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N.ºde Funcionários: 33
Homem: 23
Mulher: 10
Descrição do Imóvel: Posto de gasolina em frente à rua de mão dupla
Este PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, destina-se ao
controle de dados referente aos riscos ambientais encontrados nas dependências da
empresa Posto Ilha Cambaúba, de acordo com a Classificação Nacional de
Atividades Econômicas – CNAE (versão 2.0), publicada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE, código 47.31-8 enquadrada no Grau de Risco (GR) 3,
conforme o Quadro I da Norma Regulamentadora NR4.
ELABORADO POR:
__________________________________
Carmen marcia moyzes araujo encarnacão
INTRODUÇÃO
Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria N.º 25, aprovou o texto da Norma
Regulamentadora, NR-9 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implantação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais –
PPRA.
O PPRA tem também por finalidade atender às exigências previstas nos Decretos,
Ordens de Serviço e Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência
Social - MPS e do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
1 – OBJETIVO
O Programa aqui desenvolvido tem o intuito de preservar a saúde e integridade física
dos trabalhadores da empresa Posto Ilha Cambaúba, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais existentes, ou
que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do
meio ambiente.
2 - OBJETIVO ESPECÍFICO
Subsidiar o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO,
preconizado pela Norma Regulamentadora NR-07.
3 – APLICAÇÃO
Abrange todos os funcionários da empresa Posto Ilha Cambaúba, aos quais
deverá ser dado conhecimento dos riscos aos quais estão expostos no trabalho e o
fornecimento de instruções e informações quanto aos meios de prevenção e controle e
os possíveis danos que possam causar à saúde.
4 – RESPONSABILIDADE
Cabe única e exclusivamente ao coordenador do PPRA, a Sra. PATRICIA AMORIM
a implementação, avaliação da eficácia e execução do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA, na empresa Posto Ilha Cambaúba. Também é obrigatória
a participação de seus empregados através da colaboração na implantação e execução
do programa, de seguir todas as orientações recebidas nos treinamentos da empresa e
na imediata informação ao superior hierárquico direto, ocorrências que, a seu
julgamento possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
5 – SUSCEPTIBILIDADE INDIVIDUAL
A resposta do organismo a um determinado agente pode variar de indivíduo
para indivíduo, portanto, a susceptibilidade individual é um fator importante a ser
considerado. Todos estes fatores devem ser estudados quando se apresenta um risco
potencial de doença do trabalho, e, na medida em que seja claramente estabelecido,
poderemos planejar a implantação de medidas de controle, que levarão à eliminação
ou à minimização dos riscos ambientais.
6 – CONCEITOS E DEFINIÇÕES
6.1 – RISCOS E DESCONFORTO
Para efeito deste PPRA, há que se fazer distinção entre desconforto e risco
ambiental. Imagine-se um escritório administrativo, onde o nível de pressão sonora é
de 65 dB (A), de acordo com a norma NBR 10.152, este ambiente apresenta conforto
acústico. Uma fonte sonora que eleve esse nível de pressão sonora a 78 dB (A), trará
desconforto acústico a seus ocupantes, mas não causará danos a seus aparelhos
auditivos. No entanto, se a mesma fonte elevar o nível de pressão sonora acima de 85
dB (A), seus ocupantes poderão sofrer danos auditivos, caso fiquem expostos a esse
nível de ruído por mais de 8 horas consecutivas, segundo a legislação vigente.
De modo geral, as situações de desconforto são imediatamente percebidas
através dos nossos sentidos (visão, audição, olfato, tato, paladar). Os eventuais danos
à nossa saúde (resfriados, reações alérgicas, conjuntivites, náuseas, etc.), provocados
pelas situações de desconforto são reversíveis.
Já as situações que nos oferecem risco, nem sempre são detectadas de
imediato, pois, normalmente, só são danosas devido aos seus efeitos cumulativos em
nossos organismos.
As manifestações desses efeitos cumulativos, muitas vezes, só são sensíveis
quando já não é mais possível reverter os danos causados à nossa saúde.
Portanto, as situações que causam desconforto não são objetos do PPRA, uma vez que
não expõem os trabalhadores a riscos ambientais passíveis de lhes causar danos
permanentes à saúde.
7 – NÍVEL DE AÇÃO
Para que a saúde de todos os trabalhadores seja preservada, sempre que as
concentrações ou as intensidades dos agentes de risco atingir valores iguais ou
superiores a 50% daqueles estabelecidos como Limites de Tolerância, é configurado o
nível de ação, conforme o item 9.3.6 da NR-09.
O limite de tolerância não é uma fronteira absoluta entre a saúde e a doença,
uma vez que cada ser humano tem uma suscetibilidade individual para cada tipo de
risco ambiental.
Os limites de tolerância tabelados são obtidos através de inferências estatísticas,
calculadas a partir de uma amostragem significativa de uma população normal.
DESENVOLVIMENTO DO PPRA
ANEXO 2-1
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
( 1 – CATEGORIA DO RISCO: ERGONÔMICO
( 2 – EMPRESA / SETOR: POSTO ILHA CAMBAÚBA
( 3 – DATA: 27/07/2011
( 4 – FONTE GERADORA / AGENTE: LUMINÁRIAS / NÍVEL DE ILUMINAMENTO
( 5 – MEIO DE PROPAGAÇÃO: AÉREA
( 6 – N.ºDE TRABALHADORES EXPOSTOS: 31 FUNCIONÁRIOS
( 7 – PERIODICIDADE: HABITUAL
( 8 – TIPO DE EXPOSIÇÃO: VISUAL
( 9 – ATIVIDADE: TODAS
( 10 – EVIDÊNCIA EPIDEMOLÓGICA: NADA CONSTA
( 11 – POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE: SENSAÇÃO DE PESO E ARDOR NOS OLHOS,
LACRIMEJAMENTO, DOR DE CABEÇA, FADIGA, RESSECAMENTO OCULAR E EM LONGO
TEMPO CATARATA.
( 12 – VIAS DE PENETRAÇÃO: VIA OCULAR
( 13 – PROTEÇÃO INDIVIDUAL / COLETIVA: NADA CONSTA
( 14 – MONITORAMENTO: NÃO
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
( 15 – METODOLOGIA: UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO MARCA MINIPA,
MODELO MSL 1351, TIPO LUXÍMETRO DIGITAL;
NORMAS UTILIZADAS: NORMA REGULAMENTADORA N.º17 DO MINISTÉRIO DO
TRABALHO E NORMA BRASILEIRA N.º 5413 DA ABNT.
( 16 – MEDIÇÃO:
|LOCAL LUX MEDIDO LUX MÍNIMO |
ANÁLISE
|Abastecimento Luz natural 100 |
Atende
|Lava Jato Luz natural 100 |
Atende
|Loja de Conveniência Luz natural 100 |
Atende
|Sala de Confeite 480 300 |
Atende
|Sala de Massa e Forno 480 300 |
Atende
DESENVOLVIMENTO DO PPRA
ANEXO 2-2
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
( 1 - CATEGORIA DO RISCO: ERGONÔMICO
( 2 – EMPRESA / SETOR: POSTO ILHA CAMBAÚBA
( 3 – DATA: 27/07/2011
( 4 - FONTE GERADORA / AGENTE: EXECUÇÃO DE TAREFAS, TRABALHO EM PÉ
( 5 - MEIO DE PROPAGAÇÃO: ESFORÇO FÍSICO
( 6 - N.ºDE TRABALHADORES EXPOSTOS: 16 FUNCIONÁRIOS
( 7 - PERIODICIDADE: HABITUAL
( 8 - TIPO DE EXPOSIÇÃO: CONTATO, VISUAL.
( 9 - ATIVIDADE: TODAS.
( 10 - EVIDÊNCIA EPIDEMOLÓGICA: NADA CONSTA.
( 11 - POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE: FADIGA, CANSAÇO NAS PERNAS, VARIZES.
( 12 - VIAS DE PENETRAÇÃO: MEMBROS INFERIORES
( 13 - PROTEÇÃO INDIVIDUAL / COLETIVA: NADA CONSTA
( 14 - MONITORAMENTO: NÃO
AVALIAÇÃO QUALITATIVA
( 15 – METODOLOGIA: ORIENTAR, OBSERVAR E ESTABELECER MEDIDAS E
CUIDADOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO;
APRESENTAÇÃO DO AGENTE RECONHECIDO NO PPRA, VISANDO A PRESERVAÇÃO DA
SAÚDE E INTEGRIDADE DOS FUNCIONÁRIOS;
( 16 – AVALIAÇÃO: NÃO EXISTEM, INICIALMENTE, INDICATIVOS DE QUE O AGENTE
EM QUESTÃO TENHA OCASIONADO DANOS À SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS, IMPÕEM-
SE, PORTANTO O MONITORAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS ATRAVÉS DO PCMSO.
( 17 – MEDIDAS DE CONTROLE / PROTEÇÃO: PROMOVER TREINAMENTO DOS
FUNCIONÁRIOS PARA INFORMAR / CONSCIENTIZAR SOBRE OS RISCOS ENVOLVIDOS;
ORIENTAR OS EMPREGADOS:
PARA DOBRAR O JOELHO ALTERNADAMENTE, QUANDO TIVER QUE TRABALHAR MUITO
TEMPO EM PÉ, MANTENDO SEMPRE A COLUNA ERETA;
FORNECIMENTO DE BANCOS PARA USO DOS FUNCIONÁRIOS DURANTE AS CURTAS
INTERRUPÇÕES DO TRABALHO EM SUA JORNADA;
EVITAR O USO DE FUMO E ABUSO DE BEBIDAS ALCÓOLICAS;
VERIFICAR PERIÓDICAMENTE A PRESSÃO ARTERIAL;
A SEPARAR CURTOS PERÍODOS DURANTE A JORNADA DE TRABALHO PARA EXECUÇÃO
DE GINÁSTICA LABORAL DIRIGIDA;
SOCIALMENTE PROCURAR DESENVOLVER ATIVIDADES ESPORTIVAS NO LAZER;
DESENVOLVIMENTO DO PPRA
ANEXO 2-3
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
AVALIAÇÃO QUALITATIVA
( 15 – METODOLOGIA: OBSERVAÇÃO E ADOÇÃO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO.
( 16 – MEDIÇÃO: UTILIZADO DECIBELÍMETRO MODELO DEC-5000, FABRICADO
CONF. NORMA ANSI S1.4 - TIPO 2 E IEC-651, ESCALA: 30 A 130 dB (A), PRECISÃO: ±
1,5 dB(A), FABRICANTE INSTRUTHERM. CONSIDERADA A MÉDIA DOS VALORES
ENCONTRADOS NAS MEDIÇÕES NOS PERÍODOS DA MANHÃ (08:30H), TARDE
(14:30H) E NOITE (20:00H).
Setor/
Local |
Funções
Expostas |
dB
(A) |
Jornada |
Tempo de Exposição
Médio |
Habitual/
Intermitente |Limite
de Tolerância dB (A) |
Medidas de Controle Existentes | |
Abastecimento |Frentista |
98,0 |
8 horas |
7 horas |
Habitual |
85,0 |Protetor auricular CA12 | |Lava Jato |
Lavador |
98,0 |
8 horas |
7 horas |
Habitual |
85,0 |Protetor auricular CA12 | |
Geral |
Auxiliar de Manutenção |
90,0 |
8 horas |
5 horas |
Habitual |
85,0 |
7 horas |
Habitual |
85,0 |Não se faz necessário | |
Sala de confeite
|
Confeiteiro |
83,0 |
8 horas |
7 horas |
Habitual |
85,0 |Protetor auricular CA12 | |
Sala de confeite
|
Ajudante de Confeiteiro |
83,0 |
4 horas |
4 horas |
Habitual |
85,0 |
Protetor auricular CA12 | |
Sala de Massa e Forno
|
Padeiro |
96,0 |
8 horas |
7 horas |
Habitual |
85,0 |
Protetor auricular CA12 | |
Sala de Massa e Forno
|
Ajudante de Padeiro |
96,0 |
4 horas |
4 horas |
Habitual |
85,0 |
Protetor auricular CA12 | |
( 17 - AVALIAÇÃO: NÃO SE PODE CONCLUIR INICIALMENTE, INDICATIVOS DE QUE O
AGENTE EM QUESTÃO TENHA OCASIONADO DANOS À SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS,
IMPÕEM-SE, PORTANTO, O MONITORAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS ATRAVÉS DO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO – NR7,
REALIZANDO COMPARAÇÕES EM SEUS EXAMES PERIÓDICOS.
( 18 – MEDIDAS DE CONTROLE / PROTEÇÃO:
PROMOVER TREINAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS PARA INFORMAR E CONSCIENTIZAR
SOBRE OS RISCOS ENVOLVIDOS;
TRATAR DE FORMA COLETIVA, ATRAVÉS DO ENCLAUSURAMENTO SE POSSÍVEL, DA
FONTE DO RUÍDO NO AMBIENTE;
TRATAR CADA FUNÇÃO INDIVIDUALMENTE, DESCRITO A SEGUIR:
FRENTISTA: INDICAÇÃO DE PROTETOR AURICULAR CLASSE A;
LAVADOR: INDICAÇÃO DE PROTETOR AURICULAR CLASSE A;
AUXILIAR DE MANUTENÇÃO: INDICAÇÃO DE PROTETOR AURICULAR CLASSE B;
ATENDENTES: NÃO É NECESSÁRIO PROTETOR AURICULAR;
CONFEITEIRO E AJUDANTE DE CONFEITEIRO: NÃO É NECESSÁRIO PROTETOR
AURICULAR, MAS INDICA-SE POR MEDIDA CONSERVATIVA UM DE CLASSE C;
PADEIRO E AJUDANTE DE PADEIRO: INDICAÇÃO DE PROTETOR AURICULAR CLASSE A.
DESENVOLVIMENTO DO PPRA
ANEXO 2-4
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
( 1 – CATEGORIA DO RISCO: FÍSICO
DESENVOLVIMENTO DO PPRA
ANEXO 2-5
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
( 1 – CATEGORIA DO RISCO: QUÍMICO
DESENVOLVIMENTO DO PPRA
ANEXO 2-6
RECONHECIMENTO DOS RISCOS
( 1 – CATEGORIA DO RISCO: FÍSICO
Setor/
Local |
Funções
Expostas |
tbn
°C |
tbs
°C |
tg
°C |
Tipo de Trabalho |
IBUTG
°C | |
Abastecimento |Frentista |
27 |
28 |
26 |
MODERADO |
26,9 | |Lava Jato |
Lavador |
26 |
28 |
26 |
MODERADO |
26,2 | |
Setor de Confeite
|
Confeiteiro
e Ajudante de Confeiteiro |
23 |
28 |
24 |
MODERADO |
23,7 | |
Massa e Fornos
|
Padeiro e
Ajudante de Padeiro |
27 |
30 |
28 |
MODERADO |
27,5 | |
( 17 - AVALIAÇÃO: NÃO EXISTEM, INICIALMENTE, INDICATIVOS DE QUE O AGENTE
EM QUESTÃO TENHA OCASIONADO DANOS À SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS, IMPÕEM-
SE, PORTANTO O MONITORAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS ATRAVÉS DO PCMSO.
( 18 – MEDIDAS DE CONTROLE / PROTEÇÃO: COLETIVAMENTE, DEVE-SE VERIFICAR A
POSSIBILIDADE DE MELHORA DA CONDIÇÃO TÉRMICA DOS AMBIENTES, ATRAVÉS DE
VENTILADORES, UMIDIFICADORES E CONDICIONADORES DE AR DEPENDENDO DO
CASO.
( ATÉ QUE OCORRA A INTERVENÇÃO PARA CONFORTO TÉRMICO COLETIVO
SUGERIDO, DEVE-SE RESPEITAR O QUADRO 1 DO ANEXO 3 DA NR-15, PARA AS
FUNÇÕES LISTADAS ABAIXO DA SEGUINTE FORMA:
FRENTISTA – DEVE-SE DESCANSAR 15 MINUTOS A CADA HORA TRABALHADA;
LAVADOR – PODE-SE TRABALHAR DE FORMA CONTÍNUA;
CONFEITEIRO E AJUDANTE DE CONFEITEIRO – PODE-SE TRABALHAR DE FORMA
CONTÍNUA;
PADEIRO E AJUDANTE DE PADEIRO- DEVE-SE DESCANSAR 15 MINUTOS A CADA HORA
TRABALHADA.
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PPRA- Programa de Prevenção Riscos Ambientais