COS [ b ]
ε Graus
a = ATAN [ b ] / [ c ] (*4) 1.8×10--6 3.6×10--6

NOTA
1 O erro relativo depende do resultado da operação.
2 É utilizado o menor dos dois tipos de erros.
3 O erro absoluto é constante, independentemente do
resultado da operação.
4 A função TAN executa SEN/COS.
5 Se se definir o parâmetro nº 6004#1 para 1 o resultado da
operação é normalizado para 0 quando o resultado da
operação da função SIN, COS ou TAN for menor do que
1.0×10 --18 ou quando 0 não puder ser obtido devido às
restrições de precisão.

S A precisão dos valores das variáveis é de cerca de 8 dígitos decimais.


Quando são utilizados números muito grandes em adições ou
subtrações, podem não ser obtidos os resultados esperados.

Exemplo:
Quando se tenta atribuir os valores abaixo às variáveis #1 e #2:
#1=9876543210123.456
#2=9876543277777.777
os valores das variáveis passam a ser:
#1=9876543200000.000
#2=9876543300000.000
Neste caso, quando se calcula #3=#2--#1; o resultado é
#3=100000.000. (O resultado real deste cálculo é ligeiramente
diferente, pois trata--se de um cálculo binário.)

269
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

S Tenha também em atenção os erros que podem resultar das expressões


condicionais que utilizam EQ, NE, GE, GT, LE e LT.

Exemplo:
IF[#1 EQ #2] é afetado por erros existentes em #1 e #2, levando
possivelmente a uma decisão incorreta.
Desse modo, opte por achar a diferença entre as duas variáveis
com IF[ABS[#1--#2]LT0.001].
Em seguida, parta do princípio que os valores das duas variáveis
são iguais quando a diferença não excede um limite permitido
(0.001 neste caso).
S Seja também cuidadoso ao arredondar um valor para baixo.

Exemplo:
Quando se calcula #2=#1*1000; em que #1=0.002;, o valor
resultante da variável #2 não é exatamente 2 mas 1.99999997.
Aqui, quando se especifica #3=FIX[#2]; , o valor resultante da
variável #1 não é 2.0 mas 1.0. Neste caso, arredonde o valor para
baixo após corrigir o erro, de modo que o resultado seja maior do
que o número esperado, ou arredonde--o da seguinta forma:
#3=FIX[#2+0.001]
#3=ROUND[#2]
D Divisor Quando um divisor de zero é especificado em uma divisão ou TAN[90],
o alarme nº 112 é acionado.

270
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.4 Aos blocos seguintes dá--se o nome de macroinstruções:


MACROINSTRUÇÕES S Blocos contendo uma operação aritmética ou lógica (=)
E INSTRUÇÕES NC S Blocos contendo uma instrução de controle (tais como GOTO,
DO, END)
S Os blocos que contêm um comando de chamada de macro (tais
como, as chamadas de macro através de G65, G66, G67 ou outros
códigos G, ou através dos códigos M)
Qualquer bloco que não seja uma macroinstrução é denominado de
instrução NC.

Explicações
D Diferenças em relação S Mesmo quando o modo de bloco único está ativado, a máquina não
às instruções NC pára. Tenha, contudo, em atenção que a máquina pára no modo de
bloco único quando o bit 5 (SBM) do parâmetro 6000 é 1.

S Os blocos de macros não são considerados como blocos que não


envolvem movimento no modo de compensação do raio da ponta da
ferramenta (ver seção II--15.7).

D Instruções NC com as Se NPS (bit 4 do parâmetro n.º 3450) for 1, quaisquer instruções NC em
mesmas caraterísticas um bloco que satisfaçam as seguintes condições assumem as mesmas
das macroinstruções caraterísticas das macroinstruções.
S Se um bloco contiver um comando de chamada de subprograma (M98,
uma chamada de subprograma com um código M, ou uma chamada
de subprograma com um código T) e não contiver qualquer endereço
de comando diferente de O, N, P ou L, esse bloco equivale a uma
macroinstrução.
S Se um bloco contém M99 e não contém qualquer endereço de
comando diferente de O, N, P ou L, esse bloco equivale a uma
macroinstrução.

271
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.5 Em um programa, o fluxo de controle pode ser alterado através da


instrução GOTO e da instrução IF. São usados três tipos de operações de
DESVIO E desvio e repetição:
REPETIÇÃO
Desvio e repetição Instrução GOTO (desvio incondicional)

Instrução IF (desvio condicional: se ..., então...)

Instrução WHILE (repetição, enquanto ...)

15.5.1 Ocorre um desvio para o número de seqüência n. Quando é especificado


Desvio Incondicional um número de seqüência fora da faixa de 1 a 99999, o alarme P/S nº 128
é acionado. Pode--se também usar uma expressão para especificar um
(Instrução GOTO) número de seqüência.
GOTO n ; n: Número de seqüência (1 a 99999)

Exemplo:
GOTO1;
GOTO#10;

272
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.5.2 Especifique uma expressão condicional após o IF. IF [< expressão


Desvio Condicional condicional >] GOTO n Se a expressão condicional for satisfeita, ocorre
um desvio para um número de seqüência n. Se a condição especificada
(Instrução IF) não for satisfeita, é executado o bloco seguinte.
Se o valor da variável #1 for maior do que 10, ocorre um desvio para o número
de seqüência N2.

Se a condição IF [#1 GT 10] GOTO 2 ;


não for satis-
feita
Processamento Se a condição for satisfeita

N2 G00 G91 X10.0 ;


:

IF[< expressão Se a expressão condicional especificada for satisfeita, é executada uma


condicional >]THEN macroinstrução pré--determinada. É executada apenas uma
macroinstrução.
Se os valores de #1 e #2 forem idênticos, atribui--se 0 a #3.

IF [#1 EQ #2] THEN#3=0 ;

Explicações
D Expressão condicional Uma expressão condicional deve incluir um operador inserido entre duas
variáveis ou entre uma variável e uma constante, e deve estar contido entre
colchetes ([, ]). Pode--se usar uma expressão em vez de uma variável.
D Operadores Cada operador é composto por duas letras e é usado na comparação de
dois valores para determinar se são iguais ou se um valor é menor ou maior
do que o outro. Tenha em atenção que não se pode usar o sinal de
desigualdade.
Tabela 15.5.2: Operadores

Operador Significado

EQ Igual a (=)

NE Diferente de(≠)

GT Maior do que (>)

GE Maior ou igual a(≧)

LT Menor do que (<)

LE Menor ou igual a(≦)

Programa O programa exemplificativo abaixo calcula a soma dos números 1 a 10.


exemplificativo O9500 ;
#1=0;Valor inicial da variável que contém a soma
#2=1;Valor inicial da variável como um adendo
N1 IF[#2 GT 10] GOTO 2; . Desvio para N2 quando
o adendo é maior do que 10
#1=#1+#2; Cálculo para achar a soma
#2=#2+1; Próximo adendo
GOTO 1; Desvio para N1
N2 M30;Fim do programa

273
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.5.3 Especifique uma expressão condicional após WHILE. Enquanto a


Repetição condição especificada for satisfeita, é executado o programa de DO a
END. Se a condição especificada não for satisfeita, a execução do
(Instrução WHILE) programa continua no bloco depois de END.

WHILE [expressão condicional] DO m ; (m=1,2,3)


Se a condição Se a condição Processa-
não for satis- for satisfeita mento
feita

END m ;
:

Explicações Enquanto a condição especificada for satisfeita, é executado o programa


de DO a END. Se a condição especificada não for satisfeita, a execução
do programa continua no bloco depois de END. Aplica--se aqui o mesmo
formato das instruções IF. Os números existentes após DO e END são
números de identificação que especificam a faixa de execução. Pode--se
utilizar os números 1, 2 e 3. Quando se usa um número diferente de 1, 2
e 3, o alarme P/S nº 126 é acionado.

274
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Aninhamento Os números de identificação (1 a 3) em um loop DO--END podem ser


usados tantas vezes quantas necessárias. Tenha, contudo, em atenção que
o alarme P/S nº 124 é acionado quando um programa inclui loops de
repetição cruzados (faixas DO sobrepostas).

1. Os números de identificação 3. Os loops DO podem ser


(1 a 3) podem ser usados tan- aninhados até uma profundi-
dade máxima de três níveis.
tas vezes quanto necessário.
WHILE [ … ] DO 1 ;
WHILE [ … ] DO 1 ; :
WHILE [ … ] DO 2 ;
Processamento :
END 1 ; WHILE [ … ] DO 3 ;
: Processamento
WHILE [ … ] DO 1 ;
END 3 ;
Processamento
:
END 1 ; END 2 ;
:
END 1 ;
2. As faixas DO não podem se sobrepor.
4. O controle pode ser transferido
WHILE [ … ] DO 1 ; para fora de um loop.

Processamento
WHILE [ … ] DO 1 ;
WHILE [ … ] DO 2 ; IF [ … ] GOTO n ;
:
END 1 ; END 1 ;

Processamento Nn

END 2 ; 5. Não é possível fazer desvios


para o interior de um loop.

IF [ … ] GOTO n ;
:
WHILE [ … ] DO 1 ;

Nn … ;
END 1 ;

Limitações
D Loops infinitos Quando se especifica DO m sem se especificar a instrução WHILE,
gera--se um loop infinito entre DO e END.

D Tempo de Quando ocorre um desvio para o número de seqüência especificado em


processamento uma instrução GOTO, é feita a pesquisa do número de seqüência. Por este
motivo, o processamento na direção inversa é mais lento do que o
processamento para a frente. O uso da instrução WHILE para fins de
repetição reduz o tempo de processamento.

D Variável não definida Em uma expressão condicional que utiliza EQ ou NE, um valor nulo e
zero produzem resultados diferentes. Em outros tipos de expressões
condicionais, um valor nulo é considerado como zero.

275
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Programa exemplificativo O programa exemplificativo abaixo calcula a soma dos números 1 a 10.

O0001 ;
#1=0;
#2=1;
WHILE[#2 LE 10]DO 1;
#1=#1+#2;
#2 =#2+1 ;
END 1 ;
M30;

276
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6 Um macroprograma pode ser chamado através dos seguintes métodos:


CHAMADA DE Chamada de Chamada simples (G65)
MACRO macros Chamada modal (G66, G67)
Chamada de macro com um código G
Chamada de macro com um código M
Chamada de subprograma com um código M
Chamada de subprograma com um código T

Restrições
D Diferenças entre as A chamada de macro (G65) difere da chamada de subprograma (M98)
chamadas de macro como descrito abaixo.
e as chamadas de
subprograma D Pode--se especificar um argumento (dados transferidos para uma
macro) com G65. M98 não tem esta capacidade.
D Quando um bloco M98 contém um outro comando NC (por exemplo,
G01 X100.0 M98Pp), o subprograma é chamado após a execução do
comando. Por outro lado, G65 chama sempre uma macro.

D Quando um bloco M98 contém um outro comando NC (por exemplo,


G01 X100.0 M98Pp), a máquina pára no modo de bloco único. Por
outro lado, G65 não pára a máquina.

D O nível das variáveis locais é alterado com G65. M98 não altera o nível
das variáveis locais.

277
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.6.1 Quando se especifica G65, é chamada a macro de usuário especificada no


endereço P. Os dados (argumentos) podem ser transferidos para o
Chamada Simples programa de macros de usuário.
(G65)
G65 P_ L_ <especificação de um argumento> ;
P_ : Número do programa a ser chamado
L_ : Contagem da freqüência de repetição (1 predefinido)
Argumento : Dados transferidos para a macro

O0001 ; O9010 ;
: #3=#1+#2;
G65 P9010 L2 A1.0 B2.0 ; IF [#3 GT 360] GOTO 9 ;
: G00 X#3 ;
M30 ; N9 M99 ;

Explicações
D Chamada D Após G65, especifique no endereço P o número do programa da macro
de usuário a chamar.
D Quando é necessário um número de repetições, especifique um
número de 1 a 9999 após o endereço L. Se L for omitido, é adotado o
valor 1.
D Os valores são atribuídos às variáveis locais correspondentes, por
meio da especificação de argumentos.
D Especificação de Existem dois tipos de especificação de argumentos. A especificação de
argumentos argumentos I usa letras diferentes de G, L, O, N e P, uma vez cada. A
especificação de argumentos II usa A, B e C, uma vez cada, e também usa
I, J e K um máximo de dez vezes. O tipo de especificação de argumentos
é determinado automaticamente de acordo com as letras usadas.

Especificação de argumentos I

Endereço N ú m e r o Endereço N ú m e r o Endereço N ú m e r o


da variável da variável da variável
A #1 I #4 T #20
B #2 J #5 U #21
C #3 K #6 V #22
D #7 M #13 W #23
E #8 Q #17 X #24
F #9 R #18 Y #25
H #11 S #19 Z #26

D Os endereços G, L, N, O e P não podem ser usados em argumentos.

D Os endereços que não necessitam ser especificados podem ser


omitidos. As variáveis locais correspondentes a um endereço omitido
são definidas com valores nulos.
D Os endereços não têm de ser especificados alfabeticamente. Eles são
conformes ao formato dos endereços de palavra.
I, J e K têm de ser, porém, especificados alfabeticamente.
Exemplo
B_A_D_ … J_K_ Correto
B_A_D_ … J_I_ Incorreto

278
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Especificação de argumentos II
A especificação de argumentos II usa A, B e C, uma vez cada, e usa I, J
e K um máximo de dez vezes. A especificação de argumentos II é usada
para transferir valores, tais como coordenadas tridimensionais, sob a
forma de argumentos.

Endereço Número Endereço Número Endereço Número


da variável da variável da variável
A #1 K3 #12 J7 #23
B #2 I4 #13 K7 #24
C #3 J4 #14 I8 #25
I1 #4 K4 #15 J8 #26
J1 #5 I5 #16 K8 #27
K1 #6 J5 #17 I9 #28
I2 #7 K5 #18 J9 #29
J2 #8 I6 #19 K9 #30
K2 #9 J6 #20 I10 #31
I3 #10 K6 #21 J10 #32
J3 #11 I7 #22 K10 #33

D Os subíndices de I, J e K indicando a ordem da especificação de


argumentos não são escritos no programa.
Restrições
D Formato G65 tem de ser especificado antes de qualquer argumento.
D Combinação das O CNC identifica internamente a especificação de argumentos I e a
especificações de especificação de argumentos II. Se for especificada uma combinação da
argumentos I e II especificação de argumentos I e II, o tipo de especificação de argumentos
por último especificado tem precedência.

Exemplo
G65 A1.0 B2.0 I--3.0 I4.0 D5.0 P1000;

<Variables>
#1:1.0
#2:2.0
#3:
#4:--3.0
#5:
#6:
#7: 5.0

Quando os argumentos I4.0 e D5.0 são ambos programados para a


variável #7, como neste exemplo, é válido o último, ou seja, D5.0.

D Colocação do ponto As unidades usadas nos dados de argumentos transferidos sem um ponto
decimal decimal correspondem ao menor incremento de entrada de cada endereço.
O valor de um argumento transferido sem um ponto decimal pode variar
de acordo com a configuração do sistema da máquina. Recomenda--se o
uso de pontos decimais em argumentos de chamada de macros a fim de
manter a compatibilidade com o programa.
D Aninhamento de As chamadas podem ser aninhadas até uma profundidade de quatro
chamadas níveis, incluindo chamadas simples (G65) e chamadas modais (G66), o
que não inclui chamadas de subprogramas (M98).

279
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Níveis das variáveis D As variáveis locais do nível 0 a 4 estão disponíveis para aninhamento.
locais
D O nível do programa principal é 0.

D Cada vez que uma macro é chamada (com G65 ou G66), o nível da
variável local sofre um incremento de um. Os valores das variáveis
locais no nível anterior são salvas no CNC.

D Quando M99 é executado em um macroprograma, o controle retorna


ao programa que originou a chamada. Nessa altura, o nível da variável
local é diminuído em um; os valores das variáveis locais salvas quando
a macro foi chamada são repostos.

Programa prin- Macro


cipal (nível 0) Macro (nível 1) Macro (nível 2) Macro (nível 3) (nível 4)
O0001 ; O0002; O0003 ; O0004 ; O0005 ;
: : : : :
#1=1 ; : : : :
G65 P2 A2 ; G65 P3 A3 ; G65 P4 A4 ; G65 P5 A5 ; :
: : : : :
: : : : :
M30 ; M99 ; M99 ; M99 ; M99 ;

Variáveis locais
(nível 0) (nível 1) (nível 2) (nível 3) (nível 4)

#1 1 #1 2 #1 3 #1 4 #1 5
: : : : : : : : : :
#33 #33 #33 #33 #33

Variáveis comuns

#100--, #500-- Variáveis que podem ser lidas e escritas através de


macros em diferentes níveis

Programa Movimente previamente a ferramenta ao longo dos eixos X e Z para a


exemplificativo posição em que se dá início ao ciclo de perfuração. Especifique Z ou W
(Ciclo de perfuração) para a profundidade do furo, K para a profundidade de corte e F para a
velocidade de avanço de corte para perfurar o furo.

Z W

Corte
Deslocamento
rápido

280
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Formato de chamada
Zz
G65 P9100 Kk Ff ;
Ww
Z: Profundidade do furo (especificação absoluta)
U: Profundidade do furo (especificação incremental)
K: Quantidade de corte por ciclo
F: Velocidade de avanço de corte

D Programa que chama um O0002;


macroprograma G50 X100.0 Z200.0 ;
G00 X0 Z102.0 S1000 M03 ;
G65 P9100 Z50.0 K20.0 F0.3 ;
G00 X100.0 Z200.0 M05 ;
M30 ;

D Macroprograma O9100;
(programa chamado) #1=0; . . . . . . . . . Anular os dados sobre a profundidade do furo atual.
#2=0 ; . . . . Anular os dados sobre a profundidade do furo precedente.
IF [#23 NE #0] GOTO 1 ;
. . . . . . . . Se a programação for incremental, especifica o salto para N1.
IF [#26 EQ #0] GOTO 8 ;
. . . . . . . . . . . . Se nem Z nem W forem especificados, ocorre um erro.
#23=#5002-- #26 ; . . . . . . . . . . . . . Calcula a profundidade de um furo.
N1 #1=#1+#6 ; . . . . . . . . . . . . . . Calcula a profundidade do furo atual.
IF [#1 LE #23] GOTO 2 ;
. . . . . . . . . . . . Determina se o furo a ser aberto é demasiado profundo.?
#1=#23; . . . . . . . . . . . . . . Fixa o valor na profundidade do furo atual.
N2 G00 W-- #2 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Move a ferramenta para a
profundidade do furo precedente, à velocidade de avanço de corte.
G01 W-- [#1-- #2] F#9 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Abre o furo.
G00 W#1 ; . . . . Move a ferramenta para o ponto inicial de perfuração.
IF [#1 GE #23] GOTO 9 ; . . . Verifica se a perfuração foi terminada.
#2=#1; . . . . . . . . . . . . . . . . Armazena a profundidade do furo atual.
GOTO 1 ;
N9 M99 ;
N8 #3000=1 (NÃO COMANDO U OU Z)

281
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.6.2 Quando G66 é acionado para especificar uma chamada modal, uma macro
Chamada Modal (G66) é chamada após um bloco, especificando um movimento ao longo dos
eixos. Esta ação continua até que G67 ocorra, para cancelar uma chamada
modal.
G66 P p L ℓ <especificação de um argumento> ;
P : Número do programa a ser chamado
ℓ : Contagem da freqüência de repetição (1 predefinido)
Argumento : Dados transferidos para a macro

O0001 ; O9100;
: :
G66 P9100 L2 A1.0 B2.0 ; G00 Z--#1 ;
G00 G90 X100.0 ; G01 Z--#2 F0.3 ;
X125.0 ; :
X150.0 ; :
G67 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Explicações

D Chamada D Depois de G66, especifique no endereço P um número de programa


sujeito a uma chamada modal.

D Quando é necessário um número de repetições, pode ser especificado


um número de 1 a 9999 no endereço L.

D Tal como acontece com uma chamada simples (G65), os dados


transferidos para um macroprograma são especificados em
argumentos.

D Cancelamento Quando um código G67 é especificado, as chamadas de macro modais não


são mais executadas nos blocos seguintes.

D Aninhamento de As chamadas podem ser aninhadas até uma profundidade de quatro


chamadas níveis, incluindo chamadas simples (G65) e chamadas modais (G66), o
que não inclui chamadas de subprogramas (M98).

D Aninhamento de As chamadas modais podem ser aninhadas pela especificação de um outro


chamadas modais código G66 durante uma chamada modal.

Restrições D Nenhuma macro pode ser chamada em um bloco G66.


D G66 precisa ser especificado antes de quaisquer argumentos.
D Nenhuma macro pode ser chamada em um bloco que contenha um
código tal como uma função miscelânea que não envolva movimento
ao longo de um eixo.
D As variáveis locais (argumentos) podem apenas ser definidas em
blocos G66. Tenha em atenção que as variáveis locais não são
definidas sempre que é executada uma chamada modal.

282
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Programa Este programa efetua uma ranhura em uma posição especificada.


exemplificativo

D Formato de chamada
G66 P9110 Uu Ff ;

U: Profundidade da ranhura (especificação incremental)


F : Avanço de corte para ranhurar

D Programa que chama um O0003 ;


macroprograma G50 X100.0 Z200.0 ;
S1000 M03 ;
G66 P9110 U5.0 F0.5 ;
G00 X60.0 Z80.0 ;
Z50.0 ;
Z30.0 ;
G67 ;
G00 X00.0 Z200.0 M05 ;
M30;

D Macroprograma O9110;
(programa chamado) G01 U-- #21 F#9 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Corta a peça.
G00 U#21 ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Efetua a retração da ferramenta.
M99 ;

283
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.6.3 A definição de um número de código G para chamada de um


Chamada de Macro macroprograma, em um parâmetro, permite chamar o macroprograma do
mesmo modo que uma chamada simples (G65).
Através de um Código G
O0001 ; O9010 ;
: :
G81 X10.0 Z--10.0 ; :
: :
M30 ; N9 M99 ;
Parâmetro nº 6050 = 81

Explicações Ao definir um número de código G de 1 a 9999, usado para chamar um


programa de macros de usuário (9010 a 9019) no parâmetro
correspondente (nº 6050 a 6059), o macroprograma pode ser chamado da
mesma forma que com G65.
Por exemplo, quando um parâmetro é definido de modo que o programa
de macros O9010 possa ser chamado com G81, é possível chamar um
ciclo específico do usuário, através de uma macro de usuário, sem
modificar o programa de usinagem.
D Correspondência entre
números de parâmetros Número do Número do
programa parâmetro
e números de programas
O9010 6050
O9011 6051
O9012 6052
O9013 6053
O9014 6054
O9015 6055
O9016 6056
O9017 6057
O9018 6058
O9019 6059

D Repetição Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar um


número de repetições entre 1 e 9999 no endereço L.
D Especificação de Tal como acontece com uma chamada simples, existem dois tipos de
argumentos especificação de argumentos: Especificação de argumentos I e
especificação de argumentos II. O tipo de especificação de argumentos
é determinado automaticamente de acordo com os endereços utilizados.
Restrições
D Aninhamento de Nenhuma macro pode ser chamada com um código G em um programa
chamadas através de chamado com um código G. Nesse tipo de programa, um código G é
códigos G tratado como um código G comum. Não é possível chamar macros com
um código G em um programa chamado como subprograma com um
código M ou T. Nesse tipo de programa, um código G é tratado como um
código G comum.

284
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.4 A definição de um número de código M para chamada de um


Chamada de Macro macroprograma, em um parâmetro, permite chamar o macroprograma do
mesmo modo que uma chamada simples (G65).
Através de um Código M
O0001 ; O9020 ;
: :
M50 A1.0 B2.0 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Parâmetro 6080 = 50

Explicações Ao definir um número do código M de 1 a 99999999, usado para chamar


um programa de macros de usuário (O9020 a O9029) no parâmetro
correspondente (nº 6080 a 6089), o macroprograma pode ser chamado da
mesma forma que com G65.

D Correspondência entre
números de parâmetros Número do Número do
programa parâmetro
e números de programas
O9020 6080
O9021 6081
O9022 6082
O9023 6083
O9024 6084
O9025 6085
O9026 6086
O9027 6087
O9028 6088
O9029 6089

D Repetição Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar um


número de repetições entre 1 e 9999 no endereço L.

D Especificação de Tal como acontece com uma chamada simples, existem dois tipos de
argumentos especificação de argumentos: Especificação de argumentos I e
especificação de argumentos II. O tipo de especificação de argumentos
é determinado automaticamente de acordo com os endereços utilizados.

Restrições
-- O código M usado para chamar um macroprograma tem de ser
especificado no início de um bloco.
-- Em uma macro chamada com um código G ou em um programa
chamado como um subprograma com um código M ou T, não pode ser
chamada qualquer macro com um código M. Nesse tipo de programa,
o código M é tratado como um código M comum.

285
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.6.5 A definição de um número de código M para chamada de um subprograma


Chamada de Sub-- (macroprograma), em um parâmetro, permite chamar o macroprograma
do mesmo modo que uma chamada simples (M98).
programas Através de
um Código M
O0001 ; O9001 ;
: :
M03 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Parâmetro 6071 = 03

Explicações A definição de um número de código M entre 1 e 99999999, usado para


chamar um subprograma em um parâmetro (nº 6071a 6076) permite
chamar o programa de macros de usuário correspondente (O9001 a
O9006) do mesmo modo que com M98.

D Correspondência entre
números de parâmetros Número do Número do
e números de programas programa parâmetro
O9001 6071
O9002 6072
O9003 6073
O9004 6074
O9005 6075
O9006 6076
O9007 6077
O9008 6078
O9009 6079

D Repetição Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar um


número de repetições entre 1 e 9999 no endereço L.

D Especificação de A especificação de argumentos não é permitida.


argumentos

D Código M Um código M em um macroprograma que foi chamado é tratado como


um código M comum.

Limitações Em uma macro chamada com um código G ou em um programa chamado


com um código M ou T, não é possível chamar qualquer subprograma
através de um código M. Nesse tipo de programa, o código M é tratado
como um código M comum.

286
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.6.6 A chamada de suprogramas (programas de macro) com um código T em


Chamada de um parâmetro, permite chamar um macroprograma cada vez que o código
T é especificado no programa de usinagem.
Subprogramas Através
de um Código T
O0001 ; O9000 ;
: :
T0203 ; :
: :
M30 ; M99 ;

Bit 5 (TCS) do parâmetro nº 6001 = 1

Explicações
D Chamada A definição do bit 5 (TCS) do parâmetro nº 6001 com 1 permite chamar
o macroprograma O9000 quando um código T é especificado no
programa de usinagem. Um código T especificado em um programa de
usinagem é atribuído à variável comum #149.

Limitações Em uma macro chamada com um código G ou em um programa chamado


com um código M ou T, não é possível chamar qualquer subprograma
através de um código M. Nesse tipo de programa, um código T é tratado
como um código T comum.

287
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.6.7 Ao usar a função de chamada de subprograma que utiliza códigos M, é


Programa medido o tempo de uso acumulativo de cada ferramenta.
Exemplificativo
Condições D O tempo de uso acumulativo de cada uma das ferramentas é medido
com os números 1 a 5. O tempo não é medido para as ferramentas cujo
número é igual ou superior a 6.
D As variáveis seguintes são usadas para armazenar os números das
ferramentas e os tempos medidos:
#501 Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 1
#502 Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 2
#503 Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 3
#504 Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 4
#505 Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 5

D O tempo de uso começa a ser contado quando o comando M03 é


especificado e pára com a especificação de M05. A variável do sistema
#3002 é usada para medir o tempo durante o qual o indicador luminoso
de início de ciclo permanece aceso. O tempo durante o qual o
funcionamento da máquina é interrompido pelo bloqueio de avanço e
pela operação de parada de bloco único não é contado. No entanto, o
tempo gasto na troca de ferramentas e paletes é incluído.

Verificação da operação
D Especificação de Defina 3 no parâmetro nº 6071 e 05 no parâmetro nº 6072.
parâmetros
D Especificação do valor Defina 0 nas variáveis #501 a #505.
das variáveis
D Programa que chama um O0001;
macroprograma T0100 M06;
M03 ;
:
M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #501.
T0200 M06;
M03 ;
:
M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #502.
T0300 M06;
M03 ;
:
M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #503.
T0400 M06;
M03 ;
:
M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #504.
T0500 M06;
M03 ;
:
M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altera #505.
M30;

288
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Macroprograma O9001(M03); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Macro para iniciar a contagem


(programa chamado) M01;
IF[FIX[#4120/100] EQ 0]GOTO 9; . Nenhuma ferramenta especificada
IF[FIX[#4120/100] GT 5]GOTO 9; . Número da ferramenta da fora da
faixa permitida
#3002=0; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Limpa o temporizador.
N9 M03; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gira o fuso no sentido de avanço.
M99;

O9002(M05); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Macro para terminar a contagem


M01;
IF[FIX[#4120/100] EQ 0]GOTO 9; . Nenhuma ferramenta especificad
IF[FIX[#4120/100] GT 5]GOTO 9; . Número da ferramenta da fora da
faixa permitida
#[500+FIX[#4120/100]]=#3002+#[500+FIX[#4120/100]];
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Calcula o tempo cumulativo.

N9 M05; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pára o fuso.


M99;

289
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.7 Para uma usinagem sem problemas, o CNC faz a leitura prévia da
instrução NC a ser executada em seguida. Essa operação é denominada
PROCESSAMENTO DE armazenamento no buffer. No modo de compensação do raio da ponta da
MACROINSTRUÇÕES ferramenta (G41, G42), o CNC faz a leitura prévia de instruções NC dois
ou três blocos adiante, a fim de encontrar interseções. As macroinstruções
destinadas a operações aritméticas e desvios condicionais, são
processadas imediatamente após sua leitura para o buffer. Não sofrem
leitura prévia os blocos que contêm M00, M01, M02 ou M30, os blocos
que contêm os códigos M, cuja leitura para o buffer é suprimida pela
especificação dos parâmetros (nº 3411 a 3420), e os blocos que contêm
G31.

Explicações
D Quando o bloco seguinte
não é armazenado no
buffer > N1 G31 X100.0 ; N1
(códigos M que não são N2 #100=1 Execução de
: instrução NC
armazenados no buffer,
N2
G31, etc.) Execução de macroinstrução
> :Bloco em execução

Buffer

D Armazenamento do
bloco seguinte no buffer
em um modo diferente > N1 X100.0 ; N1 N4
Execução de
do da compensação do N2 #1=100 ; instrução NC
raio da ponta da N3 #2=200 ;
ferramenta (G41, G42) N4 Z100.0 ;
Execução de
N2 N3
:
(procedendo, macroinstrução
normalmente, à leitura
N4
prévia de um bloco) Buffer
> : Bloco em execução
V : Leitura do bloco para o buffer

Quando N1 está sendo executado, a instrução NC seguinte (N4) é lida


para o buffer. As macroinstruções (N2, N3) entre N1 e N4 são processadas
durante a execução de N1.

290
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Armazenamento do
bloco seguinte no buffer,
no modo de > N1 G01 G41 G91 Z100.0 F100 T0101 ;
compensação do raio da N2 #1=100 ;
ponta da ferramenta > : Bloco em execução
N3 X100.0 ;
V : Leitura do bloco para o buffer
(G41, G42) #2=200 ; N4
N5 Z50.0 ;
:

N1 N3
Execução de
instrução NC
N2 N4
Execução de ma-
croinstrução
N3 N5
Buffer

Quando N1 está sendo executado, as instruções NC nos dois blocos


seguintes (até N5) são lidas para o buffer. As macroinstruções (N2, N4)
entre N1 e N5 são processadas durante a execução de N1.

D Quando o bloco seguinte


não inclui qualquer
movimento, no modo de > N1 G01 G41 X100.0 F100 T0101 ;
compensação do raio da N2 #1=100 ;
ponta da ferramenta > : Bloco em execução
N3 Z50.0 ;
V : Leitura do bloco para o buffer
(G41, G42) #2=200 ; N4
N5 M08 ;
N6 #3=300 ;
N7 X200.0 ;
:

N1 N3
Execução de
instrução NC
N2 N4 N6
Execução de ma-
croinstrução
N3 N5 N7
Buffer

Quando o bloco NC1 está sendo executado, as instruções NC nos dois


blocos seguintes (até N5) são lidas para o buffer. Como N5 é um bloco
que não envolve movimento, não se pode calcular uma interseção. Neste
caso, são lidas as instruções NC nos três blocos seguintes (até N7). As
macroinstruções (N2, N4 e N6) entre N1 e N7 são processadas durante a
execução de N1.

291
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.8 Os programas de macros de usuário são semelhantes aos subprogramas.


Podem ser registrados e editados do mesmo modo que os subprogramas.
REGISTRO DE A capacidade de armazenamento é determinada pelo comprimento total
PROGRAMAS DE da fita usada para armazenar as macros de usuário e subprogramas.
MACROS DE
USUÁRIO

292
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

15.9
LIMITAÇÕES
D Operação MDI O comando de chamada de macro também pode ser especificado no modo
MDI. Durante a operação automática, contudo, não é possível fazer a
comutação do modo MDI para uma chamada de macroprograma.
D Pesquisa de números de Em um programa de macros de usuário não é possível pesquisar números
seqüência de seqüência.
D Bloco único Mesmo durante a execução de um macroprograma, é possível parar os
blocos no modo de bloco único (exceto no caso dos blocos contendo
comandos de chamada de macro, comandos de operações aritméticas e
comandos de controle).
Um bloco contendo um comando de chamada de macro (G65, G66 ou
G67) não é interrompido mesmo quando o modo bloco a bloco está
ativado. Os blocos contendo comandos de operação aritméticos e
comandos de controle podem ser parados no modo de bloco único
definindo SBM (bit 5 do parâmetro 6000) para 1.
A operação de parada de bloco único é usado para testar programas de
macros de usuário. Note que quando ocorre uma parada de bloco a bloco
em uma macro instrução no modo de compensação do raio da ponta da
ferramenta, assume--se que a instrução é um bloco que não envolve
movimento e, em alguns casos, não se pode fazer uma compensação
adequada. (Mais precisamente, o bloco é considerado como
especificando um movimento com uma distância a percorrer igual a 0.)
D Salto opcional de bloco Um / aparecendo no meio de uma <expressão> (entre colchetes [ ] do lado
direito de uma expressão aritmética) é visto como um operador de divisão;
não é visto como um especificador de um código de salto opcional de
bloco.
D Operação no modo Ao definir NE8 (bit 0 do parâmetro 3202) e NE9 (bit 4 do parâmetro 3202)
EDICAO com 1, as funções de exclusão e edição são desativadas para os programas
de macros de usuário e subprogramas com os números de programa de
8000 a 8999 e de 9000 a 9999. Os programas de macros de usuário e
subprograma registrados devem ser protegidos contra destruição
inadvertida. Quando todo o conteúdo da memória é apagado
(pressionando simultaneamente as teclas e para ligar o
equipamento), o conteúdo da memória, tais como os programas de macros
de usuário, é apagado.
D Reset Com uma operação de reset, os valores das variáveis locais e comuns #100
a #199 são colocados a zero. É possível evitá--lo, definindo CLV e CCV
(bit 7 e 6 do parâmetro 6001). As variáveis do sistema #1000 a #1133 não
são apagadas.
Uma operação de reset apaga qualquer estado dos programas de macros
de usuário e subprogramas, bem como todos os estados DO, e devolve o
controle ao programa principal.
D Indicação na tela de Tal como acontece com M98, não são mostrados os códigos M e T usados
REINÍCIO DO nas chamadas de subprogramas.
PROGRAMA
D Bloqueio de avanço Quando é ativado um bloqueio de avanço durante a execução de uma
macroinstrução, a máquina pára após a execução da macroinstrução. A
máquina também pára em caso de reset ou de ativação de um alarme.
D Valores constantes que +0.0000001 a +99999999
podem ser usados em --99999999 a --0.0000001
<expressão> Os dígitos significativos são 8 (decimal). Se esta faixa não for respeitada,
é acionado o alarme P/S nº 003.

293
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.10 Além dos comandos padrão das macros de usuário, estão ainda
disponíveis os seguintes macrocomandos. Estes comandos são
COMANDOS DE denominados de comandos de saída externos.
SAÍDA EXTERNOS -- BPRNT
-- DPRNT
-- POPEN
-- PCLOS
Estes comandos permitem encaminhar a saída de valores das variáveis e
de caracteres para a interface de leitura/envio.

Explicações Especifique esses comandos na seguinte ordem:


Comando de abertura: POPEN
Antes de especificar uma seqüência de comandos de saída de dados,
especifique este comando para estabelecer a conexão com um
dispositivo externo de entrada/saída.
Comando de saída de dados: BPRNT ou DPRNT
Especifique os dados que devem sair.
Comando de encerramento: PCLOS
Depois de concluídos todos os comandos de saída de dados, especifique
PCLOS para terminar a conexão com o dispositivo externo de
entrada/saída.
D Comando de abertura POPEN
POPEN POPEN estabelece a conexão com um dispositivo externo de
entrada/saída. Deve ser especificado antes de uma seqüência de comandos
de saída de dados. O CNC transmite um código de controle DC2.
D Comando de saída de
dados BPRNT BPRNT [ a #b [ c ] … ]
Número de casas decimais significativas
Variável
caractere
O comando BPRNT executa a saída de caracteres e valores de variáveis
em formato binário.
(i) Os caracteres especificados são convertidos para códigos ISO
correspondentes, de acordo com a especificação de dados (ISO)
produzida na altura.
Os caracteres especificáveis são os seguintes:
-- Letras (A a Z)
-- Números
-- caracteres especiais (*, /, +, --, etc.)
Um asterisco (*) é editado por um código de espaço.
(ii) Todas as variáveis são armazenadas com um ponto decimal.
Especifique uma variável seguida pelo número de casas decimais
significativas entre colchetes. Um valor de variável é tratado como
um dado de 2 palavras (32 bits), incluindo os dígitos decimais. É
enviado como dado em formato binário, começando pelo byte mais
alto.
(iii)Depois da saída dos dados especificados, é criado um código EOB de
acordo com as especificações do código ISO.
(iv) As variáveis nulas têm o valor 0.

294
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

Exemplo)
BPRINT [ C** X#100 [3] Z#101 [3] M#10 [0] ]
Valor das variáveis
#100=0.40596
#101=--1638.4
#10=12.34

LF
12 (0000000C)
M
--1638400(FFE70000)
Z
406(00000196)
X
Espaço
C

D Comando de saída de
dados DPRNT DPRNT [ a #b [cd] …]

Número de casas decimais significativas


Número de dígitos significativos
na parte inteira
Variável
caractere
O comando DPRNT envia caracteres e cada um dos dígitos contidos no
valor de uma variável, de acordo com o código definido nas
especificações (ISO).
(i) Para mais informações sobre o comando DPRNT, consulte os itens
(i), (iii) e (iv) para o comando BPRNT.
(ii) Ao transmitir uma variável, especifique # seguido pelo número da
variável, especificando a seguir o número de dígitos da parte inteira
e o número de casas decimais entre colchetes.
É gerado um código para cada um dos números de dígitos
especificados, iniciando com o dígito mais alto. Para cada dígito é
enviado um código correspondente às especificações (ISO). O ponto
decimal também é enviado através de um código definido nas
especificações (ISO).
Cada variável tem de ser um valor numérico com um máximo de oito
dígitos. Quando os dígitos de ordem superior forem zeros, estes zeros
não são editados se PRT (bit1 do parâmetro 6001) for 1. Se PRT(bit
1 do parâmetro 6001) for 0, é editado um código de espaço sempre que
for encontrado um zero.
Quando o número de casas decimais não é zero, os dígitos decimais
são sempre impressos. Se o número de casas decimais for zero, não
é enviado nenhum ponto decimal. Quando PRT (bit 1 do parâmetro
6001) for 0, é editado um código de espaço para indicar um número
positivo em vez de +; se PRT(bit 1 do parâmetro 6001) for 1, não é
editado qualquer código.

295
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Exemplo)
DPRNT [ X#2 [53] Z#5 [53] T#30 [20] ]
Valor das variáveis
#2=128.47398
#5=--91.2
#30=123.456

(1) Parâmetro PRT(nº 6001#1)=0

sp
LF
T sp 23

--Z sp sp sp 91.200

X sp sp sp 128.474

(2) Parâmetro PRT (nº 6001#1)=1

LF
T23
Z--91.200
X128.474

D Comando de PCLOS ;
encerramento PCLOS O comando PCLOS libera uma conexão para um dispositivo externo de
entrada/saída. Especifique este comando quando todos os comandos de
saída de dados tiverem sido concluídos. O código de controle DC4 é
enviado pelo CNC.
D Especificação Especifique o uso de canal para o parâmetro 020. De acordo com a
necessária especificação desse parâmetro, defina os itens de dados (tal como a taxa
de bauds) para a interface de leitura/envio.
Canal de E/S 0 : Parâmetros 101, 102 e 103
Canal de E/S 1 : Parâmetros 111, 112 e 113
Canal de E/S 2 : Parâmetros 121, 122 e 123
Nunca especificar a saída para disquetes ou cassete FANUC.)
Ao especificar um comando DPRNT para a saída de dados, especifique
se os zeros à esquerda deverão ou não ser enviados como espaços
(especificando PRT (bit 1 do parâmetro 6001) com 1 ou 0). Para indicar
o fim de uma linha de dados no código ISO, especifique se pretende
utilizar apenas um LF (NCR, do bit 3 do parâmetro 0103 é 0) ou um LF
e CR (NCR é 1).

296
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

NOTA
1 Não é necessário especificar sempre o comando de aber--
tura (POPEN), o comando de saída de dados (BPRNT,
DPRNT) e o comando de encerramento (PCLOS) em
simultâneo. Assim que um comando de abertura tiver sido
especificado no início de um programa, não precisa ser
especificado novamente após um comando de
encerramento.
2 Certifique--se de que especifica comandos de abertura e de
encerramento aos pares. Especifique o comando de
encerramento no final do programa. Todavia, não
especifique um comando de encerramento se não tiver sido
especificado qualquer comando de abertura.
3 Quando uma operação de reset é realizada enquanto os
comandos estão sendo enviados por um comando de saída
de dados, a saída é interrompida e os dados subsqüentes
apagados. Por isso, quando uma operação de reset é
executada por um código, tal como M30, no final de um
programa que executa a saída de dados, especifique um
comando de encerramento no final do programa, de modo
que não seja executado nenhum processamento
semelhante ao de M30 até que todos os dados tenham sido
enviados.
4 As palavras de macros abreviadas entre colchetes [ ]
permanecem inalteradas. Tenha, contudo, em atenção que
quando os caracteres entre colchetes são divididos e
introduzidos várias vezes, tanto a segunda abreviação
como as subseqüentes são convertidas e introduzidas.
5 O pode ser especificado entre colchetes [ ]. Tenha em
atenção que quando os caracteres entre colchetes [ ] são
divididos e introduzidos várias vezes, o O é omitido na
segunda entrada e entradas subseqüentes.

297
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.11 Quando um programa está sendo executado, pode ser chamado outro
programa pela introdução de um sinal de interrupção (UINT) através da
MACRO DE USUÁRIO máquina. Essa função é denominada como função de macro de usuário
DO TIPO do tipo interrupção. Programe um comando de interrupção no seguinte
INTERRUPÇÃO formato:

Formato
M96 Pffff ; Ativa uma macro de usuário do tipo interrupção

M97 ; Desativa uma macro de usuário do tipo interrupção

Explicações O uso da função de macro de usuário do tipo interrupção permite ao


usuário chamar um programa durante a execução de um bloco arbitrário
de um outro programa. Dessa forma, é possível operar os programas de
acordo com as diversas situações.

(1) Quando é detetada uma avaria de ferramenta, o processo de


tratamento da avaria é iniciado por um sinal externo.

(2) Uma seqüência de operações de usinagem é interrompida por outra


operação de usinagem sem cancelamento da operação atual.

(3) As informações sobre as operações em curso são lidas a intervalos


regulares.
Acima são dados alguns exemplos, como as aplicações de controle
adaptativo da função de macro de usuário do tipo interrupção.

M96 Pxxxx;

Sinal de in-
terrupção O xxxx;
(UINT)
Sinal de in-
terrupção
(UINT)*

M99 (Pffff);
Nffff;

M97 ; Sinal de interrupção


(UINT)*

Fig. 15.11 Função de macro de usuário do tipo interrupção

Quando M96Pxxxx é especificado em um programa, a operação do


programa seguinte pode ser interrompida por um sinal de interrupção
(UINT), introduzido para executar o programa especificado por Pxxxx.

298
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

CUIDADO
O sinal de interrupção (UINT, marcado com um * na Fig.
15.11) é ignorado, quando é introduzido após M97. Além
disso, o sinal de interrupção não pode ser introduzido
durante a execução do programa de interrupção.

15.11.1
Método de Especificação
Explicações
D Condições de Uma macro de usuário do tipo interrupção está disponível apenas durante
interrupção a execução do programa, sendo ativada sob as seguintes condições:
-- Quando está selecionada a de memória ou a operação MDI
-- Quando STL (lâmpada de início) está acesa
-- Quando não está sendo processada uma macro de usuário do
tipo interrupção
D Especificação Geralmente, a função de macro de usuário do tipo interrupção é usada
através da especificação de M96 para ativar o sinal de interrupção (UINT)
e de M97 para desativá--lo. A partir da especificação de M96, pode ser
iniciada uma interrupção de macro de usuário através da introdução do
sinal de interrupção (UINT) até M97 ser especificado ou o NC ser
reinicializado. Depois da especificação de M97 ou do reset do NC,
nenhuma interrupção de macro de usuário é iniciada, mesmo quando o
sinal de interrupção é introduzido (UINT). O sinal de interrupção (UINT)
é ignorado até que outro comando M96 seja especificado.
M96 M97 M96

1
0
Sinal de inter-
rupção (UINT)

Sinal de entrada de in-


terrupção acionado Quando UINT per-
manece ativo

O sinal de interrupção (UINT) torna--se válido depois de M96 ter sido


especificado. O sinal é ignorado mesmo quando é introduzido no modo
M97. Quando a entrada de sinal no modo M97 é mantida até M96 ser
especificado, é iniciada uma macro de usuário do tipo interrupção assim
que M96 for especificado (apenas quando for usado o esquema de
controle de estado); Quando o esquema de controle de flanco for usado,
a macro de usuário do tipo interrupção não é iniciada mesmo quando M96
for especificado.
NOTA
Sobre os esquemas de controle de estado e de flanco,
consulte o item “Sinal de interrupção de macro de usuário
(UINT)” na subseç. 15.11.2.

299
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

15.11.2
Pormenores das
Funções
Explicações
D Interrupções tipo Há dois tipos de interrupção de macros de usuário: Interrupções tipo
subprogramas e subprogramas e interrupções tipo macro. O tipo de interrupção usada é
interrupções tipo macro selecionado por MSB (bit 5 do parâmetro 6003).
(a) Interrupção tipo subprograma
O programa de interrupção é chamado como um subprograma. Isto
significa que os níveis das variáveis locais permanecem inalterados
antes e depois da interrupção. Esta interrupção não é incluída no nível
de aninhamento das chamadas de subprogramas.
(b) Interrupção tipo macro
O programa de interrupção é chamado como uma macro de usuário.
Isto significa que os níveis das variáveis locais alteram--se antes e
depois da interrupção. A interrupção não é incluída no nível de
aninhamento das chamadas de macros de usuário. Quando uma
chamada de subprograma ou uma chamada de uma macro de usuário
é executada dentro do programa de interrupção, esta chamada é
incluída no nível de aninhamento das chamadas de subprogramas ou
das chamadas de macro de usuário. Os argumentos não podem ser
transferidos do programa atual, mesmo que a macro de usuário do
tipo interrupção seja uma interrupção do tipo macro.
D Códigos M para o Em geral, as macros de usuário do tipo interrupção são controladas por
controle de macros de M96 e M97. Todavia, esses códigos M podem já estar sendo utilizados
usuário do tipo para outros propósitos (como uma função M ou um código M de chamada
interrupção de macro) por alguns fabricantes de máquinas--ferramentas.
Por esse motivo, MPR (bit 4 do parâmetro 6003) é fornecido para definir
códigos M para controle de macros de usuário do tipo interrupção.
Ao especificar este parâmetro para usar os códigos M de controle de
macro de usuário do tipo interrupção, defina os parâmetros 6033 e 6034
da seguinte forma: Defina o código M para ativar a macro de usuário do
tipo interrupção no parâmetro 6033 e defina o código M para desativar as
macros de usuário do tipo interrupção no parâmetro 6034.
Quando se especificar que os códigos M definidos no parâmetro não
devem ser usados, M96 e M97 são usados como códigos M de controle
de macro de usuário, independentemente das definições dos parâmetros
6033 e 6034.m Os códigos M usados para controle de macros de usuário
do tipo interrupção são processados internamente (não são enviados para
as unidades externas). No entanto, em termos de compatibilidade de
programa, não é desejável usar códigos M além de M96 e M97 para
controlar interrupções de macros de usuário.
D Macros de usuário do Ao executar uma macro de usuário do tipo interrupção, o usuário pode
tipo interrupção e querer interromper a instrução NC em execução ou pode não desejar
instruções NC efetuar a interrupção até que a execução do bloco atual esteja concluída.
MIN (bit 2 do parâmetro 6003) é usado para escolher quando realizar
interrupções: no meio ou no final de um bloco.

300
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

S Tipo I (i) Quando o sinal de interrupção (UINT) é introduzido, qualquer


(quando uma interrupção movimento ou pausa é interrompido imediatamente e o programa de
é executada no meio de interrupção é executado.
um bloco)
(ii) Se o programa de interrupção contiver instruções NC, perde--se o
comando no bloco interrompido e a instrução NC do programa de
interrupção é executada. Quando o controle é devolvido ao programa
interrompido, o programa é reiniciado a partir do bloco seguinte ao
bloco interrompido.
(iii)Se o programa de interrupção não contiver qualquer instrução NC, o
controle é devolvido ao programa interrompido através de M99,
sendo o programa então reiniciado a partir do comando no bloco
interrompido.
Interrompido por interrupção de macro

Execução em
progresso

Programa normal
Reinício de comando CNC;
quando não existirem
Entrada de sinal de inter- instruções NC no programa
rupção (UINT) de interrupção
Execução em
progresso

Macro de usuário do
tipo interrupção

S Tipo II (i) Se o bloco em execução não for um bloco composto de várias


(quando uma interrupção operações de ciclo, como ciclo fixo de perfuração e retorno
é executada no fim do automático ao ponto de referência (G28), a interrupção é realizada da
bloco) seguinte maneira: Quando um sinal de interrupção (UINT) é
introduzido, as macro instruções do programa de interrupção são
executadas imediatamente, a menos que uma instrução NC seja
encontrada no programa de interrupção. As instruções NC não são
executadas até que o bloco atual esteja concluído.
(ii) Se o bloco em execução for composto por diversas operações de ciclo,
a interrupção é executada da seguinte maneira: Quando o último
movimento nas operações de ciclo é iniciado, as macro instruções do
programa de interrupção são executadas, a menos que seja encontrada
uma instrução NC. As instruções NC são executadas após a conclusão
de todas as operações de ciclo.
Execução em
progresso

Programa normal

Entrada de sinal de interrupção (UINT)


Execução em
progresso

Macro de usuário do Instrução NC no pro-


tipo interrupção grama de interrupção

301
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Condições para ativar e O sinal de interrupção torna--se válido após o início da execução de um
desativar o sinal de bloco que contém M96, para ativar as interrupções de macros de usuário.
interrupção de macro de O sinal torna--se inválido quando se inicia a execução de um bloco que
usuário contém M97.
O sinal de interrupção torna--se inválido durante a execução de um
programa de interrupção. O sinal torna--se válido quando é iniciada a
execução do bloco imediatamente após o bloco interrompido no
programa principal, assim que o controle retorna do programa de
interrupção. No tipo I, se o programa de interrupção é composto apenas
por macroinstruções, o sinal de interrupção torna--se válido quando a
execução do bloco interrompido é iniciada após o retorno do controle do
programa de interrupção.

D Interrupção de macro de
usuário durante a
execução de um bloco
que envolve uma
operação cíclica
S Para o tipo I O movimento é interrompido e o programa de interrupção é executado
mesmo durante o decurso de uma operação de ciclo. Se o programa de
interrupção não contiver instruções NC, a operação de ciclo é reiniciada
depois do controle ter sido devolvido ao programa interrompido. Caso
haja instruções NC, as operações restantes no ciclo interrompido são
descartadas e o bloco seguinte é executado.
S Para o tipo II As macroinstruções do programa de interrupção são executadas quando
é iniciado o último movimento da operação de ciclo, a menos que seja
encontrada uma instrução NC. As instruções NC são executadas após a
conclusão da operação de ciclo.

302
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Sinal de interrupção de Há dois esquemas para a entrada do sinal de interrupção de macro de


macro de usuário (UINT) usuário (UINT): O esquema de controle de estado e o esquema de controle
de flanco. Quando é usado o esquema de controle de estado, o sinal é
válido quando é ativado. Quando o esquema de controle de flanco é usado,
o sinal torna--se válido no flanco crescente, ao passar do estado de
desativado para o de ativado.
Um dos dois esquemas é selecionado com TSE (bit 3 do parâmetro 6003).
Quando o esquema de controle de estado é selecionado através deste
parâmetro, é gerada uma macro de usuário do tipo interrupção se o sinal
de interrupção (UINT) estiver ativo no momento em que o sinal se torna
válido. Se o sinal de interrupção (UINT) se mantiver ativo, o programa
de interrupção pode ser executado repetidamente.
Quando o esquema de controle de flanco é selecionado, o sinal de
interrupção (UINT) torna--se válido apenas em seu flanco de elevação.
Assim, o programa de interrupção é executado apenas temporariamente
(nos casos em que o programa é composto apenas por macroinstruções)
O esquema de controle de flanco é útil quando o esquema de controle de
estado é inadequado ou quando uma macro de usuário do tipo interrupção
está para ser executada apenas uma vez para todo o programa (neste caso,
o sinal de interrupção pode permanecer ativo).
O uso de qualquer dos esquemas resulta nos mesmos efeitos, exceto nas
aplicações mencionadas acima. O tempo decorrido entre a entrada do
sinal e a execução da macro de usuário do tipo interrupção não varia entre
os dois esquemas.

0
Sinal de interrupção (UINT) Execução Execução Execução Execução
da inter-- da inter-- da inter-- da inter--
rupção rupção rupção rupção
Esquema de controle
de estado

Execução da
interrupção

Esquema de controle
de flanco

No exemplo acima, é executada uma interrupção quatro vezes quando o


esquema acionado pelo status for usado; quando for usado o esquema
acionado pelo gume, a interrupção só é executada uma vez.

303
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Retorno de uma Especifique M99 para retirar o controle de uma interrupção de macro de
interrupção de macro de usuário e devolvê--lo ao programa interrompido. Com o endereço P é
usuário possível especificar também um número de seqüência no programa
interrompido. Sendo especificado, o número de seqüência é procurado no
programa, começando pelo início. O controle é devolvido ao primeiro
número de seqüência encontrado. Não são geradas interrupções quando um
programa de interrupção de macros de usuário está em execução. Execute
M99 para ativar uma outra interrupção. Quando M99 é especificado sozinho,
é executado antes da conclusão dos comandos anteriores. Assim, uma macro
de usuário do tipo interrupção é ativada para o último comando do programa
de interrupção. Se for inconveniente, as interrupções de macros de usuário
devem ser controladas através da especificação de M96 e M97 no programa.
Quando uma macro de usuário do tipo interrupção está sendo executada, não
são geradas outras macros de usuário do tipo interrupção; quando é gerada
uma interrupção, interrupções adicionais são automaticamente inibidas. A
execução de M99 possibilita a ocorrência de uma outra interrupção de macro
de usuário. M99 especificado sozinho em um bloco é executado antes que
o bloco anterior seja concluído. No exemplo seguinte, uma interrupção é
ativada para o bloco Gxx de O1234. Quando o sinal é introduzido, O1234
é executado novamente. O5678 é controlado por M96 e M97. Neste caso,
uma interrupção não é ativada para O5678 (ativada depois do controle ter
sido devolvido a O1000).
O1000;

M96P1234;
Inter-
rupção Inter-
O1234 rupção

GxxXxxx;
M99;

M96P5678 O5678

Inter- M97
rupção

×
Inter-
GxxXxxx; rupção

M96;

M97 M99;

NOTA
Quando um bloco M99 é composto apenas pelo endereço
O, N, P, L ou M, este bloco é considerado como pertencente
ao bloco anterior do programa. Assim, uma parada de bloco
não é possível para esse bloco. Em termos de prog--
ramação, o (1) e (2) seguintes são basicamente iguais. (A
diferença reside no fato de Gff ser executado, antes de
M99 ser reconhecido.)
(1) Gff Xfff ;
M99;
(2) Gff Xfff M99 ;

304
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 15. MACROS DE USUÁRIO

D Macro de usuário do tipo Uma macro de usuário do tipo interrupção é diferente de uma chamada
interrupção e informação normal de programa. É iniciada por um sinal de interrupção (UINT)
modal durante a execução do programa. Em geral, qualquer alteração de
informação modal feita pelo programa de interrupção não deve afetar o
programa interrompido.
Por essa razão, a informação modal antes da interrupção é restaurada
quando o controle é devolvido por M99 ao programa interrompido,
mesmo quando uma informação modal é modificada pelo programa de
interrupção.
Quando o controle é devolvido do programa de interrupção para o
programa interrompido através de M99 Pxxxx, a informação modal pode
ser novamente controlada pelo programa. Neste caso, a nova informação
contínua, modificada pelo programa de interrupção, é transferida para o
programa interrompido. A restauração da informação modal existente
antes da interrupção não é desejável. Isto deve--se ao fato de alguns
programas poderem operar de modo diferente após o controle ser
devolvido, consoante a informação modal existente antes da interrupção.
Neste caso, aplicam--se as seguintes medidas:
(1) O programa de interrupção fornece informação modal a ser usada após
o controle ter sido devolvido para o programa interrompido.
(2) Depois do retorno do controle ao programa interrompido, a
informação modal é especificada novamente, conforme o necessário.

O∆∆∆∆

Sinal de interrupção (UINT)


M96Pxxx
Oxxx;

Altere a informação modal


(Sem a especificação de P)

A informação
modal permanece
inalterada antes e M99(Pffff);
após a interrupção.
(Com especificação de P)
Nffff;

Nova informação modal modificada pelo pro-


grama de interrupção.

S Informação modal A informação modal existente antes da interrupção torna--se válida. A


quando o controle é nova informação modal modificada pelo programa de interrupção
devolvido por M99 torna--se inválida.

305
15. MACROS DE USUÁRIO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

S Informação modal A nova informação modal modificada pelo programa de interrupção


quando o controle é permanece válida, mesmo após a devolução do controle. A informação
devolvido por M99 modal antiga, válida no bloco interrompido, pode ser lida usando
Pffff
variáveis do sistema de macros de usuário de #4001 a #4120.
Tenha em atneção que quando a informação modal é modificada pelo
programa de interrupção, as variáveis do sistema de #4001 a #4120 não
são alteradas.

D Variáveis do sistema D As coordenadas do ponto A podem ser lidas usando as variáveis do


(valores de informação sistema #5001 e seguintes, até que a primeira instrução NC seja
sobre posição) para o encontrada.
programa de interrupção
D As coordenadas do ponto A’ podem ser lidas após uma instrução NC
sem especificações de movimento.

D As coordenadas da máquina e as coordenadas da peça do ponto B’


podem ser lidas usando as variáveis do sistema #5021 e superior e
#5041 e superior.

Caminho do centro da ponta da ferramenta


Interrupção gerada
B

B’

A’

Vetor de correção

Caminho programado da ferramenta

D Macro de usuário do tipo Quando o sinal de interrupção (UINT) é introduzido e um programa de


interrupção e chamada interrupção é chamado, a chamada modal de macro de usuário é cancelada
modal de macro de (G67). Todavia, quando G66 é especificado no programa de interrupção,
usuário a chamada modal de macro de usuário torna--se válida. Quando o controle
é devolvido pelo programa de interrupção, através de M99, a chamada
modal é restaurada para o estado anterior à interrupção. Quando o
controle é devolvido através de M99Pxxxx;, a chamada modal do
programa de interrupção permanece válida.

D Macro de usuário do tipo Quando o sinal de interrupção (UINT) é introduzido durante a execução
interrupção e reinício do de uma operação de retorno no modo de funcionamento em vazio, após
programa a operação de pesquisa para o início do programa, o programa de
interrupção é chamado depois da conclusão da operação de reinício para
todos os eixos. Isto significa que a interrupção do tipo II é usada
independentemente da especificação dos parâmetros.

D Operação DNC e macro A “macro de usuário do tipo interrupção” não pode ser executada durante
de usuário do tipo a operação DNC, nem durante a execução de um programa com um
interrupção dispositivo externo de entrada/saída.

306
16. ENTRADA DE PARÂMETROS
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMÁVEIS (G10)

16 ENTRADA DE PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS (G10)

Aspectos gerais Os valores dos parâmetros podem ser introduzidos em um programa. Esta
função é usada na definição dos dados de compensação de erros de passo,
quando são trocados agregados ou quando a velocidade máxima de
avanço de corte ou as constantes de tempo de corte são alteradas para
atender às diferentes condições de usinagem.

307
16. ENTRADA DE PARÂMETROS
PROGRAMÁVEIS (G10) PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Formato
Formato
G10L50; Especificação do modo de entrada de parâmetros
N_R_; Para parâmetros, exceto os dos eixos
N_P_R_; Para os parâmetros dos eixos

G11 ; Cancelamento do modo de entrada de parâmetros

Significado do comando
N_: N.º do parâmetro (4 dígitos) ou n.º de posição de
compensação (0 a 1023)
para compensação de erros de passo +10.000 (5 dígitos)
R_: Valor de especificação de parâmetro (os zeros à esquerda
podem ser omitidos.)
P_: Nº de eixo de 1 a 8 (usado para introduzir parâmetros dos eixos)

Explicações
D Valor de especificação Não use um ponto decimal em um valor definido em um parâmetro (R_).
do parâmetro (R_) O ponto decimal também não pode ser usado em variáveis de macro de
usuário para R_.

D Nº do eixo (P_) Especifique o número do eixo (P_) de 1 a 8 (até oito eixos) para um
parâmetro dos eixos. Os eixos de controle são numerados pela ordem em
que são mostrados na tela do CNC.
Por exemplo, especifique P2 para o eixo de controle exibido em segundo
lugar.

AVISO
1 Não se esqueça de executar manualmente o retorno ao
ponto de referência após a alteração dos dados de com--
pensação de erro do passo ou dos dados de compensação
da folga. Sem isso, a máquina pode desviar--se da posição
correta.
2 O modo de ciclo fixo tem de ser cancelado antes da intro--
dução dos parâmetros. Sem o cancelamento, será ativado
um movimento de perfuração.

NOTA
Não é possível especificar outras instruções NC no modo
de entrada de parâmetros.

308
16. ENTRADA DE PARÂMETROS
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO PROGRAMÁVEIS (G10)

Exemplos
1. Defina o bit 2 (SPB) do parâmetro de tipo bit nº 3404
G10L50 ; Modo de entrada de parâmetros
N3404 R 00000100 ; Especificação de SBP
G11 ; Cancelamento do modo de entrada de
parâmetros

2. Altere os valores do eixo Z (2º eixo) e do eixo C (4º eixo) no parâmetro


dos eixos nº 1322 (coordenadas do limite de curso armazenado 2 na
direção positiva, em cada eixo).
G10L50 ; Modo de entrada de parâmetros
N1322P3R4500 ; Modificação do eixo Z
N1322P4R12000 ; Modificação do eixo C
G11 ; Cancelamento do modo de entrada de
parâmetros

309
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO
O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 10/11 PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

17 OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO O FORMATO


DE FITA DA SÉRIE 10/11

Programas com formato de fita da série 10/11 podem ser registrados na


memória para operação de memória, definindo--se o bit 1 do parâmetro
n.º 0001. O registro na memória e a operação de memória são possíveis
para as funções que usam o mesmo formato de fita que para a série 10/11,
bem como para as funções seguintes que usam um formato de fita
diferente:
• Abertura de roscas de passo constante
• Chamada do subprograma
• Ciclo fixo
• Repetição de ciclo fixo
• Ciclo fixo de perfuração

NOTA
O registro em memória e a operação de memória só são
possíveis para as funções disponíveis neste CNC.

310
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 10/11

17.1 Alguns dos endereços que não podem ser usados para este CNC podem
ser usados no formato de fita da série 10/11. A faixa de valores permitidos
ENDEREÇOS E FAIXA para o formato de fita FS10/11 é basicamente idêntica à deste CNC. As
DE VALORES seções II--17.2 a II--17.6 descrevem os endereços com uma faixa diferente
ESPECIFICÁVEL PARA de valores permitidos. Se for especificado algum valor fora da faixa de
valores permitidos, é acionado um alarme.
O FORMATO DE FITA
DA SÉRIE 10/11

311
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO
O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 10/11 PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

17.2
ABERTURA DE
ROSCAS DE PASSO
CONSTANTE
Formato

G32IP_F_Q_;
ou
G32IP_E_Q_;

IP : Combinação de endereços dos eixos


F : Passo de rosca ao longo do eixo longitudinal
E : Passo de rosca ao longo do eixo longitudinal
Q : Posição do ângulo inicial da abertura de rosca

Explicações
D Endereço Embora o formato FS10/11 permita que o operador especifique o número
de roscas por polegada com o endereço E, o formato de fita FS10/11 não
o permite. Os endereços E e F são usados da mesma forma para especificar
o passo de rosca ao longo do eixo longitudinal. O passo de rosca
especificado com o endereço E também é, por isso, adotado como um
valor de ação contínua para o endereço F.

D Faixa de valores
permitidos
para o passo de rosca Endereço para o passo de Entrada em mm Entrada em polega-
rosca das
de 0.0001 a 500.0000 mm de 0.000001 a
E
9.999999 pol.
Comando com um de 0.0001 a 500.0000 mm de 0.000001 a
ponto decimal 9.999999 pol.
F
Comando sem um de 0.01 a 500.00 mm de 0.0001 a 9.9999
ponto decimal pol.

D Faixa de valores
permitidos
para a velocidade de Endereço para a velocidade de Entrada em mm Entrada em pole-
avanço avanço gadas
Avanço Sistema de 1 a 240000 de 0.01 a 9600.00
por incremental (IS--B) mm/min pol/min
minuto
i t
Sistema ) de 1 a 100000 de 0.01 a 4800.00
F
incremental (IS--C mm/min pol/min
Avanço por rotação de 0.01 a 500.00 de 0.0001 a 9.9999
mm/rot. pol/rot.

AVISO
Especifique novamente a velocidade de avanço, quando
alternar entre o avanço por minuto e o avanço por rotação.

312
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 10/11

17.3
CHAMADA DO
SUBPROGRAMA
Formato
M98PffffLffff;
P: Número do subprograma
L: Contagem da freqüência de repetição

Explicação
D Endereço O endereço L não pode ser usado no formato de fita deste CNC, mas pode
ser usado no formato de fita FS10/11.

D Número do subprograma A faixa de valores permitidos é igual à deste CNC (de 1 a 9999). Se for
especificado um valor com mais de quatro dígitos, os quatro últimos
dígitos são considerados como o número do subprograma.

D Contagem da freqüência A contagem da freqüência de repetição L pode ser especificada na faixa


de repetição de 1 a 9999. Se não for especificada uma contagem da freqüência de
repetição, 1 é adotado.

313
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO
O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 10/11 PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

17.4
CICLO FIXO
Formato

Ciclo de torneamento da superfície exterior/interior (ciclo de corte reto)


G90X_Z_F_;

Ciclo de torneamento da exterior/interior (ciclo de corte cônico)


G90X_Z_I_F_;
I: Comprimento da seção do cone ao longo do eixo X (raio)

Ciclo de abertura de rosca (ciclo de abertura de rosca reta)


G92X_Z_F_Q_;
F:Passo de rosca
Q:Deslocamento do ângulo inicial da abertura de rosca

Ciclo de abertura de rosca (ciclo de abertura de rosca cônica)


G92X_Z_I_F_;
I: Comprimento da seção do cone ao longo do eixo X (raio)

Ciclo de torneamento da superfície final (ciclo de corte cônico frontal)


G94X_Z_F_;
Ciclo de torneamento da superfície final (ciclo de corte cônico frontal)
G94X_Z_K_F_;
K: Comprimento da seção do cone ao longo do eixo Z

D Endereço Os endereços I e K não podem ser usados para ciclos fixos no formato de
fita deste CNC, mas podem ser usados no formato de comando FS10/11.
D Faixa de valores Igual à da abertura de roscas de passo constante na seção II--17.2. Ver
permitidos para a seção II--17.2.
velocidade de avanço

314
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 10/11

17.5
REPETIÇÃO DO
CICLO FIXO DE
TORNEAMENTO

Formato
Ciclo de torneamento da superfície exterior/interior
G71P_Q_U_W_I_K_D_F_S_T_;
I : Comprimento e sentido da tolerância de corte para acabar o ciclo de
usinagem grosseira ao longo do eixo X (ignorado, se especificado)
K : Comprimento e sentido da tolerância de corte para acabar o ciclo de
usinagem grosseira ao longo do eixo Z (ignorado, se especificado)
D : Profundidade de corte
Ciclo de usinagem grosseira da superfície final
G72P_Q_U_W_I_K_D_F_S_T_;
I : Comprimento e sentido da tolerância de corte para acabar o ciclo de
usinagem grosseira ao longo do eixo X (ignorado, se especificado)
K : Comprimento e sentido da tolerância de corte para acabar o ciclo de
usinagem grosseira ao longo do eixo Z (ignorado, se especificado)
D : Profundidade de corte
Ciclo de torneamento de loop fechado
G73P_Q_U_W_I_K_D_F_S_T_;
I : Comprimento e sentido da distância ao longo do eixo X (raio)
K : Comprimento e sentido da distância ao longo do eixo Z
D : Número de divisões

Ciclo de corte da superfície final


G74X_Z_I_K_F_D_;
ou
G74U_W_I_K_F_D_;
I : Distância a percorrer ao longo do eixo X
K : Profundidade de corte ao longo do eixo Z
D : Distância da ferramenta no final do caminho de corte
Ciclo de corte da superfície exterior/interior
G75X_Z_I_K_F_D_;
ou
G75U_W_I_K_F_D_;
I : Distância a percorrer ao longo do eixo X
K : Profundidade de corte ao longo do eixo Z
D : Distância da ferramenta no final do caminho de corte
Repetição do ciclo de abertura de rosca
G76X_Z_I_K_D_F_A_P_Q_;
I : Diferença dos raios das roscas
K: Altura da crista da rosca (raio)
D: Profundidade do primeiro corte (raio)
A: Ângulo da ponta da ferramenta (ângulo de crista)
P: Método de corte

315
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO
O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 10/11 PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Endereços e Se os seguintes endereços forem especificados no formato de fita


faixa de valores FS10/11, serão ignorados.
permitidos D I e K para o ciclo de usinagem grosseira da superfície exterior/interior
(G71)
D I e K para o ciclo de usinagem grosseira da superfície final (G72)
Para a repetição do ciclo de abertura de rosca (G76), especifique P1 (corte
de profundidade constante com um só gume) ou P2 (abertura de rosca em
ziguezague de profundidade constante, com os dois gumes) como método
de corte (P). Pode ser especificado um valor entre 0 e 120 graus para o
ângulo A da ponta da ferramenta. Se forem especificados outros valores,
será acionado o alarme P/S 062.
O endereço D (profundidade de corte e distância de retração) pode ser
especificado com um valor entre --99999999 e 99999999, no menor
incremento de entrada, mesmo que a entrada de ponto decimal tipo
calculadora seja especificada (quando o bit 0 (DPI) do parâmetro nº 3401
é colocado em 1). Se o endereço D incluir um ponto decimal, é acionado
o alarme P/S nº 007.
A faixa de valores permitidos para a velocidade de avanço é a mesma
da abertura de roscas de passo constante. Ver seção II--17.2.

316
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 10/11

17.6
FORMATOS PARA OS
CICLOS FIXOS DE
PERFURAÇÃO
Formato

Ciclo de perfuração
G81X_C_Z_F_L_ ; ou G82X_C_Z_R_F_L_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições

Ciclo de perfuração profunda


G83X_C_Z_R_Q_P_F_L_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
Q: Profundidade de corte em cada ciclo
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições

Ciclo rápido de perfuração profunda


G83.1X_C_Z_R_Q_P_F_L_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
Q: Profundidade de corte em cada ciclo
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições

Rosqueamento
G84X_C_Z_R_P_F_L_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições

Rosqueamento rígido com macho


G84.2X_C_Z_R_P_F_L_S_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições
S: Velocidade do fuso

Ciclo de mandrilagem
G85X_C_Z_R_F_L_ ; ou G89X_C_Z_R_P_F_L_ ;
R: Distância entre o nível inicial e a posição R
P: Tempo de pausa na base do furo
F: Velocidade de avanço de corte
L : Número de repetições

Cancelamento
G80 ;

Explicações
D Endereço Para este formato de fita do CNC, o endereço usado para especificar o
número de repetições é K. Para o formato de fita FS10/11, é L.

317
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO
O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 10/11 PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Código G Alguns códigos G são válidos apenas para o formato de fita do CNC ou
para o formato de fita FS10/11. A especificação de um código G inválido,
provoca o acionamento do alarme P/S nº 10.
Códigos G válidos apenas para o formato de fita da G81, G82, G83.1, G84.2
série 10/11

Códigos G válidos apenas para o formato de fita da G87, G88


série 0i

D Plano de Para este formato de fita CNC, o plano de posicionamento e o eixo de


posicionamento e eixo perfuração são determinados de acordo com o código G para o ciclo fixo
de perfuração usado.
Para o formato de fita FS10/11, o plano de posicionamento e o eixo de
perfuração são determinados de acordo com G17/G19.
O eixo de perfuração é o eixo básico (eixo Z ou eixo X) que não fica
situado no plano de posicionamento.
Código G Plano de posiciona- Eixo de perfuração
mento
G17 Plano XY Eixo Z

G19 Plano YZ Eixo X

Através do bit 0 (FXY) do parâmetro nº 5101 pode definir--se o eixo Z


como eixo de perfuração.
D Pormenores de dados Os dados para o ciclo fixo são especificados da seguinte forma:
que especificam a Gjj X C Z R Q P F L ;
usinagem
Modo de Dados de Número de repetições
perfuração Dados sobre a perfuração
posição do furo

Definição Endereço Explicação

Modo de
Gjj Código G do ciclo fixo de perfuração
perfuração
Dados
sobre a X/U (Z/W) Valor incremental ou absoluto usado para especifi-
posição C/H car a posição do furo
do furo
Valor incremental ou absoluto usado para especifi-
Z/W (X/U)
car a distância entre a posição R e a base do furo
Valor incremental usado para especificar a
distância entre o nível inicial e a posição R ou valor
R absoluto usado para especificar a posição R. O uso
de qualquer deles depende do bit 6 do parâmetro nº
Modo de 5102 e do sistema de códigos G em uso.
perfuração Valor incremental usado para especificar a profundi-
Q dade de corte em cada ciclo G83 ou G83.1 com pro-
gramação do raio.
Tempo de pausa na base do furo. A relação entre o
P tempo de pausa e o valor especificado é igual à de
G04.
F Velocidade de avanço de corte
Número Número de repetições para uma seqüência de op-
de repe- L erações de corte. Se L não for especificado, é ado-
tições tado o valor 1.

318
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 10/11

D Especificação da A posição R é especificada como um valor incremental para a distância


posição R entre o nível inicial e a posição R. Para o formato de fita FS10/11, o
parâmetro e o sistema de códigos G usados determinam se a distância
entre o nível inicial e a posição R deverá ser especificada com um valor
incremental ou absoluto.
Se o bit 6 (RAB) do parâmetro nº 5102 for 0, é sempre usado um valor
incremental. Se for 1, o tipo de valor usado depende do sistema de códigos
G usado. Quando é usado o sistema A de códigos G, utiliza--se um valor
absoluto. Quando é usado o sistema B ou C de códigos G, utiliza--se um
valor absoluto no modo G90 e um valor incremental no modo G91.
Formato de fita
Formato de fita da série 10/11 da Série
16/18/160/180
Bit 6 do parâmetro
Bit 6 do parâmetro nº 5102 = 1
nº 5102 = 0
Sistema de códigos G
I
Incremental
t l
A B, C
Incremental
G90 G91
Absoluto
Absoluto Incremental

D Pormenores do ciclo fixo Abaixo é listada a correspondência entre os códigos G e este formato de
fita do CNC ou o formato de fita FS10/11. Esta lista inclui igualmente
notas sobre a pausa durante um ciclo fixo.
N.º Gjj (Use) Formato de comando deste CNC
1. G81 (Ciclo de perfuração) G83 (G87) P0 <Q não é especificado>
Sem pausa
2. G82 (Ciclo de perfuração) G83 (G87) P <Q não é especificado>
A ferramenta faz sempre uma pausa na base do furo.
3. G83 (Ciclo de perfuração profunda)G83 (G87) <Tipo B>
Se o bloco contiver um comando P, a ferramenta faz uma pausa na base
do furo.
4. G83.1 (Ciclo de perfuração profunda)G83 (G87) <Tipo A>
Se o bloco contiver um comando P, a ferramenta faz uma pausa na base
do furo.
Nota) Tanto o tipo A como o B são selecionados de acordo com o bit
2 (RTR) do parâmetro nº 5101.
5. G84 (Rosqueamento) G84 (G88)I
Se o bloco contiver um comando P, a ferramenta faz uma pausa depois
de chegar à base do furo e depois de ser retraída para a posição R.
6. G84.2 (Rosqueamento rígido com macho) M29 S_ G84 (G88)
Se o bloco contiver um comando P, a ferramenta faz uma pausa antes
do fuso iniciar a rotação em sentido inverso na base do furo e antes de
iniciar a rotação em sentido normal na posição R.
7. G85 (Ciclo de mandrilagem) G85 (G89) P0
Sem pausa
8. G89 (Ciclo de mandrilagem) G85 (G89) P_
A ferramenta faz sempre uma pausa na base do furo.
D Distância d para G83 e O parâmetro nº 5114 determina a distância d para G83 e G83.1.
G83.1
D Pausa com G83 e G83.1 Na série 0i, G83 ou G83.1 não leva a ferramenta a fazer uma pausa. No
formato de fita FS10/11, a ferramenta só faz uma pausa na base do furo
se o bloco contiver um endereço P.

319
17. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO
O FORMATO DE FITA DA SÉRIE 10/11 PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Pausa com G84 e G84.2 Na série 0i, G84/G84.2 leva a ferramenta a fazer uma pausa antes do fuso
começar a girar na direção normal ou na direção inversa, de acordo com
a especificação de parâmetros correspondente. No formato de fita
FS10/11, quando o bloco contém um endereço P, a ferramenta faz uma
pausa na base do furo e na posição R, antes do fuso começar a girar no
sentido normal ou no sentido inverso.

D Rosqueamento rígido No formato de fita FS10/11, o rosqueamento rígido com macho pode ser
com macho especificado através dos métodos listados abaixo:
Formato Condição (parâmetro), comentário

G84.2 X_ Z_ R_ ...S**** ;
S**** ; Definição (F10/F11) = 1
G84.2 X_ Z_ R_ .... ;
M29 S**** ;
G84 X_ Z_ R_ .... ; * Comum ao formato da série 0i
M29 S**** G84 X_ Z_ R_ .... ;

G84 X_ Z_ R_ .... S**** ; G84 é um código G para o rosqueamento


rígido com macho.
macho
S**** ; Bit 0 (G84) do parâmetro n.º 5200 = 1
G84 X_ Z_ R_ .... ; * Comum ao formato da série 0i

D Programação do Definindo com 1 o bit 7 (RDI) do parâmetro nº 5102, o modo de


diâmetro ou do raio programação do diâmetro ou do raio para o comando R do ciclo fixo no
formato de fita FS10/11 corresponde ao modo de programação do
diâmetro ou do raio para o eixo de perfuração.

D Desativação do formato Especificando o bit 3 (F16) do parâmetro nº 5102, o formato de fita


da série 10/11 FS10/11 é desativado. Tal aplica--se apenas ao ciclo fixo de perfuração.
No entanto, o número de repetições deve ser especificado através do
endereço L.

CUIDADO
A colocação em 1 do bit 3 (F16) do parâmetro n.º 5102
corrige os bits 6 (RAB) e 7 (RDI) do parâmetro n.º 5102;
ambos passam a ser considerados como sendo 0.

Limitações
D Eixo C como eixo de É impossível usar o eixo C (o terceiro eixo) como eixo de perfuração.
perfuração Portanto, a especificação de G18 (plano ZX) aciona o alarme P/S nº 28
(erro do comando de seleção de plano).

D Fixação do eixo C No formato de fita FS10/11, não é possível especificar um código M para
fixar o eixo C.

320
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO VELOCIDADE

18 FUNÇÕES DE CORTE A ALTA VELOCIDADE

321
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

18.1 Esta função foi criada para uma usinagem precisa de alta velocidade.
Com esta função, podem ser eliminados os atrasos devido a
CONTROLE aceleração/desaceleração e o atraso no sistema servo, que aumentam à
AVANÇADO POR medida que a velocidade de avanço se torna maior.
ANTECIPAÇÃO (G08) A ferramenta pode, então, seguir com precisão os valores especificados
e os erros no perfil de usinagem podem ser reduzidos.
Esta função é acionada quando o modo de controle avançado por
antecipação é selecionado.
Para mais informações, consulte o manual correspondente publicado pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

Formato
G08 P_
P1 : Ativação do modo de controle avançado por antecipação.
P0 : Desativação do modo de controle avançado por antecipação.

Explicações
D Funções disponíveis No modo de controle avançado por antecipação, estão disponíveis as
seguintes funções:
(1) Aceleração/desaceleração linear antes da interpolação
(2) Função de desaceleração automática de canto
(3) Função de fixação da velocidade de avanço em função do raio do
arco
Para a função mencionada no ponto (1), está disponível um parâmetro
especial para o modo de controle avançado por antecipação.

D Reset O modo de controle avançado por antecipação é cancelado através de um


reset.

322
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO VELOCIDADE

Notas
NOTA
1 Se, no modo de controle avançado por antecipação, for
detetado um bloco sem um comando de movimento, a
ferramenta desacelera e pára no bloco precedente.
2 Se, no modo de controle avançado por antecipação, houver
um bloco de movimento que contenha um código M, S ou
T, a ferramenta desacelera e pára nesse mesmo bloco.
3 Se, no modo de controle avançado por antecipação, for
especificado um código G de ação simples, como p. ex.
G04, a ferramenta desacelera e pára no bloco precedente.
4 Se, no modo de controle avançado por antecipação, for
ativado ou desativado um sinal de bloqueio da máquina (de
MLK1 a MLK8), a aceleração/desaceleração não é
executada no eixo em que foi ativado o bloqueio da máquina.
5 No modo de controle avançado por antecipação, o override
automático de cantos só pode alterar a velocidade interna
de corte do arco.
6 Se for ativado um alarme de ultrapassagem de curso no
modo de controle avançado por antecipação, a ferramenta
desacelera e pára após a ativação do alarme, isto é, a
ferramenta executa um overrun correspondente à distância
de desaceleração.
7 Se o comando de avanço por rotação for especificado no
modo de controle avançado por antecipação, a velocidade
do fuso pode ser alterada até 30000 rpm.
8 Se, no modo de controle avançado por antecipação, houver
um bloco de avanço por rotação imediatamente antes ou
depois de um bloco de avanço por minuto, a ferramenta
desacelera e pára no bloco precedente.

Limitações
D Comando G08 Especifique o código G08 apenas em um bloco.
D Abertura de rosca Visto que esta função implica um controle automático da velocidade, a
ferramenta desacelera nos cantos, alterando, assim, automaticamente a
profundidade de corte, mesmo no modo de avanço por minuto. Por este
motivo, esta função não ser usada para a abertura de rosca. A desaceleração
automática também é executada no modo de avanço por rotação.
D Funções que não podem Algumas funções não podem ser especificadas no modo de controle
ser aplicadas no modo avançado por antecipação. Para especificar qualquer uma dessas funções, é
de controle avançado necessário cancelar primeiro o modo de controle avançado por antecipação.
por antecipação Depois de especificar a respectiva função, o modo de controle avançado por
antecipação pode ser novamente selecionado. A tabela abaixo indica a
aplicabilidade das funções.
Nome da função Aplicabilidade
Ciclo fixo de retificação Y
Aceleração/desac. em forma de, em desloc. rápido f
Função de deteção de sobrecarga f
Barreira da placa de fixação/do cabeçote móvel Y
Especificação do de referência com tope mecânico f
Controle em tandem f

323
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Nome da função Aplicabilidade


Software personalizado para a CPU principal f
Controle de fim de curso antes do movimento Y
Controle dos eixos pelo PMC Y (*1)
Sistema incremental 1/10 f
Aceleração/desaceleração linear após a interpolação f
em avanço de corte
Remoção de eixos f
Interpolação de coordenadas polares Y
Interpolação cilíndrica Y
Torneamento poligonal Y
Interpolação helicoidal f
Retração no ciclo de abertura de rosca Y
Abertura de rosca contínua Y
Abertura de rosca de passo variável Y
Rosqueamento rígido com macho Y
Retorno ao terceiro/quarto ponto de referência f
Controle com uma manivela f
Controle com duas manivelas f
Interrupção por manivela Y
Reinício do programa Y
Controle do curso armazenado 2, 3 Y
Compensação de erros de passo armazenados f
Desaceleração externa f
Controle simples de sincronização Y
Comparação do número de seqüência e parada f
Botão de posição Y
Função de salto rápido Y
Função de salto multi--etapas Y
Saída serial S f
Posicionamento do fuso Y
Controle de contornos Cs Y (*2)
Primeira orientação do fuso f
Seleção da primeira saída do fuso f
Controle da velocidade de corte constante f
Edição da velocidade real do fuso f
Supervisão da oscilação da velocidade do fuso f
Controle de sincronização do fuso f
Controle de fusos múltiplos f
Saída analógica S f
Segunda orientação do fuso f
Seleção da segunda saída do fuso f

324
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO VELOCIDADE

Nome da função Aplicabilidade


Programação direta das dimensões do desenho f
Sistema de códigos G B/C f
Entrada de dados programável f
Macro de usuário -- B f
Macro de usuário do tipo interrupção Y
Chanfragem, arredondamento de cantos f
Seleção polegadas/unidades métricas f
Repetição de ciclo fixo f
Ciclo fixo de perfuração f
Play back (reprodução) f
Espelhamento para cabeçote duplo de torno--revólver f
Formato de fita F10/11 f
Conversação gráfica f
Entrada de dados padrão f
Variável comum adicional de macro de usuário f
Executor de macros f
Repetição de ciclo fixo 2 f
Sistema de coordenadas da peça f
Controle de leitura/envio 1 f
Controle de leitura/envio 2 f
Controle externo de dispositivos de E/S f
Controle DNC2 f
Compensação externa da ferramenta f
Mensagem externa f
Deslocamento externo do ponto zero da máquina f
Entrada externa de dados f
Controle de um eixo angular Y
Predefinição do sistema de coordenadas da peça f
Função auxiliar secundária f
Controle de um eixo arbitrário/angular Y
Compensação do raio da ponta da ferramenta f
Compensação da geometria e do desgaste da ferra- f
menta
Compensação automática da ferramenta Y
Entrada direta dos valores de correção medidos B f
Correção do eixo Y f
Gestão da vida útil das ferramentas f
Salto opcional de bloco, adicional f
Edição simultânea f
Edição expandida em fita perfurada f
Painel de operação por software f

325
18. FUNÇÕES DE CORTE A ALTA
VELOCIDADE PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

Nome da função Aplicabilidade


Botões gerais do painel de operação por software f
Indicação do tempo de trabalho e da quantidade de f
peças
Visualização de gráficos f
Visualização do diretório da unidade de disquete f
Avanço por rotação f
Função de salto (G31) Y
Retorno ao ponto de referência em marcha lenta Y
(G28)
Salto do limite de torque Y
Abertura de rosca Y

<Aplicabilidade>

f : A função pode ser usada no modo de controle por


antecipação.

Y : A função não pode ser usada no modo de controle por


antecipação. Para usar a função, cancele primeiro o modo de
controle por antecipação.

NOTA
1 O controle de eixos PMC só pode ser ativado para a função
avançada de controle do avanço.
2 O controle de contornos Cs pode ser executado no modo
de controle por antecipação, se o bit G8S (bit 5 do
parâmetro 1602) estiver definido de forma correspondente.

326
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS

19 FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS

327
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

19.1 Torneamento poligonal significa usinagem de um contorno poligonal,


através da rotação da peça e da ferramenta em uma determinada relação.
TORNEAMENTO
POLIGONAL

Peça
Peça Ferra-
menta

Fig. 19.1 (a) Torneamento poligonal

Ao alterar certas condições, como a relação de rotação da peça e da


ferramenta e o número de ferramentas de corte, altera--se também o
contorno da peça para um quadrado ou um hexágono. O tempo de
usinagem pode ser reduzido em relação à usinagem de contornos
poligonais com os eixos C e X da coordenada polar. No entanto, o
contorno da peça não é exatamente um polígono. O torneamento
poligonal é usado geralmente para as cabeças de parafusos quadrados e/ou
hexagonais ou de porcas hexagonais.

Fig. 19.1 (b) Parafuso sextavado

Formato
G51.2 (G251) P_Q_;
P,Q: Relação de rotação do fuso e do eixo Y
Especificar faixa:Intefer 1 a 9 para
PeQ
Quando Q é um valor positivo, o eixo Y
faz uma rotação positiva.
Quando Q é um valor negativo, o eixo Y
faz uma rotação negativa.

328
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS

Explicações A rotação da ferramenta para o torneamento poligonal é controlada


através do eixo controlado do CNC. Este eixo de rotação da ferramenta
é chamado eixo Y na seguinte descrição.
O eixo Y é controlado através do comando G51.2, de modo que as
velocidades de rotação da peça montada no fuso (previamente
especificada através do comando S) e da ferramenta atinjam a relação
especificada.
(Exemplo) A relação de rotação entre a peça (fuso) e o eixo Y é de 1:2 e
o eixo Y faz uma rotação positiva.
G51.2P1Q2;
Quando o início simultâneo é especificado através de G51.2, é detetado
o sinal de 1 rotação enviado pelos códigos de posição definidos no fuso.
Após esta deteção a rotação do eixo Y é controlada de acordo com a
relação de rotação (P:Q) ao mesmo tempo que é sincronizada com a
velocidade do fuso. Por outras palavras, a rotação do eixo Y é controlada
de modo que o fuso e o eixo Y mantenham uma relação de P:Q. Esta
relação será mantida até que o comando de cancelamento do torneamento
poligonal seja executado (G50.2 ou operação de reset). O sentido de
rotação do eixo Y é determinado pelo código
Q e não é afetado pelo sentido de rotação dos codificadores de posição.
A sincronização do fuso e do eixo Y é cancelada pelo seguinte comando:
G50.2(G250);
Quando G50.2 é especificado, a sincronização do fuso e do eixo Y é
cancelada e o eixo Y pára.
Esta sincronização é cancelada igualmente nos seguintes casos:
i) Desenergização
ii) Parada de emergência
iii) Alarme servo
iv) Reset (sinal de reset externo ERS, sinal de reset & rebobinamento
RRW e tecla de RESET no painel MDI)
v) Ativação dos alarmes P/S nº 217 a 221

Exemplo
G00X100. 0Z20.0 S1000.0M03 ;Velocidade de rotação da peça 1000min- 1
G51.2P1 Q2 ; Início da rotação da ferramenta (velocidade de rotação da
ferramenta 2000min- 1)
G01X80.0 F10.0 ; Avanço do eixo X
G04X2. ;
G00X100.0 ;Escape do eixo X
G50.2 ; Parada da rotação da ferramenta
M05 ; Parada do fuso Especificar G50.2 e G51.2 sempre em um bloco
único.

329
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Princípio do O princípio do torneamento poligonal é explicado a seguir. Na figura


Torneamento abaixo, os raios da ferramenta e da peça são A e B e as velocidades
Poligonal angulares da ferramenta e da peça são a e b. O ponto de origem das
coordenadas cartesianas XY é adotado como centro da peça.
Simplificando, suponha que o centro da ferramenta se encontra
na posição
Po (A, 0), na periferia da peça, e que a ponta da ferramenta começa a
movimentar--se a partir da posição Pto (A--B, 0).

A ; Raio da peça
Y B ; Raio da ferramenta
α ; Velocidade angular da peça
β ; Velocidade angular da ferramenta
X
Velocidade angular α

B
Pto Ferramenta
(0, 0)
Po
Velocidade
angular β
Peça
Po (A, 0)
Pto (A--0, 0)

Neste caso, a posição da ponta da ferramenta Pt (Xt,Yt) após o tempo t


é expressa pela equação 1:

Pt (Xt, Yt)
B

βt P
o
A

αt
Ponto inicial
(0, 0)

Xt=Acos αt--Bcos(β--α)t
(equação 1)
Yt=Asin αt+Bsin(β--α)t
Supondo que a relação de rotação entre a peça e a ferramenta é de 1:2, isto
é, β=2α,
a equação 1 altera--se da seguinte forma

Xt=Acos αt--Bcos αt=(A--B)cos αt


(Equation 2)
Xt=Asin αt+Bsin αt=(A+B)sin αt
A equação 2 indica que o caminho da ponta da ferramenta descreve uma
elipse, cujo diâmetro maior é A+B e cujo diâmetro menor é A--B.

330
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS

Em seguida, suponha que uma de duas ferramentas é colocada em uma


posição com uma simetria de 180°. Com estas ferramentas, pode ser
usinado um quadrado, como ilustrado abaixo.

Se forem colocadas três ferramentas a cada 120°, o contorno da peça será


um hexágono, como ilustrado abaixo.

AVISO
Para obter informações sobre a velocidade rotacional
máxima da ferramenta, consultar o manual fornecido pelo
fabricante da máquina. Não especifique uma velocidade do
fuso que exceda a velocidade máxima permitida para a
ferramenta, nem uma relação entre a velocidade da
ferramenta e a velocidade do fuso que possa exceder a
velocidade máxima da ferramenta.

331
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

AVISO
1 O ponto inicial do processo de abertura de rosca torna--se inconsistente quando executado
durante a operação síncrona.
Cancele a sincronização executando G50.2 quando efetuar a abertura de rosca.
2 Os sinais seguintes tornam--se válidos ou inválidos em relação ao eixo Y, na operação
síncrona.
Sinais válidos em relação ao eixo Y:
Bloqueio da máquina
Servo OFF
Sinais inválidos em relação ao eixo Y:
Bloqueio de avanço
Interbloqueio
Override
Funcionamento em vazio
(Durante o funcionamento em vazio, não se espera, porém, pelo sinal de rotação no
bloco G51.2.)

NOTA
1 O eixo Y, ao contrário dos outros eixos controlados, não pode ser especificado um comando
de movimento como Y----. Isto é, um comando de movimento do eixo é desnecessário para o
eixo Y, porque, quando G51.2 (modo de torneamento poligonal) é especificado, só é
necessário controlar o eixo Y de forma que a ferramenta gire a uma determinada velocidade
em relação à velocidade de rotação do fuso.
No entanto, só pode ser especificado o comando de retorno ao ponto de referência (G28V0;),
visto que a rotação do eixo Y pára em uma posição instável quando G50.2 (comando de
cancelamento do modo de rotação poligonal) é especificado. Se a posição de início de rotação
da ferramenta for instável, poderá surgir um problema, por exemplo, quando o mesmo contorno
é usinado com uma ferramenta de acabamento depois de ter sido usinado com uma ferramenta
de desbastar.
Especificação de G28V0; para o eixo Y é igual ao comando de orientação para o fuso. Nos
restantes eixos, e ao contrário do retorno manual ao ponto de referência, G28 efetua
geralmente o retorno ao ponto de referência sem detetar o limite de desaceleração. No
entanto, com G28V0; , para o eixo Y, o retorno ao ponto de referência é executado através da
deteção do limite de desaceleração, tal como no retorno manual ao ponto de referência.
Para usinar uma peça com os mesmos contornos da peça anterior, a ferramenta e o fuso
devem estar na posição em que se encontravam anteriormente, quando a ferramenta começa
a rodar. A ferramenta dá início à rotação quando o sinal de 1 rotação do codificador de posição
existente no fuso é detetado.
2 O eixo Y usado para controlar a rotação da ferramenta para o torneamento poligonal, usa o
4º eixo. Contudo, o 3º eixo também pode ser usado se forem especificados os devidos
parâmetros, (nº 7610). Neste caso, esse eixo deverá ser denominado eixo C.
3 Na indicação da posição do eixo Y, o valor de coordenada da máquina (MÁQUINA) mudará de
uma faixa de 0 para a definição do parâmetro (a distância a percorrer por rotação) à medida
que o eixo Y se desloca.
Os valores das coordenadas absolutas ou relativas não são renovados.
4 No eixo Y, não pode ser instalado um detetor da posição absoluta.
5 O avanço manual contínuo ou o avanço por manivela é inválido quando o eixo Y está em
operação síncrona.
6 O eixo Y em operação síncrona não faz parte do número de eixos controlados
simultaneamente.

332
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS

19.2 A função roll--over impede um estouro das coordenadas do eixo de


rotação. A função roll--over é ativada colocando em 1 o bit 0 do parâmetro
ROLL--OVER DO 1008.
EIXO DE ROTAÇÃO
Explicações Para um comando incremental, a ferramenta se desloca ao longo do
ângulo especificado no comando. Para um comando absoluto, as
coordenadas após a movimentação da ferramenta correspondem aos
valores definidos no parâmetro nº 1260, arredondados pelo ângulo
correspondente a uma rotação. A ferramenta move--se para a direção na
qual as coordenadas finais estão mais perto quando o bit 1 (ROAx) do
parâmetro n.º 1008 está definido para 0. Os valores exibidos para as
coordenadas relativas são também arredondados em o ângulo
correspondente a uma rotação quando o bit 2 (ROAx) do parâmetro n.º
1008 está definido para 1

Exemplos Suponha que o eixo C é o eixo de rotação e que a distância a percorrer por
rotação é de 360.000 (parâmetro nº 1260 = 360000). Quando o programa
seguinte é executado usando a função roll--over do eixo de rotação, o eixo
se move como ilustrado abaixo.
Valor Valor das coordenadas
Número de
C0 ; real do mo- absolutas após o término
seqüência
vimento do movimento

N1 C--150.0 ; N1 --150 210


N2 C540.0 ; N2 --30 180
N3 C--620.0 ; N3 --80 100
N4 H380.0 ; N4 +380 120
N5 H--840.0 ; N5 --840 0

Valor das coordenadas


relativas --720° --360° --0° 360°
Valor das coordenadas
absolutas --0° --0° --0° --0°

210°(Absoluto)
N1
180°
N2
100°
N3
120°
N4
N5

333
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

19.3 A função de controle simples de sincronização permite operações


síncronas e normais em dois eixos especificados para serem comutados
CONTROLE SIMPLES de acordo com um sinal de entrada da máquina.
DE SINCRONIZAÇÃO Para uma máquina com duas unidades porta--ferramenta que podem ser
controladas independentemente com diferentes eixos controlados, esta
função ativa as operações descritas abaixo.
Esta seção descreve as operações de uma máquina com duas unidades
porta--ferramenta, as quais podem ser operadas independentemente ao
longo do eixo X e do eixo Y. Se a sua máquina usar outros eixos para o
mesmo fim, substitua os respectivos nomes dos eixos por X e Y.

Fig. 19.3 Configuração exemplificativa dos eixos de uma


máquina, na qual é executada a função de controle simples de sincronização

Explicações
D Operação síncrona A operação síncrona é possível em máquinas com duas unidades
porta--ferramenta. No modo de operação síncrona, o movimento
executado em um eixo pode ser sincronizado com o movimento
especificado para outro eixo. O comando de movimento pode ser
especificado para um dos dois eixos, que é indicado como o eixo
principal. Dado que se mantém a sincronização referida com o eixo
principal, o outro eixo é denominado eixo secundário. Se o eixo principal
for X e o eixo secundário for Y, a operação síncrona no eixo X (eixo
principal) e no eixo Y (eixo secundário) é executada de acordo com os
comandos Xxxxx introduzidos para o eixo principal.
No modo de operação síncrona, um comando de movimento especificado
para o eixo principal resulta em uma operação simultânea dos motores
servo dos eixos principal e secundário.
Neste modo, não é executada a compensação de erro de sincronização.
Por outras palavras, qualquer erro de posicionamento entre os dois
motores servo não é monitorado, nem é feito qualquer ajustamento do
motor servo do eixo secundário para minimizar qualquer erro. Não é
ativado qualquer alarme de erro de sincronização. As operações
automáticas podem ser sincronizadas, o mesmo não acontecendo com as
operações manuais.
D Operação normal A operação normal é executada quando peças diferentes são usinadas em
mesas diferentes. Tal como sucede com um controle normal do CNC, os
comandos de movimento para os eixos principal e secundário são
especificados com os endereços desses eixos (X e Y). Os comandos de
movimento para os dois eixos podem ser especificados no mesmo bloco.
1 De acordo com o comando Xxxxx programado para o eixo principal,
o movimento é executado ao longo do eixo X, tal como no modo
normal.

334
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS

2 De acordo com o comando Yyyyy programado para o eixo secundário,


o movimento é executado ao longo do eixo Y, tal como no modo
normal.
3 De acordo com o comando Xxxxx Yyyyy, os movimentos simultâneos
são executados ao longo tanto do eixo X como do eixo Y, tal como no
modo normal. As operações manual e automática podem ser
controladas, como sucede no controle CNC normal.
D Mudança entre as Para mais informações sobre como alternar entre os modos de operação
operações síncrona e síncrona e de operação normal, consulte o manual publicado pelo
normal fabricante da máquina--ferramenta.
D Retorno automático ao Se for inserido um comando para retorno automático ao ponto de
ponto de referência referência (G28), ou de retorno ao segundo, terceiro ou quarto ponto de
referência (G30), no modo de operação síncrona, é executado um retorno
ao ponto de referência para o eixo X, sendo executado um movimento
idêntico para o eixo Y. Se o movimento deste eixo Y concordar com um
retorno ao ponto de referência no eixo Y, acende--se também uma lâmpada
indicando que terminou o retorno ao ponto de referência para o eixo Y.
No entanto, recomenda--se que G28 e G30 sejam especificados no modo
de operação normal.
D Verificação do retorno Se for inserido um comando para verificação do retorno automático ao
automático ao ponto de ponto de referência (G27) no modo de operação síncrona, são executados
referência movimentos idênticos para os eixos X e Y.
Se o movimento destes eixos X e Y corresponder ao retorno ao ponto de
referência nos eixos X e Y, acendem--se as lâmpadas indicando que
terminou o retorno ao ponto de referência para o eixo X e para o eixo Y.
Caso contrário, será acionado um alarme.
No entanto, recomenda--se que G27 seja especificado no modo de
operação normal.
D Comando do eixo Se um comando de movimento for especificado para o eixo secundário
secundário no modo de operação síncrona, é acionado o alarme P/S 213.
D Eixos principal e O eixo principal é definido no parâmetro 8311. O eixo secundário é
secundário especificado por um sinal externo.
Limitações
D Definição do sistema de Se a definição do sistema de coordenadas ou se a compensação da
coordenadas e ferramenta que provoca um deslocamento no sistema de coordenadas for
compensação da executada no modo de operação síncrona, é acionado o alarme P/S 214.
ferramenta
D Desaceleração, No modo de operação síncrona, só é válido o sinal externo de
interbloqueio e bloqueio desaceleração, interbloqueio ou bloqueio da máquina, no eixo principal.
da máquina externos O sinal do eixo secundário correspondente é ignorado.
D Compensação de erro de A compensação do erro de passo e a compensação de folga são executadas
passo separadamente para os eixos principal e secundário.
D Chave absoluto manual No modo de operação síncrona, a chave absoluto manual tem de ser
colocada em ON (o ABS tem de ser colocado em 1). Se a chave estiver
em OFF, poderá ser impossível efetuar o movimento correto do eixo
secundário.
D Operação manual As operações manuais não podem ser sincronizadas.

335
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

19.4 Se um só motor não produzir torque suficiente para acionar um mesa


grande, podem usar--se dois motores para o movimento ao longo de um
CONTROLE EM só eixo.
TANDEM O posicionamento é realizado apenas pelo motor principal. O motor
auxiliar é usado apenas para produzir o torque. A função de controle em
tandem permite duplicar o torque produzido.

Motor
Mesa principal

Fuso de rótula
Motor
auxiliar

Fig. 19.4 Exemplo de operação

Em geral, o NC considera o controle em tandem como sendo executado


em um só eixo. No entanto, para o gerenciamento dos parâmetros do
servo e a monitoração do alarme servo, o controle em tandem é
considerado como sendo executado em dois eixos.
Para mais informações, consulte o manual correspondente publicado pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

336
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO 19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS

19.5 Se o eixo angular formar um ângulo diferente de 905 com o eixo


perpendicular, a função de controle do eixo angular controla a distância
CONTROLE DE UM a percorrer ao longo de cada eixo, de acordo com o ângulo de inclinação.
EIXO ANGULAR / Para a função normal de controle do eixo angular, o eixo X é sempre usado
CONTROLE DE UM como eixo angular e o eixo Z é sempre usado como eixo perpendicular.
Para o controle do eixo angular B, no entanto, qualquer eixo pode ser
EIXO ANGULAR especificado como eixo angular e perpendicular, através da especificação
ARBITRÁRIO dos parâmetros correspondentes. Quando se cria um programa, parte--se
do princípio de que os eixos angular e perpendicular formam um ângulo
reto. Todavia, a distância real percorrida é controlada de acordo com um
ângulo de inclinação.
+X Sistema de coordenadas do programa

+X Sistema de coordenadas em uso


(eixo angular)
θ

+Z (eixo perpendicular)

θ : Ângulo de inclinação

Explicações Quando o eixo angular é o eixo X e o eixo perpendicular é o eixo Z, a


distância a percorrer ao longo de cada eixo é controlada de acordo com
as fórmulas mostradas abaixo.
A distância a percorrer ao longo do eixo X é determinada pela seguinte
fórmula:
Xp
Xa =
cos θ
A distância a percorrer ao longo do eixo Z é corrigida pela inclinação do
eixo X, sendo determinada pela seguinte fórmula:
Za = Zp– 1 Xp tan θ
2
Na velocidade de avanço, a componente de velocidade ao longo do eixo
X é determinada pela seguinte fórmula:
Fp
Fa =
cos θ
Xa, Za, Fa:Distância e velocidade real
Xp, Zp, Fp:Distância e velocidade programadas
D Modo de utilização Os eixos angular e perpendicular para aplicação do controle do eixo
angular devem ser especificados antecipadamente com os parâmetros (nº
8211 e 8212).
O parâmetro AAC (n.º 8200#0) ativa ou desativa a função do controle do
eixo inclinado. Se a função for ativada, a distância a percorrer ao longo
de cada eixo é controlada de acordo com um ângulo de inclinação (nº
8210).
O parâmetro AZR (nº 8200#2) ativa o retorno manual ao ponto de
referência do eixo angular, mas apenas ao longo do eixo angular.
Se o sinal NOZAGC de desativação do controle de eixo
perpendicular/angular tiver sido colocado em 1, a função de controle do
eixo angular é ativada somente para o eixo angular. Neste caso, o comando
de movimento para o eixo angular é convertido em coordenadas
angulares. O eixo perpendicular não é afetado pelo comando de
movimento para o eixo angular.

337
19. FUNÇÃO DE CONTROLE DOS EIXOS PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Indicação da posição São indicadas uma posição absoluta e uma posição relativa no sistema de
absoluta e relativa coordenadas cartesianas programado. Indicação da posição da máquina

D Indicação da posição da É fornecida uma indicação da posição da máquina no sistema de


máquina coordenadas da máquina, onde está sendo realizado um movimento de
acordo com um ângulo de inclinação. No entanto, quando é realizada a
conversão de polegadas em milímetros, é indicada uma posição que
integra a conversão de polegadas em milímetros aplicada aos resultados
da operação do ângulo de inclinação.

AVISO
1 Após a especificação de parâmetros de controle do eixo
angular, certifique--se de que executa a operação de
retorno manual ao ponto de referência.
2 Se o bit 2 (AZR) do parâmetro nº 8200 for definido com 0,
de modo que o retorno manual ao ponto de referência ao
longo do eixo angular também gere movimento ao longo do
eixo perpendicular, execute também o retorno manual ao
ponto de referência ao longo do eixo perpendicular, assim
que o retorno manual ao ponto de referência tiver sido
executado ao longo do eixo angular.
3 O retorno manual ao ponto de referência tem de ser
executado assim que a ferramenta tenha sido deslocada ao
longo do eixo angular e o sinal NOZAGC de desativação do
controle do eixo perpendicular/angular tenha sido colocado
em 1.
4 Antes de tentar mover manual e simultaneamente a
ferramenta ao longo dos eixos angular e perpendicular,
coloque em 1 o sinal NOZAGC de desativação do controle
de eixo perpendicular/angular.

NOTA
1 Se for definido um ângulo de inclinação próximo de 0° ou
de 90°, poderá ocorrer um erro. Deve--se utilizar uma
faixa entre 20° e 60°.
2 A operação de retorno ao ponto de referência no eixo
angular deve estar terminada antes de se poder fazer um
controle do retorno ao ponto de referência no eixo
perpendicular (G37).
3 Para o controle de um eixo angular, se o mesmo número de
eixo tiver sido especificado em ambos os parâmetros nº
8211 e 8212, ou se um valor fora da faixa de dados
admissível tiver sido especificado para qualquer dos dois
parâmetros, os eixos angular e perpendicular são os
seguintes:
Eixo angular: Primeiro eixo
Eixo perpendicular: Segundo eixo

338
20. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO DADOS PADRÃO

20 FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO

Esta função possibilita aos usuários fazer a programação de modo simples


através da extração de dados numéricos (dados padrão) de um desenho e
da especificação de valores numéricos a partir do painel MDI.
Isso elimina a necessidade de programação através de uma linguagem NC
disponível.
Com o auxílio dessa função, o fabricante da máquina--ferramenta pode
preparar o programa de um ciclo de usinagem de furos (como um ciclo
de mandrilagem ou um ciclo de rosqueamento) através da função de
macro de usuário, podendo armazená--lo na memória do programa.
Atribuem--se a esse ciclo nomes padrão, como BOR1, TAP3 e DRL2.
O operador pode selecionar um padrão a partir do menu de nomes padrão
mostrado na tela.
Os dados (dados padrão) a serem especificados pelo operador devem ser
criados com antecedência, através de variáveis em um ciclo de perfuração.
O operador pode identificar essas variáveis através de nomes como
PROFUNDIDADE, RETORNO, ALÍVIO, AVANÇO, MATERIAL ou
outros nomes padronizados de dados. O operador atribui valores (dados
padrão) a esses nomes.

339
20. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

20.1 Ao pressionar a tecla e o [MENU] aparece na tela seguinte do


VISUALIZAÇÃO DO menu padrão.
MENU PADRÃO
MENU : PADRÃO DE FURO O0000 N00000
1. FURO
2. GRADE
3. ANGULO DA LINHA
4. ROSQUEAMENTO
5. PERFURACAO
6. MANDRILAGEM
7. BOLSA
8. PROFUNDA
9. PADRAO DE TESTE
10. INVERSA

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRT)]

PADRÃO DE FURO :
Este é o título do menu. Permite especificar uma seqüência de
caracteres qualquer com um máximo de 12 caracteres.
FURO :
Este é o nome padrão. Permite especificar uma seqüência de caracteres
qualquer com um máximo de 10 caracteres, incluindo katakana.
O fabricante da máquina--ferramenta deve especificar as seqüências de
caracteres para o título do menu e para o nome padrão, usando a macro
de usuário, e carregá--las na memória do programa como um subprograma
cujo nº é 9500.

340
20. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO DADOS PADRÃO

D Macrocomandos Título do menu : C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C12


que especificam o C1,C2, ,C12 : caracteres no título do menu (12 caracteres)
título do menu Macroinstrução
G65 H90 Pp Qq Rr Ii Jj Kk :
H90:Especifica o título de menu p : Assume a1 e a2 como sendo os
códigos dos caracteres C1 e C2. então
Pfff fff

Código a2 do caractere C2

Código a1 do caractere C1
q : Assume a3 e a4 como sendo os códigos dos caracteres C3 e C4. então
q=a3 103+a4
r : Assume a5 e a6 como sendo os códigos dos caracteres C5 e C6. então
r=a5 103+a6
i : Assume a7 e a8 como sendo os códigos dos caracteres C7 e C8. então
i=a7 103+a8
j : Assume a9 e a10 como sendo os códigos dos caracteres C9 e C10. então
j=a9 103+a10
k : Assume a11 e a12 como sendo os códigos dos caracteres C11 e C12.
Então,
k=a11 103+a12
Exemplo)
Se o título do menu for “HOLE PATTERN”, a macroinstrução é a
seguinte:
G65 H90 P072079 Q076069 R032080
PA DR P
I065084 J084069 K082078;
DE FU RN
Para os códigos correspondentes a estes caracteres, consultar a Tabela
20.3 (a) na seção II--20.3.

341
20. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Macroinstrução Nome padrão: C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10


que descreve o C1, C2, , C10 : caracteres do nome padrão (10 caracteres)
nome padrão Macroinstrução
G65 H91 Pn Qq Rr Ii Jj Kk ;
H91: Especifica o título de menu
n : Especifica o nº do menu do nome padrão
n=de 1 a 10
q : Assume a1 e a2 como sendo os códigos dos caracteres C1 e C2. então
q=a1 103+a2
×

r : Assume a3 e a4 como sendo os códigos dos caracteres C3 e C4. então


r=a3 103+a4
×

i : Assume a5 e a6 como sendo os códigos dos caracteres C5 e C6. então


i=a5 103+a6
×

j : Assume a7 e a8 como sendo os códigos dos caracteres C7 e C8. então


j=a7 103+a8
×

k : Assume a9 e a10 como sendo os códigos dos caracteres C9 e C10. então


k=a9 103+a10
×

Exemplo)
Se o nome padrão do menu nº 1 for “BOLT HOLE”, a macroinstrução
é a seguinte:
G65 H91 P1 Q066079 R076084 I032072 J079076 K069032 ;
BO U H OL E
Para os códigos correspondentes a estes caracteres, consultar a Tabela
20.3 (a) na seção II--20.3.
D Seleção do nº do padrão Para selecionar um padrão a partir da tela do menu padrão, introduza o nº
correspondente. Segue--se um exemplo.
1
O nº padrão selecionado é atribuído à variável do sistema #5900. A macro
de usuário do padrão selecionado pode ser iniciada ativando um programa
fixo (pesquisa externa do número do programa) com um sinal externo e
chamando, em seguida, a variável do sistema #5900 no programa.

NOTA
Se cada caractere de P, Q, R, I, J e K não for especificado
na macroinstrução, são atribuídos dois espaços a cada
caractere omitido.

342
20. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO DADOS PADRÃO

Exemplo Macros de usuário do título de menu e dos nomes dos padrões dos furos.

MENU : PADRÃO DE FURO O0000 N00000


1. FURO
2. GRADE
3. ANGULO DA LINHA
4. ROSQUEAMENTO
5. PERFURACAO
6. MANDRILAGEM
7. BOLSA
8. PROFUNDA
9. PADRAO DE TESTE
10. INVERSA

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRC)]

O9500 ;
N1G65 H90 P072 079 Q076 069 R032 080 I 065 084 J 084 069 K082 078 ; PADRÃO DE FURO
N2G65 H91 P1 Q066 079 R076 084 I 032 072 J 079 076 K069 032 ; 1.FURO
N3G65 H91 P2 Q071 082 R073 068 ; 2.GRADE
N4G65 H91 P3 Q076 073 R078 069 I 032 065 J 078071 K076069 ; 3.ÂNGULO DA LINHA
N5G65 H91 P4 Q084 065 R080 080 I 073 078 J 071 032 ; 4.ROSQUEAMENTO
N6G65 H91 P5 Q068 082 R073 076 I 076 073 J 078 071 ; 5.PERFURAÇÃO
N7G65 H91 P6 Q066079 R082073 I 078 071 ; 6.MANDRILAGEM
N8G65 H91 P7 Q080 079 R067 075 I 069 084 ; 7.BOLSA
N9G65 H91 P8 Q080069 R067075 ; 8.PROFUNDA
N10G65 H91 P9 Q084 069 R083 084 I032 080 J065 084 K082 078 ; 9.PADRAO DE TESTE
N11G65 H91 P10 Q066 065 R067 0750 ; 10.INVERSA
N12M99 ;

343
20. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

20.2 Quando é selecionado um menu padrão, os dados padrão necessários são


exibidos.
VISUALIZAÇÃO DOS
DADOS PADRÃO VAR. : FURO O0001 N00000
NO. NOME DADOS COMENTÁRIO
500 FERRAMENTA 0.000
501 PADRAO X 0.000 *FURO
502 PADRAO Y 0.000 CIRCULO*
503 RAIO 0.000 DEFINIR PADRAO
504 S. ANGL 0.000 DADOS PARA VAR.
505 NO FUROS 0.000 NO.500-505.
506 0.000
507 0.000

POSICAO REAL (RELATIVA)


X 0.000 Y 0.000
Z 0.000
> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRC)]

FURO :
É o título dos dados padrão. Permite especificar uma seqüência de
caracteres qualquer com um máximo de 12 caracteres.
FERRAMENTA :
É o nome da variável. Permite especificar uma seqüência de caracteres
qualquer com um máximo de 10 caracteres.
*CIRCULO DE FUROS* :
É uma instrução de comentário. Permite especificar uma seqüência de
caractere com um máximo de 8 linhas, com 12 caracteres por linha.
(É permitido usar katakana em uma seqüência de caracteres ou em uma
linha.)
O fabricante da máquina--ferramenta deve programar as cadeias de
caracteres do título dos dados padrão, nome padrão e nome de variável
usando a macro de usuário e carregá--las na memória do programa como
um subprograma cujo nº é 9500 mais o nº do padrão (O9501 a O9510).

344
20. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO DADOS PADRÃO

D Macroinstrução Título de menu : C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9C10C11C12


que especifica o título C1 ,C2, , C12 : Caracteres no título do menu (12 caracteres)

dos dados padrão Macroinstrução


(o título do menu) G65 H90 Pp Qq Rr Ii Jj Kk :
H92 : Especifica o nome padrão p : Assume a1 e a2 como sendo os códigos
dos caracteres C1 e C2. então
p=a1 103+a2
×

q : Assume a3 e a4 como sendo os códigos dos caracteres C3 e C4. então


q=a3 103+a4
r : Assume a5 e a6 como sendo os códigos dos caracteres C5 e C6. então
r=a5 103+a6
i : Assume a7 e a8 como sendo os códigos dos caracteres C7 e C8. então
i=a7 103+a8
j : Assume a9 e a10 como sendo os códigos dos caracteres C9 e C10. então
j=a9 103+a10
k : Assume a11 e a12 como sendo os códigos dos caracteres C11 e C12.
então
k=a11 103+a12
×

Exemplo)
Supondo que nome dos dados padrão é “BOLT HOLE” (FURO). A
macroinstrução é dada como se segue:
G65 H92 P066079 Q076084 R032072 I079076 J069032;
BO U H O E
Para os códigos correspondentes a estes caracteres, consultar a Tabela
20.3 (a) na seção II--20.3.
D Macroinstrução Nome da variável :C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9C10
que especifica o C1, C2, , C10 : Caracteres no nome da variável (10 caracteres)

nome da variável Macroinstrução


G65 H93 Pn Qq Rr Ii Jj Kk ;
H93 : Especifica o nome da variável
n : Especifica o nº do menu do nome da variável
n= de 1 a 10
q : Assume a1 e a2 como sendo os códigos dos caracteres C1 e C2. então
q=a1 103+a2
×

r : Assume a3 e a4 como sendo os códigos dos caracteres C3 e C4. então


r=a3 103+a4
×

i : Assume a5 e a6 como sendo os códigos dos caracteres C5 e C6. então


i=a5 103+a6
×

j : Assume a7 e a8 como sendo os códigos dos caracteres C7 e C8. então


j=a7 103+a8
×

k : Assume a9 e a10 como sendo os códigos dos caracteres C9 e C10. então


k=a9 103a+a10
×

Exemplo)
Assume que o nome da variável do nº variável 503 é “RADIUS”
(RAIO). A macroinstrução é dada como se segue:
G65 H93 P503 Q082065 R068073 I085083 ;
RA I US
Para os códigos correspondentes a estes caracteres, consultar a Tabela
20.3 (a) na seção II--20.3.

345
20. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

D Macroinstrução para Uma linha de comentário: C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C12


descrever um C1, C2,…, C12 : Seqüência de caracteres em uma linha de comentário
comentário (12 caracteres)
Macroinstrução
G65 H94 Pn Qq Rr Ii Jj Kk ;
H94 : Especifica o comentário
p : Assume a1 e a2 como sendo os códigos dos caracteres C1 e C2. então
p=a1 103+a2
×

q : Assume a3 e a4 como sendo os códigos dos caracteres C3 e C4. então


q=a3 103+a4
×

r : Assume a5 e a6 como sendo os códigos dos caracteres C5 e C6. então


r=a5 103+a6
×

i : Assume a7 e a8 como sendo os códigos dos caracteres C7 e C8. então


i=a7 103+a8
×

j : Assume a9 e a10 como sendo os códigos dos caracteres C9 e C10. então


j=a9 103+a10
×

k : Assume a11 e a12 como sendo os códigos dos caracteres C11 e C12.
então
k=a11 103+a12
×

O comentário pode ser visualizado em um máximo de oito linhas. O


comentário é composto pela primeira à oitava linha da seqüência
programada de G65 H94 para cada linha.
Exemplo)
Supondo que o comentário é “BOLT HOLE” (”FURO”). A
macroinstrução é dada como se segue:
G65 H94 P042066 Q079076 R084032 I072079 J076069;
*B O R PA LE
Para os códigos correspondentes a estes caracteres, consultar a Tabela
20.3 (a) na seção II--20.3.

346
20. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO DADOS PADRÃO

Exemplos Macroinstrução para descrever um título de parâmetro, o nome da


variável e um comentário
VAR. : FURO O0001 N00000
NO. NOME DADOS COMENTÁRIO
500 FERRAMENTA 0.000
501 PADRAO X 0.000 *FURO
502 PADRAO Y 0.000 CIRCULO*
503 RAIO 0.000 DEFINIR PADRAO
504 S. ANGL 0.000 DADOS PARA VAR.
505 NO FUROS 0.000 NO.500-505.
506 0.000
507 0.000

POSICAO REAL (RELATIVA)


X 0.000 Y 0.000
Z 0.000
> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRC)]

O9501 ;
N1G65 H92 P066 079 Q076 084 R032 072 I 079 076 J069 032 ; VAR : FURO
N2G65 H93 P500 Q084 079 R079076 ; #500 FERRAMENTA
N3G65 H93 P501 Q075 073 R074 085 I078 032 J088 032 ; #501 KIJUN X
N4G65 H93 P502 Q075 073 R074 085 I 078 032 J089 032 ; #502 KIJUN Y
N5G65 H93 P503 Q082 065 R068 073 I 085 083 ; #503 RAIO
N6G65 H93 P504 Q083 046 R032 065 I 078 071 J 076 032 ; #504 S.ANGL
N7G65 H93 P505 Q072 079 R076 069 I 083 032 J078 079 K046 032 ; #505 NO FUROS
N8G65 H94 ; Comentário
N9G65 H94 P042 066 Q079 076 R084 032 I072 079 J076 069 ; *CIRCULO

N10G65 H94 R032 067 I073 082 J067 076 K069 042 ; DE FUROS*
N11G65 H94 P083 069 Q084 032 080 065 I084 084 J069 082 K078 032 ; DEF PADRAO
N12G65 H94 P068 065 Q084 065 R032 084 I079 032 J086 065 K082046; DADOS PARA VAR.
N13G65 H94 P078 079 Q046 053 R048 048 I045 053 J048 053 K046 032; Nº 500--505
N14M99 ;

347
20. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
DADOS PADRÃO PROGRAMAÇÃO B--64114PO/01

20.3
CARACTERES E Tabela 20.3 (a): Caracteres e códigos para a função de entrada
de dados padrão
CÓDIGOS PARA A Ca- Ca-
Com-
FUNÇÃO DE rac- Código
entário
rac- Código Comentário
tere tere
ENTRADA DE A 065 6 054
DADOS PADRÃO B 066 7 055
C 067 8 056
D 068 9 057
E 069 032 Espaço
F 070 ! 033 Ponto de ex-
clamação
G 071 ” 034 Aspas
H 072 # 035 Cerquilha
I 073 $ 036 Sinal de
dólar
J 074 % 037 Porcenta-
gem
K 075 & 038 E comercial
L 076 ’ 039 Apóstrofo
M 077 ( 040 Parêntese
esquerdo
N 078 ) 041 Parêntese
direito
O 079 * 042 Asterisco
P 080 + 043 Sinal de mais
Q 081 , 044 Vírgula
R 082 -- 045 Sinal de me-
nos
S 083 . 046 Ponto final
T 084 / 047 Barra
U 085 : 058 Dois pontos
V 086 ; 059 Ponto e
vírgula
W 087 < 060 Sinal de me-
nor
X 088 = 061 Sinal de igual
Y 089 > 062 Sinal de
maior
Z 090 ? 063 Ponto de
interrogação
0 048 @ 064 Sinal de ar-
roba
1 049 [ 091 Colchete es-
querdo
2 050 ^ 092
3 051 ¥ 093 Sinal de Yen
4 052 ] 094 Colchete
direito
5 053 _ 095 Sublinha

NOTA
Não se podem usar os parênteses esquerdo e direito.

348
20. FUNÇÃO DE ENTRADA DE
B--64114PO/01 PROGRAMAÇÃO DADOS PADRÃO

Tabela 20.3 (b): Números de subprogramas utilizados na função de entrada de dados


padrão
Nº do subpro- Função
grama
O9500 Especifica as seqüências de caracteres exibidas no menu de dados padrão.
O9501 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde ao
padrão nº 1
O9502 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde ao
padrão nº 2
O9503 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde ao
padrão nº 3
O9504 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde ao
padrão nº 4
O9505 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde ao
padrão nº 5
O9506 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde ao
padrão nº 6
O9507 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde ao
padrão nº 7
O9508 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde ao
padrão nº 8
O9509 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde ao
padrão nº 9
O9510 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que corresponde ao
padrão nº 10

Tabela 20.3 (c): Macroinstruções utilizadas na função de entrada de dados padrão


Código G Código H Função
G65 H90 Especifica o título de menu
G65 H91 Especifica o nome padrão
G65 H92 Especifica o título dos dados padrão
G65 G93 Especifica o nome da variável
G65 H94 Especifica o comentário

Tabela 20.3 (d): Variáveis do sistema utilizadas na função de entrada de


dados padrão
Variável do sistema Função
#5900 Nº padrão selecionado pelo usuário.

349
III. OPERAÇÃO
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1 ASPECTOS GERAIS

353
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

1.1
OPERAÇÃO MANUAL

Explicações
D Retorno manual ao A máquina--ferramenta CNC possui uma posição utilizada para
ponto de referência determinar a posição da máquina.
Esta posição chama--se ponto de referência, onde a ferramenta é
substituída ou as coordenadas são definidas. Normalmente, após a
energização, a ferramenta move--se até ao ponto de referência.
O retorno manual ao ponto de referência (ver III--3.1) serve para deslocar
a ferramenta para o ponto de referência usando--se chaves e botões
localizados no painel do operador.

Ponto de referência

Ferramenta

Painel de operação da máquina

Fig.1.1 (a) Retorno manual ao ponto de referência

A ferramenta também pode ser movida até ao ponto de referência através


de comandos do programa.
Esta operação chama--se retorno automático ao ponto de referência (Ver
Seção II--6).

354
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

D Movimento da A ferramenta pode ser movimentada ao longo de cada eixo utilizando--se


ferramenta através de as chaves, botões de pressão ou a manivela eletrônica do painel de
operação manual operação da máquina.

Painel de operação da máquina

Gerador de
pulsos
manual

Ferramenta

Peça

Fig. 1.1 (b) Movimento da ferramenta através de operação manual

A ferramenta pode ser deslocada das seguintes maneiras:


(i) Avanço em modo jog (Ver Seção III--3.2)
A ferramenta se move continuamente enquanto um botão estiver
sendo pressionado.
(ii) Avanço incremental (Ver Seção III--3.3)
A ferramenta percorre a distância pré--determinada sempre que um
botão é pressionado.
(iii) Avanço por manivela (Ver Seção III--3.4)
Ao girar a manivela eletrônica, a ferramenta se move percorrendo a
distância correspondente ao grau de rotação da manivela.

355
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

1.2 A operação automática serve para operar a máquina de acordo com o


programa criado. Ela inclui operações de memória, MDI e DNC. (Ver
MOVIMENTO DA Seção III--4).
FERRAMENTAPOR
PROGRAMAÇÃO--
Programa
OPERAÇÃO
01000 ;
AUTOMÁTICA M_S_T ;
G92_X_ ;
G00... ; Ferramenta
G01...... ;
.
.
.
.

Fig.1.2 (a) Movimento da ferramenta por programação


Explicações
D Operação de memória A máquina pode ser operada de acordo com as instruções de um programa
que tenha sido registrado uma vez na memória CNC. Esta operação é
chamada de operação de memória.

CNC

Memória

Fig. 1.2 (b) Operação de memória

D Operação MDI Após a entrada de um programa por um grupo de comandos, através do


painel de operação MDI, a máquina pode ser operada de acordo com tal
programa. Esta operação é chamada de operação MDI.

Teclado MDI do CNC Máquina

Entrada manual
de programa

Fig. 1.2 (c) Operação MDI

D Operação DNC A máquina pode ser comandada através da leitura direta de um programa
a partir de um dispositivo de entrada/saída externo, sem que seja
necessário registrar o programa na memória do CNC. Isto chama--se
operação DNC.

356
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.3
OPERAÇÃO
AUTOMÁTICA
Explicações
D Seleção de programas Selecione o programa usado para a peça. Normalmente, é preparado um
programa para cada peça. Se dois ou mais programas estiverem na
memória, selecione o programa a ser usado, procurando o respectivo
número (Seção III--9.3).

Na memória ou em uma fita


O1001 Número do programa
G92 -- -- -- -- -- --

Programa Trabalho--1

M30
O1002 Número do
Pesquisa do número
G92 -- -- -- -- -- -- programa
do programa
Programa Operação
Trabalho--2 automática

M30
O1003 Número do programa
G92 -- -- -- -- -- --
Programa Trabalho--3

M30

Fig. 1.3 (a) Seleção de um Programa para Operação Automática

D Início e parada Ao pressionar o botão de início de ciclo a operação automática se inicia.


(Ver Seção III--4) Ao pressionar os botões de bloqueio de avanço ou de reset, a operação
automática efetua uma pausa ou pára. Ao especificar o comando de parada
de programa ou término de programa, a operação pára durante a operação
automática. Quando o processo de usinagem acaba, a operação
automática pára.

Início de ciclo Início

Reset do bloqueio Parada


do avanço Operação automática

Parada
Parada de programa causada
Fim de programa pelo programa

Fig. 1.3 (b) Início e parada para operação automática

357
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Interrupção manual (Ver Durante a execução da operação automática, o movimento da ferramenta


Seção III--4.6) pode ignorar a mesma se a manivela eletrônica for rotacionada.

Rebolo
(ferramenta)

Peça
Profundidade de
corte por avanço
manual

Profundidade de corte
especificada através de um programa

Fig. 1.3 (c) Interrupção manual para operação automática

358
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.4 Antes do início da usinagem, pode ser executada uma verificação


automática do programa. Este teste serve para verificar se o programa
TESTAR UM criado pode operar a máquina conforme desejado. O teste pode ser feito
PROGRAMA acionando realmente a máquina ou verificando a mudança da indicação
da posição (sem acionar a máquina) (Ver Seção III--5).

1.4.1
Teste durante o
Funcionamento da
Máquina
Explicações
D Funcionamento em vazio Remova a peça e verifique somente o movimento da ferramenta.
Selecione a velocidade de deslocação da ferramenta utilizando o botão
rotativo no painel de operação (Ver Seção III--5.4).

Ferramenta

Fig. 1.4.1 (a) Funcionamento em Vazio

D Override da velocidade Verifique o programa alterando a velocidade especificada no programa


de avanço (Ver Seção III--5.2).

Velocidade de avanço espe-


cificada pelo programa : 100
mm/min.
Velocidade de avanço após
da velocidade de avanço : Ferramenta
20 mm/min.

Peça

Fig. 1.4.1 (b) Override da velocidade de avanço

359
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Bloco único Quando o botão de início de ciclo é pressionado, a ferramenta executa


uma operação e depois pára. Ao pressionar novamente o início de ciclo,
a ferramenta executa a próxima operação e depois pára. O programa é
verificado desta forma (Ver Seção III--5.5).

Início de ciclo

Início de ciclo Início de ciclo

Início de ciclo Ferramenta

Peça

Fig. 1.4.1 (c) Bloco único

1.4.2
Como Visualizar a
Mudança da Indicação
da Posição sem
Colocar a Máquina em
Funcionamento
Explicações
D Bloqueio da máquina

CRT/MDI

X
Z
Ferramenta

Peça

A ferramenta permanece parada e só se mo-


dificam as indicações da posição dos eixos.

Fig. 1.4.2 Bloqueio da máquina

D Bloqueio da função Quando a operação automática é colocada no modo de bloqueio da função


auxiliar auxiliar durante o modo de bloqueio da máquina, todas as funções
auxiliares (rotação do fuso, substituição da ferramenta, líquido
refrigerante on/off, etc.) são desativadas (Ver Seção III--5.1).

360
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.5 Depois de um programa criado ter sido registrado na memória, ele pode
ser corrigido ou modificado através do painel de operação MDI (Ver
EDIÇÃO DE UM Seção III--9).
PROGRAMA DE Esta operação pode ser executada usando a função de
PEÇAS armazenamento/edição de um programa de peças.

Correção ou modificação do programa


Registro de programa
Painel de
operação
Leitor de fita MDI
de papel

CNC
Fita perfurada CNC (programa)

Fig.1.5 Edição do programa de peças

361
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

1.6 O operador pode visualizar ou modificar um valor armazenado na


memória interna CNC, através da operação de teclas na tela MDI (Ver
VISUALIZAÇÃO E III--11).
ESPECIFICAÇÃO DE
DADOS
Especificação dos dados

Visualização dos dados


Teclas da tela

MDI

Memória CNC

Fig. 1.6 (a) Visualização e especificação de dados

Explicações
D Valor de correção

Compensação Compen-
sação de
Número de compen-- da geometria desgaste
Definição
sação da ferramenta: 1 12.3 25.0
Número de compen--
sação da ferramenta: 2 20.0 40.0
Número de compen--
sação da ferramenta: 3 ⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅
Teclas da tela Tela ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅ ⋅⋅⋅

MDI
Memória do CNC

Fig. 1.6 (b) Visualização e especificação dos valores de correção

A ferramenta possui as dimensões: Comprimento, diâmetro. Quando uma


peça é usinada, o valor do movimento da ferramenta depende das
dimensões da mesma.
Ao especificar com antecedência os dados das dimensões da ferramenta
na memória CNC, são gerados automaticamente caminhos para as
ferramentas que permitem a qualquer uma delas cortar a peça especificada
pelo programa. Os dados sobre as dimensões da ferramenta são chamados
de valores de correção (Ver Seção III--11.4.1).

362
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

Valor de correção
Valor de correção da ferramenta da ferramenta

Ferramenta

Peça

Fig. 1.6 (c) Valor de correção

D Visualizar e especificar Além dos parâmetros, existem outros dados também especificados pelo
dados de especificação operador. Estes dados fazem com que as características da máquina se
do operador modifiquem.
Por exemplo, podem ser especificados os seguintes dados:
⋅Mudança polegadas/unidades métricas
⋅Seleção de dispositivos E/S
⋅Corte por espelhamento on/off
Os dados atrás indicados são os chamados dados de definição (Ver Seção
III--11.4.7).

Definição Dados de definição


⋅Mudança polegadas/unidades métricas
⋅Seleção de dispositivo de E/S
⋅Definição de espelhamento ON/OFF
Teclas da tela Visualizar



Memória do CNC

Características
operacionais
Programa Operação
automática
Movimento da
máquina

Fig. 1.6 (d) Visualização e especificação dos dados de especificação do


operador

363
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Visualizar e especificar As funções CNC são suficientemente versáteis para se adaptarem às


parâmetros características das diferentes máquinas.
Por exemplo, o CNC pode especificar o seguinte:
⋅Velocidade de deslocamento rápido de cada eixo
⋅Se o sistema incremental se baseia em o sistema métrico ou sistema
inglês.
⋅Como definir a multiplicação de comandos/multiplicação da deteção
(CMR/DMR).
Os dados utilizados na especificação acima são denominados parâmetros
(Ver Seção III--11.5.1).
Os parâmetros diferem em função da máquina--ferramenta.

Parâmetro

Definição Velocidade de deslocamento rápido


Controle de posição
Retorno ao ponto de referência
Dados de compensação da folga
Tela Teclas Dados de compensação de erro do
Visualização passo

MDI ⋅

Operação Movi-
Programa automática mento da
máquina

Fig. 1.6 (e) Visualização e especificação de parâmetros

D Chave para proteção dos É possível definir uma chave para proteção dos dados. Ela é usada para
dados evitar que os programas de peças, valores de correção, parâmetros e dados
de especificação sejam registrados, modificados ou apagados por engano
(Ver Seção III--11).

Definição dos Dados

Teclas da tela
Chave de Proteção
MDI

Inibição do registro /
alteração Painel de operação
da máquina

Programa
Valor de correção
Parâmetros Sinal
Dados de definição

Memória do CNC

Fig.1.6 (f) Chave para proteção dos dados

364
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.7
VISUALIZAÇÃO

1.7.1 É mostrado o conteúdo do programa ativo. Além disso, são mostrados os


programas seguintes e a lista de programas.
Visualização do
(Ver Seção III--11.2.1)
Programa
Número da seqüência ativa
Número do programa ativo

PROGRAMA O1100 N00005


N1 G90 G17 G00 G41 X250.0 Z550.0 ;
N2 G01 Z900.0 F150 ;
N3 X450.0 ;
N4 G03 X500.0 Z1150.0 R650.0 ;
N5 G02 X900.0 R--250.0 ;
N6 G03 X950.0 Z900.0 R650.0 ; Conteúdo
N7 G01 X1150.0 ; do pro-
N8 Z550.0 ; grama
N9 X700.0 Z650.0 ;
N10 X250.0 Z550.0 ;
N11 G00 G40 X0 Z0 ;

>_
MEM STOP * * * *** 13 : 18 : 14
PRGRM VERIF ATUAL PROX (OPRC)

Programa em execução
O cursor indica a localização em execução

DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 17 4,320
LIVRE: 183 126,840

O0001 (MACRO-GCODE.MAIN)
O0002 (MACRO-GCODE.SUB1)
O0010 (TEST-PROGRAM.ARTHMETIC NO.1)
O0020 (TEST-PROGRAM.F10-MACRO)
O0040 (TEST-PROGRAM.OFFSET)
O0050
O0100 (CONVERT POL/MM VERIF NO.1)
> _
EDIT **** *** *** 16:52:13
[ PRGRM ][ DIR+ ][ ][ ][ (OPRT) ]

365
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

1.7.2 A posição atual da ferramenta é visualizada com os valores de


coordenadas. A distância da posição atual à posição alvo também pode ser
Indicação da Posição
visualizada. (Ver Seção III--11.1 a 11.1.3)
Atual
X

Z
Sistema de coordenadas da peça

POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O0003 N00003

X 150.000
Z 100.000
C 90.000
CONT. PECAS 30
TEMPO TRAB 0H41M TEMPO CICLO 0H 0M22S

MEM *** *** *** 19:47:45


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ ] [(OPRC)]

1.7.3 Se surgir um problema durante a operação, o número do alarme e


respectiva mensagem são visualizados na tela CRT (Ver Seção III--7.1).
Tela de Alarmes
Consultar a lista de alarmes e seus significados no ANEXO G.

MENSAGEM DE ALARME O1000 N00003

010 CODIGO G INVALIDO

>_
MEM STOP * * * * *** ALM 19 : 55 : 22
ALARME MSG HISTOR

366
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS

1.7.4 Na tela são mostrados os dois tipos de tempo de trabalho e o número de


peças.(Ver Seção lll--11.4.9)
Indicação da
Contagem de Peças,
Indicação do Tempo de POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O0003 N00003

Execução
X 150.000
Z 100.000
C 90.000
CONT. PECAS 18
TEMPO TRAB 0H16M TEMPO CICLO 0H 1M0S

MEM INIC *** FIN 20:22:23


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ ] [(OPRC)]

1.7.5 A função gráfica pode ser usada para desenhar o caminho da ferramenta
para a operação automática e para a operação manual, indicando, deste
Visualização de
modo, a evolução do corte e a posição da ferramenta. (Ver Seção III--12).
Gráficos (Ver Seção
III--12) X O0001 N00021
X 200.000
Z 200.000

MEM INIC * * * * FIN 08 : 00 : 53


PRM.G GRAF ZOOM (OPRC)

Controle de 1 caminho

367
1. ASPECTOS GERAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

1.8 Os programas, valores de correção, parâmetros, etc. introduzidos na


memória CNC podem ter saída para fita, cassete ou disco flexível, para
SAÍDA DE DADOS efeitos de armazenamento. Depois da saída para um meio, os dados
podem ser introduzidos na memória CNC.

Leitor de fita portátil

PPR FANUC
Memória Fita
Programa
Interface de lei- Adaptador de Adaptador de cassete FANUC
Correção tura/envio cassete FANUC

Parâmetros
.
.
.
Disco flexível

SISTEMA P

CNC
Sistema de programação automática

Cartão de memória

Adaptador para
cartão de
memória

(CNC incorporado)

Fig.1.8 Saída de Dados

368
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2 DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

Os dispositivos operacionais disponíveis incluem a unidade de


especificação e visualização acoplada ao CNC, o painel de operação da
máquina e os dispositivos externos de entrada/saída, como um arquivo
handy.

369
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

2.1 As unidades de especificação e visualização são mostradas nas Subseções


2.1.1 a 2.1.4 da Parte III.
UNIDADES DE
ESPECIFICAÇÃO E Unidade LCD/MDI de 7.2″ monocromática / 8.4″ a cores
VISUALIZAÇÃO (tipo horizontal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . III--2.1.1
Unidade LCD/MDI de 7.2″ monocromática / 8.4″ a cores
(tipo vertical) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . III--2.1.2
Posição das teclas de MDI
(unidade LCD/MDI tipo horizontal) . . . . . . . . . . . . . . . . . III--2.1.3
Posição das teclas de MDI
(unidade LCD/MDI tipo vertical) . . . . . . . . . . . . . . . . . . III--2.1.4

370
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.1.1
Unidade LCD/MDI de
7.2″ monocromática/
8.4″ a cores (tipo
horizontal)

371
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

2.1.2
Unidade LCD/MDI de
7.2″ monocromática/
8.4″ a cores (tipo
vertical)

372
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.1.3
Localização das teclas
no MDI (unidade
LCD/MDI de tipo
horizontal)
Teclas de endereço/numéricas

Teclas de função

Tecla shift
Tecla de
cancelamento (CAN)
Tecla de entrada
de dados

Teclas de edição

Tecla de ajuda

Tecla de reset

Teclas do cursor
Teclas de mudança de página

373
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

2.1.4
Localização das teclas
no MDI (unidade
LCD/MDI do tipo
vertical)

Tecla de cancela- Tecla de ajuda


Tecla de reset Teclas de edição mento (CAN) Teclas de função

Tecla shift Teclas do cursor Teclas de mu-


Teclas de endereço/numéricas dança de página
Tecla de entrada de dados

374
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.2
EXPLICAÇÃO
DOTECLADO
Tabela 2.2 Explicação do Painel de Operação MDI
Número Nome Explicação

1 Tecla de reset Pressione esta tecla para reinicializar o CNC, para cancelar um alarme, etc.

RESET

2 Tecla de ajuda Pressione esta tecla para visualizar o modo de operação da máquina--ferramenta,
tal como a operação das teclas MDI, ou os pormenores de um alarme do CNC
(função de ajuda).
HELP

3 Soft keys As soft keys possuem várias funções, de acordo com as Aplicações. As funções das
soft keys são visualizadas na parte inferior da tela.

4 Teclas de endereço e nu- Pressione estas teclas para introduzir caracteres alfabéticos, numéricos e outros.
méricas
NQ 4[ …

5 Tecla shift Algumas teclas possuem dois caracteres em sua face. Ao pressionar a tecla
<SHIFT> é feita a comutação entre os caracteres. O caractere especial ∧ é visuali-
SHIFT
zado na tela quando o caractere indicado no canto inferior direito da face da tecla
pode ser introduzido.

6 Tecla de entrada de dados Quando uma tecla de endereço ou numérica é pressionada, os dados são inseridos
no buffer e mostrados na tela. Para copiar dados do buffer de entrada do teclado
para o registro de correção, etc., pressione a tecla <INPUT>. Esta tecla é equiva-
INPUT
lente à tecla [ENTRADA] das soft keys, e ambas têm a mesma função quando pres-
sionadas.

7 Tecla de cancelamento Pressione esta tecla para apagar o último caractere ou símbolo inseridos no buffer
de entrada do teclado.
Quando o buffer de entrada do teclado apresenta
CAN
>N001X100Z_
e a tecla de cancelamento CAN é pressionada, Z é cancelado e
>N001X100_
é visualizado.

8 Teclas de edição do pro- Pressione estas teclas quando editar o programa.


grama

ALTER
: Alteração

ALTER INSERT DELETE


INSERT
: Inserção

DELETE
: Exclusão

9 Teclas de função Pressione estas teclas para trocar de tela para cada função.
Ver sec. III--2.3 para detalhes sobre as teclas de função.

POS PROG

375
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Tabela 2.2 Explicação do Painel de Operação MDI


Número Nome Explicação

10 Teclas do cursor Há quatro teclas de cursor diferentes.

: Esta tecla é usada para mover o cursor para a direita ou para a


frente. O cursor move--se para a frente em curtos incrementos.

: Esta tecla é usada para mover o cursor para a esquerda ou na direção


frente. O cursor move--se em curtos incrementos, na direção inversa.

: Esta tecla é usada para mover o cursor para baixo ou para


frente. O cursor move--se para a frente, em grandes incrementos.

: Esta tecla é usada para mover o cursor para cima ou na direção inversa.
O cursor move--se em grandes incrementos na direção inversa.

11 Teclas de mudança de Há dois tipos de teclas de mudança de página.


página
PAGE
: Esta tecla é usada para avançar uma página na tela.
PAGE
frente.
PAGE
PAGE
: Esta tecla é usada para retroceder uma página na tela.
frente.

376
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.3 As teclas de função são usadas para selecionar o tipo de tela (função) a ser
visualizada. Quando uma soft key (soft key de seleção de seção) é
TECLAS DE FUNÇÃO pressionada imediatamente após uma tecla de função, a tela (seção) que
E SOFT KEYS corresponde à função selecionada pode ser ativada.

2.3.1
Operações Gerais de
Tela
1 Pressione uma tecla de função no painel de operação MDI. As soft
keys para seleção de capítulo que pertencem à função selecionada
POS PROG OFS/SET aparecem.
2 Pressione uma das soft keys para seleção de capítulo. A tela para o
capítulo selecionado aparece. Se a soft key para o capítulo desejado
SYSTEM MESSAGE CSTM/GR
não for visualizada, pressione a tecla de mudança para o menu
Teclas de função seguinte.
Em alguns casos, podem ser selecionados capítulos adicionais dentro
(OPRC)
de um capítulo.
3 Assim que a tela do capítulo desejado for visualizada, pressione a
Soft keys para
tecla de seleção da operação para visualizar os dados a serem
seleção de Tecla de manipulados.
capítulo seleção
da operação 4 Para visualizar novamente as soft keys para seleção de capítulo,
pressione a tecla de retorno ao menu anterior.

O procedimento geral para visualização da tela é explicado acima.


Tecla de re-
torno ao menu Tecla de mudança Contudo, o procedimento real de visualização varia de uma tela para a
anterior para o menu seguinte outra. Para detalhes, ver a descrição de operações individuais.

377
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

2.3.2 As teclas de função são fornecidas para selecionar o tipo de tela a


Teclas de Função visualizar. As seguintes teclas de função são fornecidas no painel de
operação MDI:

Pressione esta tecla para visualizar a tela de posição.


POS

Pressione esta tecla para visualizar a tela de programas.


PROG

Pressione esta tecla para visualizar a tela de correção/


OFS/SET especificação.

Pressione esta tecla para visualizar a tela do sistema.


SYSTEM

Pressione esta tecla para visualizar a tela de mensagens.


MESSAGE

Pressione esta tecla para visualizar a tela de usuário (tela de macro


CSTM/GR
conversacional) ou tela de gráficos.

378
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.3.3 Para visualizar uma tela mais detalhada, pressione uma tecla de função
Soft Keys seguida de uma soft key. As soft keys são também usadas para operações
reais.
A seguinte ilustração mostra como trocar a indicação das soft keys ao
pressionar cada tecla de função.
Os símbolos apresentados possuem os significados abaixo :

: Indica telas

: Indica uma tela que pode ser visualizada pressionando uma


tecla de função (*1)

[ ] : Indica uma soft key com uma letra verde.

( ) : Indica uma entrada do painel de operação MDI.

[ ] : Indica uma soft key com uma letra preta.

: Indica a tecla de mudança para o menu seguinte


(soft key mais à direita).

*1 Pressione as teclas de função para alternar entre telas que são usadas
freqüentemente.
*2 Algumas soft keys não são mostradas, se o mesmo for selecionado nas
opções da configuração.

379
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

TELA DE POSIÇÃO Mudança de soft key acionada pela tecla de função POS

POS

Tela das coordenadas absolutas

[ABS] [(OPRC)] [PECAS 0] [EXEC]


[TRAB 0] [EXEC]
[WRK--CD] [TDOEXE]

(Nome do eixo) [EXEC]

Indicação das coordena-


das relativas
[REL] [ (OPRC) ] (Eixo ou numeral) [PREDEF]
[ORIGEM] [TDOEXE]
[EXEC]
(Nome do eixo)
[PECAS 0] [EXEC]
[TRAB 0] [EXEC]

Indicação da posição atual

[TUDO] [(OPRC)] (Eixo ou numeral) [PREDEF]


[ORIGEM] [TDOEXE]

(Nome do eixo) [EXEC]


[PECAS 0] [EXEC]
[TRAB 0] [EXEC]

Interrupção por manivela

[MANIV] [(OPRC)] [PECAS 0] [EXEC]


[TRAB 0] [EXEC]

Tela de monitoração

[MONI] [(OPRC)] [PECAS 0] [EXEC]


[TRAB 0] [EXEC]

380
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

TELA DE PROGRAMAS Mudança de soft key acionada pela tecla de


PROG
função no modo MEM

1/2

PROG

Tela do programa

[PRGRM] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”


(número O) [PESQ O]
(1) (número N) [PESQ N]
[REBOB]

[TIPO P]
[TIPO Q]

[PESQ D] [CAN]
(número N) [EXEC]

Tela de verificação do programa

[VERIF] [ABS] [(OPRC)] [EDC--ST] ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”
[REL] (número O) [PESQ O]
(número N) [PESQ N]
[REBOB]

[TIPO P]
[TIPO Q]

[PESQ D] [CAN]
(número N) [EXEC]

Tela do bloco atual

[ATUAL] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

Tela do bloco seguinte

[PROX] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

Tela de reinício do programa

[REINIC] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

(2) (Continua na página seguinte)

381
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

2/2
(2)

Tela do diretório de programas

[DIR] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”


(número O) [PESQ O] Retorno ao programa

[PLJ.AQ] [PRGRM] Retorno a (1) (tela do programa)

Tela do diretório do arquivo

(Nº do arquivo)
[DIR] [(OPRC)] [ SELEC ] [DEF A]
[EXEC]

Tela da operação de planejamento

[PLANEJ] [(OPRC)] [LIMPAR] [CAN]


[EXEC]
(Dados de planejamento) [ENTRADA]

382
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

TELA DE PROGRAMAS Mudança de soft key acionada pela tecla de fun ção PROG
no modo EDICAO

1/2

PROG

Tela do programa

[PRGRM] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”


(número O) [PESQ O]
(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[REBOB]

[PESQ D] [CAN]
(número N) [EXEC]
[LER] [CADEIA] (O cursor move--se até ao fim do programa.)
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[APAGAR] [CAN]
(número N) [EXEC]
[EX--EDC] [COPIAR] [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼FIM]
[TUDO]
[MOVER] [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼FIM]
[TUDO]
[UNIR] [∼CRSR] (número O) [EXEC]
[∼FIM]
[TROCAR] (Endereço) [ANTES]

(Endereço) [APOS] [SALTAR]


[1--EXEC]
[EXEC]

(1) (Continua na página seguinte)

383
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

2/2
(1)

Visualização do diretório de programas

[DIR] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”


(número O) [PESQ O] Retorno ao programa

[LER] [CADEIA]
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]

Programação Verbal Gráfica

[C.A.P.] [PRGRM] Retorno ao programa


[G.MENU]
(número G) [BLOCO] (Dados) [(OPRC)] [LINHA]
Quando um número G é omitido, [CHANF]
a tela padrão aparece. [CNR.R]
[ENTRADA]

Visualização do diretório do disco

[DISCO] [PRGRM] Retorno ao programa


[DIR] [(OPRC)] [PESQ D] (Numeral) [DEF A]
[CAN]
[EXEC]
[LER] (Numeral) [DEF A]
(Numeral) [DEF O]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] (Numeral) [DEF A]
(Numeral) [DEF O]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[APAGAR] (Numeral) [DEF A]
[CAN]
[EXEC]

384
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

TELA DE PROGRAMAS Mudança de soft key acionada pela tecla de função PROG
no modo MDI

PROG

Tela do programa

[PRGRM] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

Tela do programa

[MDI] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”


(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[REBOB]

Tela do bloco atual

[ATUAL] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

Tela do bloco seguinte

[PROX] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

Tela de reinício do programa

[REINIC] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

Tela de exibição do diretório de


programas
[DIR] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

385
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

TELA DE PROGRAMAS Mudança de soft key acionada pela tecla de função PROG
no modo MANIV, JOG ou REF

PROG

Tela do programa

[PRGRM] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

Tela do bloco atual

[ATUAL] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

Tela do bloco seguinte

[PROX] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

Tela de reinício do programa

[REINIC] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

Tela de exibição do diretório de


programas
[DIR] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”

TELA DE PROGRAMAS Mudança de soft key acionada pela tecla de função PROG
no modo TJOG ou TMANIV

PROG

Tela do programa

[PRGRM] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”


(número O) [PESQ O] Retorno ao programa
(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[REBOB]

Visualização do diretório de
programas
[DIR] [(OPRC)] [EDC--ST] Ver “Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada”
(número O) [PESQ O] Retorno ao programa

386
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

Mudança de soft key acionada pela tecla de função PROG


TELA DE PROGRAMAS
(Quando a soft key [EDC---ST] é pressionada em todos
os modos)
1/2
PROG

Tela do programa

[PRGRM] [(OPRC)] [FIM--ST]


(número O) [PESQ O]
(Endereço) [PESQ↓]
(Endereço) [PESQ↑]
[REBOB]

[PESQ D] [CAN]
(número N) [EXEC]
[LER] [CADEIA] (O cursor move--se até ao fim do programa.)
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[APAGAR] [CAN]
(número N) [EXEC]
[EX--EDC] [COPIAR] [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼FIM]
[TUDO]
[MOVER] [CRSR∼] (número O) [EXEC]
[∼CRSR]
[∼FIM]
[TUDO]
[UNIR] [∼CRSR] (número O) [EXEC]
[∼FIM]
[TROCAR] (Endereço) [ANTES]

(Endereço) [APOS] [SALTAR]


[1--EXEC]
[EXEC]

(1) (Continua na página seguinte)

387
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

2/2
(1)

Visualização do diretório
de programas

[DIR] [(OPRC)] [EDC--ST]


(número O) [PESQ O] Retorno ao programa

[LER] [CADEIA]
[STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]
[ENVIAR] [STOP]
[CAN]
(número O) [EXEC]

Programação Verbal Gráfica

[C.A.P.] [PRGRM] Retorno ao programa


[G.MENU]
(número G) [BLOCO] (Dados) [(OPRC)] [LINHA]
Quando um número G é omitido, [CHANF]
a tela padrão aparece. [CNR.R]
[ENTRADA]

Visualização do diretório
do disco

[DISCO] [PRGRM] Retorno ao programa


[DIR] [(OPRC)] [PESQ D] (Numeral) [DEF A]
[CAN]
[EXEC]
[LER] (Numeral) [DEF A]
(Numeral) [DEF O]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] (Numeral) [DEF A]
(Numeral) [DEF O]
[STOP]
[CAN]
[EXEC]
[APAGAR] (Numeral) [DEF A]
[CAN]
[EXEC]

388
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

TELA DE CORREÇÃO/ Mudança de soft key acionada pela tecla de OFS/SET

ESPECIFICAÇÃO função
1/2

OFS/SET

Tela de correção da ferramenta

[CORREC] [DESG] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


[GEOM] (Nome do eixo e valor numérico) [MEDIDA]
(Nome do eixo) [ENT.C.]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

[LIMPAR] [TUDO]
[DESG]
[GEOM]
[LER] [CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] [CAN]
[EXEC]

Tela de especificação

[DEFINIR] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


[ON:1]
[OFF:0]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

Tela de especificação do sistema de coorde-


nadas de trabalho

[TRAB] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


(Nome do eixo e valor numérico) [MEDIDA]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

Tela de variáveis de macro

[MACRO] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


(Nome do eixo) [ENT.C.]
(Numeral) [ENTRADA]

[ENVIAR] [CAN]
[EXEC]

(1) (Continua na página seguinte)

389
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

2/2
(1)

Tela de entrada de dados padrão

[MENU] [(OPRC)] (Número) [SELEC]

Tela do painel de operação por software

[OPR]

Tela de especificação da gestão da


vida útil das ferramentas
[VDFERR] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]
[LIMPAR] [CAN]
[EXEC]
(Numeral) [ENTRADA]

Tela de correção da ferramenta no eixo Y

[CORREC.2] [DESG] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


[GEOM] (Nome do eixo e valor numérico) [MEDIDA]
(Nome do eixo) [ENT.C.]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

[LIMPAR] [TUDO]
[DESG]
[GEOM]
[LER] [CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] [CAN]
[EXEC]

Tela de deslocamento da peça

[WK.SHFT] [(OPRC)] (Numeral) [+ENTRADA]


(Numeral) [ENTRADA]

Tela de especificação das barreiras da


placa de fixação e do cabeçote móvel

[BARREIRA] [(OPRC)] (Numeral) [ENTRADA]


(Numeral) [+ENTRADA]
[DEF]

390
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

TELA DO SISTEMA Mudança de soft key acionada pela tecla de função SYSTEM

1/2

SYSTEM

Tela dos parâmetros

[PARAM] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]


[ON:1]
[OFF:0]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

[LER] [CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] [TUDO] [CAN]
[EXEC]
[NON--0] [CAN]
[EXEC]

Tela de diagnóstico

[DGNOS] [(OPRC)] (Número) [PESQ NO]

Tela PMC

[PMC]

Tela de configuração do sistema

[SISTEMA]

(1)
(Continua na página seguinte)

391
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

(1) 2/2
Tela de compensação de erro de passo

[PASSO] [(OPRC)] (Nº) [PESQ NO]


[ON:1]
[OFF:0]
(Numeral) [+ENTRADA]
(Numeral) [ENTRADA]

[LER] [CAN]
[EXEC]
[ENVIAR] [CAN]
[EXEC]

Tela de parâmetros servo

[PRM.SV] [DEF.SV] [ON:1]


[(OPRC)]
[MON.SV] [OFF:0]
(Numeral) [ENTRADA]
[TRACAR]
[TRC.SV] [(OPRC)]
[TRNSF]

Tela de parâmetros do fuso

[PRM.FS] [DEF.FS] [ON:1]


[(OPRC)]
[MON.FS] [OFF:0]
[MON.FS] [ENTRADA]

Tela de diagnóstico de
forma de onda

[OSCLSCP] [PRM.O]
[GRAF.O] [INICIO]
[TEMPO→]
[←TEMPO]
[H--DUPL]
[H--METD]

[INICIO]
[CN--1↑]
[CN--1↓]
[V--DUPL]
[V--METD]

[INICIO]
[CN--2↑]
[CN--2↓]
[V--DUPL]
[V--METD]

392
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

TELA DE MENSAGENS Mudança de soft key acionada pela tecla de função MESSAGE

MESSAGE

Tela de alarmes

[ALARME]

Tela de mensagens

[MSG]

Tela de histórico de alarmes

[HISTOR] [(OPRC)] [LIMPAR]

TELA DE AJUDA Mudança de soft key acionada pela tecla de função HELP

HELP

Tela de detalhes de alarme

[ALARME] [(OPRC)] [ SELEC ]

Tela de método de operações

[OPR] [(OPRC)] [ SELEC ]

Tela da tabela de parâmetros

[PARA]

393
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

TELA DE GRÁFICOS Mudança de soft key acionada pela tecla de função CSTM/GR

Gráficos do caminho
da ferramenta
Modo 0 CSTM/GR

Gráficos do caminho da ferramenta

[PRM.G] [(OPRC)] [NORMAL]


[GRAF] [(OPRC)] [APAGAR]
[ZOOM] [(OPRC)] [ATU]
[HI/LO]

TELA DE USUÁRIO Mudança de soft key acionada pela tecla de função CSTM/GR

Tela de USUÁRIO

CSTM/GR

Tela de USUÁRIO

Tela de USUÁRIO

O layout da tela de USUÁRIO é personalizado pelo fabricante da máquina--ferramenta. Para informações mais
detalhadas da tela, consulte o manual correspondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
Para mudar da tela de USUÁRIO para outra tela, carregue na tecla de função desejada.

394
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.3.4 Quando uma tecla de endereço ou numérica é pressionada, o caractere que


Entrada por Teclas e corresponde a esta tecla é inserido uma vez no buffer de entrada do
teclado. O conteúdo do buffer de entrada do teclado é visualizado na parte
Buffer de Entrada inferior da tela.
Para indicar que são dados de entrada de tecla, um símbolo “>” é
visualizado imediatamente à sua frente. Um “_” é visualizado no final dos
dados de entrada por teclado para indicar a posição de entrada do caractere
seguinte.

Indicação do buffer de
entrada do teclado > N001X100Z_

EDICAO ALM 12:35:45


[ ] [ ] [ ] [ ] [ ]

Fig. 2.3.4 Visualização do buffer de entrada do teclado


Para inserir o caractere inferior das teclas que possuem dois caracteres
impressos, pressione primeiro a tecla SHIFT
seguida da tecla em questão.
Quando a tecla SHIFT é pressionada, o “_” indicando a posição seguinte
de entrada de caractere muda para “∧”. Os caracteres minúsculos podem
então ser inseridos (com shift).
Quando se insere um caractere no estado shift, este é cancelado. Além
disso, se a tecla SHIFT
for pressionada no estado shift, este é igualmente
cancelado.
É possível inserir até 32 caracteres de uma vez no buffer de entrada do
teclado.
Pressione a tecla CAN
para cancelar um caractere ou símbolo inserido no
buffer de entrada do teclado.

(Exemplo)
Quando o buffer de entrada do teclado apresenta
>N001X100Z_
e a tecla CAN
é pressionada, Z é cancelado e
>N001X100_
é visualizado.

395
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

2.3.5 Após a entrada de um caractere ou número através do painel de operação


Mensagens de Aviso MDI, é executada uma verificação de dados se a tecla ENTRADA
ou uma soft
key for pressionada. Em caso de entrada de dados incorreta ou operação
errada, será visualizada uma mensagem de aviso intermitente na linha de
estado.
Visualização da entrada
de dados >_
Visualização da mensa-
gem de aviso
Indicação do estado EDICAO MODO ERRADO

[ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Visualização de soft key

Fig. 2.3.5 Visualização de mensagem de aviso

Tabela 2.3.5 Mensagens de Aviso

Mensagem de aviso Conteúdo

ERRO DE FORMATO O formato está incorreto.

PROTEÇÃO CONTRA A entrada da tecla é inválida devido à tecla de


GRAVAÇÃO proteção de dados ou o parâmetro não está habili-
tado para gravação.

DADOS FORA DO LIMITE O valor de entrada excede o limite permitido.

EXCESSO DE DIGITOS O valor de entrada excede o número permitido de


dígitos.

MODO ERRADO A entrada de parâmetros não é possível em qual-


quer modo
que não o modo MDI.

EDICAO REJEITADA Não é possível editar no estado atual


do CNC.

396
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.4 Está disponível o arquivo handy do dispositivo externo de entrada/saída.


Para detalhes sobre o arquivo handy, consulte o manual correspondente
DISPOSITIVOS conforme listado abaixo.
EXTERNOS DE E/S
Tabela 2.4 Dispositivos externos de E/S

Nome do dispositivo Uso Capaci- Manual de


dade referência
máx. de
armaze-
namento

Arquivo handy FANUC Dispositivo de entrada/ 3600m B--61834E


saída de fácil utilização e
múltiplas funções. É proje-
tado para equipamento FA e
utiliza disquetes.

Os seguintes dados podem entrar/sair para/de dispositivos externos de


entrada/saída:
1. Programas
2. Dados sobre correção
3. Parâmetros
4. Variáveis comuns de macro de usuário
5. Dados de compensação do erro de passo
Para uma explicação da entrada/saída de dados e como usar um cartão de
memória para a entrada e saída de dados, ver Capítulo III--8.

397
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Parâmetro Antes que um dispositivo externo de entrada/saída possa ser usado, os


parâmetros devem ser ajustados como segue:

CNC

PLATINA PRINCIPAL DA CPU

Canal 1 Canal 2
JD36A JD36B

RS--232--C RS--232--C

Leitor/fu- Leitor/fu-
rador rador

CANAL DE E/S=0 CANAL DE E/S=2


ou
CANAL DE E/S=1

O CNC possui dois canais de interfaces de leitura/envio. O CNC também


possui uma interface para o cartão de memória. O dispositivo de
entrada/saída a ser usado é estabelecido especificando--se o canal
(interface) conectado àquele dispositivo no parâmetro de especificação
CANAL DE E/S.
Os dados especificados, tais como a taxa baud e o número de bits de
parada de um dispositivo de entrada/saída conectado a um canal
específico devem ser previamente estabelecidos nos parâmetros para
aquele canal. (Não é preciso definir dados para a interface do cartão de
memória.)
Para o canal 1, são fornecidas duas combinações de parâmetros para
especificar os dados do dispositivo de entrada/saída.
A seguir, é mostrada a inter--relação entre os parâmetros da interface de
leitura/envio dos canais.

Nº do canal Bit de parada e outros


0101
de entrada/saída dados
(parâmetro 0020) CANAL DE E/S=0 0102 Nº definido para o
(canal 1) disp. de entrada/saída
0020 CANAL DE 0103 Taxa baud
COMUN.
Especifique um canal 0111 Bit de parada e outros
para um dados
dispositivo de entrada/ CANAL DE E/S=1 0112 Nº definido para o disp.
saída. (canal 1) de entrada/saída
CANAL DE E/S 0113 Taxa baud
=0 : Canal 1
=1 : Canal 1 0121 Bit de parada e outros
= 2 : Canal 2 dados
= 4 : Interface do cartão CANAL DE E/S=2 0122 Nº definido para o disp.
de memória (canal 2) de entrada/saída
0123 Taxa baud
Interface do
Número do cartão de
parâmetro memória=4

398
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.4.1 O Arquivo Handy é um dispositivo de entrada/saída através de disquete,


Arquivo Handy FANUC fácil de usar e com múltiplas funções, projetado para equipamento FA. Os
programas podem ser transferidos e editados operando o Arquivo Handy
quer diretamente, quer remotamente, a partir de uma unidade conectada
ao Arquivo Handy.
O Arquivo Handy utiliza disquetes de 3.5 polegadas, que não apresentam
os problemas da fita de papel (i.e., ruído durante a entrada/saída, fácil
rompimento, e ocupação de muito espaço).
Em uma disquete podem ser armazenados um ou mais programas (até
1.44M bytes, que equivale à capacidade da memória de uma fita de
3600--m).

Interface RS--422

Interface
RS--232--C

FANUC
Arquivo handy

Interface RS--232--C
ou RS--422 (painel de
transmissão, etc.)

399
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

2.5
LIGAR/DESLIGAR

2.5.1
Ligar o Equipamento

Procedimento para ligar o equipamento

1 Verifique se a aparência da máquina--ferramenta CNC é normal.


(Por exemplo, verifique se as portas frontal e traseira estão fechadas.)
2 Ligue de acordo com o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
3 Após o equipamento ter sido ligado, verifique se a tela de posição
pode ser visualizada. Uma tela de alarme é visualizada se ocorrer um
alarme após a energização. Se a tela mostrada na Seção III--2.5.2 for
visualizada, isso significa que poderá ter ocorrido uma falha no
sistema.

POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O1000 N00010

X 217.940
Z 363.233

CONT.PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRC ]

Tela de posição (7 soft keys)

4 Verifique se o motor do ventilador está girando.

AVISO
Até que a tela posicional ou do alarme seja visualizada, não
toque no respectivo teclado. Algumas teclas são usadas
para a manutenção ou operação especial, pelo que podem
causar uma operação inesperada se forem pressionadas
nesta altura.

400
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS

2.5.2 Se ocorrer um erro de hardware ou de instalação, o sistema apresenta um


Tela Visualizada ao dos seguintes tipos de telas e pára.
São indicadas informações tais como o tipo de placa de circuito impresso
Energizar instalada em cada slot. Esta informação e os estados de LED são úteis para
a localização de falhas.
Indicação do estado dos
slots
INDICAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO DOS SLOTS
0: 003E4000 0:
1: 30464202 1:
2: 00504303 2:
3: 3:
4: 4:
5: 5:

Número físico do slot Número físico do slot


(primário) (secundário)

Informações tais como a identificação do módulo de uma placa de


circuito impresso instalada

Número de slot atribuído internamente

Tipos de placas de circuito impresso Função de módulo

Para mais informações sobre os tipos de placas de circuito impresso e as


funções dos módulos, consulte o manual de manutenção (B--63835EN).

401
2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Tela de indicação do
estado de especificação
do módulo

D6B1 -- 01 FIM: Especificação


SLOT 01 (3046) : FIM completada
SLOT 02 (3050) : Vazio: Especificação
não completada
Identificação do módulo
Número do slot

Visualização da
configuração do
software

D6B1 -- 01 Software de controle do CNC

Macro especifica do cliente/


OMM : yyyy--yy compilador de macros
PMC : zzzz--zz PMC

A configuração do software pode ser visualizada também na tela de


configuração do sistema.
Consulte o MANUAL DE MANUTENÇÃO (B--64115EN) para obter
informações sobre a tela de configuração do sistema.

2.5.3
Desenergização

Procedimento para a desenergização

1 Verifique se o LED indicador do início de ciclo está desligado no


painel do operador.
2 Verifique se todas as partes móveis da máquina--ferramenta CNC
estão parando.
3 Se um dispositivo externo de entrada/saída, como o Arquivo Handy,
estiver conectado ao CNC, desligue--o.
4 Continue pressionando o botão POWER OFF durante cerca de 5
segundos.
5 Consulte o manual do fabricante da máquina--ferramenta para
desligar a máquina.

402
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

3 OPERAÇÃO MANUAL

Há seis tipos de OPERAÇÃO MANUAL:

3.1 Retorno manual ao ponto de referência


3.2 Avanço em modo jog
3.3 Avanço incremental
3.4 Avanço por manivela
3.5 Absoluto manual on e off

403
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--64114PO/01

3.1 O retorno da ferramenta ao ponto de referência é feito da seguinte


maneira:
RETORNO MANUAL A ferramenta é deslocada, para cada eixo, no sentido especificado no
AO PONTO DE parâmetro ZMI (bit 5 do nº 1006), através da tecla de retorno ao ponto de
REFERÊNCIA referência do painel de operação da máquina. A ferramenta desloca--se
para o ponto de desaceleração à velocidade de deslocamento rápido,
deslocando--se, em seguida, para o ponto de referência à velocidade FL.
A velocidade de deslocamento rápido e a velocidade FL são especificadas
nos parâmetros (nº 1420, 1421 e 1425).
Durante o deslocamento rápido, está ativo o override do deslocamento
rápido de quatro fases.
Depois da ferramenta ter regressado ao ponto de referência, o LED de
término do retorno ao ponto de referência acende. A ferramenta
desloca--se geralmente ao longo de um único eixo, podendo deslocar--se
simultaneamente ao longo de três eixos, se o mesmo for especificado no
parâmetro JAX (bit 0 do nº 1002).
Ponto de
Ponto de referência
desaceleração

Movimento de deslocamento rápido Movimento


Velocidade de deslocamento rápido desacelerado
(o override do deslocamento rápido à velocidade FL
está ativa)

Procedimento para o Retorno Manual ao Ponto de Referência

MODE 1 Pressione a tecla de retorno ao ponto de referência, uma das teclas de


EDIT MEMORY REMOTO MDI
seleção de modo.
2 Para diminuir a velocidade de avanço, pressione uma tecla de
HANDLE JOG RETORNO
A ZERO
APREND
override do deslocamento rápido.

OVERRIDE DO DESLOCAMENTO
3 Pressione a tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço,
RÁPIDO (%) correspondente ao eixo e ao sentido do retorno ao ponto de referência.
F0 25 50 100
Continue pressionando a tecla até que a ferramenta retorne ao ponto
de referência. A ferramenta pode ser deslocada simultaneamente ao
longo de três eixos, se o mesmo for devidamente especificado em um
DIREÇÃO DO EIXO parâmetro. A ferramenta move--se para o ponto de desaceleração à
velocidade de deslocamento rápido, deslocando--se, em seguida, para
+C +X +Y
o ponto de referência à velocidade FL definida em um parâmetro.
rápido
Depois da ferramenta ter regressado ao ponto de referência, o LED de
--Z +Z
término do retorno ao ponto de referência acende.
--y --X --C 4 Se necessário, siga as mesmas operações para outros eixos.
O caso acima é um exemplo. Para mais informações sobre cada uma
das operações, consulte o respectivo manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.
PONTO ZERO
PARADA M02/ MANU MIR
X y Z C DE PROG M30 ABS X

NÚMERO DA FERRAMENTA

1 2 3 4 5 6 7 8 NC? MC?

404
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Explicação
D Definição automática O sistema de coordenadas é determinado automaticamente aquando do
do sistema de retorno manual ao ponto de referência.
coordenadas Quando α e γ estão definidos para correção do ponto zero da peça, o
sistema de coordenadas da peça é determinado, de modo a que o ponto de
referência no porta--ferramentas ou a posição da ponta da ferramenta de
referência seja X=α,Z=γ quando o retorno ao ponto de referência for
executado. O efeito é o mesmo quando se especifica o seguinte comando
para o retorno ao ponto de referência:
G50XαZγ;

Restrições
D Novo deslocamento da Assim que o LED TÉRMINO DO RETORNO AO PONTO DE
ferramenta REFERÊNCIA acende depois de terminar este movimento, a ferramenta
não se desloca enquanto a tecla RETORNO AO PONTO DE
REFERÊNCIA estiver ativa.

D LED de término do O LED TÉRMINO DO RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA


retorno ao ponto de apaga--se de uma das seguintes formas:
referência -- Afastamento do ponto de referência.
-- Ativação do estado de parada de emergência.

D Distância para o retorno Para mais informações sobre a distância (exceto durante a desaceleração)
ao ponto de referência do retorno da ferramenta ao ponto de referência, consulte o manual
editado pelo fabricante da máquina--ferramenta.

405
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--64114PO/01

3.2 Se a tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço, existente no painel


de operação da máquina, for pressionada no modo JOG, a ferramenta
AVANÇO EM MODO desloca--se continuamente ao longo do eixo selecionado, no sentido
JOG selecionado.
A velocidade de avanço manual contínuo é especificada em um parâmetro
(n.º 1423)
A velocidade de avanço manual contínuo pode ser regulada através do
MODE botão rotativo de correção da velocidade de avanço manual contínuo.
EDIT MEMORY REMOTO MDI
Se a tecla de deslocamento rápido for pressionada, a ferramenta
desloca--se à velocidade de avanço rápido (nº 1424), independentemente
HANDLE JOG RETORNO
A ZERO
APREND da posição do botão de override da velocidade de avanço em modo JOG.
A esta função dá--se o nome de deslocamento rápido manual.
A operação manual é permitida para um eixo de cada vez. A seleção
simultânea de 3 eixos pode ser feita através do parâmetro JAX (nº
1002#0).

X Ferramenta
v m/min

N rpm
Peça φD
Z

Enquanto uma tecla estiver sendo


Y pressionada, a ferramenta
desloca--se no sentido
especificado por essa tecla.

Procedimento para o avanço em modo jog

DIREÇÃO DO EIXO 1 Pressione a tecla de avanço manual contínuo, uma das teclas de
seleção de modo.
+C +X +Y
2 Pressione a tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço,
--Z rápido +Z
correspondente ao eixo e ao sentido em que a ferramenta deve ser
deslocada. Enquanto a tecla estiver sendo pressionada, a ferramenta
--y --X --C desloca--se à velocidade de avanço especificada no parâmetro (nº
1423). A ferramenta pára quando a tecla é liberada.
3 A velocidade de avanço manual contínuo pode ser regulada através do
botão rotativo de override da velocidade de avanço manual contínuo.
4 Se pressionar simultaneamente a tecla de deslocamento rápido e uma
tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço, a ferramenta
desloca--se à velocidade de deslocamento rápido. O override do
deslocamento rápido pode ser efetuado pelas teclas de override do
deslocamento rápido durante o deslocamento rápido.
0 2000 O caso acima é um exemplo. Para mais informações sobre cada uma
OVERRIDE DA VELOCIDADE das operações, consulte o respectivo manual fornecido pelo
DE AVANÇO EM MODO JOG fabricante da máquina--ferramenta.
OVERRIDE DO
DESLOCAMENTO
F0 RÁPIDO
25 (%)
50 100

406
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Explicações
D Avanço manual por Dependendo da definição de JRV (bit 4 do parâmetro n.º 1402), avanço
rotação em modo jog muda para avanço manual por rotação.
No avanço manual por rotação, o avanço em modo jog é executado à
velocidade de avanço igual à quantidade de avanço por rotação (a qual é
determinada pela multiplicação da quantidade de avanço por rotação
especificada pra o parâmetro n.º 1423 pelo override da velocidade de
avanço em modo jog) multiplicada pela velocidade do fuso.
Durante o avanço manual por rotação, a ferramenta é controlada por jog
à seguinte velocidade de avanço:
Distância de avanço por rotação do fuso (mm/rotação) (especificada com
o parâmetro nº 1423) x correção da velocidade de avanço em modo JOG
x velocidade efetiva do fuso (rotações/min).

Restrições
D Aceleração/ A velocidade de avanço, a constante de tempo e o método de
desaceleração para aceleração/desaceleração automática para o deslocamento rápido manual
deslocamento rápido são idênticos às funções do comando programado G00.

D Alteração dos modos A mudança para o modo JOG enquanto é pressionada uma tecla de seleção
do eixo e do sentido de avanço não ativa o avanço em modo JOG. Para
ativar o avanço em modo JOG, introduza primeiro o modo JOG e
pressione, em seguida, uma tecla de seleção do eixo e do sentido de
avanço.

D Deslocamento rápido Se o retorno ao ponto de referência não for executado após a energização,
antes do retorno manual o deslocamento rápido não é ativado através da tecla DESLOCAMENTO
ao ponto de referência RÁPIDO, mantendo--se a velocidade de avanço manual contínuo. Esta
função pode ser desativada através da definição do parâmetro RPD (nº
1401#01).

407
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--64114PO/01

3.3 Se a tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço do painel de operação


da máquina for pressionada no modo incremental (INC), a ferramenta
AVANÇO desloca--se um passo ao longo do eixo selecionado, no sentido
INCREMENTAL selecionado. À distância mínima percorrida pela ferramenta dá--se o nome
de menor incremento de entrada. Cada passo pode corresponder a 10, 100
ou 1000 vezes o menor incremento de entrada.
Este modo está ativo apenas se o gerador de pulsos manual
não estiver conectado.

X
Ferramenta
Sempre que uma tecla é
pressionada, a ferramenta
desloca--se um passo no sentido
especificado através da tecla.
Peça
Z

Procedimento para o Avanço Incremental

1 Pressione a tecla INC, uma das teclas de seleção de modo.


2 Selecione a distância a pecorrer em cada passo com o botão rotativo.
X10 X100
3 Pressione a tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço,
correspondente ao eixo e ao sentido em que a ferramenta deve ser
deslocada. Sempre que uma tecla é pressionada, a ferramenta
X1 X1000 desloca--se um passo. A velocidade de avanço é igual à velocidade de
avanço em modo jog.
4 Se pressionar simultaneamente a tecla de deslocamento rápido e uma
DIREÇÃO DO EIXO tecla de seleção do eixo e do sentido de avanço, a ferramenta
desloca--se à velocidade de deslocamento rápido. O override do
+C +X +Y
deslocamento rápido pode ser efetuado pelas teclas de override do
--Z rápido +Z
deslocamento rápido durante o deslocamento rápido.

--y --X --C O caso acima é um exemplo. Para mais informações sobre cada uma
das operações, consulte o respectivo manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

Explicação
D Distância percorrida A distância que a ferramenta percorre ao longo do eixo X pode ser
especificada com um especificada através de um diâmetro.
diâmetro

408
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

3.4 No modo de manivela eletrônica, a ferramenta pode ser deslocada


minuciosamente, rodando o gerador de pulsos manual do painel de
AVANÇO POR operação da máquina. Selecione o eixo ao longo do qual deve ser
MANIVELA deslocada a ferramenta com as teclas de seleção do eixo para o avanço por
manivela.
A distância mínima percorrida pela ferramenta quando a rotação do
gerador de pulsos manual corresponde a um ponto da escala é igual ao
menor incremento de entrada. A distância percorrida pela ferramenta
quando a rotação do gerador de pulsos manual corresponde a um ponto
da escala pode ser multiplicada por 1, 10 ou de acordo com um dos dois
fatores de multiplicação (de um total de quatro) especificados através dos
parâmetros (nº 7113 e 7114).
Além de usar os parâmetro nº 7113 e nº 7114 para definir fatores de
escalonamento arbitrários comuns a todos os eixos, o usuário pode usar
os parâmetros nº 12350 e nº. 12351 para definir fatores de escalonamento
arbitrários independentemente para eixos individuais.
Quando o parâmetro nº 12350 não tiver valor, é usado o parâmetro nº
7113; quando o parâmetro nº 12351 não tiver valor, é usado o parâmetro
nº 7114;
Estes parâmetros também são válidos para interrupção por manivela.
X

Gerador de pulsos manual

Procedimento para o Avanço por Manivela

1 Pressione a tecla MANIVELA, uma das teclas de seleção de modo.


MODE

EDIT MEMORY REMOTO MDI


2 Selecione o eixo ao longo do qual deve ser deslocada a ferramenta,
pressionando uma tecla de seleção do eixo para o avanço por
HANDLE JOG RETORNO
A ZERO
APREND manivela.
3 Selecione o aumento da distância que a ferramenta deve percorrer,
pressionando uma tecla para aumento do avanço por manivela.
Distância que a ferramenta percorre quando o gerador de pulsos
manual gira um só ponto da escala: Menor incremento de entrada
multiplicado pelo fator de escalonamento.
4 Mova a ferramenta ao longo do eixo selecionado, através da rotação
da manivela. Se a manivela for rodada 360 graus, a ferramenta
percorre uma distância equivalente a 100 pontos da escala.
Gerador de pulsos manual
O caso acima é um exemplo. Para mais informações sobre cada uma das
operações, consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

409
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--64114PO/01

Explicação

D Disponibilidade do O parâmetro JHD (bit 0 do nº 7100) ativa ou desativa o gerador de pulsos


gerador de pulsos manual no modo JOG.
manual no modo jog Se o parâmetro JHD (bit 0 do nº 7100) for colocado em 1, são ativados
(JHD) o avanço manual por manivela e o avanço incremental.

D Disponibilidade do O parâmetro JHD (bit 1 do nº 7100) ativa ou desativa o gerador de pulsos


gerador de pulsos manual no modo APREND. EM JOG.
manual no modo
APREND. EM JOG (THD)

D Um comando para o O parâmetro HPF (bit 4 do nº 7100) ou (nº 7117) especifica o seguinte:
GPM que ultrapassa a
D Parâmetro HPF (bit 4 do nº 7100)
velocidade de
deslocamento rápido Colocar em 0 : A velocidade de avanço é fixada à velocidade de
(HPF) deslocamento rápido e os pulsos gerados que
ultrapassarem a velocidade de deslocamento rápido são
ignorados. (A distância que a ferramenta percorre poderá
não corresponder aos pontos da escala do gerador de
pulsos manual.)
Colocar em 1 : A velocidade de avanço é fixada à velocidade de
deslocamento rápido e os pulsos gerados que
ultrapassarem a velocidade de deslocamento rápido não
são ignorados, mas sim acumulados no CNC.
(A ferramenta não pára de imediato se se deixar de rodar
a manivela. Antes de parar, a ferramenta continua a
mover--se de acordo com os pulsos acumulados no
CNC.)
D Parâmetro HPF (nº 7177) (está disponível se o parâmetro HPF tiver
sinal 0.)
Colocar em 0 : A velocidade de avanço é fixada à velocidade de
deslocamento rápido e os pulsos gerados que
ultrapassarem a velocidade de deslocamento rápido são
ignorados. (A distância que a ferramenta percorre poderá
não corresponder aos pontos da escala do gerador de
pulsos manual.)
Valor diferente de 0 :A velocidade de avanço é fixada à velocidade de
deslocamento rápido e os pulsos gerados que
ultrapassarem a velocidade de deslocamento rápido não
são ignorados, mas sim acumulados no CNC até atingir
o limite especificado no parâmetro nº 7117.
(A ferramenta não pára de imediato se se deixar de rodar
a manivela. Antes de parar, a ferramenta continua a
mover--se de acordo com os pulsos acumulados no
CNC.)

D Sentido de movimento O parâmetro HNGx (bit 0 do nº 7102) muda o sentido do GPM em que
de um eixo para a a ferramenta se desloca ao longo de um eixo; este corresponde ao sentido
rotação do GPM (HNGx) de rotação da manivela do gerador de pulsos manual.

410
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Restrições
D Número de GPMs Podem ser definidos geradores de pulsos manuais para um máximo de
dois eixos. Os dois eixos podem ser mover simultaneamente.

AVISO
Uma rotação rápida da manivela, com um grande fator de
multiplicação (p.ex.: x100) provoca um deslocamento
demasiado rápido da ferramenta. A velocidade de avanço
é fixada à velocidade de avanço rápido.

NOTA
Rode o gerador de pulsos manual a uma velocidade de até
cinco rotações por segundo. Se o gerador de pulsos
manual girar a uma velocidade superior, a ferramenta pode
não parar imediatamente após a imobilização da manivela
ou a distância percorrida pela ferramenta pode não
corresponder aos pontos da escala do gerador de pulsos
manual.

411
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--64114PO/01

3.5 Através da rotação da chave absoluto manual do painel de operação da


máquina adiciona--se, ou não, a distância percorrida pela ferramenta
ABSOLUTO MANUAL através de operação manual às coordenadas. Se a chave estiver na posição
ON E OFF ON, a distância percorrida pela ferramenta através de operação manual é
adicionada às coordenadas. Se a chave estiver na posição OFF, a distância
percorrida pela ferramenta através de operação manual não é adicionada
às coordenadas.

Eixo X

P2 Operação manual

P1
O Eixo Z
Os valores das coordenadas mudam de acordo com a operação manual.

Fig. 3.5 (a) Coordenadas com a chave em ON

X2
X1

P2

O2 P1
Z2

O1 Z1
As coordenadas não mudam.

Fig. 3.5 (b) Coordenadas com a chave em OFF

412
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Explicação Segue--se a descrição, por meio de um programa exemplificativo, da


relação entre a operação manual e as coordenadas, quando a chave
absoluto manual está em ON ou OFF.

G01G90 X100.0Z100.0F010 ; (1)


X200.0Z150.0 ; (2)
X300.0Z200.0 ; (3)

Nas figuras subseqüentes é utilizada a seguinte notação:

Movimento da ferramenta quando a chave está em ON.


Movimento da ferramenta quando a chave está em OFF.

As coordenadas após a operação manual incluem a distância percorrida


pela ferramenta através de operação manual. Assim, se a chave estiver em
OFF, a distância percorrida pela ferramenta através de operação manual
deve ser subtraída.

D Operação manual após o Coordenadas quando o bloco (2) é executado após o término da operação
fim do bloco manual (eixo X +20.0, eixo Y +100.0), no final do movimento do bloco
(1).

(250.0 , 220.0)
(200.0 , 120.0)

Operação
manual (150.0 , 200.0) Chave ON
Chave OFF
(100.0 , 100.0)
Z

D Operação manual após Coordenadas quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado ao


bloqueio de avanço executar o bloco (2), durante a operação manual (eixo Y + 75.0), e ao
pressionar e liberar o botão de início de ciclo.

(275.0 , 300.0)
(225.0 , 200.0)
(200.0 , 150.0)
Operação
manual
(150.0 , 200.0) (200.0 , 300.0)
(125.0 , 150.0)
Z
Chave ON
Chave OFF

413
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Reset após uma Coordenadas quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado ao


operação manual a executar o bloco (2), ao realizar a operação manual (eixo Y +75.0), ao
seguir a um bloqueio de efetuar um reset com o botão RESET e ao ler novamente o bloco (2).
avanço
X

(275.0 , 300.0)
(225.0 , 200.0)
(200.0 , 150.0)
Operação
manual (200.0 , 300.0)
(200.0 , 150.0)
(100.0 , 100.0) (125.0 , 150.0) Chave ON
Z
Chave OFF

D Quando o comando de Quando existe apenas um eixo no comando seguinte, o retorno é feito
movimento do bloco apenas no eixo programado.
seguinte contém apenas
um eixo N1G01X100.0Z100.0F500; X (150.0 , 200.0)
N2Z200.0;
N3X150.0;

Operação
manual N3

Chave ON N2 (100.0 , 200.0)


Chave OFF N1
(100.0 , 100.0)
Z

D Quando o bloco de Quando os comandos seguintes são comandos incrementais, a operação


movimento seguinte é é a mesma de quando a chave está OFF.
incremental
D Operação manual
durante a compensação
Quando a chave está na posição OFF
do raio da ponta da
Depois de executar a operação manual com a chave na posição OFF
ferramenta
durante a compensação do raio da ponta da ferramenta, a operação
automática é reiniciada; em seguida, a ferramenta se move em paralelo
com o movimento que seria executado se a deslocação manual não tivesse
sido executada. O valor da distância entre caminhos é igual ao valor do
percurso executado manualmente.

Caminho da
ferramenta
após operação
manual

Operação
manual

Caminho do raio da
ponta da ferramenta
Caminho programado

414
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 3. OPERAÇÃO MANUAL

Quando a chave está na posição ON durante a compensação do raio


da ponta da ferramenta
Segue--se a descrição do funcionamento da máquina após o retorno à
operação automática, na sequência da intervenção manual com a chave na
posição ON durante a execução com um programa de comandos absolutos
no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta. O vetor criado
através do resto do bloco atual e do início do bloco seguinte é deslocado
em paralelo. É criado um novo vetor com base no bloco seguinte, no bloco
a seguir ao bloco seguinte e na totalidade de movimento manual. Esta
situação também se aplica quando a operação manual é executada durante
o arredondamento de cantos.

Operação manual executada em qualquer modo excepto o


arredondamento de cantos
Suponha que o bloqueio de avanço foi aplicado no ponto PH durante o
movimento de PA para PB do caminho programado PA, PB e PC, e que a
ferramenta foi deslocada manualmente para PH’. O ponto PB de fim de
bloco desloca--se para o ponto PB’ em função da totalidade de movimento
manual, e os vetores VB1 e VB2 em PB deslocam--se também para VB1’
e VB2’. Os vetores VC1 e VC2 entre os dois blocos seguintes PB -- PC e
PC -- PD são ignorados e são criados novos vetores VC1’ e VC2’ (VC2’ =
VC2, neste exemplo) a partir da relação entre PB’ -- PC e PC -- PD. Contudo,
uma vez que VB2’ não é um vetor calculado de novo, a correção adequada
não é executada no bloco PB’ -- PC. A correção é executada corretamente
após PC.

VC1’
VB2 VC1

VB1 PB PC VC2

VB2’ PD
Caminho programado
VB1’ PA (comando absoluto)
P’B PH
Caminho do raio da
Caminho do raio da
ponta
ponta da
da ferramenta após
operação manual ferramenta antes da
operação manual
Operação manual

PH’

415
3. OPERAÇÃO MANUAL OPERAÇÃO B--64114PO/01

Operação manual durante o arredondamento de cantos


Trata--se de um exemplo de operação manual durante o arredondamento
de cantos. VA2’, VB1’ e VB2’ são vetores deslocados paralelamente a VA2,
VB1 e VB2, em função da totalidade de movimento manual. Os novos
vetores são calculados a partir de VC1 e VC2. Em seguida, é executada uma
compensação do raio da ponta da ferramenta correta para os blocos após
Pc.
VC1’
VB2
VC1
VB1 PB PC
VC2

VB2’
Caminho
VB1’ programado
Caminho do raio da (comando absoluto)
PA
ponta Caminho do raio da
da ferramenta após ponta da
operação manual ferramenta antes da
VA2 VA1 operação manual
PH
PA’ Operação manual

VA1’
VA2’
PH’

Operação manual após a parada de bloco único


A operação manual foi efetuada após o término da execução de um bloco
em virtude da parada de bloco único.
Os vetores VB1 e VB2 são deslocados em função da totalidade de operação
manual. O processamento subseqüente é idêntico ao do caso acima
descrito. É possível intervir numa operação MDI da mesma forma que
para a operação manual. O movimento é o mesmo do da operação manual.

Caminho do raio da ponta


da ferramenta após VC1’
operação manual
VB2 VC1

VB1 PB PC VC2
Operação
manual

VB2’

Caminho programado
VB1’
PB’ (comando absoluto)
PA Caminho do raio da ponta da
ferramenta antes da operação
manual

416
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4 OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

A operação programada de uma máquina--ferramenta CNC é denominada


como operação automática.
Neste capítulo são descritos os seguintes tipos de operação automática:

S OPERAÇÃO DE MEMÓRIA
Operação através da execução de um programa registrado na memória
CNC.
S OPERAÇÃO MDI
Operação através da execução de um programa introduzido a partir do
painel de operação MDI.
S Operação DNC
Operação executada durante a leitura de um programa de um
dispositivo externo de entrada/saída
S REINÍCIO DO PROGRAMA
Reinício de um programa para operação automática a partir de um
ponto intermediário.
S FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO
Operação planejada através da execução de programas (arquivos)
registrados em um dispositivo de entrada/saída externo (arquivo
Handy, disquete ou cartão FA).
S FUNÇÃO DE CHAMADA DE SUBPROGRAMA
Função para chamada e execução de subprogramas (arquivos)
registrados em um dispositivo externo de entrada/saída (arquivo
Handy, disquete ou cartão FA) durante a operação de memória.
S INTERRUPÇÃO POR MANIVELA
Função para executar o avanço manual durante um movimento
resultante da operação automática.
S ESPELHAMENTO
Função para ativar um movimento de espelhamento ao longo de um
eixo durante a operação automática.
S INTERVENÇÃO MANUAL E RETORNO
Função para reiniciar a operação automática através do retorno da
ferramenta à posição em que a intervenção manual foi iniciada durante
a operação automática.
S OPERAÇÃO DNC BASEADA NO CARTÃO DE MEMÓRIA
Operação automática de um programa gravado em um cartão de
memória.

417
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

4.1 Os programas são previamente registrados em memória. Se for


selecionado um destes programas e pressionada a chave de início de ciclo
OPERAÇÃO DE no painel de operação da máquina, é iniciada a operação automática e o
MEMÓRIA LED de início de ciclo acende.
Se for pressionada a chave de bloqueio de avanço no painel de operação
da máquina durante a operação automática, esta é interrompida
temporariamente. Se a chave de início de ciclo voltar a ser pressionada,
a operação automática é reiniciada.
Quando a tecla no painel de operação MDI é pressionada, a operação
automática termina e o estado de reset é ativado.
O procedimento seguinte serve de exemplo. Para mais informações sobre
as operações propriamente ditas, consulte o manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

Procedimento para a Operação de Memória

1 Pressione a tecla de seleção do modo MEMORIA.


2 Selecione um dos programas registrados na memória. Para tal, siga os
passos indicados abaixo.

2--1 Pressione para visualizar a tela de programas.

2--2 Pressione a tecla de endereço O .

2--3 Introduza um número de programa através das teclas numéricas.


2--4 Pressione a soft key [PESQ O].
3 Pressione a chave de início de ciclo no painel de operação da máquina.
A operação automática começa e o LED de início de ciclo acende.
Quando a operação automática termina, o LED de início de ciclo
apaga--se.
4 Para interromper ou cancelar a operação de memória, siga os passos
abaixo.
a. Parar a operação de memória
Pressione o botão de bloqueio do avanço no painel de operação
da máquina. O LED de bloqueio de avanço acende e o LED de
início de ciclo apaga--se. A máquina reage da seguinte maneira:
(i) Se a máquina estava funcionando, a operação de avanço
desacelera e pára.
(ii) Se estava sendo executada uma pausa, esta é interrompida.
(iii) Se M, S ou T estava sendo executado, a operação pára após
o término de M, S ou T.
Se a chave de início de ciclo no painel de operação da máquina
for pressionada enquanto o LED de bloqueio de avanço está
aceso, a operação da máquina é reiniciada.
b. Terminar a operação de memória
Pressione a tecla no painel de operação MDI.

418
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

A operação automática termina e o estado de reset é ativado.


Se o reset for aplicado durante um movimento, este desacelera e
pára.

Explicação

Operação de memória Depois do início da operação de memória é executado o seguinte:


(1) Um comando de um bloco é lido a partir do programa especificado.
(2) O comando do bloco é descodificado.
(3) A execução do comando é iniciada.
(4) O comando do bloco seguinte é lido.
(5) O bloco é armazenado no buffer. Por outras palavras, o comando é
descodificado para poder ser executado de imediato.
(6) A execução de um bloco pode começar imediatamente após a
execução do bloco precedente, devido à operação de registro no buffer.
(7) A operação de memória pode ser executada em seguida, através da
repetição dos passos (4) a (6).

Parada e término da A operação de memória pode ser interrompida de duas formas:


operação de memória Especifique um comando de parada ou pressione uma tecla no painel de
operação da máquina.
-- Os comandos de parada incluem M00 (parada de programa), M01
(parada opcional) e M02 e M30 (fim de programa).
-- Existem duas teclas para interromper a operação de memória: A tecla
de bloqueio de avanço e a tecla de reset.
D Parada de programa A operação de memória é interrompida depois de ter sido executado um
(M00) bloco contendo M00. Quando o programa é interrompido, toda a
informação modal disponível permanece inalterada como na operação
bloco a bloco. A operação de memória pode ser reiniciada pressionando
o botão de início de ciclo. A operação pode variar em função do fabricante
da máquina--ferramenta. Consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
D Parada opcional (M01) Tal como com M00, a operação de memória é interrompida depois de ter
sido executado um bloco contendo M01. No entanto, este código só é
eficaz se a chave de parada opcional no painel de operação da máquina
estiver colocada em ON. A operação pode variar em função do fabricante
da máquina--ferramenta. Consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
D Fim do programa Se for feita a leitura de M02 ou M30 (especificado no fim do programa
(M02, M30) principal), a operação de memória termina e o estado de reset é ativado.
Em algumas máquinas, M30 retorna o controle ao início do programa.
Para mais informações, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
D Bloqueio de avanço Se o botão de bloqueio de avanço no painel do operador for pressionado
durante a operação de memória, a ferramenta desacelera até parar de vez.
D Reset A operação automática pode ser interrompida e o sistema pode voltar ao
estado de reset através da tecla no painel de operação MDI ou de um
sinal de reset externo. Se a operação de reset for ativada durante o estado
de movimento da ferramenta, o movimento é abrandado até parar.

419
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Salto opcional de bloco Se a chave de salto de bloco no painel de operação da máquina for ligada,
os blocos contendo uma barra (/) são ignorados.

Chamada de um Durante a operação de memória, os arquivos (subprogramas)


subprograma armazenado armazenados em um dispositivo externo de entrada/saída, como p. ex. um
em um dispositivo externo disquete, podem ser chamados e executados. Para mais detalhes, ver a
de entrada/saída Seção III--4.5.

420
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.2 No modo MDI, é possível criar um programa constituído por 10 linhas,


no máximo, no mesmo formato dos programas normais e executado a
OPERAÇÃO MDI partir do painel de operação MDI.
A operação MDI é usada para operações de teste simples.
O procedimento seguinte serve de exemplo. Para mais informações sobre
as operações propriamente ditas, consulte o manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

Procedimento para a Operação MDI

1 Pressione a tecla de seleção de modo MDI.


2 Pressione a tecla no painel de operação MDI, para selecionar a
tela do programa. Aparece a tela seguinte:

PROGRAMA ( MDI ) 0010 00002

O0000;

G00 G90 G94 G40 G80 G50 G54 G69


G17 G22 G21 G49 G98 G67 G64 G15
B HM
T D
F S

>_
MDI **** *** *** 20: 40: 05
PRGRM MDI ATUAL PROX (OPRC)

O número do programa O0000 é introduzido automaticamente.


3 Prepare o programa a executar da mesma forma que a edição normal
de programas. Com o comando M99 especificado no último bloco, o
controle pode retornar ao início do programa após o fim da operação.
Para a criação de programas no modo MDI estão disponíveis as
funções de inserção, modificação e eliminação de palavras, pesquisa
de palavras, pesquisa de endereços e pesquisa de programas. Sobre a
edição de programas, ver o capítulo III--9.
4 Para apagar totalmente um programa criado no modo MDI, siga um
dos seguintes métodos:
a. Introduza o endereço O e pressione, em seguida, a tecla

no painel de operação MDI.

b. Como alternativa, pressione a tecla . Neste caso, coloque


antecipadamente em 1 o bit 7 do parâmetro 3203.
5 Para executar um programa, coloque o cursor no início do programa.
(Também é possível começar a partir de um ponto intermediário.)
Pressione a chave de início de ciclo no painel de operação. O
programa preparado será iniciado desta forma.
Quando o fim do programa (M02, M30) ou ER(%) é executado, o
programa preparado será apagado automaticamente e a operação
terminará.

421
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

O controle retorna ao início do programa preparado através do


comando M99.

PROGRAMA ( MDI O0001 N00003


)O0000 G00 X100.0 Z200. ;
M03 ;
G01 Z120.0 F500 ;
M93 P9010 ;
G00 Z0.0 ;
%
G00 G90 G94 G40 G80 G50 G54 G69
G17 G22 G21 G49 G98 G67 G64 G15
B HM
T D
F S
>_
MDI **** *** *** 12: 42: 39
PRGRM MDI ATUAL PROX (OPRC)

6 Para interromper ou terminar a meio a operação MDI, siga os passos


abaixo.
a. Parar a operação MDI
Pressione o botão de bloqueio de avanço no painel de operação
da máquina. O LED de bloqueio de avanço acende e o LED de
início de ciclo apaga--se. A máquina reage da seguinte maneira:
(i) Se a máquina estava funcionando, a operação de avanço
desacelera e pára.
(ii) Se estava sendo executada uma pausa, esta é interrompida.
(iii) Se M, S ou T estava sendo executado, a operação pára após
o término de M, S ou T.
A máquina recomeça a funcionar se for pressionada a chave
de início de ciclo do painel de operação da máquina.
b. Terminar a operação MDI
Pressione a tecla no painel de operação MDI.
A operação automática termina e o estado de reset é ativado.
Se o reset for aplicado durante um movimento, este desacelera e
pára.

Explicação A explicação anterior sobre como executar e interromper a operação de


memória também se aplica à operação MDI, embora neste caso o M30 não
devolva o controle ao início do programa (M99 executa esta função).
D Apagar o programa Os programas preparados no modo MDI serão apagados nos seguintes
casos:
D Na operação MDI, se M02, M30 ou ER(%) for executado.
(Contudo, se o bit 6 (MER) do parâmetro nº 3203 tiver sinal 1, o
programa é apagado quando a execução do último bloco do programa
termina através da operação bloco a bloco.)
D No modo MEMÓRIA, se a operação de memória for executada.
D No modo EDIÇÃO, se for executada qualquer edição.
D Se for executada uma edição simultânea.

422
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

D Quando a tecla O e são pressionadas.


D Em caso de reset, se o bit 7 (MCL) do parâmetro nº 3203 for colocado
em 1
D Reinício Depois da operação de edição efetuada durante a interrupção da operação
MDI, a operação é iniciada a partir da posição atual do cursor.

D Edição de um programa Os programas podem ser editados durante a operação MDI. Contudo, a
durante a operação MDI edição de um programa está desativada até ao reset do CNC, se o bit 5
(MIE) do parâmetro nº 3203 for devidamente definido.

Limitação
D Registro de programa Os programas criados no modo MDI não podem ser registrados.

D Número de linhas Um programa pode ter tantas linhas quanto as que couberem em uma
em um programa página da tela.
Podem ser criados programas com um total de seis linhas. Se o parâmetro
MDL (nº 3107 #7) tiver sinal 0 para especificar um modo que suprima a
visualização de informação contínua, pode ser criado um programa com
um total de 10 linhas.
Se o programa criado ultrapassar o número de linhas especificado, % (ER)
é apagado (evita a inserção e modificação).

D Aninhamento de As chamadas de subprogramas (M98) podem ser especificadas em um


subprogramas programa criado no modo MDI. Isto significa que um programa
registrado em memória pode ser chamado e executado durante a operação
MDI. Além do programa principal executado através da operação
automática, são permitidos até quatro níveis de aninhamento (ou
inclusão) de subprogramas (são permitidos quatro níveis quando a opção
de macro de usuário estiver disponível).

Programa principal Subprograma Subprograma Subprograma Subprograma


O0001 ; O1000 ; O2000 ; O3000 ; O4000 ;

M98P1000 ; M98P2000 ; M98P3000 ; M98P4000 ;

M30 ; M99 ; M99 ; M99 ; M99 ;


(Inclusão de nível um) (Inclusão de nível dois) (Inclusão de nível três) (Inclusão de nível quatro)

Fig. 4.2 Nível de aninhamento de subprogramas chamados pelo programa MDI

D Chamada de macros Os macroprograma também podem ser criados, chamados e executados


no modo MDI. Contudo, os comandos de chamada de macro não podem
ser executados se o modo passar para MDI após a interrupção da operação
de memória durante a execução de um subprograma.

D Espaço de memória Se um programa for criado no modo MDI, é utilizada uma área vazia da
memória. Se a memória do programa estiver cheia, não poderão ser
criados quaisquer programas no modo MDI.

423
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

4.3 A ativação da operação automática durante o modo de operação DNC


(RMT) permite executar a usinagem (operação DNC) enquanto é feita a
OPERAÇÃO DNC leitura de um programa via interface de leitura/envio. É possível
selecionar arquivos (programas) salvos no disquete de uma unidade
externa de entrada/saída (arquivo Handy, disquetes ou cartão FA) e
especificar (planejar) a seqüência e freqüência de execução para a
operação automática.
Para usar a função de operação DNC, é necessário definir
antecipadamente os parâmetros relacionados com a interface de
leitura/envio.

OPERAÇÃO DNC

Procedimento 1 Procure o programa (arquivo) a executar.


2 Pressione a tecla REMOTO no painel de operação da máquina para
ativar o modo RMT e pressione a chave de início de ciclo. O arquivo
selecionado será executado. Para mais detalhes sobre a utilização da
tecla REMOTO, consulte o respectivo manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.
D Tela de verificação de
programas
VERIF. DE PROGRAMA O0001 N00020

N020 X100.0 Z100.0 (DNC-PROG) ;


N030 X200.0 Z200.0 ;
N050 X400.0 Z400.0 ;

(RELATIVA) (DIST A PER.) G00 G17 G90


X 100.000 X 0.000 G22 G94 G21
Y 100.000 Y 0.000 G41 G49 G80
Z 0.000 Z 0.000 G98 G50 G67
A 0.000 A 0.000 B
C 0.000 C 0.000 H M
HD.T NX.T D M
F S M
V.ATU FATU REPETIR
RMT INIC MVT *** *** 21:20:05
[ ABS ][ REL ][ ][ ][ (OPRC) ]

D Tela do programa
PROGRAMA O0001 N00020

N020 X100.0 Z100.0 (DNC-PROG) ;


N030 X200.0 Z200.0 ;
N040 X300.0 Z300.0 ;
N050 X400.0 Z400.0 ;
N060 X500.0 Z500.0 ;
N070 X600.0 Z600.0 ;
N080 X700.0 Z400.0 ;
N090 X800.0 Z400.0 ;
N100 x900.0 z400.0 ;
N110 x1000.0 z1000.0 ;
N120 x800.0 z800.0 ;

RMT INIC MVT *** *** 21:20:05


[ PRGRM ][ VERIF ][ ][ ][ (OPRC) ]

424
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Durante a operação DNC, o programa em execução é mostrado na tela de


verificação de programas e na tela de programas.
O número de blocos do programa mostrado depende do programa em
execução.
É igualmente mostrado qualquer comentário inserido entre os sinais de
control--out (() e control--in ()) de um bloco.

Explicações
D Durante a operação DNC podem ser chamados programas de macros
armazenados em memória.

Limitações
D Limite do número de Na tela de um programa não podem ser mostrados mais de 256 caracteres,
caracteres pelo que a exibição dos caracteres pode ser truncada a meio de um bloco.
D M198 (comando para M198 não pode ser executado na operação DNC, caso contrário, será
chamar um programa de ativado o alarme P/S nº 210.
uma unidade externa de
entrada/saída)
D Macro de usuário Na operação DNC, podem ser especificadas macros de usuário, mas não
podem ser programadas instruções de repetição e instruções de desvio. Se
estas instruções forem executadas, o alarme P/S nº 123 será ativado.
Se as palavras reservadas (tais como: IF, WHILE, COS e NE), usadas com
as macros de usuário na operação DNC, forem exibidas durante o display
do programa, é inserido um espaço entre caracteres adjacentes.
Exemplo
[Durante a operação DNC]
#102=SIN[#100] ; → #102 = S I N[#100] ;
IF[#100NE0]GOTO5 ; → I F[#100NE0] G O T O 5 ;
D M99 Se o controle passar de um subprograma ou programa de macros para o
programa de chamada durante a operação DNC, deixa de ser possível usar
um comando de retorno (M99P****) para o qual se encontra especificado
um número de seqüência.

D Repetições de ciclo fixo Durante a operação DNC, o programa principal não pode especificar
repetições de ciclo fixo (G70 a G78).

Alarme
Número Mensagem Conteúdo
086 SINAL DR OFF O sinal de pronto (DR) do leitor/furador foi
desligado ao introduzir dados na
memória através da interface de leitura/
envio.
O fornecimento de energia à unidade de
E/S foi cortado ou o cabo não está conec-
tado ou uma placa de circuitos impressos
tem uma anomalia.
123 IMPOS.USAR MACRO- O comando de controle de macro é usado
COMANDO EM DNC durante a operação DNC.
Modifique o programa.
210 IMPOS. EXECUTAR ou M198 é executado na operação DNC.
M198/M199 Modifique o programa.

425
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

4.4 Esta função especifica um número de seqüência ou de bloco relativo ao


bloco a reiniciar quando uma ferramenta se parte, ou após um dia de folga,
REINÍCIO DO e reinicia a operação de usinagem a partir desse bloco. Também pode ser
PROGRAMA usada como função de verificação rápida de programas.
Existem dois métodos de reinício: O método tipo P e o método tipo Q.

A operação pode ser reiniciada em qualquer ponto. Este


TIPO P método de reinício é utilizado quando a operação é inter-
rompida devido à quebra de uma ferramenta.

Ponto inicial do programa (ponto inicial de usinagem)

Operação de retorno

Posição de reinício

Antes de poder reiniciar uma operação, a máquina deve ser


TIPO Q deslocada para o ponto inicial programado (ponto inicial de
usinagem)

Operação de retorno

Ponto inicial do programa


(ponto inicial de usinagem)

Posição de reinício

426
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Procedimento para o Reinício do Programa através da Especificação de um


Número de Seqüência

Procedimento 1
[ TIPO P ] 1 Retraia a ferramenta e substitua--a por uma nova. Se necessário, altere
o corretor. (Continue no passo 2.)
[ TIPO Q ] 1 Quando o sistema estiver ligado ou quando for liberada uma parada de
emergência, execute todas as operações necessárias, incluindo o
retorno ao ponto de referência.
2 Desloque manualmente a máquina para o ponto inicial do programa
(ponto inicial de usinagem) e mantenha os dados modais e o sistema
de coordenadas nas mesmas condições do início da usinagem.
3 Se necessário, modifique o corretor.
Procedimento 2
[COMUM AO TIPO P / 1 Coloque a chave de reinício do programa no painel de operação da
TIPO Q] máquina na posição ON.

2 Pressione a tecla de função para mostrar o programa desejado.


[TIPO Q]
3 Localize o cabeçalho do programa.
N fffff ou
4 Introduza o número de seqüência do bloco a reiniciar e pressione, em
[TIPO P] seguida, a soft key [TIPO P] ou [TIPO Q].
Número da seqüência

[TIPO Q]
N fff fffff
ou
Se o mesmo número de seqüência surgir mais de uma vez, é
[TIPO P] necessário especificar o bloco alvo. Especifique a freqüência e o
Freqüência
Número da número de seqüência.
seqüência

427
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

5 O número de seqüência é procurado e a tela de reinício do programa é


exibida.

REINICIO DO PROGRAMA O0002 N00100

DESTINO M1 2
X 57. 096 1 2
Z 56. 943 1 2
1 2
1 2
1 ********
DIST.A PERCORRER * * * * * * * ** * * * * * * *
1 X 1. 459
2 Z 7. 320 R * * * * * * * ** * * * * * * *
S * * * * *

S 0 T0000
MEM * * * * *** *** 10: 10: 40
REINIC DIR (OPRC)

DESTINO mostra o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada.


DIST.A PERCORRER mostra a distância entre a posição atual da
ferramenta e o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada. Um
número à esquerda do nome de cada eixo indica a ordem dos eixos
(determinada através da definição de parâmetros) ao longo dos quais a
ferramenta se desloca até ao ponto de reinício.
Podem ser mostradas as coordenadas e a distância percorrida para o
reinício do programa de até quatro eixos. (A tela de reinício do
programa só mostra os dados dos eixos controlados pelo CNC.)
M: Últimos catorze códigos M especificados
T: Últimos dois códigos T especificados
S: Último código S especificado
Os códigos são mostrados pela ordem em que são especificados.
Todos os códigos podem ser apagados através de um comando de
reinício do programa ou do início de um ciclo no estado de reset.
6 Desligue a chave de reinício do programa. O número à esquerda do
nome do eixo DIST.A PERCORRER pisca.
7 Verifique na tela os códigos M, S e T a executar. Se eles estiverem
presentes, mude para o modo MDI e execute, em seguida, as funções
M, S e T. Após a execução, volte ao modo anterior.
Estes códigos não são mostrados na tela de reinício do programa.
8 Verifique se a distância indicada em DIST.A PERCORRER está
correta. Verifique também se existe a possibilidade da ferramenta
bater numa peça ou em outros objetos ao deslocar--se para o ponto de
reinício da usinagem. Se for este o caso, desloque manualmente a
ferramenta para um ponto a partir do qual a ferramenta possa
deslocar--se até ao ponto de reinício da usinagem sem encontrar
obstáculos.
9 Pressione a chave de início de ciclo. A ferramenta desloca--se
seqüencialmente ao longo dos eixos, para o ponto de reinício da
usinagem, à velocidade de funcionamento em vazio e de acordo com a
ordem especificada na definição do parâmetro (nº 7310). A usinagem
é, então, reiniciada.

428
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Procedimento para o Reinício do Programa através da Especificação de um


Número de Bloco

Procedimento 1
[ TIPO P ] 1 Retraia a ferramenta e substitua--a por uma nova. Se necessário, altere
o corretor. (Continue no passo 2.)
[ TIPO Q ] 1 Quando o sistema estiver ligado ou quando for liberada uma parada de
emergência, execute todas as operações necessárias, incluindo o
retorno ao ponto de referência.
2 Desloque manualmente a máquina para o ponto inicial do programa
(ponto inicial de usinagem) e mantenha os dados modais e o sistema
de coordenadas nas mesmas condições do início da usinagem.
3 Se necessário, modifique o corretor.

Procedimento 2
[COMUM AO TIPO P / 1 Coloque a chave de reinício do programa no painel de operação da
TIPO Q] máquina na posição ON.
2 Pressione a tecla de função para mostrar o programa desejado.

[TIPO Q] 3 Localize o cabeçalho do programa. Pressione a tecla de função .


B ffffffff ou
4 Introduza o número do bloco a reiniciar e pressione, em seguida, a soft
[TIPO P]
key [TIPO P] ou [TIPO Q]. O número do bloco não pode ultrapassar
oito dígitos.
Número do bloco

5 O número do bloco é procurado e a tela de reinício do programa surge


na tela CRT.

REINICIO DO PROGRAMA O0002 N01000

DESTINO M1 2
X 57. 096 1 2
Z 56. 943 1 2
1 2
1 2
1 ********
DIST.A PERCORRER * * * * * * * ** * * * * * * *
X 1. 459
Z 7. 320 R * * * * * * * ** * * * * * * *
S * * * * *

S 0 T0000
MEM * * * * *** *** 10: 10: 40
REINIC DIR (OPRC)

DESTINO mostra o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada.


DIST.A PERCORRER mostra a distância entre a posição atual da
ferramenta e o ponto em que a usinagem deve ser reiniciada. Um
número à esquerda do nome de cada eixo indica a ordem dos eixos
(determinada através da definição de parâmetros) ao longo dos quais a
ferramenta se desloca até ao ponto de reinício.

429
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

Podem ser mostradas as coordenadas e a distância percorrida para o


reinício do programa de até quatro eixos. (A tela de reinício do
programa só mostra os dados dos eixos controlados pelo CNC.)
M: Últimos catorze códigos M especificados
T: Últimos dois códigos T especificados
S: Último código S especificado
B: Último código B especificado
Os códigos são mostrados pela ordem em que são especificados.
Todos os códigos podem ser apagados através de um comando de
reinício do programa ou do início de um ciclo no estado de reset.
6 Desligue a chave de reinício do programa. O número à esquerda do
nome do eixo DIST.A PERCORRER pisca.
7 Verifique na tela os códigos M, S, T e B a executar. Se eles estiverem
presentes, mude para o modo MDI e execute, em seguida, as funções
M, S, T e B. Após a execução, volte ao modo anterior.
Estes códigos não são mostrados na tela de reinício do programa.
8 Verifique se a distância indicada em DIST.A PERCORRER está
correta. Verifique também se existe a possibilidade da ferramenta
bater numa peça ou em outros objetos ao deslocar--se para o ponto de
reinício da usinagem. Se for este o caso, desloque manualmente a
ferramenta para um ponto a partir do qual a ferramenta possa
deslocar--se até ao ponto de reinício da usinagem sem encontrar
obstáculos.
9 Pressione a chave de início de ciclo. A ferramenta desloca--se
seqüencialmente ao longo dos eixos, para o ponto de reinício da
usinagem, à velocidade de funcionamento em vazio e de acordo com a
ordem especificada na definição do parâmetro (nº 7310). A usinagem
é, então, reiniciada.
Explicações
D Número do bloco Quando o CNC é interrompido, o número dos blocos executados é
mostrado na tela do programa ou na tela de reinício do programa. O
operador pode especificar o número do bloco a partir do qual o programa
deve ser reiniciado, através do número mostrado. O número mostrado
indica o número do último bloco executado. Por exemplo, para reiniciar
o programa a partir do bloco onde a execução foi interrompida,
especifique o número mostrado mais um.
O número de blocos é contado desde o início da usinagem, partindo do
pressuposto de que uma linha NC de um programa CNC corresponde a
um bloco.
< Exemplo 1 >

Programa CNC Número de blocos

O 0001 ; 1
G90 G92 X0 Y0 Z0 ; 2
G01X100. F100 ; 3
G03 X01 --50. F50 ; 4
M30; 5

430
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

< Exemplo 2 >

Programa CNC Número de blocos

O 0001 ; 1
G90 G92 X0 Y0 Z0 ; 2
G90 G00 Z100. ; 3
G81 X100. Y0. Z--120. R--80. F50. ; 4
#1 = #1 + 1 ; 4
#2 = #2 + 1 ; 4
#3 = #3 + 1 ; 4
G00 X0 Z0 ; 5
M30 ; 6

As instruções de macros não são consideradas como blocos.

D Armazenamento / O número do bloco é guardado em memória enquanto o sistema está


Anulação do número de desligado. O número pode ser anulado através do início de um ciclo no
bloco estado de reset.

D Número do bloco A tela do programa mostra geralmente o número do bloco atualmente em


quando um programa é execução. Quando a execução de um bloco termina, é feito o reset do CNC
parado ou cancelado ou o programa é executado no modo de parada de bloco único; a tela do
programa mostra o número do último programa executado.
Se um programa CNC for parado ou cancelado através do bloqueio de
avanço, do reset ou da parada de bloco único, são mostrados os seguintes
números de bloco:
Bloqueio de avanço : Bloco em execução
Reset : Último bloco executado
Parada de bloco único: Último bloco executado
Por exemplo, se o reset do CNC for efetuado durante a execução do bloco
10, o número do bloco mostrado muda de 10 para 9.

D Intervenção MDI Se a intervenção MDI for executada enquanto o programa é interrompido


através da parada de bloco único, os comandos CNC usados para a
intervenção não são contados como um bloco.

D Número de bloco com Se o número do bloco mostrado na tela do programa ultrapassar oito
mais de oito dígitos dígitos, o número do bloco é colocado em 0 e a contagem prossegue.
Limitação
D Reinício de tipo P O reinício de tipo P não pode ser executado em qualquer das
circunstâncias seguintes:
D Não foi efetuada qualquer operação automática desde a energização
D Não foi efetuada qualquer operação automática desde a liberação de
uma parada de emergência
D Não foi efetuada qualquer operação automática desde que o sistema de
coordenadas foi alterado ou deslocado (alteração de um corretor
externo a partir do ponto de referência da peça)

D Bloco de reinício O bloco a ser reiniciado tem de ser o bloco que foi interrompido; a
operação pode ser reiniciada em qualquer bloco. Se o reinício de tipo P
for efetuado, o bloco de reinício deve usar o mesmo sistema de
coordenadas do existente aquando da interrupção da operação.

431
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Bloco único Se a operação bloco a bloco estiver ativa durante o movimento para a
posição de reinício, a operação pára sempre que a ferramenta completa o
movimento ao longo de um eixo. Se a operação for interrompida no modo
de bloco único, a intervenção MDI não pode ser efetuada.

D Intervenção manual Durante o movimento para a posição de reinício pode recorrer--se à


intervenção manual para executar uma operação de retorno para um eixo,
se essa mesma operação ainda não tiver sido efetuada. A operação de
retorno não pode ser efetuada em eixos nos quais o retorno já foi
completado.

D Reset O reset nunca deve ser executado entre o início de uma pesquisa no
reinício e o reinício da usinagem. Caso contrário, o reinício deve ser
novamente executado desde o primeiro passo.
D Absoluto manual A operação manual deve ser executada quando o absoluto manual está
ativo, independentemente de a usinagem já ter ou não começado.

D Retorno ao ponto de Se não estiver disponível qualquer detector da posição absoluta


referência (codificador de pulsos absolutos), certifique--se de que o retorno ao ponto
de referência é executado após a energização e antes do reinício.

Alarme
N.º do alarme Conteúdo
071 O número do bloco especificado para reiniciar o programa não foi en-
contrado.
094 Após a interrupção, foi definido um sistema de coordenadas,
sendo especificado em seguida o reinício de tipo P.
095 Após a interrupção, foi alterado o deslocamento do sistema
de coordenadas, sendo especificado em seguida o reinício
de tipo P.
096 Após a interrupção, foi alterado o sistema de coordenadas,
sendo especificado em seguida o reinício de tipo P.
097 Se não tiver sido executada qualquer operação automática
desde a energização, a parada de emergência tiver sido liber-
ada ou o alarme P/S (nº 094 a 097) tiver sido desativado, será
especificado o reinício de tipo P.
098 Após a energização, foi executada uma operação de reinício
sem retorno ao ponto de referência; porém, um comando G28
foi encontrado no programa.
099 Um comando de movimento foi especificado através do pai-
nel de operação MDI durante uma operação de reinício.
5020 Foi especificado um parâmetro incorreto para reiniciar o pro-
grama.

432
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

AVISO
Em regra, a ferramenta não pode retornar para uma
posição nas situações seguintes.
Deverá ter um cuidado especial nos seguintes casos, uma
vez que nenhum deles ativa um alarme:
S Operação manual executada quando o modo absoluto
manual está OFF.
S Operação manual executada quando a máquina está
travada.
S Quando é utilizado o espelhamento.
S Quando a operação manual é executada durante o
movimento axial para a operação de retorno.
S Quando o reinício do programa é programado para um
bloco situado entre o bloco de ignorar corte e o bloco de
comando absoluto subseqüente.
S Quando o reinício do programa é especificado para um
bloco intermediário e para a repetição de ciclo fixo.

433
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

4.5 A função de planejamento permite que o operador selecione arquivos


(programas) registrados em um disquete num dispositivo externo de
FUNÇÃO DE entrada/saída (arquivo handy, disquete ou cartão FA) e especificar a
PLANEJAMENTO ordem de execução e o número de repetições (planejamento) da operação
automática.
É igualmente possível selecionar apenas um arquivo do grupo de arquivos
existentes no dispositivo externo de entrada/saída e executá--lo durante a
operação automática.

DIRET.DO ARQUIVO
NO.ARQU. NOME DO ARQUIVO

0001 O0010
0002 O0020
0003 O0030
0004 O0040

Lista de arquivos em um dispositivo externo de entrada/saída

Defina o número do
arquivo e o número
de repetições.

ORDEM NO ARQUIVOREPETIÇÃO

01 0002 2
02 0003 1
03 0004 3
04 0001 2

Tela de planejamento

Execução da operação automática

Procedimento para a Função de Planejamento

Procedimento para a 1 Pressione a tecla MEMÓRIA no painel de operação da máquina e, em


execução seguida, a tecla de função no painel de operação MDI.
de um arquivo
2 Pressione a soft key (tecla de mudança para o menu seguinte) mais à
direita, seguida da soft key [PLJ. AQ]. Na tela nº 1 é mostrada uma
lista de arquivos registrados no disquete. Para a visualização de mais
arquivos, não mostrados em esta tela, pressione a tecla de página no
painel de operação MDI. Os arquivos guardados no disquete também
podem ser mostrados em seqüência.

434
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

DIRET.DO ARQUIVO O0001 N00000


SELECAO ATUAL: PLANEJAMENTO
NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0000 PLANEJAMENTO
0001 PARAMETRO 58.5
0002 TODOS--OS PROGRAMAS 11.0
0003 O0001 1.9
0004 O0002 1.9
0005 O0010 1.9
0006 O0020 1.9
0007 O0040 1.9
0008 O0050 1.9

MEM * * * * *** *** 19: 14: 47


PRGRM DIR PLANEJ (OPRC)

Tela nº 1

3 Pressione as soft keys [(OPRC)] e [SELEC] para mostrar


“SELECIONAR ARQU. NO.” (na tela nº 2). Introduza o número do
arquivo e pressione, em seguida, as soft keys [DEF.A] e [EXEC]. O
arquivo cujo número foi inserido é selecionado e o nome do arquivo é
indicado após “SELECAO ATUAL:”.

DIRET.DO ARQUIVO O0001 N00000


SELECAO ATUAL:O0040
NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0000 PLANEJAMENTO
0001 PARAMETRO 58.5
0002 TODOS--OS PROGRAMAS 11.0
0003 O0001 1.9
0004 O0002 1.9
0005 O0010 1.9
0006 O0020 1.9
0007 O0040 1.9
0008 O0050 1.9
SELECIONAR ARQU.NO.=7
>_
MEM **** *** *** 19: 17: 10
DEF A EXEC

Tela nº 2

4 Pressione a tecla REMOTO no painel de operação da máquina para


ativar o modo RMT e pressione, em seguida, a chave de início de
ciclo. O arquivo selecionado será executado. Para mais detalhes sobre
a tecla REMOTO, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta. O número de arquivo selecionado é indicado no
canto superior direito da tela como número F (ao invés de um número
O).

435
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

DIRET.DO ARQUIVO F0007 N00000


SELECAO ATUAL:O0040

RMT **** *** *** 13: 27: 54


PRGRM DIR PLANEJ (OPRC)

Tela nº 3

D Procedimento para 1 Visualize a lista de arquivos guardados no disquete. O procedimento


executar a função de de visualização é idêntico aos passos 1 e 2 da execução de um arquivo.
planejamento 2 Na tela nº 2, pressione as soft keys [(OPRC)] e [SELEC] para mostrar
“SELECIONAR ARQU.NO.”
3 Introduza o número de arquivo 0 e pressione, em seguida, as soft keys
[DEF.A] e [EXEC]. “PLANEJAMENTO” é indicado após
“SELECAO ATUAL :”.
4 Pressione a soft key (tecla de retorno ao menu anterior) mais à direita,
seguida da soft key [PLANEJ]. Surgirá a tela nº 4

DIRET.DO ARQUIVO F0000 N02000


ORDEM NO.ARQU. REP SOLIC REP ATUAL
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10

>_
MEM * * * * *** *** 22: 07: 00
PRGRM DIR PLANEJ (OPRC)

Tela nº 4
Mova o cursor e introduza os números de arquivo e o número de
repetições pela ordem em que os arquivos devem ser executados.
Nesta altura, o número atual de repetições “REP ATUAL” é 0.
5 Pressione a tecla REMOTO no painel de operação da máquina para
ativar o modo RMT e pressione, em seguida, a chave de início. Os
arquivos são executados pela ordem especificada. Durante a
execução de um arquivo, o cursor está colocado no número desse
mesmo arquivo. O número atual de repetições REP ATUAL aumenta
se M02 ou M30 for executado no programa em curso.

436
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

DIRET.DO ARQUIVO O0000 N02000


ORDEM NO.ARQU. REP SOLIC REP.ATU
01 0007 5 5
02 0003 23 23
03 0004 9999 156
04 0005 LOOP 0
05
06
07
08
09
10

RMT **** *** *** 10: 10: 40

PRGRM DIR PLANEJ (OPRC)

Tela nº 5

Explicações
D Não especificação de um Se não for especificado qualquer número de arquivo na tela nº 4 (o campo
número de arquivo do número de arquivo é deixado em branco), a execução do programa é
interrompida nesse ponto. Para deixar o campo do número de arquivo
vazio, pressione a tecla numérica 0 seguida de .

D Repetição infinita Se um valor negativo for definido como número de repetições, <>LOOP
é mostrado e o arquivo é repetido indefinidamente.

D Anulação Se as soft keys [(OPRC)], [LIMPAR] e [EXEC] forem pressionadas na tela


nº 4, todos os dados serão apagados. Contudo, estas teclas não funcionam
durante a execução de um arquivo.

D Retorno à tela Se a soft key [PRGRM] for pressionada na tela nº 1, 2, 3, 4 ou 5, a tela de


de programas programas é mostrada.

Limitação
D Número de repetições Pode especificar até 9999 como número de repetições. Se um arquivo for
definido como 0, o arquivo torna--se inválido e não é executado.

D Número de arquivos Pode registrar até 20 arquivos pressionando a tecla de mudança de página
registrados na tela nº 4.

D Código M Se forem executados quaisquer códigos M diferentes de M02 e M30, o


número atual de repetições não aumenta.

D Visualização do diretório Durante a execução de um arquivo não pode ser ativada a visualização do
do disquete durante a diretório do disquete para edição simultânea.
execução de um arquivo

D Reinício da operação Para prosseguir com a operação automática após a sua suspensão para
automática executar a operação de planejamento, pressione a tecla de reset.

437
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

Alarme

N.º do alarme Descrição

086 Foi feita uma tentativa de execução de um arquivo não guar-


dado no disquete.

210 M198 e M99 foram executados durante a operação de plane-


jamento ou M198 foi executado durante a operação DNC.

438
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.6 A função de chamada de subprograma permite chamar e executar


arquivos de subprogramas armazenados em um dispositivo externo de
FUNÇÃO DE entrada/saída (arquivo Handy, DISQUETE, cartão FA) durante a
CHAMADA DE operação de memória.
SUBPROGRAMA Se for executado o bloco seguinte de um programa armazenado na
memória CNC, é chamado um arquivo de subprograma do dispositivo
(M198) externo de entrada/saída:
Para usar esta função é necessário instalar a opção de visualização do
diretório do disquete.
Formato
1. Formato de fita FS15
M198 Pffff L∆∆∆∆ ;

Número de repetições
Número de um arquivo no dispositivo de E/S
Instrução de chamada de dispositivos de E/S

2. Formato de fita diferente de FS15


M198 Pffff ∆∆∆∆ ;
Número de um arquivo
no dispositivo de E/S
Número de repetições
Instrução de chamada de dispositivos de E/S

Explicação A função de chamada de subprograma é ativada se o parâmetro nº 0102


do dispositivo de entrada/saída for colocado em 3. Podem ser usados o
formato 1 ou 2. Pode usar--se um código M diferente para uma chamada
de subprograma, dependendo da definição do parâmetro nº 6030. Neste
caso, M198 é executado como um código M normal. O número do
arquivo é especificado no endereço P. Se o bit SBP (bit 2) do parâmetro
nº 3404 estiver colocado em 1, pode ser especificado um número do
programa. Se o número de arquivo for especificado no endereço P, Fxxxx
é indicado em vez de Oxxxx.

Programas no modo Programa no dispositivo externo


de execução de memória de entrada/saída

N1 ;
N2 ; 0123 .... Nº do arquivo
N3 M198 P0003 0123 ;
N4 ;
N5 ;

: Primeira(o) chamada/retorno
: Segunda(o) chamada/retorno
: Terceira(o) chamada/retorno

Fig. 4.6 Seqüência do Programa Quando M198 é Especificado

439
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

Restrições

NOTA
1 Se M198 for executado no programa do arquivo guardado
em um disquete, é acionado o alarme P/S (nº 210). Se um
programa da memória CNC for chamado e se M198 for
executado durante a execução de um programa do arquivo
guardado em um disquete, M198 é alterado para um código
M normal.
2 Se for efetuada uma intervenção manual e se M198 for
executado depois de ter sido programado no modo de
memória, M198 é alterado para um código M normal. Se a
operação de reset for efetuada no modo MDI, após a
programação de M198 no modo MEMÓRIA, não influencia
a operação de memória, a qual prossegue com o reinício do
modo MEMÓRIA.

440
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.7 O movimento através de operação manual pela manivela eletrônica pode


ser executado com sobreposição do movimento através de operação
INTERRUPÇÃO POR automática no modo de operação automática.
MANIVELA

Posição da ferramenta
durante a operação automática
X
Posição da ferramenta
após interrupção por manivela
Profundidade
de corte programada

Profundidade de corte
por interrupção por Z
manivela Peça

Fig. 4.7 Interrupção por manivela

D Sinais de seleção de eixo para interrupção por manivela


Para mais detalhes sobre os sinais de seleção de eixo para interrupção
por manivela, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
Durante a operação automática, a interrupção manual está ativa para um
eixo se o sinal de seleção de eixo para a interrupção por manivela estiver
ativo para esse mesmo eixo. A interrupção manual é executada rodando
a manivela do gerador de pulsos manual.

AVISO
A distância percorrida através da interrupção por manivela
é determinada de acordo com a rotação do gerador de
pulsos manual e com o aumento do avanço por manivela
(x1, x10, xM, xN).
Dado que este movimento não é acelerado ou
desacelerado, é muito perigoso usar um fator de
multiplicação elevado para a interrupção por manivela.
A distância percorrida a um fator de multiplicação de x1 é
0.001 mm (saída em milímetros) ou 0.0001 pol. (saída em
polegadas).

NOTA
A interrupção por manivela está desativada se a máquina
for bloqueada durante a operação automática.

441
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

Explicações
D Relação com outras A tabela a seguir indica a relação entre outras funções e o movimento
funções executado por interrupção por manivela.
Tela Relação
A máquina está bloqueada. A ferramenta não se des-
Bloqueio da máquina
loca mesmo que este sinal esteja ativo.
O travamento está ativo. A ferramenta não se desloca
Travamento
mesmo que este sinal esteja ativo.
O espelhamento não está ativo. As funções de inter-
rupção no sentido positivo funcionam através de um
Espelhamento
comando de sentido positivo, mesmo que este sinal
seja ativado.

D Indicação da posição A tabela a seguir indica a relação entre várias indicações de posição e o
movimento executado por interrupção por manivela.
Tela Relação
Valor da coordenada A interrupção manual não altera as coordenadas ab-
absoluta solutas.
Valor das coordenadas A interrupção manual não altera as coordenadas rela-
relativas tivas.
Valor das coordenadas As coordenadas da máquina são alteradas através da
da máquina distância especificada por interrupção manual.

D Indicação da distância Pressione a tecla de função seguida da soft key para seleção de
percorrida
capítulo [MANIV].
É mostrada a distância percorrida através da interrupção por manivela. Os
4 tipos de dados que se seguem são mostrados simultaneamente.

INTERRUPCAO MANUAL O0000 N00200


(UNID.ENTRADA) (UNID. SAIDA)
X 69.594 X 69.594
Z --61.439 Z --61.439

(RELATIVA) (DIST.A PERCORRER)


U 0.000 X 0.000
W0.000 Z 0.000

CONT.PECAS 287
TEMPO TRAB 1H 12M TEMPO CICLO 0H 0M 0S

MDI **** *** *** 10: 29: 51


ABS REL TUDO MANIV (OPRC)

(a) UNID.ENTRADA:
Distância percorrida na interrupção por manivela no sistema de
unidade de entrada
Indica a distância percorrida, especificada por interrupção manual, de
acordo com o menor incremento de entrada.
b) UNID. SAIDA:
Distância percorrida na interrupção por manivela, expressa no sistema
de unidades de saída
Indica a distância percorrida, especificada pela interrupção por
manivela, de acordo com o menor incremento de comando.

442
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

(c) RELATIVA :
Posição no sistema de coordenadas relativas
Estes valores não influenciam a distância percorrida, especificada por
interrupção manual.
(d) DIST.A PERCORRER :
A restante distância percorrida no bloco atual não influencia a
distância percorrida especificada através da interrupção manual.
A distância percorrida através da interrupção por manivela é anulada se
o retorno manual ao ponto de referência para cada eixo terminar.

D Aceleração/ Definindo--se o bit 2 (IHD) do parâmetro n.º 7100 e o bit 5 (HIE) do


desaceleração parâmetro n.º 7103 para 1, a aceleração/desaceleração para a interrupção
independente por manivela pode ser sempre do tipo de aceleração/desaceleração para
avanço manual, sem ser afectada pela operação automática ou qualquer
outro modo.
Mais especificamente, é aplicado o tipo de aceleração/desaceleração
definido com o bit 4 (JGLx) do parâmetro n.º 1610 e o bit 0 (CTLx) do
parâmetro n.º 1610. Defin uma constante de tempo com o parâmetro nº
1624 e uma velocidade de avanço FL com o parâmetro nº 1625.

443
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

4.8 Durante a operação automática, a função de espelhamento pode ser usada


para o movimento ao longo de um eixo. Para usar esta função, acione a
ESPELHAMENTO chave de espelhamento no painel de operação da máquina ou a definição
de espelhamento no painel de operação MDI.

O espelhamento do eixo X está ativo.


X
Caminho programado da ferramenta

Caminho da ferramenta após


utilização da função de espel-
Ferramenta hamento
Z

Fig. 4.8 Espelhamento


Procedimento O procedimento seguinte serve de exemplo. Para mais informações sobre
as operações propriamente ditas, consulte o manual fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.
1 Pressione a chave de bloco único para interromper a operação
automática. Este passo é omitido se a função de espelhamento for
usada desde o início da operação.
2 Pressione a chave de espelhamento para o eixo alvo no painel de
operação da máquina.
Como alternativa, ative a especificação de espelhamento seguindo os
passos abaixo:
2--1 Ative o modo MDI.

2--2 Pressione a tecla .

2--3 Pressione a soft key de seleção do capítulo [DEFINIR] para


mostrar a tela de especificação.

DEFINIR (ESPELHAMENTO) O0020 N00001

ESPELHAMENTO X = 1 (0 : OFF 1: ON)


ESPELHAMENTO Z = 0 (0 : OFF 1: ON)

>_
MEM * * * * *** *** 14:47 :57
CORRECAO DEFINIR TRAB (OPRC)

2--4 Mova o cursor para a posição de definição do espelhamento e


defina o eixo alvo com 1.

444
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

3 Ative o modo de operação automática (modo de memória ou modo


MDI) e pressione, em seguida, o botão de início de ciclo para iniciar a
operação automática.

Explicações
D A função de espelhamento também pode ser ligada e desligada
colocando em 1 ou 0 o bit 0 (MIRx) do parâmetro (nº 0012).
D Para mais informações sobre as chaves de espelhamento, consulte o
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Restrições O sentido de deslocação durante a operação manual e o sentido de


deslocação de um ponto intermediário para o ponto de referência durante
o retorno automático ao ponto de referência (G28).

445
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

4.9 Em determinados casos, como aqueles em que o movimento da


ferramenta ao longo de um eixo é interrompido pelo bloqueio de avanço
INTERVENÇÃO durante a operação automática, de forma que seja possível intervir
MANUAL E manualmente para substituir a ferramenta, esta função retorna a
RETORNO ferramenta à posição em que foi iniciada a intervenção durante o reinício
da operação automática.
Para usar a função normal de reinício do programa e a função de recolha
e retorno da ferramenta, é necessário usar as chaves do painel de operação
em combinação com as teclas MDI. Esta função não necessita de tais
operações.

Explicações
D Absoluto manual No modo absoluto manual OFF, a ferramenta não retorna à posição de
ON/OFF parada, mas funciona de acordo com a função de absoluto manual
ON/OFF.

D Override Para a operação de retorno, é utilizada a velocidade de funcionamento em


vazio e é ativada a função de override da velocidade de avanço em modo
jog.

D Operação de retorno A operação de retorno é executada de acordo com o posicionamento com


base na interpolação não linear.

D Bloco único Se a chave de parada de bloco único estiver ativa durante a operação de
retorno, a ferramenta pára na posição de parada e reinicia seu movimento
quando a chave de início de ciclo é pressionada.

D Cancelamento Se ocorrer um reset ou for ativado um alarme durante a intervenção


manual ou a operação de retorno, esta função é cancelada.

D Modo MDI Esta função também pode ser usada no modo MDI.

Restrições
D Ativar e desativar a Esta função está ativa apenas se o LED de manutenção da operação
intervenção manual automática estiver aceso. Se a restante distância percorrida for nula, esta
e o retorno função não tem qualquer efeito, mesmo que seja executada uma parada
de bloqueio de avanço com o sinal de manutenção da operação automática
*SP (bit 5 de G008).

D Correção Se a ferramenta for substituída manualmente devido, por exemplo, a um


dano, o movimento da ferramenta não pode ser reiniciado através da
alteração dos corretores a meio do bloco interrompido.

D Bloqueio da máquina, Durante a intervenção manual, nunca utilize as funções de bloqueio da


espelhamento e máquina, espelhamento ou escalonamento.
escalonamento

446
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

Exemplo

1. O bloco N1 corta uma peça


Ferramenta N2

N1
Ponto inicial do bloco

2. A ferramenta é parada pressionando a chave de bloqueio


de avanço a meio do bloco N1 (ponto A).

N2

N1 Ponto A

3. O movimento da ferramenta é reiniciado, depois dela ter sido retraída man-


ualmente até ao ponto B.

Ponto B
Intervenção
manual N2

N1 Ponto A

4. O comando de movimento restante do bloco N1 é executado após o


retorno automático para o ponto A, à velocidade de funcionamento em
vazio.

Ponto B
N2

N1 Ponto A

AVISO
Durante a execução da intervenção manual, preste
particular atenção à usinagem e ao formato da peça, de
forma a evitar danos na máquina e na ferramenta.

447
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

4.10
OPERAÇÃO DNC
COM CARTÃO DE
MEMÓRIA

4.10.1 “Operação DNC com Cartão de Memória” é uma função que permite
Especificação efetuar a usinagem através de um programa armazenado no cartão de
memória, que está conectado à interface do cartão de memória localizada
à esquerda da tela.

Esta função pode ser usada das duas formas a seguir descritas.
(a) Se iniciar a operação automática (início do ciclo) durante o modo de
operação DNC (RMT), a usinagem pode ser efetuada (operação DNC)
durante a leitura de um programa armazenado no cartão de memória,
através de uma unidade de entrada/saída externa, como um disquete.
(Fig. 4.10.1 (a))
(b) É possível ler subprogramas gravados no cartão de memória e
executá--los através do comando de chamada de subprograma (M198).
(Fig. 4.10.1 (b))

A operação DNC pode ser


Memória do CNC Cartão de Memória efetuada com o cartão de
(Programa) (Programa) memória, em vez da operação de
memória normal do CNC.

Operação nor- Operação DNC


mal de memória com o cartão de
no CNC memória

Execução de programas

Fig. 4.10.1 (a)

O subprograma armazenado no
Memória do CNC Cartão de Memória cartão de memória pode ser
(Programa) (Subprograma) executado durante a operação de
memória.

Operação normal de Chamada do


memória no CNC subprograma
(M198)

Execução de programas

Fig. 4.10.1 (b)

448
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

NOTA
Para usar esta função, é necessário definir como 4 o
parâmetro Nº 20 através da tela de especificação.
Nº. 20 [CANAL E/S: definição para selecionar uma unidade
de entrada/saída] o valor de especificação é 4.: Tal significa
usar a interface do cartão de memória.

4.10.2
Operações

4.10.2.1
Operação DNC

Procedimento Coloque antecipadamente o sinal 4 no bit do parâmetro Nº 0020 na tela


de especificação.
(1) Mude para o modo RMT.
(2) Pressione a tecla de função [PROG].
(3) Pressione a soft key [ > ] (menu de continuação).
(4) Quando a soft key [CD--DNC] é pressionada, surge a tela que se segue.
(5) A tela pode ser percorrida através da tecla de página. É introduzido
um número de arquivo arbitrário e a soft key [PESQ A] é pressionada.
Em seguida, o nome do arquivo arbitrário é exibido no topo da tela da
operação DNC (cartão de memória).
(6) Quando o número do arquivo que é executado é introduzido e a soft
key [DF--DNC] é pressionada, o nome do arquivo selecionado é
definido como ARQUIVO DNC.
(7) Quando o início de ciclo é ativado, o programa selecionado é
executado.

449
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

4.10.2.2 Se for executado o bloco seguinte de um programa armazenado na


Chamada de memória CNC, é chamado um arquivo de subprograma do cartão de
memória.
Subprograma (M198)

Formato
1. Formato normal
M198 Pffff ∆∆∆∆ ;
Número de um arquivo
no cartão de memória
Número de repetições
Instrução de chamada do cartão de memória

2. Formato de fita FS15


M198 Pffff L∆∆∆∆ ;

Número do ficheiro de repetição

Número de um arquivo no cartão de memória


Instrução de chamada do cartão de memória

Explicação Podem ser usados os formatos 1 e 2. Pode ser usado um código M


diferente para a chamada do subprograma, dependendo da definição do
parâmetro n.º 6030. Neste caso, M198 é executado como um código M
normal. O número do arquivo é especificado no endereço P. Se o bit SBP
(bit 2) do parâmetro nº 3404 estiver colocado em 1, pode ser especificado
o número do programa. Se o número de arquivo for especificado no
endereço P, Fxxxx é indicado em vez de Oxxxx.

NOTA
Coloque antecipadamente o sinal 4 no bit do parâmetro
Nº 0020 na tela de especificação.

450
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA

4.10.3 (1) O cartão de memória não pode ser acedido através da visualização da
Limitação e Notas lista do cartão de memória, entre outros, durante a operação DNC com
o cartão de memória.
(2) A seleção do arquivo da operação DNC que é definida na tela de
OPERAÇÃO DNC é apagada ao ligar e desligar a fonte de
alimentação de energia. O arquivo da operação DNC pode voltar a ser
selecionado após nova energização.
(3) Não remova e insira o cartão de memória durante a operação DNC com
cartão de memória.
(4) Não é possível chamar um programa do cartão de memória a partir do
programa da operação DNC.
(5) Quando a função é usada, fixe o cartão de memória, seguindo o
procedimento descrito mais à frente, para evitar que o cartão de
desconete ou fique conetado de modo deficiente devido às vibrações
durante a operação ou qualquer outra razão.

4.10.4
Parâmetro #7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
0138 DNM

[Tipo de dados] Bit


#7 (DNM) A função de operação DNC com cartão de memória é
0 : desativar.
1 : ativar.

4.10.5 Siga o procedimento abaixo para fixar o cartão de memória.


Procedimento para 1.Inserção do cartão de memória na patilha de fixação
Fixar o Cartão de
Fixe o cartão neste ponto.
Memória

Insira o cartão de memória na Fixe o cartão de memória na pa-


patilha de fixação na direção tilha de fixação.
indicada pela seta.

451
4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

2.Inserção do cartão na porta PCMCIA.

Desaperte o parafuso da
patilha de fixação e insira
o cartão de memória na
porta PCMCIA com a
garra da patilha de fix-
ação elevada.

Alinhe a garra com a ranhura.

Alinhe a garra da patilha de fixação


com a ranhura da porta PCMCIA e
empurre a patilha na direção indi-
cada pela seta.

Empurre a patilha para a di-


reita.

Aperte o parafuso da patilha


para fixar o cartão de memória.

Fixe o cartão, apertando o parafuso.

452
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

5 OPERAÇÃO DE TESTE

As funções indicadas a seguir são utilizadas para verificar, antes do início


da usinagem, se esta é executada de acordo com o especificado no
programa criado.

1. Bloqueio da Máquina e Bloqueio da Função Auxiliar


2. Override da Velocidade de Avanço
3. Override do Deslocamento Rápido
4. Funcionamento em Vazio
5. Bloco Único

453
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B--64114PO/01

5.1 Utilize o bloqueio da máquina para mostrar a alteração da posição sem


deslocar a ferramenta.
BLOQUEIO DA Há dois tipos de bloqueio da máquina: O bloqueio de todos os eixos, que
MÁQUINA E interrompe o movimento ao longo de todos os eixos, e o bloqueio nos
BLOQUEIO DA eixos especificados, que interrompe o movimento apenas ao longo dos
eixos especificados. Encontra--se também disponível o bloqueio da
FUNÇÃO AUXILIAR
função auxiliar, que desativa os comandos M, S e T e B (2ª função
auxiliar) para controlar um programa juntamente com o bloqueio da
máquina.

MDI

X
Ferramenta Z

Peça A ferramenta não se desloca, mas a po-


sição ao longo de cada eixo muda na tela.

Fig. 5.1 Bloqueio da máquina

Procedimento para o Bloqueio da Máquina e Bloqueio da Função Auxiliar

D Bloqueio da Máquina Pressione o botão de bloqueio da máquina, existente no painel do


operador. A ferramenta não se desloca, mas a posição ao longo de cada
eixo muda na tela, como se a ferramenta se deslocasse.
Algumas máquinas possuem um botão de bloqueio da máquina para cada
eixo. Em tais máquinas, pressione os botões de bloqueio da máquina para
os eixos ao longo dos quais deve ser ativada a parada da ferramenta. Para
mais informações sobre o bloqueio da máquina, consulte o respectivo
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

AVISO
A relação da posição entre as coordenadas da peça e as
coordenadas da máquina pode ser diferente antes e após
a operação automática com bloqueio da máquina. Neste
caso, especifique o sistema de coordenadas da peça
através de um comando de especificação de coordenadas
ou do retorno manual ao ponto de referência.

D Bloqueio da Função Pressione o botão de bloqueio da função auxiliar, existente no painel do


Auxiliar operador. Os códigos M, S e T são desativados e não podem ser
executados. Para mais informações sobre o bloqueio da função auxiliar,
consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

454
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

Restrições
D Comando M, S, T Os comandos M, S e T são executados apenas no estado de bloqueio da
somente no bloqueio da máquina.
máquina

D Retorno ao ponto de Quando um comando G27, G28 ou G30 é emitido no estado de bloqueio
referência sob bloqueio da máquina, o comando é aceito, mas a ferramenta não se desloca para o
da máquina ponto de referência e o LED de retorno ao ponto de referência não acende.

D Códigos M não Os comandos M00, M01, M02, M30, M98, M99 e M198 (chamada de
bloqueados através do subprograma) são executados mesmo que a máquina se encontre no
bloqueio da função estado de bloqueio da função auxiliar.
auxiliar Os códigos M de chamada de subprograma (parâmetros nº. 6071 a 6079)
e os códigos M que se destinam à chamada de macros de usuário
(parâmetros nº 6080 a 6089) também podem ser executados.

455
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B--64114PO/01

5.2 A velocidade de avanço programada pode ser diminuída ou aumentada


através de uma porcentagem (%) selecionada com o botão rotativo de
OVERRIDE DA override. Esta função é usada para controlar um programa.
VELOCIDADE DE Por exemplo, mesmo que esteja indicada no programa uma velocidade de
AVANÇO avanço de 100 mm/min, a ferramenta desloca--se a 50 mm/min se o botão
de correção for colocado em 50%.

Velocidade de avanço 100 mm/min


(programada)
Ferramenta Controle a usinagem
Velocidade de avanço: através da alteração
50 mm/min após o over- do valor da velocidade
ride da velocidade de de avanço especifi-
avanço cado no programa.

Peça

Fig. 5.2 Override da velocidade de avanço

Procedimento para Override da Velocidade de Avanço

Coloque o botão rotativo para override da velocidade de avanço,


existente no painel de operação da máquina, na porcentagem (%)
desejada antes, ou durante, a operação automática.
Em algumas máquinas, é usado o mesmo botão para a correção da
velocidade de avanço e para a velocidade de avanço manual contínuo.
0 200 Para mais informações sobre o override da velocidade de avanço,
consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
OVERRIDE DA VELOCIDADEDE máquina--ferramenta.
AVANÇO EM MODO JOG

Restrições

D Faixa de Override O override que pode ser especificado vai de 0 a 254%. Nas máquinas
individuais, a faixa depende das especificações do fabricante da
máquina--ferramenta.

D Override durante a Durante a abertura de rosca, o override é ignorado e a velocidade de


abertura de rosca avanço mantém--se como especificado através do programa.

456
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

5.3 Na velocidade de deslocamento rápido pode ser aplicado um override de


quatro passos (F0, 25%, 50% e 100%). F0 é definido por um parâmetro
OVERRIDE DO (nº 1421).
DESLOCAMENTO
RÁPIDO

Velocidade de
5m/min
deslocamento Override
rápido: 10m/min 50%

Fig. 5.3 Override do deslocamento rápido

Procedimento para Override do Deslocamento Rápido

Selecione uma das quatro velocidades de avanço com a chave de


override do deslocamento rápido, durante o deslocamento rápido.
Para mais informações sobre override do deslocamento rápido,
25 50
LOW 100 consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

Override do desloca-
mento rápido

Explicação Encontram--se disponíveis os seguintes tipos de deslocamento rápido. O


override do deslocamento rápido pode ser aplicado a cada um deles.
1) Deslocamento rápido através de G00.
2) Deslocamento rápido durante um ciclo fixo.
3) Deslocamento rápido em G27, G28 e G30.
4) Deslocamento rápido manual.
5) Deslocamento rápido do retorno manual ao ponto de referência.

457
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B--64114PO/01

5.4 A ferramenta é deslocada à velocidade de avanço especificada através de


um parâmetro, independentemente da velocidade de avanço especificada
FUNCIONAMENTO no programa. Esta função é utilizada para controlar o movimento da
EM VAZIO ferramenta no estado em que a peça é retirada da mesa.
Ferramenta

Placa de fixação

Fig. 5.4 Funcionamento em vazio

Procedimento para o Funcionamento em Vazio

Pressione a chave do funcionamento em vazio no painel de operação


da máquina, durante a operação automática. A ferramenta desloca--se
à velocidade de avanço especificada em um parâmetro. A chave de
deslocamento rápido também pode ser usada para alterar a velocidade
de avanço. Para mais informações sobre o funcionamento em vazio,
consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
Explicação
D Velocidade de Tal como mostrado na tabela abaixo, a velocidade do funcionamento em
funcionamento em vazio vazio muda de acordo com a chave de deslocamento rápido e os
BLOCO OPT
SALTO
DE
BLO-
QUEIO
parâmetros.
ÚNICO STOP BLOCO MC
Chave do des- Comando do programa
TESTE DE BLO- locamento
FUNCIONA-
MENTO QUEIO TRAB
LIGHT rápido Deslocamento rápido Avanço
EM VAZIO MST
ON Velocidade de deslocamento Velocidade de avanço no fun-
rápido cionamento vazio×JVmax *2)
OFF Velocidade do funcionamento Velocidade do funcionamento
em vazio×JV ou velocidade em vazio×JV
de deslocamento rápido *1)
Velocidade máxima
de avanço de corte . . . . . . . . . . . definição através do parâmetro nº. 1422
Velocidade de de
slocamento rápido . . . . . . . . definição através do parâmetro nº. 1420
Velocidade de funcionamento
em vazio . . . . . . . . . . . . . . . . definição através do parâmetro nº. 1410
JV: Override da velocidade de avanço em modo jog
*1) Velocidade de funcionamento em vazio x JV, se o parâmetro
RDR (bit 6 do nº. 1401) estiver colocado em
1. Velocidade de deslocamento rápido se o parâmetro RDR for 0.
*2) Fixada à velocidade máxima de avanço de corte
JVmax: Valor máximo do override da velocidade de avanço em

458
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

5.5 Pressione a chave de bloco único para iniciar o modo bloco a bloco. Se
o botão de início de ciclo for pressionado no modo bloco a bloco, a
BLOCO ÚNICO ferramenta pára após a execução de um único bloco no programa.
Controle o programa no modo bloco a bloco através da execução
individual de cada bloco.

Início de ciclo
Início de ciclo Início de ciclo
Ferra
Início de ciclo menta

Parada Parada Parada


Parada

Peça

Bloco único

Procedimento para o Bloco Único

1 Pressione a chave de bloco único no painel de operação da máquina.


A execução do programa é interrompida após a execução do bloco
atual.
2 Pressione o botão de início de ciclo para executar o bloco seguinte. A
ferramenta pára após a execução do bloco.

Para mais informações sobre a execução de um único bloco, consulte


o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.

459
5. OPERAÇÃO DE TESTE OPERAÇÃO B--64114PO/01

Explicação
D Retorno ao ponto de Se forem indicados os códigos G28 a G30, a função de bloco único é
referência e bloco único eficaz no ponto intermediário.

D Bloco único durante um Num ciclo fixo, os pontos de parada de bloco único são os seguintes.
ciclo fixo Deslocamento rápido
S : Bloco único Avanço de corte

Caminho da ferramenta Explicação


O caminho da
lG90 Ciclo de corte direito Ciclo de corte cónico ferramenta 1
(Ciclo de torneamento S S aerado 4 é
externo/interno) 4 4
consid como
3 1 3 1
2 2 um ciclo. Após
o término de 4
é executada
uma parada.
lG92 Ciclo de abertura de rosca
Ciclo de abertura de rosca reta cónica O caminho da
(Ciclo de abertura de rosca) S S ferramenta 1 a
4 4 4 é considerado
3 1 3 1 como um ciclo.
2 2 Após o término
de 4 é execut--
ada uma pa-
rada.
lG94 Ciclo de corte da superfície final reta Ciclo de corte da superfície fi-
nal cónica O caminho da
(Ciclo de torneamento da sup- ferramenta 1 a
S S
erfície final) 1 1 4 é considerado
como um ciclo.
2 4 2 4 Após o término
3 3 de 4 é execut--
ada uma pa-
rada.
lG70 S O caminho da
7
(Ciclo de acabamento) ferramenta 1 a 7
6
5 é considerado
4 1 como um ciclo.
3 Após o término
2
de 7 é execu-
tada uma pa-
rada.
lG71 S
(Ciclo de usinagem grosseira 4 Cada caminho
da superfície exterior) 3 20 2 1 da ferramenta
G72 8 1 a 4, 5 a 8, 9 a
7 6 5
(Ciclo de usinagem grosseira 12, 13 a 16 e
11 12 10 9 17 a 20 é con-
da superfície final) 19
15 16 14 13 siderado como
um ciclo. Após
17
18 o término de
cada ciclo é
executada uma
parada.
Esta figura mostra o caso de G71. G72 é idêntico.

Fig. 5.5 Bloco único durante o ciclo fixo (1/2)

460
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 5. OPERAÇÃO DE TESTE

Deslocamento rápido
S : Parada de bloco único Avanço de corte

Caminho da ferramenta Explicação


lG73 S
6 O caminho da
(Ciclo de corte de loop fechado)
5 ferramenta 1 a
4 3 1 6 é considerado
2 como um ciclo.
Após o término
de 10 é execu-
tada uma pa-
rada.
lG74 O caminho da
9 5 1
(Ciclo de corte da superfície final) ferramenta 1 a
8 7 6 4 3 2 S
G75 10 é conside-
(Ciclo de corte da superfície 10 rado como um
exterior/interior) ciclo. Após o
término de 10 é
executada uma
Esta figura mostra o caso de G74. G75 é idêntico.
parada.

lG76 O caminho
S
(Repetição do ciclo de abertura de 4 da ferra-
rosca) menta 1 a 4
1
3 é conside-
2 rado como
um ciclo.
Após o tér-
mino de 4 é
executada
uma parada.

Fig. 5.5 Bloco único durante o ciclo fixo (2/2)

D Chamada do A parada de bloco único não é executada em um bloco contendo M98P_;.


subprograma e bloco M99; ou G65.
único Contudo, a parada de bloco único é executada em um bloco com um
comando M98P_ ou M99, se esse bloco incluir um endereço diferente de
O, N ou P.

461
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--64114PO/01

6 FUNÇÕES DE SEGURANÇA

Para parar imediatamente a máquina por questões de segurança, pressione


o botão Parada de emergência. Para evitar que a ferramenta ultrapasse o
fim de curso, estão disponíveis as funções de Controle de ultrapassagem
e Controle de curso. Este capítulo descreve a parada de emergência, o
controle de ultrapassagem e o controle de curso.

462
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

6.1 Se o botão Parada de emergência do painel de operação da máquina for


pressionado, a máquina pára imediatamente.
PARADA DE EM-
ERGÊNCIA
Vermelho

PARADA DE EMERGÊNCIA

Fig. 6.1 Parada de emergência

Este botão bloqueia quando pressionado. Embora varie em função do


fabricante da máquina--ferramenta, o botão pode ser geralmente
destravado através de rotação.

Explicação A PARADA DE EMERGÊNCIA interrompe a passagem de corrente para


o motor.
As causas do problema devem ser eliminadas antes de liberar o botão.

463
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--64114PO/01

6.2 Quando a ferramenta tenta deslocar--se para além do fim de curso definido
através da chave de fim de curso da máquina, esta é ativada, provoca a
ULTRAPASSAGEM desaceleração e parada da ferramenta e é gerada uma mensagem de
DE CURSO ULTRAPASSAGEM DE CURSO.

Desaceleração e parada Y

Fim de curso Chave fim de curso

Fig. 6.2 Ultrapassagem de curso

Explicação
D Ultrapassagem de curso Se a ferramenta atingir uma chave de fim de curso ao longo de um eixo,
durante a operação durante a operação automática, a ferramenta é desacelerada e parada ao
automática longo de todos os eixos e é mostrado um alarme de ultrapassagem de
curso.

D Ultrapassagem de curso Na operação manual, a ferramenta é desacelerada e parada apenas ao


durante a operação longo do eixo no qual atingiu uma chave de fim de curso. A ferramenta
manual continua a mover--se ao longo dos outros eixos.

D Liberar a ultrapassagem Pressione a tecla de reset para efetuar um reset do alarme depois de colocar
de curso manualmente a ferramenta no sentido seguro. Para mais informações
sobre a operação, consulte o manual de operação fornecido pelo
fabricante da máquina--ferramenta.

D ALARME
Nº Mensagem Descrição
A ferramenta ultrapassou o limite de curso
506 Ultrapassagem: +n
ao longo do eixo n positivo (n: 1 a 4).
A ferramenta ultrapassou o limite de curso
507 Ultrapassagem: --n
ao longo do eixo n negativo (n: 1 a 4).

464
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

6.3 Com as chaves de controle de curso armazenado


1, 2 e 3 podem ser especificadas três áreas em que a ferramenta não pode
CONTROLE DO entrar.
CURSO ARMAZE-
NADO

Limite de curso armazenado 3

Limite de curso armazenado 2

Limite de curso armazenado 1

: Área interdita à ferramenta

Fig. 6.3 (a) Controle de curso

Se a ferramenta ultrapassar um limite de curso armazenado, é mostrada


uma mensagem de alarme e a ferramenta é desacelerada e parada.
Se a ferramenta entrar em uma área interdita e for acionado um alarme,
ela pode ser deslocada no sentido inverso àquele em que se movia.

Explicação
D Controle do curso Os limites são definidos através dos parâmetros (nº 1320, 1321 ou nº
armazenado 1 1326, 1327). A área situada fora dos limites definidos é uma área
interdita. O fabricante da máquina--ferramenta define geralmente esta
área como o curso máximo.

D Controle de curso Os limites são definidos através dos parâmetros (nº 1322, 1323) ou
armazenado 2 através de comandos. A área situada dentro ou fora do limite pode ser
(G22, G23) definida como área interdita, através do parâmetro OUT (nº 1300#0).
No caso de um programa, o comando G22 impede que a ferramenta entre
na área interdita e o comando G23 permite que a ferramenta entre na área
interdita. Cada um de G22; e G23; deve ser programado
independentemente de outros comandos em um bloco.
O comando a seguir cria ou altera a área interdita:

465
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--64114PO/01

G 22X_Z_I_K_;
A (X, Z)

B (I, K)

X>I,Z>K
X--I>ζ
Z--K>ζ

ζ é a distância que a ferramenta percorre em 8 ms. Corresponde a 2000


incrementos menores de comando quando a velocidade de avanço é
15 m/min.

Fig. 6.3 (b) Criação ou alteração da área interdita através de um programa

Se a área for definida através de parâmetros, terão de ser igualmente


definidos os pontos A e B na figura abaixo.

A(X1,Z1)

B(X2,Z2)

X1>X 2 , Z1>Z2
X1 --X2> ζ
Z1 --Z2> ζ
ζ é a distância que a ferramenta percorre em 8 ms. Corresponde a
2000 incrementos menores de comando quando a velocidade de
avanço é 15 m/min.

Fig. 6.3 (c) Criação ou alteração da área interdita através de parâmetros

No controle de curso armazenado 2, a área é definida como um retângulo,


com os dois pontos como vértices, mesmo que se troque a ordem dos
valores das coordenadas dos dois pontos.
Quando a área interdita X1, Z1, X2 e Z2 é definida através dos parâmetros
(nº 1322, 1323), os dados devem ser especificados em função da distância
do ponto de referência, no menor incremento de comando (Incremento
de saída)
Se a área interdita XZIK for definida através do comando G22, especificar
os dados através da distância até o ponto de referência no menor
incremento de entrada (Incremento de entrada.) Os dados programados
serão então convertidos em valores numéricos no menor incremento de
comando, e os valores são definidos como parâmetros.

D Controle de curso Defina o limite com os parâmetros nº 1324 e 1325. A área dentro do limite
armazenado 3 torna--se a área interdita.

466
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

D Ponto de controle da A definição de parâmetros ou o valor programado (X, Z, I e K) dependem


área interdita da parte da ferramenta ou do suporte da ferramenta verificada para
introdução na área interdita.
Confirme a posição de controle (o topo da ferramenta ou a placa de fixação
da ferramenta) antes de programar a área interdita.
Se o ponto C (o topo da ferramenta) for controlado, como mostra a fig.
6.3 (d), a distância “c” deverá ser definida como os dados para a função
de limite de curso armazenado. Se for controlado o ponto D (a placa de
fixação da ferramenta), deve ser definida a distância “d”.

d
D
c

C
Posição da ferramenta
após retorno ao ponto
Limite da área
de referência

Fig. 6.3 (d) Definição da área interdita

D Sobreposição da área As áreas interditas podem ser sobrepostas.


interdita

Fig. 6.3 (e) Definição da sobreposição de áreas interditas

Os limites desnecessários devem ser definidos para além do curso da


máquina.

D Tempo efetivo para uma Os limites são ativados depois da energização e da execução do retorno
área interdita manual ao ponto de referência ou do retorno automático ao ponto de
referência através de G28.
Se após a energização o ponto de referência se encontrar na área interdita
de cada limite, será acionado imediatamente um alarme. (Só no modo
G22 para o limite de curso armazenado 2).
D Liberação de alarmes Quando a ferramenta tiver ficado imobilizada na área interdita, pressione
o botão de parada de emergência para liberar a condição interdita e mover
a ferramenta para fora da área interdita no modo G23; de seguida, se a
definição estiver errada, corrija--a e realize novamente o retorno ao ponto
de referência.

467
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Mudança de G23 para Quando G23 é mudado para G22 na área interdita, sucede o seguinte:
G22 em uma área (1) Se a área interdita for interna, o alarme é acionado no movimento
interdita seguinte.
(2) Se a área interdita for externa, o alarme é acionado imediatamente.

NOTA
Se os dois pontos a definir durante a especificação da área
interdita forem idênticos, sucede o seguinte:
(1)Se a área interdita for o controle de curso armazenado
1, todas as áreas são interditas.
(2)Se a área interdita for o controle de curso armazenado
2 ou o controle de curso armazenado 3, todas as áreas
são movíveis.

D Valor de overrun do Se a velocidade máxima de deslocamento rápido for F (mm/min), o valor


limite de curso máximo de overrun, L (mm), do limite de curso armazenado é obtido
armazenado através da seguinte expressão:
L (mm) = F/7500
A ferramenta entra na área interdita especificada em função de L (mm).
O bit 7 (BFA) do parâmetro nº 1300 pode ser usado para parar a ferramenta
quando esta atinge um ponto L mm antes da área especificada. Nesse caso,
a ferramenta não entrará na área interdita.

D Determinação do tempo O parâmetro BFA (bit 7 do nº 1300) determina se um alarme é mostrado


para mostrar um alarme imediatamente antes da ferramenta entrar na área interdita ou
imediatamente após a entrada nessa mesma área.

ALARME
Número Mensagem Conteúdo
500 ULTRAPASSA- A ferramenta ultrapassou o limite de curso ar-
GEM: +n mazenado 1 no eixo n (1--4), em sentido +.
501 ULTRAPASSA- Ultrapassou o limite de curso armazenado 1 no
GEM: --n enésimo eixo (1--4) −.
502 ULTRAPASSA- A ferramenta ultrapassou o limite de curso ar-
GEM: +n mazenado 2 no eixo n (1--4), em sentido +.
503 ULTRAPASSA- Ultrapassou o limite de curso armazenado 2 no
GEM: --n enésimo eixo (1--4) −.
504 ULTRAPASSA- A ferramenta ultrapassou o limite de curso ar-
GEM: +n mazenado 3 no eixo n (1--4), em sentido +.
505 ULTRAPASSA- Ultrapassou o limite de curso armazenado 3 no
GEM: --n enésimo eixo (1--4) −.

468
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

6.4 A função da barreira do cabeçote móvel e da placa de fixação evita


quaisquer danos na máquina ao verificar se a ponta da ferramenta colide
BARREIRAS DA com a placa de fixação ou o cabeçote móvel.
PLACA DE FIXAÇÃO Especifique uma área interdita à ferramenta (área de entrada bloqueada).
E DO BARREIRA DO Poderá utilizar para o efeito a tela especial de definição, de acordo com
os formatos da placa de fixação e do cabeçote móvel. Se a ponta da
CABEÇOTE MÓVEL
ferramenta entrar na área definida durante uma operação de usinagem,
esta função provoca a paragem da ferramenta e transmite uma mensagem
de alarme.
A ferramenta pode ser retirada da área somente através da respectiva
retração no sentido oposto àquele em que entrou na referida área.

Especificação das barreiras da placa de fixação e do cabeçote móvel

D Especificação dos 1 Pressione a tecla .


formatos da placa de
fixação e do cabeçote
móvel 2 Pressione a tecla . Em seguida, pressione a soft key para seleção
de capítulo [BARREIRA].
3 A tecla de mudança de página permite alternar entre a tela de
especificação da barreira da placa de fixação e a tela de especificação
da barreira do cabeçote móvel.

Tela de especificação da barreira da placa de fixação

BARREIRA (PLACA DE FIXAÇÃO) O0000 N00000

*
TY=0(0:IN,1:OUT)
W1 L = 50.000
W L1 W = 60.000
L1= 25.000
CX
W1= 30.000
L
CX= 200.000
CZ CZ= -100.000

POSICAO ATUAL (ABSOLUTA)


X 200.000 Z 50.000
>_
MDI **** *** *** 14:46:09
[ ][ FUSO.W ][ ][ BARREIRA ][ (OPRC) ]

469
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--64114PO/01

Tela de especificação da barreira do cabeçote móvel

BARREIRA (CABEÇOTE MÓVEL) O0000 N00000


L
X L = 100.000
D = 200.000
L1
L1= 50.000
/D3 D1= 100.000
/ L2
L2= 50.000
TZ / D2= 50.000
D2 D1 D
* D3= 30.000
/D3
Z TZ= 100.000
POSICAO ATUAL (ABSOLUTA)
X 200.000 Z 50.000
>_
MDI **** *** *** 14:46:09
[ ENTRADA ][ +ENTRADA ][ DEF ][ ][ ]

4 Coloque o cursor sobre cada elemento que define o formato da placa


de fixação ou do cabeçote móvel, introduza o valor correspondente e
pressione, em seguida, a soft key [ENTRADA]. O valor está
especificado. Se a soft key [+ENTRADA] for pressionada depois de
ter sido introduzido um determinado valor, valor acrescentado é
adicionado ao valor atual, pelo que a nova especificação
corresponderá à soma dos dois valores.
Os elementos CX e CZ, ambos da tela de especificação da barreira da
placa de fixação, e o elemento TZ da tela de especificação do cabeçote
móvel podem ser especificados de outra forma. Desloque
manualmente a ferramenta para a posição desejada e pressione em
seguida a soft key [DEF] para especificar a(s) coordenada(s) da
ferramenta no sistema de coordenadas da peça. Se uma ferramenta
com um corretor diferente de 0 for deslocada manualmente para a
posição desejada sem aplicação de compensação, esta deverá ser
definida no sistema de coordenadas especificado.
Os elementos diferentes de CX, CZ e TZ não podem ser definidos
através da soft key [DEF].
Exemplo)
Se a ponta da ferramenta entrar na área de entrada bloqueada durante
a usinagem, esta função provoca a parada do movimento da ferramenta
e a transmissão de uma mensagem de alarme. Visto que o sistema da
máquina pode provocar uma parada somente com um pequeno atraso
em relação à parada do CNC, a ferramenta deixará, na verdade, de se
deslocar em um ponto dentro dos limites especificados. Assim, e por
questões de segurança, a área definida deverá ser um pouco maior do
que a área determinada. A distância entre os limites destas duas áreas,
L, é calculada de acordo com a seguinte equação, baseada na
velocidade de deslocamento rápido.
L = (velocidade de deslocamento rapido) × 1
7500
Por exemplo, se a velocidade de deslocamento rápido for de 15 m/min,
a área definida deverá ter o limite de 2 mm para além da área
determinada. Os formatos da placa de fixação e do cabeçote móvel
podem ser definidos através dos parâmetros nº 1330 a 1345.

CUIDADO
Defina o modo G23 antes de tentar especificar os formatos
da placa de fixação e do cabeçote móvel.

470
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

D Retorno ao ponto de 1 Retorne a ferramenta ao ponto de referência ao longo dos eixos X e Z.


referência A função da barreira do cabeçote móvel da placa de fixação é ativada
somente após o término do retorno ao ponto de referência na
seqüência da energização.
O retorno ao ponto de referência nem sempre necessita ser executado
se estiver disponível um detector da posição absoluta. Contudo, é
necessário determinar a relação entre a posição da máquina e a do
detector da posição absoluta.
D G22, G23 1 Se G22 (limite de curso armazenado ON) for especificado após o
retorno ao ponto de referência, as áreas de entrada bloqueada para a
placa de fixação e o cabeçote móvel são ativadas. A especificação de
G23 (limite de curso armazenado OFF) desativa essa mesma função.
Mesmo que G22 seja especificado, a área de entrada bloqueada do
cabeçote móvel pode ser desativada através de um sinal de barreira do
cabeçote móvel.
Se o cabeçote móvel for deslocado de novo em direção à peça ou
afastado dela através das funções miscelânea, os sinais PMC são
usados para ativar ou desativar a área de especificação do cabeçote
móvel.

Código Sinal de barreira do Barreira da placa Barreira do


G cabeçote móvel de fixação cabeçote móvel
0 Ativo Ativo
G22
1 Ativo Desativado
G23 Sem relação Desativado Desativado

G22 é geralmente selecionado quando se procede à energização. No


entanto, G23 poderá ser utilizado se o mesmo for definido no bit 7 do
parâmetro nº 3402.

Explicações
D Definição do formato da
barreira da placa de D Placa de fixação D Placa de fixação
fixação prendendo a superfície prendendo a superfície
externa de uma ferramenta interna de uma ferramenta X
L X L
A A
L1
W1
W W
CX CX
W1 L1

Z Z
CZ CZ

Origem do sis-
tema de coor-
denadas da Origem do sis-
peça tema de coorde-
nadas da peça

Nota) As áreas tracejadas representam áreas de entrada bloqueada.

471
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--64114PO/01

Símbolo Descrição
TY Seleção do formato da placa de fixação (0: Prendendo a superfície interna de
uma ferramenta, 1: Prendendo a superfície externa de uma ferramenta)
CX Posição da placa de fixação (ao longo do eixo X)
CZ Posição da placa de fixação (ao longo do eixo Z)
L Comprimento dos mordentes
W Profundidade dos mordentes (raio)
L1 Amplitude de fixação dos mordentes
W1 Profundidade de fixação dos mordentes (raio)

TY :
Seleciona um tipo de placa de fixação baseado no formato. A
especificação de 0 permite selecionar uma placa de fixação que prende
a superfície interna de uma ferramenta. A especificação de 1 permite
selecionar uma placa de fixação que prende a superfície externa de uma
ferramenta. Considera--se que uma placa de fixação é simétrica ao
respectivo eixo Z.
CX, CZ:
Especificam as coordenadas da posição de uma placa de fixação, ponto
A, no sistema de coordenadas da peça. Estas coordenadas não são as
mesmas do sistema de coordenadas da máquina. A Tabela 1 apresenta
as unidades usadas para especificar os dados.

AVISO
O sistema de programação é determinado pela
programação do diâmetro ou pela programação do raio
usada para o eixo. Quando é utilizada a programação do
diâmetro para o eixo, esta deve ser igualmente utilizada
para a introdução de dados relativos ao eixo.

Tabela 1 Unidades
Sistema Unidade de dados Faixa de dados ad
ad-
incremental IS ---B IS ---C missível
Entrada em mm 0.001 mm 0.0001 mm --99999999 a +99999999
Entrada em 0.0001 pol. 0.00001 pol. --99999999 a +99999999
polegadas

L, L1, W, W1:
Definem o formato de uma placa de fixação. A Tabela 2 apresenta as
unidades usadas para especificar os dados.

AVISO
Especifique sempre W e W1 para o raio. Se for utilizada a
programação do raio para o eixo Z, especifique L e L1 no
raio.

Tabela 2 Unidades
Sistema Unidade de dados Faixa de dados ad
ad-
incremental IS ---B IS ---C missível
Entrada em mm 0.001 mm 0.0001 mm --99999999 a +99999999
Entrada em pole- 0.0001 pol. 0.00001 pol. --99999999 a +99999999
gadas

472
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

D Definição do formato da
barreira do cabeçote L
móvel
TZ L1

L2
Peça B
D3 D2 D1 D Z

Origem do sis-
tema de coor-
denadas da
peça

Símbolo Descrição
TZ Posição do cabeçote móvel (ao longo do eixo Z)
L Comprimento do cabeçote móvel
D Diâmetro do cabeçote móvel
L1 Comprimento do cabeçote móvel (1)
D1 Diâmetro do cabeçote móvel (1)
L2 Comprimento do cabeçote móvel (2)
D2 Diâmetro do cabeçote móvel (2)
D3 Diâmetro do cabeçote móvel (3)

TZ :
Especifica a coordenada Z da posição da placa de fixação, ponto B, no
sistema de coordenadas da peça. Estas coordenadas não são as mesmas
do sistema de coordenadas da máquina. A Tabela 3 apresenta as
unidades usadas para especificar os dados. Considera--se que um
cabeçote móvel é simétrico ao respectivo eixo Z.

AVISO
O sistema de programação é determinado pela
programação do diâmetro ou pela programação do raio
usada para o eixo Z.

Tabela 3 Unidades
Sistema Unidade de dados Faixa de dados ad-
incremental IS ---B IS ---C missível
Entrada em mm 0.001 mm 0.0001 mm --99999999 a +99999999
Entrada em 0.0001 pol. 0.00001 pol. --99999999 a +99999999
polegadas
L, L1, L2, D, D1, D2, D3:
Definem o formato de um cabeçote móvel. A Tabela 4 apresenta as
unidades usadas para especificar os dados.

AVISO
Especifique sempre D, D1, D2 e D3 na programação do
diâmetro. Se for utilizada a programação do raio para o eixo
Z, especifique L, L1 e L2 no raio.

473
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--64114PO/01

Tabela 4 Unidades
Unidade de dados
Sistema Faixa de dados ad
ad-
incremental IS ---B IS ---C missível

Entrada em mm 0.001 mm 0.0001 mm --99999999 a +99999999


Entrada em 0.0001 pol. 0.00001 pol. --99999999 a +99999999
polegadas

D Definição da área de A ponta do cabeçote móvel tem um ângulo de 60 graus. A área de entrada
entrada bloqueada para bloqueada é definida em relação à ponta, assumindo um ângulo de 90
a ponta do cabeçote graus, como mostrado abaixo.
móvel

90° 60°

Limitações
D Definição correta de uma Se uma área de entrada bloqueada for incorretamente definida, poderá não
área de entrada ser possível ativá--la. Evite introduzir as seguintes definições:
bloqueada D L < L1 ou W < W1 nas definições do formato da placa de fixação.
D D2 < D3 nas definições do formato do cabeçote móvel.
D Sobreposição das definições para a placa de fixação e para o cabeçote
móvel.
D Retração da área de Se a ferramenta entrar na área de entrada bloqueada e for ativado um
entrada bloqueada alarme, mude para o modo manual, retraia manualmente a ferramenta,
efetuando em seguida o reset do sistema para liberar o alarme. No modo
manual, a ferramenta pode ser deslocada somente no sentido oposto
àquele em que entrou na área. A ferramenta não pode ser deslocada no
mesmo sentido (para dentro da área) em que se movia quando entrou na
área.
Se as áreas de entrada bloqueada para a placa de fixação e o cabeçote
móvel estiverem ativadas e a ferramenta já se encontrar dentro dessas
areas, será ativado um alarme assim que a ferramenta se deslocar. Se não
for possível retrair a ferramenta, altere a definição das áreas de entrada
bloqueada de modo que a ferramenta passe a estar posicionada fora dessas
áreas; em seguida, faça o reset do sistema para liberar o alarme e retraia
a ferramenta. Por fim, volte a instalar as definições originais.

474
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

D Sistema de coordenadas A área de entrada bloqueada é definida através do sistema de coordenadas


da peça. Note o seguinte:
1 Quando o sistema de coordenadas da peça é deslocado através de um
comando ou operação, a área de entrada bloqueada é igualmente
deslocada em função do mesmo valor.

Área de en-
trada blo-
queada Área de en-
trada blo-
Sistema anterior
queada
de coordenadas da peça
Novo sistema
de coordenadas da peça

Sistema de coordenadas da máquina

A utilização dos comandos e operações apresentados em seguida alterará


o sistema de coordenadas da peça.
Comandos:
G54 a G59, G52, G50 (G92 no sistema do código G do tipo B ou C)
Operações:
Interrupção por manivela, alteração da correção relativa ao ponto de
referência da peça, alteração da correção da ferramenta (compensação
da geometria da ferramenta), operação com bloqueio da máquina,
operação manual com sinal absoluto manual desligado
2 Se a ferramenta entrar numa área de entrada bloqueada durante a
operação automática, coloque em 0 (ligado) o sinal absoluto manual,
*ABSM; em seguida, retire manualmente a ferramenta da área. Se este
sinal for 1, a distância que a ferramenta percorre na operação manual
não é considerada para as coordenadas da ferramenta no sistema de
coordenadas da peça. Isto resulta num estado em que a ferramenta não
pode ser retraída da área de entrada bloqueada.
D Limite de curso Se tanto o limite de curso armazenado 2, 3 como a função da barreira do
armazenado 2, 3 cabeçote móvel da placa de fixação estiverem disponíveis, a barreira tem
precedência sobre o limite de curso. O limite de curso armazenado 2, 3
é ignorado.
Alarmes
Número Mensagem Conteúdo
502 ULTRAPASSA- A ferramenta entrou na área de entrada blo-
GEM: +X queada durante o movimento em sentido po-
sitivo, ao longo do eixo X.
ULTRAPASSA- A ferramenta entrou na área de entrada blo-
GEM: +Z queada durante o movimento em sentido po-
sitivo, ao longo do eixo Z.
503 ULTRAPASSA- A ferramenta entrou na área de entrada blo-
GEM: --X queada durante o movimento em sentido ne-
gativo, ao longo do eixo X.
ULTRAPASSA- A ferramenta entrou na área de entrada blo-
GEM: --Z queada durante o movimento em sentido ne-
gativo, ao longo do eixo Z.

475
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--64114PO/01

6.5 Antes da execução, na operação automática, do movimento especificado


por um determinado bloco, uma possível entrada da ferramenta na área
CONTROLE DE FIM interdita, definida pelo limite de curso armazenado 1, 2 ou 3, é controlada
DE CURSO ANTES através da comparação da posição do ponto final com a posição atual da
DE EXECUTAR UM máquina e um percurso determinado. Se a ferramenta tiver entrado na
área interdita, definida por um limite de curso armazenado, pára
MOVIMENTO
imediatamente após o início do movimento para o respectivo bloco e é
mostrada uma mensagem de alarme.

AVISO
É verificado se as coordenadas do ponto final, alcançado
como resultado do deslocamento ao longo da distância
especificada em cada bloco, estão dentro de uma área
interdita. Neste caso, não é verificado o caminho. Contudo,
se a ferramenta entrar na área interdita definida pelo limite
de curso armazenado 1, 2 ou 3, é acionado um alarme. (Ver
os exemplos a seguir.)

Exemplo 1)
Área interdita, definida pelo
limite de curso armazenado
1 ou 2

Ponto final
Ponto inicial
A ferramenta é parada no ponto a, de
acordo com o limite de curso armaze-
nado 1 ou 2.

Área interdita, definida pelo


limite de curso armazenado
1 ou 2 Ponto final

A ferramenta pára imediatamente após o


início do movimento a partir do ponto inicial,
para permitir a execução de um controle de
fim de curso antes desse movimento.

476
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA

Exemplo 2)

Ponto final
Área interdita, definida pelo
limite de curso armazenado
2 ou 3

A ferramenta é parada no ponto a, de


Ponto inicial acordo com o limite de curso armaze-
nado 1 ou 2.

Área interdita, definida pelo


limite de curso armazenado Ponto final
2 ou 3

A ferramenta pára imediatamente após o


início do movimento a partir do ponto inicial,
para permitir a execução de um controle de
fim de curso antes desse movimento.

Explicações Se for efetuado um controle de fim de curso antes do movimento, pode


utilizar--se NPC (bit 2 do parâmetro nº 1301) para determinar se deve ser
feito um controle do movimento através do bloco G31 (salto) ou do bloco
G37 (medição automática do comprimento da ferramenta).

Limitações
D Bloqueio da máquina Se for aplicado um bloqueio da máquina no início do movimento, não é
executado qualquer controle de fim de curso antes do movimento.
D G23 Se o limite de curso armazenado 2 estiver desativado (modo G23), não é
feito qualquer controle para determinar se a ferramenta entra na área
interdita, definida pelo limite de curso armazenado 2.
D Reinício do programa Quando um programa é reiniciado, é ativado um alarme se o ponto de
reinício estiver dentro da área interdita.
D Intervenção manual após Quando a execução de um bloco é reiniciada após intervenção manual, na
bloqueio de avanço seqüência de um bloqueio de avanço, não é acionado qualquer alarme
mesmo que o ponto final após uma intervenção manual esteja dentro de
uma área interdita.
D Um bloco constituído Se for executado um bloco constituído por várias operações (tais como:
por múltiplas operações ciclo fixo e interpolação exponencial), é ativado um alarme no ponto
inicial de qualquer operação cujo ponto final se encontre dentro de uma
área interdita.

477
6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Modo de interpolação No modo de interpolação cilíndrica não é efetuado qualquer controle.


cilíndrica

D Modo de interpolação de No modo de interpolação de coordenadas polares não é efetuado qualquer


coordenadas polares controle.

D Controle do eixo angular Se a opção de controle do eixo angular for selecionada, não é efetuado
qualquer controle.

D Controle simples de No controle simples de sincronização, apenas o eixo principal é


sincronização verificado; os eixos secundários não são verificados.

D Desenho Durante a execução de um desenho (sem usinagem) não é efetuado


qualquer controle.

D Controle do eixo pelo Não é executado qualquer controle de um movimento baseado em um


PMC eixo controlado pelo PMC.

D Barreira da placa de Não é efetuado qualquer controle da área da barreira da placa de


fixação/do cabeçote fixação/do cabeçote móvel (sistema de torno mecânico).
móvel
ALARME
Número Mensagem Conteúdo
506 ULTRAPASSA- O controle de fim de curso efetuado antes do
GEM: +n movimento revela que a posição de fim de
bloco entra na área interdita para o limite de
curso positivo ao longo do eixo n. Corrija o pro-
grama.
507 ULTRAPASSA- O controle de fim de curso efetuado antes do
GEM: --n movimento revela que a posição de fim de
bloco entra na área interdita para o limite de
curso negativo ao longo do eixo n. Corrija o
programa.

478
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B--64114PO/01 OPERAÇÃO AUTODIAGNÓSTICO

7 FUNÇÕES DE ALARME E AUTODIAGNÓSTICO

Quando é acionado um alarme, aparece no monitor a tela de alarme


correspondente para indicar a causa do mesmo. As causas dos alarmes são
classificadas por números de alarme. É possível memorizar e indicar na
tela um total de 50 alarmes anteriormente acionados (tela do histórico de
alarmes).
Por vezes, pode parecer que o sistema está parado, apesar de não ser
indicado qualquer alarme. Neste caso, é possível que o sistema esteja
executando processamentos internos.O estado do sistema pode ser
verificado através da função de autodiagnóstico.

479
7. FUNÇÕES DE ALARME E
AUTODIAGNÓSTICO OPERAÇÃO B--64114PO/01

7.1
TELA DE ALARMES
Explicações
D Tela de alarmes Quando é acionado um alarme, aparece a tela de alarme.

MENSAGEM DE ALARME 0000 00000

100 ATIVADA ESCRITA DE PARAMETROS


510 FIM DE CURSO :+X

417 ALARME SERVO : PARAM DGTL EIXO X


417 ALARME SERVO : PARAM DGTL EIXO Z

MDI **** *** *** ALM 18 : 52 : 05


ALARME MSG HISTOR

D Outro método para Por vezes, a tela de alarme não é apresentada. Em vez disso, é apresentado
visualização de alarmes um ALM na parte inferior da tela.

PARÂMETRO (EIXO/UNID) O1000 N00010

1001 INM
0 0 0 0 0 0 0 0
1002 NFD XIK DLZ JAX
0 0 0 0 0 0 0 0
1003
0 0 0 0 0 0 0 0
1004 IPR ISC
0 0 0 0 0 0 0 0

>_ S 0 T0000
MEM * * * * * * * * * * ALM 08 : 41 : 27
PESQ NO ON:1 OFF:0 +ENTRADA ENTRADA

Neste caso, a tela de alarme pode ser apresentada da seguinte forma:

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [ALARME].

480
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B--64114PO/01 OPERAÇÃO AUTODIAGNÓSTICO

D Reset do alarme Os números e as mensagens de alarme indicam as causas de alarme. Para


restabelecer o estado normal, elimine a causa do alarme e pressiona a tecla
de reset.

D Números dos alarmes Os códigos de erro estão classificados da seguinte forma:


Nº. 000 a 255 : Alarme P/S (erros de programação) (*)
Nº. 300 a 349 : Alarmes do codificador de pulsos absoluto (CPA)
Nº. 350 a 399: : Alarmes do codificador de pulsos serial (SPC)
Nº. 400 a 499 : Alarmes servo (1/2)
Nº. 500 a 599 : Alarmes de ultrapassagem de curso
Nº. 600 a 699 : Alarmes servo (2/2)
Nº. 700 a 739 : Alarmes de sobreaquecimento
Nº. 740 a 748 : Alarmes do rosqueamento rígido com macho
Nº. 749 a 799 : Alarmes do fuso
Nº. 900 a 999 : Alarmes do sistema
Nº. 5000
a posteriores : Alarmes P/S (erros de programação)
* Para os alarmes (nº 000 a 255) acionados em combinação com uma
operação executada em segundo plano, é visualizada a indicação
“Alarme xxxBP/S” (sendo xxx um número de alarme). Apenas um
alarme BP/S é fornecido para o nº 140.
Ver a lista de alarmes no anexo G para maiores informações sobre os
alarmes.

481
7. FUNÇÕES DE ALARME E
AUTODIAGNÓSTICO OPERAÇÃO B--64114PO/01

7.2 É possível memorizar e indicar na tela os últimos 50 alarmes do CNC.


VISUALIZAÇÃO O histórico de alarmes pode ser chamado da seguinte forma:
DO HISTÓRICO DE
ALARMES
Procedimento para Visualização do Histórico de Alarmes

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [HISTOR].


O histórico de alarmes é apresentado na tela.
São apresentadas as seguintes informações:
(1) A data em que o alarme foi acionado
(2)Alarme nº
(3)Mensagem de alarme (alguns não contêm mensagem)
(4)Número da página

3 Para mudar de página, utilize a tecla de mudança de página ou

4 Para apagar as informações memorizadas, pressione a soft key


[(OPRC)] e, em seguida a tecla [APAGAR].

HISTORICO DE
ALARMES O0100 N00001
(1)97.01.14 16:43:48 PAG.=1
(2)010 (3)CODIGO G INVALIDO (4)
97.01.13 8:22:21
506 FIM DE CURSO : +X
97.01.12 20:15:43
417 ALARME SERVO : :PARAM DGTL EIXO X

MEM * * * * * * * * * * 19: 47 : 45

ALARME MSG HISTOR (OPRC)

482
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B--64114PO/01 OPERAÇÃO AUTODIAGNÓSTICO

7.3 Por vezes, pode parecer que o sistema está parado, apesar de não ter sido
acionado nenhum alarme. Neste caso, é possível que o sistema esteja
VERIFICAÇÃO executando processamentos internos. O estado do sistema pode ser
ATRAVÉS DA TELA verificado através da tela de autodiagnóstico.
DE AUTO--
DIAGNÓSTICO

Procedimento para Diagnóstico

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a tecla de seleção de capítulo [DGNOS].


3 A tela de diagnóstico possui mais de 1 página. Selecione a tela da
seguinte forma:
(1) Para mudar de página, utilize a tecla de mudança de página

ou .
(2) Seleção através de soft key
-- Introduza o número dos dados de diagnóstico a serem
visualizados, através do teclado.
-- Pressione [PESQ N].

DIAGNOSTICO (GERAL) O0020 N00001

000 ESPERANDO SINAL FIN:0


001 MOVIMENTO :0
002 PAUSA :0
003 CONTROLE DA POSIÇÃO :0
004 OVERRIDE DA VELOCIDADE DE AVANÇO 0% :0
005 BLOQUEIO/PARTIDA BLOQUEADA :0
006 VERIFICAÇÃO DE VELOCIDADE DO FUSO 0 :

>_

EDICAO
**** *** *** 14: 51 : 55
PARAM DGNOS PMC SISTEMA (OPRC)

483
7. FUNÇÕES DE ALARME E
AUTODIAGNÓSTICO OPERAÇÃO B--64114PO/01

Explicações Os números de diagnóstico 000 a 015 indicam os estados, nos quais foi
especificado um comando que aparentemente não está sendo executado.
A tabela seguinte apresenta uma lista dos estados internos, para os quais
é indicado o valor 1 no lado direito de cada linha da tela.

Tabela 7.3 (a) Visualização de alarmes para comandos que parecem não estar sendo executados
Nº Tela Estado interno quando o valor 1 é indicado na tela
000 ESPERANDO SINAL FIN M, S. Função T sendo executada
001 MOVIMENTO O comando de movimento está sendo executado em oper-
ação automática
002 PAUSA A pausa está sendo executada
003 VERIFICACAO DA POSICAO O controle da posição está sendo executado
004 OVERRIDE DA VELOCIDADE DE AVANÇO 0% Override do avanço de corte 0%
005 BLOQUEIO/PARTIDA BLOQUEADA Travamento ON
006 VERIF.DA VELOCIDADE SOLICITADA Esperando que o sinal da velocidade do fuso solicitada seja
ativado
010 ENVIANDO Os dados estão sendo enviados através de uma interface de
leitura/envio
011 LENDO Os dados estão sendo recebidos através de uma interface
de leitura/envio
012 ESPERANDO PARA FIXAR OU LIBERAR Esperando pela fixação/liberação da mesa de indexação
antes do início da indexação da mesa no eixo B/depois de
concluída a indexação da mesa no eixo B
013 OVERRIDE DA VEL. AVANCO MODO JOG 0% Override no modo jog 0%
014 ESPERANDO RESET EMERG. RRW. OFF Parada de emergência, reset externo, reset & rebobinagem
ou tecla de reset ativada no painel MDI
015 PROCURA EXTERNA DE UM Procura externa do número do programa
NÚMERO DE PROGRAMA

Os números de diagnóstico de 020 a 025 indicam os estados de parada ou


pausa da operação automática.

Tabela 7.3 (b): Telas de alarme em caso de parada ou pausa da operação automática.
Nº Tela Estado interno quando o valor 1 é indicado na tela
020 VELOC.DE CORTE ACIMA/ABAIXO Aparece quando é ativada uma parada de emergência ou
um alarme servo
021 BOTAO RESET ON Aparece quando a tecla de reset é acionada
022 RESET E REBOB. ON Reset e rebobinagem ativados
023 PARADA DE EMERGENCIA ON Aparece quando é ativada uma parada de emergência
024 RESET ON Aparece quando é ativado um reset externo, uma parada de
emergência, um reset ou quando é acionada a tecla de reset
& rebobinagem
025 PARADA DE MOV. OU PAUSA Flag que interrompe a distribuição de pulsos. Aparece nos
seguintes casos:
(1)Reset externo ativado.
(2)Reset & rebobinagem ativados.
(3)Parada de emergência ativada.
(4)Bloqueio de avanço ativado.
(5)Tecla de reset do painel MDI acionada.
(6)Comutado para o modo manual (JOG/MANIV/INC).
(7)Ocorrência de outro alarme. (Existem alarmes que não
são apresentados.)

484
7. FUNÇÕES DE ALARME E
B--64114PO/01 OPERAÇÃO AUTODIAGNÓSTICO

A tabela abaixo mostra os sinais e indica quais estão ativos quanda cada
item dos dados de diagnóstico é 1. Cada combinação dos valores dos
dados de diagnóstico indica um estado único.
020 VELOC.DE CORTE 1 0 0 0 1 0 0
ACIMA/ABAIXO
021 BOTAO RESET ON 0 0 1 0 0 0 0
022 RESET E REBOB. ON 0 0 0 1 0 0 0
023 PARADA DE 1 0 0 0 0 0 0
EMERGENCIA ON
024 RESET ON 1 1 1 1 0 0 0
025 PARADA DE MOV. OU PAUSA 1 1 1 1 1 1 0

Entrada de sinal de parada de emergência


Entrada de sinal de reset externo
Botão reset MDI ligado
Entrada de reinicialização & rebobinagem
Geração de alarme servo
Alterado para outro modo ou bloqueio de avanço
Parada de bloco único

Os números de diagnóstico 030 e 031 indicam estados de alarme TH.


Nº Tela Significado dos dados
030 NO.DE CARACT. DOS A posição do caractere que provocou o
DADOS TH alarme TH é indicada pelo número de carac-
teres a partir do início do bloco no alarme TH
031 DADOS TH Código de leitura do caractere que provocou
o alarme TH

485
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Os dados NC são transferidos entre o NC e os dispositivos externos de


entrada/saída como, p. ex., o arquivo Handy.
A interface do cartão de memória localizada à esquerda da tela pode ser
usada para ler informação de um cartão de memória no CNC ou gravá--la
no cartão.
Podem ser recebidos e transmitidos os seguintes tipos de dados:
1.Programa
2.Dados sobre correção
3.Parâmetros
4.Dados de compensação de erro do passo
5.Variável comum de macro de usuário
Antes de poder usar um dispositivo de entrada/saída, é necessário definir
os parâmetros relacionados com a entrada/saída.
Para informações mais detalhadas sobre a definição dos parâmetros, ver
III--2 “ DISPOSITIVOS OPERACIONAIS”.

Interface
RS ---422
Cartão de memória

Interface
RS--- 232--- C

FANUC
Arquivo handy

Interface do
cartão de
memória

Interface RS--232--C
ou RS--422 (painel de
transmissão, etc...)
(dispositivo externo de E/S)

486
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.1 O Arquivo Handy FANUC é um dispositivo de entrada/saída externo que


usa disquetes como meio de entrada/saída.
ARQUIVOS Neste manual, um suporte de entrada/saída é geralmente designado como
disquete.
Ao contrário de uma fita NC, o disquete permite ao usuário escolher
livremente, arquivo a arquivo, entre os vários tipos de dados arquivados
em um suporte.
É também possível proceder à entrada/saída de dados arquivados em
vários disquetes.

Explicações
D O que é um Arquivo A unidade de dados que é transferida entre o disquete e o CNC em uma
operação de entrada/saída (pressionando o botão VREADW ou
VPUNCHW), chama--se HfileI. Ao receber programas CNC de um
disquete ou ao transmiti--los para um disquete, por exemplo, os
programas guardados na memória CNC são tratados como um arquivo,
independentemente da sua quantidade.
Aos arquivos são atribuídos automaticamente os números de arquivo 1,
2, 3, 4, etc., sendo o primeiro arquivo o número 1.
Arquivo 1 Arquivo 2 Arquivo 3 Arquivo n Vazio

D Pedido de troca do Se um arquivo estiver gravado em dois disquetes, os LEDs do adaptador


disquete piscam alternadamente quando terminar a entrada/saída de dados entre o
primeiro disquete e o CNC, assinalando, assim, a necessidade de trocar
o disquete. Neste caso, retire o primeiro disquete do adaptador e introduza
o segundo disquete. Em seguida, a entrada/saída de dados será
prosseguida automaticamente.
A troca de disquete é solicitada sempre que seja necessário introduzir o
segundo disquete ou o disquete subseqüente, durante a pesquisa de
arquivos, a entrada/saída de dados entre o CNC e o disquete ou o
apagamento de arquivos.
Disquete 1

Arquivo
Arquivo 1 Arquivo 2 Arquivo 3 (k--1) Arquivo k

Disquete 2
Continuação Arquivo Arquivo n
do arquivo k (k+1) Vazio

Uma vez que a troca de disquete é processada pelo dispositivo de


entrada/saída, não é necessário proceder a nenhuma operação especial. O
CNC interrompe a operação de entrada/saída de dados até que o disquete
seguinte seja introduzido no adaptador.
Quando se procede a uma operação de reset no CNC durante o pedido de
troca de disquete, o reset do CNC não é executado imediatamente, mas
após a troca do disquete.

487
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Chave de proteção Os disquetes estão equipados com um botão de proteção contra


gravação. Coloque o botão na posição de não proteção contra gravação
e inicie, em seguida, a operação de transmissão de dados.

Botão de proteção contra gra-


vação de um disquete

(1) Protegido contra (2) Não protegido contra gra-


gravação (só é vação (é possível ler, gravar e
possível ler). apagar).

Fig. 8.1 Chave de proteção

D Memo de escrita Depois de gravados em um disquete ou em um cartão, os dados podem


ser lidos subseqüentemente através da correspondência entre o seu
conteúdo e os números dos arquivos. Esta correspondência só poderá ser
verificada se o conteúdo dos dados e os números dos arquivos forem
transmitidos para o CNC e exibidos. O conteúdo dos dados pode ser
exibido com a função de visualização de diretórios de disquete (ver seção
III--8.8).
Para poder localizar os conteúdos mais facilmente, é recomendável
escrever os números dos arquivos e os respectivos conteúdos na coluna
’Memo’, situada na parte de trás do disquete.

(Exemplo de entrada no MEMO)


Arquivo 1 Parâmetros NC
Arquivo 2 Dados sobre correção
Arquivo 3 Programa NC O0100
⋅ ⋅
⋅ ⋅
⋅ ⋅
Arquivo (n--1) Programa NC O0500
Arq. n Programa NC O0600

488
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.2 Quando o programa é transferido de um disquete, o arquivo a ser


transferido tem de ser primeiro localizado.
PESQUISA DE Para tal, proceda da seguinte forma:
ARQUIVOS Arquivo 1 Arquivo 2 Arquivo 3 Arquivo n Vazio

Procura do arquivo n

Procedimento para a Busca do Início do Arquivo

1 Pressione a tecla EDICAO ou MEMORIA no painel de operação da


máquina.

2 Pressione a tecla de função ; em seguida, é apresentada a tela do


conteúdo do programa ou a tela de verificação do programa.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]

4 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
5 Introduza o endereço N.
6 Introduza o número do arquivo a ser procurado.
⋅ N0
É efetuada a busca do início do cassette ou cartão.
⋅Um de N1 a N9999
É efetuada a busca do arquivo indicado com um número de 1 a
9999.
⋅N--9999
É efetuada a busca do arquivo seguinte ao que acabou de ser
acedido.
⋅N--9998
Quando N--9998 é designado, N--9999 é inserido automaticamente
aquando da entrada ou saída de um arquivo. Esta condição é reposta
pela designação de N0,N1 a 9999 ou N−9999 ou reset.

7 Pressione as soft keys [PSQA] e [EXEC]


É efetuada a pesquisa do arquivo especificado.

Explicações
D Pesquisa de arquivos Obtém--se o mesmo resultado quer se faça uma procura seqüencial dos
por meio de N--9999 arquivos através da especificação dos números N1 a N9999, quer
procurando primeiro um arquivo de N1 a N9999 e utilizando, depois, o
método de procura N--9999. O tempo de procura é mais curto no último
caso.

489
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Alarme
Nº Descrição
O sinal de pronto (DR) do dispositivo de entrada/saída está desli-
gado.

O CNC não indica imediatamente o alarme, mesmo que este


seja acionado durante a busca do início do arquivo (quando o ar-
86 quivo não é localizado, etc.).

O alarme é acionado logo que a operação de entrada/saída seja


executada em seguida. Este alarme também é acionado quando
N1 é especificado para a gravação de dados em um disquete va-
zio. (Neste caso, especifique N0)

490
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.3 Os arquivos guardados em um disquete podem ser apagados um a um,


conforme necessário.
APAGAMENTO DE
ARQUIVOS
Procedimento para Apagamento de Arquivos

1 Introduza o disquete no dispositivo de entrada/saída, de forma a poder


ser gravado.
2 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função ; em seguida é apresentada a tela do


conteúdo do programa.
4 Pressione a soft key [(OPRC)]

5 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
6 Introduza o endereço N.
7 Introduza o número (de 1 a 9999) do arquivo a ser apagado.
8 Pressione a soft key [APAGAR] e, em seguida, a soft key [EXEC].
O arquivo especificado no passo 7 é apagado.

Explicações
D Número do arquivo Quando um arquivo é apagado, é diminuída uma unidade aos números dos
depois do arquivo ter arquivos subseqüentes. Suponhamos que foi apagado um arquivo com o
sido apagado número k. Neste caso, os arquivos são renumerados da seguinte forma:
Antes de apagar . . . Depois de apagar
1 a (k--1) . . . . . . . . 1 a (k--1)
k . . . . . . . . . . . . . . Apagado
(k+1) a n . . . . . . . . k a (n--1)

D Chave de proteção Para apagar os arquivos pretendidos, coloque o botão de proteção


contra gravação na posição de não proteção contra gravação.

491
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8.4
ENTRADA/SAÍDA DE
PROGRAMAS
8.4.1 Esta seção descreve como carregar um programa para o CNC a partir de
Entrada de um um disquete ou de uma fita NC.
Programa

Procedimento para Entrada de um Programa

1 Certifique--se de que o dispositivo de entrada está preparado para a


leitura.
2 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.
3 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com o
método descrito na seção III--8.2.

4 Pressione a tecla de função ; em seguida, é apresentada a tela do


conteúdo do programa ou a tela do diretório do programa.
5 Pressione a soft key [(OPRC)]

6 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
7 Depois de introduzir o endereço O, especifique um número a ser
atribuído ao programa. Se não especificar aqui nenhum número, será
atribuído ao programa o número utilizado no disquete ou na fita NC.
8 Pressione as soft keys [LER] e [EXEC]
O programa é recebido e o número especificado no passo 7 é atribuído
ao programa.
Explicações
D Comparação Se for recebido um programa com a chave para proteção de dados do
painel de operação da máquina na posição ON, o programa carregado para
a memória é comparado com o conteúdo do disquete ou da fita NC.
Se durante a comparação for detectada qualquer diferença, a comparação
é terminada com um alarme P/S (nº 79).
Se esta operação for executada com a chave para proteção de dados na
posição OFF, a comparação não é efetuada, mas os programas são
registrados na memória.

D Introdução de vários Quando existem vários programas em uma fita perfurada, a fita é lida
programas de até ER (ou %).
uma fita NC

O1111 M02; O2222 M30; O3333 M02; ER(%)

492
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

D Números de programa - Quando o programa é introduzido sem especificar um número de


em uma fita NC programa
S É atribuído ao programa o número O da fita NC. Se o programa não
possuir um número O, é--lhe atribuído o número N do primeiro
bloco.
S Se o programa não possuir nem um número O nem um número N,
é adicionada uma unidade ao número do programa precedente e o
resultado obtido é atribuído ao programa.
S Se o programa não possuir um número O mas possuir um número
de seqüência de cinco dígitos no início do programa, os quatro
últimos dígitos do número de seqüência são utilizados como
número do programa. Se os quatro últimos dígitos forem zeros, é
somada uma unidade ao número do programa anteriormente
registrado e o resultado obtido é atribuído ao programa.
- Quando um programa é introduzido através do respectivo número
O número O da fita NC é ignorado e o número especificado é atribuído
ao programa. Se o programa for seguido de outros programas
adicionais, ao primeiro programa adicional é atribuído o número do
programa. Os números dos programas seguintes são calculados
somando uma unidade ao número do último programa.
D Registro de programas O método de registro é idêntico ao método utilizado para as operações
em simultâneo efetuadas em primeiro plano. Contudo, esta operação registra um
programa na área de edição simultânea. Tal como acontece com a edição,
as operações descritas abaixo são necessárias no final para registrar um
programa na memória de programas de primeiro plano.
[(OPRC)] [FIM--ST]
D Entrada de programas É possível introduzir outros programas, acrescentando--os no fim do
adicionais programa registrado.

Programa registrado Programa introduzido Programa após a entrada


f1234 ; f5678 ; f1234 ;
jjjjjjj ; fffffff ; jjjjjjj ;
jjjjj ; fffff ; jjjjj ;
jjjj ; ffff ; jjjj ;
jjj ; fff ; jjj ;
% % %
f5678 ;
fffffff ;
fffff ;
ffff ;
fff ;
%

No exemplo acima, todas as linhas do programa O5678 são acrescentadas


no fim do programa O1234. Neste caso, o número de programa O5678
não é registrado. Ao introduzir um programa para que o mesmo seja
apenso a um programa registrado, pressione a soft key [LER] sem
especificar o número do programa no passo 8. De seguida, pressione as
soft keys [CADEIA] e [EXEC].
S Quando se introduzem programas inteiros, todas as linhas do
programa são acrescentadas, exceto o número O.
S Para cancelar a entrada de programas adicionais, pressione a tecla de
reset ou a soft key [CAN] ou [STOP].

493
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

S Pressionando a soft key [CADEIA], o cursor é posicionado no final


do programa registrado. Após a introdução do programa, o cursor é
posicionado no início do novo programa.
S Só é possível proceder à entrada de programas adicionais, se já tiver
sido registrado um programa.
D Atribuição do mesmo Quando se tenta registrar um programa com um número igual ao de um
número de programa a programa anteriormente registrado, é acionado o alarme P/S 073 e o
dois programas programa não pode ser registrado.
diferentes
Alarme
Nº Descrição
Não há espaço de memória suficiente para registrar os progra-
70
mas introduzidos.
Tentou se registrar um programa com um número de programa
73
já existente.
A operação de comparação detectou diferenças entre o pro-
79 grama carregado para a memória e o conteúdo do programa ex-
istente no disquete ou na fita NC.

494
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.4.2 Um programa arquivado na memória da unidade CNC é transmitido para


um disquete ou para uma fita NC.
Saída de um Programa
Procedimento para a Saída de um Programa

1 Certifique--se de que o dispositivo de saída está preparado para a


transmissão.
2 Para transmitir o programa para uma fita NC, especifique o sistema do
código de transmissão (ISO ou EIA) através de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.
4 Pressione a tecla de função ; em seguida, é apresentada a tela do
conteúdo do programa ou a tela do diretório do programa.
5 Pressione a soft key [(OPRC)].
6 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
7 Introduza o endereço O.
8 Introduza um número de programa. Se for introduzido o número
--9999, são transmitidos todos os programas arquivados na memória.
Para transmitir vários programas de uma só vez, especifique uma
faixa da seguinte forma:
O∆∆∆∆,OVVVV
É feita a saída dos programas nº ∆∆∆∆ a nº VVVV.
Se o bit 4 (SOR) do parâmetro nº 3107 possuir o valor 1, os números
dos programas são apresentados na tela do diretório de programas por
ordem crescente.
9 Pressione as soft keys [ENVIAR] e [EXEC].
O(s) programa(s) especificado(s) é/são transmitido(s).
Explicações
(saída para um disquete)
D Localização de saída do Quando a transmissão é feita para um disquete, o programa é registrado
arquivo como arquivo novo, a seguir aos arquivos já existentes no disquete. Para
gravar ficheiros novos, tornando inválidos os ficheiros antigos, utilize a
operação de transmissão acima descrita, depois da busca do início de
arquivo N0.
D Alarme durante a saída Se for acionado um alarme P/S (nº 086) durante a saída do programa, o
de um programa disquete é reposto no estado em que se encontrava antes da transmissão.
D Emissão de um Quando a transmissão do programa é efetuada após a busca do início do
programa após a busca arquivo entre N1 e N9999, o novo arquivo é transmitido com a posição
do início do arquivo n especificada. Neste caso, os arquivos 1 a n--1 são conservados, mas os
arquivos após o antigo arquivo n são apagados. Se for acionado um alarme
durante a saída, só serão restaurados os arquivos 1 a n--1.
D Uso eficaz da memória Para usar a memória da cassete ou cartão de forma eficaz, faça a saída do
programa definindo o parâmetro NFD (nº 0101#7,nº 0111#7 ou 0121#7)
para 1. Este parâmetro faz com que não haja saída do avanço, utilizando
a memóra de modo eficaz.
D Registro no memo Quando um arquivo transmitido do CNC para o disquete é novamente
introduzido na memória do CNC ou comparado com o conteúdo da
memória do CNC, é necessário proceder a uma busca do início do arquivo
de acordo com o nº do arquivo. Para tal, é recomendável registrar o nº do
arquivo na coluna MEMO do disquete, imediatamente após a sua
transmissão do CNC para o disquete.

495
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Envio de programas em O envio de programas em segundo plano pode ser efetuado de forma
segundo plano idêntica ao do primeiro plano. Só através desta função é possível
transmitir um programa selecionado para operações em primeiro plano.
<O> (Nº do programa) [ENVIAR] [EXEC]: Transmite um programa
especificado.
<O> H--9999I [ENVIAR] [EXEC]: Transmite todos os programas.

Explicações
(saída para uma fita NC)
D Formato Os programas são transmitidos para uma fita de papel no seguinte
formato:
ER Programa ER
(%) (%)

Avanço de 3 pés Avanço de 3 pés

Se o avanço de três pés for demasiado longo, pressione a tecla


durante a transmissão de avanço, para cancelar a transmissão de avanço
subseqüente.

D Verificação TV É transmitido automaticamente um código de espaço para a verificação


TV.

D Código ISO Se um programa for transmitido em código ISO, são transmitidos dois
códigos CR após o código LF.
LF CR CR

Ativando--se o parâmetro NCR (bit 3 do parâmetro nº 0100), as CRs


podem ser omitidas, aparecendo, então, os LFs sem CRs.

D Interrupção do envio Pressione a tecla para interromper a operação de transmissão.

D Envio de todos os Todos os programas são transmitidos para uma fita de papel no
programas seguinte formato:
ER Programa Programa Programa ER
(%) (%)

Avanço de 1 pé Avanço de 3 pés

A seqüência dos programas transmitidos não é definida.

496
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.5
ENTRADA E SAÍDA
DOS DADOS DE
CORREÇÃO

8.5.1 Os dados de correção são carregados para a memória do CNC a partir de


Entrada de Dados de um disquete ou de uma fita NC. O formato de entrada é igual ao da saída
dos valores de correção. Ver seção III--8.5.2. Quando é carregado um
Correção valor de correção com um número de correção igual a outro já registrado
na memória, os dados já existentes são substituídos pelos dados de
correção carregados.

Procedimento para a Entrada de Dados de Correção

1 Certifique--se de que o dispositivo de entrada está preparado para a


leitura.
2 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.
3 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com o
método descrito na seção III--8.2.

4 Pressione a tecla de função para visualizar a tela de correção da


ferramenta.
5 Pressione as soft keys [(OPRC)] e será mostrada a tela de
compensação da ferramenta.

6 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla de mudança


para o menu seguinte).
7 Pressione as soft keys [LER] e [EXEC] .
8 Os dados de correção introduzidos são apresentados na tela, depois de
completada a operação de entrada.

497
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8.5.2 Todos os dados de correção são transmitidos da memória do CNC para


Saída de Dados de um disquete ou uma fita NC em um formato de saída.
Correção

Procedimento para a Saída de Dados de Correção

1 Certifique--se de que o dispositivo de saída está preparado para a


transmissão.
2 Especifique o sistema do código de transmissão (ISO ou EIA) através
de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

4 Pressione a tecla de função para visualizar a tela de correção da


ferramenta.
5 Pressione a soft key [(OPRC)].

6 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte)
7 Pressione as soft keys [ENVIAR] e [EXEC].
Os dados de correção são transmitidos no formato de saída abaixo
descrito.

Explicações
D Formato de saída O formato de saída é o seguinte:

Formato
G10P_X_Y_Z_R_Q_;
P: Número de correção
. . . . Folha de trabalho : P=0
. . . . Para quantidade de correção do desgaste : P=Número de
correção do desgaste
. . . . Para quantidade de correção da geometria : p=10000+número de
correção da geometria
X:Valor de correção no eixo X
Y:Valor de correção no eixo Y
Z:Valor de correção no eixo Z
Q:Número da ponta imaginária da ferramenta
R:Valor de correção do raio da ponta da ferramenta
D Nome do arquivo de Se for utilizada a função de visualização de diretórios de disquete, o nome
saída do arquivo transmitido é CORRECÃO.

498
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.6 Os parâmetros e os dados de compensação de erro de passo são recebidos


e transmitidos a partir de telas diferentes. Este capítulo descreve a forma
ENTRADA E SAÍDA de os introduzir.
DE PARÂMETROS E
DE DADOS DE
COMPENSAÇÃO DE
ERRO DO PASSO

8.6.1 Os parâmetros são carregados para a memória da unidade CNC a partir


Entrada de Parâmetros de um disquete ou de uma fita NC. O formato de entrada é igual ao formato
de saída. Ver Subseç. III-- 8.6.2. Quando é carregado um parâmetro com
um número de dados igual ao de outro parâmetro já registrado na
memória, o parâmetro existente é substituído pelo parâmetro carregado.

Procedimento para a Entrada de Parâmetros

1 Certifique--se de que o dispositivo de entrada está preparado para a


leitura.
2 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com o
método descrito na seçãoIII - 8.2.
3 Pressione o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel de
operação da máquina.

4 Pressione a tecla de função .

5 Pressione a soft key [DEFINIR] para a seleção de capítulo; em


seguida, aparece a tela de especificação.
6 Introduza 1 como resposta ao prompt para “ESCRITA DE
PARAMETROS (PWE)” na especificação de dados. Aparece o
alarme P/S nº 100 (indicando que os parâmetros podem ser
registrados).

7 Pressione a tecla de função .

8 Pressione a soft key para seleção de capítulo [PARAM]; em seguida,


aparece a tela de parâmetros.
9 Pressione a soft key [(OPRC)].
10 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte).
11 Pressione as soft keys [LER] e [EXEC] .
Os parâmetros são lidos para a memória. Depois de terminada a
entrada, o indicador de “ENTRADA”, situado no canto inferior
direito da tela, desaparece.

12 Pressione a tecla de função .

13 Pressione a soft key [DEFINIR] para a seleção de capítulo.


14 Introduza 0 como resposta ao prompt para “ESCRITA DE
PARAMETROS (PWE)” na especificação de dados.

499
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

15 Ligue novamente o NC.


16 Desative o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel de
operação da máquina.

8.6.2 Todos os parâmetros são transmitidos da memória do CNC para um


Saída de Parâmetros disquete ou uma fita NC, no formato de saída definido.

Procedimento para a Saída de Parâmetros

1 Certifique--se de que o dispositivo de saída está preparado para a


transmissão.
2 Especifique o sistema do código de transmissão (ISO ou EIA) através
de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

4 Pressione a tecla de função .

5 Pressione a soft key para seleção de capítulo [PARAM] para mostrar a


tela de parâmetros.
6 Pressione a soft key [(OPRC)].
7 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla de mudança
para o menu seguinte).
8 Pressione a soft key [ENVIAR].
9 Para transmitir todos os parâmetros, pressione a soft key [TUDO].
Para transmitir apenas os parâmetros definidos com um valor
diferente de 0, pressione a soft key [NAO--0].
10 Pressione a soft key [EXEC].
Todos os parâmetros são transmitidos no formato definido.

Explicações
D Formato de saída O formato de saída é o seguinte:
N.. P .. ;
N . . A1P . . . A2P . . . AnP . . ;
N.. P .. ;

N:Parâmetro nº
A:N.º eixo(n é o número do eixo de controle)
P:Valor especificado no parâmetro .
D Supressão da saída de Para suprimir a transmissão dos seguintes parâmetros, pressione a soft
parâmetros definidos key [ENVIAR] e, em seguida, a soft key [NAO--0].
com 0
Outros parâmetros que Tipo de eixo
não de um eixo

Tipo bit Parâmetros cujos bits se Parâmetros de um eixo cu-


encontram todos definidos jos bits se encontram todos
com 0 definidos com 0.
Tipo valor Parâmetros cujo valor é 0. Parâmetros de um eixo cujo
valor é 0.

500
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

D Nome do arquivo de Se for utilizada a função de visualização de diretórios de disquete, o nome


saída do arquivo transmitido é PARAMETRO.
Depois de transmitidos todos os parâmetros, o arquivo transmitido tem
o nome de TODOS--OS.PARAMET. Depois de transmitidos apenas os
parâmetros definidos com um valor diferente de 0, o arquivo transmitido
tem o nome de NAO--0. PARAMETROS.

8.6.3 Os dados de compensação de erro de passo são carregados para a memória


do CNC a partir de um disquete ou de uma fita NC. O formato de entrada
Entrada de Dados de é igual ao formato de saída. Ver Seção 8.6.4. Se for carregado um dado
Compensação de Erro de compensação de erro de passo com um número de dados igual ao de
de Passo um outro dado de compensação de erro de passo já registrado na memória,
o dado existente é substituído pelo dado carregado.

Procedimento para a Entrada dos Dados de Compensação de Erro do Passo

1 Certifique--se de que o dispositivo de entrada está preparado para a


leitura.
2 Se utilizar um disquete, procure o arquivo desejado de acordo com o
método descrito na seção III- 8.2.
3 Pressione o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel de
operação da máquina.

4 Pressione a tecla de função .

5 Pressione a soft key [DEFINIR] para a seleção de capítulo.


6 Introduza 1 como resposta ao prompt para “ESCRITA DE
PARAMETROS (PWE)” na especificação de dados. Aparece o
alarme P/S nº 100 (indicando que os parâmetros podem ser
registrados).

7 Pressione a tecla de função .

8 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte) e pressione a soft key para seleção de
capítulo [PASSO] .
9 Pressione a soft key [(OPRC)].
10 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte).
11 Pressione as soft keys [LER] e [EXEC] .
Os dados de compensação de erro do passo são lidos para a memória.
Depois de terminada a entrada, o indicador de “ENTRADA”, situado
no canto inferior direito da tela, desaparece.

12 Pressione a tecla de função .

13 Pressione a soft key [DEFINIR] para a seleção de capítulo.


14 Introduza 0 como resposta ao prompt para “ESCRITA DE
PARAMETROS (PWE)” na especificação de dados.
15 Ligue novamente o NC.

501
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

16 Desative o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA no painel de


operação da máquina.
Explicações
D Compensação de erro de Os parâmetros 3620 a 3624 e os dados de compensação de erro do
passo passo devem ser definidos corretamente para que a compensação de
erros de passo seja corretamente aplicada
(Ver Subseç. III-- 11.5.2)

8.6.4 Todos os dados de compensação de erro de passo são transmitidos da


memória do CNC para um disquete ou para uma fita NC, no formato
Saída dos Dados de definido.
Compensação de Erro
de Passo

Procedimento para a Saída dos Dados de Compensação de Erro do Passo

1 Certifique--se de que o dispositivo de saída está preparado para a


transmissão.
2 Especifique o sistema do código de transmissão (ISO ou EIA) através
de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

4 Pressione a tecla de função .

5 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte) e pressione a soft key para seleção de
capítulo [PASSO].

6 Pressione a soft key [(OPRC)].


7 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla de mudança
para o menu seguinte).
8 Pressione as soft keys [ENVIAR] e [EXEC].
Todos os dados de compensação de erro do passo são emitidos no
formato definido.
Explicações
D Formato de saída O formato de saída é o seguinte:
N10000 P.... ;
N11023 P.... ;
N : Ponto de compensação do erro de passo + 10000
P : Dados de compensação do erro de passo
Quando for usada a compensação de erros de passo bidirecional, o
formato de saída é o seguinte:
N20000 P.... ;
N21023 P.... ;
N23000 P.... ;
N24023 P.... ;
N : Ponto de compensação do erro de passo + 20000
P : Dados de compensação de erro do passo
D Nome do arquivo de Se for utilizada a função de visualização de diretórios de disquete, o nome
saída do arquivo transmitido é “ERRO DE PASSO”.

502
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.7
ENTRADA/
SAÍDA DE VARIÁVEIS
COMUNS DE MACRO
DE USUÁRIO

8.7.1 O valor de uma variável comum de macro de usuário (de #500 a #999) é
carregado para a memória do CNC a partir de um disquete ou de uma fita
Entrada de Variáveis
NC. O mesmo formato utilizado para a saída das variáveis comuns de
Comuns de Macro de macro de usuário é utilizado também para a entrada. Ver Subseç. 8.7.2.
Usuário Para que uma variável comum de macro de usuário possa ser válida, os
dados de entrada têm de ser processados, pressionando o botão de início
de ciclo após a entrada dos dados. Quando o valor de uma variável comum
é carregado para a memória, o valor da mesma variável comum já
existente (se for o caso) na memória é substituído por esse valor.

Procedimento para a Entrada de Variáveis Comuns de Macro de Usuário

1 Registre na memória o programa que foi transmitido (como descrito


na Seção III--8.7.2), de acordo com o processo de entrada de
programas descrito na Seção III--8.4.1.
2 Pressione a tecla MEMORIA no painel de operação da máquina, após
o término da entrada.
3 Pressione o botão de início de ciclo para executar o programa
carregado.
4 Chame a tela de variáveis de macro para verificar se os valores das
variáveis comuns foram definidos corretamente.

Visualização da tela de variáveis de macro

⋅ Pressione a tecla de função .


⋅ Pressione a soft key da direita (tecla de mudança para o menu
seguinte).
⋅ Pressione a soft key [MACRO].
⋅ Selecione uma variável com as teclas de página ou com as
teclas numéricas e a soft key [PESQ.NO].

Explicações
D Variáveis comuns As variáveis comuns (de #500 a #999) podem ser introduzidas e
transmitidas.
Os valores entre #100 e #199 podem ser introduzidos e transmitidos se o
bit 3 (PU5) do parâmetro nº 6001 possuir o valor 1.

503
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8.7.2 As variáveis comuns de macro de usuário (de #500 a #999) arquivadas na


Saída de Variáveis memória do CNC podem ser transmitidas para um disquete ou para uma
fita NC, no formato de saída definido.
Comuns de Macro de
Usuário

Procedimento para a Saída de Variáveis Comuns de Macro de Usuário

1 Certifique--se de que o dispositivo de saída está preparado para a


transmissão.
2 Especifique o sistema do código de transmissão (ISO ou EIA) através
de um parâmetro.
3 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

4 Pressione a tecla de função .

5 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla de mudança


para o menu seguinte) e, em seguida, a soft key [MACRO] .
6 Pressione a soft key [(OPRC)].
7 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte).
8 Pressione as soft keys [ENVIAR] e [EXEC].
As variáveis comuns são transmitidas no formato definido.

Explicações
D Formato de saída O formato de saída é o seguinte:
%
;
#500=[25283:65536+65536]/134217728 . . . . . . . . (1)
#501=#0; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (2)
#502=0; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3)
#503= . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ;
.............................................. ;
.............................................. ;
#531= . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ;
M02 ;
%

(1) A precisão da variável é assegurada, transmitindo--se o valor da


variável como <expressão>.
(2) Variável não definida
(3) Quando o valor da variável é 0
D Nome do arquivo de Se for utilizada a função de visualização de diretórios de disquete, o nome
saída do arquivo transmitido é “VARIAV. DA MACRO”.
D Variável comum As variáveis comuns (de #500 a #999) podem ser introduzidas e
transmitidas.
Os valores entre #100 e #199 podem ser introduzidos e transmitidos se o
bit 3 (PU5) do parâmetro nº 6001 possuir o valor 1.

504
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.8 Na tela de exibição do diretório do disquete, em um diretório dos arquivos


armazenados em um dispositivo externo de entrada/saída (tal como
VISUALIZAÇÃO DO arquivo handy FANUC) no formato de disquete, pode fazer--se a entrada
DIRETÓRIO DO e saída dos arquivos, assimo como a respectiva exclusão.
DISQUETE

DIRETORIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO AR- (METRO) VOL
QUIVO
0001 PARAMETRO 58.5
0002 O0001 1.9
0003 O0002 1.9
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 2.6

EDICAO * * * * *** *** 11: 27: 14


PRGRM DIR (OPRC)

505
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8.8.1
Visualização do
Diretório

Visualização do Diretório dos Arquivos do Disquete

Procedimento 1 Para exibir um diretório de todos os arquivos gravados em um


disquete, proceda da seguinte forma:
1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla de mudança


para o menu seguinte).
4 Pressione a soft key [DISCO].

5 Pressione a tecla de página ou .

6 Aparece a seguinte tela:

DIRETORIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARAMETRO 58.5
0002 O0001 1.9
0003 O0002 1.9
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 2.6

EDICAO * * * * *** *** 11: 30: 24

PESQ D LER ENVIAR APAGAR

Fig. 8.8.1 (a)

7 Pressione novamente uma tecla de página para exibir outra página do


diretório.

506
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Procedimento 2 Para exibir um diretório de arquivos, começando pelo número de


arquivo especificado, proceda da seguinte forma:
1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte).
4 Pressione a soft key [DISCO].
5 Pressione a soft key [(OPRC)].
6 Pressione a soft key [PESQ A].
7 Introduza o número de um arquivo.
8 Pressione as soft keys [DEF A] e [EXEC].
9 Pressione uma tecla de página para exibir outra página do diretório.
10 Pressione a soft key [CAN] para regressar à visualização de soft keys
apresentada na tela da Fig 8.8.1 (a).

DIRETORIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 2.6

PESQUISAR
ARQU.NO. =
>_
EDICAO * * * * * * * * * * 15: 27: 34
DEF A CAN EXEC

Fig. 8.8.1 (b)

507
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Explicações
D Campos da tela e seus NO :Mostra o número do arquivo
significados NOME DO ARQUIVO :Nome do arquivo.
(METRO) :Converte e imprime a capacidade do arquivo
ao longo da fita de papel. É também possível
imprimir H (PÉS)I através
da definição da UNIDADE DE ENTRADA
como POLEGADA nos dados especificados.
VOL. :Se for um arquivo multi--volume, o
respectivo estado atualmente.

(Ex.) Disquete ou cartão A


Disquete ou cartão B
Disquete ou cartão C
C01
C02
L03

C(número) significa CONTINUA


L(número) significa ÚLTIMO
número número de disquetes ou cartões

508
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.8.2 O conteúdo do arquivo especificado é lido para a memória do NC.


Leitura de Arquivos

Procedimento para a Leitura de Arquivos

1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte).
4 Pressione a soft key [DISCO].

5 Pressione a soft key [(OPRC)].


6 Pressione a soft key [LER].

DIRETORIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARAMETRO 58.5
0002 O0001 1.9
0003 O0002 1.9
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 2.6
LER
ARQU.NO.= NO.PROGRAMA=
>_
EDICAO * * * * * * * * * * 11: 55: 04

DEF A DEF O STOP CAN EXEC

7 Introduza o número de um arquivo.


8 Pressionar a soft key [DEF.A].
9 Para alterar o número do programa, introduza o número do programa
e pressione, em seguida, a soft key [DEF.O].
10 Pressione a soft key [EXEC]. O número de arquivo indicado no canto
inferior esquerdo da tela é automaticamente acrescido de uma
unidade.
11 Pressione a soft key [CAN] para regressar à visualização de soft keys
apresentada na tela da Fig.8.8.1 (a).

509
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8.8.3 Qualquer programa guardado na memória da unidade CNC pode ser


Saída de Programas transmitido como arquivo para um disquete.

Procedimento para a Saída de Programas

1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte).
4 Pressione a soft key [DISCO].
5 Pressione a soft key [(OPRC)].
6 Pressione a soft key [ENVIAR].

DIRETORIO (DISCO) O0002 N01000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARAMETRO 58.5
0002 O0001 1.9
0003 O0002 1.9
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 2.6
ENVIAR
ARQUIVO NO. = NO.PROGRAMA=
>_
EDICAO * * * * * * * * * * 11: 55: 26
DEF A DEF O STOP CAN EXEC

7 Introduza um número de programa. Para escrever todos os programas


em um só arquivo, introduza --9999 no campo destinado ao número
do programa. Neste caso, o arquivo é registrado com o nome
“TODOS-- OS.PROGRAM”.
8 Pressione a soft key [DEF.O].
9 Pressione a soft key [EXEC]. O(s) programa(s) especificado(s) no
passo 7, é/são gravados no disquete a seguir ao último arquivo. Para
transmitir o programa, depois de ter apagado arquivos a partir de um
número de arquivo existente, introduza o número do arquivo e
pressione a soft key [DEF.A] e, em seguida, a soft key [EXEC].
10 Pressione a soft key [CAN] para regressar à visualização de soft keys
apresentada na tela da Fig.8.8.1 (a).

510
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.8.4 É apagado o arquivo com o número especificado.


Apagar Arquivos

Procedimento para Apagar Arquivos

1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte).
4 Pressione a soft key [DISCO].
5 Pressione a soft key [(OPRC)].
6 Pressione a soft key [APAGAR].

DIRETORIO (DISCO) O0001 N00000


NO. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARAMETRO 58.5
0002 O0001 1.9
0003 O0002 1.9
0004 O0010 1.3
0005 O0040 1.3
0006 O0050 1.9
0007 O0100 1.9
0008 O1000 1.9
0009 O9500 2.6
APAGAR
ARQU.NO.= NOME=
>_
EDICAO * * * * * * * * * * 11: 55: 51
DEF A NOME A CAN EXEC

7 Especifique o arquivo a ser apagado.


Se especificar o arquivo através de um número do arquivo, digite o
número e pressione a soft key [DEF A] . Se a especificação for feita
através do nome do arquivo, introduza o nome e pressione a soft key
[NOME A].
8 Pressione a soft key [EXEC].
O arquivo especificado no campo destinado ao número do arquivo é
apagado. Quando um arquivo é apagado, é diminuída uma unidade
aos números dos arquivos subseqüentes.
9 Pressione a soft key [CAN] para regressar à visualização de soft keys
apresentada na tela da Fig.8.8.1 (a).

511
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Limitações
D Inserção de números de Quando se pressiona [DEF.A] ou [DEF.O] sem ter introduzido o número
arquivos e de programas do arquivo e do programa, o campo do número do arquivo ou do programa
através de teclas fica em branco. Quando se introduz 0 como número do arquivo ou do
programa, é exibido 1.

D Dispositivos de E/S Para usar o canal 0, defina um número de dispositivo no parâmetro 102.
Defina o número do dispositivo de E/S para o parâmetro nº 0112 quando
o canal 1 for usado. Para o canal 2, especifique--o no parâmetro nº 0122.

D Dígitos Para a introdução numérica nos campos de entrada com NO.ARQU. e


significativos NO.PROGRAMA, são válidos apenas os 4 últimos dígitos.

D Comparação Se a chave para proteção de dados do painel de operação da máquina se


encontrar na posição ON, não são lidos quaisquer programas do disquete.
Em vez disso, os programas são comparados com o conteúdo da memória
do CNC.

ALARME
Nº Conteúdo
Foi introduzido um número de arquivo ou de programa inválido.
71
(O número de programa especificado não foi encontrado.)
A operação de comparação detectou diferenças entre o pro-
79 grama carregado para a memória e o conteúdo do programa ex-
istente no disquete.
O sinal de pronto (DR) do dispositivo de entrada/saída está desli-
gado. (Foi acionado um erro de arquivo não encontrado ou de
86 arquivo duplo no dispositivo de entrada/saída, devido à
introdução de um número de arquivo, número de programa ou
nome de arquivo inválido.)

512
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.9 Os programas CNC arquivados na memória podem ser agrupados de


acordo com seus nomes, permitindo, assim, a transmissão de programas
TRANSMISSÃO DE CNC por grupos. A Seção III--11.3.3 explica como exibir uma lista de
UMA LISTA DE programas para um grupo especificado.
PROGRAMAS PARA
UM DETERMINADO
GRUPO
Procedimento para Saída de uma Lista de Programas para um Determinado Grupo

Procedimento 1 Chame a tela da lista de programas para um grupo de programas, de


acordo com a descrição da seção III--11.3.2.

DIRETORIO DE PROG.(GRUPO) O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 140 127839
ON COMENT.
O0020 (ENGR--1000 PRINCIPAL )
O0040 (ENGR--1000 SUB--1 )
O0200 (ENGR--1000 SUB--2 )
O2000 (ENGR--1000 SUB--3 )

>_
EDICAO * * * * *** *** *** 16: 52: 13
PRGRM DIR (OPRC)

2 Pressione a soft key [(OPRC)].


EDC--ST PESQ--O GRUPO 3 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla de mudança
para o menu seguinte).
LER ENVIAR 4 Pressione a soft key de operação [ENVIAR].
5 Pressione a soft key de operação [TD--PRG].
TD--PRG STOP CAN EXEC

Os programas CNC do grupo para o qual foi feita a pesquisa são


transmitidos. Se estes programas forem transmitidos para um
disquete, os mesmos são gravados em um arquivo com o nome
GRUPO DE PROGRAM.

513
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8.10 Para a entrada/saída de um determinado tipo de dados, é selecionada,


geralmente, a tela correspondente. Por exemplo, a tela de parâmetros é
ENTRADA/SAÍDA DE utilizada para receber ou enviar parâmetros de ou para uma unidade
DADOS NA TELA externa de entrada/saída, enquanto que a tela do programa é utilizada
TUDO E/S para receber e enviar programas. Contudo, os programas, parâmetros,
dados de correção e variáveis de macros podem ser recebidos ou
enviados através de uma só tela comum: A tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (PROGRAMA) O1234 N12345

CANAL DE E/S 1 VERIF TV OFF


NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXA DE COM 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO)
CR
VERIF TV(NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PRGRM PARAM CORRECAO MACRO (OPRC)

Fig. 8.10 Tela TUDO E/S


(se for utilizado o canal 1 para a entrada/saída)

514
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.10.1 Os parâmetros relacionados com a entrada/saída podem ser definidos na


Definição de tela TUDO E/S. Os parâmetros podem ser definidos independentemente
do modo que se encontra ativo.
parâmetros de
entrada/saída

Definição de parâmetros relacionados com a entrada/saída

Procedimento 1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte).
3 Pressione a soft key [TUDO E/S] para chamar a tela TUDO E/S.

NOTA
1 Se o programa ou o disquete for selecionado no modo
EDICAO, é chamada a tela de diretórios do programa ou a
tela do disquete.
2 Se a máquina for ligada primeiro, o programa é selecionado
por omissão.

LER/ENVIAR (PROGRAMA) O1234 N12345


CANAL DE E/S 1 VERIF TV OFF
NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXA DE COM 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO)
CR
VERIF TV(NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PRGRM PARAM CORRECAO MACRO (OPRC)

4 Selecione a soft key correspondente ao tipo de dados desejado


(programa, parâmetro, etc.).
5 Defina os parâmetros correspondentes ao tipo de unidade de
entrada/saída a ser utilizada. (É possível proceder à definição de
parâmetros independentemente do modo.)

515
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8.10.2 A entrada e saída de um programa pode ser efetuada através da tela TUDO
E/S. Para introduzir um programa através de um disquete ou de um cartão,
Entrada e saída de o usuário terá de especificar o arquivo de entrada em que o programa está
programas incluído (pesquisa de arquivos).

Pesquisa de arquivos

Procedimento 1 Pressione a soft key [PRGRM] na tela TUDO E/S, descrita na seção
8.10.1.
2 Selecione o modo EDICAO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
D O diretório de programas só é exibido no modo EDICAO. Em
todos os outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO : 60 3321
LIVRE : 140 127839

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDICAO * * * * *** *** *** 14:46:09
PESQ D LER ENVIAR APAGAR (OPRC)

4 Introduza o endereço N.
5 Introduza o número do arquivo a ser procurado.
D N0
É encontrado o primeiro arquivo do disquete.
D Um entre N1 e N9999
É encontrado um arquivo especificado entre 1 e 9999.
D N--9999
É encontrado o arquivo imediatamente a seguir ao que foi usado
por último.
D N--9998
Se especificar --9998, é encontrado o arquivo subseqüente. Em
seguida, sempre que seja executada uma operação de entrada/saída
de um arquivo, N--9999 é automaticamente inserido. Isso significa
que os arquivos subseqüentes podem ser automaticamente
encontrados seqüencialmente. Este estado é cancelado através da
especificação de N0, N1 a N9999 ou N--9999, ou ainda após um
reset.
6 Pressione as soft keys [PESQ D] e [EXEC].
É encontrado o arquivo especificado.
CAN EXEC

516
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Explicações
D Diferença entre N0 e N1 Se já existir algum arquivo no disquete ou no cartão, a especificação de
N0 ou de N1 tem o mesmo efeito. Se N1 for especificado quando não há
nenhum arquivo no disquete ou no cartão, é acionado um alarme, uma vez
que não é possível encontrar o primeiro arquivo. Através da especificação
de N0, a cabeça de leitura é posicionada no início do disquete ou do cartão,
independentemente do disquete/cartão já conter arquivos ou não.
Portanto, não é acionado qualquer alarme. N0 pode ser especificado, por
exemplo, quando se pretende gravar um programa em um novo disquete
ou cartão ou quando se utiliza um disquete ou cartão usado, depois de
terem sido apagados previamente todos os arquivos lá existentes.
D Acionamento de alarmes Se for gerado um alarme (p. ex., devido a um erro de pesquisa de arquivos)
durante a pesquisa de durante a pesquisa de arquivos, o CNC não aciona o alarme
arquivos imediatamente. No entanto, se for executada subseqüentemente uma
entrada/saída com esse arquivo, é acionado um alarme P/S (nº 086).
D Pesquisa de arquivos Em vez de proceder a uma pesquisa seqüencial de arquivos, especificando
por meio de N--9999 todas as vezes os números dos respectivos arquivos, o usuário pode
especificar o número do primeiro arquivo e procurar os arquivos
subseqüentes por meio da especificação de N--9999. Especificando--se
N--9999, pode reduzir--se o tempo necessário para a pesquisa de arquivos.

Entrada de um programa

Procedimento 1 Pressione a soft key [PRGRM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
III--8.10.1.
2 Selecione o modo EDICAO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
D O diretório de programas só é exibido no modo EDICAO. Em
todos os outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO : 60 3321
LIVRE : 140 127839

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDICAO * * * * *** *** *** 14:46:09
PESQ D LER ENVIAR APAGAR (OPRC)

4 Para especificar o número de programXa que deverá ser atribuído ao


programa que pretende introduzir, introduza o endereço O seguido do
número de programa desejado.
Se não for especificado qualquer número de programa, será atribuído
o número de programa já existente no disquete ou na fita NC.

517
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

5 Pressione a soft key [LER] e, em seguida, [EXEC].


STOP CAN EXEC
O programa é introduzido com o número que lhe foi atribuído no
passo 4.
Para cancelar a entrada, pressione a soft key [CAN].
Para interromper a entrada antes de seu término, pressione a soft key
[STOP].

Saída de um programa

Procedimento 1 Pressione a soft key [PRGRM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
III--8.10.1.
2 Selecione o modo EDICAO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
D O diretório de programas só é exibido no modo EDICAO. Em
todos os outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO : 60 3321
LIVRE : 140 127839

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDICAO * * * * *** *** *** 14:46:09
PESQ D LER ENVIAR APAGAR (OPRC)

4 Introduza o endereço O.
5 Introduza o número de programa desejado.
Se for introduzido o número --9999, são enviados todos os programas
arquivados na memória.
Para a saída de uma série de programas, introduza O ,
Ojjjj. Os programas com os números de a jjjj
são enviados.
Se o bit 4 (SOR) do parâmetro nº 3107 (para uma exibição ordenada)
for definido com o valor 1, na tela do diretório de programas, os
programas são enviados de forma ordenada, começando pelo que
possui o número de programa mais baixo.
6 Pressione a soft key [ENVIAR]e, em seguida, [EXEC].
STOP CAN EXEC
O (s) programa(s) especificado(s) é/são enviados. Se os passos 4 e 5
forem omitidos, será enviado o programa atualmente selecionado.
Para cancelar a saída, pressione a soft key [CAN].
Para interromper a saída antes de seu término, pressione a soft key
[STOP].

518
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Apagar arquivos

Procedimento 1 Pressione a soft key [PRGRM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
III--8.10.1.
2 Selecione o modo EDICAO. É exibido um diretório de programas.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
D O diretório de programas só é exibido no modo EDICAO. Em
todos os outros modos, é exibida a tela TUDO E/S.

O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CARAC.)
USADO : 60 3321
LIVRE : 140 127839

O0010 O0001 O0003 O0002 O0555 O0999


O0062 O0004 O0005 O1111 O0969 O6666
O0021 O1234 O0588 O0020 O0040

>_
EDICAO * * * * *** *** *** 14:46:09
PESQ D LER ENVIAR APAGAR (OPRC)

4 Pressione a soft key [APAGAR].


5 Introduza o número de um arquivo entre 1 e 9999 para especificar o
arquivo que deverá ser apagado.
6 Pressione a soft key [EXEC].
CAN EXEC
O arquivo número k, especificado no passo 5, é apagado.

Explicações
D Números dos arquivos Depois de apagado o arquivo k, é subtraída 1 unidade aos números dos
depois de apagar arquivos anteriores (k+1) a n, obtendo--se k a (n--1).
Antes de apagar Depois de apagar
de 1 a (k--1) de 1 a (k--1)
k Apagado
de (k+1) a n de k a (n--1)

D Proteção contra Antes de se poder apagar um arquivo, o botão de proteção contra escrita
gravação do disquete terá de ser colocado na posição que permite escrever no
disquete.

519
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8.10.3 A entrada e saída de parâmetros pode ser efetuada através da tela TUDO
Entrada e saída de E/S.
parâmetros

Entrada de parâmetros

Procedimento 1 Pressione a soft key [PARAM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
III--8.10.1
2 Selecione o modo EDICAO.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (PARAMETRO) O1234 N12345


CANAL DE E/S 1 VERIF TV OFF
NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV(NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_

MDI **** *** *** *** 12:34:56


LER ENVIAR

4 Pressione a soft key [LER] e, em seguida, [EXEC].


CAN EXEC
Os parâmetros são lidos e o indicador de ”ENTRADA” fica piscando
no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a entrada, o
indicador de ”ENTRADA” é apagado da tela.
Para cancelar a entrada, pressione a soft key [CAN].

520
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Saída de parâmetros

Procedimento 1 Pressione a soft key [PARAM] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
III--8.10.1
2 Selecione o modo EDICAO.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (PARAMETRO) O1234 N12345


CANAL DE E/S 1 VERIF TV OFF
NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV (NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_

MDI **** *** *** *** 12:34:56


LER ENVIAR

4 Pressione a soft key [ENVIAR]e, em seguida, [EXEC].


CAN EXEC
Os parâmetros são enviados e o indicador de ”SAIDA” fica piscando
no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a saída, o
indicador de ”SAIDA” é apagado da tela.
Para cancelar a saída, pressione a soft key [CAN].

521
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8.10.4 A entrada e saída dos dados de correção pode ser efetuada através da tela
Entrada e Saída de TUDO E/S.
Dados de Correção

Entrada de dados de correção

Procedimento 1 Pressione a soft key [CORREC] na tela TUDO E/S, descrita na


Seção III--8.10.1
2 Selecione o modo EDICAO.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (CORRECAO) O1234 N12345


CANAL DE E/S 1 VERIF TV OFF
NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV (NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_

MDI **** *** *** *** 12:34:56


LER ENVIAR

4 Pressione a soft key [LER] e, em seguida, [EXEC].Os dados de


CAN EXEC
correção são lidos e o indicador de ”ENTRADA” fica piscando no
canto inferior direito da tela.
Depois de concluída a entrada, o indicador de ”ENTRADA” é
apagado da tela.
Para cancelar a entrada, pressione a soft key [CAN].

522
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Saída de dados de correção

Procedimento 1 Pressione a soft key [CORREC] na tela TUDO E/S, descrita na


Seção III--8.10.1
2 Selecione o modo EDICAO.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (CORRECAO) O1234 N12345


CANAL DE E/S 1 VERIF TV OFF
NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV (NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_

MDI **** *** *** *** 12:34:56


LER ENVIAR

4 Pressione a soft key [ENVIAR]e, em seguida, [EXEC].


CAN EXEC
Os dados de correção são enviados e o indicador de ”SAIDA” fica
piscando no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a saída,
o indicador de ”SAIDA” é apagado da tela.
Para cancelar a saída, pressione a soft key [CAN].

523
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8.10.5 A saída de variáveis comuns de macros de usuário pode ser efetuada


Saída de variáveis através da tela TUDO E/S.
comuns de macros de
usuário

Saída de variáveis comuns de macros de usuário

Procedimento 1 Pressione a soft key [MACRO] na tela TUDO E/S, descrita na Seção
III--8.10.1
2 Selecione o modo EDICAO.
3 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.

LER/ENVIAR (MACRO) O1234 N12345


CANAL DE E/S 1 VERIF TV OFF
NO.DO MODULO 0 CODIG.ENVIO ISO
TAXABAUD 4800 COD.ENTRADA ASCII
BIT STOP 2 SAIDA AVANCOAVANCO
ENTRADA ZERO (EIA) NO SAIDA EOB (ISO) CR
VERIF TV(NOTAS) ON

(0:EIA 1:ISO)>1_

MDI **** *** *** *** 12:34:56


LER ENVIAR

4 Pressione a soft key [ENVIAR]e, em seguida, [EXEC].


CAN EXEC
As variáveis comuns de macros de usuário são enviadas e o indicador
de ”SAIDA” fica piscando no canto inferior direito da tela. Depois de
concluída a saída, o indicador de ”SAIDA” é apagado da tela.
Para cancelar a saída, pressione a soft key [CAN].

NOTA
Para introduzir uma variável de macro, faça a leitura da
instrução da macro de usuário como programa e execute,
em seguida, o programa.

524
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

8.10.6 A tela TUDO E/S suporta a exibição de um diretório de arquivos do


Entrada e saída de disquete, bem como a entrada e saída de arquivos em disquete.
arquivos em disquetes

Exibição de um diretório de arquivos

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção
III--8.10.1.
2 Pressione a soft key [DISCO].
3 Selecione o modo EDICAO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
A tela do disquete só é exibida no modo EDICAO. Em todos os outros
modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ D LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft key [PESQ A].


6 Introduza o número do arquivo desejado e pressione, em seguida, a
soft key [DEF A].
DEF A CAN EXEC

525
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

7 Pressione a soft key [EXEC]. É exibido um diretório em que o


arquivo especificado se encontra em primeiro lugar. Os arquivos
subseqüentes do diretório podem ser exibidos, pressionando a tecla
de página.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345


Nº. NOME DO ARQUIVO (METRO) VOL
0001 PARAMETRO
0002 TODOS-- 46.1
OS.PROGRAM. 12.3
0003 O0001 11.9
0004 O0002 11.9
0005 O0003 11.9
0006 O0004 11.9
0007 O0005 11.9
0008 O0010 11.9
0009 O0020
11.9
PESQ A
ARQU.NO.=2
>2_
EDICAO * * * * *** *** *** 12:34:56
PESQ D CAN EXEC

Pressionando simplesmente a tecla de página, é exibido um diretório


em que o primeiro arquivo se encontra na posição superior. (Não é
necessário pressionar a soft key [PESQ A].)

526
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Entrada de um arquivo

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção
III--8.10.1.
2 Pressione a soft key [DISCO].
3 Selecione o modo EDICAO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
A tela do disquete só é exibida no modo EDICAO. Em todos os outros
modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ D LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft key [LER].


6 Introduza o número do arquivo ou do programa que deverá ser
introduzido.
DEF A DEF O STOP CAN EXEC
D Especificação do número de um arquivo: Introduza o número do
arquivo desejado e pressione, em seguida, a soft key [DEF A].
D Especificação do número de um programa: Introduza o número do
programa desejado e pressione, em seguida, a soft key [DEF O].
7 Pressione a soft key [EXEC].
O arquivo ou programa especificado é lido e o indicador de
”ENTRADA” fica piscando no canto inferior direito da tela. Depois
de concluída a entrada, o indicador de ”ENTRADA” é apagado da
tela.

527
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Saída de um arquivo

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção
III--8.10.1.
2 Pressione a soft key [DISCO].
3 Selecione o modo EDICAO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
A tela do disquete só é exibida no modo EDICAO. Em todos os outros
modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ D LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft key [ENVIAR].


6 Introduza o número do programa que deverá ser enviado, juntamente
DEF A DEF O STOP CAN EXEC
com o número do arquivo de saída desejado.
D Especificação do número de um arquivo: Introduza o número do
arquivo desejado e pressione, em seguida, a soft key [DEF A].
D Especificação do número de um programa: Introduza o número do
programa desejado e pressione, em seguida, a soft key [DEF O].
7 Pressione a soft key [EXEC].
O programa especificado é enviado e o indicador de ”SAIDA” fica
piscando no canto inferior direito da tela. Depois de concluída a saída,
o indicador de ”SAIDA” é apagado da tela.
Não sendo especificado o número de um arquivo, o programa é
escrito no fim dos arquivos atualmente registrados.

528
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Apagar arquivos

Procedimento 1 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla de
mudança para o menu seguinte) na tela TUDO E/S, descrita na seção
III--8.10.1.
2 Pressione a soft key [DISCO].
3 Selecione o modo EDICAO. A tela do disquete é exibida.
4 Pressione a soft key [(OPRC)]. A tela e as soft keys alteram--se da
forma abaixo descrita.
A tela do disquete só é exibida no modo EDICAO. Em todos os outros
modos, é exibida a tela TUDO E/S.

LER/ENVIAR (DISCO) O1234 N12345

>
MDI **** *** *** *** 12:34:56
PESQ D LER ENVIAR APAGAR

5 Pressione a soft key [APAGAR].


6 Introduza o número do arquivo desejado e pressione, em seguida, a
soft key [DEF A].
DEF A CAN EXEC

7 Pressione a soft key [EXEC]. O arquivo especificado é apagado.


Depois de apagado o arquivo desejado, os arquivos subseqüentes são
deslocados para cima.

529
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8.11 A definição do canal de E/S (parâmetro n 0020) como 4 permite chamar


os arquivos de um cartão de memória inserido na respectiva interface
ENTRADA/SAÍDA DE localizada do lado esquerdo da tela. Os diferentes tipos de dados de um
DADOS ATRAVÉS DE cartão de memória, como os programas de peças, parâmetros e dados de
UM CARTÃO DE correção podem ser igualmente inseridos e reproduzidos em formato de
arquivo de texto.
MEMÓRIA
Em seguida, são apresentadas as funções principais.
⋅ Visualização de diretórios de arquivos guardados
Os arquivos guardados em um cartão de memória podem ser exibidos
na tela de diretórios.
⋅ Pesquisa de um arquivo
O arquivo especificado é procurado no cartão de memória e, sendo
encontrado, é exibido na tela de diretórios.
⋅ Leitura de um arquivo
Os arquivos em formato de texto podem ser lidos de um cartão de
memória.
⋅ Escrita de um arquivo
Os dados, como p. ex. rotinas, podem ser guardados em um cartão de
memória em formato de texto.
⋅ Apagar arquivos
Os arquivos podem ser selecionados e apagados do cartão de memória.

CNC

Escrita de um arquivo

Leitura de um arquivo

Exibição de diretórios Cartão de


memória
Pesquisa de um arquivo

Apagar arquivos

530
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Visualização de diretórios de arquivos guardados

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [CARTAO]. É apresentada a tela seguinte.
Através das teclas de página e , é possível rolar a tela.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRC)

5 É possível exibir os comentários relativos a cada arquivo,


pressionando a soft key [DIR+].

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0001 O1000 (COMENT. )
0002 O1001 (SUBPROGRAMA)
0003 O0002 (12345678 )
0004 O2000 ( )
0005 O2001 ( )
0006 O3001 (SALTAR K )
0007 O3300 (RAPIDO )
0008 O3400 ( )
0009 O3500 (PROGRAMA
TESTE )
~ ~
PROG DIR + (OPRC)

6 Pressionando repetidamente a soft key [DIR+], a tela alterna entre a


exibição dos comentários e a exibição do tamanho e da data.
É exibido qualquer comentário existente no arquivo, após o número
O. A tela pode exibir um total de 18 caracteres.

531
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Pesquisa de um arquivo

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [CARTAO]. É apresentada a tela seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRC)

5 Pressione a soft key [(OPRC)].


6 Introduza o número do arquivo desejado através da soft key
PESQ D LER A LER N ENVIAR APAGAR
[PESQ A]. Depois, inicie a pesquisa, pressionando a soft key [EXEC].
Sendo encontrado, o arquivo é exibido na parte superior da tela de
diretórios.
Pesquisa do arquivo número 19

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC.)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA--1)
0021 O1020 (COMENT. )
0022 O1030 (COMENT. )
~ ~

532
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Leitura de um arquivo

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.


2 Pressione a tecla de função PROG.
3 Pressione a soft key com seta para a direita (tecla do menu seguinte).
4 Pressione a soft key [CARTAO]. Em seguida, é apresentada a tela
seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRC)

5 Pressione a soft key [(OPRC)].


PESQ D LER A LER N ENVIAR APAGAR
6 Para especificar o número de um arquivo, pressione a soft key [LER
A]. É apresentada a tela seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0001 N00010


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC.)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA--1)
0021 O1030 (COMENT. )
~ ~
LER
NOME DO ARQUIVO=20 NO.PROGRAMA=120
>
EDICAO * * * **** *** **** 15:40:21

NOME A DEF O STOP CAN EXEC

7 Introduza o número de arquivo 20 através do painel MDI e defina, em


seguida, o número do arquivo pressionando a soft key [DEF A].
Depois, introduza o número de programa 120 e defina--o,
pressionando a soft key [DEF O]. Em seguida, pressione a soft key
[EXEC].
⋅ O número de arquivo 20 é registrado no CNC como O0120.
⋅ Defina o número de um programa para registrar um arquivo que
deverá ser lido com um número O separado. Não sendo definido
qualquer número de programa, o número O é registrado na coluna
do nome do arquivo.

533
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

8 Para especificar um arquivo com seu nome, pressione a soft key


[LER N], como descrito acima, no passo 6. É apresentada a tela
seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0001 N00010


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0012 O0050 (PROGRAMA PRINC.)
0013 PROTESTE (SUBPROGRAMA--1)
0014 O0060 (PROGRAMA MAC-
ROS)
~ ~
LER NOME DO ARQUIVO =PROTESTE
NO.PROGRAMA =1230
>
EDICAO * * * **** *** **** 15:40:21

NOME A DEF O STOP CAN EXEC

9 Para registrar o nome de arquivo PROTESTE como O1230,


introduza o nome de arquivo PROTESTE através do painel MDI e
defina, em seguida, o nome do arquivo com a soft key [NOME A].
Depois, introduza o número de programa 1230 e defina--o,
pressionando a soft key [DEF O]. Em seguida, pressione a soft key
[EXEC].

534
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Escrita de um arquivo

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.


2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [CARTAO]. É apresentada a tela seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRC)

5 Pressione a soft key [(OPRC)].


6 Pressione a soft key [ENVIAR].
PESQ D LER A LER N ENVIAR APAGAR
7 Introduza o número O desejado através do painel MDI e defina, em
seguida, o número do programa com a soft key [DEF O] Se pressionar
a soft key [EXEC], depois de efetuada, por exemplo, a definição
seguidamente apresentada, o arquivo é gravado com o número
O1230.
~ ~
ENVIAR NOME DO ARQUIVO =
NO.PROGRAMA =1230
>
EDICAO * * * **** *** **** 15:40:21
NOME A DEF O STOP CAN EXEC

8 Tal como para a definição do número O, introduza o nome de arquivo


desejado através do painel MDI e defina, em seguida, o nome do
arquivo com a soft key [DEF A]. Se pressionar a soft key [EXEC],
depois de efetuada, por exemplo, a definição seguidamente
apresentada, o arquivo é gravado com o número de programa O1230 e
com o nome de arquivo ABCD12.
~ ~
ENVIAR NOME DO ARQUIVO =ABCD12
NO.PROGRAMA =1230
>
EDICAO * * * **** *** **** 15:40:21
NOME A DEF O STOP CAN EXEC

535
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Explicações
D Registrar um arquivo Quando um arquivo é enviado para o cartão de memória, neste poderá já
com o mesmo nome exitir um arquivo com o mesmo nome. O bit 6 (OWM) do parâmetro n.º
0138 pode ser usado para selecionar se se deseja sobrescrever o arquivo
existente de forma incondicional ou mostrar uma mensagem confirmando
se se deseja sobrescrever o arquivo.
Quando OWM é 0 é mostrada uma mensagem; quando OWM é 1, o
arquivo é sobrescrito incondicionalmente. Mesmo quando OWM é 0, não
obstante, o arquivo é sobrescrito incondicionalmente se a substituição for
especificada pela função de cópia impressa da tela ou por uma operação
na tela de informação de manutenção ou tela PMC.

D Escrever todos os Para escrever todos os programas, introduza o número de programa


programas = --9999. Neste caso, se não for especificado qualquer nome de arquivo,
será utilizado o nome PROGRAM.ALL para o registro.

D Restrições para os A especificação dos nomes dos arquivos está sujeita às seguintes
nomes dos arquivos restrições:
<File name setting> ×××××××× VVV
↑ ↑
No máximo No máximo 3 carac-
8 caracteres teres para a extensão

536
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Apagar arquivos

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita (tecla do
menu seguinte).
4 Pressione a soft key [CARTAO]. É apresentada a tela seguinte.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O1000 123456 96/07/10
0002 O1001 118458 96/07/30
0003 O0002 113250 96/07/30
0004 O2000 173456 96/07/31
0005 O2001 113444 96/07/31
0006 O3001 118483 96/08/02
0007 O3300 111406 96/08/05
0008 O3400 112420 96/07/31
0009 O3500 117460 96/07/31

~ ~
PROG DIR + (OPRC)

5 Pressione a soft key [(OPRC)].


6 Especifique o número do arquivo desejado com a soft key [APAGAR]
PESQ D LER A LER N ENVIAR APAGAR
e pressione, em seguida, a soft key [EXEC]. O arquivo é apagado e a
tela de diretórios é novamente exibida.
Apagamento do arquivo número 21

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC.)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA--1)
0021 O1020 (COMENT. )
0022 O1030 (COMENT. )
~ ~
O arquivo O1020 é apagado.

DIRETORIO (CARTAO M) O0034 N00045


Nº NOME DO ARQUIVO COMENT
0019 O1000 (PROGRAMA PRINC)
0020 O1010 (SUBPROGRAMA--1)
0021 O1020 (COMENT. )
0022 O1030 (COMENT. )
~ ~

O número de arquivo 21 é atribuído ao nome de arquivo seguinte.

537
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Entrada/Saída em lote com um cartão de memória

Na tela TUDO E/S, podem ser recebidos e enviados, via um cartão de


memória, diferentes tipos de dados, incluindo programas de peças,
parâmetros, dados sobre correção, dados sobre erros de passo, macros de
usuário e dados do sistema de coordenadas da peça; a tela de cada tipo de
dados não precisa de ser mostrada para a entrada/saída.

Nome do item de dados


Programa de peças
Cartão de ← Parâmetro
memória Tela TUDO E/S Dados sobre correção
→ Dados sobre erros de passo
Macro de usuário

Procedimento 1 Pressione o botão EDICAO no painel de operação da máquina.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione várias vezes a soft key com seta para a direita


(tecla do menu seguinte).
4 Pressione a soft key [TUDO E/S]. É apresentada a tela seguinte.

LER/ENVIAR (PROGRAMA) O0001 N00001


Nº. NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
*0001 O0222 332010 96--04--06
*0002 O1003 334450 96--05--04
*0003 DADOS VAR.MACRO653400 96--05--12
*0004 O0002 341205 96--05--13
[PROGRAMA]
*O0001 O0002 O0003 O0005 O0100 O0020
*O0006 O0004 O0110 O0200 O2200 O0441
*O0330
>
EDICAO * * * * * * * * * * * * * * 10:07:37

PROG PARAM CORRECAO (OPRC)

Parte superior: Diretório de arquivos em o cartão de memória


Parte inferior: Diretório de programas registrados

5 Com as teclas do cursor e , o usuário poderá optar por rolar


a parte superior ou a parte inferior. (O asterisco (*) exibido no canto
esquerdo, indica a parte que pode ser rolada.)

: Utilizada para rolar o diretório de arquivos do cartão de


memória.
: Utilizada para rolar o diretório de programas.

6 Com as teclas de página e , é possível rolar o diretório de


arquivos ou de programas.

538
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Explicações
D Itens de dados Quando esta tela é exibida, encontra--se selecionado o item de dados
separados ’programa’. Podem exibir--se as soft keys para outras telas, pressionando
a soft key com seta para a direita (tecla do menu seguinte).

Macro PASSO TRAB (OPRC)

Se for selecionado um outro item de dados que não ’programa’, a tela


exibirá apenas um diretório de arquivos.
O item de dados é indicado, entre parênteses, na primeira linha.

LER/ENVIAR (PARAMETRO) O0001 N00001


Nº. NOME DO ARQUIVO TAM. DATA
0001 O0222 332010 96/04/06
0002 O1003 334450 96/05/04
0003 DADOS VAR.MACRO 653400 96/05/12
0004 O0003 334610 96/05/04
0005 O0001 334254 96/06/04
0006 O0002 333750 96/06/04
0007 DADOS PARAM.CNC 334453 96/06/04

~ ~

D Visualização do diretório A exibição do diretório de programas não corresponde ao bit 0 (NAM) do


de programas parâmetro nº 3107, nem ao bit 4 (SOR) do parâmetro nº 3107.

D Utilização das diferentes Através da soft key [(OPRC)], podem ser exibidas as seguintes soft keys:
funções
PESQ D LER A LER N ENVIAR APAGAR

A operação de cada função é igual à da tela do diretório (cartão de


memória). A soft key [DEF O], utilizada para a definição do número do
programa, e a indicação ”NUMERO DO PROGRAMA =”, só são
exibidas para o item de dados ’programa’.
[PESQ. A] : Procura o número de arquivo especificado.
[LER A] : Faz a leitura do número de arquivo especificado.
[ENVIAR] : Escreve um arquivo.
[LER N] : Faz a leitura de um arquivo com o nome especificado.
[APAGAR] : Apaga o número de arquivo especificado.

NOTA
As operações no modo RMT e a função de chamada de
subprogramas (baseada no comando M198) não podem
ser utilizadas em combinação com um cartão de memória.

539
8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Formato dos arquivos e mensagens de erro

Formato Todos os arquivos lidos de um cartão de memória e escritos nele possuem


o formato de texto. O formato é descrito em seguida.
Um arquivo começa com % ou LF, seguindo--se os dados propriamente
ditos. Um arquivo termina sempre com %. Numa operação de leitura, os
dados que se situam entre o primeiro % e o LF seguinte são ignorados.
Cada bloco acaba com um LF e não com um ponto e vírgula (;).
⋅ LF: 0A (hexadecimal) do código ASCII
⋅ Se for lido um arquivo que inclua letras minúsculas, caracteres ’kana’
e diversos caracteres especiais (tais como $, \ e !), essas letras e
caracteres são ignorados.
Exemplo:
%
O0001(EXEMPLO DE ARQUIVO DO CARTAO DE
MEMORIA)
G17 G49 G97
G92 X--11.3 Y2.33


M30
%
⋅ O código ASCII é utilizado para a entrada/saída, independentemente
do parâmetro de especificação (ISO/EIA).
⋅ O bit 3 do parâmetro nº 0100 pode ser utilizado para especificar se o
código de fim de bloco (EOB) deverá ser enviado apenas como ”LF”
ou como ”LF, CR, CR”.

Mensagens de erro Se ocorrer algum erro durante a operação de entrada/saída em cartões de


memória, é exibida uma mensagem correspondente.

~ ~
0028 O0003 777382 01--06--14
ERRO DO CARTAO M ××××
Nº do ARQUIVO= 1 NO.PROGRAMA =13
>_

EDICAO * * * **** *** **** 15:40:21


DEF A DEF O STOP CAN EXEC

×××× representa um código de erro do cartão de memória.

540
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 8.ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Códigos de erro do
cartão de memória
Código Significado

99 Uma peça que precede a área FAT do cartão de memória é des-


truída.
102 O cartão de memória não possui espaço livre suficiente.
105 O cartão de memória não foi ainda inserido.
106 Já está inserido um cartão de memória.
110 O diretório especificado não foi encontrado.
111 Não é possível criar um novo diretório, dado que há demasia-
dos arquivos no diretório raiz.
114 O arquivo especificado não foi encontrado.
115 O arquivo especificado está protegido.
117 O arquivo ainda não foi aberto.
118 O arquivo já está aberto.
119 O arquivo está bloqueado.
121 O cartão de memória não possui espaço livre suficiente.
122 O nome de arquivo especificado é inválido.
124 A extensão do arquivo especificado é inválida.
129 Foi especificada uma função não correspondente.
130 A especificação do módulo é inválida.
131 O caminho especificado é inválido.
133 Foram abertos vários arquivos simultaneamente.
135 O módulo não está formatado.
140 O arquivo está protegido contra leitura/escrita.

541
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9 EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Aspectos Gerais Este capítulo descreve como editar programas registrados no CNC.
A edição inclui a inserção, alteração, apagamento e substituição de
palavras. Inclui também o apagamento de programas completos e a
inserção automática de números de seqüência. A função ampliada de
edição de rotinas permite copiar, mover e intercalar programas. Este
capítulo descreve também a pesquisa de números de programa, a pesquisa
de números de seqüência, a pesquisa de palavras e a pesquisa de
endereços, executadas antes da edição do programa.

Registro

Edição

Procurar parte 1) Pesquisa de números de programa: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver seção III--9.3.


de um programa 2) Pesquisa de números de seqüência: . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver seção III--9.4.
para editar 3) Pesquisa de palavras: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver seção III--9.1.1.
4) Pesquisa de endereço: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver seção III--9.1.1.

1) Inserir, alterar e apagar palavras: . . . . . . . . . . . Ver Subseções III--9.1.3 a 9.1.5.


Inserir, alterar e 2) Substituir palavras e endereços: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver subseção III--9.6.6.
apagar programas 3) Apagar blocos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver seção III--9.2.
4) Copiar, mover e intercalar programas: . . . . . . . . Ver Subseções III--9.6.1 a 9.6.5
5) Apagar programas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver seção III--9.5.

Saída Execução

542
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.1 Esta seção descreve o procedimento para a inserção, alteração e


apagamento de palavras em programas registrados na memória.
INSERIR, ALTERAR E
APAGAR UMA
PALAVRA

Procedimento para inserir, alterar e apagar uma palavra

1 Selecione o modo EDICAO.

2 Pressione .

3 Selecione o programa a ser editado.


Se um programa a ser editado estiver selecionado, realize a operação
4. Se um programa a ser editado não estiver selecionado, procure o
número do programa.
4 Procure a palavra a ser alterada.
⋅Método de varredura
⋅Método de procura de palavra
5 Proceda à alteração, inserção ou apagamento da palavra.

Explicação
D Conceito de palavra e Uma palavra é um endereço seguido de um número. Nas macros de
unidade de edição usuário, o conceito de palavra é ambíguo,
sendo, por isso, utilizado aqui o conceito de unidade de edição.
A unidade de edição é uma unidade que poderá ser alterada ou apagada
durante uma operação. Em uma operação de varredura, o cursor indica o
início de uma unidade de edição. A inserção é feita a seguir à unidade de
edição. Definição de unidade de edição:
(i) Parte de um programa compreendido entre um endereço e o ponto
imediatamente anterior ao endereço seguinte
(ii) Um endereço é constituído por um conjunto de letras ou por IF,
WHILE, GOTO, END, DO= ou ; (EOB).
De acordo com esta definição, uma palavra é uma unidade de edição.
Quando utilizado no contexto de edição, o termo “palavra” significa uma
unidade de edição, de acordo com a definição exata.

AVISO
O usuário não pode continuar a execução do programa,
depois de interromper um processo de usinagem em curso
através de uma parada de bloco único ou de um bloqueio
de avanço, a fim de proceder à alteração, inserção ou
apagamento de dados desse programa. Se for efetuada
qualquer alteração, o programa poderá não ser
exatamente executado de acordo com o conteúdo do
programa exibido na tela, ao ser retomado o processo de
usinagem. Portanto, se pretende alterar o conteúdo da
memória através da edição de uma parte do programa,
comute para o estado de reset ou execute um reset do
sistema, após concluída a operação de edição e antes de
proceder à execução do programa.

543
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.1.1 É possível procurar uma palavra, movendo simplesmente o cursor ao


Pesquisa de Palavras longo do texto (varredura), através de uma pesquisa de palavras ou de uma
pesquisa de endereços.

Procedimento para a varredura de um programa

1 Pressione a tecla do cursor


O cursor avança palavra a palavra na tela; o cursor é mostrado em uma
palavra selecionada.

2 Pressione a tecla do cursor


O cursor recua palavra a palavra na tela; o cursor é mostrado em uma
palavra selecionada.

Exemplo) Para localizar Z1250.0


Programa O0050 N01234
O0050 ;
N01234 X100.0 Z1250.0 ;
S12 ;
N56789 M03 ;
M02 ;
%

3 Quando se mantém premida a tecla do cursor ou as


palavras são localizadas continuamente.
4 Para procurar a primeira palavra do bloco seguinte, pressione a tecla
do cursor .

5 Para procurar a primeira palavra do bloco anterior, pressione a tecla


do cursor .

6 Quando se mantém premida a tecla do cursor ou o cursor


desloca--se continuamente para o início de um bloco.

7 Se pressionar a tecla de página , é exibida a página seguinte e


localizada a primeira palavra dessa página.
8 Se pressionar a tecla de página é exibida a página anterior e
localizada a primeira palavra dessa página.
9 Quando se mantém premida a tecla de página ou é exibida
uma página após a outra.

544
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Procedimento para procurar uma palavra

Exemplo) Para Procurar S12


PROGRAMA O0050 N01234 N01234 está
O0050 ; sendo procurada/
N01234 X100.0 Z1250.0 ; localizada.
S12 ; S12 está sendo
N56789 M03 ; procurada.
M02 ;
%

1 Introduza o endereço S .

2 Introduza 1 2 .
⋅ S12 não pode ser procurada se for introduzido apenas S1.
⋅ S09 não pode ser procurada se for introduzido apenas S9.
Para procurar S09, tem de introduzir S09.
3 Para iniciar a operação de pesquisa, pressione a tecla [PESQ↓].
Depois de concluída a operação de pesquisa, o cursor pára em S12. Se
pressionar a tecla [PESQ↑], em vez da tecla [PESQ↓], a operação de
pesquisa é executada em sentido inverso.

Procedimento para procurar um endereço

Exemplo) Para procurar M03


PROGRAMA O0050 N01234
N01234 está sendo
O0050 ;
procurada/locali-
N01234 X100.0 Z1250.0 ; zada.
S12 ;
N56789 M03 ; M03 está sendo
M02 ; procurada.
%

1 Introduza o endereço M .

2 Pressione a tecla [PESQ↓].


Depois de concluída a operação de pesquisa, o cursor pára em M03.
Se pressionar a tecla [PESQ↑], em vez da tecla [PESQ↓], a operação
de pesquisa é executada em sentido inverso.

Alarme

Número do Descrição
alarme

71 A palavra ou o endereço a ser procurada(o) não foi encon-


trada(o).

545
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.1.2 O cursor pode saltar para o início de um programa. Esta função chama--se
Salto para o Início do salto do cursor para o ponteiro do programa. Esta seção descreve os três
métodos de salto do cursor para o ponteiro do programa.
Programa

Procedimento para Saltar para o Início de um Programa

Método 1 1 Pressione quando a tela do programa se encontrar selecionada


no modo de EDICAO. Quando o cursor tiver regressado ao início do
programa, o conteúdo do programa é exibido na tela desde o início.

Método 2 Procure o número do programa.

1 Pressione a tecla de endereço O , quando a tela do programa for


selecionada no modo MEMORIA ou EDICAO.
2 Introduza o número do programa.
3 Pressione a soft key [PESQ O].

Método 3 1 Selecione o modo MEMORIA ou EDICAO.

2 Pressione .

3 Pressione a tecla [(OPRC)].


4 Pressione a tecla [REBOB].

546
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.1.3
Inserção de Palavras

Procedimento para inserir uma palavra

1 Procure ou localize a palavra imediatamente anterior à palavra a ser


inserida.
2 Introduza o endereço a ser inserido.
3 Introduza os dados.

4 Pressione a tecla .

Exemplo da Inserção de T15

Procedimento 1 Procure ou localize Z1250.


Programa O0050 N01234
O0050 ;
Z1250.0 foi encon-
N01234 X100.0 Z1250.0 ; trado/localizado.
S12 ;
N56789 M03 ;
M02 ;
%

2 Introduza T 1 5 .

3 Pressione a tecla .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N01234 X100.0 Z1250.0 T15 ; T15 é inserido.
S12 ;
N56789 M03 ;
M02 ;
%

547
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.1.4
Alteração de Palavras

Procedimento para alterar uma palavra

1 Procure ou localize a palavra a ser alterada.


2 Introduza o endereço a ser inserido.
3 Introduza os dados.

4 Pressione a tecla .

Exemplo de alteração de T15 para M15

Procedimento 1 Procure ou localize T15.


Programa O0050 N01234
O0050 ;
T15 foi encon-
N01234 X100.0 Z1250.0 T 15 ; trado/localizado.
S12 ;
N56789 M03 ;
M02 ;
%

2 Introduza M 1 5 .

3 Pressione a tecla .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N1234 X100.0 Z1250.0 M15 T15 é alterado
;S12 ; para M15.
N5678 M03 ;
M02 ;
%

548
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.1.5
Apagar Palavras

Procedimento para apagar uma palavra

1 Procure ou localize a palavra a ser apagada.

2 Pressione a tecla .

Exemplo do apagamento de X100.0

Procedimento 1 Procure ou localize X100.0.


Programa O0050 N01234
O0050 ;
X100.0 foi encon-
N01234 X100.0 Z1250.0 M15 ; trado/localizado.
S12 ;
N56789 M03 ;
M02 ;
%

2 Pressione a tecla .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ; X100.0 foi apa-
S12 ; gado.
N56789 M03 ;
M02 ;
%

549
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.2 É possível apagar um ou vários blocos de um programa.


APAGAR BLOCOS

9.2.1 O procedimento abaixo exclui um bloco até ao seu código EOB; o cursor
Apagar um Bloco avança para a palavra seguinte.

Procedimento para apagar um bloco

1 Procure ou localize o endereço N do bloco a ser apagado.

2 Introduza EOB .

3 Pressione a tecla .

Exemplo do apagamento de um bloco com o nº1234

Procedimento 1 Procure ou localize N01234.


Programa O0050 N01234
O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ; N01234 foi en-
S12 ; contrado/locali-
N56789 M03 ; zado.
M02 ;
%

2 Introduza EOB .

3 Pressione a tecla .

Programa O0050 N01234 O bloco com


O0050 ; N01234 foi apa-
S12 ; gado.
N56789 M03 ;
M02 ;
%

550
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.2.2 É possível apagar os blocos desde a palavra atualmente exibida até ao


Apagar Vários Blocos bloco com um número de seqüência especificado.

Procedimento para apagar vários blocos

1 Procure ou localize uma palavra no primeiro bloco da parte a ser


apagada.
2 Introduza o endereço N .
3 Introduza o número de seqüência para o último bloco da parte a ser
apagada.
4 Pressione a tecla .

Exemplo do apagamento de blocos entre o bloco contendo N01234 e o bloco contendo N56789

Procedimento 1 Procure ou localize N01234.


Programa O0050 N01234
O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ; N01234 foi en-
S12 ; contrado/locali-
N56789 M03 ; zado.
M02 ;
%

2 . Introduza N 5 6 7 8 9 .
Programa O0050 N01234
O0050 ;
N01234 Z1250.0 M15 ;
S12 ; A parte mar-
cada com
N56789 M03 ;
a chaveta é
M02 ; apagada.
%

3 Pressione a tecla .

Programa O0050 N01234


O0050 ;
Os blocos com-
M02 ; preendidos entre
% o bloco com
N01234 e o bloco
com N56789
foram apagados.

NOTA
Se existirem demasiados blocos a apagar, poderá ser
acionado um alarme P/S (Nº 070). Neste caso, reduza o
número de blocos a apagar.

551
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.3 Se existirem vários programas na memória, é possível procurar um


determinado programa.
PESQUISA DO Existem três métodos para procurar um programa.
NÚMERO DO
PROGRAMA

Procedimento para a pesquisa do número do programa

Método 1 1 Selecione o modo EDICAO ou MEMORIA.

2 Pressione para visualizar a tela de programas.

3 Introduza o endereço O .

4 Introduza o número do programa a ser procurado.


5 Pressione a tecla [PESQ O].
6 Depois de concluída a operação de pesquisa, o número do programa
procurado é exibido no canto superior direito da tela CRT.
Se o programa não for encontrado, é acionado o alarme P/S nº 71.
Método 2 1 Selecione o modo EDICAO ou MEMORIA.

2 Pressione para visualizar a tela de programas.

3 Pressione a tecla [PESQ O].


Neste caso, é procurado o programa seguinte na memória.

Método 3 Este método procura o número de programa (de 0001 a 0015)


correspondente a um sinal da máquina--ferramenta para iniciar a
operação automática. Para informações mais detalhadas, consulte o
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
1 Selecione o modo MEMORIA.
2 Comute para o estado de reset (*1).
⋅ O estado de reset é aquele em que o LED de indicação de operação
automática em curso está desligado. (Consulte o respectivo manual
do fabricante da máquina--ferramenta.)
3 Defina o sinal de seleção do número de programa da
máquina--ferramenta com um número de 01 a 15.
⋅ Se o programa correspondente ao sinal da máquina--ferramenta não
se encontrar registrado, é acionado o alarme P/S (nº 059).
4 Pressione a chave de início de ciclo.
⋅ Se o sinal da máquina--ferramenta for igual a 00, a operação de
pesquisa do número do programa não é executada.
Alarme
Nº. do alarme Conteúdo

59 O programa com o número selecionado não pode ser procu-


rado durante a pesquisa externa do número do programa.
71 O número de programa especificado não foi encontrado
durante a pesquisa do número do programa.

552
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.4 A operação de pesquisa de números de seqüência é, normalmente,


utilizada para procurar um número de seqüência no meio de um programa,
PESQUISA DO de forma a que a execução possa ser iniciada ou reiniciada no bloco que
NÚMERO DE contém esse número de seqüência.
SEQÜÊNCIA
Exemplo) Pesquisa do número de seqüência 02346 em um programa
(O0002).

Programa
O0001 ;
N01234 X100.0 Z100.0 ;
S12 ;
Programa selecionado :
O0002 ; Esta seção é pesqui-
N02345 X20.0 Z20.0 ; sada desde o início.
O número de N02346 X10.0 Z10.0 ; (A operação de pes-
seqüência procurado : quisa só é executada
foi encontrado O0003 ; dentro de um pro-
: grama.)

Procedimento para a pesquisa do número de seqüência

1 Selecione o modo MEMORIA.

2 Pressione .

3 ⋅ Se o programa contiver o número de seqüência a ser procurado,


execute as operações 4 a 7, abaixo descritas.
⋅ Se o programa não contiver o número de seqüência a ser procurado,
selecione o número do programa que contém o número de seqüência
a ser procurado.

4 Introduza o endereço N .

5 Introduza o número de seqüência a ser procurado.


6 Pressione a tecla [PESQ N].
7 Depois de concluída a operação de pesquisa, o número de seqüência
procurado é exibido no canto superior direito da tela CRT.
Se o número de seqüência especificado não for encontrado no
programa atualmente selecionado, é acionado o alarme P/S (nº 060).

553
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Explicações
D Operação durante a Os blocos que são ignorados não exercem qualquer influência sobre o
pesquisa CNC. Isso significa que os dados contidos nos blocos ignorados, tais
como as coordenadas e os códigos M, S e T, não alteram as coordenadas
do CNC nem os valores modais.
Portanto, no primeiro bloco em que a execução deva ser iniciada ou
reiniciada através de um comando de pesquisa do número de seqüência,
certifique--se de que introduziu os códigos M, S e T necessários, bem
como as coordenadas. Um bloco procurado através da pesquisa de
números de seqüência representa, normalmente, um ponto de transição de
um processo para outro. Se for necessário procurar um bloco no meio de
um processo, a fim de reiniciar a execução nesse bloco, especifique os
códigos M, S e T necessários, os códigos G, as coordenadas, etc., através
do painel MDI, depois de ter controlado cuidadosamente os estados da
máquina--ferramenta e do CNC nesse ponto.

D Controle durante a Durante a operação de pesquisa, são efetuados os seguintes controles:


pesquisa ⋅Salto opcional de bloco
⋅Alarme P/S (nº 003 a 010)

Restrições
D Pesquisa em um Durante a operação de pesquisa de números de seqüência, o M98Pxxxx
subprograma (chamada de subprograma) não é executado. Se tentar pesquisar um
número de seqüência em um subprograma chamado pelo programa
atualmente selecionado, é acionado um alarme P/S (nº 060).

Programa principal Subprograma


O1234 O5678
: :
: N88888
M98 P5678 ; :
: : M99;
:

Se tentar procurar N8888, no exemplo acima, é acionado um alarme.

Alarme

Nº. do alarme Conteúdo

60 O número de seqüência do comando não foi encontrado du-


rante a pesquisa do número de seqüência.

554
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.5 Os programas registrados na memória podem ser apagados um a um ou


todos de uma vez. Também é possível apagar mais de um programa,
APAGAR especificando--se uma faixa.
PROGRAMAS

9.5.1 É possível apagar um programa registrado na memória.


Apagar Um Programa

Procedimento para apagar um programa

1 Selecione o modo EDICAO.

2 Pressione para visualizar a tela de programas.

3 Introduza o endereço O .

4 Introduza o número de programa desejado.

5 Pressione a tecla .
O programa com o número de programa introduzido é apagado.

9.5.2 É possível apagar todos os programas registrados na memória.


Apagar Todos os
Programas

Procedimento para apagar todos os programas

1 Selecione o modo EDICAO.

2 Pressione para visualizar a tela de programas.

3 Introduza o endereço O .

4 Introduza --9999.

5 Pressione a tecla para apagar todos os programas.

555
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.5.3 É possível apagar os programas que se encontrem dentro de uma faixa


Apagar Mais de Um especificada na memória.
Programa
Especificando uma
Faixa
Procedimento para apagar mais de um programa através da especificação de
uma faixa.

1 Selecione o modo EDICAO.

2 Pressione para visualizar a tela de programas.

3 Introduza a faixa de números de programas a serem apagados com as


teclas de endereço e numéricas, no seguinte formato:
OXXXX,OYYYY
sendo XXXX o número inicial e YYYY o número final dos
programas a serem apagados.

4 Pressione a tecla para apagar os programas nº XXXX a nº


YYYY.

556
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.6 A função ampliada de edição de rotinas permite executar as operações


seguidamente descritas nos programas registrados na memória, através de
FUNÇÃO AMPLIADA soft keys.
DE EDIÇÃO DE UM Estão disponíveis as seguintes operações de edição:
PROGRAMA DE D Copiar ou mover um programa, integral ou parcialmente, para outro
PEÇAS programa.
D Inserir um programa em qualquer ponto de outros programas.
D Substituir uma determinada palavra ou endereço de um programa por
outra palavra ou endereço.

557
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.6.1 Copiando um programa, é possível criar um novo programa.


Copiar um Programa
Inteiro Antes de copiar Depois de copiar
Oxxxx Oxxxx Oyyyy

A Copiar A A

Fig. 9.6.1 Copiar um programa inteiro

Na Fig. 9.6.1, o programa com o número de programa xxxx é copiado para


um programa recém--criado com o número de programa yyyy. O
programa criado através da operação de cópia é igual ao programa
original, à exceção do número do programa.

Procedimento para copiar um programa inteiro

1 Comute para o modo EDICAO.

2 Pressione a tecla de função .

(OPRC)
3 Pressione a soft key [(OPRC)].

Tecla de mudança 4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte.


para o menu seguinte

(EX--EDC)
5 Pressione a soft key [EX--EDC].

COPIAR
6 Verifique se a tela do programa a ser copiado está selecionada e
pressione a soft key [COPIAR].

TUDO
7 Pressione a soft key [TUDO].

8 Introduza o número do novo programa (só com as teclas numéricas) e


Teclas numéricas 0 a 9

pressione a tecla .

EXEC

9 Pressione a soft key [EXEC].

558
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.6.2 Copiando uma parte de um programa, é possível criar um novo programa.


Copiar Parte de um
Programa Antes de copiar Depois de copiar

Oxxxx Oxxxx Oyyyy

A Copiar A B

B B

C C

Fig. 9.6.2 Copiar parte de um programa

Na Fig. 9.6.2, a parte B do programa com o número de programa xxxx é


copiada para um programa recém--criado com o número de programa
yyyy. O programa para o qual foi especificada uma faixa de edição,
permanece inalterado após a operação de cópia.

Procedimento para copiar parte de um programa

1 Siga os passos 1 a 6 da Subseção III--9.6.1.

CRSR∼
2 Desloque o cursor para o início da faixa a ser copiada e pressione a
soft key [CRSR∼].

∼CRSR ∼BTTM 3 Desloque o cursor para o fim da faixa a ser copiada e pressione a soft
key [ ∼CRSR] ou [ ∼FIM] (neste último caso, a faixa é copiada até ao
fim do programa, independentemente da posição do cursor).

Teclas numéricas
4 Introduza o número do novo programa (só com as teclas numéricas) e
0 a 9

pressione a tecla .

EXEC 5 Pressione a soft key [EXEC].

559
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.6.3 Movendo uma parte de um programa, é possível criar um novo programa.


Mover Parte de um
Programa Antes de copiar Depois de copiar
Oxxxx Oxxxx Oyyyy

A Copiar A B

B C

Fig. 9.6.3 Mover parte de um programa

Na Fig. 9.6.3, a parte B do programa com o número de programa xxxx é


movida para um programa recém--criado com o número de programa
yyyy. a parte B é apagada do programa com o número do programa xxxx.

Procedimento para mover parte de um programa

1 Siga os passos 1 a 5 da subseção III--9.6.1.

MOVER
2 Verifique se a tela do programa a ser movido está selecionada e
pressione a soft key [MOVER].

CRSR∼ 3 Desloque o cursor para o início da faixa a ser movida e pressione a soft
key [CRSR∼].

∼CRSR ∼BTTM
4 Desloque o cursor para o fim da faixa a ser movida e pressione a soft
key [ ∼CRSR] ou [ ∼FIM] (neste último caso, a faixa é copiada até ao
fim do programa, independentemente da posição do cursor).

Teclas numéricas 0 a 9 5 Introduza o número do novo programa (só com as teclas numéricas) e
pressione a tecla .

EXEC
6 Pressione a soft key [EXEC].

560
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.6.4 É possível inserir outro programa em qualquer posição do programa atual.


Intercalar um
Programa Antes de intercalar Depois de intercalar
Oxxxx Oyyyy Oxxxx Oyyyy

A Intercalar A
B B

C B

Ponto de in-
tercalação C

Fig. 9.6.4 Intercalação de um programa em uma posição especificada

Na Fig. 9.6.4, o programa com o número de programa XXXX é intercalado


no programa com o número de programa YYYY. O programa OYYYY
não sofre alterações após a operação de intercalação.

Procedimento para intercalar um programa

1 Siga os passos 1 a 5 da Subseção III--9.6.1.


UNIR
2 Verifique se a tela do programa a ser editado está selecionada e
pressione a soft key [UNIR].
3 Desloque o cursor para a posição em que deverá ser inserido o outro
∼’CRSR ∼BTTM’
programa e pressione a soft key [ ∼’CRSR] ou [ ∼FIM’](neste último
caso, é exibido o fim do programa atual).

Teclas numéricas
4 Introduza o número do programa a ser inserido (só com as teclas
0 a 9

numéricas) e pressione a tecla .


EXEC
5 Pressione a soft key [EXEC].
O programa com o número especificado no passo 4 é inserido antes do
ponto em que foi posicionado o cursor no passo 3.

561
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.6.5
Explicações
Suplementares para as
Operações de Copiar,
Mover e Intercalar
Explicações
D Definição de uma faixa A definição do ponto inicial de uma faixa de edição com [CRSR ∼] pode
de edição ser alterada livremente até ser definido o ponto final da faixa de edição
com [ ∼CRSR] ou [ ∼FIM].
Se o ponto inicial de uma faixa de edição for definido depois do ponto
final, a faixa de edição terá de ser redefinida, começando pelo ponto
inicial.
Os pontos inicial e final definidos para uma faixa de edição permanecem
válidos até que seja executada uma operação que os invalide.
Qualquer uma das operações seguintes invalida a definição da faixa de
edição:
D Qualquer operação de edição executada após a definição do ponto
inicial ou final, à exceção da pesquisa de endereços,
pesquisa/localização de palavras e procura do início de um programa.
D Regresso do processamento à seleção de operações, após a definição
do ponto inicial ou final.
D Sem especificar um Ao copiar e mover programas, se a tecla [EXEC] for pressionada sem que
número do programa tenha sido especificado um número de programa, depois de ter sido
definido o ponto final da faixa de edição, é registrado um programa com
o número O0000 como programa de trabalho. Este programa O0000
possui as seguintes características:
D O programa pode ser editado como qualquer outro programa normal.
(Não execute o programa.)
D Se for executada novamente uma operação de cópia ou de
movimentação, as informações já existentes são apagadas durante o
tempo de execução e as informações novas (todo o programa ou parte
dele) são novamente registradas. (Na operação de intercalação, as
informações já existentes não são apagadas.) Contudo, se for
selecionado para operações em primeiro plano, o programa não poderá
ser novamente registrado em segundo plano. (É acionado o alarme
BP/S nº 140.) Quando o programa é novamente registrado, produz--se
uma área livre. Apague essa área com a tecla .
D Se o programa deixar de ser necessário, apague--o por meio de uma
operação de edição normal.
D Edição quando o Quando o sistema está aguardando a introdução de um número de
sistema está aguardando programa, não é possível executar qualquer operação de edição.
a introdução de um
número de programa
Restrições
D Número de dígitos para o Se o número de programa for especificado com 5 ou mais dígitos, é gerado
número do programa um erro de formato.

562
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Alarme

Nº. do Conteúdo
alarme

70 A capacidade da memória não é suficiente para concluir a cópia


ou inserção de um programa. A cópia ou inserção é interrompida.

101 Houve uma falha de corrente durante a cópia, movimentação ou


inserção de um programa e a memória utilizada para a edição tem
de ser limpa.
Se este alarme for acionado, pressione simultaneamente a tecla
e a tecla de função .
É apagado somente o programa em edição.

563
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.6.6 Para substituir uma ou mais palavras especificadas.


Substituição de No programa, a substituição pode ser aplicada a todas ou apenas a uma
ocorrência das palavras ou endereços especificados.
Palavras e de
Endereços
Procedimento para substituir palavras e endereços

1 Siga os passos 1 a 5 da subseção 9.6.1.

TROCAR
2 Pressione a soft key [TROCAR].

3 Introduza a palavra ou o endereço a ser substituído.

4 Pressione a soft key [ANTES].


ANTES

5 Introduza a nova palavra ou endereço.

6 Pressione a soft key [APOS].

APOS 7 S Pressione a soft key [EXEC] para substituir, a seguir à posição do


cursor, todas as palavras ou endereços especificados.
S Pressione a soft key [ 1--EXEC] para procurar e substituir, a seguir
à posição do cursor, a primeira ocorrência da palavra ou do
SALTAR 1--EXEC EXEC endereço especificado.
S Pressione a soft key [SALTAR] para procurar, a seguir à posição do
cursor, apenas a primeira ocorrência da palavra ou do endereço
especificado.

Exemplos
D Substituir X100 por Z200 [TROCAR] X 1 0 0 [ANTES] Z 2 0 0
[APOS] [EXEC]
D Substituir X100Z200 por [TROCAR] X 1 0 0 Z 2 0 0 [ANTES]
X30
X 3 0 [APOS] [EXEC]
D Substituir IF por WHILE
[TROCAR] I F [ANTES] W H I L E
[APOS] [EXEC]
D Substituir X por ,C10
[TROCAR] X [ANTES] , C 1 0 [APOS] [EXEC]
Explicação
D Substituição de macros É possível substituir as seguintes palavras de macros de usuário:
de usuário IF, WHILE, GOTO, END, DO, BPRNT, DPRNT, POPEN, PCLOS
Podem ser especificadas as abraviaturas de palavras de macro de usuário.
Quando se utilizam abreviaturas, a tela exibe--as tal como são
introduzidas através do teclado, mesmo depois de terem sido
pressionadas as soft keys [ANTES] e [APOS].

564
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Restrições
D Número de caracteres a Pode especificar--se uma quantidade máxima de 15 caracteres para as
substituir palavras a serem substituídas, antes e depois da substituição. (Não é
possível especificar dezasseis ou mais caracteres.)

D Caracteres a substituir As palavras, antes ou depois da substituição, têm de começar por um


caractere que represente um endereço. (Ocorre um erro de formato.)

565
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.7 Contrariamente aos programas normais, os programas de macros de


usuário são alterados, inseridos ou apagados com base em unidades de
EDIÇÃO DE MACROS edição.
DE USUÁRIO As palavras de macros de usuário podem ser introduzidas de forma
abreviada.
É possível introduzir comentários nos programas.
Para informações mais detalhadas sobre a introdução de comentários nos
programas, consulte a seção III--10.1.

Explicações

D Unidade de edição Ao editar uma macro de usuário já introduzida, o usuário pode deslocar
o cursor para qualquer unidade de edição que comece por um dos
seguintes caracteres e símbolos:
(a) Endereço
(b) # situado no início do lado esquerdo de uma instrução de substituição
(c) /, (,=, e ;
(d) Primeiro caractere de IF, WHILE, GOTO, END, DO, POPEN,
BPRNT,
DPRNT e PCLOS
Na tela CRT, é colocado um espaço em branco antes de cada um dos
caracteres e símbolos acima indicados.

(Exemplo) Posições de início onde o cursor é colocado


N001 X--#100 ;
#1 =123 ;
N002 /2 X[12/#3] ;
N003 X--SQRT[#3/3:[#4+1]] ;
N004 X--#2 Z#1 ;
N005 #5 =1+2--#10 ;
IF[#1NE0] GOTO10 ;
WHILE[#2LE5] DO1 ;
#[200+#2] =#2:10 ;
#2 =#2+1 ;
END1 ;

D Abreviaturas da palavra Quando uma palavra de macro de usuário é alterada ou inserida, os dois
de macro de usuário primeiros caracteres ou mais podem substituir a palavra inteira.
Nomeadamente,
WHILE → WH GOTO → GO XOR → XO AND AN
SIN SI ASIN → AS COS → CO ACOS AC
TAN TA ATAN → AT SQRT → SQ ABS AB
BCD BC BIN → BI FIX → FI FUP FU
ROUND RO END → EN POPEN → PO BPRNT BP
DPRNT DP PCLOS PC EXP → EX THEN TH
(Exemplo) Digitar
WH [AB [#2 ] LE RO [#3 ] ]
tem o mesmo efeito de
WHILE [ABS [#2 ] LE ROUND [#3 ] ]
O programa é exibido da mesma forma.

566
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

9.8 A edição de um programa durante a execução de outro programa


chama--se edição simultânea. O método de edição é igual ao de edição
EDIÇÃO normal (edição em primeiro plano).
SIMULTÂNEA Os programas editados em segundo plano devem ser registrados na
memória de programas de primeiro plano da seguinte forma:
Durante a edição simultânea, não é possível apagar todos os programas
ao mesmo tempo.

Procedimento para edição simultânea

1 Selecione o modo EDICAO ou MEMORIA.


O modo de memória pode ser ativado, mesmo durante a execução do
programa.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key [(OPRC)] e, em seguida, a soft key [EDC--ST] .


A tela de edição simultânea é exibida (no canto superior esquerdo da
tela é exibido PROGRAMA (ED--SIMUL)).
4 Edite o programa na tela de edição simultânea tal como o faria para a
edição normal de um programa.
5 Depois de concluída a edição, pressione a soft key [(OPRC)] e, em
seguida, a soft key [EDC--ST]. O programa editado é registrado na
memória de programas de primeiro plano.

Explicação
D Alarmes durante a Os alarmes que possam ocorrer durante a edição simultânea não afetam
edição simultânea as operações que estão sendo executadas em primeiro plano. Do mesmo
modo, os alarmes que possam ocorrer durante as operações executadas em
primeiro plano não afetam a edição simultânea. Se, durante a edição
simultânea, se tentar editar um programa selecionado para as operações
executadas em primeiro plano, é acionado um alarme BP/S (nº 140). Por
outro lado, quando se tenta selecionar um programa sujeito à edição
simultânea, durante as operações executadas em primeiro plano (através
de uma chamada de subprogramas ou de uma operação de pesquisa de
números de programa por meio de um sinal externo), é acionado um
alarme P/S (nº 059, 078) nas operações executadas em primeiro plano. Tal
como acontece com a edição de programas em primeiro plano, os alarmes
P/S também são acionados durante a edição simultânea. No entanto, para
se poder distinguir estes alarmes dos de primeiro plano, é exibido BP/S
na linha de entrada de dados da tela de edição simultânea.

567
9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9.9 A função de senha (bit 4 (NE9) do parâmetro nº 3202) pode ser bloqueada
através dos parâmetros nº 3210 (PASSWD) e nº 3211 (KEYWD) para
FUNÇÃO DE SENHA proteger os programas nº O9000 a O9999. No estado de bloqueio, o
parâmetro NE9 não pode ser definido para 0. Em este estado, os
programas nº. O9000 a O9999 não podem ser alterados, a não ser que seja
introduzida a palavra--chave correta.
O estado de bloqueio significa que o valor especificado no parâmetro
PASSWD é diferente do valor especificado no parâmetro KEYWD. Os
valores especificados nestes parâmetros não são exibidos. O estado de
bloqueio é desativado quando o valor especificado no parâmetro
PASSWD é também especificado no parâmetro KEYWD. Se o parâmetro
PASSWD apresentar o valor 0, isso significa que esse parâmetro não está
definido.

Procedimento para bloquear e desbloquear

Bloquear 1 Selecione o modo MDI.


2 Ative a escrita de parâmetros através da especificação de definições
adequadas (III--11.4.7). Nesse momento, é acionado o alarme P/S nº
100 no CNC.
3 Defina o parâmetro nº 3210 (PASSWD). Nesse momento, é ativado o
estado de bloqueio.
4 Desative a função de escrita de parâmetros.

5 Pressione a tecla para desativar o estado de alarme.

Desbloquear 1 Selecione o modo MDI.


2 Ative a função de escrita de parâmetros. Nesse momento, é acionado
o alarme P/S nº 100 no CNC.
3 No parâmetro nº 3211 (KEYWD), especifique o mesmo valor já
especificado no parâmetro nº 3210 (PASSWD) para ativar o bloqueio.
Nesse momento, o estado de bloqueio é desativado.
4 Defina o bit 4 (NE9) do parâmetro nº 3202 com 0.
5 Desative a função de escrita de parâmetros.

6 Pressione a tecla para desativar o estado de alarme.

7 Agora, os subprogramas dos programas nº 9000 a 9999 podem ser


editados.

568
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS

Explicações
D Especificação do O estado de bloqueio é ativado quando se especifica um valor para o
parâmetro PASSWD parâmetro PASSWD. Tenha, contudo, em atenção que o parâmetro
PASSWD só pode ser especificado se o estado de bloqueio não estiver
ativado (se PASSWD = 0 ou PASSWD = KEYWD). Quando se tenta
especificar o parâmetro PASSWD em outros casos, surge um aviso para
indicar que a função de escrita está desativada. Quando o estado de
bloqueio está definido (quando PASSWD = 0 e PASSWD = KEYWD),
o parâmetro NE9 é automaticamente definido para 1. Se for realizada uma
tentativa de definir NE9 para 0, é mostrado um aviso indicando que escrita
está desativada.

D Alteração do parâmetro O parâmetro PASSWD pode ser alterado quando o estado de bloqueio está
PASSWD desativado (se PASSWD = 0 ou PASSWD = KEYWD). Após o passo 3
do procedimento para desbloquear, é possível especificar um novo valor
no parâmetro PASSWD. A partir desse momento, será necessário
especificar este novo valor no parâmetro KEYWD para desativar o estado
de bloqueio.

D Definição de 0 no Quando o parâmetro PASSWD é definido com 0, o número 0 é exibido


parâmetro PASSWD e a função de senha é desativada. Por outras palavras, a função de senha
pode ser desativada não definindo o parâmetro PASSWD ou definindo--o
com 0 depois do passo 3 do procedimento para desbloquear. Para
assegurar que o estado de bloqueio não seja ativado, há que ter em atenção
que o parâmetro PASSWD não seja definido com um valor diferente de
0.

D Novo bloqueio Depois de desativado, o estado de bloqueio pode ser novamente ativado,
especificando um valor diferente no parâmetro PASSWD ou desligando
e voltando a ligar o NC para redefinir o parâmetro KEYWD.

CUIDADO
Depois de ativado o bloqueio, o parâmetro NE9 não pode
ser definido com 0 e o parâmetro PASSWD não pode ser
alterado até que o estado de bloqueio seja desativado ou
que a memória seja limpa por completo. Deve proceder--se
de forma especialmente cuidadosa ao definir o parâmetro
PASSWD.

569
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

10 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

Os programas podem ser criados de uma das seguintes maneiras:


⋅ Painel MDI
⋅ PROGRAMAÇÃO NO MODO APRENDER
⋅ PROGRAMAÇÃO VERBAL COM
FUNÇÃO GRÁFICA
⋅ GUIA MANUAL 0i
⋅ DISPOSITIVO DE PREPARAÇÃO AUTOMÁTICA DE
PROGRAMAS (SISTEMA P FANUC)

Este capítulo descreve a criação de programas através do painel MDI, do


modo APRENDER e da programação verbal com função gráfica. Além
disso, é descrita também a inserção automática de números de seqüência.

570
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

10.1 Os programas podem ser criados no modo de EDICAO através das


funções de edição de programas descritas no capítulo III--9.
CRIAÇÃO DE
PROGRAMAS
USANDO O PAINEL
MDI

Procedimento para a Criação de Programas Através do Painel MDI

Procedimento 1 Comute para o modo EDICAO .

2 Pressione a tecla .

3 Pressione a tecla de endereço O e introduza o número do


programa.

4 Pressione a tecla .

5 Crie um programa, utilizando as funções de edição de programas


descritas no capítulo 9.

Explicação
D Comentários em um É possível escrever comentários nos programas através dos códigos de
programa controle--in/controle--out.
Exemplo)O0001 (FANUC SÉRIE 16) ;
M08 (LÍQUIDO REFRIGERANTE ON) ;

D Quando se pressiona a tecla depois de digitar o código de


controle--out “(”, comentários e o código de controle--in “)”, os
comentários introduzidos são registrados.
D Quando se pressiona a tecla durante a introdução dos
comentários, a fim de introduzir mais tarde os comentários restantes,
os dados digitados antes de pressionar a tecla poderão não ser
registrados corretamente (isto é, poderão ser introduzidos
incorretamente, ser alterados ou perderem--se), visto que são
submetidos a um controle de entrada executado na edição normal.
Para introduzir um comentário, observe o seguinte:
D O código de controle--in “)” não se registra automaticamente.
D Os comentários introduzidos depois de pressionar a tecla ,
não podem começar por um número, por um espaço ou pelo
endereço O.
D Se for introduzida uma abreviatura para uma macro, a abreviatura
é convertida em uma palavra de macro e registrada (ver Seção 9.7).
D É possível introduzir o endereço O e os números subseqüentes ou
um espaço, mas os mesmos são omitidos ao serem registrados.

571
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

10.2 Os números de seqüência podem ser inseridos automaticamente em cada


bloco, se o programa for criado através do teclado MDI no modo de
INSERÇÃO EDICAO.
AUTOMÁTICA DE Defina o incremento para os números de seqüência no parâmetro 3216.
NÚMEROS DE
SEQÜÊNCIA

Procedimento para a inserção automática de números de seqüência

Procedimento 1 Introduza 1 como NO.SEQUENCIA (ver subseção III--11.4.7).


2 Comute para o modo EDICAO.

3 Pressione para exibir a tela do programa.

4 Procure ou registre o número do programa a ser editado e desloque o


cursor para o EOB (;) do bloco, após o qual será iniciada a inserção
automática dos números de seqüência.
Se for registrado o número de um programa e introduzido um EOB (;)
com a tecla os números de seqüência são automaticamente
inseridos começando com 0. Altere o valor inicial, se necessário, de
acordo com o passo 10, e depois salte para o passo 7.

5 Pressione a tecla de endereço N e introduza o valor inicial de N .

6 Pressione .

7 Introduza as diversas palavras de um bloco.

8 Pressione EOB .

572
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

9 Pressione . O código EOB é registrado na memória e os números


de seqüência são inseridos automaticamente. Por exemplo, se o valor
inicial de N for 10 e o parâmetro do incremento for definido como 2,
será inserido N12 e exibido por baixo da linha em que se encontra
especificado um novo bloco.

PROGRAMA O0040 N00012


O0040 ;
N10 G92 X0 Y0 Z0 ;
N12
%

_
EDICAO
**** *** *** 13: 18: 08

PRGRM DIR C.A.P (OPRC)

10
D No exemplo acima, se N12 não for necessário no bloco seguinte,
poderá ser apagado pressionando a tecla , após a exibição de
N12.
D Para inserir N100 no bloco seguinte, em vez de N12 , introduza
N100 e pressione a tecla , após a exibição de N12 . N100 é
registrado e o valor inicial é alterado para 100.

573
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

10.3 No modo APRENDER JOG e no modo APRENDER MANIV, uma


posição da máquina ao longo dos eixos X, Z e Y, obtida via operação
CRIAÇÃO DE manual, é armazenada na memória como posição de programa para criar
PROGRAMAS NO um programa.
MODO APRENDER À exceção de X , Z e Y , todas as palavras que incluam O , N , G , R , F,
C , M , S , T , P , Q e EOB podem ser arquivadas na memória da mesma
(REPRODUÇÃO)
forma que no modo de EDICAO .

Procedimento para a Criação de Programas no Modo APRENDER

O procedimento seguidamente descrito pode ser utilizado para arquivar


uma posição da máquina ao longo dos eixos X , Z e Y .
1 Selecione o modo APRENDER JOG ou APRENDER MANIV.
2 Desloque a ferramenta para a posição desejada com jog ou manivela.

3 Pressione para exibir a tela do programa. Procure ou registre o


número do programa a ser editado e desloque o cursor para a posição
em que deverá ser registrada (inserida) a posição da máquina ao longo
de cada eixo.

4 Introduza o endereço X .

5 Pressione a tecla . A posição da máquina ao longo do eixo X é


arquivada na memória.
(Exemplo) X10.521 Posição absoluta (para entrada em mm)
X10521 Dados arquivados na memória

6 Introduza, de igual modo, Z e pressione, em seguida, a tecla .


A posição da máquina ao longo do eixo Z é arquivada na memória.
Introduza também Y e pressione, em seguida, a tecla .A
posição da máquina ao longo do eixo Y é arquivada na memória.

Todas as coordenadas arquivadas através deste método são coordenadas


absolutas.

574
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

Exemplos

O1234 ;
N1 G50 X100000 Z200000 ; X
N2 G00 X14784 Z8736 ;
N3 G01 Z103480 F300 ;
P0 (100.0,200.0)
N4 M02 ;

P1

(14.784,8.736)
P2 (14.784,103.480)

1 Defina o NO.SEQUENCIA com 1 (ON). (Assume--se que o parâmetro


(nº 3212) do valor incremental é “1”.)
2 Selecione o modo APREND MANIV.
3 Efetue o posicionamento em P0 , através do gerador de pulsos
manual.
4 Selecione a tela do programa.
5 Introduza o número de programa O1234 da seguinte forma:
O 1 2 3 4
Esta operação registra o número de programa O1234 na memória.
Depois, pressione as seguintes teclas:
EOB

A seguir ao número de programa O1234, é introduzido um EOB (;).


Uma vez que não é especificado qualquer número depois de N, os
números de seqüência são inseridos automaticamente para N0 e o
primeiro bloco (N1) é registrado na memória.
6 Introduza a posição P0 da máquina para os dados do primeiro bloco,
da seguinte forma:
G 5 0 X Z EOB

Esta operação registra G50X100000Z200000 ; em memória. A


função de inserção automática dos números de seqüência registra N2
do segundo bloco na memória
7 Posicione a ferramenta em P1 com o gerador de pulsos manual.
8 Introduza a posição P1 da máquina para os dados do segundo bloco,
da seguinte forma:
G 0 0 X Z EOB

Esta operação registra G00X14784Z8736; em memória. A função de


inserção automática dos números de seqüência registra N3 do terceiro
bloco na memória.
9 Posicione a ferramenta em P2 com o gerador de pulsos manual.

575
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

10 Introduza a posição P2 da máquina para os dados do terceiro bloco, da


seguinte forma:
G 0 1 Z F 3 0 0
EOB

Esta operação registra G01 Z103480 F300; em memória.


A função de inserção automática dos números de seqüência registra
N4 do quarto bloco na memória.
11 Registrar M02; em memória como se segue:
M 0 2 EOB

N5 do quinto bloco é arquivado na memória através da função de


inserção automática dos números de seqüência. Pressione a tecla
para o apagar.

O registro do programa exemplificativo é concluído deste modo.

Explicações
D Controle do conteúdo da O conteúdo da memória pode ser verificado no modo APRENDER através
memória do mesmo procedimento utilizado no modo de EDICAO .

PROGRAMA O1234 N00004


(RELATIVA) (ABSOLUTA)
U --85.216 X 14.784
W --191.264 Z 8.736

O1234 ;
N1 G50 X100000 Y0 Z20000 ;
N2 G00 X14784 Z8736 ;
N3 G01 Z103480 F300 ;
N4 M02 ;
%
_
TMAN **** *** *** 14: 17: 27
PRGRM DIR (OPRC)

D Registro de uma posição Se for introduzido um valor, após a introdução do endereço X , Z


com compensação
ou Y , e pressionada a tecla , o valor introduzido para uma
posição da máquina é acrescentado ao registro. Esta operação é útil para
corrigir uma posição da máquina através da introdução manual.

D Registro de comandos Os comandos a serem introduzidos antes e depois de uma posição da


diferentes dos máquina, terão de ser introduzidos antes e depois de ser registrada a
comandos de posição posição da máquina, através de uma operação semelhante à utilizada para
a edição de programas no modo de EDICAO .

576
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

10.4 Os programas podem ser criados bloco a bloco na tela de conversação,


enquanto o menu do código G é exibido simultaneamente.
PROGRAMAÇÃO Os blocos de um programa podem ser alterados, inseridos ou apagados
VERBAL COM através do menu do código G e da tela de conversação.
FUNÇÃO GRÁFICA

Procedimento para a Programação Verbal com Função Gráfica

Procedimento 1 1 Comute para o modo EDICAO.


Criação de um programa
2 Pressione . Se não tiver sido registrado nenhum programa, é
exibida a seguinte tela. Se tiver sido registrado algum programa, é
exibido o programa atualmente selecionado.

PROGRAMA O0000 N00000

_
EDICAO
**** *** *** 11: 59: 46
PRGRM DIR (C.A.P) (OPRC)

3 Introduza o número do programa a ser registrado, depois de ter


introduzido o endereço O, e pressione, em seguida, a tecla . Por
exemplo, se pretender registrar um programa com o número 10,
introduza O 1 0 e pressione, em seguida, a tecla .
Assim, é registrado um novo programa O0010.

577
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

4 Pressione a soft key [C.A.P]. Na tela é exibido o seguinte menu do


código G.
Se forem exibidas soft keys diferentes das indicadas no passo 2,
pressione a tecla de retorno do menu para exibir as soft keys
corretas.

PROGRAMA O1234 N00004

G00 : POSICIONAMENTO
G01 : IPL LINEAR
G02 : INT. CIRCULAR SH
G03 : INT. CIRCULAR SAH
G04 : PAUSA
G10 : VALOR CORRETOR DA FERRAMENTA (0)
G20 : POL.
G21 : UNIDADES MÉTRICAS
G22 : CONTROLE DE CURSO MEMORIZADO ON (0)
G23 : CONTROLE DE CURSO MEMORIZADO OFF (0)
G25 : DETEÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO OFF
G26 : DETEÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO ON
_
EDICAO **** *** *** 14: 26: 15
PRGRM MENU.G BLOCO

5 Introduza o código G correspondente à função a ser programada. Se


desejar a função de posicionamento, por exemplo, o menu do código
G apresenta a função com o código G00. Portanto, introduza G00. Se
a tela não indicar a função que se pretende programar, pressione a
tecla de página para exibir a tela seguinte do menu do código G.
Repita essa operação até que seja apresentada a função desejada. Se a
função desejada não for um código G, não introduza quaisquer dados.
6 Pressione a soft key [BLOCO] para exibir uma tela detalhada relativa
ao código G introduzido. A figura abaixo apresenta um exemplo de
uma tela detalhada para G00.

PROGRAMA O1234 N00000


G00 :POSICIONAMENTO

G00 G G G X
X U
Z W (X, Z)
M X
S
T
:
U

W
Z
EDICAO * * * * *** *** 14: 32: 57
PRGRM MENU.G BLOCO (OPRC)

578
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

Não se pressionando nenhuma tecla, é exibida a tela detalhada


normal.

PROGRAMA O0010 N00000

G G G G
X U
Z W
C
F H
I K
P Q
R M
S T
:

EDICAO * * * * *** *** 14: 41: 10

PRGRM MENU.G BLOCO (OPRC)

7 Desloque o cursor para o bloco a ser alterado na tela do programa.


Neste momento, fica a piscar um endereço de dados juntamente com o
cursor.
8 Introduza os dados numéricos com as teclas numéricas e pressione a
soft key [ENTRADA] ou a tecla . A entrada de um item de dados
é, assim, concluída.
9 Repita esta operação até terem sido introduzidos todos os dados
necessários para o código G introduzido.

10 Pressione a tecla . O registro dos dados de um bloco na memória


de programas é, assim, concluído. Na tela é apresentado o menu do
código G, no qual o usuário poderá introduzir os dados para outro
bloco. Sendo necessário, repita o procedimento, começando pelo
passo 5.
11 Depois de registrar todos os programas, pressione a soft key
[PRGRM]. Os programas registrados são convertidos para o formato
verbal e exibidos.

12 Pressione a tecla para regressar ao início do programa.

579
10. CRIAÇÃO DE PROGRAMAS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Procedimento 2 1 Desloque o cursor para o bloco a ser alterado na tela do programa e


Modificação de um bloco pressione a soft key [C.A.P]; ou pressione primeiro a soft key [C.A.P]
para exibir a tela de conversação e pressione, em seguida, a tecla de
página ou , até que o bloco a ser alterado seja exibido.

2 Se pretender alterar outros dados, que não um código G, desloque o


cursor para o dado em causa e introduza o valor desejado,
pressionando, em seguida, a soft key [ENTRADA] ou .

3 Se pretender alterar um código G, pressione a tecla de retorno ao


menu e a soft key [MENU.G]. Em seguida, aparece o menu do
código G. Selecione o código G desejado e introduza, em seguida, o
valor. Por exemplo, para especificar o avanço de corte, introduza
G01, uma vez que o menu do código G indica G01. e, em seguida, a
soft key [BLOCO]. A tela detalhada do código G é exibida, podendo,
assim, introduzir--se os dados.

4 Depois de alterar os dados por completo, pressione a tecla . Esta


operação substitui um bloco completo de um programa.
Procedimento 3 1 Na tela de conversação, exiba o bloco imediatamente anterior ao novo
Inserção de um bloco bloco a ser inserido, através das teclas de página. Na tela do programa,
desloque o cursor com as teclas de página e com as teclas do cursor
para a posição imediatamente anterior ao ponto em que deverá ser
inserido o novo bloco.
2 Pressione a soft key [MENU.G] para exibir o menu do código G. Em
seguida, introduza os dados para o novo bloco.
3 Se a introdução de um bloco de dados for concluída no passo 2,
pressione a tecla . Esta operação insere um bloco de dados.

Procedimento 4 1 Na tela de conversação, exiba o conteúdo do bloco a ser apagado e


Apagamento de um pressione, em seguida, a tecla .
bloco
2 O conteúdo do bloco exibido é apagado da memória de programas.
Em seguida, o conteúdo do bloco seguinte é exibido na tela de
conversação.
Limitações 1 Um bloco de comando de código G não listado no menu de códigos G
somente pode ser criado em uma tela de detalhes no formato padrão.
2 Não podem ser criados códigos G com ponto decimal nem um bloco
de código G de três dígitos.

580
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11 ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

Aspectos gerais Para operar uma máquina--ferramenta CNC, é necessário definir diversos
dados no painel de operação MDI do CNC. O operador pode monitorar
o estado da operação através dos dados mostrados durante a mesma.
Este capítulo descreve como mostrar e definir dados para cada função.

Explicações
D Diagrama de transição A transição de tela correspondente a cada tecla de função do painel de
de tela operação MDI é mostrada abaixo. São igualmente mostradas as subseções
relativas a cada tela. Consulte a subseção adequada para mais pormenores
sobre cada tela e o procedimento de especificação na tela. Ver outros
capítulos para telas não descritas neste capítulo.
Ver o capítulo III--7 para mais informações sobre a tela mostrada quando
Teclas de função MDI é pressionada a tecla de função . Ver o capítulo III--12 para mais
(as teclas sombreadas ( ) são
descritas no presente capítulo.) informações sobre a tela mostrada quando é pressionada a tecla de função
. Ver o capítulo III--13 para mais informações sobre a tela mostrada

quando é pressionada a tecla de função . Consulte o manual


fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta para mais informações
sobre a tela mostrada quando é pressionada a tecla de função duas
vezes.

D Chave para proteção dos A máquina poderá dispor de uma chave para proteção dos dados, para
dados proteger os programas das peças, os valores de compensação das
ferramentas, os dados especificados e as variáveis de macro de usuário.
Consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta para
informações sobre a localização da chave para proteção dos dados e
respectiva utilização.

581
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

TELA DE INDICAÇÃO DA POSIÇÃO Transição de tela acionada pela tecla de função

Tela da posição atual

ABS REL TUDO MANIV (OPRC)

Indicação da po- Indicação da po- Indicação da posição Interrupção por


sição do sistema sição do sistema total de cada sistema manivela
de coordenadas de coordenadas de coordenadas ⇒Ver III---4.6.
de trabalho relativas ⇒ Ver III---11.1.3.
⇒ Ver III---11.1.1. ⇒ Ver III---11.1.2.

Indicação da con- Indicação da con- Indicação da con-


tagem de peças e tagem de peças e tagem de peças e
do tempo de tra- do tempo de tra- do tempo de tra-
balho balho balho
⇒ Ver III---11.1.6. ⇒ Ver III---11.1.6. ⇒ Ver III---11.1.6.

Indicação da velo- Indicação da velo- Indicação da velo-


cidade real cidade real cidade real
⇒ Ver III---11.1.5. ⇒ Ver III---11.1.5. ⇒ Ver III---11.1.5.

Definição dos val- Definição dos val-


ores das coorde- ores das coorde-
nadas relativas nadas relativas
⇒ Ver III---11.1.2. ⇒ Ver III---11.1.2.

Tela da posição atual

MONI (OPRC)

Tela do monitor
de operação
⇒Ver III---11.1.7.

582
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

Tela do programa Transição de tela acionada pela tecla de função


no modo MEMÓRIA ou MDI

1/2

Tela do programa *: mostrado no modo MDI

MDI *
MEM MDI

PRGRM VERIF ATUAL PROX (OPRC)

[MDI] *
Visualização do
conteúdo do Visualização do Visualização do
programa bloco atual e dos bloco atual e do
dados modais bloco seguinte
⇒ Ver III---11.2.1.
⇒ Ver III---11.2.2. ⇒ Ver III---11.2.3.

Indicação do
número do pro-
grama e do número
de seqüência
⇒ Ver III---11.6.1.

[ABS] [REL]
Comando para
operação MDI
Programa em execução Programa em execução ⇒ Ver III---11.2.5.
Valor das coordenadas ab- Valor das coordenadas re-
solutas Distância a percorrer lativas Distância a percorrer
Valores modais Valores modais (mostrado no
⇒ Ver III---11.2.4. ⇒ Ver III---11.2.4. modo MDI)

1* 1*
Para a página seguinte Para a página seguinte

583
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

2/2

1* 1*

Tela do programa
MDI
MEM

REINIC DIR (OPRC)

Tela de reinício Visualização da


memória de progra-
do programa mas e do diretório de
⇒ Ver III---4.3. programas
⇒ Ver III---11.3.1.

Tela do programa

MEM

PLJ.AQ (OPRC)

[PRGRM] [DIR] [PLANEJ]

Visualização Planeja-
do diretório mento
de arquivos ⇒ Ver III---4.4.
⇒ Ver III---4.4.

584
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

Tela do programa Transição de tela acionada pela tecla de função


no modo EDICAO

Tela do programa

EDICAO

PRGRM BIB C.A.P. (OPRC)

Tela de edição de Memória de pro- Tela de progra-


programas gramas e diretório mação verbal
⇒ Ver III--- 10 de programas ⇒ Ver III---10
⇒ Ver III---11.3.1.

Tela do programa

EDICAO

DISCO (OPRC)

[PRGRM] [DIR]

Tela do diretório
de arquivos
para disquetes
⇒ Ver III ---8.8

585
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

TELA DE CORREÇÃO/ESPECIFICAÇÃO Transição de tela acionada pela tecla de


função

1/2

Valor de correção da ferramenta

CORRECAO DEFINIR TRAB (OPRC)

Indicação do Visualização Visualização do


valor de correção dos dados de sistema de coorde-
da ferramenta especificação nadas da peça
⇒ Ver III---11.4.1. ⇒ Ver III---11.4.7 ⇒ Ver III---11.4.10

Definição dos da- Definição de parâmetros Definição do valor de


dos de correção da ⇒ Ver III---11.4.7. correção do ponto
ferramenta de origem da peça
⇒ Ver III--- 11.4.1. Definição da ⇒ Ver III---11.4.10.
comparação do número
Definição da en- de seqüência e parada
trada direta do ⇒ Ver III---11.4.8.
valor de correção
da ferramen--- ta Indicação do tempo
⇒ Ver III--- 11.4.2. de trabalho e conta-
gem das peças
⇒ Ver III---11.4.9.
Definição da en-
trada do valor de Definição do número de peças necessárias
correção em o ⇒ Ver III---11.4.9.
contador
⇒Ver III---11.4.4.
Visualização do
Definição da en- tempo de definição
trada direta da
correção da ferra- ⇒ Ver III---11.4.9.
menta obtida em B
⇒Ver III---11.4.3.

Valor de correção da
ferramenta
Macro MENU OPR VDFERR (OPRC)

Visualização do Visualização do Visualização dos da-


Visualização das
menu padrão painel de oper- dos de gestão da
variáveis de macro
ação por software vida das ferramentas
⇒ Ver III---11.4.12. ⇒Ver III---11.4.13.
⇒ Ver III---11.4.14. ⇒ Ver III--- 11.4.15.

Botão do painel de Predefinição do contador da


Definição de Visualização dos vida útil da ferramenta
variáveis de macro operação po
dados padrão oftware Apagamento de dados de 1*
⇒ Ver III---11.4.12. ⇒Ver III---11.4.13. execução Para a página
⇒ Ver III---11.4.14. ⇒ Ver III---11.4.15.
seguinte

586
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

2/2

1*

Valor de correção da ferramenta

CORREC.2 DESL.T BARREIRA (OPRC)

Visualização do Visualização do Barreira da placa


valor de correção valor do de fixação/do
sistema de coorde-
do eixo Y nadas de trabalho cabeçote móvel
⇒ Ver III---11.4.6. ⇒ Ver III---11.4.5 ⇒ Ver III---6.4

Definição dos da- Definição do valor de


dos de correção deslocamento do sis-
do eixo Y tema de coordenadas
⇒ Ver III---11.4.6. de trabalho
⇒ Ver III---11.4.5

Definição do valor de
deslocamento das coor-
denadas da peça através
da função B de entrada
direta para a correção 2
da ferramenta.
⇒ Ver III--11.4.3

587
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

TELA DO SISTEMA Transição de tela acionada pela tecla de função

Tela de parâmetros

PARAM DGNOS PMC SISTEMA (OPRC)

Visualização da Visualização da
tela de parâme- tela de
tros diagnóstico
⇒ Ver III---11.5.1 ⇒ Ver III--- 7.3

Definição de
parâmetros
⇒ Ver III---11.5.1

Tela de parâmetros

PASSO PRM.SV PRM.FS (OPRC)

Visualização dos
dados de erro de
passo
⇒ Ver III---11.5.2.

Definição dos da-


dos de
erro de passo
⇒Ver III---11.5.2

588
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

D Tela de definição A tabela seguinte apresenta os dados especificados em cada tela.


Tabela 11 Telas de definição e respectivos dados

Nº Tela de especificação Conteúdo da especificação Item de referência


1 Valor de correção da ferramenta Valor de correção da ferramenta Subseç. 11.4.1
Valor de compensação do raio da ponta da ferramenta
Entrada direta do valor de correção da ferramenta Subseç. 11.4.2
Entrada direta do valor B de correção da ferramenta Subseç. 11.4.3
Entrada pelo contador do valor de correção Subseç. 11.4.4
Correção no eixo Y Subseç. 11.4.6
2 Definição do sistema de coordenadas Valor de deslocamento do sistema de coordenadas Subseç. 11.4.5
da peça da peça
Valor de correção do ponto de origem da peça Subseç. 11.4.10
3 Dados de especificação (handy) Escrita de parâmetrosVerificação TV Subseç. 11.4.7
Código de envio (EIA/ISO)
Unidade de entrada (mm/polegada)
Canal de E/S
Inserção automática do nº de seqüênciaConversão
do formato de fita (F10/11)
Comparação do número de seqüência e parada Subseç. 11.4.8
4 Dados de especificação (espelha- Espelhamento Subseç. 11.4.7
mento)
5 Dados de especificação (temporiza- Peças necessárias Subseç. 11.4.9
dor)
6 Variáveis de macro Variáveis comum de macro de usuário Subseç. 11.4.12
(de #100 a #199)
(de #500 a #999)
7 Parâmetro Parâmetro Subseç. 11.5.1
8 Erro de passo Dados de compensação de erro de passo Subseç. 11.5.2
9 Painel de operação por software Seleção de modos Subseç. 11.4.14
Seleção do eixo de avanço em modo Jog
Deslocamento rápido em modo Jog
Seleção do eixo para o gerador de pulsos manual
Multiplicação para o gerador de pulsos manual
Velocidade de avanço em modo Jog
Override da velocidade de avanço
Override do deslocamento rápido
Salto opcional de blocos
Bloco único
Bloqueio da máquina
Funcionamento em vazio
Chave de proteção
Bloqueio do avanço
10 Dados de vida útil das ferramentas Contagem da vida útil Subseç. 11.4.15
(gestão da vida útil das ferramentas)

589
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.1 Pressione a tecla de função para mostrar a posição atual da


TELAS MOSTRADAS ferramenta.
ATRAVÉS DA TECLA As três telas seguintes são utilizadas para visualizar a posição atual da
ferramenta:
DE FUNÇÃO @pos ⋅Tela da posição do sistema de coordenadas de trabalho.
⋅Tela da posição do sistema de coordenadas relativas
⋅Tela de visualização da posição global.
As telas acima também podem indicar a velocidade de avanço, o tempo
de trabalho e o número de peças. Os pontos de referência flutuante podem
ser igualmente definidos nessas telas.
A tecla de função também pode ser usada para mostrar a carga no
motor servo e no motor do fuso e a velocidade de rotação do motor do fuso
(tela do monitor de operação).
A tecla de função também pode ser usada para mostrar a tela da
distância acionada pela manivela. Ver seção 4.6 para detalhes sobre esta
tela.

11.1.1 Mostra a posição atual da ferramenta no sistema de coordenadas da peça.


A posição atual muda à medida que a ferramenta se desloca. O menor
Indicação da Posição incremento de entrada é utilizado como unidade para os valores
no Sistema de numéricos. O título no topo da tela indica que são utilizadas coordenadas
Coordenadas da Peça absolutas.

Procedimento para visualizar a tela da posição atual no sistema de coordenadas da peça

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key [ABS].

3 Em um CRT de 7 soft keys, pressione novamente a soft key [ABS]


para visualizar as coordenadas ao longo de quaisquer eixos que não os
seis eixos padrão.

POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O1000 N00010

X 123.456
Z 456.789

CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRC ]

590
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

Explicações
D Tela com valores de Os bits 6 e 7 do parâmetro 3104 podem ser usados para selecionar a
compensação inclusão, ou não, do valor de correção da ferramenta e da compensação
do raio da ponta da ferramenta nos valores mostrados.

11.1.2 Mostra a posição atual da ferramenta em um sistema de coordenadas


relativas baseado nas coordenadas definidas pelo operador. A posição
Tela da Posição no atual muda à medida que a ferramenta se desloca. O sistema incremental
Sistema de Coordenadas é utilizado como unidade para os valores numéricos. O título no topo da
Relativas tela indica que são utilizadas coordenadas relativas.

Procedimento para visualizar a tela da posição atual com o sistema de coordenadas


relativas

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key [REL].

POSIÇÃO REAL (RELATIVA) O1000 N00010

U 123.456
W 363.233

CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ (OPRC) ]

Explicações
D Definição das A posição atual da ferramenta no sistema de coordenadas relativas pode
coordenadas relativas ser recolocada em 0 ou predefinida para um valor especificado da seguinte
forma:

Procedimento para atribuir um valor específico à coordenada do eixo

1 Introduza um endereço para o eixo (tal como X ou Z) na tela das


X 246.912 coordenadas relativas. A indicação do eixo especificado pisca e as
Z 578.246 soft keys mudam como mostrado à esquerda.
2 D Para colocar a coordenada em 0, pressione a soft key [ORIGEM]. A
>X
MEM coordenada relativa do eixo que está piscando é colocada em 0.
D Para predefinir a coordenada para um valor determinado,
PREDEF ORIGEM

introduza o respectivo valor e pressione a soft key [PREDEF]. O


valor introduzido é atribuído à coordenada relativa do eixo que
está piscando.

591
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Procedimento para o reset de todos os eixos

ABS REL TUDO


1 Pressione a soft key [(OPRC)].
(OPRC)

ORIGEM 2 Pressione a soft key [ORIGEM].

TDOEXE EXEC
3 Pressione a soft key [TDOEXE].
As coordenadas relativas de todos os eixos são colocadas em 0.

D Tela com valores de Os bits 4 (DRL) e 5 (DRC) do parâmetro 3104 podem ser usados para
compensação selecionar a inclusão, ou não, da correção da ferramenta e da compensação
do raio da ponta da ferramenta nos valores mostrados.

D Predefinição através da O bit 3 do parâmetro 3104 é utilizado para especificar se as posições


especificação do mostradas no sistema de coordenadas relativas são predefinidas com os
sistema de coordenadas mesmos valores do sistema de coordenadas da peça, quando um sistema
de coordenadas é definido através de um comando G50 (sistema A do
código G) ou G92 (sistema B ou C do código G) ou quando é executado
o retorno manual ao ponto de referência.

592
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.1.3 Mostra as posições seguintes em uma tela: Posições atuais da ferramenta


Indicação da Posição no sistema de coordenadas da peça, sistema de coordenadas relativas,
sistema de coordenadas da máquina e distância restante. As coordenadas
Global relativas também podem ser definidas nesta tela. Ver subseção III--11.1.2
sobre o procedimento.

Procedimento para visualizar a tela da posição global

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key [TUDO].

POSIÇÃO ATUAL O1000 N00010


(RELATIVA) (ABSOLUTA)
U 246.912 X 123.456
W 913.780 Z 456.890

(MÁQUINA) (DIST.A PERCORRER)


X 0.000 X 0.000
Z 0.000 Z 0.000

CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM **** *** *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [(OPRC)]

Explicações
D Visualização de As posições atuais da ferramenta são mostradas simultaneamente nos
coordenadas sistemas de coordenadas seguintes:
D Posição atual no sistema de coordenadas relativas
(coordenadas relativas)
D Posição atual no sistema de coordenadas de trabalho
(coordenadas absolutas)
D Posição atual no sistema de coordenadas da máquina
(coordenadas da máquina)
D Distância a percorrer (caminho a percorrer)
D Distância a percorrer A distância restante é mostrada no modo MEMÓRIA ou MDI. É mostrada
a distância que a ferramenta ainda tem de percorrer no bloco atual.
D Sistema de coordenadas O menor incremento de comando é utilizado como unidade para os
da máquina valores mostrados no sistema de coordenadas da máquina. Contudo, o
menor incremento de entrada também pode ser usado colocando em 1 o
bit 0 (MCN) do parâmetro 3104.
D Reset das coordenadas Na tela da posição global, as coordenadas relativas podem ser recolocadas
relativas em 0 ou predefinidas para valores específicos. O procedimento é o mesmo
do de reset das coordenadas relativas descrito em III--11.1.2.

593
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.1.4 Um sistema de coordenadas da peça deslocado na sequência, por


Predefinição do exemplo, de uma intervenção manual pode ser definido e deslocado
antecipadamente para um sistema de coordenadas através de operações
Sistema de MDI. Este sistema de coordenadas é deslocado do ponto zero da máquina
Coordenadas da Peça de acordo com um valor de correção do ponto zero da peça.
É possível programar um comando (G50.3) para predefinir um sistema de
coordenadas da peça. (Ver Subseç. III--7.2.4.)

Procedimento para Predefinir o Sistema de Coordenadas da Peça

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key [(OPRC)].


ABS REL TUDO (OPR)

3 Se a soft key [COR--TR] não for mostrada, pressione a tecla de


mudança para o menu seguinte .
COR---TR

4 Pressione a soft key [COR--TR] .

TDOEIX CD---EIX
5 Pressione a soft key [TDOEIX] para a predefinição de todos os eixos.

6 Para predefinir um determinado eixo no passo 5, introduza o nome do


eixo ( X , Z , ...) e 0 e pressione, em seguida, a soft key
[CD--EIX] .

Explicações
D Modo de operação Esta função pode ser executada quando o estado de reset ou o estado de
parada da operação automática é introduzido, qualquer que seja o modo
de operação.

D Predefinição das Tal como sucede com as coordenadas absolutas, o bit 3 (PPD) do
coordenadas relativas parâmetro nº 3104 é utilizado para especificar a predefinição, ou não, das
coordenadas relativas (RELATIVA).

594
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.1.5 A velocidade de avanço real na máquina (por minuto) pode ser visualizada
Tela da Velocidade de em uma tela de indicação da posição atual ou tela de verificação do
programa, definindo o bit 0 (DPF) no parâmetro 3015. Em unidades de
Avanço Real visualização de 12 soft keys, é sempre mostrada a velocidade de avanço
real.

Procedimento para visualizar a velocidade de avanço real na tela da posição atual

1 Pressione a tecla de função para mostrar a tela da posição atual.

POSIÇÃO ATUAL (ABSOLUTA) O1000 N00010

X 123.456
Z 363.233

CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [TUDO] [ MANIV ] [ OPRC ]

A velocidade de avanço real é mostrada após V.ATU.

A velocidade de avanço real é representada em unidades de


milímetros/min ou polegadas/min (dependendo do menor
incremento de entrada especificado), sob a indicação da posição
atual.

Explicações
D Valor da velocidade de A velocidade real é calculada através da seguinte expressão:
avanço real
Fact =  n

i=1
(fi) 2

sendo
n : Número de eixos
fi : Velocidade de avanço de corte no sentido tangencial de cada eixo
ou velocidade de deslocamento rápido
Fact : Velocidade de avanço real mostrada
A unidade de visualização:mm/min (entrada em mm).
polegadas/min (entrada em polegadas, são mostradas
duas casas decimais.)
A velocidade de avanço ao longo do eixo PMC pode ser omitida definindo
o bit 1 (PCF) do parâmetro 3105.

595
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Visualização da No caso do avanço por rotação e da abertura de rosca, a velocidade de


velocidade de avanço avanço real é mostrada como avanço por minuto e não por rotação.
real por rotação

D Visualização da Em caso de movimento do eixo de rotação, a velocidade é mostrada em


velocidade de avanço unidades de graus/min, embora seja representada na tela em unidades do
real do eixo de rotação sistema de entrada real. Por exemplo, se o eixo de rotação se deslocar a
50 graus/min, é mostrado o seguinte: 0.50 POL/MIN

D Visualização da A tela de verificação do programa também mostra a velocidade de avanço


velocidade de avanço real.
real na outra tela

596
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.1.6 O tempo de trabalho, o tempo de ciclo e o número de peças usinadas são


Visualização do Tempo mostrados na tela da posição atual.
de Trabalho e da
Contagem das Peças
Procedimento para visualizar o tempo de trabalho e contagem de peças na tela da
posição atual

1 Pressione a tecla de função para mostrar a tela da posição atual.

POSIÇÃO REAL (RELATIVA) O1000 N00010

X 123.456
Z 363.233

CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
F.ATU 3000 MM/M S 0 T0000

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ ABS ] [ REL ] [ TUDO ] [ MANIV ] [ OPRC ]

O número de peças usinadas (CONT.PECAS), o tempo de trabalho


(TMP.TRAB) e o tempo de ciclo (TMP. CICLO) são mostrados sob a
posição atual.

Explicações
D CONT.PECAS Indica o número de peças usinadas. O número aumenta sempre que M02,
M30 ou um código M especificado através do parâmetro 6710 são
executados.
D TEMPO TRAB Indica o tempo de execução total durante a operação automática,
excluindo o tempo de parada e de bloqueio de avanço.
D TEMPO CICLO Indica o tempo de execução de uma operação automática, excluindo o
tempo de parada e de bloqueio de avanço. Este valor é colocado
automaticamente em 0 quando o início de um ciclo é executado no estado
de reset. Mantém--se colocado em 0, mesmo após a desenergização.
D Visualização na outra Os pormenores sobre o tempo de trabalho e o número de peças usinadas
tela são mostrados na tela de especificação. Ver subseção III--11.4.9.
D Especificação de O número de peças usinadas e o tempo de trabalho não podem ser
parâmetros definidos nas telas da posição atual. Eles podem ser definidos através dos
parâmetros nº 6711, 6751 e 6752 ou na tela de especificação.
D Incremento do número O bit 0 (PCM) do parâmetro 6700 é utilizado para especificar se o número
de peças usinadas. de peças usinadas deve ser incrementado sempre que é executado M02,
M30 ou um código M especificado pelo parâmetro 6710 ou apenas
quando é executado um código M especificado pelo parâmetro 6710.

597
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.1.7 A leitura no medidor de carga pode ser visualizada para cada eixo servo
Visualização do e para o fuso serial, definindo o bit 5 (OPM) do parâmetro 3111 a 1. A
leitura no conta--rotações também pode ser mostrada para o fuso serial.
Monitor de Operação

Procedimento para visualizar o monitor de operação

1 Pressione a tecla de função para mostrar a tela da posição atual.

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

3 Pressione a soft key [MONI].

MONITOR DE OPER. O0001 N00001


(MEDIDOR DE CARGA)

X : * * * 80% S1 : 201%

Z : * * * * * 0% (CONTA-ROT. RPM)

C : * * * * * 0% S1 : * * *
1500
CONT. PECAS 5
TEMPO TRAB 0H15M TEMPO CICLO 0H 0M38S
V.REAL 3000 MM/M

MEM INIC MVT *** 09:06:35


[ [ MONI ][ REL ][ TUDO ][ MANIV ][ OPRC ]

Explicações
D Visualização dos eixos A leitura no medidor de carga pode ser visualizada para até três eixos
servo servos, definindo os parâmetros 3151 a 3158.
Quando todos estes parâmetros estiverem definidos para 0, os dados são
visualizados apenas para os eixos básicos.

D Visualização dos eixos Quando são utilizados fusos seriais, só é mostrada a leitura do medidor
do fuso de carga e do conta--rotações para o fuso serial principal.

D Unidade gráfica O gráfico de barras para o medidor de carga mostra a carga até 200% (só
é mostrado um valor para qualquer carga que exceda os 200%). O gráfico
de barras para o conta--rotações mostra a relação entre a velocidade atual
do fuso e a velocidade máxima do mesmo (100%).

598
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

D Medidor de carga A leitura no medidor de carga depende do parâmetro servo 2086 e do


parâmetro do fuso 4127.

D Conta -- rotações Embora o conta--rotações indique normalmente a velocidade do motor do


fuso, também pode ser usado para indicar a velocidade do fuso, colocando
em 1 o bit 6 (OPS) do parâmetro 3111.
A velocidade do fuso a mostrar durante a monitoração da operação é
calculada a partir da velocidade do motor do fuso (ver a fórmula abaixo).
Assim, a velocidade do fuso pode ser mostrada durante a monitoração da
operação, mesmo que não seja utilizado qualquer codificador de posição.
No entanto, a velocidade correta do fuso só será visualizada se a
velocidade máxima do fuso de cada engrenagem (velocidade do fuso em
cada relação de transmissão quando o motor do fuso roda à velocidade
máxima) for definida nos parâmetros nº 3741 a 3744.

A entrada dos sinais da embreagem e da engrenagem para o primeiro fuso


serial é usada para determinar a engrenagem atualmente selecionada.
Controle a entrada dos sinais CTH1A e CTH2A em função da seleção da
engrenagem; para tal, consulte a tabela abaixo.

(Fórmula para o cálculo da velocidade do fuso a ser mostrada)


Velocidade do fuso Velocidade do motor do fuso Vel. máxima
mostrada durante = × do fuso
a monitoração da oper- Velocidade máxima do com a engrenagem
ação motor do fuso em uso

A tabela que se segue indica a correspondência entre os sinais de seleção


da embreagem e da engrenagem CTH1A e CTH2A<G070#3, #2>, usados
para determinar a engrenagem em uso e respectivos parâmetros:

CTH1A CTH2A Parâmetro Especificação


do fuso serial

0 0 =Nº 3741 ELEVADA


(Velocidade máxima do fuso com a
engrenagem 1)

0 1 =Nº 3742 MEIO ELEVADA


(Velocidade máxima do fuso com a
engrenagem 2)

1 0 =Nº 3743 MEIO REDUZIDA


(Velocidade máxima do fuso com a
engrenagem 3)

1 1 =Nº 3744 LOW


(Velocidade máxima do fuso com a
engrenagem 4)

A velocidade do motor do fuso e do fuso pode ser mostrada durante a


monitoração da operação, mas apenas para o primeiro fuso serial e para
o eixo de comutação do primeiro fuso serial. Não pode ser mostrada para
o segundo fuso.

D Cor do gráfico Se o valor de um medidor de carga exceder 100%, o gráfico de barras


passa a apresentar uma cor púrpura.

599
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.2 Esta seção descreve as telas mostradas ao pressionar a tecla de função


TELAS no modo MEMÓRIA ou MDI. A primeira das quatro telas que se
VISUALIZADAS seguem mostra o estado do programa atualmente em execução no modo
ATRAVÉS DA TECLA MEMÓRIA ou MDI e a última tela mostra os valores de comando para
a operação MDI no modo MDI:
DE FUNÇÃO @prog
(NO MODO MEMÓRIA OU 11.2.1 Visualização do conteúdo do programa
MODO MDI) 11.2.2 Tela de visualização do bloco atual
11.2.3 Tela de visualização do bloco seguinte
11.2.4 Tela de verificação do programa
11.2.5 Tela de programas para operação MDITecla de função
também pode ser pressionada no modo MEMÓRIA para mostrar a tela de
reinício do programa e a tela de planejamento.
Ver Seção III--4.3 sobre a tela de reinício do programa.
Ver seção III--4.4 sobre a tela de planejamento.

11.2.1 Mostra o programa atualmente em execução no modo MEMÓRIA ou


Tela do Conteúdo do MDI.
Programa

Procedimento para visualizar o conteúdo do programa

1 Pressione a tecla de função para visualizar uma tela de


programa.
2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [PRGRM] .
O cursor é posicionado no bloco atualmente em execução.

PROGRAMA O2000 N00130


O2000;
N100 G50 X0 Z0. ;
N110 G91 G00 X-70. ;
N120 Z-70. ;
N130 G01 X-60 ;
N140 G41 G03 X-17.5 Z17.5 R17.5 ;
N150 G01 X-25. ;
N160 G02 X27.5 Z27.5 R27.5
N170 G01 X20. ;
N180 G02 X45. Z45. R45. ;

> _ S 0 T0000
MEM INIC *** 16:05:59
[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

600
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.2.2 Mostra o bloco atualmente em execução e os dados modais no modo


Tela do Bloco Atual MEMÓRIA ou MDI.

Procedimento para visualizar a tela do bloco atual

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [ATUAL].


São mostrados o bloco atualmente em execução e os dados modais.
A tela mostra até 22 códigos G modais e um máximo de 11 códigos G
especificados no bloco atual.

PROGRAMA O2000 N00130


(ATUAL) (MODAL)
G01 ·X 100.500 G18 G00 F
·F 50.000 G50.2G97
G13.1G69
G99
G21 T
G40 S
G25
G22
G80
G67 ATU.F 0
G54
> _ S 0 T0000
MEM INIC *** 16:05:59
[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

601
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.2.3 Mostra o bloco atualmente em execução e o bloco a executar em seguida


Tela do Bloco Seguinte no modo MEMÓRIA ou MDI.

Procedimento para visualizar a tela do bloco seguinte

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [PROX] .


Mostra o bloco atualmente em execução e o bloco a executar em
seguida.
A tela mostra até 11 códigos G especificados no bloco atual e um
máximo de 11 códigos G especificados no bloco seguinte.

PROGRAMA O2000 N00130

(ATUAL) (PROX)
G01 X 17.500 G39 I -17.500
G17 F 2000 G42
G41 H 2
G80

> _ S 0 T0000
MEM INIC *** 16:05:59
[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

602
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.2.4 Mostra o programa atualmente em execução, a posição atual da


Tela de Verificação do ferramenta e os dados modais no modo MEMÓRIA.
Programa

Procedimento para visualizar a tela de verificação do programa

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [VERIF].


São mostrados o programa atualmente em execução, a posição atual
da ferramenta e os dados modais.

PROGRAMA O2000 N00130


O0010
G92 G90 X100. Z50. ;
G00 X0 Z0 ;
G01 Z250. F1000 ;
(ABSOLUTA)(DIST. PERC) G00 G94 G80
X 0.000 X 0.000 G17 G21 G98
Z 0.000 Z 0.000 G90 G40 G50
G22 G67
B
H M
T D
F S
> _ S 0 T0000
MEM *** *** *** 16:06:44
[ ABS ][ REL ][ ][ ][ (OPRC) ]

Explicações
D Tela do programa A tela mostra até quatro blocos do programa atual, começando no bloco
atualmente em execução. O bloco atualmente em execução é mostrado em
representação inversa. Contudo, durante a operação DNC só podem ser
mostrados três blocos.

D Tela da posição atual É mostrada a posição no sistema de coordenadas da peça ou no sistema


de coordenadas relativas, bem como a distância restante. As posições
absolutas e relativas são comutadas através das soft keys [ABS] e [REL].

D Códigos G modais São mostrados até 12 códigos G modais.


(12 códigos G para cada caminho, na unidade de 12 soft keys, quando é
usado o controle de dois caminhos)
D Visualização durante a Durante a operação automática são mostrados a velocidade real,
operação automática SATUAL e a contagem de repetições. Caso contrário, será mostrado o
prompt de entrada por tecla (>_).

603
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.2.5 Mostra a entrada de programas através do MDI e os dados modais no


Tela do Programa para modo MDI .
a Operação MDI

Procedimento para visualizar a tela do programa para a operação MDI

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [MDI] .


São mostrados a entrada de programas através do MDI e os dados
modais.

PROGRAMA (MDI) O2000 N00130


O0000 G00 X100.0 Z200.0 ;
M03 ;
G01 Z120.0 F500 ;
Programa
M98P9010 ;
G00 Z0.0 ;
%

G00 G90 G94 G40 G80 G50 G54 G69


G17 G22 G21 G49 G98 G67 G64 G15
Informação modal H M
T D
F S
> _ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ PRGRM ][ MDI ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

Explicações
D Operação MDI Ver seção III--4.2 para a operação MDI.

D Informação modal Os dados modais são visualizados quando o bit 7 (MDL) do parameter
3107 é definido para 1. São mostrados até 16 códigos G modais.

D Visualização durante a Durante a operação automática são mostrados a velocidade real,


operação automática SATUAL e a contagem de repetições. Caso contrário, será mostrado o
prompt de entrada por tecla (>_).

604
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.3 Esta seção descreve as telas mostradas ao pressionar a tecla de função


TELAS no modo EDICAO. A tecla de função no modo EDICAO
VISUALIZADAS permite mostrar a tela de edição de programas e a tela da lista de
ATRAVÉS DA TECLA programas (mostra a memória usada e uma lista de programas).
DE FUNÇÃO @prog Pressionando a tecla de função no modo EDICAO também se pode
(NO MODO EDIÇÃO) ver a tela de programação verbal de gráficos e a tela do diretório de
arquivos do disquete. Ver Capítulo III--9, III--10 para mais informações
sobre a tela de edição de programas e a tela de programação verbal de
gráficos. Ver Capítulo III--8 para mais informações sobre a tela do
diretório de arquivos do disquete.

11.3.1 Mostra o número de programas registrados, a memória usada e uma lista


Tela da Memória Usada de programas registrados.
e Lista de Programas

Procedimento para visualizar a memória usada e uma lista de programas

1 Selecione o modo EDICAO.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key para seleção de capítulo [BIB].

Explicações
D Pormenores da memória NO. PROGR. USADO
usada NO. PROGR. USADO : Número de programas registrados
(incluindo os subprogramas)
LIVRE : Número de programas que podem ser
registrados adicionalmente.

MEMÓRIA USADA
MEMORIA USADA : Capacidade da memória do programa na qual
são registrados dados (indicada através do
número de caracteres).
LIVRE : Capacidade da memória do programa que
pode ser usada adicionalmente (indicada
através do número de caracteres).

605
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Lista de programas São indicados os nºs dos programas registrados.


São mostrados o nome do programa, tamanho do programa e data de
modificação do programa.
A soft key [DIR+] pode ser usada para alternar entre a tela do nome do
programa (Fig. 11.3.1(a)), a tela de tamanho do programa e a tela da data
de modificação do programa (Fig. 11.3.1(b)).
A data de modificação também é actualizada quando o número do
programa é alterado.
DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 17 4,320
LIVRE: 183 126,840

O0001 (MACRO-GCODE.MAIN)
O0002 (MACRO-GCODE.SUB1)
O0010 (TEST-PROGRAM.ARTHMETIC NO.1)
O0020 (TEST-PROGRAM.F10-MACRO)
O0040 (TEST-PROGRAM.CORREÇÃO)
O0050
O0100 (CONVERT POL/MM VERIF NO.1)

> _
EDIT **** *** *** 16:52:13
[ PRGRM ][ DIR+ ][ ][ ][ (OPRT) ]

DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001 N00010

PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 17 4,320
LIVRE: 183 126,840

O NO. TAM. (CAR.) DATA


O0001 360 2001-06-12 14:40
O0002 240 2001-06-12 14:55
O0010 420 2001-07-01 11:02
O0020 180 2001-08-14 09:40
O0040 1,140 2001-03-25 18:40
O0050 60 2001-08-26 16:40
O0100 120 2001-04-30 13:11
> _
EDICAO **** *** *** *** 16:52:13
[ PRGRM ] [ DIR++ ][ ][ ][(OPRC) ]

D Nome do programa O nome do programa deve ser sempre introduzido entre os códigos de
controle out e in, imediatamente após o número do programa.
O nome de um programa pode conter até 31 caracteres entre parênteses.
Se este número for excedido, os caracteres em excesso não serão
mostrados.
Para o programa só é indicado o número do programa sem o respectivo
nome.
f VVVV (ffff…f) ;

Nº do programa Nome do programa (até 31 caracteres)

606
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

D Ordem pela qual os Os programas são mostrados pela mesma ordem em que são registrados
programas são na lista da biblioteca de programas. Contudo, se o bit 4 (SOR) do
mostrados na lista da parâmetro 3107 tiver sinal 1, os programas são mostrados pela ordem do
bliblioteca de programas número de programa, começando pelo número mais pequeno.

D Ordem pela qual são Imediatamente após a anulação de todos os programas (ao proceder à
registrados os
energização enquanto se mantém pressionada a tecla ), cada
programas
programa novo é registrado a seguir ao último programa da lista.
Se alguns programas da lista tiverem sido apagados, um programa novo
é inserido, durante o registro, na posição deixada livre por um programa
apagado.

Exemplo) Quando o bit 4 (SOR) do parâmetro 3107 tem sinal 0


1. Depois de apagar todos os programas, registre, por esta ordem, os
programas O0001, O0002, O0003, O0004 e O0005. A lista da biblioteca
de programas mostra os programas pela ordem seguinte:
O0001, O0002, O0003, O0004, O0005
2. Apague O0002 e O0004. A lista da biblioteca de programas mostra os
programas pela ordem seguinte:
O0001, O0003, O0005
3. Registre O0009. A lista da biblioteca de programas mostra os
programas pela ordem seguinte:
O0001, O0009, O0003, O0005

607
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.3.2 Além da listagem normal dos números e nomes de programas CNC


Visualização de uma armazenados na memória, os programas podem ser indicados por grupos,
p.ex: de acordo com o produto a usinar.
Lista de Programas
para um Determinado Para reunir programas CNC em um mesmo grupo, atribua a cada um
desses programas nomes que comecem pela mesma cadeia de caracteres.
Grupo
Através da pesquisa de uma determinada cadeia de caracteres nos nomes
dos programas, é feita uma listagem dos números e nomes de todos os
programas cujo nome inclui essa cadeia.
Para ativar esta função, o bit 1 (GPL) do parâmetro n.º 3106 tem de ser
definido para 1.

Procedimento para Mostrar uma Lista de Programas para um Determinado Grupo

Procedimento 1 Introduza o modo EDICAO ou de edição simultânea.

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

3 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte ou a soft key


[DIR] para mostrar a lista de programas.

DIRETORIO DE PROGRAMAS O0001 N00010


PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 140 127839

O0020 (GEAR--1000 MAIN)


O0040 (GEAR--1000 SUB--1)
O0060 (SHAFT--2000 MAIN)
O0100 (SHAFT--2000 SUB--1)
O0200 (GEAR--1000 SUB--2)
O1000 (FRANGE--3000 MAIN)
O2000 (GEAR--1000 SUB--3)
O3000 (SHAFT--2000 SUB--2)

>_
EDICAO **** *** *** *** 16:52:13
[ PRGRM ] [ DIR+ ] [ ] [ ] [ (OPRC) ]

4 Pressione a soft key [(OPRC)].


EDC--ST PESQ--O GRUPO 5 Pressione a soft key [GRUPO].
(NOME) GR--PRG 6 Pressione a soft key [NOME].
7 Introduza a cadeia de caracteres correspondente ao grupo para o qual
deve ser efetuada uma pesquisa, usando as teclas MDI. Não existem
quaisquer restrições quanto ao comprimento do nome de um
programa. Note, contudo, que a pesquisa é feita com base somente
nos primeiros 32 caracteres.
Exemplo: Para localizar programas CNC com nomes que comecem
com uma cadeia de caracteres ”GEAR--1000,” introduza
o seguinte:
>GEAR--1000*_

608
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

8 Ao pressionar a soft key [EXEC] é mostrada a tela da lista de


EXEC
programas em grupo, contendo todos os programas cujos nomes
incluem a cadeia de caracteres especificada.

DIRETORIO DE PROG. (GRUPO) O0001 N00010


PROGRAMA(NUM.) MEMORIA(CAR.)
USADO: 60 3321
LIVRE: 140 127839

O0020 (GEAR--1000 MAIN)


O0040 (GEAR--1000 SUB--1)
O0200 (GEAR--1000 SUB--2)
O2000 (GEAR--1000 SUB--3)

>_
EDICAO **** *** *** *** 16:53:25
[ PRGRM ] [ DIR ] [ ] [ ] [ (OPRC) ]

[Tela da lista de programas em grupo mostrada


quando é feita a pesquisa de ”GEAR--1000*”]

Quando a lista de programas inclui duas ou mais páginas, é possível


alternar entre elas através das teclas de página.

Explicações
D *e? No exemplo acima, o asterisco (*) não deve ser omitido. O asterisco
representa uma cadeia arbitrária de caracteres (especificação de um
curinga).

”GEAR--1000*” indica que os primeiros nove caracteres dos nomes dos


programas procurados devem ser ”GEAR--1000,” seguidos de uma cadeia
de caracteres arbitrária. Se tiver sido introduzido apenas ”GEAR--1000”,
é feita uma pesquisa apenas dos programas CNC com o nome de nove
caracteres ”GEAR--1000.”

Pode utilizar--se um ponto de interrogação (?) para especificar um único


caractere arbitrário. Por exemplo: a introdução de ”????--1000” ativa a
pesquisa de programas com nomes que começam com quatro caracteres
quaisquer, seguidos de ”--1000”.

609
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

[Exemplo da utilização de curingas]


(Cadeia de caracteres introduzida) (Grupo para o qual será feita uma
pesquisa)
(a) “*” Programas CNC com qualquer
nome
(b) ”*ABC” Programas CNC com nomes que
terminam em ”ABC”
(c) ”ABC*” Programas CNC com nomes que
começam com ”ABC”
(d) ”*ABC*” Programas CNC com nomes que
ncluem “ABC”
(e) ”?A?C” Programas CNC com nomes de
quatro caracteres, sendo que o
segundo e o quarto caractere são
A e C, respectivamente
(f) ”??A?C” Programas CNC com nomes de
cinco caracteres, sendo que o
terceiro e o quinto caractere são A
e C, respectivamente
(g) ”123*456” Programas CNC com nomes que
começam com ”123” e acabam
com ”456”

D Quando a cadeia de Se não for localizado qualquer programa como resultado da pesquisa de
caracteres especificada uma determinada cadeia de caracteres, a mensagem de aviso ”DADOS
não é encontrada NÃO ENCONTRADOS” é mostrada na tela da lista de programas.

D Conservação do grupo Uma lista de programas em grupo, gerada por uma pesquisa, é conservada
para o qual é feita uma até que a máquina seja desligada ou até à realização de nova pesquisa.
pesquisa

D Grupo para o qual foi Depois de passar da tela da lista de programas em grupo para uma outra,
feita uma pesquisa a tela da lista de programas em grupo onde estão indicados os nomes dos
prévia programas do grupo anteriormente procurado pode voltar sendo mostrada
pressionando a soft key [GR--PRG] (visualizada no passo 6). A
utilização desta soft key evita a necessidade de voltar a introduzir a cadeia
de caracteres relevante, de forma a visualizar os resultados da pesquisa
depois da mudança de tela.

Exemplos Pressupõe que os programas principais e subprogramas para usinagem da


engrenagem com número de peça 1000 têm todos nomes que incluem a
seqüência de caracteres “ENGR--1000.” Os números e nomes desses
programas podem ser listados procurando a seqüência de caracteres
“ENGR--1000” em os nomes de todos os programas CNC. Esta função
facilita o gerenciamento dos programas CNC armazenados em memórias
de grande capacidade.

610
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.4 Pressione a tecla de função para visualizar ou definir os valores de


TELAS MOSTRADAS compensação da ferramenta e outros dados.
ATRAVÉS DA TECLA Esta seção descreve como visualizar ou definir os seguintes dados:
DE FUNÇÃO @off
1. Valor de correção da ferramenta
2. Especificações
3. Tempo de execução e contagem de peças
4. Valor de correção do ponto de origem da peça ou valor de
deslocamento do sistema de coordenadas da peça
5. Variáveis comuns das macros de usuário
6. Menu padrão e dados padrão
7. Painel de operação por software
8. Dados de gestão da vida útil das ferramentas

Esta seção também descreve as seguintes funções.


D Entrada direta do valor de correção da ferramenta
D Entrada direta do valor B de correção da ferramenta
D Entrada pelo contador do valor de correção
D Entrada direta da deslocação do sistema de coordenadas da peça
D Correção no eixo Y
D Comparação do número de seqüência e função de parada

As funções seguintes dependem em grande medida das especificações do


fabricante da máquina--ferramenta. Para mais informações, consulte o
manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
D Menu padrão e dados padrão
D Entrada direta do valor de correção da ferramenta
D Entrada direta do valor B de correção da ferramenta
D Painel de operação por software
D Dados de gestão da vida útil das ferramentas

611
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.4.1 Existem telas específicas para a visualização e especificação dos valores


Especificação e de correção da ferramenta e dos valores de compensação do raio da ponta
da ferramenta.
Visualização do Valor
de Correção da
Ferramenta
Procedimento para definir e visualizar o valor de correção da ferramenta e o valor de
compensação do raio da ponta da ferramenta

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [CORREC] ou pressione


várias vezes até a visualização da tela da compensação da
ferramenta.
2--1 Pressionando a soft key [GEOM] visualiza--se os valores de
compensação da geometria da ferramenta.
CORRECAO/GEOMETRIA O0001 N00000
NO. X Z. R T
G 001 0.000 1.000 0.000 0
G 002 1.486 -49.561 0.000 0
G 003 1.486 -49.561 0.000 0
G 004 1.486 0.000 0.000 0
G 005 1.486 -49.561 0.000 0
G 006 1.486 -49.561 0.000 0
G 007 1.486 -49.561 0.000 0
G 008 1.486 -49.561 0.000 0
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 101.000 W 202.094

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ DESG ][ GEOM ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

Com correção da geometria da ferramenta

612
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

2--2 Pressionando a soft key [DESG] visualiza--se os valores de


compensação de desgaste da ferramenta.

CORRECAO/DESG O0001 N00000


NO. X Z. R T
W 001 0.000 1.000 0.000 0
W 002 1.486 -49.561 0.000 0
W 003 1.486 -49.561 0.000 0
W 004 1.486 0.000 0.000 0
W 005 1.486 -49.561 0.000 0
W 006 1.486 -49.561 0.000 0
W 007 1.486 -49.561 0.000 0
W 008 1.486 -49.561 0.000 0
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 101.000 W 202.094

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ DESG ][ GEOM ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

Com correção do desgaste da ferramenta

3 Mova o cursor até o valor de compensação a definir ou alterar,


utilizando as teclas de página ou do cursor, ou introduza o número de
compensação para o valor de compensação a definir ou alterar e
pressione a soft key [PESQ.NO].

4 Para definir um valor de compensação, introduza um valor e


pressione a soft key [ENTRADA].
Para mudar o valor de compensação, introduza um valor, que deve ser
adicionado ao valor atual (um valor negativo, se for necessário
diminuir o valor atual) e pressione a soft key [+ENTRADA] ou
introduza um novo valor e pressione a soft key [ENTRADA].
TIP é o número da ponta virtual da ferramenta (ver Programação).
TIP pode ser especificado na tela de compensação da geometria ou na
tela de compensação do desgaste.

Explicações

D Entrada de valores Na introdução de um valor de compensação podem ser utilizados valores


decimais decimais.

D Outro método Para a entrada ou saída dos valores de compensação da ferramenta de corte
pode ser utilizado um dispositivo externo de entrada/saída. Ver capítulo
III--8.
Os valores de compensação do comprimento da ferramenta podem ser
definidos através das seguintes funções descritas nas subseções
subseqüentes: Entrada direta do valor de correção da ferramenta, função
B de entrada direta da correção da ferramenta e entrada pelo contador do
valor de correção.

D Memória de correção da Estão disponíveis 64 grupos para a compensação da ferramenta. Os itens


ferramenta dos dados sobre correção são classificados por correção da geometria da
ferramenta ou por correção do desgaste da ferramenta.

613
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Desativação da entrada Nalguns casos, os valores de compensação do desgaste da ferramenta ou


dos valores de de valor de compensação da geometria da ferramenta não podem ser
compensação introduzidos por causa das definições nos bits 0 (WOF) e 1 (GOF) do
parâmetro 3290. A entrada de valores de compensação da ferramenta via
MDI pode ser inibida em relação a uma faixa especificada de números de
correção. O primeiro número de correção para o qual a entrada de um valor
é inibida é definido no parâmetro nº 3294. A quantidade de números de
correção, começando no primeiro número especificado, para os quais a
entrada de um valor é inibida é definida no parâmetro nº 3295.
Os valores entrada são definidos como se segue:
1) Quando são introduzidos valores para números de correção,
começando em um cuja entrada não é bloqueada e terminando em
outro cuja entrada é bloqueada, é emitido um aviso e os valores são
especificados apenas para os números de correção cuja entrada não é
bloqueada.
2) Quando são introduzidos valores para números de correção,
começando em um cuja entrada é bloqueada e terminando em outro
cuja entrada não é bloqueada, é emitido um aviso e não se verifica
qualquer especificação de valores.
D Alteração dos valores de Se os valores de correção forem alterados durante a operação automática,
correção durante a os bit 4 (LGT) e 6 (LWM) do parâmetro 5002 podem ser usados para
operação automática especificar se os novos valores de correção devem ser ativados no
comando de movimento seguinte ou no comando de código T seguinte.
Valores de compensação da Valores de compensação de
LGT LWM
geometria da ferramenta desgaste de ferramenta
É ativado no bloco de código T É ativado no bloco de código T
0 0
seguinte seguinte

É ativado no bloco de código T É ativado no bloco de código T


1 0
seguinte seguinte

É ativado no bloco de código T É ativado no comando de movi-


0 1
seguinte mento seguinte

É ativado no comando de movi- É ativado no comando de movi-


1 1
mento seguinte mento seguinte

614
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.4.2 Para definir a diferença entre o ponto de referência da ferramenta usado


na programação (a ponta da ferramenta padrão, o centro do cabeçote de
Entrada Direta do Valor torno revólver, etc.) e a posição da ponta da ferramenta efetivamente
de Correção da usada como um valor de correção.
Ferramenta

Procedimento para a entrada direta do valor de correção da ferramenta

D Definição do valor de 1 Corte a superfície A no modo manual com uma ferramenta real.
correção do eixo Z Suponha que foi especificado um sistema de coordenadas da peça.
X

Superfície B

α
Z

Superfície A

2 Solte a ferramenta somente no sentido do eixo X, sem deslocar o eixo


Z e provoque a parada do fuso.
3 Meça a distânciaβ do ponto zero no sistema de coordenadas da peça à
superfície A.
Defina este valor como o valor medido ao longo do eixo Z para o
número de correção pretendido, através do seguinte procedimento:

CORRECAO/GEOMETRIA O0001 N00000


NO. X Z. R T
G 001 0.000 1.000 0.000 0
G 002 1.486 -49.561 0.000 0
G 003 1.486 -49.561 0.000 0
G 004 1.486 0.000 0.000 0
G 005 1.486 -49.561 0.000 0
G 006 1.486 -49.561 0.000 0
G 007 1.486 -49.561 0.000 0
G 008 1.486 -49.561 0.000 0
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 0.000 W 0.000
V 0.000 H 0.000
>MZ120._
MDI **** *** *** 16:05:59
[PESQ.NO][ MEDIR ][ ENT. C. ][+ENTRADA][ENTRADA]

3--1 Pressione a tecla de função ou a soft key [CORREC] para


visualizar a tela de compensação da ferramenta. Se os valores de
compensação da geometria e de compensação do desgaste
forem especificados separadamente, ative a tela para qualquer
um deles.
3--2 Mova o cursor até ao número de correção definido usando as
teclas do cursor.

615
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

3--3 Pressione a tecla de endereço Z a definir.

3--4 Introduza, através do teclado, o valor medido (β).


3--5 Pressione a soft key [MEDIR] .
A diferença entre o valor medidoβ e a coordenada é especificado
como o valor de correção.
D Definição do valor de 4 Corte a superfície B no modo manual.
correção do eixo X
5 Solte a ferramenta no sentido do eixo Z, sem deslocar o eixo X e
provoque a parada do fuso.
6 Meça o diâmetroα da superfície B.
Defina este valor como o valor medido ao longo do eixo X para o
número de correção pretendido, seguindo o mesmo procedimento da
definição do valor ao longo do eixo Z.
7 Repita o procedimento atrás indicado as mesmas vezes que o número
de ferramentas necessárias. O valor de correção é calculado
automaticamente e definido.
Por exemplo, seα=69.0 quando o valor da coordenada da superfície B
no diagrama atrás apresentado é 70.0, defina 69.0 [MEDIR] para a
correção nº 2.
Neste caso, 1.0 é definido como o valor de correção do eixo X para a
correção nº 2.

Explicações
D Valores de compensação Introduza os valores do diâmetro para os valores de compensação dos
para um programa eixos, para os quais é usada a programação do diâmetro.
criado na programação
do diâmetro
D Valor de correção da Se os valores medidos forem definidos na tela de compensação da
geometria da ferramenta geometria da ferramenta, todos os valores de compensação tornam--se
e valor de correção do valores de compensação da geometria e todos os valores de compensação
desgaste da ferramenta do desgaste são definidos para 0. Se os valores medidos forem definidos
na tela de compensação do desgaste da ferramenta, as diferenças entre os
valores de compensação medidos e os valores de compensação do
desgaste atuais tornam--se os novos valores de compensação.

D Retração ao longo de Se a máquina incluir um botão de registro, a ferramenta pode ser retraída
dois eixos ao longo de dois eixos quando o bit 2 (PRC) do parâmetro 5005 estiver
definido e o sinal de registro for usado. Consulte o respectivo manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

616
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.4.3 A função B de entrada direta da correção da ferramenta medida é usada


para definir os valores de compensação da ferramenta e os valores de
Entrada Direta da deslocamento do sistema de coordenadas da peça.
Correção da
Ferramenta em B
Procedimento para definir o valor de correção da ferramenta

Os valores de correção da posição da ferramenta podem ser definidos


automaticamente deslocando manualmente a ferramenta até que esta
toque no sensor. Para mais informações sobre cada uma das operações,
consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina--
ferramenta.
1 Execute o retorno manual ao ponto de referência.
Ao executar o retorno manual ao ponto de referência, é definido um
sistema de coordenadas da máquina. O valor de correção da
ferramenta é programado no sistema de coordenadas da máquina.
2 Defina como HIGH o sinal do modo de escrita do valor de correção
GOQSM.
(Para mais informações sobre cada uma das operações, consulte o
respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina--
ferramenta.) A tela muda automaticamente para a tela de correção da
ferramenta (geometria) e o indicador “OFST” começa a piscar na área
de indicação de status, na base da tela, indicando que o modo de
escrita do valor de correção está pronto.
3 Selecione a ferramenta a medir.
4 Se o cursor não coincidir com o número desejado para a correção da
ferramenta, mova o cursor para o número de correção que pretende,
recorrendo à tecla de mudança de página e à tecla do cursor. Além
disso, o número de correção da ferramenta também pode ser definino
automaticamente através dos sinais de entrada do número de correção
da ferramenta (com o parâmetro QNI (nº 5005#5)=1). Neste caso, a
posição do cursor não pode ser alterada na tela de compensação da
ferramenta através das teclas de mudança de página ou das teclas do
cursor.
5 Aproxime manualmente a ferramenta do sensor.
6 Coloque a extremidade da ferramenta numa superfície de contato do
sensor através do avanço por manivela. Faça com que a extremidade
da ferramenta toque no sensor. Este procedimento provoca a entrada
dos sinais do modo de escrita dos valores de correção (+MIT1,
--MIT1, +MIT2 ou --MIT2) no CNC.O sinal do modo de escrita do
valor de correção está definido como HIGH e:
D O eixo e o respectivo avanço neste sentido estão bloqueados.
D O valor de correção da ferramenta retirado da memória de
correção da ferramenta (valor de correção da geometria da
ferramenta) que corresponde ao número de correção mostrado
pelo cursor está definido.
7 O valor de correção dos eixos X e Z é definido através das operações 5
e 6.
8 Repita os passos 3 a 7 para as ferramentas necessárias.

617
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

9 Defina como LOW o sinal do modo de escrita do valor de correção


GOQSM. O modo de escrita é cancelado e a luz intermitente “OFST”
desliga--se.

Procedimento para definir a quantidade de deslocação do sistema de coordenadas da peça

Os valores de correção da posição da ferramenta podem ser definidos


automaticamente deslocando manualmente a ferramenta até que esta
toque no sensor. Para mais informações sobre cada uma das operações,
consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.
1 Os valores de compensação da ferramenta serão então calculados com
base nas coordenadas da máquina relativas à ferramenta.
2 Execute o retorno manual ao ponto de referência. Ao executar o
retorno manual ao ponto de referência, é definido um sistema de
coordenadas da máquina. A quantidade de deslocação do sistema de
coordenadas é programada com base no sistema de coordenadas da
máquina relativo à ferramenta.
3 Defina como HIGH o sinal do modo de escrita WOQSM para a
quantidade de deslocação do sistema de coordenadas da peça. (Para
mais informações sobre cada uma das operações, consulte o
respectivo manual fornecido pelo fabricante da máquina--
ferramenta.) A tela muda automaticamente para a tela de
deslocamento da peça e o indicador “WFST” começa a piscar na área
de indicação de status, na base da tela, indicando que o modo de
escrita da quantidade de deslocação do sistema de coordenadas da
peça está pronto.
4 Selecione a ferramenta a medir.
5 Verifique os números de correção da ferramenta. O número de
correção da ferramenta correspondente à ferramenta que se pretende
medir deverá ser definido antecipadamente através do parâmetro (nº
5020). Além disso, o número de correção da ferramenta também pode
ser definido automaticamente através do sinal de entrada do número
de correção da ferramenta (com o parâmetro QNI (nº 5005#5)=1).
Para informações mais detalhadas, consulte o manual correspondente
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
6 Aproxime manualmente a ferramenta de uma superfície final da peça.
7 Coloque a extremidade da ferramenta na superfície final (sensor) da
peça através do avanço por manivela. Deste modo, define--se
automaticamente a quantidade de deslocação do sistema de
coordenadas da peça no eixo Z.
8 Faça avançar a ferramenta.
9 Defina como LOW o sinal do modo de escrita WOQSM para a
quantidade de deslocação do sistema de coordenadas da peça.
O modo de escrita é cancelado e a luz intermitente “WFST”
desliga--se. (Para mais informações sobre cada uma das operações,
consulte o respectivo manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta.)

618
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.4.4 Ao deslocar a ferramenta até que esta atinja o ponto de referência desejado
Entrada do Valor de é definido o valor de correção da ferramenta coresponde.
Correção em o
Contador
Procedimento para a entrada pelo contador do valor de correção

1 Desloque manualmente a ferramenta de referência para o ponto de


referência.
2 Faça o reset das coordenadas relativas ao longo dos eixos (ver Subseç.
III--11.1.2).
3 Desloque a ferramenta cujos valores de correção pretende definir para
o ponto de referência.
4 Selecione a tela de compensação da ferramenta. Mova o cursor até ao
número de correção a definir usando as teclas do cursor.

CORRECAO/GEOMETRIA O0001 N00000


NO. X Z. R T
G 001 0.000 1.000 0.000 0
G 002 1.486 -49.561 0.000 0
G 003 1.486 -49.561 0.000 0
G 004 1.486 0.000 0.000 0
G 005 1.486 -49.561 0.000 0
G 006 1.486 -49.561 0.000 0
G 007 1.486 -49.561 0.000 0
G 008 1.486 -49.561 0.000 0
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 0.000 W 0.000
V 0.000 H 0.000

>X_
HND **** *** *** 16:05:59
[PESQ.NO][MEDIR][ENT. C.][+ENTRADA][ENTRADA]

5 Pressione a tecla de endereço X (ou Z ) e a soft key [ENT.C.] .

Explicações
D Correção da geometria Se as operações atrás indicadas forem executadas na tela de compensação
e correção do desgaste da geometria da ferramenta, os valores de compensação da geometria da
ferramenta são introduzidos e os valores de compensação do desgaste da
ferramenta não se alteram. Se as operações atrás indicadas forem
executadas na tela de compensação d desgaste da ferramenta, os valores
de compensação do desgaste da ferramenta são introduzidos e os valores
de compensação da geometria da ferramenta não se alteram.

619
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.4.5 O sistema de coordenadas definido pode ser deslocado se o sistema


Definição da definido através de um comando G50 (ou comando G92 para o sistema
B ou C do código G) ou se a definição automática do sistema de
Quantidade de coordenadas for diferente do sistema de coordenadas da peça considerado
Deslocação do na programação.
Sistema de
Coordenadas da Peça

Procedimento para definir a quantidade de deslocação do sistema de coordenadas da peça

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte até


visualizar a tela com a soft key [DESL.PÇ].

DESLOCACAO.TRAB O0001 N00000

(VALOR DE DESLOC.) (MEDICAO)


X 0.000 ^ X 0.000
Z 0.000 Z 0.000

POSIÇÃO REAL (RELATIVA)


U 0.000 W 0.000

> MZ100._ S 0 T0000


MDI **** *** *** 16:05:59
[ ][ DESL.PÇ ][ ][ +ENTRADA ][ ENTRADA ]

3 Pressione a soft key [DESL.PÇ].


4 Mova o cursor através das respectivas teclas, de modo a alcançar o
eixo ao longo do qual deverá ser deslocado o sistema de coordenadas.
5 Introduza o valor de deslocação e pressione a soft key [ENTRADA] .

X
X’

O’ Z’
Deslo-
cação
Z
O

620
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

Explicações
D Quando os valores de Os valores de deslocação são ativados imediatamente após a respectiva
deslocação são ativados definição.

D Valores de deslocação e A definição de um comando (G50 ou G92) para especificar um sistema


comando de definição do de coordenadas desativa os valores de deslocamento definidos.
sistema de coordenadas
Exemplo Quando G50 X100.0 Z80.0; for especificado, o sistema de
coordenadas é definido de forma que o ponto de referência
atual da ferramenta seja X = 100.0, Z = 80.0,
independentemente dos valores de deslocamento.

D Valores de deslocação e Se a definição automática do sistema de coordenadas for executada


definição do sistema de através do retorno manual ao ponto de referência após a definição da
coordenadas quantidade de deslocação, o sistema de coordenadas é deslocado
instantaneamente.

D Valor do diâmetro ou do Se a quantidade de deslocação no eixo X corresponde ao valor do


raio diâmetro ou do raio, dependerá do que foi especificado no programa.

Exemplos Se a posição atual do ponto de referência for X = 121.0 (diâmetro), Z =


69.0 relativamente ao ponto de origem da peça, mas devesse ser X =
120.0, Z = 70.0, os valores de deslocação deverão ser definidos da
seguinte forma:
X=1.0, Z=--1.0

X
69.00

Posição inicial
(posição padrão)

φ121.00

621
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.4.6 Podem ser definidos os valores de correção da posição da ferramenta ao


Correção do Eixo Y longo do eixo Y. É igualmente possível a entrada pelo contador dos
valores de correção. A entrada direta do valor de correção da ferramenta
e a função B de entrada direta da correção da ferramenta não estão
disponíveis para o eixo Y.

Procedimento para definir o valor de correção da ferramenta no eixo Y

1 Pressione a tecla de função .

2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte até


visualizar a tela com a soft key [OFST. 2].
3 Pressione a soft key [OFST. 2].
Será mostrada a tela de correção do eixo Y.

CORREÇÃO O0001 N00000


NO. Y
01 10.000
02 0.000
03 0.000
04 40.000
05 0.000
06 0.000
07 0.000
08 0.000
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 100.000 W 100.000

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORR.2 ][ DESL.PÇ ][ ][ ][ (OPRC) ]

3--1 Pressione a soft key [GEOM] para visualizar os valores de


compensação da geometria da ferramenta ao longo do eixo Y.

CORREÇÃO/GEOMETRIA O0001 N00000


NO. Y
G 01 10.000
G 02 0.000
G 03 0.000
G 04 40.000
G 05 0.000
G 06 0.000
G 07 0.000
G 08 0.000
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U 100.000 W 100.000

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ DESG ][ GEOM ][ ][ ][ (OPRC) ]

622
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

3--2 Pressione a soft key [DESG] para visualizar os valores de


compensação do desgaste da ferramenta ao longo do eixo Y.

CORREÇÃO/DESG O0001 N00000


NO. Y
W 01 10.000
W 02 0.000
W 03 0.000
W 04 40.000
W 05 0.000
W 06 0.000
W 07 0.000
W 08 0.000
POSIÇÃO REAL ((RELATIVA))
U 100.000 W 100.000

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ DESG ][ GEOM ][ ][ ][ (OPRC) ]

4 Posicione o cursor no número de correção a alterar, recorrendo a um


dos métodos seguintes:
D Mova o cursor para o número de correção a alterar, utilizando as
teclas de mudança de página e as teclas do cursor.
D Introduza o número de correção e pressione a soft key
[PESQ.NO] .

5 Introduza o valor de correção.


6 Pressione a soft key [DESG]. O valor de correção é definido e
mostrado.

CORREÇÃO/DESG O0001 N00000


NO. Y
W 01 10.000
W 02 0.000
W 03 0.000
W 04 40.000
W 05 0.000
W 06 0.000
W 07 0.000
W 08 0.000
POSIÇÃO REAL ((RELATIVA))
U 100.000 W 100.000

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[PESQ.NO][MEDIR][ ENT. C.][ +ENTRADA ][ENTRADA]

623
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Procedimento para a entrada pelo contador do valor de correção

Para definir as coordenadas relativas ao longo do eixo Y:


1 Desloque a ferramenta de referência para o ponto de referência.
2 Faça o reset da coordenada relativa Y (ver Subseç. III--11.1.2).
3 Desloque a ferramenta cujos valores de correção pretende definir para
o ponto de referência.
4 Mova o cursor até ao valor do número de correção a definir, pressione
Y e, em seguida, a soft key [ENT.C.].
A coordenada relativa Y (ou V) fica assim definida como o valor de
correção.

624
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.4.7 Certos dados, como o flag de verificação TV e o código de envio, são


definidos na tela de especificação de dados. Nessa tela, o operador pode
Visualização e Entrada
igualmente ativar/desativar a escrita de parâmetros, ativar/desativar a
de Dados de Definição inserção automática de números de seqüência na edição de programas e
efetuar especificações para a comparação de números de seqüência e para
a função de parada. Ver o Capítulo III--10.2, para mais informações sobre
a inserção automática de números de seqüência. Ver subseção III--11.4.8,
para informações mais detalhadas sobre a comparação de números de
seqüência e sobre a função de parada. Esta subseção esclarece como
definir dados.

Procedimento para definir os dados de especificação

1 Selecione o modo MDI.


2 Pressione a tecla de função .
3 Pressione a soft key [DEFINIR] para visualizar a tela de especificação
de dados. Esta tela é constituída por diversas páginas.
Pressione a tecla de página ou até mostrar a tela desejada.
Em seguida, é mostrado um exemplo de tela de especificação de
dados.

DEFINIÇÃO (HANDY) O0001 N00000

ESCRITA PARAM.= 1 (0:DESATIVAR 1:ATIVAR)


VERIF TV = 0 (0:OFF 1:ON)
CODIG.ENVIO = 1 (0:EIA 1:ISO)
UNID. ENTRADA = 0 (0:MM 1:POLEG)
CANAL COMUN. = 0 (0-3:NO. CANAL)
NO SEQUENCIA = 0 (0:OFF 1:ON)
FORMATO DA FITA = 0 (0:NO CNV 1:F15)
PARADA DA SEQU. = 0 (NO PROGRAMA)
PARADA DA SEQU. = 11 (NO. SEQUENCIA)

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ][ DEFINIR ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

DEFINIÇÃO (HANDY) O0001 N00000

ESPELHAMENTO X= 0 (0:OFF 1:ON)


ESPELHAMENTO Z= 0 (0:OFF 1:ON)

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ][ DEFINIR ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

625
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

4 Desloque o cursor até o elemento a alterar pressionando as teclas do


cursor , , ou .

5 Introduza um novo valor e pressione a soft key [ENTRADA].

Conteúdo das
especificações
D ESCRITA PARAM. Definir a ativação ou desativação da escrita de parâmetros.
0 : Desativado
1 : Ativado

D VERIF. TV Definir a execução da verificação TV.


0 : Sem verificação TV
1 : Executar verificação TV

D CODIG.ENVIO Código para a saída de dados através do interface de leitura/envio.


0: Código de saída EIA 1: Código de saída ISO

D UNID.ENTRADA Definir a unidade de entrada em polegadas ou milímetros


0 : Unidades métricas
1 : Polegada

D CANAL DE COMUN. Canal para a interface de leitura/envio.


0 : Canal 0
1 : Canal 1
2 : Canal 2

D NO SEQUENCIA Definir a inserção automática do número de seqüência durante a edição


de um programa no modo EDICAO.
0 : Não executa a inserção automática do número de seqüência.
1 : Executa a inserção automática do número de seqüência.

D FORMATO DE FITA Especificar a conversão do formato da fita F10/11.


0 : O formato da fita não é convertido.
1 : O formato da fita é convertido.
Ver PROGRAMAÇÃO para o formato de fita F10/11.

D PARADA DE SEQUENCIA Definir o número de seqüência com o qual é executada uma parada da
operação para a comparação do número de seqüência, bem como a função
de parada e o número do programa ao qual o número de seqüência
pertence.

D ESPELHAMENTO Definir o espelhamento ON/OFF para cada eixo.


0 : Espelhamento OFF
1 : Espelhamento ON

D Outros As teclas de página ou também podem ser pressionadas para


mostrar a tela de especificação DEFINIR (TEMPORIZADOR). Ver
subseção III--11.4.9 sobre a tela.

626
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.4.8 Se um bloco contendo um número de seqüência especificado surgir no


Comparação e Parada programa em execução, o modo bloco único é ativado após a execução do
bloco.
do Número de
Seqüência

Procedimento para a comparação e parada do número de seqüência

1 Selecione o modo MDI.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key para seleção de capítulo [DEFINIR].

4 Pressione a tecla de página ou até a visualização da tela


seguinte.

DEFINIÇÃO (HANDY) O0001 N00000

ESCRITA PARAM. = 1 (0:DESATIVAR 1:ATIVAR)


VERIF TV = 0 (0:OFF 1:ON)
CODIG.ENVIO = 1 (0:EIA 1:ISO)
UNID. ENTRADA = 0 (0:MM 1:POLEG)
CANAL COMUN. = 0 (0-3:CANAL)
NO SEQUENCIA = 0 (0:OFF 1:ON)
FORMATO DA FITA = 0 (0:NO CNV 1:F10/11)
PARADA DA SEQU. = 0 (NO PROGRAMA)
PARADA DA SEQU. = 11 (NO. SEQUENCIA)

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ][ DEFINIR ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

5 No (NO PROGRAMA) para a PARADA DA SEQUENCIA,


introduza o número (1 a 9999) do programa contendo o número de
seqüência com o qual a operação pára.
6 No (NO SEQUENCIA) para a PARADA DA SEQUENCIA (de até
cinco dígitos), introduza o número de seqüência com o qual a
operação pára.
7 Durante a operação automática, o modo de bloco único é ativado no
bloco contendo o número de seqüência que foi definido.

627
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Explicações
D Número de seqüência Se o número de seqüência especificado tiver sido encontrado durante a
após execução do execução do programa, o número de seqüência especificado para a
programa compensação e parada do número de seqüência é diminuído 1 unidade.
Após a energização, o número de seqüência tem a definição 0.

D Blocos excecionais Se o número de seqüência pré--determinado for encontrado em um bloco,


onde estão contidos todos os comandos a processar na unidade de controle
CNC, a execução não pára nesse bloco.
Exemplo
N1 #1=1 ;
N2 IF [#1 EQ 1] GOTO 08 ;
N3 GOTO 09 ;
N4 M98 P1000 ;
N5 M99 ;
No exemplo acima, o número de seqüência pré--determinado foi
encontrado e a execução do programa não pára.

D Parada no ciclo fixo Se o número de seqüência pré--determinado for encontrado em um bloco


que contenha um comando de ciclo fixo, a execução do programa pára
depois da operação de retorno ter sido completada.

D Quando o mesmo Se o número de seqüência pré--determinado surgir duas ou mais vezes em


número de seqüência é um programa, a execução do programa pára após a execução do bloco em
encontrado várias vezes que o número de seqüência pré--determinado surge pela primeira vez.
no programa

D Bloco a repetir um Se o número de seqüência pré--determinado for encontrado em um bloco


determinado número de a executar várias vezes, a execução do programa pára depois do bloco ter
vezes sido executado o número de vezes especificado.

628
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.4.9 Podem ser mostrados vários tempos de execução, o número total de peças
Visualização e usinadas, o número de peças necessárias e o número de peças usinadas.
Estes dados podem ser definidos por parâmetros ou através desta tela
Definição do Tempo de (exceto no que diz respeito ao número total de peças usinadas e ao tempo
Trabalho, Contagem de durante o qual o sistema está ligado, os quais só podem ser especificados
Peças e Duração por parâmetros).
Esta tela pode mostrar também as horas. A hora pode ser especificada na
tela.

Procedimento para Visualização e Definição do Tempo de Execução,


Contagem de Peças e Duração

1 Selecione o modo MDI.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key para seleção de capítulo [DEFINIR].

4 Pressione a tecla de página ou até a visualização da tela


seguinte.

DEFINIÇÃO (CONTADOR) O0001 N00000

TOTAL DE PECAS = 14
PECAS REQUER. = 0
CONT.PECAS = 23
LIGADO = 4H 31M
TEMPO DE OPERAC = 0H 0M 0S
TEMPO CORTE = 0H 37M 5S
TEMPO LIVRE = 0H 0M 0S
TEMPO DE CICLO = 0H 0M 0S
DATA = 2001/07/05
HORA = 11:32:52
> _ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59

[CORREC] [DEFINIR] [ TRAB ] [ ] [(OPRC)]

5 Para definir o número de peças necessárias, mova o cursor até PECAS


REQUER. e introduza o número de peças a usinar.
6 Para regular o relógio, mova o cursor até DATA ou HORA, introduza
uma nova data ou hora e pressione a soft key [ENTRADA].

Items da tela
D TOTAL DE PECAS Este valor é incrementado uma unidade quando M02, M30 ou um código
M especificado pelo parâmetro 6710 é executado. Este valor não pode ser
definido nesta tela. Especifique o valor no parâmetro 6712.
D PECAS REQUER. É usado para definir o número necessário de peças usinadas.
Se este for colocado em ”0”, o número de peças é ilimitado. Esta definição
também pode ser feita através do parâmetro (nº 6713).

629
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

D CONT. PECAS Este valor é incrementado uma unidade quando M02, M30 ou um código
M especificado pelo parâmetro 6710 é executado. O valor também pode
ser definido pelo parâmetro 6711. De um modo geral, este valor é reposto
quando atinge o número de peças requerido. Para mais informações,
consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
D LIGADO Visualização do período total em que o sistema está ligado. Este valor não
pode ser definido nesta tela, mas pode ser pré--selecionado no parâmetro
6750.
D TEMPO DE OPERAC Indica o tempo de execução total durante a operação automática,
excluindo o tempo de parada e de bloqueio do avanço.
Este valor pode ser pré--selecionado no parâmetro 6751 ou 6752.
D TEMPO DE CORTE Indicação do tempo total necessário para o corte, relacionado com o
avanço de corte, como a interpolação linear (G01) e a interpolação circular
(G02 ou G03). Este valor pode ser pré--selecionado no parâmetro 6753 ou
6754.
D TEMPO LIVRE Este valor pode ser usado, por exemplo, para indicar o tempo total de
fluxo do líquido refrigerante. Para mais informações, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.
D TEMPO CICLO Indica o tempo de execução de uma operação automática, excluindo o
tempo de parada e de bloqueio de avanço. Este valor é colocado
automaticamente em 0 quando o início de um ciclo é executado no estado
de reset. Mantém--se colocado em 0, mesmo após a desenergização.
D DATA e HORA Indicação da data e hora atuais. A data e hora podem ser definidas nesta
tela.

Explicações
D Utilização Quando o comando M02 ou M30 é executado, o número total de peças
usinadas e o número de peças usinadas são incrementados em um. Por este
motivo, o programa deve ser criado de forma que M02 ou M30 seja
executado sempre que termina a fabricação de uma peça. Além disso, se
um código M especificado pelo parâmetro (nº 6710) é executado, a
contagem é feita de forma semelhante. É igualmente possível desativar
a contagem, mesmo que M02 ou M30 seja executado (o parâmetro PCM
(nº 6700#0) é colocado em 1). Para mais informações, consulte o manual
editado pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Restrições
D Definição do tempo de Não podem ser definidos valores negativos. De igual modo, a definição
trabalho e da contagem de “M” e “S” do tempo de trabalho é válida de 0 a 59.
de peças Pode não ser possível definir valores negativos para o número total de
peças usinadas.
D Definição do tempo Não podem ser especificados valores negativos nem valores que excedam
os que se encontram indicados na tabela a seguir.
Elemento Valor máximo Elemento Valor máximo

Ano 2085 Hora 23


Mês 12 Minuto 59
Dia 31 Segundo 59

630
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.4.10 Visualização da correção do ponto de origem de cada sistema de


Visualização e coordenadas da peça (G54 a G59) e da correção externa do ponto de
origem. O valor de correção do ponto de origem da peça e o valor externo
Definição do Valor de de correção do ponto de origem da peça podem ser definidos nesta tela.
Correção do Ponto de
Origem da Peça

Procedimento para Visualizar e Definir o Valor de Correção do Ponto de


Origem da Peça

1 Pressione a tecla de função .


2 Pressione a soft key para seleção de capítulo [TRAB].
É exibida a tela para especificação do sistema de coordenadas da peça.

CCORDENADAS TRAB O0001 N00000

DADOS NO. DADOS NO.


00 X 0.000 02 X 152.580
(EXT) Z 0.000 (G55) Z 234.000

01 X 20.000 03 X 300.000
(G54) Z 50.000 (G56) Z 200.000

> _ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ][ DEFINIR ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

3 A tela para visualizar os valores de correção do ponto de origem da


peça é constituída por duas ou mais páginas. Visualize a página
desejada de uma das seguintes formas:
S Pressione a tecla de página para cima ou para baixo .
S Introduza o número do sistema de coordenadas da peça (0:
correção externa do ponto de origem da peça, 1 a 6: sistemas de
coordenadas da peça G54 a G59) e pressione a soft key de seleção
da operação [PESQ.NO] .
4 Coloque em OFF a chave para proteção dos dados (ativação da
escrita).
5 Mova o cursor até o valor de correção do ponto de origem da peça a
alterar.
6 Introduza o valor pretendido através do teclado numérico e pressione
a soft key [ENTRADA] . O valor introduzido é especificado no novo
valor de correção do ponto de origem da peça. O valor introduzido
pode ser igualmente adicionado ao valor de correção anterior através
do teclado numérico e da soft key [+ENTRADA].
7 Repita os passos 5 e 6 para alterar outros valores de correção.
8 Coloque em ON a chave para proteção dos dados (ativação da
proteção contra escrita).

631
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.4.11 Esta função é usada para compensar a diferença entre o sistema


Entrada Direta dos programado de coordenadas da peça e o sistema real de coordenadas da
peça. O valor de correção do ponto de origem do sistema de coordenadas
Valores Medidos de da peça pode ser introduzido na tela, de forma que os valores de comando
Correção do Ponto de estejam de acordo com as dimensões reais.
Origem da Peça A seleção do novo sistema de coordenadas faz corresponder o sistema de
coordenadas programado ao sistema de coordenadas real.

Procedimento para Introduzir os Valores Medidos de Correção do Ponto de Origem


da Peça

x X

Ponto de origem programada da peça


Superfície B

Valor de O Z α
correção Z
anterior O’

Valor de
correçã
Origem o novo Superfície A

1 Se a peça tiver o formato atrás mostrado, corte manualmente a


superfície A.
2 Desloque a ferramenta ao longo do eixo X sem alterar a coordenada Z
e páre, em seguida, o fuso.
3 Meça a distânciaβ entre a superfície A e o ponto de origem
programado do sistema de coordenadas da peça, como acima
indicado.

4 Pressione a tecla de função .

632
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

5 Para visualizar a tela de especificação dos valores de correção do


ponto de origem da peça, pressione a soft key para seleção de capítulo
[TRAB].

COORDENADAS TRAB O1234 N56789


(G54)

NO. DADOS NO. DADOS


00 X 0.000 02 X 0.000
(EXT)Z 0.000 (G55) Z 0.000

01 X 0.000 03 X 0.000
(G54) Z 0.000 (G56) Z 0.000

> Z100. S 0 T0000


MDI **** *** *** 16:05:59
[ PESQ NO ][ MEDIR ][ ][ +ENTRADA ][ ENTRADA ]

6 Mova o cursor até o valor de correção do ponto de origem da peça a


definir.
7 Pressione a tecla de endereço para o eixo ao longo do qual deve ser
definido o valor de correção (eixo Z, neste exemplo).
8 Introduza o valor medido (β) e pressione a soft key [MEDIR].
9 Corte manualmente a superfície B.
10 Desloque a ferramenta ao longo do eixo Z sem alterar a coordenada X
e páre, em seguida, o fuso.
11 Meça o diâmetro da superfície A (α) e introduza o diâmetro em X.

Restrições
D Entradas consecutivas Não é possível inserir simultaneamente valores de correção para dois ou
mais eixos.

D Durante a execução do Esta função não pode ser usada durante a execução de um programa.
programa

D Efeito de outro valor de Qualquer deslocação especificada para o sistema de coordenadas da peça
deslocação ou a correção externa mantém--se ativo quando é usada esta função.

633
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.4.12 Exibe as variáveis comuns (de #100 a #199 e de #500 a #999). Se o valor
Visualização e absoluto de uma variável comum ultrapassar 99999999, é visualizado
********. Os valores das variáveis podem ser definidos nesta tela. As
Definição de Variáveis coordenadas relativas também podem ser atribuídas às variáveis.
Comuns de Macro de
Usuário

Procedimento para visualizar e definir variáveis comuns de macro de


usuário

1 Pressione a tecla de função .

Macro
2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte e, em
seguida, a soft key para seleção de capítulo [MACRO]. A tela seguinte
será mostrada:
Tecla de mudança
para o menu seguinte

VARIÁVEL O0001 N00000


DADOS NO. DADOS NO.
100 1000.000 108 0.000
101 0.000 109 40000.000
102 -50000.000 110 153020.00
103 0.000 111 0001.000
104 1238501.0 112 0.000
105 0.000 113 20000.000
106 0.000 114 0.000
107 0.000 115 0.000
POSIÇÃO REAL (RELATIVA)
U0.000 W 0.000

> _ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ PESQ.NO][ ][ENT. C.] [ ] [ ENTRADA ]

3 Mova o cursor até o número da variável a definir, seguindo um dos


métodos abaixo indicados:
-- Introduza o número da variável e pressione a soft key [PESQ.NO].
-- Mova o cursor até o número da variável a definir, pressionando as
teclas de página e/ou e as teclas do cursor , ,

, e/ou .

4 Introduza os dados através do teclado numérico e pressione a soft key


[ENTRADA].

5 Para converter uma coordenada relativa em uma variável, pressione a


tecla de endereço X ou Z e, em seguida, a soft key [ENT.C.].

6 Para deixar uma variável em branco, basta pressionar a soft key


[ENTRADA]. O campo do valor da variável fica em branco.

634
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.4.13 Nesta subseção é utilizado um exemplo para descrever como mostrar ou


Visualização dos especificar menus de usinagem (menus padrão), criados pelo fabricante
da máquina--ferramenta. Consulte o manual fornecido pelo fabricante da
Dados Padrão e do máquina--ferramenta para mais informações sobre os menus padrão e os
Menu Padrão dados padrão propriamente ditos. Ver Capítulo II--20 para mais
informações sobre a função de introdução dos dados padrão.

Procedimento para visualizar os dados padrão e o menu padrão

Procedimento 1 Pressione a tecla de função .

MENU
2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte e, em
seguida, a soft key para seleção de capítulo [MENU].
A tela seguinte (tela de menu padrão) é mostrada:
Tecla de mudança para o
menu seguinte
MENU : PADRÃO DE FURO O0000 N00000
1. ROSQUEAMENTO
2. PERFURACAO
3. MANDRILAGEM
4. BOLSA
5. FURO
6. ANGULO DA LINHA
7. GRADE
8. PROFUNDA
9.
10.

>_
MDI **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRC)]

3 Introduza um número padrão e pressione a soft key [SELEC].


Neste exemplo, pressione 5 e, em seguida [SELEC].
A tela seguinte (tela de dados padrão) é mostrada:

VAR. : FURO O0001 N00000


NO. NOME DADOS COMENTÁRIO
500 FERRAMENTA 0.000
501 PADRAO X 0.000 *FURO
502 PADRAO Y 0.000 CIRCULO*
503 RAIO 0.000 DEFINIR PADRAO
504 S. ANGL 0.000 DADOS PARA VAR.
505 NO FUROS 0.000 NO.500--505.
506 0.000
507 0.000
POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA)
X 0.000 Y 0.000
>_Z 0.000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ] [DEFINIR] [ ] [ ] [ (OPRC) ]

635
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

4 Introduza os dados padrão necessários e pressione .

5 Depois de ter introduzido todos os dados necessários, acione o modo


MEMORIA e pressione o botão de início de ciclo para começar a
usinagem.

Explicações
D Explicação da tela do PADRÃO DE FURO : Título do menu Pode ser mostrada uma seqüência
menu padrão de caracteres opcional de, no máximo, 12 caracteres.

FURO : Nome padrãoPode ser mostrada uma seqüência de caracteres


opcional de, no máximo, 10 caracteres.

O fabricante da máquina--ferramenta deveria programar as cadeias de


caracteres do título de menu e do nome padrão através de uma macro de
usuário e carregá--los na memória do programa.

D Explicação da tela dos FURO : Título dos dados padrão Pode ser mostrada uma seqüência
dados padrão de caracteres opcional de, no máximo, 12 caracteres.

FERRAMENTA : Nome da variávelPode ser mostrada uma seqüência


de caracteres opcional de, no máximo, 10 caracteres.

CÍRCULO DE FUROS : Instrução de comentárioPode ser mostrado


um comentário de uma seqüência de caracteres opcional de, no máximo,
12 caracteres/linha em 8 linhas.

O fabricante da máquina--ferramenta deveria programar as cadeias de


caracteres do nome da variável e do comentário através de uma macro de
usuário e carregá--los na memória do programa.

636
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.4.14 Com esta função, as funções dos botões do painel de operação da máquina
Visualização e podem ser controladas a partir do painel MDI.
O avanço em modo jog pode ser executado através do teclado numérico.
Definição do Painel de
Operação por Software

Procedimento para visualizar e definir o painel de operação por software

1 Pressione a tecla de função .

OPR
2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte e, em
seguida, a soft key para seleção de capítulo [OPR].

Tecla de mudança para o menu seguinte 3 A tela é constituída por diversas páginas.
Pressione a tecla de página ou até mostrar a tela desejada.

PAINEL DO OPERADOR O0000 N00000

MODO : MDI MEM EDIC MANV JOG REF


EIXO DA MANIV: HX HZ HC HY
PASSO MULTI. : *1 *10 *100
OVRD.RAPID. : 100% 50% 25% F0
OVRD JOG : 2.0%
**************
OVRD.AVANÇO : 100%
***
POSIÇÃO REAL (ABSOLUTA)
X 0.000 Z 0.000

>_
REF **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ][ MEMu ][ OPR ][ ][ ]

PAINEL DO OPERADOR O0000 N00000

SALTO DE BLOCO : OFF J ON


BLOCO UNICO : J OFF ON
BLOQUEIO MAQUINA : OFF J ON
CHAVE PROTEC : J PROTEGIDO LIBERAR
BLOQUEIO DE AVANÇO : J OFF

POSIÇÃO REAL (ABSOLUTA)


X 0.000 Z 0.000

MDI **** *** *** 16:05:59


[ MACRO ][ MENU ][ OPR ][ ][ ]

4 Desloque o cursor até o botão desejado pressionando a tecla do cursor


ou .

637
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

5 Pressione a tecla do cursor ou para colocar a marca J em


uma posição qualquer e definir o estado desejado.

6 Se uma tecla de seta for pressionada em uma tela com o avanço em


modo jog ativado, como mostrado abaixo, o dito avanço é executado.
Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte 5 juntamente
com uma tecla de seta para executar o deslocamento rápido manual
contínuo.
7 8 9

4 5 6

1 2 6

Explicações

D Operações válidas As operações válidas no painel de operação por software são mostradas
a seguir. Através do parâmetro 7200 pode selecionar--se a utilização do
painel CRT ou do painel de operação da máquina para cada grupo de
operações.
Grupo1: Seleção do modo
Grupo2: Seleção do eixo de avanço em modo jog, deslocamento rápido
manual contínuo
Grupo3: Seleção do eixo de avanço do gerador de pulsos manual,
seleção do aumento dos pulsos manuais x1, x10, x100
Grupo4: Velocidade de avanço em modo jog, override da velocidade de
avanço, override do deslocamento rápido
Grupo5: Salto de bloco opcional, bloco único, bloqueio da máquina,
funcionamento em vazio
Grupo6: Chave de proteção
Grupo7: Bloqueio de avanço

D Tela Os grupos para os quais o painel de operação da máquina é selecionado


através do parâmetro 7200 não são mostrados no painel de operação por
software.

D Telas em que é válido o Quando a tela indica qualquer tela menos a do painel de operação por
avanço em modo jog software e a de diagnóstico, o avanço em modo jog não é efetuado, mesmo
que seja pressionada a tecla de seta.

D Avanço em modo jog e O eixo e direção de avanço correspondentes às teclas de seta podem ser
teclas de seta especificados com os parâmetros (nº 7210 a 7217).

D Botões multi -- usos Como função ampliada do painel de operação por software, encontram--se
disponíveis oito botões de definição opcional. O nome dos botões pode
ser definido através dos parâmetros (nº 7220 a 7283), sob a forma de
cadeias de 8 caracteres, no máximo. Consulte o manual editado pelo
fabricante da máquina--ferramenta, para mais informações sobre estes
botões.

638
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.4.15 Os dados sobre a vida útil das ferramentas podem ser mostrados para
informar o operador sobre o estado atual da gestão da vida útil das
Visualização e ferramentas. São igualmente mostrados os grupos que requerem a
Definição dos Dados substituição da ferramenta. O contador da vida útil da ferramenta para
de Gestão da Vida Útil cada grupo pode ser predefinido para um valor qualquer. Os dados sobre
das Ferramentas a ferramenta (dados sobre a execução) podem ser reconfigurados ou
apagados. Para registrar ou modificar os dados sobre gestão da vida útil
das ferramentas, é necessário criar e executar um programa. Ver
Explicações nesta seção, para mais informações.

Procedimento para visualizar e definir os dados de gestão da vida útil das ferramentas

1 Pressione a tecla de função .

VDFERR
2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte para mostrar
a soft key de seleção de capítulo [VDFERR].

Tecla de mudança para o menu seguinte 3 Pressione a soft key [VDFERR] .


4 Uma página mostra dados sobre dois grupos. Com a tecla de página
ou podem ser vistos os dados dos grupos seguintes. No
final de cada página são mostrados até quatro números de grupos,
para os quais é emitido o sinal de troca de ferramenta. A seta mostrada
na figura é indicada, se necessário, para cinco ou mais grupos.

DADO VIDA FERR.: O3000 N00060


GRUPO SELECIONADO 000
GRUPO 001 : VIDA 0150 CONTAGEM 0000
0034 0078 0012 0056
0090 0035 0026 0061
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000

GRUPO 002 VIDA 1400 CONTAGEM 0000


0062 0024 0044 0074
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
A TROCAR : 003 004 005 006 --->
> _
MEM **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ ] [ OPR ] [VDFERR] [ (OPRC) ]

5 Para mostrar a página que contém os dados de um grupo, introduza o


número do grupo e pressione a soft key [PESQ.NO].
O cursor pode ser deslocado para um grupo qualquer através das
respectivas teclas ou .

6 Para mudar o valor no contador de vida útil de um grupo, mova o


cursor para esse grupo, introduza um novo valor (quatro dígitos) e
pressione [ENTRADA]. O contador de vida útil do grupo indicado
pelo cursor é previamente definido com o valor introduzido. Os
restantes dados sobre o grupo não são alterados.

639
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

7 Para reconfigurar os dados sobre a ferramenta, mova o cursor para o


grupo a reconfigurar e pressione, em seguida, as soft keys [(OPRC)],
[LIMPAR] e [EXEC], por esta ordem.
Todos os dados de execução para o grupo indicado pelo cursor são
apagados juntamente com os símbolos (@, # ou *).

Explicações
D Registro dos dados de Os dados de gestão da vida útil das ferramentas devem ser executados de
gestão da vida útil das forma a serem registrados na memória CNC.
ferramentas

(3) Modo de FITA


(1) Modo de
EDIÇÃO
Tela de edição
Área de ar-
mazena- Memória
mento
e edição do
programa de
peças (2) Modo MEM
Predefinição
do contador
Área dos dados sobre
a vida útil da ferra- Memória Tela
menta

(1) Carregue o programa para a gestão da vida útil das ferramentas no


modo EDIÇÃO, da mesma maneira que para uma fita CNC vulgar.
O programa será registrado na memória do programa de peças e será
disponibilizado para o display e edição.
(2) Execute uma operação de início de ciclo no modo MEM para executar
o programa. Os dados serão armazenados na área dos dados de vida
útil da ferramenta da memória; simultaneamente, os dados de vida
útil da ferramenta existentes de todos os grupos serão cancelados e os
contadores da vida útil serão apagados. Os dados já armazenados não
serão apagados ao efetuar a desenergização.
(3) A execução de uma operação de início de ciclo no modo de FITA em
vez da operação (1), armazena o conteúdo do programa diretamente
na área para os dados sobre a vida útil da ferramenta. Neste caso,
porém, a visualização e edição não podem ser efetuadas como em ( 1).
O modo de FITA nem sempre é preparado em função do fabricante da
máquina--ferramenta.

640
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

D Conteúdo da tela

DADO VIDA FERR.: O3000 N00060


GRUPO SELECIONADO 000
GRUPO 001 : VIDA 0150 CONTAGEM 0007
* 0034 # 0078 @ 0012 0056
0090 0035 0026 0061
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000

GRUPO 002 : VIDA 1400 CONTAGEM 0000


0062 0024 0044 0074
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
0000 0000 0000 0000
A TROCAR : 003 004 005 006 --->
> _
MEM **** *** *** 16:05:59
[ MACRO ] [ ] [ OPR ] [ VDFERR ] [(OPRC)]

D A primeira linha corresponde ao título.


D Na segunda linha é mostrado o número do grupo do comando atual.
Na falta deste, é mostrado um 0.
D Nas linhas 3 a 7 são mostrados os dados sobre a vida útil das
ferramentas do grupo.
A terceira linha apresenta o número do grupo, a vida útil e a freqüência.
A vida útil é selecionada através do parâmetro LTM (nº 6800#2), quer
sob a forma de minutos (ou horas), quer mediante o número de
utilizações.
Nas linhas 4 a 7 são mostrados os números das ferramentas. Neste
caso, a ferramenta é selecionada pela seguinte ordem: 0034 → 0078
→ 0012 → 056 → 0090 ...
O significado de cada sinal colocado antes dos números das
ferramentas é:
* : Indica que terminou a vida útil.
# : Indica que o comando de salto foi aceite.
@ : Indica que a ferramenta está sendo atualmente utilizada.
O contador de vida útil faz a contagem das ferramentas com o símbolo
@.
”*” é mostrado quando o comando seguinte é emitido pelo grupo a que
pertence.
D Nas linhas 8 a 12 são indicados os dados sobre a vida útil do grupo que
se encontra logo após o grupo indicado nas linhas 3 a 7.
D Na linha 13 é indicado o número do grupo quando o sinal de troca da
ferramenta está sendo enviado. A indicação do número do grupo
aparece por ordem crescente. Quando não é possível efetuar uma
visualização completa, é mostrada uma ”------>”.

641
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.5 Quando o CNC e a máquina estão ligados, é necessário definir parâmetros


para determinar as especificações e funções da máquina, para utilizar
TELAS MOSTRADAS plenamente as características do motor servo ou de outras partes.
ATRAVÉS DA TECLA Este capítulo descreve como definir parâmetros no painel MDI. Os
DE FUNÇÃO @sys parâmetros também podem ser definidos com dispositivos externos de
entrada/saída, tais como o arquivo handy (ver capítulo III--8).
Além disso, os dados de compensação do erro de passo de rosca, usados
para aumentar a precisão de posicionamento com o parafuso de rótula da
máquina, podem ser definidos ou visualizados através da tecla de função
.
Ver o Capítulo III--7 para consultar as telas de diagnóstico visualizadas
quando se pressiona a tecla de função .

642
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.5.1 Quando o CNC e a máquina estão ligados, são definidos parâmetros para
Visualizar e Especificar determinar as especificações e funções da máquina, para utilizar
plenamente as características do motor servo. A definição dos parâmetros
Parâmetros depende da máquina. Consulte a lista de parâmetros preparada pelo
fabricante da máquina--ferramenta.
Normalmente, o usuário não necessita de alterar a definição de
parâmetros.

Procedimento para visualizar e definir parâmetros

1 Coloque em 1 ESCRITA PARAM para ativar a escrita. Ver o


procedimento para ativar/desativar a escrita de parâmetros, descrito
em seguida.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key para seleção de capítulo [PARAM] para mostrar a


tela de parâmetros.

PARÂMETRO (DEFINIÇÃO) O0010 N00002

0000 SEQ INI ISO TVC


0 0 0 0 0 0 0 0
0001 FCV
0 0 0 0 0 0 0 0
0012 MIR
X 0 0 0 0 0 0 0 0
Y 0 0 0 0 0 0 0 0
Z 0 0 0 0 0 0 0 0
0020 CANAL COMUN 0
0022 0

> _
MDI **** *** *** 16:05:59
[ PARAM ][ DGNOS ][ PMC ][ SISTEMA ][(OPRC)]

4 Desloque o cursor para o número do parâmetro a definir ou a


visualizar de uma das seguintes formas:
D Introduza o número do parâmetro e pressione a soft key [PESQ.NO] .
D Mova o cursor até ao número do parâmetro usando as teclas de página
e e as teclas do cursor , , e .

5 Para definir o parâmetro, introduza um novo valor com o teclado


numérico e pressione a soft key [ENTRADA] no modo MDI. O
parâmetro é definido para o valor introduzido e este valor é mostrado.
6 Coloque em 0 ESCRITA PARAM. para desativar a escrita.

643
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Procedimento para ativar/visualizar a escrita de parâmetros

1 Selecione o modo MDI ou introduza o estado de parada de


emergência.

2 Pressione a tecla de função .

3 Pressione a soft key [DEFINIR] para visualizar a tela de especificação.

DEFINIÇÃO (HANDY) O0001 N00000

ESCRITA PARAM. = 1 (0:DESATIVAR 1:ATIVAR)


VERIF TV = 0 (0:OFF 1:ON)
CODIG.ENVIO = 1 (0:EIA 1:ISO)
UNID. ENTRADA = 0 (0:MM 1:POLEG)
CANAL COMUN. = 0 (0-3:CANAL)
NO SEQUENCIA = 0 (0:OFF 1:ON)
FORMATO DA FITA = 0 (0:NO CNV 1:F10/11)
PARADA DA SEQU. = 0 (NO PROGRAMA)
PARADA DA SEQU. = 11 (NO. SEQUENCIA)

> _ S 0 T0000
MDI **** *** *** 16:05:59
[ CORREC ][ DEFINIR ][ TRAB ][ ][ (OPRC) ]

4 Mova o cursor até ESCRITA PARAM. através das teclas do cursor.


5 Pressione a soft key [(OPRC)] e, em seguida, [ 1: ON] para ativar a
escrita de parâmetros.
Deste modo, o CNC libera o estado de alarme P/S (nº 100).
6 Depois da definição de parâmetros, volte para a tela de especificação.
Mova o cursor para ESCRITA PARAMETROS e pressione a soft key
[(OPRC)] , seguida de [
0: OFF].

7 Pressione a tecla para anular o estado de alarme. Contudo, se for


acionado o alarme P/S nº 000, desligue o sistema e volte a ligá--lo,
caso contrário o alarme P/S não será anulado.
Explicações
D Definição de parâmetros Ver capítulo 8 sobre a definição de parâmetros com dispositivos externos
com dispositivos ex-- de entrada/saída, tais como o arquivo handy.
ternos de entrada/saída
D Parâmetros que Após a respectiva definição, alguns parâmetros só são eficazes depois da
requerem desenergização e energização do sistema. A definição desses parâmetros
desenergização provoca o alarme 000. Neste caso, desenergize o sistema, voltando a
energizá--lo.
D Lista de parâmetros Consulte o Manual de Parametrização FANUC Série 0i--B/0i (Mate--A
Parameter Manual) (B--63840EN) sobre a lista de parâmetros.
D Definição de dados Alguns parâmetros podem ser definidos na tela de especificação se a lista
de parâmetros indicar “Entrada de definição aceitável”. Não é necessário
colocar ESCRITA PARAM. em 1 quando são definidos três parâmetros na
tela de especificação.

644
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.5.2 Se forem especificados dados de compensação de erro do passo de rosca,


Visualização e os erros de passo de cada eixo podem ser compensados em unidades de
deteção por eixo. Os dados de compensação do erro de passo são definidos
Definição dos Dados para cada ponto de compensação, a intervalos estabelecidos para cada
de Compensação de eixo. A origem da compensação é o ponto de referência ao qual a
Erro do Passo ferramenta regressa. Os dados de compensação do erro de passo são
definidos de acordo com as características da máquina ligada ao NC. O
conteúdo de tais dados varia de acordo com o modelo da máquina. Se
forem alterados, a precisão da máquina diminui. Em princípio, o usuário
final não deve alterar estes dados. Os dados de compensação de erro do
passo podem ser definidos com dispositivos externos de entrada/saída,
tais como o arquivo handy (ver capítulo III--9). Os dados de compensação
podem também ser escritos diretamente através do painel MDI. Os
parâmetros que se seguem devem ser definidos para a compensação do
erro de passo. Definir o valor de compensação do erro de passo para cada
número do ponto de compensação do erro do passo definido por esses
parâmetros. No exemplo que se segue, 33 é definido como o ponto de
compensação do erro de passo no ponto de referência.

Valor de compensação do erro de passo (valor absoluto)


Parâmetro do número de
3 compensação para o ponto
Parâmetro do número de com-
de compensação com o
pensação para o ponto de re-
maior valor (nº 3622)
ferência (nº 3620) 2

31 32 33 34 35 36 37

Ponto de re-
--1 ferência
Parâmetro de ampliação da
compensação (nº 3623)
--2
Parâmetro do número de compen- Parâmetro do intervalo de
sação para o ponto de compensação
com o menor valor (nº 3621) compensação (nº 3624)
Número da posição
de compensação 31 32 33 34 35 36 37
Valor de compen-
sação a definir +3 --1 --1 +1 +2 --1 --3

D Número do ponto de compensação do erro de passo no ponto de


referência (para cada eixo): Parâmetro 3620
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o menor valor
(para cada eixo): Parâmetro 3621
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o maior valor
(para cada eixo): Parâmetro 3622
D Aumento da compensação do erro de passo (para cada eixo):
Parâmetro 3623
D Intervalo dos pontos de compensação do erro de passo (para cada
eixo): Parâmetro 3624
D Distância percorrida por rotação da compensação do erro de passo do
tipo eixo de rotação (para cada eixo): Parâmetro 3625

645
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Dados de compensação A função de compensação de erro de passo bidirecional permite a


de erro bidirecional compensação individual dos erros de passo em diferentes sentidos. (No caso
do movimento em sentido inverso, a compensação é efetuada
automaticamente como se de uma folga se tratasse.) Para usar esta função,
especifique a compensação do erro de passo para cada sentido de
deslocação, ou seja, individualmente nos sentidos positivo e negativo de
um movimento. Ao usar a função de compensação de erro de passo
bidirecional (colocando o bit BDP (bit 0 do parâmetro 3605) em 1,
especifique os parâmetros seguintes além do parâmetro de compensação
de erro de passo.
D Número do ponto de compensação do erro de passo na extremidade
negativa (no caso de deslocação no sentido positivo, para cada eixo):
Parâmetro 3621
D Número do ponto de compensação do erro de passo na extremidade
positiva (no caso de deslocação no sentido positivo, para cada eixo):
Parâmetro 3622
D Número do ponto de compensação de erro do passo na extremidade
negativa (no caso de deslocação no sentido negativo, para cada eixo):
Parâmetro 3626
D Compensação de erros de passo no ponto de referência, quando o
deslocamento é feito para o ponto de referência desde a direção oposta
à direção do retorno ao ponto de referência (valor absoluto, para cada
eixo): Parâmetro 3627

Procedimento para visualizar e definir os dados de compensação de erro do passo

1 Defina os seguintes parâmetros:


D Número do ponto de compensação do erro de passo no ponto de
referência (para cada eixo): Parâmetro 3620
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o menor
valor (para cada eixo): Parâmetro 3621
D Número do ponto de compensação do erro de passo com o maior valor
(para cada eixo): Parâmetro 3622
D Aumento da compensação do erro de passo (para cada eixo):
Parâmetro 3623
D Intervalo dos pontos de compensação do erro de passo (para cada
eixo): Parâmetro 3624
D Distância percorrida por rotação da compensação do erro de passo do
tipo eixo de rotação (para cada eixo): Parâmetro 3625
Ao usar a função de compensação de erro de passo bidirecional
(colocando o bit BDP (bit 0 do parâmetro 3605) em 1, especifique os
parâmetros seguintes além do parâmetro de compensação de erro de
passo.
D Número do ponto de compensação do erro de passo na extremidade
negativa (no caso de deslocação no sentido positivo, para cada eixo):
Parâmetro 3621
D Número do ponto de compensação do erro de passo na extremidade
positiva (no caso de deslocação no sentido positivo, para cada eixo):
Parâmetro 3622
D Número do ponto de compensação de erro do passo na extremidade
negativa (no caso de deslocação no sentido negativo, para cada eixo):
Parâmetro 3626

646
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

D Compensação de erros de passo no ponto de referência, quando o


deslocamento é feito para o ponto de referência desde a direção oposta
à direção do retorno ao ponto de referência (valor absoluto, para cada
eixo): Parâmetro 3627

2 Pressione a tecla de função .

PASSO
3 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte e, em
seguida, a soft key para seleção de capítulo [PASSO].
A tela seguinte é visualizada:
Tecla de mudança para o menu seguinte

DEFINIÇÃO de ERRO PAS O0000 N00000

NO. DADOS NO. DADOS NO. DADOS


0000 0 0010 0 0020 0
0001 0 0011 0 0021 0
0002 0 0012 0 0022 0
0003 0 0013 0 0023 0
(X) 0004 0 0014 0 0024 0
0005 0 0015 0 0025 0
0006 0 0016 0 0026 0
0007 0 0017 0 0027 0
0008 0 0018 0 0028 0
0009 0 0019 0 0029 0
> _
MEM **** *** *** 16:05:59
[ PESQ NO][ ON:1 ][OFF:0][+ENTRADA][-ENTRADA]

4 Desloque o cursor para o número do ponto de compensação a definir


de uma das seguintes formas:
D Introduza o número do ponto de compensação e pressione a soft
key [PESQ.NO].
D Mova o cursor até ao número do ponto de compensação através das
teclas de página, e e as teclas do cursor , ,

e .

5 Introduza um valor através do teclado numérico e pressione a soft key


[ENTRADA].

647
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.6 O número do programa, o número de seqüência e o estado atual do CNC


são sempre mostrados na tela, exceto em caso de energização,
VISUALIZAÇÃO DO acionamento de um alarme de sistema ou visualização da tela PMC.
NÚMERO DO Se a definição de dados ou a operação de entrada/saída forem executadas
PROGRAMA, DO incorretamente, o CNC não aceita a operação e mostra uma mensagem de
aviso.
NÚMERO DE
Esta seção descreve a tela com o número do programa, do número de
SEQÜÊNCIA E DO seqüência, do estado e das mensagens de aviso mostradas em caso de
ESTADO E execução incorreta da definição dos dados ou da operação de
MENSAGENS DE entrada/saída.
AVISO PARA
OPERAÇÃO DE
ESPECIFICAÇÃO
DOS DADOS OU
ENTRADA/SAÍDA
11.6.1 O número do programa e o número de seqüência são mostrados no canto
Visualização do superior direito da tela, como mostrado a seguir.
Número do Programa e
PROGRAMA O2000 N00130
do Número de Nº. de
seqüência
O1000
Seqüência N100 G50 X0 Z0. ; Nº. do pro-
grama
N101 G00 X100. Z50. ;;
N102 G01 X230. Z56. ;
N103 W-10. ;
N104 U-120. ;
N105 M02 ;

> _
EDICAO**** *** *** 16:05:59
[ PRGRM ][ VERIF ][ ATUAL ][ PROX ][ (OPRC) ]

O número do programa e o número de seqüência mostrados


dependem da tela e são indicados a seguir:
Na tela de programas, no modo de EDICAO da tela de edição
simultânea:
Indicação do número do programa em edição e do número de
seqüência logo antes do cursor.

Em outras telas:
Indicação do número do programa e do número de seqüência
executados em último lugar.

Imediatamente após a pesquisa do número do programa ou do


número de seqüência:
Imediatamente após a busca do número do programa ou do número de
seqüência, são indicados o número do programa e o número de
seqüência encontrados.

648
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.6.2 O modo atual, o estado de operação automática, o estado de alarme e o


Visualização do Estado estado de edição de programas são apresentados na penúltima linha da tela
CRT, permitindo ao operador conhecer de imediato as condições de
e Avisos para a operação do sistema.
Especificação de Se a definição dos dados ou a operação de entrada/saída estiverem
Dados ou a Operação incorretos, o CNC não aceita a operação e mostra uma mensagem de aviso
de Entrada/Saída na penúltima linha da tela CRT. Deste modo, evita--se uma definição de
dados inválida e erros de entrada/saída.

Explicações
D Descrição de cada tela
(9) Dados fora do limite.
(Nota) Na verdade, este é mostrado na faixa que com-
eça em ( 2). (5)
(Nota) Na verdade, o 5 é mos-
----EMG---- trado na área de ( 3) e ( 4).

(1) (2) (3) (4) (6) (7) (8)


EDICAO STOP MVT FIN ALM hh:mm:ss ENTRADA
(visualização de soft keys)

Nota) Na verdade, ( 10) é indicado na posição onde ( 8) se visualizado


atualmente.

D (1) Modo atual MDI : Entrada manual de dados, operação MDI


MEM : Operação automática (operação de memória)
RMT : Operação automática (operação DNC)
EDIT : Edição de memória
MANIV: Avanço por manivela
JOG : Avanço em modo jog
TJOG : APREND EM JOG
TMANIV:APREND EM MANIV
INC : Avanço incremental manual
REF : Retorno manual ao ponto de referência
D (2) Operação **** : Reset (Quando da energização ou no estado em que terminou a
automática execução do programa e a operação automática.
estado STOP : Parada da operação automática (o estado em que um bloco foi
executado e a operação automática é interrompida)
BLOQ.: Bloqueio de avanço (o estado em que a execução de um bloco
foi interrompida e a operação automática está parada)
INIC : Início da operação automática (o estado em que o sistema
funciona automaticamente)
D (3) Estado de MVT : Indica que o eixo está em movimento.
movimento/ PAUSA: Indica o estado de pausa.
pausa do eixo *** : Indica um estado diferente dos anteriores.
D (4) Estado em que uma FIN : Indica o estado em que uma função auxiliar está em execução
função auxiliar está (à espera de um sinal de ’completo’ por parte do PMC)
sendo executada *** : Indica um estado diferente dos anteriores.
D (5) Estado de parada de -- --EMG-- -- : Indica parada de emergência.(Pisca em representação
emergência ou inversa.)
de reset ----RESET---- : Indica que está recebendo o sinal de reset.

649
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

D (6) Estado de alarme ALM : Indica que é acionado um alarme. (Pisca em representação
inversa)
BAT : Indica que a bateria está fraca. (Pisca em representação
inversa)
Espaço : Indica um estado diferente dos anteriores.

D (7) Tempo atual hh:mm:ss -- Horas, minutos e segundos

D (8) Estado de edição de ENTRADA : Indica que os dados estão sendo inseridos.
programas estado SAÍDA : Indica que os dados estão sendo transmitidos.
PESQ : Indica que uma pesquisa está em execução.
EDICAO : Indica que está sendo executada outra operação de edição
(inserção, modificação, etc.)
IGNRO : Indica que os rótulos são ignorados durante a inserção de
dados.
REINIC : Indica que o programa está sendo reinicializado
Espaço : Indica que não está sendo executada qualquer operação de
edição.

D (9) Aviso para Se forem inseridos dados inválidos (formato errado, valor fora da faixa,
especificação etc.), se a entrada estiver desativada (modo errado, escrita desativada,
de dados ou etc.) ou se a operação de entrada/saída estiver incorreta (modo errado,
operação etc.), é mostrada uma mensagem de aviso. Neste caso, o CNC não aceita
de entrada/saída a definição ou a operação de entrada/saída.
Seguem--se exemplos de mensagens de aviso:

Exemplo 1)
Quando se introduz um parâmetro

>1
EDICAO MODO ERRADO

(visualização de soft keys)

Exemplo 2)
Quando se introduz um parâmetro

> 999999999
MDI EXCESSO DE DIGITOS

(visualização de soft keys)

Exemplo 3)
Quando se transmite um parâmetro para um dispositivo de entrada/saída
externo
>_
MEM MODO ERRADO

(visualização de soft keys)

650
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.7 Ao pressionar a tecla de função MENSAGEM, podem ser visualizados


dados relativos aos alarmes, histórico de alarmes e mensagens externas.
TELAS MOSTRADAS Para mais informações sobre o display de alarmes, ver Seção III.7.1. Para
ATRAVÉS DA TECLA mais informações sobre a visualização do histórico de alarmes, ver Seção
DE FUNÇÃO @mess III.7.2.
Para mais informações sobre o display de mensagens externas, ver o
manual respectivo, fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

11.7.1 As mensagens externas do operador podem ser armazenadas em um


Tela do Histórico de histórico de dados.
O histórico de dados guardados pode ser mostrado na tela do histórico de
Mensagens Externas mensagens externas do operador.
do Operador

Procedimento para visualizar o histórico de mensagens externas do operador

Procedimento 1 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte .

HISMSG
2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte , em seguida
pressione a soft key para seleção de capítulo [HISMSG].A tela
apresentada a seguir aparece.
Tecla de mudança para o menu seguinte

HISTORICO DE MENSAG. O0000


N00000
Data e número da página
01/01/01 17:25:00 PAG:1
Número da mensagem NO. ****

Faixa de visualização
(255 caracteres, no máximo)

MEM INIC MIN FIN ALM 09:36:48


[ ][ HISMSG ][ ENVIAR ][ ][ (OPRC) ]

NOTA
Para as mensagens externas do operador podem ser
especificados 255 caracteres, no máximo. Contudo,
especificando--se MS1 e MS0 (bits 7 e 6 do parâmetro nº
3113), o número de caracteres memorizável como dados
do histórico de mensagens externas do operador pode ser
restringido e o número de elementos do histórico de dados
pode ser selecionado.

651
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

Explicações
D Atualização dos dados Quando é especificado um número de mensagem externa do operador, a
do histórico de atualização dos dados do histórico de mensagens externas do operador é
mensagens externas do iniciada; esta atualização prossegue até ser especificado um novo número
operador de mensagem externa do operador ou até ser especificada a exclusão dos
dados do histórico de mensagens externas do operador.

D Remoção de dados do Para anular os dados do histórico de mensagens externas do operador,


histórico de mensagens pressione a soft key [LIMPAR]. Deste modo são apagados todos os dados
externas do operador do histórico de mensagens externas do operador. (Definir MSGCR (bit
0 do parâmetro n.º 3113) para 1.)
Lembre--se de que quando o MS1 e MS0 (bits 7 e 6 do parâmetro nº. 3113),
usados para especificar o número de elementos dos dados do histórico de
mensagens externas do operador a visualizar, são alterados, todos os
dados existentes no histórico de mensagens do operador são apagados.

652
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS

11.8 Quando não é necessário utilizar a tela, a vida útil da luz de fundo do LCD
pode ser desativada desligando a luz de fundo.
APAGAR A TELA O protetor de tela pode ser ativado pressionando determinadas teclas. É
igualmente possível especificar a ativação automática do protetor de tela,
se nenhuma tecla for pressionada durante um determinado período de
tempo, especificado através de um parâmetro.
Porém, a vida útil da luz de fundo pode ser reduzida ainda mais se a
proteção da tela e a re--indicação da tela forem repetidas mais vezes que
o necessário. Este efeito poderá ocorrer se o protetor de tela for ativado
durante mais de uma hora.

11.8.1 Se uma qualquer tecla de função for acionada enquanto se mantém


Desativar a pressionada a tecla , o protetor de tela é ativado.
Visualização da Tela
CRT

Procedimento para Ativar o Protetor da Tela CRT

Procedimento
D Ativação do protetor de Mantenha pressionada a tecla e pressione uma tecla de função
tela
qualquer (tal como e ).

D Restaurar a tela Pressione uma tecla de função qualquer.

653
11. ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B--64114PO/01

11.8.2 O protetor para a tela CNC é ativado automaticamente se não forem


Ativação Automática pressionadas quaisquer teclas durante um período especificado (em
minutos) através de um parâmetro. A tela é restaurada pressionando
do Protetor de Tela qualquer tecla.

Procedimento para Ativar o Protetor Automático da Tela

D Ativação do protetor de O protetor da tela CNC é ativado automaticamente, se tiver decorrido o


tela período (minutos) especificado através do parâmetro nº 3123 e se tiverem
sido satisfeitas as condições seguintes:

Condições para a ativação automática do protetor da tela CNC


D O parâmetro nº 3123 não tem sinal 0.
D Nenhuma das teclas seguintes foi pressionada:
Teclas MDI
Soft keys
Teclas de entrada externas
D Não foi ativado qualquer alarme.
D Restaurar a tela A tela CNC é restaurada quando é satisfeita, pelo menos, uma das
seguintes condições:

Condições para a recuperação da tela CNC


D Foi pressionada uma das teclas seguintes:
Teclas MDI
Soft keys
Teclas de entrada externas
D Foi ativado um alarme.
Algumas máquinas dispõem de uma tecla especial para recuperação da
tela. Para a explicação da localização e utilização desta tecla, consulte o
manual respectivo, fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Explicações
D Ativação do protetor de Se o parâmetro nº 3123 tiver sinal 0, não é possível ativar o protetor de
tela através de + tela através da tecla + uma tecla de função (III--11.8.1).
tecla de função
D Período de ativação O período especificado através do parâmetro nº 3123 só é válido para a
unidade porta--ferramenta 1.

CUIDADO
A tela é restaurada se for pressionada qualquer tecla
durante a ativação do protetor de tela. Neste caso, a função
correspondente à tecla pressionada é, contudo, iniciada.
Por este motivo, não pressione a tecla ,
ou para restaurar a tela.

654
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

12 FUNÇÃO GRÁFICA

A função gráfica mostra o movimento da ferramenta durante a operação


automática ou manual.

655
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

12.1 É possível desenhar o caminho da ferramenta programado na tela, o que


torna possível verificar o curso da usinagem enquanto se observa o
VISUALIZAÇÃO DE caminho na tela.
GRÁFICOS Além disso, é possível ampliar/reduzir a tela.
Antes de se poder visualizar o caminho da ferramenta, é necessário definir
as coordenadas do desenho (parâmetros) e os parâmetros dos gráficos.

Procedimento para a visualização de gráficos

Procedimento Antes de iniciar o desenho, defina as coordenadas do desenho com o


parâmetro nº 6510. Para informações mais detalhadas sobre as
especificações e as coordenadas correspondentes, consulte a seção
“Sistema de Coordenadas do Desenho”.

1 Pressione a tecla de função . Aparece a tela de parâmetros de


gráficos mostrada abaixo. (Se esta tela não aparecer, pressione a soft
key [PRM.G] .)

PARÂMETRO DE GRAFICOS O0001


N00020
COMPR.TRAB. W= 130000
DIAMETRO TRAB. D= 130000
PARADA DE PROGRAMA N= 0
APAGAR AUTOM A= 1
LIMITE L= 0
CENTRO DO GRAFICO X= 61655
Z= 90711
ESCALA S= 32
MODO GRAFICO M= 0

S 0 T 0000
>_
INIC.MEM **** FIN 12:12:24
[ PRM.G ][ ][ GRAF ][ ZOOM ][ (OPRC) ]

2 Com as teclas de cursor, mova o cursor para o parâmetro a ser


definido.

3 Introduza os dados, pressionando, em seguida, a tecla .

4 Repita os passos 3 e 4 até que todos os parâmetros necessários tenham


sido especificados.
5 Pressione a soft key [GRAF].

656
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

6 A operação automática ou manual é iniciada e o movimento da


máquina é desenhado na tela.

X 0001 00021
X 200.000
Z 200.000

>_
MEM INIC **** FIN 12:12:24
[ PRM.G ][ ][ GRAF ][ ZOOM ][ (OPRC) ]

D Ampliação de desenhos É possível ampliar uma parte do desenho mostrado na tela.


7 Pressione a tecla e, em seguida a soft key [ZOOM] para
visualizar um desenho ampliado. A tela de representação escalonada
possui dois cursores de ampliação (J)

X S 0.55 0001 00021


W150000 X 200.000
D 150000 Z 200.000

>_
MEM INIC **** FIN 12:12:24
[ PRM.G ][ ][ GRAF ][ ZOOM ][ (OPRC) ]
O retângulo que possui uma de suas diagonais definidas por meio dos
dois cursores de ampliação é ampliado para o tamanho total da tela.

8 Através das teclas do cursor , desloque os


cursores de ampliação a fim de especificar uma diagonal para a nova
tela. Pressionando a soft key [HI / LO], activa--se o cursor de
ampliação de forma a poder movimentá--lo.
9 Para fazer desaparecer o desenho original, pressione [EXEC] .

657
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

10 Retome a operação anterior. A parte do desenho especificada com os


cursores de ampliação será ampliada.

X S 0.81 0001 00012


X 200.000
Z 200.000

Z
>_
MEM INIC **** FIN 12:12:24
[ PRM.G ][ GRAF ][ ][ ][ ]

11 Para visualizar o desenho original, pressione a soft key [NORMAL] e


inicie, em seguida, a operação automática.

Explicação
D Definição do sistema de Através do parâmetro nº 6510 é possível definir um sistema de
coordenadas do coordenadas do desenho para a função gráfica. As relações entre os
desenho valores de especificação e os sistemas de coordenadas do desenho são
indicadas abaixo. Utilizando o controle de dois caminhos, pode--se
selecionar um sistema de coordenadas de desenho diferente para cada
unidade porta--ferramenta.
Valor de espe- Valor de espe- Valor de espe- Valor de espe-
cificação=0 cificação=1 cificação=2 cificação=3
Z X Z

Z X

X Z
X
Valor de espe- Valor de espe- Valor de espe- Valor de espe-
cificação=4 cificação=5 cificação=6 cificação=7
X

Z X Z
X Z X

658
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

D Parâmetros de gráficos
COMPR.TRAB. (W), DIAMETRO TRAB. (D)
Especifique o comprimento e o diâmetro do trabalho. A tabela
seguinte apresenta a unidade de entrada e a faixa de dados admissível.

X X
W W

D D

Z Z

Tabela 12.1 Unidade de Entrada e Faixa de Dados Admissível

Unidade
Faixa ad-
Sistema incremental Entrada em Entrada em missível
mm polegadas

IS--B 0.001 mm 0.0001 pol.


De 0 a
IS--C 0.0001 mm 0.00001 pol. 99999999

CENTRO DO GRAFICO (X, Z), ESCALA (S)


São mostradas uma coordenada do centro da tela e uma escala de
representação. A escala e a coordenada do centro da tela são calculadas
automaticamente, de forma que a figura definida através do
COMPR.TRAB. (a) e do DIAMETRO TRAB. (b) possa ser
visualizada na tela por inteiro. Portanto, o usuário não necessita,
geralmente, de definir estes parâmetros.
A coordenada do centro da tela é definida no sistema de coordenadas
da peça. Tabela 12. 3. 2 indica a unidade e a faixa. A unidade da
ESCALA é de 0.001%.
PARADA DE PROGRAMA (N)
Defina o número de seqüência de um bloco final, caso pretenda
desenhar parte de um programa. O valor especificado neste parâmetro
é automaticamente cancelado (colocado em 0), assim que o desenho
seja apresentado.
APAGAR AUTOM (A)
Apresentando sinal 1, o desenho anterior é apagado automaticamente
se a operação automática estiver definida a partir do estado de reset.
O desenho é iniciado em seguida.
LIMITE (L)
Apresentando sinal 1, a faixa do limite de curso armazenado l é
desenhada com linhas de dois pontos e travessão.
MODO GRÁFICO (M)
Este modo não pode ser usado.

NOTA
Os valores dos parâmetros do desenho são guardados,
mesmo após a desenergização.

659
12. FUNÇÃO GRÁFICA OPERAÇÃO B--64114PO/01

D Somente desenhar Como o desenho é feito quando o valor das coordenadas é renovado
durante a operação automática, etc., é necessário iniciar o programa
através da operação automática. Logo, para realizar o desenho sem mover
a máquina, introduza o estado de bloqueio da máquina.

D Apagar o desenho Pressionando a soft key [REVER] na tela de gráficos: os caminhos das
anterior ferramentas são apagados. Se o parâmetro do gráfico for especificado
como APAGAR AUTOM (A) = 1, isso significa que quando a operação
automática é iniciada a partir de um reset, a execução do programa só
começa depois de o desenho anterior ter sido apagado automaticamente
(APAGAR AUTOM = 1).

D Desenhar uma parte de Se for necessário visualizar parte de um programa, procure o bloco inicial
um programa a ser desenhado através da pesquisa do número de seqüência e especifique
o número do bloco final para a PARADA DE PROGRAMA N= do
parâmetro do gráfico antes de iniciar o programa no modo de operação de
ciclo.

D Desenhar com linhas O caminho da ferramenta é mostrado através de uma linha pontilhada
pontilhadas e linhas ( ) para deslocamento rápido e com uma linha contínua ( ) para
contínuas avanço de corte.

D Visualização de O desenho mostrado é indicado com coordenadas em um sistema de


coordenadas coordenadas de trabalho.

D Visualização do ponto O ponto zero da máquina é indicado com .


zero da máquina

D Alternar entre uma tela O processo de desenho continua, mesmo que se mude da tela de desenho
de desenho e outra tela para uma outra tela. Quando a tela de desenho é novamente mostrada,
aparece o desenho inteiro (sem que falte nenhuma parte).

Restrições
D Velocidade de avanço No caso da velocidade de avanço ser consideravelmente alta, o desenho
pode não ser executado corretamente. Para executar o corte, diminua a
velocidade através do teste de funcionamento em vazio, etc.

D Alteração dos Depois de se alterar um dos parâmetros do gráfico, é necessário pressionar


parâmetros dos gráficos a soft key [REVER] para inicializar a tela de gráficos. Não o fazendo, a
durante a operação alteração do parâmetro do gráfico não é corretamente ativada.
automática
D Nomes dos eixos das Os nomes dos eixos das coordenadas são fixos: X ou Z. Para o controle
coordenadas de dois caminhos, o primeiro e segundo eixos da unidade
porta--ferramenta 1 são designados X1 e Z1, respectivamente, e o
primeiro e segundo eixos da unidade porta--ferramenta 2 são designados
X2 e Z2, respectivamente.

D Ampliação de desenhos Se os parâmetros TRABALHO e DIÂMETRO do gráfico não forem


especificados corretamente, o desenho não poderá ser ampliado. Para
reduzir o desenho, especifique um valor negativo para o parâmetro
ESCALA. O ponto zero da máquina é indicado com .

660
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 12. FUNÇÃO GRÁFICA

12.2 A função de desenho de gráfico dinâmico permite--lhe visualizar um


caminho do movimento de usinagem sem ter de realizar a operação real
GRÁFICO DINÂMICO com a máquina.
Quando desenhar o gráfico dinâmico, não precisa de usar a máquina. No
entanto, antes de começar a desenhar um caminho, tem de selecionar o
modo MEM usando a chave de modo no painel de operação da máquina
e liberar o bloqueio de início, interbloqueio e afins, estabelecendo, dessa
forma, as condições que permitiriam o início efetivo do funcionamento
NC da máquina.

Parâmetros dos gráficos

O procedimento de definição dos parâmetros dos gráficos para o desenho


de gráfico dinâmico é o mesmo que para a visualização de gráficos
descrita na Seção 12.1.
Desenho Quando pressiona a tecla da função e de seguida a soft key [GRAF],
a tela do gráfico aparece. Quando pressiona a soft key [OPRC] em esta
tela, as soft keys para o desenho de gráfico dinâmico aparecem.
Para desenhar o caminho do programa de usinagem via desenho de gráfico
dinâmico, tem de selecionar o modo MEM usando a chave de modo no
painel de operação da máquina e liberar o bloqueio de início,
interbloqueio e afins, estabelecendo, dessa forma, as condições que
permitiriam o início efetivo do funcionamento NC da máquina.
1 [EXEC]
Pressionando a soft key [EXEC] inicia--se o desenho. O desenho
continua até ao bloco M02 ou M30 de um programa de usinagem.
Quando o desenho é iniciado enquanto a chave de bloco único está
ativa no painel de operação da máquina, é feita uma parada de bloco
único após o desenho de um bloco.
2 [PARADA]
Durante o desenho iniciado pressionando a soft key [EXEC] ou
[PROCES], pode pressionar a soft key [PARADA] para realizar uma
parada de bloco único.
Para retomar o desenho, pressione novamente a soft key [EXEC] ou
[PROCES].
3 [PROCES]
Quando inicia o desenho pressionando a soft key [PROCES], é
realizada uma parada de bloco único no bloco M00 ou M01 de um
programa de usinagem quando esse bloco é executado.
Para retomar o desenho, pressione novamente a soft key [EXEC] ou
[PROCES].
4 [INÍCIO]
Pressionando a soft key [INÍCIO] permite localizar o início de um
programa de usinagem.
Esta soft key fica operativa quando o desenho pára.
5 [APAGAR]
Pressionando a soft key [APAGAR] limpa a tela.

661
13. FUNÇÃO DE AJUDA OPERAÇÃO B--64114PO/01

13 FUNÇÃO DE AJUDA

A função de ajuda mostra na tela informações detalhadas sobre os alarmes


emitidos no CNC e sobre as operações do CNC. São exibidas as
informações mostradas a seguir.
D Informações detalhadas Quando o CNC é operado de modo incorreto ou é executado um programa
sobre os alarmes de usinagem errado, o CNC ativa o estado de alarme. A tela de ajuda exibe
informações detalhadas sobre o alarme acionado e como desativá--lo. São
mostradas informações detalhadas apenas para um número limitado de
alarmes P/S. Estes alarmes são com freqüência mal interpretados e são
significativamente difíceis de entender.
D Método de operação Se você está inseguro sobre uma operação do CNC, consulte a tela de
ajuda para obter informações a respeito de cada operação.
D Tabela de parâmetros Se não estiver seguro do número do parâmetro ao especificar ou se referir
a um parâmetro do sistema, a tela de ajuda exibe uma lista de n. de
parâmetros para cada função.

Procedimento para Chamar a Função de Ajuda

Procedimento 1 Pressione a tecla no painel de operação MDI. É mostrada a tela


AJUDA (MENU INICIAL).

AJUDA (MENU INICIAL) O1234 N00001

*****AJUDA *****

1. DETALHE DO ALARME
2. MÉTODO DE OPERAÇÃO
3. TABEL DE PARÂMETROS

S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALAM ] [ OPR ] [ PARA ][ ][ ]

Fig. 13 (a) Tela AJUDA (MENU INICIAL)

O usuário não pode mudar da tela do PMC ou da tela de USUÁRIO


para a tela de ajuda. O usuário pode retornar à tela normal do CNC,
pressionando a tecla ou outra tecla de função.

662
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 13. FUNÇÃO DE AJUDA

Tela DETALHE DE ALARME 2 Pressione a soft key [ALM] na tela AJUDA (MENU INICIAL) para
visualizar informação detalhada sobre o alarme que estiver sendo
emitido.
AJUDA (DETALHE DO ALARME) O0010
N00001
Nº. do alarme
NÚMERO : 027 Explicação
MSAGEM NAO HA EIXOS COMANDADOS NA FUNCAO normal sobre o
G43/G44 alarme
: COMPENS. COMPRIMENTO FERRAM.C Classificação de
ALARME : funções
NA COMPENS. DA FERRAM. TIPO C,NAO
HA EIXO ESPECIFICADO NOS BLOCOS G43 & G44 Pormenores dos
alarmes
. NA COMPENS. DO COMPR. DA
FERRAM. TIPO C,HOUVE UMA TENTATIVA DE
ATIVAR OUTRO EIXO SEM CANCELAR O
CORRETOR
>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALAM ] [ OPR ] [ PARA ][ ][ ]

Fig. 13 (b) Tela DETALHE DE ALARME quando é acionado o


alarme P/S nº 27

Note que são mostrados na tela apenas detalhes do alarme


identificado na parte superior da tela.
Se os alarmes forem reinicializados enquanto a tela de ajuda estiver
ativa, o alarme exibido na tela DETALHE DE ALARME é apagado,
indicando que nenhum alarme foi acionado.

AJUDA(DETALHE DO ALARME) O1234


N00001

NÚMERO :
MSAGEM :
FUNÇÃO :
ALARME :
<<O ALARME NAO E GERADO>>

ENTRAR COM NO. DO ALARME REQUERIDO


E PRESSIONAR A TECLA [SELEC]

>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALAM ] [ OPR ] [ PARA ] [ ][ ]

Fig. 13 (c) Tela DETALHE DE ALARME quando nenhum


alarme é acionado.

663
13. FUNÇÃO DE AJUDA OPERAÇÃO B--64114PO/01

3 Para obter detalhes sobre outro número de alarme, introduza primeiro


o número do alarme, pressionando em seguida a soft key [SELEC].
Esta operação é útil para investigar alarmes não acionados no
momento.

>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ][ ][ ][ ][ SELEC. ]

Fig. 13 (d) Como selecionar cada DETALHE DE ALARME

AJUDA (DETALHE DO ALARME) O1234 N00001

NÚMERO : 100
MSAGEM : PARÂMETRO DE NÃO PROTEÇÃO CONTRA
ESCRITA :
FUNÇÃO :
ALARME :
<<O ALARME NAO E GERADO>>

>100 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ][ ][ ][ ][ SELEC. ]

Fig. 13 (e) Tela DETALHE DE ALARME quando é selecionado o


alarme P/S nº100

Tela 4 Para determinar um procedimento de operação para o CNC, pressione


MÉTODO DE OPERAÇÃO a soft key [OPR] na tela AJUDA (MENU INICIAL). A tela de menu
MÉTODO DE OPERAÇÃO é então mostrada. (Ver fig. 13 (f).)

AJUDA (METODO DE OPERACAO) O1234


N00001

1. EDIÇÃO DE PROGRAMA
2. PESQUISA
3. REINICIALIZAÇÃO
4. ENTRADA DE DADOS COM MDI
5. ENTRADA DE DADOS COM FITA
6. SAÍDA
7. ENTRADA COM CASSETE FANUC
8. SAÍDA COM CASSETE FANUC
9. LIMPAR MEMÓRIA

S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALAM ][ OPR ] [ PARA ][ ][ ]

Fig. 13 (f) Tela de menu MÉTODO DE OPER-


AÇÃO

Para selecionar um procedimento de operação, introduza um nº de


elemento a partir do teclado e a seguir pressione a tecla [SELEC].

664
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 13. FUNÇÃO DE AJUDA

>1 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ][ ][ ][ ][ SELEC. ]

Fig. 13 (g) Como selecionar cada tela de MÉTODO DE OPERAÇÃO

Quando ”1. EDICAO DE PROGRAMA” é selecionado, por exemplo,


é exibida a tela da Figura 13 (g).
Em cada tela do MÉTODO DE OPERAÇÃO é possível alterar a
página exibida, pressionando--se a tecla PAG. O nº atual da página é
mostrado no canto superior direito da tela.

Item
AJUDA (METODO DE OPERACAO) 01234 N00001 Página/número
<< 1. EDICAO DE PROGRAMA >> 1/4 máximo
*ELIMINAR TODOS OS PROGRAMAS Operação
MODO : TELA DE Modo selecionado
Localização
EDICAO : PROGRAMA da operação
OPR : (O-9999) - < APAGAR > Processo
de execução
*ELIMINAR UM PROGRAMA
MODO : TELA DE
EDICAO : PROGRAMA
OPR : (O+NÚMERO DO PROGRAMA) - < APAGAR
>

>_ S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALAM ][ OPR ][ PARA ][ ][ ]

Fig. 13 (h) Tela MÉTODO DE OPERAÇÃO sele-


cionada

5 Para retornar à tela de menu MÉTODO DE OPERAÇÃO, pressione a


tecla de RETORNO AO MENU ANTERIOR para exibir “[OPR]”
novamente e pressione, então, a tecla [OPR].
Para selecionar diretamente outra tela MÉTODO DE OPERAÇÃO na
Tecla de retorno ao menu anterior tela mostrada na Figura 13 (h), introduza um nº de elemento a partir do
teclado e pressione a tecla [SELEC].

>3 S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ][ ][ ][ ][ SELEC. ]

Fig. 13 (i) Como selecionar outra tela MÉTODO DE OPERAÇÃO

Tela TABELA DE 6 Se não estiver certo do nº do sistema de parâmetros a definir, ou do


PARÂMETROS parâmetro de sistema a consultar, pressione a tecla [PARA] na tela
AJUDA (MENU INICIAL). É mostrada uma lista de nºs de parâmetro
para cada função. (Consulte a Figura 13 (j).)
É possível alterar a página mostrada na tela de parâmetros. O nº atual
da página é mostrado no canto superior direito da tela.

665
13. FUNÇÃO DE AJUDA OPERAÇÃO B--64114PO/01

AJUDA (TABELA DE PARAMETROS) 01234 N00001


1/4

* DEFINIÇÃO (N.º 0000∼)


* INTERFACE DE LEITURA/ENVIO (N.º 0100∼)
* CONTROLE DO EIXO
/DEFINIR UNIDADE (N.º 1000∼)
* SISTEMA DE COORDENADAS (N.º 1200∼)
* LIMITE DE CURSO (N.º 1300∼)
* VELOCIDADE DE AVANÇO (N.º 1400∼)
* CTRL ACEL/DESACELERACAO (N.º 1600∼)
* RELACIONADOS AOS SERVOS (N.º 1800∼)
* DI/DO (Nº. 3000∼)
>_ S 0 T0000
MEM **** *** *** 10:12:25
[ ALAM ][ OPR ][ PARA ][ ][ ]

Fig. 13 (j) Tela TABELA DE PARÂMETROS

7 Para sair da tela de ajuda, pressione a tecla ou outra tecla de


função.

Explicação

D Configuração da tela de ajuda

AJUDA Tecla Tela AJUDA


Tela MENU INICIAL
CNC
AJUDA
ou
tecla de
[ALAM] [OPR] [PARA]
função

Tela DE- Tela MÉ- Tela TABELA


TALHE TODO DE DE PARÂME-
DE ALARME OPERAÇÃO TROS Tecla PAG.
AJUDA ou
tecla de
função
(NO.)+[SELEC] [OPR]

(NO.)+[SELEC]
AJUDA ou

Cada tela de tecla de


instruções de função
operação
(NO.)+[SELEC]

666
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 14. HARDCOPY DA TELA

14 HARDCOPY DA TELA

A função de hardcopy da tela permite a saída da informação contida na


tela do CNC sob a forma de dados de bitmap com uma resolução de
640x480. Esta função permite imprimir uma cópia da imagem exibida no
CNC.
Os dados de bitmap criados podem ser mostrados num PC.

Procedimento para Impressão da Imagem da Tela

1 Verifique as definições dos parâmetros. Para usar a função de


impressão da imagem da tela, coloque em 1 o bit 7 (HDC) do
parâmetro 3301 e em 4 (cartão de memória I/F) o parâmetro 20
(seleção do canal de E/S). Defina os restantes parâmetros relativos
(bits 0, 2 e 3 do parâmetro 3301) conforme necessário.
2 Iinsira um cartão de memória.
3 Para iniciar a função, defina o sinal inicial de cópia impressa HDREQ
<G067#7> para 1. Alternativamente, mantenha pressionada a tecla
[SHIFT] durante cinco segundos.
4 Para finalizar a função, pressione a tecla [CAN]. Como alternativa,
coloque em 1 o sinal de parada da impressão ABTHD<G067#6>.
5 Enquanto a impressão da tela está a decorrer, o sinal de impressão a
decorrer <F061#3> fica em 1. Durante algumas décimas de segundo
(ou vários segundos no caso de LCD monocromáticos) antes de a
impressão terminar, a imagem na tela fica parada.
6 O sinal de impressão em curso F061#3passa a 0 quando a operação de
impressão da tela termina.
Explicação suplementar A imagem da tela se mantém imóvel durante a operação de impressão da
tela. Isto significa que o relógio mostrado na tela indica o início e final da
operação. A operação de impressão começa quando o relógio termina de
contar os segundos. O relógio prossegue com a contagem dos segundos
assim que a operação de impressão da imagem da tela terminar.

NOTA
1 Durante a operação de impressão da imagem da tela, a
entrada de dados com as teclas está desativada durante
várias dezenas de segundos. A imagem da tela se mantém
imóvel até que a operação de impressão da tela termine.
Durante este período, o sinal de impressão a decorrer
<F061#3> fica em 1. Não há saída de qualquer outro sinal.
Evite desligar indiscriminadamente o aparelho durante este
período.
2 Poderá não ser possível obter uma hardcopy normal
enquanto a imagem da tela estiver se movendo.

667
14. HARDCOPY DA TELA OPERAÇÃO B--64114PO/01

Limitações Não é possível obter uma impressão da imagem das seguintes telas.
1 Tela de alarme do sistema
2 Tela exibida durante a utilização do RS--232--C
3 Tela exibida durante a operação automática ou manual (a hardcopy
pode ser impressa durante a interrupção da operação.)

Nome do arquivo Os arquivos de bitmap criados pela função de impressão da imagem da


tela possuem as seguintes designações, pela ordem em que são criados
após a energização:
‘HDCPY000.BMP’ (Nome do primeiro arquivo de hardcopy criado
após a energização)
‘HDCPY001.BMP’ (Nome do segundo arquivo de hardcopy criado
após a energização)
:
:
‘HDCPY099.BMP’

NOTA
1 Um arquivo de hardcopy de tela criado após a criação do
arquivo HDCPY099. BMP terá a designação
HDCPY000.BMP.
2 Se um arquivo BMP criado pela função de impressão da
imagem da tela possuir a mesma designação de um arquivo
existente no cartão de memória, o arquivo em memória será
sobrescrito incondicionalmente.
3 Se a função de hardcopy for executada após a
desenergização e subseqüente inicialização do aparelho,
o primeiro arquivo criado será novamente designado
HDCPY000.BMP. Se o cartão de memória inserido incluir
um arquivo com o mesmo nome, o arquivo é sobrescrito
incondicionalmente. Tenha sempre atenção a esta situação
ao produzir continuamente hardcopies das várias telas.

Cores dos dados O número de cores utilizadas na criação de dados de bitmap depende do
hardware do LCD e do modo de visualização da tela CNC. A Tabela 14
(a) exemplifica as relações existentes.
Tabela 14 (a) Cores de dados BMP criados pela função de impressão da imagem da tela
Hardware do Modo de Cores Cores usadas na criação Observações
LCD visuali- exibidas no de dados BMP
zação da CNC
tela do CNC

LCD — 2 cores 2 cores As escalas de cinza não são suportadas.


monocromático

LCD Modo Caractere: Quando o bit 0 do parâmetro Note que as cores podem não ser exibidas
policromático compatível 16 cores 3301 tem sinal 0: 256 cores normalmente no modo de 16 cores.
com VGA Gráfico: Quando o bit 0 do parâmetro
3119#7=1 16 cores 3301 tem sinal 1: 16 cores

Modo VGA 256 cores 256 cores


3119#7=0

668
B--64114PO/01 OPERAÇÃO 14. HARDCOPY DA TELA

Tamanho dos dados A Tabela 14 (b) indica o tamanho dos dados de bitmap criados pela função
de impressão da imagem da tela.
Tabela 14 (b)Tamanho dos dados de bitmap criados pela função
de impressão da imagem da tela

Cores de bitmap Tamanho do arquivo (bytes)

Monocromático (2 cores) 38,462

Cor (16 cores) 153,718

Cor (256 cores) 308,278

Mensagem de alarme Se o bit 2 (HCA) do parâmetro 3301 tiver sinal 1, poderá ser emitida uma
mensagem de alarme se a operação de impressão da imagem da tela
terminar com erro.
(Nºs do alarme P/S 5212 a 5214)
Sobre a descrição de tais alarmes, ver o ANEXO G, “LISTA DE
ALARMES.”

669
IV. MANUAL GUIDE 0i
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1 MANUAL GUIDE 0i

- 673 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.1 APRESENTAÇÃO GERAL

O MANUAL GUIDE 0i foi desenvolvido para ajudar a geração de


programas de peças para os sistema de controle da série 0i-TB. Um
programa de peças consiste em um conjunto de instruções de
usinagem que o operador deseja executar.
Um programa de peças usa texto alfabético nas instruções e
informações numéricas como os valores alvo para essas instruções.
Desta forma, um programa CNC pode ser desenvolvido como uma
série de instruções, cada uma das quais executa uma operação de
usinagem. Tarefas de usinagem complexas podem ser executadas
combinando operações de usinagem.

O desenvolvimento de um programa de peças pode ser difícil, se o


operador não estiver familiarizado com a linguagem de programação
usada pelo CNC. O MANUAL GUIDE 0i é um meio auxiliar de
programação “passo a passo” que ajuda o operador a desenvolver um
programa de peças CNC. O MANUAL GUIDE 0i presta assistência
na forma de informações textuais e gráficas apresentadas na tela do
CNC. O software pede ao usuário que introduza os dados e utiliza a
resposta do usuário para criar um instrução de rotina.

O MANUAL GUIDE 0i também ajuda os usuários a editarem


programas de peças existentes. Através do realce da linha do
programa de peças desejada, o usuário pode efetuar alterações da
forma usada no desenvolvimento original do programa. A ajuda
on-line também está disponível durante o desenvolvimento do
programa ou como uma referência de programação prática.

- 674 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.2 INTRODUÇÃO

O MANUAL GUIDE 0i é apenas uma das telas disponíveis para o


usuário durante a operação CNC. Pode ser acessado em qualquer
altura pressionando o botão “PERSON.” no painel de operação MDI.
Em esta tela, o usuário pode selecionar a tela da referência de ajuda
do programador.

Se o usuário desejar criar um novo programa (ou editar um existente),


pode fazê-lo no modo de edição simultânea; não há necessidade de
selecionar o modo “EDITAR”. Mas, o usuário tem de assegurar que o
programa de peças que deseja editar não é um programa de peças
"ativo" no CNC. Se o programa de peças estiver ativo, é mostrada
uma tela de aviso solicitando que o usuário corrija o problema.

O MANUAL GUIDE 0i utiliza “ciclos fixos avançados” para


operações de fresagem, tais como perfuração, padrão de perfuração,
bolsa com padrão e usinagem de abertura de ranhuras. Estes “ciclos
fixos avançados” podem ser chamados a partir de programas
existentes desenvolvidos com outros guias que não o MANUAL
GUIDE 0i. Os argumentos de operação são listados em referência de
ajuda do programador on-line.

O MANUAL GUIDE 0i utiliza também “programação de perfis,”


com o qual o usuário pode introduzir figuras de perfis constituídas por
linhas e círculos. Esta “programação de perfis” envolve cálculos de
contornos de alta performance, tais como 10 blocos pendentes e
cálculo auxiliar com 11 padrões.

O MANUAL GUIDE 0i foi desenvolvido para facilitar a criação e a


edição de programas de peças para o usuário/operador. No entanto,
depois de se ter familiarizado com a linguagem de programação, você
poderá achar mais fácil desenvolver programas diretamente com o
editor de programas CNC. O MANUAL GUIDE 0i permite aos
usuários funcionarem a seu próprio nível de conhecimentos. Quem
não está familiarizado com a programação CNC sente facilidade em
usar a interface gráfica para introduzir informações em um programa.
Os usuários mais avançados poderão usar o editor de programas a
bordo, consultando simultaneamente a referência de ajuda do
programador on-line. Em qualquer caso, o usuário tem a possibilidade
de usar o MANUAL GUIDE 0i em um nível em que se sinta
confortável.

- 675 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.3 OPERAÇÕES DE CRIAÇÃO DE PROGRAMAS

1.3.1 Partida

A tela do MANUAL GUIDE 0i pode ser acessada sempre que se


queira pressionando o botão “PERSON.” no painel de operação MDI.
A partir desta tela, o usuário pode introduzir o número de um
programa que quer criar ou editar.

Mesmo quando o usuário deseja criar um novo programa (ou editar


um existente), não precisa de configurar o modo de operação do CNC
para “EDITAR.” Com o MANUAL GUIDE 0i, a edição simultânea é
sempre possível.
O usuário tem de assegurar que o programa de peças que deseja editar
não é um programa de peças "ativo" no CNC. Para determinar se o
programa está ativo, verifique se o número “O” no alto da tela CNC
não é o mesmo do programa que deseja editar. Para mudar o número
do programa ativo, selecione o botão “PROG” no painel de teclas
MDI, introduza “Oxxxx” (sendo xxxx qualquer número na memória
de programas exceto aquele que você deseja editar) e pressione a tecla
de cursor abaixo (seta abaixo) no painel de teclas MDI. O número
“O” no alto da tela mudará para o número que introduziu.

O0001
MANUAL GUIDE 0i
V1.000

INTROD. NUM. PROGRAMA PARA EDICAO


SE O PROGRAMA NAO EXISTIR,
SERA CRIADO.

CERTIFIQUE-SE PROG QUE VAI EDITAR NAO


E O PROGRAMA ATIVO NO CNC.

NUM=

Se o programa que se vai editar está atualmente ativo no CNC, a tela


do CNC mostrará uma tela de aviso para informar o operador.
Selecione a softkey “Seta à esquerda” na unidade de visualização para
retornar à tela principal do software e introduzir o número do
programa que você deseja criar ou editar.

- 676 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.3.2 Partida

A tela do MANUAL GUIDE 0i pode ser acessada sempre que se


queira pressionando o botão “PERSON.” no painel de operação MDI.
A partir desta tela, o usuário pode introduzir o número do programa
que quer criar ou editar.

A EDITAR O MESMO PROGRAMA NO


CNC E MANUAL GUIDE 0I
SELEC. TROCAR PROGRAMA CNC

T.VIRT. ESQ. P/PAG.PRINC.

- 677 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.3.3 Criação de um Novo Programa de Peças

Para criar um novo programa de peças, introduza o número do


programa que deseja criar na tela principal do MANUAL GUIDE 0i.
Se o sistema não exibir um aviso, a tela de edição do MANUAL
GUIDE 0i será exibida com o número do programa solicitado
preenchido e pronta para o usuário editar. A tela de edição do
MANUAL GUIDE 0i não deve ser confundida com o editor nativo do
CNC. Para comparar as duas telas, pressione a tecla “PROG” no
painel de teclas MDI. Ainda que a tela de exibição se pareça com a
tela de edição do MANUAL GUIDE 0i, você reparará que ela não
tem a mesma informação. Retorne à tela do MANUAL GUIDE 0i
pressionando a tecla “PERSON.” no painel de teclas MDI.

O0015 ;

[PROCES][CÓDIGO G][CÓDIGO M][CICLO][CONTORNO]

Usando a tela de edição, o usuário pode introduzir comandos para o


programa de peças diretamente ou usar as quatro soft-keys para
desenvolver um programa de peças. Estas soft-keys dão uma ajuda
adicional na forma de orientação textual e gráfica, de modo a
racionalizar o desenvolvimento de programas de peças.

Para introduzir informação diretamente usando o editor, primeiro


coloque o cursor onde deseja introduzir a informação. Lembre-se de
que o editor insere a nova informação “depois” da posição atual do
cursor. Se acabou de criar um novo programa, o cursor deve estar
diretamente sobre o caractere de fim do bloco (EOB) “;” na tela. A
nova informação será inserida depois do EOB e começará uma nova
linha do programa. Tome seu tempo para compreender a forma como
o editor insere informação no programa sendo editado.

Suponha que um usuário deseja inserir o texto “T1M6;” no programa


recém-criado. O usuário deveria assegurar que o cursor está
posicionado sobre o “;” em mesma linha do número do programa de
peças e depois introduzir “M3 S500[EOB]” (em que [EOB] não é a
seqüência “EOB,” mas a tecla EOB no painel de teclas MDI). A
informação será visualizada como “>M3S500;” na linha de buffer do
editor. Para inserir uma nova linha no programa de peças, pressione a
tecla “INSERIR” no painel de teclas MDI. O novo comando foi
inserido no programa de peças e o cursor está posicionado sobre a
nova linha.

- 678 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

O0015 ;
M3 500;
%

[PROCES.][CÓDIGO G][CÓDIGO M][CICLO] [CONTORNO]

O usuário pode continuar inserindo informação ou usar as cinco


soft-keys para desenvolvimento interativo do programa. Enquanto o
usuário está editando um programa, todas as alterações são
introduzidas diretamente na memória do programa de peças. Para sair
do processo de edição, o usuário deve pressionar a soft-key mais à
esquerda na unidade de visualização (também chamada de soft-key
“seta à esquerda”. Assim o usuário regressa à tela principal do
MANUAL GUIDE 0i (a tela 'início’).

Seguidamente, iremos apresentar o método interativo de adicionar


informação ao programa de peças.

- 679 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.3.4 Assistência do processo

Já aprendemos que depois de termos criado um novo programa de


peças (ou editado um já existente), podemos usar o editor para
introduzir informação diretamente no programa de peças. No entanto,
em si isto não apresenta vantagens reais em relação ao uso do editor
nativo do CNC. Assim, o MANUAL GUIDE 0i disponibiliza cinco
soft-keys. Estas cinco soft-keys dão uma ajuda adicional ao usuário
no desenvolvimento de um programa de peças. Estas teclas de ajuda
facilitam substancialmente a programação.

INFORM. CONTROLO PROCESSO

-- AVANÇO --- F=
-- BUCHA -- DIR=
S=
-- LIQ. REFR. -- CLT=
-- CÓDIGO T -- T=

INT.VELOC. DESEJ. DA BUCHA


0 ~ 3000
NUM=

[PROCES.][ ][ ][LIMPA][ACEITA]

Iremos primeiro abordar a tecla “Assistência do processo”. Em esta


tela, o usuário pode introduzir informação sobre os requisitos de
processamento desejados para um programa de peças. Usando as
teclas do cursor no painel de teclas MDI, o usuário pode posicionar o
cursor em qualquer campo desejado e introduzir informação nessa
entrada. Algumas entradas exigem informação numérica, enquanto
outras são selecionáveis usando as teclas esquerda ou direita do
cursor no painel de teclas MDI.

Vejamos um exemplo destas operações. Vamos introduzir a seguinte


informação no programa de peças:
Velocidade de avanço: 0,3
Líquido refrigerante: Líquido
Primeiro, vamos posicionar o cursor na entrada “AVANÇO” (o cursor
é automaticamente posicionado em esta entrada quando você abre a
tela). Seguidamente, vamos introduzir 0.3 no painel de teclas MDI e
pressionar a tecla “ENTRADA”. A entrada deve indicar agora “0.3”.
Para introduzir a informação do líquido refrigerante, mova o cursor
abaixo para a entrada “LIQ.REFRIG.” entrada (usando a tecla de seta
abaixo no painel de teclas MDI) e pressione a tecla de cursor à direita
(tecla de seta à direita no painel de teclas MDI) até a entrada indicar
“LÍQUIDO.” Embora esta informação esteja agora na assistência do
processo, ainda não foi enviada para o programa de peças. Para

- 680 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

adicionar esta informação ao programa de peças, pressione a soft-key


“ACEITA” na unidade de visualização. A informação é inserida no
programa e o cursor permanece onde você o colocou inicialmente.

O0015 ;
F0.3.;
M7;
%

[PROCES.][CÓDIGO G][CÓDIGO M][CICLO] [CONTORNO]

Vamos mover a posição do cursor para a linha “M7” para preparar a


continuação do desenvolvimento do programa. O usuário pode
adicionar manualmente outra informação no programa de peças a
partir do da tela do editor ou usar as soft-keys de ajuda para assistir
no desenvolvimento do programa de peças.

- 681 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.3.5 Assistência código G

Agora que adicionámos informação do processo ao programa de


peças, normalmente é necessário um movimento da
máquina-ferramenta para completar a operação de usinagem. O
movimento da máquina-ferramenta é efetuado usando interpolações
que controlam o movimento da ferramenta entre os pontos
especificados. Precisamos primeiro de estabelecer um sistema de
coordenadas que o CNC possa usar para determinar o movimento do
eixo. Se soubermos os códigos G necessários para definir o sistema de
coordenadas CNC, poderíamos simplesmente usar o editor para
adicionar a informação necessária. Mas, no caso de nosso exemplo,
não temos a certeza do código G correto.
Para acessar o “Código G Assistência” pressione a soft-key
“CÓDIGO G” na unidade de visualização. Isto irá exibir o menu de
ajuda do código G. O menu de ajuda do código G lista todos os
códigos G suportados por seu sistema de controle. O menu está
dividido em várias páginas. O número total de páginas de ajuda e da
página atual são mostrados no alto do menu.

AJUDA CÓDIGO G 1 DE 7
G00 MOV. RAPIDO
G01 MOVIM. LINEAR
G02 CIRCULO SENT. HORARIO
G03 CIRCULO SENT. ANTI-HORARIO
G04 INTERVALO
G20 MODO POLEGADAS
G21 MODO MÉTRICO
G22 VERIF. CURSO ARMAZ. LIG.
G23 VERIF. CURSO ARMAZ. DESL.

TECLAS SALTO DE PAG. PARA MAIS'


NUM=
INTROD. 21 PARA AJUDA G21
[ ][ ][ ][ ][ ]

O usuário pode usar as teclas de página de cursor no painel de teclas


MDI para controlar a visualização das páginas de ajuda do código G.
As telas do menu são de estilo rolante. Ou seja, de tentarmos ir além
da última página, regressaremos à primeira página. De igual forma, se
tentarmos ir para antes da primeira página, seremos conduzidos à
último página.
Dados que estamos procurando informação sobre especificação de
coordenadas iremos prosseguir para avançar através do sistema de
menus até encontramos algum elemento que esteja relacionado com
este tópico. Se avançarmos para a última página, podemos ver que
G01 é usado para o movimento de corte linear. Digitando “01” e
pressionando a tela “ENTRADA" no painel de teclas MDI, pode
ver-se a informação de ajuda para G01. O usuário notará que há duas
soft-keys mostradas na parte inferior da página. Estas duas soft-keys
controlam a informação que é visualizada sobre este tópico.

- 682 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

G01 MOVIM. LINEAR


G01 MOVERA OS EIXOS A TAXA AVANCO
PROG. P. PTO TERMINAL ESPEC. PELAS
COORDENADAS PROGRAMADAS.

[TEXT ][GRAF. ][ ][ ][ ]

Quando o usuário introduz o tópico de ajuda, é mostrada informação


textual. Quando o usuário pressiona soft-key “GRAF.”, é mostrada
qualquer informação gráfica para esse tópico. Deste modo, o usuário
pode confirmar que o tópico selecionado pertence à informação
pretendida.

G01 MOVIM. LINEAR


X Z

INÍCI
G01 EXEMPLO O
INICIO EM X0.0 Z0.0
MOV.LINEAR P. X100. Z100.0 AV. A F0.5
G01X100. Z100.0 F0.5

[TEXT ][GRAF. ][ ][ ][ ]

NOTA
Para alguns códigos G, não existem telas de ajuda
gráfica. Em estes casos, não é mostrada qualquer
tela de ajuda gráfica quando pressiona “GRAF”.

O usuário pode retornar ao editor pressionando a soft-key seta à


esquerda na unidade de visualização ou introduzir diretamente a
informação pretendida na tela de ajuda. Para inserir informação do
programa na tela de ajuda, o usuário só precisa de digitar o comando e
pressionar a tecla “INSERIR” no painel de teclas MDI. No nosso
exemplo, vamos definir os eixos X e Z para 1.0. Como confirmámos
que o comando G01 é, efetivamente, aquele que queremos, vamos
digitar “G01X1.Z1.[EOB]” (em que “EOB” é a tecla fim do bloco no

- 683 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

painel de teclas MDII) e pressionar a tecla “INSERIR” no painel de


teclas MDI. Depois de inserir a linha de código no programa de peças,
será mostrada a tela do editor com o nosso novo comando inserido.
Vamos mover a posição do cursor para o bloco G01X1.Z1. para
preparar a continuação do desenvolvimento do programa.

O0015 ;
F300.;
M7;
G01X1.Z1.;
%

[PROCES.] [CÓDIGO G] [CÓDIGO M] [CICLO]

Comandos como a interpolação, a seleção de plano e a comutação de


modo podem todos ser introduzidos usando o método acima referido.
Lembre-se de usar a tecla “INSERIR” no painel de teclas MDI para
inserir qualquer informação que esteja no buffer no programa de
peças. Se não o fizer, a informação armazenada no buffer será
perdida.

- 684 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.3.6 Assistência código M

Os códigos M são usados pelo CNC para solicitar a execução dos


processos auxiliares da máquina. Um exemplo é a parada da máquina
no fim do programa de peças. Tal como os outros comando que
criámos, os códigos M podem ser inseridos diretamente no programa
de peças usando a tela do editor; ou o usuário pode usar a
“Assistência código M.” Para selecionar a Assistência código M
pressione a soft-key “CÓDIGO M” na unidade de visualização. Isto
irá exibir o menu de ajuda do código M.

CÓDIGO M AJUDA 1 DE 3
M00 PARADA PROGRAMA
M01 PARADA OPCIONAL
M02 FIM DO PROGRAMA
M03 BUCHA S.HOR.
M04 BUCHA S.ANTI-HOR.
M05 PARADA DA BUCHA
M06 TROCA DE FERR.
M07 FLUIDO ARREF. LÍQUIDO
M08 FLUIDO ARREF. NEBLINA

TECLAS SALTO DE PAG. PARA MAIS'


NUM=
INTROD. 30 PARA AJUDA M30
[ ][ ][ ][ ][ ]

A tela do menu código M é similar à tela do menu código G. O


número total de páginas de ajuda e da página atual são mostrados no
alto do menu. A tela do menu código M é manipulada de modo
similar à tela do menu código G. O usuário controla a página exibida
da tela de ajuda usando as teclas do cursor Página Acima e Página
Abaixo no painel de teclas MDI. Esta tela de menu também é
“circular”, na medida em que se o usuário tentar avançar além da
última página regressa ao início e vice-versa.

Em nosso exemplo, queremos inserir um processo opcional em nosso


programa de peças. Assim, navegamos através dos menus de ajuda do
código M para encontrar a entrada que procuramos. Na primeira
página existe uma entrada chamada “M01 PARADA OPCIONAL”.
Digitando “1” e pressionando a tela “ENTRADA" no painel de teclas
MDI, pode ver-se o texto de ajuda deste código M. O usuário irá
reparar que mesmo continuando a tecla “GRAF.” a ser mostrada, ela é
apresentada a cinza para indicar que não está disponível.

- 685 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

M01 PARADA OPCIONAL


'M01 faz com que o programa PECA pare
'exec. só se função PARADA OPCIONAL
estiver ativa. Trata-se normalmente
de botão pressão no painel oper.
Se a parada opcional for ativada, o
operador tera de premir o botao inicio
ciclo para continuar.

[TEXT ][GRAF. ][ ][ ][ ]

Tal como no menu de ajuda do código G, podemos ou retornar para o


editor ou digitar o comando enquanto estamos em esta página. Em
nosso exemplo, vamos introduzir “M01[EOB]” e pressionar a tecla
“INSERIR” no painel de teclas MDI para inserir esta instrução no
programa de peças. Vamos também posicionar o cursor em o bloco
“M01;” para preparar as entradas seguintes no programa.

O0015 ;
F300.;
M7;
G01X1.Z1.;
M01;
%

[PROCES.][CÓDIGO G][CÓDIGO M][CICLO] [CONTORNO]

- 686 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.4 USINAGEM DE CICLO FIXO

O MANUAL GUIDE 0i utiliza a “usinagem de ciclo fixo,” que


permite ao usuário introduzir blocos de ciclo fixo. Estes ciclos fixos
permitem ao usuário acessar as seguintes funções de usinagem.

Perfuração em torno mecânico


G1100 Furação central
G1101 Perfuração
Bloco do tipo
G1102 Rosqueamento
de usinagem
G1103 Mandrilagem
G1104 Mandrilagem
Remoção de material por rotação
G1120 Desbaste ext.
G1121 Desbaste int.
Bloco do tipo G1122 Desbaste sup. final
de usinagem G1123 Acabamento ext.
G1124 Acabamento int.
G1125 Acabamento sup. final
Figura bloco G1400 Ponto inicial
G1401 Linha
G1402 Arco SH
G1403 Arco SAH
G1406 Fim das figuras
Ranhurar torneando
G1130 Desbaste ext.
Bloco do tipo G1132 Desbaste sup. final
de usinagem G1133 Acabamento ext.
G1135 Acabamento sup. final
G1460 Forma normal
Figura bloco
G1461 Forma trapezoide
Abertura de rosca
Bloco do tipo G1140 Rosca exterior
de usinagem G1141 Rosca interior
Figura bloco G1450 Ponto inicial e pontos finais

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1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.4.1 Operação

Para usar “usinagem de ciclo fixo” pressione a soft-key “CICLO” na


unidade de visualização. O menu de usinagem de ciclo será exibido.
Este menu de usinagem de ciclo menu lista todos os ciclos fixos
suportados pelo MANUAL GUIDE 0i. O menu está dividido em
várias páginas. O número total de páginas de ajuda e da página atual
são mostrados no alto do menu.
O usuário pode usar as teclas de página no painel de teclas MDI para
controlar a visualização das páginas do menu de usinagem de ciclo.
As telas do menu são de estilo rolante. Ou seja, de tentarmos ir além
da última página, regressaremos à primeira página. De igual forma, se
tentarmos ir para antes da primeira página, seremos conduzidos à
último página.

Digitando o número do código G visualizado no menu e pressionando


a tecla “ENTRADA” no painel de teclas MDI, a informação de ajuda
para o bloco de ciclo fixo selecionado será exibida.

As formas do ciclo fixo são similares às que aparecem na tela de


assistência do processo. Em esta tela, o usuário pode introduzir a
informação desejada para cada ciclo fixo. Quando a forma é mostrada
pela primeira vez, ela apresenta o ciclo fixo solicitado. Em nosso
exemplo, vamos introduzir a informação para o ciclo fixo G1000.

Se movermos o cursor abaixo para a entrada “F=”, na tela aparecerá


um pedido para introduzir a velocidade de avanço do ciclo de furação.
Vejamos este valor, introduzindo “50” e pressionando a tecla
“ENTRADA” no painel de teclas MDI. A velocidade de avanço será
agora definida para “50.00.” Vamos definir a seguinte informação da
mesma forma:
W=1 : TIPO USINAGEM (SEM PAUSA)
C = 5.000 : DISTÂNCIA
I=1 : RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA
(RETORNO AO PONTO INI.)
F = 50.0 : VELOCIDADE DE AVANÇO
P=50 :TEMPO DE PAUSA (em ms)
Conforme vai introduzindo a informação, irá reparar que o endereço
correspondente à entrada de dados no desenho de orientação aparece
lampejando. Isto permite que o usuário verifique sua entrada à medida
que a introduzem na tela.

Para inserir um ciclo fixo em um programa de peças, pressione a


soft-key “ACEITA” na unidade de visualização. Verá o bloco
resultante na tela do editor “G1000 W1. C10. I1. F50. P50. ; . Acabou
agora de introduzir um bloco de programa de peças bastante
complexo em seu programa de peças, sem sequer saber como
programar um ciclo fixo.

Na tela do editor, pressionando a soft-key mais à direita faz com que a


soft-key “EDITAR” apareça. Pressionando esta soft-key se visualiza a

- 688 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

tela dos dados introduzidos do correspondente ciclo fixo. Pode alterar


o valor visualizado em esta tela, digitando um novo valor e
pressionando “ENTRADA.” Depois, pressionando a soft-key
“ACEITA”, o bloco de ciclo fixo original é alterado para o novo.

Os ciclos fixos indicados no MANUAL GUIDE 0i são configurados


como um par de bloco do tipo de usinagem e bloco de figura. Assim,
depois da introdução de um bloco do tipo de usinagem, tal como um
G1130, na tela do editor, pressione “CICLO” e selecione a figura do
bloco do código G, G1460 a G1461. Por exemplo, um programa de
ciclo fixo seria introduzido como se segue.

G1130 F0.2 E15. Q2.5 H1. K1. W1. ;


G460 X50. Z-50. U50. D15. W15. ;

NOTA
Os ciclos fixos indicados no MANUAL GUIDE 0i
têm de ser introduzidos como um par de bloco do
tipo de usinagem e bloco de figura.
Apenas um bloco de figura pode ser introduzido
para cada bloco do tipo de usinagem.

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1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo

1.4.2.1 Bloco do tipo de usinagem de perfuração com torno mecânico


Furação central : G1100
Elemento de dados Comentário
F T.AVCO Velocidade de avanço de corte
P TPO INTER. Tempo de pausa no fundo do furo, em ms
B PTO INICIO Coordenada Z do ponto inicial de corte
L PROFUND. Profundidade do furo (valor positivo)

Perfuração : G1101
Elemento de dados Comentário
W TIPO MAQUINA 1 : Perfuração
2 : Perfuração profunda
4 : Ciclo rápido de perfuração profunda
F T.AVCO Corte em profundidade de um movimento de corte
Q Profundidade de corte Corte em profundidade de um movimento de corte
P TPO INTER. Tempo de pausa no fundo do furo, em ms
B PTO INICIO Coordenada Z do ponto inicial de corte
L PROFUND. Profundidade do furo (valor positivo)

Rosqueamento : G1102
Elemento de dados Comentário
W TIPO MAQUINA 1 : Rosqueamento normal
2 : Rosqueamento reverso
3 : Rosqueamento rígido com macho
4 : Rosqueamento rígido com macho reverso
F A.INCL.ROSCA Passo de uma rosca de rosqueamento
P TPO INTER. Tempo de pausa no fundo do furo, em ms
B PTO INICIO Coordenada Z do ponto inicial de corte
L PROFUND. Profundidade do furo (valor positivo)

Mandrilagem : G1103
Elemento de dados Comentário
F T.AVCO Velocidade de avanço de corte
Q COMPR. DO GUME Comprimento do gume de um dispositivo de
mandrilagem no início - fim do corte
P TPO INTER. Tempo de pausa no fundo do furo, em ms
B PTO INICIO Coordenada Z do ponto inicial de corte
L PROFUND. Profundidade do furo (valor positivo)

Mandrilagem (torneamento interior): G1104


Elemento de dados Comentário
F T.AVCO Velocidade de avanço de corte
Q VALOR DESL. Deslocamento de retração para mandrilagem (valor
positivo)
P TPO INTER. Tempo de pausa no fundo do furo, em ms
B PTO INICIO Coordenada Z do ponto inicial de corte
L PROFUND. Profundidade do furo (valor positivo)

- 690 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.4.2.2 Bloco do tipo de usinagem de remoção de material por


torneamento
Desbaste Barra Exterior : G1120
Desbaste Barra Interior : G1121
Desbaste Superfície Final : G1122
Elemento de dados Comentário
P DIREÇÃO DE CORTE 1: Direção normal (da superfície final na direção da placa
de fixação)
2 : Direção inversa (da placa de fixação na direção da
superfície final)
F T.AVCO Velocidade de avanço de corte
H VALOR ACAB. X Valor de acabamento da direção do eixo X (diâmetro)
K VALOR ACAB. Z Valor de acabamento da direção do eixo Z (raio)
Q PRIM. PROF. CORTE Profundidade do 1º corte na usinagem grosseira (diâmetro)
E VALOR ESCAPE Movimento ao longo do eixo X (usinagem de superfície
exterior/interior : diâmetro) ou ao longo do eixo Z (no
faceamento final : raio) para retração após corte
W METODO ESCAPE Tipo de escape após o corte em movimentos de desbaste.
1: Padrão A ferramenta é retraída após o corte ao longo do
contorno da figura final
2 : rápido A ferramenta é retraída imediatamente após o
corte
I REMOC. FACE PL. Valor de remoção na parte da superfície final (raio)
J TAXA DE PROF. CORTE Relação da profundidade de um corte real e a
profundidade de corte introduzidos em Q
U PROF. CORTE MIN. Limite da profundidade de corte (diâmetro)
V ANG..CORTE Ângulo do gume de corte. Em caso de ter sido definido
para um valor menor do que 90 graus, a compensação do
gume de corte será feita automaticamente.
A ANG. PONTA Ângulo de da ferramenta. Em caso de uma figura de bolsa
ter sido introduzia como figura de perfis, a compensação
corte para trás será feita automaticamente.

1.4.2.3 Bloco do tipo de usinagem de acabamento por torneamento


Acabamento Barra Exterior : G1123
Acabamento Barra Interior : G1124
Acabamento Superfície Final : G1125
Elemento de dados Comentário
P DIREÇÃO DE CORTE 1: Direção normal (da superfície final na direção da placa
de fixação)
2 : Direção inversa (da placa de fixação na direção da
superfície final)
F T.AVCO Velocidade de avanço de corte
E VALOR ESCAPE Movimento ao longo do eixo X (usinagem de superfície
exterior/interior : diâmetro) ou ao longo do eixo Z (no
faceamento final : raio) para retração após corte
V ANG.CORTE Ângulo do gume de corte. Em caso de ter sido defi- nido
para um valor menor do que 90 graus, a com- pensação
do gume de corte será feita automaticam.
A ANG. PONTA Ângulo de da ferramenta. Em caso de uma figura de bolsa
ter sido introduzia como figura de perfis, a compensação
corte para trás será feita automaticamente.

- 691 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.4.2.4 Bloco de figura de remoção de material por torneamento e


acabamento
NOTA
1 Existem duas formas de introduzir o bloco de figura para os
ciclos de remoção de material.
A primeira envolve o uso da programação de perfis descrita
no capítulo 1.5. Usando este método, você pode introduzir
figuras de forma livre que são criadas usando linhas e
arcos através da funcionalidade completa dos cálculos dos
contornos. Pressionando [CONTORNO], você pode
introduzir o modo de programação de perfis na tela do
bloco de figura do menu código G.
O segundo método envolve a introdução de um bloco de
figura selecionando diretamente um bloco de figura de
código G. Neste caso, você tem de introduzir a coordenada
de ponto final e outros valores necessários para cada bloco
de figura. Você não pode usar o cálculo de contorno.
2 Os blocos de figura usados para um bloco de usinagem
podem ser substituídos por um subprograma. Neste caso,
você tem de introduzir um subprograma em que esteja
somente incluída uma série de blocos de figura, bem como
um bloco de retorno (M99). Em vez de introduzir uma série
de blocos de figura, se pode usar M98 Pxxxx (número do
subprograma).
Quando se usar a programação de perfis, este
subprograma e bloco de chamada de subprograma podem
ser criados automaticamente.
Para mais pormenores, consulte a seção 1.5.
Início : G1400
Elemento de dados Comentário
X PTO INICIO (EIXO X) Coordenada X do ponto inicial da figura
Z PTO INICIO (EIXO Z) Coordenada Z do ponto inicial da figura
Linha : G1401
Elemento de dados Comentário
X PTO TER.(EIXO X) Coordenada X do ponto final da figura
Z PTO TER.(EIXO Z) Coordenada Z do ponto final da figura
F T.AVCO Velocidade de avanço desta figura, a qual é usado no
movimento de acabamento
Arco SH : G1402
Arco SAH : G1403
Elemento de dados Comentário
X PTO TER.(EIXO X) Coordenada X do ponto final da figura
Z PTO TER.(EIXO Z) Coordenada Z do ponto final da figura
R RAIO Raio do arco
F T.AVCO Velocidade de avanço desta figura, a qual é usado no
movimento de acabamento

- 692 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

Fim Figura : G1406


Não são necessários dados para este bloco de figura, mas você tem de
introduzir este bloco no fim dos blocos de figura que foram
introduzidos logo a seguir ao bloco do tipo de usinagem.
1.4.2.5 Bloco do tipo de usinagem de desbaste de ranhura no
torneamento

Desbaste Sulcos Ext : G1130


Desbaste Sulcos Superfície Final : G1132
Elemento de dados Comentário
F Velocidade de avanço de corte
E LARG.FERR. Largura da ferramenta de ranhurar no gume de
corte (raio)
Q PROFUNDIDADE DE Profundidade de cada movimento de corte
CORTE externo/interno : diâmetro, superfície final : raio)
R TPO INTER. Tempo de pausa no fundo do sulco, em ms
H VALOR ACAB. X Valor de acabamento da direção do eixo X
(diâmetro)
K VALOR ACAB. Z Valor de acabamento da direção do eixo Z (raio)
W METODO CORTE Seqüência de corte da peça com ranhura
1 : Posicionamento de
Corte é efetuado da superfície final na direção da
placa de fixação
2 : Ambas as direções
Primeiro é realizado o corte no centro da ranhura e
depois expandido mutuamente para o lado da
superfície final e o lado da placa de fixação
J TAXA DE PROF. CORTE Relação da profundidade de um corte real e a
profundidade de corte introduzidos em Q
U PROF. CORTE MIN. Limite da profundidade de corte (diâmetro)

1.4.2.6 Bloco do tipo de usinagem de acabamento de ranhuras no


torneamento

Acabamento Sulcos Ext. : G1133


Acabamento Sulcos Superfície Final : G1134
Elemento de dados Comentário
F T.AVCO Velocidade de avanço de corte
E LARG.FERR. Largura da ferramenta de ranhurar no gume de
corte (raio)
W METODO CORTE Seqüência de corte da peça com ranhura
1 : Posicionamento de
Corte é efetuado da superfície final na direção da
placa de fixação
2 : Ambas as direções
Primeiro é realizado o corte no centro da ranhura e
depois expandido mutuamente para o lado da
superfície final e o lado da placa de fixação

- 693 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.4.2.7 Bloco de figura de ranhurar no torneamento


Ranhura normal: G1460
Elemento de dados Comentário
C VALOR CHANFR. Valor de chanfragem de uma ranhura (raio)
X PTO INIC. X Coordenada do eixo X de um ponto onde a operação de
ranhurar tem início
Z PTO INIC. Z Coordenada do eixo Z de um ponto onde a operação de
ranhurar tem início
U PTO TERM. (EIXO X/Z) Coordenada do eixo X ou Z do ponto final de uma ranhura.
Estes dados são necessários apenas se a profundidade de
uma ranhura for diferente. Se não for introduzido um valor, a
profundidade do ponto inicial e do ponto final são iguais. O
valor X é usado na ranhura exterior e o valor Z é usado na
ranhura de superfície final.
D PROF. SULCO Profundidade de uma ranhura a ser usinada (raio)
W LARG. SULCO Largura de uma ranhura a ser usinada (raio)
M NUM. SUL.TRAN. Número de ranhuras quando mais do que uma ranhura se
destinam a ser usinadas a intervalos regulares.
Y PASSO Distância entre ranhuras quando mais do que uma ranhura
são usinadas. Quando é introduzido um valor negativo, as
ranhuras serão posicionadas desde o lado da superfície final
na direção do lado da placa de fixação. Quando é introduzido
um valor positivo, ocorrerá o inverso (raio)
Sulco trapezoidal : G1461
Elemento de dados Comentário
X PTO INIC. X Coordenada do eixo X de um ponto inicial
Z PTO INIC. Z Coordenada do eixo Z de um ponto inicial
PTO TER.-1 (EIXO X) Coordenada do eixo X de uma 1ª linha desde o ponto inicial
B PTO TER.-1 (EIXO Z) Coordenada do eixo Z de uma 1ª linha desde o ponto inicial
C CANTO R 1 Raio do canto R do ponto final da linha-1
D CHANFRO 1 Quantidade de chanfragem do ponto final da linha-1
E PTO TER.-2 (EIXO X) Coordenada do eixo X de uma 2ª linha desde o 1º ponto final
F PTO TER.-2 (EIXO Z) Coordenada do eixo Z de uma 2ª linha desde o 1º ponto final
H CANTO R 2 Raio do canto R do ponto final da 2ª linha
I CHANFRO 2 Quantidade de chanfragem do ponto final da 2ª linha
J PTO TER.-3 (EIXO X) Coordenada do eixo X de uma 3ª linha desde o 2º ponto final
K PTO TER.-3 (EIXO Z) Coordenada do eixo Z de uma 3ª linha desde o 2º ponto final
L CANTO R 3 Raio do canto R do ponto final da 3ª linha
T CHANFRO 3 Quantidade de chanfragem do ponto final da 3ª linha
P PTO TER.-4 (EIXO X) Coordenada do eixo X de uma 4ª linha desde o 3º ponto final
Q PTO TER.-4 (EIXO Z) Coordenada do eixo Z de uma 4ª linha desde o 3º ponto final
R CANTO R 4 Raio do canto R do ponto final da 4ª linha
S CHANFRO 4 Quantidade de chanfragem do ponto final da 4ª linha
V PTO TER. (EIXO X) Coordenada do eixo X de uma 5ª linha desde o 4º ponto final
W PTO TER. (EIXO Z) Coordenada do eixo Z de uma 5ª linha desde o 4º ponto final
M NUM. SUL.TRAN. Número de ranhuras quando mais do que uma ranhu- ra se
destinam a ser usinadas a intervalos regulares.
Y PASSO Distância entre ranhuras quando mais do que uma ranhura
são usinadas. Quando é introduzido um valor negativo, as
ranhuras serão posicionadas desde o lado da superfície final
na direção do lado da placa de fixação. Quando é introduzido
um valor positivo, ocorrerá o inverso

- 694 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

NOTA
Quando os dados do canto R e de chanfragem são
introduzidos simultaneamente para cada ponto
respectivamente, os dados do canto R são usados
e os de chanfragem são ignorados.

1.4.2.8 Bloco do tipo de usinagem de abertura de rosca

Abertura de rosca : G1140


Elemento de dados Comentário
Q Profundidade de corte Profundidade de corte da 1ª passagem (diâmetro)
J TEMPOS CORTE A abertura de rosca é repetida este número de
vezes, incluindo o movimento de corte em vazio
W METODO CORTE 1: Corte 1 lado, quantidade de corte constante
2 : Corte 2 lados, quantidade de corte constante
3 : Corte reto, quantidade de corte constante
4 : Corte 1 lado, profundidade de corte constante
5 : Corte 2 lados, profundidade de corte constante
6 : Corte reto, profundidade de corte constante
L ACOMODACAO Número de corte de acabamento a ser feito
H VALOR ACAB. Quantidade de acabamento (diâmetro)
C FOLGA X Distância ao longo do eixo X na abertura de rosca
(diâmetro)
M FOLGA Z Distância ao longo do eixo Z na abertura de rosca,
significando também a distância necessária para o
fuso alcançar uma velocidade estável (raio)
A ANG. PONTA Ângulo da ponta da ferramenta usado apenas para
rosca GERAL

NOTA
Quando a profundidade de corte e o número de
corte são introduzidos simultaneamente, os dados
de profundidade de corte são usados para o
movimento efetivo de abertura de rosca e o número
de corte é ignorado.

- 695 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.4.2.9 Bloco de figura de abertura de rosca

Figura rosca : G1450


Elemento de dados Comentário
R TIPO ROSCA 1 : Rosca geral
2 : Rosca métrica
3 : Rosca unificada
4 : Rosca PT
5 : Rosca PF
L AVANÇO (FILETAGEM) Passo de rosca. O menor incremento é 0.0001mm
ou 0.000001pol..
Estes dados são usados a rosca Geral, Métrica, PT
e PF.
N N.º DE ROSCA P/1 POL. Número de rosca por 1 polegada. O menor
incremento de entrada é 0.1.
Estes dados são usados só para a rosca Unificada.
H ALTURA ROSCA Altura da rosca (raio)
P N.º ROSCA MULT. Número de rosca com parafuso de rosca múltipla
X PTO INIC. X Coordenada X de um ponto inicial de rosca
Z PTO INIC. Z Coordenada Z de um ponto inicial de rosca
PTO TER.1 (X) Coordenada X do 1º ponto final de uma rosca
B PTO TER.1 (Z) Coordenada Z do 1º ponto final de uma rosca
C PTO TER.2 (X) Coordenada X do 2º ponto final de uma rosca
contínua
D PTO TER.2 (Z) Coordenada Z do 2º ponto final de uma rosca
contínua
E PTO TER.3 (X) Coordenada X do 3º ponto final de uma rosca
contínua
F PTO TER.3 (Z) Coordenada Z do 3º ponto final de uma rosca
contínua
I PTO TER.4 (X) Coordenada X do 4º ponto final de uma rosca
contínua
J PTO TER.4 (Z) Coordenada Z do 4º ponto final de uma rosca
contínua
Q PTO TER.5 (X) Coordenada X do 5º ponto final de uma rosca
contínua
S PTO TER.5 (Z) Coordenada Z do 5º ponto final de uma rosca
contínua
V PTO TER.6 (X) Coordenada X do 6º ponto final de uma rosca
contínua
W PTO TER.6 (Z) Coordenada Z do 6º ponto final de uma rosca
contínua

NOTA
O ponto final 2 a 6 são usados apenas quando a
usinagem de rosca contínua é selecionada em
Rosca Geral.
Quando se seleciona Métrica, Unificada, PT ou PF,
só está disponível o Ponto final 1.

- 696 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5 PROGRAMAÇÃO DE PERFIS

O MANUAL GUIDE 0i oferece também “programação de perfis,”


com o qual o usuário pode introduzir figuras de perfis constituídas por
linhas e círculos. Esta “programação de perfis” envolve cálculos de
contornos de alta performance, tais como 10 blocos pendentes e
cálculo auxiliar com 11 padrões.
Em “programação de perfis”, o operador pode introduzir figuras de
perfis constituídas por linhas e arcos. Estas figuras de perfis podem
ser convertidas para um programa código ISO standard que traceja a
figura de perfis, tal como G01/G02/G03, ou para blocos de dados de
figura para o ciclo de remoção de material, tal como
G1400/G1401/G1402/G1403/G1406.
Você pode selecionar o tipo de programa que deve ser elaborado pela
operação. Para mais pormenores, consulte o capítulo a seguir.
Quando estiver introduzindo uma figura de perfis, pode usar o cálculo
auxiliar (além do cálculo do ponto de cruzamento) para obter os
valores de coordenada do ponto final de uma figura.

NOTA
Em uma Programação de Perfis, podem ser
introduzidas até 40 figuras.

- 697 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.5.1 Operações da Programação de Perfis

1.5.1.1 Chamada da Tela de Programação de Perfis

Para criar um programa com G01/G02/G03, pressione [CONTORNO]


na tela de programas no MANUAL GUIDE 0i.

O0015 ;

[PROCES.] [CÓDIGO G] [CÓDIGO M] [CICLO] [CONTORNO]

Para introduzir blocos de figura para o ciclo de remoção de material,


pressione [CONTORNO] na tela do menu de ciclo para a figura do
ciclo de remoção de material.

MENU CICLO DE USINAGEM 2 DE 5


*G1400 INÍ.
*G1401 LINH
*G1402 ARCO (SH)
*G1403 ARCO (SAH)
*G1404 FIM FIGURA

*FIG. CONTORNO - PRIMA TEC. V.[CONTORNO]'

TECLAS PAG. P/MAIS


INTR. 1XXX P. G1XXX AJUDA

[ ] [ ] [ ] [ ] [CONTORNO]

Em ambos os casos, a tela inicial do programa de perfis será visualizada.

NOTA
Quando estiver introduzindo blocos de figura para o
ciclo de remoção de material, você pode
introduzi-los diretamente imediatamente após o
bloco do tipo de usinagem ou introduzi-los como um
subprograma.
A última opção é útil quando for usada a mesma
figura de perfis para o desbaste e o acabamento.
Primeiro, você pode introduzir os blocos de figura
como subprograma para desbaste e depois só
precisa de introduzir um subprograma que chame
um bloco, tal como M98 Pxxxx.
Para mais pormenores sobre a operação, consulte
o capítulo 1.5.1.5 “Converter para o Programa NC”.

- 698 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.1.2 Seleção do Método de Edição do Programa de Perfis

Pressionando “CONTORNO” faz com que tela inicial de


programação de perfis sejam visualizada.
Após a tela de operação de programação de perfis, a tela seguinte
permite que o usuário selecione se deseja criar um programa ou se
deseja editar um existente.

Se desejar criar um novo programa, pressione [NOVO]. Para


trabalhar com um programa existente, pressione [EDITAR].

SELEC. MET. P. EDITAR PROG. CONTORNOS

PROG. CONTORNOS EXISTE


[NOVO]: CRIAR NOVO PROGRAMA.
[EDITAR]: EDITAR PROG. EXISTENTE.

[ NOVO ] [ EDITAR ] [ ] [ ] [ ]

NOTA
Na programação de perfis, tem de ser atribuído um
programa de trabalho temporário para suportar um
programa NC temporário. Um número de programa
deste programa temporário deve ser definido no
parâmetro nº9330 usando um valor diferente de
zero. Neste manual, todas as explicações partem
do princípio que 9999 está definido.
Se um programa com este número do programa já
estiver registrado na memória CNC, a tela de aviso
a seguir será exibida no início da operação de
programação de perfis.

'CONFIRME ELIMIN. DE PROG. TRAB.

PROG. TRABALHO EXIST. -> O9999


ESTE PROGRAMA SERA ELIM.
QUER CONTINUAR PROG. CONTORNOS?

[CONT. ] [ SAIR ] [ ] [ ] [ ]

NOTA
Se o programa já estiver sendo usado para outro
fim, pressione [SAIR] e saia da programação de
perfis. De seguida, depois de definir o número do
programa no parâmetro 9330, comece de novo.
- 699 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.5.1.3 Entrada no Programa de Perfis


Ponto inicial
Quando o usuário seleciona uma entrada de novo programa, a tela de
elemento de dados para o ponto inicial será mostrada primeiro.
Elemento de dados Comentário
PTO INIC. X Coordenada X do ponto inicial da figura de um perfil
PTO INIC. Z Coordenada Z do ponto inicial da figura de um perfil
MET. AVC. Tipo de movimento na direção de um ponto inicial
(Sem código G/G00/G01)
T.AVCO Velocidade de avanço sob seleção G01

[AUX.] : Chame a tela de cálculo auxiliar. O seu resultado será


definido nos dados de coordenada de ponto inicial.
[CORREC] : Chame a tela de definição de compensação da
ferramenta. (Apenas disponível quando um parâmetro
nº9341#5(DCD) é definido para 1)
[OK] : Estabeleça os dados de ponto inicial e armazene-os na
memória.
[SAIR] : Cancele o ponto inicial de entrada saia da programação
de perfis.
NOTA
Definindo-se um parâmetro nº9342#2(STP) para 1,
o comentários de dados do ponto inicial pode ser
alterado para "PTO APROX.".

Correção
Na tela de elemento de dados, onde se descreve o ponto inicial da
cláusula anterior ou linha posterior, pressionando a tecla [CORREC]
apresente a tela a seguir para entrada da definição de compensação da
ferramenta.

DEFINIÇÃO DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA

TIPO CORREC : S.SAID

[S.SAID] [ G41 ] [ G42 ] [ G40 ] [VOLTAR]

[S.SAID] : Não envie um comando de compensação da ferramenta


[G41] : Saída G41
[G42] : Saída G42
[G40] : Saída G40 para cancelamento da correção
[VOLTAR] : Retorno à tela, ponto inicial ou linha anteriores

Se necessário, introduza os dados do número de correção. De


contrário, deixe o campo vazio.
Depois de introduzir os dados necessários, pressione [VOLTAR] para
retornar à tela anterior. De seguida, introduza os restantes dados ou
modifique os dados da figura e armazene-os na memória pressionando
- 700 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

[OK]. Quando G41 ou G42 estão selecionados, o item “Nº CORREC”


será visualizado. Por isso, introduza os dados do número de correção
necessários.

NOTA
Definindo-se o bit 5 (DCD) do parâmetro nº9341
para 1, o elemento de dados do número de
correção anterior pode ser cancelado.
Selecione o tipo de figura de perfis
Durante a programação de perfis, a seguinte seleção de figura de
perfis ou outra soft-key de operação serão visualizadas. Nesta tela,
podem ser realizadas as operações para a entrada de figura de perfis.

[ LINHA ][ARCO ][ARCO ][CANTO][CHANF.]

Se se pressionar a soft-key mais à direita, a próxima página de


soft-key será visualizada.

[MOD.][RECALC][GRAF ]'CNV CN][ PARAD. ]

[LINHA] : Selecione uma LINHA


[ARCO ] : Selecione um arco SH
[ARCO ] : Selecione um arco SAH
[CANTO] : Selecione um canto-R
[CHANF.] : Selecione uma chanfragem
[MOD.] : É mostrada uma tela de menu de entrada de dados
para cada figura, que pode ser usada para modificar
dados previamente introduzidos.
[RECALC] : O cálculo para figuras de perfis inteiras é feito de
novo e tem de ser feito após modificar uma parte de
figuras de perfis ou introduzir uma nova figura.
[GRAF] : A tela do desenho da figura é visualizada e pode ser
usada para verificar a figura introduzida. Estão
disponíveis as funções de ampliação, redução, entre
outras.
[CNV CN] : Converte figuras de perfis introduzidas em programa
de movimento NC.
Terminada a conversão, a programação de perfis
será terminada e regressa-se à tela anterior.
[PARAD.] : Pára a programação de perfis e após responder-se à
sua prompt, pode sair-se para a tela anterior. O
programa NC não ser feito.
NOTA
Durante a programação de perfis, apenas podem
ser introduzidos linhas / arcos / chanfros / canto-R
num plano XY.
- 701 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

Exemplo de introdução de dados para figura de perfis


Se selecionar uma linha, é mostrada a tela de linha, permitindo
introduzir todos os dados da figura escritos em um desenho.
Mesmo que o valor de coordenada do ponto final não apareça em um
desenho, ele pode ser determinado calculando a coordenada de ponto
de cruzamento entre esta figura e a que será introduzida a seguir.
Elemento de dados Comentário
PTO TER. X Coordenada X do ponto final de uma linha
PTO TER. Z Coordenada Z do ponto final de uma linha
ANG. A Ângulo de linha do eixo +Z. Um ângulo positivo
orienta-se no sentido anti-horário.
EST. TANG. Selecione do menu de soft-key a seguir menu se é
tangencial ou não entre figura adjacente.
[NAO] : Não tangencial
[ULT.] :Tangencial com figura anterior
T.AVCO Velocidade de avanço

NOTA
O item de dados da velocidade de avanço é
visualizado quando parâmetro nº9341#3(FCD) é
definido para 1.

[AUX.] : Chame a tela de cálculo auxiliar. O seu resultado


será definido nos dados de coordenada de ponto
final ou de ângulo.
[CORREC] : Chame a tela de definição de compensação da
ferramenta. (Apenas disponível quando um
parâmetro nº9341#5(DCD) é definido para 1)
[OK] : Estabeleça os dados da figura da linha e
armazene-os na memória.
[CANCELAR] : Cancele a introdução de dados da figura da linha e
retorne à tela de listagem do programa de perfis.
Modificar figuras de perfis
Existem duas formas de modificar dados da figura de perfis que já
foram estabelecidos e armazenados.

Método 1
Use uma tela de dados da figura de perfis
Na tela de listagem do programa de perfis, posicione o cursor no
bloco de figura que deseja modificar e pressione [MOD.]. A tela dos
dados da figura correspondente à figura selecionada é visualizada,
permitindo que você introduza novos dados. Introduza os novos dados
e pressione [OK]. De seguida, pressione [RECALC] para calcular
todas as figuras de perfis usando os dados recém-introduzidos.

Método 2
Modifique os dados diretamente na tela de listagem do programa de
perfis Na tela de listagem do programa de perfis, posicione o cursor
nos dados que deseja modificar, introduza um novo valor e pressione
ENTRADA.De seguida, pressione [RECALC] para calcular todas as
figuras de perfis usando os dados recém-introduzidos.
- 702 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

NOTA
Para anular uma entrada de dados, pressione CAN
e depois ENTRADA.

Inserir uma nova figura de perfis


Posicione o cursor no bloco de figura imediatamente antes da posição
onde deseja inserir uma nova figura. De seguida, usando o
procedimento descrito nos exemplos 2 e 3, introduza um novo bloco
de figura.
De seguida, pressione [RECALC] para calcular todas as figuras de
perfis usando os dados recém-introduzidos.

Excluir uma figura de perfis


Posicione o cursor no topo do bloco de figura ou símbolo da figura a
ser excluído e pressione ELIM,. A prompt "TEM A CERTEZA DE
QUE DESEJA ELIMINAR O BLOCO?" será exibida. Pressione
[SIM] para excluir a figura. Pressione [NAO] para cancelar a
exclusão.
De seguida, pressione [RECALC] para calcular todas as figuras de
perfis usando os dados recém-introduzidos.

Alterar uma figura de perfis


Para alterar o tipo de figura de uma figura de perfis previamente
introduzida, primeiro exclua o bloco de figura antigo e depois insira
um novo bloco de figura.

- 703 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.5.1.4 Verificação das Figuras de Perfis

As figuras de perfis podem ser verificadas na tela através de


operações de mais zoom e menos zoom, etc.
Na tela de lista de programas, pressione [GRAF]. A tela de desenho
de gráficos mostrada abaixo será exibida. Na parte inferior da tela
aparece uma escala de representação.

[GDE ][PEQ. ][ AUTO ][ REAL ][VOLTAR]

Se se pressionar a soft-key mais à direita, a próxima página de


soft-key será visualizada.

[ ← ][ → ][ ↑ ][ ↓ ][CENTRO]

[GDE] : Duplica um fator de escalonamento.


[PEQ.] : Reduz um fator de escalonamento a metade.
[AUTO] : O fator de escalonamento é selecionado
automaticamente, de modo a desenhar uma peça
inteira dentro da tela.
[REAL] : Desenha figuras de perfis à escala real.
[VOLTAR] : Retorno à tela de listagem do programa de perfis.
[←] [→] [↑] [↓] : Move um ponto de vista para cada direção. A
tecla do cursor também pode ser usada para
mover.
[CENTRO] : Move uma figura de desenho para o centro da
tela.

- 704 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.1.5 Conversão para Programa NC

As figuras de perfis introduzidas podem ser convertidas para


programas NC na forma do código G.
Pressione ['CNV CN]. Aparece a seguinte tela:
CONFIRME CONVERSAO PROGRAMA CN

PODE SELECIONAR CN TIPO DE CONVERSAO

CARREGUE [SIM] SEM ENTR. DADOS


→ DADOS CN SAO INTR. PARA PROG. ACTUAL

INTR. NUM. SUB-PROGRAM E PREMIR[SIM]


→ DADOS CN SAO INTR. COMO SUB-PROG.

[ SIM ] [ NAO ] [ ] [ ] [ ]

Seguindo a mensagem visualizada na tela, pressione [SIM]


imediatamente ou pressione-a após a introdução de número de
subprograma.
Se pressionar [SIM] sem introduzir um número de subprograma, as
figuras de perfis serão introduzidas imediatamente a seguir ao cursor,
antes do início do programa de perfis.
Se pressionar [SIM] após a introdução de um novo número de
subprograma, a figura de perfis será introduzida no subprograma
recém-elaborado e um bloco de chamada de subprograma, tela como
M98 Pxxxx, será introduzido imediatamente após o cursor, antes do
início do programa de perfis.
Pressionando [NAO], você pode abandonar a operação de conversão.
As figuras de perfis podem ser convertidas para os seguintes
programas de código G.

Código G
Bloco de figura para o
Tipo de figura Símbolo Programa de código ISO
ciclo de remoção de
normal
material
Ponto inicial n -G00 ou G01 G1400

Linha → G01 G1401

Arco (SH) G02 G1402

Arco (SAH) G03 G1403

Canto R R G02 ou G03 G1402 ou G1403

Chanfragem C G01 G1401


Compensação da
G41 ou G42 Nenhum
ferramenta de corte
Cancelamento da
compensação da G40 Nenhum
ferramenta

- 705 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

NOTA
1 Os blocos de programa NC convertidos são
armazenados imediatamente depois do bloco onde
o cursor foi posicionado.
Depois do retorno a estas telas anteriores, o cursor
será posicionado no topo do programa NC
recém-armazenado após conversão.
2 Se existirem figuras para as quais os pontos finais
estão pendentes, a conversão do programa NC
será feita para a figura de perfis imediatamente
antes do bloco pendente.
3 Após a conversão de um programa de figura de
perfis para um programa NC, a figura de perfis
original é deixada como está, de modo a poder ser
rechamada quando a programação de perfis for
realizada da próxima vez. (Depois de o programa
de ciclo ser executado, a figura de perfis original
não é deixada.)
4 Pode ser introduzido um valor até oito dígitos para
o comando de eixo (X/Y) de um programa NC
convertido, e o valor tem de ter sempre um ponto
decimal. Os dígitos decimais estão conformes às
unidades de definição mínimas, sendo os dígitos
mais baixos arredondados.

Forma IS-B
Menor incremento Menor incremento de
Cap.
de entrada comando
mm 0.001 mm 0.001 mm ±99999.999 mm
polegadas 0.0001 pol. 0.0001 pol. ±9999.9999 pol.

Forma IS-C
Menor incremento Menor incremento de
Cap.
de entrada comando
mm 0.0001 mm 0.0001 mm ±9999.9999 mm
polegadas 0.00001 pol. 0.00001 pol. ±999.99999 pol.

NOTA
5 Definindo-se o bit 0 (IJR) do parâmetro nº9341 para
1, o endereço "R" é enviado como os dados de raio
do arco n. Definindo-se este para 0, os dados "I" e
"J" são enviados como coordenadas de ponto
central.
6 Mesmo que sejam enviados dados com o mesmo
valor continuamente para um dado endereço, eles
nunca serão cancelados.

- 706 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.2 Detalhes dos Dados da Figura de Perfis

Este capítulo descreve os detalhes dos dados da figura de perfis,


introduzidos na tela dos dados da figura de perfis.
Os detalhes dos dados da figura de perfis para o ponto inicial e linha
são indicados no capítulo anterior. Consulte as explicações
conforme for necessário.

1.5.2.1 Arco

Elemento de dados Comentário


PTO TER. X Coordenada X do ponto final de um arco
PTO TER. Z Coordenada Z do ponto final de um arco
RAIO R Raio do arco, mas valor positivo apenas
CENTRO I Coordenada X do centro do arco
CENTRO K Coordenada Z do centro do arco
EST. TANG. Selecione do menu de soft-key a seguir menu se é
tangencial ou não entre figura adjacente.
[NAO] : Não tangencial
[ULT.] :Tangencial com figura anterior
T.AVCO Velocidade de avanço sob seleção G01

NOTA
O item de dados da velocidade de avanço é
visualizado quando parâmetro nº9341#3(FCD) é
definido para 1.

[AUX.] : Chame a tela de cálculo auxiliar. O seu resultado


será definido nos dados de coordenada de ponto
inicial.
[OK] : Estabeleça os dados da figura do arco e
armazene-os na memória.
[CANCELAR] : Cancele a introdução de dados da figura do arco e
retorne à tela de listagem do programa de perfis.

1.5.2.2 Canto R
Elemento de dados Comentário
RAIO R Raio de um canto R, mas valor positivo apenas
T.AVCO Velocidade de avanço

NOTA
O item de dados da velocidade de avanço é
visualizado quando parâmetro nº9341#3(FCD) é
definido para 1.

[OK] : Estabeleça os dados da figura do canto R e


armazene-os na memória.
[CANCELAR] : Cancele a introdução de dados da figura do canto
R e retorne à tela de listagem do programa de perfis.

- 707 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.5.2.3 Chanfragem

Elemento de dados Comentário


CHANF.C Quantidade de chanfragem, mas valor positivo
apenas
T.AVCO Velocidade de avanço

NOTA
O item de dados da velocidade de avanço é
visualizado quando parâmetro nº9341#3(FCD) é
definido para 1.

[OK] : Estabeleça os dados da figura de chanfragem e


armazene-os na memória.
[CANCELAR] : Cancele a introdução de dados da figura de
chanfragem e retorne à tela de listagem do
programa de perfis.

1.5.2.4 Selecione Ponto de Cruzamento da Figura

Durante o cálculo de uma figura de perfis, tal como entre uma linha e
um arco, por exemplo, poderão existir casos em que seja possível
haver dois ou mais pontos de cruzamento ou figuras. Neste caso, a
tela de seleção do ponto de cruzamento ou figura é mostrada.

[ANT.]/[SEG.] : O ponto de cruzamento ou figura devem ser


selecionados e alterados. Aquele que está ativo e
lampeja entre várias figuras deve ser selecionado.
[OK] : Selecione uma figura ativa, lampejando.
[CANCELAR] : Cancele uma operação de seleção. De seguida,
armazene a figura atual na memória, mantendo-a
pendente.

- 708 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.3 Detalhes do Cálculo de Contorno

Este capítulo explica os detalhes do cálculo de contornos, como os de


pontos de cruzamento ou pontos tangenciais, que são suportados pela
programação de perfis.
Diz-se que uma figura ou parte de perfil para os quais não foi ainda
determinado um ponto final está em estado pendente. Uma figura
pendente é indicada por uma linha pontilhada.
Na tela de introdução dos dados da figura de perfis, são exibidos mais
itens de entrada de dados que os necessários. Estes itens de dados são
usados para calcular os pontos de cruzamento com o bloco de figura
pendente imediatamente precedente e para calcular o ponto final.
Podem ser especificados dez blocos de figura sucessivos como blocos
pendentes.

1.5.3.1 Linha

(1) Quando a figura precedente não está pendente


(a) Apenas X é introduzido
-> A linha é determinada como linha vertical.
(b) Apenas Z é introduzido
-> A linha é determinada como linha horizontal.
(c) A e X ou Z são introduzidos
-> O ponto final que não é introduzido é calculado.

X ou Z

(2) Quando a figura precedente especificando um arco não é


pendente e "TANG. ÚLT." é especificado na linha.
(a) X ou Z são introduzidos
-> O ângulo A é calculado automaticamente e é
determinado um ponto final.
Se nem X nem Z forem introduzidos, está linha ficará
pendente.

A(calculado automaticame

X ou Z

- 709 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

(3) Quando a figura precedente é pendente e "TANG. ÚLT." é


especificado na linha.
(a) Tanto X como Z, e A são introduzidos
-> O ponto de cruzamento entre a figura precedente é
calculado.

Ponto de
cruzamento

(X, Z)

Quando a figura precedente é um arco, o tela de


seleção do ponto de cruzamento é mostrada, por isso
selecione aquele que for necessário.

(4) Quando a figura precedente é um arco pendente e "TANG.


ÚLT." é especificado na linha.
Assume-se que o raio e a coordenada do ponto central (I,K) do
arco já foram introduzidos.
(a) Apenas A é introduzido
-> A tela de seleção do ponto tangencial é mostrada, por
isso selecione aquele que for necessário.
Esta linha será pendente.
Ponto tangencial

Ponto tangencial

(b) Tanto X como Z são introduzidos


-> A tela de seleção do ponto tangencial é mostrada, por
isso selecione aquele que for necessário.
Esta linha será determinada.

Ponto
tangencial

Ponto
tangencial

- 710 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

(c) A e X ou Z são introduzidos


-> A tela de seleção do ponto tangencial é mostrada, por
isso selecione aquele que for necessário.
Esta linha será determinada.
Ponto tangencial

Ponto
tangencial
X ou Z

Se a relação posicional entre o ponto tangencial e a


linha é de forma a que um A introduzido esteja em
conflito com o X ou Z introduzidos, será mostrada
uma mensagem de aviso para indicar que foram
introduzidos dados inválidos.

- 711 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.5.3.2 Arco

(1) Quando a figura precedente não é pendente e "TANG. ÚLT."


não é especificado no arco.
(a) I e K são introduzidos
-> Este arco será pendente.
(b) X, Z e R são introduzidos
-> A tela de seleção para "Arco de caminho longo" ou
"Arco de caminho curto" é mostrada, por isso
selecione o necessário.

R
Ponto
inicial

R
Ponto final (z,x)

(c) X, Z, I e K são introduzidos


-> Este arco é determinado.

NOTA
Se a distância (raio) entre o ponto inicial e o centro
for diferente da entre o ponto final e o centro, a
figura e mostrada com base na forma atual e a
figura atual não ser usinada corretamente.

(d) Apenas R é introduzido


-> Especificando "TANG. ÚLT." e introduzindo uma
linha com A=0 graus e a coordenada Y como uma
figura imediatamente a seguir, este arco pode ser
determinado. -> Mas, a tela de seleção para "Arco de
caminho longo" ou "Arco de caminho curto" é
mostrada, por isso selecione o necessário.

Ponto tangencial

- 712 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

(2) Quando a figura precedente não é pendente e "TANG. ÚLT." é


especificado no arco.
(a) X e Z são introduzidos
-> O raio é automaticamente calculado e este arco é
determinado.
Ponto tangencial

Ponto final (z,x)

(3) Quando a figura precedente é pendente (para a qual o ponto


inicial foi determinado) e "TANG. ÚLT." não é especificado
neste arco
(a) R, I e K são introduzidos
-> A tela de seleção do ponto de cruzamento é mostrada,
por isso selecione aquele que for necessário. Este arco
será pendente.

Ponto de
Ponto de cruzamento
cruzamento R

Centro (I,K)

(b) X, Z, I e K são introduzidos


-> A tela de seleção do ponto de cruzamento é mostrada,
por isso selecione aquele que for necessário. Este arco
será determinado.

Ponto de
Ponto de cruzamento
cruzamento

Ponto final Centro (I,K)


(X, Z)

- 713 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

(4) Quando a figura precedente é pendente (para a qual o ponto


inicial foi determinado) e "TANG. ÚLT." é especificado neste
arco
(a) R, I e K são introduzidos
-> O ponto tangencial é calculado o arco será pendente.

Ponto tangencial

Centro (I,K)

(b) X, Z, I e K são introduzidos


-> O ponto tangencial é calculado e este arco será
determinado.

Ponto tangencial

Ponto final
Centro (I,K)
(X, Z)

NOTA
Se a distância (raio) entre o ponto inicial e o centro
for diferente da entre o ponto final e o centro, a
figura e mostrada com base na forma atual e a
figura atual não ser usinada corretamente.

(c) R e X, Z são introduzidos


-> A tela de seleção para "Arco de caminho longo" ou
"Arco de caminho curto" é mostrada, por isso
selecione o necessário.

Ponto Ponto
tangencial tangencial
Arco de
Arco de caminho
R
caminho
R
Ponto final (z,x)

(5) Quando a figura "arco" precedente é pendente (para a qual o


ponto inicial foi determinado e apenas se irá introduzir R) e
"TANG. ÚLT." é especificado neste arco

- 714 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

(a) R, X e Z são introduzidos


-> A tela de seleção para "Arco de caminho longo" ou
"Arco de caminho curto" é mostrada, por isso
selecione o necessário. Este arco será determinado.

Ponto R1
tangencial
Arco de
caminho Ponto
longo tangencial
Arco de caminho
R2 Ponto final (z,x)

(b) R, X e Z são introduzidos


-> A tela de seleção para "Arco de caminho longo" ou
"Arco de caminho curto" é mostrada, por isso
selecione o necessário. Este arco será pendente.

R1
Ponto
Ponto tangencial
tangencial
Arco de
Centro caminho curto
(I,K) Ponto
R2 tangencial
R1
Arco de
caminho longo

- 715 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.5.3.3 Linha tangencial a dois arcos

(2)

(2)
Centro de (3)
(I3,K3) Centro de (1)
(I1,K1) Ponto inicial
(2)
R3 de(1)

(2)

Introduzindo-se três figuras sucessivas como se segue, a linha (2) que


é tangencial a dois arcos pode ser especificada como mostrado no
desenho acima. Os pontos finais de (1) e (2) são determinados,
enquanto (3) é deixado pendente.
De entre as quatro linhas possíveis acima, e dependente da direção
dos dois arcos, é automaticamente selecionada a linha que faz a
junção mais suave com os arcos.

Arco (1) :
I e K são introduzidos. (É determinado um ponto inicial. Este
arco é pendente.)
Linha (2) :
Apenas "TANG. ÚLT." é introduzido.
Arco (3) :
R, I e K são introduzidos.

- 716 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.3.4 Arco em Contato com Linhas e Arcos em Cruzamento

(1)
(1)
(2) Ponto tangencial
(2) Ponto tangencial
R
Ponto tangencial R

(3) (1)
(3)

(2) Ponto tangencial


(3)

R
Ponto tangencial

Introduzindo-se três figuras sucessivas como se segue, o arco (2) que


é tangencial a duas linhas ou dois arcos pode ser especificado como
mostrado no desenho acima. Os pontos finais de (1) e (2) são
determinados, enquanto (3) é deixado pendente. Quando (3) é uma
linha, é determinado.

Linha (1) ou Arco (1) :


Linha que está pendente (para a qual A foi introduzido e o ponto
inicial foi determinado) ou arco que está pendente (para o qual I
e K foram introduzidos e o ponto inicial foi determinado)
Arco (2) :
R e "TANG. ÚLT." são introduzidos.
Linha (3) ou Arco (3) :
Linha com A, X e/ou arco com R, I, K e "TANG. ÚLT."

Quando a figura (1) ou (3) for um arco ou quando ambas forem arcos,
a tela de seleção para múltiplos arcos será mostrada, por isso
selecione um que seja adequado.

- 717 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.5.3.5 Arco em Contato com Linhas e Arcos Não em Cruzamento

(3)
(1)

Ponto
Ponto
tangencial R
tangencial

(2)

Introduzindo-se três figuras sucessivas como se segue, o arco (2) que


é tangencial a uma linha (1) e arco (3), que não se cruzam, pode ser
especificado como mostrado no desenho acima. Os pontos finais de
(1) e (2) são determinados, enquanto (3) é deixado pendente.
De entre os múltiplos arcos possíveis mostrados acima, é
automaticamente selecionado o arco que faz a junção mais suave com
a linha (1) e o arco (3). Mas, embora permaneçam um "Arco de
caminho longo" e "Arco de caminho curto", selecione aquele que é
necessário na tela de seleção.

Linha (1) :
Linha que é pendente (para a qual A foi introduzido e o ponto
inicial foi determinado)
Arco (2) :
R e "TANG. ÚLT." são introduzidos.
Arco (3) :
Arco com R, I e K

- 718 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.3.6 Arco em Contato com 2 arcos Não em Cruzamento

Ponto
(3) inicial
(1)

R3

Ponto Centro
tangencial R (I1,K1)
Centro (I3,K3) Ponto
(2) tangencial

Introduzindo-se três figuras sucessivas como se segue, o arco (2) que


é tangencial aos arcos (1) e (3), que não se cruzam, pode ser
especificado como mostrado no desenho acima.
Os pontos finais de (1) e (2) são determinados, enquanto (3) é deixado
pendente.
De entre os múltiplos arcos possíveis mostrados acima, é
automaticamente selecionado o arco que faz a junção mais suave com
os arcos (1) e (3). Mas, embora permaneçam um "Arco de caminho
longo" e "Arco de caminho curto", selecione aquele que é necessário
na tela de seleção.

Arco (1) :
Arco com I e K, e é pendente (para o qual o ponto inicial foi
determinado)
Arco (2) :
R e "TANG. ÚLT." são introduzidos.
Arco (3) :
Arco com R, I e K

- 719 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.5.4 Detalhes do Cálculo Auxiliar

Este capítulo explica os detalhes do cálculo auxiliar.


O cálculo auxiliar permite calcular as coordenadas de um ponto ou o
ângulo de uma linha. Além disso, a forma de um perfil, tal como o
valor de desvio de uma forma original para um raio de ferramenta,
pode ser introduzida facilmente.

1.5.4.1 Aspectos gerais

(1) Itens de dados em que o cálculo auxiliar pode ser usado


(a) Ponto inicial
- Coordenada (X, Z) do ponto inicial
(b) Linha
- Coordenada (X, Z) do ponto final
- Ângulo de uma linha (A)
(c) Arco
- Coordenada (X, Z) do ponto final
- Coordenada (I, K) do centro
- Especificando um arco

(2) Tipo de cálculo disponível no cálculo auxiliar


(a) Cálculo da coordenada
- Um ponto especificado por coordenada polar
- Um ponto especificado por um ponto, ângulo e
distância
- Um ponto especificado girando um ponto
- Ponto adjacente de uma linha
- Ponto de cruzamento entre 2 linhas
- Ponto de cruzamento entre linha e arco
- Ponto de cruzamento entre 2 arcos
(b) Cálculo de um ângulo
- Ângulo da linha passa 2 pontos
- Ângulo de uma linha retangular à linha passa 2 pontos
(c) Especifique um arco (centro e raio)
- Um arco passa 1 ponto e a respectiva coordenada foi
determinada
- Um arco passa 2 pontos e o respectivo raio foi
determinado
- Um arco passa 3 pontos

- 720 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.4.2 Ponto inicial

Seleção do tipo de cálculo


Na tela de introdução de dados para um ponto inicial, pressione
[AUX.]. A seguinte tela de menu de tipo de cálculo será exibida.
Pressionando a tecla do cursor, role através dos comentários do menu
até encontrar aquele que quer selecionar.

SELEC. CALCULO DE PTO INIC.

1. 2. 3. 4.

5. 6. 7.

1. PTO POR COORD. POLAR.

[ ][ ][ ][ OK ][CANCELAR ]

[OK] : Use o tipo de cálculo ativo


[CANCELAR]: Cancele a seleção das operações e
retorne à tela anterior

NOTA
Quando o bit 5 (AU) do parâmetro nº9342 é
definido para 1, o menu para cálculo auxiliar é
mostrado como acima. Definindo-o para 0, o menu
é mostrados na forma de uma lista de comentários
para cada tipo de cálculo.
Este parâmetro está disponível para outros menus
de cálculo auxiliar.

- 721 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

Introdução de dados para cálculo

- Um ponto especificado por coordenada polar


Elemento de dados Comentário
DIST. D Distância entre o ponto e o ponto de origem da
coordenada de trabalho
ANG. A Ângulo de linha do eixo +Z. Um ângulo positivo
orienta-se no sentido anti-horário.

- Um ponto especificado por um ponto, ângulo e distância


Elemento de dados Comentário
PTO X Coordenada X do ponto básico
PTO Z Coordenada Z do ponto básico
DIST. D Distância entre o ponto e o ponto básico
ANG. A Ângulo de linha do eixo +Z. Um ângulo positivo
orienta-se no sentido anti-horário.

- Um ponto especificado girando um ponto


Elemento de dados Comentário
PTO X Coordenada X do ponto básico
PTO Z Coordenada Z do ponto básico
CENTRO I Coordenada X do centro girado
CENTRO K Coordenada Z do centro girado
ANG. A Ângulo de linha do eixo +Z. Um ângulo positivo
orienta-se no sentido anti-horário.

- Ponto adjacente de uma linha


Você pode determinar o ponto mais próximo da linha. Além disso,
você pode determinar o ponto mais próximo da linha que foi movido
em uma distância especifica.
Isto pode ser útil para determinar o ponto final de um movimento de
aproximação de um certo ponto próximo da linha.

(1) Quando se especificar uma linha com um ponto e um ângulo


Elemento de dados Comentário
PTO BASE X Coordenada X do ponto básico posicionado afastado
de uma linha
PTO BASE Z Coordenada Z do ponto básico posicionado afastado
de uma linha
PTO LIG. U Coordenada X de um certo ponto na linha
PTO LIG. W Coordenada Z de um certo ponto na linha
ANG. A Ângulo de linha do eixo +Z. Um ângulo positivo
orienta-se no sentido anti-horário.
DESL. DIST. D Quando a linha deve ser especificada deslocando uma
linha original, introduza o deslocamento
DESL. DIR. Selecione uma direção de deslocamento com as
soft-keys de seta

- 722 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

(2) Quando se especificar uma linha com dois pontos


Pressionando [XZ,XZ], você pode especificar uma linha com
dois pontos de passagem.
Pressionando [XZ, A], você pode selecionar o tipo acima usando
um ângulo outra vez.
Elemento de dados Comentário
PTO BASE X Coordenada X do ponto básico posicionado afastado
de uma linha
PTO BASE Z Coordenada Z do ponto básico posicionado afastado
de uma linha
PTO LIG. U Coordenada X da 1.ª passagem do ponto na linha
PTO LIG. W Coordenada Z da 1.ª passagem do ponto na linha
PTO LIG. P Coordenada X da 2.ª passagem do ponto na linha
PTO LIG. Q Coordenada Z da 2.ª passagem do ponto na linha
DESL. DIST. D Quando a linha deve ser especificada deslocando uma
linha original, introduza a distância de deslocamento
DESL. DIR. Selecione uma direção de deslocamento com as
soft-keys de seta

- Ponto de cruzamento entre 2 linhas


Pode calcular-se o ponto de cruzamento de duas linhas.
Adicionalmente, este cálculo também pode ser feito para uma linha
que se desviou de sua posição original em alguma distância.
Isto pode ser útil para introduzir um caminho da ferramenta que se
desviou da figura original em um valor igual ao raio de ferramenta.
(a) Quando se especificar uma linha com um ponto e um ângulo
Inicialmente, os itens de dados a seguir são mostrados para a
Elemento de dados Comentário
PTO LIG. X Coordenada X de um certo ponto na linha
PTO BASE Z Coordenada Z de um certo ponto na linha
ANG. A Ângulo de linha do eixo +Z. Um ângulo positivo
orienta-se no sentido anti-horário.
DESL. DIST. D Quando a linha deve ser especificada deslocando uma
linha original, introduza o deslocamento
Distância
DESL. DIR. Selecione uma direção de deslocamento com as
soft-keys de seta

Pressionando [SEG.] após a introdução dos dados necessários, é


mostrada uma tela de elemento de dados semelhante para
Linha-2. Pressionando [ANT.], você pode retornar à tela anterior
para a Linha-1.
(b) Quando se especificar uma linha com dois pontos
Pressionando [XZ,XZ], você pode especificar uma linha com
dois pontos de passagem.
Pressionando [XZ, A], você pode selecionar o tipo acima usando
um ângulo outra vez.
Os itens de dados a seguir são mostrados respectivamente para
Elemento de dados Comentário
PTO LIG. X Coordenada X da 1.ª passagem do ponto na linha
PTO LIG. Z Coordenada Z da 1.ª passagem do ponto na linha
PTO LIG. U Coordenada X da 2.ª passagem do ponto na linha
PTO LIG. W Coordenada Z da 2.ª passagem do ponto na linha

- 723 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

Elemento de dados Comentário


DESL. DIST. D Quando a linha deve ser especificada deslocando uma
linha original, introduza o deslocamento
DESL. DIR. Selecione uma direção de deslocamento com as
soft-keys de seta

- Ponto de cruzamento entre linha e arco


Pode calcular-se o ponto de cruzamento entre uma linha e um arco.
Para a linha, pode ser usada uma que se tenha desviado em alguma
distância para o cálculo.Isto pode ser útil para introduzir um caminho
da ferramenta que se desviou da figura original em um valor igual ao
raio de ferramenta.
(a) Quando se especificar uma linha com um ponto e um ângulo
Inicialmente, os itens de dados a seguir são mostrados para a
Elemento de dados Comentário
PTO LIG. X Coordenada X da 1.ª passagem do ponto na linha
PTO LIG. Z Coordenada Z da 1.ª passagem do ponto na linha
ANG. A Ângulo de linha do eixo +Z. Um ângulo positivo
orienta-se no sentido anti-horário.
DESL. DIST. D Quando a linha deve ser especificada deslocando uma
linha original, introduza o deslocamento
DESL. DIR. Selecione uma direção de deslocamento com as
soft-keys de seta

Pressionando [SEG.] após a introdução dos dados necessários, é


mostrada a tela a seguir para o arco. Pressionando [ANT.], você
pode retornar à tela anterior para a Linha.
Pressionando [SEG.] após a introdução dos dados necessários, é
mostrada uma tela de elemento de dados semelhante para
Linha-2. Pressionando [ANT.], você pode retornar à tela anterior
Elemento de dados Comentário
CENTRO I Coordenada X do centro do arco
CENTRO K Coordenada Z do centro do arco
RAIO R Raio do arco, mas valor positivo apenas
SELEC. Selecione o ponto de cruzamento necessário para dois
pontos possíveis com as soft-keys de seta
(b) Quando se especificar uma linha com dois pontos
Pressionando [XZ,XZ], você pode especificar uma linha com
dois pontos de passagem.
Pressionando [XZ, A], você pode selecionar o tipo acima usando
um ângulo outra vez.
Elemento de dados Comentário
PTO LIG. X Coordenada X da 1.ª passagem do ponto na linha
PTO LIG. Z Coordenada Z da 1.ª passagem do ponto na linha
PTO LIG. U Coordenada X da 2.ª passagem do ponto na linha
PTO LIG. W Coordenada Z da 2.ª passagem do ponto na linha
DESL. DIST. D Quando a linha deve ser especificada deslocando uma
linha original, introduza a distância de deslocamento
DESL. DIR. Selecione uma direção de deslocamento com as
soft-keys de seta

A tela de dados para o arco é mostrada de forma muito


semelhante ao caso de i).
- 724 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

- Ponto de cruzamento entre 2 arcos


Na tela, como mostrado abaixo, pode introduzir-se os dados para dois
arcos e o ponto de cruzamento entre eles pode ser calculado.
Elemento de dados Comentário
CENTRO X1 Coordenada X do centro de um arco-1
CENTRO Z1 Coordenada Z do centro de um arco-1
RAIO R1 Raio de um arco-1, mas valor positivo apenas
CENTRO X2 Coordenada X do centro de um arco-2
CENTRO Z2 Coordenada Z do centro de um arco-2
RAIO R2 Raio de um arco-2, mas valor positivo apenas
SELEC. Selecione o ponto de cruzamento necessário para dois
pontos possíveis com as soft-keys de seta

Execução do cálculo auxiliar


Após a introdução dos dados necessários para cada um dos tipos de
cálculo acima, pressione [OK]. O cálculo auxiliar é realizado e o
resultado é introduzido no item de dados de coordenada (X, Z) do
ponto inicial.
Pressionando [CANCELAR], você pode retornar à tela do menu de
cálculo auxiliar.

- 725 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.5.4.3 Linha

Como parte do cálculo auxiliar para uma linha, pode calcular-se o


ângulo e a coordenada de ponto final.
As soft-keys a seguir são mostradas na tela do menu de cálculo
auxiliar.

[P.TER.] : A tela de menu para o cálculo do ponto final é mostrada


[ANG.] : A tela de menu para cálculo do ângulo é mostrada

Para o cálculo do ponto final, estes itens são semelhantes aos do


ponto inicial, por isso consulte a explicação anterior.

Seleção do tipo de cálculo


Na tela de menu para o cálculo auxiliar de uma linha, pressione
[ANG.]. A seguinte tela de menu para cálculo de ângulo será exibida.
Pressionando a tecla do cursor, pode rolar através dos comentários do
menu até encontrar aquele que quer selecionar.

SELEC. CALCULO DE ANG.(LINHA)

1. 2.

1. ANG. DE LINHA

[ PTFIN ][ ÂNGULO ][ ][ OK ][CANCELAR ]

Introdução de dados para cálculo

- Ângulo da linha passa 2 pontos


Elemento de dados Comentário
PTO X Coordenada X da 1.ª passagem do ponto na linha
PTO Z Coordenada Z da 1.ª passagem do ponto na linha
PTO U Coordenada X do 2.º ponto de passagem na linha,
deve ser separado do 1.º ponto
PTO W Coordenada Z do 2.º ponto de passagem na linha,
deve ser separado do 1.º ponto

- 726 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

- Ângulo de uma linha retangular à linha passa 2 pontos


Pode calcular-se o ângulo de uma linha que é retangular à linha e que
passa através de dois pontos.
Elemento de dados Comentário
PTO X Coordenada X da 1.ª passagem do ponto na linha
PTO Z Coordenada Z da 1.ª passagem do ponto na linha
PTO U Coordenada X do 2.º ponto de passagem na linha,
deve ser separado do 1.º ponto
PTO W Coordenada Z do 2.º ponto de passagem na linha,
deve ser separado do 1.º ponto

Execução do cálculo auxiliar


Após a introdução dos dados necessários para cada um dos tipos de
cálculo acima, pressione [OK]. O cálculo auxiliar é executado, depois
de o resultado ter sido introduzido na coordenada de ponto final (X,
Z) ou ângulo (A) de uma linha.
Pressionando [CANCELAR], você pode retornar à tela do menu de
cálculo auxiliar.

- 727 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.5.4.4 Arco

Como parte do cálculo auxiliar para um arco, pode calcular-se a


coordenada de ponto final e a coordenada do centro. Adicionalmente,
o próprio arco pode ser especificado, introduzindo os itens
semelhantes a três pontos de passagem.
As soft-keys a seguir são mostradas na tela do menu de cálculo
auxiliar.

[P.TER.] : A tela de menu para o cálculo do ponto final é mostrada


[CENTRO] : A tela de menu para o cálculo do ponto central é
mostrada
[CIRC.] : A tela de menu para especificação do círculo é
mostrada

Para o cálculo do ponto final e ponto central, estes itens são bastante
semelhantes aos do ponto inicial, por isso consulte a explicação
anterior.

Seleção do tipo de cálculo


Na tela de menu para o cálculo auxiliar de um arco, pressione
[CIRC.]. A tela de menu seguinte para especificação de um círculo é
mostrada.
Pressionando as teclas do cursor, pode rolar através dos itens do menu
até encontrar o item que quer selecionar. O item atualmente
selecionado é salientado a amarelo.

SELEC. CALCULO DE CIRCULO (ARCO )

1. 2. 3.

1. CIRCULO POR CENT. & PTO

[ P.TER. ][ CENTRO ][ CIRC. ][ OK ][CANCELAR ]

- 728 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

Introdução de dados para cálculo

- Um arco passa 1 ponto e a respectiva coordenada foi determinada

Elemento de dados Comentário


PTO X Coordenada X de um certo ponto no arco
PTO Z Coordenada Z de um certo ponto no arco
CENTRO I Coordenada X do centro do arco
CENTRO K Coordenada Z do centro do arco

- Um arco passa 2 pontos e o respectivo raio foi determinado


Elemento de dados Comentário
PTO X Coordenada X da 1.ª passagem do ponto no arco
PTO Z Coordenada Z da 1.ª passagem do ponto no arco
PTO U Coordenada X do 2.º ponto de passagem no arco, deve
ser separado de outros pontos
PTO W Coordenada Z do 2.º ponto de passagem no arco, deve
ser separado de outros pontos
RAIO R Raio do arco, mas valor positivo apenas
SELEC. Selecione o necessário de dois possíveis arcos com as
soft-keys de seta

- Um arco passa 3 pontos


Elemento de dados Comentário
PTO X Coordenada X da 1.ª passagem do ponto no arco
PTO Z Coordenada Z da 1.ª passagem do ponto no arco
PTO U Coordenada X do 2.º ponto de passagem no arco, deve
ser separado de outros pontos
PTO W Coordenada Z do 2.º ponto de passagem no arco, deve
ser separado de outros pontos
PTO P Coordenada X do 3.º ponto de passagem no arco, deve
ser separado de outros pontos
PTO Q Coordenada Z do 3.º ponto de passagem no arco, deve
ser separado de outros pontos

Execução do cálculo auxiliar


Após a introdução dos dados necessários para cada um dos tipos de
cálculo acima, pressione [OK]. O cálculo auxiliar é executado, depois
de o resultado ter sido introduzido na coordenada de ponto final (X,
Z) ou coordenada de ponto central (I, K) de um arco.
Quando a especificação de um círculo é selecionada por [CIRC.], o
raio e a coordenada de ponto central são calculados e os resultados
são introduzidos nestes itens de dados.

Pressionando [CANCELAR], você pode retornar à tela do menu de


cálculo auxiliar.

- 729 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.5.5 Outros

1.5.5.1 Cálculo de dados de entrada

Os dados podem ser introduzidos para aqueles itens na tela de


programação de perfis, usando um cálculo do tipo com calculadora de
bolso, como se segue.

Adição :
10+10 [ENTRADA] -> 20

Subtração :
10-10 [ENTRADA] -> 0

Multiplicação :
10*10 [ENTRADA] -> 100

Divisão :
10/10 [ENTRADA] -> 1

SEN :
S30 [ENTRADA] -> 0.5

COS :
C60 [ENTRADA] -> 0.5

TAN :
T45 [ENTRADA] -> 1

Raiz quadrada :
R9 [ENTRADA] -> 3

NOTA
1 Para + - * /, não é possível usar mais de dois
termos simultaneamente. O terceiro termo e termos
subseqüentes são negligenciados. Assim, 1 + 2 + 3
serão calculados como 1 +2.
2 O cálculo de SEN, COS, TAN e raiz quadrada pode
ser feito somente como cálculos independentes. O
segundo termo e termos subseqüentes, se
especificados, serão negligenciados.C60 + S60
serão calculados apenas como C60.
Também é possível o cálculo baseado nos dados
introduzidos previamente.

- 730 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.5.5.2 Prestar atenção às notas no programa de perfis

NOTA
1 Para um programa de perfis não podem ser
introduzidos mais de quarenta figuras.
2 Durante a operação de um programa de perfis, se a
tela for mudada para outra pelo usuário,
pressionando um botão de função ou afim, a tela
ativa mostrada na programação de perfis será
forçada a fechar.
3 Se a corrente do CNC for desligada durante a
operação do programa de perfis, as figuras de
perfis introduzidas até esse ponto serão
preservadas, mas os menus ou dados sendo
introduzidos serão cancelados.

1.5.5.3 Prestar atenção às notas no executor de macros


NOTA
1 Quando o MANUAL GUIDE 0i for instalado em um
macroprograma de um executor de macros, esta
função usará as seguintes variáveis de macro e
número do programa, pelo que não serão usadas
por outras funções.
- Número do
programa: O1000 - O1299
O3000 - O3299
O5000 - O5099
O6000 - O6899
O7200 - O7999
O8000 - O8699
O9700 - O9919
- Variáveis de
macro: #20000 - #23999,
#30000 - #31199,
#10000 - #11999
2 Quando o MANUAL GUIDE 0i é instalado, 2
megabytes da área de memória de programas são
alocados ao executor de macros e serão ocupado
por esta função. Por isso, assegure que uma área
de pelos menos 2 megabytes está disponível como
capacidade de software normal.
Adicionalmente, quando um fabricante da
máquina-ferramenta cria seus próprios
macroprograma e os instala num executor de
macros, poderá haver casos em que seja
necessária uma capacidade superior à indicada
acima.

- 731 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

1.6 PARAMETRO

9050 STGECF

STFECF Override da velocidade de avanço de corte no início de corte na


perfuração.
Faixa de dados válida : 0 to 255 Unidades : 1%

9292 S1TTMN

S1TTMN Saída de código M antes de rosqueamento normal no torneamento


Faixa de dados válida : 0 a 999 unidades : 1%
Quando 0 é definido para este parâmetro, este código M não é
enviado

9293 S1TTMR

S1TTMR Saída de código M antes de rosqueamento reverso no torneamento


Faixa de dados válida : 0 a 999 unidades : 1%
Quando 0 é definido para este parâmetro, este código M não é
enviado

9294 S1STPM

S1STPM Código M para parada


Faixa de dados válida : 0 a 999 unidades : 1%
Quando 0 é definido para este parâmetro, é enviado M05

9295 S1NMLM

S1STPM Código M para fuso girando na direção SH


Faixa de dados válida : 0 a 999 unidades : 1%
Quando 0 é definido para este parâmetro, é enviado M03

9296 S1RVSM

S1STPM Código M para fuso girando na direção SAH


Faixa de dados válida : 0 a 999 unidades : 1%
Quando 0 é definido para este parâmetro, é enviado M04

9330 TMPPNO

TMPPNO O número do programa que será usado como programa temporário


para armazenamento da conversão do programa NC. Quando 0 for
definido, será mostrada uma mensagem de aviso e a conversão do
programa NC não será iniciada.

- 732 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
9341 M99 CMP DCD G41 FCD RAD IJR

IJR = 0 : Será enviado um comando de arco no formato I/J na conversão


do programa NC
= 1 : Será enviado um comando de arco em formato R.
RAD = 0 : Unidade de dados de ângulo é “Grau”
= 1 : Unidade de dados de ângulo é “Radiano”
FCD = 0 : A introdução de dados da velocidade de avanço está desativada
= 1 : A introdução de dados da velocidade de avanço está ativada
G41 = 0 : A introdução dos dados de compensação da ferramenta de
corte-R está desativada
= 1 : A introdução dos dados de compensação da ferramenta de
corte-R está ativada
DCD = 0 : A introdução do número de correção está ativada em ”G41”=1
= 1 : A introdução do número de correção está desativada em
"G41”=1
CMP = 0 : A tela de ponto inicial é mostrada no início.
= 1 : A tela de dados sobre correção é mostrada no início.
M99 = 0 : M99 não é enviado no fim do programa NC convertido
= 1 : M99 é enviado no fim do programa NC convertido

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
9342 AUX STP TECL COL

COL = 0 : Use cores padrão para o desenho de orientação


= 1 : Use as cores definidas no parâmetro 9344 a 9353 para o
desenho de orientação
TECL = 0 : Todas as teclas do cursor Acima, Abaixo, Esquerda e Direita
são preparadas em teclas MDI
= 1 : Apenas as teclas do cursor Acima e Abaixo são preparadas em
teclas MDI
• As teclas Acima, Abaixo, Esquerda e Direita serão mostradas
como soft-key da terceira página numa tela de listagem do
programa de perfis.
• Em uma tela de listagem do programa de perfis, um cursor
mover-se-á para a direita ou para a esquerda através da tecla do
cursor Acima ou Abaixo, respectivamente.
STP = 0 : “PONTO INICIAL” é mostrado em uma janela de dados de
ponto inicial
= 1 : “PONTO APROX.” é mostrado em uma janela de dados de
ponto inicial
AUX = 0 : O menu para cálculo auxiliar é mostrado por uma lista de
comentários
= 1 : O menu para cálculo auxiliar é mostrado por desenho

- 733 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
9764 SNC

SNC = 0 : No semi-acabamento de usinagem de barra, a compensação de


figura inversa da ferramenta não é realizada.
= 1 : A compensação de figura inversa da ferramenta é realizada.
No entanto, aqui pode dar-se o caso de demorar um pouco
mais tempo a iniciar o próximo movimento de corte após o
movimento da direção da posição inicial de corte. Este tempo
depende da figura introduzida.

<SNC>=1 <SNC>=0

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
9767 SFG MTA NCR SGT SFC

SFC = 0 : Para arcos criados na usinagem de barra, a compensação do


raio de ferramenta é aplicado usando somente o raio da ponta
da ferramenta. O valor de acabamento é usado como valor de
deslocamento para compensação.
= 1 : A compensação indicada acima usa o raio da ponta da
ferramenta e o valor de acabamento.
SGT = 0 : A compensação do gume de corte é desativada.
= 1 : A compensação do gume de corte é ativada.
NCR = 0 : G41 e G42 são usado no ciclo de acabamento da barra.
= 1 : G41 ou G42 não é usado.
MTA = 0 : A abertura de rosca múltipla é realizada deslocando o ponto
inicial de cada rosca.
= 1 : A abertura de rosca múltipla é realizada especificando um
ângulo (Q).
SFG = 0 : A usinagem de barra, incluindo passos muito pequenos, é
desativada.
= 1 : A usinagem de barra, incluindo passos muito pequenos, é
ativada.

- 734 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
9772 RFN

RFN = 0 : A usinagem de semi-acabamento é sempre realizada.


= 1 : A usinagem de semi-acabamento não é realizada.

NOTA
Conforme a posição do ponto inicial de corte e do
ponto final de uma figura introduzida, a usinagem
de semi-acabamento poderá ser realizada,
independentemente do valor definido no parâmetro.

Ponto inicial de uma figura

Ponto inicial de corte


:

Ponto inicial de corte


:
Ponto final de uma figura

9801 TLBACK

TLBACK Ângulo em que as costas da ferramenta são subidas acima da peça


durante o corte em uma peça intermédia.
Faixa de dados válida : 0 a 180 unidades : 1 grau

TLBACK

- 735 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

9802 PCOVR1

PCOVR1 Override do valor de avanço quando o ângulo de corte de uma


ferramenta é maior do que 90 graus mas igual ou menor do que 135
graus.

9803 PCOVR2

PCOVR2 Override do valor de avanço quando o ângulo de corte de uma


ferramenta é maior do que 90 graus mas igual ou menor do que 135
graus.

9804 PCOVR3

PCOVR3 Override do valor de avanço quando o ângulo de corte de uma


ferramenta é maior do que 180 graus mas igual ou menor do que 225
graus.

9805 PCOVR4

PCOVR4 Override do valor de avanço quando o ângulo de corte de uma


ferramenta é maior do que 225 graus mas menor do que 270 graus.
Definição da definição : 0 a 20 Incremento : 10%

NOTA
O override é inválido, quando o ângulo de corte for
90 graus, 180 graus ou 270 graus.
Para usar esta funcionalidade, defina todos os
parâmetros 9802 - 9805 para um valor diferente de
zero.

<4> <4>
<3> <3>
<2> <2>
<1>
<1> <1>
<2>

<3>
<4>

Exterior (normal) Exterior (reverso) Interior (normal)

<3> <2>

<4> <1>

<1>
<2>
<4> <1>
<3> <3> <2>
<4>
Face (normal) Face (reverso)
Interior (reverso)

- 736 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

9820 CLGRVX

CLGRVX Distância (diâmetro) do eixo X no ranhuramento exterior ou interior.


Faixa de dados válida : 0 a 99,999,999
Unidades : 0.001mm, 0.0001pol.

9821 CLGRVZ

CLGRVZ Distância (raio) do eixo Z no ranhuramento da superfície final.


Faixa de dados válida : 0 a 99,999,999
Unidades : 0.001mm, 0.0001pol.

GRVBCK

CLGRVZ

GRVBCK

OVRGRV CLGRVX

OVRGRV

9824 GRVBCK

GRVBCK Distância de profundidade para ranhuramento (raio).


Faixa de dados válida : 0 a 99,999,999
Unidades : 0.001mm, 0.0001pol.

9825 OVLGRV

OVLGRV Sobreposições entre cada corte no ranhuramento (proporcional à


largura da ferramenta).
Faixa de dados válida : 0 a 100 unidades : 1%

9833 TRDMIN

TRDMIN Profundidade mínima (raio) do corte para abertura de rosca.


Faixa de dados válida : 0 a 99,999,999
Unidades : 0.001mm, 0.0001pol.

9850 DRLDEC

DRLDEC Profundidade de corte reduzida na perfuração profunda ou perfuração


profunda de alta velocidade (raio)
Faixa de dados válida : 0 a 99,999,999
Unidades : 0.001mm, 0.0001pol.

- 737 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

9851 DRLRET

DRLRET Distância de retorno na perfuração profunda ou perfuração profunda


de alta velocidade (raio)
Faixa de dados válida : 0 a 99,999,999
Unidades : 0.001mm, 0.0001pol.

9852 DRLMIN

DRLMIN Profundidade de corte mínima na perfuração profunda ou perfuração


profunda de alta velocidade (raio)
Faixa de dados válida : 0 a 99,999,999
Unidades : 0.001mm, 0.0001pol.

- 738 -
B-64114PO/01 MANUAL GUIDE 0i 1.MANUAL GUIDE 0i

1.7 ALARMES

Se um ou mais dos conjuntos de parâmetros ou programas


introduzidos não estiverem corretos, quando for feita uma tentativa de
executar o programa, são acionados os seguintes alarmes P/S.
Quando for acionado um alarme além dos alarmes P/S abaixo
indicados, consulte o manual de operação NC aplicável.

Alarme Descrição
3001 Causa O valor dos dados de ciclo fixo é incorreto. Por exemplo, foi introduzido um
valor negativo para um item que tem de ser positivo.
Ação Visualize os dados de bloco da janela pop-up, em que ocorreu o alarme e
introduza os dados corretos depois de a confirmar.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
3002 Causa Some dados da figura são incorretos.
Ação Verifique os dados do bloco de figura e introduza os dados corretos.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
3005 Causa O valor dos dados da velocidade de avanço está omisso ou incorreto.
Ação Confirme os dados do bloco, em que ocorreu o alarme e introduza o valor
correto da velocidade de avanço.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
3006 Causa O valor da profundidade de corte está omisso ou incorreto.
Ação Confirme os dados do bloco, em que ocorreu o alarme e introduza o valor
correto da profundidade de corte.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
Fresagem de bolsas
3016 Causa Tolerância de acabamento ou raio da ponta da ferramenta é demasiado
grande para fase de usinagem de barra.
Ação Especifique uma tolerância de acabamento mais pequena ou use uma
ferramenta com um raio da ponta da ferramenta mais pequeno.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
3017 Causa Na fase de usinagem de barra, uma figura a ser internamente criada não
pode ser realizada corretamente quando o parâmetro 9767 bit5(SFG) e o
comprimento da última figura de perfis for menor do que o raio da ponta da
ferramenta.
Ação Confirme os dados da ferramenta ou dados do bloco, em que o alarme
ocorreu e selecione a ferramenta com raio menor do que a última vez. Ou
aumente a última figura de perfis.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
3020 Causa O corte em usinagem de barra é impossível por causa da relação entre o
ângulo da ferramenta, o ângulo do gume de corte e o ângulo de distância
(parâmetro 9801) da ferramenta usada.
Este alarme é acionado quando a soma dos três ângulos acima for igual ou
menor do que 90 graus ou for igual ou maior do que 180 graus.
Ação Verifique o valor destes três ângulos e, se necessário, mude a ferramenta.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
3022 Causa Os dados da figura são incorretos na usinagem de barra.
Ação Verifique os dados da figura da usinagem de barra.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo

- 739 -
1.MANUAL GUIDE 0i MANUAL GUIDE 0i B-64114PO/01

Alarme Descrição
3025 Causa Não se pode calcular um caminho da ferramenta correto na usinagem de
barra. Este alarme é acionado quando existe um erro no resultado do
cálculo interno (por exemplo, quando o valor introduzido com o sinal de uma
raiz quadrada é negativo por causa de um erro de cálculo)
Ação Verifique os dados da figura da usinagem de barra e especifique um valor
de acabamento mais pequeno ou use uma ferramenta com um raio de ponta
menor.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
3026 Causa A largura da ranhura ou ferramenta usada são incorretas para ranhurar.
Este alarme é acionado quando a largura da ferramenta usada é maior do
que a largura da ranhura excluindo o valor de acabamento.
Ação Verifique a o valor de acabamento da largura da ranhura e a largura da
ferramenta.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
3028 Causa É impossível cortar ranhuras trapezoidais por causa da relação entre a
largura da base da ranhura e a largura da ferramenta. Este alarme é
acionado quando a largura do gume de corte da ferramenta é maior do que
a largura da base da ranhura excluindo o valor de acabamento.
Ação Verifique a o valor de acabamento da largura da ranhura e a largura da
ferramenta.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo
3029 Causa O ponto inicial para abertura de rosca coincide com o ponto final.
Ação Verifique os dados da figura para abertura de rosca em relação a este
alarme e introduza os dados da figura corretos.
Referência 1.4.2 Dados para Cada Ciclo Fixo

- 740 -
V. MANUTENÇÃO
B--64114PO/01 MANUTENÇÃO 1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA

1 MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA

Num sistema usando este CNC, as baterias são usadas como se segue:
Componente conetado à
USO
bateria

Backup de memória na unidade de controle Unidade de controle CNC


CNC

Preservação da posição atual indicada pelo Unidade de interface do


codificador de pulsos absoluto separado detetor separada

Preservação da posição atual indicada pelo Amplificador servo


codificador de pulsos absoluto incorporado no
motor

As baterias gastas têm de ser descartadas de acordo com a legislação ou


regulamentos locais. Quando descartar baterias, isole--as usando fita para
prevenir que os terminais da bateria provoquem um curto--circuito.

743
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA MANUTENÇÃO B--64114PO/01

1.1 Os programas de peças, os dados sobre correção e os parâmetros do


sistema são armazenados na memória CMOS da unidade de controle. A
BATERIA PARA energia da memória CMOS é compensada por uma bateria de lítio
BACKUP DA montada no painel frontal da unidade de controle. Os dados atrás referidos
MEMÓRIA (3 VDC) não são perdidos, mesmo quando a bateria principal fica descarregada. A
bateria de compensação vai montada na unidade de controle quando da
expedição. Esta abteria consegue manter o contéudo da memória por
cerca de um ano.
Quando há uma diminuição da tensão da bateria, a mensagem de alarme
”BAT” pisca na tela e o sinal de alarme de bateria é enviado ao PMC.
Quando esse alarme surgir, substitua a bateria o mais rapidamente
possível. Em geral, a bateria pode ser substituída dentro de uma ou duas
semanas, porém, tal depende da configuração do sistema.
Se a tensão da bateria continuar a diminuir, deixa de poder ser garantida
a compensação da memória. Se ligar a alimentação da unidade de controle
neste estado, o alarme de sistema 935 (erro ECC) será acionado, pois o
conteúdo da memória estará perdido. Apague toda a memória e em
seguida introduza novamente os dados depois de ter substituído a bateria.
Por isso, a FANUC recomenda que a bateria seja substituída uma vez por
ano independentemente da emissão de alarmes.
A energização da unidade de controle tem de ser ligada quando a bateria
for substituída. Se a bateria permanecer desconectada quando a
alimentação for desligada, o conteúdo da memória irá se perder.
Tenha em atenção as seguintes precauções nas baterias de lítio:

AVISO
Se for usada uma bateria não especificada, há risco de
explosão.
Substitua a bateria apenas pela de tipo especificado
(A02B--0200--K102).

Além da bateria de lítio incorporada na unidade de controle CNC, podem


ser usadas baterias alcalinas comerciais de tamanho D, instalando o
compartimento da bateria no exterior.

NOTA
Uma bateria de lítio é instalada na fábrica como
procedimento padrão.

744
B--64114PO/01 MANUTENÇÃO 1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA

Substituição da bateria (1) Prepare uma nova bateria de lítio (número de encomenda:
de lítio A02B--0200--K102).
(2) Energize a unidade de controle durante cerca de 30 segundos.
(3) Desligue a unidade de controle.
(4) Retire a bateria antiga da parte superior da unidade de controle do
CNC.
Primeiro, desconecte o cabo da bateria e a seguir remova a bateria de
seu compartimento.
O compartimento da bateria de uma unidade de controle sem opção de
encaixes está localizado na extremidade superior direita da unidade.
O compartimento de 2 encaixes está localizado na área central da parte
superior da unidade (entre os ventiladores).
(5) Insira uma nova bateria e religue o cabo.

NOTA
Conclua os passos 3) a 5) decorridos 10 minutos. Não deixe
a unidade de controle sem bateria por um período superior
ao indicado, dado que isto resultará na perda do conteúdo
da memória.

Comparti-
mento da
bateria

Conector

Bateria de lítio
A02B--0236--K102

AVISO
A instalação incorreta da bateria poderá provocar uma
explosão. Use somente a bateria especificada
(especificação: A02B--0200--K102).

745
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA MANUTENÇÃO B--64114PO/01

SUBSTITUIÇÃO DAS (1) Prepare duas novas pilhas secas alcalinas (tamanho D).
PILHAS SECAS (2) Energize a unidade de controle durante cerca de 30 segundos.
ALCALINAS (3) Desligue a unidade de controle.
(TAMANHO D) (4) Retire a tampa do compartimento da bateria.
(5) Substitua as baterias, prestando uma atenção particular à sua
polaridade.
(6) Recoloque a tampa do compartimento da bateria.

NOTA
Siga o procedimento adotado para as baterias de lítio,
descrito acima, ao substituir as pilhas secas.

Pilha seca × 2

Tampa

Terminal de conexão
na parte posterior
Orifício de montagem × 4

Compartimento da bateria

746
B--64114PO/01 MANUTENÇÃO 1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA

UTILIZAÇÃO DAS
PILHAS SECAS
ALCALINAS
(TAMANHO D)
Conexão A energia das baterias externas é fornecida através do mesmo conetor ao
qual está conetada a bateria de lítio. A bateria de lítio, fornecida como
padrão, pode ser substituída por baterias externas em um compartimento
de bateria (A02B--0236--C281), de acordo com o procedimento de
substituição de baterias descrito acima.

NOTA
1 Instale o compartimento da bateria (A02B--0236--C281) em um local onde as baterias possam
ser substituídas mesmo com a alimentação da unidade de controle ligada.
2 O conector do cabo da bateria está ligado à unidade de controle por meio de um sistema de
bloqueio simples. Para evitar que o conetor se desconete devido ao peso ou tensão do cabo,
fixe a seção do cabo que fica a 50 cm do conetor.

747
1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA MANUTENÇÃO B--64114PO/01

1.2 Uma unidade de bateria pode manter durante um ano os dados da posição
atual em seis codificadores de pulsos absolutos.
BATERIA PARA Quando a tensão da bateria fica baixa, são mostrados os alarmes APC 3n6
CODIFICADORES to 3n8 (n: número do eixo) na tela LCD. Se for exibido o alarme APC 3n7,
DE PULSOS substitua a bateria o mais brevemente possível. Em geral, a bateria deverá
ser substituída dentro de uma ou duas semanas, porém, tal depende do
ABSOLUTOS
número de codificadores de pulsos usados.
INDEPENDENTES Se a tensão da bateria diminuir bastante, deixará de ser possível manter
(6 VDC) as posições atuais dos codificadores de pulsos. A ativação da alimentação
da unidade de controle neste estado irá resultar no acionamento do alarme
APC 3n0 (alarme de solicitação de retorno ao ponto de referência).
Retorne a ferramenta ao ponto de referência após a substituição da bateria.
Por isso, a FANUC recomenda que a bateria seja substituída uma vez por
ano independentemente da emissão de alarmes APC.
Ver a Seção 7.1.3 sobre detalhes da conexão da bateria para codificadores
de pulsos absolutos independentes.
Substituição de baterias Prepare quatro pilhas alcalinas (tamanho D) disponíveis no mercado.
(1) Ligue a máquina (ligue o amplificador servo).
(2) Desaperte os parafuso do compartimento da bateria e retire a tampa.
(3) Coloque novamente as baterias secas no compartimento.
Preste atenção à polaridade das baterias como mostra a figura que se
segue (coloque duas baterias num sentido e as restantes duas no
sentido oposto).

Parafusos

Tampa

(4) Depois de instalar as baterias novas, coloque novamente a tampa.


(5) Desligue a máquina.

AVISO
Se as baterias forem incorretamente instaladas, haverá
perigo de explosão. Nunca use baterias de tipo diferente do
especificado (baterias alcalinas tamanho D).

748
B--64114PO/01 MANUTENÇÃO 1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA

CUIDADO
A bateria tem de ser trocada com a máquina ligada (o
amplificador servo ligado).
Note que se as baterias forem substituídas sem que o CNC
esteja sendo energizado, a posição absoluta registrada
será perdida.

1.3 A bateria para o codificador de pulsos absoluto integrado no motor é


instalada no amplificador servo. Consulte os seguintes manuais para
BATERIA PARA saber como conetar e substituir a bateria:
CODIFICADORES DE D MOTOR SERVO da série αis, Manual de Manutenção
PULSOS ABSOLUTOS D MOTOR SERVO da série βis, Manual de Manutenção
INTEGRADOS NO D MOTOR SERVO da série βis (opção ligação E/S) Manual de
MOTOR (6 VDC) Manutenção

749
ANEXOS
B--64114PO/01 ANEXOS A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA

A LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA

Código ISO Código EIA Observações


Macro de
usuário B
Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1 Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1 Não
Utili-
utili-
zado
zado
0 ff f 0 f f Número 0
1 f ff f f 1 f f Número 1
2 f ff f f 2 f f Número 2
3 ff f ff 3 f f f f Número 3
4 f ff f f 4 f f Número 4
5 ff f f f 5 f f f f Número 5
6 ff f ff 6 f f ff Número 6
7 f ff f fff 7 f f f f Número 7
8 f fff f 8 f f Número 8
9 fff f f 9 ff f f Número 9
A f f f a ff f f Endereço A
B f f f b ff f f Endereço B
C ff f ff c fff f f f Endereço C
D f f f d ff f f Endereço D
E ff f f f e fff f f f Endereço E
F ff f ff f fff f ff Endereço F
G f f fff g ff f f f f Endereço G
H f f f h ff f f Endereço H
I ff f f f i ffff f f Endereço I
J ff f f f j f f f f f Endereço J
K f f f ff k f f f f Endereço K
L ff f f f l f f f f Endereço L
M f f f f f m f f f f Endereço M
N f f f ff n f f f f Endereço N
O ff f f fff o f f ff Endereço O
P f f f p f f f f f f Endereço P
Q ff f f f q f ff f Endereço Q
R ff f f f r f f f f Endereço R
S f f f ff s ff f f Endereço S
T ff f f f t f f f f Endereço T
U f f f f f u ff f f Endereço U
V f f f ff v f f f f Endereço V
W ff f f fff w f f ff Endereço W
X ff ff f x ff f f f f Endereço X
Y f ff f f y fff f Endereço Y
Z f ff f f Z f f f f Endereço Z

753
A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA ANEXOS B--64114PO/01

Código ISO Código EIA Observações


Macro de
usuário B
Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1 Caractere 8 7 6 5 4 3 2 1 Não
Utili-
utili-
zado
zado
Apagar
DEL fffff f fff Del ffff f f f f (apagar uma punção × ×
errada)
Sem punção. Com o
código EIA, não é
possível usar este
NUL f Vazio f × ×
código em uma seção
de informação signifi-
cativa.
BS f f f BS f f f f Tecla de retrocesso × ×
HT f f f Tab fff f ff Tabulador × ×
CR ou
LF ou NL f f f f f Fim do bloco
EOB
CR f f f f f ___ Retorno de carro × ×
SP f f f SP f f Espaço j j
Parada absoluta da
% f f f f f ER f f ff
rebobinagem
Controle--out
( f f f (2--4--5) ff f f
(início do comentário)
Controle--in
) f f f f f (2--4--7) f f f f
(fim do comentário)
+ f f f ff + fff f Sinal de mais ∆
-- f f f f f -- f f Sinal de menos
Dois pontos (en-
: fff f f ___
dereço O)
Salto opcional de
/ f f f f fff / ff f f
bloco
Ponto final (ponto
. f f f ff . ff f f ff
decimal)
Parâmetro
# f f f ff Cerquilha
(nº 6012)
$ f f f ___ Sinal de dólar × ×
& f f f ff & f f ff E comercial ∆ f
f f fff ___ Apóstrofo ∆ ∆
Parâmetro
* f f f f f Asterisco ∆
(nº 6010)
, f f f f f , fff f f f Vírgula
; f fff f ff ___ Ponto e vírgula × ×
< fff f f ___ Sinal de menor ∆ ∆
Parâmetro
= f fff f f f Sinal de igual ∆
(nº 6011)
> f fff f ff ___ Sinal de maior ∆ ∆
? fff f fff ___ Ponto de interrogação ∆ f
@ ff f ___ Arroba ∆ f
” f f ___ Aspas ∆ ∆
Parâmetro
[ ff ff f ff Colchete esquerdo ∆
(nº 6013)
Parâmetro
] ff ff f f f Colchete direito ∆
(nº 6014)

754
B--64114PO/01 ANEXOS A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA

NOTA
1 Os símbolos usados na coluna de observação têm os significados seguintes.
(Espaço) : O caractere será registrado na memória e tem um significado específico.
Se for usado incorretamente em qualquer instrução que não um comentário,
será acionado um alarme.
¢: O caractere não será registrado na memória, mas será ignorado.
n : O caractere será registrado na memória, mas será ignorado durante a execução do
programa.
○: O caractere será registrado na memória. Se for usado em qualquer instrução,
excepto em um comentário, será emitido um alarme.
V : Se for usado em qualquer instrução, excepto em um comentário, o caractere não
será registrado em memória. Se for usado como comentário, será registrado na
memória.
2 Códigos não constantes desta tabela são ignorados se sua paridade estiver correta.
3 Códigos com paridade incorreta ativam o alarme TH, mas os mesmos são ignorados
sem ativar o alarme TH quando se encontram na seção de comentários.
4 Um caractere com os oito furos marcados é ignorado e não gera o alarme TH em um
código EIA.

755
B. LISTA DE FUNÇÕES E
FORMATO DE FITA ANEXOS B--64114PO/01

B LISTA DE FUNÇÕES E FORMATO DE FITA

Em alguns modelos, não é possível utilizar, como opções, determinadas


funções.
Nas tabelas abaixo, IP :apresenta uma cmbinação de endereços do eixo
arbitrários usando X e Z.
x = 1º eixo básico (normalmente X)
z = 2º eixo básico (normalmente Z)
(1/5)

Funções Ilustração Formato de fita

Posicionamento (G00) IP G00 IP_ ;

Ponto inicial
Interpolação linear (G01) IP G01 IP _ F_;

Ponto inicial
Interpolação circular Ponto inicial R_
G02
(G02, G03) G17 X_ Y_ F_ ;
G03 I_ J_

R G02
J G02 R_
G18 X_ Z_ F_ ;
G03 I_ K_
I (x, y)
G02 R_
(x, y) G03 G19 Y_ Z_ F_ ;
G03 J_ K_
Ponto in-
icial

R J

Interpolação helicoidal Z R_
G02
(G02, G03) G17 X_ Y_ α_ F_ ;
G03 I_ J_

G02 R_
G18 X_ Z_ α_ F_ ;
G03 I_ K_
(xyz)
Ponto G02 R_
inicial (x, y) G19 Y_ Z_ α_ F_ ;
G03 J_ K_
(No caso do plano XY) α : Qualquer eixo diferente dos eixos de
interpolação circular.
Pausa (G04)
X_ ;
G04
P_

756
B. LISTA DE FUNÇÕES E
B--64114PO/01 ANEXOS FORMATO DE FITA

(2/5)

Funções Ilustração Formato de fita

Interpolação cilíndrica G07.1 IP_ R_ ;


Modo de interpolação cilíndrica
G07.1 IP 0;
Cancelar o modo de interpolação cilíndrica
r: Raio do cilindro
Controle de antevisão G08 P1 ;
avançada Modo de controle avançado por
(G08) antecipação on
G08 P0 ;
Modo de controle avançado por
antecipação off
Alteração do valor de Valor de correção da geometria da ferramenta
correção através do programa G10 P_ X_ Z_ R_ Q_ ;
(G10) P=1000+Número de correção da geometria
Valor de correção do desgaste da ferramenta
G10 P_ X_ Z_ R_ Q_ ;
P=Número de correção de desgaste
Interpolação de coordenada G12.1 ; Modo de interpolação de
polar coordenadas polares
(G12.1, G13.1) G13.1 ; Modo de interpolação de
(G112, G113) coordenadas polares
de corte equilibrado
Seleção de plano G17 ; Seleção do plano XpYp
(G17, G18, G19) G18 ; Seleção do plano ZpXp
G19 ; Seleção de plano YpZp
Conversão Entrada em polegadas : G20
polegadas/milímetros Entrada em milímetros : G21
(G20, G21)
Controle de curso memorizado (X, Z) G22X_ Z_ I_ K_ ;
2, 3 G23 ;
(G22, G23)
(I, K)
Supervisão da oscilação da G25 ;
velocidade do fuso (G25, G26) G26 P_ Q_ R_ ;
Verificação do retorno ao ponto IP G27 IP _ ;
de
referência (G27) Posição inicial
Retorno ao ponto de referência Ponto de referência (G28) G28 IP_ ;
(G28)
G30 IP_ ;
Retorno ao 2º ponto de Posição intermediária
referência (G30) IP

Retorno ao 2º
ponto de re- Posição inicial
ferência (G30)
Função de salto (G31) IP G31 IP_ F_;

Sinal de
Posição salto
inicial

757
B. LISTA DE FUNÇÕES E
FORMATO DE FITA ANEXOS B--64114PO/01

(3/5)

Funções Ilustração Formato de fita

Abertura de rosca (G32) F Abertura de rosca de passo constante


G32 IP_ F_;

Abertura de rosca de passo G34 IP_ F_ K_ ;


variável (G34)

Compensação automática da Posição de G36 X xa ;


ferramenta (G36, G37) medição G37 Z za ;

Sinal de chegada à
posição de medição
Posição
inicial
Valor de com-
pensação
Compensação da ferramenta G41
(G40, G41, G42) G41
G42 IP _ ;
G40
G40 ; Cancelar

G42
Ferramenta
Definição do sistema de X G50 IP_ ;
coordenadas Definição do sistema de coordenadas
Definição da velocidade do G50 S_ ; Especificação da velocidade do fuso
fuso
(G50)
Z
Polígono em rotação G51.2 (G251) P_ Q_ ;
(G50.2, G51.2) P, Q : Relação de rotação do fuso e eixo
(G250, G251) de rotação
G50.2 (G250) ; Cancelar
Pré--definição do sistema de G50.3 IP 0 ;
coordenadas da peça (G50.3)
Sistema de coordenadas G52 IP _ ;
locais X Sistema de coordenadas local
(G52)
IP Y Sistema de coordenadas
da peça

Seleção do sistema de G53 IP _ ;


coordenadas da máquina
(G53)

758
B. LISTA DE FUNÇÕES E
B--64114PO/01 ANEXOS FORMATO DE FITA

(4/5)

Funções Ilustração Formato de fita

Seleção de um sistema de
IP G54
coordenadas da peça :
Corretor do IP _ ;
(G54 to G59) ponto de G59
origem da
peça Sistema de
coordenadas
da peça

Sistema de coorde-
nadas da máquina

Macro de usuário Macro Chamada simples


(G65, G66, G67) G65 P_ L_ <argumento> ;
O_ ; P : Número do programa
G65 P_L _ ; L : Contagem da freqüência de repetição
M99 ;
G66 P_ L_ < argumento > ;
G67 ; Cancelar
Ciclo fixo Consulte II.13. FUNÇÕES PARA N_ G70 P_ Q_ ;
(G71 a G76) SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO G71 U_ R_ ;
(G90, G92, G94) G71 P_ Q_ U_ W_ F_ S_ T_ ;
G72 W_ R_ ;
G72 P_ Q_ U_ W_ F_ S_ T_ ;
G73 U_ W_ R_ ;
G73 P_ Q_ U_ W_ F_ S_ T_ ;
G74 R_ ;
G74 X(u)_ Z(w)_ P_ Q_ R_ F_ ;
G75 R_ ;
G75 X(u)_ Z(w)_ P_ Q_ R_ F_ ;
G76 P_ Q_ R_ ;
G76 X(u)_ Z(w)_ P_ Q_ R_ F_ ;
G90
X_ Z_ I_ F_ ;
G92
G94 X_ Z_ K_ F_ ;
Ciclo fixo de perfuração Consulte II.13. FUNÇÕES PARA G80 ; Cancelar
(G80 to G89) SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO G83 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ Q_ P_ F_ K_ M_ ;
G84 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
G85 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
G87 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ Q_ P_ F_ K_ M_ ;
G88 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
G89 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
Controle da velocidade de Velocidade de corte G96 S_ ; Inicia o controle da velocidade de
corte constante (G96/G97) (m/min ou pés/min) corte constante
Velocidade do (Comando da velocidade de corte)
fuso G97 S_ ; A velocidade de corte constante é
N (min --1) cancelada
(Comando de velocidade máxima do
fuso)
Avanço por minuto (G98) mm/min pol/min G98 ... F_ ;
Avanço por rotação (G99) mm/rot pol/rot G99 ... F_ ;
Programação absoluta/ X_Z_C_ ; Programação absoluta
incremental U_W_H_ ; Programação incremental
(durante o sistema A de (Identificada por uma palavra de endereço
códigos G) especificada com uma função G, tal como
G00 ou G01)

759
B. LISTA DE FUNÇÕES E
FORMATO DE FITA ANEXOS B--64114PO/01

(5/5)

Funções Ilustração Formato de fita

Programação G90_ ; Programação absoluta


absoluta/incremental G91_ ; Programação incremental
(G90/G91) G90_ G91_ ; Em conjunto
(durante o sistema de código
G, tipo B, C)
G98 G98_ ;
(G98/G99) Ponto I G99_ ;
(durante o sistema de código
G, tipo B, C) G99
Ponto R

Ponto Z

760
B--64114PO/01 ANEXOS C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO

C FAIXAS DO VALOR DE COMANDO

Eixo linear
D No caso da entrada em Sistema incremental
milímetros, o valor da
IS--B IS--C
rosca de avanço é
indicado em milímetros Menor incremento de en- 0.001 mm 0.0001 mm
trada
Menor incremento de com- X : 0.0005 mm X : 0.00005 mm
ando (especificação do (especificação do
diâmetro) diâmetro)
Y : 0.001 mm Y : 0.0001 mm
(especificação do raio) (especificação do raio)
Dimensão máxima
+99999.999 mm +9999.9999 mm
programável
Máx. deslocamento rápido 240000 mm/min 100000 mm/min
*1
Faixa da velocidade de Avanço por minuto: Avanço por minuto:
avanço * 1 de 1 a 240000 mm/min de 1 a 100000 mm/min
Avanço por rotação Avanço por rotação
de 0.0001 a 500.0000 de 0.0001 a 500.0000
mm/rot. mm/rot.
Avanço incremental 0.001, 0.01, 0.1, 1 mm/ 0.0001, 0.001, 0.01, 0.1
passo mm/passo
Compensação da ferra- 0 a ±999.999 mm 0 a ±999.9999 mm
menta
Tempo de pausa 0 a 99999.999 seg 0 a 99999.999 seg

D No caso da entrada em Sistema incremental


polegadas, o valor da
IS--B IS--C
rosca de avanço é
indicado em milímetros Menor incremento de en- 0.0001 pol. 0.00001 pol.
trada
Menor incremento de com- X : 0.00005 polegadas X : 0.000005 polegadas
ando (especificação do (especificação do
diâmetro) diâmetro)
Y : 0.0001 polegadas Y : 0.00001 polegadas
(especificação do raio) (especificação do raio)
Dimensão máxima
±9999.9999 pol. +393.70078 pol.
programável
Máx. deslocamento rápido 240000 mm/min 100000 mm/min
*1
Faixa da velocidade de Avanço por minuto: Avanço por minuto:
avanço * 1 de 0.01 a 9600 pol./min de 0.01 a 4000 pol./min
Avanço por rotação Avanço por rotação
0.000001 to 9.999999 0.000001 to 9.999999
pol./rot. pol./rot.
Avanço incremental 0.0001, 0.001, 0.01, 0.1 0.00001, 0.0001, 0.001,
pol./passo 0.01 pol./passo
Compensação da ferra- 0 a ±99.9999 pol. 0 a ±99.9999 pol.
menta
Tempo de pausa 0 a 99999.999 seg 0 a 9999.9999 seg

761
C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO ANEXOS B--64114PO/01

D No caso da entrada Sistema incremental


em polegadas, o valor da
IS--B IS--C
rosca de avanço
é indicado em polegadas Menor incremento de en- 0.0001 pol. 0.00001 pol.
trada
Menor incremento de com- X : 0.00005 polegadas X : 0.000005 polegadas
ando (especificação do (especificação do
diâmetro) diâmetro)
Y : 0.0001 polegadas Y : 0.00001 polegadas
(especificação do raio) (especificação do raio)
Dimensão máxima
±9999.9999 pol. ±999.99999 pol.
programável
Máx. deslocamento rápido 9600 pol./min 4000 pol./min
*1
Faixa da velocidade de Avanço por minuto: Avanço por minuto:
avanço * 1 de 0.01 a 9600 pol./min de 0.01 a 4000 pol./min
Avanço por rotação Avanço por rotação
0.000001 to 9.999999 0.000001 to 9.999999
pol./rot. pol./rot.
Avanço incremental 0.0001, 0.001, 0.01, 0.1 0.00001, 0.0001, 0.001,
pol./passo 0.01 pol./passo
Compensação da ferra- 0 a ±99.9999 pol. 0 a ±99.9999 pol.
menta
Tempo de pausa 0 a 99999.999 seg 0 a 9999.9999 seg

D No caso da entrada em Sistema incremental


milímetros, o valor
IS--B IS--C
da rosca de avanço é
indicado em polegadas Menor incremento de en- 0.001 mm 0.0001 mm
trada
Menor incremento de com- X : 0.00005 polegadas X : 0.000005 polegadas
ando (especificação do (especificação do
diâmetro) diâmetro)
Y : 0.0001 polegadas Y : 0.00001 polegadas
(especificação do raio) (especificação do raio)
Dimensão máxima
+99999.999 mm +9999.9999 mm
programável
Máx. deslocamento rápido 9600 pol./min 960 pol./min
*1
Faixa da velocidade de Avanço por minuto: Avanço por minuto:
avanço * 1 de 1 a 240000 mm/min de 1 a 100000 mm/min
Avanço por rotação Avanço por rotação
de 0.0001 a 500.0000 de 0.0001 a 500.0000
mm/rot. mm/rot.
Avanço incremental 0.001, 0.01, 0.1, 1 mm/ 0.0001, 0.001, 0.01, 0.1
passo mm/passo
Compensação da ferra- 0 a ±999.999 mm 0 a ±999.9999 mm
menta
Tempo de pausa 0 a 99999.999 seg 0 a 9999.9999 seg

762
B--64114PO/01 ANEXOS C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO

Eixo de rotação
Sistema incremental
IS--B IS--C
Menor incremento de en- 0.001 grau 0.0001 graus
trada
Menor incremento 0.001 grau 0.0001 graus
de comando
Dimensão máxima
±99999.999 graus ±9999.9999 graus
programável
Máx. deslocamento 240000 graus/min 100000 graus/min
rápido * 1
Faixa da velocidade de 1 a 240000 graus/min 1 a 100000 graus/min
avanço * 1
Avanço incremental 0.001, 0.01, 0.1, 1 0.0001, 0.001, 0.01, 0.1
graus/passo graus/passo

NOTA
*1 As faixas da velocidade de avanço mostradas acima
dependem da capacidade de interpolação do CNC.
Para a totalidade do sistema, devem ser igualmente
consideradas certas limitações dependentes do sistema
servo.

763
D. NOMOGRAMAS ANEXOS B--64114PO/01

D NOMOGRAMAS

764
B--64114PO/01 ANEXOS D. NOMOGRAMAS

D.1 Como ilustrado na Fig. D. 1 (a), os passos de uma rosca são geralmente
incorretos εµ d1e δ 2, dev ido à aceleração e desaceleração automática.
COMPRIMENTO DE Sendo assim, é necessário inserir no programa tolerâncias de
PASSO INCORRETO comprimento para δ1 e δ2.

δ2 δ1

Fig. D.1 (a) Posição de rosca incorreta

Explicações
D Como determinar δ2
δ 2 = T1V (mm) . . . . . . . (1)

V = 1 RL
60
T1 : constante de tempo do sistema servo (seg.)
V: Velocidade de corte (mm/seg)
Constante de tempo T1 (seg.) do
R: Velocidade do fuso (min --1)
sistema servo: Normalmente
L: Avanço da rosca (mm)
0.033 s.

D Como determinar δ1
δ 1 = {t–T1 + T1 exp(– t )}V . . . . . . . (2)
T1
a = exp(– t ) . . . . . . . (3)
T1
T1 : constante de tempo do sistema servo (seg.)
V : Velocidade de corte (mm/seg) Constante de tempo T1 (seg.) do
sistema servo: Normalmente 0.033 s.
No início da abertura da rosca, o passo é mais curto do que o passo L
especificado e o erro de passo admissível é ∆L. Daqui resulta a seguinte
fórmula.

a = ∆L
L
Depois de determinado o valor de HαI, é possível calcular o intervalo de
tempo necessário até que seja alcançada a precisão da rosca. O tempo HtI
é substituído em (2) para determinar δ1: As constantes V e T1 são
determinadas da mesma forma que em δ2. Dado que o cálculo de δ1 é
bastante complexo, é apresentado nas páginas seguintes o respectivo
nomograma.

765
D. NOMOGRAMAS ANEXOS B--64114PO/01

D Como usar os Primeiro, especifique a classe e o passo de uma rosca. A precisão da rosca,
nomogramas α, será obtida em (1) e, dependendo da constante de tempo da
aceleração/desaceleração do avanço de corte, o valor δ1 será obtido em (2)
(se V = 10mm / s). Depois, dependendo da velocidade da abertura de
rosca, δ1 poderá ser obtido em (3) para outras velocidades diferentes de
10mm/ s.

δ1(V=10mm/seg)

V=20mm/seg
V=40mm/seg
Constante de tempo do
sistema servo

(2)

T1
(3)
(1)
T2
δ1
a
0
L
O gráfico de referência, mais à frente,
apresenta um exemplo concreto. L

Fig. D.1 (b) Nomograma

NOTA
As equações para δ1 e δ2 são válidas apenas se a
constante de tempo de aceleração/desaceleração do
avanço de corte for igual a 0.

766
B--64114PO/01 ANEXOS D. NOMOGRAMAS

D.2
CÁLCULO SIMPLES
DO COMPRIMENTO
DE PASSO
INCORRETO
δ2 δ1

Fig. D.2 Porção de rosca incorreta

Explicações

D Como determinar δ2

δ2 = LR
1800 * (mm)
R : Velocidade do fuso (min --1) * Se a constante de tempo T do
L : Passo de rosca (mm) sistema servo for 0.033 s.

D Como determinar δ1

δ1 = LR (–1–lna)
1800 * (mm)
= δ 2(–1–lna) (mm)

R : Velocidade do fuso (min --1) * Se a constante de tempo T do


L : Passo de rosca (mm) sistema servo for 0.033 s.
Em seguida, os valores de rosca admissíveis.

a --1--lna

0.005 4.298

0.01 3.605

0.015 3.200

0.02 2.912

Exemplos
R=350min --1
L=1 mm
a=0.01 seguida de

δ 2 = 350 × 1 = 0.194 (mm)


1800
δ 1 = δ 2 × 3.605 = 0.701(mm)

767
D. NOMOGRAMAS ANEXOS B--64114PO/01

D Referência

Nomograma para obter a distância de aproximação δ1

768
B--64114PO/01 ANEXOS D. NOMOGRAMAS

D.3 Quando há um retardamento do sistema servo (devido a uma


aceleração/desaceleração exponencial durante o corte ou ao sistema de
CAMINHO DA posicionamento, quando está sendo usado um motor servo) durante o
FERRAMENTA NOS arredondamento de cantos, produz--se um ligeiro desvio entre o caminho
CANTOS da ferramenta (caminho do centro da ferramenta) e o caminho
programado, como ilustrado na Fig. D. 3 (a).
A constante de tempo T1 da aceleração/desaceleração exponencial é
fixada em 0.

θ
V2

Caminho programado

Caminho da ferramenta

V1

Fig. D.3 (a) Ligeiro desvio entre o caminho da ferramenta e o caminho


programado

Este caminho da ferramenta é determinado pelos seguintes parâmetros:


⋅Velocidade de avanço (V1, V2)
⋅ Ângulo do canto (θ)
⋅ Constante do tempo de aceleração/desaceleração exponencial (T1)
durante o corte (T1 = 0)
⋅ Presença ou ausência de registro buffer.
Os parâmetros acima mencionados são usados para analisar teoricamente
o caminho da ferramenta e o caminho da ferramenta acima apresentado
é traçado com base nos parâmetros definidos como exemplo.
Durante a programação propriamente dita, terão de ser considerados os
itens acima mencionados e a programação terá de ser executada
cuidadosamente para que o contorno da peça fique dentro dos limites de
tolerância predefinidos.
Por outras palavras, se o contorno da peça não se encontrar dentro dos
limites de tolerância teóricos, os comandos do bloco seguinte não serão
lidos até que a velocidade de avanço especificada seja igual a zero. Neste
caso, a função de pausa é utilizada para parar a máquina por um período
de tempo adequado.

769
D. NOMOGRAMAS ANEXOS B--64114PO/01

Análise O caminho da ferramenta ilustrado na Fig. D. 3 (b) é analisado com base


nas seguintes condições:
A velocidade de avanço é constante nos dois blocos anteriores e
posteriores ao arredondamento de cantos.
O controlador possui um registro buffer. (O erro varia em função da
velocidade de leitura do leitor de fita de papel, do número de caracteres
do bloco seguinte, etc.)

V
VY2 φ2
VX2
θ

V
Z

VY1
φ1
VX1 0 X

Fig. D.3 (b) Exemplo de um caminho da ferramenta

D Descrição das condições


e dos símbolos V X1 = V cos φ1
V Y1 = V sin φ1
V X2 = V cos φ2
V Y2 = V sin φ2
V : Velocidade de avanço nos dois blocos antes e depois do
arredondamento de cantos
VX1 : Componente do eixo X referente à velocidade de avanço do bloco ante
rior
VY1 : Componente do eixo Y referente à velocidade de avanço do bloco ante
rior
VX2 : Componente do eixo X referente à velocidade de avanço do bloco sub
seqüente
VY2 : Componente do eixo Y referente à velocidade de avanço do bloco subseqüente
θ : Ângulo do canto
φ1 : Ângulo formado pela direção especificada para o caminho da ferramenta
do bloco precedente e eixo X
φ2 : Ângulo formado pela direção especificada para o caminho do bloco se
guinte e do eixo X

770
B--64114PO/01 ANEXOS D. NOMOGRAMAS

D Cálculo do valor inicial

Y0

X0

Fig. D.3 (c) Valor inicial


Quando o arredondamento de cantos é iniciado, o valor inicial -- isto é, as
coordenadas X e Y após a distribuição de comandos efetuada pelo
controlador -- é determinado pela velocidade de avanço e pela constante
de tempo do sistema de posicionamento do motor servo.

X 0 = V X1(T 1 + T 2)
Y 0 = V Y1(T 1 + T 2)
T1: Constante de tempo da aceleração/desaceleração exponencial. (T=0)
T2: Constante de tempo do sistema de posicionamento (inversa ao ganho
do loop de posição)

D Análise do caminho da As equações abaixo representam a velocidade de avanço para a seção de


ferramenta nos cantos canto na direção do eixo X e do eixo Y.
V X1
V X(t) = (V X2–V X1)[1– {T exp(– t )–T 2 exp(– t )} + V X1]
T1–T 2 1 T1 T2
V X1 t t
= V X2[1– {T exp(– )–T2 exp(– )}]
T 1–T2 1 T1 T2
V Y1–V Y2
V Y(t) = {T1 exp(– t )–T 2 exp(– t )} + V Y2
T1–T 2 T1 T2

Sendo assim, as coordenadas do caminho da ferramenta no momento t


são calculadas a partir das seguintes equações:

X(t) =  V (t)dt–X
t

X 0
0

V X2–V X1
{T1 exp(– t )–T2 exp(– t )}–V X2(T 1 + T 2–t)
2 2
=
T1–T 2 T1 T2

 V (t)dt–Y
t

Y(t) = Y 0
0

V Y2–V Y1
{T1 exp(– t )–T2 exp(– t )}–V Y2(T 1 + T 2–t)
2 2
=
T1–T 2 T1 T2

771
D. NOMOGRAMAS ANEXOS B--64114PO/01

D.4 Quando se utiliza um motor servo, o sistema de posicionamento provoca


um erro entre os comandos de entrada e os resultados de saída. Dado que
ERRO DE DIREÇÃO a ferramenta avança ao longo do segmento especificado, esse erro não
DO RAIO NO CORTE ocorre na interpolação linear. Na interpolação circular, poderão ocorrer,
CIRCULAR contudo, erros radiais, especialmente durante o corte circular a alta
velocidade.
Este erro pode ser calculado da seguinte forma:

X ∆r

Caminho programado

Caminho real

∆r = 1 (T 1 + T2 (1 − α 2)) Vr
2
2 2 . . . . . . . (1)
2
∆r : Desvio radial máximo (mm)
v :Velocidade de avanço (mm/s)
r :Raio do círculo (mm)
T1 : Constante de tempo da aceleração/desaceleração exponencial (seg)
durante o corte (T= 0)
T2 : Constante de tempo do sistema de posicionamento (seg.) (Inverso
da posição de ganho do loop)
a : Coeficiente de avanço (%)
No caso da aceleração/desaceleração em forma de sino e da aceleração/
desaceleração linear após a interpolação de avanço de corte, é possível
obter--se um valor aproximado deste erro radial através da seguinte ex-
pressão:

Aceleração/desaceleração linear após a interpolação de avanço de corte

24

∆r = 1 T 1 + 1 T2 (1 − α 2) Vr
2
2
2 2

Aceleração/desaceleração em forma de sino após a interpolação de avanço
de corte

48

∆r = 1 T 1 + 1 T2 (1 − α 2) Vr
2
2
2 2

Assim, no caso da aceleração/desaceleração em forma de sino e da
aceleração/desaceleração linear após a interpolação, o erro radial é menor
no correspondente a um fator de 12 do que no caso da aceleração/desacel-
eração exponencial, excluindo quaisquer erros causados pela constante de
tempo do loop servo.
Fig. D.4 Erro de direção do raio no corte circular
Uma vez que o raio de usinagem r (mm) e o erro admissível ∆r (mm) da
peça se encontram predefinidos na usinagem real, a velocidade de avanço
máxima admissível v (mm /seg) é determinada através da equação (1).
Dado que a constante de tempo de aceleração/desaceleração durante o
corte, definida por este equipamento, varia em função da
máquina--ferramenta, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina--ferramenta para informações mais detalhadas.

772
E. ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO,
B--64114PO/01 ANEXOS A ANULAÇÃO E O RESET

E ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO, A


ANULAÇÃO E O RESET

O parâmetro 3402 (CLR) é usado para determinar se o reset do CNC o


coloca no estado de apagado ou no estado de reset (0: estado de reset/1:
estado de apagado).
Os símbolos das tabelas abaixo significam o seguinte:
f:O status não foi mudado ou o movimento é continuado.
×:O status foi cancelar ou o movimento foi interrompido.

Elemento Ao energizar Apagado Reset

Dados de Valor de correção f f f


definição
Dados definidos atra- f f f
vés da operação de
definição MDI

Parâmetro f f f

Diversos Programas em f f f
dados memória

Conteúdo do buffer × × F : Modo MDI


× : Outros modos

Indicação do número f f (Nota 1) f (Nota 1)


de seqüência

Código G de ação × × ×
simples

Código G modal Códigos G iniciais. Códigos G iniciais. f


(Os códigos G20 e G21 voltam (G20/G21 não se al-
ao estado em que se encontra- teram.)
vam da última vez em que o sis-
tema foi desligado.)

F Zero Zero f

S, T, M × f f

K (Número de repe- × × ×
tições)

Valor das coordenadas de tra- Zero f f


balho

773
E. ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO,
A ANULAÇÃO E O RESET ANEXOS B--64114PO/01

Elemento Ao energizar Apagado Reset

Ação em Movimento × × ×
operação
Pausa × × ×

Ativação dos códigos × × ×


M, S e T

Correção da ferra- × Dependendo do F : Modo MDI.


menta parâmetro LVK (nº Outros modos em função
5003#6) do parâmetro LVK (nº
5003#6).

Compensação do raio × × F : Modo MDI


da ponta da ferra- × : Outros modos
menta

Armazenamento do × × (Nota 2) F : Modo MDI


número do subpro- × : Outros modos (Nota
grama chamado 2)

Sinais de Sinal de alarme Desligado, se não houver razão Desligado, se não Desligado, se não houver
saída AL do CNC para a respectiva ativação houver razão para a re- razão para a respectiva
spectiva ativação ativação

LED de término do × f (× : Parada de em- f (× : Parada de em-


retorno ergência) ergência)
ao ponto de re-
ferência

Códigos S, T e B × f f

Código M × × ×

Sinais de strobe M, S × × ×
eT

Sinal de rotação do × f f
fuso (sinal analógico
S)

Sinal de pronto ON f f
MA do CNC

Sinal de pronto SA ON (se for um alarme que ON (se for um alarme ON (se for um alarme
do servo não o do servo) que não o do que não o do
servo) servo)

LED de início do ciclo × × ×


(STL)

LED de bloqueio de × × ×
avanço (SPL)

NOTA
1 Quando é executado um salto para o início do programa, o número do programa principal é
mostrado.
2 Se for efetuado um reset durante a execução de um subprograma, o controle volta para o
programa principal.
A execução não pode ser iniciada a meio de um subprograma.

774
F. TABELA DE CORRESPONDÊNCIA
B--64114PO/01 ANEXOS CARACTERE--CÓDIGO

F TABELA DE CORRESPONDÊNCIA
CARACTERE-- CÓDIGO

Carac- Código Comentário Carac- Código Comentário


tere tere

A 065 6 054
B 066 7 055
C 067 8 056
D 068 9 057
E 069 032 Espaço
F 070 ! 033 Ponto de excla-
mação
G 071 ” 034 Aspas
H 072 # 035 Cerquilha
I 073 $ 036 Sinal de dólar
J 074 % 037 Porcentagem
K 075 & 038 E comercial
L 076 ’ 039 Apóstrofo
M 077 ( 040 Parêntese esquerdo
N 078 ) 041 Parêntese direito
O 079 * 042 Asterisco
P 080 + 043 Sinal de mais
Q 081 , 044 Vírgula
R 082 -- 045 Sinal de menos
S 083 . 046 Ponto final
T 084 / 047 Barra
U 085 : 058 Dois pontos
V 086 ; 059 Ponto e vírgula
W 087 < 060 Sinal de menor
X 088 = 061 Sinal de igual
Y 089 > 062 Sinal de maior
Z 090 ? 063 Ponto de
interrogação
0 048 @ 064 Arroba
1 049 [ 091 Colchete esquerdo
2 050 ^ 092
3 051 ¥ 093 Sinal de Yen
4 052 ] 094 Colchete direito
5 053 _ 095 Sublinha

775
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

G LISTA DE ALARMES

1) Erros de programação (alarmes P/S)


Número Mensagem Conteúdo
000 DESLIGAR CNC Foi introduzido um parâmetro que requer desenergização. Desligue o
CNC.
001 ALARME DO SINAL DE PARIDADE Alarme TH (foi introduzido um caractere com sinal de paridade incor-
TH reto). Corrija a fita.
002 ALARME DO SINAL DE PARIDADE Alarme TV (o número de caracteres de um bloco é ímpar). Este alarme
TV será gerado apenas se a verificação TV estiver ativa.
003 EXCESSO DE DIGITOS Foram introduzidos dados com um número de dígitos que excede o li-
mite máximo permitido. (Consulte o ponto sobre as dimensões máxi-
mas programáveis.)
004 ENDERECO NAO ENCONTRADO Foi introduzido um número ou o sinal ” -- ” sem endereço no início do
bloco. Modifique o programa.
005 DADO INVALIDO APOS ENDERECO Não foram indicados os dados adequados após o endereço, mas sim
outro endereço ou um código EOB. Modifique o programa.
006 USO INCORRETO DO SINAL Erro de introdução do sinal “ -- ” (O sinal “ -- ” foi introduzido após um en-
NEGATIVO dereço com o qual não pode ser usado ou foram introduzidos dois ou
mais sinais ” -- ”.) Modifique o programa.
007 USO INCORRETO DO PONTO Erro de introdução “ . ” do ponto decimal (Foi introduzido um ponto deci-
DECIMAL mal após um endereço com o qual não pode ser usado, ou foram
introduzidos dois pontos decimais.) Modifique o programa.
009 USO INCORRETO DO ENDERECO Foi introduzido um caractere incorreto em uma área importante.
Modifique o programa.
010 CODIGO G INVALIDO Foi especificado um código G incorreto ou um código G que corres-
ponde a uma função não suportada. Modifique o programa.
011 AVANCO NAO ESPECIFICADO Não foi programada qualquer velocidade para o avanço de corte ou a
velocidade de avanço indicada não era correta. Modifique o programa.
014 COMANDO DE PASSO INVÁLIDO Na abertura de rosca de passo variável, o aumento e a redução do
passo de rosca emitidos pelo endereço K excedem o valor máximo de
comando, ou um comando, de forma que o passo de rosca passa a ter
um valor negativo. Modifique o programa.
EXCESSO DE EIXOS PROGRAMA- Foi feita uma tentativa para deslocar a ferramenta ao longo de um
DOS número de eixos simultaneamente controlados superior ao máximo
permitido. Ou, por outro lado, não foi especificado qualquer comando
015 de movimento do eixo ou um comando de movimento do eixo para dois
ou mais eixos no bloco contendo o comando de salto usando o sinal de
limite de torque (G31 P99/98). O comando deve ser acompanhado de
um comando de movimento para um único eixo, no mesmo bloco.
020 ULTRAPASSADA TOLERANCIA DO Na interpolação circular (G02 ou G03), a diferença da distância entre
RAIO o ponto inicial e o centro de um arco, e entre o ponto final e o centro do
arco excedeu o valor especificado no parâmetro nº 3410.
021 PLANO DO EIXO PROGRAMADO Na interpolação circular, foi programado um eixo não incluído no plano
INVALIDO selecionado (através de G17, G18, G19). Modifique o programa.
022 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR Na interpolação circular, não foi especificado o raio R ou a distância
entre o ponto inicial e o centro do arco, I, J ou K.
023 COMANDO DE RAIO INVÁLIDO Na interpolação circular por designação do raio, foi programado um
valor negativo para o endereço R. Modifique o programa.
028 SELECAO DO PLANO INVALIDO No comando de seleção de plano, foram programados dois ou mais
eixos no mesmo sentido. Modifique o programa.
029 CORRETOR INVALIDO Os valores de correção especificados através do código T são dema-
siado elevados. Modifique o programa.
030 NUMERO DO CORRETOR O número de correção especificado através da função T para a
INVALIDO correção da ferramenta, é demasiado elevado. Modifique o programa.

776
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


031 COMANDO P INVALIDO EM G10 Foi indicado um número de correção excessivo após o endereço P ou
esse mesmo número foi omitido durante a especificação através de
G10. Modifique o programa.
032 CORRETOR INVALIDO EM G10 Foi indicado um valor de correção excessivo durante a especificação
através de G10 ou durante a escrita através de variáveis do sistema.
033 IMPOSSIVEL FAZER NRC Não é possível determinar um ponto de interseção para a compen-
sação do raio da ponta da ferramenta. Modifique o programa.
034 CIRCULO NAO PERMITIDO NO A partida ou cancelamento estava para ser executada(o) no modo G02
BLC. INIC/EXT ou G03, na compensação do raio da ponta da ferramenta. Modifique o
programa.
035 NAO PERMITIDO COMANDO G31 O comando para ignorar corte (G31) foi especificado no modo de com-
pensação do raio da ponta da ferramenta. Modifique o programa.
037 IMPOSSIVEL TROCAR O PLANO O plano de correção foi mudado na compensação do raio da ponta da
EM NRC ferramenta. Modifique o programa.
038 INTERFERENCIA NO BLOCO Ocorrerá um corte excessivo na compensação do raio da ponta da fer-
CIRCULAR ramenta porque o ponto inicial ou o ponto final do arco coincide com o
centro do arco. Modifique o programa.
039 CHANF/CANTOS NAO PERMIT.EM A chanfragem ou o canto R foi especificada(o) com uma partida um
NRC cancelar ou uma mudança entre G41 e G42, na compensação do raio
da ponta da ferramenta. O programa pode provocar um corte excessivo
durante a chanfragem ou canto R. Modifique o programa.
040 INTERFERÊNCIA NO BLOCO Ocorrerá um corte excessivo na compensação do raio da ponta da fer-
G90/G94 ramenta, no ciclo fixo G90 ou G94. Modifique o programa.
041 INTERFERÊNCIA EM NRC Ocorrerá um corte excessivo na compensação do raio da ponta da
ferramenta. Modifique o programa.
046 COMANDO DE RETORNO AO Para o retorno ao 2º, 3º e 4º ponto de referência, foram introduzidos
P.REFERENCIA INVALIDO comandos diferentes de P2, P3 e P4.
050 CHANF/CANTOS NAO PERMIT.NO No bloco da abertura de rosca foi programada a chanfragem ou o arre-
TERCEIRO BLOCO dondamento do canto R. Modifique o programa.
051 MOVIMENTO INCORRETO APOS Foi especificado um movimento inválido ou a distância a percorrer no
CHF/CNR bloco seguinte ao da chanfragem ou ao do arredondamento do canto
R. Modifique o programa.
052 NAO TEM CODIGO G01 APOS O bloco seguinte ao da chanfragem ou do arredondamento do canto R
CHF/CNR não é G01. Modifique o programa.
053 EXCESSO DE ENDERECOS Nos comandos de chanfragem e de arredondamento do canto R, os en-
PROGRAMADOS dereços I, K e R foram especificados duas ou mais vezes, ou o carac-
tere a seguir à vírgula (“,”) não é C ou R na programação direta das di-
mensões do desenho. Modifique o programa.
054 CORTE CÓNICO IMPOSS.APÓS Um bloco em que foi especificada a chanfragem no ângulo definido
CHANF/CANTOS ou o canto R, inclui um comando de corte cónico. Modifique o pro-
grama.
055 MOVIMENTO INDETERM. NO No bloco de chanfragem ou de arrendondamento do canto R, a
CHF/CNR distância a percorrer é inferior valor da chanfragem ou do canto R.
056 FALTA PONTO FINAL & ÂNGULO EM Não foi especificado nem o ponto final nem o ângulo no comando desti-
CHANF/CANTOS nado ao bloco subseqüente àquele em que foi especificado apenas o
ângulo (A). Modifique o programa.
057 IMPOSSÍVEL PARA FIM DE BLOCO A posição de fim de bloco não foi calculada corretamente na progra-
mação direta da dimensão do desenho. Modifique o programa.
058 PONTO FINAL NAO ENCONTRADO A posição de fim de bloco não foi encontrada na programação direta da
dimensão do desenho. Modifique o programa.
059 PROGRAMA NAO ENCONTRADO Em uma procura de um número de programa externo ou de um
número de peça externo, o número de programa especificado não foi
encontrado ou está sendo editado em simultâneo um programa es-
pecificado para pesquisa. Caso contrário, um programa especificado
por uma chamada de macro de um toque não é registrado em
memória. Verifique o número do programa e o sinal externo ou can-
cele a edição simultânea.
060 SEQUENCIA NAO ENCONTRADA O número de seqüência programado não foi encontrado na pesquisa
do número de seqüência. Verifique o número de seqüência.

777
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Número Mensagem Conteúdo


061 ENDEREÇO P/Q NAO O endereço P ou Q não foi especificado no comando G70, G71, G72
ENCONTRADO EM G70--G73 ou G73. Modifique o programa.
062 COMANDO INVALIDO EM G71--G76 1 A profundidade de corte em G71 ou G72 foi especificada com zero
ou com um valor negativo.
2 A contagem repetitiva em G73 corresponde a zero ou a um valor ne-
gativo.
3 O valor negativo especificado com ∆i ou ∆k é zero em G74 ou G75.
4 Foi especificado um valor diferente de zero para o endereço U ou W,
embora ∆i ou ∆k seja zero em G74 ou G75.
5 Foi especificado um valor negativo para∆d, embora a direção de
descarga tenha sido determinada em G74 ou G75.
6 A altura da rosca ou a profundidade de corte foi especificada pela pri-
meira vez com zero ou com um valor negativo em G76.
7 A profundidade mínima de corte especificada em G76 é superior à
altura da rosca.
8 Em G76 foi especificado um ângulo da ponta da ferramenta inválido.
Modifique o programa.
063 SEQUENCIA NAO ENCONTRADA Não é possível procurar o número de seqüência especificado pelo en-
dereço P em G70, G71, G72 ou G73. Modifique o programa.
064 PROGRAMA DE CONTORNOS NAO Em um ciclo fixo repetitivo (G71 ou G72), foi especificado um contorno
UNIFORME alvo sem aumento e diminuição uniformes.
065 COMANDO INVALIDO EM G71--G73 1 G00 ou G01 não foi programado no bloco com o número de
seqüência especificado através do endereço P no comando G71,
G72 ou G73.
2 O endereço Z(W) ou X(U) foi programado no bloco com o número de
seqüência especificado através do endereço P no comando G71 ou
G72, respectivamente. Modifique o programa.
066 CÓDIGO G INCORRETO EM Foi programado um código G inadequado entre dois blocos especifica-
G71--G73 dos pelo endereço P em G71, G72 ou G73. Modifique o programa.
067 OPERAÇÃO IMPOSSIVEL NO O comando G70, G71, G72 ou G73 foi especificado com o endereço P
MODO MDI e Q. Modifique o programa.
068 ALARME P/S Para G71 tipo II, foram definidas 11 ou mais bolsas. Modifique o pro-
grama.
069 ERRO DE FORMATO EM G70--G73 O último comando de movimento dos blocos especificados por P e Q
do comando G70, G71, G72 ou G73 termina com chanfragem ou arre-
dondamento de cantos.
070 NAO HA ESPACO NA MEMORIA O espaço de memória é insuficiente.
Apague quaisquer programas desnecessários e tente de novo.
071 DADOS NAO ENCONTRADOS O endereço procurado não foi encontrado ou o programa com o
número especificado não foi encontrado na pesquisa do número do
programa. Verifique os dados.
072 EXCESSO DE PROGRAMAS O número de programas a serem armazenados excederam 200. Ex-
clua programas desnecessários e execute o registro do programa de
novo.
073 NO. DO PROGRAMA JA ESTA EM O número do programa indicado já foi usado. Altere o número do pro-
USO grama ou apague programas desnecessários e execute de novo o re-
gistro de programas.
074 NO. DE PROGRAMA INVALIDO O número do programa não está compreendido no intervalo de 1 a
9999. Modifique o número do programa.
075 PROTEGIDO Foi feita uma tentativa para registrar um programa cujo número estava
protegido.
076 NAO DEFINIDO ENDERECO P O endereço P (número do programa) não foi programado no bloco que
inclui um comando M98, G65 ou G66. Modifique o programa.
077 ERRO DE ANINHAM. DO O subprograma foi chamado cinco vezes. Modifique o programa.
SUBPROGRAMA
078 NUMERO NAO ENCONTRADO Um número do programa ou um número de seqüência que foi especifi-
cado através do endereço P no bloco que inclui um comando M98,
M99, M65 ou G66 não foi encontrado. O número de seqüência especifi-
cado através de uma instrução GOTO não foi encontrado ou está
sendo editado em simultâneo um programa chamado. Corrija o pro-
grama ou cancele a edição simultânea.

778
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


079 ERRO NA VERIFICACAO DO Na memória ou comparação de programas, um programa memorizado
PROGRAMA não corresponde ao que foi lido a partir de um dispositivo externo de
E/S. Verifique os dois programas em memória e os do dispositivo ex-
terno.
080 SINAL CONFIRMACAO DE G37 NAO Na função de compensação automática da ferramenta (G36, G37), o
OK sinal de alcance da posição de medição (XAE ou ZAE) não foi ativado
dentro da faixa especificada no parâmetro 6254 (valor ε).
Isto deve--se a um erro de especificação ou operação.
081 CORRETOR NAO ENCONTRADO A compensação automática da ferramenta (G36, G37) foi especificada
EM G37 sem um código T (função de compensação automática da ferramenta).
Modifique o programa.
082 CÓDIGO T NAO PERMITIDO EM O código T e a compensação automática da ferramenta (G36, G37)
G37 foram especificados no mesmo bloco (função de compensação au-
tomática da ferramenta). Modifique o programa.
083 COMANDO DO EIXO INVALIDO EM Na compensação automática da ferramenta (G36, G37), foi especifi-
G37 cado um eixo inválido ou um comando incremental. Modifique o pro-
grama.
085 ERRO DE COMUNICACAO Ao introduzir dados na memória através da interface de leitura/envio,
foi gerado um erro de overrun, paridade ou framing. O número de bits
dos dados de entrada ou a definição da taxa de bauds ou o número de
especificação da unidade de E/S está incorreto.
086 SINAL DR OFF O sinal de pronto (DR) do leitor/furador foi desligado ao introduzir dados
na memória através da interface de leitura/envio. O fornecimento de en-
ergia à unidade de E/S foi cortado ou o cabo não está conectado ou
uma placa de circuitos impressos tem uma anomalia.
087 EXCESSO DE DADOS NO BUFFER Ao introduzir dados na memória através da interface de leitura/envio,
a introdução não foi interrompida após a leitura de 10 caracteres, em-
bora o comando de término de leitura tivesse sido especificado. Avaria
na unidade de E/S ou na placa de circuitos integrados.
090 RETORNO INCOMPLETO AO O retorno ao ponto de referência não pode ser executado normalmente
P.REFERENCIA porque o ponto inicial do retorno ao ponto de referência está demasiado
perto do ponto de referência ou a velocidade é demasiado baixa. Dis-
tancie suficientemente o ponto inicial do ponto de referência ou especi-
fique uma velocidade suficientemente rápida para o retorno ao ponto
de referência. Verifique o conteúdo do programa.
091 RETORNO INCOMPLETO AO Não é possível executar o retorno manual ao ponto de referência no es-
P.REFERENCIA tado de parada da operação automática.
092 EIXOS NAO ESTAO NO PTO DE Os eixos programados através de G27 (verificação do retorno ao ponto
REFER de referência) não retornaram ao ponto de referência.
094 TIPO P NAO PERMIT. (TR. COORD) O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado.
(Depois da interrupção da operação automática, foi executada a oper-
ação de especificação do sistema de coordenadas.)
Execute a operação correta, de acordo com o manual de operação.
095 TIPO P NAO PERMIT. O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado.
(TR.CORR.EXT) (Depois da interrupção da operação automática, o valor externo de
correção da peça mudou.)
Execute a operação correta, de acordo com o manual de operação.
096 TIPO P NAO PERMIT. O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado.
(TR.CORR.TRAB) (Depois da interrupção da operação automática, o valor de correção da
peça mudou.)
Execute a operação correta, de acordo com o manual de operação.
097 TIPO P NAO PERMIT. (EXEC AUTO) O tipo P não pode ser especificado quando o programa é reiniciado.
(Depois da energização, de uma parada de emergência ou da desati-
vação do alarme P/S 94 a 97, não foi executada qualquer operação au-
tomática.) Execute a operação automática.
098 G28 ENCONTRADO NA SEQUEN. Depois da energização ou da parada de emergência, foi especificado
RETORNO um comando do reinício do programa sem operação de retorno ao
ponto de referência e G28 não foi encontrado durante a pesquisa.
Execute o retorno ao ponto de referência.
099 EXEC MDI NAO PERMIT. APOS Após o término da pesquisa no reinício do programa, é indicado um
PESQUIS comando de movimento através do MDI.

779
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Número Mensagem Conteúdo


100 ATIVADA ESCRITA DE Na tela de (DEFINICAO) DE PARAMETROS, PWE(escrita de parâme-
PARAMETROS tros ativada) está definido para 1. Defina--o para 0 e faça o reset do sis-
tema.
101 LIMPAR MEMORIA O sistema desligou--se durante nova escrita da memória através da op-
eração de edição do programa. Se este alarme for ativado, pressione
simultaneamente as teclas <RESET> e <PROG> e será apagado
somente o programa em edição. Registre o programa apagado.
111 EXCESSO DOS DADOS O resultado do cálculo está fora da faixa admissível (--1047 a --10 --29,
CALCULADOS 0 e 10 --29 a 1047).
112 DIVISAO POR ZERO Foi especificada uma divisão por zero (incluindo tan 905).
Modifique o programa.
113 COMANDO INCORRETO Foi programada uma função que não pode ser usada em uma macro
de usuário. Modifique o programa.
114 ERRO DE FORMATO NA MACRO Existe um erro em formatos diferentes de <Formula>.
Modifique o programa.
115 NUMERO DE VARIAVEL INVALIDO Um valor não definido como número de variável foi designado na macro
de usuário ou no corte no ciclo rápido. Modifique o programa.
116 ESCRITA DE VARIAVEL O lado esquerdo da instrução de substituição é uma variável cuja sub-
PROTEGIDA stituição não é permitida. Modifique o programa.
118 ERRO DE ANINHAMEN. DE O aninhamento de parênteses ultrapassa o limite superior (quintuplo).
PARENTESES Modifique o programa.
119 ARGUMENTO INVALIDO O argumento SQRT é negativo, o argumento BCD é negativo ou exis-
tem valores diferentes de 0 a 9 em cada linha do argumento BIN.
Modifique o programa.
122 CHAMADA MODAL DE MACROS Estão aninhadas um total de quatro chamadas de macro e de chama-
QUADRUPLA das modais de macro. Modifique o programa.
123 IMPOS.USAR MACROCOMANDO O comando de controle de macro é usado durante a operação DNC.
EM DNC Modifique o programa.
124 FIM COMAN.NAO ENCONT. DO -- END não corresponde a 1: 1. Modifique o programa.
125 ERRO DE FORMATO NA MACRO O formato <Formula> está errado. Modifique o programa.
126 NUMERO DO LOOP INVALIDO Em DOn, 1≦ n ≦3 não foi estabelecido. Modifique o programa.
127 NC, MACRO NO MESMO BLOCO Os comandos NC e de macro de usuário coexistem.
Modifique o programa.
128 NO.SEQUENCIA DA MACRO O número de seqüência especificado no comando de desvio não es-
INVALIDO tava compreendido no intervalo de 0 a 9999. Ou não pode ser procu-
rado. Modifique o programa.
129 ENDERECO DO ARGUMENTO Foi usado um endereço inválido na < Designação do Argumento >.
INVALIDO Modifique o programa.
130 OPERACAO DO EIXO INVALIDA Foi indicado um comando de controle do eixo do PMC para um eixo
controlado pelo CNC ou foi indicado um comando de controle do eixo
do CNC para um eixo controlado pelo PMC. Modifique o programa.
131 EXCESSO DE MENSAGENS DE Cinco ou mais alarmes resultaram em uma mensagem de alarme
ALARME EXTERNAS externa.
Consulte o diagrama em escada do PMC para detectar a causa.
132 NO. DO ALARME NAO O número de alarme em causa não existe na memória de mensagem
ENCONTRADO de alarme externa. Verifique o diagrama em escada do PMC.
133 DADOS INVALIDOS NA MSG DE Uma pequena faixa de dados da mensagem de alarme externa ou da
ALARME EXT. mensagem de operação externa está incorreta. Verifique o diagrama
em escada do PMC.
135 ORIENTAÇÃO DO FUSO Tentou fazer--se uma indexação do fuso sem qualquer orientação do
fuso. Execute a orientação do fuso.
136 CODIGO C/H & MOVIM. CMD NO Foi especificado um comando de movimento de outros eixos no
MESMO BLOCO mesmo bloco dos endereços C, H de indexação do fuso. Modifique o
programa.

780
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


137 CÓDIGO M & MOVIM. CMD NO Foi especificado um comando de movimento de outros eixos no
MESMO BLOCO mesmo bloco do código M referente à indexação do fuso. Modifique o
programa.
139 IMPOS.MUDAR CONTROL.EIXO Um eixo foi selecionado através do controle de eixos do PMC.
NO PMC Modifique o programa.
145 COMANDO G112/G113 INVALIDO As condições são incorretas quando a interpolação de coordenadas
polares começa ou é cancelada.
1) G12.1/G13.1 foi especificado num modo diferente de G40.
2) Foi encontrado um erro na seleção de plano. Os parâmetros nº
5460 e nº 5461 foram especificados incorretamente.
Modifique o valor do programa ou do parâmetro.
146 CODIGO G INVALIDO Foi especificado um código G que não pode ser definido no modo de
interpolação de coordenadas polares. Veja a seção II--4.4 e modifique
o programa.
150 NO.DO GRUPO DA FERRAM. O número do grupo da ferramenta ultrapassa o valor máximo permitido.
INVALIDO Modifique o programa.
151 NO.DO GRUPO DA FERRAM. NAO O grupo da ferramenta programado no programa de usinagem não está
ENCONTRADO definido. Modifique o valor do programa ou do parâmetro.
152 SEM ESPACO PARA INSERIR O número de ferramentas de um grupo ultrapassa o valor máximo re-
FERRAMEN gistrável. Modifique o número de ferramentas.
153 CODIGO T NAO ENCONTRADO No registro dos dados de vida útil da ferramenta, não foi especificado
um código T no bloco em que o mesmo seria necessário. Corrija o pro-
grama.
155 CODIGO T INVALIDO EM M06 No programa de usinagem, o código M06 e T do mesmo bloco não cor-
respondem ao grupo em uso. Corrija o programa.
156 COMANDO P/L NAO ENCONTRADO Os comandos P e L faltam no início do programa em que é definido o
grupo da ferramenta. Corrija o programa.
157 EXCESSO DE GRUPOS DE O número de grupos de ferramentas a definir ultrapassa o valor máximo
FERRAMENTAS admissível. (Ver parâmetro nº 6800, bit 0 e 1). Modifique o programa.
158 DADOS DE VIDA FER. INVALIDOS A vida útil da ferramenta a definir é demasiado longa. Modifique o valor
de definição.
159 ESPECIFIC. DA A corrente foi desligada durante a execução de um programa para es-
FERRAM.INCOMPLETA pecificação dos dados de vida útil. Defina--os de novo.
175 COMANDO G107 INVALIDO Condições inválidas para a execução do início ou cancelamento da in-
terpolação circular. Para mudar para o modo de interpolação cilíndrica,
especifique o comando em um formato de ”G07.1 nome do eixo de ro-
tação -- raio do cilindro.”
176 CODIGO G INVALIDO EM G107 Foi especificado um dos seguintes códigos G que não podem ser defi-
nidos no modo de interpolação cilíndrica.
1) Códigos G para posicionamento, tais como G28, G76, G81 -- G89,
incluindo os códigos especificando o ciclo de deslocamento rápido
2) Códigos G para a especificação de um sistema de coordenadas:
G50, G52
3) Código G para a seleção de um sistema de coordenadas: G53
G54--G59 Modifique o programa.
190 SELECAO DE EIXO INVALIDO No controle da velocidade de corte constante, a especificação do eixo
é inválida. (Ver parâmetro nº 3770.) O comando de eixo especificado
(P) contém um valor incorreto. Corrija o programa.
194 COMAN.FUSO EM MODO Foi especificado o modo de controle do contorno, de posicionamento
SINCRONO do fuso (controle do eixo Cs) ou de rosqueamento rígido com
macho durante o modo de controle síncrono do fuso serial. Corrija o
programa de forma que o modo de controle síncrono do fuso serial seja
liberado antecipadamente.
197 EIXO C COMAND.EM MODO FUSO O programa especificou um movimento ao longo do eixo Cf quando o
sinal CON(DGN=G027#7) estava desativado. Corrija o programa ou
consulte o diagrama em escada do PMC para encontrar a causa de de-
sativação do sinal.

781
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Número Mensagem Conteúdo


199 PALAVRA DE MACRO INDEFINIDA Foi usada uma palavra de macro indefinida. Modifique a macro de
usuário.
200 COMANDO DE CODIGO S No rosqueamento rígido com macho, um valor S está fora da faixa ou
INVALIDO não foi especificado.
Os valores máximos para S que podem ser especificados no rosquea-
mento rígido com macho são definidos nos parâmetros de 5241 a 5243.
Altere a definição em o parâmetro ou modifique o programa.
201 AVANCO NAO DEF. NA ROSCA No rosqueamento rígido com macho, não foi definido qualquer valor F.
C/MACHO Corrija o programa.
202 EXCEDEU O LIMITE DE POSICAO No rosqueamento rígido com macho, o valor de distribuição do fuso é
LSI demasiado elevado.
203 PROGR.INCORRETO EM ROSCA No rosqueamento rígido com macho, a posição para um código M
C/MACHO rígido (M29) ou para um comando S está errada. Modifique o programa.
204 OPERACAO DO EIXO INVALIDA No rosqueamento rígido com macho, foi especificado um movimento
do eixo entre o bloco do código M rígido (M29) e o bloco G84 (G88). Mo-
difique o programa.
205 SINAL DI DA ROSCA C/ MACHO 1 Quando G84 (G88) é executado, o sinal de rosqueamento rígido
OFF com macho (DGNG061 #1) não é 1, embora tenha sido especifi-
cado um código M rígido (M29).
2 O fuso do rosqueamento rígido com macho não foi selecionado
em um sistema de múltiplos fusos (pelo sinal DI G27, #0 e #1, ou
G61, #4 e #5).
Consulte o diagrama em escada do PMC para encontrar a causa de
desativação do sinal.
207 ERRO DE DADOS NA ROSCA COM A distância especificada para o rosqueamento rígido com macho era
MACHO demasiado curta ou demasiado longa.
210 NAO PERMITIDO COMANDO 1 M198 e M199 são executados na operação planejada ou M198 é
M198/M099 executado na operação DNC. Modifique o programa.
2 Num ciclo fixo de corte múltiplo de bolsa, foi especificada uma macro
de interrupção e M99 foi executado.
211 G31 (HIGH) NAO PERMITIDO EM G31 foi programado no comando de avanço por rotação, apesar da op-
G99 ção de salto rápido se encontrar disponível. Modifique o programa.
212 SELECAO DO PLANO INVALIDO A programação direta das dimensões do desenho foi comandada para
um plano diferente do plano ZX. Corrija o programa.
213 COMANDO INVALIDO NO MODO Foi programado um movimento para o eixo a ser controlado sincronica-
SINCR. mente.
214 COMANDO INVALIDO NO MODO O sistema de coordenadas foi definido ou a compensação da ferra-
SINCR. menta do tipo deslocamento foi executada no controle síncrono. Corrija
o programa.
217 G251 DUPLO (COMANDOS) G51.2 ou G251 foi novamente programado no modo de usinagem
poligonal. Modifique o programa.
218 COMANDO P/Q NAO P ou Q não foi programado no bloco G251 ou o valor do comando en-
ENCONTRADO EM G251 contra--se fora da faixa admissível. Modifique o programa.
219 COMANDOS G250/G251 G251 e G250 não são blocos independentes.
INDEPENDENTES
220 COMANDO INVALIDO NO MODO Na operação síncrona, foi programado um movimento pelo programa
SINCR. NC ou pela interface de controle de eixos PMC, para o eixo síncrono.
221 COMANDO INVALIDO NO MODO A operação síncrona de usinagem poligonal e o controle de eixos Cs
SINCR. foram executados ao mesmo tempo. Modifique o programa.
224 RETORNO AO PONTO DE Não há um retorno ao ponto de referência antes do início do ciclo.
REFERENCIA

782
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


231 ERRO DE FORMATO EM G10 OU Ocorreu um dos erros seguintes no formato especificado, durante a en-
L50 trada de parâmetros programáveis.
1 O endereço N ou R não foi introduzido.
2 Foi introduzido um número não especificado para um parâmetro.
3 O número do eixo é demasiado elevado.
4 O número do eixo não foi especificado no parâmetro do tipo de eixo.
5 O número do eixo foi especificado no parâmetro que não é do tipo
de eixo.
6 Foi feita uma tentativa de reset do bit 4 do parâmetro 3202 (NE9) ou
de alteração do parâmetro 3210 (PSSWD), os quais estão protegi-
dos por uma senha. Corrija o programa.
232 DEMASIADOS EIXOS HELICOIDAIS Foram especificados três ou mais eixos como eixos helicoidais, no
modo de interpolação helicoidal.
233 MODULO OCUPADO Foi feita uma tentativa de utilização de uma unidade, como a que está
conectada através da interface RS--232--C, que estava sendo utilizada
por outros usuários.
239 ALARME BP/S A edição simultânea foi executada durante a transmissão com a função
para o controle de unidades externas de E/S.
240 ALARME BP/S A edição simultânea foi executada durante a operação MDI.
244 ALARME P/S Na função de salto ativada pelo sinal de limite de torque, o número de
pulsos erróneos acumulados excedeu o valor 32767, antes do sinal ser
introduzido. Por isso, os pulsos não podem ser corrigidos com uma
distribuição. Altere as condições, tais como a velocidade de avanço ao
longo dos eixos e o limite de torque, e tente novamente.
245 CÓDIGO T NAO PERMITIDO NESTE Um dos códigos G (G50, G10 e G04) que não podem ser especificados
BLOCO juntamente com um código T no mesmo bloco, foi especificado com um
código T.
5010 FIM DA GRAVACAO Foi especificado o fim da gravação (%).
5018 ERRO DE VELOCID. NO EIXO A relação da velocidade de rotação do valor do comando não pode ser
POLIG. mantida no modo G51.2, porque a velocidade do fuso ou do eixo
síncrono de rotação poligonal excede o valor limite ou é demasiado
lenta.
5020 ERRO NO PARÂMETRO DE Foi especificado um parâmetro incorreto para reiniciar o programa.
REINICIO
5059 RAIO FORA DA FAIXA E Durante a interpolação circular, o centro do arco especificado com I, J
e K fez com que o raio excedesse os nove dígitos.
5073 FALTA PONTO DECIMAL Não foi especificado um ponto decimal para um comando em que é ne-
cessário especificá--lo.
5074 DUPLICACAO DE ENDERECO O mesmo endereço aparece várias vezes em um bloco ou um bloco
contém dois ou mais códigos G pertencentes ao mesmo grupo.
5134 FSSB : ESGOTADO TEMPO PREPA- O FSSB não ficou pronto a abrir durante a inicialização.
RACAO PARA ABERTURA
5135 FSSB : MODO DE ERRO O FSSB introduziu um modo de erro.
5136 FSSB : O NUMERO DE AMPS E O número de amplificadores reconhecidos pelo FSSB é insuficiente,
PEQUENO comparado com o número de eixos controlados.
5137 FSSB : ERRO DE CONFIGURACAO O FSSB detectou um erro de configuração.
5138 FSSB : ESPECIFICACAO A definição do eixo não foi executada no modo de definição automática.
INCOMPLETA DO EIXO Execute a definição do eixo através da tela de definição do FSSB.
5139 FSSB : Desvio A inicialização do servo não terminou normalmente.
O cabo ótico pode estar defeituoso ou pode existir um erro na ligação
ao amplificador ou outro módulo.
Verifique o cabo ótico e o estado da ligação.

783
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Número Mensagem Conteúdo


5195 DIREÇÃO NÃO PODE SER Quando o sensor de toque com uma única entrada de sinal de contato
JULGADA é usado na função B de entrada direta para os valores de medição da
correção da ferramenta, a direção do pulso armazenada não é
constante. Existência de uma das condições seguintes:
· Presença do estado de parada no modo de escrita da correção.
· Estado Servo off
· Variação da direção.
· Movimento simultâneo ao longo de dois eixos.
5197 FSSB : ESGOTADO TEMPO ABER- O CNC permitiu a abertura do FSSB, mas tal não aconteceu.
TURA
5198 FSSB : DADOS ID NAO PRONTOS Falha na atribuição temporária, pelo que foi impossível ler a informação
inicial sobre a identificação do amplificador.
5212 COPIA DA TELA : ERRO DE Erro de definição de parâmetro. Se certifique de que 4 é definido como
PARAMETRO o canal de E/S (parâmetro nº 90020).
5213 COPIA DA TELA : ERRO DE COM- O cartão de memória não pode ser usado. Verifique o cartão de
UNICACAO memória. (Verifique se o cartão de memória está protegido contra gra-
vação ou danificado.)
5214 COPIA DA TELA : ERRO DE TRANS- Falha na transferência de dados para o cartão de memória.
FERENCIA DE DADOS Verifique se o cartão de memória possui espaço suficiente e se foi re-
movido durante a transferência de dados.
5220 MODO DE AJUSTE DO PONTO DE Definição de um parâmetro para a definição automática de um ponto de
REFERÊNCIA referência. (Bit 2 do parâmetro nº. 1819 = 1) Execute a definição au-
tomática. (Coloque manualmente a máquina no ponto de referência e
execute, em seguida, o retorno manual ao ponto de referência.)
Suplementar: A definição automática coloca em 0 o bit 2 do parâmetro nº.
1819.
5222 ERRO CORRIGÍVEL DE SRAM O erro corrigível de SRAM não pode ser corrigido. Causa: Ocorreu um
problema de memória durante a respectiva inicialização. Ação:
Substitua a placa principal de circuitos impressos (módulo SRAM).
5227 ARQUIVO NAO ENCONTRADO O arquivo especificado não é encontrado durante a comunicação com
o arquivo handy integrado.
5228 MESMO NOME USADO Existem nomes de arquivos em duplicado no arquivo Handy incorpo-
rado.
5229 PROTEGIDO CONTRA ESCRITA Um disquete do arquivo Handy incorporado está protegido contra es-
crita.
5231 EXCESSO DE ARQUIVOS O número de arquivos ultrapassa o limite durante a comunicação com
o arquivo handy integrado.
5232 EXCESSO DE DADOS Não existe espaço suficiente para o disquete no arquivo Handy incor-
porado.
5235 ERRO DE COMUNICACAO Ocorreu um erro de comunicação durante a comunicação com o ar-
quivo handy integrado.
5237 ERRO DE LEITURA Não é possível ler um disquete do arquivo Handy incorporado. O dis-
quete pode estar danificado ou ter a cabeça suja. Ou, o Arquivo Handy
está danificado.
5238 ERRO DE ESCRITA Não é possível gravar um disquete do arquivo Handy incorporado. O
disquete pode estar danificado ou ter a cabeça suja. Ou, o Arquivo
Handy está danificado.
5257 G41/G42 NAO PERMIT. NO MODO G41/G42 (compensação C da ferramenta: série M, compensação do
MDI raio da ponta da ferramenta: série T) foi especificado no modo MDI. (De-
pendendo da definição do bit 4 do parâmetro nº. 5008)
5303 ERRO DO PAINEL TÁTIL Ocorreu um erro no painel tátil. Causa:
1. O painel tátil continuou sendo pressionado.
2. O painel tátil foi pressionado aquando da energização.
Elimine as causas anteriores e ligue novamente o sistema.

784
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


5306 ERRO ALT. MODO Em uma chamada de macro de um toque, o modo não é geralmente
comutado no início.
5311 FSSB : CONEXÃO INCORRETA 1. O alarme é emitido se, um dos eixos for atribuído a um amplifica-
dor conectado a um FSSB em um sistema diferente do do re-
stante eixo.
2. Este alarme é emitido se o sistema não satisfizer uma condição
para execução de controle HRV de alta velocidade, se os atuais
períodos de controle de dois FSSBs forem diferentes e se for es-
pecificada a utilização de módulos de pulsos conectados a um
FSSB em caminhos diferentes.

2) Alarmes da edição simultânea

Número Mensagem Conteúdo


070 a 074 ALARME BP/S O alarme BP/S é acionado com o mesmo número do alarme P/S que
085 a 087 é acionado durante a edição normal de programas.
140 ALARME BP/S Tentou--se selecionar ou apagar em segundo plano um programa que
está sendo selecionado em primeiro plano. (Nota)
Aplique a edição simultânea corretamente.

NOTA
As mensagens de alarme da edição simultânea são exibidas na linha de entrada da tela de
edição simultânea, e não na tela de alarmes normal, e podem ser eliminadas pressionando--se
qualquer uma das teclas MDI.

3) Alarmes do codificador de pulsos absoluto (APC)


Número Mensagem Conteúdo
300 EIXO n PRECISA ZRN Para o eixo n é necessário um retorno manual ao ponto de referência (n=1 -- 4).
301 ALARME APC: Erro de comunicação APC no eixo n (n=1 -- 4). Falha na transmissão de dados
COMUNICAÇÃO EIXO n As causas possíveis incluem uma falha de APC, cabo ou módulo de interface servo.
302 ALARME APC: TEMPO Erro de excesso de tempo APC no eixo n (n=1 -- 4). Erro na transmissão de dados.
EXCEDIDO EIXO n Causas possíveis: Avaria em um APC, cabo ou módulo de interface do servo.
303 ALARME APC: Erro de framing APC no eixo n (n=1 -- 4). Erro na transmissão de dados.
FRAMING EIXO n Causas possíveis: Avaria em um APC, cabo ou módulo de interface do servo.
304 ALARME APC: Erro de paridade APC no eixo n (n=1 -- 4). Erro na transmissão de dados. Causas
PARIDADE DO EIXO n possíveis: Avaria em um APC, cabo ou módulo de interface do servo.
305 ALARME APC: ERRO Alarme de erro de pulso APC no eixo n (n=1 -- 4). Alarme APC: APC ou cabo ava-
DE PULSO EIXO n riado.
306 ALARME APC: BATERIA A carga da bateria do APC, no eixo n (n=1 -- 4), é tão baixa que os dados não podem
ZERO EIXO n ser mantidos. Alarme APC: Bateria ou cabo avarido.
307 ALARME APC: BATERIA A carga da bateria do APC, no eixo n (n=1 -- 4), é tão baixa que é necessário substi-
FRACA 1 EIXO n tuir a bateria. Alarme APC: Substitua a bateria.
308 ALARME APC: BATERIA A carga da bateria do APC, no eixo n (n=1 -- 4), é tão baixa que é necessário substi-
FRACA 2 EIXO n tuir a bateria (mesmo quando a máquina está desligada). Alarme APC: Substitua a
bateria.
309 ALARME APC: IMPOSS. Tentou--se executar um retorno ao ponto de referência sem rodar primeiro o motor
ZRN EIXO n uma ou mais vezes. Rode o motor uma ou mais vezes, desligue e volte a ligar o sis-
tema e execute, em seguida, o retorno ao ponto de referência.

785
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

4) Alarmes do codificador serial de pulsos (SPC)

Nº Mensagem Descrição

360 EIXO n: SOMA VERIF. ANORMAL Ocorreu um erro da soma de verificação no codificador de pulsos inte-
(INT) grado.
361 EIXO n: DADOS DE FASE ANOR- Ocorreu um erro de dados de fase no codificador de pulsos integrado.
MAIS (INT)
362 EIXO n: DADOS DE ROTAÇÃO Ocorreu um erro de contagem da velocidade de rotação no codificador
ANORMAIS (INT) de pulsos integrado.
363 EIXO n: TEMPOR. ANORMAL (INT) Ocorreu um erro de temporização no codificador de pulsos integrado.
364 EIXO n: ALARME SOFT.SERVO O software do servo digital detetou dados inválidos no codificador de
(INT) pulsos integrado.
365 EIXO n: ERRO DE LED (INT) Ocorreu um erro de LED no codificador de pulsos integrado.
366 EIXO n: SEM PULSOS (INT) Ocorreu um erro de pulso no codificador de pulsos integrado.
367 EIXO n: SEM CONTAGEM (INT) Ocorreu um erro de contagem no codificador de pulsos integrado.
368 EIXO n: ERRO DE DADOS SERIAIS Impossível receber dados de comunicação do codificador de pulsos in-
(INT) tegrado.
369 EIXO n: ERRO TRANSF. DADOS Erro CRC ou do bit de parada nos dados de comunicação que estão
(INT) chegando do codificador de pulsos integrado.
380 EIXO n: ERRO DE LED (EXT) O detetor externo está avariado.
381 EIXO n: FASE ANORMAL Ocorreu um erro de dados de fase na escala linear externa.
(LIN EXT)
382 EIXO n: SEM CONTAGEM (EXT) Ocorreu um erro de pulsos no detetor externo.
383 EIXO n: SEM PULSOS (EXT) Ocorreu um erro de contagem no detetor externo.
384 EIXO n: ALARME SOFT.SERVO O software do servo digital detetou dados inválidos no detetor externo.
(EXT)
385 EIXO n: ERRO DE DADOS SERIAIS Impossível receber dados de comunicação do detetor externo.
(EXT)
386 EIXO n: ERRO TRANSF. DADOS Erro CRC ou do bit de parada nos dados de comunicação que estão
(EXT) chegando do detetor externo.
387 EIXO n: CODIFICADOR ANORMAL Ocorreu um erro no detetor externo. Para mais pormenores, contatar
(EXT) o fabricante da escala.

786
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

D Pormenores sobre o
alarme nº do codificador
de pulsos serial
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
202 CSA BLA PHA PCA BZA CKA SPH

#6 (CSA) : Ocorreu um alarme da soma de verificação.


#5 (BLA) : Ocorreu um alarme de bateria baixa.
#4 (PHA) : Ocorreu um alarme de problemas com dados de fase.
#3 (PCA) : Ocorreu um alarme de problemas com contagem de velocidade.
#2 (BZA) : Ocorreu um alarme de bateria zero.
#1 (CKA) : Ocorreu um alarme de relógio.
#0 (SPH) : Ocorreu um alarme de problemas com dados de fase de software.
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
203 DTE CRC STB PRM

#7 (DTE) : Ocorreu um erro de dados.


#6 (CRC) : Ocorreu um erro de dados CRC.
#5 (STB) : Ocorreu um erro de bit de parada.
#4 (PRM) : Ocorreu um alarme de erro de parâmetro. Neste caso, é igualmente
transmitido um alarme de erro de parâmetros servo (nº. 417).
5) Alarmes do servo (1/2)
Número Mensagem Conteúdo
401 ALARME SERVO: VRDY DO EIXO n O sinal de PRONTO (DRDY) do amplificador servo do eixo n (eixo 1--4)
OFF extinguiu--se. Consultar o procedimento para resolução de problemas.
402 ALARME SERVO: CARTÃO SV O cartão de controle dos eixos não é fornecido.
NÃO EXISTE
403 ALARME SERVO: TROCA A combinação do cartão de controle dos eixos e software servo é
CARTAO/SOFT inválida. Segue--se a indicação das causas possíveis:
· Não é fornecido um cartão de controle dos eixos.
· O software servo correto não foi instalado na memória flash.
404 ALARME SERVO: VRDY DO EIXO n Apesar de o sinal de PRONTO (MCON) do eixo n (eixo 1--4) se ter extin-
ON guido, o sinal de PRONTO (DRDY) do amplificador servo continua li-
gado, ou, quando se ligou o sistema, DRDY ligou--se apesar de MCON
estar desligado. Verifique se o módulo de interface servo e o amplifica-
for servo estão conectados.
405 ALARME SERVO: (ERRO DE RET. Erro do sistema de controle de posição. Devido a um erro do NC ou do
AO PTO.REF.) sistema servo no retorno ao ponto de referência, é possível que o re-
torno ao ponto de referência não tenha sido executado corretamente.
Tente novamente a partir do retorno manual ao ponto de referência.
409 ALARME SERVO: ALM DE Foi detetada uma carga anormal no motor servo. ou foi detetada uma
TORQUE DE EIXO n carga anormal no motor do fuso, no modo Cs.
410 ALARME SERVO: VALOR O valor do desvio de posição, quando o eixo n (eixo 1--4) pára, é supe-
EXCESSIVO NO EIXO n rior ao valor especificado. Consultar o procedimento para resolução de
problemas.
411 ALARME SERVO: VALOR O valor do desvio de posição, quando o eixo n (eixo 1--4) se move, é
EXCESSIVO NO EIXO n superior ao valor especificado. Consultar o procedimento para reso-
lução de problemas.
413 ALARME SERVO: ESTOURO LSI O conteúdo do registro de erros do enésimo eixo (eixo 1--4) ultrapassa
NO EIXO n a faixa de 231. Este erro ocorre, normalmente, devido à definição in-
correta de um parâmetro.
415 ALARME SERVO: DESLOC. Tentou--se especificar uma velocidade superior a 524288000 uni-
EXCESSIVO NO EIXO n dades/s no eixo n (eixo 1--4). Este erro ocorre, normalmente, devido à
definição incorreta de um CMR.

787
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Número Mensagem Conteúdo


417 ALARME SERVO: PARAMETRO Este alarme é acionado quando o eixo n (eixo 1--4) se encontra em um
INCORRETO NO EIXO n dos estados abaixo referidos. (Alarme do sistema servo digital)
1) O valor especificado no parâmetro nº 2020 (tipo do motor) está fora
do limite definido.
2) Não foi especificado um valor correto (de 111 a --111) no parâmetro
nº 2022 (sentido de rotação do motor).
3) Foram especificados dados incorretos (um valor inferior a 0, etc.) no
parâmetro nº 2023 (número de pulsos de realimentação da veloci-
dade por rotação do motor).
4) Foram especificados dados incorretos (um valor inferior a 0, etc.) no
parâmetro nº 2024 (número de pulsos de realimentação da posição
por rotação do motor).
5) Os parâmetros nº 2084 e 2085 (velocidade flexível de engrenagem
de campo) não foram definidos.
6) Um dos valores fora do limite de {1 até ao número de eixos de con-
trole} ou um dos valores não contínuos (parâmetro 1023 (número
de eixos servo) contém um valor fora da faixa de 1 até ao número
de eixos, ou foi especificado um valor isolado (por exemplo, 4 não
precedido de 3) no parâmetro nº 1023 (número de eixos servo).
421 ALARME SERVO: ERRO DE A diferença entre os erros no loop semi--fechado e no loop fechado tor-
EXCESSO (D) EIXO n nou--se excessiva durante a realimentação de posição dupla. Verifique
os valores dos coeficientes de conversão da posição dupla nos
parâmetros nº. 2078 e 2079.
422 ALARME SERVO: EIXO n A velocidade admissível especificada foi excedida durante o controle
do torque dos eixos PMC.
423 ALARME SERVO: EIXO n No controle do torque dos eixos PMC, a distância percorrida cumula-
tiva, admissível, definida por parâmetros, foi excedida.
430 EIXO n: MOTOR SERVO Ocorreu um sobreaquecimento do motor servo.
SOBREAQUECIDO
431 EIXO n: CNV. OVERLOAD 1) PSM: Ocorreu um sobreaquecimento.
2) β série SVU: Ocorreu um sobreaquecimento.
432 EIXO n: CNV. TENSÃO BAIXA 1) PSMR: A tensão da alimentação de corrente de controle diminuiu.
CONTROLE
2) αsérie SVU: A tensão da alimentação de corrente de controle dimi-
nuiu.
433 EIXO n: CNV. BAIXA VOLT 1) PSM: A tensão da ligação DC diminuiu.
LIGACAO DC
2) PSMR: A tensão da ligação DC diminuiu.
3) α série SVU: A tensão da ligação DC diminuiu.
4) β série SVU: A tensão da ligação DC diminuiu.
434 EIXO n: INV. TENSÃO BAIXA SVM: A tensão da alimentação de corrente de controle diminuiu.
CONTROLE
435 EIXO n: INV. BAIXA VOLT LIGACAO SVM: A tensão da ligação DC diminuiu.
DC
436 EIXO n: SOFTTHERMAL (OVC) O software do servo digital detetou o estado térmico do software.
437 EIXO n: CNV. CORRENTE PSM: Fluxo de corrente excessiva para o circuito de entrada.
EXCESSIVA
438 EIXO n: INV. ABNORMAL 1) SVM: A corrente do motor é demasiado elevada.
CURRENT
2) α série SVU: A corrente do motor é demasiado elevada.
3) β série SVU: A corrente do motor é demasiado elevada.
439 EIXO n: CNV. ALTA VOLT LIGACAO 1) PSM: A tensão da ligação DC é demasiado elevada.
DC
2) PSMR: A tensão da ligação DC é demasiado elevada.
3) α série SVU: A tensão da ligação C é demasiado elevada.
4) β série SVU: A tensão da ligação é demasiado elevada.

788
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


440 EIXO n: CNV. EXCESSO 1) PSMR: A quantidade de descarga regenerativa é demasiado ele-
CORRENTE DESACEL. vada.
2) α série SVU: A quantidade de descarga regenerativa é demasiado
elevada. Ou, o circuito de descarga regenerativo é anormal.
441 EIXO n: ABNORMAL CURRENT O software do servo digital detetou uma anomalia no circuito de
OFFSET deteção da corrente do motor.
442 EIXO n: CNV. FALHA DE CARGA 1) PSM: O circuito de descarga paralelo da ligação DC link está ava-
riado.
2) PSMR: O circuito de descarga paralelo da ligação DC link está ava-
riado.
443 EIXO n: CNV. COOLING FAN 1) PSM: Falha na ventoínha interna.
FAILURE
2) PSMR: Falha na ventoínha interna.
3) β série SVU: Falha na ventoínha interna.
444 EIXO n: INV. COOLING FAN SVM: Falha na ventoínha interna.
FAILURE
445 EIXO n: SOFT DISCONNECT O software do servo digital detetou um fio quebrado no codificador de
ALARM pulsos.
446 EIXO n: HARD DISCONNECT O hardware detetou um fio quebrado no codificador de pulsos inte-
ALARM grado.
447 EIXO n: HARD DISCONNECT (EXT) O hardware detetou um fio quebrado no detetor externo.
448 EIXO n: UNMATCHED FEEDBACK O sinal dos dados de realimentação do codificador de pulsos integrado
ALARM difere dos dados de realimentação do detetor externo.
449 EIXO n: INV. IPM ALARM 1) SVM: O IPM (intelligent power module) detetou um alarme.
2) α série SVU: O IPM (intelligent power module) detetou um alarme.
453 EIXO n: SPC SOFT DISCONNECT Alarme de desconexão do software do codificador de pulsos α.
ALARM Desligue a alimentação ao CNC e depois remova e insira o cabo do
codificador de pulsos. Se o alarme voltar a disparar, substitua o co-
dificador de pulsos.
456 EIXO n: LOOP DE CORRENTE Foi especificado um período de controle de corrente inválido.
INVALIDO O módulo de pulsos do amplificador atualmente usado não está de
acordo com o HRV de alta velocidade. Alternativamente, o sistema não
satifaz uma condição para execução do controle HRV de alta veloci-
dade.
457 EIXO n: HRV EL (250US) INVÁLIDO Especifica que o controle HRV de alta velocidade deve ser usado
sempre que o período de controle atual corresponder a 250 ms.
458 EIXO n: ERRO DE LOOP DE O período de controle de corrente especificado não corresponde ao
CORRENTE período de controle de corrente efetivo.
459 EIXO n: ERRO DE DEFIN.HRV EL. Em um par de eixos em que um deles possui um número ímpar de eixo
servo (parâmetro nº. 1023) e o outro possui um número par de eixo
servo que é adjacente ao número ímpar, o controle HRV de alta veloci-
dade é suportado apenas para um dos eixos.
460 EIXO n: FSSB DISCONNECT Desconexão abrupta da comunicação através do FSSB. Segue--se a
indicação das causas possíveis:
1) O cabo de comunicação do FSSB foi desconectado ou quebrado.
2) A corrente do amplificador foi subitamente desligada.
3) O amplificador emitiu um alarme de baixa voltagem.
461 EIXO n: INTERFACE INVALIDO DO Os dois eixos do amplificador de dois eixos foram atribuídos à interface
AMP de tipo rápido.
462 EIXO n: SEND CNC DATA FAILED Um escravo não pode receber dados corretos devido a um erro de com-
unicação do FSSB.
463 EIXO n: SEND SLAVE DATA FAILED O sistema servo não pode receber dados corretos devido a um erro de
comunicação do FSSB.
464 EIXO n: WRITE ID DATA FAILED Foi feita uma tentativa, falhada, de escrita de informação sobre man-
utenção na tela de manutenção do amplificador.
465 EIXO n: READ ID DATA FAILED Não foi possível ler a informação ID inicial do amplificador durante a en-
ergização.

789
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Número Mensagem Conteúdo


466 EIXO n: COMBINACAO A taxa máxima de corrente para o amplificador não combina com a do
MOTOR/AMP motor.
467 EIXO n: DEFINICAO INVALIDA DO A função do servo para o que se segue não foi ativada quando um eixo
EIXO que ocupa um único DSP (correspondendo a dois eixos normais) é es-
pecificado na tela de especificação do eixo.
1. Loop de corrente de alta velocidade (bit 0 do parâmetro nº 2004 = 1)
2. Eixo de interface de alta velocidade (bit 4 do parâmetro n.º 2005 = 1)
468 EIXO n: ERRO DE DEFIN.HRV EL. Este alarme é emitido se for especificada a utilização do controle HRV
(AMP) de alta velocidade para um eixo controlado, conectado a um amplifica-
dor para o qual o dito controle não pode ser usado.

D Pormenores sobre o As informações detalhadas sobre o alarme servo são exibidas na tela de
alarme servo diagnóstico (nº 200 e 204) da seguinte forma:
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
200 OVL LV OVC HCA HVA DCA FBA OFA

#7 (OVL) :
Está sendo gerado um alarme de sobrecarga.
#6 (LV) :
Está sendo gerado um alarme de baixa voltagem no amplificador servo.
#5 (OVC) :
Está sendo gerado um alarme de corrente excessiva no servo digital.
#4 (HCA) :
Está sendo gerado um alarme de corrente anormal no amplificador servo.
#3 (HVA) :
Está sendo gerado um alarme de sobretensão no amplificador servo.
#2 (DCA) :
Está sendo gerado um alarme do circuito de descarga regenerativo no
amplificador servo.
#1 (FBA) : Está sendo gerado um alarme de desconexão.
#0 (OFA) : Está sendo gerado um alarme de estouro no servo digital.
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
201 ALD EXP

Quando OVL é igual a 1 nos dados de diagnóstico nº 200 (o alarme servo


nº 400 está sendo gerado):
#7 (ALD) 0 : Sobreaquecimento do motor
1: Sobreaquecimento do amplificador
Quando FBAL é igual a 1 nos dados de diagnóstico nº 200 (o alarme servo
nº 416 está sendo gerado):
ALD EXP Detalhes de alarme
1 0 Desconexão do codificador de pulsos integrado
(hardware)
1 1 Desconexão do codificador de pulsos instalado
separadamente (hardware)
0 0 O codificador de pulsos não está conectado de-
vido ao software.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
204 OFS MCC LDA PMS

#6 (OFS) : Ocorreu um erro de conversão de corrente no servo digital.


#5 (MCC) : Fundiu--se um dos contatos do contator magnético no amplificador servo.
#4 (LDA) : O LED indica que o codificador de pulsos serial C tem defeito.
#3 (PMS) : Ocorreu um erro de pulsos de realimentação devido a um cabo de
realimentação avariado.

790
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

6) Alarmes de ultrapassagem de curso


Número Mensagem Conteúdo
500 ULTRAPASSAGEM: +n A ferramenta ultrapassou o limite de curso armazenado 1 no eixo n, em
sentido +.(Parâmetro nº 1320 ou 1326 Notas)
501 ULTRAPASSAGEM: --n A ferramenta ultrapassou o limite de curso armazenado 1 no eixo n, em
sentido --.(Parâmetro nº 1321 ou 1327 Notas)
502 ULTRAPASSAGEM: +n A ferramenta ultrapassou o limite de curso armazenado II no eixo n, em
sentido +.(Parâmetro nº 1322)
503 ULTRAPASSAGEM: --n A ferramenta ultrapassou o limite de curso armazenado II no eixo n, em
sentido --.(Parâmetro nº 1323)
504 ULTRAPASSAGEM: +n A ferramenta ultrapassou o limite de curso armazenado III no eixo n, em
sentido +.(Parâmetro nº 1324)
505 ULTRAPASSAGEM: --n A ferramenta ultrapassou o limite de curso armazenado III no eixo n, em
sentido --.(Parâmetro nº 1325)
506 ULTRAPASSAGEM: +n No lado + do eixo n foi excedido o OT do hardware.
507 ULTRAPASSAGEM: --n No lado -- do eixo n foi excedido o OT do hardware.
510 ULTRAPASSAGEM: +n Um controle de fim de curso, efetuado antes de iniciar o movimento, de-
tectou que o ponto final de um bloco fica situado dentro do lado positivo
(+) de uma área proibida, definida por uma chave de fim de curso, ao
longo do eixo n. Corrija o programa.
511 ULTRAPASSAGEM: --n Um controle de fim de curso, efetuado antes de iniciar o movimento, de-
tectou que o ponto final de um bloco fica situado dentro do lado negativo
(--) de uma área proibida, definida por uma chave de fim de curso, ao
longo do eixo n. Corrija o programa.

NOTA
Os alarmes de ultrapassagem de curso nº 504 e nº 505 só estão disponíveis na série T.
Os parâmetros 1326 e 1327 estão ativos quando EXLM (sinal de chave de fim de curso) está
ligado.

7) Alarmes servo
Número Mensagem Conteúdo
600 EIXO n: INV. DC EXCESSO DE SVM: A tensão da ligação DC é demasiado elevada.
CORRENTE β SVU: A tensão da ligação DC é demasiado elevada.
601 EIXO n: INV. FALHA DO SVM: O radiador do dispositivo térmico tem defeito.
RADIADOR β SVU: O radiador do dispositivo térmico tem defeito.
602 EIXO n: INV. do motor SVM: Sobreaquecimento do amplificador servo.
603 EIXO n: INV. IPM ALARM (SO- SVM: O IPM (intelligent power module) detetou um alarme
BREAQ.) de sobreaquecimento.
β SVU: O IPM (intelligent power module) detetou um alarme
de sobreaquecimento.
604 EIXO n: ERRO COMUNICAÇÃO Anomalia na comunicação entre o SVM e o PSM.
AMP
605 EIXO n: CNV. EX. CORRENTE DE PSMR: A energia regenerativa do motor é demasiado elevada.
DESCARGA
606 EIXO n: CNV. FALHA DO PSM: O radiador para refrigerar o dispositivo térmico externo tem
RADIADOR defeito.
PSMR: O radiador para refrigerar o dispositivo térmico externo tem
defeito.
607 EIXO n: CNV. FALHA DE FASE PSM: Uma das fases de entrada está anômala.
SIMPLES PSMR: Uma das fases de entrada está anômala.

791
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

8) Alarmes de sobreaquecimento
Número Mensagem Conteúdo
700 SOBREAQUEC.: UNID. DE CON- Sobreaquecimento da unidade de controle Verifique se o motor do ven-
TROLE tilador funciona normalmente e limpe o filtro de ar.
701 SOBREAQUEC.: MOTOR DO VEN- Sobreaquecimento do motor do ventilador, situado na parte superior da
TIL. caixa da unidade de controle. Verifique o funcionamento do motor do
ventilador e, sendo necessário, substitua o motor.
704 SOBREAQUEC.: FUSO Sobreaquecimento do fuso na supervisão da velocidade do fuso
(1) Se o esforço de corte for excessivo, alivie a condição de corte.
(2) Verifique se a ferramenta de corte está afiada.
(3) Outra causa possível é uma avaria no amplificador do fuso.

9) Alarmes do rosqueamento rígido com macho


Número Mensagem Conteúdo
740 ALM.ROSCA C/MACHO: VALOR Durante o rosqueamento rígido com macho, o desvio de posição do
EXCESSIVO fuso, no estado de parado, excedeu o valor especificado.
741 ALM.ROSCA C/MACHO: VALOR Durante o rosqueamento rígido com macho, o desvio de posição do
EXCESSIVO fuso, no estado de parado, excedeu o valor especificado.
742 ALM.ROSCA C/MACHO: LSI EM Durante o rosqueamento rígido com macho, ocorreu um estouro do LSI
EXCESSO no lado do fuso.
10) Alarmes do fuso
Número Mensagem Conteúdo
749 ERRO LSI NO FUSO SERIAL Ocorrência de erro de comunicação serial durante a execução do sis-
tema após a alimentação. Podem ser consideradas as seguintes cau-
sas:
1) A ligação do cabo ótico é defeituosa ou o cabo não está ligado ou
está quebrado.
2) A CPU principal ou uma das placas opcionais está avariada.
3) Placa de circuito impresso do amplificador do fuso está avariada.
Se este alarme ocorrer quando a alimentação do CNC está ligada
ou quando este alarme não pode ser eliminado mesmo que a rein-
icialização do CNC seja efetuada, desligue a alimentação, incluindo
a alimentação do lado do fuso.
750 ERRO INICIO DE LIGACAO SERIAL Este alarme é gerado se a unidade de controle do fuso não estiver
DO FUSO pronta para partir corretamente, quando se liga o sistema com o fuso
serial.
Há quatro causas possíveis:
1) Um cabo ótico conectado incorretamente ou a unidade de controle
do fuso desligada.
2) Quando o NC é ligado sob condições de alarme diferentes de
SU--01 ou AL--24, mostradas nos LEDs da unidade de controle do
fuso.
Neste caso, desligue o amplificador do fuso e execute uma nova
partida.
3) Outras causas (combinação inadequada do hardware)
Este alarme não é ativado depois do sistema, incluindo a unidade
de controle do fuso, ter sido ativado.
4) O segundo fuso (se SP2, bit 4 do parâmetro nº 3701, possuir sinal
1) encontra--se em um dos estados 1) a 3).
Consulte a tela de diagnóstico nº 409 para mais pormenores.
752 ERRO ALT. MODO DO FUSO 1 Este alarme é gerado se o sistema não concluir corretamente a alter-
ação do modo. Os modos incluem o corte de contornos Cs, o posiciona-
mento do fuso, o rosqueamento rígido com macho e os modos de con-
trole do fuso. O alarme é acionado se a unidade de controle do fuso não
reagir corretamente ao comando de alteração de modo enviado pelo
NC.

792
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Número Mensagem Conteúdo


754 ALM TORQUE ANORMAL NO Foi detetada uma carga anormal no motor do primeiro fuso.
FUSO 1
762 ERRO ALT. MODO DO FUSO 2 Consulte o alarme nº 752. (para o 2º eixo)
764 ALM. TORQUE ANORMAL NO O mesmo que para o alarme nº 754 (para o segundo fuso)
FUSO 2

D Pormenores sobre o As informações detalhadas sobre o alarme do fuso nº 750 são exibidas na
alarme do fuso nº 750 tela de diagnóstico (nº 409) da seguinte forma:
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
409 SPE S2E S1E SHE

#3 (SPE) 0 : No controle serial do fuso, os parâmetros do fuso serial satisfazem as


condições de partida da unidade de controle do fuso.
1 : No controle serial do fuso, os parâmetros do fuso serial não satisfazem
as condições de partida da unidade de controle do fuso.
#2 (S2E) 0 : O segundo fuso apresenta um estado normal durante a partida do
controle serial do fuso.
1 : Foi detectado um erro no segundo fuso, durante a partida do controle
serial do fuso.
#1 (S1E) 0 : O primeiro fuso apresenta um estado normal durante a partida do
controle serial do fuso.
1 : Foi detectado um erro no primeiro fuso, durante a partida do controle
serial do eixo do fuso.
#0 (SHE) 0 : O módulo de comunicação do CNC apresenta um estado normal.
1 : Foi detectado um erro no módulo de comunicação serial do CNC.

Lista de Alarmes (Fuso Serial)


Quando ocorrer um alarme de fuso serial, é mostrado o seguinte número
no CNC. n é um número correspondente ao fuso em que um alarme
ocorreu. (n = 1: primeiro fuso; n = 2: segundo fuso; etc.)

NOTA*1
Note que o significado das indicações SPM varia em função
do LED, vermelho ou amarelo, que está aceso. Quando o
LED vermelho está aceso, o SPM indica um número de
alarme de 2 dígitos. Quando o LED amarelo está aceso, o
SPM indica um número de erro que designa um problema
de seqüência (por exemplo, quando um comando de
rotação é introduzido com o estado de parada de
emergência não liberado).
→ Ver “Códigos de Erro (Fuso Serial).”

793
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Números dos Alarmes e Alarmes Visualizados em o Amplificador do Fuso da série αi

Indi-
cação Localização com falha e reso-
Nº Mensagem Descrição
SPM lução
(*1)

(750) ERRO COMUNIC. FUSO A0 1 Substitua o ROM da placa de cir- O programa não começa normal-
PRINCIPAL A cuito impresso de controle do mente.
SPM. Erro de série do ROM ou anomalia do
2 Substitua a placa de circuito im- hardware na placa de circuito im-
presso de controle do SPM. presso de controle do SPM
(749) ERRO LSI NO FUSO SE- A1 Substitua a placa de circuito im- Foi detetada uma anomalia no cir-
RIAL presso de controle do SPM. cuito periférico da CPU do circuito de
controle SPM.
7n01 SPN_n_ : MOTOR SO- 01 1 Verifique e corrija a temperatura A temperatura interna do motor ultra-
BREAQUE- periférica e a carga. passa o nível especificado.
CIDO 2 Se o ventilador parar, substitua--o. O motor é usado acima da veloci-
dade contínua ou o elemento de re-
frigeração tem uma anomalia.
7n02 SPN_n_ : ERRO EXCES. 02 1 Verifique e corrija as condições de A velocidade do motor não consegue
VELOC corte para diminuir a carga. seguir a velocidade especificada.
2 Corrija o parâmetro nº. 4082. Foi detetado um torque de carga do
motor excessivo.
O tempo de aceleração/desaceler-
ação definido no parâmetro nº. 4082
é insuficiente.
7n03 SPN_n_ : FALHA FUSI- 03 1 Substitua a unidade de SPM. O PSM fica operacional (indicação:
VEL 2 Verifique o estado do isolamento 0), mas a tensão de ligação DC no
LIGACAO DC do motor. SPM é demasiado baixa.
O fusível da seção de ligação DC no
SPM está queimado. (O dispositivo
de alimentação está danificado ou o
motor tem uma falha.)
7n04 SPN_n_ : FALHA FUSI- 04 Verificar o estado da alimentação O PSM detetou a ausência de uma
VEL ao PSM. fase de alimentação.(Alarme PSM E)
ENTRADA/EN-
ERGIA
7n06 SPN_n_ : DESCO- 06 1 Verifique e corrija o parâmetro. O sensor de temperatura do motor
NEXÃO DO 2 Substitua o cabo de realimen- está desligado.
SENSOR TÉR- tação.
MICO
7n07 SPN_n_ : EXCESSO VE- 07 Verifique se existe erro de A velocidade do motor ultrapassou
LOC. seqüência. (Por exemplo, verifique 115% da respectiva velocidade
se a sincronização do fuso foi espe- nominal. Quando o eixo do fuso se
cificada quando o fuso deixou de gi- encontrava no modo de controle de
rar.) posição, verificou--se uma acumu-
lação excessiva de erros de posição
(SFR e SRV foram desativados du-
rante o controle da sincronização do
fuso.)
7n09 SPN_n_ : SOBREA- 09 1 Melhore o estado de refrigeração Subida de temperatura anormal no
QUEC. CIR- da caldeira. radiador do transistor de potência.
CUITO PRINC. 2 Se o ventilador da caldeira parar,
substitua a unidade do SPM.
7n11 SPN_n_ : SOBREVOLT 11 1 Verifique o PSM selecionado. Foi detetada uma sobretensão da
CIRCUITO 2 Verifique a tensão da corrente de seção de ligação à CC do PSM. (Indi-
entrada e altere--a durante a de- cação do alarme PSM: 7)
saceleração do motor. Se a Erro de seleção PSM. (A especifi-
tensão ultrapassar 264 VAC (para cação de saída máxima do PSM foi
o sistema de 200 V) ou 530 VAC ultrapassada.)
(para o sistema de 400 V), mel-
hore a impedância da alimen-
tação de energia.

794
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Indi-
cação Localização com falha e reso-
Nº Mensagem Descrição
SPM lução
(*1)

7n12 SPN_n_ : CORRENTE 12 1 Verifique o estado do isolamentoA corrente de saída do amplificador é


EXC. NO do motor. excessivamente elevada.
CIRCUITO 2 Verifique os parâmetros do fuso.Um parâmetro específico do motor
3 Substitua a unidade de SPM. não corresponde ao modelo de mo-
tor.
Fraco isolamento do motor
7n13 13 Substitua a placa de circuito im- Foi detetada uma anomalia no cir-
presso de controle do SPM. cuito de controle SPM.
(Pedido RAM interno do SPM)
7n15 SPN_n_ : ALARME CON- 15 1 Verifique e corrija a seqüência em A seqüência de comutação na oper-
TROLE escada. ação de comutação do fuso/com-
BOTAO SP 2 Substitua a comutação de MC. utação de saída está incorreta. O si-
nal e comando de verificação do es-
tado de contato de MC de comutação
não correspondem um ao outro.
7n18 SPN_n_ : DADOS PGM 18 Substitua a placa de circuito im- Foi detetada uma anomalia num
ERRO presso de controle do SPM. componente do circuito de controle
SOMA VERIF. do SPM. (Anomalia nos dados do
ROM de programas.)
7n19 SPN_n_ : EX CORRE- 19 Substitua a unidade de SPM. Foi detetada uma anomalia num
CAO componente do SPM. (O valor inicial
CORRENTE U do circuito de deteção de corrente da
fase U é anormal.)
7n20 SPN_n_ : EX CORRE- 20 Substitua a unidade de SPM. Foi detetada uma anomalia num
CAO componente do SPM. (O valor inicial
CORRENTE V do circuito de deteção de corrente da
fase V é anormal.)
7n21 SPN_n_ : ERRO DE PO- 21 Verifique e corrija os parâmetros. A definição do parâmetro de polari-
LARIDADE NO (Nº. 4000#0, 4001#4) dade do sensor de posição não está
SENSOR POS correta.
7n24 SPN_n_ : ERRO 24 1 Coloque o cabo CNC--a--fuso O CNC está desligado (desconexão
TRANSF. SE- afastado do cabo de alimentação. normal ou cabo quebrado). Foi dete-
RIAL 2 Substitua o cabo. tado um erro nos dados de comuni-
cação transferidos para o CNC.
7n27 SPN_n_ : DESCONECT 27 Substitua o cabo. O sinal do codificador de posição do
CODIFIC. POS. fuso (conector JYA3) é anormal.
7n29 SPN_n_ : BREVE SO- 29 Verifique e corrija o estado da carga. Foi aplicada continuamente uma
BRECARGA carga excessiva durante um determi-
nado período de tempo. (Este alarme
é igualmente emitido se o eixo do mo-
tor tiver sido bloqueado no estado de
excitação.)
7n30 SPN_n_ : CORRENTE 30 Verifique e corrija a tensão da alimen- Foi detetada uma corrente excessiva
EXC. NO tação de corrente. na alimentação do circuito principal
CIRCUITO do PSM. (Indicação do alarme PSM:
1)Alimentação irregular de energia.
Erro de seleção do PSM (A especifi-
cação de saída máxima do PSM foi
ultrapassada.)
7n31 SPN_n_ : BLOQUEIO 31 Verifique e corrija o estado da carga. O motor não consegue girar à veloci-
MOTOR dade especificada. (Existência con-
tínua de um nível não superior ao
nível SST para o comando de ro-
tação.)

795
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Indi-
cação Localização com falha e reso-
Nº Mensagem Descrição
SPM lução
(*1)

7n32 SPN_n_ : FALHA RAM 32 Substitua a placa de circuito im- Foi detetada uma anomalia num
NO presso de controle do SPM. componente do circuito de controle
LSI SERIAL do SPM. (O dispositivo LSI para a
transferência serial tem uma
anomalia.)
7n33 SPN_n_ : CARGA DIMI- 33 1 Verifique o número de unidades A carga do circuito principal não foi
NUTA SVM e SPM conetadas. terminada dentro do intervalo de
2 Substitua a unidade de PSM. tempo prescrito.
7n34 SPN_n_ : ERRO NA ES- 34 Corrija o valor de acordo com o Foram definidos dados dos parâme-
PECIF. DE PA- manual de parâmetros. Se descon- tros superiores ao limite admissível.
RAMETROS hecer o número do parâmetro, ligue
a placa de verificação do fuso e verifi-
que o parâmetro indicado.
7n36 SPN_n_ : ESTOURO 36 Verifique se o valor de ganho de po- Ocorreu um estouro no contador de
CONTADOR sição é demasiado elevado e corrija-- erros.
DE ERROS o.
7n37 SPN_n_ : ERRO PAR. 37 Corrija o valor de acordo com o A definição do parâmetro para o
DETEC VE- manual de parâmetros. número de pulsos no detetor de velo-
LOC. Desvio cidade é incorreto.
7n41 SPN_n_ : 1--ROT POS-- 41 1 Verifique e corrija o parâmetro. 1 O sinal de 1 rotação do codificador
CODER ER- 2 Substitua o cabo. de posição do fuso (conector
ROR JYA3) é anormal.
2 Erro de definição de parâmetro
7n42 SPN_n_ : NO 1--ROT. 42 Substitua o cabo. O sinal de 1 rotação do codificador de
POS--CODER posição do fuso (conector JYA3) está
DETECT deconetado.
7n43 SPN_n_ : DISCON. PC 43 Substitua o cabo. O sinal do codificador de posição de
PARA DIF. velocidade diferencial é anormal.
MODO VE-
LOC. MODO
7n46 SPN_n_ : SCREW 46 1 Verifique e corrija o parâmetro. Foi detetada uma anomalia equiva-
1--ROT POS-- 2 Substitua o cabo. lente ao alarme 41 durante a oper-
COD. ALARME 3 Reajuste o sinal do sensor BZi. ação de abertura de rosca.
7n47 SPN_n_ : SINAL ANOR- 47 1 Substitua o cabo. 1 O sinal da fase A/B do codificador
MAL CODIF. 2 Corrija o layout do cabo (vizin- de posição do fuso (conector
POS hança da linha de alimentação). JYA3) é anormal.
2 A relação entre o sinal da fase A/B
e o sinal de 1 rotação está incor-
reta (troca do intervalo entre pul-
sos).
7n49 SPN_n_ : HIGH CONV. 49 Verifique se o valor da velocidade dif- No modo de velocidade diferencial, a
DIF. DE ANIM. erencial calculada ultrapassa a velo- velocidade do outro fuso convertida
cidade máxima do motor. na velocidade do fuso local ultrapas-
sou o limite admissível (a velocidade
diferencial é calculada através da
multiplicação da velocidade do outro
fuso pela relação de transmissão de
engrenagens).
7n50 SPN_n_ : EXCESSO 50 Verifique se o valor calculado ultra- Na sincronização do fuso, o valor de
VEL. CON- passa a velocidade máxima do mo- cálculo do comando de velocidade
TROLE FUSO tor. ultrapassou o limite admissível (a ve-
locidade do motor é calculada atra-
vés da multiplicação da velocidade
especificada do fuso pela relação de
transmissão de engrenagens).

796
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Indi-
cação Localização com falha e reso-
Nº Mensagem Descrição
SPM lução
(*1)

7n51 SPN_n_ : BAIXA VOLT 51 1 Verifique e corrija a tensão da ali- Foi detetada uma descida da tensão
LIGACAO DC mentação de corrente. de rede. (Indicação do alarme PSM:
2 Substitua o MC. 4) (Falha momentânea de energia
ou mau contato MC)
7n52 SPN_n_ : SINAL ITP 52 1 Substitua a placa de circuito im- Foi detetada uma anomalia na inter-
ANORMAL I presso de controle do SPM. face NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito im-
presso da interface do fuso no
CNC.
7n53 SPN_n_ : SINAL ITP 53 1 Substitua a placa de circuito im- Foi detetada uma anomalia na inter-
ANORMAL II presso de controle do SPM. face NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito im-
presso da interface do fuso no
CNC.
7n54 SPN_n_ : SOBRE- 54 Reveja o estado de carga. Foi detetada uma sobrecarga de cor-
CARGA DE rente.
CORRENTE
7n55 SPN_n_ : ERRO DE 55 1 Substitua o contator magnético. O sinal do estado da linha de alimen-
COMUTAÇÃO 2 Verifique e corrija a seqüência. tação do contator magnético para
DA LINHA DE seleção de um fuso ou saída é anor-
ALIMEN- mal.
TAÇÃO
7n56 SPN_n_ : STOP VENTI- 56 Substitua a unidade de SPM. O ventilador do circuito de controle
LADOR IN- do SPM parou.
TERNO
7n57 SPN_n_ : EXCESSO 57 1 Diminua a relaçâo de aceleração/ Foi detetada uma sobrecarga na re-
CORRENTE desaceleração. sistência regenerativa. (Indicação
DESACEL. 2 Verifique a condição de refriger- do alarme PSMR: H)
ação (temperatura periférica). Foi detetada uma operação do
3 Se o ventilador parar, substitua o termóstato ou uma sobrecarga mo-
resistor. mentânea.
4 Se a resistência for anormal, sub- O resistor regenerativo foi desligado
stitua o resistor. ou foi detetada uma resistência anor-
mal.
7n58 SPN_n_ : SOBRE- 58 1 Verifique o estado de refrigeração A temperatura do radiador do PSM
CARGA NO do PSM. registou uma subida anormal. (Indi-
PSM 2 Substitua a unidade de PSM. cação do alarme PSM: 3)
7n59 SPN_n_ : STOP VENTI- 59 Substitua a unidade de SPM. O ventilador do PSM parou. (Indi-
LADOR NO cação do alarme PSM: 2)
PSM
7n61 61 Verifique as definições dos parâme- Um erro entre o loop semi--fechado e
tros. no loop fechado tornou--se exces-
sivo durante o uso da função de reali-
mentação de posição dupla.
7n65 65 1 Verifique as definições dos Uma distância percorrida é exces-
parâmetros. siva durante a determinação dos
2 Verifique a conexão e o sinal do pólos.
sensor.
3 Verifique a conexão da linha de al-
imentação.
7n73 SPN_n_ : DESCO- 73 1 Substitua o cabo de realimen- Não existe sinal de realimentação do
NEXÃO DO tação. sensor do motor.
SENSOR DO 2 Verifique o processamento da
MOTOR blindagem.
3 Verifique e corrija a ligação.
4 Ajuste o sensor.
7n74 SPN_n_ : ERRO DE 74 Substitua a placa de circuito im- Foi detetado um erro num teste à
TESTE CPU presso de controle do SPM. CPU.

797
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Indi-
cação Localização com falha e reso-
Nº Mensagem Descrição
SPM lução
(*1)

7n75 SPN_n_ : ERRO CRC 75 Substitua a placa de circuito im- Foi detetado um erro num teste ao
presso de controle do SPM. CRC.
7n79 SPN_n_ : ERRO DE 79 Substitua a placa de circuito im- Foi detetado um erro numa operação
TESTE INICIAL presso de controle do SPM. de teste inicial.
7n81 SPN_n_ : ERRO SINAL 81 1 Verifique e corrija o parâmetro. Não é possível detetar corretamente
1--ROT DO 2 Substitua o cabo de realimen- o sinal de 1 rotação do sensor do mo-
SENSOR DO tação. tor.
MOTOR 3 Ajuste o sensor.
7n82 SPN_n_ : SEM SINAL 82 1 Substitua o cabo de realimen- O sinal de 1 rotação do sensor do mo-
1--ROT DO tação. tor não é gerado.
SENSOR DO 2 Ajuste o sensor.
MOTOR
7n83 SPN_n_ : ERRO SINAL 83 1 Substitua o cabo de realimen- Foi detetada uma irregularidade num
SENSOR DO tação. sinal de realimentação do sensor do
MOTOR 2 Ajuste o sensor. motor.
7n84 SPN_n_ : DESCO- 84 1 Substitua o cabo de realimen- Não existe sinal de realimentação do
NEXÃO DO tação. sensor do fuso.
SENSOR DO 2 Verifique o processamento da
FUSO blindagem.
3 Verifique e corrija a ligação.
4 Verifique e corrija o parâmetro.
5 Ajuste o sensor.
7n85 SPN_n_ : ERRO SINAL 85 1 Verifique e corrija o parâmetro. Não é possível detetar corretamente
1--ROT DO 2 Substitua o cabo de realimen- o sinal de 1 rotação do sensor do
SENSOR DO tação. fuso.
FUSO 3 Ajuste o sensor.
7n86 SPN_n_ : SEM ERRO SI- 86 1 Substitua o cabo de realimen- O sinal de 1 rotação do sensor do
NAL 1--ROT tação. fuso não é gerado.
DO SENSOR 2 Ajuste o sensor.
DO FUSO
7n87 SPN_n_ : ERRO SINAL 87 O sinal de 1 rotação do sensor do Foi detetada uma irregularidade num
SENSOR DO fuso não é gerado. sinal de realimentação do sensor do
FUSO fuso.
7n88 SPN_n_ : FALHA DO 88 Substitua o ventilador externo do O ventilador externo parou.
VENTILADOR SPM.
7n89 89 1 Verifique conexão no SPM e no O sub--módulo SM é anormal.
sub--módulo SM.
2 Substitua o sub--módulo SM.
3 Substitua a placa de circuito im-
presso de controle do SPM.
7n97 SPN_n_ : ALARME DO 97 Substitua o SPM. Foi detetada outra irregularidade.
OUTRO FUSO
7n98 SPN_n_ : ALARME DO 98 Verifique a lista de alarmes do PSM. Foi detetado um alarme do PSM.
OUTRO CON-
VERSOR

798
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Indi-
cação Localização com falha e reso-
Nº Mensagem Descrição
SPM lução
(*1)

9001 SPN_n_ : MOTOR SO- 01 1 Verifique e corrija a temperatura A temperatura interna do motor ultra-
BREAQUE- periférica e a carga. passa o nível especificado.
CIDO 2 Se o ventilador parar, substitua--o. O motor é usado acima da veloci-
dade contínua ou o elemento de re-
frigeração tem uma anomalia.
9002 SPN_n_ : ERRO EXCES. 02 1 Verifique e corrija as condições de A velocidade do motor não consegue
VELOC corte para diminuir a carga. seguir a velocidade especificada.
2 Corrija o parâmetro nº. 4082. Foi detetado um torque de carga do
motor excessivo.
O tempo de aceleração/desaceler-
ação definido no parâmetro nº. 4082
é insuficiente.
9003 SPN_n_ : FALHA FUSI- 03 1 Substitua a unidade de SPM. O PSM fica operacional (indicação:
VEL 2 Verifique o estado do isolamento 0), mas a tensão de ligação DC no
LIGACAO DC do motor. SPM é demasiado baixa.
O fusível da seção de ligação DC no
SPM está queimado. (O dispositivo
de alimentação está danificado ou o
motor tem uma falha.)
9004 SPN_n_ : FALHA FUSI- 04 Verificar o estado da alimentação O PSM detetou a ausência de uma
VEL ao PSM. fase de alimentação. (Alarme PSM
ENTRADA/EN- E)
ERGIA
9006 SPN_n_ : DESCO- 06 1 Verifique e corrija o parâmetro. O sensor de temperatura do motor
NEXÃO DO 2 Substitua o cabo de realimen- está desligado.
SENSOR TÉR- tação.
MICO
9007 SPN_n_ : EXCESSO VE- 07 Verifique se existe erro de A velocidade do motor ultrapassou
LOC. seqüência. (Por exemplo, verifique 115% da respectiva velocidade nom-
se a sincronização do fuso foi espe- inal.
cificada quando o fuso deixou de gi- Quando o eixo do fuso se encontrava
rar.) no modo de controle de posição, veri-
ficou--se uma acumulação excessiva
de erros de posição (SFR e SRV
foram desativados durante o controle
da sincronização do fuso.)
9009 SPN_n_ : SOBREA- 09 1 Melhore o estado de refrigeração Subida de temperatura anormal no
QUEC. CIR- da caldeira. radiador do transistor de potência.
CUITO PRINC. 2 Se o ventilador da caldeira parar,
substitua a unidade do SPM.
9011 SPN_n_ : SOBREVOLT 11 1 Verifique o PSM selecionado. Foi detetada uma sobretensão da
CIRCUITO 2 Verifique a tensão da corrente de seção de ligação à CC do PSM. (Indi-
entrada e altere--a durante a de- cação do alarme PSM: 7)
saceleração do motor. Se a Erro de seleção PSM. (A especifi-
tensão ultrapassar 264 VAC (para cação de saída máxima do PSM foi
o sistema de 200 V) ou 530 VAC ultrapassada.)
(para o sistema de 400 V), mel-
hore a impedância da alimen-
tação de energia.
9012 SPN_n_ : CORRENTE 12 1 Verifique o estado do isolamento A corrente de saída do amplificador é
EXC. NO do motor. excessivamente elevada.
CIRCUITO 2 Verifique os parâmetros do fuso. Um parâmetro específico do motor
3 Substitua a unidade de SPM. não corresponde ao modelo de mo-
tor.
Fraco isolamento do motor

799
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Indi-
cação Localização com falha e reso-
Nº Mensagem Descrição
SPM lução
(*1)

9013 13 Substitua a placa de circuito im- Foi detetada uma anomalia no cir-
presso de controle do SPM. cuito de controle SPM.
(Pedido RAM interno do SPM)
9015 SPN_n_ : ALARME CON- 15 1 Verifique e corrija a seqüência em A seqüência de comutação na oper-
TROLE escada. ação de comutação do fuso/com-
BOTAO SP 2 Substitua a comutação de MC. utação de saída está incorreta.
O sinal e comando de verificação do
estado de contato de MC de com-
utação não correspondem um ao
outro.
9018 SPN_n_ : DADOS PGM 18 Substitua a placa de circuito im- Foi detetada uma anomalia num
ERRO presso de controle do SPM. componente do circuito de controle
SOMA VERIF. do SPM. (Anomalia nos dados do
ROM de programas.)
9019 SPN_n_ : EX CORRE- 19 Substitua a unidade de SPM. Foi detetada uma anomalia num
CAO componente do SPM. (O valor inicial
CORRENTE U do circuito de deteção de corrente da
fase U é anormal.)
9020 SPN_n_ : EX CORRE- 20 Substitua a unidade de SPM. Foi detetada uma anomalia num
CAO componente do SPM. (O valor inicial
CORRENTE V do circuito de deteção de corrente da
fase V é anormal.)
9021 SPN_n_ : ERRO DE PO- 21 Verifique e corrija os parâmetros. A definição do parâmetro de polari-
LARIDADE NO (Nº. 4000#0, 4001#4) dade do sensor de posição não está
SENSOR POS correta.
9024 SPN_n_ : ERRO 24 1 Coloque o cabo CNC--a--fuso O CNC está desligado (desconexão
TRANSF. SE- afastado do cabo de alimentação. normal ou cabo quebrado).
RIAL 2 Substitua o cabo. Foi detetado um erro nos dados de
comunicação transferidos para o
CNC.
9027 SPN_n_ : DESCONECT 27 Substitua o cabo. O sinal do codificador de posição do
CODIFIC. POS. fuso (conector JYA3) é anormal.
9029 SPN_n_ : BREVE SO- 29 Verifique e corrija o estado da carga. Foi aplicada continuamente uma
BRECARGA carga excessiva durante um determi-
nado período de tempo. (Este
alarme é igualmente emitido se o
eixo do motor tiver sido bloqueado no
estado de excitação.)
9030 SPN_n_ : CORRENTE 30 Verifique e corrija a tensão da alimen- Foi detetada uma corrente excessiva
EXC. NO tação de corrente. na alimentação do circuito principal
CIRCUITO do PSM. (Indicação do alarme PSM:
1)
Alimentação irregular de energia.
Erro de seleção do PSM (A especifi-
cação de saída máxima do PSM foi
ultrapassada.)
9031 SPN_n_ : BLOQUEIO 31 Verifique e corrija o estado da carga. O motor não consegue girar à veloci-
MOTOR dade especificada. (Existência con-
tínua de um nível não superior ao
nível SST para o comando de ro-
tação.)
9032 SPN_n_ : FALHA RAM 32 Substitua a placa de circuito im- Foi detetada uma anomalia num
NO presso de controle do SPM. componente do circuito de controle
LSI SERIAL do SPM. (O dispositivo LSI para a
transferência serial tem uma
anomalia.)

800
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Indi-
cação Localização com falha e reso-
Nº Mensagem Descrição
SPM lução
(*1)

9033 SPN_n_ : CARGA DIMI- 33 1 Verifique o número de unidades A carga do circuito principal não foi
NUTA SVM e SPM conetadas. terminada dentro do intervalo de
2 Substitua a unidade de PSM. tempo prescrito.
9034 SPN_n_ : ERRO NA ES- 34 Corrija o valor de acordo com o Foram definidos dados dos parâme-
PECIF. DE PA- manual de parâmetros. tros superiores ao limite admissível.
RAMETROS Se desconhecer o número do
parâmetro, ligue a placa de verifi-
cação do fuso e verifique o parâme-
tro indicado.
9036 SPN_n_ : ESTOURO 36 Verifique se o valor de ganho de po- Ocorreu um estouro no contador de
CONTADOR sição é demasiado elevado e corrija-- erros.
DE ERROS o.
9037 SPN_n_ : ERRO PAR. 37 Corrija o valor de acordo com o A definição do parâmetro para o
DETEC VE- manual de parâmetros. número de pulsos no detetor de velo-
LOC. Desvio cidade é incorreto.
9041 SPN_n_ : 1--ROT POS-- 41 1 Verifique e corrija o parâmetro. 1 O sinal de 1 rotação do codificador
CODER ER- 2 Substitua o cabo. de posição do fuso (conector
ROR JYA3) é anormal.
2 Erro de definição de parâmetro
9042 SPN_n_ : NO 1--ROT. 42 Substitua o cabo. O sinal de 1 rotação do codificador de
POS--CODER posição do fuso (conector JYA3) está
DETECT deconetado.
9043 SPN_n_ : DISCON. PC 43 Substitua o cabo. O sinal do codificador de posição de
PARA DIF. velocidade diferencial é anormal.
MODO VE-
LOC. MODO
9046 SPN_n_ : SCREW 46 1 Verifique e corrija o parâmetro. Foi detetada uma anomalia equiva-
1--ROT POS-- 2 Substitua o cabo. lente ao alarme 41 durante a oper-
COD. ALARME 3 Reajuste o sinal do sensor BZi. ação de abertura de rosca.
9047 SPN_n_ : SINAL ANOR- 47 1 Substitua o cabo. 1 O sinal da fase A/B do codificador
MAL CODIF. 2 Corrija o layout do cabo (vizin- de posição do fuso (conector
POS hança da linha de alimentação). JYA3) é anormal.
2 A relação entre o sinal da fase A/B
e o sinal de 1 rotação está incor-
reta (troca do intervalo entre pul-
sos).
9049 SPN_n_ : HIGH CONV. 49 Verifique se o valor da velocidade dif- No modo de velocidade diferencial, a
DIF. DE ANIM. erencial calculada ultrapassa a velo- velocidade do outro fuso convertida
cidade máxima do motor. na velocidade do fuso local ultrapas-
sou o limite admissível (a velocidade
diferencial é calculada através da
multiplicação da velocidade do outro
fuso pela relação de transmissão de
engrenagens).
9050 SPN_n_ : EXCESSO 50 Verifique se o valor calculado ultra- Na sincronização do fuso, o valor de
VEL. CON- passa a velocidade máxima do mo- cálculo do comando de velocidade
TROLE FUSO tor. ultrapassou o limite admissível (a ve-
locidade do motor é calculada atra-
vés da multiplicação da velocidade
especificada do fuso pela relação de
transmissão de engrenagens).
9051 SPN_n_ : BAIXA VOLT 51 1 Verifique e corrija a tensão da ali- Foi detetada uma descida da tensão
LIGACAO DC mentação de corrente. de rede. (Indicação do alarme PSM:
2 Substitua o MC. 4) (Falha momentânea de energia
ou mau contato MC)

801
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Indi-
cação Localização com falha e reso-
Nº Mensagem Descrição
SPM lução
(*1)

9052 SPN_n_ : SINAL ITP 52 1 Substitua a placa de circuito im- Foi detetada uma anomalia na inter-
ANORMAL I presso de controle do SPM. face NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito im-
presso da interface do fuso no
CNC.
9053 SPN_n_ : SINAL ITP 53 1 Substitua a placa de circuito im- Foi detetada uma anomalia na inter-
ANORMAL II presso de controle do SPM. face NC (o sinal ITP parou).
2 Substitua a placa de circuito im-
presso da interface do fuso no
CNC.
9054 SPN_n_ : SOBRE- 54 Reveja o estado de carga. Foi detetada uma sobrecarga de cor-
CARGA DE rente.
CORRENTE
9055 SPN_n_ : ERRO DE 55 1 Substitua o contator magnético. O sinal do estado da linha de alimen-
COMUTAÇÃO 2 Verifique e corrija a seqüência. tação do contator magnético para
DA LINHA DE seleção de um fuso ou saída é anor-
ALIMEN- mal.
TAÇÃO
9056 SPN_n_ : STOP VENTI- 56 Substitua a unidade de SPM. O ventilador do circuito de controle
LADOR IN- do SPM parou.
TERNO
9057 SPN_n_ : EXCESSO 57 1 Diminua a relaçâo de aceleração/ Foi detetada uma sobrecarga na re-
CORRENTE desaceleração. sistência regenerativa. (Indicação
DESACEL. 2 Verifique a condição de refriger- do alarme PSMR: H)
ação (temperatura periférica). Foi detetada uma operação do
3 Se o ventilador parar, substitua o termóstato ou uma sobrecarga mo-
resistor. mentânea.
4 Se a resistência for anormal, sub- O resistor regenerativo foi desligado
stitua o resistor. ou foi detetada uma resistência anor-
mal.
9058 SPN_n_ : SOBRE- 58 1 Verifique o estado de refrigeração A temperatura do radiador do PSM
CARGA NO do PSM. registou uma subida anormal. (Indi-
PSM 2 Substitua a unidade de PSM. cação do alarme PSM: 3)
9059 SPN_n_ : STOP VENTI- 59 Substitua a unidade de SPM. O ventilador do PSM parou. (Indi-
LADOR NO cação do alarme PSM: 2)
PSM
9061 61 Verifique as definições dos parâme- Um erro entre o loop semi--fechado e
tros. no loop fechado tornou--se exces-
sivo durante o uso da função de reali-
mentação de posição dupla.
9065 65 1 Verifique as definições dos Uma distância percorrida é exces-
parâmetros. siva durante a determinação dos
2 Verifique a conexão e o sinal do pólos.
sensor.
3 Verifique a conexão da linha de al-
imentação.
9073 SPN_n_ : DESCO- 73 1 Substitua o cabo de realimen- Não existe sinal de realimentação do
NEXÃO DO tação. sensor do motor.
SENSOR DO 2 Verifique o processamento da
MOTOR blindagem.
3 Verifique e corrija a ligação.
4 Ajuste o sensor.
9074 SPN_n_ : ERRO DE 74 Substitua a placa de circuito im- Foi detetado um erro num teste à
TESTE CPU presso de controle do SPM. CPU.
9075 SPN_n_ : ERRO CRC 75 Substitua a placa de circuito im- Foi detetado um erro num teste ao
presso de controle do SPM. CRC.

802
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Indi-
cação Localização com falha e reso-
Nº Mensagem Descrição
SPM lução
(*1)

9079 SPN_n_ : ERRO DE 79 Substitua a placa de circuito im- Foi detetado um erro numa operação
TESTE INICIAL presso de controle do SPM. de teste inicial.
9081 SPN_n_ : ERRO SINAL 81 1 Verifique e corrija o parâmetro. Não é possível detetar corretamente
1--ROT DO 2 Substitua o cabo de realimen- o sinal de 1 rotação do sensor do mo-
SENSOR DO tação. tor.
MOTOR 3 Ajuste o sensor.
9082 SPN_n_ : SEM SINAL 82 1 Substitua o cabo de realimen- O sinal de 1 rotação do sensor do mo-
1--ROT DO tação. tor não é gerado.
SENSOR DO 2 Ajuste o sensor.
MOTOR
9083 SPN_n_ : ERRO SINAL 83 1 Substitua o cabo de realimen- Foi detetada uma irregularidade num
SENSOR DO tação. sinal de realimentação do sensor do
MOTOR 2 Ajuste o sensor. motor.
9084 SPN_n_ : DESCO- 84 1 Substitua o cabo de realimen- Não existe sinal de realimentação do
NEXÃO DO tação. sensor do fuso.
SENSOR DO 2 Verifique o processamento da
FUSO blindagem.
3 Verifique e corrija a ligação.
4 Verifique e corrija o parâmetro.
5 Ajuste o sensor.
9085 SPN_n_ : ERRO SINAL 85 1 Verifique e corrija o parâmetro. Não é possível detetar corretamente
1--ROT DO 2 Substitua o cabo de realimen- o sinal de 1 rotação do sensor do
SENSOR DO tação. fuso.
FUSO 3 Ajuste o sensor.
9086 SPN_n_ : SEM ERRO SI- 86 1 Substitua o cabo de realimen- Não é possível detetar corretamente
NAL 1--ROT tação. o sinal de 1 rotação do sensor do
DO SENSOR 2 Ajuste o sensor. fuso.
DO FUSO
9087 SPN_n_ : ERRO SINAL 87 O sinal de 1 rotação do sensor do Foi detetada uma irregularidade num
SENSOR DO fuso não é gerado. sinal de realimentação do sensor do
FUSO fuso.
9088 SPN_n_ : FALHA DO 88 Substitua o ventilador externo do O ventilador externo parou.
VENTILADOR SPM.
9111 B1 Substitua a placa de circuito im- A tensão de alimentação de corrente
presso de controle do SPM. de controle do conversor é baixa.
9120 C0 1 Substitua os cabos de comuni- Alarme de dados de comunicação
cação entre o CNC e o SPM.
2 Substitua a placa de circuito im-
presso de controle do SPM.
3 Substitua a placa de circuito im-
presso da interface do fuso no
CNC.
9121 C1 1 Substitua os cabos de comuni- Alarme de dados de comunicação
cação entre o CNC e o SPM.
2 Substitua a placa de circuito im-
presso de controle do SPM.
3 Substitua a placa de circuito im-
presso da interface do fuso no
CNC.
9122 C2 1 Substitua os cabos de comuni- Alarme de dados de comunicação
cação entre o CNC e o SPM.
2 Substitua a placa de circuito im-
presso de controle do SPM.
3 Substitua a placa de circuito im-
presso da interface do fuso no
CNC.

803
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

CÓDIGOS DE ERRO (FUSO SERIAL)

NOTA*1
O SVPM indica um código de erro como um número de 2
dígitos no STATUS1 quando o LED amarelo estiver aceso.
Os códigos de erro aparecem nos dados de diagnóstico
CNC nº 712.
Quando o LED estiver aceso, o SVPM indica o número de
um alarme gerado pelo fuso serial, indicando um
significado diferente de quando o LED amarelo está ligado.
→ Ver “Alarmes (Fuso Serial).”

Inidcação
STATUS1 Descrição Localização com falha e resolução
SVPM (*1)
01 Quando nem *ESP (sinal de parada de em- Verifique as seqüências *ESP e MRDY. No que diz re-
ergência; existem dois tipos de sinais: sinal de en- speito ao MRDY, tenha em atenção a definição de
trada e sinal de contato SVPM (*2)) nem MRDY (si- parâmetro sobre a utilização do sinal MRDY (bit 0 do
nal de máquina pronta) forem introduzidos, serão parâmetro nº. 4001).
introduzidos SFR (comando de rotação em frente),
SRV (comando de rotação para trás) ou ORCM
(comando de orientação).
03 Quando as definições de parâmetros forem de Verifique as definições dos parâmetros.
forma a não usar o sensor de posição, o que signif-
ica que o controle de posição não é realizado (bits
3, 2, 1, 0 do parâmetro n.º 4002 = 0, 0, 0, 0), é
introduzido um comando de controle de contornos
Cs. Neste caso, o motor não é excitado.
04 Quando as definições de parâmetros forem de Verifique as definições dos parâmetros.
forma a não usar o sensor de posição, o que signif-
ica que o controle de posição não é realizado (bits
3, 2, 1, 0 do parâmetro n.º 4002 = 0, 0, 0, 0), é
introduzido um comando de modo servo (tal como
rosqueamento rígido com macho ou posiciona-
mento do fuso) ou de controle de sincronização do
fuso. Neste caso, o motor não é excitado.
05 Quando não for definido um parâmetro de opção Verifique as definições de parâmetros para a função de
para a função de orientação, é introduzido ORCM orientação.
(comando de orientação).
06 Quando a função de controle da comutação de Verifique o sinal de status da linha de alimentação
saída não for usada, é selecionado o enrolamento (RCH).
de baixa velocidade (RCH = 1).
07 Quando for introduzido um comando de controle Verifique a seqüência.
de contornos Cs, SFR (comando de rotação em
frente) ou SRV (comando de rotação para trás) não
é introduzido.
08 Quando for introduzido um comando de controle Verifique a seqüência.
de modo servo (tal como rosqueamento rígido com
macho ou posicionamento do fuso), SFR (com-
ando de rotação em frente) ou SRV (comando de
rotação para trás) não é introduzido.
09 Quando for introduzido um comando de controle Verifique a seqüência.
de sincronização do fuso, SFR (comando de ro-
tação em frente) ou SRV (comando de rotação
para trás) não é introduzido.
10 Quando for introduzido um comando de controle Durante a execução de um comando de controle de con-
de contornos Cs, é especificado outro modo tornos Cs, não especifique outro modo. Antes de
(modo servo, controle de sincronização do fuso ou introduzir outro modo, cancele o comando de controle do
orientação). contorno Cs.

804
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Inidcação
STATUS1 Descrição Localização com falha e resolução
SVPM (*1)
11 Quando for introduzido um comando de modo Não especifique outro modo durante a execução do
servo (tal como rosqueamento rígido com macho comando do modo servo. Cancele o comando do modo
ou posicionamento do fuso), é especificado outro servo antes de introduzir outro modo.
modo (controle de contornos Cs, controle de sin-
cronização do fuso ou orientação).
12 Quando for introduzido um comando d controle de Durante a execução de um comando de controle de sin-
sincronização do fuso, é especificado outro modo cronização do fuso, não especifique outro modo. Can-
(controle de contornos Cs, modo servo ou orien- cele o comando de controle de sincronização do fuso
tação). antes de introduzir outro modo.
14 SFR (comando de rotação em frente) e SRV (com- Introduza um dos comandos.
ando de rotação para trás) são introduzidos simul-
taneamente.
17 As definições dos parâmetros do detector de velo- Verifique as definições dos parâmetros.
cidade (bits 2, 1, 0 do parâmetro n.º 4011) são
inválidas. Nenhum detetor de velocidade corres-
ponde às definições.
18 Quando as definições de parâmetros forem de Verifique as definições de parâmetro e o sinal de en-
forma a não usar a posição, o que significa que o trada.
controle de posição não é realizado (bits 3, 2, 1, 0
do parâmetro n.º 4002 = 0, 0, 0, 0), é especificada
a orientação por um codificador de posição.
24 Para uma indexação contínua na orientação por Verifique INCMD (comando incremental). Antes de os
um codificador de posição, é primeiro realizada comandos de posição absoluta serem executados
uma operação incremental (INCMD = 1), sendo de seqüêncialmente, tem de ser primeiro realizada a orien-
seguida introduzido um comando de posição ab- tação de comando de posição absoluta.
soluta (INCMD = 0).
29 As definições de parâmetro são feitas de modo a Não pode ser usada a função de orientação com o me-
usar a função de orientação com o menor tempo nor tempo. Use orientação com um método normal.
(bit 6 do parâmetro n.º 4018 = 0, parâmetros nº
4320 a 4323 (0).
31 A configuração de hardware não permite que a Verifique o modelo CNC.
função do fuso FAD seja usada. Neste caso, o mo-
tor não é excitado.
33 A configuração de hardware não permite que a Verifique o modelo CNC.
função da caixa de transmissão eletrônica do fuso
seja usada. Neste caso, o motor não é excitado.
34 A função FAD de fuso e a função caixa de trans- As duas funções não podem ser usadas em simultâneo.
missão eletrônica do fuso estão ambas ativadas. Ative somente uma delas.
Neste caso, o motor não é excitado.

NOTA*2
Sinal de contato SVPM
Entre ESP e +24V em JX4 Contato aberto: Parada de emergência
Contato fechado: Operação normal

11) ALARME PARA MOTOR SERVO FANUC série β Opção link E/S
Alarme para MOTOR SERVO FANUC série β Opção Link E/S pode ser confirmado pela função do Power Mate
CNC Manager.
Número Tipo de alarme
000 a 299 Alarme de programa ou de definição
300 a 399, 401 Alarme de codificador de pulsos
400 a 499 (exceto 401) Alarme servo
500 a 599 Alarme de ultrapassagem de curso
— Alarme de sistema ou alarme de link E/S

805
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

CÓDIGOS DE ERRO (FUSO SERIAL)


Visualização Descrição Resolução

LED

Foi especificado um parâmetro que requer de- Desligue a máquina e volte a ligá--la nova-
000
senergização. mente.

A velocidade de avanço especificada é zero. Verifique o parâmetro da velocidade de avanço


011
especificads com um código de função..

A velocidade de avanço especificada (veloci- Verifique o valor do parâmetro n.º043, o qual in-
013 dade máxima de avanço) é zero. dica a velocidade máxima de avanço que pode
ser especificada.

Foram registrados mais de 32 blocos para uma Reduza o número de blocos registrados para
070
operação de armazenamento no buffer. 32.

A definição do ponto de referência não pode ser Mova a ferramenta na direção do retorno ao
executado normalmente. ponto de referência em modo jog a uma veloci-
090 dade que faça com que o desvio de posição de
servo exceda 128. De seguida, especifique
outra definição de ponto de referência.

Um primeiro a terceiro retorno ao ponto de re- Defina o ponto de referência.


093 ferência não pode ser executado porque o
ponto de referência não foi ainda especificado.

O ponto de referência não foi ainda especifi- Defina o ponto de referência.


224 cado. Isto ocorre apenas quando o bit ZRTN do
parâmetro n.º001 é definido para 0.

Os dados de entrada 1 são inválidos. Verifique os dados de entrada 1, especificados


250
com um código de função.

Os dados de entrada 2 são inválidos. Verifique os dados de entrada 2, especificados


251
com um código de função.

Um código de função ou modo é inválido. Verifique um código de comando, especificado


254
com um código de função. Verifique o modo.

A operação não pode ser ativada porque foi es- Verifique o modo. Verifique se está sendo
255 pecificado um modo inválido ou porque está de- executado um bloco.
correndo uma execução de bloco.

O sinal de comutação de interface (DRC) foi Comute o sinal depois de a execução do bloco
290
comutado durante a execução do bloco. ter parado.

A velocidade de um movimento axial especifi- Verifique a velocidade especificada pelo pulso


cada por um pulso externo excedeu o limite su- externo. Verifique o fator de escalonamento do
291
perior. Isto ocorre apenas quando o bit EPEXA pulso externo (paramêtros nº 062 e 063).
do parâmetro n.º001 é definido para 1.

Foi detetado um erro da soma de verificação Os parâmetros são apagados. Volte a definir
292 para a memória não volátil. os parâmetros. Se o alarme voltar a disparar,
substitua a unidade.

806
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Alarmes de codificador de pulsos


Visualização Descrição Resolução

LED

Foi detetado um erro de comunicação (DTER) Verifique conexão do cabo de sinalização. Se


para o codificador de pulsos serial. o cabo estiver normal, o codificador de pulsos
pode estar avariado. Desligue a unidade. Se o
300
alarme voltar a ocorrer quando a unidade for
energizada de novo, substitua o codificador de
pulsos serial, junto com o motor.
Foi detetado um erro de comunicação Verifique conexão do cabo de sinalização. Se
(CRCER) para o codificador de pulsos serial. o cabo estiver normal, o codificador de pulsos
301 ou a unidade do amplificador servo podem es-
tar avariados. Este erro também pode ser cau-
sado por ruído externo.
Foi detetado um erro de comunicação (STBER) Verifique conexão do cabo de sinalização. Se
para o codificador de pulsos serial. o cabo estiver normal, o codificador de pulsos
302 ou a unidade do amplificador servo podem es-
tar avariados. Este erro também pode ser cau-
sado por ruído externo.
Foi detetada uma desconexão de LED (LDAL) Desligue a unidade. Se o alarme voltar a ocor-
303 no codificador de pulsos serial. rer quando a unidade for energizada de novo,
substitua o motor.
Foi detetado um alarme de pulso falhado Desligue a unidade. Se o alarme voltar a ocor-
304 (PMAL) para o codificador de pulsos serial. rer quando a unidade for energizada de novo,
substitua o motor.
Foi detetado um alarme de contagem falhada Desligue a unidade. Se o alarme voltar a ocor-
(CMAL) para o codificador de pulsos serial. rer quando a unidade for energizada de novo,
305 substitua o motor.
Se o alarme não voltar a ocorrer, reinicie a op-
eração no retorno ao ponto de referência.
O motor sofreu um sobreaquecimento (OHAL). Este alarme ocorre quando o motor sofre um
sobreaquecimento, causando o disparo do
termóstato.
As causas possíveis incluem uma temperatura
ambiente excessivamente alta e condições de
306 operação excessivamente restritas. Verifique
a causa efetiva.
Se ocorrer de novo depois de o motor ter arre-
fecido, o motor ou o amplificador servo podem
estar avariados. Substitua o motor ou amplifi-
cador servo avariados.
Foi detetado um alarme de fase suave Desligue a unidade. Este alarme pode ser cau-
308
(SPHAL). sado por ruído.
Quando o codificador de pulsos absoluto é Gire o motor mais de um volta em avanço em
319 usado, o motor ainda não girou mais do que modo jog, desligue e volte a ligar o sistema.
uma volta após a primeira energização.
A tensão da bateria do codificador de pulsos ab- Substitua a bateria.
350 soluto é baixa. Reinicie a operação no retorno ao ponto de re-
ferência.
A tensão da bateria do codificador de pulsos ab- Substitua a bateria.
351
soluto é baixa. (aviso)
Foi detetado um erro de comunicação no codifi- Verifique a conexão do cabo do codificador de
cador de pulsos serial. pulsos. Se o cabo estiver normal, o codificador
401 de pulsos ou a unidade do amplificador servo
podem estar avariados. Este erro também
pode ser causado por ruído externo.

807
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Alarmes servo
Visualização Descrição Resolução

LED

O motor servo sofreu um sobreaquecimento As condições de operação do motor podem ser


400 (valor calculado). demasiado severas. Verifique as condições de
operação.
SVU--12 As aletas de resfriamento so- A carga do motor pode ser demasiado elevada.
SVU--20 freram um sobreaquecimento. Volte a examinar as condições de carga.
403 (deteção do hardware)
SVU--40 Este alarme não será acionado.
SVU--80
A unidade de descarga regenerativa sofreu O alarme é acionado quando a energia de des-
um sobreaquecimento. carga regenerativa média for demasiado ele-
vada (por exemplo, quando a freqüência de
aceleração/desaceleração for demasiado ele-
vada).
(1) Quando a resistência de descarga regenerativa separada não for usada: Relativamente ao
SVU--12 e ao SVU--20, verifique se o conetor CX11--6 está curto--circuitado com um conetor
fictício; relativamente ao SVU--40 e ao SVU--80, verifique se os conetores CX20 e CX23 estão
curto--circuitados com um conetor fictício.
(2) A energia de descarga regenerativa média pode ser demasiado elevada. Diminua a
freqüência de aceleração/desaceleração.
404 (3) A unidade de descarga regenerativa separada pode não estar devidamente conetada. Verifi-
que a conexão.
(4) O termóstato da unidade de descarga regenerativa separada pode estar avariado. Desco-
nete a unidade de descarga regenerativa separada e verifique o termóstato. Se o termóstato
estiver aberto, mesmo que a unidade de descarga regenerativa separada esteja resfriada,
substitua a unidade de descarga regenerativa separada.
(5) A resistência da unidade de descarga regenerativa separada pode estar avariada. Desco-
nete a unidade de descarga regenerativa separada e verifique a resistência. Se não apresen-
tar valores dentro da faixa de resistência pré--determinada (20%), substitua a unidade de des-
carga regenerativa separada.
(6) Se as causas (1) a (5) não forem responsáveis pelo alarme, substitua a unidade do amplifica-
dor servo.

O retorno ao ponto de referência não foi Volte a executar o retorno ao ponto de re-
executado corretamente. ferência.
405 Se for definido um valor na faixa de 4 a 96 para parâmetro n 032 (CMR), pode ser acionado um
alarme. Neste caso, pode evitar que um alarme seja acionado, definindo N405 (bit 4 do parâme-
tro n.º 001) para ”1”.
O erro de posição de servo no estado de pa- Determine a causa mecânica do erro de posição
410 rada é superior ao valor especificado no grande. Se não detetar uma causa mecânica,
parâmetro n.º 110. especifique um valor superior para o parâmetro.
O erro de posição de servo durante o movi- Determine a causa mecânica do erro de posição
mento é superior ao valor especificado no grande. Se não detetar uma causa mecânica,
parâmetro n.º 182. aplique uma das seguintes contra--medidas:
S Especifique um valor superior para o parâme-
411 tro.
S Especifique uma velocidade de avanço mais
baixa.
S Aumente as constantes de tempo.

808
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Visualização Descrição Resolução



LED

[SVU--12, SVU--20] Este alarme é acionado quando uma corrente


Foi acionado um alarme de corrente exces- excessivamente grande flui para o circuito prin-
siva. cipal.
(1) Verifique se foi especificado um número de motor válido no parâmetro nº30.
(2) Verifique se os valores padrão são especificados nos parâmetros de controle atuais para o
controle servo.
O controle de corrente correto só é possível quando forem especificados os valores padrão
para os seguintes parâmetros:
Nº 70, 71, 72, 78, 79, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90
(3) Desconete a linha de alimentação do conetor da unidade do amplificador servo. De seguida,
libere o estado de parada de emergência.
-- Se o alarme de corrente excessiva continuar a ser acionado, substitua a unidade do amplif-
icador servo.
-- Se não for acionado qualquer alarme de corrente excessiva, vá para (4).
(4) Verifique o isolamento entre o aterramento e cada um de U, V e W. Se o isolamento for satis-
412 fatório, vá para (5).
-- Se for detetado um curto--circuito, desconete a linha de alimentação do conetor do motor.
De seguida, verifique o isolamento entre o aterramento e cada um de U, V e W do motor.
-- Se for detetado um curto--circuito entre o aterramento e U, V ou W do motor, substitua o
motor.
-- Se o isolamento for satisfatório, substitua a linha de alimentação.
(5) Conete a linha de alimentação. Observe a forma de onda da corrente do motor (IR, IS) en-
quanto o motor está acelerando ou desacelerando.
-- Se a corrente do motor (IR, IS) não apresentar uma forma de seno normal normal, substitua
a unidade do amplificador servo.
(6) Verifique se as formas de onda da corrente do motor (IR, IS) incluem ruído.
-- Quando está incluído ruído, tome uma medida, tal como efetuando um aterramento de
blindagem.
-- Quando não está incluído ruído, substitua a unidade do amplificador servo.
(7) Se o alarme não tiver sido provocado pelas causas (1) a (4) acima, o codificador de pulsos,
o cabo de comando ou o hardware interno do CNC poderão estar avariados.

809
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Visualização Descrição Resolução



LED

[SVU--40, SVU--80] Este alarme é emitido nas seguintes situações:


Foi acionado um alarme de corrente exces- S Este alarme é acionado quando uma corrente
siva ou alarme IPM. excessivamente grande flui para o circuito
principal.
S Este alarme é acionado quando é detetado
um erro (corrente excessiva, sobreaqueci-
mento, baixa tensão da alimentação de cor-
rente de controle do IPM) no IPM (semicon-
dutor que aciona o motor).
(1) Verifique se foi especificado um número de motor válido no parâmetro nº30.
(2) Verifique se os valores padrão são especificados nos parâmetros de controle atuais para o
controle servo.
O controle de corrente correto só é possível quando forem especificados os valores padrão
para os seguintes parâmetros:
Nº 70, 71, 72, 78, 79, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90
(3) Desligue a unidade do amplificador servo durante cerca de dez minutos, de seguida libere
o estado de parada de emergência. Se não for acionado um alarme de corrente excessiva,
a função de proteção do IPM (contra sobreaquecimento) pode estar funcionando. Entre as
causas possíveis de sobreaquecimento contam--se uma alta temperatura ambiente e con-
dições de operação do motor demasiado severas. Verifique a causa.
-- Se for acionado qualquer alarme de corrente excessiva, vá para (4).
412 (4) Desconete a linha de alimentação do conetor da unidade do amplificador servo. De seguida,
libere o estado de parada de emergência.
-- Se for acionado um alarme de corrente excessiva, a função de proteção do IPM (contra
corrente excessiva, baixa tensão da alimentação de corrente de controle , sobreaqueci-
mento) pode estar funcionando ou avariada. Substitua o IPM ou a unidade do amplificador
servo.
-- Se não for acionado qualquer alarme de corrente excessiva, vá para (5).
(5) Desconete a linha de alimentação do conetor do amplificador. Verifique o isolamento entre
o aterramento e cada um de U, V e W.
-- Se for detetado um curto--circuito entre o aterramento e U, V ou W do motor, substitua o
motor.
-- Se o isolamento for satisfatório, substitua a linha de alimentação.
(6) Conete a linha de alimentação. Observe a forma de onda da corrente do motor (IR, IS) en-
quanto o motor está acelerando ou desacelerando.
-- Se a corrente do motor (IR, IS) não apresentar uma forma de seno normal normal, substitua
a unidade do amplificador servo.
(7) Verifique se a forma de onda da corrente do motor (IR, IS) inclui ruído.
-- Se contiver ruído, tome as medidas adequadas contra ruído, tais como um aterramento
de blindagem.
-- Se não contiver ruído, substitua a unidade do amplificador servo.
(8) Se o alarme não tiver sido provocado pelas causas (1) a (7) acima, o codificador de pulsos,
o cabo de comando ou o hardware interno do CNC poderão estar avariados.

810
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

Visualização Descrição Resolução



LED

É acionado um alarme de sobretensão de link Este alarme é acionado quando a tensão DC da


DC. alimentação do circuito principal é demasiado
alta.
(1) Quando SVU--12 ou SVU--20 forem usados e não for usada uma unidade de descarga regen-
erativa separada, verifique a especificação para confirmar se a energia de regeneração em
um momento não excede a energia de regeneração permitida da unidade do amplificador
servo.
(2) Relativamente ao SVU--40 e ao SVU--80, quando a resistência de descarga regenerativa se-
parada não for usada, verifique se o conetor CX23 está curto--circuitado com um conetor
413 fictício.
(3) A tensão de alimentação para a potência dinâmica pode estar excedendo o valor nominal.
Verifique a tensão. Se a tensão for demasiado alta, reduza a tensão para um nível adequado.
(4) A unidade de descarga regenerativa pode não estar devidamente conetada. Verifique a con-
exão.
(5) A resistência da unidade de descarga regenerativa separada pode ser anormal. Desconete
a unidade de descarga regenerativa separada e verifique a resistência. Se a resistência não
apresentar valores dentro da faixa de resistência pré--determinada (20%), substitua a uni-
dade de descarga regenerativa separada.
(6) Se as causas (1) a (5) não forem responsáveis pelo alarme, substitua a unidade do amplifica-
dor servo.
É acionado um alarme de baixa tensão de link Este alarme é acionado quando a tensão DC da
DC. alimentação do circuito principal é demasiado
baixa.
(1) Um intervalo igual ou superior a 190 ms pode decorrer desde o momento em que tanto o *ESP
do DI integrado como o *ESP do sinal de interface do link E/S são cancelados até o contator
magnético externo, inserido na entrada para a potência motriz, ser ligado (incluindo o tempo
de operação do contator magnético). O contator magnético tem de ser energizado dentro de
414
100 ms.
(2) O disjuntor externo pode estar desligado. Verifique o disjuntor.
(3) A tensão de alimentação para a potência dinâmica é mais baixa do que o valor nominal. Verifi-
que a tensão. Se a tensão for demasiado baixa, aumente--a para um nível adequado.
(4) O contator magnético externo pode não estar devidamente conetado. Verifique a conexão.
Se as causas (1) a (4) não forem responsáveis pelo alarme, substitua a unidade do amplificador
servo.
Um parâmetro foi especificado incorreta- Verifique os parâmetros seguintes:
mente. Nº 30: O tipo de motor especificado é correto?
Nº 31: O sentido de rotação especificado do mo-
tor é correto?
417
Nº 106: O denominador do número de pulsos
por rotação única do motor é 0?
Nº 180: A capacidade do contador de referência
especificado é 0 ou um valor negativo?
É acionado um alarme DO. Substitua a unidade do amplificador servo.
418

A velocidade especificada excede 32767000 Re--examine o CMR e as definições da veloci-


423
unidades de deteção por segundo. dade.
O ventilador parou. Este alarme é acionado quando o motor do ven-
tilador incorporado na unidade do amplificador
servo tiver avariado.
425 O motor do ventilador é um consumível.
(1) Verifique se o ventilador não está obstruído.
(2) Verifique se o conetor do ventilador está corretamente conetado.
(3) Substitua o ventilador ou a unidade do amplificador servo.
A linha de entrada de pulsos externa está de- Conete o sinal de entrada de pulsos externo cor-
446
conetada. retamente.
O desvio da velocidade é demasiado elevado Verifique a velocidade efetiva.
447
(controle da velocidade) Verifique as definições do parâmetro n.º 136.

811
G. LISTA DE ALARMES ANEXOS B--64114PO/01

Alarmes de ultrapassagem de curso


Visualização Descrição Resolução

LED

O limite de curso positivo foi excedido. Verifique se *+OT e *--OT estão conetados cor-
500 retamente. Verifique se foi especificado um
comando de movimento correto.
correto Mova a ferra-
O limite de curso negativo foi excedido. menta na direção oposta em modo jog e depois
501
realize um reset.
O limite de curso suave positivo foi excedido. Verifique se foram especificados valores ade-
510 quados para os parâmetros nº 142 e 143. Veri-
fique se foi especificado um comando de movi-
O limite de curso suave negativo foi excedido. mento válido. Mova a ferramenta na direção
511
oposta em modo jog e depois realize um reset.

Alarmes do sistema
Visualização Descrição Resolução

LED

Foi detetado um erro no teste de escrita/leitura Substitua a unidade do amplificador servo.


--
RAM quando da energização.
Foi detetado um erro na verificação da Desligue a máquina e volte a ligá--la nova-
comparação de dados da memória não volátil. mente. Volte a introduzir is parâmetros. Se o
--
alarme voltar a ocorrer, substitua a unidade do
amplificador servo.
Foi acionado um alarme de transferência de da- Substitua a unidade do amplificador servo.
--
dos para a memória não volátil.
Foi acionado um alarme de watchdog. Desligue a máquina e volte a ligá--la nova-
-- mente. Se o alarme voltar a ocorrer, substitua
a unidade do amplificador servo.
Foi acionado um alarme de verificação de soma Substitua a unidade do amplificador servo.
--
para o software de controle ROM.
Foi acionado um alarme de verificação de soma Substitua a unidade do amplificador servo.
--
para o ROM incorporado na CPU.
Foi detetado um erro no circuito de controle. Substitua a unidade do amplificador servo.
--

Alarme de link E/S


Visualização Descrição Resolução

LED

Ocorreu um erro de link E/S FANUC. Uma uni- Desligue todas as unidades conetadas à linha.
-- dade conetada à linha foi desconetada. De seguida, ligue os dispositivos escravos e
depois o dispositivo principal.

Não há visualização LED


Visualização Descrição Resolução

LED

O circuito de controle não está funcionando cor- (1) Verifique a tensão de alimentação de con-
retamente. trole 24--VDC. Se a tensão for baixa, au-
mente--a para um nível adequado.
Indicadores (2) Verifique se um fusível na unidade do am-
--
não acesos plificador servo está queimado. Se encon-
trar um fusível queimado, substitua--o.
Se as causas (1) a (2) não forem responsáveis,
substitua o amplificador servo.

812
B--64114PO/01 ANEXOS G. LISTA DE ALARMES

12) Alarmes do sistema


(Estes alarmes não podem ser reinicializados com a tecla de reset.)
Número Mensagem Conteúdo
900 PARIDADE ROM Erro de paridade ROM (CNC/OMM/Servo)
Substitua o número da ROM.
910 PARIDADE SRAM: (BYTE 0) Erro de paridade RAM no módulo RAM da memória da fita perfurada.
p a memória ou substitua o módulo.
Limpe
911 PARIDADE SRAM: (BYTE 1) Em seguida, execute um reset de todos os dados, incluindo os parâme-
tros.
912 PARIDADE DRAM: (BYTE 0) Erro de paridade RAM no módulo DRAM. Substitua o módulo DRAM.
913 PARIDADE DRAM: (BYTE 1)
914 PARIDADE DRAM: (BYTE 2)
915 PARIDADE DRAM: (BYTE 3)
916 PARIDADE DRAM: (BYTE 4)
917 PARIDADE DRAM: (BYTE 5)
918 PARIDADE DRAM: (BYTE 6)
919 PARIDADE DRAM: (BYTE 7)
920 ALARME SERVO (do 1º ao 4º EIXO) Alarme servo (do 1º ao 4º eixo). Ocorreu um alarme de watchdog ou
um erro de paridade RAM no módulo servo.
Substitua o módulo de controle servo na platina principal da CPU.
926 ALARME FSSB Alarme FSSB Substitua o módulo de controle servo na platina principal
da CPU.
930 INTERRUPCAO CPU Erro da CPU (interrupção anormal).
A platina principal da CPU está avariada.
935 ERRO ECC POR SRAM Ocorreu um erro na RAM para armazenamento do programa de peças.
Ação:
Substitua a placa de circuitos impressos principal (módulo SRAM), exe-
cute a operação de anulação e defina novamente todos os parâmetros
e restantes dados.
950 ALARME SISTEMA PMC Ocorreu um erro no PMC. O módulo de controle PMC da platina princi-
pal da CPU ou da platina opcional está, eventualmente, avariado.
951 ALARME WATCH DOG NO PMC--RC Ocorrência de uma falha no PMC--RC (alarme de watchdog). A placa
de reserva poderá estar avariada.
970 NMI NO PMCLSI Com o PMC--SA1 se verificou um erro no dispositivo LSI de controle
do PMC, ao nível da placa--mãe. (E/S paridade RAM)
Substituir a placa--mãe.
971 NMI NO SLC Com o PMC--SA1 foi detetada uma desconexão da link E/S.
Verificar a link E/S.
972 NMI EM OUTRO MODULO Ocorreu um NMI em uma platina, mas não na platina principal da CPU.
973 NMI DESCONHECIDO Ocorreu um NMI por um motivo desconhecido.
974 ERRO DE BUS F Erro de bus no FANUC BUS.
A platina principal da CPU ou uma das platinas opcionais está, eventu-
almente, avariada.
975 ERRO DE BUS (PRIN) Erro de bus na platina principal da CPU.
A platina principal da CPU pode estar, eventualmente, avariada.
976 ERRO DE BUS L Erro no Bus Local.
A platina principal da CPU pode estar, eventualmente, avariada.

813
B--64114PO/01 Índice de Tópicos
A Bloco Único, 459
Bloqueio da Máquina e Bloqueio da
Abertura de rosca contínua, 59 Função Auxiliar, 454
Abertura de rosca de passo variável (G34), 58
Abertura de rosca múltipla, 60
C
Abertura de roscas de passo constante, 312
Cálculo Simples do Comprimento de Passo
Absoluto Manual On e Off, 412 Incorreto, 767
Alarmes, 739 Caminho da Ferramenta nos Cantos, 769
Alteração de Palavras, 548 Cancelamento do ciclo fixo de perfuração (G80), 169
Alteração do sistema de coordenadas da peça, 82 Cancelamento do posicionamento do fuso, 106
Alteração do Valor de Correção da Ferramenta, 250 Cancelamento do rosqueamento rígido com macho
(G80), 187
Apagamento de Arquivos, 491
Caracteres e códigos para a função de entrada de da-
Apagar a Tela, 653 dos padrão, 348
Apagar Arquivos, 511 Chamada de macro, 277
Apagar Blocos, 550 Chamada de macro através de um código G, 284
Apagar Mais de Um Programa Especificando uma Chamada de macro através de um código M, 285
Faixa, 556
Chamada de Subprograma (M198), 450
Apagar Palavras, 549
Chamada de subprogramas através de um
Apagar Programas, 555 código M, 286
Apagar Todos os Programas, 555 Chamada de subprogramas através de um
código T, 287
Apagar um Bloco, 550
Chamada do subprograma, 313
Apagar Um Programa, 555
Chamada modal (G66), 282
Apagar Vários Blocos, 551
Chamada simples (G65), 278
Arquivo handy FANUC, 399
Chanfragem e canto R, 175
Arquivos, 487
Ciclo de abertura de rosca (G92), 135
Assistência código G, 682
Ciclo de abertura de rosca múltipla (G76), 154
Assistência código M, 685
Ciclo de acabamento (G70), 149
Assistência no processo, 680
Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior
Ativação automática do protetor de tela, 654 (G90), 133
Avanço - Função de avanço, 14 Ciclo de mandrilagem frontal (G85) / Ciclo de man-
drilagem lateral (G89), 168
Avanço de corte, 70
Ciclo de perfuração do diâmetro exterior/interior
Avanço em Modo Jog, 406 (G75), 153
Avanço Incremental, 408 Ciclo de perfuração frontal (G83) / Ciclo de perfu-
Avanço por Manivela, 409 ração lateral (G87), 163
Ciclo de perfuração profunda da superfície final
(G74), 152
B Ciclo de retificação por oscilação (G73), 173
Barreiras da Placa de Fixação e do Ciclo de retificação transversal (G71), 171
Cabeçote Móvel, 469
Ciclo de rosqueamento frontal (G84) / Ciclo de ros-
Bateria para Backup da Memória (3 VDC), 744 queamento lateral (G88), 166
Bateria para Codificadores de Pulsos Absolutos Ciclo de rosqueamento rígido frontal com macho
Independentes (6 VDC), 748 (G84) / Ciclo de rosqueamento rígido lateral com
macho (G88), 185
Bateria para Codificadores de Pulsos Absolutos
Integrados no Motor (6 VDC), 749 Ciclo de torneamento da superfície final (G94), 138
Bloco de figura de remoção de material por tornea- Ciclo direto de retificação por oscilação e dimensões
mento e acabamento, 692 fixas, 174

t- 1
Índice de Tópicos B--64114PO/01

Ciclo direto de retificação transversal e dimensões Corte excessivo devido à compensação do raio da
fixas (G72), 172 ponta da ferramenta, 235
Ciclo fixo, 314 Criação de Programas, 570
Ciclo fixo (G90, G92, G94), 133 Criação de Programas no Modo Aprender (repro-
dução), 574
Ciclo fixo de perfuração (G80-- G89), 159
Criação de Programas Usando o Painel MDI, 571
Ciclo fixo de retificação (para a retificadora), 171
Criar um Novo Programa de Peças, 678
Código T para a correção da ferramenta, 190
Curso máximo, 31
Comando de entrada através do painel MDI, 238
Comando para operações de máquina - Função mis-
celânea, 22 D
Comandos de saída externos, 294 Dados dos Detalhes da Figura de Perfil, 707
Comandos G53, G28 e G30 no Modo de Compen- Dados para Cada Ciclo Fixo, 690
sação do Raio da Ponta da Ferramenta, 240
Definição da Quantidade de Deslocação do Sistema
Comandos G53, G28 e G30 Quando é Aplicada a de Coordenadas da Peça, 620
Correção da Posição da Ferramenta, 194
Definição de parâmetros de entrada/saída, 515
Como indicar dimensões de comando para movimen-
tar a ferramenta - comandos absolutos / incremen- Definição do sistema de coordenadas da peça, 79
tais, 19
Desativar a Visualização da Tela CRT, 653
Como usar ciclos fixos (G90, G92, G94), 141
Desenergização, 402
Como Visualizar a Mudança da Indicação da Posição
sem Colocar a Máquina em Funcionamento, 360 Desenho da peça e movimento da ferramenta, 15

Comparação e Parada do Número de Seqüência, 627 Deslocamento do sistema de coordenadas da peça, 86

Compensação da ferramenta e número de compen- Deslocamento rápido, 69


sação da ferramenta, 249 Desvio condicional (instrução IF), 273
Comprimento de Passo Incorreto, 765 Desvio e repetição, 272
Configuração da seção de programa, 123 Desvio incondicional (instrução GOTO), 272
Configuração do programa, 23, 118 Detalhes do Cálculo Auxiliar, 720
Contagem da vida útil da ferramenta, 112 Detalhes do Cálculo de contorno, 709
Controle avançado por antecipação (G08), 322 Dimensão e valor das coordenadas, 90
Controle da velocidade de corte constante Dispositivos Externos de E/S, 397
(G96, G97), 97
Dispositivos Operacionais, 369
Controle de Fim de Curso Antes de Executar um Mo-
vimento, 476 Diversos, 730
Controle de um eixo angular / Controle de um eixo
arbitrário, 337 E
Controle do Curso Armazenado, 465
Edição de Macros de Usuário, 566
Controle em tandem, 336
Edição de Programas, 542
Controle simples de sincronização, 334
Edição de um Programa de Peças, 361
Conversão polegadas/milímetros (G20, G21), 92
Edição Simultânea, 567
Copiar Parte de um Programa, 559
Eixos controláveis, 28, 29
Copiar um Programa Inteiro, 558
Endereço e faixa de valores especificável para o for-
Correção, 191 mato de fita da série 10/11, 311
Correção automática da ferramenta (G36, G37), 251 Entrada de Dados de Compensação de
Erro de Passo, 501
Correção da ferramenta, 189
Entrada de Dados de Correção, 497
Correção da geometria da ferramenta e correção do
desgaste da ferramenta, 189 Entrada de Parâmetros, 499
Correção do Eixo Y, 622 Entrada de parâmetros programáveis (G10), 307
Correção na chanfragem e arcos de canto, 236 Entrada de um Programa, 492

t- 2
B--64114PO/01 Índice de Tópicos

Entrada de Variáveis Comuns de Macro Função Ampliada de Edição de Um Programa de


de Usuário, 503 Peças, 557
Entrada Direta da Correção da Ferramenta em B, 617 Função auxiliar, 114
Entrada Direta do Valor de Correção da Função auxiliar (função M), 115
Ferramenta, 615 Função da ferramenta (função T), 107
Entrada Direta dos Valores Medidos de Correção do Função da velocidade do fuso, 95
Ponto de Origem da Peça, 632
Função de Ajuda, 662
Entrada do Valor de Correção em o Contador, 619
Função de Chamada de Subprograma (M198), 439
Entrada e saída de arquivos em disquetes, 525
Função de compensação, 26, 188
Entrada e Saída de Dados de Correção, 522
Função de controle dos eixos , 327
Entrada e saída de parâmetros, 520
Função de entrada de dados padrão, 339
Entrada e Saída de Parâmetros e de Dados de Com- Função de Planejamento, 434
pensação de Erro do Passo, 499
Função de posicionamento do fuso, 104
Entrada e saída de programas, 516
Função de salto (G31), 62
Entrada e Saída dos Dados de Correção, 497
Função de Senha, 568
Entrada por Teclas e Buffer de Entrada, 395
Função de supervisão da oscilação da velocidade do
Entrada/Saída de Dados, 486 fuso (G25, G26), 101
Entrada/Saída de Dados através de um Cartão de Função Gráfica, 655
Memória, 530
Função preparatória (função G), 32
Entrada/Saída de Dados na Tela Tudo E/S, 514
Funcionamento em Vazio, 458
Entrada/Saída de Programas, 492 Funções auxiliares secundárias (códigos B), 117
Entrada/Saída de Variáveis Comuns de Macro de Funções de Alarme e Autodiagnóstico, 479
Usuário, 503
Funções de avanço, 67
Erro de Direção do Raio no Corte Circular, 772
Funções de corte a alta velocidade, 321
Especificação, 448
Funções de interpolação, 37
Especificação da velocidade do fuso com um
código, 96 Funções de Segurança, 462
Especificação direta do valor da velocidade do fuso Funções para simplificar a programação, 132
(comando S de 5 dígitos), 96
Especificação do grupo da ferramenta no programa de
usinagem, 113
G
Gestão da vida útil das ferramentas, 109
Especificação e Visualização de Dados, 581
Gráfico Dinâmico, 661
Especificação e Visualização do Valor de Correção da
Ferramenta, 612
Espelhamento, 444 H
Espelhamento para cabeçote duplo de torno-- revólver Hardcopy da Tela, 667
(G68, G69), 178
Estado durante a energização, a anulação
e o reset, 773 I
Explicação do Teclado, 375 Indicação da Contagem de Peças, Indicação do Tempo
de Execução, 367
Explicações Suplementares para as Operações de Co-
piar, Mover e Intercalar, 562 Indicação da Posição Atual, 366
Indicação da Posição Global, 593

F Indicação da Posição no Sistema de Coordenadas da


Peça, 590
Faixa de movimento da ferramenta - Curso, 27 Inserção Automática de Números de Seqüência, 572
Faixas do Valor de Comando, 761 Inserção de Palavras, 547
Formatos para os ciclos fixos de perfuração, 317 Inserir, Alterar e Apagar uma Palavra, 543

t- 3
Índice de Tópicos B--64114PO/01

Intercalar um Programa, 561 Nomogramas, 764


Interpolação cilíndrica (G07.1), 50 Notas sobre a compensação do raio da ponta da ferra-
menta, 207
Interpolação circular (G02, G03), 41
Notas sobre a leitura deste manual, 8
Interpolação de coordenadas polares
(G12.1, G13.1), 46 Notas sobre a repetição de ciclo (G70-- G76), 158
Interpolação helicoidal (G02, G03), 45 Notas sobre vários tipos de dados, 8
Interpolação linear (G01), 40 Número de correção, 190
Interrupção por Manivela, 441 Número de correção e valor de correção, 200
Intervenção Manual e Retorno, 446
O
L Operação, 688
Operação aritmética e lógica, 266
Leitura de Arquivos, 509
Operação Automática, 357
Ligar o Equipamento, 400
Operação automática, 417
Ligar/Desligar, 400
Operação de Memória, 418
Limitação e Notas, 451
Operação de memória utilizando o formato de fita da
Limitações, 293 série 10/11, 310
Lista de Alarmes, 776 Operação de Teste, 453
Lista de Funções e Formato de Fita, 756 Operação DNC, 424, 449
Lista dos Códigos da Fita, 753 Operação DNC com Cartão de Memória, 448
Localização das teclas no MDI (unidade LCD/MDI de Operação Manual, 354, 403
tipo horizontal), 373
Operação MDI, 421
Localização das teclas no MDI (unidade LCD/MDI do Operações, 449
tipo vertical), 374
Operações de Criação de um Programas, 676
Operações de Programação de Perfis, 698
M Operações Gerais de Tela, 377
Macro de usuário do tipo interrupção, 298 Orientação do fuso, 104
Macroinstruções e instruções NC, 271 Outras componentes do programa além das seções de
Macros de usuário, 254 programa, 120
Manual Guide 0i, 673 Override da Velocidade de Avanço, 456
Medidas de precaução, 170 Override do Deslocamento Rápido, 457
Mensagens de Aviso, 396
Método de especificação, 299 P
Método de Substituição da Bateria, 743 Parada de emergência, 463
Mover Parte de um Programa, 560 PARÂMETRO, 732
Movimento da ferramenta ao longo dos contornos da Parâmetro, 451
peça - Interpolação, 12 Partida, 676, 677
Movimento da ferramenta aquando da partida, 212 Pausa (G04), 72
Movimento da ferramenta aquando do cancelamento Pesquisa de Arquivos, 489
do modo de correção, 227
Pesquisa de Palavras, 544
Movimento da ferramenta no modo de correção, 214
Pesquisa do Número de Seqüência, 553
Movimento da Ferramenta por Programação - Oper-
ação Automática, 356 Pesquisa do Número do Programa, 552
Ponta imaginária da ferramenta, 197
Ponto de referência, 73
N Ponto de referência
Nomes dos eixos, 29 (posição específica da máquina), 15

t- 4
B--64114PO/01 Índice de Tópicos

Pormenores da compensação do raio da ponta da fer- Saída de um Programa, 495


ramenta, 210
Saída de Variáveis Comuns de Macro de Usuário, 504
Pormenores das funções, 300
Saída de variáveis comuns de macros de usuário, 524
Posição de trabalho e comando de movimento, 202
Saída dos Dados de Compensação de
Posicionamento (G00), 38 Erro de Passo, 502
Posicionamento do fuso, 104 Salto do limite de torque (G31 P99), 65
Precauções gerais para as operações de correção, 239 Salto multi-- etapas, 64
Predefinição do Sistema de Coordenadas da Peça, 594 Salto para o Início do Programa, 546
Predefinição do sistema de coordenadas da peça Seleção da ferramenta, 108, 190
(G92.1), 84 Seleção da ferramenta para as diversas fases de usina-
Procedimento para Fixar o Cartão de Memória, 451 gem - Função da ferramenta, 22
Processamento de macroinstruções, 290 Seleção de plano, 89
Processo geral de operação da máquina-- ferramenta Seleção de um sistema de coordenadas da peça, 81
CNC, 6 Selecione Ponto de Cruzamento da Figura, 708
Programa dos dados de vida útil da ferramenta, 109 Sentido da ponta imaginária da ferramenta, 199
Programa exemplificativo, 288 Sistema de coordenadas, 77
Programação absoluta e incremental (G90, G91), 91 Sistema de coordenadas da máquina, 78
Programação de números decimais, 93 Sistema de coordenadas da peça, 79
Programação de Perfis, 697 Sistema de coordenadas do desenho da peça e sistema
Programação direta das dimensões do desenho, 179 de coordenadas especificado pelo CNC, 16

Programação do diâmetro e do raio, 94 Sistema de coordenadas locais, 87

Programação verbal com função gráfica, 577 Sistema incremental, 30


Soft Keys, 379
Subprograma (M98, M99), 129
R Substituição de Palavras e de Endereços, 564
Registro de programas de macros de usuário, 292
Reinício do Programa, 426
T
Remoção de material por faceamento (G72), 147
Tabela de correspondência caractere-- código, 775
Remoção de material por torneamento (G71), 143
Teclas de Função, 378
Repetição (instrução WHILE), 274
Teclas de Função e Soft Keys, 377
Repetição de ciclo (G70-- G76), 143
Tela da Memória Usada e Lista de Programas, 605
Repetição de padrões (G73), 148
Tela da Posição no Sistema de Coordenadas
Repetição do ciclo fixo de torneamento, 315 Relativas, 591
Retorno ao ponto de referência, 74 Tela da Velocidade de Avanço Real, 595
Retorno Manual ao Ponto de Referência, 404 Tela de Alarmes, 366, 480
Roll-- over do eixo de rotação, 333 Tela de Verificação do Programa, 603
Rosca de passo constante (G32), 54 Tela do Bloco Atual, 601
Rosqueamento rígido com macho, 184 Tela do Bloco Seguinte, 602
Tela do Conteúdo do Programa, 600
S Tela do Histórico de Mensagens Externas do Opera-
dor, 651
Saída de Dados, 368 Tela do Programa para a Operação MDI, 604
Saída de Dados de Correção, 498 Tela Visualizada ao Energizar, 401
Saída de Parâmetros, 500
Telas mostradas através da tecla de função , 611
Saída de Programas, 510

t- 5
Índice de Tópicos B--64114PO/01

Visão geral da compensação do raio da ponta da ferra-


Telas mostradas através da tecla de função , 651 menta, 197
Visualização, 365
Telas mostradas através da tecla de função , 590
Visualização de Gráficos, 656
Visualização de Gráficos (Ver Seção III-- 12), 367
Telas mostradas através da tecla de função , 642
Visualização de uma Lista de Programas para um De-
terminado Grupo, 608
Telas Visualizadas Através da Tecla de Função
Visualização do Diretório, 506
(no Modo Edição), 605
Visualização do Diretório do Disquete, 505
Telas Visualizadas Através da Tecla de Função Visualização do Estado e Avisos para a Especificação
de Dados ou a Operação de Entrada/Saída, 649
(no Modo Memória ou Modo MDI), 600
Visualização do Histórico de Alarmes, 482
Testar um Programa, 359
Visualização do menu padrão, 340
Teste durante o Funcionamento da Máquina, 359
Visualização do Monitor de Operação, 598
Torneamento poligonal, 328
Visualização do Número do Programa e do Número de
Transmissão de uma Lista de Programas para um De- Seqüência, 648
terminado Grupo, 513
Visualização do Número do Programa, do Número de
Seqüência e do Estado e Mensagens de Aviso para
U Operação de Especificação dos Dados ou Entrada/
Saída, 648
Ultrapassagem de curso, 464 Visualização do Programa, 365
Unidade LCD/MDI de 7.2@” monocromática/8.4@” Visualização do Tempo de Trabalho e da Contagem
a cores (tipo horizontal), 371 das Peças, 597
Unidade LCD/MDI de 7.2@” monocromática/Uni- Visualização dos dados padrão, 344
dade LCD/MDI de 8.4@” a cores (tipo vertical),
372 Visualização dos Dados Padrão e do
Menu Padrão, 635
Unidades de Especificação e Visualização, 370
Visualização e Definição de Variáveis Comuns de
Usinagem de Ciclo Fixo, 687 Macro de Usuário, 634
Visualização e Definição do Painel de Operação por
Software, 637
V
Visualização e Definição do Tempo de Trabalho, Con-
Valores de compensação da ferramenta, número de tagem de Peças e Duração, 629
valores de compensação e introdução de valores a
partir do programa (G10), 249 Visualização e Definição do Valor de Correção do
Ponto de Origem da Peça, 631
Variáveis, 255
Visualização e Definição dos Dados de Compensação
Variáveis do sistema, 259 de Erro do Passo, 645
Vários comandos M no mesmo bloco, 116 Visualização e Definição dos Dados de Gestão da
Vida Útil das Ferramentas, 639
Velocidade de corte - Função da velocidade
do fuso, 21 Visualização e Entrada de Dados de Definição, 625
Verificação de interferências, 230 Visualização e Especificação de Dados, 362
Verificado através da Tela de Auto-- diagnóstico, 483 Visualizar e Especificar Parâmetros, 643

t- 6
Tabela de Revisão

FANUC Série 0i--TC MANUAL DE OPERAÇÃO (B--64114PO)

Junho de
01
2004

Edição Data Conteúdo Edição Data Conteúdo


S Nenhuma parte deste manual pode ser reproduzida por qualquer forma.
S Todas as especificações e desenhos estão sujeitos a alterações, sem aviso
prévio.

A exportação deste produto está sujeita a uma autorização oficial do país


exportador.

No presente manual, tentamos descrever todos os temas possíveis, em toda


sua variedade.
No entanto, dado que as possibilidades são inúmeras, não podemos abordar
tudo aquilo que não é possível ou permitido fazer.
Portanto, tudo aquilo que não for expressamente descrito como ”possível”
neste manual, deveria ser considerado como ”impossível”.

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