Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Avaliação Global do
PPRA - NR 09
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
2018/2019
Revisão - 07
1. INTRODUÇÃO
1.1. EMPRESA
2. ELABORAÇÃO
3. OBJETIVO
Este trabalho tem por objetivo o cumprimento das exigências legais estabelecidas pela Lei
6.514, de 22 de dezembro de 1.977, regulamentado pela Portaria n o 3.214, de 08 de junho de
1.978, que aprovou as Normas Regulamentares - NR - do Capítulo V do Título II, da
Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, referente
a NR 9 - PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Este Programa visa a
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e controle ou eliminação da exposição aos riscos ambientais
existentes no ambiente de trabalho, levando em consideração a proteção do meio ambiente e
dos recursos naturais.
O PPRA deve estar inserido dentro de um conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no
campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, no que diz respeito a
aplicação das disposições das demais NRs em especial com o Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7.
Visa este documento cumprir também as responsabilidades do empregador descrito na NR 1,
item 1.7, quanto à “adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições
inseguras da empresa” e mostrar aos trabalhadores os “riscos profissionais que possam originar
nos locais de trabalho; os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela
empresa” além de informar os trabalhadores sobre os “resultados das avaliações ambientais
realizados nos locais de trabalho, quando necessário”.
4. RESPONSABILIDADES
As funções envolvidas no planejamento e desenvolvimento do PPRA, bem como suas
responsabilidades e autoridade, são definidas pelo Representante da empresa. Este é um dos
pontos básicos para que o Programa alcance seus objetivos, pois, possibilita um efetivo
acompanhamento das ações corretivas planejadas e acordadas na fase de Desenvolvimento.
TWA: Time Weighted Average, ou média ponderada no tempo, geralmente para oito
horas de trabalho 1 dia.
STEL: Short - Tem Exposure Limit, ou limite para exposição de curta duração (15
minutos), que só pode ocorrer 4 (quatro) vezes por dia, com intervalo mínimo de 60
(sessenta) minutos entre uma e outra ocorrência, e a exposição não pode causar efeitos
irreversíveis à saúde.
IDLH: Immediate Dangerous to Life and Health, ou seja, a concentração imediatamente
perigosa à vida e saúde.
C: Ceiling - Valor Teto. É a concentração de um determinado agente que não pode ser
ultrapassada em momento algum durante a jornada de trabalho.
LT: Limites de Tolerância definidos na Norma Regulamentadora n° 15.
VALOR MÁXIMO: É aquele que é calculado quando não existe valor teto, o qual será
determinado pela fórmula:
VM Valor Máximo
LT Limite de Tolerância
FD Fator de Desvio
FATOR DE DESVIO: É um fator que estabelece valores máximos de desvios permitidos para a
concentração do agente químico que não possua Valor Teto definido. Assim, o limite de
tolerância para os agentes químicos que não possuam a indicação de valor teto, será
considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassarem os valores
fixados no Quadro n° 01 (NR-15), caso em que a exposição será considerada insalubre. No
caso, porém, das substâncias que apresentem a indicação de valor teto, o limite de tolerância
será considerado excedido quando qualquer das concentrações obtidas nas amostragens
ultrapassar os valores fixos no Quadro n° 01; se ultrapassado, teremos uma situação de risco
grave e eminente. Além disso, cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens
não deverá ultrapassar os valores obtidos na equação supracitada, sob pena de ser
considerada situação de risco grave e eminente.
O Fator de Desvio é dado segundo o quadro abaixo:
LIMITE DE TOLERÂNCIA
FATOR DE DESVIO
PPM OU MG/M³
0a1 3,00
1 a 10 2,00
10 a 100 1,50
100 a 1000 1,25
Acima de 1000 1,10
Metas- Identificar todos os agentes ambientais, quando aplicáveis, que possam causar
danos à saúde ou à integridade do trabalhador, antecipadamente, quando da
introdução de novas tecnologias ou métodos de trabalho, e qualitativamente,
quando estes já existirem no ambiente de trabalho. Quantificar sua intensidade,
concentração e níveis de exposição. Determinar prioridades e adotar medidas
compatíveis para sua redução a níveis seguros ou sua eliminação do ambiente
laboral de forma sistemática e coordenada.
Prioridades- O programa tratará de forma prioritária os agentes ambientais que na análise
global dos riscos, oferecerem um maior potencial de risco à saúde do
trabalhador, apresentarem concentrações ou intensidade acima dos limites e
exporem um maior número de funcionários. Estes três fatores serão analisados
de forma ponderada, possibilitando uma gradação de prioridades para
concentração de esforços nas medidas de controle que resultarem em um maior
benefício. Serão também priorizadas as medidas de proteção coletiva e de
mudanças no método de trabalho, que resultem na eliminação ou redução do
agente ambiental insalubre do posto de trabalho. O uso de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) será recomendado apenas nos casos em que a(s)
medida(s) de caráter coletivo estiverem na fase de implantação ou forem de difícil
ou inviável aplicação no atual contexto da empresa. O treinamento também será
considerado um importante fator de proteção ao trabalhador.
7. PLANEJAMENTO 2017
As atividades do P.P.R.A, deverá seguir para o ano de 2018 o seguinte cronograma proposto:
Antecipação dos Riscos - A antecipação dos riscos será realizado sempre que ocorrer uma
modificação substancial no processo e método de trabalho que implique em modificações na
exposição, intensidade ou concentração dos agentes ambientais, quando aplicáveis, que
possam vir a afetar a saúde e integridade física do trabalhador. Deverá ocorrer uma
colaboração estreita entre o setor que esteja desenvolvendo o projeto e a Empresa onde a
mesma presta serviços dentro de suas dependências de Prestação de Serviços de Restaurante
e Similares, com principal e para a análise das conseqüências e se necessário, o
desenvolvimento de uma investigação aprofundada através de modelos e simulações.
Reconhecimento dos Riscos- O reconhecimento dos riscos relativos aos agentes ambientais,
quando aplicáveis, nos postos de trabalho, será coordenada pela Empresa
CALDAS RESTAURANTE COMERCIO E SERVIÇOS LTDA, através de
inspeções de área, entrevista com os trabalhadores, etc.
Elaboração e Aprovação do Documento Base- O documento base será elaborado pela
CALDAS RESTAURANTE COMERCIO E SERVIÇOS LTDA, de acordo
com as indicações da NR 09, item 9.2.1. Sempre que durante a avaliação
periódica do PPRA, prevista em seu cronograma, ou quando ocorrer fato
novo substancial que implique em desatualização do Documento-Base, este
deverá ser revisto.
Quantificação dos Agentes Ambientais- Uma vez reconhecido os riscos ambientais, quando
aplicáveis, passa-se para a fase de avaliação e quantificação dos riscos,
com o emprego de equipamentos específicos de avaliação, como o
Audiodosimetro, Termômetro de Globo e Bulbo Úmido (IBUTG), Bomba
Gravimétrica, Coletores passivos, e outros, conforme requerer o risco a ser
avaliado.
Prioridade dos Agentes Ambientais e Medidas de Controle- As prioridades dadas para as
ações corretivas serão realizadas com critérios para gradação da exposição,
efeitos, valoração das medidas de monitorização e controle, valoração das
prioridades de monitorização e de níveis de ação.
Divulgação dos Dados do PPRA - Os documentos dos registros do PPRA serão divulgados
aos funcionários na forma de Treinamento, de maneira que todos os
trabalhadores tenham acesso aos dados e possam tomar ciência dos riscos
que envolvem sua atividade e das medidas de controle recomendadas. Fica
a partir de então à disposição nos escritórios da Empresa, para consultas e
esclarecimentos. Mesmo procedimento deverá ser adotado também com o
resultado das reuniões de avaliações periódicas anuais.
Segundo orientação dada pela própria NR-9, em seu subitem 9.3.6.1, medidas preventivas
devem ser tomadas prematuramente, antes que as exposições atinjam os valores dos limites de
tolerância. Estes valores ou pontos de alerta são:
MEDIDAS DE CONTROLE
→ Nas situações de risco emergencial, devem ser tomadas medidas de controle imediatas,
a fim de atenuar os índices até os valores permitidos por lei.
→ Caso haja situações em que o valor teto ou o valor máximo seja ultrapassado, as
atividades deverão ser imediatamente paralisadas até que a situação seja normalizada.
→ Nas situações de risco crítico, as medidas de controle devem ser prioritariamente
implantadas e avaliadas periodicamente até que se tenha certeza de que os índices de
exposição encontram-se no máximo do limite de tolerância.
→ Nas situações de risco de atenção, o controle deve garantir a redução dos índices de
exposição até o nível de ação. Deve existir também monitoramento periódico para verificar a
atenuação dos riscos.
→ Para os riscos irrelevantes não será necessário implantar medidas de controle, apenas
deve-se garantir a não evolução destes.
CRITÉRIOS LEGAIS
TIPOS DE EQUIPAMENTOS:
- Nos locais onde somente o uso de EPI não é capaz de reduzir a intensidade da exposição ao
agente para valores abaixo do Limite de Tolerância, sugere-se a limitação do tempo de
exposição dos trabalhadores;
- Os locais de trabalho deverão ser permanentemente limpos e organizados;
- Implantação do 5S (Cinco “S”).
TREINAMENTO
8 DESENVOLVIMENTO DO PPRA
Descritivo dos danos à saúde dos riscos ambientais identificados disponíveis em literatura
técnica;
DESCRIÇÃO GERAL
FUNÇÃO QUANTIDADE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
AUXILIAR ADMINISTRATIVO 02
Desenvolver atividades auxiliares de suporte
administrativo e/ou operacional nos diversos
processos/áreas da empresa, envolvendo o
recebimento, conferência, registro e arquivo de
documentos pertinentes à área de atuação,
digitando dados em planilhas, efetuando
lançamentos de documentos no sistema, para
controle e informação dos trabalhos da área
e/ou preparação de estatísticas e relatórios
diversos, podendo atuar em: Recursos
MOTORISTA 00
Transportam materiais, alimentos, cuida, zelam
pelo transporte conserva a limpeza fazendo com
que nossos alimentos sejam transportados com
Caldas Restaurante e Comercio e Serviços LTDA.
Rua Arari nº 02 Vila Munguba,
Fone: 093 – 3736-1758 Monte Dourado - Pará
18
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA
Técnico de Segurança do 00
Trabalho 1.Ministrar palestras de integração para
empregados e terceiro, informando sobre as
regras de saúde e segurança da empresa.
2.Elaborar e desenvolver os procedimentos de
segurança, acompanhando a aplicação das
ferramentas visando o cumprimento das normas
de segurança previstas.3. Avaliar situações de
riscos através de inspeções, investigações e
acompanhamento das atividades de campo,
observando atos, procedimentos e condições
inseguras nas áreas de trabalho, comunicando-as
aos encarregados e coordenadores para
conhecimento das condições de não
conformidades e a tomada de providências
corretivas e/ou de melhorias.4. Desenvolver o
processo educativo na área de segurança junto
aos colaboradores das diversas operações, bem
de empresas prestadoras de serviços - EPS's -,
através de treinamento, palestras, campanhas,
cursos teóricos e práticos, visando a
conscientização, orientação e proposição de
melhorias na execução de suas atividades de
forma segura e atender a legislação e o controle
do programa de prevenção a acidentes do
trabalho da empresa.5. Analisar documentos,
dados estatísticos de controle de acidentes e
relatórios específicos, objetivando avaliar o
desenvolvimento dos procedimentos de segurança
e a proposição de medidas preventivas e
corretivas para garantir a segurança dos
colaboradores e atender a legislação.6. Manter
o controle de extintores, efetuando levantamentos
em campo das suas características : vencimento
de carga, teste hidrostático, válvulas, estado geral
do equipamento, entre outras, para atendimento
da legislação e garantir o seu funcionamento
quando da necessidade de uso.7. Controlar a
documentação de empresas prestadoras de
serviços - EPIS's-, solicitando o envio para
comprovação e/ou visitando as empresas para
verificação, visando atender a legislação vigente e
Técnico em Nutrição 00
Coordenar e acompanhar a execução do
planejamento feito pela Nutricionista. Assessora
nas atividades de organização, administrar e
avaliam unidades de alimentação e nutrição;
efetuam controle higiênico-sanitário; participam de
programas de educação nutricional; podem
estruturar e gerenciar serviços de atendimento ao
Gerente Administrativo
Analista de Departamento
Pessoal II
Supervisor Administrativo
Atendente
Auxiliar Administrativo
Auxiliar de Almoxarife
Óculos de Segurança
cinza com ponte e quatro pinos
plásticos na altura do nariz. Uma
peça de plástico maleável preto ou
Motorista incolor em formato de “V", é
18821
encaixada nos pinos do visor para
apoio nasal. As hastes do tipo
espátula são confeccionadas do
mesmo material da armação e
possuem na parte interna da
haste borracha preta maleável, e
são fixas ao visor através de
parafusos metálicos.
Auxiliar de Cozinha
3M Pomp Plus é um dos produtos
Açougueiro mais conhecidos e bem aceitos do
Auxiliar de Açougueiro mercado.
Padeiro Existem duas opções de cordão:
Auxiliar de Padeiro polipropileno. Possui uma caixa
Nutricionista com clipe para armazenar o
Supervisor Operacional produto e assim diminuir o risco de
5745
Técnico de Segurança do perda do protetor.
Trabalho Atenuação: 17 dB (NRRsf).
Estagiário de Segurança
do Trabalho
Técnica em Nutrição
Gerente Administrativo
Analista de Departamento
Pessoal II
Supervisor Administrativo
Atendente
Auxiliar Administrativo
Auxiliar de Almoxarife
Encarregado JR
Chefe de Cozinha Pleno
Chefe de Cozinha
Recepcionista Indispensável para garantir maior
Copeira higiene em diversas áreas
Auxiliar de Serviços Gerais (hospitalares, lanchonetes,
Cozinheiro I restaurantes, laboratórios, etc),
modelo tipo descartável com
Touca Descartável
Cozinheiro II
Cozinheiro III elástico.
Auxiliar de Cozinha Não
Açougueiro Contem
Auxiliar de Açougueiro C.A
Padeiro
Auxiliar de Padeiro
Motorista
Supervisor Operacional
Técnico de Segurança do
Trabalho
Estagiário de Segurança
do Trabalho
Nutricionista
Técnica em Nutrição
Gerente Administrativo
Analista de Departamento
Pessoal II
Supervisor Administrativo
Atendente
Auxiliar Administrativo
Auxiliar de Almoxarife
Encarregado JR
Chefe de Cozinha Pleno
Chefe de Cozinha
Recepcionista As mascara cirúrgicas são
Copeira projetadas para ajudar a prevenir
Auxiliar de Serviços Gerais a contaminação do ambiente de
Cozinheiro I trabalho ou campo estéril com
Mascara Descartável
revestimentosiliconizado na face
Auxiliar de Padeiro
interna do tecido, punho de 20 cm
Cozinheiro de comprimento, em tecido brim 14410
Auxiliar de Cozinha tipo a sol, siliconizado na cor azul,
Chefe de Cozinha Pleno forração fixa e costura em linha
Chefe de Cozinha aramida, utilizada para trabalhos
com alta temperatura, como
fornos de padarias ou onde o
usuario tem que utilizar todo o
antebraço como apoio.
Gerente Administrativo
Analista de Departamento
Pessoal II
Supervisor Administrativo
Auxiliar Administrativo
Auxiliar de Almoxarifado
Atendente
001 11 Administração
Encarregado JR
Recepcionista
Motorista
Técnico de Segurança do
Trabalho Hotel / Restaurante
Estagiário de Segurança do Munguba
Trabalho
Cozinheiro I
003 Cozinheiro III 07 Cozinha
Auxiliar de Cozinha
Manutenção Geral do Hotel
004 Auxiliar de Serviços Gerais 03
e Cozinha
005 Auxiliar de Açougueiro 00 Açougue
Atendente
006 02 Administração
Auxiliar Administrativo
Padeiro 00
009 Padaria
Auxiliar de Padeiro
Cozinheiro I Restaurante
011 02 Cozinha
Auxiliar de Cozinha Vila Planalto
Manutenção Geral do
012 Auxiliar de Serviços Gerais 01
Restaurante e Cozinha
HOTEL
RESTAURANTE
MUNGUBA
RESTAURANTE
FABRICA
JARI CELULOSE
Uniforme da empresa
Biológico Não Há Não Há Não Há Não Há
(Camisa manga longa –
Área externa)
Queda do Uso de ferramentas Choque Elétrico
Realizar pausas para descanso
mesmo nível inadequadas Torção de membros Protetor Auditivo
Utilizar equipamentos de segurança
Batida contra Quedas do mesmo (Quando o exaustor
Participar dos treinamentos e palestras de
Acidentes Eletricidade Arranjo físico / nível e nível diferente estiver em
segurança e meio ambiente
Transporte de Improvisar Dores Musculares funcionamento)
Não improvisar ferramentas e materiais
Material ferramentas Perda de visão
RESTAURANTE
VILA PLANALTO
15.4 - VIBRAÇÕES
Vibração pode ser conceituada como a modalidade de agente físico caracterizado pelo
movimento oscilatório de um corpo em relação a um outro referencial. Pode manifestar-se em
freqüência única, como no caso de um diapasão, ou, como é o caso mais comum, com múltiplas
freqüências, nas vibrações mecânicas industriais.
As vibrações são consideradas de dois tipos desde que não haja proteção adequada:
Localizadas;
De corpo inteiro.
São os seguintes os danos à saúde mais comuns a que se sujeitam os trabalhadores expostos a
vibrações:
Artrose dos cotovelos;
Necrose dos ossos dos dedos;
Problemas nervosos;
Alteração da sensibilidade táctil.
15.5 - UMIDADE
O Anexo 10: Umidade da NR-15 estipula que as atividades ou operações executadas em locais
alagadas ou encharcadas, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos
trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção dos locais de
trabalho, utilizando o método de análise qualitativa. Registre-se, por oportuno, que, apesar do
enquadramento da umidade como um agente insalubre de grau médio, a literatura especializada
não se tem interessado muito pelo tema, tanto assim que são escassos os estudos técnicos a
respeito dos efeitos nocivos da exposição a umidade, em termos ocupacionais.
15.6 - QUIMICO
Quando se constatar a indicação de absorção também pela pele, para determinado agente
químico relacionado na Tabela de Limites de Tolerância do Quadro n. 01 do Anexo 11 da NR 15,
significa dizer que tal agente químico também poderá ser absorvido pela via cutânea, exigindo-
se, na sua manipulação, o uso de luvas adequadas, além dos demais EPI’s necessários.
FERIMENTOS (CORTE)
Quando um agente físico como, por exemplo, uma batida no canto de uma mesa ou um beliscão
atua sobre o corpo, pode causar traumatismo, com rompimento ou não da pele. Quando não
ocorre rompimento da pele, esta lesão recebe o nome de contusão.
Na contusão ocorre forte compressão dos tecidos moles (a pele, a camada de gordura e os
músculos) contra os ossos. Quando a batida é muito violenta, pode haver rompimento de vasos
sangüíneos na região, causando acúmulo de sangue no local (hematoma). O lugar da batida fica
roxo, incha e torna-se dolorido. Se a dor persistir e se agravar, procure um médico.
Uma contusão causada por pancada forte também pode levar ao rompimento de vísceras
internas, sangramento invisível e choque.
As primeiras providências a tomar no caso de contusões são:
- Repouso da parte contundida;
- Aplicação de compressas frias ou saco de gelo até que a dor melore e a inchação se
estabilizem;
- Elevação da parte afetada.
Se a ação do objeto contundente atingir apenas as camadas superficiais da pele, ocorre a
escoriação. Isso acontece geralmente em conseqüência de quedas, quando a pele de certas
partes do corpo (joelhos, cotovelos, palmas das mãos etc.), em contato com a aspereza do chão,
sofre arranhões, que são o tipo mais comum de escoriação.
Os ferimentos podem ser causados por instrumentos cortantes, como facas e lâminas, ou por
instrumentos perfurantes, como pregos, garfos, arames e projétil de arma de fogo, ou ainda por
queimaduras e mordeduras de animais.
Ao atender um caso de ferimento, o socorrista deve:
- Lavar as mãos com água para retirar a sujeira e diminuir a possibilidade de infecção no local
ferido;
- Lavar a ferida com água e sabão para que não infeccione;
- Secar o local com um pano limpo;
- Verificar se existe algum vaso sangrando e comprimir o local até cessar o sangramento;
- Proteger o local com uma compressa de gaze ou um curativo pronto, fixando-o com um
esparadrapo;
- Manter o curativo limpo e seco.
Se o socorrista não tiver gaze, pode usar um lenço ou qualquer pedaço de pano que esteja
limpo. O pano deve ser amarrado sem apertar, com cuidado para que o nó não fique sobre o
ferimento.
Por que as feridas devem ser cobertas? Existem pelo menos duas razões: primeiro, para
estancar a hemorragia e, em segundo lugar, para proteger a ferida de novas machucaduras e de
novas contaminações.
Depois de fazer o curativo, se for um caso mais grave, a vitima deve ser encaminhada ao
médico.
No caso de amputação de dedos ou membros, colocar a parte amputada em um saco de gelo e
levá-la ao hospital junto com o paciente.
FERIMENTOS NO TÓRAX podem ser muito graves, principalmente se os pulmões forem
atingidos.
Quando um ferimento atinge os pulmões, o socorrista pode ouvir o ar saindo pelo orifício
provocado pelo ferimento ou pode ver o sangue que sai borbulhando por esse mesmo orifício.
Nesses casos, só há uma coisa a fazer: cobrir o ferimento com pano limpo, plástico ou gaze,
como uma compressa grande, fixada por meio de faixas ou ataduras, para vedar totalmente o
ferimento. Depois deve-se observar a respiração da vítima. Se houver piora da respiração, deve-
se descobrir parcialmente a ferida.
Outro cuidado é não pressionar a ferida, pois a respiração normal poderá ser prejudicada.
Tomamos esses cuidados, pode-se então prender o curativo sobre o ferimento.
FERIMENTO NO ABDÔMEM os ferimentos profundos no abdômen costumam ser perigosos
porque algum órgão interno pode Ter sido atingido. Devido à perfuração da parede, partes de
algum órgão podem vir para o exterior, como o intestino por exemplo. Nesses casos, não tente,
de forma alguma, recolocá-las no lugar.
O procedimento correto é cobrir as partes expostas com panos limpos, umedecidos com água, e
mantê-los constantemente úmidos.
Não se deve cobrir os órgãos expostos com materiais aderentes (como papel-toalha, papel
higiênico, algodão), que deixam resíduos e levam muito tempo para remover
FERIMENTOS NOS OLHOS são partes do corpo extremamente sensíveis: quanto feridos,
somente um especialista dispõe de recursos para tratá-los. Por isso, o socorrista pouco terá a
fazer.
Deve-se ter cuidado para não ferir ainda mais o olho que se estiver tratando. Procure, então,
cobri-lo com gaze ou pano bem limpo. Prenda o curativo com duas tiras de esparadrapo,
evitando, assim, que o olho não acidentado para evitar ao máximo a movimentação do olho
atingido, a não ser em situações em que a vítima necessite do olho sadio para se salvar.
15.7- QUEIMADURAS
Denomina-se queimadura toda e qualquer lesão ocasionada no organismo humano pela ação,
curta ou prolongada, de temperaturas extremas sobre o corpo humano. As queimaduras podem
ser superficiais ou profundas e é possível dividi-las em diferentes tipos, de acordo com sua
gravidade. A gravidade de uma queimadura não se mede somente pelo grau da lesão, mas
também pela extensão da área atingida.
São consideradas grandes queimaduras aquelas que atingem mais de 15% do corpo, no caso de
adultos. Para crianças de até 10 anos, são consideradas grandes queimaduras aquelas que
atingem mais de 10% do corpo.
Se o socorrista souber classificar uma grande queimadura e encaminhar a vítima para um pronto-
socorro, já será grande valia.
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
Vamos conhecer e especificar cada caso e saber como agir em cada um deles.
- Queimadura de 1o Grau
A queimadura mais comum é a de 1 o grau. Uma queimadura de 1 o grau geralmente deixa a pele
avermelhada e provoca ardor e ressecamento da pele. Uma queimadura de 1 o grau nem sempre
é grave. Porém, se ela atingir mais da metade do corpo, pode vir a tornar-se muito grave.
A queimadura de 1o grau é produzida geralmente por exposição prolongada à luz solar ou
contato breve com líquidos ferventes.
- Queimaduras de 2o Grau
As queimaduras de 2o grau são aquelas que atingem camadas um pouso mais profundo da pele.
Caracterizam-se, geralmente, pela formação de bolhas e desprendimento das camadas da pele;
provocam dor e ardência local.
São geralmente produzidas por contato ou imersão em líquidos ferventes, “chamuscamento” por
explosões (álcool, gasolina e gás) e por substâncias cáusticas (ácidos, removedores,
detergentes, tintas etc.)
Estas queimaduras são mais graves que as de 1 o grau porque a perda de água que elas podem
provocar, eventualmente, leva à desidratação. Nesses casos, dê líquidos por via oral, aplique
compressas frias no local e providencie assistência medica imediatamente
- Queimaduras de 3o Grau
As queimaduras de 3o grau são aquelas em que todas as camadas da pele são atingidas,
podendo ainda alcançar os músculos e ossos. Estas queimaduras se apresentam secas,
esbranquiçadas ou de aspecto carbonizado. A pele se assemelha ao couro, diferente da
superfície macia das queimaduras de 1 o e 2o graus.
Os locais com queimaduras de 3 o grau não são muito dolorosos, pois há destruição dos nervos
que transmitem a sensação de dor. A dor normalmente é provocada por queimaduras de 2 o grau
associadas.
Caldas Restaurante e Comercio e Serviços LTDA.
Rua Arari nº 02 Vila Munguba,
Fone: 093 – 3736-1758 Monte Dourado - Pará
8
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA
Elas são produzidas geralmente por contato direto com chamas, líquidos inflamáveis ou
eletricidade (alta tensão).
As queimaduras de 3o grau são as mais graves e representam sérios riscos para a vítima,
sobretudo se atingirem grande extensão do corpo.
CALDAS RESTAURANTE
COMERCIO E SERVIÇOS 2018 2019
LTDA
ATIVIDADES ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR
Elaboração
Reavaliação Global
Higiene Corporal
Alcoolismo
Tabagismo
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________