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Esquematizado e em tabelas
Instagram: @bellucojur
Email: Bellucojur@gmail.com
SOBRE O AUTOR
Analista Judiciário – Área Judiciária (AJAJ) no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ex-Advogado. Graduado em Direito pelo Instituto de Ensino Superior de
Brasília (IESB). Graduado em Administração pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (UNICEUB). Pós-graduando em ciências criminais pela Universidade
Estácio de Sá. Aprovado no concurso público para provimento de vagas de Delegado de Polícia Substituto do Estado de Goiás –PCGO (2016), certame
atualmente suspenso por decisão judicial. Aprovado no concurso para provimento de vagas no cargo de Analista Judiciário – Área Judiciária, do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e Territórios –TJDFT (2015). Aprovado no curso para provimento de vagas no cargo de Agente Penitenciário Federal do
Departamento Penitenciário Nacional DEPEN/MJ (2009). Aprovado no concurso público para provimento de vagas no cargo de Agente Penitenciário da
Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania -SEJUS/DF (2007).
PREFÁCIO
Infelizmente, sou um dos aprovados no certame para provimento de vagas para o cargo de Delegado de Polícia Substituto da Polícia Civil de Goiás,
realizado pela banca CEBRASPE (antigo CESPE), edital lançado em janeiro de 2016, com prova objetiva (1ª fase) realizada 27/01/2017 e prova subjetiva (2ª
fase) realizada no dia 12/03/2017. Utilizo-me da expressão “infelizmente” pelo fato de que, embora aprovado esteja, creio que jamais poderei certificar
oficialmente minha aprovação, em razão fraude que macula o certame, praticada por organização criminosa especializada em fraudes a certames de interesse
público (concursos públicos, vestibulares, etc.).
A organização contava inclusive, com participantes que eram (ou são) funcionários e servidores da instituição organizadora e que, em razão das
funções nela, tiveram acesso à “sala-cofre” onde as provas deveriam ser mantidas sob segurança e conseguiram subtrair, preencher e posteriormente
substituir os cartões de respostas de candidatos que haviam “comprado” a vaga concurso e que foram orientados a deixar o gabarito em branco para posterior
preenchimento. Inclusive, há gravações de vídeo que mostram funcionário do CEBRASPE selecionando e retirando as provas.
A própria instituição tem admitido falha de segurança na custódia das provas, informando em nota pública que “identificou uma inobservância de
padrão de segurança imposto pelo Centro”.
O certame atualmente encontra-se suspenso por força de decisão judicial proferida nos autos da Ação Civil Pública n° 5089947.05.2017.8.09.0051,
em andamento na 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Goiás.
Para além da suspensão judicial do certame, o Ministério Público do Estado de Goiás, em novembro de 2017 ofereceu denúncia contra 31 supostos
envolvidos no esquema fraudulento, inclusive com fulcro na Lei das Organizações Criminosas (Lei 12.850 de 2013), uma vez que reconheceu, dentre os
acusados, formação de organização criminosa, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com objetivo de obter vantagem indevida
de natureza financeira, direta ou indiretamente, mediante a prática de diversos crimes, tais como fraude em certame público, corrupção ativa, dentre outros
crimes.
A ação penal de n° 201700650780 (Numeração única do CNJ: 65078-79.2017.8.09.0175) em tramitação na 10ª Vara Criminal de Goiânia - Crimes
Punidos com Reclusão.
Que o CEBRASPE consiga garantir futura legitimidade aos certames públicos que organiza.
De toda sorte, resolvo compartilhar com vocês resumo que fiz à época, tomando o cuidado de atualiza-lo (Lei n° 19.828 de 2017) e incluir
apontamentos nos artigos que foram objeto de cobrança na última prova.
Sucesso!
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Os textos constantes das tabelas correspondem às normas expressas constantes da Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de Goiás.
Embora sigam ordem lógica e decrescente dos artigos da Lei, as tabelas não seguem estrita rigidez. Assim, para que fosse possível “esquematizar” o
estudo, há certas normas que foram deslocadas de sua posição originária da Lei (vide tabela sobre as “promoções”, por exemplo).
Procedi a “destaques” nas expressões que compreendi serem de maior importância ao Estudo.
Há breves e pontuais remissões.
Na medida do possível, fiz referência aos artigos da Lei no contexto das tabelas.
Houve abordagem completa das normas da Lei Orgânica, salvo normas absolutamente prescindíveis ao Estudo, especialmente no caso do Ato das
Disposições Transitórias.
Fiz alguns comentários pontuais.
Destaquei os pontos que foram cobrados nos últimos certames;
Ao final, procedi à análise das questões do último certame, com comentários.
Lei nº 17.691 de 2012 - Extinguiu o cargo de Delegado de Polícia da 3ª Classe, passando a ser Denominado de Delegado de Polícia Substituto;
possibilitou a promoção post mortem; alterou o ato das disposições transitórias.
Lei 17.902 de 2012 – inseriu pontuais alterações do regime das promoções dos servidores policiais civis; alterou o ato das disposições transitórias.
Lei nº 18.753 de 2014 - Acrescentou o Cargo de Papiloscopista Policial na Carreira dos Servidores da Polícia Civil; Promoveu alterações pontuais no
texto da Lei afim de adequar o texto à existência do novo cargo; alterou o ato das disposições transitórias.
Lei nº 18.839 de 2015 – fixou o mês de julho de cada ano como aquele em que as promoções serão dadas
Lei 19.275 de 2016 - Criou os cargos de Escrivão de Polícia Substituto e Agente de Polícia Substituto; alterou o ato das disposições transitórias.
Lei n° 19.828 de 2017 - Dispõe sobre a criação, no âmbito da Delegacia-Geral da Polícia Civil da Secretaria de Estado de Segurança Pública e
Administração Penitenciária, do Programa Goiás Limpo de combate aos crimes e ao enfrentamento da criminalidade organizada e dá outras
providências – acrescentou o inciso XII ao art. 19 da LOPCEG;
Introdução à Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de Goiás
(art. 1º)
Número / Data LEI Nº 16.901, DE 26 DE JANEIRO DE 2010.
Princípios
Organização
Funcionamento
Objeto(s) da Lei
Competências
Prerrogativas e garantias
Deveres
Na Constituição Federal: Art. 24, inciso XVI
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) XVI - organização, garantias, direitos e deveres
das polícias civis.
Na Constituição Estadual de Goiás: Art. 4º, inciso II, alínea “o” (Revogada pela Emenda Constitucional nº 46, de 09-09-
Fundamento normativo 2010, D.A. de 09-09-2010, art. 5, I)
Vide Art. 10, inciso VIII da Constituição Estadual: Art. 10. Cabe à Assembleia Legislativa, com a sanção do Governador do Estado, ressalvadas as
especificadas no art. 11, dispor sobre todas as matérias de competência do Estado, e especialmente sobre: (...) VIII - organização administrativa,
judiciária, do Ministério Público, da Procuradoria-Geral do Estado, da Procuradoria-Geral de Contas, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas do
Estado, do Tribunal de Contas dos Municípios, da Polícia Civil, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e dos demais órgãos da administração
pública;
O que é a Polícia Civil?
(art. 2º)
Natureza Órgão permanente do Estado de Goiás
Secretaria de Segurança Pública (e administração penitenciária)
CUIDADO: atualmente, a “Secretaria de Segurança Pública” conta também com a Administração Penitenciária. Assim, tem-se a Secretaria de Segurança
Vinculação Pública e Administração Penitenciária”
A Polícia Civil é órgão integrante do Sistema Único de Segurança Pública – SUSP.
À segurança pública
Essencialidade
À defesa das instituições democráticas
Promoção da cidadania
Fundamentos Promoção da dignidade humana
Promoção dos direitos e garantias fundamentais
Preservação da ordem pública
Finalidade Incolumidade das pessoas
Incolumidade do patrimônio
Princípios Institucionais da Polícia Civil Diretrizes de atuação da Polícia Civil
(art. 3º) (art. 4º)
É rol enumerativo e não taxativo;
I – Proteção dos direitos humanos Caiu na prova de 2017!! I – Atendimento imediato ao cidadão
A questão afirmava existir o princípio da “proteção dos direitos e garantias fundamentais” –
errado – muito embora seja possível considerar os direitos humanos como gênero do qual
fazem parte os direitos e garantias fundamentais, não é o que a lei estabelece.
II – Participação e interação comunitária II – Planejamento estratégico e sistêmico
III – resolução pacífica dos conflitos III – integração com os outros órgãos do sistema de segurança pública, as
demais instituições do poder público e a comunidade.
IV – Uso proporcional da força Compete à Polícia Civil, nos termos do art. 5º, inciso XV: articular-se com a Polícia Militar e
≠ uso progressivo da força com os demais órgãos da Secretaria da Segurança Pública, do Departamento de Polícia
Federal e das Forças Armadas, a fim de colaborar na defesa e na segurança do Estado e das
V – Eficiência na repressão das infrações penais Caiu na prova de 2017!! instituições;
A questão afirmava existir o princípio da “eficiência na prevenção e na repressão das
infrações penais” – errado – de fato, a polícia civil, como polícia judiciária, não deve atuar
preventivamente, mas repressivamente.
VI – Indivisibilidade da investigação policial Caiu na prova de 2017!! IV – Distribuição proporcional do efetivo policial
≠ Divisibilidade da ação penal pública / indivisibilidade da ação penal de iniciativa privada.
VII – inelegibilidade das atribuições funcionais Caiu na prova de 2017!! V – Interdisciplinaridade da ação investigativa
A questão afirmava o princípio da “delegabilidade das atribuições funcionais” – errado.
VIII – hierarquia e disciplina funcionais VI – Cooperação técnico-científica na investigação policial
É dever geral do servidor Policial Civil “observar a disciplina e hierarquia” (art. 67, IV). Vide VII – Uniformidade de procedimentos
“regulamentação” no art. 8º.
IX – Atuação técnico-científica e imparcial na condução da atividade VIII – prevalência da competência territorial na atuação policial;
investigativa. Caiu na prova de 2017!! IX – Complementaridade da atuação policial especializada;
A questão afirmava existir o princípio da “atuação técnico-científica e imparcial no exercício
da perícia oficial – errado.
Cuidado: No conceito de atuação técnico-científica não se compreende o
exercício de perícia oficial (Art. 3º, Parágrafo único).
Obs.: perito criminal; médicos legistas e auxiliares de autópsias não integram o quadro da
Polícia Civil.
a) Hierarquia
b) Disciplina
São excluídos do conteúdo da hierarquia e disciplina?
a) Os atos de autoridade próprios da atividade-fim (ex.: indiciamento);
b) O cumprimento de leis, regulamentos e normas de serviço.
São PRECEITOS:
A hierarquia da função prevalecerá sobre a hierarquia do cargo, na forma da Lei Orgânica (ex.: um delegado de polícia da 2ª Classe que
é nomeado para chefiar o Departamento de Polícia Judiciária será “superior” ao delegado de polícia da classe especial titular de unidade
policial; no caso, a função de Chefe do Departamento de Polícia Judiciária prevalece sobre a superioridade da classe (especial –
hierarquia do cargo) do delegado titular da unidade policial
A precedência entre os integrantes das classes dos Quadros de Pessoa da Polícia civil será estabelecida pela subordinação funcional. b)
Incompatibilidades da função policial
(art. 9º)
A função policial é incompatível com qualquer outra atividade, salvo, no caso daquela de natureza técnico-científica, com o exercício de um cargo de
professor, privado ou público, respeitada a compatibilidade de horários entre este e o regime de trabalho definido na Lei Orgânica.
Cuidado: os cargos em comissão dos quadros de pessoal da polícia civil são, como regra, de nomeação
- Questões (inclusive recursais) relacionadas a promoção e merecimento (incisos V, VI,
do Chefe do Poder Executivo, após indicação do Secretário de Segurança Pública (art. 53 da Lei); a
competência do Delegado-Geral de polícia para nomeá-los depende de, conforme expressamente consta VII, X, XI)
do art. 19, III da Lei, de delegação expressa do Chefe do Poder Executivo. Vide os artigos 72 a 94-A, relativos à promoção dos Servidores, que lá se verá várias atribuições, e
O Diretor-Geral da Polícia Civil é quem escolherá os titulares das unidades policiais (delegacias de Polícia competências do Conselho Superior da Polícia Civil relacionados à temática.
Civil), nos termos do art. 46, caput.
- Promover a movimentação de policiais civis, observadas as disposições legais - Apreciar e homologar os nomes das autoridades e/ou dos policiais indicados pelo Delegado-
Geral da Polícia Civil para serem agraciados com a concessão das medalhas instituídas pela
Lei nº 11.781, de 28 de julho de 1992, e regulamentada pelo Decreto nº 4.784, de 25 de abril
de 1997;
- Autorizar o policial civil a afastar-se da respectiva unidade federativa, em serviço e dentro - Analisar, avaliar e deliberar sobre os movimentos e conflitos sociais que de alguma forma
do País possam afetar a segurança e a ordem pública, inclusive movimentos reivindicatórios
classistas, internos e externos, propondo soluções
- Determinar a instauração de processo administrativo disciplinar e/ou sindicância policial - O Conselho poderá, através de seu Presidente, convocar servidores da Polícia Civil para
prestar esclarecimentos ou informações de assuntos a respeito dos quais o Conselho tenha
que deliberar (art. 28. VIII).
- Avocar, excepcional e fundamentadamente, em caso de irregularidade, inquéritos policiais - Para consecução de suas finalidades, o Conselho deliberará sobre (art. 27):
e outros procedimentos para redistribuição 1. Questões administrativas em geral;
Compete ao Chefe do Departamento de Polícia Judiciária propor ao Delegado-Geral a avocação (art. 40, 2. Matérias de segurança e manutenção da ordem pública
VI). 3. Outros assuntos que lhe sejam submetidos por qualquer um de seus membros
- Suspender porte de arma de policial civil por recomendação médica, ou como medida
cautelar àquele a quem se atribui a prática de infração disciplinar e/ou penal
Nesse caso, o Delegado-Geral deverá, ao suspender o porte de arma, determinar concomitantemente a
instauração de procedimento administrativo disciplinar e/ou criminal (Art. 19, Parágrafo único).
- Decidir, em grau de recurso, sobre instauração de inquérito policial ou de outros
procedimentos formais
- Editar atos normativos para consecução das funções de competência da Polícia Civil
1 A redação, alterada pela Lei 17.691/12, fazia menção ao cargo de “Delegado de Polícia da 3ª Classe”; agora, utiliza-se a denominação “Delegado de Polícia Substituto”.
Cada delegacia de polícia terá 01 (um) Chefe de Cartório,
Indicado pela autoridade policial da referida delegacia (titular) e designado pelo Delegado Regional de Polícia
Deverá ser ocupante de cargo de Escrivão de Polícia da Classe Especial (não havendo escrivão da Classe Especial, a escolha
será realizada pelo critério de antiguidade).
Nas licenças e afastamentos temporários do do Chefe de Cartório, a autoridade policial indicará um substituto, cuja
designação será feita pelo Delegado Regional de Polícia, a ser escolhido dentre os servidores lotados na mesma Unidade
Chefe de Policial.
Cartório Atribuições do Chefe de Cartório (afora as atribuições pertinentes a seu cargo efetivo)
I - Sugerir ao Delegado Titular da Unidade Policial as atividades a serem distribuídas entre os Escrivães, de acordo com o perfil apresentado;
II - Manter, sob seu controle, toda a escrituração dos livros pertencentes ao Cartório da Unidade Policial, mediante controle e saída de documentos;
III - ter em depósito exclusivo os valores das fianças fixadas pela autoridade policial, bem como objetos, valores e coisas apreendidos no curso de
procedimentos policiais, acondicionando-os em mobiliário adequado, de cuja chave somente o Delegado Titular da Unidade Policial terá uma cópia;
IV - Manter atualizadas as anotações de controle de inquéritos, procedimentos, processos e boletins;
V - Proibir a entrada e permanência de pessoas estranhas no Cartório da Unidade Policial, para a salvaguarda dos documentos policiais sob sua
responsabilidade
Cada delegacia de polícia terá 01 (um) Chefe de investigação
Indicado pela autoridade policial da referida delegacia (titular) e designado pelo Delegado Regional de Polícia
Deverá ser ocupante de cargo de Agente de Polícia da Classe Especial (não havendo agente de polícia da Classe Especial, a
escolha será realizada pelo critério de antiguidade)
Nas licenças e afastamentos temporários do chefe de investigação, a autoridade policial indicará um substituto, cuja
Chefe de designação será feita pelo Delegado Regional de Polícia, a ser escolhido dentre os servidores lotados na mesma Unidade
Investigação Policial.
Atribuições do Chefe de Investigação (afora as atribuições pertinentes a seu cargo efeitivo)
I - Sugerir ao Delegado Titular da Unidade Policial as atividades a serem distribuídas entre os Investigadores, de acordo com o perfil apresentado; II
- Comandar o Setor de Investigação, implementando medidas que levem à celeridade das atividades;
III - gerenciar o atendimento ao público e o registro de ocorrências criminais e operacionais, como também o encaminhamento de providências;
IV - Organizar a ordem de cumprimento de mandados e de ordens de serviços expedidos pela Autoridade Policial ou Judiciária competente;
V - Comunicar, imediatamente e por escrito, ao Delegado Titular qualquer irregularidade e ilegalidade de que tome conhecimento no âmbito da Unidade Policial.
Observe que, enquanto o Delegado titular da Unidade Policial é designado pelo Diretor-Geral da Polícia Civil, os Chefes de Cartório e de Investigação são
designados pelo Delegado Regional de Polícia, mediante indicação do titular da Unidade Policial.
Quadro do Pessoal da Polícia Civil
“Art. 56. Os cargos da Polícia Civil subdividem-se em cargos de provimento efetivo ou em comissão.
Parágrafo único. Os cargos de provimento efetivo são os que integram as carreiras segmentadas em classes de categorias funcionais, exigindo-se para seu preenchimento habilitação prévia
em concurso público de provas ou de provas e títulos, nos termos de lei específica.”
Quadro do Pessoal Efetivo Quadro de Pessoal em Comissão
Delegado de Polícia Delegado-Geral
Carreira:
- Delegado de Polícia da Classe Especial
- Delegado de Polícia da 1ª Classe
Delegado-Geral Adjunto
- Delegado de Polícia da 2ª Classe
- Delegado de Polícia Substituto (CLASSE INCIAL) Obs.: não mais existe o cargo de Delegado de Gerente de Administração e Finanças
Polícia da 3ª Classe.
Exceção: O Policial civil deverá entregar sua arma e respectiva munição quando:
a) Esteja submetido a estado de flagrante delito;
b) Receber ordem de autoridade pública competente, quando o motivo o autorize;
c) Quando comparecer a audiência judicial ou correcional, a critério do juiz competente, da autoridade corregedora, sindicante ou processante; d)
Quando receber ordem fundamentada de autoridade corregedora, sindicante ou processante
Jornada de Trabalho
(art. 65 e 66)
Regra Geral : 40 horas semanas, sendo 8 horas diárias, que serão prestadas, preferencialmente:
De segunda a sexta-feira
Em dois turnos: a) as 08:00hs às 12:00 e; b) das 14:00hs às 18:00hs
Regramento especial - Servidor que tenha em companhia filho portador de deficiência que necessite de cuidados especiais, comprado por laudo oficial,
será deferida jornadas especial de trabalho de 6 (seis) horas dirárias ininterruptas.
Deveres dos Servidores da Polícia Civil
(art. 67)
Rol não taxativo. Art. 67. São deveres do servidor policial civil, além daqueles inerentes aos demais servidores públicos.
I. Observar as normas legais e regulamentares
II. Zelar pela dignidade da função policial
III. Cumprir ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais
IV. Observar a disciplina e hierarquia
V. Ter conduta pública irrepreensível
VI. Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo
VII. Frequentar com assiduidade, para fins de aperfeiçoamento e atualização de conhecimentos profissionais, os cursos instituídos periodicamente pela
Gerência de Ensino da Polícia Civil ou estabelecimento congênere, em que haja sido efetivamente matriculado
VIII. Atender com zelo e presteza:
a) O público em geral, prestando informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo
b) A requerimento de expedição de certidões para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse
pessoal c) A requisições para a defesa da Fazenda Pública
d) Aos serviços a seu cargo e aos que, na forma da lei, lhe sejam atribuídos
Lembre-se: Uma das diretrizes gerais da polícia civil é o “atendimento imediato ao cidadão” (art. 4º, I).
IX. Zelar pela economia do material e pela conservação do patrimônio público
X. Não utilizar para fins particulares, qualquer que seja o pretexto, material pertencente ao órgão, ou destinado a correspondência oficial
XI. Guardar sigilo sobre assuntos do órgão
XII. Manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
XIII. Ser assíduo e pontual ao serviço
XIV. Tratar com urbanidade as pessoas
XV. Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder no cumprimento da lei;
Essa representação, nos termos do Parágrafo único deste artigo 67, artigo será encaminhada à autoridade imediatamente superior ao representado e apreciada pelo Delegado-Geral,
ocasião em que deverá assegurar-lhe a oportunidade de se defender
XVI. Portar a carteira de identidade funcional
XVII. Residir na sede do município onde exerça o cargo ou função, ou onde autorizado
XVIII. Comunicar o endereço onde possa ser encontrado, quando dos afastamentos regulamentares
Remuneração dos servidores policiais civis
(arts. 68 a 70)
Forma de remuneração: SUBSÍDIO – parcela única, fixado nos termos de lei específica (art. 68)
O que deve ser levado em consideração ao fixar a parcela única do susídio? (art. 69)
a) A relevância da função exercida;
b) Compensação por todas as vedações e incompatibilidade que lhes sejam impostas.
Ex.: Art. 9º A função policial é incompatível com qualquer outra atividade, salvo, no caso daquela de natureza técnico-científica, com o exercício de um cargo de
professor, privado ou público, respeitada a compatibilidade de horários entre este e o regime de trabalho definido nesta Lei.
Deve ser estabelecido diferenças entre os subsídios nos diversos níveis (classes) da respectiva carreira (art. 70). Assim, o Delegado de Polícia da Classe
Especial deve receber mais do que o Delegado de Polícia da 1ª Classe; que por sua vez deverá ter seu subsidio fixado em valor superior ao do Delegado de
Polícia de segunda classe...assim, o menor subsídio na carreira de Delegado de Polícia Civil deverá ser aquele fixado para o Delegado de Polícia Civil
Substituto.
De natureza orçamentária (art. 94, §3º) – Os atos de promoção dependem de disponibilidade orçamentária e financeira.
De natureza circunstancial (pressupostos negativos) – não poderão concorrer às promoções os servidores policiais civis que:
a) Estiverem com a prisão cautelar decretada, ou presos em flagrante delito
No caso de o servidor ser posteriormente absolvido, e, somente por esse motivo não tiver sido promovido à época em que fazia jus a tal
direito, deverá ser promovido, independentemente de vaga, desde que o requeira administrativamente.
b) Forem condenados pela prática de crime, enquanto durar o cumprimento da pena, mesmo em caso de suspensão
condicional da pena;
c) A juízo do Conselho Superior da Polícia Civil, estiverem respondendo a Processo Administrativo Disciplinar ou a processo
criminal
No caso de o servidor ser posteriormente absolvido, absolvido ou tiver o processo disciplinar arquivado e, somente por esses motivos,
Pressupostos da não tiver sido promovido à época em que fazia jus a tal direito, deverá ser promovido, independentemente de vaga, desde que o requeira administrativamente.
promoção Observações importantes...
- É da competência do Conselho Superior da Polícia civil declarar o impedimento à promoção nestes casos (natureza
circunstancial) (art. 79, §1º);
- No caso específico de promoção por merecimento, não poderá ser promovido o servidor policial civil afastado de suas
funções nos casos previstos nos incisos I a V do §2º do 85; isso não impede, contudo, sua promoção pro antiguidade.
De natureza funcional (art. 92) – refere-se à conclusão e aproveitamento em cursos oficiais, exigência para a promoção em
determinadas classes
Para Delegado de Polícia
- Da primeira classe para a classe especial = Curso Superior de Policia
- Da segunda classe para primeira classe = Curso de Especialização
- De Delegado de Polícia substituto para a segunda classe = não há exigência
Para Agente de Polícia, Escrivão, Papiloscopista
- Da primeira classe para a classe especial = Curso de Aperfeiçoamento
- Da segunda classe para a primeira classe = Curso de atualização - Demais promoções = não há exigência
Os cursos referidos serão realizados pela Superintendência da Academia Estadual da Segurança Pública, via Gerência de Ensino
da Polícia Civil, ou por entidade oficial de ensino policial de graduação equivalente, nacional ou estrangeira, devidamente
reconhecida pela Polícia Civil do Estado de Goiás (art. 92, §1º)
A matrícula no Curso Superior, de Aperfeiçoamento e de Atualização de Polícia será feita mediante levantamento efetuado pela
Gerência de Administração e Finanças da Polícia Civil do Estado de Goiás, obedecendo-se aos critérios dispostos nesta Lei e ao
número de vagas definidas pela Gerência de Ensino da Polícia Civil (art.92, §2º). Ocorrendo empate no levantamento, terá
preferência, sucessivamente, o servidor, nos termos do art. 92, §3º:
a) De maior tempo na classe;
b) De maior tempo no cargo;
c) De maior tempo no serviço público
d) Mais idoso
De forma geral, merecimento é a demonstração positiva pelo servidor policial civil, durante sua permanência na Classe, de
pontualidade, assiduidade, disciplina, capacidade, eficiência, compreensão dos deveres, aprimoramento de sua formação
técnicopolicial e, também, no caso de Delegado de Polícia, de sua formação jurídica. (art. 85, caput).
Art. 89. O merecimento é adquirido especificamente na Classe. Parágrafo único. Promovido, o servidor policial civil começará a adquirir merecimento a
contar de seu ingresso na nova Classe.
Verifica-se um dever especial ao delegado de polícia, que é de manter adequada formação jurídica, pois isso será considerado como critério para fins
Critérios de
de sua promoção. Não se exige aos demais servidores públicos policiais civis, como critério de promoção, sua formação (jurídica ou não).
merecimento PREVALECENTES (art. 85, §1º, incisos I a VI) – São critérios de natureza objetiva: I. Pontualidade e dedicação
II. Eficiência no desempenho das funções
Do Merecimento III. Diplomações (especializações, mestrado e doutorado) na área policial ou jurídica
(análise específica) IV. Aprimoramento de sua capacidade cognitiva ou funcional
V. Obtenção de prêmios relacionados com a carreira policial
VI. Publicação de livros, teses, estudos e artigos de natureza jurídica ou policial
IMPEDIMENTOS à promoção por merecimento (art. 85, §2º, incisos I a V): não poderá concorrer à promoção por merecimento o
servidor policial civil afastado de suas funções em razão de:
I – Estar em exercício de mandato eletivo federal, distrital, estadual ou municipal;
II – Estar exercendo, exclusivamente, mandato classista;
III – estar em gozo de licença para tratar de assunto particular;
IV – Ter sofrido penalidade de advertência ou suspensão, no período de 1 (um) ano imediatamente anterior à
ocorrência da vaga, em caso de advertência, ou de 2 (dois) anos, em casos de suspensão;
V – Estar cedido a órgãos não integrantes da estrutura da Secretaria da Segurança Pública de Goiás.
Promoção obrigatória: É obrigatória a promoção do servidor policial civil que figurar por 3 (três) vezes consecutivas ou 5 (cinco)
alternadas em lista de Merecimento, salvo quando impedido por qualquer das hipóteses do art. 85, §2º (art. 85, §3º)
A promoção por merecimento dependerá de lista tríplice para casa vaga, organizada pelo Conselho Superior da Polícia Civil, a
quem competirá a decisão final da lista de promoção por merecimento, expedida por meio de ato administrativo devidamente
motivado (Arts. 86 e 87)
A decisão pela escolha do promovido ser escrita e fundamentada (art. 85, §4º);
Possibilidade de contestação da apuração do merecimento (art. 88): Da apuração do merecimento será dada ciência ao
servidor, sendo-lhe assegurados a ampla defesa e os meios a ela inerentes para contestar avaliação realizada. Prazo
para apresentar recurso / contestação: 10 dias
Órgão ad quem: Conselho Superior da Polícia Civil; será recebida pelo Presidente do Conselho (Diretor-Geral de Polícia)
Irrecorribilidade da decisão do colegiado
Efeito suspensivo – a apresentação do recurso suspenderá a promoção até a decisão final, mas apenas no tocante à
relação de merecimento impugnada. Neste caso, após a decisão final do recurso, proceder-se-á à promoção com efeito
retroativo à data em que devia ter ocorrido.
O grau de merecimento do servidor será apurado pela média aritmética das obtidas no semestre da apuração anterior,
consubstanciado no Boletim Individual para o grau de merecimento, sob os aspectos gerais, nos temos de modelo constante do
Questão n° 26
Conforme expressamente previsto na Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de Goiás, compete ao delegado titular:
a) promover estudos e pesquisas com vistas a fornecer à administração contínuos dados indicadores das necessidades futuras de recursos de pessoal,
logísticos e financeiros.
b) articular-se com as unidades de investigação, visando à difusão, à troca de informações e ao auxílio operacional na prevenção e repressão de infrações
penais.
c) supervisionar e coordenar as atividades de polícia judiciária e de investigações, assim como acompanhar trabalhos administrativos de interesse da
atividade de investigação.
d) apresentar, mensal e anualmente, relatório de atividades, bem como dados estatísticos dos trabalhos realizados pelas unidades a ele subordinadas e
encaminhá-los para os devidos fins.
e) distribuir as atividades, conforme as atribuições relativas a cada cargo policial civil, entre os servidores policiais sob sua direção, de acordo com o
perfil desses servidores.
Gabarito:
a) Errado: trata-se de atribuição do Gerente de Planejamento operacional, nos termos do art. 44, VIII (vide quadro “Atribuição / competência das Unidades de Execução Tática”);
b) Errado: é também atribuição do Gerente de Planejamento Operacional, nos termos do art. 44, VI (vide quadro “Atribuição / competência das Unidades de Execução Tática”);
c) Errado: tratam-se de atribuições do Chefe do Departamento de Polícia Judiciária, nos termos do art. 40, incisos I e IV (vide quadro “atribuição / competência da Unidade de Execução Estratégica –
Departamento de Polícia Judiciária);
d) Errado: trata-se de atribuição do Delegado Regional de Polícia, nos termos do art. 42, II (vide quadro “Atribuição / competência das Unidades de Execução Tática”);
e) Correto: trata-se de atribuição do delegado titular, nos termos do art. 46, VI (vide quadro “das unidades policiais”).
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Comentário: É importante presta bastante atenção às atribuições “especiais” de algumas autoridades, de forma a não confundi-las. Por exemplo, todo titular de cargo de Delegado de Polícia terá as
atribuições do art. 49 da Lei. Contudo, se o Delegado de Polícia é também titular na unidade policial, ele acumulará as funções gerais do art. 49 com as funções especiais do art. 46; se, por exemplo, o
Delegado de Polícia exerce a função de Delegado Regional de Polícia, ele cumulará as funções gerais do art. 49 com aquelas do art. 42.
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DICA: sabia quais são as atribuições gerais dos delegados de polícia, do art. 49 (decore-as); depois, busque diferenciar essas atribuições gerais com atribuições especiais que podem ser exercidas pelos
Delegados de Polícia, sem necessidade de decora-las, mas sabendo diferencia-las pela sua natureza (ex.: se a atividade relaciona-se com assessoramento, organização e substituição de das funções do
Delegado-Geral de polícia, deve-se concluir, ao menos a primeira vistas, que se trata de atividade afeta ao Delegado-Geral adjunto – conferir, por exemplo, o rol de suas funções no art. 34; se a função
envolve atividades relacionadas à representação, tomada de decisão final ou presidência de conselhos ou órgãos da Polícia Civil, é provável que se trate de atribuição do Delegado-Geral da Polícia Civil;
se se trata de atribuição relacionada às atividades de supervisão, coordenação e acompanhamento de forma ampla e geral das atividades de policia judiciária, em nível superior àquelas dos titulares das
Delegacias Especializadas, Delegacias Regionais, Delegacias de Polícia seja da capital ou do interior, provavelmente se trata de atribuição do Chefe do Departamento de Polícia Judiciária, nos termos do
art. 40)....sejamos espertos e “estratégicos”....
Questão n° 27
A Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de Goiás prevê, entre as atribuições do titular de cargo de delegado de polícia,
a) instaurar e presidir, em caráter subsidiário, inquérito policial, termo circunstanciado de ocorrência e outros procedimentos policiais legais para a
apuração de infração penal ou ato infracional.
b) exercer atividades de formalização de procedimentos relacionados com investigações criminais e operações policiais, bem como a execução de
serviços cartorários.
c) participar e colaborar no planejamento e na execução de investigações criminais e na produção de conhecimentos e informações relevantes à
investigação criminal.
d) exercer atividades de identificação humana, por meio da realização de exame papiloscópico e representação facial humana, bem como de
identificação humana civil e criminal.
e) fazer realizar diligências requisitadas pelo Ministério Público, bem como coordenar, supervisionar e fiscalizar atividades logísticas e finalísticas da
unidade sob sua direção.
Gabarito:
a) Errado: o exercício é exclusivo, e não “em caráter subsidiário”, nos termos da assertiva. Vide Art. 49, I. (vide quadro “Atribuições dos Titulares de Cargos de Delegado de Polícia”)
b) Errado: trata-se de atribuição dos titulares dos cargos de Escrivão de Polícia, nos termos do art. 51.
c) Errado: trata-se de atribuição dos titulares dos cargos de Agente de Polícia, nos termos do art. 51.
d) Errado: trata-se de atribuição dos titulares dos cargos de Papiloscopista Policial, nos termos do art. 51-A.
e) Correto: trata-se de atribuição geral dos titulares dos cargos de Delegado de Polícia delegado titular, nos termos do art. 49, III e VII (vide quadro “Atribuições dos Titulares de Cargos de Delegado de
Polícia”)
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Comentário: observe que aqui já se exclui qualquer atribuição especializada de Delegado de Polícia (Delegado Titular, Delegado Regional, Chefe do Departamento de Polícia Judiciária, etc). Tratam-se de
atribuições gerais dos titulares dos cargos de Delegado de Polícia, nos termos do art. 49. Observe que aqui, a resposta a esta questão prescinde de conhecimento da Lei! Muitas vezes basta conhecimento
geral para responder à pergunta, bastando que o candidato preste atenção. Observe a lógica e os erros das assertivas:
Item “a” – se fosse correta a expressão “em caráter subsidiário”, eu pergunto: a quem competiria, em caráter primário, a instauração e presidência de INQUÉRITO POLICIAL? O Ministério Público? O Juiz?
O cidadão?...é claro que está incorreto.
Item “b” – aqui a incorreção é lógica: se fosse de atribuição dos Delegados de Polícia, para que serviria os titulares dos cargos de Escrivão de Polícia?
Item “d” - Ora, se o candidato detém conhecimento mínimo de Processo Penal, saberá que os exames periciais são realizados por PERITOS, nos termos do art. 159 do CPP. Assim, o Delegado de Polícia
jamais poderá exercer as atividades mencionadas no item “d”. É claro que está incorreto.
Assim, sobra os itens “c” e “e”. Contudo, para quem decorou as atribuições gerais dos Delegados de Polícia, nos termos do art. 49 ou conseguir raciocinar no sentido de que no ítem “C”, considerando
que “produção de conhecimentos e informações relevantes à investigação criminal” equivale aos elementos informativos colhidos no curso inquérito, e que a assertiva somente menciona atividades
despidas de poder decisório, coordenação ou supervisão, mas tão somente participação, colaboração e execução, é de se ao menos “suspeitar” que não é atribuição do Delegado de Polícia, ao contrário da
assertiva do ítem “e”, poderá chegar à conclusão de que a assertiva correta é aquela do item “e”.
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DICA: reforço à dica quanto à questão acima, no sentido de que se decore as atribuições gerais dos delegados de polícia, nos termos do art. 49.
Questão n° 28
A Lei Estadual de Goiás n.º 16.901/2010 prevê expressamente como princípio institucional da Polícia Civil a
Gabarito:
a) Errado: o princípio é o da indelegabilidade e não delegabilidade, nos termos do art. 3°, VII
b) Correto: Art. 3°, inciso VI.
c) Errado: A Lei não fale em proteção aos direitos e garantias fundamentais, mas aos direitos humanos. Vide Art. 3°, incisos I e II
d) Errado: Não há tal princípio; Observe a questão aqui também pode ser solucionado pela “lógica”, uma vez que os titulares de cargos e funções que envolvem a execução de atividades de perícia (salvo
aquelas dos papiloscopistas policias) sequer são da Polícia Civil
e) errado: o princípio é o da eficiência na REPRESSÃO das infrações penais não havendo previsão para sua “prevenção”.