Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila 10 - Diabesidade PDF
Apostila 10 - Diabesidade PDF
Índice
Introdução ........................................................................................................ 1
Curcuma longa ................................................................................................. 3
Cymbopogon citratus ....................................................................................... 5
Capsicum anuum ............................................................................................. 7
Citrus × aurantium ............................................................................................ 9
Plectranthus barbatus .................................................................................... 11
Ilex paraguariensis ......................................................................................... 13
Baccharis trimera ........................................................................................... 15
Cynara scolimus............................................................................................. 16
Camellia sinensis ........................................................................................... 17
Bauhinia forficata ........................................................................................... 19
Syzygium cumini ............................................................................................ 21
Caesalpinia ferrea .......................................................................................... 23
Eugenia punicifolia ......................................................................................... 24
Anacardium occidentale ................................................................................. 26
Outras plantas potencialmente úteis no tratamento da síndrome metabólica 28
Garcinia gummi-gutta ..................................................................................... 28
Gymnema sylvestre ....................................................................................... 29
Lycium barbarum ........................................................................................... 31
Referências .................................................................................................... 32
Introdução
Na década de 80, um pesquisador chamado Reaven, observou que doenças
frequentes como hipertensão, alterações na glicose e no colesterol estavam, muitas
vezes, associadas à obesidade. E mais que isso, essas condições estavam unidas
por um elo de ligação comum, chamado resistência insulínica. A valorização da
presença da síndrome se deu pela constatação de sua relação com doença
cardiovascular. Quando presente, a Síndrome Metabólica está relacionada a uma
mortalidade geral duas vezes maior que na população normal e mortalidade
cardiovascular três vezes maior (“Síndrome Metabólica - - Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia,” n.d.).
Síndrome Metabólica corresponde a um conjunto de doenças cuja base é a
resistência insulínica. Pela dificuldade de ação da insulina, decorrem as
manifestações que podem fazer parte da síndrome. Não existe um único critério
aceito universalmente para definir a Síndrome. Os dois mais aceitos são os da
Organização Mundial de Saúde (OMS) e os do National Cholesterol Education
Program (NCEP) - americano. Porém o Brasil também dispõe do seu Consenso
Brasileiro sobre Síndrome Metabólica, documento referendado por diversas
entidades médicas.
Segundo os critérios brasileiros, a Síndrome Metabólica ocorre quando estão
presentes três dos cinco critérios abaixo:
• Obesidade central: circunferência da cintura > 88 cm na mulher, e >
102 cm no homem;
1
Farmácia da Natureza
2
Farmácia da Natureza
Curcuma longa
ESPÉCIE: Curcuma longa L.
Esta planta já foi apresentada no capítulo sobre o sistema respiratório.
3
Farmácia da Natureza
COMENTÁRIOS:
A Curcuma longa é uma das plantas com maior potencial terapêutico que
existem. Como um poderoso anti-inflamatório, pode ser usada com muita segurança
em todas as doenças inflamatórias, agudas ou crônicas.
Em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, a ingestão de um extrato de
curcuminoides, comparado com placebo, levou a redução significativa da leptina, da
resistência arterial, dos triglicerídeos, da gordura visceral, da gordura corporal total e
da circunferência abdominal, e ao mesmo tempo levou a aumento significativo da
adiponectina (Chuengsamarn, Rattanamongkolgul, Phonrat, Tungtrongchitr, &
Jirawatnotai, 2014).
A angiogênese é necessária para o crescimento do tecido adiposo. Em
experimentos in vitro e in vivo, a curcumina (500 mg/kg por 12 semanas) suprimiu a
angiogênese e a adipogênese. Em camundongos, não alterou a ingestão de comida,
mas reduziu o ganho de peso corporal, a adiposidade e a densidade vascular no
tecido adiposo. A curcumina também levou a aumento na oxidação de gorduras,
reduziu o colesterol sérico. Os resultados sugeriram que a curcumina na dieta pode
ser potencialmente benéfica na prevenção da obesidade (Ejaz, Wu, Kwan, &
Meydani, 2009).
MODO DE USAR:
• Droga vegetal – Uso oral: 1 cápsula de 350–400 mg ou 1 colher de café do
pó, 1–2 x/dia (Pereira et al., 2014) ou 1,5–3,0 g por dia (Micromedex
[Internet], 2017b).
o Uso pediátrico: 1 colher de café do pó, na comida, em 1–3 x/dia.
• Decocção – Uso oral: 1,5 g em 150 mL, 2 x/dia (BRASIL, 2011); ou 0,5 g em
150 mL, 2–3 x/dia (Pereira et al., 2017a).
o Uso pediátrico: 5 mL/kg/dia, em 2–3 x/dia (Pereira et al., 2017a).
• Tintura – Uso oral: 0,1–1,5 mL (como antidispéptico) ou 1–3 mL (como anti-
inflamatório), 3 x/dia (BRASIL, 2018); ou 1–3 gotas/kg/dia, em 2–3 x/dia
(Pereira et al., 2014).
o Uso pediátrico: 1–3 gotas/kg/dia, em 1–3 x/dia (Pereira et al., 2014).
• Pomada, creme ou gel – Uso tópico: aplicar na área afetada, 2–3 x/dia
(Pereira et al., 2014).
• Extrato fluido – Uso oral: 10–30 gotas, 3 x/dia (Micromedex [Internet],
2017b).
o Uso pediátrico: 0,1–0,3 gotas/kg/dia, em 2–3 x/dia.
• Extrato seco – Uso oral: 80–160 mg/dia (extrato etanólico 13-25:1 com etanol
a 96%), em 2–4 x/dia, ou 100–120 mg/dia (extrato etanólico 5,5-6,5:1 com
etanol a 50%), em 2 x/dia (BRASIL, 2018).
• Extrato seco etílico (75 a 85% de curcuminoides) – Uso oral: 1 cápsula de
670 mg, 3 x/dia após as refeições (BRASIL, 2018).
4
Farmácia da Natureza
Cymbopogon citratus
5
Farmácia da Natureza
6
Farmácia da Natureza
Capsicum anuum
7
Farmácia da Natureza
uso são como rubefaciente, protetora da mucosa gástrica, analgésica para dores
musculares e reumáticas, antiespasmódica, carminativa, diaforética, e antisséptica.
PARTE UTILIZADA: Frutos.
CONSTITUINTES QUÍMICOS:
• Capsaicina (principal): Ação analgésica (aumenta a produção de endorfinas),
termogênica, diminui a resistência insulínica. Provavelmente a capsaicina
atua ativando o sistema nervoso simpático.
• Vitamina C
• Betacaroteno
• Flavonoides
TROPISMO: Sistema nervoso.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Processos inflamatórios em geral.
AÇÕES TERAPÊUTICAS:
• Geral: analgésica, anti-inflamatória.
COMENTÁRIOS:
As propriedades da pimenta podem ser atribuídas à presença da capsaicina,
principalmente. Esta substância provoca, por contato, um forte estímulo à circulação
local, resultando numa sensação de calor, analgesia e conforto, em intensidades
variáveis de acordo com o tempo de contato com a pele (Lorenzi & Matos, 2008;
Newall et al., 1996). Possui ações no sistema nervoso, cardiovascular, respiratório,
termorregulatório e gastrointestinal, e a maioria dessas ações deva-se às suas
propriedades vasodilatadoras (Newall et al., 1996).
Estudos farmacocinéticos em ratos mostraram que a capsaicina é
prontamente transportada através do trato gastrointestinal e absorvida pelo sistema
porta, por meio de um transporte não-ativo. É parcialmente hidrolisada durante a
absorção e a maior parte é excretada pela urina num período de 48 horas,
predominantemente na forma de conjugados glicoronídeos (Newall et al., 1996).
Em humanos, a ingestão do fruto maduro (10 g) por portadores de úlceras
duodenais e controles saudáveis não aumentou a secreção ácida ou de pepsina no
estômago, ou alterou as concentrações de sódio, potássio e cloro no aspirado
gástrico e também não promoveu alteração no muco nem erosões na mucosa
gástrica (Newall et al., 1996).
A adição de capsaicina à dieta tem sido relacionada ao aumento da
saciedade e da termogênese. Em um estudo clínico, foram estudados os efeitos da
uma refeição contendo capsaicina sobre os hormônios intestinais GLP-1, grelina e
PYY, sobre o gasto energético, oxidação de substratos e saciedade. A saciedade e
o gasto energético não foram diferentes nos indivíduos que ingeriram capsaicina na
refeição. Após 15 minutos da refeição, a GLP-1 aumentou nos que ingeriram
capsaicina, e a grelina tendeu a reduzir. Os autores concluíram que a ingestão de
capsaicina não tem efeito sobre a saciedade, o gasto energético e o PYY, mas
aumentou o GLP-1 e a grelina tendeu a diminuir (Smeets & Westerterp-Plantenga,
2009).
MODO DE USAR:
• Droga vegetal – Uso oral: 3 a 4,5 mg, 2 x/dia, nas refeições.
• Creme ou gel – Uso tópico: passar nas lesões 3–4 x/dia.
ADVERTÊNCIAS:
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado
para gestantes e lactantes.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
8
Farmácia da Natureza
Citrus × aurantium
9
Farmácia da Natureza
10
Farmácia da Natureza
Plectranthus barbatus
11
Farmácia da Natureza
12
Farmácia da Natureza
Ilex paraguariensis
13
Farmácia da Natureza
14
Farmácia da Natureza
Baccharis trimera
15
Farmácia da Natureza
Cynara scolimus
16
Farmácia da Natureza
Camellia sinensis
17
Farmácia da Natureza
18
Farmácia da Natureza
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Não há dados na literatura.
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE:
Pode causar náuseas, taquicardia, aumento da pressão arterial, constipação,
e desconforto abdominal. Se ingerido à noite, pode causar insônia. Em doses
elevadas, pode levar a insuficiência hepática aguda.
Bauhinia forficata
19
Farmácia da Natureza
• Saponinas;
• Trigonellina: N-metilbetaína do ácido nicotínico;
• Outros: terpenoides, insulina-like (peptídeo); antocianidina, substâncias
fenólicas, colina, ácidos orgânicos e minerais.
TROPISMO: Sistema endócrino.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Diabetes mellitus.
AÇÕES TERAPÊUTICAS:
• Geral: hipoglicemiante, hipolipemiante, anticoagulante, antioxidante.
COMENTÁRIOS:
Esta planta é especialmente útil em pacientes com resistência insulínica. O
mecanismo de ação hipoglicemiante é múltiplo. A B. forficata altera a atividade
intrínseca dos transportadores de glicose, estimula a secreção de insulina, e diminui
a absorção intestinal de glicose (Frankish, De Sousa Menezes, Mills, & Sheridan,
2010; Jorge, Horst, Sousa, Pizzolatti, & Silva, 2004).
O extrato seco das folhas de B. forficata foi estudado em modelo animal de
diabetes induzida por estreptozocina. O extrato foi administrado na dose de 200
mg/kg por via oral durante 7 dias. Após o tratamento, a glicemia de jejum dos
animais foi reduzida pelos extratos de maneira semelhante à glibenclamida (da
Cunha et al., 2010).
Em outro estudo, o extrato etanólico bruto de B. forficata levou a aumento da
liberação de insulina in vitro por células Beta pancreáticas, de maneira dose-
dependente (Frankish et al., 2010).
MODO DE USAR:
• Infusão – Uso oral: 1 xícara (150 mL), 3–4 x/dia (Pereira et al., 2014).
ADVERTÊNCIAS:
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado
para gestantes e lactantes.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Não há dados na literatura. Pode potencializar os efeitos dos hipoglicemiantes
orais.
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE:
Não há dados na literatura.
20
Farmácia da Natureza
Syzygium cumini
21
Farmácia da Natureza
22
Farmácia da Natureza
Caesalpinia ferrea
23
Farmácia da Natureza
Eugenia punicifolia
24
Farmácia da Natureza
25
Farmácia da Natureza
Anacardium occidentale
26
Farmácia da Natureza
27
Farmácia da Natureza
Garcinia gummi-gutta
28
Farmácia da Natureza
tratamento, porém a diferença entre os grupos não foi significativa. Também não
houve diferença na porcentagem de gordura corporal entre os grupos. Desta forma,
a garcínia falhou em produzir perda de peso e massa gorda além do que observado
com placebo (Heymsfield et al., 1998).
Em outro estudo, diversos suplementos alimentares foram estudados por
revisão sistemática e meta-análise. Foram encontrados estudos com os seguintes
suplementos: quitosan, picolinato de crômio, Ephedra sinica, Garcinia cambogia,
glucomanana, goma-guar, hidroximetilbutirato, Plantago psyllium, piruvato, erva
mate, e yohimbe. Em conclusão, nenhuma das evidencias encontradas foi
convincente. Nenhum dos suplementos pode ser recomendado para perda de peso
(Pittler & Ernst, 2004).
MODO DE USAR:
• Preparações comerciais – Uso oral: verificar recomendações do fabricante.
ADVERTÊNCIAS:
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado
para gestantes e lactantes.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Não há dados na literatura.
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE:
Não há dados na literatura.
Gymnema sylvestre
29
Farmácia da Natureza
geminata (R. Br.) P.I. Forst., Marsdenia sylvestris (Retz.) P.I.Forst., Periploca
sylvestris Retz., Strophanthus alterniflorus (Lour.) Spreng.
FAMÍLIA: Apocynaceae.
NOMES REGIONAIS: Gymnema.
HISTÓRICO:
A Gymnema sylvestre é uma planta natural das florestas tropicais das áreas
central e sul da Índia e também na África. Seu uso já fora descrito, como diurético
adstringente, tônica, estimulante cardíaca, circulatório e urinário, entre outras.
PARTE UTILIZADA: Folhas.
CONSTITUINTES QUÍMICOS:
• Ácido gimnêmico
TROPISMO: Sistema endócrino.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS: Obesidade e diabetes tipo II.
AÇÕES TERAPÊUTICAS:
• Geral: hipoglicemiante, adaptógena, termogênica.
COMENTÁRIOS:
O ácido gimnêmico, farmacologicamente ativo, é o principal responsável pelas
propriedades hipoglicemiantes, antidiabéticas e adaptogênicas da planta. Ela é
capaz de reduzir a concentração de glicose, mediada por estímulo direto ou indireto
à liberação de insulina. Como resultado da atividade insulinotrópica ocorre um
aumento da atividade de enzimas insulino-dependentes, favorecendo a
predominância do processo de glicólise sobre a gliconeogênese. Assim, é muito
utilizada no tratamento da obesidade, particularmente quando há diabetes tipo II. Ela
também tem atividade na redução do apetite e na termogênese. Entretanto, não há
estudos clínicos de boa qualidade que comprovem os efeitos benéficos em
humanos.
MODO DE USAR:
• Preparações comerciais – Uso oral: verificar recomendações do fabricante.
ADVERTÊNCIAS:
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado
para gestantes e lactantes.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Não há dados na literatura.
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE:
Não há dados na literatura.
30
Farmácia da Natureza
Lycium barbarum
31
Farmácia da Natureza
uso popular para hipertensão arterial. Apesar de não haver sinais de toxicidade, há
relato de dois casos de possível interação com warfarina. Entretanto, até o
momento, as evidências clínicas não são suficientes para que qualquer
recomendação terapêutica possa ser feita (Potterat, 2010).
MODO DE USAR:
• Preparações comerciais – Uso oral: verificar recomendações do fabricante.
ADVERTÊNCIAS:
Suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não é recomendado
para gestantes e lactantes.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Não há dados na literatura.
EFEITOS COLATERAIS E TOXICIDADE:
Pode provocar a formação de cálculos renais, além de distúrbios
gastrointestinais e desconforto urinário.
Referências
Alasbahi, R. H., & Melzig, M. F. (2010a). Plectranthus barbatus: a review of
phytochemistry, ethnobotanical uses and pharmacology - Part 1. Planta
Medica, 76(7), 653–661. https://doi.org/10.1055/s-0029-1240898
Alasbahi, R. H., & Melzig, M. F. (2010b). Plectranthus barbatus: a review of
phytochemistry, ethnobotanical uses and pharmacology - part 2. Planta
Medica, 76(8), 753–765. https://doi.org/10.1055/s-0029-1240919
Alexander-Lindo, R. L., Morrison, E. Y. S. A., & Nair, M. G. (2004). Hypoglycaemic
effect of stigmast-4-en-3-one and its corresponding alcohol from the bark of
Anacardium occidentale (cashew). Phytotherapy Research : PTR, 18(5), 403–
407. https://doi.org/10.1002/ptr.1459
Alkhatib, A. (2014). Yerba Maté (Illex Paraguariensis) ingestion augments fat
oxidation and energy expenditure during exercise at various submaximal
intensities. Nutrition & Metabolism, 11, 42. https://doi.org/10.1186/1743-7075-
11-42
Blumenthal, M. (1998). The Complete German Commission E Monographs:
Therapeutic Guide to Herbal Medicines (1st ed.). Massachusetts: American
Botanical Council.
Borges, M. C., Vinolo, M. A. R., Nakajima, K., de Castro, I. A., Bastos, D. H. M.,
Borelli, P., … Rogero, M. M. (2013). The effect of mate tea ( Ilex
paraguariensis ) on metabolic and inflammatory parameters in high-fat diet-fed
Wistar rats. International Journal of Food Sciences and Nutrition, 64(5), 561–
569. https://doi.org/10.3109/09637486.2012.759188
BRASIL. (2011). Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (1a ed.).
Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
BRASIL. (2016). Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira (1a ed.). Brasília:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
BRASIL. (2018). Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (Primeiro
Suplemento). Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Brunetti, I. L., Vendramini, R. C., Januário, A. H., França, S. C., & Pepato, M. T.
(2006). Effects and Toxicity of Eugenia punicifolia . Extracts in Streptozotocin-
Diabetic Rats. Pharmaceutical Biology, 44(1), 35–43.
https://doi.org/10.1080/13880200500530575
32
Farmácia da Natureza
Carmo, L. S., Rogero, M. M., Cortez, M., Yamada, M., Jacob, P. S., Bastos, D. H. M.,
… Ambrósio Fock, R. (2013). The Effects of Yerba Maté (Ilex Paraguariensis)
consumption on IL-1, IL-6, TNF-α and IL-10 production by bone marrow cells
in wistar rats fed a high-fat diet. International Journal for Vitamin and Nutrition
Research. Internationale Zeitschrift Für Vitamin- Und Ernährungsforschung.
Journal International de Vitaminologie et de Nutrition, 83(1), 26–35.
https://doi.org/10.1024/0300-9831/a000142
Chuengsamarn, S., Rattanamongkolgul, S., Phonrat, B., Tungtrongchitr, R., &
Jirawatnotai, S. (2014). Reduction of atherogenic risk in patients with type 2
diabetes by curcuminoid extract: a randomized controlled trial. The Journal of
Nutritional Biochemistry, 25(2), 144–150.
https://doi.org/10.1016/j.jnutbio.2013.09.013
da Cunha, A. M., Menon, S., Menon, R., Couto, A. G., Bürger, C., & Biavatti, M. W.
(2010). Hypoglycemic activity of dried extracts of Bauhinia forficata Link.
Phytomedicine, 17(1), 37–41. https://doi.org/10.1016/j.phymed.2009.06.007
Ejaz, A., Wu, D., Kwan, P., & Meydani, M. (2009). Curcumin inhibits adipogenesis in
3T3-L1 adipocytes and angiogenesis and obesity in C57/BL mice. The Journal
of Nutrition, 919–925. https://doi.org/10.3945/jn.108.100966.919
Frankish, N., De Sousa Menezes, F., Mills, C., & Sheridan, H. (2010). Enhancement
of insulin release from the β-cell line INS-1 by an ethanolic extract of Bauhinia
variegata and its major constituent roseoside. Planta Medica, 76(10), 995–
997. https://doi.org/10.1055/s-0029-1240868
Galeno, D. M., Carvalho, R. P., de Araujo Boleti, A. P., Lima, A. S., de Almeida, P.
D., Pacheco, C. C., … Lima, E. S. (2013). Extract from Eugenia punicifolia is
an Antioxidant and Inhibits Enzymes Related to Metabolic Syndrome. Appl
Biochem Biotechnol. https://doi.org/10.1007/s12010-013-0520-8
Gambero, A., & Ribeiro, M. L. (2015). The positive effects of yerba maté (Ilex
paraguariensis) in obesity. Nutrients, 7(2), 730–750.
https://doi.org/10.3390/nu7020730
Gopalakrishna, S., Mariyanna, B., Thekkoot, M., Reddy, R., Tippeswamy, B., &
Shivaprasad, H. (2014). Effect of Coleus forskohliiextract on cafeteria diet-
induced obesity in rats. Pharmacognosy Research, 6(1), 42.
https://doi.org/10.4103/0974-8490.122916
Grangeiro, M. S., Calheiros-Lima, A. P., Martins, M. F., Arruda, L. F., Garcez-do-
Carmo, L., & Santos, W. C. (2006). Pharmacological effects of Eugenia
punicifolia (Myrtaceae) in cholinergic nicotinic neurotransmission. J
Ethnopharmacol, 108(1), 26–30. https://doi.org/10.1016/j.jep.2006.04.021
Han, L.-K., Morimoto, C., Yu, R.-H., & Okuda, H. (2005). Effects of Coleus forskohlii
on fat storage in ovariectomized rats. Yakugaku Zasshi : Journal of the
Pharmaceutical Society of Japan, 125(5), 449–453.
https://doi.org/10.1248/yakushi.125.449
Hasani-Ranjbar, S., Jouyandeh, Z., & Abdollahi, M. (2013). A systematic review of
anti-obesity medicinal plants - an update. Journal of Diabetes and Metabolic
Disorders, 12(1), 28. https://doi.org/10.1186/2251-6581-12-28
Heymsfield, S. B., Allison, D. B., Vasselli, J. R., Pietrobelli, A., Greenfield, D., &
Nunez, C. (1998). Garcinia cambogia (hydroxycitric acid) as a potential
antiobesity agent: a randomized controlled trial. JAMA : the journal of the
American Medical Association (Vol. 280).
33
Farmácia da Natureza
https://doi.org/10.1001/jama.280.18.1596
Hui, H., Tang, G., & Go, V. L. W. (2009). Hypoglycemic herbs and their action
mechanisms. Chinese Medicine, 4(1), 11. https://doi.org/10.1186/1749-8546-
4-11
Hursel, R., & Westerterp-Plantenga, M. (2013). Catechin-and caffeine-rich teas for
control of body weight in humans. The American Journal of …, 98(7), 1682–
1693. https://doi.org/10.3945/ajcn.113.058396.INTRODUCTION
Jorge, A. P., Horst, H., Sousa, E. De, Pizzolatti, M. G., & Silva, F. R. M. B. (2004).
Insulinomimetic effects of kaempferitrin on glycaemia and on 14C-glucose
uptake in rat soleus muscle. Chemico-Biological Interactions, 149(2–3), 89–
96. https://doi.org/10.1016/j.cbi.2004.07.001
Jurgens, T. M., Whelan, A. M., Killian, L., Doucette, S., Kirk, S., & Foy, E. (2012).
Green tea for weight loss and weight maintenance in overweight or obese
adults. Cochrane Database of Systematic Reviews (Online), 12(January),
CD008650. https://doi.org/10.1002/14651858.CD008650.pub2.Green
Kamtchouing, P., Sokeng, S. D., Moundipa, P. F., Watcho, P., Jatsa, H. B., & Lontsi,
D. (1998). Protective role of Anacardium occidentale extract against
streptozotocin-induced diabetes in rats. Journal of Ethnopharmacology, 62(2),
95–99. https://doi.org/10.1016/S0378-8741(97)00159-1
Kiecolt-Glaser, J. K., Habash, D. L., Fagundes, C. P., Andridge, R., Peng, J.,
Malarkey, W. B., & Belury, M. a. (2014). Daily Stressors, Past Depression, and
Metabolic Responses to High-Fat Meals: A Novel Path to Obesity. Biological
Psychiatry, 1–7. https://doi.org/10.1016/j.biopsych.2014.05.018
Leite, P. E., de Almeida, K. B., Lagrota-Candido, J., Trindade, P., da Silva, R. F.,
Ribeiro, M. G., … Quirico-Santos, T. (2010). Anti-inflammatory activity of
Eugenia punicifolia extract on muscular lesion of mdx dystrophic mice. J Cell
Biochem, 111(6), 1652–1660. https://doi.org/10.1002/jcb.22906
Lima, N. da S., de Oliveira, E., da Silva, A. P. S., Maia, L. de A., de Moura, E. G., &
Lisboa, P. C. (2014). Effects of Ilex paraguariensis (yerba mate) treatment on
leptin resistance and inflammatory parameters in obese rats primed by early
weaning. Life Sciences, 115(1–2), 29–35.
https://doi.org/10.1016/j.lfs.2014.09.003
Lorenzi, H., & Matos, F. J. A. (2008). Plantas Medicinais no Brasil: Nativas e
Exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum.
Maiti, S., Ali, K. M., Jana, K., Chatterjee, K., De, D., & Ghosh, D. (2013). Ameliorating
effect of mother tincture of Syzygium jambolanum on carbohydrate and lipid
metabolic disorders in streptozotocin-induced diabetic rat: Homeopathic
remedy. Journal of Natural Science, Biology, and Medicine, 4(1), 68–73.
https://doi.org/10.4103/0976-9668.107263
Micromedex [Internet]. (2017a). Tea. Retrieved April 30, 2017, from
http://psbe.ufrn.br/
Micromedex [Internet]. (2017b). Turmeric. Retrieved April 30, 2017, from
http://psbe.ufrn.br/
Micromedex [Internet]. (2017c). Witch Hazel. Retrieved April 30, 2017, from
http://psbe.ufrn.br/
Newall, C. A., Anderson, L. A., & Phillipson, J. D. (1996). Herbal Medicines: A Guide
for Health-Care Professionals. London: The Pharmaceutical Press.
Oliveira, A. C. P., Endringer, D. C., Amorim, L. A. S., das Graças L Brandão, M., &
34
Farmácia da Natureza
35
Farmácia da Natureza
Souza, S. de, Pereira, L., & Souza, A. (2012). Estudo da atividade antiobesidade do
extrato metanólico de Baccharis trimera (Less.) DC. Rev. Bras. …, 93(1), 27–
32. Retrieved from http://www.rbfarma.org.br/files/rbf-2012-93-1-5.pdf
Souza, S. P., Pereira, L. L. S., Souza, A. A., & Santos, C. D. (2012). Seleção de
extratos brutos de plantas com atividade antiobesidade. Rev Bras Pl Med,
14(4), 643–648. Retrieved from http://www.scielo.br/pdf/rbpm/v14n4/11.pdf
Souza, S., & Pereira, L. (2011). Inhibition of pancreatic lipase by extracts of
Baccharis trimera (Less.) DC., Asteraceae: evaluation of antinutrients and
effect on glycosidases. Revista Brasileira de …, 21(3), 450–455.
https://doi.org/10.1590/S0102-695X2011005000049
Ueda, H., Kawanishi, K., & Moriyasu, M. (2004). Effects of ellagic acid and 2-(2,3,6-
trihydroxy-4-carboxyphenyl)ellagic acid on sorbitol accumulation in vitro and in
vivo. Biological & Pharmaceutical Bulletin, 27(10), 1584–1587.
https://doi.org/10.1248/bpb.27.1584
Urzêda, M. A., Marcussi, S., Silva Pereira, L. L., França, S. C., Pereira, A. M. S.,
Pereira, P. S., … Couto, L. B. (2013). Evaluation of the Hypoglycemic
Properties of Anacardium humile Aqueous Extract. Evidence-Based
Complementary and Alternative Medicine : ECAM, 2013, 191080.
https://doi.org/10.1155/2013/191080
Vasconcelos, C. F. B., Maranhão, H. M. L., Batista, T. M., Carneiro, E. M., Ferreira,
F., Costa, J., … Wanderley, A. G. (2011). Hypoglycaemic activity and
molecular mechanisms of Caesalpinia ferrea Martius bark extract on
streptozotocin-induced diabetes in Wistar rats. Journal of Ethnopharmacology,
137(3), 1533–1541. https://doi.org/10.1016/j.jep.2011.08.059
Wadikar, D. D., & Premavalli, K. S. (2014). Beverage from Coleus aromaticus
reduces leptin levels and improves appetite rating in human volunteers.
Nutrition (Burbank, Los Angeles County, Calif.), 30(6), 702–705.
https://doi.org/10.1016/j.nut.2013.11.025
Willoughby, M. J., & Mills, S. Y. (1996). British Herbal Pharmacopoeia. London:
British Herbal Medicine Association.
36