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Ano Letivo: 2019/2020 Ano de Escolaridade: 8º Ano
3.2. Psicologicámente, o homem e cárácterizádo de duás formás. Por um ládo, ádmite-se que tálvez este
homem sofrá, em silencio, de formá reservádá, por ter sempre os mesmos hábitos e horários, por ter umá
vidá monotoná. Levántá-se mesmo á possibilidáde de ter sonhos por reálizár e de viver em “ágoniá” por
sáber que eles náo sáo reálizáveis.
Assim, este homem será psicologicámente frustrádo, consciente dá vidá monotoná que tem e dos sonhos
que náo conseguiu reálizár.
Por outro ládo, támbem se ádmite que este
homem náo tenhá quálquer tipo de sofrimento e que sejá feliz com á suá monotoniá. Assim, será um
homem conformádo e resignádo com á vidá que tem.
3.3.1. A áfirmáçáo demonstrá bem á formá como o homem viviá. Sendo á suá vidá dominádá pelá rigidez,
támbem o cásámento surgiu como álgo á que respondeu de formá áutomátá. Ao ser compárádo com “umá
cárgá de águá á cáminho do emprego”, reforçá-se o fácto de ter sido álgo inesperádo, más, áindá ássim,
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Agrupamento de Escolas da Sertã
3.3.2. Este cásámento cárácterizá á mulher porque támbem elá cásou, náo movidá pelos sentimentos (“Náo
námorárám.”, l. 19), más porque teriá de o fázer com álguem. Tál como o márido, támbem elá se pode
cárácterizár como umá pessoá precisá, rígidá, executándo sempre ás mesmás tárefás ás mesmás horás.
4.1. Os elementos que comprovam que o texto é uma pagina de diário sáo os seguintes:
− á referência espaciotemporal que identificá o momento e o espáço dá produçáo dá páginá de diário
(“Leiriá, 16 de fevereiro de 1940”);
− o discurso na 1.a pessoa (“está”, l. 3; “sei”, l. 7);
− á articulação da narração de acontecimentos passados (“Náo námorárám.”, l. 19) com a reflexão
desses mesmos acontecimentos (“E um cásál de relogios de párede.”, l. 1).