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Introdução

Esse manual descreve como executar a programação MITSUBISHI CNC.


Os modelos suportados são os seguintes:
Modelos suportados Abreviações neste manual
Série M800W Série M800, M800, M8
Série M800S
Série M80W Série M80, M80, M8
Série M80
Série C80 C80

Esse manual descreve a programação, portanto, leia-o completamente antes de usar o sistema NC.
Para garantir o uso seguro do sistema NC, leia a seção "Precauções de segurança" na página a seguir antes de usar o sistema
NC.
Certifique-se de sempre ter este manual em mãos para que os usuários possam consultá-lo.

Detalhes descritos neste manual

A descrição sobre os "Sinais" no texto principal refere-se à transmissão de informações entre uma máquina e um CLP ou um NC
e um CLP.
O método para controle dos sinais (LIGADO/DESLIGADO) difere dependendo da máquina. Consulte o manual emitido pelo fab-
ricante da máquina-ferramenta (MTB - Machine Tool Builder).
Alguns parâmetros podem ser usados pelos usuários finais e alguns são definidos pelo fabricante da máquina-ferramenta de acor-
do com as especificações.
Os usuários finais podem não conseguir configurar ou alterar alguns dos parâmetros descritos como "...pode ser configurado com
o parâmetro #XXXX" no texto principal. Confirme as especificações da sua máquina com o manual emitido pelo fabricante da
máquina-ferramenta.

ATENÇÃO
Para itens descritos como "Restrições" ou "Estado utilizável" nesse manual, o manual de instruções emitido
pelo fabricante da máquina-ferramenta tem prioridade em relação a esse manual.
Os itens não descritos neste manual devem ser interpretados como “não possíveis”.
Este manual foi escrito no pressuposto de que todas as funções aplicáveis estão incluídas. Algumas delas, no
entanto, podem não estar disponíveis para seu sistema NC. Consulte as especificações emitidas pelo fabrican-
te da máquina-ferramenta antes de usar.
Consulte o manual de instruções emitido pelo fabricante da máquina-ferramenta para obter detalhes sobre
cada máquina.
Algumas telas e funções podem ser diferentes dependendo do sistema NC (ou da versão) e algumas funções
podem não estar disponíveis. Por favor, confirme as especificações antes de usar.

Precauções gerais
(1) Consulte os seguintes documentos para obter detalhes quanto à manipulação
Manual de instruções MITSUBISHI CNC Série M800/M80 ................ IB-1501369
MITSUBISHI CNC C80 Series Instruction Manual ............................. IB-1501453
(2) Consulte os seguintes documentos para detalhes sobre a programação
Manual de programação MITSUBISHI CNC Série M800/M80/C80
Sistema de torno (1/2) .................................................................. IB-1501370
Sistema de torno (2/2) .................................................................. IB-1501371
Sistema de centro de usinagem (1/2) ........................................... IB-1501372
Sistema de centro de usinagem (2/2) ........................................... IB-1501373
Precauções de segurança

Sempre leia as especificações emitidas pelo fabricante da máquina-ferramenta, este manual, manuais relacionados e docu-
mentos anexos antes da instalação, operação, programação, manutenção ou inspeção para garantir o uso correto.
Entenda este comando numérico, os itens e as precauções de segurança antes de usar a unidade.
Esse manual classifica as precauções de segurança como "PERIGO", "AVISO" e "ATENÇÃO".

PERIGO
O usuário pode estar sujeito a fatalidades iminentes ou lesões graves se não manusear da forma correta.

AVISO
O usuário pode estar sujeito a fatalidades ou lesões graves se não manusear da forma correta.

ATENÇÃO
O usuário pode estar sujeito a lesões ou danos físicos se não manusear da forma correta.
Observe que até mesmo itens classificados como "ATENÇÃO" podem levar a resultados graves dependendo da situação. De
qualquer maneira, as informações importantes que devem sempre ser observadas estão descritas.
Os símbolos a seguir indicam proibição e obrigação.
Esse símbolo indica um comportamento proibido (não autorizado).
Por exemplo, indica "Manter afastado do fogo".

Esse símbolo indica algo mandatório (obrigatório).


Por exemplo, indica "Deve ser aterrado".

A seguir está o significado de cada símbolo.

ATENÇÃO ATENÇÃO ATENÇÃO: QUENTE Perigo Perigo


objeto em rotação Risco de choque elétri- explosivo
co

Proibido A desmontagem é MANTER AFASTADO INSTRUÇÕES Aterramento


proibida DO FOGO GERAIS

Para uso seguro


A Mitsubishi CNC foi projetada e fabricada exclusivamente para aplicações em máquinas-ferramentas destinadas a fins in-
dustriais.
Não utilize este produto em quaisquer aplicações diferentes das especificadas acima, especialmente aquelas que influenciem
substancialmente no interesse público ou as quais espera-se que tenham influência significativa em vidas ou propriedades
humanas.

PERIGO
Não aplicável nesse manual.
AVISO

1. Itens relacionados à operação


Se a posição de início da operação for definida em um bloco no meio do programa e o programa for iniciado, o programa
antes do bloco definido não é executado. Confirme se os modais G e F e os valores das coordenadas são adequados. Se
houver comandos de deslocamento do sistema de coordenadas ou comandos M, S, T e B antes do bloco ser definido
como posição inicial, execute os comandos necessários via MDI (entrada manual de dados), etc. Se o programa for exe-
cutado por meio do bloco definido sem realizar essas operações, haverá um perigo de interferência na máquina ou na
operação da máquina a uma velocidade não esperada, o que poderá resultar na quebra das ferramentas ou máquina-
ferramenta ou poderá causar lesões nos operadores.
Sob o controle de velocidade constante (durante modal G96), se o eixo de destino para o controle de velocidade constante
(normalmente o eixo X para um torno) se mover em direção ao centro do fuso, a velocidade de rotação do fuso aumentará
e poderá exceder a velocidade permitida da peça de trabalho ou mandril, etc. Nesse caso, a peça de trabalho, etc. poderá
sair do lugar durante a usinagem, o que poderá resultar na quebra das ferramentas ou da, máquina ou poderá causar
lesões nos operadores.

ATENÇÃO

1. Itens relacionados ao produto e ao manual


Para itens descritos como "Restrições" ou "Estado utilizável" neste manual, o manual de instruções emitido pelo fabricante
da máquina-ferramenta tem prioridade em relação a este manual.
Os itens não descritos neste manual devem ser interpretados como “não possíveis”.
Este manual foi escrito no pressuposto de que todas as funções aplicáveis estão incluídas. Algumas delas, no entanto,
podem não estar disponíveis para seu sistema NC.
Consulte as especificações emitidas pelo fabricante da máquina-ferramenta antes de usar.
Consulte o manual de instruções emitido por cada fabricante para obter detalhes sobre cada máquina-ferramenta.
Algumas telas e funções podem ser diferentes dependendo do sistema NC (ou da versão) e algumas funções podem não
ser possíveis. Por favor, confirme as especificações antes de usar.
2. Itens relacionados à operação
Antes de começar a usinagem, sempre execute a verificação gráfica, o teste de funcionamento em vazio (dry run) e a op-
eração bloco a bloco para verificar o programa de usinagem, o valor de offset da ferramenta, o valor da compensação da
peça de trabalho, etc.
Se o valor de offset do sistema de coordenadas da peça de trabalho for alterado durante uma parada da operação bloco
a bloco, a nova configuração será válida a partir do próximo bloco.
Alterne a imagem espelhada entre LIGADA e DESLIGADA no centro de imagem espelhada.
Se o valor de offset da ferramenta for alterado durante a operação automática (inclusive durante a parada da operação
bloco a bloco), ele será validado a partir do próximo bloco ou dos blocos seguintes.
Não desligue o comando de rotação do fuso sincronizado com uma peça de trabalho fixada no mandril pelo fuso de
referência e pelo fuso sincronizado durante a sincronização do fuso.
A não observação deste procedimento pode causar a parada do fuso sincronizado e uma situação de perigo.
3. Itens relacionados à programação.
Os comandos com “nenhum valor após G” serão tratados como "G00".
";" "EOB" e "%" "EOR" são expressões usadas para esclarecimento. Os códigos reais são: Para ISO: "CR, LF" ou "LF" e
"%".
Os programas criados na tela de edição são armazenados na memória NC em um formato "CR, LF", mas os programas
criados com dispositivos externos, como FLD ou RS-232C, podem ser armazenados em um formato "LF".
Os códigos reais para EIA são: "EOB (End of Block - Final de bloco)" e "EOR (End of Record - Final de Registro)".
Ao criar o programa de usinagem, selecione as condições de usinagem apropriadas e certifique-se de que o desempenho,
a capacidade e os limites da máquina e do NC não sejam excedidos. Os exemplos não consideram as condições de usina-
gem.
Não altere os programas de ciclo fixo sem aprovação prévia do fabricante da máquina-ferramenta.
Ao programar o sistema multipartes, preste atenção em especial aos movimentos dos programas para outros sistemas
parciais.
Descarte

(Nota) Este símbolo se aplica apenas a países da UE.


Este símbolo está em conformidade com a diretiva 2006/66/EC Artigo 20 Informações
para usuários finais e o Anexo II.

O seu produto MITSUBISHI ELECTRIC foi concebido e produzido com materiais e componentes de
alta qualidade que podem ser reciclados e/ou reutilizados.
Este símbolo significa que as baterias e os acumuladores, no final da sua vida útil, devem ser deixados
fora separadamente do lixo doméstico.
Se houver um símbolo químico impresso por baixo do símbolo mostrado acima, o símbolo químico
indica que a bateria ou acumulador contém metais pesados numa determinada concentração. Isto
aparecerá indicado da maneira seguinte:
Hg: mercúrio (0,0005%), Cd: cádmio (0,002%), Pb: chumbo (0,004%)
Na União Europeia existem sistemas de recolha separada para baterias e acumuladores usados.
Por favor, entregue as baterias e os acumuladores corretamente, no seu ponto local de recolha/
reciclagem.

Por favor, ajude-nos a conservar o ambiente em que vivemos!


Marcas comerciais

MELDAS, MELSEC, EZSocket, EZMotion, iQ Platform, MELSEC iQ-R, MELSOFT, GOT, CC-Link, CC-Link/LT e
CC-Link IE são marcas comerciais ou marcas comerciais registradas da Mitsubishi Electric Corporation no Japão
e/ou outros países.

Ethernet é uma marca comercial registrada da Xerox Corporation nos Estados Unidos e/ou outros países.
Microsoft®, Windows®, SQL Server® e Access® são marcas comerciais ou marcas comerciais registradas da
Microsoft Corporation nos Estados Unidos e/ou outros países.
O logotipo da SD e da SDHC são marcas comerciais ou marcas comerciais registradas da LLC.
UNIX é uma marca comercial registrada do The Open Group nos Estados Unidos e/ou outros países.
Intel® e Pentium® são marcas comerciais ou marcas comerciais registradas da Intel Corporation nos Estados
Unidos e/ou outros países.
MODBUS® é uma marca comercial ou marca comercial registrada Schneider Electric USA, Inc. ou empresas
afiliadas no Japão e/ou outros países.
EtherNet/IP é uma marca comercial da Open DeviceNet Vendor Association, Inc.
PROFIBUS-DP é uma marca comercial da Profibus International.
Oracle® é uma marca comercial registrada da Oracle Corporation, das subsidiárias, ou das empresas afiliadas nos
Estados Unidos e/ou outros países.

Outros nomes de empresas e de produtos que aparecem neste manual são marcas comerciais ou marcas
comerciais registradas das respectivas empresas.
CONTEÚDO
Capítulo 1 - 14 : Consulte o Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (1/2)
Capítulo 15 e posterior : Consulte o Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)

1 Eixos de controle ......................................................................................................................................... 1


1.1 Palavras de coordenadas e eixos de controle.......................................................................................................... 2
1.2 Sistemas de coordenadas e símbolos de ponto zero de coordenadas .................................................................... 3

2 Mínima unidade de comando...................................................................................................................... 5


2.1 Unidade de definição de entrada.............................................................................................................................. 6
2.2 Entrada de comando com incremento decimal ........................................................................................................ 7
2.3 Incremento de indexação ......................................................................................................................................... 8

3 Formatos do programa................................................................................................................................ 9
3.1 Formato do programa ............................................................................................................................................. 10
3.2 Formato de arquivo................................................................................................................................................. 14
3.3 Salto opcional de bloco........................................................................................................................................... 17
3.3.1 Salto opcional de bloco; / ............................................................................................................................... 17
3.3.2 Adição de salto opcional de bloco ; /n............................................................................................................ 19
3.4 Códigos G............................................................................................................................................................... 21
3.4.1 Modal, não modal........................................................................................................................................... 21
3.4.2 Listas de códigos G........................................................................................................................................ 21
3.5 Precauções antes de começar a usinagem............................................................................................................ 26

4 Pré-leitura do buffer................................................................................................................................... 27
4.1 Pré-leitura do buffer ................................................................................................................................................ 28

5 Comandos de posição............................................................................................................................... 29
5.1 Métodos do comando de posição ; G90,G91 ......................................................................................................... 30
5.2 Conversão entre sistema de polegadas/métrico ; G20,G21................................................................................... 32
5.3 Introdução de ponto decimal .................................................................................................................................. 34

6 Funções de interpolação........................................................................................................................... 41
6.1 Posicionamento (avanço rápido) ; G00 ................................................................................................................. 42
6.2 Interpolação linear ; G01 ........................................................................................................................................ 45
6.3 Interpolação circular ; G02,G03............................................................................................................................. 47
6.4 Interpolação circular por especificação de R; G02,G03 ......................................................................................... 53
6.5 Seleção de plano ; G17,G18,G19........................................................................................................................... 56
6.6 Corte de rosca ........................................................................................................................................................ 58
6.6.1 Corte de rosca com passo constante ; G33................................................................................................... 58
6.6.2 Corte de rosca em polegadas ; G33 ............................................................................................................. 62
6.7 Interpolação helicoidal ; G17,G18,G19 e G02,G03 ................................................................................................ 64
6.8 Posicionamento unidirecional ................................................................................................................................. 71
6.8.1 Posicionamento unidirecional; G60................................................................................................................ 71
6.8.2 Posicionamento unidirecional com base no eixo ........................................................................................... 73
6.9 Interpolação cilíndrica ; G07.1 ................................................................................................................................ 74
6.10 Corte circular ; G12,G13....................................................................................................................................... 81
6.11 Interpolação de coordenada polar ; G12.1,G13.1/G112,G113............................................................................. 83
6.12 Interpolação exponencial ; G02.3,G03.3 .............................................................................................................. 90
6.13 Comando de coordenada polar ; G16 .................................................................................................................. 97
6.14 Interpolação espiral/cônica ; G02.1/G03.1(Type1), G02/G03(Type2) ................................................................ 104
6.15 Interpolação circular tridimensional ; G02.4,G03.4............................................................................................. 109
6.16 Interpolação NURBS ; G06.2.............................................................................................................................. 114
6.17 Interpolação de eixo imaginário ; G07 ................................................................................................................ 120

7 Funções de avanço.................................................................................................................................. 123


7.1 Taxa de avanço rápido ......................................................................................................................................... 124
7.1.1 Taxa de avanço rápido................................................................................................................................. 124
7.1.2 Comando da taxa de avanço G00 (comando ,F) ......................................................................................... 125
7.2 Taxa de avanço de corte ...................................................................................................................................... 130
7.3 Avanço de dígito F1.............................................................................................................................................. 131
7.4 Avanço por minuto/Avanço por revolução (Avanço assíncrono/Avanço síncrono) ; G94,G95............................. 133
7.5 Avanço de tempo inverso ; G93 ........................................................................................................................... 136
7.6 Designação da taxa de avanço e efeitos sobre eixos de controle........................................................................ 141
7.7 Aceleração/desaceleração do avanço rápido com inclinação constante ............................................................. 145
7.8 Aceleração/desaceleração em várias etapas de inclinação constante de avanço rápido .................................... 150
7.9 Aceleração/desaceleração de inclinação de constante de avanço de corte ........................................................ 158
7.10 Verificação de parada exata; G09 ...................................................................................................................... 164
7.11 Modo de verificação de parada exata; G61........................................................................................................ 168
7.12 Verificação de desaceleração............................................................................................................................. 169
7.12.1 Verificação de desaceleração .................................................................................................................... 169
7.12.2 Verificação de desaceleração quando o movimento na direção oposta é invertido .................................. 177
7.13 Sobreposição de avanço rápido do bloco; G0.5 P1 ........................................................................................... 179
7.13.1 Sobreposição de avanço rápido do bloco; G00; G0.5 ............................................................................... 181
7.13.2 Sobreposição de avanço rápido do bloco para G28 .................................................................................. 189
7.14 Taxa de avanço automático de canto................................................................................................................. 191
7.14.1 Taxa de avanço automático de canto; G62 ............................................................................................... 197
7.14.2 Taxa de avanço de arco interno................................................................................................................. 198
7.15 Modo de rosqueamento interno com machos ; G63........................................................................................... 199
7.16 Modo de corte ; G64 .......................................................................................................................................... 200

8 Tempo de espera...................................................................................................................................... 201


8.1 Tempo de espera (designação de tempo) ; G04 .................................................................................................. 202

9 Funções auxiliares................................................................................................................................... 205


9.1 Funções auxiliares (dígitos M8)............................................................................................................................ 206
9.2 Funções auxiliares secundárias (dígitos A8, B8 ou C8) ....................................................................................... 208
9.3 Indexação da tabela de índice.............................................................................................................................. 209

10 Funções do spindle ............................................................................................................................... 217


10.1 Funções do spindle............................................................................................................................................. 218
10.2 Controle de velocidade constante de superfície ; G96,G97 ............................................................................... 219
10.3 Definição de limitação da velocidade do spindle ; G92 ...................................................................................... 226
10.4 Controle de posição de spindle (Controle de eixo C/spindle)............................................................................. 228

11 Funções da ferramenta (comando T) ................................................................................................... 237


11.1 Funções da ferramenta (T8-digit BCD)............................................................................................................... 238

12 Funções de compensação da ferramenta ........................................................................................... 239


12.1 Compensação da ferramenta ............................................................................................................................. 240
12.1.1 Compensação da ferramenta..................................................................................................................... 240
12.1.2 Alocação do número de conjuntos de deslocamento da ferramenta para sistemas parciais .................... 244
12.2 Compensação de comprimento da ferramenta/Cancelamento; G43,G44/G49 .................................................. 246
12.3 Compensação do raio da ferramenta ; G38,G39/G40/G41,G42 ........................................................................ 251
12.3.1 Operação de compensação de raio da ferramenta.................................................................................... 252
12.3.2 Outros comandos e operações durante a ferramenta raio de compensação ............................................ 261
12.3.3 Comandos G41/G42 e designação I, J, K.................................................................................................. 271
12.3.4 Interrupções durante a compensação de raio da ferramenta .................................................................... 277
12.3.5 Precauções gerais para compensação de raio da ferramenta .................................................................. 279
12.3.6 Mudança de Nº de compensação durante o modo de compensação ....................................................... 280
12.3.7 Início de compensação de raio da ferramenta e corte do eixo Z na operação .......................................... 283
12.3.8 Verificação de interferência........................................................................................................................ 285
12.3.9 Designação de diâmetro do valor de compensação .................................................................................. 295
12.3.10 Coordenadas da peça de trabalho mudando durante a compensação de raio ....................................... 297
12.4 Compensação de raio da ponta da ferramenta (para sistema central de usinagem) ......................................... 299
12.5 Compensação tridimensional do raio da ferramenta ; G40/G41,G42................................................................. 303
12.6 Deslocamento da posição da ferramenta ; G45 a G48 ...................................................................................... 316

13 Ciclo fixo ................................................................................................................................................. 325


13.1 Ciclos fixos.......................................................................................................................................................... 326
13.1.1 Perfuração, furação ponto a ponto; G81.................................................................................................... 330
13.1.2 Perfuração, rebaixamento ; G82 ................................................................................................................ 331
13.1.3 Ciclo de furação profunda ; G83 ................................................................................................................ 332
13.1.3.1 Ciclo de furação profunda ................................................................................................................. 332
13.1.3.2 Ciclo de furação profunda de diâmetro pequeno .............................................................................. 334
13.1.4 Ciclo de rosqueamento ; G84 .................................................................................................................... 337
13.1.5 Perfuração ; G85........................................................................................................................................ 350
13.1.6 Perfuração ; G86........................................................................................................................................ 351
13.1.7 Perfuração traseira ; G87........................................................................................................................... 352
13.1.8 Perfuração ; G88........................................................................................................................................ 354
13.1.9 Perfuração ; G89........................................................................................................................................ 355
13.1.10 Ciclo de furação passo a passo ; G73 ..................................................................................................... 356
13.1.11 Ciclo de furação passo a passo reverso ; G74 ........................................................................................ 358
13.1.12 Corte circular ; G75 .................................................................................................................................. 360
13.1.13 Perfuração fina ; G76 ............................................................................................................................... 362
13.1.14 Precauções para uso de um ciclo fixo ..................................................................................................... 364
13.1.15 Ponto inicial e retorno de nível ao ponto R; G98, G99............................................................................. 366
13.1.16 Definição das coordenadas da peça de trabalho no modo de ciclo fixo .................................................. 367
13.1.17 Retração de alta velocidade de ciclo de perfuração ................................................................................ 368
13.1.18 Mudança de modo de aceleração/desaceleração no ciclo de perfuração de furo................................... 372
13.2 Ciclo fixo especial ............................................................................................................................................... 374
13.2.1 Ciclo do furo do parafuso ; G34 ................................................................................................................. 375
13.2.2 Linha no ângulo; G35................................................................................................................................. 376
13.2.3 Arco ; G36 .................................................................................................................................................. 377
13.2.4 Grade ; G37.1 ............................................................................................................................................ 378

14 Funções macro....................................................................................................................................... 381


14.1 Controle do subprograma; M98 M99 M198 ........................................................................................................ 382
14.1.1 Chamada do subprograma ; M98,M99 ..................................................................................................... 382
14.1.2 Chamada do subprograma ; M198 ........................................................................................................... 388
14.1.3 Rotação de figura ; M98 I_J_K_................................................................................................................. 389
14.2 Comandos variáveis ........................................................................................................................................... 392
14.3 Macro de usuário ................................................................................................................................................ 397
14.4 Instruções de chamada de macro ...................................................................................................................... 398
14.4.1 Chamadas de macro simples ; G65.......................................................................................................... 398
14.4.2 Chamada modal A (chamada de comando de movimento) ; G66 ............................................................ 402
14.4.3 Chamada modal B (para cada bloco) ; G66.1........................................................................................... 404
14.4.4 Chamada de macro de código G ............................................................................................................... 406
14.4.5 Chamada de macro de comando diverso (para chamada de macro de código M, S, T, B) ...................... 407
14.4.6 Descrição detalhada para instrução de chamada de macro...................................................................... 409
14.4.7 Macro de código ASCII .............................................................................................................................. 411
14.5 Variáveisusadas em macros do usuário............................................................................................................. 415
14.5.1 Variáveis comuns....................................................................................................................................... 417
14.5.2 Variáveis locais (#1 a #33)......................................................................................................................... 418
14.5.3 Variáveis de sistema .................................................................................................................................. 421
14.6 Comandos de macro do usuário......................................................................................................................... 422
14.6.1 Comandos de operação............................................................................................................................. 422
14.6.2 Comandos de controle ............................................................................................................................... 426
14.6.3 Comandos de saída externa ; POPEN, PCLOS, DPRNT.......................................................................... 429
14.6.4 Precauções ................................................................................................................................................ 433
14.6.5 Exemplos reais de uso de macros de usuário ........................................................................................... 435
14.7 Interrupção de macro; M96, M97........................................................................................................................ 439

15 Funções de suporte do programa ........................................................................................................ 449


15.1 Chanfro de canto I /Arredondamento de canto I................................................................................................. 450
15.1.1 Chanfro de canto I ; G01 X_ Y_ ,C ............................................................................................................ 450
15.1.2 Arredondamento de canto I ; G01 X_ Y_ ,R_ ............................................................................................ 452
15.1.3 Expansão de chanfro de canto/Expansão de arredondamento de canto .................................................. 454
15.1.4 Interrupção durante o chanfro de canto/Interrupção durante o arredondamento de canto ....................... 456
15.2 Chanfro de canto II/Arredondamento de canto II................................................................................................ 457
15.2.1 Chanfro de canto II ; G01/G02/G03 X_ Y_ ,C_.......................................................................................... 457
15.2.2 Arredondamento de canto II ; G01/G02/G03 X_ Y_ ,R_............................................................................ 459
15.2.3 Expansão de chanfro de canto/Expansão de arredondamento de canto .................................................. 460
15.2.4 Interrupção durante o chanfro de canto/Interrupção durante o arredondamento de canto ....................... 460
15.3 Comando de ângulo linear ; G01 X_/Y_ A_/,A_ ................................................................................................. 461
15.4 Geométrico ; G01 A_ .......................................................................................................................................... 462
15.5 IB geométrico...................................................................................................................................................... 464
15.5.1 Geométrico IB (cálculo automático do contato entre dois arcos) ; G02/G03 P_Q_ /R_ ........................... 465
15.5.2 IB geométrico (cálculo automático de intersecção linear - arco) ; G01 A_ , G02/G03 P_Q_H_................ 467
15.5.3 Geométrico IB (cálculo automático da intersecção de arco - linear) ; G01 A_ , G02/G03 R_H_.............. 470
15.6 Imagem espelhada de comando G ; G50.1,G51.1 ............................................................................................. 472
15.7 Controle de linha normal ; G40.1/G41.1/G42.1 (G150/G151/G152) .................................................................. 476
15.8 Proibição de execução reversa arbitrária manual ; G127................................................................................... 496
15.9 Inserção de dados pelo programa ...................................................................................................................... 502
15.9.1 Entrada de parâmetro pelo programa ; G10 L70/L100, G11 ..................................................................... 502
15.9.2 Entrada de dados de compensação pelo programa ; G10 L2/L10/L11/L12/L13/L20, G11........................ 505
15.9.3 Entrada de dados de compensação pelo programa (ferramenta de torneamento); G10 L12/L13, G11.... 511
15.9.4 Entrada de formato da ferramenta por programa ; G10 L100, G11........................................................... 513
15.9.5 Inserção de dados R-Navi pelo programa ; G10 L110, G11, G68.2, G69 ................................................. 516
15.10 Inserção dos dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta ; G10,G11 ................................................. 520
15.10.1 Introduzir os dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta por comando G10 L3 ; G10 L3,G11 ..... 520
15.10.2 Introduzir os dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta por comando G10 L30 ; G10 L30,G11 .... 523
15.10.3 Precauções para introduzir os Dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta............................... 526
15.10.4 Alocação do número de definições de gerenciamento de vida útil da ferramenta para sistemas múltiplos .... 528

16 Controle de sistemas múltiplos............................................................................................................ 531


16.1 Operação de sincronização de temporização .................................................................................................... 532
16.1.1 Operação de sincronização de temporização (! code) !n (!m ...) L ............................................................ 532
16.1.2 Operação de sincronização de temporização com ponto de partida designado (Tipo 1) ; G115 .............. 535
16.1.3 Operação de sincronização de temporização com ponto de partida designado (Tipo 2) ; G116 .............. 538
16.1.4 Função de operação de sincronização de temporização usando códigos M ; M*** .................................. 541
16.1.5 Sincronização de tempo quando a rejeição de sincronização de temporização é definida....................... 545
16.2 Controle misto..................................................................................................................................................... 548
16.2.1 Troca de eixo arbitrário ; G140, G141, G142............................................................................................. 548
16.3 Controle parcial de subsistema .......................................................................................................................... 551
16.3.1 Controle parcial de subsistema I ; G122 ................................................................................................... 551

17 Controle de alta precisão e velocidade................................................................................................ 569


17.1 Modo de usinagem de alta velocidade ............................................................................................................... 570
17.1.1 Modo de usinagem de alta velocidade I, II ; G05 P1, G05 P2 ................................................................... 570
17.2 Controle de alta precisão.................................................................................................................................... 580
17.2.1 Controle de alta precisão; G61.1, G08....................................................................................................... 580
17.2.2 Controle SSS ............................................................................................................................................. 600
17.2.3 Controle de tolerância ................................................................................................................................ 605
17.2.4 Aceleração/desaceleração de pré-interpolação de aceleração variável.................................................... 609
17.2.5 Controle de alta precisão inicial ................................................................................................................. 612
17.2.6 Alta precisão simultânea do sistema múltiplo ............................................................................................ 613
17.3 Controle de alta precisão e velocidade............................................................................................................... 615
17.3.1 Controle de alta precisão e velocidade I, II, III; G05.1 Q1/Q0, G05 P10000/P0, G05 P20000/P0 ............ 615
17.3.2 Otim Blc Sup Fi .......................................................................................................................................... 631
17.3.3 Otim Blc Sup Fi suave................................................................................................................................ 632
17.3.4 Limitação da velocidade de aceleração ..................................................................................................... 641
17.3.5 Desaceleração de canto no modo de alta velocidade ............................................................................... 642
17.3.6 Precauções com o controle de alta precisão e velocidade ........................................................................ 643
17.4 Interpolação tipo spline ; G05.1 Q2/Q0 .............................................................................................................. 646
17.5 Interpolação tipo spline 2; G61.4 ........................................................................................................................ 655
17.6 Interpolação tipo spline de alta precisão; G61.2................................................................................................. 662
17.7 Seleção de condição de usinagem I ; G120.1,G121 .......................................................................................... 664

18 Controle de usinagem avançada .......................................................................................................... 669


18.1 Compensação da posição da ferramenta; G43.7/G49 ....................................................................................... 670
18.2 Compensação do comprimento da ferramenta na direção do eixo da ferramenta ; G43.1/G49 ........................ 677
18.3 Controle do ponto central da ferramenta; G43.4, G43.5/G49............................................................................. 684
18.4 Usinagem em rampa ; G68.2, G68.3/G69 .......................................................................................................... 715
18.4.1 Como definir o sistema de coordenadas característico usando os ângulos de Euler................................ 717
18.4.2 Como definir o sistema de coordenadas característico usando os ângulos de rotação-passo-inclinação ... 719
18.4.3 Como definir o sistema de coordenadas característico usando os três pontos em um plano ................... 721
18.4.4 Como definir o sistema de coordenadas característico usando dois vetores ............................................ 723
18.4.5 Como definir o sistema de coordenadas característico usando ângulos de projeção ............................... 725
18.4.6 Definir selecionando a superfície de usinagem registrada ........................................................................ 727
18.4.7 Como definir o sistema de coordenadas característico usando a direção do eixo da ferramenta............. 728
18.4.8 Controle de direção do eixo da ferramenta; G53.1/G53.6 ......................................................................... 730
18.4.9 Detalhes da operação de usinagem da superfície inclinada...................................................................... 738
18.4.10 Seleção da posição básica do eixo rotativo ............................................................................................. 742
18.4.11 Relação entre a usinagem em rampa e outras funções .......................................................................... 748
18.4.12 Precauções para usinagem em rampa .................................................................................................... 752
18.5 Compensação de raio de ferramenta tridimensional (compensação de sentido vertical da ferramenta) ;
G40/G41.2,G42.2 ............................................................................................................................................... 756
19 Funções de definição do sistema de coordenadas ............................................................................ 769
19.1 Palavras de coordenadas e eixos de controle.................................................................................................... 770
19.2 Tipos de sistemas de coordenadas .................................................................................................................... 771
19.2.1 Máquina básica, sistema de coordenadas local e da peça de trabalho..................................................... 771
19.2.2 Ponto zero da máquina e segunda, terceira e quarta posição de referência (ponto zero) ........................ 773
19.2.3 Definição do sistema de coordenadas automática .................................................................................... 774
19.2.4 Sistema de coordenadas para eixo rotativo............................................................................................... 776
19.3 Seleção do sistema de coordenadas básicas da máquina ; G53....................................................................... 779
19.4 Definição de sistema de coordenadas ; G92...................................................................................................... 782
19.5 Definição do sistema de coordenadas locais; G52............................................................................................. 784
19.6 Definição e deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho ; G54 a G59 (G54.1)................... 788
19.7 Predefinição do sistema de coordenadas da peça de trabalho; G92.1 .............................................................. 799
19.8 Conversão de coordenada tridimensional ; G68/G69......................................................................................... 804
19.9 Rotação de coordenadas pelo programa ; G68/G69.......................................................................................... 823
19.10 Entrada de rotação das coordenadas por parâmetro ; G10 I_ J_/K_ ............................................................... 832
19.11 Escalonamento ; G50/G51 ............................................................................................................................... 849
19.12 Retorno (ponto zero) à posição de referência ; G28,G29................................................................................. 853
19.13 Retorno (ponto zero) à segunda, terceira e quarta posição de referência ; G30 ............................................. 857
19.14 Retorno à posição de mudança da ferramenta ; G30.1 - G30.6....................................................................... 860
19.15 Verificação de posição de referência ; G27...................................................................................................... 863

20 Função de proteção ............................................................................................................................... 865


20.1 Verificação do curso antes do deslocamento ; G22/G23 ................................................................................... 866
20.2 Ativar dados de seleção de objeto interferindo; G186........................................................................................ 868

21 Funções do suporte de medições ........................................................................................................ 871


21.1 Medição automática do comprimento da ferramenta ; G37................................................................................ 872
21.2 Função de salto ; G31 ....................................................................................................................................... 876
21.3 Função de salto de várias etapas 1 ; G31.n, G04 ............................................................................................. 882
21.4 Função de salto de várias etapas 2 ; G31 P...................................................................................................... 884
21.5 Salto de alteração de velocidade ; G31 Fn........................................................................................................ 886
21.6 Rejeição de limitação de torque ; G160.............................................................................................................. 890
21.7 Limitação atual programável; G10 L14;.............................................................................................................. 894

22 Variáveis de sistema.............................................................................................................................. 895


22.1 Lista de variáveis do sistema.............................................................................................................................. 896
22.2 Variáveis do sistema (Modal de comando G) ..................................................................................................... 898
22.3 Variáveis do sistema (Modal de comando não - G)............................................................................................ 899
22.4 Variáveisdo sistema (Informações do modal na interrupção de macro)............................................................. 900
22.5 Variáveisdo sistema (Informações da ferramenta) ............................................................................................. 902
22.6 Variáveisdo sistema (Compensação de ferramenta).......................................................................................... 910
22.7 Variáveisdo sistema (Gerenciamento de vida útil da ferramenta) ...................................................................... 911
22.8 Variáveisdo sistema (deslocamento da coordenada da peça de trabalho) ........................................................ 916
22.9 Variáveisdo sistema (Deslocamento da coordenada estendida da peça de trabalho) ....................................... 917
22.10 Variáveisdo sistema (Deslocamento da coordenada externa da peça de trabalho) ........................................ 918
22.11 Variáveisdo sistema (Informações de posição) ................................................................................................ 919
22.12 Variáveisdo sistema (alarme) ........................................................................................................................... 923
22.13 Variáveis do sistema (exibição ou interrupção de mensagem) ........................................................................ 924
22.14 Variáveis do sistema (tempo acumulado)......................................................................................................... 924
22.15 Variáveis do sistema (Variáveis de leitura de tempo)....................................................................................... 925
22.16 Variáveis do sistema (Informações de usinagem)............................................................................................ 927
22.17 Variáveis do sistema (Informações da execução reversa) ............................................................................... 928
22.18 Variáveis do sistema (Número de usinagens da peça de trabalho) ................................................................. 928
22.19 Variáveis do sistema (Imagem espelhada)....................................................................................................... 928
22.20 Variáveis do sistema (Parâmetro de rotação da coordenada) ......................................................................... 929
22.21 Variáveis do sistema (parâmetro de configuração de eixo rotatório) ............................................................... 930
22.22 Variáveis do sistema (Parâmetros de controle de linha normal) ...................................................................... 931
22.23 Variáveis do sistema (Leitura de parâmetro).................................................................................................... 932
22.24 Variáveis do sistema (valor de compensação de erro de instalação da peça de trabalho).............................. 936
22.25 Variáveis do sistema (Entrada de interface de macro (CLP -> NC)) ................................................................ 937
22.26 Variáveis do sistema (Saída de interface de macro (NC -> CLP)) ................................................................... 943
22.27 Variáveis do sistema (Variáveis de acesso ao dispositivo R)........................................................................... 949
22.28 Variáveis do sistema (leitura de dados CLP).................................................................................................... 955
22.29 Variáveis do sistema (Seleção de objeto interferindo) ..................................................................................... 959
22.30 Variáveis do sistema (variáveis de acesso do dispositivo ZR) [C80] ............................................................... 962

23 Ap. 1: Ciclos fixos .................................................................................................................................. 965


1
Eixos de controle

1 IB-1501372-D
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1 Eixos de controle

1Eixos de controle
1.1 Palavras de coordenadas e eixos de controle
Função e propósito

O número de eixos de controle é definido como "3" nas especificações padrão. No entanto, até oito eixos podem
ser controlados se um eixo adicional for adicionado. Para especificar cada direção de usinagem, use palavras de
coordenadas alfabéticas predefinidas apropriadamente.

Mesa X-Y

+Z

+Z
+Y
+X
Coordenadas do programa

Peça de
trabalho
Mesa +X
+Y
Direção de movimento da mesa Base

X-Y e mesa rotativa

+Z
+Y
+C

Peça de +X
+X trabalho Coordenadas
do programa
Direção de +C
movimento da mesa +Y Direção de
revolução da mesa

IB-1501372-D 2
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (1/2)
1 Eixos de controle

1.2 Sistemas de coordenadas e símbolos de ponto zero de coordenadas

Posição de referência:
Uma posição específica para estabelecer sistemas de coordenadas e trocar ferramentas

Ponto zero das coordenadas básicas da máquina:


Uma posição específica da máquina

Pontos zero das coordenadas da peça de trabalho (G54 a G59)


Um ponto zero das coordenadas usado para usinagem da peça de trabalho

O sistema de coordenadas básicas da máquina é o sistema de coordenadas que expressa a posição (posição de
troca da ferramenta, posição de fim de curso, etc.) específica para a máquina.
Os sistemas de coordenadas de peça de trabalho são usados para usinagem da peça de trabalho.
Após a conclusão do retorno à posição de referência do modo de segurança (dog-type), os parâmetros são refer-
enciados e o sistema de coordenadas básicas da máquina e os sistemas de coordenadas da peça de trabalho (G54
a G59) são definidos automaticamente.
O offset do ponto zero das coordenadas básicas da máquina e da posição de referência é definido por um parâmet-
ro. (Normalmente, definido pelo fabricante da máquina-ferramenta)
O sistema de coordenadas da peça de trabalho pode ser definido pelas funções de definição dos sistemas de co-
ordenadas, pela medição do offset das coordenadas da peça de trabalho (especificação adicional), etc.

3 IB-1501372-D
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1 Eixos de controle

G52

G52

G54
G55

G92

EXT

Posição de referência

Ponto zero das coordenadas básicas da máquina

Pontos zero das coordenadas da peça de trabalho

Ponto zero das coordenadas locais

Offset definido por um parâmetro

Offset definido por um programa


("0" é definido ao LIGAR a energia)
G52 Offset do sistema de coordenadas locais (*1)
G54 Offset do sistema de coordenadas da peça de trabalho (G54) (*1)
G55 Offset do sistema de coordenadas da peça de trabalho (G55)
G92 G92 Deslocamento do sistema de coordenadas
EXT Offset externo das coordenadas da peça de trabalho

(*1) O offset G52 é controlado independentemente por G54 a G59, respectivamente.

Os sistemas de coordenada local (G52) são válidos nos sistemas de coordenada designados pelos sistemas de
coordenadas da peça de trabalho 1 a 6.
Usando o comando G92, o sistema de coordenadas básicas da máquina pode ser deslocado e transformado em
um sistema imaginário de coordenadas de máquina. Ao mesmo tempo, os sistemas de coordenadas da peça de
trabalho 1 a 6 também são deslocados.

IB-1501372-D 4
2
Mínima unidade de comando

5 IB-1501372-D
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2 Mínima unidade de comando

2Mínima unidade de comando


2.1 Unidade de definição de entrada
Função e propósito

As unidades de definição de entrada são as unidades de dados de definição, incluindo valores de compensação da
ferramenta e compensação das coordenadas da peça de trabalho.
As unidades de comando do programa são as unidades de valores de movimento nos programas.
Elas são expressas em mm, polegadas ou graus (°).

Descrição detalhada

As unidades de comando do programa para cada eixo e unidades de definição de entrada, comuns para todos os
eixos, são determinadas pela definição dos parâmetros como abaixo. (Isto depende das especificações do fabri-
cante da máquina-ferramenta.)
Parâmetro Eixo linear Eixo de rotação (°)
Métrico Polegada
Unidade de definição de #1003 iunit = B 0.001 0.0001 0.001
entrada = C 0.0001 0.00001 0.0001
= D 0.00001 0.000001 0.00001
= E 0.000001 0.0000001 0.000001
Unidade de comando do #1015 cunit = 0 Seguir #1003 iunit
programa = 1 0.0001 0.00001 0.0001
= 10 0.001 0.0001 0.001
= 100 0.01 0.001 0.01
= 1000 0.1 0.01 0.1
= 10000 1.0 0.1 1.0

Precauções

(1) A mudança entre o sistema métrico e de polegada por ser feita por uma tela de parâmetros (#1041 I_inch: válido
somente quando a energia estiver LIGADA) ou por comandos G (G20 ou G21).
Entretanto, a mudança através de um comando G é aplicável somente às unidades de comando do programa,
e não às unidades de definição de entrada. Consequentemente, os valores de offset da ferramenta e outros
valores de compensação, além dos dados variáveis, devem ser predefinidos para corresponder às unidades de
definição de entrada.
(2) Os sistemas de milímetros e polegadas não podem ser usados ao mesmo tempo.
(3) Ao executar uma interpolação circular entre os eixos cujas unidades de comando do programa são diferentes,
o comando do centro (I, J, K) e o comando do raio (R) são designados pelas unidades de definição de entrada.
(Use um ponto decimal para evitar confusão.)

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2 Mínima unidade de comando

2.2 Entrada de comando com incremento decimal


Função e propósito

O incremento do comando do programa pode ser multiplicado por uma escala arbitrária com a designação do
parâmetro.
Essa função é válida quando um ponto decimal não é usado para o incremento do comando.
A escala é definida com o parâmetro "#8044 UNID*10".

Descrição detalhada

(1) Ao executar um programa de usinagem já criado com um incremento de comando de entrada de 10μm com
uma unidade CNC para a qual o incremento de comando está definido como 1μm e o valor de parâmetro desta
função é "10", esta função permite a mesma usinagem do programa original.
(2) Ao executar um programa de usinagem já criado com um incremento de comando de entrada de 1μm com uma
unidade CNC para a qual o incremento de comando está definido como 0,1μm e o valor de parâmetro desta
função é "10", esta função permite a mesma usinagem do programa original.
(3) Essa função não pode ser usada para a função de tempo de espera G04_X_(P_);.
(4) Essa função não pode ser usada para o valor de compensação da entrada de compensação da ferramenta.
(5) Essa função pode ser usada quando o tipo de ponto decimal I for válido, mas não pode ser usada quando o tipo
de ponto decimal II for válido.
(6) Essa função não pode ser usada para um comando de definição de formato da ferramenta (no formato de co-
mando G10L100).

Exemplo do programa Parâmetro "UNID*10"


(Programa de usinagem: programado com
1=10μm) 10 1
(a unidade CNC é o sistema 1=1μm)
X Y X Y
N1 G90 G00 X0 Y0; 0 0 0 0
N2 G91 X-10000 Y-15000; -100.000 -150.000 -10.000 -15.000
N3 G01 X-10000 Y-5000 F500; -200.000 -200.000 -20.000 -20.000
N4 G03 X-10000 Y-10000 J-10000; -300.000 -300.000 -30.000 -30.000
N5 X10000 Y-10000 R10000; -200.000 -400.000 -20.000 -40.000
N6 G01 X20.000 Y20.000 -180.000 -380.000 0.000 -20.000

-300 -200 -100 -30 -20 -10

W W
N1 N1

N2 N2
-100 -10

N3 N3

-200 -20
N4 N4

N6
-300 -30
N5 N5

R R
N6
-400 -40

UNID*10 LIG. UNID*10 DESLIG.

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2 Mínima unidade de comando

2.3 Incremento de indexação


Função e propósito

Essa função limita o valor do comando para o eixo de rotação.


Isso pode ser usado para indexar a mesa rotativa, etc. Pode ser que cause um erro no programa com um comando
do programa diferente de um incremento de indexação (valor de definição do parâmetro).

Descrição detalhada

Quando o incremento de indexação (parâmetro) que limita o valor do comando é definido, o eixo de rotação so-
mente pode ser posicionado com este incremento de indexação. Se um programa diferente do valor de definição
do incremento de indexação for comandado, ocorrerá um erro no programa (P20).
A posição de indexação não será verificada quando o parâmetro for definido como 0.

(Exemplo) Quando o valor de definição do incremento de indexação for 2 graus, a posição da coordenada da
máquina no ponto final somente poderá ser comandada com o incremento de 2 graus.
G90 G01 C102.000 ; ... Move para o ângulo de 102 graus.
G90 G01 C101.000; Erro no programa
G90 G01 C102 ; ... Move para o ângulo de 102 graus. (Tipo de ponto decimal II)

O seguinte parâmetro de especificação do eixo é usado. (Isto depende das especificações do fabricante da máqui-
na-ferramenta.)
# Item Detalhes Intervalo de
definição (uni-
dade)
2106 Unidade de Incremento de Defina o incremento de indexação com o qual o eixo 0 a 360(°)
indexação indexação de rotação pode ser posicionado.

Precauções

(1) Quando o incremento de indexação é definido, o posicionamento será conduzido em unidades de graus.
(2) A posição de indexação é verificada com o eixo de rotação, e não com os outros eixos.
(3) Quando o incremento de indexação é definido como 2 graus, o eixo de rotação é definido para o eixo B, e o eixo
B é movido com JOG para a posição 1.234. Um erro de indexação ocorrerá se "G90B5." ou "G91B2." for co-
mandado.

IB-1501372-D 8
3
Formatos do programa

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3 Formatos do programa

3Formatos do programa
3.1 Formato do programa
Um conjunto de comandos atribuídos a um NC para mover uma máquina é chamado de “programa”.
Um programa é um conjunto de unidades chamado “bloco” que especifica uma sequência de operações da máqui-
na-ferramenta.
Os blocos são escritos na sequência do movimento real de uma ferramenta.
Um bloco é um conjunto de unidades chamadas “palavras”, que constituem um comando para uma operação.
Uma palavra é um conjunto de caracteres (alfabéticos, numéricos, sinais) organizados em uma sequência especí-
fica.

%
Block
Block
Block
Block
Block
Block
Block
Block
Block
%

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3 Formatos do programa

Descrição detalhada

Programa

Um formato do programa tem o seguinte aspecto.

(1) %
(2) O 㧧
(3) (COMMENT)
Block
Block
Block
Block
(4)
Block
Block
Block
Block
(5) %

(1) Início do programa


Digite um Final de registro (EOR, %) no cabeçalho de um programa.
Ele é adicionado automaticamente ao escrever um programa em um NC. Ao usar um dispositivo externo, não
se esqueça de inseri-lo no cabeçalho de um programa. Para detalhes, consulte a descrição do formato de ar-
quivo.
(2) Nº do programa.
Os números do programa são usados para classificar programas por unidade principal do programa ou unidade
do subprograma. Eles são designados pelo endereço “O” seguido por números de até 8 dígitos. Os números do
programa devem ser escritos no cabeçalho dos programas. Uma definição está disponível para proibir a edição
de O8000s e O9000s (bloqueio de edição). Consulte o manual de instruções para o bloqueio de edição.
(3) Comentário
Os dados existentes entre a saída de controle “(“ e a entrada de controle “)” são ignorados.
As informações, incluindo os nomes do programa e os comentários, podem ser escritas.
(4) Corpo do programa
Um programa é um conjunto de vários blocos.
(5) Fim do programa
Digite um final de registro (EOR, %) no fim de um programa.
Ele é adicionado automaticamente ao escrever um programa em um NC.

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3 Formatos do programa

Bloco e palavra
[Bloco]

Word Word Word ... Word ;

EOB

Um bloco é um incremento de comando mínimo, constituído de palavras.


Ele contém as informações necessárias para uma máquina-ferramenta executar uma operação específica. Uma
unidade de bloco constitui um comando completo.
O final de cada bloco é marcado com um Final de bloco (EOB, representado por ";" por uma questão de conveniên-
cia).
[Palavra]
(a) Letra (endereço)
(n) Número

(a) (n)

Uma palavra consiste em um conjunto de uma letra, a qual é chamada de endereço, e números (informações
numéricas).
Os significados das informações numéricas e o número de dígitos significativos das palavras diferem de acordo
com um endereço.

Nota
(1) Os zeros à esquerda podem ser omitidos dos algarismos.

Os principais conteúdos de uma palavra estão descritos abaixo.

N___ G__ X__Z__ F__ ;

( 1) ( 2) ( 3) ( 4) EOB

(1) Número de sequência


Um "número de sequência" consiste no endereço N seguido por números de até oito dígitos (normalmente 3 ou
4 dígitos). Ele é usado como um índice ao procurar por um bloco necessário em um programa (como o destino
da ramificação, etc.).
Ele não afeta a operação de uma máquina-ferramenta.
(2) Função preparatória (código G, função G)
A "Função preparatória (código G, função G)" consiste no endereço G seguido por números de 2 ou 3 dígitos
(pode incluir 1 dígito após o ponto decimal). Os códigos G são usados principalmente para designar funções,
tais como movimentos de eixos e definição de sistemas de coordenadas. Por exemplo, G00 executa um posi-
cionamento e G01 executa uma interpolação linear.
(3) Palavras de coordenadas
"Palavras de coordenadas" especificam as posições de coordenadas e valores de movimento de eixos da
máquina-ferramenta. Elas consistem em um endereço que indica cada eixo de uma máquina-ferramenta, se-
guido por informações numéricas (sinais + ou - e números).
X, Y, Z, U, V, W, A, B e C são usados como endereços. As posições de coordenadas e os valores de movimento
são especificados por "comandos de valor incremental" ou "comandos de valor absoluto".
(4) Funções de avanço (funções F)
As "Funções de avanço (funções F)" designam a velocidade de uma ferramenta em relação a uma peça de tra-
balho. Elas consistem no endereço F seguido por números.

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Programa principal e subprogramas

Programa principal Subprograma 1


O0010; O1000;

M98P1000;
M99;

M98P2000; Subprograma 2
O2000;
M02;
M99;

Sequências fixas ou parâmetros usados repetidamente podem ser armazenados na memória como subprogramas
que podem ser acessados a partir do programa principal quando necessário.
Se um comando é emitido para acessar um subprograma enquanto um programa principal está sendo executado,
o subprograma será executado. E quando o subprograma for concluído, o programa principal será retomado.
Consulte a descrição de "14.1 Controle do subprograma; M98 M99 M198" para obter detalhes sobre a execução
do subprograma.

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3.2 Formato de arquivo


Função e propósito

O arquivo de programa pode ser criado usando o PC e a tela de edição do NC.


Ele pode ser introduzido/removido entre a memória NC e um dispositivo I/O externo. Os discos rígidos armazena-
dos na unidade NC são considerados dispositivos I/O externos. Para detalhes sobre o método de entrada/saída de
arquivos, consulte o manual de instruções.
O formato do arquivo de programa difere dependendo do dispositivo que cria o programa.

Descrição detalhada

Dispositivos disponíveis para entrada/saída de arquivos

Os dispositivos que podem introduzir/remover arquivos de programa são os seguintes.


Interface de entrada/saída de dados externos M800W M800S M80 C80
Memória NC ○ ○ ○ ○
Serial ○ ○ ○ -
Cartão SD na unidade de controle ○ - - -
Cartão SD front-side ○ ○ ○ ○ (*1)
Ethernet ○ ○ ○ ○
Servidor de dados do lado da unidade de exibição ○ ○ ○ -
Memória USB front-side ○ ○ ○ ○ (*2)

(*1) Cartão SD back-side GOT


(*2) Memória USB front-side GOT

Formato do arquivo de programa

O formato do arquivo para cada dispositivo I/O externo é como segue.

(1) Memória NC (cria o programa no NC)

(COMMENT) ;
G28 XYZ ;


M02 ;
%

Final de registro (EOR, %) O final do registro (EOR, %) é automaticamente adicionado.


Ele não precisar ser inserido intencionalmente.
Nº do programa (Nº O) Não é necessário.
Transferência de arquivos Quando vários programas na memória NC são transferidos para um dispos-
itivo externo como serial, ele são integrados em um arquivo no dispositivo ex-
terno.
Quando um arquivo contendo vários programas em um dispositivo externo é
transferido para a memória NC como serial, ele será dividido em um arquivo
por um programa.

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(2) Dispositivo externo (exceto para seriais como cartão SD e memória USB)
[Programa único] [Vários programas]

CRLF CRLF
(COMMENT) CRLF O100(COMMENT) CRLF
G28 XYZ CRLF G28 XYZ CRLF
: :
: :
M02 CRLF M02 CRLF
% ^Z O101(COMMENT1) CRLF
:
M02 CRLF
% ^Z

Final de registro (EOR, %) A primeira linha (de % a LF, ou CR LF) será ignorada. Além disso, o conteúdo
após o segundo % não será transferido.
"%" deve ser incluído na primeira linha porque, caso não seja, as infor-
mações necessárias ao transferir um arquivo para uma memória NC não
poderão ser transferidas.
Nº do programa (Nº O) Nº O antes de (COMENTÁRIO) será ignorado e o nome do arquivo terá pri-
oridade.
Transferência de arquivos A transferência e a verificação de vários programas entre dispositivos exter-
nos, exceto para serial <-> serial, não está disponível.
Quando um arquivo contendo vários programas em um dispositivo externo é
transferido para a memória NC como serial, ele será dividido em um arquivo
por um programa.
Ao transferir programas divididos um a um de um dispositivo externo, não se-
rial, (múltiplos programas) a uma memória NC, o nome do programa no
cabeçalho pode ser omitido como "(COMENTÁRIO)" somente quando a
transferência do nome do arquivo de destino for designada ao campo do
nome de arquivo do dispositivo B.
Nome do programa O nome do programa deve ser designado com até 32 caracteres alfanuméri-
cos (29 caracteres para um programa de sistema múltiplo).
Final de bloco (EOB, ;) Quando o parâmetro I/O "saída CR” é definido como "1", EOB torna-se
CRLF.

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(3) Dispositivo externo (serial)

% LF
O100(COMMENT) LF
G28 XYZ LF
:
:
M02 LF
%

Final de registro (EOR, %) A primeira linha (de % a LF, ou CR LF) será ignorada. Além disso, o conteúdo
após o segundo % não será transferido.
"%" deve ser incluído na primeira linha porque, caso não seja, as infor-
mações necessárias ao transferir um arquivo para uma memória NC não
poderão ser transferidas.
Transferência de arquivos A transferência e a verificação de vários programas entre dispositivos exter-
nos, exceto para serial <_> serial, não está disponível.
Ao transferir um arquivo como serial, o nome do programa no cabeçalho
pode ser omitido como "(COMENTÁRIO)" somente quando a transferência
do nome do arquivo de destino for designada para o campo do nome do ar-
quivo do dispositivo B.
Nome do programa O nome do programa deve ser designado com até 32 caracteres alfanuméri-
cos (29 caracteres para um programa de sistema múltiplo).
Final de bloco (EOB, ;) Quando o parâmetro I/O "saída CR” é definido como "1", EOB torna-se
CRLF.

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3.3 Salto opcional de bloco


3.3.1 Salto opcional de bloco; /

Função e propósito

Essa função ignora seletivamente uma seção de um programa de usinagem a partir de uma "/" (código "barra") até
o final do bloco.

Descrição detalhada

Desde que o interruptor de salto opcional de bloco esteja LIGADO, uma seção de um programa de usinagem a
partir de uma "/" até o final do bloco será ignorada. Esta seção será executada se o interruptor estiver DESLIGADO.
A verificação de paridade é válida independentemente de o interruptor de salto opcional de bloco estar LIGADO ou
DESLIGADO.
Por exemplo, quando todos os blocos devem ser executados para uma peça de trabalho, mas blocos específicos
não devem ser executados para outra peça de trabalho, um programa de usinagem poderá ser usado para a usina-
gem de peças diferentes, inserindo "/" nesses blocos específicos.

Exemplo de programa

(1) Quando o parâmetro "#1274 ext10/bit4" é definido como "0" e o parâmetro "#1226 aux10/bit1" é definido como
"0":
Uma "/" colocada no meio de um bloco é sempre interpretada como uma instrução de divisão independente-
mente de o sinal de salto opcional de bloco estar LIGADO ou DESLIGADO.
G00 X0. Z0.;
#101 = [ 100. / 4 ] ; Define "25." para #101. (Como resultado da execução de uma instrução de divisão)
G00 Z[ 100. / 4 ] ; Move o eixo Z para "25.". (Como resultado da execução de uma instrução de di-
visão)
#102 = 100. / #101 ; Define "4." para #102. (Como resultado da execução de uma instrução de divisão)
M30 ;
(2) Quando o parâmetro "#1274 ext10/bit4" é definido como "0" e o parâmetro "#1226 aux10/bit1" é definido como
"1":
Uma "/" colocada em uma expressão entre colchetes ("[ ]") é interpretada como uma instrução de divisão.
Quanto a uma "/" que apareça em quaisquer outros contextos, a seção do bloco que segue a "/" será ignorada
se o sinal de salto opcional estiver LIGADO e a "/" em si será ignorada se o sinal de salto opcional estiver DE-
SLIGADO.
- Exemplo de operação em um caso onde o sinal de salto opcional do bloco está LIGADO:
G00 X0. Z0.;
#101 = [ 100. / 4 ] ; Define "25." para #101. (Como resultado da execução de uma instrução de divisão)
G00 X100. / Z200. ; Move o eixo X para "100. Nenhum movimento do eixo Z é realizado. (Como resul-
tado de ignorar a seção do bloco após "/")
G00 Z[ 100. / 4 ] ; Move o eixo Z para "25.". (Como resultado da execução de uma instrução de di-
visão)
#102 = 100. / #101 ; Define "100." para #102. (Como resultado de ignorar a seção do bloco após "/")
M30 ;

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- Exemplo de operação em um caso onde o sinal de salto opcional do bloco está DESLIGADO:
G00 X0. Z0.;
#101 = [ 100. / 4 ] ; Define "25." para #101. (Como resultado da execução de uma instrução de divisão)
G00 X100. / Z200. ; Move o eixo X para "100." e o eixo Z para "200.". (Como resultado de ignorar "/")
G00 Z[ 100. / 4 ] ; Move o eixo Z para "25.". (Como resultado da execução de uma instrução de di-
visão)
#102 = 100. / #101 ; Erro do programa "P242 = not defined at vrble set". (Como resultado de ignorar "/")
M30 ;

(3) Quando o parâmetro "#1274 ext10/bit4" é definido como "1": Quando uma "/" é colocada em uma expressão
entre colchetes ou quando uma expressão que inclui uma "/" está à direita de uma equação, a "/" é interpretada
como uma instrução de divisão.
Quanto a uma "/" que apareça em quaisquer outros contextos, a seção do bloco que segue a "/" será ignorada
se o sinal de salto opcional estiver LIGADO e a "/" em si será ignorada se o sinal de salto opcional estiver DE-
SLIGADO.
- Exemplo de operação em um caso onde o sinal de salto opcional do bloco está LIGADO:
G00 X0. Z0.;
#101 = [ 100. / 4 ] ; Define "25." para #101. (Como resultado da execução de uma instrução de divisão)
G00 X100. / Z200. ; Move o eixo X para "100. Nenhum movimento do eixo Z é realizado. (Como resul-
tado de ignorar a seção do bloco após "/")
G00 Z[ 100. / 4 ] ; Move o eixo Z para "25.". (Como resultado da execução de uma instrução de di-
visão)
#102 = 100. / #101 ; Define "4." para #102. (Como resultado da execução de uma instrução de divisão)
M30 ;

- Exemplo de operação em um caso onde o sinal de salto opcional do bloco está DESLIGADO:
G00 X0. Z0.;
#101 = [ 100. / 4 ] ; Define "25." para #101. (Como resultado da execução de uma instrução de divisão)
G00 X100. / Z200. ; Move o eixo X para "100." e o eixo Z para "200.". (Como resultado de ignorar "/")
G00 Z[ 100. / 4 ] ; Move o eixo Z para "25.". (Como resultado da execução de uma instrução de di-
visão)
#102 = 100. / #101 ; Define "4." para #102. (Como resultado da execução de uma instrução de divisão)
M30 ;

Precauções

(1) Quando o parâmetro "#1274 ext10/bit4" é definido como "0" e o parâmetro "#1226 aux10/bit1" é definido como
"0", coloque o código "/" para o salto opcional de bloco no início de um bloco. Se o código "/" for colocado dentro
do bloco, assume-se que é uma macro de usuário, uma instrução de divisão.
(Exemplo)
N20 G01 X25. /Z25. ; NG (Macro de usuário, uma instrução de divisão; resulta em um erro do programa.)
/N20 G01 X25. Z25. ; OK
Quando o parâmetro "#1274 ext10/bit4" = "0" e o parâmetro "#1226 aux10/bit1" = "1", uma "/" colocada no meio
de um bloco funciona como um ponto inicial do salto opcional.
Para usar uma "/" como uma instrução de divisão, coloque a fórmula contendo um código "barra" entre col-
chetes.
(2) Um espaço imediatamente seguido por uma "/" no início de um bloco é sempre considerado igual a uma "/" no
cabeçalho de um bloco, independentemente do valor definido no parâmetro "#1226 aux10/bit1".
(3) O salto opcional de bloco é processado imediatamente antes da pré-leitura do buffer
Consequentemente, não é possível saltar até o bloco que foi lido na pré-leitura do buffer.
(4) Essa função é válida mesmo durante uma pesquisa de número de sequência.
(5) Todos os blocos com o código "/" também são introduzidos e removidos durante o armazenamento em fita e a
retirada da fita, independentemente da posição do interruptor de salto opcional de bloco.

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3.3.2 Adição de salto opcional de bloco ; /n

Função e propósito

É selecionado se o bloco com "/n (n:1 a 9)" (barra) é executado durante a operação automática e a busca.
Ao usar o programa de usinagem com o código "/n", diferentes peças podem ser usinadas pelo mesmo programa.

Descrição detalhada

O bloco com o código "/n" (barra) é ignorado quando o "/n" é programado no cabeçalho do bloco e o sinal n de salto
opcional de bloco é LIGADO. Para um bloco com o código "/n" dentro do bloco (não no cabeçalho do bloco), o
programa é operado de acordo com o valor da definição do parâmetro "#1226 aux10/bit1".
Quando o sinal n de salto opcional de bloco estiver DESLIGADO, o bloco com "/n" será executado.

Exemplo de programa

(1) Quando as duas peças, como na figura abaixo, forem usinadas, o seguinte programa será usado. Quando o
sinal 5 de salto opcional de bloco estiver LIGADO, a peça 1 será feita. Quando o sinal 5 de salto opcional de
bloco estiver DESLIGADO, a peça 2 será feita.
N1 G54 ;
N2 G90 G81 X50. Z-20. R3. F100 ;
/5 N3 X30. ;
N4 X10. ;
N5 G80 ;
M02 ;

Peça 1 Peça 2
Sinal 5 de salto opcional de bloco LIGADO Sinal 5 de salto opcional de bloco DESLIGADO

N4 N2 N4 N3 N2

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(2) Quando dois ou mais códigos "/n" forem comandados no cabeçalho do mesmo bloco, o bloco será ignorado se
quaisquer sinais n de salto opcional de bloco correspondentes ao comando estiverem LIGADOS.
N01 G90 Z3. M03 S1000 ; (a) Sinal 1 de salto opcional de bloco LIGADO
/1/2 N02 G00 X50. ; (Sinal 2.3 de salto opcional de bloco DESLIGADO)
N01 -> N08 -> N09 -> N10 -> N11 -> N12
/1/2 N03 G01 Z-20. F100 ;
/1/2 N04 G00 Z3. ;
/1 /3 N05 G00 X30. ; (b) Sinal 2 de salto opcional de bloco LIGADO
/1 /3 N06 G01 Z-20. F100 ; (Sinal 1.3 de salto opcional de bloco DESLIGADO)
N01 -> N05 -> N06 -> N07 -> N11 -> N12
/1 /3 N07 G00 Z3. ;
/2/3 N08 G00 X10. ; (c) Sinal 3 de salto opcional de bloco LIGADO
/2/3 N09 G01 Z-20. F100 ; (Sinal 1.2 de salto opcional de bloco DESLIGADO)
N01 -> N02 -> N03 -> N04 -> N11 -> N12
/2/3 N10 G00 Z3. ;
N11 G28 X0 M05 ;
N12 M02 ;

(3) Quando o parâmetro "#1226 aux10/bit1" for "1"e dois ou mais "/n" forem comandados dentro do mesmo bloco,
os comandos seguintes a "/n" no bloco serão ignorados se quaisquer sinais n de salto opcional de bloco corre-
spondentes ao comando estiverem LIGADOS.
N01 G91 G28 X0.Y0.Z0.; O bloco N03 irá operar da seguinte maneira.
N02 G01 F1000; (a) Sinal 1 de salto opcional de bloco LIGADO
Sinal 2 de salto opcional de bloco DESLIGADO
N03 X1. /1 Y1. /2 Z1.;
"Y1. Z1." é ignorado.
N04 M30; (a) Sinal 1 de salto opcional de bloco DESLIGADO
Sinal 2 de salto opcional de bloco LIGADO
"Z1." é ignorado.

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3.4 Códigos G
3.4.1 Modal, não modal
Os códigos G definem os modos de operação de cada bloco nos programas.
Os códigos G podem ser um comando modal ou não modal.
Os comandos modais sempre designam um dos códigos G no grupo como o modo de operação NC. O modo de
operação é mantido até um comando de cancelamento ser emitido ou outro código G ser comandado dentro do
mesmo grupo.
Um comando não modal designa o modo de operação NC somente quando for emitido. Ele é inválido para o próx-
imo bloco.

3.4.2 Listas de códigos G

Código G Grupo Função Seção


∆ 00 01 Posicionamento 6.1
0,5 28 Sobreposição de avanço rápido do bloco 7.13.1
∆ 01 01 Interpolação linear 6.2
02 01 Interpolação circular no sentido horário 6.3
Interpolação circular especificada por R no sentido horário 6.4
Interpolação helicoidal no sentido horário 6.7
Interpolação espiral/cônica no sentido horário (type2) 6.14
03 01 Interpolação circular no sentido anti-horário 6.3
Interpolação circular especificada por R no sentido anti- 6.4
horário
Interpolação helicoidal no sentido anti-horário 6.7
Interpolação espiral/cônica no sentido anti-horário (type2) 6.14
02.1 01 Interpolação espiral/cônica no sentido horário (type1) 6.14
03.1 01 Interpolação espiral/cônica no sentido anti-horário (type1) 6.14
02.3 01 Rotação positiva da interpolação da função exponencial 6.12
03.3 01 Rotação negativa da interpolação da função exponencial 6.12
02.4 01 Interpolação circular tridimensional no sentido horário 6.15
03.4 01 Interpolação circular tridimensional no sentido anti-horário 6.15
04 00 Tempo de espera (designação baseada em tempo) 8.1
05 00 Modo de usinagem de alta velocidade 17.1
Controle de alta precisão e velocidade II/III 17.3
05.1 00 Controle de alta precisão e velocidade I 17.3
Interpolação tipo spline 17.4
06.2 01 Interpolação NURBS 6.16
07 00 Interpolação de eixo imaginário 6.17
07.1 21 Interpolação cilíndrica 6.9
107
08 00 Controle de alta precisão 17.2
09 00 Verificação de parada exata 7.10
10 00 Entrada de dados programável 15.9
(entrada de parâmetro, entrada de compensação, entrada
de formato da ferramenta, entrada de dados R-Navi)
Entrada de dados de gerenciamento de vida útil da ferra- 15.10
menta
11 00 Cancelamento da entrada de dados pelo programa 15.9
(Entrada de parâmetro, entrada de compensação, entrada
de formato da ferramenta, entrada de dados R-Navi)
Entrada de dados de gerenciamento de vida útil da ferra- 15.10
menta

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Código G Grupo Função Seção


12 00 Corte circular no sentido horário 6.10
13 00 Corte circular no sentido anti-horário 6.10
12.1 21 Interpolação por coordenadas polares LIGADA 6.11
112
* 13.1 21 Cancelamento da interpolação por coordenadas polares 6.11
113
14
* 15 18 Comando de coordenadas polares DESLIGADO 6.13
16 18 Comando de coordenadas polares LIGADO 6.13
∆ 17 02 Seleção do plano X-Y 6.5
∆ 18 02 Seleção do plano Z-X 6.5
∆ 19 02 Seleção do plano Y-Z 6.5
∆ 20 06 Comando de entrada de dados em polegadas 5.2
∆ 21 06 Comando de entrada de dados em milímetros 5.2
22 04 Verificação do curso antes do deslocamento ativada 20.1
23 04 Verificação do curso antes do deslocamento desativada 20.1
24
25
26
27 00 Verificação de posição de referência 19.15
28 00 Retorno à posição de referência 19.12
29 00 Retorno à posição inicial 19.12
30 00 2º a 4º retorno à posição de referência 19.13
30.1 00 Retorno à posição de troca de ferramenta 1 19.14
30.2 00 Retorno à posição de troca de ferramenta 2 19.14
30.3 00 Retorno à posição de troca de ferramenta 3 19.14
30.4 00 Retorno à posição de troca de ferramenta 4 19.14
30.5 00 Retorno à posição de troca de ferramenta 5 19.14
30.6 00 Retorno à posição de troca de ferramenta 6 19.14
31 00 Salto/salto de alteração de velocidade 21.2
Salto múltiplo 2 21.4
31.1 00 Salto múltiplo 1-1 21.3
31.2 00 Salto múltiplo 1-2 21.3
31.3 00 Salto múltiplo 1-3 21.3
32
33 01 Corte de rosca 6.6
34 00 Ciclo fixo especial (círculo de furos de parafuso) 13.2.1
35 00 Ciclo fixo especial (linha em ângulo) 13.2.2
36 00 Ciclo fixo especial (arco) 13.2.3
37 00 Medição automática do comprimento da ferramenta 21.1
37.1 00 Ciclo fixo especial (grade) 13.2.4
38 00 Designação do vetor de compensação do raio da ferramenta 12.3
39 00 Arco do canto da compensação do raio da ferramenta 12.3
* 40 07 Cancelamento da compensação do raio da ferramenta 12.3
(compensação do raio da ponta da ferramenta)
Cancelamento da compensação do raio da ferramenta tridi- 12.5
mensional
Cancelamento da compensação de raio da ferramenta tridi- 18.5
mensional (compensação de direção vertical da ferramenta)

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Código G Grupo Função Seção


41 07 Compensação do raio da ferramenta (compensação do raio 12.3
da ponta da ferramenta) à esquerda
Compensação à esquerda do raio da ferramenta tridimen- 12.5
sional
42 07 Compensação do raio da ferramenta (compensação do raio 12.3
da ponta da ferramenta) à direita
Compensação à direita do raio da ferramenta tridimensional 12.5
* 40.1 15 Cancelamento de controle da linha normal 15.7
150
41.1 15 Controle de linha normal à esquerda LIGADO 15.7
151
42.1 15 Controle de linha normal à direita LIGADO 15.7
152
41.2 07 Compensação do raio da ferramenta tridimensional (com- 18.5
pensação na direção vertical da ferramenta) (esquerda)
42.2 07 Compensação do raio da ferramenta tridimensional (com- 18.5
pensação na direção vertical da ferramenta) (direita)
43 08 Compensação de comprimento da ferramenta (+) 12.2
44 08 Compensação de comprimento da ferramenta (-) 12.2
43.1 08 Compensação de comprimento da ferramenta ao longo do 18.2
eixo da ferramenta LIGADO
43.4 08 Controle do ponto central da ferramenta tipo 1 LIGADO 18.3
43.5 08 Controle do ponto central da ferramenta tipo 2 LIGADO 18.3
43.7 08 Início de compensação de posição da ferramenta 18.1
45 00 Offset da posição da ferramenta (expansão) 12.6
46 00 Offset da posição da ferramenta (redução) 12.6
47 00 Offset da posição da ferramenta (dobrada) 12.6
48 00 Offset da posição da ferramenta (reduzida pela metade) 12.6
* 49 08 Cancelamento da compensação de comprimento da ferra- 12.2
menta
Compensação de comprimento da ferramenta ao longo do 18.1
eixo da ferramenta
Cancelamento de controle de ponto central da ferramenta 18.3
Cancelamento da compensação de posição da ferramenta 18.1
* 50 11 Cancelamento do escalonamento 19.11
51 11 Escalonamento LIGADO 19.11
* 50.1 19 Cancelamento de imagem espelhada por código G 15.6
51.1 19 Imagem espelhada por código G LIGADA 15.6
52 00 Definição do sistema de coordenadas locais 19.5
53 00 Seleção de sistema de coordenadas básicas da máquina 19.3
53.1 00 Controle de direção do eixo da ferramenta (tipo 1) 18.4.8
53.6 00 Controle de direção do eixo da ferramenta (tipo 2) 18.4.8
* 54 12 Seleção de sistema 1 de coordenadas da peça de trabalho 19.6
55 12 Seleção de sistema 2 de coordenadas da peça de trabalho 19.6
56 12 Seleção de sistema 3 de coordenadas da peça de trabalho 19.6
57 12 Seleção de sistema 4 de coordenadas da peça de trabalho 19.6
58 12 Seleção de sistema 5 de coordenadas da peça de trabalho 19.6
59 12 Seleção de sistema 6 de coordenadas da peça de trabalho 19.6
54.1 12 Seleção de sistema de coordenadas expandido da peça de 19.6
trabalho
54.4 27 Compensação de erro de fixação da peça de trabalho -
60 00 (01) Posicionamento unidirecional 6.8.1
61 13 Modo de verificação de parada exata 7.11

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3 Formatos do programa

Código G Grupo Função Seção


61.1 13 Controle de alta precisão LIGADO 17.2
61.2 13 Spline de alta precisão 17.6
61.4 13 Interpolação tipo spline 2 17.5
62 13 Taxa de avanço automático de cantos 7.14.1
63 13 Modo de rosqueamento com macho 7.15
* 64 13 Modo de corte 7.16
65 00 Chamada simples de macro do usuário 14.4.1
66 14 Chamada modal de macro do usuário A 14.4.2
66.1 14 Chamada modal de macro do usuário B 14.4.3
* 67 14 Cancelamento de chamada modal de macro do usuário 14.3
68 16 Rotação das coordenadas pelo programa LIGADO 19.9
Modo de conversão de coordenadas tridimensionais LIGA- 19.8
DO
68.2 16 Comando de usinagem em rampa 18.4
Entrada de dados R-Navi (seleção da superfície de usina- 15.9.5
gem registrada)
68.3 16 Comando de usinagem em rampa (baseado na direção do 18.4
eixo da ferramenta)
* 69 16 Cancelamento da rotação das coordenadas pelo programa 19.9
Modo de conversão de coordenadas tridimensionais DE- 19.8
SLIGADO
Cancelamento de usinagem em rampa 18.4
Entrada de dados R-Navi (cancelamento da superfície de 15.9.5
usinagem selecionada)
70 09 Ciclo fixo do usuário
71 09 Ciclo fixo do usuário
72 09 Ciclo fixo do usuário
73 09 Ciclo fixo (etapa) 13.1.10
74 09 Ciclo fixo (rosqueamento inverso) 13.1.11
75 09 Ciclo fixo (ciclo de corte circular) 13.1.12
76 09 Ciclo fixo (furação fina) 13.1.13
77 09 Ciclo fixo do usuário
78 09 Ciclo fixo do usuário
79 09 Ciclo fixo do usuário
* 80 09 Cancelamento do ciclo fixo 13.1
81 09 Ciclo fixo (furação/furação ponto a ponto) 13.1.1
82 09 Ciclo fixo (furação/rebaixamento) 13.1.2
83 09 Ciclo fixo (furação profunda/furação profunda de diâmetro 13.1.3
pequeno)
84 09 Ciclo fixo (rosqueamento interno com machos) 13.1.4
85 09 Ciclo fixo (furação) 13.1.5
86 09 Ciclo fixo (furação) 13.1.6
87 09 Ciclo fixo (furação inversa) 13.1.7
88 09 Ciclo fixo (furação) 13.1.8
89 09 Ciclo fixo (furação) 13.1.9
∆ 90 03 Comando de valor absoluto 5.1
∆ 91 03 Comando de valor incremental 5.1
92 00 Definição do sistema de coordenadas 19.4
Definição de limitação da velocidade do spindle 10.3
92.1 00 Pré-configuração do sistema de coordenadas da peça de 19.7
trabalho
93 05 Avanço de tempo inverso 7.5

IB-1501372-D 24
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3 Formatos do programa

Código G Grupo Função Seção


∆ 94 05 Avanço por minuto (avanço assíncrono) 7.4
∆ 95 05 Avanço por revolução (avanço síncrono) 7.4
∆ 96 17 Controle de velocidade constante de superfície LIGADO 10.2
∆ 97 17 Controle de velocidade constante de superfície DESLIGA- 10.2
DO
* 98 10 Ciclo fixo de retorno ao nível inicial 13.1.15
99 10 Ciclo fixo (retorno ao nível do ponto R) 13.1.15
100 a 225 00 Macro de usuário (chamada em código G) Máx. 10 14.4.4
120.1 00 Seleção de condição de usinagem I 17.7
121 00 Cancelamento de seleção de condição de usinagem I 17.7
122 00 Ativar subsistema parcial I 16.3.1
127 00 Movimento reverso manual arbitrário proibido 15.8
140 00 Comando de troca arbitrária do eixo 16.2.1
141 00 Comando de retorno de troca arbitrária do eixo 16.2.1
142 00 Comando de retorno da disposição do eixo de referência 16.2.1
para troca arbitrária do eixo
145 00 Cancelar subsistemas parciais 16.3
160 00 Salto do limite de torque 21.6
186 00 Comando de ativação de dados de objetos de interferência 20.2
na verificação de interferência III

Precauções

(1) Os códigos marcados com * são códigos que devem ser ou estar selecionados no estado inicial.
Os códigos marcados com ∆ são códigos que devem ser ou estar selecionados no estado inicial pelos parâmet-
ros.
(2) Se dois ou mais códigos G do mesmo código forem comandados, o último código G será válido.
(3) Essa lista de código G é uma lista de códigos G convencionais. Dependendo da máquina, os movimentos que
diferem dos comandos G convencionais podem ser incluídos quando acessados pela macro do código G. Con-
sulte o Manual de instruções emitido pelo fabricante da máquina-ferramenta.
(4) Se o modal é inicializado ou não depende de cada entrada de reinicialização.
(a) "Reinicializar 1"
O modal é inicializado quando o parâmetro de inicialização de reinicialização (#1151 rstinit) é LIGADO. (Isto
depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
(b) "Reinicializar 2" e "Reinicializar e rebobinar"
O modal é inicializado quando é realizada a entrada do sinal.
(c) Reinicializar na liberação da parada de emergência
De acordo com "Reinicializar 1".
(d) Quando o modal é automaticamente reinicializado no início das funções individuais, como retorno à posição
de referência
De acordo com "Reinicializar e rebobinar".

ATENÇÃO
Os comandos com “nenhum valor após G” serão tratados como "G00".

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3 Formatos do programa

3.5 Precauções antes de começar a usinagem

ATENÇÃO
Ao criar o programa de usinagem, selecione as condições de usinagem apropriadas e certifique-se de que o
desempenho, a capacidade e os limites da máquina e do NC não sejam excedidos. Os exemplos não levam em
conta as condições de usinagem.

Antes de iniciar a usinagem real, sempre realize uma verificação gráfica, uma operação de teste de funciona-
mento em vazio (dry run) e uma operação de bloco único para verificar o programa de usinagem, o valor de
correção da ferramenta, o valor de offset da peça de trabalho, etc.

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4
Pré-leitura do buffer

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4 Pré-leitura do buffer

4Pré-leitura do buffer
4.1 Pré-leitura do buffer
Função e propósito

Durante a operação automática, os conteúdos de um bloco a frente são, normalmente, lidos previamente para que
o processamento de análise do programa seja conduzido facilmente. Entretanto, durante a compensação do raio
da ferramenta, um máximo de cinco blocos são lidos previamente para o cálculo do ponto de intersecção incluindo
a verificação de referência.

Descrição detalhada

As especificações dos buffers de pré-leitura em 1 bloco são as seguintes:

(1) Os dados de 1 bloco são armazenados neste buffer.


(2) Quando os comentários e a função de salto opcional de bloco estiverem ativados, os dados que se estendem
desde o código "/" (barra) até o código EOB não são lidos na pré-leitura do buffer.
(3) Os conteúdos da pré-leitura do buffer são apagados com a reinicialização.
(4) Quando a função de bloco único estiver ativada durante a operação contínua, a pré-leitura do buffer armazena
os dados do próximo bloco e, em seguida, interrompe a operação.
(5) A forma de proibir o comando M, que opera os controles externos da pré-leitura, e de fazê-lo recalcular, é a
seguinte:
Identificar o comando M que opera os controles externos por um CLP, e ativar o "pedido de recálculo" no sinal
de saída do CLP. (Quando o "pedido de recálculo" é ativado, o bloco que foi lido previamente é recalculado.)
Estas operações dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

Precauções

(1) Dependendo se o programa for executado de forma contínua ou por blocos únicos, o momento da validação/
invalidação dos sinais do CLP, incluindo o salto opcional de bloco, será diferente.
(2) Se o sinal do CLP, como o salto opcional de bloco, for ATIVADO/DESATIVADO com o comando M, a operação
de controle do CLP não será efetiva para a pré-leitura do programa com o registro de buffer.

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5
Comandos de posição

29 IB-1501372-D
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5 Comandos de posição

5Comandos de posição
5.1 Métodos do comando de posição ; G90,G91
Função e propósito

Ao usar os comandos G90 e G91, é possível executar os próximos comandos de coordenadas usando valores ab-
solutos ou valores incrementais.
O raio do círculo designado por R e o centro do círculo determinado por I, J, K são sempre comandos de valor in-
cremental.

Formato de comando

G90/G91 X__ Y__ Z__ α__ ;

G90 Comando absoluto


G91 Comando incremental
X,Y,Z,α Valores das coordenadas (α é o eixo adicional.)

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5 Comandos de posição

Descrição detalhada

(1) Independentemente da posição atual, no modo de valor absoluto, é possível mover para a posição do sistema
de coordenadas da peça de trabalho que foi designado no programa.

N1 G90 G00 X0 Y0 ;
Y 200.
No modo de valor incremental, a posição atual é o ponto de partida (0)
e o movimento é feito apenas no valor determinado pelo programa e
expressado como um valor incremental.
100 N1
N2 G90 G01 X200. Y50. F100 ;
N2 G91 G01 X200. Y50. F100 ;
N2 X
Usando o comando do ponto 0 no sistema de coordenadas da peça
W 100. 200. 300.
de trabalho, ele se torna o mesmo valor de comando de coordenada,
tanto no modo de valor absoluto quanto no modo de valor incremental.
Ferramenta

(2) Para o próximo bloco, o último comando G90/G91 dado se torna o modal.

(G90) N3 X100. Y100. ;


O eixo se move para a posição X = 100.mm e Y = 100.mm do Y 200.
sistema de coordenadas da peça de trabalho.

(G91) N3 X-100. Y50. ;


100.
O eixo X se move para -100.mm e o eixo Y para +50.0mm como N3
um valor incremental e, como resultado, X se move para
100.mm e Y para 100.mm.
X
W 100. 200. 300.

(3) Como múltiplos comandos podem ser emitidos no mesmo bloco, é possível comandar endereços específicos
como valores absolutos ou valores incrementais.

N4 G90 X300. G91 Y100. ;


Y 200.
O eixo X é tratado no modo de valor absoluto e G90 é movido para a
posição 300.mm do sistema de coordenadas da peça de trabalho. O
eixo Y é movido +100.mm com G91. Como resultado, Y é movido para N4
a posição 200.mm. Com relação ao próximo bloco, G91 permanece 100.
como o modal e se torna o modo de valor incremental.

X
W 100. 200. 300.

(4) Quando a energia é LIGADA, é possível selecionar se deseja os comandos do valor absoluto ou os comandos
do valor incremental com o parâmetro #1073 I_Absm.

(5) Mesmo ao emitir comandos com a entrada manual de dados (MDI), ele será tratado como um modal desse blo-
co.

31 IB-1501372-D
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5 Comandos de posição

5.2 Conversão entre sistema de polegadas/métrico ; G20,G21


Função e propósito

Os comandos podem ser alterados entre o sistema de polegadas e o sistema métrico com o comando G20/G21.

Formato de comando

Comando de entrada de dados em polegadas

G20;

Comando de entrada de dados em milímetros

G21;

Descrição detalhada

Os comandos G20 e G21 apenas selecionam as unidades de comando. Eles não selecionam as unidades de en-
trada.
A seleção de G20 e G21 somente é significativa para eixos lineares. Ela é inválida para os eixos de rotação.

Unidade de saída, unidade de comando e unidade de definição

O contador, a definição do parâmetro e a unidade de exibição são determinados pelo parâmetro "#1041 I_inch". O
comando de movimento/velocidade será exibido como unidades métricas quando "#1041 I_inch" estiver ativado du-
rante o modo do comando G21. Os dados métricos da unidade interna do comando de movimento/velocidade serão
convertidos em uma unidade de polegada e exibidos quando "#1041 I_inch" estiver desativado durante o modo do
comando G20. A unidade de comando para quando a energia é LIGADA e reinicializada é decidida ao combinar os
parâmetros "#1041 I_inch", "#1151 rstint" e "#1210 RstGmd/bit5".
Estas definições de parâmetro dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
Eixo NC
Item Polegada inicial desativada Polegada inicial ativada
(unidade interna em sistema (unidade interna em sistema
métrico) de polegadas)
#1041 I_inch=0 #1041 I_inch=1
G21 G20 G21 G20
Comando de movimento/velocidade Métrico Polegada Métrico Polegada
Indicação do contador Métrico Métrico Polegada Polegada
Indicação de velocidade Métrico Métrico Polegada Polegada
Definição/indicação dos parâmetros do Métrico Métrico Polegada Polegada
usuário
Definição/indicação do offset da ferramenta/ Métrico Métrico Polegada Polegada
peça de trabalho
Comando de avanço por alavanca Métrico Métrico Polegada Polegada

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5 Comandos de posição

Eixo CLP
Item #1042 pcinch=0 (sistema #1042 pcinch=1 (sistema de
métrico) polegadas)
Comando de movimento/velocidade Métrico Polegada
Indicação do contador Métrico Polegada
Definição/indicação dos parâmetros do Métrico Polegada
usuário

Precauções

(1) A entrada/saída do parâmetro e dos dados da ferramenta será realizada com o conjunto de unidades por "#1041
I_inch".
Se "#1041 I_inch" não for encontrado nos dados de entrada do parâmetro, a unidade seguirá a definição de
unidade atual para NC.
(2) A unidade de leitura/gravação usada na janela do CLP é fixa em sistema métrico, independentemente do
parâmetro e do modal do comando G20/G21.
(3) Um erro no programa (P33) ocorrerá se o comando G20/G21 for emitido no mesmo bloco que os seguintes códi-
gos G. Comando em um bloco separado.
G05 (modo de usinagem de alta velocidade)
G7.1 (interpolação cilíndrica)
G12.1 (interpolação de coordenadas polares)

33 IB-1501372-D
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5 Comandos de posição

5.3 Introdução de ponto decimal


Função e propósito

Esta função permite a entrada de pontos decimais. Ela atribui o ponto decimal em unidades de milímetros ou pole-
gadas para a informação de entrada do programa de usinagem que define os percursos, distâncias e velocidades
da ferramenta.
Aplicar o incremento mínimo do comando de entrada (tipo I) ou ponto zero (tipo II) ao dígito menos significativo de
dados sem um ponto decimal depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1078
Decpt2").

Descrição detalhada

(1) O comando de ponto decimal é válido para as distâncias, os ângulos, os tempos, as velocidades e a taxa de
escalonamento nos programas de usinagem. (Observação: somente após G51)
(2) Nos tipos I e II de introdução do ponto decimal, os valores dos comandos de dados sem os pontos decimais são
mostrados na tabela abaixo.
Comando Unidade de co- Tipo I Tipo II
mando
X1; cunit=10000 1000 1
(μm, 10-4polegadas, 10-3°) (mm, polegada, °)
cunit= 1000 100 1
cunit= 100 10 1
cunit= 10 1 1
(3) Os endereços válidos para os pontos decimais são X, Y, Z, U, V, W, A, B, C, I, J, K, E, F, P, Q e R. Entretanto,
P é válido apenas durante o escalonamento. Para mais detalhes, consulte a lista.
(4) No comando do ponto decimal, a faixa válida do valor de comando corresponde à indicada abaixo. (para incre-
mento de comando de entrada cunit = 10)
Comando de movi- Comando de movi- Taxa de avanço Tempo de espera
mento (linear) mento (de rotação)
Unidade de entrada -99999.999 a -99999.999 a 0.001 a 0 a 99999.999
[mm] 99999.999 99999.999 10000000.000
Unidade de entrada -9999.9999 a 0.0001 a
[polegada] 9999.9999 1000000.0000
(5) O comando do ponto decimal é válido mesmo para os comandos que definem os dados variáveis usados em
subprogramas.
(6) Enquanto o menor comando de ponto decimal é validado, a menor unidade para um comando sem uma desig-
nação de ponto decimal é a menor unidade de entrada de comando definida nas especificações (1μm, 10μm,
etc.). Também pode ser selecionado mm. Essa seleção pode ser feita com o parâmetro "#1078 Decpt2".
(7) Os comandos de ponto decimal para endereços inválidos de ponto decimal são processados somente como
dados inteiros e tudo após o ponto decimal é ignorado. Os endereços inválidos de ponto decimal incluem os
seguintes: D,H,L,M,N,O,P,S,T.
Entretanto, todos os comandos variáveis são tratados como dados com pontos decimais.
(8) O comando de "Entrada de comando com incremento decimal" é aplicado no modo do tipo I de ponto decimal,
mas não no modo do tipo II de ponto decimal.

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5 Comandos de posição

Entrada de ponto decimal I, II e validade do comando do ponto decimal


Entrada de ponto decimal I eII resultará da seguinte forma quando os pontos decimais não são usadosem um en-
dereço no qual um comando de ponto decimal é válido.
Ambas as entradas de ponto decimal I eII produzirão o mesmo resultado quando um comando usar um ponto dec-
imal.

(1) Entrada de ponto decimal I


O dígito menos significativo dos dados de comando corresponde à unidade de comando.
(Exemplo) Se "X1" for comandado em sistema 1 μm, o mesmo resultado ocorrerá como para um comando
"X0.001".
(2) Entrada de ponto decimal II
O dígito menos significativo dos dados de comando corresponde à unidade de comando.
(Exemplo) Se "X1" for comandado em sistema 1 μm, o mesmo resultado ocorrerá como para um comando "X1".

- Endereços usados, validade dos comandos de ponto decimal-


Endereço Comando de Uso Obser-
ponto deci- vações
mal
A Válido Dados de posição das coordenadas
Inválido Mesa rotativa
Inválido Códigos de funções auxiliares
Válido Dados de ângulo
Inválido Definições de dados, números do eixo (G10)
Inválido Nº do programa
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Seleção do eixo de coor-
denadas
B Válido Dados de posição das coordenadas
Inválido Mesa rotativa
Inválido Códigos de funções auxiliares
Inválido Subsistema parcial I: Nº de identificação
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Definição de direção de
eixo de coordenada
C Válido Dados de posição das coordenadas
Inválido Mesa rotativa
Inválido Códigos de funções auxiliares
Válido Valor de chanfro de canto ,C
Inválido Entrada de formato da ferramenta por programa: Cor da ferramenta
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Sistema de coordenadas
básicas
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Definição de direção de
eixo de coordenada
D Inválido Números de compensação (posição da ferramenta, raio da ferramenta)
Válido Medição automática do comprimento da ferramenta: Distância d de de-
saceleração
Inválido Definição de dados: Dados do tipo byte
Inválido Número do dispositivo de armazenamento do subprograma ,D
Inválido Subsistema parcial I: Designação de controle sincronizado
Válido Valor de rejeição de desvio proporcional
Válido Entrada de formato da ferramenta por programa: Dados de formato 1
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Nº de registro de usinagem

35 IB-1501372-D
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5 Comandos de posição

Endereço Comando de Uso Obser-


ponto deci- vações
mal
E Válido Rosca em polegadas: número de filetes, rosca de precisão: passo
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Definição de direção de
eixo de coordenada
Válido Rosqueamento sincronizado com macho: Taxa de avanço de corte
(número de fios de fuso)
F Válido Velocidade de avanço de corte, velocidade de medição automática do
comprimento da ferramenta
Válido Passo de rosca
Válido Número do avanço do eixo Z no rosqueamento sincronizado com ma-
cho
Válido Taxa de avanço rápido ,F
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Formato da peça de tra-
balho
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Definição de direção de
eixo de coordenada
G Válido Código de função preparatória
H Inválido Nº da compensação de comprimento da ferramenta
Inválido Nº de sequência em subprogramas
Inválido Entrada de parâmetro pelo programa: Dados do tipo bit
Inválido Seleção de spindle de referência
Inválido Subsistema parcial I: Tipo de reinicialização
Válido Entrada de formato da ferramenta por programa: Dados de formato 2
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Definição de direção de
eixo de coordenada
Inválido Compensação da posição da ferramenta: Nº da compensação
I Válido Coordenadas para o centro do arco e o centro de rotação da figura
Válido Componentes do vetor de compensação do raio da ferramenta
Válido Passo do furo no ciclo fixo especial
Válido Raio do círculo do círculo de corte (valor de aumento)
Válido Largura em posição G0/G1, ciclo de furação de furo: Largura em ,I
posição G0
Válido Verificação do curso antes do deslocamento: Coordenadas de limite
menor
Válido Entrada de formato da ferramenta por programa: Dados de formato 3
Válido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Deslocamento da de peça
de trabalho
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Definição de direção de
eixo de coordenada
J Inválido Coordenadas para o centro do arco e o centro de rotação da figura
Válido Componentes do vetor de compensação do raio da ferramenta
Válido Ângulo ou passo do furo do ciclo fixo especial
Válido Largura em posição G0/G1, ciclo de furação de furo: Largura em ,J
posição G1
Válido Verificação do curso antes do deslocamento: Coordenadas de limite
menor
Válido Entrada de formato da ferramenta por programa: Dados de formato 4
Válido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Deslocamento da de peça
de trabalho

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5 Comandos de posição

Endereço Comando de Uso Obser-


ponto deci- vações
mal
K Válido Coordenadas para o centro do arco e o centro de rotação da figura
Válido Componentes do vetor de compensação do raio da ferramenta
Inválido Número de furos do ciclo fixo especial
Inválido Ciclo de furação, subsistema parcial I: Número de repetições
Válido Verificação do curso antes do deslocamento: Coordenadas de limite
menor
Válido Interpolação tipo spline 2: Tolerância
Inválido Entrada de formato da ferramenta por programa: Tipo de ferramenta
Válido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Deslocamento da de peça
de trabalho
L Inválido Número de repetições do subprograma e ciclo fixo
Inválido Entrada de dados de compensação da ferramenta por entrada de offset L2,L20,L10,
do programa/peça de trabalho: seleção de tipo L11,L12,
L13
Inválido Entrada de parâmetro por programa: seleção de definição de dados L70
Inválido Entrada de parâmetro pelo programa: Dados do tipo duas palavras 4 bytes
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Definição inicial dos dados L110
da peça de trabalho
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Definição inicial dos dados L111
da superfície de usinagem
Inválido Número de sincronização de temporização
Inválido Dados de vida útil da ferramenta
M Inválido Códigos de funções auxiliares
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Método de designação da
direção do eixo de coordenadas
N Inválido Nº de sequência
Inválido Entrada de parâmetro pelo programa: números de dados
O Inválido Nº do programa
P Inválido/Váli- Tempo de espera Parâmetro
do
Inválido Chamada do programa de subprograma: nº do programa
Inválido/Váli- Tempo de espera na base do furo do ciclo de rosqueamento Parâmetro
do
Inválido Número de furos do ciclo fixo especial
Inválido Valor do passo helicoidal
Inválido Número de offset (G10)
Inválido Número do eixo de controle de velocidade constante de superfície
Inválido Entrada de parâmetro por programa: número de classificação ampla
Inválido Entrada de dados de compensação da ferramenta por entrada de offset
do programa/peça de trabalho: Nº da compensação
Inválido Entrada de formato da ferramenta por programa: Números de dados
Inválido Comando de sinal 2 da função de salto de múltiplas etapas
Inválido Nº de sequência de destino de retorno do subprograma
Inválido 2º, 3º e 4º números de retorno à posição de referência
Válido Fator de escalonamento
Inválido Tipo de modo de alta velocidade
Inválido Modo de controle de alta precisão: Início/término
Inválido Nº do sistema de coordenadas da peça de trabalho expandida, Nº de
compensação de offset do sistema de coordenadas da parte externa da
peça de trabalho
Inválido Dados do ciclo de vida da ferramenta: Nº do grupo

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5 Comandos de posição

Endereço Comando de Uso Obser-


ponto deci- vações
mal
P Inválido Finalidade da usinagem
Inválido Subsistema parcial I: Iniciar sequência Nº
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Registro da superfície de
usinagem
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Designação do eixo de di-
reção do eixo de coordenadas
Q Válido Valor de corte do ciclo de furação profunda
Válido Valor de deslocamento de furação inversa
Válido Valor de deslocamento da furação fina
Inválido Limitação de velocidade mínima do spindle
Válido Ângulo de deslocamento do início do corte de rosca
Inválido Método de gerenciamento de dados de vida útil da ferramenta
Inválido Condição de usinagem
Inválido Subsistema parcial I: Nº de sequência final
Inválido Valor de rejeição de desvio proporcional
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Nº de registro da peça de
trabalho
R Válido Ponto R no ciclo fixo
Válido Raio do arco especificado por R
Válido Raio do arco R do canto ,R
Válido Valor de offset (G10)
Inválido Mudança de rosqueamento sincronizado/assíncrono com macho ,R
Válido Rosqueamento sincronizado com macho: Designação da posição de
ponto R (valor incremental ou absoluto)
Válido Medição automática de comprimento da ferramenta: distância r de de-
saceleração
Válido Ângulo de rotação
Inválido Rejeitar constante de tempo de aceleração/desaceleração
Válido Entrada de dados de compensação da ferramenta por entrada de offset
do programa/peça de trabalho: Valor de compensação
Inválido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Nº do ponto marcado
S Inválido Códigos de função do spindle
Inválido Limitação de velocidade máxima do spindle
Inválido Controle de velocidade constante da superfície ou cancelamento da ve-
locidade constante da superfície: Velocidade da superfície
Inválido Entrada de parâmetro pelo programa: dados do tipo palavra 2 bytes
Válido Rosqueamento sincronizado com macho: Designação da velocidade de
rotação do spindle no retorno
T Inválido Códigos de função da ferramenta
U Válido Dados de posição das coordenadas
V Válido Dados de posição das coordenadas
W Válido Dados de posição das coordenadas
X Válido Dados de posição das coordenadas
Válido Tempo de espera
Válido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Tamanho da peça de tra-
balho
Válido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Origem das coordenadas
características

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5 Comandos de posição

Endereço Comando de Uso Obser-


ponto deci- vações
mal
Y Válido Dados de posição das coordenadas
Válido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Tamanho da peça de tra-
balho
Válido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Origem das coordenadas
características
Z Válido Dados de posição das coordenadas
Válido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Tamanho da peça de tra-
balho
Válido Entrada de dados de R-Navi pelo programa: Origem das coordenadas
características

Nota
(1) Os pontos decimais são todos válidos em argumentos de macro do usuário.

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5 Comandos de posição

Exemplo de programa

(1) Exemplo de programa do endereço válido do ponto decimal


Exemplo de programa Comando de ponto decimal 1 Comando de ponto deci-
mal 2
Quando 1 = 1 μm Quando 1 = 10 μm 1 = 1 mm
G00 X123.45 X123.450 mm X123.450 mm X123.450 mm
(pontos decimais são todos
pontos mm)
G00 X12345 X12.345 mm X123.450 mm X12345.000 mm
(último dígito é uma uni-
dade 1μm)
#111=123 #112=5.55 X123.000 mm X123.000 mm X123.000 mm
X#111 Y#112 Y5.550 mm Y5.550 mm Y5.550 mm
#113=#111+#112 #113=128.550 #113=128.550 #113=128.550
(adição)
#114=#111-#112 #114=117.450 #114=117.450 #114=117.450
(subtração)
#115=#111*#112 #115=682.650 #115=682.650 #115=682.650
(multiplicação)
#116=#111/#112 #116=22.162 #116=22.162 #116=22.162
#117=#112/#111 #117=0.045 #117=0.045 #117=0.045
(divisão)

Precauções

(1) Se um operador aritmético é inserido, os dados serão tratados como dados com um ponto decimal.
(Exemplo 1) G00 X123+0 ;
Este é o comando de 123 mm do eixo X. Não será 123 μm.

IB-1501372-D 40
6
Funções de interpolação

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6 Funções de interpolação

6Funções de interpolação
6.1 Posicionamento (avanço rápido) ; G00
Função e propósito

Este comando é acompanhado por palavras de coordenadas e executa o posicionamento de alta velocidade de
uma ferramenta, a partir do ponto atual (ponto de início) ao ponto final especificado pelas palavras de coordenadas.

Formato de comando

Posicionamento (avanço rápido)

G00 X__ Y__ Z__α__ ,I__ ,F__;

X, Y, Z, α Valores das coordenadas (α é o eixo adicional.)


Uma posição absoluta ou a posição incremental é indicada com base no estado
de G90/G91 naquele momento.
,I Largura em posição. (1 a 999999 )
Esse endereço é válido apenas no bloco comandado. Um bloco que não contém
este endereço seguirá as definições do parâmetro "#1193 inpos".
Para mais detalhes, consulte "7.12 Verificação de desaceleração".
,F Especifica a taxa de avanço rápido do movimento iniciado por um comando G00,
o movimento no modo G00 e o movimento durante o ciclo fixo para furação.
O intervalo é igual ao intervalo do comando F de avanço por minuto (mm/min, pol/
min) no modo de G01.
Alternar pol/mm é inválido para eixos de rotação.
Para mais detalhes, consulte "7.1.2 Comando da taxa de avanço G00 (comando
,F)".

Os endereços de comando são válidos para todos os eixos adicionais.

Descrição detalhada

(1) A velocidade de avanço rápido varia de acordo com as especificações do fabricante da máquina-ferramenta
(parâmetro "#2001 rapid").
Quando a função "Designação da taxa de avanço G00 (comando ,F)" está habilitada e um comando “,F” está
incluso no mesmo bloco como para o comando G00, o posicionamento será realizado com a taxa de avanço
especificada pelo comando ",F". Se essa função for inválida ou um comando ",F" não for designado, o posicio-
namento será realizado na taxa de avanço especificada no parâmetro "#2001 rapid".
(2) O comando G00 pertence ao grupo 01 e é modal. Quando o comando G00 é sucessivamente emitido, os se-
guintes blocos só podem ser especificados pela palavras de coordenadas.
(3) No modo G00, a aceleração e desaceleração são sempre realizadas no ponto de partida e no ponto final do
bloco. Antes de avançar para o próximo bloco, uma desaceleração comandada ou uma verificação em posição
é realizada no ponto final para confirmar que o movimento é completado por todos os eixos móveis em cada
sistema múltiplo.
(4) As funções G (G72 a G89) no grupo 09 são canceladas (G80) pelo comando G00.

ATENÇÃO
Os comandos com “nenhum valor após G” serão tratados como "G00".

IB-1501372-D 42
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6 Funções de interpolação

Percurso da ferramenta
Se a ferramenta se desloca ao longo de um percurso linear ou não linear, isso vai depender das especificações do
fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1086 G0Intp").
O tempo de posicionamento não muda de acordo com o percurso.

(1) Percurso linear (quando o parâmetro "#1086 G0Intp” é definido como "0")
No processo de posicionamento, uma ferramenta segue o percurso mais curto que liga o ponto de partida e o
ponto final. A velocidade de posicionamento é calculada automaticamente de modo que o tempo de distribuição
mais curto seja obtido, a fim de que as velocidades comandadas para cada eixo não excedam a taxa de avanço
rápido.
Quando, por exemplo, as taxas de avanço rápido do eixo X e Y forem de 9.600 mm/min e quando for programa-
do conforme a seguir, a ferramenta seguirá o percurso mostrado na figura abaixo.
G91 G00 X-300000 Y200000; (com uma unidade de definição de entrada de 0.001 mm)

Y
(E)

X (S) Ponto de partida


200

(E) Ponto final


fy=6400mm/min (fx) Taxa de avanço real do eixo X
(fy) Taxa de avanço real do eixo Y

(S)
300

(mm)
fx=9600mm/min

(2) Percurso não linear (quando o parâmetro"#1086 G0Intp" é definido como "1")
No posicionamento, a ferramenta se moverá ao longo do percurso do ponto de partida ao ponto final na taxa de
avanço rápido de cada eixo.
Quando, por exemplo, as taxas de avanço rápido do eixo X e Y forem de 9.600 mm/min e quando for programa-
do conforme a seguir, a ferramenta seguirá o percurso mostrado na figura abaixo.
G91 G00 X-300000 Y200000; (com uma unidade de definição de entrada de 0.001 mm)

Y
(E)

X (S) Ponto de partida


200

(E) Ponto final


fy=9600mm/min (fx) Taxa de avanço real do eixo X
(fy) Taxa de avanço real do eixo Y

(S)
300

(mm)
fx=9600mm/min

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Exemplo de programa

+300
(E) (S) Ponto de partida
(-120,+200,+300) (E) Ponto final
+150
(S)
-100
(+150,-100,+150)
-120
+150
+200
X Y
mm

G91 G00 X-270. Y300. Z150. ;

Precauções para verificação de desaceleração

Existem três métodos para realizar uma verificação de desaceleração: o método de comando de verificação de de-
saceleração, o método de verificação de nivelamento e o método de verificação em posição. O método utilizado
para avanço rápido ou avanço de corte varia dependendo da especificação do fabricante da máquina-ferramenta
(combinação de parâmetros "#1306 InpsTyp", "#1389 G1SmthChk", "#1223 aux07/bit1” e "#1193 inpos").
Um bloco com um comando de largura em posição realiza uma verificação em posição com uma largura em posição
temporariamente alterada. (Comando de largura em posição programável)
Um bloco sem um comando de largura em posição é processado usando o método de verificação de desaceleração
com base nas especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1193 inpos").
Durante o avanço de corte e quando a detecção de erros estiver LIGADA, a verificação em posição é realizada de
maneira forçada.

Avanço rápido #1193 inpos


(G00) 0 1
Comando Não Método de desaceleração comandada (verifi- Método de verificação em posição (verificação
,I cação de desaceleração comandada que varia em posição por "#2077 G0inps", "#2224
de acordo com o tipo de aceleração/desaceler- SV024")
ação, definido em "#2003 smgst" bit3-0)
Sim Método de verificação em posição (verificação em posição por ",I", "#2077 G0inps", "#2224
SV024")
Taxa de avanço #1193 inpos
de corte (G01) 0 1
Comando Não Método de desaceleração comandada (verifi- Método de verificação em posição (verificação
,I cação de desaceleração comandada que varia em posição por "#2078 G1inps", "#2224
de acordo com o tipo de aceleração/desaceler- SV024")
ação, definido em "#2003 smgst" bit7-4)
Sim Método de verificação em posição (verificação em posição por ",I", "#2078 G1inps", "#2224
SV024")

Consulte "7.12 Verificação de desaceleração" para o método de verificação de desaceleração.

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6 Funções de interpolação

6.2 Interpolação linear ; G01


Função e propósito

Este comando é acompanhado por palavras de coordenadas e um comando de taxa de avanço. Ele faz a ferra-
menta se mover linearmente (interpolação) de sua posição atual até o ponto final especificado pelas palavras de
coordenadas, na velocidade especificada pelo endereço F. Neste caso, a taxa de avanço especificada pelo en-
dereço F sempre age como uma velocidade linear na direção de avanço ao centro da ponta da ferramenta.

Formato de comando

Interpolação linear

G01 X__ Y__ Z__ α__ F__ ,I__ ;

X,Y,Z,α Valores das coordenadas (α é o eixo adicional.)


Uma posição absoluta ou a posição incremental é indicada com base no estado de G90/G91
naquele momento.
F Taxa de avanço (mm/min ou °/min)
,I Largura em posição. (1 a 999999)
Este endereço é válido somente no bloco comandado. Um bloco que não contém este en-
dereço seguirá as definições do parâmetro "#1193 inpos".

Descrição detalhada

(1) O comando G01 é um comando modal no grupo 01. Quando o comando G01 é sucessivamente emitido, os
seguintes blocos só podem ser especificados pela palavras de coordenadas. Se não houver um comando, ocor-
rerá um erro de programa (P62).
(2) A taxa de avanço para um eixo de rotação é comandada por °/min (unidade de posição do ponto decimal).
(F300=300°/min)
(3) As funções G (G72 a G89) no grupo 09 são canceladas (G80) pelo comando G01.

Comando de largura em posição programável para a interpolação linear

Este comando comanda a largura em posição para o comando de interpolação linear a partir do programa de usina-
gem.
G01 X_ Y_ Z_ F_ ,I_ ;
X,Y,Z Valor de coordenadas de interpolação linear de cada eixo
F Taxa de avanço
,I Largura em posição

A largura em posição comandada é válida no comando de interpolação linear somente ao realizar a verificação de
desaceleração.
Quando o interruptor de detecção de erro estiver LIGADO.
Quando G09 (verificação de parada exata) for comandado no mesmo bloco.
Quando G61 (modo de verificação de parada exata) estiver selecionado.

Nota
(1) Consulte a seção "6.1 Posicionamento (avanço rápido) ; G00” para obter detalhes sobre a operação de verifi-
cação em posição.

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6 Funções de interpolação

Exemplo de programa

(Exemplo) Corte na sequência de P1 -> P2 -> P3 -> P4 -> P1 a uma taxa de avanço de 300mm/min. Entretanto, P0
-> P1 é para posicionamento da ferramenta.

Y
30

P2 P3
X

30
P1
P4
20 20
20

(mm)

P0

G91 G00 X20. Y20. ; P0 -> P1


G01 X20. Y30. F300 ; P1 -> P2
X30. ; P2 -> P3
X-20. Y-30. ; P3 -> P4
X-30. ; P4 -> P1

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6 Funções de interpolação

6.3 Interpolação circular ; G02,G03


Função e propósito

Esses comandos servem para mover a ferramenta ao longo de um movimento circular.

Formato de comando

Interpolação circular : No sentido horário (CW)

G02 X__ Y__ I__ J__ F__ ;

Interpolação circular : No sentido anti-horário (CCW)

G03 X__ Y__ I__ J__ F__ ;

X,Y Coordenadas do ponto final do arco


I,J Coordenadas do centro do arco
F Taxa de avanço

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6 Funções de interpolação

Descrição detalhada

(1) Para o comando de arco, as coordenadas do ponto final são atribuídas com os endereços X, Y (ou Z ou X, Y,
Z do eixo paralelo) e o valor das coordenadas do centro do arco é atribuído com os endereços I, J (ou K).
Tanto um valor absoluto quanto um valor incremental podem ser usados para o comando de valor da coorde-
nada do ponto final do arco, mas o valor da coordenada do centro do arco deve ser sempre comandado com
um valor incremental a partir do ponto de partida.
A coordenada de centro do arco deve ser comandada na unidade de definição de entrada. É necessário ter
cuidado com o comando do arco de um eixo para o qual a unidade de comando de entrada for diferente. Co-
mando com um ponto decimal para evitar confusão.
(2) G02 (G03) é um comando modal do grupo 01. Quando o comando G02 (G03) é emitido de forma contínua, o
próximo bloco e os demais podem ser comandados com apenas palavras de coordenadas.
O sentido de rotação circular é distinguido por G02 e G03.
G02 CW (sentido horário)
G03 CCW (sentido anti-horário)
(3) Selecione o plano XY, o plano ZX ou o plano YZ para desenhar um arco usando o código G de seleção de plano.

G02 G03
G03
G03
Y
G02
G02

Y X Z

G03 G03 G03

G02 G02 G02

X Z Y

Plano G17(X-Y) Plano G18(Z-X) Plano G19(Y-Z)


(4) Um arco que se estende por mais de um quadrante pode ser executado com um único comando de bloco.
(5) A informação a seguir é necessária para a interpolação circular.
(a) Seleção de plano Existe um arco paralelo a um dos planos XY, ZX ou YZ?
(b) Sentido de rotação No sentido horário (G02) ou anti-horário (G03)
(c) Coordenadas do ponto Definidas pelos endereços X, Y, Z.
final do arco
(d) Coordenadas do cen- Definidas pelos endereços I, J, K (comandos de valor incremental)
tro do arco
(e) Taxa de avanço Definida por endereço F
(6) Se uma especificação de R e uma especificação de I, K forem dadas ao mesmo tempo no mesmo bloco, o co-
mando circular com a especificação de R prevalecerá.

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6 Funções de interpolação

Mudar para o comando de interpolação linear


Ocorrerá o erro de programa (P33) no uso geral quando o centro e o raio não forem designados pelo comando
circular.
Dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta, a interpolação linear pode ser realizada até
as coordenadas do ponto final apenas em um bloco sem coordenadas de centro ou raio especificado (parâmetro
"#11029 Arco G1 sem Cent"). No entanto, um modal é o modal circular.
Esta função não é aplicada a um comando circular por uma função geométrica.

(Exemplo) #11029 = "1"


Y

G90 X0 Y0 ;
N1 N1 G02 X20. I10. F500 ; ... (a)
N2 G00 X0 ;
N3 G02 X20. F500 ; ... (b)
M02 ;

N3
X
0 20

(a) A interpolação circular (G02) é executada porque há um comando para o centro.


(b) A interpolação linear (G01) é executada porque não há um comando para centro e raio.

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6 Funções de interpolação

Exemplo de programa

(Exemplo 1)

Y +Y

(S) Ponto de partida


(J)
F = 500mm/min (E) Ponto final
J = 50mm (J) Centro do círculo

X +X
(S) / (E)

G02 J50. F500; Comando de círculo

(Exemplo 2)

Y +Y

(S) Ponto de partida


(J) (E) (E) Ponto final
F = 500mm/min J = 50mm
X50Y50mm (J) Centro do arco

X +X
(S)

G91 G02 X50. Y50. J50. F500; Comando 3/4

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Precauções

(1) Os termos "sentido horário" (G02) e "sentido anti-horário" (G03) utilizados nas operações circulares são defini-
dos como um caso em que, em um sistema de coordenadas da mão direita, o sentido negativo é visto a partir
do sentido positivo do eixo de coordenadas que está perpendicular ao plano em questão.
(2) Se todas as coordenadas de ponto final forem omitidas ou o ponto final estiver na mesma posição que o ponto
de partida, comandar o centro usando I, J e K é o mesmo que comandar um arco de 360° (círculo perfeito).
(3) Ocorre o seguinte quando os raios do ponto inicial e final não coincidirem em um comando circular:
(a) Ocorre um erro (P70) no programa no ponto de partida do círculo quando o erro ∆R for maior que o
parâmetro "#1084 RadErr".
Valor de parâmetro #1084 RadErr 0.100
(G91) G02 X9.899 I5. ; Raio do ponto de partida=5.000
Raio do ponto final=4.899
Erro ∆R =0.101

(AL) (S) Ponto de partida


(CP) Ponto central
(E) Ponto final
(SR) Raio do ponto de partida
(CP) (E) (ER) Raio do ponto final
(S) (AL) Parada por alarme
(SR) (ER) ∆R

(b) A interpolação espiral na direção do ponto final comandado será conduzida quando o erro ∆R for menor
que o valor do parâmetro.
Valor de parâmetro #1084 RadErr 0.100
(G91) G02 X9.9 I5. ; Raio do ponto de partida=5.000
(SI)
Raio do ponto final=4.900
Erro ∆R =0.100

(S) Ponto de partida


(CP) Ponto central
(E) Ponto final
(SR) Raio do ponto de partida
(CP) (E) (ER) Raio do ponto final
(S) (SI) Interpolação espiral
(SR) (ER) ∆R

Além disso, se "#1084 RadErr” for definido como "0", assume-se que "0.1" seja definido.

51 IB-1501372-D
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6 Funções de interpolação

(c) Se o raio do ponto de partida for diferente do raio do ponto final, mas se o ângulo do ponto de partida não
for diferente do ângulo do ponto final, a interpolação linear ou interpolação espiral será selecionada depen-
dendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1278 ext14/bit7").
#1278 ext14/bit = 0 #1278 ext14/bit7 = 1
Interpolação linear Interpolação espiral
G90 G00 X10. Y0.; G90 G00 X10. Y0.;
G02 X10.01 Y0. I-10.01; G02 X10.01 Y0. I-10.01;

Y Y

(SI)
(LI)

(CP) (S) (E) (CP) (S) (E)


X X
(SR) (SR)
(ER) (ER)

R R

(CP) Ponto central (SR) Raio do ponto de partida


(S) Ponto de partida (ER) Raio do ponto final
(E) Ponto final (LI) Interpolação linear
(SI) Interpolação espiral

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6 Funções de interpolação

6.4 Interpolação circular por especificação de R; G02,G03


Função e propósito

Junto com os comandos convencionais de interpolação circular, com base na designação das coordenadas do cen-
tro do círculo (I, J, K), esses comandos também podem ser emitidos ao designar diretamente o raio R do círculo.

Formato de comando

Interpolação circular por especificação de R no sentido horário (CW)

G02 X__ Y__ R__ F__ ;

Interpolação circular por especificação de R no sentido anti-horário (CCW)

G03 X__ Y__ R__ F__ ;

X Coordenadas do ponto final do eixo X


Y Coordenadas do ponto final do eixo Y
R Raio circular
F Taxa de avanço

O raio do arco deve ser comandado na unidade de definição de entrada. É necessário ter cuidado com o comando
do arco de um eixo para o qual a unidade de comando de entrada (#1015 cunit) for diferente. Comando com um
ponto decimal para evitar confusão.
Um máximo de 6 dígitos antes do ponto decimal pode ser especificado para o raio.

Descrição detalhada

O centro do círculo está na linha bissetriz que é perpendicular à linha que liga os pontos inicial e final do círculo. O
ponto, onde o círculo com o raio especificado, cujo ponto de partida é o centro) cruza a linha bissetriz perpendicular,
serve como as coordenadas do centro do comando circular.
Se o sinal R do programa comandado for positivo, o círculo será menor que um semicírculo; se for negativo, o cír-
culo será maior do que um semicírculo.

R<0

(E)
(S) Ponto de partida
(C1) (E) Ponto final
R>0 (C1): Centro do arco se R<0
(C2): Centro do arco se R>0

L (C2)

(S) r

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6 Funções de interpolação

A seguinte condição deve ser atendida com um comando de interpolação do arco com R especificado:
L
1 Quando (L/2 - r) > (parâmetro : #1084 RadErr), ocorrerá um alarme.
2 r

Onde L é a linha a partir do ponto de partida até o ponto final. Se uma especificação de R e uma especificação de
I, J, (K) forem dadas ao mesmo tempo no mesmo bloco, o comando circular com a especificação de R prevalecerá.
No caso de um comando circular completo (onde os pontos inicial e final coincidem), um comando circular de es-
pecificação de R será concluído imediatamente, mesmo se ele for emitido e nenhuma operação será executada.
Portanto, um comando circular de especificação I, J, (K) deve ser utilizado em tal caso.
O comando de seleção de plano é o mesmo que o comando de especificação de movimento circular I, J ou K.

Compensação de coordenadas do centro do círculo

Quando "a margem de erro entre o segmento que liga os pontos inicial e final" e "o raio comandado × 2" forem
menores do que o valor definido porque o semicírculo necessário não foi obtido por erro de cálculo na interpolação
circular por especificação de R, “o ponto médio do segmento que liga os pontos inicial e final” será compensado
como o centro do círculo.
O valor de definição depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#11028 Cent
Arco de Tol" (valor de correção admissível do erro de centro do arco)).

(Exemplo) #11028 = "0.000 (mm)"


Valor de definição Valor de tolerância
Valor de definição < 0 0 (erro de centro não será interpolado)
Valor de definição = 0 2×incremento mínimo de definição
Valor de definição > 0 Valor de definição
G90 X0 Y0 ;
Y
N1 G02 X10. R5.000;
N2 G00 X0;
N3 G02 X10. R5.001; ...(a)
N1, N3
N4 G00 X0;
N5 G02 X10. R5.002; ...(b)
N5
N6 G00 X0;
M02 ;

X
0 10

(a) Compensar as coordenadas do centro: Igual ao percurso N1


(b) Não compensar as coordenadas do centro: Percurso interno menor que N1

Valor de tolerância de compensação da margem de erro de cálculo: 0.002 mm


Segmento conectando os pontos inicial e final: 10.000
N3: Raio x 2 = 10.002 "Erro 0.002 -> Compensar"
N5: Raio x 2 = 10.004 "Erro 0.004 -> Não compensar"

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Exemplo de programa

(Exemplo 1)
G02 Xx1 Yy1 Rr1 Ff1 ; Arco especificado por R do plano XY

(Exemplo 2)
G03 Zz1 Xx1 Rr1 Ff1 ; Movimento circular por especificação de R no plano Z-X

(Exemplo 3)
G02 Xx1 Yy1 Ii1 Jj1 Rr1 Ff1 ; Arco especificado por R do plano XY
(Quando a especificação R e a especificação I, J (K) esti-
verem contidas no mesmo bloco, o comando circular com
a especificação R terá prioridade.)

(Exemplo 4)
G17 G02 Ii1 Jj1 Rr1 Ff1 ; Plano XY. Este é um arco especificado por R, mas como
é um comando circular, ele será concluído imediata-
mente.

Precauções

(1) No caso de um comando circular completo (onde os pontos inicial e final coincidem), um comando circular de
especificação de R será concluído imediatamente, mesmo se ele for emitido e nenhuma operação será exe-
cutada. Portanto, um comando circular de especificação I, J, K, deve ser utilizado em tal caso.
(2) Se uma especificação de R e uma especificação de I, K forem dadas ao mesmo tempo no mesmo bloco, o co-
mando circular com a especificação de R prevalecerá.

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6.5 Seleção de plano ; G17,G18,G19


Função e propósito

O plano para o qual o movimento da ferramenta durante a interpolação circular (incluindo corte helicoidal) e o co-
mando de compensação de raio da ferramenta são selecionados.
Se os 3 eixos básicos e os eixos paralelos correspondentes a esses eixos básicos forem introduzidos como
parâmetros, os comandos podem selecionar o plano composto por quaisquer 2 eixos que não forem eixos parale-
los. Se um eixo de rotação for inserido como um eixo paralelo, os comandos podem selecionar o plano que contiver
o eixo de rotação.
Esses comandos são usados para selecionar:
O plano que executa interpolação circular (incluindo corte helicoidal)
O plano que executa a compensação de raio da ferramenta
Usado para selecionar um plano que executa o posicionamento de ciclo fixo.

Formato de comando

G17; (seleção de plano J-K)

G18; (seleção de plano Z-X)

G19; (seleção de plano Y-Z)

X, Y e Z indicam cada eixo de coordenadas ou o eixo paralelo.

Descrição detalhada

Entrada de parâmetro
#1026-1028 #1029-1031
Eixos básicos I, J, K Eixos planos I, J, K
I X U
J Y
K Z V

Tabela 1 Exemplos de entrada de parâmetro de seleção do plano

Como mostrado no exemplo acima, o eixo básico e seu eixo paralelo podem ser registrados.
O eixo básico pode ser um eixo diferente de X, Y e Z.
Os eixos que não são registrados são irrelevantes para a seleção de plano.

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Sistema de seleção de plano


Na Tabela 1, os caracteres I, J, K representam os seguintes eixos.
I: Eixo horizontal para o plano G17 ou eixo vertical para o plano G18
J: Eixo vertical para o plano G17 ou eixo horizontal para o plano G19
K: Eixo horizontal para o plano G18 ou eixo vertical para o plano G19
Assim, os comandos G17, G18 e G19 selecionam os seguintes planos.
G17: Plano I-J
G18: Plano K-I
G19: Plano J-K
(1) Endereços de eixo atribuídos no mesmo bloco como o comando de seleção de plano (G17, G18, G19) determi-
nam quais dos eixos básicos ou eixos paralelos devem estar no plano real selecionado.
Para o exemplo de entrada de parâmetros na Tabela 1
G17 X__ Y__ ; plano X-Y
G18 X__ V__ ; plano V-X
G18 U__ V__ ; plano V-U
G19 Y__ Z__ ; plano Y-Z
G19 Y__ V__ ; plano Y-V
(2) A seleção do plano não é realizada com blocos em que o código G de seleção de plano (G17, G18, G19) não
está atribuído.
G17 X__ Y__ ; plano X-Y
Y__ Z__ ; plano X-Y (nenhuma alteração de plano)
(3) Quando o endereço de eixo é omitido no bloco no qual o código G de seleção de plano (G17, G18, G19) é co-
mandado, assume-se que os endereços do eixo dos três eixos básicos foram omitidos.
Para o exemplo de entrada de parâmetros na Tabela 1
G17 ; plano X-Y
G17 U__ ; plano U-Y
G18 U__ ; plano Z-U
G18 V__ ; plano V-X
G19 Y__ ; plano Y-Z
G19 V__ ; plano Y-V
(4) Quando os endereços de eixo forem comandados para o mesmo bloco que o código G de seleção de plano
(G17, G18, G19), os eixos comandados serão deslocados.
(5) O comando do eixo que não existe no plano determinado pelo código G de seleção de plano (G17, G18, G19)
é irrelevante para a seleção de plano.
Para o exemplo da entrada de parâmetros na Tabela 1
G17 U__Z__ ;
Se o comando acima for dado, o plano U-Y será selecionado e Z se moverá independentemente do plano.
(6) Quando os eixos básicos ou os seus eixos paralelos forem duplicados e atribuídos no mesmo bloco que o código
G de seleção de plano (G17, G18, G19), o plano será determinado na ordem dos eixos básicos e, então, eixos
paralelos.
Para o exemplo da entrada de parâmetros na Tabela 1.
G17 U__Y__W__ ;
Se o comando acima for dado, o plano UY será selecionado e W se moverá independentemente do plano.

Nota
Quando a energia é LIGADA ou quando o sistema é reiniciado, a definição de plano pelo parâmetro "#1025
Seleção de plano inicial" é selecionada.

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6.6 Corte de rosca


6.6.1 Corte de rosca com passo constante ; G33

Função e propósito

O comando G33 exerce o controle de avanço da ferramenta, que é sincronizado com a rotação do spindle e, assim,
se torna possível a condução do corte de rosca reto e de passo constante e do corte de rosca cônico. Os fusos de
fios múltiplos, etc., também podem ser usinados ao designar o ângulo de corte de rosca.

Formato de comando

Corte de rosca com passo normal

G33 Z__(X__ Y__ α__) F__ Q__ ;

Z (X Y α) Ponto final do corte de rosca


F Sentido do avanço do eixo longitudinal (eixo com mais movimentação)
Q Ângulo de deslocamento do início do corte de rosca (0.001 - 360.000°)

Corte de rosca com avanço de rosca de precisão

G33 Z__(X__ Y__ α__) E__ Q__ ;

Z (X Y α) Ponto final do corte de rosca


E Sentido do avanço do eixo longitudinal (eixo com mais movimentação)
Q Ângulo de deslocamento do início do corte de rosca (0.001 - 360.000°)

Descrição detalhada

(1) O comando E também é usado para o número de filetes no corte de rosca em polegadas, e é possível selecio-
nar, através da definição do parâmetro, se o número de filetes ou o avanço de rosca de precisão deve ser des-
ignado. (Parâmetro "#8156" Corte rosca fino E" é definido como "1" para a designação de avanço de rosca de
precisão.)
(2) O passo no sentido do eixo longitudinal é comandado para o avanço de rosca cônico.
Z (t) Seção de rosca cônica
Quando a < 45°, o avanço da rosca é no sentido LZ.
Quando a > 45°, o avanço da rosca é no sentido LX.
Quando a = 45°, o avanço da rosca pode ser no sen-
tido LZ ou LX.
LZ (t)
a

LX X

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Entrada métrica de corte de rosca


Unidade de B (0.001 mm) C (0.0001 mm)
definição de
entrada
Endereço de F (mm/rev) E (mm/rev) E (filetes/pole- F (mm/rev) E (mm/rev) E (filetes/pole-
comando gada) gada)
Mínima uni- 1 (=0.001) 1 (=0.0001) 1 (=1.00) 1 (=0.0001) 1 (=0.00001) 1 (=1.000)
dade de co- (1.=1.000) (1.=1.0000) (1.=1.00) (1.=1.0000) (1.=1.00000) (1.=1.000)
mando
Intervalo 0.001 a 0.0001 a 0.03 a 0.0001 a 0.00001 a 0.026 a
999.999 999.9999 999.99 999.9999 999.99999 222807.017
Unidade de D (0.00001 mm) E (0.000001 mm)
definição de
entrada
Endereço de F (mm/rev) E (mm/rev) E (filetes/pole- F (mm/rev) E (mm/rev) E (filetes/pole-
comando gada) gada)
Mínima uni- 1 (=0.00001) 1 (=0.000001) 1 (=1.0000) 1 (=0.000001) 1 (=0.0000001) 1 (=1.00000)
dade de co- (1.=1.00000) (1.=1.000000) (1.=1.0000) (1.=1.000000) (1.=1.0000000) (1.=1.00000)
mando
Intervalo 0.00001 a 0.000001 a 0.0255 a 0.000001 a 0.0000001 a 0.02541 a
999.99999 999.999999 224580.0000 999.999999 999.9999999 224719.00000

Entrada de corte de rosca em polegadas


Unidade de B (0.0001pol) C (0.00001pol)
definição de
entrada
Endereço de F (polegada/ E (polegada/ E (filetes/pole- F (polegada/ E (polegada/ E (filetes/pole-
comando rev) rev) gada) rev) rev) gada)
Mínima uni- 1 (=0.0001) 1 (=0.00001) 1 (=1.000) 1 (=0.00001) 1 (=0.000001) 1 (=1.0000)
dade de co- (1.=1.0000) (1.=1.00000) (1.=1.000) (1.=1.00000) (1.=1.000000) (1.=1.0000)
mando
Intervalo 0.0001 a 0.00001 a 0.025 a 0.00001 a 0.000001 a 0.0255 a
39.3700 39.37007 9999.999 39.37007 39.370078 9999.9999
Unidade de D (0.000001 pol) E (0.0000001pol)
definição de
entrada
Endereço de F (polegada/ E (polegada/ E (filetes/pole- F (polegada/ E (polegada/ E (filetes/pole-
comando rev) rev) gada) rev) rev) gada)
Mínima uni- 1 (=0.000001) 1 1 (=1.00000) 1 1 1 (=1.000000)
dade de co- (1.=1.000000) (=0.0000001) (1.=1.00000) (=0.0000001) (=0.00000001) (1.=1.000000)
mando (1.=1.0000000 (1.=1.0000000 (1.=1.00000000
) ) )
Intervalo 0.000001 a 0.0000001 a 0.02541 a 0.0000001 a 0.00000001 a 0.025401 a
39.370078 39.3700787 9999.99999 39.3700787 39.37007873 9999.999999

<Nota>
Não é possível atribuir um passo onde a taxa de avanço convertida em avanço por minuto excede a taxa
de avanço máxima de corte.
(3) A função de controle de velocidade constante de superfície não deve ser usada para comandos de corte de
rosca cônico ou comandos de corte de rosca em espiral.
(4) A velocidade de rotação do spindle deve ser mantida constante desde o desbaste até o acabamento.
(5) Se a função de retenção do avanço for empregada durante o corte de rosca para interromper o avanço, os filetes
da rosca perderão sua forma. Por esta razão, a retenção do avanço não funciona durante o corte de rosca.
Note que isto é válido a partir do momento em que o comando de corte de rosca é executado até o momento
em que o eixo se move. Se o interruptor de retenção do avanço for pressionado durante o corte de rosca, a
parada do bloco ocorrerá no ponto final do bloco após o bloco no qual o corte de rosca for completado (não mais
o modo G33).

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(6) A taxa de avanço de corte convertida é comparada com a taxa da limitação do avanço de corte quando o corte
de rosca é iniciado e, caso ela exceda a taxa da limitação, ocorrerá um erro de operação.
(7) A fim de proteger o passo durante o corte de rosca, uma taxa de avanço de corte que foi convertida, às vezes,
pode exceder a taxa da limitação do avanço de corte.
(8) Um passo não permitido é normalmente produzido no início da rosca e no final do corte, devido ao atraso do
sistema servo e outros fatores relacionados.
Assim, é necessário comandar um comprimento de rosca que é determinado pela adição dos comprimentos de
passo não permitido ao comprimento de rosca necessário.
(9) A velocidade de rotação do spindle está sujeita à seguinte restrição:
1 <= R <= Taxa de avanço máxima/Passo da rosca
Onde R <= Velocidade admissível do encoder (r/min)
R: Velocidade de rotação do spindle (r/min)
Passo de rosca = mm ou polegadas
Taxa de avanço máxima = mm/min ou pol/min (esta está sujeita às restrições impostas pelas especificações da
máquina.)
(10) Um erro de programa (P93) pode ocorrer quando o resultado da expressão (9) for de R<1 porque o passo da
rosca é muito grande para a taxa de avanço de corte máxima.
(11) O teste de funcionamento em vazio (dry run) é válido para o corte de rosca, mas a taxa de avanço baseada
em teste de funcionamento em vazio não é sincronizada com a rotação do spindle.
O sinal de teste de funcionamento em vazio é verificado no início do corte de rosca e qualquer mudança durante
o corte de rosca será ignorada.
(12) O avanço síncrono se aplica aos comandos de corte de rosca, mesmo com um comando de avanço assíncrono
(G94).
(13) A taxa de avanço do spindle e a taxa de avanço de corte são inválidas e as velocidades são fixadas em 100%
durante o corte de rosca.
(14) Quando um comando de corte de rosca é comandado durante a compensação do raio (R) da ferramenta, a
compensação é temporariamente cancelada e o corte de rosca é executado.
(15) Quando o modo é alterado para outro modo automático enquanto G33 estiver sendo executado, o bloco se-
guinte que não contiver um comando de corte de rosca será executado primeiro e, em seguida, a operação au-
tomática será interrompida.
(16) Quando o modo é alterado para o modo manual enquanto G33 estiver sendo executado, o bloco seguinte que
não contiver um comando de corte de rosca será executado primeiro e, em seguida, a operação automática
será interrompida. No caso de um bloco único, o seguinte bloco que não contém um comando de corte de rosca
(modo G33 cancelado) é executado primeiro e, então, a operação automática é interrompida. Observe que a
operação automática será interrompida até que o eixo de comando G33 comece a se mover.
(17) O comando de corte de rosca aguarda pelo sinal de sincronização de rotação individual do encoder rotativo e
inicia o movimento.
Certifique-se de realizar a operação de sincronização de temporização entre os sistemas múltiplos antes de
emitir um comando de corte de rosca com sistemas múltiplos. Por exemplo, ao usar as especificações do pri-
meiro spindle com sistemas com 2 partições, se um sistema múltiplo emitir um comando de corte de rosca du-
rante o corte de rosca em andamento no outro sistema múltiplo, o movimento será iniciado sem aguardar o sinal
de sincronização da rotação única do encoder rotativo, causando uma operação não permitida.
(18) O ângulo de deslocamento do início do corte de rosca não é modal. Se não houver um comando Q com G33,
este será tratado como "Q0".
(19) A suspensão/interrupção automática por alavanca é válida durante o corte de rosca.
(20) Se um valor superior a 360.000 for comandado no G33 Q, ocorrerá um erro de programa (P35).
(21) G33 corta uma linha com um ciclo. Para cortar duas linhas, altere o valor Q, e emita o mesmo comando.

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Exemplo de programa

10
50
10

X
Y

N110 G90 G00 X-200. Y-200. S50 M3 ; O centro do spindle é posicionado no centro da peça de trabalho e o
N111 Z110 ; spindle gira na direção de avanço.
N112 G33; Z40 F6.0; O primeiro corte de rosca é executado. Passo de rosca = 6,0 mm
N113 M19 ; A orientação do spindle é executada com o comando M19.
N114 G00 X-210.; A ferramenta é desviada na direção do eixo X.
N115 Z110. M0 ; A ferramenta é elevada até o topo da peça de trabalho e o programa
é para com M00.
Se necessário, ajuste a ferramenta.
N116 X-200. ; A preparação para o segundo corte de rosca é feita.
M3 ;
N117 G04 X5.0 ; Se necessário, comande o tempo de espera para estabilizar a ro-
tação do spindle.
N118 G33 Z40.; O segundo corte de rosca é executado.

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6.6.2 Corte de rosca em polegadas ; G33

Função e propósito

Se o número de filetes por polegada no sentido do eixo longo for atribuído ao comando G33, a alimentação da fer-
ramenta sincronizada com a rotação do spindle vai ser controlada, o que significa que o corte de rosca reta de pas-
so constante e o corte de rosca cônica podem ser realizados.

Formato de comando

G33 Z__ (X_ Y_ α_) E__ Q__ ; ... Corte de rosca em polegadas

Z (X Y α) Ponto final do corte de rosca


E Número de filetes por polegada na direção do eixo longitudinal (eixo com mais movi-
mentação) (o comando do ponto decimal também pode ser atribuído)
Q Ângulo de deslocamento do início do corte de rosca, 0 a 360°

Descrição detalhada

(1) O número de filetes no sentido do eixo longitudinal é atribuído como o número de filetes por polegada.
(2) O código E também é usado para atribuir o comprimento do avanço de rosca de precisão, e é possível selecio-
nar, através da definição do parâmetro, se o número de filetes ou o comprimento de avanço de rosca de pre-
cisão devem ser designados. (O número de filetes é designado pela definição do parâmetro "#8156 Corte rosca
fino E" para "0".)
(3) O valor do comando E deve ser definido dentro do intervalo de valores de passo ao converter para passo.
(4) Veja a seção "Corte de rosca com passo constante" para obter mais detalhes.

IB-1501372-D 62
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Exemplo de programa

Avanço de rosca ..... 3 fios/polegada (= 8.46666 ...)


Quando programado com δ1= 10 mm, δ2=10 mm usando a entrada métrica

1
50.0mm

X
Y

N210 G90 G00 X-200. Y-200. S50 M3 ;


N211 Z110. ;
N212 G91 G33 Z-70. E3.0 ; (Primeiro corte de rosca)
N213 M19;
N214 G90 G00 X-210. ;
N215 Z110. M0 ;
N216 X-200. ;
M3 ;
N217 G04 X2.0 ;
N218 G91 G33 Z-70. ; (Segundo corte de rosca)

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6 Funções de interpolação

6.7 Interpolação helicoidal ; G17,G18,G19 e G02,G03


Função e propósito

Quando esta interpolação for executada com 3 eixos ortogonais, a ferramenta realizará um movimento helicoidal
quando a interpolação circular for executada para quaisquer 2 eixos e, ao mesmo tempo, quando um outro eixo 1
for sincronizado com a rotação da interpolação circular e linear sendo executada de forma síncrona com a rotação
do arco circular.
Podem ser usinadas roscas de diâmetro grande e cames tridimensionais.

Z
Y

(E)

X
j
(E) i
(S)

(S) Y

X
Percurso tridimensional Percurso de plano XY (percurso de projeção)
(S) Ponto de partida (E) Ponto final
Percurso de projeção de plano XY no pro-
Percurso de comando do programa
grama de comando

Formato de comando

Comando de interpolação helicoidal (especificar centro do arco)


G17/G18/G19 G02/G03 X__ Y__ Z__ I__ J__ P__ F__ ;

Comando de interpolação helicoidal (especificar raio (R))


G17/G18/G19 G02/G03 X__ Y__ Z__ R__ F__ ;
G17/G18/G19 Plano do arco (G17: Plano XY, G18: Plano ZX, G19: Plano YZ)
G02/G03 Direção de rotação do arco (G02: sentido horário; G03: sentido anti-horário)
X, Y Coordenadas do ponto final do arco
Z Coordenadas do ponto final do eixo linear
I, J Coordenadas do centro do arco
P Número de passos
R Raio circular
F Taxa de avanço

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6 Funções de interpolação

Um valor absoluto ou um valor incremental pode ser usado para o comando de valor das coordenadas do ponto
final do arco e para o comando do valor da coordenada do ponto final do eixo linear, mas o valor das coordenadas
do centro do arco deve ser sempre comandado com um valor incremental do ponto de partida.
O valor das coordenadas de centro do arco e o valor do raio do arco devem ser comandados na unidade de
definição de entrada. É necessário ter cuidado com o comando de interpolação helicoidal de um eixo para o qual a
unidade de comando de entrada difere.
Comando com um ponto decimal para evitar confusão.

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6 Funções de interpolação

Descrição detalhada

Designação de velocidade durante a interpolação helicoidal


Normalmente, a velocidade de interpolação helicoidal é designada com a velocidade tangente F’ incluindo o terceiro
elemento de interpolação de eixo, como mostrado no desenho inferior. No entanto, ao designar a velocidade do
elemento do plano do arco, a velocidade tangente F no plano do arco é comandada, conforme mostrado no desen-
ho superior.
O NC calcula automaticamente a velocidade tangente de interpolação helicoidal F’ de modo que a velocidade tan-
gente no plano do arco é F.

F'
(E)

Y Z
(E)
Y

(S) (S)
X X
(S) Ponto de partida (E) Ponto final

Se a designação de velocidade do elemento de plano do arco ou a designação de velocidade normal é válida vai
depender das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
#1235 set07/bit0 Significado
1 A designação de velocidade do elemento do plano do arco é selecionada.
0 A designação de velocidade normal é selecionada.

Comanda a taxa de avanço F como a velocidade composta para cada eixo.

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6 Funções de interpolação

Designação de velocidade normal

Y
Z
e
P
(E)

Z
Y 2 s X
1 (S)
L

(S) Ponto de partida (E) Ponto final

(1) Este comando deve ser emitido com um eixo linear (vários eixos podem ser comandados) que não contenha
um eixo circular no comando de interpolação circular combinado.
(2) Para a taxa de avanço F, comanda a velocidade dos sentidos do elemento composto dos eixos X, Y e Z.
(3) O passo L é obtido com a seguinte expressão.

Z
L =
(2 P + )/2

ye ys
= e- s = tan - 1 - tan - 1 (0 < 2 )
xe xs

xs, ys: Coordenadas do ponto de partida do centro do arco xe, ye: Coordenadas do ponto final do centro do arco
(4) Se o nº do passo for 0, o endereço P pode ser omitido.
<Nota>
O intervalo de comando do nº de passo é de 0 a 9999.
Não é possível fazer a designação do nº de passo (comando P) com o arco especificado por R.
(5) Seleção do plano
A seleção do plano do arco de interpolação helicoidal é determinada com o modo de seleção de plano e o en-
dereço do eixo como para a interpolação circular. Para o comando de interpolação helicoidal, o plano onde a
interpolação circular é executada é comandada com o código G de seleção de plano (G17, G18, G19), e os 2
eixos de interpolação circular e eixo de interpolação linear (eixo que se cruza com o plano circular) 3 endereços
de eixo são comandados.

Plano circular XY, eixo linear Z


Comande os endereços de eixo X, Y e Z nos modos G02 (G03) e G17 (código G da seleção de plano).
Plano circular ZX, eixo linear Y
Comande os endereços de eixo X, Y e Z nos modos G02 (G03) e G18 (código G da seleção de plano).
Plano circular YZ, eixo linear X
Comande os endereços de eixo X, Y e Z nos modos G02 (G03) e G19 (código G da seleção de plano).

O plano para um eixo adicional pode ser selecionado como com interpolação circular.

Plano circular UY, eixo linear Z


Comande os endereços de eixo U, Y e Z nos modos G02 (G03) e G17 (código G da seleção de plano).

Além dos métodos de comando básicos acima, podem ser utilizados os métodos de comando descritos no se-
guinte exemplo de programa. Consulte a seção "6.5 Seleção de plano ; G17,G18,G19” para os planos de arco
selecionados com estes métodos de comando.

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Seleção de designação de velocidade do elemento do plano do arco


Se a designação de velocidade do elemento de plano do arco for selecionada, o comando F será tratado como da-
dos modais da mesma forma que o comando F normal. Isto também se aplica aos seguintes comandos G01, G02
e G03.
(Exemplo)
G17 G91 G02 X10. Y10. Z-4. I10. F100 ; Interpolação helicoidal na velocidade em que o elemento de
plano de arco é F100
G01 X20 ; Interpolação linear em F100
G02 X10. Y-10. Z4. J-10. ; Interpolação helicoidal na velocidade em que o elemento de
plano de arco é F100
G01 Y-40. F120; Interpolação linear em F120
G02 X-10. Y-10. Z-4. I-10. ; Interpolação helicoidal na velocidade em que o elemento de
plano de arco é F120
G01 X-20 ; Interpolação linear em F120

Quando a designação de velocidade do elemento do plano do arco é selecionada, apenas o comando de velocid-
ade de interpolação helicoidal é convertido para a velocidade comandada com o elemento de plano de arco e opera.
Os outros comandos lineares e de arco operam como comandos normais de velocidade.

(1) A exibição da taxa de avanço real (Fc) indica o elemento tangente da interpolação helicoidal.
(2) A exibição da velocidade do valor modal (FA) indica a velocidade de comando.
(3) Os dados de velocidade adquiridos com funções API seguem as exibições de Fc e FA.
(4) Esta função só é válida quando avanço por minuto (avanço assíncrono: G94) é selecionado. Se avanço por rev-
olução (avanço síncrono: G95) for selecionado, a velocidade de elemento do plano de arco não será designada.

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Exemplo de programa

(Exemplo 1)

Y z1

G17; Plano XY
G03 Xx1 Yy1 Zz1 Ii1 Jj1 P0 Ff1; Arco de plano XY, eixo Z linear

Nota
(1) Se o nº do passo for 0, o endereço P pode ser omitido.

(Exemplo 2)

Y z1
r1

G17; Plano XY
G02 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Ff1; Arco de plano XY, eixo Z linear

Nota
(1) O número de passos é ignorado, mesmo quando é comandado.

(Exemplo 3)

U z1

G17 G03 Uu1 Yy1 Zz1 Ii1 Jj1 P2 Ff1; Arco de plano UY, eixo Z linear

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(Exemplo 4)

U X u1

x1

Z z1

G18 G03 Xx1 Uu1 Zz1 Ii1 Kk1 Ff1; Arco de plano ZX, eixo U linear

Nota
(1) Se o mesmo sistema for utilizado, o eixo padrão executará a interpolação circular e o eixo adicional executará
a interpolação linear.

(Exemplo 5)
G18 G02 Xx1 Uu1 Yy1 Zz1 Ii1 Jj1 Kk1 Ff1; Arco do plano ZX, eixo U, eixo Y linear
(O comando J é ignorado.)

Nota
(1) Dois ou mais eixos podem ser designados para o eixo de interpolação linear.

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6.8 Posicionamento unidirecional


A função de posicionamento unidirecional posiciona a ferramenta em um nível alto de precisão sem erro de ressalto
ao localizar a posição final da ferramenta de uma direção constante.
Há dois tipos de métodos de posicionamento: O método do comando G (método de uso G60) e o método de posi-
cionamento unidirecional com base no eixo (no qual o eixo especificado pelo fabricante da máquina-ferramenta é
sempre direcionado para o posicionamento unidirecional).
Para especificações da máquina que você está usando, consulte as especificações ou as instruções do manual
emitidas pelo fabricante da máquina-ferramenta.

6.8.1 Posicionamento unidirecional; G60

Função e propósito

O comando G60 pode posicionar a ferramenta em um nível alto de precisão sem erro de ressalto ao localizar a
posição final da ferramenta de uma direção constante.

Formato de comando

G60 X__ Y__ Z__ α__; ... Posicionamento unidirecional

α Eixo adicional

Descrição detalhada

(1) A distância de folga para o posicionamento final, bem como a direção de posicionamento final, é definida pelo
parâmetro.
(2) Após a ferramenta ter sido movida na taxa de avanço rápido para a posição separada da posição final por um
valor equivalente à distância de folga, ela será movida para a posição final de acordo com a definição de avanço
rápido quando seu posicionamento estiver concluído.

G60a Posição de posicionamento

Direção de avanço final

Ponto de partida
- Ponto final +
Ponto de partida
Parar uma vez

G60 - a

Distância de folga G60

(3) A operação de posicionamento acima é executada mesmo quando os comandos do eixo Z forem atribuídos para
o bloqueio da máquina e o cancelamento do eixo Z. (Somente exibição)
(4) Quando a função de imagem espelhada estiver LIGADA, a ferramenta será movida na direção oposta em
relação ao posicionamento intermediário devido à função da imagem espelhada, mas a operação na distância
de folga durante o avanço final não será afetada por uma imagem espelhada.

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(5) A ferramenta é movida até o ponto final na velocidade do teste de funcionamento em vazio (dry run) durante o
teste de funcionamento em vazio (dry run) quando a função de teste de funcionamento em vazio (dry run) G00
for válida.
(6) O avanço durante o movimento de distância de folga com o posicionamento final pode ser interrompido pelo
reinício, parada de emergência, bloqueio, retenção do avanço e taxa de avanço zero do avanço rápido.
A ferramenta é movida pela distância de folga na definição de avanço rápido. A taxa de avanço do avanço rápido
é válida.
(7) O posicionamento unidirecional não é executado para o eixo de furação durante os ciclos fixos de furação.
(8) O posicionamento unidirecional não é executado para os movimentos de valor de deslocamento durante o ciclo
fixo de furação fina ou furação inversa.
(9) O posicionamento normal é executado para os eixos cuja distância de folga ainda não foi definida pelo parâmet-
ro.
(10) O posicionamento unidirecional é sempre um tipo de posicionamento sem interpolação.
(11) Quando a mesma posição (valor de movimento zero) for comandada, a ferramenta se moverá para frente e
para trás em uma distância de folga e será posicionada em sua posição original da direção de avanço final.
(12) Ocorrerá um erro no programa (P61) quando o comando G60 for atribuído a um sistema NC que não foi for-
necido com essa especificação particular.
(13) O comando G60 é atribuído ao grupo 00 (não modal) nas versões anteriores. Entretanto, ele pode ser operado
como o código G modal do grupo 01 dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta
(parâmetro "#1271 ext07/bit3").
Isso omite uma etapa para comandar G60 para cada bloco.
Esse comando G60 é o mesmo do comando G60 não modal anterior, a diferença é que ele trata o comando
G60 como modal.
(14) Se o código G do grupo 01 for comandado no mesmo bloco quando o comando G60 for tratado como modal,
o código G comandado em seguida se tornará válido.

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6.8.2 Posicionamento unidirecional com base no eixo

Função e propósito

Essa função executa o posicionamento unidirecional de cada eixo para o posicionamento G00.
O eixo de destino é determinado nas especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#2084
G60_ax").
Quando o posicionamento unidirecional for comandado, defina a última direção de posicionamento e a distância
para o parâmetro "#8209 G60 valor de deslocamento" para cada eixo.
O exemplo abaixo mostra um caso no qual o eixo B é definido como o eixo de posicionamento unidirecional.

G00 X100.; ... Posicionamento normal


G00 B100.; ... Posicionamento unidirecional
G00X200.B200.; ... Eixo X: Posicionamento normal, eixo B: Posicionamento unidirecional

O posicionamento unidirecional com base no eixo é o mesmo para o comando G60. Consulte o "Posicionamento
unidirecional:G60".

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6.9 Interpolação cilíndrica ; G07.1


Função e propósito

Esta função desenvolve um formato no lado de um cilindro (formato em um sistema cilíndrico de coordenadas) em
um plano. Quando o formato desenvolvido é programado como as coordenadas de plano, ele será convertido em
um movimento de eixo linear e movimento do eixo de rotação nas coordenadas cilíndricas para condução do con-
trole de perfil durante a usinagem.

Y
X

Z
r

Como a programação pode ser efetuada no formato desenvolvido do lado do cilindro, isto é eficaz para cames cilín-
dricos de usinagem, etc. Quando programadas com o eixo de rotação e seu eixo ortogonal, as ranhuras e outras
formas podem ser usinadas no lado do cilindro.

2 r

360

Formato de comando

Início/cancelamento do modo de interpolação cilíndrica

G07.1 C__ ;

C Valor de raio cilíndrico (quando o nome do eixo de rotação for "C")


Valor de raio ≠ 0: Início do modo de interpolação cilíndrica
Valor do raio = 0: Cancelamento do modo de interpolação cilíndrica

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Descrição detalhada

(1) Os comandos de coordenada no intervalo a partir do início ao cancelamento do modo de interpolação cilíndrica
serão o sistema de coordenadas cilíndrica.
G07.1 C20.; Início do modo de interpolação cilíndrica (a interpolação cilíndrica será iniciada.)
: (Os comandos de coordenadas nesse intervalo serão o sistema de coordenadas
cilíndricas)
G07.1 C0 ; Cancelamento do modo de interpolação cilíndrica (a interpolação cilíndrica será can-
celada.)
(2) G107 pode ser usado em vez de G07.1.
(3) O comando G07.1 é um bloco independente. Se for comandado no mesmo bloco com outro código G, ocorrerá
um erro de programa (P33).
(4) Programe o eixo de rotação com um grau de ângulo.
(5) A interpolação linear ou interpolação circular pode ser comandada durante o modo de interpolação cilíndrica.
Observe que o comando de seleção do plano deve ser emitido pouco antes do bloco G07.1.
(6) Os comandos de coordenadas podem ser tanto um comando absoluto ou um comando incremental.
(7) A compensação de raio da ferramenta pode ser aplicada no comando do programa. A interpolação cilíndrica
será executada no percurso depois de ter passado por uma compensação de raio da ferramenta.
(8) O comando da velocidade tangente no cilindro desenvolvido por F. F é em unidade de mm/min ou pol/min.

Precisão da interpolação cilíndrica

No modo de interpolação cilíndrica, o valor do movimento do eixo de rotação comandado com um ângulo é conver-
tido em distância na periferia de um círculo, e depois calcular a interpolação linear e circular entre os outros eixos,
o valor é convertido em um ângulo novamente.
Assim, o valo real de movimento pode ser diferente do valor comandado por exemplo, quando o raio do cilindro é
pequeno. Observe que a lacuna gerada por isso não será acumulada.

Parâmetro relacionado

#1516 mill_ax (nome do eixo de fresamento)


Raio de fresamento #8111
#1267 ext03/bit0 (tipo de código G)
#1270 ext06/bit7 (tratamento da coordenada do eixo C durante a interpolação cilíndrica)

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Seleção de plano
O eixo usado para interpolação cilíndrica deve ser definido com o comando de seleção do plano. (*1)
Use os parâmetros (#1029, #1030 e #1031) para definir qual eixo paralelo corresponde ao eixo de rotação.
A compensação da interpolação circular e do raio da ferramenta, etc., pode ser designada naquele plano.
O comando de seleção do plano é definido imediatamente antes ou após o comando G07.1. Se um comando de
movimento é emitido sem esse comando, ocorrerá um erro de programa (P485).
Quando o endereço do eixo é comandado ao selecionar o plano, o eixo será deslocado. Para evitar que o eixo seja
deslocado, comande o endereço com o valor incremental.
(Exemplo)
G19 Z0. C0. ; Comando de seleção do plano para interpolação cilíndrica, e comando de 2 eixos do
eixo Z e do eixo C para interpolação
G07.1 C100 ; Início da interpolação cilíndrica
:
G07.1 C0 ; . Cancelamento de interpolação cilíndrica

Y X Z

Sistema de coordenadas básica


X, Y, Z G17 G18 G19

X Z Y

Y C
Sistema de coordenadas cilíndrica
C,Y,Z
(O eixo de rotação é o eixo paralelo do
eixo X’) G17 G18

#1029
C Z

C Z
Sistema de coordenadas cilíndrica
X,C,Z
(O eixo de rotação é o eixo paralelo do
eixo Y’) G17 G19

#1030
X C

X C
Sistema de coordenadas cilíndrica
X,Y,C
(O eixo de rotação é o eixo paralelo do
eixo Z’) G18 G19

#1031
C Y

(*1) Dependendo do modelo ou da versão, o plano Z-C (plano cilíndrico Y-Z) será automaticamente selecionado
com G07.1 e G19.
A compensação da interpolação circular e do raio da ferramenta, etc., pode ser designada naquele plano.
Y X Z

Sistema de coordenadas básica


X, Y, Z G17 G18 G19

X Z Y

G19
Sistema de coordenadas cilíndrica

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Exemplo de programa

<Programa>
N01 G28 XZC ;
N02 T020 ;
N03 G97 S100 M23 ;
N04 G00 X50. Z0. ;
N05 G94 G01 X40. F100. ;
N06 G19 C0 Z0 ; Comando de seleção do plano para interpolação cilíndrica e dois co-
mandos de eixos para a interpolação
N07 G07.1 C20. ; Início da interpolação cilíndrica
N08 G41 ;
N09 G01 Z-10. C80. F150 ;
N10 Z-25. C90. ;
N11 Z-80. C225. ;
N12 G03 Z-75.C270. R55. ;
N13 G01 Z-25 ;
N14 G02 Z-20.C280. R80. ;
N15 G01 C360. ;
N16 G40 ;
N17 G07.1 C0 ; Cancelamento de interpolação cilíndrica
N18 G01 X50. ;
N19 G00 X100. Z100. ;
N20 M25 ;
N21 M30 ;

<Parâmetros>
#1029 aux_I
#1030 aux_J C
#1031 aux_K

-80 -60 -40 -20 (mm)


Z

50

N10 N09 100

150

200
N11
250
N13
N12 N14
300

350
N15

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6 Funções de interpolação

Relação com outras funções

Interpolação circular
(1) A interpolação circular entre o eixo de rotação e o eixo linear é possível durante o modo de interpolação cilín-
drica.
(2) Um comando de especificação R pode ser emitido com interpolação circular. (Não é possível designar I, J e K.)

Compensação de raio da ferramenta

O raio da ferramenta pode ser compensado durante o modo de interpolação cilíndrica.


(1) Comande a seleção do plano da mesma forma que a interpolação circular.
Ao usar a compensação de raio da ferramenta, inicie/cancele a compensação no modo de interpolação cilíndri-
ca.
(2) Um erro de programa (P485) ocorrerá se G07.1 for comandado durante a compensação de raio da ferramenta.
(3) Se o comando G07.1 for emitido com nenhum comando de movimento após a compensação de raio ser cance-
lada, a posição do eixo no bloco de comando G07.1 será interpretada como a posição aplicada após a compen-
sação de raio da ferramenta ser cancelada e as operações a seguir serão realizadas.

Avanço de corte por minuto (avanço assíncrono)

(1) O modo de avanço por minuto (assíncrono) é definido à força quando o modo de interpolação cilíndrica é inicia-
do.
(2) Quando o modo de interpolação cilíndrica for cancelado, a avanço por revolução (síncrona) retornará ao estado
em que estava antes de o modo de interpolação cilíndrica ter sido iniciado.

Controle de velocidade constante de superfície

(1) Um erro de programa (P485) ocorrerá se G07.1 for comandado no modo de controle de velocidade constante
de superfície (G96).

Função auxiliar

(1) A função auxiliar (M) e a segunda função auxiliar podem ser emitidas no modo de interpolação cilíndrica.
(2) O comando S no modo de interpolação cilíndrica especifica a velocidade de rotação da ferramenta rotativa em
vez da velocidade de rotação do eixo.

Compensação de comprimento da ferramenta

(1) Ocorrerá um erro no programa (P481) se uma compensação de comprimento da ferramenta for emitida no modo
de interpolação cilíndrica.
:
G43 H12 ; Compensação de comprimento da ferramenta antes da interpolação cilíndrica -> Válido
G00 X100. Z0. ;
G19 Z C ;
G07.1 C100. ;
:
G43 H11 ; Compensação de comprimento da ferramenta no modo de interpolação cilíndrica -> Erro
no programa
:
G07.1 C0 ;

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6 Funções de interpolação

(2) Conclua a operação de compensação de ferramenta (movimento do comprimento da ferramenta e valor de com-
pensação de desgaste) antes de executar a interpolação cilíndrica.
Se a operação de compensação da ferramenta não estiver concluída quando o comando de início da interpo-
lação cilíndrica for emitido, ocorrerá o seguinte:
A coordenada de máquina não vai mudar mesmo se G07.1 for executado.
As coordenadas da peça de trabalho mudarão para as da compensação de comprimento pós ferramenta,
quando G07.1 for executado.
(Mesmo se a interpolação cilíndrica for cancelada, esta coordenada da peça de trabalho não será cancelada.)

Comando F durante a interpolação cilíndrica

Assim como para o comando F durante o modo de interpolação cilíndrica, a necessidade de usar o comando F an-
terior depende do modo anterior do comando de avanço por minuto (G94/G98) ou do comando de avanço por ro-
tação (G95/G99).
(1) Quando G94 (G98) for comandado logo antes de G07.1
Se não houver comando F na interpolação cilíndrica, a taxa de avanço do comando F anterior será usada.
Após o modo de interpolação cilíndrica ser cancelado, a taxa de avanço do comando F definida no início do
modo de interpolação cilíndrica ou a último taxa de avanço de comando F definida durante a interpolação cilín-
drica continuará a ser a taxa de avanço.
(2) Quando G95 (G99) for comandado logo antes de G07.1
A taxa de avanço do comando F anterior não pode ser usada durante a interpolação cilíndrica, assim, um novo
comando F deve ser emitido.
Após o modo de interpolação cilíndrica ser cancelado, a taxa de avanço vai retornar ao estado antes do modo
de interpolação cilíndrica ser iniciado.

Quando não existir nenhum comando F em G07.1


Modo anterior Nenhum comando F Após G07.1 ser cancelado
G94 (G98) F anterior é usado ←
G95 (G99) Erro de programa (P62) F logo antes de G07.1 é usado

Quando F for comandado em G07.1


Modo anterior Com comando F Após G07.1 ser cancelado
G94 (G98) F comandado é usado ←
G95 (G99) F comandado é usado(*1) F logo antes de G07.1 é usado
(*1) Move-se com o comando de avanço por minuto durante G07.1.

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Restrições e precauções

(1) Os comandos do código G seguintes podem ser usados durante o modo de interpolação cilíndrica.
Código G Detalhes
G00 Posicionamento
G01 Interpolação linear
G02 Interpolação circular (sentido horário)
G03 Interpolação circular (sentido anti-horário)
G04 Tempo de espera
G09 Verificação de parada exata
G40-42 Compensação de raio da ferramenta
G61 Modo de parada exata
G64 Modo de corte
G65 Chamada de macro (chamada simples)
G66 Chamada modal de macro (chamada modal)
G66.1 Chamada modal de macro (chamada de bloco por macro)
G67 Cancelamento de chamada modal de macro (cancelamento de chamada modal)
G80-89 Ciclo fixo para furação
G90/91 Comando de valor absoluto/incremental
G94 Avanço assíncrono
G98 Retorno inicial do ciclo de furação do furo
G99 Retorno ao ponto R do ciclo de furação do furo
Um erro de programa ocorrerá se um código G diferente dos listados acima for comandado durante a interpo-
lação cilíndrica.
(2) O modo de interpolação cilíndrica é cancelado quando a avanço é mudado para LIGADO ou reinicializada.
(3) Um erro de programa (P484) ocorrerá se qualquer eixo comandado durante a interpolação cilíndrica não concluir
o retorno à posição de referência.
(4) A compensação de raio da ferramenta deve ser cancelada antes de cancelar o modo de interpolação cilíndrica.
(5) Quando o modo de interpolação cilíndrica for cancelado e mudado para o modo de corte, o plano selecionado
antes da interpolação cilíndrica será restaurada.
(6) Não é possível reiniciar o programa (reinício do programa) quando o bloco estiver na interpolação cilíndrica.
(7) Um erro de programa (P486) ocorrerá se o comando de interpolação cilíndrica for emitido durante a imagem
espelhada.
(8) Quando o modo de interpolação cilíndrica for iniciado ou cancelado, a verificação de desaceleração será real-
izada.
(9) Um erro de programa (P481) ocorrerá se a interpolação cilíndrica ou a interpolação de coordenada polar for
comandada durante o modo de interpolação cilíndrica.

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6 Funções de interpolação

6.10 Corte circular ; G12,G13


Função e propósito

O corte circular inicia a ferramenta do centro do círculo e corte a circunferência interna do círculo. A ferramenta
continua cortando enquanto desenha um círculo e retorna à posição do centro.

Formato de comando

G12 I__ D__ F__ ; ... Corte circular Sentido horário (CW)

G13 I__ D__ F__ ; ... Corte circular Sentido anti-horário (CCW)

I Raio do círculo (valor incremental), o sinal é ignorado.


D Número do offset (o número do offset e os dados de offset não são exibidos na
definição e na unidade de exibição.)
F Taxa de avanço

Descrição detalhada

(1) O sinal + para o valor de offset indica redução e o sinal - indica aumento.
(2) O corte do círculo é executado no plano G17, G18 ou G19 selecionado no momento.

(a)

1
i1
2
4 0 6
7

3
(b)
Y

(c)
X

Sinal do valor de compensação + Sinal do valor de compensação -


(a) Raio do círculo (b) Valor + de offset d1
(c) Valor - de offset cd1

Para G12 (percurso central da ferramenta) 0->1->2->3->4->5->6->7->0


Para G13 (percurso central da ferramenta) 0->7->6->5->4->3->2->1->0

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6 Funções de interpolação

Exemplo de programa

(Exemplo 1) G12 I50.000 D01 F100 ; Quando o valor de compensação for +10.000 mm
Y

Ferramenta

10.000 Valor de compensação

50.000 Raio

Precauções

(1) Se o número de offset "D" não for emitido ou se o número de offset for não permitido, ocorrerá um erro no pro-
grama (P170).
(2) Se [raio (I) - valor de offset] for 0 ou negativo, ocorrerá um erro no programa (P223).
(3) Se G12 ou G13 for comandado durante a compensação de raio (G41, G42), a compensação de raio será vali-
dada no percurso após a compensação com D, comandada com G12 ou G13.
(4) Se um endereço não incluso no formato for comandado no mesmo bloco que G12 e G13, ocorrerá um erro no
programa (P32).
Mas, quando o parâmetro "#11034 Tipo de verificação do endereço de comando do corte circular" for definido
como "1", ele operará do seguinte modo;
(a) Não ocorrerá um erro no programa, exceto para um comando "H".
(b) Semente "D","F","I" e "M","S","T","B" serão válidos.

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6 Funções de interpolação

6.11 Interpolação de coordenada polar ; G12.1,G13.1/G112,G113


Função e propósito

Esta função converte os comandos programados com o eixo de coordenada ortogonal em movimento do eixo linear
(movimento da ferramenta) e movimento do eixo de rotação (rotação da peça de trabalho), além de controlar o con-
torno.
O plano que usa o eixo linear como 1º eixo ortogonal do plano, e o eixo imaginário da interseção como 2º eixo do
plano (daqui em diante "plano de interpolação de coordenada polar") é selecionado. A interpolação de coordenada
polar é realizada neste plano. O ponto zero do sistema de coordenadas da peça de trabalho é u4sado como o ponto
zero do sistema de coordenadas durante a interpolação de coordenada polar.

Eixo linear

Eixo de rotação (eixo


imaginário)

Plano de interpolação de
coordenada polar
(plano G17)

Isto é eficaz para o corte de um nó de uma linha linear com o diâmetro externo da peça de trabalho, para o corte
de árvores de cames, etc.

Formato de comando

Início do modo de interpolação de coordenada polar

G12.1 ;

Cancelamento do modo de interpolação de coordenada polar

G13.1 ;

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6 Funções de interpolação

Descrição detalhada

(1) Os comandos das coordenadas no intervalo a partir do início ao cancelamento do modo de interpolação de co-
ordenada polar serão a interpolação de coordenada polar.
G12.1 ; Início do modo de interpolação da coordenada polar (a interpolação da coordenada polar
será iniciada)
(Os comandos de coordenadas nesse intervalo serão a interpolação de coordenada polar.)
:
G13.1 ; Cancelamento do modo de interpolação da coordenada polar (a interpolação da coordena-
da polar será cancelada)
(2) G112 e G113 podem ser usados em vez de G12.1 e G13.1.
(3) O comando G12.1, G13.1 em um bloco independente. Se for comandado no mesmo bloco com outro código G,
ocorrerá um erro de programa (P33).
(4) A interpolação linear ou interpolação circular pode ser comandada durante o modo de interpolação de coorde-
nada polar.
(5) Os comandos de coordenadas podem ser tanto um comando absoluto ou um comando incremental.
(6) A compensação de raio da ferramenta pode ser aplicada no comando do programa. A interpolação de coorde-
nada polar será executada no percurso depois de ter passado por uma compensação de raio da ferramenta.
(7) O comando da velocidade tangente no plano de interpolação de coordenada polar (sistema de coordenadas
ortogonal) por F. F é em unidade de mm/min ou pol/min.
(8) Quando o comando G12.1/G13.1 é emitido, a verificação de desaceleração é executada.

Seleção de plano

O eixo linear e o eixo rotativo utilizados para a interpolação de coordenada polar dependem das especificações do
fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro #1533).
(1) Determine o plano considerado para a realização da interpolação de coordenada polar com o parâmetro (#1533)
do eixo linear usadopara interpolação de coordenada polar.
Definição para #1533 Plano considerado
X G17 (plano XY)
Y G19 (plano YZ)
Z G18 (plano ZX)
Branco (sem definição) G17 (plano XY)
(2) Um erro de programa (P485) ocorrerá se o comando de seleção do plano (G17 a G19) for emitido durante o
modo de interpolação de coordenada polar.
<Nota>
Dependendo do modelo ou versão, o parâmetro (#1533) não pode ser fornecido. Neste caso, a operação
será a mesma de quando o parâmetro (#1533) estiver em branco (sem definição).

Parâmetro relacionado

#1516 mill_ax (Nome do eixo de fresamento)


#1517 mill_c (Nome do eixo imaginário de interpolação de fresamento)
#8111 Raio de fresamento
#1533 mill_Pax (Nome do eixo linear da coordenada polar)

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Exemplo de programa

Eixo C imaginário

X
C

Eixo C imaginário

Ferramenta
N06 N05

N04
N03 N01
N02
X
N10 N11
N07

N08 N09

Percurso após a compensação de raio da ferramenta


Percurso programado

<Programa>
:
N01 G17 G90 G00 X40.0 C0 Z0; Definição da posição inicial
N02 G12.1 ; Modo de interpolação de coordenada polar: Início
N03 G01 G42 X20.0 F2000; Início de usinagem real
N04 C10.0;
N05 G03 X10.0 C20.0 R10.0;
N06 G01 X-20.0; Programa de formato
N07 C-10.0;
N08 G03 X-10.0 C-20.0 I10.0 J0; (Segue posições de coordenada ortogonal no plano de eixo imaginário
X-C.)
N09 G01 X20.0;
N10 C00;
N11 G40 X40.0;
N12 G13.1 ; Modo de interpolação de coordenada polar: Cancelar
:
M30 ;

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Relação com outras funções

Comandos de programa durante a interpolação de coordenada polar


(1) Os comandos do programa no modo de interpolação de coordenada polar são emitidos pelo valor de coorde-
nada ortogonal do eixo linear e do eixo de rotação (eixo imaginário) no plano de interpolação de coordenada
polar.
O endereço de eixo do eixo de rotação (C) é especificado como o endereço do eixo para o comando do segundo
eixo do plano (eixo imaginário).
A unidade de comando não é ° (graus). A mesma unidade (mm ou polegada) conforme usada para o comando
pelo endereço de eixo do primeiro eixo do plano (eixo linear) será usada.
(2) O valor de coordenadas do eixo imaginário será definido como "0" quando G12.1 for comandado. Em outras
palavras, a posição onde G12.1 é comandado vai ser interpretada como ângulo = 0, e a interpolação de coor-
denada polar será iniciada.

Interpolação circular no plano de coordenada polar

O endereço de raio do arco para realizar a interpolação circular durante o modo de interpolação das coordenada
polar é determinado com o parâmetro do eixo linear (#1533).
Definição para #1533 Comando de designação de centro
X I, J (plano de coordenada polar é interpretado como plano XY)
Y J, K (plano de coordenada polar é interpretado como plano YZ)
Z K, I (plano de coordenada polar é interpretado como plano ZX)
Branco (sem definição) I, J (plano de coordenada polar é interpretado como plano XY)

O raio do arco também pode ser designado com o comando R.

Nota
(1) Dependendo do modelo ou versão, o parâmetro (#1533) não pode ser fornecido. Neste caso, a operação será
a mesma de quando o parâmetro (#1533) estiver em branco (sem definição).

Compensação de raio da ferramenta

O raio da ferramenta pode ser compensado durante o modo de interpolação cilíndrica.


(1) Comande a seleção do plano da mesma forma que a interpolação de coordenada polar.
Ao realizar a compensação de raio da ferramenta, deve ser iniciado e cancelado durante o modo de interpo-
lação de coordenada polar.
(2) Um erro de programa (P485) ocorrerá se a interpolação de coordenada polar for executado durante a compen-
sação de raio da ferramenta.
(3) Se os comandos G12.1 e G13.1 forem emitido com nenhum comando de movimento após a compensação de
raio ser cancelada, a posição do eixo no bloco de comandos G12.1 e G13.1 será interpretada como a posição
aplicada após a compensação de raio da ferramenta ser cancelada e as operações a seguir serão realizadas.

Avanço de corte assíncrono

(1) O modo assíncrono é definido a força quando o modo de interpolação de coordenada polar é iniciado.
(2) Quando o modo de interpolação de coordenada polar for cancelado, o modo síncrono retornará ao estado antes
do modo de interpolação de coordenada polar ser iniciado.
(3) Um erro de programa (P485) ocorrerá se G12.1 for comandado no modo de controle de velocidade constante
de superfície (G96).

Função auxiliar

(1) A função auxiliar (M) e a segunda função auxiliar podem ser emitidas no modo de interpolação de coordenada
polar.
(2) O comando S no modo de interpolação de coordenada polar especifica a velocidade de rotação da ferramenta
rotativa em vez da velocidade de rotação do eixo.

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Compensação de comprimento da ferramenta


(1) Ocorrerá um erro no programa (P481) se uma compensação de comprimento da ferramenta for emitida no modo
de interpolação da coordenada polar.
:
G43 H12 ; Compensação de comprimento da ferramenta antes da interpolação da
coordenada polar -> Válido
G00 X100. Z0. ;
G12.1 ;
:
G43 H11 ; Compensação de comprimento da ferramenta no modo de interpolação
da coordenada polar -> Erro no programa
:
G13.1 ;
(2) Conclua a operação de compensação da ferramenta (movimento do comprimento da ferramenta e valor de com-
pensação de desgaste) antes da execução da interpolação da coordenada polar.
Se a operação de compensação da ferramenta não estiver concluída quando o comando de início da interpo-
lação de coordenada polar ter sido emitido, ocorrerá o seguinte:
A coordenada de máquina não vai mudar mesmo se G12.1 for executado.
Quando G12.1 é executado, as coordenadas da peça de trabalho mudarão para as da compensação de
comprimento pós ferramenta.
(Mesmo se a interpolação das coordenada polar for cancelada, esta coordenada da peça de trabalho não será
cancelada.)

Comando F durante a interpolação de coordenada polar

Assim como para o comando F durante o modo de interpolação da coordenada polar, a necessidade de usar o co-
mando F anterior depende do modo anterior do comando de avanço por minuto (G94/G98) ou do comando de
avanço por rotação (G95/G99).
(1) Quando G94 (G98) for comandado logo antes de G12.1
Se não houver comando F na interpolação da coordenada polar, a taxa de avanço do comando F anterior será
usada.
Após o modo de interpolação de coordenada polar ser cancelado, a taxa de avanço do comando F definida no
início do modo de interpolação de coordenada polar ou a último taxa de avanço de comando F definida durante
a interpolação de coordenada polar continuará a ser a taxa de avanço.
(2) Quando G95 (G99) for comandado logo antes de G12.1
A taxa de avanço do comando F anterior não pode ser usada durante a interpolação da coordenada polar. Um
novo comando F deve ser emitido.
A taxa de avanço, após modo de interpolação de coordenada polar ser cancelado, retornará ao estado antes
do modo de interpolação de coordenada polar ser iniciado.
[Quando não existir nenhum comando F em G12.1]
Modo anterior Nenhum comando F Após G13.1
G94 (G98) F anterior é usado (O mesmo que no lado esquerdo)
G95 (G99) Erro de programa (P62) F logo antes de G12.1 é usado

[Quando F for comandado em G12.1]


Modo anterior Com comando F Após G13.1
G94 (G98) F comandado é usado (O mesmo que no lado esquerdo)
G95 (G99) F comandado é usado(*1) F logo antes de G12.1 é usado
(*1) Move-se com o comando de avanço por minuto durante G12.1.

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Eixo de furação do furo no ciclo fixo para o comando de furação


Eixo de furação do furo no ciclo fixo para o comando de furação durante a interpolação de coordenada polar é de-
terminado com o parâmetro eixo linear (#1533).
Definição para #1533 Eixo de furação do furo
X Z (plano de coordenada polar é interpretado como plano XY)
Y X (plano de coordenada polar é interpretado como plano YZ)
Z Y (plano de coordenada polar é interpretado como plano ZX)
Branco (sem definição) Z (plano de coordenada polar é interpretado como plano XY)

Valor de deslocamento no comando G76 (furação fina) ou G87 (furação inversa)

O valor de deslocamento no comando G76 (furação fina) ou G87 (furação inversa) durante a interpolação por co-
ordenadas polares é determinado com o parâmetro de eixo linear (#1533).
Definição para #1533 Comando de designação de centro
X I, J (plano de coordenada polar é interpretado como plano XY)
Y J, K (plano de coordenada polar é interpretado como plano YZ)
Z K, I (plano de coordenada polar é interpretado como plano ZX)
Branco (sem definição) I, J (plano de coordenada polar é interpretado como plano XY)

Restrições e precauções

(1) Os comandos do código G seguintes podem ser usados durante o modo de interpolação de coordenada polar.
Código G Detalhes
G00 Posicionamento
G01 Interpolação linear
G02 Interpolação circular (sentido horário)
G03 Interpolação circular (sentido anti-horário)
G04 Tempo de espera
G09 Verificação de parada exata
G40-42 Compensação de raio da ferramenta
G61 Modo de parada exata
G64 Modo de corte
G65 Chamada de macro (chamada simples)
G66 Chamada modal de macro (chamada modal)
G66.1 Chamada modal de macro (chamada de bloco por macro)
G67 Cancelamento de chamada modal de macro (cancelamento de chamada modal)
G80-89 Ciclo fixo para furação
G90/91 Comando de valor absoluto/incremental
G94 Avanço assíncrono
G98 Retorno inicial do ciclo de furação do furo
G99 Retorno ao ponto R do ciclo de furação do furo
Um erro de programa (P481) poderá ocorrer se um código G diferente dos listados acima for comandado du-
rante a interpolação de coordenada polar.
(2) Não é possível reiniciar o programa (reinício do programa) quando o bloco estiver na interpolação de coorde-
nada polar.
(3) Antes de comandar a interpolação de coordenada polar, defina o sistema de coordenadas da peça de trabalho
de modo que o centro do eixo de rotação esteja no ponto zero do sistema de coordenadas. Não mude o sistema
de coordenadas durante o modo de interpolação de coordenada polar. (G50, G52, G53, redefinição de coorde-
nada relativa, G54 a G59, etc.)

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(4) A taxa de avanço durante a interpolação de coordenada polar será a velocidade de interpolação do plano de
interpolação de coordenada polar (sistema de coordenadas ortogonal).
(A velocidade relativa com a ferramenta variará de acordo com a conversão de coordenada polar.)
Ao passar perto do centro do eixo de rotação no plano de interpolação de coordenada polar (sistema de coor-
denadas ortogonal), a taxa de avanço lateral eixo de rotação após interpolação de coordenada polar será muito
elevada.
(5) O comando de movimento do eixo do lado de fora do plano durante a interpolação de coordenada polar vai pas-
sar sem relação com a interpolação de coordenada polar.
(6) Todas as exibições de posição atuais durante a interpolação de coordenada polar vão indicar o valor da coor-
denada real. No entanto, o "valor de movimento restante" indica o valor de movimento no plano de entrada de
coordenada polar.
(7) O modo de interpolação de coordenada polar é cancelado quando a avanço é mudado para LIGADO ou reini-
cializada.
(8) Um erro de programa (P484) ocorrerá se qualquer eixo comandado durante a interpolação de coordenada polar
não concluir o retorno à posição de referência.
(9) A compensação de raio da ferramenta deve ser cancelada antes de cancelar o modo de interpolação de coor-
denada polar.
(10) Quando o modo de interpolação da coordenada polar for cancelado e trocado para o modo de corte, o plano
selecionado antes da interpolação da coordenada polar será restaurado.
(11) Um erro de programa (P486) ocorrerá se o comando de interpolação de coordenada polar for emitido durante
a imagem espelhada.
(12) Um erro de programa (P481) ocorrerá se a interpolação cilíndrica ou a interpolação de coordenada polar for
comandada durante o modo de interpolação de coordenada polar.
(13) Durante a interpolação da coordenada polar, se o intervalo móvel do eixo X for controlado do lado positivo, o
eixo deverá ser movido para a área positiva que inclui "0" e acima antes de emitir o comando de interpolação
da coordenada polar. Se o intervalo móvel do eixo X for controlado do lado negativo, o eixo deverá ser movido
para a área negativa que não inclui "0" antes de emitir o comando de interpolação da coordenada polar.

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6.12 Interpolação exponencial ; G02.3,G03.3


Função e propósito

A interpolação da função exponencial muda o eixo de rotação em um formato de função exponencial em relação
ao movimento do eixo linear.
Neste momento, os outros eixos realizam interpolações lineares entre o eixo linear.
Isso permite a usinagem de uma ranhura cônica com ângulo constante de torção (ângulo de hélice) (usinagem de
hélice uniforme da forma cônica).
Esta função pode ser usada para a execução de canal ou esmerilhamento de uma ferramenta para uso em uma
fresa de topo, etc.

Usinagem de hélice uniforme de forma cônica

(G00)

(G01)
(G01) (G02.3/G03.3)

A: Eixo A (eixo de rotação)


X: Eixo X (eixo linear)
A
J1 J2 J3
X

Ângulo de torção: J1 = J2 = J3

Relação do eixo linear e eixo de rotação

X *
X=B(e CA -1)

A: Eixo A (eixo de rotação)


X: Eixo X (eixo linear)
* : {B, C... constante}

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Formato de comando

Interpolação da rotação de avanço (modal)

G02.3 Xx1 Yy1 Zz1 Ii1 Jj1 Rr1 Ff1 Qq1 Kk1 ;

Interpolação da rotação de retrocesso (modal)

G03.3 Xx1 Yy1 Zz1 Ii1 Jj1 Rr1 Ff1 Qq1 Kk1 ;

X Ponto final do eixo X (*1)


Y Ponto final do eixo Y (*1)
Z Ponto final do eixo Z (*1)
I Ângulo i1 (*2)
J Ângulo j1 (*2)
R Valor constante r1 (*3)
F Taxa de avanço inicial (*4)
Q Taxa de avanço no ponto final (*5)
K O comando será ignorado.

(*1) Designe o ponto final do eixo linear especificado pelo parâmetro "#1514 expLinax" e o eixo que realiza a inter-
polação linear entre o referido eixo.
Se o ponto final na do eixo de rotação designado com o parâmetro "#1515 expRotax" for especificado, ocorrerá
a interpolação linear sem interpolação de função exponencial. Estas definições de parâmetro dependem das
especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
(*2) A unidade de comando é a seguinte.
Unidade de definição #1003=B #1003=C #1003=D #1003=E
(Unidade = °) 0.001 0.0001 0.00001 0.000001

O intervalo do comando é -89 a + 89°.


Um erro de programa (P33) ocorrerá se não houver comando do endereço I ou J.
Um erro de programa (P35) ocorrerá se o valor do comando do endereço I ou J for 0.
(*3) A unidade de comando é a seguinte.
Unidade de definição #1003=B #1003=C #1003=D #1003=E Unidade
Sistema de milímetro 0.001 0.0001 0.00001 0.000001 mm
Sistema de polegadas 0.0001 0.00001 0.000001 0.0000001 pol

O intervalo de comando é um valor positivo que não inclui 0.


Um erro de programa (P33) ocorrerá se não houver comando do endereço R.
Um erro de programa (P35) ocorrerá se o valor do comando do endereço R for 0.
(*4) A unidade de comando e o intervalo de comando são os mesmos que o código F normal. (Comando de acordo
com avanço por minuto).
Comande a taxa de avanço composta que inclui o eixo de rotação.
O valor modal F normal não vai mudar pelo comando de endereço F.
Um erro de programa (P33) ocorrerá se não houver comando do endereço F.
Um erro de programa (P35) ocorrerá se o valor do comando do endereço F for 0.

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6 Funções de interpolação

(*5) A unidade de comando é a seguinte.


Unidade de definição #1003 = B #1003=C #1003=D #1003=E Unidade
Sistema de milímetro 0.001 0.0001 0.00001 0.000001 mm
Sistema de polegadas 0.0001 0.00001 0.000001 0.0000001 pol

A unidade de comando e o intervalo de comando são os mesmos que o código F normal.


Comande a taxa de avanço composta que inclui o eixo de rotação.
O valor modal F normal não vai mudar pelo comando de endereço Q.
O eixo vai interpolar entre a velocidade inicial (F) e a velocidade do final (Q) no CNC de acordo com o eixo
linear.
Se não houver um comando Q de endereço, a interpolação ocorrerá com o mesmo valor que a taxa de avanço
inicial (endereço de comando F). (As taxas de avanço do ponto de partida e final serão as mesmas.)
Um erro de programa (P35) ocorrerá se o valor do comando do endereço Q for 0.
[Exemplo de usinagem de hélice uniforme de forma cônica]

Z Z

i1

r1 A
X

x0 j1 x1

X : Eixo X (eixo linear) A : Eixo A (eixo de rotação) x0: ponto de partida do eixo linear (eixo X)

Descrição detalhada

Expressão relacional da função exponencial

A expressão relacional da função exponencial do eixo linear (X) e do eixo de rotação (A) no comando G02.3/G03.3
é definida da seguinte maneira.

X(θ) = r1 * (eθ/D - 1) / tan(i1) Movimento (1) do eixo linear (X)

A(θ) = (-1)ω * 360 * θ / (2π) Movimento do eixo de rotação (A)

onde, "D" é da seguinte maneira.


D = tan(j1) / tan(i1)
Durante a rotação para a frente (G02.3): ω = 0
Durante a rotação para trás (G03.3): ω = 1
θ é o ângulo de rotação (radiano) do ponto de partida do eixo de rotação'. O ângulo de rotação do eixo de rotação
(θ) é da seguinte forma de acordo com a expressão (1).
θ = D * 1n{(X * tan(i1) / r1) + 1}

IB-1501372-D 92
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6 Funções de interpolação

Exemplo de usinagem
[Usinagem de hélice uniforme de forma cônica]
Z

i1
z1
p1
z2
z0 A
X
x0 x2 j1 x1
r2 r1

<Expressão relacional da função exponencial no exemplo de usinagem>


Z(θ) = r1 *(eθ/D-1)* tan(p1) / tan(i1) + z0 (1)

X(θ) = r1 *(eθ/D-1)/ tan(i1) (2)

A(θ) = (-1)ω * 360 * θ / (2π)

onde, "D" é da seguinte maneira.


D = tan(j1) / tan(i1)
Z(θ) Valor absoluto do ponto zero do eixo Z (eixo que interpola linearmente com o eixo linear (eixo X))
X(θ) Ponto de partida do valor absoluto do eixo X (eixo linear)
A(θ) Ponto de partida do valor absoluto do eixo A (eixo de rotação)
r1 Valor constante de interpolação da função exponencial (comando de endereço R)
r2 Raio da borda esquerda da peça de trabalho
x2 Posição do eixo X (eixo linear) na borda esquerda da peça de trabalho
x1 Ponto final do eixo X (eixo linear) (endereço de comando X)
x0 Ponto de partida do eixo X (eixo linear) (Definido como "x0 ≤ x1" para que peça de trabalho não
interfere com a ferramenta)
z1 Ponto final do eixo Z (eixo que interpola linearmente entre o intervalo com o eixo linear (eixo X))
(endereço de comando Z)
z0 Ponto de partida do eixo Z (eixo que interpola linearmente entre o intervalo com o eixo linear (eixo
X))
i1 Ângulo gradiente cônico (comando de endereço I)
p1 Ângulo gradiente de base da ranhura
j1 Ângulo de torção (ângulo de hélice) (comando de endereço J)
ω Sentido de torção (0: Rotação para a frente, 1: sentido inverso)
θ Ângulo de rotação da peça de trabalho (radiano)
f1 Taxa de avanço inicial (comando de endereço F)
q1 Taxa de avanço no ponto final (comando de endereço Q)
k1 Dados insignificantes (comando de endereço K)

93 IB-1501372-D
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6 Funções de interpolação

De acordo com as expressões (1) e (2), é obtida a expressão (3).


Z(θ) = X(θ) * tan(p1) + z0 ...(3)
De acordo com a expressão (3), o ângulo gradiente de base da ranhura (p1) é definido a partir das posições de
ponto final do eixo X e do eixo Z (x1, z1).
O valor de movimento do eixo Z é determinado pelo ângulo gradiente de base da ranhura (p1) e a posição do eixo X.
No diagrama acima, o valor constante da interpolação da função exponencial (r1) é determinado com a seguinte
expressão usando o raio da borda esquerda da peça de trabalho (r2), ponto de partida do eixo X (x0), posição do
eixo X na borda esquerda da peça de trabalho (x2) e ângulo gradiente cônico (i1).
r1 = r2 -{(x2 - x0) * tan(i1)}
O ângulo gradiente cônico (i1) e o ângulo de torção (j1) são definidos pelo endereço de comando I e J, respectiva-
mente.
Observe que, se o formato for cônico inverso, o ângulo gradiente cônico (i1) será emitido como um valor negativo.
O sentido de torção (ω) é alterado pelo código G. (Rotação para a frente quando G02.3 é comandado, rotação neg-
ativa quando G03.3 é comandado)
As definições acima permitem uma usinagem de hélice uniforme de um formato cônico (ou formato cônico reverso).

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6 Funções de interpolação

Comando e operação
(1) G2.3 (equivalente a G3.3 se j1 < 0)
Na figura condicional abaixo, o lado superior mostra um comando, e o lado inferior mostra uma operação.
Sentido de movimento X > 0 Sentido de movimento X < 0
i1 > 0 i1 < 0 i1 > 0 i1 < 0
Z Z Z Z
i1 i1
i1 (E) (E) i1
(S) (S)
(E) (E)
(S) (S)
j1 j1 j1
j1
r1 X r1 X r1 X r1 X

A A A A

X X X X

N10 G28XYZC; N10 G28XYZC; N10 G28XYZC; N10 G28XYZC;


N20 G91G0 X100. Z100.; N20 G91G0 X100. Z200.; N20 G91G0 X-100. N20 G91G0 X-100.
N30 G2.3 X100. Z100. N30 G2.3 X100. Z-100. I- Z100.; Z200.;
I50. J80. R105. F500.; 50. J80. R105. F500.; N30 G2.3 X-100. Z100. N30 G2.3 X-100. Z-100.
N40 M30; N40 M30; I50. J80. R105. F500.; I-50. J80. R105. F500.;
N40 M30; N40 M30;
(S) Ponto de partida, (E) Ponto final
(2) G3.3 (equivalente a G2.3 se j1 < 0)
Na figura condicional abaixo, o lado superior mostra um comando, e o lado inferior mostra uma operação.
Sentido de movimento X > 0 Sentido de movimento X < 0
i1 > 0 i1 < 0 i1 > 0 i1 < 0
Z Z Z Z
i1 i1 i1
(E) (E) i1
(S) (S)
(E) (E)
(S) (S)
j1 j1 j1
j1
r1 X r1 X r1 X r1 X

A A A A
X X X X

N10 G28XYZC; N10 G28XYZC; N10 G28XYZC; N10 G28XYZC;


N20 G91G0 X100. Z100.; N20 G91G0 X100. Z200.; N20 G91G0 X-100. N20 G91G0 X-100.
N30 G3.3 X100. Z100. N30 G3.3 X100. Z-100. I- Z100.; Z200.;
I50. J80. R105. F500.; 50. J80. R105. F500.; N30 G3.3 X-100. Z100. N30 G3.3 X-100. Z-100.
N40 M30; N40 M30; I50. J80. R105. F500.; I-50. J80. R105. F500.;
N40 M30; N40 M30;
(S) Ponto de partida, (E) Ponto final

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6 Funções de interpolação

Precauções

(1) Quando G02.3/G03.3 é comandado, a interpolação ocorre com a expressão relacional da função exponencial
usando a posição inicial do eixo linear e do eixo de rotação como 0.
(2) A interpolação linear será realizada nos seguintes casos, mesmo no modo G02.3/G03.3.
A taxa de avanço para a interpolação linear será o comando F no referido bloco. (Note que o modal F normal
não é atualizado.)
O eixo linear designado com o parâmetro (#1514 expLinax) não é comandado,
ou o valor de movimento para o eixo é 0.
O eixo de rotação designado com o parâmetro (#1515 expRotax) é comandado.
(3) Ocorrerá um erro no programa se os seguintes comandos forem emitidos durante o modo G02.3/G03.3.
Também ocorrerá um erro no programa se o comando G02.3 ou G03.3 for emitido nos seguintes modos.
Compensação de comprimento da ferramenta (ocorrerá um erro no programa quando a compensação
começar ao mesmo tempo em que o movimento por interpolação da função exponencial.
A compensação de comprimento da ferramenta operará normalmente se ela tiver iniciado antes do modo
G02.3/G03.3 ter começado.)
Compensação de raio da ferramenta
Controle de alta precisão e velocidade
Usinagem em alta velocidade
Escalonamento
Compensação de comprimento da ferramenta ao longo do eixo da ferramenta
Rotação da figura
Rotação das coordenadas por programa
Rotação das coordenadas por parâmetro
Conversão de coordenadas tridimensionais
(4) Um erro de programa (P481) ocorrerá se os comandos forem emitidos durante os modos de interpolação de
coordenadas polares, interpolação cilíndrica ou interpolação de fresamento.
(5) Ocorrerá um erro no programa (P612) se os comandos forem emitidos durante o aumento de escala ou a ima-
gem espelhada.
(6) Ocorrerá um erro no programa (P34) se os comandos forem emitidos durante o controle II de alta precisão e
alta velocidade.
(7) G02.3/G03.3 funcionará com o avanço assíncrono mesmo durante o modo de avanço síncrono e o modo de
avanço síncrono será cancelado.
(8) Se a definição do parâmetro "#1515 expRota" tiver o mesmo nome de eixo que o eixo inicial C, o eixo selecio-
nado com o sinal de seleção de eixo C interpolará como o eixo de rotação.

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6 Funções de interpolação

6.13 Comando de coordenada polar ; G16


Função e propósito

Com essa função, o valor da coordenada do ponto final é comandado com a coordenada polar do raio e do ângulo.

Formato de comando

G16 ; ... Modo de comando de coordenada polar LIGADO

G15 ; ... Modo de comando de coordenada polar DESLIGADO

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6 Funções de interpolação

Descrição detalhada

(1) O comando da coordenada polar é aplicado no intervalo de torneamento LIGADO para DESLIGADO do modo
de comando da coordenada polar
G1x ; Seleção de plano para o comando da coordenada polar (G17/G18/G19)
G16 ; Modo de comando de coordenada polar LIGADO
G9x G01 Xx1 Yy1 F2000 ; Comando da coordenada polar
: G9x ; Seleção de centro para o comando da coordenada polar (G90/G91)
G90: O ponto zero do sistema de coordenadas da peça de trabalho é o cen-
tro da coordenada polar.
G91: A posição atual é o centro da coordenada polar.
x1 : 1º eixo para o plano: O raio da coordenada polar comandada
y1 : 2º eixo para o plano: O ângulo da coordenada polar comandada
G15 ; Modo de comando de coordenada polar DESLIGADO

(IP)
x1 (CP) Posição atual
+ (IP) Posição do comando

- (CP)
y1

Para G90/G17 (plano X-Y)


(2) A seleção de plano durante o modo do comando da coordenada polar é executada com G17, G18 e G19.
(3) O comando da coordenada polar é um modal. O modo do comando da coordenada polar quando a energia é
LIGADA (G15). A necessidade de inicializar o modal no reinício ou não pode ser selecionada com a definição
do parâmetro (#1210 RstGmd/bit 11).
(4) Durante o modo de comando da coordenada polar, emita o comando do raio com o primeiro eixo para o plano
selecionado, e o ângulo para o segundo eixo. Por exemplo, quando o plano X-Y for selecionado, emita o co-
mando do raio com o endereço "X", e o ângulo com o endereço "Y".
(5) Para o ângulo, a direção anti-horária do plano selecionado é positiva e a direção horária é negativa.
(6) O raio e o ângulo podem ser comandados com o valor absoluto (G90) e o valor incremental (G91).
(7) Quando o raio for comandado com o valor absoluto, emita o comando da distância do ponto zero no sistema de
coordenadas da peça de trabalho (observe que, quando o sistema de coordenadas local é definido, o comando
de distância deve ser emitido no sistema de coordenadas local).
(8) Quando o raio for comandado com o comando de valor incremental, considerando o ponto final do bloco anterior
como o centro da coordenada polar, emita o comando do valor incremental desse ponto final. O ângulo é co-
mandado com o valor incremental do ângulo do bloco anterior.
(9) Quando for emitido o comando do raio com o valor negativo, a mesma operação que a do comando em que o
valor de comando do raio é alterado para o valor absoluto e 180º é adicionada como o valor do comando do
ângulo.

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6 Funções de interpolação

Posição comandada
(1) Quando o ponto zero no sistema de coordenadas da peça de trabalho for aplicado ao centro da coordenada
polar
O ponto zero no sistema de coordenadas da peça de trabalho é aplicado ao centro de coordenada polar coman-
dando o valor do raio com o valor absoluto.
Note que o ponto zero no sistema de coordenadas local é aplicado ao centro de coordenada polar, se for usado
o sistema de coordenadas local (G52).

(IP)
(IP)

(r) (r)

(CP)
(a) (CP) (a)

Quando o ângulo é o comando de valor absoluto Quando o ângulo é o comando de valor incremental

(2) Quando a posição atual é aplicada ao centro da coordenada polar


A posição atual é aplicada ao centro da coordenada polar ao comandar o valor do raio com o valor incremental.

(IP) (IP)

(r) (r) (a)

(a)

(CP) (CP)

Quando o ângulo é o comando de valor absoluto Quando o ângulo é o comando de valor incremental

(CP) Posição atual (IP) Posição comandada


(a) Ângulo (r) Raio

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6 Funções de interpolação

(3) Quando o comando do valor do raio é omitido


Quando o comando do valor do raio for omitido, o ponto zero no sistema de coordenadas da peça de trabalho
será aplicado ao centro da coordenada polar e a distância entre o centro da coordenada polar e a posição atual
será considerada como o raio. Note que o ponto zero no sistema de coordenadas local é aplicado ao centro de
coordenada polar, se for usado o sistema de coordenadas local (G52).

(IP)
(IP)

(CP)
(CP) (a)
(a)
(r) (r)

Quando o ângulo é o comando de valor absoluto Quando o ângulo é o comando de valor incremental

(4) Quando o comando do ângulo é omitido


Quando o comando do ângulo for omitido, o ângulo da posição atual no sistema de coordenadas da peça de
trabalho será aplicado ao comando do ângulo.
O ponto zero no sistema de coordenadas da peça de trabalho é aplicado ao centro de coordenada polar coman-
dando o valor do raio com o valor absoluto. Note que o ponto zero no sistema de coordenadas local é aplicado
ao centro de coordenada polar, se for usado o sistema de coordenadas local (G52).
Se o valor do raio for comandado com o valor incremental, a posição atual será aplicada ao centro da coorde-
nada polar.

(IP) (IP)

(r) (r)

(CP) (CP)

(a) (a)

Quando o ângulo é o comando de valor absoluto Quando o ângulo é o comando de valor incremental

(CP) Posição atual (IP) Posição comandada


(a) Ângulo (r) Raio

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6 Funções de interpolação

Comando do eixo não interpretado como comando da coordenada polar


O comando do eixo com o seguinte comando não é interpretado como o comando da coordenada polar durante o
modo do comando da coordenada polar. O comando de movimento que não tem comandos de eixo para o primeiro
e o segundo eixos no modo de plano selecionado também não é interpretado como comando de coordenada polar
durante o modo de comando da coordenada polar.
Função Código G
Tempo de espera G04
Entrada de parâmetro pelo programa/entrada de dados de compensação G10
Definição do sistema de coordenadas locais G52
Definição do sistema de coordenadas da máquina G92
Seleção do sistema de coordenadas da máquina G53
Rotação das coordenadas por programa G68
Escalonamento G51
Imagem espelhada de comando G G51.1
Verificação de posição de referência G27
Retorno à posição de referência G28
Retorno à posição inicial G29
2º, 3º e 4º retorno à posição de referência G30
Retorno à posição de troca de ferramenta 1 G30.1
Retorno à posição de troca de ferramenta 2 G30.2
Retorno à posição de troca de ferramenta 3 G30.3
Retorno à posição de troca de ferramenta 4 G30.4
Retorno à posição de troca de ferramenta 5 G30.5
Retorno à posição de troca de ferramenta 6 G30.6
Medição automática do comprimento da ferramenta G37
Rejeitar G31
Função salto múltiplo 1-1 G31.1
Função salto múltiplo 1-2 G31.2
Função salto múltiplo 1-3 G31.3
Comando de ângulo linear G01 Aa1

101 IB-1501372-D
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6 Funções de interpolação

Exemplo de programa

Quando o ponto zero no sistema de coordenadas da peça de trabalho for o ponto zero da coordenada polar

N3

N2
120

30
270 X

200mm

N4

- O ponto zero da coordenada polar é o ponto zero no sistema de coordenadas da peça de trabalho.- O plano é o
plano X-Y.
(1)Quando o raio e o ângulo são comando de valor absoluto
N1 G17 G90 G16 ; Comando de coordenada polar, seleção do plano XY, O ponto
zero de coordenada polar é o ponto zero do sistema de coor-
denadas da peça de trabalho.
N2 G85 X200. Y30. Z-20. F200. ; Raio 200 mm, ângulo de 30°
N3 Y120. ; Raio 200 mm, ângulo de 120°
N4 Y270. ; Raio 200 mm, ângulo de 270°
N5 G15 G80 ; Cancelamento de comando de coordenada polar

(2)Quando o raio é o comando de valor absoluto e o ângulo é o comando de valor incremental


N1 G17 G90 G16 ; Comando de coordenada polar, seleção do plano XY, O ponto
zero de coordenada polar é o ponto zero do sistema de coor-
denadas da peça de trabalho.
N2 G85 X200. Y30. Z-20. F200. ; Raio 200 mm, ângulo de 30°
N3 G91 Y90. ; Raio 200 mm, ângulo de +90°
N4 Y150. ; Raio 200 mm, ângulo de +150°
N5 G15 G80 ; Cancelamento de comando de coordenada polar

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6 Funções de interpolação

Precauções

(1) Se os comandos de alta precisão forem executados durante o modo de comando da coordenada polar, ou se o
comando de alta precisão for executado durante o seguinte modo de comando, as operações serão executadas
dependendo das especificações da máquina.
Consulte "Controle de alta precisão" e "Controle de alta precisão e alta velocidade" para obter mais detalhes.
(2) Quando a imagem espelhada (código G/parâmetro/sinal CLP) for cancelada em qualquer ponto exceto no cen-
tro da imagem espelhada durante o modo de comando da coordenada polar, o valor absoluto e a posição da
máquina serão desviados. O centro espelhado é definido com um valor absoluto, de modo que se o centro es-
pelhado for comandado novamente neste estado, o centro poderá ser definido para uma posição imprevisível.
Cancele a imagem espelhada acima do centro do espelho ou, após o cancelamento, atribua um comando de
posicionamento usando o comando de valor absoluto no qual o raio e o ângulo do comando da coordenada po-
lar foram designados.

103 IB-1501372-D
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6 Funções de interpolação

6.14 Interpolação espiral/cônica ; G02.1/G03.1(Type1), G02/G03(Type2)


Função e propósito

Essa função executa a interpolação que une suavemente os pontos de partida e final em uma espiral. Essa inter-
polação é executada para comandos de arco nos quais o ponto de partida e o ponto final não estão na mesma
circunferência.
Há dois tipos de formatos de comando e eles podem ser alternados com os parâmetros.

Formato de comando

Interpolação espiral/cônica (Tipo 1: #1272 ext08/bit2=0)

G17 G02.1/G03.1 X__ Y__ I__ J__ P__ F__;

Interpolação espiral/cônica (Tipo 2: #1272 ext08/bit2=1)

G17 G02/G03 X__ Y__ I__ J__ Q__/L__/K__ F__;

G17 Plano do arco


G02.1/G03.1(Type1) Sentido de rotação do arco (Tipo 1)
G02/G03(Type2) Sentido de rotação do arco (Tipo 2)
XY Coordenadas do ponto final (interpolação cônica quando um eixo que não o eixo
do plano do arco é incluído).
IJ Centro do arco
P (Tipo 1) Número de passos (número de espirais) (tipo 1)
Q/L/K (Tipo 2) Valor incremental-decréscimo do raio/número de passos (número de espirais)/val-
or de incremento-decréscimo de altura (tipo 2)
F Taxa de avanço (velocidade da direção do percurso da ferramenta)

As operações de interpolação circular são executadas na velocidade f1 pelos comandos acima.


O percurso é na direção do ponto final, seguindo um percurso de arco espiral centrado na posição designada pela
distância i (direção do eixo X) e distância j (direção do eixo Y) em relação ao ponto de partida.
(1) O plano do arco é designado por G17, G18 e G19. (Comum para o tipo 1 e 2)
G17 Plano XY
G18 Plano ZX
G19 Plano YZ
(2) A direção de rotação do arco é designada por G02.1(G02) ou G03.1(G03). (Comum para o tipo 1 e 2)
G02.1/G02 No sentido horário (CW)
G03.1/G03 No sentido anti-horário (CCW)
(3) As coordenadas do ponto final são designadas com XYZ. (Comum para o tipo 1 e 2)
(Comando de ponto decimal é possível. Use mm (ou polegada) como a unidade).
Quando a designação dos eixos do plano do arco for omitida, as coordenadas do ponto de partida serão her-
dadas.
Se o eixo que não o eixo do plano do arco for designado, a interpolação cônica será aplicada.

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6 Funções de interpolação

(4) O centro do arco é designado com IJK. (Comum para o tipo 1 e 2)


(Comando de ponto decimal é possível. Use mm (ou polegada) como a unidade).
I : Designação incremental na direção do eixo X do ponto de partida
J : Designação incremental na direção do eixo Y do ponto de partida
K : Designação incremental na direção do eixo Z do ponto de partida
Quando um eixo do plano do arco for omitido, as coordenadas do ponto de partida serão herdadas.
(5) P designa o número de passos (número de espirais). (Tipo 1)
O número de passos e rotações é mostrado abaixo.
Número de passos (0-99) Número de rotações
P0 Menos de uma rotação (pode ser omitida).
P1 Uma ou mais rotações e menos de 2 rotações
Pn n ou mais rotações e menos de (n+1) rotações
(6) Q designa o valor de incremento/decréscimo do raio por rotação espiral. (Tipo 2)
O número de rotações espirais quando o valor de incremento/decréscimo do raio for especificado pode ser cal-
culado com a seguinte expressão.
Número de rotações= |(raio do ponto final do arco - raio do ponto de partida do arco)| / |valor de incremento ou
decréscimo do raio|
(7) L designa o número de passos (número de espirais). (Tipo 2) (intervalo: 0 a 99)
Quando omitido, L1 é designado.
O número de passos e rotações é mostrado abaixo.
Número de passos (0-99) Número de rotações
L1 Menos de uma rotação
L2 Uma ou mais rotações e menos de 2 rotações
Ln (n-1) ou mais rotações e menos de n rotações
Q tem prioridade em relação a L se Q e L tiverem sido designados ao mesmo tempo.
(8) K designa o valor de incremento ou decréscimo da altura por rotação espiral na interpolação cônica. (Tipo 2)
O valor de incremento ou decréscimo da altura é designado com I/J/K para o eixo que não o do plano do arco.
A relação entre o valor de incremento ou decréscimo da altura e do plano de rotação é mostrada abaixo.
Plano de rotação Aumente ou diminua o valor de altura
G18 Comando J
G19 Comando I
Outro comando que não G18/G19 Comando K
O número de rotações quando a designação do valor de incremento ou decréscimo da altura for especificada
pode ser calculado com a seguinte expressão.
Número de rotações = altura / | valor de incremento/decréscimo da altura |
Se Q, K e L tiverem sido designados ao mesmo tempo, a ordem de prioridade será Q>K>L.
O comando de ponto decimal é possível no intervalo do valor de incremento ou decréscimo do raio e da altura.
Use mm (ou polegada) como a unidade.

105 IB-1501372-D
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6 Funções de interpolação

Descrição detalhada

(1) A direção de rotação do arco G02.1 é a mesma que G02 e a de G03.1 é a mesma que G03.
(2) Não há arcos designados por R na interpolação espiral.
(3) O corte cônico, o corte de rosca com macho e outras operações de usinagem do tipo podem ser conduzidos ao
alterar o raio do ponto de partida e do ponto final e comandar o eixo linear simultaneamente.
(4) Normalmente, a interpolação espiral é automaticamente habilitada com os comandos de arco (G02, G03) quan-
do a diferença entre o raio do ponto de partida e o raio do ponto final é menor que o valor de definição do
parâmetro.
(5) A combinação de eixo que pode ser simultaneamente comandada depende das especificações. A combinação
nesse intervalo é arbitrária.
(6) A taxa de avanço é a velocidade tangente constante.
(7) O controle simultâneo ao combinar a compensação de raio da ferramenta (G41, G42) não é possível.
(8) O plano do arco sempre segue G17, G18 e G19. O controle do arco do plano é executado por G17, G18 e G19
mesmo se designado por dois endereços que não correspondem ao plano.
(9) Interpolação cônica Quando uma designação de eixo que não o plano de interpolação espiral é simultanea-
mente designada, outros eixos também são interpolados na sincronização com a interpolação espiral.
(10) Nos seguintes casos, ocorrerá um erro no programa.

(a) Itens comuns para os tipos 1 e 2


Itens de Intervalo de coman- Erro
definição do (unidade)
Coordenadas Intervalo do comando  Se um valor superior ao intervalo de comando for emitido, ocor-
do ponto final da coordenada (mm/ rerá um erro de programa (P35).
pol.) Se for comandado um eixo que não possa ser controlado com o
(O comando do ponto sistema de comando, ocorrerá um erro de programa (P33).
decimal é possível.)
Centro do arco Intervalo de comando Se um valor superior ao intervalo de comando for emitido, ocor-
de posição de coorde- rerá um erro de programa (P35).
nadas Se for comandado um eixo que não possa ser controlado com o
(mm/pol) sistema de comando, ocorrerá um erro de programa (P33).
(Comando de ponto Se o eixo do plano de rotação não for completamente designado,
decimal é possível.) ocorrerá um erro no programa (P33).
Número de 0 a 99 Se um valor superior ao intervalo de comando for emitido, ocor-
passos rerá um erro de programa (P35).
Taxa de Intervalo de comando Se um valor superior ao intervalo de comando for emitido, ocor-
avanço de velocidade rerá um erro de programa (P35).
(mm/min, pol/min)
(Comando de ponto
decimal é possível.)

IB-1501372-D 106
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6 Funções de interpolação

(b) Somente itens para o tipo 2


Itens de Intervalo de coman- Erro
definição do (unidade)
Valor de incre-Intervalo de comando Se o sinal do valor de incremento ou decréscimo designado for
mento ou de- de posição de coorde- oposto ao sinal da diferença entre o raio do ponto de partida e o
créscimo do nadas raio do ponto final, ocorrerá um erro no programa (P33).
raio (mm/pol) Se a posição de ponto final obtida a partir do valor de velocidade
(Comando de ponto e aumento ou diminuição for maior do que "SpiralEndErr
decimal é possível.) (#8075)", ocorrerá um erro de programa (P70).
Aumente ou di- Intervalo de comando Se o sinal do valor de incremento ou decréscimo designado for
minua o valor de posição de coorde- oposto ao sinal da direção de movimento da altura, ocorrerá um
de altura nadas erro no programa (P33).
(mm/pol) Se a posição de ponto final obtida a partir do valor de velocidade
(Comando de ponto e aumento ou diminuição for maior do que "SpiralEndErr
decimal é possível.) (#8075)", ocorrerá um erro de programa (P70).
G02.1/0G3.1 Ocorrerá um erro no programa (P34) se G02.1/G03.1 for usado
durante o tipo 2.

Exemplo de programa

(Exemplo 1)
G91 G17 G01 X60. F500 ;
Y
Y140. ;
G2.1 X60. Y0 I100. P1 F300 ;
G01 X-120.;
G90
(E) (C)
G17 G01 X60. F500 ; 140.
Y140. ; (S)
G2.1 X120. Y140. I100. P1 F300 ;
G01 X0 ;
X60.

110.

W 60. 120. 140. X

(S) Ponto de partida (E) Ponto final (C) Centro

(Exemplo 2)
G91 G17 G01 X60. F500 ;
Y140. ;
G02.1X60.0 Z100.0 I100. P1 F300 ; -> Como esse é o plano G17, o controle do arco não será executa-
do por X-Z.
G01X-120 ; O controle do arco é executado por X-Y.

(Exemplo 3) Nesse exemplo, a interpolação é a interpolação cônica truncada.


G17 G91 G02.1 X100.Z150. I150.P3 F500;
Y
Plano XY

W X

Plano XZ
Z
Z

X
W X

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6 Funções de interpolação

Relação com outras funções

(1) Itens comuns para os tipos 1 e 2


Como o ponto de partida e o ponto final não estão no mesmo arco, um controle de linha normal não será
aplicado corretamente.
Se não houver comando central quando a geometria for válida, ocorrerá um erro no programa (P33).
(2) Somente itens para o tipo 2
Se o comando de interpolação espiral for emitido durante a imagem espelhada, ocorrerá um erro no pro-
grama (P34).
Se o comando de interpolação espiral for emitido durante o aumento de escala, ocorrerá um erro no pro-
grama (P34).
Se o comando de interpolação espiral for emitido durante o comando de arredondamento do canto/chanfro
do canto, ocorrerá um erro no programa (P33).

IB-1501372-D 108
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6 Funções de interpolação

6.15 Interpolação circular tridimensional ; G02.4,G03.4


Função e propósito

Para emitir um comando circular em um espaço tridimensional, um ponto arbitrário (ponto intermediário) deve ser
designado no arco além do ponto de partida (posição atual) e do ponto final. Ao usar o comando de interpolação
circular tridimensional, um formato de arco determinado por três pontos (ponto de partida, ponto intermediário, pon-
to final) designados no espaço tridimensional pode ser usinado.
Para usar essa função, é necessária uma especificação opcional. Se a opção não for fornecida e o comando de
interpolação circular tridimensional for emitido, ocorrerá um erro no programa (P39).
Z

(C)

(S) Ponto de partida (posição atual)


(S) (E) Ponto final
(C) Ponto intermediário

(E)

Formato de comando

G02.4 (G03.4) Xx1 Yy1 Zz1 αα1 ; Designação de ponto intermediário (1º bloco)
Xx2 Yy2 Zz2 αα2 ; Designação de ponto final (2º bloco)

G02.4 (G03.4) Comando de interpolação circular tridimensional (não é possível designar a direção de
rotação)
x1, y1, z1 Coordenadas de ponto intermediário
x2, y2, z2 Coordenadas do ponto final
α Um eixo arbitrário que não o eixo usado como referência (X,Y,Z) na interpolação circu-
lar tridimensional (não pode ser omitido).

(1) As operações G02.4 e G03.4. são as mesmas. (Não é possível designar a direção de rotação)
(2) Os eixos usados como referência na interpolação circular tridimensional são os três eixos básicos definidos com
os parâmetros.
(3) O endereço X,Y,Z no bloco pode ser omitido. As coordenadas do ponto intermediário omitidas no primeiro bloco
se tornam as coordenadas do ponto de partida e as coordenadas do ponto final omitidas no segundo bloco se
tornam as coordenadas do ponto intermediário.

109 IB-1501372-D
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6 Funções de interpolação

(4) Ao usar o comando de interpolação circular tridimensional, um eixo arbitrário pode ser comandado além do
sistema de coordenadas ortogonais (X, Y, Z) usado como referência. O eixo arbitrário designado no ponto in-
termediário que designa o bloco (1º bloco) interpolará com o ponto de comando ao mover o ponto de partida
para o ponto intermediário. O eixo arbitrário designado no bloco de comando do ponto final (2º bloco) interpolará
com o ponto de comando ao mover o ponto intermediário para o ponto final. O número de eixos arbitrários que
pode ser comandado difere de acordo com o número de eixos de controle de perfil simultâneos. O total dos três
eixos básicos usados como referência da interpolação circular tridimensional e os eixos arbitrários comandados
simultaneamente podem ser menores que o número de eixos de controle de perfil simultâneo.

Descrição detalhada

Designação do ponto intermediário e do ponto final

Ao usar o comando de interpolação circular tridimensional, um arco que existe em um espaço tridimensional pode
ser determinado ao designar o ponto intermediário e o ponto final além do ponto de partida (posição atual). (Con-
sulte a imagem a seguir) De acordo com o formato do comando, é necessário designar um ponto intermediário no
1º bloco e um ponto final no 2º bloco. Se apenas um bloco for designado, ocorrerá um erro no programa (P74).
A interpolação linear será aplicada quando o ponto final corresponder ao ponto de partida no comando de interpo-
lação circular tridimensional. (Consulte "Quando a interpolação linear é aplicada") Assim, um círculo verdadeiro (ro-
tação de 360 graus) não pode ser designado na interpolação circular tridimensional.
Além disso, designe o ponto intermediário no meio de um ponto de partida e um ponto final. Se o ponto inter-
mediário é próximo do ponto de partida ou do ponto final, a precisão do arco falhará.

- Designação do arco no espaço tridimensional

(P)
(CP)

(P) Plano incluindo o ponto de partida, o


ponto intermediário e o ponto final
(S) Ponto de partida (posição atual)
(E) Ponto final
(CP) Ponto intermediário
(C) Centro
(S) (C)

(E)

Como mostrado na figura acima, quando três pontos (ponto de partida, ponto intermediário, ponto final) são espe-
cificados no espaço tridimensional, as coordenadas do centro do arco podem ser obtidas. Um centro do arco não
pode ser obtido se apenas dois pontos forem especificados e uma interpolação linear for aplicada.
Se o ponto intermediário for próximo do ponto de partida ou do ponto final, ocorrerá um erro ao calcular o centro do
arco.

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6 Funções de interpolação

Quando a interpolação linear é aplicada


No seguinte caso, a interpolação linear é aplicada sem execução da interpolação circular tridimensional.

(1) Quando o ponto de partida, o ponto intermediário e o ponto final estão na mesma linha (consulte a figura a se-
guir) (se o ponto final existir entre o ponto de partida e o ponto intermediário, os eixos se moverão na ordem do
ponto de partido, ponto intermediário e ponto final).

(2) Quando dois do ponto de partida, ponto intermediário e ponto final correspondem (a interpolação linear é apli-
cada mesmo se o ponto final corresponder ao ponto de partida para comandar o círculo verdadeiro.
Quando o ponto de partida corresponder ao ponto final, os eixos se moverão na ordem do ponto de partida, um
ponto intermediário e um ponto final).

- Quando a interpolação linear é aplicada

Ponto de partida Ponto interino Ponto final


(Posição atual) (Block1) (Block2)

Quando três pontos estão na mesma linha, a interpolação linear é aplicada.

Ponto de partida Ponto final Ponto interino


(Posição atual) (Block2) (Block1)

Mesmo se o ponto final existir entre o ponto de partida e o ponto intermediário, mova na ordem do
ponto de partida, ponto intermediário e ponto final.

Comando modal

O comando de interpolação circular tridimensional G02.4 (G03.4) é um comando modal que pertence ao grupo 01.
Entretanto, o comando ainda permanecerá válido até que outro comando G no grupo 01 seja emitido. Quando o
comando de interpolação circular tridimensional for executado continuamente, o ponto final do comando atual será
o ponto de partida do próximo comando.

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6 Funções de interpolação

Relação com outras funções

Comandos que não podem ser usados


O comando do código G que ocasiona um erro no programa durante o modal da interpolação circular tridimensional
Código G Nome da função Erro de programa
G05 Pn Modo de usinagem de alta velocidade P34
G05 P10000 Controle de alta precisão e velocidade II P34
G05.1 Q0/G05.1 Q1 Controle de alta precisão e velocidade I P34
G07.1 Interpolação cilíndrica P485
G12/G13 Corte circular (sentido horário/anti-horário) P75
G12.1 Interpolação de coordenada polar P485
G16 Comando de coordenada polar P75
G41/G42 Compensação de raio da ferramenta P75
G41/G42 Compensação de raio da ferramenta tridirecional P75
G41.1/G42.1 Controle da linha normal P75
G43/G44 Compensação de comprimento da ferramenta P75
G51 Escalonamento P75
G51.1 Imagem espelhada P75
G66/G66.1 Macro de usuário P75
G67 Macro de usuário P276
G68 Rotação das coordenadas por programa P75
G68 Conversão de coordenadas tridimensionais P921
G73/G74/G76/G81/G82 Ciclo fixo P75
G83/G84/G85/G86/G87
G88/G89

O comando do código G que ocasiona um erro no programa quando a interpolação circular tridimensional é coman-
dada
Modal do código G Nome da função Erro de programa
G05 Pn Modo de usinagem de alta velocidade P34
G05 P10000 Controle de alta precisão e velocidade II P34
G05.1 Q1 Controle de alta precisão e velocidade I P34
G07.1 Interpolação cilíndrica P481
G12.1 Interpolação de coordenada polar P481
G16 Comando de coordenada polar P75
G41/G42 Compensação de raio da ferramenta P75
G41/G42 Compensação de raio da ferramenta tridirecional P75
G41.1/G42.1 Controle da linha normal P75
G43/G44 Compensação de comprimento da ferramenta P75
G51 Escalonamento P75
G51.1 Imagem espelhada P75
G66/G66.1 Macro de usuário P75
G68 Rotação das coordenadas por programa P75
G68 Conversão de coordenadas tridimensionais P922

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6 Funções de interpolação

Funções que não podem ser usadas


Se as seguintes funções forem usadas na interpolação circular tridimensional, um alarme será emitido.
- Corte em pedaços (chopping)
- Interrupção macro
- Imagem espelhada por definição do parâmetro
- Imagem espelhada por entrada externa
- Arredondamento do canto/chanfro do canto

Restrições podem ser adicionadas para outras funções. Consulte a explicação para cada função.

Precauções

(1) Se um bloco único for válido e esse comando for operado, uma interrupção no bloco será executada em um
ponto intermediário e no ponto final.
(2) O comando de velocidade durante a interpolação circular tridimensional é a velocidade tangente no arco.
(3) Quando a interpolação circular tridimensional for comandada enquanto o comando incremental for válido, a
posição relativa do ponto intermediário em relação ao ponto de partida será designada no bloco de designação
do ponto intermediário e a posição relativa do ponto final em relação ao ponto intermediário será designada no
bloco de designação do ponto intermediário.
(4) O percurso da interpolação circular tridimensional durante a verificação gráfica é desenhado como linear em
cada intervalo do ponto de partida ao ponto intermediário e do ponto intermediário ao ponto final.

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6.16 Interpolação NURBS ; G06.2


Função e propósito

Essa função realiza a usinagem da curva NURBS (Non-Uniform Rational B-Spline - Spline B Relacional Não Uni-
forme) ao simplesmente comandar os parâmetros da curva NURBS (etapa, peso, nó, ponto de controle), que é us-
ada para a usinagem de linha/superfície curvada sem substituir o percurso com segmentos finos de minuto.
Essa função opera somente o modo II de controle de alta precisão e alta velocidade, entretanto, a função do con-
trole II de alta precisão e alta velocidade também é necessária de acordo com a especificação.
Entretanto, se a curvatura for grande, a velocidade será limitada de modo que a taxa de aceleração admissível da
máquina não exceda.

Formato de comando

Início da interpolação NURBS

G06.2 Pp Kk1 X1 Yy1 Zz1 Rr1 Ff;


Kk2 Xx2 Yy2 Zz2 Rr2;
Kk3 Xx3 Yy3 Zz3 Rr3;
Kk4 Xx4 Yy4 Zz4 Rr4;
:
Kkn Xxn Yyn Zzn Rrn;
Kkn+1;
Kkn+2;
Kkn+3;
Kkn+4;

Pp Defina a etapa da curva NURBS.


Designe no mesmo bloco que o comando G06.2.
A curva NURBS da etapa p será a curva (p-1)th. Quando omitido, Pp significa o mes-
mo que P4.
(Exemplo) P2: Curva primária (linear)
Kkn Nó
Define o nó para cada bloco de interpolação NURBS.
Define o mesmo valor para o nó no primeiro bloco para o bloco p da etapa. A interpo-
lação NURBS é encerrada se houver um bloco exclusivamente com nó.
Xxn Yyn Zzn Valor da coordenada do ponto de controle. Designe o mesmo valor de coordenada
para o primeiro ponto de controle do bloco que o valor designado logo antes da inter-
polação NURBS.
Rrn Peso do ponto de controle. Defina o peso de cada ponto de controle da interpolação
NURBS.
Ff Velocidade da interpolação (pode ser omitida)

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6 Funções de interpolação

Descrição detalhada

(1) Designe a etapa P para o primeiro bloco da interpolação NURBS.


(2) Designe o mesmo valor de coordenada para o primeiro ponto de controle do bloco da interpolação NURBS que
o valor designado logo antes da interpolação NURBS.
(3) Designe todos os eixos que serão usados nos blocos da interpolação NURBS subsequentes para o primeiro
bloco da interpolação NURBS.
(4) Defina o mesmo valor para o nó K do primeiro bloco da interpolação NURBS para definir o bloco de valor da
etapa P.
(5) Emita o comando do bloco exclusivo do nó K de mesmo número que o valor de definição da etapa P para en-
cerrar a interpolação NURBS.
Nesse momento, defina o mesmo valor para a definição do nó K.

(xn,yn,zn)

(x4,y4,z4)
(x3,y3,z3)

(x2,y2,z2)

(x1,y1,z1)

Passa pelo ponto de controle

Curva de interpolação NURBS

Nota
(1) Se um nó exclusivo for comandado imediatamente após a interpolação NURBS, o modo de interpolação NURBS
será ativado novamente.
Um nó exclusivo que é comandado imediatamente após a interpolação NURBS ter o mesmo sentido que o co-
mando a seguir.
G06.2 Pp Km Xxn Yyn Zzn R1.0

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6 Funções de interpolação

Exemplo de programa

O exemplo do programa que tem 4 etapas (curva cúbica) e 11 pontos de controle mostrados abaixo.
Ponto de P0 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
controle
Nó 0.0 0.0 0.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 8.0 8.0 8.0

:
:
G05 P10000 ; Modo LIGADO do controle II de alta precisão e velocidade
G90 G01 X0. Y0. Z0. F300 ;
G06.2 P4 X0. Y0. R1. K0 ; P0 Interpolação NURBS LIGADA
X1.0 Y2.0 R1. K0 ; P1
X2.5 Y3.5 R1. K0 ; P2
X4.4 Y4.0 R1. K0 ; P3
X6.0 Y0.5 R1. K1 ; P4
X8.0 Y0.0 R1. K2 ; P5
X9.5 Y0.5 R1. K3 ; P6
X11.0 Y2.0 R1. K4 ; P7
X10.5 Y4.5 R1. K5 ; P8
X8.0 Y6.5 R1. K6 ; P9
X9.5 Y8.0 R1. K7 ; P10
K8;
K8;
K8;
K8; Interpolação NURBS DESLIGADA
G05 P0 ; Modo DESLIGADO do controle II de alta precisão e velocidade
:
:

Y
9
P10(9.5,8.0)
8

7 P9(8.0,6.5)
6

5
P3(4.4,4.0) P8(10.5,4.5)
4 P2(2.5,3.5)
3
P7(11.0,2.0)
2 P1(1.0,2.0)
P6(9.5,0.5)
1
P4(6.0,0.5)
0 P0(0.0,0.0) X
P5(8.0,0.0)
0 2 4 6 8 10 12

Passa pelo ponto de controle

Curva de interpolação NURBS

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6 Funções de interpolação

Relação com outras funções

Código G/avanço/funções auxiliares


Os códigos G, a taxa de avanço e o código MSTB não podem ser definidos durante a interpolação NURBS.
Entretanto, quando o código G do ciclo fixo for comandado no mesmo bloco em que G06.2 for comandado, o código
G do ciclo fixo será ignorado.
Se um comando que não o endereço do eixo designado no primeiro bloco da interpolação NURBS, R e K, for co-
mandado, ocorrerá um erro no programa.

Formato dos dados

(1) Salto opcional de bloco "/"


Não pode ser definido no segundo bloco da interpolação NURBS ou depois.
(2) ENTRADA de controle "(e SAÍDA de controle")"
Não pode ser definido no segundo bloco da interpolação NURBS ou depois.
(3) Variáveis locais e variáveis comuns
Podem ser consultadas, mas não podem ser definidas na interpolação NURBS. A definição das variáveis causa
um erro no programa (P29).
(4) Variáveis do sistema
Não podem ser consultadas nem definidas na interpolação NURBS. Ocorrerá um erro no programa (P29).

Interrupção/reinício

A validade do reinício/interrupção do programa é mostrada abaixo.


Tipo Durante a interpolação NURBS
Bloco único Válido (*1)
Retenção do avanço Válido
Redefinição Válido (*2)
Interrupção do programa Inválido
Interrupção opcional Inválido
Interrupção manual Inválido (*3)
Interrupção MDI Inválido
Reiniciar busca Inválido
Interrupção de macro Inválido (*4)
Interrupção de CLP Inválido (*5)

(*1) Uma parada durante a operação bloco a bloco é executada apenas nos últimos pontos de controle.
A parada durante a operação bloco a bloco não é aplicada durante a interpolação NURBS.
(*2) A interpolação NURBS é cancelada com o reinício (Reinicialização1/Reinicialização2/Reinicializar&Rebobi-
nar).
(*3) A operação difere de acordo com o status do sinal absoluto manual.
Quando o sinal absoluto manual for DESLIGADO, a interpolação NURBS poderá ser executada no estado
em que o sistema da coordenada de eixo for trocado pelo valor de movimento absoluto manual.
Quando o sinal absoluto manual é LIGADO
No início automático após a interrupção manual, ocorrerá um erro no programa (P554) após o movimento
pela distância restante.
Observe que a operação pode ser executada continuamente ao retornar o eixo à posição original após a
interrupção manual.
(*4) Sinal "Interrupção macro" (UIT) ignorado.
(*5) Sinal "Interrupção CLP" (PIT) ignorado.

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6 Funções de interpolação

Verificação gráfica
A interpolação NURBS não pode ser aplicada durante a verificação gráfica (verificação contínua/de etapa).
A interpolação linear que liga os pontos de controle é aplicada durante a verificação gráfica.

Controle de alta precisão em sistemas com 2 partições

Com o controle de alta precisão na especificação dos sistemas com 2 partições, a interpolação NURBS poderá ser
comandada pelo 1º e 2º sistemas múltiplos.

Precauções

(1) Os eixos de destino para a interpolação NURBS são três eixos básicos.
(2) Emita o comando do ponto de controle para todos os eixos para os quais a interpolação NURBS será realizada
no primeiro bloco (bloco G06.2). Ocorrerá um erro no programa (P32) se um eixo que não foi comandado no
primeiro bloco for comandado no segundo bloco ou depois.
(3) O primeiro ponto de controle (valor da coordenada do bloco G06.2) deve ser comandado como o ponto de par-
tida da curva NURBS. Assim, o ponto de partida da curva NURBS deve ser comandado para corresponder ao
ponto final do bloco anterior. Ocorrerá um erro se os pontos não corresponderem. (P552)
(4) O intervalo do comando do peso é 0.0001 a 99.9999. Se "1" for comandado, o comando resultante será igual
a "1,0".
Se mais de 5 dígitos forem comandados depois do ponto decimal, ocorrerá um erro de programa (P33).
(5) O comando do nó não pode ser omitido e deve ser comandado em cada bloco. Ocorrerá um erro no programa
(P33) se ele for omitido.
(6) Assim como com o nó, do mesmo modo que com o peso, até quatro dígitos podem ser comandados após o
ponto decimal. Mesmo se o ponto decimal for omitido, o valor será tratado como o valor com um ponto decimal.
Se "1" for comandado, o resultado será igual a "1,0".
Se mais de 5 dígitos forem comandados depois do ponto decimal, ocorrerá um erro de programa (P33).
(7) Como com o nó, emita o comando de um valor igual ou maior do que o do bloco anterior. Se um valor menor do
que o do bloco anterior for definido, ocorrerá um erro no programa (P551).
(8) A interpolação NURBS não pode ser aplicada durante a verificação gráfica (verificação contínua/de etapa).
A interpolação linear que liga os pontos de controle é aplicada durante a verificação gráfica.
(9) O modo de interpolação NURBS é cancelado com o reinício (Reinicialização1/Reinicialização2/Reinicial-
izar&Rebobinar).

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6 Funções de interpolação

(10) A interpolação NURBS pode ser comandada apenas nos seguintes modos. Se a interpolação NURBS for co-
mandada de outro modo que não dos modos a seguir, ocorrerá um erro no programa (P29).
Tipo Modo no qual a interpolação NURBS pode ser comandada
Grupo G 5 Avanço assíncrono (G94)
Grupo G 7 Cancelamento da compensação do raio da ferramenta (G40)
Grupo G 8 Compensação do comprimento da ferramenta +/-(G43/G44)
Cancelamento da compensação do comprimento da ferramenta (G49)
Grupo G 9 Cancelamento do ciclo fixo (G80)
Grupo G 11 Cancelamento do aumento de escala (G50)
Grupo G 13 Controle de alta precisão LIGADO (G61.1)
Modo de corte (G64)
Grupo G 14 Cancelamento da chamada modal macro do usuário (G67)
Grupo G 15 Cancelamento do controle da linha normal (G40.1)
Grupo G 16 Modo de rotação da coordenada programável DESLIGADO/Modo de conversão da
coordenada tridimensional DESLIGADO (G69.1)
Grupo G 17 Controle de velocidade constante de superfície DESLIGADO (G97)
Grupo G 18 Comando de coordenada polar DESLIGADO (G15)
Grupo G 19 Cancelamento da imagem espelhada do comando G (G50.1)
Grupo G 21 Cancelamento da interpolação da coordenada polar (G13.1)
- Não durante a rotação da coordenada pelo parâmetro
- Não durante a imagem espelhada pela definição do parâmetro
- Não durante a imagem espelhada pela entrada externa

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6 Funções de interpolação

6.17 Interpolação de eixo imaginário ; G07


Função e propósito

Considere um dos eixos da interpolação helicoidal ou da interpolação espiral, incluindo um eixo linear, como um
eixo imaginário (eixo sem movimento real), e execute a distribuição de pulso. Com esse procedimento, uma inter-
polação equivalente à interpolação helicoidal ou à interpolação espiral observada da parte lateral (eixo imaginário),
ou interpolação SIN ou COS, será possível.

Interpolação helicoidal normal

X X

10.

5.

20. 40. 0. -10.


0.
Z Y
-5.

-10.

Interpolação helicoidal no modo de interpolação do eixo imaginário

X X

10.

5.

20. 40. 0. -10.


0.
Z Y
-5.

-10.

Para executar a interpolação SIN no plano Z-X, execute a interpolação helicoidal (plano Y-Z: G17 G02) com o eixo
Y, que é designado como o eixo imaginário. O eixo imaginário não faz nenhum movimento real.

Formato de comando

G07 α0 ; ... Modo de interpolação do eixo imaginário LIGADO

G07 α1 ; ... Cancelamento do modo de interpolação do eixo imaginário

α Nome do eixo para o qual a interpolação do eixo imaginário é executada.

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6 Funções de interpolação

Descrição detalhada

(1) Durante “G07 α0 ;” a “G07 α1 ;”, o eixo α será o eixo imaginário.


(2) Qualquer eixo entre os eixos NC pode ser designado como o eixo imaginário.
(3) Vários eixos entre os eixos NC podem ser designados como o eixo imaginário.
(4) Um número que não "0" (modo de interpolação do eixo imaginário LIGADO) ou "1" (cancelamento) é comandado
e será tratado como "1" (cancelamento). Entretanto, quando apenas o nome do eixo for designado sem um
número, ele será tratado como "0" (modo LIGADO).

Exemplo de programa

N01 G07 Y0 ; O eixo Y é tratado como o eixo imaginário.


N02 G17 G02 X0. Y0. Z40. I0. J-10. P2 F50; A interpolação SIN é executada no plano X-Z.
N03 G07 Y1 ; O eixo Y é retornado ao eixo real.

10.

5.

20. 40.
0.
Z
-5.

-10.

Precauções

(1) As funções de interpolação que são usadas para a interpolação do eixo imaginário são a interpolação helicoidal
e a interpolação espiral.
(2) Cancele a interpolação do eixo imaginário antes de o controle II de alta precisão e velocidade (G05P10000) ser
comandado.
(3) A interpolação do eixo imaginário é válida apenas na operação automática. Ela é inválida no modo de operação
manual. A interrupção por alavanca é válida mesmo para o eixo imaginário, ou seja, o eixo se moverá pelo valor
interrompido.
(4) O comando de movimento para o eixo imaginário será ignorado. A taxa de avanço será distribuída do mesmo
modo que para o eixo real.
(5) As funções de proteção, como o limite de ciclo armazenado ou bloqueio, são válidas para o eixo imaginário.
(6) Mesmo quando o eixo imaginário for aplicado para o eixo imaginário novamente, não ocorrerá nenhum erro e o
modo imaginário continuará.
(7) Quando o cancelamento do eixo imaginário for comandado para o eixo real, não ocorrerá nenhum erro e o eixo
permanecerá como o eixo real.
(8) O eixo imaginário será cancelado ao executar o comando Reiniciar 2 ou o comando Reinicializar e Rebobinar.

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6 Funções de interpolação

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7
Funções de avanço

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7 Funções de avanço

7Funções de avanço
7.1 Taxa de avanço rápido
7.1.1 Taxa de avanço rápido

Função e propósito

A taxa de avanço rápido pode ser definida com os parâmetros de modo independente para cada eixo. As faixas de
velocidade disponíveis são de 1 mm/min a 10.000.000 mm/min. O limite superior está sujeito às restrições limitadas
pelas especificações da máquina.
Consulte o manual de especificações da máquina para obter as definições de taxa de avanço rápido.
A taxa de avanço é válida para os comandos G00, G27, G28, G29, G30 e G60.
Dois percursos estão disponíveis para posicionamento: o tipo de interpolação, no qual a área do ponto de partida
ao ponto final é interpolada linearmente ou o tipo de não interpolação, no qual o movimento prossegue até a veloci-
dade máxima de cada eixo. O tipo é selecionado com o parâmetro "#1086 G0Intp". O tempo de posicionamento é
o mesmo para cada tipo.

Se a taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão for definida, o eixo se moverá na taxa de avanço
durante o controle de alta precisão, controle de alta precisão e velocidade I/II/III, controle de spline de alta precisão
ou controle SSS.
Se o valor definido para a taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão for 0, o eixo se moverá
na taxa de avanço rápido.
A taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão pode ser definida de forma independente para
cada eixo.
A taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão é efetiva para os seguintes comandos G: G00,
G27, G28, G29, G30 e G60.
A taxa de avanço pode ser aplicada sobre a taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão us-
ando o sinal de CLP fornecido. (A operação do sinal de CLP depende das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta.)

Nota
(1) Taxa de avanço do avanço rápido
A taxa de avanço pode ser aplicada por um sinal de entrada do CLP tanto para avanço rápido manual como
automático. Existem 2 tipos que são determinados pelas especificações de CLP.
Tipo 1 : Taxa de avanço em 4 etapas (1%, 25%, 50% e 100%).
Tipo 2: Taxa de avanço em 1% etapas de 0% a 100%.

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7 Funções de avanço

7.1.2 Comando da taxa de avanço G00 (comando ,F)

Função e propósito

Use esta função para especificar G00 (comando de posicionamento) e uma taxa de avanço do eixo no modo G00.
A velocidade de troca de ferramenta, o movimento de eixo do pórtico, etc., podem ser especificados com o pro-
grama de usinagem de modo que a vibração mecânica pode ser suprimida.
As operações diferentes da taxa de avanço seguem a especificação G00.

Formato de comando

Avanço rápido a uma taxa de avanço especificada com o comando ",F"

G00 X_ Z_ (Y_) ,F1000;

,F Especifica as taxas de avanço rápido para G00, o movimento no modo G00 e o


movimento durante o ciclo fixo de furação.
O intervalo é igual ao intervalo do comando F de avanço por minuto (mm/min, pol/
min) no modo de G01.
Alternar pol/mm é inválido para eixos de rotação.

Descrição detalhada

(1) O comando ",F” está em vigor apenas no bloco em que é comandado.


(2) Se ",F" for comandado no G00, G27 ao modo G30, G60 e G00, um bloco diferente do que aquele que especifica
o movimento para o ponto inicial da posição do furo para o ciclo de furação ou um bloco que não contenha um
comando de movimento (comando do endereço de eixo), "F" é ignorado.
(3) O comando “,F" no modo de avanço por revolução (G95) também vai ser considerado como uma taxa de avanço
de avanço por minuto.
(4) O movimento do comando ",F" varia dependendo do status do parâmetro "#1086 G0Intp".
"#1086 G0Intp" Tratamento do comando ",F"
DESLIGADO (ver a figura mostrada abaixo à Tratado como uma velocidade de interpolação.
esquerda)
LIGADO (ver a figura mostrada abaixo à dire- Tratado como uma velocidade comandada para cada eixo.
ita)
Taxas de avanço ao comandar G00 X200. Z300. ,F1000
Quando "G0 de não interpolação" Quando "G0 de não interpolação"
estiver DESLIGADO estiver LIGADO

X X
E E
fx = 554.70(mm/min)

10
fz = 1000(mm/min)

00
(m
m/
mi
200

200

n)

Z Z
300 300
S S
fz = 832.05(mm/min) fz = 1000(mm/min)

fx: Taxa real do eixo X


fz: Taxa real do eixo Z

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7 Funções de avanço

(5) Quando o comando ",F" não tiver sido emitido, a taxa de avanço rápido definida pelo parâmetro de especificação
do eixo será válida. (*1)
(6) O comando ",F" é limitado pela taxa de avanço rápido definida pelo parâmetro de especificação do eixo. (*1)
A limitação da taxa de avanço depende da definição do parâmetro "#1086 G0Intp".
"#1086 G0Intp" Limitação de velocidade
DESLIGADO Se for confirmado que, após a conversão de valor do comando ",F” (velocidade
de interpolação) em uma velocidade para cada eixo, existe um eixo para o qual a
taxa de avanço programada excede o parâmetro de taxa de avanço rápido, a ve-
locidade de interpolação será calculada para que ela não exceda a taxa de
avanço rápido. (*1)
LIGADO Um eixo cujo comando ",F” (por velocidade de eixo) excede o parâmetro da taxa
de avanço rápido é limitado a uma velocidade especificada pelo parâmetro. (*1)
Para um eixo que não exceda o parâmetro da taxa de avanço rápido, é aplicada
a velocidade comandada.
(*1) O parâmetro da taxa de avanço rápido depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
Normalmente, é selecionado o parâmetro "#2001 rapid”.

Exemplo de programa

(1) O comando da taxa de avanço no bloco G00 e o modo G00 (para interpolação G00)
:
G00 X100. Z100. ,F1000 ; A ferramenta se desloca na taxa de avanço combinada, 1000 (mm/min), de XZ.
X200. Z200. ; Os eixos X e Z se interpolam com a taxa de avanço mais rápida que não exceda
o parâmetro da taxa de avanço rápido para cada um desses eixos.
X300.Z300. ,F2500 ; A ferramenta se desloca na taxa de avanço combinada, 2500 (mm/min), de XZ.
:

(2) O comando de velocidade para o movimento ao ponto inicial da posição do furo para o ciclo de furação (para
um ciclo de rosqueamento interno com machos longitudinal)
:
G88 X-20. Z30 R5. F1.D3 A ferramenta desloca-se para o ponto inicial (Z30.) da posição do furo a 2000
S500 ,R1 ,F2000 ; (mm/min).
Posicionamento (G00) durante o ciclo de furação desloca-se a 2000 (mm/min).
X-20. Z35. R5. ; A ferramenta desloca-se ao ponto inicial (Z35.) da posição do furo na taxa de
avanço rápido do eixo Z (valor de definição de parâmetros).
X-20. Z40. R5.,F3000 ; A ferramenta desloca-se para o ponto inicial (Z40.) da posição do furo a 3000
(mm/min).
Posicionamento (G00) durante o ciclo de furação desloca-se a 2000 (mm/min).
G80 ;
:

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7 Funções de avanço

Relação com outras funções

Aceleração/desaceleração do avanço rápido com inclinação constante

Quando ",F" for especificado, o controle de aceleração/desaceleração com inclinação constante é aplicado à taxa
de avanço especificada por "F".
A taxa de avanço (eixo vertical na figura abaixo) varia dependendo se o comando ",F" foi emitido ou não.

(1) Quando o comando ",F" não foi emitido (2) Quando o comando ",F" foi emitido
Taxa de avanço rápido definida pelo parâmetro Taxa de avanço especificada pelo comando ",F"

Ts
Ts

O movimento quando uma inclinação constante de avanço rápido está habilitada


O movimento quando uma inclinação constante de avanço rápido está desabilitada

Aceleração/desaceleração em várias etapas de inclinação constante de avanço rápido

A taxa de avanço especificada por ",F" é aplicada de acordo com o padrão de aceleração calculado da taxa de acel-
eração para a "taxa de avanço rápido", a "velocidade nominal", a "constante de tempo G00 para a velocidade nom-
inal" e a "aceleração máxima".

Velocidade nominal

Taxa de avanço rápido


Taxa de avanço especificada por ",F"

Tempo

Taxa de avanço do avanço rápido

Uma taxa de avanço para o comando ",F"

Cancelamento de taxa de avanço

O cancelamento de taxa de avanço para a taxa de avanço do avanço rápido também é inválido quando ",F" é es-
pecificado.

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7 Funções de avanço

Teste de funcionamento em vazio (dry run)


O teste de funcionamento em vazio é válido quando o parâmetro "#1085 G00Drn" estiver LIGADO e o avanço rápi-
do estiver DESLIGADO. O eixo se moverá na taxa de avanço manual que estiver definida. Se a taxa de avanço
manual válida estiver LIGADA, a taxa de avanço do avanço de corte também se tornará válida.

Desaceleração externa

Ela também é válida quando ",F" é especificado.

Verificação em posição programável

Ela também é válida quando ",F" é especificado.

Controle de ponto central da ferramenta

O comando ",F" é ineficaz no controle do ponto central da ferramenta.

Ciclo fixo especial

Quando um comando ",F" é especificado no ciclo fixo para furação, o movimento entre as posições do furo é exe-
cutado na velocidade comandada com ",F".
Os comandos ",F" no mesmo bloco que os do ciclo fixo especial são ignorados.

Posicionamento unidirecional

Quando um comando ",F" é especificado no mesmo bloco que G60 (posicionamento unidirecional), a taxa de
avanço especificada por ",F" é assumida.

Verificação da posição de referência, retorno ao ponto de partida, retorno à posição de troca da ferramenta

Quando um comando ",F" é especificado no mesmo bloco que G27 (verificação da posição de referência), G29 (re-
torno ao ponto de partida), e/ou G30.n (retorno à posição de troca da ferramenta), será assumida a taxa de avanço
especificada por "F”.

Retorno à posição de referência, retorno à posição de 2ª a 4ª referência

Quando um comando ",F" é especificado no mesmo bloco que G28 (retorno à posição de referência) e G30 (retorno
à posição de 2ª a 4ª referência), será assumida a taxa de avanço especificada por "F”.
Eixos não sujeitos ao retorno à posição de referência de alta velocidade são retornados pelo modo de segurança
(dog-type) da mesma forma como acontece com o tipo manual. A taxa de avanço depende das especificações do
fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#2025 G28rap").

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7 Funções de avanço

Precauções

(1) Se um comando ",F" for especificado quando não houver especificações para a taxa de avanço especificada
para G00, ocorrerá um erro de programa (P39).
(2) Os comandos ",F" e "F” podem ser especificados no mesmo bloco. O comando "F" é assumido como a taxa de
avanço para o avanço de corte.
(3) Dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1100 Tmove"), a compen-
sação pode ser realizada em um bloco que não contenha um comando de movimento.
Se um ",F" for especificado em um comando de compensação da ferramenta (comando T) em que nenhum co-
mando de movimento for especificado, o movimento de compensação será feito na taxa de avanço especificada
por ",F" apenas no modo G00.
(4) Se um ",F" for especificado em um bloco do comando (G40) de cancelamento do raio da ferramenta no qual
nenhum comando de movimento é especificado, a compensação do raio da ferramenta será cancelada na taxa
de avanço especificada apenas no modo G00.
Ocorre o mesmo ao usar a compensação do raio da ponta da ferramenta em vez da compensação do raio da
ferramenta.

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7 Funções de avanço

7.2 Taxa de avanço de corte


Função e propósito

A taxa de avanço de corte é atribuída com endereço F e numerais.


A taxa de avanço de corte é válida para os comandos G01, G02, G03, G02.1 e G03.1.

Se a taxa de avanço do engate de corte para o modo de controle de alta precisão for definida, o eixo se moverá na
taxa de avanço durante o controle de alta precisão, controle de alta precisão e velocidade I/II/III, controle de spline
de alta precisão ou controle SSS.
Se o valor definido para a limitação da velocidade de corte no modo de controle de alta precisão for "0", o eixo
será limitado na velocidade limitada de avanço de corte.
A taxa de avanço de corte é limitada na velocidade limitada de corte no modo de controle de alta precisão no
parâmetro.

Exemplo de avanço por minuto (avanço assíncrono)


Taxa de avanço
G01 X100. Y100. F200 ; 200.0mm/min F200 ou F200.000 dão a mesma taxa.
G01 X100. Y100. F123.4 ; 123,4mm/min
G01 X100. Y100. F56.789 ; 56,789mm/min

O intervalo de velocidade que pode ser comandada (quando a unidade de definição de entrada for 1μm)
Modo de comando Intervalo de comando Observações
da taxa de avanço
mm/min 0.001 a 10000000
pol/min 0.0001 a 1000000
°/min 0.001 a 10000000

Nota
(1) Um erro no programa (P62) ocorrerá quando não houver comando F no primeiro comando de corte (G01, G02,
G03) após a energia ter sido LIGADA.

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7 Funções de avanço

7.3 Avanço de dígito F1


Função e propósito

Ao definir o parâmetro de avanço de dígito F1, a taxa de avanço que foi definida como correspondente ao número
de 1 dígito seguido pelo endereço F servirá como o valor do comando.
Quando F0 for atribuído, a taxa de avanço rápido será estabelecida e a velocidade será a mesma que para G00.
(O modal G não é alterado, mas o método de aceleração/desaceleração segue a definição de avanço rápido.)
Quando F1 a F5 for atribuído, a taxa de avanço definida para corresponder ao comando servirá como o valor do
comando.
Se o sinal válido de alteração da taxa de avanço de dígito F1 for LIGADO quando o avanço de dígito F1 for coman-
dado, a taxa de avanço especificada pelo parâmetro poderá ser aumentada ou diminuída pela operação da alavan-
ca manual. Para alterar a taxa de avanço de dígito F1 com a alavanca de avanço, consulte o manual de instruções.

Descrição detalhada

(1) Para validar o avanço de dígito F1, o parâmetro "#8145 Validar dígito F1" ou o "#1079 f1digt" deve estar LIGA-
DO.
(2) As taxas de avanço que corresponde a F1 a F5 dependem das especificações do fabricante da máquina-ferra-
menta (parâmetros "#1185 spd_F1" a "#1189 spd_F5").
O intervalo de redução/aumento é "0" para o valor definido do parâmetro "#1506 F1_FM".
Ocorrerá um erro na operação (M01 0104) quando a taxa de avanço for "0".
Quando F0 for comandado, o método de aceleração ou desaceleração seguirá a definição de avanço rápido.
Observe que o modal G não é alterado.
(3) O uso do comando de dígito F1 e do comando de taxa de avanço de corte normal é possível quando o dígito
F1 é válido.
(Exemplo 1) F0 Taxa de avanço rápido
F1 a F5 Dígito F1
F6 ou mais Comando da taxa de avanço de corte normal
(4) O comando de dígito F1 é válido em um modal G01, G02, G03, G02.1 ou G03.1.
(5) O comando de dígito F1 também pode ser usado para ciclo fixo.
(6) O comando de taxa de avanço de dígito F1 também pode ser usado durante o controle de alta precisão e ve-
locidade II.
Entretanto, ocorrerá um erro no programa (P62) quando o comando F0 for emitido.
(7) O comando de dígito F1 é modal.
(8) O número de pulsos da alavanca manual é de 1 pulso por unidade de escala, independentemente do fator de
aumento de escalonamento.
(9) Durante um comando de dígito F1, o número de dígito F1 e o sinal do comando de dígito F1 são enviados como
sinais CLP. (Baseado nas especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)

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Precauções

(1) F1 a F5 são inválidos no modo G00 e a taxa de avanço rápido é estabelecida.


(2) Se F0 for usado no modo G02, G03, G02.1 ou G03.1, ocorrerá um erro no programa (P121). O erro será elim-
inado se o comando F0 for reescrito.
(3) Quando F1. a F5. (com ponto decimal) forem atribuídos, 1 mm/min a 5 mm/min (comando de valor numérico
direto) serão estabelecidos em vez do comando de avanço de dígito F1.
(4) Quando os comandos forem usados com unidades de polegadas, um décimo da definição da taxa de avanço
correspondente a F1 a F5 será usado em pol/min da velocidade atribuída.
(5) Quando os comandos forem usados com unidades de grau ou milímetro, a taxa de avanço definida como cor-
respondente a F1 a F5 será usada em mm (°)/min da velocidade atribuída.
(6) Mesmo se o avanço de dígito F1 for comandada durante o avanço por revolução (G95), ela será executada
como um comando F normal (comando de valor numérico direto).
(7) Quando o comando de avanço de dígito F1 e o comando de avanço de tempo inverso forem predefinidos, o
comando de avanço de tempo inverso terá prioridade.
(A função de taxa de avanço de tempo inverso está disponível apenas para um sistema de centro de usinagem.)
(8) Quando a alteração da taxa de avanço de dígito F1 e o comando de velocidade manual forem predefinidos, o
comando de velocidade manual terá prioridade.
(9) No comando de rosqueamento sincronizado, a velocidade não pode ser alterada com a alavanca.

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7.4 Avanço por minuto/Avanço por revolução (Avanço assíncrono/Avanço


síncrono) ; G94,G95
Função e propósito

Avanço por minuto (avanço assíncrono)


Emitindo o comando G94, os comandos a partir desse bloco são emitidos diretamente pelo valor numérico seguin-
do F como taxa de avanço por minuto (mm/min, pol/min).

Avanço por revolução (avanço síncrono)

Emitindo o comando G95, os comandos a partir desse bloco são emitidos diretamente pelo valor numérico seguin-
do F como taxa de avanço por revolução do spindle (mm/rev, pol/min).
Quando este comando é usado, o encoder rotativo deve ser ligado ao spindle.

Formato de comando

G94; ... Avanço por minuto (mm/min) (avanço assíncrono)

G95; ... Avanço por revolução (mm/rev) (avanço síncrono)

Descrição detalhada

Os comandos G94/G95 são comandos modais.


(Ex.) Após o comando G95 ser atribuído, ele será válido até o comando G94 ou o comando G93 (avanço de tempo
inverso) ser atribuído em seguida.
(1) O intervalo de comando do código F é a seguinte.
Entrada em sistema métrico
Unidade de definição de entrada B(0.001mm)
Modo de comando Avanço por minuto Avanço por revolução
Endereço de comando F(mm/min) F(mm/rev)
Mínima unidade de comando 1 (=1.000) 1 (=0.001)
(1.=1.000) (1.=1.000)
Intervalo de comando 0.001 - 0.001 -
1000000.000 999.999

Unidade de definição de entrada C(0.0001mm)


Modo de comando Avanço por minuto Avanço por revolução
Endereço de comando F(mm/min) F(mm/rev)
Mínima unidade de comando 1 (=1.0000) 1 (=0.0001)
(1.=1.0000) (1.=1.0000)
Intervalo de comando 0.0001 - 0.0001 -
1000000.0000 999.9999

Unidade de definição de entrada D(0.00001mm)


Modo de comando Avanço por minuto Avanço por revolução
Endereço de comando F(mm/min) F(mm/rev)
Mínima unidade de comando 1 (=1.00000) 1 (=0.00001)
(1.=1.00000) (1.=1.00000)
Intervalo de comando 0.00001 - 0.00001 -
1000000.00000 999.99999

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Unidade de definição de entrada E(0.000001mm)


Modo de comando Avanço por minuto Avanço por revolução
Endereço de comando F(mm/min) F(mm/rev)
Mínima unidade de comando 1 (=1.000000) 1 (=0.000001)
(1.=1.000000) (1.=1.000000)
Intervalo de comando 0.000001 - 0.000001 -
1000000.000000 999.999999

Entrada em polegadas
Unidade de definição de entrada B(0.0001 pol)
Modo de comando Avanço por minuto Avanço por revolução
Endereço de comando F(pol/min) F(polegada/rev)
Mínima unidade de comando 1 (=1.0000) 1 (=0.0001)
(1.=1.0000) (1.=1.0000)
Intervalo de comando 0.0001 - 0.0001 -
100000.0000 999.9999

Unidade de definição de entrada C(0.00001 pol)


Modo de comando Avanço por minuto Avanço por revolução
Endereço de comando F(pol/min) F(polegada/rev)
Mínima unidade de comando 1 (=1.00000) 1 (=0.00001)
(1.=1.00000) (1.=1.00000)
Intervalo de comando 0.00001 - 0.00001 -
100000.00000 999.99999
Unidade de definição de entrada D(0.000001 pol)
Modo de comando Avanço por minuto Avanço por revolução
Endereço de comando F(pol/min) F(polegada/rev)
Mínima unidade de comando 1 (=1.000000) 1 (=0.000001)
(1.=1.000000) (1.=1.000000)
Intervalo de comando 0.000001 - 0.000001 -
100000.000000 999.999999
Unidade de definição de entrada E(0.0000001inch)
Modo de comando Avanço por minuto Avanço por revolução
Endereço de comando F(pol/min) F(polegada/rev)
Mínima unidade de comando 1 (=1.0000000) 1 (=0.0000001)
(1.=1.0000000) (1.=1.0000000)
Intervalo de comando 0.0000001 - 0.0000001 -
100000.0000000 999.9999999

(2) A taxa efetiva (velocidade de movimento real da máquina) sob condições de avanço por revolução é dada pela
seguinte fórmula (fórmula 1).
FC = F × N × OVR ...... (Fórmula 1)
FC : Taxa efetiva (mm/min, pol/min)
F : Taxa de avanço comandada (mm/rev, pol/rev)
N : Velocidade de rotação do spindle (r/min)
OVR: Taxa de avanço do avanço de corte
Quando vários eixos forem comandados ao mesmo tempo, o FC da taxa efetiva na fórmula 1 se aplicará na
direção do vetor do comando.

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7 Funções de avanço

Precauções

(1) A taxa efetiva (mm/min ou pol/min), que é produzida pela conversão da velocidade comandada, a velocidade
de rotação do spindle e o controle de avanço de corte na velocidade por minuto, aparece como o FC no monitor
1. Tela da unidade de definição e exibição.
(2) Quando a taxa efetiva superior exceder a taxa de limitação da velocidade de avanço de corte, ela será limitada
na nesta taxa de limitação.
(3) Se a velocidade de rotação do spindle for zero quando o avanço por revolução for executado, ocorrerá o erro
"M01 erro de operação 0105".
(4) A taxa de avanço no status de bloqueio da máquina é a velocidade de comando.
(5) Em condições de teste de funcionamento em vazio (dry run), o avanço por minuto se aplica e o movimento re-
sulta na taxa de avanço manual (mm/min ou pol/min).
(6) O ciclo fixo G84 (ciclo de rosqueamento) e o G74 (ciclo de rosqueamento reverso) são executados de acordo
com o modo de avanço que já foi designado.
(7) A avanço por minuto (G94) ou o avanço por revolução (G95) será estabelecida quando a energia for LIGADA
ou quando M02 ou M30 for executado e poderão ser selecionadas pelo parâmetro de definição "#1074 I_Sync".

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7 Funções de avanço

7.5 Avanço de tempo inverso ; G93


Função e propósito

Durante o corte interno ao usinar formatos curvos com a compensação de raio aplicada, a velocidade de usinagem
na superfície de corte se torna mais rápida do que a taxa de avanço do centro da ferramenta. Entretanto, podem
ocorrer problemas como a redução na precisão.
Essa precisão reduzida pode ser evitada com o avanço de tempo inverso. Essa função pode, diferentemente dos
comandos de avanço normais, emitir um bloco de tempo (inverso) de usinagem nos comandos F. A velocidade de
usinagem na superfície de corte é controlada constantemente, mesmo se a compensação do raio for aplicada ao
programa de usinagem que expressa a superfície curva livre com linhas de segmento tênues.
Observe que quando o tempo de usinagem calculado excede a limitação da velocidade do avanço de corte, o valor
do comando F no avanço de tempo inverso segue a limitação da velocidade do avanço de corte.

Comando F regular
Velocidade de usinagem real: Alta Velocidade de usinagem real: Baixa
A velocidade do centro da ferramenta é comandada,
assim, a velocidade real na superfície de corte pode
se tornar maior ou menor.

Comando F
Avanço de tempo inverso
A velocidade de usinagem real é constante.
A velocidade real na superfície de corte é comanda-
da, assim, a velocidade será constante e a velocid-
ade de usinagem poderá ser mantida como
comandada independentemente do raio da ferra-
menta.

Comando F

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7 Funções de avanço

Formato de comando

Avanço de tempo inverso

G93 ;

Avanço de tempo inverso (G93) é um comando modal. Assim que comandada, ela será válida até o avanço por
minuto (G94) ou o avanço por revolução (G95) ser comandada.
G00 Xx1 Yy1;
G93; -> Modo de avanço de tempo inverso LIGADO
G01 Xx2 Yy2 Ff2; -> No modo de avanço de tempo inverso
G02 Xx3 Yy3 Ii3 Jj3 Ff3; :
G94(G95); -> Modo de avanço de tempo inverso DESLIGADO

Em blocos de movimento, como o tempo de processamento é comandado para um segmento de linha, o comando
F para a taxa de avanço deve ser emitido sempre.

Descrição detalhada

(1) Avanço de tempo inverso (G93) é um comando modal. Assim que comandada, ela será válida até o avanço por
minuto (G94) ou o avanço por revolução (G95) ser comandada ou até uma redefinição (M02, M30, etc.) ser ex-
ecutada.
(2) Método de comando dos valores de comando F no avanço de tempo inverso
Comando métrico (G21) Comando em polegadas (G20)
No modo linear Taxa de avanço de corte (mm/min) Taxa de avanço de corte (pol/min)
(G01)
Comprimento do segmento de linha (mm) Comprimento do segmento de linha (pol.)
No modo de arco Taxa de avanço de corte (mm/min) Taxa de avanço de corte (pol/min)
(G02, G03)
(G02.1, G03.1) Raio do arco do ponto de partida (mm) Raio do arco do ponto de partida (pol.)
Intervalo de B 0.001 a 999999.999 (1/min)
comando C 0.0001 a 999999.9999 (1/min)
D 0.00001 a 999999.99999 (1/min)
E 0.000001 a 999999.999999 (1/min)
(3) O modal inicial após um reinício é G94 (avanço por minuto) ou G95 (avanço por revolução).
(4) A taxa de avanço do bloco inserido na compensação do raio da ferramenta e o R/C do canto têm a mesma ve-
locidade que a taxa de avanço do bloco imediatamente antes.
(5) A taxa de avanço do bloco inserido no controle da linha normal do eixo C (controle de linha normal tipo II) tem
a mesma velocidade que a taxa de avanço do bloco de movimento depois do torneamento.

137 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

Exemplo de programa

Ao usar o avanço de tempo inverso durante a compensação do raio da ferramenta


Avanço por minuto
N01 G90 G00 X80. Y-80. ;
N02 G01 G41 X80. Y-80. D11 F500 ;
N03 X180. ;
N04 G02 Y-280. R100. ;
N05 G03 Y-480. R100. ;
N06 G02 Y-680. R100. ;
N07 G01 X80. F500 ; N4
N08 Y-80. ;
N09 G04 X80. Y-80. ;
N10 M02;

Avanço de tempo inverso


N01 G90 G00 X80. Y-80. ;
N02 G01 G41 X80. Y-80. D11 F500 ; N5
N03 X180. ;
N04 G93 G02 Y-280. R100. F5 ;
N05 G03 Y-480. R100. F5 ;
N06 G02 Y-680. R100. F5 ;
N07 G94 G01 X80. F500 ;
N08 Y-80. ;
N09 G04 X80. Y-80. ; N6
N10 M02;

Comparação entre o avanço por minuto e o avanço de tempo inverso (assumindo que o raio da ferramenta é 10
[mm]) (unidade: mm/min)
Sequência Nº Avanço por minuto Avanço de tempo inverso
Taxa de avanço do Taxa de avanço do Taxa de avanço do Taxa de avanço do
centro da ferramenta ponto de corte centro da ferramenta ponto de corte
N04 F500 F450 F550 F500
N05 F500 F550 F450 F500
N06 F500 F450 F550 F500
↓ ↓
A junção do bloco se A taxa de avanço seg-
sobressai devido à al- ue o comando inde-
teração da velocidade pendentemente do
de corte na junção do raio da ferramenta.
bloco.

IB-1501372-D 138
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7 Funções de avanço

Relação com outras funções

(1) Aumento de escala (G51)


Ao usar uma função de aumento de escala, emita um comando F para o formato após o aumento de escala.
Por exemplo, se um aumento de escala duplo for executado, a distância de usinagem será duplicada.
Assim, se for executado um corte na mesma velocidade que a velocidade antes do aumento de escala, emita
o comando do valor (F’) calculado ao dividir o valor F por múltiplos do aumento de escala.
F
F' =
2

F = taxa de avanço (mm/min) / Distância (mm)

Formato após aumento de escala (tamanho duplicado)

(2) Modo II de usinagem em alta velocidade (G05P2)


Com o modal de avanço de tempo inverso (G93), o modo II de usinagem em alta velocidade (G05P2) é operado
no modo de avanço de tempo inverso, em vez do modo de usinagem em alta velocidade. O modo de usinagem
em alta velocidade será válido quando o modo de avanço de tempo inverso for cancelado.
(3) Se a velocidade calculada no modo G93 exceder o intervalo de velocidade no avanço por minuto, a limitação
será executada na velocidade limitada definida com os parâmetros.
(4) Ocorrerá um erro no programa (P125) quando os comandos abaixo forem emitidos no modo de avanço de tem-
po inverso (G93).
Código G Função
G02.3, G03.3 Interpolação exponencial
G06.2 Interpolação NURBS
G12 Corte circular no sentido horário
G13 Corte circular no sentido anti-horário
G31 a G31.3 Rejeitar
G33 Corte de rosca
G34 a G36, G37.1 Ciclo fixo especial
G37 Medição automática do comprimento da ferramenta
G73 a G89 Ciclo fixo
G96 Controle de velocidade constante de superfície LIGADO
(5) Ocorrerá um erro no programa (P125) se o avanço de tempo inverso (G93) for comandada nos seguintes mo-
dos.
Código G Função
G02.3, G03.3 Interpolação exponencial
G33 Corte de rosca
G73 a G89 Ciclo fixo
G96 Controle de velocidade constante de superfície LIGADO

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7 Funções de avanço

Precauções

(1) O modal inicial após um reinício é G94 (avanço por minuto) ou G95 (avanço por revolução).
(2) O comando F no modal G93 não tem modo. Emita um comando F para cada bloco. Ocorrerá um erro no pro-
grama (P62) nos blocos sem comando F.
(3) Ocorrerá um erro no programa (P62) quando o comando F0 for emitido.
(4) Um comando F é necessário ao alterar de G93 para G94 ou G95. Ocorrerá um erro no programa (P62) se não
houver comando F.
(5) A função de avanço é limitada na velocidade máxima de corte. Consequentemente, o avanço pode ser menor
do que a velocidade comandada.
(6) Se for designada uma velocidade extremamente lenta como F0.001, ocorrerá um erro no tempo de usinagem.

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7 Funções de avanço

7.6 Designação da taxa de avanço e efeitos sobre eixos de controle


Função e propósito

Já foi mencionado que a máquina tem um número de eixos de controle. Estes eixos de controle podem ser divididos
em eixos lineares que controlam o movimento linear e eixos de rotação que controlam o movimento de rotação. A
taxa de avanço é projetada para atribuir a velocidade de deslocamento desses eixos, e o efeito exercido sobre a
velocidade de movimento da ferramenta que causa problemas durante o corte varia conforme o controle é exercido
sobre os eixos lineares ou quando é exercido sobre os eixos de rotação.
O valor de deslocamento para cada eixo é atribuído separadamente para cada eixo por um valor correspondente
ao respectivo eixo. A taxa de avanço não é atribuída para cada eixo, mas é atribuída como um valor individual. Por-
tanto, quando dois ou mais eixos forem ser controlados simultaneamente, é necessário entender como isso vai fun-
cionar para cada um dos eixos envolvidos.
A atribuição da taxa de avanço é descrita com os seguintes itens relacionados.

Descrição detalhada

Ao controlar eixos lineares

Mesmo quando apenas um eixo de máquina vai ser controlado ou houver dois ou mais eixos a serem controlados
simultaneamente, a taxa de avanço que é atribuída pelo código F funciona como uma velocidade linear na direção
de avanço da ferramenta.
(Exemplo) Quando a taxa de avanço for designada como "f" e os eixos lineares (X e Y) estiverem prestes a ser
controlados:

x
(E) fx = f ... Taxa de avanço para eixo X
y x2 + y2

y
(F) fy = f ... Taxa de avanço para o eixo Y
x + y2
2

(S) x X

(S) Ponto de partida da ferramenta (E) Ponto final da ferramenta


(F) A velocidade nesta direção é "f".

Quando somente os eixos lineares forem ser controlados, é suficiente para designar o avanço de corte no pro-
grama.
A taxa de avanço para cada um dos eixos é tão grande que a taxa designada é dividida nos componentes corre-
spondentes aos valores de movimento.

141 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

(Exemplo) Quando a taxa de avanço for designada como "f" e os eixos lineares (X e Y) estiverem prestes a ser
controlados usando a função de interpolação circular:
A taxa na direção de avanço da ferramenta, ou em outras palavras na direção tangencial, será a taxa de
avanço designada no programa.
Y

(E)
y (S) Ponto de partida da ferramenta
(F) (E) Ponto final da ferramenta
(F) A velocidade nestas direções é "f".

(S)
x i X

Nesse caso, a taxa de avanço dos eixos X e Y será alterada ao longo do movimento da ferramenta. No entanto,
a velocidade combinada será sempre mantida no valor constante de "f".

Ao controlar eixos de rotação

Quando os eixos de rotação devem ser controlados, a taxa de avanço designada funciona como a velocidade de
rotação dos eixos de rotação ou, em outras palavras, como uma velocidade angular.
Por conseguinte, o avanço de corte na direção de avanço da ferramenta, ou em outras palavras a velocidade linear,
varia de acordo com a distância entre o centro de rotação e a ferramenta.
Deve-se ter esta distância em mente quando designar a taxa de avanço no programa.

(Exemplo) Quando a taxa de avanço for designada como "f" e os eixos de rotação (eixo C) estiverem prestes a ser
controlados:
(Unidades "f" = °/min)

(E)

fc
(S) Ponto de partida da ferramenta
(E) Ponto final da ferramenta
(F) (CP) Centro de rotação
c (F) A velocidade angular é "f".
(CP) (S)
r

Neste caso, para fazer o avanço de corte (avanço linear) na direção de avanço da ferramenta "fc” :

π・ r
fc = f ×
180

Portanto, a taxa de avanço a ser designada no programa devem ser:

180
f = fc ×
π・ r

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7 Funções de avanço

Quando os eixos lineares e de rotação devem ser controlados ao mesmo tempo


Os controlador procede exatamente da mesma maneira, não importando se os eixos lineares ou de rotação de-
verão ser controlados ou não.
Quando um eixo de rotação deve a ser controlado, o valor numérico atribuído pela palavra coordenada (A, B, C) é
o ângulo e os valores numéricos atribuídos pela taxa de avanço (F) são todos tratados como velocidades lineares.
Em outras palavras, o 1° dos eixos de rotação é tratado como sendo equivalente a 1 milímetro do eixo linear.
Por conseguinte, quando ambos os eixos lineares e de rotação devem ser controlados simultaneamente, nos com-
ponentes para cada eixo de valores numéricos designados por F serão os mesmos que os descritos anteriormente
"Ao controlar eixos lineares". No entanto, embora neste caso tanto o tamanho como a direção dos componentes
de velocidade com base em controle de eixo linear não variem, a direção dos componentes de velocidade com base
no controle de eixo de rotação vai mudar junto com o movimento da ferramenta (seu tamanho não vai mudar). Isto
significa que, como resultado, a taxa de avanço da direção de avanço da ferramenta combinada vai variar juntam-
ente com o movimento da ferramenta.

(Exemplo) Quando a taxa de avanço for designada como "f" e os eixos linear (X) e de rotação (C) serem controlados
simultaneamente, o valor de comando incremental do eixo X será "x" e os valores de comando incre-
mental do eixo C serão "c":
ft
fc

(E) fx (S) Ponto de partida da ferramenta


(E) Ponto final da ferramenta
fc
(CP) Centro de rotação
r
ft O tamanho e a direção são fixos para fx.
(S)
O tamanho é fixo para fc, mas direção varia.
c fx O tamanho e a direção variam para ft.
x

(CP)

A taxa de avanço do eixo X (velocidade linear) "fx" e a taxa de avanço do eixo C (velocidade angular) "ω" são ex-
pressas como:

x c
fx = f × ω= f ×
2 2
x +c x +c2
2
...... (1) ...... (2)

A velocidade linear "fc", baseado no controle do eixo C é expressa como:

π ×r
fc = ω ×
180
...... (3)

Se a velocidade na direção de avanço da ferramenta no ponto de partida (S) for "ft" e as velocidades dos compo-
nentes nas direções do eixo X e do eixo Y forem "ftx" e "fty", respectivamente, então elas poderão ser expressas
como:

π π
ftx = - rsin ( θ ) × ω + fx
180 180
...... (4)

π π
fty = - rcos ( θ) × ω
180 180
...... (5)

Em que r é a distância (em milímetros) entre o centro de rotação e a ferramenta e


θ é o ângulo (em graus) entre o ponto (S) e o eixo X no centro de rotação

143 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

A velocidade combinada "ft” de acordo com (1), (2), (3), (4) e (5) é:

ft = ftx 2
+ fty 2

π π π× r × c
x2 - x × c × rsin ( θ) +( )2
180 90 180
=f ×
x2 + c2
...... (6)

Consequentemente, a taxa de avanço "f" designada pelo programa deve ser a seguinte:

x2 + c2
f = ft ×
π π π× r × c
x2 - x × c × rsin( θ ) + ( ) 2
180 90 180

...... (7)

"ft" na fórmula (6) é a velocidade no ponto (S) e o valor de θ muda conforme o eixo C gira, o que significa que o
valor de "ft" também mudará. Por conseguinte, para manter o avanço de corte "ft" o mais constante possível, o ân-
gulo de rotação que é designado a um bloco tem de ser reduzido para o mínimo possível e a extensão da alteração
do valor θ deve ser minimizada.

IB-1501372-D 144
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7 Funções de avanço

7.7 Aceleração/desaceleração do avanço rápido com inclinação constante


Função e propósito

Essa função executa a aceleração e a desaceleração em uma inclinação constante durante a aceleração/desacel-
eração linear no modo de avanço rápido. Em comparação com o método de aceleração/desaceleração após a in-
terpolação, o método de aceleração/desaceleração da inclinação constante é executado para um tempo de ciclo
aprimorado.

Descrição detalhada

(1) A aceleração/desaceleração da inclinação da constante de avanço rápido é válida apenas para um comando
de avanço rápido. Além disso, essa função é efetiva apenas quando o modo de aceleração/desaceleração do
comando de avanço rápido for aceleração linear e desaceleração linear.
(2) Os padrões de aceleração/desaceleração no caso de aceleração/desaceleração da inclinação da constante de
avanço rápido são executados como mostrado abaixo.
[Quando a distância de interpolação é longa o suficiente para a taxa de avanço rápido ser obtida]

rapid

L G00 Xx1 ;

Ts Ts
Td
T
L
T= +Ts
rapid
Td = Ts + (0 14ms)

rapid
= tan -1 ( )
Ts

rápido : Taxa de avanço rápido


Ts : Constante de tempo de aceleração/desaceleração
Td : Tempo de verificação de desaceleração do comando
θ : Inclinação de aceleração/desaceleração
T : Tempo de interpolação
L : Distância de interpolação

145 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

[Quando a distância de interpolação for menor que a distância de aceleração/desaceleração]

Em caso de aceleração/desaceleração da constante de tempo:

Velocidade

rápido

Próximo bloco

θ L

Ts1 Ts2 Tempo

Td
T1

Em caso de aceleração/desaceleração de inclinação constante:

Velocidade

rápido
T1 = Ts1 + Ts2

T2 = 2× Ts1 × L
Próximo bloco rápido
L
θ Td = T2 2 + (0 ∼ 14 ms)

Ts1 Tempo
tan−1 (rápido)
Td θ=
Ts2 Ts1
T2

rápido : Velocidade de avanço rápido (parâmetro de especificação de eixo #2001 rápido)


Ts1 : Tempo de aceleração/desaceleração (parâmetro de especificação de eixo #2004 G0tL)
Ts2 : Tempo de aceleração/desaceleração para atingir a velocidade máxima
Td : Tempo de verificação de desaceleração do comando
θ : Inclinação de aceleração/desaceleração
T1 : Tempo de interpolação (aceleração/desaceleração da constante de tempo)
T2 : Tempo de interpolação (aceleração/desaceleração da constante de inclinação)
L : Distância de interpolação

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7 Funções de avanço

(3) Quando a interpolação simultânea de dois eixos (interpolações lineares) for executada durante a aceleração e
a desaceleração da inclinação da constante de avanço rápido, o tempo de aceleração (desaceleração) será o
maior valor dos tempos de aceleração (desaceleração) determinado para cada eixo pela taxa de avanço rápido
dos comandos executados simultaneamente, da constante de tempo de desaceleração e da aceleração de
avanço rápido e da distância de interpolação, respectivamente. Consequentemente, a interpolação linear é ex-
ecutada mesmo quando os eixos tiverem constantes de tempo de aceleração e desaceleração diferentes.

[Interpolação simultânea de dois eixos (quando a interpolação linear é usada, Tsx < Tsz, Lx ≠ Lz)]

Velocidade

rápido X

Lx Próximo bloco

Eixo X
Tsx Tsx Tempo
Tdx
rápido Z

Próximo bloco
Lz

Eixo Z
Tsz Tsz Tempo
Tdz

Quando Tsz é maior que Tsx,


Tdz também é maior que Tdx e
Td = Tdz neste bloco.

Tsx : Tempo de aceleração/desaceleração do eixo X


Tsz : Tempo de aceleração/desaceleração do eixo Z
Tdx : Tempo de verificação da desaceleração comandada pelo eixo X
Tdz : Tempo de verificação da desaceleração comandada pelo eixo Z
Lx : Distância de interpolação do eixo X
Lz : Distância de interpolação do eixo Z

147 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

(4) Se uma constante de tempo mínima para a aceleração/desaceleração da constante de inclinação tiver sido
definida pelo parâmetro, a velocidade de aceleração/desaceleração será ajustada para evitar que o tempo de
aceleração/desaceleração calculado pela distância de interpolação fique abaixo da constante de tempo mínima.

[Quando a distância de interpolação é tão pequena que o tempo de aceleração/desaceleração é menor que a
constante de tempo mínima para a aceleração/desaceleração da inclinação constante]

Velocidade

rápido

Próximo bloco

Ts2 Tempo

Ts3
Ts1
Td

T = 2 × Ts2
Td = T 2 + (0 ∼ 14 ms)

rápido : Velocidade de avanço rápido (parâmetro de especificação de eixo #2001 rápido)


Ts1 : Tempo de aceleração/desaceleração (parâmetro de especificação de eixo #2004 G0tL)
Ts2 : Tempo de aceleração/desaceleração para atingir a velocidade máxima
Ts3 : Tempo mínimo para aceleração/desaceleração da constante de inclinação (parâmetro de es-
pecificação do eixo #2198 G0tMin)
Td : Tempo de verificação de desaceleração do comando
T : Tempo de interpolação
L : Distância de interpolação

(5) Use o sinal de solicitação de mudança constante de tempo de avanço rápido para mudar a constante de tempo
de avanço rápido. As operações via sinais de CLP e as definições dos parâmetros relacionados dependem das
especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
A constante de tempo é trocada no bloco próximo ao local onde o sinal de solicitação de troca da constante de
tempo de avanço rápido é LIGADO/DESLIGADO.
Constante de tempo de Constante de tempo de avanço
avanço rápido básica (sinal rápido para troca (sinal LIGADO)
DESLIGADO)
Constante de tempo de avanço rápido #2004 G0tL #2598 G0tL_2
Constante de tempo de avanço rápido #2005 G0t1 #2599 G0t1_2
(atraso primário) / 2ª constante de
tempo da etapa de aceleração/de-
saceleração leve
<Nota>
Quando #2598 é "0", use # 2004. Quando #2599 é "0", use # 2005.

IB-1501372-D 148
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7 Funções de avanço

(6) O formato do programa de G00 (comando de avanço rápido) quando a aceleração e a desaceleração da in-
clinação da constante de avanço rápido executadas são as mesmas de quando essa função é inválida (aceler-
ação/desaceleração da constante de tempo).
(7) Essa função é válida apenas para G00 (avanço rápido).

Precauções

(1) Quando "#2003 smgst" (modo de aceleração/desaceleração) é definido para aceleração/desaceleração suave
e #1219 aux03 bit7" (troca da definição da constante de tempo para aceleração/desaceleração suave) é defini-
do como "1", a velocidade de aceleração/desaceleração é ajustada para evitar que a soma dos tempos de acel-
eração/desaceleração da 1ª e da 2ª etapa fique abaixo da constante de tempo mínima para a aceleração/
desaceleração da constante de inclinação. Nesse caso, o tempo de aceleração será "G0tL+G0t1" ou
"G1tL+G1t1".
(2) Quando "#2003 smgst" (modo de aceleração/desaceleração) é definido para aceleração/desaceleração suave,
se a aceleração/desaceleração for menor que G0tL (ou G1tL), a constante de tempo da 2ª etapa será reduzida
para a mesma taxa que a constante de tempo da 1ª etapa.
(3) Se uma distância de trajeto comandada em um bloco for pequena, o tempo de aceleração/desaceleração se
tornará curto quando o método de aceleração/desaceleração da inclinação constante for habilitado. Embora
isso não contribua para diminuir o tempo de ciclo, também pode ser uma causa das vibrações da máquina. Nest-
es casos, se a constante de tempo mínimo para aceleração/desaceleração de constante de inclinação for defin-
ida no parâmetro "#2198 G0tMin", será possível efetuar a aceleração/desaceleração para impedir que o tempo
de aceleração/desaceleração seja inferior a este valor de definição. Este parâmetro depende das especifi-
cações do fabricante da máquina-ferramenta.

149 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

7.8 Aceleração/desaceleração em várias etapas de inclinação constante de


avanço rápido
Função e propósito

Essa função executa a aceleração/desaceleração de acordo com a característica de torque do motor no modo de
avanço rápido durante a operação automática. (Essa função não está disponível na operação manual.) O método
de aceleração/desaceleração de várias etapas da inclinação da constante de avanço rápido é executado para tem-
po de ciclo aprimorado porque o tempo de posicionamento é reduzido ao usar a capacidade máxima do motor.

De modo geral, o torque do servomotor diminui no intervalo de rotação de alta velocidade.

No método de aceleração/desaceleração de inclinação da constante de avanço rápido, a aceleração é tratada


como constante porque essa característica de torque não é considerada. Então, é necessário usar uma aceleração
mínima no intervalo de velocidade usado. Assim, a margem de aceleração deve estar no intervalo de velocidade
baixa. Ou, se a aceleração for usada em seu máximo, o limite superior da velocidade de rotação deve ser reduzido.
Então, para usar a capacidade máxima do servomotor, a aceleração/desaceleração para a qual a característica de
torque é considerada é executada pelo método de aceleração/desaceleração de várias etapas da inclinação da
constante de avanço rápido.
Os padrões de aceleração/desaceleração no caso de aceleração/desaceleração de várias etapas da inclinação da
constante de avanço rápido são executados como mostrado abaixo.
[Aceleração/desaceleração de várias [Aceleração/desaceleração da inclinação da con-
etapas da inclinação da constante de stante de avanço rápido]
avanço rápido]

(f) (f)

(t) (t)
ta tb

(a) (a)

(t) (t)

O número de etapas é ajustado automatica- Foi necessário reduzir a aceleração para uma ro-
mente pela definição de parâmetro. tação de alta velocidade.
(f) Velocidade (t) Tempo (a) Aceleração

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Descrição detalhada

Condições de uso
(1) A validade dessa função depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. (Parâmetro "#1205
G0bdcc")
Entretanto, observe as condições a seguir.
(a) "2" não pode ser definido para o parâmetro "#1205 G0bdcc", exceto o 1º sistema parcial. Quando "2"
não for definido como o 1º sistema parcial, ocorrerá um alarme MCP (Y51 0017).
(b) Quando não houver especificação para a aceleração/desaceleração da inclinação da constante de
avanço rápido, "2" não poderá ser definido para o parâmetro "#1205 G0bdcc". Mesmo de o parâmetro
for definido como "2", essa função será inválida. Uma aceleração/desaceleração de constante de tem-
po normal (aceleração/desaceleração após interpolação) é aplicada.
(c) Mesmo se "2" for definido como "#1205 G0bdcc" quando o tipo de não interpolação for G00 ("#1086
G00Intp" = "1"), esta função será inválido. Neste caso, uma aceleração/desaceleração de constante
de tempo normal (aceleração/desaceleração após a interpolação) é aplicada.

(2)Para usar essa função, os seguintes parâmetros devem ser definidos para cada eixo.
#2001 rápida Avanço rápido [mm/min]
#2151 rated_spd Velocidade medida [mm/min]
#2153 G0t_rated Tempo de aceleração para a velocidade medida [ms]
#2152 acc_rate Aceleração no avanço rápido na taxa para a aceleração máxima [%]

Velocidade

rápido

rated_spd

Tempo

(G0t_rated)
Aceleração

Aceleração máx.

Aceleração na taxa de avanço rápido

Tempo

Taxa de aceleração na proporção para a taxa de aceleração máxima = aceleração na taxa de avanço rápido/
aceleração máxima

151 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

(3) Quando uma das condições a seguir for aplicável, essa função será inválida e operará como a "aceleração/de-
saceleração da inclinação da constante de avanço rápido". Para o eixo para o qual a aceleração/desaceleração
de várias etapas da inclinação da constante de avanço rápido não é necessária, defina "0" para "#2151 rat-
ed_spd", "#2152 acc_rate" e "#2153 G0t_rated". Entretanto, esses parâmetros dependem das especificações
do fabricante da máquina-ferramenta.
(a) Quando "#2151 rated_spd" (velocidade medida) for "0" ou maior que "#2001 rapid" (avanço rápido)
(b) Quando "#2152 acc_rate" (taxa de aceleração na proporção para a taxa de aceleração máxima) for "0"
ou "100"
(c) Mesmo se "2" for definido como "#1205 G0bdcc" quando o tipo de não interpolação for G00 ("#1086
G00Intp" = "1"), esta função será inválido. Neste caso, uma aceleração/desaceleração de constante de
tempo normal (aceleração/desaceleração após a interpolação) é aplicada.

(4) A comparação dos padrões de aceleração/desaceleração pela definição de parâmetro é mostrada na tabela
abaixo.
Modo Aceleração/desaceler- #1086 #1205 Operação
ação em várias etapas de G00Intp G0bdcc
inclinação constante de
avanço rápido
Comando G00 LIGADO 0 0 Aceleração/desaceleração de con-
stante de tempo (tipo de interpolação)
1 Aceleração/desaceleração de in-
clinação de constante (aceleração/de-
saceleração antes da interpolação)
2 Aceleração/desaceleração de várias
etapas da inclinação constante
1 Arbitrário Aceleração/desaceleração de con-
stante de tempo (tipo de não interpo-
lação)
DESLIGADO 0 0 Aceleração/desaceleração de con-
stante de tempo (tipo de interpolação)
1 Aceleração/desaceleração de in-
clinação de constante (aceleração/de-
saceleração antes da interpolação)
2 Aceleração/desaceleração de con-
stante de tempo (tipo de interpolação)
1 Arbitrário Aceleração/desaceleração de con-
stante de tempo (tipo de não interpo-
lação)
Avanço rápido Arbitrário Arbitrário Arbitrário Aceleração/desaceleração de con-
manual stante de tempo (tipo de não interpo-
lação)

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7 Funções de avanço

Método de decisão das etapas


Para a aceleração/desaceleração de várias etapas da inclinação da constante de avanço rápido, o número de
etapas é ajustado automaticamente pelo parâmetro definido.
Assume-se que a aceleração por etapa diminui em 10% da aceleração máxima por etapa. Entretanto, o número de
etapas é decidido como mostrado abaixo.
"Etapa" = (100 - "#2152 acc_rate") / 10 + 1 (descarte as frações menores que 1)

O padrão de aceleração/desaceleração quando o valor da definição de parâmetro é mostrado abaixo.


Nº Item Valor de definição
2001 rápido Taxa de avanço rápido 36.000 [mm/min]
2151 rated_spd Velocidade nominal 16800 [mm/min]
2152 acc_rate Taxa de aceleração na proporção para a taxa 58 [%]
de aceleração máxima
Aceleração

a max
10㸣
0.9a max
0.8a max
0.7a max
0.58amax

rated_spd rapid
=16800 =36000
f: Velocidade

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Padrão de aceleração em uma interpolação com dois ou mais eixos


Quando há dois ou mais eixos de avanço rápido com um padrão de aceleração diferente, podem ser usados os
dois seguintes métodos de operação.
- Tipo de interpolação (#1086 G0Intp = 0): Move-se do ponto de partida ao final em uma linha reta
- Tipo sem interpolação (#1086 G0Intp = 1): Cada eixo se move separadamente na velocidade do parâmetro
A aceleração/desaceleração de várias etapas da inclinação da constante de avanço rápido é válida apenas para
um tipo de interpolação. Para o tipo de interpolação, o padrão de aceleração opera na aceleração máxima dentro
do intervalo em que a aceleração admissível de cada eixo não é excedida.

(a) (a)

Y
(E) ax
ay
5
3

(S) 4
X
vy (f) vx (f)

[Padrão de aceleração do eixo Y de [Padrão de aceleração do eixo X de


modo independente] modo independente]

(a)

(ac1)

a y / 0.6
a x / 0.8
(ac2)

(ac3)

vy / 0.6 vx / 0.8 (f)

[Padrão de aceleração da direção de síntese]


(a) Aceleração (f) Velocidade
(S) Ponto de partida (E) Ponto final
(ac1) Padrão de aceleração quando o eixo se move para a direção de síntese na taxa de avanço rápido
do eixo Y
(ac2) Padrão de aceleração quando o eixo se move para a direção de síntese na taxa de avanço rápido
do eixo X
(ac3) Padrão de aceleração da direção de síntese

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7 Funções de avanço

Controle do filtro de padrão S


Com o controle de filtro do padrão S, a flutuação da aceleração/desaceleração de várias etapas da inclinação de
avanço rápido é habilitada para ficar ainda mais suave.
Isso pode ser definido no intervalo de 0 a 200 (ms) com o parâmetro de especificação básico "#1569 SfiltG0" (filtro
de aceleração/desaceleração suave G00). Com "#1570 Sfilt2" (filtro 2 de aceleração/desaceleração suave), a flu-
tuação da aceleração/desaceleração também é habilitada para ficar ainda mais suave.

(f)

SfiltG0 + Sfilt2 (t)

(f) Velocidade (t) Tempo

Nenhum controle de filtro de padrão S Controle do filtro de padrão S

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A taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão


Durante o controle de alta precisão, controle de spline de alta precisão ou controle I/II/III de alta precisão e alta ve-
locidade, a taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão ("#2109 Rapid (H-precision)") pode ser
definido além da taxa de avanço rápido ("#2001 rapid").
A operação quando o valor é definido na taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão é definida
como mostrado abaixo.

(1) Quando a "taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão" > "taxa de avanço rápido"
Essa função é inválida e opera como a "aceleração/desaceleração da inclinação da constante de avanço rápi-
do".

(f)
(r)

(f) Velocidade
(t) Tempo
(t) (r) Taxa de avanço rápido
#2004 G0tL
(ac) Aceleração
(ac)

(t)

(2) Quando a "taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão" < "taxa de avanço rápido"
A "taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão" é aplicada de acordo com o padrão de aceler-
ação calculado da taxa de aceleração para a "taxa de avanço rápido", a "velocidade medida", a "constante de
tempo G00 para a velocidade medida" e a "aceleração máxima".

Maior que a velocidade medida Menor que a velocidade medida

(f) (f)
(r) (r)
(f2)
(f1) (f1)
(f2)

(t) (t)
(t1) (t1)
(ac)
(ac)
(ac1) (ac1)

(ac2) (ac2)

(t) (t)

(f) Velocidade
(f1) Velocidade medida
(f2) A taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão
(t) Tempo
(t1) Tempo de aceleração para a velocidade medida
(ac) Aceleração
(ac1) Aceleração máx.
(ac2) Aceleração na taxa de avanço rápido
(r) Taxa de avanço rápido

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Precauções

(1) A aceleração/desaceleração de várias etapas da inclinação da constante de avanço rápido é válida apenas para
um comando de avanço rápido. Observe que, no avanço rápido manual, a aceleração/desaceleração de várias
etapas da inclinação da constante de avanço rápido não pode ser usada.
Nesse caso, uma aceleração/desaceleração de constante de tempo (aceleração/desaceleração após interpo-
lação) é aplicada. Então, a aceleração/desaceleração é decidida de acordo com os parâmetros a seguir.
- #2001 rapid : Taxa de avanço rápido
- #2003 smgst : Modo de aceleração/desaceleração
- #2004 G0tL: Constante de tempo G00 (linear)
- #2005 G0t1: Constante de tempo G00 (atraso primário)
O tempo de aceleração (constante de tempo) é diferente entre a aceleração/desaceleração de várias etapas da
inclinação da constante de avanço rápido e o avanço rápido manual, como mostrado na figura.
Aceleração/desaceleração em várias etapas de inclinação constante de avanço rápido

(ac)
(f)

(f)
(t)

(f) Velocidade (t) Tempo (ac) Aceleração


Aceleração/desaceleração em várias etapas de inclinação constante de avanço rápido
Avanço rápido manual (linear)
Controle do filtro de padrão S
Aceleração/desaceleração suave

(2) A aceleração/desaceleração de várias etapas do avanço rápido com inclinação constante não pode ser usada
no sistema múltiplo, exceto no 1º sistema múltiplo. Entretanto, mesmo se dois ou mais sistemas parciais forem
usados, será possível usar essa função no 1º sistema parcial.
(3) Quando não houver especificação para a aceleração/desaceleração da inclinação da constante de avanço rápi-
do, essa função será inválida mesmo se "2" estiver definido para o parâmetro "#1205 G0bdcc". Neste caso, uma
aceleração/desaceleração de constante de tempo normal (aceleração/desaceleração após a interpolação) é
aplicada.
(4) No tipo sem interpolação G00 ("#1086 G0Intp" = "1"), a aceleração/desaceleração de várias etapas da in-
clinação da constante de avanço rápido não pode ser usada. Isso é válido apenas no modo de interpolação.
(5) Quando a aceleração/desaceleração de várias etapas da inclinação da constante de avanço rápido for aplicada,
os tipos de aceleração/desaceleração de avanço rápido ("#2003 smgst" bit0 a bit3) serão ignorados.
(6) Quando a aceleração/desaceleração de várias etapas da inclinação da constante de avanço rápido for válida,
a inclinação da constante G0 ("#1200 G0_acc") não poderá ser usada. Mesmo se a inclinação da constante G0
for válida ("#1200 G0_acc" = "1"), a definição será ignorada.
(7) Quando a aceleração/desaceleração de várias etapas da inclinação da constante de avanço rápido for válida,
a verificação em posição programável não poderá ser usada. A largura em posição será ignorada mesmo se
comandada.
(8) Essa função não pode ser usada durante o controle de ponto do centro da ferramenta.

157 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

7.9 Aceleração/desaceleração de inclinação de constante de avanço de


corte
Função e propósito

Essa função executa a aceleração/desaceleração linear em uma inclinação constante no modo de avanço de corte.
O método de aceleração/desaceleração da constante de inclinação pode ser mais útil na redução do tempo de ciclo
em comparação com o método de aceleração/desaceleração da constante de tempo.

Descrição detalhada

(1) A função de aceleração/desaceleração da inclinação da constante de avanço de corte somente é efetiva quando
o modo de aceleração/desaceleração do avanço de corte comandado é o método linear ou o método suave no
comando de interpolação linear (G01).
(2) O formato do programa da interpolação linear quando a aceleração/desaceleração da inclinação da constante
de avanço de corte executado é o mesmo de quando essa função é inválida (aceleração/desaceleração da con-
stante de tempo).

IB-1501372-D 158
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7 Funções de avanço

(3) Os padrões de aceleração/desaceleração no caso de aceleração/desaceleração da inclinação da constante de


avanço de corte são executados como mostrado abaixo.
[Quando a distância de interpolação é longa o suficiente para a taxa de avanço rápido ser obtida]No caso
da aceleração/desaceleração da constante de tempo:

clamp

L
T1 = + Ts1 × 2
L F
-1 F
θ1 = tan ( )
Ts1
θ1

Ts1 Ts1
T1

Em caso de aceleração/desaceleração de inclinação constante:

clamp

L Ts1 × F
F T2 = +
F clamp
-1 clamp
θ2 = tan ( )
Ts1
L

θ2

Ts1 Ts1
T2

clamp : Taxa máxima de avanço de corte (parâmetro de especificação de eixo "#2002 clamp")
F: Taxa de avanço de corte
Ts1 : Tempo de aceleração/desaceleração (parâmetro de especificação de eixo "#2007 G1tL")
θ1 : Inclinação da aceleração/desaceleração (aceleração/desaceleração da constante de tempo)
θ2 : Inclinação da aceleração/desaceleração (aceleração/desaceleração da constante de inclinação)
T1 : Tempo de interpolação (aceleração/desaceleração da constante de tempo)
T2 : Tempo de interpolação (aceleração/desaceleração da constante de inclinação)
L: Distância de interpolação

No caso da aceleração/desaceleração da constante de tempo, a inclinação da aceleração/desaceleração é de-


terminada pela taxa de avanço de corte. No caso da aceleração/desaceleração da constante de inclinação, isso
é determinado pela taxa de avanço de corte máxima. Entretanto, o tempo de ciclo será menor do que no caso
anterior.

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7 Funções de avanço

[Quando a distância de interpolação é tão pequena que a taxa de avanço de corte não é obtida]

clamp

F T = 2× Ts2 × L
clamp

-1 clamp
θ = tan ( )
Ts1
L
θ

Ts2

Ts1

clamp : Taxa máxima de avanço de corte (parâmetro de especificação de eixo "#2002 clamp")
F: Taxa de avanço de corte
Ts1 : Tempo de aceleração/desaceleração (parâmetro de especificação de eixo "#2007 G1tL")
Ts2 : Tempo de aceleração/desaceleração para atingir a taxa de avanço de corte
θ : Inclinação de aceleração/desaceleração
T : Tempo de interpolação
L: Distância de interpolação

[Quando a distância de interpolação é tão pequena que a taxa de avanço de corte máxima não é obtida
e a taxa de avanço da aceleração/desaceleração da constante de inclinação do avanço de corte é
ativada]

clamp

F × OVR

T = 2× Ts2 × L × OVR
clamp

-1 clamp
θ = tan ( )
L Ts1

Ts2

Ts1

clamp : Taxa máxima de avanço de corte (parâmetro de especificação de eixo "#2002 clamp")
F: Taxa de avanço de corte
OVR: Valor de taxa de avanço máxima para a aceleração/desaceleração da constante de inclinação do
avanço de corte (parâmetro das especificações básicas "#1367 G1AccOVRMax")
Ts1 : Tempo de aceleração/desaceleração (parâmetro de especificação de eixo "#2007 G1tL")
Ts2 : Tempo de aceleração/desaceleração para atingir a taxa de avanço de corte
θ : Inclinação de aceleração/desaceleração

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[Interpolação simultânea de dois eixos (quando Tsx < Tsz, Lx ≠ Lz)]


Quando a interpolação simultânea de dois eixos for executada durante a aceleração/desaceleração da constan-
te de inclinação da interpolação linear, o tempo de aceleração/desaceleração de cada eixo será definido como
o mais longo dentre os tempos de aceleração/desaceleração determinados pelas taxas de avanço de corte
máxima (parâmetro de especificação do eixo "#2002 clamp"), constante de tempo de aceleração/desaceleração
do avanço de corte (parâmetro de especificação do eixo "#2007 G1tL"), taxas de avanço de corte (F) e distân-
cias de interpolação (L) dos eixos comandados simultaneamente.
Se a constante de tempo de aceleração/desaceleração de um eixo for maior que a constante de tempo de acel-
eração/desaceleração do avanço de corte (parâmetro de especificação do eixo "#2007 G1tL"), o eixo acelera/
desacelera de acordo com a constante de tempo de aceleração/desaceleração do avanço de corte (parâmetro
de especificação do eixo "#2007 G1tL").

clampX

Fx

Lx

Tsx Tsx

clampZ

Fz

Lz

Tsz Tsz

Tsx : Tempo de aceleração/desaceleração do eixo X


Tsz : Tempo de aceleração/desaceleração do eixo Z
Lx : Distância de interpolação do eixo X
Lz : Distância de interpolação do eixo Z
Fx : Taxa de avanço do eixo X
Fz : Taxa de avanço do eixo Z

Quando Tsx < Tsz, o tempo da aceleração/desaceleração do bloco (Ts) será igual ao tempo de aceleração/de-
saceleração Tsz (tempo de aceleração/desaceleração do eixo Z).

161 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

[Quando a taxa de avanço é tão pequena que o tempo de aceleração/desaceleração é menor que a con-
stante de tempo mínima para a aceleração/desaceleração da constante de inclinação]
A velocidade de aceleração/desaceleração é ajustada para evitar que o tempo de aceleração/desaceleração
calculado pela taxa de avanço de corte fique abaixo da constante de tempo mínima.

clamp

Ts2

L
Ts3 T = + 2 × Ts3
F
Ts1

clamp : Taxa máxima de avanço de corte (parâmetro de especificação de eixo "#2002 clamp")
F: Taxa de avanço de corte
Ts1 : Tempo de aceleração/desaceleração (parâmetro de especificação de eixo "#2007 G1tL")
Ts2 : Tempo de aceleração/desaceleração para atingir a taxa de avanço de corte
Ts3 : Tempo mínimo para a aceleração/desaceleração de constante de inclinação (parâmetro de espe-
cificação de eixo "#2199 G1tMin")
T : Tempo de interpolação
L: Distância de interpolação

[Quando a distância de interpolação é tão pequena que o tempo de aceleração/desaceleração é menor


que a constante de tempo mínima para a aceleração/desaceleração da constante de inclinação]
A velocidade de aceleração/desaceleração é ajustada para evitar que o tempo de aceleração/desaceleração
calculado pela distância de interpolação fique abaixo da constante de tempo mínima.
clamp : Taxa máxima de avanço de corte (parâmetro de
especificação de eixo "#2002 clamp")
clamp F: Taxa de avanço de corte
Ts1 : Tempo de aceleração/desaceleração (parâmetro
F de especificação de eixo "#2007 G1tL")
Ts2 : Tempo de aceleração/desaceleração para atingir
a taxa de avanço de corte
L Ts3 : Tempo mínimo para a aceleração/desaceleração
de constante de inclinação (parâmetro de espe-
Ts2 cificação de eixo "#2199 G1tMin")
T : Tempo de interpolação
Ts3 L: Distância de interpolação

Ts1

T = 2 × Ts3
T

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7 Funções de avanço

Precauções

(1) Se um valor maior que 100 (%) for designado para a taxa de avanço do avanço de corte sob o controle de acel-
eração/desaceleração da constante de inclinação do avanço de corte, a inclinação da aceleração/desaceler-
ação se tornará maior à medida que a taxa de avanço aumentar.
Para usar a função de taxa de avanço do avanço de corte a uma taxa maior que 100%, defina o parâmetro
"#1367 G1AccOVRMax" de acordo. (Esse parâmetro depende das especificações do fabricante da máquina-
ferramenta.) Ao definir esse parâmetro entre 0 e 99 para "#1367 G1AccOVRMax", o valor de taxa de avanço é
tratado como 100% igual mesmo se a taxa de avanço do avanço de corte especificado for maior que 100%.
(2) Se houver um ou mais eixos de controle NC definidos para a aceleração/desaceleração suave para G1, a
definição do parâmetro "#1367 G1AccOVRMax" será ignorada e o valor de taxa de avanço do avanço de corte
será tratado como 100%.
(3) Quando "#2003 smgst" (modo de aceleração/desaceleração) for definido para a aceleração/desaceleração
suave, e "#1219 aux03 bit7: A troca da definição da constante de tempo para a aceleração/desaceleração suave
é definida como "1": O tempo da aceleração é obtido por G0tL+G0t1 (G1tL+G1t1)", a velocidade da aceleração/
desaceleração é ajustada para evitar que a soma dos tempos de aceleração/desaceleração da 1ª e da 2ª etapa
fique abaixo da constante de tempo mínima para a aceleração/desaceleração da constante de inclinação.
(4) Quando "#2003 smgst" (modo de aceleração/desaceleração) é definido para aceleração/desaceleração suave,
se a aceleração/desaceleração for menor que G0tL (ou G1tL), a constante de tempo da 2ª etapa será reduzida
para a mesma taxa que a constante de tempo da 1ª etapa.
(5) Se a distância do trajeto comandada no bloco for pequena ou a taxa de avanço da interpolação linear (G01)
comandada for baixa, o tempo de aceleração/desaceleração se tornará curto quando o método de aceleração/
desaceleração da constante de inclinação for habilitado. Embora isso não contribua para diminuir o tempo de
ciclo, também pode ser uma causa das vibrações da máquina. Nestes casos, se a constante de tempo mínimo
para aceleração/desaceleração de constante de inclinação for definida no parâmetro "#2199 G1tMin", será pos-
sível efetuar a aceleração/desaceleração para impedir que o tempo de aceleração/desaceleração seja inferior
a este valor de definição.
Este parâmetro depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

163 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

7.10 Verificação de parada exata; G09


Função e propósito

A fim de evitar arredondamento durante o corte de cantos e choque da máquina quando a taxa de avanço da fer-
ramenta muda de repente, há momentos em que é desejável iniciar os comandos no bloco seguinte assim que o
estado em posição após a máquina ter desacelerado e parado ou o tempo de verificação de desaceleração ter sido
verificado. A função de verificação de parada exata é projetada para alcançar este objetivo.
Uma verificação de desaceleração é realizada quando o comando G09 (verificação de parada exata) foi designado
no mesmo bloco. O comando G09 não é modal.
O tempo de verificação de desaceleração ou o estado em posição é baseado nas definições de parâmetros espe-
cificados pelo fabricante da máquina-ferramenta. (Consulte a seção "7.12 Verificação de desaceleração".)
A largura em posição está definida no parâmetro servo "#2224 sv024", "#2077 G0inps" ou "#2078 G1inps". Este
parâmetro também depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

Formato de comando

Verificação de parada exata

G09 G01 (G02, G03);

O comando de verificação de parada exata G09 tem efeito somente no comando de corte (G01 - G03) em seu bloco
particular.

IB-1501372-D 164
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7 Funções de avanço

Descrição detalhada

[Com avanço de corte contínuo]

G00 Xx2;
G00 Xx1;

Ts

[Com verificação em posição de avanço de corte]

G00 Xx1; G00 Xx2;

Ts Ts

Ts : Constante de tempo de aceleração/desaceleração Largura em posição


de avanço de corte

A largura em posição, como mostrado na figura acima, é a distância restante (área esmaecida na figura acima) do
bloco anterior quando o bloco seguinte iniciado é definido no parâmetro servo "#2224 sv024". (Isto depende das
especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
A largura em posição é concebida para reduzir o arredondamento dos cantos da peça de trabalho abaixo do valor
constante.

Lc

Para eliminar o arredondamento dos cantos, defina o valor o menor possível para o parâmetro servo "#2224 sv024"
e realize uma verificação em posição ou atribua o comando de espera (G04) entre os blocos.
(Estas definições de parâmetro dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)

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7 Funções de avanço

Com verificação de desaceleração

(1) Com aceleração/desaceleração linear

G00 Xx1; G00 Xx2;

Ts

Td

Ts: Constante de tempo de Td: Tempo de verificação de desaceleração


aceleração/desaceleração Td = Ts + α (0 a 10 ms)

(2) Com aceleração/desaceleração exponencial

G00 Xx1; G00 Xx2;

Ts

Td

Ts: Constante de tempo de Td: Tempo de verificação de desaceleração


aceleração/desaceleração Td = 2 x Ts + α (0 a 10 ms)

(3) Com aceleração exponencial/desaceleração linear

G00 Xx1; G00 Xx2;

2×Ts

Td Ts

Ts: Constante de tempo de Td: Tempo de verificação de desaceleração


aceleração/desaceleração Td = 2 x Ts + α (0 a 10 ms)

O tempo necessário para a verificação de desaceleração durante o avanço de corte é o mais longo entre os
tempos de verificação de desaceleração de avanço de corte de cada eixo determinado pelas constantes de tem-
po de aceleração/desaceleração de avanço de corte e pelo modo de aceleração/desaceleração de avanço de
corte dos eixos comandados simultaneamente.

Nota
(1) Para executar a verificação de parada exata em um bloco de corte de ciclo fixo, insira o comando G09 no sub-
programa de ciclo fixo.

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7 Funções de avanço

Exemplo de programa

N001 G09 G01 X100.000 F150 ; Os comandos no bloco seguinte são iniciados uma vez que o tempo de ver-
ificação de desaceleração ou estado em posição foram verificados após a
máquina ter desacelerado e parado.
N002 Y100.000 ;

[Resultado de verificação de parada exata]


f: Velocidade comandada Ferramenta

N001

N002
X N001

t: Tempo

N002

Linha sólida indica padrão de velocidade com comando G09


Linha quebrada indica padrão de velocidade sem comando G09

167 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

7.11 Modo de verificação de parada exata; G61


Função e propósito

Considerando que o comando de verificação de parada exata G09 verifica o status em posição somente para o
bloco no qual o comando foi atribuído, o comando G61 funciona como um modal. Isso significa que a desaceler-
ação será aplicada nos pontos finais de cada bloco para todos os comandos de corte (G01 a G03) de modo sub-
sequente a G61 e o status em posição será verificado.
O comando modal é liberado pelos seguintes comandos.
G61.1........ Modo de controle de alta precisão
G62 .......... Taxa de avanço automático de canto
G63 .......... Modo de rosqueamento interno com machos
G64 .......... Modo de corte

Formato de comando

G61 ; ... Modo de verificação de parada exata

A verificação em posição é executada quando o comando G61 é selecionado e, posteriormente, a verificação em


posição é executada no fim do bloco do comando de corte até que o modo de verificação seja cancelado.

IB-1501372-D 168
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7 Funções de avanço

7.12 Verificação de desaceleração


7.12.1 Verificação de desaceleração

Função e propósito

A verificação de desaceleração reduz o choque da máquina que ocorre quando a taxa de avanço do eixo de con-
trole é subitamente alterada e impede o arredondamento dos cantos. Isto ocorre ao desacelerar o motor para uma
paragem nas juntas de blocos de movimento do eixo antes do bloco seguinte ser executado.

Sem verificação de desaceleração Com verificação de desaceleração

N010 G01 X100 ; N010 G09 G01 X100 ;


N011 G01 Y-50 ; N011 G01 Y-50 ;

Um canto em ângulo reto é formado


O arredondamento do canto ocorre
porque o bloco N011 é iniciado após
porque o bloco N011 é iniciado
o comando N010 desacelerar e parar.
antes do comando N010 ser
completamente concluído.

As condições para executar uma verificação de desaceleração são descritas abaixo.


(1) Verificação de desaceleração no modo de avanço rápido
No modo de avanço rápido, a verificação de desaceleração é sempre executada quando o movimento do bloco
é concluído antes de executar o próximo bloco.
(2) Verificação de desaceleração no modo de avanço de corte
No modo de avanço de corte, a verificação de desaceleração é executada e o programa começa a mover o blo-
co seguinte quando uma das seguintes condições for atendida.
(a) Quando G61 (modo de verificação de parada exata) for selecionado
(b) Quando o comando G09 (verificação de parada exata) tiver sido designado no mesmo bloco
(c) Quando o erro detectar que a troca (sinal de CLP) estiver LIGADO

Existem três métodos de verificação de desaceleração: o método de verificação de desaceleração de comando, o


método de verificação de nivelamento e o método de verificação em posição.
O método selecionado para avanço rápido ou avanço de corte depende das especificações do fabricante da máqui-
na-ferramenta (combinação de parâmetros "#1306 InpsTyp", "#1389 G1SmthChk", "#1223 aux07/bit1” e "#1193 in-
pos").
Dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta, podem ser utilizados métodos de verifi-
cação de desaceleração diferentes para cada comando de avanço durante o comando de avanço rápido e coman-
do de avanço de corte (parâmetro "#1306 InpsTyp").

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7 Funções de avanço

Descrição detalhada

Comportamento para cada combinação de comandos de movimento

Próximo bloco Bloco atual


G00 G01 G00/G01 sem movimento
G00 ○ (○) (*1)(*2) ×
G01 ○ (○) (*1)(*3) ×
Outros ○ (○) (*1) ×
○: A verificação da desaceleração é executada.
(○): (*1) A verificação da desaceleração é executada quando o sinal de detecção de erro é LIGADO ou
quando G09 ou G61 for habilitado.
(*2 ) Uma verificação de desaceleração de comando é realizada quando bloco G01 => G00 é especifi-
cado "#1502 G0Ipfg" está LIGADO ou o movimento inverte para a direção oposta.
(*3 ) Uma verificação de desaceleração de comando é realizada quando bloco G01 => G01 é especifi-
cado "#1503 G1Ipfg" está LIGADO ou o movimento inverte para a direção oposta.
Para a verificação de desaceleração quando o movimento na direção oposta for inverso, consulte
"7.12.2 Verificação de desaceleração quando o movimento na direção oposta é invertido".
Uma verificação de desaceleração não será realizada se as condições acima não forem atendidas.
×: Verificação de desaceleração não é executada.

Tipos de verificação de desaceleração


(1) Método de verificação de de- Velocidade do comando NC Tempo de verificação da desaceleração
saceleração do comando
Velocidade
A desaceleração é concluída
após o tempo de verificação de
desaceleração (*1) ter passado
após a interpolação.

A interpolação está concluída O bloco está concluído

(2) Método de verificação de nive- Velocidade do comando NC Tempo de verificação da desaceleração


lamento
Velocidade
A desaceleração é concluída
após o tempo de verificação de
desaceleração (*1) ter passado
após a interpolação e todo o
nivelamento de eixo ter se tor-
nado zero.
A interpolação está concluída O bloco está concluído

(3) Método de verificação em


Velocidade do comando NC Deceleration check time
posição
Velocidade
A desaceleração é concluída
após o tempo de verificação de
desaceleração (*1) ter passado
Velocidade
após a interpolação, todo o de rotação
nivelamento de eixo ter se tor- real do motor
nado zero e todos os eixos es-
tarem em posição. A interpolação está concluída O bloco está concluído

(*1) O tempo de verificação de desaceleração é automaticamente calculado a partir do modo de aceleração/de-


saceleração e constante de tempo.

IB-1501372-D 170
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7 Funções de avanço

Selecionar verificações de desaceleração (especificações do fabricante da máquina-ferramenta)


(1) Quando um bloco (G00/G53) de comando de avanço rápido deve ser executado
Parâmetros Método de verificação de de- Condições de verificação de de-
#1193 inpos saceleração saceleração
0 Método de verificação de desacel- O tempo de verificação de desacel-
eração do comando eração já terminou.
1 Método de verificação em posição O tempo de verificação de desacel-
eração já terminou, todo nivela-
mento de eixo tornou-se zero e
todos os eixos estão em posição.
2 Método de verificação de nivela- O tempo de verificação de desacel-
mento eração já terminou e o nivelamento
de todos os eixos tornou-se zero.
(2) Quando um bloco (G01/G02/G03) de comando de corte deve ser executado
Quando o parâmetro "#1306 InpsTyp" for "0", ocorre o seguinte (especificações do fabricante da máquina-fer-
ramenta).
Parâmetros Método de verificação de de- Condições de verificação de de-
#1389 #1223 saceleração saceleração
G1SmthChk aux07/bit1
0 0 Método de verificação de desacel- O tempo de verificação de desacel-
eração do comando eração já terminou.
1 Método de verificação em posição O tempo de verificação de desacel-
eração já terminou, todo nivela-
mento de eixo tornou-se zero e
todos os eixos estão em posição.
1 - Método de verificação de nivela- O tempo de verificação de desacel-
mento eração já terminou e o nivelamento
de todos os eixos tornou-se zero.
Quando o parâmetro "#1306 InpsTyp" for "1", o mesmo modo que do avanço rápido em (1) é utilizado indepen-
dentemente do valor do parâmetro "#1389 G1SmthChk".

171 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

Método de verificação de desaceleração do comando


A execução do bloco seguinte começa após a confirmação de que a desaceleração do sistema de comando foi
concluída após a conclusão da interpolação para um bloco.
A seguir, é explicado um exemplo de transição do bloco atual (avanço rápido) para o próximo bloco.
O tempo necessário para a verificação de desaceleração é o mais longo entre os tempos de verificação de desacel-
eração de cada eixo determinado pelos modo de aceleração/desaceleração e pelas constantes de tempo dos eixos
comandados simultaneamente.
(a) Para aceleração/desaceleração linear

Bloco de execução Próximo bloco

Ts

Td

(Ts) Constante de tempo de aceleração/desaceleração linear


(Td) Tempo de verificação de desaceleração: Td = Ts + α (0 a 10 ms)

(b) Para aceleração/desaceleração exponencial

Comando
Bloco de Próximo bloco
execução

Ts

Td

(Ts) Constante de tempo de aceleração/desaceleração exponencial


(Td) Tempo de verificação de desaceleração: Td = 2 x Ts + α (0 a10 ms)

(c) Para aceleração/desaceleração leve

Bloco de execução Próximo bloco

Ts

Td

(Ts) Constante de tempo de aceleração/desaceleração leve


(Td) Tempo de verificação de desaceleração: Td = 2 x Ts + α (0 a10 ms)

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7 Funções de avanço

Método de verificação de nivelamento


A execução do bloco seguinte começa após a verificação de desaceleração de comando ser realizada e após a
confirmação de que o nivelamento de todos os eixos no sistema parcial chegou a zero.

Para aceleração/desaceleração exponencial

Comando

Bloco de Próximo bloco


execução

Ts
Nivelamento do zero para
Td todos os eixos
Tp

(Ts) Constante de tempo de aceleração/desaceleração exponencial


(Td) Tempo de verificação de desaceleração
(Tp) Tempo de espera de conclusão para um bloco

Método de verificação em posição

A execução do bloco seguinte começa após a verificação de desaceleração de comando ser realizada e após a
confirmação de que as distâncias restantes de todos os eixos no sistema parcial estão abaixo de determinados va-
lores.
A confirmação da distância restante deve ser feita com a largura de imposição.
O maior parâmetro servo "#2224 SV024" ou largura em posição G0 "#2077 G0inps" (Para G01, largura em posição
"#2078 G1inps"), será adaptado como a largura em posição.
(Para um eixo de rotação, o valor da definição do parâmetro de spindle "#13024 SP024" é assumido como sendo
a largura em posição).

Com aceleração/desaceleração linear

Servo

Bloco de Próximo bloco


execução

Comando

Ts
Largura em posição
Td
Tp

(Ts) Constante de tempo de aceleração/desaceleração linear


(Td) Tempo de verificação de desaceleração
(Tp) Tempo de espera de conclusão para um bloco

Como mostrado na figura acima, a largura em posição é a distância restante do bloco anterior, no início do bloco
seguinte. (Área sombreada da figura acima).

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7 Funções de avanço

O objetivo do controle de verificação de desaceleração é minimizar o tempo de posicionamento. Quanto maior for
o valor de definição para a largura em posição, mais curto será o tempo, mas a distância remanescente do bloco
anterior no início do bloco seguinte também se torna maior, e isso poderia tornar-se um obstáculo no trabalho de
processamento real.
A verificação para a distância restante é feita em intervalos definidos. Consequentemente, pode não ser possível
obter o efeito de redução do tempo para o posicionamento como valor de definição de largura em posição.
(1) Verificação em posição por G0inps: Quando SV024 < G0inps (a parada julgada em A na figura)

Comando para o motor

Esboço de movimento do motor


G0inps

SV024

: G0inps
A : SV024

(2) Verificação em posição por SV024: Quando G0inps < SV024 (a parada julgada em A na figura)

Comando para o motor

Esboço de movimento do motor


SV024
G0inps

: G0inps
A : SV024

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7 Funções de avanço

Comando de largura em posição programável


Este comando comanda a largura em posição para o comando de posicionamento a partir do programa de usina-
gem.

G00 X_ Z_(Y_) ,I_ ;

X,Z(,Y_) Valor de coordenadas de posicionamento de cada eixo


,I Largura em posição (faixa de definição: 1 a 999999)

A execução do bloco seguinte é iniciada após a confirmação de que o valor de erro de posição do bloco no qual a
verificação de desaceleração deve ser realizada é menor do que a largura em posição.
A largura em posição especificada pelo parâmetro (SV024, G0inps (G1inps para G01)) ou o especificado no pro-
grama, o que for maior, será adaptada como a largura em posição.
Quando há vários eixos de movimento, o sistema confirma que o valor de erro de posição de cada eixo de movi-
mento em cada sistema parcial é inferior à largura em posição emitida neste comando antes de executar o bloco
seguinte.
Para o comando ",I", consulte também "6.1 Posicionamento (avanço rápido) ; G00".

As diferenças de verificação em posição

As diferenças entre a verificação em posição com parâmetros e com comandos programáveissão as seguintes:
(1) Verificação em posição com parâmetros
Após completar a desaceleração do sistema de comandos ("A" na figura), o valor de erro de posição do sistema
servo e o valor de definição de parâmetros (largura em posições) são comparados.

(Ts) Constante de tempo de aceleração/desaceleração


G00 Xx1;
(Td) Tempo de verificação de desaceleração: Td = Ts + α (0 a 10
ms)
Ts
Td Posição da máquina servo
Comando
A Largura em posição (valor de erro da posição do sistema servo)

(2) A verificação em posição com comando programável (comando de endereço ",I")


Depois de iniciar a desaceleração do sistema de comandos ("A" na figura), o valor de erro de posição e largura
em posição comandada são comparados.

(Ts) Constante de tempo de aceleração/desaceleração


G00 Xx1;
(Td) Tempo de verificação de desaceleração: Td = Ts + α (0 a 10
ms)
Ts
Td
Posição da máquina servo
Comando
A Largura em posição (valor de erro da posição do sistema servo)

175 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

Relação com outras funções

Compensação da ferramenta
A verificação de desaceleração atua no bloco compensado quando a compensação da ferramenta é executada.

Detecção automática de erros

A detecção automática de erros é desativada em um bloco no qual a verificação de desaceleração está habilitada.

Modo de usinagem de alta velocidade

Quando o movimento do eixo inverte para a direção oposta em um bloco sucessivo G01 → G01 durante o modo
de usinagem de alta velocidade diferente do modo de usinagem de alta velocidade I (G05 P1), a desaceleração
comandada não ocorrerá mesmo se o parâmetro "#1503 G1Ipfg" for definido como 1.
Observe que a definição de G0Ipfg será seguida se a direção do eixo for invertida para a direção oposta em um
bloco sucessivo G01 → G00.

Verificação de programa simples de alta velocidade

Uma verificação de desaceleração é realizada mesmo quando uma verificação de programa simples de alta veloci-
dade estiver sendo executada. Durante a verificação de programa simples de alta velocidade, o tempo de verifi-
cação de desaceleração é reduzido de acordo com o coeficiente de redução de tempo.

Precauções

(1) Quando a verificação em posição for válida, o parâmetro para a largura em posição de "#2224 SV024" deverá
ser definido. (Baseado nas especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
(2) Esta função é desativada para um eixo ao qual o bloqueio automático de máquina for aplicado.
(3) Se MSTB for comandado no bloco que segue um comando de corte, o código MSTB é retirado antes da de-
saceleração ser concluída no comando de corte. Se um comando MSTB deverá ser executado após a con-
clusão do movimento do eixo, verifique os sinais de CLP (DEN) antes de executá-lo. (Este comportamento
depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
(4) Se houver um eixo na sincronização/sobreposição de eixo de controle no sistema parcial para o qual o método
de verificação em posição é especificado, a desaceleração será considerada concluída quando o nivelamento
de todos os eixo tornar-se zero. (Equivalente ao método de verificação de nivelamento)
(5) Se os comandos de corte de fio forem especificados em sucessão, uma verificação de desaceleração não será
efetuada em junções de bloco.
(6) Se o parâmetro "#1205 G0bdcc" for definido como "1", o valor definido com o parâmetro "#2224 SV024" (largura
de detecção em posição) será usado como a largura em posição.
A definição do parâmetro "#2077 G0inps" (largura em posição G0) e a verificação em posição programável com
endereço "I" estão desabilitadas. Estes parâmetros dependem das especificações do fabricante da máquina-
ferramenta.

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7 Funções de avanço

7.12.2 Verificação de desaceleração quando o movimento na direção oposta é invertido

Função e propósito

Uma verificação de desaceleração não pode ser designada para G01 -> G00 ou G01 -> G01, mas pode ser desig-
nada no seguinte modo apenas quando o movimento inverte a direção oposta em blocos sucessivos.
Uma verificação de desaceleração também pode ser executada mesmo se um eixo ainda estiver se movendo na
direção oposta, enquanto vários eixos estão interpolando.
Para a relação com outras funções e precauções, consulte "Verificação de desaceleração".

Descrição detalhada

Designar a verificação de desaceleração para a reversão de movimento de direção oposta G01 -> G00

Se o movimento do eixo inverter para a direção oposta em um bloco sucessivo de G01 a G00, a verificação de
desaceleração para o movimento na direção oposta pode ser alterada com as especificações do fabricante da
máquina-ferramenta (parâmetro "#1502 G0Ipfg").
Mesma direção Direção oposta
G0Ipfg:0

G01 G00

G01 G00

A aceleração é excessiva devido à velocidade


composta de G01 e G00.
G0Ipfg:1

G01 G00

G01 G00

Desaceleração de comando

Exemplo de programa: Quando há uma verificação de desaceleração no movimento de vários eixos


(1)
G91 G01 X100. Y100. F4000 ; Uma verificação de desaceleração é realizada, porque o eixo X se move na
G00 X-100. Y120. ; direção inversa no programa.

(2)
G91 G01 X100. Y-100. F4000 ; Uma verificação de desaceleração é realizada, porque o eixo Y se move na
G00 X80. Y100. ; direção inversa no programa.

(3)
G90 G01 X100. Y100. F4000 ; Uma verificação de desaceleração é realizada, porque o eixo X se move na
G00 X80. Y120. ; direção inversa no programa.
(Quando a posição inicial do programa é X0 Y0)

(4)
G91 G01 X100. Y100. F4000 ; Uma verificação de desaceleração não é realizada, porque os eixos X e Y se
G00 X100. Y100. ; movem na mesma direção no programa.

177 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

(5)
G91 G01 X100. Y80. F4000 ; Uma verificação de desaceleração não é realizada, porque o eixo X se move
G00 X80. ; na mesma direção, e não há comando de movimento de Y no programa.

Designar a verificação de desaceleração para a reversão de movimento de direção oposta G01 -> G01

Se o movimento do eixo inverter para a direção oposta em um bloco sucessivo de G01 a G01, a verificação de
desaceleração para o movimento na direção oposta pode ser alterada com as especificações do fabricante da
máquina-ferramenta (parâmetro "#1503 G1Ipfg").
Mesma direção Direção oposta
G1Ipfg:0

G01 G01
G01 G01

A aceleração é excessiva devido à velocidade


composta de G01 e G01.
G1Ipfg:1

G01 G01
G01 G01

Desaceleração de comando

Exemplo de programa: Quando há uma verificação de desaceleração no movimento de vários eixos


(1)
G91 G01 X100. Y100. F4000 ; Uma verificação de desaceleração é realizada, porque o eixo X se move na
G01 X-100. Y120. ; direção inversa no programa.

(2)
G91 G01 X100. Y-100. F4000 ; Uma verificação de desaceleração é realizada, porque o eixo Y se move na
G01 X80. Y100. ; direção inversa no programa.

(3)
G90 G01 X100. Y100. F4000 ; Uma verificação de desaceleração é realizada, porque o eixo X se move na
G01 X80. Y120. ; direção inversa no programa.
(Quando a posição inicial do programa é X0 Y0)

(4)
G91 G01 X100. Y100. F4000 ; Uma verificação de desaceleração não é realizada, porque os eixos X e Y se
G01 X100. Y100. ; movem na mesma direção no programa.

(5)
G91 G01 X100. Y80. F4000 ; Uma verificação de desaceleração não é realizada, porque o eixo X se move
G01 X80. ; na mesma direção, e não há comando de movimento de Y no programa.

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7 Funções de avanço

7.13 Sobreposição de avanço rápido do bloco; G0.5 P1


Função e propósito

Esta função permite que o próximo bloco inicie (sobreposição) sem esperar pelo posicionamento (G00) ou pelo re-
torno à posição de referência (G28/G30).
Consequentemente, o tempo de ciclo da usinagem, incluindo a operação de posicionamento (G00) ou o retorno à
posição da referência (G28/G30), poderá ser reduzido.
Ajuste o valor de sobreposição de acordo com o comando emitido pelo programa de usinagem ou pelo parâmetro,
e especifique-o como com largura em posição para sobreposição de avanço rápido do bloco.
Além disso, a operação não desacelera entre os blocos se o comando de movimento continuar na mesma direção.
A sobreposição também é válida quando G00 é seguido por um bloco G01, em vez de G00 ou G28/G30.
Isso não é válido quando G28 é seguido por G00 ou G28/G30.
A validade desta função depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

Exemplo de comportamento e ondulação da velocidade 1 (exemplo de aplicação da sobreposição de


avanço rápido do bloco no movimento de troca da ferramenta)
Ponto intermediário
Velocidade N2

N2(G28) Largura em posição


N1
N2(G28) Tempo

Velocidade O tempo de ciclo é re-


N1(G00)
duzido.

N1 N2 N3
percurso do programa Tempo
percurso de comando
de NC

Exemplo de comportamento e ondulação da velocidade 2 (exemplo de aplicação da sobreposição de


avanço rápido do bloco no movimento furação contínua)
Largura em posição
Velocidade
N1 N2 N3 N4 N5 Tempo
O tempo de ciclo é re-
duzido.
N1 N2 N3 N4 N54
Velocidade Tempo

N3(G00)
N4(G00)
N2(G00)

N1(G01) N5(G01)

percurso do programa
percurso de comando de NC

179 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

Método de verificação da desaceleração usando a largura em posição


Para um método de verificação da desaceleração que usa a largura em posição para avanço rápido (G00) ou re-
torno à posição de referência (G28/G30), uma função habilitada com uma prioridade maior será aplicada.
Se nenhuma das funções for habilitada, a desaceleração do comando será executada.
Função Verificação de
desaceleração
Habilitar condições Prioridade
(Método de verificação Comportamento
da desaceleração) habilitado
Em posição programável Válido quando a largura em posição é designada G00 1
com o endereço ",I" no mesmo bloco que G00.
(Isso é válido apenas para um bloco no qual o en-
dereço ",I" é especificado.)
(Para detalhes, consulte "6.1 Posicionamento
(avanço rápido) ; G00" e "7.12 Verificação de de-
saceleração".)
Sobreposição de avanço (1) Para G00 G00/G28/G30 2
rápido do bloco (esta- O parâmetro "#1442 G0ol" deve ser "1" e a sobre-
função) posição de avanço rápido do bloco G00 deve ser
o código modal válido (G0.5P1).
(2) Para G28/G30
O parâmetro "#1443 G28ol" deve ser "1".
Verificação em posição O parâmetro "#1193 inpos" deve ser "1". G00 3
pelas definições de (Para mais detalhes, consulte "7.12 Verificação de
parâmetro desaceleração".)

Para a sobreposição G00, consulte "7.13.1 Sobreposição de avanço rápido do bloco; G00; G0.5". Para a sobre-
posição G28/G30, consulte "7.13.2 Sobreposição de avanço rápido do bloco para G28".

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7 Funções de avanço

7.13.1 Sobreposição de avanço rápido do bloco; G00; G0.5

Função e propósito

Esta função permite que o próximo bloco inicie (sobreposição) sem esperar pelo posicionamento (G00) ou pelo re-
torno à posição de referência (G28/G30).
Para a função de sobreposição de bloco rápida, consulte também "7.13 Sobreposição de avanço rápido do bloco;
G0.5 P1".
G28/G30 pode ser sobreposto quando a sobreposição de avanço rápido do bloco para G28 estiver habilitada. Para
mais detalhes, consulte "7.13.2 Sobreposição de avanço rápido do bloco para G28".

Formato de comando

Início da sobreposição de avanço rápido do bloco para G00

G0.5 P1 J_ K_;

P Início ou cancelamento da função de sobreposição de avanço rápido do bloco (0:


Cancelar, 1: Iniciar)
J Largura em posição do eixo linear (0.000 a 1000.000 (mm))
K Largura em posição do eixo de rotação (0.000 a 1000.000 (°))

Cancelamento da sobreposição de avanço rápido do bloco para G00

G0.5 P0;

Nota
(1) Ocorrerá um erro no programa (P35) a menos que esse bloco seja especificado de modo independente.
(2) Esse bloco pode ser especificado simultaneamente com um código N (número da sequência).
(3) A largura em posição nas soldaduras entre dois blocos com G28/G30 não pode ser alterada com o comando
G0.5P1.
(4) G0.5P1 e G0.5P0 são modais.
(5) O endereço J em G20 deve ser programado em polegadas.
(6) Se um endereço for omitido, a largura determinada pelas especificações do fabricante da máquina-ferramenta
se tornará válida. (Parâmetros "#2224 SV024" e "#13024 SP024")
Se um valor menor que a largura for determinado pelo fabricante da máquina-ferramenta especificado, essa lar-
gura se tornará válida.
(7) Se o endereço J ou K for definido como "0", a verificação de desaceleração convencional será executada.

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7 Funções de avanço

Descrição detalhada

Habilitar condições

A função de sobreposição de avanço rápido do bloco para G00 se torna eficaz quando todas as seguintes
condições são atendidas.
(1) A sobreposição de avanço rápido do bloco para G00 deve ser habilitada.
Consulte as especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1442 G0ol").
(2) O modal G0.5P1 deve ser ativo.
Para tornar o modal G0.5P1 ativo:
Especifique um código G (G0.5P1) no qual a sobreposição de avanço rápido do bloco é habilitada no pro-
grama de usinagem.
Defina o parâmetro "#12056 I_G0oL G00" como "1" (válido).
N1 G0.5 P1; Função de sobreposição de avanço rápido do bloco: Habilitado
N2 G91 G00 X10.;
N3 G00 X20.;
N4 G0.5 P0; Função de sobreposição de avanço rápido do bloco: Desabilitado
:

Movimento sujeito à sobreposição de avanço rápido do bloco

(1) Quando a sobreposição de avanço rápido do bloco para G00 for habilitada, um código G (posicionamento G00)
ou interpolação linear (G01)) seguido do posicionamento (G00) poderá não estar sujeito à sobreposição de
avanço rápido do bloco dependendo do modo de controle atual ou das definições de parâmetro especificadas
pelo fabricante da máquina-ferramenta. (Parâmetros "#1086 G0intp" e "#1205 G0bdcc")
Para mais detalhes, consulte a tabela abaixo.
Modo de controle Parâmetros Código G seguido do posicionamento
(G00)
Modo de alta pre- #1086 #1205 G00 G01
cisão
DESLIGADO 0 0 ○ ○
1 ○ ×
2 ○ ×
1 0/1/2 ○ ○
LIGADO 0 0 ○ ×
1 ○ ×
2 ○ ×
1 0/1/2 ○ ×
○ : Movimento sujeito à sobreposição de avanço rápido do bloco para G00
× : Movimento não sujeito à sobreposição de avanço rápido do bloco para G00

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7 Funções de avanço

(2) Ao executar a sobreposição de avanço rápido do bloco na aceleração/desaceleração de várias etapas G00, o
próximo bloco (N2 no programa seguinte) será iniciado após a desaceleração na última etapa no bloco de ex-
ecução (N1) iniciado.
A área hachurada na figura abaixo é uma área na qual a largura em posição pode ser especificada.
N1 G91 G00 X10.;
N2 X10.;
Velocid- Comando para o motor Início da desaceleração na última etapa
ade

N1 N2

Tempo

Movimento do motor Parada da desaceleração


(3) Quando a sobreposição de avanço rápido do bloco para G00 for habilitada, essa função será válida se o posi-
cionamento (G00) for seguido por um ciclo fixo, subprograma ou bloco de comando da chamada de macro.
Além disso, essa função é válida se um ciclo fixo, subprograma ou programa de macro contiver comandos de
movimento consecutivos aos quais essa função é aplicada.
(Se a largura em posição for especificada em um comando de ciclo fixo, esse valor terá prioridade.)

Ajuste da posição inicial de sobreposição

A posição inicial de sobreposição, quando é executada uma sobreposição de avanço rápido do bloco para G00,
pode ser ajustada com a largura em posição. O próximo bloco é iniciado quando as distâncias remanescentes de
todos os eixos de movimento no bloco de movimento atual for menor que a largura em posição. (Consulte a figura
a seguir.)
Ao definir a largura em posição com os comandos J e K, defina um valor para cada eixo de rotação e linear. Definir
a largura em posição para os eixos com as definições de parâmetro depende das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta (parâmetro "#2631 G0olinps").

O ponto inicial do próximo bloco com base na distância restante e na largura em posição para cada eixo de movi-
mento é mostrado abaixo.
Este é um exemplo de quando a largura em posição do eixo X é definida como 0,5 mm e a largura em posição do
eixo Y é definida como 1 mm.
(a) Para o eixo X (b) Para o eixo Y
Exemplo de programa Exemplo de programa
N1 G91 G00 X50.; N1 G91 G00 Y50.;
N2 Y50.; N2 X-50.;

Operação Operação
Posição inicial no bloco N2 Largura em posição do eixo Y = 1 mm

N2

N2
N1

N1

Largura em posição do eixo X = 0,5 mm Posição inicial no bloco N2

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(c) Para os eixos X e Y


Exemplo de programa
N1 G91 G00 X50. Y50.;
N2 X-50. Y50.;

Operação
Se o valor de erro da posição for menor
que a largura em posição para os eixos Largura em posição do eixo Y
X e Y, N2 = 1 mm
o próximo bloco será iniciado.

Se o valor de erro da posição do eixo Y


for menor que a largura em posição,
mas o valor de erro da posição do eixo
N1
X for maior que a largura, Posição inicial no bloco N2
o próximo bloco não será iniciado.
Largura em posição do eixo X = 0,5 mm
A largura em posição é determinada pelo endereço do código G ou pelo valor do parâmetro.
(1) Ao especificar a largura em posição com um código G, a largura especificada com o endereço J/K se tornará
efetiva.
Observe que se o endereço J ou K for definido como "0", a sobreposição do avanço rápido será desabilitada.
(2) Se um comando com o endereço J/K for omitido, a largura em posição determinada para cada posicionamento
e avanço de corte, de acordo com as especificações do fabricante da máquina-ferramenta, se tornará efetiva.
(Parâmetros "#2631 G0olinps" e "#2632 G1olinps")
(a) Posicionamento (G00) - Posicionamento (G00): Parâmetro "#2631 G0olinps"
(b) Posicionamento (G00) - Avanço de corte (G01)(o modo de alta precisão está DESLIGADO): Parâmetro
"#2632 G1olinps"

Limites superiores e inferiores para largura em posição

(1) Limite superior para largura em posição


Quando a sobreposição de avanço rápido do bloco for habilitada, a verificação em posição será executada após
o início da desaceleração especificada no comando de velocidade ("A" na figura). Assim, a distância da posição
do servomotor após o início da desaceleração do comando para a posição comandada (área hachurada na fig-
ura abaixo) será o limite superior para a largura em posição real.

Velocidade

Tempo
A
Movimento do motor
Comando para o motor
Limite superior para a largura em posição

(2) Limite inferior para a largura em posição


O limite inferior para a largura em posição depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta
(parâmetros "#2224 SV024" ou "#13024 SP024").
O valor desse parâmetro é aplicado mesmo se um valor menor ou igual a esse parâmetro for especificado como
uma largura em posição.

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Compensação para largura em posição com base no percurso


A verificação de desaceleração convencional (método de verificação em posição) é aplicável a mesma largura em
posição independentemente do percurso (ângulo do canto). Entretanto, uma alteração de velocidade adicional
ocorre e o tempo do ciclo é aumentado mesmo que a direção do percurso permaneça quase a mesma. A sobre-
posição de avanço rápido do bloco compensa automaticamente a largura em posição com base no percurso (ân-
gulo do canto).
Entretanto, a largura em posição não é compensada com base no percurso se um bloco sem um comando de mov-
imento for inserido entre os comandos de movimento para ser sobreposto.
(1) Se o ângulo for maior que 90º, a função da sobreposição de avanço rápido será cancelada temporariamente.
(2) Se o ângulo for menor que 90º, a largura em posição será compensada para que corresponda ao valor do desvio
proporcional em um canto no qual o ângulo do canto é 90º.

Exemplo de programa

Quando a largura em posição é especificada com o endereço J (G0.5P1 J_)

A seguir estão exemplos de uso da sobreposição de avanço rápido do bloco G00 em combinação com G00 (avanço
rápido) e G01 (avanço de corte). (Quando o modo de controle de alta precisão é DESLIGADO)
Definição de parâmetro Eixo X Eixo Z
#2631(G0olinps) 2 mm 1,5mm
#2632(G1olinps) 1 mm 0,5 mm

N1 G0.5P1 J1.0; A largura em posição do eixo Z é definida como


N2 G91 G01 Z25.; 1 mm com o comando do endereço J.
N3 G00 Z25.;
N4 G00 Z50.; Z
N5 G00 X125.;
N6 G00 Z-75.; A largura em posição do eixo X é
N7 G01 Z-25. definida como 1 mm com o comando
X N5
F1000.; do endereço J.
N4 N6

N3
N7
N2

percurso do programa
percurso de comando de NC
Ve-
locid-
ade N2 N3 N4 N5 N6 N7
Tempo
Ve-
locid-
ade
N2 N3 N4 N5 N6 N7
Tempo

O tempo de ciclo é re-


duzido.

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Comportamento de exemplo no ciclo fixo


Ao especificar G00 (posicionamento) -> G81 (furação)
(Programa principal) (Programa G81)
N10 G0.5 P1 J0.5; N31 G00 X50. Y0.;
N20 G91 G98 G64 G00 X50.; N32 G00 Z-25.;
N30 G81 X50. Y0. Z-25. R-25. F1000. L1. ,I2.0 ,J1.0; N33 G01 Z-25. F1000.;
N40 G00 X50. ; N34 G00 Z50.;

Função de sobreposição de avanço rápido do blo-


Z co: Habilitado
(Inicie o comando G81 antes de o posicionamento
ser concluído.)
sobreposição de avanço rápido do bloco: Inválido
X (Válido quando o endereço ,I é omitido)

N20
N40
N31
Sobreposição de avanço rápido do bloco: Inválido
N32 (Válido quando o endereço ,J é omitido)

Posição do ponto R:
(R) Função de sobreposição de avanço rápido do blo-
co: Habilitado
N33 N34
Posição do fundo do furo:
Função de sobreposição de avanço rápido do blo-
co: Habilitado

Percurso do programa
percurso de comando do NC

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7 Funções de avanço

Relação com outras funções

Em posição programável

Se um comando do endereço ",I" for usado para especificar a largura em posição do programa quando a sobre-
posição de avanço rápido do bloco for habilitada, a largura em posição da posição programável terá prioridade.
Como a posição programável é um comando não modal, a largura em posição especificada com a sobreposição
de avanço rápido do bloco habilitada é assumida para os comandos que seguem o endereço ",I".
Isto mostra um exemplo de quando as larguras em posição dos eixos X e Y para G00 são definidas para 1 mm por
meio de parâmetros.
N1 G0.5 P1; Comando G0.5 (para G00)
N2 G91 G00 X50.; Sobreposição de avanço rápido do bloco para G00: Válido
N3 Y50. ,I1.5; O comando do endereço ",I" é válido
N4 X50.; Sobreposição de avanço rápido do bloco para G00: Válido
N5 Y50.;
:

Largura em posição: 1,5 mm


(O comando do endereço ",I" tem prioridade.)

Y
N5

X N4
Largura em posição: 1 mm
(Valor de definição de parâmetro) (*1)

N3

N2 Percurso do programa

percurso de comando do NC

Largura em posição: 1 mm
(Valor de definição de parâmetro) (*1)

(*1) A largura em posição é o valor da definição do parâmetro, pois a posição programável é um comando não mod-
al.

Nota
(1) A posição programável (comando ",I") para a aceleração/desaceleração da pré-interpolação G00 somente pode
ser usada quando a sobreposição de avanço rápido do bloco for habilitada.
(2) Quando G00 for seguido por um bloco sem um comando de movimento, um comando do endereço ",I", se es-
pecificado para G00, será tratado como um comando que especifica a sobreposição de avanço rápido. Entre-
tanto, a sobreposição ocorre somente quando os movimentos sobrepostos são executados.

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7 Funções de avanço

Verificação de desaceleração
Quando a sobreposição de avanço rápido do bloco for habilitada, a verificação de desaceleração convencional será
habilitada para o comportamento sujeito a essa função.
Quando a sobreposição de avanço rápido do bloco for desabilitada, a verificação da desaceleração convencional
será habilitada.
Isto mostra um exemplo de quando as larguras em posição dos eixos X e Y para G00 são definidas para 1 mm por
meio de parâmetros.
N1 G0.5 P1; Comando G0.5 (para G00)
N2 G91 G00 X50.; A sobreposição de avanço rápido do bloco para G00 é válida
N3 Y50.; A verificação de desaceleração é válida.
N4 G0.5 P0;
N5 X50.; A verificação de desaceleração é válida.
N6 Y50.; A verificação de desaceleração é válida.
:

N6
X
N5

N3
A verificação de desaceleração é válida.
(Método de desaceleração de comando/método de verificação em
posição)
N2
Percurso do programa

percurso de comando do NC

Largura em posição: 1 mm
(Valor de definição do parâmetro)

Precauções

(1) Quando um bloco sem um comando de movimento é inserido entre blocos que estão sujeitos à sobreposição
de avanço rápido do bloco, os blocos são sobrepostos se o modo de alta precisão for DESLIGADO (eles não
são sobrepostos se o modo for LIGADO).
Se o modo de alta precisão for DESLIGADO, um bloco sem movimento inserido entre um comando G00 e o
bloco G28/G30 não é sobreposto quando a sobreposição de avanço rápido do bloco para G00 estiver desabil-
itada (#1442 G0ol" está DESLIGADO) e a sobreposição de avanço rápido do bloco para G28 estiver habilitada
("#1443 G28ol" está LIGADO).
(2) Quando um bloco sem um comando de movimento é inserido entre blocos que estão sujeitos à sobreposição
de avanço rápido do bloco, a largura em posição não é compensada com base no percurso.
(3) Quando o modo de controle de alta precisão é selecionado ou o parâmetro #1205 é definido como "1" ou "2", o
próximo bloco não é executado até que a velocidade fique abaixo da velocidade rápida (#2001) se a velocidade
na conclusão da verificação em posição for maior que a velocidade rápida (parâmetro #2001) do próximo bloco.
(4) Mesmo quando os blocos do processo de sobreposição continuam, se um ou mais eixos forem movidos na di-
reção inversa, a função de sobreposição será temporariamente cancelada.

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7.13.2 Sobreposição de avanço rápido do bloco para G28

Função e propósito

Esta função permite que o próximo bloco inicie (sobreposição) sem esperar pelo posicionamento (G00) ou pelo re-
torno à posição de referência (G28/G30).
Para a função de sobreposição de bloco rápida, consulte também "7.13 Sobreposição de avanço rápido do bloco;
G0.5 P1".
G00 pode ser sobreposto quando a sobreposição de avanço rápido do bloco para G00 estiver habilitada. Para mais
detalhes, consulte "7.13.1 Sobreposição de avanço rápido do bloco; G00; G0.5".

Descrição detalhada

Habilitar condições

A função de sobreposição de avanço rápido do bloco para G28 se torna eficaz quando todas as seguintes
condições são atendidas.
(1) A sobreposição de avanço rápido do bloco para G28 está habilitada.
(Consulte as especificações do fabricante da máquina-ferramenta. "#1443 G28ol")
(2) O retorno à posição de referência de alta velocidade está ativo. (O modo de segurança (dog-type) não está su-
jeito a isso.)
(3) Quando a sobreposição de avanço rápido do bloco para G00 estiver habilitada, um comando G00 será seguido
por um comando de posicionamento G28 ou G30.

Nota
Para G28/G30, independentemente de ser o bloco apropriado, se o movimento for feito por um ponto inter-
mediário, a sobreposição dependerá das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetros
"#1205 G0bdcc" e "#1086 G0intp").
Se o comando G28/G30 for seguido por outro G28/G30, os blocos não serão sobrepostos no avanço rápido.
(Os blocos não são sobrepostos.
Ponto intermediário

Sobreposição de avanço rápido do bloco


N2:G02

N1:G00

Ajuste da posição inicial de sobreposição

A posição inicial de sobreposição, quando é executada uma sobreposição de avanço rápido do bloco para G28,
pode ser ajustada com a largura em posição. O próximo bloco é iniciado quando as distâncias remanescentes de
todos os eixos de movimento no bloco de movimento atual for menor que a largura em posição.
A largura em posição depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#2633
G28olinps").

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Exemplo de programa

Abaixo estão exemplos do uso da sobreposição de avanço rápido do bloco para G28 em combinação com G28/
G30 (retorno à posição de referência) e G00 (avanço rápido).
Definição de parâmetro Eixo X Eixo Z
#2633 G28olinps 0,5 mm 1 mm

Posição inicial dos eixos: Eixo X = -50 mm; Eixo Z = -100 mm


Ponto intermediário

N2(G28) Largura em posição: 1 mm

N2(G28)

N1 G91 G00 Z50.;


N2 G91 G28 X0.Z50.; N1(G00)

percurso do programa
percurso de comando de NC

Relação com outras funções

Consulte "7.13 Sobreposição de avanço rápido do bloco; G0.5 P1".

Precauções

Consulte "7.13 Sobreposição de avanço rápido do bloco; G0.5 P1".

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7.14 Taxa de avanço automático de canto


Função e propósito

Com a compensação de raio da ferramenta, essa função reduz a carga durante o corte interno do canto R automáti-
co ou durante o corte do canto interno ao aplicar automaticamente a taxa de avanço na alimentação.
Há dois tipos de taxa de avanço automático de canto: Taxa de avanço automático de canto (G62) e taxa de avanço
de arco interno.
A taxa de avanço automático de canto (G62) será válida até o cancelamento de compensação do raio da ferramenta
(G40), o modo de verificação de parada exata (G61), o modo de controle de alta precisão (G61.1), o modo de
rosqueamento interno com machos (G63) ou o comando do modo de corte (G64) serem emitidos.
A taxa de avanço de arco interno é válida sempre que a máquina está no modo de compensação de raio (G41/
G42), independentemente do modo (G62) de taxa de avanço automático de canto.

Descrição detalhada

Usinagem de cantos internos

Ao cortar um canto interno, conforme mostrado na figura abaixo, o valor de tolerância de usinagem aumenta e uma
carga maior é aplicada à ferramenta. Para remediar esta situação, a taxa de avanço é aplicada automaticamente
no intervalo definido de canto, a taxa de avanço é reduzida, o aumento da carga é reduzido e o corte é realizado
de forma eficaz.
No entanto, esta função só é válida quando perfis com acabamento são programados.

Peça de trabalho

Percurso programado
(perfil com acabamento)
Tolerância de usinagem
S
Formato da superfície da peça de tra-
P3 balho
P2
P1
percurso central da ferramenta

Ci Intervalo de desaceleração Ci (IN)

Ferramenta

θ: Ângulo máximo no canto interno

[operação]
(1) Se não houver um comando G62:
Quando a ferramenta se move na ordem de P1 -> P2 -> P3 na figura acima, a tolerância de usinagem em P3
aumenta em um valor equivalente à área de seção sombreada S em comparação a P2 e de modo que a carga
da ferramenta aumenta.
(2) Se houver um comando G62:
Quando o ângulo de canto interior θ na figura acima é menor que o ângulo definido no parâmetro, a definição
de taxa de avanço para o parâmetro é aplicada automaticamente no intervalo de desaceleração Ci.

191 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

[definição de parâmetro]
Os seguintes parâmetros são definidos para os parâmetros de usinagem. Consulte o manual de instruções para
obter detalhes sobre o método de definição.
# Parâmetros Intervalo de definição
#8007 Taxa de avanço 0 a 100 [%]
#8008 ÂNG MÁX 0 a 180 [°]
#8009 ZONA DSC 0 a 99999.999 [mm] ou
0 a 3937,000 [polegadas]

Canto automático R

Percurso pro- percurso central da ferramenta


gramado

Centro R de canto
Seção T de canto

Intervalo de desaceleração (Ci)

Ci

Formato da superfície da peça de trabalho

Tolerância de usinagem

Peça de trabalho

(1) A taxa de avanço definida no parâmetro é automaticamente aplicada no intervalo de desaceleração (Ci) e na
seção R de canto para o offset interno com R automático do canto (Não há nenhuma verificação de ângulo.)

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7 Funções de avanço

Exemplo de aplicação

As linhas na figura indicam:


percurso do programa
Centro da ferramenta
Arco (offset interno)

(1) Linear - canto linear

Ci

A taxa de avanço definida no parâmetro (#8007) é aplicada no intervalo de desaceleração Ci.


(2) Linear - canto de arco (offset externo)

Ci

A taxa de avanço definida no parâmetro (#8007) é aplicada no intervalo de desaceleração Ci.


(3) Arco (offset externo) - canto linear

Ci

<Nota>
O intervalo de desaceleração Ci onde a taxa de avanço é aplicada é o comprimento do arco com um co-
mando de arco.
(4) Linear - canto de arco (offset interno)
(a) Se houver um comando G62: (b) Se não houver um comando G62:

Ci

Para linhas retas, a taxa de avanço definida no


parâmetro (#8007) é aplicada no intervalo de desacel-
eração Ci.
Durante o corte de arco (offset interno), uma taxa de avanço de arco interno é aplicada.

193 IB-1501372-D
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7 Funções de avanço

(5) Arco (offset interno) - canto linear


(a) Se houver um comando G62: (b) Se não houver um comando G62:

Ci

Além da taxa de avanço de arco interno, a taxa de


avanço definida no parâmetro (#8007) é aplicada no in-
tervalo de desaceleração Ci. (*1)
F (valor do comando de velocidade) x (taxa de avanço
de arco interno) x (definição de #8007)
(*1) O intervalo de desaceleração Ci onde a taxa de avanço é aplicada é o comprimento do arco com um co-
mando de arco.
Durante o corte de arco (offset interno), uma taxa de avanço de arco interno é aplicada.
A taxa de avanço automático de canto não será aplicada a linhas retas.
(6) Arco (offset interno) - canto de arco (offset externo)
(a) Se houver um comando G62: (b) Se não houver um comando G62:

Ci

Além da taxa de avanço de arco interno, a taxa de


avanço definida no parâmetro (#8007) é aplicada no in-
tervalo de desaceleração Ci. (*1)
F (valor do comando de velocidade) x (taxa de avanço
de arco interno) x (definição de #8007)
(*1) O intervalo de desaceleração Ci onde a taxa de avanço é aplicada é o comprimento do arco com um co-
mando de arco.
Durante o corte de arco (offset interno), uma taxa de avanço de arco interno é aplicada.
A taxa de avanço automático de canto não será aplicada a linhas retas.

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Relação com outras funções

Função Operação de taxa de avanço automáti- Operação de taxa de avanço de arco


co de canto (G62) interno
A taxa de avanço automático de canto é
Avanço de dígito F1 O mesmo que no lado esquerdo.
aplicada à velocidade de dígitos F1.
A taxa de avanço do avanço de corte é
Taxa de avanço do avanço
aplicada à taxa de avanço automático de O mesmo que no lado esquerdo.
de corte
canto.
A taxa de avanço automático de canto
Cancelamento de taxa de
não será cancelada pelo cancelamento O mesmo que no lado esquerdo.
avanço
de taxa de avanço.
A velocidade de desaceleração externa
será aplicada após a taxa de avanço au-
Desaceleração externa O mesmo que no lado esquerdo.
tomático de canto ser aplicada à taxa de
avanço de corte.
A limitação da velocidade será aplicada
após a taxa de avanço automático de
Limitação de velocidade O mesmo que no lado esquerdo.
canto ser aplicada à taxa de avanço de
corte.
Teste de funcionamento A taxa de avanço automático de canto
O mesmo que no lado esquerdo.
em vazio (dry run) não será aplicada.
A taxa de avanço automático de canto é
Avanço síncrono O mesmo que no lado esquerdo.
aplicada à taxa de avanço síncrono.
A taxa de avanço automático de canto
Corte de rosca O mesmo que no lado esquerdo.
não será aplicada.
Ocorre um erro no programa com o co-
Salto G31 mando G31 durante a compensação de O mesmo que no lado esquerdo.
raio da ferramenta.
A taxa de avanço automático de canto é
Bloqueio da máquina aplicada, mesmo no estado de bloqueio O mesmo que no lado esquerdo.
da máquina.
A taxa de avanço automático de canto
Posicionamento
não é aplicada ao comando de posicio- O mesmo que no lado esquerdo.
(G00)
namento.
Interpolação linear A taxa de avanço automático de canto é A taxa de avanço de arco interior não
(G01) aplicada à interpolação linear. será aplicada à interpolação linear.
Interpolação circular A taxa de avanço automático de canto é
O mesmo que no lado esquerdo.
(G02, G03) aplicada à interpolação circular.
Interpolação espiral/cônica A taxa de avanço automático de canto é
O mesmo que no lado esquerdo.
(G02.1,G03.1) aplicada na interpolação espiral/cônica.
A taxa de avanço automático de canto é A taxa de avanço de arco interno não
Interpolação involuta
aplicada na interpolação involuta. será aplicada na interpolação involuta
(G02.2, G03.2)
(*1).
Se G62 for comandado durante o con-
Controle de alta precisão e trole de alta precisão, um erro de pro- A taxa de avanço de arco interior não
velocidade grama (P126) ocorrerá e a taxa de será aplicada durante o controle de alta
(G08P1) avanço automático de canto não será precisão.
aplicada.
Controle de alta precisão e A taxa de avanço automático de canto é
velocidade II aplicada durante o controle de alta pre- O mesmo que no lado esquerdo.
(G05P10000) cisão e velocidade II.
A taxa de avanço automático de canto
Compensação do raio da
não será aplicada enquanto a compen-
ferramenta O mesmo que no lado esquerdo.
sação de raio da ferramenta estiver sen-
Cancelamento (G40)
do cancelada.

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7 Funções de avanço

Função Operação de taxa de avanço automáti- Operação de taxa de avanço de arco


co de canto (G62) interno
A taxa de avanço automático de canto
Taxa de avanço da taxa de A taxa de avanço de arco interno será
não será aplicada enquanto a taxa de
alimentação DESLIGADO aplicada enquanto a taxa de avanço da
avanço da taxa de alimentação for invál-
(#3004 bit1 = LIGADO) taxa de alimentação for inválida.
ida.
(* 1) A interpolação involuta fornece taxa de avanço de interpolação involuta (equivalente à taxa de avanço de arco
interno) para ajustar a velocidade de modo que a velocidade do centro da ferramenta não exceda o limite infe-
rior (#1558 IvOMin) da taxa de avanço quando a compensação de raio da ferramenta interna for definida.
Para designar o valor de taxa de avanço mínimo para o corte de arco interno na interpolação involuta, defina
o parâmetro acima. (Estas definições de parâmetro dependem das especificações do fabricante da máquina-
ferramenta.)

Precauções

(1) Taxa de avanço automático de canto (G62) é válida somente nos modos G01, G02 e G03; não é eficaz no modo
G00. Ao alternar do modo G00 para o modo G01 (ou G02 ou G03) em um canto (ou vice-versa), a taxa de
avanço automático de canto não será aplicada naquele canto no bloco G00.
(2) Mesmo se o modo de taxa de avanço automático de canto for inserido, a taxa de avanço automático de canto
não será aplicada até que o modo de compensação do raio da ferramenta seja inserido.
(3) o modo de taxa de avanço automático de canto for inserido, a taxa de avanço automático de canto não será
aplicada em um canto no qual a compensação do raio da ferramenta é iniciada ou cancelada.
(4) o modo de taxa de avanço automático de canto for inserido, a taxa de avanço automático de canto não será
aplicada em um canto no qual o comando do vetor I, K da compensação do raio da ferramenta é emitido.
(5) o modo de taxa de avanço automático de canto for inserido, a taxa de avanço automático de canto não será
aplicada quando o cálculo de intersecção não puder ser executado.
O cálculo de intersecção não pode ser executado no caso seguinte.
- Quando o bloco de comando de movimento não continuar por quatro ou mais vezes.
(6) O intervalo de desaceleração com um comando de arco é o comprimento do arco.
(7) O ângulo de canto interno, conforme definido pelo parâmetro, é o ângulo no percurso programado.
(8) Quando os parâmetros são definidos conforme mostrado abaixo, a taxa de avanço automático de canto (G62)
ou a taxa de avanço de arco interno são desabilitadas.
(a) Condições que desabilitama taxa de avanço automático de canto (G62)
#8007 (taxa de avanço) é definido como 0 ou 100
#8008 (ângulo máximo) é definida como 0 ou 180
#8009 (DSC.ZONE) é definida como 0
(b) Condição que desabilita a taxa de avanço de arco interno
#19418 (OVR mínimo para arco interno) é definido como 0 ou 100
(9) O comando de usinagem em rampa não é disponibilizado durante o modal de taxa de avanço automático de
canto.
Para executar a usinagem em rampa, emita o comando G64 (modo de corte) com antecedência e cancele o
modo modal.

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7.14.1 Taxa de avanço automático de canto; G62

Formato de comando

G62 ; ... Taxa de avanço automático de canto

A taxa de avanço automático de canto (G62) será válida até o cancelamento de compensação do raio (R) da ponta
(G40), o modo de verificação de parada exata (G61), o modo de controle de alta precisão (G61.1), o modo de
rosqueamento interno com machos (G63) ou o comando do modo de corte (G64) serem emitidos.
Para obter descrição detalhada, exemplo de execução, relação com outras funções e precauções, consulte "7.15
Taxa de avanço automático de canto".

197 IB-1501372-D
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7.14.2 Taxa de avanço de arco interno

Descrição detalhada

Ao cortar um arco (offset interno), aplicar a taxa de avanço dada pela seguinte expressão para a taxa de avanço
(F) comandada faz com que a taxa de avanço se torne o valor F para o qual a taxa de avanço do percurso pro-
gramado é comandada.
R1 R1: Raio de deslocamento de centro da ferramenta
F R2: Raio de deslocamento do programa
R2

A taxa de avanço de arco interno é válida sempre que a máquina está no modo de compensação de raio (G41/
G42), independentemente do modo (G62) de taxa de avanço automático de canto.
A taxa de avanço do arco interno não será aplicada quando a máquina estiver no canto R automático.

(C)

R1

R2
Percurso do programa

percurso central da ferramenta

(C) Centro do arco


R1: Raio de deslocamento de centro da ferramenta
R2: Raio de deslocamento do programa

Se o raio (R1) do percurso do centro da ferramenta for muito pequeno em relação ao raio (R2) do percurso do pro-
grama, R1/R2 será quase igual a 0, fazendo com que o avanço da ferramenta seja interrompida.
Para evitar que o avanço da ferramenta seja interrompida, defina o parâmetro "#19418" (OVR mínimo para arco
interno) e defina a taxa de avanço da ferramenta para F x (definição para #19418) quando o valor de R1/R2 for igual
ou menos (definição para #19418).
A taxa de avanço do arco interno é inválida quando #19418 (OVR mínimo para o arco interno) é definido como 0
ou 100.
Para obter descrição detalhada, exemplo de execução, relação com outras funções e precauções, consulte "7.14
Taxa de avanço automático de canto".

IB-1501372-D 198
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7.15 Modo de rosqueamento interno com machos ; G63


Função e propósito

O comando G63 permite que o modo de controle mais adequado para rosqueamento seja inserido, como mostrado
abaixo:

(1) A taxa de avanço de corte é fixa a 100%.


(2) Os comandos de desaceleração nas soldaduras entre os blocos são inválidos.
(3) A retenção do avanço é inválida.
(4) O bloco único é inválido.
(5) O sinal do modo "em rosqueamento interno com machos" é emitido.

G63 é emitido pelo modo de verificação de parada exata (G61), modo de controle de alta precisão (G61.1), taxa de
avanço automático de canto (G62) ou comando do modo de corte (G64).
A máquina está no status do modo de corte quando a energia está LIGADA.

Formato de comando

G63; ... Modo de rosqueamento interno com machos

199 IB-1501372-D
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7.16 Modo de corte ; G64


Função e propósito

O comando G64 permite o modo de corte no qual as superfícies de corte suave são obtidas para serem estabele-
cidas. Diferentemente do modo de verificação de parada exata (G61), o próximo bloco é executado continuamente
com a máquina não desacelerando e parando entre os blocos de avanço de corte nesse modo.
G64 é emitido pelo modo de verificação de parada exata (G61), modo de controle de alta precisão (G61.1), taxa de
avanço automático de canto (G62) ou modo de rosqueamento interno com machos (G63).
A máquina está no status do modo de corte quando a energia está LIGADA.

Formato de comando

G64; ... Modo de corte

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8
Tempo de espera

201 IB-1501372-D
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8 Tempo de espera

8Tempo de espera
8.1 Tempo de espera (designação de tempo) ; G04
Função e propósito

O movimento da máquina é temporariamente interrompido pelo comando do programa para conduzir o estado do
tempo de espera. Portanto, o início do próximo bloco pode ser atrasado. O estado do tempo de espera pode ser
cancelado introduzindo o sinal de salto.

Formato de comando

Tempo de espera (designação baseada em tempo)

G94 G04 X__ /P__ ;

X/P Tempo de espera

A unidade de comando de entrada durante o tempo de espera depende do parâmetro.

Descrição detalhada

(1) Ao designar o tempo de espera com X, o comando de ponto decimal é válido.


(2) Ao designar o tempo de espera com P, a disponibilidade do comando de ponto decimal pode ser selecionada
com o parâmetro (#8112). Quando o comando de ponto decimal estiver definido para ser inválido, o valor de
comando abaixo do ponto decimal com P será ignorado.
(3) Quando o comando do ponto decimal for válido ou inválido, o intervalo de comando de tempo de espera será o
seguinte.
Intervalo de comando quando o comando de pon- Intervalo de comando quando o comando de ponto
to decimal for válido decimal for inválido
0 a 99999.999(s) 0 a 99999999 (ms)
(4) A unidade de definição do tempo de espera aplicada quando não há nenhum ponto decimal pode ser feita 1s
definindo 1 no parâmetro "#1078 Decpt2". Isso é efetivo apenas para X e P para os quais o comando decimal
é válido.
(5) Quando um comando de corte estiver no bloco anterior, o comando de espera começará a calcular o tempo de
espera após a máquina ter desacelerado e parado. Quando for comandado no mesmo bloco que um comando
M, S, T ou B, o cálculo começará simultaneamente.
(6) A espera é válida durante o bloqueio.
(7) A espera é válida mesmo para o bloqueio da máquina.
(8) A espera pode ser cancelada dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro
"#1173 dwlskp"). Se o sinal de salto definido for emitido durante o tempo de espera, o tempo restante será des-
cartado, e o bloco seguinte será executado.

Comando de corte
do bloco anterior Próximo
bloco

Comando de
tempo de espera

Seção de tempo
de espera

IB-1501372-D 202
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8 Tempo de espera

Exemplo de programa

Comando Tempo(s) de espera


#1078 Decpt2 = 0 #1078 Decpt2 = 1
G04P DECIMAL G04P DECIMAL G04P DECIMAL G04P DECIMAL
PNT-N PNT-P PNT-N PNT-P
G04 X500 ; 0,5 500
G04 X5000 ; 5 5000
G04 X5 ; 5 5
G04 X#100 ; 1000 1000
G04 P5000 ; 5 5 5000
G04 P12.345 ; 0.012 12,345 0.012 12,345
G04 P#100 ; 1 1000 1 1000

Nota
(1) Os exemplos acima são os resultados sob as seguintes condições.
Unidade de definição de entrada 0.001mm ou 0.0001 pol
#100 = 1000 ;
(2) "G04P DECIMAL PNT-P” é um parâmetro de controle (#8112).
(3) Se a unidade de definição de entrada for de 0.0001 pol, o X antes de G04 será multiplicado por 10. Por exemplo,
para "X5. G04;", o tempo de espera será de 50 segundos.

Precauções e restrições

(1) Ao usar essa função, use o comando X após G04 para garantir que a espera seja baseada em X.

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IB-1501372-D 204
9
Funções auxiliares

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9 Funções auxiliares

9Funções auxiliares
9.1 Funções auxiliares (dígitos M8)
Função e propósito

As funções auxiliares são também conhecidas como funções M, e elas comandam funções auxiliares, como spindle
para a frente e rotação reversa, interrompimento de operação e refrigeração LIGADO/DESLIGADO.

Descrição detalhada

Estas funções são designadas por um número de 8 dígitos (0 a 99.999.999) após o endereço M, e até 4 grupos
podem ser comandados em um bloco único. O número de comandos M que podem ser emitidos dentro do mesmo
bloco depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#12005 Mfig").
(Exemplo) G00 Xx Mm1 Mm2 Mm3 Mm4 ;

Quando cinco ou mais comandos forem emitidos em um bloco, apenas os últimos quatro serão válidos.
Seja para saída BCD ou saída binária, a segunda função auxiliar pode ser selecionada por um parâmetro.
Os oito comandos de M00, M01, M02, M30, M96, M97, M98 e M99 são usadoscomo comandos auxiliares para ob-
jetivos específicos e por isso eles não podem ser usadoscomo comandos auxiliares gerais. Portanto, estão dis-
poníveis 92 funções auxiliares.
Deve ser feita referência às instruções emitidas pelo fabricante da máquina-ferramenta para a correspondência real
entre as funções e valores numéricos.
Quando as funções M00, M01, M02 e M30 são utilizadas, o bloco seguinte não é lido na pré-leitura do buffer devido
à inibição de pré-leitura.
Se a função M for designada no mesmo bloco como um comando de movimento, os comandos podem ser executa-
dos em qualquer uma das duas ordens seguintes. As especificações da máquina determinam qual sequência se
aplica.

(1) A função M é executada após o comando de movimento.


(2) A função M é executada ao mesmo tempo que o comando de movimento.

As sequências de processamento e de conclusão são necessários em cada caso para todos os comandos M, ex-
ceto para M96, M97, M98 e M99.

Parada de programa : M00

Quando o NC lê esta função, ele para de ler o próximo bloco. Em relação às funções do sistema NC, ele somente
para a leitura do próximo bloco. Se as funções da máquina, como rotação do spindle e fornecimento de fluido re-
frigerante, são ou não paradas difere de acordo com a máquina em questão.
A reinicialização é ativada pressionando o botão de início automático no painel de operações da máquina.
Se a redefinição pode ou não ser iniciada por M00 depende das especificações da máquina.

IB-1501372-D 206
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9 Funções auxiliares

Parada opcional : M01


Se o comando M01 for lido quando o interruptor de parada opcional no painel de operação da máquina estiver
LIGADO, ele parará a leitura do próximo bloco e executará a mesma operação que M00.
Se o interruptor de parada opcional estiver DESLIGADO, o comando M01 será ignorado.
(Exemplo)
N10 G00 X1000 ; O estado e a operação do interruptor de parada opcional
N11 M01 ; Para em N11 quando o interruptor está LIGADO
N12 G01 X2000 Z3000 F600 ; Próximo comando (N12) é executado sem parar em N11 quando o inter-
ruptor está DESLIGADO
:

Término do programa : M02 ou M30

Normalmente, esse comando é usado no bloco final para conclusão da usinagem e, portanto, é usado principal-
mente para indicação do programa de usinagem. Se o programa realmente é ou não indicado depende das espe-
cificações da máquina.
Dependendo das especificações da máquina, o sistema é redefinido pelo comando M02 ou M30 após a conclusão
da indicação do programa e outros comandos emitidos no mesmo bloco.
(Embora o conteúdo do contador de exibição de posição de comando não seja apagado por esta ação de re-
definição, os comandos modais e valores de compensação são cancelados.)
A próxima operação é parada quando a operação de indicação é concluída (a lâmpada de operação automática
apaga).
Para reiniciar a unidade, o botão de início automático deve ser pressionado ou medidas semelhantes devem ser
tomadas. Quando o programa é redefinido após M02 e M30 serem concluídos, se o primeiro comando de movi-
mento for designado somente com uma palavra coordenada, o modo de interpolação funcionará quando o pro-
grama encerrar. É recomendado que uma função G sempre seja designada para o comando de movimento
designado primeiro.

Nota
(1) Os sinais independentes também são saídas para os comandos M00, M01, M02 e M30 respectivamente, e cada
uma dessas saídas são reinicializadas pressionando a tecla de reinicialização.
(2) M02 ou M30 pode ser atribuído pela entrada de dados manual (MDI).
Neste momento, os comandos podem ser emitidos simultaneamente com outros comandos.

Interrupção de macro; M96, M97

M96 e M97 são códigos M para o controle de interrupção de macro de usuário.


O código M para o controle de interrupção de macro do usuário é processado internamente e não tem saída exter-
na.
Para usar M96 e M97 como funções auxiliares, mude para outro código M com o parâmetro (#1109 subs_M, #1110
M96_M e #1111 M97_M).

Chamada/conclusão de subprograma : M98, M99

Esses comandos são usadoscomo as instruções de retorno dos subprogramas de destino de ramificação e ramifi-
cações para subprogramas.
M98 e M99 são processadosinternamente e os sinais do código M e sinais de estroboscópio não são emitidos.

Processamento interno com comandos M00/M01/M02/M30

O processamento interno suspende a pré-leitura quando o comando M00, M01, M02 ou M30 for lido. Outras oper-
ações de rebobinamento de fitas e a inicialização de modais por redefinição diferem de acordo com as especifi-
cações da máquina.

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9.2 Funções auxiliares secundárias (dígitos A8, B8 ou C8)


Função e propósito

Servem para atribuir o posicionamento da mesa de indexação e etc. Nesse controlador, elas são atribuídas por um
número de oito dígitos de 0 a 99999999, seguindo os pontos A, B ou C. O fabricante da máquina-ferramenta deter-
mina quais códigos correspondem a cada posição.

Descrição detalhada

O ponto que é usado para a segunda função auxiliar (A, B ou C) depende das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta (parâmetro "#1170 M2name"). (Exceto o ponto que é usado para o nome do eixo.) A segunda
função auxiliar pode ser emitida para até quatro conjuntos em um bloco.
O número dos comandos M que serão emitidos no mesmo bloco é determinado pela definição do parâmetro
(#12011 Bfig).
Seja para saída BCD ou saída binária, a segunda função auxiliar pode ser selecionada por um parâmetro.
Se a função A, B ou C for designada no mesmo bloco como um comando de movimento, os comandos podem ser
executados em qualquer uma das duas ordens seguintes. As especificações da máquina determinam qual sequên-
cia se aplica.

(1) A função A, B ou C é executada após o comando de movimento.


(2) A função A, B ou C é executada simultaneamente com o comando de movimento.

As sequências de processamento e conclusão são necessárias para todas as segundas funções auxiliares.
A tabela abaixo apresenta combinações de endereços. Não é possível usar um ponto que é o mesmo para o nome
do eixo de um eixo adicional e segunda função auxiliar.
Nome do eixo adicional
A B C
Segunda função auxiliar A - ○ ○
B ○ - ○
C ○ ○ -

Precauções

(1) Quando A é atribuído como o ponto da segunda função auxiliar, os seguintes comandos não podem ser usados.
- Comandos de ângulo linear (A pode ser usado).
- Comando geométrico
(2) Quando o controle parcial do subsistema I é válido, o comando independente do ponto B é ignorado.

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9 Funções auxiliares

9.3 Indexação da tabela de índice


Função e propósito

A indexação da mesa de indexação pode ser realizada ao definir o eixo do índice.


O comando de indexação exige apenas a especificação do ângulo de indexação para o conjunto de eixos para in-
dexação. Não é necessário emitir comandos de códigos M especiais para travar/destravar a mesa, o que simplifica
o programa.
A seguir estão os dois tipos para essa função. O tipo válido e o eixo definido como eixo de indexação dependem
das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetros "#1282 ext18/bit3" e "#2076 index_x").
Tipo A: Quando o sinal do comando de cancelamento de limitação é DESLIGADO, a operação de limitação é
executada.
Tipo B: Quando o sinal do comando de limitação é LIGADO, a operação de limitação é executada.
A operação CLP e a inserção/retirada do sinal dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

Formato de comando

G00 B90 ;

B Eixo de indexação da mesa de indexação (designado com o parâmetro "#2076 index_x")

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9 Funções auxiliares

Descrição detalhada

Operações do tipo A

(1) O comando do movimento (absoluto ou incremental) para o eixo selecionado é executado com o comando do
programa.
(2) O sinal de comando de liberação é agora de saída anterior ao movimento do eixo.
(3) Quando os eixos são liberados, o sinal de conclusão de liberação é mudado para LIGADO pelo CLP.
(Mude o sinal para LIGADO após a realização de processo necessário, como servo LIGADO ou o processo de
liberação.)
(4) Após verificar o sinal de conclusão do cancelamento de limitação, o eixo designado começa a se mover.
(5) Após a conclusão do movimento, o sinal do comando de cancelamento de limitação é DESLIGADO.
(6) Trave os eixos e DESLIGUE o sinal de conclusão de cancelamento de limitação com o CLP.
(Mude o sinal para DESLIGADO após a realização de processo necessário, como verificação em posição, servo
DESLIGADO ou o processo de limitação.)
(7) Após verificar se o sinal de conclusão da não-limitação foi DESLIGADO, o processamento do próximo bloco é
iniciado.
[Gráfico do tempo de operação]

Comando programado G00 B90.;

Comando de não-limitação
(CNC -> CLP)
Conclusão da não-limitação
(CLP -> CLP)

Movimento do eixo B

T10 FIN WAIT 0800 T10 FIN WAIT 0800

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9 Funções auxiliares

Operações do tipo B
(1) O comando do movimento (absoluto ou incremental) para o eixo selecionado é executado com o comando do
programa.
(2) O sinal de comando de cancelamento de limitação é agora emitido antes do movimento do eixo.
(3) Quando é realizado o cancelamento de limitação dos eixos, o sinal de conclusão da não-limitação é mudado
para DESLIGADO pelo CLP.
(Mude o sinal para LIGADO após a realização de processo necessário, como servo LIGADO ou o processo de
cancelamento de limitação.)
(4) Após verificar o sinal de conclusão do cancelamento de limitação, DESLIGUE o sinal de comando de can-
celamento de limitação e o eixo designado começará a se mover.
(5) DESLIGUE o sinal de conclusão de cancelamento de limitação com o CLP.
(6) Após a conclusão do movimento, o sinal do comando de limitação é LIGADO.
(7) Trave os eixos e LIGUE o sinal de conclusão de limitação com o CLP.
(Mude o sinal para DESLIGADO após a realização de processo necessário, como verificação em posição, servo
DESLIGADO ou o processo de limitação.)
(8) Após verificar se o sinal de conclusão de limitação está LIGADO, DESLIGUE o sinal de comando de limitação
e o processamento do próximo bloco será iniciado.
(9) DESLIGUE o sinal de conclusão de limitação com o CLP.

Comando programado G00 B90.;

Comando de cancelamento de lim-


itação
(CNC -> CLP)

Comando de cancelamento de lim-


itação
(CLP -> CNC)

Comando de limitação
(CNC -> CLP)

Conclusão da limitação
(CLP -> CNC)

Movimento do eixo
T10 FIN WAIT 0800 T10 FIN WAIT 0800

Proibição do avanço de corte dos eixos de indexação da mesa de indexação

Quando o avanço de corte dos eixos de indexação da mesa de indexação for proibida, o avanço de corte poderá
ser proibida ao emitir um erro do programa (P20) se todas as condições a seguir forem satisfeitas durante a oper-
ação automática.
O comando de movimento do eixo de indexação é emitido. (*1)
O modal do grupo 1 do código G é diferente de "G00" ou "G60".
(*1) Se um comando de avanço de corte sem movimento do eixo (como "G01 B0;" durante o comando incremen-
tal) for emitido, o erro do programa não ocorrerá. Além disso, o comando de cancelamento de limitação não
é retirado.
A função de proibição do avanço de corte é válida para os tipos A e B e as definições do parâmetro dependem das
especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#2580 index_Gcmd").

211 IB-1501372-D
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Relação com outras funções

Indexação da mesa de indexação e outras funções

Função Detalhes
Seleção do sistema de coordenadas da máqui- Possível.
na(G53)
Posicionamento unidirecional (*1)
Controle de sinal LIGADO/DESLIGADO do servo Execute o processo exigido no CLP.

(*1) A função de posicionamento unidirecional pode ser usada apenas no sistema do centro de usinagem.
Se o parâmetro "#8209 G60 SHIFT" não for a unidade de indexação, ocorrerá um erro no programa (P20).
Quando um comando do eixo que não pode ser dividido na unidade de comando é emitido, ocorre um erro
no programa (P20).
Em uma operação de bloco único, a parada do bloco é realizada para o eixo de indexação em posição es-
pecificada pelo parâmetro #8209 e a operação de limitação ou cancelamento de limitação é realizada.

Bloco único

As operações de fixação e liberação não são executadas quando os comandos de movimento do eixo de indexação
da tabela de índice são sucessivamente emitidos.
Note que as operações de fixação e liberação são executadas mesmo quando os comandos de movimento são
continuados durante a operação bloco a bloco.
Uma combinação de códigos G que executa a operação de limitação ou cancelamento de limitação com blocos
contínuos é listada abaixo.
(A operação de cancelamento de limitação é executada antes do movimento do eixo do bloco anterior ser iniciado,
e a operação de limitação é executada após o movimento do eixo do próximo bloco.)
(1) Operações de limitação e cancelamento de limitação entre blocos contínuos
Comando Bloco contínuo Condição e
resultado
Verificação da posição de referência (G27) G00 -> G27 (*1)
G27 -> G00 (*2)
Retorno da posição inicial (G29) G00 -> G29 (*1)
G29 -> G00 (*1)
Retorno da posição de alteração da ferramenta de 1 a 6 G00 -> G30.1 (*1)
Sistema do torno: G30.1 a G30.5
Sistema do centro de usinagem: G30.1 a G30.6
Cancelamento do controle de linha normal (G40.1) G40.1 -> G00 (*1)
(Somente sistema de centro de usinagem)
Seleção básica do sistema de coordenadas da máquina (G53) G00 -> G53 (*3)
G53 -> G00
Posicionamento unidirecional (G60) G00 -> G60 (*1)
(Somente sistema de centro de usinagem) G60 -> G00 (*2)
G60 -> G60
Parada do programa (M00) M00 (*1)
Parada opcional (M01) M01 (*1)
(*1) As operações de limitação e cancelamento de limitação são executadas entre os blocos.
(*2) As operações de limitação e cancelamento de limitação NÃO são executadas entre os blocos.
(*3) As operações de limitação e cancelamento de limitação são executadas durante a compensação do erro
da instalação da peça de trabalho (G54.4) ou durante o comando de usinagem da superfície inclinada
(G68.2).

IB-1501372-D 212
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(2) Operações de limitação e cancelamento de limitação entre blocos contínuos (retorno da posição de referência)
A operação durante o retorno da posição de referência depende da desconsideração dos pontos intermediários
durante o retorno e das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1091 Mpoint").
Comando Bloco contínuo Condição e resultado
#1091 = 1 #1091 = 0
1º retorno de posição de referência (G28) G00 -> G28 (*1) (*2)
G28 -> G00 (*3) (*4)
2º a 4º retornos da posição de referência (G30) G00 -> G30 (*1) (*2)
G30 -> G00 (*3) (*4)
(*1) Executa a operação de limitação no fim do movimento de G00 e executa a operação de cancelamento de
limitação antes do retorno da posição de referência.
(*2) A operação de limitação/cancelamento de limitação não será executada até que o retorno da posição de
referência seja concluído.
(*3) Executa a operação de limitação após o retorno da posição de referência e executa a operação de can-
celamento de limitação antes do movimento de G00.
(*4) A operação de limitação/cancelamento de limitação não será executada até que o movimento do ponto in-
termediário seja concluído.
A operação de limitação será concluída após o retorno da posição de referência e a operação de can-
celamento de limitação será executada antes do movimento de G00.

Interrupção de macro

As operações de limitação/cancelamento de limitação durante a interrupção de macro são da seguinte maneira.


Parâmetro Configurações
#1112 S_TRG 0 Modo de disparo de borda
#1113 INT_2 0 Inicie imediatamente o programa de interrupção sem espe-
rar a conclusão do bloco em execução no momento.
#8101 MACRO SINGLE 1

(1) Quando o programa de interrupção de macro, executado durante o movimento do eixo de indexação, contém
um comando de movimento
Os comandos no bloco interrompido são perdidos e o programa interrompido é executado. Após a conclusão
do programa interrompido, ao executar por meio do próximo bloco até o bloco de interrupção, a operação de
limitação/cancelamento de limitação é executada mesmo se o programa de interrupção e o programa principal
especificarem o movimento contínuo.
(Exemplo)
[Programa principal] [Programa de interrupção]

O620(MINT MAIN) O621(MINT SUB)


N100 G90G94; N100 G01B1.F500.;
N110 G28B0.X0.; M99;
N120 M96P621;
N130 G01X10.B10.F150.;
N132 G01B15.;
N140 G04X3.;
N150 M97;
M02;

(a) Realiza operação de liberação no início do bloco N130 do programa principal.


(b) Executa a interrupção de macro durante a execução do programa N130 principal.
(c) Executa a operação de limitação após o término do programa de interrupção O621 N100 bloco B1.
(d) Executa a operação de cancelamento de limitação no início do programa principal no bloco N132 e executa
a operação de limitação após o movimento do eixo.

213 IB-1501372-D
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(2) Quando o programa de interrupção de macro, executado durante o movimento do eixo de indexação, não con-
tém um comando de movimento.
Ao executar os blocos restantes após a conclusão do programa de interrupção, execute a operação de can-
celamento de limitação no reinício do programa principal.
Além disso, execute a operação de limitação/cancelamento de limitação mesmo quando o próximo bloco con-
tinuar.
(Exemplo)
[Programa principal] [Programa de interrupção]

O622(MINT MAIN) O623(MINT SUB)


N100 G90G94; N100 #100=#100+1;
N110 G28B0.X0.; M99;
N120 M96P623;
N130 G01X10.B10.F150.;
N132 G01B15.;
N140 G04X3.;
N150 M97;
M02;

(a) Realiza operação de liberação no início do bloco N130 do programa principal.


(b) Executa a interrupção de macro durante a execução do programa N130 principal.
(c) A execução O623 do programa de interrupção é concluída.
(d) Executa a operação de cancelamento de limitação no reinício do programa principal no bloco N130 e exe-
cuta a operação de limitação após a conclusão do movimento do eixo.
(e) Executa a operação de cancelamento de limitação no início do programa principal no bloco N132 e executa
a operação de limitação após a conclusão do movimento do eixo.

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Precauções

(1) Vários eixos podem ser definidos como eixos de indexação da mesa de indexação.
(2) A velocidade de movimento dos eixos de indexação da mesa de indexação segue a velocidade de avançodo
modal (G00/G01) em um tempo determinado.
(3) O comando de cancelamento de limitação para os eixos de indexação também é emitido quando os eixos de
indexação da mesa de indexação são comandados no mesmo bloco que os outros eixos. Assim, o movimento
dos outros eixos comandados no mesmo bloco não é realizado até a operação de cancelamento de limitação
ser concluída.
Observe que o movimento dos outros eixos comandados no mesmo bloco é realizado durante os comandos de
não interpolação.
(4) Os eixos de indexação da mesa de indexação são usados como eixos de rotação normais, mas essa função
realiza uma operação de cancelamento de limitação mesmo para eixos lineares.
(5) Se ocorrer algum erro que fizer com que o comando de cancelamento de limitação seja DESLIGADO durante
o movimento do eixo de indexação na operação automática, o estado de cancelamento de limitação perman-
ecerá e o eixo de indexação executará uma parada de desaceleração.
Outros eixos comandados no mesmo bloco também executarão uma parada de desaceleração, exceto durante
os comandos de não interpolação.
(6) Se o movimento do eixo for interrompido por um bloqueio, etc., durante o movimento do eixo de indexação, o
estado de cancelamento de limitação permanecerá.
(7) As operações de fixação e liberação não são executadas quando os comandos de movimento do eixo de index-
ação da tabela de índice são sucessivamente emitidos.
Note que as operações de fixação e liberação são executadas mesmo quando os comandos de movimento são
continuados durante a operação bloco a bloco. Consulte "Bloco único" de "Relação com outras funções".
(8) Certifique-se de que a posição de comando esteja em uma posição em que o limitação seja possível.
(9) Defina o parâmetro de posicionamento unidirecional (G60) "#8209 G60 SHIFT" no incremento de indexação.
Um erro no programa (P20) ocorrerá se ele não for definido por um incremento de indexação.
Em uma operação de bloco único, a parada do bloco é realizada em posição "G60 SHIFT" e a operação de
limitação ou cancelamento de limitação é realizada.

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10
Funções do spindle

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10 Funções do spindle

10Funções do spindle
10.1 Funções do spindle
Função e propósito

Essas funções são atribuídas com um número de 8 dígitos (0 a 99999999) seguido pelo endereço S, e um grupo
pode ser atribuído em um bloco.
O sinal de saída é um dado binário de 32 bits com sinal e sinal de início.
As sequências de processamento e conclusão são necessárias para todos os comandos S.

IB-1501372-D 218
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10 Funções do spindle

10.2 Controle de velocidade constante de superfície ; G96,G97


Função e propósito

Esta função ajusta a velocidade de rotação do spindle (controle de velocidade constante de superfície), de acordo
com o movimento do ponto da ponta da ferramenta para que o ponto de corte permaneça sempre na velocidade
constante (velocidade de corte constante).
Usar esta função para processos, como um processo de recorte é eficaz em termos de tempo de usinagem, vida
útil da ferramenta, etc.
Note que quando o ponto da ponta da ferramenta estiver se movendo para o ponto zero da peça de trabalho, a
rotação pode estar na velocidade de rotação máxima definida nas especificações da máquina; e isso é perigoso.
Certifique-se de especificar a limitação máxima da velocidade de rotação do spindle com o comando de definição
de limitação da velocidade do spindle (G92/G50).
Controle de velocidade constante de superfície no comando de velocidade constante de superfície G96 S314
m/min
Diâmetro da peça de trabalho: 50 mm Diâmetro da peça de trabalho: 25mm
(valor do raio) (valor do raio)
X X

50.
314(m/min) 314(m/min) 25.

999(r/min) 1999(r/min)

Para manter a velocidade constante de superfície, esta função e ajusta automaticamente a velocidade de rotação
do spindle de acordo com o movimento do ponto da ponta da ferramenta.
No exemplo acima, para manter a velocidade da superfície (314 (m/min)) constante, a velocidade de rotação é al-
terada de 999 (r/min) a 1.999 (r/min) com modificações do raio da peça de trabalho (50 mm → 25 mm).
Velocidade de rotação do spin- Velocidade de corte (m/min) Superfície da peça de trabalho (m/r)
= /
dle (r/min)
Valor de comando G96 Calculado automaticamente a partir do
ponto zero da peça de trabalho e a
posição da ponta da ferramenta

219 IB-1501372-D
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10 Funções do spindle

Formato de comando

Velocidade constante de superfície LIGADO


G96 S__ P__ ;
S Velocidade de superfície (-99999999 a 99999999 (m/min)), -99999999 a 99999999
(pés/min))
P Eixo de controle de velocidade constante de superfície 0 a n (n: Número de eixos que
podem ser controlados no sistema parcial com G96 comandado)

Nota
(1) O comando S é tratado como o valor absoluto (o sinal é ignorado).
(2) Se o valor do comando S exceder o intervalo permitido, ocorrerá um erro de programa (P35).
(3) Se o valor do comando P exceder o intervalo permitido, ocorrerá um erro de programa (P133).

Cancelamento de velocidade constante de superfície


G97 S__ ;
S Velocidade de rotação do spindle (-99999999 a 99999999 (r/min))

Nota
(1) O comando S é tratado como o valor absoluto (o sinal é ignorado).

Descrição detalhada

(1) Quando o comando P0 ou P não for especificado, a operação dependerá das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta (parâmetro "#1181 G96_ax").
No entanto, se este parâmetro for definido como "0", o primeiro eixo será usado como eixo de velocidade de
superfície, independentemente de o endereço P tiver sido especificado ou não.
0: Fixado no primeiro eixo (comando P inválido)
1: Primeiro eixo
2: Segundo eixo
:
(2) Para alterar o eixo de controle de velocidade constante de superfície no modo de controle de velocidade con-
stante de superfície, especifique o comando no formato G96 P_. (No entanto, quando o parâmetro acima for
definido como "0", nenhuma mudança poderá ser feita.)
Se o comando S for emitido simultaneamente, a velocidade da superfície também poderá ser alterada.
<Exemplo 1>
Sequência do eixo de controle no
sistema parcial do comando de
Programa de usina- velocidade constante de superfí-
cie Detalhes da operação
gem
Primeiro Segundo Terceiro
eixo eixo eixo
: X1 Z1 C1 O eixo X1 é usado como o eixo de controle de ve-
G96 S200 P1; ↓ ↓ ↓ locidade constante de superfície.
: ↓ ↓ ↓ (Controla a rotação do spindle de modo a que a ve-
: ↓ ↓ ↓ locidade da superfície é definida como 200 (m/min)
para o eixo X1.)
G96 P2; ↓ ↓ ↓ O eixo Z1 é usado como o eixo de controle de ve-
: ↓ ↓ ↓ locidade constante de superfície.

IB-1501372-D 220
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10 Funções do spindle

<Exemplo 2>
Sequência do eixo de controle no
sistema parcial do comando de
Programa de usina- velocidade constante de superfí-
cie Detalhes da operação
gem
Primeiro Segundo Terceiro
eixo eixo eixo
: Z1 C1 - O eixo Z1 é usado como o eixo de controle de ve-
G96 S200 P1; ↓ ↓ - locidade constante de superfície.
: ↓ ↓ - (Controla a rotação do spindle de modo a que a ve-
: ↓ ↓ - locidade da superfície é definida como 200 (m/min)
: ↓ ↓ - para o eixo Z1.)

(3) O spindle a ser controlado é determinado nas especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro
"#1300 ext36/bit0").
Para o controle de vários spindles II (*1), o spindle é determinado pelo sinal de seleção do spindle do CLP.
(*1) Controle de múltiplos spindles com o sinal CLP usado. Se as especificações são ou não fornecidas e os
detalhes dependem dos modelos e das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
(4) Especifique a velocidade da superfície do spindle com o comando S quando o controle de velocidade constante
de superfície LIGADO for comandado.
No modo de controle de velocidade constante de superfície, a velocidade da superfície só pode ser alterada
com o comando S.
(5) A definição de limitação da velocidade do spindle (G92 S__ Q__) deve ser comandada quando a velocidade do
spindle precisar ser limitada dependendo da peça de trabalho a ser usinada, o mandril a ser montado no spindle
e as especificações da ferramenta, etc.
Se a definição de limitação da velocidade do spindle vai ser validada somente no modo de controle de velocid-
ade constante de superfície ou se também vai ser validada para os comandos de rotação normal do eixo de-
penderá das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1227 aux11/bit5").
Uma vez que a velocidade limitada máxima de rotação e a velocidade limitada mínima de rotação forem defin-
idas utilizando a definição de limitação da velocidade do spindle (G92 S__ Q __), a limitação da velocidade máx-
ima não será cancelada mesmo se o comando "G92 S0" for emitido.
Se a definição de limitação da velocidade do spindle comandada é mantida quando NC for redefinido durante
o controle de velocidade constante de superfície dependerá das especificações do fabricante da máquina-fer-
ramenta (parâmetro "#1210 RstGmd/bit19").
(6) Se a velocidade de superfície será sempre calculada ou no final de um bloco quando o comando de avanço
rápido for emitido dependerá das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1087
G96_G0").
(7) O comando de cancelamento de velocidade constante de superfície (G97) cancela o controle de velocidade con-
stante de superfície no sistema parcial que executou o comando LIGADO de velocidade constante de superfície
(G96).
O controle de velocidade constante de superfície não pode ser cancelado a partir de outro sistema parcial.
A velocidade de rotação do spindle é mantida na velocidade especificada quando o comando de cancelamento
de velocidade constante de superfície (G97) for executado.
(8) Se NC for redefinido durante o controle de velocidade constante de superfície, a velocidade de rotação do spin-
dle será alterada para "0" (r/min) após a redefinição.

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Relação com outras funções

Verificação da velocidade de rotação máxima de fixação

Quando o controle de velocidade constante de superfície for comandado, verifique se o fixação da velocidade do
spindle é válido.
Se o eixo de controle de velocidade constante de superfície estiver perto do ponto zero, isso fará com que o spindle
gire na velocidade de rotação máxima.
Verifique o comando de fixação da velocidade do spindle para impedir que o spindle gire em alta velocidade.
(1) No controle de vários spindles II, se o comando de fixação de velocidade não for válido para o spindle selecio-
nado, isso causará um erro de operação (M01 1043). Quando ocorre um erro deste tipo, redefina para finalizar
o programa e emita o comando de fixação de velocidade do spindle após selecionar um spindle.
Quando o erro de operação acima ocorrer, execute os comandos no mesmo bloco.
(a) Comando G96 S100 Quando o sinal de rotação para a frente do spindle for a entrada do CLP do
M03: usuário pelo comando M03, o spindle será executado para a frente.
(A velocidade do spindle é definida como a velocidade de rotação comandada
anteriormente.)
(b) Comando G96 S100 Se ocorrer um erro, o movimento do eixo é realizado até o programa ser reini-
X30.: ciado.
(2) Quando a verificação do comando de fixação de velocidade do spindle for válida, o valor de comando de fixação
de velocidade do spindle será definido como "0" se o comando G92/G50 S0 for emitido.
(3) No controle de vários spindles II, a verificação do fixação de velocidade do spindle é conduzida para o spindle
selecionado no comando G96S. Especifique o comando de fixação de velocidade do spindle para todos os
spindles atualmente selecionados.
(4) Seja a condução para a verificação de comando de fixação de velocidade do spindle depende das especifi-
cações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetros "#1146 Sclamp" e "#1284 ext20/bit0".)
Se o parâmetro "#1146 Sclamp" é definido como "0", o comando de fixação de velocidade do spindle não pode
ser executado quando o controle de velocidade constante de superfície estiver desligado. Portanto, o comando
de fixação de velocidade do spindle não pode ser emitido antes do controle de velocidade constante de super-
fície.
O parâmetro "#1284 ext20/bit0" tem a seguinte definição::
0: Verifica o fixação de velocidade do spindle.
1: Não verifica o fixação de velocidade do spindle.
(5) O fixação de velocidade do spindle pode ser realizado apenas no modo de velocidade constante de superfície,
dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1227 aux11/bit5"). Se o
programa é então reiniciado, o fixação pode ser renderizado sem efeito.
Para obter informações sobre se o ajuste está configurada para manter o status de fixação, consulte as espe-
cificações do fabricante da máquina-ferramenta. (Parâmetro "#1210 RstGmd/bit10, bit19")
BIT10: Grupo 17, Modal de comando de controle de velocidade constante de superfície
BIT19: Velocidade de engate da rotação do spindle
(6) A operar o sistema no modo de velocidade constante de superfície inicial ou com o modal de velocidade con-
stante de superfície mantendo o modal de comando de controle de velocidade constante de superfície, o modo
de controle de velocidade constante de superfície é definido pelo comando S (velocidade de superfície). Quan-
do a verificação do comando de fixação de velocidade do spindle for válida, emita o comando de fixação de
velocidade do spindle antes do comando S.

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10 Funções do spindle

Controle de troca de eixo arbitrário


(1) Se os eixos de controle de velocidade constante de superfície são reorganizados pelo comando de troca de eixo
arbitrário, a velocidade de rotação do spindle é mantida no valor especificado antes da reorganização.
(2) Se uma nova velocidade de superfície for especificada pelo comando S enquanto a velocidade de rotação do
spindle for mantida, ela se tornará válida quando os eixos de velocidade constante de superfície reorganizados
são devolvidos ao status original.
(3) Se o comando de velocidade constante de superfície é re-executado quando eixos de velocidade constante de
superfície são reorganizados e a velocidade de rotação do spindle é mantida na velocidade de rotação constan-
te, a velocidade mantida de rotação do spindle é cancelada, e o comando de controle de velocidade constante
de superfície reemitido é executado.
(4) Se eixos de velocidade constante de superfície são devolvidos ao status original por reorganização enquanto o
controle de velocidade constante de superfície é temporariamente cancelado, será mantida a velocidade de ro-
tação do spindle. Após isso, a velocidade da superfície torna-se constante quando é especificada com o coman-
do S.
(5) Se a velocidade da superfície for especificada pelo comando S com a reorganização dos eixos de velocidade
constante de superfície enquanto o controle de velocidade constante de superfície estiver no estado de can-
celamento temporário, a velocidade de rotação do spindle mantida a cancelamento temporário será aplicada, e
a velocidade da superfície se tornará constante quando os eixos de velocidade constante de superfície forem
retornados para a organização original.

Outras funções

Nome da função Operação


Definição de limitação da velocidade do A definição de limitação da velocidade do spindle é válida no modo
spindle (G92/G50) de controle de velocidade constante de superfície.
Se a definição de limitação da velocidade do spindle comandada for
mantida quando NC for redefinido durante o controle de velocidade
constante de superfície dependerá das especificações do fabricante
da máquina-ferramenta. (parâmetro "#1210 RstGmd BIT19")
Interpolação cilíndrica (G07.1) O controle de velocidade constante de superfície não pode ser co-
mandado durante o modo de interpolação cilíndrica. Ocorrerá um
erro de programa (P481).
A interpolação cilíndrica não pode ser comandada durante o modo
de controle de velocidade constante de superfície. Ocorrerá um erro
de programa (P485).
Corte de rosca (designação do avanço Quando o comando de velocidade constante de superfície é emitido
do passo ou do número de filetes) (G32) no mesmo sistema parcial durante a execução do comando de corte
de rosca ou do ciclo de corte de rosca ou quando o comando de corte
de rosca ou do ciclo de corte de rosca é emitido no mesmo sistema
parcial no modo de controle de velocidade constante de superfície, a
velocidade de rotação do spindle para controle de velocidade con-
stante de superfície permanece inalterada.
(O controle de velocidade constante de superfície não é realizada.)
Esta função mantém a velocidade especificada de rotação do spindle
na execução do comando de corte de rosca ou do ciclo de corte de
rosca.
Quando o comando de corte de rosca ou do ciclo de corte de rosca
é terminado, a velocidade de rotação do spindle é alterada para o val-
or obtido a partir da posição do eixo de controle de velocidade con-
stante de superfície e a velocidade da superfície.
O comando de velocidade constante de superfície não pode ser emit-
ido a partir de outros sistemas parciais ao spindle para o qual o co-
mando de corte de rosca é executado atualmente. Além disso, o
comando de corte de rosca não pode ser emitido a partir de outros
sistemas parciais ao spindle no modo de controle de velocidade con-
stante de superfície. Ocorrerá um erro de operação (M01 1113).

223 IB-1501372-D
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10 Funções do spindle

Nome da função Operação


Ciclo de rosqueamento (G84/G88) Se o comando de velocidade constante de superfície é emitido no
Ciclo de rosqueamento síncrono (G84/ mesmo sistema parcial durante a execução do comando de ciclo de
G88) rosqueamento ou do ciclo de rosqueamento síncrono ou o comando
de ciclo de rosqueamento é emitido no mesmo sistema parcial no
modo de controle de velocidade constante de superfície, a velocid-
ade de rotação do spindle para controle de velocidade constante de
superfície permanece inalterada. (O controle de velocidade constan-
te de superfície não é realizada.)
Esta função mantém a velocidade especificada de rotação do spindle
na execução do comando de ciclo de rosqueamento.
Quando o comando de ciclo de rosqueamento ou ciclo de rosquea-
mento síncrono é terminado, a velocidade de rotação do spindle é al-
terada para o valor obtido a partir da posição do eixo de controle de
velocidade constante de superfície e a velocidade da superfície.
O comando de velocidade constante de superfície não pode ser emit-
ido a partir de outros sistemas parciais ao spindle para o qual o co-
mando de ciclo de rosqueamento ou ciclo de rosqueamento síncrono
é executado atualmente. Além disso, o comando de ciclo de
rosqueamento ou ciclo de rosqueamento síncrono não pode ser
emitido a partir de outros sistemas parciais ao spindle no modo de
controle de velocidade constante de superfície. Ocorrerá um erro de
operação (M01 1113).
O comando de ciclo de rosqueamento síncrono não pode ser exe-
cutado no modo de controle de velocidade constante de superfície.
Ocorrerá um erro de programa (P182).
Além disso, o comando de velocidade constante de superfície não
pode ser executado durante a execução do comando de ciclo de
rosqueamento síncrono. Ocorrerá um erro de programa (P186).
Controle do motor servo do modo do O sistema também funciona quando um servo de modo do spindle é
spindle especificado para o controle de velocidade constante de superfície
Desaceleração do spindle externo Se o sinal de desaceleração externa do spindle estiver definido como
DESLIGADO para o controle de velocidade constante de superfície,
o spindle será fixado na velocidade de desaceleração externa do
spindle. O sinal (SOVE) sobre máximo/mínimo analógico S é ativado.
Verificação de programa simples de alta A velocidade da superfície é calculada, mas a velocidade de rotação
velocidade real do spindle permanece definida para o valor especificado antes
que a operação de alta velocidade de bloqueio da máquina de sin-
cronização do sistema parcial seja selecionada.
Reinicialização do NC (redefinir 1/2, re- Quando NC for redefinido durante o controle de velocidade constante
definir e rebobinar) de superfície, a velocidade de rotação do spindle será definida para
"0" (r/min).

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10 Funções do spindle

Precauções

(1) Sob o controle de velocidade constante de superfície (durante o modal G96), se o eixo orientado para o controle
de velocidade constante de superfície (normalmente eixo X de um torno mecânico) mover-se em direção ao
centro do spindle, a velocidade de rotação do spindle vai aumentar e poderá ser superior à velocidade permitida
da peça de trabalho ou mandril, etc. Neste caso, a peça de trabalho, etc., pode pular para fora durante a usina-
gem, o que pode quebrar as ferramentas ou o aparelho, ou ainda ferir os operadores. Portanto, certifique-se de
usar este controle enquanto o "Fixação de velocidade do spindle" estiver habilitado. Quando o controle de ve-
locidade constante de superfície é comandado, mantenha uma distância suficiente do ponto zero do programa.

Exemplo de programa
(Exemplo 1) Quando o parâmetro "#1146 Sclamp" é definido como "0"
G96 S200 ; A velocidade de rotação do spindle é controlada de modo que a velocidade da super-
fície seja de 200 m/min.
G92 S4000 Q200 ; A velocidade de rotação do spindle é fixada até 4.000 r/min e liberada para 200 r/min.
M3 ; O comando de rotação para o spindle

(Exemplo 2) Quando o parâmetro "#1146 Sclamp" é definido como "1"


G92 S4000 Q200 ; A velocidade de rotação do spindle é fixada até 4.000 r/min e liberada para 200 r/min.
G96 S200 ; A velocidade de rotação do spindle é controlada de modo que a velocidade da super-
fície seja de 200 m/min.
M3 ; O comando de rotação para o spindle

<Nota>
Por segurança, emita o comando de rotação para o spindle após G92.

AVISO
Sob o controle de velocidade constante de superfície (durante o modal G96), se o eixo orientado para o controle
de velocidade constante de superfície (normalmente eixo X de um torno mecânico) mover-se em direção ao
centro do spindle, a velocidade de rotação do spindle vai aumentar e poderá ser superior à velocidade permit-
ida da peça de trabalho ou mandril, etc. Neste caso, a peça de trabalho, etc., pode pular para fora durante a
usinagem, o que pode quebrar as ferramentas ou o aparelho, ou ainda ferir os operadores.

(2) Quando o comando G96 for emitido, não omita o comando de velocidade de superfície "S_". Se omitido, o siste-
ma seguirá o comando "S_" anterior.
O comando S (comando "S_") para o spindle no modo de controle de velocidade constante de superfície espe-
cifica a velocidade de superfície.
(3) Se o fixação de velocidade do spindle não for comandado quando o eixo de controle de velocidade constante
de superfície estiver perto do ponto zero, isso fará com que o spindle gire na velocidade de rotação máxima.
Recomendamos que você comande o fixação de velocidade do spindle antes do comando de velocidade con-
stante de superfície.
Neste caso, o parâmetro "#1146 Sclamp" deve ser validado, mas esta função depende das especificações do
fabricante da máquina-ferramenta.
(4) Se um número de eixo não registrado no sistema parcial de comando é comandado quando o comando de ve-
locidade constante de superfície for especificado, isso provocará um erro de programa (P133).

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10.3 Definição de limitação da velocidade do spindle ; G92


Função e propósito

A limitação máxima da velocidade de rotação do spindle pode ser atribuída pelo endereço S seguido por G92 e a
limitação mínima da velocidade de rotação do spindle é atribuída pelo endereço Q.
Use esse comando quando a velocidade do spindle precisar ser limitada dependendo da peça de trabalho que será
usinada, do mandril que será montado no spindle e das especificações da ferramenta, etc.

Formato de comando

Definição de limitação da velocidade do spindle

G92 S__ Q__ ;

S Limitação máxima da velocidade de rotação


Q Limitação mínima da velocidade de rotação

Descrição detalhada

(1) Além desse comando, os parâmetros podem ser usados para definir a velocidade de rotação em até 4 etapas
em unidades de 1 r/min para acomodar a seleção de engrenagem entre o motor do spindle e o spindle. O menor
limite superior e o maior limite inferior são válidos entre os intervalos de velocidade de rotação com base nos
parâmetros e em "G92 S_ Q_;".
(2) Se o engate da velocidade de rotação deve ser ou não executado no modo de velocidade constante de super-
fície ou quando a velocidade constante de superfície for cancelada depende das especificações do fabricante
da máquina-ferramenta (parâmetros "#1146 Sclamp" e "#1227 aux11/bit5").
<Nota>
Operação de engate de velocidade de rotação e comando G92S
Sclamp=0 Sclamp=1
aux11/bit5=0 aux11/bit5=1 aux11/bit5=0 aux11/bit5=1
Comando Em G96 Comando de fixação de velocidade Comando de fixação de velocidade de rotação
de rotação
Em G97 Comando de velocidade de rotação Comando de fixação de velocidade de rotação
do spindle
Operação Em G96 Execução de fixação de velocidade Execução de fixação de velocidade de rotação
de rotação
Em G97 Nenhum fixação de velocidade de Comando de fixação de Nenhum fixação de ve-
rotação velocidade de rotação locidade de rotação
O endereço Q seguido do comando G92 é tratado como o comando de engate de velocidade do spindle
independentemente do modo de superfície constante.
(3) O valor do comando da velocidade de rotação do engate do spindle será zerado pela redefinição de modal (re-
definição 2 ou redefinir e retroceder).
Observe que o modal é retido se o parâmetro "#1210 RstGmd / bit19" estiver LIGADO.
Ele é definido como "0" enquanto estiver LIGADO.

IB-1501372-D 226
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Precauções

(1) Assim que a limitação máxima e mínima da velocidade forem definidas usando a definição de limitação da ve-
locidade do spindle (G92 S__ Q __), a limitação máxima não será cancelada mesmo se o comando "G92 S0"
for emitido. Durante esse tempo, o valor Q__ ainda será válido e S0 < Q__ será estabelecido. O valor Q__ é
tratado como a limitação máxima de velocidade e S0 é tratado como a limitação mínima de velocidade.
(2) Observe que, se a definição da limitação da velocidade do spindle (G92 S__ Q__) não for comandada, a veloci-
dade poderá aumentar para a velocidade máxima especificada da máquina, definida pelo parâmetro. Especial-
mente quando o controle de velocidade constante de superfície (G96 S__) for comandado, emita o comando da
definição de limitação da velocidade do spindle e a velocidade de rotação máxima do spindle. À medida que a
ferramenta se mover para mais perto do centro do spindle, a velocidade de rotação do spindle aumentará e
poderá exceder a velocidade permitida da peça de trabalho ou do mandril, etc.

AVISO
O comando de definição de limitação da velocidade do spindle é um comando modal, mas se certifique de con-
firmar de os modais G e F e os valores de coordenada são apropriados se a operação iniciar de um bloco no
meio do programa. Se houver comandos de deslocamento do sistema de coordenadas ou comandos M, S, T e
B antes do bloco ser definido como posição inicial, execute os comandos necessários usando MDI, etc. Se o
programa for executado por meio do bloco definido sem realizar essas operações, poderá ocorrer interferência
na máquina ou a máquina poderá operar a uma velocidade não esperada.

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10.4 Controle de posição de spindle (Controle de eixo C/spindle)


Função e propósito

Esta função controla um eixo como o eixo de rotação. Após mudar o spindle para o eixo de rotação, o posiciona-
mento e a interpolação entre o spindle e outros eixos de servo podem ser operados da mesma forma que o eixo de
servo executando o comando de posição (o comando de movimento). Usando esta função, o eixo de servo para
controlar o cabeçote do spindle como o eixo de rotação ou o mecanismo para comutação do spindle e o eixo de
servo (como um equipamento de troca de engrenagem) foi necessário para controlar um cabeçote do spindle pron-
tamente como o eixo de rotação, mas eles não são necessários com esta função.
Para obter informações sobre como validar ou invalidar esta função, cada definição para usar esta função e o me-
canismo da sua máquina, consulte as especificações ou o manual de instruções emitidos pelo fabricante da máqui-
na-ferramenta.
Existem dois métodos para mudar o spindle e o eixo de rotação: O método de sinal de CLP e o método de comando
do programa.
O método disponível depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#3129 cax-
_spec/bit0"). Para mais detalhes, consulte as especificações emitidas pelo fabricante da máquina-ferramenta.
Esta seção descreve o método de comando do programa.
Neste manual, o estado de controle de um eixo, como um spindle é referido como "modo de spindle", e o estado
de controle de um eixo, como um eixo de rotação é referido como "modo de eixo C".
O processamento de sinais de CLP e a operação depende das especificações do fabricante da máquina-ferramen-
ta. Consulte o manual de instruções emitidos pelo fabricante da máquina-ferramenta para obter detalhes.

Coordene o ponto zero e o ajuste do ponto zero no modo de eixo C

Para o controle de posição do spindle à base do decodificador (PLG e decodificador externo), defina a posição de
fase Z do codificador como o primeiro ponto de referência do eixo C. Este primeiro ponto de referência é utilizado
como o ponto zero de coordenadas; no entanto, a posição do ponto de spindle zero pode ser ajustada com o
parâmetro do valor de mudança de retorno à posição de referência do eixo C/spindle, que é determinado nas es-
pecificações do fabricante da máquina-ferramenta. Este parâmetro é determinado nas especificações do fabricante
da máquina-ferramenta (parâmetro "#3113 cax_sft").

Método de comando do programa

No programa de usinagem, o programa muda para o modo de eixo C com comando G00, e o modo de spindle com
comando S. O sinal DESLIGADO do servo do eixo C (*SVFn) deve ser sempre mantido LIGADO enquanto o mét-
odo de comando do programa estiver selecionada. Isto depende das especificações do fabricante da máquina-fer-
ramenta.
Quando o sinal DESLIGADO de servo for definido como DESLIGADO, as operações são realizadas da seguinte
forma.
O modo não pode ser trocado a partir do modo de spindle para o modo de eixo C ou a partir do modo de eixo
C para o modo de spindle.
No modo de spindle, o eixo não é executado como um spindle mesmo que o comando de execução para a
frente (SRN) ou o comando de execução reversa (SRI) é executado.
 No modo de eixo C, um erro de operação (M01 0005) ocorre se o comando de movimento for executado. No
modo DESLIGADO de servo, as operações seguem a definição do parâmetro "#1064 svof" (especificações
do fabricante da máquina-ferramenta (correção de erros)).
Se o modo (o modo de spindle ou o modo de eixo C) será definido com alimentação LIGADA ou redefinição
dependerá das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#3129 cax_spec/bit2, bit3").
Se a alimentação for ligada na definição do modo de eixo C, o modo muda para o modo de eixo C após a
detecção de fase Z e operações de retorno de posição de referência ter sido realizado.
Para a detecção de fase Z, o spindle gira na direção de retorno do ponto zero do eixo C na velocidade de
retorno de ponto zero do eixo C.

IB-1501372-D 228
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Formato de comando

Mudança do modo de spindle para o modo de eixo C (eixo C)

G00 C__ ;

C Eixo C de destino no modo de eixo C

Comando "G00 C_ " no programa NC durante o modo de spindle. O eixo está posicionado diretamente para a
posição especificada.
O posicionamento de não-interpolação para cada eixo é realizado especificando "G00 X__ Z__ C__ " indepen-
dentemente da definição do parâmetro DESLIGADO de interp G00 ("#1086 G0Intp" nas especificações do fab-
ricante da máquina-ferramenta), e o eixo C é trocado no modo de eixo C.
Apenas o comando G00 é válido para mudar o modo. Se o modo for comandado com outro código G, isso
provocará um erro de programa (P430).
Designe o eixo para controle de posição do spindle com o endereço de valor absoluto ou comando de valor
absoluto (G90). Se o eixo for designado com o endereço de valor incremental ou comando de valor incremen-
tal (G91), isso provocará um erro de programa (P32).
O tipo de retorno à posição de referência (*1) é definido na comutação, e a direção para retornar do modo de
rotação ao ponto zero segue a direção de rotação (*2). A direção para retornar do modo de paragem para a
posição de referência e o modo de interpolação dependem das especificações do fabricante da máquina-fer-
ramenta (parâmetros "#3106 zrn_typ/bit9,bitA", "#3106 zrn_typ/bitD,bitE" e "#1256 set28/bit1").
(*1) Digite para retornar necessariamente à posição de referência ao comutar do modo de spindle para o modo
do eixo C. Isto depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#3106 zrn_typ/
bit8").
(*2) Depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#3106 zrn_typ/bitB").
Se a fase Z não for detectada e se a troca for comandada, o spindle será girado na direção de retorno do ponto
zero (*4) com a velocidade de retorno a zero do spindle (*3). Em seguida, a operação de retorno do ponto
zero é executada após a detecção de fase Z.
(*3) Depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#3112 cax_spd").
(*4) Depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#3106 zrn_typ/bitA-9").

[Condições de troca do modo de eixo C]


Quando a troca é comandada, a seguinte condição deve ser atendida.
“O sinal DESLIGADO do servo de eixo C (*SVFn) é mudado para LIGADO."

Trocar o modo de eixo C para o modo de spindle


A troca é realizada com o sinal de execução para a frente do spindle (SRN) LIGADO ou sinal de execução
reversa do spindle (SRI) LIGADO e o comando S.
A troca é realizada com a inicialização do sinal de execução para a frente do spindle (SRN) ou sinal de ex-
ecução reversa do spindle (SRI).
[Condição de troca do modo de spindle]
Quando a troca é comandada, a seguinte condição deve ser atendida.
"O sinal DESLIGADO do servo do eixo C (*SVFn) é definido como LIGADO e o sinal de seleção do eixo C (CMD)
é DESLIGADO."

229 IB-1501372-D
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10 Funções do spindle

Descrição detalhada

Troca de modo

(1) Exemplo em que o modo é trocado para o modo de spindle com o comando de execução para a frente e o co-
mando de rotação (comando S)
Comando M03 -> comando de execução para a frente (SRN) LIGADO e comando de execução reversa (SRI)
DESLIGADO
Comando M04 -> comando de execução reversa (SRI) LIGADO e comando de execução para a frente (SRN)
DESLIGADO
Exemplo de pro- Modo Descrição
grama
M03 S1000 Modo do spindle O spindle gira em uma velocidade de execução para a frente 1.000
(r/min).
:
:
G00 C90. Modo de eixo C O eixo está posicionado a 90 graus diretamente com base no
modo de rotação.
Após o posicionamento, o modo é trocado do modo de spindle
para o modo de eixo C.
G01 X10. C20. F100 No modo de eixo C, o spindle pode ser comandado como o eixo
de rotação.
: No modo de eixo C, a interpolação com outro eixo de servo é pos-
sível.
M03 S1500 Modo do spindle O modo é trocado do modo de eixo C para o modo de spindle com
: o comando de execução para a frente e comando de rotação (co-
mando S).
: Após ser trocado para o modo de spindle, o spindle gira em veloci-
dade de execução para a frente de 1.500 (r/min).
G00 X20.C270. Modo de eixo C O eixo está posicionado a 270 graus diretamente com base no
modo de rotação, e para na posição. Simultaneamente, o eixo X é
posicionado a 20 mm com a interpolação.
Após o posicionamento, o modo é trocado do modo de spindle
para o modo de eixo C.

IB-1501372-D 230
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10 Funções do spindle

(2) Exemplo em que o modo é trocado para o modo de spindle por uma troca do comando de execução para a
frente para o comando de execução reversa
Comando M03 -> comando de execução para a frente (SRN) LIGADO e comando de execução reversa (SRI)
DESLIGADO
Comando M04 -> comando de execução reversa (SRI) LIGADO e comando de execução para a frente (SRN)
DESLIGADO
Exemplo de pro- Modo Descrição
grama
M03 S1000 Modo do spindle O spindle gira em uma velocidade de execução para a frente 1.000
: (r/min).
:
G00 C90. Modo de eixo C O eixo está posicionado a 90 graus diretamente com base no
modo de rotação.
Após o posicionamento, o modo é trocado do modo de spindle
para o modo de eixo C.
G01 X10. C20. F100 No modo de eixo C, o spindle pode ser comandado como o eixo
de rotação.
: No modo de eixo C, a interpolação com outro eixo de servo é pos-
sível.
M4 Modo do spindle O modo é trocado do modo de eixo C para o modo de spindle com
o comando de execução reversa.
: Após ser trocado para o modo de spindle, o spindle gira em veloci-
dade de execução reversa de 1.000 (r/min).
:
G00 X20.C270. Modo de eixo C O eixo está posicionado a 270 graus diretamente com base no
modo de rotação, e para na posição. Simultaneamente, o eixo X é
posicionado a 20 mm com a interpolação.
Após o posicionamento, o modo é trocado do modo de spindle
para o modo de eixo C.
(3) Exemplo em que o modo não é trocado a partir do modo de eixo C para o
comando M03 do modo de spindle -> Comando de execução para a frente (SRN) LIGADO e comando de ex-
ecução reversa (SRI) DESLIGADO
Exemplo de pro- Modo Descrição
grama
M03 S1000 Modo do spindle O spindle gira em uma velocidade de execução para a frente 1.000
: (r/min).
:
G00 C90. Modo de eixo C O eixo está posicionado a 90 graus diretamente com base no
modo de rotação.
Após o posicionamento, o modo é trocado do modo de spindle
para o modo de eixo C.
G01 X10. C20. F100 No modo de eixo C, o spindle pode ser comandado como o eixo
de rotação.
: No modo de eixo C, a interpolação com outro eixo de servo é pos-
sível.
M3 Modo de eixo C O comando de rotação (comando S) é omitido entre os comandos
: de execução para a frente, e a borda ascendente (muda) do co-
mando de execução para a frente não é detectado. Portanto, o
:
modo não é trocado para o modo de spindle. O comando de ex-
ecução para a frente deve ser alterado de DESLIGADO para
LIGADO com o comando de rotação (comando S) ou comando
M3.

231 IB-1501372-D
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Operação de troca
Quando o método de comando do programa é selecionado, a operação de troca é realizada com o tipo de retorno
à posição de referência.

Programa de usinagem M03 S1000 G00 X10.C45. G01 C180. F90 M03 S1000

Velocidade de rotação do spindle


(velocidade do eixo C)

45.0
Spindle (graus)

180.0
(graus)
Velocidade do eixo X

Posicionamento
CLP→NC do eixo X (sem
Sinal DESLIGADO de servo interpolação)
*SVFn

Comando de execução para a frente


SRN

NC→CLP

Pronto para servo


RDYn

Modo do eixo C
SVMD

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10 Funções do spindle

A operação manual com o método de comando do programa selecionado


Ao mover o spindle/eixo C como eixo C no modo de operação manual, altere o sinal de seleção do eixo C (CMOD)
de DESLIGADO para LIGADO para trocar para o modo de eixo C. Ao trocar para o modo de spindle, mude o sinal
de seleção do eixo C de LIGADO para DESLIGADO. A operação de troca é realizada com o tipo de retorno à
posição de referência. No modo de eixo C, o eixo pode ser movido selecionando o modo manual (modo de percur-
so, modo manual, modo de avançoincremental, modo de avançoarbitrária manual ou o modo de retorno ao ponto
de referência).

CLP→NC

Sinal DESLIGADO de servo


*SVFn
Modo manual LIGADO

Sinal de seleção de eixo C


CMODn
Seleção de eixo de avançode eixo C
(+J/-J)
Comando de execução para a frente
SRN
Retorno
à posição
de referência spindle
NC→CLP Eixo C

Pronto para servo


RDYn

Modo do eixo C
SVMD

Se o sinal de seleção do eixo C (CMOD) for alterado enquanto tanto o modo de eixo C quanto o modo de spindle
for selecionado no método de comando do programa, o modo é definido da seguinte maneira. O modo não é tro-
cado para o modo de eixo C ou modo de spindle no método de comando do programa durante a execução automáti-
ca quando o sinal de seleção do eixo C estiver LIGADO. A troca segue o estado do sinal de seleção do eixo C
(CMOD).

Sinal de Durante a operação automática Durante a reinicialização


seleção de Modo de eixo C por Modo de spindle pelo Modo de eixo C Modo do spin-
eixo (CMOD) "comando G00 C_" "comando S" dle
DESLIGADO Modo de eixo C Modo de eixo C Modo de eixo C Modo de eixo C
para LIGADO
LIGADO para Modo de eixo C Modo do spindle Modo do spindle Modo do spindle
DESLIGADO
Observações Se o modo for trocado para o
modo de eixo C durante a
reinicialização depende das
especificações do fabricante
da máquina-ferramenta.
(#3129 cax_spec/bit2)
(#3129 cax_spec/bit3)

233 IB-1501372-D
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10 Funções do spindle

Relação com outras funções

Início de execução para a frente do spindle (SRN) e início da execução reversa do spindle (SRI)

O modo é trocado para o modo de eixo C, independentemente do estado do sinal de início de execução para a
frente do spindle (SRN) ou início da execução reversa do spindle (SRI). No modo de eixo C, o início de execução
para a frente do spindle ou início da execução reversa do spindle é inválido.
Quando [método de sinal de CLP] for selecionado, o eixo rotacionará realizando o início de execução para a frente
do spindle ou início da execução reversa do spindle novamente (operação DESLIGADO para LIGADO) após o
modo de eixo C ser cancelado.
Quando [método de comando do programa] é selecionado, o spindle gira realizando o início de execução para a
frente do spindle ou início da execução reversa do spindle novamente (operação DESLIGADO para LIGADO) no
modo do eixo C ou emitindo o comando S com o início de execução para a frente do spindle ou início da execução
reversa do spindle definida como LIGADO.

Sinal de orientação do spindle (ORC)

No modo de eixo C, o comando de orientação de spindle (ORC) é inválido. Além disso, o comando de controle de
posição do spindle (controle de spindle/eixo C) será inválido se for emitido durante a orientação do spindle.

Troca de engrenagem do eixo

A troca de engrenagem não pode ser executada no modo de eixo C. Após o modo ter sido alterado de modo de
eixo C para o modo de spindle, a troca da engrenagem é realizada. Além disso, o modo não pode ser trocado para
o modo de eixo C durante a troca da engrenagem. Após a troca da engrenagem tiver sido concluída, o modo é
trocado para o modo de eixo C.

Troca de bobina

A troca de bobina é inválida no modo de eixo C. Conduza a troca de bobina antes de trocar para o modo de eixo
C. Se a troca para o modo de eixo C for comandada durante a troca de bobina, trocar para o modo de eixo C é
executado após a troca da bobina ter sido concluída.

Taxa de avanço de spindle

A taxa de avanço de spindle é válida para a operação de retorno à posição de referência para a troca para o modo
de eixo C. No modo de eixo C, a taxa de avanço de spindle é inválida. A taxa de avanço do avanço de corte ou taxa
de avanço do avanço rápido é válida no modo de eixo C.

Controle do motor servo do modo do spindle

O controle de posição do spindle é válido, excluindo as seguintes diferenças.

IB-1501372-D 234
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10 Funções do spindle

(1) O padrão de velocidade da operação de retorno à posição de referência


O retorno à posição de referência a partir do modo de paragem é realizada pela mesma operação que para o
spindle normal. No entanto, quando o spindle retorna do modo de rotação para o ponto zero, a velocidade de
rotação desacelera até a velocidade de retorno ao ponto zero do eixo C com o padrão de aceleração/desacel-
eração de várias etapas. Após a velocidade de retorno ao ponto zero do eixo C ter sido alcançada, o spindle
inclina ao ponto zero, e para desacelerando na velocidade constante. O padrão de aceleração/desaceleração
de várias etapas e a velocidade de retorno à posição de referência do eixo C dependem das especificações do
fabricante da máquina-ferramenta (parâmetros "#3054 sptc1" a "#3061 spdiv1" e "#3112 cax_spd").
Modo de paragem Modo de rotação
Aceleração/desaceleração de várias etapas

#3001
#3001
slimt1
slimt1
Ponto Ponto
#3112 #3112
zero do zero do
cax_spd cax_spd
spindle spindle

#3115 sp2_t1 #3115 sp2_t1

Spindle analógico

O controle de posição do spindle é inválido.

Detecção de posição absoluta

A detecção de posição absoluta é inválida no modo de eixo C.

Controle de velocidade constante de superfície

Quando [o método de comando do programa] é selecionado, o modo é trocado do modo de eixo C para o modo de
spindle se o sinal do comando de velocidade de superfície S (m/min) e o início de execução para a frente do spindle
(SRN) ou início de execução reversa do spindle (SRI) estiver definido como LIGADO.

Execução reversa arbitrária manual

Quando o método de comando do programa é selecionado, "bloco trocado do modo de spindle para o modo de eixo
C (exemplo: G00 C_) e "bloco trocado do modo de eixo C para o modo de spindle (exemplo: M03 S1000) "é tratado
como um bloco proibido da execução reversa. A execução reversa não pode ser realizada de volta através de blo-
cos com o modo trocado.

Precauções e restrições

(1) Se o movimento é comandado enquanto o sinal DESLIGADO de servo (*SVFN) está definido como DESLIGA-
DO, isso causará um erro de operação (M01 0005). Redefina NC para cancelar o erro, e defina o sinal DE-
SLIGADO de servo para reiniciar a usinagem. Se o comando do spindle for emitido, o eixo não rotacionará.
(2) Se o sinal DESLIGADO de servo (*SVFN) está definido como DESLIGADO durante o movimento do eixo C, isso
causará um erro de operação (M01 0005). Redefina NC para cancelar o erro.
(3) Para alternar entre o modo de spindle para o modo de eixo C, emita o comando G00. Se um comando que não
seja o comando G00 for emitido, isso provocará um erro de programa (P430).
(4) O eixo de controle de posição do spindle deve ser comandado com o endereço de valor absoluto ou comando
de valor absoluto (G90). Se endereço de valor incremental ou comando de valor incremental (G91) for emitido,
isso provocará um erro de programa (P32).

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Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (1/2)
10 Funções do spindle

IB-1501372-D 236
11
Funções da ferramenta (comando T)

237 IB-1501372-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (1/2)
11 Funções da ferramenta (comando T)

11Funções da ferramenta (comando T)


11.1 Funções da ferramenta (T8-digit BCD)
Função e propósito

As funções da ferramenta também são conhecidas como funções T e atribuem os números da ferramenta. Essa
unidade de controle especifica um número de ferramenta com 8 dígitos (0 a 99999999) após o ponto T e até quatro
conjuntos podem ser comandados em um bloco. Entretanto, o número de conjuntos que podem ser comandados
no mesmo bloco depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#12009 Tfig").
Um dos seguintes sinais de saída é emitido dependendo da definição do parâmetro (depende das especificações
da máquina).
- Código BCD de 8 dígitos e sinal de início
- Dados binários com sinal de 32 bits e sinal de início
- Dados binários sem sinal de 32 bits e sinal de início

Se a função T for atribuída no mesmo bloco que um comando de movimento, os comandos poderão ser executados
em qualquer uma das duas ordens a seguir. As especificações da máquina determinam qual sequência se aplica.
(1) A função T é executada após o término do movimento.
(2) A função T é executada simultaneamente com o comando de movimento.
As sequências de processamento e de conclusão são necessárias para todos os comandos T.

IB-1501372-D 238
12
Funções de compensação da ferramenta

239 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

12Funções de compensação da ferramenta


12.1 Compensação da ferramenta
12.1.1 Compensação da ferramenta

Função e propósito

A função de compensação básica da ferramenta inclui a compensação de comprimento da ferramenta e a compen-


sação de raio da ferramenta. Cada valor de compensação é projetado com o número da compensação da ferra-
menta. Cada valor de compensação é inserido pela unidade de exibição, pela configuração ou pelo programa.

Compensação de comprimento da ferramenta

Ponto básico

Comprimento da ferramenta

(Visão lateral)

Compensação de raio da ferramenta

Compensaçã
o direita

Compensação esquerda

(Visão plana)

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12 Funções de compensação da ferramenta

Memória de compensação da ferramenta


Há dois tipos de memórias de compensação da ferramenta, os tipos I e II, usados para definir e selecionar o valor
de compensação da ferramenta. (O tipo usado é determinado pelas especificações do fabricante da máquina-fer-
ramenta.)
Os tipos I e II podem ser alterados para o tipo III dependendo das configurações do fabricante da máquina-ferra-
menta (parâmetro "#1046 Tipo Vis comp T").
Se a memória de compensação da ferramenta for alterada para o tipo III, será possível registrar o valor de com-
pensação da ferramenta dos eixos de base I, J e K e do ponto da ponta da ferramenta, o que permite a compen-
sação da ferramenta para uma ferramenta de torneamento.
Os detalhes do tipo III também são exibidos na tela.
Se a memória de compensação da ferramenta for reinicializada para o tipo original, os itens de compensação da
ferramenta de torneamento não serão exibidos. Entretanto, quando é feita a alteração para o tipo III, os dados an-
teriormente registrados são exibidos.
As configurações do valor da compensação são predefinidas com a configuração e a unidade de exibição.
Tipo I é selecionado quando o parâmetro "#1037 cmdtyp” é definido como "1", e o tipo II é selecionado quando
definido como "2".
Tipo da memória de compen- Classificação da compensação Classificação da compensação
sação da ferramenta de comprimento, compensação de formato, compensação de des-
de raio gaste
Tipo I Não Não
Tipo II Sim Sim
Tipo III (*1) Sim

(*1) Distinguido entre a compensação de comprimento da ferramenta e a compensação de raio da ponta da ferra-
menta.

Ponto básico

Ferramenta básica

Compensação de com- Formato


primento da ferramenta

Valor de desgaste

Compensação de raio da ferramenta Formato Valor de desgaste

241 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

Tipo I
Um valor de compensação corresponde a um número de compensação, conforme mostrado abaixo. Assim, es-
ses valores podem ser geralmente usados independentemente do valor da compensação de comprimento da
ferramenta, do valor de compensação do raio da ferramenta, do valor da compensação de formato e do valor
de compensação de desgaste.
(D1) = a1 , (H1) = a1
(D2) = a2 , (H2) = a2
: :
(Dn) = an , (Hn) = an
Nº da compensação Valor de compensação
1 a1
2 a2
3 a3
: :
: :
n an

Se o tipo de compensação da ferramenta for alterado do tipo I para o tipo III, o valor de compensação da ferra-
menta do tipo I será tratado como o comprimento da ferramenta Z do tipo III.

Tipo II
O valor de compensação de formato relacionado ao comprimento da ferramenta, valor de compensação de des-
gastes, compensação de formato relacionado ao raio da ferramenta e o valor de compensação de desgaste po-
dem ser definidos de modo independente para um número de compensação, conforme mostrado abaixo.
O valor de compensação do comprimento da ferramenta é definido como H e o valor de compensação do raio
da ferramenta é definido como D.
(H1) = b1 + c1 , (D1) = d1 + e1
(H2) = b2 + c2 , (D2) = d2 + e2
: :
(Hn) = bn + cn , (Dn) = dn + en
Comprimento da ferramenta (H) Raio da ferramenta (D)/(Compensação da
Nº da compen- posição)
sação Valor de compen- Valor de compen- Valor de compen- Valor de compen-
sação de formato sação de desgaste sação de formato sação de desgaste
1 b1 c1 d1 e1
2 b2 c2 d2 e2
3 b3 c3 d3 e3
: : : : :
: : : : :
n bn cn dn en

Se o tipo de compensação da ferramenta for alterado do tipo II para o tipo III, os dados registrados para o tipo
II serão tratados como os dados a seguir.
Tipo II Tipo III
Dimensão do comprimento Comprimento da ferramenta Z
Desgaste do comprimento Desgaste Z
Dimensão do raio Ponta R da ferramenta
Desgaste do raio Desgaste R

IB-1501372-D 242
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12 Funções de compensação da ferramenta

ATENÇÃO
Se o valor de compensação da ferramenta for alterado durante a operação automática (inclusive durante a para-
da do bloco único), ele será validado por meio do próximo bloco ou de vários blocos posteriores.

Número de compensação da ferramenta (H/D)

Esse ponto designa o número de compensação da ferramenta.


(1) H é usado para a compensação de comprimento da ferramenta e D é usado para a compensação de posição
da ferramenta e para a compensação de raio da ferramenta.
(2) O número de compensação da ferramenta que é designado uma vez não é alterado até um novo H ou D ser
designado.
(3) O número da compensação pode ser comandado uma vez em cada bloco. (Se dois ou mais números forem
comandados, o último será válido.)
(4) Para 40 definições:
Designe com os números H01 a H40 (D01 a D40).
(5) Se for definido um valor maior, ocorrerá um erro no programa (P170).
(6) Os intervalos de valor de configuração são como mostrado abaixo para cada número.
O valor de compensação para cada número de compensação é predefinido com a configuração e a unidade de
exibição.
Definição Valor de compensação de formato Valor de compensação de desgaste
Sistema métrico Sistema de polega- Sistema métrico Sistema de polega-
das das
#1003=B ± 999.999 (mm) ± 99.9999 (pol) ± 999.999 (mm) ± 99.9999 (pol)
#1003=C ± 999.9999 (mm) ± 99.99999 (pol) ± 999.9999 (mm) ± 99.99999 (pol)
#1003=D ± 999.99999 (mm) ± 99.999999 (pol) ± 999.99999 (mm) ± 99.999999 (pol)
#1003=E ± 999.999999 (mm) ± 99.9999999 (pol) ± 999.999999 (mm) ± 99.9999999 (pol)

243 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

12.1.2 Alocação do número de conjuntos de deslocamento da ferramenta para sistemas parciais

Função e propósito

O número de conjuntos de deslocamentos da ferramenta pode ser definido por sistema parcial.
Esta função é dividida nos seguintes métodos e como cada qual é usado depende das especificações do fabricante
da máquina-ferramenta (parâmetros "#1438 Ofs-SysAssign", "#12054 Tol-Ofsnum").
Alocação arbitrária: Aloca arbitrariamente cada sistema parcial.
Alocação fixa: Aloca automaticamente e igualmente cada sistema parcial.
A alocação arbitrária permite uma alocação eficiente porque quando um determinado sistema parcial precisa de
apenas um pequeno número de conjuntos de compensação, o restante pode ser alocado a um outro sistema par-
cial. Se um sistema parcial do eixo auxiliar não precisar do conjunto de deslocamento da ferramenta, o número dos
conjuntos de deslocamento da ferramenta podem ser definidos como "0" para o sistema parcial do eixo auxiliar.
Embora essa função esteja disponível se a especificação permitir a alocação pelo sistema parcial da memória de
compensação da ferramenta, este parâmetro depende do parâmetro de especificação do fabricante da máquina-
ferramenta "#1051 MemTol"). A descrição subsequente é um exemplo no caso em que o número de conjuntos de
deslocamento da ferramenta no sistema é 999. O número de conjuntos de deslocamento da ferramenta no sistema
é o número total de conjuntos de deslocamento da ferramenta de todos os sistemas parciais.
(1) Alocação arbitrária (com #1438 = 1)
O número de conjuntos de deslocamento da ferramenta atribuídos a cada sistema parcial depende das espe-
cificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#12054 Tol-ofsnum").
O exemplo a seguir mostra o número de conjuntos de deslocamento da ferramenta alocados quando o sistema
do torno é um sistema com 4 partições.
(a) Quando o número de conjuntos de deslocamento da ferramenta é aumentado para o primeiro sistema múl-
tiplo do sistema com 4 partições

$1 250
$1 400
$2 250
$2 200
$3 250
$3 200
$4 250 $4 200

(b) Quando o número de conjuntos de deslocamento da ferramenta está definido como "0 conjuntos" para o
terceiro sistema parcial para usá-lo como o sistema parcial do eixo auxiliar

$1 334
$1 500
$2 333

$2 500
$3 333

$3 0

IB-1501372-D 244
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12 Funções de compensação da ferramenta

(2) Alocação fixa (com #1438=0)


(Somente sistema de torno) (Somente sistema de torno)

$1 334 $1 250
$1 500 (*2)
$2 250
$1 999
(*1) $2 333
$3 250
$2 500
$3 333 $4 250

(*1) O número máximo de conjuntos de deslocamento da ferramenta por sistema parcial é 999.
(*2) Se houver qualquer restante, os conjuntos restantes são alocados para o primeiro sistema parcial.

Precauções

(1) O número máximo de conjuntos de deslocamento da ferramenta para um sistema de 1 peça é 999.
(2) Para o sistema de 1 peça, o número máximo de conjuntos de deslocamento da ferramenta no sistema está di-
sponível, independentemente da definição de parâmetros.
(3) Quando o valor do parâmetro "#12054 Tol-Ofsnum" (o número de conjuntos de deslocamento da ferramenta por
alocação arbitrária) for igual ou inferior ao número de conjuntos de deslocamento da ferramenta do sistema, a
peça restante não será alocada a qualquer sistema parcial, mesmo se a especificação permitir alocação arbi-
trária.
(4) Quando a memória de compensação da ferramenta for fornecida normalmente para os sistemas parciais
("#1051 MemTol" = 1), o número de conjuntos de deslocamento da ferramenta no sistema serão comumente
usadospor todos os sistemas parciais, independentemente da definição de parâmetros. A definição do parâmet-
ro #1051 depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta, por isso verifique em suas espe-
cificações da máquina.
(5) Mesmo que a especificação permita alocação arbitrária, a alocação fixa será aplicada se o parâmetro for
"#12054 Tol-Ofsnum"= 0.
(6) Ao inserir os dados de deslocamento, se o número de dados de deslocamento exceder o dos conjuntos de de-
slocamento da ferramenta atual, os dados de compensação em excesso não poderão ser inseridos.

245 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

12.2 Compensação de comprimento da ferramenta/Cancelamento;


G43,G44/G49
Função e propósito

A posição final do comando de movimento para cada eixo pode ser compensada pelo valor predefinido quando o
comando for emitido. Uma continuidade pode ser aplicada ao programa ao configurar o desvio real do valor de com-
primento da ferramenta decidido durante a programação como o valor de compensação usando essa função.

Formato de comando

Início da compensação de comprimento da ferramenta

G43 Zz Hh ; (direção +)

G44 Zz Hh ; (direção -)

Cancelamento da compensação de comprimento da ferramenta

G49 Zz ;

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12 Funções de compensação da ferramenta

Descrição detalhada

Valor do movimento de compensação do comprimento da ferramenta


O valor de movimento é calculado com as seguintes expressões quando o comando de compensação do compri-
mento da ferramenta G43 ou G44 ou o comando de cancelamento de compensação do comprimento da ferramenta
G49 é emitido.

Valor de movimento do Operação


eixo Z
G43 Zz Hh1; z +(lh1) Compensação na direção + pelo valor de compensação da
ferramenta
G44 Zz Hh1; z -(lh1) Compensação na direção - pelo valor de compensação da
ferramenta
G49 Zz; z -(+)(lh1) Cancelamento do valor de compensação

lh1; valor de compensação para número h1 da compensação.


Independentemente do comando de valor absoluto ou do comando de valor incremental, o ponto final real será o
ponto compensado pelo valor de compensação designado para o valor da coordenada do ponto final do comando
de movimento programado.
O modo G49 (cancelamento da compensação de comprimento da ferramenta) é inserido quando a energia é LIGA-
DA ou quando M02 foi executado.
(Exemplo 1) Para o comando de valor absoluto
H01=-100000
N1 G28 Z0 T01 M06 ; R
N2 G90 G92 Z0 ;
N3 G43 Z5000 H01 ;
N4 G01 Z-50000 F500 ;

(Exemplo 2) Para o comando de valor incremental


H01=-100000
N1 G28 Z0 T01 M06 ; Compensação
N2 G91 G92 Z0 ; de comprimento 5.000
N3 G43 Z5000 H01 ; da ferramenta
N4 G01 Z-55000 F500 ; H01 = -100. 0
W

50.000

247 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

Nº da compensação
(1) O valor de compensação difere de acordo com o tipo de compensação. O exemplo a seguir mostra um caso em
que "G43 Hh1;" é comandado.
Tipo I
O valor de compensação lh1 comandado com o número de com- R
pensação h1 será geralmente aplicado independentemente do val-
or da compensação de comprimento da ferramenta, do valor de
compensação do raio da ferramenta, do valor da compensação de
formato ou do valor de compensação de desgaste.
l h1

Tipo II
O valor de compensação lh1 comandado com Nº de compensação R
h1 é da seguinte forma.
(a)
lh1: Compensação de formato (b) + Valor de compensação de des-
gaste (a)
l h1 (b)

Tipo III
O valor de compensação lh1 comandado com Nº de compensação h1 é da seguinte forma. (Consulte a
imagem do tipo II.)
lh1: Valor de compensação do comprimento da ferramenta na direção do eixo Z (b) + Valor de compen-
sação de desgaste no relatório do eixo Z (a)
(2) O Nº de intervalo de compensação válido vai variar de acordo com as especificações (Nº de conjuntos de com-
pensação).
(3) Se o Nº de compensação comandado excede o intervalo de especificação, ocorrerá o erro de programa (P170).
(4) O cancelamento do comprimento da ferramenta será aplicado quando H0 for designado.
(5) O número de compensação comandado no mesmo bloco que G43 ou G44 será válido para os seguintes modos.
(Exemplo 3)
G43 Zz1 Hh1 ; A compensação de comprimento da ferramenta é executada com h1.
:
G45 Xx1 Yy1 Hh6 ;
:
G49 Zz2 ; A compensação de comprimento da ferramenta é cancelada.
:
G43 Zz2 ; A compensação de comprimento da ferramenta é executada novamente com h1.
:
(6) Se G43 for comandado no modo G43, uma compensação da diferença entre os dados do número de compen-
sação será executada.
(Exemplo 4)
G43 Zz1 Hh1 ; O eixo é movido por "z1 + (lh1)".
:
G43 Zz2 Hh2 ; O eixo é movido por "z2 + (lh2-lh1)".
:
O mesmo é aplicado para o comando G44 no modo G44.

IB-1501372-D 248
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12 Funções de compensação da ferramenta

Eixo válido para a compensação de comprimento da ferramenta


(1) Quando o parâmetro "#1080 Dril_Z" é definido como "1", a compensação de comprimento da ferramenta é sem-
pre aplicada ao eixo Z.
(2) Quando o parâmetro "#1080 Dril_Z" for definido como "0", o eixo dependerá do ponto do eixo comandado no
mesmo bloco que G43. A ordem de prioridade é mostrada abaixo.
Zp > Yp > Xp
(Exemplo 5)
G43 Xx1 Hh1; Compensação + para o eixo X
:
G49 Xx2 ;
:
G44 Yy1Hh2 ; Compensação - para o eixo Y
:
G49 Yy2 ;
:
G43 αα1 Hh3; Compensação + para o eixo adicional
:
G49 αα1 ;
:
G43 Xx3Yy3Zz3 ; A compensação é aplicada no eixo Z.
:
G49;
O tratamento do eixo adicional seguirá as configurações dos parâmetros "#1029 a 1031 aux_I, J e K".
Se a compensação do comprimento da ferramenta for comandada para o eixo de rotação, defina o nome do
eixo de rotação para um dos eixos paralelos.
(3) Se H (número de compensação) não for designado no mesmo bloco que G43, o eixo Z será válido.
(Exemplo 6)
G43 Hh1 ; Compensação e cancelamento para o eixo Z
:
G49;
:

Movimento durante outros comandos no modo de compensação do comprimento da ferramenta

(1) Se o retorno da posição de referência for executado com G28 e com a operação manual, a compensação do
comprimento da ferramenta será cancelada quando o retorno da posição de referência for concluído.
(Exemplo 7)
G43 Zz1 Hh1 ;
:
G28 Zz2 ; Cancelada quando a posição de referência é atingida. (Mesmo que G49)
:
G43 Zz2Hh2 ;
:
G49 G28Zz2 ; A compensação do comprimento da ferramenta será incluída ao posicionar o ponto
intermediário.
Cancelada quando a posição de referência é atingida.
(2) O movimento é comandado para o sistema de coordenadas da máquina G53, o eixo se moverá para a posição
da máquina quando o valor de compensação da ferramenta for cancelado.
Quando o sistema de coordenadas da peça de trabalho G54 a G59 for retornado, a posição retornada será as
coordenadas deslocadas pelo valor de compensação da ferramenta.

249 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

Movimento pelo comando de compensação do comprimento da ferramenta


Quando o comando de compensação do comprimento da ferramenta independente (G43/G44) ou o comando de
cancelamento da compensação do comprimento da ferramenta independente (G49) for emitido, o movimento pelo
valor de compensação poderá não ser carregado dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferra-
menta (parâmetro "#1247/bit0" (movimento pelo comando de compensação do comprimento da ferramenta)).

Sem movimento (#1247/bit0 = 1) Com movimento (#1247/bit0 = 0)


Comando de : : Posicionamento
Posicionamento
compen- G54 A0. C0. G54 A0. C0.
sação do G68.2 G68.2 G49
comprimen- G53.1 G49 G53.1 G43
to da ferra- G00XxYyZz G43 G00XxYyZz
menta G43H1 G43H1
independen- : :
My
te G49 Mz My G49 Mz

Mx
Mx
Sistema de Sistema de
coordenadas coordenadas
da máquina da máquina Corte
Corte

O eixo não é movido quando a compensação de O eixo é movido pelo valor da compensação quando a
comprimento da ferramenta é comandada de modo compensação de comprimento da ferramenta é coman-
independente, mas o valor de compensação da fer- dada de modo independente.
ramenta é aplicado ao contador de posição do pro-
grama.
Comando de : Posicionamento : Posicionamento
compen- G54 A0. C0. G54 A0. C0.
sação do G68.2 G49
G68.2 G49
comprimen- G53.1 G43 G53.1 G43
to da ferra- G00XxYyZz G00XxYyZz
menta com G43H1Z0 G43H1Z0
movimento : :
My My
G49Z10. Mz
G49Z10. Mz

Mx Mx
Sistema de Sistema de
coordenadas coordenadas
da máquina Corte da máquina Corte

O eixo se move pelo valor de compensação quando O eixo se move pelo valor de compensação quando a
a compensação de comprimento da ferramenta com compensação de comprimento da ferramenta com des-
deslocamento é comandada. locamento é comandada.

IB-1501372-D 250
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (1/2)
12 Funções de compensação da ferramenta

12.3 Compensação do raio da ferramenta ; G38,G39/G40/G41,G42


Função e propósito

Essa função compensa o raio da ferramenta A compensação pode ser realizada em uma direção aleatória do vetor
pelo valor do raio da ferramenta selecionada com o comando G (G38 a G42) ou com o comando D.
Ao usar a compensação de raio da ponta da ferramenta, consulte "12.4 Compensação de raio da ponta da ferra-
menta (para sistema central de usinagem)".

Formato de comando

G40 X__Y__; Cancelamento da compensação do raio da ferramenta

G41 X__Y__ D__; Compensação do raio da ferramenta (esquerda)

G42 X__Y__ D__; Compensação do raio da ferramenta (direita)

G38 I__J__; Alteração ou conservação do vetor de compensação (pode ser comandado


apenas durante o modo de compensação do raio).

G39 X__Y__; Troca do canto (pode ser comandando somente durante o modo de compen-
sação do raio).

Descrição detalhada

O número de conjuntos para a compensação diferem de acordo com a especificação da máquina. (O número de
ativos é o total do deslocamento de comprimento da ferramenta, deslocamento da posição da ferramenta e conjun-
tos de compensação do raio da ferramenta.)
O comando H é ignorado durante a compensação do raio da ferramenta e apenas quando o comando D for válido.
A compensação será executada no plano designado com o código G da seleção de plano ou com o eixo do ponto
2 do eixo e outros eixos que não os inclusos no plano designado, e os eixos paralelos ao plano designado não serão
afetados. Consulte a seção na seleção de plano para detalhes sobre a seleção do plano com o código G.

251 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

12.3.1 Operação de compensação de raio da ferramenta

Descrição detalhada

Modo de cancelamento da compensação do raio da ferramenta


O modo de cancelamento da compensação de raio da ferramenta é estabelecido por qualquer uma das seguintes
condições.

(1) Após a energia ter sido ligada.


(2) Após o botão de reinicialização na configuração e na unidade de exibição ter sido pressionado
(3) Após o comando M02 ou M30 com função de reinicialização ter sido executado
(4) Após o comando de cancelamento de compensação (G40) ser emitido

Os vetores de compensação são zero no modo de cancelamento da compensação, e o percurso do ponto da ponta
da ferramenta coincide com o percurso comandado.
Programas incluindo a compensação de raio da ferramenta devem ser encerrados no modo de cancelamento de
compensação.

Início da compensação do raio da ferramenta (inicialização)

A compensação de raio começa quando todas as seguintes condições forem cumpridas no modo de cancelamento
de compensação.

(1) O comando de movimento é emitido após G41 ou G42.


(2) O número do deslocamento da compensação de raio da ferramenta é 0 < D <= número do deslocamento máx-
imo
(3) O comando de movimento do posicionamento (G00) ou de interpolação linear (G01) é emitido.

Seja na operação bloco a bloco ou individual, a compensação sempre começa depois de ler três blocos, ou se os
três blocos não contiverem qualquer comando de movimento, será feita a pré-leitura de até cinco blocos contínuos.
No modo de compensação, da mesma forma, é feita a pré-leitura de até cinco blocos e a compensação é proces-
sada aritmeticamente.
[Diagrama de estado de controle]
Bloco de ex- Pré-leitura do buffer
ecução

  N11 T_;


N11 T_; N11 T_; N12 S_;
N12 S_; N12 S_; N13 G00_; Após a pré-leitura de G41,
comece a pré-leitura de no
N13 G00_; N13 G00_; N14 G41_; N15 G01_; máximo 5 blocos
N14 G41_; N14 G41_; N15 G01_; N16 G02_;
N15 G01_; N15 G01_; N16 G02_; 
N16 G02_; N16 G02_;  
   

Há dois modos de iniciar a operação de compensação: tipo A e tipo B.


O tipo depende da configuração do parâmetro "#8157 Tip comp de raio B".
Este tipo é usado em comum com o tipo de cancelamento de compensação.

IB-1501372-D 252
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12 Funções de compensação da ferramenta

Iniciar a operação para compensação de raio da ferramenta


(1) Usinagem de um canto interno
Linear -> Linear Linear -> Circular

r r

s s

G42
G42

(S) (S)
(CP)

(S) Ponto de partida (CP) Centro de círculo


r : Valor de compensação s: Ponto de parada com bloco único
Percurso do programa percurso central da ferramenta
(2) Usinagem de um canto externo (ângulo obtuso) [90° <= θ < 180°]
Linear -> Linear (Tipo A) Linear -> Circular (Tipo A)

s s

r r
G41
G41

(S) (S)
(CP)

Linear -> Linear (Tipo B) Linear -> Circular (Tipo B)

s s
r
r r
r

G41
G41

(S) (S)
(CP)

(S) Ponto de partida (CP) Centro de círculo


r : Valor de compensação s: Ponto de parada com bloco único
Percurso do programa percurso central da ferramenta

253 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

(3) Usinagem de um canto externo (ângulo agudo) [θ < 90°]


Linear -> Linear (Tipo A) Linear -> Circular (Tipo A)

s (CP)

G41 r

G41
(S)

(S)

Linear -> Linear (Tipo B) Linear -> Circular (Tipo B)

s (CP)

s
r
r

G41 r

(S)

G41

(S)

(S) Ponto de partida (CP) Centro de círculo


r : Valor de compensação s: Ponto de parada com bloco único
Percurso do programa percurso central da ferramenta

Nota
Se não houver um comando movimento do eixo no mesmo bloco que G41 ou G42, a compensação será real-
izada perpendicularmente ao sentido do próximo bloco.

Operação no modo de compensação


Calcule o percurso do centro da ferramenta a partir da linha linear/arco circular para realizar a compensação para
o percurso do programa (G00, G01, G02, G03).
Mesmo se o mesmo comando de compensação (G41, G42) for emitido no modo de compensação, o comando será
ignorado.
Quando 4 ou mais blocos sem comando movimento são continuamente especificados no modo de compensação,
ocorrerá corte excessivo ou subcorte.
Quando o comando M00 é emitido durante a compensação de raio da ferramenta, a pré-leitura é proibida.

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(1) Usinagem de um canto externo


Linear -> Linear (90°<= θ < 180°) Linear -> Linear (0° < θ < 90°)

r
s

Linear -> Circular (90° <= θ < 180°) Linear -> Circular (0° < θ < 90°)

r
s
r
r r

s
(CP)

(CP)

Circular -> Linear (90° <= θ < 180°) Circular -> Linear (0° < θ < 90°)

(CP)

r
r
r r
(CP)

s
s

Circular -> Circular (90° <= θ < 180°) Circular -> Circular (0° < θ < 90°)

(CP)

r r

r
r (CP) (CP)
s

(CP)

(CP) Centro de círculo


r : Valor de compensação s : Ponto de parada de bloco único
Percurso do programa percurso central da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

(2) Usinagem de um canto interno


Linear -> Linear (ângulo obtuso) Linear -> Linear (ângulo agudo)

r
s
r r

Linear -> Circular (ângulo obtuso) Linear -> Circular (ângulo agudo)

(CP)

r
s
s r

(CP)

Circular -> Linear (ângulo obtuso) Circular -> Linear (ângulo agudo)

(CP)

s
r
r

(CP)

Circular -> Circular (ângulo obtuso) Circular -> Circular (ângulo agudo)

s (CP)

(CP)

(CP) (CP) s

(CP) Centro de círculo


r : Valor de compensação s : Ponto de parada de bloco único
Percurso do programa percurso central da ferramenta

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(3) Quando o ponto final circular não está no comando


circular espiral... A área entre o ponto de partida do arco até o ponto final é interpolada como um arco espiral.
Comando circular normal. Se o erro após a compensação estiver no valor do parâmetro ("#1084 RadErr"), ele
será interpolado como um arco espiral.

(E)
(E) Ponto final do círculo
r (CP) Centro do círculo
r: Valor de compensação
s
r R

(CP)

(4) Quando o ponto de intersecção interior não existir


Em casos como a figura abaixo, o ponto de intersecção das circulares A e B podem não existir, dependendo do
valor de compensação.
Em tais casos, o erro de programa (P152) aparece e a ferramenta para no ponto final do bloco anterior.
No padrão 1 e 2 nesta figura, a usinagem é possível porque valor de compensação R é pequeno.
No padrão 3, a compensação r é tão grande que uma interseção não existe e o erro de programa (P152) ocor-
rerá.

3 P152
r (CP)
2
1 (CP) Centro de círculo A
r r : Valor de compensação

A B

Percurso do programa percurso central da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

Cancelamento da compensação do raio da ferramenta


Cancelamento de compensação do raio da ferramenta. Se uma das seguintes condições for atendida no modo de
compensação do raio da ferramenta, a compensação será cancelada.
No entanto, deve haver qualquer comando de movimento, exceto um comando circular.
Se a compensação for cancelada por um comando circular, ocorrerá o erro de programa (P151).

(1) O comando G40 foi executado.


(2) Executado no número D00 da compensação.

O modo de cancelamento é estabelecido uma vez que o comando de cancelamento de compensação foi lido, a
pré-leitura dos 5 blocos é suspensa e uma pré-leitura de 1 bloco será realizada.

Operação de cancelamento da compensação do raio da ferramenta

(1) Usinagem de um canto interno


Linear -> Linear Circular -> Linear

r r

s s

G40 G40

(E) (E)
(CP)

(E) Ponto final (CP) Centro de círculo


r : Valor de compensação s : Ponto de parada de bloco único
Percurso do programa percurso central da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

(2) Usinagem de um canto externo (ângulo obtuso) [90° <= θ < 180°]
Linear -> Linear (Tipo A) Circular -> Linear (Tipo A)

s s

r r

G40 G40

(E) (E)
(CP)

Linear -> Linear (Tipo B) Circular -> Linear (Tipo B)

s s

r r
r r
G40 G40

(E) (E)
(CP)

(E) Ponto final (CP) Centro de círculo


r : Valor de compensação s : Ponto de parada de bloco único
Percurso do programa percurso central da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

(3) Usinagem de um canto externo (ângulo agudo) [θ < 90°]


Linear -> Linear (Tipo A) Circular -> Linear (Tipo A)
s (CP)

G40 r

G40
(E)

(E)
Linear -> Linear (Tipo B) Circular -> Linear (Tipo B)

(CP)
r
s

r
G40 s

r
(E)

G40

(E)

(E) Ponto final (CP) Centro de círculo


r : Valor de compensação s : Ponto de parada de bloco único
Percurso do programa percurso central da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

12.3.2 Outros comandos e operações durante a ferramenta raio de compensação

Descrição detalhada

Inserção do arco do canto

Um arco que usa o valor de compensação como o raio é inserido sem calcular o ponto de intersecção no canto da
peça de trabalho quando G39 (arco do canto) é comandado.

(b) (a)
(a)
s
r r
s

(b)

(Com comando (Sem comando (Com comando (Sem comando


G39) G39) G39) G39)
[Para compensação lateral externa] [Para compensação lateral interna]
(a) Circular inserido (b) Ponto de intersecção r : Valor de compensação s: Ponto de parada com bloco único

N1 G28 X0 Y0 ;
Y N2 G91 G01 G42 X20. Y20. D1 F100 ;
N3 G39 X40. ;
N5 N4 G39 Y40. ;
N5 G39 X-40. ;
N6 Y-40. ;
N7 G40 X-20. Y-20. ;
N8 M02 ;
N6 N4

N7
N3
N2
X
D1=5.000
N1

Percurso programado
percurso central da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

Alteração e conservação do vetor de compensação


O vetor de compensação pode ser alterado ou conservado durante a compensação do raio da ferramenta ao usar
o comando G38.
(1) Conservação do vetor
Quando G38 for comandado em um bloco com um comando de movimento, o ponto de intersecção não será
calculado no ponto final do programa e, em vez disso, o vetor do bloco anterior será conservado.
G38 Xx Yy;
Isso pode ser usado para selecionar o avanço, etc.
[Conservação do vetor de compensação interno]
N11 N11 G01 Xx11 ;
N12 G38 Xx12 Yy12 ;
N12 N13 G40 Xx13 ;
r1

N13 r1: Vetor no cálculo bloco de intersecção de bloco


N11-N12
r1

[Conservação do ângulo agudo da compensação externa]


N11 G01 Xx11 Yy11 ;
N12 G38 Xx12 Yy12 ;
r1 N13 G40 Xx13 ;

N12 r1: Vetor no cálculo bloco de intersecção de bloco


N11 r1 N11-N12

N13

[Conservação do ângulo obtuso da compensação externa]


N11 G01 Xx11 Yy11 ;
N12 G38 Xx12 Yy12 ;
N13 G40 Xx13 ;
r1
r1: Vetor no cálculo bloco de intersecção de bloco
N11-N12
N12
N11 r1

N13

Percurso programado
percurso central da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

(2) Alteração do vetor


Uma nova direção do vetor de compensação pode ser comandada com I, J e K e um novo valor de compen-
sação pode ser comandado com D.
(Podem ser comandado no mesmo bloco que o comando de movimento.)
G38 Ii Jj Dd ; (I, J e K diferirão de acordo com o plano selecionado.)
N11 G01 Xx11 ;
j N12 Yy12 ;
d N13 d N13 G38 Xx13 Ii Jj Dd ;
i N14 G40 Xx14 Yy14 ;
N12
N14
N11

Percurso programado
percurso central da ferramenta

O vetor "d" do valor de compensação é criado na direção do vetor i e j comandado.

Nota
Se G38 for comandado no mesmo bloco que os comandos I e J do bloco circular (G02/G03), I e J serão trata-
dos como o vetor G38 e um erro ocorrerá.

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12 Funções de compensação da ferramenta

Alterar a direção da compensação durante a compensação de raio da ferramenta


A direção da compensação é determinada pelos comandos (G41, G42) de compensação do raio da ferramenta e
pelo sinal do valor da compensação.
Código G Sinal do valor de compensação + Sinal do valor de compensação -
G41 Compensação do lado esquerdo Compensação do lado direito
G42 Compensação do lado direito Compensação do lado esquerdo

O sentido de compensação pode ser alterado mudando o comando de compensação durante o modo de compen-
sação sem cancelar o modo.
No entanto, é impossível mudar a direção no bloco de início de compensação e no próximo bloco.

(1) Linear -> Linear


(a) Quando houver uma intersecção (A) na alteração da direção da compensação
(b) Quando não houver intersecção na mudança de direção da compensação

(a)
r
A
r

G41 G41 G42

r
r

(b)

(2) Linear <-> Circular


(a) Quando houver um ponto de intersecção (A) quando a direção de compensação for alterada.
(B) Quando não há nenhum ponto de intersecção quando o sentido de compensação é alterado.

A r

r
(a)

G41 G42 G41 G41 G42

r
(b)

r
r

Percurso do programa percurso central da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

(3) Circular -> Circular


(a) Quando houver uma intersecção na alteração da direção da compensação
(b) Quando não houver intersecção na mudança de direção da compensação
(CP) Centro de círculo
(CP)

(a) r
G41 G42

G41

(b) r
r

(CP)
G41 G41 G42

(4) Retorno linear

G41

G42
r

(5) Arco excedendo 360º devido ao método de compensação.


Nos casos abaixo, é possível que o arco possa exceder 360°.
Com a seleção da direção da compensação com base em G41/G42
Se o arco for superior a 360°, a compensação será realizada conforme mostrado na figura e a seção não cortada
será deixada.

G42

:
G42 G01 X_ Y_;
G41 G02 X_ Y_ I_ J_;
G42 G01 X_ Y_;
:
G41
G42

Percurso do programa percurso central da ferramenta

Seção à esquerda sem cortes

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12 Funções de compensação da ferramenta

Comando para eliminar vetores de compensação temporariamente


Quando o seguinte comando for emitido no modo de compensação, os vetores de compensação serão temporari-
amente eliminados e, em seguida, o modo de compensação voltará automaticamente.
Neste caso, a compensação não é cancelada, e a ferramenta vai diretamente do vetor do ponto de intersecção ao
ponto sem vetores, em outras palavras, ao ponto de comando programado. Ao retornar para o modo de compen-
sação, ele vai diretamente para o ponto de interseção.

(1) Comando de retorno à posição de referência


Temporariamente sem vetores de compensação em ponto intermediário. (Posição de referência, quando não
há nenhum ponto intermediário).

S
S

(CP)

N5 N6 N7 N8

(CP) Ponto intermediário


(G41) :
N5 G91 G01 X60. Y30. ;
N6 G28 X50. Y-40. ; ← Não há, temporariamente, vetores de compensação no ponto intermediário.
N7 X30. Y-60. ; (Posição de referência quando não há ponto intermediário)
N8 X70. Y40. ;
:

(2) O vetor de compensação será eliminado temporariamente com o comando G53 (seleção de sistema de coor-
denadas básicas da máquina).
<Nota>
Os vetores de compensação não mudam com o comando de definição do sistema de coordenadas
(G92).
(3) Comando de corte de rosca G33
A compensação de raio da ferramenta não se aplica ao bloco G33.

G33

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12 Funções de compensação da ferramenta

Blocos sem movimento


Os blocos seguintes são conhecidos como blocos sem movimento.
M03 ; Comando M
S12 ; Comando S
T45 ; Comando T
G04X500 ; Tempo de espera
G22 X200. Y150. Z100 ; Definição da região proibida de usinagem
G10 L10; P01 R50; Definição do valor de compensação
G92 X600. Y400. Z500. ; Definição do sistema de coordenadas
(G17) Z40. ; Movimento fora do plano de compensação
G90; Código G apenas
G91 X0; Valor de movimento 0

M00, M01, M02 e M30 são tratados como códigos M de inibição da pré-leitura.
(1) Quando o comando é atribuído no início da compensação
A compensação não pode ser criada quando existem quatro ou mais blocos sucessivos sem movimento, ou
quando a pré-leitura que proíbe o comando M é emitida.
N1 X30.Y60.;
N2, 3, 4, 5, 6
N2 G41 D10 ;
N3 G04 X1000 ;
N7
N4 F100 ; Bloco sem movimento
N5 S500 ; N1
N8
N6 M3 ;
N7 X20.Y-50. ;
N8 X50.Y-20. ;

(2) Quando o comando é atribuído no modo de compensação


O vetor de compensação será criado como normal quando não houver quatro ou mais blocos sucessivos sem
movimento ou quando o comando M de proibição da pré-leitura não for emitido.
N6 G91 X100. Y200.
;
N7 G04X P1000 ; ... Bloco sem movimento
N8 X200. ; N7 N8

N6

Bloco N7 é executado em N7 na figura.

O vetor de compensação será criado perpendicularmente no ponto final do bloco anterior quando houver quatro
ou mais blocos sucessivos sem movimento, ou quando a pré-leitura que proíbe o comando M é emitida.
Neste caso, pode ocorrer um corte.
N6 X100. Y200. ;
N7 G04 X1000 ;
N8 F100 ; N11
N9 S500 ; Bloco sem movimento N7 N10
N10 M4 ;
N11 X100. ; N6

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12 Funções de compensação da ferramenta

(3) Quando comandado junto com o cancelamento de compensação


Apenas os vetores de compensação são cancelados quando um bloco sem movimento é comandado em con-
junto com o comando G40.
N6 X100. Y200. ;
N7 G40 M5 ;
N8
N8 X100. Y50. ;
N7

N6

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12 Funções de compensação da ferramenta

Quando I, J, K são comandados no G40


(1) Se o bloco do comando de movimento final nos quatro blocos antes do bloco G40 estiver no modo G41 ou G42,
será assumido que o movimento é comandado na direção dos vetores I, J e K do ponto final do comando de
movimento final. Após a interpolação entre o percurso imaginário do centro da ferramenta e o ponto de inter-
secção, ele será cancelado. A direção da compensação não será alterada.

(a,b)

(i,j)
N1 (G41) G01 X_ ;
N2 N2 G40 Xa Yb Ii Jj ;
A
r r
G41
N1

Nesse caso, o ponto de intersecção sempre será obtido, independentemente da direção da compensação, mes-
mo quando o vetor comandado estiver incorreto, como mostrado abaixo.

[Quando os símbolos I e J no exemplo do programa acima estiverem incorretos]

(a,b)

N2

A
G41
N1 r

(i,j)

Se o vetor de compensação obtido por um ponto do cálculo de intersecção for muito grande, um vetor perpen-
dicular será criado no bloco antes de G40.

(a,b)

G40
A
G41
r

(i,j) r

Percurso programado
percurso central da ferramenta
percurso imaginário do centro da ferramenta

269 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

(2) Se o arco tiver 360º ou mais devido aos detalhes de I, J e K em G40 após o comando do arco, ocorrerá uma
seção completa.

N2
N1 (G42,G91) G01 X200. ;
(i,j) N2 G03 J150.;
N3 G40 G01 X150. Y-150. I-100. J100. ;
N1 r
r
G42
G40
N3

Percurso do programa

percurso central da ferramenta

Seção à esquerda sem cortes

Movimento de canto

Quando um número múltiplo de vetores de compensação são criados nas juntas entre os blocos de comandos de
movimento, a ferramenta se moverá em uma linha reta entre esses vetores. Esta ação é chamada de movimento
de canto.
Quando os vetores não coincidem, a ferramenta se desloca a fim de usinar o canto, embora este movimento é parte
integrante do bloco de articulação.
Consequentemente, a operação no modo de bloco único executará o bloco anterior + movimento de canto como
um bloco único e o movimento de junção restante + bloco seguinte serão executados como um bloco único na op-
eração seguinte.

N1

N2
(CP) Centro do circular
r r: Valor de compensação
(CP) s: Ponto de parada de bloco único
r

Percurso do programa percurso central da ferramenta

IB-1501372-D 270
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12 Funções de compensação da ferramenta

12.3.3 Comandos G41/G42 e designação I, J, K

Função e propósito

A direção da compensação pode ser alterada intencionalmente emitindo o comando G41/G42 e I, J, K no mesmo
bloco.

Formato de comando

G17 (plano X-Y) G41/G42 X__ Y__ I__ J__ ;

G18 (plano Z-X) G41/G42 X__ Z__ I__ K__ ;

G19 (plano Y-Z) G41/G42 Y__ Z__ J__ K__ ;

Atribua um comando linear (G00, G01) em um modo de movimento.

Descrição detalhada

Vetores do tipo I e J (seleção do plano G17 X-Y)

Essa seção descreve os novos vetores do tipo I e J (plano G17) criados por esse comando. (Descrições similares
aplicam-se aos vetores K e I para o plano G18 e a J e K para o plano G19.)
Como mostrado nas figuras a seguir, os vetores do tipo I e J criam vetores de compensação que são perpendicu-
lares à direção designada por I e J e equivalentes ao valor de compensação, sem o cálculo do ponto de intersecção
do percurso programado. Os vetores I e J podem ser comandados no modo (modo G41/G42 no bloco anterior) e
no início da compensação (modo G40 no bloco anterior).

(1) Quando I e J são comandados no início da compensação

N110 (G40)
N120
Y N130 N150
N140
N100 G91 G41 X100. Y100. I150. D1 ;
D1
N100 N110 G04 X1000 ;
X N120 G01 F1000 ;
N130 S500 ;
N140 M03 ;
N150 X150. ;

Percurso do programa

percurso central da ferramenta

271 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

(2) Quando não houver comandos de movimento no início da compensação.

Y (G40)
N3
N1 G41 I150. D1 ;
X
N2 N2 G91 X100. Y100. ;
N3 X150. ;

D1 N1

Percurso do programa

percurso central da ferramenta

(3) Quando I e J foram comandados no modo G41/G42 (plano G17)

( I ,J)N110
(b)

N100 D1 (G17 G41 G91)


N120 (a) N100 G41 G00 X150. J50. ;
(b) N110 G02 I150. ;
(N120) N120 G00 X- 150. ;
Y

(a) Vetor do tipo I e J (b) Vetor do tipo de cálculo do ponto de intersecção

Percurso do programa

percurso central da ferramenta

percurso após cálculo do ponto de interseção

IB-1501372-D 272
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12 Funções de compensação da ferramenta

(Referência)
(a) Plano G18

(K,I) N110

N100 (G18 G41 G91)


N120 N100 G41 G00 Z150. I50. ;
N110 G02 K50. ;
(N120)
X N120 G00 Z - 150. ;

(b) Plano G19

(J,K) N110

N100
(G19 G41 G91)
N120
N100 G41 G00 Y150. K50. ;
N110 G02 J50. ;
(N120)
N120 G00 Y - 150. ;
Z

(4) Quando I, J foi comandado em um bloco sem movimento

N3 N4

N5
(I,J) N1 G41 D1 G01 F1000 ;
N2
N2 G91 X100. Y100. ;
N3 G41 I50. ;
N4 X150. ;
N5 G40 ;
N1
D1

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12 Funções de compensação da ferramenta

Direção do vetor de compensação


(1) No modo G41
Direção produzida ao rotacionar a direção comandada por I e J a 90º para a esquerda ao observar o ponto zero
na direção de avanço do eixo Z (terceiro eixo).
(Exemplo 1) Com I100. (Exemplo 2) Com I-100.

Direção (100, 0) IJ Direção (-100, 0) IJ

Direção do vetor de compensação Direção do vetor de compensação

(2) No modo G42


Direção produzida ao rotacionar a direção comandada por I e J a 90º para a direita ao observar o ponto zero na
direção de avanço do eixo Z (terceiro eixo).
(Exemplo 1) Com I100. (Exemplo 2) Com I-100.

Direção (100, 0) IJ Direção (-100, 0) IJ

Direção do vetor de compensação Direção do vetor de compensação

Seleção do modo de compensação

Modais G41 e G42 podem ser trocados a qualquer momento.

y
N1 G28 X0 Y0 ;
N2 G41 D1 F1000 ;
x N3 G01 G91 X100. Y100. ;

(I,J) N4 G42 X100. I100. J - 100.


N4
N3 D2 D2 ;
N5 X100. Y- 100. ;
N2
N5 N6 G40 ;
D1
N6 N7 M02 ;
%

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12 Funções de compensação da ferramenta

Valor de compensação para vetores de compensação


O valor de compensação é determinado pelo número do deslocamento (modo) em um bloco com a designação IJ.
<Exemplo 1>
O vetor A é o valor de compensação registrado no número de compensação do modo D1 do bloco N100.

D1 A D1 (G41 D1 G91)
(I,J)
Y N100
N100 G41 X150. I50. ;
N110 N110 X100. Y - 100. ;
X

<Exemplo 2>
O vetor B é o valor de compensação registrado no número de compensação do modo D2 do bloco N200.

(G41 D1 G91)
B D2
D1
Y (I,J) N200 G41 X150. I50. D2 ;
N200
N210 X100. Y - 100. ;
N210
X

Precauções

(1) Emita o vetor do tipo I e J em um modo linear (G00, G01). Se estiver em um modo de arco no início da compen-
sação, ocorrerá um erro de programa (P151).
Quando estiver no modo de compensação e no modo de arco, I e J serão designados no centro do circular.
(2) Quando o vetor de tipo I e J for designado, ele não será excluído (anulação de interferência) mesmo se houver
interferência. Consequentemente, poderá ocorrer corte excessivo.
Na figura abaixo, o corte ocorrerá na seção esmaecida.

N1 G28 X0 Y0 ;
X N2 G42 D1 F1000 ;
(I,J)
N3 G91 X100. ;
N4 G42 X100. Y100. I10. ;
N5 X100. Y - 100. ;
N6 G40 ;
N7 M02 ;
N2 N4 N5 N6

N3

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12 Funções de compensação da ferramenta

(3) Os vetores diferem para o comando G38 I _J_ (K_) e o comando G41/G42 I_J_(K_).
G38 G41/G42
Exemplo : :
(G41) (G41)
: :
G38 G91 X100. I50. J50. ; G41 G91 X100. I50. J50. ;
: :

(I J)
(I J)
(a)
(b)

Vetor na direção IJ com um tamanho de valor de Vetor perpendicular na direção IJ e com um ta-
compensação (a) manho de valor de compensação (b)

(4) Consulte a tabela a seguir para os métodos de compensação dependendo da presença ou ausência do coman-
do G41/G42 e do comando I, K, (J).
G41/42 I, J (K) Métodos de compensação
Não Não Vetor do tipo de cálculo do ponto de intersecção
Não Sim Vetor do tipo de cálculo do ponto de intersecção
Sim Não Vetor do tipo de cálculo do ponto de intersecção
Sim Sim Vetor de tipo I e J
Nenhum bloco de inserção

N3 (A)
N1 G91 G01 G41 X200. D1 F1000 ;
N2 X-150. Y150. ;
N3 G41 X300. I50. ;
(I,J) N4 X-150. Y-150. ;
N5 G40 X-200. ;
N4

N2
Y

N1 X
N5

Durante a compensação do vetor de tipo I e J, o bloco de inserção A não existirá.

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12 Funções de compensação da ferramenta

12.3.4 Interrupções durante a compensação de raio da ferramenta

Descrição detalhada

Interrupção MDI
A compensação do raio da ferramenta é válida em qualquer modo de operação automática: fita, memória ou modo
MDI. A figura abaixo mostra o que acontece pela interrupção MDI depois de parar o bloco durante o modo de fita
ou de memória.
S na figura indica a posição de parada com bloco único.

(1) Interromper sem movimento (o percurso da ferramenta não muda)


Operação automática Interrupção MDI
S
N1 G41 D1;
N2 X20. Y50. ;
<--- S1000 M3;
N3 G03 X40. Y-40. R70. ;

N2 N3

(2) Interrupção com o movimento


Os vetores de compensação são recalculados automaticamente no bloco de movimento após a interrupção.

Com interrupção linear


Operação automática Interrupção MDI
N1 G41 D1; S
N2 X20. Y50. ;
<--- X50. Y-30. ;
X30. Y50. ; S
N3 G03 X40.Y-40. R70. ;

N2
N3

Com interrupção circular


Operação automática Interrupção MDI
N1 G41 D1; S
N2 X20. Y50. ;
<--- G02 X40. Y-40. R70. ;
G01 X40. ;
N3 G03 X40. Y-40. R70. ;
S

N3
N2

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Interrupção manual
(1) Interrupção com absoluta manual DESLIGADA.
O percurso da ferramenta desviará do percurso compensado pelo valor de interrupção.

Percurso do programa
percurso da ferramenta após a com-
pensação
A
Interrupção (A)

percurso da ferramenta após a inter-


rupção

(2) Interrupção com absoluta manual LIGADA


No modo de valor incremental, a mesma operação será realizada como a absoluta manual DESLIGADA.
No modo de valor absoluto, no entanto, a ferramenta regressa ao seu percurso original no ponto final do bloco
seguinte ao bloco interrompido, tal como mostrado na figura.

[Line-Line-Line] [Line-arc-Line]

A
A

Percurso do programa

percurso da ferramenta após a compensação

Interrupção (A)

percurso da ferramenta após a interrupção

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12.3.5 Precauções gerais para compensação de raio da ferramenta

Precauções

Atribuindo os valores de compensação


(1) Os valores de deslocamento podem ser designados com o código D ao designar um número do valor de des-
locamento. Após designado, o código D será válido até que outro código D seja comandado. Se um código H
for designado, ocorrerá erro do programa "(P170) No COMP No".
Além de ser usado para designar os valores de compensação para a compensação do raio da ferramenta, os
códigos D também são usados para designar os valores de compensação para a compensação de posição da
ferramenta.
(2) Os valores de compensação são normalmente alterados quando uma ferramenta diferente é selecionada no
modo de cancelamento da compensação. No entanto, quando um valor é alterado durante o modo de compen-
sação, os vetores no ponto final do bloco são calculados com base no valor de compensação designado no
referido bloco.

Símbolos do valor de compensação e percurso do centro da ferramenta

Se o valor da compensação for negativo (-), a figura será a mesma que seria se G41 e G42 fossem trocados. Assim,
o eixo que estava rotacionando ao redor do lado externo da peça de trabalho rotacionará ao redor do lado interno
e vice-versa.
É possível ver um exemplo abaixo. Normalmente, o valor de compensação é programado como positivo (+). Entre-
tanto, se o centro de percurso da ferramenta for programado como mostrando em (a) e o valor da compensação
for definido como negativo (-), o movimento será como o mostrado em (b). Por outro lado, se o programa for criado
como mostrado em (b) e o valor do deslocamento for definido como negativo (-), o movimento será como o mostra-
do em (a). Assim, apenas um programa deve executar a usinagem dos formatos macho e fêmea. A tolerância para
cada formato pode ser determinada aleatoriamente ao selecionar de modo adequado o valor de deslocamento.
(Observe que um círculo será dividido com o tipo A quando a compensação for iniciada ou cancelada.)

Valor do deslocamento G41 (+) ou valor do deslocamento Valor do deslocamento G41 (-) ou valor do deslocamento
G42 (-) G42 (+)
(a) (b)
percurso central da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

12.3.6 Mudança de Nº de compensação durante o modo de compensação

Função e propósito

Como princípio, o número de compensação não pode ser alterado durante o modo de compensação. Se alterado,
o movimento será como o mostrado abaixo.

Quando o número de compensação (valor de compensação) é alterado:


G41 G01 ........ Dr1 ;
(α = 0,1,2,3)
N101 G0α Xx1 Yy1 ;
N102 G0α Xx2 Yy2 Dr2 ; ................................... Número de compensação alterado
N103 Xx3 Yy3 ;

Durante linear -> linear

O valor de compensação designado com O valor de compensação designado


N101 será aplicado. com N102 será aplicado.

r2
r1

r1
N102
N101 r2
N103

r1

r1

r1
r1

r2

r2

Percurso do programa

percurso central da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

Linear <-> circular

r2
N102
r1 G02
r1

N101

(CP)
r1
r1
N101
r1
r1
N102 G03

r2

(CP)

(CP) Centro do arco


Percurso do programa

percurso central da ferramenta

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Circular -> circular

r1
N101
r1
r2
N102

(CP)

(CP)

r1
r1

r1
r1

r2

(CP)

(CP)

(CP) Centro do arco


Percurso do programa

percurso central da ferramenta

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12.3.7 Início de compensação de raio da ferramenta e corte do eixo Z na operação

Função e propósito

Em muitos casos, ao iniciar o corte, é aplicado um método de compensação do raio (normalmente o plano XY) an-
tecipadamente em uma posição separada para a peça de trabalho e, então, o corte com o eixo Z é normalmente
usado. Ao usar esse método, crie o programa para que o movimento do eixo Z seja dividido em duas etapas de
avanço rápido e avanço de corte após aproximar a peça de trabalho.

Exemplo de programa

Quando o seguinte tipo de programa é criado:

N1 G91 G00 G41 X500. Y500. D1 ;


N2 S1000 ;
N3 M3 ;
N4 G01 Z-300. F1 ; N6 N6
N6 Y100. F2 ;
N4
:
:

N4

N1 Y
Y
N1
Z
X

N4 O eixo Z é abaixado (1 bloco)


percurso central da ferramenta

Com esse programa, o programa será lido até o bloco N6 no início da compensação de N1. A relação entre N1 e
N6 pode ser considerada e a compensação correta pode ser executada como mostrado acima.
Se o bloco N4 do programa acima for dividido em dois

N1 G91 G00 G41 X500. Y500. D1 ;


N2 S1000 ; N1
N3 M3 ;
N4 Z-250. ;
N5 G01 Z-50. F1 ;
N6
N6 Y100. F2 ;
N4

N6 N5

Y (c)
Z
N1
X X

(c) Corte

Nesse caso, os quatro blocos de N2 a N5 não têm um comando no plano XY, então, quando a compensação de
N1 é iniciada, o programa não pode ser lido até o bloco N6.
Como resultado, a compensação é feita com base somente nas informações do bloco N1, e o vetor de compen-
sação não é criado no início da compensação. Assim, um corte excessivo é feito, como mostrado acima.

283 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

Nesse caso, considere o cálculo da lateral interna e, antes do corte do eixo Z, emita um comando na mesma direção
de avanço do eixo Z após ele ter sido abaixado, para evitar corte excessivo.

N1 G91 G00 G41 X500. Y400. D1 ;


N2 Y100. S1000 ;
N3 M3 ;
N4 Z-250. ; N6 N6 N6
N5 G01 Z-50. F1 ;
N6 Y100. F2 ;
N4
N2 N5
N2

Y N1 Y
N1

X Z

O movimento é corretamente compensado com a mesma direção à medida que a direção de avanço de N6 é co-
mandada em N2.

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12 Funções de compensação da ferramenta

12.3.8 Verificação de interferência

Função e propósito

Quando raio da ferramenta for maior do que o percurso do programa, uma ferramenta, compensada pela função
de compensação de raio da ferramenta, às vezes pode cortar na peça de trabalho. Isto é conhecido como inter-
ferência, e a verificação de interferência é a função que evita isso de ocorrer.
A tabela abaixo mostra as três funções da verificação de interferência e cada uma pode ser selecionada para uso
pelo parâmetro.
Função Parâmetros Operação
#8102 #8103
ALM COLL. DE- VER COLL. DE-
SL. SL.
(1) Função de alarme da 0 0 A operação é interrompida devido a um
verificação de inter- erro no programa (P153) antes de execu-
ferência tar um bloco, o que executará o corte.
(2) Função de prevenção 1 0 O percurso da ferramenta é alterado para
da verificação de inter- evitar que o corte ocorra.
ferência Se o percurso não puder ser alterado, um
erro de programa (P153) ocorrerá e o pro-
grama será interrompido.
(3) Função inválida da veri- 0/1 1 O corte continua normalmente, mesmo
ficação de interferência que a peça de trabalho seja cortada.
Use o programa de segmento fino.

Descrição detalhada

Condições vistas como interferência

Quando houver um comando de movimento em três dos cinco blocos de pré-leitura, e se os vetores de cálculo da
compensação em que são criados os contatos de comandos de movimento se cruzarem uns com os outros, isso
será visto como interferência.

N1 N3
(a)

N2

r : Valor de compensação (A) Intersecção de vetores

Percurso do programa

percurso central da ferramenta

285 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

(Exemplo 1) Durante o funcionamento de um programa incluindo um segmento curto com uma ferramenta com um
grande raio, o corte ocorrerá na secção sombreada.

(a) (e)
N1 N3
(G41)
N1 G91 G01 X50. Y-100. ; (d) (b)
N2 X70. Y-100. ;
N3 X120. Y0 ;
(c)

N2

(1) Com função do alarme. Um alarme é enviado após N1 ser executado. A função de correção do buffer pode,
assim, ser usada para alterar N1 para o seguinte, permitindo que a usinagem continue: N1 G01 X20. Y-40.;
(2) Com a função de prevenção
A intersecção da N1 e N3 é calculada para criar vetores de prevenção de interferência.
percurso central da ferramenta é (a) -> (e).
(3) Com função inválida da verificação de interferência.
A ferramenta é passada enquanto é feito o corte da linha N1 e N3.
percurso central da ferramenta é (a)->(b)->(c)->(d)->(e) .

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(Exemplo 2) Ao operar um programa incluindo um pequeno círculo com uma ferramenta com um grande raio, o
corte ocorre próximo ao ponto de ponto de partida/final do círculo na figura a seguir.

(2) (3)’ (4)’

(1) (3) N3
(2)’

(1)’
(4)
N1

N2

Processamento de verificação de interferência


Vetores (1) (4) 'verificação -> sem interferência

Vetores (2) (3) 'verificação -> sem interferência

Vetores (3) (2) 'verificação -> interferência -> Apagar vetores (3) (2)'

Apagar vetores (4) (1)'

(1) Com função de alarme


O alarme é emitido antes de N1 ser executado.
(2) Com função de anulação
Com o processo acima, os vetores (1), (2), (3)' e (4)' permanecerão como vetores válidos. O percurso do centro
da ferramenta seguirá o percurso que conecta os vetores (1), (2), (3)'e (4)’, como o percurso de prevenção de
interferências.

(percurso quebrado de linha grossa)

(3) Com função inválida de verificação de interferência


O percurso do centro da ferramenta seguirá o percurso que vincula (1), (2), (3), (4), (1)', (2)', (3)', (4)', de acordo
com o percurso de anulação da interferência, ao cortar.

(percurso quebrado de linha fina)

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12 Funções de compensação da ferramenta

Quando a verificação da interferência não pode ser executada


(1) Quando três dos blocos de comando de movimento não podem ser lidos previamente
(quando há três ou mais blocos nos cinco blocos de pré-leitura que não estão se movendo)
(2) Quando há interferência logo após o quarto bloco de movimento

N6
N1
N5
N2 (a)
(A) Não é possível executar a verificação
da interferência

N3 N4

Percurso do programa

percurso central da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

Operação quando a função de prevenção de interferências é válida


O movimento será conforme mostrado abaixo quando a verificação de prevenção de interferências for válida.

(b)
(a)

N1 N3

N2

(a) percurso do programa (b) percurso central da ferramenta

N2 N3

N1

*
r

N2 N3

N1 r (CP)

Percurso do programa

percurso central da ferramenta sem verificação de interferência

percurso central da ferramenta quando a interferência é prevenida (*: Movimento linear)

Vetor válido

Vetor inválido

289 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

Se todos os vetores de linha para a prevenção de interferência forem eliminados, crie um novo vetor de prevenção
conforme mostrado abaixo para evitar a interferência.

N3 (a)

N2

percurso central da ferramenta (*1)

N1 (a)
Percurso do programa

N4
r2
r1
N3

(a)1
(a)2 N2
percurso central da ferramenta 2 (*1)
percurso central da ferramenta 1 (*1) r1
r2
N1
Percurso do programa
(a) Vetor de prevenção
(*1) percurso central da ferramenta quando a interferência é prevenida

No caso da figura abaixo, a ranhura será deixada sem cortes.

Percurso do programa

percurso central da ferramenta sem verificação de interferência

percurso central da ferramenta quando a interferência é prevenida

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12 Funções de compensação da ferramenta

Operação de alarme da verificação de interferência


O alarme de verificação da interferência ocorre nas seguintes condições.
(1) Quando a função do alarme de verificação de interferências foi selecionada
Quando todos os vetores na ponta do bloco foram excluídos
Como mostrado na figura abaixo, quando os vetores de 1 a 4 no ponto final do bloco N1 foram excluídos, ocorre
um erro do programa (P153) antes da execução de N1.

P153

N1

1
N2

2‫ޓ‬3
N3
4

(2) Quando a função de prevenção de verificação de interferências foi selecionada


(Exemplo 1) Quando existirem vetores válidos no ponto final dos seguintes blocos, mesmo quando todos os vetores
no ponto final do seu próprio bloco tiverem sido excluídos
Quando, na figura a seguir, a verificação de interferência de N2 é conduzida, os vetores de ponto final
N2 são todos excluídos, mas os vetores de ponto final N3 são considerados como válidos.
O erro de programa (P153) agora ocorre no ponto final N1 e a operação é interrompida.

N4

3 4
N3
P153
2 N2
1

N1

No caso mostrado na figura a seguir, a ferramenta se moverá na direção inversa a N2.


O erro de programa (P153) agora ocorre antes de executar N1 e a operação é interrompida.

1234

P153

N1 N4

N2 N3

291 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

(Exemplo 2) Quando os vetores de prevenção não podem ser criados


Mesmo quando, como na figura abaixo, as condições para criar os vetores de prevenção forem aten-
didas, pode ainda não ser possível criar vetores de prevenção, ou os vetores de interferência poderão
interferir com N3.
O programa de erro (P153) ocorrerá no ponto final N1 quando o ângulo do vetor de intersecção for
superior a 90° e a operação será interrompida.

P153 P153

N1 N1

N2
N2 N4
ǰ

N3
N4

N3

(Exemplo 3) Quando a direção de avanço do programa e a direção de avanço após a compensação são revertidas
Quando as ranhuras menores que o diâmetro da ferramenta com as partes inferiores paralelas ou am-
pliadas são programadas, o caso ainda é considerado como interferência mesmo se não houver inter-
ferência.

P153

IB-1501372-D 292
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12 Funções de compensação da ferramenta

(Exemplo 4) Quando os vetores no ponto final do bloco imediatamente antes do comando para eliminar vetores de
compensação causam temporariamente uma interferência
A verificação de interferência será executada também no ponto final do bloco imediatamente antes do
comando para eliminar vetores de compensação temporariamente, de forma semelhante aos vetores
de compensação de caso que não são eliminados. Pode ser considerado como uma interferência,
mesmo que na verdade não haja interferência. Se considerado como uma interface, ocorrerá um erro
de programa (P153).

Na figura abaixo, somente o vetor 1 é deixado como um vetor de ponto final em N2 por causa do co-
mando N3 G53 para eliminar temporariamente vetores de compensação. No entanto, a verificação de
interferência ainda será conduzida para o vetor de 1 a 4 e uma interferência será detectada.
O erro de programa (P153) agora ocorre no ponto final do bloco anterior e a operação é interrompida.

P153

3 4

2 N3(G53)

N1(G01) 1

N2(G03)

Percurso do programa

percurso central da ferramenta

percurso central da ferramenta quando a verificação de interferência é inválida


percurso central da ferramenta quando a verificação de interferência é inválida em
N3 devido a um comando (G01, etc.) para não eliminar vetores de compensação.

Vetor válido

Vetor inválido (inválido, no entanto, sujeito a verificação da interferência)

293 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

Verificação de interferência para início do bloco


Ao iniciar a operação de compensação, o percurso do centro da ferramenta é determinado com o comando de mov-
imento do mesmo bloco que G41/G42 e o próximo comando de movimento. A verificação de interferência não é
executada nesse momento. Para verificar a interferência, defina o parâmetro "#1241 set13/bit1" (especificações do
fabricante da máquina-ferramenta). Observe que um alarme é emitido e a operação é parada mesmo quando a
configuração de anulação de colisão "#8102 COLL. ALM OFF" é definida como "1" e a anulação de interferência
não é aplicada.

(a) Verificação de interferência para início do bloco in- (b) Verificação de interferência para início do bloco vál-
válida ida
"#1241 set13/bit1" = "0" ou "#1241 set13/bit1" = "1" e
"#8103 COLL. CHK OFF" = "1" "#8103 COLL. CHK OFF" = "0"
percurso central da ferramenta Interrupção do alarme

N3(G01) N3(G01)

N1(G41 G01) N1(G41 G01)

N2(G01) N2(G01)

A interferência com o vetor do cálculo de compensação A interferência com o vetor do cálculo de compensação
do contato entre o bloco N2 e o bloco N3 não é verifica- do contato entre o bloco N2 e o bloco N3 é verificada e
da. Fazer isso resultará em um corte no bloco N3. é considerada como um alarme.

IB-1501372-D 294
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12 Funções de compensação da ferramenta

12.3.9 Designação de diâmetro do valor de compensação

Função e propósito

Com essa função, o valor da compensação do raio da ferramenta pode ser designado pelo diâmetro da ferramenta.
Quando o parâmetro de controle "#8117 OFS Diam DESIGN" estiver LIGADO, o valor da compensação especifi-
cado para o número da ferramenta comandado será reconhecido como o valor de compensação do diâmetro, e o
valor será convertido ao valor de compensação do raio ao executar a compensação.

Exemplo de operação

Operações ao designar o valor de compensação com o diâmetro

Quando o valor de compensação do raio da ferramenta D=10.0 for comandado, o valor de compensação do raio
da ferramenta "d" será 5,0 se o parâmetro "#8117" estiver LIGADO (definido como "1").
(O valor de compensação do raio da ferramenta "r" é 10.0 se o parâmetro "#8117" estiver DESLIGADO (definido
como "0").)

d
r
20
20

(1) Canto Linear -> linear (ângulo agudo)

d
r r
s s
d d

d
r r

Fora do canto Dentro do canto

Percurso do programa

percurso central da ferramenta (quando #8117 estiver LIGADO)

percurso central da ferramenta (quando #8117 estiver DESLIGADO)

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12 Funções de compensação da ferramenta

(2) Linear -> arco (ângulo obtuso)

d
r
s
r d

(CP)
(CP)

Fora do canto Dentro do canto

(3) Arco -> linear (ângulo obtuso)

(CP) (CP)

r
d d s
d
r s

Fora do canto Dentro do canto

Percurso do programa

percurso central da ferramenta (quando #8117 estiver LIGADO)

percurso central da ferramenta (quando #8117 estiver DESLIGADO)


(CP) Centro do arco

Restrições

(1) Se o valor de compensação do raio da ferramenta já tiver sido definido, o valor de compensação não será alter-
ado mesmo se o parâmetro "8117" for alterado.
(2) Certifique-se de não alterar o parâmetro #8117 durante a compensação. Quando o parâmetro é alterado usando
a entrada do parâmetro pela função do programa, ocorrerá um erro do programa (P421).
(3) Se o parâmetro #8117 for definido como LIGADO com o parâmetro "#1037 cmdtyp" definido como "2", os dados
de desgaste do raio da ferramenta também serão considerados como o valor de compensação do diâmetro e,
assim, ele será convertido para o valor do raio e a compensação será executada.
(4) A designação de diâmetro do valor de compensação do raio da ferramenta pode ser usada para os dados de
gerenciamento do ciclo de vida da ferramenta.
(5) Não há nenhum efeito para #8117 na função de medição do raio da ferramenta.

IB-1501372-D 296
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12 Funções de compensação da ferramenta

12.3.10 Coordenadas da peça de trabalho mudando durante a compensação de raio

Função e propósito

Quando a compensação do raio da ferramenta for executada, o percurso do centro da ferramenta será calculado
com base na posição do sistema de coordenadas. O sistema de coordenadas baseado é diferente dependendo da
configuração do parâmetro "#1246/bit2 Switch coordinate systems for radius compensation". (Isto depende das es-
pecificações do fabricante da máquina-ferramenta.)

Descrição detalhada

Quando o parâmetro for "0", a compensação do raio da ferramenta será calculada com base na posição do sistema
de coordenadas da peça de trabalho.
Quando o parâmetro for "1", a compensação do raio da ferramenta será calculada com base na posição do sistema
de coordenadas do programa.
Os sistemas de coordenadas do programa são definidos como mostrado na figura abaixo.

(j)

(f)

(i)

(e)

(d)

(c)
(h)

(b) (g)

(a)

(R1)

(R1) Primeira posição de referência


(a) Deslocamento da primeira posição de referência
(b) Deslocamento do valor de interrupção
(c) Deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho estendido
(d) Deslocamento G92
(e) Deslocamento de sistema de coordenadas da peça de trabalho
(f) Deslocamento do sistema de coordenadas local
(g) G53 Sistema de coordenadas básico da máquina
(h) Sistema de coordenadas do programa
(i) G54 a G59/G54.1Pn Sistema de coordenadas da peça de trabalho/Sistema de coordenadas da peça de
trabalho estendido
(j) G52Sistema de coordenadas local

297 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

O sistema de coordenadas alterado pelo parâmetro é como segue.


G90 G54 G00 X15. Y20.;
N1 G41 D3 X5. Y10. ;
N2 G01; Y-20 F1000;
N3 G40 X20. ;
M30 ;

D3 =5.000
deslocamento G54
X15.000
Y15.000

(1) Parâmetro = 0

N1

10.0
(a)

N2
5.0
G54

(b)
20.0

N3
- 20.0

G53

(2) Parâmetro = 1

N1

25.0
(a)

N2

G54

(b) 20.0 35.0

N3
- 5.0

G53

Percurso do programa (a) Vetor de compensação


percurso central da ferramenta (b) Sistema de coordenadas do programa

IB-1501372-D 298
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12 Funções de compensação da ferramenta

12.4 Compensação de raio da ponta da ferramenta (para sistema central de


usinagem)
Função e propósito

Um ponto da ponta da ferramenta hipotética é usada para programação porque a ponta da ferramenta é geralmente
arredondada. Devido a este arredondamento da ponta da ferramenta, haverá uma lacuna entre o formato pro-
gramado e o formato real de corte durante o corte cônico ou o corte circular. A compensação do raio da ponta da
ferramenta (compensação da ponta R) é uma função para deslocamento e cálculo automáticos do erro ao config-
urar o valor do raio da ponta da ferramenta (raio do cortador).
A validade desta função depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. (A ponta da ferramenta
deve ser definida como "1" a "8" no parâmetro "#1037 cmdtyp".)
Se a ponta da ferramenta for definida como "0" ou "9", a compensação do raio da ferramenta será executada.
Quando G46 é comandado, a função de redução do deslocamento da posição da ferramenta é habilitada. (O modo
de identificação automática da direção não está disponível.)
Consulte "Programação do sistema de torno manual" (IB-1501370, IB-1501371) para detalhes sobre a compen-
sação do raio da ponta da ferramenta.

(a)

(b)

(a) Centro da ponta da ferramenta (b) Ponto da ponta da ferramenta hi- (r) Raio da ponta da ferramenta
potética
percurso do centro da ponta da ferramenta sem compensação R da ponta (a peça esmaecida in-
dica a lacuna de formato de corte)
percurso da ponta da ferramenta com compensação R da ponta

299 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

Formato de comando

G40; Cancelamento da compensação do raio da ponta da ferramenta

G41 (X__ Z__ D__); Compensação do raio da ponta da ferramenta à esquerda

G42 (X__ Z__ D__); Compensação do raio da ponta da ferramenta à direita

X Coordenada do ponto final do eixo X (valor absoluto do sistema de coordenadas da peça de tra-
balho)
Z Coordenada do ponto final do eixo Z (valor absoluto do sistema de coordenadas da peça de tra-
balho)
D Número de compensação (o intervalo de configuração do número de compensação diferirá de
acordo com as especificações (número das definições de compensação)). )

IB-1501372-D 300
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12 Funções de compensação da ferramenta

Descrição detalhada

(1) G41 funciona com a condição de que a ferramenta está localizada no lado esquerdo da peça de trabalho na
direção do movimento.
G42 funciona com a condição de que a ferramenta está localizada no lado direito da peça de trabalho na direção
do movimento.
G40 cancela o modo de compensação do raio da ponta da ferramenta.

G41
G42

(2) A compensação da ponta R lê previamente os dados nos dois seguintes blocos de comando de movimento (até
5 blocos quando não há comando de movimento) e controla o percurso do centro do raio da ponta da ferramenta
pelo método de cálculo do ponto de intersecção para que ocorra o deslocamento do percurso programado por
um valor equivalente ao da ponta R.
Na figura abaixo, "r" é o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta (ponta R).
O valor de compensação R da ponta corresponde ao Nº de comprimento da ferramenta e deve ser predefinido
juntamente com o ponto da ponta da ferramenta.

N3

N2

N1

(3) Se existirem 4 ou mais blocos sem valores de movimento entre 5 blocos contínuos, ocorrerá um corte excessivo
ou subcorte.
Blocos nos quais o rejeição opcional de bloco é válido são rejeitados.
(4) A compensação do raio da ponta da ferramenta também é válida para o ciclo fixo.
(5) O modo de compensação será cancelado temporariamente em um bloco antes do bloco de comando do corte
de rosca.
(6) O plano de compensação, eixos de movimento e vetor de próxima direção de avanço seguem o comando de
seleção do plano designado pelo G17, G18 ou G19.
G17 Plano XY X,Y,I,J
G18 Plano ZX Z,X,K,I
G19 Plano YZ Y,Z,J,K

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12 Funções de compensação da ferramenta

Precauções

Atribuindo os valores de compensação

(1) Para a compensação de raio da ponta para o sistema central de usinagem, o valor de compensação deve sem-
pre ser especificado com o valor do raio.
(2) Os valores da compensação são normalmente alteradas quando uma ferramenta diferente foi selecionada no
modo de cancelamento de compensação. No entanto, quando um valor é alterado durante o modo de compen-
sação, os vetores no ponto final do bloco são calculados com base no valor de compensação designado no
referido bloco.

Método de julgamento de canto

(1) O critério para executar o arredondamento exterior no canto pequeno na compensação de raio da ferramenta
depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1289 ext25/bit0").

Designação do ponto da ponta da ferramenta

(1) Há dois métodos para definir o ponto da ponta da ferramenta para o sistema central de usinagem. (Isto depende
das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
Defina um valor na variável do sistema #23000+n ("n" corresponde ao número de compensação) usando
o programa de usinagem.
Defina o parâmetro"#1046 Tipo Vis comp T" para alterar o tipo de compensação para III e, então, defina
um valor na tela do valor de compensação da ferramenta.

Erros durante a compensação do raio da ponta da ferramenta

(1) Ocorrerá um erro quando qualquer um dos seguintes comandos for programado durante a compensação do raio
da ponta da ferramenta.
G17, G18, G19 (quando um plano diferente do plano usado durante a compensação é comandado (P112))
G31 (P608)
G74,G75,G76 (P155)
G81 a G89(P155)
(2) Um erro de programa ocorrerá quando um comando circular for emitido no primeiro ou último bloco de compen-
sação do raio da ponta da ferramenta. (P151)
(3) Um erro de programa ocorrerá durante a compensação do raio da ponta da ferramenta quando o ponto de in-
tersecção do rejeição de bloco único no processamento do bloco de interferência não puder ser calculado.
(P152)
(4) Um erro de programa ocorrerá quando houver um erro em um dos blocos de pré-leitura durante a compensação
do raio da ponta da ferramenta.
(5) Um erro de programa ocorrerá quando uma interferência ocorrer sob nenhuma condição de prevenção de inter-
ferências durante a compensação do raio da ponta da ferramenta. (P153)
(6) Um erro de programa ocorrerá quando um comando de compensação do raio da ponta da ferramenta for emitido
mesmo que a especificação de compensação do raio da ponta da ferramenta não seja fornecida. (P150)
(7) Se um comando de compensação do raio da ponta da ferramenta for emitido na imagem espelhada, ocorrerá
um erro no programa. (P803)

IB-1501372-D 302
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12 Funções de compensação da ferramenta

12.5 Compensação tridimensional do raio da ferramenta ; G40/G41,G42


Função e propósito

A compensação tridimensional do raio da ferramenta compensa a ferramenta em um espaço tridimensional seguin-


do os vetores tridimensionais comandados.

(d)
(x', y', z') (a)
(I, J, K)

(e)
(c) Z (K)

(b)
(x, y, z)

X (I)
Y (J)

Como mostrado acima, a ferramenta é movida na posição da coordenada do centro da ferramenta (x', y', z') (d), o
que é compensado pelo raio da ferramenta "r" (c) em relação à posição da coordenada do programa (x, y, z) (b)
seguindo o vetor de linha normal do plano (I, J, K) (a).
Embora a compensação bidimensional do raio da ferramenta crie vetores em um ângulo correto para a direção (I,
J, K), a compensação tridimensional do raio da ferramenta cria o vetor na direção (I, J, K). (O vetor é criado no ponto
final do bloco.)

Os elementos do eixo (compensação) (e) do vetor de compensação tridimensional são como mostrado abaixo.

I
Hx = r
( I2 + J 2 + K 2 )

J
HY= r
( I2 + J 2 + K 2 )

K
HZ = r
( I + J 2 + K2 )
2

Assim, a posição da coordenada do centro da ferramenta (x', y', z') (d) é expressa como mostrado abaixo. Ob-
serve que (x, y, z) são a posição da coordenada do programa.

x ’ = x + Hx
y ’ = y + Hy
z ’ = z + Hz

Nota
(1) O vetor de compensação tridimensional (Hx, Hy, Hz) refere-se ao vetor de linha normal do plano cuja direção é
a mesma do vetor de linha normal do plano (I, J, K) e o tamanho é igual ao raio de ferramenta "r".
(2) Quando o parâmetro de usinagem "#8071 3-D CMP é definido como um valor diferente de
"0", ( I 2 + J 2 + K 2 ) o valor de "#8071 3-D CMP" é usado como o valor. (Consulte o Manual de configuração
para mais detalhes.)

303 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

Formato de comando

Início da compensação do raio da ferramenta tridimensional

G41(G42) X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ D__ ;

O novo vetor da linha normal do plano é comandado no modo de compensação.

X__ Y__ Z__ I__ J__ K__;

Cancelamento da compensação do raio da ferramenta tridimensional

G40; (ou D00;)

G40 X__ Y__ Z__; (ou X__ Y__ Z__ D00;)

G41 Comando de compensação do raio da ferramenta tridimensional (direção +)


G42 Comando de compensação do raio da ferramenta tridimensional (direção -)
G40 Comando de cancelamento da compensação do raio da ferramenta tridimensional
X, Y, Z Espaço de compensação do comando do eixo de movimento
I, J, K Vetor de linha normal do plano
D Número de compensação
(Observe que quando "D00" for emitido, a compensação do raio da ferramenta tri-
dimensional será cancelada mesmo se G40 não for comandado.)

Emita o comando, para os três eixos, do número de compensação D e o vetor de linha normal do plano (I, J, K) no
mesmo bloco que o comando de compensação do raio da ferramenta tridimensional G41 (G42).
Se apenas um ou dois eixos forem comandados, o modo normal da compensação de raio da ferramenta será apli-
cado. (Quando o valor de comando para I, J, K for definido como "0", esse comando será válido.)
Código G Valor de compensação: D00
+ -
G40 Cancelar Cancelar Cancelar
G41 Direção I, J, K Direção reversa de I, J, K Cancelar
G42 Direção reversa de I, J, K Direção I, J, K Cancelar

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12 Funções de compensação da ferramenta

Descrição detalhada

O espaço de compensação é determinado pelos co- (Exemplo) G17 ; Espaço X Y Z


mandos de ponto do eixo (X, Y, Z, U, V, W) do bloco G41 Xx Yy Zz Ii Jj Kk ;
no qual é iniciada a compensação do raio da ferra- G17 ; Espaço X Y Z
menta tridimensional. G41 Yy Ii Jj Kk ;
Aqui, U, V e W são eixos adicionais para os eixos X, G17 V ; Espaço X V Z
Y e Z. G41 Xx Vv Zz Ii Jj Kk ;
Se o eixo X e o eixo U (Y e V, Z e W) forem coman- G17 W ; Espaço X Y W
dados simultaneamente no bloco de início da com- G41 Ww Ii Jj Kk ;
pensação do raio da ferramenta tridimensional, o
G17 ; Espaço X Y Z
eixo de seleção de plano comandado no momento
G41 Xx Yy Zz Ww Ii Jj Kk ;
terá prioridade.
Se o ponto do eixo não for comandado, será inter- G17 W ; Espaço X Y W
pretado que os eixos X, Y e Z foram comandados G41 Xx Yy Zz Ww Ii Jj Kk ;
para os eixos das coordenadas. G17 ; Espaço X Y Z
G41 Ii Jj Kk ;
G17 U ; Espaço U Y Z
G41 Ii Jj Kk ;

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12 Funções de compensação da ferramenta

Exemplo de operação

Início da compensação (1) Quando há um comando de movimento

G41 Xx Yy Zz Ii Jj Kk Dd ; (S) Ponto de partida


percurso central da ferramenta

Percurso programado
Vetor de compensação tridimensional
(S)

Início da compensação: Quando não existir comando de movimento

G41 Ii Jj Kk Dd ;
(S) Ponto de partida
percurso central da ferramenta
Vetor de compensação tridimensional

(S)

Movimento durante a compensação (3) Quando há um comando de movimento e um comando do vetor de


linha normal do plano

Xx Yy Zz Ii Jj Kk ; (S) Ponto de partida


(a) Vetor antigo
(b) (b) Vetor novo
percurso central da ferramenta
(a)
Percurso programado

(S)

Movimento durante a compensação (4) Quando não há um comando de vetor de linha normal do plano

Xx Yy Zz Ii Jj Kk ; (S) Ponto de partida


(a) Vetor antigo
(b) Vetor novo

(a) percurso central da ferramenta


(b)
Percurso programado

(S)

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12 Funções de compensação da ferramenta

Movimento durante a compensação (5) Para corte helicoidal ou de arco


Os comandos I, J, K para um corte helicoidal ou circular são relacionadas aos comandos de centro circular, assim,
o novo vetor é equivalente ao antigo vetor.
Mesmo para o método de designação de R, os pontos I, J e K comandados serão ignorados e o novo vetor será
equivalente ao antigo vetor.

G02 Xx Yy (Zz) Ii Jj ; I, J(K) significa o centro circular


Ou
G02 Xx Yy (Zz) Rr ; arco designado em R
(S) Ponto de partida
(a) Vetor antigo
(a) (b) (b) Vetor novo
percurso central da ferramenta
(S)
Percurso programado

Nota
(1) A coordenada do centro não será deslocada durante o corte helicoidal ou circular. Assim, quando I, J, K forem
comandados com o vetor como mostrado abaixo, ocorrerá um erro no programa (P70).

G02 Xx Yy (Zz) Ii Jj ; I, J(K) significa o centro circular


Ou
G02 Xx Yy (Zz) Rr ; arco designado em R
(S) Ponto de partida

(a)
(a) Vetor antigo
(b) (b) Vetor novo
(S) (CP) Centro do arco
percurso central da ferramenta
Percurso programado
r r

(CP)

Movimento durante a compensação do raio da ferramenta (6) Quando o valor da compensação estiver prest-
es a ser alterado

(S) Ponto de partida


G41 Xx Yy Zz Ii Jj Kk Dd1 ;
(a) Vetor antigo
G41 Xx Yy Zz Ii Jj Kk Dd2 ; (b) Vetor novo
percurso central da ferramenta
(b)
Percurso programado
(a)

(S)

Nota
(1) Se I, J, K não forem comandados em um bloco no qual o valor da compensação estiver prestes a ser alterado,
o vetor será equivalente ao antigo vetor. Nesse caso, o modo será alterado. Entretanto, o valor da compensação
será alterado quando I, J, K forem comandados.

307 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

Movimento durante a compensação do raio da ferramenta (7) Quando a direção da compensação estiver
prestes a ser alterada

(S) Ponto de partida


G41 Xx Yy Zz Ii Jj Kk Dd1 ;
(a) Vetor antigo
G42 Xx Yy Zz Ii Jj Kk ; (b) (b) Vetor novo
percurso central da ferramenta
(a) Percurso programado

(S)

Nota
(1) Se I, J e K não forem comandados em um bloco no qual a direção da compensação estiver prestes a ser al-
terada, o vetor será equivalente ao antigo vetor e a direção da compensação não será alterada. Nesse caso, o
modo será alterado. Entretanto, a direção da compensação será alterada quando I, J e K forem comandados.
(2) Se a direção da compensação for alterada em um bloco de arco (G02/G03), I e J serão o centro do arco e, assim,
a direção de compensação não será alterada.
Mesmo para o método de designação de R, os comandos I, J e K serão ignorados e a direção da compensação
não poderá ser alterada.

Movimento durante a compensação do raio da ferramenta: Quando há um comando de movimento

G40 Xx Yy Zz ; (ou Xx Yy Zz D00 ;)


(S) Ponto de partida
(E) Ponto final
(a) (a) Vetor antigo
percurso central da ferramenta
(S) Percurso programado
(E)

Cancelamento da compensação do raio da ferramenta Quando não existir comando de movimento

G40; (ou D00;)


(a) Vetor antigo
percurso central da ferramenta
(a)
Percurso programado

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12 Funções de compensação da ferramenta

Relação com outras funções

Compensação normal do raio da ferramenta


Se o vetor de linha normal do plano (I, J, K) não for comandado para os três eixos no bloco de início da compen-
sação do raio da ferramenta tridimensional, o modo normal de compensação do raio da ferramenta assumirá.
Se for emitido o comando G41 (G42) sem comandar o vetor de linha normal do plano durante a compensação de
raio da ferramenta tridimensional, o modo será alterado. Entretanto, o vetor antigo será usado.
Se G41 (G42) com o vetor de linha normal do plano for comandado durante a compensação de raio da ferramenta,
esse comando será ignorado e a compensação de raio da ferramenta normal será executada.

Compensação de comprimento da ferramenta

A compensação de comprimento da ferramenta é aplicada à coordenada após a compensação de raio da ferra-


menta tridimensional.

Deslocamento da posição da ferramenta

O deslocamento de posição da ferramenta é aplicado à coordenada após a compensação de raio da ferramenta


tridimensional.

Ciclo fixo

Ocorrerá um erro de programa (P155).

309 IB-1501372-D
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12 Funções de compensação da ferramenta

Escalonamento
O aumento de escala é aplicado à coordenada antes da compensação de raio da ferramenta tridimensional.
O aumento de escala não é aplicado ao vetor de linha normal do plano (I, J, K).
D1=10.
X - 50. - 30. - 20. - 10.

G90;
G51 X0 Y0 P0.5 ;
N1 G41 D1 X-10. Y-20. Z-10. I-5. J-5. K-5. ;
N2 X-30. Y-30. Z-20. ;
N3 X-50. Y-20. Z-10. ; - 20.
N4 Y0. ; (a)

- 30.
N1( -5.000, -10.000, -10.000 ) Y
N1( -10.773, -15.773, -15.773 )
X
N2( -15.000, -15.000, -20.000 )
N2( -20.773, -20.773, -25.773 )
(a) - 10.
N3( -25.000, -10.000, -10.000 )
N3( -30.773, -15.773, -15.773 )
- 30.
N4( -25.000, 0.000, -10.000 )
N4( -30.773, -5.773, -15.773 )
Z
* Parte superior: Posição do programa após o au-
mento de escala
Parte inferior: Posição após a compensação e o
aumento de escala

(a) Vetor da linha normal do plano

Percurso do programa
percurso do programa após compensação
percurso do programa após o aumento de escala
percurso do programa após a compensação e o aumento de escala

IB-1501372-D 310
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12 Funções de compensação da ferramenta

Rotação das coordenadas por programa


A rotação da coordenada do programa é aplicada à coordenada antes da compensação de raio da ferramenta tri-
dimensional.
O vetor da linha normal do plano (I, J, K) não rotacionará.
D1=10. X - 50. - 30. - 20. - 10.

G90;
G68 X0 Y0 R45. ;
N1 G41 D1 X-10. Y-20. Z-10. I-5. J-5. K-5. ;
N2 X-30. Y-30. Z-20. ;
N3 X-50. Y-20. Z-10. ; (a) - 20.
N4 Y0. ;

- 30.
N1( 7.071, -21.213, -10.000 )
N1( 7.071, -29.378, -15.773 )

N2( 0.000, -42.426, -20.000 )


N2( 0.000, -50.591, -25.773 )
Y
N3( -21.213, -49.497, -10.000 )
N3( -21.213, -57.662, -15.773 ) X

N4( -35.355, -35.355, -10.000 )


N4( -35.355, -43.520, -15.773 ) (a) - 10.

* Parte superior: Posição do programa após a


rotação da coordenada - 20.
Parte inferior: Posição após a compensação
e a rotação da coordenada
Z

(a) Vetor da linha normal do plano

Percurso do programa

percurso do programa após compensação

percurso do programa após a rotação da coordenada

percurso do programa após a compensação e a rotação da coordenada

Rotação das coordenadas por parâmetro

A rotação da coordenada do parâmetro é aplicada às coordenadas após a compensação de raio da ferramenta tri-
dimensional.
O vetor da linha normal do plano (I, J, K) rotaciona.

Imagem espelhada

A imagem espelhada é aplicada às coordenadas após a compensação de raio da ferramenta tridimensional.


A imagem espelhada é aplicada ao vetor de linha normal do plano (I, J, K).

Rejeitar

Ocorrerá um erro de programa (P608).

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12 Funções de compensação da ferramenta

Verificação de posição de referência


O valor de compensação não será cancelado. Assim, se ele for comandado durante a compensação de raio da
ferramenta tridimensional, o percurso será desviado pelo valor de compensação, ocorrendo, assim, um erro no pro-
grama (P434).

Taxa de avanço automático de canto

A taxa de avanço automático de canto é inválida durante a compensação do raio da ferramenta tridimensional.

Seleção do sistema de coordenadas da máquina

(1) Para o comando absoluto, todos os eixos serão temporariamente cancelados na posição da coordenada co-
mandada.
D1=10.
X - 50. - 30. - 20. - 10.
G90;
N1 G41 D1 X-10. Y-20. Z-10. I-5. J-5. K-5. ;
N2 X-30. Y-30. Z-20. ;
N3 X-50. Y-20. Z-10. ;
N4 G53 Y0 ; - 20.

N1( -10.000, -20.000, -10.000 )


- 30.
N1( -15.773, -25.773, -15.773 )
Y
N2( -30.000, -30.000, -20.000 ) X
N2( -35.773, -35.773, -25.773 )

N3( -50.000, -20.000, -10.000 )


N3( -55.773, -25.773, -15.773 ) - 10.

N4( -50.000, 0.000, -10.000 ) - 20.


N4( -50.000, 0.000, -10.000 )

* Parte superior: Posição de programa Z


Inferior: Posição do programa após compensação

Percurso do programa

percurso do programa após compensação

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12 Funções de compensação da ferramenta

(2) Para o comando incremental, o eixo será movido de acordo com o valor obtido ao subtrair cada vetor do eixo
do valor de movimento incremental.
(O valor de compensação é temporariamente cancelado.)
D1=10.
X - 50. - 30. - 20. - 10.
G91;
N1 G41 D1 X-10. Y-20. Z-10. I-5. J-5. K-5. ;
N2 X-20. Y-10. Z-10. ;
N3 X-20. Y10. Z10. ;
N4 G90 G53 Y0.; - 20.

N1( -10.000, -20.000, -10.000 )


- 30.
N1( -15.773, -25.773, -15.773 )
Y
N2( -30.000, -30.000, -20.000 ) X
N2( -35.773, -35.773, -25.773 )

N3( -50.000, -20.000, -10.000 )


- 10.
N3( -55.773, -25.773, -15.773 )

N4( -50.000, 0.000, -10.000 ) - 20.


N4( -50.000, 0.000, -10.000 )

* Parte superior: Posição de programa Z


Inferior: Posição do programa após compensação

Percurso do programa

percurso do programa após compensação

Definição do sistema de coordenadas

Quando comandado no mesmo bloco que a configuração do sistema de coordenadas, o sistema de coordenadas
será definido e a operação será iniciada independentemente com o vetor de linha normal do plano (I, J, K).
D1=10.
X - 50. - 30. - 20. - 10. W(0,0)
G91;
N1 G92 G41 D1 X-10. Y-20. Z-10. I-5. J-5. K-5.
;
N2 X-20. Y-10. Z-10. ;
N3 X-30. Y-10. Z10. ;
G92
N4 Y20. ; - 20.

N1( -10.000, -20.000, -10.000 )


N1( -10.000, -20.000, -10.000 ) - 30.

N2( -30.000, -30.000, -20.000 )


Y
N2( -35.773, -35.773, -25.773 )
X W(0,0)
N3( -50.000, -20.000, -10.000 )
N3( -55.773, -25.773, -15.773 )
G92
- 10.
N4( -50.000, 0.000, -10.000 )
N4( -55.773, -5.773, -15.773 )
- 20.
* Parte superior: Posição de programa
Inferior: Posição do programa após compen-
sação Z

Percurso do programa

percurso do programa após compensação

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12 Funções de compensação da ferramenta

Retorno à posição de referência concluído


Todos os eixos serão temporariamente cancelados no ponto intermediário.
D1=10.
- 70. - 50. - 30. - 20.
G91; M(0,0)
N1 G41 D1 X-10. Y-20. Z-10. I-5. J-5. K-5. ; X - 50. - 30. - 20. - 10.
N2 X-20. Y-10. Z-10. ; - 10.
W(0,0)
N3 X-20. Y10. Z10. ;
N4 G28 X0 Y0 Z0 ;

N1( -10.000, -20.000, -10.000 )


N1( -15.773, -25.773, -15.773 ) - 20.

N2( -30.000, -30.000, -20.000 ) - 30. - 40.


N2( -35.773, -35.773, -25.773 )
Y

N3( -50.000, -20.000, -10.000 )


N3( -55.773, -25.773, -15.773 )
M(0,0)
N4( 0.000, 0.000, 0.000 )
X
N4( 0.000, 0.000, 0.000 ) - 10.
W(0,0)

N4( 20.000, 10.000, 10.000 ) - 10. - 20.


N4( 20.000, 10.000, 10.000 )

* Parte superior: Posição da coordenada da - 20. - 30.


peça de trabalho
Parte inferior: Posição do programa após Z
compensação

Percurso do programa

percurso do programa após compensação

Reinicialização do NC

A compensação de raio da ferramenta tridimensional será cancelada se a reinicialização do NC for executada du-
rante a compensação de raio da ferramenta tridimensional.

Parada de emergência

A compensação de raio da ferramenta tridimensional será cancelada pela parada de emergência ou pelo can-
celamento da parada de emergência durante a compensação de raio da ferramenta tridimensional.

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12 Funções de compensação da ferramenta

Restrições

(1) O número da compensação é selecionada com o ponto D. Entretanto, o ponto D é válido apenas quando G41
ou G42 for comandado. Se D não for comandado, o número do ponto D anterior será válido.
(2) Alterne o modo para o modo de compensação no modo G00 ou G01. Ocorrerá um erro no programa (P150)
quando houver alteração durante o modo de arco.
A direção da compensação e o valor da compensação após a alteração de modo se tornarão válidos por meio
do bloco no qual I, J e K forem comandados no modo G00 ou G01. Se a compensação de raio da ferramenta
tridimensional for comandada em um bloco que não contém o vetor de linha normal do plano (I, J, K) durante o
modo de arco, somente as informações de modo serão alteradas.
O vetor de linha normal do plano será validado por meio do bloco no qual I, J e K são comandados em seguida.
(3) Não é possível alterar o espaço para outro e executar a compensação de raio da ferramenta tridimensional du-
rante o modo de compensação de raio da ferramenta tridimensional em um determinado espaço. Para alternar
o espaço de compensação, sempre cancele o modo de compensação com G40 ou D00 primeiro.
(Exemplo)
G41 Xx Yy Zz Ii Jj Kk ; A compensação é iniciada no espaço X, Y, Z.
: :
: :
G41 Uu Yy Zz Ii Jj Kk ; A compensação é executada no espaço X, Y, Z e o eixo U é mov-
ido pelo valor comandado.
(4) Se o número de compensação D não for um número entre 1 e 40 com as especificações padrão ou entre 1 a
800 (máx.) com as especificações adicionais, ocorrerá um erro no programa (P170).
(5) Somente os comandos G40 e D00 podem ser usados para cancelar a compensação de raio da ferramenta tri-
dimensional.
(6) Se o tamanho (I2+J2+K2) do vetor comandado com I, J e K exceder, ocorrerá um erro no programa (P35).

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12 Funções de compensação da ferramenta

12.6 Deslocamento da posição da ferramenta ; G45 a G48


Função e propósito

Usando os comandos G45 a G46, a distância de movimento dos eixos especificada no mesmo bloco pode ser es-
tendida ou reduzida por um comprimento de compensação predeterminado.
Além disso, o valor de compensação pode ser similarmente dobrado (expansão x 2) ou dividido igualmente (re-
dução x 2) com os comandos G47 e G48.
O número de conjuntos para a compensação diferem de acordo com a especificação da máquina. Consulte o Man-
ual de especificações.
D01 a Dn
(Os números fornecidos são o número total de definições para a compensação de comprimento da ferramenta,
a compensação de posição da ferramenta e a compensação de raio da ferramenta.)
Ponto de partida Ponto final
Comando G45
Expansão apenas pelo valor da compensação Processamento aritmético interno

Valor de movimento

Comando G46
Redução apenas pelo valor da compensação Processamento aritmético interno

Valor de movimento

Comando G47
2 expansões pelo valor da compensação Processamento aritmético interno

Valor de movimento

Comando G48
2 reduções pelo valor da compensação Processamento aritmético interno

Valor de movimento

(Valor do comando do programa) (valor da compensação) (Valor do movimento após a com-


pensação)

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12 Funções de compensação da ferramenta

Formato de comando

G45 X__ Y__ Z__ D__ ; ... Expansão do valor do movimento pela definição do valor da compensação
definido na memória da compensação

G46 X__ Y__ Z__ D__ ; ... Redução do valor do movimento pela definição do valor da compensação
definido na memória da compensação

G47 X__ Y__ Z__ D__ ; ... Expansão do valor do movimento ao duplicar o valor da compensação
definido na memória da compensação

G48 X__ Y__ Z__ D__ ; ... Redução do valor do movimento ao duplicar o valor da compensação defini-
do na memória da compensação

X, Y, Z Valor de movimento de cada eixo


D Número de compensação da ferramenta

Descrição detalhada

Os detalhes sobre os valores incrementais são fornecidos abaixo.


Comando Valor de movimento do Exemplo
comando equivalente
(valor de compensação atribuído = l) (quando X = 1000)
G45 Xx Dd X(x+l) l= 10 X= 1010
l= -10 X= 990
G45 X-x Dd X-(x+l) l= 10 X= -1010
l= -10 X= -990
G46 Xx Dd X(x-l) l= 10 X= 990
l= -10 X= 1010
G46 X-x Dd X-(x-l) l= 10 X= -990
l= -10 X= -1010
G47 Xx Dd X(x+2*l) l= 10 X= 1020
l= -10 X= 980
G47 X-x Dd X-(x+2*l) l= 10 X= -1020
l= -10 X= -980
G48 Xx Dd X(x-2*l) l= 10 X= 980
l= -10 X= 1020
G48 X-x Dd X-(x-2*l) l= 10 X= -980
l= -10 X= -1020

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12 Funções de compensação da ferramenta

Exemplo de programa

(Exemplo 1)
Compensação de posição da ferramenta com 1/4 do comando de arco
Y (S) Ponto de partida
(E) Ponto final
(E)
(CP) Centro do arco programado

1000
200

Ferramenta

(CP) (S) X
Percurso programado
1000
percurso do centro da ferramenta

Assume-se que a compensação já foi fornecida na direção X + por D01 = 200.


G91 G45 G03 X -1000 Y1000 I -1000 F1000 D01 ;

Mesmo se os números de compensação não forem atribuídos no mesmo bloco que os comandos G45 a G48, a
compensação será fornecida com o número de compensação da posição da ferramenta anteriormente armazenado
na memória.
Se o Nº de compensação comandado excede o intervalo de especificação, ocorrerá o erro de programa (P170).
Esses códigos G não são modais e são efetivos apenas no bloco do comando.
Mesmo com um comando de valor absoluto, o valor do movimento é estendido ou reduzido para cada eixo em
relação à direção do movimento do ponto final do bloco anterior à posição atribuída pelo bloco G45 a G48.
Em outras palavras, mesmo para um comando de valor absoluto, a compensação pode ser aplicada aos valores
de movimento (valores incrementais) no mesmo bloco.
Quando um comando para o número "n" de eixos simultâneos for fornecido, a mesma compensação será aplicada
a todos os eixos. Isso também é válido para os eixos adicionais. (Mas deve estar dentro do intervalo de números
dos eixos que podem ser controlados simultaneamente.)
G01 G45 X220. Y60. D20 ;
(D20) = +50. 000

Y
110. Ponto final após a compensação
50.
60.
50.
(S) Ponto final programado
X
220. 270.

(S) Ponto de partida

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12 Funções de compensação da ferramenta

Nota
(1) Se a compensação for aplicada a dois eixos, ocorrerá solapamento ou corte em excesso, como mostrado nas
figuras abaixo. Em casos como esse, use os comandos de compensação do cortador (G40 a G42).
G01 G45 Xx 1 Dd1 ;
Xx2 Yy 2 ;
G45 Yy3 ;

l
X

G01 Xx1 ;
G45 Xx2 Yy2 Dd 2 ;
Yy3 ;

Y
l

Percurso programado percurso central da ferramenta

Peça de trabalho

Solapamento (figura acima) ou corte em excesso (figura abaixo)


l = configuração do valor da compensação

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12 Funções de compensação da ferramenta

(Exemplo 2)

N4 N1 G46 G00 Xx1 Yy1 Dd1 ;


N2 G45 G01 Yy2 Ff2 ;
N3 G45 G03 Xx3 Yy3 Ii3 ;
N3 N4 G01 Xx4 ;

Y N2

N1
X

percurso do programa
percurso do centro da ferramenta

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12 Funções de compensação da ferramenta

(Exemplo 3)
Quando o comando G45 a G48 for atribuído, o valor de compensação para cada passagem será o valor atribuído
pelo número de compensação, e a ferramenta não será movida pela diferença da compensação anterior como seria
com o comando de compensação do comprimento da ferramenta (G43).

(a) (b)
N107
N112 N111 N106 20R
N104
10R N110 N108 N105
30 N113
N109

N114
N103

40
N115 10R

N116 N101 N102


40
N100

30 10 30 30 40 10

(S)

(S) Ponto de partida


(a) Percurso programado (b) percurso central da ferramenta

Valor da compensação D01 = 10.000 mm (Valor da compensação do raio da ferramenta)


N100 G91 G46 G00 X40.0 Y40.0 D01 ;
N101 G45 G01 X100.0 F200 ;
N102 G45 G03 X10.0 Y10.0 J10.0 ;
N103 G45 G01 Y40.0 ;
N104 G46 X0 ;
N105 G46 G02 X-20.0 Y20.0 J20.0 ;
N106 G45 G01 Y0 ;
N107 G47 X-30.0 ;
N108 Y-30.0 ;
N109 G48 X-30.0 ;
N110 Y30.0 ;
N111 G45 X-30.0 ;
N112 G45 G03 X-10.0 Y-10.0 J-10.0 ;
N113 G45 G01 Y-20.0 ;
N114 X10.0 ;
N115 Y-40.0 ;
N116 G46 X-40.0 Y-40.0 ;
N117 M02 ;
%

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12 Funções de compensação da ferramenta

Precauções

(1) Esses comandos devem ser usados quando a operação não estiver em um modo de ciclo fixo.
(Eles são ignorados mesmo se forem atribuídos durante um ciclo fixo.)
(2) Como resultado do processamento aritmético interno com base na expansão ou redução, a ferramenta contin-
uará a se mover na direção oposta quando a direção do comando for revertida.

(S) Comando do programa G48 X20.000 D01 ;

(E)
Compensação Valor da compensação = +15.000

Movimento da ferramenta Movimento real = X - 10.000

(S) Ponto de partida


(E) Ponto final
(3) Quando um valor de movimento zero for especificado no modo do comando de valor incremental (G91), o re-
sultado será como mostrado abaixo.
Nº da compensação : D01
Valor da compensação cor- : 1234
respondente a D01
Comando NC G45 X0 D01 ; G45 X-0 D01 ; G46 X0 D01 ; G46 X-0 D01;
Comando equiva- X1234; X -1234 ; X -1234 ; X1234;
lente
Quando um valor de movimento zero for especificado com um comando de valor absoluto, a operação será con-
cluída imediatamente e a ferramenta não se moverá de acordo com o valor da compensação.

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12 Funções de compensação da ferramenta

(4) No caso de uma interpolação circular, a compensação do raio da ferramenta será possível com os comandos
G45 a G48 apenas para um quadrante, dois quadrantes (semiesfera) ou três quadrantes quando os pontos final
e inicial estiverem no eixo.
Os comandos são atribuídos, como mostrado abaixo, dependendo de se a compensação é aplicada para dentro
ou fora do percurso programado do arco.
Entretanto, nesse caso, a compensação já deverá ter sido fornecida na direção desejada no ponto de partida
do arco. (Se um comando de compensação for atribuído para o arco independentemente, o ponto de partida do
arco e o raio do ponto final serão deslocados de acordo com um valor equivalente para o valor de compen-
sação.)
O percurso do programa é indicado pela linha grossa na figura.
Círculo 1/4

G45
G45 para compensação fora do cír-
culo
G46 G46 para compensação dentro do
círculo

percurso do programa
percurso compensado

Círculo 1/2

G47 G47 para compensação fora do cír-


culo
G48 para compensação dentro do
G48 círculo

percurso do programa
percurso compensado

Círculo 3/4

G45
G45 para compensação fora do cír-
culo
G46 G46 para compensação dentro do
círculo

percurso do programa
percurso compensado

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12 Funções de compensação da ferramenta

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13
Ciclo fixo

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13 Ciclo fixo

13Ciclo fixo
13.1 Ciclos fixos
Função e propósito

Estes ciclos fixos são usados para realizar sequências preparadas de programas de usinagem, como posiciona-
mento, perfuração de furo, perfuração e rosqueamento em um bloco. As sequências de usinagem disponíveis estão
listadas na tabela abaixo.
Ao editar os subprogramas de ciclo fixo padrão, as sequências de ciclo fixo podem ser alteradas pelo usuário. O
usuário também pode registrar e editar um programa de ciclo fixo original. Para os subprogramas de ciclo fixo, con-
sulte a lista de subprogramas de ciclo fixo no anexo do manual de operação. A lista das funções de ciclo fixo para
essa unidade de controle é exibida a seguir.
Código G Início da furação Operação na parte Operação de re- Retrair Aplicação
(direção -Z) inferior do furo torno em alta
Tempo Spindle (direção +Z) velocid-
de espe- ade
ra
G80 - - - - - Cancelar
G81 Avanço de corte - - Avanço rápido Possível Broca, ciclo de furação ponto a
ponto
G82 Avanço de corte Sim - Avanço rápido - Broca, ciclo de rebaixamento
G83 Avanço intermi- - - Avanço rápido Possível Ciclo de furação profunda
tente
G84 Avanço de corte Sim Rotação Avanço de corte - Ciclo de rosqueamento
reversa
G85 Avanço de corte - - Avanço de corte - Ciclo de perfuração
G86 Avanço de corte Sim Parada Avanço rápido - Ciclo de perfuração
G87 Avanço rápido - Rotação Avanço de corte - Ciclo de perfuração de des-
para a baste
frente
G88 Avanço de corte Sim Parada Avanço rápido - Ciclo de perfuração
G89 Avanço de corte Sim - Avanço de corte - Ciclo de perfuração
G73 Avanço intermi- Sim - Avanço rápido Possível Ciclo de furação passo a passo
tente
G74 Avanço de corte Sim Rotação Avanço de corte - Ciclo de rosqueamento inverso
para a
frente
G75 Avanço de corte - - Avanço rápido - Ciclo de corte circular
G76 Avanço de corte - Parada do Avanço rápido - Ciclo de mandrilamento
spindle na
posição

Um modo de ciclo fixo pode ser cancelado pelo comando G80 e outros modos de usinagem de furo ou comando G
no grupo 01. Ao mesmo tempo, vários outros dados também serão zerados.

IB-1501372-D 326
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13 Ciclo fixo

Descrição detalhada

Operações básicas do ciclo fixo para furação

Há 7 operações reais que são descritas a seguir.

(1) (2)
(I)

(3) (7) (I) Ponto inicial


(R)
(R) retorno do ponto R

(4) (6)

(5)

(1) Isso indica o posicionamento dos eixos X e Y, além de executar o posicionamento com o G00.
(2) Essa é uma operação realizada após a conclusão do posicionamento (no ponto inicial) e, quando é realizado
um comando G87, o comando M19 é realizado da unidade de controle para a máquina. Quando o comando M
é executado e o sinal de finalização (FIN) é recebido pela unidade de controle, a próxima operação terá início.
Se o indicador de parada do bloco estiver LIGADO, o bloco irá parar após o posicionamento.
(3) A ferramenta é posicionada no ponto R por avanço rápido.
(4) A usinagem de furo é conduzida pelo avanço de corte.
(5) A operação ocorre na posição inferior do furo e, dependendo do modo de ciclo fixo, a operação pode ser a para-
da do spindle (M05), a rotação reversa da ferramenta rotativa (M04), a rotação para a frente da ferramenta ro-
tativa (M03), tempo de espera ou o deslocamento da ferramenta.
(6) A ferramenta é retraída para o ponto R na velocidade do avanço de corte ou de avanço rápido, dependendo do
modo de ciclo fixo.
(7) A ferramenta volta ao ponto inicial na velocidade de avanço rápido.

Nota
Se o ciclo fixo deve ser concluído na operação 6 ou 7, é possível selecionar isso pelos comandos G98/G99.
(Consulte o "Retorno do ponto inicial e nível do ponto R; G98, G99")

Diferença entre o comando de valor absoluto e o comando de valor incremental

Para valor absoluto Para valor incremental

-r

(R) +r (R) (R) Ponto R

-z

-z

327 IB-1501372-D
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13 Ciclo fixo

Plano de posicionamento e eixo de furação do furo


O ciclo fixo tem elementos de controle básicos para o plano de posicionamento e eixo de perfuração do furo. O
plano de posicionamento é determinado pelos comandos de seleção de plano G17, G18 e G19. O eixo de furação
é o perpendicular (eixo X, Y, Z ou o eixo paralelo deles) ao plano acima.
Seleção de plano Plano de posicionamento Eixo de furação do furo
G17 (X-Y) Xp-Yp Zp
G18 (Z-X) Zp-Xp Yp
G19 (Y-Z) Yp-Zp Xp

Xp, Yp e Zp indicam os eixos básicos X, Y e Z ou um paralelo de eixo para o eixo básico.


Um eixo arbitrário diferente do eixo de perfuração de furo pode ser comandado para o posicionamento.
O eixo de furação é determinado pela direção do eixo do que recebeu o comando de furação no mesmo bloco que
G81 a G89, G73, G74 ou G76. O eixo básico será o eixo de perfuração de furo se não houver designação.
(Exemplo 1) Quando G17 (plano X-Y) é selecionado, e o paralelo de eixo ao eixo Z é definido como o eixo W.
G81 .... Z_ ; O eixo Z é usado como o eixo de perfuração do furo.
G81 .... W_; O eixo W é usado como o eixo de perfuração do furo.
G81 .... ; (Sem Z ou W) O eixo Z é usado como o eixo de furação.

Nota
(1) O eixo de furação pode ser fixado ao eixo Z como o parâmetro Nº 1080 Furação_Z.
(2) Mudança do eixo de perfuração do furo deve ser feito com o ciclo fixo cancelado.

Nas explicações a seguir sobre o movimento em cada modo de ciclo fixo, o plano XY é usado para o plano de posi-
cionamento e o eixo Z para o eixo de furação. Observe que todos os valores de comandos serão valores incre-
mentais, o plano de posicionamento será o XY e o eixo de furação será o eixo Z.

Comando de largura programável na posição no ciclo fixo

Isto comanda a largura na posição para comandar o ciclo fixo a partir do programa de usinagem. A largura em
posição comandada é válida apenas nos 8 ciclos fixos; G81 (furação, furação ponto a ponto), G82 (broca, rebaix-
amento), G83 (ciclo de furação profunda), G84 (ciclo de macho de rosca), G85 (perfuração), G89 (perfuração), G73
(ciclo de etapa) e G74 (ciclo de macho de rosca reverso). A direção ", I" é comandada em relação ao eixo de posi-
cionamento e a direção ",J" é comandada em relação ao eixo de furação.
Endereço Significado Intervalo de comando (uni- Observações
dade)
,I A largura em posição do 0.001 até 999.999 (mm) Se um valor superior ao intervalo de
eixo de posicionamento comando for comandado, ocorrerá
(valor do erro de posição) um erro de programa (P35).
,J A largura em posição do
eixo de furação (valor do
erro de posição)

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13 Ciclo fixo

Verificação em posição no ciclo fixo


Quando L (número de repetições) é designado duas ou mais vezes no ciclo fixo, a largura em posição comandada
será válida no bloco de repetição (5) a (8) a seguir:
:
G91 G81 X-50. Z-50. R-50. L2 F2000 ,I0.2 ,J0.3;
:
Padrão de operação ,I ,J
 (5) (1) Válido -
(1) 
 (2) - Inválido

(6) (3) - Inválido


(2)
(4) - Válido
(5) Válido -
(3) (6) - Inválido
(7) (7) - Inválido
(4) (8)

Fig. 1 Operação quando o número de repetições L é designado (8) - Válido

No programa de usinagem a seguir, a largura em posição comandada é válida para a Fig. 2 bloco. No bloco (B), a
largura em posição (, I) comandada em relação ao posicionamento no bloco anterior (A) é inválida (5). No entanto,
ao retornar da parte inferior do furo, a largura em posição (, J) comandada no bloco anterior (A) é válida (8).
Para validar a largura em posição para o posicionamento, comande novamente conforme mostrado no bloco (C)
(9).
:
G91 G81 X-50. Z-50. R-50. F2000. ,I0.2. J0.3 ; (A)
X-10. ; (B)
X-10.,I0.2 ; (C)

Padrão de operação ,I ,J
 (1) (5) (9)
(1) Válido -
- 10. - 10.
- 50.
(2) - Inválido
(6) (10) (3) - Inválido
(2)
(4) - Válido
(5) Inválido -
(6) - Inválido
(3) (7) (11)
(7) - Inválido
(4) (8) (12) (8) - Válido
(9) Válido -
(10) - Inválido
(11) - Inválido
Fig. 2 Operação no modal do ciclo fixo (12) - Válido

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13.1.1 Perfuração, furação ponto a ponto; G81

Formato de comando

G81 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Ff1 Ll1,Ii1,Jj1;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Ll1 Designação do número de repetições. (0 a 9999) Quando ″0″ é definido, sem execução
,Ii1 Largura na posição do eixo de posicionamento
,Jj1 Largura na posição do eixo de perfuração

Descrição detalhada

(1) x1 , y1

(2) r1

(4)
(3) z1
(4)

G98 G99

Padrão de operação i1 j1 Programa


(1) Válido - G00 Xx1 Yy1
(2) - Inválido G00 Zr1
(3) - Inválido G01 Zz1 Ff1
(4) - Válido Modo G98 G00 Z-(z1+r1)
Modo G99 G00 Z-z1

A operação para após os comandos (1), (2) e (4) durante a operação de bloco único.

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13.1.2 Perfuração, rebaixamento ; G82

Formato de comando

G82 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Ff1 Pp1 Ll1 ,Ii1 ,Jj1;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Pp1 Designação de tempo de espera na posição da parte inferior do furo (os pontos deci-
mais serão ignorados) (modal)
Ll1 Designação do número de repetições. (0 a 9999) Quando ″0″ é definido, sem execução
,Ii1 Largura na posição do eixo de posicionamento
,Jj1 Largura na posição do eixo de perfuração

Descrição detalhada

(1) x1 , y1

(2) r1

(3) (5)
(5) z1

G98 G99
(4)

Padrão de operação i1 j1 Programa


(1) Válido - G00 Xx1 Yy1
(2) - Inválido G00 Zr1
(3) - Inválido G01 Zz1 Ff1
(4) - - G04Pp1 (tempo de espera)
(5) - Válido Modo G98 G00 Z-(z1+r1)
Modo G99 G00 Z-z1

A operação para após os comandos (1), (2) e (5) durante a operação de bloco único.

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13.1.3 Ciclo de furação profunda ; G83


13.1.3.1 Ciclo de furação profunda
Formato de comando

G83 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Qq1 Ff1 Ll1 ,Ii1 ,Jj1;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Qq1 Valor de corte para cada passagem de corte (valor incremental) (modal)
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Ll1 Designação do número de repetições. (0 a 9999) Quando ″0″ é definido, sem execução
,Ii1 Largura na posição do eixo de posicionamento
,Jj1 Largura na posição do eixo de perfuração

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Descrição detalhada

(1) x1,y1

(2) r1

q1 (3) (4) (5)


(7) (8) (10)
q1 m (6)
m (9)
q1 z1
(n) (n)

(n) -1

G98 G99

Padrão de operação i1 j1 Programa


(1) Válido - G00 Xx1 Yy1
(2) - Inválido G00 Zr1
(3) - Inválido G01 Zq1 Ff1
(4) - Inválido G00 Z-q1
(5) - Inválido G00 Z(q1-m)
(6) - Inválido G01 Z(q1+m) Ff1
(7) - Inválido G00 Z-2*q1
(8) - Inválido G00 Z(2*q1-m)
(9) - Inválido G01 Z(q1+m) Ff1
(10) - Inválido G00 Z-3*q1
:
(n)-1 - Inválido
(n) - Válido Modo G98 G00 Z-(z1+r1)
Modo G99 G00 Z-z1

Durante a execução do segundo corte e dos subsequentes no comado G83, conforme mostrado acima, o movi-
mento será alterado de avanço rápido para velocidade de avanço de corte "m" mm, antes da última posição usina-
da. Após atingir a parte inferior do furo, o eixo retornará de acordo com o modo G98 ou G99.
"m" alternará de acordo com o parâmetro "#8013 Retorno G83". Programe de modo que q' > m.
A operação será finalizada após os comandos (1), (2) e (n) durante operação única de bloco.

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13.1.3.2 Ciclo de furação profunda de diâmetro pequeno


Formato de comando

G83 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Qq1 Ff1 Ii1 Pp1;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Qq1 Valor de corte para cada passagem de corte (valor incremental) (modal)
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Ii1 A taxa de avanço do ponto R até a posição inicial de corte e a velocidade (mm/min) de
retorno da posição inferior do furo são armazenados somente no mesmo bloco con-
forme o modo G83. É válido até que o ciclo de furação profunda para o diâmetros
pequenos seja cancelado.
(Ele segue a definição "#8085 G83S F Avanço", "#8086 G83S F Recuo" quando omiti-
do.)
Pp1 Tempo de espera na posição inferior do furo

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Descrição detalhada

(1) x 1,y 1

(2) r1

(5)
q1 (3) (4)
c (8) (11)

(7)
(10)
(6) z1
q1 (13) (13)
c

qS (9) c c: Parâmetro "#8084 G83S AnsLimpeza"


q1
qs: Sinalização do ciclo de furação de furo pe-
skip
(12) sado para diâmetros pequenos (YCCA)
ignorar: Inserção da sinalização do ciclo de fu-
G98 G99
ração de furo pesado para diâmetros
pequenos (YCCA)

Padrão de operação Programa


(1) G00 Xx1 Yy1,Ii1
(2) G00 Zr1
(3) G01 Zq1 Ff1
(4) G01 Z-q1 Fi2
(5) G01 Z(q1-c) Fi1
(6) G01 Z(q1+c) Ff1
(7) G01 Z-2•q1 Fi2
(8) G01 Z(2•q1-c) Fi1
(9) G01 Z(q1+c) Ff1
(10) G01 Z-(2•q1+qs) Fi2
(11) G01 Z(2•q1+qs-c) Fi1
(12) G01 Z(z1-q1*n-qs) Ff1
(13) Modo G98 G01 Z-(z1+r1) Fi2
Modo G99 G01 Z-z1 Fi2

"i1" segue o parâmetro "#8085 G83S F Avanço" quando não há comando I.


"i2" segue o parâmetro "#8086 G83S F Recuo" quando não há comando I.

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Na furação profunda, o corte e a retração são repetidos e a peça de trabalho é usinada várias vezes. Além disso,
quando as sinalizações do CLP são inseridas durante o corte, o corte para o tempo em questão é ignorado. Dessa
forma, esse ciclo reduz a carga aplicada à ferramenta.

O modo do ciclo de furação profunda para diâmetros pequenos é realizado ao designar o comando do código M
que foi configurado no parâmetro "#8083 G83S modo M".
Se o comando G83 for designado nesse modo, o ciclo de furação profunda para diâmetros pequenos é executado.
O modo é cancelado pelas condições a seguir:
- Designação de um comando de cancelamento do ciclo fixo (Comandos G80, G no Grupo 1)
- Reinicialização

Ele não é alterado imediatamente para o modo de ciclo de furação profunda para diâmetros pequenos mesmo que
o comando alternar para ciclo de furação pesada para diâmetros pequenos M seja emitido durante o modal do ciclo
de furação profunda G83. Em seguida, após o comando G83, o modo de ciclo de furação profunda para diâmetros
pequenos é aplicado.

Quando a sinalização do ciclo de furação profunda para diâmetros pequenos (YCCA) é inserida durante a operação
de corte (9), o comando de corte remanescente é ignorado e o eixo retorna para o ponto R na velocidade de corte i2.

"Sinalização do ciclo de furação profunda para diâmetros pequenos (XCC1)" é inserido entre o posicionamento
para o ponto R do eixo de furação (2) e o ponto R/ponto inicial retorna ao término da furação (13).

"c" depende do parâmetro "#8084 G83S AnsLimpeza".


Programe o ciclo de furação profunda para diâmetros pequenos de modo que "q1 > c".
A operação para após os comandos (1), (2) e (13) durante a operação de bloco único.

Se não houver comando "I" ou se o parâmetro #8085 G83S F avanço" ou "#8086 G83S F recuo" estiver definido
como "0", ocorrerá um erro de programa (P62).

Confirme os parâmetro relacionados a seguir antes de usar o ciclo de furação para diâmetro menor.
- #8083 G83S Modo M
- #8084 G83S AnsLimpeza
- #8085 G83S Avanço
- #8086S F Recuo

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13.1.4 Ciclo de rosqueamento ; G84

Formato de comando

G84 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Qq1 Ff1(Ee1) Pp1 ,Rr2 Ss1 ,Ss2 ,Ii1 ,Jj1 Ll1 (Kk1);

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental) (mod-
al)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Qq1 Valor de corte para cada passagem de corte (valor incremental) (modal)
Ff1 Durante o rosqueamento síncrono: Designação de valor de avanço do eixo de furação (pas-
so de rosqueamento) por revolução do spindle (modal)
Durante o rosqueamento assíncrono: Designação da taxa de avanço para avanço de corte
(modal)
Ee Taxa de avanço de corte no rosqueamento síncrono (número de fios de fuso por polegada)
Se este comando for emitido simultaneamente com o comando F, o comando F será válido.
Pp1 Designação de tempo de espera na posição da parte inferior do furo (após os pontos deci-
mais serem ignorados) (modal)
,Rr2 Seleção do método de sincronização (r2 = 1 síncrono, r2 = 0 assíncrono)
(Quando omitido, o modo seguirá a definição do parâmetro "#8159 Synchronous tap")
Ss1 Comando de velocidade de rotação do spindle
<Nota>
Em um modo de rosqueamento síncrono, o comando S de tipo "Sn = *****" será ig-
norado. (n:número de spindle, *****: velocidade de rotação)
Se um comando S for emitido durante o modal de rosqueamento síncrono, ocorrerá
um erro de programa (P186).
,Ss2 Velocidade de rotação do spindle durante o retorno
,Ii1 Largura na posição do eixo de posicionamento
,Jj1 Largura na posição do eixo de perfuração
Ll1 Designação do número de repetições (0 até 9999)
Quando estiver configurado em "0", o processamento não será executado.
Kk1 Número de repetições (pode ser comandado quando o parâmetro "#1271 ext07/bit1" for "1")

Nota
(1) Comando ",S" é mantido como informação modal.
Quando o valor do comando ",S” é menor do que a velocidade de rotação do spindle (comando S), as operações
dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
(Se ele vai operar na velocidade de rotação do spindle no retorno ou na velocidade de rotação do spindle de
comando S, isso é determinado de acordo com a definição de parâmetro "#1241 set13"/bit7.)
Quando a velocidade do spindle no retorno não for "0", o valor da taxa de avanço de retorno de rosca (#1172
tapovr) será inválido.

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13 Ciclo fixo

Descrição detalhada

Ciclo de rosqueamento normal (quando Q não for designado)

x1 , y1
(1)

(9)
(2) r1
(7) (8) (7)(8)

(3) (6) (6) z1

G98 G99
(4)(5)

Padrão de oper- i1 j1 Programa


ação
(1) Válido - G00 Xx1 Yy1
(2) - Inválido G00 Zr1
(3) - Inválido G01 Zz1 Ff1
(4) - - G04 Pp1
(5) - - M4 (Rotação reversa do spindle)
(6) - Inválido G01 Z-z1 Ff1
(7) - - G04 Pp1
(8) - - M3 (Rotação para a frente do spindle)
(9) - Válido Modo G98 G00 Z - r1
Modo G99 sem movimento

Quando r2 = 1, o modo de rosqueamento síncrono será aplicado, e quando r2 = 0, será aplicado o modo de
rosqueamento assíncrono. Se não houver um comando r2, o modo seguirá a definição de parâmetros.
Quando o G84 for executado,a taxa de avanço será cancelada e ajustada automaticamente para 100%.
O teste de funcionamento em vazio (dry run) é válido para um comando de posicionamento quando o parâmetro
de controle "G00 DRY RUN" estiver ligado. Se o botão de retenção do avanço for pressionado durante a execução
de G84, e a sequência estiver em (3) a (6), o movimento não vai parar imediatamente, e em vez disso, parará depois
de (6). Durante o avanço rápido na sequência (1), (2) e (9), o movimento parará imediatamente.
A operação para após os comandos (1), (2) e (9) durante a operação de bloco único.
(f) Durante o modo G84, será emitido o sinal de NC "Rosqueamento”.
Durante o modal de rosqueamento síncrono G84, o código M3, M4, M5 e S não será emitido.
Quando for interrompido por circunstâncias, como a paragem de emergência durante o ciclo de rosqueamento,
ative o sinal de "Retração de rosca" (TRV); uma ferramenta pode ser retirada da peça de trabalho por operação de
retração de rosca.

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Ciclo de rosqueamento de furo (Quando o comando Q é designado #1272 ext08/bit4=0)

(1)
x1,y 1

(n7)
(2) r1

(n5)(n6) (n5)(n6)

q1 (3) (6)
m
(5)
(7)
(4)
q1 (10)
m (9) (n4) (n4)
(11) z1
(8)
q1

(n1)

(n2)(n3) G98 G99

m : parâmetro (#8018 G84/G74 n)

Nota
Este programa é para o comando G84.

A rotação para a frente do spindle (M3) e a rotação reversa (M4) são invertidas com o comando G74.
Padrão de operação Programa
(1) G00 Xx1 Yy1 ,Ii1
(2) G00 Zr1
(3) G01 Zq1 Ff1
(4) M4 (Rotação reversa do spindle)
(5) G01 Z-m Ff1
(6) M3 (Rotação para a frente do spindle)
(7) G01 Z(q1+m) Ff1
(8) M4 (Rotação reversa do spindle)
(9) G01 Z-m Ff1
(10) M3 (Rotação para a frente do spindle)
(11) G01 Z(q1+m) Ff1
: :
(n1) G01 Z(z1-q1*n) Ff1
(n2) G04 Pp1
(n3) M4 (Rotação reversa do spindle)
(n4) G01 Z-z1 Ff1 Ss2
(n5) G04 Pp1
(n6) M3 (Rotação para a frente do spindle)
(n7) Modo G98 G00 Z-r1 ,Jj1
Modo G99 sem movimento

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13 Ciclo fixo

A carga aplicada à ferramenta pode ser reduzida ao designar a profundidade do corte por curso (Q) e cortar a peça
de trabalho até a parte inferior do furo por diversos cursos. A quantidade retraída da parte inferior do furo é ajustada
de acordo com o parâmetro "#8018 G84/G74 n". As especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmet-
ro "#1272 ext08/bit4") é o que valida o ciclo de rosqueamento por etapas ou o ciclo de rosqueamento em furação
pesada. Quando "profundidade do corte por curso Q" for designada no bloco que contém o comando G84 ou G74
com o ciclo de rosqueamento por etapas selecionado, o ciclo de rosqueamento por etapas será executado.
Nos casos seguintes, será realizado o ciclo de rosqueamento normal.
Quando Q não for designado.
Quando o valor de comando de Q é zero.

Ciclo de rosqueamento de furo profundo (Quando o comando Q é designado #1272 ext08/bit4=1)

(1) x1,y 1

(2) (n7)
r1
(R) (6)(7) (11)(12) (n5)(n6) (n5)(n6)

q1 (3) (5)
(10)
(4)
q1 (8)
(n1) (n4) (n4)

z1
(9) (13)
q1

(n2)(n3) G98 G99

(R) Ponto R

Nota
(1) Este programa é para o comando G84.

A rotação para a frente do spindle (M3) e a rotação reversa (M4) são invertidas com o comando G74.
Padrão de operação Programa

(1) G00 Xx1 Yy1


(2) G00 Zr1
(3) G09 G01 Zq1 Ff1.
(4) M4 (Rotação reversa do spindle)
(5) G09 G01 Z-q1 Ff1
(6) G04 Pp1
(7) M3 (Rotação para a frente do spindle)
(8) G09 G01 Z(2*q1) Ff1
(9) M4 (Rotação reversa do spindle)
(10) G09 G01 Z-(2*q1) Ff1
(11) G04 Pp1
(12) M3 (Rotação para a frente do spindle)
(13) G09 G01 Z(3*q1) Ff1
: :
(n1) G09 G01 Zz1 Ff1

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13 Ciclo fixo

Padrão de operação Programa


(n2) G04 Pp1
(n3) M4 (Rotação reversa do spindle)
(n4) G09 G01 Z-z1 Ff1
(n5) G04 Pp1
(n6) M3 (Rotação para a frente do spindle)
(n7) Modo G98 G00 Z - r1
Modo G99 sem movimento
(a) No rosqueamento em furação profunda, a carga aplicada à ferramenta pode ser reduzida ao designar a profun-
didade do corte por curso e cortar a peça de trabalho até a parte inferior do furo por diversos cursos.
No ciclo de rosqueamento em furação profunda, a ferramenta é sempre retraída para o ponto R.
(b) As especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1272 ext08/bit4") é o que valida o ciclo de
rosqueamento por etapas ou o ciclo de rosqueamento em furação profunda.
Quando "profundidade do corte por curso Q" for designada no bloco que contém o comando G84 ou G74 no
estado em que o ciclo de rosqueamento em furação profunda é selecionado pelo parâmetro, o ciclo de rosquea-
mento em furação profunda é executado.
Nos casos seguintes, será realizado o ciclo de rosqueamento normal.
Quando Q não for designado.
Quando o valor de comando de Q é zero.
(c) Quando o G84 for executado, a taxa de avanço será cancelada e a sobreposição será ajustada automatica-
mente para 100% durante a operação de corte. E a taxa de avanço definida no parâmetro "#1172 tapovr" tam-
bém será desativada.
(Quando "#1272 ext08/bit5" = 1, a definição de "#1172 tapovr" será ativada apenas durante uma operação de
puxada)
(d) O teste de funcionamento em vazio (dry run) é válido para um comando de posicionamento quando o parâmetro
"#1085 G00 EXEC DRY RUN" for "1" e for válido para o comando de posicionamento. Se o botão "retenção do
avanço" for pressionado durante o G84, a ferramenta não parará imediatamente durante o corte ou o retorno.
Ela parará após completar um retorno ao ponto R.
(e) Durante a operação de bloco único, a ferramenta não para durante o corte ou o retorno. Ela para após completar
um retorno ao ponto R/ponto inicial.
(f) Durante o modo G84, será emitido o sinal de NC "Rosqueamento”.
(g) Durante o modo de rosqueamento síncrono G84, o código M3, M4, M5 ou S não serão aplicados.
(h) Se o valor do comando ou o F tornar-se muito pequeno, algo como "F < 0.01 mm/rev", durante o rosqueamento
síncrono, o spindle não rotacionará de modo apropriado. Certifique-se de comandar um valor maior que "0.01
mm/rev". A unidade de F pode ser selecionada entre mm/rev e mm/min.
(i) Caso a sinalização da desaceleração externa seja LIGADA durante o rosqueamento síncrono ou assíncrono, a
velocidade de avanço não mudará mesmo quando as condições de desaceleração forem atendidas.
(j) Se a operação for interrompida por algum motivo, como uma parada de emergência ou um reinício durante o
ciclo de rosqueamento em furação profunda, a retração do macho será executada quando a sinalização de re-
tração do macho for inserida.
(k) Quando a sinalização de retorno da posição de referência por inserida durante o ciclo de rosqueamento em fu-
ração profunda, o macho será retraído, e o retorno à posição de referência será executado do ponto final da
retração do macho.

341 IB-1501372-D
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13 Ciclo fixo

Padrão de aceleração/desaceleração do spindle durante o rosqueamento síncrono


Esta função permite tornar o padrão de aceleração/desaceleração do spindle mais próximo ao da malha de veloci-
dade dividindo o padrão de aceleração/desaceleração do spindle e do eixo de furação em até três estágios durante
o rosqueamento sincronizado.
O padrão de aceleração/desaceleração pode ser definido em até três estágios para cada engrenagem. (Isto de-
pende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
Ao retornar da parte inferior do furo, o retorno rápido é possível na velocidade de rotação do spindle durante o re-
torno. A velocidade de rotação do spindle durante o retorno é mantida como informação modal.

(1) Quando velocidade de rotação de rosqueamento for < velocidade de rotação do spindle durante o retorno ≤ ve-
locidade de rotação do spindle de mudança de rosqueamento síncrono 2

S3
S2

S(S1)

T2
T1 T1

T1 T1

S1
S'
S2
S3 T2

S Velocidade de rotação do spindle do comando


S' Velocidade de rotação do spindle durante o retorno
S1 Velocidade de rotação de rosqueamento (parâmetros de especificação do spindle #3013 a #3016)
S2 Velocidade de rotação de spindle de mudança de rosqueamento síncrono 2(parâmetros de especifi-
cação do spindle #3037 a #3040)
S3 Velocidade máxima de rotação do spindle para rosqueamento síncrono (parâmetros de especificação
do spindle #43046 a #43049)
No entanto, quando esses parâmetros são definidos como "0", o processamento é realizado com base
em "#3005" a "#3008".
T1 Constante de tempo de rosqueamento (parâmetros de especificação do spindle #3017 a #3020)
T2 Constante de tempo de mudança de rosqueamento síncrono 2 (parâmetros de especificação do spin-
dle #3041 a #3044)

IB-1501372-D 342
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13 Ciclo fixo

(2) Quando velocidade de rotação de spindle de mudança de rosqueamento síncrono 2 < velocidade de rotação do
spindle durante o retorno

S3
S2
S(S1)
T3
T2
T1 T1

T1 T1

S1
S2
S'(S3)
T2
T3

S Velocidade de rotação do spindle do comando


S' Velocidade de rotação do spindle durante o retorno
S1 Velocidade de rotação de rosqueamento (parâmetros de especificação do spindle #3013 a #3016)
S2 Velocidade de rotação de spindle de mudança de rosqueamento síncrono 2(parâmetros de especifi-
cação do spindle #3037 a #3040)
S3 Velocidade máxima de rotação do spindle para rosqueamento síncrono (parâmetros de especificação
do spindle #43046 a #43049)
No entanto, quando esses parâmetros são definidos como "0", o processamento é realizado com base
em "#3005" a "#3008".
T1 Constante de tempo de rosqueamento (parâmetros de especificação do spindle #3017 a #3020)
T2 Constante de tempo de mudança de rosqueamento síncrono 2 (parâmetros de especificação do spin-
dle #3041 a #3044)
T3 Constante de tempo de mudança de rosqueamento sincronizado 3 (parâmetros de especificação do
spindle #3045 a #3048)

343 IB-1501372-D
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Taxa de avanço para ciclo de rosqueamento e retorno de rosqueamento


As taxas de avanço do ciclo de rosqueamento e do retorno do rosqueamento são mostradas a seguir.

(1) Seleção do ciclo de rosqueamento síncrono/ciclo rosqueamento assíncrono


Programa Parâmetro de con- Síncrona/assíncro-
G84…, Rxx trole rosqueamen- na
to síncrono
,R00 - Assíncrono
,Rxx DESLIGADO
Sem designação LIGADO Síncrono
,R01 -
- é irrelevante para a definição

(2) Seleção da taxa de avanço do ciclo de rosqueamento assíncrono


G94/G95 Parâmetro de con- Valor de comando Designação da velocidade
trole F
dígito F1 válido
G94 DESLIGADO Designação F Avanço por minuto
LIGADO Diferente de F0 a F8
F0 a F8 Avanço de dígito F1
(sem ponto decimal)
G95 - Designação F Avanço por revolução
- é irrelevante para a definição

(3) Velocidade de rotação do spindle durante o retorno do ciclo de rosqueamento síncrono


Endereço Significado Intervalo de co- Observações
mando (unidade)
,S Velocidade de ro- 0 a 99999 (r/min) Os dados são mantidos como infor-
tação do spindle du- mação modal.
rante o retorno Se o valor for menor do que a velocidade
de rotação do spindle, a velocidade de
rotação do spindle será válida mesmo
durante o retorno.
Se a velocidade de rotação do spindle
não for 0 durante o retorno, o valor da
taxa de avanço de retração de rosquea-
mento será inválido.

Código M para o comando de rotação para a frente/reversa no ciclo de rosqueamento assíncrono

O código M configurado com o parâmetro "#3028 sprcmm" é realizado como o código M para a rotação frontal/re-
versa do spindle que é realizado na "parte inferior do furo" ou no "ponto R" durante o ciclo de rosqueamento assín-
crono.
Observe que o código M para a rotação frontal é realizado como "M3" e que para a rotação reversa é realizado
como "M4", se o parâmetro "#3028 sprcmm" for configurado para "0".

IB-1501372-D 344
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Comando de avanço por minuto no rosqueamento síncrono


Ative o comando de avanço por minuto para o rosqueamento síncrono definindo o parâmetro "#1268 ext04/bit2".
Quando este parâmetro é válido, o modal G94 e G95 será aplicado.
Durante o modal G94 (avanço por Durante o modal G95 (avanço por rev-
minuto) olução)
#1268/bit2 = 1 Avanço por minuto (*1) Avanço por revolução (*2)
#1268/bit2 = 0 Avanço por revolução (*2) Avanço por revolução (*2)

(*1) O comando F é definido para avanço por minuto (mm/min, pol/min).


Passo = valor de comando F/valor de comando S
(*2) O comando F é definido para avanço por revolução (mm/rev, pol/rev).

Nota
(1) O comando G94, que é um comando modal, é válido até o comando G95 (avanço por revolução) ser emitido
em seguida.
(2) Se o endereço E (número de fios de fuso por polegada) for emitido enquanto o avanço por minuto for válido,
ocorrerá o erro de programa (P32).
(3) O endereço F do comando de rosqueamento síncrono não afeta o modal F de avanço de corte.

A restrição de intervalo do comando de taxa de avanço de corte máximo para rosqueamento sincronizado

Você pode restringir o valor máximo (valor mínimo do endereço E para o número de fios de fuso) do endereço F de
passo para rosqueamento síncrono (parâmetro "limite da taxa de avanço de rosca #19004"). O erro de programa
(P184) ocorrerá se o programa de usinagem for executado quando o valor de endereço "F” (passo) exceder o valor
máximo ou quando o valor do endereço "E" (número de fios de fuso por polegada) for inferior ao valor mínimo.
Quando o parâmetro "#19004" é definido como "0", o comando de passo pelo endereço F é definido da seguinte
forma.
Unidade de comando Passo F Definição E (número de fios de fuso por
polegada (*1))
B(0.001mm) 0.001 a 999.999 mm/rev 0.0255 a 999.99
C(0.0001mm) 0.0001 a 999.9999 mm/rev 0.026 a 999.999
D(0.00001mm) 0.00001 a 999.99999 mm/rev 0.0255 a 999.9999
E (0.000001 mm) 0.000001 a 999.999999 mm/rev 0.02541 a 999.99999
B(0.0001 pol) 0.000001 a 39.370078 polegada/rev 0.03 a 9999.9999
C(0.00001 pol) 0.0000001 a 39.3700787 polegada/rev 0.026 a 9999.99999
D(0.000001 pol) 0.00000001 a 39.37007874 polegada/rev 0.0255 a 9999.999999
E (0.0000001inch) 0.000000001 a 39.370078740 polegada/ 0.02541 a 9999.9999999
rev

(*1) Quando o avanço por minuto é comandado, o resultado do cálculo de passo para a velocidade de rotação do
spindle é limitado pelo intervalo nesta definição de parâmetro.

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Verificação na posição de rosqueamento síncrono (valores de definição de parâmetro e movimento de eixo


de rosqueamento)

#1223 aux07 Designação "P" do comando Verificação na posição durante o rosquea-


bit3 bit4 bit5 bit2 G84/G74 mento síncrono
Verificação na Parte Ponto Ponto I Parte inferior Ponto R Ponto I ->
posição duran- inferi- R -> Pon- do furo Ponto R
te o rosquea- or do to R
mento síncrono furo
0 - - - - sim sim sim
1 - - - Sem designação "P" não não não
Exemplo: G84 F1. Z-5. S1000
R-5.
1 1 1 1 Designação "P" (*1) sim sim
Exemplo: G84 F1. Z-5. S1000
P0 R-5.
1 1 0 1 Designação "P" (*1) não sim
Exemplo: G84 F1. Z-5. S1000
P0 R-5.
1 0 1 1 Designação "P" sim sim sim
Exemplo: G84 F1. Z-5. S1000
P0 R-5.
1 0 0 1 Designação "P" não não sim
Exemplo: G84 F1. Z-5. S1000
P0 R-5.
1 1 1 0 Designação "P" (*1) sim não
Exemplo: G84 F1. Z-5. S1000
P0 R-5.
1 1 0 0 Designação "P" (*1) não não
Exemplo: G84 F1. Z-5. S1000
P0 R-5.
1 0 1 0 Designação "P" não sim não
Exemplo: G84 F1. Z-5. S1000
P0 R-5.
1 0 0 0 Designação "P" não não não
Exemplo: G84 F1. Z-5. S1000
P0 R-5.

(*1) Realizar verificação na posição por largura na posição de rosqueamento.

Nota
(1) O ponto I refere-se ao ponto inicial.

IB-1501372-D 346
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Largura na posição e movimento do eixo de rosqueamento para verificação na posição de rosqueamento síncrono

(F) (a) (b) (c) FIN


(Z) (R) (d)

(T)

(1) (2) (3) (4)

(Z) Parte inferior do furo (R) Ponto R

(a) Conclusão na posição do avanço G00 do ponto R


(b) Início da desaceleração G01 no corte da abertura da rosca
(c) Início da desaceleração G01 no retorno da abertura da rosca
(d) Início do avanço G00 ao ponto R

(1) Seção na qual a verificação na posição é realizada por G0inps.


(2) Seção a qual a verificação na posição é realizada por TapInp.
(3) Seção na qual a verificação na posição é realizada por G1inps.
(4) Seção na qual a verificação na posição é realizada por sv024.

Ponto R: Verificação na posição por G1inps


Ponto I: Verificação na posição por G0inps
Parte inferior do furo: Verificação em posição pelo parâmetro TapInp

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Relação entre os valores de definição do parâmetro e movimento do eixo de rosqueamento para verificação na
posição de rosqueamento síncrono
#1223 aux07 Tempo de espera da parte Operação na parte Operação no Operação no
bit3 bit4 bit5 bit2 inferior do furo inferior do furo ponto R ponto I -> Ponto
R
Verificação Parte Ponto Ponto I -
na posição inferi- R > Ponto
durante o or do R
rosquea- furo
mento sín-
crono
0 - - - Tempo designado por "P" Operação determi- Operação de- Operação deter-
Vários 10 ms como o tempo nada por definição terminada por minada por
de processamento quando de parâmetros in- definição de definição de
não houver "P". pos (#1193) e parâmetros in- parâmetros inpos
aux07 (#1223):bit 1. pos (#1193) e (#1193) e aux07
aux07 (#1223):bit 1.
(#1223):bit 1.
1 0 0 1 O maior valor de "P" e Tap- Aguarde até que o Aguarde até a
Dwl (#1313) é válido. tempo na coluna da conclusão da ver-
Nenhuma espera é executa- esquerda se es- ificação na
da se ambos os valores gote. posição por
forem 0. G0inps.
1 0 1 1 O maior valor de "P" e Tap- Aguarde até que o Aguarde até a Aguarde até a
Dwl (#1313) é válido. tempo na coluna da conclusão da conclusão da ver-
Nenhuma espera é executa- esquerda se es- verificação na ificação na
da se ambos os valores gote. posição por posição por
forem 0. G1inps. G0inps.
1 1 0 1 O maior valor de "P" e Tap- Aguarde até que o Aguarde até a
Dwl (#1313) é válido. tempo de espera na conclusão da ver-
Nenhuma espera é executa- coluna da esquerda ificação na
da se ambos os valores se esgote após a posição por
forem 0. conclusão da verifi- G0inps.
cação na posição.
1 1 1 1 O maior valor de "P" e Tap- Aguarde até que o Aguarde até a Aguarde até a
Dwl (#1313) é válido. tempo de espera na conclusão da conclusão da ver-
Vários 10 ms, como tempo coluna da esquerda verificação na ificação na
de processamento, quando se esgote após a posição por posição por
ambos forem "0". conclusão da verifi- G1inps. G0inps.
cação na posição.
1 0 0 0 O maior valor de "P" e Tap- Aguarde até que o
Dwl (#1313) é válido. tempo na coluna da
Nenhuma espera é executa- esquerda se es-
da se ambos os valores gote.
forem 0.
1 0 1 0 O maior valor de "P" e Tap- Aguarde até que o Aguarde até a
Dwl (#1313) é válido. tempo na coluna da conclusão da
Nenhuma espera é executa- esquerda se es- verificação na
da se ambos os valores gote. posição por
forem 0. G1inps.
1 1 0 0 O maior valor de "P" e Tap- Aguarde até que o
Dwl (#1313) é válido. tempo de espera na
Nenhuma espera é executa- coluna da esquerda
da se ambos os valores se esgote após a
forem 0. conclusão da verifi-
cação na posição.
1 1 1 0 O maior valor de "P" e Tap- Aguarde até que o Aguarde até a
Dwl (#1313) é válido. tempo de espera na conclusão da
Vários 10 ms, como tempo coluna da esquerda verificação na
de processamento, quando se esgote após a posição por
ambos forem "0". conclusão da verifi- G1inps.
cação na posição.

IB-1501372-D 348
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13 Ciclo fixo

Nota
(1) O ponto I refere-se ao ponto inicial.
(2) Note que pode ocorrer vibração ou deterioração da precisão ao invalidar a verificação na posição no ponto R.
Confirme a precisão ao invalidá-la.
O processamento pode levar algum tempo se a verificação na posição não for realizada em cada ponto.

349 IB-1501372-D
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13 Ciclo fixo

13.1.5 Perfuração ; G85

Formato de comando

G85 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Ff1 Ll1 ,Ii1 ,Jj1;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Ll1 Designação do número de repetições. (0 a 9999) Quando ″0″ é definido, sem execução
,Ii1 Largura na posição do eixo de posicionamento
,Jj1 Largura na posição do eixo de perfuração

Descrição detalhada

(1) x1 , y1

(2) r1
(5)

(3) (4) (4) z1

G98 G99

Padrão de operação i1 j1 Programa


(1) Válido - G00 Xx1 Yy1
(2) - Inválido G00 Zr1
(3) - Inválido G01 Zz1 Ff1
(4) - Inválido G01 Z-z1 Ff1
(5) - Inválido Modo G98 G00 Z-r1
Modo G99 sem movimento

A operação para após os comandos (1), (2) e (4) ou (5) durante a operação de bloco único.

IB-1501372-D 350
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13 Ciclo fixo

13.1.6 Perfuração ; G86

Formato de comando

G86 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Ff1 Pp1 Ll1 ;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Pp1 Designação de tempo de espera na posição da parte inferior do furo (os pontos deci-
mais serão ignorados) (modal)
Ll1 Designação do número de repetições. (0 a 9999) Quando ″0″ é definido, sem execução

Descrição detalhada

(1) x1 , y 1 (7)

r1
(2)
(7)

(3) (6) (6) z1

(4)(5) G98 G99

Padrão de operação Programa


(1) G00 Xx1 Yy1
(2) G00 Zr1
(3) G01 Zz1 Ff1
(4) G04 Pp1
(5) M5 (parada do spindle)
(6) Modo G98 G00 Z-(z1+r1)
Modo G99 G00 Z-z1
(7) M3 (Rotação para a frente do spindle)

A operação para após os comandos (1), (2) e (7) durante a operação de bloco único.

351 IB-1501372-D
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13 Ciclo fixo

13.1.7 Perfuração traseira ; G87

Formato de comando

G87 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Iq1 Jq2 Kq3 Ff1 Ll1;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Iq1 Designação do valor de mudança (valor incremental) (modal)
Jq2 O endereço de comando para cada seleção de plano é o seguinte.
Kq3 Plano G17: IJ
Plano G18: KI
Plano G19: JK
Dependendo da definição de parâmetro, o valor de mudança pode ser designado pelo
endereço Q.
Consulte a "Designação do valor de mudança (I,J,K)".
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Ll1 Designação do número de repetições (0 a 9999) Quando "0" é definido, o processa-
mento não é executado.

Descrição detalhada

x1 , y1 (3) Xq1(Yq 2)
(1)
(2) (12)(11)
(10) r1
(8) (9)

(4)
(7) z1

(6) (5)

Padrão de operação Programa


(1) G00 Xx1 Yy1
(2) M19 (Orientação do spindle)
(3) G00 Xq1 (Yq2) (mudança)
(4) G00 Zr1
(5) G01 X-q1(Y-q2)Ff1 (deslocar)
(6) M3 (Rotação para a frente do spindle)
(7) G01 Zz1 Ff1
(8) M19 (Orientação do spindle)
(9) G00 Xq1 (Yq2) (mudança)
(10) Modo G98 G00 Z - (z1+r1)
Modo G99 G00 Z - (r1+z1)
(11) G00 X-q1 (Y-q2) (mudança)
(12) M3 (Rotação para a frente do spindle)

A operação para após os comandos (1), (4), (6) e (11) durante a operação de bloco único.
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Designação do valor de mudança (I,J,K)


Quando este comando é emitido, pode ser feita uma usinagem de perfuração de alta precisão que não arranhe a
superfície de usinagem. O posicionamento na parte inferior do furo e a saída (retorno) após o corte são realizados
no estado deslocado na direção oposta do cortador.

A B

A: Posição da ferramenta durante o corte


B: A posição da ferramenta durante o posicionamento na parte inferior do furo e, também, durante
o retorno após o corte

Os endereços de comando para designar o valor de mudança para cada seleção de plano são as seguintes;
Plano G17: IJ
Plano G18: KI
Plano G19: JK

O valor de mudança é executado com interpolação linear, e a taxa de avanço segue o comando F.
Comando I, J e K com valores incrementais no mesmo bloco que os dados de posição do furo.
I, J e K serão tratados como modal durante o ciclo fixo.

Nota
(1) Se o parâmetro "#1080 Furação_Z", que fixa o eixo de furação ao eixo Z for configurado, o valor de mudança
pode ser designado com o endereço Q em vez do I, J. Nesse caso, o deslocamento ou o não deslocamento e
a direção do deslocamento serão configurados de acordo com o parâmetro "#8207 G76/87 Sem deslocamento"
e "#8208 G76/87 Deslocamento (-)". O sinal para o valor Q é ignorado e o valor é tratado como um valor positivo.
O valor de Q é um modal durante o ciclo fixo, e também será usado como o valor de corte G83, G73 e G76.

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13.1.8 Perfuração ; G88

Formato de comando

G88 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Ff1 Pp1 Ll1 ;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Pp1 Designação de tempo de espera na posição da parte inferior do furo (os pontos deci-
mais serão ignorados) (modal)
Ll1 Designação do número de repetições. (0 a 9999) Quando ″0″ é definido, sem execução

Descrição detalhada

(1) x1 , y 1 (9)

(2) r1
(9)

(3) (8) (8) z1

(4)(5)(6)(7) G98 G99

Padrão de operação Programa


(1) G00 Xx1 Yy1
(2) G00 Zr1
(3) G01 Zz1 Ff1
(4) G04 Pp1
(5) M5 (parada do spindle)
(6) Para quando o indicador de parada do bloco único está LIGADO
(7) Indicador de início automático LIGADO
(8) Modo G98 G00 Z-(z1+r1)
Modo G99 G00 Z-z1
(9) M3 (Rotação para a frente do spindle)

A operação para após os comandos (1), (2), (6) e (9) durante a operação de bloco único.

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13 Ciclo fixo

13.1.9 Perfuração ; G89

Formato de comando

G89 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Ff1 Pp1 Ll1 ,Ii1,Jj1;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Pp1 Designação de tempo de espera na posição da parte inferior do furo (os pontos deci-
mais serão ignorados) (modal)
Ll1 Designação do número de repetições. (0 a 9999) Quando ″0″ é definido, sem execução
,Ii1 Largura na posição do eixo de posicionamento
,Jj1 Largura na posição do eixo de perfuração

Descrição detalhada

(1) x1 , y 1

(2) (6) r1

(3) (5) (5)


z1

(4) G98 G99

Padrão de operação i1 j1 Programa


(1) Válido - G00 Xx1 Yy1
(2) - Inválido G00 Zr1
(3) - Inválido G01 Zz1 Ff1
(4) - - G04 Pp1
(5) - Inválido G01 Z-z1 Ff1
(6) - Válido Modo G98 G00 Z-r1
Modo G99 sem movimento

A operação para após os comandos (1), (2) e (5) ou (6) durante a operação de bloco único.

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13 Ciclo fixo

13.1.10 Ciclo de furação passo a passo ; G73

Formato de comando

G73 Xx1 Yy1 Zz1 Qq1 Rr1 Ff1 Pp1 Ll1 ,Ii1 ,Jj1;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Qq1 Valor de corte para cada passagem de corte (valor incremental) (modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Pp1 Designação de tempo de espera na posição da parte inferior do furo (os pontos deci-
mais serão ignorados) (modal)
Ll1 Designação do número de repetições. (0 a 9999) Quando ″0″ é definido, sem execução
,Ii1 Largura na posição do eixo de posicionamento
,Jj1 Largura na posição do eixo de perfuração

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13 Ciclo fixo

Descrição detalhada

(1) x1 , y 1

(2) r1

q1 (3) m
(5) (6)
q1 (4) (n)

q1
(n) z1

(n) - 1

G98 G99

Padrão de operação i1 j1 Programa


(1) Válido - G00 Xx1 Yy1
(2) - Inválido G00 Zr1
(3) - Inválido G01 Zq1 Ff1
(4) - - G04 Pp1
(5) - Inválido G00 Z-m
(6) - Inválido G01 Z(q1+m) Ff1
:
(n)-1 - Inválido
(n) - Válido Modo G98 G00 Z-(z1+r1)
Modo G99 G00 Z-z1

Durante a execução do segundo corte e dos subsequentes no comando G73, conforme mostrado acima, o movi-
mento retornará diversas vezes para "m" mm com avanço rápido e depois será alterado para velocidade de avanço
de corte. O valor de retorno "m" alternará de acordo com o parâmetro "#8012 Retorno G73".
A operação para após os comandos (1), (2) e (n) durante a operação de bloco único.

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13.1.11 Ciclo de furação passo a passo reverso ; G74

Formato de comando

G74 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Ff1 Pp1 ,Rr2 Ss1 ,Ss2 Ll1 ,Ii1,Jj1;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Ff1 A quantidade de avanço do eixo Z (passo de rosqueamento) por rotação do spindle
(modal)
Pp1 Designação de tempo de espera na posição da parte inferior do furo (após os pontos
decimais serem ignorados) (modal)
,Rr2 Seleção do método de sincronização (r2=1 síncrono, r2=0 assíncrono) (modal)
(Quando omitido, o modo seguirá a definição do parâmetro "#8159 Rosca sincroniza-
da")
Ss1 Comando de velocidade de rotação do spindle
<Nota>
Em um modo de rosqueamento síncrono, o comando S de tipo "Sn = *****" será
ignorado. (n:número de spindle, *****: velocidade de rotação)
Se um comando S for emitido durante o modal de rosqueamento síncrono, ocor-
rerá um erro de programa (P186).
,Ss2 Velocidade de rotação do spindle durante o retorno
Ll1 Designação do número de repetições (0 a 9999) Quando "0" é definido, o processa-
mento não é executado.
,Ii1 Largura na posição do eixo de posicionamento
,Jj1 Largura na posição do eixo de perfuração

Nota
(1) Quando o modo de rosqueamento assíncrono for aplicado, o endereço F torna-se a velocidade do avanço de
corte.

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Descrição detalhada

x1 ,y1
(1)

(2) (9) r1
(7)(8)
(7) (8)

(3) (6) (6) z1

(4)(5) G98 G99

Padrão de operação i1 j1 Programa


(1) Válido - G00 Xx1 Yy1
(2) - Inválido G00 Zr1
(3) - Inválido G01 Zz1 Ff1
(4) - - G04 Pp1
(5) - - M3 (Rotação para a frente do spindle)
(6) - Inválido G01 Z-z1 Ff1
(7) - - G04 Pp1
(8) - - M4 (Rotação reversa do spindle)
(9) - Válido Modo G98 G00 Z - r1
Modo G99 sem movimento

Quando r2 = 1, o modo de rosqueamento síncrono será aplicado, e quando r2 = 0, será aplicado o modo de
rosqueamento assíncrono. Se não houver um comando r2, o modo seguirá a definição de parâmetros.
Quando o G74 for executado, a taxa de avanço será cancelada e ajustada automaticamente para 100%.
O teste de funcionamento em vazio (dry run) é válido para um comando de posicionamento quando o parâmetro
"#1085 G00 Drn" estiver configurado para "1".
Se o botão de retenção do avanço for pressionado durante a execução de G74, e a sequência estiver em (3) a (6),
o movimento não vai parar imediatamente, e em vez disso, parará depois de (6). Durante o avanço rápido na se-
quência (1), (2) e (9), o movimento parará imediatamente.
A operação para após os comandos (1), (2) e (9) durante a operação de bloco único.
Durante o modal G74 e G84, a sinalização NC "rosqueamento" será executada.
Durante o modal de rosqueamento síncrono G74, o código M3, M4, M5 e S não será emitido.

Padrão de aceleração/desaceleração do spindle durante o rosqueamento síncrono

Consulte "13.1.4 Ciclo de rosqueamento ; G84".

Taxa de avanço para ciclo de rosqueamento e retorno de rosqueamento

Consulte "13.1.4 Ciclo de rosqueamento ; G84".

Código M para o comando de rotação para a frente/reversa no ciclo de rosqueamento assíncrono

Consulte "13.1.4 Ciclo de rosqueamento ; G84".

Valores de definição de parâmetro e eixo de rosqueamento

Consulte "13.1.4 Ciclo de rosqueamento ; G84".

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13.1.12 Corte circular ; G75

Função e propósito

O corte circular inicia com os eixos X e Y posicionados no centro do círculo e o eixo Z corta na posição do comando.
Depois, a ferramenta corta a circunferência interna do círculo, desenhando um círculo, e retorna à posição de cen-
tro.

Formato de comando

G75 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Qq1 Pp1 Ff1 Ll1 ;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Qq1 Raio da circunferência externa (modal)
Pp1 Nº da compensação do raio da ferramenta (modal)
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Ll1 Designação do número de repetições. (0 a 9999) Quando ″0″ é definido, sem execução

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Descrição detalhada

x1 , y 1
(1)

r1
(2)

Z
(3) (7) (7) z1
X

G98 G99

q1

(6)
Y r
(4) (5)

Padrão de oper- Programa


ação
(1) G00 Xx1 Yy1
(2) G00 Zr1
(3) G01 Zz1 Ff1
(4) Semicírculo da circunferência interna Gn X-(q1-r)
I-(q1/2) n:q1 ≥0 → G02
(5) Iq1 q1 <0 → G03
r: Valor da compensação do raio da
(6) Semicírculo da circunferência interna X(q1-r) I(q1/ ferramenta do Nº comandado com
2) p1.
(7) Modo G98 G00 Z-(z1+r1)
Modo G99 G00 Z-z1

A operação para após os comandos (1), (2) e (6) durante a operação de bloco único.

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13.1.13 Perfuração fina ; G76

Formato de comando

G76 Xx1 Yy1 Zz1 Rr1 Iq1 Jq2 Kq3 Ff1 Ll1;

Xx1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)


Yy1 Designação da posição de perfuração de furo (valor absoluto ou valor incremental)
Zz1 Designação da posição da parte inferior do furo (valor absoluto ou valor incremental)
(modal)
Rr1 Designação da posição do ponto R (valor absoluto ou valor incremental) (modal)
Iq1 Designação do valor de mudança (valor incremental) (modal)
Jq2 O endereço de comando para cada seleção de plano é o seguinte.
Kq3 Plano G17: IJ
Plano G18: KI
Plano G19: JK
Dependendo da definição de parâmetro, o valor de mudança pode ser designado pelo
endereço Q.
Consulte a "Designação do valor de mudança (I,J,K)".
Ff1 Designação de taxa de avanço paro avanço de corte (modal)
Ll1 Designação do número de repetições (0 a 9999) Quando "0" é definido, o processa-
mento não é executado.

Descrição detalhada

x1 , y 1 (7)
(1)
(8)
r1
(2)
(7)
(8)

(3) (6) (6) z1

(4)(5) G98 G99

Padrão de operação Programa


(1) G00 Xx1 Yy1
(2) G00 Zr1
(3) G01 Zz1 Ff1
(4) M19 (Orientação do spindle)
(5) G01 Xq1 (Yq2)Ff1 (deslocar)
(6) Modo G98 G00 Z-(z1+r1)
Modo G99 G00 Z-z1
(7) G00 X-q1 (Y-q2) (mudança)
(8) M3 (Rotação para a frente do spindle)

A operação para após os comandos (1), (2) e (7) durante a operação de bloco único.

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Designação do valor de mudança (I,J,K)


Quando este comando é emitido, pode ser feita uma usinagem de perfuração de alta precisão que não arranhe a
superfície de usinagem.
O posicionamento na parte inferior do furo e a saída (retorno) após o corte é executado no estado deslocado na
direção oposta do cortador.

A B

A: Posição da ferramenta durante o corte


B: Posição da ferramenta durante o retorno após o corte

Os endereços de comando para designar o valor de mudança para cada seleção de plano são as seguintes;
Plano G17: IJ
Plano G18: KI
Plano G19: JK

O valor de mudança é executado com interpolação linear, e a taxa de avanço segue o comando F.
Comando I, J e K com valores incrementais no mesmo bloco que os dados de posição do furo.
I, J e K serão tratados como modal durante o ciclo fixo.

Nota
(1) Se o parâmetro "#1080 Furação_Z", que fixa o eixo de furação ao eixo Z for configurado, o valor de mudança
pode ser designado com o endereço Q em vez do I e J. Nesse caso, o deslocamento ou o não deslocamento e
a direção do deslocamento serão configurados de acordo com o parâmetro "#8207 G76/87 IGNR" e "#8208
G76/87 (-)". O sinal para o valor Q é ignorado e o valor é tratado como um valor positivo.
O valor de Q é um modal durante o ciclo fixo, e também será usado como o valor de corte G83, G87 e G73.

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13 Ciclo fixo

13.1.14 Precauções para uso de um ciclo fixo

Precauções

(1) Antes do comando do ciclo fixo, o spindle deve estar rotacionando em uma direção específica com um comando
de funções auxiliares (M3; ou M4;).
Observe que para o comando G87 (desbaste), o comando de rotação do spindle é incluído no ciclo fixo, de
modo que apenas o comando de velocidade de rotação precisa ser comandado antecipadamente.
(2) Se houver dados para o eixo básico, o eixo adicional ou R no bloco durante o modo de ciclo fixo, a operação de
perfuração do furo será executada. Se não houver dados, a operação de perfuração de furo não será executa-
da.
Note que, mesmo quando existem os dados de eixo X, o furo não será perfurado se os dados forem um coman-
do de tempo de espera (G04).
(3) Comande os dados de usinagem do furo (Q, P, I, J, K) em um bloco em que a furação está sendo executada
(bloco que contém o eixo base, o eixo adicional ou os dados do R).
(4) O ciclo fixo pode ser cancelado pelo comando G00 a G03 ou G33, além do comando G80. Se forem designados
no mesmo bloco como o ciclo fixo, ocorrerá o seguinte.
m = 00 a 03, 33 n = Ciclos fixos

Gm Gn X_Y_Z_R_Q_P_L_F_;

Gm : Execução Gn : Ignorar
X_Y_Z : Execução R_Q_P_L : Ignorar F : Registre
Observe que para os comandos G02 G03, R será considerado como o raio de arco.
(5) Se M00 ou M01 for comandando em um mesmo bloco com um ciclo fixo ou durante um modo de ciclo fixo, o
ciclo fixo será ignorado. Em vez disso, M00 e M01 serão realizados após o posicionamento. O ciclo fixo é exe-
cutado se X, Y, Z ou R for comandado.
(6) Se uma função M for comandada no mesmo bloco que o comando de ciclo fixo, o código M e MF será emitido
durante o posicionamento inicial. O eixo se moverá para a próxima operação com FIN (sinal de término).
Se houver uma designação de N° de vezes, o controle acima será executado apenas para a primeira perfu-
ração.
(7) Se outro eixo de controle (ex. eixo rotativo, eixo adicional) for comandado no mesmo bloco como o eixo de con-
trole de ciclo fixo, o ciclo fixo será executado após os outros eixos de controle começarem a se mover.
(8) Se o Nº de repetições L não for designado, L1 será definido. Se L0 for designado no mesmo bloco como o co-
mando de código G de ciclo fixo, os dados de usinagem do furo vão ser memorizados, mas a usinagem de furo
não será executada.
(Exemplo) G73 X_Y_Z_R_Q_P_F_L0_;
Memorize apenas os códigos com um endereço de execução
(9) Quando o ciclo fixo é executado, apenas o comando modal emitido no programa de ciclo fixo será válido no
subprograma de ciclo fixo. O modal do programa que chamou o ciclo fixo não será afetado.
(10) Outros subprogramas não podem ser chamados a partir do subprograma de ciclo fixo.
(11) Os pontos decimais no comando de movimento do subprograma de ciclo fixo serão ignorados.
(12) Se o Nº de repetições L é 2 ou mais, durante o modo de valor incremental, o posicionamento também será
incrementado de cada vez.
(Exemplo) G91 G81 X10. Z-50. R-20. F100. L3;

Y 10. 10. 10.


X

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13 Ciclo fixo

(13) Se o valor da velocidade de rotação do spindle durante o retorno for menor do que o valor da velocidade do
spindle, o valor da velocidade de rotação do eixo será válido mesmo durante o retorno.
(14) Se inclinações dos 2º e 3º estágios de aceleração/desaceleração de acordo com a velocidade de rotação do
spindle e as constantes de tempo definidos nos parâmetros são mais acentuados do que as inclinações dos
estágios anteriores, a inclinação do estágio anterior será válida.
(15) Se os valores configurados no parâmetro da especificação do spindle "velocidade de rotação do macho" e "a
velocidade da rotação do spindle de alteração do macho síncrono 2" excederem a velocidade máxima de ro-
tação, a velocidade de rotação do spindle será fixada na velocidade máxima de rotação.
(16) Se a velocidade de rotação do spindle não for 0 durante o retorno, o valor da taxa de avanço de retração de
rosqueamento será inválido.
(17) Como mostrado abaixo, em um bloco onde o sentido do movimento de qualquer eixo se inverta, a carga do
sistema servo vai aumentar muito, por isso não comande a largura na posição no programa de usinagem.
G01 X100. ,I10.0;
X-200.;
(18) Se a largura na posição comandada pelo comando de largura na posição programável for aumentada, o tempo
de posicionamento e o tempo de interpolação linear poderão ser reduzidos. No entanto, o valor de erro de
posição do bloco anterior também aumentará antes do próximo bloco começar, e a usinagem real pode ser ob-
struída.
(19) A largura na posição e o valor de erro de posição são constantemente comparados, de modo que o valor do
erro de posição no ponto a ser julgado como na posição será menor do que a largura na posição comandada.
(20) Se a largura na posição comandada com o comando na posição programável for pequena, a verificação de
desaceleração comandada ou a verificação na posição pelos parâmetros poderá ser realizada primeiro.
(21) Rosqueamento síncrono ou assíncrono pode ser selecionado com a função M.
Parâmetros de especificação de base
# Item Detalhes Intervalo de
definição
1272 ext08 bit1 Ciclo de rosqueamento síncrono 0: Inválida
(PR) de função M válido. 1: Válido

O rosqueamento síncrono não pode ser selecionado com a função M quando esse parâmetro estiver DESLIGA-
DO.
Parâmetros de especificação de base
# Item Detalhes Intervalo de
definição
1513 stapM Código M para seleção de rosqueamento síncrono 0 a 99999999

O modo de rosqueamento síncrono é selecionado com o código de função auxiliar definido com este parâmetro.
A função M pode ser comandada um pouco antes ou no mesmo bloco que o comando de rosqueamento.
Para usar este parâmetro, valide "#1272 ext08/bit1" (ciclo de rosqueamento síncrono da função M).
A seleção de tappinf síncrono ou assíncrono seguirá a combinação mostrada abaixo.
Combinação
Comando do programa (,R0/1) 0 0 0 0 1 1 1 1 Sem comando
Rosca síncrona #8159 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1
Código de função M (M**) × ○ × ○ × ○ × ○ × ○ × ○
Seleção síncrona/assíncrona A A A A B B B B A B B B
× Não comando. A rosqueamento assíncrono
○ Comandado. B rosqueamento síncrono

<Nota>
Não use M00, 01, 02, 30, 98 e 99.
(22) Mesmo quando o parâmetro "#1151 rstinit" estiver DESLIGADO, o ciclo fixo será cancelado caso a reinicial-
ização do NC 1 seja realizada enquanto o ciclo fixo está sendo executado.
(23) Se o eixo de rosqueamento estiver sob bloqueio da máquina, o rosqueamento em sincronização normal será
aplicado mesmo que a opção de rosqueamento síncrono em alta velocidade esteja habilitada.

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13.1.15 Ponto inicial e retorno de nível ao ponto R; G98, G99

Função e propósito

Usar o ponto R ou nível inicial como o nível de retorno na sequência final do ciclo fixo pode ser selecionado.

Formato de comando

G98; ... Retorno de nível inicial

G99; ... Retorno de nível do ponto R

Descrição detalhada

A relação do modo G98/G99 e o número da designação de repetição é conforme o seguinte:


Nº de tempos Exemplo de programa G98 G99
de perfu- (LIGADO, com M02 e M30 can-
ração de furo celado e com o botão de reinici-
alização)
Somente uma G81 X100. Y100.
execução Z-50. R25. F1000 ; (I) (I)

(R) (R)

Retorno de nível inicial será exe- Retorno do nível de ponto R será


cutado. executado.
Duas ou mais G81 X100. Y100.
execuções Z-50. R25. L5 F1000 ;

(a) (b) (c) (a) (b) (c)

Retorno de nível inicial será exe-


cutado todas as vezes.
(a) Primeira vez (b) Segunda vez (c) Última vez

IB-1501372-D 366
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13.1.16 Definição das coordenadas da peça de trabalho no modo de ciclo fixo

Função e propósito

O eixo designado se move no sistema de coordenadas da peça de trabalho definido para o eixo.
O eixo Z se torna válido a partir do posicionamento do ponto R após o posicionamento ser concluído ou do movi-
mento de eixo Z.

Nota
(1) Quando as coordenadas da peça de trabalho mudam, reprograme os endereços de Z e R, mesmo se os valores
forem os mesmos.

<Exemplo> G54 Xx1 Yy1 Zz1;


G81 Xx1 Yy2 Zz2 Rr2;
G55 Xx3 Yy3 Zz2 Rr2 Faça o comando novamente mesmo se o Z e o R forem os mesmos que os va-
lores anteriores.
Xx4 Yy4 ;
Xx5 Yy5 ;

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13.1.17 Retração de alta velocidade de ciclo de perfuração

Função e propósito

Esta função retrai a broca da parte inferior do furo em alta velocidade na usinagem de perfuração. Isso ajuda a au-
mentar a vida útil da broca, reduzindo o tempo de perfuração em vão da parte inferior do furo.

(1) (2)

A broca se move para cima em alta velocidade (1) e retorna ao ponto inicial ou ponto R em avanço rápido (2).

Formato de comando

O formato do comando é o mesmo que o ciclo fixo.

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Descrição detalhada

(1) Essa função está disponível apenas quando “#8123 Ret alta vel ATIV” estiver habilitado nos ciclos fixos a seguir:
G81 (Ciclo de furação ponto a ponto)
G83 (Ciclo de furação profunda)
G73 (Ciclo de etapa)
(2) Quando "#8123 Ret alta vel ATIV" estiver ATIVADA, a ferramenta é retraída da parte inferior do furo em alta
velocidade, usando a função de compensação de movimento perdido.
(a) Ajuste o tipo de compensação de movimento perdido 2 ou 3 no parâmetro do servo. Em seguida, defina os
seguintes parâmetros para ajustar o valor de retração.
#2170 Lmc1QR (ganho de compensação de movimento perdido 1 para retração de alta velocidade)
(corresponde a "#2216 SV016 LMC1 compensação de movimento perdido 1")
#2171 Lmc2QR (ganho de compensação de movimento perdido 2 para retração de alta velocidade)
(corresponde a "#2241 SV041 LMC2 compensação de movimento perdido 2")
(b) Quando o cronômetro da compensação de movimento perdido, a constante da mola 3 da compensação de
movimento perdido ou o coeficiente de viscosidade 3 da compensação de movimento perdido for configura-
do além das compensações de movimento perdido comuns, o valor de definição depende das especifi-
cações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro mostrado abaixo).
#2172 LmcdQR (Cronômetro de movimento perdido para a retração em alta velocidade)
(corresponde ao "Cronômetro da compensação de movimento perdido #2239 SV039 LMCD")
#2173 LmckQR (Constante da mola 3 da compensação de movimento perdido para a retração em alta
velocidade)
(corresponde à "#2285 SV085 LMCk Constante da mola 3 da compensação de movimento perdido")
#2174 LmccQR (Coeficiente de viscosidade 3 da compensação de movimento perdido para a retração
em alta velocidade)
(corresponde ao "#2286 SV086 LMCc Coeficiente de viscosidade 3 da compensação de movimento
perdido")
(c) Se o eixo de furação for controlado de modo sincrônico, configure o mesmo valor nos parâmetros para os
eixos mestre e escravo.
(3) Enquanto o comando G80 (Cancelamento do ciclo fixo) é realizado, a função será cancelada ao realizar
qualquer outro ciclo fixo do mesmo grupo (Grupo 9) ou qualquer comando do Grupo 1.
(4) Essa função é inválida durante o modal de comando a seguir.
Nesse caso, a broca move no avanço rápido normal mesmo se o "#8123" estiver habilitado.
G43.1 (Compensação do comprimento da ferramenta na direção do eixo da ferramenta)
G43.4, G43.5 (Controle do ponto central da ferramenta)
G68 (Conversão da coordenada de 3 dimensões)

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13 Ciclo fixo

Detalhes da operação

Operação no comando G81

(1) Move-se do ponto de partida ao ponto inicial


(S) G98
(I) (2) Move-se do ponto de inicial ao ponto R
(1) (3) Avanço de corte
(2)
G99 (4) Retraído em alta velocidade
(R) (5) (5) Retorna ao ponto R ou ponto inicial

(3)
(4)

(I) Ponto inicial (S) Ponto de partida


(R) Ponto R

Durante a operação de bloco único, o eixo para após (1), (2) e (5) apenas.

Operação no comando G83

(1) Move-se do ponto de partida ao ponto inicial


)
(S) (I) (2) Move-se do ponto de inicial ao ponto R
(1) (3) Avanço de corte
(2)
) (4) Retraído em alta velocidade
(R)
(5) (5) Retorna ao ponto R
(6)
(3) (6) É movido para a posição "posição de velocidade de corte
(4) (m) (10) anterior + valor de retorno do G83"
(7) Avanço de corte
(7) (8) Repete de (4) a (7)
(9) Retraído em alta velocidade
(9) (10) Retorna ao ponto R ou ponto inicial

(8)

(I) Ponto inicial (S) Ponto de partida


(R) Ponto R (m) Valor de retorno G83

Durante a operação de bloco único, o eixo para após (1), (2) e (10) apenas.

IB-1501372-D 370
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13 Ciclo fixo

Operação no comando G73

(S) G98
(I)
(1) (1) Move-se do ponto de partida ao ponto inicial
(2) G99 (2) Move-se do ponto de inicial ao ponto R
(R) (3) Avanço de corte
(8)
(4) Retraído em alta velocidade
(5)
(3) (n) (5) Move-se para a posição configura com "valor de retorno
(4)
G73"
(6) Repete de (3) a (5)
(7) (7) Retraído em alta velocidade
(8) Retorna ao ponto R ou ponto inicial
(6)

(I) Ponto inicial (S) Ponto de partida


(R) Ponto R (n) Valor de retorno G73
Durante a operação de bloco único, o eixo para após (1), (2) e (8) apenas.
Se um comando de espera for emitido, a retração em alta velocidade será executada após esse comando.

371 IB-1501372-D
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13 Ciclo fixo

13.1.18 Mudança de modo de aceleração/desaceleração no ciclo de perfuração de furo

Função e propósito

Essa função alterna o modo de aceleração/desaceleração do ciclo de furação entre o método da constante de in-
clinação e o de aceleração/desaceleração após a interpolação.

Formato de comando

Os formatos de comando são os mesmos que os dos ciclos fixos G83, G87, e G83.2.

Descrição detalhada

Com o parâmetro "#1253 set25/bit2 Alteração do modo de aceleração/desaceleração no ciclo de furação" habilita-
do, a operação será a seguinte:
(1) O modo de aceleração/desaceleração será de método linear ou suave. (A menos a aceleração/desaceleração
suave seja aplicada, o método linear será sempre aplicado.)
(2) A operação segue as definições de parâmetros que determinam se a constante de inclinação ou a aceleração/
desaceleração da pós-interpolação será aplicada.
"#2001 rapid (taxa de avanço rápido)" e "#2004 G0tL (constante de tempo G0 (linear))" proporciona inclinação
de aceleração/desaceleração G0 (avanço rápido), e "#2002 Limitação (taxa de avanço de corte para limitação)"
e "#2007 G1tL (constante de tempo G1 (linear))" proporciona inclinação de aceleração/desaceleração G1
(avanço de corte).
Consulte "aceleração/desaceleração de inclinação constante de avanço rápido" para obter detalhes da aceler-
ação/desaceleração de inclinação constante.

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13 Ciclo fixo

Exemplo de operação

Exemplo de operação de "mudança de modo de aceleração/desaceleração no ciclo de perfuração de furo"


sendo ativado

Abaixo estão ilustrados os processos de verificação de desaceleração da parte inferior do furo de um eixo de per-
furação seguinte às definições do parâmetro "#19417 verificação dec de furo 2”.

(1)

(2)
(5) (a) Ponto de corte
(6) (9) (b) Parte inferior do furo
(3) (10)

(a)
(4) (7) (8)
(11) (12)
(a)
(b)

#19417 G81 G82 G83 G73


0 (a) Ponto de corte Verificação de desaceleração Não executar nenhuma verificação
de desaceleração.
(b) Parte inferior do Não executar nenhuma verificação de desaceleração.
furo
1 (a) Ponto de corte Realize a verificação de desaceleração Verificação de desaceleração do co-
sem comando. mando
(b) Parte inferior do Verificação de desaceleração do comando
furo
2 (a) Ponto de corte Verificação de desaceleração do comando Realize a verifi-
cação na
posição (sv024).
(b) Parte inferior do Realize a verificação na posição (sv024).
furo

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13 Ciclo fixo

13.2 Ciclo fixo especial


Função e propósito

O ciclo fixo especial é usado com o ciclo fixo padrão.


Antes de usar o ciclo fixo especial, registre os dados de usinagem do furo, exceto os dados de posicionamento (ex-
ceto para o plano X e Y) pelo ciclo fixo padrão.
A ferramenta é posicionada na posição de furação do furo quando o ciclo fixo especial é executado. A operação de
furação é executada com o ciclo fixo para furação.
Mesmo após a execução do ciclo fixo, o ciclo fixo registrado será mantido (a menos que ele seja cancelado).
Se o ciclo fixo especial for designado quando não estiver no modo de ciclo fixo, apenas o posicionamento será ex-
ecutado. A operação de furação não será realizada.
Se o ciclo fixo for comandado sem realizar um comando de furação para o ciclo fixo, o posicionamento será exe-
cutado de acordo com o código G modal do grupo 01 atual.

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13.2.1 Ciclo do furo do parafuso ; G34

Função e propósito

Essa função é usada para fazer "n" furos, dividindo a circunferência em "n", na circunferência com raio R colocando
no centro as coordenadas designadas com X e Y. A furação começa no ponto que faz a angulação de θ com o eixo
X. A operação de perfuração de furos em cada furo vai seguir o ciclo fixo padrão.
O movimento entre as posições dos furos será todo feito no modo G00. G34 não vai manter os dados após o co-
mando ser concluído.

Formato de comando

G34 Xx1 Yy1 Ir Jθ Kn ;

Xx1,Yy1 Posicionamento do centro do ciclo do furo do parafuso. Isto será afetado por G90/G91.
Ir Raio r do círculo. A unidade segue a unidade de definição de entrada, e é dada com um
Nº positivo
Jθ Ângulo θ do ponto a ser perfurado em primeiro lugar. O sentido CCW é positivo.
(A posição do ponto decimal será a classe de grau. Se não houver um ponto decimal,
a unidade será de 0.001°.)
Kn Nº de furos a serem feitos: n 1 a 9999 podem ser designados, mas 0 não pode ser des-
ignado. Quando o valor é positivo, o posicionamento ocorrerá no sentido anti-horário.
Quando for negativo, ocorrerá no sentido horário. Ocorrerá um erro de programa
(P221) se "0" for designado.

Exemplo de programa

x1=200mm
n=6 N001 G91;
N002 G81 Z-10.000 R5.000 L0 F200;
N003 G90 G34 X200.000 Y100.000 I100.000 J20.000
K6;
20
N004 G80 ; --------------- (Cancelamento do G81)
I=100mm N005 G90 G00 X500.000 Y100.000. ;
y1=100mm

(500mm, 100mm)
(a) N005 G00

(a) Posição antes da execução G34

Conforme mostrado no exemplo, a posição da ferramenta após o comando G34 ser concluído está acima do furo
final. Durante a movimentação para a próxima posição, o valor da coordenada deve ser calculado para emitir o co-
mando com um valor incremental. Desse modo, é bastante acessível usar o modo de valor absoluto.

Nota
(1) Se um endereço diferente do eixo vertical do plano selecionado, eixo horizontal, G, N, I, J, K, H, O, P, F, M, S
ou segunda função auxiliar for emitido no mesmo bloco que o comando G34, ocorrerá um erro de programa
(P32).

375 IB-1501372-D
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13 Ciclo fixo

13.2.2 Linha no ângulo; G35

Função e propósito

Usar a posição designada por X e Y como o ponto de partida, os n furos serão feitos com um intervalo d no sentido
que faz uma angulação θ com o eixo X. A operação de perfuração de furos em cada furo vai seguir o ciclo fixo pa-
drão.
O movimento entre as posições dos furos será todo feito no modo G00. G35 não vai manter os dados após o co-
mando ser concluído.

Formato de comando

G35 Xx1 Yy1 Id Jθ Kn;

Xx1,Yy1 Designação das coordenadas do ponto de partida. Isto será afetado por G90/G91.
Id Intervalo d. A unidade segue a unidade de definição de entrada. Se d for negativo, a furação ocor-
rerá no sentido simétrico ao centro do ponto de partida.
Jθ Ângulo θ. O sentido CCW é positivo.
(A posição do ponto decimal será a classe de grau. Se não houver um ponto decimal, a unidade
será de 0.001°.)
Kn Número de furos: n 1 a 9999 podem ser designados, e o ponto de partida é incluído.

Exemplo de programa

G91 ;
G81 Z-10.000 R5.000 L0 F100;
G35 X200.000 Y100.000
d=100mm
I100.000 J30.000 K5 ;
n=5
=30

y1=100mm

x1=200mm
(a)

(a) Posição antes da execução G35

Nota
(1) Se o comando K for K0 ou se não houver comando K, ocorrerá o erro de programa (P221).
(2) Se o valor K for maior do que 4 dígitos, os 4 últimos dígitos serão válidos.
(3) Se um endereço diferente do eixo vertical do plano selecionado, eixo horizontal, G, N, I, J, K, H, O, P, F, M, S
ou segunda função auxiliar for emitido no mesmo bloco que o comando G35, ocorrerá um erro de programa
(P32).
(4) Se o comando G do grupo 0 for emitido no mesmo bloco que o comando G35, o comando emitido depois terá
a prioridade.
(Exemplo) G35 G28 Xx1 Yy1 Ii1 Jj1 Kk1; G35 é ignorado G 28 é executado como Xx1 Yy1
(5) Se não houver comandos G72 a G89 no mesmo bloco, como o comando G35, o ciclo fixo será ignorado e o
comando G35 será executado.

IB-1501372-D 376
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13 Ciclo fixo

13.2.3 Arco ; G36

Função e propósito

Os "n" furos alinhados com o intervalo do ângulo ∆θ serão feitos a partir do ponto que faz angulação do ângulo θ
com o eixo X na circunferência com um raio R colocando no centro as designadas coordenadas com X e Y. A op-
eração de furação em cada furo seguida o ciclo fixo padrão.
O movimento entre as posições dos furos será todo feito no modo G00. G36 não vai manter os dados após o co-
mando ser concluído.

Formato de comando

G36 Xx1 Yy1 Ir Jθ P∆θ Kn ;

Xx1,Yy1 Coordenadas do centro do arco. Isto será afetado por G90/G91.


Ir Raio r do arco. A unidade segue a unidade de definição de entrada, e é dada com um Nº positivo
Jθ Ângulo θ do ponto a ser perfurado em primeiro lugar. O sentido CCW é positivo. (A posição do
ponto decimal será a classe de grau. Se não houver um ponto decimal, a unidade será de 0.001°.)
P ∆θ Intervalo do ângulo θ. Quando o valor for positivo, a furação ocorrerá na direção anti-horária e na
direção horária quando for negativo. (A posição do ponto decimal será a classe de grau. Se não
houver um ponto decimal, a unidade será de 0.001°.)
Kn Nº de n furos a serem feitos. O intervalo de definição é de 1 a 9999.

Exemplo de programa

N001 G91 ;
n=6 N002 G81 Z-10.000 R5.000 F100 ;
N003 G36 X300.000 Y100.000 I300.000 J10.000
P15000 K6 ;

= 15

(a) =10

y1=100mm

x1=300mm

(a) Posição antes da execução G36

Nota
(1) Se um endereço diferente do eixo vertical do plano selecionado, eixo horizontal, G, N, I, J, K, H, O, P, F, M, S
ou segunda função auxiliar for emitido no mesmo bloco que o comando G36, ocorrerá um erro de programa
(P32).

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13 Ciclo fixo

13.2.4 Grade ; G37.1

Função e propósito

Os pontos nx no grid são furados com um intervalo ∆x paralelo ao eixo X, começando na posição designada com
X, Y. A operação de furação n em cada furo seguirá o ciclo fixo padrão.
O movimento entre as posições dos furos será todo feito no modo G00. G37.1 não vai manter os dados após o
comando ser concluído.

Formato de comando

G37.1 Xx1 Yy1 I∆x Pnx J∆y Kny;

Xx1,Yy1 Designe as coordenadas no ponto de partida. Isto será afetado por G90/G91.
I ∆x Intervalo ∆x do eixo X. A unidade vai seguir a unidade de definição de entrada. Se ∆x for positivo,
o intervalo estará na direção frontal, a partir do ponto de partida. Quando for negativo, estará na
direção reversa a partir do ponto final.
Pnx Nº de furos nx na direção do eixo X. O intervalo de definição é de 1 a 9999.
J ∆y Intervalo ∆y do eixo Y. A unidade vai seguir a unidade de definição de entrada. Se ∆y for positivo,
o intervalo estará na direção frontal, a partir do ponto de partida. Quando for negativo, estará na
direção reversa a partir do ponto final.
Kny Nº de furos ny na direção do eixo Y. O intervalo de definição é de 1 a 9999.

Exemplo de programa

G91 ;
G81 Z-10.000 R5.000 F20 ;
G37.1 X300.000 Y-100.000 I50.000 P10
J100.000 K8 ;
ny=8
(a)

y1=100mm y= 100mm

x=50mm

x1=300mm nx=10

(a) A posição antes do G37.1 é executada

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13 Ciclo fixo

Nota
(1) Se os comandos P e K forem P0 ou K0, ou se não houver comando P ou K, ocorrerá o erro de programa (P221).
Se o valor P ou K for maior do que 4 dígitos, os 4 últimos dígitos serão válidos.
(2) Se um endereço diferente do eixo vertical do plano selecionado, eixo horizontal, G, N, I, J, K, H, O, P, F, M, S
ou segunda função auxiliar for emitido no mesmo bloco que o comando G37.1, ocorrerá um erro de programa
(P32).
(3) Se o comando G do grupo 0 for emitido no mesmo bloco que o comando G37.1, o comando emitido depois terá
a prioridade.
(4) Se houver comando G72 a G89 no mesmo bloco, como o comando G37.1, o ciclo fixo será ignorado e o coman-
do G37.1 será executado.
(5) Se o comando G22/G23 for programado no mesmo bloco, como o comando G37.1, o comando G22/G23 será
ignorado e o comando G37.1 será executado.

379 IB-1501372-D
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13 Ciclo fixo

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14
Funções macro

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14 Funções macro

14Funções macro
14.1 Controle do subprograma; M98 M99 M198
14.1.1 Chamada do subprograma ; M98,M99

Função e propósito

Sequências fixas ou parâmetros usados repetidamente podem ser armazenados na memória como subprogramas
que podem então ser chamados do programa principal quando necessário. O M98 serve para chamar subpro-
gramas e o M99 serve para retornar à operação do subprograma para o programa principal. Além disso, é possível
chamar outros subprogramas a partir de subprogramas particulares e a profundidade de encadeamento pode incluir
até 10 níveis.

Programa principal: Subprograma: Subprograma: Subprograma:


Nível 0 (P1000) Nível 1 (P1) Nível 2 (P2) Nível 10 (P10)

P1000 P2 P10
P1 
Aninhamento de

࡮
10 níveis

M98 P1 ;
M98 P2 ;
M98 P3 ;
࡮ M99 ;
M99 ; ࡮
M99 ;
M02/M30 ;

A tabela abaixo mostra as funções que podem ser executadas ao adicionar e combinar as funções de memória de
fita/edição, funções de controle de subprograma e funções de ciclo fixo.
Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4
1. Memória de fita e edição Sim Sim Sim Sim
2. Controle de subprograma Não Sim Sim Não
3. Ciclos fixos Não Não Sim Sim
Função
1. Modo de memória ○ ○ ○ ○
2. Edição de fita (memória principal) ○ ○ ○ ○
3. Chamada do subprograma × ○ ○ ×
4. Designação variável de subprograma (*2) × ○ ○ ×
5. Chamada de nível de encadeamento de subprograma (*3) × ○ ○ ×
6. Ciclos fixos × × ○ ○
7. Subprograma de edição para ciclo fixo × × ○ ○

(*1) O símbolo “○” denota as funções disponíveis e o símbolo “×” denota as funções indisponíveis.
(*2) Variáveis não podem ser transferidas com o comando M98, mas os comando variáveis nos subprogramas es-
tão disponíveis se as especificações do comando variável forem fornecidas.
(*3) O máximo de 10 níveis de encadeamento forma a profundidade de encadeamento.

IB-1501372-D 382
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14 Funções macro

Formato de comando

Chamada do subprograma

M98 P__ H__ L__ ,D__ ;

M98 <nome do arquivo> H__ L__ ,D__ ;

P Número do programa no subprograma a ser chamado (o próprio programa, se omitido)


Note que P pode ser omitido somente no modo de memória, na operação de MDI, na
operação de servidor de programa de alta velocidade, na operação de cartão SD, na
operação de disco rígido ou na operação de USB.
(Valor numérico de até 8 dígitos)
Use um parâmetro para especificar um nº de subprograma de 4 ou 8 dígitos, começan-
do com O.
Entretanto, se o valor comandado for maior do que o número de dígitos definido para
com o parâmetro, uma chamada de subprograma é realizada, conforme comandado.
<Nome do arquivo> Nome de arquivo
Um nome de arquivo pode ser especificado em vez de um Nº de programa
Neste caso, coloque o nome do arquivo dentro de símbolos < >.
(O nome do arquivo pode ter até 32 caracteres, incluindo a extensão).
(Exemplo) M98 <BUHIN-12. RAF> ;
H Número de sequência do programa no subprograma a ser chamado (bloco cabeça, se
omitido)
L Número de repetições do subprograma
(Quando omitido, isso é interpretado como L1 e não é executado quando L0.)
(1 a 9999 vezes dependendo do valor de 4 dígitos)
Por exemplo, “M98 P1 L3;” é equivalente ao seguinte:
M98 P1 ;
M98 P1 ;
M98 P1 ;
,D Nº de dispositivo do subprograma (0 a 4).
O subprograma é procurado de acordo com a configuração no parâmetro "#8890 Odr
proc subpr D0" para "#8894 Odr proc subpr D4" quando ”,D” for omitido.
O nº do dispositivo é definido no parâmetro, como "#8880 Arm subpr D0: disp".

Retorno ao programa principal do subprograma

M99 P__ ;

P Nº de sequência do destino de retorno (devolvido ao bloque que segue o bloco de


chamada)

383 IB-1501372-D
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14 Funções macro

Descrição detalhada

Criar e registrar subprogramas

Subprogramas têm o mesmo formato dos programas de usinagem para o modo de memória normal, exceto que a
instrução de conclusão do subprograma M99 (P_) ; deve ser registrada como um bloco independente no último blo-
co.
O******** ; Nº do programa como nº do subprograma.
....... ; Corpo principal do subprograma
:
....... ;
M99 ; Comando de retorno do subprograma
%(EOR) Código de conclusão de registro

(1) O programa acima é registrado pelas operações de edição na definição e unidade de visualização. Para obter
mais detalhes, consulte a seção de "edição de programa" no manual de instruções.
(2) Apenas os números de subprograma de 1 a 99999999 designados pelas especificações opcionais podem ser
usados. Quando não há números de programa na fita, eles são registrados de acordo com o nº da definição
para "entrada do programa".
(3) Se um programa é chamado de um subprograma acima da profundidade de encadeamento determinada nas
especificações, o erro do programa (P230) ocorrerá.
(4) Programas principais e subprogramas são registrados na ordem em que eles foram lidos sem distinção. Portan-
to, programas principais e subprogramas não devem receber os mesmos números (Se receberem, o erro "E11"
será exibido no registro.)
(5) Programas principais podem ser executados durante o modo de memória, fita, MDI ou BTR, mas subprogramas
devem ser executados no modo de memória.
(6) Além do comando M98, o encadeamento de subprograma está sujeito aos comandos a seguir:
G65: Chamada de macro
G66: Chamada modal
G66.1: Chamada modal
Chamada de código G
Chamada de funções auxiliares
Interrupção MDI
Medição automática do comprimento da ferramenta
Interrupção de macro
Função rejeitar várias etapas
(7) O encadeamento de subprograma não está sujeito aos comandos a seguir que podem ser chamados mesmo
além do 10º nível de encadeamento.
Ciclos fixos
Ciclos de padrão
(8) Para usar o programa repetidamente, ele pode ser repetido l1 vezes com a programação de M98 Pp1 Ll1;.
(9) Ao usar o sistema múltiplo, se o subprograma atribuído ao sistema múltiplo com o comando de chamada estiver
vazio, a operação de chamada do subprograma será alterada de acordo com os parâmetros. (Estes parâmetros
dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
#1285 ext21/ Descrição
bit1
DESLIGADO O subprograma registrado na memória para o sistema parcial selecionado é chamado.
LIGADO O subprograma registrado na memória para o sistema parcial selecionado é chamado. Se o
subprograma no sistema parcial selecionado estiver vazio, o subprograma com o mesmo nº
no 1º sistema parcial é chamado.

IB-1501372-D 384
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14 Funções macro

Exemplo de programa

Exemplo de programa 1
Quando há 3 chamadas de subprograma (conhecido como 3 níveis de encadeamento)

Programa principal Subprograma 1 Subprograma 2 Subprograma 3

O1; O10; O20;

(a) (b) (c)

M98P1; M98P10; M98P20;

(a') (b') (c')


M02; M99; M99; M99;

Sequência da execução: (a)-(b)-(c)-(c')-(b')-(a')


(1) Para encadeamento, os comandos M98 e M99 devem sempre ser emparelhados em uma base de 1:1; (a)' para
(a), (b)' para (b) etc.
(2) As informações modais são escritas na ordem da sequência de execução sem distinção entre os programas
principais e subprogramas. Portanto, depois de chamar um subprograma, é necessário prestar atenção ao sta-
tus dos dados modais durante a programação.

Exemplo de programa 2

Os comandos M98 H_ ; M99 P_ ; designam números de sequência em um programa com instruções de chamada.

M98H__ ; M99P__ ;
O123;
M98H3; N100___;
M98P123;
N200_;
N300___;
N3___; N400___;

M99; M99P200;

385 IB-1501372-D
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14 Funções macro

Precauções

(1) O erro do programa (P232) ocorrerá quando o P designado (nº do programa) não for encontrado.
(2) O bloco M98 P_ ; M99 ; não realiza uma parada de bloco único. Se qualquer endereço com exceção de O, N,
P, L ou H for usado, a parada de bloco único pode ser executada. (Com "X100. M98 P100 ;, a operação é ram-
ificada para O100 depois de X100. ser executado.)
(3) Quando M99 é comandado pelo programa principal, a operação retorna ao cabeçalho. (Ocorre o mesmo para
o MDI.)
(4) A ramificação do modo de fita e BTR para o subprograma com M98 P_; é possível, mas o nº de sequência de
destino não pode ser designado com M99 P_ ;. (P_ é ignorado.)
(5) Note que leva algum tempo para procurar quando o nº de sequência é designado por M99 P_ ;.
(6) Ao usar um nome de arquivo para o subprograma, especifique o nome do arquivo com 32 caracteres ou menos,
incluindo a extensão. Se um nome de arquivo com mais de 32 caracteres for especificado, um erro do programa
(P232) ocorrerá.
(7) Todos os programas são registrados como arquivos. Por exemplo, ao chamar um arquivo "0100" como um sub-
programa, "0100" não pode ser procurado como M98P100 ou M98P0100. Quando valores numéricos são es-
pecificados depois de P, 0 é ignorado. Nesse caso, considera-se que o nº do programa "100" (arquivo) é
especificado. Para chamar um programa como "0100", especifique o nome de arquivo usando o formato
M98<0100>.
(8) Um subprograma adicionado no nº O é procurado com a definição de parâmetro (#8129="1" ou "2"), que chama
um subprograma com nº O como prioridade.
Se o subprograma com o nº O não for encontrado, um subprograma com o nome especificado com o comando
P é procurado.
<Nota>
Para prevenir qualquer chamada independente do programa, evite usar nomes que possam ser confun-
didos. (Por exemplo, 123, O0123 e O00000123 podem ser considerados idênticos.)
Consulte a próxima página para obter exemplos de pesquisa de subprograma com a definição que chama sub-
programas com o nº O como prioridade.
(a) Com a designação do nº do dispositivo
Somente os dispositivos designados são sujeitos à pesquisa.

Programa principal

Cartão de memória (D0)

Cartão de memória
não inserido

M98 P222,D1; Servidor de dados (D1)


O0111
Chamando
222 programa
HD (D2)
O0333
M02; 444

[Configuração do parâmetro]
#8129 Selec Núm Subprog = 1 (Nº do programa de quatro dígitos começando com o nº O.)
#8880 Arm subpr D0 disp = R(Cartão de manutenção de memória)
#8882 Arm subpr D1 disp = D(Servidor de dados)
#8884 Arm subpr D2 disp = G(Disco rígido)

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(b) Sem designação do nº do dispositivo


Um subprograma com o º O é pesquisado de acordo com as definições de #8890 (D0 na ordem para o pro-
grama pesquisar) para #8894 (D4 na ordem de pesquisa do subprograma). (Consulte as setas da linha "a"
e "b" na figura.)
Se o subprograma com o nº O não for encontrado, subprogramas com um nome designado com o comando
P é procurado na ordem da definição do parâmetro. (Consulte as linhas pontilhadas "c" e "d" na figura.)
Se nenhuma das localizações de armazenamento do subprograma forem sujeitas à pesquisa, as memórias
são pesquisadas.

Nota
Se qualquer dispositivo ou diretório designado como localização de armazenamento do subprograma
não for encontrada devido a razões como ausência, contato ruim e falha de contato de um cartão de
memória, o dispositivo ou diretório mencionado será excluído do destino de pesquisa.

Programa principal Solicitação de busca


do subprograma

Cartão de memória (D0) (1)


Cartão de memória
não inserido

M98 P444; a Servidor de dados (D1) (2)


O0111

c 222

b HD (D2) (3)
O0333
M02; Chamando
d 444 programa

[Configuração do parâmetro]
#8129 Selec Núm Subprog = 1 (Nº do programa de quatro dígitos começando com o nº O.)
#8880 Arm subpr D0 disp = R(Cartão de manutenção de memória)
#8882 Arm subpr D1 disp = D(Servidor de dados)
#8884 Arm subpr D2 disp = G(Disco rígido)
#8890 Odr proc subpr D0 = 1
#8891 Odr proc subpr D1 = 2
#8892 Odr proc subpr D2 = 3
(9) Quando um programa em um dispositivo externo um dispositivo de memória USB for executado, um período de
processamento é necessário na chamada do subprograma ou nas instruções para mudanças no fluxo do pro-
grama como GOTO ou DO-END; portanto, a interpolação pode ser desacelerada ou interrompida.

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14.1.2 Chamada do subprograma ; M198

Função e propósito

Programas registrados no cartão SD podem ser chamados de subprogramas. Para chamar um programa em um
cartão SD como um subprograma, comande o seguinte no programa principal.

Formato de comando

Chamada do subprograma
M198 P__ L__ ;

M198 <Nome do arquivo> L__ ;

P O nº do programa no cartão SD pode ser chamado como um subprograma. (Máximo de


8 dígitos)
Use um parâmetro para especificar um nº de subprograma de 4 ou 8 dígitos, começan-
do com O. Entretanto, se o valor comandado for maior do que o número de dígitos
definido para com o parâmetro, uma chamada de subprograma é realizada, conforme
comandado.
<Nome do arquivo> Nome do arquivo
Um nome de arquivo pode ser especificado em vez de um nº de programa.
Nesse caso, coloque o nome do arquivo entre chevrons < >.
(O nome do arquivo pode ter até 32 caracteres, incluindo a extensão).
L Número de repetições do subprograma. (Máximo de 4 dígitos)
Isso pode ser omitido. (Nesse caso, o subprograma será chamado uma vez.)
Quando "L0" é designado, a chamada do subprograma não poderá ser executada.

Nota
(1) A chamada do nº de sequência (M198 H***) não pode ser comandada.

Retorno ao programa principal do subprograma


M99 ;

Descrição detalhada

(1) O dispositivo que pode ser usado para a chamada do subprograma M198 difere dependendo dos modelos de
NC.
O cartão SD na parte frontal está disponível para M800S/M80 e o cartão SD na unidade de controle está dis-
ponível para M800W. (O comando M198 não está disponível para a série C80.)
(2) O subprograma pode ser chamado com o comando M198 uma vez no encadeamento do subprograma. O sub-
programa pode ser chamado somente da memória ou do programa MDI.
(3) A seção do cabeçalho do programa para a primeira LF (código de linha de avanço, 0x0A hexadecimal) é inválido
e não é executado ou exibido. Note que, se o cabeçalho começar com o nº O, o programa será válido do
cabeçalho.
(4) Um programa registrado em um cartão SD pode ser executado apenas de um sistema de uma peça. Um erro
do programa ocorrerá se for feita uma tentativa de executar os programas no cartão SD simultaneamente siste-
mas com 2 ou mais partições. Se todo o sistema parcial for reiniciado quando ocorrer um erro, os programas
serão exibidos como somente "%", exceto o primeiro sistema parcial.
(5) Consulte "14.1.1 Chamada do subprograma ; M98,M99" para obter o <Nome do arquivo> e chamar o subpro-
grama com o nº O.

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14.1.3 Rotação de figura ; M98 I_J_K_

Função e propósito

Se o mesmo padrão for usado repetidamente em um círculo concêntrico, um dos padrões da usinagem rotativa
pode ser registrado como um subprograma. Quando o subprograma é chamado de um programa principal, se o
centro de rotação for designado, um caminho similar para a fase de rotação pode ser criado facilmente no centro
concêntrico. Isso simplifica a criação do programa.

Formato de comando

M98 I__ J__ K__ P__ H__ L__ ,D__ ; ... Comando de chamada do subprograma

M98 I__ J__ K__ <nome do arquivo> H__ L__ ,D__ ; ... Comando de chamada do subprograma

I, J, K Coordenadas do centro de rotação


P Número do programa em que o subprograma pode ser chamado (próprio programa,
se omitido)
Note que P pode ser omitido somente durante o modo de memória e modo MDI.
(Valor numérico contendo até oito dígitos)
Use um parâmetro para especificar um nº de subprograma de 4 ou 8 dígitos,
começando com O.
<Nome do arqui- Nome de arquivo Um nome de arquivo pode ser especificado em vez de um Nº de pro-
vo> grama Neste caso, coloque o nome do arquivo dentro de símbolos < >.
(O nome do arquivo pode ter até 32 caracteres, incluindo a extensão).
(Exemplo) M98 <BUHIN-12. RAF> ;
H Número de sequência do programa no subprograma a ser chamado (bloco cabeça,
se omitido)
L Número de repetições do subprograma
(Se omitido, é presumido que seja "L1" e o processamento não é realizado quando
"L0" é definido.)
(De 1 a 9999 vezes, dependendo do valor de 4 dígitos)
,D Nº de dispositivo do subprograma (0 a 4).
O subprograma na memória pode ser usado quando ,D é omitido.
O nº do dispositivo é definido com os parâmetros de usinagem.

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Descrição detalhada

(a) (a) Figura básica


L
(b) Centro de rotação

(b) J

(1) O primeiro subprograma chamado com a chamada do subprograma é executado no ângulo de rotação de 0º.
O caminho é criado conforme o comandado.
(2) Se o número de repetições é definido para duas vezes ou mais, o ângulo de rotação é obtido do ponto de partida,
do ponto de término e da coordenada do centro de rotação do subprograma chamado. O caminho do primeiro
subprograma é usado como figura básica é rotacionado e posicionado para o número designado de repetições
de chamada, usando as coordenadas do centro de rotação como referência.
(3) Todos os blocos no subprograma são rotacionados.
(4) Se o ponto de partida e o ponto de término do subprograma não estiverem no mesmo ciclo com as coordenadas
do centro de rotação da figura comandada como centro, o eixo interpolará usando o ponto de término do sub-
programa como ponto de partida e o ponto de término do bloco de comando do primeiro movimento no subpro-
grama rotacionado como ponto de término.
(5) Os valores absolutos e incrementais podem ser usados no subprograma de rotação de figura. Mesmo se co-
mandada com um comando de valor absoluto, a rotação será a mesma de quando comandada com um valor
incremental.
(6) I, J e K são comandados com o valor incremental no ponto de partida.
(7) Um subprograma do qual a figura está em rotação não pode ser ramificado para outro subprograma.
(8) A figura é rotacionada para o sistema de coordenadas da peça de trabalho e pode ser deslocado com o coman-
do G92, G52, G54 para G59 (deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho).
(9) Funções (retorno à posição de referência, posicionamento unidirecional etc.) no sistema de coordenadas da
máquina para o plano rotativo não podem ser usadas enquanto a figura é rotacionada. Entretanto, as funções
do sistema de coordenadas da máquina podem ser usadas para outros eixos além do plano de rotação.
(10) Consulte "Chamar subprograma; M98,M99" para obter o <nome do arquivo> e chamar o subprograma com o
nº O.

IB-1501372-D 390
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Exemplo de programa

Programa principal (O1000)


N01 G90 G54 G00 X0 Y0 ; Y (a)
N02 G01 G41 X200. Y150. D01 F500 ;
N03 G01 Z-50. F300 ;
N04 M98 P2200 L5 J-100. ;
N05 G90 G01 Z50. F500 ;
N06 G40;
N07 G00 X0 Y0 ;

Subprograma (O2200) 200.


N01 G91 G01 X29.389 Y-59.549 ; 100. 300. X
N02 X65.717 Y-9.549 ;
N03 M99 ;
(a) Figura básica

Precauções

(1) Um erro do programa ocorrerá se a rotação da figura for comandada durante a rotação da figura.
(2) A rotação da figura e a rotação do programa não podem ser comandadas simultaneamente. Ocorrerá um erro
de programa.

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14.2 Comandos variáveis


Função e propósito

A programação pode ser dotada de flexibilidade e recursos de uso geral com a designação de variáveis, em vez de
fornecer valores numéricos diretos para endereços particulares em um programa e com a atribuição de valores
variáveis, dependendo das condições que existem na execução do programa.
Todas as variáveis comuns são retidas, mesmo se a energia for desligada.
Quando a energia é desligada ou reiniciada, as variáveis comuns podem ser definidas como <nulas> com a con-
figuração do parâmetro ("#1128 RstVCI", "#1129 PwrVCl").

Formato de comando

#∆∆∆=○○○○○○○○ ;

#∆∆∆ = [fórmula] ;

Descrição detalhada

Expressões variáveis
Ex
#m m = valor consiste de 0 a 9 #100
# [f] f = um dos seguintes na fórmula #[-#120]
Valor numérico m 123
Variável #543
Fórmula da fórmula operadora #110+#119
- (menos) fórmula -#120
[Fórmula] [#119]
Função [fórmula] SIN [#110]

Nota
(1) As 4 operações padrão são +, -, * e /.
(2) Funções não podem ser usadas a menos que as especificações de macro de usuário estejam disponíveis.
(3) O erro (P241) ocorrerá quando um nº variável for negativo.
(4) Exemplos de expressões variáveis incorretas estão disponíveis abaixo.
Incorreto Correto
#6/2 # [6/2] (#6/2 é tratado como [#6] /2.)
#--5 # [-[-5]]
# - [#1] # [-#1]

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14 Funções macro

Tipos de variáveis
A tabela a seguir mostra os tipos de variáveis.
As variáveis comuns são divididas nos seguintes tipos.
Variáveis comuns 1: Usadas em comum em todos os sistemas parciais
Variáveis comuns 2: Usadas em comum em programas do sistema parcial
Tipo Nº Função
Variável comum Variáveis comuns 1 Variáveis co- Podem ser usadas em comum nos
muns 2 programas principal, sub e macro.
Sistemas 600 conjuntos 500 a 999 100 a 199 Ao usar variáveis comuns no sistema
com 1 100100 a 800199 (*4) múltiplo, o número de variáveis co-
partição muns compartilhadas entre os siste-
700 conjuntos 400 a 999 (*1) 100 a 199 mas múltiplos pode ser especificado,
100100 a 800199 (*4) dependendo das especificações do
8000 conjuntos 400 a 999 (*1) 100 a 199 fabricante da máquina-ferramenta
100100 a 800199 (*4) (parâmetro "#1052 ValMem").
900000 a 907399 (*3) (*2)
Sistemas Conjuntos 600 400 a 999 (*1) 100 a 199 *n
múltiplos + 100 * n 100100 a 800199 (*4)
(n = número Conjuntos 7900 400 a 999 (*1) 100 a 199 *n
de sistemas + 100 * n 100100 a 800199 (*4)
múltiplos) 900000 a 907399 (*3)
Variáveis locais 1 a 33 Pode ser usado como variáveis locais em
programas macro.
Variável do sistema 1000 para Aplicação é fixada pelo sistema.
Variáveis de ciclo fixo 1 a 32 Variáveis locais em programas de ciclo
fixo.

(*1) O endereço variável comum #400s pode ser usado somente quando há 700 ou mais conjuntos de variáveis
comuns e as especificações do fabricante da máquina-ferramenta são válidas (parâmetro "#1336 #400_Valt-
yp").
Quando o endereço de variável comum #400s pode ser usado, isso pode ser mostrado e definido na tela de
variáveis comuns.
Também é possível inserir/retirar dados de endereço de variável comum #400s.
(*2) Quando o parâmetro "#1052 ValMem" é definido como "1" no sistema múltiplo (especificações do fabricante
da máquina-ferramenta), algumas ou todas as variáveis comuns "#100 a #199" e "#500 a #999" podem ser
compartilhadas e usadas entre os sistemas múltiplos. O número de variáveis compartilháveis nos sistemas par-
ciais depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetros "#1303 V1comN" e
"#1304 V0comN").
(Exemplo) Quando "#1304 V0comN" é definido como "5":
#500 a #504 : Comum para os sistemas parciais
#505 a #999 : Cada sistema parcial

Dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta, as variáveis comuns de #100 a #199


são usadas para cada sistema parcial e as variáveis de #500 a #999 são comuns para os sistemas parciais
(parâmetro "#1052 ValMem"). O endereço #400s, que pode ser usado como variável comum com 700 ou mais
definições de variável, é comum para sistemas parciais, independentemente da definição do parâmetro "#1052
ValMem".
(*3) Quando “#1052 ValMem” é definido como “1”, #900000 a #907399 disponível para 8.000 definições de variável
não estão disponíveis.

393 IB-1501372-D
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14 Funções macro

(*4) Quando o parâmetro "#1316 ComCru" é definido como "1", as variáveis comuns de #100100 a #800199 podem
ser compartilhadas entre os sistemas parciais. (Isto depende das especificações do fabricante da máquina-fer-
ramenta.) A variável comum do sistema parcial que pode ser usada é mostrada na tabela abaixo.
Definições de variáveis Variáveis comuns 1 (Quando "#1316 ComCruz" = "1")
Especificações 600 conjuntos #100100 a #100199 (Equivalente a # 100 a #199 no 1º sistema parcial)
de definições de (500 + 100 con- #200100 a #200199 (Equivalente a # 100 a #199 no 2º sistema parcial)
variáveis juntos) #300100 a #300199 (Equivalente a # 100 a #199 no 3º sistema parcial)
#400100 a #400199 (Equivalente a # 100 a #199 no 4º sistema parcial)
700 conjuntos #500100 a #500199 (Equivalente a # 100 a #199 no 5º sistema parcial)
(600 + 100 con- #600100 a #600199 (Equivalente a # 100 a #199 no 6º sistema parcial)
juntos) #700100 a #700199 (Equivalente a # 100 a #199 no 7º sistema parcial)
#800100 a #800199 (Equivalente a # 100 a #199 no 8º sistema parcial)
8000 conjuntos
(7900 + 100
conjuntos)

(Exemplo)
<Sistema com 1 partição>
#100100=200 ; Equivalente a #100 = 200 ;
#200105=#100 ; "200” é definido como #200105.
#300110=#100100 ; "200” é definido como #300110.
#800199=#500120 ; O valor da variável de "#500120" é definido como #800199.

<Sistema múltiplo>
Variáveis comuns para cada sistema parcial de #100 a #199 em outro sistema parcial pode ser usado.
$1
#200100=-100 ; "-100" é definido para #100 do 2º sistema parcial.
#101=#200102 ; "#101" é definido para #102 do 2º sistema parcial.
#300105=#200103 ; "#103" do 2º sistema parcial é definido como #105 do 3º sistema parcial.
#110=#500107 ; O valor da variável de "#500107" é definido como #110.

A função de leitura de dados de PLC não pode ser usada, o que usa variáveis do sistema de #100100
a #100110 e variáveis de #100100 a #100110 são usadas como variáveis comuns.
A definição de variáveis comuns compartilhadas entre sistemas parciais (O parâmetro #1052 ValMem"
é definido como "1") se torna inválida, portanto, o movimento é o mesmo da definição de "0".
Quando os parâmetros "#1128 RstVCI", "#1129 PwrVCl" são definidos como "1", a operação é a se-
guinte.
“#1128 RstVCI”
As variáveis comuns compartilhadas entre os sistemas parciais equivalentes de #100 a #199 do siste-
ma parcial redefinido são limpas.
(Exemplo) Se o 1º sistema parcial é redefinido, #100100 a #100199 são limpas.
Se o 2º sistema parcial é redefinido, #200100 a #200199 são limpas.
“#1129 PwrVCl”
As variáveis comuns compartilhadas entre os sistemas parciais equivalentes a #100 a #199 no sistema
parcial válido são limpas.
(Exemplo) No 1º sistema parcial, #100100 a #100199 são limpos.
No 2º sistema parcial, #100100 a #100199 e #200100 a #200199 são eliminados.
Valores comuns compartilhados entre sistemas parciais de #100100 a #800199 podem ser exibidos e
definido na tela de variáveis comuns.
Se as variáveis comuns de #100100 a #800199 forem usadas quando um número de definições de
variáveis comuns for menor que 600 definições ou se o parâmetro "#1316 ComCruz" for "0", um erro
do programa (P241) ocorrerá.

IB-1501372-D 394
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14 Funções macro

Nota
(1) Ao inserir dados de variáveis comuns, se o nº de variáveis ilegais existir no arquivo de entrada, os dados do nº
de variáveis ilegais são ignorados e somente os dados de variáveis comuns corretos serão inseridos.
 Dados variáveis que não são variáveis comuns como as variáveis locais (#1 a #33) ou variáveis do sistema
(#1000 e posteriores)
Dados variáveis em que o número de definições de variáveis comuns não corresponde ao valor especifi-
cado anteriormente
(Exemplo)
Se variáveis de números # não definidos nas especificações existirem no arquivo de entrada quando há 700
definições de variáveis comuns (#100 a #199, #500 a #999 e #100100 a#800199), elas são ignoradas e so-
mente as variáveis definidas nas especificações são inseridas.

Cotações de variáveis

Variáveis podem ser usadas para todos os endereços, exceto O, N e / (barra).


(1) Quando o valor de variável é usado diretamente:
X#1 Valor de #1 é usado como o valor X.

(2) Quando o complemento do valor da variável é usado:


X-#2 Valor com o sinal #2 alterado é usado como o valor X.

(3) Ao definir variáveis:


#3 = #5 Variável #3 usa o valor equivalente da variável #5.
#1 = 1000 Variável #1 usa o valor equivalente 1000. (Presume-se que “1000” é “1000.”.)

(4) Ao definir a fórmula aritmética das variáveis:


#1 = #3 + #2 - 100 O valor do resultado da operação de ”#3 + #2 - 100.” é usado com o valor #1.
X[#1 + #3 + 1000] O valor do resultado da operação de ”#1 + #3 + 1000” é usado como o valor X.

Nota
(1) Uma variável não pode ser definida no mesmo bloco do endereço. Ela deve ser definida em um bloco separado.
Incorreto Correto
X#1 = #3 + 100 ; → #1 = #3 + 100 ;
X#1 ;
(2) Até cinco conjuntos de chaves [ ] podem ser usados.
#543 = -[[[[[#120]/2+15.]*3-#100]/#520+#125+#128]*#130+#132]
(3) Não há restrições quando ao número de caracteres e o número de variáveis para a definição da variável.
(4) Os valores da variável devem estar no intervalo de 0 a ±99999999.
Se esse intervalo for excedido, as operações aritméticas podem não ser conduzidas adequadamente.
(5) As definições de variáveis são validadas quando as definições são feitas.
#1 = 100 ; ............................. #1 = 100
#1 = 200 #2 = #1 + 200 ; ..... #1 = 200, #2 = 400
#3 = #1 + 300 ; ..................... #3 = 500
(6) Cotações de variáveis são sempre tratadas como se tivessem um ponto decimal no final.
Quando #100 é definido como “10”
“X#100;” é definido como “X10.”.

395 IB-1501372-D
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14 Funções macro

Proteção de variável comum


(1) Se a função de proteção de variável comum for válida, as variáveis comuns no intervalo especificado nos
parâmetros (#12111 a #12114) não podem ser alteradas no programa de usinagem, na operação da tela ou
com a operação do usuário como arquivo de entrada. Essa função depende das especificações do fabricante
da máquina-ferramenta (parâmetro "#1391 Prot nível usuário").
(2) Se for realizada uma tentativa de alterar o valor ou o nome da variável protegida no programa de usinagem, o
erro do programa (P243) ocorrerá, fazendo com que a operação seja interrompida. Visto que um valor de
variável ou nome pode ser alterado usando a programa macro do fabricante da máquina-ferramenta, mas não
pode ser realizado pelo usuário.
Muitos nomes de variáveis podem ser alterados em um bloco com o comando SETVNn. Entretanto, se pelo
menos um deles estiver protegido, o erro do programa (P243) ocorrerá.
(3) Se "#1128 RstVCI" estiver definido como "1", as variáveis (#100 a #199) são limpas depois da redefinição, mes-
mo se as variáveis comuns (#100 a #199) forem protegidas.
(4) Se "#1129 PwrVCl" for definido como "1", as variáveis (#100 a #199) são limpas na inicialização, mesmo se as
variáveis comuns (#100 a #199) forem protegidas.
(5) Para variáveis comuns usadas comuns aos sistemas parciais, os valores de variáveis e nomes das variáveis
podem ser alterados pelo sistema parcial exibido.

IB-1501372-D 396
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14 Funções macro

14.3 Macro de usuário


Função e propósito

Um grupo de controle e instruções aritméticas pode ser registrado e usado como programa macro para torná-lo
uma função integrada.
Programas de macro usam variáveis, controle e instruções aritméticas para criar subprogramas que funcionem
para fornecer controles de propósito geral.
Ao combinar macros de usuário com comandos variáveis, é possível usar a chamada de programa macro, as op-
erações aritméticas, a entrada/saída de dados com controle PLC, controle, decisão, ramificação e muitas outras
instruções para a medição e outras aplicações similares.

Programa principal Subprograma


; ;

G65/G66/G66.1

M30; M99;

Essas funções de propósito especial (programas macro) são chamadas pelas instruções de chamada de macro do
programa principal quando necessário.
Código G Função
G65 Chamada simples de macro do usuário
G66 Chamada modal de macro de usuário A (chamada de comando de movimento)
G66.1 Chamada modal de macro de usuário B (chamada por bloco)
G67 Cancelamento de chamada modal de macro de usuário (G66, G66.1)

Descrição detalhada

(1) Quando o comando G66 ou G66.1 for inserido, o programa macro do usuário especificado será chamado sem-
pre que um bloco for executado ou depois de um comando de movimento em blocos com um comando de mov-
imento for executado, até que o comando G67 (cancelamento) seja inserido.
(2) os comandos G66 (G66.1) e G67 devem ser emparelhados em um mesmo programa.

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14 Funções macro

14.4 Instruções de chamada de macro


Função e propósito

Comandos de chamada macro devem incluir chamadas simples que chamam somente o bloco instruído e as
chamadas modais (tipos A e B) que chamam um bloco no modal da chamada.

Quando a função de argumento macro L/P é ativada, os endereços L (número de repetições de subprograma) e P
(nº de programa de chamada) usados no macro do usuário podem ser usados como argumentos. A validade deste
parâmetro depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. (Parâmetro "#1241 set13"/bit5 (Ar-
gumento macro L/P válido))
Quando um programa em um dispositivo externo como um dispositivo de memória USB é executado, um programa
de usinagem armazenado no cartão de memória USB não pode ser chamado com uma chamada macro como G65,
G66 ou G66.1. Usar um macro assim chama um programa macro na memória.

14.4.1 Chamadas de macro simples ; G65

Função e propósito

Programa principal subprograma (O__)

para o subprograma O__

G65 P__ L__ ;


M99 ;

para o programa principal


O M99 é usado para encerrar o subprograma de macro do usuário.

Formato de comando

Chamadas de macro simples


G65 P__ L__ argument ;

Chamadas de macro simples


G65 <File name> L__ argument ;

P Nº de programa (*1)
Use um parâmetro para especificar um Nº de subprograma de 4 ou 8 dígitos começan-
do com O.
<Nome do arquivo> Nome de arquivo
Um nome de arquivo pode ser especificado em vez de um Nº de programa
Neste caso, coloque o nome do arquivo dentro de símbolos < >.
(O nome do arquivo pode ter até 32 caracteres, incluindo a extensão).
L Número de repetições (*1)
Se omitido, esse valor é definido como "1". (0 a 9999)
Argumento Especificar dados variáveis

(*1) Também pode ser usado como um argumento, ao mesmo tempo que a função válida L/P de argumento de
macro estiver habilitada.

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14 Funções macro

Descrição detalhada

(1) Quando o argumento deve ser transferido como variável local para um subprograma de macro de usuário, o
valor real deve ser designado depois do endereço.
Nesse caso, independentemente do endereço, um sinal e um ponto decimal podem ser usados no argumento.
Há duas maneiras de designar os argumentos.

Designação de argumento I

Formato: A_ B_ C_ ......X_ Y_ Z_
(a) Argumentos podem ser designados usando qualquer endereço, exceto G, L, N, O e P.
(b) I, J e K devem ser designados em ordem alfabética.
I_ J_ K_...Correto
J_ I_ K_...Incorreto
(c) Exceto por I, J e K, não há a necessidade de designação em ordem alfabética.
(d) Endereços que não precisam ser designados podem ser omitidos.
(e) A tabela a seguir mostra a correspondência entre os endereços que podem ser designados com a designação
de argumentos I e os números de variáveis no corpo principal da macro do usuário.
Correspondência de nº de endereço e Endereços disponíveis para instruções de
variável chamada
Endereço de desig- Variável no macro G65, G66 G66.1
nação de argumento I
A #1 ○ ○
B #2 ○ ○
C #3 ○ ○
D #7 ○ ○
E #8 ○ ○
F #9 ○ ○
G #10 × ×*
H #11 ○ ○
I #4 ○ ○
J #5 ○ ○
K #6 ○ ○
L #12 × ×*
M #13 ○ ○
N #14 × ×*
O #15 × ×
P #16 × ×*
Q #17 ○ ○
R #18 ○ ○
S #19 ○ ○
T #20 ○ ○
U #21 ○ ○
V #22 ○ ○
W #23 ○ ○
X #24 ○ ○
Y #25 ○ ○
Z #26 ○ ○

○: Disponível
×: Indisponível
*: Pode ser usado enquanto o comando G66.1 for modal

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Designação de argumento II
Formato: A__B__C__I__J__K__I__J__K__...

(a) Além dos endereços A, B e C, até 10 grupos de argumentos com I, J, K servindo como 1 grupo que pode ser
designado.
(b) Quando o mesmo endereço é duplicado, designe os endereços na ordem especificada.
(c) Endereços que não precisam ser designados podem ser omitidos.
(d) A tabela a seguir mostra a correspondência entre os endereços que podem ser designados por designação de
argumento II e os números variáveis no corpo principal da macro de usuário.
Endereço II de des- Variável no macro Endereço II de des- Variável no macro
ignação de argu- ignação de argu-
mento mento
A #1 J5 #17
B #2 K5 #18
C #3 I6 #19
I1 #4 J6 #20
J1 #5 K6 #21
K1 #6 I7 #22
I2 #7 J7 #23
J2 #8 K7 #24
K2 #9 I8 #25
I3 #10 J8 #26
J3 #11 K8 #27
K3 #12 I9 #28
I4 #13 J9 #29
J4 #14 K9 #30
K4 #15 I10 #31
I5 #16 J10 #32
K10 #33

Nota
(1) Os números 1 a 10 que acompanham I, J e K indicam a sequência dos conjuntos comandados, e não são
necessários no comando real.

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14 Funções macro

Usar designações de argumentos I e II em conjunto


(1) Se os endereços correspondentes à mesma variável são comandados quando os tipos I e II são usados para
designar argumentos, o último endereço se torna válido.
(Exemplo 1)
Comando de chamada
G65 A1.1 B-2.2 D3.3 I4.4 I7.7;

#1: 1.1
#2:-2.2
Variável #3:
#4: 4.4
#5:
#6:
#7: 3.3 7.7

No exemplo acima, o argumento I7.7 é válido quando os argumentos D3.3 e I7.7 são comandados para a variável
#7.
(2) Se chamar um subprograma numerado com O estiver habilitado, um número de subprograma começando com
O e especificado pelo valor do comando P será chamado com uma prioridade.
No entanto, quando o valor de comando P for menor do que o conjunto de números de dígitos com o parâmetro
“seleção de número do subprograma #8129", aumente o número de dígitos do valor de comando, adicionando
zeros à esquerda.
(Exemplo) Quando o parâmetro “#8129 seleção de número do subprograma"= "1", chame o subprograma
"O0012" com o comando "G65 P12".
(3) Nos seguintes casos, um subprograma do valor de comando P sem Nº O é chamado, mesmo com uma definição
para chamar um subprograma com Nº O
O número de dígito do valor de comando P está acima do número de dígitos do conjunto do número do
programa com o parâmetro “seleção de número do subprograma #8129”.
Um subprograma começando com Nº O comandado não existe.

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14.4.2 Chamada modal A (chamada de comando de movimento) ; G66

Função e propósito

Programa principal Subprograma


O__
para o subprograma
G66 P__ L__ ;
M99 ;

para o programa principal


G67 ;
para o subprograma

Quando o bloco com um comando de movimento for comandado entre G66 e G67, o comando de movimento será
executado primeiro e, em seguida, o subprograma de macro de usuário designado será executado. Um número de
subprogramas de macro de usuário é designado com "L".
O argumento é o mesmo que para uma chamada simples.

Formato de comando

Chamada modal A

G66 P__ L__ argument ;

G66 <File name> L__ argument ;

P Nº de programa (*1)
Use um parâmetro para especificar um Nº de subprograma de 4 ou 8 dígitos começan-
do com O.
<Nome do arquivo> Nome de arquivo
Um nome de arquivo pode ser especificado em vez de um Nº de programa
Neste caso, coloque o nome do arquivo dentro de símbolos < >.
(O nome do arquivo pode ter até 32 caracteres, incluindo a extensão).
L Número de repetições(*1)
Argumento Especificar dados variáveis

(*1) Também pode ser usado como um argumento, ao mesmo tempo que a função válida L/P de argumento de
macro estiver habilitada.

Término de chamada modal

G67 ;

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14 Funções macro

Descrição detalhada

(1) Quando o comando G66 for digitado, o programa de macro de usuário especificado será chamado após o co-
mando de movimento em um bloco com os comandos de movimento terem sido executado, até que o comando
G67 (cancelamento) for inserido.
(2) Os comandos G66 e G67 devem ser pareados em um mesmo programa.
Um erro de programa ocorrerá quando G67 for emitido sem G66.
(Exemplo) Ciclo de broca

Programa principal
N1 G90 G54 G0 X0 Y0 Z0;
N2 G91 G00 X-50.Y-50.Z-200.; Subprograma
N3 G66 P9010 R-10.Z-30.F100; O 9010
N4 X-50.Y-50.; Para subprograma após execução do comando do eixo N10 G00 Z #18 M0;

N5 X-50.; N20 G09 G01 Z #26 F#9;


Para subprograma após execução do comando do eixo
N30 G00 Z- #18+#26 ;
N6 G67; para o programa
principal M99

-150. -100. -50. W


X
N2 N1
N10 Argumento R
N3
-50.
N4 N30
N20 Argumento Z
N5
-100.
Argumento F
Y
para o subprograma para o subprograma

<Nota>
Depois de o comando do eixo ser executado no programa principal, o subprograma é executado.
O subprograma não é executado nos blocos seguidos do G67.
(3) Se chamar um subprograma numerado com O estiver habilitado, um número de subprograma começando com
O e especificado pelo valor do comando P será chamado com uma prioridade.
No entanto, quando o valor de comando P for menor do que o conjunto de números de dígitos com o parâmetro
“seleção de número do subprograma #8129", aumente o número de dígitos do valor de comando, adicionando
zeros à esquerda.
(Exemplo)
Quando o parâmetro “#8129 seleção de número do subprograma"= "1", chame o subprograma "O0012" com o
comando "G65 P12".
(4) Nos seguintes casos, um subprograma do valor de comando P sem Nº O é chamado, mesmo com uma definição
para chamar um subprograma com Nº O
O número de dígito do valor de comando P está acima do número de dígitos do conjunto do número do pro-
grama com o parâmetro “seleção de número do subprograma #8129”.
Um subprograma começando com Nº O comandado não existe.

403 IB-1501372-D
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14.4.3 Chamada modal B (para cada bloco) ; G66.1

Função e propósito

O subprograma de macro de usuário especificado é chamado incondicionalmente para cada bloco de comando que
é atribuído entre G66.1 e G67 e o subprograma será repetido pelo número de vezes especificado em L. O argu-
mento é o mesmo que para uma chamada simples.
O argumento é o mesmo que para uma chamada simples.

Formato de comando

Chamada modal B

G66.1 P__ L__ argument ;

G66.1 <File name> L__ argument ;

P Nº de programa (*1)
Use um parâmetro para especificar um Nº de subprograma de 4 ou 8 dígitos começan-
do com O.
<Nome do arquivo> Nome de arquivo
Um nome de arquivo pode ser especificado em vez de um Nº de programa
Neste caso, coloque o nome do arquivo dentro de símbolos < >.
(O nome do arquivo pode ter até 32 caracteres, incluindo a extensão).
L Número de repetições(*1)
Argumento Especificar dados variáveis

(*1) Também pode ser usado como um argumento, ao mesmo tempo que a função válida L/P de argumento de
macro estiver habilitada.

Término de chamada modal

G67 ;

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Descrição detalhada

(1) No modo G66.1, tudo, exceto os códigos O, N e G nos vários blocos de comandos que são lidos, é tratado como
argumento sem ser executado. Qualquer código G designado após ou qualquer código N comandado após na-
da, exceto O e N funcionarão como o argumento.
(2) Todos os blocos significativos no modo G66.1 são tratados como quando G65P__ é atribuído à frente de um
bloco.
(Exemplo 1)
No modo "G66.1 P1000 ; ", “N100 G01 G90 X100. Y200. F400 R1000 ;” é o mesmo que “N100 G65 P1000 G01
G90 X100. Y200. F400 R1000 ;”.
<Nota>
A chamada é realizada mesmo no bloco de comando G66.1 no modo G66.1 e a correspondência entre
o endereço de argumento e o número da variável é a mesma que para G65 (chamada simples).
(3) O intervalo de valores de comando G e N que podem ser usadosde novo como variáveisno modo G66.1 está
sujeito às restrições como os valores de comandos NC normais.
(4) Os números de sequência O, do número do programa e os códigos G modais são atualizados como informações
modais.
(5) Se chamar um subprograma numerado com O estiver habilitado, um número de subprograma começando com
O e especificado pelo valor do comando P será chamado com uma prioridade.
No entanto, quando o valor de comando P for menor do que o conjunto de números de dígitos com o parâmetro
“seleção de número do subprograma #8129", aumente o número de dígitos do valor de comando, adicionando
zeros à esquerda.
(Exemplo)
Quando o parâmetro “#8129 seleção de número do subprograma"= "1", chame o subprograma "O0012" com o
comando "G66.1 P12".
(6) Nos seguintes casos, um subprograma do valor de comando P sem Nº O é chamado, mesmo com uma definição
para chamar um subprograma com Nº O
O número de dígito do valor de comando P está acima do número de dígitos do conjunto do número do
programa com o parâmetro “seleção de número do subprograma #8129”.
Um subprograma começando com Nº O comandado não existe.

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14.4.4 Chamada de macro de código G

Função e propósito

O subprograma macro com os números de programa pode ser chamado apenas comandando o comando do códi-
go G.

Formato de comando

Chamada de macro de código G

Argumento G** P__ L__ ;

G** Código G para chamada de macro


P (*1)
L (*1)

(*1) Funções como um argumento quando a função válida L/P de argumento de macro estiver habilitada.
Não pode ser usado quando a função válida L/P de argumento de macro estiver habilitada.

Descrição detalhada

(1) As instruções acima funcionam da mesma maneira que as instruções abaixo, entretanto, a correspondência en-
tre códigos G e instruções pode ser definida por parâmetros.
a : M98 P****;
b : G65 P**** <Argumento>;
c : G66 P**** <Argumento>;
d : G66.1 P**** <Argumento>;
Quando os parâmetros correspondentes aos itens “c” e “d” acima são definidos, a chamada modal será cance-
lada. Assim, comande o comando de cancelamento (G67) após comandar o código de chamada ou durante a
macro de usuário.
(2) A correspondência entre o "**" que corresponde à chamada de macro e ao número do programa macro P**** a
ser chamado pode ser definida por parâmetros.
(3) Até 10 códigos G de G100 a G999 podem ser usados com essa instrução. (Códigos G de G01 a G99 usados
no sistema também podem ser usados com o parâmetro "#1081 Gmac_P". Esse parâmetro depende das es-
pecificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
<Nota>
G101 a G110 e G200 a G202 são códigos I de macro de usuário, mas, se os parâmetros forem definidos
como os códigos de chamada de código G, a chamada de código G será a prioridade e esses códigos
não podem ser usados para a macro de usuário I.
(4) Esses comandos não podem ser emitidos em um programa que foi chamado por um macro de código G. Se
emitidos em um programa dessa maneira, eles serão tratados como comandos originários de G.
(5) Quando ",D" ou "<(Character string)>" for comandado em um bloco que estiver chamando a macro de código
G, uma macro de comando diverso, ou um macro ASCII enquanto a função válida L/P de argumento de macro
estiver habilitada, ocorrerá um erro de programa (P33).
Estas definições de parâmetro dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. (Parâmetro
"#1241 set13"/bit5)

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14.4.5 Chamada de macro de comando diverso (para chamada de macro de código M, S, T, B)

Função e propósito

O subprograma de macro de usuário do número do programa especificado pode ser chamado ao emitir um código
M (ou S, T, B). (Código M registrado e todos os códigos S, T e B.)

Formato de comando

Chamada de comando macro diverso

M** P__ L__ ; (ou S** ; , T** ; , B** ;)

M** Código M para chamada de macro (ou código S, T, B)


P (*1)
L (*1)

(*1) Funções como um argumento quando a função válida L/P de argumento de macro estiver habilitada.
Não pode ser usado quando a função válida L/P de argumento de macro estiver habilitada.

Descrição detalhada

(1) As funções de instruções acima funcionam da mesma maneira que as instruções abaixo, entretanto, a corre-
spondência entre códigos M e instruções pode ser definida por parâmetros. (O mesmo para os códigos de S, T
e B)
a : M98 P**** ; M98, M** não são saídas.
b : G65 P**** M** ;
c:G66 P**** M** ;
d:G66.1 P**** M** ;
Quando os parâmetros correspondentes a c e d acima forem definidos, emita o comando de cancelamento
(G67) no macro de usuário ou depois de uma chamada de código ter sido comandada, assim como para can-
celar a chamada modal.
(2) A correspondência entre o "M**", que conduz a chamada de macro e o número do programa macro P**** a ser
chamado é definida por parâmetros. Até códigos 10 M de M00 a M9999 podem ser registrados.
Observe que os códigos a serem registrados devem excluir aqueles que são basicamente necessários para
máquina e para os códigos M a seguir.
M0, M1, M2, M30, M96, M97, M98, M99, M198 e códigos M para G83 especificados no parâmetro "#8083"
(3) M98 é exibido na tela da exibição da tela da configuração e da unidade de visualização, mas os códigos M e
MF não são de saída.
(4) Mesmo se os comandos diversos registrados acima forem emitidos em um subprograma macro de usuário que
for chamado por um código M, ele não será tratado como uma chamada de macro e será tratado como um co-
mando diverso normal. (O mesmo para os códigos de S, T e B)
(5) Todos os códigos S, T e B chamam os subprogramas nos números de programa prescritos das funções de S,
T e B correspondentes.

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14 Funções macro

(6) Até 10 códigos M podem ser definidos.


<Nota>
Quando "1 para 3" é definido para "#7002 tipo M[01] tipo", a chamada de macro será equivalente a G65/
G66/G66.1. Nesse caso, o alfabeto antes do código macro M,S,T,B não é tratado como um argumento.
Por exemplo, comandar o código M e o código T no mesmo bloco altera a operação, dependendo da
ordem do endereço.
(Exemplo) Para registrar M06 no macro de código M
M06 T02 O valor de T é tratado com a variável #20 no macro. O valor é inserido no código
T ao mesmo tempo.
T02 M06 O valor não é inserido na variável #20 no macro. O valor é inserido no código T.

(7) Quando ",D" ou "<(Character string)>" for comandado em um bloco que estiver chamando a macro de código
G, uma macro de comando diverso, ou um macro ASCII enquanto a função válida L/P de argumento de macro
estiver habilitada, ocorrerá um erro de programa (P33).
Estas definições de parâmetro dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. (Parâmetro
"#1241 set13"/bit5)

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14.4.6 Descrição detalhada para instrução de chamada de macro

Descrição detalhada

Diferenças entre comandos M98 e G65


(1) O argumento pode ser designado por G65, mas não por M98.
(2) O número de sequência pode ser designado por M98, mas não por G65, G66 e G66.1.
(3) M98 executa subprogramas depois de todos os comandos exceto M, P, H e L no bloco M98 são executados,
mas G65 é ramificado diretamente para o subprograma sem operações adicionais.
(4) Quando qualquer endereço exceto O, N, P, H ou L é incluído no bloco M98, a parada de bloco único será real-
izada, mas não para o G65.
(5) O nível de variáveis locais M98 é fixo, mas ele varia de acordo com a profundidade de encadeamento para G65.
("#1" antes e depois de M98, por exemplo, tem o mesmo significado, mas eles têm significados diferentes em
G65.)
(6) A profundidade de M98 é estendida em até 10 níveis em combinação com G65, G66 e G66.1. A profundidade
de encadeamento de G65 é estendida em apenas 4 níveis em combinação com G66 e G66.1.

Profundidade de encadeamento de comando de chamada macro

Até 4 níveis de encadeamento estão disponíveis para as chamadas de subprograma macro com uma chamada
simples ou chamada modal.
O argumento para uma instrução de chamada de macro é válido somente dentro do nível da macro chamada. Visto
que a profundidade de encadeamento é estendida para até 4 níveis, o argumento pode ser usado como variável
local para os programas de cada chamada de macro de cada nível.

Nota
(1) Quando uma chamada de macro de código G G65, G66, G66.1 G ou uma chamada de macro de comando di-
verso é conduzida, isso é tratado como um nível de encadeamento e o nível das variáveis locais também é in-
crementado por um.
(2) Com o modal de chamada A, o subprograma macro de usuário é chamado sempre que um comando de movi-
mento é executado. Entretanto, quando um comando G66 é duplicado, o próximo subprograma de macro de
usuário é chamado para comandos de movimento no macro sempre que um eixo é movido.
Subprogramas de macro de usuário são chamados de um último comandado.

(Exemplo 1)
Programa principal Operação de macro de usuário

p1
G66Pp 1 ; chamada p1 x1 w1 x2 M99
Zz1 ; Após a execução Z1
p2
G66Pp 2 ; chamada p2
x1 w1 x2 M99
Zz2 ;

G67 ; chamada p2 p1 p1 p1
p1
Zz3 ; x1 w1 x2 M99
Após a execução Z3

G67 ; cancelamento de p2
Zz4 ;
Zz5 ;

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14 Funções macro

(3) Quando o comando M98 é executado no modal G66(G66.1), o programa designado por G66(G66.1) será exe-
cutado após concluir o comando de movimento no subprograma chamado por M98 (no caso de G66.1, depois
de completar cada bloco).
(Exemplo 2)

Programa principal
Subprograma 1

G66 Pp1;

G00 Xx2;
G01 Xx1;
M99;

Subprograma 2 Subprograma 1
M98 Pp2;

G67; G00 Xx2;


G00 Xx3;

M99; M99;

Quando os números do programa p1 e p2 são iguais, os números dos subprogramas 1 e 2 serão os mes-
mos.

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14.4.7 Macro de código ASCII

Função e propósito

Um programa de macro pode ser chamado ao definir a correspondência de um subprograma (programa de macro)
pré-registrado com os parâmetros para códigos, e depois comandar o código ASCII no programa de usinagem.
Esta função pode ser usada em conjunto com a função de chamada de macro do comando diverso G, M, S, T e B.
Estes parâmetros dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

(Exemplo de execução 1) tipo M98

Programa principal Subprograma

O0002; O200
: :
D2000; :
: :
M30; M99;

Após emitir 2000 à variável comum #146, o subprograma de Nº 200 do programa é chamado com o tipo de chama-
da de subprograma M98.

Parâmetros
#7401 (chamada ASCII válida/inválida) 1 (válida)
#7402 (código ASCII) D
#7403 (tipo de chamada) 0 (tipo M98)
#7404 (Nº de programa ASCII [01]) 200
#7405 (Variável ASCII [01]) 146

(Exemplo de execução 2) tipo G65

Programa principal Subprograma

O0003; O3000
: :
A500; :
: :
M30; M99;

Após emitir 500 à variável local #1, o subprograma de Nº 3000 do programa é chamado com o tipo de chamada de
macro G65.

Parâmetros
#7411 (chamada ASCII válida/inválida) 1 (válida)
#7412 (código ASCII) A
#7413 (tipo de chamada) 1 (tipo G65)
#7414 (Nº de programa ASCII [01]) 3000
#7415 (Variável ASCII [01]) 100 (Não usado)

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Formato de comando

□**** P__ L__ ; ... Designa o endereço e o código

□ Código ASCII para chamar uma macro (um caractere)


**** Emissão de valor ou expressão à variável
(Intervalo de definição: ±999999.9999)
P (*1)
L (*1)

(*1) Funções como um argumento quando a função válida L/P de argumento de macro estiver habilitada.
Não pode ser usado quando a função válida L/P de argumento de macro estiver habilitada.

Descrição detalhada

(1) O comando acima executa as mesmas operações que os comandos listados abaixo. A correspondência dos
comandos é definida para cada código ASCII com os parâmetros.
0 : M98 P****;
1 : G65 P**** <Argumento>;
2 : G66 P**** <Argumento>;
3 : G66.1 P**** <Argumento>;
Quando os parâmetros correspondentes aos itens "2" e "3" acima estiverem definidos, a chamada modal será
cancelada. Assim, comande o comando de cancelamento (G67) após comandar o código de chamada ou du-
rante a macro de usuário.
(2) O código ASCII para chamar a macro e o Nº de programa P**** a ser chamado é definido com os parâmetros.
Até dois códigos ASCII podem ser registrado.
(3) A seção de código é emitida para as variáveis, mas o destino de emissão difere de acordo com o tipo de chama-
da e o endereço.
(A) Para o tipo M98
A seção de código é emitida para uma variável comum e o Nº de variável é definido com um parâmetro.
Quando corresponder ao primeiro endereço (parâmetro #7401), a seção é emitida para a variável comum a
qual é indicada pelo primeiro Nº de variável (parâmetro #7404). (Estes parâmetros dependem das especifi-
cações do fabricante da máquina-ferramenta.)
(b) Para o tipo G65/G66/G66.1
A seção de código é emitida para uma variável local. O Nº da variável difere de acordo com o endereço, e
corresponde à tabela a seguir.
Endereço # Endereço # Endereço #
A 1 K 6 U 21
B 2 L 12 V 22
C 3 M 13 W 23
D 7 N 14 X 24
E 8 O 15 Y 25
F 9 P 16 Z 26
G 10 Q 17
H 11 R 18
I 4 S 19
J 5 T 20

Nota
(1) Os seguintes endereços podem ser usados.
A, B, D, F, H, I, J, K, M, Q, R, S, T

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Precauções

Chamar uma macro com um código ASCII de um programa chamado por macro

Uma macro não pode ser chamada com um código ASCII de um programa chamado por macro com um código
ASCII.
Os outros padrões são mostrados abaixo.
Se for considerado que uma macro não pode ser chamada, o comando será tratado como um comando normal.
Lado chamado
ASCII Macro GMSTB G65/66/66.1 M98
Lado da ASCII × × ○ ○
chamada Macro GMSTB × × ○ ○
G65/66/66.1 ○ ○ ○ ○
M98 ○ ○ ○ ○

Nível de ninho de comandos de chamada de macro

Até 4 níveis de aninhamento estão disponíveis para chamadas de subprograma de macro usando a chamada sim-
ples (G65) e a chamada modal (G66/G66.1).
O argumento do comando de chamada de macro é válido apenas no nível da macro chamada.
Uma vez que o nível de ninho da chamada de macro é quatro, o argumento pode ser usado no programa como
uma variável local para cada chamada de macro.

Nível de ninho de comando de chamada de subprograma

Contando o programa principal como 0, até dez níveis de subprogramas podem ser chamados (M98) de um sub-
programa.
Os seguintes comandos são usados para o aninhamento do subprograma.
(1) M98
(2) G65 G66 G66.1
(3) Chamada de função auxiliar para chamada do código G (M/S/T/B)
(4) Interrupção MDI
(5) Medição automática do comprimento da ferramenta
(6) Função rejeitar várias etapas

Os seguintes comandos podem ser emitidos, independentemente do aninhamento.


(7) Ciclos fixos
(8) Interrupção de macro

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Ordem de prioridade de comando


Se "M" for designado para o endereço de código ASCII, pode sobrepor-se com os códigos necessários basica-
mente para essa máquina. Neste caso, os comandos vão ser identificados com a seguinte prioridade usando va-
lores de código.
(1) M98, M99 (comando de chamada de subprograma)
M00 (comando de paragem de programa),
M01 (comando de paragem opcional)
M02, M30, M198, M199 (comando de término)
M96, M97 (comando de interrupção de macro)
(2) Quando corresponder ao comando de macro de código ASCII
(3) Usado como comando normal
Se "S", "T" e "B" são designados para o endereço de código ASCII, os comandos serão identificados com a
seguinte prioridade usando valores de código.
(a) Ao corresponder à chamada de macro de código diverso (S, T, B)
(b) Ao corresponder ao comando de macro de código ASCII
(c) Quando usado como comando normal.
Se os outros endereços não corresponderem ao comando de macro do código ASCII, eles vão ser identificados
como comandos normais. Se o comando a ser utilizado se sobrepor a um comando de macro do código ASCII,
ele deverá ser comandado no programa chamado por macro com o código ASCII.
Note que há casos em que o comando será tratado incondicionalmente como um comando normal, conforme
explicado abaixo.

Condições em que o conjunto de endereço é tratado como um comando normal

(1) Quando há um comando de definição de dados (G10) no mesmo bloco.


(2) Quando a chamada de macro do código ASCII é executada após o comando de chamada de macro do código
G no mesmo bloco (também se aplica a M, S, T, B e ASCII) (Exemplo) Quando o endereço "D" (tipo G65) é
definido no código de macro ASCII, e M50 é definido na chamada de macro (tipo G65).
M50 D200; Executar macro de código M com o argumento (200 definido em #7)
(3) Ao inserir parâmetros
(4) Quando houver uma vírgula (,) antes do endereço. Exemplo), D, R, etc.
(5) Ao comandar no ciclo fixo
(6) Ao comandar no subprograma de macro chamado com chamada de macro de código G
(Também se aplica quando a macro é chamada com M, S, T, B ou ASCII)
(7) Quando ",D" ou "<(Character string)>" for comandado em um bloco que estiver chamando a macro de código
G, uma macro de comando diverso, ou um macro ASCII enquanto a função válida L/P de argumento de macro
estiver habilitada, ocorrerá um erro de programa (P33).
Estas definições de parâmetro dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. (Parâmetro
"#1241 set13"/bit5)

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14.5 Variáveisusadas em macros do usuário


Função e propósito

As especificações de variável e de macro de usuário são necessárias para as variáveis que são usadas com os
macros de usuário.
Os valores de compensação para variáveis locais, comuns e de sistemas para esse sistema NC, exceto #33, são
retidas, mesmo quando a unidade de alimentação é desligada. (Variáveis comuns também podem ser limpas pelo
parâmetro "#1129 PwrVCl".)

Descrição detalhada

Uso de variável múltipla

Quando as especificações de macro de usuário são aplicadas, números de variável podem ser convertidos em
variáveis (múltiplos usos de variáveis) ou substituídos por <fórmula>.
Somente uma das quatro operações aritméticas básicas (+, -, * , /) podem ser conduzidas com <fórmula>.

(Exemplo 1) Múltiplos usos de variáveis


#1=10 #10=20 #20=30 ;
#5=# [#[#1]] ; # [# [#1]] = # [#10] de #1 = 10.
# [#10] = #20 de #10 = 20.
Portanto, #5 = #20 ou #5 = 30.
#1=10 #10 =20 #20=30 #5=1000;
#[#[#1]]=#5; # [# [#1]] = # [#10] de #1 = 10.
# [#10] = #20 de #10 = 20.
Portanto, #20 = #5 ou #20 = 1000.

(Exemplo 2) Exemplo de múltiplas designações de variáveis


#10=5; <Fórmula>##10 = 100; é tratado da mesma forma que # [#10] = 100.
##10=100 ; Em cada caso, #5 = 100.

(Exemplo 3) Substituir números de variáveis por <fórmula>


#10=5 ;
#[#10 + 1] = 1000 ; Em cada caso, #6 = 1000.
#[#10 - 1] = -1000 ; Em cada caso, #4 = -1000.
#[#10 * 3] = 100 ; Em cada caso, #15 = 100.
#[#10/2] = -100 ; Em cada caso, #2 = -100.

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Variáveis não definidas


Ao aplicar as especificações de macro do usuário, variáveis que não foram usadas nenhuma vez depois de a ali-
mentação ter sido ligada ou variáveis locais que não foram especificadas pelo comando G65, G66 ou G66.1 podem
ser usadas como <Lacuna>. Além disso, variáveis podem ser forçadas a serem definidas como <Lacuna>.
A variável #0 sempre é usada como <Lacuna> e não pode ser definida como membro esquerdo.
(1) Expressões aritméticas
#1 = #0; #1 = <Lacuna>
#2 = #0 + 1; #2 = 1
#3 = 1 + #0; #3 = 1
#4 = #0 * 10; #4 = 0
#5 = #0 + #0; #5 = 0
Note que <Lacuna> é uma expressão aritmética que é tratada da mesma maneira que 0.
<Lacuna> + <Lacuna> = 0
<Lacuna> + <Constante> = Constante
<Constante> + <Lacuna> = Constante
(2) Cotações de variáveis
Quando somente variáveis não definidas são cotadas, elas são ignoradas, incluindo o próprio endereço.
Quando #1 = <Blank>
G00 X#1 Z1000 ; Equivalente a G00 Z1000 ;
G00 X#1+10 Z1000 ; Equivalente a G00 X10 Z1000 ;
(3) Expressões condicionais
<Lacuna> é diferente de "0", somente para EQ e NE. (#0 é <Lacuna>.)
Quando #101 = <Blank> Quando #101 = 0
#101EQ#0 #101EQ#0
<Lacuna> = <Lacuna> Estabelecido 0 = <Lacuna> Não estabelecido
#101NE0 #101NE0
<Lacuna> ≠ 0 Estabelecido 0 ≠ 0 Não estabelecido
#101GE#0 #101GE#0
<Lacuna> >= <Lacuna> Estabelecido 0 >= <Lacuna> Estabelecido
#101GT0 #101GT0
<Lacuna> > 0 Não estabelecido 0 > 0 Não estabelecido
#101LE#0 #101LE#0
<Lacuna> <= <Lacuna> Estabelecido 0 <= <Lacuna> Estabelecido
#101LT0 #101LT0
<Lacuna> < 0 Não estabelecido 0 < 0 Não estabelecido

Nota
(1) EQ e NE devem ser comparados apenas para números inteiros. Para a comparação dos valores numéricos com
decimais, GE, GT, LE, e LT devem ser usados.

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14.5.1 Variáveis comuns

Descrição detalhada

Variáveis comuns podem ser usadas comumente para qualquer posição. O número de definições de variáveis co-
muns depende das especificações.
Consulte a explicação sobre comandos de variável para obter detalhes.

Definição e cotação no nome da variável

Qualquer nome (nome de variável) pode ser dado a variáveis comuns de #100 a #199 e de #500 a #599. Ele deve
ser composto de não mais que 7 alfanuméricos e deve começar com uma letra. Não use "#" em nomes de variável.
Isso causa um alarme quando o programa é executado.
SETVNn [ NAME1,NAME2, .....] ;
n Nº do cabeçalho da variável a ser nomeada
NAME1 Nome #n (nome da variável)
NAME2 #n + 1 nome (nome da variável)

Nomes de variável são separados por vírgula (,).

(1) Quando os nomes de variável forem definidos, eles não serão limpos, mesmo se a alimentação for desligada.
(2) Variáveis em programas podem ser cotadas por seus nomes de variável. Nesse caso, as variáveis devem ficar
entre chaves [ ].
(Exemplo 1) G01X [#POINT1] ;
(3) Os números de variável, dados e nomes de variável são exibidos na tela de definição e unidade de visualização.
(Exemplo 2)
Programa... SETVN500
[A234567, DIST, TOOL25] ;

Nota
(1) Não use caracteres (SIN, COS etc.) predeterminados por NC e usados para comandos de operação no cabeçal-
ho de um nome de variável.

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14.5.2 Variáveis locais (#1 a #33)

Descrição detalhada

As variáveislocais pode ser definidas como um <argumento> quando um subprograma de macro for chamado, e
também usadas localmente no âmbito dos programas principais e subprogramas. Elas podem ser duplicadas
porque não há nenhuma relação entre as macros. (até 4 níveis)
G65 P__ L__ <argumento> ;

P Nº do programa
L Número de repetições

O <argumento> é assumido como sendo Aa1 Bb1 Cc1...... Zz1.


A tabela a seguir apresenta os pontos de correspondências entre os endereços designados pelo <argumento> e
os números de variáveislocais utilizados nos órgãos principais de macro de usuário.

[Designação de argumento I]
Comando de Endereço de Nº de Comando de Endereço de Nº de
chamada argumento variável chamada argumento variável lo-
G65 G66 G66.1 local G65 G66 G66.1 cal
○ ○ A #1 ○ ○ Q #17
○ ○ B #2 ○ ○ R #18
○ ○ C #3 ○ ○ S #19
○ ○ D #7 ○ ○ T #20
○ ○ E #8 ○ ○ U #21
○ ○ F #9 ○ ○ V #22
× ×* G #10 ○ ○ W #23
○ ○ H #11 ○ ○ X #24
○ ○ I #4 ○ ○ Y #25
○ ○ J #5 ○ ○ Z #26
○ ○ K #6 - #27
∆ ∆* L #12 - #28
○ ○ M #13 - #29
× ×* N #14 - #30
× × O #15 - #31
∆ ∆* P #16 - #32
- #33

"×" na tabela acima denota endereços de argumento que não podem ser utilizados. No entanto, desde que o modo
de G66.1 tenha sido estabelecido, um endereço de argumento indicado pelo asterisco pode ser adicionado para
uso.
O hífen (-) indica que não há nenhum endereço correspondente.
Uma marcação "∆" denota um endereço de argumento que pode ser usado dependendo das especificações do fab-
ricante da máquina-ferramenta. (Parâmetro "#1241 set13"/bit5)

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[Designação de argumento II]


Endereço II de desig- Variável no macro Endereço II de desig- Variável no macro
nação de argumento nação de argumento
A #1 J5 #17
B #2 K5 #18
C #3 I6 #19
I1 #4 J6 #20
J1 #5 K6 #21
K1 #6 I7 #22
I2 #7 J7 #23
J2 #8 K7 #24
K2 #9 I8 #25
I3 #10 J8 #26
J3 #11 K8 #27
K3 #12 I9 #28
I4 #13 J9 #29
J4 #14 K9 #30
K4 #15 I10 #31
I5 #16 J10 #32
K10 #33

Nota
Os números 1 a 10 que acompanham I, J e K indicam a sequência dos conjuntos comandados, e não são
necessários no comando real.

(1) As variáveislocais em subprogramas podem ser definidas por meio da designação de <argumento> durante a
chamada de macro. (Variáveislocais podem ser livremente usadas nesses subprogramas.)

Programa principal Subprograma O9900

G91 G01 X #19*COS #1


G65 P9900 A60. S100. F800; Subprograma Y #19*SIN #1 F#9;

M02; M99;

Consulte as variáveis locais


e o movimento de controle, etc.

Variáveis locais
definidas por argumento A(#1)= 60.000

Tabela de dados F(#9)= 800


de variáveis locais
S(#19)= 100.000

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(2) As variáveis locais podem ser usadas livremente no subprograma.

Programa principal Subprograma

para o #30=FUP #2/#5/2 ;


G65 P1 A100. B50. J10. F500; subprograma #5=#2/#30/2 ;
M98 H100 L#30 ;
X#1 ;
M99 ;
Exemplo de fresamento da superfície frontal N100 G1 X#1 F#9 ;
Y#5 ;
X-#1 ;
Y#5 ;

B M99 ;

J
Variáveis locais As variáveis locais
A definidas por podem ser alteradas
argumento no subprograma.

Tabela de dados de variáveis locais

A(#1) 100.000
B(#2) 50.000
F(#9) 500
J(#5) 10.000 8.333
(#30) 3

No exemplo de usinagem de superfície dianteira, o argumento J é programado como o passo de usinagem de


10. mm. Entretanto, isso é alterado para 8.333 mm para criar um passo de intervalo igual.
Os resultados do nº de cálculos de dados de reciprocidade são definidos na variável local #30.

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(3) As variáveislocais podem ser utilizadas de forma independente em cada um dos níveis de chamada de macro
(4 níveis).
As variáveislocais também são fornecidas de forma independente para o programa principal (nível de macro 0).
Argumentos não podem ser utilizados para as variáveis locais de nível 0.

Programa principal O1 O10 O100


(Nível local 0) (Nível local 1) (Nível local 2) (Nível local 3)

#1=0.1 #2=0.2 #3=0.3;

G65 P1A1. B2. C3.; G65 P10A10. B20. C30.; G65 P100A100. B200.;

M02; M99; M99; M99;

Variável local (0) Variável local (1) Variável local (2) Variável local (3)
#1 0.100 A (#1) 1.000 A (#1) 10.000 A (#1) 100.000
#2 0.200 B (#2) 2.000 B (#2) 20.000 B (#2) 200.000
#3 0.300 C (#3) 3.000 C (#3) 30.000 C (#3)
D (#7) D (#7)

Z (#26) Z (#26) Z (#26)

#32 #32 #32 #32

O status das variáveislocais é exibido na definição e na unidade de visualização.


Consulte o manual de instruções para obter detalhes.

14.5.3 Variáveis de sistema


Dados como valor de deslocamento da peça de trabalho podem ser lidos usando as variáveis do sistema além de
outras variáveis comuns ou variáveis locais.
Consulte "22 Variáveis de sistema" para obter detalhes.

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14.6 Comandos de macro do usuário


14.6.1 Comandos de operação

Função e propósito

Uma variedade de operações pode ser realizada entre variáveis.

Formato de comando

#i = <fórmula> ;

<Fórmula> é uma combinação de constantes, variáveis, funções e operadores.


Constantes podem ser usadas em vez de #j e #k abaixo.
(1) Definição e substitu- #i = #j Definição, substituição
ição de variáveis
(2) Operação adicional #i = #j + #k Adição
#i = #j - #k Subtração
#i = #j OR #k Soma lógica (a cada bit de 32 bits)
#i = #j XOR #k Exclusivo OR (a cada bit de 32 bits)
(3) Operação de multi- #i = #j * #k Multiplicação
plicação #i = #j / #k Divisão
#i = #j MOD #k Restante
#i = #j E #k Produto lógico (a cada bit de 32 bits)
(4) Funções #i = SIN [#k] Seno
#i = COS [#k] Cosseno
#i = TAN [#k] Tangente tan θ usa senθ/cosθ.
#i = ASIN [#k] Arco seno
#i = ATAN [#k] Arco tangente (ATAN ou ATN pode ser usado)
#i = ACOS [#k] Arco seno
#i = SQRT [#k] Raiz quadrada (SQRT ou SQR pode ser usado)
#i = ABS [#k] Valor absoluto
#i = BIN [#k] Conversão de BCD para BIN
#i = BCD [#k] Conversão de BIN para BCD
#i = ROUND[#k] Arredondamento (ROUND ou RND podem)
#i = FIX [#k] Descartar frações depois de ponto decimal
#i = FUP [#k] Adicionar frações menores que 1
#i = LN [#k] Logaritmo natural
#i = EXP [#k] Exponente com e (=2.718 .....) no fundo

Nota
(1) Um valor sem ponto decimal é basicamente tratado como um valor com ponto decimal no final (1 = 1.000).
(2) Valores de compensação de #10001 e valores de compensação do sistema de coordenadas da peça de tra-
balho de #5201 são tratados como dados com um ponto decimal. Consequentemente, dados com um ponto
decimal serão produzidos, mesmo quando os dados sem um ponto decimal foram definidos em números
variáveis.
(Exemplo)
Comandos de operação Valores comuns depois da execução
#101 = 1000 ; #101 1000.000
#10001 = #101 ; #102 1000.000
#102 = #10001 ;
(3) A <fórmula> depois de uma função deve ficar entre chaves [ ].

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14 Funções macro

Descrição detalhada

Sequência de operações

(1) A sequência de operações de (a) a (c) é realizada na ordem a seguir; a função, a operação de multiplicação e
a operação de adição.
#101=#111+#112*SIN #113
(a) Função
(b) Operação de multiplicação
(c) Operação de adição

(2) A parte a receber prioridade na sequência de operação deve ficar entre chaves [ ]. Até 5 pares de tais chaves,
incluindo os destinados às as funções, podem ser usados.

#101=SQRT #111-#112 *SIN #113 +#114 *#115 ;


Primeiro par
de parênteses
Segundo par de parênteses
Terceiro par de parênteses

Exemplos de comandos de operação


(1) Programa princi- G65 P100 A10 B20.; #1 10.000
pal e designação de #101 = 100.000 #102 = 200.000; #2 20.000
argumento #101 100.000
#102 200.000
(2) Definição e substi- #1 = 1000 #1 1000.000
tuição #2 = 1000 #2 1000.000
= #3 = #101 #3 100.000 Das variáveis co-
#4 = #102 #4 200.000 muns
#5 = #10001 (#10001 = -10.) #5 -10.000 Da compensação da
ferramenta
(3) Adição e sub- #11 = #1 + 1000 #11 2000.000
tração #12 = #2 - 50. #12 950.000
+- #13 = #101 + #1 #13 1100.000
#14 = #10001 - 3. (#10001 = -10.) #14 -13.000
#15 = #10001 + #102 #15 190.000
(4) Multiplicação e di- #21 = 100 * 100 #21 10000.000
visão #22 = 100. * 100 #22 10000.000
*/ #23 = 100 * 100. #23 10000.000
#24 = 100. * 100. #24 10000.000
#25 = 100 / 100 #25 1.000
#26 = 100. / 100 #26 1.000
#27 = 100 / 100. #27 1.000
#28 = 100. / 100. #28 1.000
#29 = #10001 * #101 (#10001 = -10.) #29 -1000.000
#30 = #10001 / #102 #30 -0.050
(5) Restante #19 = 48 #19/#20 = 48/9 = 5 Restante 3
MOD #20 = 9 #31 = 3
#31 = #19 MOD #20

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14 Funções macro

(6) Soma lógica #3 = 100 #3 = 01100100 (binário)


OR #4 = #3 OR 14 14 = 00001110 (binário)
#4 = 01101110 = 110
(7) OR exclusivo #3 = 100 #3 = 01100100 (binário)
XOR #4 = #3 XOR 14 14 = 00001110 (binário)
#4 = 01101010 = 106
(8) Produto lógico #9 = 100 #9 = 01100100 (binário)
E #10 = #9 E 15 15 = 00001111 (binário)
#10 = 00000100 = 4
(9) Seno #501 = SIN [60] #501 #0,866
SIN #502 = SIN [60.] #502 #0,866
#503 = 1000 * SIN [60] #503 #866,025
#504 = 1000 * SIN [60.] #504 #866,025
#505 = 1000. * SIN [60] #505 #866,025
#506 = 1000. * SIN [60.] #506 #866,025
<Nota>
SIN [60] é equivalente a SIN [60.]
(10) Cosseno #541 = COS [45] #541 #0,707
COS #542 = COS [45.] #542 #0,707
#543 = 1000 * COS [45] #543 #707,107
#544 = 1000 * COS [45.] #544 #707,107
#545 = 1000. * COS [45] #545 #707,107
#546 = 1000. * COS [45.] #546 #707,107
<Nota>
COS [45] é equivalente a COS [45.]
(11) Tangente #551 = TAN [60] #551 #1,732
TAN #552 = TAN [60.] #552 #1,732
#553 = 1000 * TAN [60] #553 #1732,051
#554 = 1000 * TAN [60.] #554 #1732,051
#555 = 1000. * TAN [60] #555 #1732,051
#556 = 1000. * TAN [60.] #556 #1732,051
<Nota>
TAN [60] é equivalente à TAN [60.]
(12) Arco seno #531 = ASIN[100.500 / 201.] #531 30.000
ASIN #532 = ASIN[100.500 / 201] #532 30.000
#533 = ASIN[0.500] #533 30.000
#534 = ASIN[-0.500] #534 -30.000
<Nota>
Quando #1273/bits 0 é definido
como 1, #534 será 330°.
(13) Arco tangente #561 = ATAN [173205 / 100000] #561 60.000
ATN ou ATAN #562 = ATAN [173205 / 100000.] #562 60.000
#563 = ATAN [173,205 / 100] #563 60.000
#564 = ATAN [173,205 / 100.] #564 60.000
#565 = ATAN [1.73205] #565 60.000
(14) Arco seno #521 = ACOS [100 / 141.421] #521 45.000
ACOS #522 = ACOS [100. / 141.421] #522 45.000
(15) Raiz quadrada #571 = SQRT [1000] #571 31.623
SQR ou SQRT #572 = SQRT [1000.] #572 31.623
#573 = SQRT [10. * 10. + 20. * 20] #573 22.360
<Nota>
Para aumentar a precisão, prossiga com a
operação dentro de chaves o máximo o
possível.

IB-1501372-D 424
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14 Funções macro

(16) Valor absoluto #576 = -1000 #576 -1000.000


ABS #577 = ABS [#576] #577 1000.000
#3 = 70. #4 = -50. #580 120.000
#580 = ABS [#4 - #3]
(17) BIN, BCD #1 = 100 #11 64
#11 = BIN [#1] #12 256
#12 = BCD [#1]
(18) Arredondamento #21 = ROUND [14 / 3] #21 5
RND ou ROUND #22 = ROUND [14. / 3] #22 5
#23 = ROUND [14 / 3.] #23 5
#24 = ROUND [14. / 3.] #24 5
#25 = ROUND [-14 / 3] #25 -5
#26 = ROUND [-14. / 3] #26 -5
#27 = ROUND [-14 / 3.] #27 -5
#28 = ROUND [-14. / 3.] #28 -5
(19) Descartar #21 = FIX [14 / 3] #21 4,000
frações abaixo do #22 = FIX [14. / 3] #22 4,000
ponto decimal #23 = FIX [14 / 3.] #23 4,000
FIX #24 = FIX [14. / 3.] #24 4,000
#25 = FIX [-14 / 3] #25 -4,000
#26 = FIX [-14. / 3] #26 -4,000
#27 = FIX [-14 / 3.] #27 -4,000
#28 = FIX [-14. / 3.] #28 -4,000
(20) Adicionar #21 = FUP [14 / 3] #21 5,000
frações menores que #22 = FUP [14. / 3] #22 5,000
1 #23 = FUP [14 / 3.] #23 5,000
FUP #24 = FUP [14. / 3.] #24 5,000
#25 = FUP [-14 / 3] #25 -5,000
#26 = FUP [-14. / 3] #26 -5,000
#27 = FUP [-14 / 3.] #27 -5,000
#28 = FUP [-14. / 3.] #28 -5,000
(21) Logaritmos natu- #10 = LN [5] #101 1.609
rais #102 = LN [0.5] #102 -0.693
LN #103 = LN [-5] Erro "P282"
(22) Exponentes #104 = EXP [2] #104 7.389
EXP #105 = EXP [1] #105 2.718
#106 = EXP [-2] #106 0.135

Precauções

(1) Notas sobre a relação lógica


EQ, NE, GT, LT, GE e LE conduzem os mesmo cálculos de soma e subtração. Preste muita atenção aos erros.
Por exemplo, para determinar se #10 e #20 são ou não iguais no exemplo a seguir, não é sempre possível julgar
corretamente por causa do erro.
SE [#10 IG #20]
Então, quando a diferença entre #10 e #20 ficar dentro do intervalo de erro designado, os dois valores devem
ser considerados como iguais.
SE [ABS [#10 - #20] LT 200000]

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14.6.2 Comandos de controle

Função e propósito

O fluxo dos programas pode ser controlado por IF-GOTO- e WHILE-DO-END.


Quando um programa em um dispositivo externo um dispositivo de memória USB for executado, um período de
processamento é necessário na chamada do subprograma ou nas instruções para mudanças no fluxo do programa
como GOTO ou DO-END; portanto, a interpolação pode ser desacelerada ou interrompida.

Descrição detalhada

Ramificação
IF [expressão condicional] GOTO n; (n = número da sequência no programa)

Quando a condição for atendida, o controle é ramificado para "n" e, quando não for atendida, o próximo bloco é
executado.
SE [expressão condicional] puder ser omitido e, quando for, o controle é ramificado para "n" incondicionalmente.
Os tipos de [expressões condicionais ] a seguir estão disponíveis.
#i IG #j = Quando #i e #j são iguais
#i NE #j ≠ Quando #i e #j não são iguais
#i GT #j > Quando #i é maior que #j
#i LT #j < Quando #i é menor que #j
#i GE #j >= Quando #i é #j ou mais
#i LE #j <= Quando #i é #j ou menos

"n" de "GOTO n" deve sempre estar no mesmo programa. Do contrário, o erro do programa (P231) ocorrerá. Uma
fórmula ou variável pode ser usada no lugar de i, #j e n.
No bloco com o número de sequência "n" que será usado depois de um comando "GOTO n", o número de sequên-
cia "Nn" deve sempre estar no cabeçalho do bloco. Caso contrário, ocorrerá um erro (P231).
Se "/" estiver no cabeçalho do bloco e "Nn" estiver na sequência, o controle pode ser ramificado para o número de
sequência.

N10 #22=#20 ;
IF #2 EQ1 GOTO100 ; Ramificação para N100 Busca da Busca da
#22=#20 -#3 ; quando o conteúdo ramifi-
ramifi-
de #2 for 1 cação cação
N100 Com
N100 X#22 ; N10
#1=#1+1 ;
Para o
cabeçalho

Nota
(1) Ao pesquisar o número de sequência do destino da ramificação, a pesquisa é conduzida no final do programa
(código %) do bloco seguinte SE............; e, se não encontro, ela deve ser conduzida do topo do programa pra
o bloco antes de SE............;. Portanto, as pesquisas de ramificação na direção oposta ao fluxo do programa
levarão mais tempo se comparadas com as pesquisas de ramificação na direção para frente.
(2) EQ e NE devem ser comparados apenas para números inteiros. Para a comparação dos valores numéricos com
decimais, GE, GT, LE, e LT devem ser usados.

IB-1501372-D 426
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14 Funções macro

Repetições
ENQUANTO [expressão condicional] DOm ; (m =1, 2, 3 ..... 127) :
:
FIM m ;
Quando a expressão condicional é estabelecida, os blocos do bloco seguinte a ENDm são executados repetida-
mente; quando não estabelecida, a execução é movida para o bloco ENDm seguinte. FAZm pode vir antes de EN-
QUANTO.
"WHILE [expressão condicional] DOm" e "ENDm" devem ser usadas como um par. Se "WHILE [expressão condi-
cional]" é omitido, esses blocos serão repetidos infinitamente. Os números de identificação de repetição variam de
1 a 127. (DO1, DO2, DO3, .....DO127) Até 27 níveis de encadeamento podem ser usados.
(1) O mesmo nº de identificação pode ser usado (2) Qualquer número pode ser usado como o nº de
qualquer número de vezes. identificação WHILE-DOm.

WHILE DO1; WHILE DO1;

END1;

END1; WHILE DO3;

END3;

WHILE DO1;
WHILE DO2;

END2;
END1;
WHILE DO1;

END1;

(3) Até 27 níveis de encadeamento podem ser usados (4) O número dos níveis de encadeamento de
para WHILE-DOm. WHILE-DOm não pode exceder 27.
"m" é qualquer número de 1 a 127 para a profundidade
de encadeamento. WHILE DO1;

WHILE DO1; DO1 WHILE DO2;

WHILE DO3;
WHILE DO2; DO2
WHILE DO28;
WHILE DO27; DO27 Não é
possível
END28;
END27;
END3;

END2; END2;

END1;
END1;

<Nota>
Para o encadeamento, "m" que foi usado uma vez
não pode ser usado.

427 IB-1501372-D
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14 Funções macro

(5) WHILE - DOm deve ser designado primeiro e ENDm (6) WHILE - DOm e ENDm devem corresponder à
por último. proporção de 1:1 (emparelhamento) no mesmo pro-
grama.
END 1;
WHILE DO1;
Não é
possível
WHILE DO1; Não é
WHILE DO1;
possível

END1;

(7) Dois WHILE - DOms não podem ser sobrepostos. (8) É possível ramificar fora do intervalo de WHILE -
Dom.
WHILE DO1;
WHILE DO1;
Não é WHILE DO2;
possível IF GOTOn;
END1;
END1;
END2;
Nn;

(9) Não é possível ramificar dentro de WHILE - DOm. (10) Subprogramas podem ser chamados por M98,
G65 ou G66 entre os WHILE - DOms.
WHILE DO1;
IF GOTOn;
(MP) (SP)
IF GOTOn;
Não é WHILE DO1;
WHILE DO1; END1; WHILE DO02;
possível G65
P100;
Não é Nn; WHILE DO1; END2;
possível Nn; END1;
END1; M02; M99;
END1;

(11) Chamadas podem ser iniciadas por G65 ou G66 en- (12) Um erro do programa ocorrerá em M99 se
tre WHILE - DOms e os comandos podem ser emitidos WHILE e END não forem emparelhados no subpro-
novamente do 1. Até 27 níveis de encadeamento são grama (incluindo o subprograma macro).
possíveis do programa principal e dos subprogramas.
(MP) (SP)
(MP) (SP)(100)
WHILE DO1; WHILE DO1; WHILE
M98
G65 P100; DO1;
P100;
END1; END1; M99;
M02;
M02; M99; DOn ENDn Uso
inadmissível.

(MP) Programa principal (SP) Subprograma

Nota
Mesmo que um ciclo fixo com WHILE seja chamado, o nível de encadeamento será contado.

IB-1501372-D 428
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14.6.3 Comandos de saída externa ; POPEN, PCLOS, DPRNT

Função e propósito

Além dos comandos de macro de usuário padrão, as instruções de macro a seguir também estão disponíveis como
comandos de saída externa. Eles são projetados para a saída de valores de variável ou caracteres para dispositivos
externos. A porta de saída de dados pode ser escolhida entre RS-232C ou o cartão de memória.

Formato de comando

Comando abrir

POPEN

Comando fechado

PCLOS

Comando de saída de dados

DPRNT

POPEN Para preparar saídas de dados


PCLOS Para encerrar saídas de dados
DPRNT Para saída de caracteres e saída numérica variável de dígito por dígito

Sequência de comando

POPEN ...Comando abrir

DPRNT ... Comando de saída de dados

PCLOS ... Comando fechado

429 IB-1501372-D
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Descrição detalhada

Comando abrir: POPEN


(1) O comando é emitido antes da série de comandos de entrada de dados.
(2) O código do controle DC2 e o código% são emitidos a partir do sistema de NC para o dispositivo de saída ex-
terno.
(3) Quando o POPEN; é emitido, ele será válido até que o PCLOS; seja emitido.

Comando fechar: PCLOS

(1) Esse comando é emitido quando todas as saídas de dados são concluídas.
(2) O código do controle DC4 e o código% são emitidos a partir do sistema de NC para o dispositivo de saída ex-
terno.
(3) Esse comando é usado em conjunto com o comando abrir e não deve ser emitido a menos que o modo abrir
tenha sido estabelecido.
(4) Emita o comando fechar no final do programa, mesmo se a operação for suspensa pela redefinição ou por outras
operações durante a saída de dados.

Comando de saída de dados: DPRNT


DPRNT [l1#v1 [d1 c1] l2#v2 [d2 c2] ...... ] ;
l1 Linha de caracteres
v1 Nº variável
d1 Dígitos significativos acima c + d <= 8
do ponto decimal
c1 Dígitos significativos depois
do ponto decimal

(1) A saída de caracteres e a saída decimal dos valores de variável são feitas com códigos ISO.
(2) A linha de caracteres é a saída como é pelo código ISO.
Caracteres alfanuméricos (A a Z, 0 a 9) e especiais (+, -, *, /) podem ser usados.
Observe que o asterisco (*) é a saída como código de espaço.
(3) Os dígitos significantes exigidos acima e abaixo do ponto decimal dos valores variáveis são comandados entre
chaves. Como resultado, o número comandado de dígitos dos valores de variável é enviado no código ISO em
notação decimal de alta ordem, incluindo o ponto decimal. Nesse caso, zeros à direita não são omitidos.
(4) Zeros à esquerda são omitidos.
O zero à esquerda omitido pode ser substituído por um espaço com a configuração de um parâmetro.
Isso pode justificar o último dígito na saída de dados da impressora.
(5) O código de avanço de linha (LF) será a saída no final da saída de dados.
E, ao definir o parâmetro "#9112 a #9512 DEV0 - 4 CR SAÍDA" como "1", o código (CR) será escrito antes do
código EOB (LF).

Nota
Um comando de saída de dados pode ser emitido, mesmo em um modo de sistema com 2 partições. Entre-
tanto, nesse caso, note que o canal de saída é compartilhado entre os dois sistemas parciais. Então, tenha
cuidado para não executar a saída de dados pelos dois sistemas parciais ao mesmo tempo.

Porta de saída de dados

(1) A porta de saída pode ser selecionada pelo parâmetro "#9007 ARQ DE IMPR MACRO".
(2) Quando uma porta é o cartão de memória, o nome do arquivo na porta pode ser designado pelo parâmetro
"#9054 ARQ DE IMPR MACRO".
(3) Quando uma porta é o cartão de memória, o diretório da porta é fixado ao diretório raiz.

IB-1501372-D 430
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14 Funções macro

Exemplo de uso:

<Definição de parâmetro>
#1127 DPRINT (alinhamento DPRINT) = 1 (Alinhamento do dígito mínimo e da saída)
#9007 PORTA IMPR MACRO = 9 (Saída para um cartão de memória com um comando de saída
externa)
#9008 DEV IMPR MACRO. = 0 (O dispositivo 0 é selecionado de um comando de saída externa)
#9054 ARQ DE IMPR MACRO = DPRNT_OUT (Nome do arquivo em que serão armazenados os
dados de saída de um comando de saída externa)
#9112 DEV0 CR SAÍDA = 1 (Insira o código CR antes do código LF)

<programa de usinagem>
#1=12,34;
#2=#0
#100=-123456789.;
#500=-0,123456789;
POPEN;
DPRNT[]; (*1)
DPRNT[VAL-CHECK];
DPRNT[1234567890];
DPRNT[#1[44]];
DPRNT[#2[44]];
DPRNT[#100[80]];
DPRNT[#500[80]];
DPRNT[#100[08]];
DPRNT[#500[08]];
PCLOS;
M30;
%

(*1) Designe uma linha em branco ao abrir o arquivo de saída em uma tela de edição. Do contrário, ele será tratado
como se não houvesse informações fornecidas na linha do cabeçalho do arquivo na tela de edição de NC.

<Arquivo de saída (nome do arquivo = DPRNT_OUT)>


Lacuna Código da linha de avanço

(CR) (LF)
V A L - C H E C K (CR) (LF)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 (CR) (LF)
1 2 . 3 4 0 0 (CR) (LF)
0 . 0 0 0 0 (CR) (LF)
- 2 3 4 5 6 7 8 9 (CR) (LF)
- 0 (CR) (LF)
- . 0 0 0 0 0 0 0 0 (CR) (LF)
- . 1 2 3 4 5 6 7 9 (CR) (LF)

Valores acima do número de figuras signifi- Valores abaixo do número de figuras significantes são
cantes são arredondados para baixo arredondados

431 IB-1501372-D
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14 Funções macro

Precauções

(1) Um comando de saída externa durante a reinicialização-pesquisa é ignorado.


Depois de usar o tipo 2 de reinicialização-pesquisa para reinicializar-pesquisar entre um comando POPEN e um
comando PCLOS, execute um comando POPEN como uma interrupção MDI antes de reiniciar o programa.
(2) Um comando de saída externa durante uma verificação gráfica é ignorado.
(3) Um erro do programa (P460) ocorrerá se um comando de saída externa for emitido quando o dispositivo de saí-
da não puder realizar a saída por falta de conexão, pouco espaço disponível etc.
(4) O NC conduz automaticamente um processo de fechamento quando ele é redefinido entre um comando POPEN
e um comando PCLOS. Então, execute um comando POPEN como uma interrupção de MDI antes de executar
o restante do programa de usinagem.
(5) Se um erro ocorrer entre um comando POPEN e um comando PCLOS, o NC não conduzirá um encerramento
de processamento automaticamente. Então, não é necessário executar um comando POPEN como uma inter-
rupção MDI antes de executar o resto do programa de usinagem.
(6) Se um erro de programa ocorrer na porta de saída devido à configuração do cartão de memória, execute uma
reinicialização do NC e feche o arquivo de saída antes de ejetar o cartão.
(7) Quando a porta de saída for um cartão de memória, o arquivo de saída pode ser destruído se o cartão for des-
montado ou se a alimentação for desligada sem a emissão de um comando PCLOS ou reinicialização do NC
depois de um comando POPEN ser emitido.
(8) Na série M800, os dados de saída de um comando de saída externa podem ser a saída para um cartão de
memória somente quando o nome da unidade do cartão for "E:" ou "F:". A unidade com o nome de "E" tem pri-
oridade. Um erro do programa (P460) ocorrerá se a porta de saída executar o comando de saída externa do
cartão de memória quando o nome da unidade não for "E:" nem "F:".
(9) Quando os dados são retirados para um cartão de memória, número máximo de arquivos que podem ser criados
é determinado pelo formato FAT16.

IB-1501372-D 432
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14 Funções macro

14.6.4 Precauções

Precauções

Quando os comandos de macro de usuário são empregados, é possível usar o M, S, T e outros comandos de con-
trole NC juntamente com a aritmética, decisão, ramo e outros comandos de macro para a preparação dos pro-
gramas de usinagem. Quando os antigos comandos são feitos em instruções executáveise os últimos comandos
em instruções de macro, o processamento da instrução de macro deve ser realizado o mais rapidamente possível,
a fim de minimizar o tempo de usinagem, porque tal tratamento não está diretamente relacionado ao controle da
máquina.
Ao definir o parâmetro "#8101 MACRO SIMPLES", as declarações de macro podem ser processadas simultanea-
mente com a execução do arquivo executável.
(Durante a usinagem normal, defina o parâmetro DESLIGADO para processar todas as instruções de macro juntas,
e durante uma verificação de programa, defina como LIGADO para executar as instruções de macro bloco por blo-
co. A definição pode ser escolhida, dependendo do propósito. )
Não há sinal para notificar o status da definição de macro simples no programa de sequência. Este sinal é definido
como LIGADO quando "1" (válido) estiver definido para o parâmetro de controle "#8101 MACRO SINGLE". (So-
mente para série C80)
A operação do sinal de PLC depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

Exemplo de programa
N1 G91 G28 X0 Y0 ; ......(1)
N2 G92 X0 Y0 ; ......(2)
N3 G00 X-100. Y-100. ; ......(3)
N4 #101 = 100. * COS[210.] ; ......(4) Instruções de macro (4),(5)
N5 #103 = 100. * SIN[210.] ; ......(5)
N6 G01 X#101 Y#103 F800 ; ......(6)

As instruções de macro são:

(a) Comandos aritméticos (bloco incluindo =)


(b) Comandos de controle (bloco incluindo GOTO, DO-END etc.)
(c) Comandos de chamada de macro (incluindo chamadas de macro baseadas em códigos G e comandos de can-
celamento (G65, G66, G66.1, G67))

As instruções de execução se referem a instruções diferentes das instruções de macro.

433 IB-1501372-D
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14 Funções macro

Fluxo de processamento por Exemplo de programa na página anterior

<Macro individual DESLIGADO>


N4, N5 e N6 são processados em paralelo com o controle da instrução executável de N3. Se a análise de N4, N5
e N6 estiver em tempo durante o controle de N3, o movimento da máquina será controlado continuamente.

Análise de programa (1) (2) (3) (4)(5)(6)

Execução de bloqueio (1) (2) (3) (4)(5)(6)

<Macro individual LIGADO>


N4 é processado em paralelo com o controle da instrução executável de N3. Após N3 ser concluído, N5 e N6 são
analisados e, em seguida, N6 é executado. Assim, o controle de usinagem é realizado em modo de espera durante
o tempo de análise de N5 e N6.

Análise de programa (1) (2) (3) (4) (5) (6)

Execução de bloqueio (1) (2) (3) (4) (5) (6)

IB-1501372-D 434
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14 Funções macro

14.6.5 Exemplos reais de uso de macros de usuário

Exemplo de programa

Os três exemplos a seguir serão descritos.


(Exemplo 1) curva SIN
(Exemplo 2) círculo de furo de parafuso
(Exemplo 3) Grade

(Exemplo 1) curva SIN


G65 Pp1 Aa1 Bb1 Cc1 Ff1;
(SIN ) Y
a1; Valor inicial 0°
b1; Valor final 360° 100.
c1; R de R*SINθ
f1; Taxa de avanço

X
0 90. 180. 270. 360.

- 100.

Programa principal O9910(Subprograma)

G65 P9910 A0 B360.C100.F100; WHILE #1LE#2 DO1;


para o subprograma
#101=#3*SIN #1 ;
(Observação 1)
G90 G01 X#1 Y#10 F#9;
#1=#1+10.;
#1=0
END1;
Variáveis locais #2=360.000
definidas por M99;
argumento #3=100.000
#9=100.000 (Observação 1) Emitir comandos com um bloco
é possível quando 90G01X#1Y
[#3*SIN[#1]] F#9; é emitido.

435 IB-1501372-D
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14 Funções macro

(Exemplo 2) Círculo de furo de parafuso


Depois de definir os dados do furo com o círculo fixo (G72 a G89), o comando macro é emitido como o comando
de posição do furo.

-X x1
W
a1;Ângulo inicial
Programa principal
b1;Nº de furos
para o r1;Radius
subprograma a1 y1
x1;Posição do
G81 Z-100.R50.F300L0 centro do eixo X
G65 P9920 Aa1 Bb1 Rr1 Xx1 Yy1; y1;Posição do
centro do eixo Y -Y

O9920(Subprograma)
O9920

#101=0; 0 #101 #101=Nº de contagem de furos


#102=#4003; G90,G91 modo #102=G90 ou G91
#103=#5001; (Observação1) Leitura em #102 #103=Posição atual do
#104=#5002; Ler coordenadas anteriores centro do eixo X
#111=#1; X #103 #104=Posição atual do
Y #104 centro do eixo Y
WHILE #101LT#2 DO1; Ângulo inicial #111 #111=Ângulo inicial

#120=#24+#18*COS #111 ;
#121=#25+#18*SIN #111 ; (Obser- N
vação1) #101≤ Nº de furos END

#122=#120 #123=#121; Y
IF #102EQ90 GOTO100; Raio*COS[#111] #120=Coordenadas X da
+Coordenadas do centro X #120 posição do furo
#122=#120-#103; Raio*SIN [#111] #121=Coordenadas X da
(Observação1)
#123=#121-#104; +Coordenadas do centro Y #121 posição do furo
#120 #122 #122=Valor absoluto do eixo X
#103=#120; #121 #123 #123=Valor absoluto do eixo Y
(Observação1)
#104=#121;
Y Critério do modo G90, G91
#102=90 #122=Valor incremental
N100 X#122 Y#123;
N do eixo X
#101=#101+1;
(Observação1) #123=Valor incremental
#111=#1+360.*#101/#2; #120-#103 #122
do eixo Y
#121-#104 #123
Atualização da posição atual
END1; #120 #103 do eixo X
M99; #121 #104 Atualização da posição atual
do eixo X
N100 X#122 Y#123 Comando de furação
(Observação1) O tempo de
processamento pode ser #101+1 #101 Contador crescente do nº
reduzido ao programar 360 *#101/Nº de furos de furos
em um bloco. +#1 #111=Ângulo da posição
#111 do furo

IB-1501372-D 436
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14 Funções macro

G28 X0 Y0 Z0; -X -500. W


T1 M06;

G90 G43 Z100.H01;

G54 G00 X0 Y0; 300R


200R
G81 Z-100.R3.F100 L0 M03;
-500.
G65 P9920 X-500.Y-500.A0 B8 R100.; para o subprograma
100R
G65 P9920 X-500.Y-500.A0 B8 R200.; para o subprograma

G65 P9920 X-500.Y-500.A0 B8 R300.; para o subprograma

-Y

(Exemplo 3) Grade
Depois de definir os dados do furo com o círculo fixo (G72 a G89), a chamada de macro é comandada como um
comando de posição de furo.

G81 Zz1 Rr1 Ff1; -X x1


G65 Pp1 Xx1 Yy1 Ii1 Jj1 Aa1 Bb1;
i1 W
x1; Posição do furo do eixo X
y1; Posição do furo do eixo Y O subprograma y1
i1; Intervalo do eixo X está na próxima
j1; Intervalo do eixo Y página j1
a1; Nº de furos na direção X
b1; Nº de furos na direção Y

-Y

G28 X0 Y0 Z0;
100. 100. 100.
T1 M06; W
-X
G90 G43 Z100.H01;
G54 G00 X0 Y0; -75.
G81 Z-100.R3.F100 L0 M03; para
G65 P9930 X0 Y0 I-100. J-75. A5B3; o subprograma -75.

G84 Z-90. R3. F250 M03;


para
G65 P9930 X0 I-100. J-75. A5B3; o subprograma -Y

-X

-100.

-Z

437 IB-1501372-D
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14 Funções macro

O9930
O9930(Subprograma)
Coordenadas X do ponto de partida :x 1 #101 #101= Ponto de partida do eixo X
#101=#24; Coordenadas Y do ponto de partida :y 1 #102 #102= Ponto de partida do eixo Y
#102=#25; Intervalo do eixo X :i 1 #103 #103= Intervalo da direção X
Intervalo do eixo X :j 1 #104 #104= Intervalo da direção Y
Nº de furos na direção Y :b 1 #106 #106= Nº de furos na direção Y
#103=#4; (Observação 1)
#104=#5;

#106=#2;
Verificação de conclusão
#106>0 da furação na direção Y
N
END
WHILE #106GT0 DO1; Y

Nº de furos na direção X: a #105 Definição do nº de furos


#105=#1; 1
na direção X

WHILE #105GT0 DO2;

#105>0 Verificação do nº de furos


G90 X#101 Y#102; na direção Y

#101=#101+#103; X#101 Y#102 Posicionamento,furação


(Observação 1)
#105=#105-1;
Atualização das
END2; #101+#103 #101 coordenadas X

Nº de furos na
#105-1 #105 direção X −1
#101=#101-#103;
#102=#102+#104;

(Observação 1)

#103=-#103;
#106=#106-1;
#101-#103 #101 Revisão das coordenadas X
#102+#104 #102 Atualização das coordenadas X

END1;
Inversão do sentido
M99; -#103 #103
de furação do eixo X

(Observação 1) O tempo de processamento pode #106-1 #106 Nº de furos na direção Y −1


ser reduzido ao programar em um bloco.

IB-1501372-D 438
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14 Funções macro

14.7 Interrupção de macro; M96, M97


Função e propósito

Um sinal de interrupção de macro do usuário (UIT) é a entrada da máquina para interromper o programa sendo
executado e, no lugar, chama e executa outro programa. Isto é chamado de função de interrupção de macro de
usuário. O uso desta função permite que o programa funcione de modo flexível o suficiente para atender a
condições variáveis.

Formato de comando

Ativação de interrupção de macro do usuário

M96 P__ H__ ;

M96 <Nome do arquivo> H__ ;

P Nº do programa de interrupção. Use um parâmetro para ler o nº do programa de in-


terrupção de 4 ou 8 dígitos começando com O.
<Nome do arquivo> Nome do arquivo
O nome de arquivo A pode ser especificado em vez de um Nº de programa
Neste caso, coloque o nome do arquivo dentro de símbolos < >.
(O nome do arquivo pode ter até 32 caracteres, incluindo a extensão).
H Nº de sequência de interrupção

Desativação de interrupção de macro do usuário

M97 ;

439 IB-1501372-D
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14 Funções macro

Descrição detalhada

(1) A função de interrupção de macro do usuário é ativada e desativada com os comandos M96 e M97 programados
para tornar o sinal de interrupção de macro (UIT) válido ou inválido. Ou seja, se um sinal de interrupção (UIT)
for inserido do lado da máquina em um período de ativação de interrupção de macro de usuário enquanto M96
estiver emitido até M97 estiver emitido ou NC ser redefinido, uma interrupção de macro de usuário é realizada
para executar o programa especificado por P__ em vez do que está sendo executado atualmente.
(2) Outro sinal de interrupção (UIT) é ignorado até que M96 seja comandado enquanto uma interrupção de macro
de usuário está ativa. Ele também é ignorado em um estado de desativação de interrupção de macro de usuário,
como após um comando M97 ser emitido ou o sistema ser reiniciado.
(3) M96 e M97 são processados internamente como códigos M de controle de interrupção de macro do usuário.
(4) Se a chamada de um subprograma numerado com O estiver ativada, um número de programa começando com
O e especificado pelo valor de comando P é chamado com prioridade.
No entanto, quando o valor de comando P for menor do que o conjunto de números de dígitos com o parâmetro
“seleção de número do subprograma #8129", aumente o número de dígitos do valor de comando, adicionando
zeros à esquerda.
(Exemplo) Quando o parâmetro “#8129 seleção de número do subprograma"= "1", chame o subprograma
"O0012" com o comando "M96 P12".
(5) Nos casos a seguir, um valor de subprograma P sem nº O é chamado, mesmo se estiver com uma definição
para chamar um subprograma com o nº O.
- O número do dígito do valor de comando P é superior ao número do número do programa definido no parâmet-
ro "#8129 seleção do número do subprograma".
- Um programa de interrupção começando com o nº comandado não existe.

Habilitar condições

Uma interrupção de macro de usuário é ativada somente durante a execução de um programa.


As condições de permissão são as seguintes:

(1) Um modo de operação automática ou MDI foi selecionado.


(2) O sistema está sendo executado no modo automática.
(3) Nenhuma interrupção de macro de usuário está sendo processada.

(Nota 1) Uma interrupção de macro está desativada no modo de operação manual (JOG, STEP, HANDLE etc.)

IB-1501372-D 440
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14 Funções macro

Esboço de operação
(1) Quando um sinal de interrupção de macro de usuário (UIT) é inserido depois do comando M96Pp1 ; ser emitido
pelo programa atual, o programa de interrupção Op1 é executado. Quando um comando M99; é emitido pelo
programa de interrupção, o controle retorna ao programa principal.
(2) Se M99 Pp2; for especificado, os blocos para daquele próximo ao bloco interrompido até o último são pesqui-
sados. Se nada for encontrado, os blocos entre o primeiro bloco do programa e aquele antes do bloco interrom-
pido serão pesquisados. Controle, em seguida, retorne para o bloco com número de sequência Np2 que se
encontra em primeiro lugar na pesquisa acima.

Programa atual

Interromper programa
Sinal de
M96 Pp1; Op1 ; interrupção (UIT)
não aceitável em
Sinal de um programa de
interrupçã macro do usuário
o de
macro
do usuário
O sinal (UIT)
"interrupção
de macro M99(Pp2) ;
do usuário"
Np2 ;
é aceitável. (Se Pp2 for especificado)

Np2 ;

O sinal M97 ;
"interrupção
de macro do
usuário" não M30 ;
é aceitável.

441 IB-1501372-D
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14 Funções macro

Tipo de interrupção
Os tipos de interrupção 1 e 2 podem ser selecionados pelo parâmetro "#1113 INT_2".

[Tipo 1]
(1) Quando um sinal de interrupção é inserido (UIT), o sistema imediatamente para de mover a ferramenta e inter-
rompe o tempo de espera, então, permite que o programa de interrupção seja executado.
(2) Se o programa de interrupção contiver um comando de função de movimento ou diverso (MSTB), os comandos
no bloco interrompido são perdidos. Após o programa de interrupção ser concluído, o programa principal re-
tomará o funcionamento a partir do bloco ao lado do interrompido.
(3) Se o programa interrompido não contiver comandos de movimento ou diverso (MSTB), ele retoma a operação,
depois da conclusão do programa de interrupção, do ponto do bloco em que a interrupção foi causada.

Se um sinal de interrupção (UIT) for inserido durante a execução de um comando (MSTB) de função auxiliar, o
sistema NC aguardará por um sinal de conclusão (FIN). O sistema executará, então, um movimento ou comando
(MSTB) de função auxiliar no programa de interrupção somente após a entrada de FIN.

[Tipo 2]
(1) Quando o sinal de interrupção (UIT) for inserido, o programa de interrupção será executado sem interromper a
execução do bloco atual em paralelo ao bloco em execução.
(2) Se o programa de interrupção contiver um comando de função de movimento ou diverso (MSTB), os comandos
no bloco interrompido são concluídos, então, esses comandos serão executados.
(3) Se o programa de interrupção não contiver comando de função de movimento ou diverso (MSTB), o programa
de interrupção será executado sem interromper a execução do bloco atual.

No entanto, se o programa de interrupção não terminar, mesmo após a execução do bloco original ter sido concluí-
da, o sistema poderá parar a usinagem temporariamente.

IB-1501372-D 442
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14 Funções macro

[Tipo1]
Programa principal
bloco 1 bloco 2 bloco 3

Se o programa de interrupção contiver


um comando de movimento ou de
função auxiliar, a reinicialização do
bloco (2) é perdida.
bloco 1 bloco 2 bloco 3

Se o programa interrompido não


Interromper contiver comandos de movimento
programa e de funções auxiliares, ele retomará
Sinal de interrupção
a operação de onde parou no bloco
de macro do usuário
(2), ou seja, todos os comandos de
reinicialização

bloco 1 bloco 2 bloco 2 bloco 3

Interromper
programa
Sinal de interrupção
de macro do usuário Executando
[Tipo 2]
Programa principal
bloco 1 bloco 2 bloco 3

bloco 1 bloco 2 bloco 3

Interromper
programa
Se o programa interrompido não
Sinal de interrupção
contiver comandos de movimento
de macro do usuário
e funções auxiliares, o programa
interrompido continuará sendo
executado em paralelo à execução
do programa atual.

bloco 1 bloco 2 bloco 3

Interromper
programa O comando de movimento ou
Sinal de interrupção função auxiliar no programa de
de macro do usuário interrupção é executado após
a conclusão do bloco atual.

443 IB-1501372-D
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14 Funções macro

Método de chamada
A interrupção de macro do usuário é classificada nos dois tipos seguintes, dependendo da forma como um pro-
grama de interrupção é chamado. Estes dois tipos de interrupção são selecionados pelo parâmetro "interrupção de
subpro #8155".
Ambos os tipos de interrupção são adicionados ao cálculo do nível de ninho. Os subprogramas e macros de usuário
chamados no programa de interrupção também são adicionados ao cálculo do nível de ninho.
Interrupção de tipo de Um programa de interrupção de macro do usuário é chamado como um subpro-
subprograma grama. Tal como acontece ao chamar por M98, o nível de variável local permanece
inalterado antes e depois de uma interrupção.
Interrupção de tipo de Um programa de interpretação de macro do usuário é chamado como um macro de
macro usuário. Tal como acontece ao chamar por G65, o nível de variável local muda antes
e depois de uma interrupção.
Nenhum argumento no programa principal pode ser passadopara o programa de in-
terrupção.

Aceitação do sinal de interrupção de macro do usuário (UIT)

Um sinal de interrupção de macro do usuário (UIT) é aceito nos dois modos seguintes: Estes dois modos são se-
lecionados por um parâmetro "#1112 S_TRG".
Modo de acionamento do O sinal de interrupção de macro do usuário (UIT) é aceito como válido quando estiver
status LIGADO.
Se o sinal de interrupção (UIT) estiver LIGADO quando a função de interrupção de
macro de usuário estiver habilitada por M96, o programa de interrupção será ativada.
Ao manter o sinal de interrupção (UIT) LIGADO, o programa de interrupção pode ser
executado repetidamente.
Modo de disparo de bor- O sinal de interrupção de macro do usuário (UIT) é aceito como válido em sua borda
da ascendente, ou seja, na instância, ele é LIGADO.
Este modo é útil para executar um programa de interrupção uma vez.

Sinal de interrupção de macro do usuário (UIT)


LIGADO

DESLIGADO

(Modo de
acionamento
por status)
Interrupção de
macro do usuário
(Modo de
acionamento
por canto)
Sinal de interrupção de macro do usuário (UIT)

Retorno da interrupção de macro do usuário

M99 (P__) ;
Um comando M99 é emitido no programa de interrupção para retornar ao programa principal.
Endereço P é usado para especificar o número de sequência do destino de retorno no programa principal.
Os blocos daquele próximo ao bloco interrompido até o último no programa principal são pesquisados primeira-
mente para o bloco com o Nº de sequência designado. Se não for encontrado, todos os blocos antes do que foi
interrompido serão pesquisados. Controle e, então, retorne para o bloco com Nº de sequência que se encontra em
primeiro lugar na pesquisa acima.
(Isto é equivalente a M99P__ usado após a chamada M98.)

IB-1501372-D 444
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14 Funções macro

Informação modal afetada pela interrupção de macro do usuário


Se a informação modal for modificada pelo programa de interrupção, ela será tratada da seguinte forma após o
controle retornar do programa de interrupção para o programa principal.
Retorno com M99; A mudança da informação modal pelo programa de interrupção é invalidada e
a informação modal original será restaurada.
Com o tipo de interrupção 1, no entanto, se o programa de interrupção contiver
um movimento ou comando de função auxiliar (MSTB), a informação modal
original não será restaurada.
Retorno com M99P__ ; A informação modal original é atualizada variando o programa de interrupção,
mesmo depois de retornar ao programa principal. Isto é o mesmo que retornar
com M99P__; a partir de um programa chamado por M98, etc.

Programa Interromper programa


principal sendo
executado
M96Pp1 ; Op1 ;
Sinal de
interrupção
de macro
do usuário
(UIT) (Alteração de modal)

O modal antes
da interrupção
é restaurado. M99(p2) ;

Com Pp2 especificado


Np2 ;

O modal modificado
pelo programa
de interrupção
permanece efetivo.

Informação modal afetada pela interrupção de macro do usuário

445 IB-1501372-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (1/2)
14 Funções macro

Variáveis de informação modal (#4401 a #4520)


Informação modal quando passes de controle para o programa de interrupção de macro do usuário podem ser con-
hecidos por meio da leitura de variáveisdo sistema #4401 a #4520.
A unidade especificada com um comando se aplica.
Variável do sistema Informação modal
#4401 Código G (grupo 01) Alguns grupos não são utilizados.
: :
#4421 Código G (grupo 21)
#4507 Código D
#4509 Código F
#4511 Código H
#4513 Código M
#4514 Nº de sequência
#4515 Nº do programa (Nota 1)
#4519 Código S
#4520 Código T

As variáveisdo sistema acima estão disponíveis apenas no programa de interrupção de macro de usuário.
Se elas forem usadasem outros programas, ocorrerá um erro de programa (P241).

(Nota 1) Os programas são registrados como arquivos. Quando o Nº de programa (nome do arquivo) for lido com
#4515, a sequência de caracteres será convertida para um valor.
(Exemplo 1)
O nome do arquivo "123" é a linha de caracteres 0x31, 0x32, 0x33, portanto, o valor será (0x31-0x30)*100
+ (0x32-0x30)*10 + (0x33-0x30) = 123.0.
Observe que, se o nome do arquivo contiver caracteres diferentes de números, será "em branco".
(Exemplo 2)
Se o nome do arquivo for "123ABC", ele contém caracteres diferentes de números, o que resultará em uma
"lacuna".

Código M para o controle de interrupção de macro do usuário

A interrupção de macro do usuário é controlada por M96 e M97. No entanto, estes comandos podem ter sido usa-
dos para outras operações. Para preparar-se para tais casos, estas funções de comando podem ser atribuídas a
outros códigos M.
(Isso invalida a compatibilidade do programa.)

O controle de interrupção de macro do usuário com códigos M alternativos é possível definindo o código M alter-
nativo nos parâmetros "#1110 M96_M" e "#1111 M97_M" e validando a definição selecionando o parâmetro "#1109
subs_M".
(Códigos M 03 a 97, exceto 30 estão disponíveis para esta finalidade.)

Se o parâmetro "#1109 subs_M" usado para ativar os códigos M alternativos não forem selecionados, os códigos
M96 e M97 permanecerão efetivos para o controle de interrupção de macro do usuário.
Em ambos os casos, os códigos M para o controle de interrupção de macro do usuário serão processadosinterna-
mente e não emitidos para fora.

IB-1501372-D 446
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (1/2)
14 Funções macro

Parâmetros
(1)Validade do subprograma de chamada "#8155 Interrupção sub-pro"
1: Interrupção de macro do usuário do tipo de subprograma
0: Interrupção de macro do usuário do tipo de macro
(2) Validade do modo de acionamento de status "#1112 S_TRG"
1: Modo de acionamento do status
0: Modo de disparo de borda
(3) Validade de tipo 2 de interrupção "#1113 INT_2"
1: As instruções executáveis no programa de interrupção são executadas após a conclusão da execução do
bloco atual. (Tipo 2)
0: As instruções executáveis no programa de interrupção são executadas antes a conclusão da execução do
bloco atual. (Tipo 1)
(4) Validade para o código M alternativo para controle de interrupção de macro "#1109 subs_M"
1: Válido
0: Inválido
(5) Códigos M alternativos para interrupção de macro de usuário
Código M de ativação de interrupção (equivalente aM96) "#1110 M96_M"
Código M de desativação de interrupção (equivalente a M97) "#1111 M97_M"
(6) Seleção de número de subprograma "#8129 seleção de número de subprograma"
Selecione um número de subprograma para ser chamado preferencialmente no controle do subprograma.
0: Número de programa comandado
1: Número de programa de 4 dígitos começando com o nº O
2: Número de programa de 8 dígitos começando com o nº O.

Precauções

(1) Se o programa de interrupção de macro de usuário usar variáveis do sistema #5001 e depois (informações de
posição) para ler as coordenadas, as coordenadas pré-lidas no buffer são usadas.
(2) Se uma interrupção for causada durante a execução da compensação do raio da ferramenta, um nº de sequên-
cia (M99P__;) deve ser especificado com um comando para retornar ao programa de interrupção de macro do
usuário. Se nenhum Nº de sequência for especificado, o controle não poderá retornar ao programa principal nor-
malmente.
(3) Se o código M alternativo para o controle de interrupção de macro de usuário for duplicado com o número do
código M para a chamada de macro do código M, as operações variam, dependendo das especificações do
fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1109 subs_M").
(a) Especificações com o código M para o controle de interrupção de macro do usuário válido:
As funções de código M como o código M alternativo para o controle de interrupção de macro do usuário.
(b) Especificações com o código M para o controle de interrupção de macro do usuário inválido:
As funções de código M como a chamada de macro do código M.
(4) Com a interrupção de tipo 1, quando o programa de interrupção contiver um comando de movimento ou MSTB,
não comande a interrupção de macro no sistema múltiplo que está esperando entre vários sistemas múltiplos.
Fazer isso interrompe a usinagem enquanto o sistema parcial que não executa uma interrupção permanece
definido no estado de espera aguardando.
Se uma interrupção for realizada, a usinagem poderá ser iniciada pelo sinal de "ignorar a sincronização de tem-
po entre sistemas parciais"; no entanto, a operação deste sinal depende das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta.

447 IB-1501372-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (1/2)
14 Funções macro

IB-1501372-D 448
15
Funções de suporte do programa

449 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
15 Funções de suporte do programa

15Funções de suporte do programa


15.1 Chanfro de canto I /Arredondamento de canto I
Função e propósito

O chanfro em qualquer ângulo ou arredondamento de canto é realizado automaticamente adicionando ",C_" ou


",R_" até o fim do bloco a ser comandado em primeiro lugar entre os blocos de comando que formam o canto ape-
nas com linhas.

15.1.1 Chanfro de canto I ; G01 X_ Y_ ,C

Função e propósito

A conexão de ambos os lados do canto hipotético, que apareceria como se o chanfro não fosse realizado, resulta
no chanfro de canto, pelo valor comandado por ",C_".

Formato de comando

N100 G01 X__ Y__ ,C__ ;


N200 G01 X__ Y__ ;

,C Comprimento até o ponto de partida do chanfro ou o ponto final do canto hipotéti-


co

O chanfro de canto é realizado no ponto onde N100 e N200 intersectam.

Descrição detalhada

(1) O ponto de partida do bloco seguinte ao chanfro de canto é o ponto de intersecção de canto hipotético.
(2) Se houver vários comandos de chanfro de canto ou duplicados em um mesmo bloco, o último comando será
válido.
(3) Quando ambos os comandos de chanfro do canto e arredondamento de canto existirem no mesmo bloco, o úl-
timo comando será inválido.
(4) A compensação de ferramenta é calculada para o formato que já foi submetido ao chanfro de canto.
(5) Quando o bloco seguinte a um comando com chanfro de canto não contiver um comando linear, um comando
de chanfro de canto/arrendondamento de canto II será executado.
(6) Ocorrerá um erro de programa (P383) quando o valor de movimento no bloco de chanfro de canto for menor do
que o valor de chanfro.
(7) Ocorrerá um erro de programa (P384) quando o valor de movimento no bloco seguinte ao bloco de chanfro de
canto for menor do que o valor de chanfro.
(8) Ocorrerá um erro de programa (P382) quando um comando de movimento não for emitido no bloco seguinte ao
comando de chanfro de canto I.

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Exemplo de programa

(1) G91 G01 X100. ,C10.;


(2) X100. Y100.;

(2)

Y100.0

(c)

(a) 10.0
(1) (b)
10.0

X
X100.0 X100.0

(a) Ponto de partida do chanfro


(b) Ponto de intersecção de canto hipotético
(c) Ponto final do chanfro

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15.1.2 Arredondamento de canto I ; G01 X_ Y_ ,R_

Função e propósito

O canto hipotético, que existiria se o canto não fosse ser arredondado, é arredondado com um arco que possui um
raio comandado por ",R_" somente quando configurado por linhas lineares.

Formato de comando

N100 G01 X__ Y__ ,R__ ;


N200 G01 X__ Y__ ;

,R Raio do arco de arredondamento de canto

O arredondamento de canto é realizado no ponto onde N100 e N200 intersectam.

Descrição detalhada

(1) O ponto de partida do bloco seguinte ao arredondamento de canto é o ponto de intersecção de canto hipotético.
(2) Quando tanto o chanfro de canto quanto o arrendondamento de canto forem comandados no mesmo bloco, o
último comando será válido.
(3) A compensação de ferramenta é calculada para o formato que já foi submetido ao arredondamento de canto.
(4) Quando o bloco seguinte a um comando com arrendondamento de canto não contiver um comando linear, um
comando de chanfro de canto/arrendondamento de canto II será executado.
(5) Ocorrerá um erro de programa (P383) quando o valor de movimento no bloco de arredondamento de canto for
menor do que o valor de R.
(6) Ocorrerá um erro de programa (P384) quando o valor de movimento no bloco seguindo o bloco de arredonda-
mento do canto for menor que o valor R.
(7) Ocorrerá um erro de programa (P382) se um comando de movimento não for emitido no bloco seguinte ao arre-
dondamento de canto.

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Exemplo de programa

(1) G91 G01 X100. ,R10.;


(2) X100. Y100.;

(2)
Y100.0

(b)
(a) R10.0 (c)
(1)

X100.0 X100.0

(a) Ponto de partida de (b) Ponto final de (c) Ponto de intersecção de canto
arredondamento de canto arredondamento de canto hipotético

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15.1.3 Expansão de chanfro de canto/Expansão de arredondamento de canto

Função e propósito

Usando um comando E, a taxa de alimentação pode ser designada para a seção de chanfro de canto e arredon-
damento de canto.
Desta forma, a seção de canto pode ser cortada em um formato correto.

Exemplo

F200.

E100.
(G94)
G01Y70.,C30. F200.E100.;
X-110.;

F200.

F200.
E100.

(G94)
G01Y70.,R30. F200.E100.;
X-110.;
F200.
Y

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Descrição detalhada

(1) O comando E é modal. Ele também é válido para a alimentação na próxima seção de chanfro de canto/arre-
dondamento de canto.
Exemplo

F100. (G94)
G01Y30.,C10. F100.E50.;
E50. X-50.,C10.;
Y50.,C10.;
X-50.;
F100.

E50. F100.

Y E50.

F100.
X

(2) O modal de comando E tem funções de modal de taxa de alimentação assíncrona separada e modal de taxa de
alimentação síncrona.
Qual deles é validado depende do modo assíncrono/síncrono (G94/G95).
(3) Quando o comando E for 0, ou quando não houver um comando E até agora, a taxa de alimentação da seção
de chanfro de canto/arredondamento de canto será a mesma que a taxa de alimentação do comando F.
Exemplo

Y
F100. F100.
F100. E50.
X

F100. F100.

E50. F100. F100.


F100.
(G94) E50. (G94) F100.
G01Y30.,C10. F100.E50.; G01Y30.,C10. F100.;
X-50.,C10.; X-50.,C10.;
Y50.,C10. E0; F100. Y50.,C10. E50; F100.
X-50.; X-50.;

(4) O modal de comando E não é apagado mesmo se o interruptor de reinicialização for pressionado.
Ele será apagado quando a energia for mudada para DESLIGADO. (Da mesma maneira que os comandos F).
(5) Todos os comandos E, exceto aqueles mostrados abaixo, estão na taxa de alimentação da seção de chanfro
de canto/arredondamento de canto.
- Comandos E durante o modal de corte de rosca
- Comandos E durante o modal de ciclo de corte de rosca

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15.1.4 Interrupção durante o chanfro de canto/Interrupção durante o arredondamento de canto

Descrição detalhada

(1) As operações de interrupção manual durante o chanfro de canto ou o arredondamento de canto são mostradas
abaixo.

Com um comando de valor absoluto e interruptor absoluto manual LIGADO.

N1 G28 XY;
N2 G00 X120.Y20. ;
N3 G03 X70. Y70.I-50. ,R20. F100 ;
N4 G01 X20. Y20. ;
140.

N4
N3

40.

X
20. 70. 120. (mm)

Com um comando de valor incremental e interruptor absoluto manual DESLIGADO

N1 G28 XY;
N2 G00 X120. Y20. ;
N3 G03 X-50. Y50. I-50. ,R20. F100 ;
N4 G01 X-50. Y-50.;
140.

N4
N3

40.

X
20. 70. 120. (mm)

Valor de interrupção
percurso em caso de interrupção

percurso em casos sem interrupção

(2) Com um bloco único durante o chanfro de canto ou o arredondamento de canto, a ferramenta irá parar após a
execução dessas operações.

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15.2 Chanfro de canto II/Arredondamento de canto II


Função e propósito

O chanfro de canto e o arredondamento de canto podem ser realizados adicionado ",C" ou ",R" ao final do bloco
que é comandado primeiro entre o bloco que forma um canto com linhas ou arcos contínuos de ângulo arbitrário.

15.2.1 Chanfro de canto II ; G01/G02/G03 X_ Y_ ,C_

Função e propósito

O canto é chanfrado ao comandar ",C" no primeiro bloco dos dois blocos contínuos contendo um arco. Para obter
um arco, este será o comprimento da corda.

Formato de comando

N100 G03 X__ Y__ I__ J__ ,C__ ;


N200 G01 X__ Y__ ;

,C Comprimento até o ponto de partida do chanfro ou o ponto final do canto hipotético

O chanfro de canto é realizado no ponto onde N100 e N200 intersectam.

Descrição detalhada

(1) Se esta função for comandada enquanto o chanfro do canto ou o comando de arredondamento de canto não
estiver definido nas especificações, isso provocará um erro de programa (P381).
(2) O ponto de partida do bloco seguinte ao chanfro de canto é o ponto de intersecção de canto hipotético.
(3) Se houver vários comandos de chanfro de canto ou duplicados em um mesmo bloco, o último comando será
válido.
(4) Quando tanto o chanfro de canto quanto o arrendondamento de canto forem comandados no mesmo bloco, o
último comando será válido.
(5) A compensação de ferramenta é calculada para o formato que já foi submetido ao chanfro de canto.
(6) Ocorrerá um erro de programa (P385) quando posicionamento ou o corte de rosca for comandado no bloco de
comando de chanfro de canto ou no próximo bloco.
(7) Ocorrerá um erro de programa (P382) quando o bloco seguinte ao chanfro de canto contiver um comando G
diferente do grupo 01 ou outro comando.
(8) Ocorrerá um erro de programa (P383) quando o valor de movimento no bloco, comandando o chanfro de canto,
for menor do que o valor de chanfro.
(9) Ocorrerá um erro de programa (P384) quando o valor de movimento for menor que o valor de chanfro no bloco
seguinte ao bloco comandando o chanfro de canto.
(10) Mesmo que um diâmetro seja comandado, ele será tratado como um valor de comando radial durante o chanfro
de canto.
(11) Ocorrerá um erro de programa (P382) quando um comando de movimento não for emitido no bloco seguinte
ao comando de chanfro de canto II.

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Exemplo de programa

(1) Linear - arco


Y
(a)
Comando de valor absoluto
N1 G28 XY; 150. C20.
N2 G90 G00 X100. Y100.; C20.
N3 G01 X50.Y150.,C20. F100;
N4 G02 X0 Y100. I-50. J0;
N3
: N4
Comando de valor relativo
N1 G28 XY; 100.
N2 G91 G00 X100. Y100.;
N3 G01 X-50.Y50.,C20. F100;
N4 G02 X-50. Y-50. I-50. J0; X
: 50. 100.
(mm)

(a) Ponto de intersecção de canto hipotético

(2) Arco - arco

Y
130.

Comando de valor absoluto 110.


N1 G28 XY;
N2 G91 G00 X140. Y10.;
N3 G02 X60.Y50.I0 J100. ,C20. F100; (a)
N4 X0 Y30.I-60.J80.;
: C20.
50. C20.
Comando de valor relativo
N4
N1 G28 XY; 30.
N2 G91 G00 X140. Y10.; N3
N3 G02 X-80.Y40. R100. ,C20. F100; 10.
N4 X-60. Y-20. I-60. J80.; X
: 60. 140.
(mm)

(a) Ponto de intersecção de canto hipotético

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15.2.2 Arredondamento de canto II ; G01/G02/G03 X_ Y_ ,R_

Função e propósito

O canto é arredondado ao comandar ",R_" no primeiro bloco dos dois blocos contínuos contendo um arco.

Formato de comando

N100 G03 X__ Y__ I__ J__ ,R__ ;


N200 G01 X__ Y__ ;

,R Raio do arco de arredondamento de canto

O arredondamento de canto é realizado no ponto onde N100 e N200 intersectam.

Descrição detalhada

(1) Se esta função for comandada enquanto o chanfro do canto ou o comando de arredondamento de canto não
estiver definido nas especificações, isso provocará um erro de programa (P381).
(2) O ponto de partida do bloco seguinte ao arredondamento de canto é o ponto de intersecção de canto hipotético.
(3) Quando tanto o chanfro de canto quanto o arrendondamento de canto forem comandados em um mesmo bloco,
o último comando será válido.
(4) A compensação de ferramenta é calculada para o formato que já foi submetido ao arredondamento de canto.
(5) Ocorrerá um erro de programa (P385) quando o posicionamento ou o corte de rosca for comandado no bloco
de comando de arredondamento de canto ou no próximo bloco.
(6) Ocorrerá um erro de programa (P382) quando o bloco seguinte ao arredondamento de canto contiver um co-
mando G diferente do grupo 01 ou outro comando.
(7) Ocorrerá um erro de programa (P383) quando o valor de movimento no bloco de arredondamento de canto for
menor do que o valor de R.
(8) Ocorrerá um erro de programa (P384) quando o valor de movimento for menor que o valor de R no bloco se-
guinte ao arredondamento de canto.
(9) Mesmo que um diâmetro seja comandado, ele será tratado como um valor de comando radial durante o arre-
dondamento de canto.
(10) Ocorrerá um erro de programa (P382) se um comando de movimento não for emitido no bloco seguinte ao
arredondamento de canto.

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15 Funções de suporte do programa

Exemplo de programa

(1) Linear - arco

Y
(a)
Comando de valor absoluto
N1 G28 XY; 80.
N2 G90 G00 X100. Y30.;
N3 G01 X50.Y80.,R10. F100; R10.
N4 G02 X0 Y30. I-50.J0;
: N3
N4
Comando de valor relativo
N1 G28 XY; 30.
N2 G91 G00 X100. Y30.;
N3 G01 X-50.Y50.,R10. F100;
N4 G02 X-50. Y-50. I-50.J0; X
: 50. 100.
(mm)

(a) Ponto de intersecção de canto hipotético

(2) Arco - arco

Y
(a)
Comando de valor absoluto
N1 G28 XY;
80.
N2 G90 G00 X100. Y30.;
N3 G02 X50.Y80. R50.,R10.F100;
N4 X0 Y30. R50.; R10.
:
Comando de valor relativo N4 N3
N1 G28 XY; 30.
N2 G91 G00 X100. Y30.;
N3 G02 X-50.Y50. I0 J50.,R10.F100;
N4 X-50. Y-50. I-50. J0;
X
: 50. 100.
(mm)
(a) Ponto de intersecção de canto hipotético

15.2.3 Expansão de chanfro de canto/Expansão de arredondamento de canto


Para obter detalhes, consulte "Chanfro de canto I/Arredondamento de canto I" e "Expansão de chanfro de canto/
Arredondamento de canto".

15.2.4 Interrupção durante o chanfro de canto/Interrupção durante o arredondamento de canto


Para obter detalhes, consulte "Chanfro de canto I/Arredondamento de canto I" e "Interrupção durante chanfro de
canto/Arredondamento de canto".

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15.3 Comando de ângulo linear ; G01 X_/Y_ A_/,A_


Função e propósito

As coordenadas do ponto final são calculadas automaticamente comandando o ângulo linear e um dos eixos de
coordenadas do ponto final.

Formato de comando

N1 G01 Xx1(Yy1) Aa1;


N2 G01 Xx2(Yy2) A-a2; (A-a2 também pode ser definido como Aa 3. )

N1 G01 Xx1(Yy1) ,Aa1;


N2 G01 Xx2(Yy2) ,A-a2;

Isso designa o ângulo e as coordenadas dos eixos X ou Y.


Selecione o plano de comando com G17 a G19.

Y
( x1,y1)
y1
a2

N1
N2

a3
a1
y2
( x2,y2)
X

Descrição detalhada

(1) O ângulo é definido com base na direção positiva (+) do eixo horizontal do plano selecionado. O sentido anti-
horário (CCW) é indicado por um sinal positivo (+), e o sentido horário (CW) por um sinal negativo (-).
(2) Qualquer um dos eixos no plano selecionado é comandado pelo ponto final.
(3) O ângulo é ignorado quando o ângulo e as coordenadas de ambos os eixos são comandadas.
(4) Quando somente o ângulo for comandado, isso será tratado como um comando geométrico.
(5) Tanto o ângulo do ponto de partida (a1) quanto do ponto final (a2) poderão ser usados.
(6) Essa função é válida somente para o comando G01. Ela não é válida para outros comandos de interpolação
nem de posicionamento.
(7) A faixa de inclinação "a” é entre -360.000 a 360.000.
Quando um valor fora desta faixa for comandado, ele será dividido por 360 (graus) e o restante será comanda-
do.
(Exemplo) Se 400 for comandado, 40° (restante de 400/360) se tornará o ângulo de comando.
(8) Se um endereço A for usado para o nome do eixo ou para a função Diversos auxiliar, use ",A" como o ângulo.
(9) Se "A" e ",A" forem comandados em um mesmo bloco, ",A" será interpretado como o ângulo.

Nota
Ocorrerá um erro de programa (P33) se essa função for comandada durante o modo de usinagem de alta ve-
locidade ou o modo de alta precisão em alta velocidade.

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15.4 Geométrico ; G01 A_


Função e propósito

Quando é difícil calcular o ponto de intersecção das duas linhas retas em um comando de interpolação linear con-
tínua, o ponto final da primeira linha reta é calculado automaticamente dentro de CNC e o comando de movimento
será controlado, desde que sejam comandos a inclinação da primeira linha reta, bem como as coordenadas do pon-
to final e a inclinação da segunda linha reta.

Nota
(1) Se o parâmetro (#1082 Geomet) for definido para 0, geométrico I não funcionará.

Formato de comando

N1 G01 Aa1 (A-a2) Ff1;


N2 Xx2 Yy2 A-a4 (A-a3) Ff2;

Aa1, A-a2, A-a3, Aa4 Ângulo


Ff1, Ff2 Velocidade
Xx2, Yy2 Coordenadas do ponto final do próximo bloco

? Y

a3 X
N1 a2 N2

a1 a4

(C)
(x2,y2)
(C) Posição atual

Descrição detalhada

(1) Ocorrerá um erro de programa (P396) quando o comando geométrico não estiver no plano selecionado.
(2) A inclinação indica o ângulo em relação ao sentido positivo (+) do eixo horizontal para o plano selecionado. O
sentido anti-horário (CCW) é indicado por um sinal positivo (+), e o sentido horário (CW) por um sinal negativo
(-).
(3) A faixa de inclinação "a” é entre -360.000 a 360.000.
Quando um valor fora desta faixa for comandado, ele será dividido por 360 (graus) e o restante será comanda-
do.
(Exemplo) Se 400 for comandado, 40° (restante de 400/360) se tornará o ângulo de comando.
(4) A inclinação da linha pode ser comandada tanto no ponto de partida quanto no final do lado. Se a inclinação
designada é o ponto de partida ou o ponto final, isso será automaticamente identificado em NC.
(5) As coordenadas do ponto final do segundo bloco devem ser comandadas com valores absolutos. Se forem us-
ados valores incrementais, ocorrerá um erro de programa (P393).
(6) A taxa de alimentação pode ser comandada para cada bloco.
(7) Quando o ângulo em que as duas linhas retas que se cruzam forinferior a 1°, ocorrerá um erro de programa
(P392).
(8) Ocorrerá um erro de programa (P396) quando o plano for alterado no primeiro bloco e no segundo bloco.
(9) Esta função é ignorada quando o endereço A é usado para o nome do eixo ou como a segunda função diversa.
(10) A parada de bloco único é possível no ponto final do primeiro bloco.
(11) Ocorrerá um erro de programa (P394) quando o primeiro e o segundo bloco não contiverem o comando G01
ou G33.

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15 Funções de suporte do programa

Relação com outras funções

(1) O chanfro de canto e o arredondamento de canto podem ser comandados após o comando de ângulo no pri-
meiro bloco.

(x2,y2)

N2
a2

(Exemplo 1)
N1 Aa1 ,Cc1 ;
N2 Xx2 Yy2 Aa2 ;
c1
?
a1
N1
c1
(x1,y1)

(x2,y2)

N2
a2

(Exemplo 2)
N1 Aa1 ,Rr1 ;
N2 Xx2 Yy2 Aa2 ;
r1
? a1
N1

(x1,y1)

(2) O comando geométrico I pode ser emitido após o comando de chanfro de canto ou arredondamento de canto.

N3 a2
(x3,y3)
?
N2
(Exemplo 3) a1
N1 Xx2 Yy2 ,Cc1 ;
N2 Aa1 ;
N3 Xx3 Yy3 Aa2 ;
c1

(x2,y2) N1
c1
(x1,y1)

(3) O comando geométrico I pode ser emitido após o comando de ângulo linear.

(x3,y3) N3 a3
?
(Exemplo 4)
N1 Xx2 Aa1 ; N2
a2
N2 Aa2 ;
N3 Xx3 Yy3 Aa3 ;
(x2,y2) N1
a1

(x1,y1)

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15.5 IB geométrico
Função e propósito

Com a função IB geométrica, o contato e a intersecção são calculados comandando um ponto de centro do arco
ou ângulo linear nos comandos de movimento de dois blocos contínuos (apenas blocos com comandos de arco),
em vez de comandar o primeiro ponto final do bloco.

Nota
(1) Se o parâmetro (#1082 Geomet) não estiver definido para 2, o IB geométrico não funcionará.

Contato de dois arcos

N2
r1
(??)
Y r2

X N1

Linear - intersecção de (arco - linear) arco

N1

r1
(??)
Y r1
N2 (??)

N2 N1
X

Linear - contato de (arco - linear) arco

N2
r1 (??)
r1
N1
N1
Y (??)
N2

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15.5.1 Geométrico IB (cálculo automático do contato entre dois arcos) ; G02/G03 P_Q_ /R_

Função e propósito

Quando o contato de dois arcos em contato contínuos não for indicado no desenho, é possível calcular automati-
camente comandando o primeiro valor ou raio de coordenada do centro circular, e segundo valor absoluto do ponto
final do arco e o valor ou raio de coordenada do centro.

Formato de comando

N1 G02(G03) Pp1 Qq1 Ff1;


N2 G03(G02) Xx2 Yy2 Pp2 Qq2 Ff2;

N1 G02(G03) Pp1 Qq1 Ff1;


N2 G03(G02) Xx2 Yy2 Rr2 Ff2;

N1 G02(G03) Rr1 Ff1;


N2 G03(G02) Xx2 Yy2 Pp2 Qq2 Ff2;

P,Q Valor absoluto de coordenada do centro circular dos eixos X e Y (comando de valor de
diâmetro/raio) O endereço de centro para o terceiro eixo é comandado com A.
R Raio do arco (quando um sinal (-) é anexado, o arco é julgado para ser de 180° ou mais)

*Os comandos I e J (valor incremental do centro do arco dos eixos X e Y) podem ser emitidos em vez de P e Q.
Arco do 1º bloco : Valor incremental a partir do ponto de partida ao centro
Arco do 2º bloco : Valor incremental a partir do ponto final ao centro

(p1,q1)

(x2,y2) r2

(p2,q2)
r1

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15 Funções de suporte do programa

Descrição detalhada

(1) Ocorrerá um erro de programa (P393) antes do primeiro bloco se o segundo bloco não for um valor absoluto de
coordenada.
(2) Ocorrerá um erro de programa (P398) antes do primeiro bloco se não houver uma especificação geométrica IB.
(3) Ocorrerá um erro de programa (P395) antes do 1º bloco se não houver designação de R [aqui, o 1º bloco é
designado por P, Q (I, J)] nem de P, Q (I, J) no 2º bloco.
(4) Ocorrerá um erro de programa (P396) antes do primeiro bloco se outro comando de seleção de plano (G17 a
G19) for emitido no segundo bloco.
(5) Ocorrerá um erro de programa (P397) antes do 1º bloco se dois arcos sem contato entre si forem comandados.
(6) A precisão de cálculo do contato é ±1μm (frações são arredondadas).
(7) A operação do bloco único no primeiro bloco.
(8) Quando I ou J é omitido, os valores são considerados como I0 e J0. P e Q não podem ser omitidos.
(9) A margem de erro em que é obtido o contato é definida no parâmetro "#1084 RadErr".

Percurso
da
ferramenta

"Erro de arco"

(10) No caso de um comando de círculo perfeito de bloco de arco (ponto de partida do bloco de arco = ponto final
do bloco do arco), o comando de arco de designação R será interrompido imediatamente e não haverá oper-
ação. Assim, use um comando de arco de designação PQ (IJ).
(11) Os códigos G do grupo modal G 1 no 1º/2º bloco podem ser omitidos.
(12) Os endereços sendo usados como nomes dos eixos não podem ser usados como endereços de comando para
as coordenadas de centro de arco nem de raio de arco.
(13) Quando o 2º arco do bloco inscrever o 1º arco do bloco e o 2º bloco for um arco de designação R, o sinal R+
será o comando do arco de curva interna enquanto que R- será o comando do arco de curva externa.

R-
N2

R+

N1

IB-1501373-D 466
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15 Funções de suporte do programa

15.5.2 IB geométrico (cálculo automático de intersecção linear - arco) ; G01 A_ , G02/G03 P_Q_H_

Função e propósito

Quando o ponto de contato de um formato em que o contato entre uma linha e um arco não for indicado no desenho,
pode ser calculado automaticamente comandando o programa seguinte.

Formato de comando (para plano G18)

N1 G01 Aa1 (A-a2) Ff1;


N2 G02(G03) Xx2 Yy2 Pp2 Qq2 Hh2 Ff2 ;

N1 G02(G03) Pp1 Qq1 Hh1 (,Hh1) Ff1 ;


N2 G1 Xx2 Yy2 Aa3 (A-a4) Ff2 ;

A Ângulo linear (-360.000° a 360.000º)


P,Q Valor absoluto de coordenada do centro circular dos eixos X e Y (comando de valor de
diâmetro/raio) O endereço de centro para o terceiro eixo é comandado com A.
H (,H) Seleção da intersecção de arco - linear
0: Intersecção da linha mais curta
1: Intersecção da linha mais longa

*Os comandos I e J (valor incremental do centro do arco dos eixos X e Y) podem ser emitidos em vez de P e Q.
Arco do 1º bloco : Valor incremental a partir do ponto de partida ao centro
Arco do 2º bloco : Valor incremental a partir do ponto final ao centro

N2 (??)
H=1 H=1 N1
(??)

H=0 (??)
(??) (p2,q2) H=0
(p1,q1) N2
- a4
N1 - a2 (x2,y2) a3
a1
(x2,y2)
Y

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15 Funções de suporte do programa

Descrição detalhada

(1) Quando o endereço da segunda função diversa for A, a segunda função diversa será validada e esta função
será invalidada.
(2) Ocorrerá um erro de programa (P393) antes do primeiro bloco se o segundo bloco não for um valor absoluto de
coordenada.
(3) Ocorrerá um erro de programa (P398) antes do primeiro bloco se não houver uma especificação geométrica IB.
(4) Ocorrerá um erro de programa (P395) antes do 1º bloco se não houver designação P, Q (I, J) no caso do 2º arco
do bloco. Um erro de programa (P395) também ocorrerá se não houver designação A para a linha.
(5) Ocorrerá um erro de programa (P396) antes do primeiro bloco se outro comando de seleção de plano (G17 a
G19) for emitido no segundo bloco.
(6) Ocorrerá um erro de programa (P397) antes do 1º bloco se uma linha reta e um arco sem contato e sem inter-
secção entre si forem comandados.
(7) A operação do bloco único no primeiro bloco.
(8) Quando I ou J é omitido, os valores são considerados como I0 e J0. P e Q não podem ser omitidos.
(9) Quando houver omissão de H, o valor será considerado H0.
(10) O contato linear - arco é calculado automaticamente designando R em vez de P, Q (I, J).
(11) O intervalo de erro no qual a intersecção é obtida é definido no parâmetro "#1084 RadErr".

Percurso da ferramenta

Erro
de arco

(12) Como pode ser visto a partir do sentido + do eixo horizontal do plano selecionado, o sentido anti-horário (CCW)
é considerado como + e o sentido horário (CW) como -.
(13) A inclinação da linha pode ser comandada tanto no ponto de partida quanto no final do lado. Se a inclinação
designada é o ponto de partida ou o ponto final, isso será automaticamente identificado.
(14) Quando a distância até a interseção da linha e do arco for a mesma (como na figura abaixo), o controle pelo
endereço H (seleção de distância curta/longa) será invalidado. Neste caso, a decisão é feita com base no ân-
gulo da linha.

(p2,q2) N1 G1 A a1 Ff1;
a1 N2 G2 Xx2 Yy2 Pp2 Qq2 Ff2 ;
-a2

N1 G1 A –a2 Ff1;
N2 G2 Xx2 Yy2 Pp2 Qq2 Ff2 ;

(15) A precisão de cálculo de intersecção é de ±1μm (frações arredondadas para cima).


(16) Nas intersecções de arco - linear, o comando arco pode ser apenas o comando PQ (IJ). Quando o ponto de
partida do bloco de arco e o ponto final de bloco do arco forem o mesmo ponto, o arco será um círculo perfeito.

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15 Funções de suporte do programa

(17) Os códigos G do grupo modal G no 1º bloco podem ser omitidos.


(18) Os endereços sendo usados como nomes dos eixos não podem ser usados como endereços de comando para
os ângulos, as coordenadas de centro de arco nem as seleções de interseção.
(19) Quando IB geométrico for comandado, dois blocos serão de pré-leitura.

Relação com outras funções

Comando Percurso da ferramenta


Geométrico IB + chanfro de canto

N1 G02 P_ Q_ H_ ;
Y N2
N2 G01 X_ Y_ A_ ,C_ ;
G01 X_ Y_ ;
N1
X

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15 Funções de suporte do programa

15.5.3 Geométrico IB (cálculo automático da intersecção de arco - linear) ; G01 A_ , G02/G03 R_H_

Função e propósito

Quando a intersecção de um formato em que a linha e um arco se cruzem não for indicada no desenho, pode ser
calculado automaticamente comandando o programa seguinte.

Formato de comando (para plano G18)

N1 G01 Aa1 (A-a2) Ff1;


N2 G03(G02) Xx2 Yy2 Rr2 Ff2;

N1 G03(G02) Rr1 Ff1;


N2 G01 Xx2 Yy2 Aa3 (A-a4) Ff2 ;

A Ângulo linear (-360.000° a 360.000º)


R Raio circular

(??) N2 N1 (??) - a4

N1 - a2 r1 N2
r2
(x2,y2) a3
Y a1
(x2,y2)

Descrição detalhada

(1) Quando o endereço da segunda função diversa for A, a segunda função diversa será validada e esta função
será invalidada.
(2) Ocorrerá um erro de programa (P393) antes do primeiro bloco se o segundo bloco não for um valor absoluto de
coordenada.
(3) Ocorrerá um erro de programa (P398) antes do primeiro bloco se não houver uma especificação geométrica IB.
(4) Ocorrerá um erro de programa (P396) antes do primeiro bloco se outro comando de seleção de plano (G17 a
G19) for emitido no segundo bloco.
(5) Ocorrerá um erro de programa (P397) antes do 1º bloco se uma linha reta e um arco sem contato entre si forem
comandados.
(6) Ocorrerá um erro de programa (P395) antes do 1º bloco se não houver designação R no caso do 2º arco do
bloco. Um erro de programa (P395) também ocorrerá se não houver designação A para a linha.
(7) A operação do bloco único no primeiro bloco.
(8) O contato linear - arco é calculado automaticamente designando R em vez de P, Q (I, J).

IB-1501373-D 470
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15 Funções de suporte do programa

(9) A margem de erro em que é obtido o contato é definida no parâmetro "#1084 RadErr".

Percurso da ferramenta

Erro
de arco

(10) O declive da linha é o ângulo para a direção positiva (+) de seu eixo horizontal. Sentido anti-horário (CCW) é
positivo (+). Sentido horário (CW) é negativo (-).
(11) A inclinação da linha pode ser comandada tanto no ponto de partida quanto no final do lado. Se a inclinação
comandada está no lado do ponto de partida ou final, isso é identificado automaticamente dentro da unidade de
NC.
(12) A precisão de cálculo de intersecção é de ±1μm (frações arredondadas para cima).
(13) No contato arco - linear, o comando arco pode ser apenas um comando R. Assim, quando o ponto de partida
do bloco de arco = ponto final do bloco de arco, o comando de arco terminará imediatamente, e não haverá
nenhuma operação. (O comando de círculo perfeito é impossível.)
(14) Os códigos G do grupo modal G 1 no 1º bloco podem ser omitidos.
(15) Os endereços sendo usados como nomes dos eixos não podem ser usados como endereços de comando para
os ângulos nem o raio de arco.
(16) Quando IB geométrico for comandado, dois blocos serão de pré-leitura.

Relação com outras funções

Comando Percurso da ferramenta


Geométrico IB + chanfro de canto

N1 G03 R_ ; N2
Y
N2 G01 X_ Y_ A_ ,C_ ;
G01 X_ Y_ ;
N1
X

Geométrico IB + arredondamento de canto

N1 G03 R_ ; N2
Y
N2 G01 X_ Y_ A_ ,R_ ;
G01 X_ Y_ ;
N1
X

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15 Funções de suporte do programa

15.6 Imagem espelhada de comando G ; G50.1,G51.1


Função e propósito

Ao cortar um formato simétrico em ambos os lados direito e esquerdo, o tempo de programação poderá ser encur-
tado pela usinagem de um lado e, então, usando o mesmo programa para usinar o outro. A função de imagem es-
pelhada é efetiva nesse caso.
Por exemplo, ao usar um programa conforme mostrado abaixo para usinar o formato no lado esquerdo (A), um for-
mato simétrico (B) poderá ser usinado no lado direito aplicando uma imagem espelhada e executando o programa.

Y (A) (B)

Eixo do espelho

Formato de comando

Imagem espelhada LIGADO

G51.1 Xx1 Yy1 Zz1

x1, y1, z1 Coordenadas de centro de imagem espelhada (imagem espelhada será aplicada
em relação a essa posição como um centro)

Imagem espelhada DESLIGADO

G50.1 Xx2 Yy2 Zz2

x2, y2, z2 Eixo de cancelamento de imagem espelhada (os valores de x2, y2 e z2 serão ig-
norados.)

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15 Funções de suporte do programa

Descrição detalhada

(1) Em G51.1, comande o eixo da imagem espelhada e a coordenada que será o centro dessa imagem com o co-
mando absoluto ou incremental.
(2) Em G50.1, comande o eixo para o qual a imagem espelhada será DESLIGADA. Os valores de x2, y2 e z2 serão
ignorados.
(3) Se a imagem espelhada for aplicada somente em um eixo do plano designado, as direções de rotação e de
compensação serão invertidas para a rotação de coordenada e compensação de raio da ferramenta ou arco,
etc.
(4) Essa função será processada no sistema de coordenadas local. Assim, o centro da imagem espelhada será
alterado quando o contador for predefinido ou quando as coordenadas da peça de trabalho forem alteradas.
(5) Retorno à posição de referência durante imagem espelhada. Se o comando de retorno à posição de referência
(G28, G30) for executado durante a imagem espelhada, esta será válida durante o movimento até o ponto in-
termediário, mas não será aplicado ao movimento para o ponto de referência após o ponto intermediário.

percurso no qual o espelho é aplicado Centro espelhado Percurso programado


Ponto intermediário no qual o espelho é aplicado

Ponto intermediário

(6) Retorno do ponto zero durante imagem espelhada. Se o comando de retorno (G29) do ponto zero for coman-
dado durante a imagem espelhada, o espelho será aplicado ao ponto intermediário.
(7) A imagem espelhada não será aplicada ao comando G53.

473 IB-1501373-D
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15 Funções de suporte do programa

Relação com outras funções

(1) Combinação com compensação do raio


A imagem espelhada (G51.1) será processada após a compensação do raio (G41, G42) ser aplicada. Assim, o se-
guinte tipo de corte será realizado.

Percurso programado percurso com imagem espelhada aplicada

Percurso do programa

percurso somente com compensação de raio


aplicada
percurso somente com imagem espelhada
aplicada
percurso com imagem espelhada e compen-
sação de raio aplicadas

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15 Funções de suporte do programa

Precauções

ATENÇÃO
Alterne a imagem espelhada entre LIGADA e DESLIGADA no centro de imagem espelhada.

Se a imagem espelhada não for cancelada no centro do espelho, o valor absoluto e a posição da máquina desviarão
conforme mostrado abaixo. [Esse estado durará até que um comando de valor absoluto (posicionamento com modo
G90) seja emitido ou que um retorno à posição de referência com G28 ou G30 seja executado.] O centro espelhado
é definido com um valor absoluto, de modo que se o centro espelhado for comandado novamente neste estado, o
centro poderá ser definido para uma posição imprevisível.
Cancele o espelho no centro do espelho ou na posição com o comando de valor absoluto após o cancelamento.

Valor absoluto (posição comandada em programa)

Posição da máquina

Quando é movida com o comando incremental


após o cancelamento do espelho

Comando de cancelamento do espelho

Comando de eixo do espelho


Centro espelhado

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15 Funções de suporte do programa

15.7 Controle de linha normal ; G40.1/G41.1/G42.1 (G150/G151/G152)


Função e propósito

O torneamento no eixo C (eixo rotativo) será controlado para que a ferramenta esteja constantemente voltada em
direção à linha normal em relação ao movimento dos eixos no plano selecionado durante a operação do programa.
Nas costuras dos blocos, o torneamento do eixo C é controlado para que a ferramenta esteja voltada em direção à
linha normal no ponto de partida do próximo bloco.
Centro do eixo X (eixo rotativo)

Posição final da ferramenta

Torneamento do eixo C

Durante a interpolação do arco, o torneamento do eixo rotativo é controlado em sincronia com a operação de inter-
polação do arco.
Centro do eixo de rotação (eixo C)

Posição final da ferramenta

O controle de linha normal I e II pode ser usado de acordo com a direção de torneamento do eixo X durante o con-
trole de linha normal. As especificações do fabricante da máquina-ferramenta determinam o método a ser usado
(parâmetro "#1524 tipo_C").
Tipo de controle Direção de torneamento Velocidade de torneamen- Velocidade de tornea-
da linha normal to mento na interpolação
do arco
Tipo I Direção que é 180° ou Velocidade do parâmetro Velocidade quando o per-
(#1524 C_type = 0) menos (#1523 alim_C) curso do programa segue
(direção de atalho) o comando F
Tipo II Como um princípio, a di- Taxa de avanço Velocidade quando a pon-
(#1524 C_type = 1) reção comandada ta da ferramenta segue o
comando F

IB-1501373-D 476
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15 Funções de suporte do programa

Formato de comando

Cancelamento de controle da linha normal

G40.1 (G150)X__ Y__ F__ ;

Controle de linha normal à esquerda LIGADO

G41.1 (G151)X__ Y__ F__ ;

Controle de linha normal à direita LIGADO

G42.1 (G152)X__ Y__ F__ ;

X Coordenadas do ponto final do eixo X


Y Coordenadas do ponto final do eixo Y
F Taxa de avanço

G41.1 Controle de linha normal à esquerda G42.1 Controle de linha normal à direita

(a) (a)

(b) (b)

(a) Centro de rotação


(b) Extremidade da ferramenta(b) Extremidade da ferramenta
Percurso programado
Percurso final da ferramenta

O eixo de controle da linha normal varia de acordo com as especificações do fabricante da máquina-ferramenta
(parâmetro #1522 eixo_C).
O controle da linha normal é realizado em relação à direção do movimento do eixo que está selecionando o plano.
Plano G17 Eixos I-J
Plano G18 Eixos K-I
Plano G19 Eixos J-K
As especificações do fabricante da máquina-ferramenta determinam se o controle da linha normal será cancelado
quando reiniciado (parâmetro “#1210 RstGmd/ bitE”).

477 IB-1501373-D
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15 Funções de suporte do programa

Descrição detalhada

Definição do ângulo de controle da linha normal


O ângulo de controle da linha normal é 0° (grau) quando a ferramenta está voltada para o eixo horizontal (direção +).
O torneamento no sentido anti-horário é + (positivo) e no horário é - (negativo).
Plano G17 (eixos I-J) ... O ângulo do eixo é 0° (grau)
J+
quando a ferramenta está voltada para a direção +I.
90

180
I+
0

270

Plano G18 (eixos K-I) ...O ângulo do eixo é 0° (grau) I+


quando a ferramenta está voltada para direção +K.
90

180
K+
0

270

Plano G19 (eixos J-K) ... O ângulo do eixo é 0° (grau) K+


quando a ferramenta está voltada para a direção +J.
90

180
J+
0

270

IB-1501373-D 478
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
15 Funções de suporte do programa

Operação de torneamento de controle da linha normal em relação ao comando de movimento


(1) Partida
O eixo de seleção do plano é movido após o eixo de controle da linha normal e gira para o ângulo correto da
direção de avanço no ponto de partida do bloco de comando de controle da linha normal. Observe que o eixo
de controle da linha normal na partida volta-se para a direção de 180° ou menos (direção de atalho) no tipo de
controle de linha normal I e II.
:
N3
G41.1 N1 G01 Xx1 Yy1 Ff1 ;
N3 N2 G41.1 ; ... Bloco independente
N1
(x1,y1) N3 Xx2 Yy2 ;
:

(x2,y2)

N2 é fixo
G41.1 N2
:
N2 N1 G01 Xx1 Yy1 Ff1 ;
N1
(x1,y1) N2 G41.1 Xx2 Yy2 ; ... Mesmo bloco
:

(x2,y2)

(2) Durante o modo de controle de linha normal


(a) Operação em bloco
Durante a interpolação do comando linear, o ângulo do eixo de controle da linha normal é fixo, assim, esse
eixo não gira.
Durante o comando do arco, o eixo de controle da linha normal gira em sincronia com a operação de inter-
polação do arco.
:
G41.1 ;
N1 G02 Xx1 Yy1 Ii1 Jj1 ;
:

(i1,j1) N1

Percurso programado

Percurso final da ferramenta

(x1,y1)

479 IB-1501373-D
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15 Funções de suporte do programa

(b) Costura do bloco


Sem com- A operação seguirá para o próximo bloco após girar o eixo de controle da linha normal até
pensação o ângulo correto do plano que seleciona o movimento no próximo bloco.
de raio da
ferramenta
Linear - Linear Linear - Arco Arco - Arco

Percurso programado
Percurso final da ferramenta
Com com- Se a compensação de raio da ferramenta for aplicada, o controle da linha normal será re-
pensação alizado ao longo do percurso no qual ela for aplicada.
de raio da
ferramenta
Linear - Linear Linear - Arco Arco - Arco

Percurso programado

percurso da compensação do raio da ferramenta


Percurso final da ferramenta

(3) Cancelar
O eixo de controle da linha normal não girará, e o eixo de seleção do plano será movido pelo comando do pro-
grama.

:
G40.1
N1 G01 Xx1 Yy1 Ff1 ;
N2 G40.1 ; ... Bloco independente
N1
N3 N3 Xx2 Yy2 ;
(x1,y1)
:

(x2,y2)
N2 é fixo

G40.1
:
N1 N1 G01 Xx1 Yy1 Ff1 ;
N2
(x1,y1) N2 G40.1 Xx2 Yy2 ; ... Mesmo bloco
:

(x2,y2)

IB-1501373-D 480
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15 Funções de suporte do programa

Cancelamento temporário de controle da linha normal

Durante o controle da linha normal, a operação de torneamento do eixo de controle da linha normal não é realizado
na costura entre um bloco e o próximo bloco, no qual o valor de movimento é menor que o definido com o parâmetro
(#1535 C_leng).

(1) Para bloco linear;


Quando o valor de movimento do bloco N2 for menor que o parâmetro (#1535 C_leng), o eixo de controle da
linha normal não é virado na costura entre os blocos N1 e N2. Ele permanece no mesmo sentido que o bloco N1.

Valor do movimento do bloco N2 < Parâmetro (#1535 C_leng)

N2
N3
N1

(2) Para bloco de arco;


Quando o valor de diâmetro do bloco N2 for menor que o parâmetro (#1535 C_leng), o eixo de controle da linha
normal não é virado na costura entre os blocos N1 e N2. Ele permanece no mesmo sentido que o bloco N1.
Durante a interpolação do arco do bloco N2, o eixo de controle da linha normal não gira em sincronia com a
operação de interpolação do arco.

Valor de diâmetro do bloco N2 < Parâmetro (#1535 C_leng)

N2

N3
N1 (a)

(a) Valor do diâmetro

Nota
Como frações da operação são criadas pelo cálculo do ponto de intersecção de dois segmentos, a operação
de torneamento poderá ser realizada ou não quando o parâmetro (#1535 C_leng) e o comprimento do seg-
mento forem iguais.

481 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
15 Funções de suporte do programa

Sentido de rotação do eixo de controle de linha normal na costura de bloco


A direção de torneamento do eixo de controle da linha normal na costura do bloco difere de acordo com o tipo de
controle da linha normal I ou II (parâmetro “#1524 tipo_C"). O ângulo de rotação é limitado pela definição do ângulo
ε com o parâmetro (#1521 C_min). Estas definições de parâmetro dependem das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta.
Item Tipo de controle de linha normal I Tipo de controle de linha normal II
Sentido de rotação do Direção que é 180° ou menos. G41.1: - direção (sentido horário)
eixo de controle de (direção de atalho) G42.1: + direção (sentido anti-horário)
linha normal na costu-
ra de bloco
Ângulo de rotação do Quando | θ | < ε, a rotação não é exe-  Quando | θ | < ε, a rotação não é ex-
eixo de controle da cutada. ecutada.
linha normal na costu- θ: Ângulo de rotação θ: Ângulo de rotação
ra do bloco ε: Parâmetro (#1521 C_min) ε: Parâmetro (#1521 C_min)
Quando o ângulo de rotação for de Ocorrerá um erro de programa (0118) nos
180°, a direção de torneamento será seguintes casos:
indefinida independentemente do [Para G41.1]
modo de comando. ε <= θ < 180° - ε
[Para G42.1]
180° + ε < θ <= 360° - ε
[G41.1 Quando o eixo de controle de linha
normal estiver em 0°]
[G41.1/G42.1 Quando o eixo de controle da
linha normal estiver a 0°] 90 (e)

90 (a)
180 -

180 0

-
180 0

-
(c)
(d) 270

(b) (c)
[G42.1 Quando o eixo de controle de linha
270
normal estiver em 0°]
(a) O eixo de controle da linha normal gira (d)
90
no sentido anti-horário.
(b) O eixo de controle da linha normal gira
no sentido horário.
(c) O eixo não rotaciona.
180 0

180 + -

(c)
(e) 270

(c) O eixo não rotaciona.


(d) O eixo de controle da linha normal gi-
ra.
(e) Erro de operação (0118)

IB-1501373-D 482
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
15 Funções de suporte do programa

(1) Tipo de controle de linha normal I


Ângulo de rotação do eixo de G41.1 G42.1
controle da linha normal na cos-
tura do bloco: θ
1. -ε < θ < ε

90

180 0

-
Sem rotação Sem rotação

270 (-90 )

2. ε <= θ < 180°

90

180 0

270 (-90 )

3. 180° <= θ <= 360°- ε

90

180 0
Sentido de atalho Sentido de atalho
360 -

270 (-90 )

483 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
15 Funções de suporte do programa

(2) Tipo de controle da linha normal II


Ângulo de rotação do eixo de G41.1 G42.1
controle da linha normal na
costura do bloco: θ
1. -ε < θ < ε

90

180 0

Sem rotação Sem rotação


270 (-90 )

2. ε <= θ < 180°- ε

90

180 -

180 0

270 (-90 ) Erro de operação (0118) (*1)

3. 180°-ε <= θ <= 180°+ ε

90

180 -

180 0

180 +

270 (-90 )

4. 180°+ ε < θ <= 360°- ε

90

180 0

180 + 360 -

270 (-90 )
Erro de operação (0118) (*1)

(*1) Se o eixo gira na direção do comando, ele gira dentro da peça de trabalho, o que causa um erro na operação.

IB-1501373-D 484
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Operação a ser realizada quando a definição do ângulo de rotação antes do início da interpolação circular
está abaixo do ângulo de rotação mínimo
O ângulo de rotação é igual ou menor que o ângulo de rotação mínimo (parâmetro "#1521 C_min") antes do início
da interpolação circular. Portanto, a operação de torneamento pode não ser inserida.
Nesse caso, a interpolação do ângulo de rotação, o qual não foi inserido antes de a ferramenta alcançar o ponto
final da interpolação circular, depende do parâmetro "#12105 C_minTyp".
Estes parâmetros dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
O torneamento não será realizado se a definição do ângulo de rotação antes do início da interpolação linear for
igual ou menor que o ângulo de rotação mínimo.

[O ângulo de rotação é interpolado até o ponto final do arco (“#12105 C_minTyp” = 0).]
O ângulo de rotação na seção (na qual o eixo de controle da linha normal não é girado) é interpolado até o ponto
final da interpolação circular.

O ângulo de rotação fica abaixo do valor do parâmetro #1521.

(O controle não insere


Percurso final da ferramenta
o movimento de rotação)

N1
N2
Percurso programado

Centro do movimento circular

[O ângulo de rotação não é interpolado (“#12105 C_minTyp” = 1).]


O ângulo de rotação na seção (na qual o eixo de controle da linha normal não é girado) não é interpolado durante
a interpolação circular.

O ângulo de rotação fica abaixo do valor do parâmetro #1521.

(O controle não insere


Percurso final da ferramenta
o movimento de rotação)

N1
N2
Percurso programado

Centro do movimento circular

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15 Funções de suporte do programa

Portanto, ocorrerá um erro de operação.


Velocidade de torneamento do eixo de controle da linha normal Velocidade de torneamento na costura do bloco
(selecione tipo I ou tipo II)

(1) Velocidade de torneamento do eixo de controle da linha normal na costura do bloco


(a) Avanço rápido
Tipo de controle de linha normal I Tipo de controle de linha normal II
Teste de funcionamento em vazio DESLIGADO Teste de funcionamento em vazio DESLIGADO
A taxa de avanço rápido (#2001 rápido) é aplicada. Velocidade de rotação de eixo de controle da linha nor-
Velocidade de torneamento de eixo de controle da mal f
linha normal f = F * 180 / (π * R) * (taxa de avanço do avanço rápido)
= Taxa de avanço rápido * (taxa de avanço do avanço (°/min)
rápido) (°/min)
Quando R = 0, siga a fórmula abaixo.
Velocidade de rotação do eixo de controle da linha nor-
mal f
= F * (taxa de avanço do avanço rápido) (° /min)
F: Taxa de avanço rápido (#2001 rápido) (mm/min)
R: Parâmetro (#8041 C-rot.R) (mm)
(Comprimento a partir o centro do eixo de controle da
linha normal à ponta da ferramenta)
<Nota>
(1) Se a velocidade de rotação do eixo de controle da
linha normal exceder a taxa de avanço rápido
(#2001 rápido), será aplicada a taxa de avanço
rápido.
Teste de funcionamento em vazio LIGADO Teste de funcionamento em vazio LIGADO
A taxa de alimentação manual é aplicada. Velocidade de rotação de eixo de controle da linha nor-
mal f
Velocidade de rotação do eixo de controle da linha nor-
= F * 180 / (π * R) * (taxa de avanço do avanço rápido)
mal f (°/min)
= Taxa de avanço manual * (taxa de avanço do avanço
de corte) (° /min) Quando R = 0, siga a fórmula abaixo.
Velocidade de rotação do eixo de controle da linha nor-
<Nota> mal f
(1) Quando a taxa de avanço manual válida estiver = F * (taxa de avanço do avanço rápido) (° /min)
LIGADA, a taxa de avanço do avanço de corte F: Taxa de avanço rápido (#2001 rápido) (mm/min)
será válida. R: Parâmetro (#8041 C-rot.R) (mm)
(2) Se a velocidade de rotação do eixo de controle da (Comprimento a partir o centro do eixo de controle da
linha normal exceder a velocidade de fixação de linha normal à ponta da ferramenta)
alimentação de corte (#2002 fixação), será apli- <Nota>
cada a velocidade de fixação de alimentação de
(1) Se a velocidade de rotação do eixo de controle da
corte.
linha normal exceder a velocidade de fixação de
(3) Quando o avanço rápido estiver LIGADO, o teste alimentação de corte (#2002 fixação), será apli-
de funcionamento em vazio será inválido. cada a velocidade de fixação de alimentação de
corte.
(2) Se a velocidade de rotação do eixo de controle da
linha normal exceder a taxa de avanço rápido
(#2001 rápido), será aplicada a taxa de avanço
rápido.
(3) Quando o avanço rápido estiver LIGADO, o teste
de funcionamento em vazio será inválido.

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(b) Avanço de corte


Tipo de controle de linha normal I Tipo de controle de linha normal II
Teste de funcionamento em vazio DESLIGADO A taxa de alimentação na ponta da ferramenta é o co-
mando F. A velocidade de torneamento de eixo de
A definição de velocidade de torneamento do eixo de controle da linha normal é a velocidade do eixo de
controle da linha normal com o parâmetro (#1523 controle da linha normal que segue esse comando F.
alim_C) é aplicada.
Velocidade de torneamento de eixo de controle da Velocidade de torneamento de eixo de controle da
linha normal f linha normal f
= Parâmetro (#1523 alim_C) * (taxa de avanço do = F * 180 / (π * R) * (taxa de avanço do avanço de
avanço de corte) (°/min) corte) (°/min)
Teste de funcionamento em vazio (dry run) LIGA-
DO (avanço rápido LIGADO) Quando R = 0, use a fórmula abaixo.
Velocidade de torneamento de eixo de controle da
A velocidade fixa de avanço de corte (#2002 fixa) é linha normal f = F (°/min)
aplicada. F: Comando de taxa de alimentação (mm/min)
Velocidade de torneamento de eixo de controle da R: Parâmetro (#8041 C-rot.R) (mm)
linha normal f (Comprimento a partir o centro do eixo de controle da
= Velocidade fixa de avanço de corte (°/min) linha normal à ponta da ferramenta)
Teste de funcionamento em vazio (dry run) LIGA-
DO (avanço rápido DESLIGADO)

A taxa de alimentação manual é aplicada.


Velocidade de rotação do eixo de controle da linha nor-
mal f
= Taxa de avanço manual * (taxa de avanço do avanço
de corte) (° /min)
<Nota> <Nota>
(1) Quando a taxa de avanço manual válida estiver (1) Se a velocidade de rotação do eixo de controle da
LIGADA, a taxa de avanço do avanço de corte linha normal exceder a velocidade de fixação de
será válida. alimentação de corte (#2002 fixação), será apli-
(2) Se a velocidade de rotação do eixo de controle da cada a velocidade de fixação de alimentação de
linha normal exceder a velocidade de fixação de corte.
alimentação de corte (#2002 fixação), será apli- (2) Quando o teste de funcionamento em vazio (dry
cada a velocidade de fixação de alimentação de run) estiver LIGADO, a velocidade de torneamen-
corte. to do eixo de controle da linha normal será obtida
pela mesma expressão que o avanço rápido.

(R)
(F)

(F)

(f) =F*180/( *R)


(f)

F: Comando da taxa de alimentação


f: Velocidade de torneamento do eixo de controle da
F: Comando da taxa de alimentação
linha normal
f: Velocidade de torneamento do eixo de controle da
R: Parâmetro (#8041 C-rot.R)
linha normal

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(2) Velocidade de torneamento do eixo de controle da linha normal durante a interpolação circular
Tipo de controle de linha normal I Tipo de controle de linha normal II
A velocidade de torneamento do eixo de controle da A taxa de alimentação na ponta da ferramenta é o co-
linha normal é a velocidade de rotação obtida pela mando F. A velocidade de torneamento de eixo de
taxa de alimentação F. controle da linha normal é a velocidade de rotação
que segue esse comando F.
Velocidade de torneamento de eixo de controle da
linha normal f Velocidade de torneamento de eixo de controle da
= F * 180 / (π * r) (° /min) linha normal f = F * 180 / (π * (R + r)) (°/min)
F : Velocidade do comando de alimentação (mm/min) F : Velocidade do comando de alimentação (mm/min)
r : Raio do arco (mm) R : Parâmetro (#8041 C-rot. R) (mm)
(comprimento a partir do centro do eixo de controle da
linha normal até a ponta da ferramenta)
(F) r : Raio do arco (mm)
(F)

(r)

(f) =F*180/( *r)


(R)
(r)

(f) =F*180/( *(R+r))

Nota
(1) Se a velocidade de torneamento do eixo de controle da linha normal exceder a velocidade fixa de avanço de
corte (#2002 fixa), a velocidade será a seguinte; - Velocidade de torneamento do eixo de controle da linha nor-
mal = Velocidade fixa de avanço de corte.
Velocidade de torneamento de eixo de controle da linha normal = Velocidade fixa de avanço de corte
Velocidade de mudança durante interpolação do arco = A velocidade de acordo com a velocidade de torn-
eamento do eixo de controle da linha normal

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Função de inserção de arco de canto automática


Durante o controle da linha normal, um arco é inserido automaticamente no canto do movimento do eixo da seleção
de plano. Essa função é para o tipo I de controle da linha normal.
O raio do arco a ser inserido é definido pelo parâmetro (#8042 C-ins.R).
Esse parâmetro pode ser lido e escrito usando a variável macro #1901.
O controle da linha normal também é realizado durante a interpolação do arco a ser inserido.

Parâmetro (#8042 C-rot. R)

<Suplementos>
O arco do canto não é inserido nos seguintes casos: linear e arco, arco e arco, linear e imóvel, imóvel ou blocos
linear. Também quando uma linha for mais curta que o raio do arco a ser inserido.
O canto R não é inserido.

Durante a compensação de raio, esta será aplicada ao percurso que o arco de canto for inserido.
percurso da compensação do raio
Parâmetro (#8042 C-rot. R)

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O ponto final do bloqueio de início de bloco e bloco único é o seguinte.


Ponto de parada

O ponto final do bloqueio de início de corte é o seguinte.


Ponto de parada

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Exemplo de programa

Tipo de controle de linha normal I


Programa principal Subprograma
O500 O501
G91X0Y0;G28C0; G03X8.Y9.R15.;
G90G92G53X0Y0; G02X-8.R10.;
G00G54X25.Y-10.; G03Y-9.R-15.;
G03G41.1X35.Y0.R10.F10.; G02X8.R10.;
#10=10; G03X35.Y0.R15.;
WHILE[#10NE0]DO1; M99;
M98P501;
#10=#10-1;
END1;
G03X25.Y10.R10.;
G40.1;
G28X0Y0;
M02;

R10

R15 R10

(0,0)

20. 20.

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Tipo de controle de linha normal II


(Exemplo 1)
Programa principal Subprograma
O500 O1001
G91X0Y0; G17G91G01Y20.,R10.Z-0.01; (As especificações de chanfro de
G28Z0; X-70.,R10.; canto/Canto R são necessárias)
G28C0; Y-40.,R10.;
G90G92G53X0Y0Z0; X70.,R10.;
G00G54G43X35.Y0.Z100.H Y20.;
1; M99;
G00Z3.;
G01Z0.1F6000;
O1002
G42.1;
M98P1001L510; G17G91G01Y20.,R10.; (As especificações de chanfro de
M98P1002L2; X-70.,R10.; canto/Canto R são necessárias)
G91G01Y10.Z0.05; Y-40.,R10.;
G40.1; X70.,R10.;
G90G00Z100.; Y20.;
G28X0Y0Z0; M99;
M02;

(a)

(b)

0.1
5.

10.

R10

20.

(0,0)

20.

35. 35.

(a) Eixo C
(b) Ferramenta

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15 Funções de suporte do programa

(Exemplo 2)
Programa principal Subprograma
O2000 O2001
G91G28Z0; G17G91G01X-60.Z-0.01;
G28X0Y0; X60.;
G28C0; M99;
G90G92G53X0Y0Z0;
G00G54X30.Y0.;
O2002
G00Z3.;
G41.1G01Z0.1F5000; G17G91G01X-60.;
M98P2001L510; X60.;
M98P2002L2; M99;
G91G01X-30.Z0.05;
G40.1;
G90G00Z100.;
G28X0Y0Z0;
M02;

(a)

(b)

0.1
5.

(0,0)

30. 30.

(a) Eixo C
(b) Ferramenta

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15 Funções de suporte do programa

Relação com outras funções

Nome da função Observações


Posicionamento unidirecion- O controle de linha normal não é aplicado.
al
Corte helicoidal O controle da linha normal é aplicado normalmente.
Interpolação espiral Como o ponto de partida e o ponto final não estão no mesmo arco, um controle
de linha normal não será aplicado corretamente.
Verificação de parada exata A operação não desacelerará e parará no caso do movimento de torneamento do
eixo de controle da linha normal.
Detecção de erro A detecção de erro não será aplicada no caso do movimento de torneamento do
eixo de controle da linha normal.
Taxa de avanço A taxa de avanço será aplicada no caso do movimento de torneamento pelo eixo
de controle da linha normal.
Rotação das coordenadas O controle da linha normal será aplicado para o formato após a rotação coorde-
por programa nada.
Escalonamento O controle da linha normal será aplicado para o formato após o aumento de es-
cala.
Imagem espelhada O controle da linha normal será aplicado para o formato após o espelhamento de
imagem.
Corte de rosca O controle de linha normal não é aplicado.
Comando geométrico O controle da linha normal será aplicado para o formato após o comando
geométrico.
Retorno automático à O controle de linha normal não é aplicado.
posição de referência
Retorno à posição inicial O controle da linha normal será aplicado para o movimento da posição de ponto
intermediário.
Se o parâmetro de especificações da base "#1086 G0Intp" estiver DESLIGADO,
o controle da linha normal será aplicado ao movimento do ponto intermediário até
a posição designada no programa.
Modo de usinagem de alta Isso não pode ser comandado durante o controle de linha normal. Ocorrerá um
velocidade III erro de programa (P29).
O comando de controle da linha normal durante o modo de usinagem de alta ve-
locidade III também não pode ser emitido.
Ocorrerá um erro de programa (P29).
Controle de alta precisão Isso não pode ser comandado durante o controle de linha normal. Ocorrerá um
erro de programa (P29).
O comando de controle da linha normal durante o controle de alta precisão tam-
bém não pode ser emitido.
Ocorrerá um erro de programa (P29).
Spline Isso não pode ser comandado durante o controle de linha normal. Ocorrerá um
erro de programa (P29).
O comando de controle da linha normal durante spline também não pode ser
emitido.
Ocorrerá um erro de programa (P29).
Controle de alta precisão e Isso não pode ser comandado durante o controle de linha normal. Ocorrerá um
velocidade I/II erro de programa (P29).
O comando de controle da linha normal durante o controle de alta precisão e ve-
locidade I/II também não pode ser emitido.
Ocorrerá um erro de programa (P29).
Interpolação cilíndrica Isso não pode ser comandado durante o controle de linha normal. Ocorrerá um
erro de programa (P486).
O comando de controle da linha normal durante a interpolação cilíndrica também
não pode ser emitido. Ocorrerá um erro de programa (P481).

IB-1501373-D 494
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15 Funções de suporte do programa

Nome da função Observações


Deslocamento de sistema O sistema de coordenadas da peça de trabalho não pode ser alterado durante o
de coordenadas da peça de controle da linha normal. Ocorrerá um erro de programa (P29). A entrada de
trabalho parâmetro do programa (G10L2) também não pode ser comandada. Ocorrerá um
erro de programa (P29).
Deslocamento do sistema O sistema de coordenadas local não pode ser alterado durante o controle da linha
de coordenadas local normal. Ocorrerá um erro de programa (P29).
Reinício de programa O programa, incluindo o comando de controle da linha normal, não pode ser rei-
niciado. Aparecerá "NÃO É POSSÍVEL PROCURAR EM E98".
Teste de funcionamento em A taxa de alimentação é alterada pelo sinal de teste de funcionamento em vazio
vazio (dry run) mesmo em relação ao movimento de torneamento do eixo de controle
da linha normal.
Verificação gráfica A seção girada pelo controle da linha normal não está desenhada. Os eixos su-
jeitos à verificação gráfica estão desenhados.
Não interpolação G00 O controle de linha normal não é aplicado.
Interpolação de coordenada Isso não pode ser comandado durante o controle de linha normal. Ocorrerá um
polar erro de programa (P486).
O comando de controle da linha normal durante a interpolação de coordenadas
polares também não pode ser emitido. Ocorrerá um erro de programa (P481).
Interpolação exponencial Ocorrerá um erro de programa (P612) se o eixo de controle da linha normal for o
mesmo que o eixo rotativo da interpolação exponencial.
Se eles forem diferentes, o erro não ocorrerá, mas o controle da linha normal não
será aplicado.
Seleção de plano Isso não pode ser comandado durante o controle de linha normal. Ocorrerá um
erro de programa (P903).
Controle misto Isso não pode ser comandado durante o controle de linha normal. Ocorrerá um
erro de operação (M01 1035).
Variável do sistema A coordenada de final de bloco (#5001 - ) para o eixo de controle da linha normal
durante o controle da linha normal não pode obter uma posição de eixo correta.

Precauções

(1) Durante o controle da linha normal, as coordenadas do programa são atualizadas seguindo o movimento do
eixo de controle da linha normal. Então, programe o controle da linha normal no sistema de coordenadas do
programa.
(2) O eixo de controle da linha normal será interrompido na posição de início de torneamento para bloco único, blo-
queio de início de bloco de corte e bloqueio de início de bloco.
(3) Se o comando do movimento for emitido para o eixo de controle da linha normal (eixo C) durante o controle da
linha normal, ele será ignorado.
(4) O comando de predefinição de sistema de coordenadas da peça de trabalho (G92 C_;) não pode ser emitido
para o eixo de controle da linha normal durante o controle da linha normal do eixo C (durante o modal G41.1 ou
G42.1). Ocorrerá um erro de programa (P901) se for comandado.
(5) Quando uma imagem espelhada for aplicada para o eixo no modo de seleção do plano, o controle da linha nor-
mal será realizado para o formato processado com a imagem espelhada.
(6) O eixo rotativo deve ser designado como o eixo de controle da linha normal (parâmetro "#1522 eixo_C"). Desig-
ne de modo que o eixo não seja duplicado com o eixo no plano em que o controle da linha normal seja realizado.
Se um eixo ilegal for designado, ocorrerá um erro de programa (P902) quando o programa (G40.1, G41.1,
G42.1) for comandado.
Também ocorrerá um erro de programa (P902) se o parâmetro "#1522 eixo_C" for "0" ao comandar um pro-
grama.
Estas definições de parâmetro dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
(7) O movimento do eixo de controle da linha normal é contado como um eixo do número de eixos de controle de
contorno simultâneo.
Ocorrerá um erro de programa (P10) se o número de eixos de controle de contorno simultâneo exceder o inter-
valo de especificação pelo movimento do eixo de controle da linha normal.

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15 Funções de suporte do programa

15.8 Proibição de execução reversa arbitrária manual ; G127


Função e propósito

A função de execução reversa arbitrária manual controla a taxa de alimentação, que está sob operação automática
em memória ou no modo MDI, na proporção da taxa de alimentação manual pelo percurso ou a velocidade de ro-
tação pelo punho manual, realiza manualmente o movimento de execução de recuo.
Após a operação automática ser parada em um bloco, o movimento de execução de recuo pode ser realizado de
volta através dos blocos (até 20 blocos) que foram executados antes do bloco. Se necessário, é possível corrigir o
buffer do programa e executar o programa fixo depois de realizar a execução de recuo até a posição de retorno.

Esta função (G127) está disponível para impedir que o programa volte aos blocos antes do bloco comandado ao
realizar a execução reversa arbitrária manual.
A definição e operação detalhadas variam de acordo com as especificações da máquina. Consulte o Manual de
instruções emitido pelo fabricante da máquina-ferramenta.
"Execução de avanço" significa executar os blocos na mesma ordem que para a operação automática.
"Execução de recuo" significa processar os blocos executados para trás.
Se a execução de recuo é proibida ou não para cada sistema múltiplo depende das especificações do fabricante
da máquina-ferramenta (variável do sistema #3004). Consulte a "Lista de variáveis do sistema" para detalhes.

Formato de comando

Comando de proibição de execução de recuo de todos os sistemas múltiplos

G127 ;

Esse comando desativa a execução reversa do programa para blocos antes de G127. Em sistemas múltiplos que
não têm este comando executado, a execução reversa do programa não pode ser feita antes da temporização com
G127 comandado em qualquer sistema múltiplo, mesmo se um bloco estiver em andamento.
Nenhum comando no programa de usinagem pode ser retornado no modo de execução de recuo. Para alguns códi-
gos G, a operação é diferente da acima. Consulte "Relação com outras funções".

$1

$2 G127

$3

$4

O movimento de execução de recuo é desativado antes do blo-


co G127 no segundo sistema múltiplo.
O movimento de execução de recuo é cancelado no meio de
um bloco em outros sistemas múltiplos do que no segundo
sistema múltiplo.

IB-1501373-D 496
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15 Funções de suporte do programa

Relação com outras funções

A seguir é mostrada a relação entre o comando de execução reversa arbitrária manual e o código G.
Símbolo na Operação
coluna "Ex-
ecução de rec-
uo"
○ *1 Bloco com execução de recuo habilitado
○ *2 Bloco com restrição à execução de recuo habilitada. Consulte as Observações sobre as re-
strições.
∆ Bloco com execução de recuo ignorada. Este bloco é ignorado tanto nos modos de execução para
frente e reversa.
× *3 Bloco com execução de recuo proibida. É destinado apenas para os blocos de comando.
× *4 Bloco com execução de recuo proibida. A execução de recuo também é proibida para todos os
blocos depois que o modo foi mudado por este bloco.
× *5 Proíbe a execução de recuo em todos os sistemas múltiplos.

Código G Nome da função Execução Observações


de recuo
G00 Posicionamento ○ *1 -
G01 Interpolação linear ○ *1 -
G02 Interpolação circular no sentido horário e in- × *3 -
terpolação espiral/cônica no sentido horário
(type2)
G03 Interpolação circular no sentido anti-horário × *3 -
e interpolação espiral/cônica no sentido
anti-horário (type2)
G02.3 Interpolação exponencial no sentido horário × *3 -
G03.3 Interpolação exponencial no sentido anti- × *3 -
horário
G02.4 Interpolação circular tridimensional × *3 -
G03.4 Interpolação circular tridimensional × *3 -
G04 Tempo de espera ○ *1 A rejeição de espera é inválida.
G05 Controle de alta precisão e velocidade II e × *4 -
III/modo de usinagem de alta velocidade
G05.1 Controle de alta precisão e velocidade I/ × *4 -
spline
G06.2 Interpolação NURBS × *4 -
G07 Interpolação de eixo imaginário × *3 -
G07.1 Interpolação cilíndrica × *4 -
G107
G08 Controle de alta precisão × *4 -
G09 Verificação de parada exata ○ *1 -
G10 Inserção de dados do programa (parâmet- ∆ A execução de recuo é habilitada, mas os
ro/valor de compensação/rotação de coor- dados não são recuperados.
denada por dados de parâmetro)/registro
de dados de gerenciamento de vida útil
G10.6 Comando de retração da ferramenta × *3 -
G11 Inserção de parâmetro de programa/can- ∆ A execução de recuo é habilitada, mas os
celamento dados não são recuperados.
G12 Corte circular no sentido horário × *3 -
G13 Corte circular no sentido anti-horário × *3 -
G12.1 Interpolação por coordenadas polares × *4 -
G112 LIGADA

497 IB-1501373-D
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15 Funções de suporte do programa

Código G Nome da função Execução Observações


de recuo
G13.1 Cancelamento da interpolação por coorde- × *4 -
G113 nadas polares
G15 Comando de coordenadas polares DE- × *4 -
SLIGADO
G16 Comando de coordenadas polares LIGADO × *4 -
G17 Seleção do plano X-Y ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
de armazenamento de informação modal.
G18 Seleção do plano Z-X ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
de armazenamento de informação modal.
G19 Seleção do plano Y-Z ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
de armazenamento de informação modal.
G20 Comando de entrada de dados em polega- ○ *1 Trocado com o comando de movimento logo
das após comando.
G21 Comando de entrada de dados em milímet- ○ *1 Trocado com o comando de movimento logo
ros após comando.
G22 Verificação do curso antes do deslocamen- × *3 -
to ativada
G23 Verificação do curso antes do deslocamen- × *3 -
to DESLIGADO
G27 Verificação de posição de referência × *3 -
G28 Retorno automático à posição de referência × *3 -
G29 Retorno à posição inicial × *3 -
G30 2º, 3º e 4º retorno à posição de referência × *3 -
G30.1 Retorno à posição de troca de ferramenta 1 × *3 -
G30.2 Retorno à posição de troca de ferramenta 2 × *3 -
G30.3 Retorno à posição de troca de ferramenta 3 × *3 -
G30.4 Retorno à posição de troca de ferramenta 4 × *3 -
G30.5 Retorno à posição de troca de ferramenta 5 × *3 -
G30.6 Retorno à posição de troca de ferramenta 6 × *3 -
G31 Função salto/salto múltiplo 2 × *3 -
G31.1 Função salto múltiplo 1-1 × *3 -
G31.2 Função salto múltiplo 1-2 × *3 -
G31.3 Função salto múltiplo 1-3 × *3 -
G33 Corte de rosca ○ *2 A execução de recuo é habilitada, mas a ali-
mentação síncrona é inválida. Modo de corte
real disponível.
G34 Ciclo fixo especial (círculo do furo do para- × *4 -
fuso)
G35 Ciclo fixo especial (escrever no ângulo) × *4 -
G36 Ciclo fixo especial (arco) × *4 -
G37 Medição automática do comprimento da fer- × *3 -
ramenta
G37.1 Ciclo fixo especial (grade) × *4 -
G38 Designação do vetor de compensação do × *3 -
raio da ferramenta
G39 Arco do canto da compensação do raio da × *3 -
ferramenta
G40 Cancelamento de compensação do raio da ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
ferramenta/cancelamento de compensação de armazenamento de informação modal.
do raio da ferramenta tridimensional
G41 Compensação à esquerda do raio da ferra- ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
menta/compensação à esquerda do raio da de armazenamento de informação modal.
ferramenta tridimensional

IB-1501373-D 498
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15 Funções de suporte do programa

Código G Nome da função Execução Observações


de recuo
G42 Compensação à direita do raio da ferramen- ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
ta/compensação à direita do raio da ferra- de armazenamento de informação modal.
menta tridimensional
G40.1 Cancelamento de controle da linha normal × *4 -
G150
G41.1 Controle de linha normal à esquerda LIGA- × *4 -
G151 DO
G42.1 Controle de linha normal à direita LIGADO × *4 -
G152
G43 Compensação de comprimento da ferra- ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
menta (+) de armazenamento de informação modal.
G44 Compensação de comprimento da ferra- ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
menta (-) de armazenamento de informação modal.
G43.1 Compensação de comprimento da ferra- × *3 -
menta ao longo do eixo da ferramenta
G43.4 Controle do ponto central da ferramenta tipo × *4 -
1 LIGADO
G43.5 Controle do ponto central da ferramenta tipo × *4 -
2 LIGADO
G45 Deslocamento de posição da ferramenta ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
(expansão) de armazenamento de informação modal.
G46 Offset da posição da ferramenta (redução) ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
de armazenamento de informação modal.
G47 Deslocamento de posição da ferramenta ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
(duplo) de armazenamento de informação modal.
G48 Deslocamento de posição da ferramenta ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
(diminuído pela metade) de armazenamento de informação modal.
G49 Cancelamento de compensação de compri- ○ *1/ Se o cancelamento de compensação de
mento da ferramenta/cancelamento de con- × *3 comprimento da ferramenta for designado, a
trole de ponto central da ferramenta execução reversa será ativada.
G50.2 Cancelamento do escalonamento × *4 -
G51.2 Escalonamento LIGADO × *4 -
G50.1 Cancelamento de imagem espelhada por × *3 -
código G
G51.1 Imagem espelhada de comando G × *3 -
G52 Definição do sistema de coordenadas locais ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
de armazenamento de informação modal.
G53 Seleção do sistema de coordenadas da ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
máquina de armazenamento de informação modal.
G54 Seleção de sistema 1 de coordenadas da ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
peça de trabalho de armazenamento de informação modal.
G55 Seleção de sistema 2 de coordenadas da ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
peça de trabalho de armazenamento de informação modal.
G56 Seleção de sistema 3 de coordenadas da ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
peça de trabalho de armazenamento de informação modal.
G57 Seleção de sistema 4 de coordenadas da ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
peça de trabalho de armazenamento de informação modal.
G58 Seleção de sistema 5 de coordenadas da ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
peça de trabalho de armazenamento de informação modal.
G59 Seleção de sistema 6 de coordenadas da ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
peça de trabalho de armazenamento de informação modal.
G54.1 Seleção do sistema de coordenadas da ○ *2 Os dados são recuperados utilizando o bloco
peça de trabalho, 48/96 conjuntos estendi- de armazenamento de informação modal.
dos
G60 Posicionamento unidirecional × *3 -

499 IB-1501373-D
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Código G Nome da função Execução Observações


de recuo
G61 Modo de verificação de parada exata ○ *1 -
G61.1 Controle de alta precisão LIGADO × *4 -
G61.2 Spline de alta precisão × *4 -
G62 Taxa de avanço automático de canto ○ *1 -
G63 Modo de rosqueamento ○ *1 -
G63.1 Modo de rosqueamento síncrono (rosquea- × *4 -
mento para a frente)
G63.2 Modo de rosqueamento síncrono (rosquea- × *4 -
mento reverso)
G64 Modo de corte ○ *1 -
G65 Chamada simples da chamada de macro ○ *1 -
G66 Chamada modal de macro do usuário A ○ *1 -
G66.1 Chamada modal de macro do usuário B ○ *1 -
G67 Cancelamento de chamada modal de mac- ○ *1 -
ro do usuário
G68 Rotação de coordenada por modo de pro- × *4 -
grama LIGADA/modo de conversão de co-
ordenadas tridimensionais LIGADO
G68.2 Comando de usinagem em rampa × *3 -
G68.3 Comando de usinagem em rampa (baseado × *3 -
na direção do eixo da ferramenta)
G69 Cancelamento de rotação de coordenada × *4 -
por modo de programa/cancelamento de
modo de conversão de coordenadas tridi-
mensionais/cancelamento do comando de
usinagem da superfície inclinada
G70 Ciclo fixo do usuário × *3 -
G71 Ciclo fixo do usuário × *3 -
G72 Ciclo fixo do usuário × *3 -
G73 Ciclo fixo (etapa) ○ *1 Os dados são criados para cada bloco de
movimento no ciclo fixo.
G74 Ciclo fixo (rosqueamento inverso) ○ *2 A execução de recuo é habilitada, mas a ali-
mentação síncrona é inválida. Modo de corte
real disponível.
G75 Ciclo fixo (ciclo de corte circular) ○ *1 Os dados são criados para cada bloco de
movimento no ciclo fixo.
G76 Ciclo fixo (perfuração fina) ○ *1 Os dados são criados para cada bloco de
movimento no ciclo fixo.
G77 Ciclo fixo do usuário × *3 -
G78 Ciclo fixo do usuário × *3 -
G79 Ciclo fixo do usuário × *3 -
G80 Cancelamento do ciclo fixo de furação ○ *1 -
G81 Ciclo fixo (furação/furação ponto a ponto) ○ *1 Os dados são criados para cada bloco de
movimento no ciclo fixo.
G82 Ciclo fixo (furação/rebaixamento) ○ *1 Os dados são criados para cada bloco de
movimento no ciclo fixo.
G83 Ciclo fixo (perfuração profunda) ○ *1 Os dados são criados para cada bloco de
movimento no ciclo fixo.
G84 Ciclo fixo (rosqueamento interno com ma- ○ *2 A execução de recuo é habilitada, mas a ali-
chos) mentação síncrona é inválida. Modo de corte
real disponível.
G85 Ciclo fixo (furação) ○ *1 Os dados são criados para cada bloco de
movimento no ciclo fixo.

IB-1501373-D 500
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15 Funções de suporte do programa

Código G Nome da função Execução Observações


de recuo
G86 Ciclo fixo (furação) ○ *1 Os dados são criados para cada bloco de
movimento no ciclo fixo.
G87 Ciclo fixo (furação inversa) ○ *1 Os dados são criados para cada bloco de
movimento no ciclo fixo.
G88 Ciclo fixo (furação) ○ *1 Os dados são criados para cada bloco de
movimento no ciclo fixo.
G89 Ciclo fixo (furação) ○ *1 Os dados são criados para cada bloco de
movimento no ciclo fixo.
G90 Comando de valor absoluto ○ *2 Trocado com o comando de movimento logo
após comando.
G91 Comando de valor incremental ○ *2 Trocado com o comando de movimento logo
após comando.
G92 Definição do sistema de coordenadas ○ *1 -
G92.1 Predefinição de coordenadas da peça de ○ *1 -
trabalho
G93 Avanço de tempo inverso ○ *1 -
G94 Avanço assíncrono (avanço por minuto) ○ *1 -
G95 Avanço síncrono (avanço por revolução) ○ *1 -
G96 Controle de velocidade constante de super- ○ *2 Trocado com o comando de movimento logo
fície LIGADO após comando.
G97 Controle de velocidade constante de super- ○ *2 Trocado com o comando de movimento logo
fície DESLIGADO após comando.
(G94) Avanço assíncrono (avanço por minuto) ○ *1 -
(G95) Avanço síncrono (avanço por revolução) ○ *1 -
G98 Ciclo fixo ○ *1 -
(Retorno ao nível inicial)
G99 Retorno de nível do ponto R do ciclo fixo ○ *1 -
G115 Sincronização de temporização de desig- ○ *1 -
nação de ponto de partida Tipo 1
G116 Sincronização de temporização de desig- ○ *1 -
nação de ponto de partida Tipo 2
G118.2 Troca de parâmetro (spindle) × *3 -
G119.2 Estimativa de inércia (spindle) × *3 -
G100 a Macro de usuário (chamada em código G) ○ *1 -
G225 Máx. 10
M98 Chamada do subprograma ○ *1 -

501 IB-1501373-D
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15 Funções de suporte do programa

15.9 Inserção de dados pelo programa


15.9.1 Entrada de parâmetro pelo programa ; G10 L70/L100, G11

Função e propósito

Os parâmetros definidos a partir da unidade de definição e visualização podem ser alterados nos programas de
usinagem.
G10 L70 Para comandar os dados com o ponto decimal e dados de sequência de caracteres.
A faixa de comando dos dados está de acordo com a faixa de definição de parâmetro de-
scrita no Manual de Instalação.
G10 L100 Para definir/altera o formato da ferramenta para verificação de programa de sólido tridi-
mensional

Formato de comando

Comando de partida de definição de dados

G10 L70 ;
P__ S__ A__ H□__ ; Parâmetro de bit
P__ S__ A__ D__ ; Parâmetro de valor numérico
P__ S__ A__ <sequência de carac- Parâmetro da sequência de caracteres
teres> ;

P Nº do parâmetro
S Nº do sistema múltiplo
A Nº do eixo
H Dados do tipo bit
D Dados de tipo numérico
sequência de car- Dados da sequência de caracteres
acteres

Comando final da definição de dados

G11 ;

Nota
(1) A sequência de endereços em um bloco deve ser como mostrado acima.
Quando um endereço é comandado duas ou mais vezes, o último comando será válido.
(2) O nº do sistema múltiplo é configurado da seguinte maneira: "1" para o primeiro sistema múltiplo, "2" para o
segundo sistema múltiplo, e assim por diante.
Se o endereço S for omitido, será aplicado o sistema múltiplo do programa em execução.
Em relação aos parâmetros comuns aos sistemas múltiplos, o comando do Nº do sistema múltiplo será ignora-
do.
(3) O Nº do eixo é configurado da seguinte maneira. "1" para o primeiro eixo, "2" para o segundo eixo, e assim por
diante.
Se o endereço A for omitido, o primeiro eixo será aplicado.
Em relação aos parâmetros comuns aos eixos, o comando do Nº do eixo será ignorado.
(4) O endereço H é comandado com a combinação dos dados de definição (0 ou 1) e a designação de bits □ (0 a 7).
Hd0: Define o bit dth como DESLIGADO. (d: 0 a 7)
Hd1: Define o bit dth como LIGADO. (d: 0 a 7)

IB-1501373-D 502
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15 Funções de suporte do programa

(5) Apenas o número decimal pode ser comandado com o endereço D.


O valor que for menor do que o incremento de definição de entrada (#1003 iunit) será arredondado para o in-
cremento mais próximo.
(6) A sequência de caracteres deve ser colocada entre parênteses angulares "<" e ">".
Se estes parênteses não são fornecidos, ocorrerá o erro de programa (P33).
Até 63 caracteres podem ser definidos.
(7) Emita comandos "G10 L70" e "G11" em blocos independentes. Um erro de programa (P33, P421) ocorrerá se
não for comandado em blocos independentes.
(8) O parâmetro "Tipo pt decimal 2 #1078" está desativado.
(9) Os seguintes dados não podem ser alterados com o comando G10 L70:
Dados de compensação da ferramenta, dados de coordenada da peça de trabalho, interruptor de CLP e
parâmetros de eixo CLP.
(10) As definições dos parâmetros com (PR) na lista de parâmetros serão ativadas após a energia ser mudada para
DESLIGADO e LIGADO.
Consulte a lista de parâmetros no seu manual.

Comando de partida de definição de dados

G10 L100 ;
P__ T__ K__ D__ H__ I__ J__ C__ ;

Comando final da definição de dados

G11 ;

P Número da linha da área de conjunto da ferramenta de 1 a 80 (necessário para comandar)


(*1)
T Número da ferramenta de 0 a 99999999 (necessário para comandar)
K Comande o tipo da ferramenta usando um valor numérico.
0: Ferramenta padrão (3: define como broca.)
1: Fresa de ponta esférica 2: Fresa de ponta plana
3: Broca 4: Fresa de topo de bico de contato
5: Chanfro 6: Rosqueamento
7: Fresa de face
D Raio/diâmetro da ferramenta (inserção de ponto decimal disponível) (*2)
H Comprimento da ferramenta (inserção de ponto decimal disponível)
I Dados de formato da ferramenta 1 (Inserção de ponto decimal disponível)
J Dados de formato da ferramenta 2 (Inserção de ponto decimal disponível)
C Comande a cor da ferramenta usando um valor numérico.
0: Cor padrão (2: define como vermelho.)
1: Cinza 2: Vermelho 3: Amarelo 4: Azul
5: Verde 6: Azul claro 7: Roxo 8: Rosa

(*1) O número da linha corresponde a um número da linha na área de conjunto do formato da ferramenta (tela de
conjunto de formato da ferramenta).
(*2) A definição de "#8117 Comp Diâ/Raio Ferr" determina o diâmetro ou o raio da ferramenta.
(*3) Para obter detalhes dos dados, consulte a explicação do Manual de instrução "Verificação de programa (3D)".
(*4) Endereços omitidos não podem ser definidos nem alterados.
(*5) Quando o endereço T for definido para 0, a linha designada será excluída.

503 IB-1501373-D
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15 Funções de suporte do programa

(*6) Nos seguintes casos, ocorrerá um erro de programa (P421), e o parâmetro no bloco não será alterado.
Quando um bloco contém um endereço cujos dados estão fora do intervalo
Quando tem um endereço ilegal
Quando P ou T é emitido
(*7) Emitir os comando G10 L70/L100 e G11 em blocos independentes. Um erro de programa (P421) ocorrerá se
não for comandado em blocos independentes.
(*8) O parâmetro "#1078 Tipo pt decimal 2" é habilitado.
(*9) O parâmetro "#8044 UNIT*10" é desabilitado.
(*10) A exibição ou a operação na verificação gráfica varia de acordo com o modelo ou a unidade de exibição.

Precauções

Momento de atualização do parâmetro

O momento para atualizar o parâmetro do spindle e as definições de parâmetros do eixo NC depende das especifi-
cações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1254 set26/bit3").

#1254 set26/bit3 Parâmetro do spindle Parâmetro de eixo NC


Inválido O programa atualiza as definições de parâmetros, esperando pelo "nivelamento zero de
todos os eixos" em todos os sistemas múltiplos.
Válido O programa atualiza as definições de O programa atualiza as definições de
parâmetros sem esperar pelo "nivelamento parâmetros, esperando pelo "nivelamento
zero". (*1) zero” em sistemas múltiplos de controle. (*2)

(*1) Os parâmetros do spindle de destino não serão atualizados enquanto as funções abaixo estiverem ativas. Os
parâmetros serão atualizados após as funções serem concluídas.
Ciclo de rosqueamento sincronizado
O spindle para o controle de posição do spindle está em modo de eixo C e o eixo C está em movimento.
(*2) O programa atualiza o eixo de troca sob o controle de troca arbitrária de eixo esperando pela "uniformização
do zero para todos os eixos" em todos os sistemas múltiplos.

Exemplo de programa

(1) Para G10 L70


G10 L70 ;
P6401 H71 ; Define "1." para "#6401 bit7".
P8204 S1 A2 D1.234 ; Define "1.234" para "#8204 do segundo eixo do primeiro sistema múl-
tiplo".
P8621 <X> ; Define "X" para "#8621".
G11 ;

(2) Quando o comando G10 L100


G10 L100;
P1 T1 K3 D5. H20. I0 J0 C2 ; Define os dados da Linha 1
P2 T10 D10. ; Define "10." como o raio/diâmetro da ferramenta da Linha 2
P8 T0 ; Apaga os dados da Linha 8
G11 ;

IB-1501373-D 504
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15.9.2 Entrada de dados de compensação pelo programa ; G10 L2/L10/L11/L12/L13/L20, G11

Função e propósito

A compensação da ferramenta e o offset da peça de trabalho podem ser definidos ou alterados pelo programa us-
ando o comando G10.
Durante o modo de valor absoluto (G90), o valor de deslocamento comandado atua como um novo deslocamento.
Já durante o modo de valor incremental (G91), o deslocamento definido atualmente mais o deslocamento coman-
dado atuam como um novo deslocamento.

Formato de comando

Entrada de deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho (L2)

G90 (G91) G10 L2 P_ X_ Y_ Z_ ;


P 0 : Peça de trabalho externa
1 : G54
2 : G55
3 : G56
4 : G57
5 : G58
6 : G59
X, Y, Z Valor de deslocamento para cada eixo

Nota
(1) O valor de compensação em G91 será um valor incremental e será acumulado todas as vezes que o programa
for executado. Comande G90 ou G91 antes de G10 como uma medida preventiva para evitar esse tipo de erro.

Inserção do deslocamento de sistema de coordenadas da peça de trabalho externa estendido (L20)

G10 L20 P_ X_ Y_ Z_ ;
P Nº n de G54.n (1 a 300)
X, Y, Z Valor de deslocamento para cada eixo

Inserção de deslocamento para o sistema de coordenadas de peça de trabalho atualmente selecionado


(quando houver omissão do comando L)

G10 P_ X_ Y_ Z_ ;
P (1) Durante o modal de G54 a G59
0 : Offset externo da peça de trabalho (EXT)
1a6 : Entrada do offset da peça de trabalho (G54 a G59)
Diferente de 0 a 6 : Erro de programa (P35)
(2) Durante o modal G54.n
1 a 300 : Definição do valor de deslocamento da coordena-
da estendida da peça de trabalho (G54.n)
Diferente de 1 a 300 : Erro de programa (P35)
X, Y, Z Valor de deslocamento para cada eixo

505 IB-1501373-D
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Inserção de compensação da ferramenta (L10/L11/L12/L13)


Tipo de memória de compensação da ferramenta I
G10 L10 P_ R_ ;
P Nº da compensação
R Valor de compensação

Tipo de memória de compensação da ferramenta II


G10 L10 P_ R_ ; Compensação do formato da compensação do comprimento da ferramenta
G10 L11 P_ R_ ; Compensação de desgaste da compensação do comprimento da ferramenta
G10 L12 P_ R_ ; Compensação do formato do raio
G10 L13 P_ R_ ; Compensação do desgaste do raio

Nota
(1) Tipo I é selecionado quando o parâmetro "#1037 cmdtyp” é definido como "1", e o tipo II é selecionado quando
definido como "2".

Cancelamento de entrada de compensação

G11 ;

Comum para o deslocamento de sistema de coordenadas da peça de trabalho, o deslocamento de sistema de co-
ordenadas da peça de trabalho estendido e a compensação da ferramenta.

IB-1501373-D 506
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15 Funções de suporte do programa

Descrição detalhada

(1) Mesmo se este comando for exibido na tela, o Nº de deslocamento e os detalhes da variável não serão atual-
izados até serem executados realmente.
(2) G10 não é um comando modal e é válido apenas no bloco de comando.
(3) O comando G10 não contém movimento, mas não deve ser usado comandos G que não sejam de G54 a G59,
G90 ou G91.
(4) Não comande G10 no mesmo bloco como o ciclo fixo e o comando de chamada de subprograma. Isto irá causar
mau funcionamento e erros de programa.
(5) O comando de inserção de offset da peça de trabalho (L2 ou L20) não deve ser emitido no mesmo bloco que o
comando de inserção de compensação da ferramenta (L10).
(6) Se um número L ilegal ou um número de compensação for comandado, ocorrerão os erros de programa (P172
e P170) respectivamente.
Se o valor de deslocamento exceder o valor máximo de comando, ocorrerá um erro de programa (P35).
(7) As inserções de ponto decimal podem ser usadas para o valor de deslocamento.
(8) Os valores de deslocamento para o sistema de coordenadas da peça de trabalho externa e o sistema de coor-
denadas da peça de trabalho são comandados como distâncias do ponto zero do sistema de coordenadas da
máquina básica.
(9) O sistema de coordenadas da peça de trabalho atualizado pela inserção do sistema de coordenadas da peça
de trabalho seguirá o modal anterior (G54 a G59) ou o modal (G54 a G59) no mesmo bloco.
(10) L2/L20 poderão ser omitidos quando o offset da peça de trabalho for inserido.
(11) Quando o comando P for omitido durante a inserção do deslocamento peça de trabalho, ele será tratado como
a inserção de compensação de peça de trabalho atualmente selecionada.
(12) Ocorrerá um erro de programa (P45) se o comando G que não pode ser combinado com G10 for emitido no
mesmo bloco.
(13) A faixa de definição para o valor de compensação é dada abaixo.
Ocorrerá um erro de programa (P35) para qualquer valor não listado na tabela após a conversão da unidade de
comando.
Com um comando de valor incremental, a faixa de definição para o valor de compensação é a soma do valor
de definição presente e do valor de comando.
Definição Valor de compensação
Sistema métrico Sistema de polegadas
#1003=B ± 9999.999 (mm) ± 999.9999 (pol)
#1003=C ± 9999.9999 (mm) ± 999.99999 (pol)
#1003=D ± 9999.99999 (mm) ± 999.999999 (pol)
#1003=E ± 9999.999999 (mm) ± 999.9999999 (pol)

Exemplo de programa

(1) Insira o valor de compensação.

; G10 L10 P10 R-12.345 ; G10 L10 P05 R9.8765 ; G10 L10 P30 R2.468 ;

H10=-12,345 H05=9,8765 H30=2,468

507 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
15 Funções de suporte do programa

(2) Atualização do valor de compensação


(Exemplo 1) Suponha que H10 = -1000 já esteja definido.
N1 G01 G90 G43 Z-100000 H10 F100 ; (Z=-101000)
N2 G28 Z0 ;
N3 G91 G10 L10 P10 R-500 ; (o modo é o modo G91, então, -500 é adicionado.)
N4 G01 G90 G43 Z-100000 H10 ; (Z=-101500)

(Exemplo 2) Suponha que H10 = -1000 já esteja definido.


Programa principal
N1 G00 X100000 ; a
N2 #1=-1000 ;
N3 M98 P1111 L4 ; b1, b2, b3, b4

Subprograma O1111
N1 G01 G91 G43 Z0 H10 F100 ; c1, c2, c3, c4
G01 X1000 ; d1, d2, d3, d4
#1=#1-1000 ;
G90 G10 L10 P10 R#1 ;
M99 ;

(a) (b1) (b2) (b3) (b4)


c1
1000 1000 1000 1000

d1
c2
d2
c3
d3
c4
d4

1000 1000 1000 1000

<Nota>
O valor de deslocamento final será H10= -5.000.
(Exemplo 3) O programa para o Exemplo 2 também pode ser escrito da seguinte maneira.
Programa principal
N1 G00 X100000 ;
N2 M98 P1111 L4 ;

Subprograma O1111
N1 G01 G91 G43 Z0 H10 F100 ;
N2 G01 X1000 ;
N3 G10 L10 P10 R-1000 ;
N4 M99 ;

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15 Funções de suporte do programa

(3) Ao atualizar o valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho


Considere que o valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho anterior será o se-
guinte.
X=-10.000 Y=-10.000
N100 G00 G90 G54 X0 Y0 ;
N101 G90 G10 L2 P1 X-15,000 Y-15,000 ;
N102 X0 Y0 ;
M02 ;

-X - 20. - 10. M

Ponto zero do sistema de


coordenadas básicas da
máquina
N100

-X - 10.
N101
(W1)

N102
-X Coordenada G54 antes da
W1 alteração

Coordenada G54 depois da


-Y - 20. alteração

-Y
-Y

<Nota>
Alterações da exibição de posição atual da peça de trabalho em N101
Os dados de exibição de posição atual da peça de trabalho G54 serão alterados antes e depois da mu-
dança do sistema de coordenadas da peça de trabalho com G10 em N101.
X=0 → X = +5,000

Y=0 Y = +5,000
Quando o valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho estiver definido em G54
para G59
G90 G10 L2 P1 X-10.000 Y-10.000 ;
G90 G10 L2 P2 X-20.000 Y-20.000 ;
G90 G10 L2 P3 X-30.000 Y-30.000 ;
G90 G10 L2 P4 X-40.000 Y-40.000 ;
G90 G10 L2 P5 X-50.000 Y-50.000 ;
G90 G10 L2 P6 X-60.000 Y-60.000 ;

509 IB-1501373-D
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15 Funções de suporte do programa

(4) Ao usar um sistema de coordenas de peça de trabalho como múltiplos sistemas de coordenadas de peças de
trabalho
Programa principal :
#1=-50. #2=10. ;
M98 P200 L5 ;
M02 ;
%
Subprograma N1 G90 G54 G10 L2 P1 X#1 Y#1 ;
O200 N2 G00 X0 Y0 ;
N3 X-5. F100 ;
N4 X0 Y-5. ;
N5 Y0 ;
N6 #1=#1+#2 ;
N7 M99 ;
%

-X - 60. - 50. - 40. - 30. - 20. - 10. M

Ponto zero do sistema de coordenadas


G54'' '' W
- 10. básicas da máquina
5
G54'' ' W
- 20.
4
G54'' W
- 30.
3
G54' W
- 40.
2
G54 W
- 50.
1 -Y

Precauções

(1) Mesmo se este comando for exibido na tela, o Nº de deslocamento e os detalhes da variável não serão atual-
izados até serem executados realmente.
N1 G90 G10 L10 P10 R-100 ;
N2 G43 Z-10000 H10 ;
N3 G00 X-10000 Y-10000 ;
N4 G90 G10 L10 P10 R-200 ; O valor de deslocamento H10 é atualizado quando o bloco N4 é exe-
cutado.

IB-1501373-D 510
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15 Funções de suporte do programa

15.9.3 Entrada de dados de compensação pelo programa (ferramenta de torneamento); G10 L12/L13,
G11

Função e propósito

Se o tipo de compensação da ferramenta é alterado para tipo III pela função de seleção de tipo de compensação,
é possível escrever o valor de deslocamento dos três eixos de base, valor de compensação da ponta R e ponto da
ponta da ferramenta (parâmetro "#1046 Tipo Vis comp T"). Durante o modo de valor absoluto (G90), o valor de com-
pensação da ferramenta comandada atua como um novo. Durante o modo de valor incremental (G91), o valor de
compensação definido atualmente mais o valor de compensação comandado atuam como o novo valor de com-
pensação.

Formato de comando

Inserção de compensação da ferramenta de torneamento (L12/L13)

G10 L12 P__ X__ Y__ Z__ R__ Q__ ; (compensação do formato)

P Nº de compensação do formato da ferramenta (1 até o número de conjuntos de compensação


da ferramenta)
X, Y, Z Valor de compensação para cada eixo
R Valor de compensação da ponta R
Q Ponto da ponta da ferramenta hipotética

G10 L13 P__ X__ Y__ Z__ R__ Q__ ; (compensação de desgaste)

P Nº de compensação de desgaste (1 até o número de conjuntos de compensação da ferramen-


ta)
X, Y, Z Valor de compensação para cada eixo
R Valor de compensação da ponta R
Q Ponto da ponta da ferramenta hipotética

Cancelamento de entrada de compensação

G11 ;

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15 Funções de suporte do programa

Descrição detalhada

O intervalo comandado e a unidade do valor de compensação são os seguintes.


Ocorrerá um erro de programa (P35) para qualquer valor não listado na tabela após a conversão da unidade de
comando. Com um comando de valor incremental, o intervalo comandado para o valor de compensação é a soma
do valor de definição existente e do valor de comando.

Definição Valor de compensação


Sistema métrico Sistema de polegadas
#1003=B ± 9999.999 (mm) ± 999.9999 (pol)
#1003=C ± 9999.9999 (mm) ± 999.99999 (pol)
#1003=D ± 9999.99999 (mm) ± 999.999999 (pol)
#1003=E ± 9999.999999 (mm) ± 999.9999999 (pol)

Precauções

(1) Os endereços X, Y e Z são definidos para os nomes do eixo especificado nos parâmetros para três eixos de
base (parâmetros “#1026 base_I”, “#1027 base_J” e “#1028 base_K”).
A inserção dos dados de compensação pelo programa do deslocamento da ferramenta não está disponível para
um endereço de eixo que não está especificado nos parâmetros para os três eixos de base. Portanto, certifique-
se de realizar a inserção de dados de compensação pelo programa após especificar os parâmetros para os três
eixos de base.
(2) A inserção dos dados de compensação pelo programa está disponível usando um comando (G10 L10, L11, L12
ou L13) em um sistema de centro de usinagem normal, mas somente se o valor de compensação do eixo Z e
a ponta R podem ser inseridos como dados.
G10 L10 P__ R__; Compensação do formato do eixo Z
G10 L11 P__ R__; Compensação de desgaste do eixo Z
G10 L12 P__ R__; Compensação do formato da ponta R
G10 L13 P__ R__; Compensação de desgaste da ponta R

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15.9.4 Entrada de formato da ferramenta por programa ; G10 L100, G11

Função e propósito

Essa função define os dados do formato da ferramenta da tela de gerenciamento da ferramenta a partir do pro-
grama de usinagem. O uso dessa função evitar ter que executar muitas etapas necessárias para inserir o formato
da ferramenta na tela ao executar as verificações 3D.

Formato de comando

Definições de formato da ferramente do programa

G10 L100; Comando de partida de definição de dados


P_ T_ K_ D_ H_ I_ J_ C_ ; Comando de definição de dados

P Nº de dados Especifique o Nº de dados na tela de gerenciamento da ferramenta. (Não pode


ser omitido.)
O valor máximo do Nº de dados varia dependendo do número de definições de
dados de gerenciamento da ferramenta.
T Nº da ferramenta Especifique o Nº da ferramenta (Não pode ser omitido.)
0 a 99999999
Quando "0" for especificado, todos os dados de formato da ferramenta do Nº de
dados especificado pelo endereço P serão "0". Neste caso, apenas os dados de
formato da ferramenta serão alterados.
K Tipo Designe o tipo de ferramenta usando um valor numérico.
[Ferramenta de fresa]
1: Fresa de ponta esférica 2: Fresa de ponta plana
3: Broca 4: Raio e fresa
5: Chanfro 6: Rosqueamento
7: Fresa de face
[Ferramenta de rotação]
51: Rotação 52: Execução de canal
53: Corte de rosca 54: Broca em rotação
55: Rosca de rosqueamento
D Dados de formato 1 Designar dados de formato da ferramenta. (Entrada de ponto decimal habilitada)
H Dados de formato 2 Os detalhes de definição de dados de formato diferem dependendo do tipo de
ferramenta.
I Dados de formato 3 Consulte "Correspondência entre os tipos de ferramentas e dados de formato"
J Dados de formato 4 para as definições para cada tipo de ferramenta.
C Cor da ferramenta Especificar a cor da ferramenta.
1: Cinza 2: Vermelho 3: Amarelo
4: Azul 5: Verde 6: Azul claro
7: Roxo 8: Rosa

G11; Comando final da definição de dados

513 IB-1501373-D
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15 Funções de suporte do programa

[A correspondência entre os tipos de ferramentas e dados de formato]


[Ferramenta de fresa]
Dados de Item por tipo de ferramenta
formato Fresa de Fresa de Broca Raio e fresa Chanfro Rosquea- Fresa de
ponta es- ponta plana mento face
férica
1 Comprimento da ferramenta
2 Raio da ferramenta (*1)
3 - - Ângulo da Arredonda- Ângulo final Passo Comprimen-
ponta da fer- mento de to de corte
ramenta canto
4 - - - - Diâmetro fi- Diâmetro da Diâmetro de
nal rosca haste da fer-
ramenta
5 - - - - - - -
6 - - - - - - -

[Ferramenta de rotação]
Dados de forma- Item por tipo de ferramenta
to Rotação Execução de ca- Corte de rosca Broca em ro- Rosca de
nal tação rosqueamento
1 Comprimento da ferramenta A
2 Comprimento da ferramenta B Comprimento da ferramenta B (*1)
3 Raio da ponta da Raio da ponta da - Ângulo da ponta Passo
ferramenta ferramenta da ferramenta
4 Ângulo da ponta Largura da ponta - - Diâmetro da ros-
da ferramenta da ferramenta ca
5 Ângulo de ponta Profundidade - - -
de corte máxima da ran-
hura
6 Largura da ferra- Largura da ferra- Largura da ferra- - -
menta menta menta

(*1) Quando "A validade do raio do formato da ferramenta #8968" é definido como "0", introduza o valor de diâmetro.
Quando estiver definido para "1", insira o valor do raio.

Nota
(1) Endereços omitidos não podem ser definidos.
(2) Se o endereço "P" ou "T" for omitido, ocorrerá um erro de programa (P422).
(3) Para a série M80, os dados de formato da ferramenta serão reescritos durante a verificação gráfica.
(4) Para a série M800W e M800S, esta mudança só se reflete no desenho de verificação gráfica. Os dados de for-
mato da ferramenta não são reescritos.

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15 Funções de suporte do programa

Descrição detalhada

Definições de formato da ferramente do programa

A verificação 3D muda o desenho de ferramentas no momento de um comando de mudança de ferramentas. Por-


tanto, o programa de usinagem deve estar preparado para executar um comando de definição de formato da fer-
ramenta antes do comando de mudança de ferramenta ser emitido.

Programa Dados do formato Tela de gerenciamento


de usinagem da ferramenta da ferramenta
O200 Ferramenta A
G10 L100; Ferramenta B
P1 T201 ...; (Altere o formato da ferramenta A.) Ferramenta C
P3 T203 ...; (Registro recente do formato
da ferramenta C.)
G11;
Tela de verificação 3D
(a)
T201; (Substituído pela ferramenta A.)
(b)
T202; (Substituído pela ferramenta B.)
(c)
T203; (Substituído pela ferramenta C.)

(a) A ferramenta é desenhada com o formato que foi alterado pelo programa de usinagem.
(b) A ferramenta é desenhada com um formato que foi registrado na tela de gerenciamento de ferramentas.
(c) A ferramenta é desenhada com um novo formato que foi registrado pelo programa de usinagem.

Exemplo de programa

(1) Definições de formato da ferramente do programa


G10 L100 ;
P1 T1 K3 D5. H20. I0 J0 C2 ; Define os dados do Nº de dados 1
P2 T10 D10. ; Define o diâmetro da ferramenta do Nº de dados 2 a "10.".
P8 T0 ; Define os dados de formato da ferramenta do Nº de dados 8 a "0".
G11;

Precauções

(1) Se o comando G10 ou G11 não for emitido em um bloco independente, ocorrerá um erro de programa (P422).
(2) Se um bloco contiver um endereço cujos dados estão fora do faixa, ocorrerá um erro de programa (P35).
(3) Se um bloco contiver um endereço ilegal, ocorrerá um erro de programa (P32).
(4) O parâmetro "#1078 Tipo pt decimal 2" é válido para o comando da posição.
Outros endereços de comando em conformidade com a unidade de entrada mínima ("#1015 cunit"). (Baseado
nas especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
(5) O parâmetro "#8044 UNIT*10" é inválido.
(6) A unidade de comando dos parâmetros a ser introduzida em mm/pol pode ser trocada por G20/G21.

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15.9.5 Inserção de dados R-Navi pelo programa ; G10 L110, G11, G68.2, G69

Função e propósito

Os parâmetros de configuração R-Navi podem ser definidos em um programa de usinagem.


Comando valores de definição com valores absolutos.
A unidade de inserção está em conformidade com a unidade de definição de inserção do primeiro sistema múltiplo
e da polegada inicial.
Em ambos os casos, a unidade de inserção depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta
(parâmetros "#1003 iunit" e "#1041 I_inch").
O parâmetro "#8044 UNIT*10" é inválido.

Formato de comando

Definição e registro da peça de trabalho


G69; Cancelando a superfície de usinagem selecionada

G10 L110 ; Definição inicial dos dados da peça de trabalho

Q_ <_> F_ C_ R_ X_ Y_ Z_ I_ J_ K_; Definição de dados

G11; Definição de dados final

Comando G10 e G11 em blocos independentes.


Um erro de programa (P423) ocorrerá se não for comandado em blocos independentes.
Endereço Q não pode ser omitido. Se omitido, ocorrerá um erro de programa (P423).
Para os endereços omitidos, os dados permanecem inalterados.
Cancele a superfície de usinagem selecionada antes da definição de dados.
Ocorrerá um erro de programa (P423) se os dados forem definidos para uma peça de trabalho de usinagem
que inclui a superfície de usinagem selecionada.
Q Nº de registro de peça de trabalho (1 a 10)
<> Nome da peça de trabalho
Designe o nome usando até 20 caracteres alfanuméricos de um byte, incluindo símbolos.
(Se "0" for digitado, o valor de definição será cancelado.)
F Formato da peça de trabalho
0: Paralelepípedo retangular
1: Cilindro circular
C Sistema de coordenadas básicas da peça de trabalho de usinagem
0 a 5: G54 a G59
6 a 305: G54.1P1 a G54.1P300
R Número ponto marcado
Quando o formato da peça de trabalho for definindo como um paralelepípedo retangular, de-
signe o ponto marcado para definir o ponto zero do sistema de coordenadas básicas. (0 a 8)
X, Y, Z, Tamanho da peça de trabalho
Quando o formato for definido como um cilindro circular, designe o diâmetro por X e a altura
por Y. (0.000 a 99999.999)
I, J, K Deslocamento da peça de trabalho
Defina o valor de deslocamento do ponto marcado até o ponto zero do sistema de coordenadas
básicas.
(-99999.999 a 99999.999)
Símbolos "\", "/", ",", "*", "?", """, "<", ">", "|", " " (espaço), “@”, e “~” não podem ser usados como símbolos de
um byte.
Se um símbolo disponível for definido, ocorrerá um erro de programa (P35) ou (P32).
Para detalhes sobre cada um dos dados de entrada, consulte o manual de instruções.

IB-1501373-D 516
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15 Funções de suporte do programa

Definição e registro da superfície de usinagem

G69; Cancelando a superfície de usinagem selecionada

G10 L111 ; Definição inicial dos dados da superfície de usinagem

P0 Q_ D_ <_> X_ Y_ Z_ A_; Definição da superfície de usinagem (Consulte (1).)


P1 M_ B_ C_ E_ F_ H_ I_; Designar o sentido do eixo de coordenadas (primeiro eixo). (Con-
P2 M_ B_ C_ E_ F_ H_ I_; sulte (2).)
Designar o sentido do eixo de coordenadas (segundo eixo). (Con-
sulte (2).)

G11; Definição de dados final

G68.2 P10 Q__ D__ ; Seleção da superfície de usinagem registrada

 Comando G10 e G11 em blocos independentes.


Um erro de programa (P423) ocorrerá se não for comandado em blocos independentes.
Endereços P, Q e D não podem ser omitidos. Se omitido, ocorrerá um erro de programa (P423).
Para os endereços omitidos, os dados permanecem inalterados.
 Para a superfície de usinagem designada por P0, defina a direção do eixo de coordenadas com P1 e P2. Cer-
tifique-se de primeiro comandar P0.
Ocorrerá um erro de programa (P423) se P1 ou P2 for comandado antes de P0.
A superfície de usinagem não pode ser registrada para uma peça de trabalho indefinida.
Ocorrerá um erro de programa (P423) se o comando de registro for omitido.
Cancele a superfície de usinagem selecionada antes da definição de dados.
Ocorrerá um erro de programa (P423) se os dados forem definidos para a superfície de usinagem seleciona-
da.

(1) Comande o endereço para registrar a superfície de usinagem


P Registro da superfície de usinagem
(0)
Q Nº de registro de peça de trabalho
(1 a 10)
D Nº de registro da superfície de usinagem
(2 a 17)
<> Designe o nome da superfície de usinagem usando até 15 caracteres alfanuméri-
cos de um byte, incluindo símbolos.
(Se "0" for digitado, o valor de definição será cancelado.)
X, Y, Z Designe o ponto zero do sistema de coordenadas (ponto zero do sistema de co-
ordenadas característico) da superfície de usinagem com o deslocamento do pon-
to zero de coordenadas básicas.
Nesse caso, designe a direção do eixo de coordenadas do sistema de coordena-
das básicas.
(-99999.999 a 99999.999)
A A partir de três eixos ortogonais (eixos X, Y e Z), selecione dois eixos de coorde-
nadas para designar a direção do eixo de coordenadas junto à superfície de usina-
gem.
0: Eixo Z/X
1: Eixo Y/Z
2: Eixo X/Y
Símbolos "\", "/", ",", "*", "?", """, "<", ">", "|", " " (espaço), “@”, e “~” não podem ser usados como símbolos de
um byte.
Se um símbolo disponível for definido, ocorrerá um erro de programa (P35) ou (P32).
Para detalhes sobre cada um dos dados de entrada, consulte o manual de instruções.

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15 Funções de suporte do programa

(2) Comande o endereço para designar a direção do eixo de coordenadas


P Eixo de designação da direção do eixo de coordenadas
1: Primeiro eixo
2: Segundo eixo
M Método de designação de direção do eixo de coordenadas
Designe o método para definir a direção do eixo de coordenadas junto à superfície
de usinagem.
0: [Método 1] No ponto do eixo (+)
1: [Método 2] Latitude/Longitude
2: [Método 3] Latitude/ângulo de projeção
3: [Método 4] Pontos de partida/final
4: [Método 5] Ângulo de indexação (direção do eixo Z somente)
B, C, E, F, H, I Definição da direção do eixo de coordenadas (*1)
(-99999.999 a 99999.999)
(*1) Os detalhes da definição variam de acordo com o método de designação de direção do eixo de coordenadas.
[Endereço M: 0 (Ponto no eixo (+))]
B, C, E: Valor das coordenadas no eixo X, Y ou Z
F a I: Vazio

[Endereço M: 1 (Latitude/Longitude)]
B: Latitude (θ1)
C: Longitude (θ2)
E a I: Vazio

[Endereço M: 2 (Latitude/ângulo de projeção)]


B: Latitude (θ1)
C: Ângulo de projeção (θ2)
E a I: Vazio

[Endereço M: 3 (Pontos de partida/final)]


B: Valor da coordenada do ponto de partida (X)
C: Valor da coordenada do ponto de partida (Y)
E: Valor da coordenada do ponto de partida (Z)
F: Valor da coordenada do ponto final (X)
H: Valor da coordenada do ponto final (Y)
I: Valor da coordenada do ponto final(Z)

[Endereço M: 4 (ângulo de projeção)]


B: Primeiro ângulo de rotação (θ1)
C: Segundo ângulo de rotação (θ2)
E a I: Vácuo
O método 5 (ângulo de indexação) no método de designação da direção do eixo de coordenadas está dis-
ponível somente na direção do eixo Z.
Ocorrerá um erro de programa (P423) se um comando for emitido para um eixo diferente do eixo Z designado
pelo comando de seleção do eixo de coordenadas (P0Ax).
P0 A0 (eixo Z/X) A definição de P2 M4 causa um erro. (Não é possível selecionar o método
P0 A1 (eixo Y/Z) 5 no segundo eixo.)
P0 A2 (eixo X/Y) A definição de P1M4 ou P2M4 causa um erro. (Não é possível selecionar
o método 5.)
Para detalhes sobre cada um dos dados de entrada, consulte o manual de instruções.

IB-1501373-D 518
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15 Funções de suporte do programa

Exemplo de operação

Essa função permite que os parâmetros de configuração R-Navi possam ser definidos em um programa de usina-
gem.
Após os parâmetros tiverem sido configurados a partir de um programa, é possível verificar os valores ou selecionar
a superfície de usinagem a partir da tela de configuração.

Programa de usinagem

O200

Cancelando a superfície de usinagem selecionada Parâmetros de configuração


G69;
(Configuração da peça de trabalho)
WORK2
G10 L110;
Q1 <WORK1> F0 C0 R1 X50.0 Y30.0 Z20.0 I0.0 J0.0 K0.0 ; WORK1
Q2 <WORK2> F0 C0 R5 X50.0 Y30.0 Z20.0 I-10.0 J-5.0 K-40.0 ;
... BASE-SURFACE
G11; SURFACE1-2

(Configuração da superfície de usinagem)


G10 L111;
(Peça de trabalho: 1, superfície: 2)
P0 Q1 D2 <SURFACE1_2> X50.0 Y-30.0 Z-20.0 A0;
P1 M0 B1.0 C0.0 E1.732 F0.0 H0.0 I0.0; Tela de definições
P2 M1 B90.0 C0.0 E0.0 F0.0 H0.0 I0.0;
(Peça de trabalho: 1, superfície: 17)
P0 Q1 D17 <SURFACE1_17> X20.0 Y20.0 Z10.0 A0;
P1 M1 B0.0 C30.0 E0.0 F0.0 H0.0 I0.0;
P2 M0 B0.0 C30.0 E0.0 F0.0 H0.0 I0.0;
...
(Peça de trabalho: 2, superfície: 2)
P0 Q2 D2 <SURFACE2_2> X20.0 Y20.0 Z10.0 A0;
P1 M0 B1.0 C0.0 E1.732 F0.0 H0.0 I0.0;
P2 M1 B90.0 C0.0 E0.0 F0.0 H0.0 I0.0;
...
G11;

Restrições

(1) Ocorrerá um erro de operação (M01 0109) se a superfície de usinagem for selecionada ou cancelada enquanto
o sinal bloqueio de início de bloco (*BSL) estiver DESLIGADO. Após isso, se o sinal bloqueio de início de bloco
(*BSL) estiver LIGADO, a superfície de usinagem será selecionada ou cancelada. A operação do sinal de CLP
depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

519 IB-1501373-D
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15 Funções de suporte do programa

15.10 Inserção dos dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta ;


G10,G11
15.10.1 Introduzir os dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta por comando G10 L3 ; G10
L3,G11

Função e propósito

Usando o comando G10 (comando não modal), os dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta podem ser
registrados, alterados e adicionados, e os grupos pré-registrados podem ser excluídos. Há três métodos de geren-
ciamento de vida útil da ferramenta: I, II e III. As especificações do fabricante da máquina-ferramenta determinam
qual método é válido.
Somente o Nº do grupo 1 pode ser usado para registrar, alterar e adicionar o gerenciamento de vida útil da ferra-
menta III.

Formato de comando

Início de registro de dados de gerenciamento de vida útil

G10 L3;
P_ L_ Q_ ; (Primeiro grupo)
T_ H_ D_;
T_ H_ D_;
P_ L_ Q_ ; (Próximo grupo )
T_ H_ D_;

P Nº do grupo
L Vida útil
Q Método de controle
T Nº da ferramenta As ferramentas sobressalentes são selecionadas na ordem dos Nºs
da ferramenta registrados aqui.
H Nº da compensação de comprimento
D Nº da compensação de raio

IB-1501373-D 520
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15 Funções de suporte do programa

Início de alteração ou adição de dados de gerenciamento de vida útil

G10 L3 P1;
P_ L_ Q_ ; (Primeiro grupo)
T_ H_ D_;
T_ H_ D_;
P_ L_ Q_ ; (Próximo grupo )
T_ H_ D_;

P Nº do grupo
L Vida útil
Q Método de controle
T Nº da ferramenta
H Nº da compensação de comprimento
D Nº da compensação de raio

Início da exclusão de dados de gerenciamento de vida útil

G10 L3 P2;
P_ ; (Primeiro grupo)
P_ ; (Segundo grupo)

P Nº do grupo

Término de registro, alteração, adição ou exclusão de dados de gerenciamento de vida útil

G11 ;

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15 Funções de suporte do programa

Descrição detalhada

Intervalo de comando

Item Intervalo de comando


Nº do grupo (Pn) 1 a 99999999 (Somente o Nº do grupo 1 pode ser usado para o gerencia-
mento de vida útil da ferramenta III)
Vida útil (Ln) 0 a 65.000 vezes (método de número de controle de tempos)0 a 4.000
minutos (método de controle de tempo)
Método de controle (Qn) 1a3
1: Número de controle de montagens
2: Controle de tempo
3: Número de controle de tempos de corte
Nº da ferramenta (Tn) 1 a 99999999
Nº da compensação de (Hn) 0 a 999 (*)
comprimento
Nº da compensação de raio (Dn) 0 a 999 (*)

(*) O intervalo de definição do número de compensação da ferramenta varia de acordo com a especificação do
"número de conjuntos de deslocamento da ferramenta".
Se um valor superior a cada intervalo de comando for emitido, ocorrerá um erro de programa (P35).

Exemplo de operação

Exemplo de pro- Operação


grama
Registro de dados G10 L3; 1. Após excluir todos os dados do grupo, o registro começa.
P10 L10 Q1 ; 2. O Nº do grupo é registrado.
T10 H10 D10 ; 3. Nº da ferramenta 10 é registrado no Nº do grupo 10
G11 ; 4. O registro é encerrado.
M02 ; 5. O programa é encerrado.
Mudança de grupo, G10 L3 P1; 1. A mudança e adição do grupo e ferramenta são iniciadas.
adição P10 L10 Q1 ; 2. A operação de mudança e adição ocorre da seguinte maneira.
T10 H10 D10 ; (1) Quando o número de grupo 10 não tiver sido registrado. - O
G11 ; número de grupo 10 é registrado adicionalmente.
M02 ; - Número da ferramenta 10 é registrado no número do grupo
10.
(2) Quando o Nº do grupo 10 foi registrado, mas o Nº da ferra-
menta 10 não foi registrado.
- Nº da ferramenta 10 é registrado adicionalmente no Nº do gru-
po 10
(3) Quando ambos o número de grupo 10 e o número da ferra-
menta 10 foram registrados.- Os dados do número da ferramenta
10 são alterados.
3. A mudança e a adição de grupo e ferramenta são encerradas.
4. O programa é encerrado.
Exclusão de grupo G10 L3 P2; 1. A exclusão de grupo é iniciada.
P10 ; 2. Os dados de Nº do grupo 10 foram excluídos.
G11 ; 3. A exclusão de grupo é encerrada.
M02 ; 4. O programa é encerrado.

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15 Funções de suporte do programa

15.10.2 Introduzir os dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta por comando G10 L30 ; G10
L30,G11

Função e propósito

Usando o comando G10 (comando não modal), os dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta podem ser
registrados, alterados e adicionados, e os grupos pré-registrados podem ser excluídos. Somente o Nº do grupo 1
pode ser usado para registrar, alterar e adicionar o gerenciamento de vida útil da ferramenta III.
Para especificar um valor de compensação adicional ou um valor de compensação direta por método de controle,
a compensação do comprimento e do diâmetro podem ser registradas/alteradas com o formato do valor de com-
pensação da ferramenta.

Formato de comando

Início de registro de dados de gerenciamento de vida útil


G10 L30;
P_ L_ Q_ ; (Primeiro grupo)
T_ H_ R_ ;
T_ H_ R_ ;
P_ L_ Q_ ; (Próximo grupo )
T_ H_ R_ ;
P Nº do grupo
L Vida útil
Q Método de controle
T Nº da ferramenta As ferramentas sobressalentes são selecionadas na ordem dos Nºs da
ferramenta registrados aqui.
H O Nº da compensação de comprimento ou valor de compensação de comprimento
R O Nº da compensação de raio ou valor de compensação de raio

L_, Q_, H_, e R_ não podem ser emitidos. Se omitido, ocorrerá um erro de programa (P33).

Início de alteração ou adição de dados de gerenciamento de vida útil


G10 L30 P1;
P_ L_ Q_ ; (Primeiro grupo)
T_ H_ R_ ;
T_ H_ R_ ;
P_ L_ Q_ ; (Próximo grupo )
T_ H_ R_ ;
P Nº do grupo
L Vida útil
Q Formato de dados de compensação do comprimento e do raio, método de controle
T Nº da ferramenta
H O Nº da compensação de comprimento ou valor de compensação de comprimento
D O Nº da compensação de raio ou valor de compensação de raio

L_, Q_, H_, e R_ não podem ser emitidos. Se omitido, ocorrerá um erro de programa (P33).

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Início da exclusão de dados de gerenciamento de vida útil


G10 L30 P2;
P_ ; (Primeiro grupo)
P_ ; (Segundo grupo)
P Nº do grupo

Término de registro, alteração, adição ou exclusão de dados de gerenciamento de vida útil


G11 ;

Descrição detalhada

Intervalo de comando
Item Intervalo de comando
Nº do grupo (Pn) 1 a 99999999 (Somente o Nº do grupo 1 pode ser usado para o gerenciamen-
to de vida útil da ferramenta III)
Nº da ferramenta (Tn) 1 a 99999999
Método de controle (Qabc) abc: três dígitos inteiros
a. Formato de dados de compensação de comprimento da ferramenta
0: Nº da compensação
1: Valor de compensação do valor incremental
2: Valor de compensação do valor absoluto
b. Formato de dados de compensação do raio da ferramenta
0: Nº da compensação
1: Valor de compensação do valor incremental
2: Valor de compensação do valor absoluto
c. Método de gerenciamento da ferramenta
0: Tempo de uso
1: Número de montagens
2: Número de usos
Vida útil (Ln) 0 a 4.000 minutos (tempo de uso)
0 a 65.000 vezes (número de montagens)
0 a 65.000 vezes (número de usos)
Compensação do (Hn) 0 a 999 (Nº de compensação) (*1)
comprimento (núme- ±999.999 (valor de compensação do valor incremental) (*2)
ro/valor) ±999.999 (valor de compensação do valor absoluto) (*2)
Compensação do raio (Rn) 0 a 999 (Nº de compensação) (*1)
(número/valor) ±999.999 (valor de compensação do valor incremental) (*2)
±999.999 (valor de compensação do valor absoluto) (*2)

(*1) O intervalo de definição do número de compensação da ferramenta varia de acordo com a especificação do
"número de conjuntos de deslocamento da ferramenta".
(*2) Consulte (16) em "12.9.3 Inserção dos dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta" para obter o inter-
valo de dados do valor de compensação.

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Exemplo de operação

Exemplo de pro- Operação


grama
Registro de dados G10 L30; 1. Após excluir todos os dados do grupo, o registro começa.
P10 L10 Q001 ; 2. O Nº do grupo é registrado.
T10 H10 R10 ; O método de gerenciamento da ferramenta é o número de mon-
G11 ; tagens
M02 ; O método do número de compensação é aplicado à compen-
sação do comprimento e do raio da ferramenta.
3. Nº da ferramenta 10 é registrado no Nº do grupo 10
4. O registro é encerrado.
5. O programa é encerrado.
Mudança de grupo, G10 L30 P1; 1. A mudança e adição do grupo e ferramenta são iniciadas.
adição P10 L10 Q122 ; 2. A operação de mudança e adição ocorre da seguinte maneira.
T10 H0.5 R0.25 ; (1) Quando o número de grupo 10 não tiver sido registrado:
G11 ; (a) o número de grupo 10 é registrado adicionalmente.
M02 ;
Sobre a alteração e ferramenta de adição
O método de gerenciamento da ferramenta é o de núme-
ro de usos,
A compensação do comprimento da ferramenta é o mét-
odo de valor de compensação do valor incremental, e
A compensação do raio da ferramenta é o método de val-
or de compensação do valor absoluto.
(b) Para o número de grupo 10, o valor de compensação do
valor incremental "0,5" é registrado para a compensação
do comprimento. E o valor de compensação do valor ab-
soluto "0,25" é registrado para a compensação do raio.
(2) Quando o Nº do grupo 10 foi registrado, mas o Nº da ferra-
menta 10 não foi registrado.
- Nº da ferramenta 10 é registrado adicionalmente no Nº do
grupo 10
(3) Quando ambos o número de grupo 10 e o número da ferra-
menta 10 foram registrados.
- Os dados do número da ferramenta 10 são alterados.
3. A mudança e a adição de grupo e ferramenta são encerradas.
4. O programa é encerrado.
Exclusão de grupo G10 L30 P2; 1. A exclusão de grupo é iniciada.
P10 ; 2. Os dados de Nº do grupo 10 foram excluídos.
G11 ; 3. A exclusão de grupo é encerrada.
M02 ; 4. O programa é encerrado.

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15.10.3 Precauções para introduzir os Dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta

Relação com outras funções

(1) Durante as seguintes operações, os dados de uso da ferramenta não serão contados.
- Bloqueio da máquina
- Bloqueio da função do eixo auxiliar
- Teste de funcionamento em vazio (dry run)
- Bloco único
- Salto

Precauções

(1) Os dados de vida útil da ferramenta são registrados, alterados, adicionados ou excluídos executando o pro-
grama na memória ou no modo MDI.
(2) O número do grupo e o número da ferramenta não podem ser comandados duas vezes. Ocorrerá o erro de pro-
grama (P179).
(3) Quando dois ou mais endereços forem comandados em um bloco, o último endereço será válido.
(4) Se os dados de vida útil (L_) forem omitidos no comando G10L3, os dados de vida útil para aquele grupo serão
"0".
(5) Se o método de controle (Q_) for omitido no comando G10L3, o método de controle para aquele grupo seguirá
o parâmetro de especificação de base "#1106 Tcount".
Observe que ao realizar o método de número de controle de tempos de corte, comande o método a partir do
programa.
(6) Se o método de controle (Q_) não for designado com três dígitos pelo comando G10 L30, a ordem mais alta
omitida será equivalente a "0".
Portanto, "Q1" é o equivalente a "Q001", e "Q12" é o equivalente a "Q012".
(7) Se o número de compensação do comprimento (H_) for omitido no comando G10L3, esse número para aquele
grupo será "0".
(8) Se o número de compensação do raio (D_) for omitido no comando G10L3, esse número para aquele grupo
será "0".
(9) Não é possível realizar a programação com um número de sequência entre G10 L3 ou G10 L30 e G11. Ocorrerá
o erro de programa (P33).
(10) Se o sinal válido de contagem de dados de uso (YC8A) estiver LIGADO, G10 L3 nem G10 L30 poderá ser
comandado. Ocorrerá o erro de programa (P177).
(11) Os dados registrados serão mantidos iguais se a alimentação for DESLIGADA.
(12) Quando G10 L3 ou G10 L30 forem comandados, a ferramenta e o grupo comandado serão registrados após
todos os dados registrados forem apagados.
(13) As condições de adição e alteração no comando G10L3P1 ou G10 L30 P1 são as seguintes.
(a) Condições de alteração
Ambos o número de grupo comandado e o número da ferramenta são registrados.
-> Altere os dados do número da ferramenta comandado.
(b) Condições adicionais
Nem o número de grupo comandado nem o número da ferramenta é registrado.
-> Adicionalmente, registre os dados do número de grupo comandado e do número da ferramenta.
O número de grupo comandado é registrado, mas o número da ferramenta comandado não é registrado.
-> Adicionalmente, registre os dados do número da ferramenta comandada para o número do grupo co-
mandado.

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(14) O intervalo de definição do número de compensação da ferramenta varia de acordo com as especificações do
fabricante da máquina-ferramenta.
(15) Somente o número de grupo 1 pode ser usado para registrar, alterar e adicionar no caso do gerenciamento de
vida útil da ferramenta III.

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15.10.4 Alocação do número de definições de gerenciamento de vida útil da ferramenta para sistemas
múltiplos

Função e propósito

O número de conjuntos de gerenciamento de vida útil da ferramenta pode ser definido pelo sistema múltiplo.
Esta função é dividida nos seguintes métodos. As especificações do fabricante da máquina-ferramenta determinam
quais serão usados (parâmetros "#1439 Ofs-SysAssign", "#12055 Tol-Ofsnum").
Alocação arbitrária: Aloca de maneira arbitrária o número de conjuntos de gerenciamento de vida útil da ferramen-
ta para cada sistema múltiplo.
Alocação fixa: Aloca igual e automaticamente o número de conjuntos de gerenciamento de vida útil da ferramenta
para cada sistema múltiplo.
A alocação arbitrária permite uma alocação eficiente porque quando um determinado sistema múltiplo precisa de
apenas um pequeno número de conjuntos de gerenciamento de vida útil da ferramenta, o restante pode ser alocado
a um outro sistema múltiplo. Se um sistema múltiplo do eixo auxiliar não precisar dos conjuntos de gerenciamento
de vida útil da ferramenta, o número desses conjuntos poderão ser definidos como "0" para o sistema múltiplo do
eixo auxiliar.
A descrição subsequente é um exemplo no caso em que o número de conjuntos de gerenciamento de vida útil da
ferramenta no sistema é 999.
(1) Alocação arbitrária (com #1439 = 1)
O número de conjuntos de alocados a cada sistema múltiplo depende das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta (parâmetro "#12055 Tol-lifenum").
O exemplo a seguir mostra o número de conjuntos de deslocamento da ferramenta alocados quando o sistema
do torno é um sistema de 4 peças.
(a) Quando o número de conjuntos de gerenciamento de vida útil da ferramenta é aumentado para o primeiro
sistema múltiplo ($1) do sistema de quatro peças

$1 250
$1 400
$2 250
$2 200
$3 250
$3 200
$4 250 $4 200

(b) Quando o número de conjuntos de gerenciamento de vida útil da ferramenta está definido como "0 conjun-
tos" para o sistema múltiplo com 3 partições ($3) para usá-lo como o sistema múltiplo do eixo auxiliar

$1 334
$1 500
$2 333

$2 500
$3 333

$3 0

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15 Funções de suporte do programa

(2) Alocação igual e automática (com #1439=0)


Sistema de uma peça Sistema com 2 partições Sistema de 3 peças Sistema de 4 peças
(apenas sistema de torno) (apenas sistema de
torno)

$1 334 $1 250
$1 500 (*2)
$2 250
$1 999
(*1) $2 333
$3 250
$2 500
$3 333 $4 250

(*1) O número máximo de conjuntos de gerenciamento de vida útil da ferramenta por sistema múltiplo é 999.
(*2) Se houver qualquer restante, ele será alocado para o primeiro sistema múltiplo.

Precauções

(1) O número máximo de conjuntos de gerenciamento de vida útil da ferramenta por um sistema de uma peça é 999.
(2) Para o sistema de uma peça, o número máximo de conjuntos de gerenciamento de vida útil da ferramenta no
sistema está disponível, independentemente da definição de parâmetros.
(3) Quando o valor do parâmetro "#12055 Tol-lifenum" for igual ou inferior ao número de conjuntos de gerencia-
mento de vida útil da ferramenta do sistema, o restante não será alocado a qualquer sistema múltiplo, mesmo
se a especificação permitir alocação arbitrária.
(4) Quando o valor do parâmetro "#12055 Tol-lifenum" for igual ou inferior ao número de conjuntos de gerencia-
mento de vida útil da ferramenta do sistema, o alarme do sistema (Y05) será gerado mesmo se a especificação
permitir alocação arbitrária.
(5) Mesmo que a especificação permita alocação arbitrária, a alocação fixa será aplicada se o parâmetro for
"#12055 Tol-lifenum"= "0" para todos os sistemas múltiplos.
(6) Ao inserir dados no arquivo de gerenciamento de vida útil da ferramenta, se esse número de dados exceder o
de conjuntos de gerenciamento de vida útil da ferramenta, os dados em excesso não poderão ser inseridos.

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15 Funções de suporte do programa

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16
Controle de sistemas múltiplos

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16 Controle de sistemas múltiplos

16Controle de sistemas múltiplos


16.1 Operação de sincronização de temporização

ATENÇÃO
Ao programar um sistema múltiplo, observe com cuidado os movimentos causados por outros programas de
sistemas múltiplos.

16.1.1 Operação de sincronização de temporização (! code) !n (!m ...) L

Função e propósito

O sistema CNC de controle complexo de sistema múltiplo e multieixos pode executar simultaneamente vários pro-
gramas de usinagem de forma independente. A função de sincronização entre sistemas parciais é usada nos casos
em que, em algum ponto específico durante a operação, as operações do 1º e 2º sistema parcial devem ser sin-
cronizadas ou nos casos em que a operação de apenas um sistema parcial é necessária.
Quando a sincronização de temporização for executada no 1º sistema parcial ($1) e no 2º sistema parcial ($2), as
operações serão as seguintes.

$1 $2

Operação simultânea e independente

Operação de sincronização de temporização

Operação simultânea e independente

Operação de sincronização de temporização

Operação do 2º sistema parcial apenas


1º sistema parcial aguardando

Operação de sincronização de temporização

Operação simultânea e independente

% %

Formato de comando

!n (!m ...) L_ ; ...Operação de sincronização de temporização

!n, !m, ... Operação de sincronização de temporização (!) e Nº de sistemas parciais (n:1 - número
do sistema parcial que pode ser usado)
Segue as definições do parâmetro “Sistema de sincronização de temporização #19419"
se o número do sistema parcial for omitido.
L Nº de operação de sincronização de temporização 0 a 9999

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16 Controle de sistemas múltiplos

Descrição detalhada

(1) Sincronização de temporização entre sistemas parciais durante a operação automática


Se !n L__ for comandado a partir de um sistema parcial (i), a operação do programa i do sistema parcial
aguardará até que !i L_ seja comandado a partir do programa n do sistema parcial.
Quando !i L_ for comandado, os programas para os dois sistemas parciais vão começar simultaneamente.
Sincronização de temporização entre sistemas com 2 partições
$i $n

Pi1 Pn1

!nL1 ;
Sincronização de
temporização !iL1;

Pi2 Pn2

Pi1 aguardando... Pi2


$i
Início simultâneo
Pn1 Pn2
$n

(2) A operação de sincronização de temporização é normalmente emitida em um bloco único. No entanto, se um


comando de movimento ou comando M, S ou T for emitido no mesmo bloco, seja para sincronizar após o co-
mando de movimento ou comando M, S ou T ou para executar o comando movimento ou comando M, S ou T
após a sincronização, isso dependerá das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (#1093 Wnvfin).
#1093 Wmvfin
0 : Aguarde antes de executar o comando de movimento.
1 : Aguarde após executar o comando de movimento.
(3) Se não houver um comando de movimento no mesmo bloco que a operação de sincronização de temporização,
quando o movimento do bloco seguinte começar, a sincronização não pode ser assegurada entre os sistemas
parciais. Para sincronizar os sistemas parciais quando o movimento iniciar após aguardar, emita o comando de
movimento no mesmo bloco que a operação de sincronização de tempo.
(4) O comando L é o Nº de identificação de sincronização de temporização. Os mesmos Nºs são aguardados, mas
quando eles são omitidos, os Nºs são tratados como L0.
(5) "SYN" aparecerá na seção de status da operação durante a operação de sincronização de temporização. O sinal
de operação de sincronização de temporização será emitido para CLP I/F.
(6) Em uma operação de sincronização de temporização, outro sistema parcial a ser aguardado será especificado,
mas o sistema parcial em si pode ser especificado com o outro sistema parcial.
(7) A operação de sincronização de temporização de um sistema parcial específico pode ser ignorado, dependendo
das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
A operação será determinada pela combinação do sinal de rejeição da operação de temporização de sincroni-
zação e o parâmetro "#1279 ext15/bit0".
Para definir a combinação, consulte "Sincronização de temporização quando a rejeição de sincronização de
temporização for definida".
Para as especificações da máquina que você está usando, consulte as instruções emitidas pelo fabricante da
máquina-ferramenta.

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16 Controle de sistemas múltiplos

Precauções

(1) Quando o código M puder ser usado, tanto o código M como o código ! poderão ser usados.
(2) Enquanto o código M de operação de sincronização de temporização for válido, se um sistema parcial estiver a
postos com um código M, ocorrerá um alarme se houver um comando de operação de sincronização de tempo-
rização do código ! no outro sistema parcial.
(3) Enquanto o código M de operação de sincronização de temporização for válido, se um sistema parcial estiver a
postos com um código !, ocorrerá um alarme se houver um comando de operação de sincronização de tempo-
rização do código M no outro sistema parcial.
(4) Quando a interrupção de macro é realizada em um sistema parcial aguardando, o sistema parcial poderá parar
enquanto espera mesmo se as condições para a sincronização de temporização forem atendidas. Neste caso,
você poderá continuar o programa, ignorando o tempo de sincronização com o sinal de rejeição da operação de
temporização de sincronização.
Para mais informações, entre em contato com o fabricante da máquina-ferramenta.

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16 Controle de sistemas múltiplos

16.1.2 Operação de sincronização de temporização com ponto de partida designado (Tipo 1) ; G115

Função e propósito

O sistema parcial pode esperar pelo outro sistema parcial atingir o ponto de partida antes de iniciar-se. O ponto de
partida pode ser definido no meio de um bloco.

Formato de comando

!n L__ G115 X__ Y__ Z__ ;

!n Operação de sincronização de temporização (!) e Nº de sistema parcial (n:1 -


número do sistema parcial que pode ser usado)
O sistema parcial segue as definições do parâmetro “Sistema de sincronização de
temporização #19419" se o número for omitido.
L Nº de operação de sincronização de temporização 0 a 9999
(será considerado como "L0" quando omitido).
G115 Comando G
XYZ Ponto de partida
(Comando por valor de coordenadas de eixo e da peça de trabalho)

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16 Controle de sistemas múltiplos

Descrição detalhada

(1) Designe o ponto de partida usando as coordenadas da peça de trabalho do outro sistema parcial (ex. $2).
(2) A verificação de ponto de partida é executada apenas para o eixo designado pelo G115.
(Exemplo) !L2 G115 X100. ;
Uma vez que o outro sistema parcial atinge X100, o próprio sistema parcial (ex. $1) será iniciado. Os outros
eixos não são verificados.
(3) O outro sistema parcial inicia pela primeira vez quando a operação de tempo de sincronização é executada.
(4) O próprio sistema parcial aguarda o outro sistema parcial chegar ao ponto de partida designado e, então, inicia.

$1 !2 G115

$2 !1 G00 X...

$1 !2 G115

$2 !1
G00 X...

Sincronização de temporização Ponto de partida designado

(5) Quando o ponto de partida designado por G115 não estiver no percurso de movimento do próximo bloco do
outro sistema parcial, o próprio sistema parcial começa uma vez que todo o eixo designado do outro sistema
parcial tenha alcançado o ponto de partida designado.

Ponto de partida desig-


Movimento Ponto de partida real
nado

(6) Após aguardar, se o ponto de partida não puder ser obtido com o comando de movimento de outro bloco de
sincronização de temporização, as operações dependerão das especificações do fabricante da máquina-ferra-
menta (parâmetro "#1229 set01/bit5").
(a) Quando o parâmetro estiver LIGADO
Aguarde até que o próprio sistema parcial atinja o ponto de partida movendo após o próximo bloco.
(b) Quando o parâmetro estiver DESLIGADO
Quando o bloco seguinte terminar o movimento, o próprio sistema parcial começará.

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16 Controle de sistemas múltiplos

(7) O status da sincronização de temporização continua quando o comando G115 tiver sido duplicado entre os
sistemas parciais. (A operação não será reiniciada.)

$1 !2 G115
Sincronização de temporização
$2 !1 G115

(8) A função de parada de bloco único não se aplica ao bloco G115.


(9) Ocorrerá um erro de programa (P32) se um endereço diferente de um eixo for designado no bloco de comando
G115.
(10) Na operação de sincronização de temporização, outro sistema parcial a ser aguardado será especificado, mas
o sistema parcial em si pode ser especificado com o outro sistema parcial.
(11) A operação de sincronização de temporização de um sistema parcial específico pode ser ignorado, dependen-
do das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. A operação será determinada pela combinação do
sinal de rejeição (sinal CLP) da operação de temporização de sincronização e o parâmetro "#1279 ext15/bit0".
Para definir a combinação, consulte "Sincronização de temporização quando a rejeição de sincronização de
temporização for definida".
Para as especificações da máquina que você está usando, consulte as instruções emitidas pelo fabricante da
máquina-ferramenta.

Precauções

(1) Parâmetro "#1093 Wmvfin" que seleciona a temporização da operação de sincronização de temporização e co-
mandos no mesmo bloco não funciona no bloco de comando de ponto de partida (G115/G116). Após a sincron-
ização, a verificação de ponto de partida será executada por G115/G116.
(2) Tenha cautela com a temporização durante a interrupção na sincronização de temporização de G115/G116. Por
exemplo, presuma a interrupção com o tipo de interrupção de macro 1, enquanto um sistema parcial está à es-
pera da sincronização de temporização com G116. Neste caso, se houver um comando de movimento ou co-
mando MSTB no programa de interrupção, o programa continuará após o programa de interrupção ser concluído
sem esperar pelo ponto de partida.
(3) O comando L é o Nº de identificação de sincronização de temporização. Os mesmos Nºs são aguardados, mas
quando eles são omitidos, os Nºs são tratados como L0.

537 IB-1501373-D
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16 Controle de sistemas múltiplos

16.1.3 Operação de sincronização de temporização com ponto de partida designado (Tipo 2) ; G116

Função e propósito

O próprio sistema parcial pode fazer com que o outro sistema parcial aguarde até que ele atinja o ponto de partida.
O ponto de partida pode ser definido no meio de um bloco.

Formato de comando

!n L__ G116 X__ Y__ Z__ ;

!n Operação de sincronização de temporização (!) e Nº de sistema parcial (n:1 -


número do sistema parcial que pode ser usado)
O sistema parcial segue as definições do parâmetro “Sistema de sincronização de
temporização #19419" se o número for omitido.
L Nº de operação de sincronização de temporização 0 a 9999
(será considerado como "L0" quando omitido).
G116 Comando G
XYZ Ponto de partida
(Comando por valor de coordenadas de eixo e da peça de trabalho)

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Descrição detalhada

(1) Designe o ponto de partida usando as coordenadas da peça de trabalho do próprio sistema parcial (ex. $1).
(2) A verificação de ponto de partida é executada apenas para o eixo designado pelo G116.
(Exemplo) !L1 G116 X100. ;
Uma vez que o próprio sistema parcial atinge X100, o outro sistema parcial (ex. $2) será iniciado. Os outros
eixos não são verificados.
(3) O próprio sistema parcial inicia pela primeira vez quando a operação de tempo de sincronização é executada.
(4) O outro sistema parcial aguarda o próprio sistema parcial chegar ao ponto de partida designado e, então, inicia.

$1 !2 G116
G00 X...
$2 !1

$1 !2 G116
G00 X...
$2
!1

Sincronização de temporização Ponto de partida designado

(5) Quando o ponto de partida designado por G116 não estiver no percurso de movimento do próximo bloco do
próprio sistema parcial, o outro sistema parcial começa uma vez que todos os eixos designados do próprio siste-
ma parcial tenham alcançado o ponto de partida designado.

Ponto de partida desig-


Movimento Ponto de partida real
nado

(6) Se o ponto de partida não puder ser obtido com o movimento de próprio sistema parcial do próximo bloco, as
operações dependerão das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1229 set01/
bit5").
(a) Quando o parâmetro estiver LIGADO
O próprio sistema parcial terá um erro de programa (P511) antes de mover.
(b) Quando o parâmetro estiver DESLIGADO
Quando o bloco seguinte terminar o movimento, o outro sistema parcial começará.

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16 Controle de sistemas múltiplos

(7) O status da sincronização de temporização continua quando o comando G116 tiver sido duplicado entre os
sistemas parciais. (A operação não será reiniciada.)

$1 !2 G116
Sincronização de temporização
$2 !1 G116

(8) A função de parada de bloco único não se aplica ao bloco G116.


(9) Ocorrerá um erro de programa (P32) se um endereço diferente de um eixo for designado no bloco de comando
G116.
(10) Na operação de sincronização de temporização, outro sistema parcial a ser aguardado será especificado, mas
o sistema parcial em si pode ser especificado com o outro sistema parcial.
(11) A operação de sincronização de temporização de um sistema parcial específico pode ser ignorado, dependen-
do das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. A operação será determinada pela combinação do
sinal de rejeição (sinal CLP) da operação de temporização de sincronização e o parâmetro "#1279 ext15/bit0".
Para definir a combinação, consulte "Sincronização de temporização quando a rejeição de sincronização de
temporização for definida".
Para as especificações da máquina que você está usando, consulte as instruções emitidas pelo fabricante da
máquina-ferramenta.

Precauções

Consulte “Sincronização de temporização de designação de ponto de partida (Tipo 1) ; G115".

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16.1.4 Função de operação de sincronização de temporização usando códigos M ; M***

Função e propósito

A função de operação de sincronização de temporização entre sistemas parciais é comandada de forma conveni-
ente com o código "!", mas ao usar essa função, os sistemas parciais podem ser aguardados pelo código M coman-
dado pelo programa de usinagem.
Se o código M de operação de sincronização de temporização for comandado em qualquer sistema parcial durante
uma operação automática, o sistema aguardará pelo mesmo código M ser comandado no outro sistema parcial an-
tes de executar o próximo bloco.
O código M de operação de sincronização de temporização é usado para controlar a operação de sincronização de
temporização entre o primeiro sistema parcial e o segundo sistema parcial. Se o código M da operação de sincron-
ização de temporização pode ser usado ou não depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

Formato de comando

M*** ;

*** Código M da operação de sincronização de temporização

O código M usado para sincronização de temporização depende das especificações do fabricante da máquina-fer-
ramenta (parâmetro "#1310 WtMmin)", "#1311 WtMmax").

541 IB-1501373-D
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Descrição detalhada

(1) Quando o código M da operação de sincronização de temporização for comandado no programa de usinagem,
os sistemas com 2 partições serão aguardados e a operação será iniciada no bloco comandado. Se o código
M de operação de sincronização de temporização for comandado em qualquer sistema parcial durante uma op-
eração automática, o sistema aguardará pelo mesmo código M ser comandado no outro sistema parcial antes
de executar o próximo bloco.
$1 $2

Operação simultânea e independente no sistema


P11 P21 parcial um e dois
M100 ; M100 ; Sincronização de temporização

P12 P22 Em operação simultânea e independente


M101 ;
M101 aguardando
M101 ; Conforme M101 é comandado no sistema parcial
M102 ;
um, o sistema parcial dois inicia a operação.

P23 M102 aguardando

M102 ; Conforme M102 é comandado no sistema parcial do-


is, os sistemas parciais um e dois iniciam a operação
P14 P24 Operação simultânea e independente

M30 ; M30 ;

M102 aguardando
P11 P12 P14
$1

P21 P22 P23 P24


$2

M101 aguardando

(2) Quando o código M da operação de sincronização de temporização tiver sido comandado em um sistema par-
cial, e o sistema parcial estiver no modo de espera aguardado, um alarme será emitido se um código M diferente
for comandado no outro sistema parcial.

$1 $2

P11 P21 Operação simultânea e indepen-


M100 ; dente

M100 aguardando
M101 ; Alarme (A operação é interrompida)

P12 P22

IB-1501373-D 542
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(3) Os sistemas parciais são aguardados com o código M seguindo os parâmetros abaixo.
Estas definições dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. Consulte estas
definições. Para mais detalhes, consulte as especificações de sua máquina.
(a) Parâmetro de designação de intervalo do código M (valor mínimo do código M <= código M <= valor máximo
do código M)
# Item Detalhes Intervalo de
definição
1310 WtMmin Sincroni- O valor mínimo do código M. Se o valor da definição 0,
zação de tem- for "0", o código M de operação de sincronização de 100 ~ 99999999
porização temporização será ignorado.
Código M
ABS. MIN.
1311 WtMmax Sincroni- O valor máximo do código M. Se o valor da definição 0,
zação de tem- for "0", o código M de operação de sincronização de 100 ~ 99999999
porização temporização será ignorado.
Código M
ABS. MÁX.

Esta função é inválida se qualquer parâmetro estiver definido como "0".


O código M da operação de sincronização de temporização não poderá ser usado se o valor máximo do
código M for menor do que o valor mínimo.
Quando o código M de operação de sincronização de temporização for válido, ambos o código M e código
! poderão ser usados para operação de sincronização de temporização.
(b) Parâmetros do método de operação de sincronização de temporização
# Item Detalhes Intervalo de
definição
1279 ext15 Método para Selecione uma operação para operação de sincroni- 0 / 1
(PR) (bit0) operação de zação de temporização entre os sistemas parciais.
sincronização 0: Se um dos sistemas parciais não for uma operação
de tempori- automática, ignore a operação de sincronização de
zação entre temporização.e execute o próximo bloco.
os sistemas 1: Opere de acordo com o sinal de rejeição da oper-
parciais ação de sincronização de temporização.
Se o sinal de rejeição da operação de sincronização
de temporização for "1”, a operação de sincronização
de temporização será ignorada. Se for "0", os siste-
mas parciais serão aguardados.

Dependendo do parâmetro de seleção do método de operação de sincronização de temporização e da com-


binação de sinal de rejeição da operação de sincronização de temporização, a operação de sincronização
de temporização será determinada pelos parâmetros, independentemente do formato de comando (código
"!" e código M).
Este parâmetro necessita que o CNC seja mudado para DESLIGADO após as definições. Mude a alimen-
tação para DESLIGADO e LIGADO para habilitar as definições de parâmetros.
# Item Detalhes Intervalo de
definição
1093 Wmvfin Método para Parâmetro para designar a operação de sincronização 0 / 1
operação de de temporização entre o método de sistemas múltiplos
sincronização ao usar sistemas múltiplos.
de tempori- Quando houver um comando de movimento no mes-
zação entre mo bloco que a operação de sincronização de tempo-
os sistemas rização (!, M):
parciais 0 : Aguarde antes de executar o comando de movi-
mento.
1 : Aguarde após executar o comando de movimento.

Relação com outras funções

Consulte "Operação de sincronização de temporização (! code) !n (!m ...) L"

543 IB-1501373-D
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Precauções

Para precauções sobre sincronização de tempo, também consulte "Sincronização de temporização (!code);!n (!m
...) L"
(1) Durante a operação de sincronização de temporização com o código M, sempre comande o código M em um
bloco independente.
(2) Ao aguardar após comandar o código M da operação de sincronização de temporização em outro sistema par-
cial, um alarme será emitido se um código M diferente for comandado em outro sistema parcial. A operação
será interrompida em ambos os sistemas parciais.
(3) A operação de sincronização de temporização (código!, código M) no programa de usinagem pode ser ignorado
com a operação de sincronização de temporização do sinal de rejeição. (Isto depende das especificações do
fabricante da máquina-ferramenta. ) A operação com um sistema parcial individual é possível sem excluir a op-
eração de sincronização de temporização (código !, código M) no programa de usinagem.
(4) Ao contrário de outros códigos M, o código de M de operação de sincronização de temporização não emite
sinais de código e sinais estroboscópicos.
(5) Quando o código M puder ser usado, tanto o código M como o código ! poderão ser usados.
(6) Enquanto o código M de operação de sincronização de temporização for válido, se um sistema parcial estiver a
postos com um código M, ocorrerá um alarme se houver um comando de operação de sincronização de tem-
porização do código ! no outro sistema parcial.
(7) Enquanto o código M de operação de sincronização de temporização for válido, se um sistema parcial estiver a
postos com um código !, ocorrerá um alarme se houver um comando de operação de sincronização de tempo-
rização do código M no outro sistema parcial.
(8) Se houver uma operação de sincronização de temporização com código M após o terceiro sistema parcial, um
alarme será emitido.
(9) Os comandos G115 e G116 não podem ser usados ao aguardar com o código M.
(10) Se os Nºs de comando do código M forem sobrepostos, a ordem de prioridade será a macro de código M, o
rosqueamento síncrono do comando M, o código M de operação de sincronização de temporização e o código
M normal.
(11) Quando a interrupção de macro é realizada em um sistema parcial aguardando, o sistema parcial poderá parar
enquanto espera mesmo se as condições para a sincronização de temporização forem atendidas. Neste caso,
você poderá continuar o programa, ignorando o tempo de sincronização com o sinal de rejeição da operação
de temporização de sincronização. Para mais informações, entre em contato com o fabricante da máquina-fer-
ramenta.
(12) "SYN" aparecerá na seção de status da operação durante a operação de sincronização de temporização.

IB-1501373-D 544
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16.1.5 Sincronização de tempo quando a rejeição de sincronização de temporização é definida

Função e propósito

Ativar o sinal de rejeição da operação de sincronização de temporização possibilita ignorar a operação de sincron-
ização de temporização desse sistema parcial.
Com um sistema com 2 partições, se o sinal de rejeição da operação de sincronização de temporização do outro
sistema múltiplo estiver LIGADO, a sincronização de temporização não será executada. Na seção seguinte, um
sistema com 3 partições é usado como um exemplo para facilitar o entendimento das funções.
O sinal também é usado nas seguintes funções.
Sincronização de temporização (código !, código M)
Sincronização de temporização do ponto de partida (G115, G116)
Redução de compensação (G15) Somente sistema de torno

Nota
(1) Para a função de controle parcial de subsistema, consulte "16.3 Controle parcial de subsistema".

Sinal de rejeição da operação de sincronização de temporização (Sinal CLP)


DESLIGADO LIGADO
Parâmetro 0 (1) Ignora a sincronização de temporização com um sistema parcial em operação não
(#1279 ext15/bit0) automática
1 (2) Não ignora a sincronização de tempori- (3) Ignora a sincronização de temporização
zação independentemente se um sistema independentemente de um sistema parcial
parcial está ou não em operação automáti- estar ou não em operação automática (ig-
ca (a sincronização de temporização é ex- nora o comando de sincronização de tem-
ecutada até que as condições para porização para o sistema parcial com o
sincronização de temporização sejam esta- sinal de rejeição de sincronização de tem-
belecidas). porização LIGADO e a operação de sin-
cronização de temporização para esse
sistema parcial)

O diagrama de operação a seguir mostra um exemplo de código !.


(1) Um caso que "Ignora a sincronização de temporização com um sistema parcial em operação não automática"

$i $n $m
(Não em operação
automática)
Pi1 Ignorar sincronização Pm1
de temporização
!n !m L _ ;

Início simultâneo após o bloco de


sincronização de temporização !i !n L _ ;

Pi2 Pm2

Pi1 aguardando... Pi2


$i

$n

Pm1 Pm2
$m
Iniciar simultaneamente

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16 Controle de sistemas múltiplos

(2) Um caso que "Não ignora a sincronização de temporização independentemente de estar ou não em operação
automática"

$i $n $m

Pi1 É necessário Pm1


conduzir a
!n !m L 1 ; sincronização
de temporização
Sincronização
de temporização !i !n L 1 ;

Inicie o programa $n.

$i $n $m

Pi1 Pm1
!n !m L 1 ;
(Início automático)
!i !n L 1 ;
Sincronização
de temporização Pn1 Sincronização
de temporização
Início simultâneo após
o bloco de sincronização
de temporização !i !m L 1 ;

Pi2 Pn2 Pm2

Pi1 aguardando... Pi2


$i
Início automático
Pn1 Pn2
$n
(Início automático)...
Pm1 Pm2
$m
A B

A: Durante a operação de sincronização de temporização entre sistemas parciais (parâmetro "#1279 ext15/bit0"
= 1), o status de sincronização de temporização continua até serem estabelecidas as condições para a sin-
cronização de temporização.
B: Sistema parcial n é iniciado automaticamente. Se forem estabelecidas as condições para a sincronização de
temporização, o próximo bloco será iniciado.

IB-1501373-D 546
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(3) Um caso que "Ignora a sincronização de temporização independentemente de estar ou não em operação au-
tomática"

$i $n $m
Sinal de rejeição da operação de
sincronização de temporização LIGADO
Ignorar
Pi1 sincronização de Pn1 Pm1
temporização
!n !m L 1 ;

$i e $n iniciam
simultaneamente no Sincronização !i !n L 1 ;
próximo bloco após de temporização
Ignorar
a sincronização de sincronização
temporização. !i !m L1 ; de temporização
Pi2 Pn2 Pm2

Ignorar sincronização de temporização O sistema parcial m não


com o sistema parcial m. conduz a sincronização
Pi1 aguardando... Pi2 de temporização.
$i
!n !m Sincronização de temporização
Pn1 Pn2
$n
!i !m
Pm1
$m
!i !n
Sinal de
rejeição da O sistema parcial m está no estado
sincronização de de rejeição da sincronização de
temporização $m temporização, então a sincronização
de temporização não é conduzida.

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16.2 Controle misto


16.2.1 Troca de eixo arbitrário ; G140, G141, G142

Função e propósito

Com esta função, um eixo arbitrário podem ser trocado livremente entre sistemas parciais.
A usinagem pode ser mais livre nos vários sistemas parciais ao trocar um eixo que pode ser comandado por pro-
gramas de usinagem em cada sistema parcial.
Isto faz com que seja possível realizar as operações que não são possíveis com as configurações de eixos regu-
lares: por exemplo, ferramentas que são fornecidas apenas no primeiro sistema parcial podem ser utilizadas para
a usinagem no segundo sistema parcial.
Este capítulo ilustra um exemplo com base nos posicionamentos dos eixos de base abaixo.
Eixo X Eixo Y Eixo Z Eixo C
Primeiro sistema parcial ($1) X1 Y1 Z1 -
Segundo sistema parcial ($2) X2 Y2 - C2

Consulte "Programação do sistema de torno manual" (IB-1501370, IB-1501371) para obter detalhes sobre a troca
de eixo arbitrário.

Formato de comando

Ao comandar a troca de eixo arbitrário

Endereço de comando G140 = endereço de eixo ... ;

Endereço de comando É o endereço de endereço usado em um movimento ou outro comando após o co-
mando de troca de eixo arbitrário (G140).
Designe o endereço de comando com um caractere alfabético definido para os
parâmetros ("#12071 adr_abs[1]" a "#12078 adr_abs[8]") .
Endereço do eixo Defina o nome do eixo para a troca de eixo arbitrário.
Designe o comando com dois caracteres alfanuméricos definidos para o parâmet-
ro "#1022 axname2".

Ao retornar o eixo trocado

G141; Retorno de troca de eixo arbitrário

Retorna o direito de controle do eixo, trocado pelo comando de troca de eixo arbitrário anterior (G140) no sistema
parcial comandado, para o estado antes da troca de eixo.

G142; Retorno de arranjo de eixo de referência

Retorna o direito de controle do eixo, trocado pelo comando de troca de eixo arbitrário (G140) no sistema parcial
comandado ao estado de alimentação ligada.

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Descrição detalhada

Comando de troca de eixo arbitrário (G140)

Existem dois métodos para operações de troca de eixo com comando de troca de eixo arbitrário (G140). Os méto-
dos para a usinagem dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1434
G140Type2").

Método Operação
Método para trocar todos os Designa eixos para serem usados no sistema parcial com um endereço de co-
eixos mando. Os eixos de endereço de comando que não são designados serão
("#1434 G140Type2" = 0) lançados como eixos de descontrole.
Método para trocar os eixos de Designa eixos para serem usados no sistema parcial com um endereço de co-
comando mando. Os eixos de endereço de comando que não são designados serão
("#1434 G140Type2" = 1) mantidos no estado atual.

(1) Exemplo de operação do método para troca de todos os eixos ("#1434 G140Type2"=0)
Abaixo está o eixo de controle de cada sistema parcial ao executar os seguintes programas de usinagem (pri-
meiro sistema parcial, segundo sistema parcial)
$1 $2 Eixos de controle Eixos de
Programa de usinagem Programa de usinagem $1 $2 descon-
X Y Z X Y C trole
G140 X=X1 Y=Y1 Z=Z1; (a) G140 X=X2 Y=Y2 C=C2; (d)
G00 X10.; G00 X20.;
X1 Y1 Z1 X2 Y2 C2 -
G01 X5. F1; G01 X15. F2;
: :
G140 X=X1 Y=Y2; (b)
G00 Y25.;
X2 - C2 Y1,Z1
G01 X8. F2;
:
X1 Y2 -
G140 Y=Z1; (e)
G00 Y10.;
- Z1 - Y1,X2,C2
G01 Y8. F0.05;
:
G140 X=X1 Y=Y1 Z=Z1; (c)
G00 X20. Y15.;
- - - X2,Y2,C2
G01 X15. F5;
: X1 Y1 Z1
G140 X=X2 Y=Y2 C=C2; (f)
G00 X0; X2 Y2 C2 -
:

Primeiro sistema (a),(c) Declara o uso de eixo X1, eixo Y1 e eixo Z1.
parcial ($1) (b) Declara o uso de eixo X1 e eixo Y2.
O direito de controle do eixo Y2 muda para o segundo sistema parcial a partir
do primeiro sistema parcial.
Eixo Y1, trocado por eixo Z1 e eixo Y2 que não foram designados, será um eixo
de descontrole.
Segundo sistema (d),(f) Declara o uso de eixo X2, eixo Y2 e eixo C2.
parcial ($2) (e) Declara o uso do eixo Z1.
Eixo X2 e eixo C2 que não foram designados, serão eixos de descontrole.

549 IB-1501373-D
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(2) Exemplo de operação do método para troca dos eixos de comando ("#1434 G140Type2"=1)
Abaixo está o eixo de controle de cada sistema parcial ao executar os seguintes programas de usinagem (pri-
meiro sistema parcial, segundo sistema parcial)
$1 $2 Eixos de controle
Eixos de de-
Programa de usinagem Programa de usinagem $1 $2
scontrole
X Y Z X Y C
G140 X=X1 Y=Y1 Z=Z1; (a) G140 X=X2 Y=Y2 C=C2; (d)
G00 X10.; G00 X20.;
X1 Y1 Z1 X2 Y2 C2 -
G01 X5. F1; G01 X15. F2;
: :
G140 Y=Y2; (b)
G00 Y25.;
X2 - C2 Y1
G01 X8. F2;
:
X1 Y2 Z1
G140 Y=Y1; (e)
G00 Y10.;
X2 Y1 C2 -
G01 Y8. F0.05;
:
G140 Y=Y1 ; (c)
G00 X20. Y15.;
X2 - C2 Y2
G01 X15. F5;
: X1 Y1 Z1
G140 X=X2 Y=Y2 C=C2; (f)
G00 X0; X2 Y2 C2 -
:

Primeiro sistema (a) Declara o uso de eixo X1, eixo Y1 e eixo Z1.
parcial ($1) (b) Declara o uso do eixo Y2.
O direito de controle do eixo Y2 muda para o segundo sistema parcial a partir
do primeiro sistema parcial.
Eixo Y1 que foi trocado por eixo Y2 será um eixo de descontrole.
(c) Declara o uso do eixo Y1.
O direito de controle do eixo Y1 muda para o segundo sistema parcial a partir
do primeiro sistema parcial.
Eixo Y2 que foi trocado por eixo Y1 será um eixo de descontrole.
Segundo sistema (d) Declara o uso de eixo X2, eixo Y2 e eixo C2.
parcial ($2) (e) Declara o uso do eixo Y1.
(f) Declara o uso de eixo X2, eixo Y2 e eixo C2.

Estado indisponível de troca de eixo

“Estado indisponível de troca de eixo" indica uma "condição em que um eixo de destino para troca de eixo não está
disponível para a troca porque o eixo de destino designado para troca de eixo está sendo usado por outros sistemas
parciais ou por outras razões" por meio do comando de troca eixo arbitrário (G140), o comando de retorno troca de
eixo arbitrário (G141), o comando de retorno de arranjo de eixo de referência (G142).
Quando as condições de estado indisponível de troca não forem atendidas, nenhum modo de troca de eixo será
cancelado.
Ele será cancelado quando um sinal de redefinição ou paragem de emergência for emitido.

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16.3 Controle parcial de subsistema


16.3.1 Controle parcial de subsistema I ; G122

Função e propósito

Esta função ativa e opera qualquer sistema múltiplo não-operacional (subsistema parcial) no sistema múltiplo. O
controle parcial de subsistema I pode ser utilizado da mesma maneira como chamar o subprograma em um sistema
múltiplo não-operacional. Um programa de usinagem do eixo auxiliar pode ser controlado no subsistema parcial
comandando o controle parcial de subsistema I (G122) a partir do sistema múltiplo principal.
No exemplo de uso abaixo, o posicionamento da ferramenta começa do ponto de partida de usinagem ao mesmo
tempo (tempo T1) que o início da retração do pórtico usando o controle parcial de subsistema I (G145) no fluxo da
alimentação da peça de trabalho para mover-se para a posição de partida de corte, a fim de reduzir o tempo de
ciclo.
Selecione se o sistema múltiplo principal ou subsistema parcial para cada sistema múltiplo no controle parcial de
subsistema I. Ao utilizar um sistema múltiplo como um subsistema parcial, ao definir o modo de operação para o
"modo de operação I do subsistema parcial" com o sinal de CLP e comandando o controle parcial de subsistema I
(G122) a partir de um sistema múltiplo operacional, é possível ativar o sistema múltiplo no modo de operação do
subsistema parcial I como um sistema múltiplo.

Processo de usinagem quando o controle do subsistema parcial está DESLIGADO

Sistema parcial principal ($1)


(1) Alimentar (2) Prender (3) Retrair o pórtico (4) Mover para a posição
a peça de a peça de inicial de corte
trabalho trabalho
Tempo
T1 T2

T1: Tempo em que a retração


Processo de usinagem quando o controle parcial do subsistema está LIGADO do pórtico é iniciada

Subsistema parcial ($2) (1) Alimentar (2) Prender (3) Retrair o pórtico T2: Tempo em que a retração
a peça de a peça de do pórtico é concluída
trabalho trabalho

Sistema parcial principal ($1) Aguarde a conclusão (4) Mover para


a posição inicial
do subsistema parcial de corte
Tempo
Início do sistema de subpartes T1 T2

A seguir descreve o significado dos termos usadosneste capítulo.


Prazo Significado
Sistema parcial principal Indica um sistema múltiplo localizado no lado de fluxo superior extremo de um fluxo
de chamada de subsistema parcial.
Subsistema parcial Indica um subsistema parcial ativado pelo comando de ativação do subsistema par-
cial.
Chamando sistema parcial Indica um subsistema parcial que emitiu o comando de ativação do subsistema par-
cial.

Os exemplos abaixo mostram muitos sistemas parciais para fornecer uma explicação fácil de entender. O número
realmente disponível de sistemas parciais depende das especificações da sua máquina.

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16 Controle de sistemas múltiplos

Habilitar condições
(1) Esta função pode ser utilizada em sistemas múltiplos de dois ou mais sistemas múltiplos.
(2) Para ativar um subsistema parcial usando o comando de controle parcial de subsistema I, as seguintes
condições devem ser atendidas. Há condições para permitir funções que são aplicáveisapenas à série M80.

[Condição 1]
Esta condição só deve ser atendida para a série M80.
O número de subsistemas parciais foi definido no parâmetro comum de base "#1483 SBS1_sys num" (o número
de sistemas múltiplos no subsistema parcial I).
(a) Sistemas múltiplos tantos quanto o número especificado em #1483, contados a partir do fim do sistema múl-
tiplo válido (o sistema múltiplo para o qual "#1001 SYS_LIGADO" é definido como "1"), será reservado como
subsistemas parciais.
(b) Se o número de subsistemas parciais ou sistema múltiplo principal exceder o número máximo definido nas
especificações do sistema, soará um alarme MCP (Y05 1483).
(c) Se os valores definidos para "#1483 SBS1_sys num" e "#1474 SBS2_sys num" forem ambos "1" ou mais,
soará um alarme MCP (Y05 1483).

[Condição 2]
O Nº de identificação (valor de comando B) usado para ativar um subsistema parcial foi definido no parâmetro
de base comum "#12049 SBS_no" (Nº de identificação de subsistema parcial I) para subsistemas parciais.
(a) Se um Nº de identificação que não está definido no parâmetro "#12049 SBS_no" for especificado quando o
comando de controle parcial de subsistema I for emitido, ocorrerá um erro de programa (P650) (Nº de iden-
tificação do subsistema parcial ilegal).

[Condição 3]
O sinal de CLP SBSM (modo de operação do subsistema parcial I) do subsistema parcial está definido como "1".
(a) Em um sistema múltiplo operando no modo de operação do subsistema parcial I, o modo de operação apa-
rece como "SUB" no visor do sistema múltiplo da tela de operação.
(b) Se o comando de controle parcial de subsistema I for emitido para um sistema múltiplo que não está operan-
do no modo de operação do subsistema parcial I, ocorrerá um erro de operação (M01 1111). No entanto,
enquanto um erro de operação (M01 1111) estiver ocorrendo, a operação pode ser iniciada definido SBSM
como "1".

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16 Controle de sistemas múltiplos

Formato de comando

Chamar subsistema parcial

G122 A__P__Q__K__D__B__H__ (argumento);

G122 <nome do arquivo> P__Q__K__D__B__H__ (argumento);

A Nº do programa (1 a 99999999 ou 100010000 a 199999998)


<Nome do arquivo> O nome do arquivo do programa (até 32 caracteres)
P Número de sequência inicial (cabeçalho do programa, se omitido.)
Q Número de sequência final (para o final (M99) do programa, se omitido.)
K Número de repetições (1 a 9999)
D Controle de sincronização (0/1)
B Nº de identificação do subsistema parcial (1 a 7)
H Tipo de redefinição do subsistema parcial (0/1)
Argumento Argumento de uma variável local do subsistema parcial (Definição de faixa da
variável local (comando de ponto decimal válido))

Subsistema parcial completo

M99: (comando de um lado do subsistema parcial)

Cancelar o status de espera para a conclusão do subsistema parcial

G145; (comando de um lado do subsistema parcial que é emitido quando o comando D0 é emitido)

Nota
(1) G145 é ignorado em um subsistema parcial ativado no método de controle paralelo (comando D1).

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Descrição detalhada

Esta função pode ser utilizada em sistemas múltiplos de dois ou mais sistemas múltiplos.
O sistema múltiplo principal e o subsistema parcial são trocados de acordo com as especificações do fabricante da
máquina-ferramenta.

Descrição de cada endereço


Endereço Significado Intervalo de co- Observações
mando (unidade)
A Nº do programa 1 a 99999999 Nº de programa ou nome do arquivo do programa de
ou usinagem operando no subsistema parcial.
100010000 a Não é possível designar programas no dispositivo
199999998 (*1) externo.
<Nome do Nome de arquivo do Até 32 caracteres. Se o endereço A e <nome do arquivo> forem des-
arquivo> programa ignados ao mesmo tempo, a prioridade será dada
para o endereço A.
Se a designação do programa for omitida, o pro-
grama de usinagem definido pelo fabricante da
máquina-ferramenta será utilizado (parâmetro
"#12050 SBS_pro").
P Iniciar sequência Nº 1 a 99999999 Nº de sequência para iniciar o programa de usinagem
operando no subsistema parcial.
Se não houver um comando, a operação terá início
a partir do cabeçalho do programa de usinagem.
Q Nº de sequência fi- 1 a 99999999 Nº de sequência para concluir o programa de usinagem
nal operando no subsistema parcial.
Se não houver nenhum comando, o programa
será executado até M99.
K Número de 1 a 9999 O número de vezes para repetir o programa de usina-
repetições gem para a operação contínua no subsistema parcial.
Se não houver nenhum comando, o programa
será executado apenas uma vez. (Sem
repetição)
D Controle de sincron- 0 / 1 Validade do controle síncrono
ização 0: O próximo bloco é processado após a operação do
subsistema parcial ser concluída.
1: O próximo bloco é processado ao mesmo tempo que
o início de uma operação do subsistema parcial.
Se não houver nenhum comando, ele será tratado da
mesma forma que 0 é designado.
B Nº de identificação 1 a 7 Nº de identificação usado para sincronização de tem-
do subsistema par- porização com subsistema parcial, etc.
cial O subsistema parcial a ser ativado é designado
por um Nº de identificação. A correspondência
entre o Nº de identificação e o Nº do sistema múl-
tiplo depende das especificações do fabricante
da máquina-ferramenta (parâmetro "#12049
SBS_no").
Se não houver nenhum comando, ele será tratado
da mesma forma que 1 é designado.
H Tipo de redefinição 0 / 1 0: O modal de comando G é mantido pela redefinição
do subsistema par- quando um subsistema parcial for concluído.
cial (*2) 1: O modal de comando G é inicializado pela re-
definição quando um subsistema parcial for concluído.
Se não houver nenhum comando, ele será tratado
da mesma forma que 0 é designado.

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Endereço Significado Intervalo de co- Observações


mando (unidade)
(Argumento) Argumento de uma Intervalo de O argumento é passado para o subsistema parcial
variável local do definição de variável como uma variável local (nível 0).
subsistema parcial local No entanto, os endereços A, B, D, G, H, K, O, P e
(comando de ponto Q não podem ser usados como um argumento.
decimal é possível.) Para a correspondência entre o endereço e o
número variável, consulte a tabela a seguir.
(*1) Quando o parâmetro "#1253 set25/bit0" é definido como "1", o intervalo de comando é de "100010000 a
199999989".
(*2) Se o subsistema parcial terminar por M99 ou pelo Nº de sequência final, o processamento de redefinição é
realizado automaticamente no subsistema parcial.

Correspondência de endereço de designação de argumento e número variável no subsistema parcial

Endereço de desig- Número variável no Endereço de desig- Número variável no


nação de argumento subsistema parcial nação de argumento subsistema parcial
A - N #14
B - O -
C #3 P -
D - Q -
E #8 R #18
F #9 S #19
G - T #20
H - U #21
I #4 V #22
J #5 W #23
K - X #24
L #12 Y #25
M #13 Z #26

Nota
(1) Os endereços podem ser designados em uma ordem arbitrária.
(2) Endereços que não precisam ser designado podem ser omitidos.
(3) As variáveislocais em um subsistema parcial são inicializadas a cada vez que o subsistema parcial for ativado.
O valor padrão é <vazio>.
(4) Para usar variáveis locais em um subsistema parcial, as macros de usuário devem estar disponíveis. Para as
funções disponíveis de cada modelo, consulte a lista.

Modo de operação do subsistema parcial

(1) O modo de operação de subsistemas parciais é usado como o "modo de operação do subsistema parcial I". Se
o modo de memória/modo MDI e o modo de operação do subsistema parcial forem inseridos ao mesmo tempo,
será gerado o código de interrupção (T01 0108).
(2) Em um sistema múltiplo operando no modo de operação do subsistema parcial I, o modo de operação aparece
como "SUB" no visor do sistema múltiplo da tela de operação.
Se um alarme ou aviso for emitido em um subsistema parcial, o Nº do sistema múltiplo aparece como "SUB" na
mensagem de alarme/aviso da tela de operação.
(3) Se o comando de controle parcial de subsistema I for emitido para um sistema múltiplo que não está operando
no modo de operação do subsistema parcial I, ocorrerá um erro de operação (M01 1111).

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Ativação parcial de subsistema


Ao emitir um comando de controle parcial de subsistema I, designe o Nº de identificação do subsistema parcial com
o endereço de comando B. (Quando não houver comando B, será tratado como comando B1.) O Nº de identifi-
cação do subsistema parcial e o Nº do subsistema parcial a serem chamados dependem das especificações do
fabricante da máquina-ferramenta. (Parâmetro "#12049 SBS_no")
(Exemplo 1) e (Exemplo 2) mostram as operações quando os parâmetros são definidos, como mostrado abaixo.
O número disponível de sistemas parciais depende das especificações da sua máquina.
#12049 SBS_no Nº de identificação $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
do subsistema par- 0 0 0 0 1 2 3 4
cial I

(Exemplo 1) Se o comando B for omitido, será ativado $5 correspondente a B1.


Chamando sistema parcial ($1) Subsistema parcial ($5)

: :
: :
G122 A100 D0; :
: M99;
:

(Example 2) Nº de identificação do subsistema parcial (o Nº do sistema múltiplo a ser ativado e correspondido)


pode ser especificado com o comando B.
Chamando sistema parcial ($1) Subsistema parcial ($7)

: :
: :
G122 A100 D0 B3; :
: M99;
:

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Programa de operação do subsistema parcial


Ao emitir o comando de controle parcial de subsistema I, designe o Nº do programa ou nome do programa a ser
operado no subsistema parcial com endereço de comando A ou <nome de arquivo>. Se a designação do programa
for omitida, será iniciado o programa de usinagem definido no parâmetro "#12050 SBS_pro”.
Se um programa de usinagem for gerenciado para cada sistema múltiplo, será operado o programa do sistema múl-
tiplo designado como um subsistema parcial (*1). Se um programa de usinagem for comumente gerenciado entre
os sistemas parciais, será operado o programa designado.
(*1) Se o programa do Nº do sistema múltiplo para o subsistema parcial estiver vazio, será operado o programa do
primeiro sistema múltiplo ($1). Se o programa do primeiro sistema parcial também estiver vazia, ocorrerá um
erro de programa (P461).
(1) Se o programa é gerenciado para cada sistema parcial

O100
Sistema parcial do autor da chamada ($1)
O1 - $1 $1
:
$2
:
G122 A100 D0 B3㸹 Subsistema parcial ($7)
: $3
O100 - $7
: $4
Assume-se que $7 é iniciado
:
pelo comando B3.
$5
M99;

Quando $7 estiver em branco, $6


os dados $1 serão chamados.
$7

$8

(2) Se o programa for comumente gerenciado entre os sistemas parciais

Chamando sistema parcial ($1)


O100
O1
:
:
G122 A100 D0 B3; Subsistema parcial ($7)
O100
:
:
Assume-se que $7
é iniciado pelo comando B3. :
M99;

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Ativação do subsistema parcial com o método de espera de conclusão (D = 0)


Se "0" for designado para o endereço de comando D quando o comando de controle parcial de subsistema I for
emitido, ou se o endereço de comando D for omitido, o sistema múltiplo que estiver chamando aguardará pela con-
clusão do subsistema parcial chamado (para M99 ou Nº de sequência final) antes de iniciar o próximo bloco.
Entretanto, se o comando de cancelamento de espera pela conclusão (G145) for emitido em um subsistema parcial
enquanto o sistema múltiplo chamando estiver em um estado de espera pela conclusão do subsistema parcial, a
máquina mudará para um modo de processamento paralelo.
A seguir mostra a operação e a temporização de ativação de cada sistema parcial.

Chamando sistema parcial Chamando sistema parcial


O1 O2
: Subsistema : Subsistema
G122 A100 D0 B1; (a) Início parcial G122 A200 D0 B1; (c) Início parcial
O100 O200
Espera pela :
Espera pela :
conclusão
conclusão : G145;
: G00 X100.; (d) Espera :
: cancelada M99;
M99;
G00 X100.; (b) Conclusão (e) Conclusão
:

(a) (b)
O1
Chamando sistema parcial
O100
Subsistema parcial

(c) (d) (e)


O2
Chamando sistema parcial

O200
Subsistema parcial

: Espera pela conclusão

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Ativação de um subsistema parcial com o modo de processamento paralelo (D = 1)


Se "1" for designado para o endereço de comando D quando o comando de controle parcial de subsistema I for
emitido, os blocos seguintes do sistema múltiplo chamando e o primeiro bloco e os seguintes do subsistema parcial
serão operados em paralelo.
A seguir mostra a operação e a temporização de ativação de cada sistema parcial.

Chamando sistema parcial


O1
:
G122 A100 D1 B1; (a) Início Subsistema parcial
G00 X100.; O100
: :
: :
M99;
(b) Conclusão

(a) (b)
O1
Chamando sistema parcial
O100
Subsistema parcial

Ativação de vários subsistemas parciais

Vários subsistemas parciais podem ser ativados em paralelo durante processos separados chamando a partir de
um sistema múltiplo individual.
O número de subsistemas parciais a ser processadosimultaneamente depende do modelo.
A seguir mostra a operação e a temporização de ativação de cada sistema parcial.

Chamando sistema parcial


O1
:
Subsistema parcial 1 (a) Início G122 A100 D1 B1;
O100 (Método de processa- :
mento paralelo) G122 A200 D0 B2; (b) Início Subsistema parcial 2
:
(Método de espera O200
:
da conclusão) :
M99; (c) Conclusão Espera pela :
conclusão :
(d) Conclusão M99;
G00 X100.;
:

(a) (b) (c) (d)


O1
Chamando sistema parcial
O100
Subsistema parcial 1
O200
Subsistema parcial 2

: Espera pela conclusão

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Ativar um subsistema parcial partir de outro subsistema parcial


Um subsistema parcial pode ser ativado a partir de outro subsistema parcial.
O número de subsistemas parciais a ser processadosimultaneamente depende do modelo.
A seguir mostra a operação e a temporização de ativação de cada sistema parcial.

Chamando sistema parcial


O1
:
G122 A100 D0 B1; (a) Início Subsistema parcial 1
O100
:
:
G122 A200 D0 B2; (b) Início Subsistema parcial 2
O200
Espera pela :
Espera pela :
conclusão
conclusão
(c) Conclusão M99;

:
(d) Conclusão M99;
G00 X100.;
:
:

(a) (b) (c) (d)


O1
Chamando sistema parcial

O100
Subsistema parcial 1
O200

Subsistema parcial 2

: Espera pela conclusão

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Comando de ativação do subsistema parcial para um subsistema parcial sendo ativado


Se G122 for comandado enquanto um subsistema parcial está sendo ativado, usando o mesmo Nº de identificação
(comando B), a máquina aguardará pelo primeiro subsistema parcial concluir a ativação, antes de ativar o próximo
subsistema parcial.

Chamando sistema parcial 1 Chamando sistema parcial 2


O1 O2
: Subsistema parcial :
G122 A100 D0 B1; (a) Início (Identificação nº 1) :
O100 :
Espera pela : (b) G122 A200 D1 B1;
conclusão : Aguarda
(c) Conclusão a disponibilidade
M99; (d) Início do subsistema parcial
G00 X100.; O200 G00 X-20.;
: : :
: M99; (e) Conclusão :
: :

(a) (b) (c) (d) (e)


O1
Sistema parcial chamando 1
O2

Sistema parcial chamando 2


O100 O200
Subsistema parcial

: Espera pela conclusão : Espera

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Exemplo de operação

No exemplo a seguir, a temporização de início de usinagem é acelerada controlando o eixo auxiliar com um sub-
sistema parcial e operação do sistema múltiplo principal e o subsistema parcial em paralelo. O posicionamento da
ferramenta começa do ponto de partida de usinagem ao mesmo tempo (tempo T1) que o início da retração do pór-
tico usando o comando de cancelamento de espera pela conclusão do subsistema parcial (G145) no fluxo da mon-
tagem da peça de trabalho para mover-se para a posição de partida de corte, a fim de reduzir o tempo de ciclo. (A
configuração da máquina abaixo é apenas uma amostra.)
[Configuração de eixo]
Sistema parcial principal ($1) : Eixo X1, Eixo Z1 => Ferramenta
Subsistema parcial ($2): Eixo X2, Eixo Z2 => pórtico de avanço da peça de trabalho
[Processo de usinagem]
(a) Avanço da peça de trabalho
(b) Limitação da velocidade da peça de trabalho
(c) Retração de pórtico
(d) Mover para a posição inicial de corte

(1) O processo de usinagem quando o controle parcial de subsistema está DESLIGADO


Sistema parcial principal ($1)
O1
:
G140 X=X2 Z=Z2; ... (a)
G00 X50.;
G00 Z20.;
M20; ... (b)
G00 X0. Z0. ; ... (c) G140: Comando de troca arbitrária do eixo
G141; G141: Comando de retorno de troca arbitrária do eixo
G00 X30. Z-15.; ... (d) M20: Código M de montagem da peça de trabalho
G01 Z-20. F10.;
:

Sistema parcial principal ($1) (a) (b) (c) (d)

Tempo

Tempo em que a retração do pórtico é iniciada Tempo em que a retração do pórtico


é concluída

Após o pórtico ser retraído, a posição de partida de corte é determinada.

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(2) Processo de usinagem quando o controle parcial de subsistema está LIGADO


Sistema parcial principal ($1) Subsistema parcial ($2)

O1 O100
: G00 X50.; ... (a)
: G00 Z20.;
G122 A100 D0 B1; M20; ... (b)
G00 X30. Z-15.; ... (d) G145;
G01 Z-20. F10.; G00 X0. Z0.; ... (c)
: :
: M99;

M20: Código M de montagem da peça de


trabalho

Subsistema parcial ($2) (a) (b) (c)

Sistema parcial principal ($1)


(d)

Tempo

Ativação de um subsistema parcial Início da retração do pórtico Conclusão de retração

: Espera pela conclusão

Processos após “(c) Retração de pórtico" e "(d) Mover para a posição de partida de corte" serão operados em
paralelo.

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Relação com outras funções

Sincronização de temporização com o subsistema parcial

Enquanto um subsistema parcial estiver sob controle, a sincronização de temporização entre sistemas múltiplos
pode ser emitida com o comando "![Nº do sistema múltiplo]". Para sincronizar a temporização entre o sistema múl-
tiplo principal e um subsistema parcial, ou entre subsistemas parciais, também é possível designar um Nº de iden-
tificação do subsistema parcial (comando B), conforme mostrado abaixo. No entanto, o número de sistemas
parciais que pode ser utilizado é limitado pelas especificações.

![Nº de identificação do subsistema parcial]

Por exemplo, para sincronizar a temporização com o sistema parcial chamando, comande "![0]". Atenção, designe
o sistema parcial chamando com "![0]", e não o sistema parcial principal.
(Exemplo 1) e (Exemplo 2) mostrados abaixo são exemplos da operação de sincronização de temporização entre
o sistema múltiplo principal ($3), o subsistema parcial 1 ($5, Nº de identificação 1) e um subsistema parcial 2 ($6,
Nº de identificação 2).

(Exemplo 1) Sincronização de temporização ao designar um Nº de sistema parcial


Sistema parcial principal ($3) Subsistema parcial 1 ($5) Subsistema parcial 2 ($6)

: : :
G122 A100 D1 B1; : :
G122 A200 D1 B2; : :
: : :
!5!6; !3!6; !3!5;
G00 X100.; : :
: : :
: : :

Sincronização de tempori- Sincronização de tempori- Sincronização de tempori-


zação com o quinto e o sexto zação com o terceiro e o sexto zação com o terceiro e o quin-
sistemas parciais sistemas parciais to sistemas parciais

(Exemplo 2) Sincronização de temporização ao designar um Nº de identificação do subsistema parcial


Sistema parcial principal ($3) Subsistema parcial ($5, Nº de Subsistema parcial ($6, Nº de
identificação 1) identificação 2)

: : :
G122 A100 D1 B1; : :
G122 A200 D1 B2; : :
: : :
![1]![2]; ![0]![2]; ![0]![1];
G00 X100.; : :
: : :

Sincronização de tempori- Sincronização de tempori- Sincronização de tempori-


zação com o seguinte siste- zação com o seguinte siste- zação com o seguinte sistema
ma parcial ma parcial parcial
Subsistema parcial do Chamando sistema par- Chamando sistema par-
Nº de identificação 1 cial ($3) cial ($3)
Subsistema parcial do Subsistema parcial do Subsistema parcial do Nº
Nº de identificação 2 Nº de identificação 2 de identificação 1

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Sinal de rejeição da operação de sincronização de tempo


Ignorar ou não o comando "![Nº de identificação do subsistema parcial]" depende das especificações do fabricante
da máquina-ferramenta. (Definições de parâmetro "#1279 ext15/BIT0" e o sinal de CLP seguinte)
Sinal de CLP para ig- Operação
#1279 norar a sincronização Se o outro sistema múltiplo Se o outro sistema múltiplo não es-
ext15/BIT0 de temporização entre estiver sendo ativado como tiver sendo ativado como um sub-
sistemas parciais um subsistema parcial sistema parcial
LIGADO A operação de sincronização de
temporização é ignorada quan-
0 do a ativação de um subsistema
DESLIGADO parcial é concluída para o outro
sistema múltiplo.
Erro de programa (P35)
Ignore a operação de sincroni-
LIGADO
zação de temporização.
1 Execute operação de sincroni-
DESLIGADO zação de temporização entre os
sistemas parciais.

Funções da ferramenta

Se o Nº da ferramenta for trocado (comando T) na execução do programa de um subsistema parcial, os dados do


código T serão trocados apenas para o subsistema parcial. Os dados do código T não serão trocados para o siste-
ma múltiplo principal ou outros subsistemas parciais.

Compensação da ferramenta

Quando um eixo no sistema múltiplo principal, para o qual a compensação de ferramenta tenha sido comandada,
é movido para um subsistema parcial com a troca de eixo arbitrário ou outra operação, será mantida a compen-
sação da ferramenta. Além disso, quando um eixo (*1) em um subsistema parcial, para o qual a compensação de
ferramenta tenha sido comandada, é movido para o sistema múltiplo principal com a operação de troca de eixo ar-
bitrário, será mantida a compensação da ferramenta.
Se a função de troca de eixo arbitrário está disponível ou não, isso depende das especificações da sua máquina-
ferramenta.
(*1) Se as ferramentas forem gerenciadas para cada sistema múltiplo, quando o comando de compensação da fer-
ramenta for emitido em um subsistema parcial, os dados de deslocamento do subsistema parcial serão refer-
enciados conforme mostrado abaixo. (O valor de definição do sistema parcial principal não será referenciado.)

Sistema parcial principal ($1) Subsistema parcial ($2)

O1 O100
: G140 X=X1;
G28 Z0 T01; ...(a) G28 X0 T02; ...(c)
G90 G92 Z0; G90 G92 X0;
G43 Z50. H01; ...(b) G43 X10. H02; ...(d)
G01 Z-500. F500; G01 X-100. F500;
: :
G122 A100 D0 B1;
G00 X10. Z50.; ...(e) G141;
: M99;

G140: Comando de troca de eixo arbitrário


G141: Comando de retorno de troca arbitrária do eixo

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16 Controle de sistemas múltiplos

Dados do código T Valor de compensação


$1 $3 Z1 X1
(a) 1 - : :
(b) 1 - L(01_$1) :
(c) 1 2 L(01_$1) :
(d) 1 2 L(01_$1) L(02_$3)
(e) 1 2 L(01_$1) L(02_$3)
L(N_$M) indica o valor de compensação do Nº da compensação N no sistema parcial Mth.

Macro de usuário

O comando de controle parcial de subsistema I não afeta o aninhamento em macros de usuário e subprogramas.
Ele pode ser comandado a partir de um subprograma aninhado no nível mais profundo.

Redefinição

(1) Se o sinal de reinicialização do NC for inserido para o sistema parcial principal, a operação do sistema parcial
principal será redefinida e encerrada imediatamente. No entanto, a operação dos subsistemas parciais contin-
uará. A operação de reinicialização do subsistema parcial segue o sinal de reinicialização do NC do subsistema
parcial.
(2) Se o sinal de reinicialização do NC for inserido para um subsistema parcial em operação, a operação do sub-
sistema parcial será encerrada imediatamente. Portanto, se o sistema múltiplo chamando estiver no modo de
espera pela conclusão do subsistema parcial, o subsistema parcial será reinicializado e, ao mesmo tempo, o
sistema múltiplo chamando cancelará o estado de espera, e o seguinte bloco será executado.

Correção de buffer

Se ambas as seguintes condições (1) e (2) forem atendidas, a correção de buffer será desativada. (A janela de cor-
reção do buffer não será aberta mesmo se a chave de correção do programa for pressionada.)
(1) O próximo bloco é o comando G122 (incluindo "instrução de macro + comando G122").
(2) O programa designado por G122 é o mesmo que o do sistema parcial chamando.
O100
:
G00 Z50.; Correção de buffer possível
G00 X100.; Correção de buffer impossível
G122 A100 P77 D0 B1; O programa designado é o programa do seu próprio sistema parcial
(O100)
G00 Y30.; Correção de buffer possível
:
N77
: Programa operado em subsistema parcial
M99;

Computação de tempo de usinagem

O tempo de espera pela conclusão do comando de controle parcial de subsistema I (G122) não será adicionado ao
cálculo do tempo de usinagem para o sistema múltiplo principal.

Reinício de programa

Se houver tentativa de pesquisa de redefinição do bloco do comando G122, ocorrerá um erro de programa (P49).

IB-1501373-D 566
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16 Controle de sistemas múltiplos

Modal ilegal de um comando de controle parcial de subsistema I


Se o controle parcial de subsistema I (G122) for comandado durante o seguinte modal de comando G, ocorrerá um
erro de programa (P652).
Chamada modal de macro de usuário (G66, G66.1)
Modal do ciclo fixo
Modo de usinagem de alta velocidade (G05P1, G05P2)
Modo de alta precisão e velocidade (G05.1Q1, G05P10000, G05P20000)

Execução reversa arbitrária manual

O controle parcial de subsistema I (G122) é ignorado na execução de movimento reverso ou movimento para a
frente após o movimento reverso.
Não é possível realizar a execução de recuo em subsistema parcial porque os subsistemas parciais estão em um
modo no qual a execução de recuo é proibida.

Precauções

(1) O comando de controle parcial de subsistema I (G122) é um código G que deve ser emitido sozinho. Se for
comandado no mesmo bloco junto com outro código G, ocorrerá um erro de programa (P651) ou (P32).
Se outro código G for comandado antes de G122 (por exemplo, G00 G122), ocorrerá um erro de programa
(P651).
Se outro código G for comandado após G122 (por exemplo, G122 G00), ocorrerá um erro de programa
(P32).
(2) Enquanto o modo de operação de subsistema parcial I estiver em funcionamento, mesmo se o subsistema par-
cial não estiver sendo ativado, a operação automática não poderá ser iniciada com o sinal de partida de oper-
ação automática (ST). O código de interrupção (0146) será gerado. No entanto, quando um subsistema parcial
está sendo ativado, a operação automática é iniciada com o sinal de início de operação automático (ST).
(3) Se um Nº de identificação do subsistema parcial de seu próprio sistema múltiplo for designado para o comando
B com o comando de controle parcial de subsistema I (G122), ocorrerá um erro de programa (P650).
(4) O sinal de CLP do subsistema parcial referencia o estado do subsistema parcial. (O estado do sinal do sistema
parcial principal não será retomado.)
(5) Os parâmetros por sistema múltiplo do subsistema parcial seguem a definição no subsistema parcial. Portanto,
os parâmetros também devem ser definidos no subsistema parcial.
(6) Se a conclusão subsistema parcial esperar pelo comando de cancelamento (G145) ser emitido no sistema múl-
tiplo principal, ocorrerá o erro de programa (P34).
(7) Operação executada por M80 é da seguinte forma. Estas definições de parâmetro dependem das especifi-
cações do fabricante da máquina-ferramenta.
A ativação de um subsistema parcial só é possível em subsistemas parciais que são reservados usando o
parâmetro "#1483 SBS1_sys num". Se o comando de ativação do subsistema parcial for emitido para um
sistema múltiplo principal (*1), ocorrerá um erro de operação (M01 1111).
(*1) Isto se refere a um caso no qual o modo de operação do subsistema parcial I é estabelecido (SBSM:
LIGADO) usando o sinal de CLP antes de G122 ser comandado.
Não é possível realizar pesquisas de operação em subsistemas parciais que são reservados usando o
parâmetro "#1483 SBS1_sys num".
Se os valores definidos para os parâmetros "#1483 SBS1_sys num" e "#1474 SBS2_sys num" forem am-
bos "1" ou mais, soará um alarme MCP (Y05 1483).

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16 Controle de sistemas múltiplos

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17
Controle de alta precisão e velocidade

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17 Controle de alta precisão e velocidade

17Controle de alta precisão e velocidade


17.1 Modo de usinagem de alta velocidade
17.1.1 Modo de usinagem de alta velocidade I, II ; G05 P1, G05 P2

Função e propósito

Esta função executa um programa de usinagem para o qual uma superfície curvada livremente tenha sido aproxi-
mada por segmentos refinados em alta velocidade.
Uma capacidade de processamento de segmento mais refinado leva a uma maior velocidade de corte, resultando
em um tempo de ciclo mais curto e uma melhor qualidade de superfície de usinagem.
O controle de alta precisão e velocidade I/II/III possibilita tanto o modo de usinagem de alta velocidade quanto o
modo de controle de alta precisão. Use o o controle de alta precisão e velocidade I/II/III para usinagens em que seja
necessário criar uma aresta em um canto ou reduzir um erro no trajeto interno de um perfil.
Esta função pode ser usada simultaneamente por até dois sistemas parciais, dependendo das especificações do
fabricante da máquina-ferramenta.
kBPM, a unidade para a capacidade de processamento de segmentos refinados, é uma abreviatura de "blocos de
quilo por minuto" e refere-se ao número de blocos do programa de usinagem que podem ser processadospor minu-
to.
No texto principal, o endereço do eixo se refere ao endereço de um eixo que sai na máquina.
Corresponde ao endereço designado nos parâmetros "#1013 axname" e "#1014 incax".
Estas definições de parâmetro dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

Para um sistema parcial

Capacidade do segmento refinado do bloco G01 para o segmento de 1 mm (unidade: kBPM)


Modo Comando Taxa de avanço máxima quando o bloco G01 do segmento de 1
mm é executado (kBPM)
M850 / M830 M80
Tipo A Tipo B
Modo de usinagem de G05 P1 33,7 33,7 16,8
alta velocidade I
Modo de usinagem de G05 P2 168 67,5 -
alta velocidade II

Nota
(1) O desempenho acima aplica-se nas seguintes condições.
Sistema de 6 eixos (incluindo spindle) ou menos
Sistema com 1 partição
3 eixos ou menos comandados simultaneamente em G01
O bloco contendo apenas o nome do eixo e o valor de movimento (Macro e comando variável não estão
incluídos.)
No modo de controle de alta precisão "G61.1" ou modo de corte (G64)
Durante o cancelamento (G40) da compensação do raio da ferramenta (somente no modo II de usinagem
de alta velocidade)
O parâmetro "#1259 set31/bit1" é definido como "1".
(O número de blocos de usinagem por unidade de tempo é definido como "modo de baixa velocidade".)
Quando as condições acima não forem atendidas, a taxa de avanço não poderá ser garantida.
(2) O desempenho na mesa pode variar, dependendo da combinação com outras funções.

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Sistema múltiplo (modo de usinagem de alta velocidade II)


Capacidade do segmento refinado do bloco G01 para o segmento de 1 mm (unidade: kBPM)
Taxa de avanço máxima quando o bloco G01 do segmen-
to de 1 mm é executado (kBPM)
M850 / M830 M80
Tipo A Tipo B
Sistema com 1 partição Sistemas com 1 168 67,5 - (*2)
partição
Sistema com 2 partições Sistema com 1 100 67,5 - (*2)
partição somente
Dois sistemas parci- 67,5 33,7 - (*2)
ais simultaneamente
Sistema com 4 partições Sistema com 1 - (*1) - (*1) - (*2)
Até 16 eixos partição somente
Dois sistemas parci- - (*1) - (*1) - (*2)
ais simultaneamente
Sistemas com 5 partições Sistema com 1 - (*1) - (*1) - (*2)
ou mais partição somente
ou 17 eixos ou mais Dois sistemas parci- - (*1) - (*1) - (*2)
ais simultaneamente

(*1) Este sistema não pode ser utilizado para este modelo.
(*2) Não há especificações do modo de usinagem de alta velocidade II.

Nota
(1) O desempenho acima aplica-se nas seguintes condições.
3 eixos comandados simultaneamente em G01
O bloco contendo apenas o nome do eixo e o valor de movimento (Macro e comando variável não estão
incluídos.)
Modo (G40) de cancelamento da compensação do raio da ferramenta
O parâmetro "#1259 set31/bit1" é definido como "1".
(O número de blocos de usinagem por unidade de tempo é definido como "modo de baixa velocidade".)
Quando as condições acima não forem atendidas, a taxa de avanço não poderá ser garantida.
(2) O desempenho na mesa pode variar, dependendo da combinação com outras funções.
(3) O número de sistemas parciais e eixos que podem ser utilizados depende das especificações de sua máquina-
ferramenta.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Formato de comando

Modo de usinagem em alta velocidade I LIGADO


G05 P1 ;

Modo de usinagem em alta velocidade II LIGADO


G05 P2 ;

Modo de usinagem em alta velocidade I/II DESLIGADO


G05 P0 ;

Além do comando G05 P0, o modo de usinagem de alta velocidade I é cancelado quando o modo de usinagem de
alta velocidade II (G05 P2) é comandado.
Ao reverter, o modo de usinagem de alta velocidade II cancelado quando o modo de usinagem de alta velocidade
I (G05 P1) é comandado.

O comando G05 é um bloco independente. Ocorrerá um erro de programa (P33) se um movimento ou outro co-
mando for emitido adicionalmente em um bloco de comando G05. Um erro de programa (P33) também ocorrerá se
não houver comando P em um comando G05.
Além do cancelamento do modo II de usinagem de alta velocidade, um comando G05-P0 também é usado para
cancelar o controle II/III de alta velocidade e precisão.
Consulte "17.3 Controle de alta precisão e velocidade" para obter detalhes.

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Descrição detalhada

(1) A taxa de avanço, limitação de velocidade máxima de corte, operação de bloco único, teste de funcionamento
em vazio, interrupção manual, traço gráfico e modo de controle de alta precisão são válidos mesmo durante o
modo de usinagem de alta velocidade I/II.
Para um sistema parcial que utiliza o modo de usinagem de alta velocidade II, "1" deve ser definido como o
parâmetro "#8040 High-SpeedAcc". Por padrão, o modo de usinagem de alta velocidade II só pode ser utilizado
no primeiro sistema parcial.
(2) Ao usar o modo de usinagem de alta velocidade II, a definição para eliminar a flutuação de velocidade com as
costuras entre o arco e a linha reta, ou entre arcos depende das especificações do fabricante da máquina-fer-
ramenta (parâmetro "#1572 Cirorp/bit1").
(3) Combinação com controle de alta precisão
O modo de usinagem de alta velocidade e controle de alta precisão podem ser usados simultaneamente se-
guindo os seguintes passos:
(a) Defina "1" para o parâmetro "#8040 High-SpeedAcc".
(b) Comande "G05 P2" e "G08 P1" ou "G61.1" a partir do programa de usinagem.
O parâmetro "#8040 High-SpeedAcc" pode ser definido como "1" para até dois sistemas parciais. Se "0" for
definido para todos os sistemas parciais, o primeiro e o segundo sistemas parciais podem usar o modo de usina-
gem de alta velocidade e controle de alta precisão simultaneamente.
Também consulte o seguinte para a descrição de cada função:
Controle de alta precisão: "17.2 Controle de alta precisão"
Utilização simultânea do modo de usinagem de alta velocidade e controle de alta precisão: "17.3 Controle
de alta precisão e velocidade"
(4) Enquanto o modo de usinagem de alta velocidade II for válido, os seguintes comandos variáveisou comandos
de operação poderão ser designados seguindo o endereço do eixo. Quando outros comandos variáveisou co-
mandos de operação são emitidos, o modo de usinagem de alta velocidade II é cancelado temporariamente.
(a) Referenciando variáveiscomuns ou variáveislocais
Variáveiscomuns ou variáveislocais podem ser referenciadas (exemplo: X#500, Y#1, Z##100, A#[#101], etc.).
(B) Regra aritmética básica de quatro
Operações da regra aritmética básica de quatro (+, -, *, /) estão disponíveis, e também a prioridade da operação
pode ser designada usando parênteses ( ) ([#500+1.0]*#501, etc.).

Exemplo de programa

Modo de usinagem de alta velocidade I


G28 X0. Y0. Z0. ;
G91 G00 X-100. Y-100. ;
G01 F10000 ;
G05 P1 ; Modo de usinagem em alta velocidade I LIGADO
:
X0.1 Y0.01 ;
X0.1 Y0.02 ;
X0.1 Y0.03 ;
:
G05 P0 ; Modo de usinagem em alta velocidade I DESLIGADO
M30 ;

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Relação com outras funções

Relação entre o modo de usinagem de alta velocidade II e funções de código G

Coluna A: Operação quando a função adicional é comandada enquanto o modo de usinagem de alta velocidade II
estiver habilitado
Coluna B: Operação quando o modo de usinagem de alta velocidade II (G05P2) for comandada enquanto a função
adicional estiver habilitada
○: O modo de usinagem de alta velocidade II e a função adicional são ambos habilitados
∆: O modo de usinagem de alta velocidade II é temporariamente cancelado, enquanto a função adicional estiver
habilitada
x: Geração de alarmes (o texto entre parêntesis refere-se ao número do erro de programa a ser gerado.)
-: Nenhuma combinação
□: Outros

Grupo Código G Nome da função A B


0 G04 Tempo de espera ∆ -
G05P0 Modo de usinagem de alta velocidade II DE- □ (*1) □ (*2)
SLIGADO
Controle de alta precisão e velocidade II DE-
SLIGADO
Controle de alta precisão e velocidade III DE-
SLIGADO
G05P2 Modo de usinagem em alta velocidade II □ (*3) □ (*3)
LIGADO
G05P10000 Controle de alta precisão e velocidade II □ (*2) □ (*2)
LIGADO
G05P20000 Controle de alta precisão e velocidade III □ (*2) □ (*3)
LIGADO
G05.1Q0 Controle de alta precisão e velocidade I DE- □ (*3) □ (*2)
SLIGADO
Interpolação tipo spline DESLIGADO
G05.1Q1 Controle de alta precisão e velocidade I □ (*2) □ (*2)
LIGADO
G05.1Q2 Interpolação tipo spline LIGADO ○ ○
G07 Interpolação de eixo imaginário ∆ ∆
G08P0 Controle de alta precisão DESLIGADO □ (*3) □ (*2)
G08P1 Controle de alta precisão LIGADO □ (*4) □ (*4)
G09 Verificação de parada exata ∆ -
G10 I_J_ Entrada de rotação de coordenadas do ∆ -
G10 K_ parâmetro
G10 L2 Entrada de dados de compensação pelo pro- ∆ -
grama
G10 L70 Entrada de parâmetro pelo programa ∆ -
G10 L50
G27 Verificação de posição de referência ∆ -
G28 Retorno à posição de referência ∆ -
G29 Retorno à posição inicial ∆ -
G30 2º a 4º retorno à posição de referência ∆ -
G30.1- Retorno de posição de mudança da ferra- ∆ -
G30.6 menta
G31 Salto ∆ -
Salto múltiplo 2

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Grupo Código G Nome da função A B


0 G31.1- Rejeição de várias etapas ∆ -
G31.3
G34-G36 Ciclo fixo especial ∆ -
G37.1
G37 Medição automática do comprimento da fer- ∆ -
ramenta
G38 Designação do vetor de compensação do ∆ -
raio da ferramenta
G39 Comando circular do canto da compensação ∆ -
de raio da ferramenta
G52 Definição do sistema de coordenadas locais ∆ -
G53 Seleção do sistema de coordenadas da ∆ -
máquina
G60 Posicionamento unidirecional ∆ -
G65 Chamada simples de macro do usuário □ (*5) □ (*6)
G92 Definição do sistema de coordenadas ∆ -
G92.1 Predefinição de coordenadas da peça de tra- ∆ -
balho
G122 Controle parcial de subsistema I X (P652) □ (*7)
1 G00 Posicionamento ∆ ∆
G01 Interpolação linear ○ ○
G02 Interpolação circular ○ ○
G03
G02.1 Interpolação espiral ∆ ∆
G03.1
G02.3 Interpolação exponencial ∆ ∆
G03.3
G02.4 Interpolação circular tridimensional ∆ ∆
G03.4
G06.2 Interpolação NURBS ○ ○
G33 Corte de rosca ∆ ∆
2 G17 a G19 Seleção de plano ○ ○
3 G90 Comando de valor absoluto ○ ○
G91 Comando de valor incremental ○ ○
4 G22 Verificação do curso antes do deslocamento ∆ ∆
ativada
G23 Verificação do curso antes do deslocamento ○ ○
DESLIGADO
5 G93 Avanço de tempo inverso ∆ ∆
G94 Avanço assíncrono (avanço por minuto) ○ ○
G95 Avanço síncrono (avanço por revolução) ∆ ∆
6 G20 Comando de entrada de dados em polegadas ○ ○
G21 Comando de entrada de dados em milímetros ○ ○
7 G40 Cancelamento da compensação do raio da ○ ○
ferramenta
G41 Compensação de raio da ferramenta ○ ○
G42

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Grupo Código G Nome da função A B


8 G43 Deslocamento de comprimento da ferramen- ○ ○
G44 ta
G43.1 Compensação de comprimento da ferramen- ○ ○
ta ao longo do eixo da ferramenta
G43.4 Controle de ponto central da ferramenta ○ ○
G43.5
G49 Cancelamento do deslocamento de compri- ○ ○
mento da ferramenta
9 G80 Cancelamento do ciclo fixo ○ ○
Grupo 9 Ciclo fixo ∆ ∆
Diferente de G80
10 G98 Retorno ao nível inicial de ciclo fixo ○ ○
G99 Retorno ao ponto R de ciclo fixo ○ ○
11 G50 Cancelamento do escalonamento ○ ○
G51 Dimensionamento LIGADO ∆ ∆
12 G54 a G59 Seleção de sistema de coordenadas da peça ○ ○
G54.1 de trabalho
13 G61 Modo de verificação de parada exata ∆ ∆
G61.1 Controle de alta precisão ○ ○
G61.2 Spline de alta precisão ○ ○
G62 Taxa de avanço automático de canto ∆ ∆
G63 Modo de rosqueamento interno com machos ∆ ∆
G64 Modo de corte ○ ○
14 G66 Chamada modal de macro do usuário ∆ ∆
G66.1
G67 Chamada modal de macro do usuário ○ ○
Cancelar
15 G40.1 Cancelamento de controle da linha normal ○ ○
G41.1 Controle da linha normal X (P29) X (P29)
G41.2
16 G68 Rotação de coordenadas por programa ∆ ∆
LIGADO
G68.2 Comando de usinagem em rampa ○ ○
G68.3
G69 Cancelamento de rotação da coordenada ○ ○
17 G96 Controle de velocidade constante de superfí- ○ ○
cie LIGADO
G97 Controle de velocidade constante de superfí- ○ ○
cie DESLIGADO
18 G15 Comando de coordenadas polares DE- ○ ○
SLIGADO
G16 Comando de coordenadas polares LIGADO ∆ ∆
19 G50.1 Imagem espelhada DESLIGADO ○ ○
G51.1 Imagem espelhada LIGADO ○ ○
21 G07.1 Interpolação cilíndrica X (P34) X (P481)
G12.1 Interpolação por coordenadas polares LIGA- X (P34) X (P481)
DA
G13.1 Interpolação de coordenada polar DESLIGA- ○ ○
DO
24 G188 Mudança de programa M/L dinâmica ○ ○
G189 Mudança de programa M/L dinâmica ○ ○
cancelar

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Grupo Código G Nome da função A B


27 G54.4P0 Cancelamento da compensação de erro de ○ ○
instalação da peça de trabalho
G54.4 Compensação de erro de instalação da peça ○ ○
P1 a P7 de trabalho
(*1) Desativa o modo de usinagem de alta velocidade II.
(*2) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II.
(*3 ) Modo de usinagem em alta velocidade II continua.
(*4) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade e o controle de alta precisão.
(*5) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II em um programa de macro.
(*6) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II se G05P2 for comandado em um programa de macro.
(*7) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II se G05P2 for comandado em um subsistema parcial.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Relação entre o modo de usinagem de alta velocidade II e funções que não sejam códigos G
Coluna A: Operação quando a função adicional é comandada enquanto o modo de usinagem de alta velocidade II
estiver habilitado
Coluna B: Operação quando o modo de usinagem de alta velocidade II (G05P2) for comandada enquanto a função
adicional estiver habilitada
○: O modo de usinagem de alta velocidade II e a função adicional são ambos habilitados
∆: O modo de usinagem de alta velocidade II é temporariamente cancelado, enquanto a função adicional estiver
habilitada
x: Geração de alarmes (o texto entre parêntesis refere-se ao número do erro de programa a ser gerado.)
-: Nenhuma combinação
□: Outros
Nome da função A B
SSS LIGADO - ○
Imagem espelhada por definição de - ∆
parâmetro LIGADO
Imagem espelhada CLP LIGADO - ∆
Rotação das coordenadas por parâmetro - ∆
Chamada do subprograma (M98) □ (*8) □ (*9)
Rotação de figura (M98 I_J_K_) □ (*15) □ (*16)
Sincronização de temporização entre □ (*10) -
sistemas parciais
Macro do fabricante da máquina-ferra- □ (*11) □ (*12)
menta
Interrupção de macro □ (*13) □ (*14)
Chanfro de canto/Canto R ∆ -
Comando de ângulo linear ∆ -
Comando geométrico ∆ -
Cortando ○ ○
Otimização/ ○ ○
otimização suave LIGADA
Salto opcional de bloco ○ -

(*8) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II em um subprograma.


(*9) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II se G05P2 for comandado em um subprograma.
(*10) Ativa a sincronização de temporização.
(*11) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II em um programa do fabricante da máquina-ferramenta.
(*12) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II se G05P2 for comandado em um programa do fabricante da
máquina-ferramenta.
(*13) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II em um programa de interrupção.
(*14) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II se G05P2 for comandado em um programa de interrupção.
(*15) Desativa o modo II de usinagem de alta velocidade em um subprograma de rotação de figura
(*16) O modo II de usinagem de alta velocidade é desativado, mesmo que seja dado o comando G05P2 em um
subprograma de rotação de figura.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Precauções

(1) Se "G05 P1(P2)" for comandado quando as especificações do modo de usinagem de alta velocidade I/(ii) não
forem fornecidas, ocorrerá um erro de programa (P39).
(2) O processo de operação automática tem prioridade no modo de usinagem de alta velocidade I/II e, como resul-
tado, a exibição da tela pode ficar mais lenta.
(3) A velocidade vai desacelerar uma vez no bloco de comando G05, por isso, LIGUE e DESLIGUE quando a fer-
ramenta se separa da peça.
(4) Ao efetuar as operações em modo de usinagem de alta velocidade I/II pelo modo de comunicação ou de fita, a
velocidade de usinagem pode ser suprimida, dependendo do limite de velocidade de transmissão do programa.
(5) O comando G05 é um bloco independente.
(6) Um ponto decimal é inválido para o endereço P no bloco de comando G05.
(7) Os endereços P, que são válidos no bloco de comando G05, são P0, P1 e P2 apenas.
Se outros endereços P forem comandados, ocorrerá um erro de programa (P35).
Se não houver comando P, ocorrerá um erro de programa (P33).
(8) A velocidade de usinagem pode ser suprimida, dependendo do número de caracteres de um bloco.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

17.2 Controle de alta precisão


17.2.1 Controle de alta precisão; G61.1, G08

Função e propósito

Erros de usinagem causadospor atrasos nos sistemas de controle podem ser inibidos. Esta função é útil para a
usinagem que necessária para fazer uma borda em um canto ou reduzir um erro a partir de um percurso interno de
forma curva. No controle de alta precisão, a aceleração/desaceleração é realizada para não causar erro de usina-
gem por blocos de pré-leitura e a aceleração/desaceleração é realizada automaticamente de acordo com uma for-
ma de usinagem para que o erro de usinagem seja inibido, minimizando uma extensão do tempo de usinagem.

Controle de alta precisão Controle de alta precisão


DESLIGADO LIGADO

Comando NC Comando NC
Formato
do canto

Formato comandado do Formato comandado do


programa de usinagem programa de usinagem
Formato comandado do Formato comandado do
programa de usinagem programa de usinagem

Comando Comando
NC NC
Formato
da curva

Os comandos para ativar o controle de alta precisão são os seguintes:


Comando de controle de alta precisão (G08P1/G61.1)
Comando de controle de alta precisão e velocidade I (G05.1Q1)
Comando (G05P10000/G05P20000) de controle II/III de alta velocidade e precisão
Comando (G61.2) de interpolação tipo spline de alta precisão

Esta função utiliza as seguintes funções para minimizar o aumento do tempo de usinagem, enquanto reduz o erro
de forma.
(1) Aceleração/desaceleração antes da interpolação
(2) Controle de velocidade ideal
(3) Interpolação de precisão de vetor
(4) Controle antecipatório (Feed Forward)
(5) Controle do filtro de padrão S
No texto principal, o endereço do eixo se refere ao endereço de um eixo que sai na máquina.
Corresponde ao endereço designado nos parâmetros "#1013 axname" e "#1014 incax".
Estas definições de parâmetro dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Formato de comando

Controle de alta precisão válido

G61.1 ;
ou, G08 P1;

Controle de alta precisão inválido

G08 P0 ;
ou, comando G no grupo de código G 13, exceto G61.1

O controle de alta precisão pode ser cancelado com qualquer comando, independentemente do comando que per-
mitiu o controle.

Nota
(1) Após "G08 P1" ser comandado, o grupo de código G 13 é automaticamente mudado para o modal G61.1.
Se o modo de controle de alta precisão for cancelado pelo comando "G08 P0", o grupo de código G 0 será tro-
cado para o modal "G08P0" e o grupo de código G 13 torna-se o "modo comandado".

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Descrição detalhada

(1) O comando de taxa de avanço F é limitado com o "#2110 Clamp (precisão H)" (limitação de avanço de corte
para o modo de controle de alta precisão) definido com o parâmetro.
(2) A taxa de avanço rápido permite "#2109 rápido (precisão H)" (Taxa de avanço rápido durante o modo de controle
de alta precisão) definido pelo parâmetro.
(3) Quando o "#2109 rápido (precisão H)" for definido como "0", o movimento seguirá "#2001 rápido" (taxa de
avanço rápido) definida pelo parâmetro. Além disso, quando "#2110 Clamp (precisão H)" for definido como "0",
a velocidade será fixada com "#2002 clamp" (Limitação da velocidade do corte) definido com o parâmetro.
(4) O estado de espera modal do modo de controle de alta precisão depende das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta (combinação dos parâmetros "#1151 rstint" (reiniciar inicial) e "#1148 I_G611" (alta pre-
cisão inicia)).
Parâmetro Estado padrão Redefinição
Redefinição ini- Alta precisão Energia LIGADO Redefinição 1 Redefinição Redefinir e rebobi-
cial inicial 2 nar
(#1151) (#1148)
DESLIGADO DESLIGADO DESLIGADO Aguardar DESLIGADO
LIGADO DESLIGADO
DESLIGADO LIGADO LIGADO Aguardar LIGADO
LIGADO LIGADO
Parâmetro Parada de emergência Cancelamento de parada de
emergência
Redefinição ini- Alta precisão Interruptor de parada de emergência Interruptor de parada de
cial (#1151) inicial ou emergência
(nº1148) parada de emergência externa ou
parada de emergência externa
DESLIGADO DESLIGADO Aguardar Aguardar
LIGADO DESLIGADO
DESLIGADO LIGADO Aguardar Aguardar
LIGADO LIGADO
Parâmetro Interrupção de bloco Parada de blo- Alarme NC OT
co
Redefinição ini- Alta precisão Mudança de modo (au- Bloco único Alarme servo H/W OT
cial inicial tomática/manual)
(#1151) (#1148) ou
retenção do avanço
DESLIGADO DESLIGADO Aguardar
LIGADO
DESLIGADO LIGADO
LIGADO
Aguardar: Espera modal
LIGADO: Muda para o modo de controle de alta precisão
Quanto para G61.1, o modo é mudado para o modo de alta precisão, mesmo que os outros modos (G61 a
G64) sejam válidos.
DESLIGADO: O status do modo de controle de alta precisão é DESLIGADO.

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Aceleração/desaceleração antes da interpolação


O controle de aceleração/desaceleração é realizado para os comandos de movimento para suprimir o impacto e
para suavizar a ondulação da velocidade quando a máquina começar parar de se mover. No entanto, se o controle
de alta precisão estiver desativado, os cantos nas costuras de blocos serão arredondadas, e os erros de percurso
ocorrerão em relação à forma de comando porque a aceleração/desaceleração é realizada após interpolação.
No modo de função de controle de alta precisão, a aceleração/desaceleração é realizada antes da interpolação
para resolver os problemas acima. Esta aceleração/desaceleração antes da interpolação permite a usinagem com
um percurso fiel à forma comandada do programa de usinagem.
Além disso, o tempo de aceleração/desaceleração pode ser reduzido, porque a inclinação constante de aceleração/
desaceleração é executada para a aceleração/desaceleração antes da interpolação.

(1) Padrões básicos de controle de aceleração/desaceleração em comandos de interpolação linear


Padrão de ondulação de aceleração/desaceleração
Modo normal (a) A aceleração/desaceleração torna-se
(F)
mais suave conforme a velocidade de co-
clamp mando torna-se mais lenta (o tempo de acel-
eração/desaceleração não muda) por causa
da aceleração/desaceleração que controla o
tempo de aceleração/desaceleração para
atingir a velocidade comandada a um nível
constante (constante de tempo constante de
aceleração/desaceleração).
(b) O tempo para atingir a velocidade coman-
(T) dada (G1tL) pode ser definido de forma inde-
pendente para cada eixo. Note, contudo, que
G1tL
uma forma de arco será distorcida se a con-
stante de tempo diferir entre os eixos de
base.

G1tL: Constante de tempo G1 (linear)


(parâmetro especificado pelo fabricante da
máquina-ferramenta #2007)
Modo de controle de (F) (a) O tempo de aceleração/desaceleração é
alta precisão clamp reduzido conforme a velocidade de comando
torna-se mais lenta por causa da aceleração/
desaceleração que controla o tempo de acel-
eração/desaceleração para atingir a velocid-
G1bF ade máxima (G1bF) definida por um
parâmetro a um nível constante (aceleração/
desaceleração linear de tio de inclinação con-
G1bF/2 stante).
(b) Apenas uma constante de tempo de acel-
(T) eração/desaceleração (comum para cada
G1btL/2 eixo) existe em um sistema.

G1btL G1bF: Velocidade máxima


(parâmetro especificado pelo fabricante da
(F) Velocidade combinada (T) Tempo máquina-ferramenta #1206)
G1btL: Constante de tempo
(parâmetro especificado pelo fabricante da
máquina-ferramenta #1207)
<Nota>
G1bF e G1btL são valores para espe-
cificar a inclinação do tempo de acel-
eração/desaceleração. A velocidade
máxima de avanço de corte real é lim-
itada pelo valor "#2002 clamp".

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17 Controle de alta precisão e velocidade

(2) O controle de percurso nos comandos de interpolação circulares


Ao comandar a interpolação circular com o método de controle de aceleração/desaceleração pós-interpolação
convencional, o percurso em si que é emitido do NC para o servo corre ainda mais para dentro do percurso
comandado, e o raio do círculo torna-se menor do que o do círculo comandado. Isto é devido à influência do
valor de desvio proporcional de curso de nivelamento para aceleração/desaceleração interna de NC.

Com o método de controle de aceleração/desaceleração pré-interpolação, o erro de percurso é eliminado e um


percurso circular fiel com os resultados de comando, porque a interpolação é realizada após o controle de acel-
eração/desaceleração. Note que o atraso de rastreamento devido ao controle da malha de posição no sistema
servo não é o destino aqui.

A seguir é mostrada uma comparação dos valores de erro de redução do círculo de raio para controle de acel-
eração/desaceleração pós-interpolação convencional e controle de aceleração/desaceleração de pré-interpo-
lação no modo de controle de alta precisão.

Formato comandado do programa de usinagem

percurso real da ferramenta


R

F R : Raio comandado (mm)


∆R: Valor de erro de redução de raio do círculo (mm)
F: Taxa de avanço de corte (mm/min)

Se um arco for comandado por um programa de usinagem como mostrado acima, o erro ∆R ocorrerá para a
forma comandada no percurso da ferramenta real. No modo normal (aceleração/desaceleração após a interpo-
lação), ∆R é causado pela aceleração/desaceleração de NC e atraso do sistema de servo. O controle de alta
precisão (aceleração/desaceleração antes da interpolação), no entanto, pode eliminar erros causados pela
aceleração/desaceleração de NC. Usando adicionalmente o controle antecipatório (Feed Forward), também é
possível reduzir os erros causados pelos atrasos do sistema de servo.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

O valor de compensação do erro de redução do raio do círculo (∆R) é teoricamente calculado como mostrado
na tabela a seguir.
Controle de aceleração/desaceleração de pós-in- Controle de aceleração/desaceleração de pré-in-
terpolação (modo normal) terpolação (modo de controle de alta precisão)
Aceleração/desaceleração linear Aceleração/desaceleração linear

2 2
1 1 F 1 F
∆R = 2R 12 Ts 2 + Tp2 60 ∆R = 2R Tp2 1 - Kf 2 60

Aceleração/desaceleração da função exponencial (a) O valor de erro de redução do raio pode ser reduz-
ido porque o item Ts pode ser ignorado usando o
1 F
2
método de controle de aceleração/desaceleração de
∆R = 2R Ts2 + Tp2 60 pré-interpolação.
(b) O item Tp pode ser negado fazendo Kf = 1.

Ts: Constante de tempo de aceleração/desaceleração no NC (s)


Tp: Constante de tempo (s) de malha de posição do sistema de servo (número inverso a "#2203 PGN1")
Kf: Coeficiente de controle antecipatório (Feed Forward)
Kf = fwd_g / 1000 (fwd_g: #2010 Ganho de avanço Feed Forward)

Controle de velocidade ideal

Quando o sentido em movimento é alterado no canto, arco, etc., a aceleração correspondente ao valor da mudança
e a taxa de avanço são geradas. Quando a aceleração é grande, há a possibilidade de vibração da máquina e listras
podem ser deixadas na superfície de usinagem.
No modo de controle de alta precisão, o controle de desaceleração (controle de velocidade ideal) é realizado para
manter a aceleração gerada sob a tolerância que foi concebida com o parâmetro para que o problema mencionado
acima possa ser resolvido. O controle ideal de velocidade suprime a vibração da máquina e permite a usinagem de
alta precisão, minimizando a extensão do tempo de ciclo.
Desaceleração de canto
Consiste em desaceleração de canto ideal e controle de aceleração tolerável para cada eixo.
Limitação de velocidade de arco
Controla a desaceleração de modo que a aceleração combinada sobre um arco é mantida abaixo
da aceleração tolerável comum a todos os eixos. Isso pode suprimir erros de percurso (valor de
erro de redução de raio de círculo) em um arco para um determinado nível.
(1) Desaceleração de canto ideal
A usinagem da borda altamente precisa pode ser conseguida controlando a desaceleração de modo que a acel-
eração combinada na costura entre os blocos é mantida sob a aceleração tolerável comum a todos os eixos,
que é determinada por "#1206 G1bF (velocidade máxima)", "#1207 G1btL (constante de tempo)" e o coeficiente
de precisão. Ao entrar em um canto, a velocidade ideal para o canto (velocidade de canto ideal) é calculada a
partir do ângulo com o bloco seguinte (ângulo de canto) e da aceleração tolerável comum a todos os eixos. A
máquina desacelera para a velocidade com antecedência, e depois acelera para a velocidade de comando de-
pois de passar o canto.
Quando um canto com o ângulo de canto θ
Eixo Y F : Velocidade antes começar é passado na velocidade F, a aceleração
a execução do canto ∆F ocorre de acordo com θ e F.
F : Velocidade após
passar o canto

F : Aceleração no canto

Eixo X

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17 Controle de alta precisão e velocidade

A velocidade de canto F é controlada de


Taxa de síntese modo que ∆F gerado acima não excede a
aceleração tolerável comum a todos os
eixos.
O padrão de velocidade é como mostrado
no lado esquerdo.

F0 = F0x2 + F0y2

Velocidade Tempo
do eixo X

F0x2
Velocidade Tempo
do eixo Y

F0y2

Tempo

A desaceleração de canto ideal não é realizada, quando os blocos são conectados suavemente, porque a de-
saceleração não é necessária. Os critérios para se a conexão é suave ou não podem ser designados pelo
parâmetro de usinagem "ÂNGULO DCC #8020". Se o ângulo de canto for igual ou menor do que o ângulo de
canto de desaceleração, a conexão será julgada para ser suave e desaceleração de canto ideal não será real-
izada.
A precisão da borda pode ser melhorada ainda mais definindo um coeficiente de maior precisão. Um coeficiente
de maior precisão, no entanto, reduz a velocidade de canto ideal, o que pode aumentar o tempo de ciclo. A
definição de um coeficiente de precisão negativa pode aumentar a velocidade de canto ideal e reduzir o tempo
de ciclo.
Como mostrado abaixo, diferentes coeficientes de precisão podem ser utilizados dependendo do parâmetro
"#8021 COMP_CHANGE”, e a aceleração tolerável comum a todos os eixos pode ser obtida com a seguinte
fórmula:
MUDANÇA COMP #8021 Coeficiente de precisão usado
0 #8019 R COMP
1 COMPENS CANTO #8022

G1bF(mm/min) 100 - R COMP


Aceleração admissível * 60 * 1000 *
=
para cada eixo (mm/s2) G1btL(ms) 100

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17 Controle de alta precisão e velocidade

A velocidade de canto V0 pode ser mantida a mais do que uma certa velocidade, de modo que a velocidade de
canto não caia muito.
Defina "#2096 crncsp (velocidade mínima de desaceleração de canto)" para cada eixo, e estabeleça uma ve-
locidade combinada de modo a que o eixo em movimento não exceda esta definição.
A velocidade não é fixada A velocidade é fixada

(a) (c)
V

(a)

(b)
(d)

(a) Velocidade de desaceleração no canto (b) Valor de limitação de acordo com o eixo X
(c) Valor de definição do eixo Y (d) Valor de definição do eixo X

Note que a velocidade é controlada com a velocidade de desaceleração de canto ideal nos seguintes casos.
Quando a velocidade de desaceleração de canto combinada for igual ou menor do que a velocidade de
desaceleração de canto ideal
Quando a definição do parâmetro de velocidade mínima de desaceleração de canto para os eixos em mov-
imento for definida como "0", mesmo para um eixo.

587 IB-1501373-D
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17 Controle de alta precisão e velocidade

(2) Controle de aceleração tolerável para cada eixo (controle de aceleração máxima)
A aceleração a ser gerada em um parecer entre os blocos é avaliada para cada eixo para controlar desaceler-
ação de modo que a costura seja passada na velocidade ideal. Isso permite uma usinagem da borda de alta
precisão.
A velocidade de desaceleração ideal é calculada de modo que a aceleração de cada um dos eixos a ser gerado
na costura é igual ou menor do que a aceleração tolerável para cada eixo, que é determinada por "#2157
G1bFx" (velocidade máxima para cada eixo), "#2158 G1btLx"(constante de tempo para cada um dos eixos) e o
coeficiente de precisão. A máquina desacelera para a velocidade com antecedência, e depois acelera para a
velocidade de comando depois de passar o canto.
Este controle permite a desaceleração a uma velocidade apropriada para as características de cada eixo, mes-
mo quando as vibrações da máquina podem facilmente ocorrer devido a uma baixa aceleração tolerável para
um eixo específico (eixo rotativo). Isto significa que a velocidade de desaceleração pode ser elevada a um canto
onde a aceleração é gerada apenas para um eixo com uma aceleração tolerável alta, levando a um tempo de
ciclo reduzido.
Se a aceleração for gerada para o eixo X (eixo linear) tal como mostrado na Figura (a) abaixo, ou para o eixo C
(eixo rotativo), como mostrado na Figura (b), a velocidade de canto F será controlada de modo que a aceleração
a ser gerada no eixo X ou C não exceda a aceleração tolerável para o eixo X ou C, respectivamente. Se a acel-
eração tolerável para o eixo X for maior do que para o eixo C, uma velocidade maior de desaceleração poderá
ser utilizada para um percurso onde aceleração é gerada apenas para o eixo X do que onde a aceleração é
gerada apenas para o eixo C. Neste caso, os padrões de velocidade são os apresentados nas figuras (c) e (d)
abaixo:

Eixo C Eixo C
F : Velocidade após
F : Velocidade antes começar a execução do canto
passar o canto
F : Velocidade após
F:
passar o canto
Aceleração
no canto F : Velocidade antes começar
a execução do canto
F : Aceleração no canto
Eixo X Eixo X
(a) O formato do canto que gera (b) O formato do canto que gera
a aceleração no eixo X (eixo linear) a aceleração no eixo C (eixo de rotação)

Taxa de síntese Taxa de síntese

F0 = F0x2 + F0c2
F0 = F0x2 + F0y2
Tempo Tempo
Velocidade Controla a aceleração gerada no eixo X Velocidade
do eixo X para que ela seja a aceleração do eixo X
admissível, ou inferior, do eixo X.

F0x2
Tempo
F0x2
Velocidade Velocidade Tempo
do eixo C do eixo C Controla a aceleração gerada no eixo C
para que ela seja a aceleração
admissível, ou inferior, do eixo C.

F0c2 Tempo
F0c2

Tempo
(c) O padrão de velocidade que gera (d) O padrão de velocidade que gera
a aceleração no eixo X (eixo linear) a aceleração no eixo C (eixo de rotação)

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A desaceleração não é realizada quando os blocos são conectados suavemente (quando a aceleração de ser gera-
da para cada eixo for igual ou menor do que a aceleração tolerável para cada eixo).
A precisão da borda pode ser melhorada ainda mais definindo um coeficiente de maior precisão. Um coeficiente de
maior precisão, no entanto, reduz a velocidade de canto ideal, o que pode aumentar o tempo de ciclo. A definição
de um coeficiente de precisão negativa pode aumentar a velocidade de canto ideal e reduzir o tempo de ciclo.
Como mostrado abaixo, diferentes coeficientes de precisão podem ser utilizados dependendo do parâmetro "#8021
COMP_CHANGE". Além disso, a aceleração tolerável pode ser ajustada para cada eixo, utilizando "#2159 compx"
(coeficiente de precisão para cada eixo), e a aceleração tolerável para cada um dos eixos pode ser obtida com a
seguinte fórmula. É necessário, no entanto, para definir a mesma aceleração tolerável para todos os eixos de base
porque uma forma de arco será distorcida se for diferente entre eles. Se G1bFx for 0 (não definido), a aceleração
tolerável será calculada usando "#2001 rápido" (taxa de avanço rápido). E se G1btLx for 0 (não definido), a aceler-
ação tolerável é calculada usando "#2004 G0tL" (tempo constante G0 (linear)).
Se G1bFx e G1btLx forem 0 para todos os eixos de base, as acelerações toleráveispara os eixos de base são uni-
ficadas para a mais baixa.
MUDANÇA COMP #8021 Coeficiente de precisão usado
0 #8019 R COMP
1 COMPENS CANTO #8022

Aceleração admissível G1bFx(mm/min) 100 - R COMP 100 - compx


para cada eixo (mm/s2) = * 60 * 1000 * *
G1btLx(ms) 100 100

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(3) Limitação de velocidade de arco


Durante a interpolação circular, mesmo quando se desloca a uma velocidade constante, a aceleração é gerada
conforme o sentido de avanço muda constantemente. Quando o raio do arco for suficientemente grande em
relação à velocidade comandada, o controle será realizado na velocidade comandada. No entanto, quando o
raio do arco é relativamente pequeno, a velocidade é fixada de modo que a aceleração gerada não exceda a
velocidade de aceleração/desaceleração tolerável antes da interpolação, calculada com os parâmetros.
Isto permite que o corte de arco seja conduzido em uma velocidade ideal para o raio do arco.
A figura abaixo mostra a aceleração ∆F (mm/s²) para o movimento a uma velocidade constante F (mm/min) em
forma de arco com o raio R (mm). Aqui, a velocidade de limitação do arco F’ (mm/min) que faz com que a acel-
eração ∆F mais baixa do que a aceleração tolerável comum a todos os eixos Ac (mm/s²) possa ser obtida com
a seguinte fórmula:
F : Velocidade comandada (mm/min)
R : Raio de arco comandado (mm)
F F ∆θ : Mudança de ângulo por unidade de interpolação
∆F : Mudança de velocidade por unidade de interpo-
R F F lação
A ferramenta é alimentada com a velocidade F’ de lim-
F itação do arco de modo a que ∆F não seja superior à
aceleração tolerável comum a todos os eixos Ac (mm/
s²).

F' R*Ac*60
G1bF(mm/min)
F' =
G1btL(ms)

Quando a expressão F’ acima for substituída com F na expressão para o valor de erro de redução de raio de
arco lógico máximo ∆R, explicado na seção "Aceleração/desaceleração de pré-interpolação", o raio comandado
R será eliminado, e ∆R não depende de R.
Aqui, Tp é a constante de tempo (s) de malha de posição do sistema de servo e Kf é o coeficiente de controle
antecipatório (Feed Forward).
Tp é o número inverso para "#2203 PGN1" (ganho de malha de posição) (Tp = 1 / PGN1) e Kf é uma relação
de "#2010 fws_g" (ganho de avanço Feed Forward) (Kf = fwd_g / 100), ambos os quais dependem das espe-
cificações do fabricante da máquina-ferramenta.
∆R : Valor de erro de redução de raio do arco
2
1 2 2 F Tp: Constante de tempo de ganho de malha de posição
R 2R Tp 1 - Kf 60 do sistema de servo
AC Kf: Coeficiente de controle antecipatório (Feed Forward)
2 2
2 Tp 1 - Kf F : Taxa de avanço de corte

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Em outras palavras, com um comando de arco para ser fixado à velocidade de limitação do arco, em termos
lógicos independentemente do raio R comandado, a usinagem pode ser realizada com um valor de erro redução
do raio dentro de um valor constante.
O arredondamento pode ser melhorado ainda mais definindo um coeficiente de maior precisão. Um coeficiente
de maior precisão, no entanto, reduz a velocidade de limitação do arco, o que pode aumentar o tempo de ciclo.
A definição de um coeficiente de precisão negativa pode aumentar a velocidade de limitação de arco e reduzir
o tempo de ciclo.
Como mostrado abaixo, diferentes coeficientes de precisão podem ser utilizados dependendo do parâmetro
"#8021 COMP_CHANGE”, e a aceleração tolerável comum a todos os eixos pode ser obtida com a seguinte
fórmula:
MUDANÇA COMP #8021 Coeficiente de precisão usado
0 #8019 R COMP
1 COMPENS CURVA #8023

G1bF(mm/min) 100 - R COMP


Aceleração admissível * 60 * 1000 *
=
para cada eixo (mm/s2) G1btL(ms) 100

Interpolação de precisão de vetor


Quando um segmento refinado é comandado e o ângulo entre os blocos é extremamente pequeno (quando não se
usa a desaceleração de canto ideal), a interpolação pode ser realizada mais suavemente utilizando a interpolação
de precisão do vetor.

Interpolação de precisão de vetor


percurso comandado

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Controle antecipatório (Feed Forward)


Esta função reduz erros de percurso causados pelo atraso dos sistemas de servo. Os erros de percurso cau-
sadospela aceleração/desaceleração de NC podem ser eliminados pela aceleração/desaceleração antes da inter-
polação, no entanto, os erros causadospor atraso dos sistemas de servo não podem ser eliminados pela
aceleração/desaceleração antes da interpolação. Portanto, quando a forma de arco do raio R (mm) for usinada em
velocidade F (mm/min) como a figura (a) abaixo, por exemplo, ocorrerá o tempo de atraso entre a velocidade NC
comandada e a velocidade real da ferramenta no valor da constante de tempo do sistema de servo e ocorrerá o
erro de percurso ∆R (mm). O controle antecipatório (Feed Forward) gera o sinal de comando tendo o atraso dos
sistemas de servo, como mostrado na figura (b) abaixo, de modo que o erro de percurso causado pelo atraso dos
sistemas de servo pode ser inibido.

Velocidade
F
Formato comandado por NC
R ΔR

Atraso do servo Velocidade comandada


por NC

Velocidade real
da ferramenta
Tempo Percurso real
da ferramenta

(a) Comando NC e o movimento real da ferramenta durante o controle antecipatório (Feed Forward) DESLIGADO

A velocidade comandada por NC é definida


Velocidade de acordo com um atraso esperado. Formato
(Controle antecipatório) comandado
por NC

Tempo
Percurso real
Velocidade real da ferramenta da ferramenta
(corresponde à velocidade original comandada por NC)

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17 Controle de alta precisão e velocidade

(b) Comando NC e o movimento real da ferramenta durante o controle antecipatório (Feed Forward) LIGADO

1 F
R= Tp 1 - Kf
2R 60

Aqui, Tp é a constante de tempo (s) da malha de posição do sistema de servo e Kf é o coeficiente de controle
antecipatório (Feed Forward). Tp é o número inverso para "#2203 PGN1" (ganho de malha de posição) (Tp = 1
/ PGN1) e Kf é uma relação de "#2010 fws_g" (ganho de avanço Feed Forward) (Kf = fwd_g / 100), ambos os
quais dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

Combinação com a função de controle de alto ganho suave (SHG)


O controle antecipatório (Feed Forward) pode inibir erros de percurso de forma mais eficaz, aumentando o co-
eficiente de controle antecipatório (Feed Forward). Em alguns casos, no entanto, o coeficiente não pode ser
aumentado porque um maior coeficiente pode causar vibrações da máquina. Neste caso, use esta função em
conjunto com a função de controle de alto ganho suave (SHG) para compensar de forma estável os erros de
percurso causados pelos atrasos do sistema de servo.
Para habilitar o controle SHG, também é necessário definir "#2204 PGN2" (ganho de malha de posição 2) e
"#2257 SHGC SHG" (ganho de controle), além de "#2203 PGN1" (ganho de malha de posição 1), todos os quais
dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. Ao permitir o controle SHG, é possível ini-
bir erros de percurso, por exemplo, para uma forma em arco de forma equivalente ao controle convencional
(controle SHG DESLIGADO) usando o ganho de avanço Feed Forward equivalente fwd_g, tal como mostrado
na seguinte fórmula. Isto significa que definir fwd_g = 50 (%) para o controle de SHG é tão eficaz como definir
fwd_g = 100 (%) para o controle convencional na inibição de erros de percurso.

fwd _ g 1
fwd _ g' = 100 1- 1-
100 2

Controle do filtro de padrão S

Filtro de padrão S (filtro de aceleração/desaceleração suave) é a função que inibe a vibração da máquina, nivelando
a ondulação da velocidade. Existem os seguintes tipos de filtros padrão S:
Filtro padrão-S G01/G00
Filtro de solavanco G01/G00
Filtro padrão-S 2

Uniformização da ondulação da velocidade Tornar a ondulação da velocidade do Suavização das velocidades


da aceleração/desaceleração linear de filtro de padrão S ainda mais suave de cada eixo após interpolação
inclinação constante

aceleração/desaceleração
Filtro de Filtro de Interpolação Filtro 2 de
linear de inclinação
padrão S solavancos (distribuição do eixo) padrão S
constante

Velocidad Velocidad
e do eixo e do eixo

Taxa de Taxa de Taxa de Tempo Tempo


síntese síntese síntese Velocid
ade do Velocid
eixo ade do
eixo
Tempo Tempo Tempo Tempo Tempo

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(1) Filtro de padrão S G01/G00


Esta função inibe a vibração da máquina, nivelando a ondulação da velocidade gerada pela aceleração/desacel-
eração linear de inclinação constante.
A aceleração/desaceleração linear da constante de inclinação gera ondulações de velocidade contínuas, mas
torna a aceleração descontínua. Como resultado, as vibrações da máquina podem ocorrer facilmente quando
houver descontinuidade na aceleração, que podem causar arranhões ou riscos na superfície de usinagem. O
filtro de padrão S pode tornar a ondulação da velocidade ainda mais suave e eliminar descontinuidades de acel-
eração para inibir vibrações da máquina. O filtro de padrão S não prejudica a precisão de usinagem, porque ela
torna a velocidade combinada mais suave antes da interpolação. Uma constante de tempo do filtro de padrão
S maior, no entanto, pode aumentar o tempo de ciclo.
Para a constante de tempo do filtro de padrão S, "#1568 SfiltG1” é aplicado durante o avanço de corte (G01) ou
"#1569 SfiltG0" durante o avanço rápido (G00), cada um dos quais pode ser definido no intervalo de 0 a 200
(ms).
(2) Filtro de solavanco G01/G00
A função de filtro de solavanco inibe vibrações da máquina, eliminando descontinuidades de solavanco quando
o filtro de padrão S por si só não consegue inibir tais vibrações.
Por meio do filtro de padrão S, as ondulações da velocidade contínuas podem ser obtidas até a aceleração, mas
as descontinuidades de solavanco permanecem. O filtro de solavanco filtra ainda mais a ondulação da veloci-
dade suavizada pelo filtro de padrão S para suavizar o solavanco, além de inibir vibrações da máquina. O filtro
de solavanco não prejudica a precisão de usinagem, porque ela torna a velocidade combinada mais suave an-
tes da interpolação.
Para a constante de tempo de do filtro de variação de aceleração, "#12051 Jerk_filtG1” é aplicado durante o
avanço de corte (G01) ou "#12052 Jerk_filtG0" durante o avanço rápido (G00), cada um dos quais pode ser
definido no intervalo de 0 a 50 (ms). Mesmo se uma constante de tempo do filtro de solavanco for definida, a
constante de tempo do filtro de solavanco será o tempo para atingir a aceleração de destino. Como resultado,
a constante de tempo para o processo do filtro de padrão S será a "constante de tempo do filtro de padrão S" -
"constante de tempo do filtro de solavanco”. Se a constante de tempo do filtro de solavanco for maior a constan-
te de tempo do filtro de padrão S, será emitido um alarmes de MCP (Y51 0030).

Aceleração/desaceleração linear Filtro de padrão S Filtro de solavancos


de inclinação constante
É provável que ocorra
Velocidade vibração da máquina Velocidade Velocidade

Aceleração Tempo Aceleração Tempo Aceleração Tempo

Tempo Tempo Tempo


Solavanco Tsfilt - Tjerk Tsfilt

Solavanco Solavanco

Tempo Tempo Tempo


Tjerk

Tsfilt: Constante de tempo do filtro de padrão S


Tjerk: Constante de tempo do filtro de solavanco

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(3) Filtro de padrão S 2


Esta função inibe as vibrações da máquina, nivelando ligeiramente a flutuação de velocidade causada quando
a velocidade combinada é distribuído para cada elemento do eixo.
O filtro de padrão S 2 pode inibir vibrações da máquina, nivelando ligeiramente a flutuação de velocidade em
cada eixo. A função, no entanto, pode prejudicar a precisão de usinagem, pois filtra cada velocidade do eixo
depois de interpolação. Uma constante de tempo 2 do filtro de padrão S maior, no entanto, pode aumentar o
tempo de ciclo.
Para a constante de tempo 2 do filtro de padrão S, "#1570 Sfilt2" é aplicado, que pode ser ajustado no intervalo
de 0 a 200 (ms).
(4) Como ajustar os parâmetros
(a) A tabela abaixo mostra os valores iniciais típicos para cada constante de tempo do filtro. Se a frequência fn
(Hz) angular natural da sua máquina (Hz) for conhecida, as vibrações poderão ser inibidas de forma eficaz,
definindo o período de vibração Tn (ms) obtido com a seguinte fórmula para a constante de tempo de filtro
de padrão S:

1000
Tn = (ms)
fn

Filtro de padrão S Filtro de solavanco Filtro de padrão S


(SfiltG1/SfiltG0) (Jerk_filtG1/Jerk_filtG0) (Sfilt2)
50ms 0ms 10ms

(b) Se as vibrações não puderem ser inibidas adequadamente com os valores iniciais acima, aumente a con-
stante de tempo do filtro de padrão S. Ou, diminua a constante de tempo do filtro de padrão S para reduzir
o tempo de ciclo.
(c) Se as vibrações ocorrerem em um canto ou outra seção e listras permanecem na superfície de usinagem
mesmo após a constante de tempo do filtro de padrão S ser aumentada, aumente a constante de tempo 2
do filtro de padrão S. A constante de tempo 2 do filtro de padrão S máxima, no entanto, deve ser de 20 a 25
ms, porque uma maior constante de tempo 2 do filtro de padrão S pode prejudicar a precisão de usinagem.
(d) Se as vibrações da máquina de alta frequência permanecerem mesmo após o filtro de padrão S/filtro de pa-
drão S 2 ser aplicado, defina a constante de tempo do filtro de solavanco.
Se um tempo de ciclo mais curto tiver prioridade sobre a precisão de usinagem, será possível inibir as vibrações
em um canto reduzindo o coeficiente de precisão de canto para aumentar a velocidade de desaceleração de canto
e aumentando a constante de tempo 2 do filtro de padrão S.

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Relação com outras funções

(1) O modal deve ser definido conforme mostrado abaixo ao comandar G08 P1/G61.1.
Função Código G
Cancelamento de interpolação cilíndrica (*1) G07.1
Cancelamento de interpolação de coordenada polar (*1) G15
Cancelamento de modo de compensação do raio da ferramenta G40
Cancelamento da compensação de comprimento da ferramenta G49
Cancelamento de controle da linha normal G40.1
Imagem espelhada programável DESLIGADA G50.1
Imagem espelhada com definições Cancelar
Imagem espelhada com sinais Cancelar
Nenhuma chamada modal de macro G67
Cancelamento de avanço por revolução G94
Cancelamento do modo de controle de velocidade constante de superfície G97
Cancelamento de modo de macro do tipo de interrupção M97
(*1) Estas funções podem ser comandadas se as especificações do controle de aceleração tolerável para cada
eixo (controle de aceleração ideal) ou da aceleração variável anterior à aceleração/desaceleração de inter-
polação forem válidas.
(2) Um erro de programa ocorrerá se o controle de alta precisão for comandado nos seguintes modos.
Durante o fresamento -> Erro de programa (P481)
Durante a interpolação cilíndrica -> Erro de programa (P481) (*2)
Durante a interpolação de coordenada polar -> Erro de programa (P481) (*2)
Durante o controle normal de linha -> Erro no programa (P29)
(3) Um erro de programa (P29) ocorrerá se os seguintes comandos forem emitidos durante o modo de controle de
alta precisão.
Fresamento
Interpolação cilíndrica (*2)
Interpolação de coordenada polar (*2)
Controle da linha normal
(*2) Não ocorrerão erros se as especificações do controle de aceleração tolerável para cada eixo (controle de
aceleração ideal) ou da aceleração variável anterior à aceleração/desaceleração de interpolação forem vál-
idas.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Operação quando comandos G relacionados com o controle de alta precisão são combinados
A tabela abaixo mostra as operações quando os seguintes comandos relacionados ao controle de alta precisão são
combinados:
G61.1, G8P1 : Controle de alta precisão
G64 : Modo de corte
G61 : Modo de verificação de parada exata
G62 : Taxa de avanço automático de canto
G63 : Modo de rosqueamento interno com machos
G61.2 : Interpolação tipo spline de alta precisão
G08P0 : Cancelamento do controle de alta precisão (modo de corte)
G05.1Q1 : Controle de alta precisão e velocidade I
G05.1Q2 : Interpolação tipo spline
G05P2 : Modo de usinagem de alta velocidade II
G05P10000 : Controle de alta precisão e velocidade II
G05P20000 : Controle de alta precisão e velocidade III

A B Operação quando B é comandado durante o comando A


G61.1/G08P1 G61.1 Continua o controle de alta precisão.
G61, G62, G63, G64 Cancela o controle de alta precisão e funciona no modo coman-
dado.
G61.2 Opera no modo de interpolação tipo spline de alta precisão.
G8P1 Continua o controle de alta precisão.
G8P0 Cancela o controle de alta precisão. (Muda o código de grupo G
de 13 para G64).
G05.1Q1 Opera no modo de controle de alta precisão e velocidade I.
G05.1Q2 Ocorrerá um erro de programa (P34).
G05P2 Opera no modo de controle de alta precisão + usinagem de alta
velocidade II.
G05P10000 Opera no modo de controle de alta precisão e velocidade II.
G06.2 Ocorrerá um erro de programa (P34).
G61.2 G61.1 Opera no modo de controle de alta precisão.
G61, G62, G63, G64 Opera no modo comandado.
G61.2 Continua a interpolação tipo spline de alta precisão.
G08P1 Opera no modo de controle de alta precisão.
G08P0 Ocorrerá um erro de programa (P29).
G05.1Q1 Ocorrerá um erro de programa (P29).
G05.1Q2 Ocorrerá um erro de programa (P34).
G05P2 Opera no modo de interpolação tipo spline de alta precisão +
modo II de usinagem de alta velocidade.
G05P10000 Ocorrerá um erro de programa (P29).
G06.2 Ocorrerá um erro de programa (P34).

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A B Operação quando B é comandado durante o comando A


G05.1Q1 G61.1 Continua o modo de controle de alta precisão e velocidade I.
G64 Continua o modo de controle de alta precisão e velocidade I.
G61, G62, G63 Opera no controle de alta precisão e velocidade I + modo coman-
dado.
G61.2 Ocorrerá um erro de programa (P29).
G08P1 Continua o modo de controle de alta precisão e velocidade I.
G08P0 Continua o modo de controle de alta precisão e velocidade I.
G05.1Q1 Continua o modo de controle de alta precisão e velocidade I.
G05.1Q2 Ocorrerá um erro de programa (P34).
G05P2 Opera no modo de usinagem de alta velocidade II.
G05P10000 Ocorrerá um erro de programa (P34).
G06.2 Ocorrerá um erro de programa (P34).
G05P10000 G61.1 Continua o modo de controle de alta precisão e velocidade II.
G64 Continua o modo de controle de alta precisão e velocidade II.
G61, G62, G63 Opera no controle de alta precisão e velocidade II + modo coman-
dado.
G61.2 Ocorrerá um erro de programa (P29).
G08P1 Continua o modo de controle de alta precisão e velocidade II.
G08P0 Continua o modo de controle de alta precisão e velocidade II.
G05.1Q1 Ocorrerá um erro de programa (P34).
G05.1Q2 Opera no modo de controle II de alta velocidade e alta precisão +
interpolação tipo spline
G05P2 Opera no modo de usinagem de alta velocidade II.
G05P10000 Continua o modo de controle de alta precisão e velocidade II.
G06.2 Opera no modo de interpolação NURBS.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Precauções

(1) As especificações de "controle de alta precisão" são necessárias para utilizar esta função
Se G61.1 for comandado quando não houver especificações, ocorrerá um erro de programa (P123).
(2) A função de controle de alta precisão é habilitada internamente pelo comando I/II/III ((G5.1Q1/G5P10000) de
alta velocidade e alta precisão. Se for realizado o comando I/II/III de alta velocidade e alta precisão no modo de
controle de alta precisão, o modo I/II/III de alta velocidade e alta precisão será ativado. E então, caso o modo I/
II/III de alta velocidade e alta precisão seja cancelado, o modo de controle de alta precisão será restaurado.
(3) No modo de controle de alta precisão, o comando de taxa de avanço F é fixado com o "#2110 Clamp (precisão
H)" (Limitação de avanço de corte para o modo de controle de alta precisão) definido com o parâmetro. Quando
a velocidade de limitação do avanço de corte para o modo de controle de alta precisão for 0, no entanto, ela é
limitada com a velocidade limitada de corte “#2002 clamp" definida pelo parâmetro.
(4) No modo de controle de alta precisão, a taxa de avanço rápido sujeita-se a "#2109 rápido (precisão H)" (Taxa
de avanço rápido durante o modo de controle de alta precisão) definido pelo parâmetro. Quando a taxa de
avanço rápido durante o modo de controle de alta precisão for definida como "0", no entanto, o movimento se-
guirá "#2001 rápido" definido pelo parâmetro.
(5) Se as especificações para o controle de alta precisão simultâneo do sistema múltiplo não forem fornecidas, a
"#1205 G0bdcc" (pré-interpolação G0) poderá ser usada com somente um sistema múltiplo.
Se o segundo sistema parcial ou posterior estiver definido para a aceleração/desaceleração de pré-interpolação
G0, soará um alarme de MCP (Y51 0017).
(6) "#1568 SfiltG1", "#1569 SfiltG0" e "#1570 Sfilt2" não podem ser alterados a partir da tela durante o modo de
programa.
Se estes parâmetros forem alterados pela "entrada de parâmetro pelo programa", estes parâmetros se tornarão
válida a partir do próximo bloco.
(7) Se o sinal Redefinir ou Emergência for emitido durante o trajeto de eixo, demorará um tempo igual à constante
de tempo para se recuperar do estado de paragem de redefinição ou emergência.
(8) Quando houver especificações de expansão da constante de tempo para a aceleração/desaceleração de alta
precisão, é possível que a área de carregamento de amostra seja menor.
(9) As especificações de expansão da constante de tempo de controle de alta precisão só podem ser utilizadas para
um sistema parcial. Em um sistema múltiplo, as especificações de expansão da constante de tempo para acel-
eração/desaceleração de alta precisão são desativadas mesmo quando estão definidas como LIGADAS.
(10) Para um sistema parcial onde o controle de alta precisão deve ser comandado, defina o número de eixos no
sistema parcial para 8 ou menos. Se o controle de alta precisão for comandado para um sistema parcial que
tem 9 ou mais eixos, ocorrerá um erro de operação (M01 0135). O erro não ocorrerá, no entanto, se o número
de eixos no sistema parcial excluindo o eixo mestre/eixo escravo for 8 ou menos durante o controle síncrono/
sincronização de eixo de controle entre os sistemas parciais.
(11) Mesmo que o parâmetro "#1210 RstGmd" (definição de redefinição de código G modal) seja definido como
"não para inicializar grupo 13 na redefinição", o grupo 13 será inicializado de acordo com a definição de "#1148
I_G611" (alta precisão inicial) se ele estiver habilitado. Para reter o grupo 13 na redefinição, defina "#1148
I_G611" a "0".
Estes parâmetros dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
(12) Se o parâmetro "#1205 G0bdcc" (aceleração/desaceleração G0 antes da interpolação) for definido como "1",
o valor definido com o parâmetro "#2224 SV024" (largura de detecção em posição) será usado como a largura
em posição. A definição do parâmetro "#2077 G0inps" (largura em posição G0) e a verificação na posição pro-
gramável com endereço "I" estão desabilitadas.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

17.2.2 Controle SSS

Função e propósito

Esta função executa um programa de usinagem que aproxima uma superfície livremente curvada com linhas de
segmento fino a alta velocidade e nível de precisão. Esta função permite a usinagem com menos arranhões e riscos
na superfície de corte em relação à função de controle de alta precisão convencional.
Com o controle de alta precisão convencional, o ângulo entre dois blocos é comparado com o ângulo de desacel-
eração de canto para determinar se a execução de desaceleração de canto entre os blocos. Isto pode fazer com
que a velocidade mude de repente entre os blocos com um ângulo perto do ângulo de desaceleração de canto,
resultando em arranhões ou riscos.
O controle SSS (Super Smooth Surface, superfície supersuave) usa informações sobre não apenas o ângulo, mas
também percursos globais entre dois blocos para fornecer controle de velocidade ideal que não é significativamente
afetado por piso ou ondulação de minuto. Os efeitos favoráveisdeste controle incluem uma redução no número de
arranhões ou riscos em superfícies de corte.
O controle SSS tem as seguintes características:
(1) Esta função é eficaz na usinagem de moldes em forma lisa usando um programa de segmento refinado.
(2) Esta função proporciona controle de velocidade que não é suscetível a erros de percursos.
(3) Mesmo se a desaceleração de canto não for necessária, a velocidade será fixada se a aceleração prevista for
alta.
(A velocidade de limitação pode ser ajustada usando o parâmetro "#8092 ClampCoeff".)

O comprimento do sentido de percurso reconhecido com controle de SSS pode ser ajustado com o parâmetro de
usinagem “comprimento de referência #8091". O intervalo é aumentado conforme o valor de definição aumenta e
o efeito do erro é reduzido.
Se a especificação de alta precisão simultânea do sistema múltiplo for fornecida, até dois sistemas múltiplos
poderão ser usados ao mesmo tempo.

Nota
(1) A utilização desta função requer as seguintes funções, além das especificações de controle de SSS. Certifique-
se de que essas especificações estejam habilitadas antes de usar esta função.
Controle de alta precisão (G61.1/G08P1)
Controle I de alta velocidade e alta precisão (G05.1 Q1)
Controle II de alta velocidade e alta precisão (G05 P10000)
Controle III de alta velocidade e alta precisão (G05 P20000)

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Descrição detalhada

Quando os parâmetros estão definidos como a seguir, cada um dos seguintes comandos de controle de alta pre-
cisão é ativado sob controle de SSS.
<Parâmetro>
"#8090 SSS LIGADO" LIGADO
<Formato de comando dos modos ativados sob controle de SSS> "
[Controle de alta precisão]
G61.1 ; ou G08P1; Controle de alta precisão LIGADO
G08P0; ou comando G no grupo 13, exceto G61.1 Controle de alta precisão DESLIGADO
[Controle de alta precisão e velocidade I]
G05.1 Q1 ; Controle de alta precisão e velocidade I LIGADO
G05.1 Q0 ; Controle de alta precisão e velocidade I DE-
SLIGADO
[Controle de alta precisão e velocidade II]
G05 P10000 ; Controle de alta precisão e velocidade II LIGADO
G05 P0 ; Controle de alta precisão e velocidade II DE-
SLIGADO
[Controle III de alta velocidade e precisão]
G05 P20000 ; Controle de alta precisão e velocidade III LIGADO
G05 P0 ; Controle III de alta velocidade e precisão DE-
SLIGADO

"SSS" é exibido na tela de exibição modal sob controle de SSS.


No entanto "SSS" não é exibido quando um comando a ser executado está fora do escopo de controle de SSS.

Ajuste do coeficiente de precisão

A velocidade de limitação em um canto ou arco pode ser ajustada usando "COMPENS CANTO #8022" e "COM-
PENS CURVA #8023" (Se "#8021 COMP_CHANGE" for definido como "0", use "#8019 R COMP" para ajustar a
velocidade de limitação em um canto ou arco).
Quando "#8096 Deceler. coeff. LIGADO” é definido como "1", "Coef desac canto #8097" e "Coef vel fixa arco #8098"
torna-se válido durante controle de SSS. Usando estes parâmetros, você pode usar diferentes velocidades de de-
saceleração de canto e velocidades de limitação em arcos de acordo com se o controle de SSS está habilitado ou
não.
Para os parâmetros #8097 e #8098, respectivamente, defina uma relação percentual ao nível da velocidade rele-
vante que é aplicada quando o controle de SSS é desativado.
Parâmetro Item a ser ajustado
Coef desac canto #8097 Velocidade de desaceleração de canto a ser aplicada
quando o controle de SSS está habilitado
Coef vel fixa arco #8098 Velocidade de limitação de arco a ser aplicada quando o
controle de SSS está habilitado

(Exemplo) Quando "Coef desac canto #8097" está definido para 200 (%), a velocidade de desaceleração de canto
que é aplicada quando o controle de SSS habilitado se torna o dobro da velocidade de desaceleração de can-
to que é aplicada quando o controle de SSS está desativado.

Ao definir os parâmetros, ajuste os valores dentro do intervalo em que a máquina não vibra.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Valores padrão de parâmetro


Os valores padrão dos parâmetros relacionados ao controle de SSS são mostrados abaixo.
(1) Parâmetros do usuário
# Item Valor padrão
8090 SSS LIGADO 1
8091 StdLength 1,000
8092 CoefFixação 1
8093 Largurapasso 0.005
8094 AdicEsp.Dcc 0
8096 Ativo coef. LIGADO 1
8097 Coef desac canto 300
8098 Coef vel fixa arco 100
8019 COMP RAIO 0
8020 ÂNGULO DCC 10
8021 MUDANÇA COMP 1
8022 COMPENS CANTO 0
8023 COMPENS CURVA -20
8034 AccVel Corte LIGADO 0
8036 DefCanto 0
8037 DefCmprCanto 0
<Nota>
Itens de referência para ajustar o parâmetro
A relação entre cada parâmetro, a precisão e a velocidade são mostrados abaixo.
A precisão e a velocidade necessárias para a usinagem podem ser ajustadas com essas definições.
Ao definir os parâmetros, ajuste os valores dentro do intervalo em que a máquina não vibra.
Parâmetro Destino de ajuste Efeito
COMPENS CANTO #8022 Precisão na seção de Definição grande = Precisão aumenta, velocidade di-
canto minui
COMPENS CURVA #8023 Precisão na seção de Definição grande = Precisão aumenta, velocidade di-
curva minui
CoefFixação #8092 Precisão na seção de Definição grande = Precisão diminui, velocidade au-
curva menta
<Nota>
Normalmente, utilize o valor padrão e ajuste
com "#8023".
(2) Parâmetros de especificação básica (dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta)
# Item Valor padrão
1148 I_G611 Alta precisão inicial 0
1206 G1bf Aceleração/desaceleração antes da velocid- -
ade máxima de interpolação
1207 G1btL Aceleração/desaceleração antes da con- -
stante de tempo de interpolação
1571 SSSdis Seleção de valor fixo do coeficiente de ajuste 0
de controle de SSS
1572 Cirorp Sobreposição de comando de arco 0
1568 SfiltG1 Filtro de aceleração/desaceleração leve G1 0
1569 SfiltG0 Filtro de aceleração/desaceleração leve G0 0
1570 Sfilt2 Filtro de aceleração/desaceleração leve 2 0

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17 Controle de alta precisão e velocidade

(3) Parâmetros de especificação de eixo (dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta)


# Item Valor padrão
2010 fwd_g Ganho de avanço Feed Forward 70
2068 G0fwdg G00 Ganho de avanço Feed Forward 70
2096 crncsp Velocidade mínima de desaceleração de canto 0

Parâmetro de controle SSS

[Intervalo para reconheci- [Processo de aceleração/desaceleração]


mento do formato] Taxa de avanço
#1571 SSSdis
#8091 StdLength

Junção entre blocos


Velocidade de fixação
Comando de = velocidade de desaceleração teórica (após adicionar
movimento o coeficiente de precisão)×√#8092 CoefFixação

[Medida para o passo] Tempo


#8093 Largurapasso
Define o valor como aproximada-
mente o mesmo que a diferença
do percurso CAM (tolerância)
para o parâmetro. #8094 AdicEsp.Dcc
#8093 Largurapasso Capaz de aguardar a desaceleração ao definir o tempo
extra quando a realimentação do avanço não cair para
a velocidade de fixação.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Precauções

(1) A pré-leitura é executada durante o controle de SSS, portanto, um erro de programa poderia ocorrer antes do
bloco contendo o erro ser executado.
(2) A correção de buffer não é garantida durante o controle de SSS.
(3) Se a interrupção automática/simultânea de avanço por alavanca manual ou automática for utilizada durante o
controle de SSS, a precisão de usinagem não será garantida.
(4) Se um comando de arco refinado for emitido durante o controle de SSS, pode demorar mais tempo para usinar.
(5) O mesmo percurso como operação de bloco único será usado durante a verificação gráfica.
(6) A linha sob a taxa de avanço de corte e bloco de comando de arco está sujeita ao controle de velocidade no
controle de SSS. Os blocos de comandos que não estiverem sujeitos ao controle de velocidade, desacelere pri-
meiro e mude automaticamente o controle de SSS para LIGADO e DESLIGADO.
(7) Controle de SSS é temporariamente desativado no seguinte modal:
Interpolação NURBS
Interpolação de coordenada polar
Interpolação cilíndrica
Ativação de interrupção de macro do usuário (M96)
Avanço por revolução (avanço síncrono)
Avanço de tempo inverso
Controle de velocidade constante de superfície
Ciclo fixo
Conversão de coordenadas tridimensionais
Interpolação de eixo imaginário
Medição automática do comprimento da ferramenta
Compensação de comprimento da ferramenta ao longo do eixo da ferramenta
(8) Existem algumas restrições para cada controle de alta precisão. Consulte cada seção para restrições.
"17.2 Controle de alta precisão"
"17.3 Controle de alta precisão e velocidade"
(9) A suavização é desativada durante o controle SSS.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

17.2.3 Controle de tolerância

Função e propósito

Esta função obtém a velocidade ideal de limitação para os cantos ou curvas com base na tolerância designada para
executar operações. Ela também garante a passagem suave dentro do intervalo de tolerância nas seções de canto,
o que suprime vibrações da máquina. Isto significa que a velocidade de limitação pode ser aumentada para reduzir
o tempo de ciclo.
Esta função permite que a máquina opere com o percurso e velocidade ideais da ferramenta, bastando especificar
a tolerância, dessa forma um operador pode facilmente realizar a usinagem de alta qualidade.
A tolerância se refere ao valor de erro permitido entre o percurso comandado no programa de usinagem e a saída
de percurso por NC.
A validade desta função depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. Esta função também
exige as especificações do controle de SSS porque só pode ser usada sob o controle de SSS.

percurso de comando do programa

percurso comandado por NC à unidade de


acionamento
Percurso da ferramenta

Controle de tolerância: Inválido Controle de tolerância: Válido

Esta função é ativada quando as seguintes condições são atendidas:


(1) A especificação do controle de tolerância é válida. (Baseado nas especificações do fabricante da máquina-fer-
ramenta.)
(2) O parâmetro "#8090 SSS LIGADO" é definido como "1".
(3) O parâmetro “Ctrl tolerância #12066 LIGADO" é definido como "1". (*1)(*2)
(4) O controle de alta precisão (G61.1/G08P1), a interpolação tipo spline (G61.2/G05.1Q2), interpolação tipo spline
2 (G61.4), ou o controle I/II/III de alta velocidade e alta precisão (G05.1Q1/G05P10000/G05P20000) é válido.
(*1) Mesmo que as condições (1) e (3) forem atendidas, ocorrerá um erro de operação (M01 0139) e o início do
ciclo não poderá ser executado automaticamente se o parâmetro "#8090 SSS LIGADO" for definido como "0".
Neste caso, ative o controle de SSS e redefina o alarme para iniciar o ciclo automaticamente.
(*2) Um erro de definição ocorrerá se "1" for definido quando esta especificação for inválida.

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Formato de comando

Defina a tolerância com o parâmetro "#2659 tolerância" ou com o endereço “,K” que segue o código G (comando
G61.1 ou G61.4). Quando o valor de definição for "0", esta função será executada com "0.01 (mm)".

Especificação de tolerância

G61.1 ou G61.4 ,K__ ;

,K Tolerância (mm)

O intervalo do valor de comando é de 0.000 a 100.000. Se um valor superior ao intervalo for comandado, ocor-
rerá um erro de programa (P35).
A tolerância designada por ",K" é aplicada a todos os eixos do sistema parcial.
Quando "0" for designado ou ",K" for omitido, o programa será executado com base no valor do parâmetro de
"tolerância #2659".
A tolerância designada por "K" não é mantido após a redefinição. Portanto, se “,K” não estiver designado no
comando G61.1 ou G61.4 após a reinicialização, o eixo funciona com base no valor do parâmetro "#2659 tol-
erância".

Nota
(1) O comando G61.4 requer as especificações de interpolação tipo spline 2.

Descrição detalhada

O eixo se move no intervalo admissível designado durante o controle


de tolerância.
A tolerância na forma de canto é como mostrado à direita.

Controle de velocidade

A velocidade de limitação é obtida a partir da tolerância na seção de canto ou curva durante o controle de tolerância.
À medida que a tolerância designada for menor, a velocidade do eixo desacelera.
Tolerância: Alta Tolerância: Baixa
percurso de comando

Taxa de síntese

Tempo Tempo

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Parâmetros válidos durante o controle de tolerância


Os parâmetros válidos e inválidos durante o controle de tolerância são os seguintes. Alguns parâmetros dependem
das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
(1) Parâmetros válidos
Nº Nome do parâmetro Suplementos
1206 G1bF Ao combinar a aceleração variável anterior à aceleração/
1207 G1btL desaceleração de interpolação, ou o controle de aceler-
ação tolerável para cada eixo, especifique os parâmetros
"#2157 G1bFx" e "#2158 G1btLx".
1568 SfiltG1
12051 Jerk_filtG1
2659 tolerância
(2) Parâmetros inválidos (parâmetros com nenhuma definição necessária)
Nº Nome do parâmetro Suplementos
1570 Sfilt2 Ignorado, mesmo que o valor seja inserido.
2159 compx Ignorado, mesmo que o valor seja inserido. A velocidade
8019 COMP RAIO de limitação é obtida a partir da tolerância durante o con-
trole de tolerância; portanto, os parâmetros para ajustar a
8020 ÂNGULO DCC
velocidade de limitação não são necessários.
8021 MUDANÇA COMP
8022 COMPENS CANTO
8023 COMPENS CURVA
8096 Ativo coef. LIGADO
8097 Coef desac canto
8098 Coef vel fixa arco

Exemplo de programa

:
G91 ;
G61.1 ,K0.02; Designar tolerância 0.02 (mm).
G01 X0.1 Z0.1 F1000 ; Tolerância: 0.02 (mm)
X0.1 Z-0.2 ;
Y0.1 ;
G61.1 ,K0; Designar tolerância 0 (mm).
X-0.1 Z-0.05 ; Tolerância: Segue o parâmetro "tolerância #2659".
X-0.1 Z-0.3 ;
G64 ;
:

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Precauções

(1) Enquanto o controle de tolerância for válido, o controle de tolerância poderá ser cancelado temporariamente
dependendo de alguns comandos. Se o controle de tolerância for cancelado temporariamente, o eixo se deslo-
cará para a posição comandada sem tomar um percurso interno em uma seção de canto. Depois disso, quando
uma causa de cancelamento temporário for removida, o controle de tolerância será reiniciado.
As condições de cancelamento temporário são as seguintes.
(a) Modal em que o comando do grupo 1 não é G01 (interpolação linear) ou G02/G03 (interpolação circular).
(b) Na operação de bloco único
(C) Modal em que o controle SSS é desativado temporariamente (Modal demonstrado abaixo)
Interpolação NURBS
Interpolação por coordenadas polares
Interpolação cilíndrica
Interrupção por macro de usuário ativada (M96)
Avanço por revolução (avanço síncrono)
Avanço em tempo inverso
Controle de velocidade constante de superfície
Ciclo fixo
Conversão tridimensional de coordenada
Interpolação hipotética de eixo
Medição automática de comprimento da ferramenta
Compensação de comprimento da ferramenta ao longo do eixo da ferramenta
Controle de linha normal
Posicionamento unidirecional
Interpolação exponencial
Interpolação circular tridimensional
(2) O intervalo proibido do limite do curso armazenado é determinado com base no percurso de comando do pro-
grama. Como resultado, a usinagem não pode ser interrompida, mesmo se o comando de movimento para den-
tro pelo controle de tolerância entrar no intervalo proibido.
(3) Se um sinal de retenção do avanço for LIGADO em um canto, a usinagem para no percurso de comando do
programa.
Isso significa que ele não para no ponto A na figura abaixo, mas no ponto B.

percurso de comando do programa

percurso sem um sinal de retenção do avanço

percurso quando um sinal de retenção do avanço é mudado para LIGADO


A em um canto
B

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17 Controle de alta precisão e velocidade

17.2.4 Aceleração/desaceleração de pré-interpolação de aceleração variável

Função e propósito

Esta função é útil quando cada eixo difere nas características (tempo de resposta) (máquina de 4/5 eixos, etc.).
A aceleração/desaceleração normal anterior à interpolação realiza a aceleração/desaceleração definindo uma acel-
eração comum entre todos os eixos. Portanto, se o alto e baixo tempos de resposta coexistem nos eixos, a aceler-
ação deve ser definida de forma a se adequar ao eixo com alto tempo de resposta.
Por outro lado, a aceleração variável anterior à aceleração/desaceleração de interpolação pode realizar a aceler-
ação/desaceleração definindo acelerações diferentes para cada eixo. Isso significa que é possível definir uma acel-
eração maior do que antes para eixos com baixo tempo de resposta. Portanto, a aceleração atribuída ao eixo com
baixo tempo de resposta pode ser maior do que antes, de forma que o tempo do ciclo seja reduzido, especialmente
para usinagem de indexação. (Consulte a figura a seguir.)
A validade desta função depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. Esta função também
exige as especificações do controle de SSS porque só pode ser usada sob o controle de SSS.

Taxa de síntese
Aceleração/desaceleração de pré-inter-
polação de aceleração variável

Aceleração/desaceleração antes da in-


terpolação

Tempo
Eixo rotativo Eixo linear Encurtado

Esta função é ativada quando as seguintes condições são atendidas:


(1) A especificação da aceleração variável anterior à aceleração/desaceleração de interpolação é válida (Baseado
nas especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
(2) O parâmetro do fabricante da máquina-ferramenta específico foi definido (#12060 VblAccPreInt). (*1)
(3) Sob o controle SSS (*2)
(*1) Um erro de definição ocorrerá se "1" for definido quando esta especificação for inválida.
(*2) A validade da função de controle SSS depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
Para ativar o controle SSS, é necessário definir o parâmetro "#8090 SSS ON” como “1” para dar o comando
ao controle de alta precisão.
(*3) Mesmo que as condições (1) e (2) forem atendidas, ocorrerá um erro de operação (M01 0136) e o início do
ciclo não poderá ser executado automaticamente se o parâmetro "#8090 SSS LIGADO" for definido como
"0". Neste caso, ative o controle de SSS e redefina o alarme para iniciar o ciclo automaticamente.
“VAC” é exibido na tela de operação e no visor do modal na sessão aceleração variável anterior à aceleração/de-
saceleração de interpolação.

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Descrição detalhada

A aceleração para cada eixo é determinada nas especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetros
"#2157 G1bFx” (velocidade máxima para cada eixo) e "#2158 G1btLx" (constante de tempo do eixo)).
Para um eixo com G1bFx = 0 (não definido), use "#1206 G1bF” (velocidade máxima) para calcular a aceleração.
E para um eixo com G1btLx = 0 (não definido), use "#1207 G1btL” (constante de tempo) para calcular a aceleração.
Portanto, se G1bFx e G1btLx são 0 (não definidos) para todos os eixos, a aceleração/desaceleração normal ante-
rior à interpolação é realizada.
A seguir, alguns exemplos de definições são demonstrados.

Defina a aceleração linear de eixo para "#1206 G1bF" e "#1207 G1btL".


#1206 G1bF 10.000 (mm/min)
#1207 G1btL 100 (ms)

Supõe-se que somente a aceleração do eixo de rotação seja definida para "#2157 G1bFx" e "#2158 G1btLx".
("#1206 G1bF" e "#1207 G1btL" são usados mediante a não definição da aceleração para o eixo linear.)
X Y Z C
#2157 G1bFx 0 (não definido) 0 (não definido) 0 (não definido) 10.000 (mm/min)
#2158 G1btLx 0 (não definido) 0 (não definido) 0 (não definido) 500 (ms)

A figura abaixo demonstra movimentos com as definições acima.


(1) Se apenas o eixo X se move, a aceleração/desaceleração é realizada com base na aceleração definida para o
eixo X. ... (a)
(2) Se apenas o eixo C se move, a aceleração/desaceleração é realizada com base na aceleração definida para o
eixo C. ... (d)
(3) Se os eixos X e C se movem, a aceleração/desaceleração é realizada com base na aceleração ideal calculada
dentro do intervalo em que a aceleração de cada eixo não excede a definição.
Se o movimento do eixo X é dominante... (b)
Se o movimento do eixo C é dominante... (c)

(a) (b) (c) (d)


Aceleração : Grande Aceleração : Pequena
Taxa de síntese Taxa de síntese Taxa de síntese Taxa de síntese

Tempo Tempo Tempo Tempo

Velocidade do eixo X Velocidade do eixo X Velocidade do eixo X Velocidade do eixo X

Tempo Tempo Tempo Tempo


Velocidade do eixo C Velocidade do eixo C Velocidade do eixo C Velocidade do eixo C

Tempo Tempo Tempo Tempo

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Precauções

(1) Sob aceleração variável anterior à aceleração/desaceleração de interpolação, a desaceleração do canto é re-
alizada com o controle de aceleração tolerável para cada eixo.
Os padrões de desaceleração de canto e os padrões de aceleração/desaceleração são conforme os seguintes,
com cada definição de parâmetro:
#12060 VblAccPreInt 0 0 1 1
Aceleração variável anterior à
aceleração/desaceleração de in-
terpolação LIGADA
#12053 EachAxAccCntrl 0 1 0 1
Controle de aceleração tolerável
para cada eixo LIGADO
Padrão de desaceleração de canto Desaceleração Controle de aceleração tolerável para cada eixo
de canto ideal
Padrão de aceleração/desaceler- Aceleração/desaceleração antes Aceleração/desaceleração de pré-
ação da interpolação interpolação de aceleração variável
(2) Esta função somente pode ser usada sob o controle SSS. Isso significa que a aceleração variável anterior à
aceleração/desaceleração de interpolação também é desativada durante um modal que desativa temporaria-
mente o controle SSS. Como resultado, a ferramenta está sob o controle de aceleração tolerável para cada eixo.
Neste modo, a aceleração determinada por "#1206 G1bF" e "#1207 G1btL". Dentre #2157 e #2158, defina o
maior para #1206 e #1207. (Anote os valores originais e os restaure conforme necessário.)
Consulte o “17.2.2 Controle SSS” para modais que desativam temporariamente o controle SSS.
(3) Basicamente, defina a mesma aceleração para os eixos de base I, J e K. Uma aceleração diferente causa uma
forma destorcida mediante um comando de arco.
A figura abaixo demonstra um caso em que a aceleração na direção Y é maior que a da direção X.
Caminho efetivo da ferramenta
Y Forma comandada pelo programa de usinagem

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17.2.5 Controle de alta precisão inicial


Se "#1148 I_G611” (alta precisão inicial) for definido pelas especificações do fabricante da máquina-ferramenta, as
funções relacionadas ao controle de alta precisão poderão ser ativadas quando a energia estiver LIGADO. Com a
energia LIGADO, os modos definidos por este parâmetro são habilitados, mas cada modo pode ser alterado para
um diferente comandando o seguinte no programa de usinagem.
Valor de definição #1148 Modos habilitados na energia LIGADO
0 Comando G08P0/G64 (modo de corte)
1 Comando G08P1/G61.1 (modo de controle de alta precisão)
2 Comando G05.1Q1 (modo de controle de alta precisão e velocidade I)
3 Comando G05P10000 (modo de controle de alta precisão e velocidade II)
4 Comando G05P20000 (modo de controle III de alta velocidade e precisão)

Entretanto, é impossível alternar para o controle II de alta velocidade e precisão/modo de controle III de alta veloci-
dade e precisão durante o controle I de alta velocidade e precisão. Da mesma forma, também é impossível alternar
para o modo de controle I de alta velocidade e precisão durante o controle II de alta velocidade e precisão/modo
de controle III de alta velocidade e precisão.
Para mudar para o modo, cancele o modo de controle de alta precisão e velocidade atual usando "G05.1 Q0" ou
"G05 P0" primeiro e depois comande o modo de destino.
Se qualquer função definida por este parâmetro não estiver inclusa nas especificações da máquina, uma função de
alta precisão disponível com um número menor do que a definição do parâmetro será habilitada.

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17.2.6 Alta precisão simultânea do sistema múltiplo

Função e propósito

Os modos de usinagem de alta velocidade e de controle de alta precisão estão respectivamente disponíveis em
todos os sistemas parciais. Entretanto, o uso simultâneo dos modos de usinagem de alta velocidade e de controle
de alta precisão (incluindo o controle I/II/III de alta velocidade e precisão) está disponível apenas nos sistemas par-
ciais que são limitados pelo parâmetro "#8040 Acel alta-vel". Enquanto o controle de alta precisão e modo de usina-
gem de alta velocidade estiverem disponíveis simultaneamente em um sistema parcial em que este parâmetro é
definido como "1", ocorrerá um erro de programa (P129) naqueles onde o parâmetro é definido como "0" quando
comandado.
Além disso, para sistemas parciais onde “Alta Prec Veloc #8040" está definido como "0", "#1148 I_G611” deve ser
definido como "0" (modo de corte quando a energia estiver LIGADO) ou "1" (modo de controle de alta precisão
quando a energia estiver LIGADO). Se o parâmetro "#1148 I_G611” for definido como um valor diferente de "0" e
"1", o parâmetro será considerado como estando definido para "1".
Note que até dois sistemas parciais podem ser definidos para usar o controle de alta precisão e modo de usinagem
de alta velocidade simultaneamente. Se três ou mais sistemas parciais forem definidos como tal, será emitido um
alarme (Y51 0032).
Se o parâmetro "Alta Prec Veloc #8040" for definido como "0" para todos os sistemas parciais, a utilização si-
multânea do controle de alta precisão e modo de usinagem de alta velocidade estará disponível no primeiro e se-
gundo sistemas parciais.

Até dois sistemas parciais podem ser definidos como "1"

$1 Sistema parcial habilitado de alta $2 Sistema parcial habilitado de alta


precisão e velocidade = 1 precisão e velocidade = 1

G28 X0 Y0; G08P0 G05P0 G28 X0 Y0; G08P0 G05P0


G08 P1; G08P1 G05 P10000; G08P1 G05P2
G05 P2; G05P2 G91 G01 F3000;
G91 G01 F3000; X1.;
: Alta precisão : Alta precisão
: e velocidade : e velocidade
: :
: :
G05P0; G05P0 :
G08 P0; G08P0 G05P0; G08P0 G05P0
M02; M02;
$3 Sistema parcial habilitado de alta $4 Sistema parcial habilitado de alta
precisão e velocidade = 0 precisão e velocidade = 0

G28 X0 Y0; G08P0 G05P0 G28 X0 Y0; G08P0 G05P0


G08 P1; G08P1 G05 P10000; G08P1 G05P2 Alarme
: G91 G01 F3000;
G08 P0; G08P0 X1.;
G05 P2; G05P2 :
: :
G08 P1; G08P1 Alarme :
: :
G08 P0; :
G05 P0; G05P0;
M02; M02;
(Observação) Também é limitado no comando G61.1.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Embora mais de uma especificação do fabricante da máquina-ferramenta sejam compatíveis com as especifi-
cações de expansão da constante de tempo de aceleração/desaceleração de alta precisão, apenas um sistema
parcial pode ser usado. Sistemas múltiplos não podem ser usados mesmo que as especificações de expansão da
constante de tempo de aceleração/desaceleração de alta precisão sejam válidas. Para sistemas múltiplos, "#1207
G1btL” deve ser definido como um valor dentro do intervalo que seja aplicável quando não houver especificações
de expansão da constante de tempo de aceleração/desaceleração de alta precisão.
Consulte os seguintes capítulos para obter detalhes sobre cada controle de alta precisão.
"17.2 Controle de alta precisão"
"17.3 Controle de alta precisão e velocidade"

Descrição detalhada

(1) Quando "#1148 I_G611" (alta precis inicial) estiver ativado, o estado modal inicial depois que a energia for LIGA-
DO será o modo de controle de alta precisão. Consulte "17.2.5 Controle de alta precisão inicial" para obter de-
talhes.
Neste caso, o modo de controle de alta precisão será habilitado se a especificação de alta precisão simultânea
do sistema múltiplo for fornecida. Caso contrário, o primeiro sistema parcial entrará no modo de controle de alta
precisão, mas o segundo sistema parcial entrará no modo de corte.
(2) Se você utilizar a função de expansão da constante de tempo de aceleração/desaceleração de alta precisão em
conjunto com a função simultânea de alta precisão do sistema múltiplo, um alarme MCP (Y51 0020) ocorrerá.
Certifique-se de desativar a função de expansão da constante de tempo de aceleração/desaceleração de alta
precisão quando utilizar a função simultânea de alta precisão do sistema múltiplo.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

17.3 Controle de alta precisão e velocidade


Depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta se o estado modal de energia LIGADO é de con-
trole de alta precisão e velocidade I, II, III ou DESLIGADO. Também depende das especificações se o estado modal
na reinicialização deve ser mantido.
Consulte as especificações da sua máquina.
No texto principal, o endereço do eixo se refere ao endereço de um eixo que sai na máquina.
Corresponde ao endereço designado nos parâmetros "#1013 axname" e "#1014 incax".
Estas definições de parâmetro dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

17.3.1 Controle de alta precisão e velocidade I, II, III; G05.1 Q1/Q0, G05 P10000/P0, G05 P20000/P0

Função e propósito

Esta função executa um programa de usinagem que se aproxima de uma superfície livremente curva com segmen-
tos refinados em alta velocidade e com uma precisão de alto nível. Isto é eficaz em aumentar a velocidade de mold-
es de usinagem de uma superfície livremente curva.
Esta função é útil para a usinagem que necessária para fazer uma borda em um canto ou reduzir um erro a partir
de um percurso interno de forma curva.
Uma capacidade de processamento de segmento fino mais alta proprciona uma velocidade maior de corte, o que
resulta em um tempo de ciclo menor e um qualidade de superfície de usinagem mais elevada. kBPM, a unidade
para capacidade de processamento de segmento fino, é uma abreviação de “kilo blocks per minute (quiloblocos por
minuto)” e se refere ao número de blocos de programas de usinagem que podem ser processados por minuto.

Capacidade do segmento refinado para o sistema com 1 partição

Capacidade do segmento refinado do bloco G01 para o segmento de 1 mm (unidade: kBPM)


O desempenho abaixo aplica-se nas seguintes condições.
Sistema de 6 eixos (incluindo spindle) ou menos
Sistema com 1 partição
3 eixos ou menos comandados simultaneamente em G01
O bloco contendo apenas o nome do eixo e o valor de movimento (Macro e comando variável não estão
incluídos.)
Modo de cancelamento de compensação do raio da ferramenta (G40)
O parâmetro "#1259 set31/bit1" é definido como "1".
(O número de blocos de usinagem por unidade de tempo é definido para "modo de baixa velocidade".)
Quando as condições acima não forem atendidas, a taxa de avanço não poderá ser garantida.
Capacidade do segmento refinado Restrição no programa
M850 / M830 M80
Tipo A Tipo B
Modo da função de alta precisão e 67,5 33,7 16,8 Sim
velocidade I
Modo da função de alta precisão e 168 67,5 - Sim
velocidade II (*1)
Modo de função III de alta velocid- 270 135 - Sim
ade e precisão (*1)

(*1) Quando a suavização for válida (Quando o parâmetro "#8033” for definido como “1”) e for executada com
sucesso, dependendo dos programas de usinagem, talvez o desempenho da execução de segmento fino de-
sacelere mais do que o valor descrito na tabela acima. Na conexão de rede, o valor descrito na tabela acima
talvez não seja garantido, dependendo do estado.

615 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
17 Controle de alta precisão e velocidade

Capacidade do segmento refinado para o sistema múltiplo


Capacidade do segmento refinado do bloco G01 para o segmento de 1 mm (unidade: kBPM)
A capacidade de processamento de segmento abaixo aplica-se nas seguintes condições.
3 eixos ou menos comandados simultaneamente em G01
O bloco contendo apenas o nome do eixo e o valor de movimento do eixo (Macro e comando variável não estão
inclusos.)
Compensação do raio da ferramenta DESLIGADO (G40)
O parâmetro "#1259 set31/bit1" é definido como "1".
(O número de blocos de usinagem por unidade de tempo é definido para "modo de baixa velocidade".)
Quando as condições acima não forem atendidas, a taxa de avanço não poderá ser garantida.
(1) Controle de alta precisão e velocidade I
Número de sistemas parciais/ Número de sistemas M850 / M830 M80
número de eixos parciais
(#8040=1) Tipo A Tipo B
Sistema com 1 partição Sistemas com 1 partição 67,5 33,7 16,8
Sistema com 2 partições Sistemas com 1 partição 67,5 33,7 16,8
Sistemas com 2 partições 33,7 33,7 16,8
Sistema com 4 partições Sistemas com 1 partição - (*1) - (*1) - (*1)
Até 16 eixos Sistemas com 2 partições - (*1) - (*1) - (*1)
Sistemas com 5 partições ou Sistemas com 1 partição - (*1) - (*1) - (*1)
mais Sistemas com 2 partições - (*1) - (*1) - (*1)
ou 17 eixos ou mais
(2) Controle de alta precisão e velocidade II
Número de sistemas parciais/ Número de sistemas M850 / M830 M80
número de eixos parciais
(#8040=1) Tipo A Tipo B
Sistema com 1 partição Sistemas com 1 partição 168 (*3) 67,5 - (*2)
Sistema com 2 partições Sistemas com 1 partição 100 67,5 - (*2)
Sistemas com 2 partições 67,5 67,5 - (*2)
Sistema com 4 partições Sistemas com 1 partição - (*1) - (*1) - (*2)
Até 16 eixos Sistemas com 2 partições - (*1) - (*1) - (*2)
Sistemas com 5 partições ou Sistemas com 1 partição - (*1) - (*1) - (*2)
mais Sistemas com 2 partições - (*1) - (*1) - (*2)
ou 17 eixos ou mais
(3) Controle de alta precisão e velocidade III
Número de sistemas parciais/ Número de sistemas M850 / M830 M80
número de eixos parciais
(#8040=1) Tipo A Tipo B
Sistema com 1 partição Sistemas com 1 partição 270 135 - (*2)
Sistema com 2 partições Sistemas com 1 partição 168 135 - (*2)
Sistemas com 2 partições 100 67,5 - (*2)
Sistema com 4 partições Sistemas com 1 partição - (*1) - (*2) - (*2)
Até 16 eixos Sistemas com 2 partições - (*1) - (*2) - (*2)
Sistemas com 5 partições ou Sistemas com 1 partição - (*1) - (*2) - (*2)
mais Sistemas com 2 partições - (*1) - (*2) - (*2)
ou 17 eixos ou mais
(*1) Este sistema não pode ser utilizado para este modelo.
(*2) Não há especificações correspondentes de controle de alta velocidade e precisão.
(*3) 100 kBPM para um sistema de expansão da constante de tempo.
(O sistema de expansão da constante de tempo está disponível quando suas especificações estão habilitadas
e for um sistema com 1 partição.)

IB-1501373-D 616
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
17 Controle de alta precisão e velocidade

Controle de alta precisão e velocidade simultaneamente para dois sistemas parciais


Os controles I, II e III de alta velocidade e precisão podem ser usados simultaneamente em até dois sistemas múl-
tiplos.
Os controles I, II e III de alta velocidade e precisão podem ser usados em um sistema parcial onde “1” é definido
para o parâmetro "#8040 AcelAltaVeloc". Um erro de programa ocorrerá (P129) se for comandado para um sistema
parcial onde "0" é definido para o parâmetro.

Se o parâmetro "Alta Prec Veloc #8040" for definido como "0" para todos os sistema parcial, apenas o primeiro siste-
ma parcial será tratado como aquele com o parâmetro definido como "1". Além disso, um sistema parcial onde o
parâmetro "Alta Precis Inicial #1148" é definido como "2" a "4" é tratado como aquele com o parâmetro “Alta Prec
Veloc #8040" definido para "1".
O parâmetro "#8040 High-SpeedAcc" pode ser definido como "1" para até dois sistemas parciais. Se 3 ou mais
sistemas parciais forem definidos como "1", será emitido um alarme (Y51 0032). Quando "1" é definido para dois
sistemas parciais, a capacidade de processamento do segmento refinado diminui em comparação a quando "1" é
definido somente para um sistema parcial.

Formato de comando

G05.1 Q1 ; Controle de alta precisão e velocidade I LIGADO

G05.1 Q0 ; Controle de alta precisão e velocidade I DESLIGADO

G05 P10000 ; Controle de alta precisão e velocidade II LIGADO

G05 P20000 ; Controle de alta precisão e velocidade III LIGADO

G05 P0 ; Controle II/III de alta velocidade e precisão DESLIGADO

Nota
(1) Os modos II e III de alta velocidade e precisão não podem ser usados ao mesmo tempo.
(2) Caso as especificações estejam disponíveis, esses comandos são válidos independentemente da definição do
parâmetro "#1267 ext03/bit0”.
(3) O controle III de alta velocidade e precisão também pode ser usado com a definição de um parâmetro em vez
de a de um código G.
Se o parâmetro "#8131 Controle 3 de alta velocidade e alta precisão” é definido como “1”, o comando do con-
trole II de alta velocidade e precisão pode ser administrado como o comando III. Isso também ativa o modo de
controle III de alta velocidade e precisão no programa de usinagem utilizando "G05P10000". Da mesma forma,
o comando G05P2 realizado durante o modo de controle de alta precisão pode ser administrado como o coman-
do de controle III de alta velocidade e precisão.
Além disso, ao definir "#1148 Initial hi-precis" como "4", o modo de controle III de alta velocidade e precisão
pode ser definido como o estado modal inicial após a ATIVAÇÃO.

617 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
17 Controle de alta precisão e velocidade

Descrição detalhada

(1) O controle I / II / III de alta velocidade e precisão podem ser usados durante os modos de fita, MDI, cartão SD
ou de memória.
(2) A taxa de avanço, a limitação de velocidade máxima de corte, operação bloco a bloco, teste de funcionamento
em vazio (dry run), interrupção por alavanca e traço gráfico são válidos mesmo durante o modal do controle I /
II / III de alta velocidade e precisão.
(3) A velocidade de usinagem pode diminuir dependendo do número de caracteres de um bloco.
(4) A função dos controles I / II / III de alta velocidade e precisão ATIVA automaticamente o modo de controle de
alta precisão.
Para a função de controle de alta precisão, consulte "17.3 Controle de alta precisão e velocidade".
(5) LIGUE e DESLIGUE o comando de compensação do raio da ferramenta durante o modo de controle I/II/III de
alta velocidade e precisão.
Se os modos de controle I/II/III de alta velocidade e precisão for DESLIGADO sem que a compensação do raio
da ferramenta seja DESLIGADO, um erro de programa (P34) ocorrerá.
(6) DESLIGUE o modo de controle I / II /III de alta velocidade e precisão antes de realizar comandos a outros dados
que não aqueles passíveis de receber comandos.
(7) Ao utilizar o modo de controle II / III de alta velocidade e precisão, é necessário definir o parâmetro "#1572
Cirorp” para eliminar a oscilação de velocidade nas junções entre arcos e linhas retas ou entre arcos e arcos.
Este parâmetro, no entanto, depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
(8) O comando de taxa de avanço F é limitado com o "#2110 Clamp (precisão H)" (limitação de avanço de corte
para o modo de controle de alta precisão) definido com o parâmetro.
(9) A taxa de avanço rápido permite "#2109 rápido (precisão H)" (Taxa de avanço rápido durante o modo de controle
de alta precisão) definido pelo parâmetro.
(10) Quando o "#2109 rápido (precisão H)" for definido como "0", o movimento seguirá "#2001 rápido" (taxa de
avanço rápido) definida pelo parâmetro. Além disso, quando "#2110 Clamp (precisão H)" for definido como "0",
a velocidade será fixada com "#2002 clamp" (Limitação da velocidade do corte) definido com o parâmetro.

Habilitar condições

Para ativar cada função de controle de alta precisão e velocidade, é necessário atender às seguintes condições,
respectivamente:
(1) A especificação de cada função é válida. (*1)
(2) Cada função está em um estado modal válido. (Consulte “Relação com outras funções”.)
(3) Cada função é ativada por um dos seguintes procedimentos:
Cada comando no programa de usinagem. (*2)
Defina cada um para o parâmetro "Alta Precis Inicial #1148". (O modal na energia LIGADO corresponde a
cada função de controle de alta precisão e velocidade.)
Definição #1148
Controle de alta precisão e velocidade I 2
Controle de alta precisão e velocidade II 3
Controle de alta precisão e velocidade III 4
(*1) As condições seguintes também são necessárias para ativar o controle III de alta velocidade e precisão.
O sistema de expansão da constante de tempo é inválido.
As especificações do controle SSS são válidas, e o parâmetro “#8090 SSS ON” está definido como “1’.
Se o controle III de alta velocidade e precisão receber comandos quando o modo de controle SSS estiver DE-
SLIGADO, o controle III de alta velocidade e precisão é ativado.
(*2) O controle III de alta velocidade e precisão também é ativado com os seguintes comandos.
Enquanto o parâmetro "#8131 Controle III de alta velocidade e alta precisão” estiver definido como “1”, realize
o comando "G05 P10000" (controle III de alta velocidade e precisão) a partir do programa de usinagem.

IB-1501373-D 618
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
17 Controle de alta precisão e velocidade

Relação com outras funções

Relação entre o controle de alta precisão e velocidade I e outras funções

(1) Relação entre o controle de alta precisão e velocidade I e funções de código G


Coluna A: Operação quando a função adicional é comandada enquanto o controle de alta precisão e velocidade
I estiver habilitado
Coluna B: Operação quando o controle de alta precisão e velocidade I (G05.1Q1) for comandada enquanto a
função adicional estiver habilitada
○: O controle de alta precisão e velocidade I e a função adicional são ambos habilitados
∆: O controle de alta precisão e velocidade I é temporariamente cancelado, enquanto a função adicional estiver
habilitada
X: Geração de alarmes (o texto entre parêntesis refere-se ao número do erro de programa a ser gerado.)
-: Nenhuma combinação
□: Outros
Grupo Código G Nome da função A B
0 G04 Tempo de espera ∆ -
G05P0 Modo de usinagem de alta velocidade II DESLIGADO X (P34) □ (*2)
Controle de alta precisão e velocidade II DESLIGADO
Controle de alta precisão e velocidade III DESLIGA-
DO
G05P2 Modo de usinagem em alta velocidade II LIGADO □ (*4) □ (*2)
G05P10000 Controle de alta precisão e velocidade II LIGADO X (P34) X (P34)
G05P20000 Controle de alta precisão e velocidade III LIGADO X (P34) X (P34)
G05.1Q0 Controle de alta precisão e velocidade I DESLIGADO □ (*1) □ (*2)
Interpolação tipo spline DESLIGADO
G05.1Q1 Controle de alta precisão e velocidade I LIGADO □ (*3) □ (*3)
G05.1Q2 Interpolação tipo spline LIGADO X (P34) X (P34)
G07 Interpolação de eixo imaginário ∆ ∆
G08P0 Controle de alta precisão DESLIGADO □ (*3) □ (*2)
G08P1 Controle de alta precisão LIGADO □ (*3) □ (*2)
G09 Verificação de parada exata ∆ -
G10 I_J_ Entrada de rotação de coordenadas do parâmetro ∆ -
G10 K_
G10 L2 Entrada de dados de compensação pelo programa ∆ -
G10 L70 Entrada de parâmetro pelo programa ∆ -
G10 L50
G27 Verificação de posição de referência ∆ -
G28 Retorno à posição de referência ∆ -
G29 Retorno à posição inicial ∆ -
G30 2º a 4º retorno à posição de referência ∆ -
G30.1- Retorno de posição de mudança da ferramenta ∆ -
G30.6
G31 Salto ∆ -
Salto múltiplo 2
G31.1- Rejeição de várias etapas ∆ -
G31.3
G34-G36 Ciclo fixo especial ∆ -
G37.1
G37 Medição automática do comprimento da ferramenta ∆ -
G38 Designação do vetor de compensação do raio da fer- ∆ -
ramenta
G39 Comando circular do canto da compensação de raio ∆ -
da ferramenta
G52 Definição do sistema de coordenadas locais ∆ -

619 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
17 Controle de alta precisão e velocidade

Grupo Código G Nome da função A B


0 G53 Seleção do sistema de coordenadas da máquina ∆ -
G60 Posicionamento unidirecional ∆ -
G65 Chamada simples de macro do usuário □ (*5) □ (*6)
G92 Definição do sistema de coordenadas ∆ -
G92.1 Predefinição de coordenadas da peça de trabalho ∆ -
G122 Controle parcial de subsistema I X (P652) □ (*7)
1 G00 Posicionamento ∆ ∆
G01 Interpolação linear ○ ○
G02 Interpolação circular □ □
G03 Quando Quando
SSS está SSS está
ativado: ○ ativado: ○
Quando Quando
SSS está SSS está
desativado: desativado:
∆ ∆
G02.1 Interpolação espiral ∆ ∆
G03.1
G02.3 Interpolação exponencial ∆ ∆
G03.3
G02.4 Interpolação circular tridimensional ∆ ∆
G03.4
G06.2 Interpolação NURBS X (P34) X (P34)
G33 Corte de rosca ∆ ∆
2 G17-G19 Seleção de plano ○ ○
3 G90 Comando de valor absoluto ○ ○
G91 Comando de valor incremental ○ ○
4 G22 Verificação do curso antes do deslocamento ativada ○ ○
G23 Verificação do curso antes do deslocamento DE- ○ ○
SLIGADO
5 G93 Avanço de tempo inverso X (P125) X (P125)
G94 Avanço assíncrono (avanço por minuto) ○ ○
G95 Avanço síncrono (avanço por revolução) ○ ○
6 G20 Comando de entrada de dados em polegadas ○ ○
G21 Comando de entrada de dados em milímetros ○ ○
7 G40 Cancelamento da compensação do raio da ferramen- ○ ○
ta
G41 Compensação de raio da ferramenta ○ X (P29)
G42
8 G43 Deslocamento de comprimento da ferramenta ○ X (P29)
G44
G43.1 Compensação de comprimento da ferramenta ao lon- ○ X (P29)
go do eixo da ferramenta
G43.4 Controle de ponto central da ferramenta ○ X (P29)
G43.5
G49 Cancelamento do deslocamento de comprimento da ○ ○
ferramenta
9 G80 Cancelamento do ciclo fixo ○ ○
Grupo 9 Ciclo fixo ∆ ∆
Diferente de G80
10 G98 Retorno ao nível inicial de ciclo fixo ○ ○
G99 Retorno ao ponto R de ciclo fixo ○ ○
11 G50 Cancelamento do escalonamento ○ ○
G51 Dimensionamento LIGADO ○ X (P34)

IB-1501373-D 620
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
17 Controle de alta precisão e velocidade

Grupo Código G Nome da função A B


12 G54-G59 Seleção de sistema de coordenadas da peça de tra- ○ ○
G54.1 balho
13 G61 Modo de verificação de parada exata □ (*8) □ (*9)
G61.1 Controle de alta precisão □ (*3) □ (*2)
G61.2 Spline de alta precisão X (P29) X (P29)
G62 Taxa de avanço automático de canto □ (*3) □ (*2)
G63 Modo de rosqueamento interno com machos □ (*3) □ (*2)
G64 Modo de corte □ (*3) □ (*2)
14 G66 Chamada modal de macro do usuário □ (*5) □ (*6)
G66.1
G67 Cancelamento de chamada modal de macro do ○ ○
usuário
15 G40.1 Cancelamento de controle da linha normal ○ ○
G41.1 Controle da linha normal X (P29) X (P29)
G41.2
16 G68 Rotação de coordenadas por programa LIGADO ○ X (P34)
G68.2 Comando de usinagem em rampa ○ ○
G68.3
G69 Cancelamento de rotação da coordenada ○ ○
17 G96 Controle de velocidade constante de superfície LIGA- ○ ○
DO
G97 Controle de velocidade constante de superfície DE- ○ ○
SLIGADO
18 G15 Comando de coordenadas polares DESLIGADO ○ ○
G16 Comando de coordenadas polares LIGADO X (P34) X (P34)
19 G50.1 Imagem espelhada DESLIGADO ○ ○
G51.1 Imagem espelhada LIGADO ○ X (P34)
21 G07.1 Interpolação cilíndrica X (P485) ∆
G12.1 Interpolação por coordenadas polares LIGADA X (P485) ∆
G13.1 Interpolação de coordenada polar DESLIGADO ○ ○
24 G188 Mudança de programa M/L dinâmica ○ ○
G189 Mudança de programa M/L dinâmica ○ ○
cancelar
27 G54.4P0 Cancelamento da compensação de erro de instalação ○ ○
da peça de trabalho
G54.4 Compensação de erro de instalação da peça de tra- ○ ○
P1-P7 balho
(*1) Desativa o modo de controle de alta precisão e velocidade I.
(*2) Ativa o modo de controle de alta precisão e velocidade I.
(*3 ) O controle de alta precisão e velocidade I continua.
(*4) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II.
(*5) Ativa o controle de alta precisão e velocidade I em um programa de macro.
(*6) Ativa o controle de alta precisão e velocidade I se G05.1Q1 for comandado em um programa de macro.
(*7) Ativa o controle de alta precisão e velocidade I se G05.1Q1 for comandado em um subsistema parcial.
(*8) Ativa o modo de verificação de parada exata.
(*9 ) O modo de verificação de parada exata continua.

621 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
17 Controle de alta precisão e velocidade

(2) Relação entre o controle de alta precisão e velocidade I e funções diferentes dos códigos G
Coluna A: Operação quando a função adicional é comandada enquanto o controle de alta precisão e velocidade
I estiver habilitado
Coluna B: Operação quando o controle de alta precisão e velocidade I (G05.1Q1) for comandada enquanto a
função adicional estiver habilitada
○: O controle de alta precisão e velocidade I e a função adicional são ambos habilitados
∆: O controle de alta precisão e velocidade I é temporariamente cancelado, enquanto a função adicional estiver
habilitada
X: Geração de alarmes (o texto entre parêntesis refere-se ao número do erro de programa a ser gerado.)
-: Nenhuma combinação
□: Outros
Nome da função A B
SSS LIGADO - ○
Imagem espelhada por definição de parâmetro LIGADO - X (P34)
Imagem espelhada CLP LIGADO - X (P34)
Rotação das coordenadas por parâmetro - ∆
Chamada do subprograma (M98) □ (*10) □ (*11)
Rotação de figura (M98 I_J_K_) □ (*17) □ (*18)
Sincronização de temporização entre sistemas parciais □ (*12) -
Macro do fabricante da máquina-ferramenta □ (*13) □ (*14)
Interrupção de macro □ (*15) □ (*16)
Interrupção de CLP □ (*15) □ (*16)
Chanfro de canto/Canto R ∆ -
Comando de ângulo linear ○ -
Comando geométrico ○ -
Cortando ○ ○
Salto opcional de bloco ○ -
(*10) Ativa o controle de alta precisão e velocidade I em um subprograma.
(*11) Ativa o controle de alta precisão e velocidade I se G05.1Q1 for comandado em um subprograma.
(*12) Ativa a sincronização de temporização.
(*13) Ativa o controle de alta precisão e velocidade I em um programa do fabricante da máquina-ferramenta.
(*14) Ativa o controle de alta precisão e velocidade I se G05.1Q1 for comandado em um programa do fabricante
da máquina-ferramenta.
(*15) Ativa o controle de alta precisão e velocidade I em um programa de interrupção.
(*16) Ativa o controle de alta precisão e velocidade I se G05.1Q1 for comandado em um programa de inter-
rupção.
(*17) Desativa o controle I de alta velocidade e precisão em um subprograma de rotação de figura.
(*18) O controle I de alta velocidade e precisão é desativado mesmo se G05.1Q1 receber comandos em um
subprograma de rotação de figura.

IB-1501373-D 622
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
17 Controle de alta precisão e velocidade

Relação entre o controle de alta precisão e velocidade II outras funções


(1) Relação entre o controle de alta precisão e velocidade II e funções de código G
Coluna A: Operação quando a função adicional é comandada enquanto o controle de alta precisão e velocidade
II está habilitado
Coluna B: Operação quando o controle de alta precisão de alta II (G05P10000) for comandada enquanto a
função adicional estiver habilitada
○: O controle de alta precisão e velocidade II e a função adicional são ambos habilitados
∆: O controle de alta precisão e velocidade II temporariamente cancelado, enquanto a função adicional estiver
habilitada
X: Geração de alarmes (o texto entre parêntesis refere-se ao número do erro de programa a ser gerado.)
-: Nenhuma combinação
□: Outros
Grupo Código G Nome da função A B
0 G04 Tempo de espera ∆ -
G05P0 Modo de usinagem de alta velocidade II DESLIGADO □ (*1) □ (*2)
Controle de alta precisão e velocidade II DESLIGA-
DO
Controle de alta precisão e velocidade III DESLIGA-
DO
G05P2 Modo de usinagem em alta velocidade II LIGADO □ (*4) □ (*2)
G05P10000 Controle de alta precisão e velocidade II LIGADO □ (*3) □ (*3)
G05P20000 Controle de alta precisão e velocidade III LIGADO □ (*2) □ (*2)
G05.1Q0 Controle de alta precisão e velocidade I DESLIGADO □ (*3) □ (*2)
Interpolação tipo spline DESLIGADO
G05.1Q1 Controle de alta precisão e velocidade I LIGADO X (P34) X (P34)
G05.1Q2 Interpolação tipo spline LIGADO ○ ○
G07 Interpolação de eixo imaginário ∆ ∆
G08P0 Controle de alta precisão DESLIGADO □ (*3) □ (*2)
G08P1 Controle de alta precisão LIGADO □ (*3) □ (*2)
G09 Verificação de parada exata ∆ -
G10 I_J_ Entrada de rotação de coordenadas do parâmetro ∆ -
G10 K_
G10 L2 Entrada de dados de compensação pelo programa ∆ -
G10 L70 Entrada de parâmetro pelo programa ∆ -
G10 L50
G27 Verificação de posição de referência ∆ -
G28 Retorno à posição de referência ∆ -
G29 Retorno à posição inicial ∆ -
G30 2º a 4º retorno à posição de referência ∆ -
G30.1- Retorno de posição de mudança da ferramenta ∆ -
G30.6
G31 Salto ∆ -
Salto múltiplo 2
G31.1- Rejeição de várias etapas ∆ -
G31.3
G34-G36 Ciclo fixo especial ∆ -
G37.1
G37 Medição automática do comprimento da ferramenta ∆ -
G38 Designação do vetor de compensação do raio da fer- ∆ -
ramenta
G39 Comando circular do canto da compensação de raio ∆ -
da ferramenta
G52 Definição do sistema de coordenadas locais ∆ -
G53 Seleção do sistema de coordenadas da máquina ∆ -
G60 Posicionamento unidirecional ∆ -

623 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
17 Controle de alta precisão e velocidade

Grupo Código G Nome da função A B


0 G65 Chamada simples de macro do usuário □ (*5) □ (*6)
G92 Definição do sistema de coordenadas ∆ -
G92.1 Predefinição de coordenadas da peça de trabalho ∆ -
G122 Controle parcial de subsistema I X (P652) □ (*7)
1 G00 Posicionamento ∆ ∆
G01 Interpolação linear ○ ○
G02 Interpolação circular ○ ○
G03
G02.1 Interpolação espiral ∆ ∆
G03.1
G02.3 Interpolação exponencial ∆ ∆
G03.3
G02.4 Interpolação circular tridimensional ∆ ∆
G03.4
G06.2 Interpolação NURBS ○ ○
G33 Corte de rosca ∆ ∆
2 G17-G19 Seleção de plano ○ ○
3 G90 Comando de valor absoluto ○ ○
G91 Comando de valor incremental ○ ○
4 G22 Verificação do curso antes do deslocamento ativada ∆ ∆
G23 Verificação do curso antes do deslocamento DE- ○ ○
SLIGADO
5 G93 Avanço de tempo inverso ∆ ∆
G94 Avanço assíncrono (avanço por minuto) ○ ○
G95 Avanço síncrono (avanço por revolução) ∆ ∆
6 G20 Comando de entrada de dados em polegadas ○ ○
G21 Comando de entrada de dados em milímetros ○ ○
7 G40 Cancelamento da compensação do raio da ferramen- ○ ○
ta
G41 Compensação de raio da ferramenta ○ ○
G42
8 G43 Deslocamento de comprimento da ferramenta ○ ○
G44
G43.1 Compensação de comprimento da ferramenta ao lon- ○ ○
go do eixo da ferramenta
G43.4 Controle de ponto central da ferramenta ○ ○
G43.5
G49 Cancelamento do deslocamento de comprimento da ○ ○
ferramenta
9 G80 Cancelamento do ciclo fixo ○ ○
Grupo 9 Ciclo fixo ∆ ∆
Diferente de
G80
10 G98 Retorno ao nível inicial de ciclo fixo ○ ○
G99 Retorno ao ponto R de ciclo fixo ○ ○
11 G50 Cancelamento do escalonamento ○ ○
G51 Dimensionamento LIGADO ∆ ∆
12 G54-G59 Seleção de sistema de coordenadas da peça de tra- ○ ○
balho
G54.1

IB-1501373-D 624
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17 Controle de alta precisão e velocidade

Grupo Código G Nome da função A B


13 G61 Modo de verificação de parada exata ∆ ∆
G61.1 Controle de alta precisão □ (*3) □ (*2)
G61.2 Spline de alta precisão X (P29) X (P29)
G62 Taxa de avanço automático de canto ∆ ∆
G63 Modo de rosqueamento interno com machos ∆ ∆
G64 Modo de corte □ (*3) □ (*2)
14 G66 Chamada modal de macro do usuário ∆ ∆
G66.1
G67 Ativação de modal por macro do usuário ○ ○
cancelar
15 G40.1 Cancelamento de controle da linha normal ○ ○
G41.1 Controle da linha normal X (P29) X (P29)
G41.2
16 G68 Rotação de coordenadas por programa LIGADO ∆ ∆
G68.2 Comando de usinagem em rampa ○ ○
G68.3
G69 Cancelamento de rotação da coordenada ○ ○
17 G96 Controle de velocidade constante de superfície LIGA- ○ ○
DO
G97 Controle de velocidade constante de superfície DE- ○ ○
SLIGADO
18 G15 Comando de coordenadas polares DESLIGADO ○ ○
G16 Comando de coordenadas polares LIGADO ∆ ∆
19 G50.1 Imagem espelhada DESLIGADO ○ ○
G51.1 Imagem espelhada LIGADO ○ ○
21 G07.1 Interpolação cilíndrica X (P34) X (P481)
G12.1 Interpolação por coordenadas polares LIGADA X (P34) X (P481)
G13.1 Interpolação de coordenada polar DESLIGADO ○ ○
24 G188 Mudança de programa M/L dinâmica ○ ○
G189 Mudança de programa M/L dinâmica ○ ○
cancelar
27 G54.4P0 Cancelamento da compensação de erro de insta- ○ ○
lação da peça de trabalho
G54.4 Compensação de erro de instalação da peça de tra- ○ ○
P1-P7 balho
(*1) Desativa o modo de controle de alta precisão e velocidade II.
(*2) Ativa o modo de controle de alta precisão e velocidade II.
(*3 ) O controle de alta precisão e velocidade II continua.
(*4) Ativa o modo de usinagem de alta velocidade II.
(*5) Ativa o controle de alta precisão e velocidade II em um programa de macro.
(*6) Ativa o controle de alta precisão e velocidade II se G05P10000 for comandado em um programa de macro.
(*7) Ativa o controle II de alta velocidade e precisão se G05P10000 receber comandos em um subsistema par-
cial.
(*8) Ativa o modo de verificação de parada exata.
(*9 ) O modo de verificação de parada exata continua.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

(2) Relação entre o controle de alta precisão e velocidade II e funções diferentes dos códigos G
Coluna A: Operação quando a função adicional é comandada enquanto o controle de alta precisão e velocidade
II está habilitado
Coluna B: Operação quando o controle de alta precisão de alta II (G05P10000) for comandada enquanto a
função adicional estiver habilitada
○: O controle de alta precisão e velocidade II e a função adicional são ambos habilitados
∆: O controle de alta precisão e velocidade II temporariamente cancelado, enquanto a função adicional estiver
habilitada
X: Geração de alarmes (o texto entre parêntesis refere-se ao número do erro de programa a ser gerado.)
-: Nenhuma combinação
□: Outros
Nome da função A B
SSS LIGADO - ○
Imagem espelhada por definição de parâmetro LIGADO - ∆
Imagem espelhada CLP LIGADO - ∆
Rotação das coordenadas por parâmetro - ∆
Chamada do subprograma (M98) □ (*10) □ (*11)
Rotação de figura (M98 I_J_K_) □ (*17) □ (*18)
Sincronização de temporização entre sistemas parciais □ (*12) -
Macro do fabricante da máquina-ferramenta □ (*13) □ (*14)
Interrupção de macro □ (*15) □ (*16)
Interrupção de CLP □ (*15) □ (*16)
Chanfro de canto/Canto R ∆ -
Comando de ângulo linear ∆ -
Comando geométrico ∆ -
Cortando ○ ○
Otim Blc Sup Fi/Otim Blc Sup Fi suave LIGADO ○ ○
Salto opcional de bloco ○ -
(*10) Ativa o controle de alta precisão e velocidade II em um subprograma.
(*11) Ativa o controle de alta precisão e velocidade II se G05P10000 for comandado em um subprograma.
(*12) Ativa a sincronização de temporização.
(*13) Ativa o controle de alta precisão e velocidade II em um programa do fabricante da máquina-ferramenta.
(*14) Ativa o controle de alta precisão e velocidade II se G05P10000 for comandado em um programa do fabri-
cante da máquina-ferramenta.
(*15) Ativa o controle de alta precisão e velocidade II em um programa de interrupção.
(*16) Ativa o controle de alta precisão e velocidade II se G05P10000 for comandado em um programa de inter-
rupção.
(*17) Desativa o controle II de alta velocidade e precisão em um subprograma de rotação de figura.
(*18) O controle II de alta velocidade e precisão é desativado mesmo se G05P10000 receber comandos em um
subprograma de rotação de figura.
(*19) Ativa o modo normal (G05P0).

IB-1501373-D 626
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17 Controle de alta precisão e velocidade

Relacionamento entre o controle III de alta velocidade e precisão e outras funções


(1) Relacionamento entre o controle III de alta velocidade e precisão e funções de código G
Coluna A: Operação quando a função adicional é comandada enquanto o controle de alta precisão e velocidade
III está habilitado
Coluna B: Operação quando o controle de alta precisão de alta III (G05P20000) for comandada enquanto a
função adicional estiver habilitada
○: O controle de alta precisão e velocidade III e a função adicional são ambos habilitados
∆: O controle de alta precisão e velocidade III temporariamente cancelado, enquanto a função adicional estiver
habilitada
X: Geração de alarmes (o texto entre parêntesis refere-se ao número do erro de programa a ser gerado.)
-: Nenhuma combinação
□: Outros
Grupo Código G Nome da função A B
0 G04 Tempo de espera ∆ -
G05P0 Modo de usinagem de alta velocidade II DESLIGADO □ (*1) □ (*2)
Controle de alta precisão e velocidade II DESLIGADO
Controle de alta precisão e velocidade III DESLIGADO
G05P2 Modo de usinagem em alta velocidade II LIGADO □ (*3) □ (*2)
G05P10000 Controle de alta precisão e velocidade II LIGADO □ (*4) □ (*2)
G05P20000 Controle de alta precisão e velocidade III LIGADO □ (*3) □ (*3)
G05.1Q0 Controle de alta precisão e velocidade I DESLIGADO □ (*3) □ (*2)
Interpolação tipo spline DESLIGADO
G05.1Q1 Controle de alta precisão e velocidade I LIGADO X (P34) X (P34)
G05.1Q2 Interpolação tipo spline LIGADO □ (*2) □ (*2)
G07 Interpolação de eixo imaginário ∆ ∆
G08P0 Controle de alta precisão DESLIGADO □ (*3) □ (*2)
G08P1 Controle de alta precisão LIGADO □ (*3) □ (*2)
G09 Verificação de parada exata ∆ -
G10 I_J_ Entrada de rotação de coordenadas do parâmetro ∆ -
G10 K_
G10 L2 Entrada de dados de compensação pelo programa ∆ -
G10 L70 Entrada de parâmetro pelo programa ∆ -
G10 L50
G27 Verificação de posição de referência ∆ -
G28 Retorno à posição de referência ∆ -
G29 Retorno à posição inicial ∆ -
G30 2º a 4º retorno à posição de referência ∆ -
G30.1- Retorno de posição de mudança da ferramenta ∆ -
G30.6
G31 Salto ∆ -
Salto múltiplo 2
G31.1- Rejeição de várias etapas ∆ -
G31.3
G34-G36 Ciclo fixo especial ∆ -
G37.1
G37 Medição automática do comprimento da ferramenta ∆ -
G38 Designação do vetor de compensação do raio da ferra- ∆ -
menta
G39 Comando circular do canto da compensação de raio da ∆ -
ferramenta
G52 Definição do sistema de coordenadas locais ∆ -
G53 Seleção do sistema de coordenadas da máquina ∆ -
G60 Posicionamento unidirecional ∆ -
G65 Chamada simples de macro do usuário □ (*5) □ (*6)

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Grupo Código G Nome da função A B


0 G92 Definição do sistema de coordenadas ∆ -
G92.1 Predefinição de coordenadas da peça de trabalho ∆ -
G122 Controle parcial de subsistema I X (P652) □ (*7)
1 G00 Posicionamento □ (*2) □ (*2)
G01 Interpolação linear ○ ○
G02 Interpolação circular □ (*2) □ (*2)
G03
G02.1 Interpolação espiral ∆ □ (*19)
G03.1
G02.3 Interpolação exponencial ∆ □ (*19)
G03.3
G02.4 Interpolação circular tridimensional ∆ □ (*19)
G03.4
G06.2 Interpolação NURBS □ (*2) □ (*2)
G33 Corte de rosca ∆ □ (*19)
2 G17-G19 Seleção de plano ○ ○
3 G90 Comando de valor absoluto ○ ○
G91 Comando de valor incremental ○ ○
4 G22 Verificação do curso antes do deslocamento ativada ∆ □ (*19)
G23 Verificação do curso antes do deslocamento DE- ○ ○
SLIGADO
5 G93 Avanço de tempo inverso ∆ □ (*19)
G94 Avanço assíncrono (avanço por minuto) ○ ○
G95 Avanço síncrono (avanço por revolução) ∆ □ (*19)
6 G20 Comando de entrada de dados em polegadas ○ ○
G21 Comando de entrada de dados em milímetros ○ ○
7 G40 Cancelamento da compensação do raio da ferramenta ○ ○
G41 Compensação de raio da ferramenta □ (*2) □ (*2)
G42
8 G43 Deslocamento de comprimento da ferramenta ○ ○
G44
G43.1 Compensação de comprimento da ferramenta ao longo □ (*2) □ (*2)
do eixo da ferramenta
G43.4 Controle de ponto central da ferramenta □ (*2) □ (*2)
G43.5
G49 Cancelamento do deslocamento de comprimento da ○ ○
ferramenta
9 G80 Cancelamento do ciclo fixo ○ ○
Grupo 9 Ciclo fixo ∆ □ (*19)
Diferente de G80
10 G98 Retorno ao nível inicial de ciclo fixo ○ ○
G99 Retorno ao ponto R de ciclo fixo ○ ○
11 G50 Cancelamento do escalonamento ○ ○
G51 Dimensionamento LIGADO ∆ □ (*19)
12 G54-G59 Seleção de sistema de coordenadas da peça de tra- ○ ○
balho
G54.1
13 G61 Modo de verificação de parada exata ∆ □ (*19)
G61.1 Controle de alta precisão □ (*3) □ (*2)
G61.2 Spline de alta precisão X (P29) X (P29)
G62 Taxa de avanço automático de canto ∆ □ (*19)
G63 Modo de rosqueamento interno com machos ∆ □ (*19)
G64 Modo de corte □ (*3) □ (*2)

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Grupo Código G Nome da função A B


14 G66 Chamada modal de macro do usuário ∆ □ (*19)
G66.1
G67 Cancelamento de chamada modal de macro do ○ ○
usuário
15 G40.1 Cancelamento de controle da linha normal ○ ○
G41.1 Controle da linha normal X (P29) X (P29)
G41.2
16 G68 Rotação de coordenadas por programa LIGADO ∆ □ (*19)
G68.2 Comando de usinagem em rampa □ (*2) □ (*2)
G68.3
G69 Cancelamento de rotação da coordenada ○ ○
17 G96 Controle de velocidade constante de superfície LIGA- ○ ○
DO
G97 Controle de velocidade constante de superfície DE- ○ ○
SLIGADO
18 G15 Comando de coordenadas polares DESLIGADO ○ ○
G16 Comando de coordenadas polares LIGADO ∆ □ (*19)
19 G50.1 Imagem espelhada DESLIGADO ○ ○
G51.1 Imagem espelhada LIGADO □ (*2) □ (*2)
21 G07.1 Interpolação cilíndrica X (P34) X (P481)
G12.1 Interpolação por coordenadas polares LIGADA X (P34) X (P481)
G13.1 Interpolação de coordenada polar DESLIGADO ○ ○
24 G188 Mudança de programa M/L dinâmica ○ ○
G189 Cancelamento da transição do programa M/L dinâmico ○ ○
27 G54.4P0 Cancelamento da compensação de erro de instalação ○ ○
da peça de trabalho
G54.4P1-P7 Compensação de erro de instalação da peça de tra- □ (*2) □ (*2)
balho
(*1) Desativa o controle III de alta velocidade e precisão.
(*2) Ativa o controle III de alta velocidade e precisão.
(*3) O controle III de alta velocidade e precisão continua.
(*4) Ativa o modo de controle de alta precisão e velocidade II.
(*5) Ativa o controle III de alta velocidade e precisão em um programa de macro.
(*6) Ativa o controle III de alta velocidade e precisão se G05P20000 recebe comandos em um programa de mac-
ro.
(*7) Ativa o controle III de alta velocidade e precisão se G05P20000 receber comandos em um subsistema par-
cial.
(*8) Ativa o modo de verificação de parada exata.
(*9 ) O modo de verificação de parada exata continua.

629 IB-1501373-D
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17 Controle de alta precisão e velocidade

(2) Relacionamento entre o controle III de alta velocidade e precisão e funções que não as de código G
Coluna A: Operação quando a função adicional é comandada enquanto o controle de alta precisão e velocidade
III está habilitado
Coluna B: Operação quando o controle de alta precisão de alta III (G05P20000) for comandada enquanto a
função adicional estiver habilitada
○: O controle de alta precisão e velocidade III e a função adicional são ambos habilitados
∆: O controle de alta precisão e velocidade III temporariamente cancelado, enquanto a função adicional estiver
habilitada
X: Geração de alarmes (o texto entre parêntesis refere-se ao número do erro de programa a ser gerado.)
-: Nenhuma combinação
□: Outros
Nome da função A B
SSS LIGADO - ○
SSS DESLIGADO - □ (*4)
Imagem espelhada por definição de parâmetro LIGADO - ∆
Imagem espelhada CLP LIGADO - ∆
Rotação das coordenadas por parâmetro - ∆
Chamada do subprograma (M98) □ (*10) □ (*11)
Rotação de figura (M98 I_J_K_) □ (*17) □ (*18)
Sincronização de temporização entre sistemas parciais □ (*12) -
Macro do fabricante da máquina-ferramenta □ (*13) □ (*14)
Interrupção de macro □ (*15) □ (*16)
Interrupção de CLP □ (*15) □ (*16)
Chanfro de canto/Canto R ∆ -
Comando de ângulo linear ∆ -
Comando geométrico ∆ -
Cortando ○ ○
Otim Blc Sup Fi/Otim Blc Sup Fi suave LIGADO □ (*4) □ (*4)
Salto opcional de bloco □ (*4) -

(*10) Ativa o controle III de alta velocidade e precisão em um subprograma.


(*11) Ativa o controle III de alta velocidade e precisão se G05P20000 recebe comandos em um subprograma.
(*12) Ativa a sincronização de temporização.
(*13) Ativa o controle III de alta velocidade e precisão em um programa do fabricante da máquina-ferramenta.
(*14) Ativa o controle III de alta velocidade e precisão se G05P20000 recebe comandos em um programa do
fabricante da máquina-ferramenta.
(*15) Ativa o controle III de alta velocidade e precisão em um programa de interrupção.
(*16) Ativa o controle III de alta velocidade e precisão se G05P20000 recebe comandos em um programa de
interrupção.
(*17) Desativa o controle III de alta velocidade e precisão em um subprograma de rotação de figura.
(*18) O controle III de alta velocidade e precisão é desativado mesmo se G05P20000 receber comandos em
um subprograma de rotação de figura.
(*19) Ativa o modo normal (G05P0).

IB-1501373-D 630
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17 Controle de alta precisão e velocidade

17.3.2 Otim Blc Sup Fi

Função e propósito

Essa função é uma função adicional quando o modo de controle II de alta velocidade e precisão está LIGADO e há
uma protrusão no caminho (caminho em zigue-zague) de um programa de usinagem gerado com um CAM, etc.
Essa função pode ser usada para eliminar o caminho protruso menor que o valor de finição, de forma que o caminho
protruso seja suavemente conectado aos caminhos anterior e posterior.
Essa função é válida apenas para comandos lineares contínuos (G01).
Parâmetro relacionado Detalhes
#8033 Otim Blc Sup Fi LIGADO 0 : Suavização inválida
1 : Execute a suavização para o bloco protruso
2 : Suavização válida
#8029 Suavização L Execute a suavização para o bloco mais curto que este valor de
definição

Antes de Otim Blc Sup Fi Após a suavização


Caminho antes/depois da execução da suavização

Se houver quaisquer caminhos protrusos após a suavização, ela é repetida.

Antes de Otim Blc Sup Fi Após a primeira suavização Após a última suavização
Caminho em execuções repetitivas de suavização

631 IB-1501373-D
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17 Controle de alta precisão e velocidade

17.3.3 Otim Blc Sup Fi suave

Função e propósito

Essa função é uma função adicional quando o controle III de alta velocidade e precisão estiver LIGADO. Um camin-
ho pode ser suavizado com a compensação das posições que um programa de usinagem comanda.
Essa função é útil na execução de um programa de segmento fino para usinar suavemente em baixa velocidade
ou um programa de usinagem áspera com segmento longo para usinar suavemente.
Essa função é ativada enquanto o controle II de alta velocidade e precisão estiver LIGADO ou enquanto o controle
de alta precisão estiver LIGADO no modo II de usinagem de alta velocidade, e realiza a compensação no comando
G01 consecutivo durante esse tempo.
A validade desta função depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. Para usar essa função,
as especificações do controle II de alta velocidade e precisão, ou do modo II de usinagem de alta velocidade e con-
trole de alta precisão são necessárias.

Percurso comandado G90 G00 X0.271 Y0.161;


G01;
N01 X0.319 Y0.249;
Posição compensada N02 X0.415 Y0.220;
N03 X0.475 Y0.299;
N05 N07 N04 X0.566 Y0.256;
N09
N03
N05 X0.638 Y0.325;
N01 N06 N11
N04 N08 N06 X0.720 Y0.268;
N02 N10 N07 X0.803 Y0.325;
N12 N08 X0.875 Y0.256;
N09 X0.965 Y0.299;
N10 X1.026 Y0.220;
N11 X1.122 Y0.249;
N12 X1.169 Y0.161;

Alisamento suave DESLIGADO Alisamento suave LIGADO

Posição compensada

Percurso da Percurso da
ferramenta Posição comandada ferramenta Posição comandada

Suavização e suavização leve diferem conforme segue:


Otim Blc Sup Fi Otim Blc Sup Fi suave
Operação - Elimina blocos mais crutos que o compri- - Compensa posições de comando em diver-
mento designado sos blocos
Uso - Evita que etapas de um minuto ocorram em - Suaviza a usinagem de baixa velocidade
filetes e em outras seções para um programa de segmento fino
- Elimina ruídos em caminhos de comando - Suaviza a usinagem para um programa de
usinagem áspera

IB-1501373-D 632
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Quando uma etapa de um minuto existe em um caminho de comando, por exemplo, o caminho posterior à com-
pensação diferete entre suavização e suavização leve conforme segue:

Percurso comandado
Posição comandada
G90 G00 X0 Y0;
N07 N08 N09 N10
G01;
N06
N01 N02 N03 N04 N05 N01 X0.100 Y0.000;
Elimina blocos mais
curtos do que o compri- N02 X0.200 Y0.000;
Percurso após a compen- mento designado.
sação por alisamento N03 X0.300 Y0.000;

N04 X0.400 Y0.000;

Percurso após N05 X0.500 Y0.000;

Percurso após a compensação compensação N06 X0.500 Y0.010;


por alisamento suave
N07 X0.600 Y0.010;

N08 X0.700 Y0.010;

N09 X0.800 Y0.010;

Compensa as posições N10 X0.900 Y0.010;


comandadas nos blocos
ao redor de um passo.

Consulte “Relação com outras funções” para o relacionamento entre suavização leve e outras funções.

Descrição detalhada

Habilitar condições

Para ativar a suavização leve, é necessário que as seguintes condições sejam atendidas respectivamente:
(a) A opção de suavização leve está LIGADA.
(b) Um dos seguintes modos está LIGADO.
- G05 P20000 (*1)
- G05 P10000
- G05 P2 e a função de alta precisão (G61.1/G08P1 ou G61.2) são usadas simultaneamente.
(c) Ao menos uma das seguintes condições é atendida.
- O parâmetro "#8033 Otim Blc Sup Fi ON” é definido como “2”.
- O comando G05 P20000, R1 / G05 P10000, R1 / G05 P2, ou R1 é dado.
(*1) Isso comanda funções, como G05 P10000, enquanto a suavização leve está LIGADA.

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Para ativar a suavização leve


Dois métodos estão disponíveos para ativar a suavização leve: “G05 Pp, Rr comando” e parâmetro "#8033 Otim
Blc Sup Fi ON” ((c) das condições para ativar a suavização).

Relacionamento entre o endereço “,R” e o parâmetro "#8033 Otim Blc Sup Fi ON"
Parâmetro "#8033 Otim Blc Sup Fi ON"
0 1 2
Ambos DESLIGADOS Otim Blc Sup Fi ON Otim S Blc Sup Fi ON
Comando Não , R × ○ ●
G05 P20000 ,R0 × × ×
G05 P10000
,R1 ● ● ●
G05 P2

●: Otim Blc Sup Fi suave LIGADO, ○: Otim Blc Sup Fi LIGADO, X: Ambos DESLIGADO

(1) Quando o endereço “,R” está definido para o comando G05, a operação exibida na tabela abaixo é realizada
independentemente do valor de definição do parâmetro "#8033".
Otim Blc Sup Fi suave LIGADO G05 P20000,R1 A suavização leve é LIGADA independen-
G05 P10000,R1 temente do valor de definição do parâmet-
G05 P2,R1 ro “#8033”.
G05 P20000,R0 Tanto a suavização quanto a suavização
G05 P10000,R0 leve são DESLIGADAS independente-
G05 P2,R0 mente do valor de definição do parâmetro
“#8033”.
G05 P0,Rr (r=0,1) (Erro de programa (P33))
G05 P1,Rr (r=0,1)
Otim Blc Sup Fi suave DESLIGADO G05 P20000,Rr (r=0,1) Erro de programa (P39)
G05 P10000,Rr (r=0,1)
G05 P2,Rr (r=0,1)
G05 P1,Rr (r=0,1)
G05 P0,Rr (r=0,1)
(2) O endereço “,R” é uma informação dissociada de modais. O valor do endereço “,R” designado pelo comando
G05 anterior não é passada aos comandos G05 seguinte e subsequente. Cada vez que o comando G05 é dado,
a função de suavização alterna conforme demonstrado na tabela acima.
Programa de usinagem Operação
N01 G05 P10000,R1;
... Nesse período, o programa executa com G05 P10000,R1.
N02 G05 P0;
O endereço “,R” do comando N01 G05 não é herdado.
N03 G05 P10000;
... Nesse período, o programa executa com G05 P10000 (sem o endereço
“,R”).
N04 G05 P0;
(3) Para alternar entre suavização e suavização leve, insira o comando G05P0 entre elas. Se o comando de al-
ternância for dado sem a entrada do comando G05P0, um erro de programa (P560) ocorrerá.
Programa de usinagem Operação
N01 G05 P10000,R1; Defina o parâmetro "#8033” como “1”.
... Nesse período, o programa é executado com suavização leve.
N03 G05 P10000; Dar esse comando alterna para suavização, o que causa um erro.

IB-1501373-D 634
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(4) Para ativar a suavização leve sem definir o endereço “,R” ao comando G05, defina o parâmetro "#8033 Otim
Blc Sup Fi ON” como “2”. A operação seguinte é realizada.
G05 P20000 Otim Blc Sup Fi suave LIGADO
G05 P10000
G05 P2
G05 P1
Tanto a suavização quanto a suavização leve são DESLIGADAS
G05 P0

Detalhes da operação

A seguir, um exemplo de operação.


(Nesta figura, o símbolo ○ indica a posição compensada, e o símbolo ● indica a posição comandada.)
(1) A suavização leve suaviza o caminho ao compensar as posições atribuídas pelos comandos G01 sucessivos.
Essa função reconhece os caminhos anteriores e posteriores a cada posição comandada e compensa as
posições comandadas que causam irregularidades em um caminho.
[Caminho comandado] (indicado por linhas pontilhadas) G90 G00 X0.322 Y0.234;
G01;
N01 X0.413 Y0.276;
NO5 NO6 N02 X0.507 Y0.311;
NO8
NO7 N03 X0.603 Y0.338;
NO3 NO9 NO10 N04 X0.701 Y0.357;
NO2 N05 X0.798 Y0.399;
NO1 NO11 NO12 N06 X0.900 Y0.343;
N07 X1.003 Y0.399;
N08 X1.095 Y0.328;
[Caminho após compensação] (indicado por linhas sólidas) N09 X1.205 Y0.367;
N10 X1.284 Y0.282;
As partes suaves Apenas as partes não suaves são compensa-
N11 X1.399 Y0.304;
não são visadas das.
N12 X1.465 Y0.207;
para compen-
sação.

: Posição compensada

: Posição comandada

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17 Controle de alta precisão e velocidade

(2) O intervalo de reconhecimento de percurso é determinado pelo parâmetro "#8038 Faixa reco perfil". Determine
que o valor de definição inclua múltiplos comandos G01 no intervalo de reconhecimento de percurso. Quando
o valor de definição é “0”, o intervalo é definido como "1.0 (1 mm)".

Quando o intervalo de reconhecimento de percurso é definido como 0.5 mm:


G90 G00 X0.322 Y0.234;
G01;
N01 X0.413 Y0.276;
0.11mm 0.11mm
N02 X0.507 Y0.311;
0.1mm N03 X0.603 Y0.338;
0.1mm 0.1mm
0.1mm N04 X0.701 Y0.357;
0.1mm 0.1mm N05 X0.800 Y0.369;
0.1mm 0.1mm
0.1mm
N06 X0.900 Y0.423;
0.1mm
N07 X1.000 Y0.369;
N08 X1.099 Y0.357;
N09 X1.198 Y0.338;
N10 X1.294 Y0.311;
O percurso é reconhecido no intervalo de 0.5 mm para a frente e 0.5 N11 X1.388 Y0.276;
mm para trás da posição comandada. N12 X1.478 Y0.234;
(3) O limite superior da distância de compensação pode ser determinado para que a posição compensada não di-
virja significativamente da posição comandada. Designe esse limite superior no parâmetro "#8039 Limite faixa
Comp". Em circunstâncias normais, designe a tolerância que é designada ao gerar o programa de usinagem
com CAM. Quando o valor de definição é "0", a faixa é definida como "0.005 (5 microns)".

(a) Quando a tolerância da distância de compensação é alta:


G90 G00 X0.322 Y0.234;
G01;
N01 X0.413 Y0.276;
Tolerância do N02 X0.507 Y0.311;
intervalo de N03 X0.603 Y0.338;
NO6 NO7 compensação N04 X0.701 Y0.357;
N05 X0.800 Y0.369;
N06 X0.900 Y0.423;
N07 X1.000 Y0.369;
N08 X1.099 Y0.357;
N09 X1.198 Y0.338;
Posição de compen- Posição de N10 X1.294 Y0.311;
sação desejável compensação real N11 X1.388 Y0.276;
N12 X1.478 Y0.234;
(b) Quando a tolerância da distância de compensação é baixa:
G90 G00 X0.322 Y0.234;
G01;
Tolerância do N01 X0.413 Y0.276;
intervalo de
N02 X0.507 Y0.311;
N03 X0.603 Y0.338;
N04 X0.701 Y0.357;
N05 X0.800 Y0.369;
N06 X0.900 Y0.423;
Posição de compen- Posição de N07 X1.000 Y0.369;
sação desejável compensação real N08 X1.099 Y0.357;
N09 X1.198 Y0.338;
N10 X1.294 Y0.311;
N11 X1.388 Y0.276;
N12 X1.478 Y0.234;

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(4) Enquanto a suavização leve estiver LIGADA, o status de modo ou de modal é alterado, e a suavização leve
pode ser DESLIGADA. Enquanto a suavização leve estiver DESLIGADA, a posição comandada não é compen-
sada, e o eixo move-se conforme os comandos recebidos. Para mais detalhes sobre o status de modo ou de
modal que causa a desativação da suavização leve, consulte “Relação com outras funções”.

Enquanto a suavização leve estiver DESLIGADA, o eixo move-se G90 G00 X0.0 Y0.0;
para a posição comandada. G01;
N01 G01 X0.039 Y0.077;
N02 G01 X0.139 Y0.080;
N03 G01 X0.172 Y0.174;
N04 G01 X0.271 Y0.161;
NO6 N05 G01 X0.319 Y0.249;
N06 G02 X1.122 Y0.249 R0.5;
N07 G01 X1.169 Y0.161;
N08 G01 X1.268 Y0.174;
N09 G01 X1.301 Y0.080;
N10 G01 X1.401 Y0.077;
N11 G01 X1.441 Y0.000;

Válido Inválido Válido

A compensação reinicia a partir do bloco em que as condições de ativação


da suavização leve são atendidas novamente.

(5) Enquanto a suavização leve estiver LIGADA, ela pode ser cancelada temporariamente dependendo de coman-
dos quando:
- houver um bloco que contém apenas um número de seuqência;
- o status modal do comando do valor absoluto/valor incremental for alterado pelo comando G90 ou G91;e
- o comando de movimento for dado a um eixo que não os três eixos básicos.
Se um comando que causa um cancelamento temporário for inserido, o eixo move-se até a posição comandada
uma vez. Para a lista de comandos que causam um cancelamento temporário, consulte “Relação com outras
funções”.
G90 G00 X0.322 Y0.234;
G90 G01;
N01 X0.413 Y0.276;
N02 X0.507 Y0.311;
N03 X0.603 Y0.338;
N04 X0.701 Y0.357;
N05 X0.798 Y0.399;
Se um bloco que causa um cancelamento tem- N06 X0.900 Y0.343;
porário for inserido, o eixo move-se até a N07;
posição comandada uma vez. N08 X1.003 Y0.399;
N09 X1.095 Y0.328;
N10 X1.205 Y0.367;
N11 X1.284 Y0.282;
N12 X1.399 Y0.304;
N13 X1.465 Y0.207;

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Relação com outras funções

(1) Relacionamento entre a suavização leve e outras funções de código G


A Demonstra se a suavização é válida ou não quando a função de código G à esquerda é ativada.
○ (válido): Compensa pela posição comandada
X (inválida): Não compensa a posição comandada
B Demonstra operação quando o código G à esquerda é comandado juntamente com o comando de
movimento (comando de endereço XYZ)(*) enquanto a suavização leve está LIGADA.
○ (continuação): Compensa pela posição comandada
X (cancelamento temporário): Suspende temporariamente o movimento da compensação até a
posição comandada
(*) Cancela temporariamente para blocos que não tenham quaisquer comandos de movimento (ex-
emplo: Quando G90; é comandado de forma independente).

Grupo Código G Nome da função A B


de códi-
go G
0 G05 Modo de usinagem de alta velocidade/controle de alta velocidade (*1) -
e precisão
G08 Controle de alta precisão ○ ×
Comando G no grupo 0 menos o anterior - ×
1 G01 Interpolação linear ○ ○
Comando G no grupo 1 menos o anterior × ×
2 G17/G18/G19 Seleção de plano ○ (*2)
3 G90/G91 Comando de valor absoluto/comando de valor incremental ○ (*2)
4 G23 Verificação do curso antes do deslocamento DESLIGADO ○ ×
Comando G no grupo 4 menos o anterior × ×
5 G94 Avanço assíncrono (avanço por minuto) ○ ○
Comando G no grupo 5 menos o anterior × ×
6 G20/G21 Comando em polegada/sistema métrico ○ ×
7 G40 Cancelamento da compensação do raio da ferramenta/can- ○ ○
celamento da compensação tridimensional do raio da ferramenta
G41/G42 Compensação do raio da ferramenta/compensação tridimension- ○ ○
al do raio da ferramenta
Comando G no grupo 7 menos o anterior × ×
8 G43/G44 Deslocamento do comprimento da ferramenta + /deslocamento ○ ×
do comprimento da ferramenta -
G43.1 Compensação de comprimento da ferramenta ao longo do eixo ○ ×
da ferramenta
G49 Cancelamento do deslocamento de comprimento da ferramenta ○ ×
Comando G no grupo 8 menos o anterior × ×
9 G80 Cancelamento do ciclo fixo ○ ×
Comando G no grupo 9 menos o anterior × ×
10 G98/G99 Retorno ao nível inicial do ciclo fixo/retorno ao nível de ponto R ○ ×
11 G50 Cancelamento do escalonamento ○ ×
Comando G no grupo 11 menos o anterior × ×
12 G54-G59/G54.1 Seleção de sistema de coordenadas da peça de trabalho ○ ×
13 G61.1 Controle de alta precisão LIGADO ○ ×
G61.2 Spline de alta precisão ○ ×
Comando G no grupo 13 menos o anterior × ×
14 G67 Cancelamento de chamada modal de macro do usuário ○ ×
Comando G no grupo 14 menos o anterior × ×

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Grupo Código G Nome da função A B


de códi-
go G
15 G40.1/G150 Cancelamento de controle da linha normal ○ ×
Comando G no grupo 15 menos o anterior × ×
16 G69 Cancelamento de rotação de coordenada/cancelamento da con- ○ ×
versão tridimensional de coordenada
Comando G no grupo 16 menos o anterior × ×
17 G96/G97 Controle de velocidade constante de superfície LIGADO/DE- ○ ×
SLIGADO
18 G15 Comando de coordenadas polares DESLIGADO ○ ×
Comando G no grupo 18 menos o anterior × ×
19 G50.1 Imagem espelhada pelo código G DESLIGADO ○ ○
Comando G no grupo 19 menos o anterior × ×
21 G13.1/G113 Interpolação cilíndrica/interpolação de coordenada polar DE- ○ ○
SLIGADA
Comando G no grupo 21 menos o anterior × ×
24 G188/G189 Transição/cancelamento do programa M/L dinâmico ○ ×
27 G54.4 Compensação de erro de instalação da peça de trabalho (*3) ×
(*1) ○ (válido) para G05P2/G05P10000/G05P20000 e X (inválido) para os outros.
(*2) ○ (continuação) se o estado do modal não for alterado antes e depois do comando e X (cancelamento tem-
porário), para o caso contrário.
(*3) ○ (Válido) para G54.4P0 e X (inválido) para os outros.
(2) Relacionamento entre a suavização leve e funções que não os códigos G
A Demonstra se a suavização é válida ou não quando a função à esquerda é ativada.
○ (válido): Compensa pela posição comandada
X (inválida): Não compensa a posição comandada
B Demonstra operação quando a função à esquerda é comandada enquanto a suavização leve está
LIGADA.
○ (continuação): Compensa pela posição comandada
X (cancelamento temporário): Temporariamente suspende que a compensação mova-se até a
posição comandada.

Função que não de código G A B


Bloco que contém apenas EOB (;) - (*1)
Bloco que contém apenas comentário - ○
Bloco que contém apenas número de sequência - ×
Bloco que contém apenas comando MSTB - ×
Bloco que contém apenas comando F - ×
Se há um comando de movimento de eixo para um eixo que não os três eixos básicos - ×
Bloco sem comando de movimento - ×
Durante a operação de bloco único × ×
Acionamento de subprograma (M98 P_) ○ ×
Acionamento do suprobrama de rotação de figura (M98 P_I_J_K_) × ×
Interrupção por macro (M96, UIT) ○ ×
Chamada simples de macro do usuário ○ ×
Chamada modal de macro do usuário × ×
Macro do fabricante da máquina-ferramenta × ×
Interrupção do CLP (PIT) (*2)
Rotação das coordenadas por parâmetro (G10 I_J_/K_) × ×
Imagem espelhada por definição de parâmetro (#8211 Imagem espelh.) × ×
Imagem espelhada com sinais do CLP LIGADA × ×

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(*1) Quando há um bloco que contém apenas EOB, a compensação é cancelada temporariamente. Nesse caso,
entretanto, o caminho é levemente alterado em comparação a quando não há blocos que contém apenas
EOB.
(*2) A interrupção do CLP não é permitida durante o controle II/III de alta velocidade e precisão.

A tabela abaixo demonstra quais funções de suavização são ativadas de acordo com a combinação da definição
do parâmetro "#8033 Otim Blc Sup Fi ON" e o comando G:
"#8033 Otim Blc Sup Fi ON"
0 1 2
Ambos DESLIGADO Otim Blc Sup Fi Otim Blc Sup Fi suave
LIGADO LIGADO
G05 P0 G61.1 × × ×
G61.2 ○ ○ ○
G05 P2 G61.1 × × ●
G61.2 ○ ○ ●
G05 P10000 G5.1 Q0 × ○ ●
G05 P20000 G5.1 Q2 × × ●

●: Otim Blc Sup Fi suave LIGADO, ○: Otim Blc Sup Fi LIGADO, X: Ambos DESLIGADO

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17.3.4 Limitação da velocidade de aceleração

Função e propósito

Essa função é uma função adicional quando o modo de controle II de alta velocidade e precisão está LIGADO
A limitação da velocidade de avanço de corte durante o modo de controle II/III de alta velocidade e precisão, quando
o parâmetro seguinte estiver definido como “1”, é restringida de forma que a aceleração gerada por cada movimento
de bloco não exceda o valor admissível. Essa função restringe a a velocidade de forma ideal mesmo em uma seção
em que “"alter. de ângulo em cada bloco é pequena mas curvat. Inteira é grande", como demonstrado abaixo.
O valor de aceleração tolerável é calculado a partir dos valores de definição do parâmetro "#1206 G1bF" e "#1207
G1btL”. (Aceleração tolerável = nº 1206/nº 1207)
Parâmetro relacionado Detalhes
#8034 AccVel Corte LIGADO 0 : Restrinja a velocidade de corte com o parâmetro “#2002 restr” (*1)
ou a função de desaceleração de canto.
1: A restrição de velocidade de corte determinada pela referência de
aceleração também é executada.

R
Se a ferramenta move-se ao longo da seção de curvatura grande
sem desaceleração, uma grande aceleração é gerada, o que resul-
ta em um erro de caminho devido à curva para dentro.

Controle de velocidade por curvatura

(*1) Quando uma velocidade é definida em "#2109 Clamp(H-precision)", a restrição é executada nessa velocidade.
Quando o valor de definição é “0”, a restrição é executada com "#2002 clamp".

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17.3.5 Desaceleração de canto no modo de alta velocidade

Função e propósito

Essa função é uma função adicional quando o modo de controle II de alta velocidade e precisão está LIGADO.
Durante o controle de alta precisão, se o ângulo entre os blocos adjacentes no programa de usinagem for elevado,
essa função, convencionalmente, desacelera de forma automática a usinagem para que a aceleração gerada na
passagem pelos cantos seja mantida dentro do valor do tolerável.
Se um bloco fino for inserido na seção de canto no programa de usinagem gerado com o CAM, etc., a velocidade
de passagem de canto não será igual à periferia. Isso pode afetar a superfície de usinagem.
Na desaceleração de canto no modo de alta velocidade, mesmo quando esse tipo de bloco fino for inserido, o canto
será julgado a partir de um ponto de vantagem com a definição do parâmetro abaixo.
O bloco fino é excluído no julgamento de um ângulo, mas não é excluído do comando efetivo de movimento.
Parâmetro relacionado Detalhes
#8036 DefCanto 0 : Julgue o canto a partir do ângulo do bloco vizinho.
1 : Julgue o canto a partir do ângulo do bloco vizinho, excluindo os blo-
cos de minuto.
#8027 DefCmprCanto Exclua o bloco que seja menor que esse valor de definição.

(a)

Desaceleração de canto do modo de alta velocidade

(a) Quando "#8036 CordecJudge” estiver definido como “1”, a desaceleração de canto é executada sem a influência
de blocos finos.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

17.3.6 Precauções com o controle de alta precisão e velocidade

Precauções

Precauções comuns no controle I/II/III de alta velocidade e precisão

(1) A validade de cada função de controle de alta velocidade e precisão depende das especificações do fabricante
da máquina-ferramenta. Se alguma das situações acima for comandada quando a especificação corresponden-
te não estiver disponível na máquina, ocorrerá um erro de programa (P39).
(2) A velocidade de usinagem pode diminuir dependendo do número de caracteres de um bloco.
(3) O comando de taxa de avanço F é limitado com o "#2110 Clamp (precisão H)" (limitação de avanço de corte
para o modo de controle de alta precisão) definido com o parâmetro.
(4) A taxa de avanço rápido sujeita-se a "#2109 rapid (precisão H)" (Taxa de avanço rápido durante o modo de con-
trole de alta precisão) definido pelo parâmetro.
(5) Quando "#2109 rapid (precisão H)" (taxa de avanço rápido do modo de controle de alta precisão) for definido
como "0", no entanto, o movimento seguirá "#2001 rapid" (taxa de avanço rápido) definido com o parâmetro.
Além disso, quando "#2110 Clamp (precisão H)" (limitação da velocidade de corte para modo de controle de
alta precisão) for definido como "0", a velocidade será fixada com "#2002 clamp" (limitação da velocidade de
corte) definido com o parâmetro.
(6) O processamento de operação automático tem prioridade no modal de controle I/II/III de alta velocidade e pre-
cisão, por esse motivo, o visor da tela, etc., pode sofrer atrasos.
(7) A velocidade irá desacelerar uma vez no comando de controle I de alta velocidade e precisão (G05.1 Q1), co-
mando de controle I de alta velocidade e precisão DESLIGADO (G05.1 Q0), comando de controle II de alta ve-
locidade e precisão (G05P10000), comando de controle III de alta velocidade e precisão (G05P20000) e
controle II/III de alta velocidade e precisão DESLIGADO (G05P0), então LIGUE e DESLIGUE quando a ferra-
menta se separar do trabalho.
(8) Ao realizar a operação de controle de alta precisão e velocidade I/II durante o modo de fita, a velocidade de
usinagem pode ser suprimida, dependendo da velocidade de transmissão do programa e do número de carac-
teres em um bloco.
(9) Se o parâmetro "#1205 G0bdcc" (aceleração/desaceleração G0 antes da interpolação) for definido como "1", o
valor definido com o parâmetro "#2224 SV024" (largura de detecção em posição) será usado como a largura
em posição. "#2077 G0inps" (largura em posição G0) e o comando ",I" (verificação na posição programável) são
desabilitados.

Precauções comuns no controle II/III de alta velocidade e precisão

(1) Enquanto o controle II/III de alta velocidade e precisão estiver ativado, os comandos variáveis ou comandos de
operação seguintes podem ser designados seguindo o endereço de eixo. Quando outros comandos variáveis
ou comandos de operação forem dados, o controle II/III de alta velocidade e precisão é cancelado temporaria-
mente.
(a) Referenciando variáveiscomuns ou variáveislocais
Variáveiscomuns ou variáveislocais podem ser referenciadas (exemplo: X#500, Y#1, Z##100, A#[#101],
etc.).
(b) Regra aritmética básica de quatro
Operações da regra aritmética básica de quatro (+, -, *, /) estão disponíveis, e também a prioridade da op-
eração pode ser designada usando parênteses ( ) ([#500 + #501] * #502, etc.).

Precauções com o controle de alta precisão e velocidade I

(1) Dê o comando G05.1Q0 após DESATIVAR a compensação do raio da ferramenta. Se o comando G05.1Q0 for
dado sem que a compensação do raio da ferramenta seja desativada, um erro de programa (P29) ocorrerá.
(2) G05.1Q1 e G05.1Q0; são comandos independentes. Se um número de sequência diferente de "N" for coman-
dado, ocorrerá o erro de programa (P33).
(3) Ocorrerá o erro de programa (P33) se o bloco de comando G05.1 não contiver um comando Q.
(4) Se o comando de controle de alta precisão e velocidade I for emitido no modal de controle de alta precisão e
velocidade II, ocorrerá um erro de programa (P34).

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Precauções com o controle de alta precisão e velocidade II


(1) G05P10000 e G05P0; são comandos independentes. Se um número de sequência diferente de "N" for coman-
dado, ocorrerá o erro de programa (P33).
(2) Ocorrerá o erro de programa (P33) se o bloco de comando G05 não contiver um P.
(3) A função de suavização é válida para comandos lineares contínuos (G01). Otim Blc Sup Fi não é possível no
caso abaixo.

G02

G02 G01

(4) Em um modo de bloco único, a operação pausa no ponto final de cada bloco.
(5) Ao usar o modo de controle de alta precisão e velocidade II, defina o parâmetro "#1572 Cirorp/Bit0" para "1"
para eliminar a flutuação de velocidade com as costuras entre o arco e a linha reta, ou entre os arcos.
(6) Ocorrerá um erro de programa (P33) se o comando geométrico for emitido durante o controle de alta precisão
e velocidade II.
(7) Se o comando de controle de alta precisão e velocidade II for emitido no modal de controle de alta precisão e
velocidade I, ocorrerá um erro de programa (P34).

Precauções no controle III de alta velocidade e precisão

(1) Se o controle III de alta velocidade e precisão for comandado enquanto suas especificações forem inválidas,
um erro de programa (P39) ocorrerá.
(2) G05P20000 e G05P0; são comandos independentes. Se um número de sequência diferente de "N" for coman-
dado, ocorrerá o erro de programa (P33).
(3) Ocorrerá o erro de programa (P33) se o bloco de comando G05 não contiver um P.
(4) Um erro de programa (P33) ocorrerá se o comando gemoétrico for dado durante o controle III de alta velocidade
e precisão.
(5) Se o comando de controle III de alta velocidade e precisão for dado no modal de controle I de alta velocidade e
precisão, um erro de programa (P34) ocorrerá.
(6) Se o modo de controle II de alta velocidade e precisão for válido quando for dado o comando de controle III de
alta velocidade e precisão, siga as precauções do controle II de alta velocidade e precisão.
(7) O controle III de alta velocidade e precisão pode ser ativado com o comando do código G a partir do programa
de usinagem.
(a) Comando de controle III de alta velocidade e precisão com as condições de ativação do controle III de alta
velocidade e precisão atendidas
Se todas as condições modais em cada grupo de código G e cada condição de modo exibida em "Capaci-
dade de segmento fino para sistema múltiplo” forem atendidas quando o comando G05P20000 é dado, o
modo de controle III de alta velocidade e precisão é ativado, e “G05P20000” é exibido na tela do modal. Se
as condições não forem atendidas após o comando G05P20000 ser dado, o modo de controle III de alta
velocidade e precisão é ativado, mas a capacidade de segmento fino não é garantida.
Programa de usinagem Condições de habilitação Modo de habili-
do controle de alta precisão tação
e velocidade III
G05 P20000; ...Controle do controle de alta pre- As condições de habilitação G05 P20000
cisão e velocidade III foram atendidas.
G41 XxYyDd; ...Compensação de raio da ferra- As condições de habilitação G05P20000 (*1)
menta LIGADO não foram atendidas.
G40 XxYy; ...Compensação de raio da ferramenta As condições de habilitação G05 P20000
DESLIGADO foram atendidas.

(*1) O controle III de alta velocidade e controle é ativado, mas a capacidade de segmento fino demonstrada em
"Capacidade de segmento fino para sistema múltiplo" não é garantida.

IB-1501373-D 644
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(b) Comando de controle III de alta velocidade e precisão sem qualquer condição de ativação do controle III de
alta velocidade e precisão atendida
Se as condições exibidas em "Capacidade de segmento fino para sistema múltiplo” não forem atendidas
quando o comando G05P20000 é dado, o modo de controle III de alta velocidade e precisão é ativado, e
“G05P10000” é exibido na tela do modal. Nesse caso, mesmo que todas as condições exibidas em "Capaci-
dade de segmento fino para sistema múltiplo” sejam atendidas após o comando G05P20000 ter sido dado,
o modo de controle III de alta velocidade e precisão não é ativado. Para ativar o modo de controle III de alta
velocidade e precisão, dê o comando G05P20000 novamente.
Programa de usinagem Condições de habilitação Modo de habili-
do controle de alta precisão tação
e velocidade III
G41 XxYyDd; ...Compensação de raio da ferra-
menta LIGADO As condições de habilitação
G05 P10000
G05 P20000; ...Controle do controle de alta pre- não foram atendidas.
cisão e velocidade III
G40 XxYy; ...Compensação de raio da ferramenta As condições de habilitação G05 P10000
DESLIGADO foram atendidas.

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17 Controle de alta precisão e velocidade

17.4 Interpolação tipo spline ; G05.1 Q2/Q0


Função e propósito

Esta função gera automaticamente uma curva de ranhura que passa por uma sequência de pontos comandados
pelo programa de usinagem de segmento refinado, e interpola o percurso ao longo desta curva. Isso permite que
a usinagem de alta velocidade e de alta precisão seja possível.

G64/G61.1

G61.2/G05.1Q2

Existem dois tipos de formato de comando de interpolação tipo spline: G61.2 e G05.1Q2. Ambos os formatos po-
dem ser usados independentemente da definição de parâmetro "#1267 ext03/bit0" se as especificações de inter-
polação tipo spline estiverem disponíveis para a máquina.
Esta seção descreve o comando G05.1Q2. Para G61.2, consulte “17.6 Interpolação tipo spline de alta precisão;
G61.2”.

O comando G05.1Q2 pode ser dado quando o parâmetro de usinagem "#8025 SPLINE ON” estiver definido como
“1” no modo de função II de controle de alta velocidade e precisão (entre G05 P10000 e G05 P0). A explicação a
seguir é limitada à função de spline no modo de função II de controle de alta velocidade e precisão.

Diferença entre G61.2 e G05.1Q2

As condições sob as quais o comando pode ser dado e as funções que são válidas durante um modal específico
diferem do G61.2 para o G05.1Q2.
As condições sob Funções que se tornam válidas
Formato de coman-
as quais o comando Interpolação tipo Otim Blc Sup Fi Controle de alta
do
pode ser dado spline precisão
(*2) (*3) (*4)
G61.2 Nenhum Válido Válido Válido
G05.1 Q2 Quando o sistema Válido Pode ser LIGADO e Válido
está no modo de con- DESLIGADO usan- (Porque o sistema
trole II de alta veloci- do "#8033 8033 Otim está no modo de con-
dade e precisão Blc Sup Fi ON" trole II de alta veloci-
e dade e precisão)
"#8025 SPLINE ON"
está definido como
"1" (*1)

(*1) A validade da função de controle de alta velocidade e precisão depende das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta.
Um erro de programa (P34) ocorrerá se as condições sob as quais o comando pode ser dado não forem aten-
didas.
(*2) A interpolação de spline conecta suavemente a sequência de pontos comandada por programa. Como resul-
tado, uma superfície de usinagem lisa pode ser obtida, e o tempo de usinagem pode ser reduzido já que a fre-
quência da desaceleração de canto diminui em comparação à interpolação linear convencional.

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(*3) Blocos super finos geralmente inclusos nos dados gerados com CAM são excluídos. Um bloco super fino desse
tipo pode arranhar a superfície de usinagem e aumentar o tempo de usinagem devido à aceleração/desacel-
eração. Essa função previne esses problemas.
(*4) O texto a seguir exibe as funções e suas operações inclusas no controle de alta precisão descrito nesta seção.
Funções do controle de alta Detalhes
precisão
Aceleração/desaceleração ante- O processo é o mesmo realizado no modo de controle de alta pre-
rior à interpolação (Aceleração/ cisão (G61.1/G08P1).
desaceleração de inclinação da
constante, filtro padrão-S)
Desaceleração de canto ideal Assim como no modo de controle de alta precisão (G61.1/G08P1),
a desaceleração de canto ideal é realizada em pontos onde o ân-
gulo entre os blocos excede o ângulo de cancelamento do spline
ou em pontos no limite entre G01 e G00, porque a interpolação
tipo spline é cancelada temporariamente para fazer os cantos.
Restrição de velocidade do arco A limitação da velocidade é calculada com base no raio de curva-
(Para interpolação tipo spline, re- tura da ranhura. O processo para blocos de arco é o mesmo real-
strição de velocidade da curvatu- izado no modo de controle de alta precisão (G61.1/G08P1).
ra)
Restrição de velocidade do raio A limitação da velocidade é calculada com base no raio de curva-
da curvatura tura da ranhura.
Controle de desaceleração de O processo para blocos de arco é o mesmo realizado no modo de
entrada/saída do arco controle de alta precisão (G61.1/G08P1).
Controle SSS O controle ideal de velocidade é realizado de forma que o proces-
so não seja afetado por etapas ou execuções reversas.
Controle antecipatório (Feed For- O processo é o mesmo realizado no modo de controle de alta pre-
ward) cisão (G61.1/G08P1).

A validade da função de controle SSS depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.

Formato de comando

Modo de interpolação tipo spline LIGADO

G05.1 Q2 X0 Y0 Z0 ;

Modo de interpolação tipo spline DESLIGADO

G05.1 Q0 ;

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Descrição detalhada

Cancelamento temporário da interpolação tipo spline


Normalmente, uma vez que a função de spline é ativada, uma curva é gerada por meio de uma conexão suave de
todos os pontos até que seja cancelada. Entretanto, se a aresta de um canto for criada, ou se o comprimento do
segmento for longo e a interpolação tipo spline não for realizada, a função pode ser cancelada temporariamente
com os parâmetros.
(1) Ângulo de cancelamento
Se o ângulo θ de dois blocos consecutivos exceder o valor definido no parâmetro "#8026 ANG. CANCEL.", a
função de spline será temporariamente cancelada e a desaceleração ideal de canto será aplicada. Quando o
parâmetro não for definido (=0), a interpolação tipo spline será aplicada de forma constante. O ângulo de de-
saceleração de canto da função de controle de alta precisão é válida durante o cancelamento temporário, e a
desaceleração ideal de canto será aplicada.
(Exemplo 1) Ângulo de cancelamento = 60 °
Comando programado percurso de interpolação tipo spline

(Exemplo 2) Ângulo de cancelamento = 0°


Comando programado percurso de interpolação tipo spline

<Nota>
Se a seção que se tornará um canto for suave quando a usinagem efetiva for realizada, diminua o "CAN-
CEL ANG.". Se uma seção suave se tornar um canto, aumente o "CANCEL ANG.".
Se "CANCEL ANG." >= “ÂNGULO DCC", o eixo desacelerará em todos os cantos em que o ângulo for
maior que o "ÂNGULO CANCEL." .
Se o "CANCEL ANG." < "ÂNGULO DCC", a desaceleração de canto não será aplicada se o ângulo do
canto for igual ou menor que "ÂNGULO DCC", mesmo que a interpolação tipo spline seja cancelada.

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(2) Comprimento de segmento fino


Se a quantidade de movimento em um bloco for maior que o parâmetro "#8030 LENGS MINUTO”, a função de
spline será temporariamente cancelada, e a interpolação linear será executada. Quando o parâmetro não for
definido (=0), o comprimento de segmento fino será de 1 mm.
Quando o comprimento do segmento em um bloco > comprimento de segmento fino (#8030 MINUTE LENGS),
a interpolação linear será executada.
Interpolação linear

Se o comprimento de segmento fino estiver definido como “1”, a interpolação tipo spline não será cancelado de
acordo com o comprimento do bloco.
(3) Quando existe um bloco sem movimento
Se existir um bloco sem movimento enquanto a função de spline estiver operando, a interpolação tipo spline
será cancelada temporariamente. Note que os blocos que contêm apenas “;” não serão vistos como um bloco
sem movimento.

Bloco sem movimento

(4) Quando existe um bloco marcadamente mais longo que outros blocos na função de spline
Considerando que o comprimento de bloco i-th seja Li no modo de interpolação tipo spline e que a condição
seguinte seja atendida, o bloco será interpretado como uma seção linear, e o modo de interpolação tipo spline
será cancelado temporariamente:
Li > Li-1 x 8 or Li > Li+1 x 8
Entretanto, se o parâmetro "#8030 LENGS MINUTO”" for definido como “1”, o modo não será cancelado.
Li > Li-1 × 8 or Li > Li + 1 × 8

Li - 1 Li+1

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Correção de forma de curva em interpolação tipo spline


Normalmente, uma vez que a função de spline é ativada, uma curva é gerada por meio de uma conexão suave de
todos os pontos até que a função seja cancelada. Mas se a forma da curva do spline for corrigida, a forma da curva
do spline pode ser corrigida com os parâmetros.
(1) Erro de fio de bloco que contém ponto de inflexão
Ao transformar os dados de curva CAD em segmentos finos com o CAM, normalmente, a tolerância (erro de
fio) da curva é aproximada em segmentos que têm 10μm aproximadamente. Se houver um ponto de inflexão
na curva, é possível que o comprimento do bloco que contém o ponto de inflexão aumente. (Porque a tolerância
é aplicada às duas pontas perto do ponto de inflexão.) Se os comprimentos do bloco com esse bloco, com os
blocos seguinte e subsequente estiverem desbalanceados, é possível que a curva nesse bloco tenha um
grande erro em comparação à curva original.
Em seções em que a tolerância (erro de fio) do bloco de segmento fino e curva de spline em um bloco que con-
tenha esse tipo de ponto de inflexão, se o erro de fio na seção correspondente for maior que o valor definido no
parâmetro (#8027 Toler-1), a forma de curva do spline é automaticamente corrigida para que o erro fique dentro
do valor designado. No entanto, se o erro máximo de corda da seção correspondente for mais do que cinco
vezes maior que o valor de definição do parâmetro "#8027", a função de ranhura será cancelada temporaria-
mente.
A curva é corrigida apenas no bloco correspondente.
As correções são realizadas sob as seguintes condições para cada um dos blocos no modo de interpolação tipo
spline.
Há um ponto de inflexão na curva de spline, e
o erro máximo da curva do spline e bloco linear é maior que o parâmetro "#8027".
(Distância entre P3-P4 na Fig. 1)

Quando as condições acima forem atendidas, a curva de ranhura vai ser corrigida de modo que o erro entre P3-
P4 na Fig. 2 estará dentro do valor designado.

Tolerância (erro de corda) Curva da ranhura

P2
P1 P3

Ponto de inflexão
P0
Segmento refinado

P7

P4
P6
P5
Fig. 1 Curva da ranhura antes da correção do erro

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P3 Erro de fio designado no parâmetro “Toler”

Curva da ranhura antes da correção

Curva da ranhura após a correção

P4
Fig. 2 Curva da ranhura após a correção do erro
NO parâmetro “#8027 Toler-1”, defina a tolerância quando for desenvolvida nos segmentos finos com o CAM.
Defina um valor menor se a expansão (indentação) for aparente devido ao relacionamento com caminhos de
curte adjacentes.
(2) Erro de fio de bloco que não contém ponto de inflexão
Mesmo em blocos que não contenham um ponto de inflexão, se os comprimentos de bloco não forem corre-
spondidos, é possível que a tolerância de curva do spline aumente. A curva também pode se expandir devido
ao efeito de blocos relativamente pequenos.
Em seções em que a tolerância (erro de fio) entre o bloco de segmento fino e curva de spline em um bloco sem
um ponto de inflexão aumente, se o erro de fio na seção correspondente for maior que o valor definido no
parâmetro (#8028 Toler-2), a forma de curva do spline é automaticamente corrigida para que o erro fique dentro
do valor designado. No entanto, se o erro máximo de corda da seção correspondente for mais do que cinco
vezes maior que o valor de definição do parâmetro "#8028", a função de ranhura será cancelada temporaria-
mente.
A curva é corrigida apenas no bloco correspondente.
As correções são realizadas sob as seguintes condições para cada um dos blocos no modo de interpolação tipo
spline.
Não há pontos de inflexão na curva de spline, e
o erro máximo da curva do spline e bloco linear é maior que o parâmetro "#8028".
(Distância entre P2-P3 na Fig. 3)

Quando as condições acima forem atendidas, a curva de ranhura vai ser corrigida de modo que o erro entre P2-
P3 na Fig. 4 estará dentro do valor designado.
Curva da ranhura

Segmento refinado

P2 P3
Tolerância (erro de corda)

P1

P4

P5
Fig. 3 Curva da ranhura antes da correção do erro

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Erro de fio designado no parâmetro “Toler-2”


Curva da ranhura antes da correção

P2 P3
Curva da ranhura após a correção
P1

P4

P5
Fig. 4 Curva da ranhura após a correção do erro
NO parâmetro “Toler-2”, defina a tolerância quando for desenvolvida nos segmentos finos com o CAM.

Restrição de velocidade da curvatura

A velocidade F comandada para a função de spline durante um arco linear de segmento será a velocidade coman-
dada no modal definido anteriormente. Entretanto, se o eixo for alimentado com a mesma velocidade, é possível
que aceleração excessiva ocorra nas seções em que a curvatura seja elevada (onde o raio da curvatura seja
pequeno), conforme abaixo. Portanto, a restrição de velocidade será aplicada.

(a) (a) Curvatura pequena


F (c)
(b) Aceleração pequena
(c) Aceleração elevada
(b) (d) Curvatura elevada
F
F: Velocidade de comando de avanço (mm/min)
(d)
Aceleração e curvatura

Com a função de spline, a função de controle de alta precisão é sempre válida. Portanto, mesmo que a curvatura
mude como nesta curva, a velocidade será restrita para que o valor tolerável para aceleração/desaceleração ante-
rior à interpolação, que é calculado com os parâmetros, não seja excedido.
A restrição de vlocidade é definida para cada bloco, e o menor dos raios de curvatura Rs no ponto de início do bloco
de curvatura e o raio de curvatura Re no ponto final do bloco será usado com o raio R de curvatura principal. Com
o uso desse raio R de curvatura principal, a velocidade de restrição F’ será calculada com a expressão (1).
A menor das velocidades limitadas F' e a velocidade F comandada serão incorporadas para a taxa de avanço efe-
tiva.
Isso permite cortar com uma taxa de avanço adequada correspondente ao raio de curvatura ao longo de toda a
curva.

Rs F' Rs : Raio de curvatura do ponto de início do bloco (mm)


Re : Raio de curvatura do ponto final do bloco (mm)
R : Raio de curvatura principal do bloco (mm) (o menor dos Rs e
Re)
Re ∆V : Valor tolerável da aceleração/desaceleração anterior à inter-
polação
F : Velocidade de restrição (mm/min)

100- Ks G1bF : Aceleração/desaceleração alvo anterior à inter-


F' = R V 60 1000 100 (1) polação
G1btL : Tempo para a aceleração/desaceleração alca-
G1bF(mm/min) nçar a velocidade alvo
V= G1btL(ms) Ks : Coeficiente de precisão

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Exemplo de programa

:
G91;
G05 P10000 ; Modo de função II de controle de alta velocidade e precisão LIGADO
:
G05.1 Q2 X0 Y0 Z0; Modo de interpolação tipo spline LIGADO
G01 X1000 Z-300 F1000;
X1000 Z-200 ;
Y1000;
X-1000 Z-50 ;
X-1000 Z-300 ;
G05.1 Q0 ; Modo de interpolação tipo spline DESLIGADO
:
G05 P0 ; Modo de função II de controle de alta velocidade e precisão DESLIGADO
:

(1) A função de spline executa a interpolação tipo spline quando as condições seguintes forem atendidas. Se as
seguintes condições não forem atendidas, a função de ranhura será cancelada uma vez, e será julgado se deve-
se realizar uma nova ranhura do próximo bloco.
É somente o movimento de três eixos definido para os eixos básicos I, J e K.
Quando o comprimento do bloco for menor que o valor do parâmetro de usinagem "#8030 LENGS MINU-
TO”".
Quando a quantidade de movimento não é 0.
Quando um dos seguintes modos é inserido.
G01: Interpolação linear, G40: Cancelamento da compensação da ferramenta, G64: Modo de corte
G80: Cancelamento do ciclo fixo, G94: Avanço por minuto
Quando apenas um eixo comandado com G05.1Q2 é comandado.
Um bloco único não está sendo executado.
(2) A verificação gráfica desenhará a forma de quando a interpolação tipo spline estiver DESLIGADA.
(3) Durante o modo de função de spline, o comando ao eixo deve ser dado após G05.1 Q2 no mesmo bloco. Por
exemplo, se os eixos X e Y forem comandados no modo de função de spline, dê o comando "G05.1 Q2 X0 Y0;".
O bloco de comando que contém um eixo não designado com esse comando (G05.1 Q2 X0 Y0) no modo de
função de spline executará a interpolação linear em vez da interpolação tipo spline.
(4) Se o comando G05.1 Q2 for dado quando não se estiver no modo de função II de controle de alta velocidade e
precisão (entre G05 P10000 e G05 P0), o erro de programa (P34) ocorrerá.
(5) Se o parâmetro de usinagem "#8025 SPLINE ON” for “0” no modo de função II de controle de alta velocidade e
precisão (entre G05 P10000 e G05 P0) e o comando G05.1 Q2 for dado, o erro de programa (P34) ocorrerá.
(6) Até três eixos definidos como os eixos básicos I, J e K podem receber comandados para a função de spline.

Relação com outras funções

Consulte Relação com outras funções em “17.2 Controle de alta precisão“.

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Precauções

(1) Se essa função não for oferecida e o comando “G05.1 Q2” for dado, o erro de programa (P39) ocorrerá.
(2) Mesmo que “-1” estiver definido para o parâmetro "#8030 LENGS MINUTO”", a função de spline será cancelada
temporariamente pelas condições de cancelamento (ângulo de cancelamento, bloco de não movimento, erro de
fio excessivo, etc.) que não o comprimento de bloco.
(3) Os comandos “G05.1 Q2” e “G05.1 Q0” agem em blocos independentes.
Um erro de programa (P33) ocorrerá se não for comandado em blocos independentes.
(4) Ocorrerá o erro de programa (P33) se o bloco de comando G05.1 não contiver um comando Q.
(5) Um erro de programa (P34) ocorrerá se o número de eixos no sistema múltiplo não exceder 3.

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17.5 Interpolação tipo spline 2; G61.4


Função e propósito

Essa função gera automaticamente uma curva que passa suavemente dentro do intervalo de erro admssível. A fer-
ramenta é capaz de se mover ao longo da curva, oferecendo uma usinagem suave.
Essa função permite que a máquina opere com velocidade e caminho de ferramenta ideais, simplesmente ao es-
pecificar a tolerância, a fim de que o operador possa obter facilmente uma usinagem de alta qualidade.
Essa função requer especificações de controle de tolerância porque pode ser usada apenas sob o controle de tol-
erância.
A tolerância se refere ao valor de erro permitido entre o percurso comandado no programa de usinagem e a saída
de percurso por NC.

tolerância
Percurso da
ferramenta Posição
comandada

Essa função é ativada quando as três condições seguintes forem atendidas:


(1) O controle de tolerância é válido.
(2) As especificações de interpolação 2 tipo spline são válidas.
(3) O comando “G61.4” é dado a partir do programa de usinagem.
Se o comando “G61.4” for dado enquanto o controle de tolerância é inválido, um erro de programa (P34) ocorrerá.
Se o comando “G61.4” for dado enquanto as especificações da interpolação 2 tipo spline não forem definidas, um
erro de programa (P39) ocorrerá.

Formato de comando

Modo de interpolação 2 tipo spline LIGADO

G61.4 (,K__);

, K: Tolerância (mm)

O modo de interpolação 2 tipo spline com o comando G61.4 será cancelado com a designação de qualquer um dos
códigos G do grupo 13.
G61 (Modo de verificação de parada exata)
G61.1 (Modo de controle de alta precisão)
G61.2 (Comando de interpolação tipo spline)
G62 (taxa de avanço automático de cantos)
G63 (Modo de rosqueamento interno com machos)
G64 (Modo de corte)
G08P1 (Início do modo de controle de alta precisão)
G08P0 (Conclusão do modo de controle de alta precisão)

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Descrição detalhada

Método de especificação de tolerância


Designe a tolerância usando um dos seguintes métodos.
Designe a tolerância usando o parâmetro "#2659 Tolerância". Quando o valor de definição for "0", esta função
será executada com "0.01 (mm)".
 Designe um valor numérico seguindo o endereço “,K” no comando G61.4.
(a) O intervalo do comando é de 0.000 a 100.000 (mm). Se um valor superior ao intervalo for comandado, ocor-
rerá um erro de programa (P35).
(b) A tolerância designada por “,K” é aplicada a todos os eixos no sistema parcial.
(c) Quando “0” é definido como “,K” ou “,K” é omitido, o programa é executado usando o valor de definição do
parâmetro "#2659 tolerância” como a tolerância.
(d) A tolerância designada por “,K” não é mantida após a reinicialização. Portanto, se “,K” não estiver designado
no comando G61.4 após a reinicialização, o valor de definição do parâmetro "#2659 tolerância” é habilitado.
[Exemplo de programa]
:
G91 ;
G61.4 ,K0.02; Designar tolerância 0.02 (mm).
G01 X0.1 Z0.1 F1000 ; Tolerância: 0.02 (mm)
X0.1 Z-0.2 ;
Y0.1 ;
G61.4 ,K0; Designe a tolerância 0 [mm].
X-0.1 Z-0.05 ; Tolerância: Segue o parâmetro "tolerância #2659".
X-0.1 Z-0.3 ;
G64 ;
:

Detalhes da operação

Operações básicas

A interpolação 2 tipo spline interpola a fileira de de ponto de comando de um programa de usinagem com uma curva
suave. As figuras a seguir demonstram os pontos e caminhos de comando.

Ponto de comando do pro- percurso de comando do programa


grama

Caminho interpolado

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Como o caminho é interpolado com uma curva suave, o caminho interpolado é diferente daquele do caminho co-
mandado do programa de usinagem. Defina a tolerância entre o caminho interpolado e o caminho comandado no
parâmetro "#2659 tolerância".

[Para curva] [Para canto]

Valor da tolerância

Valor da tolerância

O caminho interpolado varia de acordo com a tolerância, conforme demonstrado abaixo.


Para curva Para canto
Tolerância: Alta

Tolerância: Baixa

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Cancelamento temporário
Enquanto a interpolação 2 tipo spline estiver ativada, ela pode ser cancelada temporariamente dependendo dos
comandos.
Se a interpolação 2 tipo spline for cancelada temporariamente, o eixo move-se para a posição comandada. Depois
disso, quando a causa do cancelamento temporário é removida, a interpolação 2 tipo spline é reiniciada.
As condições de cancelamento temporário são as seguintes.
(1) O modal do grupo 1 não é G01, G02, nem G03.
(2) O bloco tem um código G comandado que não G90, G91, G01, G02, nem o G03.
(3) É designado M (valor de comando da função auxiliar), S (velocidade de rotação do comando de spindle), T (valor
de comando da ferramenta), ou B (2º valor de comando da função auxiliar) para o bloco.
(4) Na operação de bloco único (Para mais detalhes, consulte “Single Block Operation”).
(5) Modal em que o controle SSS é desativado temporariamente (Modal demonstrado abaixo)
Interpolação NURBS
Interpolação por coordenadas polares
Interpolação cilíndrica
Interrupção por macro de usuário ativada (M96)
Avanço por revolução (avanço síncrono)
Avanço em tempo inverso
Controle de velocidade constante de superfície
Ciclo fixo
Conversão tridimensional de coordenada
Interpolação hipotética de eixo
Medição automática de comprimento da ferramenta
Compensação de comprimento da ferramenta ao longo do eixo da ferramenta
Controle de linha normal
Posicionamento unidirecional
Interpolação de função exponencial
Interpolação circular tridimensional

percurso sem cancelamento temporário

Bloco sem movimento por cancelamento temporário

percurso sem cancelamento temporário

Bloco com movimento por cancelamento temporário

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Retenção do avanço
Retenção do avanço permite uma paragem por desaceleração no meio de uma curva. Entretanto, nenhuma oper-
ação de interrupção pode ser executada. Se o modo for alternado para o modo manual ou modo MDI durante a
retenção do avanço, um erro de operação (M01 0180) ocorrerá e a operação de interrupção será proibida.
Após o programa ser parado pela retenção do avanço, o movimento na curva pode ser reiniciado pelo início de
ciclo. O caminho de ferramenta especificado logo após o programa ter reiniciado é diferente daquele especificado
quando o programa não é parado pela retenção do avanço, e a ferramenta passa uma área próxima ao formato
comandado pelo programa.

Forma comandada pelo programa

Formato comandado por NC


(Não é parado pela retenção do avanço)
Formato comandado por NC
(É parado pela retenção do avanço)

Operação de bloco único

Durante a operação de bloco único, a interpolação 2 tipo spline é cancelada temporariamente. Nesse período, a
interpolação linear é executada na posição comandada. Se o bloco único estiver LIGADO durante a operação con-
tínua, o bloco processado no momento para em uma curva, e os blocos seguinte e subsequente param nos pontos
comandados.

(c) Parada do bloco na posição comandada

(a) Define o sinal do bloco único como LIGADO. (d) Define o sinal do bloco único como DESLIGADO.

(b) Parada do bloco na curva (e) Reinicia a interpolação tipo spline 2.

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Relação com outras funções

Otim Blc Sup Fi suave

A interpolação 2 tipo spline e a suavização leve podem ser usadas simultaneamente.


Uma curva de interpolação 2 tipo spline é gerada ao longo de pontos que são compensados pela suavização leve.

Compensação por suavização leve


Otim S Blc Sup Fi DESLIGADO

Suavização leve LIGADA

Compensação de raio da ferramenta

A interpolação 2 tipo spline e a compensação do raio da ferramenta podem ser combinadas. Uma curva de spline
é gerada ao longo do caminho do qual o raio é compensado.

Controle de alta precisão e velocidade III

A interpolação 2 tipo spline e o controle III de alta velocidade e precisão podem ser combinados. Entretanto, a ca-
pacidade de processamento de segmento fino é limitada.

Interpolação tipo spline

A interpolação 2 tipo spline (G61.4) e a interpolação tipo spline (G61.2/G05.1Q2) não podem ser combinadas.
As diferenças a seguir são entre a interpolação 2 tipo spline (G61.4) e a interpolação tipo spline (G61.2/G05.1Q2).
Recurso de curva de spline Parâmetro para ajustar a forma da curva
Interpolação 2 tipo Passa próximo dos pontos comanda- Tolerância nº 2659
spline dos. (*1)
(G61.4)
Interpolação tipo spline Passa nos pontos comandados. ANG. CANCEL. Nº 8026
(G61.2/G05.1Q2) #8027 TToler-1
#8028Toler-2
#8029 FairingL
MINUTE LENGS
#8033 Otim Blc Sup Fi ON

(*1) O eixo passa pelos pontos comandados nos pontos de início e de término.

O texto a seguir mostra as diferenças entre a interpolação 2 tipo spline e o caminho de interpolação tipo spline.

Interpolação tipo spline 2 Interpolação tipo spline

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17 Controle de alta precisão e velocidade

Outros

Código G Nome da função Quando os códigos G Quando a interpolação 2 tipo spline


demonstrados à esquerda re- está ativada enquanto as funções
cebem comandos enquanto a demonstradas à esquerda estão
interpolação 2 tipo spline ativadas
está ativada
G43.4 Controle de ponto cen- Erro de programa (P941) Erro de programa (P942)
G43.5 tral da ferramenta
G68.2 Comando de usinagem Erro de programa (P953) Erro de programa (P951)
G68.3 em rampa
G54.4 Compensação de erro Erro de programa (P546) Erro de programa (P545)
P1 a P7 de instalação da peça
de trabalho

Precauções

(1) O desenho de verificação gráfica não é executado durante a interpolação 2 tipo spline (o período entre o G61.4
e o comando de cancelamento).
(2) A interrupção do CLP não está disponível durante a interpolação 2 tipo spline. Se uma interpolação do CLP for
executada durante a interpolação 2 tipo spline, o erro de operação (M01 0180) ocorrerá.

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17.6 Interpolação tipo spline de alta precisão; G61.2


Função e propósito

Esta função gera automaticamente uma curva de ranhura que passa por uma sequência de pontos comandados
pelo programa de usinagem de segmento refinado, e interpola o percurso ao longo desta curva. Isso permite que
a usinagem de alta velocidade e de alta precisão seja possível.
Essa função tem duas funções; a função de suavização para excluir blocos finos descenessários e a função de
interpolação tipo spline para conectar suavemente a sequência de pontos comandados pelo programa.
A função de controle de alta precisão G61.1 também é válida.
A interpolação tipo spline de alta precisão é válida apenas para o primeiro sistema parcial.
G61.2 não pode ser comandado no 2º sistema múltiplo mesmo quando as especificações simultâneas de alta pre-
cisão do sistema múltiplo estão disponíveis.
Existem dois tipos de formato de comando de interpolação tipo spline: G61.2 e G05.1Q2. Ambos os formatos po-
dem ser usados independentemente da definição de parâmetro "#1267 ext03/bit0" se as especificações de inter-
polação tipo spline estiverem disponíveis para a máquina.
Esta seção descreve o comando G61.2. Para mais informações sobre as diferenças entre G05.1Q2 e G61.2 ou
recursos da interpolação tipo spline, consulte "Spline Interpolation ; G05.1Q2".

Formato de comando

G61.2 X__ Y__ Z__ F__ ; ou G61.2 ; ... Interpolação tipo spline LIGADA

X Coordenadas do ponto final do eixo X


Y Coordenada do ponto final do eixo Y
Z Coordenadas do ponto final do eixo Z
F Taxa de avanço

A interpolação tipo spline de alta precisão “G61.2” é cancelada quando qualquer uma das funções de código G do
grupo 13 é comandada.

Descrição detalhada

(1) Alisamento
Consulte "Funções adicionais quando o modo de controle de alta precisão e velocidade II estiver LIGADO" em
"Controle de alta precisão e velocidade".
(2) Interpolação tipo spline
Consulte "Descrição detalhada" em "Interpolação tipo spline".

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Exemplo de programa

:
G91 ;
G61.2 ; ...... Modo de interpolação tipo spline LIGADO
G01 X0.1 Z0.1 F1000 ;
X0.1 Z-0.2 ;
Y0.1 ;
X-0.1 Z-0.05;
X-0.1 Z-0.3;
G64 ; ...... Modo de interpolação tipo spline DESLIGADO
:

(1) A interpolação tipo spline está disponível quando as todas as condições seguintes são atendidas. Se as se-
guintes condições não forem atendidas, a função de ranhura será cancelada uma vez, e será julgado se deve-
se realizar uma nova ranhura do próximo bloco.
- É o movimento de três eixos definido para os eixos básicos I, J e K
- Quando o comprimento do bloco for menor que o valor do parâmetro de usinagem "#8030 LENGS MINUTO".
- Quando a quantidade de movimento não é 0.
- O grupo 1 de comando é G01 (interpolação linear).
- Operação no modal de ciclo fixo
- Não é durante o modo de interpolação hipotética de eixo
- Não é durante o modal de conversão tridimensional de coordenada.
- Não é em um modo de bloco único.
(2) A função de spline é um comando de modal do grupo 13. Essa função é válida a partir do bloco de comando
G61.2.
(3) A função de spline é cancelada pelos comandos do grupo 13 (G61 a G64).
(4) A função de spline é cancelada pela reinicialização 2 de NC, reinicialização 1 de NC (a definição que não sus-
pende o modal quando o NC é reinicializado) ou ATIVAÇÃO/DESATIVAÇÃO.

Precauções

(1) Se essa função não for oferecida e o comando G61.2 for dado, o erro de programa (P39) ocorrerá.
(2) Mesmo que “-1” estiver definido para o parâmetro "#8030 LENGS MINUTO", a função de spline será cancelada
temporariamente pelas condições de cancelamento (ângulo de cancelamento, bloco de não movimento, erro de
fio excessivo, etc.) que não o comprimento de bloco.
(3) A verificação gráfica desenhará a forma de quando a interpolação tipo spline estiver DESLIGADA.
(4) Um erro de programa (P34) ocorrerá se o número de eixos no sistema múltiplo não exceder 3.

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17.7 Seleção de condição de usinagem I ; G120.1,G121


Função e propósito

Após inicializar os grupos de parâmetros de condição de usinagem com a função de seleção de condição de usina-
gem I, os grupos de parâmetros de condição de usinagem poderão ser trocados pelo comando de código G. A troca
também é possível na tela de seleção de condição de usinagem. Nesse caso, no entanto, as condições de usina-
gem selecionadas na tela serão aplicados a todos os sistemas parciais.

Formato de comando

G120.1 P_ Q_ ; ... Seleção de condição de usinagem I

P Finalidade da usinagem
0: Parâmetro de referência 1: Utilização 1
2: Utilização 2
3: Utilização 3
Q Condição
1: Condição 1
2: Condição 2
3: Condição 3
Quando omitido, Q1 será aplicado

G121 ; ... Cancelamento de seleção de condição de usinagem I

Descrição detalhada

(1) Os comandos G120.1 e G121 não são comandos de modal de código G do grupo 0.
(2) A alternância do grupo de parâmetro de condição de usinagem com o uso do comando G120.1 ou G121 é apli-
cada apenas ao sistema parcial comandado.
(3) Comando G120.1 E G121 em um bloco independente. Se não, ocorrerá um erro de programa (P33).
(4) O endereço P no comando G120.1 não pode ser omitido Se omitido, ocorrerá um erro de programa (P33).
(5) O endereço Q no comando G120.1 pode ser omitido. Se omitido, ele será tratado conforme "Q1 (condição 1)"
for comandado.
(6) Quando os endereços P e Q no comando G120.1 são comandados com um ponto decimal, o dígito após o ponto
decimal é ignorado.
(7) Exceto “0” a “3”, o que for definido para o endereço P ou Q no comando G120.1 será, um erro de programa
(P35) ocorrerá.
(8) Quando o endereço P é definido como “0” e o endereço Q é omitido ou definido entre “1” e “3” no comando
G120.1, ele será alternado para o parâmetro de referência.
(9) Ele será alternado para o grupo de parâmetro de condição de usinagem selecionado na tela “Cond. usinagem”
pelo comando G121.
(10) Quando a paragem e reinicialização de emergência (reinicialização 1, reinicialização 2, e reinicialização & re-
gredir) são executadas enquanto se executa o programa de usinagem cujo grupo de parâmetro de condição de
usinagem é alternado para pelo comando G120.1, ele será alternado para a usinagem do grupo de parâmetro
de condição selecionado na tela “Cond. usinagem".
(11) Como os parâmetros são alternados após serem desacelerados pelos comandos G120.1 e G121, o trabalho
pode ser danificado. Certifique-se de manter a ferramenta longe da peça de trabalho ao comandar G120.1 e
G121.
(12) Quando o grupo de parâmetro de condição de usinagem é alternado pelo comando G120.1 mais de uma vez,
o grupo de parâmetro comandado por último se torna válido.

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(13) Ele é alternado para o grupo de parâmetro de condição de usinagem selecionado na tela “Cond. usinagem”
pelo término do programa (M02 e M30).
(14) Se os comandos G120.1 e G121 forem dados sem a inicialização do grupo de parâmetro de condição de usina-
gem, um erro de programa (P128) ocorrerá.
(15) Se houver uma tentativa de pesquisa de reinicialização do bloco do comando G120.1 ou G121, um erro de
programa (P49) ocorrerá.

Exemplo de programa

Tela (de definição) “Cond. usinagem”


O grupo de parâmetro de condição de usinagem exibido é alternado conforme a ativação ou desativação do con-
trole de tolerância.

Definição de alta Definição padrão Definição de alta


velocidade (para usinagem precisão
(para usinagem de acabamento (para usinagem
de corte de médio) de acabamento)
desbaste)

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(1) Quando “uso usinagem 1” e “cond, 1” a partir do grupo de parâmetro de condição de usinagem são selecionados
na tela (de seleção) “Cond. usinagem” antes de executar o programa.
N1 G91; G28 Z0; Opere com o grupo de
N2 G28; X0 Y0; parâmetros da condição de
usinagem (utilização de usina-
gem 1/condição 1)
N3 G90 G54 G00 X2. Y2.;
N4 G43 H1 Z50.;
N5 G90 G01 Z-5. F3000;
N6 M3 S10000;
N7 F2000;
N8 G05 P10000;
N9 G01; X2.099 Y1.99;
N10 X2.199 Y1.990;
:
N1499 G05 P0;
N1500 G91; G28 Z0;
N1501 G28; X0 Y0;
N1502 M5;
N1503 G120.1 P1 Q3; ... Os grupos de parâmetros de
condição de usinagem são troca-
dos.
N1504 G90 G54 G00 X2. Opere com o grupo de parâmetros
Y2.; da condição de usinagem (uti-
N1505 G43 H1 Z50.; lização de usinagem 1/condição 3)
N1506 G90 G01 Z-8.
F3000;
N1507 M3 S10000;
N1508 F1200;
N1509 G05 P10000;
N1510 G01; X2.099
Y1.997;
N1511 X2.199 Y1.990;
:
N2999 G05 P0;
N3000 G91; G28 Z0;
N3001 G28; X0 Y0;
N3002 M5;
N3003 M30; ... Volte ao grupo de parâmetro de
condição de usinagem selecionado
na tela “Cond. usinagem” no térmi-
no do programa.

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Relação com outras funções

(1) O modal de código G que causa o erro de programa ao dar os comandos G120.1 e G121 está listado abaixo.
Código G Função Erro programa quando G120.1 e
G121 são comandados
G02.3, G03.3 Interpolação exponencial P128
G06.2 Interpolação NURBS P32
G07.1 Interpolação cilíndrica P128
G12.1 Interpolação de coordenada polar P128
G10 Entrada de parâmetro pelo pro- P421
grama
Entrada de compensação da ferra-
menta pelo programa
G33 Corte de rosca P128
G38 Compensação do raio da ferra- P128
menta (designação do vetor)
G39 Compensação do raio da ferra- P128
menta (arco do canto)
G41, G42 Compensação de raio da ferra- P128
menta
Compensação de raio da ferra-
menta tridirecional
G41.1/G151 Controle de linha normal à esquer- P128
da
G42.1/G152 Controle de linha normal à direita P128
G43 Compensação de comprimento da P128
ferramenta (+)
G44 Compensação de comprimento da P128
ferramenta (-)
G43.1 Compensação de comprimento da P128
ferramenta ao longo do eixo da fer-
ramenta
G43.4, G43.5 Controle de ponto central da ferra- P942
menta
G66, G66.1 Macro de usuário (chamada modal P128
A, B)
G68.2, G68.3 Usinagem da superfície inclinada P951
G73/G74/G76/G81/G82/G83/ Ciclo fixo P33 (Quando o comando G120.1
G84/G85/G86/G87/G88/G89 for emitido)
P128 (Quando o comando G121
for emitido)

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Precauções

(1) Como os parâmetros são alternados após serem desacelerados uma vez que o comando G120.1 ou G121 é
dado, o trabalho pode ser danificado. Certifique-se de manter a ferramenta longe da peça de trabalho ao co-
mandar G120.1 e G121.
(2) Para os parâmetros "#8033 Otim Blc Sup Fi ON" e "#8090 SSS ON", o grupo de parâmetro de condição de
usinagem alternado tem efeito apenas após ter sido alternado na tela de seleção de condição de usinagem.
(3) Ele é alternado para o parâmetro de referência ao ser LIGADO novamente.
(4) O parâmetro de condição de usinagem não pode ser alterado na tela “Cond. usinagem.” e não pode ser definido
na tela “Cond. usinagem.” durante operação automática.
(5) Quando o grupo de parâmetro de condição de usinagem é alternado pelo comando G120.1 no programa de
usinagem enquanto a tela “Cond. usinagem.” é exibida, o parâmetro de condição de usinagem selecionado que
estiver sendo exibido não será alternado, a menos que a tela do visor seja movida para outra tela uma vez.
(6) Quando os comandos G120.1 e G121 são dados, os parâmetros são alternados quando o nivelamento para
eixos NC em todos os sistemas parciais tornam-se “0”.
(7) O grupo de parâmetro de condição de usinagem não realiza a definição de parâmetro a partir do programa pelo
comando G10 nem lê os parâmetros pelas variáveis do sistema (a partir do nº 100000).
(8) Quando o grupo de parâmetros de condição de usinagem é alterado, os mesmo valores são usados para todos
os eixos NC que pertençam ao sistema parcial deslocado para o parâmetro "#2010 Ganho de avanço Feed For-
ward" e "#2659 Tolerância".

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Controle de usinagem avançada

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18Controle de usinagem avançada


18.1 Compensação da posição da ferramenta; G43.7/G49
Função e propósito

A compensação de posição de uma ferramenta de rotação é executada quando a rotação é executada em uma
máquina do sistema central de usinagem. A compensação de posição da ferramenta permite que os três eixos de
base (eixos X, Y e Z) sejam compensados a partir da posição de base da ferramenta (ponto base).
Para definir o valor de compensação dos três eixos de base, comute o tipo de visualização da compensação da
ferramenta para o tipo de compensação da ferramenta III. A validade deste parâmetro depende das especificações
do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1046 T-ofs disp type").

Valor de compensação Valor de compensação


da ferramenta do eixo Y da ferramenta do eixo X
(eixo de base J) (eixo de base I)

Z(+) Valor de compen-


sação da ferramen-
ta do eixo Z
(eixo de base K)
Y(+)
Posição de base (ponto da base)

X(+)

A função de compensação da posição da ferramenta é válida para a compensação do centro de usinagem tipo II.
Esta configuração depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1037 cmdtyp").

Formato de comando

Início de compensação de posição da ferramenta


G43.7 H__;

H Nº da compensação (H0 cancela a compensação da posição da ferramenta.)

Cancelamento da compensação de posição da ferramenta


G49;

O Nº de intervalo de compensação válido vai variar de acordo com as especificações (Nº de conjuntos de compen-
sação).
Se o Nº de compensação comandado excede o intervalo de especificação, ocorrerá o erro de programa (P170).
O endereço H pode ser omitido. Quando omitido, é utilizado o Nº de compensação previamente especificado.

Nota
(1) Não omita o endereço H. Se o endereço H for omitido, uma operação não intencional pode ser executada pelo
endereço H que é inserido usando um comando diferente de G43.7.
(2) Mesmo que o comando H seja emitido independentemente, o valor de compensação correspondente ao Nº de
compensação não se torna válido. O valor de compensação designado pelo comando anterior é aplicado con-
tinuamente.
(3) Se o G43.7 for comandado com um tipo diferente da compensação da ferramenta tipo II do centro de usinagem,
ocorrerá o erro de programa (P39).

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18 Controle de usinagem avançada

Descrição detalhada

Três eixos de base


A função de compensação da posição da ferramenta compensa a posição da ferramenta para o eixo especificado
no parâmetro utilizando o offset especificado pelo Nº de compensação. Os três eixos de base são determinados
pelos seguintes parâmetros.
#1026 base_I (Eixo de base I)
#1027 base_J (Eixo de base J)
#1028 base_K (Eixo de base K)

Diferenças entre a compensação do comprimento da ferramenta e a compensação da posição da ferramenta

[Compensação do comprimento da ferra- [Compensação da posição da ferramenta (G43.7)]


menta (G43/G44)]

Valor de compensação
da direção do eixo X Posição de base
Valor de compensação (ponto da base)
Valor de compen-
da direção do eixo Y
sação de comprimen-
to da ferramenta

Z Z(+)
Y(+)
X
X(+) Valor de compensação da direção do eixo Z

O endereço H é usado para compensar ape- O endereço H é usado para compensar três sentidos de eixo.
nas um eixo.

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Operações de inicialização e cancelamento


Quando G43.7 é comandado no programa, a compensação da posição da ferramenta é habilitada e o eixo se move
usando a posição de coordenada, que é obtida adicionando o valor de compensação especificado pelo Nº de com-
pensação às coordenadas do ponto final especificadas no comando de movimento do bloco, como o ponto final.
Este processo é executado independentemente do comando de valor absoluto ou de valor incremental. Então, o
valor de compensação é adicionado às coordenadas do ponto final especificadas no programa até que a compen-
sação da posição da ferramenta seja cancelada com um comando G49.
Mesmo exceto quando a alimentação estiver LIGADA, o modo G49 é definido depois de M02 e M30 terem sido
executados ou após a reinicialização ter sido executada.
Quando nenhum comando de movimento for incluído no mesmo bloco que para G43.7 ou G49, a operação depend-
erá das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1247 set19/bit0" (Movimento por offset
de comprimento da ferramenta)). Para mais informações, consulte "Movimento por compensação do comprimento
da ferramenta".
Para comando absoluto R
N1 G91 G28 X0 Y0 Z0 ;
N2 G00 G90 ;
N3 G43.7 X-20. Y0. Z-40. H01 ;
N3
N4 Z-80.
N5 G01 X-50. F500 ;

N4

Para comando incremental


N1 G91 G28 X0 Y0 Z0 ; N5
Peça de
N2 G00 G91 ;
trabalho
N3 G43.7 X-20. Y0. Z-40. H01 ;
N4 Z-40.
N5 G01 X-30. F500 ;
Percurso do programa

Nº da compensação

(1) O Nº de compensação comandado no mesmo bloco que G43.7 será válido para os seguintes modais.
G43.7 Hh1 ; Usado como o valor de compensação da ferramenta de (lh1).
:
G49; A compensação de comprimento da ferramenta é cancelada.
:
G43.7; Usado novamente como o valor de compensação da ferramenta de (lh1).
:
(2) Quando G43.7 é comandado adicionalmente no modo G43.7, a compensação é aplicada pelo valor de compen-
sação da ferramenta comandada posteriormente.
G43.7 Hh1 ; Usado como o valor de compensação da ferramenta de (lh1).
:
G43.7 Hh2 ; Usado como o valor de compensação da ferramenta de (lh2).
:
(3) Quando o comando H é emitido independentemente durante o modal G43.7, o valor de compensação no modo
modal é aplicado continuamente.
G43.7 Hh1 ; Usado como o valor de compensação da ferramenta de (lh1).
:
G43.7 Hh2 ; Usado como o valor de compensação da ferramenta de (lh2).
:
Hh3 ; O valor de compensação designado em (lh2) é aplicado continuamente.
:

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Cancelamento da compensação da ferramenta na operação de retorno à posição de referência


Se a operação de retorno à posição de referência for executada, o valor de compensação do comprimento da fer-
ramenta será cancelado quando o retorno da posição de referência for concluído. No entanto, para o retorno à
posição de referência manual de alta velocidade, o eixo pode ser retornado às coordenadas que são trocadas pelo
valor de compensação do comprimento da ferramenta novamente quando o eixo for movido após atingir a posição
de referência, usando o parâmetro. (Parâmetro "#8122 Keep G43 MDL M-REF")
Retorno à posição de Retorno à posição de referência manual
referência automático Tipo com vigia Tipo de alta velocidade
(G28/G30)
Quando o eixo atingir a Cancelar Cancelar Cancelar
posição de referência:
Quando o eixo se move Cancelar Cancelar #8122 = 0: Cancelar
após o anterior: #8122 = 1: Reativa o valor de com-
pensação do comprimento da fer-
ramenta aplicado antes que o eixo
alcance a posição de referência.

(Exemplo 1) Operação de retorno à posição de referência automática


G43.7 Xx1 Zz1 Hh1 ;
:
G28 Xx2 Zz2 ; Cancelada quando a posição de referência é atingida. (Igual a quando G49 é co-
mandado.)
G01 Xx3 Zz3 Ff3 ; Executa a mesma operação do que no modo G49.
:

(Exemplo 2) Operação de retorno manual à posição de referência do tipo com vigia (a mesma operação é realizada
quando "#8122" é definido como "0" e o retorno manual à posição de referência de alta velocidade é válido).
G43.7 Xx1 Zz1 Hh1 ;
:
(Interrompido pelo re- Cancelada quando a posição de referência é atingida.
torno manual à posição
de referência do tipo de
vigia).
G01 Xx2 Zz2 Ff2 ; Executa a mesma operação do que no modo G49.
:

(Exemplo 3) Quando "#8122" é definido para "1" e o retorno manual à posição de referência de alta velocidade é
válido:
G43.7 Xx1 Zz1 Hh1 ;
:
(Interrompido pelo re- Cancelada quando a posição de referência é atingida.
torno manual à posição
de referência de alta ve-
locidade).
G01 Xx2 Zz2 Ff2 ; O ponto final é definido para as coordenadas que são trocadas pelo valor de com-
: pensação especificado pela Nº de compensação h1.

O movimento é comandado para o sistema de coordenadas da máquina G53, o eixo se moverá para a posição da
máquina quando o valor de compensação da ferramenta for cancelado. Se o comando de movimento for emitido
primeiro após G53, o eixo retornará às coordenadas que forem trocadas pelo valor de compensação do compri-
mento da ferramenta.

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Movimento por compensação de comprimento de ferramenta


Se nenhum comando de movimento estiver incluso no mesmo bloco que para o comando G43.7 ou G49, se o eixo
se move para a posição atual pelo valor de compensação especificado quando o bloco de comando G43.7 for ex-
ecutado, isso será determinado dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro
"#1247 set19"/bit0).
G43.7/G49 Não se moveu. Moveu-se.
(#1247 set19/bit0=1) (#1247 set19/bit0=0)
Comando in- :

dependente G00 Xx Yy Zz ;
G00 Xx Yy Zz ;
G43.7 H1 ; (*1) G43.7 H1 ; (*3)
(*1)
: : (*3)
G49 ; (*2) G49 ; (*4)
(*2) (*4)
: :

(*1) Não se moveu. (*3) Movimento por valor de compensação (+)


(*2) Não se moveu. (*4) Movimento por valor de compensação (-)
Se a compensação da posição da ferramenta Se a compensação da posição da ferramenta
for comandada independentemente, o eixo não for comandada independentemente, o eixo se
se moverá, mas o valor de compensação da deslocará pelo valor de compensação do com-
ferramenta será aplicado ao contador de primento da ferramenta.
posição do programa.
Comando de
: (*3)
movimento in-
G00 Xx Yy Zz ;
cluso
G43.7 H1 X10.; (*3) (*4)

G49 X5. ; (*4)

(*3) Movimento por valor de compensação (+)


(*4) Movimento por valor de compensação (-)
Se a compensação da posição da ferramenta e o comando de movimento do eixo forem emiti-
dos no mesmo bloco, o eixo se deslocará para o ponto final que é obtido adicionando o valor de
compensação do comprimento da ferramenta ao comando de movimento.

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18 Controle de usinagem avançada

Relação com outras funções

Relação entre comando de compensação de posição da ferramenta e função de código G


Coluna A : Operação a ser executada quando o comando de compensação da posição da ferramenta
(G43.7/G49) e outro comando G são emitidos para o mesmo bloco
Coluna B :Operação a ser executada quando outro comando é emitido no modo G43.7
Coluna C : Operação a ser executada quando G43.7 é comandado em modo não-G43.7
○ : Pode ser executado.
- : O comando G43.7 é rejeitado.
P(xx) : Ocorrerá o erro de programa.
Grupo Código G Função A B C
modal
0/1 G04 Tempo de espera P45 (*1) ○ ○
G05 Alta precisão e velocidade II P33 ○ ○
G05.1 Alta precisão e velocidade I P34 ○ ○
G07 Interpolação de eixo imaginário P33 ○ ○
G08 Controle de alta precisão P33 ○ ○
G10 Entrada de parâmetro por programa / entrada de P45 (*1) ○ ○
dados de compensação pelo programa
G11 Entrada de parâmetro por cancelamento de pro- - ○ ○
grama
G12/G13 Corte circular P32 (Coman- ○ ○
do H apenas)
G27 Verificação de posição de referência P45 (*1) ○ (*5) ○
G28 Retorno à posição de referência P45 (*1) ○ ○
G29 Retorno à posição inicial P45 (*1) ○ ○
G30 2º a 4º retorno à posição de referência P45 (*1) ○ ○
G30.1 - G30.6 Retorno de posição de mudança da ferramenta - ○ ○
G37 Medição automática do comprimento da ferramenta P801 P801 ○
G52 Definição do sistema de coordenadas locais P45 (*1) ○ ○
G53 Seleção do sistema de coordenadas da máquina P45 (*1) ○ ○
G53.1/G53.6 Controle de direção do eixo da ferramenta P953 ○ ○
G65 Chamada simples de macro do usuário P231 (*1) ○ ○
G115/G116 Sincronização de temporização do ponto de partida P32 ○ ○
G120.1/G121 Seleção de condição de usinagem I P33 ○ ○
G122 Ativar subsistema parcial I P651, P32 (*2) ○ ○
1 G02/G03 Interpolação circular P33 (*1) ○ ○
G2.3/G3.3 Interpolação de função exponencial ○ ○ P33
G2.4/G3.4 Interpolação circular tridimensional P75 P75 P75
G06.2 Interpolação NURBS P33 ○ P32
7 G41.2/G42.2 Compensação de raio da ferramenta tridimensional P163 ○ P162
(compensação de sentido vertical da ferramenta)
8 G43 Compensação de comprimento da ferramenta (+) ○ (*3) P801 P801
G43.1 Compensação de comprimento da ferramenta ao ○ (*3) P801 P930
longo do eixo da ferramenta LIGADO
G43.4/G43.5 Controle de ponto central da ferramenta ○ (*3) P941 P942
G44 Compensação de comprimento da ferramenta (-) ○ (*3) P801 P801
G49 Cancelamento da compensação de comprimento ○ (*3) ○ ○
da ferramenta
9 G73 - G76 Ciclo fixo para furação P801 ○ P801
G81 - G89

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Grupo Código G Função A B C


modal
14 G66 Chamada modal de macro do usuário - (*4) ○ ○
16 G68 Modo de conversão de coordenadas tridimension- P923 ○ ○
ais LIGADO
G68.2/G68.3 Comando de usinagem em rampa P954 ○ ○
19 G50.1 Cancelamento de imagem espelhada de comando P801 ○ ○
G
G51.1 Imagem espelhada de comando G P801 P801 P801
21 G7.1/G107 Interpolação cilíndrica P33 ○ P481
G12.1/G112 Interpolação por coordenadas polares LIGADA P33 ○ P481
G13.1/G113 Cancelamento da interpolação por coordenadas P33 ○ ○
polares
24 G188/G189 Comutação de código G do formato do programa P33 P29 ○
27 G54.4 Compensação de erro de instalação da peça de tra- P546 P546 ○
balho
(*1) Quando o parâmetro "#1241 set13” for definido como "1", G43.7 será ignorado.
(*2) Se G122 for chamado antes de G43.7, ocorrerá um erro de programa (P651). Se for chamado antes de G43.7,
ocorrerá um erro de programa (P32).
(*3) Quando "G43.7 G43 H1;" for comandado, o G43 comandado depois será habilitado.
(*4) Somente o modal é atualizado.
(*5) Se o retorno à posição de referência (G28) for comandado durante o modal G43.7, o modal G43.7 será cance-
lado quando o retorno for concluído.

Interpolação circular

Quando a compensação pelo comando de compensação de posição da ferramenta G43.7 ou G49 for aplicada ao
eixo de movimento circular, o movimento de compensação será sobreposto com movimento circular se o eixo se
mover pelo valor de compensação especificado no bloco de comando circular.

Valor de compensação
da ferramenta do eixo Z
(eixo de referência K)
Percurso não compensado
Valor do movimento circular
Percurso compensado pela
compensação da posição da ferramenta
X

Verificação gráfica

Se o comando de compensação de posição da ferramenta G43.7 for emitido durante a verificação gráfica, ocorrerá
o erro de programa (P803).

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18.2 Compensação do comprimento da ferramenta na direção do eixo da


ferramenta ; G43.1/G49
Função e propósito

(1) Alterações na compensação do comprimento da ferramenta no sentido do eixo da ferramenta e no valor de com-
pensação
O comprimento da ferramenta pode ser compensado no sentido do eixo da ferramenta mesmo quando o eixo
de rotação gira e o sentido do eixo da ferramenta se torna diferente do sentido do eixo Z. Utilizando esta função
e definindo o desvio entre o valor de comprimento da ferramenta definido no programa e o comprimento real da
ferramenta como o valor de compensação, pode ser criado um programa mais flexível. Isso é especialmente
válido para programas em que estão presentes muitos comandos de movimento de eixos.
O valor de compensação do comprimento da ferramenta no sentido do eixo da ferramenta pode ser alterado
rodando o gerador de impulsos manual quando o valor de compensação do comprimento da ferramenta no sen-
tido do eixo da ferramenta estiver sendo alterado durante a compensação do comprimento da ferramenta no
modo de sentido do eixo da ferramenta.
(2) Configuração da máquina
A compensação usando a compensação do comprimento da ferramenta na função de sentido do eixo da ferra-
menta é aplicada na direção do eixo da ponta da ferramenta (eixo de rotação).
Quanto aos eixos que determinam o sentido de compensação, uma combinação do eixo C (eixo) para a rotação
do eixo Z e o eixo A para a rotação do eixo X ou o eixo B para a rotação do eixo Y é designada com um parâmet-
ro.

C
(d)
A
(e) A/B (d)

Z (e)
(f)
B
(f)
C

X
(g) A (g)
B
Y

Eixo A ou B Eixo B ou C Eixo A ou B


(d) Centro de rotação (e) Ferramenta
(f) Sentido do eixo (direção da compensação) (g) Peça de trabalho

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Formato de comando

Compensação de comprimento da ferramenta ao longo do eixo da ferramenta LIGADO

G43.1 X__ Y__ Z__ H__ ;

Cancelamento da compensação de comprimento da ferramenta

G49 X__ Y__ Z__ ;

X, Y, Z Dados de movimento
H Nº de compensação do comprimento da ferramenta
(Se o Nº de compensação exceder o intervalo de especificação, ocorrerá um erro
de programa (P170)).

Descrição detalhada

(1) G43, G44 e G43.1 estão no mesmo grupo de código G. Portanto, não é possível designar mais de um desses
comandos simultaneamente para compensação. G49 é usado para cancelar os comandos G43, G44 e G43.1.
(2) Se o comando G43.1 for designado quando a especificação para a compensação do comprimento da ferramen-
ta no sentido do eixo da ferramenta não for fornecida, ocorrerá o erro do programa (P930).
(3) Se a posição de referência não tiver sido completada para nenhum dos eixos X, Y, Z, A ou B e C no bloco G43.1,
ocorrerá o erro de programa (P430). No entanto, o erro não se aplica aos seguintes casos.
Quando os eixos mecânicos forem selecionados
O erro não se aplica aos eixos A, B e C.
Quando "1" foi definido para o parâmetro de retorno ao ponto zero "#2031 noref”
O erro não se aplica ao eixo para o qual "noref" é definido como "1" porque se considera que o retorno à
posição de referência do eixo já foi concluído.

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Alterar o valor de compensação do comprimento da ferramenta no sentido do eixo da ferramenta


(1) Quando as seguintes condições tiverem sido atendidas, o valor de movimento da alavanca será adicionado ao
valor de compensação do comprimento da ferramenta no sentido do eixo da ferramenta, rodando o gerador de
impulsos manual.
Quando o modo de operação for MDI, o modo de operação de memória ou fita e o estado for "parada du-
rante a operação bloco a bloco", "durante a retenção do avanço" ou "durante o movimento de avanço de
corte". Observe que o valor da compensação não pode ser alterado durante um erro ou aviso.
Durante a compensação do comprimento da ferramenta no sentido do eixo da ferramenta (G43.1).
No valor de compensação do comprimento da ferramenta no modo de troca de sentido do eixo da ferra-
menta (YC92/1).
No modo de avanço e interrupção da alavanca da ferramenta (YC5E/1).
O terceiro eixo (eixo da ferramenta) é selecionado para o eixo de seleção da alavanca.
(2) O valor da alteração é cancelado quando o Nº de compensação é alterado.

Nota
O valor de coordenada no valor de compensação do comprimento da ferramenta no modo de troca de sentido
do eixo da ferramenta opera da mesma maneira que quando o ABS manual está LIGADO, independentemente
da comutação manual de ABS (YC28) ou do parâmetro de especificação do eixo base "#1061 intabs".
Se o valor de compensação for alterado durante a operação contínua, a parada durante a operação bloco a
bloco ou a retenção do avanço, o valor de compensação entrará em vigor imediatamente no bloco seguinte.
(Exemplo) Ao alterar o valor de compensação durante a operação contínua.
(b)

(c)

(a) (d)

(Exemplo) Ao alterar o valor de compensação durante a parada durante a operação bloco a bloco.
(b)
(b) (c)

(a) (d)

(e)

(a) Valor da compensação antes da mudança (b) Valor de compensação alterado


(c) percurso após a compensação (d) percurso do programa
(e) Parada durante a operação bloco a bloco
Ao alterar o valor da compensação, o valor de compensação correspondente ao Nº de compensação real será
alterado. No entanto, ao executar a reinicialização do NC ou a compensação do comprimento da ferramenta
no sentido do cancelamento do eixo da ferramenta (G49), o valor da compensação será retornado ao original.

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Compensação do comprimento da ferramenta no vetor de sentido do eixo da ferramenta


Os vetores que representam a compensação do comprimento da ferramenta no sentido do eixo da ferramenta são
os seguintes.
(1) Quando os eixos A e C são definidos como os eixos de rotação:
Vx = L * sin(A) * sin(C)
Vy = -L * sin(A) * cos(C)
Vz = L * cos(A)
(2) Quando os eixos B e C são definidos como os eixos de rotação:
Vx = L * sin(B) * cos(C)
Vy = L * sin(B) * sin(C)
Vz = L * cos(B)

Vx, Vy, Vz : Compensação do comprimento da ferramenta ao longo dos vetores do eixo da ferramenta para os
eixos X, Y e Z
L : Valor da compensação do comprimento da ferramenta (1h)
A, B, C : Ângulo de rotação (posição de coordenada da máquina) dos eixos A, B e C

(a)

(c)

(b) (d)

(a) percurso após compensação do comprimento da fer- (b) Comando G43.1


ramenta no sentido do eixo da ferramenta
(c) percurso do programa (d) Comando G49

(3) Comando do ângulo do eixo de rotação


O valor utilizado para o ângulo do eixo de rotação (eixo da ponta da ferramenta) difere de acordo com o tipo de
eixo de rotação envolvido.
Quando são utilizados eixos servo:
A posição da coordenada da máquina é utilizada para os ângulos de rotação dos eixos A, B e C.
Quando são utilizados eixos mecânicos:
Em vez da posição da coordenada da máquina dos eixos, os valores lidos dos registros R (R2628 a R2631) são
utilizados para os ângulos de rotação dos eixos A, B e C.

Reinicialização do valor da compensação

A compensação do comprimento da ferramenta no sentido do eixo da ferramenta é apagada nos seguintes casos.
(1) Quando o retorno manual à posição de referência estiver concluído.
(2) Quando reinicialização 1, reinicialização 2 ou reinicialização & rebobinação foram executados.
(3) Quando o comando G49 foi designado.
(4) Quando o comando de Nº de offset 0 foi executado.
(5) Quando a reinicialização do NC foi executada com "1" definido para o parâmetro básico do sistema "#1151
rstint".
(6) Quando o comando G53 foi designado enquanto o status de compensação ainda está estabelecido, a compen-
sação é temporariamente cancelada e a ferramenta move-se para a posição da máquina designada pelo G53.

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Exemplo de programa

Exemplo de usinagem de arco


Veja abaixo um exemplo de programa de usinagem linear -> arco -> arco -> linear usando os eixos de rotação B e
C no plano ZX.
Programa de usinagem
X

N01 G91 G28 X0 Y0 Z0 ; Valor de compensação H01 N07


= 50 mm
N02 G28 B0 C0 ; H01 = 50mm
N08 N09
N03 G90 G54 G00 X400. Y0 ;
N04 Z-150 ;
N05 B90 ; Eixo B: 90°
N06 G18 ;
N07 G43.1; X250 H01; Compensação do compri- Z
mento da ferramenta no sen- N10
tido do eixo da ferramenta
LIGADO
N11
N08 G01 Z0 F200 ;
N09 G02 X0 Z250. I-250. K0 B0 ; Arco direito superior, Eixo B:
0° N12
N10 G02 X-250. Z0 I0 K-250. B- Arco direito inferior, Eixo B: -
90. ; 90°
N11 G01 Z-150.;
N12 G00 G49 X-400. ; Compensação do compri-
mento da ferramenta no sen-
tido do eixo da ferramenta
DESLIGADO
N13 G91 G28 B0 C0 ;
N14 G28 X0 Y0 Z0 ;
N15 M02 ;

Ferramenta sem compensação


Percurso do programa

Percurso após compensação

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Relação com outras funções

Relação com conversão de coordenada tridimensional


(1) Ocorrerá um erro de programa (P931) se a conversão de coordenadas tridimensionais for realizada durante a
compensação do comprimento da ferramenta no sentido do eixo da ferramenta.
(2) Ocorrerá um erro de programa (P921) se o comprimento da ferramenta for compensado no sentido do eixo da
ferramenta durante a conversão de coordenadas tridimensionais.
(3) Ocorrerá um erro de programa (P923) se a compensação do comprimento da ferramenta no sentido do eixo da
ferramenta for comandada no mesmo bloco da conversão de coordenadas tridimensionais.

Relação com o retorno automático à posição de referência

(1) Ocorrerá um erro de programa (P931) se um comando de G27 a G30 for emitido durante a compensação do
comprimento da ferramenta no sentido do eixo da ferramenta.

Relação com o retorno manual à posição de referência

(1) Retorno à posição de referência do eixo ortogonal


A compensação do comprimento da ferramenta ao longo do eixo da ferramenta será cancelada, assim como o
retorno à posição de referência do tipo com vigia e o retorno à posição de referência de alta velocidade.
<Retorno manual à posição de referência do eixo Y>
Z N1 G90 G00 G54 X0 Y0 Z0 ;
Posicionando na origem da peça de trabalho
N2 N2 G00 A45.;
Y
45◦ Rotacionar o eixo rotativo em 45 °
M
N1
N3 G43.1 H1 ;
W Compensação de comprimento da ferramenta ao
N3 longo do eixo da ferramenta LIGADO
N4 G19 G03 Y-5.858 Z-14.142 J14.142 K-14.142
N4 A90. ;
Corte circular

Retorno à posição de referência do tp dog-manual (a)


(a)
N5 G00 Y0.;
N6 Z0 ;
:
:

<Movimento após o retorno manual à posição de referência do eixo Y>


N5 G00 Y0. ;
Z
Posicionamento para a posição onde a compen-
Y sação de comprimento ao longo do eixo da ferramen-
M ta foi cancelada.
N6 Z0. ;
-> Posicionamento para a posição onde a compen-
W sação de comprimento ao longo do eixo da ferramen-
ta foi cancelada.
:
N6
:

N5

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(2) Retorno à posição de referência do eixo de rotação


A compensação do comprimento da ferramenta ao longo do eixo da ferramenta será cancelada, assim como o
retorno à posição de referência do tipo com vigia e o retorno à posição de referência de alta velocidade.

<Retorno manual à posição de referência do eixo A>


N1 G90 G00 G54 X0 Y0 Z0 ;
Z
Posicionando na origem da peça de trabalho
N2 G00 A45.;
Y
M
Rotacionar o eixo rotativo em 45 °
N2 N3 G43.1 H1 ;
45°
Compensação de comprimento da ferramen-
W N3
ta ao longo do eixo da ferramenta LIGADO
N3
N4 G19 G03 Y-5.858 Z-14.142 J14.142 K-14.142
N4 A90. ;
Corte circular

Retorno à posição de referência do tp dog-man-


90°
ual (a)

(a) N5 G00 Y0.;


N6 Z0 ;
:
:

<Movimento após o retorno manual à posição de referência do eixo A>


N5 G00 Y0.;
Z
Posicionamento para a posição onde a com-
Y pensação de comprimento no sentido do
M eixo da ferramenta foi cancelada.
N6 Z0 ;
W Posicionamento para a posição onde a com-
pensação de comprimento no sentido do
eixo da ferramenta foi cancelada.
:
N6
:

N5

Relação com verificação gráfica

(1) A verificação gráfica desenha um percurso após a compensação.

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18.3 Controle do ponto central da ferramenta; G43.4, G43.5/G49


Função e propósito

A função de controle de ponto central da ferramenta controla uma posição comandada descrita no programa de
usinagem como ponto central da ferramenta no sistema de coordenadas que roda em conjunto com uma peça de
trabalho (sistema de coordenadas da mesa). Esta função pode ser aplicada para os três tipos de máquina como
abaixo.
(1) Um tipo de inclinação da ferramenta: uma máquina com dois eixos de rotação definidos no cabeçalho.
(2) Um tipo de inclinação da mesa: uma máquina com dois eixos de rotação definidos na mesa.
(3) Um tipo combinado: uma máquina com um eixo de rotação definido na ferramenta e outro na mesa.

Com esta função, no caso de utilizar o tipo de inclinação da ferramenta, o ponto central da ferramenta é controlado
de modo que se mova no percurso programado especificado no sistema de coordenadas da peça. No caso de uti-
lizar o tipo de inclinação da mesa, o ponto central da ferramenta é controlado de modo que ele se mova no percurso
programado especificado no sistema de coordenadas da mesa (um sistema de coordenadas que roda em conjunto
com uma peça de trabalho).

(1) Tipo de inclinação da ferramenta


Controle de ponto central da ferramenta DESLIGA- Controle de ponto central da ferramenta LIGADO
DO e compensação de comprimento da ferramenta
ao longo do eixo da ferramenta LIGADO
Centro de rotação Percurso do programa Centro de rotação

percurso do ponto central da ferramenta


Controla de modo que o percurso do ponto central do Controla para que o ponto central da ferramenta desen-
suporte de ferramenta desenhe uma linha reta. he uma linha reta.

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(2) Tipo de inclinação da mesa


Controle de ponto central da ferramenta DESLIGA- Controle de ponto central da ferramenta LIGADO
DO e compensação de comprimento da ferramenta
ao longo do eixo da ferramenta LIGADO
percurso do ponto central da ferramenta

Z(+) Z(+)

X(+) X(+)

B(- ) X'(+) B(- )


Z''(+)
X''(+)

Centro de rotação Centro de rotação


Controla de modo que o ponto central do suporte de Controla de modo que o ponto central da ferramenta se
ferramenta se posicione no sistema de coordenadas da posicione no sistema de coordenadas da mesa.
peça de trabalho.
(3) Tipo combinado
Controle de ponto central da ferramenta DESLIGA- Controle de ponto central da ferramenta LIGADO
DO e compensação de comprimento da ferramenta
ao longo do eixo da ferramenta LIGADO
percurso do ponto central da ferramenta

Z(+) Z(+)

X(+) Z'(+) X(+)

B(- )
X'(+)
B(- )
Z''(+)
X''(+)

Centro de rotação Centro de rotação


Controla de modo que o ponto central do suporte de Controla de modo que o ponto central da ferramenta se
ferramenta se posicione no sistema de coordenadas da posicione no sistema de coordenadas da mesa.
peça de trabalho.
Se o controle do ponto central da ferramenta for comandado sem as especificações desta função, ocorrerá um
erro de programa (P940).
Além disso, três eixos ortogonais devem ser comandados primeiro e dois eixos de rotação alterados.

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Quando o número de eixos de controle de contorno simultâneos for 4


Quando o número de eixos de controle de contorno simultâneos for 4, o controle do ponto central da ferramenta só
estará disponível para o movimento simultâneo de quatro eixos ou menos.
A utilização desta função permite designar a posição do ponto central da ferramenta no sistema de coordenadas
da mesa (que gira à medida que a peça de trabalho gira);portanto, você pode criar facilmente um programa de
usinagem sem calcular a rotação da peça de trabalho ou a posição do ponto final do spindle.
[Restrições]
Cinco ou mais eixos de controle de con- Quatro eixos de controle de contorno
torno simultâneos simultâneos
Tipo de comando G43.4/G43.5 G43.4 apenas (*1)
Limitações quando co- Nenhum (Erro de formatação, etc. apenas) Um único eixo de rotação pode ser coman-
mandados dado no mesmo bloco. (*2)
Modo de interpolação Interpolação conjunta / Interpolação de ro- Apenas interpolação conjunta
tação de eixo individual (*3)
Tipo de ponto singular Tipo 1 / tipo 2 (*3) Inválido (*4)
de passagem
Seleção de sistema de Sistema de coordenadas da mesa / sistema de coordenadas da peça de trabalho (se-
coordenadas do pro- lecionado pelo parâmetro) (*3)
grama
Seleção de posição Base de posição de zero grau / padrão de posição inicia (*3)
básica do eixo rotativo
Pré-filtragem do eixo ro- Selecione se esta função é válida ou inválida com um parâmetro.
tativo Designe a constante de tempo com um parâmetro.

(*1) Se G43.5 for comandado, ocorrerá um erro de programa (P34).


(*2) Se dois eixos de rotação forem comandados, ocorrerá um erro de programa (P10). No entanto, se um único
eixo de rotação se mover apenas quando dois eixos de rotação forem comandados, isso não é considerado
como um erro.
(*3) Selecionado por um parâmetro.
(*4) Apenas a interpolação conjunta está disponível em G43.4; portanto, o tipo de ponto singular é inválido.
[Restrições no comando de movimento]
o: Pode ser comandado, x: Alarme
3 eixos ortogonais 1 eixo de rotação 2 eixos de rotação 3 eixos ortogonais 3 eixos ortogonais
ou menos ou menos + 1 eixo ou menos + 2 eixos
de rotação de rotação
o o × o ×

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Formato de comando

Existem dois formatos de comando: <Tipo 1>, onde o ângulo da ferramenta é comandado pelo eixo de rotação; e
<Tipo 2>, onde o ângulo da ferramenta é comandado pelos vetores da superfície da peça de trabalho, I, J e K.

Controle de ponto central da ferramenta LIGADO

G43.4 (X__ Y__ Z__ A__ C__) H__ ; Tipo 1 LIGADO

G43.5 (X__ Y__ Z__) I__ J__ K__ H__ ; Tipo 2 LIGADO (*1)

X,Y,Z Comando de movimento do eixo da coordenada ortogonal


A,C Comando de movimento de eixo de rotação
I,J,K Vetor de ângulo da superfície da peça de trabalho
H Nº da compensação de comprimento da ferramenta

(*1) Só pode ser comandado quando o número de eixos de controle de contorno simultâneos for 5 ou mais.

Nota
(1) Quando o comando de movimento do eixo de coordenadas ortogonais ou o comando de movimento do eixo de
rotação não forem emitidos no mesmo bloco, a inicialização será aplicada sem movimento do eixo (sem movi-
mento para o valor de compensação).
(2) Os comandos para I, J e K serão ignorados durante o controle de ponto central da ferramenta tipo 1.
(3) O comando de movimento do eixo de rotação não pode ser emitido durante o controle de ponto central da fer-
ramenta tipo 2. Se comandado, ocorrerá um erro de programa (P33).
(4) Se I, J ou K for omitido ao emitir o comando de controle de ponto central da ferramenta tipo 2, o endereço omitido
será considerado como "0".

Cancelamento de controle de ponto central da ferramenta

G49 (X__ Y__ Z__ A__ C__);

Nota
(1) Em vez de usar G49, outros códigos G no grupo de códigos G 8 podem ser usados para cancelamento.
(2) Se o comando de eixo de coordenadas ortogonais e o comando de eixo de rotação forem emitidos no mesmo
bloco que G49, o controle de ponto central da ferramenta modal será cancelado no local. Então, o movimento
do eixo comandado será executado. Se o comando de cancelamento for emitido sozinho, o modal será cance-
lado no local, e mesmo assim nenhum movimento do eixo (movimento para o valor de compensação) será ex-
ecutado.

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18 Controle de usinagem avançada

Descrição detalhada

Sistema de coordenadas de programação

Especifique a posição final de cada bloco olhando do sistema de coordenadas de programação no modo de con-
trole do ponto central da ferramenta. No programa, especifique a posição do ponto central da ferramenta.
O sistema de coordenadas de programação é um sistema de coordenadas utilizado para o controle de ponto central
da ferramenta, e usar o sistema de coordenadas da mesa ou o sistema de coordenadas da peça de trabalho de-
pendem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#7908 SLCT_PRG_COORD").
(1) Sistema de coordenadas da mesa
Quando "0" é ajustado para o parâmetro de seleção do sistema de coordenadas de programação, o sistema de
coordenadas da mesa, que é o sistema de coordenadas da peça de trabalho válido nesse momento fixado na
mesa, é especificado como o sistema de coordenadas de programação. O sistema de coordenadas da mesa
roda ao longo da rotação da mesa. E não rotaciona ao longo da rotação do eixo da ferramenta. Considera-se
que os endereços X, Y, Z foram emitidos no sistema de coordenadas da mesa.
Quando um movimento de eixo de rotação é comandado em um bloco antes do comando G43.4/G43.5, o ân-
gulo gerado pelo movimento do eixo de rotação é considerado como uma definição inicial no comando G43.4/
G43.5.
(2) Sistema de coordenadas da peça
Quando "1" é definido para o parâmetro de seleção de sistema de coordenadas de programação, o sistema de
coordenadas da peça de trabalho válido nesse momento é especificado como o sistema de coordenadas de
programação. Neste caso, o sistema de coordenadas não rotaciona ao longo da rotação da mesa. Um movi-
mento linear é realizado para a mesa (peça de trabalho) quando os endereços X, Y, Z são emitidos. A posição
final olhando do sistema de coordenadas da peça de trabalho após a rotação da mesa ter sido especificada
para o X, Y e Z.

IB-1501373-D 688
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18 Controle de usinagem avançada

Seleção de posição básica do eixo rotativo


Quando o sistema de coordenadas da mesa, o sistema de coordenadas da peça de trabalho fixado à mesa, deve
ser definido como um sistema de coordenadas de programação, o ângulo do eixo de rotação apropriado para fixar
o sistema de coordenadas da peça de trabalho à mesa depende das especificações do fabricante da máquina-fer-
ramenta (parâmetro "#7911 SLCT_STANDARD_POS").
Seleção de padrão Padrão de posição de partida (#7911=1) Padrão de posição do grau zero
do eixo de rotação (#7911=0)
O tempo a ser fixado A posição do eixo de rotação que segura a Quando a posição do eixo de rotação que
na mesa peça de trabalho no início do controle do segura a peça de trabalho estiver a 0 grau
ponto central da ferramenta no sistema de coordenadas da peça de tra-
balho
Exemplo de oper- : Coordenadas da : Coordenadas da
ação 1 G90G54G0C0 peça de trabalho 0° G90G54C0 peça de trabalho 0°
(deslocamento de C-15. ; C-15. ;
coordenadas da G43.4 Hh; Y G43.4 Hh; Y
peça de trabalho 0 °) : :
C90. ; C90. ;
: X :
Y X

X Si
Posição de coorde- Posição da coorde- Posição da coorde- Posição da coorde-
stema de coordena- nada da máquina nadas da máquina nadas da máquina nadas da máquina
das da máquina fixada a -15° em 90° pelo comando em -15° pelo coman- em 90° pelo comando
C90. do C-15. C90.
Y
Y
Y
-15°
X
Y
X
-15°

-90° 90° X
X

Exemplo de oper- : Coordenadas da : Coordenadas da


ação 2 G90G54G0C0 peça de trabalho 0° G90G54C0 peça de trabalho 0°
(deslocamento de C-15. ; C-15. ;
coordenadas da G43.4 Hh; G43.4 Hh;
Y Y
peça de trabalho : :
45°) C90. ; C90. ;
: : X
Y X

45°
45°
X Posição de coorde- Posição da coorde- Posição da coorde- Posição da coorde-
nada da máquina nada da máquina em nadas da máquina nadas da máquina
Sistema de coorde-
fixada a 30° 135° pelo comando em 30° pelo comando em 135° pelo coman-
nadas da máquina
C90 C-15. do C90.
Y
Y
Y
X Y X

30°
135°
X 135° X
30°

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18 Controle de usinagem avançada

Inicialização
(1) Comando de inicialização independente
(a) Controle de ponto central da ferramenta tipo 1, tipo 2
Quando o controle do ponto central da ferramenta estiver LIGADO, nenhum movimento do eixo será exe-
cutado (inclusive o movimento para o valor de compensação).
<Tipo de inclinação da ferramenta> <Tipo de inclinação da mesa>
: :
A (+)
G43.4 Hh; G43.4 Hh;
: :
ou ou
: :
G43.5 Hh; G43.5 Hh;

Z Z

Y Y A (+)

(b) Controle de ponto central da ferramenta tipo 2


"G43.5 Ii Jj Kk Hh ; " executa o mesmo movimento que o controle de ponto central da ferramenta tipo 1 em
(2).
(2) Inicialização com comando de movimento (quando o comando do eixo de coordenadas ortogonais é emitido no
mesmo bloco)
(a) Controle de ponto central da ferramenta tipo 1, tipo 2
Quando o controle do ponto central da ferramenta estiver LIGADO, o ponto central da ferramenta se moverá
apenas tanto quanto for ordenado sob o comando de valor incremental.
<Tipo de inclinação da ferramenta> <Tipo de inclinação da mesa>
: :
G91; (valor in- A (+) G91; (valor in-
cremental) cremental)
G43.4 Yy Zz G43.4 Yy Zz
Hh; Hh;
: :
ou ou Z
Z
: Z : Z
G43.5 Yy Zz G43.5 Yy Zz
Y Y
Hh; Hh; Y
Y
: : A (+)

Sob o comando de valor absoluto, o ponto central da ferramenta se move para y1, z1.
<Tipo de inclinação da ferramenta> <Tipo de inclinação da mesa>
: :
G90; (valor ab- G90; (valor ab-
soluto) soluto)
G00 Yy0 Zz0; A (+) G00 Yy0 Zz0;
G43.4 Yy Zz G43.4 Yy Zz
Hh; Hh;
: (y0,z0) : (y0,z0)
ou (y1,z1) ou (y1,z1)
: h : h
G43.5 Yy Zz G43.5 Yy Zz
Z z1- z0 Z z1- z0
Hh; Hh;
y1- y0 y1- y0
: :
Y Y A (+)

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18 Controle de usinagem avançada

(b) Controle de ponto central da ferramenta tipo 2


O eixo de rotação se move em direção ao vetor da superfície da peça de trabalho comandada (I, J, K) ao
longo do comando de movimento emitido.
<Tipo de inclinação da ferramenta> <Tipo de inclinação da mesa>
: :
G91; (valor in- A (+) G91; (valor in-
cremental) cremental)
G43.5 Yy Zz G43.5 Yy Zz
Ii Jj Kk Hh; Ii Jj Kk Hh;
: :

Z z (i,j,k) Z y (i,j,k)
y
z
Y A (+)
Y

(3) Inicialização com comando de movimento (quando o comando do eixo de rotação é emitido no mesmo bloco)
(a) Controle de ponto central da ferramenta tipo 1
No caso de se utilizar o tipo de inclinação da ferramenta, o eixo ortogonal move-se de acordo com o ângulo
do eixo de rotação enquanto se fixa o ponto central da ferramenta ao centro. No caso de se utilizar o tipo de
inclinação da mesa, o eixo ortogonal desloca-se de modo que o ponto central da ferramenta se situe no
sistema de coordenadas da peça de trabalho da mesa girada.
<Tipo de inclinação da ferramenta> <Tipo de inclinação da mesa>
: :
a A (+)
G43.4 Aa Hh; G43.4 Aa Hh;
: :

Z
z Z A (+)

Y a
Y

(b) Controle de ponto central da ferramenta 2


Ocorrerá um erro de programa (P33).

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18 Controle de usinagem avançada

Cancelar
(1) Comando de cancelamento independente
(a) Tipo de controle de ponto central da ferramenta, tipo 2
Cancelar o movimento para o valor da compensação não é realizado independentemente do comando de
valor absoluto/incremental.
Por outro lado, o modal de controle de ponto central da ferramenta será cancelado.
<Tipo de inclinação da ferramenta> <Tipo de inclinação da mesa>
: :
A (+)
G49; G49;
: :

Z Z
A (+)

Y Y

A ferramenta não se moverá.


(2) Cancelamento com comando de movimento (quando o comando do eixo de coordenadas ortogonais é emitido
no mesmo bloco)
(a) Tipo de controle de ponto central da ferramenta, tipo 2
Cancelar o movimento para o valor da compensação não é realizado independentemente do comando de
valor absoluto/incremental.
O comando de movimento do eixo de coordenada ortogonal é executado após o cancelamento do modal de
controle de ponto central da ferramenta.
<Tipo de inclinação da ferramenta> <Tipo de inclinação da mesa>
: :
G91; (valor in- A (+) G91; (valor in-
cremental) cremental)
G49 Yy Zz ; G49 Yy Zz ;
: :

Z z Z z
y y
A (+)
Y
Y

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18 Controle de usinagem avançada

(3) Cancelamento com comando de movimento (quando o comando do eixo de rotação é emitido no mesmo bloco)
(a) Tipo de controle de ponto central da ferramenta, tipo 2
Cancelar o movimento para o valor da compensação não é realizado independentemente do comando de
valor absoluto/incremental.
O comando de movimento do eixo de rotação é executado após o cancelamento do modal de controle de
ponto central da ferramenta.
<Tipo de inclinação da ferramenta> <Tipo de inclinação da mesa>
: :
A (+)
G49 Aa G49 Aa
Hh; Hh;
: :

Z
a
Y a
A (+)
Y

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18 Controle de usinagem avançada

Durante o controle de ponto central da ferramenta


(1) Tipo de controle de ponto central da ferramenta 1
(a) Ao executar o comando de movimento para o eixo de coordenadas ortogonais e o eixo de rotação.
:
A (+)
G90 ; Z
G43.4 Yy1 Zz1 Aa1 Hh ;
Yy2 Aa2 ; a1 a2=0 a3
Yy3 Aa3 ;
:
O ponto central da ferra-
menta se move ao longo do z1
percurso programado. Y
y1 y2 y3

(b) Ao executar o comando de movimento apenas para o eixo de rotação.


:
G90 ; A (+)
G43.4 Yy1 Zz1 Aa1 Hh ;
a1 a2
Yy2 ; a3
Aa2 ;
Yy3 Aa3 ;
:
z1
Ao executar o comando de
movimento apenas para o y1 y2 y3
eixo de rotação, o eixo or-
togonal se move sem mover
o ponto central da ferramen-
ta.

(2) Tipo de controle de ponto central da ferramenta 2


(a) Ao executar o comando de movimento para o eixo de coordenadas ortogonais e o comando de vetor de ân-
gulo de superfície da peça de trabalho.
:
A (+) (i3,j3,k3)
G43.5 Yy1 Zz1 Z
Ii1 Jj1 Kk1 Hh ;
Yy2 Ii2 Jj2 Kk2 ; (i1,j1,k1)
Yy3 Ii3 Jj3 Kk3 ;
:
(i2,j2,k2)
O ponto central da ferra-
menta se move ao longo do
z1
percurso programado.
Y
y1 y2 y3

(b) Ao executar somente o comando de vetor de ângulo de superfície da peça de trabalho.


:
G43.5 Yy1 Zz1 A (+)
Ii1 Jj1 Kk1 Hh ; (i1, j1, k1) (i3, j3, k3)
Yy2 ; a3
Ii2 Jj2 Kk2 ;
Yy3 Ii3 Jj3 Kk3 ;
:
z1
Ao executar somente o co-
mando de vetor de ângulo y1 y2 y3
de superfície da peça de
trabalho, o eixo ortogonal se
move sem mover o ponto
central da ferramenta.

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18 Controle de usinagem avançada

Taxa de avanço durante o controle do ponto central da ferramenta


A taxa de avanço durante o controle do ponto central da ferramenta é controlada de modo que o ponto central da
ferramenta se mova de acordo com a velocidade comandada.

Método de interpolação

Existem dois métodos de interpolação: interpolação de rotação de eixo individual e interpolação conjunta, que são
selecionadas por parâmetro.
(1) Interpolação de rotação de eixo individual
Ao transformar a partir de um vetor de ângulo de ponto inicial "r1" em um vetor de ângulo de ponto final "r2",
interpole de modo que a taxa angular de "φ" giratório em torno do eixo de vetor "k", que é vertical ao plano "r1"-
"r2", seja constante.
(k) (e1) Vetor de comando de ponto inicial "r1”
(r2) Vetor de comando de ponto final "r2”
Y(- ) (k) Vertical de vetor da unidade ao plano r1-r2

(r1)
Y’( - ) O

(r2)
Z( - )
Z’( - )

(a) Recursos
O vetor de ângulo de ferramenta existe sempre no plano que consiste em "O", "r1" e "r2".
As faixas angulares de cada eixo de rotação não serão constantes.
(b) Operações
(Exemplo) Posição atual: Aa° , C0°
Ao comandar "G90 Yy A-a. C45. ;" ou "G90 Yy Ii Jj Kk ;"
<Tipo de inclinação da ferramenta> <Tipo de inclinação da mesa>

Y(- )

Z’’ (+)
Z(+)
Z’(+) Y’(+)

Y(+)
Y’’ (+)
Z(+)
Z(- )

Y(+)

<Tipo combinado>

Z(+)

Z(+) Z(+)

Y(+) Y(+)

Z(+)

Y(+)

695 IB-1501373-D
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18 Controle de usinagem avançada

(2) Interpolação conjunta


Um movimento de um vetor de ângulo de ponto inicial "r1" para um vetor de ângulo de ponto final "r2" é inter-
polado para manter constantes as faixas angulares de cada eixo.
(a) Recursos
As faixas angulares de cada eixo de rotação se tornam constantes.
Como este controle tem como objetivo manter constantes as faixas angulares de cada eixo de rotação,
um vetor de ângulo de ferramenta pode não existir no plano que consiste em "O", "r1" e "r2".
C(+) (e1) Vetor de comando de ponto inicial "r1”
Y(- ) (r2) Vetor de comando de ponto final "r2”

O A(+)
(r1)

Z(- ) (r2)

Ponto singular de passagem

Ao passar o ponto singular (posição singular (* 1)), há dois tipos de movimentos a serem seguidos a partir do ponto
singular.
Quando se utiliza uma máquina do tipo de inclinação do eixo A-C, há dois movimentos diferentes (Fig. b, c) a serem
seguidos. Nesses movimentos, os ângulos de rotação do eixo A têm o mesmo valor absoluto, mas diferem nos
sinais (+/-). Os ângulos de rotação do eixo C correspondentes aos dois movimentos diferem em 180 graus um ao
outro.
Determine qual dos dois movimentos deve ser selecionado com o parâmetro.
As figuras abaixo são o exemplo de movimentos vistos durante o controle de ponto central da ferramenta tipo 2.
Quando o eixo de rotação do lado central da ferramenta se move na direção do sinal (+) a partir da posição inicial
(Fig. a), (Fig. b) representa "ponto singular de passagem tipo 1". Quando o eixo de rotação do lado central da fer-
ramenta se move na direção do sinal (-) a partir da posição inicial (Fig. a), (Fig. c) representa "ponto singular de
passagem tipo 2".
<Posição inicial> Movimento no sinal (+)

Y(- ) Y(- )
C0 C0

Z(- ) Z(- )
(a) (b)
Movimento no sinal (-)

Y(- )
C0

-
Z(- )
(c)

(*1) A posição na qual o eixo de rotação no lado do ponto central da ferramenta ou o eixo de rotação no lado de
base da mesa for 0.

IB-1501373-D 696
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18 Controle de usinagem avançada

(1) Ponto singular de passagem tipo 1


Selecione a mesma direção que o ponto de partida do eixo de rotação no lado de base da ferramenta ou do eixo
de rotação no lado da peça de trabalho da mesa no bloco em que é efetuada uma passagem de ponto singular.
Quando o ângulo de rotação do ponto de partida for 0°, selecione o limite de curso mais amplo. Quando os lim-
ites de curso forem os mesmos, selecione aquele com um ângulo de rotação codificado negativo.
<Tipo de inclinação da ferramenta>

X(- )
Y(- ) (c) (a)

(b)

Z(- )

<Tipo de inclinação da mesa>


(a)

(b)
Z'(+)
Z(+) Z"(+)

Y(+) Y'( - ) Y"( - )


(c)

<Tipo combinado>

(a)

(b)

Z(+) Z(+) Z(+)

Y(- )
Y(+) Y(- )
(c)

(a) Ponto singular


(b) Ao passar perto do ponto singular, o eixo C gira 180° dentro do parâmetro "#7907 CHK_ANG" (perto do
ângulo de julgamento singular).
(c) O eixo C gira 180°

697 IB-1501373-D
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18 Controle de usinagem avançada

(2) Ponto singular de passagem 2


Selecione aquele com o valor de movimento de rotação menor que o eixo de rotação no lado de base da ferra-
menta ou o eixo de rotação no lado da peça de trabalho da mesa no ponto singular. Quando o eixo de rotação
de base da ferramenta e a peça de trabalho da mesa tiverem o mesmo valor de movimento de rotação, seleci-
one o que tiver o eixo de rotação do lado da base da ferramenta ou o eixo de rotação do lado da peça de trabalho
da mesa que será rotacionado na direção codificada negativa.
<Tipo de inclinação da ferramenta>

X(- )
Y(- ) (a)

Z(- )

<Tipo de inclinação da mesa>

(a)

Z'(+)
Z(+)
Z"(+)

Y(+) Y'(+) Y"(+)

<Tipo combinado>

(a)

Z(+) Z(+)
Z(+)

Y(+) Y(+) Y(+)

(a) O eixo C não gira em 180° quando passa perto do ponto singular.

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(3) Operação perto do ponto singular em cada método de interpolação


Método Comando Tipo de pon- Comando de um ponto singular Comando para passar um
de inter- to singular para um ponto não singular ponto singular
polação de pas-
sagem
Interpo- G43.4 Tipo 1 Conforme designado no valor de comando. No entanto, no caso em
lação de (Comando de Tipo 2 que os sinais no ponto de partida e no ponto final do eixo de rotação
rotação de eixo rotativo) do no lado central da ferramenta do eixo de rotação no lado de base
eixo indi- da mesa diferirem, se o eixo de rotação do no lado central da ferra-
vidual menta do eixo de rotação no lado de base da mesa rotacionarem no
mesmo bloco, a ferramenta não passará o ponto singular, resultan-
do em um erro de programa (P943).
G43.5 Tipo 1 Escolha aquele com a faixa de cur- Selecione aquele com o ponto
(Comando I/J/ so mais ampla. Quando a faixa de final codificado da mesma for-
K) curso for a mesma, selecione um ma que o ponto de partida do
sentido negativo do eixo de rotação eixo rotativo no lado do ponto
no lado do ponto central da ferra- central da ferramenta ou o eixo
menta ou o eixo de rotação no lado rotativo no lado de base da me-
de base da mesa. sa.
Tipo 2 Selecione aquele com o valor de movimento menor que o eixo rota-
tivo no lado de base da ferramenta ou o eixo rotativo no lado da
peça de trabalho da mesa.
Interpo- G43.4 Tipo 1 Conforme designado no valor de comando.
lação con- (Comando de Tipo 2
junta eixo rotativo)
G43.5 Tipo 1 Escolha aquele com a faixa de cur- Selecione aquele com o ponto
(Comando I/J/ so mais ampla. Quando a faixa de final codificado da mesma for-
K) curso for a mesma, selecione um ma que o ponto de partida do
sentido negativo do eixo de rotação eixo rotativo no lado do ponto
no lado do ponto central da ferra- central da ferramenta ou o eixo
menta ou o eixo de rotação no lado rotativo no lado de base da me-
de base da mesa. sa.
Tipo 2 Selecione aquele com o valor de movimento menor que o eixo rota-
tivo no lado de base da ferramenta ou o eixo rotativo no lado da
peça de trabalho da mesa.

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18 Controle de usinagem avançada

Supressão de flutuação da velocidade da máquina durante o controle de alta precisão


No controle do ponto central da ferramenta durante o controle de alta precisão, se não houver mudança no coman-
do de velocidade do ponto central (comando F), e também se um eixo de rotação se mover com o comprimento
curto do segmento de cada bloco, a velocidade final da máquina (velocidade de um motor que impulsiona a ferra-
menta/mesa) pode flutuar bruscamente. Ao habilitar o parâmetro "#7913 MCHN_SPEED_CTRL" (supressão de flu-
tuação de velocidade da máquina), a flutuação pode ser suprimida.
(1) Quando "#7913 = 0", a velocidade final da máquina é aguardada para desacelerar até o comando de velocidade
final da máquina (*1).
Selecione esta definição quando deseja-se que uma usinagem siga de perto os comandos de movimento.
(2) Quando "#7913 = 1", o próximo comando de movimento de bloco é enviado para a máquina imediatamente após
a saída do comando de movimento do bloco processado no momento ter sido concluída.
Selecione esta definição em um caso como a execução de um programa de usinagem com comandos de mov-
imento de eixo de rotação não contínuos, onde é desejado um movimento suave impedindo uma desaceleração
súbita da velocidade final da máquina entre blocos.
No entanto, se alguma das condições abaixo for atendida, a desaceleração será aguardada independente-
mente da definição do parâmetro.
Quando julgado ser um canto
Quando o comando F do programa de usinagem é alterado
Quando a velocidade é fixada
Quando a taxa de avanço é alterada
(*1) Um valor de comando da velocidade final da máquina significa um valor de comando de velocidade que é emit-
ido para o final da máquina de modo que a velocidade do ponto central se torna o valor de comando F.

No entanto, dependendo do programa de usinagem, habilitar o parâmetro "#7913 MCHN_SPEED_CTRL" (su-


pressão de flutuação da velocidade da máquina) pode gerar uma vibração da máquina sem desaceleração.
<Exemplo de programa de usinagem>
Comandos de movimento do eixo de rotação descontínuos (um bloco é ignorado entre os comandos de movimento)
:
G61.1;
G43.4 Hh;
G1 Ff;
: <Nota>
N10 Xx1 Yy1 Zz1 Aa1; Os comprimentos do bloco de ponto central são iguais.
N20 Xx2 Yy2 Zz2; Um comprimento de bloco final da máquina é mais longo quando tiver um
comando de movimento de eixo de rotação. (Neste caso, a velocidade fi-
N30 Xx3 Yy3 Zz3 Aa3; nal da máquina é mais rápida em um bloco com movimento de eixo de
N40 Xx4 Yy4 Zz4; rotação do que em um bloco sem movimento de eixo de rotação.)
: Quando o controle SSS estiver habilitado, uma supressão de flutuação de
velocidade da máquina será desabilitada.

IB-1501373-D 700
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18 Controle de usinagem avançada

(1) Velocidade quando "#7913 = 0"


Velocidade do
ponto central da
ferramenta (F)

䊶䊶 N10 N20 N30 N40 䊶䊶


(T)

(F)
Velocidade final
da máquina

䊶䊶 N10 N20 N30 N40 䊶䊶 Velocidade de comando do pon-


to central
(T)
Velocidade de comando final da
máquina
(F) Velocidade real
(T) Tempo
Aguardado para desacelerar até a velocidade final da máquina do próximo bloco. Assim, a velocidade muda dras-
ticamente.
(2) Velocidade quando "#7913 = 1"
Velocidade do
ponto central da
ferramenta (F)

䊶䊶 N10 N20 N30 N40 䊶䊶


(T)

Velocidade final
(F)
da máquina

䊶䊶 N10 N20 N30 N40 䊶䊶 Velocidade de comando do ponto


central
(T)
Velocidade de comando final da
máquina
(F) Velocidade real
(T) Tempo
Não aguardado para desacelerar até a velocidade de comando final da máquina do próximo bloco. Assim, a veloci-
dade não muda bruscamente, e o movimento é suave.
Em (2), porque o controle não aguarda pela desaceleração para a velocidade de comando final da máquina do blo-
co seguinte, a velocidade do ponto central real excede a velocidade de comando. Em tal caso, ajustando (au-
mentando) o valor de definição de "#1570 Sfilt2" (filtro de aceleração/desaceleração suave 2), uma faixa do excesso
de velocidade do ponto central pode ser suprimida mesmo quando exceder a velocidade de comando.
<Nota>
Quando o controle SSS estiver habilitado, uma supressão de flutuação de velocidade da máquina será
desabilitada.

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18 Controle de usinagem avançada

Pré-filtragem do eixo rotativo


O pré-filtro do eixo de rotação nivela (pré-filtra) o processo de comando do eixo de rotação (troca de ângulo da fer-
ramenta), que move o eixo de rotação suavemente e produz uma superfície de corte mais lisa. O ponto central da
ferramenta se move nas faixas conforme programado pelo comando do eixo de rotação enquanto o processo de
comando é suavizado com esta função.
Esta função está disponível para os programas que têm comandos de eixo de rotação intermitentes (trocas de ân-
gulo da ferramenta) ou programas com valor de troca inconstante do ângulo do eixo de rotação (ou ângulo da fer-
ramenta) por unidade de tempo.
Defina a constante de tempo do filtro para esta função com parâmetros.

Quando o pré-filtro do eixo de rotação for desabilitado, a velocidade de troca do ponto central da ferramenta pode
flutuar fortemente devido ao comando do eixo de rotação intermitente, conforme a figura abaixo.

(a) (b)

Q5 Q6 (c)
Q3 Q4 Q7 Q8
Q1 Q2 Q9 Q10

P0 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11

(d) (e)

(a) Sem troca de ângulo da ferramenta


(b) Com troca de ângulo da ferramenta
(c) Posição da máquina (centro de rotação)
(d) O ponto central da ferramenta precisa ser trocado em velocidade constante apesar da troca de ângulo da fer-
ramenta.
(e) Ponto central da ferramenta

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18 Controle de usinagem avançada

Conforme mostrado abaixo, a pré-filtragem do eixo rotação reduz a flutuação da velocidade do ponto central da
ferramenta, nivelando o processo de comando do eixo de rotação.

(a) (c)
(b)

Q4 Q5 Q6 Q7 (d)
Q3 Q8
Q1 Q2 Q9 Q10

P0 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11

(f) (g)
(e)

(a) Ângulo da ferramenta antes do nivelamento


(b) Ângulo da ferramenta após nivelamento
(c) Com troca de ângulo da ferramenta
(d) Posição da máquina (centro de rotação)
(e) Sem troca de ângulo da ferramenta
(f) O ponto central da ferramenta precisa ser trocado em velocidade constante
(g) Ponto central da ferramenta

Nota
(1) Esta função está disponível somente quando o controle de SSS estiver habilitado. (não disponível juntamente
com uma supressão da flutuação da velocidade da máquina.)
(2) Esta função é desativada no comando G00.
(3) O ângulo real da ferramenta pode ser desviado do comandado no programa.
(4) Mesmo que uma pré-filtragem do eixo de rotação esteja ativado para um programa sem troca de ângulo, isso
não afeta a qualidade de usinagem. No entanto, pode prolongar o tempo do ciclo, por isso, ao executar tal usina-
gem, recomenda-se que a pré-filtragem do eixo de rotação seja desabilitada.

A montagem do eixo de rotação no sistema de coordenadas ortogonais à esquerda

Quando o controle de ponto central da ferramenta é usado na máquina na qual o eixo de rotação é montado no
sistema de coordenadas ortogonais à esquerda, todas as três condições a seguir devem ser atendidas.
(1) Use o controle de ponto central da ferramenta tipo 1 (G43.4).
(A operação normal não é assegurada no controle do ponto central da ferramenta tipo 2 (G43.5).)
(2) Defina o parâmetro "#7910 SLCT_INT_MODE" (seleção do modo de interpolação) para o método de interpo-
lação conjunta.
(a operação normal não é assegurada no modo de interpolação de eixo único.)
(3) Defina o parâmetro de configuração do eixo de rotação "sentido de rotação" do eixo de rotação montado no
sistema de coordenadas ortogonais à esquerda para sentido anti-horário.
Os parâmetros de "sentido de rotação" de destino são os seguintes.
"#7923 DIR_T1" (sentido de rotação do eixo de rotação do lado de base do tipo giratório da ferramenta)
"#7933 DIR_T2" (sentido de rotação do tipo de rotação da ferramenta / eixo da ferramenta do tipo composto)
"#7943 DIR_W1" (sentido de rotação do eixo de rotação do lado de base do tipo de rotação da mesa)
"#7953 DIR_W2" (sentido de rotação do tipo de rotação da mesa / eixo da peça de trabalho do tipo composto)

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18 Controle de usinagem avançada

Comando circular no controle do ponto central da ferramenta (G43.4/G43.5)


Quando as seguintes condições forem atendidas, o comando circular será executado no plano selecionado no con-
trole do ponto central da ferramenta.

<Tipo de inclinação da ferramenta>


Sistema de coordenadas Seleção de posição de referência do eixo rotativo
de programação Padrão de posição de partida Padrão de posição de 0º (#7911=0)
(#7911=1)
Sistema de coordenadas A posição da coordenada da máquina do eixo de rotação no comando circular
da mesa (#7908 = 0) está a 0°. (1) (2)
Sistema de coordenadas
da peça de trabalho
(#7908=1)

<Tipo de inclinação da mesa>


Sistema de coordenadas Seleção de posição de referência do eixo rotativo
de programação Padrão de posição de partida Padrão de posição de 0º (#7911=0)
(#7911=1)
Sistema de coordenadas A posição da coordenada da peça de A posição da coordenada da peça de
da mesa (#7908 = 0) trabalho de eixo de rotação no início do trabalho do eixo de rotação no co-
controle do ponto central da ferramenta mando circular está a 0°. (3)
coincide com a do comando circular.
(4)
Sistema de coordenadas O eixo de rotação sobre a posição da coordenada da peça de trabalho do eixo
da peça de trabalho I/J/K no comando circular está a 0°. (5)
(#7908=1)

<Tipo combinado>
Sistema de coordenadas Seleção de posição de referência do eixo rotativo
de programação Padrão de posição de partida Padrão de posição de 0º (#7911=0)
(#7911=1)
Sistema de coordenadas A posição da coordenada da peça de A posição da coordenada da peça de
da mesa (#7908 = 0) trabalho do eixo de rotação do lado da trabalho do eixo de rotação do lado da
mesa no início do controle do ponto mesa no comando circular está a 0° e
central da ferramenta coincide com a a posição da coordenada da máquina
do comando circular e também a do eixo de rotação do lado da ferra-
posição de coordenada da máquina do menta está a 0°.
eixo de rotação do lado da ferramenta
em comando circular está em 0°.
Sistema de coordenadas A posição da coordenada da máquina do eixo de rotação do lado da ferramen-
da peça de trabalho ta no comando circular está a 0° e a posição da coordenada da peça de tra-
(#7908=1) balho do eixo de rotação do lado da mesa está a 0°.

<Nota>
(a) Um erro de programa (P942) ocorrerá nos seguintes casos.
Durante o controle de ponto central da ferramenta tipo 2 (G43.5)
O comando do eixo de rotação é emitido no mesmo bloco
Durante a usinagem da superfície inclinada e a compensação de erro de instalação da peça de trabalho
(b) Se o comando circular for emitido sem posicionar três eixos ortogonais depois que o controle do ponto cen-
tral da ferramenta tiver sido iniciado de forma independente, poderá ocorrer um erro de programa (P70) ou
(P71).

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18 Controle de usinagem avançada

(1) Tipo de inclinação da ferramenta (coordenada da máquina do eixo de rotação 0°)


<Programa de usinagem>
: (a)
G18 Z(+)
G43.4 H1
: Y(+)
G02 Xx Zz Ii Kk
: Z(+)
Y(+) X(+)

X(+)

(2) Tipo de inclinação da ferramenta (coordenada da máquina do eixo de rotação - 30°)


<Programa de usinagem>
: A-30
G18
G43.4 H1 A0°
Z(+)
A-30.
: A(-)
Y(+)
G02 Xx Zz Ii Kk
: Z(+)
Y(+) X(+)
(P)
X(+)

(3) Tipo de inclinação da mesa (padrão de posição à 0°)


<Programa de usinagem> :
G18
G43.4 H1 Z(+) (a)
:
G02 Xx Zz Ii Kk Y(+)
:
Z(+)

Y(+) X(+)
A(+)
X(+)

(a) Operações de arco (P) Erro de programa

705 IB-1501373-D
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18 Controle de usinagem avançada

(4) Tipo de inclinação da mesa (padrão de posição inicial)


<Programa de usinagem>
: Z(+)
G19 A-45. (a)
G43.4 H1 A-45° :(s)
: Y(+)
G02 Xx Yy Ii Jj Z(+) A0°
:
Y(+) X(+)
X(+) A(+)

(5) Tipo de inclinação da mesa (sistema de coordenadas de programação = sistema de coordenadas da peça de
trabalho)
<Programa de usinagem>
:
Z(+) (a)
G18
G43.4 H1 Y(+)
: A0°:(s)
G02 Xx Zz Ii Kk Z(+)
: (I)
Y(+) X(+)

X(+)

(a) Operações de arco (s) Posição inicial (I) Sobre o eixo I

IB-1501373-D 706
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18 Controle de usinagem avançada

Relação com outras funções

(1) Avanço de dígito F1


Controla para que o ponto central da ferramenta se mova na velocidade comandada. Observe que a velocidade
não pode ser alterada com a alavanca manual.
(2) Correção do buffer
A correção do buffer não pode ser realizada durante o controle do ponto central da ferramenta.
(3) Funções auxiliares (MSTB)
O comando de funções auxiliares (MSTB) pode ser executado durante o controle do ponto central da ferramen-
ta.
(ao passar o ponto singular, o sinal estroboscópico é emitido no início do bloco e a espera da conclusão no final
do bloco.)
(Exemplo)
: Z (b)
(a) A (+) (c)
G90 Aa1 ;
G43.4 Yy1 Aa2 Mm Hh ; a2
: a
C (+)

Y
y1
(a) Saída estroboscópica M (b) Ponto singular de passagem
(c) Espera da conclusão M
(4) Controle de Eixo C/Spindle
Eixos não relacionados à inclinação da ferramenta ou à inclinação da mesa podem ser controlados.
(5) Retorno manual à posição de referência
Não realize o retorno manual à posição de referência durante o controle do ponto central da ferramenta. Se re-
alizado, a ferramenta move para fora da faixa programada.
(6) Computação em tempo de usinagem
O cálculo do tempo de usinagem não é executado com precisão no programa de usinagem no qual o modo de
controle do ponto central da ferramenta é comandado.
(7) Traço gráfico
O traço gráfico durante o controle do ponto central da ferramenta é sempre tracejado com o ponto central da
ferramenta.
(8) Verificação gráfica
A verificação gráfica durante o controle do ponto central da ferramenta sempre verifica o gráfico com o ponto
central da ferramenta.
(9) Reinício do programa
A pesquisa de reinício não pode ser executada durante o controle de ponto central da ferramenta. Se houver
tentativa, ocorrerá um erro de programa (P49).
(10) Redefinir retenção modal
Cancelado durante o controle do ponto central da ferramenta.
(11) Parada da coletagem
A posição no controle de ponto central da ferramenta pode ser coletada e parada.
(12) Interrupção automática da alavanca de operação
Não execute a interrupção automática da alavanca de operação durante o controle do ponto central da ferra-
menta. Se realizado, a ferramenta move para fora da faixa programada.
(13) Manual / automático simultâneo
Manual / automático simultâneo não pode ser executado para os eixos relacionados ao controle do ponto central
da ferramenta durante o controle do ponto central da ferramenta.
(14) Avanço e interrupção da alavanca da ferramenta
Não execute o avanço e a interrupção da alavanca da ferramenta durante o controle do ponto central da ferra-
menta. Se realizado, a ferramenta move para fora da faixa programada.

707 IB-1501373-D
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18 Controle de usinagem avançada

(15) Chanfro de canto/ R de canto


Quando o chanfro de canto/R de canto for executado durante o controle do ponto central da ferramenta, o con-
trole do ponto central da ferramenta torna-se válido para a faixa após o chanfro de canto/R de canto.
(16) Imagem espelhada por definição de parâmetro/entrada de imagem espelhada externa
Quando o comando de controle do ponto central da ferramenta é emitido durante a imagem espelhada por
parâmetro/entrada externa, ocorre um erro de programa (P941). Além disso, não gire a imagem espelhada por
parâmetro/entrada externa LIGADA durante o controle do ponto central da ferramenta.
(17) Comando de ângulo linear
Quando o eixo A é usado como um eixo de rotação, o comando de ângulo linear não pode ser executado. Quan-
do o eixo A não é usado como eixo de rotação, o controle do ponto central da ferramenta torna-se válido para
a forma após o comando de ângulo linear.
(18) Comando geométrico
Quando o eixo A é usado como um eixo de rotação, o comando geométrico não pode ser executado. Quando
o eixo A não é usado como eixo de rotação, o controle do ponto central da ferramenta torna-se válido para a
forma após o comando geométrico.
(19) Rotação da figura
O controle do ponto central da ferramenta torna-se válido para o formato após a rotação da figura.
(20) Rotação de coordenadas por parâmetro
Quando o comando de controle do ponto central da ferramenta é emitido durante a rotação de coordenadas por
parâmetro, ocorre um erro de programa (P941). Além disso, não gire a rotação de coordenadas com o parâmet-
ro LIGADO durante o controle do ponto central da ferramenta.
(21) Corte
A operação de corte para os 3 eixos ortogonais e 2 eixos de rotação não pode ser realizada durante o controle
do ponto central da ferramenta.
(22) Interrupção de macro
Se o comando de interrupção de macro for executado durante o controle do ponto central da ferramenta, ocor-
rerá um erro de programa (P942).
(23) Gerenciamento da vida útil da ferramenta
O valor de compensação do controle de ponto central da ferramenta durante o gerenciamento da vida útil da
ferramenta é igual ao valor de compensação da ferramenta sujeito ao gerenciamento da vida útil da ferramenta.
(24) Não interpolação G00
Funciona como "interpolação G00".
(25) Visualização da taxa de avanço real
A taxa de avanço combinada final é exibida aqui.
(26) Interrupção manual
Quando a interrupção manual é executada durante a retenção do avanço ou parada durante a operação bloco
a bloco, o movimento será aquele a ser observado quando o ABS manual estiver DESLIGADO ao reinicializar,
independentemente de um comando de valor absoluto/incremental estar selecionado ou não.
(27) Bloqueio da máquina
O bloqueio de máquina de cada eixo se torna válido para o eixo do motor.
(28) Contador de distância restante
A distância restante no ponto central da ferramenta no sistema de coordenadas de programação é exibida.
(29) Bloqueio
O bloqueio é aplicado ao eixo do motor.
(30) Avanço de corte / taxa de avanço do avanço rápido
A taxa de avanço é aplicada à taxa de avanço no ponto central da ferramenta. Quando a taxa de avanço é lim-
itada, a taxa de avanço é aplicada à limitação da velocidade.
(31) Retorno manual à posição de referência
Se o retorno manual à posição de referência for executado durante o controle do ponto central da ferramenta,
a ferramenta sai da faixa programada depois disso.
(32) Teste de funcionamento em vazio (dry run)
O teste de funcionamento em vazio (dry run) é aplicado à velocidade no ponto central da ferramenta.
(33) Reinicialização do NC
Desacelera imediatamente para parar quando a reinicialização do NC for executada durante o controle do ponto
central da ferramenta. O controle do ponto central da ferramenta será cancelado mesmo em caso de reinicial-
ização do NC 1 e retenção modal.
(34) Parada de emergência
Para imediatamente se a parada de emergência for aplicada durante o controle do ponto central da ferramenta.

IB-1501373-D 708
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18 Controle de usinagem avançada

(35) Limite de curso armazenado


O limite de curso armazenado será válido no eixo do motor para todos os IB, IIB e IC.
(36) Interrupção de MDI
Quando a interrupção de MDI for executada durante o controle do ponto central da ferramenta, ocorrerá um erro
de operação (M01 0170).
(37) Função de controle de alta precisão
A aceleração em avanço rápido (G00) durante o controle de alta precisão é a mesma que na taxa de avanço de
corte (G01).

Combinação com troca de eixo arbitrário

Ao executar o controle do ponto central da ferramenta em combinação com um comando de troca de eixo arbitrário
(G140), será necessário definir os parâmetros de configuração do eixo de rotação usando o nome do segundo eixo.
Defina o parâmetro "#1450 5axis_Spec/bit0" como "1" (definição pelo nome do segundo eixo) e atribua a configu-
ração do eixo para a execução do controle de ponto central da ferramenta ao parâmetro de configuração do eixo
de rotação (#7900 ou posterior) usando o nome do segundo eixo (exemplo: A1, B2).
Se o comando G43.4/G43.5 for emitido após troca arbitrária de ferramenta ter sido completada enquanto o
parâmetro "#1450 5axis_Spec/bit0" não for designado, ocorrerá um erro de programa (P941).

Você pode definir as configurações até o número de sistema parcial válido (até quatro sistemas parciais) no
parâmetro de configuração do eixo de rotação. Com várias configurações definidas, você pode executar o controle
de ponto central da ferramenta em diferentes configurações de eixos.

O controle de ponto central da ferramenta pode ser realizado usando a configuração do eixo no sistema parcial com
troca de eixo concluída pela aplicação do parâmetro de configuração do eixo de rotação na configuração em que
todos os eixos incluídos no sistema parcial estejam definidos.

709 IB-1501373-D
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18 Controle de usinagem avançada

Relação com outros códigos G


Pxxx na lista indica o Nº de erros do programa
Coluna A: Operação a ser executada quando o comando G na lista for emitido enquanto esta função for modal
Coluna B: Operação a ser executada quando esta função for comandada enquanto o comando G na lista for modal
Coluna C: Operação a ser executada quando o comando G na lista e esta função forem comandados para o mesmo
bloco
Todos os códigos G não listados acima não podem ser usados.
Formato Função A B C
G00 Posicionamento Comutado para uma ve- Realizar o controle do Realizar o controle do
locidade de avanço rápi- centro central da ferra- centro central da ferra-
do e, em seguida, menta na taxa de menta na taxa de
execute o controle do avanço rápido. avanço rápido.
ponto central da ferra-
menta.
G01 Interpolação lin- Comutado para uma Realizar o controle do Realizar o controle do
ear taxa de avanço de corte ponto central da ferra- ponto central da ferra-
e, em seguida, execute menta com avanço de menta com avanço de
o controle do ponto cen- corte. corte.
tral da ferramenta.
G02/G03 Interpolação cir- Disponível quando algu- P941 P941
cular mas condições são
atendidas. Consulte
"Controle do ponto cen-
tral da ferramenta;
G43.4/G43.5".
Interpolação he- P942 P941 P941
licoidal
G02.1/G03.1 Interpolação es- P942 P941 P941
piral
G02.3/G03.3 Interpolação de P942 P941 P941
função exponen-
cial
G04 Tempo de espe- A interrupção está sen- - O controle do ponto cen-
ra do executada. tral da ferramenta é ig-
norado porque a função
de interrupção tem pre-
cedência sobre a função
de controle do ponto
central da ferramenta.
G05 P1 Modo de usina- A taxa de avanço máxi- A taxa de avanço máxi- P33
(*1) gem de alta ve- ma é de 16.8 m/min ma é de 16.8 m/min
locidade quando o bloqueio de quando o bloqueio de
segmento G1 de 1 mm é segmento G1 de 1 mm é
comandado com 5 eixos comandado com 5 eixos
simultaneamente simultaneamente
P2 A taxa de avanço máxi- A taxa de avanço máxi- P33
(*1) ma é de 100 m/min ma é de 100 m/min
quando o bloqueio de quando o bloqueio de
segmento G1 de 1 mm é segmento G1 de 1 mm é
comandado com 5 eixos comandado com 5 eixos
simultaneamente simultaneamente
P1000 Controle de alta A taxa de avanço máxi- A taxa de avanço máxi- P33
0 precisão e ve- ma é de 100 m/min ma é de 100m/min
(*2) locidade II quando o bloqueio de quando o bloqueio de
segmento G1 de 1 mm é segmento G1 de 1mm é
comandado com 5 eixos comandado com 5 eixos
simultaneamente simultaneamente

IB-1501373-D 710
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
18 Controle de usinagem avançada

Formato Função A B C
G05.1 Controle de alta A taxa de avanço máxi- A taxa de avanço máxi- P33
(*2) precisão e ve- ma é de 33.7 m/min ma é de 33.7 m/min
locidade I quando o bloqueio de quando o bloqueio de
segmento G1 de 1 mm é segmento G1 de 1 mm é
comandado com 5 eixos comandado com 5 eixos
simultaneamente simultaneamente
G06.2 Interpolação P942 Erro geral P*** NURBS P941
NURBS
G07.1 Interpolação P942 P941 P941
G107 cilíndrica
G08 P0 Controle de alta Realizar o controle do Realizar o controle do P33
(*2) precisão ponto central da ferra- ponto central da ferra-
menta com modo de menta com modo de
corte. corte.
P1 O controle do ponto cen- O controle do ponto cen- P33
tral da ferramenta é real- tral da ferramenta é real-
izado no modo de izado no modo de
controle de alta pre- controle de alta pre-
cisão. cisão.
G09 Verificação A verificação de de- - A verificação de de-
de parada exata saceleração é realizada saceleração é realizada
na extremidade do blo- na extremidade do blo-
co. co.
G10/G11 Entrada de P942 - P941
parâmetro
pelo programa
G10 Entrada de da- P942 - P941
dos de compen-
sação
pelo programa
G12/G13 Corte circular P942 - O controle do ponto cen-
tral da ferramenta é ig-
norado porque o corte
circular tem precedên-
cia sobre a função de
controle do ponto cen-
tral da ferramenta.
G12.1/G13.1 Interpolação de P942 P941 P941
G112/G113 coordenada po-
lar
G15/G16 Comando de co- P942 P941 P941
ordenada polar
G17 a G19 Seleção de plano O modal é trocado para - O modal é trocado para
o plano especificado. o plano especificado.
G20/G21 Polegada/ P942 O controle do ponto cen- P941
sistema métrico tral da ferramenta é real-
izado de acordo com o
modal de polegada/
sistema métrico.
G22/G23 Verificação do P942 P941 P941
curso antes do
deslocamento
G27 Verificação de P942 - O controle do ponto cen-
posição tral da ferramenta é ig-
de referência norado conforme a
posição de referência se
torna válida.

711 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
18 Controle de usinagem avançada

Formato Função A B C
G28 Retorno à P942 - O controle do ponto cen-
posição tral da ferramenta é ig-
de referência norado conforme o
retorno à posição de
referência se torna váli-
do.
G29 Retorno à P942 - O controle do ponto cen-
posição inicial tral da ferramenta é ig-
norado conforme o
retorno à posição inicial
se torna válido.
G30 2º a 4º retorno à P942 - O controle do ponto cen-
posição de tral da ferramenta é ig-
referência norado conforme o
retorno à segunda, ter-
ceira e quarta posição
de referência se torna
válido.
G30.1 a G30.6 Retorno à P942 - P941
posição de troca
de ferramenta 1
a6
G31 Rejeitar P942 - P941
G31.1 a G31.3 Rejeição de P942 - P941
várias etapas
G33 Corte de rosca P942 P941 P941
G34 a G36/ Ciclo fixo espe- P942 - P941
G37.1 cial
G37 Medição au- P942 - P941
tomática do com-
primento da
ferramenta
G38 Designação do P942 - P941
vetor de com-
pensação do raio
da ferramenta
G39 Comando circu- P942 - P941
lar do canto da
compensação de
raio da ferramen-
ta
G40/G41/G42 Compensação P942 P941 P941
de raio da ferra-
menta
G40.1/G41.1/ Controle da linha P942 P941 P941
G41.2/G150/ normal
G151/G152
G43/G44/G49 Compensação A compensação do O controle do ponto cen- O modal comandado
de comprimento comprimento da ferra- tral da ferramenta pode posteriormente tem pre-
da ferramenta menta pode ser realiza- ser executado após o cedência.
da após o cancelamento cancelamento da com-
do controle do ponto pensação do compri-
central da ferramenta. mento da ferramenta.

IB-1501373-D 712
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18 Controle de usinagem avançada

Formato Função A B C
G43.1/G49 Compensação A compensação do O controle do ponto cen- O modal comandado
de comprimento comprimento da ferra- tral da ferramenta pode posteriormente tem pre-
da ferramenta ao menta ao longo do eixo ser realizado na com- cedência.
longo do eixo da da ferramenta pode ser pensação do compri-
ferramenta realizada após o can- mento da ferramenta ao
celamento do controle longo do cancelamento
do ponto central da fer- do eixo da ferramenta.
ramenta.
G45/G46/ Deslocamento P942 - P941
G47/G48 da posição da
ferramenta
G50/G51 Escalonamento P942 P941 P942
G50.1/G51.1 Imagem espel- P942 P941 P941
hada
G52 Definição do P942 - O controle do ponto cen-
sistema de coor- tral da ferramenta é ig-
denadas norado à medida que a
locais definição do sistema de
coordenadas local se
torna válida.
G53 Seleção do siste- P942 - O controle do ponto cen-
ma de coordena- tral da ferramenta é ig-
das da máquina norado à medida que a
seleção do sistema de
coordenadas da máqui-
na se torna válida.
G54 a G59/ Seleção de siste- P942 O controle do ponto cen- P941
G54.1 ma de coordena- tral da ferramenta é exe-
das da peça de cutado no sistema de
trabalho coordenadas de peça
atualmente seleciona-
do.
G60 Posicionamento P942 - O controle de ponto cen-
unidirecional tral da ferramenta é ig-
norado conforme o
posicionamento unidire-
cional torna-se válido.
G61 Modo de verifi- A verificação de de- A verificação de de- A verificação de de-
cação de parada saceleração é realizada saceleração é realizada saceleração é realizada
exata na extremidade do blo- na extremidade do blo- na extremidade do blo-
co. co. co.
G61.1 Controle de alta O controle do ponto cen- O controle do ponto cen- O controle do ponto cen-
precisão tral da ferramenta é real- tral da ferramenta é real- tral da ferramenta é real-
izado no modo de izado no modo de izado no modo de
controle de alta pre- controle de alta pre- controle de alta pre-
cisão. cisão. cisão.
G61.2 Interpolação tipo P942 P941 P941
spline de alta
precisão 1
G62 Taxa de avanço P942 P941 P941
automático de
canto
G63 Modo de P942 P941 P941
rosqueamento
interno com ma-
chos
G64 Modo de corte Realizar o controle do Realizar o controle do Realizar o controle do
ponto central da ferra- centro central da ferra- ponto central da ferra-
menta com modo de menta na taxa de menta com modo de
corte. avanço de corte. corte.

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18 Controle de usinagem avançada

Formato Função A B C
G65 a G67/ Macro de usuário O controle da ferramen- O controle da ferramen- O controle do ponto cen-
G66.1 ta de ponto central tor- ta de ponto central tor- tral da ferramenta é ig-
na-se válido mesmo no na-se válido mesmo no norado porque a macro
programa de macro do programa de macro do de usuário tem pre-
usuário. usuário. cedência sobre a função
de controle do ponto
central da ferramenta.
- Término do sub- O subprograma de mac- - O controle de ponto cen-
programa de ro do usuário foi termi- tral da ferramenta será
macro do usuário nado. ignorado.
- Cancelamento O cancelamento de ver- - O cancelamento de ver-
de verificação de ificação de erro da ificação de erro da
erro da posição posição final torna-se posição final, também,
final válido. torna-se válido.
G68/G69 Rotação das co- P942 P941 P941
ordenadas
G68IiJjKk/ Conversão de P922 P941 P923
G69 coordenadas tri-
dimensionais
G70 a G89 Ciclo fixo P942 O controle do ponto cen- O controle do ponto cen-
tral da ferramenta é ig- tral da ferramenta é ig-
norado conforme o ciclo norado conforme o ciclo
fixo de partida se torna fixo de partida se torna
válido. válido.
G90/G91 Comando de val- O modal é comutado O controle do ponto cen- O controle do ponto cen-
or absoluto/in- para o comando de val- tral da ferramenta é exe- tral da ferramenta é exe-
cremental or absoluto/incremental cutado seguindo o modo cutado sob o comando
especificado e, em se- absoluto/incremental. de valor absoluto/incre-
guida, o controle do mental especificado.
ponto central da ferra-
menta é executado.
G92 Definição do P942 - P941
sistema de coor-
denadas da
máquina
G94 Avanço por O controle do ponto cen- O controle do ponto cen- O controle do ponto cen-
minuto tral da ferramenta é real- tral da ferramenta é real- tral da ferramenta é real-
izado no modo de izado no modo de izado no modo de
avanço por minuto. avanço por minuto. avanço por minuto.
G95 Avanço por rev- P942 P941 P941
olução
G96/G97 Controle de ve- P942 P941 P941
locidade con-
stante de
superfície
G98 Ciclo fixo de re- O modal é trocado para O modal é trocado para O modal é trocado para
torno ao nível ini- G98 e o controle do pon- G98 e o controle do pon- G98 e o controle do pon-
cial to central da ferramenta to central da ferramenta to central da ferramenta
se torna válido. se torna válido. se torna válido.
G99 Ciclo fixo (retor- O modal é trocado para O modal é trocado para O modal é trocado para
no ao nível do G99 e o controle do pon- G99 e o controle do pon- G99 e o controle do pon-
ponto R) to central da ferramenta to central da ferramenta to central da ferramenta
se torna válido. se torna válido. se torna válido.
G114.1 Sincronização P942 P941 P941
do spindle
(*1) É válido quando o parâmetro "#1267 ext03/bit0" estiver DESLIGADO. Se for comandado quando este parâmet-
ro estiver LIGADO, ocorrerá o erro de programa (P34).
(*2) É válido quando o parâmetro "#1267 ext03/bit0" estiver DESLIGADO. Se for comandado quando o parâmetro
estiver DESLIGADO, ocorrerá o erro de programa (P34).

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18.4 Usinagem em rampa ; G68.2, G68.3/G69


Função e propósito

A função de usinagem em rampa permite definir um novo sistema de coordenadas (sistema de coordenadas car-
acterístico) que é obtido por rotação e translação paralela da origem do sistema de coordenadas atual (X, Y, Z) (um
sistema de coordenadas que existia antes do comando de usinagem em rampa ser emitido). Com esta função, você
pode definir um plano arbitrário em um espaço e emitir comandos de programa normais para este plano na usina-
gem.
É possível controlar automaticamente o eixo da ferramenta para estar no sentido + Z do sistema de coordenadas
característico recém-definido. O sistema de coordenadas característico é redefinido de acordo com o sentido do
eixo da ferramenta, portanto, não há necessidade de se preocupar com o sentido do sistema de coordenadas car-
acterístico e o sentido de rotação do eixo da ferramenta na realização de programas de usinagem.
Se a usinagem da superfície inclinada for comandada enquanto esta função não estiver definida nas especifi-
cações, isso causará um erro de programa (P950).

Z Y Z

X
Y
Sistema de coordenadas original

X
Sistema de coordenadas característico

Quando a compensação de erro de instalação da peça de trabalho for válida, o sistema de coordenadas da peça
de trabalho será definido para o sistema de coordenadas de instalação da peça de trabalho.
No M830/M80, se o eixo linear e dois eixos de rotação forem comandados para o mesmo bloco, ocorrerá um erro
de programa (P10).
(Exemplo) Quando o seguinte programa de usinagem for executado com a configuração da máquina X-Y-Z-A-C
:
G68.2 X10. Y20, I0. J-45. K0.;
:
X20. A10 C20; Erro de programa (P10)
:
G69;

O sistema de coordenadas característico é definido usando o método a seguir.


Código G Método de comando
G68.2 P0 Definir usando ângulos de Euler
G68.2 P1 Definir usando ângulos de rotação-passo-inclinação
G68.2 P2 Defina usando três pontos em um plano
G68.2 P3 Definir usando dois vetores
G68.2 P4 Definir usando ângulos de projeção
G68.2 P10 Definir selecionando a superfície de usinagem registrada
G68.3 Definir usando a direção do eixo da ferramenta
G69 Cancelar comando de usinagem em rampa

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Se o endereço P for omitido quando G68.2 for comandado, assume-se que G68.2 P0 foi designado (defina
usando ângulos de Euler).
Se o endereço P não estiver definido para "0", para "4" ou para "10" quando G68.2 for comandado, ocorrerá
um erro de programa (P954).
Se o endereço P ou Q do comando G68.2 incluir um ponto decimal, ele será arredondado para um número
inteiro.
Certifique-se de comandar G68.2, G68.3 e G69 em um bloco independente. Se forem comandados no mesmo
bloco que para outros códigos G ou um comando de movimento, etc., ocorrerá um erro de programa (P954).
O comando G69 não pode ser emitido durante a interpolação circular ou o modo de ciclo fixo. Se emitido, ocor-
rerá um erro de programa (P952).

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18.4.1 Como definir o sistema de coordenadas característico usando os ângulos de Euler

Formato de comando

Modo de usinagem da superfície inclinada LIGADO (definir usando ângulos de Euler) (P0 pode ser omitido.)
G68.2 P0 X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ ;

X, Y, Z Origem do sistema de coordenadas característico


Comando pelos valores absolutos em relação ao sistema de coordenadas antes de
emitir o comando de usinagem da superfície inclinada.
I, J, K Ângulos de Euler (-360.0° a 360.0°)

Nota
(1) Se o endereço de X, Y ou Z for omitido, o endereço será considerado como zero.
Quando todos os endereços X, Y, e Z forem definidos como "0", a origem do sistema de coordenadas carac-
terístico será a mesma que a do sistema de coordenadas antes do comando de usinagem da superfície inclina-
da ser emitido.
(2) Se o endereço de I, J ou K for omitido, o endereço será considerado como zero.
(3) Se qualquer endereço diferente de P, X, Y, Z, I, J e K estiver incluso, ocorrerá um erro de programa (P954).

Descrição detalhada

Ao comandar G68.2 P0 (definir usando ângulos de Euler), é definido o sistema de coordenadas característico (um
sistema de coordenadas feito girando e trocando a origem do sistema de coordenadas antes da usinagem em ram-
pa).
A rotação do sistema de coordenadas é comandada usando os ângulos de Euler.
(Exemplo) Quando "G68.2 Xx Yy Zz Ia Jb Kc;" for comandado, o sistema de coordenadas característico será esta-
belecido como abaixo.
(a) Defina um ponto (x, y, z) no sistema de coordenadas antes de emitir o comando de usinagem da superfície in-
clinada, como a origem do sistema de coordenadas característico.
(b) Girar o sistema de coordenadas, que foi definido trocando a origem em (a), pelo ângulo a em torno de seu eixo Z.
(c) Girar o sistema de coordenadas, que foi definido rotacionando em (b), pelo ângulo b em torno de seu eixo X.
(d) Girar o sistema de coordenadas, que foi definido rotacionando em (c), pelo ângulo c em torno de seu eixo Z.
(e) O sistema de coordenadas criado nos passos acima é o sistema de coordenadas característico.

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18 Controle de usinagem avançada

Se a rotação do sistema de coordenadas estiver no sentido anti-horário quando se visualiza a partir das extremi-
dades positivas do eixo central de rotação, esta rotação será considerada como rotação de avanço. A relação entre
o sistema de coordenadas antes de emitir o comando de usinagem em rampa e o sistema de coordenadas carac-
terístico é como mostrado abaixo.

(a) WZ (b) (c)

b Y
Y Z

z WY
x
WX X X
y a FY
WZ
(d) (e)

Y FZ

Z
X
z FX WY
c
x

WX y

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18.4.2 Como definir o sistema de coordenadas característico usando os ângulos de rotação-passo-


inclinação

Formato de comando

Modo de usinagem da superfície inclinada LIGADO (definir usando ângulos de rotação-passo-inclinação)


G68.2 P1 Q__ X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ ;

X, Y, Z Origem do sistema de coordenadas característico


Comando pelos valores absolutos em relação ao sistema de coordenadas antes de
emitir o comando de usinagem da superfície inclinada.
Q Ordem de rotação (q: Valor de definição para endereço "Q")
q Primeiro Segundo Terceiro
123 X Y Z
132 X Z Y
213 Y X Z
231 Y Z X
312 Z X Y
321 Z Y X
Se o endereço Q for emitodo, "q" será tratado como "123".
I Ângulo de rotação em torno do eixo X (ângulo de inclinação transversal) (o intervalo
de definição é de -360.0° a 360.0°)
J Ângulo de rotação em torno do eixo Y (ângulo passo) (o intervalo de definição é de
-360.0° a 360.0°)
K Ângulo de rotação em torno do eixo Z (ângulo de giro) (o intervalo de definição é de
-360.0° a 360.0°)

Nota
(1) Se o endereço de X, Y ou Z for omitido, o endereço será considerado como zero.
Quando todos os endereços X, Y, e Z forem definidos como "0", a origem do sistema de coordenadas carac-
terístico será a mesma que a do sistema de coordenadas antes do comando de usinagem da superfície inclina-
da ser emitido.
(2) Se o endereço de I, J ou K for omitido, o endereço será considerado como zero.
(3) Se qualquer endereço diferente de P, Q, X, Y, Z, I, J e K estiver incluso, ocorrerá um erro de programa (P954).
(4) Um erro de programa (P954) ocorrerá se "q" for um valor diferente dos listados acima.

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18 Controle de usinagem avançada

Descrição detalhada

(Exemplo) O sistema de coordenadas característico é estabelecido pelo programa de usinagem como mostrado
abaixo.
G68.2 P1 Q123 Xx Yy Zz Ia Jb Kc;
(Quando q = 123 [rotações na ordem de WX, WY e WZ])
(a) Designe a origem do sistema de coordenadas característico por x, y e z (coordenadas que existiam antes do
comando de usinagem da superfície inclinada ser emitido).
(b) Rotacione o sistema de coordenadas trocado pelo ângulo "a" em torno do eixo X do sistema de coordenadas
antes de emitir o comando de usinagem da superfície inclinada. (Ângulo de rotação)
(c) Rotacione o sistema de coordenadas, que foi definido após a rotação em (b), pelo ângulo "b" em torno do eixo
Y do sistema de coordenadas antes de emitir o comando de usinagem em rampa. (Ângulo de passo)
(d) Rotacione o sistema de coordenadas, que foi definido após a rotação em (c), pelo ângulo "c" em torno do eixo
Z do sistema de coordenadas antes de emitir o comando de usinagem em rampa. (Ângulo de inclinação)
(e) O sistema de coordenadas criado nos passos acima é o sistema de coordenadas característico.

(a) (b)
FZ FZ

a
FY FX
FY FX

WZ (x, y, z)
WY WX

(c) FZ (d) FZ (e) FZ

c FX
FY FX FY FX
b FY

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18.4.3 Como definir o sistema de coordenadas característico usando os três pontos em um plano

Formato de comando

Modo de usinagem da superfície inclinada LIGADO (definir usando três pontos em um plano)
G68.2 P2 Q0 X__ Y__ Z__ R__ ; Definição do valor de troca
G68.2 P2 Q1 X__ Y__ Z__ ; Definição de coordenada do primeiro ponto
G68.2 P2 Q2 X__ Y__ Z__ ; Definição de coordenadas do segundo ponto
G68.2 P2 Q3 X__ Y__ Z__ ; Definição de coordenadas do terceiro ponto

Q Designe os pontos
Designe desde o primeiro ao terceiro ponto, ou especifique pela distância do troca.
0: Distância de troca
1: O primeiro ponto
2: O segundo ponto
3: O terceiro ponto
X, Y, Z Valor de troca entre o primeiro ponto e a origem do sistema de coordenadas carac-
(definição do valor de terístico
troca) Comande pelo valor incremental com relação ao sistema de coordenadas carac-
terístico antes da troca paralela.
R O ângulo para rotacionar o sistema de coordenadas característico em torno do eixo
Z (o intervalo de definição é de -360.0° a 360.0°)
X, Y, Z Designe a origem do sistema de coordenadas característico usando a posição do
(O primeiro ponto) sistema de coordenadas da peça de trabalho. (*1)
X, Y, Z Designe um ponto no eixo X do sistema de coordenadas característico (sentido +)
(O segundo ponto) usando a posição do sistema de coordenadas da peça de trabalho. (*1)
X, Y, Z Designe um ponto no eixo Y do sistema de coordenadas característico usando a
(O terceiro ponto) posição do sistema de coordenadas da peça de trabalho. (*1)

(*1) Comande pelos valores absolutos em relação ao sistema de coordenadas antes de emitir o comando de usina-
gem da superfície inclinada.

Nota
(1) Se o endereço de Q for omitido, o endereço será considerado como zero.
(2) Se o endereço de X, Y ou Z em Q0 a Q3 for omitido, o endereço será tratado como zero.
(3) Se o endereço de R for omitido, o endereço será considerado como zero.
(4) Se qualquer endereço diferente de P, Q, X, Y, Z, e R estiver incluso, ocorrerá um erro de programa (P954).
(5) Um erro de programa (P954) ocorrerá nos seguintes casos.
Quando qualquer outro comando for incluído entre G68.2 P2 Q0 a Q3.
Quando qualquer um de G68.2 P2 Q1 a Q3 estiver faltando.
Quando G68.2 P2 Q0 a Q3 forem sobrepostos.
Quando um valor diferente de 0 a 3 é comandado no endereço Q.
Quando R for comandado em mais de um bloco.
(6) Um erro de programa (P955) ocorrerá nos seguintes casos.
Quando o mesmo ponto foi designado para dois ou mais pontos entre o primeiro a terceiro ponto.
Quando os três pontos existirem em uma linha reta.
A distância entre um dos três pontos e a linha reta que conecta os outros dois pontos for menor que 0,1
(mm).

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18 Controle de usinagem avançada

Descrição detalhada

(1) Designe os pontos Q1, Q2 e Q3 em relação ao sistema de coordenadas antes de emitir o comando de usinagem
da superfície inclinada. O ponto Q1 será a origem do sistema de coordenadas característico.
(2) Defina os sentidos dos eixos X, Y e Z do sistema de coordenadas característico no procedimento a seguir.
O eixo X do sistema de coordenadas característico está no sentido do primeiro ponto (Q1) para o segundo
ponto (Q2). Normalmente, designe um ponto no eixo Y (sentido +) como Q3. (Se o eixo X e o eixo Y co-
mandados não estiverem em ângulos perfeitos, o eixo Y será automaticamente compensado para estar
em ângulo reto com o eixo X.)
O eixo Z do sistema de coordenadas característico está no sentido do produto cruzado de (Q2-Q1)×(Q3-
Q1).
O eixo Y do sistema de coordenadas característico é determinado com relação ao sistema à direita.
(3) Quando a distância de troca (x0, y0, z0) da origem do sistema de coordenadas característico for comandada, a
origem do sistema de coordenadas característico será mais transladada paralelamente por (x0, y0, z0). Coman-
de a distância de translação paralela com relação ao sistema de coordenadas característico antes da translação
paralela. Sempre especifique x0, y0 e z0 pelo valor incremental.
(4) Quando o ângulo de rotação a é comandado no endereço R, o sistema de coordenadas característico é rota-
cionado pelo ângulo "a" em torno do eixo Z do sistema de coordenadas característico.

(Exemplo) O sistema de coordenadas característico é estabelecido pelo programa de usinagem como mostrado
abaixo.
G68.2 P2 Q0 Xx0 Yy0 Zz0 Ra ;
G68.2 P2 Q1 Xx1 Yy1 Zz1 ;
G68.2 P2 Q2 Xx2 Yy2 Zz2 ;
G68.2 P2 Q3 Xx3 Yy3 Zz3 ;

FZ (=FZ1)
(4)
FZ1
Q3 FY a
FY1
(3) FX
a
(x0,y0,z0)
Q1 Q2
WZ (x1,y1,z1) FX1 (2)
(1)

WY

WX

O sistema de coordenadas antes de emitir o comando de usinagem da superfície inclinada


(sistema de coordenadas da peça de trabalho)

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18.4.4 Como definir o sistema de coordenadas característico usando dois vetores

Formato de comando

Modo de usinagem da superfície inclinada LIGADO (definir usando dois vetores)


G68.2 P3 Q1 X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ ;
G68.2 P3 Q2 I__ J__ K__ ;

Q Designar vetores
Selecione o vetor de sentido do eixo X ou o vetor de sentido do eixo Z.
1: Vetor de sentido do eixo X
2: Vetor de sentido do eixo Z
X, Y, Z Origem do sistema de coordenadas característico
Comando pelos valores absolutos em relação ao sistema de coordenadas antes de
emitir o comando de usinagem da superfície inclinada.
I, J, K O vetor de sentido do eixo X ou Z do sistema de coordenadas característico
Quando Q1 for comandado, o vetor de sentido do eixo X será definido. Quando Q2
for comandado, o vetor de sentido do eixo Z será definido.
Comande o sentido em relação ao sistema de coordenadas antes de emitir o co-
mando de usinagem da superfície inclinada. O intervalo de definição é o mesmo
que o intervalo de definição do eixo e a unidade não tem dimensões.

Nota
(1) Se o endereço de X, Y ou Z for omitido, o endereço será considerado como zero.
Quando todos os endereços X, Y, e Z forem definidos como "0", a origem do sistema de coordenadas carac-
terístico será a mesma que a do sistema de coordenadas antes do comando de usinagem da superfície inclina-
da ser emitido.
(2) Se o endereço de I, J ou K em G68.2 P3 Q1 e Q2 for omitido, o valor omitido será tratado como zero.
(3) Se qualquer endereço diferente de P, Q, I, J e K estiver incluso, ocorrerá um erro de programa (P954). (X, Y e
Z são possíveis para comandar em G68.2 P3 Q1)
(4) Um erro de programa (P954) ocorrerá nos seguintes casos.
Quando qualquer outro comando for incluído entre G68.2P3 Q1 e Q2.
Quando tanto G68.2 P3 Q1 quanto Q2 estiver faltando.
Quando G68.2 P3 Q1 e Q2 forem sobrepostos.
Quando um valor diferente de 1 a 2 é comandado no endereço Q.
Quando o endereço Q for omitido
(5) Um erro de programa (P955) ocorrerá nos seguintes casos.
Quando todos os endereços I, J e K forem definidos como "0":
Quando o ângulo formado pelos vetores X e Z do sistema de coordenadas característico não for um ângulo
reto e o desvio for de 5 graus ou mais.

723 IB-1501373-D
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Descrição detalhada

(1) Designe a origem do sistema de coordenadas característico por x, y e z (coordenadas que existiam antes do
comando de usinagem da superfície inclinada ser emitido).
(2) Defina os sentidos dos eixos X, Y e Z do sistema de coordenadas característico no procedimento a seguir.
O sentido positivo do eixo X do sistema de coordenadas característico é rx = (ix, jx, kx).
O sentido positivo do eixo Y do sistema de coordenadas característico é o do produto cruzado de (iz, jz,
kz)×(ix, jx, kx).
O eixo Z do sistema de coordenadas característico é determinado em relação ao sistema à direita.
O sentido de rx=(ix, jx, kx) é o eixo X do sistema de coordenadas característico.
Normalmente, o sentido de rz=(iz, jz, kz) é o eixo Z (sentido positivo) do sistema de coordenadas característico.
(Se rx e rz não estiverem em perfeito ângulo reto entre si, eles serão automaticamente compensados de modo
que fiquem em ângulo reto com o eixo X.)

(Exemplo) O sistema de coordenadas característico é estabelecido pelo programa de usinagem como mostrado
abaixo.
G68.2 P3 Q1 Xx Yy Zz Iix Jjx Kkx ;
G68.2 P3 Q2 Iiz Jjz Kkz ;

rz=(iz,jz,kz)
rx=(ix,jx,kx)

FZ

FY FX

(x,y,z) Y X
WZ

Z
WY WX

O sistema de coordenadas antes de emitir o comando de usinagem da superfície inclinada


(sistema de coordenadas da peça de trabalho)

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18.4.5 Como definir o sistema de coordenadas característico usando ângulos de projeção

Formato de comando

Modo de usinagem da superfície inclinada LIGADO (definir usando ângulos de projeção)


G68.2 P4 X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ ;

X, Y, Z Origem do sistema de coordenadas característico


Comando pelos valores absolutos em relação ao sistema de coordenadas antes de
emitir o comando de usinagem da superfície inclinada.
I O ângulo para rotacionar o eixo X em torno do eixo Y do sistema de coordenadas antes
de emitir o comando de usinagem em rampa (o intervalo de definição é de -360.0° a
360.0°)
J O ângulo para rotacionar o eixo Y em torno do eixo X do sistema de coordenadas antes
de emitir o comando de usinagem em rampa (o intervalo de definição é de -360.0° a
360.0°)
K O ângulo de rotação em torno do eixo Z do sistema de coordenadas característico (o
intervalo de definição é de -360.0° a 360.0°)

Nota
(1) Se o endereço de X, Y ou Z for omitido, o endereço será considerado como zero.
Quando todos os endereços X, Y, e Z forem definidos como "0", a origem do sistema de coordenadas carac-
terístico será a mesma que a do sistema de coordenadas antes do comando de usinagem da superfície inclina-
da ser emitido.
(2) Se o endereço de I, J ou K for omitido, o valor omitido será tratado como zero.
(3) Se qualquer endereço diferente de P, X, Y, Z, I, J e K estiver incluso, ocorrerá um erro de programa (P954).
(4) Ocorrerá um erro de programa (P955) quando o ângulo formado pelo eixo X depois de rotacionar pelo ângulo
designado com o endereço I em torno do eixo Y, e o eixo Y depois de rotacionar pelo ângulo designado com o
endereço J em torno do eixo X é de 1 grau ou menos.

Descrição detalhada

(1) Designe a origem do sistema de coordenadas característico por x, y e z (coordenadas que existiam antes do
comando de usinagem da superfície inclinada ser emitido).
(2) Defina os sentidos dos eixos X, Y e Z do sistema de coordenadas característico no procedimento a seguir.
O sentido no qual o eixo X do sistema de coordenadas, antes de emitir o comando de usinagem em rampa,
é rotacionado pelo ângulo a em torno do eixo Y é definido como "ra".
O sentido no qual o eixo Y do sistema de coordenadas, antes de emitir o comando de usinagem em rampa,
é rotacionado pelo ângulo b em torno do eixo X é definido como "rb".
O eixo Z do sistema de coordenadas característico está no sentido do produto cruzado de (ra × rb).
O eixo X do sistema de coordenadas característico está no sentido determinado rotacionando "ra" pelo ân-
gulo "c" sobre o eixo Z do sistema de coordenadas característico.
O eixo Y do sistema de coordenadas característico é determinado com relação ao sistema à direita.

Nota
Se "ra" e "rb" forem considerados paralelos (ou se o ângulo formado pelos dois vetores for 1 grau ou menos),
ocorrerá um erro de programa (P955).
Exceto o plano XZ e YZ, não é possível designar um plano que esteja em paralelo com o eixo Z.

725 IB-1501373-D
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18 Controle de usinagem avançada

(Exemplo) O sistema de coordenadas característico é estabelecido pelo programa de usinagem como mostrado
abaixo.
G68.2 P4 Xx Yy Zy Ia Jb Kc ;
FZ
FZ
rb
b FY
FX FX
FY c
a
ra

(x, y, z)
WY Y X

WZ WX
Z

O sistema de coordenadas antes de emitir o comando de usinagem da superfície inclinada


(sistema de coordenadas da peça de trabalho)

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18.4.6 Definir selecionando a superfície de usinagem registrada

Formato de comando

Modo de usinagem da superfície inclinada LIGADO (definir superfície de usinagem R-Navi)

G68.2 P10 Q__ D__ ;

Q Nº da peça de trabalho designado por R-Navi ou nome da peça de trabalho des-


ignado por R-Navi
D Nº da superfície de usinagem designado por R-Navi ou nome da superfície de
usinagem designado por R-Navi

Nota
(1) Quando o endereço Q for omitido, selecione a peça de trabalho Nº 1 se Q0,Q1 for comandado.
(2) Quando o endereço D for omitido, selecione a superfície de usinagem N° 1 (BASE-SURFACE) se D0,D1 for
comandado.
(3) Se qualquer endereço diferente de P, Q e D for designado quando G68.2 P10 for comandado, ocorrerá um erro
de programa (P954).
(4) Ocorrerá um erro de programa (P954) quando:
um valor diferente de 0 a 10 for comandado no endereço Q ou for designado um nome de peça de trabalho
indefinida;
um valor diferente de 0 a 17 for comandado no endereço D ou for designado um nome de superfície de
usinagem indefinido;
o nome da peça de trabalho não incluir uma sequência de caracteres (comando representado por "Q<>"); e
o nome da superfície de usinagem não incluir uma sequência de caracteres (comando representado por
"D<>").
(5) Se não for possível definir um sistema de coordenadas característico para a superfície de usinagem seleciona-
da, ocorrerá um erro de programa (P956).
(6) Se houver várias peças de trabalho ou superfícies de usinagem do mesmo nome quando o nome da peça de
trabalho ou o nome da superfície de usinagem for designado, será selecionado um número menor.
(7) Quando a superfície de usinagem for chamada a partir do programa, [SEL] ou [*] não será exibido na tela. Vários
sinais de CLP não estão definidos como LIGADO. (Superfície de usinagem R-Navi que seleciona o sinal
(XD28), R-Navi que seleciona o sinal de Nº da peça de trabalho (R660), R-Navi que seleciona o sinal de Nº da
superfície de usinagem (R661))
(8) Quando a superfície de usinagem for chamada a partir do programa, o sistema de coordenadas básico desig-
nado por R-Navi para cada peça de trabalho não será selecionado. Antes de "G68.2 P10" ser comandado, se-
lecione um sistema de coordenadas da peça de trabalho do programa.
(9) Se você definiu um Nº de peça de trabalho no endereço Q, defina um Nº de superfície de usinagem no endereço
D.
Se você definiu um nome de peça de trabalho no endereço Q, defina um nome de superfície de usinagem no
endereço D.

727 IB-1501373-D
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18.4.7 Como definir o sistema de coordenadas característico usando a direção do eixo da ferramenta

Formato de comando

Modo de usinagem da superfície inclinada LIGADO (definir usando sentido do eixo da ferramenta)

G68.3 X__ Y__ Z__ R__;

X, Y, Z Origem do sistema de coordenadas característico


Comando pelos valores absolutos em relação ao sistema de coordenadas antes de
emitir o comando de usinagem da superfície inclinada.
R O ângulo para rotacionar o sistema de coordenadas característico em torno do eixo
Z (o intervalo de definição é de -360.0° a 360.0°)

Nota
(1) Se o endereço de X, Y ou Z for omitido, o endereço será considerado como zero.
Quando todos os endereços X, Y, e Z forem definidos como "0", a origem do sistema de coordenadas carac-
terístico será a mesma que a do sistema de coordenadas antes do comando de usinagem da superfície inclina-
da ser emitido.
(2) Se o endereço de R for omitido, o valor omitido será tratado como zero.
(3) Se qualquer endereço diferente de X, Y, Z e R estiver incluso, ocorrerá um erro de programa (P954).

Descrição detalhada

(1) Designe a origem do sistema de coordenadas característico por x, y e z (coordenadas que existiam antes do
comando de usinagem da superfície inclinada ser emitido).
(2) Defina os sentidos dos eixos X, Y e Z do sistema de coordenadas característico no procedimento a seguir.
O eixo Z do sistema de coordenadas característico está no sentido do eixo da ferramenta.
O eixo X do sistema de coordenadas característico está no sentido do eixo X do sistema de coordenadas
antes de emitir o comando de usinagem em rampa depois de rotacionar com a ferramenta. (Quando todos
os eixos de rotação do lado da ferramenta estiverem em 0 graus (valor da máquina), o eixo X do sistema
de coordenadas característico estará no mesmo sentido que o eixo X do sistema de coordenadas antes
de emitir o comando de usinagem da superfície inclinada.)
O eixo Y do sistema de coordenadas característico está no sentido do eixo Y do sistema de coordenadas
antes de emitir o comando de usinagem em rampa depois de rotacionar com a ferramenta. (Quando todos
os eixos de rotação do lado da ferramenta estiverem em 0 graus (valor da máquina), o eixo Y do sistema
de coordenadas característico estará no mesmo sentido que o eixo Y no sistema de coordenadas antes
de emitir o comando de usinagem da superfície inclinada.)
O sistema de coordenadas característico é finalmente estabelecido rotacionando o ângulo comandado com
o endereço R sobre o eixo Z.

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(Exemplo) O sistema de coordenadas característico é estabelecido pelo programa de usinagem como mostrado
abaixo.
G68.3 Xx Yy Zy Ra;

FY
a FX

FZ a
WZ

WY

WX
O sistema de coordenadas antes de emitir o comando de usinagem da superfície inclinada
(sistema de coordenadas da peça de trabalho)

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18.4.8 Controle de direção do eixo da ferramenta; G53.1/G53.6

Função e propósito

Um eixo de rotação é movido automaticamente de modo que o sentido do eixo da ferramenta (sentido da ponta da
ferramenta para a parte inferior) seja o sentido do eixo +Z do sistema de coordenadas característico. Para o tipo
de inclinação de mesa e máquinas de tipo composto, o sistema de coordenadas característico pode mudar de acor-
do com a rotação do eixo de rotação da mesa.
Os dois tipos a seguir de controle de sentido do eixo da ferramenta podem ser utilizados:
Tipo 1 (comando G53.1) Somente o eixo rotativo é movido.
Tipo 2 (comando G53.6) O eixo rotativo e o eixo ortogonal são movidos fixando a posição do ponto cen-
tral da ferramenta na exibição a partir da peça de trabalho.

Formato de comando

Controle de sentido do eixo da ferramenta (tipo 1): Somente o eixo rotativo é movido.
G53.1 P__ ;

Controle de sentido do eixo da ferramenta (tipo 2): O eixo rotativo e o eixo ortogonal são movidos fixando a
posição do ponto central da ferramenta na exibição a partir da peça de trabalho.
G53.6 P__ Q__ H__ ;

P Selecione uma solução para o eixo de rotação


0: Selecione uma solução padrão para cada tipo de máquina
1: Selecione uma solução de modo que a rotação do eixo de rotação primário seja
positiva.
2: Selecione uma solução de modo que a rotação do eixo de rotação primário seja
negativa.
Q Selecione a ordem de rotação dos eixos de rotação quando o número de eixos de
controle de contorno simultâneos for de 4 eixos ou menos e a operação no momen-
to do comando G53.6 estiver limitada a 4 eixos simultâneos (3 eixos ortogonais +
1 eixo de rotação) ou menos. (No exemplo a seguir, há 2 eixos de rotação.)
0: Os eixos operam na ordem definida no parâmetro "#7917 SLCT_G53_6_RO-
TAX".
1: Os eixos operam na ordem do eixo de rotação primário e do eixo de rotação se-
cundário.
2: Os eixos operam na ordem do eixo de rotação secundário e do eixo de rotação
primário.
Mesmo que o número de eixos de controle de contorno simultâneos seja de 5 eixos
ou mais, o número pode ser limitado aos 4 eixos simultâneos (3 eixos ortogonais +
1 eixo de rotação) ou menos pelo comando Q de endereço. No entanto, quando o
comando de endereço Q for "0", 5 eixos operam simultaneamente, independente-
mente dos parâmetros de configuração.
H Nº de offset do comprimento da ferramenta

G53.1/G53.6 são o grupo 00.

Nota
(1) Comande G53.1/G53.6 durante o modo de usinagem da superfície inclinada. Se comandado em qualquer outro
modo, ocorrerá um erro de programa (P953).
(2) Certifique-se de comandar G53.1/G53.6 certamente em um bloco. Se este comando for emitido no mesmo bloco
que de outros códigos G ou comando de trajeto etc., ocorrerá um erro de programa (P953).
(3) A velocidade de trajeto quando G53.1 é comandado segue o modal 1 do grupo G (como G00/G01) durante o
comando de controle de sentido do eixo da ferramenta.

IB-1501373-D 730
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(4) A velocidade de trajeto no sistema de coordenadas característico quando G53.6 for comandado segue o modal
1 do grupo G (como G00/G01). A velocidade de trajeto de cada eixo pode exceder a velocidade de comando à
medida que a posição da ponta da ferramenta é fixada na vista da peça de trabalho. No entanto, o avanço rápido
(G00) é limitado pelo parâmetro "#2001 rapid", e o avanço de corte (G01) é limitado pelo parâmetro "#2002
clamp". (Estes parâmetros dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
(5) Se o endereço P for omitido, o valor omitido será tratado como zero. Se qualquer outro valor diferente de 0, 1 e
2 for comandado, ocorrerá um erro de programa (P35).
(6) Se qualquer endereço diferente de P/N for comandado ao comandar G53.1, ocorrerá um erro de programa
(P953).
(7) Quando o endereço Q for omitido no momento do comando G53.6, considera-se que foi comandado 0. Se
qualquer outro valor diferente de 0, 1 e 2 for comandado, ocorrerá um erro de programa (P35).
(8) Se qualquer endereço diferente de P/H/N for comandado ao comandar G53.6, ocorrerá um erro de programa
(P953).
(9) Quando o endereço H for omitido, o modal H comandado antes do comando G53.6 será aplicado. Se o modal
H não for comandado, ocorrerá um erro de programa (P953).
(Exemplo 1) (Exemplo 2)
: :
G43 H1 G53.6 ← Erro (P953)
: :
G53.6 ← Use H1
:
(10) Se o Nº de offset do comprimento da ferramenta não for alterado pelo comando H de endereço, ocorrerá um
erro de programa (P953).
(Exemplo 1)
:
G43 H1 ← Comande o offset de ferramenta Nº1
:
G53.6 H2 ← Se o offset de comprimento da ferramenta Nº 2 for comandado, ocorrerá um erro de pro-
grama (P953).
:
(11) Se o valor de offset para o Nº da ferramenta para a qual o endereço H é comando for "0", ocorrerá um erro de
programa (P957).
(Exemplo 1) Quando "H1 = 0" (Exemplo 2) Quando "H1 ≠ 0" (Exemplo 3) Quando "0"
for comandado ao en-
dereço H
: : :
G43 H1 G43 H1 G53.6 ← Erro (P957)
: : :
G53.6 ← Erro (P957) H0 ← O offset de comprimento da ferramenta é "0"
: : enquanto permanece modal G43.
G53.6 ← Erro (P957)
:

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Descrição detalhada

A operação de tipo 1 (G53.1)


Para o comando G53.1, os 3 eixos ortogonais (eixos X, Y e Z) não se movem, no entanto, apenas os 2 eixos de
rotação rotacionam simultaneamente de modo que o sentido do eixo da ferramenta esteja em linha com o sentido
+Z do sistema de coordenadas característico.
(1) Para os eixos B-C do tipo composto
Quando o comando G53.1 for emitido para uma máquina de tipo composto (eixos B-C), o eixo B da ferramenta
e o eixo C da mesa rotacionam simultaneamente.

WZ

B WY B
FY
WX FZ
G53.1

FX

C C

(2) Para os eixos A-C do tipo de inclinação da mesa


Quando o comando G53.1 for emitido para uma máquina de tipo inclinação da mesa (eixos A-C), os eixos A e
C da mesa rotacionam simultaneamente.

FZ
WZ WY G53.1
FY
WX FX

A A

C C

(3) Para os eixos B-C do tipo de inclinação da mesa


Quando o comando G53.1 for emitido para uma máquina de tipo inclinação da ferramenta (eixos B-C), os eixos
B e C da ferramenta rotacionarão simultaneamente.

C C

WZ

B WY B FY
WX
G53.1
FZ FX

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Comando (G53.6) tipo 2


Para o comando G53.6, a posição final do eixo da ferramenta do sentido do eixo da ferramenta visto da peça de
trabalho é fixada em +Z no sistema de coordenadas característico e até 3 eixos ortogonais (eixo X, eixo Y e eixo
Z) e 2 eixos de rotação se movem simultaneamente.
O número de eixos a ser movido simultaneamente é limitado pelo número de eixos de controle de contorno simultâ-
neos. Se o número de eixos de controle de contorno simultâneos for 4 eixos ou menos, os eixos de rotação se mov-
erão separadamente.
A ordem dos eixos de rotação movendo-se separadamente pode ser especificada com o comando de endereço Q.
Quando o número de eixos de controle de contorno simultâneos for 5 eixos ou mais, os eixos de rotação também
poderão ser movidos separadamente emitindo o comando de endereço Q.
[Quando o número de eixos de controle de contorno simultâneos for 5 eixos ou mais]
Para o comando G53.6, até 3 eixos ortogonais (eixo X, eixo Y e eixo Z) e 2 eixos de rotação podem ser movidos
simultaneamente.
(1) Para os eixos B-C do tipo composto
Quando o comando G53.6 for emitido para uma máquina de tipo composto (eixos B-C), os eixos X, Y, Z e B da
ferramenta e o eixo C da mesa rotacionam simultaneamente.

WZ

B WY B FY
WX FZ
G53.6

FX

C C

(2) Para os eixos A-C do tipo de inclinação da mesa


Quando o comando G53.6 for emitido para uma máquina de tipo de inclinação da mesa (eixos A-C), os eixos
X, Y, Z e B da ferramenta e os eixos A e C da mesa se moverão simultaneamente.

FZ
WZ
WY G53.6 FY
WX
FX

A A

C
C

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(3) Para os eixos B-C do tipo de inclinação da mesa


Quando o comando G53.6 for emitido para uma máquina de tipo inclinação da ferramenta (eixos B-C), os eixos
X, Y, Z, B e C da ferramenta rotacionarão simultaneamente.

C
C
WZ

B WY FY
WX
G53.1
B
FZ FX

[Quando o número de eixos de controle de contorno simultâneos for 4 eixos ou menos]


Até 3 eixos ortogonais (eixos X, Y, Z) e um eixo de rotação se movem simultaneamente com o comando G53.6.
Quando 2 eixos de rotação se movem, a ordem dos eixos de rotação a mover é especificada com o parâmetro
"#7917 SLCT_G53_6_ROTAX" ou endereço Q. Quando se especifica "1" para o endereço Q, o eixo desloca-se na
ordem do eixo de rotação primário e eixo de rotação secundário. Ao definir "2" para o endereço Q, o eixo desloca-
se na ordem do eixo secundário e do eixo primário. Ao executar a operação bloco a bloco, seja realizando a parada
de bloco ou não na conclusão movimento para cada eixo de rotação, também é possível ser especificado com o
parâmetro "parada de bloco #8132 G53.6".
(1) Eixo B-C do tipo composto
(a) Ao mover pela ordem do eixo de rotação primário e do eixo de rotação secundário
Primeiro, o eixo B ("B" na figura abaixo) da ferramenta rotaciona e, então, os eixos X, Y e Z da ferramenta
também se movem para fixar a posição central da ferramenta.
Em seguida, o eixo C ("C" na figura abaixo) da mesa rotaciona e, então, os eixos X, Y e Z da ferramenta
também se movem como se a ferramenta seguisse o movimento da peça de trabalho.

WZ
FY
WY FZ FY
B WX G53.6 B
FZ
FX
FX

C
C
WY

WX
FY
FY
FX

FX

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(b) Ao mover pela ordem do eixo de rotação secundário e do eixo de rotação primário
Primeiro, o eixo C ("C" na figura abaixo) da mesa rotaciona e, então, os eixos X, Y e Z da ferramenta também
se movem como se a ferramenta seguisse o movimento da peça de trabalho.
Em seguida, o eixo B ("B" na figura abaixo) da ferramenta rotaciona e, então, os eixos X, Y e Z da ferramenta
também se movem para fixar a posição central da ferramenta.

WZ
WY FY
FZ B FZ FY
WX
B G53.6

FX F
X
FX

C
C
WY

WX
F
Y
FY FY

FX FX

(2) Para eixos A-C do tipo de inclinação da mesa (Ao mover pela ordem do eixo de rotação secundário e do eixo
de rotação primário)
Primeiro, o eixo C ("C" na figura abaixo) da mesa rotaciona e, então, os eixos X, Y e Z da ferramenta também
se movem como se a ferramenta seguisse o movimento da peça de trabalho.
Em seguida, o eixo A ("A" na figura abaixo) da mesa rotaciona e, então, os eixos X, Y e Z da ferramenta também
se movem como se a ferramenta seguisse o movimento da peça de trabalho.

WZ
WY FZ
WX G53.6
FX

A A FY

C
C
WY

WX

FX
FX
FY
FY

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(3) Para o eixo B-C do tipo de inclinação da ferramenta (Ao mover pela ordem do eixo de rotação primário e do eixo
de rotação secundário)
Primeiro, o eixo B ("B" na figura abaixo) da ferramenta rotaciona e, então, os eixos X, Y e Z da ferramenta tam-
bém se movem para fixar a posição central da ferramenta.
Em seguida, o eixo C ("C" na figura abaixo) da ferramenta rotaciona e, então, os eixos X, Y e Z da ferramenta
também se movem para fixar a posição central da ferramenta.

C
WZ
FY C FY
WY
WX FZ FZ
G53.6
B B
FX FX
F
F
X X

WY

WX FY FY

FX FX

Selecione a solução do eixo de rotação

Quando G53.1 é comandado, existem normalmente dois tipos de soluções para o ângulo calculado do eixo de ro-
tação; um é rotacionar positivamente o eixo de rotação primário, e o outro negativamente. Use o endereço P (P=0,
1 ou 2) no comando G53.1 para selecionar uma das soluções.
Estas são as soluções padrão para cada tipo de máquina.
Quando P é "0": Seleciona uma solução padrão para cada tipo de máquina
Quando P é "1": Seleciona uma solução de modo que a rotação do eixo de rotação primário seja positiva
Quando P é "2": Seleciona uma solução de modo que a rotação do eixo de rotação primário seja negativa
Quando o endereço P for omitido, P será considerado como zero, de forma que será selecionada a solução padrão
para cada tipo de máquina. Se qualquer outro valor diferente de 0,1 e 2 for comandado, ocorrerá um erro de pro-
grama (P35).
Estas são as soluções padrão para cada tipo de máquina.
Tipo de máquina Eixo de rotação primário Solução selecionada por padrão
Tipo de inclinação da fer- Segundo eixo rotativo no lado da Seleciona uma solução de modo que a rotação
ramenta ferramenta do eixo rotativo primário seja positiva
(a mesma que quando P for "1")
Tipo de inclinação da Segundo eixo rotativo no lado da Seleciona uma solução de modo que a rotação
mesa mesa do eixo de rotação primário seja negativa
(a mesma que quando P for "2")
Tipo de composto Eixo de rotação no lado da ferra- Seleciona uma solução de modo que a rotação
menta do eixo rotativo primário seja positiva
(a mesma que quando P for "1")

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O eixo de rotação primário é o eixo de rotação que serve como critério para a seleção da solução no comando
G53.1.

WZ

WX

WY
FY
FZ

FX
(*1)

G53.1 P0 G53.1 P2
B>0 G53.1 P1 (*3)
B<0

FZ FY FY
FZ

FX
(*2) FX (*2)

C C

(*1) Indica o primeiro sistema de coordenadas característico.


(*2) Indica o segundo sistema de coordenadas característico.
(*3) Para as máquinas do tipo composto, é selecionada uma solução que torna positiva a rotação do eixo de rotação
primário como resultado da emissão do comando G53.1P0.

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18.4.9 Detalhes da operação de usinagem da superfície inclinada

Descrição detalhada

Operação durante o modo de usinagem da superfície inclinada

Quando a usinagem da superfície inclinada for comandada, será definido o sistema de coordenadas característico
mencionado acima. Definindo os parâmetros #8901 a #8906 para "23", você pode exibir as coordenadas do sistema
de coordenadas característico no contador (sem movimento da máquina). Os comandos de trajeto durante o modo
de usinagem da superfície inclinada são manipulados em relação ao sistema de coordenadas característico.
Na exibição do contador do sistema de coordenadas característico, se é possível selecionar a posição de usinagem
no comando de programa que não incluir a compensação de comprimento da ferramenta/compensação de raio da
ferramenta, isso depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro “#1287 ext23/bit1,
bit2 (exibição de coordenada de superfície inclinada)".

Controle de direção do eixo da ferramenta

Quando G53.1 for comandado, o eixo de rotação se moverá de modo que o sentido do eixo da ferramenta será o
sentido + Z do sistema de coordenadas característico. Neste momento, o eixo de rotação se moverá, mas os eixos
X, Y e Z não se moverão. A velocidade de avanço do eixo de rotação é determinada com base no modal quando
G53.1 é comandado.

ATENÇÃO
Dependendo da definição do sistema de coordenadas característico, o eixo de rotação pode se mover muito
em resposta ao comando G53.1. Assim, antes de comandar o G53.1, mova a ferramenta o suficientemente longe
da mesa.

Cancelar o modo de usinagem em rampa

O comando G69 cancela a usinagem em rampa. Quando este modo for cancelado, a definição do sistema de co-
ordenadas característico será cancelada, o sistema de coordenadas voltará ao sistema de coordenadas da peça
de trabalho quando a usinagem em rampa foi comandada e o contador de posição da coordenada da peça de tra-
balho voltará às coordenadas anteriores do sistema de coordenadas da peça de trabalho (sem movimento da
máquina). Ao induzir a Reinicialização, a usinagem em rampa também será cancelada.
(Se o parâmetro "#1151 rstint" estiver definido como "0", no entanto, o modo de usinagem em rampa será mantido
mesmo quando a Reinicialização 1 for induzida.)

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Exemplo de programa

Exemplo de programa 1
O programa de usinagem #10 destina-se a usinar um formato idêntico em cada face da coluna hexagonal utilizando
uma máquina do tipo composto. Os sistemas de coordenada característico em cada face são definidos nos blocos
N1 a N6 e, em seguida, a mesma usinagem é realizada usando o subprograma (programa de usinagem #100). Con-
sidera-se que a origem da peça de trabalho está no centro da face final da coluna hexagonal.
Programa de usinagem #10
N1 G68.2 X86.6025 Y50. Z0. I-90. J-45. K0.; Usinagem na face (1)
M98 P100;
G69;
G00 Z200.;
N2 G68.2 X86.6025 Y-50. Z0. I-150. J-45. K0.; Usinagem na face (2)
M98 P100;
G69;
G00 Z200.;
N3 G68.2 X0. Y-100. Z0. I-210. J-45. K0.; Usinagem na face (3)
M98 P100;
G69;
G00 Z200.;
N4 G68.2 X-86.6025 Y-50. I-270. J-45. K0.; Usinagem na face (4)
M98 P100;
G69;
G00 Z200.;
N5 G68.2 X-86.6025 Y50. I-330. J-45. K0; Usinagem na face (5)
M98 P100;
G69;
G00 Z200.;
N6 G68.2 X0. Y100. I-30. J-45. K0.; Usinagem na face (6)
M98 P100;
G69;
G00 Z200.;
M30

Programa de usinagem #100


G53.1;
G90 G00 X0. Y0. Z5.;
G01 Z-5. F500 ;
G01 Y20. F1000;
G02 X20. Y0. R20. F1000;
G01 X0. F1000;
M99 ;

FY (1)
FY FZ
FX
(6) (2)
50.
86.6025 WX

WY G

(5) (3)

(4)

G: Origem do sistema de coordenadas característico

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Exemplo de programa 2
Os programas de usinagem #10 a #15 são para usinagem de um formato sobre uma superfície inclinada do cubo
como mostrado na figura na próxima página. O sistema de coordenadas característico é definido pela designação
da superfície inclinada em cada programa principal e, em seguida, a mesma usinagem é feita usando o subpro-
grama (programa de usinagem #100).

Programa de usinagem #10 Ângulos de Euler


N1 G28XYZBC ;
G54X0Y0Z0 ;
M200 ;
G68.2 X33.3333 Y 33.3333 Z66.6666 I-45 J54.7356 K0;
M98 P100;
G69;

Programa de usinagem #11 Ângulos de rotação-passo-inclinação


N2 G28XYZBC ;
M200 ;
G68.2 P1 Q321 X33.3333 Y 33.3333 Z66.6666 I45 J-35.2644 K-30;
M98 P100;
G69;
M30 ;

Programa de usinagem #12 Três pontos em um plano


N3 G28XYZBC ;
G54X0Y0Z ;
M200 ;
G68.2 P2 Q0 X0 Y-18.7503 Z0 R0;
G68.2 P2 Q1 X50 Y50 Z100;
G68.2 P2 Q2 X50 Y0 Z50;
G68.2 P2 Q3 X50 Y50 Z100;
M98 P100;
G69;
M30 ;

Dois vetores do Programa de usinagem #13


N4 G28XYZBC ;
G54X0Y0Z0 ;
M200 ;
G68.2 P3 Q1 X33.3333 Y 33.3333 Z66.6666 J-100 K0;
G68.2 P3 Q2 I-100 J-100 K100;
M98 P100;
G69;
M30 ;

IB-1501373-D 740
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18 Controle de usinagem avançada

Ângulos de projeção do Programa de usinagem #14


N5 G28XYZBC ;
G54X0Y0Z0 ;
M200 ;
G68.2 P4 X33.3333 Y 33.3333 Z66.6666 I-45 J45 K-60;
M98 P100;
G69;
M30 ;

Programa de usinagem #15 Base de sentido do eixo da ferramenta


N6 G28XYZBC ;
G54X0Y0Z0 ;
M200 ;
B-45. C45.;
G68.3 X33.3333 Y33.3333 Z66.6667 R0.;
M98 P100;
M69 ;
M30 ;

Programa de usinagem #100


G53.1;
G90G00X0.Y0.Z0.B0.C0.;
G00X0Y0Z0;
G01 Y50. F1000;
G02 X50. Y0. R50. F1000;
G01 X0. F1000;
M99 ;

WZ

FY
B
C
FZ
100 FX

WX
WY

100 100
A
FY
FX
B C

A
(X0, Y0, Z0) = (33.3333, 33.3333, 66.6667)

G: Origem do sistema de coordenadas característico

741 IB-1501373-D
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18 Controle de usinagem avançada

18.4.10 Seleção da posição básica do eixo rotativo

Descrição detalhada

Quando a usinagem em rampa for comandada, a posição básica para estabelecer a origem do sistema de coorde-
nadas característico poderá ser definida com o parâmetro (Posição básica do eixo de rotação em usinagem em
rampa #7915). Existem dois tipos de seleção de posição básica. Uma delas é definir o sistema de coordenadas
característico em vista do sistema de coordenadas da peça de trabalho independentemente da posição do eixo de
rotação quando a usinagem em rampa for comandada (base de posição inicial) e a outra é definir o sistema de co-
ordenadas característico em vista de um sistema de coordenadas da peça de trabalho que é determinado indepen-
dentemente da posição do eixo de rotação quando a usinagem em rampa for comandada (base de posição de grau
zero).
Posição básica do eixo rotativo na base Posição básica do eixo rotativo na base
da posição de partida de usinagem da da posição de grau zero de usinagem
superfície inclinada (#7915=1) da superfície inclinada (#7915=0)
Quando a peça é colocada no : :
sentido do sistema de coorde- G90 G54 A0. C0. G90 G54 A0. C0.

nadas da peça de trabalho: G68.2XxYyZz WZ G68.2XxYyZz WZ

G53.1 G53.1
Offset de coordenada da peça WY WY
FY FY
: :
de trabalho A0. C0. FZ FZ
FX
C0° FX
C0°
WZ WX WX

WY

C0° Quando G68.2 é comandado: Quando G68.2 é comandado:


WX

O sistema de coordenadas característi- O sistema de coordenadas característi-


co é definido em uma posição em vista co é definido em uma posição em vista
de um sistema de coordenadas da de um sistema de coordenadas da
peça de trabalho. peça de trabalho, independentemente
da posição do eixo rotativo.
C0° C0°

FZ FZ
WZ
WZ FY FY
WY
WY
FX
FX

WX
WX

Quando G53.1 é comandado: Quando G53.1 é comandado:


O sentido do eixo da ferramenta corre- O sentido do eixo da ferramenta corre-
sponde ao sentido do eixo Z do sistema sponde ao sentido do eixo Z do sistema
de coordenadas característico, o qual de coordenadas característico, o qual
foi definido com G68.2. foi definido com G68.2.

IB-1501373-D 742
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18 Controle de usinagem avançada

Posição básica do eixo rotativo na base Posição básica do eixo rotativo na base
da posição de partida de usinagem da da posição de grau zero de usinagem
superfície inclinada (#7915=1) da superfície inclinada (#7915=0)
Quando a peça de trabalho é : :
colocada desviada no sistema G90 G54 A0. C30. G90 G54 A0. C30.
WZ
de coordenadas da peça de G68.2XxYyZz WZ G68.2XxYyZz
WY
G53.1 G53.1
trabalho: :
WY
FY

Offset de coordenada da peça FZ FZ
FY

de trabalho A0. C30. FX


C0°
WX C0° WX
FX
WZ 30° 30°

WY

Quando G68.2 é comandado: Quando G68.2 é comandado:


WX C0° O sistema de coordenadas característi- O sistema de coordenadas característi-
30° co é definido em uma posição em vista co é definido em uma posição em vista
de um sistema de coordenadas da de um sistema de coordenadas da
peça de trabalho. peça de trabalho, independentemente
da posição do eixo rotativo.
FZ FZ
WZ C0° C0°
FY WZ
FY
WY WY
FX FX

WX
WX

Quando G53.1 é comandado: Quando G53.1 é comandado:


O sentido do eixo da ferramenta não O sentido do eixo da ferramenta corre-
corresponde ao sentido do eixo Z do sponde ao sentido do eixo Z do sistema
sistema de coordenadas característico, de coordenadas característico, o qual
o qual foi definido com comando foi definido com G68.2.
G68.2.
Exemplo) usinagem de (Subprograma) (Programa principal)
polígono: Usinar um formato : :
idêntico em cada uma das G68.2 Xx Yy Zz Ii Jj Kk G68.2 Xx Yy Zz Ii Jj Kk
seis superfícies. G53.1 G53.1
G01 Xx Ff M98 Pp
WZ
: G69
WY G69 :
(5)
(4) M99 (Subprograma)
(3)
Crie um formato de usinagem no sub- G01 Xx Ff
(6)
programa usando usinagem em rampa :
(2) WX
(1)

e controle de sentido do eixo da ferra- M99


menta. É necessário considerar o ân- Efetue a usinagem em rampa e o con-
gulo do eixo de rotação antes de trole de sentido do eixo da ferramenta
chamar o subprograma. no programa principal e crie um forma-
to de usinagem no subprograma. Não é
necessário considerar o ângulo do eixo
de rotação antes de chamar o subpro-
grama.

743 IB-1501373-D
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Combinação com o controle do ponto central da ferramenta (TCP)


Quando o controle de usinagem em rampa é comandado juntamente com o controle TCP (G43.4), defina o sistema
de coordenadas característico de bloqueio da mesa definindo o parâmetro (Seleção de posição básica do eixo de
rotação #7911) para controle TCP. Quando a base de posição de grau zero (#7911 = 0) é selecionada, é possível
definir o sistema de coordenadas característico de bloqueio da mesa em um ângulo de eixo de rotação arbitrário.
Para a base de posição inicial (#7911 = 1), o sistema de coordenadas característico de bloqueio da mesa pode ser
definido em uma superfície inclinada somente quando o controle TCP é comandado no mesmo ângulo do eixo de
rotação que o comando de usinagem em rampa (G68.2) ou o comando de controle de sentido do eixo da ferramenta
(G53.1).

Quando a peça é colocada no sentido do sistema de coordenadas da peça de trabalho:


Seleção da posição básica do eixo rotativo Seleção da posição básica do eixo rotativo
Ponto zero do sistema de coordenadas da A posição quando o ponto central da ferra-
peça de trabalho para uma base (#7911 = menta é comandado para uma base
0) (#7911 = 1)
Comando de usinagem da

superfície inclinada G90 G54 A0. C0.
Base da posição de grau G68.2XxYyZz WZ

zero (#7915 =0) desloca- G53.1 WY


FY
mento da coordenada da G43.4
FZ

peça de trabalho A 0. C0. FX
C0°
WX

WZ

WY

Quando G68.2 é comandado:


WX
C0°
O sistema de coordenadas característico é definido em uma posição em vista de um
sistema de coordenadas da peça de trabalho, independentemente da posição do eixo
rotativo.
C0°

FZ
WZ FY
WY
FX

WX

Quando G53.1 é comandado:


O sentido do eixo da ferramenta corresponde ao sentido do eixo Z do sistema de co-
ordenadas característico, o qual foi definido com G68.2.

C0° C0°

*FZ *FZ
WZ WZ *FY
*FY
WY WY
*FX
*FX

WX WX

Quando G43.4 é comandado: Quando G43.4 é comandado:


O sistema de coordenadas característico é O sistema de coordenadas característico é
fixado à mesa a 0 graus no sistema de co- fixado à mesa em uma posição em vista de
ordenadas. um sistema de coordenadas da peça de
trabalho, independentemente da posição
do eixo de rotação.

IB-1501373-D 744
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18 Controle de usinagem avançada

Quando a peça de trabalho é colocada desviada no sistema de coordenadas da peça de trabalho


(1) Quando o comando TCP (G43.4) é comandado no mesmo ângulo do controle de sentido do eixo da ferramenta
(G53.1)
Seleção da posição básica do eixo ro- Seleção da posição básica do eixo
tativo rotativo
Ponto zero do sistema de coordena- A posição quando o ponto central
das da peça de trabalho para uma da ferramenta é comandado para
base (#7911 = 0) uma base (#7911 = 1)
Comando de usinagem da super- :
fície inclinada G90 G54 A0. C0.
Base da posição de grau zero G68.2XxYyZz WZ
(#7915 =0) deslocamento da co- G53.1 WY
ordenada da peça de trabalho A G43.4
FY
FZ
0. C30. :
FX
C-30°
WZ WX

WY

WX
Quando G68.2 é comandado:
C0°

30°
O sistema de coordenadas característico é definido em uma posição em
vista de um sistema de coordenadas da peça de trabalho, independente-
mente da posição do eixo rotativo.
C-30°

FZ
WZ FY
WY
FX

WX

Quando G53.1 é comandado:


O sentido do eixo da ferramenta corresponde ao sentido do eixo Z do siste-
ma de coordenadas característico, o qual foi definido com G68.2.

C-30° C-30°

*FZ *FZ
WZ *FY WZ *FY
WY WY
*FX *FX

WX WX

Quando G43.4 é comandado: Quando G43.4 é comandado:


O sistema de coordenadas carac- O sistema de coordenadas carac-
terístico é fixado à mesa em uma terístico é fixado à mesa na posição
posição em vista de um sistema de do sistema de coordenadas carac-
coordenadas da peça de trabalho, in- terístico presente.
dependentemente do ângulo do eixo
de rotação.

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18 Controle de usinagem avançada

(2) Quando o comando TCP (G43.4) é comandado em um ângulo diferente do controle de sentido do eixo da fer-
ramenta (G53.1).
Seleção da posição básica do eixo ro- Seleção da posição básica do eixo
tativo rotativo
Ponto zero do sistema de coordena- A posição quando o ponto central
das da peça de trabalho para uma da ferramenta é comandado para
base (#7911 = 0) uma base (#7911 = 1)
Comando de usinagem da super- :
fície inclinada G90 G54 A0. C0.
Base da posição de grau zero G68.2XxYyZz WZ

(#7915 =0) deslocamento da co- G53.1 WY


FY
G00 A30.
ordenada da peça de trabalho A FZ
G43.4
0. C30. :
FX
C-30°
O eixo de rotação é girado antes WX

do comando de controle do ponto


central da ferramenta
Quando G68.2 é comandado:
WZ

WY O sistema de coordenadas característico é definido em uma posição em


vista de um sistema de coordenadas da peça de trabalho, independente-
mente da posição do eixo rotativo.
C-30°
WX
C0° FZ

30° WZ FY
WY
FX

WX

Quando G53.1 é comandado:


O sentido do eixo da ferramenta corresponde ao sentido do eixo Z do siste-
ma de coordenadas característico, o qual foi definido com G68.2.
FZ
FY
WZ
FX C-30°
WY

WX

Quando G00 A30 é comandado:


O sentido do eixo da ferramenta não corresponde ao sentido do eixo Z do
sistema de coordenadas característico, o qual foi definido com comando
G68.2.
FZ
WZ *FY
FY
*FZ C-30° WZ
WY FX C-30°
WY
*FX

WX
WX

Quando G43.4 é comandado: Quando G43.4 é comandado:


O sistema de coordenadas carac- O sistema de coordenadas carac-
terístico é fixado à mesa a um grau terístico é fixado à mesa na posição
determinado com base na posição do do sistema de coordenadas carac-
eixo de rotação. terístico presente.

IB-1501373-D 746
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18 Controle de usinagem avançada

Posição inicial com base no comando de usinagem da superfície inclinada (#7915=1)


Se o eixo Z do sistema de coordenadas característico definido em uma superfície inclinada corresponder o sentido
do eixo da ferramenta, o sistema de coordenadas característico de bloqueio da mesa pode ser definido comandan-
do o controle do ponto central da ferramenta (TCP).
No entanto, se a base da posição de partida de controle TCP for selecionada (#7911=1), o sistema de coordenadas
característico de bloqueio da mesa pode ser definido em uma superfície inclinada somente quando o controle TCP
é comandado no mesmo ângulo que o comando de usinagem em rampa (G68.2) ou o comando de controle de sen-
tido do eixo da ferramenta (G53.1).

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18 Controle de usinagem avançada

18.4.11 Relação entre a usinagem em rampa e outras funções

Relação com outras funções

Comandos disponíveis no modo de usinagem em rampa


Se comandado em qualquer outro modo, ocorrerá um erro de programa (P951).
Comando Função
G00, G01 Posicionamento, interpolação linear
G02, G03 Interpolação circular, Interpolação helicoidal
G02.1, G03.1 Interpolação espiral
G04 Tempo de espera
G05 P0, P1, P2, P10000 Modo de usinagem de alta velocidade, controle de alta precisão e veloci-
dade II
G05.1 Q0, Q1 Controle de alta precisão e velocidade I
G08 P1 Controle de alta precisão
G09 Verificação de parada exata
G10, G11 Entrada de parâmetro por programa / cancelamento, entrada de dados
de compensação pelo programa
G12, G13 Corte circular
G17, G18, G19 Seleção de plano
G22/G23 Verificação do curso antes do deslocamento LIGADO / cancelamento
G28 Retorno automático à primeira posição de referência
G29 Retorno à posição inicial
G30 2º a 4º retorno à posição de referência
G30.1 a G30.6 Retorno à posição de troca da ferramenta
G31 Rejeição (*1)
G31.1 a G31.3 Rejeição de várias etapas (*1)
G34, G35, G36, G37.1 Ciclo fixo especial
G40, G41, G42 Cancelamento/esquerda/direita da compensação do raio da ferramenta
G43, G44, G49 Cancelamento/menos/mais compensação de comprimento da ferra-
G43.1 menta
G43.4, G43.5 Compensação de comprimento da ferramenta ao longo do eixo da ferra-
menta
Tipos de controle de ponto central da ferramenta I/II
G45,G46,G47,G48 Deslocamento da posição da ferramenta
G50, G51 Cancelamento do escalonamento/LIGADO
G50.1, G51.1 Cancelamento de imagem espelhada de comando G/LIGADO
G53 Seleção do sistema de coordenadas da máquina
G53.1 Controle de direção do eixo da ferramenta
G61 Modo de verificação de parada exata
G61.1 Controle de alta precisão
G62 Taxa de avanço automático de cantos
G64 Modo de corte
G65 Chamada simples de macro do usuário
G66, G66.1, G67 Cancelamento/A/B de chamada modal de macro do usuário
G69 Cancelamento de rotação da coordenada, cancelamento de usinagem
da superfície inclinada
G70 a G76, G80 a G89 Ciclo fixo para furação
(Inclusive rosqueamento interno com machos síncrono)
G90, G91 Comando de valor incremental, comando de valor absoluto
G93 Avanço de tempo inverso
G94 Avanço por minuto
G95 Avanço por revolução
G98, G99 Retorno ao nível inicial de ciclo fixo, retorno ao nível do ponto R

IB-1501373-D 748
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Comando Função
M98, M99 Chamada de subprograma, retorno ao programa principal
F Comando de avanço de alimentação
M,S,T,B Comando M, S, T, B
Comando de macro Variável local, variável comum, comandos aritméticos (como regra arit-
mética básica de quatro, funções trigonométricas, raiz quadrada) Co-
mandos de controle (IF-GOTO- e WHILE-DO-)
(*1) Apenas os três eixos ortogonais designados pelo parâmetro de configuração do eixo rotativo podem ser co-
mandos. Se dois eixos de rotação forem comandados, ocorrerá um erro de programa (P951)

Modos onde a usinagem em rampa (incluindo comando de cancelamento) está disponível

Se a usinagem em rampa (G68.2 ou G68.3) for comandada em um modo diferente dos listados abaixo, ocorrerá
um erro de programa (P952).
Modo Função
G00, G01 Posicionamento, interpolação linear
G05 P0, P1, P2 Modo de usinagem de alta velocidade
G05.1 Q0, Q1 Controle de alta precisão e velocidade I
G08 P1 Controle de alta precisão
G13.1 Cancelamento da interpolação por coordenadas polares
G15 Cancelamento de comando de coordenada polar
G17, G18, G19 Seleção de plano
G20, G21 Comando em polegadas, comando em sistema métrico
G22/G23 Verificação do curso antes do deslocamento LIGADO/cancelamento
G40 Cancelamento da compensação do raio da ferramenta
G40.1 Cancelamento de controle da linha normal
G43, G44 Compensação de comprimento da ferramenta
G49 Cancelamento da compensação de comprimento da ferramenta
G50 Cancelamento do escalonamento
G50.1 Imagem espelhada pelo código G DESLIGADO
G54 a G59, G54.1 Seleção de sistema de coordenadas da peça de trabalho, seleção de
sistema de coordenadas estendida da peça de trabalho
G54.4 Pp Compensação de erro de instalação da peça de trabalho
G61 Modo de verificação de parada exata
G61.1 Controle de alta precisão
G64 Modo de corte
G67 Chamada modal de macro de usuário DESLIGADO
G69 Cancelamento de rotação da coordenada, cancelamento de conversão
de coordenadas tridimensionais
G80 Cancelamento do ciclo fixo
G90, G91 Comando de valor incremental, comando de valor absoluto
G93 Avanço de tempo inverso
G94 Avanço por minuto
G95 Avanço por revolução
G97 Controle de velocidade constante de superfície DESLIGADO
G98, G99 Retorno ao nível inicial de ciclo fixo, retorno ao nível do ponto R

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O controle de sentido do eixo da ferramenta (G53.1/G53.6) está disponível


Se o controle de sentido do eixo da ferramenta for comandado em um modo diferente dos listados abaixo, ocorrerá
um erro de programa (P953).
Modo Função
G00, G01 Posicionamento, interpolação linear
G05 P0, P1, P2 Modo de usinagem de alta velocidade
G05.1 Q0, Q1 Controle de alta precisão e velocidade I
G08 Controle de alta precisão
G13.1 Cancelamento da interpolação por coordenadas polares
G15 Cancelamento de comando de coordenada polar
G17, G18, G19 Seleção de plano
G20, G21 Comando em polegadas, comando em sistema métrico
G23 Verificação do curso antes do deslocamento DESLIGADO
G40 Cancelamento da compensação do raio da ferramenta
G40.1 Cancelamento de controle da linha normal
G43, G44 Compensação de comprimento da ferramenta
G49 Cancelamento da compensação de comprimento da ferramenta
G50 Cancelamento do escalonamento
G50.1 Imagem espelhada pelo código G DESLIGADO
G54 a G59, G54.1 Seleção de sistema de coordenadas da peça de trabalho, seleção de
sistema de coordenadas estendida da peça de trabalho
G54.4 P Compensação de erro de instalação da peça de trabalho
G61 Modo de verificação de parada exata
G61.1/G08P1 Controle de alta precisão
G64 Modo de corte
G67 Chamada modal de macro de usuário DESLIGADO
G68.2 a G68.9 Usinagem da superfície inclinada
G80 Cancelamento do ciclo fixo
G90, G91 Comando de valor incremental, comando de valor absoluto
G93 Avanço de tempo inverso
G94 Avanço por minuto
G95 Avanço por revolução
G97 Controle de velocidade constante de superfície DESLIGADO
G98, G99 Retorno ao nível inicial de ciclo fixo, retorno ao nível do ponto R

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Ignorar durante o comando de usinagem da superfície inclinada


Uma operação de rejeição durante o comando de usinagem da superfície inclinada é a mesma que a operação de
rejeição normal. O eixo move-se no sistema de coordenadas característico.
Programa de usinagem
N1 G68.2 Xx Yy Zz Ii Jj Zz ;
N2 G53.1;
N3 G90 G31 Z0. F100;
Wz

Wy
Fy
Fx

Fz
Wz

O eixo move-se no sentido do eixo Z do sistema de coordenadas característico no bloco N3.


Para a função de rejeição, consulte cada capítulo em "21 Funções do suporte de medições".

Combinação com troca de eixo arbitrário

Se você usar usinagem em rampa simples em combinação com um comando de troca de eixo arbitrário (G140),
será necessário definir os parâmetros de configuração do eixo de rotação usando o nome do segundo eixo. Defina
o parâmetro "#1450 5axis_Spec/bit0" como "1" (definição pelo nome do segundo eixo) e atribua a configuração do
eixo para a execução da usinagem em rampa ao parâmetro de configuração do eixo de rotação (#7900 ou posterior)
usando o nome do segundo eixo (exemplo: A1, B2).
Se a usinagem da superfície inclinada for comandada após a troca de eixo arbitrário ter sido completada enquanto
o parâmetro "#1450 5axis_Spec/bit0" não for designado, ocorrerá um erro de programa (P952).

Você pode definir as configurações até o número de sistema parcial válido (até quatro sistemas parciais) no
parâmetro de configuração do eixo de rotação. Com várias configurações definidas, você pode executar usinagem
em rampa em diferentes configurações de eixos.

A usinagem em rampa pode ser realizada usando a configuração do eixo no sistema parcial com troca de eixo con-
cluída pela aplicação do parâmetro de configuração do eixo de rotação na configuração em que todos os eixos in-
cluídos no sistema parcial estejam definidos.

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18.4.12 Precauções para usinagem em rampa

Precauções

(1) Um eixo de rotação se move no comando G53.1. Assim, mova a ferramenta suficientemente longe da mesa
antes de comandar o G53.1.
(2) Quando a usinagem em rampa for comandada, as coordenadas do sistema de coordenadas característico são
definidas nas variáveis de sistema #5001 a #5100+n (excluindo #5021 a #5021+n), que são usados para ler as
informações de posição. Mas, as coordenadas do sistema de coordenadas da máquina são definidas nas
variáveis #5021 a #5021+n (valores de coordenada da máquina) mesmo quando a usinagem em rampa for co-
mandada.
n: varia dependendo do número de eixos de controle.
(3) Quando o sinal de Reinicialização é introduzido durante o comando de usinagem da superfície inclinada, o modo
de usinagem em rampa será cancelado e o código G modal será G69. (No entanto, quando o parâmetro "#1151
rsint" estiver definido em "0", o modo de usinagem em rampa será mantido mesmo se a Reinicialização 1 for
inserida.)
(4) Quando o sinal de desaceleração externa for introduzido, o sinal não será introduzido nos eixos do sistema de
coordenadas característico, mas sim nos eixos do sistema de coordenadas da máquina que estiver realmente
operando.
(5) Se G28 ou G30 for comandado após o comando de usinagem em rampa ter sido emitido, o controle será real-
izado em relação ao sistema de coordenadas de superfície inclinada até o ponto intermediário, e então realizado
em relação ao sistema de coordenadas da máquina a partir do ponto intermediário.
(6) Compensação do raio da ferramenta, imagem espelhada pelo código G, comando de ciclo fixo, controle do pon-
to central da ferramenta, escalonamento e compensação do comprimento da ferramenta ao longo do eixo da
ferramenta devem ser aninhados no comando de usinagem da superfície inclinada. Assim, estes comandos têm
de ser comandados entre o comando de usinagem em rampa (G68.2, etc) e G69.

G68.2 X_Y_Z_I_J_K_

G41 D1

Usinagem da superfície inclina- : Na compensação do raio da fer-


da : ramenta
G40
:
G69

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18 Controle de usinagem avançada

(7) Se a usinagem em rampa (G68.2) for comandada enquanto a compensação do comprimento da ferramenta es-
tiver ativada, a posição real da ponta da ferramenta não corresponderá à posição atual. Nesse caso, comande
G53.1 para alinhar o sentido do eixo da ferramenta com o eixo Z do sistema de coordenadas característico, o
que tornará a posição da ponta da ferramenta igual à posição atual.
Antes de comandar G68.2, a posição atual e a ponta da ferramen-
ta real são iguais.
Z

Quando o sistema de coordenadas característico for definido em


G68.2, um ponto obtido pela compensação do sentido do compri-
Z
mento da ferramenta para estar no sentido Z do eixo de coorde-
nada característico será considerado como a posição atual.
Assim, a posição atual não coincide com a posição real da ponta
da ferramenta.
X

O ponto da ponta da ferramenta real torna-se o mesmo que a


Z posição atual, comandando o G53.1 para alinhar o sentido do
eixo da ferramenta com o sentido Z do sistema de coordenadas
característico.

(8) A conversão de coordenada não é realizada com interrupção manual, então o trajeto, a uma distância equiva-
lente ao valor de interrupção manual, é realizado em relação ao sistema de coordenadas da máquina. Quando
a interrupção manual com ABS LIGADA, ou o controle do ponto central da ferramenta tiver sido realizada du-
rante a usinagem da superfície inclinada, volte à posição antes da interrupção e reinicie a operação automática
de reinicialização. Se você reiniciar a operação automática em uma posição diferente da anterior à da inter-
rupção, ocorrerá o erro de operação (M01 0185). Uma interrupção de um eixo de rotação durante a usinagem
da superfície inclinada também causará um erro de operação (M01 0185). Se for tentada a interrupção au-
tomática da alavanca durante a usinagem da superfície inclinada, ocorrerá um erro de operação (M01 0185).
(9) A interrupção de MDI, a interrupção de CLP e a interrupção da macro são desativadas durante a usinagem da
superfície inclinada. Se a interrupção de MDI ou a interrupção de CLP for tentada durante a usinagem da su-
perfície inclinada, ocorrerá um erro de operação (M01 0185). Se a interrupção de macro estiver ativada durante
a usinagem em rampa, ocorrerá um erro de programa (P951). Também quando a usinagem em rampa for co-
mandada enquanto a interrupção de macro estiver ativada, ocorrerá um erro de programa (P952).
(10) Quando a usinagem em rampa for comandada durante a interrupção de MDI, a interrupção de CLP ou a inter-
rupção da macro, ocorrerá um erro de programa (P952).
(11) Quando um comando circular for traçado graficamente sob o comando de usinagem em rampa, o traçado cir-
cular será executado se o sistema de coordenadas característico coincidir com o sistema de coordenadas da
máquina. Se os sistemas forem incomparáveis, um traçado linear será executado em vez disso.
(12) O traçado será realizado usando os valores de coordenadas da máquina.
(13) Quando esta função for utilizada juntamente com o controle de ponto central da ferramenta ou a função de
compensação de erro de instalação da peça de trabalho, a usinagem em rampa estará sujeita às restrições de
cada função. Para obter detalhes, consulte cada capítulo.

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18 Controle de usinagem avançada

(14) O reinício do programa a partir do bloco após o comando de usinagem da superfície inclinada ser emitido não
pode ser implementado. Se comandado, ocorrerá um erro de programa (P49).
Exemplo de programa
N10 G00 X_Y_Z_; É possível reiniciar a partir do bloco N10 ou N11.
N11 G00 X_Y_Z_B_C;
:
N20 G68.2 X_Y_Z_I_J_K; Não é possível reiniciar a partir do bloco N20 ou posterior.
N21 G01 X_Y_Z_F_; Tentar fazer isso causará um alarme.
N22 G01 X_Y_Z_F_;
N23 G69

N30 G90 G00 X_Y_;


N31 G90 G00 Z_;

(15) Se você deseja exibir as coordenadas na tela de posição durante a usinagem em rampa, insira "23" nos
parâmetros #8901 a #8906. Em seguida, o contador correspondente será mostrado em relação ao sistema de
coordenadas característico.
Na exibição do contador de coordenadas de superfície inclinada, se é possível selecionar a posição de usina-
gem no comando de programa que não incluir a compensação de comprimento da ferramenta/compensação
de raio da ferramenta, isso depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro
“#1287 ext23/bit1, bit2 (exibição de coordenada de superfície inclinada)".
Quando a exibição de coordenada da ponta da ferramenta for ativada, o contador de coordenadas de superfície
inclinada poderá ser exibido na janela selecionando a superfície inclinada para as seleções de contador 1, 2 e 3.
(16) O movimento que ocorre em resposta ao comando G00 é sempre o tipo de interpolação. (O tipo de não inter-
polação não está disponível.)
(17) No caso de máquinas de rotação da mesa, o sentido do eixo da ferramenta não é alterado em G68.3. Assim,
um sistema de coordenadas característico é definido em relação ao eixo Z do sistema de coordenadas antes
do comando de usinagem em rampa ser emitido. Porém, a designação da origem do sistema de coordenadas
característico e a rotação R sobre o eixo Z são ativadas.
(18) Quando a usinagem em rampa for comandada durante a usinagem em rampa, ocorrerá um erro de programa
(P951).
(19) Nos parâmetros #7900 a #7902, #7922, #7932, #7942 e #7952, designe os eixos do primeiro sistema parcial.
Se você comandar a usinagem em rampa em um sistema parcial em que algum dos eixos designados não es-
tiver pronto, ocorrerá um erro de programa (P932).
(20) O sistema de coordenadas característico é definido em relação ao sistema de coordenadas (sistema de coor-
denadas da peça de trabalho), que é independente do ângulo de rotação do eixo de rotação da mesa, portanto
depende do ângulo do eixo de rotação da mesa antes do comando da usinagem em rampa ser emitido.
(21) Um comando de eixo linear durante a usinagem em rampa é realizado usando as coordenadas do sistema de
coordenadas característico. E um comando do eixo de rotação é feito usando as coordenadas (valores da
máquina) do sistema de coordenadas da peça de trabalho.
(22) Se o endereço R, I, J ou K tiver excedido o intervalo de definição, ocorrerá um erro de programa (P35).
(23) A correção de buffer não pode ser implementada durante o comando de usinagem em rampa.
(24) Se o modo de operação for comutado para "retorno à posição de referência" durante o comando de usinagem
da superfície inclinada, ocorrerá um erro de operação (M01 0185).
(25) Se um comando de ângulo linear, comando geométrico ou comando de rotação de figura for emitido durante
o comando de usinagem em rampa, ocorrerá um erro de programa (P951).
(26) Se a troca de eixo arbitrário (G140) for emitida durante o modal de usinagem da superfície inclinada, ocorrerá
o erro de programa (P951).
(27) Quando o eixo durante o controle de usinagem em rampa for o destino para a troca de eixo, ocorrerá o erro de
operação (M01 1101). O alarme será cancelado por reinicialização.
(28) O sistema parcial em que está sendo executada a usinagem em rampa não cancela o controle misto, indepen-
dentemente da definição para o parâmetro "#1280 ext16/bit1" (cancelamento de controle misto por reinicial-
ização) mesmo se uma operação de reinicialização que não redefine o modal ("#1151 rstint" = 0 e reinicialização
do NC 1) for realizada.
Se um eixo em um sistema parcial em que a usinagem em rampa estiver sendo realizada for especificado como
o eixo a ser trocado no sistema parcial, a troca de eixo não será possível e ocorrerá um erro de operação (M01
1101), independentemente do modo de operação automática ter sido estabelecido ou não.

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18 Controle de usinagem avançada

(29) Quando o número de eixos de controle de contorno simultâneos for quatro ou menos e a indexação for real-
izada com o tipo de indexação 2 de R-navi na superfície de usinagem selecionada, a parada de bloco devido
ao término de cada trajeto do eixo não será realizada independentemente de o parâmetro "parada de bloco
#G53.6" ter sido definido.
(30) A configuração do eixo das máquinas aplicáveisé a seguinte.
A função é eficaz para a configuração da máquina com o sistema de coordenadas ortogonal à direita definido
no padrão ISO.
(a) Esta função aplica-se a três tipos de configuração da máquina conforme abaixo.
Tipo Tipo de inclinação da fer- Tipo de inclinação da mesa Tipo de composto
ramenta
Descrição Dois eixos rotativos do lado Dois eixos rotativos do lado da mesa Um eixo rotativo em
do cabeçalho da ferramenta cada lado do cabeçal-
ho da ferramenta e da
mesa lateral
Exemplo de
máquinas
(B)

(A)
(B)

(A)

(A)

(B)

Eixo rotativo Segundo eixo rotativo no Segundo eixo rotativo no lado da mesa Eixo de rotação no
primário (A) lado da ferramenta lado da ferramenta
(B) Primeiro eixo de rotação no Primeiro eixo de rotação no lado da Eixo rotativo no lado
lado da ferramenta mesa da mesa

Neste manual, os seguintes eixos são chamados como eixo rotativo primário: o segundo eixo rotativo no lado
da ferramenta (tipo de inclinação da ferramenta), o primeiro eixo rotativo no lado da mesa (tipo de inclinação da
mesa) e o eixo rotativo no lado da ferramenta (tipo composto).
(b) Esta função não é aplicável a máquinas conforme abaixo.
Descrição Exemplo de máquinas
Uma máquina cujo eixo central de rotação do eixo de
rotação não estiver paralelo a nenhum eixo de coor-
denada ortogonal.

Uma máquina cujo sentido da ponta da ferramenta


para a base da ferramenta não é paralelo ao eixo Z
(sentido positivo do eixo Z), quando as posições de
máquina dos eixos rotativos forem todos os 0°. 0°

Sentido do eixo da ferramenta

Uma máquina na qual três eixos lineares não formam


um sistema de coordenadas ortogonal à direita.

(31) Se qualquer um dos eixos ortogonais de todos os sistemas parciais ativos estiver sob bloqueio de máquina
durante a usinagem em rampa, aplica-se um rosqueamento interno com machos síncrono normal mesmo que
seja fornecida a especificação de rosqueamento interno com machos de alta velocidade.

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18 Controle de usinagem avançada

18.5 Compensação de raio de ferramenta tridimensional (compensação de


sentido vertical da ferramenta) ; G40/G41.2,G42.2
Função e propósito

Esta função realiza a compensação do raio da ferramenta para a máquina com 2 eixos de rotação calculando a
mudança no sentido de uma peça de trabalho e a inclinação da ferramenta causada pelo movimento dos eixos de
rotação. A compensação do raio da ferramenta é realizada tridimensionalmente calculando o percurso da ferramen-
ta na superfície de uma peça de trabalho a partir do comando do programa e obtendo o vetor de compensação em
um plano (plano de compensação) perpendicular o sentido da ferramenta (plano de offset).

(b)
(a)

r : Valor de compensação
: Percurso central da ferramenta
r
Z : Percurso do programa
Y (a) Sentido da ferramenta
X (b) Plano de offset

Se a especificação não for fornecida, quando for comandada a compensação do raio da ferramenta tridimensional
(compensação do sentido vertical da ferramenta), ocorrerá um erro de programa (P161).

Formato de comando

Compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação na sentido vertical da ferramenta) es-


querda
G41.2 (X_ Y_ Z_ A_ B_ C_) D_;

Compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação na sentido vertical da ferramenta) direita


G42.2 (X_ Y_ Z_ A_ B_ C_) D_;

Cancelamento da compensação de raio da ferramenta tridimensional (compensação de direção vertical da


ferramenta)
G40 (X_ Y_ Z_ A_ B_ C_); ou D0;

X,Y,Z Comando de movimento do eixo de coordenada ortogonal (pode ser omitido)


A,B,C Comando de movimento do eixo de rotação (pode ser omitido)
D Nº da compensação
"D0;" refere-se a um comando D do número de compensação "0".

Nota
(1) Todos os códigos G no formato de comando acima pertencem ao grupo modal 7.

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18 Controle de usinagem avançada

Descrição detalhada

Esta função calcula a mudança no sentido de uma peça de trabalho e a inclinação da ferramenta causada pelo
movimento dos eixos de rotação e converte o percurso da ferramenta programada no plano de offset (perpendicular
ao sentido da ferramenta no ponto de compensação) para conduzir a compensação do raio da ferramenta para
usinagem em 5 eixos. (Consulte "Como calcular o vetor de compensação" para obter detalhes do plano de offset.)
As operações no início/cancelamento e no modo de compensação no plano de offset estão de acordo com a com-
pensação normal do raio da ferramenta. Consulte o capítulo "12.3 Compensação do raio da ferramenta ; G38,G39/
G40/G41,G42" para as operações que não são explicadas nesta seção.

Início da compensação do raio da ferramenta (inicialização)

O tipo de partida de compensação pode ser selecionado do tipo A e tipo B pelo parâmetro "Comp radio tipo B
#8157", como a compensação do raio da ferramenta convencional. Consulte "12.3 Compensação do raio da ferra-
menta ; G38,G39/G40/G41,G42" para as descrições do tipo A/tipo B.
A inicialização deve ser realizada no modal de código G listado em "Modos em que o comando G41.2/G42.2 é emit-
ido" em "Relação com outras funções". Se comandado em um modal não listado, ocorrerá um erro de programa
(P163).

Operação de compensação do raio da ferramenta

Para funções úteis durante a compensação, consulte "Comandos que podem ser emitidos enquanto G41.2/G42.2
é executado" em "Relação com outras funções". Se uma função indisponível for comandada, ocorrerá um erro de
programa (P162). A verificação de interferência não está disponível para esta função.

Cancelamento da compensação do raio da ferramenta

Quando uma das condições a seguir for atendida, a compensação do raio da ferramenta para usinagem em 5 eixos
será cancelada.
(1) Após o comando de cancelamento de compensação (G40) ser executado
(2) Um comando do número de offset D00 é emitido
(3) Reinicialização do NC 1 (*1)
(4) Reinicialização do NC 2 ou Redefinir e rebobinar é comandado

O tipo de cancelamento de compensação pode ser selecionado do tipo A e tipo B pelo parâmetro “Comp raio tipo
B #8157", bem como a inicialização.
(*1) A compensação é cancelada quando "#1151 rstint" está LIGADO.

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Como calcular o vetor de compensação


Os vetores de compensação para a compensação do raio da ferramenta são obtidos como mostrado abaixo.
(1) Sistema de coordenadas da mesa
Converta o comando de programa no percurso na superfície do sistema de coordenadas da mesa. O sistema
de coordenadas da mesa rotaciona com a peça de trabalho (a figura abaixo) à medida que a mesa rotaciona.
O percurso de comando neste sistema de coordenadas é o percurso de comando relativo da ferramenta contra
a peça de trabalho.
<Estado padrão> <Quando a mesa rotaciona>

Z Z
Y
Y

X
XX

(2) Conversão em pontos no plano de offset


Reflete o percurso obtido no sistema de coordenadas da mesa para o plano de offset (vertical ao sentido do
eixo da ferramenta no ponto de compensação) e calcule os pontos (A' e C' na figura abaixo) no plano de offset.
Z (b)
Y
X

A’
C
(a) BB

C’

(a) Sentido da ferramenta no


ponto A
A
A
(b) Sentido da ferramenta no
ponto B

Plano de offset no ponto A

Plano de deslocamento no ponto B

percurso no sistema de coordenadas da mesa

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(3) Compensação no plano de offset


Realize a compensação de raio de ferramenta convencional no plano de offset e calcule o vetor de compen-
sação no plano de offset.

Z
Y A’
C
X B

C’

percurso no sistema de coordenadas da mesa no plano de deslocamento

Vetor de compensação no plano de offset

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Quando um bloco é inserido


Quando um bloco é inserido ao cortar um canto, o sentido da ferramenta na parada durante a operação bloco a
bloco será igual à do bloco anterior. (Assim como uma taxa de avanço e outros dados modais, o ângulo de rotação
do bloco anterior é mantido.)

(b)
A
Z
Y
X A’

C’ B
B
(b) Sentido da ferramenta no ponto B

C
percurso no sistema de coordenadas da mesa

Plano de deslocamento no ponto B

Se o programa se mover de A, B a C como mostrado na figura acima, o plano de offset no ponto B será conforme
a figura abaixo.
O bloco entre os pontos B2 e B3 é inserido, o sentido da ferramenta entre B2-B3 é o mesmo que no ponto B2 e a
ferramenta se move no plano de offset que é criado no ponto B.

A’

C’

B4 B1

(S) B3 B2

percurso no sistema de coordenadas da mesa no plano de


deslocamento
(S) Ponto de parada de bloco único

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Exemplo de programa

N1 G28 Z
N2 G28 BC
N3 G28 XY
N4 G90 G54 G00 X-60. Y0.
N5 G00 B30.
N6 G43.4 H1 Z-50.
N7 G42.2 G01 X-50. D1
N8 G01 X-49.990 Y-1.000 C 1.15
N9 G01 X-49.960 Y-1.999 C 2.29
N10 G01 X-49.910 Y-2.998 C 3.44
:
:
N200 G01 X50. Y0. C180.
N201 G01 Z0.
N202 G40
N203 G49
N204 G28 Z
N205 G28 BC
N206 G28 X
M30
(D1 =5.0, H1=50.0)
Z

Y
G54

Valor de compensação

-50.0
50.0 X

-50.0
Percurso programado

Percurso central da ferramenta

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Relação com outras funções

Comandos que podem ser emitidos em um mesmo bloco como G41.2/G42.2


Função
G00 Posicionamento
G01 Interpolação linear
G90 Comando de valor absoluto
G91 Comando de valor incremental
F Comando de avanço de alimentação
N Nº de sequência
Se comandos não listados forem emitidos em um mesmo bloco com compensação de raio de ferramenta tridimen-
sional (compensação de sentido vertical da ferramenta) (G41.2/G42.2), ocorrerá um erro de programa (P163).

Comandos que podem ser emitidos enquanto G41.2/G42.2 for executado


Função
G00 Posicionamento
G01 Interpolação linear
G04 Tempo de espera
G05 P0, G05 P1, G05 P2 Modo de usinagem de alta velocidade
G05 P0, G05 P10000 Controle de alta precisão e velocidade II
G08 P0, G08 P1 Controle de alta precisão
G09 Parada exata
G20, G21 Comando por polegada/sistema métrico (*1)
G22, G23 Verificação do curso antes do trajeto LIGADO/DESLIGADO
G40 Cancelamento da compensação do raio da ferramenta
G41.2, G42.2 Compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação na senti-
do vertical da ferramenta) direita/esquerda
G61 Modo de verificação de parada exata
G61.1 Controle de alta precisão LIGADO
G64 Modo de corte
G65 Chamada simples de macro do usuário
G66 Chamada modal de macro do usuário A
G66.1 Chamada modal de macro do usuário B
G67 Cancelamento de chamada modal de macro do usuário
G90, G91 Comando de valor incremental, comando de valor absoluto
G93 Avanço de tempo inverso
G94 Avanço por minuto
G95 Avanço por revolução
G96, G97 Controle de velocidade constante de superfície LIGADO/DESLIGADO
M98, M99 Chamada de subprograma, retorno ao programa principal
F Comando de avanço de alimentação
M, S, T, B Comando M, S, T, B
Comando de macro Variáveis locais e variáveis comuns
Comandos de operação (regra aritmética básica de quatro, funções trigo-
nométricas, raiz quadrada)
Comandos de controle (IF - GOTO -, WHILE - DO -)
N Nº de sequência

(*1) Se o comando por polegada/sistema métrico mudar durante a compensação do raio da ferramenta tridimen-
sional (compensação do sentido vertical da ferramenta), ocorrerá um erro de programa (P162).

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Modos nos quais o comando G41.2/G42.2 pode ser emitido


Função
G00, G01 Posicionamento, interpolação linear
G17, G18, G19 Seleção de plano
G20, G21 Comando em polegada/sistema métrico
G22, G23 Verificação do curso antes do trajeto LIGADO/DESLIGADO
G40 Cancelamento da compensação do raio da ferramenta
G40.1, G150 Cancelamento de controle da linha normal
G41.2, G42.2 Compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação na sentido ver-
tical da ferramenta) esquerda/direita
G43, G44 Compensação de comprimento da ferramenta (+/-)
G43.1 Compensação de comprimento da ferramenta ao longo do eixo da ferramenta
G43.4, G43.5 Tipo de controle de ponto central da ferramenta I/II
G49 Cancelamento da compensação de comprimento da ferramenta
G50 Cancelamento do escalonamento
G50.1 Cancelamento de imagem espelhada de comando G
G54, G55, G56, G57, Seleção de sistema de coordenadas da peça de trabalho, seleção de sistema de
G58, G59, G54.1 coordenadas estendida da peça de trabalho
G54.4Pn Compensação de erro de instalação da peça de trabalho
G61 Modo de verificação de parada exata
G61.1 Controle de alta precisão LIGADO
G64 Modo de corte
G67 Cancelamento de chamada modal de macro do usuário
G68.2 Usinagem da superfície inclinada
G68.3 Comando de usinagem em rampa (definir usando o sentido do eixo da ferramenta)
G69 Cancelamento de conversão de coordenadas tridimensionais
G80 Cancelamento do ciclo fixo
G90, G91 Comando de valor incremental, comando de valor absoluto
G93 Avanço de tempo inverso
G94 Avanço por minuto
G95 Avanço por revolução
G96, G97 Controle de velocidade constante de superfície LIGADO/DESLIGADO
G98, G99 Retorno ao nível inicial de ciclo fixo, retorno ao nível do ponto R
G15, G13.1, G113 Cancelamento de comando de coordenada polar

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Combinação com controle de troca de eixo arbitrário


Ao executar a compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da ferramenta)
em combinação com um comando de troca de eixo arbitrário (G140), será necessário definir os parâmetros de con-
figuração do eixo de rotação usando o nome do segundo eixo. Defina o parâmetro "#1450 5axis_Spec/bit0" como
"1" (definição pelo nome do segundo eixo) e atribua a configuração do eixo para a execução da compensação do
raio da ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da ferramenta) ao parâmetro de configuração
do eixo de rotação (#7900 ou posterior) usando o nome do segundo eixo (exemplo: A1, B2).
Se o comando G41.2/G42.2 for emitido após troca arbitrária de ferramenta ter sido completada enquanto o
parâmetro "#1450 5axis_Spec/bit0" não for designado, ocorrerá um erro de programa (P163).

É possível definir até quatro sistemas parciais válidos no parâmetro de configuração do eixo de rotação. Com várias
configurações definidas, você pode executar a compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação
do sentido vertical da ferramenta) em diferentes configurações de eixos.

A compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da ferramenta) pode ser
realizada usando a configuração do eixo no sistema parcial com troca de eixo concluída pela aplicação do parâmet-
ro de configuração do eixo de rotação na configuração em que todos os eixos incluídos no sistema parcial estejam
definidos.

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18 Controle de usinagem avançada

Precauções

(1) A verificação de interferência não está disponível para a compensação do raio da ferramenta tridimensional
(compensação do sentido vertical da ferramenta). O parâmetro "#8103 COLL. CHK DESLIGADO" para LIGAR/
DESLIGAR a verificação de interferência, disponível para a compensação do raio da ferramenta convencional,
é inválido na compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da ferramen-
ta).
(2) A designação do vetor de compensação do raio da ferramenta (G38) e o arco de canto de compensação do raio
da ferramenta (G39) não estão disponíveis. Se comandado, ocorrerá um erro de programa (P162).
(3) Chanfro de canto/arredondamento de canto, comando de ângulo linear e comando geométrico não estão dis-
poníveis. Se comandado, ocorrerá um erro de programa (P162).
(4) A interrupção manual, a interrupção automática da alavanca de operação, o manual/automático simultâneo, o
comando de velocidade manual, o retorno manual à posição de referência, o avanço e interrupção da alavanca
da ferramenta e o modo de avanço arbitrário manual causarão um erro de operação (M01 0232) quando o modo
manual estiver ligado.
(5) A interrupção de macro não pode ser utilizada. Se a compensação do raio da ferramenta tridimensional (com-
pensação do sentido vertical da ferramenta) for comandada quando a interrupção de macro for válida, ocorrerá
um erro de programa (P163). Se a interrupção de macro válida (M96) for comandada na compensação do raio
da ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da ferramenta), ocorrerá um erro de programa
(P162).
(6) O escape e o retorno da ferramenta não estão disponíveis. LIGAR o escape da ferramenta e o sinal de desig-
nação do ponto de trânsito de retorno e o modo manual causará um erro de operação (M01 0232).
(7) A comutação de um modo para o modo MDI ou do modo MDI para outro modo na compensação do raio da
ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da ferramenta) provocará um erro de operação
(M01 0232).
(8) LIGAR o sinal de interrupção do CLP na compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do
sentido vertical da ferramenta) provocará um erro de operação (M01 0232).
(9) A imagem espelhada pela entrada externa não está disponível para o eixo de destino (*1) da usinagem com 5
eixos. Se a imagem espelhada pela entrada externa estiver definida como LIGADA na compensação do raio da
ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da ferramenta), ocorrerá um erro de programa
(P162). Além disso, se a compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical
da ferramenta) for comandada durante a imagem espelhada pela entrada externa, ocorrerá um erro de pro-
grama (P163).
(*1) Aqui estão os eixos designados com os parâmetros "#7900 RCDAX_I", "#7901 RCDAX_J", "#7902 RCDAX-
_K", "#7922 ROTAXT1", "#7932 ROTAXT2", "#7942 ROTAXW1” e "#7952 ROTAXW2". Estas definições
dependem das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
(10) Se a compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da ferramenta) for
comandada no modo de controle de execução de recuo, ou se o sinal do modo de controle de execução de
recuo estiver definido para LIGADO na compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do
sentido vertical da ferramenta), ocorrerá um erro de programa (P163).
(11) Esta função pode ser combinada com o controle do ponto central da ferramenta (G43.4,G43.5/G49). Entretan-
to, o LIGADO/DESLIGADO da compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do sentido
vertical da ferramenta) deve ser aninhado no LIGADO/DESLIGADO do controle do ponto central da ferramenta
e deve ser comandado no controle do ponto central da ferramenta. Se o controle do ponto central da ferramenta
for comandado na compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da fer-
ramenta), ocorrerá um erro de programa (P162).
Esta função também pode ser combinada com a compensação do comprimento da ferramenta ao longo do eixo
da ferramenta (G43.1/G49) nas mesmas condições que acima.
G43.4 H1
・・・
G41.2 D1
・・・
Durante o controle de ponto central Compensação de raio da ferramenta tridimensional
・・・ (compensação de sentido vertical da ferramenta)
da ferramenta
・・・

G40
・・・
G49

765 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
18 Controle de usinagem avançada

(12) Quando usado com o controle de ponto central da ferramenta, a compensação é aplicada ao percurso do ponto
central da ferramenta.
(13) A busca de reinicialização do bloco na compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do
sentido vertical da ferramenta) é possível, entretanto, a busca de reinicialização do bloco usando simultanea-
mente o controle do ponto central da ferramenta é impossível.
(14) Otim Blc Sup Fi no modo de usinagem de alta velocidade/controle de alta precisão e velocidade não está dis-
ponível. O parâmetro "Otim Blc Sup Fi LIGADO/DESLIGADO #8033" para ATIVAR/DESATIVAR a função de
Otim Blc Sup Fi no modo de usinagem de alta velocidade/controle de alta precisão e velocidade é inválido na
compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da ferramenta).
(15) Conforme mostrado na figura abaixo, recomendamos que a ferramenta se aproxime da superfície da peça de
trabalho em um ângulo. O valor de compensação do raio da ferramenta pode não ser refletido corretamente no
corte quando o sentido da aproximação for oposto ao sentido de corte. Assim, a ferramenta deve trocar para a
superfície da peça de trabalho no início do corte em um ângulo com o sentido do eixo da ferramenta.

×: O valor de compensação do raio da fer- ○: O valor de compensação do raio da


ramenta pode não ser refletido correta- ferramenta é refletido correta-
mente porque não há movimento no mente.
plano de offset e o valor de compen-
sação do raio da ferramenta não é re-
calculado.

Plano de offset (perpendicular ao sentido do eixo da ferramenta)

Movimento no plano de offset.


(16) A correção de buffer não está disponível na compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação
do sentido vertical da ferramenta). Pressionar o menu [Prg correto] exibirá uma mensagem de erro.
(17) Além disso, se a compensação do raio da ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da fer-
ramenta) for comandada durante a imagem espelhada pela definição de parâmetro ou rotação de coordenadas
por parâmetro, ocorrerá um erro de programa (P163). Se o parâmetro for rotacionado na compensação do raio
da ferramenta tridimensional (compensação do sentido vertical da ferramenta), ocorrerá um erro de programa
(P162).

IB-1501373-D 766
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
18 Controle de usinagem avançada

(18) A configuração do eixo das máquinas aplicáveisé a seguinte:


A função é eficaz para a configuração da máquina com o sistema de coordenadas ortogonal à direita definido
no padrão ISO.
(a) Esta função aplica-se a três tipos de configurações da máquina conforme abaixo:
Tipo Tipo de inclinação da fer- Tipo de inclinação da mesa Tipo de composto
ramenta
Descrição Dois eixos rotativos do lado Dois eixos rotativos do lado da mesa Um eixo rotativo em cada
do cabeçalho da ferramenta lado do cabeçalho da fer-
ramenta e da mesa lateral
Exemplo de
máquinas
(B)

(A)
(B)

(A)

(A)

(B)

Eixo rotativo Segundo eixo rotativo no Segundo eixo rotativo no lado da mesa Eixo de rotação no lado da
primário (A) lado da ferramenta ferramenta
(B) Primeiro eixo de rotação no Primeiro eixo de rotação no lado da Eixo rotativo no lado da
lado da ferramenta mesa mesa

Neste manual, os seguintes eixos são chamados como eixo rotativo primário: o segundo eixo rotativo no lado
da ferramenta (tipo de inclinação da ferramenta), o primeiro eixo rotativo no lado da mesa (tipo de inclinação da
mesa) e o eixo rotativo no lado da ferramenta (tipo composto).
(b) Esta função não é aplicável a máquinas conforme abaixo:
Descrição Exemplo de máquinas
Uma máquina cujo eixo central de rotação do eixo de ro-
tação não estiver paralelo a nenhum eixo de coordenada or-
togonal.

Uma máquina cujo sentido da ponta da ferramenta para a


base da ferramenta não é paralelo ao eixo Z (sentido positi-
vo do eixo Z), quando as posições de máquina dos eixos ro-
tativos forem todos os 0°. 0°

Sentido do eixo da
ferramenta
Uma máquina na qual três eixos lineares não formam um
sistema de coordenadas ortogonal à direita.

<Nota>
Isto não pode ser aplicado a uma máquina cujo eixo central de rotação do eixo de rotação não esteja
paralelo a qualquer eixo coordenado ortogonal.
Isto não pode ser aplicado a uma máquina cujo sentido da ponta da ferramenta para a base da ferramen-
ta não é paralelo ao eixo Z (sentido positivo do eixo Z), quando as posições de máquina dos eixos rota-
tivos forem todos os 0°.

767 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
18 Controle de usinagem avançada

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19
Funções de definição do sistema de
coordenadas

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19Funções de definição do sistema de coordenadas


19.1 Palavras de coordenadas e eixos de controle
Função e propósito

O número de eixos de controle é definido como "3" nas especificações padrão. No entanto, até oito eixos podem
ser controlados se um eixo adicional for adicionado. Para especificar cada direção de usinagem, use palavras de
coordenadas alfabéticas predefinidas apropriadamente.

Mesa X-Y

+Z

+Z
+Y
+X
Coordenadas do programa

Peça de
trabalho
Mesa +X
+Y
Direção de movimento da mesa Base

X-Y e mesa rotativa

+Z
+Y
+C

Peça de +X
+X trabalho Coordenadas
do programa
Direção de +C
movimento da mesa +Y Direção de
revolução da mesa

IB-1501373-D 770
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.2 Tipos de sistemas de coordenadas


19.2.1 Máquina básica, sistema de coordenadas local e da peça de trabalho

Função e propósito

O sistema de coordenadas básicas da máquina está fixado na máquina e indica a posição que é determinada in-
trinsecamente pela máquina.
Os sistemas de coordenadas da peça de trabalho são utilizados para a programação e nesses sistemas o ponto
básico na peça de trabalho é definido como o ponto zero de coordenada.
Os sistemas de coordenada local são criados nos sistemas de coordenadas da peça de trabalho e são projetados
para facilitar os programas para usinagem de peças.
Após a conclusão ao retorno à posição de referência, o sistema de coordenadas básicas da máquina e os sistemas
de coordenadas da peça de trabalho (G54 a G59) são definidos automaticamente com referência aos parâmetros.
O sistema de coordenadas básicas da máquina é definido de modo que a primeira posição de referência é trazida
para a posição especificada pelo parâmetro do ponto zero de coordenadas básicas da máquina (ponto zero da
máquina).

X1
M

Y1

R#1

W3 W4

L
W1 W2

X1
M

Z1
W1 W2
R#1

M: Sistema de coordenadas básicas da máquina


W: Sistema de coordenadas da peça de trabalho
L: Sistema de coordenadas locais

771 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Os sistemas de coordenada local (G52) são válidos nos sistemas de coordenada designados pelos sistemas de
coordenadas da peça de trabalho 1 a 6.
O sistema de coordenadas hipotéticas da máquina pode ser definido no sistema de coordenadas básicas da máqui-
na usando um comando G92. Nesse momento, o sistema de coordenadas da peça de trabalho de 1 a 6 também
será trocado simultaneamente.
Também consulte "Sistemas de coordenadas e símbolos de ponto zero de coordenadas”

IB-1501373-D 772
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.2.2 Ponto zero da máquina e segunda, terceira e quarta posição de referência (ponto zero)

Função e propósito

O ponto zero da máquina serve de referência para o sistema de coordenadas básicas da máquina. É inerente à
máquina e é determinado pela posição de retorno de referência (zero). A segunda, a terceira e a quarta posições
de referência (ponto zero) estão relacionadas à posição das coordenadas que foram definidas anteriormente pelo
parâmetro do ponto zero do sistema de coordenadas da máquina básica.

(M)
(R2)

x
y

(R1)
(X2,Y 2)
y (R3)
(X1,Y 1)

x
(R4)
G52
y

(W)
x

(M) Sistema de coordenadas básicas da máquina (G52) Sistema de coordenadas local


(W) Sistemas de coordenadas da peça de trabalho
(G54 a G59)
(R1) Primeira posição de referência (R2) Segunda posição de referência
(R3) Terceira posição de referência (R4) Quarta posição de referência

773 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.2.3 Definição do sistema de coordenadas automática

Função e propósito

Esta função cria cada sistema de coordenadas de acordo com a entrada de valores de parâmetros de antemão da
definição e da unidade de exibição quando o primeiro retorno ao ponto de referência manual ou a posição de
referência for alcançado com o retorno à posição de referência do modo de segurança (dog-type) quando a energia
NC estiver LIGADA. O verdadeiro programa de usinagem é programado com os sistemas de coordenadas que
foram definidos acima.

(M)

x1
y3 y2 y1

(R1)

(G56) (G55) (G54)


x2
x3

y4

(G59) (G58) (G57)


x4

(M) Sistema de coordenadas básicas da máquina (R1) Primeira posição de referência


(G54) Sistema de coordenadas da peça de trabalho 1 (G55) Sistema de coordenadas da peça de trabalho 2
(G56) Sistema de coordenadas da peça de trabalho 3 (G57) Sistema de coordenadas da peça de trabalho 4
(G58) Sistema de coordenadas da peça de trabalho 5 (G59) Sistema de coordenadas da peça de trabalho 6

IB-1501373-D 774
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Descrição detalhada

(1) Os sistemas de coordenadas criados por esta função são os seguintes:


- Sistema de coordenadas básicas da peça de trabalho
- Sistemas de coordenadas da peça de trabalho (G54 a G59)
(2) Todos os parâmetros relacionados ao sistema de coordenadas fornecem a distância a partir do ponto zero do
sistema de coordenadas básicas da máquina. Portanto, após decidir em que posição a primeira posição de
referência deve ser definida no sistema de coordenadas básicas da máquina, em seguida, defina as posições
do ponto zero dos sistemas de coordenadas da peça de trabalho.
(3) Quando a função automática de definição do sistema de coordenadas for executada, a troca do sistema de co-
ordenadas da peça de trabalho com G92, a definição do sistema de coordenadas locais com G52, a troca de
coordenadas da peça de trabalho com a definição de origem, e a troca de coordenadas da peça de trabalho
com a interrupção manual serão cancelados.
(4) O retorno à posição de referência tp dog será executado quando o retorno à posição de referência manual pela
primeira vez ou o retorno à posição de referência automática pela primeira vez for executado após a energia ter
sido mudada para LIGADO. Será também executado quando o tp dog for selecionado pelo parâmetro para o
retorno à posição de referência manual ou o retorno à posição de referência automática pela segunda vez em
diante.

ATENÇÃO
Se o valor de deslocamento da coordenadas da peça de trabalho for alterado durante a operação automática
(inclusive durante a operação bloco a bloco), ele será validado a partir do próximo bloco ou após vários blocos
do comando.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.2.4 Sistema de coordenadas para eixo rotativo

Função e propósito

O eixo designado como o eixo rotativo com os parâmetros é controlado com o sistema de coordenadas do eixo
rotativo.
O eixo rotativo inclui o tipo de rotação (atalho válido/inválido) e o tipo linear (tipo linear de posição de coordenadas
da peça de trabalho e o tipo linear de posição de todas as coordenadas).
A faixa das posições de coordenadas da peça de trabalho é de 0 a 359.999° para o tipo de rotação, e de 0 a ±
99999.999° para o tipo linear.
O valor de coordenadas da máquina e a posição relativa variam de acordo com os parâmetros.
O eixo rotativo é comandado com uma unidade de graus (°), independentemente da designação de polegada ou
sistema métrico.
O tipo de eixo rotativo pode ser definido com o parâmetro “Tipo de eixo rotativo #8213" para cada eixo.
Eixo rotativo Eixo lin-
Eixo rotativo do rotativo de rotação Eixo rotativo do rotativo de linear ear

Atalho inválido Atalho válido Tipo linear de Tipo linear de


posição de coorde- posição de todas as
nadas da peça de coordenadas
trabalho
Valor de definição 0 1 2 3 -
#8213
Posição de coorde- Exibido na faixa de 0° a 359.999°. Exibido na faixa de 0° a ± 99999.999°.
nadas da peça de
trabalho
Posição de coorde- Exibido na faixa de 0° a 359.999°. Exibido na faixa de 0° a ±
nadas da máquina/ 99999.999°.
posição relativa
Comando ABS O valor incremental Muda com um atalho Da mesma maneira que o eixo linear normal, se move
do ponto final à para o ponto final. de acordo com o sinal pelo valor obtido subtraindo a
posição atual é divid- posição atual do ponto final (sem arredondar até 360
ido em 360 graus, e o graus).
eixo se move pelo
valor restante de
acordo com o sinal.
Comando INC Move-se na direção do sinal comandado pelo valor incremental comandado a partir da posição atual.
Retorno à posição Depende do comando absoluto ou do comando incremental durante o movimento para o ponto in-
de referência termediário.
Retorna com o movimento dentro de 360 graus. Move-se e retorna na direção do
ponto R para a diferença a partir
da posição atual até o ponto R.

IB-1501373-D 776
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Exemplo de operação

Exemplos de diferenças na operação e contador exibidos de acordo com o tipo de coordenadas de rotação são
dados abaixo.
(A compensação da peça de trabalho é definida como 0°).

Tipo de rotação (atalho inválido)

(1) A posição de coordenadas da máquina, a posição de coordenadas da peça de trabalho e a posição relativa são
exibidas na faixa de 0° a 359.999°.
(2) Para o comando de posição absoluta, o eixo é movido de acordo com o sinal pela quantidade restante obtida
pela divisão por 360°.
Programa Peça de tra- Máquina
90 balho
G28 C0.
45 N1 G90 C-270. 90.000 90.000
N3
N2 C405. 45.000 45.000
N3 G91 C180. 225.000 225.000

N1 0

N2

Tipo de rotação (atalho válido)

(1) A posição de coordenadas da máquina, a posição de coordenadas da peça de trabalho e a posição relativa são
exibidas na faixa de 0° a 359.999°.
(2) Para o comando de posição absoluta, o eixos gira na direção que tiver menor quantidade de movimento no pon-
to de término.
Programa Peça de tra- Máquina
90 balho
G28 C0.
45
N1 G90 C-270. 90.000 90.000
N3 N2 C405. 45.000 45.000
N2
N3 G91 C180. 225.000 225.000
N1
0

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Tipo linear (tipo linear de posição de coordenadas da peça de trabalho)


(1) O contador de posição de coordenadas diferente da posição de coordenadas da peça de trabalho é exibido na
faixa de 0° a 359.999°.
A posição de coordenadas da peça de trabalho é exibida na faixa de 0 a ±99999.999°.
(2) O movimento é o mesmo que o eixo linear.
(3) Durante o retorno à posição de referência, o eixo se move da mesma maneira como o eixo linear até o ponto
intermediário ser atingido. O eixo retorna com uma rotação em 360° a partir do ponto intermediário para a
posição de referência.
(4) Durante a detecção da posição absoluta, mesmo se a posição de coordenadas da peça de trabalho não estiver
dentro da faixa de 0 a 359.999°, o sistema vai inicializar na faixa de 0 a 359.999° quando a energia estiver LIGA-
DO novamente.
Programa Peça de tra- Máquina Posição relati-
90 balho va
45 G28 C0.
N3 N1 G90 C-270. -270.000 90.000 90.000
N2 C405. 405.000 45.000 45.000
N3 G91 C180. 585.000 225.000 225.000
0 Após a energia estar LIGADA
N1 novamente
Peça de tra- Máquina
N2 balho
225.000 225.000

Tipo linear (tipo linear de posição de todas as coordenadas)

(1) O contador de posição de coordenadas da peça de trabalho é exibida na faixa de 0 a ± 99.999.999°.


(2) O movimento é o mesmo que o eixo linear.
(3) Durante o retorno à posição de referência, o eixo se move da mesma maneira como o eixo linear até o ponto
intermediário ser atingido.
O eixo gira pela diferença do ponto intermediário para a posição de referência e retorna para a posição de
referência.
(4) Durante a detecção da posição absoluta, o sistema inicia-se na posição onde a energia foi mudada para DE-
SLIGADO quando a energia for mudada para LIGADO novamente.
Programa Peça de tra- Máquina Posição relati-
90 balho va
45 G28 C0.
N3 N1 G90 C-270. -270.000 -270.000 -270.000
N2 C405. 405.000 405.000 405.000
N3 G91 C180. 585.000 585.000 585.000
0 Após a energia estar LIGADA
N1 novamente
Peça de tra- Máquina
N2 balho
585.000 585.000

IB-1501373-D 778
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.3 Seleção do sistema de coordenadas básicas da máquina ; G53


Função e propósito

O sistema de coordenadas da máquina básica é o sistema de coordenadas que expressa a posição (posição de
alteração da ferramenta, posição de término do tempo etc.) que é característico para a máquina. A ferramenta é
movida para a posição comandada no sistema de coordenadas da máquina básica com comando G53 e o comando
de coordenadas que os segue.

Formato de comando

(G90)G53 X__ Y__ Z__ α__ ;

α Eixo adicional

Descrição detalhada

(1) Quando a alimentação está ligada, o sistema de coordenadas da máquina básica é automaticamente definido
como de acordo com a posição de retorno da posição de referência (zero), que é determinada pelo retorno au-
tomático ou manual da posição de referência (zero).
(2) O sistema de coordenadas básicas da máquina não é alterado pelo comando G92.
(3) O comando G53 é válido apenas no bloco designado.
(4) No modo de comando de valor incremental (G91), o comando G53 fornece movimento com valor incremental
no sistema de coordenadas selecionado.
(5) Mesmo que G53 seja comando, o valor de compensação do raio da ferramenta para o eixo comandado não
será cancelado.
(6) A 1ª posição de coordenadas de posição de referência indica a distância do ponto zero do sistema de coorde-
nadas da máquina básica para a posição de retorno da posição de referência (ponto zero).
(7) O comando G53 se moverá com taxa de avanço de corte ou deslocamento rápido após o comando modal.
(8) Se o comando G53 e comando G28 (posição de retorno de referência) forem emitidos no mesmo bloco, o co-
mando emitido por último será válido.

(500,500)

-X (M) R1

(M) Sistema de coordenadas básicas da máquina


(R1) Primeira posição de referência

-Y

Primeiro valor de coordenada de posição de referência: X=+500 e Y=+500


(9) Se o comando G53 e comando G28 (posição de retorno de referência) forem emitidos no mesmo bloco, o co-
mando emitido por último será válido.
(10) Mesmo que G53 seja comando, o valor de compensação do raio da ferramenta para o eixo comandado não
será cancelado.

779 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(11) Dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta, todos os comandos de movimento no


bloco de comando G53 podem ser executados no modo de avanço rápido (parâmetro "#1253 set/bit5").
(a) Quando os métodos de movimento do bloco de comando G53 seguirem o modal de comando (Exemplo em
que o bloco G53 é executado durante o modal G01)
Programa Grupo G 01 modal Corte ou deslocamento rápido
N01 G01 X100. Z100. F1000; G01 Corte
N02 G53 X200. Z200.; G01 Corte
N03 X300. Z300.; G01 Corte

[Exemplo em que o bloco G53 é executado durante o modal G00]


Programa Grupo G 01 modal Corte ou deslocamento rápido
N01 G00 X100. Z100.; G00 Avanço rápido
N02 G53 X200. Z200.; G00 Avanço rápido
N03 X300. Z300.; G00 Avanço rápido

(a) Quando todos os métodos de movimento do bloco de comando G53 são definidos para o avanço rápido (Ex-
emplo em que o bloco G53 é executado durante o modal G01)
Programa Grupo G 01 modal Corte ou deslocamento rápido
N01 G01 X100. Z100. F1000; G01 Corte
N02 G53 X200. Z200.; G01 Avanço rápido
N03 X300. Z300.; G01 Corte

O modal 01 do grupo G não altera o bloco de comando G53; apenas a operação é definida para o avanço
rápido.

Relação com outras funções

(1) Funções de compensação da ferramenta


Quando o comando G53 é emitido, o valor de compensação do eixo com um comando de movimento designado
é cancelado temporariamente.
(2) Seleção do sistema de coordenadas, designação da taxa de avanço
Se um comando ",F" for especificado quando não houver especificações para o comando de taxa de avanço
para G53, um erro do programa (P39) ocorrerá.
(3) Usinagem em rampa
Quando o comando G53 é emitidos durante a usinagem de uma superfície inclinada, um erro do programa
(P951) ocorre.
(4) Interpolação de coordenadas polares
Não emita o comando G53 durante o modo interpolação de coordenadas polares.
(5) Comando de coordenadas polares
O eixo de comando do comando G53 não é interpretado como o comando de coordenadas polares durante o
modo de comando de coordenadas polares.
(6) Compensação de comprimento de ferramenta na direção de eixo de ferramenta
Quando o comando G53 é designado enquanto o status de compensação ainda está estabelecido, a compen-
sação é cancelada temporariamente e a ferramenta é movida para a posição de máquina designada pelo G53.
(7) Imagem espelhada do comando G
A imagem espelhada não será aplicada ao comando G53.
(8) Controle de alta precisão e velocidade
Um erro do programa ocorrerá se o comando G53 for emitido durante o modo de controle de alta precisão e
velocidade II.
(9) Conversão da coordenada tridimensional
A conversão de coordenadas não será executada para o sistema de coordenadas da máquina, mesmo se o
comando G53 for emitidos no modal da conversão da coordenada tridimensional.
(10) Controle de ponto central da ferramenta
Um erro do programa ocorrerá (P942) se o comando G53 for emitido durante o modal do ponto central da fer-
ramenta.

IB-1501373-D 780
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(11) Compensação do erro da instalação da peça de trabalho


Um erro do programa (P545) ocorrerá se o comando G53 for emitido durante a compensação do erro da insta-
lação da peça de trabalho.

Precauções

(1) Em uma máquina com especificações em que os comandos de movimento do bloco de comando G53 são ex-
ecutados no modo de avanço rápido, se os comandos G53 e G01 forem emitidos no mesmo bloco, o bloco é
definido para o avanço rápido. Contudo, o modal 01 do grupo G é alternado; portanto, os comandos de movi-
mento no próximo bloco e nos subsequentes são executados no modo de avanço de corte.
[Exemplo em que os comandos G53 e G01 são emitidos no mesmo bloco]
Programa Grupo G 01 modal Corte ou deslocamento rápido
N01 G00 X100. Z100.; G00 Avanço rápido
N02 G53 G01 X200. Z200. F1000; G01 Avanço rápido
N03 X300. Z300.; G01 Corte

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.4 Definição de sistema de coordenadas ; G92


Função e propósito

Com o comando G92, o sistema de coordenadas de valor absoluto e o valor de exibição da posição atual podem
ser recém-predefinidos de acordo com o valor de comando sem mover a máquina.

Formato de comando

G92 X__ Y__ Z__ α__ ;

α Eixo adicional

Descrição detalhada

Depois de a alimentação ser ligada, o retorno da posição de referência será com o dog-type e, quando concluído,
o sistema de coordenadas será configurado automaticamente.
(Definição automática do sistema de coordenadas)
Retorno à posição de
R referência concluído
(b) R,M

(a) (a)
O sistema de coorde- 100.
nadas da máquina
básica e o sistema de
coordenadas da peça
de trabalho são cria- (c)
dos na posição pre- WG54 100. 200.
definida.
[Posição relativa] [Peça de trabalho]
(a) Posição ligada X 0.000 X 300.000
(b) Sistema de coorde- Y 0.000 Y 200.000
nadas da máquina
básica
(c) Sistema de coorde-
nadas da peça de tra-
balho

Com o comando G92, o sistema de coordenadas de valor absoluto (peça de trabalho) e o valor de exibição da
posição atual podem ser predefinidos no valor de comando sem mover a máquina.
Definição do sistema de
R,M coordenadas R,M
200.

100.

100. Por exemplo,


se G92 X0 Y0;
(d) (d)
for comandado, o -100.
50.
sistema de coordena- WG54' 100. 200.
das da peça de tra- - 50.
WG54 100. 200. 300. balho será recém- WG54
criado.
[Posição relativa] [Peça de trabalho] [Posição relativa] [Peça de trabalho]
X -200.000 X 100.000 (d) Posição da ferra- X 0.000 X 0.000
Y -150.000 Y 50.000 menta Y 0.000 Y 0.000

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Nota
(1) Se o sistema de coordenadas da peça de trabalho for desviado porque o eixo foi movido manualmente quando
o interruptor da posição manual absoluta estiver desligado etc., o sistema de coordenadas da peça de trabalho
pode ser corrigido com as etapas a seguir.
Execute o retorno da posição de referência enquanto o sistema de coordenadas estiver desviado.
Depois disso, dê o comando G92G53X0Y0Z0;. Com esse comando, a posição coordenada da peça de
trabalho e a posição atual serão exibidas, além disso, o sistema da peça de trabalho será predefinido para
o valor do deslocamento.

Precauções

(1) Se o parâmetro "#1279 ext15/bit5" for definido como "1", o valor da modificação da definição do sistema de co-
ordenadas (G92) é limpo quando o eixo atingir a posição de referência manual.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.5 Definição do sistema de coordenadas locais; G52


Função e propósito

Os sistemas de coordenada local podem ser definidos no G54 por meio dos sistemas de coordenada da peça de
trabalho G59 usando o comando G52, de modo que a posição comandada sirva como o ponto zero programado.
O comando G52 também pode ser utilizado em vez do comando G92 para alterar o desvio entre o ponto zero no
programa de usinagem e o ponto zero da peça de trabalho de usinagem.

Formato de comando

G54(G54 para G59) G52 X__ Y__ Z__ α__ ;

α Eixo adicional

Descrição detalhada

(1) O comando G52 é válido até um novo comando G52 ser emitido, e a ferramenta não se move. Este comando,
G52 vem a calhar para o emprego de outro sistema de coordenadas, sem alterar as posições de ponto zero dos
sistemas de coordenadas da peça de trabalho (G54 a G59).
(2) O deslocamento do sistema de coordenadas local será zerado pelo retorno ao ponto (zero) de referência manual
de modo de segurança (dog-type) ou pelo retorno ao ponto (zero) de referência realizado após a energia ter
sido mudada para LIGADO.
(3) O sistema de coordenadas locais é cancelado por (G54 para G59) G52 X0 Y0 Z0 α0;.
(4) Comandos coordenados no valor absoluto (G90) fazem a ferramenta ser movida para a posição do sistema de
coordenadas locais.

(G91) G52 X_Y_;


Valor incremental
Ln
Sistema de
Valor absoluto coordenadas
Ln Valor absoluto locais
Ln (G90)
G52 X_Y_;
Sistema de coordenadas
Wn(n=1 6) da peça de trabalho
Posição de
referência Offset do sistema de coordenadas da peça de trabalho
R (configuração da tela G10 L2 P__X__ Y__ ; )
Offset externo do sistema de coordenadas da peça de
trabalho (configuração da tela, G10 P0 X__ Z__ ; )
M Sistema de coordenadas da máquina

<Nota>
Se o programa for executado repetidamente, o sistema de coordenadas da peça de trabalho vai desviar
todas as vezes. Assim, quando o programa é concluído, a operação de retorno à posição de referência
deve ser comandada.

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(Exemplo 1) coordenadas locais para o modo de valor absoluto (O deslocamento do sistema de coordenadas
locais não é acumulado)
(1) G28 X0 Y0 ; (8)
(2) G00 G90 X1. Y1. ; Y 2500 (9)
(3) G92 X0 Y0 ; (6)
2000
(4) G00 X500 Y500 ; (7)
(5)
(5) G52 X1. Y1. ; (4) Sistema de
1500 coordenadas locais
W1 L1
(6) G00 X0 Y0 ; (3) criado por (5).
(2)
(7) G01 X500 F100 ; 1000
(10) Novo sistema de coordenadas
(8) Y500 ; criado por (3)
500 W1 Foi correspondido com o sistema
(9) G52 X0 Y0 ; de coordenadas locais por (9).
(10) G00 X0 Y0 ;
(1)
500 1000 1500 2000 2500 3000
R#1
W1 Posição atual X

O sistema de coordenadas locais é criado por (5), cancelado (9) e correspondido ao sistema de coordenadas
para (3).

<Nota>
Se o programa for executado repetidamente, o sistema de coordenadas da peça de trabalho vai desviar
todas as vezes. Assim, quando o programa é concluído, a operação de retorno à posição de referência
deve ser comandada.

(Exemplo 2) coordenadas locais para o modo de valor incremental (O deslocamento do sistema de coordenadas
locais é acumulado.)
<Programa principal>
(1) G28 X0 Y0 ;
Y' Y"
(2) G92 X0 Y0 ;
Y
(3) G91 G52 X500 2500
Y500 ;
(4) M98 P100 ;
2000
(5) G52 X1. Y1. ; (D)
(6) M98 P100 ; (B) (6)
(7) G52 X-1.5 Y-1.5 ; 1500 X"
(C)
(8) G00 G90 X0 Y0 ; W1 L2 Sistema de coordenadas
locais criado por (5).
M02 ; 1000 (D)
(B) (4)
<Subprograma> 500 X'
(3) (C) Sistema de coordenadas
(A) O100 ; (2) locais criado por (3).
W1 L1
(B) G90 G00 X0 Y0 ; (1)
(8)
(C) G01 X500 ; 500 1000 1500 2000 2500 3000
R#1 X
(D) Y500 ; W1 Posição atual
(Foi correspondido com o sistema
(E) G91 ; de coordenadas locais por (7).
(F) M99 ;

O sistema de coordenadas locais X'Y' é criado na posição do sistema de coordenadas XY (500,500) para (3).
O sistema de coordenadas locais X"Y" é criado na posição do sistema de coordenadas X'Y' (1000,1000) para
(5).
O sistema de coordenadas locais é criado na posição do sistema de coordenadas (-1,500, -1,500) para (7). Em
outras palavras, o mesmo ocorre quando o sistema de coordenadas locais e o sistema de coordenadas XY são
correspondentes e o sistema de coordenadas locais é cancelado.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(Exemplo 3) Quando usado em conjunto com o sistema da peça de trabalho


(1) G28 X0 Y0 ; G54 G55
(2) G00 G90 G54 X0 Y0 ; X 1000 1000 Deslocamento do sistema de coordenadas da peça de
(3) G52 X500 Y500 ; Y 500 2000 trabalho
(valor de definição de parâmetro)
(4) M98 P200 ;
(5) G00 G90 G55 X0 Y0 ;
(6) M98 P200 ;
Y 3000
(7) G00 G90 G54 X0 Y0 ;
:
M02 ; 2500 (D)
(A) O200 ;
(B)
(B) G00 X0 Y0 ; 2000 G55
(C) G01 X500 F100 ; (C)
(5) W2
(D) Y500 ;
1500 (D)
(E) M99 ;

(B)
1000
(7) (C) Sistema de coordenadas
locais criado por (3)
(3) W1 L1
(2)
500 G54
W1
(1)
500 1000 1500 2000 2500 3000
R#1 Posição atual X

O sistema de coordenadas locais é criado na posição do sistema de coordenadas G54 (500,500) por (3), mas
o sistema de coordenadas locais não é criado para o sistema de coordenadas G55.
Durante o movimento para (7), o eixo é movido para a posição de referência do sistema de coordenadas locais
G54 (ponto zero).
O sistema de coordenadas locais é cancelado por G90G54G52X0Y0;.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(Exemplo 4) Combinação de sistema de coordenadas da peça de trabalho G54 vários sistemas de coordenadas
locais
(1) G28 X 0 Y0 ; G54
(2) G00 G90 G54 X0 Y0 ; X 500 Deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho
(3) M98 P300 ; Y 500 (valor de definição de parâmetro)

(4) G52 X1. Y1. ;


(5) M98 P300 ;
(6) G52 X2. Y2. ;
(7) M98 P300 ; 3000
(8) G52 X0 Y0 ;
(7)
: 2500
M02 ; Sistema de
W1 L2 coordenadas locais
(A) O300 ; 2000 criado por (6)
(B) G00 X0 Y0 ;
(C) G01 X500 F100 ; (5)
1500
(D) Y500 ;
W1 L1 Sistema de coordenadas
(E) X0 Y0 ; locais criado por (4)
(F) M99 ; 1000 (D)
% (8)
(3)
(2)
500 G54
(E) (C)
(B) W1

500 1000 1500 2000 2500 3000


R#1
Posição atual

O sistema de coordenadas local é criado no sistema de coordenadas G54 (1000,1000) por (4).
O sistema de coordenadas local é criado no sistema de coordenadas G54 (2000,2000) por (6).
O sistema de coordenadas G54 e o sistema de coordenadas locais são correspondentes em (8).

787 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.6 Definição e deslocamento do sistema de coordenadas da peça de


trabalho ; G54 a G59 (G54.1)
Função e propósito

(1) Os sistemas de coordenadas da peça de trabalho facilitam a programação na peça de trabalho, servindo de
posição de referência da peça de trabalho de usinagem como ponto zero.
(2) Estes comandos permitem que a ferramenta se mova para as posições no sistema de coordenadas da peça de
trabalho. Há sistemas de coordenada estendida da peça de trabalho (G54.1) além dos 6 sistemas de coorde-
nada da peça de trabalho, os quais são usados pelo programador para a programação (G54 a G59). O número
de sistemas de coordenada estendida da peça de trabalho varia de acordo com as especificações do fabricante
da máquina-ferramenta.
(3) Entre os sistemas de coordenada da peça de trabalho selecionados atualmente por esses comandos, qualquer
sistema de coordenadas da peça de trabalho com as coordenadas que foram comandadas pela posição atual
da ferramenta será redefinido. (A "posição atual da ferramenta" inclui os valores de compensação para o raio
da ferramenta, comprimento da ferramenta e compensação da posição da ferramenta.)
(4) Um sistema de coordenadas hipotética da máquina com as coordenadas que foram comandadas pela posição
atual da ferramenta é definido por esses comandos.
(A "posição atual da ferramenta" inclui os valores de compensação para o raio da ferramenta, comprimento da
ferramenta e compensação da posição da ferramenta.) (G54,G92)

Sistema de coordenadas da peça de trabalho

(G90) G54 a G59 ; Seleção de sistema de coordenadas da peça de trabalho

(G54 a G59) G92 X__ Y__ Z__ α__ ; Definir sistema de coordenadas da peça de trabalho

α Eixo adicional

Sistema de coordenadas expandido da peça de trabalho

G54.1 Pn ; Seleção estendida do sistema de coordenadas da peça de trabalho


(P1 a P300) (*1)

G54.1 Pn ;
G92 X__ Y__ Z__ ; Definição do sistema de coordenadas da peça de trabalho (P1 a P300)
(*1)

G10 L20 Pn X__ Y__ Z__ ; Definição do valor de deslocamento do sistema de coordenadas es-
tendida da peça de trabalho (P1 a P300) (*1)

Quando o valor do deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho designada no momento é repro-
gramado

G10 G54.1 Pn X__ Y__ Z__ ; Definição do valor de deslocamento do sistema de coordenadas es-
tendida da peça de trabalho (P1 a P300) (*1)

Quando o sistema de coordenadas da peça de trabalho estendida é selecionado e o valor do deslocamento é re-
programado
(*1) O número máximo de sistemas de coordenadas depende das especificações.

IB-1501373-D 788
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Descrição detalhada

(1) Com qualquer um dos comandos entre G54 e G59 ou entre G54.1P1 e G54.1P300, os valores de compensação
do raio da ferramenta para os eixos comandados não serão cancelados, mesmo se a seleção do sistema de
coordenadas da peça de trabalho for comandado.
(2) O sistema de coordenadas da peça de trabalho G54 é selecionado quando energia é mudada para LIGADO.
(3) Os comandos entre G54 e G59 e entre G54.1P1 e G54.1P300 são comandos modais (grupo 12).
(4) O sistema de coordenadas vai mover-se com G92 em um sistema de coordenadas da peça de trabalho.
(5) O valor de definição de deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho indica a distância a partir
do ponto zero do sistema de coordenadas básica da peça de trabalho.
(#1)Posição de retorno da posição de referência
R#1 (ponto zero)

-X M

- X(G54)(- 500,
- 500) Ponto zero do sistema de coordenadas básicas da
- X(G55)(- 2000, W1 máquina
- 1000) -Y
W2 (G54)
Posição de referência G54 (ponto zero)
- Y(G55)

Posição de referência G55 (ponto zero)


-Y
G54 X = -500
Y = -500
G55 X = -2000
Y = -1000
(6) As definições de deslocamento dos sistemas de coordenadas da peça de trabalho podem ser mudados in-
úmeras vezes. (Eles também podem ser alterados em G10 L2 Pp1 Xx1 Yy1 Zz1.)
[Manipulação quando L ou P é omitido]
G10 L2 Pn Xx Yy Zz ; n=0 : Defina o valor de deslocamento no sistema de coordenadas externa da peça
de trabalho.
n=1 a 6 : Defina o valor de deslocamento no sistema de coordenadas designada da
peça de trabalho.
Outros : Ocorrerá um erro de programa (P35).
G10 L2 Xx Yy Zz ; Defina o valor de deslocamento no sistema de coordenadas da peça de trabalho se-
lecionado atualmente.
Quando em modal G54.1, ocorrerá um erro de programa (P33).
G10 L20 Pn Xx Yy Zz n=1 para o número máximo de sistemas coordenados: Defina o valor de desloca-
; mento no sistema de coordenadas designada da peça de trabalho. (O número de
sistemas de coordenada estendida da peça de trabalho sob as especificações)
Outros : Ocorrerá um erro de programa (P35).
G10 L20 Xx Yy Zz ; Defina o valor de deslocamento no sistema de coordenadas da peça de trabalho se-
lecionado atualmente.
Quando em modal G54 a G59, ocorrerá um erro de programa (P33).
G10 Pn Xx Yy Zz ; Defina o valor do deslocamento para o nº do sistema de coordenadas designado por
código P.
Quando o sistema de coordenadas selecionado no momento for de G54 a G59, P1
a P6 correspondem, respectivamente, a G54 a G59. Quando o sistema de coordena-
das externas for selecionado, o nº P corresponde a G54.1 P1 a P300. Se outros va-
lores forem definidos, o erro do programa (P35) ocorrerá.
G10 Xx Yy Zz ; Defina o valor do deslocamento no sistema de coordenadas selecionado no momen-
to.
G10 G54.1 Xx Yy Zz ; Quando não houver código P no mesmo bloco, como G54.1, o erro do programa
(P33) ocorrerá.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(7) Um novo sistema de coordenadas da peça de trabalho 1 é definido por meio do comando G92 no modo G54
(sistema de coordenadas da peça de trabalho 1). Ao mesmo tempo, os outros sistemas de coordenadas da
peça de trabalho 2 a 6 (G55 a G59) se moverão em paralelo e novos sistemas de coordenadas da peça de tra-
balho de 2 a 6 serão definidos.
(8) Um sistema de coordenadas hipotética da máquina é formado na posição que se desvia da nova posição de
referência da peça de trabalho (ponto zero) de um valor equivalente ao valor de deslocamento do sistema de
coordenadas da peça de trabalho.

(R1)
-X M

-X M
(a)
- X(G54)
(b)
- X(G55) W1
(c)
- X(G54' ) W2
(d)
W1 - Y(G55) - Y(G54)
- X(G55' )
(e)
W2
-Y
- Y(G54 ' )
- Y(G55 ' )
-Y

(R1) Posição de referência 1 (a) Sistema de coordenadas hipotético da máquina


com base em G92
(b) Sistema de coordenadas (G54) da peça (c) Sistema de coordenadas (G55) da peça
de trabalho antiga 1 de trabalho antiga 2
(d) Sistema de coordenadas (G54) da peça (e) Sistema de coordenadas (G55) da peça
de trabalho nova 1 de trabalho nova 2

Após a energia ter sido ligada, o sistema de coordenadas hipotéticas da máquina é combinado com o sistema
de coordenadas básicas da máquina pelo primeiro retorno (ponto zero) à posição de referência automática ou
manual (G28).
(9) Ao definir o sistema de coordenadas hipotética da máquina, o novo sistema de coordenadas da peça de trabalho
será definido em uma posição que se desvie desse sistema de coordenadas hipotética da peça de trabalho por
um valor equivalente ao valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho.
(10) Quando o primeiro retorno (ponto zero) à posição de referência automática ou manual (G28) ser concluída
após a energia ter sido mudada para LIGADO, o sistema de coordenadas básica da peça de trabalho e os siste-
mas de coordenada da peça de trabalho serão definidos automaticamente de acordo com as definições de
parâmetros.
(11) Se G54 X- Y-; for comandado depois de o retorno da posição de referência (automática ou manualmente) ter
sido executado na posição ligada, um erro do programa (P62) ocorrerá. (Um comando de velocidade é
necessário, pois o movimento será controlado com a velocidade G01).
(12) Não comande um código G para o qual um código P é usado no mesmo bloco como G54.1 ou G10L20. Se um
código G for comandado, um código P será usado para um comando G prévio ou ocorrerá o erro de programa
(P33).
(13) Se não houver especificações para a seleção de sistema de coordenadas estendida da peça de trabalho, ocor-
rerá um erro de programa (P35) quando o comando G54.1 for executado. Esse erro também ocorrerá quando
um entre P49 e P300 for comandado, ainda que as especificações permitam até 48 configurações.
Comando Padrão de 6 48 conjuntos 96 conjuntos 300 conjuntos
configurações
6 conjuntos ○ ○ ○ ○
48 conjuntos × ○ ○ ○
○ : Móvel
96 conjuntos × × ○ ○ × : Faixa do valor da
300 conjuntos × × × ○ definição P35
(14) Se não houver especificações para a seleção de sistema de coordenadas estendida da peça de trabalho, ocor-
rerá um erro de programa (P172) quando o comando G10 L20 for executado.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(15) Um novo sistema de coordenadas da peça de trabalho P1 pode ser definido comandando G92 no modo G54.1
P1. No entanto, o sistema de coordenadas da peça de trabalho dos outros sistemas de coordenada da peça de
trabalho G54 a G59, G54.1 e P2 a P96 se moverão em paralelo com ele, e um novo sistema de coordenadas
da peça de trabalho será definido.
(16) O valor de deslocamento do sistema de coordenadas estendida da peça de trabalho é atribuído a variáveisdo
sistema #7001 em diante.
As variáveis de sistema#7001 a #890N estão disponíveis até o número válido de definições. (Você pode usá-
las para a especificação de 300 definições também, mas há variáveisde sistema correspondentes até 96
definições apenas.)
O sistema de variáveis#101001 a #11595n está disponível quando a especificação de 300 definições está ha-
bilitada.
Se você usar as variáveisde sistema #101001 a #11595n quando a especificação 300 definições for desabilit-
ada, ocorrerá um erro de programa (P241).

ATENÇÃO
Se o valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho for alterado durante a parada do
bloco único, a nova configuração será válida a partir do próximo bloco.
(17) Quando o parâmetro "#1151 Reset ini" estiver desligado, o comando modal G54.1 será retido, mesmo se a
redefinição 1 for executada.
(18) O endereço P do comando G54.1 não pode ser comandado sozinho, mesmo no modal G54.1. Mesmo se co-
mandado, o sistema de coordenadas da peça de trabalho estendida não pode ser selecionado.
(Ex)
P54.1 P5 ; Alterado para o sistema de coordenadas da peça de trabalho P5.
P3 ; Ignorado.
G92 X0 Y0 Z0 ; A atual posição se torna o ponto zero do sistema de coordenadas da peça de trabalho P5.
(19) Quando G92 for comandado no sistema de coordenadas da peça de trabalho estendida, o sistema de coorde-
nadas será examinado.

791 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Exemplo de programa

(Exemplo 1)
(1) G28 X0 Y0 ;
(2) G53 X-1000 Y-500 ; (R1)
(3) G53 X0 Y0 ; (1)
(2) M
(3)

Quando o valor de coordenada da primeira posição de referência (R1) for zero, o ponto zero (M) do sistema
de coordenadas básicas da máquina e a posição de retorno (ponto zero) à posição de referência (#1) vão
coincidir.
(Exemplo 2)
(1) G28 X0 Y0 ;
(R1)
(2) G90 G00 G53 X0 Y0 ; (1)
(3) G54 X-500 Y-500 ; (2)
(4) G01 G91 X-500 F100 ; M
-X (G54) - 1000 - 500
(5) Y-500 ; (3) -500
W2
(6) X+500 ; (9) W1
-X (G55) (8)
-500 -1000
(7) Y+500 ; (5) (4) (7)
(10) (11)
(8) G90 G00 G55 X0 Y0 ; (6) -1000 -1500
(9) G01 X-500 F200 ;
(10) X0 Y-500 ;
-Y
(11) G90 G28 X0 Y0 ; -Y
(G55) (G54)

IB-1501373-D 792
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(Exemplo 3) Quando o sistema de coordenadas da peça de trabalho G54 (-500, -500) se desviou no Exemplo 2.
(Supõe-se que (3) a (10) no Exemplo 2 foram inseridos no subprograma 1111.)
(1) G28 X0 Y0 ;
(2) G90 G00 G53 X0 Y0 ; (Isso não é necessário quando não há deslocamento no G53.)
(3) G54 X-500 Y-500 ; Valor pelo qual o sistema de coordenadas da peça de trabalho é
desviado
(4) G92 X0 Y0 ; Novo sistema de coordenadas da peça de trabalho é definido.
(5) M98 P1111 ;

(R1)
(1)
(2)
-X

(c) - X(G54) M
(a)
-X (3)
- X(G55) (G54')
(b)
(d) (4)
- X(G55') W1

W2 -Y
(G54)
-Y -Y
(G55) (G54')

- Y(G55')

-Y

(R1) Posição de retorno da posição de referência


(a) Sistema de coordenadas G54 antigo
(b) Sistema de coordenadas G54 novo
(c) Sistema de coordenadas G55 antigo
(d) Sistema de coordenadas G55 novo

Nota
(1) O sistema de coordenadas da peça de trabalho vai se desviar cada vez que as etapas (3) a (5) mostradas na
figura acima forem repetidas. O comando de retorno à posição de referência (G28) deve ser emitido após a con-
clusão do programa.

793 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(Exemplo 4) Quando seis peças de trabalho são colocadas no mesmo sistema de coordenadas de G54 a G59 e
cada uma deve ser usinada na mesma usinagem.
(1) Definição dos dados da peça de trabalho
Peça de trabalho 1 X = -100.000 Y = -100.000.....G54
Peça de trabalho 2 X = -100.000 Y = -500.000.....G55
Peça de trabalho 3 X = -500.000 Y = -100.000.....G56
Peça de trabalho 4 X = -500.000 Y = -500.000.....G57
Peça de trabalho 5 X = -900.000 Y = -100.000.....G58
Peça de trabalho 6 X = -900.000 Y = -500.000.....G59
(2) Programa de usinagem (subprograma)
O100;
N1 G90 G00 G43 X-50. Y-50. Z-100. H10 ; Posicionamento
N2 G01 X-200. F50 ; Corte de superfície
Y-200. ; Corte de superfície
X-50. ; Corte de superfície
Y-50. ; Corte de superfície
N3 G28 X0 Y0 Z0 ;
:
N4 G98 G81 X-125. Y-75. Z-150. R-100. F40 ; Perfuração 1
X-175. Y-125. ; Perfuração 2
X-125. Y-175. ; Perfuração 3
X- 75. Y-125. ; Perfuração 4
G80 ;
N5 G28 X0 Y0 Z0 ;
:
N6 G98 G84 X-125. Y-75. Z-150. R-100. F40 ; Rosqueamento 1
X-175. Y-125. ; Rosqueamento 2
X-125. Y-175. ; Rosqueamento 3
X- 75. Y-125. ; Rosqueamento 4
G80 ;
M99 ;
(3) Programa de posicionamento (principal)
G28 X0 Y0 Z0 ; Com a alimentação de energia LIGADA
N1 G90 G54 M98 P100 ;
N2 G55 M98 P100 ;
N3 G57 M98 P100 ;
N4 G56 M98 P100 ;
N5 G58 M98 P100 ;
N6 G59 M98 P100 ;
N7 G28 X0 Y0 Z0 ;
N8 M02 ;
%

IB-1501373-D 794
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

500mm
100mm
0 M

125 200mm

-Y
100mm

175
50mm

W2
-Y

-Y
75
50
G54 W1
75

G55
125
200mm
175

4
500mm

3
2
-X

-X
W3

W4
-Y

-Y
900mm

G56

G57
-X

-X
W5

W6
-Y

-Y
G58

G59
-X

-X
-X

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(Exemplo 5) Exemplo de programa ao usar continuamente 48 configurações de deslocamentos de sistema de co-


ordenadas de peça de trabalho adicionada.
Neste exemplo, os deslocamentos para cada peça de trabalho são definidos anteriormente de P1 a P48
quando 48 peças de trabalho são fixadas em uma mesa, conforme mostrado no desenho abaixo.

P8 P6 P4 P2
P7 P5 P3 P1

P9 P11 P13 P15


P10 P12 P14 P16

P24 P22 P20 P18


P23 P21 P19 P17

P25 P27 P29 P31


P26 P28 P30 P32

P40 P38 P36 P34


P39 P37 P35 P33

P41 P43 P45 P47


P42 P44 P46 P48

01000 01001
G28 XYZ ; Retorno à posição de G43 X-10.Y-10.Z-100.H10.; Contorno
referência
#100=1 ; Inicialize o sistema de coor- G01 X-30.;
denadas da peça de tra-
balho adicionada nº P.
G90 ; Modo de valor absoluto Y-30.;
ENQUANTO Repita o nº P até o 48 X-10.;
[#100LE48]D01 ;
G54.1 P#100 ; Definir sistema de coorde- Y-10.;
nadas da peça de trabalho
M98 P1001 ; Chamar subprograma G00 G40 Z10.;
#100=#100+1 ; P nº +1 G98 G81 X-20.Y-15.Z- Perfuração
150.R5.F40;
END1 ; X-25.Y-20.;
G28 Z ; Retorno à posição de X-20.Y-25.;
referência
G28 XY ; X-15.Y-20.;
M02 ; G80 ;
M99 ;

IB-1501373-D 796
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(Exemplo 6) Exemplo de programa quando os deslocamentos do sistema de coordenadas da peça de trabalho são
transferidos para os deslocamentos do sistema de coordenadas da peça de trabalho e utilizados.
Neste exemplo, os deslocamentos do sistema de coordenadas para cada peça de trabalho são definidos
anteriormente de P1 a P24 quando a peça de trabalho é fixada em uma mesa giratória, conforme mostrado
no desenho abaixo.

P3
P19 P20 Y
P1 P2 Z
P21
P23
P22
P24 P5 P6
P4
X

020000 (Principal)
G28 XYZB ; Retorno à posição de referência
G90 ; Modo de valor absoluto
G00 B0 ; Mesa de posição para a face 1
G65 P2001 A1 ; Carregar deslocamentos da peça de trabalho
M98 P2002 ; Perfuração
G00 B90 ; Mesa de posição para a face 2
G65 P2001 A7 ;
M98 P2002 ;
G00 B180 ; Mesa de posição para a face 3
G65 P2001 A13 ;
M98 P2002 ;
G00 B270 ; Mesa de posição para a face 4
G65 P2001 A19 ;
M98 P2002 ;
G28 XYB ; Retorno à posição de referência
M02 ;
%

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

02001 (Transmissão dos deslocamentos da peça de trabalho)


#2=5221 ; Nº principal das variáveis do sistema de coordenadas da peça de tra-
balho
#3=[#1-1]*20+7001 ; Nº principal das variáveis adicionadas do sistema de coordenadas da
peça de trabalho
#5=0 ; Nº de configurações limpas do contador
WHILE [#5 LT 6] DO1 ; Verificar nº de configurações
#6=#6+1 ; Configurar nº de variável do 1º eixo da fonte de transmissão.
#7=#7+1 ; Configurar nº de variável do 1º eixo do destino de transmissão.
#4=#4+1 ; Limpar nº do contador de eixos
WHILE [#4 LT 6] DO2 ; Verificar nº de eixos
#[#6]=#[#7] ; Transmitir dados variáveis
#6=#6+1 ; Definir próximo eixo de fonte de transmissão
#7=#7+1 ; Definir próximo eixo de destino de transmissão
#4=#4+1 ; Nº do contador de eixos +1
END2 ;
#2=#2+20 ; Fonte de transmissão Definir líder da próxima definição de variáveis.
#3=#3+20 ; Destino de transmissão Definir líder da próxima definição de variáveis.
#5=#5+1 ; Nº de configurações do contador + 1
END1 ;
M99 ;
%
O2002 (Perfuração)
G54 M98 H100 ; Perfuração no sistema de coordenadas G54
G55 M98 H100 ; G55
G56 M98 H100 ; G56
G57 M98 H100 ; G57
G58 M98 H100 ; G58
G59 M98 H100 ; G59
G28 Z0 ;
M99 ;
N100 G98 G81 X-20. Y-15. Z-150. R5. F40 ; Ciclo fixo para furação
X-25. Y-20. ;
X-20. Y-25. ;
X-15. Y-20. ;
G80 ;
G28 Z ;
M99 ;
%

IB-1501373-D 798
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.7 Predefinição do sistema de coordenadas da peça de trabalho; G92.1


Função e propósito

Essa função predefine o sistema de coordenadas da peça de trabalho deslocado com o comando do programa du-
rante a operação manual para o deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho do ponto zero da
máquina pelo valor do deslocamento das coordenadas da peça de trabalho pelo comando do programa (G92.1).
O sistema de coordenadas da peça de trabalho, que é definido quando o seguinte tipo de comando de operação
ou programa é executado, será compensado a partir do sistema de coordenadas da máquina.
 Quando interrupção manual for executada enquanto absoluta manual estiver DESLIGADO
Quando o comando de movimento for emitido no estado de bloqueio da máquina
Quando o eixo for movido com a interrupção de manuseio
Quando a operação for realizada com imagem espelhada
Quando o sistema de coordenadas local for definido com G52
Trocando o sistema de coordenadas da peça de trabalho com G92

Esta função predefine a o sistema de coordenadas da peça de trabalho trocado para o deslocamento de sistema
de coordenadas da peça de trabalho ao ponto zero da máquina pelo valor de deslocamento de sistema de coorde-
nadas da peça de trabalho. Isto ocorre da mesma maneira que o retorno à posição de referência manual. Predefinir
ou não a coordenada relativa dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro
"#1228 aux12/bit6").

Formato de comando

G92.1 X0. Y0. Z0. α0 ;

α0 Eixo adicional

(1) Comande o endereço do eixo a ser predefinido. O eixo não será predefinido a menos que comandado.
(2) Um erro de programa (P35) ocorrerá se um valor diferente de "0” for comandado.
(3) O comando G92.1 é um bloco independente.
(4) Conduzir ou não um verificação de erros ao comandar a predefinição do sistema de coordenadas (G92.1) é
emitido independentemente das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1242 set14/
bit1").

799 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Descrição detalhada

(1) Quando a operação manual é realizada quando o absoluto manual é definido como desligado ou se o eixo é
movido com uma interrupção manual.

Y
Y
(C) (Wx)
(C)
(a)

W1’

(Wy)
W1

X
W1 X

(a) Valor de movimento manual (C) Posição atual


(Wx) Coordenadas da peça de trabalho x (Wy) Coordenadas da peça de trabalho y
após predefinição após predefinição

Se a operação manual for realizada quando absoluta manual estiver definida como DESLIGADO, ou se o eixo
for movido com interrupção de alavanca, o sistema de coordenadas da peça de trabalho será trocado pelo valor
de movimento manual.
Esta função retorna ponto zero das coordenadas da peça de trabalho trocada W1' ao ponto zero das coordena-
das da peça de trabalho W1 original, e define a distância de W1 até a posição atual de acordo com a posição
atual do sistema de coordenadas da peça de trabalho.
(2) Quando o comando de movimento for emitido no estado de bloqueio da máquina

Y Y

(a)
(Wx)

(C) (b)
(C)

(Wy)

(W1) X (W1) X

(a) Valor de movimento durante bloqueio (b) Valor de coordenada do sistema de c


da máquina oordenadas da peça de trabalho
(Wx) Coordenadas da peça de trabalho x (Wy) Coordenadas da peça de trabalho y
após predefinição após predefinição
(C) Posição atual (W1) Ponto zero de coordenadas da peça de
trabalho

Se o comando de movimento for emitido no estado de bloqueio da máquina, a posição atual não se moverá, e
apenas as coordenadas da peça de trabalho se moverão.
Esta função retorna as coordenadas da peça de trabalho movida à posição atual original, e define a distância
de W1 até a posição atual de acordo com a posição atual do sistema de coordenadas da peça de trabalho.

IB-1501373-D 800
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(3) Quando a operação for realizada com imagem espelhada

Y Y
(Wx)
(C)
(C)

(a)
(b)
(Wy)

(W1) X (W1) X
(d)
(a) Operação real (b) Comando de programa
(C) Posição atual (d) Centro de imagem espelhada
(Wx) Coordenadas da peça de trabalho x (Wy) Coordenadas da peça de trabalho y
após predefinição após predefinição
(W1) Ponto zero de coordenadas da peça
de trabalho

Se a operação for realizada com imagem espelhada, apenas as coordenadas internas de NC serão usadasco-
mo as coordenadas de comando do programa. As outras coordenadas são as coordenadas da posição atual.
Esta função define as coordenadas internas de NC como as coordenadas da posição atual.
(4) Definir sistema de coordenadas local com G52

Y Y

(a) (Wx)
(C) (C)

(b)
(L1)
(Wy)

(W1) X (W1)
X

(a) Coordenadas locais x (b) Coordenadas locais y


(Wx) Coordenadas da peça de trabalho x (Wy) Coordenadas da peça de trabalho y após
após predefinição predefinição
(C) Posição atual (L1) Ponto zero das coordenadas locais
(W1) Ponto zero de coordenadas da peça
de trabalho

O sistema de coordenadas local é definido com o comando G52, e os comandos de programa, etc., são emitidos
com o sistema de coordenadas local.
Com esta função, o sistema de coordenadas local definido é cancelado, e os comandos de programa, etc.,
usam o sistema de coordenadas da peça de trabalho que tenha W1 como o ponto zero. O sistema de coorde-
nadas local cancelado é apenas o sistema de coordenadas da peça de trabalho selecionado.

801 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(5) Trocando o sistema de coordenadas da peça de trabalho com G92

Y Y

(a) (Wx)
(C) (C)

(b)
(W1')

(Wy)

(W1) X (W1) X

(a) Coordenadas locais x (b) Coordenadas locais y


(Wx) Coordenadas da peça de trabalho x (Wy) Coordenadas da peça de trabalho y
após predefinição após predefinição
(C) Posição atual
(W1) Ponto zero de coordenadas da peça (W1') Ponto zero da peça de trabalho após o
de trabalho comando G92

O sistema de coordenadas da peça de trabalho muda com o comando G92, e a distância entre W1' e a posição
atual é definida como a posição atual do sistema de coordenadas da peça de trabalho.
Esta função retorna o ponto zero de coordenada da peça de trabalho trocada a W1, e define a distância de W1
até a posição atual de acordo com a posição predefinida do sistema de coordenadas da peça de trabalho. Isso
é válido para todos os sistemas de coordenada da peça de trabalho.

Exemplo de programa

O sistema de coordenadas da peça de trabalho trocado com G92 é predefinido com G92.1.

Y Y
(4) (5)
1500 1500

(3)
(2)
1000 1000
(W1')

500 500

(1)

(W1) 500 1000 1500 X (W1) 500 1000 1500 X


(mm) (mm)

(W1) Ponto zero de coordenada da peça de trabalho


(W1') Ponto zero da peça de trabalho após o comando G92

(Examplo)
G28 X0 Y0 ; ... (1)
G00 G90 X1. Y1. ; ... (2)
G92 X0 Y0 ... (3)
G00 X500 Y500 ; ... (4)
G92.1 X0 Y0 ; ... (5)

IB-1501373-D 802
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Relação com outras funções

Nº da ferramenta/Nº de compensação da ferramenta (Código T)/compensação de comprimento da ferramen-


ta

Se a verificação de erro estiver ativada quando a predefinição de sistema de coordenadas da peça de trabalho for
comandada independentemente (*1), comande todos os eixos de compensação da ferramenta ao comandar
"G92.1" durante a compensação da ferramenta. Ao comandar "G92.1" durante a compensação de comprimento da
ferramenta, designe o eixo de compensação de comprimento da ferramenta.
Se esses eixos não forem comandados, ocorrerá um erro de programa (P29).
(*1) A definição depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1242 set14/bit1").

Compensação de raio da ponta da ferramenta / Compensação do raio da ferramenta

Cancele a compensação do raio da ponta da ferramenta ou a compensação de raio da ferramenta, e comande a


predefinição de sistema de coordenadas da peça de trabalho
(G92.1). Quando a predefinição de sistema de coordenadas da peça de trabalho
(G92.1) for comandada durante a compensação do raio da ponta da ferramenta ou a compensação de raio da fer-
ramenta, ocorrerá um erro de programa (P29) se nenhum dos eixos de compensação da ferramenta forem coman-
dados.

Conversão de coordenadas tridimensionais

Quando a predefinição do sistema de coordenadas da peça de trabalho (G92.1) for comandada na conversão da
coordenada tridimensional, um erro do programa (P921) ocorrerá.

Outros comandos de código G

Se a predefinição de sistema de coordenadas da peça de trabalho (G92.1) for comandada durante o modal mostra-
do abaixo, ocorrerá um erro de programa (P34).
(1) Escalonamento
(2) Rotação das coordenadas por programa
(3) Imagem espelhada de comando G
(4) Compensação de comprimento da ferramenta ao longo do eixo da ferramenta

Precauções

(1) Cancele a compensação de comprimento da ferramenta, a compensação do raio da ponta da ferramenta, a


compensação do raio da ferramenta e o deslocamento da posição da ferramenta ao usar essa função. Se esta
função for executada sem cancelá-las, as coordenadas da peça de trabalho estarão em uma posição obtida
subtraindo o valor de deslocamento da coordenada da peça de trabalho do valor da máquina. Assim, o vetor de
compensação será cancelado temporariamente.
(2) Esta função não pode ser executada enquanto o programa estiver sendo retomado.

803 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.8 Conversão de coordenada tridimensional ; G68/G69


Função e propósito

Com a função de conversão da coordenada tridimensional, um novo sistema de coordenadas pode ser definido
com o deslocamento para o ponto zero e a rotação em relação aos eixos X, Y e Z do sistema de coordenadas da
ponto zero da peça de trabalho definido no momento. Ao usar essa função, um plano espacial arbitrário pode ser
definido e a usinagem nesse plano pode ser executada com comandos normais do programa.
A validade desta função depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta. Consulte as especifi-
cações da ferramenta de sua máquina.

Y'
(P)
Z'

(W)
X'
Z
(M)

(M) Sistema de coordenadas da (P) Sistema de coordenadas do programa (W) Sistema de coordenadas da
máquina G68 peça de trabalho

Quando o comando G68 é emitido, o ponto zero é deslocado pelo valor do comando (x, y, z) em relação ao atual
sistema de coordenadas locais. Um novo sistema de coordenadas do programa G68 rotacionado pelo ângulo de
rotação "r" em relação à direção de centro de rotação comandado (i, j, k) é criado.
O sistema de coordenadas locais é o mesmo sistema de coordenadas da peça de trabalho quando o deslocamento
do sistema de coordenadas locais não está ligado.

Formato de comando

Comando do modo de conversão da coordenada tridimensional

G68 X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ R__ ;

X,Y,Z Coordenadas do centro de rotação


Designar com a posição absoluta do sistema de coordenadas locais.
I,J,K Direção do eixo central de rotação (1: Designado 0: Não designado)
Note que "1" é designado apenas para um dos três eixos. "0" é designado para os outros dois eixos.
R Ângulo de rotação
A direção no sentido anti-horário da perspectiva do centro de rotação da direção do eixo do centro
de rotação é positiva (+).
O intervalo de definição é de -360 a 360° e a unidade segue a unidade de comando mínima.

Comando de cancelamento do modo de conversão da coordenada tridimensional

G69 ;

IB-1501373-D 804
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Descrição detalhada

(1) Comandar as coordenadas do centro de rotação com valores absolutos.


(2) Se as coordenadas do centro de rotação forem omitidas, o ponto zero do sistema de coordenadas definido no
momento será as coordenadas do centro de rotação.
(3) Designar valores para todos os I, J e K.
Se I, J, K não for designado, o comando de rotação das coordenadas do programa será válido.
(4) Defina "1" em apenas em um dos I, J e K defina "0" para os outros dois.
O erro do programa (P33) ocorrerá se "1" for definido para dois ou mais.
(5) O erro do programa (P33) também ocorrerá se "0" for definido para todos os I, J e K.
(6) Quando os endereços de I, J e K não forem designados, isso será tratado como rotação das coordenadas do
programa.
(7) Se um número diferente de "0" (incluindo números de dois ou mais dígitos) for designado para o endereço de I,
J e K, isso será tratado como "1".
Se um espaço em branco for designado, isso será tratado como "0".
(8) Se um código G que não puder ser comandado no modal de conversão da coordenada tridimensional for emit-
ido, o erro do programa (P921) ocorrerá.
Quando a conversão da coordenada tridimensional for comandada durante o modal em que a conversão da
coordenada tridimensional não puder ser executada, o erro do programa (P922) ou (P923) também ocorrerá.
Para obter detalhes, consulte "Relação com outras funções".
(9) O comando G68 é um bloco independente. Se outro comando de código G for emitido no mesmo bloco do co-
mando G68, um erro do programa (P923) ocorrerá.
(10) O comando de conversão da coordenada tridimensional para o eixo de rotação resultará em um erro do pro-
grama (P32).
(11) Se o comando de conversão da coordenada tridimensional for emitido quando não houver especificações para
a conversão da coordenada tridimensional, o erro do programa (P920) ocorrerá.

Sistema de coordenadas

(1) Ao emite o comando de conversão da coordenada tridimensional, um novo sistema de coordenadas (programa
de sistema de coordenadas G68) será criado no sistema de coordenadas locais.
(2) O sistema de coordenadas para as coordenadas de centro de rotação de conversão da coordenada tridimen-
sional é o sistema de coordenadas locais.
Portanto, esses sistemas de coordenadas são afetados por deslocamento do sistema de coordenadas e valor
de deslocamento do sistema de coordenadas apresentados a seguir.
Quando o sistema de coordenadas local for definido com G52
Valor de deslocamento G92 pelo comando G92
Deslocamento do sistema de coordenadas correspondente ao sistema de coordenadas da peça de tra-
balho selecionada com o comando
Deslocamento coordenado da peça de trabalho externa
Valor de interrupção manual ou valor de alimentação manual quando o ABS está desligado
(3) Se uma conversão da coordenada tridimensional for comandada novamente durante um modal de conversão
da coordenada tridimensional, um sistema de coordenadas de programa G68 é criado no atual sistema de co-
ordenadas de programa G68 e é usado como um novo sistema de coordenadas de programa G68.
(4) O sistema de coordenadas locais não pode ser criado (G52) no sistema de coordenadas do programa G68.
(Se G52 for emitido, o erro do programa (P921) ocorrerá.)
(5) O sistema de coordenadas do programa G68 pode ser redefinido com o comando G69 ou com a redefinição da
entrada. (Excluir redefinição 1 quando "0" for definido no parâmetro "#1151 rsint")
(6) Executar a operação manual durante o modal de conversão da coordenada tridimensional no sistema de coor-
denadas do programa G68 pode ser designado ao alternar a coordenada de alimentação manual para a con-
versão da coordenada tridimensional.
(7) Mesmo que o estado do modal da conversão da coordenada tridimensional seja cancelado por redefinição etc.,
a operação manual é possível no sistema de coordenadas do programa G68 antes de o modal da conversão
da coordenada tridimensional ser cancelado, até que o comando G69 seja emitido.
Da mesma forma, durante o modal da conversão da coordenada tridimensional, a coordenada desejada pode
ser designada ao alternar a coordenada de alimentação manual para a conversão da coordenada tridimension-
al.

805 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Ângulo de rotação
(1) Para o ângulo de rotação, a perspectiva da direção do sentido anti-horário do centro de rotação da direção pos-
itiva do eixo do centro de rotação é a direção positiva (+).
(2) A unidade do comando do ângulo de rotação sem ponto decimal depende do parâmetro "#1078 Decpt2" (Ponto
decimal tipo 2).
(3) Se o ângulo de rotação for omitido, ele será tratado como 0°.

Coordenadas do centro de rotação

(1) O sistema de coordenadas do centro de rotação G68 é comandado com o sistema de coordenadas locais (siste-
ma de coordenadas do programa G68 durante o modal de conversão da coordenada tridimensional).
(2) A designação de coordenadas do centro de rotação é tratada como um comando de valor absoluto, um modal
absoluto/incremental (G90/G91) sendo executado ou não.
(3) Se a coordenada do centro de rotação for omitida, ela será tratada como se o ponto zero da atual coordenada
local (sistema de coordenadas do programa G68 durante o modal de conversão da coordenada tridimensional)
fosse designado para o endereço omitido do eixo. (O mesmo de quando "0" é apenas definido.)

Comandos múltiplos G68

Ao comandar a conversão da coordenada tridimensional durante um modal de conversão da coordenada tridimen-


sional, dois ou mais comandos múltiplos podem ser emitidos.
(1) O comando de conversão da coordenada tridimensional no modal de conversão da coordenada tridimensional
é combinado com a conversão no modal.
(2) Se a conversão da coordenada tridimensional for sobreposta durante um modal de conversão da coordenada
tridimensional, a conversão da coordenada tridimensional sobreposta será criada no sistema de coordenadas
(sistema de coordenadas do programa G68) criado com a conversão da coordenada tridimensional no modal.
Portanto, o eixo de rotação e as coordenadas devem ser designados com este sistema de coordenadas do pro-
grama G68.
Ao criar um sistema de coordenadas rotacionadas de 90° para o eixo X e para o eixo Y, os comandos devem
ser emitidos de acordo com o Exemplo 2 e não como no Exemplo 1.
<Exemplo 1>
G68 X0. Y0. Z0. I1 J0 K0 R90.; Rotação do eixo X a 90 °
G68 X0. Y0. Z0. I0 J1 K0 R90.; Rotação em 90° do eixo Y
(O eixo Y designado aqui é o mesmo do eixo Z no sistema de coor-
denadas original.)
<Exemplo 2>
G68 X0. Y0. Z0. I1 J0 K0 R90.; Rotação do eixo X a 90 °
G68 X0. Y0. Z0. I0 J0 K1 R-90.; Rotação em 90° do eixo Z
(A rotação de -90 do eixo Z designada aqui é o mesma da rotação de
+90 eixo Y no sistema de coordenadas original.)

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Método de conversão para conversão da coordenada tridimensional


Os valores de coordenada (Xp, Yp, Zp) no recém-definido sistema de coordenadas do programa G68 e os valores
de coordenada (Xm, Ym, Zm) no sistema de coordenadas da peça de trabalho de referência são convertidos con-
forme mostrado abaixo.
Primeiro comando G68
[Xm, Ym, Zm, 1]=[Xp, Yp, Zp, 1]R1 T1 (Linha de avanço)
-1
[Xp, Yp, Zp, 1]=[Xm, Ym, Zm, 1](T1 )(R1 )-1 (Linha de reversão)

Segundo comando G68


[Xm, Ym, Zm, 1]=[Xp, Yp, Zp, 1]R2 T2 R1 T1
[Xp, Yp, Zp, 1]=[Xm, Ym, Zm, 1](T1-1)(R1-1)(T2-1)(R2-1)

R1, R2 : A linha de rotação calculada do primeiro e do segundo parâmetros G68


T1, T2 : A linha de movimento calculada do primeiro e do segundo parâmetros G68

Linhas de conversão Rn e Tn (n = 1, 2) são conforme o seguinte.


Linha de conversão Rn
Designação I (rotação em torno Designação J (rotação em torno Designação K (rotação em torno
do eixo X) do eixo Y) do eixo Z)

1 0 0 0 cosR 0 - sinR 0 cosR sinR 0 0

0 cosR sinR 0 0 1 0 0 - sinR cosR 0 0

0 - sinR cosR 0 sinR 0 cosR 0 0 0 1 0

0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1

Linha de conversão Tn

1 0 0 0
x, y, z : Coordenadas do centro de rotação (quantidade de movimento
0 1 0 0 paralelo)
0 0 1 0 I, J, K : Seleção do eixo de rotação
R : Ângulo de rotação
x y z 1

Operação manual no sistema de coordenadas do programa G68

Seja para executar operações manuais (avanço de deslocamento, avanço incremental avanço por alavanca man-
ual) durante o modal de conversão da coordenada tridimensional no sistema de coordenadas (sistema de coorde-
nadas do programa G68) depois de o comando de conversão da coordenada tridimensional ter sido emitido, ele
pode ser designado ao alternar a coordenada de avanço manual para a conversão da coordenada tridimensional.
Quando um eixo para durante a usinagem, as operações como a operação de içamento da alimentação manual
pode ser realizada no sistema de coordenadas do programa G68.
(1) Condições de ativação de alternância de coordenadas
Uma alteração de coordenadas de operação manual pela alternância da coordenada de avanço manual está
disponível para a conversão da coordenada tridimensional apenas quando o sinal de saída que ativa a alimen-
tação manual para a conversão da coordenada tridimensional está ligado. (A operação do sinal de PLC de-
pende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
A alteração de coordenadas de operação manual pela alternância da coordenada de avanço manual é validada
depois de os três eixos básicos terem parado. Quando a coordenada de avanço manual para a conversão da
coordenada tridimensional é alterada quando mesmo um dos três eixos básicos estiver em movimento, uma
alteração de coordenada é realizada depois de os três eixos básicos terem parado de se mover.
O sinal de saída que permite a alimentação manual para a conversão da coordenada tridimensional é definida
como ligada quando todas as condições a seguir forem atendidas.
(a) Um dos modos de deslocamento, incremental ou avanço por alavanca está selecionado.
(b) G68 (comando de conversão da coordenada tridimensional) é comandado uma vez. Contudo, se o sinal for
cancelado pelo comando G69, ele não é ligado até que G68 seja comandado novamente.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(2) Exemplo de operação


As posições de coordenada absoluta são exibidas no sistema de coordenadas do programa G68 com um
parâmetro. Isso depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1561 3Dcdc").
O ponto zero da máquina é usado com ponto zero de coordenadas peça de trabalho. Além disso, o ABS manual
é definido como ligado para voltar à posição comandada pelo programa de usinagem com o comando absoluto
depois de uma interrupção manual.
<Procedimento de operação>
(1) Defina a seleção de modo para a operação automática (memória, MDI, fita etc.).
(2) Execute o programa de usinagem a seguir e faça a parada durante a operação bloco a bloco depois de o
bloco N03 ter sido concluído... (a)
N01 G68 X0. Z0. Y0. I0 J1 K0 R45. ; Defina o sistema de coordenadas do programa G68 (X’Y’Z’)
que foi rotacionado em +45° na direção do eixo Y em torno de
(X0, Z0).
N02 G00 X1.; Posicione o eixo próximo da posição do furo no sistema de co-
N03 G00 Z-10.; ordenadas do programa G68.
N04 G01 Z-20.; Corte no sistema de coordenadas do programa G68
(3) Defina o modo da alça e selecione o eixo Z na primeira alça. Depois, verifique se o sinal de saída que permite
a alimentação manual para a conversão da coordenada tridimensional está ligado.
(4) Ligue o sinal que alterna a coordenada de avanço manual para a conversão da coordenada tridimensional.
(5) Mova o eixo em -5 com a alça na direção de Z das coordenadas do programa G68 e verifique a posição do
furo... (b)
(6) Mova o eixo em +7 com a alça na direção de Z para retrair a ferramenta... (c)
(7) Depois de executar uma partida automática, execute o bloco N04... (d)

X
X’ Z’
(a) Z

(b)
(c)

(d)

Coordenada absoluta Coordenada da máqui-


na
(a) Posicionamento X 1.000 -6,364
Z -10.000 -7,778
(b) Verificação de posição do furo X 1.000 -9.900
Z -15,000 -11,314
(c) Retração X 1.000 -4,950
Z -8,000 -6,364
(d) Corte X 1.000 -13,435
Z -20.000 -14,849

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(3) Precauções
(a) Quando os modos de operação automática e manual são selecionados ao mesmo tempo, a alimentação
manual para a conversão da coordenada tridimensional não pode ser comandada. Entretanto, a operação
manual está disponível apenas para o eixo em que o sinal de eixo válido simultâneo automático e manual é
definido como ligado.
(b) O limite de velocidade é aplicado para que a velocidade distribuída para o valor do movimento na direção
do eixo da máquina não exceda o limite de velocidade de engate em cada eixo.
(c) Se mesmo um dos eixos atender as condições de desaceleração externa, o limite de velocidade é aplicado
para que a velocidade de movimento em cada direção de eixo não exceda o limite de desaceleração exter-
na.
(d) O valor de movimento no avanço por alavanca está de acordo com aquele do sistema de coordenadas do
programa G68. Se o engate ("#1281 ext17/bit4=1") for comandado com um número de pulsos de entrada
da alça, o valor do movimento no sistema de coordenadas do programa G68 se torna a multiplicação integral
da ampliação da alça.
(e) Quando o engate ("#1281 ext17/bit4=1") for comandado com um número de pulsos de entrada da alça, se
o valor de movimento de escala de um pela alimentação manual para a conversão da coordenada tridimen-
sional exceder o valor de movimento para o tempo especificado na velocidade do engate, o erro de operação
(M01 0060) ocorre no momento da ocorrência do pulso, não no momento da seleção do eixo da alça e o
movimento falhará. Para mover, reduza a ampliação da alça.
(f) A operação da alimentação manual da conversão da coordenada tridimensional não está disponível no modo
de retorno da posição de referência manual. Se for iniciado, ocorrerá um erro de operação (M01 0060). Para
usar o modo de retorno da posição de referência manual, desligue o sinal que alterna a coordenada de
avanço manual para a conversão da coordenada tridimensional.
(g) A operação da alimentação manual da conversão da coordenada tridimensional não está disponível no
modo de retração da ferramenta e de retorno. Se for iniciado, ocorrerá um erro de operação (M01 0060).
Para usar o modo de saída da ferramenta, desligue o sinal que alterna a coordenada de avanço manual para
a conversão da coordenada tridimensional.
(h) Esta função não é compatível com a função de medição de comprimento da ferramenta manual, com a
função de medição de posição da peça de trabalho e com o salto manual, com base na alimentação manual
para a conversão da coordenada tridimensional. Se for iniciado, ocorrerá um erro de operação (M01 014).
Enquanto a função de medição de comprimento da ferramenta manual ou a função de medição da posição
da peça de trabalho estiver ativa ou quando o salto manual é válido, desligue o sinal que alterna a coorde-
nada de avanço manual para a conversão da coordenada tridimensional.
(i) Quando o sinal de eixo válido simultâneo automático e manual é definido como ligado para qualquer um dos
três eixos básicos, a operação é realizada da mesma forma de quando um sinal de eixo válido simultâneo
automático para os três eixos básicos é ligado.
(i) Quando o sinal de bloqueio da máquina definido como ligado para qualquer um dos três eixos básicos, a op-
eração é realizada da mesma forma de um sinal de bloqueio da máquina para quando definido como ligado.
(k) Quando um fator como o interbloqueio manual que aciona a parada do eixo em movimento manual ocorre
em um dos três eixos básicos, faça a parada de desaceleração nos três eixos básicos.
(l) Quando o estado modal da conversão da coordenada tridimensional for cancelado por redefinição etc., a al-
imentação manual para a conversão da coordenada tridimensional é possível; entretanto, a função de exi-
bição de posição de coordenada absoluta segue o estado modal da conversão da coordenada
tridimensional e a definição de parâmetros. A coordenada não pode ser alterada ao alterar a alimentação
manual para a conversão da coordenada tridimensional.
(m) Se o comando G69.1 existir no bloco que será reiniciado ou pesquisado na reinicialização do programa, isso
também cancela o estado que permite a alimentação manual na conversão da coordenada tridimensional,
como ocorre com o comando G69.1.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Exemplo de programa

Exemplo de programa 1
N1 G68 X10.Y0. Z0. I0 J1 K0 R-30.;
N2 G68 X0. Y10. Z0. I1 J0 K0 R45.;
:
N3 G69 ;

+Z +Y +Y"

45
+Z"
+Y'

+X"

P"(0,10,0)
(B)

P(0,0,0) +X'
(L)

- 30
P'(10,0,0)
(A)
+X

(1) Com o N1, o ponto zero é deslocado por (x, y, z) = (10, 0, 0) em relação ao sistema de coordenadas locais defini-
do no momento (L). O novo sistema de coordenadas do programa G68 (A) rotacionado a -30° no sentido anti-
horário usando o eixo Y como centro é definido.
(2) Com o N2, o ponto zero é deslocado por (x, y, z) = (0, 10, 0) em relação ao sistema de coordenadas do programa
G68 recém-definido (A). O novo sistema de coordenadas do programa G68 (B) rotacionado a +45° no sentido
anti-horário usando o eixo X como centro é definido.
(3) Com o N3, os sistemas de coordenadas do programa G68 que foram definidos são todos cancelados e o estado
anterior ao primeiro comando de G68 é retomado.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Exemplo de programa 2
Este é apenas um programa de amostra para explicar as operações. (Para prosseguir de fato com a usinagem us-
ando este programa, as funções de ferramentas dedicadas e de alteração de ferramenta são necessárias.)
(1) Exemplo de programa de usinagem usando um corte em arco no exemplo de programa a seguir, o corte em
arco (bloco N3) executado no topo da peça de trabalho também e executado na lateral da peça de trabalho.
Usando a conversão de coordenada tridimensional, o lado pode ser cortado usando o mesmo processo (bloco
N8).
N01 G17 G90 G00 X0 Y0 Z0; Posição para o ponto zero da peça de trabalho P.
N02 G00 X100. Y200. Z200.; Mova para (100, 200, 200) com deslocamento rápido.
N03 G02 X100. Y400. J100. F1000; Corte em arco executado no topo da peça de trabalho.
N04 G00 Z300.; Saída de +100 na direção +Z em taxa de avanço rápido.
N05 G68 X0 Y0 Z200. I0 J1 K0 R90.; Defina o sistema de coordenadas do programa G68 (X’Y’Z’) que
foi rotacionado em +90º na direção do eixo Y em torno de
(0.0,200).
N06 G17 G90 G00 X0 Y0 Z0; Posição para o novo ponto zero P'.
N07 G00 X100. Y200. Z200.; Mova para o sistema de coordenadas do programa G68 (100,
200, 200) e o sistema de coordenadas da peça de trabalho (200,
200, 100) na taxa de avanço rápido.
N08 G02 X100. Y400. J100. F1000; Corte em arco executado na lateral da peça de trabalho.
N09 G00 Z300.; Mova +100 na direção de + Z' do sistema de coordenadas do
programa G68 na taxa de avanço rápido.
N10 G69 ;
N11 M02 ;

+Y'

+Z
N4 +Y

N6

N3
N9
P ’(0,0,200) N7

N1 N8
N2

P (0,0,0)
+Z'

+X

+X'

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(2) Exemplo de programa de usinagem usando ciclo fixo


No programa a seguir, o círculo do furo do parafuso (bloco N08) executado no topo da peça de trabalho também
e executado na lateral da peça de trabalho. Usando a conversão de coordenada tridimensional, o lado pode ser
cortado usando o mesmo processo (bloco N18).
N01 G90 G00 X0 Y0 Z0; Posição no sistema de coordenadas da peça de trabalho do 1º ponto
zero da peça de trabalho.
N02 F2000 ;
N03 G00 X100. Y100. Z-600.; Mova para (100, 100, -600) com deslocamento rápido.
N04 G52 X100. Y100. Z-600.; Defina o sistema de coordenadas locais (X'Y'Z') para (100, 100, -600).
N05 G00 X100. Y10. Z 200.; Mova para a posição (100, 10, 200) no sistema de coordenadas locais
no avanço rápido.
N06 G91 ; Comando de valor incremental
N07 G81 Z-10. R5. L0 F2000; Cancelamento de perfuração
N08 G34 X100. Y200. I90. J270. K10.; Círculo de furo do parafuso
N09 G80 ; Cancelamento de perfuração
N10 G91 G00 X-200.; Mova -200 a partir do ponto final de usinagem na direção do eixo X em
deslocamento rápido.
N11 G90 G52 X0 Y0 Z0; Cancele o sistema de coordenadas locais.
N12 G90 G00 X0 Y0 Z0; Posição para o ponto zero da peça de trabalho.
N13 G00 X100. Y100. Z-400.; Mova para (100, 100, -400) com deslocamento rápido.
N14 G68 X100. Y100. Z-400. I0 J1 K0 Defina o sistema de coordenadas do programa G68 (X",Y",Z") rotacio-
R90.; nado em +90° na direção do eixo Y usando a posição (100, 100, -400)
como centro.
N15 G00 X100.Y10. Z200.; Mova para a posição (100, 10, 200) no sistema de coordenadas do
programa G68 na taxa de avanço rápido.
N16 G91 ; Comando de valor incremental
N17 G81 Z-10. R5. L0 F200; Cancelamento de perfuração
N18 G34 X100.Y200. I90. J270. K10.; Círculo de furo do parafuso
N19 G80 ; Cancelamento de perfuração
N20 G91 G00 X-200.; Mova -200 a partir do ponto final de usinagem na direção do eixo X em
deslocamento rápido.
N21 G69 ; Cancele o modal de conversão da coordenada tridimensional.
N22 M02 ; Finalize o programa.

+Y

N1

(0,0,0)
N12
+X
N20 +Y’’

N10
N13
-Z +Z’
N7 N9
N3

+Y’
’’ (100,100, - 400)

N5 N15 N17 N19

’ (100,100, - 600)

+Z’’

+X’’
+X’

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Relação com outras funções

(1) Interpolação circular


A interpolação circular no modal de conversão da coordenada tridimensional opera de acordo com o valor re-
sultante da conversão da coordenada tridimensional. Com os comandos G17, G18 e G19, a interpolação circu-
lar geralmente funciona para todos os planos em que a conversão da coordenada tridimensional foi executada.
(2) Spline leve
A designação de um eixo de spline deve ser feita para o movimento do eixo depois da conversão da coordenada
tridimensional. Quando um movimento ocorre no eixo em que o spline não pode ser designado, o spline estará
no status de pausa.
(3) Verificação de posição de referência
A conversão da coordenada tridimensional é aplicada para o posicionamento comandado pelo G27 no modal
de conversão coordenada tridimensional.
(4) Retorno do ponto de referência
A conversão da coordenada tridimensional é aplicada para o ponto central comandado pelo G28 e pelo G30 no
modal de conversão da coordenada tridimensional. Entretanto, o retorno da posição de referência será realiza-
do sem a conversão da coordenada tridimensional.
(5) Retorno da posição de alteração da ferramenta
A conversão da coordenada tridimensional não é realizada para a posição de alteração da ferramenta, mesmo
se um comando de G30.1 a G30.6 for emitido no modal de conversão da coordenada tridimensional. A ordem
e a posição de retorno estarão no sistema de coordenadas da máquina.
(6) Comprimento da ferramenta
Ao executar uma compensação de comprimento/raio/posição no modal de conversão da coordenada tridimen-
sional, a conversão da coordenada tridimensional é executada depois de o valor de compensação ter sido apli-
cado.
(7) Seleção do sistema de coordenadas da máquina
A conversão de coordenadas não será executada para o sistema de coordenadas da máquina, mesmo se o
comando G53 for emitidos no modal da conversão da coordenada tridimensional.
(8) Imagem espelhada
Ao emitir um comando de imagem espelhada no modal da conversão da coordenada tridimensional, além de
executar a conversão da coordenada tridimensional no modal da imagem espelhada, a conversão da coorde-
nada tridimensional será executada para o valor de coordenada, que é calculado na imagem espelhada.
(9) Macro de usuário
Quando um comando de chamada de macro de usuário é emitido no modal da conversão da coordenada tridi-
mensional, a conversão da coordenada tridimensional será válida depois da execução do macro.
(10) Ciclo fixo para furação
O ciclo fixo na conversão da coordenada tridimensional pode ser executado em uma direção oblíqua para o
sistema de coordenadas ortogonais. Da mesma forma, o ciclo de rosqueamento síncrono também pode ser ex-
ecutado.
Entretanto, a velocidade de avanço rápido da perfuração do furo de ciclo fixo durante o modal de conversão da
coordenada tridimensional é alternado, como mostrado abaixo nas configurações dos parâmetros "#15663
DselctDrillaxMode" e "#1564 3Dspd". (Isto depende das especificações do fabricante da máquina-ferramenta.)

Velocidade de avanço rápido de ciclo fixo durante conversão da coordenada tridimensional


#1566 0 (Modo de avanço rápido) 1 (Modo de corte)
#1564 - 0 1 a 1000000
Velocidade de O valor "#2001 rapid" para O valor "#2002 clamp" para O valor (mm/min) definido
avanço rápido cada eixo da máquina é cada eixo da máquina é para "#1564 3Dspd" é apli-
convertido para a velocid- convertido para a velocid- cado.
ade na direção do movi- ade na direção do movi-
mento composto e a mento composto e a
velocidade mais lenta é velocidade mais lenta é
aplicada. aplicada.
<Nota>
A velocidade de operação 1 na tabela acima segue o valor "#2001 rapid", independentemente da
definição do parâmetro acima.
Quando uma interrupção de macro, MDI ou PLC é executada no ciclo fixo durante a conversão da coor-
denada tridimensional, a velocidade de avanço rápido no programa de usinagem interrompido segue o
valor "#2001 rapid", independentemente da definição do parâmetro acima.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(I)
(1)

(2) [operação]
(5)
(1) Posição da posição inicial na taxa de avanço rápido.
(R) (2) Posição no ponto R na taxa de avanço rápido.
(3) A usinagem de furo é conduzida pelo avanço de corte.
(3) (4) (4) Saída para o ponto R.
Avanço de corte ou avanço rápido dependendo do modo de
ciclo fixo..
(5) A posição retorna para o ponto inicial na taxa de avanço rápi-
do.
(I) Ponto inicial
(R) Ponto R

O parâmetro "#1566" se torna válido quando cada ciclo fixo é definido para o modo de avanço rápido. Os númer-
os de operação na tabela abaixo correspondem àqueles na figura acima.
Relacionamentos entre ciclos fixos e o parâmetro "#1566"
Código G [Operação] (2) [Operação] (3) [Operação] (4) [Operação] (5)
G73 ○ × ○ ○
G74 ○ × × ○
G75 ○ × ○ ○
G76 ○ × ○ ○
G81 ○ × ○ ○
G82 ○ × ○ ○
G83 ○ × ○ ○
G84 ○ × × ○
G85 ○ × × ○
G86 ○ × ○ ○
G87 ○ ○ × ○
G88 ○ × ○ ○
G89 ○ × × ○

o: "#1566" é válido (avanço rápido).


x: "#1566" é irrelevante (avanço de corte).
Para G87, a posição de conclusão de movimento em operação 3 é definida para o ponto R.
O parâmetro "#1566" também é válido para a operação no avanço rápido no deslocamento G76 ou G87.
O parâmetro "#1566" também é válido para a operação de retorno de G73 ou G83.
(11) Ciclo de rosqueamento síncrono
O ciclo de rosqueamento síncrono na conversão coordenada tridimensional pode ser executado em uma di-
reção oblíqua para o sistema de coordenadas ortogonais.
O ciclo de rosqueamento síncrono no modal de conversão da coordenada tridimensional não funcionará, mes-
mo se "#1223 aux07/bit3" (expansão de verificação da posição do rosqueamento síncrono válido)" for válido.
Defina o ciclo de rosqueamento síncrono como inválido. (Estas definições de parâmetro dependem das espe-
cificações do fabricante da máquina-ferramenta.)
A taxa de avanço rápido no ciclo de rosqueamento síncrono sempre segue o valor de #2001 (taxa de avanço
rápido) durante o modo de conversão coordenada tridimensional, independentemente dos valores de #1566 (al-
terna o modo de perfuração do eixo do avanço rápido durante o 3D) e #1564 (ciclo de perfuração de furo durante
conversão coordenada tridimensional).
Se algum dos eixos ortogonais de todos os sistemas de peças ativas estiver com bloqueio de máquina durante
a conversão da coordenada tridimensional, o rosqueamento síncrono normal é aplicado, mesmo se a especifi-
cação de rosqueamento síncrono de alta velocidade for ativada.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(12) Comando geométrico


O comando geométrico pode ser emitido no modal da conversão da coordenada tridimensional. Entretanto, se
um comando geométrico for emitidos no mesmo bloco do comando de conversão da coordenada tridimensional
(G68, G69), "o erro do programa (P32) ocorrerá.
(13) Ini Vel sup const
Quando o comando de conversão da coordenada tridimensional é emitido enquanto a velocidade constante de
superfície inicial do parâmetro for válida, o erro do programa (P922) ocorrerá. Essa é a mesma consequência
do caso em que o comando de conversão da coordenada tridimensional é emitido no modal de velocidade con-
stante de superfície (G96).
(14) Bloqueio de máquina
O bloqueio de máquina no modal da conversão da coordenada tridimensional será válido para o eixo de movi-
mento para o valor das coordenadas depois de executar a conversão da coordenada tridimensional.
(15) interbloqueio
O interbloqueio no modal da conversão da coordenada tridimensional será válido para o eixo de movimento
para o valor das coordenadas depois de executar a conversão da coordenada tridimensional.
(16) Variável de leitura de coordenadas
Ao ler o sistema de coordenadas da peça de trabalho/sistema de coordenadas de salto durante o modal de con-
versão coordenada tridimensional, o sistema de coordenadas locais e o sistema de coordenadas do programa
G68 pode ser trocado com o parâmetro "#1563 3Dcdrc".
(17) Exibição de coordenadas da peça de trabalho
Para exibir a posição do sistema de coordenadas da peça de trabalho no modal da conversão da coordenada
tridimensional, no sistema de coordenadas da peça de trabalho ou no sistema de coordenadas do programa
G68 pode ser trocado com o parâmetro "#1561 3Dcdc". Da mesma forma, o valor absoluto pode ser exibido
numa exibição especial.
<Nota>
1um de desvio de exibição pode ocorrer durante a conversão de coordenada tridimensional; no entanto,
isso é normal.
(18) Exibição de comando restante
Para exibir o comando restante no modal da conversão da coordenada tridimensional, no sistema de coorde-
nadas da peça de trabalho ou no sistema de coordenadas do programa G68 pode ser trocado com o parâmetro
"#1562 3Dremc".
<Nota>
1um de desvio de exibição pode ocorrer durante a conversão de coordenada tridimensional; no entanto,
isso é normal.
(19) Verificação gráfica
O traçado linear é aplicado à interpolação circular (incluindo canto R) durante a conversão da coordenada tridi-
mensional no modo de verificação gráfica.
(20) Operação manual no sistema de coordenadas do programa G68
Consulte "Operação manual no sistema de coordenadas do programa G68" na descrição detalhada.
(21) Outros
G41, G42 e ciclos de comando fixos de G73 a G89 devem ser posicionados dentro dos comandos G68/G69.
Para o bloco próximo ao G68, foi necessária a emissão de um comando de movimento no modo G90 (comando
de valor absoluto).
(Exemplo)

G68 X50. Y100. Z150. I1 J0 K0 R60. ;


G90 G00 X0 Y0 Z0 ;
G41 D01 ;

G40 ;
G69 ;

O comando G00 durante o modal de conversão da coordenada tridimensional é o tipo de interpolação, in-
dependentemente das configurações do parâmetro básico "#1086 G0Intp (G00 de não interpolação)"
Zero origem não pode ser executado durante o modal de conversão da coordenada tridimensional.
Quando em um bloco G68/G69 durante uma compensação de ferramenta, o contador de posição do pro-
grama indica a posição deslocada pelo deslocamento do comprimento da ferramenta.

815 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Relação com outros códigos G


Pxxx na lista indica o Nº de erros do programa
Coluna A: Operação a ser executada quando o comando G na lista é emitido durante a conversão da coordenada
tridimensional
Coluna B: Operação a ser executada quando a conversão da coordenada tridimensional é comandada enquanto o
modal do comando G na lista é estabelecido
Coluna C: Operação a ser executada quando o comando G na lista e a conversão da coordenada tridimensional
são comandados para o mesmo bloco
Comando Função A B C
G
G00 Posicionamento ○ ○ P923
G01 Interpolação linear ○ ○ P923
G02 Interpolação circular no ○ ○ P923
sentido horário
Interpolação helicoidal P921 P922 P923
no sentido horário
G03 Interpolação circular no ○ ○ P923
sentido anti-horário
Interpolação helicoidal P921 P922 P923
CCW
G02.3 Interpolação exponencial P921 P922 P923
no sentido horário
G02.4 Interpolação circular tri- P921 P922 P923
dimensional no sentido
horário
G03.3 Interpolação exponencial P921 P922 P923
no sentido anti-horário
G03.4 Interpolação circular tri- P921 P922 P923
dimensional no sentido
anti-horário
G04 Tempo de espera ○ - G04 válido, G68 ig-
norado
G05 P0 Cancelamento do modo ○ - P923
de usinagem em alta ve-
locidade
G05 P1,2 Modo de usinagem em P34 P34 P923
alta velocidade I, II
G05 Controle de alta precisão P34 P34 P923
P10000 e velocidade II
G05.1 Q0 Modo de usinagem de ○ ○ P923
alta velocidade/Can-
celamento de controle de
alta velocidade - pre-
cisão
G05.1 Q1 Controle de alta precisão ○ ○ P923
e velocidade I
G05.1 Q2 Spline leve P34 P34 P923
G07.1/ Interpolação cilíndrica P921 P481 P923
G107
G09 Verificação de parada ○ - P923
exata
G10 Entrada de parâmetro ○ P421 P923
pelo programa
Entrada de compen- ○ - G10 válido, G68 ig-
sação da ferramenta do norado
programa

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Comando Função A B C
G
G11 Entrada de parâmetro ○ - P923
por cancelamento de
programa
G12 Corte circular no sentido ○ - P923
horário
G12.1 Interpolação de coorde- P921 P481 P923
nada polar
G13 Corte circular no sentido ○ - P923
anti-horário
G13.1 Cancelamento da inter- ○ - P923
polação por coordena-
das polares
G15 Cancelamento de co- ○ - P923
mando de coordenada
polar
G16 Comando de coordena- ○ ○ P923
da polar
G17 Seleção de plano X-Y ○ ○ ○
G18 Seleção de plano Z-X ○ ○ ○
G19 Seleção de plano Y-Z ○ ○ ○
G20 Comando de entrada de ○ ○ ○
dados em polegadas
G21 Comando de entrada de ○ ○ ○
dados em milímetros
G27 Verificação de posição ○ - G27 válido, G68 ig-
de referência norado
G28 Retorno à posição de ○ - G28 válido, G68 ig-
referência norado
G29 Retorno à posição inicial ○ - G29 válido, G68 ig-
norado
G30 2º a 4º retorno à posição ○ - G30 válido, G68 ig-
de referência norado
G30.1 Retorno à posição de tro- ○ - G30.1 válido, G68 ig-
ca de ferramenta 1 norado
G30.2 Retorno à posição de tro- ○ - G30.2 válido, G68 ig-
ca de ferramenta 2 norado
G30.3 Retorno à posição de tro- ○ - G30.3 válido, G68 ig-
ca de ferramenta 3 norado
G30.4 Retorno à posição de tro- ○ - G30.4 válido, G68 ig-
ca de ferramenta 4 norado
G30.5 Retorno à posição de tro- ○ - G30.5 válido, G68 ig-
ca de ferramenta 5 norado
G30.6 Retorno à posição de tro- ○ - G30.6 válido, G68 ig-
ca de ferramenta 6 norado
G31 Rejeitar ○ - P923
G31.1 Rejeitar várias etapas 1 ○ - P923
G31.2 Rejeitar várias etapas 2 ○ - P923
G31.3 Rejeitar várias etapas 3 ○ - P923
G33 Corte de rosca P921 P922 P923
G34 Ciclo fixo especial ○ - P923
(círculo de furo do para-
fuso)
G35 Ciclo fixo especial ○ - P923
(linha no ângulo)
G36 Ciclo fixo especial (arco) ○ - P923

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Comando Função A B C
G
G37.1 Ciclo fixo especial ○ - P923
(grade)
G37 Medição automática do P921 - G37 válido, G68 ig-
comprimento da ferra- norado
menta
G38 Compensação do raio da ○ - P923
ferramenta (designação
do vetor)
G39 Compensação do raio da ○ - P923
ferramenta (arco do can-
to)
G40 Cancelamento da com- ○ - ○
pensação do raio da fer-
ramenta
G41 Compensação de raio da ○ P922 P923
ferramenta
Compensação de raio da ○ P922 P923
ferramenta tridirecional
G42 Compensação de raio da ○ P922 P923
ferramenta
Compensação de raio da ○ P922 P923
ferramenta tridirecional
G40.1/ Cancelamento de con- P921 - P923
G150 trole da linha normal
G41.1/ Controle de linha normal P921 P922 P923
G151 à esquerda
G42.1/ Controle de linha normal P921 P922 P923
G152 à direita
G43 Compensação de com- ○ ○ P923
primento da ferramenta
(+)
G44 Compensação de com- ○ ○ P923
primento da ferramenta
(-)
G45 Aumento da compen- ○ - P923
sação da posição da fer-
ramenta
G46 Diminuição da compen- ○ - P923
sação da posição da fer-
ramenta
G47 Aumento de 2 vezes da ○ - P923
compensação da
posição da ferramenta
G48 Diminuição de 2 vezes ○ - P923
da compensação da
posição da ferramenta
G49 Cancelamento da com- ○ - P923
pensação de compri-
mento da ferramenta
G43.1 Compensação de com- P927 P931 P923
primento da ferramenta
ao longo do eixo da ferra-
menta
G43.4 Controle do ponto central P941 P922 P923
da ferramenta tipo 1
LIGADO

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Comando Função A B C
G
G43.5 Controle do ponto central P941 P922 P923
da ferramenta tipo 2
LIGADO
G50 Cancelamento do es- P921 - P923
calonamento
G51 Escalonamento LIGADO P921 ○ P923
G50.1 Cancelamento de ima- ○ - P923
gem espelhada
G51.1 Imagem espelhada ○ ○ P923
LIGADO
G52 Definição do sistema de P921 - G52 válido, G68 ig-
coordenadas locais norado
G53 Definição do sistema de ○ - G53 válido, G68 ig-
coordenadas da máqui- norado
na
G54 Seleção de sistema 1 de P921 ○ P923
coordenadas da peça de
trabalho
G55 Seleção de sistema 2 de P921 ○ P923
coordenadas da peça de
trabalho
G56 Seleção de sistema 3 de P921 ○ P923
coordenadas da peça de
trabalho
G57 Seleção de sistema 4 de P921 ○ P923
coordenadas da peça de
trabalho
G58 Seleção de sistema 5 de P921 ○ P923
coordenadas da peça de
trabalho
G59 Seleção de sistema 6 de P921 ○ P923
coordenadas da peça de
trabalho
G54.1 Seleção de sistema de P921 ○ P923
coordenadas estendida
da peça de trabalho
G60 Posicionamento unidire- P921 - G60 válido, G68 ig-
cional norado
Posicionamento unidire- P921 P922 P923
cional
(Designação modal)
G61 Modo de verificação de ○ ○ P923
parada exata
G61.1 Controle de alta precisão ○ ○ P923
G62 Taxa de avanço au- ○ ○ P923
tomático de canto
G63 Modo de rosqueamento P921 P922 P923
G64 Modo de corte ○ ○ ○
G65 Chamada simples de ○ - Atualizar modal ape-
macro do usuário nas
(Rotação de coordena-
da por programa)
G66 Chamada modal de mac- ○ ○ Atualizar modal ape-
ro de usuário A nas
(Rotação de coordena-
da por programa)

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Comando Função A B C
G
G66.1 Chamada modal de mac- ○ Atualizar modal apenas Atualizar modal ape-
ro do usuário B (Rotação de coordenada nas
por programa) (Rotação de coordena-
da por programa)
G67 Cancelamento de ○ ○ Atualizar modal so-
chamada modal de mac- mente após macro (ro-
ro do usuário tação das
coordenadas pelo pro-
grama)
G68 Rotação de coordenadas P921 P922 -
pelo programa LIGADA
Conversão da coordena- ○ ○ -
da tridimensional ligada
G69 Rotação das coordena- ○ (Cancelamento da - -
das por programa conversão da coor-
cancelar denada tridimen-
sional)
Cancelamento de con- ○ - -
versão de coordenadas
tridimensionais
G73 Ciclo fixo (etapa) ○ P922 P923
G74 Ciclo fixo (rosqueamento ○ P922 P923
reverso)
(incluindo rosqueamen-
to síncrono)
G76 Ciclo fixo ○ P922 P923
(perfuração leve)
G80 Cancelamento do ciclo ○ - P923
fixo
G81 Ciclo fixo ○ P922 P923
(perfuração/perfuração
de ponto)
G82 Ciclo fixo ○ P922 P923
(perfuração/perfuração
de contagem)
G83 Ciclo fixo (perfuração ○ P922 P923
profunda)
G84 Ciclo fixo (rosqueamen- ○ P922 P923
to)
(incluindo rosqueamen-
to síncrono)
G85 Ciclo fixo (furação) ○ P922 P923
G86 Ciclo fixo (furação) ○ P922 P923
G87 Ciclo fixo ○ P922 P923
(furação inversa)
G88 Ciclo fixo (furação) ○ P922 P923
G89 Ciclo fixo (furação) ○ P922 P923
G90 Comando de valor abso- ○ ○ ○
luto
G91 Comando de valor incre- ○ ○ ○
mental
G92 Definição do sistema de P921 - P923
coordenadas
G94 Avanço assíncrono ○ ○ ○
(avanço por minuto)

IB-1501373-D 820
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Comando Função A B C
G
G95 Avanço síncrono ○ ○ ○
(avanço por revolução)
G96 Controle de velocidade P921 P922 P923
constante de superfície
LIGADO
G97 Controle de velocidade P921 - P923
constante de superfície
DESLIGADO
G98 Ciclo fixo ○ ○ ○
(Retorno ao nível inicial)
G99 Ciclo fixo ○ ○ ○
(retorno de nível de pon-
to R)

Nota
(1) Nenhum dos códigos G não listados acima pode ser usado.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Precauções

Precauções relacionadas ao comando de arco


Se o primeiro comando depois da conversão da coordenada tridimensional for do formato de arco e o centro do
arco não for alterado antes e depois da conversão da coordenada tridimensional, um arco é desenhado. Entretanto,
um erro ocorrerá nos seguintes casos:
(1) Para o arco em que o centro do arco é especificado com I e J, se a coordenada do centro foi desviada pela
conversão da coordenada tridimensional, um erro do programa (desvio da posição da extremidade do arco prin-
cipal P70) ocorrerá.
G90 G28 X0 Y0 Z0 ;
F3000 G17 ;
G68 X100. Y0. Z0. I0 J0 K1 R0. ;
G02 X100. I50. ;

Y Y Y'

(Err.)
(a)
X
(C) (X50, Y0) (E)
(X100, Y0)
(a)
(X'50, Y'0) X
(X100, Y0) (E) X'
(C)
(X'100, Y'0)

Nenhuma conversão de coordena- Na conversão de coordenada tridimensional


da tridimensional
(a) Centro do arco (C) Posição atual (E) Ponto final (Err.) Erro de programa

(2) Para o arco em que o raio do arco é especificado com R, se a coordenada do centro foi desviada pela conversão
da coordenada tridimensional, um erro do programa (P71 Cálculo do centro do arco desativado) ocorrerá.
G90 G28 X0 Y0 Z0 ;
F3000 G17 ;
G68 X100. Y0. Z0. I0 J0 K1 R0. ;
G02 X100. R50. ;

Y Y Y'

(r) = 50
X (r) 50
(C) (E) (X100, Y0) X
X'
(C) (X100, Y0) (E)
(X'100, Y'0)

(Err.)

Nenhuma conversão de coordena- Na conversão de coordenada tridimensional


da tridimensional
(a) Centro do arco (C) Posição atual (E) Ponto final (r) Raio (Err.) Erro de programa

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.9 Rotação de coordenadas pelo programa ; G68/G69


Função e propósito

Ao usinar um formato complicado localizado em uma posição girada em relação ao sistema de coordenadas, esta
função permite usinar o formato girado com o programa para o formato antes da rotação no sistema de coordena-
das local e com o ângulo de rotação designado pelo comando de rotação de coordenada do programa.

Formato de comando

Rotação de coordenada LIGADO

G68 X__ Y__ R__;

X,Y Coordenadas do centro de rotação


Dois eixos (X, Y ou Z) correspondentes ao plano selecionado são designados com
posições absolutas.
R Ângulo de rotação
A direção do sentido anti-horário é +.

Cancelamento de rotação da coordenada

G69;

Selecione o plano de comando com G17 a G19.

y1 r1
Y' (x1,y1)

X'

x1

W X

W'

W : Coordenadas locais originais W' : Sistema de coordenadas local girado


r1 : Ângulo de rotação (x1, y1) Centro de rotação

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Descrição detalhada

(1) Sempre comande a coordenada do centro de rotação (x1, y1) com um valor absoluto. Mesmo se comandado
com um endereço incremental, ele não será tratado como um valor incremental. O ângulo de rotação "r1" de-
pende do modal G90/G91 modal.
(2) Se as coordenadas do centro de rotação (x1, y1) forem omitidas, a posição em que o comando G68 foi executa-
do será o centro de rotação.
(3) A rotação ocorre no sentido anti-horário pelo ângulo designado no ângulo de rotação r1.
(4) O intervalo de definição do ângulo de rotação r1 é de -360.000 a 360.000. Se um comando que exceda os 360
graus for emitido, o restante divido por 360 graus será comandado.
(5) Visto que o ângulo de rotação "r1" é de dados modais, se comandado uma vez, ele não será alterado até que
o novo ângulo seja comandado. Portanto, o comando do ângulo de rotação "r1" pode ser omitido.
Se o ângulo de rotação for omitido ainda que G68 seja comandado pela primeira vez, "r1" será tratado como “0”.
(6) A rotação das coordenadas do programa é uma função usada no sistema de coordenadas locais. A relação do
sistema de coordenadas rotacionadas, sistema de coordenadas da peça de trabalho sistema de coordenadas
da máquina básica é mostrada abaixo.

(R) Ângulo de rotação


(L) Sistema de coordenadas locais
(W) Sistema de coordenadas da peça
(R)
de trabalho
(L)
(x1,y1)=(0,0) (M) Sistema de coordenadas básicas
da máquina

(W)

(M)

(7) O comando de rotação de coordenadas durante a rotação de coordenada é processado como as mudanças de
coordenadas do centro e o ângulo de rotação.
(8) Se M02 ou M30 for comandado ou se o sinal de redefinição for inserido durante o modo de rotação das coor-
denadas, o modo de rotação das coordenadas será cancelado.
(9) G68 é exibido na tela de informações de modal durante o modo de rotação das coordenadas. Quando o modo
for cancelado, a tela mudará para G69. (O valor modal não é apresentado para o comando R. do ângulo de
rotação)
(10) A função de rotação das coordenadas do programa é válida somente no modo de operação automática.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Exemplo de programa

Rotação de coordenada do programa pelo comando absoluto


N01 G28 X0. Y0.;
X'
N02 G54 G52 X200. Y100. ; Designação das coordena- Y'
das locais
N03 T10 ;
N04 G68 X-100. Y0. R60. ; Rotação de coordenada Y (a) 60
LIGADO
100.
N05 M98 H101 ; Execução do subprograma (W)
- 100.
N06 G69 ; Cancelamento de rotação N104
da coordenada
N103
N07 G54 G52 X0 Y0 ; Cancelamento do sistema X
de coordenadas locais - 100. 100. 200.
N08 M02 ; Fim N101
N102
Subprograma
(Formato programado com o sistema de coordenadas (b)
- 100.
originais)

N101 G00 X-100. Y-40.;


N102 G83 X-150. R-20. Q-10.F100 ;
N103 G00 Y40. ;
N104 G83 X-150. R-20. Q-10.F100 ;
N105 M99
(a) Real formato de usinagem (b) Coordenadas do programa
(W) Coordenadas locais (antes da rotação)

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Operação quando apenas um eixo foi comando pelo primeiro comando de movimento
Comande basicamente dois eixos no plano de rotação por um valor absoluto, imediatamente após o comando de
rotação de coordenadas.
Ao comandar apenas um eixo, os seguintes dois tipos de operações podem ser selecionados pelo parâmetro "tipo
rot coord #19003 PRG".
(1) Quando "#19003 Tipo rot coord PRG" é "1", a operação é a mesma de quando "N04" é "X50.Y0.". O ponto final
é calculado com o pressuposto de que o ponto de partida gira junto com a rotação das coordenadas.
N01 G17 G28 X0. Y0.;
N02 G90 G92 G53 X0. Y0.; Y X’
(X’,Y’)=(50,50) Y=10 N05
N03 G68 X40. Y0. R90.; Rotação de coordenada X’ =50
LIGADO N04 (a)
N04 X50.; X= -10 X
(W)
(X’,Y’)=(40,40)
N05 Y50.;
N06 G69 ; Cancelamento de ro- (b)
tação da coordenada
Y’ (W1)
N07 M02 ; Fim
Y’ =50 (S)
(X’ ,Y’)=(0,0)

percurso de movimento da máquina (S) Ponto de partida


(a) Centro de rotação (b) O ponto de inicial é rotacionado virtualmente
(W) Sistema de coordenadas local antes da rotação (W1) Sistema de coordenadas local após a rotação

(2) Quando "#19003 Tipo rot coord PRG" é "0", somente o eixo comandado em N04 (eixo X') é movido. O ponto de
partida não gira em conjunto com a rotação das coordenadas; portanto, a posição da extremidade é calculada
com base na posição atual do sistema de coordenadas locais antes da rotação.
N01 G17 G28 X0. Y0.;
Y X'
N02 G90 G92 G53 X0. Y0.;
N05
N03 G68 X40. Y0. R90.; Rotação de coordenada (X’,Y’)=(50,50) Y=10 X' =50
LIGADO N04 (a)
N04 X50.; X= -10 (W) X
N05 Y50.; (S)
N06 G69 ; Cancelamento de ro- (X̉,Ỷ)=(40,40)
tação da coordenada
Y' (W1)
N07 M02 ; Fim
Y'=50
(X',Y')=(0,0)

percurso de movimento da máquina (S) Ponto de partida


(a) Centro de rotação (b) O ponto de inicial é rotacionado virtualmente
(W) Sistema de coordenadas local antes da rotação (W1) Sistema de coordenadas local após a rotação

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Designação da coordenada local durante a rotação de coordenada do programa


(1) Quando "tipo rot coord #19003 PRG" for "0", a posição comandada no sistema de coordenadas rotacionada será
definida como o ponto zero das coordenadas locais.
(2) Quando "tipo rot coord #19003 PRG" for "1", a posição comandada no sistema de coordenadas antes de ser
rotacionada será definida como o ponto zero das coordenadas locais e a coordenada local será rotacionada.
N01 G17 G28 X0. Y0.;
N02 G90 G92 G53 X0. Y0.;
N03 G68 X20. Y0. R90.; Rotação de coordenada LIGADO
N04 G52 X10. Y10.; Definição de coordenada local
N05 X20.;
N06 Y10.;
N07 G69 ; Cancelamento de rotação da coor- W: Sistema de coordenadas da peça
denada de trabalho
N08 M02 ; Fim L : Sistema de coordenadas locais
(1) Operação de #19003 = 0 (2) Operação de #19003 = 1
N03
Y X' Y,Y'

X=20 X
(O sistema de (Centro de rotação)
coordenadas da W (Sistema de coordenadas da peça
W,W ' X,X'
peça de trabalho de trabalho depois da rotação)
é rotacionado
virtualmente.) Y' Y=-20 W'

O sistema de coordenadas da peça de trabalho é O sistema de coordenadas da peça de trabalho


rotacionado virtualmente. não é rotacionado.
N04
X' X" Y,Y' X"
Y (Designação
X=30 das (Centro
X coordenadas LX=30 de rotação)
W locais)
Y=-10 W,W' X,X'
Y" L Y=
Y' Y" -10
(X,Y)=(10,10)
(X,Y)=(0,0)
(Designação das
coordenadas locais)
O ponto zero das coordenadas da peça de tra- Designe o sistema de coordenadas local no siste-
balho depois da rotação é considerado como ma de coordenadas da peça de trabalho.
(X,Y)=(0.0). A posição após o deslocamento por
10 nas direções de X e Y é definida como o ponto
zero da peça das coordenadas locais.
A direção do deslocamento não é a direção de X'
e Y'.
N05
(X",Y")=(20,30) Y (Centro de rotação)
Y X" Y=10 X"
Ponto de partida: Y=10
(X",Y")=(10,30) (X",Y")=(20,-10)
(X",Y")=(10,30) X
X W X=40
W
Y" Y" L
L (O ponto de partida
é rotacionado Ponto de partida:
virtualmente.) (X",Y")=(-10,-10)

O eixos comandados se movem no sistema de O eixos comandados se movem no sistema de


coordenadas de rotação. coordenadas de rotação.
Eixo sem comando de movimento não se move. Eixo sem comando de movimento se move na
posição do sistema de coordenadas de rotação.

827 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(1) Operação de #19003 = 0 (2) Operação de #19003 = 1


N06
(X",Y")=(20,30) (X" ,Y" )=(20,10)
Y Y=10 X" (X",Y")=(20,10) Y X"
Y=10
X=30 (X" ,Y" )=(20, - 10)
X=20 X=40
W X W X
Y" L Y" L

IB-1501373-D 828
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Designação do sistema de coordenadas durante a rotação de coordenada do programa


Quando a definição do sistema de coordenadas (G92) for executada durante a rotação de coordenada do programa
(G68), este programa funcionará da mesma forma que a "designação da coordenada local durante a rotação de
coordenada do programa".
(1) Quando "tipo rot coord PRG #19003" for "0", a posição será predefinida para a posição atual comandada no
sistema de coordenadas rotacionado.
(Ex.) Designação do sistema de coordenadas (X'-Y') depois da rotação

Y Y
Y' Y'
G68 X0 Y0 R30.
G00 X10. Y10.
(a) X' G92 X0. Y0. X'

(b)
10. 10.
10. (c) 10.

X X
G54(0, 0) G54(0, 0)

(a) Posição após a rotação (b) Posição comandada (c) Valor de troca G92

(2) Quando "tipo rot coord PRG #19003" for "1", a posição será predefinida para a posição atual comandada no
sistema de coordenadas antes da rotação. O sistema de coordenadas é rotacionado após a posição ser coman-
dada.
(Ex.) Definição do sistema de coordenadas (X-Y) depois da rotação

Y Y
Y' Y'
G68 X0 Y0 R30.
G00 X10. Y10.
(a) X' G92 X0. Y0. X'

(b) 10.
10.
(c)
10.
X 10. X
G54(0, 0) G54(0, 0)

(a) Posição após a rotação (b) Posição comandada (c) Valor de troca G92

<Nota>
Quando "tipo rot coord PRG #19003" for "1" e a definição do sistema de coordenadas (G92) for executa-
da durante o modo de rotação de coordenada, o centro de rotação da rotação de coordenada do pro-
grama não será trocado. (Ele permanece na mesma posição em relação ao sistema de coordenadas
básicas da máquina).

829 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Relação com outras funções

(1) O erro do programa (P111) ocorrerá se o código de seleção de plano for comandado durante o modo de rotação
das coordenadas.
(2) O erro do programa (P485) ocorrerá se a interpolação de coordenadas polares for comandada durante o modo
de rotação das coordenadas.
(3) O erro do programa (P481) ocorrerá se a rotação das coordenadas for comandada durante o modo de interpo-
lação de coordenadas polares.
(4) Ocorrerá um erro de programa (P485) se a interpolação cilíndrica for comandada durante o modo de rotação de
coordenada.
(5) Ocorrerá um erro de programa (P481) se a rotação de coordenada for comandada durante o modo de interpo-
lação cilíndrica.
(6) Ocorrerá o erro programa (P34) se a predefinição do sistema de coordenadas da peça de trabalho (G92.1) for
comandada durante o modo de rotação de coordenada.
(7) O erro do programa (P34) ocorrerá se o modo de controle de alta precisão, o modo de usinagem de alta veloci-
dade, a alta precisão e alta velocidade I ou II for comandada durante o modo de rotação das coordenadas.
(8) A rotação das coordenadas do programa e a rotação de figura não podem ser executadas simultaneamente. Se
a rotação das coordenadas for comandada durante rotação de figuras e vice-e-versa, um erro do programa
(P252) ocorrerá.
(9) Se o deslocamento da posição da ferramenta for comandado durante o modo de rotação das coordenadas, um
erro do programa (P141) ocorrerá.

Precauções

(1) Sempre comande um valor absoluto para o comando de movimento imediatamente após G68 e G69.
(2) Se o absoluto manual estiver LIGADO e interrompeu o eixo rotativo de coordenadas, então, não use a operação
automática para o seguinte comando de valor absoluto.
(3) O ponto intermédio durante o retorno à posição de referência é a posição após as coordenadas serem rotacio-
nadas.
(4) Se o valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho for alterado durante o modo de
rotação de coordenada, o centro de rotação para a rotação de coordenada do programa será trocado. (O centro
vai seguir o sistema de coordenadas.)
(5) Se as coordenadas da peça de trabalho forem alteradas durante o modo de rotação de coordenada (ex. a partir
de G54 a G55), o centro de rotação da rotação de coordenada do programa será a posição do sistema de co-
ordenadas em que foi emitido o comando. (Ele permanece na mesma posição em relação ao sistema de coor-
denadas básicas da máquina).
(6) Se a rotação das coordenadas for executada para o comando G00 para apenas um dos eixos, os dois eixos
serão movidos. Se a não interpolação G00 (parâmetro "#1086 G0Intp" = 1) for definida, cada eixo será movido
de maneira independente nas taxas de avanço rápido respectivas. Se o eixo precisar ser movido de maneira
linear (interpolado) do ponto de partida até o ponto de término (como durante o ciclo de usinagem do furo), sem-
pre desligue a não interpolação G00 (parâmetro"#1086 G0Intp" = 0). Se a taxa de avanço neste caso for a ve-
locidade composta da taxa de avanço rápido de cada eixo, a velocidade de movimento será mais rápida do que
o movimento de apenas um eixo (antes da rotação das coordenadas).
(7) Se as especificações de rotação das coordenadas não forem fornecidas, um erro do programa (P260) ocorrerá
quando a rotação das coordenadas for comandada.
(8) A compensação durante o modo de rotação das coordenadas é executada no sistema de coordenadas locais
depois da rotação das coordenadas. A direção de compensação é o sistema de coordenadas antes da rotação.
(9) A imagem espelhada durante o modo de rotação das coordenadas é aplicada ao sistema de coordenadas locais
depois da rotação das coordenadas.
(10) Na exibição, as posições depois da rotação são sempre exibidas no sistema de coordenadas locais antes da
rotação.
(11) Quando as variáveis de valor de coordenadas são lidas, as posições estão no sistema de coordenadas antes
da rotação.

IB-1501373-D 830
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(12) As coordenadas também podem ser rotacionadas para o eixo paralelo. Selecione o plano que contém o eixo
paralelo antes de emitir o comando G68. O plano pode ser selecionado no mesmo bloco do comando G68.
(13) As coordenadas podem ser rotacionadas para o eixo rotatório. O ângulo será interpretado como o comprimento
durante a rotação.

831 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.10 Entrada de rotação das coordenadas por parâmetro ; G10 I_ J_/K_


Função e propósito

Se um desvio ocorrer entre a linha de alinhamento da peça de trabalho e o eixo de coordenadas do sistema de
coordenadas da máquina quando a peça de trabalho for montada, a máquina poderá ser controlada pela rotação
das coordenadas do programa de usinagem de acordo com o desvio da linha de alinhamento da peça de trabalho.
O valor da rotação das coordenadas é definido com os parâmetros. O parâmetros também podem ser definidos
com o comando G10.

Ym

G57

G56 W4'
(a)
ǰ(b)
W3'

W2

W1
G55

G54 W2'

W1'
M Xm

(a) Centro de rotação (b) Ângulo de rotação

Para ativar essa função, as condições a seguir devem ser atendidas:


(1) O parâmetros "#8116 CoordRotPara invd" é definido como "0".
(2) O parâmetro "#8627 Coord rot angle" é definido. Como alternativa, "#8625 Coord rot vctr(H)" e "#8626 Coord
rot vctr(V)" são definidos.

IB-1501373-D 832
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Formato de comando

G10 I__ J__ ;

G10 K__ ;

I Vetor horizontal. Comande um valor corresponde ao parâmetro "#8625 Coord rot vctr(H)".
Faixa de comando: -99999.999 a 99999.999
O valor de “ângulo rot coord #8627" é calculado automaticamente ao comandar conteúdo de
vetores.
J Vetor vertical. Comande um valor corresponde ao parâmetro "#8626 Coord rot vctr(V)".
Faixa de comando: -99999.999 a 99999.999
O valor de “ângulo rot coord #8627" é calculado automaticamente ao comandar conteúdo de
vetores.
K Ângulo de rotação Comande um valor corresponde ao parâmetro "#8627 Coord rot angle".
Faixa de comando: -360.000 a 360.000
"#8625 Coord rot vctr(H)" e "#8626 Coord rot vctr(V)" são definidos como "0" ao comandar o
ângulo de rotação das coordenadas.

Parâmetros especificados na tela de definição de parâmetros podem ser alterados no programa de usinagem.
Consulte o Manual de instruções para obter as configurações e os conteúdos dos parâmetros.

833 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Descrição detalhada

(1) Para a posição do centro de rotação das coordenadas, designe a posição do sistema de coordenadas da máqui-
na.
(2) Todos os sistemas de coordenadas da peça de trabalho de G54 a G59, G54.1 giram com o comando de rotação.
Enquanto o sistema de coordenadas da máquina não gira, pode ser entendido que há um sistema de coorde-
nadas da máquina hipotética no sistema de coordenadas depois da rotação.
(3) Quando as configurações do parâmetro são configuradas, seus valores de definição são validados nos períodos
abaixo.
Operação automática: Os valores de definição são validados no próximo bloco depois de as definição do
parâmetro terem sido configuradas.
Operação manual: Os valores de configuração são validados se o sinal PLC (alternância de coordenadas
de avanço para rotação das coordenadas por parâmetro) for definido como ligado depois de as configu-
rações do parâmetro terem sido configuradas.

Conceito do sistema de coordenadas

(1) Defina os parâmetros "#8623 Coord rot centr(H)" e "#8624 Coord rot centr(V)" na posição do sistema de coor-
denadas da máquina.
(2) O sistema de coordenadas da peça de trabalho definido no sistema de coordenadas ortogonais gira em torno
do centro de rotação.
(3) O sistema de coordenadas da máquina não gira.

G54
G55 Ponto zero das
coordenadas da
peça de trabalho #8624
G92 (deslocamento do sistema de coordenadas)
EXT (offset externo das coordenadas Centro de rotação
da peça de trabalho)
Ponto zero das coordenadas básicas da máquina #8623

Definição do sistema de coordenadas Sistema de coordenadas da peça de trabalho depois da


da peça de trabalho rotação das coordenadas por parâmetro

Início da rotação das coordenadas

A rotação das coordenadas começa quando os parâmetros a seguir são alterados. (Quando o mesmo valor é re-
definido no parâmetro, ele não é considerado como alteração)
Quando o parâmetro "#8116 CoordRotPara invd" for "1" ou o parâmetro "#8627 coordinate rotation angle" for "0",
a rotação das coordenadas não será iniciada.
#8621 Coord rot plane(H)
#8622 Coord rot plane(V)
#8623 Coord rot centr(H)
#8624 Coord rot centr(V)
#8625 Coord rot vctr(H)
#8626 Coord rot vctr(V)
#8627 Coord rot angle
#8116 CoordRotPara invd (*1)
(*1) O parâmetro "#8116 CoordRotPara invd" é comum para todos os sistemas de peças. Portanto, antes de des-
ignar esse parâmetro, defina "0" para o parâmetro "#8627 Coord rot angle" em sistemas de peças em que a
"rotação das coordenadas por parâmetro" não for usada.

IB-1501373-D 834
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Parada da rotação das coordenadas (cancelar)


Quando a rotação das coordenadas estiver ativada, definir o parâmetro "#8116 CoordRotPara invd" para "1" ou
"#8627 Coord rot angle" para "0 e depois emitir o seguinte comando de movimento cancela a rotação das coorde-
nadas do parâmetro.

Cancelamento temporário da rotação das coordenadas

A rotação das coordenadas por parâmetro é cancelada temporariamente quando em (1) ou (2), como a seguir.
(1) Comando de retorno da posição de referência (G28, G30)
Se o retorno da posição de referência for realizado em algum dos eixos no sistema de coordenadas rotaciona-
das (eixo horizontal ou eixo vertical), os dois eixos cancelarão temporariamente a rotação das coordenadas.
Entretanto, o movimento para o ponto intermediário não será cancelado temporariamente, mas sim mantido em
operação.
(2) Seleção do sistema de coordenadas da máquina básica (G53)
Somente o eixo comandado da seleção do sistema de coordenadas da máquina básica (G53) será cancelado
temporariamente na rotação das coordenadas.
Nos itens (1) e (2) acima, quando a rotação das coordenadas por parâmetro é cancelada temporariamente, a exi-
bição do contador segue a configuração do parâmetro "#11086 PRM coordinate rotation counter".

835 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Exemplo de operação

Primeiro comando de movimento depois do início/término/cancelamento temporário da rotação das coorde-


nadas
Ao emitir um comando de movimento pela primeira vez depois de a rotação das coordenadas ter sido iniciada, ter-
minada, redefinida ou retomada de um cancelamento temporário, emita o comando no modo G00 ou G01 ao des-
ignar os dois eixos configurando o plano de rotação usando valores absolutos.
[Parâmetros] [Programa de usinagem]
Plano rot coord #8621 (H) = X N01 G17 G28 X0. Y0.;
Plano rot coord #8622 (V) = Y N02 G54 G90 X0. Y0.;
Centr rot coord #8623 (H) = 30.0 N03 G10 K90.; (Início de rotação de coordenada)
Centr rot coord #8624 (V) = 60.0 N04 G54 G90 G00 X20. Y10.;(Comando de valor absoluto
Ângulo rot coord #8627 = 0.0 para dois eixos)
[Deslocamento de sistema de coordenadas :
da peça de trabalho G54]
X = 10.0
Y = 10.0

I
<0 D ;:
<:
 
;0<0   ;0<0   :
;:


G 
:

<: <:

 F
H
;:
<:
 
;:

E 
;:<:   ;0
0

(W): Sistema de coordenadas da peça de trabalho antes da rotação


(W1): Sistema de coordenadas da peça de trabalho após a rotação
(a): Centro de rotação
(b): Posição real do eixo
(c): Ponto zero do sistema de coordenadas da peça de trabalho depois da rotação das coordenadas
(d): percurso comandado N04
(e): percurso real de movimento N04
(f): Ponto final N04

Observe que, se o comando que for emitido pela primeira vez de pois de a rotação ter sido iniciada, terminada ou
retomada de um cancelamento temporário é alguma das opções a seguir, a operação varia dependendo da
definição do parâmetro "#19008 Tipo rot coord PRG".
(1) Comandar para um eixo configurando o plano de rotação pelo valor absoluto
(2) Comando por valor incremental
(3) Comando de interpolação circular

IB-1501373-D 836
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Operação quando um eixo que configura o plano de rotação é comandado pelo valor absoluto

A operação pode ser selecionada a partir dos 2 tipos seguintes definindo o parâmetro "tipo coord PRM #19008".
(1) Quando o parâmetro "tipo rot coord PRM #19008" for "0".
O ponto final é calculado praticamente rotacionando o ponto de partida juntamente com a rotação da coorde-
nada.
Por esse motivo, a operação é a mesma como quando "N04" é "G00 X20. Y0." no exemplo a seguir.
[Parâmetros] [Programa de usinagem]
Plano rot coord #8621 (H) = X N01 G17 G28 X0. Y0.;
Plano rot coord #8622 (V) = Y N02 G54 G90 X0. Y0.;
Centr rot coord #8623 (H) = 30.0 N03 G10 K90.; (Início de rotação de coordenada)
Centr rot coord #8624 (V) = 60.0 N04 G54 G90 G00 X20.; (Comando de valor absoluto
Ângulo rot coord #8627 = 0.0 para um eixo)
[Deslocamento de sistema de coordenadas :
da peça de trabalho G54]
X = 10.0
Y = 10.0

I
<0 D  ;:
<:
 
;0<0   ;0<0   :
;:


G 

:

<: <:

F
H 
;:
<:

;:

E 
;:<:   ;0
0

(W): Sistema de coordenadas da peça de trabalho antes da rotação


(W1): Sistema de coordenadas da peça de trabalho após a rotação
(a): Centro de rotação
(b): Posição real do eixo
(c): Ponto de partida rotacionado praticamente junto à rotação da coordenada
(d): percurso comandado N04
(e): percurso real de movimento N04
(f): Ponto final N04

837 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(2) Quando o parâmetro "tipo rot coord PRM #19008" for "1".
O ponto de partida não rotaciona junto com a rotação da coordenada; Portanto, a posição do ponto final é cal-
culada com base na posição atual no sistema de coordenadas local antes da rotação.
Por esse motivo, apenas o eixo comandado em N04 (eixo X') é movido.
[Parâmetros] [Programa de usinagem]
Plano rot coord #8621 (H) = X N01 G17 G28 X0. Y0.;
Plano rot coord #8622 (V) = Y N02 G54 G90 X0. Y0.;
Centr rot coord #8623 (H) = 30.0 N03 G10 K90.; (Início de rotação de coordenada)
Centr rot coord #8624 (V) = 60.0 N04 G54 G90 G00 X20.; (Comando de valor absoluto
Ângulo rot coord #8627 = 0.0 para um eixo)
[Deslocamento de sistema de coordenadas :
da peça de trabalho G54]
X = 10.0
Y = 10.0

I
<0 ;:
<:
 D
;0<0  ;0<0  :
;:

:
<:
G
H
;:

E
;:<:  ;0
0

(W): Sistema de coordenadas da peça de trabalho antes da rotação


(W1): Sistema de coordenadas da peça de trabalho após a rotação
(a): Centro de rotação
(b): A posição do eixo real e a posição do ponto de partida são as mesmas
(d): percurso comandado N04
(e): percurso real de movimento N04
(f): Ponto final N04

IB-1501373-D 838
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Operação quando os comando de valor incremental são dados


A operação pode ser selecionada a partir dos 2 tipos seguintes definindo o parâmetro "tipo coord PRM #19008".
(1) Quando o parâmetro "tipo rot coord PRM #19008" for "0".
O ponto final é calculado praticamente rotacionando o ponto de partida juntamente com a rotação da coorde-
nada.
Por esse motivo, o percurso comandado e o percurso de movimento real diferem em N04.
[Parâmetros] [Programa de usinagem]
Plano rot coord #8621 (H) = X N01 G17 G28 X0. Y0.;
Plano rot coord #8622 (V) = Y N02 G54 G90 X0. Y0.;
Centr rot coord #8623 (H) = 30.0 N03 G10 K90.; (Início de rotação de coordenada)
Centr rot coord #8624 (V) = 60.0 N04 G54 G91 G00 X20. Y10.;(Comando de valor incre-
Ângulo rot coord #8627 = 0.0 mental para dois eixos)
[Deslocamento de sistema de coordenadas :
da peça de trabalho G54]
X = 10.0
Y = 10.0

I 
<0 D  ;:
<:
 
;0<0   ;0<0   : 
;:


G 

:

<: <:

H  F
;:
<:

;:

E 
;:<:   ;0
0

(W): Sistema de coordenadas da peça de trabalho antes da rotação


(W1): Sistema de coordenadas da peça de trabalho após a rotação
(a): Centro de rotação
(b): Posição real do eixo
(c): Ponto de partida rotacionado praticamente junto à rotação da coordenada
(d): percurso comandado N04
(e): percurso real de movimento N04
(f): Ponto final N04

839 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(2) Quando o parâmetro "tipo rot coord PRM #19008" for "1".
O ponto de partida não rotaciona junto com a rotação da coordenada; Portanto, a posição do ponto final é cal-
culada com base na posição atual no sistema de coordenadas local antes da rotação.
Por esse motivo, o percurso comandado e o percurso de movimento real são o mesmo em N04.
[Parâmetros] [Programa de usinagem]
Plano rot coord #8621 (H) = X N01 G17 G28 X0. Y0.;
Plano rot coord #8622 (V) = Y N02 G54 G90 X0. Y0.;
Centr rot coord #8623 (H) = 30.0 N03 G10 K90.; (Início de rotação de coordenada)
Centr rot coord #8624 (V) = 60.0 N04 G54 G91 G00 X20. Y10.;(Comando de valor in-
Ângulo rot coord #8627 = 0.0 cremental para dois eixos)
[Deslocamento de sistema de coordenadas :
da peça de trabalho G54]
X = 10.0
Y = 10.0

I 
<0 ;:
<:
  D 
;0<0   ;0<0   : 
;:


: 
<: <:

G 
H 

;:

E 
;:<:   ;0
0

(W): Sistema de coordenadas da peça de trabalho antes da rotação


(W1): Sistema de coordenadas da peça de trabalho após a rotação
(a): Centro de rotação
(b): A posição do eixo real e a posição do ponto de partida são as mesmas
(d): percurso comandado N04
(e): percurso real de movimento N04
(f): Ponto final N04

IB-1501373-D 840
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Operação quando uma interpolação circular é comandada


A operação pode ser selecionada a partir dos 2 tipos seguintes definindo o parâmetro "tipo coord PRM #19008".
(1) Quando o parâmetro "tipo rot coord PRM #19008" for "0".
O ponto de término de um arco é calculado da posição em que o ponto de partida é rotacionado virtualmente
em conjunto com a rotação das coordenadas.
Nesse caso, o ponto de partida de um arco não é girado, mas o ponto de término de um arco está girando, o
que pode causar "P70: Arc end point deviation large" devido à diferença no raio entre os pontos de partida e
término.
[Parâmetros] [Programa de usinagem]
Erro de arco #1084 = 0.1 N01 G17 G28 X0. Y0.;
Plano rot coord #8621 (H) = X N02 G54 G90 X0. Y0.;
Plano rot coord #8622 (V) = Y N03 G10 K90.; (Início de rotação de coordenada)
Centr rot coord #8623 (H) = 30.0 N04 G54 G91 G03 X20. R10. F500;(Comando de inter-
Centr rot coord #8624 (V) = 60.0 polação circular)
Ângulo rot coord #8627 = 0.0 :
[Deslocamento de sistema de coordenadas
da peça de trabalho G54]
X = 10.0
Y = 10.0

<0 D  I 
;0<0   ;:
<:
  : 
;0<0   ;:

K 
G 
: 
<:

<:
J  F
;:
<:

;:

E 
;:<:   ;0
0

(W): Sistema de coordenadas da peça de trabalho antes da rotação


(W1): Sistema de coordenadas da peça de trabalho após a rotação
(a): Centro de rotação
(b): Posição real do eixo
(c): Ponto de partida rotacionado praticamente junto à rotação da coordenada
(d): percurso comandado N04
(f): Ponto de término calculado do ponto de partida rotacionado virtualmente
(g): Raio do ponto de partida
(h): Raio do ponto de término
Visto que a diferença de raio entre o ponto de início e o ponto de término é maior do que "#1084 RadErr", isso
causa o erro do programa (P70).

841 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(2) Quando o parâmetro "tipo rot coord PRM #19008" for "1".
O ponto de partida e o ponto de término de um arco são calculados da posição atual no sistema de coordenadas
da peça de trabalho antes de a rotação das coordenadas e a interpolação circular serem realizadas na atual
posição do ponto de término.
[Parâmetros] [Programa de usinagem]
Erro de arco #1084 = 0.1 N01 G17 G28 X0. Y0.;
Plano rot coord #8621 (H) = X N02 G54 G90 X0. Y0.;
Plano rot coord #8622 (V) = Y N03 G10 K90.; (Início de rotação de coordenada)
Centr rot coord #8623 (H) = 30.0 N04 G54 G91 G03 X20. R10. F500;(Comando de inter-
Centr rot coord #8624 (V) = 60.0 polação circular)
Ângulo rot coord #8627 = 0.0 :
[Deslocamento de sistema de coordenadas
da peça de trabalho G54]
X = 10.0
Y = 10.0

<0 D 
;0<0    :
;:


: 

<: <:

I 
;:
<:
  G
;0<0   H 
;:

E 
;:<:   ;0
0

(W): Sistema de coordenadas da peça de trabalho antes da rotação


(W1): Sistema de coordenadas da peça de trabalho após a rotação
(a): Centro de rotação
(b): A posição do eixo real e a posição do ponto de partida são as mesmas
(d): percurso comandado N04
(e): percurso real de movimento N04
(f): Ponto final N04

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Primeiro comando de movimento depois do cancelamento da rotação das coordenadas


Quando o ângulo de rotação "0" for comandado durante a rotação das coordenadas, ele será cancelado pelo próx-
imo comando de movimento, independentemente de G90 e G91.
O cálculo do ponto de término será diferente pela definição do parâmetro "#19008 Tipo rot coord PRG".
(1) Quando o parâmetro "tipo rot coord PRM #19008" for "0".
O ponto de término é calculado da posição pela presunção de que o ponto de partida é girado em conjunto com
o cancelamento da rotação das coordenadas.
O primeiro comando de movimento depois do cancelamento da rotação das coordenadas é o modo G00 ou
G01.
[Parâmetros] [Programa de usinagem]
Plano rot coord #8621 (H) = X N01 G54 G90 X50.Y50.;
Plano rot coord #8622 (V) = Y N02 G54 G90 X0. Y0.;
Centr rot coord #8623 (H) = 30.0 N03 G10 K0.; (Cancelamento de rotação de coordenada)
Centr rot coord #8624 (V) = 60.0 N04 G91 G00 X20. Y10.;(Comando de valor incremental
Ângulo rot coord #8627 = 90.0 para dois eixos)
[Deslocamento de sistema de coordenadas :
da peça de trabalho G54]
X = 10.0
Y = 10.0

I  
<0 D  ;:<:  
;0<0   ;0<0   :
;:



: <:

<:

H  E 
G

;:
<:
 
;: ;0<0  


F 
 ;0
0 ;:<: 


(W): Sistema de coordenadas da peça de trabalho antes da rotação


(W1): Sistema de coordenadas da peça de trabalho após a rotação
(a): Centro de rotação
(b): Posição real do eixo
(c): Ponto de partida girado virtualmente junto com o cancelamento da rotação das coordenadas
(d): percurso comandado N04
(e): percurso real de movimento N04
(f): Ponto final N04

843 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(2) Quando o parâmetro "tipo rot coord PRM #19008" for "1".
O ponto de partida não gira em conjunto com o cancelamento da rotação das coordenadas; portanto, a posição
de término é calculada com base na posição atual do sistema de coordenadas locais antes da rotação.
[Parâmetros] [Programa de usinagem]
Plano rot coord #8621 (H) = X N01 G54 G90 X50.Y50.;
Plano rot coord #8622 (V) = Y N02 G54 G90 X0. Y0.;
Centr rot coord #8623 (H) = 30.0 N03 G10 K0.; (Cancelamento de rotação de coordenada)
Centr rot coord #8624 (V) = 60.0 N04 G91 G00 X20. Y10.;(Comando de valor incremental para
Ângulo rot coord #8627 = 90.0 dois eixos) :
[Deslocamento de sistema de coordenadas
da peça de trabalho G54]
X = 10.0
Y = 10.0

I 
<0 D  : ;:<:  
;0<0   ;0<0  
;:


 G 
:
H 
<: <:

E
; :
< :

;: ; 0< 0 


;0
0

(W): Sistema de coordenadas da peça de trabalho antes da rotação


(W1): Sistema de coordenadas da peça de trabalho após a rotação
(a): Centro de rotação
(b): A posição do eixo real e a posição do ponto de partida são as mesmas
(d): percurso comandado N04
(e): percurso real de movimento N04
(f): Ponto final N04

Primeiro comando de movimento depois do cancelamento temporário da rotação das coordenadas

A operação para o primeiro comando de movimento emitido depois de a rotação das coordenadas do programa ser
retomada do cancelamento temporário é igual à operação que ocorre quando o parâmetro "#19008 Tipo PRM rot
coord" é definido como "0" em "Primeiro comando de movimento depois da rotação das coordenadas".

IB-1501373-D 844
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Predefinir as coordenadas e o contador da peça de trabalho no sistema de coordenadas de rotação


As coordenadas e o contador da peça de trabalho podem ser predefinidas da mesma forma que o sistema de co-
ordenadas ortogonais com o comando de G92/G92.1 no sistema de coordenadas de rotação.
As imagens de (1) a (3) mostram as operações a serem executadas quando o programa de usinagem é executado
enquanto os parâmetros e o deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho são definidos se segue:

[Parâmetros] [Programa de usinagem]


#19008 Tipo PRM rot coord = 0 (1) N01 G54 G17 G28 X Y;
(Caso em que o ponto de partida é rotacionado N02 G90 G00 X0. Y0.
virtualmente com a rotação das coordenadas) N03 G10 K90. ;
#8621 Plano rot coord(H) = X N04 G00 X0. Y0.;
#8622 Plano rot coord(V) = Y N05 G00 X10. Y10.;
#8623 Centr rot coord(H) = 20.0
(2) N06 G92 X0. Y0.;
#8624 Centr rot coord(V) = 40.0
N07 G00 X10. Y10.;
#8627 Ângulo rot coord = 0.0
[Deslocamento do sistema de coordenadas (3) N08 G92.1 X0. Y0.;
da peça de trabalho G54] N09 G00 X0. Y0.;
X = 10.0 N10 G00 X-10. Y10.;
Y = 10.0
(1) (2)

N04 (E)
YM (XW',YW')=(10,10) N06 (E)
(a) YM Xw’’ (XW'',YW'')=(10,10)
(XM,YM)=N04 (E)(40,40)
(XM,YM)=(20,40) (XM,YM)=(30,50)
Xw ’
Xw ’
N07 G00 X10. Y10. (XM,YM)=(40,40)
N04 G00 X0. Y0. N05 G00 X10. Y10.
YW YW’’ N06 G92 X0. Y0.

YW’ (XM,YM)=(50,30)
(b) YW’
(W)
(XM,YM)=(50,30)
N02 G00 N03 G10 K90.
X0. Y0. XW

(W) (XM,YM)=(10,10)

M XM
M XM

(3)

YM Xw’’

Xw’
N09 G00 X0. Y0. (W)
(XM,YM)=(40,40)
YW’’ N08 G92.1 X0. Y0.
(XM,YM)=(50,30)
YW’
N10 G00 X-10. Y10. (W): Ponto zero de coordenada da peça de tra-
N09 (E) balho
(XW'',YW'')=(-10,10) (a): Centro de rotação
(XM,YM)=(40,20)
(b): Posição do eixo antes da rotação das coorde-
XM
nadas
M (E): O ponto de término ("N04 (E)" se refere ao
ponto de término do bloco N04.)

845 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Exemplo de programa

(1) Quando usado para compensar o desvio de posição do alternador de palete.

Y +
G57
+

G56 +

+
G55 (a)

G54

M
X

(a) Movimento de rotação (15 graus)


N01 G28 X0 Y0 Z0 ;
N02 M98 P9000 ; Medição de desvio de palete
N03 G90 G53 X0 Y0 ; Deslocamento de valor de movimento paralelo
N04 G92 X0 Y0 ; Definição de valor de movimento paralelo
N05 G10 K15. ; Definição de valor de rotação
N06 G90 G54 G00 X0 Y0 ; Usinagem da peça de trabalho G54
N07 M98 H101 ;
N08 G90 G55 G00 X0 Y0 ; Usinagem da peça de trabalho G55
N09 M98 H101 ;
N10 G90 G56 G00 X0 Y0 ; Usinagem da peça de trabalho G56
N11 M98 H101 ;
N12 G90 G57 G00 X0 Y0 ; Usinagem da peça de trabalho G57
N13 M98 H101 ;
N14 G27 X0 Y0 Z0 ;
N15 M02 ;

Programa de formato de usinagem


N101 G91 G01 G42 D01 F300 ;
N102 X100 ;
N103 G03 Y50. R25. ;
N104 G01 X-100.;
N105 G03 Y-50. R25. ;
N106 G01 G40 ;
N107 M99 ;

IB-1501373-D 846
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Relação com outras funções

(1) Para usar alguma das funções a seguir em conjunto com a rotação das coordenadas por parâmetro, inicie a
rotação das coordenadas por parâmetro antes e comande a função a seguir depois.
Compensação de raio da ferramenta
Imagem espelhada
(2) A rotação das coordenadas por parâmetro não pode ser usada em conjunto com a rotação das coordenadas
por programa e com a conversão de coordenadas tridimensionais. Se elas forem usadas ao mesmo tempo, a
posição das coordenadas não será calculada corretamente.
(3) Os processos de alta velocidade e alta precisão a seguir são cancelados temporariamente durante a rotação
das coordenadas por parâmetro.
Não ocorrem erros do programa; entretanto, a capacidade de processamento é a mesma de quando os proces-
sos de alta velocidade e alta precisão são desligados.
Modo de usinagem de alta velocidade I / modo de usinagem de alta velocidade II
Controle de alta velocidade e alta precisão I / Controle de alta velocidade e alta precisão II / Controle de
alta velocidade e alta precisão III
(4) Se a rotação de figuras for comandada durante rotação das coordenadas por parâmetro, um erro do programa
(P252) ocorrerá.
(5) Se o comando de usinagem em rampa (G68.2/G68.3) for comandado durante rotação das coordenadas por
parâmetro, um erro do programa (P952) ocorrerá.
(6) As funções a seguir podem ser usadas em conjunto com a rotação das coordenadas por parâmetro.
Classificação Função
Eixos de controle Número de eixos de controle básico (eixos NC)
Modo de memória
Comando de entrada Conversão de Polegadas/Métrico
Posicionamento/Interpolação Posicionamento
Interpolação linear
Interpolação circular (Designação de centro/raio)
Avanço Avanço rápido manual
Avanço de deslocamento
Avanço incremental
Avanço por alavanca
Taxa de avanço manual B
Pinça de velocidade manual
Espera (designação baseada em tempo)
Compensação da ferramenta Deslocamento de comprimento da ferramenta
Deslocamento de posição da ferramenta
Compensação do raio da ferramenta
Designação de diâmetro da compensação do raio da ferramenta
Sistema de coordenadas Definição do sistema de coordenadas
Seleção do sistema de coordenadas da peça de trabalho
Deslocamento do sistema de coordenadas da peça de trabalho
Predefinição do sistema de coordenadas da peça de trabalho
(G92.1)
Seleção do plano
Funções de suporte de operação Bloqueio único
Tracejado gráfico
Interrupção manual
Interrupção de manuseio de operação automática
Alternância de manual absoluto
Funções de suporte de programa Controle do subprograma
Controle de alta precisão (G61.1/G08)
Controle de alta precisão simultânea de sistema múltiplo
Funções de suporte de máquina Biblioteca de API personalizada

847 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Precauções

(1) Se o ângulo de rotação zero for comandado durante a execução da rotação das coordenadas, ele será cance-
lado pelo próximo comando de movimento, independentemente de G90 e G91.
(2) Comande o primeiro movimento depois desse comando com o modo G00 ou G01. Se o comando do arco for
emitido, o ponto de partida do arco não será rotacionado. Entretanto, somente o ponto de término do arco será
girado. Esse caso fará com que o raio do ponto de partida e o ponto de término sejam diferentes e o erro do
programa (P70) ocorrerá.
(3) Quando os dados forem inseridos usando a função de entrada/saída de dados, é reconhecido que o parâmetro
"#8627 Coord rot angle" foi inserido e o cálculo automático para os valores de "#8625 Coord rot vctr(H)" e
"#8626 Coord rot vctr(V)" não é executado.
(4) Não use esse comando com G54 a G59 e G90, G91. Se usado, o comando não será refletido corretamente.
(5) Se os vetores verticais/horizontais (I,J) e o ângulo de rotação são comandados, o ângulo de rotação terá priori-
dade.

IB-1501373-D 848
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.11 Escalonamento ; G50/G51


Função e propósito

Ao multiplicar os valores de comando de eixo de movimento dentro do intervalo especificado com este comando
pelo fator, o formato comandado pelo programa pode ser aumentado ou reduzido para o tamanho desejado.

Formato de comando

Fator de escala ligado (define o fator de escala comum dos três eixos básicos)

G51 X__ Y__ Z__ P__ ;

X,Y,Z Coordenadas do centro de dimensionamento


P Fator de escala

Y
sc s1 p1
y1

s3
s2

p2

p3
X
x1

sc : Centro de dimensionamento
p1,p2,p3: Formato do programa s1,s2,s3: Formato depois da escala

Fator de escala ligado (ao configurar o fator de escala para os três eixos básicos)

G51 X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ ;

X,Y,Z Coordenadas do centro de dimensionamento


I Fator de dimensionamento do primeiro eixo básico
J Fator de escalonamento do segundo eixo básico
K Fator de escalonamento do terceiro eixo básico

Cancelamento do escalonamento

G50 ;

849 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Descrição detalhada

Especificar o eixo de escala, o centro de escala e seu fator

Comandar G51 seleciona o modo de escala. O comando G51 especifica somente o eixo de escala, seu centro e
fator e não move o eixo.
Mesmo que o modo de escala seja selecionado com o comando G51, o eixo válido de fato para a escala é o eixo
em que o centro da escala foi especificado.
(1) Centro de escala
- Especifique o centro de escala de acordo com o modo absoluto/incremental (G90/G91).
- O centro de escala também deve ser especificado quando a posição atual for definida como um centro.
- Conforme descrito acima, o eixo válido para a escala é somente o eixo em que o centro foi especificado.
(2) Fator de escala
- Use o endereço P ou I, J, K para especificar o fator de escala.
- Unidade de comando mínimo : 0.000001
- Intervalo de comando: De -99999999 a 99999999 (de -99.999999 a 99.999999 vezes) e de -99.999999 a
99.999999 são válidos, mas o comando do ponto decimal é válido somente depois do comando G51.
- Quando o fator não é especificado no mesmo bloco do G51, o fator definido no parâmetro "#8072 SCALING
P" é usado.
- Quando o endereço P e os endereços I, J, K são comandados no mesmo bloco, um fator especificado pelos
endereços de I, J, K é aplicado nos três eixos básicos. E um fator especificado para o endereço de P é aplicado
para os outros eixos.
- Se alterado durante o modo de escala, o valor desse parâmetro não será validado. A escala é executada com
o valor de definição que foi usado quando G51 foi comandado.
- Quando o fator não é especificado no programa ou no parâmetro, ele é calculado como 1.
(3) Um erro ocorrerá nos seguintes casos.
- A escala foi comandada, mesmo sem haver especificação de escala.(P350)
- O limite superior do intervalo de comando do fator foi excedido no mesmo bloco de G51.(P35)
(Ao usar o fator de escala de parâmetro de usinagem, o fator é calculado como 1, quando -0.000001 < fator <
0.000001 ou o fator é maior do que 99.999999 ou menor do que -99.999999.)

Cancelamento do escalonamento

Quando G50 é comandado, a escala é cancelada.

IB-1501373-D 850
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Exemplo de programa

(Exemplo 1)

Centro de dimensionamento

-200. -150. -100. -50.


X

-50.
N09 N11
N03

N08 -100.
N06

N07
D01=25.000 -150.

percurso do programa após escala de 1/2 percurso da ferramenta após escala de 1/2

percurso do programa quando a escala não é percurso da ferramenta quando a escala não é
aplicada aplicada

<Programa>
N01 G92 X0 Y0 Z0 ;
N02 G90 G51 X-100. Y-100. P0.5;
N03 G00 G43 Z-200. H02;
N04 G41 X-50. Y-50. D01;
N05 G01 Z-250. F1000;
N06 Y-150. F200;
N07 X-150.;
N08 G02 Y-50. J50.;
N09 G01 X-50.;
N10 G00 G49 Z0;
N11 G40 G50 X0 Y0;
N12 M02;

851 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Relação com outras funções

(1) Comando de verificação da posição de referência G27


Quando G27 é comandado durante a escala, a escala é cancelada na conclusão do comando.
(2) Comando de retorno da posição de referência (G28, G29, G30)
Quando G28, G30 ou o retorno da posição de referência é emitido durante a escala, a escala é cancelada no
ponto intermediário e o eixo retorna à posição de referência.
Quando o ponto intermediário é ignorado, o eixo retorna ao ponto de referência diretamente.
Quando G29 é comandado durante a escala, a escala é aplicada ao movimento depois do ponto intermediário.
(3) Comando G60 (posicionamento unidirecional)
Se o comando G60 (posicionamento unidirecional) for dado durante a escala, a escala é aplicada ao ponto de
posicionamento final e não é aplicado ao valor de arrasto.
Isto é, o valor de arrasto é uniforme, independentemente da escala.
(4) Alternância do sistemas de coordenadas da peça de trabalho
Quando o sistema de coordenadas da peça de trabalho é alternado durante a escala, o centro de escala é de-
slocado pela diferença entre os valores de deslocamento dos sistemas de coordenadas da peça de trabalho
novo e antigo.
(5) Durante a rotação de figura
Quando a rotação de figura for comandada durante a escala, a escala é aplicada ao centro da rotação da figura
e ao raio da rotação.
(6) O comando de escala no subprograma de rotação de figura
Com o comando da escala no subprograma da rotação de figura, a escala pode ser aplicada somente ao for-
mato designado pelo subprograma, não pelo raio da rotação da rotação da figura.
(7) Durante a rotação das coordenadas
Quando a escala é comandada durante a rotação das coordenadas, o centro da escala gira.
A escala é executada naquele centro de escala rotacionado.
(8) Comando G51
Quando o comando G51 é emitido durante o modo de escala, o eixo do qual o centro foi recém-especificado
também é validado pela escala.
Além disso, o fator no comando G51 mais recente é validado.

Precauções

(1) A escala não é aplicada ao valores de compensação da compensação do raio da ferramenta, da compensação
da posição da ferramenta, compensação do comprimento da ferramenta e similares. (A compensação é calcu-
lado para o formato depois da escala.)
(2) A escala é válida somente para o comando de movimento na operação automática. Isso é inválido para o mov-
imento manual.
(3) Para X, Y e Z, a escala é válida somente para os eixos especificados e não é aplicada aos eixos não especifi-
cados.
(4) Quando um arco é comandado e a escala é válida para um ou mais eixos na configuração do plano do arco, um
erro do programa (P70) ocorrerá.
(5) Quando M02 ou M30 é comandado ou quando a reinicialização do NC é executada durante o modo de escala,
o modo é alternado para um modo de cancelamento.
(6) Quando o sistema de coordenadas é deslocado (comando G92, G52) durante a escala, o centro da escala tam-
bém é deslocado pelo valor da diferença.
(7) Se a interrupção manual é feita durante a escala, a seleção manual de ABS é ignorada para o movimento se-
guido de um comando de valor incremental e a operação realizada é a mesma do desligamento manual de ABS.

IB-1501373-D 852
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.12 Retorno (ponto zero) à posição de referência ; G28,G29


Função e propósito

Após os eixos comandados serem posicionados por G00, eles serão devolvidos, respectivamente, em avanço rápi-
do para a primeira posição de referência quando G28 for comandado. Com o comando de G29, os eixos são posi-
cionados antes de maneira independente em alta velocidade para o ponto intermediário G28 ou G30 e depois
posicionados por G00 na posição comandada.

(R2) (0,0,0,0)
(R1)
(x 3 ,y 3 ,z 3 , 3 )

G30P2
G28
G28 G29

(x 1 ,y 1 ,z 1 , 1 )
(S)
G30 (CP)

G30P3
G30P4
(x 2 ,y 2 ,z 2 , 2 )

G29
(R3)

(R4)

(R1) Primeira posição de referência (R2) Segunda posição de referência


(R3) Terceira posição de referência (R4) Quarta posição de referência
(S) Ponto de partida (CP) Ponto intermediário

Formato de comando

G28 Xx1 Yy1 Zz1 αα1; ... Retorno automático à posição de referência

X, Y, Z, α Valor da coordenada do ponto intermediário (α é um eixo adicional)

G29 Xx2 Yy2 Zz2 αα2; ... Retorno à posição de partida

X, Y, Z, α Valor da coordenada do ponto final (α é um eixo adicional)

853 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Descrição detalhada

(1) O comando G28 é equivalente ao seguinte:


G00 Xx1 Yy1 Zz1 α α1;
G00 Xx3 Yy3 Zz3 α α3;
em que Xx3 Yy3 Zz3 α3 are são valores de coordenadas da posição de referência, que são definidos nos
parâmetros "#2037 G53ofs" para a distância do sistema de coordenadas da máquina básica, conforme espe-
cificado pelo fabricante da máquina-ferramenta.
(2)Depois de a alimentação ter sido ligada, os eixos que não passaram pelo retorno da posição de referência são
devolvidos pelo dog-type de retorno como em um tipo manual. Neste caso, o sentido de retorno é considerado
como o sentido do sinal de comando. Se o tipo de retorno for um retorno reto, a direção de retorno não será
verificada. Para o segundo retorno e para os subsequentes, o retorno é feito em alta velocidade para a posição
de referência (zero) que foi armazenada na primeira vez e a direção não é verificada.
(3)Quando o retorno da posição de referência é concluído, o sinal de saída de chegada do ponto zero é emitido,
além disso, #1 é exibido na linha do nome do eixo da tela de unidades de definição e exibição.
(4) O comando G29 é equivalente ao seguinte:
G00 Xx1 Yy1 Zz1 α α1;
G00 Xx2 Yy2 Zz2 α α2;
O avanço rápido (tipo de não interpolação) é aplicado de maneira independente em cada eixo para o posicio-
namento da posição de referência do ponto intermediário.
Nesse caso, x1 y1 z1 e α1 são o valor de coordenadas do ponto intermediário G28 ou G30.
(5)O erro do programa (P430) ocorre quando G29 é executado sem executar o retorno da posição de referência
automático (ponto zero) (G28) depois de a alimentação ter sido ligada.
(6) Quando o eixo Z for cancelado, o movimento do eixo Z para o ponto intermediário será ignorado e apenas a
exibição de posição para o posicionamento a seguir será executado. (A própria máquina não será movida.)
(7) As coordenadas do ponto intermediário (x1, y1, z1, α1) do ponto de posicionamento são atribuídos pelo modal
do comando de posição. (G90, G91).
(8)G29 é válido para G28 ou G30, mas os eixos comandados são posicionados depois de um retorno ter sido real-
izado para o ponto intermediário mais recente.
(9)A compensação da ferramenta será cancelada durante o retorno da posição de referência, a não ser que ele já
tenha sido cancelado e o valor de compensação será limpo.
(10)O ponto intermediário pode ser ignorado pela definição do parâmetro "#1091 Ignore middle point".
(11)O controle do ponto intermediário para a posição de referência é ignorado para o retorno da posição de referên-
cia no status de trava da máquina. Quando o eixo designado atingir um ponto tão longe quanto o ponto inter-
mediário, o bloco seguinte será executado.
(12)A imagem espelhada é válida do ponto de partida para o ponto intermediário durante o retorno da posição de
referência para o modo de imagem espelhada e a ferramenta será movida na direção oposta desse comando.
No entanto, a imagem espelhada é ignorada a partir do ponto intermediário até a posição de referência e a fer-
ramenta se moverá para a posição de referência.
(13) Quando G28/G29/G30 for comandado no modo de bloco único, se "#1279 ext15/bit6 Ativar parada durante a
operação bloco a bloco no ponto médio" for definido como "1", a parada durante a operação bloco a bloco no
ponto médio será realizada; se for definido como "0", a parada durante a operação bloco a bloco no ponto médio
não será realizada.
(14) Se o modo for trocado para o modo MDI ou modo de retorno à posição de referência enquanto estiver em uma
parada durante a operação bloco a bloco no ponto intermediário, ocorrerá um erro de operação (M01 0013).
(15) Se NC for redefinido enquanto estiver em uma parada durante a operação bloco a bloco no ponto médio, o
ponto intermediário para o retorno à posição inicial G29 não será atualizado.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(16) Se uma função diversa for comandada no mesmo bloco, o ponto de espera pela conclusão da função diversa
será o fim do movimento comandado, em vez do ponto intermediário.
(17) Se a operação de interrupção CLP for operada enquanto estiver em uma parada durante a operação bloco a
bloco no ponto intermediário, ocorrerá um erro de operação (M01 0129).

Exemplo de programa

(Exemplo 1) G28 Xx1 Zz1 ;

(R1)

(F)

G0Xx3Zz3;

(R1)
(CP) (x1,z1)

G0Xx1Zz1;

(S)

Primeira operação após a energia ter sido Segunda operação e subse-


mudada para LIGADO quentes
Dog do ponto próximo

(S) Posição de partida de retorno (CP) Ponto intermediário


(R1) Posição de referência (#1) (F) Taxa de deslocamento rápido

(Exemplo 2) G29 Xx2, Zz2 ;

R
(C)

(G00)Xx1 Zz1;

(CP) (x1,z1)

(G00)Xx2 Zz2;

(x2,z2)

(C) Posição atual (CP) Ponto intermediário G28, G30

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(Exemplo 3) G28 Xx1 Zz1 ;


: (Desde o ponto A à primeira posição de referência)
:
G30 Xx2 Zz2 ;
: (Desde o ponto B à segunda posição de referência)
:
G29 Xx3 Zz3 ;
(Desde o ponto C ao ponto D)

(R1)
(CP2)
A (x2,z2)
G30
G28 D
B (x3,z3)
G29
(CP1) (R2)
(x1,z1)
C

(CP1) Ponto intermediário Novo ponto intermediário (CP2)


(R1) Posição de referência (#1) (R2) Segunda posição de referência (#2)

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.13 Retorno (ponto zero) à segunda, terceira e quarta posição de


referência ; G30
Função e propósito

A ferramenta pode retornar para a segunda, terceira ou quarta posição de referência, especificando G30 P2 (P3 ou
P4).

(R2)

G30P2
G28 G28 G29

(S) (x1,y1,z1, 1)
G30 (CP)

G30P3
G30P4
(R3)
(R4)
G29

(S) Ponto de partida (CP) Ponto intermediário


(R2) Segunda posição de referência (R3) Terceira posição de referência
(R4) Quarta posição de referência

Formato de comando

G30 P2(P3,P4)Xx1 Yy1 Zz1 αα1;

X, Y, Z, α Valor da coordenada do ponto intermediário (α é um eixo adicional)


P Nº da posição de referência
P2: Retorno à segunda posição de referência
P3: Retorno à terceira posição de referência
P4: Retorno à quarta posição de referência

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Descrição detalhada

(1)O 2º, 3º e 4º retornos da posição de referência são especificados por P2, P3 ou P4.
Um comando sem P ou com outro método de designação voltará a ferramenta à segunda posição de referência.
(2) No modo de retorno à segunda, terceira ou quarta posição de referência, conforme no modo de retorno à pri-
meira posição de referência, a ferramenta retorna à segunda, terceira ou quarta posição de referência por meio
do ponto intermediário especificado por G30.
(3) As coordenadas da segunda, terceira e quarta posição de referência referem-se às posições específicas à
máquina, e elas podem ser verificadas com a unidade de definição e exibição.
(4) Se G29 for comandado após a conclusão de retorno para a segunda, terceira e quarta posição de referência, a
posição intermediária utilizada pela última vez será usada como a posição intermédia para retornar por G29.

-X (R1)

(CP) (x1,y1)
G30 Xx1 Yy1;

G29 Xx2 Yy2;

(R2)
(x2,y2)
-Y

(CP) Ponto intermediário (R1) Primeira posição de referência


(R2) Segunda posição de referência

(5) Com o retorno da posição de referência em um plano durante a compensação, a ferramenta é movida sem a
compensação do raio da ferramenta do ponto intermediário até a posição de referência. Com um comando G29
subsequente, a ferramenta é movida sem compensação do raio da ferramenta da posição de referência para o
ponto intermediário e é movida com essa compensação até o comando G29 do ponto intermediário.

-X (R2)

(CP)
(a)

(b)
G30 Xx1Yy1;
(x1,y1)

-Y
G29 Xx2Yy2;

(x2,y2)

(a) percurso central da ponta da ferramenta (b) percurso do programa


(CP) Ponto intermediário (R1) Primeira posição de referência
(R2) Segunda posição de referência

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(6) O valor da compensação do comprimento da ferramenta para o eixo envolvido é cancelado depois do 2º, 3º e
4º retorno da posição de referência.
(7) Com o retorno da segunda, terceira e quarta posição de referência ao status de bloqueio da máquina, o controle
do ponto intermediário para a posição de referência será ignorado. Quando o eixo designado atingir um ponto
tão longe quanto o ponto intermediário, o bloco seguinte será executado.
(8) Com o retorno da segunda, terceira e quarta posição de referência ao modo de imagem espelhada, a imagem
espelhada será válida a partir do ponto de partida até o ponto intermediário e a ferramenta se moverá no sentido
oposto ao do comando. No entanto, a imagem espelhada é ignorada a partir do ponto intermediário até a
posição de referência e a ferramenta se move para a posição de referência.

-X (R2)

(a)
-Y

G30 P2 Xx1Yy1;
(b)

(a) Imagem espelhada do eixo X (b) Sem imagem espelhada


(R2) Segunda posição de referência

(9) Se a 2ª, 3ª e 4ª posição de referência for alterada enquanto a operação de retorno ao ponto zero G30 estiver
em pausa por um interbloqueio, o "erro de operação M01" ocorre.
(10) Quando G28/G29/G30 for comandado em modo de bloco único, se "#1279 ext15/bit6 Enable single block stop
at middle point" for definido como "1", a parada durante a operação bloco a bloco será executada; a parada du-
rante a operação bloco a bloco no ponto central não será efetuada se definida como "0".
(11) Se o modo for alternado para o modo MDI ou modo de retorno da posição de referência durante uma parada
durante a operação bloco a bloco no ponto intermediário, um erro de operação (M01 0013) ocorrerá.
(12) Se NC for redefinido durante uma parada de bloco intermediário, o ponto intermediário para o retorno da
posição de início G29 não será atualizado.
(13) Se uma função diversa for comandada no mesmo bloco, o ponto de espera pela conclusão da função diversa
será o fim do movimento comandado, em vez do ponto intermediário.
(14) Se a operação de interrupção CLP for operada enquanto estiver em uma parada durante a operação bloco a
bloco no ponto intermediário, ocorrerá um erro de operação (M01 0129).

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.14 Retorno à posição de mudança da ferramenta ; G30.1 - G30.6


Função e propósito

Especificando a posição de mudança da ferramenta em um parâmetro “mudança de ferramenta #8206" e também


ao especificar um comando de retorno à posição de mudança de ferramenta em um programa de usinagem, a fer-
ramenta pode ser mudada na posição mais adequada.
Os eixos que vão retornar para a posição de mudança de ferramenta e a ordem em que os eixos começam a re-
tornar podem ser alterados pelos comandos.

Formato de comando

Retorno de posição de mudança da ferramenta

G30.n ;

n = 1 para 6 Especifique os eixos que retornam para a posição de mudança de ferramenta e a ordem
em que eles retornam.

Descrição detalhada

Os comandos e a ordem de retorno são dados abaixo.


Comando Ordem de retorno
G30.1 Eixo Z -> eixo X - eixo Y (-> eixo adicional)
G30.2 Eixo Z -> eixo X -> eixo Y (-> eixo adicional)
G30.3 Eixo Z -> eixo Y -> eixo X (-> eixo adicional)
G30.4 Eixo Y -> eixo Y -> eixo Z (-> eixo adicional)
G30.5 Eixo Y -> eixo X -> eixo Z (-> eixo adicional)
G30.6 Eixo Y - eixo Y - eixo Z (-> eixo adicional)

<Nota>
Uma seta ( ->) indica a ordem dos eixos que começam a retornar. Um hífen ( - ) indica que os eixos
começaram a retornar simultaneamente. (Exemplo: "Eixo Z -> eixo X - eixo Y" indica que o eixo Z retorna à
posição de mudança da ferramenta, depois os eixos X e Y fazem o mesmo.)

(1) Se o retorno à posição de troca da ferramenta para o eixo adicional é ativada ou desativada depende das es-
pecificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1092 Tchg_A").
Para a ordem de retorno à posição de mudança de ferramenta, os eixos retornam após o eixo padrão completar
o retorno à posição de mudança da ferramenta (consulte a mesa acima). O eixo adicional por si só não pode
voltar para a posição de mudança da ferramenta.
(2) Se o endereço do eixo for comandado no mesmo bloco que o comando de retorno de posição de mudança da
ferramenta, ocorrerá um erro de programa (P33).

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

(3) Depois de todo o retorno da posição de alteração ter sido concluído por um comando G30.n, o sinal de con-
clusão de retorno da posição de alteração da ferramenta TCP (XC93) é ligado. Quando um eixo fora daqueles
tendo retornado para a posição de mudança da ferramenta por um comando G30.n sai da posição de mudança,
o sinal TCP é desligado. Com um comando G30.1, por exemplo, o sinal TCP é ligado quando eixo Z tiver atin-
gido a posição de alteração da ferramenta depois dos eixos X e Y terem atingido a posição de alteração da fer-
ramenta (além disso, depois de o eixo adicional ter atingido a posição de alteração da ferramenta se o retorno
da posição de alteração da ferramenta do eixo adicional for válido). O sinal TCP é desligado quando o eixo X,
Y ou Z sai da posição. Se o retorno da posição de alteração da ferramenta para eixos adicionados estiver ligado
com o parâmetro "#1092 Tchg_A", o sinal TCP é ligado quando o eixo ou eixos adicionados tiverem atingido a
posição de alteração da ferramenta depois do eixo padrão. Então, ele é desligado quando um dos eixos X, Y,
Z e adicionado deixa a posição.

[Gráfico de temporização de saída de sinal TCP] (Comando G30.3 com retorno à posição de mudança da fer-
ramenta para eixos adicionais definido como LIGADO)
Programa de usinagem G30.1; T02; G00X - 100.

Chegada do eixo X para a posição


de mudança da ferramenta

Chegada do eixo Z para a posição


de mudança da ferramenta
Chegada do eixo adicional para a
posição de mudança da ferramenta
Sinal de conclusão de retorno de
posição de alteração da ferramenta
(TCP)

(4) Quando um comando de retorno da posição de alteração da ferramenta é emitido, os dados de deslocamento
da ferramenta, como deslocamento da ferramenta e compensação do raio da ferramenta para o eixo movido
são cancelados.
(5) Este comando é executado ao dividir os blocos para cada eixo. Se este comando é emitido durante a operação
bloco a bloco, dessa forma, uma parada de bloco ocorre cada vez que um eixo retorna para a posição de troca
da ferramenta. Para fazer o próximo retorno à posição de mudança da ferramenta do eixo, portanto, é preciso
especificar um início de ciclo.

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

Exemplo de operação

A figura abaixo mostra um exemplo de como a ferramenta opera durante o comando de retorno da posição de al-
teração. (Somente operações dos eixos X e Y de G30.1 a G30.3 estão ilustradas.)

G30.3
(TCP)

G30.1

G30.2

TCP : Posição de mudança da ferramenta

(1) Comando G30.1: O eixo Z retorna à posição de alteração da ferramenta, depois os eixos X e Y fazem o mesmo
simultaneamente. (Se o retorno à posição de mudança da ferramenta for por um eixo adicionado, o eixo adicio-
nado também retornará para a posição de mudança da ferramenta após a X, Y e Z alcançar a posição de mu-
dança da ferramenta.)
(2) Comando G30.2: O eixo Z retorna à posição de alteração da ferramenta, depois o eixo X faz o mesmo. Depois
disso, o eixo Y retorna à posição de alteração da ferramenta. (Se o retorno à posição de mudança da ferramenta
for por um eixo adicionado, o eixo adicionado também retornará para a posição de mudança da ferramenta após
a X, Y e Z alcançar a posição de mudança da ferramenta.)
(3) Comando G30.3: O eixo Z retorna à posição de alteração da ferramenta, depois o eixo Y faz o mesmo. Depois
de o eixo Y retornar para a posição de alteração da ferramenta, o eixo X retorna à posição de alteração da fer-
ramenta. (Se o retorno à posição de mudança da ferramenta for por um eixo adicionado, o eixo adicionado tam-
bém retornará para a posição de mudança da ferramenta após a X, Y e Z alcançar a posição de mudança da
ferramenta.)
(4) Comando G30.4: O eixo X retorna à posição de alteração da ferramenta, depois os eixos Y e Z fazem o mesmo
simultaneamente. (Se o retorno à posição de mudança da ferramenta for por um eixo adicionado, o eixo adicio-
nado também retornará para a posição de mudança da ferramenta após a X, Y e Z alcançar a posição de mu-
dança da ferramenta.)
(5) Comando G30.5: O eixo Y retorna à posição de alteração da ferramenta, depois os eixos X e Z retornam à
posição de alteração da ferramenta simultaneamente. (Se o retorno à posição de mudança da ferramenta for
por um eixo adicionado, o eixo adicionado também retornará para a posição de mudança da ferramenta após a
X, Y e Z alcançar a posição de mudança da ferramenta.)
(6) Comando G30.6: os eixos X, Y e Z retornam à posição de alteração da ferramenta simultaneamente. (Se o re-
torno à posição de mudança da ferramenta for por um eixo adicionado, o eixo adicionado também retornará para
a posição de mudança da ferramenta após a X, Y e Z alcançar a posição de mudança da ferramenta.)

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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

19.15 Verificação de posição de referência ; G27


Função e propósito

Este comando primeiro posiciona a ferramenta na posição atribuída pelo programa e, em seguida, se esse ponto
de posicionamento for a primeira posição de referência, ele emite o sinal de chegada ao ponto de referência para
a máquina da mesma maneira como com o comando G28. Portanto, quando um programa de usinagem é prepa-
rado de modo que a ferramenta se afasta da primeira posição de referência e retorna para a primeira posição de
referência, é possível verificar se a ferramenta retornou para a posição de referência depois que o programa foi
executado.

Formato de comando

X__ Y__ Z__ P__ ; ... Comando de verificação

XYZ Eixo de controle de retorno


P Nº de verificação
P1: Verificação da primeira posição de referência
P2: Verificação da segunda posição de referência
P3: Verificação da terceira posição de referência
P4: Verificação da quarta posição de referência

Descrição detalhada

(1) Se o comando P foi omitido, a primeira posição de referência será verificada.


(2) O número de eixos cujas posições de referência podem ser verificadas simultaneamente depende do número
de eixos que podem ser controlados simultaneamente.
Note que a exibição mostra um eixo por vez a partir do eixo final.
(3) Um alarme ocorrerá se a posição de referência não for alcançada depois que o comando ser concluído.

863 IB-1501373-D
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19 Funções de definição do sistema de coordenadas

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20
Função de proteção

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20 Função de proteção

20Função de proteção
20.1 Verificação do curso antes do deslocamento ; G22/G23
Função e propósito

Ao comandar os limites do programa com os valores da coordenada no sistema de coordenadas da máquina, a


entrada da máquina nesse limite pode ser proibida. Isso pode ser definido apenas para três eixos básicos.
Embora o limite do ciclo armazenado normal interrompa a entrada antes da área proibida, essa função causa um
erro no programa antes de ser movimentada para o bloco de um comando que exceder a área de movimento válida
for emitido.

Formato de comando

Verificação do curso antes do deslocamento ativada


G22 X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ ;

Verificação do curso antes do deslocamento desativada


G23 ;

XYZ Coordenadas do ponto superior (nome do eixo básico e sua posição da coor-
denada)
IJK Coordenadas do ponto inferior (endereços I,J,K e sua posição da coordenada)

Nota
(1) No seguinte formato do comando, os eixos básicos são X, Y e Z. Se o nome do eixo básico diferir, emita o en-
dereço do comando das coordenadas da posição superior com o nome do eixo básico.

Descrição detalhada

(1) O lado interno do limite comandado com a coordenada de posição superior e a coordenada da posição inferior
estão na área proibida.
(2) Se o comando for omitido, "0" será definido para o endereço.
(3) A área designada com essa função é diferente da área designada com o limite de ciclo armazenado. Entretanto,
a área habilitada para ambas as funções será o intervalo de movimento válido real.

Z
Y

(x, y, z) Coordenada designada do ponto superior

X
(i, j, k) Coordenada designada do ponto inferior

Faixa proibida
<Nota>
O ponto superior e o ponto inferior são comandados com a coordenada no sistema de coordenadas da
máquina.

IB-1501373-D 866
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20 Função de proteção

Precauções

(1) Essa função é válida apenas ao iniciar a operação automática. Ao interromper com o DESLIGADO absoluto
manual, a área proibida também será trocada pelo valor interrompido.
(2) Ocorrerá um erro se o ponto de partida ou o ponto final estiver na área proibida.
(3) A verificação do ciclo não será executada para os eixos que têm as mesmas coordenadas definidas para o ponto
superior e o ponto inferior.
(4) A verificação do ciclo é executada com os valores da coordenada do centro da ferramenta.
(5) Se G23X_Y_Z_; etc., for comandado, o comando será interpretado como G23;X_Y_Z;(2 blocos) . Assim, a ver-
ificação de ciclo antes do trajeto será cancelada e, então, o movimento ocorrerá com o modal de movimento
anterior.
(6) Durante o retorno à posição da referência automática, a verificação não será executada do ponto intermediário
à posição de referência. Com G29, ao movimentar do ponto de partida para o ponto intermediária, a verificação
não é executada.
(7) Se houver um endereço não usado em um bloco, ocorrerá um erro no programa.
(8) Quando o eixo do tipo rotativo for definido como um eixo básico, a área proibida será convertida em um intervalo
de 0º a 360º do mesmo modo que o comando de movimento.
Se a definição for estendida para "0°", o lado com "0°" será a área de verificação.
(Exemplo)
(a) G22 Z45. K315. Área de verificação de curso 45. <= Z <= 315.
(b) G22 Z-115. K-45. Área de verificação de curso 225. <= Z <= 315.
(c) G22 Z45. K-45. Área de verificação de curso 0. <= Z <=45., 315. <= Z <= 360.

(a) (b) (C)


45 45
0 0
360 360

315 - 115 - 45 - 45
225 315 315

Área sombreada: área de verificação

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20 Função de proteção

20.2 Ativar dados de seleção de objeto interferindo; G186


Função e propósito

Dezesseis objetos interferentes que devem ser verificados na verificação III de interferência são predefinidos pelo
fabricante da máquina-ferramenta (registro R ou variáveis do sistema).
A seleção do objeto interferente é habilitada pelo sinal "Verificação III de interferência: habilitar os dados de seleção
do objeto interferente" (Y769) ou pelo comando "Habilitar dados de seleção do objeto interferente" (G186) após o
objeto interferente de destino ter sido selecionado.
Quando o sinal "Modo III de verificação de interferência" (Y76A) estiver definido como LIGADO após a seleção de
objeto interferente ter sido habilitada, a verificação de interferência será iniciada.
Consulte o Manual da interface CLP (IB-1501272) para ver o registro R e os comandos emitidos pelo dispositivo
CLP.
Para detalhes sobre as variáveis de sistema, consulte "22.29 Variáveis do sistema (Seleção de objeto interferindo)".
Essa seção descreve o comando "Habilitar dados de seleção de objeto interferente" (G186).

Formato de comando

Comando "Habilitar dados de seleção de objeto interferente"

G186;

Descrição detalhada

Verificação de consistência entre a definição de objeto interferente e a seleção de objeto interferente

(1) Quando o comando "Habilitar dados de seleção de objeto interferente" (G186) ou o sinal "Verificação III de in-
terferência: habilitar dados de seleção de objeto interferente" for definido como LIGADO, a consistência entre a
definição do objeto interferente e a seleção do objeto interferente será verificada.
(2) Se ocorrer um erro de operação na verificação de consistência, todos os eixos em todos os sistemas parciais
serão interrompidos.
Um erro de operação pode ser corrigido ao redefinir os dados do objeto interferente (*1) ou ao reiniciar todos
os sistemas parciais (exceto para o subsistema parcial 2).
(*1) Após corrigir os dados do objeto interferente, emita o sinal "Habilitar dados de seleção de objeto interfer-
ente" ou o comando "Habilitar dados de seleção de objeto interferente" G186.
(3) A operação manual e a operação automática não são disponibilizadas até que todos os sistemas parciais (ex-
ceto para o subsistema parcial 2) tenham sido reiniciados.
(4) Em caso de alarme ocasionado pela verificação de consistência, os dados interferentes não serão atualizados.
Para a verificação de interferência entre objetos interferentes, os dados interferentes habilitados pela última vez
serão usados continuamente.

Comando para habilitar o modo III de verificação de interferência

Embora o sinal do modo III de verificação de interferência seja definido como LIGADO após o sinal "Habilitar dados
de seleção de objeto interferente" ou após o comando "Habilitar dados de seleção de objeto interferente" (G186)
ter sido executado, a interferência entre os objetos interferentes será verificada. Embora a verificação III de inter-
ferência esteja em execução, o sinal ativo do modo de verificação III de interferência será LIGADO.
Após a energia do NC ser LIGADA, se o sinal do modo III de verificação de interferência for LIGADO sem a ex-
ecução do sinal "Habilitar dados de seleção de objeto interferente" ou do comando "Habilitar dados de seleção de
objeto interferente" (G186), ocorrerá um erro na operação (M03 1001).

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20 Função de proteção

Gráfico de tempo na execução de G186

Comando G186 G186 G186


Sinal para habilitar o
modo III de verificação de (*1) (*2)
interferência

Sinal ativo do modo III de


verificação de interferên-
cia

Status da verificação III de (*3) (*1) (*2) (*3)


interferência

(*1) O primeiro padrão de dados interferentes é definido pelo comando G186.


A função III da verificação de interferência executa o processamento de verificação com base na primeira
definição do padrão de dados.
(*2) O segundo padrão de dados interferentes é definido pelo comando G186.
A função III da verificação de interferência executa o processamento de verificação com base na segunda
definição do padrão de dados.
(*3) A função de verificação III de interferência não é executada.

Relação com outras funções

Execução reversa arbitrária manual

O programa não pode ser executado em sentido contrário antes do comando "Habilitar dados de seleção de objeto
interferente" (G186).

Execução de recuo arbitrária

Se o comando "Habilitar dados de seleção de objeto interferente" (G186) for executado no sentido contrário, os da-
dos de interferência na execução reversa serão habilitados em vez de retornar aos dados de interferência no sen-
tido de avanço.

869 IB-1501373-D
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20 Função de proteção

Precauções

(1) A função de controle de alta precisão e alta velocidade (modo de usinagem de alta velocidade, controle de alta
precisão, interpolação tipo spline, etc.) gera um percurso apropriado para o valor de tolerância para execução
de um programa de usinagem comandado com segmentos leves em velocidade alta e suavemente. Assim,
ocorre uma diferença entre o percurso no qual a verificação III de interferência é executada e o percurso no qual
a ferramenta realmente passa. Ao usar a verificação III de interferência junto com o controle de alta precisão e
alta velocidade (modo de usinagem de alta velocidade, controle de alta precisão, interpolação tipo spline, etc.),
defina um objeto interferente (sólido) com o valor de liberação adequado à diferença de percurso que ocorre
dependendo do valor de tolerância.
(2) O eixo que é interrompido quando um erro na operação (M03 0001) ou (M03 0002) é detectado depende das
especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1444 otsys" (seleção de habilitar/desabilitar
interrupção em todo o sistema parcial OT)).
Quando "0" for definido, todos os eixos no sistema parcial que controla os eixos definidos para o "eixo de con-
trole I/J/K do objeto interferente" e "eixo de controle rotativo I/J/K" na definição do objeto interferente serão in-
terrompidos.
Quando "1" for definido, todos os eixos em todos os sistemas parciais serão interrompidos.
(3) Se for detectado um erro na operação (M03 0002) entre os objetos interferentes fixos (*1), um alarme será emit-
ido para o sistema parcial 1.
(*1) Refere-se aos objetos interferentes para os quais o "eixo de controle I/J/K do objeto interferente" e o "eixo
de controle rotativo I/J/K" não são definidos na definição de objeto interferente.
(4) Se a verificação III de interferência for executada durante a verificação do programa simples de alta velocidade,
poderá ocorrer um erro na operação (M03 0001) em uma posição diferente da operação real.
(5) Se vários objetos interferentes, incluindo a definição do eixo rotativo, forem definidos como um objeto interfer-
ente usando a verificação III de interferência: designação do objeto interferente desabilitada, apenas o objeto
interferente no qual um eixo rotativo é definido estará em operação rotativa, verificando a interferência entre os
objetos interferentes.
(6) Se ocorrer um erro na operação (M03 0001), cancele o alarme movendo o objeto interferente para a direção de
retração com o eixo linear.
(7) O eixo CLP não está disponível para a verificação III de interferência. Entretanto, ele está disponível quando a
troca do eixo auxiliar/eixo NC estiver habilitada.
(8) Na verificação III de interferência, a interferência é verificada em unidades de 0,1 μm independentemente da
unidade de controle.
(9) Quando ocorrer o erro de operação (M03 0001), todos os eixos no sistema parcial no qual o alarme foi emitido
serão interrompidos. Se a entrada para a área do alarme de interferência não for detectada pelo comando do
trajeto do eixo subsequente (operação manual/operação automática), o erro na operação (M03 0001) será can-
celado e os eixos continuarão no trajeto. Dependendo da relação posicional relativa entre os objetos interfer-
entes ou a taxa de avanço dos eixos, o eixo poderá se mover ainda mais na direção interferente da posição
interrompida (uma direção na qual os objetos interferentes interferem).
Mesmo se o eixo se mover na direção interferente, ele será interrompido antes de entrar na área do alarme de
interferência.

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21
Funções do suporte de medições

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21 Funções do suporte de medições

21Funções do suporte de medições


21.1 Medição automática do comprimento da ferramenta ; G37
Função e propósito

Estas funções emitem os valores de comando a partir da posição de partida de medição até a posição de medição,
movem a ferramenta no sentido da posição de medição, param a máquina uma vez que a ferramenta tenha che-
gado no sensor, fazem com que o sistema de NC calcule automaticamente a diferença entre os valores de coorde-
nadas nesse tempo e os valores de coordenada da posição de medição comandada e fornecem essa diferença
como o valor de deslocamento da ferramenta.
Quando o deslocamento já tiver sido aplicado a uma ferramenta, ele moverá a ferramenta na direção da posição
de medição com o deslocamento ainda aplicado e, se um outro valor de deslocamento for gerado como resultado
da medição e do cálculo, ele fornecerá mais compensação do valor de compensação atual.
Se houver um tipo de valor de deslocamento dessa vez e o valor de deslocamento for distinguido entre o valor de
deslocamento do comprimento da ferramenta e o valor de deslocamento do desgaste, o valor de desgaste será
compensado automaticamente.

Formato de comando

Comando de medição automática do comprimento da ferramenta

G37 Z__ R__ D__ F__ ;

Z Endereço do eixo de medição e coordenadas do ponto de medição -------- X,Y,Z,α (α é o eixo adicional.)
R Isto comanda a distância entre a posição de medição e o ponto onde o movimento deve começar na velocid-
ade de medição.
D Isto comanda a faixa dentro da qual a ferramenta deve parar.
F Isto comanda a taxa de avanço de medição.
Quando R_, D_ ou F_ for omitido, é utilizado em seu lugar o valor definido no parâmetro.
<Parâmetro> ("Medição de comprimento da ferramenta automática" na tela de parâmetro de usinagem)
 #8004 VELOCIDADE: 0 a 1000000 [mm/min]
 #8005 ZONA r: 0 a 99999.999 [mm]
 #8006 ZONA d: 0 a 99999.999 [mm]

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Descrição detalhada

(1) Operação com o comando G37

(F1) (f2)

(a)
D (d) D (d)
F (fp)
(d1) R (r)
(b)
1R

1R

1R

1R (c)

Op1 : Conclusão normal, uma vez que a medição é feita dentro do faixa permitida.
Op2 : Parada de alarme (P607), uma vez que está fora da faixa permitida de medição.
Op3 : Parada de alarme (P607), uma vez que o sensor não foi detectado.
Op4 : Parada de alarme (P607), uma vez que está fora da faixa permitida de medição. No entanto, se não
houver (c) área, ocorrerá a conclusão normal.
(a) Faixa permitida de medição (b) Valor de compensação
(d1) Distância (F1) Velocidade
(f2) Taxa de avanço (d) Faixa de medição
(r) Faixa de desaceleração
Posição de medição Ponto de parada
Saída do sensor

(2) O sinal do sensor (sinal de chegada da posição de medição) é usado em conjunto com o sinal de salto.
(3) A taxa de avanço será 1 mm/min se o comando F e a velocidade de medição do parâmetro forem 0.
(4) Um valor de deslocamento atualizado é válido a menos que ele seja atribuído do seguinte comando do eixo Z
(eixo de medição) do comando G37.
(5) Ao excluir o atraso no CLP, o atraso e as flutuações no processamento do sinal do sensor variam de 0 a 0,2 ms.
Como resultado, é causado o erro de medição mostrado abaixo.
Erro máximo de medição [mm] = velocidade de medição [mm/min] * 1/60 * 0.2 [ms]/1000
(6) As coordenadas da posição da máquina nesse ponto no tempo são lidas pela detecção do sinal do sensor e a
máquina ultrapassa e para em uma posição equivalente ao desvio proporcional do servo.
Ultrapassagem máxima [mm] = velocidade de medição [mm/min] * 1/60 * 1/ganho de circuito de posição [1/s]
O ganho de circuito de posição padrão é 33 (1/s).

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Exemplo de operação

Para nova medição


[mm]
G28 Z0;
(Z0) T01;
0 M06 T02;
G90 G00 G43 Z0 H01;
(a) G37 Z-400. R200. D150. F1;
- 100
Coordenar valor quando alcançar a posição de medição =
(b)
-300.
-300.-(-400.)=100.
- 200 0+100.=100. H01=100.
F

- 300 R
D
(a) Comprimento da ferramenta
(b) Valor de movimento pela medição do comprimento da
- 400 ferramenta
(c) (c) Dispositivo de medição

Nota
(1) Uma nova medição é aplicada quando o valor da compensação do comprimento da ferramenta atual é zero.
Assim, o comprimento será compensado se a dimensão do comprimento pelo tipo de memória de compensação
da ferramenta e desgaste do comprimento for ou não diferenciada.

Quando a compensação da ferramenta é aplicada

[mm]
G28 Z0;
(Z0) T01;
0
M06 T02;
G43 G00 Z0 H01;
G37 Z-400. R200. D50. F10;
- 100 (d)
Coordenar valor quando alcançar a posição de medição
= -305.
-305.-(400.)=95.
- 200 Assim, H01=95.
F

R
- 300

D (c) Dispositivo de medição


- 400 (d) Valor de desgaste
(c) D

Nota
(1) Uma medição para o valor de desgaste é aplicada quando o valor da compensação do comprimento da ferra-
menta atual for diferente de zero. Assim, o desgaste do comprimento será compensado se a dimensão do com-
primento pelo tipo de memória de compensação da ferramenta e desgaste do comprimento for diferenciada. Se
não for diferenciada, a dimensão do comprimento será compensada.

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Precauções

(1) Ocorre um erro no programa (P600) se G37 for comandado quando a função de medição automática do com-
primento da ferramenta não for fornecida.
(2) Ocorrerá um erro no programa (P604) quando nenhum eixo tiver sido comandado no bloco G37 ou quando dois
ou mais eixos forem comandados.
(3) Ocorrerá um erro no programa (P605) quando o código H for comandado no bloco G37.
(4) Ocorrerá um erro no programa (P606) quando o código G43_H não for comandado com antecedência no bloco
G37.
(5) Ocorrerá um erro no programa (P607) quando o sinal do sensor for inserido fora do intervalo de medição per-
mitido ou quando o sinal do sensor não for detectado mesmo ao chegar ao ponto final.
(6) Quando uma interrupção manual é aplicada enquanto a ferramenta estiver se movendo na velocidade de
medição, um retorno deverá ser feito na posição antes da interrupção e, então, a operação deverá ser retoma-
da.
(7) Os dados comandados em G37 ou os dados de definição do parâmetro devem atender as seguintes condições:
| Ponto de partida do ponto de medição | > Comando r ou parâmetro r > Comando d ou parâmetro d
(8) Quando o endereço D e o parâmetro d em (7) acima forem zero, a operação será concluída normalmente ape-
nas quando o ponto de medição comandado e o ponto de detecção de sinal do sensor coincidirem. Caso con-
trário, ocorrerá um erro (P607).
(9) Quando os endereços R e D, além dos parâmetros r e d em (7) forem zero, ocorrerá um erro no programa (P607)
independentemente de o sinal do sensor existir ou não após a ferramenta ter sido posicionada no ponto de
medição comandado.
(10) Quando o intervalo de medição permitido for maior que a distância do comando de medição, ele se tornará o
intervalo de medição permitido para todos os eixos.
(11) Quando a distância de movimento da velocidade de medição for maior que a distância do comando de
medição, todos os eixos se moverão na velocidade de medição.
(12) Quando o intervalo de medição permitido for maior que a distância de movimento da velocidade de medição,
o eixo se moverá no intervalo de medição permitido na velocidade de medição.
(13) O comando de medição automática do comprimento da ferramenta (G37) deverá ser emitido junto com o co-
mando G43H_ que designa o número do deslocamento.
G43 H_;
G37 Z_ R_ D_ F_;
(14) Se um eixo diferente de Z for especificado para o eixo de medição em G37 enquanto o parâmetro "#1080
Dril_Z" for definido como "1", ocorrerá um erro no programa (P606).

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21.2 Função de salto ; G31


Função e propósito

Quando o sinal de rejeição for introduzido externamente durante a interpolação linear com base no comando G31,
a alimentação da máquina será interrompida imediatamente, o valor da coordenada será lido, a distância restante
será descartada e o comando no bloco seguinte será executado.

Formato de comando

G31 X__ Y__ Z__ α__ R__ F__ ;

X,Y,Z,α Valor da coordenada do eixo; eles são comandados como valores absolutos ou incremen-
tais de acordo com o modal G90/G91.
α é o eixo adicional.
R Comando de aceleração/desaceleração
R0: Constante de tempo de aceleração/desaceleração=0 (Sem aceleração/desaceler-
ação automática após a interpolação).
R1: Constante de tempo de aceleração/desaceleração válida. Acelera/desacelera com o
conjunto de constantes de tempo com os parâmetros "#2102 skip_tL" e "#2103 skip_t1".
R0 é aplicado quando ele for omitido.
F Taxa de avanço (mm/min)

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Descrição detalhada

(1) Se um comando F for programado no mesmo bloco que G31, a velocidade comandada será definida como a
velocidade de rejeição.
Se um comando de avanço de um dígito F for emitido para programar a taxa de alimentação, o avanço de um
dígito F será desativado.
Note que, nos seguintes casos, a velocidade de rejeição e as operações dependem das especificações do fab-
ricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#12022 skipF_spec/bit2").
#12022/bit2 = 0 #12022/bit2 = 1
Rejeite a velocidade se um co- O valor do parâmetro "#1174 skip_F" é A velocidade de rejeição é determina-
mando F não for programado no usado como a velocidade de rejeição. da com base na modalidade de F
bloco G31 quando G31 é executado.
Também ocorrerá um erro de pro- Também ocorrerá um erro de pro-
grama (P603) se o valor do parâmetro grama (P62) se o valor da modalidade
"#1174 skip_F" for "0". F for "0".
Modo de velocidade comanda- Apenas o modo de avanço por minuto Segue o modo (avanço por minuto/
da está disponível. O modo de avanço avanço por revolução) que está ativo
por minuto é habilitado, mesmo em quando G31 é executado.
modo de avanço por revolução.
Modalidade de comando F O modal F não é atualizado mesmo O modal F que é atualizado por um co-
que o bloco G31 contenha um coman- mando F no bloco G31 varia de acordo
do F. com o modo (avanço por minuto/
avanço por revolução) que esteja ativo
quando G31 for executado.
(2) A velocidade máxima do comando G31 é determinada pela especificação da máquina.
(3) Quando R0 é comandado ou o comando R é omitido, a aceleração/desaceleração de etapa será aplicada ao
bloco G31 após a interpolação sem efetuar a aceleração/desaceleração automática.
Quando R1 é comandado, a aceleração/desaceleração automática será realizada de acordo com o modo de
aceleração/desaceleração de avanço de corte definido pelo parâmetro "#2003 smgst" com a constante de tem-
po definida pelo parâmetro "#2102 skip_tL" e "#2103 skip_t1".
Mesmo se a aceleração/desaceleração de inclinação constante G1 (o parâmetro "#1201 G1_acc" é definido
como "1") for válida, a aceleração e desaceleração da constante de tempo será realizada.
(4) Quando R1 é comandado com o comando de aceleração e desaceleração, a aceleração e desaceleração au-
tomática vai ser realizada após a interpolação mesmo que o individual de rejeição seja inserido. Note que se o
valor do parâmetro "#2102 skip_tL" e "#2103 skip_t1” for grande, o movimento não vai parar imediatamente.
Aceleração/desaceleração quando R0 é comandado ou R é omitido

sk1
f

Aceleração/desaceleração quando R1 é comandado

sk1
f

(tL) (tL) t

(sk1) Sinal de rejeição (tL) Constante de tempo de rejeição

(5) Comande o comando de aceleração/desaceleração (R0/R1) sempre que G31 for comandado. Se R0/R1 não
tiver sido comandado, ou qualquer um diferente de R0/R1 tiver sido comando, a constante de tempo de aceler-
ação/desaceleração será assumida como "0" (R0), e aceleração/desaceleração automática após a interpolação
não será realizada.

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(6) Quando G31 for comandado, as condições de parada (retenção do avanço, intertravamento, taxa de avanço
zero e fim de curso) serão válidas. Desaceleração externa também é válida.
Para a validade das várias funções seguintes, consulte as especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
Taxa de avanço do avanço de corte (parâmetro "#12022 skipF_spec/bit0")
Teste de funcionamento em vazio (parâmetro "#12022 skipF_spec/bit1")
(7) O comando G31 não é modal e precisa ser comandado cada vez.
(8) Se o comando de rejeição for inserido no início do comando G31, o comando G31 será concluído imediata-
mente.
Quando um sinal de rejeição não for inserido até a conclusão do bloco G31, o comando G31 também será con-
cluído após a conclusão dos comandos de movimento.
(9) Se o comando G31 for emitido durante a compensação de raio da ferramenta ou durante a compensação da
ponta R, ocorrerá um erro no programa (P608).
(10) Quando não existir nenhum comando F no comando G31 e a velocidade do parâmetro também for zero, ocor-
rerá o erro de programa (P603).
(11) Com o bloqueio da máquina ou com o cancelamento de eixo Z mudado para LIGADO quando apenas o eixo
Z for comandado, o sinal de rejeição será rejeitado e a execução continuará até o final do bloco.

Leitura de coordenadas de rejeição

As posições de coordenadas para a qual o sinal de rejeição é inserido são armazenadas nas variáveisdo sistema
#5061 (primeiro eixo) a #506n (eixo n-th), de modo que possam ser usadas nas macros do usuário.
:
G90 G00 X-100. ;
G31 X-200. F60 ; (Comando de rejeição)
#101=#5061 ; A posição de coordenada de entrada do sinal de rejeição (sistema de coordenadas da
peça de trabalho) é lida para #101.
:

Nota
(1) Dependendo das especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1366 skipExTyp"), o valor
da coordenada de salto poderá ser "0" mesmo se o comando G31 for emitido em um sistema com 1 partição ou
em apenas uma partição de um sistema múltiplo.

Acostamento G31

O valor de acostamento de quando o sinal de rejeição é introduzido durante o comando G31 até que a máquina
pare difere de acordo com o parâmetro "#1174 skip_F" ou comando F em G31.
O tempo para começar a desaceleração para parar depois de responder ao sinal de rejeição é curto, assim a máqui-
na pode ser parada precisamente com um valor pequeno de acostamento. O valor de acostamento pode ser cal-
culado a partir da seguinte fórmula.
F F
0= Tp+ (t1 t2)
60 60

F F
= (Tp+t1) t2
60 60

1 2

δ0 : Valor de acostamento (mm)


F : Velocidade de rejeição G31 (mm/min)
Tp : Constante de tempo de circuito de posição (s) = (ganho de circuito de posição)-1
t1 : Tempo de retardo de resposta (s) = (tempo levado desde a detecção à chegada do sinal de rejeição
ao controlador através do PC)
t2 : Erro de tempo de resposta de 0.001 (s)
Quando G31 for utilizado para o cálculo, o valor calculado a partir da seção indicada por δ1 na equação acima
pode ser compensado, no entanto, δ2 resulta em erros de cálculo.

IB-1501373-D 878
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O padrão de parada com entrada de sinal de rejeição é mostrado abaixo.

F (a)
F: Taxa de avanço
(a) Entrada de sinal de rejeição
(T) Tempo

ț0 Valor de acostamento

(T)
t1 t2 Tp

A relação entre o valor de acostamento e a velocidade quando Tp é 30ms e t1 é 5ms é mostrada na figura a seguir.
Tp=0.03 (a) Valor máximo
(b) Valor médio
0.050 t1=0.005
(c) Valor mínimo
(a) F: Taxa de avanço
(b) δ: Valor de acostamento
0.040 (c)

0.030
(mm)

0.020

0.010

0 10 20 30 40 50 60 70
F (mm/min)

Erro de leitura das coordenadas de rejeição mm

(1) Leitura de coordenada de sinal de rejeição


O valor de acostamento com base na constante de tempo do circuito de posição Tp e constante de tempo de
avanço de corte Ts não é incluído nos valores de coordenada de entrada de sinal.
Portanto, os valores de coordenada da peça de trabalho aplicáveis quando o sinal de rejeição for introduzido
podem ser de leitura dentro da faixa de erro na seguinte fórmula conforme os valores de coordenada de entrada
de sinal de rejeição. No entanto, o acostamento com base no tempo de atraso de resposta t1 resulta em um
erro de medição, por isso, a compensação deve ser fornecida.
ε : Erro de leitura
(µm) ε=±(F/60)×t 2
F : Taxa de avanço
+1 t2 : Erro de tempo de resposta de 0.001 (s)
0 Valor de medição
60 F (mm/min)
-1

Erro de leitura de coordenadas de entrada de sinal de rejeição


O erro de leitura com uma taxa de avanço de 60 mm/min é conforme mostrado abaixo e o valor de medição está
dentro da faixa de erro de leitura de ±1μm:
ε= ± (60/60) x 0.001 = ± 0.001 (mm)
(2) Leitura de outras coordenadas
Os valores de coordenadas de leitura incluem o valor de acostamento. Portanto, quando forem necessários os
valores das coordenadas no momento da entrada de sinal de rejeição, deve ser feita referência à seção sobre
o valor de acostamento G31 para compensar o valor de coordenada. Tal como no caso de (1), o valor de acosta-
mento com base no tempo de erro de atraso t2 não pode ser calculado, e isto gera um erro de medição.

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Exemplos de compensação de acostamento


(1) Compensação para coordenadas de entrada sinal de rejeição
:
G31 X100.F100 ; Comando rejeitar
G04 ; Verificação de parada da máquina
#101=#5061 ; Leitura de coordenada de entrada de sinal de rejeição
#102=#110*#111/60 Acostamento com base no tempo de atraso de resposta
;
#105=#101-#102 ; Coordenadas de entrada de sinal de rejeição
:
#110 = Taxa de avanço de salto;
#111 = Tempo t1 de atraso na resposta;
(2) Compensação de coordenadas da peça de trabalho
:
G31 X100.F100 ; Comando rejeitar
G04 ; Verificação de parada da máquina
#101=#5061 ; Leitura de coordenada de entrada de sinal de rejeição
#102=#110*#111/60 Acostamento com base no tempo de atraso de resposta
;
#103=#110*#112/60 Acostamento com base na constante de tempo do circuito de posição
;
#105=#101-#102- Coordenadas de entrada de sinal de rejeição
#103 ;
:
#110 = Taxa de avanço de salto;
#111 = Tempo t1 de atraso na resposta;
#112 = Constante Tp de tempo do ciclo de posição;

A operação a ser realizada quando o comando de salto é executado nos sistemas múltiplos ao mesmo tempo

A operação resultante do comando G31 executado simultaneamente em vários sistemas parciais depende das es-
pecificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#1366 skipExTyp").
#1366 Operação
0 Quando qualquer sistema parcial estiver executando o comando G31, o comando G31 emitido
para outros sistemas parciais estará sujeito a um estado de intertravamento de bloco, e tal co-
mando G31 será executado após a execução do comando G31 atual ser concluída. (Nenhum
erro é exibido).
Em uma operação de bloco único, por exemplo, na qual o bloco G31 é iniciado nos sistemas
múltiplos ao mesmo tempo, ele é executado no menor sistema múltiplo primeiro.
1 O comando G31 é executado em vários sistemas parciais, ao mesmo tempo.
No entanto, a posição de coordenada de rejeição não é lida e é definida como "0" em todos os
sistemas parciais. (*1)

(*1) A posição de coordenada de rejeição também é definida como "0" quando o comando G31 é executado em um
sistema parcial individual.
Além disso, ela é configurada como "0" quando o comando G31 é executado em um sistema parcial em uma
configuração de vários sistemas parciais.
Quando o comando G31 é usado para fins de medição, "#1366 skipExTyp" deve ser "0".

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21 Funções do suporte de medições

Exemplo de operação

G90 G00 X-100000 Y0;


G31 X-500000 F100;
G01 Y-100000;
G31 X-0 F100;
Y-200000;
G31 X-500000 F100;
Y-300000;
X0;

- 500000 G31 - 100000 0 Y


X
W
G01
G31
- 100000
G01
G31
- 200000
G01
G01
- 300000

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21.3 Função de salto de várias etapas 1 ; G31.n, G04


Função e propósito

A definição das combinações de sinais de rejeição a ser introduzida permite rejeitar sob várias condições. A oper-
ação real de rejeição é a mesma que G31.
Os comandos G, que podem especificar a rejeição são G31.1, G31.2, G31.3 e G04, e a correspondência entre os
comandos G e os sinais de rejeição e as definições para cada parâmetro dependem das especificações do fabri-
cante da máquina-ferramenta.

Formato de comando

G31.1 X__ Y__ Z__ α__ R__ F__ ;

X,Y,Z,α Coordenadas de destino


R Comando de aceleração/desaceleração
R0: Constante de tempo de aceleração/desaceleração=0 (Sem aceleração/desaceler-
ação automática após a interpolação).
R1: Constante de tempo de aceleração/desaceleração válida. Acelere/desacelere com a
constante de tempo definida nos parâmetros "#2102 skip_tL" e "#2103 skip_t1".
R0 é aplicado quando ele for omitido.
F Taxa de avanço (mm/min)

Mesmo com G31.2 e G31.3; FF não é necessário com G04.


Tal como acontece com o comando G31, este comando executa a interpolação linear e quando as condições de
sinal de rejeição predefinidas forem atendidas, a máquina será parada, os comandos restantes serão canceladas
e o próximo bloco será executado.

Descrição detalhada

(1) A velocidade de rejeição é especificada pelo comando ou parâmetro do programa. A taxa de avanço G31.1
definida com o parâmetro corresponde a "#1176 skip1f", G31.2 corresponde a "#1178 skip2f", G31.3 correspon-
de a "#1180 skip3f" e G04 corresponde a "#1173 dwlskp". Note que o modal F não é atualizado em cada caso.
(2) Um comando será rejeitado se ele atender à condição sinal de rejeição especificada.
(3) As taxas de avanço correspondentes aos comandos G31.1, G31.2 e G31.3 podem ser definidas pelos parâmet-
ros.
(4) As condições de rejeição (soma lógica dos sinais de rejeição que foram definidos) correspondentes aos coman-
dos G31.1, G31.2, G31.3 e G04 podem ser definidas por parâmetros.
Definição de parâmetro Sinal de rejeição válido
1 2 3
1 ○
2 ○
3 ○ ○
4 ○
5 ○ ○
6 ○ ○
7 ○ ○ ○
(5) Os detalhes diferentes dos acima são os mesmos que em G31 (função de salto).

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Exemplo de operação

(1) A função de salto de várias etapas permite o seguinte controle, melhorando deste modo a precisão da medição
e encurtando o tempo necessário para a medição.
[Definições de parâmetro]
Condição de rejeição Velocidade de rejeição
G31.1 :7 20.0 mm/min(f1)
G31.2 :3 5,0 mm/min(f2)
G31.3 :1 1,0 mm/min(f3)

[Exemplo de programa]
N10 G31.1 X200.0 ;
N20 G31.2 X40.0 ;
N30 G31.3 X1.0 ;

f
(f1) N10

(a)
(a) Distância de medição
(F)
(F) Velocidade de rejeição
(sk1) Entrada de sinal de rejeição 1
(f2) N20 (sk2) Entrada de sinal de rejeição 2
(sk3) Entrada de sinal de rejeição 3
(f3) N30

t
(sk3)
(sk2)
(sk1)

<Nota>
Se o sinal de rejeição 1 for introduzido antes de sinal de rejeição 2 na operação acima, N20 será rejeitado
nesse ponto e N30 também será rejeitado.

f (sk3)

(sk2)
(f1)
(sk1)
N10

(f2) (f3)
N20
N30

(tL) (tL) (tL) (tL) t

(sk1) Sinal de rejeição (tL) Constante de tempo de rejeição

(2) Se um sinal de rejeição com a condição estabelecida durante G04 (espera) for introduzido, o tempo de espera
restante será cancelado e o bloco seguinte será executado.

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21.4 Função de salto de várias etapas 2 ; G31 P


Função e propósito

Durante a interpolação linear pelo comando de rejeição (G31), a operação pode ser rejeitada de acordo com as
condições do parâmetro de sinal de rejeição Pp.
Se comandos de rejeição de várias etapas forem emitidos simultaneamente em diferentes sistemas múltiplos como
mostrado na figura à esquerda, ambos os sistemas múltiplos realização a operação de rejeição simultaneamente
se os sinais de rejeição de entrada forem os mesmos, ou eles realizarão a operação de rejeição separadamente
se os sinais de rejeição de entrada forem diferentes como mostrado na figura à direita. A operação de salto é a
mesma que um comando de salto normal (G31 sem comando P).

Y1 (sk1) Y1 (sk1)

($1) ($1)

X1 X1

Y2 (sk1) Y2 (sk2)

($2) ($2)

X2 X2

[Mesma entrada dos sinais de salto no primeiro e [Diferentes entradas dos sinais de salto no primeiro e
no segundo sistema parcial] no segundo sistema parcial]
($1) Primeiro sistema parcial ($2) Segundo sistema parcial
(sk1) Sinal de rejeição 1 (sk2) Sinal de rejeição 2

Se a condição de rejeição especificada pelo parâmetro "#1173 dwlskp" (indicando sinais de rejeição externos de 1
a 4) for atendida durante a execução de um comando de espera (G04), o tempo de espera restante será cancelado
e o bloco seguinte será executado.

Formato de comando

G31 X__ Y__ Z__ α__ P__ R__ F__ ;

XYZα Coordenadas de destino


P Comando do sinal de salto
R Comando de aceleração/desaceleração
R0: Constante de tempo de aceleração/desaceleração=0 (Sem aceleração/de-
saceleração automática após a interpolação).
R1: Constante de tempo de aceleração/desaceleração válida. Acelere/desacelere
com a constante de tempo definida nos parâmetros "#2102 skip_tL" e "#2103
skip_t1".
R0 é aplicado quando ele for omitido.
F Taxa de avanço (mm/min)

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Descrição detalhada

(1) A velocidade de rejeição é especificada pelo comando ou parâmetro do programa. A taxa de avanço pelo
parâmetro é definida por "#1174 skip_F". Note que o modal F não é atualizado em cada caso.
(2)O sinal de salto é especificado pelo comando p do sinal de salto. O intervalo do comando de "p" é de 1 a 255.
Se um valor fora da faixa for comandado, ocorrerá um erro de programa (P35).
Comando do sinal de rejeição P Sinal de rejeição válido
8 7 6 5 4 3 2 1
1 ○
2 ○
3 ○ ○
4 ○
5 ○ ○
6 ○ ○
7 ○ ○ ○
8 ○
:
:
:

253 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
254 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
255 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

(3) O comando de sinal de rejeição especificado é uma soma lógica dos sinais de rejeição.
(Exemplo) G31 X100. P5 F100 ;
A operação é ignorada se o sinal de salto 1 ou 3 for inserido.
(4) Se o parâmetro do sinal de salto Pp não for especificado, ele funcionará como uma função de salto (G31), não
como uma função de salto de várias etapas. Se o parâmetro de velocidade Ff não for especificado, será aplicada
a velocidade de rejeição definida pelo parâmetro "#1174 skip_F”.
[Relações entre rejeição e rejeição de várias etapas]
Especificações de rejeição × ○
Condição Velocidade Condição Velocidade
G31 X100 ;(Sem P e F) Erro de programa Rejeição 1 #1174 skip_F
(P601)
G31 X100 P5 ;(Sem F) Erro de programa Valor de co- #1174 skip_F
(P602) mando
G31 X100 F100 ;(Sem P) Erro de programa Rejeição 1 Valor de coman-
(P601) do
G31 X100; P5 F100; Erro de programa Valor de co- Valor de coman-
(P602) mando do

(5) Se a especificação de rejeição for eficaz e P for especificado como um endereço de eixo, será dada uma priori-
dade ao parâmetro do sinal de rejeição P. O endereço de eixo "P" será ignorado.
(Exemplo) G31 X100. P500 F100 ;
É considerado como um sinal de salto. (Ocorrerá o erro de programa (P35)).
(6) Diferente do anterior, se aplica a mesma descrição detalhada como "Função de salto; G31”.

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21.5 Salto de alteração de velocidade ; G31 Fn


Função e propósito

Quando o sinal de salto é detectado durante a interpolação linear pelo comando de salto (G31), a taxa de avanço
é alterada.

Formato de comando

G31 X__ (Y__) Z__ α__ R__ F__ F1 = __ ... Fn = __ ; ("n" é o sinal de salto de 1 a 8) ... Comando rejeitar

X, (Y,) Z, α Coordenadas de destino


R Comando de aceleração/desaceleração
R0: Constante de tempo de aceleração/desaceleração=0
Quando o movimento for interrompido pela detecção do sinal de salto, ocor-
rerá a parada da etapa.
R1: Constante de tempo de aceleração/desaceleração válida.
Quando o movimento é interrompido pela detecção do sinal de salto, ele de-
sacelerará com o conjunto da constante de tempo no parâmetro "#2102
skip_tL" e "#2103 skip_t1".
Quando omitido, R0 vai ser aplicado.
F Taxa de avanço ao iniciar o avanço de corte (mm/min)
Fn= Taxa de avanço após detectar o sinal de salto (mm/min)
Fn = 0: Interrupção do movimento
Fn ≠ 0 :alteração da taxa de avanço para fn
F1 = taxa de avanço após inserção do sinal de salto 1
:
F8 = taxa de avanço após inserção do sinal de salto 8

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Descrição detalhada

(1) Quando o sinal de salto para o qual a taxa de avanço fn≠0 for comandado, a velocidade será alterada para a
velocidade do comando correspondente ao sinal de salto.
(2) Quando o sinal de salto para o qual a taxa de avanço fn=0 for comandado, o movimento será interrompido. Se
R0 for comandado ou o comando R for omitido, a interrupção do sinal ocorrerá quando o movimento for inter-
rompido pela detecção do sinal de salto sem a execução da aceleração/desaceleração automática pela con-
stante de tempo de salto.
Quando R1 for comandado, a aceleração/desaceleração automática será executada com a constante de tempo
de salto após a interpolação mesmo se o movimento for interrompido pela detecção do sinal de salto. Observe
que se o valor do parâmetro "#2102 skip_tL" e #2103 skip_t1" for grande, ele não será interrompido imediata-
mente.
Após o movimento ser interrompido, os comandos de movimento restantes serão cancelados e o bloco seguinte
será executado.
(3) Quando um sinal de salto não tiver sido inserido até a conclusão do bloco G31, o comando G31 também será
concluído após a conclusão dos comandos de movimento.
(4) Quando o retorno de salto for válido, a operação de retorno pela detecção do sinal de salto será executada após
o movimento ser interrompido.
(5) Mesmo se a aceleração/desaceleração (#1201 G1_acc) da inclinação da constante G1 for válida, o salto de al-
teração da velocidade será a operação da aceleração e da desaceleração da constante de tempo.
(6) Quando o comando da taxa de avanço (Fn=fn) não for especificado após a detecção do sinal de salto, a oper-
ação de salto G31 será aplicada.
(7) Se um sinal de salto (um de sk1 para sk4) for inserido durante a desaceleração (área (A) na figura) após um
comando de movimento ter sido concluído:
(a) Um sinal de salto (sk2 na figura) para alteração da velocidade será ignorado.
(b) Um sinal de salto (sk1 na figura) para interromper o movimento será executado e a velocidade será definida
como "0".

Velocidade F (mm/min)

(sk4)

f (sk3)

f4

f3
(sk1)
(sk2)
f2

f1
Tempo T (min)
0

(A)

(8) O sinal de salto sem emissão do comando da taxa de avanço no programa será ignorado.

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(9) A alteração da velocidade ou a interrupção do movimento será executada ao detectar um aumento do sinal de
salto. Observe que se vários aumentos de sinal forem inseridos em intervalos de 3,5 ms ou menos, eles serão
considerados como entradas simultâneas. Quando forem considerados como entrada simultânea, o valor
menor será válido.
É possível ver abaixo as alterações no tempo (T) e na velocidade (F) quando os sinais de salto, 1 (sk1) a 4 (sk4),
são inseridos.

Velocidade F (mm/min)

(sk3+sk4)

f4 (sk2)

f3 (sk1)

f2

f1
Tempo T (min)
0

(sk4)

(sk3)

(sk2)

(sk1)

Tempo T (min)

(10) Se o bloco G31 for iniciado com inserção do sinal de salto, será considerado aumentar esse sinal ao mesmo
tempo em que o bloco for iniciado.
(11) Se os sinais de salto para alteração da velocidade e interrupção do movimento forem inseridos simultanea-
mente, o sinal de salto para interrupção do movimento será válido independentemente do tamanho do número.
(12) Se a constante de tempo de salto "#2102 skip_tL" for ilegal, será emitido um alarme MCP (Y51 15). Se "#2103
skip_t1" for ilegal, será emitido um alarme MCP (Y51 16).
(13) Diferente do anterior, se aplica a mesma descrição detalhada como "Função de salto; G31”.

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Exemplo de operação

É possível ver abaixo as operações de quando uma constante de tempo de salto e os sinais de salto, 1 (sk1) a 4
(sk4), são inseridos.
(1) Exemplo de quando R não é comandado
Constante de tempo de salto ((a) na figura) e constante de tempo de ciclo da posição ((b) na figura)
G31 X100. Ff F1=0 F2=f2 F3=f3 F4=f4 ;

Velocidade F (mm/min)

(sk4)

f (sk3)

f4 (sk2)

f3 (sk1)

f2

f1 Tempo T (min)
0
(a) (a) (b)

(2) Exemplo de quando R1 é comandado


Constante de tempo de salto ((tL) na figura)
G31 X100. R1 Ff F1=0 F2=f2 F3=f3 F4=f4;

Velocidade F (mm/min)

(sk4)

f (sk3)

f4 (sk2)

f3 (sk1)

f2

f1
Tempo T (min)
0
(tL) (tL) (tL)

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21.6 Rejeição de limitação de torque ; G160


Função e propósito

O movimento do eixo é realizado no estado limitado de torque, e o comando de movimento do eixo é suspenso para
avançar para o próximo bloco quando o valor de comando atual atingir o valor de rejeição de torque designado e a
rejeição de torque for mudada para LIGADO. Além do torque, o valor de desvio proporcional pode ser adicionado
à condição da rejeição LIGADO (rejeição de desvio proporcional)
Esta função permite a medição sem um sensor.

Formato de comando

Salto do limite de torque

G160 X/Y/α__ Q__ D__ F__ ;

O comando G160 não é modal (grupo 00) Ao executar o comando G160 continuamente, ele deve ser sempre o
comando para cada bloco separadamente.

X/Y/α Endereço do eixo e comando de valor de coordenada (mm/pol) (Comando de ponto decimal
é possível)
Q Valor de rejeição de torque (de 0 a 500 (%))
D Inclinação de rejeição de desvio proporcional (0 a 99999.999 mm, 0 a 9999.9999 polegadas)
F Velocidade de salto
Definida na faixa das taxas de avanço. (mm/min, pol/min, mm/rev, pol/rev)

Nota
(1) Designe um eixo que sai no sistema parcial para o endereço do eixo. Se for um eixo que não existe no sistema
parcial, ocorrerá um erro de programa (P32).
(2) Apenas um eixo pode ser comandado com o endereço do eixo. Se nenhum eixo for especificado ou se dois ou
mais eixos forem especificados no mesmo bloco, ocorrerá um erro de programa (P595).
(3) Para o spindle/eixo C (comando de eixo C), um comando Q é especificado com 121 a 500%, o eixo é fixado em
120%.
(4) Se um comando Q for omitido, a função de salto de torque é realizada como especificado pelo fabricante da
máquina-ferramenta (parâmetro mostrado abaixo).
Eixo NC (eixo servo): SV014 lLMTsp (valor de limite atual em controle especial)
Spindle/eixo C (comando de eixo C):
Para o spindle normal, SP065 TLM1 (limite de torque 1)
Para o servo de modo do spindle, SV014 ILMTsp (valor de limite atual no controle especial)
(5) Se o comando D for omitido, a operação de rejeição será realizada utilizando apenas o valor de rejeição torque.
(6) O comando D deve ser programado dentro da largura de erro excessivo mostrada abaixo.
Eixo NC (eixo servo): SV023 OD1 (largura de erro excessivo detectada quando o servo estiver LIGADO)
Spindle/eixo C: SP023 OD1 (largura de erro excessivo detectada (modo de interpolação))
(7) Se um comando F for omitido, a taxa de avanço dependerá das especificações do fabricante da máquina-ferra-
menta (parâmetro "#1174 skip_F").
(8) Ocorrerá um erro de programa (P603) se a velocidade de rejeição no comando F for 0.

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Descrição detalhada

Aceleração/desaceleração quando G160 é comandado

Siga o padrão de aceleração/desaceleração para a interpolação linear (G01).


Mesmo se a aceleração/desaceleração de inclinação constante G01 for válida, a aceleração e desaceleração
da constante de tempo será realizada.

Velocidade de rejeição

Se o comando F for programado no mesmo bloco que G160, a velocidade comandada será definida como a veloci-
dade de rejeição.
Se um comando de avanço de um dígito F for emitido para programar a taxa de alimentação, o avanço de um dígito
F será desativado.
Note que, nos seguintes casos, a velocidade de rejeição e as operações dependem das especificações do fabri-
cante da máquina-ferramenta (parâmetro "#12022 skipF_spec/bit2").
#12022/bit2 = 0 #12022/bit2 = 1
Rejeite a velocidade se um co- O valor do parâmetro "#1174 skip_F" é A velocidade de rejeição é determina-
mando F não for programado no usado como a velocidade de rejeição. da com base na modalidade de F
bloco G160 quando G160 é executado.
Também ocorrerá um erro de pro- Também ocorrerá um erro de pro-
grama (P603) se o valor do parâmetro grama (P62) se o valor da modalidade
"#1174 skip_F" for "0". F for "0".
Modo de velocidade comanda- Apenas o modo de avanço por minuto Segue o modo (alimentação por minu-
da está disponível. O modo de avanço to/alimentação por revolução) que
por minuto é habilitado, mesmo em está ativo quando G160 é executado.
modo de avanço por revolução.
Modalidade de comando F O modal F não é atualizado mesmo O modal F que é atualizado por um co-
que o bloco G160 contenha um co- mando F no bloco G160 varia de acor-
mando F. do com o modo (alimentação por
minuto/alimentação por revolução)
que esteja ativo quando G160 for exe-
cutado.

Sinais de controle a respeito do controle de velocidade e parada

(1) Para a validade das várias funções seguintes, consulte as especificações do fabricante da máquina-ferramenta.
Taxa de avanço de alimentação de corte válido/inválido (parâmetro "#12022 skipF_spec/bit0")
Teste de funcionamento em vazio válido/inválido (parâmetro "#12022 skipF_spec/bit1")
(2) Ocorrerá um erro de operação (M01 0102) se a taxa de avanço do avanço de corte 0% for realizada quando a
substituição de alimentação de corte for inválida.
(3) As condições de parada (retenção do avanço, intertravamento, taxa de avanço zero e fim de curso) e a desacel-
eração externa são válidas quando a rejeição de limitação de torque é usada.
(4) O sinal de bloqueio da máquina é válido. (O contador é atualizado até que o programa atinja o ponto final do
bloco.)

Processamento quando a rejeição de torque é ativada

(1) Se o valor atual para o eixo especificado exceder o valor de rejeição de torque, o limite de torque será atingido
e o desvio proporcional excederá o valor de rejeição de desvio proporcional, a rejeição de torque é ativada. Se
não houver um comando D, a rejeição de torque será ativada quando o limite de torque for atingido.
(2) A posição atual quando a rejeição de torque for ativada é considerada como o ponto final do bloco e a distância
restante (valor de comando - distância de movimento real) é descartada.

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21 Funções do suporte de medições

Conclusão do comando de rejeição


(1) Se a rejeição de torque for ativada durante o comando G160, o programa completará o bloco atual antes de
passar para o próximo bloco.
(2) Se a rejeição de torque não for ativada até que o comando G160 atinja o ponto final, o comando de rejeição
terminará no final do bloco e, depois, o programa passará para o próximo bloco.
(3) Defina os valores de coordenada de rejeição (valores de coordenada da peça de trabalho) para as variáveis do
sistema (#5061 em diante). Quando a ferramenta for mudada para o ponto final, defina a posição do ponto final.

Desvio
Valor de rejeição de
desvio proporcional Rejeição de
torque ligada
Valor atual Tempo
Valor de rejeição de
desvio proporcional

Tempo
Velocidade comandada
Ponto final do bloco

Distância de movimento real Distância


remanescente
Posição de comando
do programa
Destino de
Objeto de interferência
movimento do eixo

Exemplo de programa

: : Ferramenta de medição do raio da


peça de trabalho
G28 Z200.
T01; Seleção da ferramenta para
medição
G00 X50. Y50. Z100. ;
G160 Z40. Q80 F20; Comando de rejeição de torque
#100=#5061; Conclusão do comando de salto 50.
(Leitura da posição da coordenada
(valor da peça de trabalho)) 40.
:
0.

IB-1501373-D 892
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21 Funções do suporte de medições

Relação com outras funções

Execução reversa arbitrária manual

A velocidade de rejeição é controlada com a velocidade de execução reversa arbitrária manual. O bloco de coman-
do de rejeição de torque não pode ser executado na execução de recuo.

Interrupção manual

Quando uma interrupção manual é aplicada durante a execução da rejeição de torque, calcule a posição deslocada
pelo valor da interrupção manual como a posição de rejeição.

Variáveis de rejeição

A posição de rejeição de torque é comum para as variáveis de rejeição(#5061 em diante) para função de salto G31.

Geométrica, arredondamento de canto, chanfro de canto

Geométrica, arredondamento de canto e chanfro de canto não estão disponíveis para os blocos de rejeição de
torque. Ocorrerá um erro de programa (P595).

Limite de torque

Comando de rejeição de torque, se executado no eixo ao qual são aplicados limites de torque, baseia-se no valor
de limite de torque no comando G160.

Funções para as quais o comando rejeição de torque não está disponível

O comando de rejeição de torque (G160) não pode ser comandado quando qualquer uma das seguintes funções
estiver em uso. (Ocorrerá um erro.)
Nome da função Erro
Compensação do raio da ferramenta (G40, G41, Erro de programa (P608)
G42, G46)
Controle síncrono (G114.1) Erro de programa (P595)
Controle de alta precisão e velocidade (G05.1/G05) Erro de programa (P34)

Precauções

(1) Diminuir o valor do limite de torque pode fazer com que um limite de torque seja aplicado durante a aceleração/
desaceleração.
(2) Quando o botão de reinicialização for pressionado enquanto o torque de rejeição estiver ativo, um eixo em mov-
imento com G160 para. Após o eixo ter parado, o torque original será restaurado.
(3) Escrever parâmetros através de um CLP ou outro controlador de host durante a execução da rejeição de torque
faz com que o valor limite de torque seja o valor de definição do parâmetro de servo SV014, possivelmente tor-
nando o valor de rejeição de torque incorreto. (As operações de sinal CLP e valores de definição dos parâmetros
de servo são baseados nas especificações do fabricante da máquina-ferramenta).
(4) Ao usar o comando D (valor de rejeição de desvio proporcional), comande um valor que não exceda a largura
de erro excessivo.
(5) Após uma rejeição de torque, o desvio proporcional é cancelado.
(6) O desvio proporcional é exibido em incrementos de interpolação no monitor da unidade. Eles são diferentes dos
incrementos de comando do comando D.

893 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
21 Funções do suporte de medições

21.7 Limitação atual programável; G10 L14;


Função e propósito

Essa função permite o valor limite atual do eixo NC a ser alterado para um valor desejado no programa e é usada
para o entrave da peça de trabalho, etc. "#2214 SVO14(valor limite atual no controle especial)" pode ser alterado.
O valor limite atual comandado é designado com uma taxa da corrente limite para a corrente avaliada.

Formato de comando

G10 L14 Xn ;

L14 Definição do valor do limite atual (lado +/lado -)


X Endereço do eixo
n Valor do limite atual (%) Intervalo de definição: 1 a 999

Precauções

(1) Se o valor do limite atual for atingido quando o limite atual for válido, o sinal atingido do limite atual será emitido.
(2) Os dois modos a seguir podem ser usados com sinais externos, durante a operação, após o limite atual ser atin-
gido. O sinal externo determina qual modo é aplicável.
[Modo normal]
O comando de movimento é executado no estado atual.
Durante a operação automática, o comando de movimento é executado até o fim e, então, é movido para o bloco
seguinte cujos desvios proporcionais continuam acumulados.
[Modo de bloqueio]
Durante a ocorrência dos desvios proporcionais, o estado de bloqueio interno é acionado e o movimento se-
guinte não é realizado
Durante a operação automática, a operação é interrompida no bloco correspondente e o bloco seguinte não é
movimentado.
Durante a operação manual, os comandos a seguir de mesma direção são ignorados.
(3) O desvio proporcional da posição gerado pelo limite atual pode ser cancelado quando o sinal de troca do limite
atual dos sinais externos for cancelado. (Observe que o eixo não pode estar em movimento.)
(4) O intervalo de definição do valor de limite atual é de 1% a 999%. Os comandos que excedem esse intervalo
causarão um erro no programa (P35).
(5) Se um ponto decimal for designado com o comando G10, somente o inteiro será válido.
Exemplo) G10 L14 X10.123 ; O valor do limite atual será definido como 10%.
(6) Para o nome do eixo "C", o valor do limite atual não pode ser definido pelo programa (comando G10).
Para definir pelo programa, defina o endereço do eixo com um nome de eixo incremental ou defina o nome do
eixo para outro que não "C".

IB-1501373-D 894
22
Variáveis de sistema

895 IB-1501373-D
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22 Variáveis de sistema

22Variáveis de sistema
22.1 Lista de variáveis do sistema
As séries M800/M80 fornecem as seguintes variáveis do sistema.
Note que os tipos e números disponíveis variam de acordo com as especificações da máquina e se a máquina tem
seu uso destinado a um usuário ou fabricante da máquina-ferramenta.
○: Disponível
-: Indisponível
Nº Tipo ou uso de dados Leitura Definiçã Seção
o
#1000 - #1035, Entrada de sinal de CLP para NC ○ (*1) - 22.25
#1200 - #1295
#1100 - #1135 Saída de sinal de NC para CLP ○ (*1) ○ (*1) 22.26
#1300 - #1395
#1900, #1901 Usado para controle de linha normal. ○ ○ 22.22
#2001 - #2000+n Dados de deslocamento da ferramenta ○ ○ 22.6
#2201 - #2200+n Consulte também as variáveis#10001, #135001 e #230001 ou
#2401 - #2400+n maior.
#2601 - #2600+n
#2501, #2601 Deslocamento coordenado da peça de trabalho externa ○ ○ 22.10
#3000 Usado para definir para o modo de alarme à força. - ○ 22.12
Designe o número e mensagem.
#3001, #3002 Tempo cumulativo (tempo de integração) ○ - 22.14
#3001, #3002 Variáveis de leitura de tempo ○ ○ 22.15
#3011, #3012
#3003 Inibição da parada de bloco único ○ ○ 22.16
Inibição da espera pelo sinal de término da função diversa
Proibição de execução de recuo da verificação do programa
#3004 Pausa de operação automática DESLIGADO ○ ○
Taxa de avanço de corte DESLIGADO
Verificação G09 DESLIGADO
Teste de funcionamento em vazio inválido
#3006 Usado para exibir e parar uma mensagem. - ○ 22.13
#3007 Imagem espelhada ○ - 22.19
#3901, #3902 Número de processos de usinagem / Número máximo de proces- ○ ○ 22.18
sos de usinagem
#4001 - #4021 Informação modal do comando G ○ - 22.2
#4201 - #4221
#4101 - #4120 Informação modal do comando diferente de G ○ - 22.3
#4301 - #4320
#4401 - #4421 Informação modal na interrupção de macro ○ - 22.4
#4507 - #4520
#5001 - #5160+n Informações de posição ○ - 22.11
Posição de coordenadas do ponto final do bloco anterior
Posição de coordenada da máquina
Posição de coordenadas da peça de trabalho
Posição de coordenada de rejeição
Valor de compensação da posição da ferramenta
Valor de desvio do servo
 Posição de coordenada de bloqueio de parada de inter-
rupção de macro
#5201 - #5320+n Dados de deslocamento das coordenadas da peça de trabalho ○ ○ 22.8
#7001 - #8900+n Dados de deslocamento das coordenadas da peça de trabalho ○ ○ 22.9
estendida (especificação do conjunto 48 ou 96)
#10001 - #10000+n Dados de offset da ferramenta ○ ○ 22.6
#11001 - #11000+n Consulte também as variáveis#2001, #135001 e #230001 ou
#16001 - #16000+n maior.
#17001 - #17000+n

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Nº Tipo ou uso de dados Leitura Definiçã Seção


o
#26000 - #26077 Valor de compensação do erro de instalação da peça de trabalho ○ ○ 22.24
#30060 - #30068 Parâmetro de rotação coordenada ○ - 22.20
#31001 - #31023 Parâmetro de configuração do eixo rotativo ○ - 22.21
#31100, #31101 Número de bloqueio de permissão de execução reversa, contador ○ - 22.17
de permissão de execução reversa
#40000 - #40097 Especificação do objeto interferindo selecionado e deslocamento ○ ○ 22.29
do sistema de modelo interferindo
#50000 - #50749 Os dados da área de backup do usuário para o dispositivo R ○ (*1) ○ (*1) 22.27
#51000 - #51749
#52000 - #52749
#50000 - #51199 Variáveisde acesso a dispositivos ZR (somente série C80) ○ ○ 22.30
#60000 - #64700 Gerenciamento de vida útil da ferramenta ○ ○ (*2) 22.7
#68000 - #68003 Gerenciamento da ferramenta ○ ○ (*2) 22.5
#68011 - #68023 Informação básica ○ ○ (*2)
#68031 - #68040 Informação sobre o formato ○ ○
#68051 - #68054 Condições de corte ○ ○
#68061 - #68072 Informação adicional ○ ○
#68081 - #68088 Vida útil da ferramenta ○ ○
#68101 - #68113 Valor de compensação ○ ○
#100000 Designação de Nº do parâmetro - ○ 22.23
#100001 Designação de Nº do sistema parcial - ○
#100002 Designação de Nº do eixo/Nº do spindle - ○
#100010 Leitura do valor de parâmetro ○ -
#100100 Designação do tipo de dispositivo - ○ 22.28
#100101 Designação do Nº de dispositivo - ○
#100102 Número de designação de bytes de leitura - ○
#100103 Designação de bit de leitura - ○
#100110 Leitura de dados CLP ○ -
#101001 - #115950+n Dados de deslocamento das coordenadas da peça de trabalho ○ ○ 22.9
estendida (especificação do conjunto 300)
#135001 - #135000+n Dados de offset da ferramenta ○ ○ 22.6
#136001 - #136000+n Consulte também as variáveis#2001, #10001 e #230001 ou
#137001 - #137000+n maior.
#138001 - #138000+n
#230001 - #230000+n Dados de offset da ferramenta ○ ○ 22.6
Consulte também as variáveis#2001, #10001 e #135001 ou
maior.
(*1) Apenas para fabricante da máquina-ferramenta. Isso não pode ser designado pelo usuário.
(*2) Alguns números não estão disponíveis dependendo do conteúdo.

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22.2 Variáveis do sistema (Modal de comando G)


Descrição detalhada

Usando Nºs de variável #4001 a #4021, é possível ler os comandos modais que foram emitidos nos blocos anteri-
ores.
Da mesma forma, é possível ler os modais no bloco em execução com os Nºs de variável #4201 a #4221.
Nº variável Função
Bloco de pré- Bloco de ex-
leitura ecução
#4001 #4201 Modo de interpolação G00: 0, G01 : 1, G02 : 2, G03 : 3, G33 : 33
#4002 #4202 Seleção de plano G17: 17, G18 : 18, G19 : 19
#4003 #4203 Absoluto/incremental G90: 90, G91 : 91
#4004 #4204 Sem Nº variável
#4005 #4205 Designação de alimen- G94: 94, G95 : 95
tação
#4006 #4206 Polegada/sistema métri- G20: 20, G21 : 21
co
#4007 #4207 Compensação de raio da G40: 40, G41 : 41, G42 : 42
ferramenta
#4008 #4208 Compensação de com- G43:43, G44:44, G49:49
primento da ferramenta
#4009 #4209 Ciclo fixo G80: 80, G73-74 : 73-74, G76 : 76, G81-89 : 81-89
#4010 #4210 Nível de retorno G98: 98, G99 : 99
#4011 #4211
#4012 #4212 Sistema de coordenadas G54-G59: 54-59, G54.1:54.1
da peça de trabalho
#4013 #4213 Aceleração/desaceler- G61-G64: 61-64, G61.1 : 61.1
ação
#4014 #4214 Chamada modal de mac- G66: 66, G66.1 : 66,1, G67 : 67
ro
#4015 #4215 Controle da linha normal G40.1: 40,1, G41.1 : 41,1, G42.1 : 42.1
#4016 #4216
#4017 #4217 Velocidade constante de G96: 96, G97 : 97
superfície
#4018 #4218 Sem Nº variável
#4019 #4219 Imagem espelhada G50.1:50.1, G51.1:51.1
#4020 #4220
#4021 #4221 Sem Nº variável

Exemplo:
G28 X0 Y0 Z0;
G90 G1 X100. F1000;
G91 G65 P300 X100. Y100.;
M02;
O300;
#1=#4003; -> Grupo 3 Modo G (pré-leitura) #1=91.0
#2=#4203; -> Grupo 3 Modo G (ativo) #2=90.0
G#1 X#24 Y#25;
M99;
%

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22.3 Variáveis do sistema (Modal de comando não - G)


Descrição detalhada

Usando Nºs de variável #4101 a #4120, é possível ler os comandos modais que foram emitidos nos blocos anteri-
ores.
Da mesma forma, é possível ler os modais no bloco em execução com os nr° de variável #4301 a #4320.
Nº variável Informação modal Nº variável Informação modal
Bloco de pré- Bloco de ex- Pré-leitura Execução
leitura ecução
#4101 #4301 #4111 #4311 Número H de compen-
sação do comprimento da
ferramenta
#4102 #4302 #4112 #4312
#4103 #4303 #4113 #4313 Função diversa M
#4104 #4304 #4114 #4314 Número de sequência N
#4105 #4305 #4115 #4315 Número de programa O
(*1)
#4106 #4306 #4116 #4316
#4107 #4307 Número D de compen- #4117 #4317
sação do raio da ferra-
menta
#4108 #4308 #4118 #4318
#4109 #4309 Taxa de alimentação F #4119 #4319 Função do spindle S
#4110 #4310 #4120 #4320 Função de ferramenta T
#4130 #4330 Nº do sistema de coorde-
nadas estendida da peça
de trabalho P

(*1) Os programas são registradas como arquivos. Quando o Nº de programa (nome do arquivo) for lido com #4115,
#4315, a sequência de caracteres será convertida para um valor.
(Exemplo 1)
O nome do arquivo "123" é a sequência de caracteres 0×31, 0×32, 0×33,
de modo que o valor será (0×31-0×30)*100 + (0×32-0×30)*10 + (0×33-0×30) = 123.0.
Observe que, se o nome do arquivo contiver caracteres diferentes de números, será "em branco".
(Exemplo 2) Se o nome do arquivo for "123ABC” e contiver caracteres diferentes de números, o resultado será
"em branco".

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22.4 Variáveisdo sistema (Informações do modal na interrupção de macro)


Descrição detalhada

Informação modal quando passes de controle para o programa de interrupção de macro do usuário podem ser con-
hecidos por meio da leitura de variáveisdo sistema #4401 a #4520.
A unidade especificada com um comando se aplica.
Variável do Informação modal
sistema
#4401 Código G (group01) Alguns grupos não são utilizados.
: :
#4421 Código G (group21)
#4507 Código D
#4509 Código F
#4511 Código H
#4513 Código M
#4514 Número de sequência N
#4515 Número de programa O (*1)
#4519 Código S
#4520 Código T

As variáveisdo sistema acima estão disponíveis apenas no programa de interrupção de macro de usuário.
Se elas forem usadasem outros programas, ocorrerá um erro de programa (P241).

(*1) Os programas são registradas como arquivos. Quando o Nº de programa (nome do arquivo) for lido com #4515,
a sequência de caracteres será convertida para um valor.
(Exemplo 1)
O nome do arquivo "123" é a sequência de caracteres 0×31, 0×32, 0×33, de modo que o valor será (0×31-
0×30)*100 + (0×32-0×30)*10 + (0×33-0×30) = 123.0.
Observe que, se o nome do arquivo contiver caracteres diferentes de números, será "em branco".
(Exemplo 2)
Se o nome do arquivo for "123ABC” e contiver caracteres diferentes de números, o resultado será "em branco".

IB-1501373-D 900
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Informação modal afetada pela interrupção de macro do usuário


Se a informação modal for modificada pelo programa de interrupção, ela será tratada da seguinte forma após o
controle retornar do programa de interrupção para o programa principal.
Retorno com M99; A mudança da informação modal pelo programa de interrupção é invalidada e
a informação modal original será restaurada.
Com o tipo de interrupção 1, no entanto, se o programa de interrupção contiver
um movimento ou comando de função diversa (MSTB), a informação modal
original não será restaurada.
Retorno com M99P__ ; A informação modal original é atualizada variando o programa de interrupção,
mesmo depois de retornar ao programa principal. Isto é o mesmo que retornar
com M99P__; a partir de um programa chamado por M98, etc.

Programa Interromper programa


principal sendo
executado
M96Pp1 ; Op1 ;
Sinal de
interrupção
de macro
do usuário
(UIT) (Alteração de modal)

O modal antes
da interrupção
é restaurado. M99(p2) ;

Com Pp2 especificado


Np2 ;

O modal modificado
pelo programa
de interrupção
permanece efetivo.

Informação modal afetada pela interrupção de macro do usuário

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22.5 Variáveisdo sistema (Informações da ferramenta)


Gerenciamento da ferramenta (#68000 - #68003)

Nº Item / Descrição Faixa de Atributo


variável dados
#68000 Método de desig- Método para designar a ferramenta a ser lida ou escrita 1 a 3 -/W
nação da ferramenta 1: Designação de ferramenta em uso
2: Designação de número de ferramenta
3: Designação de número de registro da tela de gerenci-
amento da ferramenta
#68001 Nº de seleção da fer- Designação do número de seleção da ferramenta que Consulte -/W
ramenta corresponde à definição de "#68000". a coluna
#68000 Detalhes de Faixa de dados "De-
"#68001" scrição".
1 Número de magazine 0 a 5
ATC
(Usado apenas quan-
do o ATC é adiciona-
do.)
2 Nº da ferramenta (Nº 1 a 99999999
da F)
(Nº da ferramenta e
de compensação
para o sistema de tor-
neamento)
3 Número de registro 1 a número de
da tela de gerencia- ferramentas ger-
mento da ferramenta enciadas

#68003 Número de registro O número da ferramenta indica o número da linha vazia. 0 a 999 R/-
vazio superior na 0: Nenhum número de registro vazio
tela de gerencia- 1 a 999: Número de registro vazio
mento da ferramenta

Ocorrerá um erro de programa (P241) se a opção ler dados for comandada para uma variável somente
gravação ou a opção escrever para uma variável somente leitura.
Se um valor superior à faixa permitida for emitido, ocorrerá um erro de programa (P35).

(1) Método de designação da ferramenta (#68000), Número de seleção da ferramenta (#68001)


Substitua o valor para os parâmetros "#68000" e "#68001" a fim de designar a ferramenta a ser lida e escrita
com os parâmetros "#68011" para "#68111".
Os métodos de designação da ferramenta são classificados em três tipos conforme mostrado abaixo.
Método de des- Detalhes Valor de Valor de definição "#68001"
ignação da fer- definição
ramenta "#68000"
Designação de Lê ou grava dados de gerenciamento da fer- 1 Número de magazine ATC
ferramenta em ramenta da ferramenta em uso.
uso
Designação de Lê ou grava dados de gerenciamento da fer- 2 Nº da ferramenta (Nº da F)
número de ferra- ramenta designados com o número da ferra-
menta menta.
Designação de Lê ou grava dados de gerenciamento da fer- 3 Número de registro da tela de
número de regis- ramenta designados com o número da regis- gerenciamento da ferramenta
tro da tela de ge- tro.
renciamento da
ferramenta

IB-1501373-D 902
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(a) Designação da ferramenta em uso (#68000=1)


No caso da ferramenta em uso, quando o registro R está marcado na ordem de "1" a "3" mostrada abaixo,
se o valor designado no registro R é diferente de "0", supõe-se que é o número da ferramenta em uso.
Número da ferramenta de rotação da vida útil da ferramenta no sistema da central de usinagem
(R12200: primeiro sistema parcial até R12270: oitavo sistema parcial)
Número da ferramenta de rotação da vida de ATC (R10620: magazine 1 até R10660: magazine 5)
Dados do código T (R536)
"#68001" designa o número de magazine ATC.
Se o ATC não for usado, não será necessário designar esse item.
O valor de definição "#68001" possui os significados mostrados abaixo.
Valor de definição "#68001" Significado
"0" ou nenhum comando "#680001" Magazine 1
1a5 Magazine 1 até magazine 5

Nota
A ferramenta em uso será determinada quando "#68000=1" ou "#68001" for comandado.
Para designar a ferramenta que será trocada após a determinação da ferramenta em uso como tal,
comande "#68000=1" ou "#68001" de novo.
(b) Designação de número da ferramenta(#68000=2)
"#68001" designa o número da ferramenta.
No sistema de torneamento, designe o código T (número da ferramenta e número de compensação da fer-
ramenta).
(c) Designação do número de registro da tela de gerenciamento da ferramenta (#68000=3)
"#68001" designa o número de registro da tela de gerenciamento da ferramenta (número de linha).

Nota
Se "#68000" for comandado diversas vezes, o último método de designação será válido.
"#68000" e "#68001" serão válidos até que sejam reiniciados. Quando a alimentação estiver LIGADA ou
quando o sistema for reiniciado, "0" será definido.
Quando #68000 for 2 e houver diversas ferramentas que possuem o mesmo número de ferramenta e o
mesmo número de compensação da ferramenta como àquelas designadas por "#68001", a ferramenta que
for encontrada primeiro será selecionada.
Ocorrerá um erro de programa (P245) quando:
"#68000" não for designada;
"#68000=1 ;" for comandado enquanto o número da ferramenta em uso estiver definido como "0";
"#68000=1 ;" for comando enquanto o número da ferramenta em uso não estiver registrado na tela de ger-
enciamento da ferramenta;
"#68000=2 ;" é comandado enquanto um comando de leitura/gravação é emitido usando "#68011" a
"#68111" sem comandar "# 68001";
uma ferramenta não registrada na tela de gerenciamento da ferramenta com "#68011" for designada durante
o comando "#68000=2 ;";
um comando escrito for emitido com "#68011" durante o comando "#68000=2 ;";
"#68000=3 ;" é comandado enquanto um comando de leitura/gravação é emitido usando "#68011" a
"#68111" sem comandar "# 68001";
"#68001=0 ;" for comandado.

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(2) Número de registro vazio superior na tela de gerenciamento da ferramenta (#68003)


Designar esse valor realizar a leitura do número de registro vazio superior na tela de gerenciamento da ferra-
menta com #68003.
Exemplo de uso:
Siga o procedimento abaixo para medir o valor de compensação com a macro de medição, etc. e procurar e
registrar um número de registro vazio superior ao registrar uma nova ferramenta.

999

[Programa de macro de medição]


:
#68000 = 3 ;
: Medição
#68001=#68003 ; Procura por um número de registro vazio (Nº 3 no exemplo acima) e designa o
número de registro 3.
#68011=999 ; Define "999" como o "número da ferramenta" dos dados de gerenciamento da fer-
ramenta do número de registro 3 da tela de gerenciamento da ferramenta.

Nota
Se nenhum número de registro vazio for encontrado porque todos os números estão registrados, "0" será
definido quando "#68003" for lido.
Quando "#68001=#68003;", "#68001" será definido como "0", e um programa de erro (P245) ocorrerá.

IB-1501373-D 904
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Informações básicas ("#68011" a "#68023")

Nº variável Item / Descrição Faixa de dados Atributo


#68011 Nº da ferramenta 0 a 99999999 R/W
#68012 Nome Oito caracteres al- R/W
fanuméricos de um byte
#68013 Tipo 0: Sem definição 0 a 7, 51 a 55 R/W
1: Fresa de topo esférico
2: Fresa de topo achatado
3: Furadeira
4: Fresa de topo com raio
5: Chanfro
6: Rosqueamento
7: Fresa cilíndrica
51: Torneamento
52: Execução de canal
53: Corte de rosca
54: Furadeira de torneamento
55: Rosca de rosqueamento
#68014 Uso 0: Sem definição 0a3 R/W
1: Diâmetro externo
2: Diâmetro interno
3: Face
#68015 Direção: lateral/ro- <ferramenta de fresamento, furadeira de 0 a 3 R/W
tação torneamento, rosca de torneamento>
0: CW
1: CCW
2: CW
3 :CW
<torneamento, execução de canal, corte
de rosca>
0: Direita/frontal
1: Esquerda/frontal
2: Direita/traseira
3: Esquerda/traseira
#68016 Chamada 0.0 a 999.9 (mm) R/W
0.00 a 99.99 (pol)
#68017 Número de lâminas 0a9 R/W
#68018 ID da ferramenta Oito caracteres al- R/W
fanuméricos de um byte
#68019 Informações complementares 0 a 65535 R/W
#68020 Condições 0 a 65535 R/-
#68021 Ângulo de montagem 0.0 a 359.999 (graus) R/W
#68023 Deslocamento do cortador em formato de pente J ±9999.999 (mm) R/W
±999.9999 (polegadas)

Se um valor superior à faixa permitida for emitido, ocorrerá um erro de programa (P35).

905 IB-1501373-D
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(1) Nº da ferramenta ("#68011")


A ferramenta registrada não pode ser registrada. Se uma ferramenta for registrada, a operação será realizada
conforme mostrado abaixo.
Tipo Operação realizada quando uma
ferramenta registrada é designa-
da
Sistema da central de Gerenciamento de vida útil I Erro de programa (P245)
usinagem Gerenciamento de vida útil II Erro de programa (P245)
Gerenciamento de vida útil III Erro de programa (P245)
As especificações de gerenciamento de vida útil Erro de programa (P245)
são inválidas.
Sistema de tornea- Gerenciamento de vida útil I Erro de programa (P245)
mento Gerenciamento de vida útil II Pode ser registrado.
As especificações de gerenciamento de vida útil Pode ser registrado.
são inválidas.
Exemplo: A definição será a seguinte quando uma for realizada uma tentativa de mudar o "número da ferramen-
ta" dos dados de gerenciamento da ferramenta Nº 3 (terceira linha) de "11" para "1" no gerenciamento de
vida útil II do sistema da central de usinagem.

#68000=3 Designação de número de registro da tela de gerenciamento da ferramenta


#68001=3 Designa Nº 3 (terceira linha)
#68013=1 A ferramenta Nº 1 já está registrada como Nº 1 (primeira linha), o que causa um erro de
programa (P245).

(2) Nome da ferramenta ("#68012"), ID da ferramenta ("#68018"), material ("#68053")


(a) Leitura
Lê somente dados com a designação de Nº da variável do comando DPRNT.
Exemplo 1: DPRNT [#68012] ; O nome da ferramenta foi lido.
Exemplo 2: #100=#68012 ; Ocorrerá um erro de programa (P243).

(b) Escrever
Uma sequência pode ser designada colocando-a entre parênteses ( ).
Exemplo 1: #68012=(M- Os dados são escritos até o número de caracteres válidos. O resto é ig-
TOOL1) ; norado.
Exemplo 2: #68012=#0 ; Uma sequência é apagada escrevendo caracteres "nulos".
Exemplo 3: #68012= M- Se os parenteses forem omitidos, ocorrerá um erro de programa.
TOOL1 ;

(3) Tipo ("#68013") para ponto da ponta da ferramenta P ("#68111")


Ocorrerá um erro de programa no seguinte caso.
Operação Resultado da operação
Tipo ("#68013") para ponto da ponta da ferramenta P Erro de programa (P245)
("#68111") é lido ou escrito para o número de registro
com o número da ferramenta não especificado.
(4) Valor de compensação ("#68103" a "#68111")
Ocorrerá um erro de programa no seguinte caso.
Operação Resultado da operação
O valor de compensação ("#68103" a "#68111") é lido ou Erro de programa (P170)
escrito para a ferramenta com o número de compen-
sação não especificado.

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(5) Vida útil da ferramenta ("#68082" a "#68086")


Ocorrerá um erro de programa no seguinte caso.
Operação Resultado da operação
A vida útil da ferramenta ("#68082" a "#68086") é lida ou Erro de programa (P179)
escrita para a ferramenta com o número de grupo da
vida útil da ferramenta não especificado no gerencia-
mento de vida útil da ferramenta I e II do sistema da cen-
tral de usinagem ou no gerenciamento de vida útil da
ferramenta II do sistema de torneamento.

Informações do formato ("#68031" a "#68040")


Nº variável Item / Descrição Faixa de dados Atributo
#68031 a #68039 Formatos da ferramenta de A até I Comprimento: R/W
0 a 9999.999 (mm)
0 a 999.9999 (polegadas)
Ângulo:
0 a 180.000 (graus)
#68040 Cor da ferramen- 1: Cinza 1a8 R/W
ta 2: Vermelho
3: Amarelo
4: Azul
5: Verde
6: Azul claro
7: Roxo
8: Rosa

Se um valor superior à faixa permitida for emitido, ocorrerá um erro de programa (P35).

Condições de corte ("#68051" a "#68054")


Nº variável Item / Descrição Faixa de dados Atributo
#68051 Velocidade de rotação do spindle S 0 a 99999999 R/W
#68052 Taxa de alimentação F 0 a 1.000.000 (mm/min) R/W
0 a 100.000 (polegadas/
min)
#68053 Material Quatro caracteres al- R/W
fanuméricos de um byte
#68054 Código M de refrigeração 0 a 99999999 R/W

Se um valor superior à faixa permitida for emitido, ocorrerá um erro de programa (P35).

Informações adicionais ("#68061" a "#68072")


Nº variável Item / Descrição Faixa de dados Atributo
#68061 a #68066 Personalize de 1 a 6 ±999999999 (*1) R/W
#68067 a #68072 Personalize de 7 a 12 ±9999.999 (*1) R/W

(*1) Para customizar dados de 1 a 12, o intervalo de dados varia de acordo com o formato dos dados.
Se um valor superior à faixa permitida for emitido, ocorrerá um erro de programa (P35).

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Vida útil da ferramenta ("#68081" a "#68088")


Nº variável Item / Descrição Atributo
Gerenciamento de vida Gerenciamento de vida Gerenciamento de vida
útil I útil II útil III
#68081 Nº do grupo (0 a 99999999) (Não usado) R/W
#68082 Estado (0 a 2) R/W
#68083 Método (um dígito: 0 a 2, 10,100s dígitos: 1 a 2) R/W
#68084 Diversos (0 a 65.535) R/W
#68085 Vida útil/número de usos até o limite de vida (0 a 4.000 min/0 a 65.000 conjuntos) R/W
#68086 Tempo de uso/número de usos (0 a 4.000 min/0 a 65.000 conjuntos) R/W
#68087 (Não usado) (Não usado) (Não usado) -/-
#68088 (Não usado) (Não usado) (Não usado) -/-
Se uma variável não utilizada for comandada, ocorrerá um erro de programa (P241).
Se um valor superior à faixa permitida for emitido, ocorrerá um erro de programa (P35).

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Valor de compensação ("#68101" a "#68113")


Nº variável Item / Descrição Atributo
Tipo de compensação I Tipo de compensação II Tipo de compensação III
#68101 Nº H (0 ao número de Nº H (0 ao número de Nº de compensação do R/W
definições de deslocamento definições de deslocamento comprimento da ferramenta
da ferramenta) da ferramenta) (0 até o número de conjun-
tos de deslocamento da fer-
ramenta)
#68102 (Não usado) Nº D (0 até o número de Nº de compensação de R/W
conjuntos de deslocamento desgaste
da ferramenta) (0 até o número de conjun-
tos de deslocamento da fer-
ramenta)
#68103 Comprimento da ferramen- Dimensão do comprimento Comprimento da ferramen- R/W
ta (±9999.999999 (mm) ta X
(±9999.999999 (mm) ±999.9999999 (polegadas)) (±9999.999999 (mm)
±999.9999999 (polegadas)) ±999.9999999 (polegadas))
#68104 (Não usado) (Não usado) Comprimento da ferramen- R/W
ta Z
(±9999.999999 (mm)
±999.9999999 (polegadas))
#68105 (Não usado) (Não usado) Comprimento da ferramen- R/W
ta de eixo adicional
(±9999.999999 (mm)
±999.9999999 (polegadas))
#68106 (Não usado) Desgaste do comprimento Desgaste X R/W
(±9999.999999 (mm) (±9999.999999 (mm)
±999.9999999 (polegadas)) ±999.9999999 (polegadas))
#68107 (Não usado) (Não usado) Desgaste Z R/W
(±9999.999999 (mm)
±999.9999999 (polegadas))
#68108 (Não usado) (Não usado) Desgaste do eixo adicional R/W
(±9999.999999 (mm)
±999.9999999 (polegadas))
#68109 (Não usado) Dimensão do raio Raio da ponta da ferramen- R/W
(±9999.999999 (mm) ta
±999.9999999 (polegadas)) (±9999.999999 (mm)
±999.9999999 (polegadas))
#68110 (Não usado) Desgaste de raio Desgaste de raio R/W
(±9.999.999999 (mm) (±9.999.999999 (mm)
±999.9999999 (pol)) ±999.9999999 (pol))
#68111 (Não usado) (Não usado) Ponto da ponta da ferra- R/W
menta
(0 a 9)
#68112 (Não usado) (Não usado) Comprimento da ferramen- R/W
ta de 2º eixo adicional
(±9999.999999 (mm)
±999.9999999 (polegadas))
#68113 (Não usado) (Não usado) Desgaste do 2º eixo adicio- R/W
nal
(±9999.999999 (mm)
±999.9999999 (polegadas))
Se uma variável não utilizada for comandada, ocorrerá um erro de programa (P241).
Se um valor superior à faixa permitida for emitido, ocorrerá um erro de programa (P35).

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22.6 Variáveisdo sistema (Compensação de ferramenta)


Descrição detalhada

Os dados de compensação da ferramenta podem ser lidos e determinados usando os números da variável.
Faixa de número variável Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
#10001 a #10000+n #2001 a #2000+n ○ ○ (*1) ○ Formato do eixo Z (*1)
#11001 a #11000+n #2201 a #2200+n × ○ (*2) ○ Desgaste do eixo Z
(*2)
#16001 a #16000+n #2401 a #2400+n × ○ (*3) ○ Formato do raio da
ponta da ferramenta (*3)
#17001 a #17000+n #2601 a #2600+n × ○ (*4) ○ Desgaste do raio da
ponta da ferramenta (*4)
#135001 a #135000+n - × × ○ Desgaste do eixo X
#136001 a #136000+n - × × ○ Desgaste do eixo Y
#137001 a #137000+n - × × ○ Formato do eixo X
#138001 a #138000+n - × × ○ Formato do eixo Y
#230001 a #230000+n - × × ○ Ponto da ponta da fer-
ramenta

(*1) Dimensão do comprimento


(*2) Desgaste do comprimento
(*3) Dimensão do raio
(*4) Desgaste do raio
"n" na mesa corresponde ao valor "n” máximo do Nº da ferramenta, o número de definições de compensação.
As funções #10000s e #2000s são equivalentes. No entanto, o valor máximo de "n" para a ordem #2000 é "200".
Quando o número de conjuntos de deslocamento da ferramenta for maior que "200", use as variáveis de #10000s.
Os dados de compensação da ferramenta são configurados como dados com um ponto decimal igual a outras
variáveis.
Quando "#10001=100;" for programado, "100.000" será definido para os dados de compensação da ferramenta.
Exemplo de programação Variável comum Dados de compensação da
ferramenta

#101=100;
#101=100.0
#10001=#101; H1=100.000
#102=#10001; #102=100.0

(Exemplo 1) Cálculo e definição dos dados de deslocamento da ferramenta


G28 Z0 T01. ; Retorno à posição de referência
M06; Alteração da ferramenta (Spindle T01) #1
#1=#5003 ; Memória do ponto de partida G00
G00 Z-500 ; Avanço rápido para a posição segura H1
G31 Z-100. F100.; Medição de rejeição G31
#10001=#5063-#1 ; Cálculo da distância de medição e definição #5063
dos dados de compensação da ferramenta

Sensor

Nota
(1) Em (Exemplo 1), nenhuma consideração é dada para o atraso do sinal do sensor de rejeição.
#5003 é a posição do ponto de partida do eixo Z e #5063 indica a posição na qual o sinal de salto foi inserido
enquanto G31 está sendo executado nas coordenadas de emissão do eixo Z.

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22.7 Variáveisdo sistema (Gerenciamento de vida útil da ferramenta)


Descrição detalhada

Definição de Nºs de variável


(1) Designação de número de grupo
#60000
Atribua o valor a este Nº variável para designar o número de grupo dos dados de gerenciamento de vida útil da
ferramenta a serem lidos com os parâmetros de "#60001" a "#64700". Se um Nº do grupo não for designado,
os dados do grupo registrado primeiro serão lidos. Isso é válido até ser reiniciado. Quando o gerenciamento de
vida útil da ferramenta III for fornecido, o Nº do grupo diferente de 1 não poderá ser usado.
(2) Nº variável do sistema de gerenciamento de vida útil da ferramenta (Leitura)
#60001 a #64700
#|a|b|c|d|e|

| a | : Correção "6" (Gerenciamento de vida útil da ferramenta)

| b | c | : Detalhes de classificação de dados


Classe de da- Detalhes Observações
dos
00 Para controle Consultar por tipos de dados
05 Nº do grupo Consultar por Nº de registro
10 Nº da ferramenta Consultar por Nº de registro
15 Indicador de dados da ferramenta Consultar por Nº de registro
20 Status da ferramenta Consultar por Nº de registro
25 Dados de vida útil Consultar por Nº de registro
30 Dados de uso Consultar por Nº de registro
35 Dados de compensação de comprimento Consultar por Nº de registro
da ferramenta
40 Dados de compensação do raio da ferra- Consultar por Nº de registro
menta
45 Dados auxiliares Consultar por Nº de registro

O Nº do grupo e os dados de vida útil são comuns para o grupo.

| d | e | : Nº de registro ou tipo de dados


Nº de registro
1 a 200

Tipo de dados
Tipo Detalhes
1 Número de ferramentas registradas
2 Valor atual de vida útil
3 Nº de seleção da ferramenta
4 Número de ferramentas registradas remanescentes
5 Sinal de execução
6 Valor cumulativo de tempo de corte (min)
7 Sinal de fim de vida útil
8 Sinal de previsão de vida útil

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Lista de variáveis
Nº variável Item Tipo Detalhes Faixa de dados
60001 Número de fer- Comum ao siste- Número total de ferramentas registradas 0 a 200
ramentas regis- ma em cada grupo.
tradas
60002 Valor atual de Para cada grupo Tempo de uso da ferramenta em uso/ 0 a 4.000 min
vida útil (*1) número de usos 0 a 65.000 conjuntos
Dados de uso da ferramenta de rotação
ou da ferramenta em uso (#60003)
60003 Nº de seleção Número de registro da ferramenta em uso 0 a 200
da ferramenta Número de registro da ferramenta de ro-
tação (a primeira ferramenta de ST:1 se a
ferramenta de rotação não for um dado
do grupo do designado, a primeira ferra-
menta de ST:0 se ST:1 não estiver defini-
do ou a última ferramenta se todas as
ferramentas estiverem no final de suas vi-
das úteis)
60004 Número de fer- Nº da primeira ferramenta registrada que 0 a 200
ramentas regis- não está no final de sua vida útil.
tradas
remanescentes
60005 Sinal de ex- "1" quando este grupo é utilizado no pro- 0/1
ecução grama a ser executado.
"1" quando o número de grupo dos dados
da ferramenta de rotação corresponder-
em ao do grupo designado
60006 Valor cumulati- Indica o momento em que este grupo é (Não usado)
vo de tempo de utilizado no programa a ser executado.
corte (min)
60007 Sinal de fim de "1" quando as vidas úteis de todas as fer- 0/1
vida útil ramentas deste grupo terem expirado.
"1" quando todas as ferramentas registra-
das no grupo designado chegarem ao fi-
nal de suas vidas úteis.
60008 Sinal de pre- "1" quando uma nova ferramenta for sele- 0/1
visão de vida cionada com o próximo comando neste
útil grupo.
"1" quando não houver ferramentas em
uso (ST: 1) enquanto houver uma ferra-
menta não utilizada (ST: 0) em no grupo
designado.
(*1) Designar número de grupo "#60000".

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Nº variável Item Tipo Detalhes Faixa de dados


60500 Nº do grupo Para cada gru- O Nº deste grupo 1 a 99999999
+*** po/número de
61000 Nº da ferramenta registro (*2) Nº da ferramenta da ferramenta des- 1 a 99999999
+*** ignada
61500 Indicador de da- Parâmetros como método de conta- 0 a FF (H)
+*** dos gem de dados de uso, método de
da ferramenta compensação de comprimento e
método de compensação de raio
bit0,1: Formato de dados de com-
pensação de comprimento da ferra-
menta
bit2,3: Formato de dados de com-
pensação do raio da ferramenta
0: Método de número de compen-
sação
1: Método do valor de compensação
de valor incremental
2: Método do valor de compensação
de valor absoluto
bit4,5: Método de gerenciamento de
vida útil da ferramenta
0: Tempo de uso
1: Número de montagens
2: Número de usos
62000 Status da ferra- Estado de uso da ferramenta 0a4
+*** menta 0: Ferramenta não usada
1: Ferramenta em uso
2: Vida útil normal da ferramenta
3: Erro da ferramenta 1
4: Erro da ferramenta 2
62500 Dados de vida útil Tempo de vida útil ou número de vi- 0 a 4000 min.
+*** das úteis para cada ferramenta 0 a 65000 definições
63000 Dados de uso Tempo de uso ou número de usos 0 a 4000 min.
+*** para cada ferramenta 0 a 65000 definições
63500 Dados de com- Dados de compensação de compri- Nº da compensação 0 e
+*** pensação de mento definidos como método de posterior
comprimento número de compensação, de valor Número de definições de
da ferramenta de compensação de valor absoluto compensação da ferra-
ou de valor de compensação de val- menta
or incremental. Valor de compensação do
valor absoluto
±999.999 (*1)
Valor de compensação do
valor incremental
±999.999(*1)
64000 Dados de com- Dados de compensação do raio Nº da compensação 0 e
+*** pensação do raio definidos como método de número posterior
da de compensação, de valor de com- Número de definições de
ferramenta pensação de valor absoluto ou de compensação da ferra-
valor de compensação de valor in- menta
cremental. Valor de compensação do
valor absoluto
±999.999 (*1)
Valor de compensação do
valor incremental
±999.999(*1)
64500 Dados auxiliares Dados-extra 0 a 65535
+***
(*2) Designar número de grupo "#60000" / número de registro***.
No entanto, o número do grupo / método / vida útil é de dados comuns a grupos.

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Exemplo de programa

(1) Comandos normais


#101 = #60001 ; Lê o número de ferramentas registradas.
#102 = #60002 ; Lê o valor atual de vida útil.
#103 = #60003 ; Lê o Nº de seleção da ferramenta
#60000 = 10 ; Designa o Nº do grupo dos dados de vida útil a serem lidos.
O Nº do grupo designado é válido até a reinicialização.
#104 = #60004 ; Lê o número restante de ferramentas registradas no grupo 10.
#105 = #60005 ; Lê o sinal que está sendo executado no grupo 10.
#111 = #61001 ; Lê o grupo 10, Nº da ferramenta #1
#112 = #62001 ; Lê o grupo 10, status #1.
#113 = #61002 ; Lê o grupo 10, Nº da ferramenta #2
%
(2) Quando o número de grupo não é designado:
#104 = #60004 ; Lê o número restante de ferramentas registradas no primeiro grupo registrado.
#111 = #61001 ; Lê o Nº da ferramenta #1 no primeiro grupo registrado.
%
(3) Quando um número de grupo não registrado é designado (grupo 9999 não existe):
#60000 = #9999 ; Designa o Nº do grupo
#104 = #60004 ; #104 = -1.
(4) Quando um número de registro não utilizado é designado (15 ferramentas para o grupo 10):
#60000 = 10 ; Designa o Nº do grupo
#111 = #61016 ; #111 = -1.
(5) Quando um número de registro não definido nas especificações é designado:
#60000 = 10 ;
#111 = #61017 ; Erro de programa (P241)
(6) Se os dados de gerenciamento de vida útil da ferramenta forem registrados com o comando G10 após o número
do grupo for designado.
#60000 = 10 ; Designa o Nº do grupo
G10 L3 ; Inicia o registro de dados de gerenciamento de vida útil.
Os dados de vida útil no grupo 10 são registrados por meio dos comandos G10 a G11.
P10 LLn NNn ; 10 é o Nº do grupo, Ln é a vida útil por ferramenta, Nn é o método.
TTn ; "Tn" é o Nº da ferramenta
:
G11; Registra dados no grupo 10 com o comando G10.
#111 = #61001 ; Lê o grupo 10, Nº da ferramenta #1
G10 L3 ; Inicia o registro de dados de gerenciamento de vida útil.
Os dados de vida útil diferentes do grupo 10 são registrados de G10 a G11.
P1 LLn NNn ; 1 é o Nº do grupo, "Ln" é a vida útil por ferramenta, "Nn" é o método.
TTn ; "Tn" é o Nº da ferramenta
:
G11; Registra os dados de vida útil com o comando G10.
(Os dados registrados são excluídos.)
#111 = #61001 ; Grupo 10 não existe. #111 = -1.

IB-1501373-D 914
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22 Variáveis de sistema

Precauções

(1) Se a variável do sistema de gerenciamento de vida útil da ferramenta for comandada sem designar um Nº do
grupo, serão lidos os dados do grupo registrado no cabeçalho dos dados registrados.
(2) Se um Nº do grupo não registrado for designado e a variável de sistema de gerenciamento de vida útil da ferra-
menta for comandada, "-1” será lido como os dados.
(3) Se uma variável de sistema de gerenciamento de vida útil da ferramenta com Nº de registro não usado for co-
mandada, "-1” será lido como os dados.
(4) Uma vez comandado, o Nº do grupo será válido até a reinicialização do NC.
(5) Quando o gerenciamento de vida útil da ferramenta III for fornecido, o Nº do grupo diferente de 1 não poderá
ser usado.

915 IB-1501373-D
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22 Variáveis de sistema

22.8 Variáveisdo sistema (deslocamento da coordenada da peça de


trabalho)
Descrição detalhada

Ao usar os Nºs de variáveis #5201 a #532n, é possível ler os dados de compensação do sistema de coordenadas
da peça de trabalho ou substituir valores.

Nota
(1) O número de eixos controláveisvaria de acordo com as especificações.
O último dígito para o Nº variável corresponde ao Nº do eixo de controle
Nome da coorde- Primeiro Segun- Terceiro Quarto ..... Enési- Observações
nada eixo do eixo eixo eixo mo eixo
Offset externo da #5201 #5202 #5203 #5204 ..... #520n Especificações de offset externo da
peça de trabalho peça de trabalho são necessárias.
G54 #5221 #5222 #5223 #5224 ..... #522n Especificações de deslocamento do
G55 #5241 #5242 #5243 #5244 ..... #524n sistema de coordenadas da peça de
trabalho são necessárias.
G56 #5261 #5262 #5263 #5264 ..... #526n
G57 #5281 #5282 #5283 #5284 ..... #528n
G58 #5301 #5302 #5303 #5304 ..... #530n
G59 #5321 #5322 #5323 #5324 ..... #532n

Y
(Exemplo 1)
N1
N1 G28 X0 Y0 Z0 ; - 90. - 20.
N2 #5221=-20. #5222=-20. ; X
N3 G90 G00 G54 X0 Y0 ; N3
- 10.
W1 N11 - 20.
N10 #5221=-90. #5222=-10. ; W1
N11 G90 G00 G54 X0Y0 ; Sistema de coordenadas
da peça de trabalho G54
definido por N10 Sistema de coordenadas
da peça de trabalho G54
definido por N2
M02 ;

Coordenadas básicas da máquina


(Exemplo 2)
Offset externo da peça de trabalho

G55
G54
Sistema de
coordenadas W2 (G55)
antes da
alteração W1 (G54)

N100 #5221=#5221+#5201 ;
#5222=#5222+#5202 ;
#5241=#5241+#5201 ; Sistema de coordenadas básicas da máquina
#5242=#5242+#5202 ;
#5201=0 #5202=0; M
G55
Sistema de G54
coordenadas
depois da W2 (G55)
alteração
W1 (G54)

Este é um exemplo em que os valores de compensação da peça de trabalho externa são adicionados aos valores
de compensação do sistema de coordenadas da peça de trabalho (G54, G55) sem mudar a posição dos sistemas
de coordenada da peça de trabalho.

IB-1501373-D 916
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22.9 Variáveisdo sistema (Deslocamento da coordenada estendida da peça


de trabalho)
Descrição detalhada

#7001 a #890n (especificação do conjunto 48 ou 96)

Ao usar os Nºs de variáveis #7001 a #890n, é possível ler os dados dados de compensação do sistema de coor-
denadas estendida da peça de trabalho ou substituir valores.

Nota
(1) As variáveis de sistema#7001 a #890N estão disponíveis até o número válido de definições. (Você pode usá-
las para a especificação de 300 definições também, mas há variáveisde sistema correspondentes até 96
definições apenas.) O último dígito para o Nº variável corresponde ao Nº do eixo de controle
Mesa 1 das variáveis syst a empara compensação do sistema de coordenadas estendida da peça de trabalho (n=
1 a 8)
Primeiro eixo Primeiro eixo Primeiro eixo Primeiro eixo
ao enésimo ao enésimo ao enésimo ao enésimo
eixo eixo eixo eixo
P1 #7001 a #700n P25 #7481 a #748n P49 #7961 a #796n P73 #8441 a #844n
P2 #7021 a #702n P26 #7501 a #750n P50 #7981 a #798n P74 #8461 a #846n
P3 #7041 a #704n P27 #7521 a #752n P51 #8001 a #800n P75 #8481 a #848n
P4 #7061 a #706n P28 #7541 a #754n P52 #8021 a #802n P76 #8501 a #850n
P5 #7081 a #708n P29 #7561 a #756n P53 #8041 a #804n P77 #8521 a #852n
P6 #7101 a #710n P30 #7581 a #758n P54 #8061 a #806n P78 #8541 a #854n
P7 #7121 a #712n P31 #7601 a #760n P55 #8081 a #808n P79 #8561 a #856n
P8 #7141 a #714n P32 #7621 a #762n P56 #8101 a #810n P80 #8581 a #858n
P9 #7161 a #716n P33 #7641 a #764n P57 #8121 a #812n P81 #8601 a #860n
P10 #7181 a #718n P34 #7661 a #766n P58 #8141 a #814n P82 #8621 a #862n
P11 #7201 a #720n P35 #7681 a #768n P59 #8161 a #816n P83 #8641 a #864n
P12 #7221 a #722n P36 #7701 a #770n P60 #8181 a #818n P84 #8661 a #866n
P13 #7241 a #724n P37 #7721 a #772n P61 #8201 a #820n P85 #8681 a #868n
P14 #7261 a #726n P38 #7741 a #774n P62 #8221 a #822n P86 #8701 a #870n
P15 #7281 a #728n P39 #7761 a #776n P63 #8241 a #824n P87 #8721 a #872n
P16 #7301 a #730n P40 #7781 a #778n P64 #8261 a #826n P88 #8741 a #874n
P17 #7321 a #732n P41 #7801 a #780n P65 #8281 a #828n P89 #8761 a #876n
P18 #7341 a #734n P42 #7821 a #782n P66 #8301 a #830n P90 #8781 a #878n
P19 #7361 a #736n P43 #7841 a #784n P67 #8321 a #832n P91 #8801 a #880n
P20 #7381 a #738n P44 #7861 a #786n P68 #8341 a #834n P92 #8821 a #882n
P21 #7401 a #740n P45 #7881 a #788n P69 #8361 a #836n P93 #8841 a #884n
P22 #7421 a #742n P46 #7901 a #790n P70 #8381 a #838n P94 #8861 a #886n
P23 #7441 a #744n P47 #7921 a #792n P71 #8401 a #840n P95 #8881 a #888n
P24 #7461 a #746n P48 #7941 a #794n P72 #8421 a #842n P96 #8901 a #890n

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22 Variáveis de sistema

#101001 a #11595n (especificação de 300 definições)


Ao usar os Nºs de variáveis #101001 a #11595n, é possível ler os dados dados de compensação do sistema de
coordenadas estendidas da peça de trabalho ou substituir valores.

Nota
(1) O sistema de variáveis#101001 a #11595n está disponível quando a especificação de 300 definições está ha-
bilitada. Se você usar as variáveisde sistema #101001 a #11595n quando a especificação 300 definições for
desabilitada, ocorrerá um erro de programa (P241).
O último dígito para o Nº variável corresponde ao Nº do eixo de controle
Mesa 2 das variáveis syst a empara compensação do sistema de coordenadas estendida da peça de trabalho (n=
1 a 8)
Primeiro eixo ao enésimo
eixo
P1 #101001 a #10100n
P2 #101051 a #10105n
P3 #101101 a #10110n
P4 #101151 a #10115n
P5 #101201 a #10120n
P6 #101251 a #10125n
P7 #101301 a #10130n
P8 #101351 a #10135n
: :
: :
P298 #115851 a #101585n
P299 #115901 a #101590n
P300 #118951 a #101595n

22.10 Variáveisdo sistema (Deslocamento da coordenada externa da peça


de trabalho)
Descrição detalhada

O valor de compensação do sistema de coordenadas da peça de trabalho pode ser lido usando as variáveis #2501
e #2601.
Ao substituir um valor nesses Nºs de variáveis, é possível alterar o valor de compensação do sistema de coorde-
nadas da peça de trabalho.
Nº de variável de Valor de deslocamento do sistema de coordenadas externa da
sistema peça de trabalho
#2501 Primeiro eixo
#2601 Segundo eixo

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22 Variáveis de sistema

22.11 Variáveisdo sistema (Informações de posição)


Descrição detalhada

Ao usar os números da variável #5001 a #5160+n, é possível ler as coordenadas do ponto final, da máquina, da
peça de trabalho, de omissão, valor de compensação da posição da ferramenta e os valores de desvio do servo no
último bloco.
Informações de posição Nº do eixo Leitura durante
1 2 3 ... n o movimento

Coordenada do ponto final do último bloco #5001 #5002 #5003 ... #5000+n Válido
Coordenada da máquina #5021 #5022 #5023 ... #5020+n Inválido
Coordenada da peça de trabalho #5041 #5042 #5043 ... #5040+n Inválido
Coordena- Parâmetro 0 Sistema de coorde- #5061 #5062 #5063 ... #5060+n Válido
da de re- "#8713" nadas da peça de tra-
jeição balho
1 Coordenada carac-
terística/coordenada
da instalação da peça
de trabalho
Coordenada característica/coordena- #5161 #5162 #5163 ... #5160+n
da da instalação da peça de trabalho
Valor de compensação da posição da ferramenta #5081 #5082 #5083 ... #5080+n Inválido
Valor de desvio do servo #5101 #5102 #5103 ... #5100+n Válido
Parada de interrupção de macro, Coordenadas do #5121 #5122 #5123 ... #5120+n Válido
ponto de partida
Parada de interrupção de macro, Coordenadas do #5141 #5142 #5143 ... #5140+n Válido
ponto final

Nota
O número de eixos que podem ser controlados varia de acordo com as especificações.
O último dígito para o Nº variável corresponde ao Nº do eixo de controle

Sistema de coordenadas básicas da máquina M


Sistema de coordenadas
da peça de trabalho W

G00

G01

Comando
de leitura
[Coordenadas
do ponto final]

W Sistema de
coordenadas
da peça de trabalho
[Coordenadas da
Sistema de
peça de trabalho]
coordenadas
[Coordenadas M da máquina
da máquina]

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22 Variáveis de sistema

(1) A posição das coordenadas do ponto final é a posição no sistema de coordenadas da peça de trabalho.

(2) As coordenadas do ponto final, coordenadas de rejeição e valores de desvio do servo podem ser lidos mesmo
durante o movimento. No entanto, primeiro deve-se verificar se o movimento parou antes de ler as coordenadas
da máquina e as coordenadas da peça de trabalho.

(3) As coordenadas de rejeição indicam a posição onde o sinal de rejeição é mudado para LIGADO no bloco G31.
Se o sinal de rejeição não mudar para LIGADO, elas serão a posição do ponto final.
(Para mais detalhes, consulte a seção sobre Medição automática do comprimento da ferramenta.)

Comando
de leitura Calibrador,
etc.

Valor das
coordenadas de salto

(4) As coordenadas do ponto final indicam a posição da ponta da ferramenta, independentemente da compensação
da ferramenta e de outros fatores. Por outro lado, as coordenadas da máquina, coordenadas da peça de tra-
balho e coordenadas de rejeição indicam a posição do ponto de referência da ferramenta considerando a com-
pensação da ferramenta.

Sinal de salto

G31
F (Taxa de avanço)
W Sistema de
coordenadas
da peça de trabalho
[Coordenada da
[Coordenadas de
peça de trabalho] Sistema de
entrada do sinal de salto]
coordenadas
da máquina
M
[Coordenadas da máquina]

Para "●", marque parada e depois continue com a leitura.


Para "○", a leitura é possível durante o movimento.

IB-1501373-D 920
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22 Variáveis de sistema

Nota
O valor das coordenadas de omissão é a posição no sistema de coordenadas da peça de trabalho, no siste-
ma de coordenadas característico ou no sistema de coordenadas de instalação da peça de trabalho.
De #5061 a #5060+n, quando o parâmetro "Interr SKIP coord #8713" for definindo para "0", será a posição
no sistema de coordenadas da peça de trabalho. E quando for definido para "1", será a posição no sistema
de coordenadas característico ou no sistema de coordenadas de instalação da peça de trabalho.
De #5161 a #5160+n, será a posição no sistema de coordenadas da peça de trabalho enquanto o coman-
do de usinagem da superfície inclinada ou a compensação da instalação da peça de trabalho estiver DE-
SLIGADA.
Para o sistema de coordenadas característico, o valor da coordenada de emissão está na "posição real
em que a compensação do comprimento da ferramenta está incluída" independentemente da definição do
parâmetro "#1287 ext23/bit1, bit2 (exibição da coordenada da superfície inclinada)".
Os valores no sistema de coordenadas de trabalho podem ser lidos para os eixos ortogonais de usinagem
de cinco eixos que foram definidos pelos parâmetros de definição do eixo de rotação. Para os outros eixos,
os valores no sistema de coordenadas da peça de trabalho são lidos.
Quando a compensação do erros de instalação da peça de trabalho estiver DESLIGADA, os valores no
sistema de coordenadas de omissão são lidos para todos os eixos.
O valor da coordenada nos números da variável #5061 a #5060+n ou #5161 a #5160+n memorizam os
momentos quando o sinal de entrada do pulo do movimento foi inserido. Assim, eles podem ser lidos em
qualquer outro momento.
Para mais detalhes, consulte "21.2 Função de salto ; G31".
Quando o parâmetro "#1366 skipExTyp" (comando de rejeição simultânea do sistema múltiplo) for definido
como "1", o valor de coordenada de rejeição será "0", mesmo se o comando G31 for dado no sistema com
1 partição ou o comando G31 for dado em apenas um dos sistemas múltiplos.

(Exemplo 1) Exemplo de medição da posição da peça de trabalho


Um exemplo para medir a distância da posição de referência medida até a borda da peça de trabalho é mostra-
do abaixo.

Argumento
<Variável local> O9031
F(#9) 200
X(#24)100.000 N1 #180=#4003;
Programa principal Y(#25)100.000 N2 #30=#5001 #31=#5002;
Z(#26) - 10.000 N3 G91 G01 Z#26 F#9;
N4 G31 X#24 Y#25 F#9;
G65 P9031 X100. Y100. Z-10. F200; para o subprograma N5 G90 G00 X#30 Y#31;
N6 #101=#30- #5061 #102=#31- #5062;
<Variável comum> N7 #103=SQR #101*#101+#102*#102 ;
#101 87.245 N8 G91 G01Z - #26;
#102 87.245 N9 IF #180 EQ 91 GOTO 11;
#103 123.383 N10 G90;
Entrada de salto
N11 M99;
Ponto de partida N4 #102
Z N8 N3 #103
N5
Y #101
X

#101 Valor de medição do eixo X N1 Registro modal G90/G91


#102 Valor de medição do eixo Y N2 Registro do ponto de partida X, Y
#103 Valor do segmento linear de medição N3 Valor de entrada do eixo Z
N4 Medição X, Y (parar na inserção de omissão)
#5001 Ponto de partida de medição do eixo X N5 Retornar para o ponto de partida X, Y
#5002 Ponto de partida de medição do eixo Y N6 Cálculo do valor incremental de medição X, Y
N7 Cálculo do segmento linear de medição
#5061 Ponto inserção de omissão do eixo X N8 Escape do eixo Z
#5062 Ponto inserção de omissão do eixo Y N9,N10 Retorno modal G90/G91
N11 Retorno ao programa principal

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22 Variáveis de sistema

(Exemplo 2) Leitura das coordenadas de inserção de omissão


(a) Sinal de salto
Y
-X - 150 - 75 - 25 X

N1 G91 G28 X0 Y0;


N2 G90 G00 X0 Y0;
N3 X0 Y- 100.; - 50
N4 G31 X - 150. Y - 50. F80;
N5 #111=#5061#112=#5062; - 75
N6 G00 Y0;
N7 G31 X0; - 100
N8 #121=#5061#122=#5062; -Y
N9 M02;

(a)

#111=-75.+ε #112=-75.+ε
#121=-25.+ε #122=-75.+ε

ε é o erro causado pelo atraso da resposta. (Para mais detalhes, consulte "21.2 Função de salto ; G31".)
#122 é as coordenadas de entrada do sinal de salto N4, pois não há nenhum comando Y em N7.

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22 Variáveis de sistema

22.12 Variáveisdo sistema (alarme)


Descrição detalhada

A unidade NC pode ser definida à força para o estado de alarme usando o número da variável #3000.
#3000= 70 (CHAMADA #PROGRAMADOR #TEL #530) ;
70 Nº do alarme
CHAMADA #PROGRAMADOR #TEL Mensagem do alarme
#530

Qualquer número do alarme de 1 a 9999 pode ser especificado.


A mensagem de alarme deve ser escrita em até 31 caracteres.
O sinal 3 do alarme NC (erro de programa) é uma saída.
A mensagem "P277: MENS ALM MACRO" aparece na coluna <ALARME> na tela "DIAG 1". A mensagem de
alarme "(CHAMADA #PROGRAMADOR #TEL #530)" e o número de alarme (70) irão aparecer na <Mensagem do
operador>.
Exemplo de programa (alarme quando #1 = 0)

<ALARM> DIAG 1.

IF[#1 NE 0]GOTO 100 ; P277: MACRO ALM MESG


#3000=70 ( CALL #PROGRAMMER #TEL #530 ); Para com
Alarme NC

N100 <Mensagem do operador>

CALL #PROGRAMMER #TEL #530 70

Nota
(1) Se zero ou qualquer número maior que 9999 for especificado para o número de alarme, o número será inválido
e não será exibido. No entanto, a operação será no status do alarme, e a mensagem de alarme especificada
aparecerá.
(2) Especifique a mensagem de alarme colocando-a entre parênteses após o número de alarme. Se tiver qualquer
sequência de caracteres entre o número e a mensagem de alarme entre parênteses, a mensagem de alarme
será inválida e não será exibida. No entanto, a operação será no status do alarme, e o número de alarme es-
pecificado aparecerá.
(3) Se 32 ou mais caracteres forem especificados para a mensagem de alarme, eles não serão exibidos a partir do
32º.
(4) Os espaços incluídos em uma sequência de caracteres da mensagem de alarme serão ignorados e não serão
exibidos. Para dividir a sequência de caracteres, insira uma caractere como "." (ponto final).

923 IB-1501373-D
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22 Variáveis de sistema

22.13 Variáveis do sistema (exibição ou interrupção de mensagem)


Descrição detalhada

Usando o número da variável #3006, a operação será parada após o bloco anterior ser executado. Se os dados de
exibição da mensagem forem comandados, a mensagem correspondente e o número da parada serão indicados
na área da mensagem do operador.
#3006 = 1( OBTER CINCO );
1 a 9999 Número da parada (quando números diferentes de 1 a 9999 forem definidos, o comando será in-
validado.)
OBTER CINCO Mensagem (nada será exibido se nenhuma mensagem for designada.)

A mensagem deverá ser escrita em até 31 caracteres e colocada entre parênteses.

22.14 Variáveis do sistema (tempo acumulado)


Descrição detalhada

O tempo de integração enquanto a alimentação estiver LIGADA ou o início automático sendo executado, será pos-
sível ler ou substituir valores usando os números da variável #3001 e #3002.
Tipo Nº variável Unidade Conteúdos quando a Inicialização de con- Condição da contagem
alimentação está liga- teúdos
da
Ligado 3001 1ms Igual quando a alimen- Substitua valores por Sempre quando a alimen-
tação está desligada variáveis tação estiver LIGADA
Início automático 3002 Início automático embutido

O tempo acumulado é redefinido para "0" em aproximadamente 2,44 × 1011ms (aproximadamente 7,7 anos).

O9010

#3001=0 ;
WHILE #3001LE#20 DO1 ;
G65P9010T (tempo aceitável) ms ; Para o
subprograma
END1 :

M99 ;

Inserido na Variável local


Parte do tempo aceitável: DO1 a END1
variável local #20
T#20 é repetido e, quando o tempo admissível
é atingido, a operação salta para M99.

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22 Variáveis de sistema

22.15 Variáveis do sistema (Variáveis de leitura de tempo)


Descrição detalhada

As seguintes operações podem ser realizadas usando a extensão da variável do sistema para o tempo de macro
do usuário.
(1) Adicionando as variáveis do sistema de informação de tempo #3011 e #3012, a data atual (#3011) e a hora atual
(#3012) poderão ser lidos e escritos.
(2) Adicionando o parâmetro #1273/bit1, a unidade (unidade de milésimo de segundo/unidade de hora) da variável
do sistema "#3002" (tempo cumulativo durante o início automático) poderá ser alterada.
Nº variável Detalhes
#3001 O tempo cumulativo durante a alimentação LIGADA pode ser lido, e o valor pode ser substi-
tuído.
A unidade é o milésimo de segundo.
#3002 O tempo cumulativo durante o início automático pode ser lido, e o valor pode ser substituído.
A unidade pode ser alterada entre o milésimo de segundo e a hora com o parâmetro #1273/
bit1.
#3011 A data atual pode ser lida e escrita.
AAAA/MM/DD é lido como um valor AAAAMMDD.
Se um valor "AAAAMMDD" for escrito, será definido para AA/MM/DD (o ano é indicado pelo
últimos dois dígitos).
Intervalo do comando para Ano (AAAA): 2000 a 2099
a definição ano/mês/dia Mês (MM): 1 a 12
Dia (DD): 1 até o número máximo de dias em um mês
#3012 A hora atual pode ser lida e escrita.
HH/MM/SS é lido como um valor "HHMMSS".
Quando um valor "HHMMSS" é escrito, será definido como HH/MM/SS.
Intervalo do comando para Hora (HH): 0 a 23 (sistema de 24 horas)
a definição de tempo Minute (MM): 0 a 59
Segundo (SS): 0 a 59

(3) O tempo acumulado é redefinido para "0" em aproximadamente 2,44 × 1011ms (aproximadamente 7,7 anos).
(4) Se um valor negativo ou um valor que excede 244.335.917.226 milésimos de segundo (67.871,08811851 horas
para a designação de tempo #3002) for definido para o tempo cumulativo, ocorrerá um erro de programa (P35).
(5) Se um valor superior ao intervalo de comando for determinado para a data ou hora, ocorrerá um erro de pro-
grama (P35).
(6) Sempre determine mês/dia/hora/minuto/segundo como um valor de dois dígitos quando definir a data e o tempo.
Se o valor possuir apenas um dígito, sempre adicione 0.
(14 de fevereiro de 2001 => #3011= 20010214 ;, etc.)

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22 Variáveis de sistema

Exemplo de programa

Exemplo de uso (#3011, #3012)


(Exemplo 1) Para ler a data atual (14 de fevereiro de 2001) em variável comum #100
#100 = #3011 ; (20010214 será inserido em #100)
(Exemplo 2) Para escrever a hora atual (18 horas, 13 minutos, 6 segundos) na variável do sistema #3012
#3012 = 181306 ; (A hora do tempo cumulativo do valor de comando #2: será definida para 18:13:06.)
(Exemplo 3) Definindo o exemplo do seguinte programa, a hora de início/fim da usinagem (ano/mês/dia/hora/minu-
to/segundo) poderá ser vista.
#100=#3011 ; => Ano/mês/dia de início da usinagem
#101=#3012 ; => Hora/minuto/segundo de início da usinagem
G28 X0 Y0 Z0 ;

G92 ;
G0 X50. ;
:
:
:
#102=#3011 ; => Ano/mês/dia de término da usinagem
#103=#3012 ; => Hora/minuto/segundo de término da usinagem
M30 ;

Precauções

Limites e precauções para variável de leitura de tempo de uso

(1) #3011 lê a data como um valor de oito dígitos, assim, a diferença entre as duas datas gravadas não será a dif-
erença de dias.
(2) #3012 lê a hora como um valor de seis dígitos, assim, a diferença entre as duas horas gravadas não será a
diferença de horas.

IB-1501373-D 926
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22 Variáveis de sistema

22.16 Variáveis do sistema (Informações de usinagem)


Descrição detalhada

Conteúdo do Nº variável "#3003"

Ao substituir os valores abaixo no Nº variável #3003, é possível suprimir a parada de bloco único nos blocos sub-
sequentes ou avançar para o próximo bloco sem esperar pelo sinal de término (FIN) da função diversa (M, S, T, B).
#3003/bit Função Definido como "1" Definido como "0"
0 Inibição da parada de bloco único Inibe a parada. Não inibe a parada.
1 A inibição da espera pelo sinal de Não espera pelo sinal. Espera pelo sinal.
término da função diversa
2 Proibição de execução de recuo da Proíbe a execução de rec- Permite a execução de rec-
verificação do programa uo. uo.
3 (Não usado) - -
4 (Não usado) - -
5 (Não usado) - -
6 (Não usado) - -
7 (Não usado) - -

Nota
(1) Variável Nº #3003 é fixada em zero por redefinição.

Conteúdo do Nº variável "#3004"

Ao substituir os valores abaixo no Nº variável #3004, é possível tornar a retenção do avanço, a taxa de avanço e
as funções G09 válidos ou inválidos nos blocos subsequentes.
#3004/bit Função Definido como "1" Definido como "0"
0 Pausa de operação automática Inválido Válido
DESLIGADO
1 Taxa de avanço de corte DE- Inválido Válido
SLIGADO
2 Verificação G09 DESLIGADO Inválido Válido
3 (Não usado) - -
4 Teste de funcionamento em vazio Inválido Válido
inválido
5 (Não usado) - -
6 (Não usado) - -
7 (Não usado) - -

Nota
(1) Variável Nº #3004 é fixada em zero por redefinição.
(2) As funções são válidas quando os bits acima são 0 e inválidas quando eles são 1.
(3) Quando a retenção do avanço estiver definida como inválida com #3004, ocorrerá o seguinte quando o inter-
ruptor de retenção do avanço for pressionado.
Durante o corte de rosca, a parada de bloco será realizada no final do próximo bloco no qual o corte de rosca
é concluído.
Durante o rosqueamento com ciclo de rosca, a parada bloco será realizada após a operação de retorno ao
ponto R.
No caso diferente do anterior, a parada de bloco será realizada após o término do bloco atualmente em ex-
ecução.

927 IB-1501373-D
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22 Variáveis de sistema

22.17 Variáveis do sistema (Informações da execução reversa)


Descrição detalhada

Nº variável Uso Detalhes Intervalo


#31100 Número de blocos dis- Número de blocos adicionados +1 que guardaram as infor- 0 a 201
poníveis para execução mações de execução reversa enquanto o sinal "Modo de
reversa controle de execução reversa" estava LIGADO
#31101 Contador de blocos dis- Número de blocos disponíveis para execução reversa (val- 0 a 201
poníveis para execução or de #31100) quando o sinal "Execução reversa" está
reversa LIGADO para iniciar.
Altera para "0" quando a execução para a frente foi exe-
cutada para todos os blocos.
Exibe "0" durante a operação normal.

22.18 Variáveis do sistema (Número de usinagens da peça de trabalho)


Descrição detalhada

O número de tempo de usinagem da peça de trabalho pode ser lido usando as variáveis #3901 e #3902.
Ao substituir o valor nesses números da variável, o número dos tempos de usinagem da peça de trabalho pode ser
mudado.
Nº variável Tipo Intervalo de definição de
dados
#3901 Número de tempos de usinagem da peça de trabalho 0 a 999999
#3902 Valor máximo da peça de trabalho

Nota
(1) O número de tempos de usinagem da peça de trabalho deve ser um valor positivo.

22.19 Variáveis do sistema (Imagem espelhada)


Descrição detalhada

Ao ler o número da variável #3007, é possível certificar o status da imagem espelhada de cada eixo na ponta.
O eixo corresponde a cada bit de "#3007" conforme mostrado abaixo.
0: Imagem espelhada inválida
1: Imagem espelhada válida
O número de eixos varia de acordo com as especificações da máquina.

#3007
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Enésimo 8 7 6 5 4 3 2 1
eixo

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22 Variáveis de sistema

22.20 Variáveis do sistema (Parâmetro de rotação da coordenada)


Descrição detalhada

As seguintes variáveis podem ser lidas pelas variáveis do sistema do comando da variável.
Quando um eixo arbitrário for alterado, esses dados serão gravados na organização do eixo que será definido após
a conclusão da alteração do eixo.
Observe que a gravação não é possível para essas variáveis.
Nº variável Nº do parâmetro Descrição
#30060 #8621 Número do eixo de controle no plano de rotação coordenada
(eixo horizontal)
#30061 #8622 Número do eixo de controle no plano de rotação coordenada
(eixo vertical)
#30062 #8623 Centro de rotação coordenada (eixo horizontal)
#30063 #8624 Centro de rotação coordenada (eixo vertical)
#30064 #8627 Ângulo de rotação coordenada
#30065 - Dados SIN para o ângulo de rotação coordenada [SIN(ângulo
de rotação coordenada)]
#30066 - Dados COS para o ângulo de rotação coordenada [COS(ângulo
de rotação coordenada)]
#30067 #8625 Vetor de rotação coordenada (eixo horizontal)
#30068 #8626 Vetor de rotação coordenada (eixo vertical)

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22.21 Variáveis do sistema (parâmetro de configuração de eixo rotatório)


Descrição detalhada

Os seguintes parâmetros de configuração do eixo de rotação podem ser lidos pelas variáveis do sistema do coman-
do da variável.
Ao substituir um valor nessas variáveis, o valor de definição do parâmetro de definição do eixo de rotação poderá
ser alterado.
Nº variável Parâmetro
#31001 #7903 G92_CRD Seleção de coordenada de definição de zero como origem
#31002 #7904 NO_TIP Seleção de função de avanço por alavanca
#31003 #7920 SLCT_T1 Seleção do eixo de rotação (eixo de rotação de base lateral do tipo de
rotação da ferramenta)
#31004 #7923 DIR_T1 Direção da rotação (eixo de rotação de base lateral do tipo de rotação
da ferramenta)
#31005 #7924 COFST1H Deslocamento do centro de rotação do eixo horizontal (eixo de rotação
de base lateral do tipo de rotação da ferramenta)
#31006 #7925 COFST1V Deslocamento do centro de rotação do eixo vertical (eixo de rotação de
base lateral do tipo de rotação da ferramenta)
#31007 #7926 COFST1T Deslocamento do centro de rotação do eixo de altura (eixo de rotação
de base lateral do tipo de rotação da ferramenta)
#31008 #7930 SLCT_T2 Seleção do eixo de rotação (eixo de rotação da ferramenta lateral do
tipo de rotação da ferramenta)
#31009 #7933 DIR_T2 Direção da rotação (eixo de rotação da lateral da ferramenta do tipo de
rotação da ferramenta)
#31010 #7934 COFST2H Deslocamento do centro de rotação do eixo horizontal (eixo de rotação
da lateral da ferramenta do tipo de rotação da ferramenta)
#31011 #7935 COFST2V Deslocamento do centro de rotação do eixo vertical (eixo de rotação da
lateral da ferramenta do tipo de rotação da ferramenta)
#31012 #7936 COFST2T Deslocamento do centro de rotação do eixo de altura (eixo de rotação
da lateral da ferramenta do tipo de rotação da ferramenta)
#31013 #7940 SLCT_W1 Seleção do eixo de rotação (eixo de rotação de base lateral do tipo de
rotação da tabela)
#31014 #7943 DIR_ W1 Direção da rotação (eixo de rotação de base lateral do tipo de rotação
da tabela)
#31015 #7944 COFSW1H Deslocamento do centro de rotação do eixo horizontal (eixo de rotação
de base lateral do tipo de rotação da tabela)
#31016 #7945 COFSW1V Deslocamento do centro de rotação do eixo vertical (eixo de rotação de
base lateral do tipo de rotação da tabela)
#31017 #7946 COFSW1T Deslocamento do centro de rotação do eixo de altura (eixo de rotação
de base lateral do tipo de rotação da tabela)
#31018 #7950 SLCT_W2 Seleção do eixo de rotação (eixo de rotação da lateral da peça de tra-
balho do tipo de rotação da tabela)
#31019 #7953 DIR_W2 Direção da rotação (eixo de rotação da lateral da lateral da peça de tra-
balho do tipo de rotação da tabela)
#31020 #7954 COFSW2H Deslocamento do centro de rotação do eixo horizontal (eixo de rotação
da lateral da peça de trabalho do tipo de rotação da tabela)
#31021 #7955 COFSW2V Deslocamento do centro de rotação do eixo vertical (eixo de rotação da
lateral da peça de trabalho do tipo de rotação da tabela)
#31022 #7956 COFSW2T Deslocamento do centro de rotação do eixo de altura (eixo de rotação
da lateral da peça de trabalho do tipo de rotação da tabela)
#31023 #7912 NÃO_MANUAL Seleção de avanço manual para tridimensional

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22.22 Variáveis do sistema (Parâmetros de controle de linha normal)


Descrição detalhada

O parâmetro de controle da linha pode ser lido ou escrito usando os números de variável "#1900" e "#1901".

Nº variável Detalhes
#1900 #8041 C-rot.R (dados com pontos decimais)
#1901 #8042 C-ins.R (dados com pontos decimais)

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22.23 Variáveis do sistema (Leitura de parâmetro)


Função e propósito

Os dados de parâmetros podem ser gravados com as variáveis do sistema.


Nº variável Aplicação
#100000 Designação de Nº do parâmetro
#100001 Designação de Nº do sistema parcial
#100002 Designação de Nº do eixo/Nº do spindle
#100010 Leitura do valor de parâmetro

Descrição detalhada

Os valores do parâmetro são gravados com os quatro blocos a seguir usando essas quatro variáveis do sistema.
#100000 = 1001 ; Designa o número do parâmetro.
#100001 = 1 ; Designa o número do sistema parcial.
#100002 = 1 ; Designa o número do eixo/número do spindle.
#100 = #100010; Lê o valor do parâmetro.

Designação do número do parâmetro (#100000)

O parâmetro a ser gravado é designado ao substituir o número do parâmetro nessa variável do sistema.
Se os parâmetros forem lidos sem a designação desse número, eles serão gravados como se o número mínimo do
parâmetro (#1) fosse designado. Uma vez designado, a definição será mantida até que o número do parâmetro seja
designado de novo ou reiniciado.
Ocorrerá um erro de programa (P39) se um número de parâmetro não existente for definido.

Designação do número do sistema parcial (#100001)

(1) Variável do sistema para designação do número do sistema parcial


O número do sistema parcial do parâmetro a ser gravado é designado ao substituir um valor de índice para a
variável do sistema. A designação será ignorada ao gravar os parâmetros que não estão em um sistema parcial
específico.
Se os parâmetros forem lidos sem a designação desse número, eles serão lidos como se o valor de índice 0
(sistema de peça no programa de execução) fosse designado. Uma vez designado, a definição será mantida
até que o número do sistema parcial seja designado de novo ou reiniciado.
Ocorrerá um erro de programa (P39) se um número de sistema parcial não existente for definido.
(2) Valores de índice
Valores de índice Parâmetros por sistema parcial
0 Sistema parcial de execução
1 Primeiro sistema parcial
2 2º sistema parcial
3 -
: -
9 -
10 Eixo CLP

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Designação do número do eixo/número do spindle (#100002)


(1) Variável do sistema para designação do número do eixo e do spindle
O número do eixo ou do spindle do parâmetro a ser gravado é designado ao substituir um valor de índice para
a variável do sistema. A designação será ignorada ao gravar os parâmetros que não estão nem em um eixo
nem em um spindle específico.
O valor do índice do parâmetro do eixo é o valor definido no sistema parcial designado com #100001.
Assim, ao ler os parâmetros que não estão no sistema parcial designado, o número do sistema parcial será des-
ignado de novo.
O valor do índice do parâmetro do spindle não é influenciado pela designação do sistema parcial.
Se os parâmetros forem lidos sem a designação desse número, eles serão gravados como se o valor de índice
1 (1º eixo/1º spindle no sistema parcial designado) fosse designado. Uma vez designado, a definição será man-
tida até que o valor do índice seja designado de novo ou reiniciado.
Ocorrerá um erro de programa (P39) se um número de eixo/spindle não existente for definido.
(2) Valores de índice
Valores de índice Parâmetros do eixo Parâmetro do spindle
1 Primeiro eixo 1º spindle
2 Segundo eixo Segundo spindle
3 Terceiro eixo Terceiro spindle
4 Quarto eixo Quarto spindle
5 Quinto eixo -
6 Sexto eixo -

Leitura dos parâmetros (#100010)

Os dados do parâmetro designado são lidos com a variável do sistema.


Os dados serão lidos da seguinte maneira, dependendo do tipo de parâmetro.
Tipo Ler em dados
Valor numérico Os valores exibidos na tela Parâmetro são de saída.
Texto Os códigos ASCII são convertidos em valores decimais.

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Exemplo de programa

(1) Leitura do parâmetro "#1002 axisno (número de eixos)" para cada sistema parcial:
#100000 = 1002 ; Designa [#1002].
#100001 = 1 ; Designa [primeiro sistema parcial].
#101 = #100010; Lê o número de eixos no primeiro sistema parcial.
#100000 = 1002 ; Designa [#1002]. (pode ser omitido desde que o número do parâmetro seja o mes-
mo)
#100001 = 2 ; Designa [segundo sistema parcial].
#102 = #100010; Lê o número de eixos no segundo sistema parcial.
#100001 = 5 ; Designa [quinto sistema parcial]. (Ocorrerá o erro de programa (P39)).
#100001 = 10 ; Designa o [eixo CLP].
#110 = #100010; Lê o número de eixos CLP.

(2) Para ler o parâmetro do eixo "#2037 G53ofs (posição de referência #1)":
[Condições] Sistemas com 1 partição Sistemas com 2 partições
<primeiro eixo> <Segundo eixo> <primeiro eixo> <Segundo eixo>
#2037 G53ofs 100.000 200.000 300.000 400.000

[Programa do primeiro sistema parcial]


#100002 = 1 ; Designa [primeiro eixo]
#100000 = 2037 ; Designa [#2037].
#101 = #100010; Lê o [ponto de referência #1] para o primeiro eixo.
(#101=100.000)
#100002 = 2 ; Designa [segundo eixo].
#102 = #100010; Lê o [ponto de referência #2] para o primeiro eixo.
(#102=200.000)
#100001 = 2 ; Designa [segundo sistema parcial].
#100002 = 1 ; Designa [primeiro eixo]
#201 = #100010; Lê a [posição de referência #2] para o primeiro eixo no primeiro sistema parcial.
(#201=300.000)

[Programa do segundo sistema parcial]


#100002 = 1 ; Designa [primeiro eixo]
#100000 = 2037 ; Designa [#2037].
#101 = #100010; Lê o [ponto de referência #1] para o primeiro eixo.
(#101=300.000)
#100002 = 2 ; Designa [segundo eixo].
#102 = #100010; Lê o [ponto de referência #2] para o primeiro eixo.
(#102=400.000)
#100001 = 1 ; Designa [primeiro sistema parcial].
#100002 = 1 ; Designa [primeiro eixo]
#201 = #100010; Lê a [posição de referência #1] para o primeiro eixo no primeiro sistema parcial.
(#201=100.000)

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(3) Leitura do parâmetro para cada sistema parcial, eixo ou spindle:


#100002 = 1 ; Designa [primeiro spindle].
#100000 = 3001 ; Designa [#3001].
#101 = #100010; Lê o [#3001 slimt1 (Número de engrenagens de rotação de limite 00)] para o pri-
meiro spindle.
#100000 = 3002 ; Designa [#3002].
#102 = #100010; Lê o [#3002 slimt2 (Número de engrenagens de rotação de limite 01)] para o pri-
meiro spindle.
#100002 = 2 ; Designa [segundo spindle].
#100000 = 3001 ; Designa [#3001].
#201 = #100010 ; Lê o [#3001 slimt1 (Número de engrenagens com limite da velocidade de rotação
00)] para o segundo spindle.
#100000 = 3002 ; Designa [#3002].
#202 = #100010; Lê o [#3002 slimt2 (Número de engrenagens com limite da velocidade de rotação
01)] para o segundo spindle.

(4) Leitura do parâmetro do tipo de texto "#1169 nome do sistema" (nome do sistema parcial)
[Condições] <primeiro sistema parcial> <Segundo sistema parcial>
#1169 nome do sistema SYS1 SYS2
#100000 = 1169 ; Designa #1169.
#100001 = 1 ; Designa o 1º sistema parcial.
#101 = #100010; Isso será #101 = 1398362929 (0x53595331).

Precauções

(1) O número de sistema parcial, eixos e spindles é definido pelo número máximo de acordo com o modelo.
(2) A função de conversão entre metro e polegada da definição e exibição é válida para os dados de leitura.
(3) O grupo do parâmetro de condições de usinagem não podem definir os parâmetros do programa usando o co-
mando G10. Também não podem os parâmetros usando as variáveis do sistema ("#100000" e posterior).

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22 Variáveis de sistema

22.24 Variáveis do sistema (valor de compensação de erro de instalação da


peça de trabalho)
Descrição detalhada

Usando as variáveis do sistema abaixo, a leitura/gravação dos valores de compensação do erro de instalação da
peça de trabalho está ativada.
Comum No.01 No.02 No.03 No.04 No.05 No.06 No.07
Valor de compensação do #26000 #26010 #26020 #26030 #26040 #26050 #26060 #26070
erro de instalação da peça
de trabalho ∆x
Valor de compensação do #26001 #26011 #26021 #26031 #26041 #26051 #26061 #26071
erro da instalação da peça
de trabalho ∆y
Valor de compensação do #26002 #26012 #26022 #26032 #26042 #26052 #26062 #26072
erro de instalação da peça
de trabalho ∆z
Valor de compensação do - #26013 #26023 #26033 #26043 #26053 #26063 #26073
erro de instalação da peça
de trabalho ∆a
Valor de compensação do - #26014 #26024 #26034 #26044 #26054 #26064 #26074
erro de instalação da peça
de trabalho ∆b
Valor de compensação do - #26015 #26025 #26035 #26045 #26055 #26065 #26075
erro de instalação da peça
de trabalho ∆c
Posição do eixo de rotação #26006 #26016 #26026 #26036 #26046 #26056 #26066 #26076
primário
Posição do eixo de rotação #26007 #26017 #26027 #26037 #26047 #26057 #26067 #26077
secundário

(Observação 1) A posição do eixo de rotação primário corresponde ao eixo definido pelo parâmetro #7942, enquan-
to que a do secundário é pelo parâmetro #7952.
(Observação 2) Se as posições do eixo de rotação primário e secundário não são dos eixos de rotação da lateral
da tabela, os valores de definição são ignorados.
(Observação 3) Os intervalos de definição são os mesmos que aqueles definidos na tela de definição do erro de
instalação da peça de trabalho.
(Observação 4) Se as variáveis do sistema #26000 a #26077 forem escritas durante a compensação do erro de
instalação da peça de trabalho, ocorrerá um erro de programa (P545).

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22 Variáveis de sistema

22.25 Variáveis do sistema (Entrada de interface de macro (CLP -> NC))


Função e propósito

O status dos sinais de entrada de interface pode ser determinado pela leitura dos valores de Nºs de variável. #1000
a #1035, #1200 a #1295.

Nota
Os sinais de saída de interface podem ser enviados substituindo os valores nos Nºs de variável #1100 a #1135,
#1300 e #1395. (Para mais informações sobre as variáveisdo sistema para os sinais de saída, consulte "22.26
Variáveis do sistema (Saída de interface de macro (NC -> CLP))".)

Exemplo do primeiro sistema parcial

(a) #1032 (R6436, R6437) #1132 (R6372, R6373) (b)

#1000 #1100

#1031 #1131

#1033 (R6438, R6439) (c) #1133 (R6374, R6375)

#1200 #1300

#1231 #1331

#1034 (R6440, R6441) #1134 (R6376, R6377)

#1232 #1332

#1263 #1363

#1035 (R6442, R6443) #1135 (R6378, R6379)

#1264 #1364

#1295 #1395

(a) Sinal de entrada (b) Sinal de saída (c) Instruções de macro

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22 Variáveis de sistema

Descrição detalhada

Os números da variável #1000 a #1035, #1200 a #1295 são somente leitura, e nada pode ser colocado no membro
do lado esquerdo da fórmula de operação deles.
A entrada aqui se refere à entrada para NC.
Seja por sistema parcial ou comum entre os sistemas parciais, isso depende das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta (parâmetro "#1230 set02/bit07").

Unidade de dados (32 bits)

Todos os sinais de entrada de #1000 a #1031 podem ser lidos de uma vez pela leitura do valor do número de
variável #1032.
Os sinais de entrada de #1200 a #1231, #1232 a #1263 e #1264 a #1295 podem ser lidos pela leitura dos valores
dos números da variável #1033 a #1035.
Confira a seguir os dados do 1º sistema parcial ($1) até o 8º sistema parcial.

Variável do Nº de Sinal de entrada da interface


sistema pontos $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
#1032 32 R6436, R6444, R6452, R6460, R6468, R6476, R6484, R6492,
R6437 R6445 R6453 R6461 R6469 R6477 R6485 R6493
#1033 32 R6438, R6446, R6454, R6462, R6470, R6478, R6486, R6494,
R6439 R6447 R6455 R6463 R6471 R6479 R6487 R6495
#1034 32 R6440, R6448, R6456, R6464, R6472, R6480, R6488, R6496,
R6441 R6449 R6457 R6465 R6473 R6481 R6489 R6497
#1035 32 R6442, R6450, R6458, R6466, R6474, R6482, R6490, R6498,
R6443 R6451 R6459 R6467 R6475 R6483 R6491 R6499

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22 Variáveis de sistema

Unidade de bits
O sinal de entrada tem apenas dois valores: "0" e "1".
Sistema $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
parcial
Dispositi- R6436- R6444- R6452- R6460- R6468- R6476- R6484- R6492-
vo R R6443 R6451 R6459 R6467 R6475 R6483 R6491 R6499

Se o valor for comum entre os sistemas parciais, consulte a coluna do primeiro sistema parcial ($1).
Variável do Nº de Registro do sinal de entrada da interface
sistema pontos $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
#1000 1 R6436/ R6444/ R6452/ R6460/ R6468/ R6476/ R6484/ R6492/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1001 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1002 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1003 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1004 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1005 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1006 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1007 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1008 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1009 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1010 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1011 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1012 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1013 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1014 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1015 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15
#1016 1 R6437/ R6445/ R6453/ R6461/ R6469/ R6477/ R6485/ R6493/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1017 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1018 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1019 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1020 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1021 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1022 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1023 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1024 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1025 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1026 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1027 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1028 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1029 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1030 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1031 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15

939 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

Variável do Nº de Registro do sinal de entrada da interface


sistema pontos $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
#1200 1 R6438/ R6446/ R6454/ R6462/ R6470/ R6478/ R6486/ R6494/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1201 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1202 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1203 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1204 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1205 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1206 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1207 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1208 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1209 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1210 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1211 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1212 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1213 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1214 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1215 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15
#1216 1 R6439/ R6447/ R6455/ R6463/ R6471/ R6479/ R6487/ R6495/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1217 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1218 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1219 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1220 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1221 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1222 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1223 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1224 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1225 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1226 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1227 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1228 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1229 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1230 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1231 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15

IB-1501373-D 940
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

Variável do Nº de Registro do sinal de entrada da interface


sistema pontos $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
#1232 1 R6440/ R6440/ R6448/ R6456/ R6472/ R6480/ R6488/ R6496/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1233 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1234 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1235 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1236 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1237 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1238 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1239 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1240 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1241 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1242 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1243 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1244 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1245 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1246 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1247 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15
#1248 1 R6441/ R6441/ R6449/ R6457/ R6473/ R6481/ R6489/ R6497/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1249 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1250 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1251 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1252 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1253 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1254 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1255 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1256 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1257 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1258 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1259 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1260 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1261 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1262 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1263 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15

941 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

Variável do Nº de Registro do sinal de entrada da interface


sistema pontos $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
#1264 1 R6442/ R6450/ R6458/ R6466/ R6474/ R6482/ R6490/ R6498/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1265 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1266 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1267 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1268 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1269 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1270 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1271 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1272 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1273 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1274 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1275 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1276 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1277 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1278 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1279 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15
#1280 1 R6443/ R6451/ R6459/ R6467/ R6475/ R6483/ R6491/ R6499/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1281 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1282 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1283 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1284 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1285 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1286 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1287 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1288 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1289 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1290 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1291 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1292 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1293 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1294 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1295 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15

IB-1501373-D 942
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

22.26 Variáveis do sistema (Saída de interface de macro (NC -> CLP))


Função e propósito

Os sinais de saída de interface podem ser enviados substituindo os valores nos Nºs de variável #1100 a #1135,
#1300 e #1395.

Nota
O status dos sinais de entrada de interface pode ser determinado pela leitura dos valores de Nºs de variável.
#1000 a #1035, #1200 a #1295. (Para mais informações sobre as variáveisdo sistema para os sinais de saída,
consulte "22.25 Variáveis do sistema (Entrada de interface de macro (CLP -> NC))".)

Exemplo do primeiro sistema parcial

(a) #1032 (R6436, R6437) #1132 (R6372, R6373) (b)

#1000 #1100

#1031 #1131

#1033 (R6438, R6439) (c) #1133 (R6374, R6375)

#1200 #1300

#1231 #1331

#1034 (R6440, R6441) #1134 (R6376, R6377)

#1232 #1332

#1263 #1363

#1035 (R6442, R6443) #1135 (R6378, R6379)

#1264 #1364

#1295 #1395

(a) Sinal de entrada (b) Sinal de saída (c) Instruções de macro

943 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

Descrição detalhada

O status dos sinais de escrita e saída podem ser gravados para compensar os sinais de saída de #1100 a #1135
e #1300 a #1395.
A saída aqui refere-se à saída da lateral de NC.
Seja por sistema parcial ou comum entre os sistemas parciais, isso depende das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta (parâmetro "#1230 set02/bit07").

Nota
(1) Os últimos valores das variáveis do sistema enviados #1100 e #1135 e #1300 a #1395 são retidos como 1 ou
0. (Eles não são apagados nem quando reiniciados.)
(2) O seguinte se aplica quando qualquer número exceto 1 ou 0 é substituído para #1100 a #1131 e #1300 a #1395.
<Blank> é tratado como 0. Todos os valores diferentes de <blank> ou "0" são tratados como 1.
Quaisquer valores menores que 0.00000001 são indefinidos.

Unidade de dados (32 bits)

Todos os números de saída de #1100 a #1131 podem ser enviados de uma vez substituindo um valor no número
de variável #1132.
Os sinais de saída de #1300 a #1331, #1332 a #1363 e #1364 a #1395 podem ser lidos substituindo um valor nos
números da variável #1133 a #1135. (20 a 231)
Confira a seguir os dados do 1º sistema parcial ($1) até o 8º sistema parcial.

Variável do Nº de Sinal de saída da interface


sistema pontos $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
#1132 32 R6372, R6380, R6388, R6396, R6404, R6412, R6420, R6428,
R6373 R6381 R6389 R6397 R6405 R6413 R6421 R6429
#1133 32 R6374, R6382, R6390, R6398, R6406, R6414, R6422, R6430,
R6375 R6383 R6391 R6399 R6407 R6415 R6423 R6431
#1134 32 R6376, R6384, R6392, R6400, R6408, R6416, R6424, R6432,
R6377 R6385 R6393 R6401 R6409 R6417 R6425 R6433
#1135 32 R6378, R6386, R6394, R6402, R6410, R6418, R6426, R6434,
R6379 R6387 R6395 R6403 R6411 R6419 R6427 R6435

IB-1501373-D 944
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

Unidade de bits
O sinal de saída tem apenas dois valores: "0" e "1".
Sistema $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
parcial
Dispositi- R6372- R6380- R6388- R6396- R6404- R6412- R6420- R6428-
vo R R6379 R6387 R6395 R6403 R6411 R6419 R6427 R6435

Se o valor for comum entre os sistemas parciais, consulte a coluna do primeiro sistema parcial ($1).
Variável do Nº de Registro do sinal de saída da interface
sistema pontos $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
#1100 1 R6372/ R6380/ R6388/ R6396/ R6404/ R6412/ R6420/ R6428/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1101 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1102 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1103 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1104 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1105 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1106 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1107 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1108 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1109 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1110 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1111 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1112 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1113 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1114 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1115 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15
#1116 1 R6373/ R6381/ R6389/ R6397/ R6405/ R6413/ R6421/ R6429/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1117 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1118 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1119 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1120 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1121 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1122 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1123 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1124 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1125 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1126 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1127 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1128 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1129 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1130 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1131 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15

945 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

Variável do Nº de Registro do sinal de saída da interface


sistema pontos $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
#1300 1 R6374/ R6382/ R6390/ R6398/ R6406/ R6414/ R6422/ R6430/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1301 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1302 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1303 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1304 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1305 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1306 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1307 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1308 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1309 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1310 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1311 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1312 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1313 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1314 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1315 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15
#1316 1 R6375/ R6383/ R6391/ R6399/ R6407/ R6415/ R6423/ R6431/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1317 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1318 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1319 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1320 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1321 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1322 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1323 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1324 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1325 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1326 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1327 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1328 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1329 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1330 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1331 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15

IB-1501373-D 946
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

Variável do Nº de Registro do sinal de saída da interface


sistema pontos $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
#1332 1 R6376/ R6384/ R6392/ R6400/ R6408/ R6416/ R6424/ R6432/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1333 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1334 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1335 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1336 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1337 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1338 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1339 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1340 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1341 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1342 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1343 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1344 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1345 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1346 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1347 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15
#1348 1 R6377/ R6385/ R6393/ R6401/ R6409/ R6417/ R6425/ R6433/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1349 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1350 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1351 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1352 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1353 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1354 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1355 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1356 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1357 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1358 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1359 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1360 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1361 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1362 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1363 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15

947 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

Variável do Nº de Registro do sinal de saída da interface


sistema pontos $1 $2 $3 $4 $5 $6 $7 $8
#1364 1 R6378/ R6386/ R6394/ R6402/ R6410/ R6418/ R6426/ R6434/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1365 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1366 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1367 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1368 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1369 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1370 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1371 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1372 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1373 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1374 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1375 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1376 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1377 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1378 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1379 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15
#1380 1 R6379/ R6387/ R6395/ R6403/ R6411/ R6419/ R6427/ R6435/
bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0 bit0
#1381 1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1 bit1
#1382 1 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2 bit2
#1383 1 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3 bit3
#1384 1 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4 bit4
#1385 1 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5 bit5
#1386 1 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6 bit6
#1387 1 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7 bit7
#1388 1 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8 bit8
#1389 1 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9 bit9
#1390 1 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10 bit10
#1391 1 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11 bit11
#1392 1 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12 bit12
#1393 1 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13 bit13
#1394 1 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14 bit14
#1395 1 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15 bit15

IB-1501373-D 948
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

22.27 Variáveis do sistema (Variáveis de acesso ao dispositivo R)


Função e propósito

Usando os números da variável #50000 a #50749, #51000 a #51749, #52000 a #52749, é possível ler os dados
(R8300 a R9799, R18300 a R19799, R28300 a R29799) e substituir um valor na área de backup do usuário do dis-
positivo R.
Nº variável Dispositivo R
#50000 R8300, R8301 Área de backup do usuário (1500 pontos)
#50001 R8302, R8303
:
#50749 R9798, R9799

Nº variável Dispositivo R
#51000 R18300, R18301 Área de backup do usuário (1500 pontos)
#51001 R18302, R18303
:
#51749 R19798, R19799

Nº variável Dispositivo R
#52000 R28300, R28301 Área de backup do usuário (1500 pontos)
#52001 R28302, R28303
:
#52749 R29798, R29799

Descrição detalhada

Essas variáveis leem e escrevem as duas palavras do dispositivo R.


O intervalo de dados dessas variáveis é -2147483648 a 2147483647.
Dependendo da definição do parâmetro de seleção de bit PLC "#6455/ bit0 a 2", essas variáveis podem ser al-
teradas entre o ponto decimal válido e inválido para cada área de backup do usuário.
A posição do ponto decimal quando o ponto decimal válido é selecionado varia de acordo com os parâmetros
"#1003 iunit" (unidade de definição de entrada) e "#1041 I_inch" (polegada inicial). (Isto depende das especifi-
cações do fabricante da máquina-ferramenta.)
#1041 I_inch #1003 iunit
B C D E
0: Métrico Três dígitos após o pon- Quatro dígitos depois Cinco dígitos depois do Seis dígitos depois do
to decimal do ponto decimal ponto decimal ponto decimal
1: Polegada Quatro dígitos depois Cinco dígitos depois do Seis dígitos depois do Sete dígitos após o pon-
do ponto decimal ponto decimal ponto decimal to decimal

Essas variáveis são retidas mesmo quando a alimentação está desligada.


Essas são comuns entre os sistemas parciais.

949 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

Acesso de um programa de usinagem para dispositivo R

[Variáveis de leitura]
Quando a variável #50000 for usada em um programa de usinagem conforme mostrado abaixo, o conjunto de da-
dos no dispositivo R8300 e R8301 serão referenciados.
Dispositivo Valor #50000
G0 X#50000 ;
R8301 0x0001 0x1e240 (hexago-
R8300 0xe240 nal)
R8300,R8301 = 123456 (decimal)

(1) Quando o ponto decimal inválido é selecionado:


Independentemente da definição do parâmetro "#1003 iunit" (unidade de definição de entrada) e "#1041 I_inch"
(polegada inicial), a definição de dados no dispositivo R será o valor do comando.
No caso do exemplo acima, o valor do comando será "X123456.".

(2) Quando o ponto decimal válido é selecionado:


A definição de dados no dispositivo R será lida como um dado com ponto decimal.
A posição do ponto decimal quando será a seguinte de acordo com as definições dos parâmetros "#1003 iunit"
(unidade de definição de entrada) e "#1041 I_inch" (polegada inicial).
#1041 I_inch #1003 iunit
B C D E
0: Métrico X123.456 X12.3456 X1.23456 X0.123456
1: Polegada X12.3456 X1.23456 X0.123456 X0.0123456

[Substituição em variáveis]
Ao substituir um valor para a variável #50001 em um programa de usinagem conforme mostrado abaixo, os dados
serão definidos nos dispositivos R8302 e R8303.

#50001 = 123 ;

R8302,R8303

(1) Quando o ponto decimal inválido é selecionado:


Independentemente da definição dos parâmetros "#1003 iunit" (unidade de definição de entrada) e "#1041
I_inch" (polegada inicial), o valor substituído será definido no dispositivo R.
#50001 Dispositivo Valor
123 (Decimal) R8303 0x0000
= 0x7b (Hex.) R8302 0x007b

Quando um valor com um ponto decimal for substituído para uma variável como "#50001 = 123.456 ;", os
números após o ponto decimal serão truncados, e "123" será definido.

IB-1501373-D 950
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

(2) Quando o ponto decimal válido é selecionado:


De acordo com as definições dos parâmetros "#1003 iunit" (unidade de definição de entrada) e "#1041 I_inch"
(polegada inicial), os valores que são alterados para o número de decimais serão definidos no dispositivo R,
conforme mostrado abaixo.
#1041 I_inch 0: Métrico
#1003 iunit B C D E
#50001 123000 (Decimal) 1230000 (Decimal) 12300000 (Decimal) 123000000 (Decimal)
= 0x1e078 (Hex.) = 0x12c4b0 (Hex.) = 0xbbaee0 (Hex.) = 0x754d4c0 (Hex.)
Disposi- R8303 0x0001 0x0012 0x00bb 0x0754
tivo R8302 0xe078 0xc4b0 0xaee0 0xd4c0

#1041 I_inch 1: Polegada


#1003 iunit B C D E
#50001 1230000 (Decimal) = 12300000 (Decimal) = 123000000 (Decimal) = 1230000000 (Decimal) =
0x12c4b0 (Hex.) 0xbbaee0 (Hex.) 0x754d4c0 (Hex.) 0x49504f80 (Hex.)
Disposi- R8303 0x0012 0x00bb 0x0754 0x4950
tivo R8302 0xc4b0 0xaee0 0xd4c0 0x4f80

Quando um valor com um ponto decimal for substituído para uma variável como "#50001 = 123.456 ;", o valor
será definido diretamente.
#1041 I_inch 0: Métrico
#1003 iunit B C D E
#50001 123456 (Decimal) 1234560 (Decimal) 12345600 (Decimal) 123456000 (Decimal)
= 0x1e240 (Hex.) = 0x12d680 (Hex.) = 0xbc6100 (Hex.) = 0x75bca00 (Hex.)
Disposi- R8303 0x0001 0x0012 0x00bc 0x075b
tivo R8302 0xe240 0xd680 0x6100 0xca00

#1041 I_inch 1: Polegada


#1003 iunit B C D E
#50001 1234560 (Decimal) 12345600 (Decimal) 123456000 (Decimal) 1234560000 (Decimal)
= 0x12d680 (Hex.) = 0xbc6100 (Hex.) = 0x75bca00 (Hex.) = 0x4995e400 (Hex.)
Disposi- R8303 0x0012 0x00bc 0x075b 0x4998
tivo R8302 0xd680 0x6100 0xca00 0xe400

Se o número de decimais dos dados substituídos exceder o número de figuras significantes, o valor será arren-
dondado para o número de figuras significativos e será definido.
Quando "#50001 = 123.4567899 ;".
#1041 I_inch 0: Métrico
#1003 iunit B C D E
#50001 123457 (Decimal) 1234568 (Decimal) 12345679 (Decimal) 123456790 (Decimal)
= 0x1e241 (Hex.) = 0x12d688 (Hex.) = 0xbc614f (Hex.) = 0x75bcd16 (Hex.)
Disposi- R8303 0x0001 0x0012 0x00bc 0x075b
tivo R8302 0xe241 0xd688 0x614f 0xcd16

#1041 I_inch 1: Polegada


#1003 iunit B C D E
#50001 1234568 (Decimal) 12345679 (Decimal) 123456790 (Decimal) 1234567899 (Decimal)
= 0x12d688 (Hex.) = 0xbc614f (Hex.) = 0x75bcd16 (Hex.) = 0x499602db (Hex.)
Disposi- R8303 0x0012 0x00bc 0x075b 0x4996
tivo R8302 0xd688 0x614f 0xcd16 0x02db

951 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

Uso das variáveis de acesso do dispositivo R no comando de controle


Essas variáveis podem ser usadas no comando de controle.
No entanto, observe que o valor da variável e a condição de verdadeiro/falso diferem entre as variáveis válidas e
inválidas de ponto decimal.
SE [#50003 EQ 1] GOTO 30 ;
G00 X100 ;
N30

(1) Quando o ponto decimal inválido é selecionado:


Independentemente da definição do parâmetro "#1003 iunit" (unidade de definição de entrada) e "#1041 I_inch"
(polegada inicial), o valor do dispositivo R de #50003, que tiver a condição verdadeira, será "1".
#50003 Dispositivo Valor
1 (Decimal) R8307 0x0000
= 0x01 (Hex.) R8306 0x0001

(2) Quando o ponto decimal válido é selecionado:


A condição será verdadeira quando #50003 for "1". Assim, o valor do dispositivo R de #50003 será a seguinte
de acordo com a definição dos parâmetros "#1003 iunit" (unidade de definição de entrada) e "#1041 I_inch" (po-
legada inicial).
#1041 I_inch 0: Métrico
#1003 iunit B C D E
#50003 1000 (Decimal) 10000 (Decimal) 100000 (Decimal) 1000000 (Decimal)
= 0x3e8 (Hex.) = 0x2710 (Hex.) = 0x186a0 (Hex.) = 0xf4240 (Hex.)
Dispositi- R8307 0x0000 0x0000 0x0001 0x000f
vo R8306 0x03e8 0x2710 0x86a0 0x4240
#1041 I_inch 1: Polegada
#1003 iunit B C D E
#50003 10000 (Decimal) 100000 (Decimal) 1000000 (Decimal) 10000000 (Decimal)
= 0x2710 (Hex.) = 0x186a0 (Hex.) = 0xf4240 (Hex.) = 0x989680 (Hex.)
Dispositi- R8307 0x0000 0x0001 0x000f 0x0098
vo R8306 0x2710 0x86a0 0x4240 0x9680

IB-1501373-D 952
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

Substituição entre a variável de acesso do dispositivo R e outras variáveis.


[Substituição em variáveis de acesso do dispositivo R]
As variáveis comuns e as variáveis das coordenadas podem ser substituídas pelas variáveis de acesso do dispos-
itivo R.

(Exemplo 1) Variáveis comuns


#101 = -123.456 ;
#50004 = #101 ;

(Exemplo 2) #5063 : Coordenadas de omissão #5063


#50004 = #5063 ;

(1) Quando o ponto decimal inválido é selecionado:


Independentemente das definições dos parâmetros "#1003 iunit" (unidade de definição de entrada) e "#1041
I_inch" (polegada inicial), o valor arredondado será definido no dispositivo R.
Quando a variável comum e de coordenada no exemplo acima forem "-123.456":
#50004 Dispositivo Valor
-123 (Decimal) = 0xffffff85 (Hex.) R8309 0xffff
R8308 0x0085

(2) Quando o ponto decimal válido é selecionado:


A substituição será a seguinte de acordo com as definições do parâmetro "#1003 iunit" (unidade de definição
iunit) e "#1041 I_inch" (polegada inicial).
#1041 I_inch 0: Métrico
#1003 iunit B C D E
#50004 -123456 (Decimal) = -1234560 (Decimal) = -12345600 (Decimal) = -123456000 (Decimal) =
0xfffe1dc0 (Hex.) 0xffed2980 (Hex.) 0xff439f00 (Hex.) 0xf8a43600 (Hex.)
Disposi- R8309 0xfffe 0xffed 0xff43 0xf8a4
tivo R8308 0x1dc0 0x2980 0x9f00 0x3600
#1041 I_inch 1: Polegada
#1003 iunit B C D E
#50004 -1234560 (Decimal) = -12345600 (Decimal) = -123456000 (Decimal) = -1234560000 (Decimal) =
0xffed2980 (Hex.) 0xff439f00 (Hex.) 0xf8a43600 (Hex.) 0xb66a1c00 (Hex.)
Disposi- R8309 0xffed 0xff43 0xf8a4 0xb66a
tivo R8308 0x2980 0x9f00 0x3600 0x1c00

953 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

[Substituição de variáveis de acesso do dispositivo R]


#50005 = 123.456789 ;
#102 = #50005 ;

(1) Quando o ponto decimal inválido é selecionado:


Independentemente das definições dos parâmetros "#1003 iunit" (unidade de definição de entrada) e "#1041
I_inch" (polegada inicial), #102 será "123".

(2) Quando o ponto decimal válido é selecionado:


A substituição será a seguinte de acordo com as definições do parâmetro "#1003 iunit" (unidade de definição
iunit) e "#1041 I_inch" (polegada inicial).
#1041 I_inch 0: Métrico
#1003 iunit B C D E
#102 123.4570 123.4568 123.4568 123.4568

#1041 I_inch 1: Polegada


#1003 iunit B C D E
#102 123.4568 123.4568 123.4568 123.4568

Precauções

(1) A posição do ponto decimal é alterada de acordo com as definições dos parâmetros "#1003 iunit" (unidade de
definição de entrada) e "#1041 I_inch" (polegada inicial). Corrija a posição do ponto decimal ao considerar essas
definições de parâmetro ao definir um número para um dispositivo R.
(2) Essas variáveis não lidam com <Blank>. Se #0<Blank> for substituído, será convertido para "0".
Portanto, ao comparar essa variável após substituir #0<Blank> e #0<Blank> por uma expressão condicional
(EQ), ela não será realizada.
(3) Se um valor superior ao intervalo permitido for substituído por essa variável, ocorrerá um erro de programa
(P35).
(4) Quando esses valores forem usados como ponto de decimal inválido, as definições de "#1078 Decpt2" (tipo de
ponto de decimal 2) e "#8044 UNIT*10" não serão aplicadas.
(5) Quando um gráfico estiver sendo verificado, escrever no dispositivo R não será executado mesmo se um valor
for substituído por essas variáveis.
Para a leitura dessas variáveis (referência ao valor de dispositivo R) durante a verificação de um gráfico, "0" é
sempre lido.

IB-1501373-D 954
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

22.28 Variáveis do sistema (leitura de dados CLP)


Função e propósito

Os dados de PLC podem ser gravados com as variáveis do sistema.


Nº variável Aplicação
#100100 Designação do tipo de dispositivo
#100101 Designação do Nº de dispositivo
#100102 Número de designação de bytes de leitura
#100103 Designação de bit de leitura
#100110 Leitura de dados CLP

Nota
(1) Estes podem ser usados somente com alguns modelos.
(2) Os dispositivos que podem ser lidos são limitados.

Descrição detalhada

Os dados de PLC são gravados com os cinco blocos a seguir usando essas cinco variáveis do sistema.
#100100 = 1 ; Designa o tipo de dispositivo.
#100101 = 0 ; Designa o número do dispositivo.
#100102 = 1 ; Designa o número de bytes.
#100103 = 2 ; Designa o bit. (Válido somente ao ler bits de dispositivo de palavras.)
#100=#100110; Lê os dados de PLC.

Designação do dispositivo (#100100)

(1) Variável do sistema para designação do dispositivo


O tipo de dispositivo a ser gravado pode ser designado ao substituir o valor de designação do dispositivo nessa
variável do sistema.
Se os dados forem lidos sem a designação dessa variável, eles serão gravados como se o valor mínimo (0:
dispositivo M) do valor de designação do dispositivo fosse designado. Uma vez designado, a definição será
mantida até que o dispositivo seja designado de novo ou reiniciado.
Ocorrerá um erro de programa (P39) se um dispositivo não existente for definido.

(2) Valor de designação do dispositivo


[Séries M800/M80]
Valor de Dispositivo Uni- Nº de dispositi- Valor de Dispositivo Unidade Nº de dispositi-
desig- dade vo desig- vo
nação do nação do
dispositivo dispositivo
0 M Bit M0 a M61439 10 F Bit F0 a F2047
1 D Palavra D0 a D4095 13 L Bit L0 a L1023
2 C Bit C0 a C511 18 V Bit V0 a V511
4 X (*1) Bit X0 a X1FFF 19 ST Bit ST0 a ST127
5 Y (*1) Bit Y0 a Y1FFF 20 SD Palavra SD0 a SD2047
6 R Palavra R0 a R32767 21 SB (*1) Bit SB0 a SB3FF
7 T Bit T0 a T2047 22 SW (*1) Palavra SW0 a SW3FF
9 SM Bit SM0 a SM2047 23 B (*1) Bit B0 a BDFFF
24 W (*1) Palavra W0 a W2FFF

955 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

[Série C80]
Valor de Dispositivo Uni- Nº de Valor de Dispositivo Uni- Nº de
desig- dade dispositivo desig- dade dispositivo
nação do nação do
dispositivo dispositivo
0 M Bit M0 a M61439 10 F Bit F0 a F2047
1 D Palavra D0 a D8191 13 L Bit L0 a L1023
2 C Bit C0 a C511 18 V Bit V0 a V511
4 X (*1) (*2) Bit X0 a X1FFF 19 ST Bit ST0 a STI27
5 Y (*1) (*2) Bit Y0 a Y1FFF 20 SD Palavra SD0 a SD4095
6 R (*2) Palavra R0 a R32767 21 SB (*1) Bit SB0 a SB3FF
7 T Bit T0 a T2047 22 SW (*1) Palavra SW0 a SW1023
9 SM (*2) Bit SM0 a SM4095 23 B (*1) Bit B0 a BDFFF
24 W (*1) Palavra W0 a W2FFF

A unidade indica o valor de dados por número de dispositivo. "Word" é 16 bits, e "Bit" é um bit.
(*1) Dispositivo do qual o número de dispositivo é indicado em notação hexadecimal.
(*2) O dispositivo marcado por um asterisco (*) na coluna Dispositivo possui um uso determinado. Portanto, não
use o número de dispositivo não definido mesmo para um dispositivo vazio.

Designação do número do dispositivo (#100101)

O parâmetro a ser gravado é designado ao substituir o número do dispositivo nessa variável do sistema.
Converta um dispositivo expresso como hexadecimal em decimal quando estiver designando.
Se os dados forem lidos sem a designação desse número, eles serão gravados como se o número mínimo do dis-
positivo (0) fosse designado. Uma vez designado, a definição será mantida até que o número do dispositivo seja
designado de novo ou reiniciado.
Ocorrerá um erro de programa (P39) se um número de dispositivo não existente for definido.

Número de designação de bytes (#100102)

(1) Variável do sistema para designação de número de bytes


O tamanho da leitura é designado pela substituição do número do valor de designação de bytes nessa variável
do sistema.
Se os dados forem lidos sem a designação desse número, eles serão gravados como se o valor mínimo de des-
ignação do dispositivo (0: dispositivo M) fosse designado. Uma vez designado, a definição será mantida até que
o número de bytes seja designado de novo ou reiniciado.
Ocorrerá um erro de programa (P39) se um número de bytes que não existe nas definições for configurado.

(2) Número do valor de designação de bytes


Número do Ler em dados Operação
valor de Taman- Sinal Intervalo Dispositivo de pala- Dispositivo de bit
desig- ho vras
nação de
bytes
0 1 bit - 0a1 O número de bits desig- Os bits para o número de dispos-
nado é gravado. itivo designado são gravados.
1 1 byte Não 0 a 255 O byte de baixa ordem 8 bits são lidos a partir do Nº de
101 Sim -128 a 127 é gravado. dispositivo designado
2 2 byte Não 0 a 65535 Dois bytes são grava- 16 bits são lidos a partir do Nº de
102 Sim -32768 a 32767 dos. dispositivo designado
4 4 byte Não 0 a 4294967295 O dispositivo designa- 32 bits são lidos a partir do Nº de
104 Sim -2.147.483.648 do (L) e o próximo dis- dispositivo designado
a 2.147.483.647 positivo (H) são
gravados.
0 a 4 são designados sem um sinal, e 101 e 104 são designados com um sinal.

IB-1501373-D 956
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22 Variáveis de sistema

Designação do bit (#100103)

(1) Variável do sistema para designação do bit


O bit a ser gravado é designado ao substituir o valor de designação do bit nessa variável do sistema.
A designação é válida somente para a leitura dos bits para um dispositivo de 16 bits e é inválida para os outros.
Se os dados forem lidos sem a designação desse número, eles serão lidos como se o valor mínimo de desig-
nação do bit (0: bit 0) fosse designado. Uma vez designado, a definição será mantida até que o bit seja desig-
nado de novo ou reiniciado.
Ocorrerá um erro de programa (P39) se um bit não existente for definido.

(2) Valor de designação de bits


Valor de desig- Bit gravado
nação de bits
0 Bit 0
1 Bit 1
: :
15 Bit 15

Leitura de dados PLC (#100110)

Os dados do dispositivo designado são gravados com essa variável do sistema.


Consulte a tabela para obter o número de designação de bytes para detalhes sobre o intervalo de gravação de da-
dos.

Exemplo de programa

(1) Para ler um dispositivo de bit


#100100 = 0 ; Designa [dispositivo M].
#100101 = 0 ; Designa [Nº de dispositivo 0].
#100102 = 0 ; Designa [Bit].
#100 = #100110; Lê M0 (um bit).
#100102 = 1 ; Designa [1 byte].
#101 = #100110; Lê M0 a M7 (8 bits).
(Se M7 a M0 for 0001 0010, isso será #102 = 18 (0x12).)
#100102 = 102 ; Designa [dois bytes assinados]
#102 = #100110; Lê M0 a M15 (16 bits).
(Se M15 a M0 for 1111 1110 1101 1100, isso será #102 = -292 (0xFEDC).)
#100102 = 4 ; Designa [4 byte].
#104 = #100110; Lê M0 a M31 (32 bits).
(Se M31 a M0 for 0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111 1000,
#104 = 305419896 (0x12345678).)

957 IB-1501373-D
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22 Variáveis de sistema

(2) Para ler um dispositivo de palavras


#100100 = 1 ; Designa [dispositivo D].
#100101 = 0 ; Designa [Nº de dispositivo 0].
#100102 = 0 ; Designa [Bit].
#100103 = 1 ; Designa [Bit 1].
#100 = #100110; Lê o bit 1 D0.
(Se D0 = 0x0102, #101 =1.)
#100102 = 1 ; Designa [1 byte].
#101 = #100110; Lê o byte de baixa ordem de D0.
(Se D0 = 0x0102, #101 =2.)
#100102 = 2 ; Designa [2 byte].
#102 = #100110; Lê D0. (Se D0 = 0x0102, #102 =258.)
#100102 = 104 ; Designa [quatro bytes assinados]
#104 = #100110; Lê D0 e D1.
(Se D0 = 0xFFFE e D1 = 0xFFFF, #104 =-2.)

Precauções

(1) Conforme os dados de PLC são lidos de maneira não sincronizada a partir da execução de ladder, eles não
serão necessariamente àqueles obtidos quando o programa foi executado. Atente-se ao ler dispositivos que es-
tão mudando.
(2) Se for realizada um tentativa de leitura de um dispositivo não existente pela designação do número de dispos-
itivo e de bytes, o valor 0 será gravado somente para a seção não existente.
(3) Quando "1" for definido para o parâmetro "#1316 CrossCom", #100100 a #100110 não podem ser usados como
variáveis do sistema para ler dados PLC.

IB-1501373-D 958
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22 Variáveis de sistema

22.29 Variáveis do sistema (Seleção de objeto interferindo)


Descrição detalhada

Selecione 16 objetos de interferência para usar na verificação de interferência III com variáveis de sistema ou reg-
istrado de R.
Consulte o "Manual de interface PLC" (IB-1501272) para registro de R.
Ao selecionar um objeto de interferência, determine as especificações do objeto de interferência selecionado e do
deslocamento do sistema de coordenadas do modelo de interferência 1.
O comando escrever para as variáveis do sistema (#40000 a #40097) está disponível somente nos programas mac-
ro do fabricante da máquina (O100010000 a O199999998).
Variável Registro R Item Detalhes Intervalo de definição
do sistema (unidade)
Superior: Variável do
sistema
Inferior: Registro R
#40000 R20304 Designação para ativar/ Defina ativar/desativar para 0 a 65535 (decimal)
desativar o objeto de in- cada objeto de interferência.
terferência
Designação de bit (0: ativar 1:
desativar)
bit0: Desabilita o primeiro objeto 0x0000 a 0xFFFF (hexa-
interferindo decimal)
:
bitF: Desabilita o 16º objeto inter-
ferindo
#40001 R20305 Preliminar 0
0
40002 R20306 Seleção do primeiro obje- Selecione o número de definição 0 a 128 (0: não selecionado)
to interferindo do objeto de interferência a ser
usado. 0 a 128 (0: não selecionado)

#40003 R20307 1ª especificação do objeto Na especificação do sólido con- 0 a 3


de interferência figurada da definição do objeto
de interferência, especifique a
área de alarme/área de aviso/
definição do sólido inválida do
sólido no qual o método de mu-
dança for selecionado.
0, 1: Área de alarme 0a3
2: Área de aviso
3: Definição do sólido inválida
#40004 R20308 (L) 1º sistema de coordena- Defina o deslocamento do siste- -99999.999 a 99999.999
R20309 (H) das do modelo de inter- ma de coordenadas interferindo (mm) (valor do raio)
ferência com um valor de raio. (direção
Deslocamento do eixo I 1 do eixo I) (*1)
#40005 R20310 (L) 1º sistema de coordena- Defina o deslocamento do siste-
R20311 (H) das do modelo de inter- ma de coordenadas interferindo -99999999 a 99999999
ferência com um valor de raio. (direção (μm) (valor do raio)
Deslocamento do eixo J 1 do eixo J) (*1)
#40006 R20312 (L) 1º sistema de coordena- Defina o deslocamento do siste-
R20313 (H) das do modelo de inter- ma de coordenadas interferindo
ferência com um valor de raio. (direção
Deslocamento do eixo K 1 do eixo K) (*1)
: :

959 IB-1501373-D
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22 Variáveis de sistema

Variável Registro R Item Detalhes Intervalo de definição


do sistema (unidade)
Superior: Variável do
sistema
Inferior: Registro R
#40077 R20426 Seleção do 16º objeto in- O mesmo que acima O mesmo que acima
terferindo
#40078 R20427 16ª seleção de especifi- O mesmo que acima O mesmo que acima
cação do objeto de inter-
ferência
#40079 R20428 (L) 16º sistema de coordena- O mesmo que acima O mesmo que acima
R20429 (H) das do modelo de inter-
ferência
Deslocamento do eixo I 1
#40080 R20430 (L) 16º sistema de coordena- O mesmo que acima O mesmo que acima
R20431 (H) das do modelo de inter-
ferência
Deslocamento do eixo J 1
#40081 R20432 (L) 16º sistema de coordena- O mesmo que acima O mesmo que acima
R20433 (H) das do modelo de inter-
ferência
Deslocamento do eixo K 1
#40082 R20434 Primeiro objeto interferin- Selecione um objeto interferindo 0 a 65535 (decimal)
do que você não verifica a inter- 0x0000 a 0xFFFF (hexa-
Verificação de interferên- ferência com o primeiro objeto decimal)
cia III: Especificando o ob- interferindo.
jeto interferindo bit0: Desabilita o 1º objeto de in-
desativado terferência (dados de inércia)
bit1: Desabilita o segundo objeto
interferindo
:
bitF: Desabilita o 16º objeto inter-
ferindo
#40083 R204325 Segundo objeto interferin- Selecione um objeto interferindo 0 a 65535 (decimal)
do que você não verifica a inter- 0x0000 a 0xFFFF (hexa-
Verificação de interferên- ferência com o segundo objeto decimal)
cia III: Especificando o ob- interferindo.
jeto interferindo bit0: Desabilita o primeiro objeto
desativado interferindo
bit1: Desabilita o 2º objeto de in-
terferência (dados de inércia)
:
bitF: Desabilita o 16º objeto inter-
ferindo
: :
#40097 R20449 16º objeto interferindo Selecione um objeto interferindo 0 a 65535 (decimal)
Verificação de interferên- que você não verifica a inter- 0x0000 a 0xFFFF (hexa-
cia III: Especificando o ob- ferência com o 16º objeto inter- decimal)
jeto interferindo ferindo.
desativado bit0: Desabilita o primeiro objeto
interferindo
bit1: Desabilita o segundo objeto
interferindo
:
bitF: Desabilita o 16º objeto de
interferência (dados de inércia)
(*1) O deslocamento do sistema de coordenadas do modelo de interferência é a soma dos deslocamentos do siste-
ma de coordenadas do modelo de interferência 1 e 2.

IB-1501373-D 960
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22 Variáveis de sistema

Verificação de interferência III: designação do objeto de interferência desabilitada


(Exemplo) Caso você não verifique a interferência entre o 1º e o 2º objeto de interferência
"R20434 (#40082): 0x0002 (desabilitar o 2º objeto de interferência)" ou "R20435 (#40083): 0x0001 (desabilitar o 1º
objeto de interferência)"
Como cada objeto de interferência é designado para realizar uma verificação de interferência, a definição da veri-
ficação de interferência III especificado o objeto de interferência desabilitado é repetida. Mas, se um dos dois estiver
na definição desabilitada, a verificação de interferência não será realizada.

Lateral traseira da haste (sem Lateral traseira da haste (com uma peça de trabalho)
uma peça de trabalho)
Primeiro objeto de interferência
(parte traseira da peça do spin- Primeiro objeto de interferência 2º objeto de interferência (parte da peça de
dle) (parte traseira da peça do spindle) trabalho)

Ao especificar a interferência III desabilitada entre a lateral traseira da haste (1º


objeto de interferência) e a parte da peça de trabalho (2º objeto de interferência),
essas duas partes serão tratadas como um objeto de interferência.

Precauções

(1) Quando a seleção do objeto de interferência for inserida com as variáveis do sistema, a variável do sistema na
qual o intervalo de comando inteiro será definida no registro de R com o valor após o ponto decimal ser ignora-
do.
(a) Quando qualquer valor fora do intervalo de definição for inserido de #40000 a #40097, os 16 bits de baixa
ordem do valor de entrada serão definidos no registro do R.
(b) Quando "#0" <empty> for inserido de #40000 a #40097, "0" será definido no registro do R.
(2) Ocorrerá um erro de programa (P241) se um comando escrito for realizado para a variável do sistema (#40000
a #40097) em um programa exceto para o programa macro do fabricante da máquina.

961 IB-1501373-D
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22 Variáveis de sistema

22.30 Variáveis do sistema (variáveis de acesso do dispositivo ZR) [C80]


Descrição detalhada

As variáveis do sistema que podem ler e escrever dados a partir e para o dispositivo ZR são fornecidas por 2.250
conjuntos (#50000 a #52749).
Os dados podem ser lidos e escritos entre os programas de usinagem NC e de sequência RCPU usando o dispos-
itivo ZR conforme mostrado abaixo.
A manipulação do dispositivo ZR no programa de sequência RCPU depende das especificações do fabricante da
máquina-ferramenta.
Consulte o Manual de interface PLC (IB-1501272) para o comando DDWR/DDRD.

RCPU C80
Programa de sequência Dispositivo ZR Programa de usinagem NC

ZR50000
D(P).DDWR ZR50001 G00 X#50000 Y#50001 ;
ZR50002 G01 Z-100. F1000 ;
ZR50003 :
: G31 Z-150. F100 ;
D(P).DDRD
ZR51998 #50999 = #5063 ;
ZR51999 M30 ;

Número de conjuntos da variável

A tabela abaixo mostra uma lista de variáveis específicas para C80.


A variável de acesso do dispositivo ZR é baseada em dados do tipo comprido e em um dispositivo ZR em dados
do tipo palavra.
Portanto, quando essa variável for lida ou um valor for substituído por essa variável, ela lê e escreve duas palavras
do dispositivo ZR. A correspondência entre os números da variável de acesso do dispositivo ZR e os do dispositivo
ZR é mostrada abaixo.
Número da variável (2.250 conjuntos) Dispositivo ZR correspondente (4.500 unidades)
#50000 - #50749 #50000 ZR50000, ZR50001
#50001 ZR50002, ZR50003
#50002 ZR50004, ZR50005
: :
#50000+n ZR50000+2n, ZR50000+2n+1
: :
#52749 ZR55498, ZR55499
#51000 - #51749 #51000 ZR52000, ZR52001
: :
#51749 ZR53498, ZR53499
#52000 - #52749 #52000 ZR54000, ZR54001
: :
#52749 ZR55498, ZR55499

(1) O intervalo de dados dessas variáveis é -2147483648 a 2147483647.


(2) O backup será realizado no dispositivo ZR mesmo quando a alimentação estiver DESLIGADA. Sendo assim, o
valor será mantido após a alimentação tiver sido LIGADA de novo.

IB-1501373-D 962
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
22 Variáveis de sistema

(3) Cada área de backup do usuário poderá selecionar se essa variável será usada com o ponto decimal válido ou
inválido de acordo com as especificações do fabricante da máquina-ferramenta (parâmetro "#6455 bit0 -bit2").
(4) Quando o "ponto de decimal válido" for selecionado, a posição dele dependerá das especificações do fabricante
da máquina-ferramenta [parâmetros "#1003 iunit" (unidade de definição de entrada) e "#1041 I_inch" (polegada
inicial)].
Portanto, para definir um valor numérico para o dispositivo ZR, considere a posição do ponto decimal de acordo
com esses parâmetros.
A tabela abaixo mostra o número de dígitos válido após o ponto decimal.
#1041 I_inch #1003 iunit
B C D E
Métrico 3 dígitos 4 dígitos 5 dígitos 6 dígitos
Polegada 4 dígitos 5 dígitos 6 dígitos 7 dígitos

963 IB-1501373-D
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22 Variáveis de sistema

IB-1501373-D 964
23
Ap. 1: Ciclos fixos

965 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
23 Ap. 1: Ciclos fixos

23Ap. 1: Ciclos fixos


[G81(O100000810) Furação, furação ponto a pon- [G84(O100000840) Ciclo de toque]
to]
G.1 ; G.1 ;
IF[#30] GOTO1 ; IF[#30] GOTO9 ;
Z#2 G#6 H#7 ; Z#2 G#6 H#7 ;
#2=##5#3003=#8 OR1 ; #2=##5#3003=#8 OR1#3004=#9 OR3 ;
G1 Z#3 ; IF[#11] GOTO1 ;
IF[#4 EQ#0] GOTO2 ; GOTO2 ;
G4 P#4 ; N1 ;
N2 ; IF[#14] GOTO5 ;
#3003=#8 ; N2 G1 Z#3 ;
G0 Z-#3-#2, I#23 ; GOTO7 ;
N1 M99 ; N5 ;
#29=0#28=#11 ;
[G82(O100000820) furação, rebaixamento] DO1 ;
G.1 ; #29=#29+#11 ;
IF[#30] GOTO1 ; IF[ ABS[#29] GE[ ABS[#3]]] GOTO6 ;
Z#2 G#6 H#7 ; G1 Z#28 ;
#2=##5#3003=#8 OR1 ; M#53 ;
G1 Z#3 ; G1 Z-#14 ;
G4 P#4 ; M#54 ;
#3003=#8 ; #28=#11+#14 ;
G0 Z-#3-#2, I#23 ; END1 ;
N1 M99 ; N6 G1 Z#3-#29+#28 ;
N7 G4 P#4 ;
[G83(O100000830) Ciclo de perfuração de furo M#53 ;
profundo]
G.1 ; #3900=1 ;
IF[#30] GOTO2 ; G1 Z-#3 ;
#29=#11#28=0 ; #3004=#9 ;
Z#2 G#6 H#7 ; G4 P#56 ;
#2=##5#3003=#8 OR1 ; M#54 ;
DO1 ; #3003=#8 ;
#28=#28-#11#26=-#28-#29 ; G0 Z-#2, I#23 ;
Z#26 ; N9 M99 ;
IF[ ABS[#28] GE[ ABS[#3]]] GOTO1 ;
G1 Z#29 ;
G0 Z#28 ;
#29=#11+#14 ;
END1 ;
N1 G1 Z#3-#26 ;
IF[#4 EQ#0] GOTO3 ;
G4 P#4 ;
N3 ;
#3003=#8 ;
G0 Z-#3-#2, I#23 ;
N2 M99 ;

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23 Ap. 1: Ciclos fixos

[G85(O100000850) Boring 1] [G88(O100000880) Boring 3]


G.1 ; G.1 ;
IF[#30] GOTO1 ; IF[#30] GOTO1 ;
Z#2 G#6 H#7 ; Z#2 G#6 H#7 ;
#2=##5#3003=#8 OR1 ; #2=##5#3003=#8 OR1 ;
G1 Z#3 ; G1 Z#3 ;
IF[#4 EQ#0] GOTO2 ; G4 P#4 ;
G4 P#4 ; #3003=#8 ;
N2 ; M5 ;
#3003=#8 ; #3003=#8 OR1 ;
Z-#3 ; G0 Z-#3-#2 ;
G0 Z-#2, I#23 ; #3003=#8 ;
N1 M99 ; M3 ;
N1 M99 ;
[G86(O100000860) Boring 2]
G.1 ; [G89(O100000890) Boring 4]
IF[#30] GOTO1 ; G.1 ;
Z#2 G#6 H#7 ; IF[#30] GOTO1 ;
#2=##5#3003=#8 OR1 ; Z#2 G#6 H#7 ;
G1 Z#3 ; #2=##5#3003=#8 OR1 ;
G4 P#4 ; G1 Z#3 ;
M5 ; G4 P#4 ;
G0 Z-#3-#2 ; #3003=#8 ;
#3003=#8 ; Z-#3 ;
M3 ; G0 Z-#2, I#23 ;
N1 M99 ; N1 M99 ;

[G87(O100000870) Furação inversa] G73(O100000831) Ciclo de passos]


G.1 ; G.1 ;
IF[#30] GOTO1 ; IF[#30] GOTO2 ;
#3003=#8 OR1 ; #29=0#28=#11 ;
M19 ; Z#2 G#6 H#7 ;
X#12 Y#13 ; #2=##5#3003=#8 OR1 ;
#3003=#8 ; DO1 ;
Z#2 G#6 H#7 ; #29=#29+#11 ;
#3003=#8 OR1 ; IF[ ABS[#29] GE[ ABS[#3]]] GOTO1 ;
G1 X-#12 Y-#13 ; G1 Z#28 ;
#3003=#8 ; G4 P#4 ;
M3 ; G0 Z-#14 ;
#3003=#8 OR1 ; #28=#11+#14 ;
Z#3 ; END1 ;
M19 ; N1 G1 Z#3-#29+#28 ;
G0 X#12 Y#13 ; G4 P#4 ;
Z-#2-#3 ; #3003=#8 ;
#3003=#8 ; G0 Z-#3-#2, I#23 ;
X-#12 Y-#13 ; N2 M99 ;
M3 ;
N1 M99 ;

967 IB-1501373-D
Série M800/M80/C80 Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2)
23 Ap. 1: Ciclos fixos

[G74(O100000841) Ciclo de rosqueamento inver- [G75(O100000851) Ciclo de corte circular]


so]
G.1 ; G.1 ;
IF[#30] GOTO9 ; IF[#30] GOTO1 ;
Z#2 G#6 H#7 ; #28=#18 ;
#2=##5#3003=#8 OR1#3004=#9 OR3 ; IF[#28 GE0] GOTO2 ;
IF[#11] GOTO1 ; #27=3#28=-#28 ;
GOTO2 ; GOTO3 ;
N1 ; N2#27=2 ;
IF[#14] GOTO5 ; N3#26=#4 ;
N2 G1 Z#3 ; IF[#26 GE#28] GOTO1 ;
GOTO7 ; Z#2 G#6 H#7 ;
N5 ; #2=##5#3003=#8 OR1 ;
#29=0#28=#11 ; G1 Z#3 ;
DO1 ; #28=#28-#26#29=#28/2 ;
#29=#29+#11 ; G#27 X-#28 I-#29 ;
IF[ ABS[#29] GE[ ABS[#3]]] GOTO6 ; I#28 P1 ;
G1 Z#28 ; X#28 I#29 ;
M#53 ; #3003=#8 ;
G1 Z-#14 ; G0 Z-#3-#2, I#23 ;
M#54 ; N1 M99 ;
#28=#11+#14 ;
END1 ; [G76(O100000861) Perfuração fina]
N6 G1 Z#3-#29+#28 ; G.1 ;
N7 G4 P#4 ; IF[#30] GOTO1 ;
M#53 ; Z#2 G#6 H#7 ;
#3900=1 ; #2=##5#3003=#8 OR1 ;
G1 Z-#3 ; G1 Z#3 ;
#3004=#9 ; M19 ;
G4 P#56 ; X#12 Y#13 ;
M#54 ; G0 Z-#3-#2 ;
#3003=#8 ; #3003=#8 ;
G0 Z-#2, I#23 ; X-#12 Y-#13 ;
N9 M99 ; M3 ;
N1 M99 ;

IB-1501373-D 968
Índice Remissivo
Consulte o Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (1/2) para o Capítulo 14 e para os capítulos anteriores
(página 448 e anteriores).
Consulte o Manual de Programação (Sistema da Central de Usinagem) (2/2) para o Capítulo 15 e para os próximos capítulos
(página 449 e posteriores).

Símbolos Como definir o sistema de coordenadas característico


!n (!m ...) L ..................................................................... 532 usando ângulos de projeção .......................................... 725
/ ....................................................................................... 17 Como definir o sistema de coordenadas característico
/n ..................................................................................... 19 usando dois vetores ....................................................... 723
Como definir o sistema de coordenadas característico
A usando os ângulos de Euler .......................................... 717
Aceleração/desaceleração de inclinação de constante Como definir o sistema de coordenadas característico
de avanço de corte ........................................................ 158 usando os ângulos de rotação-passo-inclinação ........... 719
Aceleração/desaceleração de pré-interpolação de Como definir o sistema de coordenadas característico
aceleração variável ....................................................... 609 usando os três pontos em um plano .............................. 721
Aceleração/desaceleração do avanço rápido Compensação da ferramenta ........................................ 240
com inclinação constante .............................................. 145 Compensação da posição da ferramenta ...................... 670
Aceleração/desaceleração em várias etapas de Compensação de comprimento da ferramenta/
inclinação constante de avanço rápido ......................... 150 Cancelamento ................................................................ 246
Adição de salto opcional de bloco ................................... 19 Compensação de raio da ponta da ferramenta
Alocação do conjunto de gerenciamento de vida (para sistema central de usinagem) .............................. 299
útil para os sistemas múltiplos ....................................... 528 Compensação de raio de ferramenta tridimensional
Alocação do número de conjuntos de deslocamento (compensação de sentido vertical da ferramenta) ......... 756
da ferramenta para sistemas parciais ........................... 244 Compensação do comprimento da ferramenta ao longo
Alta precisão simultânea do sistema múltiplo ................ 613 do eixo da ferramenta .................................................... 677
Arco ............................................................................... 377 Compensação do raio da ferramenta ............................ 251
Arredondamento de canto I ........................................... 452 Compensação tridimensional do raio da ferramenta ..... 303
Arredondamento de canto II .......................................... 459 Controle de alta precisão ............................................... 580
Ativar dados de seleção de objeto interferindo ............. 868 Controle de alta precisão e velocidade .......................... 615
Avanço de dígito F1 ...................................................... 131 Controle de alta precisão e velocidade I, II, III ............... 615
Avanço de tempo inverso .............................................. 136 Controle de alta precisão inicial ..................................... 612
Avanço por minuto/Avanço por revolução (avanço Controle de direção do eixo da ferramenta ................... 730
assíncrono/Avanço síncrono) ........................................ 133 Controle de linha normal ................................................ 476
C Controle de posição de spindle (Controle de eixo C/spindle) .... 228
Controle de tolerância .................................................... 605
Chamada de macro de código G .................................. 406
Controle de velocidade constante de superfície ............ 219
Chamada de macro de comando diverso (para chamada
Controle do ponto central da ferramenta ....................... 684
de macro de código M, S, T, B) ..................................... 407
Controle parcial de subsistema I ................................... 551
Chamada de modal A (chamada de comando de movimento) ... 402
Controle SSS ................................................................. 600
Chamada do subprograma .................................... 382, 388
Conversão de coordenada tridimensional ..................... 804
Chamada modal B (para cada bloco) ............................ 404
Conversão entre sistema de polegadas/métrico ............. 32
Chamadas de macro simples ........................................ 398
Coordenadas da peça de trabalho mudando durante a
Chanfro de canto I ......................................................... 450
compensação de raio .................................................... 297
Chanfro de canto I/Arredondamento de canto I ............ 450
Corte circular ........................................................... 81, 360
Chanfro de canto II ........................................................ 457
Corte de rosca ................................................................. 58
Chanfro de canto II / Arredondamento de canto II ........ 457
Corte de rosca com passo constante .............................. 58
Ciclo de furação passo a passo .................................... 356
Corte de rosca em polegadas .......................................... 62
Ciclo de furação passo a passo reverso ....................... 358
Ciclo de furação profunda ............................................. 332 D
Ciclo de furação profunda de diâmetro pequeno .......... 334 Definição das coordenadas da peça de trabalho
Ciclo de rosqueamento ................................................. 337 no modo de ciclo fixo ..................................................... 367
Ciclo do furo do parafuso .............................................. 375 Definição de limitação da velocidade do spindle ........... 226
Ciclo fixo especial .......................................................... 374 Definição de sistema de coordenadas ........................... 782
Ciclos fixos ............................................................ 326, 966 Definição do sistema de coordenadas automática ........ 774
Comando da taxa de avanço G00 (comando ,F) .......... 125 Definição do sistema de coordenadas locais ................ 784
Comando de ângulo linear ............................................ 461 Definição e deslocamento do sistema de coordenadas
Comando de coordenada polar ....................................... 97 da peça de trabalho ....................................................... 788
Comandos de controle .................................................. 426 Definir selecionando a superfície de usinagem registrada ... 727
Comandos de macro de usuário ................................... 422 Desaceleração de canto do modo de alta velocidade ... 642
Comandos de operação ................................................ 422 Descrição detalhada para instrução de chamada de macro ... 409
Comandos de saída externa ......................................... 429 Designação da taxa de avanço e efeitos sobre eixos
Comandos G41/G42 e designação I, J, K ..................... 271 de controle ..................................................................... 141
Como definir o sistema de coordenadas característico Designação de diâmetro do valor de compensação ...... 295
usando a direção do eixo da ferramenta ....................... 728 Deslocamento da posição da ferramenta ...................... 316
Detalhes da operação de usinagem da superfície inclinada .. 738 G127 .............................................................................. 496
G140, G141, G142 ........................................................ 548
E
G16 .................................................................................. 97
Entrada de comando com incremento decimal ................. 7 G160 .............................................................................. 890
Entrada de dados de compensação pelo programa ...... 505 G17, G18, G19 ................................................................ 56
Entrada de dados de compensação pelo programa G17, G18, G19 e G02, G03 ............................................. 64
(ferramenta de torneamento) ........................................ 511 G186 .............................................................................. 868
Entrada de formato da ferramenta por programa .......... 513 G20,G21 .......................................................................... 32
Entrada de parâmetro pelo programa ........................... 502 G22/G23 ........................................................................ 866
Entrada de rotação das coordenadas por parâmetro .... 832 G27 ................................................................................ 863
Escalonamento .............................................................. 849 G28,G29 ........................................................................ 853
Exemplos reais de uso de macros de usuário ............... 435 G30 ................................................................................ 857
Expansão de chanfro de canto/Expansão de G30.1 - G30.6 ................................................................ 860
arredondamento de canto ..................................... 454, 460 G31 ................................................................................ 876
F G31 Fn ........................................................................... 886
Formato de arquivo ......................................................... 14 G31 P ............................................................................. 884
Formato do programa ...................................................... 10 G31.n, G04 .................................................................... 882
Função de operação de sincronização de temporização G33 ............................................................................ 58, 62
usando códigos M ......................................................... 541 G34 ................................................................................ 375
Função de salto ............................................................. 876 G35 ................................................................................ 376
Função de salto de várias etapas 1 .............................. 882 G36 ................................................................................ 377
Função de salto de várias etapas 2 .............................. 884 G37 ................................................................................ 872
Funções auxiliares (dígitos M8) ..................................... 206 G37.1 ............................................................................. 378
Funções da ferramenta (T8-digit BCD) ......................... 238 G38, G39/G40/G41, G42 ............................................... 251
Funções do spindle ....................................................... 218 G40.1/G41.1/G42.1(G150/G151/G152) ......................... 476
G40/G41, G42 ............................................................... 303
G G40/G41.2,G42.2 .......................................................... 756
G0.5 ............................................................................... 181 G43, G44/G49 ............................................................... 246
G0.5 P1 ......................................................................... 179 G43.1/G49 ..................................................................... 677
G00 .......................................................................... 42, 181 G43.4, G43.5/G49 ......................................................... 684
G01 .................................................................................. 45 G43.7/G49 ..................................................................... 670
G01 A_ .......................................................................... 462 G45 a G48 ..................................................................... 316
G01 A_ , G02/G03 P_Q_H_ .......................................... 467 G50.1,G51.1 .................................................................. 472
G01 A_ , G02/G03 R_H_ .............................................. 470 G50/G51 ........................................................................ 849
G01 X_ Y_ ,C ................................................................ 450 G52 ................................................................................ 784
G01 X_ Y_ ,R_ .............................................................. 452 G53 ................................................................................ 779
G01 X_/Y_ A_/,A_ ......................................................... 461 G53.1/G53.6 .................................................................. 730
G01/G02/G03 X_ Y_ ,C_ ............................................... 457 G54 a G59 (G54.1) ........................................................ 788
G01/G02/G03 X_ Y_ ,R_ ............................................... 459 G60 .................................................................................. 71
G02, G03 ................................................................... 47, 53 G61 ................................................................................ 168
G02.1/G03.1(Type1), G02/G03(Type2) ......................... 104 G61.1, G08 .................................................................... 580
G02.3,G03.3 .................................................................... 90 G61.2 ............................................................................. 662
G02.4,G03.4 .................................................................. 109 G61.4 ............................................................................. 655
G02/G03 P_Q_ /R_ ....................................................... 465 G62 ................................................................................ 197
G04 ................................................................................ 202 G63 ................................................................................ 199
G05 P1, G05 P2 ............................................................ 570 G64 ................................................................................ 200
G05.1 Q1/Q0, G05 P10000/P0, G05 P20000/P0 .......... 615 G65 ................................................................................ 398
G05.1 Q2/Q0 ................................................................. 646 G66 ................................................................................ 402
G06.2 ............................................................................. 114 G66.1 ............................................................................. 404
G07 ................................................................................ 120 G68.2, G68.3 ................................................................. 715
G07.1 ............................................................................... 74 G68/G69 ................................................................ 804, 823
G09 ................................................................................ 164 G73 ................................................................................ 356
G10 I_ J_/K_ ................................................................. 832 G74 ................................................................................ 358
G10 L100, G11 .............................................................. 513 G75 ................................................................................ 360
G10 L110/L111, G11, G68.2, G69 ................................ 516 G76 ................................................................................ 362
G10 L14 ......................................................................... 894 G81 ................................................................................ 330
G10 L2/L10/L11/L12/L13/L20, G11 ............................... 505 G82 ................................................................................ 331
G10 L2/L12/L13, G11 .................................................... 511 G83 ................................................................................ 332
G10 L3, G11 .................................................................. 520 G84 ................................................................................ 337
G10 L30, G11 ................................................................ 523 G85 ................................................................................ 350
G10 L70/L100, G11 ....................................................... 502 G86 ................................................................................ 351
G115 .............................................................................. 535 G87 ................................................................................ 352
G116 .............................................................................. 538 G88 ................................................................................ 354
G12,G13 .......................................................................... 81 G89 ................................................................................ 355
G12.1,G13.1/G112,G113 ................................................ 83 G90,G91 .......................................................................... 30
G120.1,G121 ................................................................. 664 G92 ........................................................................ 226, 782
G122 .............................................................................. 551 G92.1 ............................................................................. 799
G93 ................................................................................ 136 Modo de rosqueamento interno com machos ............... 199
G94,G95 ........................................................................ 133 Modo de usinagem de alta velocidade I, II .................... 570
G96, G97 ....................................................................... 219 Modo de verificação de parada exata ............................ 168
G98, G99 ....................................................................... 366 Mudança de modo de aceleração/desaceleração no
Geométrico .................................................................... 462 ciclo de perfuração de furo ............................................ 372
Geométrico IB (cálculo automático da intersecção Mudança de Nº de compensação durante o modo
de arco - linear) ............................................................. 470 de compensação ........................................................... 280
Geométrico IB (cálculo automático do contato entre
O
dois arcos) ..................................................................... 465
Grade ............................................................................ 378 Operação de compensação de raio da ferramenta ....... 252
Operação de sincronização de temporização (código !) ... 532
I Operação de sincronização de temporização com ponto
IB geométrico ................................................................ 464 de partida designado (Tipo 1) ........................................ 535
IB geométrico (cálculo automático de intersecção Operação de sincronização de temporização com ponto
linear - arco) .................................................................. 467 de partida designado (Tipo 2) ........................................ 538
Imagem espelhada de comando G ............................... 472 Otim Blc Sup Fi .............................................................. 631
Incremento de indexação .................................................. 8 Otim Blc Sup Fi suave ................................................... 632
Indexação da tabela de índice ...................................... 209 Outros comandos e operações durante a ferramenta
Início de compensação de raio da ferramenta e corte raio de compensação .................................................... 261
do eixo Z na operação ................................................... 283
P
Inserção de dados R-Navi pelo programa ..................... 516
Instruções de chamada de macro ................................. 398 Palavras de coordenadas e eixos de controle ........... 2, 770
Interpolação cilíndrica ..................................................... 74 Perfuração ............................................. 350, 351, 354, 355
Interpolação circular ........................................................ 47 Perfuração fina .............................................................. 362
Interpolação circular por especificação de R ................... 53 Perfuração traseira ........................................................ 352
Interpolação circular tridimensional ............................... 109 Perfuração, furação ponto a ponto ................................ 330
Interpolação de coordenada polar ................................... 83 Perfuração, rebaixamento ............................................. 331
Interpolação de eixo imaginário .................................... 120 Ponto inicial e retorno de nível ao ponto R .................... 366
Interpolação espiral/cônica ............................................ 104 Ponto zero da máquina e segunda, terceira e quarta
Interpolação exponencial ................................................ 90 posição de referência (ponto zero) ................................ 773
Interpolação helicoidal ..................................................... 64 POPEN, PCLOS, DPRNT .............................................. 429
Interpolação linear ........................................................... 45 Posicionamento (avanço rápido) ..................................... 42
Interpolação NURBS ..................................................... 114 Posicionamento unidirecional .......................................... 71
Interpolação tipo spline ................................................. 646 Posicionamento unidirecional com base no eixo ............. 73
Interpolação tipo spline 2 .............................................. 655 Precauções .................................................................... 433
Interpolação tipo spline de alta precisão ....................... 662 Precauções antes de começar a usinagem ..................... 26
Interrupção de macro .................................................... 439 Precauções com o controle de alta precisão e velocidade ... 643
Interrupção durante o chanfro de canto/Interrupção Precauções gerais para compensação de raio da
durante o arredondamento de canto ..................... 456, 460 ferramenta ..................................................................... 279
Interrupções durante a compensação de raio da Precauções para introduzir os Dados de gerenciamento
ferramenta ..................................................................... 277 de vida útil da ferramenta .............................................. 526
Introdução de ponto decimal ........................................... 34 Precauções para usinagem em rampa .......................... 752
Introduzir os dados de gerenciamento de vida útil Precauções para uso de um ciclo fixo ........................... 364
da ferramenta por comando G10 L3 ............................. 520 Predefinição de sistema de coordenadas da peça de
Introduzir os dados de gerenciamento de vida útil trabalho .......................................................................... 799
da ferramenta por comando G10 L30 ........................... 523 Pré-leitura do buffer ......................................................... 28
Proibição de execução reversa arbitrária manual ......... 496
L
R
Limitação atual programável ......................................... 894
Limitação da velocidade de aceleração ........................ 641 Rejeição de limitação de torque .................................... 890
Linha no ângulo ............................................................. 376 Retorno (ponto zero) à posição de referência ............... 853
Lista de variáveis de sistema ........................................ 896 Retorno (ponto zero) à segunda, terceira e quarta
Listas de códigos G ......................................................... 21 posição de referência .................................................... 857
Retorno à posição de mudança da ferramenta ............. 860
M Retração de alta velocidade de ciclo de perfuração ...... 368
M*** ............................................................................... 541 Rotação de coordenadas pelo programa ...................... 823
M198 ............................................................................. 388 Rotação de figura .......................................................... 389
M96, M97 ...................................................................... 439
S
M98 I_J_K_ ................................................................... 389
M98,M99 ....................................................................... 382 Salto de alteração de velocidade ................................... 886
Macro de código ASCII ................................................. 411 Salto opcional de bloco .................................................... 17
Macro de usuário ........................................................... 397 Segunda função auxiliares (dígitos A8, B8 ou C8) ........ 208
Máquina básica, sistema de coordenadas local e Seleção da posição básica do eixo rotativo ................... 742
da peça de trabalho ....................................................... 771 Seleção de condição de usinagem I .............................. 664
Medição automática do comprimento da ferramenta .... 872 Seleção de plano ............................................................. 56
Métodos do comando de posição ................................... 30 Seleção do sistema de coordenadas básicas da máquina ... 779
Modal, não modal ............................................................ 21 Sincronização de tempo quando a rejeição de
Modo de corte ............................................................... 200 sincronização de temporização é definida ..................... 545
Sincronização de temporização .................................... 532 Verificação de desaceleração quando o movimento na
Sistema de coordenadas para eixo rotativo .................. 776 direção oposta é invertido .............................................. 177
Verificação de interferência ........................................... 285
Sistemas de coordenadas e símbolos de ponto zero Verificação de parada exata .......................................... 164
de coordenadas ................................................................. 3 Verificação de posição de referência ............................. 863
Sobreposição de avanço rápido do bloco ............. 179, 181 Verificação do curso antes do deslocamento ................ 866
Sobreposição de avanço rápido do bloco para G28 ..... 189
T
Taxa de avanço automático de canto ................... 191, 197
Taxa de avanço de arco interno .................................... 198
Taxa de avanço de corte ............................................... 130
Taxa de avanço rápido .................................................. 124
Tempo de espera (designação baseada em tempo) ..... 202
Troca de eixo arbitrário ................................................. 548
U
Unidade de definição de entrada ...................................... 6
Usinagem em rampa ..................................................... 715
Usinagem em rampa e relação com outras funções ..... 748
V
Variáveis comuns .......................................................... 417
Variáveis de sistema ..................................................... 421
Variáveis do sistema (Entrada de interface de macro
(CLP -> NC)) ................................................................. 937
Variáveis do sistema (exibição ou interrupção de mensagem) ... 924
Variáveis do sistema (Imagem espelhada) ................... 928
Variáveis do sistema (Informações da execução reversa) ... 928
Variáveis do sistema (Informações de usinagem) ......... 927
Variáveis do sistema (leitura de dados CLP) ................ 955
Variáveis do sistema (Leitura de parâmetro) ................. 932
Variáveis do sistema (Modal de comando G) ................ 898
Variáveis do sistema (Modal de comando não - G) ...... 899
Variáveis do sistema (Número de usinagens da peça
de trabalho) ................................................................... 928
Variáveis do sistema (parâmetro de configuração
de eixo rotatório) ........................................................... 930
Variáveis do sistema (Parâmetro de rotação da coordenada) ... 929
Variáveis do sistema (Parâmetros de controle de linha
normal) .......................................................................... 931
Variáveis do sistema (Saída de interface de macro
(NC -> CLP)) ................................................................. 943
Variáveis do sistema (Seleção de objeto interferindo) .. 959
Variáveis do sistema (tempo acumulado) ..................... 924
Variáveis do sistema (valor de compensação de erro
de instalação da peça de trabalho) ............................... 936
Variáveis do sistema (Variáveis de acesso ao dispositivo R) ... 949
Variáveis do sistema (variáveis de acesso do dispositivo ZR) ... 962
Variáveis do sistema (Variáveis de leitura de tempo) ... 925
Variáveis locais (#1 a #33) ............................................ 418
Variáveisdo sistema (alarme) ........................................ 923
Variáveisdo sistema (Compensação de ferramenta) .... 910
Variáveisdo sistema (deslocamento da coordenada
da peça de trabalho) ..................................................... 916
Variáveisdo sistema (Deslocamento da coordenada
estendida da peça de trabalho) ..................................... 917
Variáveisdo sistema (Deslocamento da coordenada
externa da peça de trabalho) ........................................ 918
Variáveisdo sistema (Gerenciamento de vida útil da
ferramenta) .................................................................... 911
Variáveisdo sistema (Informações da ferramenta) ........ 902
Variáveisdo sistema (Informações de posição) ............. 919
Variáveisdo sistema (Informações do modal na
interrupção de macro) ................................................... 900
Variáveisusadas em macros do usuário ........................ 415
Verificação de desaceleração ....................................... 169
Histórico de revisão

Data da Nº manual Detalhes de revisão


revisão
Abr. 2017 IB(NA)1501372-D Primeira edição criada.
IB(NA)1501373-D
Séries M800/M80/C80 Lista de manuais

Estes conteúdos são descritos partindo do pressuposto de que todas as funções da série M800/M80/C80 estão
disponíveis.
Algumas funções ou telas podem não estar disponíveis dependendo da máquina ou das especificações definidas pelo
fabricante da máquina-ferramenta. (Confirme as especificações antes de usar.)
Os manuais emitidos pelo fabricante da máquina-ferramenta têm precedência sobre esses manuais.

Manual Nº de IB Finalidade e conteúdo


Séries M800/M80 - Guia de operação para NC
IB-1501369
Manual de Instruções (*1) - Explicação para a operação da tela, etc.
C80 Series - Guia de operação para NC
IB-1501453
Instruction Manual - Explicação para a operação da tela, etc.
Séries M800/M80/C80
- Programação de código G para sistema de torno
Manual de Programação IB-1501370
- Funções básicas etc.
(Sistema de Torno) (1/2)
Séries M800/M80/C80
- Programação de código G para sistema de torno
Manual de Programação IB-1501371
- Funções para sistema múltiplo, função de alta precisão etc.
(Sistema de Torno) (2/2)
Séries M800/M80/C80
Manual de Programação - Programação de código G para sistema de centro de usinagem
IB-1501372
(Sistema da Central de Usinagem) - Funções básicas etc.
(1/2)
Séries M800/M80/C80
Manual de Programação - Programação de código G para sistema de centro de usinagem
IB-1501373
(Sistema da Central de Usinagem) - Funções para sistema múltiplo, função de alta precisão etc.
(2/2)
Séries M800/M80/C80 - Alarmes
IB-1501374
Manual de alarmes/parâmetros (*1) - Parâmetros
(*1) Estes manuais são escritos em português europeu.
Manuais para fabricantes de máquina-ferramenta (NC)

Manual Nº de IB Finalidade e conteúdo


- Seleção de modelo
M800/M80/C80 Series
IB-1501267 - Unidade de especificações de hardwares
Specifications Manual
- Descrição de várias funções
M800W/M80W Series - Especificações detalhadas da unidade de hardware
IB-1501268
Connection and Setup Manual - Instalação, conexão, fiação, configuração (inicialização/ajuste)
M800S/M80 Series - Especificações detalhadas da unidade de hardware
IB-1501269
Connection and Setup Manual - Instalação, conexão, fiação, configuração (inicialização/ajuste)
C80 Series - Especificações detalhadas da unidade de hardware
IB-1501452
Connection and Setup Manual - Instalação, conexão, fiação, configuração (inicialização/ajuste)
- Design elétrico
M800/M80 Series - Relação de I/O (atribuição, configuração, conexão), rede de campo
IB-1501270
PLC Development Manual - Ambiente de desenvolvimento (CLP on-board, ambiente de
desenvolvimento periférico) etc.
- Design elétrico
M800/M80 Series
IB-1501271 - Programação de sequência
PLC Programming Manual
- Funções de suporte do CLP etc.
M800/M80/C80 Series - Design elétrico
IB-1501272
PLC Interface Manual - Sinais de interface entre NC e CLP
M800/M80 Series - Limpeza e substituição para cada unidade
IB-1501273
Maintenance Manual - Outros itens relacionados à manutenção
C80 Series - Limpeza e substituição para cada unidade
IB-1501454
Maintenance Manual - Outros itens relacionados à manutenção

Manuais para fabricantes de máquina-ferramenta (seção de drive)

Manual Nº de IB Conteúdo
MDS-E/EH Series
IB-1501226 - Especificações para tipo de regeneração da fonte de alimentação
Specifications Manual
MDS-E/EH Series
IB-1501229 - Instruções para tipo de regeneração da fonte de alimentação
Instruction Manual
MDS-EJ/EJH Series
IB-1501232 - Especificações para tipo de resistor regenerativo
Specifications Manual
MDS-EJ/EJH Series
IB-1501235 - Instruções para tipo de resistor regenerativo
Instruction Manual
MDS-EM/EMH Series - Especificações para tipo de regeneração da fonte de alimentação
IB-1501238
Specifications Manual multi-híbrida
MDS-EM/EMH Series - Instruções para tipo de regeneração da fonte de alimentação multi-
IB-1501241
Instruction Manual híbrida
- Especificações da unidade de acionamento de servo, unidade de
DATA BOOK IB-1501252
acionamento de spindle, motor etc.
Global Service Network

AMERICA EUROPE

MITSUBISHI ELECTRIC AUTOMATION INC. (AMERICA FA CENTER) MITSUBISHI ELECTRIC EUROPE B.V.
Central Region Service Center (Chicago) European Service Headquarter (Dusseldorf, GERMANY)
500 CORPORATE WOODS PARKWAY, VERNON HILLS, ILLINOIS 60061, U.S.A. Mitsubishi-Electric-Platz 1 40882 RATINGEN, GERMANY
TEL: +1-847-478-2500 / FAX: +1-847-478-2650 TEL: +49-2102-486-1850 / FAX: +49-2102-486-5910
Minneapolis, MN Service Satellite
Detroit, MI Service Satellite South Germany Service Center (Stuttgart)
Grand Rapids, MI Service Satellite KURZE STRASSE. 40, 70794 FILDERSTADT-BONLANDEN, GERMANY
Lima, OH Service Satellite TEL: + 49-711-770598-123 / FAX: +49-711-770598-141
Cleveland, OH Service Satellite
Indianapolis, IN Service Satellite France Service Center (Paris)
St. Louis, MO Service Satellite 25, BOULEVARD DES BOUVETS, 92741 NANTERRE CEDEX FRANCE
TEL: +33-1-41-02-83-13 / FAX: +33-1-49-01-07-25
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1845 SATTELITE BOULEVARD STE. 450, DULUTH, GEORGIA 30097, U.S.A. France Service Satellite (Lyon)
TEL +1-678-258-4529 / FAX +1-678-258-4519 120, ALLEE JACQUES MONOD 69800 SAINT PRIEST FRANCE
Charleston, SC Service Satellite TEL: +33-1-41-02-83-13 / FAX: +33-1-49-01-07-25
Charlotte, NC Service Satellite
Raleigh, NC Service Satellite Italy Service Center (Milan)
Dallas, TX Service Satellite VIALE COLLEONI, 7 - CENTRO DIREZIONALE COLLEONI PALAZZO SIRIO INGRESSO 1,
Houston, TX Service Satellite 20864 AGRATE BRIANZA (MB), ITALY
Hartford, CT Service Satellite TEL: +39-039-6053-342 / FAX: +39-039-6053-206
Knoxville, TN Service Satellite
Nashville, TN Service Satellite Italy Service Satellite (Padova)
Baltimore, MD Service Satellite VIA G. SAVELLI, 24 - 35129 PADOVA, ITALY
Pittsburg, PA Service Satellite TEL: +39-039-6053-342 / FAX: +39-039-6053-206
Allentown, PA Service Satellite
Syracuse, NY Service Satellite U.K. Service Center
Tampa, FL Service Satellite TRAVELLERS LANE, HATFIELD, HERTFORDSHIRE, AL10 8XB, U.K.
Lafayette, LA Service Satellite TEL: +49-2102-486-1850 / FAX: +49-2102-486-5910

Western Region Service Center (California) Spain Service Center


5900-B KATELLA AVE. - 5900-A KATELLA AVE. CYPRESS, CALIFORNIA 90630, U.S.A. CTRA. DE RUBI, 76-80-APDO. 420, 08173 SAINT CUGAT DEL VALLES, BARCELONA SPAIN
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San Francisco, CA Service Satellite
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TEL: +1-905-754-3805 / FAX: +1-905-475-7935 Hungary Service Center
Edmonton, AB Service Satellite MADARASZ VIKTOR 47-49 , BUDAPEST XIII; HUNGARY
Montreal, QC Service Satellite TEL: +48-12-347-6500 / FAX: +48-12-630-4701

Mexico Region Service Center (Queretaro) MITSUBISHI ELECTRIC TURKEY A.Ş


 Parque Tecnológico Innovación Querétaro, Lateral Carretera Estatal 431, Km 2+200, Lote 91 Modulos 1 y 2 Turkey Service Center
 Hacienda la Machorra, CP 76246, El Marqués, Querétaro, México SERIFALI MAHALLESI NUTUK SOKAK. NO.5 34775
TEL: +52-442-153 4250 UMRANIYE, ISTANBUL, TURKEY
Monterrey, NL Service Satellite TEL: +90-216-526-3990 / FAX: +90-216-526-3995
Mexico City, DF Service Satellite
Czech Republic Service Center
AutoCont Control Systems s.r.o (Service Partner)
KAFKOVA 1853/3, 702 00 OSTRAVA 2, CZECH REPUBLIC
BRAZIL TEL: +420-59-5691-185 / FAX: +420-59-5691-199

Mitsubishi Electric do Brasil Comércio e Serviços Ltda. Russia Service Center


Votorantim Office NC-TECH (Service Partner)
AV. GISELE CONSTANTINO,1578, PARQUE BELA VISTA, VOTORANTIM-SP, BRAZIL  CEP:18.110-650 213, B.NOVODMITROVSKAYA STR., 14/2, 127015 MOSCOW, RUSSIA
TEL: +55-15-3023-9000 TEL: +7-495-748-0191 / FAX: +7-495-748-0192
JOVIMAQ – Joinville, SC Service Satellite
MAQSERVICE – Canoas, RS Service Satellite Sweden Service Center
HAMMARBACKEN 14, P.O.BOX 750 SE-19127, SOLLENTUNA, SWEDEN
TEL: +46-8-6251000 / FAX: +46-8-966877

Bulgaria Service Center


AKHNATON Ltd. (Service Partner)
4 ANDREJ LJAPCHEV BLVD. POB 21, BG-1756 SOFIA, BULGARIA
TEL: +359-2-8176009 / FAX: +359-2-9744061

Ukraine Service Center (Kharkov)


CSC Automation Ltd. (Service Partner)
APTEKARSKIY PEREULOK 9-A, OFFICE 3, 61001 KHARKOV, UKRAINE
TEL: +380-57-732-7774 / FAX: +380-57-731-8721

Belarus Service Center


TECHNIKON Ltd. (Service Partner)
NEZAVISIMOSTI PR.177, 220125 MINSK, BELARUS
TEL: +375-17-393-1177 / FAX: +375-17-393-0081

South Africa Service Center


MOTIONTRONIX (Service Partner)
P.O. BOX 9234, EDLEEN, KEMPTON PARK GAUTENG, 1625, SOUTH AFRICA
TEL: +27-11-394-8512 / FAX: +27-11-394-8513
ASEAN CHINA

MITSUBISHI ELECTRIC ASIA PTE. LTD. (ASEAN FA CENTER) MITSUBISHI ELECTRIC AUTOMATION (CHINA) LTD. (CHINA FA CENTER)
Singapore Service Center China Shanghai Service Center
307 ALEXANDRA ROAD #05-01/02 MITSUBISHI ELECTRIC BUILDING SINGAPORE 159943 1-3,5-10,18-23/F, NO.1386 HONG QIAO ROAD, CHANG NING QU,
TEL: +65-6473-2308 / FAX: +65-6476-7439 SHANGHAI 200336, CHINA
TEL: +86-21-2322-3030 / FAX: +86-21-2322-3000*8422
Philippines Service Center China Ningbo Service Partner
Flexible (Service Partner) China Wuxi Service Partner
UNIT NO.411, ALABAMG CORPORATE CENTER KM 25. WEST SERVICE ROAD China Jinan Service Partner
SOUTH SUPERHIGHWAY, ALABAMG MUNTINLUPA METRO MANILA, PHILIPPINES 1771 China Hangzhou Service Partner
TEL: +63-2-807-2416 / FAX: +63-2-807-2417
China Beijing Service Center
9/F, OFFICE TOWER 1, HENDERSON CENTER, 18 JIANGUOMENNEI DAJIE,
VIETNAM DONGCHENG DISTRICT, BEIJING 100005, CHINA
TEL: +86-10-6518-8830 / FAX: +86-10-6518-8030
MITSUBISHI ELECTRIC VIETNAM CO.,LTD China Beijing Service Partner
Vietnam Ho Chi Minh Service Center
UNIT 01-04, 10TH FLOOR, VINCOM CENTER 72 LE THANH TON STREET, DISTRICT 1, China Tianjin Service Center
HO CHI MINH CITY, VIETNAM UNIT 2003, TIANJIN CITY TOWER, NO 35 YOUYI ROAD, HEXI DISTRICT,
TEL: +84-8-3910 5945 / FAX: +84-8-3910 5946 TIANJIN 300061, CHINA
TEL: +86-22-2813-1015 / FAX: +86-22-2813-1017
Vietnam Hanoi Service Center
6TH FLOOR, DETECH TOWER, 8 TON THAT THUYET STREET, MY DINH 2 WARD, China Chengdu Service Center
NAM TU LIEM DISTRICT, HA NOI CITY, VIETNAM 1501-1503,15F,GUANG-HUA CENTRE BUILDING-C,NO.98 NORTH GUANG HUA 3th RD,
TEL: +84-4-3937-8075 / FAX: +84-4-3937-8076 CHENGDU,610000,CHINA
TEL: +86-28-8446-8030 / FAX: +86-28-8446-8630

INDONESIA China Shenzhen Service Center


ROOM 2512-2516, 25/F., GREAT CHINA INTERNATIONAL EXCHANGE SQUARE, JINTIAN RD.S.,
PT. MITSUBISHI ELECTRIC INDONESIA FUTIAN DISTRICT, SHENZHEN 518034, CHINA
Indonesia Service Center (Cikarang) TEL: +86-755-2399-8272 / FAX: +86-755-8229-3686
JL. KENARI RAYA BLOK G2-07A, DELTA SILICON 5, LIPPO CIKARANG - BEKASI 17550, INDONESIA China Xiamen Service Partner
TEL: +62-21-2961-7797 / FAX: +62-21-2961-7794 China DongGuang Service Partner

China Dalian Service Center


MALAYSIA DONGBEI 3-5, DALIAN ECONOMIC & TECHNICAL DEVELOPMENTZONE, LIAONING PROVINCE,
116600, CHINA
MITSUBISHI ELECTRIC SALES MALAYSIA SDN. BHD. TEL: +86-411-8765-5951 / FAX: +86-411-8765-5952
Malaysia Service Center (Kuala Lumpur Service Center)
LOT 11, JALAN 219, P.O BOX 1036, 46860 PETALING JAYA, SELANGOR DARUL EHSAN. MALAYSIA
TEL: +60-3-7960-2628 / FAX: +60-3-7960-2629 KOREA
Johor Bahru Service satellite
MITSUBISHI ELECTRIC AUTOMATION KOREA CO., LTD. (KOREA FA CENTER)
Korea Service Center
THAILAND 8F GANGSEO HANGANG XI-TOWER A, 401 YANGCHEON-RO, GANGSEO-GU,
SEOUL 07528 KOREA
MITSUBISHI ELECTRIC FACTORY AUTOMATION (THAILAND) CO.,LTD TEL: +82-2-3660-9609 / FAX: +82-2-3664-8668
Thailand Service Center Korea Daegu Service Satellite
12TH FLOOR, SV.CITY BUILDING, OFFICE TOWER 1, NO. 896/19 AND 20 RAMA 3 ROAD,
KWAENG BANGPONGPANG, KHET YANNAWA, BANGKOK 10120,THAILAND
TEL: +66-2-682-6522 / FAX: +66-2-682-6020 TAIWAN

MITSUBISHI ELECTRIC TAIWAN CO., LTD. (TAIWAN FA CENTER)


INDIA Taiwan Taichung Service Center
NO.8-1, INDUSTRIAL 16TH RD., TAICHUNG INDUSTRIAL PARK, SITUN DIST.,
MITSUBISHI ELECTRIC INDIA PVT., LTD. TAICHUNG CITY 40768, TAIWAN
CNC Technical Center (Bangalore) TEL: +886-4-2359-0688 / FAX: +886-4-2359-0689
PLOT NO. 56, 4TH MAIN ROAD, PEENYA PHASE 3,
PEENYA INDUSTRIAL AREA, BANGALORE 560058, KARNATAKA, INDIA Taiwan Taipei Service Center
TEL : +91-80-4655-2121 FAX : +91-80-4655-2147 10F, NO.88, SEC.6, CHUNG-SHAN N. RD., SHI LIN DIST., TAIPEI CITY 11155, TAIWAN
Chennai Service Satellite TEL: +886-2-2833-5430 / FAX: +886-2-2833-5433
Coimbatore Service Satellite
Hyderabad Service Satellite Taiwan Tainan Service Center
11F-1., NO.30, ZHONGZHENG S. ROAD, YONGKANG DISTRICT, TAINAN CITY 71067, TAIWAN
North India Service Center (Gurgaon) TEL: +886-6-252-5030 / FAX: +886-6-252-5031
2ND FLOOR, TOWER A&B, DLF CYBER GREENS, DLF CYBER CITY,
DLF PHASE-III, GURGAON- 122 002, HARYANA, INDIA
TEL : +91-124-4630 300 FAX : +91-124-4630 399 OCEANIA
Ludhiana Satellite
Panth Nagar Service Satellite MITSUBISHI ELECTRIC AUSTRALIA PTY. LTD.
Delhi Service Satellite Oceania Service Center
Jamshedpur Service Satellite 348 VICTORIA ROAD, RYDALMERE, N.S.W. 2116 AUSTRALIA
TEL: +61-2-9684-7269/ FAX: +61-2-9684-7245
West India Service Center (Pune)
EMERALD HOUSE, EL-3, J BLOCK, M.I.D.C., BHOSARI, PUNE - 411026, MAHARASHTRA, INDIA
TEL : +91-20-2710 2000 FAX : +91-20-2710 2100
Kolhapur Service Satellite
Aurangabad Service Satellite
Mumbai Service Satellite

West India Service Center (Ahmedabad)


UNIT NO: B/4, 3RD FLOOR, SAFAL PROFITAIRE, PRAHALADNAGAR CORPORATE ROAD,
PRAHALADNAGAR SATELLITE, AHMEDABAD – 380015, GUJRAT, INDIA
TEL : +91-265-2314699
Rajkot Service Satellite
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