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Dedicatória

À minha família e, especialmente, ao meu


pai, que apesar de uma certa distância, às
vezes, incompreensível, ajudaram-me a
desenvolver, em mim, uma força de
resiliência em relação à vida.

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Agradecimentos

A Adnir Antônio Ramos,

por nos ensinar Arqueoastronomia.

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“Enquanto não atravessarmos a dor de
nossa própria solidão, continuaremos a nos
buscar em outras metades... Para sermos
dois, antes é necessário ser um.”
Fernando Pessoa

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Sumário

Introdução .............................................................................. 13

1. Da Letra ao Caractere ........................................................ 17


2. Da Ausência de Uma Presença
À Presença de Uma Ausência .......................................... 21
3. Os Traços do Caractere .................................................... 25
4. O 3 Que Se Repete .......................................................... 27
5. O Outro Símbolo do Caractere ......................................... 29
6. A Gravata Borboleta Tripla ............................................... 33

Conclusão ............................................................................. 37

Referências Bibliográficas .................................................... 41

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PREFÁCIO

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Introdução

É necessário que as caras leitoras e os prezados


leitores fiquem atentos ao uso diferenciado que se faz de
algumas palavras neste livro. Quando se fala de letra, por
exemplo, não se trata de uma representação visual de um
caractere da escrita. A letra lacaniana é a designação de uma
relação entre o inconsciente recalcado e uma particularidade de
sintomas. Esta letra é aquela unidade de significação que
aparece nas semelhanças entre expressões, aparentemente,
sem conexão alguma, como un petit soda (uma soda tamanho
pequeno) e les petits soldats (soldadinhos). Todavia, revela-se,
mais tarde, que a associação do referido refrigerante com outros
elementos do passado, do sujeito, causou uma preferência
identificatória, que irá se refletir, mais tarde, numa escolha de
estilo visual, no agenciamento estético das relações amorosas.
Embora este livro se relacione, também, com
conceitos psicanalíticos, o meu interesse não é o inconsciente
humano. Por outro lado, a história olvidada, perdida a
compreensão do que representariam os enigmáticos petróglifos
de uma extinta cultura, poderá ser tomada, nesta empreitada
analógica, como um simulacro de inconsciente a ser
interpretado. Eis que, aqui, o sintoma é aquele definido pelo
escritor Graham Hancock: a Humanidade sofre de amnésia!
Portanto, a questão, neste ponto, seria saber se trata-se de
amnésia permanente ou se restariam ainda alguns traços, que
pudessem ser percorridos, para encontrar alguma explicação
aos enigmas, no presente, de algo que, no passado, possuía voz
ou uma fala, que poderia ser vista, lida e compreendida.

A minha missão aqui é demonstrar que a história não


está, assim, tão simplesmente perdida para sempre e que,
talvez, ainda haja um jeito de decifrar tais enigmas...

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O ENIGMA
e
A LETRA

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1. Da Letra ao Caractere

A letra é o suporte material através do qual algo, da


estrutura da linguagem, pode ser lido. E de que tipo de elemento
é feita a matéria que constitui esse suporte, para que a letra
possa acontecer e propiciar uma possível leitura de algo, que se
passa entre o inconsciente latente e o inconsciente manifesto?
Trata-se apenas de fonemas, de registros mnêmicos de sons de
palavras? E por que não falar da letra como um grafema?
Jacques Derrida escrevia sobre o grama, ou grafema,
referindo-se a uma arque-escrita (escritura mental). Contudo, no
entender dele, o grama não é, momentaneamente, apreensível,
como a letra, ele é mais como o rastro do animal que sempre
escapa, sempre alhures. Então, preciso retomar o conceito de
letra (lacaniano) e combiná-lo com a definição de grama, que me
será útil, pois não me interessa esse processo de remissão
infinito, o qual não pareceria preocupar Derrida.
A letra que interessava a Jacques Lacan era da
ordem do traço unário, indivisível, um monema. Por outro lado,
a minha letra é da ordem do caractere chinês, uma unidade
formada por uma multiplicidade de partes, sub-letras que
formam a letra principal. Por exemplo, fazendo uma analogia
com o caractere chinês jiá − que pode significar “doméstico” ou
“residência” −, este é formado por mais dois, mián e shï , que
significam, respectivamente, “telhado” e “habitante” (ou porco,
se buscar uma significação muito literal, “bem ao pé da letra”).

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Só pra vocês verem como é uma coisa muito louca, fascinante:
o caractere, em mandarim, que corresponde a nossa letra E,
também é uma palavra, que significa “fome”. Contudo, ao
mesmo tempo, é formada por outros pequenos caracteres, que,
por sua vez, também podem ter outros significados próprios.

Outro exemplo interessante é o da palavra FILÓSOFO. Se, para


os ocidentais, a palavra filósofo só é, etimologicamente, formada
por duas outras, “ama” e “saber”, para os orientais, com o
vocábulo deles, pode ser uma enxurrada de significações:
Zhexuejiá , explicando da forma mais simplificada possível, seria
“Alguém que abraça o saber e vive a desconstruir falácias”.

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Se as letras do inconsciente humano fossem
análogas aos caracteres chineses, os chamados pós-
estruturalistas e os esquizoanalistas poderiam ultrapassar a
psicanálise. No entando, isto só me parece um sonho. E pode
ser que a psicanálise, também, já esteja sendo considerada uma
metanarrativa, segundo a definição do filósofo francês Jean-
François Lyotard.

O que importa, entretanto, é que todas essas teorias


me foram úteis, para poder decifrar os dois petróglifos mais
enigmáticos e populares das Ilhas de Florianópolis, aquele que
é muito conhecido na área da praia do Campeche e o que se
tornou um símbolo dos costões e da região próxima à Praia do
Santinho.

Mas, agora, deixem-me, primeiro, explicar, como


cheguei a me interessar pelo deciframento dos símbolos
encravados naqueles famosos petróglifos...

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2. Da Ausência de Uma Presença
À Presença de Uma Ausência

Ao caminhar pelas praias, entre os bairros da Tapera


e do Carianos, pude observar a presença de grandes rochas
com formação incomum. Uma delas apesentava sulcos
enormes em forma de estrias e não seria a primeira vez que se
nota coisas assim em rochas, causadas por acidentes
geológicos, intemperismos naturais, etc. Porém, aquela estava
vencendo o concurso de estranheza. E, na praia ao lado, outra
que se projetava do alto da encosta em direção ao mar,
parecendo uma cabeça de animal (figura 1). Então, depois de
um certo tempo, passei a me dar conta de que, talvez, aquelas
rochas pudessem não ser apenas matacões naturais, mas
pedras!

Sabe qual a diferença entre uma rocha e uma pedra?


A rocha é um elemento natural estudado pela geologia e a pedra
é um objeto constituído de material rochoso e propício a ter
algum tipo de utilidade antrópica. Por exemplo, quando alguém
toma uma rocha nas mãos e a atira para afastar um lobo, pode-
se chamá-la de pedra. Antes disto, é apenas uma pequena
fração de rochas, espalhadas pelo solo. Mas, então, alguém
poderia me perguntar qual utilidade teria a Pedra da Gávea e eu,
simplesmente, responderia que tem uma utilidade estética,
visual, uma imensa rocha que, sob determinado ângulo,
aparenta ser o rosto e o corpo de um querubim mesopotâmico.
Esta utilidade se caracteriza bem com a transformação em ponto
turístico: mais um belo lugar para ser visitado e vislumbrado, do
alto, no Mirante das Canoas.

Na época em que me deparei com estas pedras, já


havia ouvido falar sobre o Parque Arqueoastronômico do Morro
da Galheta – se bem me lembro, foi meu tio Edu quem mo
sugeriu visitar − e acreditem-me, ironicamente, no início, achei
que fosse um besteirol!
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Mas, eu precisava de explicações e a Geologia não era,
verdadeiramente, plenamente, convincente.

Figura 1

Ainda que essas pedras pudessem ter sido moldadas


em grande parte pela ação geológica natural, restava uma
dúvida quanto ao posicionamento das mesmas. Por que
estavam bem de frente a um solstício ou a um equinócio de fim
de tarde? Já não se tratava só de uma, mas de três
coincidências simultâneas e, quando as coincidências são
demais, até o cético começa a desconfiar. E a terceira delas
(figura 2) portava uma curiosidade ainda mais surpreendente,
não apenas por ter estado encostada a um daqueles sambaquis
escavados pelo Pe. João Alfredo Rohr, mas, também, pelo fato
de alinhar-se ao pôr do sol do solstício de inverno, cujo sentido
se estende até a cidade de Machu Picchu, motivo pelo qual
chamei-a de Pedras de Peabiru. Isto porque Peabiru, em tupi-
guarani, significa “o caminho de grama amassada (construído
pelos Incas)”. As estradas incas, também, adentraram a antiga
região onde, hoje, chamamos Brasil. Chegaram à Florianópolis
e à São Paulo. Há ruas de São Paulo que se construíram por
sobre os sulcos do que foram caminhos utilizados pelos incas!

As evidências de que os incas estiveram por aqui são


tão surpreendentes que, inclusive, marcam o início do colapso
do império deles, pois foi bem aqui na Ilha de Florianópolis (Porto
dos Patos) que um náufrago, o navegador português Aleixo
Garcia, em missão do Reino de Castela, no início do século XVI,

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tomou conhecimento da existência daquele povo, conversando
com os nativos carianos.

Figura 2

Mas, antes disso, eu havia começado a perguntar aos


moradores locais sobre a história do lugar e foi daí que eu
conheci a famosa pedra Caiacanga Mirim. E, ao conseguir
adentrar na pequena gruta (figura 3), que existe dentro dela,
percebi que havia a possibilidade de que aquilo fosse ter algum
tipo de alinhamento com o sol, pois a enorme cabeça de pedra
estava apontada para a intersecção dos morros, do outro lado
do mar. E foi aí que o assunto do livro nasceu!

Figura 3
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3. Os Traços do Caractere

O acontecimento, de presenciar o pôr do sol, do


solstício de verão, em Caiacanga Mirim, despertou, em mim,
uma sensação imediata de dejà vu . Porém, não tinha certeza
se as impressões estavam corretas ou se eram alucinatórias.
Somente, mais tarde, ao analisar as fotos no computador e
comparar com os petróglifos que chamam de máscaras, passei
a identificar uma clara semelhança de traços entre a cena do
acontecimento e as imagens dos petróglifos, da Ilha do
Campeche e do Costão do Santinho.

No ínicio, achava que a máscara fosse uma


representação daquela cena em todos os detalhes. Daquele
local específico, mesmo. Principalmente, porque os dois
triângulos do símbolo coincidiam com os ângulos formados entre
a costa do continente e a cabeça de pedra. E a cabeça de pedra,
como diz o nome, em tupi-guarani, seria de um pequeno
macaco: Kai = macaco , Akanga = cabeça e Mirim = pequeno
(figura 4). Porém, depois de um tempo, entendi que a “gravata”,
formada pelos dois triângulos e um traço central, poderia ter uma
significação muito mais ampla.

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Atualmente, já não me preocupa mais essa
possibilidade de se encontrar algo, assim, com múltiplos
sentidos. Pois, assim como o caractere, a letra, também, pode
se disseminar de diferentes formas. Lacan mesmo observou,
num sonho de Sigmund Freud, a letra se repetindo de forma
fractal. Freud sonhara com três médicos socorrendo uma
mulher, cujo nome pode ser uma condensação de Emma e
Anna. Neste sonho, um dos médicos, inapropriadamente, aplica
uma injeção de trimetilamina na paciente. E Lacan observa: três
médicos e Emma/Anna (Emna?); tri metil e Amina!

Ora, por que Freud não sonha com uma injeção


contendo outra substância qualquer? Porque é um sonho.

Figura 4
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4. O 3 Que Se Repete

O número três não se repetia somente no sonho do


Sigmund Freud. Ele se repetia, também, nos caracteres das
máscaras, por motivos diferentes, é claro.
No caractere, havia três “V”s, três “Λ”s e três “►◄”s.
E isto me preocupava, porque poderia ser um daqueles detalhes
que implicaria que a minha tentativa de deciframento estivesse
errada. Eu precisava de mais dados, de mais informações, para
consistir melhor a minha hipótese. E isto só aconteceu quando
encontrei, na internet, um calendário muito interessante, do ano
de 2017. Nele, havia um detalhe curioso, havia uma espécie de
não-fechamento. Mostrava que ocorriam 12 ciclos lunares
completos e um 13° que se iniciava, porém, não chegava a se
completar no mesmo ano. E este detalhe foi fundamental para
a decifração completa do petróglifo.

No referido calendário, o ano começava com lunação.


Quem já leu meus dois livros anteriores, que tratam sobre esses
detalhes arqueoastronômicos, deve saber que lunação, ou
período sinódico da lua, ou mês sinódico, é o tempo transcorrido
entre duas luas novas consecutivas. É quando um ciclo lunar se
inicia com lua nova e termina na fase de lua nova. Esse período
sinódico tem a duração de 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,9
segundos. A lua nova é, literalmente, a presença de uma
ausência, porque você sabe que ela está lá, porém não
consegue vê-la. Isto ocorre porque, no campo de visão, ela está
posicionada logo ao lado do sol e o brilho solar não ilumina a
face dela, pra você poder enxergá-la.
Saber que existia esse 13° ciclo incompleto foi tão
elucidativo quanto Monsieur Jean-François Champollion
encontrando a pedra da roseta − aquela pedra com escritos em
diferentes línguas, que o ajudou a decifrar os hieróglifos. Porque
no costão ao lado da Praia do Santinho, havia um petróglifo com
um símbolo diferente, ao lado do símbolo da máscara, que
explicaria por que aqueles 3, 3, 3, se repetiam.

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5. O Outro Símbolo do Caractere

Entender o que poderiam representar aqueles


símbolos V e Λ era fácil. O Λ é o mais simples, pode ser um
monte, um morro, uma montanha, um pico, um marco, um maen
hir (a palavra menir se origina da língua do povo celta, da
Bretanha, e significa “pedra alongada”). E o V é como se fosse
um signo universal da intersecção entre os morros. Porém, às
vezes, ele aparece na forma de U, como é o caso do hieróglifo
egípcio Akhet:

Este símbolo é, provavelmente, um pictograma do sol, de um


solstício ou de um equinócio, entre os morros. Todavia, é bom
lembrar que existe uma diferença entre o pictograma tomado
como um signo e o pictograma transformado num caractere da
escrita de uma língua. Enquanto letra, o pictograma pode
significar apenas um som da fala, um fonema.
Na melhor das hipóteses, um pictograma, ao ser
transformado num caractere da língua escrita, pode representar
uma palavra que lembra vagamente o signo original. Lembram-
se daquele exemplo do caractere chinês jiá ? Ele é constituído
por dois pictogramas, o de um telhado e o de um ser vivente
(abaixo deste telhado). Sozinho, ele expressa a idéia de lar ou
de casa. Porém, transformado em sílaba, quando se une a
outros caracteres, para representar a palavra filósofo, ele passa
a adquirir o significado de “especialista da área” ou “alguém que
está familiarizado no assunto ou que vive disso”.
Mas, pode acontecer que o caractere perca todo seu
valor de signo e reste apenas como a representação escrita de
um fonema, um som da linguagem falada. Tal é o caso do
pictograma sumério An , que tem a forma de um astro (figura 5),
e significava celestial. Por conseguinte, Anu significava deus
celeste. É preciso considerar que, para os sumérios, o céu, a
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Terra, os planetas, o sol e a lua eram formas de manifestação
física dos deuses deles. Mais tarde, com a invasão acadiana, a
língua mudou, apesar de haver ocorrido uma apropriação das
letras do alfabeto sumério. Então, o pictograma deixou de
representar uma estrela, mas permaneceu como a
representação do fonema an , sem qualquer relação com deus
ou céu, pois os acádios diziam deus e céu com outras palavras
diferentes, próprias da língua falada deles.

Figura 5

Como dizia o antropólogo Lévi-Strauss, “Os símbolos


são mais reais do que aquilo que simbolizam”. E, para Jacques
Lacan, o significante precede e condiciona o significado.

Então, se isto serve de consolo, por mais que eu


desconheça a cultura dos paleonativos, que viveram há milênios
atrás, entre o Pleistoceno e o Holoceno, ou por mais que os
significados, que eu atribua aos caracteres da escrita rupestre
deles, não condissessem com os significados que eles próprios
atribuíam, ainda assim, teríamos em comum os traços, alguns
significantes compartilhados.
Contudo, dizia Lacan: Os significantes, sozinhos,
nada significam, nem a si próprios. Mas, não se preocupem,
pois consegui muito mais do que apenas significantes isolados.
Aquele outro símbolo (figura 6), que estava junto ao caractere

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da máscara, era formado por uma seqüência de 12 triângulos, 6
de cada lado, e 1 traço adicional. Oras bolas, isto não lhe
pareceria uma representação diagramática dos meses lunares,
considerando que aquele traço restante poderia representar o
13° ciclo lunar incompleto? Por que o traço extra se volta para
dentro da figura? Talvez, para representar que ele faça parte do
período considerado. Por que 6 triângulos de cada lado?
Porque, muito provavelmente, os nossos ancestrais mediam o
ano, de solstício de verão a solstício de verão (figura 7).

Figura 6

Figura 7

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6. A Gravata Borboleta Tripla

Por que 3? − estava eu a me indagar sobre as


repetições dos traços do caractere. Seria o número 3 sagrado
para aqueles nativos ancestrais?

3 é o número básico da família: pai, mãe e


descendência. 3 é o número mínimo de pedras pequenas para
suportar horizontalmente a plataforma de um dólmen (da
expressão bretã dol maen , significa, nesta ordem, mesa de
pedra). Mas 3, também, é o número de posições entre solstícios
e equinócios. 3, também, é o número básico de posições de
lunistícios, à esquerda ou à direita, ao nascer ou ao pôr da lua
(figura 8).

Figura 8

Então, foi daí que surgiu a idéia de que a triplicação


dos traços dos símbolos poderia fazer referência às
periodicidades dos movimentos dos astros (figura 9).

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Figura 9

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POSFÁCIO

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Conclusão

Acredito, com este livro, ter convencido os leitores de


que a minha afirmação, de que o deciframento dos principais
petróglifos de Florianópolis tenha sido influenciado pelo conceito
lacaniano de letra, não tenha sido uma reles artimanha
propagandista, marketing barato, para atrair a atenção e vender
mais livros.
O objetivo principal do livro era demonstrar, de forma
simples e clara, como foi possível solucionar enigmas e
encontrar respostas, de uma forma tal, que a Arqueologia
brasileira ainda não seria capaz de fazer.
Aqueles que compreenderam o meu trabalho,
entenderão que os humanos primitivos não eram tão somente
humanóides recém evoluídos de símios antropomorfos. E,
também, que esses ancestrais poderiam possuir conhecimentos
astronômicos muito amplos e mais sofisticados do que possuem
os cidadãos comuns da atualidade, que, às vezes, presos à
rotina das metrópoles e megalópoles, são incapazes de olhar,
para além do céu poluído, para os astros celestes e os
movimentos ordenados deles.

Grato por por ter comprado meu livro


e por toda sua atenção!

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A mulher é como a lua:
Imprevisível, como a irregularidade dos equinócios;
Misteriosa, com uma face sempre oculta;
Inconstante, com diferentes fases;
Secreta, como a lua nova;
Necessária, como a influência sobre as marés;
E embeleza e ilumina as noites!
(Emerson Velloso)

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Referências Bibliográficas

LACAN E LÉVI-STRAUSS, 2003


Markos Zafiropoulos

DIVINO GÊNESE, 2018


Adnir Ramos

GRAMATOLOGIA, 1976
Jacques Derrida

O ANTI-ÉDIPO, 1968
Gilles Deleuze
Félix Guattari

LACAN COM DERRIDA, 2002


Rene Major

DICIONÁRIO DE PSICANÁLISE LAROUSSE, 1995


Roland Chemana

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE PSICANÁLISE, 1996


Pierre Kaufmann

DICIONÁRIO DE PSICANÁLISE, 1998


Michel Plon
Elizabeth Roudinesco

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A Atlântida é, apenas, um sonho,
submerso nas profundezas do oceano,
de nossas ilusões perdidas!
(Hérve-Léonard Marie)

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