DICIONÁRIO DA FISIOTERAPIA

DARTEL
 DARTEL FERRARI DE LIMA
COORDENADOR

REVISÃO

MARIA DAS GRAÇAS ANGUERA LIMA

COLABORADORES

ADRIANE MARIA SILVESTRI

ALESSANDRA FARHAT DE OLIVEIRA
ALINE F. CORADI
ANA CAROLINA MEASSI
CRISTIANE MURARI DOS SANTOS
DANIELLE VARGAS
FABIOLA CRISTINA BROCH
GLEDIELI I. TECCHIO
JOSIANE DE M CAMARGO
KELIS REGINA GOTTARDO
LENIR TOPANOTTI
LUCIANA M PROVIN
LYGIA O. ALUX
MAIARA STONA
MAIQUEL DE FARIA
MARCELO TRIGO SPINELLI
PRISCILA PELISER
SABRINA ANTONIO
SILVIA RENATA MESSINA FIORELLI
THIAGO D. STEFANELLO
VANESSA P. M. LANGE

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 O objetivo deste trabalho é o de apresentar o resultado de uma pesquisa
terminológica descritiva acerca dos termos relacionados a um domínio específico, a
Fisioterapia.
Não poderia deixar de iniciar este trabalho de definições, sem inicialmente definir a
palavra dicionário, para que o leitor possa entender a magnitude desta obra. O termo
dicionário, provém do latim medieval dictionariu, e é definido como o conjunto de
vocábulos de uma língua ou de termos próprios de uma ciência ou arte, dispostos
alfabeticamente, e com o respectivo significado, ou a sua versão em outra língua.
Segundo a história, mais de trinta anos consumiu Littré na feitura de seu
famosíssimo Dictionaire de la Langue Française, conquanto lhe dedicasse boas quatorze
horas por dia, e mesmo assim, teve de deixar a obra inconclusa, o que fez recorrer à ajuda
de sua filha.
E dói pensar que por vezes super-humano esforço de um dicionarista pode terminar
com as mais indesejáveis conseqüências físicas, compensação intelectual bem pouco
aliciante e resultados financeiros não demasiado expressivo. Assim aconteceu aos três
organizadores do Dicionário da Língua Portuguesa (1793) da Academia das Ciências de
Lisboa. Desses acadêmicos, um, José da Fonseca, morreu, Bartolomeu Inácio Jorge e
Agostinho José da Costa Macedo, ficaram cegos. O público, esse lhes deu o mais ingrato
esquecimento; e a Academia ofereceu a cada um do três mártires da lexicografia – como
suprema e única remuneração de sua inglória fadiga – um exemplar do dicionário.
Narrando os fatos, deseja-o, mais do que chamar a atenção para as dores dos
dicionarista, as quais, afinal de contas, talvez não tenham senão dessas vezes chegado a
tanto, distrair o leitor com algo ameno, embora triste, e atraí-lo para o prefácio, tipo de
leitura, sem dúvida, pouco apetecido e, apresentar uma obra que até o presente, consumiu
dois anos de árdua pesquisa bibliográfica, envolvendo a colaboração de vários entusiastas.
Os universos biográfico e temático serão delimitados por critérios objetivos e de
acordo com o conhecimento disponível sobre cada modalidade fisioterapêutica. No plano
biográfico, serão incluídos grande número de modalidades.
Por concentrar-se na esfera da saúde, o dicionário pretende contemplar a maior
porção, embora restrita, de termos relacionado à fisioterapia. Proceder de outro modo
implicaria uma tal ampliação do trabalho que viria certamente decretar sua inviabilidade.
Na construção desta obra, perseguindo sempre o maior didatismo e clareza, adotou-
se o princípio de descrever os eventos de modo que cada verbete seja autônomo, ou seja,
prescinda de conhecimentos especializados ou da leitura de outros verbetes para ser
compreendido. Assim, a narração dos mesmos fatos se acha repetida, com variáveis graus
de profundidade, em tantos verbetes quanto necessário.
O intento em todos os verbetes, será de proceder à seleção dos dados com a maior
objetividade, fugindo tanto das apologias como dos libelos. As divergências porventura
verificadas entre verbetes não devem causar espécie. Decorrem do uso de diferentes fontes
igualmente fidedignas e traduzem com realismo o estado do conhecimento sobre o assunto.
Preferiu-se que o conflito entre dois dados transmita ao futuro leitor uma visão real
e diversificada de como alguns termos podem ser variavelmente tratado. À parte isso, dada
à natureza do trabalho, pode-se admitir a incidência de incorreções e equívocos.
O tamanho dos verbetes foi estabelecido primordialmente em função da importância
dos mesmos. Outros fatores contudo interferiram no dimensionamento dos verbetes, em
especial a disponibilidade de dados. Essa contingência provocou dois tipos de desvios:

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quando a informação abundava em nível desproporcional à relevância do tema, o verbete
resultou algo maior do que o padrão da categoria; quando, ao contrário, a informação
escasseava ou inexistia, o verbete naturalmente definhou, às vezes em desacordo com certo
realce que seu objeto possa desfrutar, chegando mesmo em alguns casos a reduzir-se à
expressão mais elementar, considerando o mínimo ser mais satisfatório que o nulo.
Haverá a ocorrência freqüente de termos estrangeiros, devido ocorrer na
Fisioterapia, a influência de técnicas e conhecimentos estrangeiros e muitos dos termos
referidos, ainda não apresentam um similar na língua portuguesa.
Empregou-se na elaboração do dicionário vastíssima gama de fontes, palmilhando
de modo exaustivo toda a bibliografia disponível, além de recorrer com grande freqüência a
diversos outros gêneros. Num trabalho dessa natureza, é natural que se tenha privilegiado
as fontes secundárias, que compreendem material já depurado e estruturado e forneceram,
por isso, elementos de absorção mais imediata pelos verbetes.

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a – 1. símbolo da área cardíaca. 3.
abreviação da unidade angstrom. 4.
abreviação de acomodação; ampère;
ânodo; anterior; água; artéria. 5.
prefixo que significa ausência, falta,
menos, não.
A.A. - abreviação de Alcoólicos
Anônimos.
a.c - abreviação de ante cibum; antes das
refeições.
a2 - componente da segunda bulha
cardíaca, referente ao fechamento da
válvula aórtica.
aa - índice da mesma quantidade da cada
ingrediente em uma prescrição.
ab - prefixo que significa proveniente ou
fora; separação ou partida.
abacteriano - isento de bactérias.
abafamento – ato de abafar; falta de ar.
abalienação - alimentação, transtorno
mental.
abandono - a exclusão de um terapeuta
do tratamento de um paciente.
abarognosia - perda ou falta de
capacidade de avaliar o peso.
abarticulação - 1. diartrose. 2.
deslocamento de uma articulação.
abasia - doença do sistema nervoso, de
natureza orgânica ou neuropsíquica
que se manifesta pela impossibilidade
de andar.
abasia paralítica - incapacidade de andar
ou ficar de pé, por paralisia orgânica
das pernas.
abate - imolação de animais,
especificamente, de animais doentes,
a fim de evitar a infecção de outros.
abater - diminuir de força ou intensidade,
moderar, reduzir.
abatimento - diminuição ou moderação
de intensidade da dor ou dos sintomas
de uma doença.
abaulamento – qualquer alteração no
formato do núcleo pulposo do disco
intervertebral que faz com que saia
para for a de seus limites normais.
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abaxial - situada fora da linha axial de
uma estrutura.
Abbot-Saunders – veja teste Abbot-
Saunders.
abdome - grande cavidade inferior do
tronco, que vai do estreito superior da
bacia ao diafragma. Limita-se anterior
e lateralmente pelas ultimas costelas e
pelos músculos abdominais e, atrás,
pela coluna vertebral, o psoas e os
músculos quadrados lombares; parte
do corpo situado entre o tórax e bacia,
separada do tórax pelo diafragma. Das
cavidades corpóreas, a abdominal, é a
mais ampla e a menos protegida por
elementos ósseos.
abdome agudo - processo patológicos
agudos, no abdome, que exige pronta
intervenção cirúrgica.
abdome carenado - abdome em quilha,
com uma saliência medida e afundado
dos lados, de contorno nitidamente
convexo.
abdome de aranha - aracnogastria.
abdome escafóide - abdome
caracterizado por paredes caídas,
apresentando uma concavidade.
abdome navicular - abdome escafóide.
abdominal - relativo ou pertencente ao
abdome.
abdômino - expressão que indica
abdominal, relação com o abdome.
abdução - é o movimento para longe da
linha média do corpo.
abdução no plano escapular – elevação
do úmero no plano escapular que fica
30 a 45 graus anterior ao plano frontal.
abducente - nervo motor do olho
inervando o músculo reto externo e
permitindo que o globo ocular efetue
movimentos de desvio para o exterior.
abdutor - qualquer músculo que imprime
à parte do corpo humano na qual se
insere, um movimento de abdução, ou
seja, de afastamento do plano
 imaginário médio do corpo para o
exterior.
abdutores - músculos que obrigam uma
determinada parte do corpo a executar
um movimento de abdução, como o
afastamento do braço do eixo
mediano do corpo.
aberração - 1. em medicina, qualquer
organismo que se desvia
acentuadamente, especialmente em
seus aspetos mutação; mostro. 2.
qualquer fenômeno, idéia ou
acontecimento extravagante,
inusitado, estranho ou inesperado.
aberração cromática - defeito que se
origina nas lentes ópticas e que
produz cores irisadas.
aberração cromossômica – 1-
genericamente, qualquer alteração
estrutural ou numérica de
cromossomos na célula. 2- alteração
na anatomia dos cromossomos
normais que geralmente afetam a
função de um ou alguns oncogenes. 3-
alteração da estrutura ou variação do
número de cromossomos de uma
célula.
aberração esférica - refração desigual da
luz monocromática em diferentes
partes de uma lente esférica
produzindo imagens defeituosas, que
acusam imprecisão achatamento ou
distorção.
aberto - exposto ao ar.
abertura - orifício, fenda.
abertura cardial - abertura entre o
esôfago e o estômago.
abertura lateral do quarto ventrículo -
abertura na ponta de cada recesso
lateral do quarto ventrículo, através da
qual o líquido cerebrospinal passa
para o espaço subaracnóide.
abertura medial do quarto ventrículo -
abertura interna do quarto ventrículo.
abertura meliana do quarto ventrículo
- abertura na porção central posterior
do quarto ventrículo, pelo qual o
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líquido cérebro-espinhal passa para o
espaço subaracnóide.
abertura numérica - expressão
matemática do poder de resolução de
uma objetiva microscópica;
especificadamente, o produto do seno
de metade do ângulo de abertura da
lente e o índice de refração do meio à
frete da lente.
abestose - veja pneumoconioses.
abiótico - qualquer fator físico ou
químico de um ambiente, tais como
luminosidade.
ablação – 1. separação ou deslocamento;
remoção de uma parte do corpo,
especialmente cortando. 2. é a
extirpação de alguma parte do
cérebro. 3. intervenção cirúrgica que
consiste na retirada de órgãos ou de
tecidos do organismo.
ablactarão - 1. desmame; parada da
lactação.
ablefaria – anomalia congênita
caracterizada pela ausência de
pálpebras.
ablepsia - cegueira.
abobada - arcada; estrutura em arco,
como uma cúpula ou um zimbório.
abortamento - expulsão do feto antes de
sua viabilidade.
abortamento completo - abortamento no
qual todos os produtos conceptuais
são destacados ou expulsos inclusive
decíduos, placenta e feto.
abortamento espontâneo - expulsão
prematura inesperada do produto
conceptual, sem que se tenha
empregado qualquer agente ecbólico.
abortamento incompleto - expulsão
parcial dos produtos de concepção,
com parte da placenta e ou das
membranas permanecendo no útero.
abortamento induzido - interrupção
prematura intencional da gestação por
meios químicos ou farmacológicos.
abortamento infeccioso - doença
infecciosa que provoca o término
prematuro da gestação.
abortamento terapêutico - interrupção
legal de uma gravidez, geralmente
quando a mesma ameaça ávida ou o
estado mental materno, quando resulta
de estupro ou apresenta
possibilidade de produzir uma criança
com defeito físico ou mental.
abortar – dar à luz antes do fim da
gestação; 2. Falhar; malograr.
aborto - expulsão, espontânea ou
provocada, pelo produto da concepção
(embrião o feto) da cavidade uterina
até a 20ª semana de gestação ou
quando esse produto tem menos de
500 gramas, isto é, antes que o feto
possa sobreviver fora do organismo
materno.
aborto artificial - aborto provocado.
aborto criminoso - interrupção ou
tentativa de interrupção de uma
gravidez, por motivos ou sobre
condição não autorizada pela lei;
abortamento ilegal.
aborto iminente - ocorrência de sinais ou
sintomas ou perca iminente embrião
ou feto pode ser evitado pelo
tratamento ou evoluir para o aborto
inevitável.
aborto retido - gravidez na qual um feto
que pesa menos de 500 g morre no
interior do útero, deixando de ser
expulso por período variável de
tempo.
abrasão - lesão cutânea superficial, não
acompanhada de perda de sangue,
provocada pela fricção de um corpo
qualquer contra a superfície
epidérmica. No ponto de abrasão, a
cutis perde sua impermeabilidade aos
germes que podem aí se fixar ou
penetrar no organismo provocando
infecções locais ou gerais,
respectivamente.
abreação - processo mental pelo qual
uma carga emotiva é liberada e as
memórias esquecidas são trazidas à
consciência e reavivadas com a
libertação emotiva adequada após sua
percepção; catarse.
abreugrafia - radiografia dos pulmões
a obtida em tamanho reduzida, segundo
técnica descrita pelo tisiologista
brasileiro Manoel de Abreu e que
permite exames em grande número de
pessoas.
abrupção - fratura transversal do osso;
descolamento.
abscesso – 1- foco de pus no interior de
um tecido, órgão ou região do corpo.
2. inchação causada por formação de
pus ou acúmulo de pus numa
cavidade.
abscesso alveolar - abscesso associado a
um processo alveolar e que se origina
geralmente no ápice de um dente ou
junto da superfície lateral da raiz de
um dente.
abscesso amebiano - foco de necrose de
liquefação, resultante da ação
histolítica das amebas, especialmente
da Entamoeba histolytica; distingue-
se de supuração; ocorre mais
freqüentemente no fígado e no
cérebro.
abscesso ateromatoso - material pultáceo
e paucicelular de uma placa
aterosclerótica. Não é um abscesso
genuíno.
abscesso de Bezold - abscesso abaixo do
periósteo do osso temporal.
abscesso de Brodie - abscesso
metafisário crônico, observado
habitualmente na tíbias de adultos
jovens.
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abscesso do músculo psoas – ocasionado
geralmente pela conseqüência da
propagação da inflamação ou da
infecção de uma estrutura adjacente,
geralmente, restringe-se à fáscia do
psoas, mas pode propagar-se para o
quadril, região superior da coxa ou
nádegas. Os abscessos do psoas
resultam mais usualmente da extensão
direta de infecções intra-abdominais,
tais como a diverticulite, a doença de
Crohn, a doença pélvica inflamatória e
a apendicite.
abscesso epidural - abscesso localizado
fora da dura-mater, porém no interior
do crânio ou da medula espinhal.
abscesso extradural - abscesso epidural.
abscesso fecal - abscesso contendo fazes
e em comunicação com a luz
intestinal.
abscesso frio - abscesso que não esta
associados aos sinais comuns da
inflamação, como rubor, tumor e
calor.
abscesso lácteo - abscesso mamário que
ocorre durante a lactação.
abscesso lacunar - abscesso envolvendo
uma lacuna, usualmente da uretra.
abscesso metastático - abscesso visceral
ou cerebral como complicação de uma
piemia ou embolia séptica.
abscesso migrante - abscesso no qual o
pus migrou ao longos do plano de
tecido conetivo, indicado alguma
localização distante de sua origem.
abscesso miliar - minúsculo abscesso
embólico.
abscesso periférico - abscesso na região
que envolve imediatamente o rim.
abscesso peritonsilar - abscesso que se
constitui na tonsilite aguda, ao redor
de um cisto ou seio pilonidal.
abscesso pilonidal - abscesso na região
sacro-coccígena no interior ou
resultante de um cisto ou seio
pilonidal.
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abscesso pulmonar - área localizada de
infecção e necrose do parênquima
pulmonar.
abscesso simpático - abscesso secundário
ou metastático distante do ponto no
qual atuou a causa desencadeante,
como um bubão.
abscesso tropical - abscesso amebiano
(geralmente hepático) observado em
relação com a disenteria amebiana.
abscesso urinário - abscesso resultante
do extravasamento de urina.
abscisão - retirada por uma parte por
excisão.
abscissa - a linha horizontal de duas
coordenadas usadas para traçar a
relação de dois tipos de dados.
abscopal - que ocorre a certa distancia do
volume irradiado, porem dentro do
mesmo organismo; aplica-se a certos
efeitos de radiação.
absentismo – hábito de não comparecer;
estar ausente.
absoluto - 1. Simples; puro; isento de
mistura. 2. ilimitado e não
qualificado. 3. completo, inteiro, real.
4. em física, derivado de dados
básicos, não arbitrários. 4. unidade de
trabalho, potência ou energia que não
são ajustadas por tamanho corporal,
gênero ou diferenças de aptidão.
Atividades que não precisam suportar
o peso corporal (nadar, pedalar) são
medidas em unidade absolutas.
absorção - 1. a passagem, por meio de
um ou de diversos processos, de
diversos constituintes orgânicos ou de
substancias medicamentosas, através
de membranas do organismo, de um
tecido ou compartimento para outro,
como sucede com os produtos de
digestão através da mucosa
gastrintestinal ou como os
medicamentos através da pele. 2. a
captação de um gás por um sólido ou
líquido, e/ou de um líquido por um
sólido, mediante um ou vários
 processos físicos ou químicos. 3. o
processo pelo qual a intensidade de
um raio de qualquer radiação
eletromagnética diminui ao atravessar
um material, mediante a conversão da
energia da radiação em uma
quantidade equivalente a energia, que
surge ao interior do meio; a energia
radiante é transformada em calor ou
em alguma outra forma de energia
molecular. 4. a desatenção a tudo,
excerto a um pensamento ou atividade
isolada.
absorção intestinal - processo mediante
o qual as substâncias digeridas
passam do intestino para os vasos
sangüíneos e linfáticos; ocorre nas
vilosidades intestinais, diminutas
papilas constituídas por capilares
sangüíneos e linfáticos.
absorção ultra-sônica - a absorção do
ultra-som ocorre a nível molecular
quando a energia vibratória é
transformada em energia molecular
ou em movimentos moleculares
aleatórios. Proteínas são as que mais
absorvem devido à presença de
tecidos macromoleculares. O ultra-
som é bem absorvido por proteínas do
tecido nervoso, ligamentos, cápsulas
intra-articulares, tendões com alta
concentração de colágeno, proteína no
músculo e hemoglobina, mas não é
bem absorvido pela pele, gordura e
osso.
absortivo - referente à absorção;
absorvente.
absorvedor - elemento que faz parte do
circuito respiratório dos equipamentos
de anestesia, o qual contém cal
sodada, cuja finalidade é absorver o
dióxido de carbono proveniente dos
gases expirados pelo paciente durante
o procedimento de anestesia.
absorvente - 1. capas de absorver ou
aspirar líquidos, gases ou ondas
luminosas. 2. medicamento, aplicação
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ou curativo que favorece a absorção
de tecidos doentes.
absorver -1. aspirar, em beber fluídos ou
gases osmose. 2. infiltrar na pele,
como os raios ultravioletas. 3.
incorporar ao organismo através do
sangue e da linfa. 4. deter raios de
calor radiante e convertê-los em outra
forma de energia, freqüentemente
com elevação de temperatura.
absorvível - capaz de ser absorvido.
abstêmio - pessoa que não ingere bebidas
alcoólicas.
abstinência - é a abstenção do uso de
droga ou, mais usualmente, de
bebidas alcoólicas. O indivíduo que
pratica a abstinência é chamado de
abstêmio, aquele que não bebe ou não
usa drogas.
abstração - 1. retirada de separação de
um ou mais ingredientes de um
composto. 2. abstração mental,
desatenção ao que passa no ambiente
individual. 3. isolamento de um
significado ou característica de uma
totalidade única e inacessível à
comparação; pode ser efetuada pelo
pensamento, pelos sentidos, por
sensação ou por intuição.
abulia - psicopatia caracterizada por
ausência ou por diminuição da
vontade; a síndrome enquadra-se no
campo dos distúrbios da vida afetiva;
perda ou deficiência da capacidade de
tomar decisões.
abuso – 1. uso errôneo ou
particularmente excessivo. 2.
tratamento errôneo, fisicamente
prejudicial. 3. violação sexual,
especialmente o estupro.
abuso de drogas - padrão mal adaptativo
de uso de substância, manifestado por
conseqüências significativamente
danosas e recorrentes relacionadas ao
uso repetido da substância. Em
decorrência do abuso da substância
pode haver um fracasso repetido em
 cumprir obrigações importantes, pode
haver uso repetido em situações nas
quais isto apresenta perigo físico,
múltiplos problemas legais e acantestesia - sensação anormal de estar
problemas sociais e interpessoais
recorrentes.
abuso sexual - é caracterizado pela
investida sexual apesar do não
consentimento da criança na relação
com o adulto.
abuso sexual intrafamiliar - utiliza-se
esta expressão para caracterizar o
abuso sexual infantil que ocorre
dentro do sistema familiar da criança.
Ac – 1. símbolo de actínio. 2. abreviação
de acetila. 3. corrente alternada;
corrente elétrica cujo fluxo se reverte
ou alterna em intervalos regulares de
tempo.
academia – local onde se ministra o
ensino de práticas de exercícios ou
esportes, como as academias de
ginásticas, de judô, de dança, etc.
acalasia - transtorno esofágico
neurológico que causa uma alteração
do peristaltismo do esofágico e o
relaxamento do esfíncter esofágico
inferior; em algumas ocasiões se
denomina cardioespasmo.
acalasia esfinctérica - falta de
relaxamento de um ou vários
esfíncteres.
acalcicose - estado resultante de uma
dieta permanentemente pobre em
cálcio.
acalculia – incapacidade para realizar
operações aritméticas.
acamado - preso ao leito.
acamar – permanecer em repouso na
cama, geralmente por motivo de
moléstia ou para fins de diagnóstico.
acamatesia acústica - surdez verbal.
acampsia - inflexibilidade ou rigidez de
uma articulação ou de um membro;
ancilose.
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acanta - radicais de combinação, que
significam espinho, espinhoso,
espinha, espinhal
sendo espetado por agulhas.
acanthocheilonema - gênero de vermes
filarianos, transmitido por mosquitos.
Acanthosis nigricans - distrofia papilar
pigmentada ou melanodermia papilar.
Moléstia rara da pele, caracterizada
por manchas hiperpigmentadas de
superfície rugosa provocada por
excrescências papilares. Nas pessoas
idosas é acompanhada de tumores do
aparelho digestivo.
acanto - radicais de combinação, que
significam espinho, espinhoso,
espinha, espinhal.
acantoameloblastoma - ameloblastoma,
cujas células são do tipo escamoso ou
espinhoso.
acantocefalíase - infecção de vermes por
acantocéfalos.
acantocéfalos - tipo de vermes de cabeça
espinhosa; aos adultos são parasitas
intestinais de vertebrados, mais
raramente do homem.
acantoceratoma - ceratacantoma.
acantócito - hemácia mal formada que se
caracteriza, em preparações úmidas,
pela projeção de espinhas ou
espículas, que conferem à célula
aspecto espinhoso ou areolado.
acantocitose - deformidade dos
eritrócitos, caracterizada por
projeções espiculares sobre os
corpúsculos. Pode ocorrer juntamente
com a uremia ou como parte de uma
alteração congênita que interessa o
metabolismo lipídico.
acantóide - semelhante a uma espinha,
espinhoso.
acantólise - processo de dissolução ou
separação das pontes intercelulares da
camada da célula espinhosa da
epiderme.
acantoma – 1. qualquer massa compostas
por células da pele; pode ser benigna
ou maligna, hiperplástica ou
neoplástica. 2. carcinoma de células
escamosas bem diferenciado.
acantoquilonemíase - infecção por
Acanthocheilonema perstans,
geralmente assintomático na espécie
humana.
acantose – proliferação exagerada de
células basais da epiderme, observada
em algumas afecções cutâneas.
acantose juvenil - uma variedade de
acantose negra.
ação - 1. execução de uma função ou
movimento. 2. aplicação ou manejo
de uma força física, química ou
mental.
ação de gatilho - estímulo brusco que
desencadeia um processo fisiológico
ou patológico, o qual pode ter nada
em comum com a ação que o
desfechou.
ação excêntrica - ação muscular que
produz tensão quando o músculo se
alonga ao resistir a um movimento
segmentar.
ação opsônica - efeito produzido sobre
microorganismos e outras células
suscetíveis pelas opsoninas, que os
tornam vulneráveis aos fagócitos.
ação química - alteração molecular
produzida em qualquer substância por
meio da ação do calor, da luz, da
eletricidade ou de outra substância
química.
ação reflexa - reação de algum órgão
periférico à estimulação do ramo
sensitivo de um arco reflexo,
ocorrendo a reação imediatamente,
sem intervenção da vontade, ou
mesmo, sem participação da
consciência.
acapnia - ausência completa de dióxido
de carbono do sangue.
acapsular - desprovido de cápsula.
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acar - radicais de combinação, que
significam carrapato, sarna ou traça.
acardia - ausência congênita do coração.
acardiotrofia - atrofia do coração.
acari – radicais de combinação, que
significam carrapato, sarna ou traça.
acaríase – afecção cutânea intensamente
pruriginosa, provocada por ácaros
parasitos. A acaríase mais conhecida é
a sarna.
acaricida - agente que destrói os
acarinos; medicamento eficaz no
tratamento da sarna.
acarina - ordem de aracnídeos que
abrange os carrapatos e as traças.
acariose – veja acaríase.
ácaro - seres microscópicos que se
alimentam de células descamativas da
pele e couro cabeludo. As fezes dos
ácaros constituem um alergeno
potente para o asmático. Os ácaros se
desenvolvem predominantemente em
climas úmidos e moderadamente
frios.
acarodermatite - qualquer inflamação da
pele produzida por um acarino.
acarodermatite urticarióide - dermatite
urticariana e pruriginosa, decorrente
do contato com produtos vegetais
infestados por diversas espécies de
acarinos.
acarofobia - 1. medo mórbido de traças
ou pequenas coisas, animadas ou
inanimadas, como vermes ou
alfinetes. 2. delírio de infestação por
parasitas.
ácaros - gênero de aracnídeos que
compreende muitos acarinos.
acarotóxico - destruidor ou tóxicos para
os acarinos.
acasalamento ao acaso - sistema de
criação no qual os indivíduos são
acasalados de acordo com a
freqüência com que ocorrem na
população; como primeira
aproximação, o acasalamento em
 qualquer população humana é deste
tipo.
acasalamento intencional - e, quando compelido a permanecer
acasalamento propositado, com base
na semelhança fenotípica.
acasalar - juntar para a reprodução;
copular.
acatafasia - impossibilidade de expressar
os pensamentos de forma conexa, por
lesão cerebral; afasia sintática,
incapacidade de construir as sentenças
corretamente; doença rara, que ocorre
principalmente entre os japoneses.
acatalasemia - deficiência da enzima
catalase no sangue.
acatalepsia - 1. incapacidade anormal da
compreensão; deficiência mental. 2.
incerteza no diagnóstico.
acatamatesia - 1. incapacidade de
compreender a conversação. 2.
embotamento ou deterioração
patológica dos sentidos, como na
surdez e cegueira cortical.
acatapose - dificuldade ou incapacidade
de deglutir;
acatastasia - irregularidade; falta de
conformidade com o tipo; variação do
normal.
acatatesia óptica - cegueira verbal;
acatexia – 1. impossibilidade ou
incapacidade de reter as secreções e
as excreções orgânicas. 2. falta de
afeto para alguma coisa ou idéia, que,
inconscientemente, é de grande
importância para o indivíduo.
acatisia - condição psicomotora onde o
portador sente uma grande dificuldade
em permanecer parado, sentado ou
imóvel. A acatisia como efeito
colateral dos neurolépticos,
notadamente os incisivos ocorrem
geralmente após o terceiro dia de uso
da medicação. Clinicamente é
caracterizada por inquietação
psicomotora, desejo incontrolável de
movimentar-se e sensação interna de
tensão. O portador assume uma
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postura típica de levantar-se a cada
instante, andar de um lado para outro
sentado, não para de mexer suas
pernas. Há movimento constante e
continuado de mexer as pernas como
se o paciente estivesse marchando
sem sair do lugar.
acavalamento - deslize de uma
extremidade de um osso fraturado
sobre o outro fragmento; aplica-se;
também; aos artelhos superpostos.
acavalgamento – veja acavalamento.
acavalgamento ósseo - o deslocamentos
das extremidades fraturadas de ossos,
que não se encontram por efeito da
contração muscular e deixam de
permanecer em aposição término-
terminal.
accipital – 1. referente ao occiípto. 2.
osso occipital.
accípiter - bandagem facial com caudas
laterais idênticas às garras de um
falcão.
acebrofilina – medicamento genérico
indicado como broncodilatador.
acefalia – anomalia congênita que
consiste na ausência da cabeça.
acéfalo - qualquer um de um grupo de
monstros onfalositos, caracterizado
pela ausência da cabeça; que
apresenta acefalia.
aceitador - substância que aceita ou se
combina com um produto de reação
química.
aceleração - 1. aumento de velocidade do
pulso e da respiração. 2. mudança de
velocidade (aceleração linear) ou de
direção de movimento (aceleração
centrífuga). Símbolo G. aumento do
crescimento físico acima do normal
para idade e o sexo, aplicado
particularmente à idade óssea e à
altura. 3. adiantamento da evolução
intelectual ou do rendimento escolar
acima da media para a idade do
 indivíduo. 4. acréscimo do ritmo de
uma reação química.
aceleração angular – variação da
velocidade angular dividido pela
variação do tempo.
aceleração angular cerebral - ocorre
quando o centro de gravidade do
cérebro sofre movimento circular, ou
seja, quando há rotação da cabeça.
Neste movimento, o eixo de rotação
localiza-se mais freqüentemente na
região cervical baixa, o que resulta em
forças indiretas geradas pela própria
cabeça, levando a lesões medulares.
aceleração centrífuga – variação da
velocidade de um corpo móvel sujeito
a uma força inercial centrífuga.
aceleração centrípeta – componente do
vetor aceleração cujo suporte é o
vetor raio e que está dirigido para o
centro da curvatura da trajetória.
aceleração da gravidade – aceleração de
um corpo sujeito à atração
gravitacional da Terra; aceleração de
um corpo em queda livre na Terra.
aceleração linear - ocorre quando o
centro de gravidade do cérebro,
localizado, aproximadamente, na
região pineal, move-se em linha reta,
determinando principalmente
movimento cerebral como uma só
peça em relação ao crânio, não
ocasionando deformações internas no
tecido cerebral.
aceleração radial – a aceleração de um
objeto que atua na direção do eixo de
rotação, devido à mudança em sua
direção quando o objeto se
movimenta ao longo de uma trajetória
curvilínea; componente da aceleração
angular que se dirige para o centro.
aceleração tangencial – 1. vetor de
aceleração linear instantânea tangente
à trajetória curvilínea de um objeto
que se movimenta em uma trajetória
curva. 2. produto do vetor de
aceleração angular e do rio da curva.
É a medida em metros por segundo ao
quadrado.
acelerador - 1. qualquer agente ou parte
que aumenta a velocidade de uma
função ou de um processo. 2. um
catalisador.
acelerador de conversão da
protrombina do soro - fator VII,
abreviadamente ACPS.
acelerador linear - o acelerador linear
funciona através da aceleração de um
feixe de elétrons a grandes
velocidades, podendo este, ser
utilizado diretamente no tratamento
ou utilizado para gerar raio X de altas
energias.
acelerômetro – instrumentos para medir
as variações de velocidade dos
corpos.
acelia - ausência da cavidade corporal ou
de celoma.
acelomado - ver celoma.
acelular - que não consiste de células,
que não possui células.
acenestesia - perda da sensação corporal
ou do bem-estar, ausência da sensação
visceral, que se diz ocorrer na
melancolia e na hipocondria.
acenocumarol – medicamento com ação
o anticoagulante.
acêntrico - 1. não central; periférico;
excêntrico.
acentuador - substância química que
reforça a ação de um corante dos
tecidos.
áceo - sufixo que significa pertencente a
ou caracterizado por.
aceptor alfa – veja aceptor adrenérgico.
aceptor beta - veja aceptor adrenérgico.
aceptor de hidrogênio - uma substância
que, em processo de redução aceita
átomos de hidrogênio de outra
substância; doador de hidrogênio.
aceptores - são substâncias químicas que
reagem com os neurotransmissores
nas terminações pós-sinápticas e seu
papel na transmissão neuronal é tão
13
 importante quanto o papel dos
neurotransmissores.
aceptores adrenérgicos - são os
compostos aos quais a adrenalina e
suas coligadas se combinam para
desencadear a neurotransmissão
adrenérgica. São dois os tipos básicos
de aceptores adrenérgicos, alfa e beta,
Os aceptores alfa são ativados em
sinapses excitatórias, enquanto os
betas são ativados em sinapses
inibidoras, com exceção do intestino,
onde os dois estão concentrados em
sinapses inibidoras e no coração os
aceptores beta estão implicados na
ativação por meio de mediadores
simpáticos.
aceptores dopaminérgicos - freqüentemente vermelhos, quando a
intermedeiam a dopamina. Estão
presentes em numerosas sinapses do
sistema nervoso central e na retina.
Uma peculiaridade acerca da
dopamina e seu aceptor é o fato deles
estarem envolvidos nos distúrbios
psicóticos, segundo estudos em
animais e, graças a isso, chega-se à
hipótese clínica de que o que suplementa órgão ou parte
neurotransmissor dopamina e seu
aceptor estarem associados aos
fenômenos que envolvem a psicose,
podendo ser a causa básica do
desencadeamento do processo por
uma falha no mecanismo de
combinação com o aceptor, ou por
outro motivo ainda pouco elucidado.
aceptores muscarínicos - estão presentes
nas sinapses colinérgicas periféricas,
simpáticas e parassimpáticas e em
algumas áreas do sistema nervoso
central, enquanto os nicotínicos estão
presentes nas sinapses
neuromusculares, nos
gângliossimpáticos e parassimpáticos
e também em várias regiões do
sistema nervoso central.
acerbidade - acidez combinada com
adstringência.
14
acerbofobia - medo mórbido da acidez.
acesódino - agente analgésico, anódino.
acesso – 1. a maneira de se atingir uma
articulação na cavidade; uma parte ou
um órgão mediante uma incisão
adequada através das estruturas supra
ou adjacentes. 2. fenômeno mórbido,
imprevisto e violento, que se
manifesta sem sinais premonitórios ou
estados patológicos intermediários.
São característicos os acessos febris,
epilépticos, histéricos e outros.
acesso visual - forma de fenômeno
epiléptico que ocorre, quer quando
isolado, quer como uma aura, na qual
o paciente vê clarões luminosos, às
vezes de cores variadas, mais
descarga provém da área de projeção
visual; pode haver, também,
alucinações visuais mais complexas e
organizadas, com descargas da área
visual e psíquica.
acessório – 1. que não é fundamental;
secundário; auxiliar; assistente;
aplica-se a um menor órgão ou parte
similar. 2. XI par craniano. Este nervo
exclusivamente motor geralmente é
testado observando-se as funções dos
músculos que são inervados por ele.
Respectivamente, examinam-se as
rotações de cabeça e inclinações,
assim como, a simples elevação dos
ombros.
acet - radical de combinação, que indica
ligação ou derivação do ácido acético
ou acetila.
acetabular - referente ao acetábulo.
acetabulectomia - extirpação do
acetábulo.
acetábulo - depressão em taça do lado
externo da bacia, para receber a
cabeça do fêmur; cavidade cotilóide.
2. a concha de sucção das fascíolas.
acetabuloplastia - qualquer operação
plástica no acetábulo, especialmente
 uma operação, visando a restaurar ou
alargar a cavidade acetabular.
acetal - 1. dietoxietana. CH3CH(OC2H5)2,
outrora empregado como hipnótico. 2.
nome genérico de produtos da
combinação de aldeídos com álcool,
caracterizados pela presença do grupo
C(OR)2.
acetaldeído – 1. CH3CHO; líquido
incolor, de odor pungente
característico. Resulta da oxidação
álcool etílico ou da redução do ácido
acético. É produto tóxico resultante da
primeira fase do metabolismo do
álcool, produto ao qual se atribui um
papel importante na hepatopatia
alcoólica e no desenvolvimento da
dependência alcoólica. 2. anestésico
geral.
acetaminofeno - N-acetil-p-aminofenil,
CH3CONH- C6H4OH, medicamento
analgésico e antipirético.
acetanilida - acetanilina,
C6H5NHCOCH3, analgésico. Seu uso
prolongado pode provocar sintomas
tóxicos.
acetarsone - ácido 3-acetilamino-4-
hidroxifenilarsônico, C8H10AsNO5, pó
branco ou amarelo, levemente solúvel
em água; usada no tratamento da
amebíase e, também, na profilaxia e
no tratamento de certos casos de
sífilis.
acetate de zinco - Zn(C2H3O2)22H2O;
cristais ou grânulos, facilmente
solúveis em água. Usado usualmente
como adstringente tópico.
acetato de cálcio - pó branco amorfo,
Ca(C2H3O2)2, solúvel em água, tem
sido usado em medicina como
adstringente local.
acetato de sólido - empregado como
alcalinizante sistêmico e urinário e,
antigamente, como diurético e
expectorante.
acetato etílico - liquido incolor de aroma
agradável, usado principalmente
15
como solvente e em essências
artificiais de frutas.
acetazolamida - 2-acetilamino-1,3,4-
tiadiazol-sulfonamida, inibidor renal
da anidrase carbônica. Empregado
como diurético e no tratamento da
epilepsia e do glaucoma.
acético –diz-se do ácido que dá ao
vinagre o seu sabor típico; referente
ao acido acético.
acetil - radical univalente do acido
acético.
acetil Co-A - composto formado quando
um grupo acetil que tem dois átomos
de carbono que se liga à coenzima A.
Na forma de acetil Co-A, os grupos
acetil produzidos a partir do ácido
pirúvico que resulta da glicólise são
transferidos para o ciclo de Krebs na
respiração aeróbia.
acetilação - é a via metabólica hepática
sintética ou da Fase II na qual se
conjuga um farmaco ativo ou seu
metabólico convertendo-os em
substâncias hidrossolúveis ou polares
e em substâncias biologicamente
inativas.
acetil-beta-metilcolina - cloreto de
metacolina.
acetil-coenzima A - composto no qual
um grupo acetil é ligado à coenzima
A por um tioester. Constitui
importante intermediário metabólico,
sendo um agente acetilante em
diversas reações; fornece energia para
a respiração celular e possui, também,
outras funções bioquímicas.
Abreviadamente, acetil Co A.
acetilcolina - éster colínico do ácido
acético, componente normal de
numerosos tecidos orgânicos, É o
mediador químico dos estímulos
nervosos colinérgicos; é inativo pela
retirada do acetil por hidrolise
enzimática, produzindo colina,
desempenha um importante papel na
transmissão dos impulsos como
 mediadora (química) entre os
neurônios e as fibras musculares
estriadas, ao nível da placa motora.
acetilcolina voltagem dependente –
receptor de membrana da fibra
muscular.
acetilcolinesterase - qualquer enzima,
encontrada no sangue e em diversos
tecidos, que catalisa a hidrólise da
acetilcolina, mas que também pode
catalisar a hidrólise de ésteres não
colínicos.
acetileno - gás incolor, CH=CH, com
odor característico e desagradável,
arde com chama luminosa e
fumegante. Tem sido utilizado para
determinar o débito cardíaco.
acetilmorfina – substância que exerce
intensa atividade hipnoanalgésica,
derivada da morfina e conhecida pelo
nome de heroína.
acetilsalicilato de cálcio - pó branco,
muito solúvel em água, usado como
anti-reumático e analgésico.
acetil-sulfisoxazol - N1(acetil-3,4-
dimetil-5-isoxazolil) sulfanilamida,
derivado do sulfisoxazol praticamente
insolúvel em água e, por isso,
insípido; possui as ações do
sulfisoxazol.
acetil-sulfonamida - sulfonamida, na
qual um átomo de hidrogênio do
grupo NH2 ligado diretamente ao anel
benzênico é substituído por um grupo
acetílico.
acetímetro – acetômetro.
aceto – veja acet.
acetobacter - gênero de bactérias
aeróbicas da família das
pseudomonadáceas, dotado de alta
capacidade oxidativa e tolerância aos
ácidos, e capaz de oxidar diversos
compostos orgânicos em ácidos
orgânicos e outros produtos, como o
álcool etílico em ácido acético.
acetólio – preparado farmacêutico em
desuso, constituído de vinagre de
16
vinho no qual são maceradas certas
drogas.
acetomenaftona - diacetato de menadiol
ou diacetato de 2-metil-1,4-nafto-
hidroquinoma, análogo da vitamina
K, utilizado para a prevenção e o
tratamento da hipoprotrombinemia
produzida por uma carência de
vitamina K.
acetômetro - dispositivo para determinar
a quantidade de ácido acético presente
no vinagre ou em outras soluções.
acetomorfina - heroína.
acetona - dimetilcetona ou propanona;
líquido incolor e aromático presente
no sangue e na urina em quantidades
diminutas, como produto final de
vários processos metabólicos. No
diabete, no qual a combustão dos
lipídios é incompleta, a acetona se
acumula no sangue dando origem à
acetonemia.
acetonasma - dispnéia associada a
acetonúria, caracterizada por
inquietação, cefaléia, náuseas,
vômitos e cegueira transitória. A
dispnéia deve ser devido à acidose.
acetonemia - estado patológico
provocado pela presença de acetona
no sangue de diabéticos, ou de
pessoas, nas quais a combustão das
gorduras é incompleta.
acetonúria – presença de acetona ou de
outros corpos cetônicos na urina.
acetoso - referente a, semelhante a,
produzindo ou contendo vinagre ou
ácido acético.
acetrizoato de sódio - 3-acetilamino-
2,4,6-triiodobenzoato de sódio.
achaque – doença sem gravidade; mal-
estar.
Achiles - tendão de Aquiles; grande
tendão dos músculos gêmeos e solear,
situado na face posterior do calcanhar
e que permite a extensão do pé sobre
a perna.
achorion - antigo gênero de dermatófitos.
acianoblepsia - acianopsia.
acianopsia - incapacidade de perceber as
cores azul.
acianótico - sem cianose ,como no caso
de uma lesão cardiovascular
congênita acinótica.
aciclia - estado de parada da circulação
dos líquidos orgânicos.
acíclico - 1. que não ocorre em ciclos,
não caracterizado por evolução
autolimitada; não intermitente. 2.
denotando compostos orgânicos com
uma estrutura de cadeia aberta;
alifático.
aciculado - semelhante a agulha; na
forma de agulha.
acidemia - queda do pH do sangue para
abaixo valores normais.
acidemia isovalérica - concentração
sérica elevada de ácido isovalérico
associado a episódios recorrentes de
coma, acidose e sudorese fétida.
acidentado – diz-se àquele que se
acidentou, que foi vítima de acidente.
acidentar – 1. ferir ou lesar. 2. ser vítima
de acidente.
acidentável - predispostos a acidentes,
por motivos psicológicos.
acidente - 1. aquilo que se sucede em
indivíduo inesperadamente e sem
possibilidade de ser evitado no
momento; acontecimento casual
imprevisto que resulta em ferimento,
dano; desastre. 2. sintoma ou fato
intercorrente ou complicante,
imprevisto na evolução regular de
uma doença.
acidente do trabalho - evento ocorrido
durante o exercício labora do qual
resultaram danos para a saúde do
trabalhador.
acidente do trabalho - qualquer acidente
que ocorra ao trabalhador, entre o
trajeto da sua casa para o trabalho,
durante o trabalho e trajeto direto do
trabalho para sua casa, que se origine
por um acidente inesperado, não
17
intencional e não causado por
negligência, imperícia ou dolo.
acidente pessoal - evento que ocorre ao
indivíduo inesperadamente e sem
possibilidade de ser evitado no
momento, exceto os casos de acidente
de trabalho.
acidente vascular cerebral - é uma
ocorrência caracterizada pelo início
agudo de um déficit neurológico que
persiste por pelo menos 24 horas,
refletindo envolvimento focal do
sistema nervoso central como
resultado de um distúrbio na
circulação cerebral; começa
abruptamente, sendo o déficit
neurológico máximo no seu início
podendo progredir ao longo do tempo.
Pode-se dividir o acidente vascular
cerebral em duas categorias,
isquêmico e hemorrágico. O acidente
vascular isquêmico consiste na
oclusão de um vaso sangüíneo que
interrompe o fluxo de sangue a uma
região específica do cérebro,
interferindo com as funções
neurológicas dependentes daquela
região afetada, produzindo uma
sintomatologia ou déficit
característicos. No acidente vascular
hemorrágico existe hemorragia local,
com outros fatores complicadores tais
como aumento da pressão
intracraniana, edema cerebral, entre
outros, levando a sinais nem sempre
focais; AVC; derrame cerebral.
acidente vascular cerebral hemorrágico
- quadro mais grave de acidente
vascular cerebral, com mortalidade de
até 50% em 30 dias e ocorrem em
uma população mais jovem de
pacientes. A hemorragia decorre da
ruptura de um vaso em qualquer
ponto da cavidade craniana. As
hemorragias intracranianas são
classificadas de acordo com a
localização (extradural, subdural,
 subaracnóide, intracerebral,
intraventricular), a natureza do vaso
rompido (arterial, capilar, venoso) ou
a causa (primaria ou espontânea,
secundária ou provocada).
acidez - qualidade de ser ácido; estado de
se mostrar excessivamente ácido; teor
ácido de qualquer substância.
acidez gástrica - excesso de ácido
clorídrico encontrado normalmente no
estômago.
acidez no sangue- ver acidose
acídico - formador de ácido; referente ou
pertencente de um ácido; dotado das
características de um ácido.
acidificação - conversão em um ácido;
processo de se tornar ácido; adição de
um ácido.
acidificador - um ácido orgânico fraco,
como o ácido acético, contido ou
previamente a aplicado em soluções
fixadoras para a neutralização de
soluções reveladoras, a fim de
interromper o processo de revelação.
Em radiologia, quando aplicado antes
do revelador, é denominado short
stop.
ácido - 1. substância dotada de sabor
acre. 2. geralmente, uma substância
que contém hidrogênio substituível
por metais, a fim de formar sais e
capaz de se dissociar em solução
aquosa para forma iontes hidrogênio.
3. substância, iônica ou molecular,
capaz de ceder um próton para outra
substância. 4. substância, iônica ou
molecular, capaz de aceitar
participação em um par de elétrons,
fornecido por uma base, para formar
uma ligação coordenada covalente
entre as ambas as substâncias.
ácido acetacético - ácido acetilacético,
cetoácido produzido em pequenas
quantidades como produto normal do
metabolismo da gordura, porém
exageradamente quando não é
18
adequada a oxidação dos carboidratos,
como no diabetes.
ácido acético - solução aquosa, contendo
36-37% de CH3COOH; usado
ocasionalmente, quando diluído,
como adstringente e estíptico.
ácido acético glacial - líquido incolor
contendo pelo menos 99,4% de
CH3COOH; antigamente usado como
cáustico na remoção de verrugas e
calos.
ácido acetilsalisílico – droga utilizada
como analgésico e antitérmico. É
também conhecido com a
denominação de aspirina.
ácido acrílico - CH2CHCOOH; ácido
propenóico, utilizado na fabricação de
plásticos.
ácido adenílico - monofosfato de
adenosina.
ácido adenosino-trifosfórico - trifosfato
de adenosina.
ácido alantóico - produto intermediário
na degradação das purinas, formado
pela ação da alantoinase sobre a
alantoína.
ácido alifático – veja ácido graxo.
ácido amino-capróico - empregado
como agente antifibrinolítico no
tratamento de hemorragias profusas
por hiperfibrinólise sistêmica e
fibrinólise urinária.
acido araquidônico - é um dos três
ácidos graxos essenciais, sendo
constituído por 20 átomos de carbono
e está incorporado esterificado na
posição da membrana celular
fosfolipídica dos mastócitos e de
outras células inflamatórias.
ácido arsanílico - ácido p-
aminobenzeno-arsônico, composto
inicial da síntese de muitos arsenicais
medicamentosos.
ácido arsenioso - trióxido de arsênico.
ácido ascórbico - forma enólica.
ácido ascórbico. veja vitamina C.
ácido azótico – veja ácido nítrico.
ácido bórico – composto do boro
encontrado livre na natureza, utilizado
como desinfetante brando.
ácido cianídrico – tóxico potentíssimo
encontrado na natureza sob a forma
de cianetos e que pode matar em
poucos instantes.
ácido clorídrico - composto contendo
cloro e hidrogênio; é cáustico, e pode
provocar graves queimaduras; em
baixas concentrações faz parte do
suco gástrico.
ácido desoxirribonucléico
plinucleotídeo que contém uma
seqüência específica de unidades
desoxirribonucleotídicas e funciona
como um transportador da informação
genética; DNA.
ácido fênico - Composto orgânico obtido
da destilação do alcatrão; é utilizado
em medicina como desinfetante;
fenol.
ácido graxo – 1- composto com o ácido
palmítico que possui um ácido
carboxílico ligado a uma longa cadeia
de hidrocarboneto. 2- molécula
orgânica constituída por uma longa
cadeia de átomos de carbono, com um
grupo carboxila (-COOH) em uma de
suas extremidades. Os ácidos graxos
podem ser saturados (quando existem
apenas ligações simples entre os
átomos de carbono) ou insaturados
(quando há uma ou mais ligações
duplas entre os átomos de carbono).
Entram, ligados ao glicerol, na
constituição das moléculas dos
triacilgliceróis; ácido alifático.
ácido graxo insaturado - ácido graxo
contendo uma ou mais duplas ligações
entre os átomos de carbono.
ácido graxo saturado - ácido graxo que
contém uma cadeia alquila
inteiramente saturada; quando há uma
ou mais ligações duplas entre os
átomos de carbono.
ácido indolacético - veja auxina.
ácido lático - produto final do
metabolismo anaeróbio da glicose ou
glicogênio nos músculos durante o
exercício intenso. É também chamado
lactato. Em repouso o corpo contém
de 4 a 10 mg de ácido lático por 100
ml de sangue. Em trabalhos
musculares pesados (de 40 a 120
segundos) ele acumula até 150 mg por
100 ml de sangue. Ele aumenta a
acidose metabólica e reduz a
capacidade de rendimento. O ácido
- lático é ressintetizado a glicogênio,
queimado para liberar energia (no
coração, músculos e rins), ou
excretado no suor e na urina; acido
orgânico com três átomos de carbono
na molécula; forma-se como produto
final da fermentação láctica
ácido nicotínico - niacina ou vitamina
B3; refere-se a dois compostos, ácido
nicotínico e nicotinamida; tipo de
vitamina B que não possui grande
capacidade de se armazenar no
organismo, daí sua deficiência isolada
ser mais fácil de ocorrer. Tem função
no processo respiratório das células.
ácido nítrico - substância fortemente
cáustica que pode provocar
envenenamentos graves; ácido
azótico.
ácido nucléico – 1- macromolécula
constituída por nucleotídeos; os
ácidos nucléicos são o DNA (ácido
desoxirribonucléico) e o RNA (ácido
ribonucléico). 2- macromolécula
presente nas células de todos os seres
vivos; está relacionada com a
hereditariedade.
ácido para-amino-salicílico –
medicamento muito usado no
tratamento da tuberculose.
ácido pícrico – em solução aquosa é
utilizado para o tratamento local de
queimaduras, no entanto, é substância
que pode provocar lesões renais
quando absorvido.
19
ácido pirúvico - produto final da
glicólise. Se reduzido pela adição de
átomos de hidrogênio, ele se torna
ácido lático. É precursor da acetil-
coenzina A, que entra no ciclo de
Krebs para processamento e produção
de ATP.
ácido prússico – veja ácido cianídrico.
ácido ribonucléico – ausência de movimento. Indica a
polirribonucleotídeo de uma
seqüência específica, unido por
ligações fosfodiésteres.
ácido ribonucléico – psíquicos graves que impedem a
polirribonucleotídeo.
ácido ribonucléico mensageiro - classe
de moléculas de RNA, cada uma
complementar a uma fita do DNA
celular e que atua para transportar a
mensagem genética dos cromossomos
aos ribossomos.
ácido sulfúrico - substância cáustica;
H2SO4.
ácido úrico - 1- resíduo nitrogenado
formado no metabolismo de
aminoácidos e purinas. É o principal
produto de excreção de insetos,
répteis e aves. 2. ácido geralmente
eliminado pela urina, mas que, em
casos patológicos, forma grandes
depósitos nas articulações ou nas vias
urinárias.
ácidos graxos - ácidos orgânicos
formados por longas cadeias de
átomos de carbonos. São os
constituintes básicos das gorduras.
acidose - estado produzido pelo aumento
de ácidos no organismo com
conseqüente baixa da reserva alcalina.
É acompanhada pela diminuição do
pH sangüíneo. É uma perturbação do
equilíbrio ácido básico normal do
corpo. Pode ser o resultado de causas
respiratórias que levam a retenção de
dióxido de carbono.
acidular – tornar ácido ou de reação
ácida; adicionar ácido; acidificar.
acídulo – levemente ácido.
20
acidúria – estado de acidez da urina.
aciese – 1. esterilidade feminina. 2.
ausência de gravidez. 3. incapacidade
para o parto natural.
acinesia – 1. perda ou comprometimento
da função motora. 2. imobilidade por
qualquer causa.
acinesia - etimologicamente significa
incapacidade do indivíduo executar
alguns movimentos musculares, isto
pode depender de desequilíbrios
elaboração da assim denominada
fórmula cinética. É substancialmente
diferente das síndromes paralíticas,
cujas causas deverão ser pesquisadas
em relação à lesão dos centros
nervosos.
acinesia álgebra- perda voluntária da
capacidade de movimentos causada
pelo aparecimento de sensações
dolorosas intensas na execução desses
mesmos movimentos. A síndrome,
observada quase sempre em
neuropatas, é considerada como uma
manifestação neurótica; apraxia
álgebra.
acinesia cruzada – perda da atividade
motora do lado oposto àquele em que
existe uma lesão do sistema nervoso
central.
acinesia espinhal – comprometimento
motor por lesão medular.
acinesia reflexa – comprometimento ou
perda da ação reflexa.
acinestesia – perda de sensação muscular
ou da sensação do movimento.
acinético – 1. referente a acinesia. 2.
amitótico.
ácino pancreático - porção exócrina do
pâncreas, responsável pela produção
de enzimas digestivas.
ácinos - expressão que indica pequenos
elementos constitutivos de certas
glândulas secretoras, nas mamas, os
 ácinos glandulares, durante o período
da lactação, formam a secreção láctea.
acistia – ausência da bexiga.
acladiose – dermatose que se caracteriza
pelo aparecimento de ulcerações
cutâneas isoladas e por aumento dos
gânglios linfáticos, próprias de
regiões tropicais e causadas pelo
Acladium castellanii.
aclasia – mistura de tecido anormalmente
desenvolvido com tecido normal.
aclástico – não refrangente.
acleistocardia - permanência do buraco
oval do coração.
aclimatação – adaptação gradual do
organismo a diferentes condições
climáticas. O processo de aclimatação
pode comportar uma série de
distúrbios nervosos,
cardiocirculatórios, digestivos, tanto
mais intensos quanto mais brusca é a
passagem de um clima para outro;
mudanças fisiológicas que ocorrem no
processo da adaptação a um novo
ambiente, como por exemplo, a
altitude.
acloridria – ausência de ácido clorídrico
no suco gástrico.
acluofobia – medo mórbido da escuridão.
acme – em patologia, o termo indica a
fase mais aguda ou crítica de uma
moléstia e, por analogia, a de maior
difusão de uma epidemia; fastígio
acne – inflamação crônica das estruturas
pilossebáceas, comum nos
adolescentes e nos adultos jovens, que
atinge geralmente a face, o dorso e o
peito, são papulosas, pustulosas ou
nodulares, a lesão primária é o
comedão ou o cravo que, depois se
inflama e se transformam em pápulas,
pústulas, nódulos e cistos.
acne artificial – erupção acneiforme
causada pela exposição a alcatrões,
ceras, graxa ou hidrocarbonetos
clorados.
21
acne cística – acne que se distingue pela
formação de cistos, contendo material
purulento ou gelatinoso.
acne comum - veja acne vulgar.
acne decalvante – foliculite decalvante.
acne hipertrófica – veja rinofima.
acne indurada – forma da acne, na qual
as lesões consistem principalmente de
pápulas endurecidas.
acne juvenil – veja acne vulgar.
acne medicamentosa – erupção
cuneiforme produzida pela
administração de certos medicamentos.
acne necrótico – dermatite que se
manifesta com pústulas localizadas
nas margens do couro cabeludo, os
quais sofrem necrose.
acne profissional – acne artificial,
contraída pela exposição sistemática a
matérias causadores de acne em certas
indústrias.
acne punctata – veja a comedão.
acne quelóide – infecção folicular,
semelhante à acne em forma papular e
pustular e que origina cicatrização
queloidal ou hipertrófica, o pescoço é
a sede mais comum deste processo,
sendo a raça negra mais
freqüentemente afetada.
acne rosácea – dermatite crônica da face,
principalmente do nariz, das regiões
paranasais, das bochechas e da fronte,
assinalada por telangiectasia, pústulas,
eritema e tendência de hipertrofia das
partes atingidas, especialmente do
nariz.
acne seborréica - denominação da acne
vulgar.
acne tóxica – dermatite tóxica provocada
por iodo ou bromo, afetando os que
manipulam preparados à base destes
metalóides ou os que se submetem à
terapêutica prolongada com iodo ou
com bromo manifestando-se por
pequenas manchas róseo-azuladas.
acne vulgar - forma acne, muito comum
em jovens no início da puberdade,
 cuja causa é ainda desconhecida.
Manifesta-se quase exclusivamente
face e na parte superior do tórax: os
folículos transformando-se em
pústulas. Algumas vezes estas se
reúnem formando uma única placa ou
permanecem isoladas mo pequenos
abscessos; acne juvenil.
acneiforme – que se assemelha à acne.
acneígeno – substância que produz acne.
acnite – processo acneiforme que
consiste de pápulas inflamatórias na
face, nos braços e no tronco, que
formam crostas e se curam, deixando
cicatrizes deprimidas.
Acnthosis nigricans - hiperpigmentação
das dobras cutâneas do corpo,
especialmente das axilas associada a
lesões verrucosas nesses locais.
acomia – calvície.
acomodação - adaptação a um estímulo
sensorial constante pela elevação do
nível absoluto limiar, isto é, o nível
mínimo de força necessária para
detectar um estímulo. Na teoria
piagetiana, é a adaptação dos
esquemas (estruturas do pensamento)
a novas experiências.
acomodação binocular – acomodação
simultânea de ambos os olhos.
acomodação ocular – adaptação a um
estímulo sensorial constante pela
elevação do nível absoluto limiar, isto
é, o nível mínimo de força necessário
para detectar um estímulo. A
adaptação involuntária do poder de
refração do globo ocular.
acomodar – reduzir o deslocamento em
uma fratura e aplicar corretamente as
estruturas de sustentação, para a
fixação.
acondroplasia – distrofia congênita
hereditária do esqueleto, caracterizada
por alterações das cartilagens que
impedem o crescimento dos ossos.
Como conseqüência, ocorre
desproporção entre o caracterizado por acréscimo periférico.
22
desenvolvimento do crânio e o dos
membros. O desenvolvimento
psíquico é normal. Em muitos casos, a
acondroplasia provoca a morte nos
últimos meses da vida fetal ou nos
primeiros meses de vida. A origem
desta malformação é ainda
desconhecida; condrodistrofia fetal.
acondroplásico – veja nanismo
acondroplásico.
acônito – 1. droga muito tóxica, extraída
de Aconitum napellus, depressor
cardíaco, respiratório e circulatório,
que produz paralisia sensorial.
aconselhamento genético - orientação
sobre o risco que um casal tem de
gerar filhos com distúrbios
hereditários.
aconurese – emissão involuntária da
urina.
acoplamento – adaptação; encaixe.
acordeão – dotado de pregas iguais às do
fole de um acordeão e, por
conseguinte, provido de
distensibilidade maior do que a devida
somente à elasticidade.
acores – erupção papulosa ou pustulosa
das regiões pilosas. 2. erupção
eczematóide que afeta a face e o couro
cabeludo das crianças, com muitas
escamas e crostas, como a crosta
láctea. 3. pústula acuminada. 4.
prurido dos barbeiros.
acoria - estado mórbido que se manifesta
pelo desejo insaciável de comer.
acorrer – acudir, ir ou vir em socorro de.
acostelado – sem costelas.
acotovelar – dar ou tocar com o cotovelo
em.
acracia – impotência, perda do poder.
acrania – ausência parcial ou completa
do crânio por ocasião do nascimento.
acraturese – incapacidade de urinar, por
atonia da bexiga.
acre – pungente, irritante.
acrescimento – 1. crescimento
acria – radical de combinação que
significa, comprometimento dos
membros.
acrílico – material sintético utilizado na
elaboração de peças destinadas a
substituir segmentos ósseos, em certas
condições ortopédicas e acrocêntrico – referente à extremidade
traumatológicas.
acrítico – 1. sem crise; não relacionado à
crise. 2. indeterminado no tocante ao
prognóstico.
acroagnosia – 1. ausência do sentido de
posição, peso, forma ou, mesmo, de
existência de um ou vários membros.
2. perda da sensibilidade de um
membro.
acroanestesia – anestesia das
extremidades, por doença ou após a
aplicação de um anestésico.
acroanestesia – anestesia das
extremidades.
acroartrite – artrite das extremidades.
acroasfixia – palidez das extremidades,
principalmente dos dedos das mãos e
dos pés, acompanhada de sensação de
frio. Pode ser um sintoma inicial da
moléstia de Raynaud.
acroataxia – incoordenação dos
músculos dos dedos e dos artelhos.
acrobraquicefalia – deformidade
congênita do crânio, semelhante à
oxicefalia, caracterizada pelo crânio
anormalmente alto, muito aumentado
no diâmetro transversal e pelo
achatamento da cabeça no diâmetro
ântero-posterior, são comuns a
polissindactilia e as deformidades dos
pés.
acrocefalia – deformidade do crânio que
se apresenta alongado e termina em
vértice.
acrocéfalo-polissindactilia – síndrome
caracterizada pela associação de
acrocefalia, fáceis peculiar,
braquissindactilia, polidactilia pré-
axilar e sindactilia dos artelhos,
hipogenitalismo, obesidade e retardo
23
mental. outros componentes adicionais
podem ser a coxa valga, o genu
valgum, o pé varo, cardiopatias
congênitas e hérnias abdominais.
acrocéfalo-sindactilia – sinostose
craniana associada a sindactilia.
ou próximo à extremidade de um
centrômero.
acroceratose – hiperceratose das
extremidades, especialmente das mãos
e dos pés.
acroceratose verruciforme – forma de
nevo epitelial, lesão verrugosas
discretas que ocorrem principalmente
no dorso das mãos e dos pés; as
palmas, os punhos e os joelhos
também podem ser atingidos.
acrocianose – cianose mosqueada
simétrica das mãos e dos pés,
associado ao frio e a sudorese;
perturbação angiospástica acentuada
pelo frio e pela emoção e combinada
pelo calor.
acrocinese – movimentação exagerada
dos membros, que pode resultar no
transtorno psiconeurótico ou constituir
efeito colateral de medicamentos
psicotrópicos.
acrocontratura – contratura das
articulações das mãos ou dos pés.
acrocórdone – verruga pendente.
acrodermatite – inflamação da pele de
um membro.
acrodinia - moléstia quase sempre
infantil que se manifesta com dores
ou sensações dolorosas nas
extremidades (mãos e pés),
geralmente ligadas a avitaminoses;
um tipo de neurite das extremidades,
ocasionando inflamação e
vermelhidão das mãos e dos pés.
acrodolicomelia – estado no qual as
mãos e os pés são desproporcionados
longos ou grandes.
acroedema – 1. tumefação dos membros,
às vezes acompanhada de acrodinia,
 vista especialmente em indivíduos
neuropáticos. 2. tumefação pós-
traumática de uma mão ou de um pé,
que se torna permanente.
acroeritrose – vermelhidão das mãos,
dos pés e de outras partes do corpo,
provocada por distúrbios dos vasos
sangüíneos locais.
acroestesia – 1. sensibilidade exagerada.
2. dor em um ou mais membros.
acrogeria – envelhecimento prematuro
da pele das mãos e dos pés,
caracterizado por mobilidade e
enrugamento.
acrognosia – sensação geral da existência
física das extremidades e de suas
partes.
acro-hiperidrose – transpiração
aumentada dos pés e das mãos.
acro-hipotermia – temperatura anormal
baixa nos membros.
acromasia – 1. perda ou ausência da
pigmentação normal da pele, em geral
de melanina, como no albinismo,
leucoderma e vitiligo. 2. palidez da
caquexia.
acromático – 1. sem cor. 2. que contém
acromatina. 3. que não decompõe a luz
em suas cores constituintes. 4. que se
cora com dificuldade, falando de
células ou tecidos.
acromatopsia - é a incapacidade de
distinguir cores apesar de haver
integridade das células pigmentadas
da retina.
acromatúria – urina incolor ou muito
pálida.
acromegalia - doença provocada pelo
excesso prolongado de hormônio de
crescimento (conhecido pela sigla
GH, abreviatura do inglês Growth
Hormone), que progressivamente vai
provocando uma série de sintomas,
principalmente o aumento das
extremidades, dores articulares e
alterações das proporções faciais. O
quadro característico leva a um
24
aumento do número dos sapatos,
dificuldade para usar anéis e alianças
e modificações faciais que incluem
crescimento excessivo do queixo
(mandíbula), dos lábios, do nariz e
perda espontânea de dentes,
acompanhado de deformação da face,
espessamento epidérmico,
desenvolvimento de alguns órgãos
internos; causada por um tumor da
hipófise.
acromegalóide – semelhante à
acromegalia.
acrometagenesia – crescimento indevido
das extremidades.
acromia - descoloração da pele, por
ausência de melanina, pigmento das
células epidérmicas.
acrômico – 1.sem cor; pálido. 2. referente
à ou resultante da acromasia.
acromicria – crescimento insuficiente
das extremidades e do crânio, que
contrasta com o desenvolvimento
visceral.
acrômio – parte da omoplata que se
articula com a clavícula.
acromionectomia – extirpação cirúrgica
do acrômio.
acromiotonia – espasmo muscular tônico
das mãos e dos pés, geralmente
produzindo deformidade espásticas.
acrômio-torácico – referente ao ombro e
ao tórax; designa um ramo da artéria
axilar.
acromotriquia – perda ou ausência dos
pigmentos dos pêlos; canície.
acroneuropatia – degeneração
simultânea dos nervos periféricos em
suas partes mais distais, geralmente
simétrica com causa mais comuns
como a intoxicação por álcool,
arsênico, chumbo ou mercúrio ou uma
carência, como o beribéri, ou, ainda
um processo inflamatório.
acroneurose – qualquer neurose que se
manifeste nas extremidades,
geralmente de natureza vasomotora.
acrônfalo – 1. o centro do umbigo, onde
se insere o cordão. 2. proeminência
inusitada do umbigo, amiúde o
primeiro sinal de uma hérnia
umbilical. 3. remanescentes do cordão
umbilical ligados à criança.
acroníquia – unha encravada.
acropaquia – osteoartropatia pulmonar
hipertrófica.
acropaquidermia – síndrome
caracterizada por mãos e pés
anormalmente pequenos, dedos em
baquetas de tambor e espessamento da
pele da face, do couro cabeludo e das
extremidades.
acroparalisia – paralisia das mãos e dos
pés.
acroparestesia – complexo sintomático
crônico autolimitado, associado a
diversas doenças sistêmicas,
caracterizado por formigamento,
sensações de picadas, adormecimento
ou rigidez e, ocasionalmente, dor nas
mãos e nos pés.
acropatia – qualquer doenças dos
membros.
acropatologia – patologia dos membros,
especialmente as alterações mórbidas
que se verificam em certas doenças do
aparelho locomotor.
acropigmentação – aumento da
pigmentação das partes distais das
extremidades, especialmente dos nós
dos dedos, pela melanina.
acrosclerodermia – enduração palpável
da pele dos braços, mãos, pernas e pés.
acrosclerose – escleroderma que atinge
as mãos e se propaga para os membros
superiores e à face; observada
geralmente como seqüela da doença de
raynaud.
acrossomo - vesícula localizada na
extremidade anterior da cabeça do
espermatozóide. Contém enzimas
digestivas que dissolvem os
envoltórios protetores do gameta
25
feminino, possibilitando a
fecundação.
acrostealgia – dor em um ou vários ossos
de uma extremidade.
acrostéolise – 1. mielodisplasia com
lesões ósseas. 2. perda da substância
dos ossos das falanges distais; pode ser
familiar ou resultar da exposição
profissional ao cloreto de polivinila.
acrotérico – relacionado à periferia ou às
partes mais distais, como as pontas dos
artelhos, dos dedos, do nariz, etc.
acrotismo – ausência ou
imperceptibilidade do pulso.
acrotrofoneurose – distúrbio trófico dos
membros causado por uma lesão
nervosa; acroneuropatia.
ACTH – abreviatura de hormônio
adrenocorticotrófico da hipófise, o
qual atua sobre as glândulas supra-
renais, induzindo-as a produzirem
seus hormônios, especialmente a
cortisona.
actina - proteína constituintes dos
filamentos delgados do músculo na
estrutura contrátil da fibrila; liga-se a
miosina para formar as pontes
cruzadas na contração muscular;
proteína muito abundante no
citoplasma das células eucariontes .
actínico – referente ou que designa os
raios do espectro visível que produzem
transformações químicas
pronunciadas.
actino – radicais de combinação, que
significam raio, raios ou estrutura
radiada.
actinodermatite – dermatite causada pela
exposição à luz solar, aos raios
actínicos ou aos raio X.
actinodermatoses – conjunto de
fenômenos mórbidos cutâneos
provocados pelas radiações solares ou
artificiais. A forma mais comum é o
eritema solar.
actinofitose – botriomicose.
actinógeno – qualquer substância que
emite radiações.
actinômetro – 1. aparelho para
determinar a intensidade dos raios
actínicos. 2. dispositivo que determina
o grau de penetração de tais raios.
actinomicetose – veja actinomicose.
actinomicina – antibiótico utilizado, por
sua ação citostática, contra a
reprodução de células tumorais.
actinomicose – 1. infecção humana,
subaguda ou crônica, granulomatosa e
supurativa, que atinge principalmente
as regiões bucofacial, torácica e
abdominal, causada predominante por
Actinomyces israelli. 2. moléstia
semelhante a do gado e de outros
animais, produzida por Actinomyces
bovis, que determina lesões tumorais
da mandíbula e de outras localizações.
actinomicose – moléstia provocada no
homem e em animais provocada por
um cogumelo do gênero actynomices,
encontrado em forragens. Pode se
desenvolver na mandíbula, nos
pulmões, no intestino, com necrose
dos tecidos e formação de pus.
actinomiosina – complexo de actina e
miosina, proteínas musculares.
actinoneurite – neurite causada pela
exposição aos raio X ou a substâncias
radioativas.
actinoquímica – ramo da química que se
ocupa das reações produzidas pela luz.
actinoterapia – uso terapêuticos dos
raios actínos ou da energia radiante,
inclusive luz solar, raios ultravioletas,
raio X e emanações de substâncias
radioativas.
acu – expressão que significa agulha. 2.
radical de combinação que denota
relação com a audição.
açúcar - classe de substâncias orgânicas
formadas por átomos de carbono,
hidrogênio e oxigênio; hidrato de
carbono; carboidrato; usado como
uma fonte de energia no corpo
26
acuidade - funcionamento normal de
órgãos dos sentidos, especialmente da
visão e da audição; agudeza.
acuidade visual - agudeza na visão, a
capacidade do sistema visual para
resolver detalhes.
acuminado – pontiagudo.
acupressão – operação para estancar a
hemorragia, mediante compressão da
artéria com uma agulha inseridas nos
tecidos, em ambos dos lados.
acupuntura - método de produzir
analgesia ou de tratamento de doenças
pela inserção da agulhas muito finas
em locais específicos do corpo ao
longo de canais, chamados
meridionais, com a rotação,
energização ou aquecimentos das
agulhas.
acusia – expressão que significa audição.
acusma – alucinação auditiva simples,
como a de zumbido ou tinido.
acusmatagnose –incapacidade de
compreender palavras proferidas;
surdez mental.
acusseção – ato de seccionar com uma
agulha eletrocirúrgica.
acústico – 1. referente ao som ou à
audição. 2. nervo auditivo, vestíbulo-
coclear ou VIII par craniano.
acústico-motor – referente à atividade
motora como reação a um estímulo
sonoro; audigênico.
acuto – radical de combinação, que
significa agudo ou agudante.
AD - abreviatura empregada nas receitas
produtos medicinais e que significam
adicionar; ADD.
ad libitum – na quantidade desejada.
adactilia – ausência congênita dos dedos,
artelhos ou de ambos.
Adão, pomo de - eminência que faz a
cartilagem tiróide do pescoço, que se
torne bem visível nos homens, a partir
da puberdade.
adaptação – reorganização orgânica e
funcional do organismo, frente a
 exigências internas e externas. São
mudanças persistentes na estrutura ou
na função particularmente
relacionadas à resposta, às
sobrecargas do treinamento. Na área
de controle motor é o ajustamento no
desenvolvimento cognitivo que uma
criança faz às restrições ambientais e
subseqüente intelectualização do
ajustamento através da assimilação e
acomodação.
adaptar – 1. tornar próprio ou adequado,
mediante trocas e modificações, para
um novo emprego ou situação. 2.
ajustar-se a um ambiente, emprego ou
situação especial.
adaptável – 1. capaz de ser adaptado. 2.
que exibe tendência para a adaptação.
adaxial – ao lado ou voltado para o eixo
de uma formação.
ADD – veja AD.
Addison – estado mórbido devido a uma
insuficiente secreção hormonal das
supra-renais. É característica da
moléstia a coloração escura da pele,
associada a debilidade física e
psíquica com hipotensão arterial.
Quase sempre o decurso é crônico, de
vários anos, nas formas graves, o
enfraquecimento das condições gerais
do doente, conduz à morte;
adisonismo.
adelfo - expressão que significa irmão
fraterno, gêmeo, duplo, múltiplo,
agrupamento de unidade iguais.
adelgaçar – tornar delgado.
ademonatoso – referente a um adenoma.
adenalgia – dor de uma glândula ou
gânglio.
adenectomia – extirpação de uma
glândula ou de um linfonodo.
adenia - afecção dos gânglios linfáticos;
adenose; adenopatia.
adeniforme – semelhante à glândula, do
formato de glândula.
adenilciclase – enzima ligada à
membrana celular que catalisa a
27
síntese de AMP a partir de ATP. O
AMPc é um componente importante
de diversas vias intracelulares
transmissoras de sinais recebidos pela
célula.
adenina – substância química (uma
purina) encontrada no DNA e no
RNA e também no chá. É importante
por carregar informações genéticas
nas células.
adenite – inflamação de uma glândula ou
de um linfonodo.
adenite cervical – inflamação dos
linfonodos do pescoço.
adenoacantoma – adenocarcinoma com
focos de diferenciação escamocelular,
usualmente de origem endometrial.
adenoameloblastoma – ameloblastoma,
no qual o epitélio exibe estrutura e
dispositivo glandulares.
adenocarcinoma - câncer ou carcinoma
glandular; neoplasia maligna de
células epiteliais no padrão glândula
ou glanduliforme. Entre mais
difundidos está o mamário.
adenocelulite – inflamação de uma
glândula e do tecido envolvente.
adenocondroma – tumor que consiste de
tecido glandular e cartilaginoso.
adenofibroma – tumor benigno que
contém tanto elementos glandulares
como fibrosos.
adenofribose – 1. fibrose de uma
glândula. 2. moléstia fibrocística da
mama.
adeno-hipófise – lobo anterior da
hipófise que secreta o hormônio
somatotrófico ou o do crescimento
corpóreo e os hormônios metabólicos;
veja hipófise.
adenoidectomia – remoção cirúrgica das
vegetações adenóides.
adenóides - .veja vegetação adenóides.
adenoidismo – série da alterações da
respiração, do aspecto da face e da
disposição dos dentes, relacionadas
com a existência de adenóides.
adenoidite – inflamação das adenóides.
adenoma - tipo de pólipo, tumor benigno
de crescimento lento que se
desenvolve no interior de órgãos ou
na superfície das mucosas.
adenoma adrenocorticóide do ovário –
componente de um grupo raro de
tumores masculinizantes do ovário,
composto de células que se
assemelham às do córtex supra-renal,
produz, caracteristicamente,
desfeminização ou virilismo.
adenoma wolffiano – adenoma
adrenocortical do ovário.
adenomatóide – referente ou semelhante
a um adenoma.
adenomatose pulmonar – crescimento
exagerado e progressivo das
superfícies alveolares, graças a células
colunares de origem incerta,
possivelmente uma forma de
carcinoma bronquiolar ou uma
moléstia infecciosa.
adenomioma – tumor benigno formado
de tecido glandular e tecido muscular
liso, mais freqüentemente na parede
intestinal e nos órgãos genitais
femininos; mioadenoma.
adenomiose – 1. endometriose que atinge
tecidos musculares, como a parede
uterina ou a tuba. 2. qualquer
crescimento anômalo de glândulas e de
fibras musculares.
adenomixocondrossarcoma – tumor
mesodérmico maligno misto, que
contém elementos glandulares,
mixóides e cartilaginosos.
adenopatia - 1- gânglios aumentados,
doença que afeta glândulas. 2. afecção
dos gânglios linfáticos hilares ou
parailares, localizada ao redor da
traquéia, freqüentemente causada por
tuberculose.
adenopatia hiliar – veja adenopatia
traqueobrônquica.
adenopatia traqueobrônquica - afecção
dos gânglios linfáticos hilares ou
28
parailares, localizada ao redor da
traquéia, freqüentemente causada por
tuberculose; adenopatia hiliar.
adenosclerose – afecção caracterizada
por aumento e endurecimento de uma
ou mais glândulas, provocada por
processos inflamatórios crônicos.
adenose – veja adenia.
adenose mamária – forma de displasia
mamária.
adenosina - é um neuromodulador
potente que atua sobre duas
subfamílias de neuroreceptores: o
receptor A1, que inibe a enzima
adenilato-ciclase mediante Gi, e o
receptor A2, que estimula a adenilato-
ciclase mediante GS.
adenosina difosfato - ribonucleotídeo 5’-
difosfato que funciona como grupo
receptor de fosfato no ciclo energético
da célula; ADP.
adenosina monofosfato - veja
monofosfato de adenosina; AMP.
adenosina trifosfato - ribonucleotídeo -
5’- trifosfato funcionando como um
grupo doador de fosfato no ciclo de
energia da célula; ATP.
adenotomia – dissecção, incisão ou
extirpação cirúrgica de uma glândula
ou de um gânglio.
aderência – união entre superfícies
contíguas de revestimento cutâneo,
mucoso ou seroso, originada de
processos inflamatórios dessas
mesmas superfícies. São freqüentes as
aderências pleurais entre os folhetos
parietal e visceral, que representam a
fase final das pleurites fibrinosas e
exsudativas; sinequia.
aderência fibrosa – ligação firme de
superfícies serosas adjacentes por
faixas ou massas de tecido conjuntivo
fibroso.
adesiotomia – secção cirúrgica ou
separação de aderência.
adesivo – 1. pegajoso, tenaz, com
tendência a ligar ou colar. 2. que
 resulta ou se acompanha de aderência.
3. um emplastro.
adesões – aderência anormal das fibras de
colágeno às estruturas vizinhas durante
a imobilização, após trauma ou uma
cirurgia complicada, que restringe a
elasticidade normal das estruturas
envolvidas.
adestramento da sensibilidade –
aumento da sensibilidade do indivíduo
a seu ambiente e, particularmente, das
relações interpessoais por meio de
diversas técnicas, adotadas,
habitualmente, em sessões de terapia
de grupo.
ADH – abreviação de hormônio
antidiurético.
adiadococinese – incapacidade de
executar movimentos rapidamente
alternados, como pronação e adiposite – inflamação do tecido
supinação, observada em processos
cerebelares e, em grau menor, em
crianças com síndrome de disfunção
cerebral mínima.
adiadocosinesia – perda da capacidade
de executar rapidamente movimentos
antagonistas.
adiaforético – anidrótico; qualquer
substância, fator ou medicamento que
reduz, combate ou impede a
transpiração.
adiastolia – ausência ou
imperceptibilidade da diástole.
adicto – diz-se do indivíduo que
apresenta uma condição de
dependência psicológica ou
fisiológica para alguma substância,
caracterizada por uma necessidade
muito forte para seu uso continuado.
adinamia - estado de prostração; de falta
de forças, provocada por fatores
psíquicos ou por moléstias
debilitantes; fraqueza.
ádipe – tecido subcutâneo com escassa
substância fibrilar ou reticular,
formado por um conjunto de células
29
contendo gotículas de gordura,
chamadas adiposas.
adipectomia – extirpação cirúrgica de
massa de tecido adiposo.
adípico – de gordura ou relativo à
mesma.
adipo – expressão que indica gordura,
gorduras, tecido gorduroso.
adipócito - célula gordurosa.
adiponecrose – necrose de tecido
gorduroso.
adipose dolorosa - desenvolvimento
excessivo de massas adiposas,
disseminadas no tecido subcutâneo e
doloroso ao tato, de provável origem
em disfunções hormonais.
adiposidade – gordura; tecido conectivo
com preponderância de células
gordurosas.
gorduroso subcutâneo.
adiposo – gorduroso; graxo; gordo.
adiposúria – presença de gordura na
urina; lipúria.
adipsia – falta de sede, devida a
moléstias do estômago, intoxicações
urêmicas e fenômenos psíquicos.
adisonismo – veja Addison.
aditivos - conjunto dos componentes que
são adicionados aos produtos
alimentares, visando aumentar a sua
durabilidade ou alterar a sua cor,
paladar e textura.
adito – entrada; acesso; ingresso.
adjacente – próximo; vizinho.
adminículo – 1. estrutura de sustentação;
adjuvante, auxiliar. 2. expansão
triangular fibrosa que vai do ligamento
púbico superior à superfície posterior
da linha alba.
administração oral - dado pela boca.
admissão – internamento de um doente,
num serviço de internamento, com
estadia mínima de pelo menos 24
horas.
admissão programada – internamento
de um doente, com prévia marcação.
admissão urgente – internamento de um
doente em situação de urgência.
ADN – veja molécula de ADN
adnato – ligado ou unido
congenitamente.
adoçante - substância não nutritiva
utilizada em pequenas quantidades
para conferir sabor doce aos
alimentos; edulcorante; classificado
em artificial e natural.
adoecer – cair doente, enfermar.
adolescência - período da vida situado
entre a infância e a mocidade. Os
limites estão compreendidos entre os
11 aos 12 anos e os 15 aos 16 anos
para o sexo feminino e dos 12 aos 14
e dos 15 aos 16 anos no masculino.
Durante este período ocorrem
profundas transformações somáticas e
psicológicas e, sobretudo, a aumento da abertura da pupila e
maturação sexual. Na adolescência
distinguem-se dois períodos, o pré-
puberal e o da crise puberal.
adolescente – que ou quem está na
adolescência.
adoral – próximo da boca; em direção da
boca.
adorbitário – próximo da órbita, em
direção da órbita.
adormecimento – sensação de
formigamento, dor e peso em um
membro que se verifica após longa
permanência numa mesma posição,
provocado por parada momentânea da
circulação local ou por compressão
nervosa.
ADP - adenosina-difosfato;difosfato de
adenosina; molécula constituída por
ribose, adenina e dois grupos fosfato,
formando-se pela saída de um grupo
fosfato de uma molécula de ATP. A
formação de ADP a partir de ATP
libera energia, que pode ser utilizada
no metabolismo celular.
adquirido – que não existe ao nascer,
mas se instala em um indivíduo, como
30
reação ao ambiente ou pelo uso ou
desuso.
adrenal - glândula endócrina justaposta
ao rim, sendo constituída por duas
partes: uma externa, o córtex, que
secreta hormônios esteróides
glicocorticóides, mineralocorticóides
e andrógenos, uma parte interna, a
medula, que produz adrenalina
(epinefrina) e noradrenalina
(norepinefrina).
adrenalina – hormônio secretado pela
medula da adrenal e pelas terminações
do sistema nervoso simpático. Nas
situações de estresse, atua sobre
vários órgãos, estimulando
importantes respostas adaptativas:
elevação das freqüências cardíaca e
respiratória, dilatação dos brônquios,
produção de glicose a partir do
glicogênio nos músculos e no fígado.
adrenérgico – medicamento capaz de
reproduzir os efeitos excitatório da
adrenalina.
Adson – veja teste de Adson.
adsorbato – qualquer substância que é
absorvida.
adsorvente – qualquer substância que
produz adsorção, como o carvão ativo
e o gel de sílica.
adstringente- agente que diminui ou
impede a secreção ou absorção, causa
sensação de secura e aspereza na
boca.
adução – movimento realizado no plano
frontal, consistindo na aproximação
do segmento em direção da linha
média do corpo após uma abdução.
adulteração – mistura ou substituição
por ingredientes inferiores, impuros,
inertes ou mais baratos, com intuito de
lucro, engodo ou ocultação.
adulto – ser vivo que atingiu o máximo
do crescimento.
adutores – músculos que imprimem à
respectiva parte do corpo um
 movimento de adução, ou seja, de
aproximação ao eixo vertical
imaginário do corpo; movimento
oposto ao de abdução.
adventício - que ou o que é chegado de
fora, forasteiro.
aedes – gênero de mosquitos ao qual
pertence o transmissor da febre
amarela.
aeróbio – que requer oxigênio livre no
processo respiratório celular.
aerobiose – condição de vida em
presença de ar; necessidade de
oxigênio.
aerodinâmica – ramo da dinâmica dos
fluidos que trata da força e efeitos do
ar nos objetos que movem através do
ar.
aerofagia – distúrbio caracterizado pela
presença de ar no estômago, que se
manifesta por eructações freqüentes.
Provoca falta de apetite, dificuldades
respiratórias, mal-estar gástrico e
palpitações.
aerofobia – síndrome psíquico que se
manifesta como medo de ar ou de
correntes de ar.
aeropausa - termo usado para definir a
região da atmosfera onde a densidade
do ar é tão pequena que, para todos os
efeitos práticos, pode ser
desconsiderada.
aerossol – partículas pequeníssimas e
suspensas de uma droga que, inaladas,
exercem uma ação terapêutica direta
no aparelho respiratório.
aerossolterapia – forma de terapêutica
que permite a administração de drogas
através das vias aéreas superiores
mediante aparelhos e nebulizadores.
aeroterapia - banhos de ar; tratamento
complementar de algumas doenças
por meio de exposição do corpo ao ar,
em ambientes abertos ou fechados,
durante tempos variáveis. Tal método
fisioterápico constitui um recurso útil
para desintoxicar o organismo através
31
da sudorese pelos poros cutâneos,
eliminando parte de produtos tóxicos
(uréia, ácido úrico). Os banhos de ar
podem tépidos ou frios. No primeiro
caso tem finalidade de coadjuvar no
abaixamento da pressão arterial e, no
segundo, se revela um bom ativador
da circulação periférica. Com certas
finalidades, praticam-se também
banhos de ar bastante quentes (50 a
60ºC).
afacia - ausência do cristalino devido a
fatores congênitos ou conseqüente a
traumatismo ou intervenção cirúrgica.
afagia - impossibilidade de deglutir;
afasia - condição mórbida neuropsíquica,
que consiste na falta ou na
imperfeição da linguagem.
afecção- doença ou estado mórbido de
um órgão ou aparelho ou conjunto
que surge em virtude de uma mesma
causa.
afemestesia - perda da faculdade de
percepção das palavras cegueira e
surdez verbais.
afemia - afasia motora.
aferente - aquilo que chega; nervos que
fazem o impulso nervoso chegar ao
SNC são chamados de nervos
aferentes.
aférese - processo onde o paciente é
conectado a uma máquina que colhe
as células por centrifugação.
aferição - conjunto de operações
especificadas pelo fabricante de um
instrumento para serem efetuadas
antes de sua utilização.
afetividade – conjunto de fenômenos
psíquicos que se manifesta sob forma
de emoções, sentimentos e paixões
acompanhadas sempre da impressão
de dor ou prazer, de satisfação ou
insatisfação, de agrado ou desagrado,
de alegria ou tristeza.
afetivo – relativo à afetividade.
afinação – preparação dos neurônios
motores em um grupo funcional de
 músculos ou juntas que passam a
produzir uma ação de acordo com um
plano (uma estrutura coordenativa) na
adaptação deste plano ao contexto
ambiente.
afogamento - asfixia provocada pela
penetração de líquidos no aparelho
respiratório que impedem o afluxo e
defluxo de ar.
afonia – perda ou diminuição da voz por
causas locais, ou seja, lesões do órgão
da fonação ou por fatores psíquicos.
aforese – ausência de secreção
sudorípara.
afrasia - incapacidade de articular as
palavras;
afrodisia – desejo exagerado de satisfazer
o instinto sexual.
afrodisíacos – drogas ou medicamentos
aos quais se atribui a capacidade de
despertar ou de aumentar o instinto
sexual.
afrontação – dificuldade respiratória,
fadiga.
afta - lesões das mucosas, mormente das
gengivas e dos lábios, sobre as quais
aparecem vesículas ovuladas ou
arredondadas, circundadas por halo
róseo.
afta de Bednar – úlcera pterigóidea,
característica do lactente, aparecendo
na mucosa oral, nos primeiros três
meses de vida.
afta epizootia - afta infecciosa e
contagiosa que incide em alguns
animais, especialmente nos
ruminantes; estes podem transmiti-la
ao homem e, em particular, às
crianças que ingerem leite infectado.
aftoso – que se manifesta por aftas.
agalactia – ausência de secreção láctea
devida a disfunções hormonais ou,
então, a depauperamentos orgânicos
ou a traumatismos psíquicos;
agalaxia.
agalaxia – agalactia.
32
agar – produto extraído de uma alga
marinha, usado para a preparação de
meios de cultura de micróbios.
agenesia – 1. ausência congênita de um
determinado elemento dental. 2.
ausência de desenvolvimento de um
órgão.
agente - entidade biológica, física ou
química capaz de causar doença.
agente de risco físico - uma substância
química que tem evidência científica
provando que é um líquido
combustível, um gás comprimido,
explosivo, inflamável, um peróxido
orgânico, um oxidante, pirofosfórico,
instável (reativo) ou reativo com
água.
agente de risco respiratório -
concentração particular de um
contaminador aéreo que, quando entra
no corpo através do sistema
respiratório, produz alterações em
alguma ou algumas funções corporais.
agente de saneamento - profissional que
atua sob a supervisão de um
profissional de nível superior, na
vigilância sanitária, saúde ambiental e
promoção à saúde, no que se refere às
instalações sanitárias.
agente infeccioso - todo organismo
microscópico ou não, com capacidade
para causar infecção independente da
predisposição do indivíduo.
agente mutagênico - agente que pode
provocar mutação.
agente teratogênico - agente físico,
químico ou biológico, externo ao
embrião, que pode afetar o
desenvolvimento normal dos órgãos,
provocando malformações. O vírus da
rubéola, o raio X e a talidomida são
exemplos de agentes teratogênicos.
agentes ativos de superfície - veja
detergente.
agentes biológicos de risco - agentes
infecciosos que apresentam um risco à
saúde de humanos ou outros animais,
 seja diretamente ou indiretamente por
dano ambiental.
agentes etiológicos - aquele que causa
uma doença.
ageusia – falta de sensação gustativa
provocada por lesões das células
gustativas ou por fatores de ordem
psíquica; ageustia.
ageustia – veja ageusia.
agilidade – qualidade de executar
movimentos rápidos, ligeiros com
mudanças de direções.
agiria – consiste na falta de formação de
sulcos na superfície cerebral;
lissencefalia.
agitação - técnica praticada com uma ou
duas mãos, em que um delicado
movimento de agitação, ou tremor, é
transmitido aos tecidos pela mão ou
pelas pontas dos dedos. Sua finalidade
é a mesma da vibração, mas
usualmente realizada de modo muito
mais grosseiro.
agitação acústica - movimento
unidirecional do fluido em um campo
de pressão ultra-sônica. A agitação
acústica pequena é sempre referida
como uma micro agitação. A agitação
acústica permite um movimento
permanente do fluido, causado pelas
forças de radiação. O tecido conectivo
e membranas do plasma ficam
submetidos ao movimento do fluido
no campo ultra-sônico podendo
causar efeitos terapêuticos benéficos.
A micro agitação permite movimento
das partículas de um lado da
membrana da célula para outro,
provocando aumento da
permeabilidade celular.
agitação hidrodinâmica - veja agitação
acústica.
agitação psicomotora - atividade motora
excessiva associada à tensão
emocional, geralmente é improdutiva
e repetitiva. Em alguns casos, são
acompanhadas de gritos e lamentos.
33
Os estados de agitação psicomotora
são comuns em crianças e
adolescentes portadores de distúrbio
neurológico ou submetidas a situação
de estresse onde se sentem
pressionados e solicitados além da sua
capacidade de resposta.
agitofasia - excessiva rapidez da fala,
com omissão inconsciente de sílabas
ou palavras.
agitografia - excessiva incapacidade da
escrita, com omissão inconsciente de
sílabas ou palavras.
agitolalia – agitofasia.
aglomerado – junto; amontoado;
conjunto; aglomeração.
aglomerar – juntar; reunir.
aglossia – 1. ausência congênita da
língua. 2. incapacidade para falar.
aglossostomia - ausência congênita da
língua e do orifício bucal.
aglutinação – 1. formação de grupos de
células ou partículas espontaneamente
ou após reação com anticorpos
específicos ou outro agente. 2. o
mesmo que juntar; aproximar;
aglomerar.
aglutinar – colar; unir; ligar.
aglutinina - substância como um
anticorpo específico, que provoca
aglutinação de células ou partículas.
aglutinogênio - antígeno presente na
superfície de uma célula ou partícula,
como os antígenos do sistema ABO
(aglutinogênio A e aglutinogênio B),
que reage com anticorpos específicos,
resultando em aglutinação.
agnatia - ausência congênita do maxilar
inferior.
agnosia – síntese das sensações de forma
a constituir percepções conscientes
dá-se nas zonas corticais do SNC.
agonfiase - ausência dos dentes.
agonia – período que precede
imediatamente a morte durante o qual
ocorre debilidade progressiva das
 funções dos centros nervosos e de
todos os demais órgãos.
agonista – um músculo que por sua
contração e considerado o principal na
produção de um movimento articular
ou na manutenção de uma postura. O
termo é originário do grego AGON,
que quer dizer competição, disputa. O
agonista sempre se contrai ativamente
para produzir a contração concêntrica,
excêntrica ou isométrica.
agorafobia – caracteriza-se por ansiedade
que aparece quando a pessoa se
encontra em locais ou situações das
quais escapar poderia ser difícil ou
embaraçoso ou, na maioria das vezes,
em situações nas quais um auxílio
imediato pode ser difícil, caso a
pessoa venha a passar mal.
agrafia - manifestação na escrita das
alterações afásicas que ocorrem na
linguagem oral.
agramatismo – 1. perturbação da
linguagem escrita ou oral, que se
caracteriza pela omissão de letras ou
sílabas. 2. distúrbio neuropsíquico que
consiste na perda da capacidade de
expor suas próprias idéias.
agranulocitose - afecção grave do sangue
caracterizada pela falta de
granulócitos, um dos principais
defensores do organismo na luta
contra as doenças infecciosas.
Manifesta-se com febre e estenia,
seguida do aparecimento de
ulcerações na mucosa oral.
agregar – reunir; congregar; juntar;
associar.
agressivos químicos - gases asfixiantes
de alto poder tóxicos e de ação rápida.
agrupamento – 1. ato ou efeito de
agrupar. 2. grupo organizado.
agrupar – reunir em grupo.
água – 1. líquido incolor, inodoro e
insípido, essencial à vida; é a parte
líquida do globo terrestre. 2. principal
elemento constitutivo do protoplasma
34
celular. No organismo vivo, a água
desempenha funções importantes,
serve de veículo nos processos de
absorção, transporte, intercâmbio,
secreção e excreção do organismo.
Sem água não há vida possível. É
fundamental para a termorregulação.
A água constitui cerca de 60-70% do
peso corpóreo. A perda de água
correspondente a 10% do peso do
corpo produz sérios distúrbios na
saúde; perda de 20 a 25% pode ser
mortal; de fórmula H2O.
água boricada – solução de ácido bórico
em água destilada; desinfetante
brando utilizado para lavagens
oculares, orais e vaginais.
água destilada - água formada pela
condensação de vapores de água, que
tornam a água isenta de sais minerais;
utilizada na preparação de
medicamentos.
água esterilizada - água isenta de
microorganismos.
água fervida - água estéril; sem germes,
e como tal pode ser usada nas
lavagens de ferimentos ou para
alimentação.
água oxigenada – líquido incolor, de
sabor metálico, irritante quando em
concentrações elevadas, diluída,
encontra uso como desinfetante de
ferimentos e como hemostático.
água potável - água que atende aos
padrões de potabilidade. Deve ser
incolor, inodora e insípida, deve
possuir uma quantidade de sais não
inferior a 70mg por litro e não
superior a 500mg, deve conter nitratos
em reduzidíssima quantidade e
nenhum traço de amônio e o conteúdo
microbiano não deve ser superior a
120 germes por centímetro cúbico de
água, e, sobretudo, não deve conter o
bacilo coli em quantidade superior a
10-12 elementos por litro.
água residual - água que carrega
substâncias líquidas, gasosas e
sólidas, produtos das várias atividades
do homem.
água termal - águas naturais aquecidas
acima de 20ºC.
água vegetomineral – líquido
esbranquiçado, adstringente, usado
em compressas sobre contusões,
luxações e processos inflamatórios
superficiais. Na sua composição está
presente o chumbo que é tóxico, pelo
que a água vegetomineral não deve
ser utilizada quando existem lesões na
pele.
águas minerais - são as que contêm sais
ou gases em concentrações mais
elevadas do que as das águas comuns.
Podem ser usadas como bebidas e
para inalações, irrigações e banhos.
Distinguem-se em oligominerais,
mediominerais e minerais
propriamente ditas. Sua composição
química é muito variável e estão
presentes em quantidades elevadas os
sais de sódio, potássio e cálcio, entre
os ácidos predominam o ácido
carbônico e o fosfórico, entre os
compostos gasosos o anidrido
carbônico e o oxigênio.
agudeza – veja acuidade.
agudização de doença crônica - é a
piora, manifestação, reativação ou a
exacerbação de uma doença crônica.
agudo – 1. condições severas,
freqüentemente perigosas, de
exposição, nas quais mudanças
relativamente rápidas ocorrem; novo;
recente; súbito; inesperado; instalação
brusca e evolução rápida.
aia – 1. ama. 2. zona de projeção de um
órgão interno sobre a correspondente
superfície externa do corpo.
aidético - paciente acometido da
síndrome da imunodeficiência
adquirida.
35
AIDS - corresponde às letras iniciais de
Acquired Immune Deficiency
Syndrome ou síndrome da imuno
deficiência adquirida em português;
doença fatal que ataca o sistema
imunológico do corpo impedindo-o de
se defender contra outras infecções
ameaçadoras, é causada por um vírus
chamada HIV (Human
Immunodeficiency Vírus). Esse vírus
ataca os linfócitos, que são a chave do
sistema imunológico do corpo
humano. O vírus pode ser transmitido
de várias formas como pela atividade
sexual com um parceiro infectado,
uso de agulhas hipodérmicas
infectadas quando se injetam drogas,
recebimento de sangue por transfusão
de pessoas infectadas pelo vírus,
passagem da mãe para o filho durante
a gestação através da placenta.
Manifesta-se inicialmente por febre,
perda de peso, fadiga crônica,
inflamação de gânglios e dores
generalizadas. Depois surgem
infecções, causadas por bactérias,
vírus e parasitas, e nos casos mais
graves, pelo sarcoma de Karposi, um
câncer de pele que pode afetar
também o tubo digestivo. O sintoma
principal, porém é a perda das defesas
contra infecções.
ajoelhar – pôr-se de joelhos.
alactoflavinose - forma de avitaminose
provocada por carência de vitamina
B2, caracterizada por coloração rósea
da pele, rágades labiais, afecções da
córnea e da conjuntiva ocular,
cefaléia, anorexia; arriboflavinose.
alado – 1. fase adulta do vetor. 2.
presença de asas.
alalia – privação da palavra por afecções
dos órgãos vocais ou por lesões
nervosas periféricas; incapacidade de
articular as palavras; anartria.
alantóide - anexo embrionário que em
mamíferos forma a maior parte do
cordão umbilical.
alastrim – doença infecciosa, febril e
eruptiva, provocada por um vírus
semelhante ao da varíola.
alavanca - máquina simples que consiste
em um corpo rígido capaz de girar em
um ponto fixo no qual se estabelece
um equilíbrio de momentos pela ação
de duas forças, a potência e a
resistência.
alavanca de primeira classe - o eixo está
localizado entre a força e a
resistência.
alavanca de segunda classe - o eixo em
uma das extremidades, a resistência
no meio e a força na outra
extremidade.
alavanca de terceira classe - tem o eixo
numa das extremidades, a força no
meio, a resistência na extremidade
oposta.
alavanca interfixa – aquela em que o
fulcro está entre a potência e a
resistência.
alavanca interpotente – aquela em que a
potência está entre a resistência e o
ponto fixo.
alavanca interpotente – aquela em que a
potência está entre a resistência e o
fulcro.
alavanca inter-resistente – aquela em
que a resistência está entre a potência
e o ponto fixo.
Albers-Schoenberg, moléstia de -
osteopetrose.
albinismo - condição constitucional
hereditária caracterizada pela ausência
de pigmentos no tegumento, nos pêlos
e nos olhos.
albino – diz-se daquele a quem falta de
nascença, totalmente ou em parte, o
pigmento da pele, dos pêlos e da íris.
albume - endosperma.
albumina – proteína solúvel existente no
plasma sangüíneo, onde ela transporta
36
várias substâncias e ajuda a manter a
pressão osmótica do sangue e é
produzida no fígado. A presença
constante de albumina na urina
geralmente indica doença renal.
albuminúria ortostática - também
denominada lordótica porque é mais
freqüente nos adolescentes com
lordose lombar, constitui uma forma
de albuminúria benigna que se
manifesta nas pessoas que
permanecem de pé, durante longos
períodos. É causada pela compressão
direta ou indireta do rim ou a
constrição da arteríola renal.
albuminúria.- presença de albumina na
urina.
alça de Henle - parte do néfron, que fica
entre os túbulo proximal e distal e que
é dividida no mínimo em duas partes,
uma descendente e outra ascendente.
alça intestinal – parte recurvada e
pregueada do intestino.
alcalina - diz-se da substância que produz
íons hidroxil em uma solução ou é
capaz de neutralizar um ácido. A
substância alcalina mais comum no
corpo é o bicarbonato.
álcalis fortes - veja cáusticas.
alcalóides – compostos químicos, quase
todos de origem vegetal, como a
cafeína, teobromina, estricnina,
papaverina, etc.
alcalose - elevação do valor do pH do
sangue acima do valor normal de 7.4.
alcaptonúria – presença de alcaptona
(produto de transformação de
proteínas) na urina.
álcool – 1. líquido incolor, volátil, com
cheiro e sabor típicos, obtido por
fermentação de substâncias
açucaradas ou por processos
sintéticos. 2. qualquer bebida
espirituosa. 3. composto que possui
um radical de hidrocarboneto e um ou
mais radicais hidroxila (OH).
álcool desnaturado – álcool etílico
tratado com substâncias químicas que
impede o seu uso como bebida;
utilizado como desinfetante.
álcool etílico – substância química obtida
por fermentação do açúcar contido em
alguns vegetais ou por síntese
química.
alcoolatos – destilados alcoólicos de
substâncias medicamentosas.
alcoolismo agudo – intoxicação
episódica aguda devida à ingestão
excessiva de álcool. É caracterizado
por perda do autocontrole, estado de
euforia, enfraquecimento das funções
motoras. Nos indivíduos portadores
de distúrbios neuropsíquicos, o
alcoolismo agudo assume gravidade
maior; etilismo agudo.
alcoolismo crônico – intoxicação crônica
provocada pelo uso habitual de álcool.
Manifesta-se, no início, por distúrbios
faríngeos, laríngeos e gástricos aos
quais seguem-se disfunções
cardiocirculatórias, hepáticas e renais
que podem conduzir a graves
descompensações cardíacas, cirrose
hepática e nefrite, além de depressão
das faculdades psíquicas associada a
distúrbios da coordenação motora.
alcoolização – tratamento pela aplicação
ou injeção de álcool.
aldeído - composto que tem um radical
de hidrocarboneto e um ou mais
grupos carbonila.
aldosterona - hormônio
mineralocorticóide produzido pelo
córtex da supra-renal, estimulando a
reabsorção de sódio, cloretos e água
pelos túbulos renais, contribuindo
para elevar a pressão arterial.
aleijado – que ou aquele que tem algum
defeito; deformidade ou mutilação
física.
aleitamento – amamentação.
alelo – 1. uma entre duas ou mais formas
alternativas de um gene; que estão
37
lado a lado; diz-se genes alelos que
estão na mesma posição; em
cromossomos diferentes do par
homólogo; que ocupam o mesmo
lócus nos cromossomos homólogos.
alelo epistático - veja epistasia.
alelo hipostático – veja epistasia.
alelos múltiplos - série de mais de dois
alelos que podem ocupar
alternativamente um determinado
lócus gênico.
alento – 1. hálito; respiração. 2.
inspiração; estro. 3. alimento;
sustento. 4. coragem; ânimo.
alérgeno – 1. antígeno ambiental que
desencadeia reações alérgicas. 2. um
elemento estranho ao organismo que
deflagra uma resposta imune
causando uma reação alérgica; 3. uma
proteína estranha ou um hepteno que
induz a formação de anticorpos
anafiláticos e que pode precipitar uma
reação alérgica.
alergia - intolerância do organismo para
com determinados produtos físicos,
químicos ou biológicos, aos quais
reage-se de forma exagerada.
Portanto, trata-se de uma reação
anormal à uma ou mais substâncias
aparentemente inocentes que, quando
apreendidas pelo organismo causam
irritabilidade.
alergia infantil - doenças alérgicas nas
crianças.
alérgico – aquele que tem alergia.
alergologia - diagnóstico e tratamento
das doenças alérgicas.
alexia - incapacidade de leitura de letras
escrita ou impressa devido a uma
lesão central; mesmo que cegueira
verbal.
alexina – substância contida no soro
sangüíneo que, na presença de
sensibilizador específico, exerce ação
lítica sobre bactérias e outras células.
alga azul – veja monera.
algas - organismo eucariótico, unicelular
ou multicelular, fotossintetizante e
avascular.
algesia – sensibilidade à dor.
algias - dores localizadas em uma
determinada parte do corpo.
algodão –1. penugem alva e macia das
sementes do algodoeiro. 2. fio ou
tecido fabricado com ela.
algofilia – algomania.
algomania – estado psíquico mórbido
que leva o doente a sentir prazer na
dor e a procurá-la.
alienação mental - psicopatia
caracterizada pela perda da
consciência do próprio eu.
alienista – especialista em doenças
mentais.
alimentação - ato voluntário de ingerir
alimentos.
alimentação equilibrada - alimentação
balanceada em nutrientes de acordo
com as necessidades nutricionais de
cada indivíduo.
alimento – 1. substância ingerida pela
boca que mantém a vida e o
crescimento, fornecendo energia,
construindo e substituindo tecidos. 2.
são substâncias utilizadas pelo
organismo para regenerar os seus
próprios tecidos e obter a energia
necessária para o cumprimento de
todas as funções orgânicas.
alimentos construtores - responsáveis
pela manutenção e crescimento do
organismo, assim como renovação de
tecidos e células; proteínas.
alimentos cristalizados - produtos
alimentares conservados pelo
processo de cristalização.
alimentos energéticos - responsáveis
pela energia do organismo.
alimentos irradiados - produtos
alimentares conservados através da
técnica de irradiação.
alimentos processados - produtos
alimentares transformados.
38
alimentos reguladores - responsáveis
pela regulação das atividades no
organismo, garantindo o bom
funcionamento através da água, das
fibras, sais minerais e vitaminas.
alimentos secos - produtos alimentares
conservados através da técnica de
secagem.
alívio - diminuição do sofrimento ou da
dor.
Allen – veja teste de Allen.
almofada de água – técnica de aplicação
de ultra-som em superfícies
irregulares. Trata-se de uma bolsa
plástica cheia de água a qual servirá
de interface entre o transdutor e a pele
do paciente a fim de maximizar o
acoplamento.
aloe – droga extraída de folhas de
liliáceas do gênero aloe (babosa),
utilizada como purgativo.
alogia - impossibilidade de falar por lesão
nervosa central; idiotia afásica.
alojamento conjunto - modalidade de
acomodação do recém-nascido normal
em berço contíguo ao leito da mãe.
alongamento – é uma extensão do
músculo além do seu comprimento
em repouso.
alongamento balístico – envolve um
movimento de ressalto no qual
contrações repetitivas do músculo
agonista são utilizadas apara produzir
alongamentos rápidos dos músculos
antagonistas.
alongamento cíclico – alongamento
passivo repetido geralmente aplicado
por um dispositivo mecânico.
alongamento dinâmico - técnica para
aumentar a flexibilidade em que se
usa balanceamento e oscilações das
partes envolvidas.
alongamento estático – técnica para
aumentar a flexibilidade ao manter
uma posição com o músculo desejado
na sua maior extensão possível.
alongamento excessivo – alongamento
além da amplitude de movimento
normal de uma articulação e tecidos
moles vizinhos.
alongamento passivo – tipo de exercício
de mobilidade no qual é aplicado um
alongamento manual, mecânico ou de
posicionamento nos tecidos moles e a
força é aplicada em oposição à direção
do encurtamento.
alongamento seletivo – processo de
alongar alguns grupos musculares
enquanto se permite seletivamente que
outros fiquem retraídos de modo a
melhorar a função em pacientes com
paralisia.
alopecia - queda temporária ou
permanente de cabelos e de pêlos,
provocada por diversas causas;
falacrose; peladura.
alorritmia – alteração particular do ritmo
cardíaco.
alossomo – cromossomo.
alta de internamento – fim da
permanência do doente num
estabelecimento de saúde com
internamento.
alta estatura - quando o percentil da
estatura é superior 97,5.
alternância de gerações - ciclo de vida
em que se sucedem gerações sexuada
e assexuada.
altura - distância angular entre o
horizonte e um ponto da esfera
celeste, contada segundo o círculo
vertical que passa por esse ponto.
altura relativa de projeção – diferença
entre a altura de lançamento e a altura
de aterragem.
altura tronco cefálica – medida
antropométrica do tronco mais o
comprimento da cabeça e do pescoço.
alucinação – fenômeno patológico
inexistentes de natureza psíquica e
que consiste na percepção de
estímulos visuais, táteis, olfativos,
auditivos ou gustativos.
39
alucinógenos – drogas medicamentosas
ou não que causam alucinações.
alumínio – metal não ferroso mais
comum na crosta terrestre.
alvéolos dentários – cavidade da arcada
dentária, destinada a abrigar as raízes
dos dentes.
alvéolos pulmonares - pequenos sacos,
dentro dos pulmões, envolvido por
capilares, onde ocorre as trocas
gasosas entre o ar alveolar e o sangue
que passa pelos capilares.
alvo - ventre; a cavidade abdominal e
suas vísceras.
ama - nutriz que amamenta criança que
não é seu filho; ama-seca; aia; ama-
de-leite.
ama-de-leite – veja ama.
amálgama – material restaurador
composto por ligas metálicas e
mercúrio.
amamentação - constitui a única forma
possível de alimentar naturalmente
crianças nos seus primeiros meses de
vida, podendo ser natural, artificial ou
mista.
amamentação artificial - baseada na
administração do leite não humano.
amamentação com ama-de-leite -
recurso utilizado quando a mãe está
impossibilitada de amamentar.
amamentação mista - amamentação com
leite materno e intercalado com o leite
de outro animal.
amanita muscaria - estimula
especificamente os receptores
colinérgicos nas junções pós-
ganglionares parassimpáticas.
ama-seca – veja ama.
amassamento - é uma manipulação em
que os músculos e tecidos
subcutâneos são alternadamente
comprimidos e liberados. O
movimento ocorre em sentido
circular. Durante a fase de pressão de
cada movimento, as mãos e a pele se
movem conjuntamente sobre as
 estruturas mais profundas. Durante a
fase de liberação (relaxamento), as
mãos deslizam suavemente até uma
área adjacente, e o movimento é
repetido.
amastia – falta congênita de uma ou de
ambas as glândulas mamárias.
amaurose – intenso enfraquecimento da
função visual provocada por
anomalias da retina e do nervo óptico.
ambidestro – pessoa que tem a
habilidade em usar ambas as mãos
para a execução eficiente de quaisquer
tarefas.
ambliopia – enfraquecimento da visão.
ambulatório – consultório ou local onde
são examinados doentes, sem
hospitaliza-los.
ameba – protozoário da classe dos
rizópodos, pertencente ao gênero
ameba. A ameba é um ser unicelular
constituído por uma massa
protoplasmática nucleada. Sua forma
muda constantemente, lançando
prolongamentos do protoplasma,
denominados pseudópodos,
permitindo movimentar-se e englobar
partículas alimentares.
amebíase – doença provocada por
Endamoeba histolytica, muito
difundida nas regiões tropicais e que
ocorre após ingestão de alimentos ou
de água contaminados.
amebóide – tipo de movimentação
celular pela emissão de
prolongamentos citoplasmáticos
curtos, os pseudópodos. Os glóbulos
brancos do sangue e os macrófagos do
tecido conjuntivo se locomovem por
movimento amebóide.
amenorréia - ausência da menstruação.
amenorréia fisiológica – amenorréia
própria do período pré-púbere e as
que ocorrem durante a menopausa e a
gestação.
amenorréia patológica – amenorréia que
se instala subitamente durante o ciclo
40
de vida sexualmente fecundo da
mulher, a maioria das vezes
provocada por disfunções glandulares,
por traumas ou por causas
emocionais.
amenorréia primária – ausência da
primeira menstruação em jovem que
atingiu a puberdade; é sinal de
infantilismo.
amenorréia secundária - parada da
função menstrual normal durante um
período de pelo menos 3 a 6 meses.
ametropia – defeito de refração ocular.
AMF - amplitude modulada de
freqüência.
amida - derivado da amônia (NH3) no
qual um ou mais dos átomos de
hidrogênio foi substituído por um
grupo
amídalas - órgãos linfáticos constituídos
por numerosos folículos; as mais
importantes são as palatinas e a
faríngea de Luschka.. Acredita-se que
as amídalas desempenham função de
defesa contra os agentes infecciosos.
amidalite - infecção nas amídalas.
amido - polissacarídeo formado
exclusivamente por moléculas de
glicose em plantas.
amilase – enzima que cataliza parte das
reações nas quais o amido é
decomposto em carboidratos mais
simples.
amilase pancreática – amilopsina.
amilase salivar - ptialina.
amiloidose – afecção grave que consiste
no acúmulo progressivo de substância
amilóide em alguns órgãos como o
fígado, rins e pâncreas, devido a
disfunções do metabolismo protéico.
amilopsina – amilase pancreática.
amimia - falta de expressão da face
devida a paralisia dos músculos
faciais.
amina - derivado da amônia (NH3) no
qual um ou mais átomos de
 hidrogênio são substituídos por
grupos alquila ou arila.
aminoácido – composto orgânico que
contém um átomo de carbono central
ao qual se ligam um grupo amina
(NH2), um grupo carboxila (-COOH),
um átomo de hidrogênio e um grupo
(ou cadeia lateral) indicado pela letra
R; somente o grupo lateral varia de
aminoácido para aminoácido. Os
aminoácidos são as unidades que
formam as moléculas de proteínas.
aminoácido essencial - é aquele que não
pode ser sintetizado por um
organismo ou é sintetizado em
quantidade insuficiente, devendo ser
obtido através de dieta. Para a espécie
humana, são essenciais a arginina,
histidina, isoleucina, lisina, metionina,
fenilalanina, tirosina, triptofano e a
valina.
aminoácido não-essencial – aminoácidos
que podem ser sintetizados pelos seres
humanos e outros vertebrados a partir
de precursores simples e, portanto não
são requeridos na dieta. Eles são:
alanina, glicina, cistina, tirosina, ácido
glutâmico e a serina.
aminoácido natural - é aquele que pode
ser sintetizado por um organismo a
partir de outros aminoácidos ou de
outras moléculas orgânicas.
aminosidina – antibiótico produzido pelo
Streptomyces crestomylicus, usado
em infecções provocadas por germes
gram-positivos e gram-negativos;
gabromicina.
amiostenia – enfraquecimento das
funções musculares.
amiotrofia – moléstia que se manifesta
pela diminuição do volume e
frouxidão de músculos. Pode ser
transitória, quando provocada por
inatividade temporária do músculo, ou
persistente, no caso de lesões nas
fibras ou nos nervos correspondentes.
41
amnésia – estado mórbido caracterizado
pela perda de memória, com
dificuldades para recordar fatos e
palavras. O sintoma pode ser
transitória ou permanente, parcial ou
total e tem sua origem em
traumatismos psíquicos graves ou em
lesões do sistema nervoso central.
âmnio - é o mais interno dos anexos
embrionários; forma uma bolsa cheia
de líquido (líquido amniótico), que
envolve e protege o embrião.
amniocentese - punção transabdominal
da câmara âmnica com agulha
adequada para retirada de líquido
amniótico.
amniorréia – escoamento do líquido
amniótico.
amniorrexe – ruptura da membrana
amniótica, devido a traumatismo ou
processo inflamatório do âmnio.
amniótica – qualquer afecção da
membrana amniótica.
amniótico – líquido contido no saco
amniótico e que permite a vida do
embrião no útero materno.
amônia - resíduo nitrogenado altamente
tóxico, resultante do metabolismo de
aminoácidos.
amoníaco – gás tóxico que se dissolve na
água, tem odor pungente, fortemente
irritante das mucosas, é formado
quando matéria orgânica contendo
proteínas é decomposta por
microorganismos. Em doses elevadas
é cáustico e provoca intoxicação
grave. Símbolo químico: NH3.
amonificação - produção de amônia a
partir de compostos orgânicos
nitrogenados, realizada por
organismos decompositores;
amonização.
amoniotélico - aquele cujo principal
resíduo nitrogenado é a amônia.
amonização - veja amonificação.
amortecimento – instante no tempo
durante o período de locomoção
 quando qualquer parte do pé primeiro
faz contato com o solo; o começo do
período de apoio.
amostra – subconjunto de elemento de
uma população.
amostra proposital – subconjunto de
uma população, cujo processo de
seleção é caracterizado por uso de
julgamento, no sentido de que a
amostra selecionada seja
representativa, pela inclusão de áreas
ou de grupos presumivelmente típicos
da população de interesse.
AMP - monofosfato de adenosina; um
dos quatro nucleotídeos em uma
molécula de RNA.
AMP cíclico – adenosina monofosfato
cíclico é um nucleotídeo produzido a
partir do ATP em resposta à
estimulação hormonal de receptores
da superfície celular. É uma molécula
importante na transmissão de sinais
intracelulares. Atua como molécula
sinalizadora ativando a quinase-A; é
hidrolisado gerando AMP por uma
fosfodiesterase.
ampere - unidade de medida de corrente
elétrica.
ampicilina – derivado semi-sintético da
penicilina.
amplificação gênica – aumento do
número de cópias de certos genes
durante a vida da célula.
amplitude – diferença entre o escore
mais alto e o mais baixo de uma
distribuição de escores obtidos num
teste por um grupo específico,
acrescida de uma unidade; alcance.
amplitude de movimento – o reto e ânus.
deslocamento angular através do qual
dois segmentos adjacentes se movem;
número de graus que uma articulação
permite que um de seus segmentos se
movimente.
amplitude de movimento ativo –
movimento dentro da amplitude
articular ativa sem resistência de um
42
segmento, que é produzido por uma
contração ativa dos músculos que
cruzam aquela articulação.
amplitude de movimento ativo-
assistida – tipo de movimentação ativa
no qual a assistência é feita por uma
força externa, manualmente ou
mecanicamente, porque os músculos
agonistas principais precisam de
assistência para completar o
movimento.
amplitude de movimento passiva –
movimento dentro da amplitude
articular sem restrição para um
segmento, produzido inteiramente por
uma força externa, não ocorre
contração muscular voluntária.
amplitude térmica - diferença entre os
valores das temperaturas máxima e
mínima registradas num mesmo lugar,
durante um determinado período.
amputação – retirada de uma parte mais
ou menos extensa de um membro ou a
sua totalidade. Pode ser cirúrgica,
quando executada em casos nos quais
as lesões do membro ou do órgão são
irrecuperáveis ou quando as mesmas
ameaçam estender-se a outras partes
do organismo, traumática ou
acidental, quando a separação, perda
total ou parcial do membro, decorre
de acidentes e espontânea, em seguida
a processo mórbido destrutivo.
amputação aberta - veja amputação
provisória.
amputação convencional – veja
amputação padrão.
amputação de reto - operação que retira
amputação em guilhotina – veja
amputação provisória.
amputação osteomioplástica – neste
caso, os retalhos de pele, os vasos e os
nervos são seccionados de maneira
convencional, os músculos são
seccionados 5 cm distal ao plano de
secção óssea e é feito um retalho de
 periósteo previamente, para que a
cavidade medular seja fechada. Os
músculos antagonistas são suturados
por cima da extremidade óssea. Na
miodese, as extremidades distais do
músculo são conectadas ao osso por
uma sutura através de buracos feitos
na extremidade distal deste, em
moderada tensão; miodese.
amputação padrão – é realizada
construindo-se retalhos curvos de pele
e fáscia que têm como base o nível de
amputação. Os músculos, vasos
principais e o osso são seccionados
neste nível e os nervos principais são
seccionados em leve estiramento, para
que se retraiam alguns centímetros.
Retiram-se partes do periósteo e da
medula óssea. As fáscias são
aproximadas sobre o osso e a pele é
fechada frouxamente; amputação
convencional.
amputação provisória – amputações em
guilhotina; usada ocasionalmente
como procedimentos de drenagem e,
por exemplo, para livrar uma pessoa
cuja extremidade está imobilizada sob
um objeto irremovível. Todos os
tecidos são cortados circularmente,
mas o osso é seccionado mais alto do
que a fáscia, que por sua vez, é
cortada mais alta do que a pele, na
esperança de que o tecido mole cubra
a extremidade óssea com a ajuda de
tração.
amputação transmetatarsiana
amputação feita transversalmente ao
nível dos metatarsianos.
amusia – perda da capacidade de apreciar
e reproduzir sons musicais.
an - prefixo que significa ausência, falta,
menos, não.
anabolismo - fase construtiva do
metabolismo; processo pelo qual as
células vivas transformam substâncias
simples em compostos mais
complexos.
anabolizante - substância que estimula,
entre outros efeitos, o
desenvolvimento de tecidos corporais;
fase construtora do metabolismo.
anacloridria - acloridria.
anacroasia - impossibilidade de
compreender a linguagem falada, por
lesão cerebral; surdez verbal.
anacusia - surdez total.
anaeróbio – metabolismo que ocorre na
ausência de oxigênio; fermentação.
anaerobiose – condição de vida em
ambiente isento de ar ou de oxigênio.
anáfase – fase da divisão celular onde os
cromossomos se separam dirigindo-se
para os pólos da célula.
anafilaxia – emergência médica que
consiste de uma reação alérgica aguda
sistêmica.
anafrodisia – falta de desejo sexual.
analépticos – drogas dotadas de
propriedades estimulantes do sistema
nervoso central que, em doses
moderadas, melhoram as condições
circulatórias e respiratórias.
analgesia – ausência de sensibilidade à
dor, enquanto consciente, devido a
lesões no nervo, hipnose, acupuntura,
uso de drogas que aliviam a dor ou
ainda a qualquer estímulo que ativa o
sistema de alívio de dor natural do
corpo, como as endorfinas; sensações
de alívio da dor.
analgésicos - drogas que abolem ou
diminuem a dor.
- analisador – na aprendizagem motora,
esse termo é usado como um sistema
parcial dentro do complexo todo de
recebimento e processamento da
informação sensorial. Tais sistemas
recebem, decodificam, conduzem e
processam as informações, baseadas
nos sinais se uma modalidade
específica. São elementos bem
importantes para o desenvolvimento
da coordenação motora. Existem os
analisadores sinestésicos; táteis;
43
 estático-dinâmico do aparelho
vestibular, óticos e acústicos.
análise – redução ou quebra de uma
unidade em seus componentes, ou de
um todo em suas partes; contrário de
síntese.
análise biomecânica – análise do corpo
humano e seus movimentos através de
técnicas a medidas e dos princípios
técnicos da biomecânica.
análise clínica – exame laboratorial de
um produto biológico destinado à
facilitar o diagnóstico, o prognóstico,
a terapêutica e a prevenção de
doenças ou de quaisquer alterações
fisiológicas do organismo humano.
análise de impedância bioelétrica –
método usado para determinar a
composição corporal. Uma quantia
conhecida de corrente elétrica é
transmitida através do corpo e a
resistência para a corrente é medida.
Como a gordura é uma condutora
pobre, a resistência é relacionada à
quantia de gordura. A impedância é
também dependente do tamanho da
área transversal do condutor.
análise qualitativa – avaliação de um
movimento em termos não numéricos,
relativo à algum critério.
análise quantitativa – avaliação de um
movimento em termos numéricos,
onde se descreve as variáveis
mecânicas que influenciam
resultado do movimento.
analogia - semelhança entre órgãos ou
estruturas de espécies diferentes
quanto à função e, eventualmente,
quanto ao aspecto externo.
anamnese – história colhida pelo
terapeuta sobre problemas de saúde
do paciente; levantamento detalhado
dos antecedentes fisiológicos e
patológicos do doente e de seus
familiares, com a finalidade de
facilitar o diagnóstico.
anangioplasia – estreitamento congênito
do calibre dos vasos sangüíneos.
anangioplástico – caracterizado pelo
desenvolvimento defeituoso do
sistema vascular.
ananicar – impedir o crescimento
normal; tornar pequeno ou anão.
anão – 1. indivíduo particularmente
pequeno, especialmente aquele cujas
proporções corporais estão
modificadas, como na acondroplasia.
2. com a forma ou variedade
atipicamente pequenas de alguma
coisa.
anão acondroplásico – indivíduo
portador de acondroplasia.
anão assexuado – anão com
desenvolvimento sexual deficiente.
anão hipoplásico – um indivíduo de
proporções normais nas partes de seu
corpo, mas acentuadamente menores
do que o normal.
anapeirático – denotando um estado que
resulta de uso excessivo de um
músculo ou de um grupo muscular,
como uma cãibra.
anaplasia – 1. características de uma
cédula que identifica como uma
cédula cancerosa. 2. aquisição, por
uma célula, de características
morfológicas que não são naturais
entre os derivados normais de massa
celular interna do embrião, ligadas ao
o aparecimento de características
funcionais do câncer, porém diferindo
das células embrionárias tanto
morfológicas como funcionalmente.
3. estado de desenvolvimento e
crescimento normais em um
indivíduo. 4. operação para a
restauração de partes perdidas do
organismo; cirurgia plástica.
anapófise – processo acessório de uma
vértebra lombar ou dorsal;
corresponde ao tubérculo inferior do
processo transverso de uma vértebra
dorsal típica.
44
anarritmia - incapacidade de contar, por tipicamente inervados pelo nervo
lesão nervosa central. ulnar.
anartria - incapacidade de articular as anastral - veja mitose.
palavras. anat. – abreviação de anatômico;
anartria central – afasia parcial devida a anatomia.
uma lesão central. anatomia – ciência que estuda a estrutura
anasarca – condição patológica interna e externa do organismo vivo
caracterizada por edema em todo o anatomia cirúrgica - estuda as várias
corpo, devido a infiltração de líquido partes do corpo em função do
edematoso no tecido subcutâneo, interesse ou das intervenções
originada por descompensação cirúrgicas.
cardíaca. anatomia comparada - ocupa-se das
anasarca fetoplacentária - estado relações anatômicas dos diversos
edematoso do feto, devido a má seres da escala animal.
formação anatômicas do próprio feto, anatomia descritiva - ocupa-se das
da placenta ou do cordão umbilical. várias estruturas do organismo,
anástase – recuperação, convalescença. estudando os sistemas, os aparelhos e
anastomose – 1. intercomunicação dos os órgãos.
vasos sangüíneos ou linfáticos por um anatomia microscópica - estuda a
dispositivo anatômico natural ou estrutura microscópica dos vários
mediante canais acessórios ao redor órgãos e tecidos; anatomia
de uma articulação, graças ao que são topográfica.
mantidas as vias de suprimento anatomia mórbida – anatomia
sangüíneo de um território periférico, patológica.
após a interrupção do abastecimento anatomia patológica - estuda as
arterial primordial. 2. comunicação alterações macroscópicas e
cirúrgica efetuada entre os vasos microscópicas, provocadas na
sangüíneos ou entre duas vísceras estrutura do organismo pelas
ocas, por meio de duas partes do diferentes doenças.
mesmo órgão. 3. entrelaçamento de anatomia regional – estudo da anatomia
fibras de dois nervos ou coaptação das do corpo baseado em técnica regional.
extremidades seccionadas de um anatomia topográfica – anatomia de
nervo. uma parte do organismo em relação
anastomose artéria venosa – vaso com outras partes.
modificado que liga uma arteríola a anatômico – 1. referente à anatomia. 2.
uma vênula, sem a intervenção de estrutural; morfológico.
capilares. anatomista – indivíduo especializado ou
anastomose de Martín-Gruber – perito em anatomia.
anomalia na qual as fibras motoras, anatoxina – toxina que submetida à ação
que em condições normais seriam de substâncias químicas ou à ação de
inteiramente do nervo ulnar, penetram agentes físicos, mantém as
neste a partir do nervo mediano, por propriedades antigênicas e perde as
intermédio de ramos no antebraço. propriedades patogênicas.
Nesta anomalia, a disfunção ou anatrófico – nutritivo.
ruptura do nervo ulna acima do nível anatropia – tendência para os olhos se
da anastomose pode não resultar em soltarem para cima quando em
perda motora dos músculos da mão, repouso.

45
ANC – abreviação de astenia ancilotomia – operação para tratamento
neucrocirculatória. de língua presa.
anca – região próxima ao fim da espinha ancoragem – fixação de um víscera
nos quadrúpedes; garupa; nádegas. flutuante ou deslocada, por um
ancilodactilia – deformidade resultante processo natural ou por meios
da coalescência de dedos ou artelhos. cirúrgicos.
ancilosado – 1. rígido; unido firmemente andadura - deambulação.
recurvado pela aderência. 2. designa andar – padrão de locomoção de passos
uma articulação imobilizada por com os membros alternados; marcha.
algum processo patológico ou andar de pombo – andar com os pés
operatório’. voltados para dentro.
ancilose - diminuição ou privação do andar foiçante – marcha característica de
movimento numa articulação, pacientes com diplegia ou paraplegia
provocada por afecções nas espáticas ou comprometimento
articulações, por inatividade bilateral do quadril. As pernas
prolongada ou por lesões traumáticas. apresentam-se aduzidas e cruzam-se
ancilose capsular – ancilose devida ao alternadamente uma em frente à outra,
espessamento cicatricial ou ao com fricção dos joelhos, o que resulta
encurtamento da cápsula articular. em passos curtos e progressão lenta.
ancilose extracapsular – ancilose andriatria – ramo de da medicina que se
provocada pela rigidez das partes preocupa com doenças particulares ao
externas de uma articulação, sexo masculino, especialmente dos
interferência resultante de bloqueio órgãos genitais.
ósseo, aderência de tendões e bainhas andro – expressão que significa homem;
tendinosas, contraturas causadas por masculino; macho.
cicatrizes musculares ou androblastoma – 1. tumor testicular
espessamento da pele por extremamente raro, derivado
escleroderma. possivelmente das células de Sertoli e
ancilose fibrosa congênita – fibrose que que se assemelha ao testículo fetal. 2.
atinge muitas articulações, devida a tumor ovariano do tipo de células do
diversas causas e manifesta-se como córtex da supra-renal.
pé torto e extensão dos joelhos e dos androgenia – uma condição de possuir
tornozelos. ambas as características masculinas e
ancilose óssea – fixação devido à fusão femininas.
dos ossos. andrógeno – hormônio que determina o
ancilostomíase – infestação humana por desenvolvimento e a manutenção dos
Necator americanus, cujas larvas caracteres sexuais secundários e dos
infestantes penetram na pele, órgãos masculinos; testóides.
geralmente nas regiões interdigitais, androginia – 1. hermafroditismo. 2.
podendo produzir prurido e lesões condição de andrógino.
vesiculares. androginismo – presença de
ancilóstomos - gênero de parasitas características masculinas em
nematóides Ancylostoma braziliense; organismo geneticamente feminino;
espécie que parasitas gatos e cães e pseudo-hermafroditismo feminino.
cujas larvas provocam uma erupção androginóide – 1. hermafrodita; que
cutânea no homem. apresenta as características de ambos
os sexos; de sexo duvidoso.

46
andróide – semelhante ao homem.
andrologia - estudo e tratamento das
alterações do aparelho genital
masculino e desenvolvimento sexual.
andromorfo – com a forma de um
homem.
andropausa - diminuição progressiva das
funções sexuais masculinas
decorrentes de involução glandular,
corresponde à menopausa da mulher.
androsterona – andrógeno encontrado
ambos os sexos, principalmente no
sexo masculino.
anel crural – anel femoral.
anel de retração – 1. orla na superfície
interna do útero, que constitui a linha
limitante entre o segmento uterino
superior e o inferior. Resulta do
processo de parto normal, que produz
o adelgaçamento do segmento inferior
do útero e o concomitante
espessamento do segmento superior
do útero. 2. orla anormalmente
espessada da musculatura uterina
situada entre os segmentos superior e
inferior do útero, resultante de um
obstáculo mecânico ao parto e
associado ao extremo adelgaçamento
do segmento inferior do útero.
anel de Schatski – estreitamento de tipo
diafragmático localizado na parte
inferior do esôfago, provocando, às
vezes, disfagia.
anel femoral – anel crural.
anel fibroso - veja disco intervertebral.
anel hemorroidário – tumefação circular
da parede do canal anal ao nível do
músculo do esfíncter externo; contém
o plexo venoso retal. Quando aumenta
de volume, forma hemorróidas.
anel inguinal superficial – abertura
triangular situada obliquamente na
aponeurose do músculo oblíquo
externo do abdome, que constitui a
abertura externa do canal inguinal.
anel tonsilar de Waldeyer – anel de
tecido linfático, formado pelas duas
47
amídalas ou tonsilas palatinas, pela
tonsila faríngea e por grupos menores
de folículos linfáticos posteriores da
garganta.
anel umbilical – anel fibroso denso que
envolve o umbigo ao nascer,
normalmente ele é obliterado pela
formação de uma massa de tecido
fibroso denso.
anemalítico – não hemolíticos; que não
destrói os glóbulos sangüíneos.
anemia – número deficiente de glóbulos
vermelhos no sangue, devido a uma
perda muito rápida ou redução da sua
produção. Ela reduz a capacidade de
transporte do sangue, do oxigênio,
que pode diminuir o rendimento do
exercício ou no esporte causando
depauperamento orgânico, fadiga,
palidez, descoloração das mucosas e
outros sintomas.
anemia acréstica – anemia mocrocítica
associada à incapacidade de
aproveitamento, pelo organismo, da
vitamina B12 e de substâncias
antianêmicas correlatas.
anemia aplástica – 1. anemia resultante
da falta de produção de células na
medula óssea, associada a hipoplasia,
hiperplasia ou displasia medulares. 2.
síndrome clínica caracterizada pela
diminuição de todos os elementos
figurados do sangue periférico e de
todos os seus precursores da medula
óssea, associada à anemia,
hemorragias e infecção.
anemia assiderótica – anemia ferropriva.
anemia assiderótica - veja anemia
hipocrônica essencial.
anemia de Addisson – anemia
perniciosa.
anemia de céula-alvo – talassemia.
anemia de radiação – anemia aplástica
ou hipoplástica conseqüente à
exposição exagerada à radiação
ionizante.
anemia drepanocítica – anemia
falciforme.
anemia esferocítica – 1. esferocitose
hereditária. 2. Qualquer anemia
caracterizada pelo número elevado de
esferócitos.
anemia esplênica – anemia associada a
hiperemia crônica passiva do baço.
anemia falciforme - um tipo de anemia
hereditária; alteração qualitativa na
molécula da hemoglobina fazendo
com que as hemácias da pessoa
fiquem deformadas em forma de
foice, ocasionando problemas em seu
funcionamento; doença falciforme;
drepanocitose.
anemia ferropriva – anemia microcítrica
e hipocrônica decorrente da perda
excessiva alimentação deficiente, ou
pela absorção escassa de ferro.
anemia fisiológica – 1. anemia
microcítica hipocrônica relativa que
ocorre normalmente na maioria dos
lactantes, por volta do 3º mês de vida,
qualquer que seja o estado nutricional
da mãe durante a gestação e que
representa uma adaptação fisiológica
normal à melhor oxigenação do
sangue arterial. 2. Anemia
normocítica nermocrônica que ocorre
durante a gravidez.
anemia hemolítica – anemia resultante
da destruição excessiva de hemácias.
anemia hemolítica adquirida – toda
anemia devida à ação de um fator ou
processo mórbido externo sobre
eritrócitos normalmente constituídos.
anemia hemolítica familiar – de hemoglobina. 2. anemia por
esferocitose hereditária.
anemia hipercrômica – 1. anemia na
qual eritrócitos se coram mais
intensamente do que o habitual em
conseqüência de aumento de sua
espessura. 2. anemia associada à
carência de vitaminas B12 e
substâncias correlatas. 3. anemia
megaloblástica associada à gravidez.
48
anemia hipoplástica – anemia refratária
primária.
anemia hipoplástica congênita –
processo hereditário transmitido como
caráter autossômico recessivo,
caracterizado pela hipoplasia de todos
os elementos da medula óssea,
pigmentação cutânea anormal,
diversas anomalias esqueléticas,
inclusive baixa estrutura, hipoplasia
do baço e, às vezes, anomalias
geniturinárias e retardamento mental.
anemia idiopática – anemia de origem
desconhecida.
anemia leucoeritroblástica - anemia
acompanhada de leucócitos e
eritrócitos imaturos no sangue
periférico.
anemia macricítica – anemia
caracterizada pela presença de
eritrócitos anormalmente grandes no
sangue, com ou sem alterações
megaloblásticas da medula óssea.
anemia megaloblástica – anemia
caracterizada pela presença de
megaloblastos na medula óssea.
anemia megaloblástica refratária –
anemia megaloblástica e mecrocítica
de causa desconhecida e resistente a
agentes terapêuticos, como a vitamina
B12 e o acido fólico.
anemia microcítica – qualquer anemia
na qual eritrócitos são menores do que
o normal.
anemia microcítica hipocrômica – 1.
anemia associada a eritrócitos de
tamanho reduzido e baixo conteúdo
deficiência de ferro.
anemia mielosleróticas – anemia
mielostísica.
anemia mielostísica – anemia associada
a processos patológicos da medula
óssea que ocupam espaço.
anemia nermocrômica – tipo de anemia
no qual é normal a taxa de
hemoglobina das hemácias.
anemia normacítica – anemia na qual os
eritrócitos são de tamanho normal.
anemia nutricional – anemia associada a
carências e alimentares, geralmente de
ferro.
anemia perniciosa - anemia
megaloblástica mecrocítica, resultante
da falta de vitamina B12 conseqüente
da atrofia gástrica e a perda do fator
intrínseco necessário para a absorção
da vitamina B12 e acompanhada pela
degeneração da colunas posterior e
laterais da medula espinhal.
anemia perniciosa da gravidez – anemia
megaloblástica da gravidez devida à
carência de ácido fólico.
anemia por chumbo – anemia resultante
de intoxicação por chumbo.
anemia por deficiência de ferro – tipo
de anemia causada pela falta de ferro
necessário para sintetizar
hemoglobina.
anemia por tênias – anemia
megaloblástica possivelmente idêntica
à anemia perniciosa, que ocorre em
indivíduos infestados por uma tênia
dos peixes.
anemia refratária primária – anemia
normalcrônia normacítica de causa
ignorada geralmente associada a
granulocitopenia e trombocitopenia,
resistente a todo tratamento
conhecido, exceto a transfusão
sangüínea.
anemia secundária – anemia
conseqüente ou resultante de moléstia
fora dos órgãos hematopoiéticos,
como intoxicação hemorragia ou
câncer visceral.
anêmico – próprio ou característico da
anemia.
anemização – síndrome caracterizado
pela diminuição progressiva dos
glóbulos vermelhos.
anemopoese – falta de formação de
sangue por hipofunção de medula
óssea.
49
anencefalia – ausência do cérebro, do
cerebelo e dos ossos chatos do crânio;
anencégalo.
anentérico – desprovido de intestino.
anepia – incapacidade de falar.
anergia – 1. falta de energia ou de
atividade. 2. falta de reação de um
antígeno ou alérgeno específico.
anérgico – referente à energia.
aneritropsia – comprometimento da
percepção da cor vermelha; cegueira
para o vermelho.
anestecinesia – paralisia sensitiva e
motora combinada.
anestesia – consiste na abolição da
sensibilidade.
anestesia geral - medicação que previne
a dor, induzindo o sono
anestesia local – 1. droga aplicada em
uma área do corpo que a torna
insensível a dor; medicação ou
procedimento que previne a dor num
determinado local do corpo
anestesia tópica - medicação ou
procedimento que previne a dor num
determinado local onde foi aplicada
anestesiar – submeter à ação de um
anestésico; induzir a anestesia; tornar
anestesiado.
anestésico- agente que abranda ou tolhe a
sensibilidade; droga, medicamento,
agente capaz de diminuir ou eliminar
totalmente a sensação de dor.
anestesiologia - métodos que provocam a
ausência da dor ou da consciência
para realização de cirurgias ou
exames.
anestesista - médico especializado em
ministrar anestesias e monitorar as
condições gerais do paciente durante
o ato cirúrgico.
anestro – destro.
anetodermia – dermatose de causa
desconhecida, que se inicia sob a
forma de máculas inflamadas que,
depois atrofiam. No tipo Jadassohn, a
atrofia é assinalada por enrugamento e
 depressão; no tipo Schweninger e
Buzzi, ela se caracteriza por
protrusão. Em ambos os tipos
comprova-se herniação pela palpação
das lesões.
aneuplóide - células cujo material
genético encontra-se alterado quanto
ao número de cromossomos. Assim,
uma célula humana normal tem 46
cromossomos (número diplóide),
enquanto uma célula alterada, por
exemplo, derivada de um tumor, pode
ter um número menor ou maior de
cromossomos.
aneuploidia – aberração cromossômica
numérica em que há cópias extras ou
faltam cópias de determinados
cromossomos.
aneuria – falta de energia nervosa.
aneurisma - dilatação e protrusão
localizada da parede de um vaso
(principalmente artéria) ou do
coração, decorrente de uma
fragilidade estrutural local, podendo
ser espontâneo ou traumático.
aneurisma da aorta - dilatação da artéria
aorta que pode ser na crossa da aorta,
perto do coração ou na aorta
descendente.
aneurismectomia – excisão de um
aneurisma.
aneurismectomia ventricular esquerdo
- ressecção ou remoção de áreas do
músculo cardíaco do ventrículo
esquerdo que se tornam dilatadas ou
aneurismáticas devido à perda de sua
capacidade contrátil conseqüente à
cicatrização fibrótica resultante da
necrose do músculo cardíaco
ocasionada pelo infarto do miocárdio.
aneustánasia – morte dolorida ou
penosa.
anexite - inflamação de ovários e
trompas.
anexo embrionário - estrutura que se
desenvolve externamente ao embrião,
mas que o auxilia durante seu
50
desenvolvimento. Os anexos
embrionários são: saco vitelínico,
alantóide, âmnio, cario e placenta.
anexos – partes ou apêndices de um
órgão.
anexos fetais - conjunto dos invólucros e
outras formações que protegem o feto
no útero.
anexos oculares – cílios, sobrancelhas,
glândula lacrimal, saco de ducto
lacrimais e conjuntiva.
anexos uterinos - são assim designados
os ovários e as trompas de Falópio
por estreita correlação com o útero.
anfetamina - classe de aminas
simpaticomiméticas com poderosa
ação estimulante no sistema nervoso
central.
anfiartrose – articulação de superfície
óssea contíguas, ligadas, quer por uma
fibrocartilagem, quer por um
ligamento interósseo e permitindo
apenas ligeira movimentação;
articulação semimóvel.
anficrânia – cefaléia que atinge ambos os
lados da cabeça.
anfierotismo – estado no qual um
indivíduo pode admitir ser masculino
ou feminino ou de ambos os sexos ao
mesmo tempo.
anfigênese – capacidade de um
indivíduo, predominantemente
homossexual, ter relações normais
com o sexo oposto; anfigonia.
anfigonia – reprodução sexual.
anfipática – molécula com uma região
hidrófila e outra hidrofóbica.
anfórico – semelhante ao som produzido
quando se assopra através do bocal de
um frasco ou de uma garrafa vazia, se
usa para qualificar a respiração ou a
ressonância.
anfotericina - antibiótico empregado no
tratamento da blastomicose e outras
micoses; fungizona.
angiectasia – 1. varizes ou tufos de
capilares dilatados na pele, observada
 habitualmente em pessoas idosas, sob anginóides - ataques imprevistos
a forma de zonas vermelhas ou semelhantes aos da angina pectoris.
arroxeadas na pele do tronco. 2. angio – expressão que significa vaso;
dilatação anormal de um vaso vascular.
sangüíneo. angioblastoma – 1. tumor de vasos
angiectomia – edema angioneurótico. sangüíneos, geralmente descrito como
angiendotelioma – tumor que se admite evasivo ou maligno. 2.
derivar mais do endotélio de vasos desenvolvimento de espaços
sangüíneos do que de células retículo- semelhantes a vasos sangüíneos em
endoteliais; sarcoma de Ewing. um tumor celular do tipo
angiíte – inflamação de um vaso mesodérmico.
sangüíneo ou linfático. angiocardiografia – radiografia dos
angina – angina do peito ou angina vasos torácicos e das câmaras
pectoris. Caracteriza-se por dor cardíacas após a injeção de contraste
intensa no peito, geralmente do tipo opaco ao raio X; angiocardiograma.
constritiva, com freqüência irradiada angiocardiograma – veja
para a parte interna do braço angiocardiográfico.
esquerdo, provocada, quase sempre, angioceratoma – pequeno tumor
por uma diminuição no fluxo de vascular encimado por hiperceratose.
sangue no coração. angioceratoma de Mibelli – processo
angina abdominal – crise aguda de dor progressivo, que começa na
abdominal intensa, que se instala puberdade, no qual se instalam
comumente após a refeição, pequenas formulações vasculares e
freqüentemente associada a perda de verrucosas no dorso dos dedos e dos
peso, náuseas, vômitos e diarréia. É artelhos e sobre os joelhos.
produzida pela constrição ou angiocolite – inflamação aguda ou
obstrução das artérias mesentéricas, crônica que atinge os ductos biliares e
de natureza aterosclerótica. se manifesta com dores no
angina cardíaca –angina de peito. hipocôndrio direito, febre, coloração
angina de Ludwig – inflamação amarelada da pele e da mucosa do
purulenta da parede bucal provocada globo ocular.
pela ação patogênica de micróbios angiodermatite – inflamação dos vasos
aeróbios e anaeróbios, que se sangüíneos da pele.
manifesta com febre e dor local muito angiodiatermia – obliteração de vasos
intensa. sangüíneos pela diatermia.
angina de peito – angina pectoris. angiodisplasia - deformidade dos tecidos
angina pectoris - é o termo médico em vasculares causada por um
latim que significa dor no peito, desenvolvimento anormal; dilatação
causada pela pouca irrigação de degenerativa dos vasos sangüíneos.
sangue do músculo do coração; angiodistrofia – nutrição deficiente dos
esternocardia. vasos sangüíneos.
angina tonsilar – dores fortes na angiogênese – o desenvolvimento dos
garganta e temperatura elevada, vasos sangüíneos; processo de
acompanhada de sensação dolorosa ao desenvolvimento dos vasos
deglutir devido à infecção das sangüíneos.
amígdalas provocada por micróbios angioglioma – glioma rico em vasos
patogênicos; tonsilite. sangüíneos.

51
angiografia – 1. estudo radiográfico dos
vasos (artérias, veias e linfáticos) pela
injeção de meios de contrastes;
visualização da luz do vaso ao injetar
contraste radiológico.
angiografia cerebral – exame
radiográfico contrastado que mostra
as artérias e veias do cérebro.
angiografia digital - determinação da
disposição e funcionalidade dos vasos
sangüíneos e linfáticos, realizados por
meio da administração de substâncias
contrastantes.
angiografias com contraste
investigação dos vasos arteriais e/ou
venosos do corpo humano através de
raio X contrastado.
angio-hipertonia – vasoconstrição.
angio-hipotonia – vasodilatação.
angiolipoma – lipoma com evidentes
vasos sangüíneos.
angiólise – obliteração de um vaso
sangüíneos durante a vida
embrionária, fetal ou pós-natal, por
fibrose progressiva ou trombose,
seguidas de organização
cicatrização, como a obliteração do
ducto arterioso.
angiólito – cálculo em um vaso
sangüíneo.
angiologia – ramo da medicina que
estuda o sistema sangüíneo e o
sistema linfático.
angiolupóide – forma de sarcoidose
cutânea caracterizada.
angioma – tumor de decurso benigno que
atinge os vasos sangüíneos ou
linfáticos e que se manifestam por
nódulos vermelhos-azulados
telangiectasia, geralmente no nariz e
regiões adjacentes da face.
angiomiolipoma – tumor hamartomatoso
benigno, com elementos musculares,
vasculares e de tecido adiposo.
angiomiolipoma renal - conjunto de
tecidos formados por gordura,
músculos e veias localizado no rim.
angio-neuroma – tumor benigno
composto de tecido vascular e fibras
nervosa.
angioplastia – 1- técnica não cirúrgica
para tratamento de doenças arteriais.
Consiste em insuflar temporariamente
um cateter-balão no interior do vaso
para corrigir um estreitamento;
cirurgia plástica dos vasos sangüíneos
entupidos, lesados ou doentes.
angioplastia coronária percutânea -
técnica não cirúrgica para
desobstrução de artérias coronárias
- em casos selecionados. Trata-se de
um cateter com um balão insuflável
em sua extremidade que é colocado
ao nível da lesão, dentro da artéria
coronária. Em seguida o balão é
distendido de forma controlada
comprimindo a placa aterosclerótica
contra a parede do vaso, aumentando
a luz do mesmo, permitindo a
adequada passagem do sangue para o
leito distal arterial.
angioplastia coronariana - qualquer
e evento em que haja a necessidade de
uma operação especializada, que
consiste na introdução de um cateter-
balão nas artérias coronarianas que
suprem o coração, para dilatação das
mesmas.
angiorrexe – ruptura de um vaso
sangüíneo.
angiospasmo – contração dos vasos
sangüíneos, geralmente em zona
delimitada.
angiossarcoma - veja sarcoma.
angite – inflamação dos vasos sangüíneos
e ou linfáticos.
angofrasia – tipo de fala entrecortada
intermitente, balbuciante e arrastada,
que ocorre na paralisia geral.
angor – angustia extrema; angina.
angström - unidade de medida de
comprimento da onda de luz e de
outras vibrações eletromagnéticas,
equivale a 10-10m, sendo muito
52
 utilizada em óptica e em técnica de
raio X.
angulação – 1. formação de um angulo
anormal em um órgão oco que se
torna freqüentemente, sede de uma
obstrução. 2. desvio do eixo
longitudinal normal, como um osso
fraturado que se consolida fora do
alinhamento.
ângulo – 1. grau de divergência de duas
linhas ou dois pontos que se
encontram; o espaço entre essa linhas
ou planos. 2. um canto.
ângulo absoluto – ângulo de um
segmento corporal com respeito a
uma estrutura de referência absoluta,
com a origem no centro da articulação
proximal.
ângulo cerebelo-pontino – região
limitada lateralmente pela porção
petrosa do osso temporal,
medialmente pelo cerebelo e tronco
cerebral, inferiormente pelo assoalho
da fossa posterior do crânio e
superiormente pelo tentório do
cerebelo, sede freqüente de tumores.
ângulo costal – ângulo formado pelas
cartilagens costais direita e esquerda
no processo xifóide.
ângulo costofrênico – ângulo formado
pelas costelas e pelo diafragma.
ângulo de ataque – ângulo entre o eixo
longitudinal do corpo e a direção do
fluxo do fluido.
ângulo de Baumann – é o ângulo entre a
linha tracejada ao longo do eixo maior
da diáfise umeral e uma linha
transversa através da placa de
crescimento do capitelo. Um ângulo
de Baumann normal é de 70-75º.
angulo de convergência – ângulo entre
os dois eixos visuais, quando os olhos
estão voltados para dentro.
ângulo de deslizamento – ângulo da
cifose lombossacra, calculado
traçando-se uma linha perpendicular à
linha de referência paralela à lâmina
53
terminal do corpo vertebral L5, uma
segunda linha é traçada através da
lâmina terminal do sacro. Os ângulos
de deslizamento normais devem ser
de 0º, mas usualmente podem ser de
até 90º em pacientes com
espondilolistese grau IV.
ângulo de elevação – ângulo formado
pelo plano visual com a sua posição
primária, quando movido para cima
ou para baixo.
ângulo de incidência – ângulo agudo
entre um raio que incide sobre uma
superfície e a perpendicular sobre o
ponto de incidência nessa superfície.
ângulo de inclinação da bacia – 1.
ângulo constituído pela parede
anterior da bacia com o diâmetro
ântero-posterior do estreito superior
da bacia; ângulo formado pela bacia
com a linha geral do tronco ou pelo
plano do estreito inferior com o
horizonte.
ângulo de projeção – ângulo formado
entre a trajetória de projeção e a
horizontal.
ângulo de reflexão – ângulo formado por
um raio refletido de luz, com uma
linha perpendicular ao ponto de
incidência.
ângulo de refração – ângulo formado
por um raio refratado de luz com a
perpendicular no ponto de refração.
ângulo de sustentação – ângulo entre o
eixo longitudinal do antebraço e o do
braço, quando o antebraço está em
extensão.
ângulo de tração – ângulo entre a linha
de aplicação da força do músculo em
suas inserções e o eixo primário do
osso no qual ele esta inserido.
ângulo Q – ângulo do quadríceps
formado por duas linhas, uma que se
projeta da espinha ilíaca anterior e
superior até o meio da patela, e a
segunda do meio da patela até o
tubérculo tibial. O ângulo é medido
 enquanto o quadríceps está contraído.
O ângulo Q médio é de 10º em
homens e em mulheres, 15º. Este
ângulo não é diagnóstico de qualquer
desordem patelofemoral em
particular; entretanto, um ângulo
aumentado deve ser visto como uma
indicação de uma força potencial que
pode agir para subluxar ou deslocar a
patela.
ângulo QRS-T – ângulo especial entre os
eixos vetoriais médios QRS e T.
ângulo relativo – ângulo formado entre o
eixo longitudinal de dois segmentos
corporais adjacentes.
angústia - estado afetivo puro,
correspondente à ansiedade, ao medo
e ao susto, mas que pode prescindir
do objetivo, ou seja, pode existir
como sentimento, isoladamente, sem
necessitar de causa, motivo ou razão
de ser.
aniantinopsia – incapacidade de perceber
os matrizes de violeta.
anictérico – sem icterícia.
anidremia – diminuição da quantidade de
água no plasma sangüíneo.
anidrido – composto que resulta da
retirada de água de uma substância.
anidrose – ausência de secreção
sudorípara, conseqüente a distúrbios
neurovegetativos, glandulares ou
cutâneos.
anidrose termogênica – síndrome da
retenção de suor.
anilidade – 1. senilidade; imbecilidade.
2. semelhança com uma mulher
idosa .
anion - íon com carga negativa, o qual é
atraído para o ânodo de uma célula
eletrolítica.
anipnose – falta de sono; insônia.
aniridia – ausência ou falha da íris.
anisiconia – estado em que a imagem
vista por um olho difere daquela vista
pelo outro.
54
anisocitose – desigualdade de dimensões
dos glóbulos vermelhos de um mesmo
indivíduo.
anisocoria – desigualdade do diâmetro
das pupilas.
anisodáctilo – que tem os dedos
desiguais.
anisodôntico – quem tem dentes de
comprimentos diferentes.
anisoginecomastia – aumento desigual
das mamas masculinas, por
hiperplasia glandular unilateral.
anisognata – indivíduo, cujos maxilares
não se ajustam, sendo um bastante
mais largo do que o outro,
especialmente na região molar.
anisoiconia – percepção de imagens
desiguais de um mesmo objeto,
devida a fatores congênitos ou
traumáticos do cristalino.
anisomelia – desigualdade de membros
correspondentes.
anisometropia – diferença do poder de
refração entre os dois olhos, devido a
fatores congênitos ou traumáticos.
anisomicina – antibiótico empregado nas
tricomoníases vaginais.
anisostênico – de força desigual; refere-
se a partes de músculos.
anisotrópico - quando um ímã possui
orientação preferencial de maneira
que as características magnéticas são
melhores nesta direção.
anococcígeo – refere-se ao anus e ao
cóccix.
anocutâneo – refere-se ao anus e à pele.
anódino – medicamento contra a dor.
anodo - eletrodo carregado
positivamente.
anodontia – ausência congênita ou
adquirida dos dentes.
anófeles - gênero de mosquito, vetores da
malária.
anoftalmo – ausência congênita dos
olhos.
anogenital - refere-se ao ânus e aos
órgãos genitais.
anomalia – qualquer desvio do comum;
qualquer órgão ou parte de forma,
estrutura ou localizações anormais.
anomalia ano-retal - alteração congênita
em que o ânus e o reto estão ausentes,
com exteriorização em posição
anômala.
anomalia de posição – posição anormal
de qualquer parte ou órgão, bem como
do feto.
anômalo – anormal; irregular.
anoniquia – falta transitória ou
permanente de unhas.
anoopéia – veja anopasia.
anopasia – incapacidade de utilizar a
capacidade visual; anoopéia.
anoperineal – refere-se ao ânus e ao
períneo.
anoplastia- cirurgia plástica ou
reparadora do ânus ou do canal anal.
anorexia –falta de apetite que persiste
por tempo prolongado e que muitas
vezes ocasiona problemas mais graves
de saúde; falta ou perda de apetite
para alimentos. Pode ser de origem
nervosa ou como reação secundária a
tratamentos químico e/ou
radioterápicos; inapetência.
anorexia nervosa – doença alimentar
caracterizada por perda de peso
extrema, por uma imagem corporal
destorcida, e por um intenso medo de
se tornar obeso; obsessão com a
magreza.
anormal – que esta fora da norma ou
padrão; diz-se do indivíduo cujo
desenvolvimento físico, intelectual ou
mental é defeituoso.
anorquia – ausência congênita de ambos
os testículos.
anosmia – ausência congênita ou
adquirida da sensibilidade olfativa,
mais ou menos acentuada, permanente
ou transitória.
anosognosia - incapacidade ou recusa por
parte do paciente, de reconhecer que
está hemiplégico.
55
anovulatórios – antifecundativos;
anticoncepcionais.
anoxemia – teor de oxigênio do sangue
inferior ao normal.
anoxia – diminuição da quantidade de
oxigênio existente no sangue; redução
do teor de oxigênio no sangue e nos
tecidos orgânicos.
anquiloglossia - freio lingual curto;
língua presa.
anquilose - perda da mobilidade da
articulação; perda total da mobilidade
articular ativa e passiva óssea por
fusão dos ossos que formam uma
articulação ou por retração ou
aderência das partes moles articulares
ou periarticulares.
anquilose fibrosa – anquilose devida à
fibrose da cápsula articular ou a
aderências fibrosas entre às
superfícies articulares.
anquilose ligamentosa – anquilose
fibrosa.
anserina – fenômeno caracterizado pela
contração dos músculos eretores dos
pêlos, conseqüente a sensações de frio
ou medo, vulgarmente denominada de
pele de galinha.
ânsia de vômito – embrulho; esforço
para vomitar.
ansiedade - qualidade de emoção
vinculada ao medo e a expectativa,
associada por definição à um estado
emocional negativo ou aversivo e
quase sempre acompanhada de
sintomas físicos inespecíficos
associados à excitação autonômica,
tais como palpitações, sudorese,
tremores, respiração ofegante,
sensação de sufocação, entre outros.
ANSV – Agência Nacional de Vigilância
Sanitária.
antagonismo – oposição; a ação
reciprocamente oposta ou resistente,
observada entre organismos,
músculos, funções, doenças e
medicamentos.
antagonismo farmacológico
incompatibilidade fisiológica entre
dois medicamentos que possuem
ações farmacológicas opostas sobre
mesmas estruturas anatômicas.
antagonismo muscular – 1. ação
diametralmente oposta de alguns
músculos ou de grupos musculares
entre si. 2. músculo que atua em
oposição à ação produzida por um
músculo agonista.
antagonista – 1. medicamentos que se
opõe aos efeitos de outro pro feito
fisiológico ou químico ou mediante
mecanismo competitivo. 2. músculo
antagonista.
antagonizar – neutralizar os efeitos de
uma substância, como um fármaco ou
uma droga; contrabalançar; agir de
maneira oposta.
antálgico – 1. analgésico, que combate a
dor. 2. pertencente a uma posição,
atitude ou postura que visa a evitar a
dor.
antebraço – segmento do membro
superior interposto entre o braço e a
mão, formado por dois ossos, o rádio
e a ulna.
antebraquial – pertencente ao antebraço.
ante-cibum – antes das refeições.
antecubital – situado à frente do
cotovelo; área interna do cotovelo.
antecurvatura – curvatura anterior.
anteflexão – flexão anterior.
anteflexão uterina – estado em que o
fundo do útero revela curvatura
anterior exagerada sobre o colo
antélice – saliência do pavilhão auricular.
antema – exantema; qualquer erupção
cutânea.
antenatal – que ocorre ou existe antes de
nascer; pré-natal.
antera - veja androceu.
anterídio - estrutura em que se formam
gametas masculinos.
– anterior – situado antes ou à frente;
designa a parte da frente de um órgão;
ventral.
ântero – expressão que significa anterior;
para a frente; da frente.
ântero –lateral – à frente e de um lado;
da frente de um lado.
ântero-externo – situado à frente da
região externa.
anterógrado – que avança para frente.
ântero-inferior – situado à frente e
abaixo.
ântero-interno – situado à frente e do
lado interno.
ântero-medial – à frente e rumo à linha
mediana.
ântero-mediano – à frente e na linha
mediana.
ântero-posterior – que se estende de
diante para trás; referente tanto à parte
anterior como à posterior.
ântero-superior – situado à frente e
acima.
anteroversão uterina – desvio do corpo
do útero para frente, originado por
mal formação congênita.
anteversão – 1. ângulo no qual o colo se
projeta do fêmur na direção ântero-
posterior. 2. inclinação ou
deslocamento anterior de um órgão ou
de uma parte dele, especialmente do
útero.
antiácido – substância alcalina usada
para neutralizar o excesso de acidez
no estômago, tipicamente para tratar
indigestão ou úlcera peptídica.
antiálgica - que se opõe à dor.
antiálgicos – analgésicos.
antiamarílica – vacina contra a febre
amarela.
antiarrítmico - medicamento para
tratamento da irregularidade da
pulsação cardíaca.
antiartrítico – que tende a avaliar os
sintomas da artrite.
antiasmático – substância que evita ou
combate as crises asmáticas.
56
antibacteriano – que evita a proliferação
das bactérias ou as destrói por meios
físicos e químicos.
antibiose - fenômeno de antagonismo
entre microrganismos vivos, os quais,
através de substâncias que elaboram,
são capazes de inibir o crescimento de
outros microrganismos.
antibióticos - substâncias produzidas por
microrganismos vivos, que têm a
capacidade de inibir o crescimento de
outros microrganismos ou de destruir.
anticoagulante – substância que previne
ou desacelera a coagulação do sangue.
anticoncepção - prevenção da concepção.
anticonvulsivante - medicamento que
previne a ocorrência de convulsões.
anticorpo – 1- proteína sintetizada por
células do sistema imunológico em
resposta a moléculas estranhas ou a
microrganismos invasores. São
glicoproteínas compostas de uma
unidade básica de quatro cadeias de
polipeptídeos. Essa unidade consiste
de duas cadeias pesadas idênticas e de
duas cadeias leves idênticas, menores,
que são unidas em uma estrutura que
parece a letra Y, reagi com a molécula
estranha ou com o microrganismo que
provocou sua formação, assim
participando da defesa do organismo.
anticorpo monoclonal - anticorpo
produzido pela progênie de uma única
célula e que por isso é extremamente
puro, preciso e homogêneo.
anticorpo natural – isoaglutinina.
antidepressivo - substância heterogênea
que apresenta, eficácia na remissão de
sintomas característicos da síndrome
depressiva.
antidiabético – 1. dotado de ação que
combate o diabete. 2. agente utilizado
no tratamento da diabete.
antidiaporéticos – drogas que impedem
ou diminuem a secreção do suor.
Alguns agem localmente na superfície
cutânea, onde são aplicados, outros
57
como a atropina e a escopolamina,
regulam a atividade das glândulas
sudoríparas através do sistema
nervoso autônomo.
antidiarréico - agente que evita ou
combate a diarréia.
antidisentérico – agente para evitar,
combater ou curar a disenteria.
antidiurético – que expõe, reduz ou
impede a excreção de urina.
antidotismo -.conjunto de manobras,
cuidados e medicamentos utilizados
para combater envenenamentos
provocados por substâncias tóxicas ou
nocivas.
antídoto – substância introduzida no
organismo para anular ou diminuir a
ação de agentes tóxicos.
antieméticos - medicamentos ou recursos
empregados para diminuir ou impedir
o vômito e estados nauseosos.
antiepiléptico - medicamento contra a
epilepsia
antiescorbútica – vitamina C; ação
contra o escorbuto.
antiescrofuloso- agente que combate os
tumores da tuberculose.
antiespasmódico- que age contra
espasmos.
antifebril – antitérmico; que combate ou
reduz a febre.
antifecundativos - métodos ou recursos
destinados a impedir à fecundação do
óvulo; que impede a ovulação.
antiflatulento – medicamento ou
substância que evita a flatulência.
antiflogístico – agente que suprime ou
reduz a inflamação ou a febre.
antifúngico - medicamento que combate
os fungos.
antigenicidade - capacidade de um
agente ou de fração do mesmo
estimular a formação de anticorpos.
antígeno - 1- molécula complexa,
geralmente proteína ou
polissacarídeo, que estimula a
produção de um anticorpo específico
 por células do sistema imune. 2. diz-
se de qualquer substância ou partícula
que, introduzida no corpo, provoca
uma reação de defesa, com produção
de anticorpos. 3. é uma substância que
pode deflagrar uma resposta imune
resultando na produção de anticorpos
que defenderão o organismo contra
agentes causadores de infecção ou
doenças.
antígeno Rh – principal antígeno do
grupo Rh.
antiglobulina - anticorpo que ocorre
naturalmente ou é produzido
artificialmente que reage com a
globulina do soro.
anti-helmíntico- vermífugo;
medicamento empregado para destruir
vermes parasitas no intestino.
anti-hemorrágico- que favorece a
coagulação do sangue.
anti-hialuronidase – antienzima que
destrói a hialuronidade.
anti-hidrético – que reduz ou impede a
secreção de suor.
anti-hidrópico – que combate os estados
de edema ou hidropisia.
anti-hipertensivo – que se opõe à
pressão elevada.
anti-hipnótico – substância que tende a
provocar vigília ou evitar o sono.
anti-histamina – substância capaz de
evitar, neutralizar ou reduzir os
efeitos farmacológicos da histamina.
anti-histamínico – medicamento usado
no tratamento de crises alérgicas ou
anafiláticas; agem inativando a
histamina que se libera dos tecidos
durante tais crises.
anti-hormônio – substância formada no
sangue, que antagoniza a ação de um
hormônio.
antiinfeccioso – que combate a infecção.
antiinflamatório – droga usada para
tratar inflamação.
58
antileucêmico – substância que suprime
ou combate a leucemia ou os seus
sintomas.
antilipidêmico - medicamento que
diminui a quantidade de gordura no
sangue.
antilítico- previne a formação de cálculo
no sistema urinário e colabora na sua
remoção.
antimaláricos - medicamentos usados
para tratar a malária.
antimicrobiano – 1. agente que destrói
microorganismos. 2. droga,
medicamento, remédio que mata
bactérias e outros germes.
antimônio – metal branco argênteo,
friável, que pode provocar graves
intoxicações profissionais agudas e
crônicas, manifestando-se com dores
abdominais intensas, vômito e
queimação na região do estômago.
antineoplásica - combate o câncer.
antinevrálgicos – medicamentos que são
utilizados no tratamento de
nevralgias.
antinociceptivo – analgésico.
antiodontálgicos – medicamentos usados
contra as dores de dentes.
antiofídico – soro imunizante utilizado
contra a picada de serpentes
venenosas.
antioncogenes - genes normalmente
envolvidos no controle da expressão
dos oncogenes.
antioxidantes - aditivos que evitam que
os alimentos se tornem rançosos ou
que o seu sabor, cheiro ou aspecto se
alterem; qualquer substância que
retarda ou evita o processo de
oxidação
antiparasitário – que inibe ou destrói
parasitas.
antiperistalismo – movimento parasitário
em direção oposta à normal.
antipiréticos - medicamentos com ação
antifebril determinando o
abaixamento da temperatura corpora
 anormalmente elevada, sem agirem
sobre as causas que a determinaram;
antitérmico.
antipsicóticos - são medicamentos
utilizados principalmente no
tratamento de psicoses, para redução
ou alivio de sintomas como delírios e
alucinações; eles não curam a doença,
mas controlam os sintomas;
neurolépticos.
antipsoríasico – medicamento que age na
psoríase; combate a sarna.
antipsórico – medicamento contra a
sarna.
anti-raquítico – agente para a prevenção
ou cura do raquitismo.
anti-retroviral - medicamento que inibe
certos tipos de vírus.
anti-reumático - medicamento ativo no
tratamento do reumatismo.
anti-sepsia - conjunto de medidas
empregadas para impedir a antracose – moléstia pulmonar crônica
proliferação microbiana; desinfecção.
anti-séptico – diz-se da substância
química que tem a propriedade de
destruir os micróbios; desinfetante.
anti-siálico – agente que reduz a secreção
de saliva.
antispasmódico – droga que diminui os
espasmos ou contrações de órgãos
com musculatura lisa e, portanto,
diminuem ou abolem as dores
provocadas por esses espasmos.
anti-sudorífico – que modera a excreção
de suor.
anti-sudoríparo – antitranspirante.
antitenar – hipotenar.
antitérmico - febrífugo.
antitoxina – anticorpos que se formam
no organismo como defesa contra
toxinas produzidas por agentes
patogênicos.
antitrismo – espasmo tônico, no qual a
boca fica obrigatoriamente aberta e
não consegue ser fechada.
antitrombina – antienzima plasmática
natural que regula a atividade da
59
trombina; enzima que intervém na
coagulação do sangue.
antitromboplastina – substância capaz
de inibir o efeito acelerador da
coagulação das tromboplastinas.
antitússico – que diminui ou atenua a
intensidade da tosse; refere-se a um
agente que combate ou suprime a
tosse.
antitussígeno - medicamento que alivia a
tosse.
antiversão do quadril - cujo eixo teórico
transversal está na horizontal
passando pela sínfise púbica, o sacro
mergulha para frente e se
horizontaliza em póstero-flexão para
estabelecer a gravidade.
antivitaminas – drogas quimicamente
semelhantes às vitaminas, mas que
exercem ação fisiológica antagônica,
inibindo, assim, a ação das vitaminas.
provocada pela inalação de ar
carregado de partículas de carvão.
antraz - moléstia da pele, caracterizada
por furúnculos, geralmente na nuca e
incidindo mais nos diabéticos;
carbúnculo.
antrofobia – estado psicopatológico
caracterizado por temor ou opressão
em presença do próximo ou aversão à
sociedade.
antrópico - tudo que pode ser atribuído à
atividade humana.
antropófobo - misantropo.
antropologia - estudo das características
somáticas do homem, com finalidade
científica.
antropometria – Ciência e técnica de
estudo das medidas humanas.
antropometria – o estudo das medidas
do corpo humano, através da
determinação das dimensões do
corpo, normalmente para estabelecer a
freqüência de ocorrência entre as
raças, sexos, grupos de idade,
culturas, ect. Algumas medidas
 antropométricas incluem:
circunferências, diâmetros,
perímetros, etc; ramo da antropologia
que se ocupa das dimensões e das
proporções do corpo humano e de
suas diversas partes.
antropômetro – instrumento para medir
as larguras lineares ou diâmetros dos
segmentos corporais.
antropômetro de haste – instrumentos
com lâminas retas usada para medir
distâncias lineares ou larguras de um
segmento corporal, na qual uma haste
fixa é posicionada e uma haste móvel
se desliza para o local apropriado.
antroponose - infecção cuja transmissão
se restringe aos seres humanos.
antropozoonose - infecção transmitida ao
homem, por reservatório animal.
anúria - diminuição ou supressão da
secreção urinária.
ânus – orifício terminal externo do
aparelho digestivo, regulado pelo
esfíncter anal.
ânus artificial - orifício artificial, aberto
cirurgicamente na parede abdominal e
ao qual é anastomosada uma parte do
intestino, quase sempre o cólon. A
intervenção permite a eliminação de
fezes.
anuscopia - exame que permite a
visualização do ânus.
ANVS – sigla da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, órgão do
Ministério da Saúde do Brasil que
controla a aprovação dos alimentos,
medicamentos e cosméticos.
aorta - principal e a mais calibrosa artéria
da circulação sistêmica; grande artéria
que nasce do ventrículo esquerdo do
coração e que transporta sangue
arterial para suprir todo corpo
humano.
aorta abdominal - porção abdominal da
aorta.
60
aorta torácica - segmento torácico da
aorta, que é dividido em porção
ascendente e descendente.
aortite – inflamação aguda ou crônica da
aorta.
aortoplastia - consiste na dilatação de
estreitamento na aorta.
apandria – aversão ao sexo masculino.
aparadeira – pessoa que possui uma
certa prática em prestar auxílio
durante o parto, sem, no entanto, ter
habilitação profissional específica.
aparelho complementar de terapêutica
– dispositivo para corrigir ou
compensar incapacidades físicas.
aparelho de Golgi - veja complexo de
Golgi.
aparelho digestivo – todas as partes do
organismo que ocupam da ingestão,
digestão e eliminação dos alimentos.
O tubo digestivo é formado pela boca,
faringe, esôfago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso, reto e ânus,
com participação de glândulas anexas
como o fígado e o pâncreas.
aparelho vestibular – órgão do ouvido
interno, local de origem dos reflexos
que afetam a musculatura externa dos
olhos e a musculatura esquelética. Ele
é importante para o alinhamento e o
re-alinhamento da postura normal do
corpo e da cabeça, assim como a
posição dos olhos.
aparelhos acústicos – dispositivos que
amplifica as ondas sonoras e as
conduzem ao interior do ouvido.
apareunia – síndrome de natureza
orgânica que se manifesta com a
impossibilidade, para a mulher, de
unir-se sexualmente ao homem,
devido a malformações dos órgãos
genitais externos.
apatia – falta geral de interesse em si
mesmo ou sobre a situação em geral,
normal nas pessoas ocasionalmente,
mas em uma forma extrema, um
possível sintoma de depressão.
apêndice cecal - órgão que liga ao ceco;
primeira porção do intestino grosso;
apêndice vermiforme.
apendicectomia - operação para retirada
do apêndice cecal.
apendicite – inflamação do apêndice.
apendicopatia - moléstia apêndice cecal.
apepsia – falta ou diminuição das
funções digestivas.
aperiente - que estimula o apetite.
apetite - desejo de suprir às necessidades
alimentares.
Apgar - boletim de sistema de avaliação
dos recém nascidos, usando critérios
respiratórios, circulatórios
neurológicos e que permite notas de
zero a dez.
ápice – extremidade superior ou
pontiaguda de qualquer parte cônica;
é a porção mais inferior e esquerda do
coração; extremidade dos ventrículos.
ápice pulmonar - região que compreende
a extremidade superior do pulmão.
apicetomia – ressecção do ápice.
apicite – processo inflamatório do ápice
pulmonar, geralmente causado por
tuberculose.
apirexia – condição de temperatura
corpórea normal; ausência de febre.
aplasia – anomalia do desenvolvimento
embrionário em virtude do qual
forma-se o esboço do órgão, mas as
suas células não têm capacidade para
continuar o desenvolvimento natural.
aplasia medular – 1. destruição da
medula óssea. 2. inadequada com
pouca produção de sangue.
aplasia uterina - ausência total do útero
Apley – veja teste de Apley.
aplicação co-planar - técnica de
aplicação de ondas curtas, os
eletrodos estão colocados lado a lado
sobre a mesma parte do corpo
(mesmo plano).
aplicação longitudinal - técnica de
aplicação de ondas curtas, as camadas
de tecido estão na mesma direção que
as linhas de campo, ou, eletricamente
em paralelo. Nesta configuração as
correntes são diferentes em cada
resistor e, pôr analogia elétrica,: a
corrente é imposta pelo resistor de
menor valor, o resistor de menor valor
dissipará a maior potência e a corrente
total do campo é a soma das várias
correntes pelas diversas camadas
tissulares. Assim sendo, pela analogia
elétrica, o resistor de menor valor é
representado pelo tecido muscular,
devido ao acúmulo de água, sangue e
íons nesse tecido, e, por
e conseqüência, dissipará a maior
potência (maior aumento de
temperatura), enquanto o tecido
adiposo, de maior resistência,
dissipará pouca potência, aquecendo
menos.
aplicação transversal – técnica de
aplicação de ondas curtas onde as
camadas de tecido se encontram uma
após outra, de modo que,
eletricamente elas estão em série,
onde a corrente é imposta pelo
resistor de valor maior, e quanto
maior esse valor, menor será a
corrente que atravessa, o resistor de
maior valor dissipará maior potência e
todos os resistores serão atravessados
pela mesma corrente. Assim sendo,
assumindo que, analogamente, o
tecido de menor condução é o maior
valor resistivo, neste tipo de
aplicação, o aumento de temperatura
(dissipação de potência) será maior no
tecido adiposo, pois este representa o
resistor de maior valor, enquanto que
o tecido muscular, sendo atravessado
pôr baixa intensidade de corrente, se
aquecerá muito pouco.
apnéia – paragem voluntária dos
movimentos respiratórios; retenção da
respiração.
apnéia obstrutiva do sono - síndrome
caracterizada por episódios de
61
 diminuição e ou ausência de fluxo
aéreo durante o sono ocasionando
dessaturação de oxigênio durante o
sono.
apneuse – cessação da respiração durante
a fase inspiratória da respiração.
apoenzima – parte da holoenzima que
quando isolada não apresenta
atividade. 2- enzima sem o seu co-
fator, tornando-se assim, inativa.
apófise – porção de um osso que serve
como ponto de ligação para o
músculo predominante e como o lugar
que contribui para os aspectos do
crescimento ósseo.
apomorfina – substância derivada da
morfina, porém destituída de
atividade analgésica e que, quando
administrada, provoca vômito.
aponeurose – revestimento que envolve
os músculos, formada por uma
membrana muito delgada,
esbranquiçada e bastante resistente.
aponeurose superficial – membrana de
revestimento superficial.
apoplexia cerebral – acidente vascular
cerebral; AVC; derrame cerebral;
infarte encefálico.
apoptose – 1. forma específica de morte
celular mediada por degradação
enzimática do DNA e que em
contraste com a necrose, não está
associada a sinais de inflamação.
Também chamada de morte celular
programada. 2. uma morte celular
programada como parte de um
processo normal. A célula recebe um
sinal para se autodestruir, encolhe de
tamanho, quebra a cromatina em
pedaços e se torna facilmente
fagocitada.
Appley – veja teste de Aplley.
apraxia álgebra – veja acinesia álgebra.
apraxia ideatória - resulta de
perturbações psíquicas ligadas à
atenção, à memória, à associação de
62
idéias, comprometendo a concepção
ou idealização do movimento.
apraxia ideomotora - que é a
incapacidade de realizar os
movimentos necessários, por falha na
formação das imagens motoras, para
que eles sejam realizados.
apraxias - perturbações motoras de
natureza psíquica caracterizada pela
incapacidade de realizar movimentos
para uma determinada finalidade.
aprendizagem do programa – aquisição
de novos padrões de ação, ou de
novos programas motores
generalizados.
aprisionamento – tecido preso for a de
uma estrutura incapaz de assumir sua
relação normal.
aprosexia - conjunto de síndromes
psíquico que se manifestam por
impossibilidade de prestar atenção.
aptidão anaeróbia – capacidade de
realizar exercícios com alta
intensidade e de curta duração.
aptidão cardiovascular – nível de
aptidão aeróbica conseguida pelo
envolvimento em exercícios rítmicos
de duração e intensidade suficiente
para taxar o sistema cardiovascular
cronicamente e levá-lo a adaptação
fisiológica; capacidade de entregar e
usar oxigênio sob exigências de
exercícios ou trabalhos prolongados.
aptidão física – veja aptidão motora.
aptidão motora – conceitos baseados nos
princípios gerais da capacidade de
rendimento físico; capacidade de
desempenhar habilidades motoras.
aquecimento – parte preparatória de um
esforço que objetiva preparar o corpo
para movimentos vigorosos.
aquilia – 1. anomalia congênita muito
rara e que consiste na ausência total
ou parcial de um lábio ou de ambos.
2. ausência de secreção dos
componentes do suco gástrico.
aquilodinia – dor localizada no
calcanhar, na zona do tendão do
calcâneo.
aquiria – malformação congênita rara,
caracterizada pela ausência de uma ou
de ambas as mãos.
ar expirado - é a combinação do ar
eliminado ao ambiente proveniente do
espaço morto e do ar alveolar.
aracnóide - membrana serosa delgada e
transparente que envolve o cérebro e a
medula espinhal, localizada entre a
dura-máter e a pia-máter.
aracnoidite – afecção da aracnóide que
freqüentemente atinge as outras duas
membranas ou somente a mais
externa, resultando respectivamente a
meningite ou a leptomeningite.
arboviroses - viroses transmitidas de um
hospedeiro para outro por meio de um
ou mais tipos de artrópodes.
arco aórtico – veja aorta.
arco coracoacromial – arco formado
pelo processo coracóide, acrômio e
ligamento coracoacromial, que
atravessa a distância entre estas duas
protuberâncias.
arco reflexo - trajeto percorrido pelo
impulso nervoso, desde sua aferência
até sua eferência na célula alvo, a fim
de possibilitara execução de um ato
motor ou de secreção.
arco vertebral - estrutura formada por
dois pedículos e lâminas. Os
pedículos se originam do corpo
vertebral, enquanto as lâminas se
originam dos pedículos.
área da fibra – medida da proporção de
espaço ocupado por um tipo particular
de fibra muscular.
área de foco - área de transmissão para
uma determinada doença, porém de
localização bem definida, limitada a
uma localidade ou pequeno número
destas, em um município.
área de projeção – zona de projeção de
um órgão interno sobre a luz, persistindo o reflexo à
63
correspondente superfície externa do
corpo.
área desnuda – é a porção da cabeça
umeral que não é coberta pela
cartilagem articular, localizada
próximo à inserção póstero-lateral do
tendão do manguito rotador.
área endêmica - área geográfica
reconhecidamente de transmissão para
uma determinada doença.
área indene vulnerável - área
reconhecidamente sem transmissão de
uma determinada doença, mas cujas
condições ambientais favorecem a
instalação da transmissão.
área motora – parte do córtex cerebral
associada com a função dos músculos
voluntários.
área restrita - área que pode ser usada
para finalidades específicas, como o
trabalho com carcinógenos, toxinas
reprodutivas ou substâncias que
tenham toxicidade aguda.
aréola mamária – porção de pele mais
escura, de forma circular, que
circunda o mamilo, na mama.
arfar – respirar com dificuldade;
arquejar.
argergilose pulmonar - doença
pulmonar causada pela fixação do
Aspergillus fumigatus, fungo parasita
do homem. Própria dos países
tropicais, apresenta sintomas que se
assemelham aos da tuberculose
pulmonar como dores no tórax,
emissão de expectoração com sangue,
anorexia e febre elevada.
argiria – veja argirose.
argirismo – intoxicação aguda ou crônica
provocada pela ingestão de sais de
prata ou a manipulação prolongada de
nitrato de prata.
argirose – coloração cinza-escuro da pele
que é determinada pela intoxicação
por sais de prata; argiria.
Argyll-Robertson - abolição do reflexo à
 acomodação, na ausência de lesão dos
globos oculares.
arinia – malformação congênita que
consiste na ausência de nariz.
Aristóteles – filósofo grego que estudou
minuciosamente problemas de
anatomia e fisiologia.
armazenagem sensorial – a localização
funcional onde a representação
fisiológica da informação é guardada
por tempo breve, usualmente 2 a 3
segundos para visão e até 15 segundos
para outras modalidades;
armazenagem sensorial de curta
duração.
Arnold-Chiari – veja mielomeningocele.
aromático – refere-se a uma molécula
que contém átomos de carbono,
ligados através de ligações simples e
duplas alternadas, formando um anel.
aromatizantes - aditivos que integram a
composição dos alimentos,
intensificando ou alterando o seu
sabor e aroma.
arquejar - respirar com dificuldade.
arrasto – força que impede o movimento
num meio fluido.
arrasto ativo – força de arrasto de um
corpo em movimento.
arrepio – tremor involuntário provocado
por frio, acesso febril ou emoção
intensa.
arriboflavinose – forma de avitaminose
provocada por carência da vitamina
B2, caracterizada por coloração rósea
da pele, rágades labiais, afecções da
córnea e da conjuntiva ocular,
cefaléia, anorexia; alactoflavinose.
arritmia - ritmo anormal.
arritmia cardíaca - alteração do ritmo da
revolução cardíaca.
arseníase – intoxicação aguda ou crônica
por arsênio ou seus compostos.
artectomia - extirpação cirúrgica de uma
articulação ou parte dela.
64
artefato - um sinal anormal ou estrutura
produzida por um agente externo; ver
ruído.
artéria - condutos cilíndricos que
transportam o sangue em sentido
centrífugo em relação ao coração,
arborizam-se sucessivamente em
ramos e ramículos cada vez mais
finos, continuando-se na intimidade
dos órgãos e tecidos, em rede capilar.
artérias cerebrais - artérias que nutrem o
cérebro.
artérias coronárias – principais artérias
que fornecem sangue para o músculo
cardíaco.
arteriectasia – dilatação das artérias.
arteriografia - exame radiológico das
artérias com contraste.
arteriografia cerebral - radiografia do
crânio obtida após injeção de
contraste nas artérias cerebrais.
arteriografia seletiva - opacificação
seletiva de uma artéria.
arteríola – menor terminação das artérias
que se tornarão capilares; controla o
fluxo de sangue para os capilares por
apresentar alta capacidade de
dilatação e contração; pequena artéria,
que se comunica com os capilares.
arteriolitíase – processo de calcificação
provocado por deposição de sais de
cálcio entre as túnicas arteriais,
encontrada freqüentemente na
arteriosclerose.
arteriólito – coágulo de sangue
calcificado em vaso sangüíneo.
arteriosclerose – grupo de processos que
têm como denominador comum o
espessamento e o endurecimento das
paredes das artérias.
arterite - inflamação da parede das
artérias.
arterite cranial - veja artrite de células
gigantes.
arterite temporal - veja artrite de células
gigantes.
articulação – 1. pronúncia distinta das
palavras. 2. relação de contato das
superfícies de oclusão dos dentes. 3.
união ou ligação de dois ou mais
ossos; o mesmo que junta.
articulação acromioclavicular - é uma
pequena articulação sinovial entre a
ponta lateral da clavícula e o processo
acromial da escápula.
articulação carococlavicular - onde a
superfície inferior da clavícula passa
na proximidade do processo coracóide
da escápula. A forte união desta
articulação fibrosa garante que a
escápula e a clavícula movam-se
como uma unidade e também ajuda a
transferir o choque do membro
superior a forte extremidade medial
da clavícula.
articulação carpometacárpica do
polegar - é formada pela base do
primeiro metacarpal e o trapézio,
apresenta uma cápsula articular
relativamente frouxa que é reforçada
pelos ligamentos carpometacárpicos
palmar e dorsal laterais do polegar. Os
ligamentos das articulações
carpometacárpicas são os
carpometacárpicos dorsais,
carpometacárpicos palmares e hemisférica e numa cavidade glenóide
carpometacárpicos interósseos.
articulação cartilagínea - ossos unidos
por cartilagem hialina ou por
fibrocartilagem.
articulação de Charcot – articulação
neuropática; ocorre em pacientes que
tenham uma neuropatia secundária à
diabetes melitus, paraplegia, sífilis,
hanseníase e várias outras neuropatias
periféricas. Os portadores geralmente
perdem a sensibilidade dolorosa e de
propriocepção, mas o movimento é
mantido. Ocorrem fraturas sutis, junto
com alterações degenerativas
significativas. As características
radiográficas incluem destruição
articular, quantidades significativas de
65
fragmentos ósseos por fraturas e
corpos livres e desorganização
articular com subluxação e luxação.
articulação do quadril - articulação
esferóide, formada pelo encaixamento
da cabeça do fêmur no acetábulo do
quadril; coxofemoral.
articulação do tornozelo - consiste nas
articulações talocrural (tibiotalar e
talofibular) e tibiofibular distal,
classificada como uma sinovial em
dobradiça em virtude de sua
arquitetura óssea.
articulação esternoclavicular – liga a
ponta medial da clavícula e o
manúbrio do esterno. É uma
articulação sinovial em sela. Há um
disco cartilaginoso entre as duas
faces, que ajuda a articulação a
mover-se melhor, reduzindo a
incongruência das superfícies e
absorvendo o choque transmitido
através do membro superior para o
esqueleto axial.
articulação fibrosa - ossos unidos por
tecido fibroso, como as suturas e a
articulação tibiofibular
articulação gleno-umeral – consiste
numa cabeça do úmero quase
relativamente rasa na margem lateral
da escápula. É uma articulação
sinovial, esferóide e multiaxial;
ombro.
articulação metacarpofalangeana do
polegar - articulação em dobradiça
que admite apenas flexão e extensão.
articulação neuropática – veja
articulação de Charcot.
articulação radiocárpica - é separada da
fileira proximal de carpais por um
disco articular fibrocartilagíneo. Os
três carpais envolvidos formam uma
face convexa lisa que recebe a
extremidade distal côncava do rádio e
admite movimentos planares.
articulação sinovial - possuem cavidade
entre os ossos para permitir o
movimento; diatrose; revestido por
membrana sinovial.
articulação subtalar - articulação
sinovial plana entre a face interior do
tálus e a face superior do calcâneo, é
considerada uma das articulações
intertársicas. O movimento do pé
através da articulação subtalar pode
ser modelado representando-se o
tornozelo (classificado
anatomicamente como um gínglimo)
como uma articulação esferóide,
permite essencialmente dois
movimentos, independentes do
movimento na articulação do
tornozelo.
articulação talocrural – veja articulação
do tornozelo.
articulação talofibular – articulação
talocrural.
articulação tibiofibular – articulação
fibrosa que une o tíbia à fíbula.
articulação tibiotalar – articulação
talocrural
articulação transversa do tarso - junção
entre as articulações talonavicular e
calcaneocubóidea; mediotársica.
articulações carpometacárpicas - articular e resulte em dor e perda de
incluem as junção dos ossos do carpo
com os metacarpos dos quatro dedos
mediais e a do polegar.
articulações intercárpicas - são
divididas em três grupos: as
articulações entre os ossos escafóide,
semilunar, piramidal e pisiforme, as
articulações entre o capitato,
uncinado, trapezóide e trapézio e a
articulação mediocárpica, entre a
fileira proximal e distal.
artralgia - dor na articulação.
artrectomia – extirpação cirúrgica de
uma articulação ou parte dela.
artrite – inflamação articular que se
caracteriza por dor, aumento da
temperatura, vermelhidão, aumento
66
do volume e diminuição da
mobilidade; processo inflamatório
localizado nos elementos que
constituem uma articulação.
artrite de células gigantes – acomete os
portadores após os 50 anos de idade,
ocorre edema nas artérias da cabeça,
mais comumente nas artérias
temporais, dos braços e pescoço, este
edema reduz o diâmetro das artérias
diminuindo o fluxo sanguíneo para
essas regiões; arterite temporal;
arterite cranial.
artrite de Heberden – doença articular
degenerativa das articulações terminais
dos dedos das mãos, produzindo
deformidade com aumento de volume
e flexão das articulações.
artrite de Takayasu - doença que
acomete a artéria aorta e seus ramos
causando estenoses e aneurismas.
artrite deformante - afecção crônica de
caráter degenerativo dos tecidos
articulares, provocando enrijecimento
e deformação das articulações
comprometidas; artrose.
artrite do ombro – qualquer processo
patológico da articulação glenoumeral
que cause destruição da superfície
movimento.
artrite gotosa – artropatia cristalina de
caráter inflamatória.
artrite psoriásica - trata-se de uma
doença reumática rara, ainda de causa
desconhecida, incide na faixa etária
20-50 anos ou na infância entre 8-12
anos, geralmente ocorre após o início
da psoríase.
artrite reativa – inflamação articular por
uma infecção, na qual, o agente
causador não pode ser isolado a partir
da articulação; síndrome de Reiter.
artrite reumática – doença que causa
inflamação, inchaço e dor nos tecidos
conectivos.
artrite reumatóide - doença auto-imune
que acomete as articulações, pulmões,
pericárdio, miocárdio, veias, tendões,
olhos, ouvidos, sangue, laringe,
artérias coronárias, válvulas cardíacas,
pele, rins, músculos, ossos
(osteoporose e necrose óssea
avascular) e fígado. Inicia-se nos
dedos das mãos e pulsos, depois
acomete cotovelos, ombros, joelhos e
outros órgãos, incide mais após os 30
anos, sendo mais freqüente nas
mulheres. O portador pode apresentar
rigidez matinal superior a uma hora,
artrite nas mãos, artrite de três ou
mais articulações, artrite simétrica,
alterações nas radiografias, nódulos
reumatóides subcutâneos, fatores
reumáticos positivos.
artrite reumatóide juvenil – o portador
pode apresentar artrite simétrica
crônica por mais de seis semanas em
menos de cinco articulações, presença
de iridociclite crônica em 30% dos
casos, mais freqüente no sexo
feminino atingindo pré-escolar de 2-5
anos ou adolescente. Pode ser
desencadeada pela rubéola ou pela
vacina anti-rubéola, o início é agudo e
insidioso com febre prolongada, às
vezes com picos e calafrios, rash
morbiliforme evanescente em 15%
dos casos. Artralgias com edema e
calor, principalmente nas mãos e pés.
Pode acometer só uma articulação,
geralmente o joelho, a pele fica úmida
e viscosa, ocorrem perda de peso,
dores, tremores musculares, depressão
acentuada e espondilite cervical. Após
1-3 meses do comprometimento dos
dedos, as articulações tornam-se
fusiformes com pele brilhante e lisa
sobre elas.
artrite séptica – infecção bacteriana da
sinovial e do espaço articular,
causando uma intensa reação
inflamatória com migração de
67
leucócitos polimorfonucleares e
subseqüente liberação de enzimas
proteolíticas.
artritismo - nome popular dado a
qualquer doença das articulações.
artrocace – inflamação crônica articular,
provocada pelo bacilo de Koch.
artrocentese – punção na cavidade
articular com a finalidade de extrair
líquido sinovial ou o sangue que a
penetrou.
artrodese – intervenção cirúrgica
realizada com a finalidade de suprimir
totalmente a mobilidade de uma
articulação; intervenção cirúrgica em
uma articulação irremediavelmente
comprometida, que consiste na
fixação completa das duas partes
ósseas, criando um enrijecimento
completo.
artrodese do ombro – ressecção
cirúrgica das superfícies glenoumerais
e sua fusão.
artrofibrose – complicação da cirurgia
articular devido a deposição de tecido
fibroso na articulação.
artrogripose - doença que afeta as
articulações já na vida fetal e é
caracterizado por múltiplas
contraturas.
artrólise – cirurgia com a finalidade de
restaurar a mobilidade de uma
articulação comprometida por
ancilose.
artrologia – estudo das articulações.
artropatia – doença que afeta uma
articulação.
artropatia da ruptura do manguito –
refere-se à patologia do ombro que é
diferente da osteoartrite e artrite pós-
traumática. As rupturas levam a uma
doença da superfície articular
glenóide, caracterizada por um
aspecto de cristal irregular da
cartilagem articular, com colapso do
osso subjacente amolecido. Uma
ruptura massiva do manguito rotador
 resulta em deslocamento e subluxação
da cabeça umeral, que inflige trauma
anormal à superfície articular; ombro
de Milwaukee.
artropatia de Jaccoud - artropatia rara
descoberta em 1869 que causa
deformidade do segundo ao quinto
dedo da mão e deslocamento do
tendão extensor na fossa
metacarpiana, sem ou com pouca dor.
artroplastia - intervenção cirúrgica pela
qual deseja-se restituir ou aumentar a
mobilidade de uma articulação, cujos
movimentos estão abolidos ou
limitados por causas diversas como
traumáticas, inflamatórias,
degenerativas, etc.
artroplastia de ombro – reposição
cirúrgica da cabeça do umeral
patológica com implante metálico.
artroplastia de ressecção – é a retirada
da cabeça de um osso.
artroplastia excisional – é a remoção das
estruturas ósseas intra-articulares da
articulação referida.
artroplastia por abrasão – é uma
técnica artroscópica que se usa uma
broca de alta velocidade para remover
o osso subcondral, até o osso
sangrante, habitualmente em uma
profundidade de 2-3 mm.
artroscopia cirúrgica - visualização
direta de uma articulação, por meio de
equipamento específico (artroscópio),
com efeito, de tratamento cirúrgico.
artroscopia diagnóstica - visualização
direta de uma articulação, com efeito,
diagnóstico, por meio de uma incisão
cirúrgica por via artroscópica.
artrose - degeneração da articulação,
provocando enrijecimento e isquêmicos
deformação das articulações
comprometidas; artrite deformante.
árvore brônquica – conjunto das
ramificações bronquiais nos pulmões.
ascaríase - parasitose intestinal que
atinge, de preferência, as crianças,
68
manifestando-se com diarréias,
náusea, vômito.
ascaridíase – ascaríase.
áscaris – vermes nematelmínticos
parasitas do intestino, vulgarmente
denominados lombrigas.
ascite – acúmulo anormal de fluido na
cavidade peritoneal, como resultado de
refluxo portal e perda de proteínas.
Para o fisioterapeuta, as hérnias
abdominais e a lordose lombar
observadas em clientes com ascite
podem apresentar sintomas que imitam
o envolvimento musculoesquelético,
tais como dor na região inguinal ou
dor lombar.
asfixia - insuficiência de oxigênio nos
tecidos; sufocação.
asfixiante - substância química (gás ou
vapor) que pode causar morte ou
perda da consciência por sufoco.
asma - doença crônica caracterizada por
dificuldades para respiratórias
provocada por contração dos
músculos das paredes bronquiais.
aspergillus - veja bronquiectasia.
aspergilose pulmonar – doença
pulmonar causada pela fixação de um
fungo parasita no homem.
aspermatismo – impossibilidade ou
dificuldade de ejacular esperma.
aspermia – falta de secreção de esperma
pelas glândulas testiculares,
provocada por atrofia dos testículos.
aspiração - entrada de substância nos
pulmões.
aspirina - medicamento preventivo usado
pelos pacientes que já tiveram infarto
do miocárdio, angina instável,
acidente cerebral isquêmico ou
transitórios atípicos;
anticoagulante, analgésico a base a
ácido acetil-salicílico.
assadura – termo que designa um tipo de
lesão inflamatória da pele provocado
por atrito ou pela presença de fezes e
 urina, em lactentes, na região
perineal.
assento de alfaiate – veja bursite
isquioglútea; assento de tecelão.
assepsia – processo pelo qual consegue-
se impedir a penetração de germes
patogênicos em local que não os
contenha; ausência completa de
microrganismos patogênicos no meio
ambiente, em salas de cirurgia, nos
instrumentos usados durante as
intervenções, nas mãos dos cirurgiões,
etc., com a finalidade de evitar a
ocorrência de infecções durante as
operações.
assialia – insuficiência de secreção
salivar que surge após desidratação.
assideração – resfriamento do corpo que
se verifica por exposição prolongada
do organismo, sem proteção
suficiente, a temperaturas baixas,
especialmente úmidas.
assilabia - onde o portador reconhece as
letras isoladamente, sendo incapaz de
juntá-las para formar as sílabas.
assimetria – 1. tendência de uma
distribuição de freqüência para
afastar-se do equilíbrio em torno da
medida de tendência central pela
concentração de seus valores em um
dos extremos. 2. diferença entre
posições das partes corporais de um
lado do corpo são comparadas com
posições das partes correspondentes
do outro lado.
assimilação – compreende-se a asterixe
transformação dos alimentos e sua
subseqüente incorporação nos tecidos
do organismo.
assíncrono - não sincronizado com
nenhum evento; aleatório.
assinergia – incapacidade de
coordenação dos movimentos devido
a lesões do sistema nervoso central.
assintomático – falta de sintomas físicos
ou clínicos da doença, embora a
doença possa estar presente.
69
Assistente Social - profissional de nível
superior que presta serviços de âmbito
social, individualmente e/ou em
grupos, identificando e analisando
seus problemas e necessidades
materiais e sociais, aplicando métodos
e processos básicos do serviço social.
assístole - período no qual o coração não
contrai.
associação – conecção de dois ou mais
conteúdos.
associação auditiva - relação de
conceitos apresentados oralmente.
associação medicamentosa -
administração simultânea de dois ou
mais medicamentos, seja em
preparação separada, seja em uma
mesma preparação.
astasia – impossibilidade de ficar de pé.
astenia - enfraquecimento geral do
organismo.
astenopia – inaptidão em aplicar a visão,
por longo tempo, em objetos muitos
próximos. Manifesta-se por cansaço
na leitura, fotofobia, sensação de
ardor no olho, lacrimejamento,
conjutivite e blefarite.
áster - conjunto de microtúbulos que se
dispõem radialmente em torno dos
centríolos durante uma divisão
celular.
asteriognosia – incapacidade de
reconhecer os objetos pelo tato,
devida a afecções locais ou a lesões
do córtex cerebral.
– distúrbio motor,
especificamente, a incapacidade de
manter a extensão do punho com a
flexão dos braços, pode ser chamado
também de tremores adejantes ou
adejo hepático.
astigmatismo – diminuição visual
causada por uma irregularidade na
curvatura da córnea que impede a
focalização dos raios de luzes
diretamente sobre a retina.
astrágalo – osso do tarso, situado entre o
calcâneo e a tíbia; tálus.
astrocitoma pilocítico - lesão que pode
ocorrer no sistema nervoso central,
podendo exercer efeito de massa,
comprimindo estruturas
intracranianas.
ataque apoplético – AVC.
ataque cardíaco - cessação da atividade
ventricular; perda do batimento
cardíaco ou pulso periférico; nome
popular do infarto do miocárdio.
ataque de ansiedade – episódio agudo de
ansiedade intensa e de sentimentos de
pânico, acompanhado de sintomas de
palpitações, falta de ar, suor distúrbios
gastrointestinais e sintomas de
desastre eminente.
ataque de ausência - forma de epilepsia
caracterizada por lapso súbito e
transitório da consciência, olhar vazio,
como em um estado de animação
suspensa, às vezes acompanhada por
atividades motoras mínimas, como
pestanejamento, estalar dos lábios,
movimentos estereotípicos das mãos e
automatismo, amiúde muitas vezes
seguidas, observada mais comumente
em crianças de 5 a 12 anos e associada
a um padrão típico de três picos-onda
por segundo no eletrencefalograma;
case.
ataque de pânico - é caracterizado por
um período discreto de medo ou
desconforto intenso, que se inicia de
forma abrupta e que alcança seu pico
em poucos minutos, sem durar muito
tempo.
atavismo - denominação que era utilizada
em uma geração que apareciam
indivíduos com caracteres
semelhantes aos de determinada
espécie anterior na escala biológica
como exemplo o lábio leporino. Tal
concepção de atavismo perdeu o seu
significado.
70
ataxia - alteração da motricidade
caracterizada pela falta de
coordenação dos movimentos, o
portador titubeia durante os
movimentos, o andar é vacilante,
irregular, com flexões e rotações
exageradas dos membros. Geralmente
existe incapacidade para a execução
de movimentos delicados, como se
abotoar e em posição estática, o
doente tende a oscilar.
ataxia cerebral hereditária - doença de
caráter hereditário, com sintomas de
astenia muscular, dismetria, disfagia e
alterações do nervo óptico; doença de
Pierre Marie.
ataxocerebelosa – veja marcha ebriosa.
atebrina – medicamento utilizado no
tratamento da malária.
atelectasia - expansão incompleta de um
pulmão ou parte dele; colapso dos
pulmões, provocado por obstrução de
brônquios, determinando o
fechamento dos alvéolos.
atenção - concentração do psiquismo
para um estímulo determinado.
atenção psicossocial/psicoterapia -
serviço de apoio terapêutico, na esfera
psicossocial, prestado aos pacientes
do estabelecimento.
atendimento de emergência - conjunto
de ações empregadas para
recuperação de paciente, cujos
agravos à saúde necessitam de
assistência imediata.
atendimento em pronto socorro -
atendimento em caráter de urgência
ou emergência.
atenuação ultra-sônica - a amplitude e
intensidade diminuem a medida que
as ondas de ultra-som sob sua forma
de feixe passam através de qualquer
melo. Esta diminuição de intensidade
é causada pela difusão do som em um
meio heterogêneo, pela reflexão e
refração nas interfaces e pela absorção
do meio. O feixe tem sua intensidade
 original reduzida pela metade a
determinada distância, a qual é
chamada de “Half-Value-Distance”
(D/2). O D/2 depende da natureza do
meio e da freqüência das ondas.
Ondas de freqüências altas são
absorvidas mais rapidamente e
possuem menor D/2 do que
freqüências baixas. Quanto mais alta
for a freqüência, menor sem o
comprimento da onda e major será
sua absorção. Cada tecido possui
valores diferentes de atenuação.
ateroma – massa ou placa formada por
tecidos degeneradas das camadas
mias internas das artérias, junto com o
colesterol, gorduras e elementos do
sangue.
aterosclerose - forma especifica de
arteriosclerose, caracterizada pelo
acúmulo de material gorduroso nas
paredes internas das artérias,
produzindo uma diminuição de seus
diâmetros podendo ocasionar
derrames e enfartes.
atetose – doença caracterizada por uma
série de movimentos involuntários
lentos, arrítmicos, pouco amplos, a
cargo, sobretudo das mãos e, com
menor freqüência, da face e dos
membros inferiores. A síndrome é
devida, geralmente, à lesão do
cerebelo.
atetósico - indivíduo afetado por uma
forma de paralisia cerebral
caracterizada por lentidão e repetição
do movimento dos braços e pernas,
associados a adiadococinesias,
dismetrias, sincinesias e mímicas
faciais inexpressivas.
atimismo – ausência congênita do timo, o
que provoca sinais de raquitismo e
enfraquecimento orgânico e psíquico.
atireoidismo – ausência congênita da
tireóide, o que ocasiona mixedema.
atividade – toda a ação muscular
produzidas pelos músculos
71
esqueléticos que produz gasto de
energia.
atividade física – o termo refere-se à
totalidade de movimentos executados
no contexto do esporte, da aptidão
física, da recreação, da brincadeira, do
jogo e do exercício. Num sentido mais
restrito é todo movimento corporal,
produzido por músculos esqueléticos,
que provoca gasto de energia.
atividade mioelétrica - corrente elétrica
produzida por um músculo ao
desenvolver tensão.
atividade paralela na brincadeira –
seqüência de desenvolvimento no
qual as crianças brincam na
proximidade observável de outros
sem qualquer integração social.
atividade parcial - estabelecimento que
se encontra em funcionamento, mas
que apresenta pelo menos, uma de
suas atividades paralisada ou
desativada.
atividade simpática – atividades
vinculadas ao domínio do sistema
nervoso simpático.
atividade tectônica - deslocamento na
superfície de um objeto devido à
mudanças no material sob a
superfície.
atlantoaxial – entre o atlas e o áxis.
atlas – primeira das vértebras, não possui
corpo, mas é um anel ósseo
circundando o forame vertebral. Em
sua face superior tem duas grandes
faces articulares côncavas que
acomodam os côndilos occipitais do
crânio.
atmosfera - envoltório gasoso que têm as
estrelas, quase todos os planetas e
muitos satélites do sistema solar.
Geralmente não possui limite
definido, mas sim, uma gradual
debilidade até que sua densidade não
seja maior que a do espaço
circundante.
ato complementar de diagnóstico –
exame ou teste que fornece resultados
necessários para o estabelecimento de
um diagnóstico.
ato complementar de terapêutica –
prestação de cuidados curativos, após
diagnóstico e prescrição terapêutica.
ato de enfermagem – prestação de
cuidados realizada por um enfermeiro,
que poderá ser exercida de forma
autônoma ou interdependente, de
acordo com a respectiva qualificação
profissional.
ato em saúde – prestação de cuidados de
saúde à um indivíduo, que pode
consistir numa avaliação, diagnóstico,
intervenção, prescrição de uma
terapêutica ou sua execução, de
acordo com a qualificação do
prestador.
átomo – a menor unidade da matéria que
pode participar em reações químicas.
atonia - diminuição do tono de um
músculo liso ou estriado.
atonia gástrica - relaxamento muscular
das paredes do estômago, causada por
gastrite crônica, ingestão excessiva de
alimentos, doenças debilitantes, etc.
atonia intestinal - diminuição do tono
intestinal.
atonia muscular - perda do tono dos
músculos esqueléticos, podendo ser
congênita ou adquirida.
atopia – manifestações clínicas de
hipersensibilidade do tipo I como a
asma e rinite.
atordoamento – estado caracterizado por
tonturas, sonolência, dificuldades de
concentração.
ATP - adenosina trifosfato, é um
nucleotídeo, composto químico que
configura a fonte de energia imediata
para todas as atividades celulares no
humano, assim como na maioria dos
outros sistemas biológicos. A energia
liberada diretamente dos alimentos
não é utilizada diretamente na
72
produção de trabalho celular, é sim,
empregada para sintetizar novos
compostos químicos de ATP.
ATPase – enzima que hidrolisa o ATP
produzindo ADP e fosfato inorgânico
livre; usualmente acoplada a um
processo que requer energia.
ATPsintetase – complexo enzimático
que forma ATP a partir do ADP e
fosfato inorgânico livre durante a
fosforilação oxidativa na membrana
mitocondrial interna.
atraso do desenvolvimento – falha de
um organismo em exibir uma
habilidade ou comportamento dentro
da idade cronológica durante a qual a
maioria dos membros da espécie
exibe aquele comportamento.
atresia – 1. ausência de luz de um órgão
tubular, em que ocorre falta de
desenvolvimento completo da luz,
uma estrutura tubular. 2. defeito
congênito caracterizado pela
perfuração de uma ou de mais
cavidades naturais do corpo.
atria - plural de átrio
atrial – referente ao átrio.
átrio – 1. câmara cardíaca que recebe
sangue de uma veia, bombeando-o
para um ventrículo. 2. câmara que
permite a entrada à outra estrutura ou
órgão.
atriosseptostomia - técnica em que se
utiliza um pequeno cateter balão para
promover a abertura do septo
interatrial, tracionando-se o cateter
desde o átrio esquerdo até o direito.
atriquia – falta congênita de cabelos ou
de pêlos.
atrito – 1. força de adesão que resiste ao
movimento de uma superfície sobra a
outra; fricção. 2. pleural, peritoneal ou
pericárdio, são fenômenos mórbidos
que se estabelecem quando dois
folhetos serosos justapostos não
deslizam livremente entre si, isso
sucede após processos inflamatórios
 que tornam ásperas as superfícies dos
folhetos.
atrito cinético – força de fricção que
existe entre duas superfícies e se
deslizam uma através da outra.
atrito de deslizamento – atrito entre duas
superfícies sólidas em contato e que
deslizam uma sobre a outra.
atrito de rolamento – atrito entre uma
superfície sólida e outra superfície
que rola sobre ela.
atrito estático – força de fricção gerada
entre dois objetos que tendem a se
deslizar um através do outro,
enquanto não ocorre nenhum
movimento.
atrito estático máximo – quantidade
máxima de atrito que pode ser
produzido entre duas superfícies
estáticas.
atrito pleural, peritoneal ou pericárdio
- fenômeno mórbido que se estabelece
quando dois folhetos serosos
justapostos não deslizam livremente
entre si, isso sucede após processos
inflamatórios que tornam ásperas as
superfícies dos folhetos.
atrofia – diminuição do volume de um
órgão ou de um tecido, provocada por
nutrição deficiente ou por involução,
devida a diversas causas como
inatividade funcional, alimentação
insuficiente, lesões de nervos
motores, provocando atrofia de
músculos correspondentes, infecções
crônicas e traumatismos.
atropina – alcalóide extraído da
beladona, bastante utilizado em
terapêutica, sobretudo como
antiespasmótico.
atropinismo – intoxicação que se verifica
após a ingestão de doses excessivas
de medicamentos à base de atropina,
caracterizada por excitação, estado
vertiginoso, convulsões e delírio;
atropismo.
atropismo – veja atropinismo.
73
audição – o sentido por meio do qual se
percebe os sons.
áudio - elemento de composição que
denota relação com a audição.
audiograma - gráfico em que se indica a
relação entre a freqüência e a
intensidade dos sons em cada ouvido.
audiologia - estudo da audição, incluindo
o tratamento das perturbações
auditivas.
audiometria - determinação do grau de
acuidade auditiva.
audiometro - instrumento para
determinar o grau de acuidade
auditiva.
Auer – veja corpos de Auer.
aura – sintomatologia que precede os
ataques epiléticos.
aurícula – apêndices nas cavidades
superiores do coração; orelha.
auroterapia – terapêutica superada que
consistia no uso de sais de ouro para o
tratamento de algumas formas de
tuberculose pulmonar; crisoterapia.
auscultação – exame que consiste em
encostar o ouvido ou um instrumento
adequado no paciente para ouvir sons
e rumores fisiológicos ou patológicos.
ausência de peso - percepção de ter
pouco ou nenhum peso; não sentir os
efeitos da gravidade.
autismo - condição mental, caracterizada
por apresentar o indivíduo,
pensamentos ou comportamentos
concentrados em si próprio, com
perda do contato com a realidade e o
mundo exterior.
auto regulaçãodo fluxo sangüíneo - é a
capacidade do tecido orgânico, em
geral, controlar seu próprio fluxo
sangüíneo em relação às suas
necessidades.
auto-alongamento – técnicas nas quais o
praticante é ensinado a alongar uma
articulação ou tecido mole
passivamente, usando outra parte do
 corpo para aplicar a força de
alongamento.
auto-anticorpo - anticorpo dirigido
contra qualquer constituinte do
próprio organismo.
autoclave - dispositivo usado para expor
material a vapor em alta pressão, com
a finalidade de descontaminar ou
esterilizar.
autoduplicação – divisão própria.
autofagia - auto digestão.
autofágicos - seres ou estruturas que
promovem autofagia.
autofarmacologia – ramo da
farmacologia que estuda as
substâncias normalmente elaboradas
no organismo.
autofecundação – veja fecundação.
auto-intoxicação – processo tóxico
provocado por substâncias nocivas
endógenas, produzidas no interior do
organismo.
autólise - autodigestão de uma célula
pelas suas próprias enzimas
hidrolíticas, armazenadas nos
lisossomos.
automaticidade - propriedade inerente a
uma célula individual do miocárdio de
gerar um impulso elétrico.
automobilização – técnicas onde o
praticante é ensinado a aplicar
mobilização articular em suas próprias
articulações restritivas, usando
técnicas apropriadas de deslizamento.
autônomo – parte do sistema nervoso que
se preocupa com o controle e
regulação das funções involuntárias
do organismo.
autoplastia – intervenção de cirurgia
plástica no qual o tecido transplantado
é retirado da própria pessoa.
autópsia - verificação cadavérica,
abrangendo o exame dos órgãos, para
fins de instrução de processo legal.
autossomo - cromossomo que não está
associado com a determinação do
sexo.
74
autótrofo – organismo que é capaz de
sintetizar as complexas moléculas
orgânicas que utiliza como alimento,
usando apenas compostos inorgânicos
simples e uma fonte de energia;
plantas, algas e determinadas
bactérias são autótrofas.
autovacina – vacina preparada com
micróbios retirados de um doente
portador de uma determinada
infecção, a qual é, posteriormente,
injetada no próprio doente, com a
finalidade de combater tal infecção
bacteriana.
auxiliar de enfermagem - executa
pequenos serviços de enfermagem,
sob supervisão de enfermeiro(a),
auxiliando no atendimento aos
pacientes.
auxograma - sistema de coordenadas
que, utilizando os dados de idade
cronológica, idade altura, idade peso,
idade óssea, idade mental e idade
genital, contribui para o diagnóstico
dos distúrbios do crescimento.
auxologia – ciência que se ocupa do
crescimento e do desenvolvimento
corpóreo.
auxotônico – uma forma de contração
muscular que se situa entre a
contração isométrica e contração
isotônica.
avascular - relativo ao que não possui
tecido de vascularização.
avitaminose – estado mórbido causado
por carência de vitaminas.
axila - sovaco.
áxis - a segunda vértebra, tem uma
cavilha curta, chamada de dente, que
se estende verticalmente a partir de
seu corpo para o forame vertebral do
atlas, onde um ligamento muito
grande o separa da medula espinhal.
Este processo ósseo serve como um
pivô em torno do qual o atlas gira
livremente, tornando possível girar ou
balançar a cabeça de um lado a outro.
axônio – prolongamento da célula
nervosa, quase sempre único,
geralmente longo, que conduz com
grande velocidade o impulso nervoso
de uma célula nervosa para outra ou
para uma célula efetora.
axôniotmese - tipo de lesão que danifica
os axônios, mas não há dano na
formação estrutural do nervo em si.
azia – sensação de ardor ou queimação na
região gástrica, às vezes refletindo-se
na garganta.
azoospermia – falta de espermatozóide
no líquido seminal masculino.
azotemia – presença de azoto
(nitrogênio) no sangue.
azotúria – presença de azoto ou de
substância azotadas na urina.
atadura de Scultetus – faixa de pano
curta e larga, com numerosas franjas
em cada extremidade. A superposição
destas franjas permite uma fixação
conveniente, podendo a bandagem ser
aberta e novamente fechada sem
mover a região envolvida.
baastrup – artrose interespinhosa lombar.
baba – escoamento involuntário de
saliva.
babão – que ou aquele que baba.
Baber – veja cirrose congênita de Baber.
Babinski – sinal da extensão lenta do
hálux durante a pesquisa do reflexo
cutâneo-plantar; é o primeiro sinal que
ocorre nas lesões da via piramidal. Na
primeira infância, o sinal de Babinski
está presente normalmente, devido à
imaturidade da mielinização do trato
piramidal.
bacia – porção do esqueleto que constitui
a parte inferior do tronco; pelve.
Bacillus coli – Escherichia coli.
Bacillus diphtheriae – Corynebacterium
diphtheriae.
Bacillus dysenteriae – Shigella
dysenteriae.
Bacillus enteritidis – Salmonella
enteritidis.
75
Bacillus influenzae – Hemophilus
influenzae.
Bacillus lactis aerogenes – Aerobacter
aerogenes.
Bacillus leprae – Mycobacterium leprae.
Bacillus mallei – Actinobacillus mallei.
Bacillus oedematiens – Clostridium
novyi.
Bacillus paratyphosus A – Salmonella
paratyphi A.
Bacillus paratyphosus B – Salmonella
paratyphi B.
Bacillus pertussis – Bordetella pertussis.
Bacillus pestis – Pasteurella pestis.
Bacillus proteus – Proteus vulgaris.
Bacillus pyocyaneus – Pseudoma
aerugionosa.
Bacillus tetane – Clostridium tetani.
Bacillus tuberculosis – Mucobacterium
tuberculosis.
bacilo – 1. bactéria que apresenta forma
de bastonete. 2. qualquer membro da
classe schizomycetes.
bacilo da gangrena gasosa –
Clostridium perfrigens tipo A.
bacilo de Calmette-Guérin – cepa a
virulenta de Mycobacterium
tuberculosis, atenuada pela cultura
prolongada em um meio que contém
bile; é utilizada em vacinas par a
imunização contra a tuberculose;
BCG.
bacilo de Flexner – Shingella flexneri.
bacilo de Hansen – Mycobacterium
leprae.
bacilo de Welch – Clostridium
perfringens.
bacilo fusiforme – bactéria em forma de
fuso pertencente ao gênero
fusobacterium.
bacilo tífico – Salmonella typhi.
bacilo tuberculoso – Mycobacterium
tuberculosis.
bacilofobia – bacteriofobia.
bacilúria – presença de bacilos na urina.
bacinete renal – expansão da
extremidade proximal do ureter, onde
 desembocam os grandes e pequenos
cálices no interior do seio renal.
bacitracina - antibiótico polipeptídico.
backscatter – radiação defletida por um
processo de dispersão em ângulos
superiores a 90º com direção original
do feixe de radiação.
baço – órgão linfóide do tipo vascular,
localizado na parte superior esquerda
do abdome. Exerce função reguladora
na circulação sangüínea; é o maior
órgão linfóide do corpo humano.
baço acessório – pequena massa de
tecido esplênico, encontrada, quer
isoladamente, quer ligada ao baço
mediante delgadas tiras de tecido
esplênico.
baço açucarado – baço gelado.
baço em sagu – baço em cujos folículos
existe amilóide e que exibe, ao corte
numerosas áreas pequenas e vítreas,
que transmitem a coloração vermelha
do baço.
bacteremia – presença de bactérias vivas
no sangue.
bacterêmico – referente a bacteremia.
bacteri – expressão que significa
bactéria; bacteriano; bactério.
bacteriano – referente às bactérias.
bactérias – grande grupo de células
vegetais unicelulares microscópicas,
que se dividem geralmente por fissão
transversal binária, possuem paredes
rígidas e exibem três formas
principais, a saber: redondas ou cocos,
em bastonete ou bacilos e espiraladas
ou espiroquetas; organismos vivos que
possuem uma só célula e são tão
pequenos que só podem ser
observados através de um
microscópio.
bactericida – agente que destrói
bactérias.
bactericidina – anticorpo que mata
bactérias na presença de complemento.
bactéride – erupção vesiculosa das mãos
e dos pés, que se admite ser produzida
76
pela sensibilização a produtos
bacterianos de um foco infeccioso.
bacterina – uma vacina bacteriana.
bacterio – veja bacteri.
bacteriocidina – bactericidina.
bacterioclasia – destruição ou
fragmentação de bactérias.
bacterioclofila - clorofila existente em
certas bactérias.
bacteriófago – um representante de um
grupo de vírus que infetam bactérias,
acarretando, às vezes, a lise da célula
bacteriana.
bacteriofobia – medo mórbido de
bactérias ou de outros
microorganismo.
bacteriogênico – 1. causado por
bactérias; de origem bacteriana.
bactério-hemolisina – qualquer produto
ou toxina bacteriana que lembram
hemoglobina de hemácia in vitro.
bacteriólise – dissolução intra e
extracelular de bactérias.
bacteriolisina – anticorpo específico que
juntamente com outras substâncias.
bacteriologista – indivíduo especializado
em bacteriologia.
bacterioproteína – qualquer de
numerosas substâncias protéicas
contidas nas bactérias.
bacteriopsonina – opsonina que atua
sobre as bactérias.
bacteriose – qualquer moléstia de origem
bacteriana.
bacterióstase – parada ou obstáculo à
proliferação de bactérias.
bacterióstato – qualquer agente que
detém ou evita a proliferação de
bactérias.
bacterioterapia – tratamento de
moléstias mediante a introdução de
bactérias ou de seus produtos no
organismo.
bacteriotrópico – que designa as
substâncias que tornam as bactérias
suscetíveis a fagocitose.
bacteriotropina – opsonina que auxilia a
ação fagocitária de certas células,
como leucócitos.
bacteriúria – presença de bactérias na
urina.
bacteróides – gênero de bacilos
obrigatoriamente anaeróbios, não
esporogênicos, gram-negativo, com
extremidades arredondadas, que
podem seu habitantes normais dos
tratos genitais, intestinal e respiratório.
bagaçose – pneumoconiose.
bainha – invólucro; revestimento; tecido
conectivo que recobre um órgão ou
estrutura, como vasos, músculos,
tendão e nervos.
bainha carotídea – bainha fibrosa ao
redor das artérias carótidas e das
formações associadas.
bainha de mielina – bainha branca e
luzidia de fibras nervosas
mielinizadas, imediatamente ao redor
do cilindro-eixo. Consiste de uma
mistura lipídica complexa e é mal
condutora de eletricidade.
bainha dural – membrana fibrosa
resistente que forma o invólucro
externo do nervo óptico.
bainha fibrilar – bainha formada por
fibrilas do tecido conjuntivo e que
envolve as fibras nervosas
individualmente.
bainha sinovial – membrana sinovial que
reveste a cavidade pela qual desliza
um tendão.
bainha tendinosa – bainha sinovial que
envolve um tendão.
baixa – perda.
baixa estatura - quando o percentil da
estatura é inferior a 2,5%.
baixa freqüência – nome dado a uma
corrente alternada de pequeno número
de ciclos por segundo.
baixo impacto – exercício físico feito
sem carga ou com redução da mesma.
Baker – cistos poplíteos que se formam
devido à efusão ou proliferação
77
sinovial no interior das bursas
semimembranosas.
balan – expressa algo grande.
balança – instrumento para pesagem.
balanceado – exercícios com
movimentos pendulares.
balancear – equilibrar.
balanço – 1. interação normal e
harmônica entre parte e órgãos
relacionados entre si. 2. estabilidade
mental ou emocional. 3. equilíbrio.
balanço hemogênico-hemolítico – o
balanço no organismo entre a
produção e a destruição de eritrócitos e
a taxa de hemoglobina em nível ótimo
por processos fisiológicos.
balanço hídrico – estado de equilíbrio no
organismo entre a entrada e a saída de
água.
balanço nitrogenado – diferença entre o
nitrogênio excretado e o nitrogênio
que penetra no organismo, excluindo o
nitrogênio respiratório; equilíbrio
nitrogenado.
balânico – referente à glande do pênis ou
ao clitóris.
balanite – inflamação da glande do pênis
ou clitóris; balanoclamidite.
bálano – glande do pênis ou clitóris.
balanoclamitide – inflamação da glande
e do prepúcio do clitóris.
balanoplastia – cirurgia plástica da
glande peniana.
balanopostite – inflamação da glande
peniana e do prepúcio.
balanoprepucial – referente à glande
peniana e ao prepúcio.
balanorragia – gemorragia da glande
peniana.
balanorréia – balanite purulenta.
balão intra-aórtico - equipamento
utilizado para auxiliar o coração no
bombeamento do sangue.
balbucio – estágio de desenvolvimento
da fala em que ocorre a emissão de
sons desordenados.
balismo – movimentos bruscos,
oscilantes, aos repelões, dos braços e
das pernas, observados em processos
extrapiramidais.
balístico – referente ou ativado por um
impulso brusco.
balistocardiógrafo – instrumento que
registra o movimento de recuo do
corpo, resultante da contração cardíaca
e do impacto da ejeção de sangue dos
ventrículos.
Ballard, escore de - método de avaliação
rápida e precisa da idade gestacional,
nos primeiros dias de vida de um
recém nascido.
ballet - conjunto de passos de dança
executados em solo ou em grupo.
balneologia – ciência dos banhos e de
seu emprego terapêutico.
balneoterapia – tratamento de doenças
pelo emprego metódico de banhos.
bálsamo – qualquer substância que alivia
ou acalma a dor.
banco – estoque de reserva de líquidos e
partes do organismo.
banco de genes - conjunto de grande
número de clones de bactérias (ou
outro organismo), sendo que cada um
dele contém plasmídeo ligado a um
segmento específico de DNA de outro
organismo.
banco de pele - local onde se conservam
enxertos de pele por refrigeração.
bancroftíase – afecção parasitária grave,
comum nas zonas inter subtropicais do
mundo, devida a uma filária que ataca
os vasos sangüíneas e linfáticos e
provoca elefantíase, adenites e
linfagites.
bandagem – faixa de tecido ou de outro
material utilizada para cobrir um
ferimento ou imobilizar uma
determinada parte do corpo.
bandagem de Robert Jones - inicia-se
atravessando a planta do pé por cima
da cabeça dos metatarsianos e
ascendendo posteriormente pela lateral
78
externa da perna até englobar o joelho;
desta maneira, fixa-se o pé em posição
neutra, tanto de varo como de eqüino.
bandagem em T – bandagem com três
tiras, que formam uma letra T, usa-se
especialmente em torno da cintura e no
períneo, para segurar um curativo.
bandagem suspensora – bandagem para
suporte do escroto.
bandas oligoclonais – destruição da
hemoglobina G do líquido do cérebro.
banho – lavagem ou imersão para fim de
limpeza; todo meio complacente, tal
como ar, vapor, areia ou água, no qual
o corpo é imerso, total ou
parcialmente, com finalidade
terapêutica; pode ser prescrito para
fins de limpeza ou asseio, para
refrescar, estimular, irritar, suavizar,
aquecer ou resfriar.
banho ácido – banho em água mineral
usado, eventualmente, na hiperidrose.
banho alcalino – banho em água
misturado com um carbonato alcalino.
banho de assento – banho terapêutico em
que o paciente fica sentado, com as
nádegas e a região perineal imersas em
água quente; semicíupio; imersão dos
quadris e nádegas.
banho de Brand – banho frio, a 20 graus,
na febre tifóide.
banho de contraste - técnica consiste
numa alternância entre o calor e o frio,
onde os objetivos são vasomotores.
banho de imersão - técnica é utilizada
para cobrir um seguimento corporal,
utilizando água misturada com gelo. O
tempo de aplicação é regulado por
quanto se quer reduzir a temperatura
do local a ser tratado.
banho de lama – banho com certas lamas
medicinais.
banho de redemoinho – banho no qual
uma parte do corpo é imersa em água,
a qual é agitada por uma corrente em
redemoinho de água misturada com ar.
banho de vapor – banho no qual o
paciente é exposto a vapores úmidos.
banho frio – banho à temperatura de
menos de 21 graus centígrados.
banho hidrelétrico – banho no qual
distribui-se corrente galvânica ou
farádica para os tecidos por intermédio
da água.
Bankart – veja lesão de Bankart.
banti – esplenomegalia congestiva.
Banting – veja Frederick Banting.
barany – nistagmo de vertigem postural
ou posicional.
barbeiro – vetor da doença de chagas.
barbitúrico –são utilizados como
hipnóticos e sedativos; um tipo de
sedativo forte, que induz o sono.
barbiturismo – alterações fisiológicas,
patológicas e psicológicas produzidas
pela ingestão de barbitúricos e doses
superiores às terapêuticas.
barbotage – método de anestesia
raquidiana onde parte do anestésico é
infetada no espaço subaracnóideo, o
líquido cérebro-espinhal é então
aspirado na seringa e rejeitado.
Bardet-Biedl – síndrome transmitida
geneticamente, autossômica recessiva,
caracterizada por deteriorar
rapidamente a acuidade visual por
retinopatia pigmentar, deficiência
mental, anormalidades renais, às vezes
associada a hipertensão arterial,
obesidade e hipoplasia.
barestesia – percepção de peso ou
pressão; sentido da compressão.
barifonia – qualidade de voz de timbre
baixo profundo.
barilalia – fala grosseira e indistinta,
causado por defeito da articulação, em
pacientes com doença cerebral
orgânica.
baritose – inflamação crônica dos
pulmões por inalação de poeira de
bário; é uma pneumoconiose.
Barlow – veja teste de Barlow.
79
baro – expressão que significa pressão
atmosférica.
baroceptor – pressorreceptor; receptor
nervoso da sensibilidade visceral à
pressão.
barognosia – capacidade de avaliar o
peso; percepção do peso.
baromacrômetro – aparelho para medir
o peso e a altura dos lactentes.
barômetro – aparelho que mede a
pressão atmosférica.
barorreceptor – pressorreceptor.
baroscópio – instrumento para a
determinação quantitativa da uréia.
barossinusite – inflamação dos seios
paranasais, caracterizado por edema e
hemorragia, devida à expansão do ar
no seu interior, pela diminuição da
pressão barométrica.
barotalgia – dor originada no ouvido
médio, produzida pela desigualdade da
pressão do ar entre o ouvido médio e a
atmosférica que o cerca.
barotite – inflamação do ouvido ou de
parte dele, produzida por alteração da
pressão atmosférica.
barotite média – inflamação ou
hemorragia no ouvido médio, devida à
diferença da pressão do ar no interior
do mesmo e a pressão atmosférica
exterior, que produz dor, tinido e,
ocasionalmente, diminuição da
audição e vertigem.
barotraumatismo – lesão de
determinados órgãos por
mudanças de pressão atmosférica
ou hidrostática.
Barr – corpúsculo de massa de cromatina
sexual no núcleo das células femininas
que representa, todo ou em grande
parte, um cromossomo X inativado
geneticamente.
barra da bexiga – prega interuretérica;
crista transversa, unindo os orifícios
ureterais na face interna da bexiga;
constitui o limite posterior do trígono.
barra mediana – contratura do colo
vesicular ou constrição da uretra
prostática, produzida pela hipertrofia
da próstata ou pela proliferação
exagerada do tecido conetivo através
do lábio posterior do orifício vesical
ou do trígono vesical.
barra metatarsiana – saliência na sola
do sapato para aliviar a dor e a pressão
metatarsiana.
barra vesical – barra interureteral.
barras de apoio – suportes de paredes
utilizados para ajudar pacientes nas
transferências sucedidas na banheira e
no vaso.
barreia placentária – tecidos interpostos
entre o sangue materno e o fetal da
placenta, que evitam ou dificultam sua
passagem da mãe para o feto.
barreira alveolar – estrutura nos
alvéolos pulmonares que separa estes
dos vasos sangüíneos que os rodeiam,
por onde se dá as trocas gasosas entre
o sangue e o ar alveolar.
barreira hemoliquórica – barreira
funcional entre os capilares cerebrais e
o tecido cerebral, que permite a certas
substâncias do sangue a penetração
rápida no cérebro, enquanto outras
substâncias o fazem lentamente ou não
o conseguem.
barrete frígio – aspecto radiológico da
vesícula biliar, com acotovelamento
entre o seu fundo e o corpo.
barriga – cavidade abdominal onde se
encontra o estômago e os intestinos;
saliência; protuberância.
barriga da perna – parte mais volumosa
da face posterior da perna constituída
pela saliência dos músculos, solear,
gêmeos ou gastrocnêmios; panturrilha.
Barsony-Polgr-Teschendorff – bases purínicas – termo genético para a
síndrome que é um distúrbio de
motilidade do esôfago levando a
disfagias intermitentes com crises de
sufocação por espasmo segmentar do
80
esôfago, causado por emoções ou por
fator irritante.
bartolinite – inflamação das grandes
glândulas do vestíbulo.
bartonelose – infecção veiculada por
artrópodes, causada por bartonella e
caracterizada por fase anêmica e febril
aguda, seguida ao cabo de várias
semanas, por uma erupção nodular
cutânea.
basal – 1. fundamental; básico. 2. que
indica a taxa de metabolismo mais
baixa do organismo.
basalioma – carcinoma basocelular.
basalóide – semelhante a um a célula
basal da pele.
báscula – o movimento que o quadril faz
em torno do eixo que passa pelas
articulações coxofemorais.
basculação – supressão de um útero
retrovertido mediante a pressão do
fundo para cima e do colo para baixo.
base – 1. parte mais baixa de um corpo
ou qualquer de seus componentes, ou
fundamento sobre o qual repousa
qualquer coisa. 2. ingrediente principal
de uma substância ou um componente.
base de apoio para o corpo – veja base
de sustentação.
base de sustentação - área formada
abaixo do corpo pela conexão com a
linha continua de todos os pontos em
contato com o solo.
base móvel – sistema de movimentação e
sustentação da cadeira de rodas; é uma
estrutura tubular que consiste nos
descansos par os braços e penas; apoio
para os pés e as rodas.
base nitrogenada - molécula formada
por estrutura em anel com átomos de
carbono e de nitrogênio.
purina e outras bases dela derivadas,
como a adenina e a guanina, que são
componentes dos nucleotídeos, e,
também, a cafeína e a teobromina, que
são alcalóides.
basicidade – 1. a qualidade de ser básico.
2. o número de átomos de hidrogênio
substituíveis de um ácido.
básico – fundamental.
basicraniano – referente a base do
crânio.
basicromatina – porção do retículo
nuclear corada pelos corantes básicos
de anilina.
basifacial – pertencente à região inferior
da face.
basilar – referente à base de uma
estrutura ou de um órgão.
basílico – importante; proeminente;
aplica-se a uma estrutura, como à veia
basílica.
basilomentoniano – referente à base do
crânio e ao mento.
basinasal – referente ao básion e os
násion.
basioccipital – referente à parte basilar
do osso occipital.
basiofaríngeo – referente à parte
posterior do corpo do osso esfenóide e
à faringe.
basion – o ponto da borda anterior do
buraco occipital em que o plano
médio-sagital do crânio corta o plano
desse buraco.
basiotripsia – esmagamento ou
perfuração da cabeça fetal, para
facilitar o parto.
basirrino – designação de uma fissura
cerebral localizada na base do
rinencéfalo.
basisfenóide – parte inferior do osso
esfenóide, que se desenvolveu
embriologicamente como um osso
separado.
basissilviana – a porção basilar
transversa do pedúnculo do sulco
cerebral lateral do hemisfério cerebral.
basócito – célula polinuclear basófila do
sangue.
basodobia – medo mórbido de andar ou
de ficar ereto, sem comprometimento
muscular.
81
basofilia – 1. aumento do número de
basófilos no sangue circulante.
basófilo - leucócito que apresenta núcleo
parcialmente dividido em dois
segmentos, encerram metade da
histamina existe no sangue circulante e
possuem também heparina e associam-
se às reações alérgicas.
basoscamoso – referente ou composto de
células basais e escamosas.
basquetebol - modalidade esportiva e
olímpica, jogado por duas equipes de
cinco jogadores cada. O objetivo de
cada equipe é o de marcar pontos na
cesta do adversário e evitar que a outra
equipe obtenha a posse da bola ou faça
pontos em sua cesta.
basquetebol em cadeira de rodas - as
regras do basquete em cadeira de rodas
são muito semelhantes às do jogo de
basquete tradicional. São feitas apenas
algumas modificações que levam em
consideração a cadeira de rodas, a
mecânica da sua locomoção e a
necessidade de se jogar sentado. Como
no basquete tradicional são cinco
jogadores em cada uma das equipes,
com dois períodos de 20 minutos,
usando 30 segundos de posse de bola.
No caso de empate no fim do segundo
período, uma prorrogação de 5
minutos será usada para o desempate.
A quadra de jogo deve ter as
dimensões de 28 m x 15 m. A quadra
deve ser delimitada por linhas, sendo
que as linhas de lance livre e de três
pontos são de acordo com as regras da
FIBA. A altura da cesta é a mesma do
basquete tradicional (3,05m). A
cadeira pode ter 3 ou 4 rodas, sendo
duas rodas grandes na parte traseira e
uma ou duas na parte frontal. Os pneus
traseiros devem ter o diâmetro máximo
de 66 cm e deve haver um suporte para
as mãos em cada roda traseira. A altura
máxima do assento não pode exceder
53cm do chão e o apoio para os pés
 não poderá ter mais que 11cm a partir
do chão, quando as rodas dianteiras
estiverem direcionadas para frente. A
parte de baixo dos apoios devem ser
apropriados para evitar danos à
superfície da quadra. O basquete em
cadeira de rodas é um jogo para
pessoas com deficiências permanentes
nos membros inferiores. O sistema
classifica os jogadores, baseando-se na
observação de seus movimentos
durante uma performance de
habilidades de basquete como:
empurrar a cadeira, driblar, passar,
receber, arremessar e pegar rebotes. As
classes são: 1.0, 1.5, 2.0, 2.5, 3.0, 3.5,
4.0 e 4.5. A cada jogador é atribuído
um valor em pontos igual à sua
classificação. Os pontos dos cinco
jogadores são somados para formar um
time que alcance um determinado total
de pontos. Para os Campeonatos
Mundiais da IWBF, competições para-
olímpicas, campeonatos locais e
torneios classificatórios para esses
eventos o time não pode exceder a 14
pontos. Cada jogador possui um cartão
de classificação que deve ser usado
durante o jogo. O cartão mostra a
classificação do jogador, indicando
também quaisquer modificações no
seu assento e o uso de faixas ou
aparelhos protéticos e ortopédicos.
basqueteiro – atleta praticante de
basquetebol.
bastonetes de corti – células colunares
que revestem o túneo de Corti.
batarismo – tartamudez; gaguejamento.
bate bola – jogo como exercício; passa-
tempo.
batedor – aquele que bate.
batestesia – sensibilidade profunda;
sensação muscular, tendinosa e
articular e sensibilidade profunda ao
toque.
82
baticardia – anomalia anatômica, na qual
o coração ocupa situação mais baixa
do que a normal no interior do tórax.
batida – ação de bater.
batiestesia - sensibilidade das atitudes
segmentares.
batimento – impulso; pancada ou
pulsação.
batimento cardíaco – a contração ou
pulsação do coração a cada sístole
ventricular.
batimento omitido – no bloqueio
cardíaco de segundo grau, uma
contração atrial não seguido por uma
contração ventricular.
batimento prematuro – contração
cardíaca ponto que nasce
prematuramente.
batman - púrpura senil, usualmente no
dorso das mãos e antebraços,
ocorrendo em pacientes mais velhos,
particularmente aqueles que foram
muito expostos ao sol, nos quais
persistem por muito tempo equimoses
de coloração roxa-escura, que podem
levar a uma descoloração amarronzada
devido a depósitos de hemossiderina.
batrocefalia – estado no qual o crânio
exibe uma projeção em prateleira na
sutura escamosa do osso occipital.
Baumann – veja ângulo de Baumann.
baune - sinal de temperatura retal muito
baixa, inferior à axilar em mais de 1ºC,
sugerindo isquemia intestinal de
origem vascular, como na trombose
mesentérica.
BCG – vacina utilizada contra a
tuberculose.
bebê – lactente; criança até um ano de
idade.
bebê azul – recém-nascido portador de
cianose.
Becker –cardiopatia de origem obscura,
caracterizada por febre, embolias,
leucocitose sem eosinofilia e angeite
verrucosa.
bectópico – batimento prematuro.
Behçet – síndrome de úlceras orais,
genitais, lesões oculares, artrite,
tromboflebite, meningoencefalite,
hipertensão intracraniana benigna,
lesões de medula espinal, desconforto
abdominal, diarréia e vasculite
generalizada.
beiço – lábio.
beiçola – lábio inferior grosso e saliente.
beirais – margem ou beira de um degrau
delineando se sobre a área do degrau
diretamente inferior.
beisebol - um jogo de taco e bola,
derivado do críquete, disputado por
dois times de nove jogadores cada um,
num campo com quatro bases, onde
um batedor tenta acertar a bola
arremessada por seu adversário.
bejel – treponematose não venérea.
Bell – paralisia facial aguda, unilateral, de
início súbito.
Bence-Jones – proteinúria comum no
mieloma múltiplo, amiloidose
primária, macrogrobulinemia de
Waldenström e outras desordens
linfoproliferativas malignas.
bengala – bastão de madeira ou outro
material, sobre o qual a pessoa com
dificuldade de caminhar apóia a mão
ao andar.
benigno – que não aparenta gravidade.
Bennett – veja fatura de Bennett.
benzeno - é um hidrocarboneto tóxico e
carcinogêneo, conhecido como
causador de leucemia.
Berardielli – síndrome de gigantismo
acromegálico infantil,
hipergenitalismo, flebomegalias,
hepatomegalia gordurosa e ânus
lombar ou dorsal.
berço aquecido - berço com sistema de
aquecimento destinado à internação de
recém-nascidos patológicos.
beribéri - espécie de neurite
generalizada, com dores por todo o
corpo, limitação dos movimentos,
polineuropatia, anomalias
83
cardiovasculares, edema,
manifestações cerebrais.e atrofia
muscular, causada pela falta de
vitamina B1.
beriliose – pneumonia aguda ou
pneumoconiose granulomatosa crônica
devida à inalação de certos sais berílio.
Bernard-Soulier – síndrome que causa
desordem funcional plaquetária,
causada pela ausência da membrana
glicoprotéica da plaqueta. Isto faz com
que as plaquetas aderidas ao tecido
conjuntivo não se agreguem e, sendo
assim, a retração do coágulo não se
mantém.
berne – larva da mosca Dermatobia
cyaniventris, que invadem as
cavidades dos ossos faciais, o
estômago e os intestinos e o tecido
conectivo subcutâneo, produzindo
sérios danos.
beslicamento – técnica de terapia manual
onde um ou mais músculos são
agarrados, erguidos dos tecidos,
comprimidos e soltos. O agarre e a
liberação é realizada em um
movimento circular, habitualmente na
mesma direção das fibras musculares.
A finalidade é exercer uma ação
mecânica nas fibras musculares e
aumentar a mobilidade muscular,
facilitando o funcionamento normal
das articulações.
Best – veja Charles Best.
beta-bloqueadores - medicamentos
usados para reduzir os batimentos
cardíacos e a contração dos
ventrículos; anti-hipertensivos.
beta-oxidação – processo que degrada as
moléculas de gordura.
beta-terapia - procedimentos especiais
para tratamento de diversos tipos de
doenças pela radioterapia.
bexiga – 1. reservatório músculo-
membranoso, situado atrás da sínfise
pubiana, onde se acumula a urina nos
intervalos das micções. 2. nome
 popular da varíola ou da marca por ela
deixada no rosto.
bexiga atônica – tono extremamente
diminuído ou ausente da camada
nuclear externa da bexiga.
bexiga autônoma – estado de paralisia
vesical, caracterizada pela perda da
micção voluntária e reflexa, observado
em pacientes com lesões destrutivas da
região lombo-sacra da medula espinhal
ou das raízes, tanto sensitivas como
motoras, do plexo sagrado.
bexiga espástica – bexiga hipertônica.
bexiga medular – disfunção vesical
devida a lesão medular.
bexiga nervosa – bexiga irritada; estado
em que existe a vontade freqüente de
urinar, com a incapacidade de fazê-lo
perfeitamente.
bexiga neurogênica - disfunções de
natureza neurológica e muscular da
bexiga e esfíncter urinário.
bexiga paralítica – bexiga atônica.
bexiga reflexa – bexiga, cuja atividade
ou função depende exclusivamente do
arco reflexo primário através da
medula sagrada, como resultado da
supressão do controle supra-
segmentário secundário à secção
completa da medula ou a lesões
grosseiras que resultam em
perturbação profunda das vias supra-
segmentárias, comparáveis à secção
completa da medula.
biauricular – referente a ambos os
ouvidos externos.
biaxial – provido de dois eixos.
bibalismo – balismo que atinge os
membros dos dois lados, indicativo de
lesões de ambos os núcleos
subtalâmicos.
bicardiograma – eletrocardiograma de
somação, fornecido por átrios e
ventrículos que pulsam normalmente.
bicéfalo – que tem duas cabeças.
bíceps – músculo que possui duas
cabeças.
84
bíceps braquial - músculo que realiza a
flexão e supinação do antebraço.
bíceps crural - músculo que realiza a
flexão do joelho e extensão da
articulação do quadril.
bicipital – referente a um músculo com
duas cabeças.
bico-de-papagaio – o termo popular para
designar os osteófitos.
bicôncavo – provido de duas superfícies
côncavas.
biconvexo – provido de duas superfícies
convexas.
bicorne – que tem dois cornos.
bicúspide – que possui duas cúspides.
bidactilia – ausência congênita de todos
os dedos ou artelhos, exceto o primeiro
e o quinto.
bífido – dividido em duas partes; fendido
como a úvula bífida.
bifrontal – referente a ambos os ossos
frontais ou a ambos os lobos frontais
do cérebro ou a subdivisões dos
mesmos.
bifurcação - divisão em dois ramos.
bigêmeo – que se apresenta aos pares;
duplo; gêmeo.
bigorna – segundo ossículo do ouvido
médio.
biguanidas - são hipoglicemiantes que
agem aumentando a sensibilidade do
organismo à insulina e
conseqüentemente há o aumento da
captação da glicose.
bilateral – referente a ambos os lados;
que interessa ou atinge ambos os lados
do corpo.
bile – líquido extremamente amargo,
alcalino de cor amarela esverdeada a
castanha dourada, secretada pelo
fígado e vertido no duodeno. Contém
sais biliares, colesterol, lecitina,
gordura, diversos pigmentos e mucina.
Funcionalmente, auxilia e
emulsificação, digestão e absorção das
gorduras e a alcalinização dos
intestinos.
biliar – referente à bile ou interessando
os ductos ou o trato biliar;
transportador de bile.
bilifuscina – pigmento fecal normal
análogo à mesobilifuscina, porém com
dois grupos vinílicos em lugar dos dois
grupos etílicos da mesobilifuscina.
bilingulado – constituído com duas
línguas ou com dois processos
lingulados.
biliosidade – estado caracterizado por
mal-estar geral, cefaléias, indigestão e
prisão de ventre, atribuído a
transtornos das secreções biliares, mas
provavelmente, decorrente de
perturbação digestiva.
biliprasina – pigmento biliar
intermediário que se forma durante a
oxidação da bilirrubina em biliverdina.
bilirrubina – pó ou cristais vermelho-
alaranjados, constituindo o pigmento
principal da bile, formado pela redução
da biliverdina.
bilirrubinemia – presença de bilirrubina
no sangue; icterícia;
hiperbilirrubinemia.
bilirrubinoglobina – estado de transição
durante a produção da bilirrubina a
partir da hemoglobina; é a substância
residual após a extração do ferro da
hemoglobina.
bilirrubinômetro - aparelho utilizado
para medir a quantidade de bilirrubina
em neonatos e recém-nascidos.
bilirrubinúria – presença da bilirrubina
na urina.
biliumina – resíduo insolúvel depois do
tratamento dos cálculos biliares com
diversos solventes.
biliúria – presença de sais biliares na
urina.
biliverdina – pigmento biliar verde
escuro, formado no organismo a partir
da hemoglobina, porém amplamente
reduzido no fígado, para bilirrubina.
bilobado – composto ou dividido em dois
lobos.
85
biloso-1. referente à bile. 2. peculiar a
transtornos causados por excesso de
bile.
bimanual – referente ou executado com
ambas as mãos.
binasal – referente a ambos os campos
visuais nasais.
binaural – 1. referente ou provido de
duas orelhas. 2. referente ao emprego
de ambos os ouvidos.
Binswanger – encefalopatia subcortical
progressiva crônica, rara, na qual a
substância branca subcortical torna-se
subagudamente infartada.
binucleado – provido de dois núcleos.
bio – expressão que denota vida.
bio microscopia – estudo microscópico
de estruturas das células vivas.
bioccipital – referente aos lobos
occipitais direito e esquerdo do
cérebro, a ambos os ossos occipitais ou
a suas subdivisões.
biocenose - comunidade resultante da
associação de populações confinadas
em determinados ambientes, no
interior de um ecossistema.
biocinética – cinética da vida; ciência dos
movimentos de organismos vivos.
biocitina – complexo de biotina e lisina
que ocorre na levedura e,
possivelmente, em outros produtos
naturais.
bioclimatologia – bioclimática; estudo do
efeito do clima sobre a vida.
biocular – 1. referente a ambos os olhos.
2. referente à utilização de ambos os
olhos ao mesmo tempo. 3. que tem
duas células, câmaras ou
compartimentos.
biodegradável - substância que pode ser
destruída no ambiente através da ação
de organismos vivos. Os materiais
biodegradáveis não se acumulam nas
cadeias alimentares e desaparecem do
ambiente com relativa rapidez.
biodiversidade - número de diversas
espécies em certo ambiente; a
 diversidade genética dentro de uma
espécie; o número de diferentes
ecossistemas em determinado
ambiente.
bioefeito – efeito biológico.
bioeletricidade – fenômenos elétricos
que ocorrem em tecidos vivos; efeitos
de correntes elétricas sobre tecidos
vivos.
bioenergética – ciência da transformação
da energia em funções biológicas.
biofeedback – maneira de elevar a
assimilação de acontecimentos
fisiológicos ou movimentos,
permitindo ao paciente o controle
dessas funções.
biofísica – 1. física dos processos vitais.
2. aplicação dos métodos da física em
estudos biológicos.
biofotômetro – instrumento para medir o
ritmo e o grau de adaptação ao escuro.
biogênese – doutrina de que as coisas
vivas somente são produzidas por
coisas vivas.
biogeocenose - sistema dinâmico que
inclui todas as interações entre o
ambiente e as populações ali
existentes.
biologia – ciência da vida.
biologia molecular – estudo da relação
entre as moléculas específicas e a
estrutura e função de seres vivos, nos
quais ocorrem tais moléculas.
biológico – referente à biologia ou a um
produto biológico.
biologista – indivíduo especialista em
Biologia.
bioma - comunidade adaptada a uma
determinada região.
biomecânica – ciência que trata da
mecânica do organismo vivo,
especialmente das alavancas do
esqueleto e das forças aplicadas sobre
os mesmos pelos músculos e pela
gravidade; o funcionamento mecânico
das estruturas ósteo-mio-ligamentar,
86
analisados separadamente ou em
conjunto.
biomecânico – especialista que apresenta
alguma perícia na análise do
movimento humano.
biomédico – referente tanto a Biologia
como à Medicina.
biometria – medida dos aspectos
anatômicos e funcionais de um corpo
ou organismo.
biônica – ciência que se ocupa do
aperfeiçoamento de modelos
eletrônicos, matemáticos ou físicos
que simulam fenômenos paralelos
encontrados em sistemas vivos, como
o sistema nervos dos vertebrados para
a engenharia cibernética.
biópisia endomiocárdica - consiste na
retirada por punção venosa de um
pequeno fragmento de miocárdio para
ser analisado a nível de microscopia
óptica e/ou eletrônica.
biópsia – remoção e exame, em geral
microscópio, de tecido ou outro
material de um organismo vivo, para
fins diagnósticos.
biópsia de agulha – obtenção de material
de biopsia por meio de uma agulha
oca.
biopsia percutânea - processo
diagnóstico feito com agulha e
orientado por ultra-sonografia,
tomografia computadorizada e
radiologia, permitindo o diagnóstico
de tumores de localização profunda.
biópsia pleural - obtenção de um
fragmento da pleura parietal com
auxílio de agulha.
biópsia pulmonar - obtenção de um
fragmento de tecido pulmonar para
estudo anátomo-patológico.
biópsia pulmonar a céu aberto -
obtenção de um fragmento de tecido
pulmonar através de uma abertura
torácica.
biópsia pulmonar transbrônquica -
obtenção de um fragmento de tecido
pulmonar com auxílio de broncoscópio
e uma pinça de biópsia que atravesse a
parede brônquica.
biópsia pulmonar transtorácica -
obtenção de um fragmento de tecido
pulmonar com auxílio de uma agulha
de biópsia realizada através da parede
torácica.
biopsíquico – referente a fenômenos
mentais aplicados à biologia; referente
à mente ou ao pensamento na vida.
bioquímica - estudo das reações químicas
que ocorrem nos seres vivos.
bioquímico - profissional de nível
superior que realiza, e interpreta e
libera exames clínicos laboratoriais.
biosfera - refere-se a região do planeta
ocupada pelos seres vivos.
biossíntese - elaboração de um produto
por um organismo vivo.
biot – é uma respiração cuja o ritmo
respiratório caracterizado por períodos
irregulares de apnéia alternados com
períodos nos quais são produzidos 4 ou
5 respirações de profundidade
semelhante, usualmente associada a
lesões cerebrais.
biota - reunião de várias comunidades.
biotecnologia - o uso de organismos para
obter produtos que beneficiem a
espécie humana.
biotelemetria – telemetria na qual os
resultados das medidas de certas
funções vitais de um indivíduo são
transmitidos para uma estação
receptora distante, onde são indicados
ou restados.
biótipo – somatotipo; grupo de
indivíduos com o mesmo genótipo;
tipo morfológico; formato
constitucional do corpo humano.
biótopo - menor unidade topográfica
representativa de um dado habitat.
87
biotransformação - transformação
química de um composto no
organismo.
bipap - aparelho utilizado para suporte a
respiração de forma não invasiva,
utilizando máscaras nasal ou facial,
para evitar a necessidade de intubação.
biparietal – 1. referente a ambos os ossos
parietais. 2. referente aos lobos
parietais direto e esquerdo ou a
subdivisões dos mesmos.
bipartido – dividido ou constituído em
duas partes ou divisões.
bipenado – com a aparência de uma
pena.
bipolar – 1. que possui ou atinge dois
pólos. 2. referente a um neurônio com
um processo aferente e eferente.
bipolaridade – 1. apresentação de dois
processos de pólos opostos, como uma
célula nervosa. 2. emprego de dois
elétrodos para o estímulo de um
músculo ou nervo ou para o registro de
potenciais bioelétricos.
birrefrigência – refração dupla.
birrimose – que apresenta duas rimas ou
fendas.
bisferiens – diz-se do pulso que bate duas
vezes.
bissecção – dividir em duas partes
aproximadamente iguais.
bissexual – 1. hermafrodita. 2. que exibe
conduta tanto homossexual como
heterossexual ou que tem atração
sexual tanto por homens como por
mulheres.
bissinose – pneumoconiose devida à
inalação de altas concentrações de pó
de algodão ou de linho.
bisturi – instrumento cirúrgico em forma
de pequena faca, cuja lâmina apresenta
diversos formatos, destinado a fazer
incisões.
bitemporal – 1. referente a ambas as
têmporas. 2. referente a ambos os
lobos temporais do cérebro.
biventricular – referente a ambos os
ventrículos do coração.
bivitelino - de dois vitelos; de vitelos
diferentes.
bizigomático – referente a ambos os
ossos zigomáticos.
Blackfan-Diamond – síndrome rara,
constitucional, com aplasia de células
vermelhas. Surge na infância e 25%
dos casos é acompanhada de outras
anomalias congênitas como
hidrocefalia, retardo de crescimento,
hipoplasia muscular, disestatismos e
oligofrenia.
blastocele – veja blástula.
blastocisto - blástula modificada de
mamíferos.
blastoderme - veja blástula.
blastogênese – desenvolvimento inicial
do embrião, durante a clivagem e a
formação das camadas germinativas.
blastoma – tumor, cujas células
parenquimatosas possuem certas
características embrionárias, como o
fibroblastos o condroma; tumor
genuíno.
blastóporo - abertura do arquêntero na
gástrula, que se desenvolve na boca
dos protostômios e no ânus dos
deuterostômios.
blástula – estrutura geralmente esférica,
formada por uma ou mais camada de
células, que delimita uma cavidade
cheia de líquido. A blástula sucede à
fase de mórula no desenvolvimento
embrionário.
blefaosfintectomia – operação para
reduzir a pressão da pálpebra superior
sobre a córnea.
blefaradenite – inflamação das glândulas
do tarso.
blefarectomia – excisão de parte ou da
totalidade de uma pálpebra.
blefaredema – tumefação ou edema
palpebral.
blefárico – referente às pálpebras.
88
blefarismo – espasmo das pálpebras, que
produz pestanejar involuntário rápido e
repetitivo.
blefarite – inflamação das pálpebras.
blefarite angular – blefarite que atinge a
comissura medial, bloqueando os
pontos lacrimais.
blefarite ciliar – blefarite marginal.
blefarite gagrenosa – carbúnculo
palpebral.
blefarite marginal – inflamação dos
folículos pilosos e das glândulas
sebáceas ao longo das bordas
palpebrais.
blefarite parasitária – blefarite marginal
causada por piolhos ou acarinos.
bléfaro – pálpebra.
blefaroateroma – cisto sebáceo da
pálpebra.
blefaroblenorréia – conjuntivite com
secreção purulenta.
blefarocálase – relaxamento do tecido
conjuntivo difuso das pálpebras.
blefarociono – espasmo intermitente,
amiúde mera fasciculação do músculo
orbicular do olho, especialmente da
pálpebra inferior.
blefaroconjuntivite – inflamação tanto
da pálpebra como da conjuntiva.
blefarocromidrose – produção de suor
colorido nas pálpebras, geralmente de
tonalidade azulada.
blefarodiástase – 1. afastamento
excessivo das pálpebras. 2.
incapacidade de fechar completamente
as pálpebras.
blefarofriplastia – cirurgia plástica da
sobrancelha e da pálpebra.
blefaronco – tumor ou inchaço de uma
pálpebra.
blefaropaquinse – espessamento
anormal da pálpebra.
blefaropasmo – espasmo do músculo
orbicular do olho.
blefaropiorréia – corrimento purulento
da pálpebra.
blefaroplastia – operação para a correção
de qualquer parte da pálpebra.
blefaroplasto – corpo basal do qual nasce
um cílio ou flagelo.
blefaroplegia – paralisia de uma
pálpebra.
blefaroptose – ptose da pálpebra
superior.
blefarorrafia – reparação por sutura de
uma pálpebra cortada ou dilacerada.
blefarossinéquia – aderência ou
coalescência das pálpebras.
blefaróstato – instrumento par manter
afastadas as pálpebras durante
intervenções oculares ou pálpebrais.
blefarostenose – estreitamento
patológico do espaço entre as
pálpebras ou abertura palpebral.
blefarotomia – incisão de uma pálpebra.
blenoftalmia – conjuntivite catarral.
blenorragia – 1. corrimento mucoso
exagerado. 2. gonorréia.
blenorréia – blenorragia.
blepsia – expressão que indica um estado
de visão.
Bloch-Schulzberger – síndrome de
dermatose pigmentar do tronco e
extremidades com atrofia e nevus de
pele; alopécia, hipodoncia,
anormalidades oculares, microcefalia e
oligofrenia.
bloco de controle – são coxins ligados ao
sistema do assento, usado para
melhorar o alinhamento postural.
bloom – síndrome de eritema
telangiectásico congênito da face, com
hipersensibilidade à luz solar, retardo
de crescimento.
bloqueador adrenégico – qualquer
composto que inibe eletivamente
certas reações à atividades nervosa
adrenérgica e à adrenalina e outras
aminas simpático-miméticas. Os
compostos podem ser classificados
como bloqueadores alfa ou beta-
adrenérgicos, com base na inibição
eletiva das reações.
89
bloqueador alfa-adrenérgico – qualquer
substância, como a zapetina, a
fentilamina e a tolazolina, que se
combina com o receptor alfa-
adrenérgico e o bloqueia.
bloqueador colinérgico – qualquer
agente que bloqueia a ação da
acetilcolina ou de substâncias
aceticolinosímiles, isto é, que bloqueia
a ação dos nervos colinérgicos.
bloqueador reumático - são drogas que
bloqueiam a evolução das doenças
reumáticas em 80-100% dos casos e
devem ser tomadas cronicamente.
bloqueadores do canal do cálcio - grupo
de medicamentos usados, entre outras
indicações, para combater pressão alta,
angina e algumas arritmias.
bloqueio – interferência com a
propagação de influxo de nervos em
determinada direção.
bloqueio atrioventricular – anomalia da
condução cardíaca, na qual há atraso
ou parada da transmissão do estímulo
do átrio para o ventrículo, através do
nódulo AV.
bloqueio cardíaco – interrupção parcial
ou completa, da condução de impulsos
elétricos dos átrios para os ventrículos.
bloqueio cardíaco sino-atrial – bloqueio
cardíaco no qual os estímulos
originados no nódulo sino-atrial são
impedidos parcial ou completamente
de serem conduzidos através dos
átrios.
bloqueio com fenol – 1. utilização de
fenol injetado nos locais ou pontos
motores de nervos mistos, bloqueando
a transmissão e diminuindo a
espasticidade. 2. injeção de fenol com
finalidade anestésica.
bloqueio de arborização – atraso da
condução cardíaca nas fibras terminais
da rede de Purkinje.
bloqueio de ramo – atraso ou bloqueio
da condução por qualquer dos ramos
do feixe de Hiss, fazendo com que um
 ventrículo seja estimulado e se
contraia antes do outro.
bloqueio de ramo de feixes – atraso na
transmissão de um ou mais ramos de
feixe, provocando um ativação
ventricular prolongada.
bloqueio em sela – perda da
sensibilidade na região da sela, que
ocorre na anestesia caudal.
bloqueio espinhal – interferência com o
fluxo do líquido cérebro-espinhal
causado por bloqueio do canal
vertebral.
bloqueio ganglionar – modalidade de
anestesia no qual a solução anestésica
é infiltrada na vizinhança de uma raiz
ganglionar dorsal ou simpática.
bloqueio manométrico – obstrução
parcial ou completa da circulação livre
do líquido cefalorraquidiano, ocorre
habitualmente, pela pressão exercida
sobre o abdome ou as veias jugulares,
durante uma punção lombar ou
suboccipital, ou por ambas as
manobras.
bloqueio nervoso – indução de anestesia
regional par que os impulsos nervosos
sensitivos sejam impedidos de atingir
os centros da consciência; interrupção
da passagem de estímulos por um
nervo, causado por meios químicos,
mecânicos ou elétricos.
bloqueio nervoso periférico – injeção
química local utilizada para o bloqueio
seletivo das transmissões nervosas de
um nervo motor.
bloqueio segmentar – anestesia que
produz bloqueio tanto do suprimento
sensitivo de um órgão visceral como
dos nervos somáticos da região de
acesso.
bloqueio subaracnóide – estado no qual
alguma formação impede o fluxo
normal do líquido cérebro- espinhal.
bloqueio ventricular – bloqueio dos
orifícios interventriculares do
arqueduto cerebral ou das aberturas
90
lateral e medial do IV ventrículo;
interfere com a circulação do líquido
cérebro-espinhal dos ventrículos
cerebrais e provoca hidrocefalia
obstrutiva.
Blount – osteocondrose tibial.
Blumberg – sinal de descompressão
dolorosa da parede abdominal.
boa postura - deve ser aquela em que
todas as atividades do corpo possam
ser realizadas com um mínimo de
esforço e a partir da qual os sistemas
do corpo possam funcionar
normalmente.
boca – 1. cavidade situada na face,
limitada pelos dois maxilares, início do
tubo digestivo e sede dos órgãos da
fala. 2. qualquer abertura ou corte que
lembre uma boca.
boca de trincheira – gengivite ulcerosa
necrosante.
boca do estômago – parte externa e
anterior do corpo humano
correspondente ao epigastro.
boca-a-boca – respiração artificial para
afogados em que o socorrista inspira
profundamente e assopra junto à boca
da vítima, estando o nariz obstruído.
boca-nariz – idêntico á respiração boca-
a-boca, com a diferença que nesta
manobra, o socorrista assopra o ar pelo
nariz da vítima e não pela boca.
bocejo – abertura ampla e amiúde
involuntária da boca, acompanhada
por uma inspiração profunda e,
freqüentemente, pelo ato de esticar os
braços, os ombros e o tórax, a fim de
auxiliar a inspiração, e seguida pelo
relaxamento dos músculos
interessados.
bochecha - parte carnuda e saliente da
face.
bócio – aumento do tamanho da glândula
tireóide.
bócio adenomatoso – hiperplasia nodular
da tiróide.
bócio adolescente – hipertrofia difusa da
tiróide, de causa desconhecida,
observada mais freqüentemente em
meninas, durante a puberdade; bócio
juvenil.
bócio colóide – bócio mole, difuso, no
qual muitos folículos estão distendidos
pelo colóide.
bócio difuso – aumento da tiróide
produzido pelo aumento de tamanho
de todos os folículos ou pelo aumento
de número dos folículos, sem a
produção de nódulos, característica do
bócio nodular.
bócio endêmico – bócio que ocorre
comumente em regiões montanhosas
ou outras, nas quais a alimentação é
deficiente em iodo.
bócio exoftálmico – hipertiroidismo.
bócio lingual – massa de tecido
tiroidiano, situada junto ao extremo
superior do ducto tiroglosso original,
perto do foram cego da língua.
bócio nodular – bócio adenomatoso.
bócio simples – aumento difuso da
tiróide, de tipo colóide ou
hiperplástico.
bociogênico – produtor de bócio.
bola Bobath – bola de diversos tamanhos
utilizadas para a estimulação neuro-
funcional.
bolada – pancada com a bola.
bola-e-soquete - articulação triaxial do
tipo esferóide, como a coxofemoral.
bolha – 1. grande vesícula ou flictena, no
interior ou abaixo da epiderme, cheia
de linfa ou de soro. 2. saliência óssea
arredondada e de paredes delgadas.
bolha de sangue – bolha que contém
sangue.
bolha febril – herpes simples dos lábios.
bolhoso – vesiculoso; assinalado por
bolhas; inflado; semelhante à bexiga;
vesiculado.
bolo – 1. pílula grande. 2. massa
arredondada de comida preparada pela
boca para a deglutição. 3. uma dose de
91
meio de contraste radiográfico injetado
rapidamente.
bolo alimentar – massa de alimento após
a deglutição.
bolsa – 1. fundo de saco ou cavidade em
fundo cego. 2. pequeno saco revestido
por membrana sinovial e cheio de
líquido, interposto entre partes que se
movem sobre si. 3. um divertículo da
cavidade abdominal. 4. escroto.
bolsa acidental – bolsa de manifestação
inconstante, resultante de fricção ou de
uma compressão.
bolsa crânio-bucal – no embrião, um
divertículo da cavidade bucal, do qual
se forma o lobo anterior da hipófise.
bolsa d’água – coleção líquida intra-
uterina que se rompe por ocasião da
dilatação do colo do útero no momento
do parto.
bolsa de colostomia – bolsa de borracha
usada como cinta, fabricada
especialmente para receber as
excreções intestinais através da
abertura de uma colostomia.
bolsa de crioterapia - bolsas frias com
finalidade de resfriamento local.
bolsa de Paviov – pequena porção do
estômago, completamente separada da
parte principal do órgão, porém
retendo os ramos do nervo vago que se
comunicam com o exterior; usa-se na
pesquisa da secreção gástrica a longo
prazo e, particularmente, no estudo dos
reflexos condicionados.
bolsa de Poltzer – bolsa de borracha
empregada para inflar o ouvido médio.
bolsa de Rathke – bolsa crânio bucal.
bolsa de respiração – bolsa flexível de
borracha, na qual se respira por fins
terapêuticos ou experimentais;
também, bolsa utilizada na aplicação
de anestesia gasosa.
bolsa epiplóica – grande espaço
irregular, revestido pelo peritônio,
situado dorsalmente ao estômago e que
 se comunica com a cavidade peritoneal
geral através do forame epiplóico.
bolsa faríngea – fosseta caudalmente à
tonsila faríngea.
bolsa faríngeas – cinco saculações de
cada lado da faringe embrionária,
correspondentes aos sulcos
ectodérmicos entre os arcos faríngeos.
bolsa gengival – sulco gengival
anormalmente profundo devido a
crescimento inflamatório da gengiva,
hiperplasia gengival, ou erupção
incompleta de um dente.
bolsa infracardíaca – a extremidade
cefálica do recesso mesentérico
embriônico, entre o esôfago e o esboço
do pulmão direito, ou um pequeno
cisto no ligamento pulmonar direito
derivado da mencionada bolsa.
bolsa membranosa – bolsa que contém o
líquido amniótico onde flutua o bebê.
bolsa reto-uterina – escavação reto-
uterina.
bolsa sinovial - são pequenos sacos de
conteúdo líquido que se localizam nos
pontos em que os músculos e tendões
deslizam por cima de saliências ósseas.
A sua função é amortecer a pressão
exercida pelo tendão e manter o
mesmo afastado do osso.
bolsas frias - técnica de crioterapia.
bomba – aparelho ou máquina que,
mediante sucção e compressão
alternadas, eleva ou transfere líquidos
ou extrai ou comprime gases.
bomba de cobalto - aparelho utilizado no
tratamento do câncer utilizando uma
fonte radioativa, neste caso, o cobalto.
bomba de escorva – refere-se aos átrios
do coração; bomba de preenchimento.
bomba de força - responsável pelo
bombeamento do sangue para os
pulmões ou para a circulação
sistêmica; refere-se aos ventrículos do
coração.
bomba de infusão - aparelho utilizado
para administrar líquidos
medicamentos ao paciente a uma
vazão constante.
bomba de sódio e potássio – 1. proteína
presente na membrana plasmática que
transporta especificamente íons Na+
para fora e íons K+ para dentro da
célula, contra seus gradientes de
concentração e com gasto de energia
derivada do ATP.
bomba muscular - baseia-se na ação
bombeadora mecânica produzida pelas
contrações musculares rítmicas
impulsionando o sangue venoso de
volta ao coração.
bomba respiratória - com o
funcionamento dessa bomba, as veias
do tórax e do abdome lançam seu
sangue em direção ao coração durante
a inspiração devido ao aumento das
pressões torácicas e abdominais e, se
enchem novamente durante a
expiração. Essa bomba é tanto mais
efetiva quanto maior for a freqüência e
a profundidade da respiração.
bomba sangüínea – 1. dispositivo para
bombear sangue rapidamente em uma
artéria ou veia. 2. aparelho para
impelir o sangue em um sistema
circulatório extracorpóreo.
bomba venosa – bomba muscular.
boncólito – cálculo ou concreção na
árvore brônquica.
boncopleural – referente a um brônquio
e à cavidade pleural, como uma fístula
broncopleural.
borborigmo – ruído garguejante
produzido pelos flatos nos intestinos.
borda em escova - margem luminal das
células do túbulo contorneado
proximal, que estão no córtex dos rins,
em virtude de suas vilosidades que dão
um aspecto peludo ou semelhante a um
pente.
bordado de solo – é um artifício que
facilita o sistema neuromuscular
proprioceptivo para a marcha.
e
92
bordas – veja contornos e acidentes dos
ossos.
bossa – protuberância arredondada ou
calombo, ao lado de um osso ou de um
tumor.
botoeira – em cirurgia, uma pequena
abertura retilínea em um órgão ou
qualquer parte.
botões terminais – pequenas dilatações
terminais das fibras nervosas que estão
em contato com os dendritos ou corpos
celulares de outras células nervosas.
botulismo - doença causada pela bactéria
Clostridium botulinon.
bowler’s thumb – veja polegar do
jogador de boliche.
braçadeira – aparelho que apóia
qualquer parte móvel do corpo,
destinado ao uso permanente, ao
contrário de uma tala; pode ajudar a
locomoção e, freqüentemente, prende-
se à peças do vestuário, como aos
sapatos; às vezes é articulada, para
permitir a flexão.
braço – 1. o membro superior do ombro
ao cotovelo, popularmente, o conjunto
de braço e antebraço. 2. a porção que
liga o corpo ou tubo de um
microscópio com a base.
braço de tênis – epicondilite lateral do
úmero.
braço do momento – distância
perpendicular entre a linha de ação de
uma força e o eixo de rotação.
bradi – expressão que significa lento.
bradiauxese – tipo de crescimento
relativo, no qual uma parte cresce em
ritmo mais lento do que todo o
organismo ou outra parte.
bradicardia - é uma condição em que a
freqüência cardíaca está diminuída
quando comparada às condições
normais de repouso; freqüência
cardíacas inferiores a 60 bpm estando
o indivíduo em repouso.
bradicinesia – movimentos lentos ou
retardados, como em transtornos do
93
sistema extrapiramidal e na
esquizofrenia do tipo catatônico;
lentidão dos movimentos.
bradicrótico – caracterizado por pulso
lento.
bradidiástole – prolongamento do
intervalo diastólico além dos limites
normais.
bradifrenia – atividade mental vagarosa;
pode ser devida a causas orgânicas,
como durante ou após a encefalite, ou
ser sintomática de moléstia ou reação
depressiva.
bradiglossia – lentidão da fala, por
dificuldade na movimentação da
língua.
bradilalia – fala lenta ou laboriosa,
devida a transtorno nervoso central do
aparelho da linguagem.
bradilexia – leitura anormalmente lenta
quer por transtornos do sistema
nervoso central, quer por uma
capacidade inadequada de leitura.
bradipragia – lentidão anormal da
atividade, especialmente da atividade
física.
bradirritmia – 1. lentidão do ritmo
cardíaco ou do pulso; bradicardia. 2.
em eletrencefalografia, retardamento
do ritmo das ondas cerebrais abaixo do
correspondente à idade e ao estado
fisiológico normal, como acordado,
adormecido ou sonolento;
freqüentemente, ritmo delta e
complexos de ondas lentas.
bradispermatismo – circulação lenta ou
retardada durante o coito.
braditeleocinese – tipo de incoordenação
no qual um movimento é interrompido
antes de sua conclusão e, depois,
completado lenta e irregularmente; é
observado em processos cerebelares.
bradpnéia – ritmo respiratória abaixo do
normal.
brando – suave; suavizante; não irritante;
não infetado.
branqueamento – mancha branca
observada na pele, ao ser aplicada
pressão contra a escara, indicando que
há leitos capilares viáveis.
braqui – expressão que significa curto.
braquial – relativo ao braço.
braquial anterior - músculo que auxilia
a flexão da articulação do cotovelo.
braquialgia – dor nevrálgica que afeta o
plexo braquial e o membro superior.
braquicefaleia – diz-se de ou indivíduo
que apresenta dor braquial e cefálica.
braquicefalia – condição de quem tem o
crânio quase tão largo quanto
comprido.
braquidactilia – dedos ou artelhos
anormalmente curtos.
braquifalangia – falantes anormalmente
curta.
braquiforma – em forma de braços.
braquignania – maxilar inferior
anormalmente curto.
braquigossia – língua curta.
braquimorfia – estatua baixa.
braquiocefálico – referente ao braço e a
cabeça.
braquiorradial – referente ao braço e ao
rádio.
braquiotomia – secção ou extirpação de
um braço.
braquipélvico – bacia estreitada, oval,
cujo diâmetro transversal não excede
mais de 3 cm a ântero-posterior.
braquipnéia – diminuição do movimento
respiratório.
braquiprosópico – indivíduo que tem o
rosto pequeno, curto.
braquiquércico – que tem o antebraço
desproporcionalmente curto
relação ao braço.
braquiquilia – lábio anormalmente curto.
braquiquiria – mãos curtas.
braquirrinia – nariz anormalmente
curto.
braquisquélico – indivíduo com as
pernas anormalmente curtas.
braquistase – processo no qual um
músculo não relaxa, voltando à sua
forma anterior, após a contração,
mantendo seu grau original de tensão
no novo estado.
braquiterapia - tratamento de câncer
utilizando fontes radioativas (I192,
Ra226, Cs137, Co60, etc) que são
colocadas dentro do tumor. É muito
utilizado no tratamento do câncer do
colo uterino e tumores de cabeça e
pescoço.
Braxton Hicks – veja versão Braxton
Hicks.
brefoplástico – referente aos tecidos do
embrião, do feto ou recém-nascido,
utilizados para transplante em animais
fetais, jovens ou adultos.
bregma – o ponto de junção das suturas
coronárias e sagital.
brevicollis – deformidades caracterizada
por pescoço curto, limitação dos
movimentos da cabeça, e, às vezes,
dos músculos faciais.
brevilíneo – referente a um tipo
constitucional mais baixo e mais largo
do que o normal.
brevirradiado – provido de processos
curtos.
Brewerton – veja vista de Brewerton.
brida – filete ou filamento que atravessa
a luz de um trajeto ou, de lado a lado,
uma úlcera, uma cicatriz ou um
abscesso; ligadura de tecido conjuntivo
que reúne anormalmente dois órgãos.
bridas âmnicas – aderências colágenas
entre o âmnio e o feto, que resulta
habitualmente em malformação fetal.
em Brnad – veja banho de Brand.
brocofonia – ruídos vocais claros e
sonoros auscultados normalmente
sobre um grande brônquio e
auscultados em casos patológicos,
sobre um território de consolidação
pulmonar.
bromidrose – excreção de suor com
cheiro desagradável.
94
bromidrose – suor fétido. broncoesofagoscopia – exame visual do
bromidrosifobia – modo mórbido de interior dos tubos traquiobrônquicos de
cheiros desagradáveis, com maior calibre e do esôfago com o
alucinações quanto à percepção dos auxílio de um instrumento.
mesmos. broncoespasmo – contração do músculo
bromismos – estado patológico liso bronquial, capaz de produzir
produzido pela administração estreitamento da vias aéreas,
excessiva de brometos; caracteriza-se manifestado por sibilos no tórax e falta
por cefaléias, torpor, letargia, disartria de ar.
e, freqüentemente, mania com broncografia – visualização radiográfica
comportamento psicótico e lesões da árvore brônquica após a introdução
cutâneas acneiformes. de um meio de contraste opaco ao raio
bromoderma – erupção provocada pela X.
ingestão de brometos. broncolitíase – estado caracterizado pela
bromomenorréia – menstruação formação de cálculos nos brônquios.
anormal, assinalada pelo cheiro broncomicose – micose da árvore
desagradável. brônquica.
bromopnéia – hálito fétido; halitose. broncomonilíase – processo patológico
bronc – expressão que significa dos brônquios, produzido pela
brônquio; brônquico. infecção por espécies de candida.
broncadenite – inflamação dos broncomotor – referente ao mecanismo
linfonodos brônquicos. neuromuscular que controla o calibra
broncobiliar – referente a um brônquio e das vias aéreas pulmonares.
ao trato biliar. broncopenumonia – inflamação
broncocandidíase – broncomonilíase. pulmonar com exsudação nos alvéolos,
broncocavernoso – brônquico e concentrada ao redor dos brônquios,
cavernoso. que também são comprometidos.
broncocele – dilatação localizada de um broncoplastia - reparação cirúrgica de
brônquio. uma anomalia brônquica.
broncocólico – referente a um brônquio e broncopulmonar – referente aos
ao cólon. brônquios e aos pulmões.
broncoconstrição – contração dos broncorrafia – sutura de um brônquio.
músculos brônquios que leva a uma broncorragia – hemorragia nos
diminuição do calibre dos brônquios. brônquios.
broncodilatação – relaxamento dos broncorréia – escoamento exagerado de
músculos brônquios que leva a um muco pelos brônquios.
aumento do calibre dos brônquios. broncoscopia - exame realizado com o
broncodilatador – que ou o que provoca broncoscópio.
o aumento do calibre das vias aéreas. broncoscópio – instrumento para o
broncoedema – tumefação do epitélio exame visual da parte interna dos
brônquico, capaz de produzir brônquios.
obstrução das vias aéreas. broncosperoquetose – bronquite crônica
broncoesofágico – referente ao brônquio hemorrágica relacionada com a
e ao esôfago. presença de espiroquetas.
broncoesofagologia – ramo da medicina broncospirografia – registro gráfico da
especializado nas alterações do capacidade funcional dos pulmões.
esôfago e da árvore brônquica.

95
broncospirometria – determinação de
diversos aspectos da capacidade
funciona de um único pulmão ou
segmento pulmonar.
broncospirômetro – espirômetro ligado
a uma sonda intrabrônquica, destinada
a medir a capacidade funcional de um
único pulmão ou segmento pulmonar.
broncostenose – estreitamento da luz de
um ou vários brônquios.
broncostomia – fistulação de um
brônquio através da parede torácica.
broncotomia – incisão de um brônquio.
broncovesicular – referente ao brônquios
e aos alvéolos pulmonares.
brônquico – referente ou que interessa os
brônquios ou seus ramos.
bronquiectasia - alargamento dos
brônquios devido a distorção
irreversível dos brônquios decorrente
da destruição do componente elástico
que compõe a parede destes.
bronquiectasia cilíndrica – dilatação
uniforme dos brônquios.
brônquio – um dos ramos primários da
traquéia ou seus respectivos ramos no
interior do pulmão.
brônquio eparterial – primeiro ramo do
brônquio primário direito, situado
sobre a artéria pulmonar direita.
brônquio hiparteiral – qualquer um dos
primeiros ramos colaterais do brônquio
principal, com exceção do brônquio
principal, com exceção do brônquio
eparterial.
brônquio tronco – continuação do
brônquio principal, que se estende
longitudinalmente em cada pulmão,
emitindo ramos anterior e posterior
para os lobos pulmonares.
bronquiolectasia – dilatação dos
bronquíolos.
bronquiolite – inflamação dos
bronquíolos menores, uma das
subdivisões dos brônquios
pulmonares; bronquite capilar.
96
bronquiolite obliterante – bronquiolite
caracterizada pela organização de
exsudato nos bronquíolos, com
obliteração fibrosa de sua luz, podendo
ser causada pela inalação de dióxido
de nitrogênio ou de outros gases
irritantes.
bronquíolo – uma das pequenas
subdivisões dos brônquios, com 1mm
ou menos de diâmetro.
bronquíolo respiratório – última
subdivisão dos bronquíolos, aquele
que possui alvéolos pulmonares em
sua parede.
bronquite – inflamação dos brônquios.
bronquite aguda - inflamação aguda da
árvore brônquica, geralmente
associada com uma infecção
respiratória generalizada.
bronquite asmática – bronquite crônica.
bronquite capilar – bronquiolite.
bronquite crônica – alteração clínica
caracterizada pela secreção mucosa
excessiva na árvore brônquica e
manifestada por tosse produtiva
crônica; tosse e expectoração por mais
de três meses por dois anos
consecutivos.
bronquite fusoespiroquética – infecção
do trato respiratório caracterizada por
expectoração fétida contendo
anaeróbios, incluindo bacilos
fusiformes, e espiroquetas,
provavelmente representando antes um
abcesso pulmonar ou uma
bronquiectasia do que uma bronquite.
broto – órgão ou estrutura com formato
de um broto vegetal.
broto ureteral – excrescência
dorsomedial de um duto mesonéfrico.
Brown-Sequard – veja síndrome de
Brown-Sequard.
brucelose – moléstia infecciosa
produzida por germes do gênero
brucella, transmitidos ao homem por
animais inferiores. A doença aguda é
caracterizada por febre, sudorese,
 fraqueza e dores sem achados
localizados.
bruxismo – ranger dos dentes.
BTPS - Body Temperature and Pressure
Saturated; um ponto de referência para
se fazer as correlações nos volumes
gasosos é a temperatura e a pressão
corporal, saturado com vapor de água,
onde a temperatura corporal
corresponde a 37ºC e a pressão
corporal corresponde à pressão
barométrica.
bubão – qualquer aumento de volume
inflamatório de linfonodos, geralmente
das regiões inguinal o axilar;
acompanha, geralmente, o cancro
mole, o linfogranuloma venéreo e a
peste.
bubonadenite – inflamação de um
linfonodo inguinal.
bubonocele – hérnia inguinal incompleta.
bucal - relativo à boca; oral.
bucinador – músculo que realiza a
compressão da bochecha e
retração da comissura labial.
bucnemia – qualquer tumefação difusa e
tensa da perna, como na elefantíase.
bucoaxial – referente às paredes bucal e
axial de uma cavidade dentária.
bucocervical – 1. referente à bochecha e
ao pescoço. 2. referente à superfície
bucal e ao colo de um dente.
bucodistal – referente às paredes bucal e
distal de uma cavidade dentária.
bucofacial – referente à superfície
externa da bochecha.
bucofaríngeo – relacionado tanto a
cavidade bucal ou a faringe.
bucogengival – referente à bochecha e às
gengivas.
bucolabial – referente à bochecha e ao
lábio.
bucolingual – referente à bochecha e à
língua.
bucomaxilofacial – referente à boca, aos
maxilares e a face.
97
bucomesial – referente às paredes bucal e
mesial de uma cavidade dentária.
buconasal – relativo tanto a cavidade
bucal como as fossas nasais.
bucooclusivo – referente às superfícies
bucal e oclusiva de um dente.
bucoversão – estado de um dente que se
encontra fora da linha da oclusão
normal, em sentido bucal.
buftalmo - glaucoma congênito.
bulbar - 1. referente a um bulbo ou a
uma estrutura ou parte do formato de
um bulbo. 2. referente ao bulbo
raquidiano. 3. referente ao globo
ocular.
bulbo – expansão oval ou circular de um
cilindro ou tubo; bulbo raquidiano.
bulbo cardíaco – divisão anterior do
coração embrionário dentro da
cavidade pericárdica.
bulbo duodenal – a primeira parte do
duodeno, imediatamente após o piloro.
bulbo espinhal – referente ao bulbo
raquidiano e à medula espinhal.
bulbo esponjoso – músculo que rodeia o
bulbo e as partes proximais adjacentes
do pênis no sexo masculino e rodeia o
orifício da vagina e recobre as partes
laterais dos bulbos vestibulares na
mulher.
bulbo membranoso – referente à porção
bulbar e membranosa da uretra.
bulbo nuclear – referente ao bulbo
raquidiano e aos seus núcleos
nervosos.
bulbo olfativo – extremidade distal
dilatada de cada trato olfativo, situado
de cada lado da fissura longitudinal,
debaixo da superfície inferior de cada
lobo anterior do cérebro.
bulbo peniano – porção proximal
expandida do corpo esponjoso do
pênis.
bulbo piloso – a parte do aparelho piloso
de onde o corpo do pêlo se origina.
bulbo-atrial – referente ao bulbo do
coração e ao átrio do coração.
bulboso – que tem ou contém bulbos; em
forma de bulbo; tumefeito; que
termina em um bulbo.
bulbo-uretal – referente ao bulbo do
pênis e a uretra.
bulbo-ventricular – que pertence ao
bulbo cardíaco e ao ventrículo do
coração.
bulectomia – excisão de uma bolha,
especialmente dos pulmões.
bulhas cardíacas – ruídos produzido no
coração, principalmente, pelo
fechamento de suas válvulas.
bulhas cardíacas fetais – os sons
produzidos pelo batimento do coração
fetal, melhor ouvidas próximo ao
umbigo da mãe.
bulimia – distúrbio alimentar
caracterizado pelo consumo de muitas
calorias após um período de inanição
e, a seguir, se purga através de vômitos
induzidos e de jejum adicional ou com
uso de laxativos ou de diuréticos.
buloso - com bolhas ou ampolas.
bunodonte – dente com cúspide
arredondada ou cônica. Aplica-se aos
molares.
buraco de monro – forame
interventricular.
buraco mandibular – abertura do canal
dentário inferior ou canal alveolar, no
ramo da mandíbula, dá passagem aos
vasos e nervos dentários inferiores ou
alveolares que se destinam ao maxilar
inferior.
buraco mastóide – pequeno buraco atrás
do processo mastóide; dá passagem a
uma pequena artéria da dura-mater e a
uma veia que desemboca no seio
lateral.
buraco obturador – grande abertura oval
entre o ísquio e a púbis, anterior,
inferior e medialmente ao acetábulo,
obstruído parcialmente por uma
membrana fibrosa; dá passagem aos
vasos e nervos obturadores.
98
buraco vertebral – espaço compreendido
entre o corpo e o arco de uma vértebra,
que dá passagem à medula espinhal e
seus anexos.
burrinho – exercício de equilíbrio, em
apoio nos dois braços, procurando-se o
equilíbrio, chutando as duas pernas
para o ar.
bursa – bolsa serosa que tem como
função proteger os tecidos moles das
proeminências ósseas adjacentes,
auxiliando na lubrificação das
estruturas articulares.
bursectomia – extirpação cirúrgica de
uma bolsa.
bursite - inflamação da bursa.
bursite de Tornwaldt – bursite faríngea.
bursite faríngea – inflamação purulenta
ou muco-purulenta de uma bolsa
faríngea.
bursite isquioglútea – inflamação da
bursa isquioglútea onde a dor é sentida
ao redor das tuberosidades isquiáticas,
especialmente na posição sentada. Se o
nervo ciático adjacente está irritado
devido a edema, podem ocorrer
sintomas de dor ciática; assento de
alfaiate ou tecelão.
bursólito – cálculo formado no interior
de uma bolsa.
busca ativa - busca de casos suspeitos,
que se dá de forma permanente ou não;
visitas periódicas do serviço de saúde
em áreas silenciosas e na ocorrência de
casos em municípios vizinhos.
busite séptica – geralmente resulta da
inoculação transcutânea de patógenos,
enquanto que a artrite séptica
tipicamente resulta de espalhamento
hematogênico. O organismo mais
comum na bursite séptica é o
Staphylococus aureus.
busto – 1. parte superior do corpo
humano. 2. seios.
butazona – medicamentos anti-
reumáticos.
by-pass - termo inglês usado para
designar a cirurgia da revascularização
do miocárdio.
bypass valve – veja obstrução brônquica
com passagem bidirecional.
CA - abreviatura de câncer.
Ca - símbolo do cálcio.
cabeça - a parte superior do corpo,
contendo o cérebro.
cabeça derradeira - a cabeça do feto em
uma apresentação pélvica.
cabeça em torre - oxicefalia.
cabeça negra - comedão.
cabeçote – transdutor.
cac - expressão que significa mau;
doente; deformado; vicioso; caco.
cacestesia - qualquer sensação
desagradável; cacestésico;
cacoestésico.
cacetada – pancada; contusão; acertar
algo ou alguém com um cacete.
cachu - pílula ou comprimido aromático
para desodorar o hálito.
cacifo - depressão anormal da pele,
devida à retração, como a que ocorre
em casos de linfedema.
caco - veja cac.
cacodemonia - psicose, na qual o
paciente acredita estar possuído por
um espírito maligno.
cacodil - líquido de cheiro extremamente
desagradável.
cacodilato - sal do ácido cacodílico.
cacoestesia – veja cacestesia.
cacofagia - alteração do paladar e do
apetite que acaba por induzir a pessoa
a comer coisas repugnantes, como por
exemplo, fezes.
cacofonia - voz ou som anormalmente
rude ou dissonante.
cacogeusia - sabor desagradável não
provocado por alimentos, drogas ou
outras substâncias; freqüentemente, faz
parte da aura na epilepsia psicomotora.
cacorrafiofobia - medo mórbido de
fracassar.
99
cacosmia - alteração do olfato, na qual o
paciente relata como sendo agradáveis
odores muito desagradáveis ou, ao
contrário, percebe como muito
desagradáveis odores neutros ou
agradáveis.
cactinomicina - mistura de antibióticos
produzida por Streptomyces
chrysomallus com um pouco de
dactinomicina e dotada de atividade
antineoplásica.
cacunda - l. corcunda; corcova;
hipercifose.
cadarço - cordão; tira com a qual se
amarra.
cadaveloso - aspecto de cadáver; de
lividez cadavérica.
cadáver - corpo morto.
cadaveroso – que tem aspecto de
cadáver.
cadeia cinética - estudo das forças que
produzem ou afetam o movimento.
cadeia de transmissão - é a
caracterização dos mecanismos de
transmissão de um agente infeccioso,
envolvendo os suscetíveis, os agentes
patogênicos e os reservatórios.
cadeia profunda cérvico-tóraco-
abdômino-pélvica - cadeia fascial
chamada de cadeia dos três
diafragmas. Esta cadeia é o pilar
central da suspensão, ao qual se unem
os quatro membros. É a mais sólida e
mais volumosa da anatomia. A porção
superior suspende o diafragma na base
do crânio e na coluna cérvico-dorsal
alta que comanda os membros
superiores, a porção inferior suspende
os membros superiores ao diafragma e
a coluna lombar. O diafragma é dessa
forma, a ligação entre os dois níveis.
cadeias imunoglobulínicas - os grupos
principais de cadeias polipeptídicas
presentes em moléculas de
imunoglobulinas.
cadeias imunoglobulínicas leves -
subunidades de polipeptídios de peso
 molecular de ordem de 26.600,
comuns às três classes principais de
imunoglobulinas.
cadeira – 1. local de assento. 2.
designação popular da pelve.
cadência – movimento bem marcado,
rítmico e harmonioso; ritmo;
compasso; toada.
cadmo - metal pesado altamente tóxico
que ocorre freqüentemente na natureza
em conjunto com o zinco e o chumbo,
é persistente no ambiente e pode
acumular-se nos organismos vivos.
Símbolo químico representado por Cd.
caduceu - 1. símbolo ou insígnia da
Medicina, que consiste do bastão de
Asclépio, ao redor do qual está
enrolada uma serpente.
cafeína – alcalóide, C8N10N402,
quimicamente a 1,3,7-trimetilxantina,
encontrado nas folhas e frutos do
cafeeiro, no chá, no guaraná, ou
preparado sinteticamente, utilizado
como estimulante cerebral, circulatório
e renal.
cafeinismo - estado tóxico devido á
ingestão excessiva de café ou de outras
substâncias que contêm cafeína.
Caffey – veja doença de Caffey.
cagote – pescoço; cangote.
cãibra – contração involuntária e
dolorosa de um músculo; contrações
espasmódicas de um músculo ou grupo
muscular esquelético.
caína - expressão que indica um
composto ou uma substância
anestésica.
cainofobia - neofobia; medo mórbido das
novidades.
caixa de Coplin - recipiente de vidro em
formato de caixa, provido de ranhuras
perpendiculares, para conservar
separadas as lâminas microscópicas
durante a coloração.
cal – abreviação de calorias.
cal sodada - mistura, em forma
granulada, de hidróxido de cálcio com
100
hidróxido de sódio ou tridróxido de
potássio ou ambos. É usada para
absorver o dióxido de carbono em
provas de metabolismo basal em
máquinas para anestesia por respiração
em oxigenoterapia.
calado – mudo; emudecido; ausente de
palavras.
calafrio – arrepio; sensação inesperada de
frio; sensação de frio acompanhada de
arrepios involuntários, tremores e
palidez cutânea. Resulta da constrição
dos vasos sangüíneos e acompanha-se
de hipotermia.
calasia - relaxamento de um esfíncter.
calázio - tumor palpebral pela retenção da
secreção das glândulas do tarso.
calc - expressão que indica cálcio ou sais
de cálcio.
calçados diabéticos – é um sapato
extraprofundo com uma palmilha
moldada em plastazote. A
profundidade permite descompressão
do fundo do pé, remove a pressão de
todas proeminências ósseas e também
permite espaço para a palmilha.
calcane - expressão que indica calcâneo;
referente ao calcâneo.
calcâneo - osso do calcanhar.
calcâneo cubóide - referente ao calcâneo
e ao cubóide; aplica-se á articulação
entre estes dois ossos e ao ligamento
que os une.
calcâneo escafóide - referente ao
calcâneo e ao escafóide.
calcâneo valgo - tipo de tálipe.
calcâneo-cavo - tipo de tálipe.
calcaneodinea - dor no calcanhar ou no
calcâneo.
calcarino - que tem a forma de espora.
calcariúria - presença de sais de cálcio
na urina.
calcemia – hipercalcemia.
calci – veja calc.
calcibília - cálcio na bile.
calcicose - forma de pneumoconiose
causada pela inalação de pó de
mármore (carbonato de cálcio).
calciferol - vitamina D2 obtida pela
irradiação do ergosterol, 1mg
representa a atividade de 40.000
unidades de vitamina D.
calcificação - deposição de substância
calcárea nos tecidos do organismo.
calcificação metastática - calcificação
patológica associada a taxas elevadas
de cálcio no soro e que atinge
principalmente os pulmões, o calciúria - 1. cálcio na urina.
estômago e os rins.
calcificar - formar, causar ou depositar
um sal de cálcio.
calcifilaxia - tipo de calcificação
produzida experimentalmente.
calcímetro - aparelho para determina a
taxa de cálcio no sangue.
calcinação - processo de expelir
substâncias voláteis de compostos
inorgânicos, especialmente dióxido de
carbono e água, pelo aquecimento,
que, porém, em alguns casos, também
compreende a combustão de matéria
orgânica.
calcinose - deposição de sais de cálcio na
pele e nos tecidos subcutâneos, sem
lesão identificável das regiões afetadas
ou sem hipercalcemia.
calcinose universal - placas calcificadas
disseminadas que tendem a ulcerar e se
curam lentamente; atingem os tecidos
subcutâneos, os músculos, os tendões e
as bainhas nervosas; observam-se
especialmente em crianças e jovens
adultos, estando associadas a vesícula biliar ou nos ductos biliares,
processos como a dermatortosite, a
esclerodermia e a moléstia de
Raynaud. A etiologia é obscura, mas
as taxas de cálcio, fósforo e fosfatase
alcalina do soro são normais.
cálcio - elemento do organismo,
constituinte dos dentes e dos ossos,
com participação na contração
muscular, coagulação e auxilia o
101
controle do ritmo cardíaco. O seu
metabolismo é regulado pela vitamina
D.
calcipenia - deficiência de cálcio.
calcitonina – hormônio polipeptídico de
cadeia única, que existe aparentemente
sob a forma de várias frações ativas,
secretado pela glândula tiróide, a sua
ação reduz rapidamente o cálcio
sangüíneo, inibindo a reabsorção óssea
e aumenta a excreção urinária de
fosfatos.
2.
hipercalcinúria.
calco – veja calc.
calcoglobulina - combinação de cálcio
com proteína, como a que é encontrada
nas calcosferitas, representando,
provavelmente, um estado precoce do
processo de deposição de sais de cálcio
nos dentes e nos ossos.
calcose - depósito de partículas de cobre
nos pulmões ou em outros tecidos.
calcosferita - grânulo ou glóbulo
formado em tecidos como o ósseo e
nas conchas, mediante uma
combinação instável de proteína e sais
de cálcio transportados pelo sangue.
cálculo - concreção sólida, composta
principalmente de substâncias e sais
minerais, encontrada em ductos,
trajetos, órgãos ocos, cistos e na
superfície dos dentes.
cálculo aural - rolha de cerume
endurecido e, ás vezes, calcificado no
meato auditivo externo.
cálculo biliar - concreção formada na
composta, em quantidades variáveis,
de colesterol, bilirrubina e outros
elementos encontrados na bile.
cálculo cístico - cálculo na bexiga ou na
vesícula biliar.
cálculo dentário - depósito calcário nos
dentes que consiste de matéria
orgânica e mineral.
cálculo em chifre de veado - grande
cálculo ramificado irregularmente, no
bacinete renal.
cálculo encistado - cálculo retido em
uma dilatação ou um divertículo
localizados da bexiga ou da vesícula
biliar.
cálculo prostático - nódulos calcificados
nos ácinos prostáticos, derivados,
provavelmente, de corpos amiláceos.
cálculo renal – litíase urinária; concreção
no rim.
cálculo salivar - concreção localizada no
ducto de uma glândula salivar.
cálculo supragengival - concreção
depositada sobre a superfície de um
dente, acima do nível da margem
gengival.
calculogênese - origem ou
desenvolvimento dos cálculos.
calculose - presença de um cálculo.
calculoso - referente a cálculo.
caldo – preparado que acompanha
refeições.
calefaciente - medicamento aplicado
externamente, que produz uma
sensação de calor.
calemia - hipercalemia.
calibragem – especificação e medida das
propriedades ou do rendimento de um
dispositivo, da maneira que possa ser
usado em subseqüentes processos de
mensuração.
calibre – diâmetro de um corpo redondo
ou cilíndrico.
cálice - uma das divisões caliciformes do
bacinete renal, na qual se projetam as
pirâmides
calicectomia - extirpação de um cálice do
bacinete renal.
caliciforme - do formato de um cálice.
calicinal - relativo ao cálice.
calicíneo - referente a um cálice.
calicose - pneumoconiose comum entre
os britadores de pedra causada pela
inalação da poeira.
102
calicreína - enzima proteolítica presente
no suco pancreático, no plasma
sanguíneo, na urina, na saliva e em
outros líquidos do corpo, que libera
uma calidina da alfaglobulina
plasmática calidogênio.
calictasia - dilatação de um cálice do
bacinete renal.
calículo - pequeno cálice.
calidina - uma ou ambas de duas cininas
plasmáticas polipeptídicas liberadas da
alfaglobulina plasmática calidogênio
por uma calicreína.
calidogênio - alfa-globulina presente no
plasma que funciona como precursor
das calidinas e serve de substrato às
calicreínas.
calipédia – superstição de que, se uma
gestante tem a idéia fixa de ter um
filho bonito ou contempla uma
imagem desse tipo.
calistenia – prática de exercícios
ginásticos leves, executando diversos
movimentos rítmicos do corpo; visa
desenvolver os músculos e criar um
porte gracioso.
calma – 1. tranqüilidade; quietude. 2. a
hora mais quente do dia.
calmante – sedativo; que aquieta.
calo – hiperplasia circunscrita, em cone,
da camada córnea da epiderme, na
qual há crescimento de substância
córnea tanto interna como
externamente, formando
espessamentos epidérmicos,
normalmente nos dedos dos pés;
calosidade originada de compressão ou
atrito contínuo.
calomania - alucinação caracterizada
pela crença na própria formosura.
calombo do calcanhar – não é uma
tendinite verdadeira, mas uma
inflamação da bolsa superficial que
está sobre a superfície do tendão do
calcâneo. É habitualmente causado por
atrito da parte de trás do sapato e é
mais comum em mulheres.
calombo dos surfistas – nódulos
cutâneos que se formam nos pontos de
contato entre o corpo dos surfistas e
suas pranchas, geralmente nos
membros inferiores.
calomelanos - protocloreto de mercúrio,
HgCl. Pó branco, insolúvel em água;
outrora usado como catártico e
diurético, é atualmente empregado sob
a forma de ungüento, como
antibacteriano local.
calônio - substância específica para o
tecido, de composição incerta presente
em diversos tecidos que inibe a mitose
e pode ser um fator que mantêm o
equilíbrio entre a produção e a perda
de células nos tecidos.
calor - 1. um dos quatro sinais clássicos
de inflamação. 2. calor corporal ou
febre moderada. 3. forma de energia
cinética comunicável de um corpo a
outro por condução convecção ou
radiação é aquela forma de movimento
molecular que é percebida por meio de
um sentido térmico especial.
calor de combustão – calor liberado pela
oxidação completa dos alimentos. Para
lipídeos, glicídios e protídeos, estes
valores energéticos brutos são 9,4; 4,2
e 5,6 kcal por grama, respectivamente.
calor específico – o calor necessário para
mudar a temperatura de uma unidade
de massa de uma substância em um
grau.
calor latente - a quantidade de calor
necessária para converter um corpo em
outro estado sem mudar sua
temperatura.
calorescência - transformação em
radiações caloríficas a radiações
luminosas absorvidas por uma
superfície.
caloria - qualquer de diversas unidades
térmicas que representam a quantidade
de calor necessária para elevar de 1º C
a temperatura de 1g de água de 36,5 a
37,5 ºC. As unidades também do
103
definidas em unidades de energia
mecânica equivalente, variando os
equivalentes para uma caloria entre
4,1816 e 4.2045 joules.
calórico – referente à caloria ou a calor.
calorífico – que produz calor.
calorífico – que produz calor.
calorífugo – que faz fugir o calor.
calorigênico - que produz calor.
calorimetria - determinação de alteração
térmica em um indivíduo ou sistema
por meio de calorímetro.
calorímetro – instrumento para medir a
produção térmica de um indivíduo ou
sistema.
calosidade – dureza calosa; veja calo.
caloso – grosso; que tem calos.
calouro – novato; estreante.
calvárea – crânio; porção do crânio
acima de um plano que passa pelas
cristas supra-orbitárias e pelas linhas
occiptais superiores.
calvária – crânio.
calvície – perda de cabelo, especialmente
da cabeça; alopecia; acomia.
cama elástica – aparelho de ginástica
composto de uma armação de metal ou
de outro material resistente, coberta de
lona ou rede, sobre o qual se realizam
acrobacias.
camada - material depositado de
espessura uniforme ou quase uniforme,
espalhado sobre uma área
comparativamente ampla; cobertura;
estrato.
camada amarelada - camada de
leucócitos e plaquetas que se forma
entre os eritrócitos e o plasma quando
se centrifuga sangue líquido.
camada esponjosa - camada média do
endométrio, durante fase secretora do
ciclo menstrual, caracterizada pela
porção dilatada das glândulas e pelo
tecido conetivo edematoso.
camada granular – 1. camada granular
do cerebelo. 2. camada granular da
epiderme.
camada granular da epiderme - a
camada de células que contêm
grânulos querato-hialinos na epiderme.
camada granular do cerebelo - a mais
interna das três camadas do córtex
cerebelar, dispondo-se mais
profundamente sob a camada
molecular; contêm grande número de
células granulares.
camada molecular da retina - uma das
duas camadas da retina, a interna e a
externa, que consiste de dendritos
entrelaçados.
camada molecular do cerebelo - camada
mais externa do córtex cerebelar, que
consiste de neuroglia, poucas células
ganglionares pequenas e um retículo
de fibras nervosas mielinizadas e
amielinizadas.
camadas musculares cardíacas – são
três as camadas que formam o coração,
o endocárdio (internamente), o
miocárdio (medialmente) e o epicárdio
(externamente).
câmara - 1. pequeno espaço ou cavidade,
como de um olho ou do coração. 2.
aparelho no qual se encerra um
material a ser investigado. 3.
compartimento. 4. aparelho
fotográfico.
câmara anterior - o espaço entre a
córnea e a íris.
câmara de compensação - ação da aorta
e de seus primeiros ramos, do tipo de
uma câmara de compressão, no sentido
de tamponar as modificações de
pressão e de circulação durante o ciclo
cardíaco. Esta função, devida á grande
capacidade e á elasticidade das paredes
dos vasos converte o fluxo pulsátil em
fluxo quase contínuo.
câmara posterior - espaço entre a
superfície posterior da íris e a zônula
ciliar, o cristalino e o corpo vítreo.
câmara pulpar - porção coronária da
cavidade central de um dente.
104
câmara rádio-isotópica - qualquer
sistema de (um ou mais) contadores de
radiação que indica uma deposição
rádio-isotópica e é fixo em relação ao
paciente.
câmara vítrea - parte do globo ocular
posterior ao cristalino e anterior á
retina, que é ocupada pelo humor
vítreo.
cambadas – mudar de lado.
cambaio – de pernas tortas; zambro;
zambeta.
cambalear – caminhar sem firmeza.
cambaleio - falha de coordenação dos
movimentos.
cambalhota – rolamento anterior para
frente; volta que se dá com o corpo, de
cabeça para baixo; trambolhão.
came - expressão que significa baixo;
cameo.
cameo – came.
camerrino – 1. com nariz largo e
achatado, com um índice de altura por
largura de 85.0 ou mais 2. com uma
grande abertura piriforme, com um
índice nasal de 51.0 ou mais.
camisinha – preservativo.
camoeca – torpor; entorpecimento;
sonolência devida a embriaguez;
indisposição súbita.
campanha – lida; esforço para se
conseguir alguma coisa.
campeão – paladino; vencedor de uma
competição; o primeiro lugar; o
ganhador.
campo - 1. espaço ou área delimitado de
tamanho variável. 2. conceito de
desenvolvimento segundo o qual o
todo e as partes de uma estrutura ou
organismo estão dinamicamente inter-
relacionados, reagindo entre si e com o
ambiente. 3. região embrionária que é
o esboço ou rudimento de algum órgão
ou parte. 4. área dentro da qual os
objetos são vistos ao microscópio. 5. a
área visível do organismo e que é sede
da operação. 6. especialidade ou ramo
 especial do conhecimento, como o
campo da neurologia. 7. imagem
projetada de um órgão anatômico ou
de uma região, como o campo
pulmonar. 8. área diretamente
envolvida por um feixe externo de
radiação.
campo eletromagnético – é originado
pelo movimento de cargas elétricas.
campo gravitacional - volume sobre o
qual um objeto exerce atração
gravitacional.
campo magnético - área na qual uma
força atrativa ou repulsiva existe entre
dois imãs ou em associação com o
elemento ferro. Acredita-se que o
campo magnético da Terra seja devido
ao ferro-níquel líquido que existe em
seu centro.
campo nasal – área nasal; metade medial
do campo visual, em oposição ao
campo temporal.
campo ocular occipital - região (áreas
17, 18 e 19 de Broca) ao redor da
fissura calcarina do lobo occipital, cujo
estímulo provoca o desvio conjugado
dos olhos para o lado oposto, enquanto
o estímulo acima da fissura determina
o desvio dos olhos para baixo e para o
lado oposto; o estímulo abaixo da
fissura calcarina determina
movimentos para cima e para o lado
oposto.
campo receptivo - área da retina nas
quais a iluminação em ponto continua
a produzir reação em determinada
fibra do nervo óptico.
campo visual - o espaço visível ao
paciente quando o olho está
firmemente fixado em um objeto na
linha direta da visão.
campos contralaterais - regiões do
córtex cerebral, cujo estímulo provoca
a rotação dos olhos, da cabeça e do
tronco para o lado oposto.
105
camptocormia - deformidade estática de
origem histérica, caracterizada pela
flexão anterior do tronco.
camptodactilia – dedo inclinado,
habitualmente ocorre no dedo mínimo,
onde a angulação ocorre no plano
antero-posterior, assim, é uma
contratura em flexão.
canabismo - intoxicação resultante do
uso excessivo ou habitual do cânhamo.
canais alveolares – canais dos ossos
maxilares, que dão passagem aos vasos
e aos nervos para os dentes. Os canais
alveolares superiores estão localizados
no maxilar superior e os canais
alveolares inferiores estão situados no
maxilar inferior ou mandíbula.
canais de Volkmann – nos ossos
compactos, os canais vasculares
desprovidos das lamelas concêntricas
dos sistemas haversianos. O termo é
aplicado, comum e erroneamente, aos
canais nutrientes dos ossos compactos,
tanto haversianos como de Volkmann.
canais membranosos semicirculares –
três tubos em forma de alça no
labirinto membranoso do ouvido, que
formam ângulos retos com o outro e se
comunicam com o utrículo. O canal
semicircular superior (frontal) e o
posterior (sagital) estão no plano
vertical e formam um ângulo reto que
se abre lateralmente. O canal lateral ou
horizontal está situado no plano
horizontal.
canais semicirculares ósseos - partes
ósseas do labirinto auditivo que
abrigam os canais semicirculares
membranosos.
canal - qualquer conduto tubular; ducto.
canal adutor - túnel aponeurótico
triangular, limitado pelo costureiro,
pelo vasto medial e pelos músculos
adutores, estende-se do triângulo
femoral ao buraco adutor e dá
passagem à artéria e à veia femorais,
 ao nervo safeno e ao nervo do grande
medial.
canal alimentar - todo o tubo digestivo,
desde a boca ao ânus; trato
gastrintestinal.
canal anal - porção terminal do intestino
grosso, que vai do reto ao ânus.
canal apertado – um canal estreito.
canal auditivo - meato acústico.
canal central da medula espinhal –
pequeno tubo que se estende pelo
centro da medula espinhal desde o
cone medular até a parte inferior do
quarto ventrículo, representa o tubo
neural embrionário.
canal cervical uterino - porção da
cavidade uterino situada na cérvix que
se estende do istmo ao óstio do útero.
canal coclear ósseo - canal ósseo no qual
se aloja o ducto coclear.
canal crânio-faríngeo - canal fetal no
osso esfenóide, constituído pelo
crescimento de ossos ao redor do
pedúnculo da bolsa crânio-bucal
canal da raiz - cavidade no interior de
uma raiz dentária, ocupada pela polpa,
por nervos e vasos.
canal de Guyon – localiza-se na parte
proximal do punho, onde passa o
nervo e a artéria ulnar com o músculo
flexor ulnar do carpo situado
medialmente no antebraço.
canal de Hunter - canal adutor.
canal de Nuck - na mulher, o processo
vaginal do peritônio, quando penetra
no canal inguinal.
canal de vigilância para alta estatura -
quando o percentil da estatura localiza-
se entre 90,0 e 97,5.
canal de vigilância para baixa estatura
- quando o percentil da estatura
localiza-se entre 10,0 e 2,5.
canal dental inferior - canal mandibular.
canal do carpo - área relativamente
constrita localizada na face anterior do
pulso através da qual passam os oito
tendões flexores, o flexor longo do
106
polegar e o nervo mediano. O canal é
formado em três lados pelos ossos do
carpo e no quarto lado pelo ligamento
cárpico palmar.
canal ejaculador - parte terminal do
canal deferente, após a junção com o
ducto de uma vesícula seminal
incluída na glândula prostática e que se
abre na uretra, no colículo seminal.
canal endocervical - canal do colo
uterino.
canal espinhal - canal vertebral.
canal facial - canal no orlo temporal por
onde passa o nervo facial.
canal femoral - compartimento medial da
bainha femoral atrás do canal inguinal.
canal gástrico - sulco longitudinal da
membrana mucosa do estômago junto
à curvatura menor.
canal haversiano - qualquer um dos
canais que penetram na: substância
compacta dos ossos em direção
longitudinal e se anastomosam um ao
outro por meu de ramos transversos ou
oblíquos, contendo vasos sangüíneos e
tecido conjuntivo.
canal hepático comum - canal formado
pela reunião do ducto hepático
esquerdo, que drena os lobos esquerdo
e caudado do fígado, com o ducto
hepático direito, que drena os lobos
direito e quadrado do fígado,
canal inguinal - canal de
aproximadamente 7,5 cm de
comprimento que, a partir do anel
inguinal superficial, desce
obliquamente e em direção medial até
alcançar o anel inguinal profundo; é
por esse canal que descem as hérnias
inguinais; dá passagem, no homem, ao
cordão espermático e ao nervo
ilioinguinal e, na mulher, ao ligamento
redondo do útero.
canal mandibular - canal na mandíbula
que dá passagem aos vasos e nervos
alveolares inferiores
canal medular - cavidade de um osso
longo, que contém a medula óssea.
canal nasal - 1. canal nasolacrimal. 2.
canal ocasional, encontrado na porção
posterior do osso nasal e dá passagem
aos nervos nasais.
canal nasolacrimal - canal ósseo que
aloja o ducto nasolacrimal.
canal notocórdico - canal constituído por
uma continuação da fosseta primitiva
no processo cefálico dos mamíferos.
Perfura o endoderma e abre-se no saco
vitelino, formando, assim uma
conexão temporária entre o saco
vitelino e o âmnio.
canal obturador - lacuna na membrana
obturadora que fecha o buraco
obturador no osso ilíaco, dando
passagem ao nervo e aos vasos
obturadores.
canal óptico - canal situado no ápice da
órbita na extremidade anterior do sulco
óptico, precisamente abaixo da asa
menor do esfenóide, dá passagem ao
nervo óptico e artéria oftálmica.
canal pélvico - cavidade da pelve
verdadeira entre o estreito superior e o
inferior.
canal pilórico - porção do estômago
situada entre o antro pilórico e a base
do bulbo duodenal.
canal portal - artéria veia, ducto biliar,
nervo e vaso linfático interlobulares
bem como o tecido conetivo
interlobular no qual estão situados
entre os ângulos dos lóbulos
anatômicos do fígado.
canal seminal - o canal do testículo,
especialmente o canal deferente e o
canal ejaculador.
canal torácico – tronco linfático comum,
que começa na cisterna do quilo, sobe
e deságua na veia subclávia esquerda,
em sua junção com a veia jugular
interna esquerda.
107
canal vertebral - canal constituído pelos
buracos vertebrais, contém a medula
espinhal e as meninges.
canalicular - referente a um canalículo.
canalículo - 1. canal pequeno,
especialmente o que vai do ponto
lacrimal ao saco lacrimal 2. qualquer
dos minúsculos canais que se abrem
nas lacunas ósseas.
canalículo lacrimal - pequeno tubo
revestido de epitélio escamoso
estratificado, que ocorre verticalmente
uma curta distância a partir do
punctum de cada pálpebra e a seguir se
flete horizontalmente na parte lacrimal
da margem palpebral, dirigindo-se ao
saco lacrimal.
canaliculoplastia - reparação plástica de
um canalículo, especialmente do que
vai do ponto ao saco lacrimal
canalículos eferentes dos testículos - os
8 a 15 canalículos convolutos que
formam a cabeça do epidídimo; são
derivados dos túbulos mesonéfricos
paragenitais.
câncer – qualquer tumor maligno;
carcinoma.
câncer alveolar - 1. carcinoma dos
bronquíolos. 2. tumor maligno, cujas
células parenquimatosas formam
alvéolos.
câncer cerebral - tumor cerebral,
ocorrência rara acima dos 70 anos. Até
essa idade os principais tumores são as
metástases de tumores em outros
locais, os tumores próprios do sistema
nervoso (gliomas) e os tumores das
meninges (meningeomas). As
principais manifestações são a dor de
cabeça e a crise convulsiva. É
freqüente, também a mudança de
comportamento e a confusão mental.
Os tumores cerebrais podem ser
confundidos com um acidente vascular
cerebral ou um hematoma subdural.
câncer da próstata - trata-se um tumor
maligno, cujos sintomas do câncer
 lembram muito os do adenoma, a
palpação do tumor e, sobretudo seu
aspecto, verificado ao se fazer a
intervenção, a ecografia, permitem
estabelecer a diferença. O câncer da
próstata evolui muito lentamente e a
prostatectomia muitas vezes dá
excelentes resultados, sobretudo
quando é precoce.
câncer de contato - câncer que ocorre em
uma superfície, como um lábio, que
esteve em contato com um câncer da
superfície oposta.
câncer de Paget - moléstia de Paget.
câncer de pulmão - proliferação anormal
e sem limites das células originárias
dos pulmões levando ao aparecimento
de massas.
câncer do alcatrão - carcinoma
escamocelular associado á exposição
prolongada ao alcatrão.
câncer dos fumantes - carcinoma
escamocelular do lábio, geralmente do
inferior, observado em fumantes
inveterados.
câncer negro - melanoma maligno.
cancericida - capaz de destruir as células
de um tumor maligno.
cancerígeno – agente, substância ou fator
capaz de produzir câncer ou favorecer
o seu aparecimento; carcinogênico.
cancerígenos químicos - substâncias cuja
absorção pelo organismo, seja pela
pele, por inalação ou por ingestão,
levam à produção de mutações que
provocam a transformação celular.
cancerofobia - carcinofobia.
cancerologia - estudo e ciência do
câncer.
cancerologista - especialista em câncer.
canceroso - referente ou semelhante ao
câncer.
cancro - 1. ulceração, especialmente da
boca e dos lábios; úlcera grangrenosa
ou estomatite gangrenosa; estomatite
aftosa; sapinhos.
cancro bucal – úlcera aftosa.
108
cancro hunteriano - cancro sifilítico.
cancro mole - 1. moléstia venérea aguda
localizada, causada por Hemophilus
ducreyi, caracterizada por ulceração no
local da inoculação e por enfartamento
doloroso e supuração dos linfonodos
regionais. 2. cancróide.
cancro venéreo - cancro sifilítico.
cancróide - carcinoma escamocelular.
candidiase - moléstia produzida pela
infecção por um fungo do gênero
cândida, geralmente as albicans,
também denominado Monilia albicans.
Atinge diversas partes do corpo, como
pele, mucosas (sapinhos), unhas,
brônquios, pulmões, vagina e trato
gastrintestinal.
candidíase - monilíase; sapinho; micose
das mucosas da boca, que se apresenta
como flocos brancos.
canela – a perna; do joelho ao tornozelo.
canelada – pancada na canela ou com a
canela.
caneleira – acessório utilizado para a
proteção da canela.
canelite – termo genérico para descrever
qualquer dor localizada na perna.
canf - expressão que significa cânfora;
canfo.
canfo – canf.
cânfora – C10H16O cetona extraída do
óleo volátil de Cinnamomum
camphora, árvore nativa da Ásia
Oriental, também é obtida por síntese,
possui ligeira ação irritativa e anti-
séptica e tem sido utilizada como
estimulante.
cangote – pescoço, cagote.
canguru – exercício para os membros
inferiores, é executado, iniciando-se na
posição agachada com uma das pernas
flexionadas para trás da linha do
corpo, dá-se um salto vertical e
inverte-se a posição das pernas.
cânhamo – guaca; gunjá; bang; bhang;
cunjá; churro; hachiche; marijuana e
maconha.
canhoteiro – que serve da mão ou do pé
esquerdo.
canhoto – aquele que tem a mão esquerda
mais forte ou hábil do que a mão
direita ou que usa a mão esquerda em
preferência à mão direita.
canibalismo - 1. ingestão de carne da
própria espécie, observada
freqüentemente na coelha ou na rata,
após o parto. 2. especificamente, a
ingestão de carne humana por seres
humanos; antropofagia.
cansaço – fadiga.
cansar – ficar cansado ou exausto.
cantal – referente ao canto.
cantectomia - extirpação de um canto.
cantite - inflamação de um canto.
canto - qualquer dos dois ângulos
formados pela junção das pálpebras
denominados externo ou lateral e
interno ou medial; ângulo palpebral.
cantólise - cantotomia com secção do
ligamento palpebral lateral.
cantoplastia - 1. aumento do
comprimento da fenda palpebral pela
abertura do canto externo. 2. qualquer
reparação plástica de uma anomalia do
canto.
cantorafia - encurtamento da fenda
palpebral por meio da sutura do canto.
cantotomia - divisão cirúrgica de um
canto.
cânula - tubo artificial, amiúde provido
de um trocater, para inserção em um
canal ou cavidade do organismo, como
uma artéria ou a traquéia.
canulização - colocação de uma cânula
em um vaso sangüíneo ou em outra
estrutura oca.
caO2 – abreviatura para a quantidade de
O2 em mililitros, em 100ml de sangue
arterial.
caolim - um silicato de alumínio
hidratado usado como protetor e
absorvente.
caóriola - salto; pilo.
109
caos – espaço aberto, rude e informe, à
espera de ser organizado.
capacidade - 1. poder de receber, conter,
reter ou absorver. 2. volume cúbico. 3.
capacidade mental de adquirir e reter
conhecimentos ou de compreender. 4.
capacidade física de executar trabalho
muscular; rendimento físico.
capacidade atlética – desenvolvimento
orgânico acima da média que lhe
propicia a capacidade de empenhar-se
em atividades esportivas.
capacidade cognitiva – capacidade de
construir conhecimentos, a partir da
interação com o meio ambiente, da
relação com as pessoas, objetos e
acontecimentos, conduzindo à tomada
de consciência da existência
individualizada.
capacidade de difusão – poder de uma
produto ou substância apresenta em se
locomover de um lado para o outro
quando se apresenta diferente nível de
concentração.
capacidade de oxigênio - quantidade
máxima de oxigênio absorvida por
determinada quantidade de sangue.
capacidade física – conjunto das
possibilidades motrizes naturais e
adquiridas, mediante as quais se
podem fazer esforços distintos.
capacidade inspiratória – volume
máximo de ar inspirado após um nível
expiratório com o volume residual.
capacidade pulmonar total - é obtida
pela soma de todos os volumes
respiratórios; volume de ar nos
pulmões ao término de uma inspiração
máxima.
capacidade residual funcional – é
obtida pela soma do volume corrente,
do volume de reserva inspiratório e do
volume de reserva expiratória.
capacidade respiratória - 1. capacidade
vital. 2. capacidade de combinação do
sangue com o oxigênio dos pulmões e
com o dióxido de carbono nos tecidos.
capacidade respiratória máxima -
quantidade máxima de ar que pode ser
respirada voluntariamente.
capacidade termal - capacidade de calor.
capacidade vetorial - propriedade do
vetor, mensurada por meio de
parâmetros como abundância,
sobrevivência e grau de domiciliação,
é relacionada à transmissão do agente
infeccioso em condições naturais.
capacidade vital - volume de ar que pode
ser expirado dos pulmões pela
expiração mais forçada, depois da
inspiração mais profunda.
capacitância - quantidade de eletricidade
que um condensador, ou outra
estrutura, pode reter por volt de
pressão elétrica aplicada.
capacitor - instrumento para reter ou
armazenar cargas de eletricidade;
condensador.
capenga – manco; frouxo.
capilar – minúsculo vaso sangüíneo que
liga as menores ramificações arteriais
com as venosas, ou um dos vasos
linfáticos, responsável pela troca de
gases, nutrientes e catabólitos entre a
célula e o sangue, e vice-versa.
capilar venoso – parte terminal de uma
rede capilar, que se abre em uma
vênula; um pós-capilar.
capilarectasia - dilatação dos capilares.
capilaridade - 1. atração capilar. 2.
movimento de líquidos em tubos
capilares.
capilarite - transtorno pigmentar
progressivo da pele, com dilatação,
porém não inflamação, de capilares
superficiais, não associado a quaisquer
complicações sistêmicas e de evolução
benigna e autolimitada.
capilarização – aumento da rede capilar
de um tecido; angiogênese.
capilaroscopia - exame microscópico dos
capilares cutâneos para diagnóstico.
capita - 1. uma cabeça. 2. a parte
principal ou inicial de um órgão.
110
capitato – 1. provido de cabeça ou de
uma terminação em forma de cabeça.
2. osso irregular que compõe o carpo.
capitela - pequena cabeça ou pequena
eminência óssea.
capiteto – capitato.
capítulo - 1. cabeça de uma costela, que
se articula com o centro. 2. processo
arredondado na extremidade inferior
do úmero, que se articula com o rádio.
capnia - expressão que indica a presença
de dióxido de carbono.
capnógrafo - equipamento utilizado para
captar a saída do gás carbônico que
ocorre a cada expiração do ar de
nossos pulmões.
capsídeo - revestimento protéico dos
vírus, disposto sob a forma de casca ou
tubo, cada qual composto por
subunidades.
cápsula - 1. saco membranoso que
encerra uma parte. 2. envoltório que
abriga certos organismos 3. recipiente
solúvel, geralmente de gelatina, para
administrar medicamentos. 4.
instrumento usado para o registro das
alterações de pressão ou vibrações,
como do pulso ou das bulhas
cardíacas.
cápsula articular - envoltório fibroso em
torno de uma articulação sinovial.
cápsula de Bown - uma cápsula
glomerular.
cápsula de Glisson – nome dado à
membrana que envolve o fígado.
cápsula do cristalino - membrana
transparente e amorfa que circunda o
cristalino ocular.
cápsula glomerular - a bola que circunda
os glomérulos renais; a primeira parte
do túbulo urinífero.
cápsula interna - camada de fibras
nervosas situada do lado externo do
tálamo e do núcleo caudado, os quais
separa do núcleo lenticular; a cápsula
interna continua-se com o pedúnculo
cerebral e com a coroa radiada e é
 composta tanto de fibras aferentes
como eferentes em relação à córtex
cerebral.
cápsula-lenticular - referente à cápsula e
ao cristalino ocular.
capsular – referente, semelhante ou
contido em uma cápsula.
cápsula-talâmico - referente ou
interessando a cápsula interna e o
tálamo.
capsulectomia - 1. incisão de uma
cápsula articular. 2. cistotomia.
capsulectomia – extirpação de uma
cápsula.
capsulite – inflamação de uma cápsula
articular.
capsuloplastia - operação para a
reparação plástica de uma cápsula
articular.
capsulorrafia – sutura de uma cápsula
articular.
captação - primeiro estádio ou estádio de
abertura do hipnotismo.
Capurro, método de - sistema de
avaliação da idade gestacional do
recém nascido, baseado em critérios
físicos e neurológicos.
caput – uma cabeça.
capuz nuclear - pequena massa de
substância cromófila de um lado de um
núcleo celular.
caquético - referente ou caracterizado
pela caquexia.
caquexia – fraqueza intensa e
generalizada, desnutrição e dos componentes antigênicos de um
emagrecimento.
caquexia estrumipriva - mixedema pós-
operatório.
caquexia exoftálmica - caquexia
associada a tirotoxiocose.
caquexia hipofisopriva - caquexia
associada a hipopituitarismo.
caquexia tiropriva - mixedema pós-
operatório.
cara de lua – rosto arredondado e cheio,
característico do
hiperadrenocortissismo.
111
caraco- expressão que significa
coracóide; processo coracóide.
caracteres epidemiológicos - modos de
ocorrência natural das doenças em
uma comunidade, em função da
estrutura epidemiológica da mesma.
caracteres hereditários – traços
biológicos que um ser vivo transmite a
seus descendentes, contidos nos genes
dos cromossomos.
caracteres sexuais secundários –
diferenças entre homens e mulheres
que não estão relacionadas diretamente
com a reprodução, como a voz, a
distribuição dos pêlos, do tecido
adiposo e da musculatura.
característica antropométrica –
aspectos mensuráveis do corpo
humano como altura, peso, diâmetro
dos ombros entre outras.
caracterologia - estudo e definição da
personalidade, com base em atributos
físicos como a forma e a coloração do
corpo e a distribuição da gordura
caramifeno - éster 2-dietilaminoetílico
do ácido 1-
fenilciclopentanacarboxílico,
C18H27N02, medicamento
parassimpaticolítico, seu cloridrato é
empregado no tratamento do
parkinsonismo.
caráter – qualquer propriedade estrutural
ou funcional um organismo.
caráter antigênico - combinação química
agente, cuja combinação e
componentes são únicos, para cada
espécie ou cepa do agente, sendo
responsável pela especificidade da
imunidade resultante da infecção.
caráter falciforme - forma heterozigótica
da anemia falciforme, na qual o
paciente possui um gene para a
hemoglobina adulta normal e outro
para a hemoglobina de células
falciformes.
caráter oral - termo freudiano aplicado a
indivíduos que, durante a fase de
desenvolvimento, sofreram um grau
incomum de estímulo oral, mediante
hábitos alimentares defeituosos ou de
outra maneira e que, assim, criaram a
base de um tipo especial de caráter,
marcado geralmente por atitude geral
de indiferença descuidada ou pela
dependência da mãe ou de um
substituto materno, capaz de prover as
suas necessidades por toda a vida.
caráter recessivo – par de caracteres
contrastados, que deixa de se
manifestar no heterozigoto.
carb – carbo.
carbamida – uréia.
carbamino-hemoglobina – combinação
direta do CO2 com a hemoglobina.
carbo – 1. expressão que indica carbono,
carbônico ou carboxila. 2. carvão.
carboidrase - enzima capaz de converter
em açúcares simples os hidratos de
carbono superiores.
carboidrato - hidrato de carbono;
substância orgânica pertencente á
classe dos compostos representados
pelos açúcares, dextrinas, amidos e
celuloses, os mesmos contêm carbono,
hidrogênio e oxigênio. Os carboidratos
constituem uma grande classe de
compostos orgânicos; podem ser
classificados em monossacarídeos,
dissacarídeos, trissacarídeos,
tetrassacarídeos e polissacarídeos.
carboidrato C - carboidrato encontrado
em pneumococos.
carboidratos fibrosos – conhecidos
como celulose, são dificilmente
absorvidos pelo intestino, de forma
que não são utilizados como fonte de
energia, mas como suplemento de
vitaminas e minerais.
carboidratos não-fibrosos – dividem-se
em carboidratos simples e complexos.
Os simples são facilmente absorvidos
pelo intestino e utilizados como
112
principal fonte de energia pelo
organismo.
carboidratúria - presença de proporção
anormalmente elevada de carboidratos
na urina; glicosúria.
carbolato - fenato.
carbolúria - presença de fenol na urina, a
qual confere coloração escura.
carbomicina - substância antibiótica,
C42H67NO16, produzida por cepas
selecionadas de Streptomyces
halstedii.
carbonato de magnésio - carbonato
hidratado básico ou normal de
magnésio, empregado como antiácido
e laxativo.
carbonato de sódio - Na2CO3; as formas
anidra e monoidratada são utilizadas
em diversos processos químicos e
farmacêuticos, ás vezes, para o
tratamento da pele escamosa e como
detergente.
carbonila - radical orgânico bivalente
CO.
carbonização - 1. decomposição de
compostos orgânicos pelo calor, na
ausência de ar, expelindo a matéria
volátil e permanecendo o carbono. 2.
redução a carvão.
carbono - C = 12.011; elemento não
metálico largamente disseminado na
natureza. Suas três formas alotrópicas
são exemplificadas pelo diamante pela
grafita e pelo carvão. Ocorre em todos
os compostos orgânicos e a capacidade
de seus átomos em se ligarem cria uma
variedade infinita de combinações.
carbonômetro - aparelho para medita
taxa de dióxido de carbono em um
ambiente ou no ar expirado.
carbonúria - presença de compostos de
carbono na urina, especialmente de
dióxido de carbono.
carboxiemoglobina - composto de
monóxido de carbono e hemoglobina,
que se forma quando existe CO no
sangue. O monóxido de carbono
 desloca o oxigênio e interrompe a
função respiratória dos eritrócitos.
carboxilase - enzima capaz de catalisar a
decarboxilação de diversos alfa-ceto-
ácidos.
carboxipeptidase - enzima muito
disseminada, mas encontrada
especialmente no suco pancreático,
capaz de catalisar a hidrólise de
polipeptídios com um grupo carboxila
livre em sua extremidade, produzindo
um aminoácido e um peptídeo menor,
que pode sofrer ulterior hidrólise sob a
influência da enzima.
carbromal – bromodietilactiluréia;
C7H13BrN2O2; pó branco e cristalino,
muito pouco solúvel em água,
utilizado como sedativo e hipnótico
suave.
carbunculose - processo caracterizado
pela formação de antrazes em rápida
sucessão ou simultaneamente.
carbureto - carboneto de cálcio.
carcino - expressão que indica câncer;
carin.
carcinofobia - medo anormal de ser
atingido por tumores malignos.
carcinogênese - origem ou produção do
câncer.
carcinogênico - qualquer agente ou
substância que produz câncer, acelera
o seu desenvolvimento ou atua sobre
uma população, no sentido de
modificar a sua freqüência total de
câncer, em termos de números de
tumores ou de distribuição por
localização e idade.
carcinóide - tumor intermedido; derivado
das células argentafínicas do trato
gastrintestinal, ocasionalmente de um
brônquio.
carcinoma de células cilíndricas –
adenocarcinoma .
carcinoma - tumor maligno, com
parênquima se compõe de células
epiteliais anaplásticas; câncer.
113
carcinoma acetínico - carcinoma
basocelular da face e de outras regiões
expostas do organismo, observado em
indivíduos que passam períodos
prolongados sob a luz solar direta.
carcinoma alveolar – carcinoma
bronquiolar.
carcinoma apócrino - tumor composto
de células anaplásticas.
carcinoma arsenical - carcinoma
cutâneo após a ingestão ou a exposição
prolongada a compostos arsenicais.
carcinoma basocelular – tumor maligno
da pele, mais freqüente, representando
cerca de 70% da todos os tipos. Sua
ocorrência é mais comum após os 40
anos de idade, nas pessoas de pele
clara e o seu surgimento tem relação
direta com a exposição acumulativa da
pele à radiação solar durante a vida.
carcinoma branquiogênico – carcinoma
escamocelular proveniente do epitélio
de um cisto branquial ou de outros
remanescentes do aparelho branquial.
carcinoma broncogênico - qualquer de
diversos tipos celulares de carcinoma
originados dos brônquios.
carcinoma bronquiolar –
adenocarcinoma pulmonar bem
diferenciado, focal ou multicêntrico e
de origem discutida, caracterizado por
células colunares grandes e mucíparas,
que se espalham sobre os alvéolos
pulmonares
carcinoma colóide - carcinoma
mucinoso.
carcinoma de células colunares - um
adenocarcinoma.
carcinoma de células de aveia –
carcinoma mal diferenciado,
geralmente do pulmão, no qual as
células anaplásticas têm certa
semelhança com a aveia.
carcinoma de células de reserva –
carcinoma de células de aveia.
carcinoma de células em sinete –
carcinoma mucinoso.
carcinoma de células fusiformes -
carcinoma de células de aveia.
carcinoma de células redondas – forma
de carcinoma pulmonar mal
diferenciado.
carcinoma de células renais - tumor
maligno do rim.
carcinoma de células sólidas -
carcinoma de células renais.
carcinoma de células transicionais –
tumor maligno, cujo parênquima se
compõe de células epiteliais
transicionais anaplásticas.
carcinoma de glândula sudorífera –
tumor maligno, cujas células
parenquimatosas formam estruturas
que se assemelham a glândulas
écrinas.
carcinoma de radiação - carcinoma, em
geral escamocelular, associada à
exposição exagerada à radiação.
carcinoma epidérmico - carcinoma
escamocelular.
carcinoma escamocelular - carcinoma
cujo parênquima se compõe de células
escamosas anaplásticas.
carcinoma esquirroso - forma de
adenocarcinoma mal diferenciado, na
qual cordões e blocos de células
anaplásticas do envoltos por feixes
colágenos densos, tornando o tumor
extremamente duro à palpação.
carcinoma fungante - carcinoma com
necrose central e que cresce de um
modo polipóide a partir de uma
superfície ou em direção á luz de um
órgão, o que lhe confere semelhança
com um fungo.
carcinoma in situ - alteração do
crescimento de superfícies epiteliais,
em que as células normais são
substituídas por células anaplásticas
sem as características de
comportamento do câncer, como
invasão e metástase.
carcinoma inflamatório - clinicamente,
um carcinoma de rápida propagação
114
associado com inflamação,
habitualmente do seio.
carcinoma lobular - uma forma de
câncer de seio
carcinoma medular - forma de
adenocarcinoma mal diferenciado,
geralmente da mama, bem
circunscrito, de coloração roxa
acinzentada e de consistência sólida.
carcinoma microcelular - carcinoma de
células de aveia.
carcinoma mucinoso - carcinoma, cujas
células parenquimatosas produzem
mucina.
carcinoma oculto - carcinoma que
permanece sem ser suspeitado, até à
ocorrência de metástases.
carcinoma papilar - carcinoma com
excrescências digitiformes.
carcinoma papilífero - tumor maligno
mais freqüente da glândula tireóide,
normalmente de comportamento não
agressivo
carcinoma simples - carcinoma com
diferenciação ausente ou escassa, trata-
se, geralmente, de um carcinoma
cilindrocelular, porém pode derivar da
epiderme ou de outro epitélio de
revestimento.
carcinoma sincicial - cório-carcinoma.
carcinoma telangiectasico – carcinoma
inflamatório muito vascularizado.
carcinoma verrucoso - tumor de células
epiteliais escamosas de baixa
malignidade, que exibe aspecto
grosseiramente verrucoso.
carcinoma viloso - tipo de carcinoma
papilar no qual as papilas do
excepcionalmente longas e de aspecto
macroscópico aveludado.
carcinomatóide - semelhante a um
carcinoma.
carcinomatose - ampla disseminação do
câncer pelo organismo.
carcinomatoso - referente ou com as
características de um carcinoma.
carcinose - carcinomatose.
carcinossarcoma - tumor com as
características do carcinoma e do
sarcoma; tumor maligno mesodérmico
misto.
cardápio - lista de alimentos que se pode
servir.
cárdia - 1. abertura esofagiana do
estômago. 2. fundo do ventrículo.
cardíaco - 1. referente ao coração. 2.
referente à cárdia. 3. paciente portador
de doença cardíaca.
cardíaco negro - paciente com a intensa
cianose da síndrome de Ayerza.
cardiadiose - dilatação da extremidade
cardial do estômago por meio de um
instrumento introduzido através do
esôfago.
cardial - referente à cárdia.
cardialgia - 1. dor na região do coração.
2. pirose.
cardiâmetro - aparelho para determinar a
posição do orifício cardial do
estômago.
cardiectasia - dilatação do coração.
cardiectomia - extirpação
extremidade cardial do estômago.
cardio – expressão que se refere ao
coração; cardíaco; referente à cárdia.
cardio dilatador - instrumento para
dilatar a abertura esofagiana do
estômago.
cardio puntura – cardiocentese.
cardioacelerador – agente que acelera a
ação do coração.
cardioangiologia - ramo da medicina que
estuda o coração e os vasos
sangüíneos.
cardiocele - hérnia do coração.
cardiocentese - punção de uma câmara
cardíaca com finalidade diagnóstica ou
terapêutica.
cardiocinético - que estimula a ação do
coração.
cardiocirrose - cirrose cardíaca
cardioclasia - ruptura do coração.
cardiodinâmica - mecanismos cinéticos
pelos quais os batimentos cardíacos
garantem a circulação do sangue do
coração para a periferia e de volta ao
coração.
cardioepático - referente ao coração e ao
fígado.
cardioesofagiano - referente ao estômago
e ao esôfago, geralmente à junção
entre ambos.
cardiofobia - medo anormal de
cardiopatia.
cardiófono – instrumento que torna
audíveis os ruídos cardíacos
cardiogênico - 1. referente ao
desenvolvimento do coração. 2.
originado no coração ou produzido
pelo coração.
cardiografia - estudo da ação cardíaca
por meio instrumental, especialmente
por traçados que registram os seus
movimentos.
cardiograma - 1. eletrocardiograma. 2.
registro das pulsações cardíacas por
meio de um cardiógrafo.
cardiograma apical - registro gráfico de
da movimentos de freqüência ultrabaixa
na região precordial da parede
torácica, abreviadamente, ACG.
cardioinibidor - que diminui restringe ou
suprime a ação cardíaca, como sucede
com as fibras cardioinibidoras, que o
vago envia ao coração.
cardiolipina - classe de fosfolipídios
isolados do coração do boi, essenciais
para a reatividade dos antígenos na
reação sorológica para a sífilis.
cardiólise - 1. ressecção das costelas pré-
cordiais e do esterno, a fim de liberar o
coração e seu pericárdio aderente da
parede anterior do tórax, à qual estão
presas por aderências, como na
mediastino-pericardite aderente. 2.
degeneração ou destruição cardíacas.
cardiologia - estudo do coração e de suas
funções.
cardiologista – médico especialista no
diagnóstico e tratamento dos
transtornos do coração.
115
cardiomalacia - amolecimento
patológico da musculatura cardíaca.
cardiomegalia – aumento do tamanho do
coração.
cardiometria – mediada do tamanho do
coração ou da força exercida em cada
contração.
cardiômetro - aparelho experimental que
envolve os ventrículos de um coração,
registrando as suas modificações de
volume durante uma revolução
cardíaca.
cardiomiopexia - operação de sutura de
tecido muscular vivo, geralmente da
região peitoral, com a superfície
escorrida do coração, a fim de
proporcionar melhor vascularização do
coração.
cardiomioplastia - cirurgia destinada a
melhorar o bombeamento do sangue
exercido pelo coração quando as
paredes musculares de seus ventrículos
estão com sua capacidade contrátil
muito diminuída devido a sucessivos
infartos ou miocardites. A técnica
cirúrgica consta da dissecação do
músculo grande dorsal da parede do
tórax e de sua introdução no interior da
caixa torácica utilizando-o para
envolver o coração a fim de comprimir
ritmicamente os ventrículos a cada
batimento cardíaco. Um equipamento
eletrônico, denominado marcapasso, é
implantado abaixo da pele e ligado ao
músculo grande dorsal permite sua
contratação rítmica.
cardiomiotomia - operação da estenose
do esfíncter da cárdia; consiste em
liberar o esôfago do diafragma e
tracioná-lo para a cavidade abdominal
onde o músculo constritor é dividido
anterior e posteriormente, sem atingir a
mucosa.
cardionéfrico - referente ao coração e
aos rins.
cardioneural - referente á inervação do
coração.
116
cardiopata - paciente com uma
cardiopatia; cardíaco.
cardiopatia alcoólica - trata-se de um
transtorno difuso do músculo do
coração, observado em indivíduos com
história de consumo exagerado de
álcool, apresentando
caracteristicamente insuficiência
biventricular do coração.
cardiopatia cianótica congênita –
cianose existente ao nascer, devida a
uma cardiopatia congênita, com
apreciável shunt esquerda-direita.
cardiopatia congênita – designação
genérica das alterações do coração e
grandes vasos sangüíneos, presentes
desde o nascimento.
cardiopatia isquêmica – doença
ocasionada por um déficit na
circulação nas artérias coronarianas e
outros efeitos capazes de afetar o
aporte sangüíneo para o músculo
cardíaco.
cardiopericardiopexia - operação
destinada a aumentar a circulação
colateral e o fluxo sangüíneo do
miocárdio pela formação de uma
pericardite adesiva.
cardiopericardite – inflamação tanto do
coração como do pericárdio.
cardioplastia – cirurgia plástica do
esfíncter cardial do estômago como no
caso de cardioespasmo.
cardiopneumático - referente a
processos orgânicos dos quais
participam tanto o sistema
cardiovascular como o pulmonar.
cardiopneumógrafo - instrumento
destinado a registrar graficamente os
movimentos cardiopneumáticos.
cardioptose - deslocamento do coração
para baixo; prolapso do coração.
cardiopulmonar – referente à associação
do coração com o pulmão.
cardiopulmonar-circulatório – referente
à associação do coração com os
pulmões e com os vasos sangüíneos.
cardiopulmônico - cardiopulmonar.
cardioquimografia - método para
registrar as alterações de tamanho do
coração por meios quimográficos.
cardiorrafia - sutura do músculo
cardíaco.
cardiorrenal - referente ao coração e aos
rins
cardiorrespiratório - referente ao
coração e ao sistema respiratório.
cardiorrexe - ruptura do coração.
cardiospasmo - acalasia.
cardiósquize - separação de aderência
ente o coração e a parede torácica na
pericardite adesiva.
cardiossínfise - pericárdio-mediastinite
adesiva.
cardiostenose - 1. constrição do coração,
especialmente do ângulo ântero-
superior do ventrículo direito. 2.
instalação de uma constrição desse
tipo.
cardiotacômetro - instrumento que
registra o número total de batimentos
cardíacos durante períodos
prolongados.
cardioterapia – qualquer terapia
cardíaca.
cardiotocografia - exame especial que
determina as condições do feto durante
a gravidez.
cardiotomia – dissecação ou inserção do
coração ou da cárdia.
cardiotônico – 1. que aumenta a
contratilidade do músculo cardíaco;
aplica-se geralmente, ao efeito da
digitalina e de medicamentos
correlatos. 2. medicamento que atua
especialmente sobre o coração.
cardiotóxico - que exerce efeito tóxico
sobre o coração.
cardiovascular – referente à associação
do coração com os vasos sangüíneos.
cardiovascular-renal - referente ao
coração, aos vasos sangüíneos e aos
rins.
117
cardioversão - reversão elétrica das
arritmias cardíacas para o ritmo sinusal
normal, outrora com o emprego da
corrente alternada, mas, atualmente,
com o da corrente direita.
cardite – doença inflamatória do coração.
cardite reumática - inflamação do
coração devida à febre reumática.
cardo, - expressão que indica cordão;
notocórdio; cord.
carena - 1. qualquer estrutura em forma
de quilha. 2. local em que a traquéia se
divide nos grandes brônquios direito e
esquerdo.
carência de piruvato-cinase –
deficiência eritrocítica congênita da
enzima que catalisa a conversão do
fosfoenopiruvato em piruvato,
associada à anemia hemolítica.
carência de sulfatase A - estado de
carência enzimática que pode ser
responsável pela leucodistrofia
metacromática.
carfologia - agitação contínua e
imotivada dos dedos, que parecem
apreender pequenos objetos no leito,
observados em delírios, febres e na
exaustão.
carga – força ou forças externas que
atuam sobre o tecido.
carga do exercício – quantidade de peso
usada como resistência durante um
exercício.
carga genética - a soma dos genes
mutantes deletério, acumulados em
urna população, incluindo os genes
mantidos por mutação e seleção.
cari - radical que designa núcleo; nuclear;
cario.
cárie da coluna - osteíte tuberculosa dos
corpos vertebrais e das fibrocartilagens
intervertebrais, provocando a curvatura
da coluna.
carin – carcino.
cario - veja cari.
cariocinese - mitose, especialmente as
transformações nucleares.
carioclase – cariorrexis.
cariocromo - célula cariocrômica.
cariófago - células capaz de fagocitar o
núcleo de uma célula infectada.
cariogênico - que acarreta cárie dentária.
cariomegalia - aumento de tamanho do
núcleo discreto, mas uniforme em
células escamosas superficiais e
intermediárias do epitélio do colo
uterino.
cariômero - um segmento de um
cromossomo.
cárion - o núcleo celular.
carioplasma - nucleoplasma.
cariorrético – cariorrexis.
cariorrexis - fragmentação de um núcleo
em diversos pedaços que se dispersam
no citoplasma.
carioso - 1. cariado, atingido pela cárie
dentária. 2. em vias de desintegração
ou putrefação.
cariosoma - massa compacta de
cromatina no nuclear que pode ser
confundida com o nucléolo.
cariostático - que previne ou inibe a
formação de cárie.
cariótipo - a totalidade de características
cromossômicas, incluindo número,
forma, tamanho e seu arranjo no
núcleo celular.
carmim - substância corante vermelho
rutilante, extraída de um inseto, a
cochonilha e cujo princípio corante
ativo é o ácido carmínico usada para
corar tecidos, antes da preparação dos
cortes histológicos, como corante
específico do glicogênio e do muco e
como corante de contraste para os
corantes vitais azuis.
carminativo - 1. substância aromática,
geralmente um medicamento. 2.
substância que combate a flatulência e
as cólicas.
carne orgulhosa - granulação
exuberante.
cárneo - referente ou semelhante à carne.
118
carnificação - alteração de um tecido, de
modo a que se torne semelhante á
carne.
carnocinemia - defeito congênito do
metabolismo dos aminoácidos, no qual
há taxas anormalmente elevadas de
carnosina no soro e na urina, mesmo
quando são excluídas da alimentação
as fontes deste dipeptídeo.
carona - 1. uma coroa. 2. corona radiata.
carotenemia - presença de caroteno no
sangue circulante.
caroteno - precursor da vitamina A.
carotenóide – derivado do caroteno.
carotenose - pigmentação da pele devida
ao caroteno e aos carotenóides nos
tecidos.
carótico - referente ao estupor ou coma.
carótico-clinóide - referente a uma
artéria carótida interna e a um processo
clinóide do osso esfenóide.
carótico-timpânico - referente ao canal
carotídeo e ao tímpano.
carótida - artérias que nascem no ramo
da aorta e do tronco braquiocefálico
arterial e levam o sangue à cabeça,
dividem-se em carótida interna e
externa.
carotina - caroteno.
carotodinia - dor ou sensibilidade
dolorosa na distribuição da artéria
carótida comum.
carp - expressão que indica carpo;
carpiano.
carpar – ato de fletir o quadril
aproximando as coxas ao tronco;
fechamento do corpo.
carpectomia - extirpação de um ou
vários ossos do carpo.
carpiano - referente ao punho ou carpo.
carpo – porção do membro superior
localizado entre o antebraço e a mão.
carpo-falangeal - referente ao punho e ás
falanges.
carpo-metacarpiano - referente aos
ossos do carpo e do metacarpo; aplica-
 se às articulações entre eles e o
ligamento que os une.
carpometacárpicos dorsais - ligamentos
das articulações carpometacárpicas.
carpometacárpicos interósseos - cartilagem sesamóide - uma de um par
ligamentos das articulações
carpometacárpicas.
carpometacárpicos palmares - cartilagem tiróide - a maior das
ligamentos das articulações
carpometacárpicas.
carpopedal - referente aos punhos e pés
ou aos dedos e artelhos.
carpoptose - incapacidade de estender a
mão no punho, por paralisia dos
músculos extensores do antebraço e da
mão.
cartilagem - tecido conetivo branco,
semiopaco e não vascularizado,
composto por uma matriz, que contém
células nucleadas, situadas em
cavidades ou lacunas da matriz.
cartilagem aritenóide - uma de duas
cartilagens da parte posterior da
laringe, que repousa sobre a cartilagem
cricóide e regula, por meio dos
músculos nela inseridos, a tensão das
pregas vocais.
cartilagem articular – cartilagem de
revestimento das articulações
cartilagíneas, avascular e sem nervos,
resistente e elástica.
cartilagem costal - cartilagem que ocupa
o intervalo entre as costelas e o esterno
ou as cartilagens adjacentes.
cartilagem cricóide - cartilagem laríngea
em formato de anel.
cartilagem cuneiforme - qualquer de
duas pequenas cartilagens em forma de
bastonete, na laringe, localizadas nas
pregas eriepiglóticas, anteriormente às
cartilagens corniculadas.
cartilagem elástica - idem a cartilagem
hialina, exceto por apresentar fibras
elásticas, raramente se calcifica com a
idade, presente na orelha e forma
algumas das cartilagens da laringe.
cartilagem ensiforme - processo xifóide.
119
cartilagem hialina - apresenta aparência
translúcida e cristalina, as fibras não
são visíveis ao microscópio comum
maioria das cartilagens.
de pequenas cartilagens situadas nas
dobras ari-epiglóticas.
cartilagens da laringe, consiste de duas
lâminas que se unem anteriormente em
ângulo, constituindo a saliência
laríngea.
cartilagens semilunares - duas
cartilagens interarticulares do joelho;
meniscos laterais e mediais.
cartilaginoso - referente a cartilagem.
carúncula - 1. qualquer massa ou nódulo
pequeno, carnoso e vermelho. 2.
pequena elevação vermelha no canto
interno do olho, constituída por uma
prega conjuntival em sua junção com a
pele.
carúncula uretral - pequena massa
vermelho na parede posterior do meato
uretral feminino.
carúnculas himenais - pequenos nódulos
irregulares que são remanescentes do
hímem.
carus - letargia profunda; estupor; coma.
cascatear - 1. transbordar, em geral
rapidamente. 2. constituir-se em fases,
como um processo elétrico.
caseato - 1. lactato. 2. caseinato.
caseificação - 1. precipitação de caseína
durante a coagulação do leite. 2.
necrose de caseificação.
caseificar - sofrer necrose de
caseificação.
caseiforme - semelhante a queijo ou
caseína.
caseína – principal proteína do leite,
apresenta-se como sólida, branca, sem
gosto ou odor, quando pura.
caseinato - composto de caseína e um
metal.
caseocalcificado - que possui zonas tanto
de caseificação como de calcificação.
caseo-expressão que indica caseína;
caseoso.
caseoso - 1. semelhante, com a natureza
ou a consistência do queijo. 2.
caracteriza por necrose de
caseificação.
caso - ocorrência isolada ou exemplo de
uma doença; manifestação individual
de doença.
caso - pessoa ou animal infectado ou
doente apresentando características
clínicas, laboratoriais e/ou
epidemiológicas específicas.
caso autóctone - caso contraído pelo
enfermo na zona de sua residência.
caso confirmado - pessoa de quem foi
isolado e identificado o agente
etiológico ou de quem foram obtidas
outras evidências epidemiológicas e/ou
laboratoriais da presença do agente
etiológico.
caso esporádico - caso que, segundo
informações disponíveis, não se
apresenta epidemiologicamente
relacionado a outros já conhecidos.
caso importado - caso contraído fora da
zona onde se fez o diagnóstico.
caso índex - um caso de uma doença ou
anormalidade, cuja descoberta leva à
investigação e identificação de outros
casos mais em outros membros da
mesma família.
caso índice - primeiro entre vários casos
de natureza similar e como processo para se obter a história
epidemiologicamente relacionados.
caso induzido - caso de uma determinada
doença que pode ser atribuído a uma
transfusão de sangue ou a outra forma
de inoculação parenteral, porém não à
transmissão natural, com inoculação
acidental ou deliberada e, neste caso,
pode ter objetivo terapêutico ou de
pesquisa.
caso introduzido - casos sintomáticos
diretos, quando se pode provar que os
mesmos constituem o primeiro elo da
120
transmissão local após um caso
importado conhecido.
caso presuntivo - pessoa com síndrome
clínica compatível com a doença,
porém sem confirmação laboratorial
do agente etiológico.
caso secundário - caso novo de uma
doença transmissível, surgido a partir
do contato com um caso índice.
caso suspeito - pessoa cuja história
clínica, sintomas e possível exposição
a uma fonte de infecção sugerem que
possa estar ou vir a desenvolver
alguma doença infecciosa.
caso-controle - tipo de estudo
epidemiológico no qual se busca aferir
uma associação entre um determinado
fator de risco e a ocorrência de uma
determinada doença, em grupos
selecionados a partir da presença ou
ausência da doença em questão.
casquinada - riso imoderado, como na
histeria ou em certas psicoses.
castração – orquiectomia; extirpação de
um ou de ambos os testículos ou
ovários.
castrar a fêmea - extirpar os ovários.
castrofrenia - temor mórbido ou ilusão
ocasionais, em pacientes
esquizofrênicos, de que suas idéias
estejam sendo aspiradas para fora de
seus cérebros por seus inimigos.
casuística - estudo de casos isolados
geral de uma doença.
cata - prefixo que denota para baixo; de
acordo com; contra; de volta;
completamente.
catabolismo - fase destrutiva do
metabolismo, referente à
desintegração, pelo organismo, de
compostos complexos, amiúde com
liberação de energia.
catabólito – qualquer produto do
catabolismo.
cataclono - movimentos convulsivos
rítmicos, de natureza funcional ou
 histérica e, não, expressões de
epilepsia genuína.
catacrotismo - estado no qual o ramo
descendente ou catacrótico do pulso
arterial.
catadídimo - duplicação do pólo
superior.
catafasia - transtorno da linguagem, no
qual o paciente repete continuamente a
mesma palavra ou série de palavras.
catafilaxia - 1. movimentação e
transporte dos leucócitos e anticorpos
para o local de uma infecção. 2.
domínio da resistência orgânica á
infecção.
catáfora - 1. sonolência letargia alternada
com vigília, ambas parciais. 2.
semicoma. 3. coma com intervalos de
consciência parcial.
cataforese - migração de partículas
coloidais carregadas através do meio
onde estão dispersas, quando
submetidas a influência de um
potencial elétrico aplicado.
cataforia – catatropia; tendência para os
eixos dos dois olhos se inclinarem
abaixo do plano horizontal.
catalase - enzima encontrada nos tecidos
capaz de decompor os peróxidos.
catalepsia - estado de plasticidade motora
no qual o indivíduo conserva as
posições que lhe são dadas, como se
tratasse de um boneco de cera.
cataleptóide - que se assemelha à
catalepsia.
catalisador - 1. substância dotada da
propriedade de produzir catálise. 2.
substância que aumenta a velocidade
de uma reação química.
catalisar – 1. atuar como catalisador. 2.
acelerar uma reação química por meio
de um catalisador.
catálise - processo de mudança da
velocidade de uma reação química
graças à presença de uma substância
que aparentemente permanece
121
quimicamente inalterada durante toda
a reação.
catamenial – menstruação.
catamênio - menstruação.
catamnese - história médica evolutiva de
um paciente, após um exame inicial ou
de uma doença.
cataplasia - 1. fase de declínio na vida. 2.
alterações degenerativas que atingem
as células e os tecidos, especialmente a
reversão para um tipo de célula ou
tecido mais precoce ou embrionário. 3.
aplicação de um emplastro ou
cataplasma.
cataplasma - 1. massa mole e
semilíquida de algum material coesivo.
cataplesia artificial - catalepsia
provocada pela hipnose.
cataplexia - 1. emoção súbita a
avassaladora, susto ou choque,
produzindo rigidez muscular. 2. no
homem, perda súbita do tono
muscular, provocada por emoção
exagerada, amiúde associada a uma
tendência à narcolepsia. 3. prostração
pela instalação brusca de uma doença.
4. sono hipnótico.
catarata - opacidade parcial ou completa
do cristalino ou de sua cápsula.
catarata coronária - catarata que pode
ser congênita ou instalar-se
precocemente, na qual as opacidades
em forma de clava estão dispostas
como uma grinalda ou coroa, na
periferia do córtex, próximo ao
equador do cristalino, geralmente, não
é atingida a visão.
catarata de irradiação - catarata de
desenvolvimento lento, começando na
periferia e progredindo para o centro
na córtex posterior, que ocorre de 6
meses a 2 anos após exposição intensa
ou prolongada ao radium ou a raio X.
catarata de radiação - catarata por
irradiação.
catarata fusiforme - catarata
caracterizada por opacidade fusiforme,
 que se estende da porção posterior da
cápsula do cristalino à porção anterior.
catarata imatura - catarata que ocorre
especialmente nos jovens, na qual o
córtex do cristalino é de consistência
mole e de aspecto leitoso, porém o
núcleo é relativamente poupado.
catarata intumescente - catarata
hipermadura, que apresenta um
aspecto branco e inchado, por ter
sofrido processos degenerativos.
catarata lamelar - catarata zonular.
catarata madura - catarata na qual todo
o cristalino se apresenta opaco, de cor
cinzenta fosca ou âmbar e na qual a
opacidade avançou até a cápsula
anterior e a iluminação focal da íris
não forma sombra alguma sobre o
cristalino. Tal catarata está madura
para a extração.
catarata membranosa - catarata em que
o cristalino está habitualmente retraído
e a área pupilar é ocupada por
remanescentes da cápsula, a qual acusa
proliferação epitelial, deposição de
fibrina e pigmentação; pode ser uni ou
bilateral e é causada, amiúde, por irite
intra-uterina, estando associada a
outras anomalias oculares.
catarata nuclear - catarata que tem
início no núcleo do cristalino.
catarata polar - catarata na qual a
opacidade se limita a um pólo do
cristalino.
catarata pontilhada - forma de catarata
congênita na qual se encontram,
disseminadas pelo cristalino, pequenas
opacidades de coloração azul clara ou
cinzenta e não há perda da visão.
catarata secundária - 1. porção de
substância ou de cápsula do cristalino
remanescente após a extração de uma
catarata extracapsular. 2. qualquer
membrana na região da pupila, após a
retirada ou absorção do cristalino.
122
catarata zonular - catarata estacionária
parcial, bilateral. pode ser congênita
ou
catarro - inflamação das mucosas,
especialmente das vias aéreas, com
exsudato que contém mucina e células
epiteliais.
catarse - método que visa a eliminar
perturbações psíquicas, excitações
nervosas, tensões, angústia, através da
provocação de uma explosão
emocional ou de outras formas, e
baseando-se na rememorização da
cena e de fatos passados que estejam
ligados àquelas perturbações.
catártico - medicamento utilizado para
produzir a evacuação intestinal;
purgativo.
catastaltismo - onda de contração
descendente que ocorre no estômago
durante a digestão.
catastrófico - referente, semelhante ou
resultante em uma catástrofe.
catatermômetro - um termômetro de
álcool com dois bulbos, um seco e
outro molhado, que mede a rapidez
com que o ar esfria, permitindo assim
avaliar a evaporação da umidade do
corpo.
catatimia - existência de um complexo
no inconsciente, carregado
pesadamente de afeto ou sentimento,
de modo a produzir efeito pronunciado
na consciência.
catatonia - fase ou forma de
esquizofrenia, na qual o paciente
parece perder a vontade de falar ou
mover-se, assumindo posturas fixas e
resistindo a tentativas para mover-se
ou falar.
catecolaminas - norepinefrina, epinefrina
e dopamina; são importantes
neurotransmissores.
catepsina - qualquer de diversas enzimas
proteolíticas dos tecidos, que catalisam
a hidrólise das proteínas em proteoses
e peptonas.
caterese - 1. prostração ou fraqueza
causada pela medicação. 2. efeito
fracamente cáustico.
caterético - 1. que reduz, que atenua, que
debilita. 2. cáustico. 3. agente redutor
ou cáustico.
cateter – tubo oco de metal, vidro,
borracha dura ou macia, seda
aborrachada ou plástico, para
introdução em espaços ocos do corpo
para manobras de diagnóstico e
tratamento.
cateter central - cateter para
administração de soro, antibióticos ou
nutrição parenteral, cuja extremidade
encontra-se em veia central, isto é,
localizada na transição entre a veia
cava superior e o átrio direito.
cateter de auto-retenção - cateter
provido de extremidade globosa ou em
forma de cogumelo, geralmente de
borracha, que oferece bastante
resistência á sua retirada, para permitir
sua retenção na bexiga.
cateter de Swan-Ganz - tipo de cateter
instalado no lado direito do coração e
utilizado para medidas diretas de
pressões e determinação do débito
cardíaco, permitindo um melhor
controle da evolução clínica do
paciente.
cateter filiforme - cateter cuja
extremidade de entrada é a uma cauda.
extremamente delgada ou
cateter venoso intracath - cateter
introduzido em veias centrais (mais
profundas), permitindo a infusão de
soros, medicamentos e monitoração de
pressões.
cateterismo – exames realizados em
órgãos ocos do corpo, por meio de
cateter. O mais comum é o cardíaco,
para medir a saturação de oxigênio e
as pressões intracardíacas.
cateterização - a colocação de um tubo
plástico (cateter) através de uma
artéria ou veia, que pode chegar até o
123
coração para fazer a angiografia, que é
a cateterização das artérias
coronarianas vistas com um contraste
ou angioplastia
cateterizar - 1. introduzir um cateter. 2.
colher urina através de um cateter
uretral.
catexia - processo pelo qual a energia
libidinal disponível na psique é
vinculada a ou investida na
representação mental de uma pessoa,
idéia ou coisa. A libido que foi
catexizado perde sua mobilidade
original e não pode mais se mover em
direção a novos objetos.
cationte - ionte positivo, que se dirige ao
cátodo ou é desprendido por ele, em
células eletrolíticas ou em válvulas de
descarga.
catisofobia - 1. medo mórbido de sentar-
se. 2. acatisia.
catódico - 1. referente a um cátodo;
eletronegativo. 2. que caminha para
baixo, eferente ou centrífugo, como
uma corrente nervosa ou um impulso
nervoso.
cátodo - elétrodo ou pólo negativo de um
circuito elétrico.
caucasiano - 1. membro de uma raça de
pele branca. 2. natural do Cáucaso.
cauda - 1. extremidade caudal de um
animal. 2. qualquer objeto semelhante
cauda eqüina – consiste de raízes
nervosas motoras e sensitivas abaixo
do nível do cone medular.
caudad - em direção á cauda; no homem,
para baixo.
caudado - provido de cauda ou de um
apêndice semelhante a uma cauda.
caudal - 1. referente ou interessado à
cauda. 2. na direção da cauda; no
homem, inferior.
caudo - expressão que indica caudal;
cauda.
caudocefálico - que se dirige da cauda
para a cabeça.
caumestesia - sensação de calor
excessivo quando nem a temperatura
do paciente.
causa - fontes, condições e origem de um
resultado; fatores precedentes que se
unem para produzir dada condição.
causa próxima - entre diversas causas,
aquela que é imediatamente direta e
atuante.
causa secundária - causa, fator ou grupo
de condições que reforçam ou
estimulam a causa primária.
causalgia - sensação dolorosa de
queimadura, especialmente das palmas
das mãos e das plantas dos pé, que
pode ser de origem psíquica ou
orgânica; sintomas à distância.
cáustico - 1. muito irritante; que queima;
capaz de destruir tecido. 2. curva à
qual são tangentes os raios luminosos
refletidos ou retratados por outra
curva; chama-se curva catacáustica,
quando causada pela reflexão.
cautério - dispositivo para produzir
coagulação do tecido.
cauterização - 1. aplicação de um
cautério ou de um cáustico. 2.
destruição de tecido pela aplicação de
um agente cauterizante ou de um
cautério.
cauterização de colo do útero -
cauterização de lesão de colo uterino
por meio da aplicação de um
coagulador de tecidos, podendo ser
químico ou instrumental.
cauterizante - substância cáustica ou
esclerótica.
cava - 1. plural de cavum. 2. feminino de
cavo; oco.
cavascópio - instrumento para examinar
uma cavidade orgânica.
caverna - cavidade no pulmão, devida a
necrose do parênquima; a cavidade de
um brônquio dilatado.
cavernoma - tumor cavernoso;
hemangioma cavernoso.
cavernosite - cavernite.
124
cavernoso - que possui espaços ocos.
cavernostomia - drenagem de um
abscesso ou cavidade pulmonares
através da parede torácica.
cavernosum - corpo cavernoso.
cavidade – 1. depressão. 2. relativo a
uma câmara.
cavidade do ouvido médio – tímpano.
cavidade glenóide - a superfície articular
da escápula que se articula com a
cabeça do úmero.
cavidade pélvica - 1. cavidade no interior
da pelve óssea, abrangendo a pelve
falsa e a verdadeira. 2. a cavidade da
bacia verdadeira, entre o estreito
superior e o inferior, que contém as
vísceras pélvicas.
cavidade pericárdica - espaço dentro do
pericárdio, entre a túnica serosa do
pericárdio e o epicárdio do coração e
da base dos grandes vasos.
cavidade peritoneal - 1. espaço entre os
folhetos viscerais e os parietais do
peritônio.
cavidade pleural - espaço potencial
incluído entre os folhetos parietal e
visceral da pleura.
cavidade timpânica - cavidade do
ouvido médio; espaço irregular, aéreo,
revestido por mucosa, no osso
temporal.
cavitação – 1. efeito possível numa
aplicação ultra-sônica; formação de
cavidades ou bolhas no meio líquido,
contendo quantidades variáveis de gás
ou vapor. 2. formação de uma ou mais
cavidades, como na tuberculose
pulmonar. 3. processo da formação do
âmnio no homem e em certos
mamíferos.
cavitário - 1. referente a uma cavidade. 2.
caracterizado pela formação de
cavidade.
cavo - significado oco; escavado;
côncavo; aplica-se especialmente à
deformidade do pé caracterizada por
um exagero do arco plantar.
cavografia - imagem radiográfica da veia
cava inferior ou superior.
cavovalgus - talipes cavus combinado
com talipes valgus.
cavum - cavidade.
cavus - 1 talipes cavus. 2. pes cavus.
caxumba – infecção da glândula
parótida.
CBC - carcinoma basocelular; câncer de
pele mais freqüente.
cdyn – complacência dinâmica.
cebocefalia - estado associado à ciclopia
incipiente, no qual existe ausência ou
lesão pronunciada do nariz, possuindo,
contudo, duas órbitas e dois olhos,
sendo estreita e achatada a região entre
os olhos.
CEC - abreviação de choque
eletroconvulsivo.
CEC - carcinoma epidermóide; câncer
mais freqüente da mucosa em cabeça e
pescoço, que também ocorre na pele.
cecal - referente ao ceco.
cecectornia - extirpação do ceco.
ceceio - 1. defeito da fala que consiste na
substituição de fonemas dentais (t, d)
por fonemas sibilantes (s e z). 2.
qualquer um de vários outros defeitos
da fala, especialmente os que são
remanescentes da fala infantil;
balbucio.
cecite - inflamação do ceco.
ceco - grande bolsa em fundo cego, com a
qual se inicia o intestino grosso.
cecocele - hérnia do ceco.
cecocólico - referente ao ceco e ao cólon.
cecocolostomia - formação de uma
anastomose entre o ceco e alguma
porção do cólon.
cecopexia - fixação do ceco por meio de
uma intervenção cirúrgica.
cecoplicação - operação pata combater a
dilatação do ceco, consistindo em
retirar retalhos ou dobras da parede.
cecosigmoidostomia - formação de uma
anastomose entre o ceco e o cólon
sigmóide.
125
ceduta – parada, cedendo.
cefal - expressão que significa cabeça.
cefalagia – cefaléia; dor de cabeça.
cefaléia – dor na cabeça.
cefaléia cega - enxaqueca.
cefaléia cíclica - qualquer cefaléia de
manifestação periódica, como a
cefaléia vascular ou a cefaléia
associada à menstruação ou como
equivalente convulsivo.
cefaléia de tensão - cefaléia devido a
contratura muscular.
cefaléia nervosa - cefaléia psicogênica.
cefaléia ocular - cefaléia resultante de
moléstia orgânica ou
comprometimento da função das
estruturas oculares.
cefaléia por contração muscular –
qualquer cefaléia ou sensação de
constrição ou pressão associada á
contração sustentada dos músculos da
cabeça e do pescoço, na ausência de
alterações estruturais permanentes e
associada habitualmente a tensão
emotiva.
cefaléia pressora - qualquer cefaléia
produzida pela elevação busca da
pressão sangüínea sistêmica.
cefaléia psicogênica - cefaléia associada
a tensão, angústia ou a um transtorno
básico da personalidade.
cefaléia vascular - cefaléia latejante
devida à dilatação e distensão
dolorosas dos ramos da artéria carótida
externa.
cefaléia vasomotora - cefalalgia
histamínica.
cefalematoma - coleção de sangue
abaixo do pericrânio, formando uma
tumefação tumoral.
cefalia - expressão que indica um estado
ou uma característica da cabeça.
cefálico - referente à cabeça.
cefalidrocele - derrame de líquido
cérebro-espinhal em baixo do couro
cabeludo nas fraturas do crânio.
cefalígiro - referente à rotação da cabeça.
cefalina - qualquer dos fosfolipídios que
ocorrem no cérebro e nos tecidos
medulares dos mamíferos.
céfalo - expressão que denota indivíduo
com uma determinada anomalia da
cabeça ou a própria anomalia.
cefalo-caudal - relativo ao eixo
longitudinal do corpo, da cabeça à
cauda.
cefalocele - hérnia do cérebro; protrusão
de massa de conteúdo craniano.
cefalocentese - punção do crânio.
cefalodinia – cefaléia.
cefalofaríngeo - referente ao crânio e à
faringe.
cefalogênese - origem e desenvolvimento
dos primórdios da cabeça.
cefalógrafo - instrumento pata registrar
em diagrama o tamanho e a forma da
cabeça.
cefalóide - semelhante à cabeça; com a
forma de cabeça.
cefalomatocele - hematocele abaixo do
couro cabeludo, que comunica com um
seio dural.
cefalomenia - menstruação vicariante
através do nariz.
cefalomeningite - inflamação das
meninges
cefalometria - emprego do cefalômetro
em comparação com moldes para a
reconstrução facial.
cefalômetro - instrumento para medir a
cabeça.
cefalopatia – encefalopatia.
cefalopélvico - referente à cabeça fetal e
à bacia materna.
cefaloplegia - paralisia dos músculos da
cabeça e da face.
cefalorbitário - referente ao crânio e às
órbitas.
cefaloridina - antibiótico semi-sintético,
C19H17N3O4S2, que se distingue da
cefaletina por possuir um grupo
piridínico no lugar de um grupo
acetóxico e por ser mais solúvel em
água; o espectro antibacteriano é
126
semelhante ao da cefalotina, mas a
injeção intramuscular da cefaloridina.
cefalorraquidiano – relativo ao cérebro e
à medula espinhal.
cefalosporina - qualquer grupo de
diversas substâncias antibióticos.
cefalotomia - abertura ou divisão da
cabeça de um feto, a fim de facilitar o
parto.
cefalótomo - instrumento para efetuar a
cefalotomia em um feto.
cefalotorácico - referente à cabeça e ao
tórax.
cefalotoracópago – gêmeos ligados, cuja
cabeça única tem duas faces iguais e
opostas.
cefalotrator - fórcipe obstétrico.
cefalótribo - instrumento para esmagar a
cabeça de um feto.
cefalotridimo - tricéfalo.
cefalotripsia - esmagamento da cabeça
fetal quando o parto se torna
impossível de outra maneira.
cego - 1. privado da visão. 2. executado
sem o conhecimento de fatos
específicos que, geralmente, orientam
esse processo ou operação, como um
teste cego (em pesquisa de
medicamentos) ou uma exploração
abdominal ás cegas. 3. oculto; difícil
de descobrir, localizar ou identificar;
obscuro. 4. ocluído em uma
extremidade, como um intestino, uma
bolsa ou uma fístula cegos.
cegueira - perda ou falta da visão;
incapacidade de ver.
cegueira cerebral - cegueira cortical.
cegueira conte - perda da sensação
visual, inclusive da claridade e da
escuridão, juntamente com perda do
pestanejamento reflexo frente á
iluminação muito viva ou a gestos
ameaçadores, porém com reflexos
pupilares íntegros, motilidade ocular
normal e retinoscopia normal; é
causado por transtornos dos centros
visuais cerebrais.
cegueira cortical – cegueira cerebral.
cegueira da neve – perturbação da visão
e ceratoconjuntivite actínica, ambas
usualmente transitórias, devido à
exposição dos olhos ao raios
ultravioletas, refletidos pela neve.
cegueira diurna - acuidade visual
diminuída com boa iluminação; forma
de monocromatismo ou uma forma
freqüentemente incompleta de
cegueira total pata cores.
cegueira noturna - diminuição da
adaptação ao escuro, resultante
temporariamente da carência de
vitamina a ou, permanentemente, da
retinite pigmentosa ou de outros
processos periféricos da retina.
cegueira para cores - incapacidade de
perceber uma ou mais cores.
cegueira solar – cegueira, temporária ou
permanente, produzida por lesões da
retina, resultantes de olhar para o sol
sem a devida proteção.
cegueira total para cores – incapacidade
total de distinguir matizes diversos e
saturação.
cegueira verbal - alexia.
cegueira vermelha – protanopia.
ceia – refeição da noite.
cele - expressão que indica tumor; hérnia;
tumefação patológica; câmara;
ventrículo ou cavidade normal do
organismo.
celi - expressão que significa abdome ou
ventre; celio.
celíaco – abdominal; referente ao
abdome.
celiectasia - distensão anormal da
cavidade abdominal.
celio – veja celi.
celiocolpotomia - abertura do abdome
através da vagina, para a retirada de
um tumor ou de outro elemento.
celioenterotornia - abertura do intestino
através de uma incisão da parede
abdominal.
127
celiogastrotomia - abertura do estômago
através de uma incisão abdominal.
celiomiomectomia - extirpação de um
mioma uterino através de uma incisão
abdominal.
celioparacentese - perfuração ou
paracentese do abdome.
celiorrafia - sutura da parede abdominal.
celioscopia – peritoneoscopia.
celiotomia - a abertura da cavidade
abdominal.
celite - processo inflamatório do abdome.
cella - parte central do ventrículo lateral
do cérebro, que se estende do forame
interventricular ao esplênio do corpo
caloso.
celobiose - dissacarídeo, C12H22O11
formado pela hidrólise parcial da
celulose.
celoma - a cavidade embrionária do
organismo, formada no mesoderma
lateral, que, subseqüentemente, se
divide nas cavidades pericárdica,
pleural e perictineal, nos mamíferos.
celul – veja celulo.
célula - 1. sistema altamente integrado,
em transformação constante, que
constitui a unidade estrutural e
funcional do organismo vivo, dotada
da capacidade de assimilar, crescer,
reproduzir e reagir a estímulos. 2.
aparelho que consiste de elétrodos e de
uma solução eletrolítica, pata
converter a energia química em
elétrica, ou vice-versa. 3.
compartimento; especialmente espaço
oco em um osso.
célula aérea - um compartimento de um
dos seios aéreos do crânio.
célula cariocrômica - 1. uma célula
nervosa que apresenta uma elevada
razão núcleo-citoplasmática. 2. célula
nervosa cujo núcleo se cora
intensamente.
célula colunar - célula epitelial, cuja
altura é nitidamente maior do que a
largura.
célula de Anitschkow - histiócito
cardíaco provido de uma barra de
cromatina característica, com fibrilas
que se irradiam para a membrana
nuclear.
célula de Aschoff - célula característica
do corpúsculo de Aschoff, na febre
reumática; trata-se de uma célula
grande e alongada, com um ou mais
núcleos vesiculares, providos de uma
massa central de cromatina, da qual
irradiam fibrilas para a membrana
nuclear.
célula de Betz - célula piramidal gigante
da quinta camada do córtex motor.
célula de irritação - célula de Türk.
célula de Leydig - uma das células
intersticiais do testículos, que, julga-
se, ser a fonte do hormônio sexual
masculino.
célula de Mikulicz - grande célula
fagocitária redonda ou oval, com
citoplasma vacuolizado e pequeno
núcleo pignótico.
célula de nevo - melanócito.
célula de Reed Sternberg - célula
retículo-endotelial anaplástica
característica do mal de Hodgkin.
célula de Riedel - leucócito anaplástico,
considerado por alguns como uma
variedade de linfócito e, por outro,
como um tipo de granulócito; tais
células ocorrem na leucemia aguda.
célula de Schwann - qualquer das células
que envolvem os axônios periféricos
que formam as bainhas de neurilema.
célula de Sézary - célula mononucleada
atípica, que contém vacúolos
citoplasmáticos cheios de
mucopolissacarídeos, observada no
sangue periférico na síndrome de
Sézary.
célula de Sternberg- Reed - célula de
Reed-Sternberg.
célula de Sternheimer-Malbin –
leucócitos com citoplasmas que
contém granulações agitadas por
128
movimento browniano, observados nos
sedimentos urinários de pacientes com
transtornos urológicos, como na
pielonefrite.
célula de Türk - célula anormal do
sangue periférico, muito semelhante a
um plasmócito pela localização do
núcleo e pela coloração do citoplasma,
porém com um padrão de cromatina
nuclear aproximadamente
intermediário entre um linfócito e um
plasmócito.
célula delta - 1. terceiro tipo possível de
célula nas ilhotas pancreáticas. 2. um
segundo tipo das células beta.
célula do corno anterior - grande célula
nervosa multipolar no corno anterior
da medula espinhal, cujo axônio
constitui uma fibra eferente, que inerva
um músculo, estas células são as mais
suscetíveis de serem atingidas pelo
vírus causador da poliomielite espinhal
paralítica.
célula do sangue - um eritrócito ou um
leucócito.
célula em bastonete - 1. célula alongada
da micróglia que ocorre no córtex
cerebral em diversos estados
patológicos, especialmente nas
paresias. 2. célula em faixa. 3.
bastonete.
célula em sinete - célula com um grande
vacúolo citoplásmico, contendo
mucina, gordura ou glicogênio que
recalca o núcleo para um lado,
conferindo à célula o aspecto de um
anel de sinete.
célula endotelial - uma das células
delgadas e chatas que constituem o
revestimento (endotélio) do coração e
dos vasos sangüíneos e linfáticos.
célula epitelióide - macrófago com
abundante citoplasma, assemelhando-o
a uma célula epitelial; ocorre em
granulomas, como os da tuberculose.
célula espinhosa - célula provida de
pontes intercelulares, especialmente,
 célula da epiderme situada entre a
camada basal e a camada granulosa.
célula espumosa – macrófago histiócito
contendo lípides em pequenos
vacúolos, como os observados na lepra
e em xantomas.
célula esqueínica – reticulócito.
célula falciforme - eritrócito em forma
de crescente, observado em uma forma
de anemia que ocorre quase sempre em
negros.
célula filha - célula que resulta da divisão
de urna célula mãe.
célula fisalifora - célula vacuolada
volumosa, encontrada nos cordomas e
em certos neoplasmas malignos.
célula folicular - uma das células
epiteliais do folículo ovariano,
exclusiva do ovo.
célula fusiforme - fibroblasto ou célula
muscular lisa, que tem forma de fuso.
2. célula fusiforme típica de certos
tumores.
célula gigante - 1. qualquer célula de
tamanho grande. 2. uma célula grande
multinucleada.
célula grande de corpo estranho –
célula grande, derivada dos
macrófagos, com múltiplos núcleos e
abundante citoplasma, que pode conter
material estranho; encontrada na
inflamação granulomatosa em resposta
aos corpos estranhos.
célula granular - 1. uma das pequenas
células nervosa do córtex cerebral e
cerebelar. 2. reticulócito.
célula granulosa - uma das células
epiteliais que revestem o folículo
ovariano e constituem a membrana
granulosa.
célula intersticial - 1. célula situada entre
as células germinativas de uma
gônada, mal representada no ovário
humano adulto, nos testículos, elas são
as células de Leydig. 2. uma célula do
plexo entérico, com processos curtos e
129
ramificados; possivelmente é de
natureza microglial.
célula juvenil - metamielócito.
célula L E. - célula do lupo eritematoso.
célula L. E., teste de - qualquer
procedimento que propicia condições
ótimas para a formação e a detecção de
células do lupo eritematoso.
célula L.E. simile - granulócito que
fagocitou o núcleo de outra célula, em
geral um linfócito; importante artefato
nas preparações de células do lupo
eritematoso.
célula mastóide - um dos
compartimentos da porção mastóide do
osso temporal ligado ao antro mastóide
e revestido por uma delgada mucosa.
célula mastóide aérea - célula mastóide.
célula migrante em repouso - histiócito.
célula mononuclear - 1. qualquer célula
provida de um único núcleo. 2. um
linfócito ou monócito, plasmócito ou
histiócito.
célula motora - 1. neurônio eferente. 2.
especificamente, uma célula do corno
anterior.
célula muscular – fibras musculares.
célula necrófaga - macrófaga.
célula ou corpúsculo ósseo - uma célula
em urna lacuna óssea.
célula ou forma em bastonete –
leucócito em bastonete.
célula parietal - uma das células
encontradas na periferia das glândulas
fúndicas do estômago, imediatamente
abaixo da membrana basal sua função
seria a secreção de ácido clorídrico.
célula pilosa - célula epitelial com um
delicado processo piliforme, corno o
do órgão espiral de Cort que responde
aos estímulos das ondas sonoras.
célula piramidal - células nervosa da
córtex cerebral em geral algo
triangular ao corte longitudinal, com
um grande dendrito apical e diversos
dendritos menores na base. O axônio é
 emitido da base da célula ou de um dos
dendritos basais.
célula primitiva - célula nervosa do
gânglio ou do núcleo, da qual se
origina uma fibra nervosa.
célula principal - 1. uma das células
colunares granulosas das glândulas
fúndicas do estômago; fonte da
pepsina; célula zimogênica; célula
central; célula adelomórfica; célula
péptica. 2. uma célula cromófoba da
adeno-hipófise. 3. a célula principal da
glândula paratireóide, amiúde dividida
em células principais escuras e células
principais claras.
célula quente mexicana - célula-alvo.
célula redonda - geralmente, qualquer
das células peculiares a um exsudato
inflamatório de contorno nuclear
redondo, especialmente os linfócitos,
os plasmócitos e os macrófagos.
célula sombra - eritrócito hemolisado
que consiste somente de estroma.
célula sustentacular - uma das células de
apoio de um epitélio, contrastando
com outras, dotadas de função especial
como as células não nervosas do
epitélio olfativo ou as células de
Sertoli dos túbulos seminíferos.
célula terminal - célula nervosa cujos
dendritos recebem os estímulos do
axônio de outra célula ou células.
célula transicional - 1. célula com as
características de dois ou mais outros
tipos celulares. 2. célula epiteliais do
sistema coletor da urina e da bexiga,
que assumem formas diferentes sob
diversas condições de distensão. 3. um
monócito.
célula tronco - 1. célula formadora. 2.
célula polipotente, derivada da
mesênquima primitivo, a célula
primordial do sangue que dá origem a
todas as demais células sangüíneas.
célula-alvo - eritrócito anormal, que, uma
vez corado, exibe uma zona central e
periférica de hemoglobina, separadas
130
por uma zona intermediária não corada
e que, por isso, se assemelha a um alvo
de tiro.
célula-mãe - 1. célula que dá origem às
células-filhas por meio da divisão
celular. 2. célula cromófoba da adeno-
hipófise.
celular - referente ou que consiste de
células.
células adiposas - origina-se de
lipoblastos, que por sua vez têm
origem a partir de células
mesenquimatosas. Podem apresentar-
se em grupos ou isoladas, mas é certo
de que não se dividem, constituindo o
depósito de gorduras do corpo.
células aéreas do etmóide - seios aéreos
paranasais situados no osso etmóide.
células alfa - 1. células granulosas nas
ilhotas pancreáticas. 2. células que
contêm granulações acidófilas na
adeno-hipófise.
células basais - células da camada mais
profunda de um epitélio estratificado.
células beta -1. células das ilhotas
pancreáticas, cujo citoplasma contém
granulações álcool-solúveis. 2. células
da adeno-hipófise que contém
granulações basófilas.
células caliciformes - uma das glândulas
ou mucosas unicelulares encontradas
no epitélio de certas membranas
mucosas, especialmente as das vias
respiratórias e do intestino.
células cromafínicas - células de tecidos,
como a medula supra-renal, que dão
reação cromafínica positiva.
células cromófilas - células alfa e beta da
adeno-hipófise.
células cromófobas - células da adeno-
hipófise que se coram fracamente e
que se supõe serem as precursoras das
células alfa e células beta.
células de Arias-Stella - células
colunares endometrias com núcleos
hipercromáticos que exibem atividade
 tanto proliferativa como secretora, sob
a influência de tecido trofoblástico.
células de castração - células beta
aumentadas da parte distal da hipófise,
apresentando vacuolização e espumoso e gorduroso, o qual forma
deslocamento excêntrico do núcleo,
após a castração.
células de Crooke - células beta da
adeno-hipófise, que exibem a alteração
de Crocke.
células de Friedlander - células grandes
e claras de tecido conjuntivo do útero.
células de Gaucher - macrófagos
modificados encontrados na doença de
Gaucher. Têm 20 a 80 mícrons de
diâmetro, núcleo pequeno e esférico e
citoplasma abundante e de aspecto
estriado contendo os cerebrosídeos
característicos da doença.
células de Kultschitzsky - células
argentafínicas dos gânglios intestinais.
células de Paget - grandes células
epiteliais com citoplasma claro,
associadas a certo tipo de câncer da
mama ou câncer de glândulas
apócrinas da pele.
células de Paneth - células situadas no
fundo das criptas de Lieberkühn, que
contêm granulações eosinófilas e
intervêm, provavelmente, na
elaboração de uma enzima.
células de Purkinje - células do córtex
cerebelar, com corpos grandes, em
forma de garrafa, formando uma
camada única, entre as camadas
molecular e granulosa. Seus dendritos
ramificam-se na camada molecular em
um plano em ângulos reto com o eixo
longitudinal das folia e seus axônios
atravessam a camada granulosa,
passando para a substância branca e
terminando nos núcleos cerebelares
centrais.
células de reserva - 1. pequenas células
epiteliais não diferenciadas, na base da
mucosa colunar estratificada da árvore
brônquica. 2. células cromófobas.
131
células de Sertoli - célula de sustentação
dos túbulos seminíferos.
células de Touton - células gigantes
multinucleadas, com citoplasma
uma orla nítida para fora de uma série
ondulada de núcleos; estão associadas
a uma moléstia que destrói o tecido
adiposo.
células em cesta - 1. células estreladas
profundas da camada molecular do
córtex cerebelar. As arborizações
terminais dos seus axônios envolvem
as células de Purkinje para formar as
cestas. 2. as células mioepiteliais das
glândulas salivares lacrimais e
sudoríparas. 3. leucócito, degenerados
em esfregaços de sangue.
células em girino - células escamosas
anaplásticas descamadas no câncer do
colo do útero, exibindo uma
extremidade larga e outra estreita.
células fantasmas - exfoliativas as
células do câncer escamoso do
pulmão, cujos núcleos são
comprimidos ou destruídos por
quantidades grandes de queratina
intracitoplasmática.
células germinativas – células presentes
nas gônadas e se dividem por meiose
produzindo os gametas (óvulos e
espermatozóides) necessários na
reprodução sexuada.
células gravídicas - células alfa da
adeno-hipófise, que se distinguem pelo
menor tamanho e por granulações
delicadas, são observadas durante a
gravidez.
células luteínicas - células do corpo
lúteo.
células naviculares - células epiteliais
escamosas e escafóides, cheias de
glicogênio, que se destacam entre as
células esfoliadas do colo uterino das
gestantes.
células paraluteínicas - células
epitelóides do corpo lúteo, derivadas
da teca interna do folículo ovariano.
células satélites - células do neurilema
que rodeiam as células nervosas nos
gânglios.
células sujas - leucócitos degenerados
observados em esfregaços sangüíneos.
celulase - 1. qualquer de diversas enzimas
encontradas em bactérias e outros
organismos inferiores, capazes de
catalisar a hidrólise da celulose para
celobiose.
celuli – veja celulo.
celulina - celulose.
celulite – designação vulgar para nódulos
de gordura subcutânea.
celulite orbitária - infecção da órbita,
geralmente associada a sinusite aguda
e caracterizada por edema conjuntival
e proptose, com subseqüente limitação
dos movimentos e diplopia.
celulo - expressões que indicam células,
celular; celuli; celulo.
célulo-radículo-neurite - síndrome de
Landry-Guillain-Barré.
celulose - (C6H10O5)n; principal
constituinte hidrocarbonato das
membranas celulares de todas as
plantas.
CEM – sigla de Campos
Eletromagnéticos.
cementificação - cementogênese.
cemento - 1. qualquer material plástico
capaz de endurecer e de ligar entre si
os objetos que lhe estão contíguos.
cenestopatia - sensação geral de mal-
estar ou cansaço nas doenças,
resultante de estímulos múltiplos de
diversas partes do organismo, pode ser
acompanhada por uma forma ligeira de
despersonalização.
centese – perfuração por agulha ou
trocarte, empregada também como
sufixo-centese, indicando punção ou
perfuração cirúrgica da parte
132
assinalada pelo primeiro elemento do
termo.
central - 1. situado no centro ou próximo
dele. 2. básico; fundamental. 3.
referente ao cérebro e à medula
espinhal. 4. referente ao centro.
centrencefálico - referente aos sistemas
de neurônios simetricamente ligados a
ambos os hemisférios cerebrais e que
servem para coordenar as suas
funções.
centrífuga - aparelho utilizado em
laboratório de análises clínicas para
separar líquidos.
centrífugo - 1. que atua ou caminha em
sentido para fora de um centro ou eixo.
2. eferente. 3. que se move para fora
de um centro nervoso.
centríolo - corpúsculo, bastonete ou
grânulo minúsculo, encontrado
geralmente no centrossomo, é
considerado, freqüentemente, como o
centro ativo e autoperpetuador da
divisão celular.
centrípeto - que caminha da periferia em
direção ao centro.
centro - ponto mediano de qualquer
superfície ou corpo. 2. núcleo ou
coleção de núcleos ou, mesmo, uma
região anatômica definida com relativa
imprecisão, do cérebro, pedúnculo
cerebral ou medula espinhal, com uma
função particular.
centro auditivo - reunião da área de
projeção auditiva e da área de
associação auditiva.
centro autônomo - qualquer centro
cerebral ou medular que regula as
funções viscerais através de descargas
parassimpáticas e toracolombares.
centro cardioinibidor - núcleo dorsal
motor do nervo vago, do qual partem
as fibras inibidoras para o coração.
centro da saciedade - região do núcleo
ventromedial do hipotálamo que se
julga estar relacionada com a limitação
da ingestão de alimento.
centro de gravidade - é o ponto dentro
de um objeto onde se pode considerar
que toda a massa, ou seja, o material
que constitui o objeto, esteja
concentrada. A gravidade puxa para
baixo todo ponto de massa que
constitui este objeto ou o corpo. No
entanto, a determinação do centro de
gravidade do corpo humano é muito
difícil, pois este não apresenta
densidade uniforme, não é rígido e não
é simétrico enquanto um objeto com
todas estas características o centro de
gravidade em cada ponto é igual.
centro de massa – veja centro de
gravidade.
centro de pressão – ponto de interação
das resultantes das forças de
sustentação e resistência ao avanço.
centro de reação - a região proliferante
ativa de um linfonodo.
centro de terapia intensiva – CTI;
serviço destinado ao monitoramento de
pacientes em estado grave.
centro frênico – veja dinâmica frênica.
centro germinal - região de proliferação
ativa de um nódulo linfático, na qual
são formados os linfócitos.
centro pneumotáxico – é um local
responsável pelo controle respiratório,
localizado na parte superior do tronco
cerebral. A estimulação do centro
pneumotáxico aumenta a freqüência
respiratória, mas, simultaneamente,
diminui a amplitude da respiração.
centro trófico - qualquer parte do sistema
nervoso central, cujo funcionamento
adequado é considerado necessário
para a nutrição, o crescimento ou a
manutenção de uma parte periférica do
corpo.
centro vasomotor - regula a atividade
vasomotora.
centrócito - célula que contém
granulações simples e duplas de
diversos tamanhos.
133
centrolobular - na porção central de um
lóbulo, geralmente do fígado.
centrômero - pequeno corpúsculo na
constrição em um cromossomo, onde
está ligado a uma fibra fusiforme.
centros receptivos - centros nervosos que
recebem influências capazes de
estimular sensações ou algum tipo de
atividade não ligado à consciência.
centros termo-reguladores - centros
hipotalâmicos destinados ao controle
da produção e da eliminação de calor e
pela regulação da relação entre ambos
de modo a manter o equilíbrio térmico
do organismo.
centrossomo - a centrosfera juntamente
com o centríolo ou centríolos.
cepa - população de uma mesma espécie
descendente de um único antepassado
ou que tenha espécie descendente de
um único antepassado ou que tenha a
mesma origem, conservada mediante
uma série de passagens por
hospedeiros ou subculturas adequadas.
ceratite - inflamação da córnea.
ceratocone - córnea que assume a forma
de um cone.
ceratoplastia - enxerto de córnea.
cercária - forma do Shistossoma
mansoni, infectante para o homem.
cerebelar - referente ao cerebelo.
cerebelífugo - que tende à se afastar do
cerebelo.
cerebelípeto - que tende a se aproximar
do cerebelo.
cerebelite - inflamação ao cerebelo.
cerebelo – parte inferior do cérebro,
situado acima da protuberância e do
bulbo raquidiano, consistindo de dois
lobos laterais e um lobo médio.
cerebração - atividade cerebral;
dominância cerebral.
cerebriforme - semelhante ao cérebro.
cerebrífugo - eferente em reação ao
córtex cerebral; transmitido do cérebro
para a periferia; refere-se a fibras ou
estímulos nervosos.
cerebrite - 1. encefalite. 2. inflamação do
cérebro.
cérebro – parte súpero-anterior do
encéfalo, constituída por uma massa
branca e cinzenta de substância
nervosa, que ocupa a cavidade do
crânio e é o centro das sensações e a
origem dos movimentos voluntários; a
porção maior do encéfalo, consistindo
dos hemisférios direito e esquerdo;
telencéfalo.
cérebro molhado - edema cerebral.
cérebro terminal - telencéfalo.
cerebróide -- semelhante ao cérebro.
cerebrosclerose - esclerose do tecido
cerebral.
cerebrosídeo - qualquer lipídeo, encontra
do no cérebro e em outros tecidos, que
contém uma molécula,
respectivamente, de esfingosina,
galactose e um ácido graxo, como
componentes estruturais.
cerebrotonia - o impulso motivacional da
personalidade associado às funções
inibidora e intencional do encéfalo.
certame – competição.
cerume – cera do ouvido, produzida por
glândulas de gordura modificadas,
situadas na porção externa do conduto
auditivo, com funções muito
importantes, pois, criando uma camada
impermeabilizante, protegem a pele do
canal contra a agressão de germes e
outros agentes irritantes.
ceruminose - secreção excessiva de
cerume.
ceruplasmina – proteína transportadora
de cobre no sangue.
cervical - 1. referente à cérvix, como à do
útero. 2. referente ao pescoço, como
artérias ou nervos.
cervical ascendente – músculo que
forma a porção lateral do músculo
sacro-espinhal, realiza a extensão da
coluna vertebral e auxilia os
movimentos laterais do tronco.
cervicalgia - a dor na região cervical.
134
cervicectomia - extirpação da cérvix
uterina.
cervicite - inflamação da cérvix uterina.
cérvico - extirpação que indica pescoço;
cérvix; cervical.
cervicoaural - cervicoauricular.
cervicobraquialgia - dor na região
cervical que se irradia para o braço e
antebraço.
cervicocolpite - inflamação da cérvix
uterina da vagina.
cervicodinia - dor ou neuralgia do
pescoço.
cérvix – pescoço; colo ou porção
estreitada.
cérvix uterino - porção cilíndrica inferior
do útero, entre o istmo e o óstio.
cesárea radical - operação cesariana
seguida de histerectomia;
histerectomia cesárea.
cesáreo - referente a uma operação
cesariana.
cesariana - cesárea.
cetonúria - presença de corpos cetônicos
na urina.
CGS - abreviação de centímetro-grama-
segundo, um sistema de unidades
baseado no centímetro como unidade
de comprimento, no grama como
unidade de massa e no segundo como
unidade de tempo.
chance - veja lesão por flexão-distração.
chanfradura jugular do esterno -
depressão localizada na superfície
superior do manúbrio esternal, entre as
duas clavículas.
chanfradura radial - depressão na
superfície lateral do processo
coronóide do cúbito, para a articulação
com a cabeça do rádio.
chanfradura suprasternal – chanfradura
jugular do esterno.
Charcot – 1. veja articulação de Charcot.
Charles Best - responsável, junto com
Frederick Banting, pela descoberta da
insulina em outubro de 1921.
check valve - veja obstrução brônquica
com passagem unidirecional.
check-up – exame geral.
chegada – ato de chegar; termo; fim.
cheironomia – escola de movimentos das
mãos.
choque - manifestação clínica de
insuficiência do retorno venoso ao
coração, acarretando redução do débito
cardíaco.
choque alérgico –choque por estagnação
venosa; choque anafilático; sua causa é
uma resposta em detrimento à
vasodilatação aumentada devido à
liberação excessiva de histaminas. A
estagnação venosa pode ser instalada
com tanta rapidez durante a anafilaxia,
que a vítima poderá morrer mesmo
antes que possa ser instalado o
tratamento.
choque anafilático – choque alérgico.
choque bacterêmico - qualquer estado de
choque que ocorre durante a
bacteremia.
choque cardiogênico - é a falência de
força do miocárdio no estágio final da
disfunção ventricular esquerda, ocorre
quando o ventrículo esquerdo é
extensamente lesado pelo infarto
agudo do miocárdio e o músculo
cardíaco perde a sua força contrátil
resultando em uma acentuada redução
no débito cardíaco, com uma menor
perfusão dos órgãos vitais. O grau de
disfunção da bomba cardíaca está
relacionado com a extensão da lesão
do músculo cardíaco.
choque circulatório – condição
resultante da redução extrema do
débito cardíaco, quando os tecidos de
todo o corpo deixam de receber um
suprimento adequado de sangue.
choque compensado – ocorre quando a
agressão aos sistemas é moderada e os
mantenedores normais da pressão
arterial e do fluxo sangüíneo são
suficientemente aptos para sobrepujar
135
os efeitos do choque, a vítima se
recupera bem.
choque das feridas - choque
hipovolêmico.
choque elétrico - efeito brusco e violento
da passagem da corrente elétrica pelo
corpo.
choque espinhal - estado temporário de
paralisia flácida e arreflexia, após a
secção funcional da medula espinhal,
cefalicamente à emergência motora
dos músculos atingidos.
choque hipovolêmico - causado por uma
excessiva perda de sangue,
normalmente, como resultado de um
ferimento com hemorragia, entretanto,
o volume de sangue, também pode ser
reduzido, como resultado da perda de
plasma por feridas ou queimaduras
exudativas, pós-traumático
generalizado, por desidratação, por
sudorese, por falta de ingestão de água
ou por perda excessiva de líquidos
pelo intestino ou pelos rins.
choque insulínico - hipoglicemia e coma
em conseqüência de doses excessivas
de insulina no tratamento do diabetes
ou no tratamento de psicoses.
choque irreversível – nas situações em
que o choque progrediu por longo
período de tempo, poderá ter ocorrido
um grau tão extenso de lesão, que
qualquer tratamento dispensado não é
capaz de restabelecer o débito cardíaco
necessário à manutenção da vida.
choque medular – disfunção do tecido
nervoso da medula espinhal, baseado
mais em ruptura fisiológica do que
estrutural, ocorrendo após lesão
medular.
choque neurogênico – tipo especial de
choque por estagnação venosa,
produzido pela cessação abrupta dos
impulsos simpáticos ao sistema
vascular. O resultado é a perda de
tônus vasomotor normal,
conseqüentemente, há diminuição da
 pressão em todos os setores da
circulação sistêmica e o retorno
venoso é, automaticamente, diminuído.
O desmaio emocional é um exemplo
agudo desse tipo de choque.
choque pleural - hipotensão, sudorese,
palidez e colapso causados pela
irritação pleural.
choque primário - choque que se
manifesta imediatamente após uma
lesão.
choque progressivo – situação em que o
mesmo não pode ser compensado
pelos sistemas naturais e continuará a
progredir, atingindo um estado mais
grave, se não for assistido
adequadamente.
choque séptico - situação em que a
circulação dos órgãos é prejudicada,
geralmente acompanhada de queda da
pressão arterial, decorre de uma
infecção instalada em um ou mais
órgãos.
chulé – mau cheiro formado pela
fermentação de bactérias na
transpiração dos pés.
chumbagem - uso terapêutico de
materiais plásticos ou inertes para
fechar cavidades patológicas no
organismo.
chumbo - metal tóxico pesado; símbolo
químico Pb.
CI – 1. abreviatura para capacidade
inspiratória. 2. número de casos novos
de uma doença, ocorrentes em
determinada comunidade, em certo
período de tempo.
cianoderma - cor azulada da pele.
cianopia - perturbação visual que faz
todas as coisas parecem azuis.
cianosado - que exibe cianose.
cianose - doença azul; doença do sangue
azul; coloração azulada da pele ou das
mucosas, devido a presença de mais de
30% de hemoglobina reduzida no
sangue circulante.
136
cianose central - acontece quando o
sangue que vem dos pulmões para a
periferia do corpo já chega com pouco
oxigênio, o que ocorre em algumas
doenças do pulmão ou do coração.
cianose diferencial - é a que aparece em
alguma parte do corpo, ou só nas
pernas, ou só nos braços e geralmente
é indicativa de doença congênita do
coração.
cianose enterógena - 1.
metemoglobinemia. 2.
sulfemoglobinemia.
cianose periférica - geralmente é
provocada quando o coração não tem a
capacidade de enviar uma quantidade
adequada de sangue para a periferia ou
é causada por uma lentidão local da
circulação. O oxigênio que o sangue
contém é transferido para as células e
o sangue se torna pobre em oxigênio,
azulado e com isso onde a pele for
mais delgada, nas mucosas ou nos
lábios, aparece uma cor azulada.
ciasma - pigmentação lenticular.
ciatalgia – quadro doloroso do nervo
ciático ocorrido, em geral, devido uma
discopatia que comprime as raízes do
nervo, provocando o seu sofrimento;
ciática.
ciática - dor neurálgica no trajeto do
nervo ciático, devida a inflamação do
nervo ou de suas raízes, além da dor,
ocorre dormência e formigamento no
trajeto do nervo e, eventualmente,
atrofia dos músculos por ele inervados.
ciático – grande nervo que se estende da
região sacral até a parte posterior da
coxa, ramificando-se por toda a perna
e pés; maior e mais volumoso nervo do
corpo.
cibofobia - aversão anormal aos
alimentos ou ao ato de comer.
cicatricial – referente a cicatriz.
cicatriz – tecido conectivo fibroso
formado após a cura de uma ferida ou
perda de substância por infecção;
 vestígio que a ferida deixa na pele
após ser curada.
cicatrização - ato ou processo de
restaurar partes doentes ou lesadas.
cicatrização por primeira intenção – o
fechamento primário de uma ferida
quando as bordas cutâneas cortadas se
aproximam e assim se mantêm de tal
forma que a união ocorre sem o
processo de granulação.
cicatrização por segunda intenção – o
processo de fechamento de uma ferida
quando as bordas permanecem
separadas, a ferida se fecha somente
após o tecido de granulação ter
preenchido a cavidade até o nível da
pele, de tal forma que o epitélio possa
crescer por cima da área não
cicatrizada.
ciclite – inflamação do corpo ciliar, que
se manifesta por uma zona de
hiperemia na esclerótica, ao redor da
córnea, pode ser serosa, plástica ou
supurada.
ciclítico - referente à ciclite.
ciclo - menor porção não repetida de uma
onda; série regular de modificações
que compreende um retorno ao estado
original e uma repetição; sucessão de
eventos ou sintomas que ocorrem após
certo período.
ciclo cardíaco – refere-se às alterações
elétricas e mecânicas que ocorrem no
coração durante o decorrer de um
único batimento cardíaco.
ciclo de Cori – série de reações
enzimáticas que servem para
demonstrar o mecanismo de conversão
do ácido lático em glicose no fígado e
seu subseqüente anabolismo para
glicogênio no tecido muscular.
ciclo de Embdem-Meyerhof – ciclo da
glicólise anaeróbica, descoberto pelos
cientistas Gustav Embdem e Otto
Meyerhof, na década de 1930.
137
ciclo de Krebs - remoção de íons
hidrogênio (H+) e elétrons (e-), que
eventualmente, penetram no sistema
de transporte de elétrons para
alterações químicas adicionais.
ciclo de marcha - começa quando o
calcanhar do membro de referência
cantacta a superfície de sustentação, e
este ciclo termina quando o calcanhar
do mesmo membro cantata novamente
o solo. O ciclo da marcha divide-se em
duas fases, a primeira de apoio e
balanço e a segunda de dupla
sustentação.
ciclo do pulso - período entre o início e o
fim de uma onda de pulso.
ciclo estral - série de alterações que se
repete periodicamente no útero, nos
ovários.
ciclo respiratório - é constituído por dois
momentos distintos, no primeiro, no
qual os pulmões são insuflados, dá-se
a inspiração, no segundo, quando os
pulmões são desinsuflados, dá-se a
expiração.
ciclo vital – a fase completa de um
organismo vivo.
ciclocraniano - referente à clavícula e ao
crânio.
cicloergômetro – equipamento
ergométrico como a bicicleta
estacionária, na qual se pode realizar
um esforço conhecido e controlado.
ciclope - indivíduo com a fusão congênita
dos dois olhos em um só.
cicloplegia - paralisia dos músculos
cifrares dos olhos.
cicloplégico - qualquer agente que produz
paralisia temporária do músculo ciliar
e dos músculos da acomodação, como
a atropina, a homatropina e outros
compostos parassimpaticolíticos,
empregados para facilitar o exame
oftalmoscópico e a refração.
ciclosporina - potente imunossupressor.
ciclotia - ciclopia associada á ausência
mais ou menos completa do maxilar
inferior (agnatia) e aproximação ou
fusão das orelhas (sinotia).
ciclotimia - estado caracterizado por
períodos alternados de alegria e
depressão.
cicuncisão - extirpação do prepúcio.
ciese - gravidez.
ciesio - expressão que significa gravidez.
ciesiognose - diagnóstico de gravidez.
ciesiologia-ciência da gestação em seus
aspectos médicos.
cifoescoliose - curvatura lateral da coluna
com rotação vertebral, associada a uma
corcova ântero-posterior da coluna
espinal.
cifólico – portador de hipercifose.
ciforraquite - deformidade raquítica do
tórax e da coluna, produzindo uma
corcunda ântero-posterior.
cifos - a parte convexa do dorso
deformado na cifoescoliose.
cifoscolioraquise - combinação de cifose
e escoliose em virtude de raquitismo.
cifose - curvatura angular da espinha com
a convexidade da curva sendo
posterior, habitualmente localizada na
região torácica e envolvendo poucas
ou muitas vértebras.
cifose lombar – veja dorso plano.
cifose torácica - angulação posterior da
coluna dorsal.
cigarro – fator de risco primário para as
doenças vasculares, provocando lesão
endotelial. A nicotina entra na corrente
sangüínea e causa contração dos
pequenos vasos sangüíneos.
ciliar – músculo que realiza a
acomodação visual.
cilindro - 1. massa de material fibroso ou
exsudato que assumiu a forma de uma
cavidade na qual se amoldou. Pela
origem, os cilindros podem ser
classificados como brônquicos,
intestinais, nasais, esofagianos, renais,
traqueais, uretrais, vaginais e etc.
138
cilindro-eixo - um axônio.
cilindróide - semelhante à um cilindro ou
tubo.
cilindroma - tumor composto por grupos
de células epiteliais poligonais,
rodeados por faixas de estroma
hialinizado, formando cilindros
celulares que conferem o nome ao
tumor.
cilindrúria - presença de cilindros na
urina.
ciliocitoforia - destruição maciça do
epitélio ciliado dos brônquios em
certas infecções, especialmente na
pneumonia por vírus.
cílio-esclerótico - referente ao corpo
cifrar e à esclerótica ocular.
cílio-espinhal - referente ao corpo cifrar e
à medula espinhal.
cílios - 1. pestanas. 2. processos
citoplasmáticos filiformes que vibram
ritmicamente, permitindo assim a
locomoção de certos organismos
aquáticos ou a propulsão de líquidos
em certas superfícies revestidas por
células ciliadas.
cilocefalia - deformidade congênita da
cabeça, que se mostra pequena e
pontiaguda, com o formato de cone.
cilose - tremor espasmódico das
pálpebras.
cimbocefalia - cabeça com o formato de
barco.
cineangiocardiografia - emprego de uma
câmara cinematográfica para registrar
imagens radioscópicas do coração e
dos grandes vasos após a injeção de
meio de contraste opaco aos raio X.
cine-esofagograma - esofagograma
registrado por meio de técnica
cinematográfica radiológica.
cinemática - é o estudo do movimento.
Na cinemática estuda-se o
deslocamento, velocidade e aceleração
e não se especifica a natureza da
partícula ou objeto cujo movimento
está sendo estudado, nem se se
 preocupa com as forças que causam a
aceleração.
cinemático - 1. referente a ou pertencente
ao movimento. 2. de ou pertencente à
cinemática.
cinematógrafa - aparelho para
demonstrar e executar um registro
continuo de um corpo em movimento.
cinematografia – utilização de câmaras
para filmar movimentos.
cinematografo – aparelho para
demonstrar e executar um registro
contínuo de um corpo em movimento.
cineplastia - amputação em que os
tendões são dispostos no coto em um
arranjo destinado a permitir a
movimentação de uma prótese.
cine-radiografia - registro
cinematográfico de imagens
radioscópicas.
cinerea - substância cinzenta do cérebro e
da medula espinhal.
cinerradioterapia - terapia por raio X na
qual o tubo se move em relação ao
paciente, ou o paciente é movimenta
em relação ao tubo estacionário. A
finalidade é alcançar doses maiores e
de maior profundidade poupando-se a
pele.
cinescópio - instrumento para testar a
refração do olho.
cinese – movimento.
cinesi - prefixo que denota movimento;
cinesio; kinesi; kinesic.
cinesia - sufixo denotativo de uma
condição envolvendo movimentos.
cinesiatria - tratamento de doenças por
movimentos ativos ou passivos
sistemáticos.
cinesiestensiômetro - instrumento para
testar a sensibilidade proprioceptiva;
cinestensiômetro.
cinesigênico - originado de ou
desencadeado por movimentos.
cinesímetro - instrumento para
determinar quantitativamente o exercício
movimento de uma parte do corpo.
139
cinesio – movimento.
cinesiologia – o estudo do movimento.
cinesioterapia - o tratamento de
disfunções motoras e posturais através
do movimento.
cinesofobia - medo mórbido de
movimento.
cinestesia – consciência da posição
corporal; sensibilidade proprioceptiva.
cinestesiômetro - instrumento para meda
o grau de sensibilidade proprioceptiva.
cinética - 1. ciência do efeito de forças
sobre o movimento da matéria. 2. o
estudo das velocidades ou intensidades
de reação dos sistemas;
freqüentemente designada por cinética
de reação.
cinético - pertencente ao movimento;
produtor de movimento.
cinetismo - capacidade de iniciar ou
executar movimentos independentes.
cinetocardiograma - registro das
pulsações e vibrações sobre o tórax
anterior, empregado no diagnóstico de
doenças cardíacas.
cinetografia – método de notação do
movimento.
cinetose - sensação de vertigem e enjôo
provocada por movimentos.
cingulado – referente a um líquido.
cintilografia - exame efetuado através de
um contador direcional de cintilações,
que rastreia automaticamente uma
região do corpo, a fim de determinar a
distribuição de uma substância
radioativa e obter um perfil da região
examinada, registrando os dados.
cintilografia - serviço de medicina
nuclear que realiza exames por
imagens geradas com o uso de gama
câmara.
cintilografia de perfusão do miocárdio
com tálio 201 - procedimento não
invasivo realizado para avaliar a
perfusão miocárdica durante o
e em repouso,
comparativamente, administrando-se o
 elemento radioativo Tálio 201 por via
venosa.
cintilografia em 3 fases - exame que
constitui de uma angiografia com
radionúcleos entrada sobre a área de
interesse e executada durante injeção,
obtenção de imagens da circulação
local da área de interesse, obtidas após
a injeção e de imagens retardadas
obtidas 2-3 horas após a injeção.
cintilografia óssea – usa-se um marcador
fisiológico para detectar
anormalidades no metabolismo ósseo.
cintura - 1. região mais estreita do
tronco, acima dos quadril. 2. região
dos ombros; cintura escapular.
cintura pélvica - os dois ossos da coxa
unidos na sínfise púbica, constituem o
sustentáculo do tronco sobre os
membros inferiores.
ciotrofia - nutrição do feto.
circuito de treinamento – programa de
treinamento que usa exercícios ou
atividades selecionados realizados em
seqüência.
circuito pulmonar – fluxo de sangue
artéria vindo do coração para os
capilares pulmonares, e de sangue
venoso dos capilares pulmonares de
volta ao coração.
circuito sistêmico – fluxo de sangue
arterial, do coração para os tecidos
corporais, e no sangue. Venoso, dos
tecidos para o coração.
circulação – a travessia de um circuito.
circulação arterial – movimento regular
e contínuo do sangue através das
artérias, impulsionado pelo coração, a
partir da aorta.
circulação assistida - utilização de
aparelhagem especial para manutenção
de perfusão dos tecidos de todos os
órgãos, incluindo o coração, sem
aumentar os requerimentos da energia
deste órgão.
circulação colateral - circulação que se
instala em órgãos ou parte dele através
140
de anastomose dos vasos, quando o
suprimento sangüíneo original está
obstruído ou abolido.
circulação coronária – circulação do
sangue pelos numerosos vasos do
miocárdio.
circulação fetal - a circulação do feto,
incluindo a circulação através da
placenta e do cordão umbilical.
circulação portal - passagem de sangue
através de urna veia de um leito capilar
para outro grupo independente de
capilares; habitualmente, a passagem
do sangue dos capilares do trato
gastrintestinal e da polpa vermelho do
baço para os sinusóides hepáticos.
circulação pulmonar - circulação
sangüínea dos pulmões por meio das
artérias e veias pulmonares, com a
finalidade de oxigenação e purificação.
circulação sangüínea – movimento
contínuo do sangue que vai do coração
às extremidades do corpo e retorna
destas ao coração.
circulação sangüínea arterial –
movimento do sangue nas artérias que
depois de saírem do coração se
ramificam em arteríolas e estas em
capilares, onde ocorrem as trocas
gasosas.
circulação sangüínea venosa –
movimento regular de retorno do
sangue ao coração após trocas gasosas.
circulação sistêmica – rede vascular que
se inicia no ventrículo esquerdo, passa
por todo o corpo e termina no átrio
direito; grande circulação.
circular do pescoço – músculo de
expressão facial.
círculo arterial do cérebro – anastomose
arterial na base do cérebro, constituída,
anteriormente, pela artéria
comunicante anterior, que reúne as
artérias cerebrais anteriores,
lateralmente, consiste das artérias
carótidas internas e das artérias
comunicantes posteriores, ligando-as
 com as artérias cerebrais posteriores,
posteriormente, consiste das artérias
cerebrais posteriores, derivadas da
artéria basilar.
circulo de difusão - imagem imperfeita
formada pela focalização incompleta,
sem que a posição do foco verdadeiro
tenha sido atingida por alguns raios
luminosos.
círculo de Willis - círculo arterial do
cérebro.
circumanal - ao redor do ânus.
circumarticular - ao redor de uma
articulação.
circum-insular - que envolve a ínsula do
córtex cerebral.
circum-nuclear - que envolve um
núcleo.
circum-oral - que envolve a boca.
circumpulpar - que envolve a polpa de
um dente.
circum-tonsilar - que envolve uma
amídala.
circum-valado - cercado por um valo,
como as papilas valadas da língua.
circundução - é a combinação de
movimentos numa seqüência em que a
parte da extremidade faz um grande
círculo no ar, enquanto as partes
próximas à extremidade proximal
fazem um círculo pequeno.
circunvolução angular – circunvolução
cerebral que forma a porção posterior
do lobo parietal inferior e cobre em
arco a extremidade posterior do sulco
temporal superior.
cirro - carcinoma esquirroso.
cirrose - qualquer fibrose difusa que
destrói a arquitetura labutar normal do
fígado, com destruição e regeneração
das células hepáticas parenquimatosas
resultante do processo cicatricial de
reparação nodular.
cirroso – duro; esquirroso.
cirsectomia - extirpação de uma variz ou
de uma parte dela.
141
cirsóide - semelhante a uma variz ou veia
dilatada.
cirtógrafo - instrumento utilizado para
medir e registrar as curvas do tórax e
da cabeça.
cirtóide - semelhante a uma bossa; uma
tumefação.
cirtômetro – instrumento para medir ou
delinear as curvas de partes do corpo.
É usado para demonstrar a dilatação e
a deformação do tórax em certas
moléstias ou para medir a forma e o
tamanho da cabeça. cirtometria.
cirtose – cifose.
cirurgia - 1. ramo da medicina que se
ocupa dos traumatismos e doenças que
exigem processos operatórios. 2.
qualquer tratamento e processo
aperfeiçoado e desenvolvido em
cirurgia.
cirurgia anti-séptica - aplicação de
métodos antissépticos em cirurgia e no
tratamento de feridas infetadas.
cirurgia asséptica - ato operatório com
ausência de germes, estando
esterilizado tudo o que entra em
contara com a ferida; sistema de
técnicas e práticas cirúrgicas que visa a
excluir da ferida todos os
microrganismos infecciosos.
cirurgia buco-maxilo-facial -
intervenção cirúrgica que atinge a face,
de maneira que não possa ser tratada
clinicamente, aqui se inclui toda e
qualquer tipo de cirurgia que envolva
os ossos da face, abrangendo também
a parte odontológica.
cirurgia cardíaca - qualquer evento em
que haja a necessidade de operação do
coração.
cirurgia clínica - 1. prática da cirurgia no
ensino. 2. cirurgia praticada em
pacientes, em contraste com a cirurgia
experimental ou em animais.
cirurgia de Bosworth - indicada nas
epicondilites laterais de úmero, visa a
ressecção parcial do ligamento anular.
cirurgia de cabeça e pescoço -
especialidade que trata malformações
congênitas, tumores benignos e
malignos da tireóide, paratireóide,
glândulas salivares, boca, laringe,
faringe, seios paranasais e tumores de
pele da região cervical, face e do couro
cabeludo.
cirurgia de Nirshe - indicada nas
epicondilites laterais de úmero, visa a
ressecção do tecido angiofibroblástico,
liberação da origem dos extensores e
epicondilectomia lateral, localizado
junto a origem do extensor radial curto
do carpo, seguido de múltiplas
perfurações no epicôndilo lateral com
objetivo de aumentar o aporte
sangüíneo local.
cirurgia de Thomas Wolf - indicada nas
epicondilites laterais de úmero, visa a
fasciotomias múltiplas nessa região.
cirurgia do aparelho digestivo - trata as
doenças sistema digestório através de
cirurgia.
cirurgia neurológica - qualquer evento
em que haja a necessidade de operação
do cérebro, medula espinhal ou nervos
periféricos.
cirurgia pediátrica - trata as doenças da
criança através de cirurgia.
cirurgia plástica - reparação operatória
de defeitos ou deformidades
recorrendo, habitualmente, à quantidades de cistationina na urina e,
transferência de tecido, promove a
correção de deformidades ou má
formações.
cirurgia plástica e estética de
embelezamento - são cirurgias de
correção de defeitos estéticos não
provenientes de acidentes ou agentes
externos.
cirurgia plástica e estética reparadora -
cirurgias plásticas e estéticas de
retificação de patologias.
cirurgia plástica restauradora - são
aquelas consideradas indispensáveis
para a reparação das funções de um
142
membro ou órgão, alterados em
decorrência de acidente pessoal
comprovado.
cirurgia torácica - cirurgia limitada ao
tórax, especialmente ao espaço costal e
a estruturas no interior da cavidade
torácica.
cirurgia vascular - trata as doenças e
lesões dos vasos sangüíneos ou
linfáticos através de cirurgia.
cirurgião - médico especializado em
realizar atos cirúrgicos.
cissura - fissura; fenda.
cistadenocarcinoma - adenocarcinoma
com intensa formação de cistos.
cistadenocarcinoma pseudomucinoso -
carcinoma ovariano, variante maligna
do cistadenoma pseudomucinoso.
cistadenocarcinoma seroso - tumor
ovariano; variedade maligna do
cistadenoma seroso.
cistadenofibroma - fibroadenoma que
contém um ou mais cistos.
cistadenoma - adenoma que contém um
ou vários cistos.
cistadenossarcoma - tumor mesodérmico
misto, maligno e cístico.
cistalgia – dor de bexiga.
cistationinúria - erro inato do
metabolismo, no qual existe
deficiência da enzima de clivagem da
cistationina, que resulta em grandes
ocasionalmente, ligeira elevação no
sangue, manifesta-se clinicamente por
retardamento mental, trombocitopenia,
acidose e, às vezes, acromegalia.
cistectasia - dilatação de uma bexiga.
cistectomia - 1. extirpação da vesícula
biliar ou de uma parte da bexiga. 2.
extirpação de um cisto. 3. extirpação
de uma parte da cápsula anterior do
cristalino para a extração de uma
catarata.
cisteína – aminoácido essencial.
cisterna - 1. reservatório. 2. grande
espaço subaracnóideo. 3. cisterna do
quilo.
cisterna cerebelo-medular - grande
espaço subaracnóideo formado pela
aracnóide, que se estira da superfície
inferior do cerebelo à superfície dorsal
do bulbo.
cisterna do quilo - início saciforme do
ducto torácico, localizado entres os
pilares do diafragma, ao nível da
última vértebra dorsal.
cisterna maga - cisterna cerebelo-
medular.
cisternal - referente a uma cisterna.
cisternas subaracnóideas - cistogênese - formação ou gênese de
coletivamente, os espaços
subaracnóideos.
cisternografia - visualização das
cisternas subaracnóideas da fossa
posterior, por meio de substâncias
especiais de contraste.
cístico - 1. referente ou semelhante a um
cisto. 2. referente à bexiga ou à
vesícula biliar.
cistinose - forma da síndrome de
Fanconi, cujos aspectos salientes são a
cistinúria e o armazenamento de
cristais de cistina nos órgãos.
cistinúria - anomalia congênita e
hereditária da unção tubular renal, na
qual há comprometimento da
reabsorção da cistina, lisina, arginina e
ornítina, que pode acarretar
clinicamente a formação de cálculos
urinários.
cistite – processo inflamatório da bexiga.
cisto - espaço fechado dentro de um
tecido ou órgão, revestido de epitélio
e, geralmente, cheio de líquido ou de
outra substância.
cisto mucinoso – origina-se da cápsula
articular das articulações
interfalângicas proximal ou distal e
geralmente contêm tecido fibroso
mixomatoso em degeneração,
provindo da artrite degenerativa.
143
cisto ósseo - cisto que se forma no osso,
resultante de alteração patológico.
cisto sinovial - cisto da membrana que
envolve as articulações.
cisto subcondral - cisto localizado logo
abaixo da cartilagem que protege o
osso.
cisto tireoglosso - lesão cística congênita,
localizada na linha média,
normalmente acima do pomo de Adão.
cistocele - herniação da bexiga na vagina.
cistoentelocele - herniação da bexiga e do
intestino, em geral na vagina.
cistofuncterometria - medida simultânea
da pressão na bexiga e na uretra.
cistos.
cistografia - radiografia da bexiga após a
injeção de meio de contraste.
cistograma - imagem radiológica da
bexiga após a injeção de meio de
contraste.
cistóide - 1. com a forma ou o aspecto de
uma bexiga ou um cisto. 2. composto
por uma coleção de cistos. 3.
pseudocisto.
cistolitiáse - cálculo na bexiga.
cistolitotomia - retirada de um cálculo da
bexiga mediante excisão cirúrgica.
cistoma - massa cística, especialmente no
ovário ou próximo dele, podendo ser
neoplásica, inflamatória ou devida a
retenção.
cistomorfo - com a mesma estrutura ou
semelhante a um cisto ou à bexiga.
cistopielite - inflamação da bexiga e do
bacinete.
cistopielonefrite – inflamação da bexiga,
do bacinete e do parênquima renal.
cistoplasia - operação plástica na bexiga.
cistorrafia - sutura da bexiga.
cistorretocele - herniação da bexiga e do
reto na vagina.
cistotomia - incisão da bexiga ou da
vesícula biliar.
cistótomo - instrumento para incisar a
bexiga ou a vesícula biliar.
cistoureterocele - herniação da bexiga e
de um ou ambos os ureteres na vagina.
cistouretrite - inflamação da bexiga e da
uretra.
cistouretrocele - herniação da bexiga e
da uretra na vagina.
cistouretrografia - radiografia da bexiga
e da uretra.
cistouretrograma - imagem radiográfica
da bexiga e da uretra após a injeção de
um meio de contraste.
cito - expressão que denota uma célula.
citoblasto - núcleo de uma célula.
citocida - agente que destrói as células.
citocromos – proteínas que contém ferro,
importante nas reações de oxi-redução.
cítodo - a forma mais simples de célula,
desprovida de núcleo ou nucléolo.
citoesqueleto - arcabouço estrutural de
uma célula, que consiste
provavelmente de proteínas.
citofagia - englobamento das células por
outras células; fagocitose.
citófilo - dotado de afinidade pelas
células ou atraído pelas células.
citogênese - gênese e diferenciação de
uma célula.
citogenética - ciência híbrida, na qual são
empregados os métodos da citologia
para estudar os cromossomos.
citóide - semelhante a uma célula.
citólise - desintegração ou dissolução de
células.
citolisina - proteína ou anticorpo
específico do plasma sangüíneo, que
acarretam a hemólise dos glóbulos
vermelhos ou a lise de outras células
dos tecidos.
citolisossomo - lisossomo aumentado,
que contém organelas identificáveis.
citologia - subdivisão da biologia que
estuda as células.
citologia esfoliativa - estudo das células
descamadas.
citoma - expressão que significa
neoplasma constituído por células.
144
citomegálico - referente ou que
caracteriza células muito aumentadas.
citomegalovírus - membro do grupo de
vírus DNA, intimamente relacionado
com os herpes vírus; causadores da
doença de inclusão citomegálica.
citômetro - dispositivo para a contagem
de células.
citomicose - 1. infecção micótica na qual
os germes se desenvolvem
primariamente dentro de células. 2.
histoplasmose.
citomorfose - alterações estruturais
sofridas pelas células ou por
sucessivas gerações de células, desde o
estádio indiferenciado mais precoce
até sua destruição final.
citopatia - doença da célula viva.
citopatogênico - referente á destruição de
células por um agente transmissível.
citopatologia - exame das células
existentes nos líquidos do organismo.
citopenia - contagem celular inferior á
normal.
citoplasma – espaço entre a membrana
citoplasmática e a nuclear, constituído
principalmente por água e proteína em
solução coloidal e vários elementos
diferenciados que são denominados
organelas ou inclusões.
citopoese - formação e desenvolvimento
de uma célula.
citoquímica - ciência que estuda a
constituição química das células e dos
constituintes das células.
citossomo - corpo celular com exclusão
do núcleo.
citostático - que evita a multiplicação e o
crescimento das células.
citotaxia - movimento das células em
direção ou para fora de um estímulo.
citótese - reparação celular.
citotoxina - soro natural ou imune, capaz
de lesar determinadas células.
citotrofoblasto - camada celular interna
do trofoblasto, que recobre o córion e
 as vilosidades coriônicas durante a
primeira metade da gravidez.
citotropismo - tendência das células para
se movimentarem na direção ou para
fora de um estímulo.
citozima - substância existente em
diversos tecidos, capaz de ativar a
trombina.
cl – centilitro.
clampe - instrumento para segurar e
comprimir vasos ou órgãos ocos, para
evitar a hemorragia ou a saída de seu
conteúdo durante uma operação.
Clarke – veja coluna de Clarke.
classificação – ato ou efeito de
classificar.
classificação de Gustino – classificação
para as fraturas expostas. As fraturas
grau I têm desvio cutâneo de menos de
1 cm e habitualmente resultam de um
mecanismo de dentro para fora. As
fraturas com lesões cutâneas de 1-10
cm ou com um defeito de 1 cm, mas
extensos traumas em partes moles, são
classificadas como lesões grau II. As
fraturas de grau III-A têm uma lesão
de partes moles maior que 10cm e que
é potencialmente possível de se fechar,
enquanto que nas fraturas III-B a perda
real de partes moles resulta em uma
ferida que não pode ser primariamente
fechada. As lesões grau III-C incluem
as fraturas acima em associação com
lesão arterial importante.
classificação de Salter-Harris –
classificam as fraturas epifisárias em
cinco tipos. Na do tipo I, há separação
da placa epifisária e a linha de fratura
está na cartilagem e não é visível
radiograficamente. O tipo II, um
fragmento da metáfise está associado
com a fratura da placa epifisária, esta é
a lesão mais comum. O tipo III, a
fratura atravessa a epífise e a placa de
crescimento. Na do tipo IV, há uma
fratura verticalmente orientada
estendendo-se através da epífise e
145
placa de crescimento para dentro da
metáfise, já a do tipo V, apresenta
lesão por esmagamento da placa
episifiária.
clastia - expressão que significa ruptura;
fragmentação.
clástico - que parte em fragmentos; que
produz divisão.
clasto - expressão que significa algo que
rompe.
claudicação – coxeadura;
manquejamento.
claudicação – manqueira; ato de
claudicar.
claudicação intermitente - dores nas
pernas semelhantes a câimbras,
acompanhado de fraqueza
particularmente na panturrilha,
induzida pela marcha e aliviada pelo
descanso. Está associada a espasmo
vascular e a arteriosclerose.
claudicação neurogênica –claudicação
acompanhada por insensibilidade ou
dor em pontada, cãimbras geralmente
não estão associadas.
claudicação vascular – claudicação
causada por transtornos vasculares,
usualmente na panturrilha.
claudicação venosa - claudicação por
estase venosa.
claudicar - mancar.
claustro - 1. barreira, como uma
membrana que fecha parcialmente
urna abertura ou que se assemelha a
uma barreira. 2. camada de substância
cinzenta entre a ínsula do córtex
cerebral e o núcleo lenticular.
clavícula – osso longo, em forma de S,
articulado na parte lateral com o
acrômio e na medial com a primeira
cartilagem costal e o esterno.
claviforme - em forma de clava.
cleido - expressão que indica clavícula;
clavicular.
cleise - expressão que significa
fechamento; oclusão; clise.
clembuterol – medicamento destinado a
pacientes asmáticos.
clidocostal - referente às costelas e à
clavícula.
clidoesternal - referente à clavícula e ao
esterno.
clidomastóideo - referente à clavícula e à
apófise mastóide.
clidoscapular - referente à clavícula e à
omoplata.
clidotomia - secção das clavículas
quando os ombros do feto do largos
demais para passarem; operação que se
executa quando saiu a cabeça e o feto
está morto.
clidumeral - referente à clavícula e ao
úmero
clima – conjunto de condições
metereológicas de uma região.
climatério - menopausa.
climatério – período da vida humana
marcado por um conjunto de
modificações endócrinas, somáticas e
psíquicas.
clímax - 1. o apogeu de uma doença; o
período de sua maior intensidade. 2.
orgasmo sexual.
clínica – 1. instruções médicas prestadas
ao lado do leito ou em presença do
pacientes, cujos sintomas são
estudados e de cujo tratamento se
cogita. 2. local onde se prestam tais
instruções. 3. ajuntamento de
instrutores, estudantes e pacientes,
para estudo e tratamento das doenças.
4. local onde se presta assistência
médica a pacientes ambulatórios que
moram em seus domicílios. 5. forma
de prática de grupo em que diversos
médicos trabalham em associação
cooperativa.
clínica de fertilidade - clínica para
diagnóstico e tratamento dos
problemas de esterilidade humana
clínica geral - trata as doenças em geral e
orienta e conduz tratamentos
específicos; clínica médica.
146
clínica médica - tratamento de clínica
geral.
clínico - 1. referente ao tratamento junto
ao leito ou a uma clínica. 2. referente
aos sintomas e à evolução de uma
moléstia, conforme observados pelo
médico, em contraste com as
alterações anatômicas encontradas
pelo patologista ou com uma técnica
teórica ou experimental. 3. médico,
cujas opiniões, ensinamentos e
tratamento se baseiam na experiência
com pacientes vivos. 4. instrutor
clínico. 5. profissional que pratica a
medicina.
clínico geral - médico da área clínica de
atendimento geral.
clinocefalia - defeito congênito do crânio,
no qual a superfície superior é côncava
ou em formato de sela.
clinodactilia - dedo inclinado,
habitualmente ocorre no dedo mínimo.
A angulação ocorre na direção
radioulnar.
clinodactilismo - defeito congênito, que
consiste no encurvamento anormal dos
dedos ou dos artelhos.
clise – cleise.
clister - enema.
clitoralgia - dor referida ao clitóris.
clitoridctomia - incido do clitóris
clitoridectomia - extirpação do clitóris.
clitóris - na mulher, o homologo do
pênis. Existem dois corpos cavernosos
ligados aos ramos inferiores do púbis.
Os pilares fundem-se abaixo da sínfise
púbica, para formar o corpo do clitóris,
que é revestido pela glande do clitóris.
clitoromegalia - clitóris patologicamente
aumentado.
clivagem - 1. as fissuras lineares da pele,
que indicam a direção geral das fibras
e, até certo ponto, governam a direção
das lesões nas dermatoses. 2.
segmentação. 3. fase precoce do
desenvolvimento, entre a fecundação e
a blástula, quando o embrião consiste
 de uma massa de células que se
dividem, os blastômeros. 4. o processo
ou ato de fender ou produzir uma
fissura.
clivo – inclinação.
cloasma - hiperpigmentação em manchas
pardas bronzeadas, localizada
principalmente na fronte, nas
têmporas, nas bochechas, nos mamilos
e na linha mediana do abdome, pode
tornar-se acentuada durante a gravidez,
a menstruação, as disfunções uterinos
ou nos transtornes e tumores
ovarianos.
clone - conjunto de indivíduos da mesma
constituição genética, derivados da
reprodução assexuada da um único
indivíduo original.
clônico - referente ao clono, caracterizado
por contrações e relaxamentos
musculares alternados rápidos e
involuntários; aplica-se especialmente
a ataques generalizados.
clono – série de contrações rítmicas e
rápidas de um músculo, que ocorre
com reação à manutenção da distensão
do músculo.
clono do tornozelo - contrações clônicas
dos músculos da panturrilha como
reação à compressão brusca da planta
do pé, com a perna em extensão, ou à
percussão do tendão do calcâneo,
observado em lesões das vias
piramidais.
clono patelar - contração clônica e
relaxamento do músculo quadríceps
femoral, como reação à compressão
firme da margem superior da patela ou
ao se provocar o reflexo patelar,
observa-se nas lesões do trato
piramidal.
cloracne - erupção acneiforme produzida
por hidrocarbonetos clorados.
cloralamida - cloralformamida.
cloranemia - clorose.
cloremia - 1. clorose. 2. excesso de
cloretos no sangue.
147
cloreto - sal do ácido clorídrico;
composto binário que contém cloro.
cloreto de sódio e potássio – minerais
que regulam a retenção de água no
organismo.
cloridria - presença de ácido clorídrico
no estômago.
cloriquina – droga utilizada no
tratamento da artrite reumatóide.
cloro – Cl = 35.453; gás amarelo
esverdeado de odor sufocante e muito
irritante, poderoso germicida na
presença de umidade, com a qual
forma os ácidos hipocloroso e
clorídrico, sendo que o primeiro se
decompõe, com liberação de oxigênio
nascente.
cloroformização - 1. ato de administrar o
clorofórmio como anestésico. 2. efeito
anestésico da inalação de clorofórmio.
cloroma - proliferação tumoral focal de
granulócitos, com ou sem os achados
sangüíneos da leucemia granulocítica.
cloropercha - solução de guta-percha em
clorofórmio; forma um verniz
insolúvel transparente e mau condutor,
que se emprega especialmente para
obturar os canais muito delgados da
raiz dentária.
cloropsia - defeito visual, em que todos
os objetos parecem verdes. Ocorre
ocasionalmente na intoxicação
digitálica.
clorose - forma de anemia hipocrômica
microcítica, mais comum em mulheres
jovens, caracterizada por pronunciada
redução da hemoglobina no sangue,
porém com ligeira diminuição dos
glóbulos vermelhos.
clorossarcoma - cloroma.
clorpromazina - veja antipsicóticos.
clotoridite - inflamação do clitóris.
clovipeitoral - referente à clavícula e ao
tórax.
clozapina – veja antipsicóticos.
CLSH - abreviação do hormônio
lúteoestimulante.
cluneal – relativo às nádegas.
cm – abreviação para centímetro.
CO2 – dióxido de carbono.
coagulação - 1. formação de um coágulo
ou coalho. 2. um coágulo.
coagulante - que causa a formação de um
coágulo ou coalho.
coagular - 1. coalhar. 2. provocar a
mudança de estado líquido para uma
massa compacta, gelatinosa;
solidificar.
coagulável - capaz de coagular ou de ser
coagulado.
coágulo – coalho; formação interna de
um vaso que entope por ação de
elementos do sangue ou da linfa.
coágulo sangüíneo – formação sólida
resultante do processo de coagulação
do sangue.
coágulo tipo pinto gordo – coágulo
sangüíneo post mortem, constituído de
massa amarelo pálida na parte superior
e acúmulo de hemácias em sua porção
inferior.
coagulopatia de consumo - redução de
um ou mais dos elementos do sangue
envolvidos na coagulação, como
resultado de coagulação pronunciada;
geralmente é intravascular.
coalescência - união de duas ou mais
partes ou coisas previamente
separadas.
coalescer - 1. reunir ou ajuntar partes ou
coisas anteriormente separadas. 2.
crescer conjuntamente ou fundir pelo
crescimento.
coalhar – coagular.
coalho - 1. coalheira. 2. coágulo que se
separa do leite após a adição de renina
ou de ácidos.
coana - 1. uma abertura em funil. 2.
quaisquer dos dois orifícios nasais
posteriores.
coaptção - união adequada ou
ajustamento de peças deslocadas,
como as extremidades de um osso
fraturado ou as bordas de uma ferida.
148
coarctação - constrição de um vaso.
cobaltoterapia - procedimentos especiais
para tratamento de diversos tipos de
doenças por irradiação de cobalto.
Cobb – veja método de Cobb.
cobertura - deposição de uma capa ou
camada sobre uma ferida ou um órgão.
cobertura entérica - revestimento de
pílulas, comprimidos ou cápsulas que
os protege da ação do suco gástrico,
porém se desintegra ou dissolve no
intestino.
cobertura vacinal - indicador que
expressa a proporção da população-
alvo que foi vacinada, medindo a
capacidade de alcance das metas
estabelecidas conforme a estratégia de
vacinação.
cobreiro - herpes zoster.
cocaína – alcalóide encontrada em
elevada concentração nas folhas de
coca, causa dependência química.
cocci - expressão que indica cóccix.
coccialgia – coccigodinia.
coccidi – coccídio.
coccídio - expressão que significa
coccídios.
coccigectomia - extirpação cirúrgica do
cóccix.
coccígena – divisão da coluna vertebral
formada por quatro vértebras muito
reduzidas, geralmente fundidas; região
coccígena.
coccígeo - um dos músculos do diafragma
pélvico.
coccígeo-púbico - referente ao cóccix e
ao púbis.
coccigodinia -dor na região do cóccix.
cóccix - último osso da coluna vertebral
formado pela fusão de quatro vértebras
rudimentares; peça óssea triangular de
base superiorque articula com sacro.
coceira – irritação cutânea; prurido.
cóclea - porção da parte petrosa do osso
temporal, que abriga os labirintos
membranosos e ósseos, ou sejam, os
órgãos essenciais da audição.
cóclea óssea - canal coclear ósseo.
cocleopalpebral - pertencente à cóclea e
aos músculos palpebrais.
cocleorbicular - pertencente à cóclea e
aos músculos orbiculares.
cocleovestibular - referente à cóclea e ao
vestíbulo auditivo.
codeidrogenase - difosforidina
nucleotídeo.
codeína – alcalóide extraído diretamente
do ópio.
código genético - código molecular da
hereditariedade.
Codman – veja triângulo de Codman.
códon - unidade de informação genética,
formada por três nucleotídeos de DNA
ou RNA e caracterizado pela
seqüência de bases nitrogenadas.
coeficiente de atrito – índice de
interação entre duas superfícies em
contato.
coeficiente de difusão - transferência
facilitada do gás através da membrana
respiratória.
coeficiente de incidência - constitui
medida de risco de doença ou agravo,
fundamentalmente nos estudos da
etiologia de doenças agudas e crônicas.
coeficiente de mortalidade - relação
entre a freqüência absoluta de óbitos e
o número dos expostos ao risco de
morrer.
coeficiente de prevalência - coeficiente
que mede a força com que subsiste a
doença na coletividade.
coeficiente de utilização da
hemoglobina - proporção de
hemoglobina que perde seu oxigênio
para os tecidos durante cada passagem
através dos capilares. Em repouso o
valor normal é cerca de 27%. Em
condições de normalidade, este valor
pode subir para 80 a 90% sem
qualquer aumento da intensidade do
fluxo sangüíneo.
coeficiente/taxa - relação entre número
de eventos reais e os que poderiam
149
acontecer, multiplicando-se o resultado
dessa relação pela base referencial do
denominador, que é potência de 10.
coerir – aderir.
COFFITO – sigla do Conselho Federal
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
cofose - perda total de audição.
cognição delirante - incluem-se certas
convicções intuitivas que surgem
inesperadamente, sobretudo no início
de surtos psicóticos agudos, vivências
que, não raro, se mantêm, arraigadas e
firmes, durante largo tempo.
coibir – proibir.
coifa – toca; gorro.
coilocitose - aspecto esburacado de uma
célula por causa da presença de
grandes vacúolos perinucleares, tal
como se observa em certas células
descamadas do colo uterino.
coiloníquia - deformidade em forma de
colher das unhas; pode ser de origem
familiar ou associada a outras doenças,
tais como anemia ferropriva e líquen
plano.
coilostemia - tórax em funil.
colabar – fechar.
colação - refeição rápida, entre duas
refeições principais.
colagenização - substituição dos
elementos normais de determinada
área por tecido conetivo colagênico.
colágeno – proteína estrutural
constituinte do tecido conjuntivo e da
substância orgânica dos ossos e
cartilagens, permite maior elasticidade
aos músculos, durante os exercícios;
substância albuminóide das umas
brancas de tecido conetivo, das
cartilagens e dos ossos, transforma-se
em gelatina pela fervura.
colagenose – moléstia do colágeno.
colagicina – medicamento utilizado para
o tratamento de artrites.
colagogo - qualquer agente que provoca o
fluxo biliar.
colangi – veja colangio.
colangio – expressão que significa ducto
biliar, via biliar; colangi.
colangiocarcinoma - carcinoma dos
duelos biliares.
colangiografia - radiografia dos ductos
biliares.
colangiolite - inflamação dos duelos
biliares no interior do fígado.
colangiolítico - referente à inflamação
dos duelos biliares, especialmente de
seus pequemos ramos.
colangíolo - pequeno dueto biliar intra-
hepático.
colangioma – colangiocarcinoma.
colangiotomia - incisão de qualquer
dueto biliar, geralmente para a retirada
de um cálculo.
colangite - inflamação dos duelos
biliares.
colapso – choque depressão.
colapso escafo-semilunar avançado –
forma mais comum de artrite do
punho, a alteração degenerativa
tipicamente segue uma seqüência
específica e é causada por problemas
de alinhamento articular no escafóide,
semilunar e rádio.
colapso nervoso - termo inespecífico,
não médico, para indicar qualquer
transtorno emocional ou mental,
usualmente quando de instalação
brusca e caracterizado por estado de
humor predominantemente depressivo.
colapso segmentar tardio – colapso do
osso subcondral e cartilagem articular
cobrindo o osso necrótico avascular,
resultando em incongruência articular,
doença articular degenerativa
subseqüente e dor.
colapsoterapia - tratamento da
tuberculose pulmonar mediante
qualquer processo cirúrgico que vise a
reduzir o volume do pulmão.
colateral - 1. acessório ou secundário;
não direto nem imediato. 2. um dos
primeiros ramos do axônio de uma
150
célula nervosa, com trajeto em ângulo
reto.
colecistalgia - cólica biliar.
colecistectasia - distensão ou dilatação da
vesícula biliar.
colecistectomia - extirpação da vesícula
biliar e do canal cístico.
colecistenterorrafia – sutura da vesícula
biliar e ao intestino delgado.
colecistite - inflamação da vesícula biliar.
colecistocimina - hormônio produzido
pela mucosa do intestino delgado, que
provoca a contração da vesícula biliar.
colecitocutâneo - referente à vesícula
biliar e à pele, geralmente a uma
fístula entre ambas.
colecromopoese - síntese dos pigmentos
biliares.
colectomia - extirpação da totalidade ou
de uma parte do cólon.
colectomia - operação que retira parcial
ou total o cólon.
colédoco - 1. dueto formado pela reunião
do canal cístico e do hepático. 2. que
recebe ou contém bile.
colédoco-cutâneo - referente ao canal
colédoco e à pele.
coledocotomia - incisão do canal
colédoco.
coledoquectomia - extirpação de uma
parte do canal colédoco.
coledoquestasia - dilatação do canal
colédoco.
coledoquite - inflamação do canal
colédoco.
coleglobina - combinação de proteína
natural e de uma ferroporfiria de
cadeia aberta, que é a hemoglobina do
pigmento biliar; precursora da
biliverdina.
cole-hematina - pigmento encontrado na
bile.
coléico – cólico; referente à bile.
colelitíase - estado relativo à presença de
cálculos na vesícula ou nos canoa
biliares.
colélito – cálculo biliar.
colelitotomia - retirada cirúrgica de
cálculos biliares.
colêmese - vômito biliar.
colemia - 1. encefalopatia hepática. 2.
coma hepático. 3. presença de bile no
sangue.
coleocele - tumor ou hérnia da vagina.
coleocistite - inflamação da vagina e da
bexiga.
coleoptose - prolapso da parede vaginal.
colepcese - processo de formação da bile
pelo fígado.
colepirrina - bilirrubina.
cólera - é uma infecção intestinal aguda
causada pelo Vibrio cholerae, que é
uma bactéria capaz de produzir uma
enterotoxina que causa diarréia.
colerese - aumento da secreção de bile
pelo fígado.
colérico – encolerizado; irritável.
colerragia - fluxo copioso de bile.
colesterinúria - presença de colesterol na
urina
colesterol - colest-5-eno-3 beta-ol, c27H45
OH, álcool monohídrico não saturado
da classe dos esteróis, é um
constituinte de todos os óleos e
gorduras animais, da bile, dos cálculos
biliares, do tecido nervoso, da gema de
ovo e do sangue; é encontrado, às
vezes, em focos de degeneração
gordurosa. É uma substância cristalina
branca, insolúvel em água.
colesterolemia - nível de colesterol no
sangue.
colesterolopoese - síntese do colesterol.
colesterolose - colesterose.
colesterose - estado caracterizado por
uma deposição anormal de colesterol,
por exemplo, na mucosa da vesícula
biliar.
colete - um dispositivo móvel que
envolve o tronco da bacia ao tórax; é
usado para a correção de
deformidades, para o apoio de ossos e
músculos lesados da coluna ou do
151
tórax e para combater uma hérnia
ventral.
colete lastrado -colete com
preenchimento de algum material
pesado com a finalidade de aumentar a
resistência ao esforço.
colibacilúria - presença de Escherichia
coli na urina.
cólica - dor abdominal paroxística aguda
de localização e intensidade variável
descrita como sensação de espasmo.
cólica biliar - cólica produzida pela
passagem de um cálculo biliar nos
ductos biliares.
cólica dos pintores - cólica causada por
envenenamento pelo chumbo.
cólico - 1. referente ao cólon; coléico.
coliculite - inflamação do colículo
seminal.
colículo - uma pequena eminência.
colículo inferior - cada uma do par
posterior de eminências arredondadas
que se originam da parte dorsal do
mesencéfalo.
colículo seminal - elevação da parede
posterior da porção prostática da
uretra.
colículo superior - colículo superior do
mesencéfalo.
colículo-rubro - pertencente ao colículo
superior e ao núcleo rubro.
coliforme - 1. referente ou semelhante ao
grupo cólon-aerogenes. 2. semelhante
a um crivo; etmóide; cribriforme.
colinérgico - que contém acetilcolina.
colinomimético - dotado de ação
semelhante à da acetilcolina.
coliquação - desintegração de tecidos, em
letal necrosados, de maneira a se
tornarem liquefeitos.
coliquativo - profuso ou excessivo;
assinalado por excessivos corrimentos
líquidos.
colírio - preparação para aplicação tópica
nos olhos.
colisão – choque; trombada.
colisnesterase – substância química que
desativa ou desintegra a acetilcolina.
colite - inflamação do cólon.
colite espástica - cólon irritável.
colite granulomatosa - doença
inflamatória do cólon.
colite mucosa - cólon irritável.
colite regional - colite granulomatosa.
colite serosa - inflamação da serosa do
cólon.
colite ulcerativa - doença inflamatória
crônica do intestino, porém,
restringindo-se ao cólon.
Colles – veja fratura de Colles.
colo – pescoço; região compreendida
entre dois centros de alta pressão e
dois de baixa pressão.
colo cirúrgico - parte estreitada do úmero
logo abaixo dos tubérculos.
colocolostomia - anastomose entre dois
segmentos na contínuos do cólon, a
fim de contornar tumores obstrutivos
inoperáveis ou preparar para uma
ulterior ressecção.
colódio - substância para curativo de
feridas, preparada pela dissolução de
piroxilina em éter e álcool.
colólito - cálculo biliar.
cólon - a parte do intestino grosso que
começa no ceco e termina no fim da
flexura sigmóide.
cólon ascendente - porção do cólon que
vai do ceco ao ângulo hepático.
cólon descendente - porção do cólon que
vai do ângulo esplênico ao cólon
sigmóide.
cólon gigante - megacólon.
cólon irritável - síndrome que abrange
uma diversidade de transtornos
funcionais do cólon, que acompanham
a terão emocional e que participam da
adaptação geral do organismo a
estresse inespecíficos.
cólon sigmóide - porção do cólon entre o
cólon descendente e o reto.
152
cólon transverso - porção do cólon entre
o ângulo hepático e o ângulo
esplênico.
colônico - referente ao cólon.
colonização - propagação de um
microorganismo na superfície ou no
organismo de um hospedeiro, sem
causar agressão celular.
colonoscopia - exame especial que avalia
o estado funcional do trajeto baixo
intestinal.
colopexia - sutura da flexura sigmóidea à
parede abdominal.
coloproctostomia - formação de uma
nova comunicação entre o cólon e o
reto.
coloração - modificação da cor produzida
pela absorção ou contato com uma
substância estranha.
colorações específicas - colorações
outras que não as rotineiras de
preparados histológicos e que se
prestam para evidenciar agentes
etiológicos ou componentes teciduais
de forma mais definida.
colorímetro - instrumento para
determinar a intensidade da cor.
colorpuntura - utilização de cores em
pontos da acupuntura.
colorréia - secreção profuso de bile.
colossal – enorme; gigante.
colostomia - formação de um ânus
artificial na parede abdominal anterior
ou na virilha.
colostomia sigmóide - sigmoidostomia.
colostração - qualquer doença dos
lactentes causada pelo colostro.
colostro - primeiro leite secretado pela
mama materna após o parto, é laxativo
e auxilia a expulsão do mecônio e
contém maior quantidade de
lactalbumina e lactoproteína do que o
leite ulterior.
colotomia - incisão de um cólon.
colotórax - presença de bile nas
cavidades pleurais.
colpalgia - dor na vagina.
colpatresia - oclusão ou atresia da
vagina.
colpectasia - dilatação da vagina.
colpectomia - excisão da vagina.
colpite - inflamação da vagina.
colpocele - hérnia na vagina.
colpoclise - fechamento da vagina por
meio de sutura.
colpoperineoplastia - intervenção
plástica no períneo e na vagina.
colpoperineorrafia - sutura de uma
incisão ou laceração da vagina e do
períneo.
colpopexia - fixação da vagina mediante
sutura a uma estrutura próxima.
colpoplastia - reparação plástica da
vaginal.
colporrafia - sutura da vagina para uma
reparação.
colpos - expressão que designa vagina.
colposcopia - exame visual através de
instrumento óptico, com finalidade de
visualização da vagina e do colo
uterino.
colposcópio - instrumento para o exame
visual da vagina e do colo; espéculo
vaginal.
colpotomia - incisão da vagina.
columela - septo do vestíbulo nasal limite
medial das narinas. 2. eixo central da
cóclea do ouvido humano.
coluna - pilar de sustentação; estrutura
em forma de pilar.
coluna anterior - uma divisão das
colunas longitudinais de substância
cinzenta na medula espinhal.
coluna de Clarke - núcleo torácico.
coluna posterior – uma divisão das
colunas longitudinais de substância
cinzenta na medula espinhal.
coluna vertebral – conjunto de trinta e
três vértebras superpostas pelas quais
passa a medula espinhal, divida em
cervical com sete vértebras, região
torácica ou dorsal com doze, região
lombar com cinco, região sacral com
153
cinco e região coccígena com quatro
vértebras.
colunas anais - pregas verticais da
mucosa do canal anal; colunas retais.
colunas da substância cinzenta -
divisões da coluna longitudinal de
substância cinzenta na medula
espinhal, classificadas habitualmente,
em coluna anterior, coluna lateral e
coluna posterior.
colunas retais – veja colunas anais.
colunização - colocação de tampões na
vagina a fim de apoiar um útero
prolabado.
colúria - presença de bile na urina
com especialidades - estabelecimento de
saúde, com ou sem internação, que tem
mais de uma especialidade.
com internação - estabelecimento que
possua um conjunto de elementos
destinados à acomodação de pacientes
internados para permanência por um
período mínimo de 24 horas.
coma - estado de inconsciência do qual
não se consegue despertar o paciente,
podendo ser devido primariamente a
doença intracraniana, medicamentos,
toxinas, hipoxia, transtornos
metabólicos, traumatismos ou
transtornos circulatórios, respiratórios
ou térmicos.
coma hepático - estado de inconsciência
observado em doentes gravemente
enfermos com doença hepática.
coma induzido - expressão utilizada para
descrever a condição de alteração da
consciência pelo uso de drogas
sedativas.
comadre - utensílio oco, de formato
adequado, que serve para receber a
urina e as fezes de um indivíduo
acamado.
comatoso - um estado de coma;
semelhante ao coma.
comedão -. coleção de matéria sebácea e
ceratina retida no folículo piloso e no
ducto excretor da glândula sebácea,
 coberta superficialmente por uma
crosta escura devida à oxidação do
sebo no orifício folicular.
comedocarcinoma - tipo de
adenocarcinoma da mama, cujos
ductos estão cheios de células que,
quando espremidas da superfície de
corte, se assemelham a comedões.
comichão – coceira; prurido.
cominuir - 1. pulverizar; dividir em
partículas finas. 2. fraturar um osso, de
modo a dividi-lo em diversos
fragmentos.
comissura - feixes de fibras nervosas que
se unem como estruturas de ambos os
lados do cérebro ou da medula
espinhal. 2. a região de união de
estruturas como os lábios, as pálpebras
os grandes lábios ou as válvulas
cardíacas.
comissurotomia - destrição cirúrgica de
uma comissura geralmente da
comissura anterior, especialmente no
tratamento de certos transtornos
psiquiátricos.
comissurotomia mitral - operação para
aliviar a estenose mitral geralmente
uma valculotomia.
comissurotomia valvar - abertura
cirúrgica das comissuras das valvas
cardíacas possuidoras de estenose
congênita ou adquirida.
comoção – concussão; choque.
comoção cerebral - concussão cerebral.
compacta - substância compacta; osso
compacto.
compatibilidade - 1. congruência;
capacidade de um medicamento ou
substância em um medicamento
misturar-se com outro sem
modificação química prejudicial nem
perda do poder terapêutico. 2. nos
grupos sangüíneos, nenhuma reação
entre dois tipos de sangue. 3.
histocompatibilidade. 4. capacidade de
coexistir harmonicamente.
154
complacência - 1. distensão ou
deslocamento de uma substância sob o
efeito de uma carga. 2. alteração de
volume produzida nos pulmões por
determinada alteração de pressão,
medida no pico do volume
respiratório, quando não há fluxo
aéreo. 3. grau de distensibilidade de
estruturas elásticas, como vasos
sangüíneos, coração ou pulmões,
sendo que a baixa complacência é
equivalente à rigidez e a alta
complacência à pronunciada
distensibilidade.
complacência pulmonar – refere-se à
distensibilidade ou recuo elástico do
tecido pulmonar.
complemento - substância presente no
soro normal e que se combina com o
complexo antígeno-anticorpo,
produzindo lise quando o antígeno é
uma célula intacta.
complementófilo - grupo haptóforo do
anticorpo, por meio do qual ele se
combina com o complemento.
complexo - 1. um grupo de idéias
associadas, com forte tonalidade
emocional, transferido pela mente
consciente para o inconsciente e que
influencia a personalidade. 2. uma
combinação de sinais e sintomas ou
fatores relacionados; um complexo de
sintomas. 3. uma deflexão
correspondente a uma fase do ciclo
cardíaco. 4. provido de muitas partes
ou elementos. 5. formado pela união
de substâncias mais simples.
complexo de despolarização
ventricular - complexo QRS do
eletrocardiograma.
complexo de Ghon - a combinação de
um foco de tuberculose subpleural
(tubérculo de Ghon) com tuberculose
dos gânglios linfáticos mediastinais e
hilares associados.
complexo QRS - deflexão
eletrocardiográfica que representa a
 despolarização ventricular. A deflexão
inferior inicial é denominada onda Q, a
deflexão inicial superior, onda R e a
deflexão inferior seguinte à onda R é
denominada onda S.
complexo ventricular - complexo QRS e
onda T do eletrocardiograma.
complicação - estado acidental ou
moléstia secundária que ocorre no
decurso de um processo primário.
composição corporal – proporção entre
massa magra e massa gorda de um
corpo.
composto carboxílico – produtos finais
obtidos da combinação da química de
proteína do plasma e/ou hemoglobina
e dióxido de carbono.
compostos orgânicos voláteis - completamente inaceitáveis.
solventes, gases e combustíveis
líquidos que se evaporam facilmente
às temperaturas normais.
compressa - pano dobrado ou um
chumaço de outro material macio,
úmido ou seco, quente ou frio,
aplicado firmemente a uma região do
corpo.
compressão - 1. estado de ser
comprimido. 2. ato de comprimir ou
espremer; força que atua ao longo do
eixo do osso e que o comprime.
compressão das raízes nervosas
espinhais - distúrbios da coluna
vertebral, podendo ser contínua ou
intermitente. Na região lombar a causa
mais comum é a herniação do disco
intervertebral e na região cervical é o
estreitamento por osteófitos do
forâmen intervertebral. O principal
sintoma da compressão da raiz nervosa
é dor radicular.
compressão e elevação com gelo -
técnica crioterápica usada nos
cuidados imediatos das lesões agudas
nos esporte.
compressor - 1. instrumento para
comprimir uma vaso ou outra parte. 2.
155
músculo que exerce função
compressora.
comprimento de onda - distância entre
duas cristas consecutivas de uma onda;
distância percorrida por uma onda num
determinado período.
comprimir – reduzir ao menor volume.
compulsão - 1. ato determinado por um
impulso irresistível. 2. ato executado
contra o desejo consciente do
indivíduo na ocasião, causado
habitualmente por uma obsessão. 3.
impulso involuntário, insistente e
iterativo, para executar uma ação
contrária aos desejos conscientes ou às
normas do indivíduo e representativo
de desejos ou idéias ocultas é
comunicar – transferir ou conferir
informação ou conhecimento.
côncavo - provido de uma superfície
encurvada; deprimida.
côncavo-convexo - limitado por uma
superfície côncava de um lado e
convexa do outro.
conceber – engravidar.
concêntrico - provido de um centro
comum.
concha nasal inferior - osso em forma
de concha, revestido de membrana
mucosa, situado na parte inferior da
parede lateral do nariz.
concordância - acordo ou
compatibilidade da história, dos sinais
ou dos sintomas de uma doença de um
paciente.
concótomo - instrumento para a
extirpação cirúrgica dos ossos
turbinados.
concreção gotosa - na gota, depósito,
geralmente de urato de sódio, nas
mãos ou no pé; tofo.
concremento – concreção.
concussão - 1. choque; estado de ser
agitado; abalo ou agitação intensos de
uma parte do corpo, como no caso de
uma explosão ou de uma pancada
 violenta. 2. estado patológico
resultante de tal abalo. 3. concussão
cerebral.
concussão cerebral - estado produzido
pela aplicação brusca de uma força
física violenta sobre a cabeça,
assinalado por transtornos variáveis da
consciência, perturbações do sistema
nervoso autônomo, alterações dos
reflexos, letargia, vômitos e cefaléias.
condição física – potencial do indivíduo
num conjunto de qualidades físicas
relativas à atividade física que pratica.
condicionado – preparado.
condicionamento - 1. processo de ligar
um novo estímulo a uma velha reação,
ou uma nova reação a um velho
estímulo; processo de estabelecer um
ou mais reflexos condicionados. 2.
criação de melhores condições
fisiológicas por meio do exercício
físico; aumento da capacidade
energética através de um programa de
trabalho.
condicionar - produzir uma reação
específica a determinado estímulo por
meio de tratamento ou exposição
repetidos.
condilartrose - articulação condilóide ou
elipsóide.
condilectomia - excisão de um côndilo.
côndilo - qualquer saliência arredondada,
como a que ocorre nas articulações de
muitos ossos, especialmente, do fêmur,
do úmero e da mandíbula.
condilóide - condiliano.
condiloma - proliferação ou tumor
verrucóide, geralmente próximo ao
ânus ou aos genitais.
condilotomia – uma divisão através dos
côndilos de um osso.
condom - espécie de saco de borracha
delgada, que envolve o pênis, durante
a cópula, com o intuito de evitar a
fecundação ou uma infecção venérea.
condr – condro.
156
condral – cartilaginoso; referente à
cartilagem.
condrectomia - extirpação de cartilagem.
condri – condro.
condrificação - transformação em tecido
cartilaginoso.
condrificar - transformar em cartilagem;
tornar-se cartilagem ou cartilaginoso.
condrioma –conjunto das mitocôndrias
de uma célula, em que a matéria
orgânica é processada para fornecer a
energia química acumulada ao
metabolismo celular.
condrissomo - termo genérico para todas
as formas de mitocôndrias e outros
corpúsculos citoplásmicos da mesma
natureza.
condrite - inflamação de uma cartilagem.
condro – referente a cartilagem.
condrobladoma - tumor condrocítico
intermediário e raro dos jovens, que
atinge geralmente as epífises, é
agressivo, porém não produz
metástases.
condroblasto - célula formadora de
cartilagem.
condroblastoma - tumor de Condman;
tumor ósseo primário de células
cartilaginosas imaturas, classificado
como benigno ativo. O tumor que
costuma acometer a epífise dos ossos
longos, em alguns casos alcança a
região metafisária. Os ossos mais
acometidos são o úmero proximal,
tíbia proximal, fêmur distal. Os
homens são mais afetados do que as
mulheres e a época mais freqüente
encontra-se entre 10 e 20 anos de
idade.
condrocalcinose - deposição de sais de
cálcio em tecidos cartilaginosos;
síndrome pseudogotosa.
condrocalsinovite - deposição de sais de
cálcio em tecidos cartilaginosos e
sinoviais.
condrócito - célula cartilaginosa.
condroclase - 1. esmagamento de uma condroectodémico - referente à
cartilagem. 2. absorção de cartilagem. cartilagem derivada do ectoderma
condroclasto - célula interessada na como certas cartilagens dos arcos
absorção de cartilagem. branquiais derivados da crista neural.
condrocostal - referente às costelas e condrofibroma - fibroma que contém
suas cartilagens. tecido cartilaginoso.
condrocrânio - crânio cartilaginoso condrofibrossarcoma - tipo de tumor
embrionário. mesodérmico maligno misto, que
condrodermatite - inflamação da contém componentes
cartilagem e da pele que a recobre. fibrossarcomatosos e
condrodisplasia – é um grupo condrossarcomatosos.
heterogêneo de condições raras condrogênese - formação de cartilagem.
caracterizadas por pontilhado das condróide – semelhante a cartilagem.
epífises, crescimento ósseo condroitina - substância nitrogenada
longitudinal desordenado, retardo complexa, que, sob a forma do ácido
mental e catarata; condrodisplasia fetal condroitinsulfúrico, ocorre associada
ossificante; condrodisplasia às proteínas.
puntiforme; pontilhado calcificado; condrolipossarcoma - tumor
displasia epifisária pontilhada; epífises mesodérmico maligno misto,
pontilhadas, condrodisplasia composto por elementos
calcificada congênita; doença de lipossarcomatosos e
Conradi. condrossarcomatosos.
condrodisplasia deformante condroma - tumor benigno composto de
hereditária - exostose hereditária cartilagem.
múltipla. condromalacia - amolecimento de uma
condrodisplasia fetal ossificante – veja cartilagem.
condrodisplasia. condromatose - presença de condromas
condrodisplasia metafisária – disostose múltiplos.
metafisária. condromatoso - referente ou da natureza
condrodisplasia puntiforme – veja de uma cartilagem.
condrodisplasia. condromixóide - composto de elementos
condrodistrofia - defeito da formação cartilaginosos e mixóides.
óssea a partir de cartilagem geralmente condromixoma - tumor benigno de
de origem congênita. tecido conetivo, com elementos
condrodistrofia calcificante congênita - cartilaginosos e mucinosos.
processo congênito raro, caracterizado condromixossarcoma - sarcoma, cujo
pela calcificação anormal dos ossos, parênquima se compõe de elementos
encurtamento dos membros e mixóides anaplásticos e condróides.
contraturas, associado, condromucóide - mucóide encontrado na
freqüentemente, a cataratas e ligeira cartilagem.
deficiência mental; condrodisplasia. condroosteodistrofia - síndrome de
condrodistrofia fetal – acondroplasia. Morquio.
condrodistrofia fetal hipoplástica - condroosteoma – 1. osteocondroma. 2.
condrodistrofia calcificante congênita. exostose cartilaginosa.
condrodistrofia hipoplástica – exostoses condropatia - proliferação cartilaginosa
hereditárias múltiplas. hipertrófica.

157
condroplastia - operação plástica sobre
cartilagem.
condrose - formação de cartilagem.
condrossarcoma - tumor maligno
composto de condrócitos anaplásticos,
podendo ocorrer como tumor ósseo
central ou periférico.
condrosternal - referente às cartilagens
costais e ao esterno.
condução - passagem ou transferência de
elétrons, calor, som ou qualquer forma
de massa ou de energia através de
meios adequados ou de estímulos
nervosos e musculares.
condução aérea - transmissão dos
estímulos sonoros à membrana do
tímpano através do conduto auditivo
externo.
condução óssea - transmissão de
vibrações sonoras ao ouvido interno
através dos ossos cranianos.
conduta - 1. soma total das reações de
um organismo a estímulos internos e
externos. 2. atividade observável
relacionada com processos psíquicos.
3. comportamento.
conduta adaptável - conduta que auxilia
um organismo a adaptar-se ao seu
ambiente.
condutância - propriedade que possui
uma substância de, em presença de
diferença de tensão, permitir a
passagem da corrente elétrica; o valor
inverso da resistência.
condutibilidade – propriedade da fibra
muscular em conduzir estímulos
elétricos.
condutibillidade - 1. a capacidade de ser
conduzido. 2. condutividade de
energia.
cone - 1. corpo sólido com a base
formada por um grande círculo e que
termina por uma ponta. 2. células
fotorreceptoras em formato de garrafa,
que juntamente com os bastonetes
associados, formam a camada
neuroepitelial da retina.
158
cone de pressão cerebelar - hérnia do
bulbo e das olivas cerebelares vizinhas
através do forame magno, resultante de
nítido gradiente de pressão entre as
pressões intracraniana, como nos
tumores da fossa posterior.
cone medular – final da medula e é
habitualmente encontrado ao nível da
primeira ou segunda vértebra lombar.
conecondrosterno - tórax em funil.
conectivo - que une.
configuração - disposição espacial de
átomos ou grupos de átomos de uma
molécula, que somente poderá ser
modificada pela ruptura de ligações e
criação de outras.
confinamento - 1. reclusão em ambiente
restrito. 2. internação hospitalar.
conflito - choque do instinto puro com
diversas forças psíquicas, na tentativa
de descarregar as suas energias sem
modificação, ou entre forças opostas
dentro do psiquismo.
confluência - 1. fluxo conjunto; fluxo
contínuo. 2. reunião.
confluente - 1. que flui conjuntamente;
fundido. 2. coalescente ou reunido;
aplica-se a dois ou mais ossos
originariamente separados, porém,
depois, formando somente um.
confrontação - reunião do paciente com
outra pessoa ou com certos fatos, para
fins diagnósticos.
confusão - 1. estado de perplexidade
mental. 2. desorientação no tempo, no
espaço ou em relação a pessoas. 3.
mistura ou embaralhamento.
congelação - 1. exame realizado pelo
patologista durante o ato operatório,
para avaliar o tipo do tumor. 2. efeito
do frio intenso sobre qualquer órgão
ou parte de um animal.
congênere - 1. organismo, estrutura ou
substância ligado a outro por sua
origem, natureza ou função. 2. espécie
de organismo do mesmo gênero de
outra. 3. qualquer substância de um
 grupo químico, cujos componentes
sejam derivados da mesma substância-
mãe.
congênito - 1. existente antes ou por
ocasião do nascimento. 2. datando do
nascimento, mas não evidenciado
necessariamente por ocasião do
mesmo.
congênito - que nasce com o indivíduo;
que existe desde o nascimento ou até
antes do mesmo; não adquirido.
congestão - acúmulo anormal de líquido
no interior dos vasos de um órgão ou
de uma parte do corpo.
congestão passivo - hiperemia de uma
região, resultante do comprometimento
do retorno do sangue venoso.
congestão pulmonar – caracterizada pela
existência de excesso de sangue ou de
outros líquidos nos pulmões, podendo
levar a um edema pulmonar, o que
acontece, por vezes, com tal
velocidade, que pode causar a morte
dentro de 30 a 120 minutos.
congestiva - é um termo incluído na
designação insuficiência cardíaca
congestiva, quando o coração não
consegue bombear o sangue de forma
insuficiente deixando os pulmões e os
órgãos congestionados.
conglobado - que forma uma massa
arredondada.
conglomerado - reunido em massa;
agregado.
conglutinação – união natural de duas
superfícies ou dois corpos contíguos.
conglutinante - adesivo que favorece a
união, como, por exemplo, das bordas
de uma ferida.
coniocórtex - a córtex granular,
característica de áreas sensitivas.
coniose - doença ou estado mórbido
devido à inalação de poeira.
coniosporiose - pneumonite aguda por
inalação de esporos do fungo
Coniosporium corticale, que ocorre
entre os madeireiros.
159
conização - extirpação de um cone de
tecido.
conjugado - 1. diâmetro ântero-posterior
do estreito superior da bacia, sendo o
plano do estreito superior considerado
como uma elipse. 2. qualquer diâmetro
do estreito superior. 3. substância
formada pela união de dois compostos.
conjugado verdadeiro - distância entre o
meio do promontório sacro e a borda
superior da sínfise púbica.
conjuntiva - a mucosa que recobre a
porção anterior do globo ocular, se
reflete nas pálpebras e se estende até à
borda livre das mesmas.
conjuntiva bulbar - mucosa que recobre
o terço anterior do globo ocular, desde
a junção palpebral até a margem da
córnea.
conjuntivite - inflamação da conjuntiva.
conjuntivite das piscinas - conjuntivite
de inclusão.
conjuntivite flictenular - inflamação da
córnea, caracterizada pela formação de
nódulos vesiculosos de tamanho da
cabeça de alfinete, que se ulceram.
conjuntivite folicular - conjuntivite
caracterizada por folículos linfáticos
pequenos no estroma superficial da
conjuntiva.
conjuntivite granular – tracoma.
conjuntivite primaveril - forma de
conjuntivite de origem alérgica, que
recidiva sempre na primavera ou no
verão, desaparecendo na estação fria.
conjuntivoplastia - cirurgia plástica da
conjuntiva.
conóide - do formato de um cone.
Conradi – veja condrodisplasia.
consangüíneo - 1. parente de sangue;
irmão fraterno; grupo de descendência
unilateral.
consangüinidade - relação devida a
ancestrais próximos e comuns; relação
sangüínea.
consciência - 1. a parte moral e
autocrítica de si mesmo, na qual se
 formaram e existem padrões de
conduta e juízos de realização e de
valor. 2. o superego consciente.
consciência corporal – aptidão do sujeito
para reconhecer ou controlar o corpo.
consciente – lúcido; que sabe o que faz.
consensual - 1. referente à excitação
involuntária pelo estímulo de outra
parte. 2. referente ou produzido por
movimento involuntário que
acompanha movimentos voluntários.
conservação do momento - a
conservação do momento estabelece
que, na ausência de qualquer força
externa, a soma dos momentos de duas
partículas permanece constante.
conservador - 1. que visa a preservação e
restauração de partes lesadas. 2. que
visa o tratamento mediante observação
cuidadosa, terapêutica limitada ou
consagrada; não radical, experimental,
nem inovador.
conservar - manter em condições sadias
e seguras; evitar a deterioração.
consignar – marcar; anotar; registrar.
consistência - grau de densidade, solidez,
viscosidade ou resistência ao
movimento da matéria.
consolidação - processo de se tornar
firme ou sólido.
consolidação dos dados - consiste no
agrupamento e distribuição dos dados.
constelação - um grupo de pensamentos
aliados, mantidos reunidos por uma
experiência emocional comum em
torno de uma idéia nuclear.
constipação - estado em que os intestinos
são exonerados em intervalos
demorados ou com dificuldade; prisão
de ventre.
constipado - referente a constipação.
constipante - agente que reduz a
motilidade intestinal.
constrição – estreitamento; mecanismo
para regular o fluxo sangüíneo.
constritor – que tende a produzir o
estreitamento.
160
constritura - estreitamento da luz de um
canal ou órgão oco, como o esôfago, o
ureter, o piloro ou a uretra,
conseqüentemente a lesões
inflamatórias ou outras de suas paredes
e, ocasionalmente, de compressão
externa.
construtiva - quando o pulso de onda
resultante da superposição é maior que
qualquer de seus componentes, tem-se
a interferência.
consulta - procurar um profissional a
respeito de uma queixa pessoal sobre
sintoma específico; parecer emitido
por profissional com a finalidade de
determinar diagnóstico e indicação do
tratamento a ser seguido pelo paciente.
consultar - ouvir a opinião de um perito
ou especialista.
consumir - 1. destruir completamente;
desgastar. 2. utilizar, como no caso da
energia; despender ou gastar.
consumo máximo de oxigênio –
quantidade máxima de oxigênio
consumida por minuto; a potência ou
capacidade do sistema aeróbia ou de
oxigênio.
consunção - tuberculose.
contactante - alérgeno que provoca
sensibilização e provoca a reação
dessa sensibilização pelo contato ducto
com a pele ou mucosas.
contador de células sangüíneas -
aparelho para a identificação das
células do sangue.
contagem - a cifra obtida quando se
avaliam as unidades de uma série ou
coleção, como a contagem sangüínea,
o número de glóbulos por unidade de
volume de sangue.
contagem de Addis – técnica para a
determinação quantitativa dos
elementos formados da urina,
excluindo as células epiteliais
escamosas. Os resultados são
expressos como a cifra do elemento
em questão por 24 horas.
contagem diferencial de leucócitos -
porcentagem de cada variedade de
leucócitos, baseada, habitualmente, na
contagem de 100 leucócitos.
contagem sangüínea - determinação do
número de eritrócitos e leucócitos por
milímetro cúbico de sangue.
contágio - 1. processo pelo qual uma
doença é transmitida de uma pessoa
para outra, mediante contato direto ou
indireto. 2. bactéria ou vírus que
transmite uma doença; contaminação;
transmissão direta.
contagioso – transmissível.
contaminação - ato ou momento em que
uma pessoa ou um objeto se converte
em veículo mecânico de disseminação
de um determinado agente patogênico.
contato - pessoa ou animal que teve
contato com pessoa ou animal
infectado, ou com ambiente
contaminado, criando a oportunidade
de adquirir o agente etiológico.
contato eficiente - contato entre um
suscetível e uma fonte primária de
infecção, em que o agente etiológico é
realmente transferido dessa para o
primeiro.
contemporizar - efetuar tratamento
provisório ou temporário para um
paciente, até que seja firmado o
diagnóstico definitivo.
contíguo – em contato adjacente.
continência – autodomínio.
contorção – encurvamento ou torção;
contração muscular.
contornos ósseos - acidentes e
irregularidades dos ossos.
contra-abertura - uma segunda incisão
em um abscesso ou cavidade feita em
local oposto à primeira, com finalidade
de drenagem.
contração – encurtamento.
contração atrial - contribuição atrial para
o enchimento ventricular.
contração clônica – contração muscular
involuntária caracterizada por
161
relaxamento alternativo em rápida
sucessão de contrações.
contração concêntrica – tipo de
contração isotônica na qual haverá a
aproximação das inserções das
extremidades do músculo agonista.
contração excêntrica – tipo de contração
isotônica na qual haverá o afastamento
das inserções das extremidades do
músculo agonista.
contração expulsiva - contrações do
diafragma e dos músculos abdominais
para a expulsão de fezes, urina ou um
feto.
contração isométrica – contração
envolvendo a manutenção do
comprimento muscular.
contração miotônica – contração
muscular do tipo isocinética.
contração tetânica - estado de contração
permanente da musculatura que ocorre
em condições patológicas.
contração tônica – contração muscular
caracterizada por contração constante
que dura um certo período de tempo;
espasmo tônico.
contração ventricular prematura -
batimento ectópico de origem
ventricular, dependente e acoplado ao
batimento anterior e que ocorre antes
do seguinte batimento dominante.
contracepção – anticoncepção;
prevenção da gravidez.
contraceptivo – anticoncepcional.
contracheque - fase da reação de alarme
ou primeira fase da síndrome geral de
adaptação.
contrações da fome - movimentos
peristálticos do estômago causados por
seu estado de vacuidade, estendendo-
se do esôfago inferior ao duodeno.
contra-extensão - tração feita em direção
oposta àquela em que a tração é feita
por outra força.
contragolpe - lesão de uma parte aposta
da que foi golpeada, devido à
transmissão do choque.
contra-indicação - sintoma, indicação ou dedos, de etiologia obscura e atinge
estado em que um remédio ou método especialmente adultos do sexo
de tratamento é desaconselhado ou masculino.
nocivo. contratura de Volkmann - contratura
contrair - 1. encolher as partes muscular isquêmica do braço e da
constituintes; murchar. 2. adquirir mão, conseqüente a lesão por
mediante contágio ou infecção. compressão, associa-se
contralateral – lado oposto. freqüentemente a degeneração
contrapressão – manipulação com o fim muscular, terminando fibrose extensa e
de contrabalançar a pressão, exercendo mão em garra; síndrome
força em direção oposta. compartimental; lesão muscular
contraste - capacidade de distinção visual isquêmica.
das densidades fotográficas ou contratura em flexão – limitação para a
radiográficas, determinada pela extensão de uma articulação.
composição estrutural do objeto ou contratura isquêmica - encurtamento
objetos radiografados. muscular, freqüentemente
contratabilidade – propriedade do acompanhado de fibrose devido a
músculo diminuir o seu comprimento isquemia.
em resposta a um estímulo. controle – 1. padrão pelo qual se
contratabilidade – propriedade do conferem observações e se assegura a
músculo diminuir o seu comprimento, validade de resultados em testes
em resposta a um estímulo. experimentais. 2. quando aplicado a
contratação – 1. tração que compensa doenças transmissíveis e alguns não
outra, como para a redução de fraturas. transmissíveis, significa operações ou
2. aquisição. programas desenvolvidos com o
contrátil – que tem a capacidade de objetivo de reduzir sua incidência e/ou
contrair. prevalência em níveis muito baixos.
contratilidade - propriedade de diminuir controle de natalidade - prevenção ou
de comprimento sob o efeito de um regulação da concepção por quaisquer
estímulo. processos anticoncepção.
contratilidade farádica - capacidade de contundente – acentuadamente;
contração em resposta a choques gravemente.
elétricos. contundibilidade - facilidade da
contratura - encurtamento de um ocorrência de contusões após
músculo ou de tecido cicatricial, traumatismos.
produzindo distorção ou deformidade contusão – lesão superficial, sem
ou limitação anormal do movimento laceração em tecidos vivos, produzida
de uma articulação; contração por instrumento ou objetos
muscular duradoura que provoca dor contundentes. Caracteriza-se por
local e limitação funcional. equimose, hematoma ou edemas
contratura de Dupuytren - contratura dolorosos no local contundido.
indolor e crônica da mão, caracterizada conus - mancha amarela em forma de
pelo espessamento dos processos crescente, próximo ao disco óptico,
digitais e da aponeurose palmar e pela observada na miopia em alto grau.
incapacidade de estender convalescença - 1. fase de recuperação
completamente os dedos, gradativa das forças e da saúde depois
especialmente, o término e o quarto

162
 de uma doença ou ledo; período de
tempo gasto na recuperação.
convecção - transmissão ou transporte de
calor através do contato com o ar ou a
água.
conveniência – vantagem; capacidade
para executar determinada função.
convergência - 1. inclinação ou direção
rumo a um ponto, centro ou foco
comum. 2. concrescência. 3. reunião
de um grupo de nervos aferentes sobre
um neurônio motor do corno ventral da
medula espinhal.
convexo – arredondado sobre a superfície
externa; protuberante.
convolução - prega, dobra ou curva de
qualquer órgão, especialmente de
qualquer das partes convexas salientes
do cérebro, separadas uma das outras
por depressões ou sulcos.
convoluto – enrolado; dobrado em
curvas; aplica-se aos túbulos renais.
convulsão – contração muscular violenta
e involuntária provocada por distúrbio
ou anomalia do sistema nervoso.
convulsão clônico-tônica - convulsão ou
ataque generalizado, em que surgem
tanto movimentos tônicos como
clônicos.
convulsão febril - convulsão que
acompanha a febre, embora não
necessariamente causada por ela,
comum em crianças.
convulsão oscilatória - convulsão na
qual feixes separados de um músculo
são atingidos sucessivamente ou não.
convulsão tônico-clônico - acesso
generalizado.
convulsivante - medicamento que produz
convulsões.
convulsivo – saltitante; sujeito a
estremeções.
coordenação - 1. atividade harmônica e
seqüência carreta das peças que
cooperam na execução de qualquer
função. 2. combinação de estímulos
nervosos em centros motores, para
163
assegurar a cooperação dos músculos
adequados em uma reação.
coordenação dinâmica global –
conjunto de habilidades
desempenhadas com o corpo todo,
buscando a harmonia e o controle de
movimentos amplos.
coordenação motora – quando o
movimento envolve a ação de vários
músculos, com integração com sistema
nervoso central.
coordenação psicomotora – contração
de grupos musculares diferentes, de
forma independentes.
copodiscinesia - neurose ocupacional.
copofobia - medo mórbido de fadiga ou
exaustão.
copoplastia – vaginoplastia.
copotomia – vaginotomia.
coprêmese - vômito de matéria fecal.
coproanticorpo - anticorpo intestinal
encontrado nas fezes.
coprofagia – ingestão de fezes.
coprofilia - interesse anormal pela
matéria fecal, observado em certas
psicoses.
coprófilo - que se desenvolve sobre
matéria fecal.
coprofobia - 1. medo anormal de matéria
fecal. 2. medo ou aversão aos
movimentos intestinais.
coprólito - massa endurecida de matéria
fecal nos intestinos.
coproporfinúria - excreção de
quantidade anômala de coproporfirina
através da urina.
coproscopia - diagnóstico realizado
através do exame parasitológico de
fezes.
coprozóico - que vive nas fezes, como os
protozoários encontrado na matéria
fecal.
cópula - coito.
coqueluche - moléstia inflamatória
extremamente infecciosa das vias
aéreas, produzida por Bordetella
pertussis e caracterizada, no seu
 apogeu, por tosse explosiva e
paroxística, que termina por uma
inspiração ruidosa e convulsa.
coqueluchóide - semelhante
coqueluche.
cor – veja coro.
cor pulmonale - sobrecarga aguda do
coração direito ou hipertrofia
ventricular direita crônica, com ou sem
insuficiência cardíaca, resultante de
estados patológicos que atingem a
função e/ou a estrutura dos pulmões,
acarretando hipertensão pulmonar.
coração - órgão muscular oco situado no
tórax que funciona como bomba para
manter a circulação do sangue.
coração arterial – referente ao lado
esquerdo do coração, por conter
sangue arterial.
coração de atleta - dilatação cardíaca,
sem cardiopatia responsável,
observada em atletas treinados.
coração de boi - termo é uma expressão
popular para o coração que se
apresenta com dimensões muito
maiores comparado ao coração;
coração de atleta.
coração direito - parte do coração que
envia sangue para os pulmões.
coração do hipertiroidismo. – condição
caracterizada por fibrilação atrial,
cardiomegalia e insuficiência cardíaca
congestiva devida ao hipertiroidismo.
coração dos soldados – astenia
neurocirculatória.
coração esquerdo - parte do coração que
bombeia o sangue para os vasos
sistêmicos e coronários.
coração hipercinético - síndrome de
adultos jovens, de causa desconhecida,
caracterizada por aumento do débito
cardíaco em repouso, velocidade e
intensidade aumentadas da ejeção
ventricular e, em alguns pacientes,
desenvolvimento da insuficiência
cardíaca.
coração irritável - astenia
neurocirculatória.
coração tireóideo - coração do bócio.
à coração trilocular - coração com três
câmaras.
coração venoso –referente ao lado direito
do coração, por conter sangue venoso.
coração-pulmão – bomba mecânica que
mantém a circulação de sangue do
paciente que está sendo submetido a
uma cirurgia cardíaca; circulação
extracorpórea.
coracoacromial - referente aos processos
coracóide e acromial.
coracobraquial - músculo da região
superior e medial do braço, inserido no
processo coracóide da escápula, que
realiza a flexão e adução do braço.
coracoclavicular - referente ao processo
coracóide da escápula à clavícula.
coracóide - 1. com o formato de um bico
de corvo. 2. processo coracóide da
escápula.
corante - pigmento ou composto corado,
utilizado para tornar estruturas
minúsculas e transparentes visíveis,
para distinguir os elementos do tecidos
ou para produzir reações
microquímicas específicas.
corante de gram - bactérias coradas com
soluções de violeta-cristal e iodo,
seguida por exposição ao álcool. Se a
cor azul for retida, os microrganismos
do denominados gram-positivos, se ela
for removida, os microrganismos
aparecem sob coloração róseo é
denominados gram-negativos.
corante intravital - corante ou pigmento
introduzido por injeção no organismo,
o qual cora seletivamente certos
tecidos ou células.
corante neutro - composto resultante da
interação de um corante ácido e um
básico.
corante vital - corante apropriado para
corar tecidos vivos.
corcova – cifose.
164
corcunda – cifose; corcova.
cord – veja cardo
corda do tímpano - um nervo que nasce
do nervo facial, atravessa a cavidade
timpânica e se reúne ao ramo lingual
do nervo mandibular.
corda vocal - na laringe, a dobra direita
ou esquerda, que limitam a rima da
glote, ambas são revestidas por
mucosa, sustentada, anteriormente, por
um ligamento vocal e, posteriormente,
pelo processo vocal de uma cartilagem
aritenóide.
cordão - 1. qualquer órgão como formato
de um cordão. 2. uma coluna de
células.
cordão espermático - cordão que vai do
testículo ao anel inguinal profundo e
que consiste do canal deferente, dos
vasos e nervos testiculares e do
epidídimo e tecido conetivo que o
acompanha.
cordão nefrogênico - massa de
mesênquima longitudinal, em forma de
cordão, derivada do mesômero ou
placa nefrostômica do mesoderma, que
dá origem às partes funcionais do pró-
nefro, mesonefro e metanefro.
cordão umbilical - formação cilíndrica
alongada, revestida pelo âmnio, que
contém as artérias e a veias umbilicais
e liga o feto à placenta.
cordoalha tendinosa - tendões dos
músculos papilares dos ventrículos
cardíacos, inseridos nas válvulas átrio-
ventriculares.
cordões corticais - invaginações
secundários em cordão do epitélio
germinativo da gônada embrionária.
cordões de polpa vermelha - colunas
semelhantes a cordão, anastomosante,
de tecido conjuntivo reticular,
separando os seios venosos do baço;
polpa esplênica vermelha.
cordões medulares - invaginações
primárias do epitélio germinativo da
gônada embrionária.
165
cordoma - tumor localmente agressivo,
composto de células notocórdicas
embrionárias e grandes células
vacuolizadas, ocorre em qualquer
ponto da coluna vertebral, geralmente
na região sacro-coccígea ou na base do
crânio.
cordotomia - secção cirúrgica de certos
tratos da medula espinhal para
combater a dor.
core – veja coro.
coréclise - septação ou obliteração
patológico da pupila.
corectasia - dilatação da pupila.
corectopia - qualquer anomalia ocular, na
qual a pupila não se encontra no centro
da íris.
corediálise.- produção de uma pupila
artificial na borda cifrar da íris.
coréia - distúrbio encefálico
caracterizado por movimentos
musculares anormais e espontâneos,
sem propósito, irregulares, rápidos e
transitórios, sugerindo uma dança.
coréia de Sydenham - processo
caracterizado por coréia, hipotonia e
hiporreflexia, freqüentemente
irritabilidade e outros transtornos
psíquicos, amiúde de instalação
insidiosa e, ás vezes, mais acentuada
de um lado do corpo.
coréia gravídica - coréia de Sydenham
que ocorre durante a gravidez ou é por
ela agravada.
coreiforme - semelhante à coréia.
corélise -desprendimento de aderências
da íris ao cristalino ou à córnea.
coreoatetóide - referente à coreoatetose.
coreoatetose - estado caracterizado por
movimentos tanto coreiformes como
atetóides.
cori – veja cório.
cório - a mais externa das membranas
fetais, que consiste de um epitélio
trofoblástico externo, revestido
internamente por mesoderma extra-
embrionário, sua porção vilosa,
 irrigada pelos vasos sangüíneos
alantóicos, forma a parte fetal da
placenta.
cório frondoso - 1. parte vilosa do cório
que forma a placenta fetal. 2. a
totalidade do cório até o terceiro mês
do desenvolvimento, quando se
desenvolve o cório leve.
cório leve - parte membranosa lisa do
cório, isenta de vilosidades salientes.
corioadenoma - tumor de malignidade
intermediária entre a mola hidatiforme
e o coriocarcinoma.
cório-âmnico - referente ao cório e ao
âmnio.
cório-amnionite - inflamação das
membranas fetais.
cório-angioma - tumor mais comum da
placenta, composto de vasos
sangüíneos fetais, tecido conetivo e
trofoblasto.
cório-capilar - rede de capilares sobre a
porção interna da túnica coróide
ocular.
cório-carcinoma - tumor altamente
maligno, composto de citotrofoblasto e
trofoblasto sincicial em disposição
vilosa, encontrado mais comumente no
útero e nos testículos e, mais
raramente, no ovário.
coriocele - protrusão herniária da túnica
coróide ocular.
coriogênese - desenvolvimento do cório.
corioma - 1. qualquer tumor benigno de
elementos coriônicos. 2. cório-
carcinoma.
coriomeningite - meningite asséptica
caracterizada pelo comprometimento
da aracnóide e do plexo coróide.
coriomeningite linfocitária - meningite
vital aguda ocasionada por um vírus
específico, endêmico em
camundongos, caracteriza-se por início
súbito e instalação rápida dos sintomas
de irritação meníngea, pleocitose e,
freqüentemente, elevação da taxa de
proteína do líquido céfalo-raquidiano e
166
por um curso breve e benigno com
remissão completa.
coriomeningite linfocítica –
coriomeningite linfocitária.
coriônico - referente ao cório.
corionite – 1. inflamação da placenta. 2.
escleroderma.
cório-retinico - referente à coróide e à
retina.
cório-retinite - inflamação da coróide e
da retina.
cório-retinopatia - processo mórbido que
atinge tanto a coróide como a retina.
corist – veja coristo.
coristo - expressão que significa
separado; ectópico; corist.
coristoma - tumor benigno composto de
elementos estranhos ao tecido no qual
se encontra, pode surgir pelo
deslocamento evolutivo de tecido de
um local para outro ou por metaplasia.
corium - derme.
coriza - inflamação das mucosas nasais,
assinalada geralmente por espirros e
secreção de muco aquoso.
corne – veja córneo.
córnea - porção anterior, transparente, do
globo ocular, cuja área ocupa cerca de
um sexto da circunferência do globo,
continua-se com a esclerótica e é
nutrida pelas alças vasculares
sangüíneas em sua borda periférica.
córneo - expressão que indica córneo;
corneano; corne.
corneobléfaro - aderência da superfície
palpebral à córnea.
córneo-esclerótica - esclerótica e córnea,
consideradas como uma única túnica.
córneo-mandibular - referente à córnea
e à mandíbula.
córneo-oculogírico - referente aos
movimentos oculares
conseqüentemente a estímulo da
córnea.
corneum - camada córnea da epiderme.
corniculado - provido de cornos ou de
apêndices em forma de cornos.
cornificação - processo degenerativo
pelo qual as células de um epitélio
escamoso estratificado se convertem
em escamas córneas mortas, como na
epiderme e em derivados córneos da
mesma, como pêlos, unhas e penas.
corno anterior da medula espinhal - a
coluna anterior de substância cinzenta
observada em um corte transversal da
medula espinhal.
cornos do osso tifóide - segmentos do
osso hióide, o corno maior projeta-se
para trás da borda lateral do corpo, o
corno menor projeta-se para cima do
ângulo de junção entre o corpo e o
corno maior.
coro - expressão que significa pupila.
coróide – 1. referente ou que destina
membranas ou estruturas vasculares
delicadas, como o plexo coróide. 2.
túnica vascular do globo ocular, que se
continua com o corpo cifrar
anteriormente e está situada entre a
esclerótica e a retina; membrana
coróidea.
coroideremia - atrofia da coróide.
coróidite – 1. inflamação da túnica
coróide ocular. 2. qualquer estado
degenerativo da coróide.
coróidite justapapilar - coroidite em
torno do disco óptico, produzindo
defeito no campo visual; pode ser
confundida, na fase ativa, com neurite
óptica.
coroidorretinite - cório-retinite.
coronária – nome das artérias que
realizam a nutrição própria do coração,
constituída por dois ramos, esquerdo e
direito.
coronário - 1. referente a vasos, nervos
ou inserções que rodeiam urna parte ou
um órgão. 2. referente às artérias
coronárias.
coronariografia - exame radiográfico
especial das coronárias, no coração.
167
coronariopatia – afecções que acometem
as artérias coronárias, freqüentemente
ligadas a arteriosclerose.
coronofacial - referente à coroa da
cabeça e à face.
coronóide - recurvado como um bico,
como o processo coronóide do cúbito
ou da mandíbula.
corpo - 1. organismo animal com seus
órgãos. 2. cadáver. 3. parte maior e
primariamente central de um órgão,
como o corpo do útero. 4. massa de
matéria. 5. um órgão pequeno, como o
corpo carotídeo.
corpo amigdalóide - massa de substância
cinzenta com a forma de amêndoa,
situada na parede lateral, e no teto do
corno inferior do ventrículo lateral.
corpo anaciccígeo - massa entremeada de
tecido muscular e fibroso entre o canal
anal e o cóccix.
corpo asteróide - qualquer estrutura
asteróide como a observada no
citoplasma das células gigantes, na
sarcoidose ou na beriliose ou em
numerosas micoses, na actinomicose e
na nocardiose.
corpo caloso - grande comissura
transversal que liga os hemisférios
cerebrais; faixa larga e arqueada de
substância branca no fundo da fissura
longitudinal do cérebro.
corpo carotídeo - qualquer de diversas
massas epitélio ides irregulares
localizadas na bifurcação da carótida
ou próximo à mesma e inervada pelo
ramo intercarotídeo ou sinusal do
nervo glossofaríngeo.
corpo cavernoso do clitóris - cilindro do
tecido erétil que constitui o clitóris.
corpo cavernoso do pênis - cilindro de
tecido erétil que constitui o pênis.
corpo ciliar - o músculo e os processos
ciliares.
corpo coccígeo - pequeno corpo
anastomótico artério-venoso associado
à artéria sagrada média.
corpo de delito - fatos existentes
necessários para estabelecerem a prova
de que foi cometido um crime.
corpo de enfermeiras - enfermeiras das
Forças Armadas, que têm postos,
títulos e categoria de oficiais nos seus
serviços.
corpo esponjoso do pênis - cilindro do
tecido erétil que envolve a terceira
porção da uretra masculina.
corpo estranho - substância existente em
qualquer órgão ou tecido onde ela não
é normalmente encontrada,
especialmente uma substância de
origem extrínseca.
corpo estriado - os núcleos caudado e
lenticular, juntamente com a cápsula
interna, que os separa.
corpo geniculado - 1. corpo geniculado
medial. 2. corpo geniculado lateral
corpo geniculado lateral - área achatada
na superfície póstero-lateral do tálamo,
contendo células nervosas que
recebem impulsos da área de projeção
visual e os envia à córtex occipital
através dos tratos geniculocalcarinos.
corpo geniculado medial - área achatada
na superfície póstero-medial do
tálamo, que contém células nervosas
que recebem estímulos auditivos
através do colículo inferior e os
transmitem ao córtex temporal através
da radiação auditiva.
corpo hemorrágico - folículo de Graaf
colabado, contendo sangue; fase
precoce de um corpo lúteo.
corpo lúteo - corpo amarelo e endócrino
formado no ovário, no local de um
folículo de Graaf roto.
corpo mamilar - uma de duas pequenas
massas esféricas de substância
cinzenta no espaço interpeduncular na
base do cérebro. Recebem elas os
estímulos olfativos do hipocampo,
através do fórnix e os transmitem ao
núcleo anterior do tálamo pelo trato
mamilotalâmico, e a calota do
168
pedúnculo cerebral, através do
fascículo mamilotalâmico.
corpo perineal - massa cuneiforme de
tecido fibroso e muscular entremeado,
situada entre o canal anal e a vagina;
no homem, tal massa localiza-se entre
o canal anal e o bulbo do corpo
esponjoso do pênis.
corpo pineal - pequena formação
cuniforme ligada ao teto do III
ventrículo, entre os colículos
superiores.
corpo vertebral - curta coluna óssea que
forma o segmento anterior de uma
vértebra que sustenta o peso.
corpo vítreo - substância transparente e
gelatinosa que ocupa a maior parte do
globo ocular.
corpora - corpo.
corpos amilóides - corpos hialinos
microscópicos, laminados
concentricamente, que ocorrem nos
ácinos prostáticos, nas meninges, em
pulmões doentes e, ocasionalmente,
em outros pontos; coram-se, como o
amilóide, com corantes
metacromáticos de anilina.
corpos cetônicos - designação genérica
de compostos como ácido beta-
hidroxibutírico, ácido acetacáico ou
acetona, que aumentam
simultaneamente no sangue e na urina
na acidose diabética, inanição,
gravidez, após a anestesia pelo éter e
em outros estados.
corpos citóides - corpos globulares
situados na camada de fibras nervosas
da retina e que pode corresponder a
tumefações das terminações das fibras
nervosas; acúmulo destes corpos
citóides origina o exsudato cotonóide.
corpos de Auer - granulações e glóbulos
grandes ou bastonetes delgados de
substância azuróila, que são
peroxidase-positivos e dão reações
positivas para proteína, encontrados no
citoplasma de mieloblastos, mieécitos,
 monoblastos, monócitos e histiócidos,
na leucemia aguda.
corpos de Guarnieri - corpos de inclusão
citoplasmática eosinofílicos
encontrados nas células epidérmicas de
pacientes com varíola ou com varicela.
cor-pulmonale - comprometimento
cardíaco que decorre do efeito de
hipertensão pulmonar sobre
ventrículo direito.
corpuscular - referente a um ou vários
corpúsculos.
corpúsculo - 1. pequeno corpo
arredondado. 2. órgão terminal
encapsulado de um nervo sensitivo. 3.
célula especial do sangue.
corpúsculo de Barr - massa de
cromatina sexual.
corpúsculo de Malpighi – 1. nome do
conjunto formado pelo glomérulo e a
cápsula de Bowman localiza-se no
néfron renal. 2. linfonodo do baço.
corpúsculo de Meissner - órgão terminal
ovóide, ligado a uma ou mais fibras
nervosas mielinizadas, que perdem a
sua bainha ao penetrarem em uma
cápsula envolvente, fazem diversas
voltas em espiral e constituem uma
rede complexa. Ocorre especialmente
nas papilas das superfícies palmares
dos dedos e artelhos; descrito pelo
italiano Marcelo Meissner;
proprioceptor; órgãos do tato,
localizados nas pupilas dérmicas.
corpúsculo de Paccini – terminações
nervosas subdérmicas, abundantes nos
dedos das mãos e pés, descrito pelo
italiano Felipe Paccini; corpúsculo
lamelar.
corpúsculo de Ruffini – 1. terminações
nervosas responsáveis pelo sentido do
tato, encontradas em ligamentos,
juntas e tecidos subcutâneos. descrito
pelo italiano Angelo Ruffini. 2.
receptor do calor.
corpúsculo fantasma - o estroma ainda
visível de um eritrócito hemolisado.
corpúsculo renal - glomérulo juntamente
com sua cápsula, no córtex renal.
corpúsculo tímico - corpúsculo acidófilo
arredondado típico na medula do timo.
corpúsculos anulares - filamentos
corados em azul, dispostos em anéis e
em formato de oito, observados nos
eritrócitos de pacientes intoxicados
o pelo chumbo e portadores de outras
anemias.
corpúsculos basais - granulações
minúsculas na base de cílios ou
flagelos, derivadas do centríolo e que
dão origem aos cílios e ou flagelos.
corpúsculos de Aschoff - granuloma do
miocárdio específico da cardite
reumática, situado na proximidade de
um vaso sangüíneo.
corpúsculos de Councilman -
corpúsculos oxifílicos de inclusão, que
ocorrem no citoplasma das células
hepáticas, na febre amarela;
correspondem, presumivelmente, a
zonas de necrose de coagulação do
citoplasma, envolvendo partículas
virosas.
corpúsculos de Golgi-Mazzoni – estão
situados nos ligamentos, sendo um
mecanorreceptor dinâmico,
assinalando essencialmente a posição e
a direção dos movimentos,
principalmente quando as articulações
atingem graus extremos.
corpúsculos de Krause - receptores do
frio, localizados na derme.
corpúsculos de Michaelis - corpúsculos
basófilos e, amiúde, laminados
concentricamente, que podem conter
ferro e cálcio, observados na
malacoplacia.
corpúsculos de Nissl - blocos de
substância cromófila no citoplasma das
células nervosas.
corpúsculos de Pacini – são encontrados
nas camadas profundas das
articulações e coxins adiposos e são
ativados em movimentos articulares
169
 rápidos, considerados como receptores
de aceleração. São numerosos nas
articulações distais, inativos em
repouso.
corpúsculos de Pasehen - agregados do
vírus da varíola, freqüentemente
denominados corpúsculos elementares,
que constituem as inclusões
características observadas na varíola.
corpúsculos de Prowazek-
Halberstaedter - corpúsculos de
inclusão irregulares e homogêneos,
próximos aos núcleos de células
epiteliais do fundo de saco conjuntival,
observados em casos de tracoma.
corpúsculos de psamoma - estruturas
esféricas laminadas e calcificadas que
concorrem em certos tumores benignos
e malignos.
corpúsculos de Reilty - inclusões
citoplásmicas da anomalia de Alder.
corpúsculos de Russell - glóbulos
eosinófilos hialinos de 4 a 5 mícrons
de diâmetro, que ocorrem no
citoplasma de plasmócitos, nos
exsudatos inflamatórios crônicos.
corpúsculos de Schaumann – estruturas
concêntricas com um núcleo central de
calcita (CaC03), envoltas por um
complexo de proteína e cálcio,
ocorrem como inclusões citoplásmicas
nas células gigantes da sarcoidose, da
beriliose e de outras moléstias.
corpúsculos de Unna - corpúsculos de
Russell.
corpúsculos de Vater-Paccini - receptor
localizado principalmente no tecido
subcutâneo das mãos e pés, está
relacionado com a percepção da
pressão.
corpúsculos de Verocay - pequenos
redemoinhos de fibrilas, cercados por
células alongadas dispostas
radialmente, observados nos
neurofibromas.
corpúsculos de Zuckerkandl – ativo ou passivo.
corpúsculos para-aórticos.
170
corpúsculos do tracoma - corpúsculos
de Prowazek-Halberstaedter.
corpúsculos polares - as duas
minúsculas células abortivas emitidas
sucessivamente pelo óvulo durante as
divisões de maturação, que assinalam
o pólo animal.
corpúsculos tigróides - corpúsculos de
Nissl ou granulações cromófilas das
células nervosas.
correção - retificação de qualquer
anomalia, como um vício de refração
ou um defeito muscular, ou de
qualquer qualidade indesejável.
correlação – processo estatístico
expresso por um índice que varia de –
1 a + 1 e que indica o grau de
relacionamento entre dois conjuntos de
medidas, obtidos de um mesmo grupo
de indivíduos.
corrente axial - a coluna de eritrócitos
que, em virtude do peso das células,
ocupa o centro ou eixo da corrente
sangüínea.
corrente sangüínea - fluxo do sangue em
sua circulação pelo organismo.
corrente sinusoidal - corrente alternada
simétrica, cuja elevação e queda
descrevem uma curva sinusal.
correspondência - adaptação das coisas
entre si.
correspondência retiniana - relação
entre pontos correspondentes na retina
de ambos os olhos, cuja estimulação
simultânea resulta na sensação de uma
imagem.
corretivo - 1. substância usada para
modificar ou tornar mais agradável a
ação dos principais ingredientes de
uma prescrição. 2. que modifica
favoravelmente.
corrida intervalada de velocidade –
método de treinamento de um atleta
que corre pequenos espaços de modo
veloz, intercalando-os com repouso
corriqueiro – peculiar; comum.
corrosão - processo de corroer ou seu
resultado.
corrosivo - substância que destrói um
tecido orgânico, quer por meus
químicos diretos, quer produzindo
inflamação e/ou supuração.
corte - 1. incisão cirúrgica. 2. ferimento
ou solução de descontinuidade na pele.
córtex - 1. porção periférica de um órgão
situada logo abaixo da cápsula. 2.
camada cinzenta externa do encéfalo,
como o córtex cerebral ou o córtex
cerebelar; zona funcional do cérebro.
córtex agranular - córtex cerebral isento
de uma quarta camada celular nítida,
típico de certas regiões do lobo frontal.
córtex cerebral – parte do cérebro
responsável pelas funções mentais,
movimento, funções viscerais,
percepção, reações de comportamento
e pala integração e associação dessas
funções.
córtex fetal - zona androgênica.
córtex límbica - sistema límbico.
córtex motor – parte do cérebro que
permite a realização de movimentos.
córtex renal - córtex de um rim.
córtex supra-renal – porção externa da
glândula supra-renal.
cortical - referente a um córtex.
corticífugo - que se afasta do córtex.
corticípeto - que demanda o córtex.
corticobulbar - referente ao córtex
cerebral e ao bulbo raquidiano.
corticocolicular - referente ao córtex
cerebral e a um colículo.
córtico-estrio-níglico - referente ao
córtex cerebral, ao corpo estriado e à
substância negra.
corticogeniculado - referente ao córtex
cerebral e a um corpo geniculado.
córtico-hipotalâmico - referente ao
córtex cerebral e ao hipotálamo.
corticóide - cada um dos hormônios
produzidos pela camada cortical das
glândulas supra-renais.
171
corticonígrico - referente ao córtex
cerebral e à substância negra.
corticonuclear - referente ao córtex
cerebral e aos núcleos motores dos
nervos cranianos.
corticopalidal - referente ao córtex
cerebral e ao globo pálido.
corticopontino - referente ao córtex
cerebral e à protuberância anular.
córtico-ponto-cerebelar – 1. que liga o
córtex cerebral ao cerebelo por
intermédio da protuberância anular,
como a via córtico-ponto-cerebelar. 2.
referente a qualquer função ou
transtorno neurológico que integra essa
via de conexão.
córtico-rubro - referente ao córtex
cerebral e ao núcleo rubro.
corticospinhal - referente ao córtex
cerebral e à medula espinhal.
corticosteróide - qualquer esteróide
dotado de certas propriedades
químicas ou biológicas características
dos hormônios secretados pelo córtex
adrenal.
corticosterona - hormônio esteróide que
ocorre no córtex adrenal.
corticostimulina – veja corticotrafina.
corticostriado - referente a fibras
nervosas que nascem no córtex
cerebral e terminam no corpo estriado.
corticotalâmico - referente ao córtex
cerebral e ao tálamo.
corticotrafina – hormônio secretado pela
hipófise com efeito estimulante sobre
o córtex supra-renal; corticostimulina.
corticotropina - preparado hormônico
dotado de atividade adrenocortico-
trópica, derivado da adeno-hipófise.
cortina - extrato de córtex adrenal que
contém diversos hormônios.
cortisol - hidrocortisona.
cortisona – hormônio esteróide cristalino
do córtex supra-renal, regula o
metabolismo da água, dos minerais e
dos carboidratos, intervém na função
 renal e duplica as funções do hormônio
sexual.
coruscação - sensação subjetivo de
cintilações luminosas.
cosmético - preparação aplicada à pele ou
a seus anexos, a fim de modificar o seu
aspecto, protegê-los, embelezar ou
tornar o indivíduo mais atraente.
cost – costo.
costa – 1. dorso; aspecto posterior. 2.
costela.
costalgia - neuralgia intercostal; dor nas
costelas.
costectomia - extirpação de uma costela
ou parte da mesma.
costela - um dos 24 ossos longos, chatos
e recurvados que constituem a parede
torácica.
costela flutuante - uma das últimas
costelas, as quais têm extremidade
anterior livre.
costelas cervicais - processos ocasionais,
semelhantes às costelas, das vértebras
cervicais.
costelas verdadeiras - as sete costelas
superiores de cada lado, ligadas ao
esterno.
costi – costo.
costiforme - com o formato de uma
costela.
costo - expressão que significa costela;
costal; costi; cost.
costocartilagem - cartilagem costal.
costocervical - referente às costelas e ao
pescoço.
costoclavicular - referente às costelas e à
clavícula.
costocondral - referente às costelas e a
suas cartilagens.
costocondrite - inflamação de uma
cartilagem costal.
costocoracóide - referente ás costelas e
ao processo coracóide.
costofrênico - referente ás costelas e ao
diafragma.
costomediastínico - referente às costelas
e ao mediastino.
172
costoscapular - escapulocostal.
costosternal - referente às costelas e ao
esterno.
costotomia - secção de uma costela.
costótomo - tesouras ou alicates fortes e
curvos, com um gancho contra o qual
atua a lâmina cortante, destinados à
ressecção das costelas.
costotransversectomia - excisão de parte
de uma costela e de um processo
transversal de um vértebra.
costovertebral - referente a uma costela e
a coluna vertebral; aplica-se às
articulações entre ambas.
costoxifóideo - referente às costelas e à
cartilagem xifóidea.
cotidiano – que se repete diariamente.
coto – extremidade; pedículo ou base da
parte remanescente após uma
amputação, excisão ou ablação
cirúrgica.
coto de amputação - porção distal
arredondada de um membro ou órgão
amputado.
cotoveleiras – acessório de proteção para
o cotovelo.
cotovelo - articulação entre o braço e o
antebraço.
cotovelo de enfermeira - subluxação do
cotovelo.
cotovelo de tenista - epicondilite lateral
do úmero.
cotovelo do boxeador - veja síndrome de
sobrecarga em extensão do cotovelo.
cotovelo-de-tenista resistente – veja
síndrome do túnel radial.
cough plate - placa de meio de cultura de
Bordet-Gengou, sobre a qual tosse um
paciente. É utilizada principalmente
para o diagnóstico de coqueluche.
couraça – bandagem ou placa bem
ajustada e fixa na parte anterior do
tórax.
Couvelaire – veja útero de Couvelaire.
cowboy – exercício com bola no qual,
sentado no centro da bola, com o
tronco reto, joelhos em ângulo reto,
 tornozelos em ângulo reto e mãos
apoiadas na coxa. O objetivo é
estimular a reação automática de
extensão do tronco em seu eixo
vertical. A ação consiste em empurrar
o corpo a partir dos pés, provocando a
ação do quadríceps, espera-se que
ocorra a compressão e descompressão
da coluna vertebral.
coxa – parte do membro inferior, que vai
da bacia ao joelho.
coxa valga - estado oposto ao da coxa
vara, no qual o ângulo entre o colo e a
diáfise femorais é superior a 140°.
coxa vara – desvio lateral dos femores.
coxim - um acúmulo de tecido adiposo e
fibroso que protege contra a pressão os
tecidos situados abaixo dele.
coxim endocardíaco - no coração
embrionário, uma de duas massas de
tecido conetivo embrionário
relacionadas com o desenvolvimento
dos canais e válvulas átrio-
ventriculares.
coxite - inflamação da articulação do
quadril.
coxo - que apresenta fraqueza ou perda
parcial de função de uma perna, de
modo tal que a marcha é anormal,
claudicante, quer devido a doença
aguda, encurtamento, atrofia muscular,
dor, ou a qualquer outro distúrbio do
membro.
CPAP – pressão positiva contínua nas
vias aéreas.
CPT – abreviatura para capacidade
pulmonar total.
crania - expressão que indica um
determinado tipo ou processo do
crânio ou da cabeça.
cranial - em direção do crânio.
craniano - referente a crânio.
craniectomia - extirpação de faixas ou
pedaços dos ossos cranianos.
crânio – arcabouço ósseo da cabeça.
crânio bífido - fissura congênita do
crânio, geralmente na linha mediana,
173
associada amiúde a uma meningocele
ou meningencefalocele.
crânio facial - referente ao crânio e à
face.
crânio visceral - porção do crânio que
constitui a face e os maxilares.
crânio-bucal - referente ao crânio e à
cavidade bucal.
craniocele - encefalocele.
crânio-cervical - referente ao crânio e ao
pescoço.
cranioclasia - operação que consiste em
fragmentar a cabeça fetal com o
cranioclasto.
cranioclasto - pesado fórcipe para
esmagar a cabeça fetal.
cranioclidodisostose - disostose
clidocraniana.
craniodídimo - craniópago.
crânio-faríngeo - referente ao crânio e à
faringe.
crânio-faringioma - tumor que ocorre
geralmente em crianças, derivado do
epitélio do canal crânio-faríngeo
embrionário. O tipo intra-selar origina-
se de células dispersas na adeno-
hipófise; o tipo supra-selar provém de
células no infundíbulo, acima da sela
túrcica.
craniofaringioma adarnantinomatóide
- ameloblastoma encontrado na
hipófise.
craniofenestria - defeito congênito que
interessa toda a espessura do crânio.
craniografia - parte da craniologia que
descreve o crânio e os seus
componentes.
craniolacunia - ossificação incompleta
da tábua interna da abóbada craniana
em latentes, dando o aspecto de cunhas
ósseas densas, separadas por zonas
rádio-transparentes, associa-se amiúde
a espinha bífida, meningocele,
meningencefalocele e aumento da
pressão intracraniana.
craniologia - estudo científico do crânio,
que abrange a craniografia e a
craniometria.
craniometria - ciência e técnica de
medida do crânio, para a determinação
de cifras métricas exatas
comparáveis no estudo comparativo
dos tipos físicos, da variação e das
peculiaridades individual dos crânios
do homem e de outros primatas.
craniometro - compasso utilizado para
medir as dimensões do crânio.
craniopagia – veja craniópagos.
craniópagos - gêmeos conjuntos, ligados
por suas cabeças; craniopagia.
craniopatia - qualquer processo mórbido
da cabeça, especialmente dos ossos
cranianos.
craniopatia metabólica - síndrome de
Stewart-Morel-Morgagni.
cranioplastia - correção de defeitos dos
ossos cranianos, em geral por meio de
implantações de metal, material
plástico ou osso.
crânio-raquisquize - fissura congênita
do crânio e da coluna vertebral.
crânio-sacro - referente ao crânio e ao
sacro.
craniospinhal - referente ao crânio e à
coluna vertebral.
craniosquize - fissura congênita do
crânio.
craniossinostose - oclusão prematura das
suturas de ossos cranianos, observada
geralmente ao nascer ou pouco depois,
ou devida à hipercalcemia idiopática.
craniostertese - craniossinostose.
cranio-tabes - modificação adquirida dos
ossos cranianos, que ocorre na infância
com a formação de pequenas
depressões rasas e cônicas na
substância óssea, observada no
raquitismo e em outros estados
mórbidos e em alguns recém-nascidos,
sob a forma de amolecimento
localizado dos ossos parietais no
vértice do crânio.
craniotomia - 1. qualquer operação no
crânio. 2. operação que reduz o
tamanho da cabeça fetal mediante
secção ou ruptura, quando o parto não
é possível de outra maneira.
e craniótomo - instrumento empregado
para a craniotomia.
crânio-vertebral - referente ao crânio e
às vértebras.
crateriforme - 1. do formato de uma
cratera ou taça. 2. cônico.
craterização - retirada de parte de um
osso, deixando uma cratera, como nas
operações de osteomielite.
cratômetro - aparelho formado de
prismas, usado para correção do
nistagmo e em exercícios ortópticos.
craurose - processo progressivo de
enrugamento e esclerosamento da pele.
craurose da vulva - doença de mulheres
idosas caracterizada por prurido,
atrofia e ressecamento dos genitais
externos.
creat - expressão que indica carne;
creatina.
creatina - ácido alfa-metilguanido-acáico
ou N-metibN-guanilglicina, C4H9N302,
aminoácido que ocorre em tecidos
animais, especialmente nos músculos,
combina-se reversivelmente com
fosfato para formar a fosfocreatina,
composto importante na fase
anaeróbica da contração muscular. A
creatina é sintetizada no fígado e no
pâncreas pelos aminoácidos arginina,
glicina e metionina. Ela também é
encontrada na carne vermelha, mas em
baixas concentrações.
creatinina - 1-metil-hidantoína-2-tinida
ou 1-metilglicociamidina, C4H7N30,
produto final do metabolismo da
creatina, excretado através da urina em
taxa constante.
creatinúria - 1. ocorrência de creatina na
urina.
cremação - destruição de um cadáver
pela combustão.
174
cremaster – músculo que realiza a
elevação dos testículos.
crematofobia - medo anormal do
dinheiro.
crematório - 1. local para a cremação de
cadáveres. 2. incinerador.
crenação - 1. aspecto entalhado ou
denteado de eritrócitos contraídos;
observa-se quando do expostos ao ar
ou a soluções salinas concentradas. 2.
impressões produzidas na língua por
um dente.
crenado - 1. entalhado ou serrilhado.
crenofobia - medo mórbido de
precipícios ou de lugares elevados.
creotoxina - toxina formada na carne por
ação de bactérias.
crepitação - 1. o rangido de ossos
fraturados. 2. o estalido das
articulações. 3. o ruído produzido pela
compressão de tecidos que contêm
quantidade anormal de ar ou gás, como
no enfisema celular. 4. o som
auscultado no final da inspiração, no
primeiro estádio da pneumonia
cruposa.
crepitação de pergaminho - som
peculiar provocado pela pressão sobre
os ossos do crânio em crianças
raquíticas e sifilíticas.
crepitante - que crepita.
crepitar - produzir sons agudos e
estalejantes, como os auscultados na
crepitação.
crescente - 1. qualquer coisa de formato
semelhante a uma meia-lua ou uma
foice. 2. aquilo que aumenta de
volume.
crescimento – 1. aumento da quantidade
de protoplasma metabolicamente ativo,
acompanhado de aumento do número
de células, do tamanho celular ou de
ambos.
crescimento físico – desenvolvimento
físico do corpo chamado de estirão de
crescimento.
175
cretinismo - forma congênita e mais
comum do hipotiroidismo infantil,
com pronunciada carência de
hormônio tireóideo, a criança
caracteriza-se clinicamente, por língua
grande e protrusa, tecidos subcutâneos
espessados, pele seca, abdome
saliente, retardamento mental e
nanismo, também são comuns o tono
muscular deficiente, o apagamento dos
reflexos tendinosos, a prisão de ventre
e o cheiro roufenho.
cretinismo com bócio não endêmico -
cretinismo resultante da síntese
anormal de hormônio tireóideo, devido
a defeitos da captação de iodo pela
tiróide, pela organificação do iodo,
conjugação, atividade da deiodinase ou
produção de uma iodoproteína anormal
no soro.
cretinismo endêmico - cretinismo devido
à deficiência materna de iodo, que
ocorre em regiões, nas quais ocorre
pouco iodo nos alimentos, como o sal
ou os peixes, presentemente é
relativamente raro, graças à
disponibilidade de sal iodado e de
outros alimentos.
cretino - paciente portador de cretinismo.
CRF – abreviatura para capacidade
residual funcional.
crialgesia - dor causada pelo frio.
criança - 1. indivíduo que não atingiu a
puberdade.
criança autística - criança que não se
relaciona com o ambiente,
especialmente com as pessoas e cujas
funções gerais são imaturas,
parecendo, freqüentemente, retardadas.
criança com leão cerebral - criança que
sofreu alguma forma de agressão do
sistema nervoso, antes, durante ou
após o parto e que, habitualmente,
acusa certo comprometimento da
percepção ou do intelecto, transtornos
da conduta e dificuldade ou
deficiências da coordenação motora
 delicada, podendo ocorrer problemas
de linguagem e anomalias
neurológicas ligeiras ou pronunciadas.
criança prematura -1. criança nascida
antes da 37ª à 38ª semana de gravidez.
crianestesia - 1. perda da sensibilidade
ou percepção do frio pela pele. 2.
anestesia localizada de uma região,
produzida pela aplicação do frio.
cribriforme - perfurado como um crivo.
crick - qualquer afecção espasmódica das
costas ou do pescoço.
cricoaritenóide - referente às cartilagens
cricóide e aritenóide.
cricoesofagiano - referente à cartilagem
cricóide e ao esôfago.
cricofaringeo - referente à cartilagem
cricóide e à faringe.
cricóide - em formato de anel; cartilagem
cricóide.
cricoidectomia - extirpação da
cartilagem cricóide.
cricotiróide - 1. referente às cartilagem
cricóide e tireóidea. 2. músculo
inserido nas cartilagens cricóide e
tireóidea, que retesa as cordas vocais;
músculo cricotiróideo.
cricotirotomia - incisão da laringe
através do ligamento cricotiróideo.
cricotraqueal - referente à cartilagem
cricóide e à traquéia.
cricotraqueotomia - traqueotomia
através da cartilagem cricóide.
criestesia - 1. sensibilidade ao frio.
crimo - expressão que significa frio.
crimodinia - crialgesia; dor que se instala
no tempo frio ou úmido.
crimoterapia - crioterapia.
crino - sufixo que denota secreção ou
secretor.
crinogênico - que estimula a produção de
secreções.
crio - expressão que significa frio;
resfriamento.
criobiologia - estudo da vida à
temperatura baixa ou de congelação.
176
criocautério - destruição de tecidos pela
aplicação de frio extremo, que causa
trombose obliterante; empregada
especialmente na retirada de nervos.
criocauterização - cauterização pelo frio
exagerado, como pela neve carbônica.
criocinesioterapia - trata-se de uma
combinação de aplicações de frio para
causar hipoestesia à área do corpo
lesionadas combinada com exercícios
ativo, graduado e progressivo.
criocinética - a técnica criocinética foi
introduzida em 1950 por Knott,
ficando esquecida até 1960, quando foi
novamente reativada em um hospital
do exercito. A técnica consiste no uso
do frio para promover o
adormecimento do local a ser tratado e
permitir o exercício ativo progressivo
sem dor.
criocirurgia - cirurgia praticada com o
auxílio de instrumentos especiais para
a congelação local de tecidos
alterados, sem atingir as estruturas
normais adjacentes.
crioestimulação - técnica utilizada para
tratar pacientes com lesão central ou
periférica, tendo como objetivo obter
alguma contração muscular. O
procedimento consiste em passar o
gelo longitudinalmente até encontrar o
ponto motor, neste momento ocorre
uma leve contração muscular, o tempo
de tratamento oscila entre 10 a 30
minutos.
criogênico – relativo à produção de
baixas temperaturas.
crioglobulina - proteína anormal, que se
precipita no plasma entre às
temperaturas de 40 e 70°F.
crioglobulinemia - é uma doença
caracterizada pela presença de uma
proteína sangüínea anormal, que forma
um gel quando exposta a baixas
temperaturas.
crio-hipofisectomia - destruição parcial
ou total da hipófise por meio da
congelação.
criômetro – aparelho para medir baixas
temperaturas.
criopricipitado - fator do sangue para
tratamento da hemofilia.
criostato - utilizado para preparar cortes
rápidos de tecidos vivos, para exame
microscópico.
criotalamotomia - criação estereotática
de uma lesão de congelação no tálamo,
primariamente no tratamento neuro
cirúrgico de perturbações do
movimento, especialmente no
parkinsonismo, mas, às vezes, para
aliviar a dor intratável.
crioterapia - terapia com frio; aplicação
terapêutica de qualquer substância do
corpo que remova o calor corporal,
diminuindo a temperatura dos tecidos.
criótomo - micrótomo de congelação.
cripta - 1. pequeno saco ou folículo. 2.
cavidade glandular.
cripta anal - um dos pequenos fundos-
de-sacos entre as colunas retais.
críptico – escondido; oculto.
criptite - inflamação de uma ou várias
criptas.
cripto - expressão que significa oculto;
coberto; escondido; latente; cripta.
criptococose - infecção subaguda ou
crônica, produzida pelo fungo
Cryptococcus neofarmans. Pode
comprometer os pulmões, os ossos ou
a pele, porém acusa predileção pelo
sistema nervoso central, causando
primariamente meningite.
criptoftalmia - fusão congênita das
pálpebras, geralmente, sobre olhos
imperfeitos.
criptogenético - de causa desconhecida
ou obscura.
criptoinfecção - infecção inaparente,
latente ou oculta.
criptomenorréia - estado no qual o útero
produz hemorragia menstrual, cujo
177
escoamento para o exterior é impedido
por uma obstrução na parte inferior do
canal genital, geralmente um hímen
imperfurado.
criptomerorraquisquize - espinha bífida
oculta.
criptomnésia - a volta à mente de um
episódio esquecido, que parece ser
totalmente novo para o paciente e não
parte de sua experiência.
criptorquia - efeito do desenvolvimento,
no qual os testículos ficam retidos no
interior do abdome ou do canal
inguinal, deixando de descer.
criptorquidectomia - extração de um
testículo retido.
criptorquidia – condição na qual o
testículo está ausente no escroto detido
em algum ponto do abdome ou região
inguinal.
criptorquidopexia - fixação de um
testículo retido no interior do escroto.
criptoxantina – hidroxi-beta-caroteno;
pigmento carotenóide largamente
distribuído na natureza; possui
atividade de vitamina A.
crisaderma - crisíase.
crise - 1. ponto súbito de melhora ou de
piora de uma doença ou febre,
especialmente o término súbito e
favorável dos sintomas agudos de uma
moléstia infecciosa. 2. transtorno
paroxístico de uma função,
acompanhado de dor. 3. agravamento
paroxístico dos sintomas. 4.
fenômenos psicológicos associados
com uma fase específica da vida.
crise acinética - crise epiléptica
assinalada por perda súbita da força
motora, resultando em inclinações da
cabeça, encurvamento do tronco e,
freqüentemente, quedas violentas, a
crise é extremamente breve em geral e
não se observa, subseqüentemente,
confusão, estupor nem sono.
crise addisoniana - crise supra-renal.
crise afásica - interrupção transitória da
fala, corno manifestação de uma
descarga elétrica anormal, geralmente
da zona motora da palavra mas, às
vezes, também de zonas da palavra nas
circunvoluções pós-central e pré-
central.
crise anafilatóide - síndrome semelhante
ao choque anafilático, porém
independente das reações antígeno
anticorpo.
crise auditiva - sons episódicos
escutados pelo paciente, como
manifestação de descargas elétricas
anormais de uma área auditiva no
córtex cerebral, os sons costumam ser
bastante ásperos e desorganizados,
como sibilos ou toques, porém podem
ser padrões complexos da fala ou de
uma frase musical.
crise contralateral - crise epiléptica
caracterizada pela rotação dos olhos,
da cabeça e do tronco em um sentido
único, até que todo o corpo fique
retorcido.
crise da adolescência - crise de
identidade.
crise de angústia - sensação de morte
eminente ou de colapso físico, pânico
agudo ou crise.
crise de Dietl - ataques recidivantes de
dor irradiante no ângulo
costovertebral, acompanhada de
náuseas, vômitos, taquicardia e
hipotensão, devida ao acotovelamento
ou torsão do ureter.
crise de identidade - período crítico no
amadurecimento emocional e do
desenvolvimento da personalidade,
ocorrendo habitualmente durante a
adolescência, que envolve a salivação e, freqüentemente, emissão
reelaboração e o abandono das
identificações infantis e a integração
de novas identificações pessoais e
sociais.
178
crise de paracusia - audição
exageradamente apurada, tomando o
paciente não tolera ruídos.
crise do desenvolvimento - qualquer
período breve e, presumivelmente,
transitório de solicitação na vida de
uma criança, relacionado com as suas
tentativas para realizar com êxito
tarefas psicossociais corno a criação de
confiança, autonomia, iniciativa e
identidade.
crise epilética – caracterizada pela
presença de episódios convulsivos
associados a transtornos de
consciência, alteração de conduta,
relaxamento de esfíncteres etc., sendo
que, após o episódio, pode haver
amnésia com relação ao mesmo.
crise focal - manifestação epilética de
natureza restrita, geralmente sem perda
de consciência, devida á irritação de
áreas encefálicas isoladas,
freqüentemente associada a lesões
orgânicas, tais como uma cicatriz,
inflamação ou tumor. Pode manifestar-
se por um componente isolado de
natureza motora, sensitiva ou
sensitivo-motora, ou pode ser de tipo
psicomotor, a crise pode também se
propagar a outras regiões do cérebro e
original uma convulsão generalizada
com perda de consciência.
crise generalizada - crise epilética
completa, caracteriza-se por perda
súbita de consciência, espasmo
muscular tônico, cianose e dilatação
pupilar, seguindo-se abalos
convulsivos clônicos de todos os
músculos voluntários, com rotação dos
olhos para cima, extensão da cabeça,
de fezes, e/ou de urina. Cessada a
convulsão, o paciente cai em estado de
confusão, terminando, freqüentemente,
por cair em um sono profundo.
crise gustatório - forma de crises
epilética psicomotora ou do lobo
 temporal, que é anunciada por uma
aura que consiste em sentir um gosto
peculiar (alucinação gustativa),
freqüentemente, segue-se distúrbio de
consciência e ocorrem automatismos,
tais como movimentos mastigatórios
ou movimentos de estalar a língua e os
lábios, habitualmente é indicativa de
uma irritação do córtex infratemporal.
crise isquêmica transitória - alteração
da irrigação sangüínea de uma região
localizada do cérebro, acarretando
déficit neurológico seguido pelo
restabelecimento completo e angústia aguda e suas manifestações
espontâneo dentro de 12 horas; CIT.
crise jacksoniana - crise focal, originada
em uma parte do córtex motor ou
sensitivo-motor e que se exterioriza,
habitualmente, por contrações
espasmódicas ou parestesias
paroxísticas de parte do braço, perna
ou face, as maioria das vezes, é devida
a doença local do córtex, podendo ser
limitada a um dos lados do corpo, sem
comprometer a consciência, ou pode
progredir e tornar-se generalizada,
sobrevindo perda da consciência.
crise laríngica - espasmo laríngico
agudo, que ocorre algumas vezes na
tabes dorsal.
crise miastênica - fraqueza muscular
profunda e paralisia respiratória
observadas na miastenia grave, por
falta ou pelo tratamento insuficiente
com medicamentos
anticolinesterásicos.
crise motora focal - crise focal manifesta
por movimentos tônicos ou clônicos de
uma parte do corpo, como a mão,
braço, face ou perna, pode propagar-se
de modo a englobar o resto do corpo.
crise ocular - 1. qualquer transtorno
brusco da função ocular. 2.
manifestação brusca de dor ocular,
lacrimejamento e fotofobia.
crise óculo-gírico – espasmos tônicos
involuntários de músculos extra-
179
oculares, que resulta habitualmente em
desvio dos olhos para cima, mas, às
vezes, em movimentos conjugados
forçados em outras direções,
observados como seqüela de
parkinsonismo pós-encefalítico ou de
outras encefalites e no
hipoparatiroidismo.
crise parkinsoniana - agravamento
intenso e brusco do tremor, da rigidez
e da discinesia em um paciente com
parkinsonismo idiopático ou pós-
encefalítico, acompanhado por
clínicas, habitualmente, resulta de
estresse psicológico ou da privação
brusca de medicamentos anti-
parkinsonianos.
crise situacional - qualquer período
breve e presumivelmente transitório de
sobrecarga psicológica que representa
a reação de um indivíduo a um
conjunto especial de circunstâncias ou
sua tentativa para enfrentá-las.
crise supra-renal - insuficiência supra-
renal aguda; exacerbação grave do mal
de Addison.
crise tabética - dor fulgurante que ocorre
na evolução da tabes dorsal.
crise tireóidea - crise tirotóxica.
crise tirotóxica - hipertiroidismo
fulminante agudo, que pode acarretar
taquicardia extrema, fraqueza
muscular, coma e morte.
crise vaso-vogal de Gowers –
caracterizado por angústia, palidez,
bradicardica, hipotensão, sudorese,
náuseas, mal-estar pré-cordial e
respiratório e, ocasionalmente,
síncope; deve-se a ação vagal
exagerada sobre o sistema vascular,
observa-se freqüentemente na neurose
aguda de angústia.
crise vesical - crise paroxística de dor na
bexiga, com dificuldade da micção.
crise visceral - dores fulgurantes em uma
víscera.
crises larvadas – no EEG, crises
subliminares que não produzem
sintoma clínico algum, mas
reconhecíveis por descargas anormais
de ondas cerebrais.
crisíase - pigmentação permanente da
pele, produzida pelo uso parenteral de
preparados de ouro, pode ser de tipo
reticular, porém, habitualmente, é
maculosa; exagera-se pela exposição á
luz solar.
crisocianose - descoloração azulada da
pele, causada pela deposição
intracutânea de alguns sais de ouro.
crispação - 1. rápida contração física de
uma fibra muscular ou reação contrátil
brusca e passageira de uma pequena
unidade muscular a uma excitação
isolada máxima. 2. movimento
convulsivo.
crista - aresta ou proeminência linear,
especialmente nos ossos.
crista alveolar - na fase orientada, os
remanescentes ósseas do processo
alveolar do maxilar superior ou da
mandíbula que outrora abrigava os
dentes.
crista basal - crista em faixa de esmalte
na superfície lingual de um dente
incisivo ou canino, que se dirige do
colo do dente para a sua coroa.
crista branca - doença da crista.
crista de esfenóide - delgada saliência
óssea na linha mediana da superfície
anterior do corpo do esfenóide.
crista galli - processo triangular superior
do etmóide, assim denominado por se
assemelhar a uma crista de galo.
crista ilíaca - bordo espesso e extenso do
ílio.
crista neural - faixa de células
ectodérmicas de ambos os lados do
tubo neural que é o primórdio dos
gânglios cranianos, espinhais e
autônomos.
180
crista púbica - crista que se estende do
tubérculo púbico á extremidade medial
da púbis.
crista supra-orbitária - margem
recurvada e saliente do osso frontal,
que forma o limite superior da órbita.
cristais da asma - cristais de Charcot
Leyden.
cristais de Charcot Leyden - cristais
incolores, pontiguados, amiúde do tipo
de agulhas, que ocorrem no escarro, na
asma brônquica, e nas fezes, na colite
amebiana e em outros processos
ulcerativos do cólon.
cristais de Reincke - cristalóides em
forma de bastonete nas células
intersticiais do testículo.
cristalbumina - 1. qualquer albumina
cristalizada. 2. uma proteína que
ocorre no cristalino.
cristalino - cristalino ocular, órgão
refrator de acomodação, corpo
elástico, transparente, biconvexo,
situado em sua cápsula, imediatamente
atrás da pupila, suspenso do corpo
cilial pela zônula ciliar.
cristalização - processo pelo qual as
moléculas, os átomos ou os iontes de
uma substância se dispõem de forma
geométrica, ao pasmem do estado
gasoso ou liquido pára o sólido.
cristalofobia - medo mórbido de vidro ou
de objetos feitos de vidro.
cristalóide - de natureza semelhante à do
cristal, diferente do colóide.
cristalúria - presença de cristais na urina;
constitui, geralmente, um achado
normal.
cristas – veja contornos e acidentes dos
ossos.
cristerapia - uso de compostos de ouro
no tratamento das moléstias.
crítico – referente ou caracterizado por
uma crise.
cromafínico - referente à reação de certos
elementos dos tecidos, como as
catecolaminas e algumas outras
 substâncias fenólicas, que são
oxidados em compostos amarelos ou
pardo s pela fixação com um
dicromato.
cromafinoma - feocromocitoma.
cromasia - expressão que indica estado
ou propriedade referente à cor ou à
percepção cromática.
cromatelopsia - cegueira para as cores.
cromático - 1. referente à cor,
especialmente ao matiz ou ao conjunto
de matiz e saturação. 2. facialmente
corável; referente a constituintes
celulares facilmente coráveis.
cromatina - material cromossômico em
um núcleo que se cora com facilidade
pelos corantes nucleares.
cromatina sexual - condensação de
cromatina encontrada nas células da
interfase das fêmeas dos mamíferos e
de outros indivíduos com mais de um
cromossomo X.
cromatina-negativo - desprovido de um
corpúsculo cromatínico sexual, como
nas células germinativas de ambos os
sexos e nas células somáticas de
indivíduos providos apenas de um
cromossomo X.
cromatina-positivo - provido de um
corpúsculo cromatínico sexual no
núcleo das células somáticos e
possuindo, portanto, mais de um
cromossomo X, como no tipo feminino
normal e na síndrome de Klinefelter.
cromatismo - 1. alucinação, na qual se
vêem luzes coloridas. 2. depósitos
anormais de pigmento.
cromato - cromo.
cromatodisopia - cegueira para as cores.
cromatóforo - célula de tecido conetivo
pigmentada, ramificada.
cromatógeno - que produz cor.
cromatografia - processo pelo qual uma
mistura de substâncias é separada por
extração fracionada, adsorção ou
permuta sobre um sólido poroso, por
meio de um ou mais solventes líquidos
181
ou gasosos, especialmente pelo
processo de cromatografia separadora.
cromatografia em coluna -
cromatografia, na qual o sólido poroso
é acondicionado em um tubo e a
separação é obtida, quer por adsorção
com um solvente simples, quer por
uma mistura de solventes miscíveis,
quer, ainda, por partição, usando dois
solventes não miscíveis.
cromatograma - matriz porosa sólida,
depois e se ter aplicado o processo de
separação e tratado a matriz com um
revelador adequado para indicar a
localização dos componentes
separados da mistura submetida ao
tratamento cromatográfico.
cromatóide - referente ou semelhante à
cromatina.
cromatólise - estado no qual a velocidade
de consumo de proteína por um
neurônio excede a de sua síntese, com
a conseqüente redução da quantidade
da substância de Nissl; o aspecto é o
de dissolução e desaparecimento da
substância de Nissl.
cromatômero - parte ou partes de uma
plaqueta coradas fortemente com
corantes do tipo Romanovsky.
cromatometria - medida da intensidade
de cor ou da percepção de cor.
cromatopatia - qualquer anomalia de
coloração da pele.
cromatopseudopsia - cegueira para as
cores.
cromatopsia - transtorno da sensação
visual, no qual as impressões das cores
estão alteradas ou surgem
subjetivamente, aparecendo os objetos
coloridos artificialmente ou surgindo
como coloridos os objetos incolores,
pode ser devido a um transtorno dos
centros ópticos, a distúrbios psíquicos
ou a medicamentos.
cromatose - 1. pigmentação. 2. processo
patológico ou moléstia pigmentária,
consistindo na deposição de substância
 corada em local onde normalmente
não existe ou em sua quantidade
excessiva onde existe normalmente o
pigmento.
cromatúria - coloração anormal da urina.
cromestesia – associação ou percepção
de cores, juntamente com a sensação
auditiva, especialmente de certas
palavras, olfativa, gustativo ou tátil.
cromia - expressão que significa um
estado de pigmentação; um estado
referente à percepção de cores.
crômico - 1. referente ao cromo. 2.
referente aos compostos que contêm o
cromo em forma trivalente.
cromidrose - secreção de suor colorido.
cromo - expressão que significa cor;
colorido; pigmento; pigmentado.
cromoblastomicose - infecção cutânea
caracterizada principalmente pela
produção de lesões verrucosas
causadas por diversos fungos.
cromócito - qualquer célula colorida.
cromófilo - célula que adquire coloração
acentuada.
cromofitose - tinea versicolar.
cromofobia - 1. medo anormal ou
aversão a cores ou a certas cores. 2.
coloração fraca ou nula referente a
granulações intracelulares ou a certas
células.
cromófobo - 1. célula que não se cora
com facilidade. 2. célula cromófoba.
cromofórico – 1. referente a células
como bactérias ou hemoglobina, que
produzem pigmentos e os retém no
interior da célula. 2. referente a um
cromóforo.
cromóforo - 1. um átomo ou grupo de
átomos ou elétrons em uma moléculas
principais responsáveis por uma faixa
de absorção do espectro. 2.
cromatóforo.
cromófose - sensação subjetiva de cor.
cromógeno - qualquer substância que,
sob condições adequadas, é capaz de
produzir cor.
182
cromogeusia - forma de sinestesia em
que uma sensação de cor acompanha a
sensação gustativa.
cromômero - 1. um dos grânulos de
cromatina semelhantes a contas do
rosário, dispostos linearmente em um
cromossomo. 2. cromatômero.
cromomicose – cromoblastomicose.
cromoníquia - coloração anormal de uma
ou várias unhas.
cromoproteína - qualquer proteína que
contém um grupo cromofórico, como a
hematina.
cromossomo - qualquer dos corpúsculos
isolados, que se cora intensamente, em
forma habitual de bastonete J (ou L)
ou V, que se originam da rede nuclear
durante a mitose e a meiose.
Transportam os fatores hereditários
(genes) e seu número é constante para
cada espécie. No homem, existem 46
em cada célula, exceto no óvulo
maturo e no espermatozóide, onde só
existe a metade. Herda-se de cada
genitor um lote completo de 23
cromossomos.
cromossomo acêntrico - fragmento
cromossômico sem um centrômero.
cromossomo acrorocêntrico -
cromossomo cujo centrômero está
muito próximo a uma extremidade,
originando um braço longo e outro
muito curto.
cromossomo bivalente - estrutura
resultante da associação de
cromossomos homólogos nas fases
zigotênica e paquitênica da meiose e
que servem como fonte da tétrade no
diploteno.
cromossomo Filadélfia - cromossomo do
grupo G, anormalmente pequeno, que
ocorre nas células hematopoéticas da
maioria dos pacientes com leucemia
granulocítica crônica.
cromossomo sexual - cromossomo que
possui uma relação especial para
determinar se um ovo fecundado
 produzirá um macho ou uma fêmea; o
cromossomo X e o cromossomo Y,
nos mamíferos, um ovo fecundado
com 2 X torna-se uma fêmea e a
combinação XY, torna-se um macho.
cromossomo X - fator determinante do
sexo no óvulo e em cerca de metade
dos espermatozóides, Os óvulos
fecundados por espermatozóides com
um cromossomo X originam
descendentes do sexo feminino.
cromossomo Y - fator determinador do
sexo no espermatozóide, que origina
descendente do sexo masculino.
cromossomos homólogos – compartimento anterior que é limitado
cromossomos que tem os mesmos
locais genéticos na mesma seqüência.
cromoterapia - ciência que se utiliza das
diferentes cores contidas no espectro
visível e que são decompostas da luz
branca, para buscar o equilíbrio do ser
humano.
cromotricomicose - tricomicose axilar.
crônico - prolongado; de longa duração.
crono - expressão que significa tempo.
cronofobia - medo anormal do tempo.
cronógrafo - instrumento para registrar
pequemos espaços de tempo em
experiências fisiológicas e psicofísicas.
cronotrópico - que atua ou influencia a
freqüência cardíaca.
crosta - cobertura dura semelhante a
cortiça, especialmente, o exsudato seco
sobre a pele.
crosta láctea - seborréia do couro
cabeludo de recém-nascidos.
crotamiton - N-Étil-ó-crotonotoluidida,
C13H17NO, utilizada como escabicida e
antiprurítico.
crótico - expressão que significa pulso;
batimento cardíaco.
crotoxina - neurotoxina do veneno da
cascavel.
crupe - doença da laringe, encontrada em
crianças, caracterizada por tosse
intensa, áspera, produzindo dispnéia.
183
crupe espasmódico - processo
respiratório em crianças, com
instalação brusca, à noite, com grave
dispnéia inspiratória, estridor e tosse,
associado amiúde à uma infecção
respiratório superior ou à irritantes
externos.
crura - 1. perna; pedúnculo. 2. parte do
corpo ou de um órgão semelhante a
uma perna.
crural - 1. referente a qualquer pedúnculo
do organismo. 2. referente às
extremidades inferiores.
crural anterior - músculos associados ao
pela tíbia e septo intermuscular.
crural lateral - dois músculos compõem
o grupo crural lateral, os fibulares
longo e curto.
crural posterior - músculos do grupo
crural posterior, classificado em
superficiais ou profundos. o grupo
superficial é composto pelo
gastrocnêmio, sóleo e o plantar, o
grupo profundo é composto pelo
poplíteo, flexor longo do hálux, flexor
longo dos dedos e tibial posterior.
cruroscrotal - referente às coxas e ao
escroto.
crus do fórnix - qualquer de duas faixas
de fibras nervosas que vai do
hipocampo à porções individuais
posteriores do fórnix cerebral.
crusotomia – pedunculotomia.
crusta - crosta.
cruzado - 1. com o aspecto de uma cruz.
2. que atinge o lado do corpo oposto
àquele em que existe do lado do
sistema nervoso central.
Cryo 5 - aparelho utilizado para
crioterapia.
Cryptococcus neoforrnans - agente
causal da criptococose.
ctenóides - ondas EEG positivas no ritmo
de 14 e 6 por segundo.
cubital anterior – músculo que realiza a
flexão do punho.
cubital posterior – músculo que realiza a
extensão do punho.
cúbito – 1. osso do antebraço, que se
articula com o úmero e a cabeça do
rádio, em cima, e com o rádio,
inferiormente. 2. - cotovelo. 3. ulna.
cubóide - 1. semelhante a um cubo. 2.
osso do tarso entre o calcâneo e o
quarto e o quinto metatarsiano.
cubóide-digital - referente ao osso
cubóide e aos dedos do pé.
cubóide-navicular - referente aos ossos
cubóide e o navicular, como a
articulação cubóideo-navicular e seus
ligamentos.
cuidador - indivíduo responsável pelos
cuidados básicos do paciente como
higiene pessoal, alimentação e
administração de medicamentos.
culdocentele - retirada, mediante
aspiração ou incisão, de algum
material líquido intraperitoneal
(transudato, exsudato ou sangue),
através do fundo-de-saco reto-uterino.
culdoplastia - reparação cirúrgica do
fundo-de-saco reto-uterino.
culdoscópio - instrumento para viabilizar
os genitais internos e os tecidos
pélvicos femininos, penetrando através
da vagina e perfurando o fundo-de-
saco reto-uterino.
culdotomia - incisão através do fundo-
de-saco reto-uterino.
culex - gênero de mosquitos vetores de
moléstias; transmissor da filariose.
culicida - agente que destrói os
mosquitos.
cúlmen - porção superior do montículo
do vérmis cerebelar.
cultivo - transferência sucessiva de
microrganismos para diferentes meios
favorável ao seu crescimento.
cultura - crescimento de microrganismos
em meios artificiais.
cultura de urina quantitativa - onde
uma quantidade determinada de urina
é cultivada de forma que havendo
184
crescimento de colônias de bactérias
pode-se determinar o número de
colônias por volume de urina.
cultura isolada - amostra de parasitas
não necessariamente homogêneos, sob
a perspectiva genética, obtidos de um
hospedeiro natural e conservados em
laboratório mediante passagens por
outros hospedeiros ou mediante a
cultura in vitro.
cumarina - é um anticoagulante derivado
do cumare.
cumulativo – aditivo.
cuneiforme – no formato de cunha.
cuneocubóide - referente aos ossos
cuneiforme e cubóide.
cuneus – circunvolução cuneiforme no
aspecto medial do lobo occipital, entre
as fissuras parietoccipital e calcarina.
cunículo - habitáculo subepidérmico do
parasita da sarna.
cupro - expressão que significa cobre;
cúprico.
cura - 1. tratamento bem sucedido de
uma moléstia ou um ferimento. 2.
tratamento especial para uma doença
ou um inválido, destinado a restaurar a
saúde. 3. recuperação de uma doença.
4. curso ou período de tratamento que
vim a restaurar a saúde. 5. processo ou
método de preparo de um material
bruto para ser utilizado.
cura mental - uso da sugestão ou da fé
para tentar curar as doenças.
cura radical - eliminação completa de
parasitas que se encontram no
organismo, de tal maneira que fique
excluída qualquer possibilidade de
recidivas.
curadores - trabalham tocando ou não o
corpo para equilibrar e modificar o
campo áurico. Eles canalizam energia
curativa para os clientes a fim de obter
a cura parcial ou total de qualquer
parte do corpo; benzedores.
curagem - 1. limpeza do olho ou de uma
superfície ulcerada ou cariada. 2.
 limpeza digital da cavidade uterina,
distinta da curetagem, feita com uma
cureta.
curandeiro - 1. pessoa que efetua curas.
2. pessoa, sem educação médica
formal, que proclama ou pretende ter
poderes de curar por alguma forma de
sugestão. 3. charlatão; indivíduo que
preconiza e aplica seus próprios
medicamentos e tratamentos.
curaprânica - trabalho energético;
imposição das mãos.
curar - sarar; tratar com êxito; promover
o restabelecimento; restaurar a saúde;
remediar um estado.
curare - droga de composição incerta e
variável que paralisa os músculos
esqueléticos pelo bloqueio seletivo da
junção neuromuscular, impedindo a
reação aos estímulos nervosos e à
acetilcolina.
curarimimético - referente ou
pertencente à ação, similar á do curare.
curarina - qualquer de diversos
alcalóides obtidos de espécies de
curare.
curarização - administração de curare ou
de um dos seus princípios ou
derivados, a fim de produzir
relaxamento muscular ou paralisia,
pelo bloqueio dos estímulos na junção
neuromuscular.
curativo - 1. conjunto de material
utilizado para um ato médico,
geralmente de natureza cirúrgica. 2.
tampão. 3. compressa ou gaze, seca ou
úmida, quente ou fria, colocada ou
enrolada ao redor do corpo ou de uma
palre dele e mantida no local, a fim de
conferir proteção e acelerar a cura. 4.
dotado de tendência curativa; referente
à cura de uma moléstia.
curativo compressivo – bandagem estéril
aplicada ao redor ou sobre uma incisão
cirúrgica recente para comprimir o
corte e promover cicatrização.
185
cureta - instrumento com o formato de
uma colher, destinado á raspagem de
tecido s.
cureta de sucção - pequeno tubo oco
com uma janela, através da qual se faz
a sucção; usa-se para colher material
para biópsias endometriais.
curetagem - raspagem do interior de uma
cavidade com uma cureta.
curetagem uterina - procedimento
utilizado para o esvaziamento da
cavidade uterina através de
instrumental cirúrgico denominado
cureta.
curie - 1. quantidade de radon em
equilíbrio com 1 grama de rádio. 2.
qualquer quantidade de rádio-isótopo
que sofre desintegrações exatas de
3.700 x 1010 por segundo.
curie-grama – impressão fotográfica
feita pelas radiações do rádio,
semelhante ao roentegenograma.
curieterapia - tratamento pelas radiações
ionizantes de uma fonte de rádio.
Curling – veja úlcera de Curling.
curto abdutor do polegar – músculo que
realiza a abdução e flexão do polegar.
curto extensor do grande artelho –
músculo que realiza a extensão da
articulação metatarsofalangeana do
grande artelho.
curto extensor do polegar – músculo
responsável pela extensão e abdução
do polegar.
curto extensor dos artelhos – músculo
que realiza a extensão dos artelhos nas
articulações metatarso-falangeanas.
curto flexor do grande artelho –
músculo que realiza a flexão da
articulação metatarso-falangeana do
grande artelho.
curto flexor do polegar –músculo que
realiza a flexão da articulação
metacarpo-falngeana do polegar.
curto flexor do quinto artelho –
músculo responsável pela flexor do
 quinto artelho na articulação
metatarso-falangeana.
curto flexor do quinto dedo – músculo
que realiza a flexão do quinto dedo na
articulação metacarpo-falangeana.
curto flexor dos artelhos – músculo que
realiza a flexão dos artelhos na
articulação metatarso-falangeana e nas
interfalângicas proximais.
curto peroneiro lateral – músculo que
realiza a eversão e a flexão plantar do
pé.
curto supinador – músculo responsável
pela supinação do antebraço.
curva – mudança de direção.
curva compensatória – é uma curva
acima ou abaixo de uma curva
principal, que tende a manter o
alinhamento corporal normal e pode
ser estruturada ou não. Uma curva
compensatória pode progredir para
uma curva secundária e fixa.
curva de dissociação da hemoglobina –
curva da relação entre a quantidade de
oxigênio combinada com a qualquer revestimento delgado.
hemoglobina e a pressão parcial do
oxigênio.
curva de histerese - representação
gráfica da relação entre força
magnética e a magnetização induzida
resultante de um material
ferromagnético.
curva de Hufte – expressa o fato de que,
quando um corpo móvel gira em torno
de um eixo fixo ao qual está preso,
haverá uma aceleração, se houver um
encurtamento do raio.
curva de Price-Jones - distribuição dos
diâmetros dos eritrócitos, medidos
diretamente em uma lâmina de sangue
corada.
curva estrutural – segmento da coluna
vertebral com uma curva lateral que
não apresenta a flexibilidade normal.
curva menor - termo utilizado para
identificar a menor curva estruturada
nas escolioses.
186
curva primária – primeira ou mais
precoce das curvas a parecer em
deformidades da coluna vertebral.
curva principal – termo utilizado para
identificar a maior curva estruturada
nas escolioses.
curvatura – encurtamento; corva.
curvatura da espinha - flexão
persistente e anormal da coluna
vertebral.
cushingóide - com o aspecto de um
doente com a síndrome de Cushing,
resultante da administração terapêutica
de corticosteróides.
cuspidato - 1. referente ou provido de
uma ou mais cúspides. 2. pontiagudo;
terminado em ponta.
cúspide - 1. saliência pontiaguda ou
arredondada na superfície de
mastigação de um dente ou próximo à
mesma. 2. um dos folhetos de uma
válvula no coração ou em um vaso.
cutâneo – referente à pele.
cutícula - 1. eponíquio. 2. epiderme. 3.
cutilada - movimento efetuado com uma
ou duas mãos, em que as bordas
laterais e superficiais dorsais dos
dedos golpeiam a superfície da pele
em rápida sucessão, com o objetivo de
criar um efeito estimulante e vigoroso
da pele, tecidos subcutâneos e
musculares.
cutirreação - prova realizada pela
escarificação ligeira do estrato córneo
da epiderme e colocação de um
alérgeno sobre a região escarificada.
cútis - pele.
cutissector - instrumento para cortar
fragmentos pequenos de pele do
indivíduo vivo.
CV – 1. abreviação para cardiovascular.
2. abreviação para capacidade vital.
CVO2 – consumo de dióxido de carbono.
CVP - contração ventricular prematura.
Cybec – aparelho idealizado pelo
americano James Perrine, para a
realização de movimentos isocinéticos.
D.A.E – posição dorso-anterior esquerda
do feto.
dacriocistite - inflamação do saco
lacrimal.
dactil – veja dactilo.
dactilia – expressão que indica processo
ou característica dos dedos.
dactilífero – que possui dedos ou órgãos
ou apêndices difitossímiles.
dactilite – inflamação de um dedo ou
artelho.
dactilo – expressão que indica dedo
artelho; dactil.
dactilograma – inflamação digital,
utilizada geralmente para identificação
e para estudos genéricos.
dactilomegalia – estado em que um ou
vários dedos ou artelhos são
anormalmente grandes; macrodactilia.
dactilósise – perda ou amputação de um
dedo.
daltonismo – cegueira para cores.
dano neurológico - debilitação ou
deterioração do sistema nervoso
central com resultante perda do
funcionamento do cérebro, medula
espinhal, gânglios e nervos; doença
neuromotora.
deaferentação - procedimento de
remoção cirúrgica ou interrupção das
vias sensoriais para prevenir os
impulsos nervosos de alcançarem os
centros superiores do cérebro.
deaminação - remoção dos grupos amino
de um aminoácido.
deaminação oxidativa - um dos dois
modos que o grupo amina pode ser
removido dos aminoácidos.
debilidade – fraqueza; astenia; falta de
força.
debilitado - estado produzido por ruma
doença funcional ou orgânica que pode
restringir a performance.
debilitante – enfraquecedor; esgotador.
187
debilitar – enfraquecer, tornar fraco.
débito cardíaco - quantidade de sangue
bombeado pelo coração ou, mais
especificamente, pelo ventrículo
esquerdo, no decorrer de um minuto.
débito de oxigênio - o consumo total de
oxigênio após o exercício menos o
consumo inicial do repouso.
débito de oxigênio latácido - o
componente lento do consumo
excessivo de oxigênio pós-exercício
que é usado para converter acido lático
em CO2, água e glicogênio. e a última
fase da curva de recuperação do
oxigênio.
debitômero - aparelho utilizado para
medição do chamado débito cardíaco.
decana – qualquer dos isômeros
hidrocarbonados com fórmula C1OH22
da série da parafina.
decortinação pulmonar - remoção da
pleura parietal e da pleura pulmonar
quando acometidas de intensa fibrose
que impede a expansão do pulmão e da
caixa torácica impedindo, portanto, a
insuflação pulmonar.
decúbito - posição de quem está deitado.
pode ser decúbito lateral, dorsal ou
ventral conforme esteja deitado
respectivamente sobre um dos lados,
sobre as costas ou abdome.
decúbito lateral – deitado de lado.
dedo de gatilho – estado em que a flexão
e extensão de um dedo são,
inicialmente impedidas e, em seguida,
restauradas com um movimento
brusco. É causado devido a uma
tenossinovite crônica.
dedo em baqueta de tambor-dedos com
aumento bulboso de falange terminal,
unha recurvada, com ou sem alteração
óssea.
dedo em mola – doença na qual ha
impedimento da flexão e da extesão de
um ou vários dedos, devido a lesões ou
inflamações das bainhas tendinosas.
dedo encarcerado – veja dedo trancado.
dedo estapulado – tipo especial de dedo
largo, achatado na extremidade.
dedo fletido flexível – deformidade do
dedo-em-malho que é flexível.
dedo index - o dedo indicador; o segundo
digito da mão, a seguir ao polegar.
dedo trancado – uma afecção peculiar
dos dedos das mãos, na qual eles
subitamente se tornam fixados em
posição fletida, em virtude da presença
de um pequeno crescimento fibroso na
bainha de um tendão flexor; dedo
encarcerado.
dedo-de-jérsei – resulta da avulsão do
flexor superficial dos dedos de sua
inserção na falange distal. O portador é
incapaz de fletir ativamente a
articulação interlangeana distal. Esta
lesão ocorre mais comumente em
homens jovens que praticam esporte
de contato. Ao agarrar a camisa feita
de jérsei do oponente que geralmente
tenta escapar, a articulação
interlangeana distal é estendida de
forma forçada. A maioria dos casos
envolve o dedo anular, mas qualquer
um poderá estar envolvido.
dedo-em-garra – hiperextensão da
articulação metacarpofalangeana com
flexão da articulação interfalangeana
proximal e flexão ou extensão da
interfalangeana distal.
dedo-em-malho – hiperextensão na
articualação interfalangeana distal.é
tipicamente uma deformidade fixa.
dedo-em-martelo – descreve uma
deformidade em flexão da articulação
interfalângica distal, pela perda da
continuidade do tendão extensor com a
falange distal. Pode ser causada por
uma avulsão do tendão ou por uma
fratura-avulsão da inserção tendinosa.
O método preferido de tratamento é a
imobilização da interfalângica distal
em extensão, para ambos os tipos de
lesão.
defecação – evacuação intestinal.
188
defeito – 1. falta; falha ou deficiência de
uma função normal. 2. ausência de
uma parte ou de um órgão.
defesa muscular reflexa - contração
prolongada de um músculo em
resposta a um estímulo doloroso.
deficiência – 1. estado ou condição de
falta de substância, qualidade ou
característica essenciais para a
integridade de alguma coisa. 2. grau ou
proporção de falta de substância,
qualidade ou características essenciais.
3. segmento em falta de um
cromossomo; delegação.
deficiência – falha; falta; carência;
defeito.
deficiência de ferro - quantidade de ferro
menor do que a normal.
deficiência de lactase – dificuldade em
digerir os produtos derivados do leite.
deficiência mental - quando a pessoa tem
um funcionamento intelectual
significativamente inferior à média,
acompanhado de limitações
significativas no funcionamento
adaptativo em pelo menos duas das
seguintes áreas de habilidades:
comunicação, autocuidados, vida
doméstica, habilidades sociais,
relacionamento interpessoal, uso de
recursos comunitários, auto-
suficiência, habilidades acadêmicas,
trabalho, lazer, saúde e segurança.
deficiência mineral - falta de um mineral
essencial à nutrição normal e ao
metabolismo.
deficiência muscular – debilidade
muscular causada por falta de
modalidade motora específica, quase
sempre por deficiência no grau de
força e flexibilidade muscular. Ela é
freqüentemente melhorada pelo
aumento da atividade e pelos
exercícios.
deficiente – que não dispõe de
substância, qualidade ou característica
essenciais para integridade abaixo de
 um padrão consagrado de qualidade,
composição, estrutura ou
comportamento.
déficit – 1. deficiência ou falta. 2.
comprometimento de determinada
função. 3. proporção da falta de um
padrão especificado débito.
déficit de oxigênio - falta de oxigênio
acarretado na fase inicial de um
trabalho físico. Não é idêntico ao
conceito de débito de oxigênio.
déficit do pulso – diferença entre o ritmo
cardíaco de ausculta e o ritmo do pulso
periférico determinado pela palpação.
déficit inotrópico - relaciona-se à
importante disfunção ventricular
induzida pelo esforço.
definhar – emagrecer; atrofiar.
defluxo – 1. perda desaparecimento. 2.
escoamento; corrimento.
deformidade – 1. estado de ser
malformado. 2. desvio pronunciado do
normal no referente ao tamanho ou a
forma do corpo ou de alguma parte.
deformidade de Madelung
deformidade do punho, congênita ou
do desenvolvimento, caracterizada
pela angulação palmar da extremidade
distal do rádio e deslocamento dorsal
da cabeça do cúbito.
deformidade de Sprengel – elevação
congênita da espádua, por anomalias
ósseas ou musculares.
deformidade em botoeira – protrusão
parcial ou total da articulação de um
dedo através de uma lacuna de
aponeurose extensora.
deformidade em boutonnière – veja
posição de botoeira.
deformidade em dorso de garfo –
deslocamento do punho que ocorre na
fratura de Colles.
deformidade em folha de trevo –
radiologicamente, deformação do
bulbo duodenal, que assume o aspecto
aproximado de um trevo de três folhas,
deve-se à contração de tecidos
cicatricial, conseqüente ou associada a
uma ulcera duodenal crônica.
deformidade em garra de lagosta –
bidactilia.
deformidade em pára-quedas –
deformidade de congênita da válvula
mitral, em que esta se assemelha a um
pára-quedas.
deformidade em pescoço-de-cisne –
caracterizada pela hiperextensão da
articulação interfalangeana proximal,
flexão da distal e enfraquecimento das
estruturas periarticulares da
interfalangeana proximal pela sinovite.
degeneração – 1. alteração regressiva das
células caracterizada por deterioração
citoplásmica inicial, depois, em alguns
casos, morte nuclear, tudo isso com
pouco ou nenhum indício de reação a
uma lesão. 2. processo regressivo que
inclui até a morte de nervos, axônios
ou tratos do sistema nervoso central. 3.
queda para uma condição inferior;
piora repressiva de um estado físico,
– mental ou moral.
degeneração neurofibrilar - aglutinação
dos neurofilamentos intraneuronais
que formam filamentos helicoidais em
pares, em grande medida devida à
hiperfosforização de proteína.
Aglutinam-se em massas que se
deslocam do núcleo, podendo ficar
livres, uma vez destruído o citoplasma
neuronal. Essa lesão é característica da
enfermidade de Alzheimer e outras
doenças neurológicas, tais como da
doença de Parkinson pós-encefalítica e
da pam-encefalite esclerosante
subaguda.
degeneração walleriana - alterações que
ocorrem nas fibras nervosas desde o
ponto de rompimento distalmente ao
órgão efetor ou receptor e
proximamente até o nodo de Ranvier
acima da incisão.
degenerado – indivíduo que se
transformou declaradamente para pior
189
 em sua conduta moral, social,
biológica e, geralmente sexual ou que
se afasta muito do que dele se espera
em determinada época; indivíduo de
conduta sexual claramente aberrante.
degenerar – 1. sofrer as alterações
regressivas da degeneração. 2.
deteriorar quanto aos caracteres
físicos, mentais ou psíquicos.
degenerescência – 1. estado
caracterizado pela deterioração mental
e física. 2. prevenção sexual segundo
os códigos sociais e legais vigentes;
especificamente, realização ou
tentativa de realização um atentado
sexual, como o estupro, a pederastia ou
o exibicionismo. 3. propriedade do
código genético, referente à existência
de mais de um códon para cada
aminoácido.
deglutição – ato de deglutir.
deglutir – 1. acolher no estômago,
através do esôfago, mediante um
reflexo complexo, iniciado pelos
músculos voluntários e que acarreta o
peristaltismo esofagiano. 2. executar o
processo de engolir alguma coisa.
degradação de carboidratos - se o
alimento ingerido for um açúcar, este
será submetido também a reações
catalisadas por enzimas até dar origem
ao piruvato, que entra na mitocôndria e
sofre aí outras reações que convertem-
no em acetil-coenzima A.
degradação proteínas – conversão de
uma proteína em aminoácidos.
deisestesia – 1. perturbação, mas não
privação dos sentidos, especialmente
do sentido do tato. 2. dor ou
inconveniente de qualquer situação
normal indolor.
delirim tremens – delírio acompanhado
por temor constante, movimentos
desordenados das mãos, insônia e
outros sintomas físicos e neurológicos;
associa-se habitualmente à intoxicação
alcoólica, especialmente à supressão
190
do álcool nos alcoólatras, bem como a
outros graves transtornos cerebrais
orgânicos ou funcionais.
delírio - é manifestação da intoxicação
por medicamento ou outras drogas,
podendo se apresentar de diversas
maneiras que variam do descontrole no
comportamento ao estado de coma.
delírio oniróide - pode ser observado em
pacientes toxi-infecciosos, com outras
intoxicações crônicas e com
enfermidades cerebrais orgânicas,
principalmente arteriosclerose
cerebral.
delito – erros legais cometidos contra
indivíduos.
DEM – displasia epifisária múltipla.
demartomicoses - afecções causadas por
várias espécies de fungos, localizadas
na superfície da pele.
demência - conjunto de sintomas
caracterizados por uma lenta e
progressiva perda de funções mentais
devidos a lesões ou destruições
graduais do sistema nervoso central,
envolvendo especialmente o cérebro
humano, comprometendo funções
mentais como raciocínio, memória,
razão e planejamento.
demência hidrocefálica - forma muito
rara de demência, e ocorre numa
hidrocefalia com pressão cerebral
normal.
demência vascular - é uma forma
comum de demência, também
denominada demência aterosclerótica,
caracterizando uma complicação do
acidente vascular cerebral do tipo
isquêmico,
demi – prefixo que significa metade.
dendrito: processo de ramificação do
protoplasma que conduz os impulsos
para o corpo de uma célula nervosa.
dengue - é causada por um arbovírus da
família dos flavivírus, a mesma do
vírus da febre amarela. Apresenta
sintomas como a febre, quase sempre
 alta, dores musculares, dor de cabeça,
quebradeira, alguns casos podem
transcorrer com diarréia, vômitos, em
cerca de 95% dos casos, os sintomas
normalmente persistem por sete a dez
dias, ficando posteriormente uma
sensação de fraqueza que perdura por
mais alguns dias. A forma grave mais
conhecida é a chamada dengue
hemorrágica, erroneamente chamada
assim, não que produza
obrigatoriamente hemorragia, mas que
pode matar por acentuado descontrole
da pressão arterial, baixando muito os
níveis pressóricos. Outros
acometimentos da doença é o sistema
nervoso produzindo um tipo de
encefalopatia com delírio, alucinação e
agitação psicomotora. Também pode
atingir o fígado e o coração,
produzindo miocardiopatia. A dengue
pode simular outras doenças
infecciosas, como malária, febre
amarela e até meningite; febre quebra-
ossos.
denominações internacionais comuns -
nomes comuns de medicamentos
aceitos pela organização mundial de
saúde e incluídos na lista oficial
rubricada por esse organismo.
dens – 1. um dente. 2. um processo
semelhante a um dente, especialmente,
o processo odontóide do áxis.
densidade – quantidade de massa
dividida pela unidade de volume de
uma substância.
densidade capilar - número de capilares
por milímetro quadrado de tecido
muscular. um aumento na densidade
capilar é vista no treinamento
aeróbico, primariamente nas fibras de
contração lenta. ela causa uma
diminuição na distância que o gás
precisa para se difundir, aumentando
diretamente a proporção da difusão.
densidade corporal - massa do tecido
corporal por unidade de volume. é
191
expressa em peso corporal pelo
volume corporal.
densidade larvária - quantidade de
larvas para determinado denominador
(recipiente, concha, área, imóvel).
densitometria óssea - exame especial
realizado através de irradiação nuclear,
particularmente indicado para o
diagnóstico da osteoporose.
deontologia médica - Estudo e
codificação dos deveres do médico.
departamento de saúde – repartição
oficial de um município, estado ou
província, responsável pela
manutenção da saúde publica, pelo
saneamento e pela Medicina
Preventiva.
dependência – 1. qualidade ou condição
de ser contingente, exigir o auxilio ou
ser influenciado, sujeito ou submisso a
outra pessoa, grupo de pessoas ou
organização. 2. Relação causal ente
dois fenômenos, como seja a medida
em que um influencia o outro.
dependente. 1. determinado ou regido
por outro fator. 2. contando com outra
pessoa para apoio. 3. Pendurado;
pendente.
depender – 1. ser contingente. 2. basear-
se para apoio e manutenção. 3. pender.
depleção – 1. ato de diminuir a
quantidade de liquido ou de materiais
acumuladas no organismo ou em
alguma parte dele, especialmente
através de hemorragia. 2. estado do
organismo produzido pela perda
excessiva de sangue ou de outros
componentes; decréscimo do vigor
exaustão.
depleção de glicogênio - em exercícios
de resistência de longa duração com
intensidade alta, os estoques de
glicogênio nos músculos e no fígado
diminuem de forma abrupta, levando a
sentimentos e exaustão na medida em
que os estoques vão sendo depredados.
depósito de sangue - sangue presente nas
veias, que em situações de
necessidades, pode-se transferir para o
lado arterial.
depressão – 1. escavação ou fossa. 2.
deslocação interior de uma parte. 3.
queda ou redução da função. 4. tristeza
extrema melancolia ou abatimento
que, ao contrário do pesar, são irreais e
fora da proporção com qualquer causa
alegada; pode ser um sintoma de
qualquer transtorno psiquiátrico ou a
manifestação primordial de uma
reação psicótica depressiva ou de uma
neurose.
depressão anaclítica - é uma depressão
infantil precoce que representa um
severo prejuízo no desenvolvimento
físico e psíquico das crianças vítimas
de abandono e/ou negligência.
depressão endógena - é a denominação
antiga para a depressão constitucional
e biológica, ou seja, que vem de dentro
da pessoa.
depressão exógena - dependente das
circunstâncias de vida, aparecendo
como uma reação depressiva da pessoa
contra a situação na qual de encontra,
ou seja, que vem de fora da pessoa.
depressão neurótica – veja depressão
exógena.
depressor – 1. músculo instrumento ou
aparelho que deprime. 2. nervo cujo
estímulo baixa a tensão arterial por
vasodilatação reflexa e que torna
lentos os batimento cardíacos.
derivação de extremidade – derivação
de membro.
dermanecrosante – que provoca necrose
cutânea.
dermaplastia – enxerto cutâneo.
dermático – dérmico, cutâneo.
dermatite – inflamação da pele.
dermatite alérgica – dermatite produzida
pela sensibilização e reexposição a
uma substancia alérgica.
192
dermatite atópica – dermatose
extremamente característica, que pode
correr em indivíduos atópicos. São
atingidas geralmente a face e as fossas
antecubitais e poplíteas por um
processo inflamatório com intenso
prurido e escoriação; eczema atópico.
dermatite bolhosa – dermatose
assinalada por bolhas herpetiforme e o
pênfigo vulgar.
dermatite carcinomatosa – rubor da
pele, geralmente da região mamaria,
associado a um carcinoma.
dermatite cercariana – dermatite
esquistossômica.
dermatite das fraldas – erupções
maculopapilosas que tendem a confluir
e levar a escoriações, observadas nas
zonas cobertas pelas fraldas nos
lactantes, produzidas pela irritação
causada por umidade, fezes, amônia
formada pela decomposição da uréia e,
freqüentemente infecção por monílias;
exantema das fraudas.
dermatite das lagartas – eritemas das
traças.
dermatite de contato – dermatite que
resulta, quer do efeito irritante
primário de uma substancia, quer da
sensibilização a uma substancia que
entra um contato com a pele.
dermatite de estase – inflamação crônica
da pele das pernas, devida à estase
vascular.
dermatite de radiação – radiodermatite.
dermatite esfoliativa – qualquer
dermatite na qual existe
comprometimento extenso da pele,
com desnudamento de grandes regiões
e acarretando perda dos pelos.
dermatite exfoliática – dermatite aguda
ou crônica dos recém nascidos, na qual
a epiderme é eliminada mais ou menos
intensamente em escamas grandes ou
pequenas.
dermatite factitia – erupção provocada
pelo paciente, varia de simples eritema
até gangrena.
dermatite medicamentosa – erupção
cutânea provocada pela ação de certos
medicamentos.
dermatite numular – placas de dermatite
vesiculosa em forma de moedas que
afetam habitualmente as superfícies de
extensão dos antebraços e das pernas.
dermatite por auto-sensibilização –
estado inflamatório da pele,
geralmente de formas eczematosas e
que se admite ser causada por produtos
de epiderme lesada por sensibilização
a outros produtos.
dermatite repens – dermatite subaguda
que se alastra perifericamente, causada
por Cicrococcus pyogenes, geralmente
após lesões mínimas e que se inicia
quase exclusivamente na parte distal
da extremidade superior assinalada por
vesículas ou pústulas que secam e
formam crostas.
dermatite seborréia – forma aguda e
inflamatória de dermatite, que ocorre
habitualmente em pele gordurosa,
provida de grandes glândulas sebáceas;
caracteriza-se por escamas secas,
úmidas ou oleosas e por placas de
crostas amareladas, remissões,
exacerbações e prurido.
dermatite solar – termo genérico para
erupções cutâneas causadas pela
exposição ao sol, excluindo a
queimadura pelo sol; pode ser placas,
eczematosa, papulosa ou eritematosa.
dermatócisto – cisto cutâneo.
dermatofibroma – nódulos duros,
isolados ou múltiplos, de crescimento
lento, avermelhados, amarelos ou
pretos azulados, encontrados mais
comumente nos adultos nas
extremidades. Tais nódulos compõe-se
histológica e principalmente de
fibroblastos dermatofítide; erupção
cutânea associada a uma dermatose
193
produzida por um fungo, os próprios
fungos não são encontrados nas
dermatofítides.
dermato-heteroplastia – enxerto de pele
heterógena.
dermatólise – fibromas cutâneas com
massa de pele pêndula.
dermatologia – especialidade medica que
trata da pele, sua estrutura, funções,
doenças e tratamento.
dermatologia – estuda e tratamento da
pele.
dermatologista – especialista em pele;
médico que estuda especialmente as
doenças da pele.
dermatomicose – qualquer infecção
micótica da pele.
dermatomioma – leiomiona localizado
na pele.
dermatomiosite juvenil - doença
inflamatória dos vasos sanguíneos
subcutâneos e musculares além dos
vasos em outros órgãos. Em cada
criança a doença se manifesta de uma
forma diferente. Mais comum no sexo
feminino pode ocorrer em qualquer
faixa etária.
dermátomo – 1. área cutânea suprida
com fibras sensitivas de um único
nervo. 2. instrumento para seccionar a
pele, como na operação de enxerto
embrionário. 3. a fase lateral de um
somito embrionário. 4. aparelho usado
para retirar os enxertos da área
doadora.
dermátomo de Padgett – instrumento
para ressecar grandes retalhos de pele
de espessura uniforme para enxertos.
dermatopatofia – meio anormal de
contrair uma dermatose.
dermatopatologia – subespecialidade da
patologia, que se ocupa das doenças da
pele.
dermatoplasia – operação plástica na
pele, cujas falhas ou defeitos são
substituídos por enxertos ou retalhos
cutâneos.
dermatopolineurite – acrodinia.
dermatorrexe – 1. lesão de capilares
cutâneos. 2. síndrome de Ehlers-
Danlos.
dermatorrogia – demorragia cutânea.
dermatose – qualquer doença da pele.
dermatose actínica – dermatose
produzida pela exposição à luz solar.
Pode se urticariana, papulosa ou
eczematosa.
dermatose pigmentar progressiva -
erupção avermelhada, perpúrica e
papilar, observada principalmente nas
pernas e, amiúde, de caráter
progressivo.
dermatose profissional – dermatose
provocada por drogas ou irritantes que
ocorrem tipicamente no exercício de
uma profissão.
dermatosiosite – processo inflamatório
que atinge a pele e os músculos,
associado freqüentemente a um câncer
visceral em pacientes com mais de 40
anos ou que ocorre manifestação de
uma doença do colágeno.
dermatostomatite – forma grave de
eritema multiforme.
dermatotasia – estado mórbido
caracterizado pelo impulso
incontrolável de beliscar ou esfregar a
pele.
dermatrofia – atrofia da pele.
derme - é composta de tecido conectivo
denso e irregular, profundamente e
contínua com ele está uma lâmina de
tecido conectivo frouxa,
freqüentemente adiposa e de espessura
variável.
dermia – expressão que significa um
estado da pele.
dérmico – 1. pertencente à derme. 2.
cutâneo.
dermoblasto – parte do mesoderma que
dá origem à derme.
dermoepidérmico – referente tanto às
camadas superficial como à profunda
194
da pele. Aplica-se aos enxertos
cutâneos.
dermografia – anomalia na qual a pele é
particularmente suscetível à irritação;
caracteriza-se por elevações ou
vergões produzidos pelo simples riscar
com a unha. Pode acompanhar-se ou
não de urticária; dermografismo
urticária factitia.
dermografismo – dermografia.
dermóide – 1. semelhante à pele. 2. cisto
dermóide.
dermoidectomia – extirpação de um
cisto dermóide.
dermolabial - referente a pele e aos
lábios.
dermolebite – inflamação das veias
cutâneas.
dermolipoma – aumento congênito do
tecido adiposo embaixo da conjuntiva
bulbar, entre os músculos retos
oculares superior e externo, com o
aspecto de uma massa amarela.
dermometria – medida da resistência de
uma corrente elétrica; às zonas
cutâneas providas de sua inversão
autônoma, onde as glândulas
sudoríferas se mostram inativas,
acusam maior resistência; onde as
glândulas sudoríferas são ativas, a
resistência é baixa.
dermomiíase – miíase dérmica; qualquer
dermatose produzida por larvas de
moscas.
dermossinovite – inflamação de uma
bolsa ou bainha tendinosa subcutânea
e da pele adjacente.
dermostase – estiramento da pele por
tumor ou doença.
dero - expressão que significa pescoço.
derrame - acúmulo de líquidos ou gases
em cavidade natural ou acidental.
derrame pleural - excesso de líquido no
espaço pleural. O espaço pleural é um
espaço virtual, habitualmente
preenchido por 50 ml de líquido. Este
espaço fica entre a parede interna da
 caixa torácica e o pulmão. Várias
causas podem causar desequilíbrio na
produção e absorção contínua deste
líquido pleural. Quando isso ocorre, o
líquido se acumula e acaba
comprimindo o pulmão.
desabilidade - falta de habilidade,
inabilidade.
desaceleração - diminuição da
velocidade por unidade de tempo.
desaferentação – processo de interrupção
de fibras nervosas aferentes sensitivas.
desanimania – qualquer transtorno
psicológico com deficiência mental
desarranjo – 1. transtorno do arranjo
normal de certas partes ou de um
sistema. 2. perturbação do intelecto;
insanidade.
desarticulação – 1. inarticulação;
produção defeituosa dos sons vocais.
2. colocação defeituosa de superfícies
articulares; luxação.
desativado - estabelecimento que se
encontra desativado, mas que tenha
possibilidade de voltar a funcionar.
desbalanço – 1. falta de balanço. 2. falta
de balanço muscular, especialmente
ente os músculos dos olhos. 3.
ausência de equilíbrio biológico, como
entre glândulas endócrinas, ou entre o
numero de machos e fêmeas em uma
população.
desbridamento – 1. secção de bridas
construtivas. 2. limpeza mecânica de
uma ferida infectada pela remoção de
toda a matéria estranha e tecidos
desvitalizados nela contidos.
desbridar - seccionar os tecidos para
ampliar uma ferida com a finalidade de
exploração cirúrgica.
descalcificação – perda ou retirada dos
sais minerais dos ossos, ou de uma
outra substância calcificada.
descalvante – escalvante; que destrói ou
suprime os pêlos.
descamação – desaparecimento de
camadas, separação de camadas,
195
deslocamento, como do epitélio
superficial das mucosas, da pele e dos
túbulos renais.
descamar – desprender, descascar,
esfoliar.
descancelização – retirada de osso
canceroso ou esponjoso, que para
utilização em enxertos ósseos, que
para a correção de certas
deformidades.
descapsulização – retirada da cápsula ou
da membrana envolvente, como, por
exemplo, da cápsula renal.
descarga – 1. é o processo pelo qual o
paciente é prevenido de por pressão na
proeminência óssea que poderia causar
uma úlcera. 2. salvas
aproximadamente simultâneas, como
as de estímulos nervosos, que
transitam simultaneamente em
diferentes axônios de um nervo ou que
são emitidas simultaneamente centrais.
descarga residual – descarga de
impulsos como ocorrem na célula
ganglionar, depois de cessado o
estímulo primitivo.
descompressão cirúrgica – qualquer
método operatório que reduz a pressão
excessiva, como por exemplo, em uma
cavidade corporal, como o trato
gastrintestinal ou o crânio.
descondicionamento - mudança que
ocorre mas funções cardiovasculares,
neuromusculares e metabólicas que
resulta de repouso prolongado no leito
ou por inatividade.
descontaminação – processo de tornar
qualquer objeto ou regiões seguros
para o contato de pessoas não
protegidas, tornando inócuos os
agentes químicos ou biológicos,
suprindo ou amortecendo os agentes
radiológicos.
desenrugar – alisar a pele; desfazer as
rugas.
desenvolvimento - processo de mudanças
das disposições físicas e psicológicas
 causadas por influências endógenas e
exógenas e dirigidas de modo
ordenado para um estado maduro. o
desenvolvimento motor pode ser
interpretado como a emergência,
síntese e diferenciação das capacidades
físicas, padrões de movimentos e
habilidades motoras.
desenvolvimento da performance -
mudança do perfil da performance
motora ou da performance atlética
individual durante um período da vida
ou durante um período de treinamento.
desenvolvimento esportivo - processo de
mudanças gradativas provocadas pelo
treinamento, de uma determinada
modalidade esportiva, que
reconhecido pela seqüência contínua
de ciclos, dos quais reúne-se o
caminho para o máximo rendimento
nos esportes.
desenvolvimento humano - processo de
mudanças graduais, de um nível
simples para um mais complexo, dos
aspectos físico, mental e emocional
pelo qual todo ser humano passa,
desde a concepção até a morte.
desenvolvimento infantil
transformações que ocorrem numa
criança desde o nascimento até a
maturidade ou, desde o primeiro ano
de idade até o início da adolescência.
desenvolvimento motor - área
subdisciplinar de estudos que trata das
mudanças e estabilidade no
comportamento motor com o avançar
da idade, desde a concepção até a
morte.
desenvolvimento psicomotor
aquisição progressiva, pelo lactante,
dentro de certo período, de
capacidades motoras como a de virar
voluntariamente, sentar, engatinhar,
ficar de pé, andar e correr, ou de
capacidades intelectuais, como a de
falar inteligentemente ou de empregar
outros meios de comunicação, a de
regular voluntariamente a atividade de
bexiga e dos intestinos, e as
capacidades congenitivas, como a de
resolver problemas e a utilização
correta dos adultos com essa
finalidade; na criança neurológica e
mentalmente íntegra, tais marcos
evolutivos são atingidos aos 3 ou 4
anos de idade depois do que instala,
primariamente, um aumento das
capacidades congenitivas, devido à
experiência educativa da criança.
desequilibrado – 1. fora de equilíbrio. 2.
perturbação emocional.
desequilíbrio – falta ou perda de
equilíbrio físico ou mental ou entre as
é faculdades mentais e morais.
desequilíbrio autônomo – ausência de
equilíbrio normal entre as funções do
sistema nervoso simpático e
parassimpático.
desfibrilação – 1. perda da fibrilação
átrios ou dos ventrículos cardíacos. 2.
aplicação de um aparelho
ressuscitador, que através de um
choque elétrico, permite que o coração
saia da fibrilação ou de uma disritmia.
- 3. disseccão romba das fibras de um
tecido segundo os seus planos de
clivagem.
desfibrilador - aparelho que produz uma
descarga elétrica para restabelecer o
ritmo cardíaco.
desfibrilador implantavel -
procedimento que consiste na
implantação de aparelho no tórax do
paciente, capaz de automaticamente
corrigir arritmias graves através de
– descargas elétricas, evitando o
agravamento de suas condições
clínicas e em muitas ocasiões até o
óbito.
desidratação - perda anormal de líquido
do organismo. A desidratação começa
quando a quantidade de líquidos
ingerida é inferior àquela que é
eliminada através da urina, da
196
 respiração, da transpiração e das fezes.
A desidratação surge freqüentemente
em conseqüência de vômitos, diarréia
ou perda sangüínea.
desidratação do disco intervertebral –
ocorrência que faz parte do
envelhecimento. A desidratação do
disco intervertebral faz com que ele
perca altura diminuindo o espaço entre
dois corpos vertebrais vizinhos. Esta
alteração causa uma compressão das
estruturas vizinhas locais,
proporcionando com os anos o
aparecimento de estenose entre dois
corpos vertebrais e nas facetas
articulares além de produzir um
engrossamento dos ligamentos locais.
desidrogenar – retirar o hidrogênio.
desinfecção - destruição de agentes
infecciosos que se encontram fora do
corpo, por meio de exposição direta a
agentes químicos ou físicos.
desinfecção concorrente - é a aplicação
de medidas desinfetantes o mais rápido
possível, após a expulsão de material
infeccioso do organismo de uma
pessoa infectada, ou depois que a
mesma tenha se contaminado com
referido material, reduz ao mínimo o
contato de outros indivíduos com esse
material ou objetos.
desinfecção terminal - desinfecção feita
no local em que esteve um caso clínico
ou portador, ocorrendo, portanto,
depois que a fonte primária de
infecção deixou de existir ou depois
que ela abandonou o local. a
desinfecção terminal, aplicada
raramente, é indicada no caso de
doenças transmitidas por contato
indireto.
desinfestação - destruição de
metazoários, especialmente artrópodes
e roedores, com finalidade profiláticas.
desinserção – 1. ruptura de um tendão ou
de sua inserção óssea. 2. ruptura de
orientação circular na extrema
197
periferia da retina, onde ela se insere
na parte plana; é comum no
deslocamento juvenil da retina.
desinteria – inflamação do intestino,
especialmente do cólon, com diversas
causas, caracterizada por cólica
abdominal, tenesmo e diarréia com
sangue e muco.
deslizamento – força que atua
paralelamente ou tangencialmente à
superfície.
deslocação composta – deslocação na
qual existe comunicação da articulação
com o exterior, através de um
ferimento externo.
deslocação congênita – anomalia
potencialmente invalidante, que atinge
habitualmente uma ou ambas as
articulações do quadril. Embora
presente ao nascer, freqüentemente
apenas é descoberta quando a criança
começa a andar.
deslocamento – 1. retirada da posição
normal; luxação, distopia. 2. um
processo de percolação. 3.
transformação, no qual um elemento é
deslocado por outro. 4. um mecanismo
de defesa no qual uma emoção é
transferida ou desviada
inconscientemente de seu objeto
original, como uma pessoa ou situação
perturbadora para o ego, que é
desviada para um substituto mais
aceitável e menos perturbador.
deslocamento paralítico – deslocamento
de uma articulação, mais comumente
do quadril, por paralisia de um grupo
de músculos, geralmente com tração
exagerada pelo grupo oposto.
deslocamento pélvico - quando o
indivíduo está em pé, um
deslocamento translatório para frente
da pelve resulta em extensão do
quadril e extensão dos segmentos
lombares inferiores da coluna. Ocorre
uma transferência posterior
compensatória do tórax sobre a coluna
 lombar alta com aumento na flexão
desses segmentos espinhais.
deslocamento placentário
desprendimento prematuro da placenta
antes do parto.
deslocamento retiniano – deslocamento
da retina.
desmagnetização - a completa ou parcial
redução da indução representada no
segundo quadrante da curva de
histerese.
desmaio - perda passageira do
conhecimento.
desmame da ventilação mecânica -
procedimento de gradual retirada do
suporte oferecido pelo respirador
mecânico.
desmame difícil - condição clínica em
que existem dificuldades para
interrupção do suporte com ventilação
mecânica, relacionada a gravidade da
doença atual e reserva funcional
respiratória prévia.
desmo – expressão que indica ligação;
ligado; tecido conetivo; ligamento.
desmóide – semelhante a um ligamento
fibroso.
desmoplasia – 1. formação de
proliferação de tecido conetivo,
especialmente de tecido conetivo
fibroso; freqüentemente, proliferação
intensa de tecido conetivo no
crescimento dos tumores. 2. formação
de aderências.
desmotomia – incisão de um ligamento.
desnutrição - deficiência de nutrientes
que compromete o adequado estado
nutricional do indivíduo.
desordem – distúrbio ou desarranjo da
saúde ou funções físicas ou mentais
normais.
desorientação – perda da relação
anormal com o ambiente,
especialmente da capacidade de ter
noção do tempo, do lugar, das pessoas,
conforme ocorre nas síndromes
cerebrais orgânicas.
desossificação – 1. absolvição de
material ósseo. 2. privação do caráter
– ósseo de qualquer parte.
desoxigenação – processo de retirar
oxigênio de um composto.
despigmentação – perda de pigmento,
como na pele.
despolarização das fibras nervosas
motoras alfa - a freqüência de
despolarização máxima depende do
período refratário absoluto. Isto varia
entre 0,2 e 0,5ms dependendo do tipo
de fibra. A freqüência de
despolarização máxima se situa em
algum ponto entre 1000 e 3000Hz.
Com esta freqüência pode ocorrer
despolarização síncrona do nervo.
Cada período da corrente alternada
gera, com intensidade suficiente, um
potencial de ação aumentado.
desprendimento – 1. saída de um estado
de confinamento; especialmente, a
emergência da cabeça fetal na vagina,
durante o parte. 2. liberação de
obrigações, laços e ocupações pessoais
ou de outras restrições vitais
dessecativo; que desseca;
medicamento ou aplicação com
propriedades secantes.
dessensibilização - 1. processo pelo qual
o homem ou um animal de experiência
é tornado insensível a um antígeno ou
hapteno por meio da aplicação
conveniente destes agentes. 2.
atenuação ou supressão de um
complexo mental, especialmente de
uma fobia ou de uma neurose
obsessiva-compulsiva por meio da
discussão repetida da experiência
compulsiva.
destração - tração ou separação das
superfícies articulares.
destralização – aperfeiçoamento da
regulação da propriedade sensorial e
motora a partir de uma região
dominante do lado esquerdo do córtex
cerebral, em indivíduos destros.
198
destreza - é a capacidade de comandar e
controlar a coordenação motora e de
mudar de um ato coordenado
precisamente para outras ações
subseqüentes são dimensões da
destreza, a fluidez da coordenação
motora, a mobilidade do tronco, a
adaptação motora para mudanças de
posição dos objetos relativos ao
próprio corpo, equilíbrio corporal
ajustamento rítmico.
destro – que fica do lado direito; que
trabalha com a mão direita.
destroncamento – decapitação,
especialmente de um feto; luxação;
subluxação.
destroncar – desarticular; separar os
ossos de suas regiões naturais.
destrutiva – agente ou força que destrói.
desvascularização – supressão da
irrigação sangüínea de determinado
território por destruição ou obstrução
vasculares.
desvio estrutural - desvio da postura
causado por mudanças na estrutura
óssea.
desvio padrão – raiz quadrada da media
aritmética dos quadrados das
diferenças entre cada observação, em
uma série da médias, é a medida de
variação utilizada mais
freqüentemente.
deteriorar – piorar em funcionamento,
qualidade ou condição anteriormente
melhor; degenerar.
determinismo - doutrina que afirma que
todo agir humano é determinado por
variáveis biológicas, ou seja, que todas
as suas vontades e ações não são livres
e sim resultado de mecanismos
biológicos.
detrusão – ejeção ou expulsão.
detrussor – músculo que impede para
baixo ou para fora.
detumescência. 1. desaparecimento da
inflamação. 2. retração dos órgãos
eréteis.
199
deuter – deutero.
deuteranopia – forma de cegueira para
cores na qual se distinguem somente
duas das três cores básicas, o azul e o
vermelho. O verde é percebido
incorretamente, estando confundido os
matrizes de vermelho, verde e
amarelo; cegueira para o verde.
deutero – expressão que significa
segundo; secundário; deuter.
dexter – direito; do lado direito.
dextro – expressão que significa rumo ou
pertencente à direita; dextrogiro.
dextrocerebral – localizado no
hemisfério direito do cérebro.
dextrocondilismo – desvio dos côndilos
mandibulares para a direita.
dextrocular – que usa o olho direito de
preferência ao esquerdo.
dextrodução – movimento do eixo visual
em direção à direita.
dextromanual – que usa a mão direita
preferentemente.
dextropetal – que usa o pé direito
preferentemente.
dextroposição – deslocamento para a
direita.
dextroposição cardíaca – desvio do
coração para a direita ou para o
hemitórax direito.
dextrossinismo – que se estende da
direita para a esquerda.
dextrotorsão – torsão para a direita.
dextroversão – versão para o lado
direito.
DHEA - refere-se à dehidro-epi-
androsterona, também denominada
dehidro-iso-androsterona. Trata-se de
um esteróide natural produzido na
glândula supra-renal e nas gônadas,
cuja estrutura é precursora dos
hormônios testosterona e estradiol.
dia – prefixo que significa através; por
intermédio; entre; à parte; separado.
diabete – veja diabete melitus.
diabete melitus - doença crônica
hereditária ou adquirida, resultante de
 uma disfunção do pâncreas e envolve o
metabolismo de carboidratos.
diabético – referente ao diabete; portado
da diabete.
diabetogênico – que produz diabete.
diaclasto – instrumento para fraturar a
cabeça fetal.
diaclesia – fratura produzida
intencionalmente.
diacrítico – diagnostico, distintivo.
diafemétrico – referente a medidas da
sensibilidade táctil.
diafisário – referente a diáfise.
diáfise – haste de um osso longo.
diafisectomia – extirpação de uma
porção da haste de um osso longo.
diaforese – transpiração, especialmente a
transpiração perceptível.
diaforético – 1. que aumenta a
transpiração. 2. medicamento que
produz diaforese.
diafragma – 1. em anatomia, septo
músculo-tendioso, especialmente
aquele que é muscular nas bordas e
dentioso no centro, que separa o tórax
do abdome e que é principal músculo
da inspiração e da expiração. 2. septo
delgado, como empregado na diálise.
3. uma abertura situada de tal modo
que regula a quantidade de luz que
atravessa um sistema óptico. 4.
dispositivo ajustado sobre o colo
uterino, para evitar a fecundação ou
infecção; é habitualmente, em forma
de cúpula e feito de borracha delgada
ou de material plástico. 5. grande
metálica com uma abertura central,
destinada a restringir o foco de
irradiação ao mínimo diâmetro
exeqüível.
diafragma da sela – camada circular da
dura-máter que forma o teto da fossa
hipofisária; seu centro é perfurado pelo
pedúnculo da hipófise.
diafragma urogenital – lâmina de tecido
estirada através da arcada publica,
200
constituída pelos músculos travesso
perineal profundo e esfíncter uretral.
diafragmático – referente ao diafragma
especialmente no sentido anatômico.
diafragmático – relativo ao músculo
diafragma.
diafragmatocele – hérnia através do
diafragma.
diafragmite – inflamação do diafragma.
diagnose – ato de realizar diagnóstico.
diagnosticador – que é experimentado ou
hábil em firmar diagnósticos.
diagnosticável – que pode ser
diagnosticado.
diagnóstico – 1. arte de determinar a
natureza de uma doença. 2. conclusão
que se chega na identificação de uma
doença.
diagnóstico diferencial – distinção entre
moléstia de caráter similar mediante a
comparação de seus sinais e sintomas.
diagnóstico diferencial de fisioterapia –
comparação de sinais e sintomas
neuromusculoesquelético para
identificar as disfunções implícitas do
movimento, a fim de que o tratamento
possa ser planejado tão
especificamente quanto possível.
diagnóstico físico – parte do exame
clinico de um paciente por um médico,
que utiliza a inspeção, a palpação, a
percussão, a ausculta e as
mensurações, inclusive o emprego de
instrumentos auxiliares, a fim de
verificar as condições físicas do
paciente ou apurar as suas anomalias
físicas. É o complemento da anamnese
e dos exames de laboratório.
diagonal – refere a qualquer plano ou
linha reta não é vertical, perpendicular
nem horizontal.
diagrama de corpo livre – esquema de
um corpo isolado e representação
vetorial de todas as forças que atuam
sobre ele.
diálise - método de substituição da
atividade renal, permitindo a retirada
 de substâncias tóxicas ao organismo e
remoção de líquidos, não eliminados
pela falta de diurese. Poderá ser feita a
filtragem direta do sangue
(hemodiálise), ou indiretamente
utilizando-se a membrana peritonial
(diálise peritonial).
diálise peritoneal - são tratamentos
artificiais de filtragem do sangue de
indivíduos que sofrem de insuficiência
renal aguda ou crônica.
diâmetro – linha reta unindo pontos
opostos de um corpo ou figura e
passando pelo centro.
diâmetro ântero-posterior – 1. na
medida do estreito superior da bacia, a
linha que liga o angulo. 2. na medida
do estreito inferior da bacia, a
distância entre a margem inferior da
sínfise publica e o ápice do sacro ou do
cóccix.
diâmetro bi-espinhoso – distância entre
as espinhas ciáticas.
diâmetro biparietal – distância entre
uma eminência parietal e outra.
diâmetro conjugado – qualquer de
diversos diâmetros da bacia;
especialmente o diâmetro antero-
posterior do estreito superior da bacia.
diâmetro conjugado externo – distância
entre as depressão acima da espinha da
borda superior da sínfise púbica.
diâmetro obliquo da bacia – qualquer
diâmetro obliquo pélvico,
especificadamente o diâmetro obliquo
do estreito superior da bacia.
diâmetro obliquo do estreito superior
da bacia – linha ou comprimento da
linha que liga a eminência íleo-
pectínea à articulação sacro-ílica do
lado oposto.
diâmetro transverso da bacia –
qualquer diâmetro transversal da bacia
como o do estreito superior ou o do
estreito inferior.
201
diâmetro transverso do estreito inferior
da bacia – distância entre as duas
tuberosidades ciáticas.
diâmetro transverso do estreito
superior da bacia – distância entre
dois pontos mais afastados do estreito
superior da bacia.
diaplasia – redução de um deslocamento
de uma fratura.
diapófise – faceta articular no processo
transverso de uma vértebra torácica,
para a articulação com o tubérculo da
costela correspondente.
diarréia - aumento no número e na
quantidade de fezes eliminadas
diariamente, como consistência
diminuída que varia entre pastosas e
liquefeitas.
diártico – referente a duas articulações.
diarticular – diártrico; referente a duas
articulações diferentes.
diartrose – articulação livremente móvel;
articulação sinovial.
diartrótico – referente à diartrose.
diásquise – inibição de função de uma
região do sistema nervoso, devida a
lesão sediada em outra região, com a
qual essa é ligada por fibras nervosas,
como a perda de reflexos após uma
lesão cerebral comparável ao choque
espinhal.
diastalse – onda da contração decrescente
do intestino delgado que ocorre
durante a digestão, além do
peristaltismo, procedida por uma
inibição.
diástase –1. enzima de malte, que contem
amilase e transforma o amido em
dextrinas e maltose, mediante hidrose.
2. toda separação simples ou
afastamento de partes normalmente
em contrato, com a separação de uma
epífise do corpo de um osso, sem
fratura real, ou deslocação de uma
anfiartrose. 3. fase final da diástole,
fase do lento enchimento vascular.
diastema – 1. fenda ou fissura,
geralmente congênita. 2. espaço
anormal entre os dentes.
diastematomielia – divisão congênita da
medula espinhal que geralmente
acompanha a espinha bífida.
diástole - fase do batimento cardíaco
durante o qual o músculo cardíaco se
relaxa e as cavidades do coração se
enchem de sangue.
diataxia – ataxia que acomete os dois
lados do corpo.
diatermia - recurso terapêutico gerado
pelas correntes de alta freqüência.
Estas são correntes alternadas, dotadas
de um grande número de ciclos pôr
segundo, geralmente descritas de
acordo com sua freqüência.
diatérmica – 1. que permite a passagem
de raios térmicos. 2. referente à
diatermia.
diazoreação – prova de dosagem de
bilirrubina no sangue.
dicefalismo – presença de duas cabeças.
dicéfalo – individuo com duas cabeças.
didelfia – presença de um útero duplo.
diencefálico – referente ao diencéfalo.
diencéfalo - parte do cérebro entre o
telencéfalo e o mesencéfalo que inclui
os tálamos e a maior parte do terceiro
ventrículo.
diérese – divisão; separação de tecidos
orgânicos acidental ou cirúrgica, sem
perda de substância.
dieta – 1. alimentos sólidos e líquidos
ingeridos regularmente. 2.
alimentação prescrita, regulada ou
restrita qualitativa e quantitativamente
com a finalidade terapêutica ou outra.
dietética - ciência da alimentação
equilibrada que contribui para manter
a saúde.
dietoterapia - tratamento exclusivo ou
como fator auxiliar do tratamento de
doenças através da alimentação.
difásia – perturbação do sentido do tato.
202
diferença arterio-venosa - representa a
quantidade de oxigênio extraída ou
consumida pelos tecidos, a partir de
cada 100 ml de sangue que os
perfundem.
diferenciação - processo pelo qual uma
célula sofre uma alteração tornando-se
um tipo celular verdadeiramente
especializado.
difosfato de adenosina - composto onde
o nucleotídeo adenosina é ligado a
duas moléculas de fosfato (ADP). As
interações e as forças repulsivas
resultam em ligações potencialmente
elevadas de energia, formadas de duas
ligações de fosfato.
difteria – moléstia infecciosa aguda,
causada pela bactéria
Corynebacteirum diphtheriae,
caracterizada por uma falsa
membrana, primariamente, na região
faríngea; a absorção e os nervos
periféricos.
difteria cirúrgica – formação de uma
membrana diftérica na superfície de
uma ferida.
difteria cutânea – infecção da pele por
corynebacterium diphtheriae, que se
manifesta habitualmente por uma
úlcera com borda enrolada, base suja
e tendência à formação de bolhas na
periferia; associa-se raramente a
manifestações sistêmicas.
difusão - movimento de moléculas num
fluido de uma zona de alta
concentração para outra de baixa
concentração; dispersão.
difusão pulmonar – capacidade dos
gases penetrarem a membrana
alveolar. o oxigênio em sentido
contrário em relação ao dióxido de
carbono.
difuso – disseminado; não restrito a um
tecido ou ponto.
digástrico – 1. referente a um músculo
que possui uma porção carnosa em
ambas as extremidades e uma
 tendinosa no centro. 2. referente ao
músculo digástrico.
digestão – 1. ato ou processo de
converter alimento em forma
assimilável. 2. o amolecimento das
substâncias pela umidade e pelo calor.
3. desintegração de substancias por
agentes químicos fortes.
digestivo – referente ou que promove a
digestão.
digital – 1. referente aos dedos. 2.
executado ou realizado por um dedo,
como uma manobra ou um exame. 3.
semelhante a um dedo.
digitália – dor em um dedo.
digitálico - medicação usada para
aumentar o poder de contração do
músculo cardíaco. também pode ser
chamado de digoxina ou digitoxina.
digoxina - medicação usada para
aumentar o poder de contração do
músculo cardíaco. também pode ser
chamado de digitálico ou digitoxina.
dilaceração – ato de dilacerar,
fragmentar.
dilatação – 1. estado de ser dilatado. 2.
Aumento de um órgão oco ou de parte
oca.
dilatação lombar – aumento de largura
medula vertebral começando ao nível
da nona e máximo ao nível da
duodécima vértebra toráxica.
dilatador – 1. instrumento para aumentar
ou alargar uma cavidade ou abertura.
2. um músculo dilatador.
dilatar – aumentar ou expandir.
dilatável – expansível.
dimensão – extensão mensurável.
dimetria – útero duplo.
dimorfismo – propriedade de ocorrer sob
duas formas estruturais diferentes.
dinâmica – ramo da Mecânica que estuda
os sistemas em movimento, nas quais a
aceleração está presente.
dinâmica frênica – na inspiração, o
diafragma ao se contrair efetua um
movimento de descida, apoiando-se
203
homogeneamente sobre as vísceras
abdominais como se fosse em direção
ao assoalho pélvico, constituindo
assim o centro frênico.
dinâmico – 1. caracterizado por energia
ou grande força. 2. em movimento;
mutante; referente a um movimento
ou processo.
dínamo – expressão que indica força;
energia ou movimento.
dineína - membrana de uma grande
família de proteínas motoras, que
executam movimentos dependentes de
ATP ao longo dos microtúbulos.
dióxido de carbono - cada molécula de
dióxido de carbono consiste em dois
átomos de oxigênio e um de carbono; a
fórmula química é CO2. Encontra-se
na atmosfera terrestre numa proporção
de 0,03%; substância resultante do
metabolismo aeróbico.
diplegia – paralisia de parte homólogas
nas duas metades do corpo.
diplegia cerebelar – qualquer das ataxias
cerebelares hereditárias associadas e
certo grau de paresia do trato
piramidal.
diplegia espástica – 1. paralisia espástica
dos quatro membros, porém muito
mais acentuada nas pernas; deve-se a
lesões difusas do córtex cerebral. 2.
forma de paralisia cerebral devida
possivelmente à hipoxia pré-natal ou
perinatal ou a outras lesões que
acarretam esclerose lobar atrófica, ou
a malformações ou a vícios do
desenvolvimento associados
freqüentemente ao retardamento
mental e à epilepsia.
diplegia hipotônica - perda de função
muscular de ambos os lados do corpo
devida a uma lesão do neurônio motor
superior, caracterizada por acentuada
diminuição do tônus mas com
reflexos tendinosos patologicamente
vivos, habitualmente observada como
uma forma de paralisia cerebral na
 infância procedendo a diplegia
espástica.
diplóide - que contém dois conjuntos de
cromossomos homólogos e, portanto,
duas cópias de cada gene ou lócus
genético.
diprosopia – duplicação da face.
diprósopo – individuo com duplicação da
face.
dis – prefixo que denota separação;
inversão; anormal, doente, difícil;
defeituoso, prejudicado; desigual.
dis – prefixo que significa dois; duas
vezes; duplo.
disarteriotonia – pressão sangüínea
anormal.
disartria - consiste na dificuldade de
articular as palavras, normalmente
resultante de paresia, paralisia ou
ataxia dos músculos que intervêm
nesta articulação. A perturbação é mais
acentuada quando se trata de
pronunciar as consoantes labiais e
linguais, as quais são omitidas ao dizer
as palavras, ou a pessoa titubeia ao
pronunciá-las.
disbasia – dificuldade na marcha,
especialmente quando causada por um
transtorno do sistema nervoso.
disbasia histérica – a dificuldade
postural e da marcha aparente e
observada em indivíduos histéricos,
freqüentemente caracterizada por
passos acentuadamente vacilantes ou
em zigue-zague, movimentos
supérfluos, e quedas frustradas ou
quase simuladas por meio das quais a
pessoa dramatiza sua incapacidade.
disc – expressão que denota disco.
discectomia - remoção dos fragmentos
herniados ou expulsos do disco
intervertebral.
discectomia com fusão - usado o enxerto
ósseo para fusão da apófise espinhosa
vertebral cujo objetivo é estabelecer
um bloqueio.
204
discectomia lombar percutânea – é
tecnicamente semelhante a
quimionucleólise. Instrumentos
automatizados são usados para
remover o material discal.
discite – inflamação de um disco,
especialmente intervertebral ou
articular.
disco – órgão ou estrutura circular,
semelhante a uma placa.
disco anisotrópico – o disco largo,
escuro e berrefringente de uma
miofibrila em uma fibra de músculo
estriado.
disco articular – disco de fibrocartilagem
que divide a cavidade de certas
articulações.
disco deslizado – disco herniado.
disco herniado – um disco intervertebral,
cujo núcleo pulposo sofreu protrusão
através da fibrocartilagem
circundante.
disco intermediário – em uma fibra
muscular, o disco delgado, de cor
escura duplamente refratário, no meio
do disco isotrópico. Não se restringe a
uma única miofibrila, estendendo-se
através de todo o diâmetro de uma
fibra muscular estriada.
disco Z - região em forma de disco de um
sarcômero muscular, ao qual as
extremidades dos filamentos de actina
estão ligados. É visualizados em
micrografia como uma linha
transversal escura.
discograma – exame radiológico dos
discos intervertebrais utilizando a
injeção direta de meio de contraste
radiológico.
discóide – 1. em forma de disco. 2.
referente a um disco. 3. instrumento
dentário de entalhação provido de
uma lamina em forma de disco.
discondrodisplasia com hemangiomas –
veja Maffucci, síndroeme de.
discondroplasia – encondromatose.
discopatia – qualquer comprometimento
patológico de um disco intervertebral.
discoplasia – é um defeito raro não
hereditário do desenvolvimento,
caracterizado pela presença de massas
circunscrita de cartilagem, arranjadas
de forma linear no interior do osso.
discoria – anormalidade da forma da
pupila.
discos intervertebrais - são compostos
de duas estruturas principais, o núcleo
pulposo é uma massa semelhante a gel
situada no centro do disco e, limitado
por uma camada de fibrocartilagem
resistente denominada anel fibroso.
Sua função é de amortecimento de
cargas axiais sobre a coluna vertebral.
discriminação de dois pontos – ato de
destingir um ponto de pressão de dois
pontos de pressão sobre a superfície
cutânea. A capacidade anormal para
isso é proporcional à distancia entre
os pontos e variam em diferentes
regiões da pele.
discróia – descoramento da pele; pele de
mau aspecto.
disdiadococineia – comprometimento da
capacidade dae efetuar em sucessão
rápida, fácil e rítmica, tais como a
pronação e a supinação; é sinal de
comprometimento cerebral, ma
também é observado na chamada
criança desajeitada, com lesão
cerebral mínima.
disemesia – vomito doloroso.
disemia – qualquer doença do sangue.
disendocrinia – qualquer anomalia de
função das glândulas endócrinas.
disestesia – dificuldade em permanecer
de pé.
disestesia - sensação em dormência e
formigamento.
disfagia – dificuldade na deglutição ou
incapacidade de deglutir, quer de
causa orgânica, quer psíquica.
disfagia - dificuldade para se alimentar
205
disfasia – dificuldade para falar ou
compreender a linguagem; é causada
por uma lesão central.
disfemia – tartamudez; gagueira.
disfonia – comprometimento da voz.
disfotia – miopia.
disfunção – qualquer anomalia ou
comprometimento de uma função ou
de um órgão.
disfunção erétil - antes conhecida por
impotência, é a incapacidade de se
obter ou manter uma ereção adequada
para a prática da relação sexual.
disfunção perceptiva – perturbação.
disgenesia – 1. desenvolvimento anômalo
de qualquer coisa, geralmente de um
órgão ou individuo. 2.
comprometimento ou perda da
capacidade de procriação.
disjunção – 1. separação, divergência. 2.
separação de cromossomos
homólogos na segunda divisão
meiótica ou na mitose. 3. interrupção
da continuidade de processos de
associação, que tende a fragmentar a
personalidade.
dislalia - consiste na má pronúncia das
palavras, seja omitindo ou
acrescentando fonemas, trocando um
fonema por outro ou ainda
distorcendo-os.
dislexia – é um distúrbio específico da
linguagem caracterizado pela
dificuldade em decodificar palavras.
dislexia do desenvolvimento –
dificuldades superiores às normais, por
parte de uma criança em idade escolar,
para aprender a ler ou da capacidade e
compreensão da leitura; pode ser
hereditária ou congênita.
dismasesia – dificuldade na mastigação.
dismenorréia – menstruação dolorosa ou
penosa.
dismetria – incapacidade de governar
exatamente a amplitude dos
movimentos musculares observada
em lesões cerebelares, com a
 resultante ultrapassagem de um alvo;
aplica-se especialmente aos
movimento manuais.
dismorfia – deformidade; forma anormal.
dismorfofobia - síndrome na qual há
queixa persistente de um defeito
corporal específico, que não é notado
por outros.
disostose crânio-facial – síndrome
caracterizada por oxifalia, devida à
fusão prematura dos ossos cranianos,
nariz adunco, mandíbula hipoplástica,
lábio superior curto e lábio inferior
protrundente, exoftalmo e estrabismo
externo.
disostose metafisária – processo
raríssimo com aspecto característico
das meáfises, que se mostram
grandemente cartilaginosas,
irregularmente turvas e impregnadas
de sais.
díspar – desigual, não semelhante ou não
emparelhado.
dispareunia - dor genital associada com
o intercurso sexual. Embora a dor seja
experimentada com maior freqüência
durante o coito, ela também pode
ocorrer antes ou após o intercurso.
dispasia fibrosa – 1. a coerência de
hiperplasia fibrosa e de displasia
óssea em um vaso ou em vários ossos;
esta ultima forma geralmente se
acompanha de manchas segmentares
de cor café-com-leite de bordas
elevadas e acomete geralmente moças
com puberdade precoce. 2. forma por
quantidades anormais de tecido
fibroso em relação ao tecido
glandular.
dispermia – penetração de dois
espermatozóides no óvulo.
dispersão - movimento de moléculas
num fluido de uma zona de alta
concentração para outra de baixa
concentração.
displasia clidocraniana – veja distose
clidocraniana.
206
displasia de Streeter – é uma síndrome
de bandas congênitas de constrição
que podem afetar qualquer parte do
corpo. Nos dedos, a constrição pode
variar de uma simples indentação até a
amputação congênita.
displasia do desenvolvimento do
quadril – é uma condição progressiva,
na qual as estruturas do quadril não se
desenvolvem de forma adequada.
displasia epifisária múltipla – é uma
displasia óssea muito comum,
caracterizada por irregularidade no
desenvolvimento da epífise.
displasia epifisária pontilhada – veja
condrodisplasia.
displasia espondiloepifisiária – é um
grupo de desordens que causa nanismo
desproporcionado de tronco curto. Elas
são geralmente autossômica
dominante, embora a forma tardia seja
recessiva ligada ao sexo. As
características clínicas incluem artrite
precoce, coxa vara, instabilidade
atlantoaxial, deslocamento retiniano e
miopia.
displasia fibrosa poliostótica – displasia
fibrosa atingindo mais de um osso.
displasia mamária - doença benigna da
mama com dor e/ou cistos da mama.
dispnéia – respiração difícil ou laboriosa;
falta de ar.
dispnéia desproporcional ao esforço -
correlaciona-se à elevação da pressão
venocapilar pulmonar associada à
disfunção ventricular.
disponibilidade biológica - velocidade e
grau de absorção de um medicamento,
a partir de um preparado farmacêutico,
determinados por sua curva de
concentração/tempo na circulação
geral ou por sua excreção na urina.
disposição genética - tendência de
desenvolver uma doença ou uma
condição, baseada na hereditariedade.
dispositivo de Pavlik – foi primeiro
descrito por Arnold Pavlik na
 Techecoslováquia em 1958. O
dispositivo incorpora um componente
torácico, que é similar a suspensórios
comuns, com uma alça ao redor do
tórax que forma um meio suspensor
para as duas botas. Estas são
conectadas às tiras componentes que
mantêm os quadris em flexão e
controlam o grau de abdução. A tira
anterior é usada para flexão e a tira
posterior para manter a abdução. Este
dispositivo é adequado para op
tratamento conservador de luxação
congênita de quadris.
dispraxia – perturbação da capacidade de
executar movimento voluntários
aperfeiçoados.
disquesia - defecação dolorosa ou difícil.
disquiria – incapacidade de declara qual
o lado do corpo que foi tocado,
embora não esteja abolida sensação
do tato; aloquiria parcial.
disrafismo espinhal – termo genérico
para todas as manifestações de defeito
de fusão na linha mediana dorsal, que
cutâneas, que vertebrais, quer
meníngeas, quer nervosas.
disritmia - ritmo perturbado; arritmias.
disritmia cerebral – qualquer ritmo
elétrico anormal do cérebro, revelado
pelo oleotrendefalograma. As ondas
cerebrais podem ser demasiado
rápidas, demasiado lentas ou
alternadas, entre ambos os tipos. A
disritmia associa-se freqüentemente a
um estado epileptiforme.
dissacarídeos - carboidratos contendo
duas unidades monossacarídeas
ligadas covalentemente.
dissecação – 1. divisão ou separação
segundo as linhas naturais de
clivagem. 2. corte das estruturas do
organismo para fins de estudo.
dissecar – 1. dividir ou separar segundo
as linhas naturais de clivagem. 2.
cortar e separar cuidadosamente e
metodicamente, como um trabalho de
207
anatomia. 3. retalhar um assunto ou
uma peça para ensino de anatomia ou
para demonstração.
dissecção da aorta - dilatação da túnica
média e externa da aorta que se faz
mais ou menos agudamente, resultante
da ruptura do endotélio arterial num
ponto do vaso onde a túnica média e
interna foram lesadas por moléstia
infecciosa ou degenerativa.
disseminação – difusão ou dispersão de
uma doença ou de seus germes.
disseminação por fonte comum -
disseminação do agente de uma
doença a partir da exposição de um
determinado número de pessoas, num
certo espaço de tempo, a um veículo
que é comum.
disseminar – dispensar; espalhar.
dissenergia cerebelar progressiva –
degeneração progressiva de núcleo
dentado, dos pedúnculos cerebelares
superiores, e, às vezes, do núcleo
vermelho, a qual se manifesta por
tumor intencional, que se propaga dos
braços a todo sistema voluntário
poupando relativamente a marcha,
com hipotonia, freqüentemente
familial e, amiúde, associada a
epilepsia mioclônica.
dissincronismo – sem sincronismo.
dissinergia – assinergia.
distal – 1. mais distante do ponto de
origem em qualquer estrutura
assimétrica; mais próximo do final. 2.
em qualquer estrutura simétrica, o
mais distante do centro, da linha
mediana ou do plano mediano. 3.
ponto mais distante da raiz ou
extremidade de conexão do membro
ou em direção a periferia do corpo
distanásia – morte lenta e dolorosa.
distância – comprimento de uma linha
entre dois pontos.
distaxia – ataxia; ataxia parcial.
distensão – torção ou tensão violenta de
músculos ou ligamentos de uma
 articulação, geralmente após esforço
exagerado em atividades atléticas. 2.
estado de dilatação.
distensão do cotovelo – subluxação ou
subluxação parcial da cabeça do
rádio.
distensão muscular - nome comum para
uma ruptura de fibras musculares ou
no tecido fibroso do músculo,
geralmente causado por um esforço
muito grande ou por estresse muscular;
estiramento muscular.
distensão por esforço – lesão causada
por pelo uso excessivo ou repetidos
atividade física.
distensibilidade – propriedade de ser
distensível.
distensível – capaz de sofrer distensão.
distimia - característica essencial do
transtorno distímico é um humor
cronicamente deprimido que ocorre na
maior parte do dia, na maioria dos
dias, por pelo menos 2 anos.
distonia aguda - é um efeito colateral de
antipsicóticos (neurolépticos) que
ocorre, com freqüência, nas primeiras
48 horas de uso da medicação.
distonia neurovegetativa - é um termo
genérico e inespecífico que serve para
denominar qualquer desequilíbrio no
sistema nervos autônomo entre os
subsistemas simpático
parassimpático.
distopia – deslocamento ou posição
defeituosa de qualquer órgão.
distorção – 1. forma retorcida ou
curvada; deformidade ou
malformação adquirida ou congênita.
2. movimento de contorção, como o
da face. 3. forma de aberração, na
qual os objetos observados através de
certas lentes aparecem com forma
alterada, porém, sem solução de
continuidade. 4. alternância adaptativa
de uma idéia ou da memória, para
conformar-se co os desejos ou
preconceitos do individuo.
distose clidocraniana – complexo
congênito que consiste de formação
deficiente dos dentes, ossificação,
incompleta do crânio, malformação da
arcada palatina e aplasia maior ou
menor das clavículas. Podem estar
atingidos também outros ossos. A
cabeça amiúde, é grande
braquicefálica, havendo estrutura
baixa, sem nanismo; pode correr por
conta de um fator genérico
denominante; displasia clidocraniana;
distrofia clidocraniana.
distriquíase – dois pêlos nascendo de um
único folículo piloso.
distrofia – 1. nutrição deficiente. 2.
desenvolvimento deficiente ou
anômalo; degeneração. 3.
especificamente distrofia muscular.
distrofia clidocraniana - veja distose
clidocraniana.
distrofia de Aran-Duchenne – atrofia
muscular espinhal progressiva.
distrofia de Déjerine-Landouzi –
distrofia muscular fáscio-
escapuloumeral.
distrofia miotônica – moléstia
hereditária transmitida como caráter
denominante autossômico,
caracterizada pela falta de
relaxamento normal dos músculos
e após contração, fraqueza muscular
lentamente progressiva e atrofia,
especialmente na face e no pescoço,
com a formação de catarata, calvície
precoce, atrofia gonárdica, curva
anormal de tolerância à glicose e,
freqüentemente, a deficiência mental.
distrofia muscular – 1. qualquer
processo mórbido degenerativo
muscular primário dos músculos.
distrofia muscular de Duchenne - é uma
doença progressiva produzida por um
gene recessivo ligado ao sexo.
Geralmente, este tipo de distrofia se
manifesta em crianças de 3 a 7 anos
com uma debilidade muscular
208
 proximal, causando uma marcha “de
pato”, caminhar nas pontas dos pés,
lordose, quedas freqüentes e diurético – agente que aumenta o volume
dificuldade para permanecer em pé e
subir escadas. É muito incomum em
mulheres. A doença conduz a uma
degeneração muscular progressiva e
90% dos pacientes morrem antes dos
20 anos de idade.
distrofia muscular infantil pseudo-
hipertrófica – processo muscular
recessivo hereditário, ligado ao sexo,
que atinge principalmente o sexo
masculino, e começa na primeira
infância; caracteriza-se por músculos
volumosos das panturrilhas e do
antebraço, pela infiltração de gordura
e tecido fibroso, bem como pela
astenia progressiva e atrofia dos
músculos das coxas, dos quadris e do
dorso, acarretando marcha
bamboleante e incapacidade de se
erguer da posição supina sem subir
em si mesmo e lordose. Ha
comprometimento eventual da cintura
escapular e dos músculos
respiratórios, bem como o miocárdio
e do esôfago.
distrofia muscular progressiva – atrofia
progressiva crônica e astenia da
musculatura esquelética,
freqüentemente hereditária e estruturas inervadas; crânio-sacral.
geralmente associada a elevações da
fosfocinase creatínica do soro e
anomalias eletromigráficas. Existem
diversas variantes, denominadas
segundo a idade de instalação, a sede
do comprometimento muscular inicial
e a gravidade e distribuição da
hipertrofia e atrofia aparentes.
distrófico – referente ou caracterizado
por distrofia.
distúrbio por traumas cumulativos –
sintomas musculoesqueléticos devido
a movimentos excessivos ou
repetitivos causando ruptura em
tecidos moles conectivos ou ósseos.
209
ditactilismo – bidactilia.
diurese – excreção aumentada de urina.
de urina.
diverticulite – inflamação de um
divertículo; estado clinico
correspondente à inflamação dos
divertículos do cólon.
divertículo – extrusão ou bolsa de um
órgão oco ou estrutura oca; pode ser
congênito ou adquirido. Na forma
adquirida, representa, habitualmente,
uma hérnia da mucosa traves da
parede muscular do órgão.
divertículo de Nuck - canal de Nuck.
diverticulose – presença de muitos
divertículos no intestino.
divisão parassimpática - emerge em
associação com os nervos cranianos
III, VII, IX, X e XI e dos níveis
segmentares S-2 a S-4 da medula
espinal. Esta divisão emerge da porção
craniana e distribui fibras para a
maioria das estruturas da cabeça,
pescoço, tórax e abdômen. A metade
esquerda do cólon transverso, o cólon
descendente e as vísceras pélvicas são
supridas pelas fibras que emergem da
porção sacral (nervo pélvico). Os
gânglios parassimpáticos são pequenos
e estão situados próximos ou dentro de
divusão – separação violenta; avulsão.
DNA – ácido desoxirribonucléico
doador – pessoa que dá sangue ou outros
tecidos e órgãos, por serem utilizados
por outra pessoa.
doador universal – doador de sangue do
grupo O-.
dodeca - expressão que significa doze.
doença – 1. incapacidade dos
mecanismos de adaptação de um
organismo para neutralizar
convenientemente os estímulos ou
solicitações a que está sujeito,
resultando em transtorno da função ou
estrutura do organismo. Reação a uma
 lesão; moléstia ou enfermidade. 2.
entidade específica que é a soma total
das numerosas expressões de um ou
mais processos patológicos. A causa
de uma entidade mórbida é
representada pela causa a importantes
fatores causais secundários.
doença aguda - doença de caráter
imediato que acomete abruptamente a
saúde do indivíduo são, sem
pródromos ou episódios semelhantes
anteriores.
doença articular degenerativa – veja
osteoartrite.
doença congênita - doença inerente
causada pelas características
genotípicas herdadas do indivíduo;
doença constitucional.
doença constitucional – doença
congênita.
doença coronária – incapacidade das
artérias coronárias.
doença crônica - são aquelas doenças
que acometem a saúde do indivíduo de
maneira lenta e progressiva, podendo
ser precedida de um surto agudo ou
não.
doença das vias aéreas periféricas –
forma inicial de doença pulmonar
obstrutiva caracterizada por
inflamação, fibrose e estreitamento das
vias aéreas de pequeno calibre.
doença de Alzheimer – transtorno
mental orgânico, que recebeu o nome
do psiquiatra alemão Alois Alzheimer,
após a descrição que ele fez de alguns
casos no início deste século. A doença
de Alzheimer é considerada uma
doença única, com dois subtipos, pré-
senil ou precoce, e senil ou tardia. Os
principais sintomas são esquecimentos,
dificuldade de concentração,
desorientação no tempo e no espaço,
dificuldade para encontrar palavras e
para nomear objetos, dificuldade para
fazer cálculos e desenhos simples. Os
pacientes podem, também, apresentar
210
alterações de personalidade, idéias
exageradas de desconfiança ou ciúmes,
alterações da percepção, e alterações
do comportamento. O início desta
doença é lento e sua evolução
progressiva. Atualmente, existem
tratamentos farmacológicos e
psicossociais que podem aliviar os
sintomas, ou ao menos retardar a sua
progressão, principalmente se
instituídos no início da evolução.
doença de Caffey – é uma condição rara
e autolimitada da primeira infância,
caracterizada por edemas de partes
moles, espessamento cortical dos ossos
subjacentes e hiperirritabilidade. Esta
desordem foi primeiro notada por
Roske em 1930; entretanto, foi descrita
de forma completa por Caffey e
Silverman em 1945.
doença de Conradi – veja
condrodisplasia.
doença de Crohn - doença crônica que
causa inflamação do intestino delgado,
geralmente da parte inferior do
intestino delgado, no chamado íleo.
Não obstante a doença de Crohn pode
afetar qualquer parte do trato
digestivo, da boca ao ânus; ileíte;
enterite.
doença de Gaucher – defeito inato do
metabolismo lipídico por deficiência
da enzima beta-glicocerebrosidade. Os
aspectos ortopédicos desta doença
incluem infiltração da medula óssea,
necrose asséptica, crises ósseas,
fraturas patológicas, lesões ósseas
líticas e osteomielite.
doença de Kienböck – osteonecrose do
osso semilunar.
doença de Legg-Perthes – refere-se a
uma necrose avascular primária da
epífise femoral proximal. Ela ocorre
mais freqüentemente entre os 5-7 anos
de idade e é mais comum em meninos.
Na doença inicial, a cintilografia é
 usada para avaliar o suprimento
vascular à cabeça do fêmur.
doença de Lyme – desordem
inflamatória transmitida pelo
carrapato, causada pela espiroqueta
Borrelia burgdorferi. O início da
doença freqüentemente é anunciado
por uma lesão cutânea característica no
local da mordida do carrapato.
doença de Maffucci – consiste na
presença de hemangiomas e partes
moles e encondromatose múltipla.
doença de Ollier – encondromatose
múltipla com predomínio unilateral.
doença de Osgood-Schlatter – tipicamente origina-se como um
osteocondrite da tuberosidade da tíbia.
doença de Paget - distúrbio em que a
formação óssea é acelerada
aumentando e causando amolecimento
ósseo. Acomete adultos entre 50 e 70
anos. O tratamento precoce diminui o
progresso da doença. As partes mais
afetadas são: região lombar, ossos
longos das pernas, bacia, crânio, coxa,
mandíbula, coluna vertebral e úmero
(osso do braço).
doença de Raynaud - doença causada
pela vasoconstrição das arteríolas
reduzindo o fluxo sanguíneo, alterando
assim a coloração da pele para azulada
ou pálida.
doença de Scheuermann - radiografias, aparece com uma
osteocondrose de causa desconhecida
que acomete a coluna vertebral
causando dores nas costas e cifose
devido às alterações das vértebras.
Inicia-se na adolescência sendo mais
comum no sexo masculino. Pode ter
remissão espontânea, mas o manifesta sob a forma de bursite,
desalinhamento da coluna tende a
persistir.
doença de Still - colagenose rara que se
manifesta com febre alta e constante,
rash cutâneo maculo-papilar, dor de
garganta, edema cervical bilateral,
leucocitose elevada, aumento dos
neutrófilos e VHS, anemia, poliartrite
211
bilateral simétrica; aumento do baço,
fígado e linfonodos; leves alterações
hepáticas, redução da albumina sérica,
pleurite, pericardite e grande aumento
da ferritina; uma das formas clínicas
da doença reumatóide juvenil.
doença de Wartenberg – originalmente
descrita como quiralgia parestésica,
esta doença é uma síndrome
compressiva no ponto em que o ramo
sensitivo do nervo radial emerge por
debaixo da borda do tendão do
braquiorradial, 6-8 cm proximamente à
estilóide radial. A condição
resultado de trauma prévio,
freqüentemente repetitivo, por
pronação e supinação repetitivas no
antebraço.
doença de Whipple - doença
inflamatória intestinal raríssima que
causa artrite, inflamação das
articulações, perda protéica pela má
absorção intestinal, com mau
prognóstico. É soronegativa.
doença do osso mármore – é
caracterizada pela incapacidade de
reabsorção óssea por deficiência
funcional dos osteoclastos, com
persistência do osso condróide
calcificado e primitivo. Nas
opacidade óssea contundente, falta de
margem endosteais e ausência da
remodelação óssea. O único
tratamento eficaz é o transplante de
medula óssea; osteopetrose.
doença dos digitadores - doença que se
tendinite, sinovite, tenossinovite,
epicondilite, síndrome. do túnel do
carpo e artrite nos dedos das mãos e
pulsos. Sempre há dor em alguma
articulação que é muito utilizada nos
afazeres diários. Pode haver inchaço
no local afetado ou não. Com a
evolução ocorrem diminuição da força
 muscular, perda dos movimentos e dor
contínua. Ela acomete mais as mãos,
pulsos, dedos, membros superiores,
coluna e pescoço.
doença falciforme – veja anemia
falciforme
doença familiar – doença hereditária.
doença hereditária, - uma desordem
transmitida de um dos pais (ou ambos)
a seus descendentes através dos genes;
pode ser dominante, recessiva, ou
ligada ao sexo; doença familiar.
doença hipocinética - causada ou
associada com a falta de exercício
físico.
doença inflamatória intestinal - são
duas as doenças inflamatórias
intestinais que causam artrite e
inflamação das articulações, a doença
de Crohn que acomete o cólon e o
intestino delgado e a retocolite
ulcerativa que provoca úlceras no reto
e cólon.
doença mista do tecido conjuntivo -
sintomas semelhantes ao do lúpus
como poliartrite, eritema facial,
linfadenopatia, serosite e diminuição
dos linfócitos, acrescidos de
esclerodactilia, edema nas mãos e
dedos e fenômeno de Raynaud.
doença neuromotora - doença que
prejudica a capacidade motora por
lesão ou alteração do sistema nervoso.
doença preexistentes - são aquelas cuja
origem ou causa tenham ocorrido antes
da inclusão do beneficiário no
contrato, independentemente do fato
de no momento da inclusão o
beneficiário ser ou não conhecedor de
que era portador de tal estado mórbido
ou da época em que tenha surgido a
sintomatologia.
doença profissional - doença contraída
por um trabalhador, em razão
especificamente de seu exercício
profissional.
212
doença pulmonar obstrutiva crônica -
doença crônica dos pulmões que
diminui a capacidade para a
respiração. Boa parte das pessoas com
esta doença apresentam tanto as
características da bronquite crônica
quanto as do enfisema pulmonar.
Abreviadamente por DPOC. Quando
se usa o termo DPOC de forma
genérica, refere-se a todas as doenças
pulmonares obstrutivas crônicas mais
comuns como: bronquite crônica,
enfisema pulmonar, asma brônquica e
bronquiectasias.
doença pulmonar ocupacional - doença
pulmonar causada por inalação de
agentes presentes no ambiente de
trabalho.
doença transmissível - doença causada
por um agente infeccioso específico,
ou pela toxina por ele produzida, por
meio da transmissão desse agente, ou
de seu produto, tóxico a partir de uma
pessoa ou animal infectado, ou ainda,
de um reservatório para um hospedeiro
suscetível, seja direta ou indiretamente
intermediado por vetor ou ambiente.
doença vascular arteriosclerótica -
estreitamento, perda de elasticidade,
fibrose e eventual oclusão de artérias
de grande e médio calibre
progressivamente, geralmente nos
membros inferiores.
doença venérea - doença comunicável,
transmitida por relação sexual ou
contato genital. são consideradas
doenças venéreas: gonorréia, sífilis e o
granuloma inguinal.
doenças autoimunes - são aquelas em
que se desenvolvem certas reações
imunológicos contra constituintes
naturais do organismo, levando a
lesões localizadas ou sistêmicas.
Fazem parte deste grupo de doenças a
artrite reumatóide, o lúpus
eritematoso sistêmico, a esclerose
sistêmica progressiva, a polimiosite-
 dermatomiosite, a tireoidite
autoimune, a miastenia grave, a colite
ulcerativa e outras.
doenças da coluna - as doenças
reumáticas que afetam a coluna
vertebral se manifestam por
lombalgias, dorsalgias, cervicalgias,
fraqueza muscular nas pernas e dor nas
nádegas. Há dezenas de doenças que
podem causar dores na coluna.
doenças de partes moles - estas doenças
acometem os tecidos e estruturas peri-
articulares, isto é, que se situam em
volta das articulações. São causadas
pelo uso excessivo ou trauma das
articulações ou músculos, postura
incorreta do corpo ou estrutura óssea
ou muscular anormal. Podem ocorrer
em associação com outras doenças
reumáticas.
doenças infecto-contagiosas - doenças
de notificação compulsória imediata
que podem ser transmitidas de um
portador a outro.
doenças membranas hialinas - síndrome
de angústia respiratória idiopática;
SARI; doença das primeiras horas de
vida de pequenos prematuros traduzida
por intensa dificuldade respiratória
com retrações da caixa torácica e na
qual, alvéolos pulmonares e individuo consciente como índice de
bronquíolos terminais se apresentam
revestidos por membranas hialinas.
doenças quarentenárias - doenças de
grande transmissibilidade, em geral
graves, que requerem notificação
internacional imediata à organização
mundial de saúde, isolamento rigoroso
de casos clínicos e quarentena dos
comunicantes, além de outras medidas
de profilaxia, com o intuito de evitar a
sua introdução em regiões até então
indenes. entre as doenças
quarentenárias, encontram-se a cólera,
febre amarela e tifo exantemático.
213
doenças sexualmente transmissíveis –
doença transmitidas mediante a
realização de ato sexual.
dolicocefalia – estado, no qual o índice
comprimento-largura da cabeça é de
75,9 ou menor, indicando que a
cabeça é muito mais longa do que
larga.
dolicocólon – cólon anormalmente longo.
dolicódero – individuo com o pescoço
anormalmente longo.
dolicofacial – portador da face
anormalmente longa.
dolicomorfo – caracterizado por estrutura
longa ou fina.
dolicopélico – referente a uma bacia com
o índice pélvico de 95,0 ou mais.
dolicorrino – com o nariz longo.
dolicostenomalia – extremidades
anormalmente longas e finas, como na
síndrome de Marfan e na
homocistinúria.
dolor – dor.
dolorido – que dói ao toque ou à
palpação.
dolorímetro – dispositivo para medir a
sensibilidade dolorosa ou a
intensidade da dor, utilizando diversos
estímulos, como a radiação térmica de
uma picada e certa reação padrão do
limiar doloroso.
dominância cerebral – tendência normal
de um hemisfério cerebral, geralmente
o esquerdo, para se desenvolver
melhor em relação a certas funções
especialmente a fala e a destreza.
dominante – em qualquer padrão ou
complexo, a qualidade de ser mais
importante ou proeminente ou de ter
precedência.
domínio tipo imunoglobulina - domínio
característico da proteína, com cerca
de 100 aminoácidos, que é encontrado
em moléculas de anticorpo e em
muitas outras proteínas que formam a
superfamília das imunoglobulinas.
dopamina - neurotransmissor sintetizado
por certas células nervosas que age em
regiões do cérebro promovendo, entre
outros efeitos, a sensação de prazer e a
motivação.
dor - é uma sensação desagradável de
intensidade variável. de desprazer, de
sofrimento, de contrariedade. Pode ser
sentida pelos pontos de dor existentes
na pele, mas há igualmente as dores
internas, ou melhor, as que se
manifestam em órgãos internos e
músculos. Distinguem-se ainda as
dores surdas, agudas, tensivas,
pulsativas, e outras.
dor anginosa - caracteriza resposta
isquêmica, independente de outras
manifestações. Sua ausência não
exclui o diagnóstico de isquemia.
dor arterial – dor surgida das artérias, tal
como ocorre com a arterite. A
enxaqueca e a dor de cabeça
vasculogênica aumenta com o impulso
sistólico, de forma que qualquer
processo associado à pressão sistólica
aumentada, tal como o exercício, a
febre, o consumo de álcool ou a
inclinação anterior, pode intensificar a
dor já latejante. A dor pleural, assim
como a da traquéia, correlaciona-se
com os movimentos respiratórios.
dor articular – dor que acomete uma
junta.
dor central - dor associada com uma
lesão do sistema nervoso central, por
exemplo, infartos do tálamo ou em
caso de esclerose múltipla.
dor crônica – persiste após o tempo
fisiológico esperado de cura.
dor cutânea – dor relacionada à pele que
inclui as estruturas somáticas
superficiais situadas na pele e no
tecido subcutâneo. A dor é bem
localizada porque o portador pode
apontar diretamente a área que dói. A
sensibilidade cutânea pode ocorrer
com dor somática profunda e referida.
214
dor difusa – dor não localizada.
dor em repouso – pode surgir da
isquemia de uma grande variedade d
tecidos. O início agudo do
envolvimento severo de extremidade
unilateral acompanhado por dor,
palidez, ausência de pulso, parestesia e
paralisia significa oclusão arterial
aguda. A dor nesta situação é
normalmente descrita pelo cliente
como queimante ou muito intensa e
pode ser acompanhada por parestesia.
dor gastrintestinal – dor surgida do trato
gastrintestinal tende a aumentar com a
atividade peristáltica, particularmente
se há uma obstrução em progresso
adiantado.
dor lombar - dor localizada na região
inferior da coluna vertebral. trata-se de
um sintoma, mais que de uma doença,
e pode provir das mais variadas causas
que se podem classificar como
mecânicas, congênitas e traumáticas.
entre as causas mecânicas estão a má
postura, ou excesso de peso exercido
sobre a coluna e o esforço violento no
trabalho.
dor miofascial – afeta os músculos e/ou
fáscia que recobre os músculos pode
ser categorizada em cinco tipo: tensão
muscular, espasmo muscular, trauma
muscular, deficiência muscular e
pontos de gatilho.
dor muscular - dor que acontece 1 ou 2
dias após um esforço muscular,
especialmente quando se realiza
movimentos novos ou
desacostumados. antigamente
acreditava-se que a dor era causada por
um acúmulo local de produtos
metabólicos ácidos, especialmente
ácido lático. atualmente, sabe-se que a
dor é causada por lesões microscópicas
no tecido conectivo dos músculos que
cicatrizam em algum dias.
dor muscular aguda – dor ou
hipersensibilidade no músculo que
 ocorre durante exercício extenuante à
medida que o músculo se fadiga.
dor muscular tardia – hipersensibilidade
ou rigidez muscular induzida por
exercício que ocorre 24 a 48 horas
após o exercício vigoroso.
dor óssea - a sensibilidade a estímulos
nocivos localiza-se no periósteo do
osso. Esta dor se origina de efeitos
traumáticos, inflamatórios ou de
infiltração tumoral no periósteo, além
disso, ocorre também em distúrbios
metabólicos, inclusive na osteomalácia
e na osteoporose senil.
dor por atividade – quando a dor é
causada por comprometimento
vascular, tal como ocorre com a
claudicação vascular intermitente ou a
angina.
dor psicossomática – ocorrem quando
uma aflição emocional ou psicológica
produz os sintomas físicos por um
período relativamente breve ou com
manifestações recorrentes e múltiplas
permanecendo por muitos meses ou
anos. A pessoa afetada por aflição
psicológica pode ser encaminhada
como uma somatizadora, e a condição
é chamada de distúrbio por
somatização; dor somatoemocionais.
dor pulmonar aguda - dor torácica.
dor radicular – experimentada no
sistema musculoesquelético em um
dermátomo, esclerótomo ou miótomo
por causa da irritação direta ou do
envolvimento de um nervo espinhal.
dor referida – é sentida em outro local
que não a área anatômica onde é
estimulada. Ela ocorre em tecidos
supridos pelos mesmos segmentos
neurais ou por segmentos próximos
que suprem o órgão doente.
dor somática – dor rotulada de acordo
com a sua origem, como somática
profunda, somatovisceral,
somatoemocional.
215
dor somática profunda – vem das
condições patológicas do periósteo e
do osso esponjoso, nervo, músculo,
tendão, ligamentos e artérias. A dor
somatovisceral ocorre quando uma
condição miálgica causa distúrbio
funcional das vísceras subjacentes, tais
como os pontos de gatilho dos
músculos abdominais que causam
diarréia, vômitos ou arrotos
excessivos.
dor somatoemocionais – veja dor
psicossomática.
dormência – entorpecimento de uma
região por interferência com a função
nervosa; estado de uma região quando
se diz estar adormecida.
dormente – oculto; quiescente; inativo;
potencial.
dorsal – referente ao dorso ou à parte
posterior de um órgão.
dorsalgia – dor nas costas.
dorsi – dorso.
dorsiflexão – curvatura do pe para baixo
ou superfície superior; é o contrario
da flexão plantar. Em relação aos
artelhos, é o mesmo que extensão ou
endireitamento.
dorsiflexor – músculo que produz
dorsiflexão.
dorso – expressão que significa do dorso
ou no dorso; dorsal; dorsi.
dorso curvo - postura caracterizada por
um aumento na curvatura torácica,
protração das escápulas e da cabeça.
dorso de sela – lordose.
dorso flexão - realiza-se no plano sagital
e no eixo látero-lateral. É uma
diminuição do ângulo existente entre o
segmento que desloca e o que
permanece fixo. Os segmentos se
aproximam um do outro, é o
movimento do pé no sentido da tíbia.
dorso plano - o dorso plano envolve uma
redução abdominal na curvatura
lombar normal. O ângulo de
obliqüidade da pelve é reduzido, pois
 os músculos dos jarretes são curtos
demais e os flexores dos quadris e
ligamentos iliofemorais, longos
demais. Está comumente associado aos
ombros arredondados, tórax plano e
abdome protuso típicos do quadro
clínico de fadiga.
dorso ventral – referente às regiões
dorsal e ventral que se estende da
superfície dorsal para a ventral.
dorso-anterior – referente à posição de
um feto com seu dorso contra o
aspecto ventral materno.
dorso-cefálico – rumo ao aspecto dorsal
da cabeça.
dorso-cubital – referente ou localizado
no aspecto dorsal e na borda cubital
do braço, da mão ou do dedo.
dorso-de-colher – veja fratura de Colles.
dorso-lateral – referente ou em direção
do dorso e do lado.
dorso-lombar – lumbodorsal.
dorso-medial – referente ao dorso e rumo
à linha mediana.
dorso-mediano – localizado ou referente
à região da linha mediana do dorso.
dorso-posterior – característico da
posição do feto com o dorso voltado
para o aspecto dorsal da mãe.
dorso-radial – referente ou localizado no
aspecto dorsal e na borda radical da
mão, do dedo ou do antebraço.
dorso-sagrado – referente às regiões
dorsal e sacral.
DORT - Doença Ocupacional
Relacionada ao Trabalho.
dosar – 1. testar ou analisar um material
ou uma substância. 2. separar uma
dose de um todo.
dose de reforço - quantidade de antígeno
que se administra com o fim de manter
ou reavivar a resistência conferida pela
imunização.
dosimetria – é o produto da intensidade
do estímulo pela duração do
tratamento.
216
dosocubóide – referente ou situado no
aspecto dorsal do osso cubóide.
DPOC - doença pulmonar obstrutiva
crônica.
DPP - deslocamento prematuro da
placenta normoinserida antes da
expulsão do feto, causando hemorragia
materna.
drenagem – processo de drenar.
drenagem circulante – processo de
evacuar uma bexiga paralisada, por
meio de aparelho de irrigação
automática, que enche e esvazia
alternadamente a cavidade.
drenagem contínua – esvaziamento
constante de uma víscera, geralmente
a bexiga, por um cateter ou sonda de
demora.
drenagem linfática - facilita o
escoamento da linfa até os gânglios
linfáticos que o drena para o coração.
drenagem pleural - método cirúrgico
destinado à remoção de ar ou de
líquidos patológicos acumulados no
interior das cavidades pleurais,
utilizando drenos especiais (tubos de
borracha ou de plástico) cujas
extremidades são introduzidas nestas
cavidades através da parede torácica.
drenagem postural – retirada das
secreções brônquicas ou do conteúdo
de um abscesso do pulmão pelo
emprego da gravidade e da posição, a
fim de drenar um território pulmonar
específico.
drenar – promover a saída ou evacuação
de líquido de uma cavidade por meio
de operação; punção.
dreno – material como gaze, tubo de
borracha ou material de sutura
retorcido que cria um canal de saída
pra escoamento de secreções de uma
ferida ou cavidade.
dreno coletor – dreno tubular aspirante
de borracha, plástico, vidro, etc., às
vezes com aberturas laterais e
extremidades em rabo de peixe, que
 visa a proporcionar a retirada contínua
de secreções acumuladas.
drogas psicotrópicas - alteram o
comportamento, o humor, o afeto e a
percepção, no homem, e o
comportamento nos animais. Elas
podem ser subdivididas em agentes
psicotóxicos e drogas
psicoterapêuticas. As drogas
psicoterapêuticas podem ainda ser
subdivididas em antipsicóticas,
antidepressivas, ansiolíticas e apá – escápula.
hipnóticas.
DS – sulfato de dermatan.
DSR – distrofia simpático reflexa.
dualidade onda-partícula - fótons ou
constituintes fundamentais da matéria
podem comportar-se como partículas
ou como ondas, dependendo do
aparato experimental. A dualidade
onda-partícula só é relevante para
objetos cujo comportamento é
determinado pela mecânica quântica,
como átomos ou partículas
subatômicas.
Duchenne – veja distrofia muscular de
Duchenne.
duodeno - secção do intestino delgado
imediatamente após o estômago. o
alimento digerido parcialmente é
processado no duodeno, cujas paredes
contém glândulas que secretam
enzimas. o duodeno é o principal local
para a quebra de gorduras, açúcares e
proteínas para a absorção nas veias que
conectam diretamente com o fígado.
duodenopancreatectomia - Operação
que retira parte do estômago duodeno
e pâncreas.
duplex – composto de duas partes.
duplicação – 1. ocorrência em dobro de
qualquer estrutura que, normalmente é
única. 2. a ocorrência dupla de um
segmento de um cromossomo.
duplicidade – individuo com duplicação,
quer de sua extremidade cefálica, quer
217
da pélvica, quer de ambas; qualidade
que é dúplice.
dura – dura-mater.
dural – referente à dura-mater.
dura-mater – membrana fibrosa que
constitui o revestimento externo do
cérebro e da medula espinha.
duraplastia – reparação de defeito da
dura-máter.
Barret – veja esôfago de Barret.
ciclo estral - modificação cíclica que
ocorre nos órgãos genitais externos da
mulher; constitui a preparação para a
fecundação e a gestação. O ciclo estral
representa o aspecto útero-vaginal do
ciclo menstrual; ciclo menstrual.
droga estupefaciente - produto químico
tóxico, sintético ou natural, com ação
sobre o sistema nervoso central,
produzindo distúrbios da
personalidade, vício, degradação física
e emocional, como a morfina, heroína,
cocaína, LSD, maconha, etc.
E – abreviação de emetropia.
e – símbolo de elétron.
ebriedade – intoxicação produzida
geralmente, pela ingestão de bebidas
alcoólicas.
eburnação – cintilação visível em osso
subcondral que aparece nas
articulações osteoartríticas enquanto
que a cartilagem sofre erosão.
eburnação - transformação sofrida por
um osso que se apresenta mais duro e
compacto, de superfície brilhante,
assemelhando-se ao marfim.
ebúrnio – semelhante ao marfim.
eburnização – aumento da densidade dos
dentes ou dos ossos após alguma
alteração patológica.
ec – prefixo que significa fora; no
exterior.
ecbólico – que produz abortamento ou
acelera o parto.
ecciese – gestação extra-uterina.
ECG – abreviação de eletrocardiograma.
echinostoma – gênero de fascíolas que
parasitam o homem, porém têm pouco
significado patológico.
echovírus – membro de um grande grupo
de vírus do grupo picorna, contêm
RNA e são éter-resistentes. São
causadores de infecção humana
assintomática, bem como de uma
grande variedade de síndromes,
inclusive de meningite asséptica,
exantemas e diarréia.
eclampsia – distúrbio caracterizado por
convulsões ao final da gravidez ou
após o parto, associado à hipertensão,
edema ou presença de proteínas na
urina, manifesta-se por meio de
cefaléia, vômitos, turvação da vista,
dor epigástrica e renal.
eclampsismo – toxemia pré-eclâmptica
da gravidez.
ecletismo – sistema de medicina que
compreende a seleção de doutrinas ou
elementos de diversas escolas de
terapêutica, de acordo com a sua
utilidade, combinando-as em um
sistema de práticas.
ecoacusia – transtorno subjetivo da
audição, no qual há uma aparente
repetição de um som ouvido
recentemente.
ecocardiodopplermetria - exame do
coração, feito através da técnica de eco
das pulsações emitidas por um
aparelho, com a respectiva medição
das estruturas envolvidas através de
efeito Doppler.
ecocardiografia - exame especial que
avalia a função do coração usando
ultra-som.
ecocardiografia com Doppler
procedimento de complementação
diagnóstica que fornece informações
sobre anatomia, fisiologia, parâmetros
hemodinâmicos e avaliação dos fluxos
sangüíneos e intracardíacos e que
utiliza o ultra-som como agente para
essas medidas.
ecocardiograma – ecocardiograma.
ecoencefalografia – estudo das estruturas
e doenças intracranianas por meio de
técnicas de registro dos ecos das
pulsações.
ecoencefalograma – representação
gráfica do cérebro, utilizando técnicas
de registro dos ecos das pulsações.
ecofobia – medo mórbido do lar ou de
uma casa.
ecofonia – eco de um som vocal
auscultado no tórax.
ecografia – 1. forma de afasia, na qual as
perguntas feitas ao paciente são
copiadas sem a capacidade de
compreender o inquérito, na escrita,
também é repetida a última palavra ou
letra. 2. forma de agrafia, na qual o
paciente consegue escrever qualquer
coisa que lhe é ditada ou pode copiar
qualquer coisa que vê escrita ou
impressa, porém não é capaz de tomar
a iniciativa de escrever expressões
próprias.
ecograma – demonstração gráfica de
estruturas anatômicas por meio de
técnicas de registro dos ecos das
pulsações.
ecolalia – tendência que certos pacientes,
geralmente com distúrbios
neurológicos apresentam de repetir
automaticamente sons e palavras
ouvidas.
econdroma – excrescência nodular da
cartilagem na junção
osteocartilaginosa.
econdrose - excrescência cartilaginosa.
ecopatia – estado mórbido caracterizado
pela repetição automática e
- despropositada de uma palavra ou um
som escutados ou de um ato
presenciado pelo paciente.
ecopraxia - repetição de gestos e praxias.
218
ecorrenograma – representação gráfica
dos rins, mediante técnicas de registro
dos ecos das pulsações.
ecossistema - sistema vivo que abarca o
ar, a água, os solos, as plantas e os
animais.
écrino – 1. referente às glândulas
sudoríferas; merócrino. 2. referente às
glândulas écrinas ou à sua secreção.
ectasia - dilatação de uma estrutura
tubular.
ectima – dermatose inflamatória,
caracterizada por pústulas grandes e
chatas, que se ulceram e cobrem de
crostas, sendo envoltas por nítida
aréola inflamatória.
ectipia visceral – hérnia congênita no
cordão umbilical.
ectocardia – posição anormal do coração.
ectocérvix – porção da cérvix provida de
epitélio escamoso estratificado.
ectoderma neural – parte do ectoderma
destinada a formar o tubo neural e a
crista neural.
ectoderme – camada germinativa externa
de células de um embrião.
ectodermose – qualquer processo
patológico do ectoderma.
ectoenzima – enzima extracelular, que é
excretada no meio ou tecido
envolvente.
ectófita – fungo que infeta
superficialmente.
ectofítico – 1. referente a um ectófita. 2.
característico de um tumor cutâneo
que se desenvolve para fora.
ectógeno – capaz de crescer fora do corpo
de seu hospedeiro; aplica-se a
bactérias e outros parasitas.
ectômero - blastômero destinado a
participar da formação do ectoderma.
ectomesoderma – mesoderma derivado
do ectoderma primitivo de um
blastodisco bilaminado ou gástrula.
ectomia – expressão que indica a
extirpação cirúrgica.
219
ectomorfia – componente III do tipo
somático, representando o predomínio
relativo de aspectos corporais lineares
e frágeis.
ectomorfo – quanto ao tipo somático, um
indivíduo que manifesta predomínio
relativo de ectomorfia.
ectópago – indivíduo composto por
gêmeos conjuntos, unidos lateralmente
no tórax.
ectoparasita – parasita que vive na
região externa de seu hospedeiro.
ectopia – anomalia de posição de um
órgão ou de uma parte do corpo, em
geral congênita.
ectópica – localizada em um local
diferente do normal.
ectoplasma – camada mais externa e
mais densa do citoplasma de uma
célula ou um organismo unicelular.
ectopotomia – laparotomia para remoção
do conteúdo de um saco de gravidez
extra-uterina.
ectro – expressão que significa ausência
congênita.
ectrodactilia – ausência congênita de
qualquer dedo ou artelho ou parte dos
mesmos.
ectrogenia – perda ou ausência congênita
de qualquer parte ou órgão.
ectromelia – ausência congênita ou
imperfeição acentuada de um ou vários
membros.
ectrópio – eversão de uma parte,
especialmente de uma pálpebra.
ectrossindactilia – defeito do
desenvolvimento, no qual há falta de
alguns dedos e fusão de outros.
ectrótico – abortivo; que evita a evolução
de uma doença.
eczema – doença da pele caracterizada
pelo surgimento de lesões
generalizadas sob a forma de placas,
manchas ou bolhas, devido a uma
reação por contato local ou por ação de
uma agressão sistêmica.
eczema herpético – rara manifestação do
herpes simples primário, que ocorrem
em pacientes com eczema ou
neurodermatite. Atingindo grandes
regiões da pele eczematosa, as
vesículas agrupadas surgem em surtos
por períodos de vários dias,
assemelhando-se, assim, à varicela.
Pode haver febre elevada, que, porém,
cede durante a segunda semana,
coincidindo com a formação de crostas
e a cura das lesões cutâneas.
eczematização – estado cutâneo
assinalado por lesões eczematóides
persistentes, devida à lesão contínua
por irritação física e química.
eczematóide – semelhante ao eczema.
edema – inchaço de tecidos moles
decorrente do acúmulo de líquido.
edema angioneurótico – tumefação
aguda, fugaz, localizada e indolor,
subcutânea ou submucosa, da face, das
mãos, dos pés, dos órgãos genitais ou
das vísceras. Pode ser hereditária ou
causada por alergia alimentar ou
medicamentosa, infecção ou
sobrecarga emocional.
edema cardíaco – edema provocado pelo
aumento da pressão capilar e venosa
na insuficiência cardíaca.
edema cerebral – inchaço no cérebro.
edema depressível – edema de
intensidade tal que a pele pode ser
deprimida temporariamente pela
compressão digital.
edema maligno – edema inflamatório
que ocorre na infecção por Clostridium
perfringens.
edema nutricional – edema que ocorre
na inanição ou em más condições de
nutrição.
edema pulmonar - situação resultante de
alguma doença aguda ou crônica ou de
outras situações especiais que
promovem acúmulo de líquido no
interior dos pulmões.
edentado – desdentado.
220
edípico – referente ao complexo de
Édipo.
edise – descamação ou renovação da
camada externa da epiderme.
educação psicomotora - utiliza a ação
corporal com o fim de melhorar ou
normalizar o comportamento geral do
indivíduo.
educável – 1. capaz de ser educado. 2.
termo que define, especificamente, um
retardado mental que, dentro de certos
limites, é capaz de auferir vantagens
dos esforços educativos e tornar-se
social e economicamente auto-
suficiente ou independente.
édulo – comestível.
EEG – abreviação de
eletroencefalograma.
EEP – abreviação para escala de esforço
percebido.
efebiatria – ramo da medicina que diz
respeito às doenças dos adolescentes.
efeito – resultado de qualquer ação;
conseqüência.
efeito determinístico - são aqueles
efeitos que se manifestam a partir de
uma determinada dose e a medida que
essa dose aumenta, tem-se uma maior
gravidade do efeito observado.
efeito Doppler - ondas sendo emitidas
por uma fonte que têm seu
comprimento modificado. Se a fonte se
aproxima do observador, o
comprimento de onda diminui, caso
contrário, o comprimento de onda
aumenta.
efeito estocástico - são aqueles efeitos
que não necessitam de uma dose limiar
para se manifestar e a medida que a
dose de radiação aumenta, tem-se um
aumento na probabilidade de
ocorrência desse tipo de efeito.
efeito fotoelétrico - efeito em que uma
radiação eletromagnética do
comprimento de onda é
suficientemente curto pode eletrizar
uma amostra metálica. A radiação é
 energética o suficiente para expulsar
elétrons da superfície metálica,
tornando-a positivamente carregada.
efeito Gildemeister - a estimulação de
um músculo ou fibras neuromusculares
com freqüências maiores que a sua
velocidade de
despolarização/repolarização máxima,
faz com que essas fibras se
despolarizem na sua freqüência
própria, tomando a despolarização
assíncrona, ou seja, a cada pulso de
corrente não corresponde uma
despolarização da fibra. A metade
negativa do ciclo tem um efeito
hipopolarizante maior que a metade
positiva, sobre o potencial de
membrana que produz uma
despolarização da fibra nervosa.
Quanto maior a intensidade da
corrente menor será o tempo efetivo.
efeito Pasteur – inibição de fermentação
quando as condições anaeróbicas são
substituídas pelo suprimento
abundante de oxigênio.
efeito piezoelétrico – efeito descoberto
por Pierre e Jacques Curie em 1880 e
consiste na variação das dimensões
físicas de certos materiais sujeitos a
campos elétricos.
efeito remoto – resposta tardia a um
estímulo ou agente e que aparece
somente após o desaparecimento da
resposta primária.
efeito térmico - energia intrínseca de
ondas gera calor ao atravessar os
tecidos.
efeito zigue-zague – desvio ulnar nas
articulações metacarpofalangeana
ligado ao desvio radial do punho.
efeitos agudos – sintomas após o
exercício físico.
efeitos colaterais do anabolizantes –
ocorrências indesejáveis em virtude
do uso de anabolizantes em escala não
terapêutica, observa-se impotência
sexual, câncer da próstata, câncer do
221
fígado, alteração de crescimento,
calvície, carcinoma, depressão,
insônia, vômito, atrofia dos testículos,
entre outro.
efeitos deletérios dos medicamentos -
incluem todos os efeitos não desejados
que se apresentam nos seres humanos,
como resultado da administração de
um medicamento.
efeitos do tapotement - efeito mecânico
em que, se a percussão for aplicada
sobre o tórax, com o paciente em
posição de drenagem, o muco aderido
pode ser solto do trato respiratório e
mobilizado ao longo do mesmo, para
ser expelido pela tosse ou pela
deglutição.
efélide – sarda.
eferente – uma estrutura que conduz para
longe de um ponto de referência.
efervescência – 1. saída de gás de um
líquido; borbulhamento. 2. nas
moléstias infecciosas, o período
conseqüente ao pródromo; início ou
invasão da moléstia.
efetor – uma estrutura que transforma
impulsos motores em ação motora
effleurage – movimento de deslizamento
na massagem clássica.
eficiência – divisão do rendimento do
trabalho pelo trabalho realizado.
eficiência mecânica – eficiência de um
corpo ou de uma máquina determinada
segundo leis mecânicas.
eficiência motora – relação entre o gasto
energético e o trabalho produzido em
um determinado ato motor.
eficiência respiratória – quantidade de
ventilação necessária por litro de
oxigênio consumido; isto é, VE/VO2.
efluxo – transmissão de impulsos
eferentes, especialmente do sistema
nervoso autônomo.
efusão – 1. líquido em excesso na
articulação, indicando irritação ou
inflamação da sinóvia. 2. escapamento
de líquido para uma cavidade corporal.
 3. relaciona-se à inflamação articular
intracapsular.
efusão pleural – existência de líquido na
cavidade pleural.
egesta – descarga pelo intestino ou
órgãos excretores.
ego-distônico – algo que destrói o
autofavorecimento.
egofonia – modificação da broncofonia,
na qual a voz tem o caráter de balido,
como o de uma cabra; é auscultada em
zonas de derrame pleural ou de
consolidação pulmonar.
egomania – auto-estima patológica.
ego-sintônico – algo que suporta o
autofavorecimento.
Ehlers-Danlos – veja síndrome de
Ehlers-Danlos.
eixo - linha reta imaginária ao redor da
qual um objeto gira; uma linha de
referência ou linha sobre a qual as
partes estão arranjadas simetricamente.
eixo basibregmático – linha que une o
básio ao bregma.
eixo celíaco – tronco celíaco.
eixo cérebro-espinhal – sistema nervoso
central.
eixo elétrico – força simples resultante da
atividade elétrica de todas as
miofibrilas do coração.
eixo frontal - vai de lado a lado e o eixo
vertical, também chamado
longitudinal, vai da parte superior à
inferior.
eixo mecânico da extremidade inferior
– este eixo vai diretamente através da
cabeça femoral, através da incisura
intercondilar do joelho, até a porção
média do tornozelo.
eixo mecânico do joelho – é uma linha
que intersecciona o centro da cabeça
femoral, o centro do joelho e do
tornozelo.
eixo múltiplo – representa um
mecanismo num pé protético que
admite movimentos nos planos sagital,
transversal e frontal.
222
eixo protético – compõe a articulação do
joelho protético; pode ser uma
dobradiça uniaxial e forma uma
conexão entre o pilar e a peça da coxa.
eixo sagital - é um ponto que percorre a
articulação de frente para trás.
eixo vertical – eixo longitudinal do
corpo.
ejaculação – 1. expulsão brusca. 2.
ejeção do esperma.
ejaculação noturna – ejaculação
espermática involuntária que ocorre
durante o sono em homens
fisiologicamente normais e que
aparece com a puberdade.
ejaculação precoce - problema no
controle do tempo do orgasmo,
ocorrendo muito mais cedo do que o
desejado.
ejeção – ato de expulsar; volume de
sangue bombeado para fora do coração
a cada batida; volume sistólico.
ejetar – expulsar; dejetar; lançar.
elaboração – qualquer processo
anabólico, como transformar o
alimento in natura em produtos de
contextura superior ou a formação de
produtos secretórios nas células
glandulares.
elação – elevação; altivez; o oposto de
depressão; prazer; energia; interesse;
impulso realizador e/ou criativo.
elastase – enzima que atua sobre a
elastina, para torná-la solúvel.
elasticidade – habilidade do tecido mole
para retornar até seu tamanho original
após uma força de alongamento ter
sido liberada.
elástico – capaz de retornar a forma
original após ter sido distendido.
elastina - é o terceiro componente
protéico do tecido conjuntivo, junto a
queratina e ao colágeno, a elastina tem
grande elasticidade.
elastofibroma – tumor benigno de
tecidos moles, observado em pacientes
idosos na região infra-escapular,
 caracterizado por faixas largas do
tecido elástico oligocítico e tecido
conetivo, separadas por lóbulos de
gordura.
elastoma – nódulo cutâneo de
pseudoxantoma elástico.
elastose – 1. alterações regressivas do
tecido elástico. 2. alterações
regressivas do tecido conetivo cutâneo,
resultando em quantidades excessivas
de material com as reações corantes
habituais da elastina.
elastose senil – degeneração do tecido
conetivo elástico da pele na velhice.
elefantíase – doença tropical crônica,
causada por filaríose dos canais
linfáticos e caracterizada por obstrução
e inflamação dos vasos linfáticos e
hipertrofia da pele e dos tecidos
subcutâneos; filariose.
elemento - uma substância que não pode
ser decomposta em substâncias mais
simples.
eleoma – tumefação patológica causada
pela injeção de óleo nos tecidos.
eletricidade – uma das quantidades
básicas da natureza, que consiste das
partículas fundamentais, prótons e
elétrons.
eletricidade estática – eletrificação de
certos materiais pelo atrito.
eletroacupuntura – passagem da
corrente elétrica em agulhas
introduzidas nos tecidos nos pontos de
acupuntura.
eletroanestesia - anestesia local induzida
por uma corrente elétrica.
eletrocardiografia – especialidade ou
ciência de registro ou interpretação da
atividade elétrica do coração através
do eletrocardiógrafo.
eletrocardiógrafo - aparelho utilizado
para medir a atividade elétrica do
coração, através de eletrodos no
paciente, resultando em um registro
gráfico.
223
eletrocardiograma – abreviado por
ECG, é o registro da atividade elétrica
do coração medido por eletrodos de
superfície e impresso depois de
detectado pelo eletrocardiógrafo.
eletrocautério – aparelho para
cauterização de tecidos, formado de
uma alça de platina levada à
incandescência pela emissão de uma
corrente elétrica direita ou alternada.
eletrocirurgia – emprego da eletricidade
em cirurgia; diatermia cirúrgica.
eletrocistoscópio – cistoscópio associado
a uma luz elétrica.
eletrocoagulação – destruição ou
endurecimento dos tecidos pela
coagulação provocada pela passagem
de correntes de alta freqüência;
diatermia cirúrgica.
eletrocontratilidade – capacidade de
contração do tecido muscular como
reação à excitação elétrica.
eletroconvulsivo – referente à reação
convulsiva, à excitação elétrica.
eletroconvulsoterapia – tratamento
consiste na aplicação de uma carga
elétrica no cérebro, com o paciente
anestesiado.
eletrocortical - referente à atividade
elétrica do córtex cerebral.
eletrocorticografia – processo de
registro dos dados obtidos pelo
eletrocorticograma.
eletrocorticograma – traçado obtido por
registro das variações de diferenças de
potencial produzidas pelas células
cerebrais. Obtêm-se por meio de
eletrodos colocados sobre a superfície
do cérebro em intervenções cirúrgicas.
eletrocussão - destruição da vida através
de uma corrente de alta voltagem.
eletrodessecação – destruição, pela
diatermia, de pequenos tumores.
eletrodessecação – dissecação de tecidos
com um bisturi elétrico.
eletrodiagnóstico – 1. método
empregado para se detectar, através de
 passagem de formas de corrente
elétrica, a possibilidade da utilização
de eletroterapia de estímulo, às fibras
lesadas. 2. condicionamento do estado
funcional de vários órgãos e tecidos
conforme suas respostas elétricas.
eletródio – material intermediário
localizado entre fonte geradora de
corrente elétrica e objeto no qual está
sendo aplicada a corrente.
eletrodo – dispositivo usado para
transportar corrente elétrica e registrar
sua capacidade; nome genérico dos
pólos condutores de corrente elétrica
de um sistema que gera ou consome
energia elétrica.
eletrodo concêntrico – dispositivo usado
para transportar corrente elétrica e
registrar sua capacidade através de
uma agulha no interior do ventre
muscular.
eletrodo de referência – eletrodo
aplicado no tendão muscular para
testes de rapidez no transporte do
nervo motor.
eletrodo de registro – eletrodo
superficial utilizado para registrar o
trabalho elétrico do nervo e músculo.
eletrodo de superfície – dispositivo de
cloreto de prata posicionado na pele do
músculo deficitário.
eletrodo estimulador – dispositivo
utilizado para contração muscular,
através do estímulo elétrico com o uso
dos pólos positivos e negativos.
eletrodo fino furado internamente –
arames únicos de pequena dimensão
aplicados no interior do músculo
através de uma agulha hipodérmica.
eletrodo monopolar de agulha –
filamento de aço inoxidável recoberto
com material isolante (com exceção da
ponta), com voltagem.
eletrodos capacitivos - eletrodos de placa
de borracha flexíveis.
eletrodos indutivos - esses eletrodos,
diferentemente dos capacitivos, não
224
necessitam trabalhar aos pares, pois a
transmissão da rádio-freqüência se
propaga pôr onda caminhante. Assim
sendo, um único eletrodo é suficiente
para transmitir o calor profundo.
eletroencefalografia – método de
registro gráfico da atividade elétrica do
cérebro.
eletroencefalógrafo – instrumento para
registrar a atividade elétrica do
cérebro.
eletroencefalograma – registro da
atividade elétrica cerebral mediante a
utilização de eletrodos cutâneos que
recebem e amplificam os potenciais
gerados em cada região encefálica.
eletroestimulação transcutânea –
técnica utilizada de estimulação
elétrica sobre a pele.
eletroforese – denominação do fenômeno
em que uma dispersão coloidal é
submetida a ação de um campo
elétrico, fazendo com que as partículas
dispersas se dirijam para um dos pólos.
eletrofusão – processo utilizado na
clonagem artificial por transferência
nuclear, no qual membranas de
diferentes células são fundidas
mediante uma corrente elétrica.
eletrogoniômetro – reostato ou
resistência variável, com extensões
fixadas para os segmentos dos
membros aonde a movimentação da
articulação altera a resistência do
dispositivo a uma corrente que passa
até um gravador ou alto-falante, para o
registro cinesiológico ou de bio
feedback, respectivamente.
eletrograma do feixe de Hiss - consiste
no estudo das propriedades
eletrofisiológicas das células cardíacas
através da introdução de cateteres
intracardíacos e a utilização de
aparelhos estimuladores elétricos
externos. Permite reconhecer e avaliar
a gravidade de arritmias cardíacas.
eletro-hemostasia - parada da
hemorragia por meio de uma corrente
de alta freqüência; redução ou
prevenção de hemorragia em
operações cirúrgicas, mediante a
utilização de um bisturi elétrico.
eletro-histerografia – registro dos
potenciais de atividade elétrica do
útero.
eletroímã - é um dispositivo constituído
por uma barra de ferro envolvida por
um solenóide.
eletrólise – é a decomposição que uma
corrente elétrica provoca ao percorrer
um eletrólito.
eletrólito – substância que se dissolve
para dar uma solução que conduz
eletricidade.
eletrologia – ramo da ciência que analisa
as propriedades e fenômenos da
eletricidade.
eletromiografia - registro da reação de
um músculo ou grupo muscular a um
estímulo elétrico.
eletromiografia cinesiológica – elétrons e a formar íons positivos.
conhecimento ou estudo da atividade
muscular que é produzida no
movimento.
eletromiograma – registro da reação de
um músculo a um estímulo elétrico.
elétron – partícula negativamente
carregada. Um elétron é uma partícula
que se move em uma trajetória ao
redor do núcleo de um átomo. Essa
trajetória chama-se órbita. Os elétrons
em um átomo são dispostos em
camadas. Cada camada contém
elétrons que orbitam à mesma
distância do núcleo. Eles compensam
um igual número de prótons, que têm
carga positiva. Isso faz com que o
átomo todo seja eletricamente neutro.
Se um átomo ganha ou perde elétrons,
o equilíbrio se desfaz, e ele torna-se
um átomo carregado, ou íon.
225
eletronarcose – narcose produzida pela
aplicação de correntes elétricas no
organismo com finalidade terapêutica.
eletronegatividade – poder relativo dos
elementos em atrair elétrons
formando íons negativos.
eletroneurografia - registro de reação de
um nervo ou grupo nervoso a um
estímulo elétrico.
eletroneuromiografia - exame que mede
a atividade elétrica dos nervos através
da estimulação da pele. É utilizado no
diagnóstico de doenças do nervo e
também dos músculos.
eletrônico – 1. referente a elétrons. 2.
referente à emissão e transmissão de
elétrons em um vácuo, em gases e
semicondutores. 3. equipamento que
funciona a base de eletricidade.
eletropirexia – produção de temperaturas
corporais elevadas por meio de uma
corrente elétrica; piroterapia.
eletropositividade – descrição de um
elemento que tem tendência a perder
eletroquimografia – técnica de registro
dos movimentos de um órgão por meio
de um eletroquimógrafo.
eletroretinografia – conhecimento ou
estudo do potencial produzido pelos
tecidos da retina sensíveis à luz.
eletrorretinograma – registro das
variações elétricas da retina.
eletroscópio - aparelho utilizado para
detectar a presença de cargas elétricas.
eletroterapeuta – profissional de nível
superior qualificado no emprego dos
recursos eletroterápicos.
eletroterapia – tratamento de afecções
com o emprego da eletricidade.
eletrotermoterapia – produção de calor
no interior dos tecidos, com
finalidades terapêuticas, baseadas no
princípio da resistência oferecidas
pelos tecidos, à passagem de corrente.
eletrótomo – alteração de um nervo ou
músculo durante a passagem de uma
corrente elétrica.
eletrótomo – eletrocautério cirúrgico que
utiliza corrente baixa, de alta voltagem
e alta freqüência, provida de uma alça
para captar aparte a ser extirpada.
eletrovagograma – registro das
alterações elétricas que ocorrem no
nervo vago.
eletrovistagmografia – conhecimento ou
estudo sobre os movimentos dos olhos,
possibilitando a avaliação da função
vestibular.
elevação abdutora – bloco estofado
colocado na parte da frente da
superfície do assento da cadeira de
rodas usada para manter a abdução dos
membros inferiores.
elevação contralateral da perna –teste
semelhante ao teste de Lesegue, exceto
que a elevação é da perna não
dolorosa. Se esta manobra produzir a
ciática na extremidade oposta, o teste é
considerado positivo.
elevação reversa da perna –teste
realizado com o avaliado em decúbito
ventral ou em posição lateral, com o
lado não afetado para baixo. O teste
envolve a extensão do quadril e flexão
do joelho, exatamente opostos ao teste
comum da elevação da perna. Um
resultado positivo significa irritação
nas raízes do nervo femoral.
elevador do ânus - músculo que mantém
e sustenta as vísceras pélvicas.
elevador periostal – instrumento
cirúrgico destinado a separar e
preservar o periósteo na osteotomia.
eliminação – processo de expulsão ou
excreção, especialmente de resíduos
orgânicos.
elinguação – extirpação da língua.
elipsina – constituintes protéicos da
célula, responsáveis pela conservação
de sua forma e estrutura.
226
elipsóide – arteríola fusiforme
embainhada na polpa vermelha do
baço, que consiste de células
fagocitárias e fibras reticulares.
elíptico – de forma semelhante a uma
elipse ou a um círculo alongado.
eliptócito – eritrócito elíptico.
eliptocitose – anomalia hereditária dos
eritrócitos, caracterizada pelo formato
oval de 90% ou mais dos eritrócitos do
sangue periférico.
elixir – solução aromática edulcorada,
geralmente hidroalcoólica; contém,
habitualmente, medicações solúveis,
porém, às vezes, não contém qualquer
medicamento; visa a servir somente
como aromatizante, como veículo ou
com ambas as finalidades.
eluato – extrato obtido pela decantação
em cromatografia.
elução – extração do anticorpo do
antígeno ao qual está ligado.
eluente – solvente usado em decantação
na cromatografia.
elurofilia – gatofilia.
elurofobia – gatofobia.
eluropsia – obliqüidade dos olhos ou da
fenda palpebral.
EM – abreviação de esclerose múltipla ou
estenose mitral.
emagrecimento – perda de peso ou
emaciação decorrente de ato
voluntário, com fins estéticos, médicos
ou de situação patológica.
emanação – aquilo que flui de uma
substância ou é por ela emitido;
eflúvio.
emansio – falta; atraso; demora no
primeiro aparecimento do fluxo
menstrual.
emasculação – 1. castração masculina;
perda dos genitais masculinos; perda
da potência. 2. transtorno psíquico no
qual há assunção perfeita e permanente
de qualidades femininas, com a
correspondente perda das masculinas.
emascular – castrar; extirpar os testículos
ou os testículos e o pênis.
embainhado – fechado dentro de uma
bainha; invaginado; encistado.
embalsamar – tratar um cadáver com
substâncias anti-sépticas
conservadoras, seja para sepultamento.
embaraço – comprometimento funcional;
interferência; dificuldade.
embolectomia – extirpação cirúrgica de
um êmbolo.
embolemia – presença de êmbolos no
sangue.
embolia – impactação de uma substância
sólida, líquida ou gasosa em uma
região do circuito arterial com a
conseqüente obstrução do fluxo e
isquemia.
embolia âmnica – tipo raro de embolia,
observado na mulher após o parto, no
qual ocorre ampla disseminação de
êmbolos, contendo elementos celulares
do líquido âmnico.
embolia em sela – êmbolo na bifurcação
de uma artéria, bloqueando ambos os
ramos, embolia em forquilha.
embolia gasosa – grande quantidade de
ar, que produz a obstrução no coração
ou no sistema vascular, resultando
habitualmente de cirurgia
traumatismo.
embolia gordurosa – caracteriza-se por
uma síndrome causada pela entrada de
gordura neutra no sistema vascular.
Esta síndrome habitualmente se
desenvolve de 24-48 horas após o
evento causal. O evento mais comum é
a fratura traumática dos ossos longos.
embolia pulmonar - ocorre quando um
coágulo, que está fixo numa veia do
corpo, se desprende e vai pela
circulação até o pulmão, onde fica
obstruindo a passagem de sangue por
uma artéria.
embólico – referente a êmbolo ou
embolia.
emboliforme – de formato igual ou
semelhante a um êmbolo.
embolismo – embolia.
embolismo retrógrado – embolismo no
qual o êmbolo caminhou em sentido
e contrário à direção normal da corrente
sanguínea.
êmbolo – 1. coágulo transferido, pela
corrente sangüínea, de um vaso maior
para outro menor, ocasionando a
obstrução desse vaso. 2. massa exótica
nos vasos sangüíneos que é levada de
uma parte do corpo para outra, pode
ser sólida, líquida ou gasosa.
êmbolo cerebral – coágulo sangüíneo
que se forma nos vasos em uma parte
do corpo passando para os vasos
cerebrais.
embotamento – amortecimento da
sensibilidade e percepção normais.
embrião – animal em formação nos
estágios de desenvolvimento antes da
eclosão ou nascimento.
embriectomia – retirada cirúrgica de um
embrião extra-uterino.
embriocardia – estado no qual as bulhas
cardíacas se assemelham às do feto,
sendo a primeira e a segunda bulha de
intensidade e duração quase idênticas.
ou embriocida – capaz de matar um
embrião.
embriogênese – o processo do
desenvolvimento do embrião.
embriogenia – 1. embriologia. 2. o
desenvolvimento do embrião.
embrióide – semelhante a um embrião.
embriologia – ciência que estuda o
embrião e o seu desenvolvimento.
embriologista – perito em embriologia.
embrioma – 1. tumor mesodérmico
maligno misto. 2. teratoma.
embrionado – que contém um embrião;
fecundado.
embriotomia – qualquer mutilação do
feto no interior do útero, a fim de
facilitar a sua extração, quando
impossível o parto natural.
227
embriotoxicidade – estado de estar
dotado de propriedades tóxicas para o
embrião.
embriotoxo anterior – lesão congênita
do olho, caracterizada por um halo
opaco ao redor da córnea, que se
estende quase até o limbo e se
assemelha a um arco senil, mas que se
evidencia logo após o nascer. Pode ser
hereditário ou associar-se a emissário – qualquer canal venoso que
escleróticas azuis, magalocórnea ou
aniridia.
emenagogo – agente que estimula o fluxo
menstrual.
emeniopatia – qualquer transtorno
menstrual.
emergência - estado de doença que se
instala bruscamente em um paciente,
causado por acidente ou moléstia, com
risco de vida iminente para o paciente
e que exige atuação médica imediata.
emergir - sair à tona da água.
emese – ato de vomitar.
emético – substância que provoca
vômito.
emetocatarse – efeito vomitativo e
purgativo simultâneo causado por um
agente comum.
emetomorfina – apomorfina.
EMG – abreviação de eletromiografia.
emigração – saída de células migrantes
ou de leucócitos através das paredes de
um pequeno vaso sangüíneo;
diapedese.
eminência – parte projetada, saliente, de
um órgão, especialmente de um osso.
eminência colateral – crista no assoalho
do ventrículo lateral, que corresponde
ao fundo do sulco colateral do lobo
temporal.
eminência iliopúbica – saliência óssea
que assinala o lugar de união do ílio e
do púbis.
eminência parietal – parede arredondada
do osso parietal.
eminentia – eminência.
228
emiocitose – fusão de granulações
intracelulares com a membrana
celular; seguida pela descarga das
mesmas no seu ambiente; aplica-se
particularmente à secreção da insulina
pelas ilhotas de Langerhans.
emissão – 1. ação ou processo de emitir.
2. descarga seminal ou ejaculação,
quer voluntária, quer involuntária.
atravessa o crânio, ligando os seios
venosos às veias diplóicas e às veias
do couro cabeludo.
emoção – forte perturbação do estado
psíquico, acompanhado de alterações
somáticas transitórias como, tremores,
sudorese, rubor ou palidez.
emoliente – substância utilizada
externamente, para amolecer a pele, ou
internamente, para acalmar uma
superfície irritada ou inflamada.
empalidecer – perder as cores do rosto;
amarelar.
empapuçado – inchado; intumescido.
empiema – coleção de pus na cavidade
pleural.
empiese – 1. erupção pustulosa. 2.
qualquer moléstia caracterizada por
vesículas flegmonosas cheias de
líquido purulento. 3. acúmulo de pus.
empilhamento – uso concomitante de
mais de uma droga anabolizante.
empírico – aquele que, na prática da
medicina, se baseias exclusivamente
na experiência e na experimentação
reais. 2. relativo à observação de uma
realidade externa ao indivíduo. Neste
sentido, todo conhecimento adquirido
pelo método científico é, por natureza,
empírico, embora nem todo
conhecimento empírico possa ser
considerado científico.
emprostótono – espasmo muscular
tetânico, no qual a cabeça e os pés
estão fletidos para frente, e o dorso
está recurvado, com concavidade
anterior.
emulsionantes - aditivos que alteram a
textura e a consistência dos alimentos.
emunctório – determinados órgãos que
provocam a eliminação, através da
pele, de produtos do metabolismo, de
algumas drogas e substâncias
prejudiciais à saúde.
enantema – erupção sobre uma mucosa
ou no interior do organismo.
enartrose – articulação esférica, como a
do quadril.
encadeado – ligado a um grupo ou série
de outros sinais e sintomas.
encaixe dental - é responsável pela
posição do côndilo dentro da
articulação temporomandibular. O
ideal é que a oclusão tenha um
relacionamento adequado, para manter
côndilo e disco articular harmônicos e
bem posicionado entre si, a fim de que
a articulação seja saudável.
encaixe em parafuso - devido à
disparidade nos diâmetros dos côndilos
femorais mediais e laterais e dos
meniscos correspondentes, a contração
continuada do quadríceps da coxa
pode, e é necessária para causar
rotação lateral do fêmur sobre a tíbia.
Esta rotação faz com que o fêmur se
assente mais intimamente nos
meniscos.
encântio – neoplasma no canto interno do
olho.
encapsulação – processo de circundar um
órgão ou uma parte com uma cápsula.
encarceramento – o aprisionamento
anormal de um órgão ou parte.
encefálico – referente ao cérebro ou
encéfalo.
encefalite - é uma inflamação do cérebro
que ocorre devido a uma infecção por
uma bactéria ou um vírus. Em geral
surge de maneira muito rápida com
sintomas de agitação e confusão
mental, na maioria das vezes com
febre. Pode haver convulsão,
inconsciência e paralisias. Em geral
229
está relacionada a uma infecção
inicialmente localizada fora do sistema
nervoso, mas pode ser devida a
distúrbios da imunidade.
encefalitogênico – que produz ou pode
produzir encefalite.
encéfalo - órgão situado dentro do crânio
que faz parte do sistema nervoso
central sendo constituído por células
especiais denominadas células
nervosas ou neurônios. Controla o
funcionamento dos outros órgãos
enviando e recebendo informações de
todas as partes do corpo humano, pesa
cerca de 1.300 gramas (adulto jovem)
e é formado por aproximadamente 10
bilhões de neurônios.
encefalocele – hérnia do cérebro através
de uma abertura congênita ou
traumática do crânio.
encefalodisplasia – desenvolvimento
anômalo dos tecidos cerebrais.
encéfalo-espinhal – referente ao cérebro
e à medula espinhal.
encéfalo-facial - referente ao cérebro e a
face.
encefalomelite auto-imune
experimental – esclerose múltipla
induzida artificialmente que se
caracteriza por desmielinização e
inflamação.
encefalomeningite – inflamação das
meninges ou de qualquer substância do
cérebro.
encefalopatia – doença que acometem o
encéfalo, de natureza congênita,
crônica ou progressiva, pode levar à
morte ou a demência precoce.
encefalopatia hipertensiva -
sintomatologia cerebral aguda por
elevação súbita da pressão arterial.
encefalotrofia – atrofia do cérebro.
encondroma – crescimento cartilaginoso
benigno que se desenvolve dentro da
cavidade medular de um único osso.
encondromatose múltipla – é causada
pela proliferação hamartomatosa do
 desenvolvimento e, não neoplásica de
células cartilaginosas que se originam
dentro dos ossos e a partir da camada
interna do periósteo.
encoprese - transtorno caracterizado por
emissão fecal repetida, involuntária ou
voluntária, habitualmente de
consistência normal ou quase normal,
em locais inapropriados a este
propósito, conforme o contexto sócio
cultural do paciente.
endaortite – inflamação da íntima da
aorta.
endartectomia – 1. remoção cirúrgica de
íntima, ateroma subintimal e parte da
camada média de um vaso enfermo. 2.
retirada das placas de ateroma
depositadas em uma artéria.
endarterite – inflamação da túnica
interna ou íntima de uma artéria.
endemia - é a presença contínua de uma
enfermidade ou de um agente
infeccioso em uma zona geográfica
determinada.
endêmico – peculiar a determinado povo
ou região.
endêmico – referente a doenças trazidas
de fora para uma região; não endêmico
nem epidêmico.
endobrônquico – 1. no interior de um
brônquio. 2. dentro da árvore
brônquica.
endocardíaco – 1. referente ao
endocárdio. 2. que ocorre ou está
situado no coração.
endocárdio – membrana interna do
coração que recobre as cavidades
cardíacas.
endocardite – inflamação produzida em
geral por uma infecção bacteriana do
tecido que reveste as válvulas e
cavidades cardíacas, podendo
produzir-se, em conseqüência da
mesma, ruptura das cordas tendíneas e
elementos valvulares.
endocelular – que está situado ou ocorre
no interior das células.
230
endocervical – referente ao interior do
colo uterino.
endocérvix – mucosa glandular do colo
uterino.
endócito – inclusão celular de qualquer
tipo.
endocondral – situado dentro da
cartilagem.
endocospia geral - método pelo qual o
médico através de visualização direta
por meio de aparelhos que penetrem
por orifícios naturais (boca, nariz,
ouvido, faringe, traquéia, ânus, uretra,
bexiga), verifica as condições de um
indivíduo, faz um diagnóstico clínico
ou pratica um tratamento cirúrgico.
endocrânio – revestimento interno do
crânio; dura-máter.
endócrinas – glândulas que elaboram e
secretam hormônios diretamente na
corrente sangüínea.
endócrino – referente à glândula que
secreta um hormônio na corrente
sangüínea.
endocrinoligia – estudo das glândulas de
secreção interna e de sua função.
endocrinopatia – transtorno resultante da
anormalidade de uma ou várias
glândulas endócrinas ou de suas
secreções.
endoderma – a camada u grupo de
células que reveste o intestino
primitivo, ou gastrocelo, num embrião
precoce, começando no estágio de
gástrula.
endoenterite - inflamação da mucosa que
reveste o intestino.
endoenzima – enzima intracelular que
não é excretada, mas retirada na célula
produtora.
endofaríngeo – no interior da faringe.
endofítico – que tende a crescer para
dentro, com certos tumores cutâneos.
endoflebite – inflamação da íntima de
uma veia.
endogenia – crescimento de dentro para
fora; formação endógena.
endógeno – fatores internos.
endolinfa – líquido que preenche o
labirinto membranoso do ouvido
interno.
endometria – medida do interior de um
órgão ou cavidade.
endometrial – referente ao endométrio
ou consistindo de endométrio.
endométrio - é uma membrana que
reveste o útero e deve ser eliminado a
cada ciclo menstrual.
endometriose – doença ginecológica
caracterizada pela presença de mucosa
endometrial fora da cavidade uterina
normal, com conseqüente sangramento
cíclico durante as diferentes fases
menstruais. Manifesta-se por
dismenorréia, e pode ser causa de
infertilidade.
endomísio – tecido conjuntivo que
envolve as fibras musculares.
endonasal – no interior da fossa nasal.
endoneural – referente ou situado no
interior de um nervo.
endonêurio – delicado tecido conectivo
que congrega as fibras de um feixe ou
fascículo nervoso.
endoparasita – parasita que vive dentro
de seu hospedeiro
endorfina – nome comum a diversas
proteínas com propriedades
analgésicas encontradas naturalmente
no cérebro.
endoscopia - estudo que visualiza, por
meio de fibras ópticas, os órgãos do
trato aero-digestivo alto.
endoscopia das vias respiratórias -
serviço que realiza exames de
endoscopia do aparelho respiratório.
endoscopia digestiva - exame que avalia
o estado funcional do esôfago,
estômago e intestinos.
endoscopia respiratória - exame
especial que avalia o estado orgânico
da faringe, traquéia e brônquios;
broncoscopia.
231
endoscopia urológica - serviço que
realiza exames de endoscopia do
aparelho urinário.
endoscópio - um instrumento usado para
dirige inspeção visual de um órgão oco
ou cavidade do corpo como o
estômago.
endoscópio das vias respiratórias -
aparelho utilizado para visualizar as
vias respiratórias.
endoscópio das vias urinárias - aparelho
utilizado para visualizar as vias
urinárias.
endoscópio digestivo - aparelho utilizado
para visualizar o sistema digestivo e
pode ser dividido em digestivo alto e
digestivo baixo.
endosmose – osmose de fora para dentro.
endósteo – a camada membranosa de
tecido conectivo que reveste a
cavidade medular de um osso.
endotelial – referente ao endotélio.
endotélio – termo que designa o material
epitelial que forra os vasos do sistema
circulatório.
endotermia – diatermia.
endotérmica - reação química que
absorve energia da sua vizinhança.
endotoxicose – intoxicação por uma
endotoxina.
endotoxina – substância tóxica secretada
por algumas bactérias, e que, mantida
no interior do seu citoplasma, é
liberada para o meio externo apenas
quando o microrganismo se rompe ou
desintegra.
endotraqueal – no interior da traquéia.
endurance – 1. palavra de origem inglesa
que significa resistência aeróbia geral.
enema – injeção retal para fim
terapêutico, diagnóstico ou alimentar.
energia - representado pela letra E é a
capacidade de se efetuar um trabalho.
Pode ser medida em joules (J) ou
eletronvolt (eV). A quantidade de
energia em uma superfície é chamada
 densidade de energia e é representada
pela letra D.
energia biológica - é a resultante
transformação química de nutrientes
fundamentais, com a finalidade de
propiciar a realização dos trabalhos
celulares.
energia cinética - energia adquirida
devido ao movimento de um objeto
energia de deformação – tipo de energia
potencial, armazenada quando um
corpo é deformado.
energia de ionização – energia mínima
requerida para tirar um elétron de um
átomo isolado ou de um íon quando no
estado gasoso
energia de ligação - energia associada
com a ligação entre dois ou mais
componentes de um sistema físico
através da ação de uma força atrativa.
Essa é a energia que deve ser fornecida
por um agente externo para separar os
componentes de um sistema físico
energia potencial - é a energia
armazenada. Possui o potencial para
ser liberada e tornar-se energia
cinética.
energia radiante – energia que escapa na
forma de radiação eletromagnética.
Energia radiante é radiação
eletromagnética, como os raios de luz
e calor.
energia solar – energia térmica e
luminosa que vem do sol.
enervação – 1. fraqueza; cansaço;
neurastenia; astenia. 2. retirada de um
nervo.
enfaixar – comprimir ou sustentar uma
parte do corpo por faixas.
enfartar - sofrer infarto; obstruir.
enfermeiro - profissional responsável
pelos cuidados do paciente,
coordenando higiene, curativos,
mudança de decúbito, coleta de dados
fisiológicos, interação com os diversos
aparelhos na unidade, e coordenação e
232
administração dos medicamentos ao
paciente.
enfermidade – saúde precária;
debilidade; uma doença ou
incapacidade.
enfisema – dilatação anormal dos espaços
aéreos distais ao bronquíolo terminal
acompanhado por destruição de suas
paredes sem sinais de fibrose.
enfrático – qualquer agente que obstrui a
função de um órgão, especialmente a
função excretora da pele.
engatinhamento – evolução motora na
posição quadrúpede.
engatinhamento contralateral– modelo
de engatinhamento onde o braço e a
perna contralaterais alternam-se com o
movimento do par oposto.
engatinhamento homolateral – modelo
de engatinhamento onde o braço e a
perna de um dos lados do corpo
movimentam-se juntos alternando-se
com o braço e a perna opostos.
engenheiro clínico - profissional com
especialização em engenharia clínica,
responsável pelo gerenciamento dos
equipamentos e instalações
hospitalares, bem como a compra,
especificação, instalação e manutenção
dos equipamentos.
engessamento seriado – várias
fabricações de aparelhos com o
objetivo de melhorar o alinhamento
articular, alongar as contraturas,
corrigir as deformações ou diminuir a
espasticidade.
engrama – padrão motor memorizado
armazenado no cérebro; traço
permanente deixado por um estímulo
no tecido protoplasmático.
engulhar – nausear; enjoar; enojar.
enjoar – causar náuseas.
enjôo – náusea; engulho.
enoftalmia – retração do globo ocular,
mais comumente na Síndrome de
Horner, mas também secundária a mau
desenvolvimento ocular.
enoftalmos – posição profunda do globo
ocular na órbita.
enojo – náusea; enjôo.
enostose – proliferação óssea para o
interior do canal medular ou do crânio.
enrijecido – endurecido.
ensoamento – insolação; internação.
entalar – aplicar talas.
enterectomia - retirada de parte do
intestino delgado.
enterite - inflamação do intestino
delgado.
enterorragia – presença de sangue nas
fezes.
entesite – inflamação na inserção óssea
de tendões, ligamentos e cápsulas
articulares.
entorse – 1. lesão da cápsula articular ou
ligamentos de suporte, ocasionando
algum grau de lesão às fibras ou suas
inserções. 2. distorção; trauma de
exclusividade articular produzido por
mecanismo indireto, com característica
de possuir na fase aguda dor crescente
acompanhada de aumento do volume
articular.
entorse do cavaleiro – entorse do longo
adutor da coxa, resultante de um
esforço brusco do cavaleiro para se
conservar sentado, devido a um
movimento inesperado de sua
montaria.
entorses do joelho - resultam de
movimentos que ultrapassam os
limites normais da articulação. Quando
forçados além dessa restrição natural,
os ligamentos podem ser submetidos a
uma tensão superior a seu limite
elástico, colocando-os na região
plástica de sua curva de carga-
extensão.
entrançar – superpor e unir mediante
sutura, como no caso de um tendão.
entrecruzamento – tendência das pernas
para se cruzarem na posição ereta ou
supina, devido a espasmo ou
preponderância de ação dos adutores
233
nos quadris, observada na diplegia ou
paraplegia espástica, bem como no
comprometimento lateral do quadril.
entropia - medida quantitativa do grau de
desordem de um sistema físico.
enucleação – tirar o núcleo; remover um
caroço, um tumor, o globo ocular de
seus envoltórios.
enurese – é a emissão aparentemente
involuntária de urina pelo adulto ou
pela criança que já deveria ter
superado o período de educação dos
esfíncteres.
enurese noturna - ato de urinar durante o
sono.
envenenamento por oxigênio – condição
ocasionada por respirar oxigênio sob
alta pressão, os sintomas incluem
dormência dos dedos dos pés e das
mãos, distúrbios visuais, alucinações
auditivas, confusão, contrações
bruscas dos músculos dos lábios,
náusea, vertigem e convulsões.
enxaqueca – cefaléia vascular paroxística
recorrente, que varia de intensidade,
freqüência e duração.
enxertia de pele – retirar uma lâmina fina
de pele da área doadora para
transplantar numa ferida.
enxerto - lâmina fina de pele utilizada na
reconstrução de defeitos de pele ou
mucosa.
enxerto arterial - substituição de uma
artéria por outro vaso.
enxerto autógeno – enxerto originado do
próprio receptor.
enxerto de pele de espessura integral –
enxerto que contém toda a espessura
da segunda camada da pele do sítio
doador.
enxerto de pele de espessura parcial -
enxerto tem só as camadas superficiais
da pele menor de 1 milímetro.
enxerto de pele de espessura total – o
enxerto tem todas as camadas da pele
entre 1 a 2 milímetros.
enxerto de pele laminar – enxerto que
contém apenas camadas superficiais da
derme do sítio doador.
enxerto em malha – procedimento pelo
qual a pele do sítio doador passa por
um dispositivo que lhe fará furos;
aumenta em três vezes sua área e
permite o estiramento do enxerto.
enxerto heterogeno – enxerto que se
origina de animal de outra espécie.
enxerto homógeno – enxerto que se
origina de outra pessoa.
enzimaimunoensaio – metodologia
laboratorial para verificar e quantificar
a reação entre antígeno e anticorpo
através de coloração revelada por
enzimas
enzimas – proteínas globulares que
catalisam reações químicas
específicas, sendo essenciais a todos os
processos biológicos. As enzimas
catalisam as reações químicas que
ocorrem nas células, sem, contudo
sofrer qualquer alteração ou dano.
enzimas séricas – enzimas liberadas na
circulação.
enzootia - presença constante ou
prevalência usual da doença ou agente
infeccioso na população animal de
uma dada área geográfica.
eosinófilo – 1. tipo de granulócito do
sangue periférico ou da medula óssea,
cuja função é de defesa do organismo
contra agentes injuriantes; glóbulo
branco.
EP – embolia pulmonar
EPAP – pressão positiva expiratória.
epicárdio – lâmina visceral do pericárdio
que recobre diretamente o miocárdio.
epicondilite – inflamação dolorosa do
epicôndilo que se caracteriza como a
eminência ou saliência encontrada em
um osso.
epicondilite lateral – inflamação das
pequenas protuberâncias dos ossos do
cotovelo, chamadas epicôndilos.
Comum em pessoas que trabalham
234
levantando peso, com trabalhos
manuais repetitivos e acomete
freqüentemente os jogadores de tênis
de campo; cotovelo de tenista.
epicôndilo – eminência sobre o côndilo
de um osso.
epicrânio - músculo que realiza a
elevação das sobrancelhas e
propulsiona o couro cabeludo para
frente.
epicrítico – tipo de tato que diz respeito
às sensações como vibração,
consciência e inconsciência.
epidemia - é a manifestação, em uma
coletividade ou região, de casos de
alguma enfermidade que excede
claramente a incidência prevista.
epidemia por fonte comum - epidemia
em que aparecem muitos casos
clínicos dentro de um intervalo igual
ao período de incubação clínica da
doença, o que sugere a exposição
simultânea ou quase simultânea de
muitas pessoas ao agente etiológico.
epidemia progressiva - epidemia na qual
as infecções são transmitidas de pessoa
a pessoa ou de animal, de modo que os
casos identificados não podem ser
atribuídos a agentes transmitidos a
partir de uma única fonte.
epidemiológico – estudo que visa definir
os riscos e características de uma
doença em determinada população.
epiderme – camada de células que
reveste uma superfície externa; é o
revestimento superficial do corpo.
epidermóide – relativo a epitélio.
epidermólise – estado de flacidez ou
desprendimento da epiderme por ação
de caustico ou outros agentes físicos.
epidídimo – estrutura contendo os
túbulos eferentes do testículo dos
mamíferos.
epidural – situado sobre ou acima da
dura-máter.
epifiólise – separação de uma epífise da
haste de um osso.
epífise – ossificações acessórias, que se
desenvolvem em ambas as
extremidades de um osso longo e em
processos salientes destinados a
inserção de músculos.
epífise deslocada – deslocamento da
epífise femoral superior, de etiologia
incerta, que ocorre em crianças.
epífise óssea – extremidade articular dos
ossos longos.
epífises pontilhadas – condrodistrofia
calcificante congênita.
epifisiolise femoral capital – é uma
desordem comum do quadril afetando
os adolescentes. Clinicamente, a
epífise femoral capital do quadril
desloca-se ou desliza sobre o colo do
fêmur.
epifisiopatia – qualquer processo
patológico de uma epífise óssea ou da
glândula pineal.
epifisite – inflamação de uma epífise.
epífora – lacrimejamento contínuo.
epifrênico – originado ou situado acima
do diafragma.
epigastralgia - dor na região do
epigástrio, que corresponde à vasos e outra pequenas cavidades.
localização do estômago.
epigenético – referente às interações
entre os processos de desenvolvimento
acima do nível primário da ação
gênica.
epiglote - válvula que tapa a glote no
momento da deglutição; válvula
cartilaginosa situada na parte anterior
da extremidade superior da laringe.
epilepsia - manifestação neurológica
muito característica que pode se
apresentar de várias maneiras, sendo a
mais comum aquela em que há perda
da consciência, movimentos
involuntários de membros e de cabeça
e incontinência urinária e/ou fecal.
epilepsia jacksoniana – epilepsia com
espasmos localizados e sem perda da
consciência.
235
epimísio – tecido conjuntivo que envolve
externamente os músculos.
epinefrina – adrenalina.
epipatelar – situado acima da patela,
suprapatelar.
episiotomia – incisão ao nível do
assoalho perineal, visando ampliar o
canal do parto, facilitando o
desprendimento fetal.
epissomo – elemento genético da bactéria
que pode replicar-se livremente no
citoplasma ou ser inserido no
cromossomo bacteriano e replicar-se
com ele.
epistasia – efeito sinergético de dois ou
mais locos gênicos, sobre o fenótipo
ou a adaptabilidade, de modo que este
efeito é diferente daquele resultante da
soma dos locos quando tomados
separadamente.
epistaxe – hemorragia nasal.
episternal – 1. situado acima ou sobre o
esterno. 2. referente ao episterno.
epitélio – camada celulares, de diferentes
morfologias, que cobrem as superfícies
internas e externas do corpo, incluindo
epitelização - alterações morfológicas
dos queratinócitos das margens da
ferida.
epo – eritropoetina.
eporotricose – infecção crônica,
expressando-se sob a forma cutâneo-
linfático-nodular.
epulose – cicatrização.
equiaxial – que possui dois eixos iguais.
eqüidominante – dotado da mesma
dominância.
equilibração – instalação ou manutenção
do equilíbrio.
equilíbrio – habilidade para manter o
centro de gravidade do corpo sobre a
base de suporte.
equilíbrio cardiorrespiratório estável –
período de tempo durante o qual uma
função fisiológica permanece com
valores constantes.
equilíbrio dinâmico – equilíbrio com
movimentação constante para manter o
controle do centro de gravidade.
equilíbrio energético negativo -
condição em que é fornecida menos
energia do que é consumida, tendo
como resultante um decréscimo do
peso corporal.
equilíbrio energético positivo
condição em que é fornecida mais
energia do que é consumida, tendo
como resultante um aumento do peso
corporal.
equilíbrio estático – equilíbrio sem
movimentação.
equilíbrio homeostático – veja
homeostase.
equilíbrio recuperado – equilíbrio com
ligeira movimentação para manter o
controle do centro de gravidade.
equimose – mancha negra, marrom ou
amarelada, resultante da infiltração do
tecido celular subcutâneo por certa
quantidade de sangue na pele, nas
mucosas ou nas serosas.
eqüino – alteração caracterizada pela
posição do pé em extensão, impedindo
apoio do calcanhar sobre o chão; a
causa mais freqüente é retração ou
encurtamento do tendão do calcâneo.
equipamento adaptativo – aparelhos ou
equipamentos fabricados e planejados
com o objetivo de aperfeiçoar o
desempenho nas atividades diárias.
equipamento de aférese - aparelho
utilizado para separar os diversos
componentes do sangue.
equipamento de circulação
extracorpórea - aparelho para manter
artificialmente a circulação sangüínea.
equipamento de fototerapia - aparelho
utilizado para terapia de luz.
equipamento –instrumentos utilizados
prática terapêutica.
equipamento para gasometria
sangüínea - aparelho para mensurar a
concentração de gases, na circulação
sangüínea.
equipamento para hemodiálise -
aparelho destinado à realização de
diálises.
equipamentos para optometria -
equipamento utilizado para avaliar a
capacidade visual do paciente e
– diagnosticar a correção de grau
adequada.
equipe – profissionais ou conjunto de
pessoas adestradas especialmente,
incumbidos do atendimento de
pacientes em um hospital ou clínica.
equipe clínica – veja equipe.
equipe multidisciplinar - reunião de
diferentes profissionais com objetivo
comum na recuperação de pacientes.
equivalência terapêutica - característica
de diferentes produtos farmacêuticos
que, quando administrados em um
mesmo regime, apresentam resultados
com o mesmo grau de eficácia e/ou
toxicidade.
equivalente – dotado de igual valor.
equivalente metabólica – porção de
oxigênio inspirada por minuto em
condições estáticas; 3,5 mililitros de
oxigênio absorvidos por kg de peso
corporal por minuto.
equivalente respiratório - relação entre
o volume minuto respiratório (VMR) e
a absorção de oxigênio (l/min). Em
repouso, a relação equivale à cerca de
28:1, isto significa que, para absorver
1 litro de oxigênio é necessário
ventilar 28 litros de ar.
ER - abreviação de equivalente
respiratório.
ERA – área útil de um transdutor de
ultra-som.
ereto – na posição de pé.
eretor – músculo que produz a ereção de
uma parte.
eretor do pêlo - músculo que realiza a
ereção dos pêlos.
erg – ergo.
236
ergastenia – fraqueza ou debilidade
causadas pelo excesso de trabalho.
ergoespirometria – análise dos gases
expirados associado ao teste
ergométrico clássico, utilizando para
este fim, um analisador de gases.
ergógrafo – instrumento que mede, por
meio de um peso ou de uma mola,
contra os quais pode ser contraído um
músculo, registra a extensão do
movimento desse músculo ou a
capacidade de trabalho que ele é capaz
de executar.
ergometria – medida da capacidade dos
efeitos fisiológicos mediante esforço
físico, como a freqüência cardíaca, a
pressão arterial e o eletrocardiograma.
ergometria convencional – teste
ergométrico realizado sem a inserção
de outro método diagnóstico.
ergômetro – aparelho usado na
determinação da carga de trabalho
durante uma série de exercícios.
ergonomia - ciência que busca alcançar o
ajustamento mútuo ideal entre o
homem e o seu ambiente de trabalho.
ergotrópico – relativo à atividade do
sistema nervoso simpático.
erisipela – infecção grave e contagiosa da
pele por estreptococos, comumente na
face, braços ou pernas. Surge uma
erupção cutânea, levemente inchada e
avermelhada, freqüentemente trazendo
pequenas bolhas.
eritema – ruborização cutânea por
vasodilatação, que desaparece por
vitropressão ou dígito-pressão.
eritema nodoso - consiste em uma reação
de hipersensibilidade que pode ser
causada ou não por uma infecção.
Acomete o tecido subcutâneo e a pele.
eritema palmar – rubor quente da pele
sobre as palmas.
eritematoso – referente a eritema.
eritroblasto – precursor nucleado do
eritrócito, no qual persiste a basofilia
citoplásmica.
237
eritroblastose fetal – doença hemofílica
do recém nascido que consiste na
passagem de antígenos do feto para a
circulação materna. Ocorre quando o
sangue da gestante é Rh negativo e o
do feto, é Rh positivo.
eritrócitos - também denominados de
hemácias, os glóbulos vermelhos
formam a fração principal dos
elementos celulares do sangue. Seu
número é de 4,5 a 5 milhões por mm3
de sangue. Possuem diâmetro de 7 a 8
micras e são formados pela medula
óssea (200 bilhões por dia), vivendo
cerca de 3 a 4 meses. Sua reabsorção
ocorre principalmente nos pulmões e
baço. Os eritrócitos compõem-se de,
aproximadamente 65% de água e 35%
de substâncias secas, que por sua vez,
compõem se de um pouco mais de
90% de hemoglobina e um pouco
menos de 10% de substâncias de
suporte.
eritrodermia – eritema generalizado,
crônico e persistente que se
acompanha freqüentemente de
descamação.
eritromelalgia – vasodilatação cutânea
dos pés, ou mais raramente, das mãos;
caracteriza-se pelo rubor, pelo
mosqueamento, por alterações da
temperatura e por dores neurálgicas.
eritropoetina – hormônio fabricado pelo
rim humano que aumenta a quantidade
de glóbulos vermelhos.
erosão subcondral – pequena falha no
osso logo abaixo da cartilagem que o
protege.
erradicação – eliminação, exterminação.
erro absoluto - a diferença entre o valor
medido e o valor real.
erro médico - ação ou omissão, em que
se verificou negligência, imprudência
ou imperícia de médico.
erro relativo - quociente entre o erro
absoluto e o valor teórico.
eructação – eliminação de gases pela
boca; arroto.
erupção - alteração cutânea caracterizada
por vermelhidão, saliência, ou por
ambos.
ervoterapia – tratamento através de
ervas.
escabiose – sarna.
escafocefalia – tipo de crânio
caracterizado por alongamento e
estreitamento e sutura sagital saliente,
em formas de quilha, devido à sua
oclusão prematura.
escafóide – o maior da primeira série
osso do carpo.
escafoidite - lesão inflamatória do
escafóide tarsiano. Observa-se na
infância e no início da adolescência e
caracteriza-se pela dor à palpação e
durante a marcha, com inchação e
alteração radiológica do escafóide.
escala cognitiva do rancho dos amigos
– escalas que pontuam uma clínica,
que são usadas para avaliar o
comportamento de pacientes no
período de recuperação de
traumatismo craniano.
escala de esforço percebido – são
escalas que graduam o esforço
subjetivo informado pelo avaliado.
escala de Glasgow – escala para
avaliação das funções neurológicas,
graduadas em pontos que somados vão
de 3 a 15, sendo que quanto menor a
pontuação mais grave.
escala do estado de incapacidade –
escala comumente empregada, usada
para medir a gravidade dos danos
funcionais na esclerose múltipla.
escala ordinal – método de classificação
que registra comparação entre os itens.
escalas de pontos de espaço percebido -
avaliação da intensidade de trabalho.
escalenectomia – extirpação dos
músculos escalenos, especialmente do
músculo escaleno anterior.
238
escaleno - nome de três músculos
(anterior, médio e posterior) que, de
cada lado, unem as apófises
transversas das vértebras cervicais às
duas primeiras costelas. São
inspiradores ou, quando tomam apoio
no tórax, permitem a inclinação da
cabeça.
escaleno anterior - músculo que realiza a
flexão lateral da coluna vertebral
cervical; músculo acessório da
inspiração.
escaleno médio - músculo que realiza a
flexão lateral da coluna vertebral
cervical; músculo acessório da
inspiração.
escaleno posterior - músculo que realiza
a flexão lateral da coluna vertebral
cervical; músculo acessório da
inspiração.
escalpelamento - arrancamento acidental,
parcial ou total, do couro cabeludo.
escalpo – o tegumento que reveste o
crânio.
escama - camada laminar da epiderme
que se torna dessecada, formando
relevo espessado na pele, como
conseqüência ao aumento da
queratinização.
escamoccipital – referente à porção
escamosa do osso occipital ou à sutura
entre a parte escamosa do osso
temporal e o osso occipital.
escamosa – porção escamosa do osso
temporal.
escamosfenóide – referente à porção
escamosa do osso temporal ou à sutura
entre a parte do osso temporal e o
occipital.
escamotimpânico – referente às porções
escamosa e timpânica do osso
temporal.
escape de raízes – conservação das raízes
nervosas periféricas do nível de uma
lesão da medula espinhal.
escápula – omoplata; osso que é
constituinte da cintura escapular, que é
 determinante da mobilidade do ombro;
paleta.
escápula alada – projeção posterior da
escápula, particularmente evidente
quando o braço é estendido e
pressionado contra um objeto fixo
frente ao paciente; é devida à fraqueza
ou paralisia dos músculos escapulares.
escapulalgia – dor na região da escápula.
escapular – referente à escápula.
escapulectomia - ablação cirúrgica da
escápula.
escapulo-clavicular – relativo à escápula
e a clavícula.
escapulopexia – fixação da escápula às
costelas, como ocorre em casos de
paralisia dos músculos escapulares.
escara – tecido necrosado que se
desprende.
escara de decúbito – ulceração da pele e
dos tecidos subcutâneos, causada pela
carência protéica e pela compressão
prolongada e persistente sobre
saliências ósseas.
escarificação – ato de praticar pequenas
incisões próximas.
escarificação - pequena incisão
superficial da epiderme, praticada com
o auxilio de um escarificador ou de
bisturi, seja para fazer sangrar, seja
para facilitar a penetração de um
produto qualquer.
escarlatina - doença infecciosa
acompanhada de febre e cujo sintoma
mais destacado é a erupção escarlate,
causado pelo estreptococo beta
hemolítico, do qual existem várias
espécies elas se encontram nas vias
respiratórias superiores, especialmente
nas amídalas.
escarotemia – corte médio-lateral da
escara queimada, usada para aliviar a
pressão numa extremidade.
escatoma - grande acúmulo de matérias
fecais ressecadas no reto, tal como se
encontra em certos casos de prisão de
ventre crônica, sobretudo em pessoas
239
idosas, e que, à palpação simples, faz
pensar em tumor, graças a sua forma e
dimensões.
Escherichia coli - bactéria gram
negativa, em forma bacilar ou de coco,
freqüentemente em apresentação aos
pares, habitando as fezes humanas e de
animais, sendo freqüente causador de
infecções intestinais e urinárias.
escleratrófico – referente à fibrose,
associada à atrofia.
esclerectomia - cirurgia de excisão de
forma parcial da esclerótica ocular.
esclerema – esclerose ou endurecimento,
especialmente da pele.
escleroconjuntival - processos
patológicos referentes à esclera e
conjuntiva.
esclerodermia - doença reumática auto-
imune, paralelamente à produção
desses anticorpos acontece uma
produção exagerada de tecidos
fibrosos, que promovem a ocorrência
de alterações dos vasos sangüíneos,
principalmente nos capilares, que
levam a um déficit crônico de oxigênio
e nutrientes nos tecidos.
esclerodermia sistêmica progressiva -
doença autoimune que engrossa e
endurece a pele, vasos sangüíneos e
órgãos internos, devido a um aumento
da produção de colágeno.
esclerólise - diminuição da esclerose,
graças à diminuição do tecido fibroso.
escleroma – dureza ou endurecimento
anormais de alguma parte.
escleroniquia - lesão da unha nos dedos
dos pés, comum nas pessoas idosas, e
que se caracteriza por endurecimento
por espessamento da unha.
esclerosado - diz-se daquele que está
comprometido por esclerose;
terminologia aplicada para idosos com
degeneração intelectual senil.
esclerose – endurecimento, especialmente
de alguma parte, pela proliferação
exagerada de tecido fibroso; aplica-se
 particularmente ao endurecimento do
sistema nervoso por atrofia ou
degeneração dos elementos nervosos e
hiperplasia do tecido intersticial,
abrange também um espessamento das
túnicas arteriais, produzida por
proliferação do tecido conjuntivo
fibroso e deposição de lipídios e sais
de cálcio.
esclerose em placas - doença
relativamente freqüente, caracterizados
por focos localizados de
degenerescência, disseminados na
medula espinhal e no cérebro,
constituindo placas de esclerose ao
nível dos centros nervosos.
esclerose lateral amiotrófica - doença
rara da medula espinhal, de origem
ainda mal conhecida e que se
acompanha de degenerescência dos
feixes piramidais, bem como da atrofia
das células do corno anterior da
medula. A afecção começa pela perda
de força, logo seguida de paralisia ao
nível dos membros inferiores, quando
progride, verifica-se eventualmente a
instalação de distúrbios esfincterianos.
esclerose múltipla - doença
desmielinizante auto-imune. Neste
grupo de doenças do sistema
imunológico o organismo não
reconhece as suas próprias células
nervosas, atacando-as como se fossem
inimigos. Os sintomas e sinais da
doença dependem da localização, do
tamanho e número de lesões
desmielinizadas. As lesões ocorrem
somente no sistema nervoso central. O
nome múltipla indica a característica
da doença de causar lesões múltiplas
em sua evolução. O sintoma da crise
reflete o local da desmielinização, que
pode ser visual, de equilíbrio ou
vertigem, de coordenação ou força, de
dificuldade com a palavra ou a
marcha, de sensibilidade, tremor, ou
controle urinário.
240
esclerose sistêmica - doença sistêmica
que pode ocorrer de modo leve e
benigno, com alterações orgânicas
discretas, ou apresentar-se em graus
progressivos de agressividade, onde o
acometimento renal e principalmente o
pulmonar poderiam ocasionar a morte;
esclerodermia.
esclerose tuberosa - afecção hereditária
transmitida em caráter dominante e
representada por aparecimento, nas
camadas superficiais dos hemisférios
cerebrais, de nódulos, numerosas. A
doença manifesta-se por retardo
mental, na maioria das vezes intenso,
com eventuais crises epiléticas, bem
como diversas alterações cutâneas.
Podem observar-se igualmente
diversas malformações oculares,
esqueléticas e viscerais.
esclerótica - tecido externo, fibroso,
opaco, que forma a parte protetora do
globo ocular, dando-lhe resistência,
recoberto pela córnea na face anterior.
esclerótica azul - o azulado das escleras é
causado pela espessura fina de sua
camada de colágeno total, mas uma
estabilidade normal à polimerização. A
fina espessura ou a transparência da
esclera permite a visibilidade do
pigmento intraocular, o qual pode
variar de azul escuro a azul clara.
escoliolordose – associação de escoliose
e lordose.
escoliose – desvio lateral da coluna, que
pode ser funcional ou estrutural. A
curva funcional é flexível e tende a
desaparecer quando há uma inclinação
para frente na posição de pé; já na
curva estrutural, as vértebras desviam-
se lateralmente da linha média do
corpo e ao mesmo tempo, estão
rodadas ao redor do eixo longitudinal.
Na região torácica, as costelas rodam
com as vértebras, de modo que quando
a pessoa inclina-se anteriormente,
pode-se então observar uma
 protuberância das costelas do lado da
convexidade da curva.
escoliose ciática - curvatura lateral que se
observa nas crises agudas de lumbago
com inclinações do tronco para o lado;
escoliose antálgica.
escoliose compensatória - ocorre devido
a um encurtamento real de uma perna
ou defeito no quadril como forma
compensatória.
escoliose em C – curvatura lateral da
coluna vertebral com formato da letra
C.
escoliose em S - curvatura lateral da
coluna vertebral com formato da letra
S.
escoliose histérica - aquela que se
observa nas crises de histeria com
contrações musculares exageradas.
escoliose idiopática – escoliose sem
conhecimento de sua causa ou origem.
escoliose idiopática infantil – desvio
lateral da coluna vertebral que ocorre
do nascimento até 3 anos de idade.
escoliose idiopática juvenil - desvio
lateral da coluna vertebral que ocorre
entre os 4 e 10 anos de idade.
escoliose inflamatória – escoliose em
conseqüência de processos
inflamatórios.
escoliose paralítica – desvio da coluna
vertebral que ocorre como seqüela da
poliomielite, pós-encefalite ou
paralisia cerebral.
escolioses estruturadas - curvas laterais
da coluna vertebral de caráter
irreversível com rotação dos corpos na
região da curva principal.
escolioses moderadas – quando a
inclinação lateral atinge o escore de
45º/50º a 80º/100º.
escolioses muito grave - quando a
inclinação lateral atinge o escore de
150º a 200º.
escolioses não estruturadas - curvas
laterais da coluna vertebral de caráter
reversível e sem rotação.
241
escolioses postural - ocorre devido a
várias posturas e não apresentam
alterações ósseas. A curvatura corrige-
se quando reflete o tronco para frente.
escolioses severas - quando a inclinação
lateral atinge o escore de 40º/l00º a
l20º/l50º.
escoliosômetro – instrumento para medir
o grau de deformidade na escoliose.
escopolamina - alcalóide que deprime o
sistema nervoso e tem ação sedativa,
antiespasmódica e narcótica; neste
sentido, é às vezes utilizada em
anestesia. A escopolamina é muito
empregada nas medicações pré-
operatórias, no tratamento da coréia e
da doença de Parkinson, bem como em
colírio para dilatar a pupila.
escorbuto - doença caracterizada devido
à ausência ou o não aproveitamento de
vitamina do complexo C, seu principal
sintoma é o sangramento espontâneo
das gengivas.
escoriação – raspão na epiderme.
escotoma – manchas que se apresentam
diante dos olhos; visão de pontos
negros ou luminosos.
escotomização - manifestação emocional
de recusa inconsciente da realidade
que o cerca, embora esteja projetando
nela suas necessidades afetivas,
fantasias e desejos.
escrófula – tendência à tuberculose
ganglionar ou essa forma de
tuberculose.
escrotectomia – extirpação do escroto ou
parte dele.
escroto - camada mais externa que
constituem as bolsas que envolvem os
testículos.
esfenóide - osso ímpar da parte média da
base do crânio em conexão com a
maioria dos ossos da caixa craniana,
localizado entre o frontal, o etmóide, o
occipital e os temporais, alojando a
hipófise em concavidade do corpo,
chamada de sela túrsica.
esfenomalar – referente ao osso
esfenóide e ao zigomático.
esfenomandibular – referente ao osso
esfenóide e à mandíbula.
esfenomaxilar – referente ao esfenóide e
aos maxilares.
esfenopalatino – referente ao osso
esfenóide e ao palato.
esfenoparietal – referente ao osso
esfenóide e ao parietal.
esfenopetroso – referente ao osso
esfenóide e à porção petrosa do
temporal.
esfenose – encravamento do feto na
bacia.
esfenotemporal – referente aos ossos
esfenóide e temporal.
esferócito - glóbulo vermelho em forma
biconvexa, com espessura aumentada e
tamanho diminuído, acontecendo em
casos de anemias hemolíticas.
esfigmógrafo – aparelho usado para
traçar graficamente os movimentos e o
caráter das pulsações arteriais.
esfigmomanômetro - equipamento
médico-hospitalar destinado à espalhado na superfície por aplicação
averiguação das cifras de pressão
arterial, formado por uma braçadeira
inflável, conectada a um manômetro
aneróide, de mercúrio ou digital.
esfíncter - músculo circular que envolve
alguns orifícios naturais, assim como a
embocadura do canal excretor de
certos órgãos ocos.
esfíncter anal externo - músculo que
realiza o fechamento do ânus.
esfincteralgia - dor ao nível de um
esfíncter.
esfincterectomia - a retirada cirúrgica de
um esfíncter.
esfíncteres pré-capilares - são
segmentos de arteríolas com
musculatura anular, que podem se
fechar para controlar o fluxo
sangüíneo em determinada parte do
corpo.
242
esfincterismo – contração espasmódica
do esfíncter anal, geralmente quando
existe uma fissura ou ulceração do
ânus, mas, às vezes na ausência de tais
lesões.
esfincteroplastia – esfincterectomia.
esfingolípide - lipídio ligado a uma base
complexa, presente no tecido cerebral,
como a esfingomielina.
esfolar – irritar a pele, normalmente por
fricção.
esfoliação – 1. separação de tecido ósseo
ou outro em delgadas camadas;
seqüestração superficial. 2.
descamação da camada córnea da pele.
Processo normal que se pode exagerar
após uma inflamação ou como parte de
uma dermatose.
esforço – utilização excessiva de parte do
organismo, como os músculos ou
articulações.
esfregaço - preparação de lâmina para
estudo anátomo-patológico, onde o
produto a ser estudado, seja sangue,
raspado tecidual, secreções, é
de uma segunda lâmina.
esgotamento – fadiga avançada.
esmagamento - procedimento cirúrgico
para facilitação de retirada de material,
conseqüência de trauma com
destruição da estrutura acometida.
esmalte - tecido de revestimento da coroa
dental, composto de elementos
minerais.
esmegma - secreção semelhante a sabão
desfeito, que se forma nas pregas do
prepúcio e nos pequenos lábios.
esofagectomia - procedimento cirúrgico
de retirada total ou parcial do esôfago.
esofagismo - contração espasmódica do
esôfago.
esôfago - porção inicial do tubo
digestivo, se segue imediatamente à
faringe, constitui um conduto
músculo-membranoso que vai da boca
ao estômago, com 25 cm de
 comprimento e 1 a 1,5 de largo, é
recoberto por uma mucosa que é
continuação da mucosa da boca o da
faringe. No pescoço, o esôfago fica
situado atrás da traquéia, que ele
ultrapassa ligeiramente de cada lado.
Ao longo de seu trajeto intratorácico,
cruza o brônquio esquerdo e a croça da
aorta, e termina atravessando o
diafragma na altura da 11ª  vértebra
dorsal. A porção abdominal, muito
curta, desemboca quase que
imediatamente dentro do estômago, na
cárdia. A parede musculosa do
esôfago, composta na parte superior
por fibras musculares estriadas, vai
sendo progressivamente substituída, é
medida que se aproxima do estômago,
por fibras musculares lisas dispostas
em duas camadas; uma externa,
longitudinal e outra interna, anelada.
Muito extensível móvel, o esôfago não
tem largura constante em todo o seu
comprimento: encontram-se
estreitamentos anormais na altura onde
cruza com o brônquio esquerdo, assim
como no local onde atravessa o
diafragma.
esôfago de Barrett – metaplasia do
epitélio escamoso estratificado que
reveste o esôfago distal que é
substituído por epitélio cilíndrico
semelhante ao estômago e intestino,
em conseqüência a injúria crônica da
esofagite péptica.
esofagocoloplastia - operação que
transpõe o cólon, que substitui o
esôfago para levar os alimentos ao
estômago.
esofagoscopia - endoscopia digestiva alta
através de equipamento que permite
visualização direta da estrutura
anatômica, biópsia e registro
fotográfico.
espaço epidural - espaço localizado entre
a face externa da dura-máter e o canal
raquidiano.
243
espaço intercostal - regiões entre as
costelas.
espaço morto anatômico – o espaço na
traquéia, nos brônquios e nas vias
aéreas em geral, que contém ar, mas
não atinge os alvéolos durante a
respiração.
espaço morto fisiológico - espaço em
que não ocorrem trocas gasosas, mas
que em condições normais deveria
promover a hematose.
espaço morto respiratório - parte das
vias respiratórias condutoras de ar e
que não participam das trocas gasosas.
espaço perilinfático - região anatômica
localizada entre o labirinto ósseo do
membranoso, onde circula a perilinfa.
espaço perivesical - que fica em torno da
bexiga.
espaço pleural - está compreendido entre
a pleura visceral e a pleura parietal.
espaço sináptico – o espaço ou brecha
entre os neurônios pré-sinápticos e
pós-sinápticos.
espaço subaracnóideo - região
anatômica entre a membrana aracnóide
e a pia-máter, ocupado por líquido
cefalorraquidiano e envolvendo o
encéfalo.
espaço subdural - espaço que se situa
entre a face profunda da dura-máter e a
aracnóide, onde se localizam
ocasionais hemorragias ou hematomas;
espaço supra-aracnóide.
espaço-tempo - de acordo com a teoria
da relatividade, espaço-tempo é a
arena quadrimensional onde
fenômenos naturais ocorrem.
esparadrapo - fita adesiva utilizada para
segurar curativo ou bandagem ou,
ainda, para imobilizar região dolorida.
espasmo – contração muscular brusca;
um curto período de contração seguida
por relaxamento na resposta de uma
unidade motora a um estímulo;
contração súbita e involuntária dos
músculos.
espasmo carpopedal – espasmo das
mãos e dos pés ou dos polegares e dos
grandes artelhos, associado à tetânia.
espasmo clônico - presença de contrações
musculares curtas alternadas com
relaxamento muscular, caracterizando
existência de convulsões.
espasmo da mandíbula – fechamento da
boca ocasionado por um golpe na
mandíbula inferior no momento em
que a boca está aberta de maneira
passiva.
espasmo do soluço - pequena crise
convulsiva benigna que se observa no
lactente durante uma crise de cólera.
espasmo infantil – tipo de crise
observada em bebês e em crianças
pequenas caracterizada por hipertonia
muscular súbita, generalizada e de
curta duração.
espasmo muscular – contração repentina
e involuntária de um músculo ou grupo
de músculos, ocorrendo como
resultado de uso excessivo ou de lesão
da junção neuro-musculo-esquelética
ou da ligação músculo-tendínea.
espasmo muscular intrínseco
contração prolongada de um músculo
em resposta às alterações locais
circulatórias e metabólicas que
ocorrem quando um músculo está em
um estado contínuo de contração.
espasmo saltatório – espasmo clônico
paroxístico das extremidades inferiores
que faz o paciente saltar ou pular; sua
causa é desconhecida, embora se
admita, às vezes, trata-se de um tique.
espasmo tônico - contração muscular
prolongada, levando à rigidez do
músculo, que ocorre freqüentemente
como seqüela de acidente vascular
cerebral.
espasmódico - tudo que acontece em
intervalos seguido da ocorrência do
evento.
espasmofilia - estado de
hiperexcitabilidade e contratura
muscular, que se manifesta
preferencialmente nas crianças
raquíticas entre os 4 e os 20 meses, em
conseqüência da redução da calcemia.
espasmolítico - produto farmacológico
com finalidade de relaxar a
musculatura visceral e evitar as
cólicas.
espástica - diz-se da contratura muscular
com grande aumento da tonicidade.
espasticidade – aumento no tônus ou
contrações musculares, ocasionando
movimentos desajeitados e rígidos.
espástico - indivíduo afetado por tensão
excessiva nos músculos com aumento
de resistência à flexão ou à extensão.
espátula - instrumento de uso clínico ou
cirúrgico, que consiste em uma lâmina
metálica ou de madeira, com
extremidade alargada, usada para
afastar alguma estrutura para melhor
visualizar o objeto principal ou coleta
de material.
especialista - profissional que se dedica à
um ramo de sua atividade profissional,
devidamente habilitado pelos órgãos
– formadores ou órgãos de classe.
especializado – 1. estabelecimento de
saúde que tem uma especialidade
predominante, com ou sem internação,
dispondo de profissional qualificado e
equipamento básico para tal finalidade.
2. profissional perito numa área do
conhecimento.
espécie – são grupos de populações
naturais que estão reprodutivamente
isoladas de outros grupos; uma
linhagem evoluindo separadamente
das outras, com seu próprio papel e
tendências evolutivas únicas; entidade
que difere das outras por
características diagnósticas
permanentes devido a essência própria
de cada uma.
especificidade - capacidade do
procedimento de diagnose correta na
244
 ausência de doença, quando a mesma
está ausente.
especificidade de treinamento –
princípio básico para o que é produzida no testículo por
desenvolvimento de um programa de
treinamento para uma atividade ou
habilidade específica e os sistemas
energéticos primários envolvidos
durante o desempenho.
especificidade de um sistema de
vigilância epidemiológica - bolsa cheia de esperma.
capacidade que tem o sistema de
excluir os não-casos, quando as taxas
de diagnósticos falso-positivos são
altas, ocorre uma baixa especificidade.
espectro - decomposição da luz natural
em suas cores monocromáticas básicas
ou de qualquer radiação
eletromagnética ou corpuscular,
decompostas as suas energias de
acordo com o seu comprimento de
onda.
espectro de velocidade de reabilitação –
programa de reabilitação que usa
treinamento de resistência em
velocidades de movimento diversas,
variando do lento para o rápido.
espectro eletromagnético - conjunto de
ondas eletromagnéticas, definidas pela
variação do comprimento de onda e
conseqüentemente de suas freqüências.
espectrofotômetro - aparelho utilizado
para exames laboratoriais de análises
clínicas, em bioquímica.
espectrografia - registro gráfico de
diferentes espectros de energia, como a
solar, ondas ultracurtas, radiações
visíveis, com finalidade de realização
de estudos da disposição atômica.
espéculo - instrumento metálico
destinado a alargar e a manter abertos
os orifícios das cavidades naturais.
esperma - secreção esbranquiçada,
viscosa, pegajosa e de odor
característico, produzido pelas
glândulas genitais do macho,
especialmente pela próstata e pelas
245
vesículas seminais, e na qual nadam os
espermatozóides.
espermátide - célula sexual masculina,
divisão do espermatócito de segunda
ordem, precursor do espermatozóide
adulto.
espermatocele - tumor cístico
consecutivo à formação, no interior do
testículo ou do epidídimo, de uma
espermatocinesiografia - estudo da
motilidade dos espermatozóides.
espermatocistite - inflamação das
vesículas seminais.
espermatócito - célula germinativa
masculina, produzida em testículos,
alojadas nos túbulos seminíferos,
produzidas à partir da espermatogônia.
espermatogênese - produção de
espermatozóides no interior dos
testículos.
espermatogônia - célula que representa o
primeiro estágio da espermatogênese.
espermatorréia - emissão freqüente de
esperma independente de qualquer
excitação sexual.
espermatozóide - gameta masculino, na
espécie humana, apresenta-se como ser
unicelular, de cerca de 60 micra de
comprimento, móvel e dotado de
pequena cabeça em forma de semente
de uva, pontuda (3 a 5 micra), que
corresponde ao núcleo da célula, e de
um corpo de 50 a 60 micra de
comprimento, composto de uma parte
mediana e de uma cauda. É por meio
de sua cabeça lanceolada que o
espermatozóide perfura a membrana
do óvulo para nele penetrar.
espermatúria - presença de
espermatozóides na urina.
espermicida - substância química em
forma de óvulos ou gelatinosa, usada
como meio anticoncepcional, durante
o ato sexual, introduzido na vagina.
espermocultura - cultura do esperma
recolhido por um processo que afaste a
possibilidade de contaminação externa.
espermograma - exame microscópico do
esperma que permite observar o
aspecto, o número e a mobilidade dos
espermatozóides, bem como as
características físicas e químicas do
esperma.
espermólito - cálculo que se desenvolve
no interior das vias espermáticas.
espessamento hilar - imagem
freqüentemente encontrada nas
radiografias dos pulmões. É devido à
presença de gânglios ligeiramente
hipertrofiados no hilo pulmonar. E
encontrado em casos de adenoidite,
bronquite, pneumonia a vírus, etc. O
espessamento hilar, como não tem
gravidade por si mesmo, não exige
tratamento especial. Desaparece
lentamente com o desaparecimento da
doença que o causou.
espesso - grosso.
espica – bandagem em forma de 8.
espícula - estrutura anatômica em forma
de agulha.
espícula óssea – pequeno aumento ósseo
decorrente da degeneração da
cartilagem que protege o osso.
espilo – nervo.
espinalgia - dor à pressão ou à percussão
das apófises espinhosas das vértebras.
espinha – 1. nome comum a todas as
saliências ósseas que no corpo humano
se apresentam alongadas. 2. série de
apófises da coluna vertebral; a coluna
vertebral.
espinha bífida – defeito no fechamento
da coluna vertebral, é um dos mais
graves defeitos do tubo neural
compatível com a vida. Sua gravidade
varia do tipo oculto, sem nenhum
achado, até uma espinha
completamente aberta (raquisquise)
com incapacidade neurológica grave e
morte. Na espinha bífida cística, o saco
246
protuso pode conter meninges
(meningocele), medula espinal
(mielocele) ou ambos
(mielomeningocele). Os tipos abertos
podem ser diagnosticados no útero,
utilizando-se a amniocentese em busca
de alfafetoproteína e pela ultra-
sonografia. A espinha bífida é
comumente observada nas regiões
lombar, torácica baixa, ou sacral e,
geralmente se estende por 3 a 6
segmentos vertebrais.
espinha da escápula – forte placa óssea
triangular ligada obliquamente ao
dorso da escápula e que a divide em
duas partes desiguais, as fossas supra e
infra-espinhosas.
espinha do ísquio – saliência pontiaguda
na borda posterior do corpo do ísquio,
constitui a borda inferior da grande
chanfradura ciática.
espinha esquiática – espinha do ísquio.
espinha ilíaca anterior superior –
projeção formada pela extremidade
anterior da crista ilíaca.
espinha púbica – tubérculo púbico.
espinha ventosa - tuberculose óssea
localizada ao nível dos dedos ou dos
artelhos.
espinhal - referente à coluna vertebral ou
líquido raquidiano.
espinhoso da nuca - músculo que realiza
extensão da coluna cervical.
espinocelular - referente à camada
celular intermediária da epiderme,
sede eventual de tumores malignos de
pele.
espinocerebelar - referente à eventos que
ocorrem na região anatômica entre a
medula espinhal e cerebelo, como os
feixes nervosos espinocerebelares.
espiramicina - antibiótico extraído do
Streptomyces ambofaciens.
espirógrafo – instrumento para registrar a
respiração.
espirometria – medida do ar inspirado e
expirado.
espirometria de incentivo – uma forma
de treino muscular inspiratório onde o
paciente inspira ao máximo e sustentar
a inspiração.
espirômetro – recipiente para recolher,
armazenar e medir tantos volumes de
gás inspirado como expirado.
espiroqueta - microrganismo de corpo
delgado e flexível, espiralado, que se
desloca ativamente no meio ambiente,
em movimentos espirais.
espiroscopia - estudo da respiração com
o auxílio do espiroscópio.
espirro - ato reflexo natural, que consiste
em uma profunda aspiração, seguida
de fechamento da glote, seu
mecanismo é similar ao da tosse.
Produz-se violento esforço expiratório,
a glote se abre e um jato de ar, leva
consigo muco e outras matérias
impulsionadas através do nariz.
esplâncnico - relativo a uma víscera.
esplenalgia - dor provocada pelo baço.
esplenectomia - retirada cirúrgica do
baço.
esplênico - referente ao baço ou sua
região anatômica.
esplenite - inflamação do baço.
esplenização - lesão do parênquima
pulmonar em que este toma um
aspecto que lembra vagamente o do
tecido do baço.
esplenocontração - contração do baço.
esplenocultura - colocação em meio de
cultura de um fragmento do tecido
esplênico, geralmente retirado por
meio de punção-biópsia, a fim de
pesquisar a presença de micróbios
nesse tecido.
esplenograma - análise da quantidade e
tipificação das células produzidas pelo
baço, obtidas através de punção.
esplenomegalia - aumento de volume do
baço.
esplenoportografia - opacificação da
veia porta bem como da veia esplênica
e das outras ramificações da veia
247
porta, por injeção no baço, através da
parede abdominal, de substância de
contraste.
espondilalgia - dor produzida por
anormalidades na coluna vertebral.
espondilartrite - artropatia inflamatória
da coluna vertebral.
espondilartrocace – cárie de uma
vértebra.
espondilartrose - artropatia degenerativa
da coluna vertebral.
espondilexartrose – deslocação de uma
vértebra.
espondilite - inflamação das vértebras e
dos tecidos ao seu redor.
espondilite anquilosante - doença
crônica, com inflamações progressivas
na coluna vertebral, cuja calcificação
produz soldaduras, com limitação e
incapacidade cada vez maior dos
movimentos.
espondiloartropatias soronegativas –
são um grupo de doenças reumáticas
que dividem aspectos comuns clínicos,
genéticos de radiológicos.
espondilodinia – dor em uma vértebra.
espondilólise – fratura de uma junção
intervertebral.
espondilolistese - defeito na articulação
intervertebral com o escorregamento
para frente de uma vértebra em relação
a outra subjacente, ocasionando dor ou
sintomatologia de irritação de raiz
nervosa.
espondilolistese congênita – deficiência
de nascimento da faceta sacral superior
ou da quinta vértebra lombar inferior,
ou de ambas, com deslizamento
gradual da quinta vértebra lombar
sobre a primeira vértebra sacral.
espondilolistese ístmica – defeito típico
na porção interarticular, que permite o
deslizamento anterior da quinta
vértebra lombar. A condição pode
estar relacionada com fratura aguda,
por fratura por fadiga ou atenuação ou
 alongamento da porção interarticular
intacta.
espondilomalácia - fenômeno de
amolecimento patológico de vértebras,
provocando o seu achatamento e
compressão de raízes nervosas.
espondilose - processo degenerativo da
coluna vertebral, com tendência
deformante.
espondilosquise - fissura congênita de
vértebras.
espondilossindese – fusão espinhal.
espondilostomia - cirurgia de abertura do
canal vertebral, para fins de
exploração.
espongióide - tecidos patológicos com
conformação anatômica semelhante à
uma esponja, como os ossos que
apresentam osteoporose.
esponjoso - tecido natural com forma de
esponja, como o tecido esponjoso da
uretra e os ossos esponjosos que
contém medula óssea.
esporão - estrutura anatômica que forma
relevo apiculado na superfície;
pequeno crescimento ósseo.
esporão de calcâneo - formação óssea
com a forma de uma ponta (assemelha-
se ao esporão do galo) que se
desenvolve na parte plantar ou na
tuberosidade superior do calcâneo.
esporo - forma de reprodução
particularmente resistente que alguns
micróbios são capazes de desenvolver
quando colocados em condições de
vida desfavoráveis.
esporotricose – infecção crônica,
expressando-se sob a forma cutâneo-
linfático-nodular; o agente etiológico é
o Sporothrlx schenckii e sua
distribuição geográfica é universal.
esportes radicais - prática em caráter
competitivo ou não, de atividades ou
esportes de alto risco.
espru - inflamação da mucosa do trato
alimentar, observada nos trópicos,
caracterizada por estomatite, diarréia
248
gordurosa, anemia perniciosa e
emagrecimento, podendo ser
conseqüência da incapacidade gástrica
e intestinal de absorver gorduras e
glicídios.
esqueleto - conjunto dos ossos que
asseguram o posicionamento e a
proteção dos órgãos e servem de apoio
aos músculos dos vertebrados;
ossatura; armação; carcaça, arcabouço.
esqueleto axial – região do esqueleto dos
vertebrados situada no eixo do corpo, e
formados pelo crânio, vértebras,
costelas e esterno.
esqueleto visceral – esqueleto que
sustenta as mandíbulas, os arcos
branquiais e seus derivados nos
vertebrados.
esquema corporal - organização das
sensações relativas ao seu próprio
corpo em relação com os dados do
mundo exterior.
esquiascopia - método de exame usado
para determinar o poder de
convergência de um cristalino, visando
à prescrição de lentes corretivas que se
tornem necessárias.
esquirro - tumor caracterizado como
epitelioma, formado por tecido fibroso,
pobre em células neoplásicas,
crescendo lentamente, formando tecido
endurecido, geralmente ocorrendo no
seio de mulheres idosas.
esquirroso - duro.
esquistose - pneumoconiose causada por
aspiração de pó de ardósia, causando
disfunção respiratória de pequena
intensidade.
esquistossomose - grupo de doenças
causadas por pequenos vermes
parasitas ou fascíolas, que, nas regiões
tropicais, invadem o corpo humano
passando em geral através da pele dos
pés imersos em águas poluídas
causando cirrose do fígado e ascite;
barriga d’água.
esquizofasia - palavra confusa,
desordenada e incompreensível do
esquizofrênico.
esquizofrenia - psicose onde o paciente,
sem causas ainda conhecidas e
geralmente iniciando-se por volta dos
15 ao 25 anos de idade, começa a
apresentar sintomas que vão afastando
da realidade e acaba por construir um
mundo particular, fantasioso, absurdo,
impossível de ser compartilhado com
as outras pessoas.
esquizoglossia - fissura congênita da
língua, podendo ser bífida ou
inteiramente dividida.
esquizóide - indivíduo que apresenta
comportamento introspectivo, anti-
social, solitário, na forma de uma
sociopatia; esquizotímico.
esquizoneurose - forma clínica de
distúrbio emocional situado entre a
esquizofrenia e a neurose.
esquizotímico – esquizóide.
Essex-Lopresti – veja lesão de Essex-
Lopresti.
estabelecimento de saúde - aquele que
presta serviços de saúde com um
mínimo de técnica apropriada,
segundo critérios estabelecidos pelo
Ministério da Saúde, para atendimento
rotineiro à população.
estabilidade – coordenação sinérgica
para contrações musculares ao redor
de uma articulação que provê uma
base estável para o movimento;
resistência à alteração do equilíbrio.
estabilidade do tornozelo – equilíbrio no
funcionamento do tornozelo que se dá
através de ligamentos.
estabilização de transição – uma técnica
de estabilização em que a posição
funcional da coluna é estabilizada
pelos músculos do tronco enquanto o
corpo se move de uma direção para
outra, requer contrações graduadas e
ajustes entre os músculos flexores e
extensores do tronco.
249
estabilização dinâmica – uma contração
isométrica ou estabilizadora de tronco
ou músculos proximais das cinturas
para manter controle da posição
funcional em resposta e forças
flutuantes impostas através dos
membros em movimento.
estabilização rítmica – uma forma de
exercício isométrico em que a
resistência manual é aplicada em um
lado na articulação proximal, depois
do outro, não ocorre movimento e o
indivíduo estabiliza-se contra as forças
antagônicas.
estabilizador – músculo que estabiliza
uma parte do corpo contra uma
determinada força.
estabilizador mecânico – instrumento ou
método usado no aumento da
estabilidade de uma articulação.
estadiamento – resumo de informações
sobre o câncer, expressando sua
extensão anatômica loco-regional e à
distância.
estado crepuscular - estreitamento
transitório da consciência, com a
conservação de uma atividade mais ou
menos coordenada, mais ou menos
automática. Normalmente há falsa
aparência de que o paciente está
compreendendo a situação.
estado de choque – condição apresentada
por pessoa em caso de lesão grave,
terror, hemorragias ou fortes emoções,
apresentando a pele pegajosa, palidez,
frio, náuseas, respiração curta entre
outras.
estado de confusão – fase mental onde o
paciente não é capaz de atentar para o
ambiente, de um instante para o
próximo instante, sendo então incapaz
de formar novas memórias.
estado de equilíbrio – estado fisiológico
equilibrado onde o consumo de
oxigênio se iguala à absorção do
oxigênio.
estado de mau - manifestação clínica
recorrente de uma doença, passando
períodos curtos de normalização.
estado de transição - estrutura que se
forma transitoriamente durante uma
reação química, e que possui o maior
valor de energia livre entre os
intermediários da reação; é o passo
limitante da velocidade de uma reação.
estado estável – estado de equilíbrio;
steady state.
estado funcional – desempenho normal
ou que tem como característica uma
tarefa ou papel por um indivíduo.
estado nutricional – condição do corpo
resultante da utilização dos nutrientes
disponíveis.
estado vegetativo – uma fase de
inconsciência onde o paciente não dá
respostas significativas e demonstra
ritmos característicos de vigília com
etapas de abertura de olhos.
estafa – condição bionegativa motivada
pela fadiga crônica; supertreinamento;
sobretreinamento; fadiga extenuante;
cansaço.
estafilia - referente à úvula.
estafilite – uvulite.
estafilococia - afecção caracterizada pelo
aparecimento, na asa do nariz ou no
lábio superior, ou outro segmento da
pele, de furúnculo que tenha tendência
a se disseminar; as regiões vizinhas
tornam-se vermelhas e dolorosas e o
estado geral do paciente tende a se
agravar.
estafilococo - nome de um grupo de
bactérias arredondadas que se juntam a
suas congêneres, amontoadas em
forma de cachos de uvas. Existem
diversas variedades de estafilococos,
algumas das quais são inofensivas,
enquanto outras se mostram muito
tóxicas.
estafilolisina - substância hemolítica
produzida pelos estafilococos.
250
estafiloplastia - correção plástica de uma
fissura do véu palatino, que pode ser
conseqüente à trauma ou mais
freqüentemente, congênita.
estágio - período duma doença de prazo
geralmente determinado e
caracterizado por sintoma ou conjunto
de sintomas dominantes; o conjunto
dos sucessivos estágios constitui a
história natural da doença considerada;
período; fase; aprendizagem.
estagnação - acúmulo anormal,
prolongado de uma substância em uma
estrutura anatômica, como a presença
de urina retida, estagnada em bexiga
em caso de obstrução prostática.
estagnado – parado; sem movimento;
estático.
estalidos na ATM - entre as faces
articulares dos osso que compõem as
ATM (união do osso temporal com o
côndilo da mandíbula), existe uma
estrutura fibrocartilaginosa chamada
disco articular, cujas principais
funções são amortecer e amoldar as
superfícies ósseas incongruentes da
articulação, evitando traumas e
desgastes prematuros. Quando o disco
articular se desloca de sua posição
fisiológica, acontece o estalido, notado
nos movimentos mandibulares, tais
como, cantar e bocejar.
estâmina – qualidade fisiológica que uma
vez adquirida pelo atleta, supõe-se que
jamais será perdida.
estanhose - intoxicação pelo estanho.
estapedectomia – nome dado à excisão
cirúrgica do estribo, pequeno osso do
ouvido.
estapédio – músculo do ouvido médio,
que se insere no estribo.
estapediotenotomia – secção do tendão
do músculo do estribo.
estar em forma – estar bem
condicionado fisicamente,
emocionalmente e psicologicamente.
estase - parada ou demora acentuada no
escoamento de um líquido orgânico.
estase venosa – retenção do sangue nas
veias dos membros inferiores.
estática – ramo da mecânica que estuda
os sistemas que estão em estado de
movimento constante, isto é, em
repouso ou em movimento com uma
velocidade constante.
estático – firme; imóvel; parado.
estatística – ciência que reúne e classifica
fatos, baseando-se em seu número e
freqüência de ocorrência, tirando
conseqüências e conclusões gerais.
estatura – altura; medida que vai desde
um plano horizontal ao solo, até a
parte mais alta da cabeça, estando o
indivíduo ereto e olhando
infinitamente ao horizonte.
estatura normal – quando o percentil da
estatura localiza-se entre 2,5 e 97,5.
estatural - que se refere à altura do
indivíduo.
esteatólise - mecanismo de dissolução de
gorduras por processo de
emulsificação, que precede a absorção
pelas vilosidades intestinais.
esteatorréia – secreção excessiva das
glândulas sebáceas.
esteatose - infiltração de um tecido por
substâncias gordurosas.
estenia – força ou vigor normais.
estênico - diz-se do indivíduo que
apresenta tomada decisória rápida e
enérgica.
estenosante – que faz estrangulamento;
preensante.
estenose - estreitamento ou redução da
passagem de um diâmetro, em um
orifício orgânico ou conduto.
estenose aórtica - distúrbio circulatório
caracterizado pelo estreitamento da
válvula aórtica, que dificulta a
passagem do sangue do ventrículo
esquerdo para a artéria aorta
descendente, durante a sístole cardíaca.
251
estenose do canal vertebral –
estreitamento anormal do canal
vertebral osteoligamentar e/ou forames
vertebrais; o resultado é a compressão
do arco dural e/ou raízes nervosas. As
hérnias discais e tumorações
constituem as causas mais freqüentes
de acometimento.
estenose funcional do adulto –
pilorospasmo.
estenose mitral - distúrbio circulatório
caracterizado pelo estreitamento da
válvula mitral que dificulta a passagem
de sangue do átrio para o ventrículo
esquerdo.
estenose pulmonar - distúrbio
circulatório caracterizado pelo
estreitamento da válvula pulmonar que
dificulta o esvaziamento de sangue do
ventrículo direito em direção a artéria
do pulmão.
estenose valvular – caracterizada pelo
estreitamento dos orifícios valvulares
por deposição de material fibroso
cicatricial ou por calcificação,
dificultando o fluxo de sangue através
delas.
estenotórax – tórax estreito.
estepagem - marcha particular a certos
doentes, portadores de paralisia dos
flexores do pé e dos extensores dos
artelhos, esses pacientes, que têm a
ponta do pé constantemente voltada
para o solo quando se levanta, são
obrigados a erguer fortemente a perna
quando caminham, o que fazem
erguendo a bacia.
éster - molécula formada pela reação de
condensação de um grupo álcool com
um grupo ácido.
esterase - enzima que tem a finalidade de
hidrolisar um éster.
estercobilina - pigmento biliar que é
formado no intestino através da
redução da bilirrubina por ação
bacteriana, passando por uma fase
intermediária, quando é denominado
 estercobilinogênio, dando a cor escura
das fezes.
estercoceptivos – estimulação de
receptores por estímulos externos.
estercoral - referente ao conteúdo fecal.
estercoremia - presença no sangue de
toxinas de origem intestinal.
estereoagnosia - incapacidade de
reconhecimento da forma de objetos
pelo tato, decorrente de doenças
neurológicas.
estereocílio - microvilosidade, grande e
rígida, encontrada formando um tipo
de auto, presente na superfície apical
das células pilosas presentes na orelha.
estereologia - distúrbio de linguagem em
que há repetição da sílaba, palavra ou
ainda de frases curtas, sem que o
paciente passe para outras palavras ou
frases.
estereoradiografia - aplicação do exame
binocular à radiografia, permitindo a
sensação de relevo.
estereotaxia – procedimento
intervencionista realizado com um
sistema computadorizado, acoplado ao
mamógrafo para orientar a localização
pré-operatória com agulha de áreas
suspeitas, não palpáveis à mamografia.
estereotipia - síndrome observado em
diferentes afecções nervosas e que
consiste na repetição contínua dos
mesmos gestos, movimentos ou
palavras.
esterificação – saponificação; consiste na
reação entre um álcool e um ácido,
formando um éster.
estéril – 1. ambiente livre de
microrganismos. 2. indivíduo incapaz
de reproduzir por produção
insuficiente ou não produção de
espermatozóides ou óvulos.
esterilidade – 1. qualidade do que é
estéril. 2. eliminação de
microorganismo causador de
patologias.
252
esterilização – 1. procedimento definitivo
ou provisório, destinado a promover a
incapacidade de reprodução. 2.
assepsia.
esterno - osso grande e chato situado na
parte anterior da caixa torácica e que
se articula com as verdadeiras e as
falsas costelas. O esterno se compõe
da fusão de três ossos, o manúbrio com
o qual se articulam a clavícula e a
primeira e a segunda costela, o corpo a
que se unem outras costelas, seja
diretamente (costelas verdadeiras), seja
através de cartilagem comum (falsas
costelas) e o apêndice xifóide.
esternoclavicular - referente à
articulação entre o esterno e a
clavícula.
esternocleidomastóideo - músculo que
realiza a flexão do pescoço.
esternotomia - abertura cirúrgica do
esterno, geralmente realizada em
cirurgias cardíacas, como forma de
acesso ao coração.
esternuto – espirro.
esterognosia - sensibilidade superficial e
profunda.
esteróides - são hormônios, responsáveis
pela harmonia das funções primordiais
no organismo. Existem três categorias
básicas de esteróides, os estrógenos
(hormônio feminino, produzido no
ovário e, encarregados de produzir os
caracteres sexuais femininos), os
andróginos (hormônio masculino,
produzido principalmente nos
testículos e responsáveis pela produção
das características sexuais masculinas)
e a cortisona, que é produzida por
ambos os sexos e tem efeito analgésico
e antiinflamatório.
esteróides anabólicos – hormônios que
tem a finalidade de estimular as
reações anabólicas do metabolismo.
estertor – som anormal proveniente dos
pulmões ou das vias aéreas e percebido
pela ausculta torácica.
estesia - capacidade de percepção de uma
sensação, seja táctil, gustativa ou
visual.
estetoscópio - instrumento utilizado para
que se possa ouvir ruídos internos do
paciente.
estetoscópio de Pinard - aparelhos
utilizados para ausculta fetal; Doppler
fetal.
estiloglosso - músculo que realiza a
elevação da língua.
estilóide - que se refere à apófise estilóide
do temporal, do rádio ou do osso
hióide.
estimador - função dos elementos de
uma amostra que permite avaliar ou
calcular um parâmetro da população
de onde ela se originou.
estimativa - valor estatístico de um
estimador calculado a partir de uma
amostra.
estimulação elétrica – resposta motora à
correntes elétricas.
estimulação elétrica nervosa
transcutânea – estimulação elétrica
feita por eletrodos que são colocados
na superfície da pele.
estimulador elétrico nervoso
transcutâneo – TENS; aplicação de
baixa intensidade, pulsátil alternante
ou corrente direta para reduzir a
percepção da dor.
estimulante – 1. estímulo; incentivo. 2.
medicamento com propriedades
estimulantes.
estimulina - substância natural capaz de
estimular a atividade física e
intelectual, como os hormônios
hipofisários, tiroidianos, supra-renais e
sexuais.
estímulo – espicaçar; incitar; animar;
excitar; despertar a atividade; avivar o
brio; agente, atos e ou influências que
tem a propriedade de produzir um
aumento temporário da atividade
fisiológica de um organismo ou de
qualquer de suas partes ou órgãos;
253
qualquer agente, fato ou influência que
modifica a atividade de um receptor ou
de um tecido sensível.
estímulo limiar – o menor estímulo que
produz uma determinada reação.
estímulo nervoso – alteração físico-
química passageira na membrana de
uma fibra nervosa, que transita
rapidamente ao longo da fibra até a sua
terminação, onde determina a
excitação de outras células nervosas,
musculares ou glandulares, de
conformidade com as conexões e as
funções do referido nervo.
estímulo nocivo – um estímulo nocivo é
aquele que tem potencial para ou é
realmente capaz de causar danos a um
tecido.
estiolamento – palidez produzida por
falta de luz.
estíptico - substância química com
capacidade hemostática e adstringente.
estiramento – 1. trama sobre uma região
da unidade músculotendinosa contrátil
ou sua inserção no osso. 2. expansão
exagerada dos músculos; distensão.
estiramento final – estiramento no ponto
de ruptura.
estiramento mecânico – alteração ou
deformação nas dimensões que
ocorrem na aplicação de uma carga
externa.
estirão – predomínio relativo da estatura
sobre o peso; aspecto de criança
espigada.
estirar – distender ao ponto máximo.
estômago - órgão digestivo, na forma de
saco vertical com aspecto de gaita de
fole, situado no hipocôndrio esquerdo,
acima do diafragma, do colo
transverso e do mesocólon.
estomatite - nome genérico de todas as
afecções inflamatórias da cavidade
bucal.
estomatologia - ciência de estudos das
funções e doenças da cavidade bucal.
estomatoplastia - cirurgia plástica
corretiva do colo uterino ou
intervenção plástica sobre a boca;
traqueloplastia.
estomia - abertura visceral na pele,
através de ato cirúrgico, fora de sua
abertura natural, temporária ou
definitiva, como complemento de
outro tratamento ou como tratamento
paliativo.
estrabismo – alinhamento anormal dos
olhos e da sua parte motora.
estrabômetro - instrumento utilizado
pelo oftalmologista para avaliar com
exatidão a intensidade do estrabismo.
estradiol - estrogênio natural potente,
secretado através do ovário, por
estímulo da gonadotrofina A e do
hormônio luteinizante secretado pela
hipófise, importante na manutenção
dos ciclos menstruais
proporcionando as característica
femininas secundárias.
estrangulamento – estreitamento.
estratificação – distribuição das células
nas diferentes camadas do epitélio, de
forma organizada, que permite
classificar o tipo de epitélio e seus
níveis de diferenciação.
estratificado - tecido composto de
camadas superpostas.
estreito - nome dado às duas aberturas
situadas na pélvis, que o feto atravessa
ao nascer.
estreognosia – 1. aptidão para reconhecer
os objetos pela sua forma através do
tato. 2. facilidade para identificar o
tamanho, peso ou forma de objetos
sem utilizar a visão.
estreptococo - nome genérico de um
grupo de bactérias arredondadas e que
se dispõem em cadeias.
estreptodornase - fermento extraído de
certas culturas de estreptococos
hemolíticos e que tem a propriedade de
fluidificar o pus; é utilizado às vezes
em terapêutica, especialmente em
associação com a estreptoquinase.
estreptolisina - proteína do estreptococo
que dá característica antigênica, como
as estreptolisinas S e O, que permitem
o diagnóstico laboratorial da doença.
estreptomicina - antibiótico isolado de
culturas de Streptomyces griséus.
estreptoquinase - fermento extraído de
certas culturas de estreptococos
hemolíticos e que possui a propriedade
de dissolver os coágulos de fibrina.
estresse – qualquer estímulo capaz de
retirar o organismo de seu quadro de
homeostase.
estresse final – a maior carga suportada
no ponto de ruptura.
estresse mecânico – reação interna a uma
carga externa.
estressor – qualquer situação ou fator
e com capacidade de criar um estresse.
estria – sulco; traço; aresta.
estriado - marcado por estrias, que são
conseqüência de ruptura de fibras
elásticas da derme; músculo de
sustentação do esqueleto.
estribo – 1. equipamento para ligar as
barras verticais ortóticas ao sapato. 2.
ossículo do ouvido interno, localizado
na caixa do tímpano, entre a bigorna e
a janela oval timpânica, participando
do processo de transmissão sonora.
estribo desmontável – possui 3 peças,
uma secção central com um canal
oblíquo retangular, onde as secções
medial e lateral podem ser implantadas
para possibilitar ao paciente que a
órtese seja removida do sapato.
estribo sólido – equipamento do sapato
composto de uma placa de aço rebitada
à sola na margem anterior do salto, não
possibilitando que o paciente remova a
órtese do sapato.
estricnina - veneno convulsionante,
usado em doses pequenas para facilitar
a digestão e estimular os músculos.
254
estridor – ruído pulmonar rude de baixa
tonalidade auscultado na inspiração ou
na expiração, geralmente quando há
obstrução brônquica.
estridor dos recém-nascidos - tipo de
respiração sibilante que se observa em
alguns recém-nascidos; seria devida a
uma malformação congênita do
laringe.
estriduloso - que produz ruídos
estridentes, como as laringites
estridulosas da criança.
estriol - estrogênio produzido pela
placenta.
estrito – rigoroso; exato.
estrófulo - afecção cutânea que se
manifesta nos lactentes por pequenas
pápulas cor-de-rosa, geralmente
agrupadas, que provocam prurido, elas
se descarnam ao fim de alguns dias e
desaparecem sem deixar sinais.
estrogênio – grupo de hormônios que
atuam sobre o desenvolvimento, a
maturação e o funcionamento do
aparelho reprodutor feminino. Os
principais estrogênios são o estradiol, a
estrona e o estriol.
estrogenioterapia - terapia de reposição
hormonal utilizada em mulheres que
atingiram a menopausa, usando
estrogênios sintéticos, com objetivo de
alívio dos sintomas desta fase e como
preventivo de doenças
cardiocirculatórias.
estrógeno - designação genérica dos
hormônios sexuais femininos
responsáveis pelo desenvolvimento
dos caracteres secundários femininos.
estroma prostático – tecido da próstata.
estrona - estrógeno natural produzido
essencialmente pelos ovários e em
pequena quantidade pelos testículos,
na gestação é produzido pela placenta,
junto com o estriol.
estrumectomia - cirurgia de extirpação
total ou parcial de bócio.
255
estrumite - tireoidite crônica, com
aumento de volume da tiróide.
estrutura epidemiológica - conjunto de
fatores relativos ao agente etiológico,
hospedeiro e meio ambiente, que influi
sobre a ocorrência natural de uma
doença em uma comunidade.
estrutura primária - seqüência de
unidades em um polímero linear, como
a seqüência de aminoácidos de uma
proteína.
estrutura quaternária - relação
tridimensional de cadeias polipeptídios
diferentes em um complexo protéico.
estrutura secundária -padrão estrutural
local e regular, de uma molécula
polimérica; em proteínas, alfa-hélices
ou folhas-beta-pregueadas.
estrutura terciária - forma complexa
tridimensional de uma macromolécula.
Especialmente uma proteína.
estudo - composição arbitrária, de cunho
artístico ou didático, em que se
salientam como principais elementos
as exceções às regras gerais e a
dificuldade de solução.
estudo duplamente cego – protocolo de
experiência no qual nem os
investigadores nem os sujeitos sabem
o grupo que está recebendo placebo ou
a droga verdadeira.
estufa - aparelho utilizado em diversos
serviços para esterilização de
materiais.
estupefacientes – substâncias capazes de
induzir um efeito analgésico, sonífero,
euforia e bem estar, criando uma
situação de dependência em pouco
tempo.
estupor - quadro que se manifesta por
redução intensa da atividade física e
psíquica, imobilidade facial, recusa
alimentar.
esvaziamento - processo cirúrgico de
retirada de conteúdo de uma cavidade.
esvaziamento cervical – retirada dos
linfonodos cervicais e outras estruturas
 que podem ou estão acometidos por
câncer.
esvaziar – tornar vazio; murchar.
ética – ciência da moral; sistema de
princípios morais.
ética médica – aplicação de conceitos,
questionamentos e codificação éticas
ao exercício profissional do médico.
ético – relativo à moral; aos costumes.
etidronato – compostos químicos que
atuam como bloqueadores/inibidores
da concentração de cálcio em células
ósseas; palmidronato.
etilismo - doença proveniente do hábito
de consumir bebidas com teor
alcoólico.
etiologia – 1. ciência ou estudo das
causas das doenças, quer diretas, quer
predisponentes, e do seu mecanismo
de ação. 2. patogenia.
etmóide - osso ímpar da base do crânio e
do nariz, crivado de pequenos buracos
e por onde passam os nervos olfativos.
etnia – agrupamento humano homogêneo
quanto aos caracteres lingüísticos,
somáticos e culturais.
étnico – relativo ao povo; raça.
etomidato – medicamento genérico
indicado como hipnóticos.
eucarionte – organismo cujas células ou
célula apresentam os cromossomos
organizados em um núcleo.
eucromatina – região cromossômica que
se cora normalmente, tida como
contendo os genes normalmente
funcionais.
eupnéica – que respira normalmente.
eupraxia – execução normal e bem
controlada de movimentos
coordenados.
euricefálico – que designa uma cabeça
exageradamente larga.
eurignatismo – estado no qual as
mandíbulas são exageradamente
largas.
eussístole – contração normal das
cavidades cardíacas.
256
eutanásia – 1. morte fácil ou calma. 2.
ato de produzir a morte fácil e sem
sofrimento de um indivíduo portador
de moléstia incurável ou dolorosa.
eutonia - estado de tensão tônica
harmoniosa que caracteriza a
vigilância muscular e a dinamogenia
do indivíduo.
eutrofia – estado nutricional adequado.
evacuação – ato de eliminar as fezes.
evaginação – 1. revirar um órgão ou
parte dele. 2. protrusão de um órgão ou
parte dele pela eversão de sua
superfície interna ou de seus
invólucros.
evaporação – formação lenta de vapores
na superfície de um líquido exposto ao
ar livre.
eversão – desvio lateral.
eversão do pé - movimento no qual se
vira a planta do pé para a parte lateral
da perna.
evolução – 1. a origem de indivíduos com
diferentes estados de caracteres cujas
proporções mudam ao longo das
gerações; descendência com
modificação.
evolução orgânica - mudança ao longo
do tempo das proporções de indivíduos
que se diferem geneticamente em uma
ou mais de suas características;
evolução biológica.
Ewing – veja sarcoma de Ewing.
exame – 1. investigação ou inspeção com
a finalidade diagnóstica. 2. teste
formal da proficiência.
exame biométrico – investigação;
inspeção com a finalidade diagnóstica,
formativa ou somativa.
exame citológico – exame diagnóstico
através de esfregaços de células.
exame de congelação – trata-se de
procedimento diagnóstico anátomo-
patológico rápido, realizado durante o
ato cirúrgico e em que é utilizado o
micrótomo de congelação.
exame genital – exame dos órgãos
genitais.
exame macroscópico – exame a olho nu
de peça cirúrgica, biópsia ou de órgãos
obtidos durante a necropsia. Inclui a
medida o peso e descrição detalhada
dos órgãos, biópsia e peça cirúrgica. É
a partir deste exame que o patologista
escolhe as áreas a serem examinadas à
microscopia.
exame neurológico oftalmológico -
exames em conjunto ou isolados que
verificam as alterações visuais, por
deficiência ou anormalidades do nervo
óptico.
exame otoneurológico - exames em
conjunto ou isolados que verificam as
alterações de condução auditiva, por
deficiência ou anormalidades do nervo
acústico.
exames hormonais - dosagens de
hormônios do paciente, podendo ser
através do sangue, urina, fezes, líquor
e outros líquidos e produtos corporais.
exames imunológicos - dosagens de
determinados padrões imunológicos do
paciente, podendo ser através do
sangue, urina, fezes, líquor e outros
líquidos e produtos corporais.
exantema – eritema generalizado, agudo,
de curta duração.
exantema do calor – veja miliária.
exartrose – luxação de ossos.
exaustão – fenômeno que causa
deterioração temporária ou permanente
de força como resultado do exercício,
observado clinicamente em pacientes
com doenças do neurônio motor
inferior não progressivas que
participam de programas de exercício
resistido excessivamente rigorosos.
exaustão por calor – condição de fadiga
ocasionada por exposição excessiva ao
calor circundante.
exaustivo – ultrapassagem da capacidade
de recuperação; cansaço intenso;
fadiga.
257
excipiente - qualquer substância
combinada com um medicamento
ativo, para lhe conferir forma
agradável ou conveniente.
excisão – igual a ressecção; anglicismo.
excitabilidade – propriedade do músculo
responder a estímulos.
excitabilidade muscular – capacidade
inerente do músculo de reagir aos
estímulos por uma contração.
excitação – uma resposta a um estímulo.
excreção - eliminação de substâncias
segregadas; evacuação.
excremento – substância excretada;
fezes.
excursão funcional – distância que um
músculo pode encurtar após ter sido
alongado ao máximo.
exercício – atividade física; movimento;
trabalho muscular com o objetivo de
preservar, acrescentar ou restaurar a
perícia física ou a capacidade
funcional do organismo.
exercício anaeróbio alático – esforço
anaeróbio caracterizado pela produção
de energia, realizando exercícios de
curtíssima duração e intensidade
máxima. Utiliza-se somente da
decomposição do fosfato de creatina
para a renovação dos ATPs e,
conseqüentemente, para produzir
energia.
exercício anaeróbio láctico - esforço
anaeróbio caracterizado pela produção
de energia utilizando-se
exclusivamente da glicose para a
renovação dos ATPs. A característica
deste esforço é verificada, realizando
exercícios de curta duração e
intensidade máxima, culminando com
a produção de ácido lático.
exercício assistido com carga – forma de
exercício na qual a carga do exercício
assiste um músculo fraco para que esse
vença a gravidade.
exercício ativo – exercício devido ao
esforço voluntário do atleta.
exercício de bombeamento – exercícios
repetitivos ativos, geralmente dos
tornozelos ou punhos, feitos para
manter ou melhorar a circulação nas
extremidades.
exercício de efeito geral – exercício que
envolva uma grande massa muscular,
maior de 1/6 da massa muscular total.
exercício de estabilização – forma de
exercício elaborada para desenvolver
controle de áreas próximas do corpo
em uma posição estável e livre de
sintomas em resposta a cargas
resistidas flutuantes.
exercício de flexão de William – série de
exercícios indicados para lombalgia,
uma vez que ajudam no fortalecimento
e alongamento dos músculos.
exercício de resistência progressiva –
abordagem de exercício onde a carga
ou resistência para o músculo é
aplicada para o músculo é aplicada por
algum meio mecânico e é
quantitativamente e progressivamente
aumentada com o tempo.
exercício em cadeia aberta – exercício
em que um segmento distal do corpo
move-se livremente no espaço.
exercício em cadeia fechada – exercício
no qual a extremidade distal do
segmento é fixada em uma superfície
de suporte enquanto o tronco e os
segmentos proximais movem-se sobre
a parte fixa. Inclui exercícios
funcionais, especialmente para os
membros inferiores, onde o pé fica
estabilizado no solo e os músculos
controlam os quadris, joelhos e
tornozelos em atividades como
agachamentos, subir escadas e levantar
e sentar em uma cadeira.
exercício físico – ato motor
sistematicamente repetido que
constitui o meio principal para realizar
as tarefas de educação física.
258
exercício funcional – exercício que
simula atividades funcionais mas é
realizado de modo controlado.
exercício isocinético – a resistência é
aplicada com uma velocidade fixa de
movimento, com resistência de
acomodação.
exercício passivo – movimentação de
partes do corpo por outra, sem o
auxílio voluntário nem a resistência
por parte do atleta.
exercício resistido com carga – qualquer
exercício no qual uma carga ou peso
produzindo uma força externa resista à
força interna gerada por um músculo
enquanto ele se contrai.
exercício resistido de acomodação – um
termo usado como sinônimo de
exercício isocinético.
exercício resistido manual – tipo de
exercício ativo no qual a resistência é
aplicada por um terapeuta ou outro
profissional de saúde, para uma
contração muscular dinâmica ou
estática.
exercício resistido mecânico – tipo de
exercício ativo no qual a resistência é
aplicada com o uso de equipamentos
ou aparelhos mecânicos.
exercício resistido variável – forma de
exercício isotônico feito com uso de
equipamentos que varia e resistência
para os músculos em contração.
exercícios – cada tipo de movimento que
se pode realizar é referido como um
exercício, sendo que pode ativar
apenas um músculo ou vários ao
mesmo tempo.
exercícios anaeróbios – são esforço
físicos realizados em débito de
oxigênio. A produção de energia é
limitada.
exercícios analíticos – exercícios
localizados.
exercícios assistidos – movimentação de
partes do corpo por outra, com o
 auxílio voluntário e a resistência por
parte do atleta.
exercícios de adaptação – atividade
desenvolvida de forma agradável e
prazerosa que causa o equilíbrio
fisiológico entre o esforço e a
recuperação.
exercícios de extensão em arco curto –
extensão ativa ou ativo-resistida de
uma articulação pelos graus finais de
sua amplitude de movimento, aplicada
mais freqüentemente no joelho dos 35
graus de flexão para extensão
completa.
exercícios isométricos intermitentes –
forma de exercício isométrico, mas
realizado sem qualquer resistência
apreciável; contrações musculares
estáticas leves usadas para manter a
mobilidade entre fibras musculares e
diminuir o espasmo muscular e a dor.
exercícios pendulares – técnica de
automobilização que usam os efeitos
da gravidade para separar o úmero da
cavidade glenóide e movimentos
pendulares leves para mover as
superfícies articulares.
exercícios pliométricos – movimento
executado a base da maximização do
reflexo miotático, ou de pré-
estiramento.
exercícios proprioceptivos - exercícios
específicos que visam estabelecer o
equilíbrio dinâmico das articulações.
São executados mediante tomada de
peso sobre a articulação e situações
criadas a fim de promover a
reeducação do equilíbrio.
exérese – remoção cirúrgica.
exibicionismo - parafilia cujo foco
principal envolve a exposição dos
próprios órgãos genitais a um estranho.
exoftalmia - saliência exagerada do globo
ocular.
exoftalmo – projeção do olho para frente.
exógeno – 1. produzido por uma causa
externa; que não se forma dentro do
259
organismo. 2. referente aos fatores do
metabolismo das substâncias
nitrogenadas fornecidas pela
alimentação. 3. que cresce por adição
às superfícies externas.
exostose – protuberância benigna na
superfície dos ossos longos.
expectoração – 1. expulsão de material
pela boca. 2. material líquido ou
semilíquido dos pulmões e das vias
aéreas, expelido pela tosse e pelo
escarro; esputo.
expectorante – que provoca a
expectoração.
expiração - componente passivo do ciclo
respiratório, compreende o momento
em que a caixa torácica é deprimida e
o ar atmosférico abandona os pulmões.
A expiração forçada perde o caractere
passivo, gastando energia pela ação
contrátil dos músculos do abdome.
expiração passiva - por ocorrer apenas
pelo relaxamento muscular inspiratório
e com mínimo gasto de energia.
expressividade – o grau no qual um
determinado genótipo se expressa no
fenótipo
exsangüíneo transfusão – método
terapêutico para icterícias e anemias
graves consistindo na troca lenta e
sucessiva de pequenas frações do
sangue do recém nascido por sangue
compatível até se totalizar cerca de
duas vezes o volume de sangue da
criança.
êxtase - estado da alma em que os
sentidos se desprendem das coisas
materiais; contemplação de coisas
sobrenaturais; encanto; enlevo;
arroubo do espírito.
extensão - movimento que ocorre
inversamente à flexão.
extensão de pernas – exercício de
musculação onde o grupo muscular
trabalhado é o quadríceps. A execução
ocorre estendendo as pernas até a total
extensão, flexionando-as até um
 ângulo de 90 graus. O ângulo na
articulação do joelho deve ser de 90
graus na parte final da flexão. Se esse
ângulo for menor do que 90 graus uma
pressão muito grande é colocada no
joelho.
extensão em arco completo – extensão
ativa ou ativo-resistida da articulação
em toda a sua amplitude de movimento
da flexão para a extensão.
extensibilidade – propriedade do
músculo ser capaz de ser estirado ou
de aumentar o seu comprimento.
extensibilidade do alvéolo - o alvéolo
tem a capacidade de expandir-se na
inspiração, em cerca de 3 a 5 vezes o
valor da expiração, dilata-se de 0,1 a
0,2 mm na expiração para 0,3 a 0,5
mm na inspiração.
extensor – que faz estender.
extensor comum dos dedos - músculo
que realiza a extensão do punho e dos
dedos nas articulações metacarpo-
falangeanas.
extensor próprio do indicador -
músculo que realiza a extensão da
articulação metacarpo-falangeana do
indicador.
extensor próprio do mínimo - músculo
que realiza a extensão da articulação
metacarpo-falangeana do dedo
mínimo.
externo - ponto mais distante do centro
de um órgão ou de uma cavidade.
exteroceptores - são destinados a
informar ao corpo sobre o que se passa
no meio ambiente, como dor
superficial, frio, calor e tato.
extinto - estabelecimento que se encontra
com as suas atividades encerradas
definitivamente; acabado; finalizado.
extirpação – retirada completa de uma
parte ou destruição cirúrgica de uma
parte.
extra-articular - fora de uma articulação.
extracelular – localizado fora da célula.
260
extra-sístoles - são batimentos cardíacos
extras que podem ser benignas ou
originárias de áreas cardíacas
danificadas por um infarto.
extravascular – fora de um vaso.
extrínseco – que se origina no exterior.
extubação – retirada de uma sonda usada
para a entubação.
atrofia amarela aguda do fígado – esta
afecção bastante rara consiste na
degeneração em grande volume das
células hepáticas.
câncer de fígado – esta afecção
raramente é primitiva, provém
usualmente da invasão de metástases
no órgão podendo também ser
acompanhada de destruição das vias
biliares.
cateter de Fogarthy – cateter de
introdução arterial, com balão na
extremidade, que é usado para
remoção de êmbolos.
cirrose de fígado – o fígado cirrótico tem
sua superfície cavada por profundas
ranhuras, análogas às que seriam
deixadas por um cordão muito
apertado; cirrose hepática.
degenerescência gordurosa do fígado –
sobrecarga de gordura que acarreta
degeneração das células hepáticas.
dor em faixa – manifestação dolorosa
que abrange uma área horizontal,
como as dores de pâncreas, que
geralmente acometem epigástrio,
flancos, até região lombar.
epigastralgia em queimação – veja fome
dolorosa.
esclerose do fígado – atrofia do fígado,
que constitui a última fase da cirrose
hepática.
esfoladuras - pequenas feridas muito
superficiais, mais ou menos do mesmo
tipo da abrasão.
fabella – osso sesamóide incomum,
encontrado raramente no interior de
músculo gastrocnêmio.
face – parte anterior da cabeça,
constituída por um conjunto de 14
ossos, sendo 12 pares e 2 ímpares.
face de lua cheia – rosto arredondado,
por depósito de gordura, acne e
hirsutismo, ocorre na síndrome de
Cushing.
facial – sétimo par dos nervos cranianos,
que emergem da cavidade lateral do
bulbo através de duas raízes, uma
interna, ou facial, outra externa, ou
intermediário de Wrisberg. O facial
dirige-se para o conduto auditivo
interno, sai do crânio pelo aqueduto de
Felópio, passa pelo forame estilo-
mastóideo, dividindo-se então em dois
ramos que cobrem a metade
correspondente da face e do pescoço.
O nervo facial enerva os músculos da
face e envia anastomoses aos nervos
pneumogástricos, auditivo,
glossofaríngeo, trigêmeo e ao plexo
cervical superior, responsável pela
mímica e expressão da face.
fácies – expressão da face que tem
característica específicas em algumas
doenças.
facilitação – aceleração ou promoção de
um processo natural.
facilitação neuromuscular
proprioceptiva – estimulação dos
proprioceptores para aumentar a
demanda feita ao mecanismo
neuromuscular, para obter
simplificar suas respostas; técnica de
alongamento que envolve combinação
de contrações e alongamentos
alternados; FNP.
facomatose - trata-se da definição
genérica de uma doença congênita de
provável origem hereditária, que se
manifesta por síndromes cutâneas ou
neurológicas, como são
neurofibromatose, a síndrome de
Sturge-Weber, as escleroses tuberosas,
a doença de Von Hippel-Lindau, etc.
fadiga – redução reversível na capacidade
funcional do organismo devido ao
estresse físico e psicológico.
fadiga cumulativa – sintomas
provocados por uma recuperação
incompleta ao aplicar-se uma nova
carga de treinamento.
fadiga geral – resposta diminuída de uma
pessoa durante a atividade física
prolongada, tal como andar ou correr,
que pode ser derivada a uma
diminuição no açúcar do sangue, uma
diminuição nas reservas de glicogênio
em músculo e fígado, ou depleção de
potássio, especialmente no idoso.
fadiga local – resposta diminuída do
músculo que pode ser derivada a uma
diminuição nas reservas energéticas,
oxigênio insuficiente, e um acumulo
de ácido lático; influências protetoras
do sistema nervoso central, ou uma
diminuição na condução de impulsos
na junção mioneural.
fadiga mental – estado psicológico,
freqüentemente devido a uma
sobrecarga mental ou a aborrecimentos
ou tédio, que resulta num
funcionamento mental reduzido.
fadiga muscular – diminuição da
capacidade funcional de um músculo
ou de um grupo de músculos devido à
sobrecarga de uso.
fadiga nervosa – caracterizada pela
diminuição da performance e da
e capacidade funcional do organismo
causada pelos estresses e não pode ser
localizada em um órgão específico.
Faget – veja sinal de Faget.
fago - comida.
fagócito - célula que engloba e destrói
partículas estranhas ou
microorganismos, por digestão.
fagocitose – ato de absorção através de
a um fagócito, de substância sólida
estranha ao organismo.
261
fagossomos – bolsa membranosa que
contém a partícula capturada pelo
processo de fagocitose.
fagotipagem - caracterização de uma
bactéria pela identificação de sua
suscetibilidade a determinados
bacteriófagos.
fala escondida – assinergismo dos
músculos que participam da fala
resulta em fala mal articulada, lenta e
hesitante; a acentuação imprópria de
algumas sílabas.
falange – cada um dos ossos que formam
os dedos.
falangectomia – retirada cirúrgica de
uma falange de um dedo do pé ou da
mão.
falangisação – procedimento cirúrgico
efetuado em pacientes que tiveram o
polegar amputado, que consiste em
liberar o primeiro metacarpiano para
facilitar a execução dos movimentos
de preensão, substituindo o polegar.
falciforme, anemia – forma de anemia
onde os glóbulos vermelhos
apresentam forma de foice;
drepanócitos.
falência – terminologia aplicada quando
ocorre uma disfunção muito grave de
um órgão ou de um ou mais sistemas.
falha mecânica – limite elástico do
tecido ultrapassado.
fálico - relativo ao membro viril.
Fallot, tetralogia de – doença cardíaca
congênita grave, complexa, cianótica,
sendo composta por obstrução da saída
do ventrículo direito, hipertrofia do
ventrículo direito, comunicação entre
ventrículos, dextroposição
cavalgamento da aorta sobre o septo
interventricular.
falo – termo que representa o pênis em
estado de ereção ou simbologia da
representação psicológica do poder
masculino; fálico.
falópio, trompa – estrutura anatômica
canalicular que liga os ovários até o
útero, com finalidade de permitir o
trânsito do óvulo.
falso trajeto – acidente iatrogênico
representado pela perfuração de
estrutura natural promovida pelo
profissional de saúde por ocasião de
introdução de sonda ou cateter.
falso-negativos – casos que se revelam
negativos ao teste empregado, mas
apresentam o parâmetro ou doença
investigados.
falso-positivos – casos que se revelam
positivos ao teste empregado, mas que
não apresentam o parâmetro ou doença
investigados.
falta da secreção do leite – agalactia.
falta de ritmo regular - pulsação
irregular; arritmia.
família - agrupamento de gêneros
semelhantes.
Fanconi, anemia de - descritas em 1927
como uma afecção autossômica
recessiva produzindo intensa
depressão das funções da medula
óssea, apresenta como principais
características à deficiência no
crescimento, anomalias faciais e
microcefalia, pode-se caracterizar estas
alterações com hipoplasias ou
agenesias do polegar, encurtamento ou
agenesia do rádio, baixa estatura,
crânio pequeno, pigmentação cutânea
em cor castanha, microftalmia,
estrabismo, nistagmo ou colobomas;
síndrome de pan-mieloftise ou
pancitopenia de Fanconi.
fâneros – estruturas anatômicas
acessórias da pele, como unhas, pêlos
e e cabelos.
fango – tipo de lama medicinal, utilizada
no tratamento de alguns tipos de
reumatismo.
fantasia - mecanismo de defesa que
proporciona uma satisfação ilusória
para os desejos que não se podem
realizar.
262
Faraday, Michael - físico e químico
inglês (1791-1867), suas pesquisas
mais notáveis foram as realizadas
sobre a relação entre a eletricidade e o
magnetismo.
Farber, teste de - útil na suspeita de
obstrução intestinal em lactentes.
Neste teste examina-se uma pequena
amostra do mecônio na procura de
células escamosas e de pelos fetais
oriundos do líquido amniótico ingerido
e se estiverem presentes é uma
evidência contra obstrução intestinal
completa.
faringe – cavidade musculomembranosa
que comunica, por uma parte, a
cavidade bucal com o esôfago e, por
outra parte, as fossas nasais com a
laringe. A faringe localiza-se na frente
da coluna vertebral, por trás das fossas
nasais, da boca e da laringe. Estende-
se da base do crânio até a sexta
vértebra cervical, tem de comprimento
médio 14 cm e apresenta forma de
funil irregular, larga em cima, estreita
em baixo, e dilatada na sua parte
média ao nível do osso hióideo e da
cartilagem tireóidea.
faringectomia – retirada de uma parte da
faringe.
faríngeo-palatino - músculo auxiliar da
deglutição.
faringite – inflamação da faringe.
faringoparalisia – paralisia dos músculos
da faringe.
faringoscopia – exame visual direto da
faringe.
faringotomia – incisão direta da parede
da faringe, para drenagem de abscesso
ou retirada de corpo estranho.
farmacêutico - profissional de nível
superior que atua no preparo,
conservação e distribuição de
medicamentos aos indivíduos, de
acordo com a prescrição.
fármaco – medicamento.
263
farmacocinética - ciência que se ocupa
do efeito exercido pelo organismo
sobre o medicamento.
farmacodependência – condição física e
psíquica de dependência
medicamentosa.
farmacodinâmica - estudo do efeito de
um medicamento sobre o organismo.
farmacologia – estudos que ensinam a
conhecer os medicamentos, suas
aplicações e complicações.
farmacológico - relativo à ciência que
investiga os medicamentos.
farmacomania – hábito impróprio de
ingerir medicamentos sem que haja
uma necessidade plausível e sem
orientação médica.
farmacopéia – documento oficial que
descreve os medicamentos em sua
composição, propriedades químicas,
ação farmacológica, dosagem, modo
de utilização, efeitos colaterais e
contra-indicações.
farmacotécnica - ramo da ciência que
estuda a absorção, distribuição,
metabolismo e excreção dos
medicamentos.
farpa – fragmento de madeira ou metal
introduzido acidentalmente sob a pele.
fartlek – técnica de treinamento atlético
de origem sueca, visa realizar trabalho
de cross-country com alternância de
velocidade; jogo de velocidade.
fáscia – tecido conjuntivo fibroso,
resistente, formado pelas aponeuroses
dos músculos, delimitando grupos
musculares em relação às demais
estruturas locais.
fáscia antebraquial – fáscia profunda do
antebraço, continua acima com fáscia
braquial, é uma densa bainha geral
para os músculos, está fixada no
olécrano e na borda posterior da ulna,
os septos passam entre os músculos
para suas fixações parciais, alguns
alcançando o osso. A fáscia é muito
mais espessa posteriormente e na parte
 distal do antebraço, reforçada
proximamente por fibras provenientes
do bíceps e do tríceps.
fáscia braquial - fáscia profunda da parte
superior do braço, é a continuação da
fáscia sobre o deltóide e o peitoral
maior, cobrindo os músculos da parte
superior do braço, enviando septos
entre eles. Ela afina sobre o bíceps e se
espessa sobre o tríceps e epicôndilos
do úmero, é reforçada medialmente
por aponeuroses fibrosas provenientes
do peitoral maior e latíssimo do dorso
e lateralmente do deltóide.
fáscia cervical profunda – situada
internamente ao platisma e reveste os
músculos da nuca, constitui o tecido
fibroareolar entre os músculos,
vísceras e etc., reveste escassamente o
trapézio e continua, a partir de sua
borda anterior, como uma lâmina
areolar frouxa sobre o trígono
posterior para a margem posterior do
esternocleidomastóideo, onde se torna
mais densa. Ela envolve este músculo
e, na sua margem anterior une-se como
uma única lâmina sobre o trígono
anterior até a linha mediana, e assim,
até o lado oposto, ela se adere à sínfise
da mandíbula e ao corpo do osso
hióide.
fáscia cervical superficial – fina lâmina
que reveste o platisma podendo conter
tecido adiposo em grande quantidade,
geralmente de maior extensão nas
mulheres. Como toda fáscia
superficial, ela não é um estrato
separado, mas uma zona contínua de
tecido conectivo frouxo entre a derme
e a fáscia profunda.
fáscia clavipeitoral - resistente lâmina
fibrosa atrás da parte clavicular do
peitoral maior e ocupa espaço entre o
peitoral menor e o subclávio anterior
aos nervos e vasos axilares. Ela se
divide ao redor do músculo subclávio e
está fixada na clavícula, anterior ao
264
sulco para o subclávio, a lâmina funde-
se com a fáscia cervical profunda
unindo o como-hióideo à clavícula e a
bainha da axila. Medialmente ela se
funde como fáscia sobre os dois
primeiros espaços intercostais e se fixa
na primeira costela, medial ou
subclávio. Lateralmente, espessa e
densa, ela se fixa no processo
coracóide fundindo-se como o
ligamento coracoclavícular.
fáscia crivosa – veja fáscia superficial e
profunda da coxa.
fáscia da mão – fáscias profundas da
mão que estão extensamente unidas, de
um lado à pele, no outro, ao osso,
incluindo não apenas os carpais,
metacarpais e falanges, mas também,
proximamente ao rádio e a ulna. Em
locais bem reconhecidos, onde os
sulcos cutâneos de flexão, geralmente
são aparentes e a fixação da pele é a
mais firme. Entre tais locais de
ancoragem máxima, existem muitas
faixas menores de fixação, intercaladas
por coxins de amortecimentos de
tecido adiposo que, embora
amplamente contido pelas faixas de
tecido conectivo, permitem uma
pequena amplitude de movimento
tangencial.
fáscia da perna – se fixa proximamente à
patela, no ligamento da patela, na
tuberosidade e côndilos da tíbia e
cabeça da fíbula. Posteriormente, ela
se torna a fáscia poplítea, reforçada
por fibras transversas e perfurada pela
veia safena parva, recebe expansões
laterais provenientes do tendão do
bíceps e expansões mediais múltiplas
provenientes dos músculos sartório,
grácio, semitendíneo e
semimembranáceo, é contínua
distalmente com os retináculos dos
extensores e flexores. Espessa e densa
nas regiões proximal e anterior, sua
face profunda é uma inserção parcial
 do tibial anterior e do extensor longo
dos dedos.
fáscia de Osborne - veja síndrome do
túnel cubital.
fáscia deltóidea – envia numerosos
septos entre seus fascículos e é
contínua com as fáscias peitoral e
infra-espinhal, estando fixada na
clavícula, acrômio e crista da espinha
da escápula.
fáscia ilíaca – cobre o músculo psoas e o
ilíaco, delgada acima, ela se espessa
gradualmente em direção ao ligamento
inguinal. A parte que cobre o psoas é
espessada acima como o ligamento
arqueado medial. Medialmente, ela
está fixada por uma série de arcos
fibrosos, com suas colunas interpostas
fundindo-se com os discos
intervertebrais, margens dos corpos
vertebrais adjacentes e parte superior
do osso sacro. Lateralmente, acima da
crista ilíaca, funde-se com a fáscia
sobre o quadrado lombar, abaixo da
crista com a fáscia que cobre o ilíaco.
Distalmente, a fáscia torna-se a parte
posterior da bainha femoral.
fáscia infra-espinhal – cobre o infra-
espinhal e está inserida nas margens da
fossa infra-espinhal, como o músculo é
parcialmente inserido na sua face
profunda. Ela é contínua com a fáscia
deltóidea ao longo da borda posterior
suprajacente do deltóide.
fáscia lata – aponeurose da coxa,
membrana resistente, espessa,
envolvendo todos os músculos dessa
região do membro inferior. Na
extremidade superior, fixa-se por uma
lâmina à arcada crural, no sacro, no
cóccix, prosseguindo com os
ligamentos da sínfise pubiana e o
periósteo de tuberosidade ciática. Na
extremidade inferior confunde-se com
a aponeurose tibial e o tendão triciptal,
ligando-se à tuberosidade exterior da
265
tíbia. Forma, na parte externa, o tendão
do músculo tensor da fáscia lata.
fáscia peitoral – lâmina delgada sobre o
peitoral maior e prolongada entre os
seus fascículos, está fixada
medialmente no externo, acima da
clavícula e é ínfero-lateralmente
contínua com a fáscia do ombro, axila
e tórax, embora fina sobre o peitoral
maior ela é mais espessa entre este
músculo e o latíssimo do dorso, ao
qual ela cruza como a fáscia axilar.
fáscia plantar – tecido que protege os
músculos da planta dos pés.
fáscia profunda – composta de fibras
colágenas compactadas e
freqüentemente tão regularmente
arranjadas, pode ser indistinguível do
tecido aponeurótico e, como neste
último, as fibras paralelas em uma
lâmina são geralmente inclinadas. Nos
membros, as fibras das fásciais são
longitudinais ou transversais,
condensando-se em uma bainha
inelástica em torno da musculatura.
Em qualquer parte em que a fáscia
profunda faça contato com os
revestimentos periósteos dos ossos, ela
se funde com ele e, assim, transmite
para o osso a tração de seus músculos
inseridos. Uma forte faixa de fáscia
profunda da coxa transmite a tração do
músculo tensor da fáscia lata e a maior
parte do glúteo máximo para o fêmur e
tíbia, como trato iliotibial. O bíceps do
braço está parcialmente inserido na
fáscia profunda do antebraço, a
aponeurose palmar é a fáscia profunda
da palma, recebendo a tração de
diversos músculos.
fáscia profunda da coxa - a lâmina
profunda é mais bem diferenciada
medialmente à veia safena magna e
inferiormente ao ligamento inguinal
estendendo-se aos vasos e nervos
subcutâneos e a fáscia profunda, com a
qual ela se funde distal ao ligamento.
 A fáscia fibroelástica membranácea
completa o hiato safeno, fundindo-se
com sua circunferência espiral e com a
bainha femoral, sobre o hiato, ela é
perfurada pela veia safena magna e
outros vasos, daí o termo fáscia
crivosa.
fáscia subescapular – é uma fina
aponeurose fixada na circunferência
subescapular, na sua face profunda, o
próprio subescapular está parcialmente
fixado.
fáscia superficial – a fáscia superficial da
coxa é tecido areolar frouxo contendo
quantidade variáveis de gordura e, em
algumas regiões, particularmente
próximo do ligamento inguinal, ela se
divide em lâminas reconhecíveis entre
os quais os vasos e nervos superficiais
se ramificam. Na região inguinal ela é
espessa e, entre suas duas lâminas,
estão os linfonodos inguinais
superficiais, a veia safena magma e
vasos menores. A lâmina superficial é
contínua com aquela da parede
abdominal.
fáscia superficial - aponeurose mais
distinta na parede anterior inferior do
abdome, onde ela contém muito tecido
elástico e apresenta-se com várias
camadas à medida que passa através
das regiões inguinais para as coxas,
diferenciada nos membros e no
períneo, mas é mais fina sobre as faces
dorsais das mãos e dos pés, dos lados
do pescoço e face, ao redor do ânus e
sobre o pênis e o escroto. Está quase
ausente nas orelhas externas, mas é
densa no couro cabeludo, nas palmas e
solas, permeadas nestas regiões por
numerosas faixas de tecido conectivos
resistente ligando a fáscia superficial e
a pele às estruturas subjacentes.
fáscia supra-espinhal – ela completa o
compartimento osteofibroso no qual o
supra-espinhal está fixado, é espessa
medialmente, mas fina sob o ligamento
266
coracoacromial, ela está fixada na
escápula em torno dos limites da
inserção do supra-espinhal.
fáscia temporal – ela cobre o temporal, é
uma resistente aponeurose, sobrepostas
pelos auriculares anterior e superior e a
parte orbicular do olho. Os vasos
temporais superficiais e o nervo
auriculotemporal sobem através delas.
Acima, ela é única e está inserida em
toda a linha temporal superior, abaixo,
ela possui duas lâminas inseridas na
margem lateral e medial da borda
superior do arco zigomático.
fáscia toracolombar – ela cobre os
músculos profundos do dorso que é um
complexo que se estende da pelve até
o crânio, incluindo extensores e
rotadores da cabeça e do pescoço,
músculos segmentários curtos e
extensores espinhais e rotadores,
coletivamente estes músculos
controlam a coluna vertebral atuando
em conjunto com outros músculos.
fáscias - são envoltórios de tecido
conjuntivo fibroso que envolve os
músculos ou grupo de músculos,
funcionando como um tubo que
assegura a posição correta do músculo
e, portanto, a sua capacidade funcional
e em alguns casos, serve como ponto
de origem ou de inserção para outros
músculos.
fáscias plantares – as fáscias plantares
profunda e superficial estão arrumadas
quase como na mão, com pequenas
diferenças devido à ausência da
oposição digital e da pinça. As fáscias
estão arrumadas para limitar a
mobilidade tangencial da pele, para
fornecer articulações cutâneas, linhas
de flexuras lineares nas quais a
angulação do tecido mole é permitida,
para reter os músculos e tendões na
planta do pé e nos dedos; e para
facilitar suas excursões ao longo dos
trajetos funcionalmente mais
 vantajosos dentro do confinamento da
geometria global do esqueleto
artrodial, para reduzir a compressão
das artérias e nervos plantares e
digitais e, talvez, auxiliar o retorno
venoso.
fasciculação – contração muscular fina,
produzindo movimento involuntário
rítmico, que traduz uma alteração na
regulação do tônus muscular.
fasciculado – que é disposto em feixes.
fascículo cuneiforme – responsável pela
condução dos estímulos do tronco
superior e membros superiores.
fascículo grácil – responsável pela
condução dos estímulos do tronco
inferior e membros inferiores.
fasciíte necrotizante – necrose
progressiva do tecido subcutâneo e
aponeuroses geralmente secundário a
um trauma.
fasciíte plantar – inflamação da fáscia
plantar.
fase – 1. período na seqüência do
desenvolvimento baseado na mudança
qualitativa do comportamento. O
termo é algumas vezes usado quando a
mudança seqüencial não é conhecida
para atender aos critérios de estágios
do comportamento. 2. parte do ciclo da
vida que é temporária, mas
caracterizada por um comportamento
típico. 3. fator contra o qual dois ou
mais movimentos cíclicos podem ser
comparados quanto a períodos
idênticos ou freqüência e tempo de
início.
fase de adaptação do estresse – fase que
origina uma resistência por parte do
organismo contra um agente que foi
capaz de quebrar a homeostase
orgânica.
fase de apoio – parte do movimento
locomotor entre os períodos de vôo,
quando pelo menos uma perna está em
contato com o solo, sustentando o peso
corporal.
267
fase de consolidação - fase do tratamento
que pretende causar remissão,
desaparecimento da doença.
fase de descongelamento da capsulite
adesiva – quando os movimentos do
ombro retomam de forma lenta e
progride ao longo dos meses, há um
alívio da dor e maior liberdade de
movimento.
fase de excitação do estresse – fase que
provoca a reação de alarme.
fase de latência – quarto estágio no
desenvolvimento humano, geralmente
entre as idades de seis até a puberdade,
durante o qual o impulso sexual não é
ativo, mas é sublimado em outras
atividades.
fase de oscilação – parte da passada
quando a perna está se recuperando de
uma extensão para propulsionar o
corpo para uma posição onde ela pode,
novamente apoiar o peso corporal; o
tempo da impulsão até o
amortecimento do membro.
fase de rigidez da capsulite adesiva –
quando há dificuldade de usar o
membro superior longe do tronco.
fase dolorosa da capsulite adesiva – dor
de início gradual, mal localizado no
ombro, onde o portador passa a usar o
membro superior com menor
freqüência e evolui para restrição de
movimento.
fases sensíveis - períodos da vida nos
quais se adquire muito rapidamente
modelos específicos de
comportamento, vinculados com o
ambiente, e nos quais se evidencia
uma elevada sensibilidade do
organismo para realizar determinadas
experiências.
fatal – causador de morte.
fator – traço, capacidade ou característica
que influencia o desempenho em dois
ou mais testes, e assim, faz com que os
escores se correlacionem. O tempo
fator também se refere a uma variável
 teórica determinada pelo processo de
análise fatorial, a partir de uma tabela
de intercorrelações de escores de
testes.
fator de crescimento – molécula de
polipeptídio que promove o importância significativa.
crescimento e proliferação das células.
a maioria dos fatores de crescimento
possuem outras funções além da
indução do crescimento e proliferação
celular.
fator II da coagulação sangüínea –
trombogênio; protrombina.
fator inibidor da prolactina –
substância que é secretada pelo
hipotálamo, limitando a produção da
prolactina.
fator IX - veja hemofilia.
fator reumatóide – anticorpos que atuam
como imunoglobulina, que promovem
auto-agressão em casos de artrite
reumatóide.
fator Rh – sistema de classificação do
sangue de acordo com a presença ou
ausência do antígeno Rh nas células
vermelhas.
fator VIII - veja hemofilia.
fatores – substâncias orgânicas que por
características especiais, participam
em cadeias de processos biológicos,
como os fatores de coagulação, fator
de ativação linfocitária e fator de
ativação plaquetária.
fatores de risco de doenças
coronarianas – características que
demonstram aumentar a probabilidade
de desenvolver doença coronariana.
Fatores de risco primários incluem
hipercolirestemia, hipertensão arterial
e tabagismo. Fatores secundários
incluem a obesidade, a inatividade
física, o estresse, a obesidade, a
influência hereditária, o diabete, a
idade e o sexo.
fatores de risco primários - incluem
aqueles que, isoladamente, aumentam
268
muito a possibilidade do surgimento e
desenvolvimento de problemas.
fatores de risco secundários - quando há
a necessidade de agrupamento de dois
ou mais fatores, para terem
fatores de transição – são proteínas que
se ligam a seqüências do promotor e
regulam a gene transcrição.
FC – abreviação de freqüência cardíaca;
quantidade de batimentos cardíacos
que ocorre a cada minuto.
FDA - Agência Federal Norte-Americana
responsável pelo controlo dos
medicamentos, dos produtos e
equipamentos de saúde e dos
alimentos; Food And Drug
Administration.
febosclerose – venosclerose.
febre – sintoma característico de estados
infecciosos, tendo na elevação da
temperatura apenas um dos seus sinais,
além da hipertermia, a febre é
caracterizada pela aceleração do pulso
e da respiração, sudorese profusa,
diminuição do volume de urina, secura
na língua, sensação de fadiga, cansaço,
mal-estar e, às vezes, delírio.
febre amarela – doença infecciosa
extremamente grave e endêmica em
florestas tropicais, apenas em locais
onde existe no hospedeiro
intermediário, que é o macaco. O
agente causador da febre amarela é o
vírus Amaril, que se propaga de
homem para homem ou de animal para
animal, através de dois insetos
sugadores de sangue, o Aedes e o
Stegomya, sendo que só a fêmea
inocula.
febre do feno – manifestação alérgica
provocada pela aspiração do pólen das
flores levado pelo vento. Os sintomas
são: coriza, coceira, espirros,
sensações de queimadura e
desconforto geral.
febre do leite – manifestação repentina
de febre que sobrevém à jovem mãe 3
a 5 dias depois do parto, coincidindo
mais ou menos com a excreção do
leite.
febre hemoglobinúrica - síndrome
caracterizada por hemólise
intravascular aguda e quadro infeccioso benigno ou início de
hemoglobinúrica, muitas vezes
acompanhada de insuficiência renal.
febre paratifóide – doença infecciosa,
cujos sintomas, tratamento, profilaxia
e prognóstico são muito semelhantes
aos da febre tifóide. Somente o agente
causador as diferencia, o da febre
paratifóide consiste num bacilo
paratífico.
febre puerperal – afecção grave que
consiste em septicemia com germes
purulentos, consecutiva a um aborto ou
a um parto levado a termo em
precárias condições de higiene.
febre Q – infecção geral, aguda,
produzida pela Coxiella burnetti,
parasita intracelular obrigatório.
febre quebra-ossos – veja dengue.
febre recorrente – doença produzida por
microrganismos do grupo borrelia,
causando quadros infecciosos que
apresentam períodos de melhora, com
retorno posterior dos sintomas, com
aumento do fígado e baço, erupções
cutâneas do tipo petéquia, são
transmitidas geralmente por
carrapatos.
febre reumática - doença incide entre 5 a
15 anos de idade, surgindo 10 a 14
dias após uma infecção de garganta
por estreptococos beta-hemolítico do
grupo A, manifestando-se por dores
nas articulações, cardite, dermatite ou
alterações neurológicas. Podem
ocorrer nódulos subcutâneos,
avermelhamento da pele, febre,
movimentos descoordenados,
poliartrite migratória, alterações do
eletrocardiograma e ecocardiograma,
269
aumento da área cardíaca e alterações
sanguíneas.
febre tifóide – doença intestinal
infecciosa.
febrícula – pequena elevação da
temperatura corporal, menor que 38
graus Celsius, que pode representar um
uma infecção grave.
febrífugo - antipirético.
febril – estado condição clínica onde o
doente apresenta aumento da
temperatura corporal, olhos brilhantes,
taquicardia, dores musculares, queda
do estado geral, calafrios,
representando uma conseqüência de
quadro infeccioso.
fecaloma – massa fecal impactada, dura,
que impede a defecação, exigindo
intervenção médica para a sua
eliminação.
fecundação – fase da reprodução, que
exige a presença de dois elementos
sexuais, o elemento masculino ou
espermatozóide e o elemento
feminino, ou óvulo. Os
espermatozóides penetram no interior
da matriz e, de lá, passam para os
ovidutos onde irão encontrar o óvulo.
fecundação artificial – processo que
consiste em levar ao útero, por meio de
uma seringa, à qual se adaptou uma
sonda comprida, esperma
recentemente ejaculado e recolhido em
um recipiente próprio, com a
finalidade de fecundar.
fecundidade – capacidade adequada de
reprodução, que abrange a adequada
formação de células germinativas até a
capacidade adequada de realização do
ato sexual.
feedback – terminologia inglesa que se
refere à retroalimentação sobre
determinado evento ocorrido
anteriormente.
feedback concorrente – informação
obtida pelo executante durante a
 execução da habilidade. É usado para
regular o desempenho do executante
em todos os momentos, especialmente
durante a execução de habilidades
contínuas.
feedback extrínseco – informação
recebida como o resultado de uma
resposta ou ato de uma fonte externa,
tipicamente não participante da tarefa;
feedback externo.
feedback intrínseco – informação
disponível para um executante, através
de um ou mais sentido, como uma
conseqüência inerente da realização de
uma tarefa. É também a informação
disponível para o executante, através
dos proprioceptores, como
conseqüência de realizar uma tarefa;
feedback interno.
feedback periférico – informação
sensorial que vem para o sistema
nervoso central dos receptores
sensoriais durante, ou como o
resultado de uma resposta.
feedback proprioceptivo – informação
sensorial produzida por movimentos
que se originam dos receptores
sinestésicos.
feidípides – síndrome de nome dado à
eventos cardiovasculares fatais, que
ocorrem durante uma prática esportiva.
feixe de Hiss – feixe de nervos do
coração, que conduzem o estímulo
elétrico dos átrios para os ventrículos.
feixes musculares – conjunto de fibras
musculares envolvidos pelo perimísio;
fascículo muscular.
feminização – doença causada
geralmente por tumor de supra-renal,
caracterizada por modificação dos
caracteres sexuais secundários no
homem, com formação de
ginecomastia, atrofia testicular,
alterações de pêlos e perda da libido,
com o homem adotando uma aparência
feminina.
femoral – do fêmur ou relativo a ele.
270
femoral – relativo ao fêmur ou à região
da coxa próxima ao fêmur.
fêmur – o osso mais longo do corpo
humano; osso da coxa que se articula
com o ilíaco e a tíbia.
fenacetina – medicamento com função
analgésica e antipirética.
fenda – fissura.
fenda sináptica – espaço anatômico no
tecido nervoso que se observa entre
um axônio e sua célula de conexão,
por onde percorre o estímulo nervoso.
fenestração – abertura cirúrgica da
parede de um órgão, com fins de
drenagem ou melhoria da função.
fenilalanina – aminoácido de grande
difusão na natureza, com função de dar
origem à adrenalina e melanina por
ação da tirosina.
fenilbutazona – medicamento com
função antiinflamatória não hormonal
e analgésica, precursor dos modernos
antiinflamatórios não hormonais.
fenilcetonúria – afecção hereditária
recessiva, caracterizada por
perturbação do metabolismo da
fenilalanina.
fenofibrato – medicamento genérico,
indicado como antilipêmico.
fenol – composto orgânico que existe
principalmente no alcatrão de hulha ou
de madeira, extremamente espalhado e
dotado de propriedades anti-sépticas
enérgicas.
fenômeno – 1. evento ou manifestação. 2.
acontecimento raro; raridade.
fenômeno abiótico – conjunto de
evidências que caracterizam a morte.
fenômeno de interferência - estado de
resistência temporária a infecções por
vírus.
fenômeno de Raynaud – ciclo de
alterações na coloração dos dedos das
mãos e dos pés, no qual as arteríolas se
contraem deixando a pele cianótica,
depois pálida e em seguida vermelha;
 causados pelo frio ou por estresse
emocional.
fenômeno do rechaço – é devido à
incapacidade do paciente para se
adaptar prontamente às alterações da
tensão muscular.
fenótipo – conjunto das características
detectáveis de um indivíduo, podendo
aplicar-se, também, a uma
característica em particular.
fenoximetilpenicilina potássica – feto –denominação do embrião humano a
medicamento genérico, indicado como
antibiótico sistêmico.
ferida – chaga; úlcera.
ferida por abrasão – ferida superficial,
resulta do arrancamento de delgadas
camadas da pele; escoriação.
ferida por avulsão - arrancamento dos
tecidos, total ou parcialmente
separados do organismo.
ferida por laceração - consiste em talhos
irregulares.
ferida por perfuração – ferida pequena,
de bordos nítidos, muitas vezes bem
profunda, é causada por instrumento
pontiagudo.
ferida puntiforme – penetração da pele
com objeto pontiagudo.
ferimento – lesão dos tecidos, geralmente
da pele ou das mucosas, provocada
pela ação violenta de agente externo.
fermentação – transformação de
compostos orgânicos, principalmente
de hidratos de carbono, açúcares, sob
ação de microrganismos e enzimas
digestivas.
ferritina – proteína que abriga o ferro,
formando reserva deste na medula
óssea e no fígado.
ferro – componente essencial dos
glóbulos vermelhos responsáveis pelo
transporte de oxigênio.
ferromagnético - material que exibe
fenômeno de histerese onde a
permeabilidade magnética depende da
força de magnetização.
271
ferropriva – anemia provocada pela
carência de ferro ou por espoliação em
casos de infestação por ancilóstomo.
fertilização in vitro – processo de
promoção da fertilização de um óvulo
e um espermatozóide em ambiente
externo.
fetal - relativo ao feto.
fétido – aquilo que desprende um odor
repugnante.
partir do terceiro mês.
fetopatia – doença que aparece na vida
intra-uterina, após o terceiro mês da
fecundação.
fetoplacentário - relativo ao intercâmbio
entre o feto e placenta.
fetotóxico - tóxico para o feto e/ou
embrião.
fezes – fase final dos diferentes atos que
compõem a digestão. As fezes
constituem, portanto, o resíduo dos
alimentos absorvidos e dos produtos
intestinais que resultam das secreções,
das excreções e dos detritos de
mortificação celular.
fibra – estrutura filamentar ou em forma
de fio.
fibra de contração lenta – fibra de
músculo esquelético com tempo de
reação lento e alta capacidade aeróbia,
adequada para atividade muscular
tônica; fibra do tipo I; fibra vermelha.
fibra de contração rápida – uma fibra
de músculo esquelético com um tempo
de reação rápido, que tem uma
capacidade anaeróbia alta e é adequada
para atividade muscular fásica; fibra
do tipo II; fibra branca.
fibra extrafúsica – uma célula ou fibra
muscular típica ou normal.
fibra intrafúsica – fibra muscular que
aloja o fuso muscular.
fibra motora – fibra que estimula ou
ativa a musculatura.
fibra muscular – conjunto de fascículos
musculares; unidade funcional dos
músculos.
fibra muscular branca - fibra muscular
de característica anaeróbia, adaptadas
para o trabalho de força e de
velocidade; fibra do tipo II.
fibra muscular vermelha – fibra
muscular de característica aeróbia, a
cor avermelha é assegurada pelo teor
de mioglobina e estão preparadas para
esforços de resistência aeróbia geral;
fibra do tipo I.
fibra nervosa classe A – são as maiores e
que conduzem impulsos mais distante
e compreende as fibras somáticas
eferente e aferente.
fibra nervosa classe B - são fibras
autônomas pré-gangliônicas
mielinizadas.
fibra nervosa classe C - são fibras
autônomas e sensoriais mielinizadas de
condução lenta.
fibra sensitiva – fibra que conduz
estímulos para o sistema nervoso
central.
fibra tipo I – fibra muscular de coloração
vermelha ao tratamento histoquímico,
de contração lenta e de característica
oxidativa; fibras aeróbias.
fibra tipo II – fibra muscular de
coloração branca ao tratamento
histoquímico, de contração rápida e de
característica glicolítica; fibras
anaeróbias.
fibras - substâncias presentes em frutas,
legumes, verduras e farelos de cereais
que não são digeridas pelo tubo
digestivo auxiliando na formação de
fezes de consistência normal.
fibras adrenergéticas – fibras nervosas
que terminam nas camadas musculares
das pequenas artérias, arteríolas e
esfíncteres pré-capilares.
fibras aferentes viscerais - são mais
numerosas que as fibras motoras
autônomas. Elas acompanham os
272
nervos somáticos ou as várias
ramificações do sistema nervoso
autônomo para o interior do eixo
cerebrospinhal. Tais fibras conduzem
sensações viscerais em geral e
informações das áreas reflexógenas
especializadas do sistema
cardiovascular, respiratório e outros;
fibras sensoriais.
fibras colenergéticas – neurônios
simpáticos, especialmente aqueles no
músculo esquelético e cardíaco, que
liberam acetilcolina com ação de vaso
dilatação.
fibras de Purkinje - fibras modificadas
do músculo cardíaco que formam a
parte terminal do sistema de condução
do coração.
fibras eferentes viscerais - distribuem-se
entre as duas divisões do sistema
nervoso autônomo. Essas divisões são
distinguidas anatômica e
funcionalmente. As fibras da divisão
simpática emergem dos níveis
toracolombar da medula espinal, e as
fibras da divisão parassimpática
emergem da parte sacral da medula,
em associação com certos nervos
cranianos.
fibras elásticas - são formadas por
glicoproteínas e elastina, organizando-
se em uma trama irregular.
fibras internodais - são estruturas que
tem origem no nodo sinoatrial, passam
pelas paredes atriais até o segundo
nodo, o nodo átrio-ventricular, também
situado na parede do átrio direito, mas
localizado na parte póstero-inferior,
próximo ao centro do coração.
Funcionam como interligadores
nodais, fazendo com que o impulso
originado no nodo sinoatrial se
propague mais rapidamente aos demais
componentes do sistema de condução.
fibras intrafusais - são envoltas por
terminações nervosas anuloespirais.
Quando há alongamento ou
 estiramento dessas fibras, as
terminações nervosas sofrem
deformações e são ativadas. Daí essa
informação de deformação passa pelas
fibras nervosas aferentes que fazem
sinapse com os grandes neurônios
motores do corno anterior da medula,
chegam à área somestésica e voltam
através dos neurônios eferentes. O
estímulo é transmitido as fibras
extrafusais, através das placas motoras,
que então se contraem. A esse
fenômeno chamamos de reflexo
miotático.
fibras pós-ganglionares simpáticas –
estas fibras subdividem-se em fibras
longas, que inervam o coração, os
vasos sangüíneos, o músculo liso, as
glândulas e os gânglios intramurais, e
fibras curtas, que inervam o canal
deferente, o útero, e a bexiga urinária.
A organização neuronal das fibras
longas do sistema nervoso simpático
tem a função de assegurar uma
influência generalizada sobre a víscera
inervada. Uma fibra pré-ganglionar
influencia um grande número de
neurônios que são distribuídos por
inúmeros órgãos. Além disso, a
medula adrenal, parte integrante desta
divisão, libera, quando ativada, a
epinefrina e a norepinefrina na
circulação, para que elas ajam sobre
todos os tecidos.
fibras reticulares - é formada por
colágeno do tipo III e 6 a 12% de
açúcares. São mais finas que as fibras
colágenas e se localizam em órgãos
relacionados ao sangue.
fibrila – 1. pequena fibra; fibrilha. 2. ato
ou efeito de fibrilar.
fibrilação – contrações desordenadas das
fibras musculares do coração.
fibrilação atrial - taquiarritmia atrial
caracterizada pela completa desordem
da atividade atrial e uma resposta
ventricular irregular. Ondas P são
273
substituídas por deflexões irregulares
da linha de base ocorrendo a uma taxa
de 300 a 600 batimentos por minuto.
fibrilação ventricular - tipo de parada
cardiocirculatória manifesta por
movimento de grupo de fibras
cardíacas que se contraem
desordenadamente sem eficiência e
sem ritmo, dando o aspecto de ondas
rápidas que percorrem o miocárdio.
fibrilar – estrutura formada por fibrilas.
fibrina – proteína que se forma no
sangue e nos líquidos serosos, como
elemento na formação de coágulos,
dentro de um complexo processo
denominado cascata de coagulação.
fibrinogênio – proteína sintetizada no
fígado, com papel importante na
cascata de eventos da coagulação,
onde sob a ação da trombina,
transforma-se em fibrina.
fibrinogênio radiativo – teste utilizado
na investigação da trombose venosa
profunda baseado na incorporação do
fibrinogênio marcado na formação do
trombo.
fibrinólise – anomalia do processo de
coagulação sangüínea que se observa
no decorrer de diversas afecções.
fibrinolisina – enzima plasmática com
função de degradar a fibrina e o
fibrinogênio, promovendo a dissolução
de coágulos sangüíneos.
fibrinolíticos - drogas utilizadas para
dissolver coágulos sangüíneos
recentes; trombolíticos.
fibroadenoma – tumor de características
benignas, formado por tecido fibroso e
glandular.
fibroblasto – células que sintetizam a
matriz extracelular do tecido
conjuntivo, são derivados de células
mesenquimais indiferenciadas.
fibrocartilagem – tecido cartilaginoso
com sustentação de tecido fibroso,
como os discos intervertebrais e
meniscos.
fibrocístico – tecido composto de tecido
fibroso em forma de cistos,
encontrados freqüentemente nas
mamas.
fibrólise – processo de destruição do
tecido fibroso.
fibroma – tumor benigno de
desenvolvimento lento, formado de
células de tecido conjuntivo, fibrilas e
vasos sangüíneos.
fibroma - tumor benigno do útero.
fibromatose – aparecimento de múltiplos
fibromas em vários tecidos.
fibromatose abdominal – proliferação
fibroblástica histologicamente
benigna, porém com capacidade
infiltrativa intensa, podendo
comprometer a estrutura muscular
abdominal.
fibromatose plantar – fibromatose
proliferativa da aponeurose plantar.
fibromialgia – injúria caracterizada por
manifestações clínicas gerais como
fadiga, distúrbios do sono, rigidez e
dor difusa, com vários pontos
dolorosos fixos reproduzíveis.
Acomete pacientes ansiosos, em geral
de personalidade perfeccionista. Os
estudos histológicos das estruturas
comprometidas e de laboratório são
normais. O tratamento inclui
fisioterapia, equacionamento dos
distúrbios emocionais, esclarecimento
do paciente sobre as características da
doença e uso de analgésicos e
antidepressivos, muitas vezes com
resposta parcial; síndrome de fibrosite;
síndrome miofacial.
fibromioma – tumor benigno formado
por tecido muscular e fibroso,
freqüente no útero.
fibronectina – glicoproteína com a
função de fixar as células à matriz
extracelular; sua molécula adere, por
um lado, a proteínas da matriz e, pelo
outro, a proteínas da membrana
plasmática.
274
fibrosarcoma – tumor de alta
malignidade, metastático, infiltrante,
com proliferação neoplásica de tecido
fibroso, que se observa em tecidos
moles, ossos, musculatura estriada.
fibroscopia – aparelho endoscópico
composto de sonda flexível construída
com base em fibra de vidro, munida de
dispositivo ótico e de registro, mais
freqüentemente usado para
broncoscopia.
fibrose – reação tecidual caracterizada
por formação de grande quantidade de
fibras colágenas e elásticas, que
substituem o tecido normal.
fibrose cística - doença herdada
geneticamente, na maioria das vezes, é
diagnosticada na infância, embora
também possa ser diagnosticada na
adolescência ou na vida adulta. As
pessoas com fibrose cística produzem
um muco muito espesso nas glândulas
do sistema respiratório, além disso,
outras secreções, como o suor e a
saliva, estão anormais nesta doença;
mucoviscidose.
fibrose hepática - crescimento do tecido
conjuntivo em nível hepático, que
pode estar relacionado à ação de
agentes químicos e biológicos.
fibrosite – processo inflamatório de
estruturas que compõe as bainhas
musculares e aponevroses.
fibroso – o que possui muita fibra.
fibrotórax – esclerose acompanhada de
retração do tecido pulmonar. O
fibrotórax se revela na radiografia pela
opacificação da região correspondente,
assim como por aproximação dos
lados e deslocamento da sombra do
coração; os órgãos sadios tendem a
tomar o lugar deixado livre pela
retração pulmonar. Este fenômeno é
observado depois de pleurisia
purulenta crônica ou de inflamação do
tecido brônquico ou pulmonar.
fibroxantoma – proliferação benigna de
tecido fibroso, com infiltrado
histiocitário e de macrófagos lipídicos,
ocorrendo geralmente em pele;
histiocitoma fibroso.
fíbula – osso comprido e fino que
constitui o esqueleto da perna, situado
ao lado da tíbia, com a qual se articula
em ambas as extremidades; perônio.
fidedignidade – grau de exatidão, ou
precisão, dos resultados fornecidos por
um instrumento de medida,
independentemente da variável que
está sendo medida; tendência de um
instrumento de medida fornecer
resultados consistentes e estáveis,
relativamente livre de erro.
fidelidade - é o grau de precisão o qual
um sistema reproduz ou amplifica um
sinal.
fígado – órgão anexo do aparelho
digestivo, situado imediatamente sob o
diafragma, no hipocôndrio direito. Esta
volumosa glândula exerce inúmeras
funções, ao mesmo tempo endócrinas e
exócrinas. Uma série de ligamentos
mantém o fígado no lugar; o principal
é o falciforme ou ligamento de
suspensão do fígado, que o fixa ao
diafragma. As funções das células
hepáticas são múltiplas.
fígado cardíaco – aumento do volume do
fígado por congestão venosa, que,
quando apalpado provoca dores. Estes
sintomas se encontram em caso de
insuficiência cardíaca.
fight bite – veja mordida-de-luta.
filariose – doença causada pelas filárias,
que podem se apresentar em três
espécies.
filariose de Bancroft – é devida a um
verme branco que vive nos vasos
sangüíneos e no sistema linfático e que
somente à noite se aventura no sangue;
durante o dia, esconde-se nos órgãos
mais profundos. As filárias são
transmitidas pelos mosquitos. A
275
filariose de Bancroft caracteriza-se por
varizes linfáticas, notadamente na
altura da virilha e do escroto;
acompanhadas de inchação dos
gânglios, ela acarreta também a
formação de tumor às vezes volumoso.
filariose ocular – é uma doença
parasitária proveniente da filária,
pequeno nematódeo, cujo macho mede
de 2 a 3 cm e a fêmea o dobro. Estes
parasitas habitam o tecido conjuntivo,
notadamente ao nível das serosas e da
conjuntiva.
filiforme – estrutura ou fluxo em forma
de fio.
Filkenstein – veja teste de Filkenstein.
filtração – movimento de fluidos para
fora dos capilares, para o líquido
intersticial.
fimose - impossibilidade de
exteriorização da glande peniana
devido a anel prepucial estreitado.
finasterida – inibidor competitivo da
enzima 5-alfa-redutase do tipo II, que
impede a conversão da testosterona
para dihidrotestosterona (DHT), não
afetando a ligação da testosterona ou
DHT ao receptor androgênico e não
tendo efeitos androgênicos,
feminilizantes, sobre a massa muscular
ou sobre a fertilidade.
fio de Kirschner – fio metálico utilizado
na contenção cirúrgica de estruturas
ósteo-articulares fraturadas ou luxadas.
FiO2 – abreviatura para concentração
parcial de oxigênio no ar parcial
inspirado.
fiscal sanitário - profissional que atua na
vigilância e/ou fiscalização sanitária
junto aos domicílios, aos
estabelecimentos de produção,
comércio e serviços de interesse para a
saúde como os que comercializam
alimento e/ou prestam assistência à
saúde. Verifica o cumprimento da
legislação sanitária vigente em sua
área de atuação.
fisiatra – médico especialista em
Medicina Física.
física - a palavra provém de um vocábulo
grego que significa natureza e
transformou-se historicamente no
termo empregado para designar o
estudo dos fenômenos naturais.
físico médico - profissional que atua no
controle de qualidade e fiscalização de
equipamentos que produzem ou fazem
uso de radiações.
fisiognomonia – estudo da personalidade
individual à partir de traços
fisionômicos.
fisiologia – ciência que estuda o
funcionamento de todas as partes de
um organismo vivo, bem como do
funcionamento do organismo como um
todo.
fisiologia do esforço – ramo da fisiologia
preocupada com o estudo da fisiologia
quando o esforço físico está presente.
fisiológico normal - não devido a uma
doença; relativo ao estudo das funções
dos organismos vivos.
fisiologista – pessoa que se ocupa da
fisiologia ou é versada nela; fisiólogo.
fisiólogo – fisiologista.
fisionomia – aparência externa.
fisiopatologia – estudo do funcionamento
do organismo ou de um órgão em
particular alterados pela doença.
fisioterapeuta – profissional de grande
responsabilidade especialista em
fisioterapia.
fisioterapia – tratamento de
incapacidades por diferentes meios
físicos, com o objetivo de prevenir,
manter ou restaurar ao máximo a sua
capacidade funcional e sua
independência para o trabalho, no lar e
na sociedade.
fisioterapia respiratória - conjunto de
procedimentos e manobras executados
para manter a integridade das vias
aéreas e pulmão, além de participar
276
ativamente na ventilação mecânica e
desmame da mesma.
fisioterápico – relativo à fisioterapia.
fissura – fenda anatômica, podendo ser
natural, defeito congênito ou seqüela
traumática.
fissura labial – fenda labial.
fissura palatina - fenda na porção
superior da cavidade bucal.
fissurectomia - operação para tratamento
da fissura anal.
fístula – conexão de trajeto
freqüentemente sinuoso, que dá
passagem a um liquido ou corrimento
seroso ou purulento, geralmente
crônico.
fístula anal – consiste em junção anormal
da parte inferior do reto com a pele, ao
nível da margem do ânus.
fístula biliar – consiste em abertura no
centro exterior da vesícula ou dos
canais biliares. É, geralmente,
conseqüência de operação, ferida ou
inflamação.
fístula branquial – é motivada por
parada do desenvolvimento do
aparelho branquial que se abre
lateralmente na altura do pescoço.
fístula brônquica – afluência anormal do
sistema brônquico em um órgão
vizinho.
fístula esôfago-traqueal – má formação
congênita, extremamente grave, na
qual o esôfago e a traquéia se
encontram em comunicação um com a
outra.
fístula intestinal – comunicação anormal
do intestino com a superfície da pele,
permitindo que o conteúdo intestinal
saia do corpo, diretamente através da
parede abdominal.
fístula reto-vaginal – canal de ligação
anormal, situado entre o reto e a
vagina e que permite eventual
passagem de matérias entre os dois.
fístula urinária – comunicação anormal,
no exterior, ou numa cavidade
 orgânica, de qualquer lugar das vias
urinárias.
fístula vesico-retal - comunicação
anormal que se forma entre a bexiga e
o reto.
fistulectomia - operação para tratamento
de fístula anal.
fistulografia – investigação radiológica
de trajeto fistuloso, com uso de injeção
de contraste.
fitonose - infecção transmissível ao
homem, cujo agente tem vegetais
como reservatórios.
fitoterapia - tratamento das doenças com
utilização de remédios de origem
vegetal.
fixação – 1. ato de fixar; prender;
amarrar. 2. procedimento através do
qual o tecido é colocado em contato
com substâncias químicas que
preservam sua estrutura, evitando sua
autólise.
flacidez – perda da tonicidade de um
tecido ou de um órgão, geralmente
referido à estrutura muscular.
flácido - com ausência ou diminuição de
tono muscular; mole; bambo; frouxo;
relaxado; mole.
flagelação – técnica fisioterápica de
massagem que consiste em percutir
seguidamente com os dedos a área
afetada.
flagelado – protozoários que possuem um
flagelo.
flagelo - estrutura filiforme presente na
superfície celular, em geral mais
longa que o cílio, cuja função é
promover movimentos.
flake – fratura pequena com
arrancamento ósseo, produzida por
trauma cápsulo-ligamentar,
geralmente de tornozelo.
flanco – regiões anatômicas entre
hipocôndrios, fossas ilíacas e região
umbilical bilateral.
flapping – tremor observado em
membros superiores em estados
277
comatosos, principalmente no coma
hepático.
flatulência – abundante formação de gás
gastrintestinal, com distensão
abdominal.
flebectomia – retirada de um segmento
de veia.
flebite – inflamação das veias produzida
por lesão na parede dos vasos venosos
degenerados, acompanhada ou não de
formação de trombos.
flebografia – radiografia contrastada do
sistema venoso, com objetivo de
avaliar a permeabilidade dos sistemas
superficial e profundo.
flebólito – presença de segmento venoso
trombosado e calcificado.
flebotomia – cirurgia de dissecação de
veia, geralmente com objetivo de
facilitar a infusão de medicamentos
apropriados.
flebótomo – variedade de mosquito,
transmissor de doenças como a
leishmaniose.
fleimão – inflamação do tecido
conjuntivo.
flexão – movimento de estruturas
articuladas, que diminuem a abertura
do ângulo que fazem entre si.
flexão de joelho – exercício de
musculação onde os músculos
trabalhados são o semitendíneo,
semimenbranáceo e bíceps femoral.
flexão dorsal – movimento no qual o
dorso do pé é voltado para a cabeça,
músculos envolvidos neste
movimento são o tibial anterior e os
extensores longo dos dedos, a
amplitude de movimento é de 0 a 20º.
flexão lateral do tronco - veja hulla-
hulla.
flexão plantar - movimento pelo qual a
planta do pé é voltada para o chão,
músculos envolvidos neste
movimento são o gastrocnêmio e o
sóleo, a amplitude de movimento é de
0 a 50º.
flexibilidade – 1. qualidade física do
homem que condiciona a capacidade
funcional das articulações de se
movimentarem dentro dos limites
ideais de determinadas ações. 2.
capacidade física oriunda do trabalho
de flexionamento de um ou conjunto
de articulações; resultado do trabalho
de flexionamento.
flexibilizar – tornar flexível.
flexionamento – ato de realizar
exercícios de flexão; trabalho
específico para aumentar
flexibilidade.
flexível – que se pode dobrar ou curvar;
maleável; complacente.
flexo-extensão - este movimento é
realizado na maioria das vértebras que
fazem encurvamento para frente e para
traz e é chamado de plexo extensão.
flexômetro – instrumento utilizado para
medir a amplitude de movimento ao
redor de uma articulação.
flexor – que faz dobrar; músculo agonista
da flexão.
flexores da cabeça - são principalmente,
os músculos reto menor e o longo da
cabeça; os extensores são quatro
pequenos músculos que vão da base do
crânio até o áxis e atlas e ainda
músculos maiores que funcionam
como rotadores e extensores que
trabalham de forma bilateral.
flexório – músculo flexor.
flictena – bolha que se forma na
epiderme em conseqüência de
queimadura ou doenças como o
pênfigo.
floconazol – medicamento genérico,
indicado como antimicótico.
floculação – fenômeno onde partículas
em suspensão agregam-se, formando
flocos, servindo como base de técnica
de vários exames laboratoriais.
flogístico – sinônimo de inflamatório.
flora bacteriana – população de
microrganismos que habitam as
cavidades naturais dos seres humanos,
podendo ser uma condição natural,
como a flora intestinal ou parte de um
processo infeccioso.
flora intestinal – conjunto de bactérias
no intestino grosso.
florais de Bach – Edward Bach, médico
inglês, desenvolveu uma medicina
natural, para tratar a saúde emocional e
espiritual, descobrindo as 38 essências
florais de Bach, que são essências
preparadas a partir dos florais, cada
a uma para um estado emocional
específico.
flufenazina - veja antipsicóticos.
fluido – substância que tende a fluir ou a
deformar-se continuamente sob a ação
de uma força tangencial.
fluido aquoso – fluido diluído secretado
pela pleura.
fluido gengival – secreção serosa
produzida na mucosa gengival, com
papel de limpeza fisiológica de
acúmulo de resíduos de descamação
celular, microrganismos e leucócitos,
estando aumentado na ocorrência de
infecções gengivais.
fluído intersticial – fluido situado entre
as células; líquido intersticial.
fluído sinovial – lubrificante fluído
contido dentro de uma articulação
sinovial.
flúor – elemento mineral responsável
pelo endurecimento do esmalte dos
dentes e dos ossos.
fluorose – intoxicação por flúor.
flush – fenômeno de vasodilatação
cutânea que provoca vermelhidão
cutânea passageira, geralmente de
ordem emocional.
flutamida – medicamento genérico,
indicado como antineoplásico.
flutter – arritmia cardíaca
supraventricular, por estimulação
anormal dos átrios, promovendo
taquicardia de alta freqüência, acima
de 200 batimentos por minuto,
278
 normalmente acompanhada de grande
desconforto, necessitando tratamento
emergencial.
flutter atrial - ocasionalmente, um
movimento circular ocorre
repetitivamente em torno dos átrios,
com freqüência de 200 a 400 vezes por
minuto, sem atingir os ventrículos.
flutuação – expressão mecânica entre a
densidade de um corpo e, a densidade
do líquido onde se encontra
mergulhado.
fluxo – velocidade de escoamento ou de
propagação de um líquido ou energia
ou de partículas.
fluxo de retorno – refluxo.
fluxo expiratório – volume de ar
expirado por unidade de tempo.
fluxo laminar – fluxo caracterizado pelas
camadas planas e paralelas.
fluxo laminar de ar - fluxo de ar no qual
a massa completa de ar dentro de um
espaço determinado se desloca com
velocidade uniforme em uma única
direção, e linhas paralelas de fluxo
sofrem um mínimo de mistura; laminar
air flow.
fluxo magnético - manifestação física de
um material quando submetido a
influências da magnetização.
fluxo turbulento – fluxo caracterizado
pela mistura de camadas adjacentes.
FNP – facilitação neuromuscular
proprioceptiva.
fobia - medo específico intenso.
fobia de doenças - caracterizada por uma
percepção ameaçadora de doença
física.
fobia social - medo excessivo com fuga
de situações onde a pessoa possa ser
observada ou avaliada pelos outros.
focinho de tenca – veja útero
foco artificial - doença transmissível que
se instala em condições propiciadas
pela atividade antrópica.
foco de infecção – localização de
infecção no organismo, de onde são
279
liberadas quantidades de toxinas,
veiculadas pelo sangue, capazes de
provocar diversas doenças ou de
exercer influência nociva sobre um
estado patológico preexistente.
focomelia – malformação em que a parte
mediana dos membros se atrofia
durante o desenvolvimento do embrião
e as mãos e os pés, às vezes mesmo
somente alguns dedos ou artelhos,
parecem sair diretamente do tronco,
dando aspecto que lembra a nadadeira
da foca.
foice do cerebelo – prolongamento da
dura-máter que se situa entre os dois
hemisférios, posteriormente revestindo
o cerebelo.
fôlego – respiração; ânimo; coragem.
folga de quadríceps – folga extensora.
folga extensora – amplitude de extensão
ativa do joelho é menor que a
amplitude de extensão passiva do
joelho, geralmente resultado de
inibição ou disfunção no mecanismo
do quadríceps; folga do quadríceps.
folheto embrionário – camada celular do
embrião que se diferencia em tecidos
durante o desenvolvimento. Os
folhetos embrionários são o
endoderma, o mesoderma e o
ectoderma.
foliculina – hormônio secretado pelas
células intersticiais dos ovários.
Quimicamente, a foliculina é um
derivado do colesterol, sendo, pois, um
esteróide.
foliculite – inflamação de um folículo
piloso, causada freqüentemente pelo
estafilococo dourado.
folículo de Graaf – pequena vesícula
contida na substância cortical dos
ovários da mulher púbere.
folículo ovariano – é uma estrutura, no
ovário de vertebrados, formada por um
grupo de células ao redor do ovócito.
Em mamíferos, pode ser chamada de
folículo de Graaf, quando se converte
 em uma vesícula cheia de líquido que
contém o ovócito em
desenvolvimento, envolvido por
numerosas células foliculares.
folículo piloso – estrutura epitelial que
contém um pelo, geralmente com uma
glândula sebácea anexada.
folinato de cálcio – medicamento
genérico, indicado como antianêmico.
fome – contrário de apetite; necessidade
física de alimento.
fome dolorosa – espécie de dor no
estômago que aparece sobretudo nas
pessoas que têm úlcera do duodeno, no
momento em que o estômago fica
vazio; epigastralgia em queimação.
fômites - objetivos de uso pessoal do
caso clínico ou portador, que podem
estar contaminados e transmitir
agentes infecciosos e cujo controle é
feito por meio da desinfecção.
fonação – conjunto de ações voluntárias
desencadeadas para a produção da voz
e da fala, envolvendo laringe, palato,
língua e sistema nervoso.
fonastenia – fraqueza da voz,
especialmente dos sons articulados:
observa-se a fonastenia em certos
casos de laringite, de doença ou
esgotamento dos músculos das cordas
vocais, bem como em algumas
afecções mentais.
foniatria – estudo e tratamento dos
defeitos da fala.
fono – elemento de composição que
significa som ou voz
fonoaudiologia – é uma área da saúde
que atua em aprimoramento, estudo,
pesquisa, prevenção e ainda no
diagnóstico e, conseqüentemente na
terapia dos distúrbios da comunicação.
fonoaudiólogo - profissional de nível
superior que identifica e trata
problemas ou deficiências ligadas à
comunicação oral.
fonocardiograma – é um registro dos
sons produzidos pelo coração durante
280
o ciclo cardíaco. Admite-se que esses
sons resultam das vibrações criadas
pelo fechamento das válvulas
cardíacas.
fontanela – ossos do crânio do recém-
nascidos, finos e separados por uma
membrana fibrosa em alguns pontos
onde os ossos se juntam, constituindo
as fontanelas; moleira;
anatomicamente, são espaços abertos
entre alguns ossos do crânio, cuja
função é permitir o crescimento do
cérebro e portanto da cabeça.
fontanela anterior – moleira; encontra-
se no topo da parte frontal do crânio,
apresentando uma conformação em
diamante e é recoberta por uma fina
camada fibrosa. A função da moleira é
permitir o crescimento rápido do
cérebro e crânio.
fontanela bregmática - situada na união
das suturas cranianas frontal, coronal e
sagital.
fontanela de Casser - localiza-se na
junção dos ossos parietal, temporal e
occipital.
fontanela de Gerdy – fontanela sagital.
fontanela esfenoidal – situa-se no ponto
de junção do osso frontal, parietal, da
porção escamosa do parietal e da
porção maior do esfenóide.
fontanela mastóidea - está situada entre
as bordas adjacentes do parietal,
occipital e a porção mastóidea do osso
temporal.
fontanela posterior - está situada na
união das suturas lambdoidea e sagital.
fontanela sagital - fontanela localizada
na sutura sagital; fontanela de Gerdy.
fonte de infecção - pessoa, animal, objeto
ou substância da qual um agente
infeccioso passa diretamente a um
hospedeiro.
fonte notificadora - são os serviços de
saúde e outros segmentos formais e
informais da sociedade que notificam
as autoridades sanitárias, pelo menos,
 a ocorrência das doenças de
notificação compulsória.
fonte primária de infecção - homem ou
animal e, raramente, o solo ou
vegetais, responsável pela
sobrevivência de uma determinada
espécie de agente etiológico na
natureza.
fonte secundária de infecção - ser
animado ou inanimado que transporta
um determinado agente etiológico, não
sendo o principal responsável pela
sobrevivência desse como espécie. esta
expressão é substituída com vantagem
pelo termo veículo.
fontes de produção de energia - são as
fontes que oferecem às células energia
suficiente para a realização de suas
funções, podendo ser geradas através
de três vias distintas: pelo sistema
anaeróbio alático, pelo sistema
anaeróbio lático e pelo sistema
aeróbio.
forame – designação de determinados
orifícios anatômicos, como os
foramens de conjugação da coluna
vertebral.
forame vertebral - através do qual passa
a medula espinhal, é limitado na frente
pelo corpo vertebral e atrás pelo arco
vertebral.
força - ação sobre um objeto capaz de
mudar seu estado de movimento;
produto da massa do corpo pela sua
aceleração.
força centrífuga – força que age na
direção oposta ao centro do
movimento.
força centrípeta - força que age na
direção do centro do movimento
força coercitiva - campo
desmagnetizante necessário para
reduzir a indução magnética a zero.
força dinâmica – condição de força
relacionada ao trabalho muscular
isotônico ou isocinético.
281
força estática – condição de força
relacionada ao trabalho muscular
isométrico.
força explosiva – habilidade motora
utilizada nos esportes, estando o corpo
nas mais variadas posições e diferentes
localizações do centro de gravidade;
potência; produto da força pela
velocidade de um movimento.
força latente – força que pelo seu próprio
nome, poderá ser trabalhada e
desenvolvida.
força pura – força máxima, que é melhor
desenvolvida por um trabalho com
cargas pesadas.
força restauradora – característica do
material e tem origem nas forças de
ligação entre seus átomos ou
moléculas individuais.
força terminal – veja limite de força.
força trativa - força exercida por um ímã
em um objeto ferromagnético.
forças de radiações – efeito biológico do
ultra-som que podem deslocar,
distorcer e/ou reorientar partículas
intercelulares, ou mesmo células com
relação às suas configurações normais.
forças elásticas pulmonares -
representam a complacência pulmonar.
formação reticular - conjunto de
substância cinzenta e substância
branca encontrada em toda a extensão
do tronco cerebral abrangendo também
extensões inferiores diencefálicas e
extensões superiores medulares;
conjunto de vias e núcleos que
regulam uma série de funções
nervosas.
formigamento nos membros –
insensibilidade pronunciada da
epiderme, situada na altura das
extremidades. Este fenômeno, que é
acompanhado de sensação de frio,
formigueiro e dormência, é devido a
um começo de parestesia dos nervos
sensoriais da região correspondente;
parestesia.
formol – mistura composta de aldeído
fórmico e álcool metílico, bastante
tóxico para pele e mucosas, utilizado
como anti-séptico ou conservante de
cadáveres.
fórnix – espaço virtual situado entre as
conjuntivas palpebral e o globo ocular,
formando um fundo de saco.
forno de Bier – cabine revestida de
asbeto ou outro material refratário ao
calor, na qual o ar é aquecido mediante
resistências elétricas. Utilizado em
tratamentos de fisioterapia como
modalidade de calor superficial.
fosfatase – denominação do grupo de
enzimas contidas na maior parte das
secreções e células do organismo
humano.
fosfatidilcolina – um fosfolipídio
comum, abundante na maior parte das
membranas celulares.
fosfato – ânion trivalente (PO4),
indispensável aos processos de
transferência de energia.
fosfato de clindamicina – medicamento
genérico, indicado como antibiótico
sistêmico.
fosfato dissódico de dexametasona –
medicamento genérico, indicado como
glicocorticóide.
fosfatúria – eliminação urinária de
fosfatos.
fosfocreatina - substância encontrada no
protoplasma celular que atua como
fonte de radicais fosfato (HPO4) para a
formação de ATP a partir de ADP.
Como as ligações entre fosfatos são
consideradas de alta energia, a
fosfocreatina se constitui num
reservatório energético da célula;
substância nitrogenada não-protéica
que age como acumulador de energia
das células, principalmente
musculares, dos vertebrados.
fosfolipídio – lipídio constituído por
glicerol ligado a duas moléculas de
282
ácidos graxos e a uma molécula
fosforilada.
fosfoproteína – proteína sérica que
contém fósforo.
fosforilação oxidativa – formação de
moléculas de ATP com a energia
proveniente de processos de oxidação.
fósforo – componente essencial dos
compostos de alta energia, adenosina
trifosfato e fosfato de creatina está
presente, na sua maior parte, nos ossos
e dentes. Tem a mesma função do
cálcio, além da formação de energia.
fossa ilíaca – estrutura anatômica que
compõe o abdome inferior, limitada
pelo ilíaco, limitada por linha que
unem o umbigo ao púbis e outra que se
projeta do umbigo, paralela aos
flancos, contém projeção de estruturas
de importância como apêndice
vermicular, cólon ascendente, ovários
trompas, cólon sigmóide, ureteres.
fossa nasal – cavidades da face,
separadas por um septo mediano,
acima da boca, com comunicação com
a faringe, desempenhando importante
papel na respiração e fonação.
fotofobia – manifestação de temor ou
desconforto à luz.
fótons – emissão eletromagnética não
particularizada, que carrega
determinada quantidade de energia;
pacotes de luz.
fotopolimerizável - reação de presa,
endurecimento do material restaurador
pela ativação física.
foto-sensibilidade – sensibilidade à luz.
fotosfera - parte visível do sol.
fotossensibilidade - excessiva
sensibilidade da pele à exposição solar.
fotossíntese - a capacidade que um ser
tem, graças a clorofila, de captar a
energia luminosa do sol e utiliza-la na
síntese de moléculas orgânicas que
serviram de alimento. A energia
luminosa captada e convertida para a
energia química e utilizada para reunir
 moléculas de gás carbônico e de água
produzindo assim, moléculas de
glicose e oxigênio.
fototerapia – 1. modalidade da
fisioterapia que visa o tratamento de
moléstias por meio de radiações
luminosas, visíveis ou não visíveis. 2.
no recém nascido reduz a taxa de
bilirrubina no sangue.
fóvea – 1. depressão central da mácula
lútea da retina. 2. veja contornos e
acidentes dos ossos.
FR – abreviação de freqüência
respiratória.
fração de ejeção - representa o
percentual do volume ventricular
diastólico final que foi ejetado na
sístole.
fragilidade óssea – resulta em
arqueamento e fratura, principalmente
de ossos longos e calibrosos, os quais
consolidam com várias deformidades,
como o encurvamento anterior, medial,
lateral ou posterior, pode ocorrer
pseudo-artrose se a fratura não for
imobilizada.
fraqueza - cansaço físico intenso;
astenia.
fraqueza por alongamento
enfraquecimento de músculos que são
habitualmente mantidos em posição
alongada além de seu comprimento de
repouso fisiológico.
fraqueza por retração
enfraquecimento de um músculo que
foi mantido em uma posição
habitualmente encurtada. Pode parecer
forte quando testado na posição
encurtada, mas quando testado
alongado é fraco.
fratura - perda da continuidade ósseo por
trauma; quebra; ruptura.
fratura aberta – fratura exposta.
fratura acetabular transversa –
envolvem tanto as colunas anterior
como posterior e dividem o osso
inominado em um segmento superior,
que contém o teto acetabular e o ilíaco
intacto, e em segmento inferior, que
consiste do osso isquiopúbico.
fratura da extremidade proximal do
fêmur – as fraturas trocantéricas quase
sempre acontecem em pacientes
idosos, como resultado de uma queda.
A fratura do colo do fêmur é uma lesão
comum e freqüentemente é devida a
um trauma trivial.
fratura da manivela – veja fratura do
chofer.
fratura da marcha – é uma fratura de
estresse de um metatarsal. Ela tem este
nome porque sua ocorrência é
freqüente em militares que executam
treinamento de marcha repetitiva ou
muito longa.
fratura da necessidade – envolve o terço
distal do rádio e está associada com a
luxação da radioulnar distal. É referida
como a fratura da necessidade porque
é necessário tratá-la cirurgicamente
com fixação interna do rádio e redução
fechada da articulação radioulnar
distal; fratura de Galeazzi; fratura de
Piedmont.
fratura da oitava extra – fratura do tipo
– I ou II de Salter-Harris na base da
falange proximal do dedo mínimo,
angulada de tal forma que este aponte
em direção à ulna, como se o portador
estivesse tentando alcançar alguma
– tecla extra do piano; fratura do lápis,
porque o médico coloca um lápis ou
uma caneta entre os dedos mínimo e
anular para auxiliar na manobra de
redução.
fratura de Bennett –fratura-luxação da
base da articulação metacarpal do
polegar, descrita por Edward Halloran
Bennett em 1882. Esta é deslocada
radial e dorsalmente na base, pelo
abdutor longo do polegar. A força do
adutor do polegar na diáfise distal
aumenta o deslocamento da base em
abdução.
283
fratura de boxeador – é uma fratura do
colo do quinto metacarpal. É uma das
fratura mais comuns da mão e é
habitualmente vista em brigões ou em
pessoas que soqueiam uma parede ou
outro objeto duro em um acesso de
raiva.
fratura de Chance – veja lesão por
flexão-distração.
fratura de Colles – fratura mais comum
do punho. O antebraço e a mão
apresentam o típico aspecto de dorso-
de-colher, após uma queda com a mão
estendida. As radiografias demonstram
angulação e deslocamento dorsal, bem
como encurtamento e angulação radial.
Uma fratura da estilóide ulnar pode
estar presente.
fratura de fêmur com desvio - ocorre
mais em idosas que caem e não
conseguem se levantar sem ajuda e,
por conseqüência, quando em pé sem
conseguir apoiar peso sobre o lado
afetado, apresenta rotação lateral
pronunciada do membro até 90° e
encurtamento do membro em 2 a 3 cm.
Qualquer movimento do quadril pode
causar dor aguda.
fratura de Galeazzi – veja fratura da
necessidade.
fratura de Jefferson – fratura única da
primeira vértebra cervical.
fratura de Jones – fratura da diáfise
proximal do quinto metatarsal,
aproximadamente 1,5 cm da ponta da
tuberosidade. Tem potencial para não-
união e deve ser distinguida da fratura-
avulsão oblíqua da tuberosidade do
quinto metatarsal, que tende a se curar
sem complicações.
fratura de Malgaigne – habitualmente se
referem às fraturas-luxações instáveis
da pelve.
fratura de Monteggia – luxação da
cabeça radial com uma fratura
disfisária da ulna.
284
fratura de Piedmont - veja fratura da
necessidade.
fratura de pilão – fratura metafisiária
distal, com extensão à superfície
articular, habitualmente com extensa
cominução.
fratura de Segond – fratura-avulsão da
cápsula lateral inferior adjacente à
tíbia. É altamente sugestiva de uma
lesão no ligamento cruzado anterior,
mas é vista em apenas 6% dos casos.
fratura de tensão - uma fratura
produzida pela tensão criada por um
ciclo repetitivo no osso, comumente,
encontrado no treinamento atlético.
Normalmente visto na tíbia, perônio ou
ossos do pé; fratura de estresse.
fratura do bastão noturno – fratura
isolada da diáfise da ulna, resultante de
um golpe direto, assim chamada
porque foi originalmente descrita em
vítimas de agressão com bastões
policiais noturnos.
fratura do calcâneo – em geral, essa
fratura ocorre como resultado de uma
queda de uma certa altura sobre o pé,
fraturando o calcâneo de um ou dos
dois pés.
fratura do chofer – fratura do processo
estilóide do rádio, comumente vista
nos primeiros anos do século XX
quando o motor de arranque dos
automóveis, ao ser ligado com
manivela, dava um contragolpe
violento; fratura da manivela.
fratura do enforcado – espondilolistese
traumática do áxis ou da segunda
vértebra cervical.
fratura do escafóide – essa fratura tende
a ocorrer em adultos jovens como
resultado de queda sobre a mão em
hiperextensão. A consolidação
geralmente é lenta nessa fratura e, em
alguns casos, pode ocorrer pseudo-
artrose. Se a fratura estiver localizada
na parte estreitada do osso, o
suprimento sangüíneo do segmento
 proximal fica prejudicado e pode
surgir uma osteoartrite.
fratura do lápis – veja fratura da oitava
extra.
fratura do platô tibial – fratura que
envolve os 10-12 cm proximais da
tíbia, que consistem grandemente de
osso esponjoso.
fratura do sesamóide – fratura do osso
sesamóide. As fraturas podem ser de
pequenos fragmentos ou podem
envolver o osso inteiro, comum nos
cavalos de corrida.
fratura explosão da coluna – é uma
fratura da coluna anterior e média;
graus variáveis de fragmentos ficam
deslocados para dentro do canal
neural.
fratura exposta - fratura grave com
exposição ósseo.
fratura intertrocantérica do quadril – é
uma fratura extracapsular que ocorre
ao longo de uma linha entre o pequeno
e o grande trocânter, tendo
comunicação variável.
fratura na diáfise do úmero – essa
fratura geralmente ocorrem no terço
médio do osso e podem ser devidas a
trauma direto ou indireto.
fratura óssea - se dão quando a força de
impacto excede o limite de
elasticidade do osso, por haver a
deformação do osso em curva para
dentro no ponto atingido pelo golpe e,
simultaneamente a periferia deste local
se desloca para fora.
fratura patológica – ocorre quando o
osso foi enfraquecido por infecção,
neoplasia ou doença metabólica. As
causas comuns incluem tumores
benignos, osteomielite e tuberculose.
fratura pélvica estável – fratura que não
envolve o anel pélvico ou que tenham
um deslocamento mínimo do anel
pélvico são consideradas estáveis.
285
fratura simples - uma fratura ao longo
de uma única linha que não penetra a
pele.
fratura subtrocantérica – ocorre entre o
pequeno trocânter e um ponto 5 cm
distalmente a este.
fratura trocantérica em quatro partes –
é uma fratura composta por quatro
fragmentos importantes, incluindo o
colo da cabeça femoral, o grande
pequeno trocânter e a diáfise do fêmur.
fratura vertebral por compressão –
resulta em um acunhamento típico do
corpo vertebral na coluna anterior. A
coluna média e posterior geralmente
não estão envolvidas. As fraturas são
em geral, estáveis e raramente
envolvem um déficit neurológico.
fraturas da diáfise do fêmur – essas
fraturas comumente são resultado de
traumatismos graves e podem ocorrer
em qualquer parte da diáfise e ser de
qualquer tipo transversal, oblíqua,
espiral e cominutiva, em geral, os
desvios são acentuados com
sobreposição dos fragmentos, que
podem provocar encurtamento se não
forem corrigidos.
fraturas da patela – a patela é vulnerável
a dois tipos inteiramente diferentes de
lesão; no tipo indireto, as rupturas da
expansão do quadríceps ao nível da
patela produzem uma fratura por
avulsão transversa da patela enquanto
que no tipo direto, a patela é
forçadamente empurrada contra a
extremidade inferior do fêmur e sofre
fratura por esmagamento, é
usualmente estrelada e pode ser
acentuadamente cominutiva.
fraturas das diáfises da tíbia e da fíbula
– essas fraturas são freqüentes e
podem ocorrer em todas as idades,
como resultado de trauma direto ou
indireto. Em geral, são fraturas
expostas por causa de violência direta
 ou da situação superficial da tíbia e os
fragmentos podem ficar expostos.
fraturas das falanges – podem resultar
em deformidade e/ou rigidez das
articulações, as quais podem ser muito
incapacitantes e, nessas condições, é
importante que o tratamento seja
cuidadoso para produzir um ótimo
resultado.
fraturas do antebraço – podem ocorrer
somente no rádio, na ulna ou em
ambos os ossos. Se ambos os ossos
estiverem fraturados, pode ser
resultado de violência direta ou
indireta sobre a mão em hiperextensão,
havendo probabilidade de ocorrerem
fraturas espirais.
fraturas do braço – as fraturas dos
côndilos do úmero são encontradas
principalmente em crianças, como
resultado de uma queda, uma fratura
supracondilar é o tipo mais comum e
requer um tratamento muito cuidadoso
por causa das possíveis complicações.
fraturas do joelho – elas incluem
fraturas dos côndilos tibiais, da patela
e dos côndilos femorais.
fraturas na região do tornozelo – as
fraturas comuns nessa região atingem
as extremidades distais da tíbia e da
fíbula e geralmente se associam à
luxação do tornozelo.
fraturas no pé – as falanges e os
metatarsos tem mais probabilidade de
serem fraturados pela queda de um
objeto pesado sobre o pé. Outro tipo de
fratura que ocorre nos metatársicos é a
fratura por estresse.
fraturas por estresse - são fraturas
parciais ou completas, em um osso
normal ou anormal, que resultam de
ciclos repetidos de carga, com forças
menores que aquelas aplicadas a um
osso em uma única situação aguda de
carga suficiente para fraturá-lo.
fraturas proximal do úmero – as
fraturas do tubérculo maior, em geral,
286
são causadas por uma queda sobre o
ombro e podem ocorrer em qualquer
idade. Se não houver desvio dos
fragmentos, o aparelho de fixação é
desnecessário, mas o paciente deve
usar tipóia ou colar com manguito para
aliviar a dor. As fraturas do colo
cirúrgico geralmente ocorrem nas
pessoas idosas, como resultado de uma
queda sobre a mão em superextensão.
Frederick Banting - responsável, junto
com Charles Best, pela descoberta da
insulina em outubro de 1921.
freio – estruturas anatômicas geralmente
formadas de mucosa, funcionando na
contenção de um órgão, como o freio
lingual, freio do prepúcio, etc.
frêmito – sensação vibratória que se
percebe ao palpar o tórax de um
indivíduo no momento em que ele fala
ou no momento em que respira.
frêmito vocal –vibração que pode ser
sentida na parede torácica quando uma
pessoa fala.
frênico – nervo formado pelo plexo
cervical, com ação motora no
diafragma.
frenicotomia – secção cirúrgica do nervo
frênico, com objetivo de produção de
paralisia diafragmática, para
colabamento de segmento pulmonar e
fechamento de cavidade tuberculosa.
freqüência – 1. número de ocorrências de
um processo periódico na unidade de
tempo. 2. taxa de oscilação ou
alternância nos valores de tensão ou
corrente alternada.
freqüência absoluta - resultado da
contagem direta de uma série de
eventos da mesma natureza.
freqüência cardíaca – número de
sístoles ocorridas em um minuto;
abreviadamente como FC.
freqüência cardíaca alvo - é calculada
como parâmetro para dosar a
intensidade de um esforço. Pode ser
obtida através da equação F.C. Alvo =
 0,t . (F.C.max - F.C.rep) + F.C.rep
onde: 0,t = é a quantidade de esforço
(trabalho) desejado, F.C.rep = é a
freqüência cardíaca obtida em repouso
e F.C.max = é a freqüência cardíaca
máxima (220 - idade).
freqüência cardíaca basal – valor da
freqüência cardíaca pela manhã ao
acordar após sono tranqüilo.
freqüência cardíaca de reserva máxima
– diferença entre a freqüência cardíaca
de repouso e a freqüência cardíaca
máxima.
freqüência cardíaca máxima – a
fórmula matemática de aproximação
deste valor mais utilizada é dada pela
subtração da idade do valor fixo de
220.
freqüência de treinamento – número de
vezes por semana de ocorrência do
exercício de treinamento
freqüência relativa - chama-se
freqüência relativa de determinado
atributo a relação entre o número de
indivíduos que apresentam esse
atributo e total de indivíduos
considerados.
freqüência respiratória – número de
inspirações realizadas em um minuto.
fricção – o método consiste em rápidos e
repetidos movimentos de fricção
praticados numa área mais ou menos
extensa da pele. A finalidade da
fricção consiste em aumentar o calor
local, que ativa a circulação em
determinado ponto, geralmente
subjacente a um local de inflamação
ou de dor.
fricção de Cyriax - foi projetada para
afetar os tecidos conjuntivos dos
tendões, ligamentos e músculos. O
mais famoso expoente moderno de
massagem por fricção profunda foi
James Cyriax. As fricções profundas
consistem em movimentos breves,
precisamente localizados e tensão, controladas por um eletrodo
profundamente penetrantes realizados
287
numa direção circular ou transversal.
Estes movimentos profundo são
realizados pelas pontas dos dedos,
embora a almofada do polegar ou a
palma possam ser utilizados.
fricções de Cyriax – técnica que
constitui de um sistema de massagens
projetado sobretudo para afetar os
tecidos conjuntivos dos tendões,
ligamentos e músculos.
fricções transversais – são efetuadas em
ângulo reto com o eixo longitudinal
das fibras nas estruturas envolvidas.
Friedlander – veja pneumonia de
Friedlander.
frigoterapia – crioterapia.
frio – agente físico com ação no
organismo e eventualmente utilizado
em terapêutica com finalidade
vosoconstritora e para diminuição do
metabolismo.
Froment - veja sinal de Forment.
frustração - sentimento experimentado
por alguém que não consegue ver
realizado o objetivo idealizado. A
frustração será tanto maior quanto
menor for a segurança do indivíduo e
quanto mais forte for a atração
exercida pelo objetivo não
conquistado.
frutose – monossacarídeo (hexose) de
fórmula molecular C6H12O6; função
essencialmente energética, encontrado
no mel e nas frutas.
FSH. - hormônio gonadotrófico.
fucosidose –déficit de Alfa L Fucosidase,
enfermidade lisossomal de depósito
hereditária extremamente rara,
caracterizada por una deficiência da
enzima alfa-L-fucosidase.
fulguração – 1. perturbação produzida no
organismo vivo por descarga elétrica,
principalmente o raio. 2. a destruição
dos tecidos animais por faíscas
elétricas de alta freqüência e alta
móvel.
fulguração intracardíaca
procedimento realizado com a
utilização de cateteres intracardíacos
que emitem impulsos elétricos
potentes capazes de eliminar áreas de
tecido cardíaco considerados
prejudiciais ao desempenho do ritmo
cardíaco e que geralmente ocasionam
arritmias cardíacas.
fumaça - partículas sólidas que se
condensam do estado gasoso.
fumante passivo - pessoa que apesar de
não fumar, vive no lar ou no trabalho
um ambiente com fumaça de cigarro.
fumarato de cetotifeno – medicamento
genérico, indicado como antiasmático.
fumigação - aplicação de substâncias
gasosas capazes de destruir a vida
animal.
função – operação realizada por um
órgão ou grupo de órgãos para chegar
a um resultado definido.
função átrio-ventricular - os átrios
ocupam uma condição de bomba de
escorva, que forçam quantidades
adicionais de sangue para o interior
dos ventrículos correspondentes, este
trabalho corresponde
aproximadamente 30% do enchimento
ventricular.
função cardíaca - tem como função
primária, bombear o sangue pelos
vasos sangüíneos, garantindo assim, a
dinâmica contínua do sistema
circulatório.
fundo de olho – parte do olho observável
diretamente por aparelho denominado
oftalmoscópio, avaliando a papila
ótica, retina e os vasos.
fungos - microrganismos causadores das
micoses superficiais e profundas.
funicular – referente à um cordão, como
o espermático ou à uma raiz nervosa,
como as raquidianas.
fúrcula esternal – concavidade existente
na porção superior do esterno, junto à
articulação com clavículas.
- furoato de mometasona – medicamento
genérico, indicado como
glicocorticóide.
furor - grau extremo de cólera que se
traduz por conduta extremamente
agressiva e agitada, normalmente
acompanhada de estreitamento da
consciência.
furosemida – medicamento genérico,
indicado como diurético.
furúnculo – pequeno abscesso
subcutâneo, que nasce geralmente em
conseqüência da infecção de um
folículo piloso e de seus anexos.
furunculose – erupção em série de
furúnculos.
fusão nuclear - a transformação de
hidrogênio em hélio, com a
conseqüente liberação de energia em
forma de luz, calor, ondas ultravioleta,
raio X e raios gama.
fuso motor – fuso muscular.
fuso muscular – fuso neuromuscular.
fusos neuromusculares - proprioceptores
encontrados nos músculos
esqueléticos, sinalizam o comprimento
do músculo e a velocidade do
a movimento e detectam as
modificações no comprimento das
fibras musculares extrafusais pela
contração e enviam essas informações
para o SNC onde se geram reflexos
para manter a postura do corpo e
regulam as contrações dos músculos
envolvidos nas atividades motoras.
g – 1. abreviação de grama. 2. abreviação
da constante de gravitação ou
constante de Newton.
gabaérgico - que contém ácido g –
aminobutírico.
gagueira – alteração na fala caracterizada
por repetições ou prolongamentos
freqüentes de sons, de sílabas ou de
palavras, ou por hesitações ou pausas
freqüentes que perturbam a fluência
verbal.
288
gaguejar – tartamudear; falar de maneira
hesitante e entrecortada,
involuntariamente, repetindo amiúde
uma consoante, sílaba ou palavra, ou
transpondo ou pronunciando
erradamente consoantes como “l”,
“m”, “r”, “t” e “s”.
gal – galactose.
galactagogo – agente que induz ou
aumente a secreção de leite.
galactan – qualquer polissacarídeo
composto de unidades de galactose,
por hidrólise, fornece galactose.
galactase – enzima proteolítica solúvel
presente normalmente no leite.
galactemia – aspecto leitoso do sangue.
galáctico – referente ao leite.
galactidrose – sudorese de um líquido
semelhante ao leite.
galactisquia – supressão da secreção
láctea; galactosquese.
galacto – elemento de combinação
denotativo de leite.
galactocele – 1. cisto de retenção causado
por obstrução de um ou mais ductos
mamários. 2. hidrocele de conteúdo
lácteo.
galactocrasia – deficiência ou
anormalidade do leite materno.
galactófago – que se alimente de leite.
galactófigo – que suprime a secreção de
leite.
galactoforite – inflamação de um ducto
lactífero.
galactóforo – ducto lactífero.
galactoma – galactocele do seio.
galactômetro – 1. tubo de vidro graduado
para a determinação de gorduras no
leite. 2. instrumento para medir o peso
específico do leite.
galactopira – febre do leite.
galactopoiético – relativo à formação e à
secreção de leite.
galactorréia - fluxo excessivo de leite.
galactosan – galactam.
galactose – uma d-aldo-hexose, C6H12O6,
obtida por hidrólise da lactose.
289
galactosemia – erro inato do
metabolismo caracterizado pela
ausência da enzima galactose 1-
fosfato-uridil-transferase, ocasionando
incapacidade de transformar galactose
em glicose.
galactosidase – qualquer enzima que
catalise a hidrólise de um galactosídeo.
galactosídeo – glicosídio que por
hidrólise, fornece o açúcar galactose e
uma aglicona.
galactosquese – retenção de leite ou
supressão da secreção láctea.
galactostase – 1. supressão da secreção
de leite. 2. coleção anormal de leite em
um seio.
galactosúria – presença da galactose na
urina.
galactoterapia – 1. tratamento por meio
de dieta à base de leite,
particularmente, o tratamento de
recém-nascidos por alimentação com
leite materno. 2. tratamento de doenças
em lactentes pela administração de
medicamento à mãe, os quais são
subseqüentemente secretados no leite.
3. injeção de leite estéril como forma
de proteinoterapia, por via subcutânea.
galactotóxina – substância venenosa
formada no leite pelo crescimento de
microorganismos.
galactotoxismo – intoxicação por leite
contaminado ou deteriorado.
galactozimase – enzima encontrada no
leite capaz de hidrolisar o amido.
galactúria – urina de aspecto leitoso;
quilúria.
galamina trietiodeto - droga
curarimimética empregada como
relaxante muscular.
galão – unidade de volume equivalente a
3783,3 ml ou 231 polegadas cúbicas.
gálea – 1. qualquer estrutura semelhante a
um capacete. 2. uma forma de
bandagem do crânio.
gálea aponeurótica – porção
aponeurótica do músculo occípito-
frontal.
galeantropia – forma de zoantropia na
qual o paciente se crê transformado em
gato.
Galeazzi – veja sinal de Galeazzi.
galênico – referente ao sistema médico e
aos ensinamentos de Galeno.
galeofobia – medo mórbido de gatos.
galeropsia – aspecto anormalmente claro
dos objetos por causa de algum defeito
no aparelho visual.
Galleazzi – veja fratura de Galleazzi.
galope atrial – bulha de tonalidade
grave, que ocorre na pré-sístole,
durante a contração atrial,
imediatamente antes da primeira bulha
cardíaca.
galope protodiastólico – galope
ventricular.
galope ventricular – ruído cardíaco
grave, auscultado com o estetoscópio
no início da diástole, ao final do rápido
enchimento ventricular.
galvamuscular – denota a reação
produzida pela aplicação de uma
corrente galvânica direta em um
músculo.
galvânico – referente, pertencente ou
causado por galvanismo.
galvanismo – produção de corrente
elétrica diretamente por ação química,
em contraposição àquela gerada por
calor, fricção ou indução.
galvanização – tratamento por correntes
galvânicas.
gálvano – forma de combinação
denotativa de corrente elétrica
galvânica ou direta.
galvanocauterização – encerra cerca de 80% dos anticorpos
eletrocauterização.
galvanocirurgia – emprego cirúrgico de
correntes galvânicas.
galvanocontratilidade – propriedade de
contrair-se por estimulação de uma
corrente.
290
galvanômetro – instrumento para medir
ou detectar a presença de correntes
elétricas relativamente fracas.
galvanoterapia - tratamento de doenças
por meio de correntes galvânicas.
galvanotermia – produção de calor por
correntes galvânicas.
galvanotônus – 1. eletrotônus. 2. tétano
contínuo de um músculo por ação de
uma corrente galvânica.
galvanotropismo – a movimentação de
seres vivos sob a influência de uma
corrente elétrica galvânica.
gama – 1. terceira letra do alfabeto grego,
símbolo e por extensão, designa o
terceiro de uma série. 2. um
milionésimo de grama ou micrograma.
gama câmara - aparelho utilizado em
medicina nuclear para captar a
radiação emitida pelos
traçadores/marcadores radioativos.
gama Roentgen – unidade de
radioatividade tal que o mesmo teor de
ionização do ar é produzido por uma
unidade Roentgen de raios gama.
gama-a-globulina – imunoglobulina que
compreende 10% dos anticorpos do
soro humano.
gamacismo – espécie de gagueira
gutural; dificuldade de pronunciar as
consoantes velares, especialmente os
sons “g” e “c”.
gama-d-globulina – imunoglobulina
encontrada no mieloma múltiplo, no
soro humano normal pode estar
presente apenas em quantidades
infinitesimais.
gama-e-globulina – imunoglobulina
associada aos anticorpos reagínicos.
gama-g-globulina – imunoglobulina que
séricos do adulto.
gama-globulina – 1. designação ampla e
genérica para imunoglobulinas de
diferentes pesos moleculares e para
certas proteínas a elas aparentadas por
sua estrutura química, muita das quais
 tem atividade imunoprotetora
conhecida.
gama-m-globulina – imunoglobulina que
encerra 5 a 10 % dos anticorpos
séricos.
gameta – célula reprodutora masculina
ou feminina capaz de unir-se ao
gameta do outro sexo no processo de
fertilização ou fecundação.
gametócito - célula que, por divisão,
produz gametas; espermatócito ou
ovócito.
gametófaro - refere-se ao indivíduo que é
portador das formas sexuadas do
parasita.
gametogênese – origem e formação de
gametas.
gamo – gam.
gamo - radical que significa casamento;
união sexual; união ou fusão de partes.
gamomania – desejo excessivo e
obstinado de casamento.
gamopatia monoclônica – localizado na parte mais baixa do
hipergamaglobulinemia do grupo M.
gamopatia policlônica – inferior do nervo vago, localizado
hipermaglobulinemia difusa.
gancho obstétrico – espécie de garra
empregada para extrair o feto após a
craniotomia.
gancho rombo - instrumento para
exercer tração sobre o feto em uma
apresentação pélvica encravada.
gangliforme – de estrutura semelhante a
um gânglio.
gânglio – grupos de corpos celulares de
neurônios, geralmente localizados fora
do cérebro e da medula espinal, como
por exemplo, o gânglio da raiz dorsal
dos nervos espinais. 2. lesão cística,
semelhante a um tumor, localizada em
uma bainha tendinosa ou em uma
cápsula articular, tendinosa ou em uma
cápsula articular, especialmente nas
mãos, punhos e pés, mas também,
ocasionalmente, em outros tecidos
conjuntivos, composto de células
estreladas em uma matriz de ácido
291
hialurônico mucóide e fibras
reticulares.
gânglio basal - corpo estriado ou o corpo
estriado e o tálamo, considerados em
conjunto, como os centros
subcorticais.
gânglio coccígeo – gânglio terminal
formado pela fusão das extremidades
caudais dos troncos simpáticos de
ambos os lados, situados à frente do
cóccix.
gânglio da raiz dorsal – gânglio
espinhal.
gânglio da raiz posterior – gânglio
espinhal.
gânglio espinhal - qualquer dos gânglios
sensitivos associados à raiz dorsal de
um nervo espinal.
gânglio gasseriano – gânglio do
trigêmeo.
gânglio inferior - 1. o gânglio sensitivo
inferior do nervo glossofaríngeo
forame jugular. 2. o gânglio sensitivo
abaixo do forame jugular e
anteriormente à parte superior da veia
jugular interna.
gânglio ótico – gânglio nervoso situado
imediatamente abaixo do buraco oval
do esfenóide, medialmente ao nervo
mandibular, dele emanam fibras
parassimpáticos pós-ganglionares para
a glândula parótida.
gânglio pterigopalatino – gânglio
parassimpático localizado na fossa
pterigopalatina, emanam dele fibras
pós-ganglionares que demandam a
glândula lacrimal e as glândulas da
mucosa nasal e faríngea.
gânglio trigêmeo – grande gânglio da
porção sensitiva do nervo trigêmeo, a
ele estão ligados os ramos oftálmicos,
maxilares e mandibulares do V nervo
craniano.
ganglioglioma – neuroastrocitoma.
ganglioma – variedade de
ganglioneuroma na qual elementos
neurais e gliais aparecem em
proporções aproximadamente iguais.
ganglionectomia – excisão cirúrgica de
um gânglio.
ganglioneuroblastoma – tumor com
aspectos mistos de ganglioneuroma e
de neuroblastoma, contendo células
nervosas de diferenciação incompleta,
de embrionárias a anaplásticas.
ganglioneuroma – tumor composto
predominante de células ganglionares
maduras, freqüentemente dispostas em
grupos em meio abundantes fibras
reticulínicas de ligação a células de
Schwann, usualmente, apresenta
degeneração cística e calcificações
microscópicas.
ganglionite – inflamação de um gânglio.
gânglios cardíacos – gânglios do plexo
cardíaco superficial, localizados entre
o arco aórtico e a bifurcação da artéria
pulmonar.
gânglios de Auerbach – corpúsculos de
células nervosas no plexo mientérico.
gânglios linfáticos – massas de tecido
linfático, medindo de 1 a 25 mm de
comprimento, freqüentemente em
forma de fava, intercaladas no trajeto
de vasos linfáticos, bem organizadas
por uma cápsula de tecido conjuntivo e
trabéculas, em nódulos corticais e
cordões medulares, que formam
linfócitos e, em seios linfáticos,
através dos quais a linfa é filtrada,
permitindo a atividade fagocítica de
células reticulares e macrófagos.
gangliosídeo – substância do grupo dos
glicoesfingolipídeos encontrada na
superfície das membranas neurais e no
baço.
gangliosidose – qualquer doença
degenerativa do sistema nervoso
central envolvendo uma anomalia dos
gangliosídeos, tal como a doença de
Tay-Sachs.
292
ganglite – ganglionite.
gangosa – lesões destrutivas envolvendo
o nariz e o palato duro.
gangrena - necrose de uma parte do
corpo ocasionada por déficit de
irrigação sanguínea, por doenças
várias ou por traumatismo; alterações
putrefativas em tecido morto.
gangrena amebiana – destruição extensa
da pele ao redor de uma ferida de
drenagem após a extirpação de um
abscesso amebiano do fígado.
gangrena arteriosclerótica – gangrena
seca das extremidades, devida á
insuficiência da circulação terminal,
em portadores de arteriosclerose.
gangrena diabética – tipo de gangrena
úmida que se instala na evolução da
diabete, amiúde em conseqüência de
lesões superficiais.
gangrena do pulmão – necrose difusa e
putrefativa do pulmão ou de um de
seus lobos.
gangrena gasosa - decorrente da
contaminação do tecido necrosado
com germes do gênero clostridium que
produzem enzimas proteolíticas e
lipolíticas e grande quantidade de gás,
sendo proeminente a formação de
bolhas gasosas.
gangrena seca - morte local de uma parte
por obstrução arterial, sem obstrução
venosa ou infecção.
gangrena úmida - decorre da invasão da
região necrosada por microrganismos
anaeróbios produtores de enzimas que
tendem a liquefazer os tecidos mortos
e a produzir gases de odor fétido que
se acumulam em bolhas juntamente
com o material liquefeito.
Gantzer – veja músculo de Gantzer.
gap - porção do circuito magnético que
não contém material ferromagnético.
gargalhada – uma sucessão de
expirações espasmódicas rítmicas com
glote aberta e vibração das cordas
vocais, normalmente exprimindo
 humor ou hilaridade, mas também
ocasionada em resposta às cócegas ou
uma manifestação de epilepsia ou
outro distúrbio neurológico ou de um
ataque histérico.
garganta – região que corresponde à
faringe.
gargolismo – mucopolissacaridose.
garra de lagosta – veja pé fendido.
garrotilho – moléstia infecciosa dos
solípedes, que atinge as vias nasais e
estruturas correlatas, caracteriza-se por
inflamação purulenta e Zollinger-Ellison.
comprometimento do aparelho
linfático da cabeça, sendo
acompanhado, em alguns casos, por
dispnéia.
garupa – as nádegas de um cavalo.
gás - estado gasoso da matéria.
gás emético – agente químico que
provoca tosse, espirros, dor no nariz e
na garganta, corrimento nasal, às vezes
lacrimejamento e, amiúde, cefaléias e
vômitos.
gás hilariante – óxido nitroso.
gás lacrimejante – substâncias utilizadas
para produzirem mal-estar físico, sem
lesão pela inflamação das mucosas
oculares e nasais, seguida de
lacrimejamento.
gases nobres – gases inertes, como o
hélio, o neônio, o argônio, o criptônio,
o xenônio e o radônio, assim chamado
porque, geralmente, não se combinam
com outros elementos.
gasômetro – instrumento para conter e
medir gases.
gastralgia – dor de estômago.
gastralgoquenose – dor paroxística
devida a estado de vacuidade gástrica,
é aliviada pela ingestão de alimento.
gastratrofia – atrofia do estômago.
gastrectasia – dilatação do estômago.
gastrectomia - retirada total ou parcial do
estômago.
gastrenterite – infecção gastrintestinal.
293
gastresofagite – inflamação do estômago
e do esôfago.
gástrico – de ou pertencente ao
estômago.
gastrina – hormônio polipeptídico
provavelmente secretado pela mucosa
do antro gástrico em resposta á
distensão do estômago em presença de
pH de 5 a 7, sua secreção provoca
intensa secreção gástrica de pepsina e
ácido clorídrico.
gastrinoma – veja síndrome de
gastrite - processo inflamatório da
mucosa do estômago que pode se
acompanhar de dor na região
epigástrica.
gastrite atrófica – gastrite crônica com
inflamação difusa e graus variáveis de
atrofia da mucosa.
gastrite hipertrófica – forma crônica de
gastrite com aumento e espessura da
mucosa, granulação exagerada e
pregas maiores e mais numerosas.
gastro- - radical denotativo de estômago;
gástrico; abdome; abdominal.
gastrocele – hérnia do estômago.
gastrocnêmio – músculo da parte
posterior da perna, originado, através
de duas cabeças, da superfície
posterior dos côndilos lateral e medial
do fêmur, insere-se juntamente com o
músculo solear, no tendão do calcâneo
e, por meio deste último, na face
posterior do calcâneo.
gastrocólico – referente ou pertencente
ao estômago e ao cólon.
gastrocolpotomia – incisão cesariana na
qual a abertura é feita através da linha
alba e se continua pela parte superior
da vagina.
gastroduodenal – pertencente ao
estômago e ao duodeno.
gastroduodenite – inflamação do
estômago e do duodeno.
gastroduodenostomia – estabelecimento
de uma anastomose entre o estômago e
o duodeno.
gastroentérico – pertencente ao
estômago e ao intestino;
gastrintestinal.
gastroenterite – inflamação da mucosa
do estômago e do intestino.
gastro-êntero-anastomose – anastomose
entre o intestino e o estômago.
gastroenterologia – estudo do aparelho
digestivo e de suas doenças.
gastroenterologista – médico
especialista em gastroenterologia.
gastroenteropatia – qualquer doença do
estômago e intestino.
gastroenteroptose – descida ou prolapso
do estômago e do intestino.
gastroenterostomia – formação de uma
comunicação entre o estômago e o
intestino delgado, geralmente o jejuno.
gastroesofágico – pertencente ou
referente ao estômago e ao esôfago.
gastroespasmo – espasmo ou contração
do estômago.
gastro-esplênico – pertencente ao
estômago e ao baço.
gastrófago – aparelho para registrar os
movimentos peristálticos do estômago.
gastrofrênico – pertencente ao estômago
a ao diafragma.
gastro-gastrostomia – anastomose de
uma parte do estômago com outra.
gastrogênico – que se origina do
estômago.
gastro-hepático – pertencente ou
referente ao estômago e ao fígado.
gastro-hipertônico – referente a ou
caracterizado por tonicidade e
irritabilidade mórbida e excessiva do
estômago.
gastrointestinal – pertencente ao
estômago e ao intestino.
gastrojejunal – pertencente ao estômago
e ao jejuno.
gastrólise – destruição de adesões entre o
estômago e os órgãos adjacentes.
294
gastrolitíase - formação ou presença de
gastrólitos.
gastrólito – formação calcárea no interior
do estômago.
gastrologia – ciência do estômago, suas
funções e doenças.
gastromalácia – amolecimento anormal
das paredes do estômago.
gastromegalia – aumento anormal de
tamanho do estômago.
gastrômelo – indivíduo com um membro
acessório ligado ao abdome.
gastromesentérico – pertencente ao
estômago e ao mesentério.
gastromicose – doença gástrica causada
por fungos.
gastromiotomia – incisão das fibras
musculares circulares do estômago.
gastropancreático – pertencente ao
estômago e ao pâncreas.
gastropatia – qualquer doença ou
distúrbio do estômago.
gastropexia – fixação do estômago que
sofre prolapso em sua posição normal,
suturando-o á parede abdominal ou a
outra estrutura.
gastropilorectomia – excisão da porção
pilórica do estômago.
gastroplastia – operação plástica do
estômago.
gastroplicação - cirurgia destinada a
diminuir a dilatação crônica do
estômago, suturando-se uma ampla
prega horizontal na parede gástrica.
gastroptose – prolapso ou deslocamento
para baixo do estômago.
gastrorrafia – reparo de um ferimento
gástrico.
gastrorragia – hemorragia originada do
estômago.
gastrorréia – secreção excessiva de
muco gástrico ou de suco gástrico.
gastroscópio – endoscópio destinado ao
exame do interior do estômago.
gastrosquise – malformação congênita na
qual o abdome permanece aberto ao
exterior.
gastrostaxe – sangramento da membrana
mucosa do estômago.
gastrostomia – estabelecimento de uma
abertura fistulosa no estômago,
abrindo-se externamente na pele,
geralmente empregada para
alimentação artificial.
gastrotimpanismo – distensão gasosa do
estômago.
gastrotomia - incisão do estômago.
gástrula – estágio de desenvolvimento do
embrião, no qual ele consiste em duas
camadas celulares, o ectoderma
primário e o endoderma, e um
intestino primitivo ou arquêntero, que
se abre para o mais simples deriva da
invaginação da blástula esférica, mas
sofre considerável modificação nos
vários grupos de animais.
Gaucher – veja doença de Gaucher.
gauss – unidade de indução magnética,
igual a uma linha por centímetro
quadrado.
gaveta anterior – veja teste da gaveta
anterior.
gaze – tecido fino de malhas amplas e
absorventes, usando em cirurgias e em
curativos.
GBS – abreviação de glóbulo branco do
sangue.
gel – sistema coloidal constituído de uma
fase sólida e de uma e de uma fase
líquida e que se apresenta na forma de
uma massa sólida ou semi-sólida.
gel de hidróxido de alumínio –
suspensão branca e viscosa de
hidróxido de alumínio, usada como
antiácido gástrico, especialmente no
tratamento de úlceras pépticas.
gel de sílica – ácido silícico precipitado e
seco, sob a forma de grânulos, usado
como agente desidratante e para a
absorção de diversos vapores.
gelação – transformação de um colóide
de sol em gel.
geladura – congestão e tumefação da
pele, devida ao frio, acompanhada de
295
intenso prurido e queimação; podem
surgir vesículas e bolhas e estas levar à
ulceração.
gelasmo – risada espasmódica, de origem
histérica ou psicótica.
gelástico – referente ou pertencente ao
gargalhar.
gelatina – produto obtido por hidrólise
parcial do colágeno.
gelatina de Wharton – tecido conetivo
mucóide que constitui a matriz do
cordão umbilical.
gelatinase – enzima, encontrada em
certos fungos e leveduras, que liquefaz
a gelatina.
gelatinizar – converter em massa
semelhante à gelatina.
gelatinoso – semelhante à gelatina.
gelatose – produto intermediário da
hidrólise de gelatina.
geléia – sistema coloidal semi-sólido de
um líquido suspenso em um sólido,
como água em gelatina.
gelo – água em estado sólido, que, sob
pressão de uma atmosfera, é atingido à
temperatura de zero graus Celsius.
gelotolepsia – perda súbita de tônus
muscular induzida por crise intensa e
incoercível de risos, com perda
transitória de consciência.
gema – parte nutritiva do ovo; vitelo.
gêmeo – 1. componente de um par de
crianças nascidas no mesmo parto. 2.
par idêntico ou semelhante.
gêmeos biovulares – gêmeos fraternos.
gêmeos conjuntos – gêmeos
monovulares iguais e desiguais.
gêmeos dizigótos – gêmeos fraternos.
gêmeos fraternos – gêmeos resultantes
da fertilização simultânea de dois
óvulos. Podem ser do mesmo sexo ou
de sexos diferentes, têm constituição
genética diferente e cada um deles
possui um córion separado.
gêmeos idênticos – gêmeos originados de
um único ovo, sempre do mesmo sexo,
 da mesma constituição genética e o
mesmo córion.
gêmeos monovulares – gêmeos oriundos
de um único ovo.
geminado – dispostos em pares;
duplicados.
geminar – duplicar; tornar-se duplo;
emparelhar.
gêmula – 1. pequeno broto. 2. os
prolongamentos curtos e espessos dos
dendritos das células nervosas
piramidais.
gen – veja gene.
gena – face; bochecha.
gene – todo fator hereditário; a unidade
de transmissão de hereditariedade, das
características hereditárias, capazes de
auto-reprodução.
generalização – 1. ato ou processo de
generalizar; o estabelecimento de
conclusões ou proposições gerais com
base em uma ou poucas específicas. 2.
um mecanismo mental, que opera fora
do domínio da consciência, pelo qual
um processo emocional se amplia de
modo a incluir áreas adicionais.
generalizar – 1. tornar geral. 2. difundir-
se ou propagar-se; espalhar-se.
genérico – 1. referente ou pertencente a
um gênero. 2. geral, inespecífico;
denominação genérica de um fármaco;
droga não registrada ou protegida por
uma marca comercial; o principio
ativo de um medicamento que dá o
nome ao produto.
gênese – 1. a origem ou geração de
qualquer coisa. 2. o desenvolvimento
evolutivo de um ser ou tipo específico.
genésico – referente ou pertencente aos
órgãos genitais ou à reprodução.
genética – ramo da biologia que trata dos
fenômenos da hereditariedade e da
variação procura explicar as causas das
semelhanças e diferenças entre pais e
filhos e, por extensão, entre todos os
organismos relacionados entre si por
parentesco.
296
geneticista – especialista em genética.
genético – 1. pertencente ou relativo à
origem, modo de produção, ou
desenvolvimento. 2. referente à
genética. 3. produzido por genes.
gengiva – a membrana mucosa e o tecido
mole subjacente, que recobre os
processos alveolares e circunda os
dentes.
gengiva aderente – parte da gengiva
firmemente aderente ao periósteo da
crista alveolar e aos próprios dentes.
gengivectomia – excisão de uma porção
de gengiva.
gengivite – inflamação da gengiva.
gengivite gravídica – alterações
gengivais observadas mais
freqüentemente durante a gravidez,
caracteriza-se por hemorragia,
hipertrofia das papilas interdentárias,
inflamação e, ocasionalmente,
formação tumoral.
gengivite marginal – gengiva
desprendida que rodeia um dente;
situa-se oclusiva ou incisivamente no
assoalho do sulco gengival e forma a
sua parede de tecido mole.
gengivobucal – pertencente às gengivas e
à membrana mucosa dos lábios.
gengivoglossal – pertencente às gengivas
e à língua.
genia – sufixo que significa gênese ou
geração.
gênico – radical significativo de produtor;
formador; produzido por; formado de;
referente ou pertencente a um gene.
geniculado – curvado abruptamente.
genicular – referente ou pertencente à
articulação do joelho.
genículo – 1. pequena estrutura de forma
semelhante a um joelho. 2. curvatura
abrupta em qualquer órgão pequeno.
geniculocalcarino – pertencente ao corpo
geniculado lateral e ao sulco calcarino.
geniculotemporal – pertencente ao corpo
medial e à córtex temporal.
gênio – 1. caráter distintivo ou natureza
específica inerente. 2. talento artístico
ou criativo fora do comum;
superioridade mental. 3. indivíduo
dotado de externo talento artístico ou
notável superioridade intelectual ou
qualquer capacidade criadora
extraordinária.
gênio – radical denotativo de queixo;
mandíbula.
genioglosso – músculo extrínseco da
língua que se origina da espinha
mentoneira superior.
gênio-hióideo – músculo originado da
espinha mentoniana inferior da
mandíbula e que se insere no corpo do
osso hióide.
genioplastia – cirurgia plástica do
queixo.
geniplastia – cirurgia do maxilar inferior.
geniqueiloplastia – operação plástica do
lábio e da bochecha.
genitais internos – na mulher, o útero, as
trompas uterinas e os ovários; no
homem, a próstata, o ducto deferente e
as vesículas seminais.
genitália – os órgãos reprodutores. No
macho, são constituídos por dois
testículos ou glândulas seminais, com
seus ductos excretores, a próstata, o
pênis e a uretra. A genitália feminina
inclui a vulva, a vagina, os ovários, a
vagina e o clitóris.
genitália externa – no homem, o pênis e
os testículos, na mulher, a vulva, a
vagina e o clitóris.
gênito – radical designativo de genital.
genitocrural – pertencente à genitália e
ao membro inferior.
genitofemoral – pertencente à genitália e
à coxa; genitocrural.
genitovesical – pertencente à genitália e à
bexiga urinária.
geno - forma de combinação denotativa
de gene; genético; genital; sexual;
gerador; produtor; raça; espécie.
297
geno – radical que significa produtor de;
produzido por; originado de.
genocídio – extermínio sistemático de
grupos humanos inteiros.
genocubital – posição quadrupédica.
genodermatose – qualquer doença
congênita da pele, como a ictiose,
epidermólise bolhosa, facomatose.
genofobia – medo anormal do sexo.
genoma – um conjunto completo de
fatores hereditários, tal como está
contido em um conjunto haplóide de
cromossomos.
genótipo – 1. a constituição hereditária de
um organismo resultante de sua
particular combinação de genes. 2.
classe de indivíduos dotados da mesma
constituição genética.
gentamicina – mistura de dois
antibióticos isômeros.
genu – 1. joelho. 2. qualquer estrutura
semelhante a um joelho, como o genu
do corpo caloso ou da cápsula interna.
genu recurvatum – a curvatura posterior
da articulação do joelho.
genu valgum – encurvamento medial do
joelho.
genu varum – perna torta por
deformidade do joelho.
genucubital – pertencente a ou suportado
pelos joelhos e cotovelos.
genufacial – pertencente a ou localizado
nos joelhos e face.
genupectoral – pertencente a ou
assentado nos joelhos e no tórax.
genus – grupo taxonômico imediatamente
superior à espécie e que constitui a
subdivisão principal de uma família.
geofagia – perversão alimentar
consistente no ato de comer terra ou
barro.
geofagismo – geofagia.
geomedicina – estudo dos efeitos do
clima e de outras condições ambientais
sobre a saúde e as doenças.
geotricose – infecção causada, por
espécies de fungos do gênero
 geotrichum. Podem ocorrer leões na
boca, trato intestinal, pulmões e
brônquios.
gera - radical designativo de idade
avançada; velhice.
geração – 1. produção; reprodução;
procriação. 2. conjunto de indivíduos
descendentes de, no mesmo número de
ciclos, vitais, de um ancestral comum;
também, por extensão, qualquer
conjunto de indivíduos
contemporâneos. 3. conjunto de
células ou de indivíduos no mesmo
estágio de desenvolvimento de um
precursor. 4. período de um ciclo vital
do organismo, da concepção de um
indivíduo à concepção de sua
descendência.
gerador – 1. máquina que transforma
energia mecânica em energia elétrica.
2. aparelho que fornece ao tubo de
raios Roentgen a energia elétrica
necessária à produção do raio X. 3.
aparelho produtor de gás ou vapor a
partir de um sólido ou de um líquido,
através do calor ou das ações
químicas.
gerador eletrostático – aparelho para
produzir até vários milhões de volts de
energia eletrostática, mediante o
acúmulo de uma pequena carga
estática sobre um coletor metálico
isolado de alta voltagem.
geral –1. comum a uma classe. 2.
distribuído vastamente; difuso.
geraniol – álcool terpênico constituinte
de vários óleos voláteis.
gerático – relativo à velhice; gerôntico.
geratologia – estudo científico da
decadência e seus fenômenos.
geriatra – médico especialista no
tratamento das doenças da velhice.
geriatria – ramo da medicina que estuda
a velhice e suas doenças.
geriátrico – referente ou pertencente à
geriatria ou ao processo de
envelhecimento.
298
gerio - radical que significa velho ou
idoso.
geriopsicose – psicose senil.
germe – 1. pequena porção de
protoplasma capaz de desenvolver-se
em um novo indivíduo, especialmente
um ovo, esporo ou semente; qualquer
um dos estágios iniciais do
desenvolvimento de um organismo. 2.
qualquer microorganismo.
germes pleuropneumonia-símiles –
grupo amplamente disseminado de
minúsculos microorganismos
filtráveis, altamente preomórficos,
pertencentes às micoplasmatáceas, são
causadores da pneumonia primária
atípica no homem.
germicida – agente destruidor de germes.
germinação – início do crescimento.
germinal – pertencente aos estágios
iniciais de desenvolvimento de um
embrião ou de um organismo.
germinativo – dotado do poder de iniciar
o crescimento ou desenvolver-se.
germinoma – tumor cujo parênquima é
composto de células germinais.
gerocomia – cuidados médicos e
higiênicos das pessoas idosas.
geroderma – a pele do velho,
apresentando atrofia, perda de gordura
e perda de elasticidade.
geromarasmo – emagrecimento e
deterioração característicos da idade
extremamente avançada.
geromorfismo – condição caracterizada
por aspecto prematuro de
envelhecimento.
gerondontia – odontologia das pessoas
idosas.
geronterapia – 1. tratamento do processo
de envelhecimento. 2. manejo
terapêutico das pessoas idosas.
gerôntico – referente à decadência ou à
senilidade.
geronto - radical designativo de idade
avançada; velhice.
gerontofobia – medo mórbido à velhice
ou aversão a pessoas idosas.
gerontologia – estudo científico dos
fenômenos e problemas do
envelhecimento.
Gerstmann, síndrome de – distúrbio
complexo da função cerebral
ocasionando por uma lesão do giro
angular esquerdo e de áreas adjacentes
dos giros occipitais médios,
provocando desorientação espacial
esquerda-direita, agnosia digital,
agrafia e acalculia e, também, com
freqüência, alexia, apraxia construtiva
e hemianopsia homônima.
gesso – 1. substância destinada ao uso
externo, cuja consistência a faz aderir
à pele. 2. gesso calcinado ou sulfato de
cálcio.
gestação de alto risco - toda gravidez
que traz alguma forma de risco para
gestante e/ou para o feto.
GHz – gigaherts
giba - projeção do gradil costal
posteriormente, decorrente de uma
rotação do corpo vertebral e um
aumento do espaço interposto como
conseqüência da projeção posterior do
gradil costal, surge o perfil dorsal
assimétrico; proeminência dorsal da
coluna.
gibosidade – cifose; corcunda; saliência;
protuberância geralmente em um só
lado.
giboso – cifótico; corcunda; aumentado
de volume; convexo ou protuberante
especial.
gigante – ser ou organismo de tamanho
anormalmente grande.
gigantismo – no homem, crescimento
excessivo, com altura superior a 2
metros.
gigantomastia – veja macromastia.
ginástica – exercícios físicos sistemáticos
para manter ou restaurar a saúde
corporal.
299
ginecografia – método de visualização
radiológica dos órgãos pélvicos
femininos por meio de injeção de ar ou
de dióxido de carbono
intraperitonialmente.
ginecologia - tratamento das doenças do
aparelho genital feminino.
ginecologista – médico especialista em
ginecologia.
ginecomastia – hiperplasia das glândulas
mamárias no homem.
gineco-obstetra - médico especializado
no atendimento de doenças dos órgãos
genitais femininos e na atenção ao
parto.
glabela – proeminência óssea no osso
frontal unindo as cristas supra-
orbitárias.
glândula – células, tecido ou órgão que
elabora e descarrega uma substância
que é usada em outra parte do
organismo ou é eliminada.
glândula bulbo-uretral – uma de duas
glândulas tubulares situadas no
diafragma urogenital, anteriormente à
glândula prostática.
glândula ceruminosas – glândulas
especializadas do meato auditivo
externo, que secretam o componente
aquoso do cerume.
glândula endócrina – qualquer glândula
que secreta substância hormônicas
diretamente na corrente sangüínea.
glândula mamária - glândula que secreta
leite.
glândula parótida – glândula salivar.
glândula salivar – glândula que secreta
saliva.
glândula sublingual – complexo de
pequenas glândulas salivares situado
na prega sublingual, de cada lado do
assoalho bucal.
glândula sudorífera – uma das glândulas
tubulosas enrodilhadas da pele, que
secretam suor.
glândula tireóide – uma das glândulas
endócrina, situada à frente da traquéia
 e consistindo de dois lobos laterais,
ligados por um istmo central e
secretam hormônios tireoidianos.
glândulas sebáceas – glândulas
secretoras de sebo.
glândulas uretrais – pequenas glândulas
tubulares mucosas ramificadas, na
mucosa uretral.
glândulas vestibulares – glândulas do
vestíbulo da vagina.
glaucoma – grupo de entidades mórbidas
do olho caracterizado por elevação
anormal da pressão intraocular,
originando endurecimento do globo
ocular, escavação do disco óptico,
restrição do campo visual, anestesia da
córnea, um halo colorido circundado a
luz artificial e diminuição da luz
artificial e diminuição da acuidade
visual, podendo levar a cegueira.
glenóide – dotado de uma cavidade rasa;
semelhante a uma cavidade rasa ou
soquete.
gleno-umeral – pertencente à cavidade
glenóide e ao úmero.
glia – neuroglia.
glicemia – presença ou taxa de glicose no
sangue.
glicídios – carboidratos
glicocorticóide – hormônio
adrenocortical que intervém no
metabolismo da glicose.
glicogenase – enzima presente no fígado,
que hidrolisa o glicogênio em maltose
e dextrina.
glicogênese – processo de formação de
glicogênio no organismo animal.
glicogênio – forma pela qual os animais
armazenam glicose nos músculos e no
fígado. Cerca de 500g podem ser
estocadas, 150g no fígado e 350g
distribuído nas demais células,
principalmente nos músculos.
glicólise – processo de fracionamento da
glicose para se obter energia.
300
glioma – tumor composto de células e
fibras do tecido especial de
sustentação do sistema nervoso.
globo ocular – bulbo ocular.
globoso – globular.
globular – de forma semelhante à uma
bola ou glóbulo.
glóbulo branco do sangue – leucócito.
glóbulo vermelho do sangue –
eritrócitos; hemácia.
glomérulo – pequena massa arredondada,
tufo ou novelo de alças capilares que
se projeta no lúmem de um corpúsculo
renal.
glomérulo de Malpighi - cada um dos
numerosos tufos vasculares, de origem
arterial, existente no rim e que
constituem a primeira estrutura do
sistema de filtração.
glomerulonefrite – tipo de doença renal
na qual a lesão primária e mais
importante é nos glomérulos trata-se
de um processo inflamatório difuso e
não supurativo, que pode ser agudo ou
crônico.
glossalgia – dor na língua.
glossectomia – excisão da língua.
glossite - inflamação na língua.
glucase – uma enzima que converte
amido em glicose.
gluconato de zinco - sal de zinco usado
como suplementação dietética via oral.
glucose – glicose.
glútem – uma mistura de proteínas de
tipo gliadina e glutelina, encontrada
em sementes de cereais confere
aderência à massa do pão.
glúteo – pertence às nádegas.
gluteofascial – pertence aos músculos
glúteos e à fáscia profunda da coxa.
gluteofemural – pertence aos músculos
glúteos e ao fêmur.
gnatoplastia – cirurgia plástica do
queixo.
gnóstico – pertence às sensações
descritivas ou epicríticas em
 contraposição às sensações vitais ou
protopáticas.
Golgi, aparelho de – uma parte
especializada e polarizada do retículo
endoplasmático de superfície lisa.
Golgi, células de – células nervosas de
dois tipos, o tipo I com axônios longos
e o tipo II com axônios curtos que se
ramificam repetidamente e terminam
próximo ao corpo celular.
goma - forma avascular que fica aderida à
dura-máter.
gônadas – glândula ou órgão que produz
gametas.
gônadectomia – remoção cirúrgica de
uma gônada.
gonalgia – dor no joelho.
gonartrite – inflamação da articulação do
joelho.
goniometria – medida utilizando-se
goniômetro.
goniômetro – instrumento para medir
amplitude articular; mede ângulos
articulares.
gonorréia – doença venérea causada por
Neisseria gonorrhoeeae, por
inflamação muco purulento da mucosa
genital.
gota - doença articular que ocorre pela
deposição de cristais de ácido úrico
dentro das articulações; erro inato do
metabolismo do ácido úrico,
caracterizado por hiperuricemia e
ataques recorrentes de artrite aguda;
artrite gotosa.
gotículas de Flügge - secreções oronasais
de mais de 100 micra de diâmetro, que
transmitem agentes infecciosos de
maneira direta mediata.
grácil – fino; delgado; delicado.
gram-negativa – referente
microrganismos que não fixam a
genciana ou o violeta cristal.
gram-positivo – referente
microrganismos que retêm genciana ou
violeta cristal.
grave – extremamente sério; ameaçador
da vida; indicativo de prognóstico
ruim.
graves - doença onde há hipertiroidismo.
gravidade – 1. é uma força externa que
sempre age sobre um objeto sobre a
terra. 2. ato grave.
gravidez – estado da mulher entre a
fecundação e parto.
gravitação - força de atração existente
entre as partículas de matéria no
universo; as partículas se atraem umas
às outras com uma força que é
diretamente proporcional ao produto
de suas massas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância
que as separa.
gray - quantidade de energia de radiação
ionizante para uma determinada
massa; Gy.
gripe - infecção respiratória causada pelo
vírus influenza.
grito – emissão de som vocal inarticulado
ou som assim emitido.
grumo – coágulo ou agregado celular.
grupo gerador - aparelho destinado à
geração de energia elétrica.
grupo pré-vertebral - consiste nos
músculos longo do pescoço e longo da
cabeça. Estes são músculos profundos
que causam flexão da cabeça e
vértebras cervicais (exceto o longo do
pescoço, que atua apenas sobre as
vértebras cervicais) quando se
contraem bilateralmente.
grupo sangüíneo Rh – extenso sistema
de antígenos eritrócitos definidos
originalmente pelas reações com o
soro de coelho imunizados com os
eritrócitos de macaco e, recentemente
a por anti-soros de origem humana.
grupos sangüíneos – tipos de eritrócitos
humanos, imunologicamente distintos
a e determinados geneticamente;
dependem de antígenos específicos nos
eritrócitos, segundo os quais são
designados os grupos sangüíneos e de
301
 anticorpos no soro; grupo A, B, O,
AB.
guarda de endemias - profissional que
atua em programas de controle de
zoonoses, fazendo visitas domiciliares;
agente de controle de zoonoses; agente
de controle ao vetor.
Guilliat-Wilson – veja teste de Guilliat-
Wilson.
Gustino – veja classificação de Gustino.
Guyon – veja canal de Guyon.
habilidade motora - habilidade de
movimentos refinados comandado
pelo sistema nervoso central em
integração com o sistema
neuromuscular periférico.
habilidades funcionais – habilidades
motoras que são necessárias para
realizar independentemente atividades
ou tarefas da vida diária; movimentos
refinados que requerem coordenação,
agilidade, equilíbrio e cadência.
hábito intestinal - maneira de
funcionamento do intestino; freqüência
de evacuações; consistência das fezes.
hadome - uma polegada abaixo da
orelha; fim da linha dos dentes.
half-value-distance – veja atenuação.
halil - relativo ao hálux.
halitose - presença de odor desagradável
na cavidade oral; hálito fétido; bafo.
halogêneo - elementos do cloro, bromo,
iodo e flúor.
halogênico - resíduo ou radical que se
obtém teoricamente, privando do seu
hidrogênio básico os ácidos
oxigenados.
halóide - designação genérica dos
compostos que encerram um
halogêneo.
haloperidol - veja antipsicóticos.
halter - variação de halteres.
halteres – peso que consiste de duas
esferas idênticas, ligadas por uma haste
curta.
hálux – o primeiro dedo do pé.
302
hálux interfalangeano – desvio lateral
do dedo maior, secundário à
deformidade dentro da falange
proximal ou na articulação
interfalângica.
hamato – o mais cubital dos ossos
carpianos da fileira distal.
hamulus – processo em forma de gancho
do osso do hamato ou da lamina
medial do processo pterigóide do osso
esfenóide ou da cóclea óssea ao nível
da cúpula hamular.
handicap - termo genérico que designa
qualquer defeito físico ou mental
permanente na criança e que
compromete seu desenvolvimento,
crescimento ou capacidade
intelectuais.
hanseníase - doença contagiosa causada
por um microorganismo chamado
bacilo de Hansen que atinge a pele e os
nervos. É conhecida também como
lepra, mal-de-Lázaro, mal-da-pele,
entre outras denominações. A
Hanseníase se apresenta em quatro
formas clínicas: indeterminada,
tuberculóide, dimorfa e virchowiana.
Estas duas últimas formas clínicas são
as contagiantes. A diferença entre cada
uma delas é relacionada ao número de
lesões, grau de comprometimento dos
nervos, órgãos acometidos e evolução.
haplóide - que tem a metade do número
de cromossomos característicos da
espécie, como acontece nos gametas.
haste – tronco de qualquer massa colunar,
especialmente a diáfise do um osso
longo.
Hb - abreviação da hemoglobina.
HCl - ácido clorídrico.
He - símbolo do hélio.
head – veja zonas de head.
Heberden, nodo de – doença articular
degenerativa das articulações
terminais dos dedos das mãos,
produzindo deformidade com
 aumento de volume e flexão das
articulações.
hebético – relacionado à, ou ocorrendo na
puberdade ou adolescência.
hecefalite – encefalite causada pela
exposição excessiva ao sol.
helco – radical que significa úlcera.
helcoide – semelhante a uma úlcera;
ulcerativo.
helicis – músculo vestigial associado a
helix do ouvido externo.
helicotrema – abertura que comunica as
escalas do tímpano e do vestíbulo do
canal espiral do espaço perlinfático da
cóclea.
hélio - elemento simples, gás raro da
atmosfera, símbolo He.
helioterapia - terapia pela exposição aos
raios solares.
heloma – calosidade.
helotomia – excisão de um calo; cirurgia
de um calo.
hemácia - glóbulo vermelho do sangue.
hemácias dismórficas – eritrócitos
deformadas.
hemal – 1. pertencente ao sangue ou ao
sistema vascular. 2. pertencente à
parte do corpo que contém o coração
e os grandes vasos.
hemalopia - derramamento de sangue no
globo ocular.
hemangiectasia – dilatação de vasos
sangüíneos.
hemangioma – angioma composto de
vasos sangüíneos.
hemangiomatose condrodistrófica –
veja Maffucci, síndroeme de.
hemartrose – extravasamento de sangue
em uma articulação; hemartrose.
hemastática - doutrina das leis do
equilíbrio do sangue nos respectivos
vasos; hidrostática do sangue.
hematêmese - vômito com sangue.
hematia - 1. forma correta e preferível a
hemácia. 2. o mesmo que eritrócite ou
eritrócito.
303
hemático - pertencente ao, cheio de, ou
tendo cor de sangue.
hematidrose – aparecimento de sangue
ou de produtos do sangue na secreção
das glândulas sudoríparas; suor de
sangue.
hemato – radical que designa sangue, do
sangue ou pertencente ao sangue.
hematocele – extravasamento e acúmulo
de sangue em uma parte do corpo,
especialmente na cavidade da túnica
vaginal e do testículo.
hematocisto – cisto contendo sangue.
hematócrito - relação da porção de
elementos em suspensão no volume
sangüíneo. Na mulher, o valor é de
aproximadamente 42%, enquanto que
no homem é de 45%.
hematoencefálico – pertencente ao
sangue e ao cérebro.
hematolifuria – emissão de urina
contendo linfa e sangue.
hematolinfangioma – tumor composto
de vasos sangüíneos e linfáticos.
hematologia - ramo da histologia que
estuda as células do sangue e dos
órgãos hematopoéticos.
hematoma – coleção extravascular
circunscrita de sangue, habitualmente
coagulado, formando uma massa.
hematoma epidural – acúmulo
localizado de sangue entre a dura-
máter e o crânio, resultante,
habitualmente, da ruptura da artéria
meningea média e de fratura do
crânio, caracteriza-se, em geral, por
perda rápida da consciência, seguida
por um intervalo de lucidez e, mais
tarde, comprometimento neurológico
progressivo, com diminuição da
consciência, hemiparesia e ataques
pela compressão do cérebro por
coágulos sangüíneos.
hematoma espinhal epidural –
hemorragia no espaço epidural,
resultante de traumatismo, anomalia
vascular ou tendência hemorrágica,
 como ocorre com a terapêutica
anticoagulante, manifesta-se por
sinais e sintomas de compressão
rapidamente progressiva da medula
espinhal.
hematoma subdural – coleção de sangue
entre a dura-máter e a aracnóide,
atingindo um ou ambos os
hemisférios cerebrais, geralmente por
traumatismo craniano, porém
observado também em discrasias
sangüíneas e na caquexia, classifica-
se como neonatal, agudo ou crônico,
de acordo com a época de ocorrência
e a duração dos sintomas e sinais, que
variam com a idade do paciente e com
a extensão do comprometimento
neurológico, mas que, habitualmente
compreendem depressão da
consciência, ataques e deficiências
neurológicas focais, como a corpo.
hemiplegia.
hematomielia – hemorragia na medula
espinhal.
hematopoiético – localidade que tem
como função a produção de células do
sangue. Localizado principalmente na
medula dos ossos, recebendo nome de
tecido mielóide.
hematorraquia – hemorragia nas
meninges espinhais, produzindo
fenômenos irritativos.
hematorréia – hemorragia copiosa ou
profusa.
hematose - transformação do sangue
venoso em arterial através da
eliminação de dióxido de carbono e
obtenção de oxigênio.
hematospermia – emissão de sêmem
sangüinolento.
hematuria – emissão de urina contendo
sangue.
hemeralopia – cegueira diurna.
hemi - significa metade; hemicarpo;
hemistíquio; hemisfério.
hemiagenesia – ausência de
desenvolvimento de uma metade ou
304
de um lado de uma parte, usualmente
uma delas consistindo de duas
metades quase simétricas.
hemiageusia – perda ou diminuição do
sentido do paladar em um lado da
língua.
hemianacusia – surdez de um ouvido.
hemianalgesia – insensibilidade à dor em
um lado do corpo.
hemianencefalia – anencefalia somente
de um lado.
hemianestesia – perda da sensibilidade
de um lado do corpo; anestesia
unilateral.
hemianopsia - perda da metade do
campo visual de ambos os olhos, por
lesão das fibras nervosas que levam os
estímulos luminosos da retina ao
córtex cerebral.
hemiataxia – ataxia afetando um lado do
hemiatetose – atetose de um lado do
corpo.
hemiatrofia – atrofia restrita a um lado
de um órgão ou de uma região do
corpo.
hemibalismo – movimentos
espasmódicos, súbitos e violentos,
envolvendo particularmente a porções
proximais das extremidades de um
lado do corpo, causado por uma lesão
destrutiva dos núcleos subtalâmicos
contralaterais ou das estruturas
subjacentes ou de suas vias de
condução.
hemicardia – presença de apenas uma
metade lateral do coração.
hemicefalia – anomalia congênita com
ausência de cérebro, mas com
cerebelo e gânglios da base
rudimentares em uma metade do
corpo; anencefalia parcial.
hemiclavicular – referente ao ou que
atravessa o centro da clavícula.
hemiconvulsão – forma de epilepsia
caracterizada por movimentos
tônicos-clônicos de um lado do corpo.
hemicoréia – coréia na qual os
movimentos involuntários restringem-
se a uma das metades do corpo.
hemicraniose – aumento de volume de
uma metade do crânio ou da face.
hemidecorticação – remoção do córtex
de um hemisfério cerebral.
hemidiafragma – 1. uma metade lateral
do diafragma. 2. um meio diafragma,
designado um diafragma cujo
desenvolvimento é deficiente de um
lado.
hemidisestesia – comprometimento da
sensibilidade cutânea, especialmente
do tato, em um lado do corpo.
hemiespasmo – espasmo afetando
somente um lado do corpo ou parte de
um dos lados do corpo, como no
hemiespasmo facial.
hemifacial – pertencente a um lado da
face.
hemiglossectomia – remoção de um lado
da língua.
hemignatia – ausência completa ou
parcial do maxilar inferior de um
lado.
hemi-hipalgesia – diminuição da
sensibilidade à dor em um lado do
corpo.
hemi-hiperestesia – aumento da
sensibilidade em um dos lados do
corpo.
hemi-hiperidrose – aumento excessivo
da sudorese em um lado do corpo.
hemi-hipertonia – aumento do tônus
muscular restrito a uma das metades
do corpo.
hemi-hipertrofia – hipertrofia de um
lado do corpo ou hipertrofia unilateral
de uma ou mais regiões do corpo.
hemi-hipestesia – diminuição da
sensibilidade em um lado do corpo.
hemi-hipotonia – diminuição do tônus
muscular em um lado do corpo.
hemimandibuloglossectomia – remoção
cirúrgica de metade da mandíbula e
da língua.
305
hemimaxilectomia – excisão de metade
da maxila.
hemimelia – ausência congênita de toda
ou parte da porção distal de uma
extremidade.
hemipalatectomia – excisão de metade
do palato.
hemipalatolaringoplegia – paralisia dos
músculos do palato mole e da laringe
em um lado.
hemiparalisia – hemiplegia.
hemiparesia - diminuição da
movimentação de um hemicorpo, não
caracterizado como plegia; fraqueza
muscular em um lado do corpo.
hemipelvis – metade de pélvis.
hemiplegia – paralisia de um lado do
corpo.
hemiplegia alternada – 1. paralisia dos
músculos faciais, extra-oculares ou da
língua de um lado do corpo, e do
tronco e dos membros do outro lado.
2. paralisia do membro superior de
um lado e do inferior do outro, devida
a uma lesão à altura da decussação
das fibras piramidais ao nível mais
inferior do bulbo.
hemiplegia capsular – hemiplegia sem
afasia ou transtornos sensoriais ou
emotivos, causada por lesão
contralateral da cápsula interna.
hemiplegia espinhal – paralisia unilateral
do corpo, por lesão da medula
espinhal.
hemiplégico - afetado de hemiplegia;
paralítico da metade do corpo.
hemirraquisquise – espinha bífida
oculta.
hemíssomo – indivíduo com uma metade
do corpo imperfeitamente desenvolvida.
hemitórax – um lado do tórax.
hemivértebra – anomalia congênita da
medula espinhal na qual há falha do
desenvolvimento de uma metade
lateral de uma vértebra, resultante na
ausência de metade da vértebra.
hemo – radical que denota sangue, ou do
sangue ou referente ao sangue.
hemoartrose - coleção de sangue intra-
articular.
hemoartrose – hemartrose.
hemocentro - banco de sangue.
hemoconcentração - concentração do
sangue.
hemodiagnóstico – diagnóstico por
exame do sangue.
hemodiálise - processo terapêutico em
que, através do uso de equipamento
especial de filtragem, o sangue é
depurado de substâncias nocivas.
hemodiluição - diluição do sangue.
hemodinâmica - estudo dos princípios
físicos que governam o fluxo
sangüíneo através dos vasos e
impulsionado pelo coração.
hemoenxerto – enxerto de tecido colhido
de um doador, geneticamente não
idêntico à mesma espécie do receptor.
hemofilia - doença congênita e
hereditária com transmissão recessiva
ligada ao sexo, caracterizada por
grande tendência para as hemorragias
espontâneas e traumáticas difíceis de
estancar, por ausência do fator de
coagulação do sangue (fator VII).
hemofílico - indivíduo que sofre de
hemofilia.
hemogenin - esteróide oral.
hemoglobina - complexa combinação de
proteína (globina) com pigmentos
constituído de ferro. Cada molécula
tem quatro partes de ferro unidas à
uma molécula de globina. Sua função
é de transportar os gases às células por
via da corrente sangüínea. Nos
homens, seu valor atinge
aproximadamente 16g para cada 100
ml de sangue, nas mulheres, cerca de
14,5g para cada 100ml.
hemograma – 1. o número de eritrócitos
e leucócitos por milímetro cúbico de
sangue mais a contagem diferencial de
leucócitos e a taxa de hemoglobina em
306
gramas por 100 ml de sangue. 2. a
contagem diferencial de leucócitos; a
contagem e o aspecto dos elementos
figurados do sangue.
hemólise - processo de desintegração das
hemácias.
hemolítica - relativo à hemólise.
hemoperitôneo - presença de sangue na
cavidade peritoneal.
hemoplástico – formador de sangue.
hemopneumotórax – coleção de sangue
e ar dentro da cavidade pleural.
hemopoietina - fator estimulante para a
síntese de hemácias, estimulada em
grandes altitudes com baixas pressões
parciais de oxigênio.
hemoptise – a expectoração de sangue ou
de escarro sangüinolento dos pulmões
traquéia ou brônquios.
hemorragia - derramamento de sangue
devido à ruptura de vasos sangüíneos.
hemorragia interna – sangramento não
visível por vazar em uma cavidade.
hemorragia intracerebelar –
sangramento no interior do cerebelo.
hemorragia meningea - sangramento
que ocorre no interior das meninges.
hemorragia subaracnóide - sangue
extravasado de um vaso arterial para o
espaço subaracnóide.
hemorróida externa – hemorróida
abaixo do esfíncter anal.
hemorróidas – variz na parede retal
inferior ou na parede anal.
hemorroidectomia - operação para
retirada de hemorróidas.
hemóstase – detenção de uma
hemorragia; detenção de um fluxo
sangüíneo num vaso, órgão ou parte;
hemostasia.
hemostasia - controle de hemorragia.
hemostático – agente que interrompe a
hemorragia.
hemoterapia – tratamento de doenças por
sangue ou derivados do sangue.
hemotórax – acúmulo de sangue na
cavidade pleural
heparina - substância anti-coagulante,
extraída do fígado, utilizada em
profilaxia de trombose.
hepatalgia – dor no fígado.
hepatectomia – excisão do fígado ou de
parte dele.
hepático - relativo ao fígado.
hepatite - inflamação aguda ou crônica
do fígado que pode ser causada por
diversos agentes como vírus, álcool e
medicamentos, pode ou não estar
acompanhada de icterícia.
hepatite A - doença infecciosa aguda,
causada pelo vírus da hepatite A, que
produz inflamação e necrose do
fígado. A transmissão do vírus é fecal-
oral, através da ingestão de água e
alimentos contaminados ou
diretamente de uma pessoa para outra.
Uma pessoa infectada com o vírus
pode ou não desenvolver a doença.
hepatite E - doença infecciosa aguda,
causada pelo vírus da hepatite E, que
produz inflamação e necrose do
fígado. A transmissão do vírus é fecal-
oral e ocorre através da ingestão de
água e alimentos contaminados. A
transmissão direta de uma pessoa para
outra é rara. Uma pessoa infectada
com o vírus pode ou não desenvolver a
doença. A infecção confere imunidade
permanente contra a doença.
hepato – radicais significando fígado;
hepático.
hepatócito - célula hepática; unidade
morfofuncional do fígado que
desempenha inúmeras funções no
metabolismo de carboidratos, gorduras
e proteínas.
hepatoesplenomegalia – aumento de
tamanho do fígado e do baço.
hepatoma – 1. tumor maligno cujas
células parenquimatosas assemelham-
se a células hepáticas. 2. qualquer
tumor do fígado.
hepatoma sensu lato - todo tumor
primitivo do fígado.
307
hepatomegalia - aumento de volume do
fígado.
heptátomo - que tem sete articulações.
hereditariedade - fenômeno verificado
nos seres vivos, em que os ascendentes
transmitem aos descendentes suas
características constitucionais;
pertencente à hereditariedade; de ou
pertencente à herança; inato; herdado.
hermafrodita - que ou aquele que reúne
os caracteres dos dois sexos; bissexual;
andrógino.
hermafroditismo - anormalidade
congênita rara, na qual o indivíduo
masculino é dotado tanto de testículos
quanto de ovários. É possível que
ambas as espécies de glândulas sejam
normalmente ativas, porém, os óvulos
e espermatozóides resultantes não
amadurecem apropriadamente.
hermético – protegido de exposição ar.
hérnia – protrusão anormal de um órgão
ou de uma parte de um órgão através
da parede de contenção de sua
cavidade, habitualmente a cavidade
abdominal, além dos seus limites
normais.
hérnia completa – hérnia, na qual o saco
herniário e seu conteúdo saíram por
uma abertura, aplica-se especialmente
às hérnias inguinais, quando o saco
herniário e seu conteúdo se encontram
no escroto ou no grande lábio.
hérnia congênita – hérnia presente na
vida fetal e existente ao nascer, sob a
forma de uma hérnia inguinal, em que
o processo vaginal permanece aberto,
acarretando o descenso precoce do
intestino para o escroto, ou como uma
hérnia diafragmática, na qual os
órgãos abdominais invadiram a
cavidade torácica.
hérnia crural – hérnia femoral.
hérnia de disco - surge como resultado
de diversos pequenos traumas na
coluna que vão, com o passar do
tempo, lesando as estruturas do disco
 intervertebral, ou pode acontecer como
conseqüência de um trauma severo
sobre a coluna. A hérnia de disco surge
quando o núcleo do disco
intervertebral migra de seu local, no
centro do disco para a periferia, em
direção ao canal medular ou nos
espaços por onde saem as raízes
nervosas, levando à compressão das
raízes nervosas.
hérnia de disco cervical - geralmente
ocorrem nos interespaços C5-C6 e C6-
C7, podendo ocorrer dor e rigidez
cervical e nas regiões supra-escapular
e escapular. Algumas vezes tais sinais
são interpretados como sintomas de
distúrbio cardíaco ou bursite. A dor
pode ocorrer nas extremidades
superiores e na cabeça, acompanhada
de parestesia e torpor.
hérnia de disco lombar - transtorno
muito freqüente do aparelho locomotor
e costuma causar dor ao longo do
nervo ciático, podendo ser causa de
importante incapacidade e sofrimento.
A hérnia de disco pode ser definida
como a saída de uma parte do disco
intervertebral do seu local natural para
uma porção central da coluna onde
estão estruturas nervosas, causando
conseqüentemente uma alteração no
funcionamento nervoso que se traduz
por dor e algumas vezes por perda de
força nas pernas.
hérnia de hiato – forma de hérnia através
do hiato esofagiano, é geralmente
representada por uma hérnia pequena
e intermitente de uma parte do
estômago.
hérnia diafragmática – hérnia que
atravessa o diafragma, passando para
o tórax; pode ser congênita, adquirida
ou traumática e pode conter o
estômago, o intestino delgado e o
grosso.
308
hérnia inguinal – saída pelo orifício
inguinal na virilha de uma parte do
intestino.
hernial - relativo à hérnia.
herniar – formar uma hérnia.
hérnio – radical denotativo da hérnia.
hernioplastia – cirurgia plástica para a
cura radical de uma hérnia.
herniorrafia – qualquer operação que
inclua a sutura para a correção de uma
hérnia.
herniotomia – 1. operação para alívio de
uma hérnia irredutível, cortando-se
através do saco herniário. 2.
hernioplastia.
heroína - substância extraída da semente
da papoula, derivado da morfina, que
age de modo semelhante a esta. Como
analgésico, ela é oito vezes mais forte
que a morfina; acetomorfina.
herpes – herpes simples.
herpes simples- afecção cutânea de
origem viral caracterizada por erupção
de vesículas transparentes, geralmente
se manifesta pelo aparecimento de
grupos de pequenas vesículas
pruriginosas nos lábios, nariz, face,
orelha ou genitália.
herpes-zoster- afecção cutânea a vírus
caracterizada pelo aparecimento de
grupos de vesículas no trajeto de um
nervo sensitivo.
herpético – de ou pertencente ao herpes.
heteroblástico – originado de tecido de
uma espécie diferente.
heterocinesia – execução de movimentos
corporais opostos àqueles ordenados.
heterofonia – qualidade anormal ou
alteração da voz.
heterogeneidade - desigualdade;
diferença.
heterogêneo - desigual; desarmonioso;
desequilibrado.
heterolateral – pertencente a ou situado
no lado oposto.
heterologia –desvio do normal em
estrutura; organização ou tempo ou
maneira de formação.
heteropatia – 1. condição de ser
anormalmente sensível a estímulos;
hipersensibilidade. 2. alopatia.
heteroplastia – operação de enxerto de
partes moles retiradas de outras espécies.
heteropsia – desigualdade de visão nos
dois olhos.
heterotaxia – posição anômala ou
transposição de órgãos.
heterotonia – variabilidade de tensão ou
de tônus.
heterotopia – deslocamento ou desvio da
posição natural.
heterotransplante – transplante de um
tecido ou parte de uma espécie para
outra.
heterotropia – estrabismo.
hexadactilia – estado de possuir seis
dedos nos pés ou nas mãos.
hialinização – substituição dos
constituintes normais de um órgão por
material dotado de aspecto vítreo e
amorfo.
hialite - inflamação do corpo vítreo ou da
membrana hialóide do corpo vítreo.
hialocapsulite – hialinização de uma
cápsula, habitualmente do fígado e do
baço.
hiato – um espaço; abertura.
hiato adutor – lacuna na inserção
femoral do grande adutor, limite de
transição entre os vasos femorais e os
poplíteos.
hiato esofagiano – abertura do
diafragma, que dá passagem ao
esôfago.
hidradenite – inflamação das glândulas
sudoríparas.
hidradenocarcinoma – carcinoma de
glândulas sudoríparas.
hidradenoma – 1. qualquer tumor
benigno das glândulas sudoríparas. 2.
hidradenoma papilífero. 3. siringoma.
4. cilindroma.
309
hidrâmnio - excesso de líquido
amniótico.
hidrartrose – acúmulo de líquido em
uma articulação.
hidratação - introdução de água no
organismo.
hidratar - tratar com água ou líquido.
hidrato - corpo químico, composto de
água e um óxido metálico, ou de água
e um ácido.
hidrelático – pertencente ao efeito
secretório dos nervos sobre as
glândulas, provocando-lhes a
descarga da parte aquosa de sua
secreção.
hidremia – quantidade excessiva de água
no sangue; aumento desproporcional
do volume plasmático em comparação
com o volume dos glóbulos
vermelhos.
hidrencefalocele – protrusão através de
um defeito do crânio de um saco
contendo substância encefálica em
que uma cavidade cística que contém
líquido.
hidrencefalomeningocele – hérnia
através de um defeito no crânio,
meninges e substância encefálica,
com a presença de líquido
preenchendo o espaço entre eles.
hidro - prefixo que denota água ou
aquático.
hidrobol - exercícios realizados em
piscinas, utilizando bolas de borracha.
hidrocarboneto- combinação do carbono
e hidrogênio, constitui uma das
funções da química orgânica e
compreende os acíclicos que não
possuem cadeia fechada, e os cíclicos,
do tipo do benzeno, que apresentam
um ou mais anéis.
hidrocefalia – condição anormal causada
por acúmulo de líquido cérebro-
espinhal no interior do crânio.
Comumente, ocorre acentuada
distensão do sistema ventricular pelo
líquido cérebro-espinhal que não pode
 fluir pra o espaço subaracnóideo, está
bloqueado nas vias subaracnóideas ou
não pode ser absorvido pelo sistema
venoso.
hidrocefalia comunicante – forma de
hidrocefalia na qual existe
comunicação normal entre os
ventrículos e o espaço subaracnóideo,
podendo ser devida à produção
excessiva do líquido cérebro-espinhal.
hidrocefalia congênita – hidrocefalia
presente ao nascer ou logo após, pode
ser do tipo obstrutivo ou
comunicativo e ter diversas causas.
hidrocefalia obstrutiva – volume
aumentado do líquido cérebro-
espinhal no sistema ventricular,
motivado por um bloqueio
proveniente dos ventrículos cerebrais,
onde é produzido, para o espaço
subaracnóideo, onde é absorvido. A
obstrução pode ocorrer nos buracos
interventriculares, no aqueduto
cerebral, nas aberturas medianas e
laterais do IV ventrículo.
hidrocefálico – de ou pertencente a um
hidrocéfalo ou a uma hidrocefalia.
hidrocele - acúmulo de líquido na bolsa
escrotal.
hidrocortisona - hormônio natural da
córtex da glândula supra-renal,
empregado como antiinflamatório.
hidrocussão - caso especial de
afogamento, quando o banhista entra
em águas de temperatura muito baixa,
recebendo um choque térmico, ocorre
síncope e cessa a respiração.
hidrofobia - horror à água; enfermidade
caracterizada por líquidos; raiva.
hidroftalmo – glaucoma congênito.
hidrogenar - combinar com o
hidrogênio.
hidroginástica - ginástica realizada no
meio líquido; exercícios aquáticos.
hidrolisar - praticar a hidrólise de;
decompor um corpo pela hidrólise.
310
hidromandibular – pertence aos arcos
hióide e mandibular do embrião ou a
fenda e a bolsa entre ele.
hidromassagem – massagem por meio de
água corrente.
hidrométrio – acúmulo de líquido
aquoso no útero.
hidromielia – dilatação do canal central
da medula espinhal contendo uma
quantidade aumentada de líquido
cefalorraquidiano.
hidronefrose - alargamento do bacinete
renal por acúmulo de urina,
determinado por um bloqueio de sua
drenagem; hidropisia renal.
hidropisia – acúmulo anormal de líquido
seroso em tecidos e cavidades do
organismo anasarca.
hidropneumatose – coleção de líquido
seroso e gás no interior dos tecidos.
hidropneumotórax – presença de líquido
seroso e gás na cavidade pleural.
hidrorréia – emissão copiosa de líquido
aquoso.
hidrose – 1. a formação e excreção de
suor. 2. sudorese anormalmente
profusa.
hidrospinning - exercícios em piscina
utilizando movimentos peculiares do
ciclismo.
hidrossolúvel - solúvel em água.
hidrotaxia – resposta de organismos a
estímulos representados por água ou
umidade.
hidroterapia - tratamento das doenças ou
incapacidades por meio da água, em
aplicações exteriores, com ou sem
movimentos da água ou do corpo.
hidroternal – de ou pertencente à água
quente.
hidrotorax – coleção de líquido seroso
na cavidade pleural.
hidroureter – distensão anormal do
ureter por urina, habitualmente
ocasionada por obstrução parcial.
hidróxido - composto químico, contendo
o íon hidróxido OH que capta o íon
hidrogênio para formar água.
hidróxilo - oxidrilo.
higidez - estado de saúde normal.
higiene – hábito responsável pela
introdução de métodos preventivos
para manutenção da saúde; cuidados
individuais com a saúde.
higiene pré-natal - medidas para a
prevenção de possíveis complicações
no momento do parto, bem como para
o desenvolvimento adequado da
gestação.
higrequema – som produzido por um
líquido em um tecido ou cavidade do
corpo tal como é ouvido por ausculta.
higroma - tumor com origem em tecido
linfático, presente desde o nascimento,
também conhecido como linfangioma.
Hill-Sachs – defeito na parte póstero-
lateral da cabeça umeral, ocorre com a
luxação anterior do ombro, quando a
superfície superior e posterior da
cabeça umeral impingem a porção
ântero-inferior da glenóide. Esta
deformidade é visualizada por uma
vista radiográfica ântero-posterior do
ombro com o braço em rotação interna
total.
hímen- envoltório membranoso que
recobre parcialmente a abertura do
canal vaginal das mulheres virgens.
hióide – osso situado entre a raiz da
língua e da laringe, que sustenta a
língua e serve de ponto de inserção a
vários músculos.
hipalgesia – diminuição da sensibilidade
à dor; hipalgia.
hiparalgesia – exagero da sensibilidade à
dor.
hiper - prefixo de origem grega que
significa acima e indicando um
excesso, um aumento ou uma posição
superior.
hiperabdução – abdução excessiva de
um membro ou de uma parte.
311
hiperacidez - acidez excessiva.
hiperadenose – aumento de tamanho dos
gânglios linfáticos.
hiperadrenalismo - veja adrenalismo.
hiperaeração - hiperventilação.
hiperafia – sensibilidade táctil
anormalmente aguda.
hiperalgesia – sensibilidade excessiva a
dor.
hiperatividade – atividade anormal ou
excessiva.
hiperbárico - de peso, densidade ou
pressão muito alto.
hipercalcemia – quantidade excessiva de
cálcio no sangue.
hipercalcinúria – nível urinário de cálcio
anormalmente elevado.
hipercalemia – elevação acima do
normal, do nível sangüíneo de
potássio.
hipercifose - aumento da curvatura da
cifose.
hipercinesia – movimento excessivo,
como aquele associado com espasmo
muscular.
hipercolesterolemia - aumento dos
níveis de colesterol no sangue;
hiperlipidemia.
hipercrialgesia – sensibilidade anormal
ao frio.
hipercromatose – pigmentação cutânea
excessiva.
hiperdinamia – força excessiva ou
exagero de função.
hiperdistensão – distensão forçada ou
em grau extremo.
hiperemese – vômito excessivo.
hiperemia - congestão sangüínea de um
tecido ou órgão.
hiperestenia – condição de exaltação da
força ou tônus do corpo.
hiperestesia – variações na intensidade
de resposta a um estímulo cutâneo na
medida em que ele passa de um ponto
a outro.
hiperextensão – extensão em grau
máximo de um membro ou segmento.
hiperfalangismo – presença de falanges
supranumerária.
hiperflexão – flexão intensa de um
membro ou de uma parte do corpo.
hiperfonese – intensidade aumentada da
sonoridade à percussão ou a ausculta.
hiperfonia – gagueira causada por
irritabilidade excessiva dos músculos
vocais.
hiperfunção – atividade excessiva.
hiperglicemia – excesso de açúcar no
sangue.
hiperglicosúria – presença de quantidade
excessiva de açúcar na urina.
hiperidrose – sudorese excessiva.
hiperirritabilidade – reação
morbidamente excessiva de um
indivíduo, órgão ou parte do corpo a
um dado estímulo.
hiperlipidemia - aumento dos lípides do
sangue.
hiperlordose - aumento excessivo das
curvas lordóticas da coluna vertebral.
hipermastia – crescimento excessivo da
glândula mamária.
hipermicrossomia – nanismo extremo.
hipermimia – expressão emocional ou
movimento mímico em grau
excessivo.
hipermobilidade - mobilidade articular
aumentada em relação ao encontrado
nos padrões de normalidade.
hipernatremia - aumento da
concentração de sódio no sangue.
hiperosteogenia – desenvolvimento
ósseo excessivo.
hiperostose – exostose; hipertrofia de
tecido ósseo.
hiperostose cortical infantil – veja
doença de Caffey.
hiperoxigenação – quantidade excessiva
de oxigênio no corpo.
hiperpatia – exagero ou excesso na
percepção de ou na resposta a
qualquer estímulo, que é sentido
como desagradável ou doloroso.
312
hiperplasia – 1. aumento do número
unitário. 2. desenvolvimento deficiente
de um órgão.
hiperplasia benigna da próstata –
aumento da glândula prostática, de
natureza benigna, que ocorre nos
homens após os 40 anos de idade,
podendo causar obstrução e infecção
do trato urinário.
hiperplasia muscular - aumento do
número de fibras musculares.
hiperpnéia – aumento da profundidade e
da freqüência da respiração.
hiperporose – formação excessiva de
calo na reunião de ossos fraturados.
hiperpraxia – inquietude motora;
hiperatividade.
hiperproteinemia – aumento excessivo
do número de proteína no sangue.
hiperreflexia – condição em que há
aumento dos reflexos acima do
normal.
hipersalino – excesso de sal.
hipersalivação – secreção salivar
anormalmente elevada.
hipersensibilidade – estado de ser
anormalmente sensível ou suscetível.
hipersensibilidade da canela – condição
inflamatória de uma ou mais unidades
musculotendinosas da perna.
hipersonia - tendência exagerada ao
sono.
hipertensão - elevação anormal da
pressão arterial.
hipertensão – tensão excessiva,
geralmente empregada como
sinônimo de pressão sangüínea alta.
hipertensão arterial - aumento da
pressão arterial; aumento da força nas
paredes das artérias exercida pelo
fluxo de sangue.
hipertensão arterial acelerada -
caracterizada por pressão arterial
diastólica em geral superior a 120
mmHg, presença de exsudatos,
hemorragias e/ou edema de papila,
freqüentemente, no exame de fundo de
 olho e uma insuficiência renal
aceleradamente progressiva, que
conduz o paciente à morte em até dois
anos após o início do quadro, a menos
que o paciente faleça antes de um
acidente vascular cardíaco ou cerebral,
ou seja, tratado precoce e glândula tireóide, acompanhada de
convenientemente. Inicialmente, o
termo acelerada foi usado como
sinônimo, em substituição ao termo
maligna, para evitar confusão com
processos tumorais malignos;
hipertensão arterial maligna.
hipertensão arterial maligna - veja
hipertensão arterial acelerada.
hipertensão arterial sistólica
dominante - condição onde as duas
pressões, sistólica e diastólica, estão
aumentadas com aumento
predominante da pressão sistólica.
hipertensão arterial sistólica isolada -
nesta forma de hipertensão apenas a
pressão arterial sistólica encontra-se
aumentada, permanecendo a pressão
diastólica normal ou até diminuída.
hipertensão de consultório - síndrome
encontrada em pacientes que
apresentam elevada pressão sangüínea
somente durante o exame médico e
não durante a sua vida normal.
hipertensão essencial - hipertensão de
causa desconhecida.
hipertensão portal – síndrome
caracterizada por aumento dos níveis
pressóricos do sistema porta hepático,
com conseqüente desvio do sangue
portal para fora do fígado. A principal
tradução anatômica desse desvio é
representada pelo aparecimento das
varizes esofágicas.
hipertensão pulmonar - pressão
aumentada na circulação pulmonar.
hipertensão renovascular – hipertensão
arterial causada por estenose das
artérias renais ou de seus ramos.
313
hipertermia - aquecimento excessivo do
corpo; aumento da temperatura
corporal.
hipertimia - estado de ânimo
morbidamente elevado.
hipertiroidismo - atividade excessiva da
hipertrofia desta e caracterizada,
clinicamente, por tremor, taquicardia,
exoftalmia, etc.
hipertonia - aumento patológico do
tônus; excesso de tônus muscular.
hipertonia vascular de trabalho –
resume no fato de que, uma vez que o
volume tempo-cardíaco aumenta e a
resistência periférica diminui para
cerca de 1/3, a pressão sistólica precisa
ser aumentada para que a velocidade
do fluxo possa aumentar de acordo
com a necessidade.
hipertonicidade - tônus muscular
aumentado.
hipertônico – 1. de tônus ou tensão
excessiva ou acima do normal. 2.
apresentando pressão osmótica
superior à da solução salina
fisiológica ou de qualquer outra
solução tomada como padrão.
hipertônus – hipertonia.
hipertrofia – aumento de tamanho de um
órgão, independente do crescimento
natural, devido a aumento de volume
de suas células constituintes,
geralmente indica o aumento de
capacidade funcional que o
acompanha.
hipertrofia cardíaca - aumento da área
cardíaca. Pode-se observar dois tipos
diferenciados e definidos de hipertrofia
e, de outro tipo misto. A hipertrofia
cardíaca é alcançada pelo
espessamento da massa muscular,
alterações morfológicas obtidas
através do treinamento sistematizado
do tipo anaeróbio, o segundo tipo de
hipertrofia é obtida pelo aumento das
câmaras cardíacas, estas alterações
 podem ser obtidas através do
treinamento sistematizado do tipo
aeróbio. Os casos de hipertrofia mista
ou mesclada, quando há aumento das
paredes musculares do coração
associado ao aumento das câmaras
cardíacas, é obtida através de
treinamento sistematizado e mesclado
dos sistemas anaeróbios e aeróbios.
hipertrofia do miocárdio - aumento da
espessura do músculo cardíaco.
hipertrofia muscular - aumento da
secção transversa de um músculo
resultado do trabalho de força.
hipertrófico - tudo que está aumentado;
hipertrofia.
hiperuricemia – excesso de ácido úrico
no sangue.
hiperventilação – respiração
anormalmente rápida e profunda,
acarreta aparecimento de sintomas que
se assemelham aos da carência de
oxigênio.
hipervitaminose - doença causada pelo
excesso de vitaminas no organismo.
hipervolemia – volume de sangue maior
do que o normal.
hipestesia – hipopestesia.
hipnalgia – dor que ocorre durante o
sono.
hipnoatividade – atividade diminuída.
hipnose- tipo de transe em que o
indivíduo se encontra em um estado de
sugestão; processo induzido
artificialmente por um hipnotizador.
hipo - prefixo de origem grega
significando abaixo e indicando
insuficiência, diminuição ou posição
inferior.
hipoacidez - alcalino.
hipoacusia – deficiência da audição;
hipacusia.
hipoacusia - diminuição de audição.
hipoaeração - hipoventilação.
314
hipoalbuminemia – redução da taxa de
albuminas no sangue.
hipoalgesia – diminuição da
sensibilidade à dor.
hipoastenia – discreta diminuição da
força; fadiga ou fraqueza leve;
hipastenia.
hipocalcemia – condição em que há uma
quantidade reduzida de cálcio no
sangue.
hipocalcificação – redução do teor
normal de sais minerais em tecidos
calcificados, como no osso, dentina
ou esmalte dentário.
hipocalemia – deficiência de potássio no
sangue.
hipocinesia - quantidade de exercícios
físicos diminuídos.
hipocondria- estado mórbido,
caracterizado por uma excessiva
preocupação com a saúde, podendo se
manifestar por neurose, ser sintoma de
uma psicose ou estar vinculada à
esquizofrenia ou ainda, se relaciona
com a depressão involucional.
hipocôndrio - cada uma das partes
laterais do abdome por baixo das falsas
costelas.
hipoderma - camada mais profunda da
pele; tecido celular subcutâneo.
hipodistrofia – sensação desagradável às
vezes produzida ao tocar certos
objetos.
hipodontia – anodontia parcial.
hipoepiglótico – relativo ao osso hióide e
à epiglote.
hipoestesia – comprometimento ou
danificação da sensação; diminuição
da sensibilidade táctil; hipestesia.
hipofalangismo – ausência congênito de
uma ou mais falanges de um dedo ou
de um artelho.
hipofaringite – inflamação da laringo-
faringe.
hipófise – pequena glândula endócrina,
de forma redonda, pesando em media
0,5 g, alojada na sela túrcica do osso
 esfenóide e ligada por um pedúnculo
ou haste ao soalho do terceiro
ventrículo do cérebro. Esta glândula
divide-se em duas partes, a adeno-
hipófise e a neuro-hipófise; pituitária.
hipófise posterior - neuro-hipófise.
hipofrenia – retardo mental.
hipofunção – função diminuída.
hipogástrico – região púbica.
hipogênese – desenvolvimento
incompleto ou subnormal.
hipogenitalismo – desenvolvimento
deficiente do sistema genital.
hipogeusia – diminuição do sentido do
paladar.
hipoglicemia - taxa diminuída de glicose
no sangue.
hipoglosso – músculo extrínseco da
língua e serve de ponto de inserção a
vários músculos.
hipoglosso - último dos nervos cranianos;
XII par; responsável pela motricidade
da língua.
hipoimaturos – imaturos.
hipomastia – tamanho anormalmente
pequeno das glândulas mamárias.
hipometabolismo – metabolismo abaixo
do valor normal.
hipomicrossoma – a mais baixa estatura,
não considerada como nanismo.
hipomnésia – memória falha ou
deficiente.
hipopestesia – hipestesia.
hipoplasia – subdesenvolvimento de um
tecido ou de um órgão, usualmente
associado a uma diminuição do
numero de células.
hipoplasia do rádio - anomalia
relativamente rara, mas grave, que
consiste em vários graus de hipoplasia,
ou ainda aplasia, do raio radial do
membro superior que inclui o rádio, o
escafóide, o trapézio, o primeiro
metacarpiano e o polegar, bem como
os músculos, nervos e vasos em
conjunto. Na anomalia grave, o desvio
radial da mão está invariavelmente
315
presente, a ulna é curta e encurvada e
até a porção proximal do membro
superior pode ser hipoplásica.
hipoplasia uterina - útero que conserva
suas dimensões infantis.
hipopnéia – diminuição dos movimentos
respiratórios; respiração
anormalmente lenta ou superficial.
hipopraxia – atividade deficiente;
inatividade; apatia; inércia.
hipopselafesia – diminuição da
sensibilidade a impressões tácteis.
hiporreflexia – condição em que os
reflexos estão diminuídos abaixo do
normal, por força de uma diversidade
de causas.
hiposalino - pouco sal.
hiposmia – diminuição do sentido do
olfato.
hipossensibilidade – estado de
sensibilidade diminuída,
especialmente a estímulos externos.
hipostadia – defeito congênito no pênis,
onde o meato uretal pode estar
localizado em qualquer ponto ao longo
da haste peniana ou no períneo.
hipostenia – fraqueza; força subnormal.
hipotálamo – parte do diencéfalo que
forma o assoalho e parte das paredes
laterais do terceiro ventrículo,
exercendo os núcleos desta área,
controle sobre atividades fundamentais
do organismo como o sono, o
metabolismo, a temperatura corporal,
etc.
hipotelorismo – diminuição da distância
entre dois órgãos ou partes do corpo.
hipotenar – designativo da eminência
carnosa do lado ulnar da palma da
mão.
hipotensão – tensão diminuída ou
anormalmente baixa, usualmente
sinônimo de baixa pressão do sangue.
hipotensão postural - baixa sensação de
pressão arterial sangüínea sistêmica,
quando o indivíduo se apresenta em
uma postura ereta ou semi-ereta.
hipotensor - medicamento ou mecanismo
que serve para baixar a tensão ou
pressão arterial.
hipotermetesia – diminuição da
sensibilidade à temperatura.
hipotermia – 1. diminuição excessiva da
temperatura normal do corpo. 2.
método de tratamento de vários
estados mórbidos por meio do frio. 3.
queda de temperatura.
hipótese – proposição provisória que
fornece respostas condicionais a um
problema de pesquisa, explica
fenômenos e/ou antecipa relações entre
variáveis, direcionando as
investigações.
hipótese alternativa – abreviada por
H(1); hipótese estatística que
permanece defensável quando a nula
(H0) é rejeitada.
hipótese estatística – afirmativa sobre
um ou mais parâmetro de uma
população. Há duas formas de hipótese
estatística, a nula (H0) e a alternativa
(H1), (H2), (H3), da qual apenas a
primeira é submetida a teste.
hipótese nula – afirmativa sobre um ou
mais parâmetros de uma população
submetida a teste estatístico.
hipotimia - verifica-se o aumento da
reatividade e sensibilidade para os
sentimentos desagradáveis, podendo
variar desde o simples mal-estar até ao
estupor melancólico, caracteriza-se,
essencialmente por uma tristeza
profunda, normalmente imotivada, que
se acompanha de lentidão e inibição de
todos os processos psíquicos.
hipotireoidismo - glândula tireóide
funcionando abaixo do que o normal.
hipotireoidismo congênito – devido a um fluxo sangüíneo
hipotireoidismo adquirido no período
fetal, por deficiência de hormônios da
mãe; hipotireoidismo em recém-
nascidos; cretinismo.
hipotireoidismo infantil – veja
cretinismo.
316
hipotonia – 1. diminuição da tonicidade
ou tensão normal. 2. diminuição de
pressão intraocular ou de tônus
muscular; perda do tônus.
hipotonicidade - tônus muscular
diminuído.
hipotônico – 1. abaixo da força ou tensão
normal. 2. referente a uma solução
cuja pressão osmótica inferior àquela
de uma solução de cloreto de sódio,
ou qualquer outra solução tomada
como padrão.
hipoventilação – 1. esforço respiratório
reduzido. 2. ventilação alveolar
diminuída.
hipovitaminose – condição originada de
deficiência de uma ou mais vitaminas
essenciais na dieta.
hipovolemia - diminuição do volume de
sangue circulante, podendo ser
resultado de uma hemorragia,
desidratação, queimadura grave entre
outros motivos.
hipoxemia grave – quando a pressão
arterial do oxigênio estiver abaixo de
40 mmHg.
hipoxemia leve - quando a pressão
arterial do oxigênio estiver entre 60 a
80 mmHg.
hipoxemia média – quando a pressão
arterial do oxigênio estiver entre 40 a
60 mmHg.
hipoxia – carência de oxigênio devida a
menor pressão parcial deste mesmo
elemento.
hipoxia anêmica - é causada pela
diminuição na quantidade de
hemoglobina no sangue.
hipoxia estagnante - insuficiência no
transporte de oxigênio para os tecidos,
diminuído.
hipoxia hipóxica - incapacidade do
oxigênio atingir o sangue dos pulmões.
hipoxia histotóxica - incapacidade dos
tecidos utilizarem o oxigênio, mesmo
 quando é transportado para eles em histocitoma – 1. tumor benigno
quantidades adequadas. composto de histócitos. 2.
hirsultismo feminino - anormalidade das dermatofibroma.
mulheres caracterizada pelo histofisiologia – a ciência das funções
aparecimento de pilosidades no tórax, dos tecidos.
no rosto, nos braços e nas pernas, pode histometaplástico - que causa a
se associar a outros sinais de transformação de um tecido em outro.
masculinidade como desenvolvimento histoplasma - veja bronquiectasia.
acentuado do clitóris, voz grave e falta histoplasmose- infecção causada por um
de menstruação. fungo, o Histoplasma capsulatum,
histamina – 1. neurotransmissor liberado contraída principalmente pela inalação
por neurônios pré-sináptico, em de poeiras contaminadas, podendo se
resposta a um estímulo. 2. no processo disseminar no organismo através dos
inflamatório, sua liberação causa vasos linfáticos, contaminando baço, o
vasodilatação e edema. fígado e os pulmões.
histeralgia – dor nevrálgica do útero. história natural da doença - descrição
histerectomia - cirurgia de retirada do que inclui as características das
útero. funções de infecção, distribuição da
histeritocele – hérnia contendo todo o doença segundo os atributos das
útero ou parte dele. pessoas, tempo e espaço, distribuição e
histerocistopexia – cirurgia que consiste características ecológicas do(s)
em suturar o útero a bexiga urinária e reservatório(s) do agente; mecanismos
a parede abdominal. de transmissão e efeitos da doença
histeroepilepsia – histeria na qual sobre o homem.
ocorrem usualmente convulsões histriônico – histérico.
somente na presença de outras hiterotomia – incisão do útero.
pessoas, são freqüentemente HLA-B27 – exame de laboratório
desencadeadas por alguma situação solicitado para auxiliar o diagnóstico
emocional. de espondilite anquilosante ou outras
histerografia - veja uterografia. espondiloartropatias.
histeropatia – qualquer doença com ou hodofobia - medo anormal de viajar.
distúrbio do útero. Hoffmann, síndrome de – aumento de
histerotraumatismo – sintomas volume dos músculos, fraqueza e
originados de ou associados a uma fadiga, acompanhado de movimentos
injúria ou lesão grave. lentos e toscos, associada com
histidina - aminoácido essencial na mixedema em adultos.
composição das proteínas. hologastrosquise – fissura congênita
histiocitoma juvenil – doença benigna e envolvendo o comprimento inteiro da
auto-limitada, de causa desconhecida, parede abdominal, expondo os órgãos
freqüentemente familiar e observada do abdome.
desde o nascimento ou nos primeiros holoraquisquise – tipo de espinha bífida
anos de vida, caracterizada no qual o canal medular se encontra
clinicamente por nódulos castanho- aberto em toda a sua extensão.
amarelados ou vermelhos nas holter - registro gráfico das forças
superfícies de extensão das elétricas produzidas pela contração do
extremidades, bem como na face, no coração em 24 horas de atividade
couro cabeludo e no tronco.

317
 normal, através de um gravador, para
posterior análise médica.
Homan, sinal de – dor na panturrilha e
na área poplítea à dorsiflexão passiva
do pé; indicativa de trombose venosa
profunda da parte posterior da perna.
homem - animal mamífero, bípede,
bímano, racional e sociável que, pela
sua inteligência e pelo dom da palavra,
entre outros aspectos, se distingue dos
outros seres organizados; pessoa adulta
do sexo masculino; varão.
homem espinhal – paciente em estado de
prolongado choque espinhal, após
uma secção completa da medula
espinhal.
homeopatia – filosofia terapêutica
desenvolvida há 200 anos pelo médico
alemão Samuel Hahnemann que,
insatisfeito com a terapêutica agressiva
da medicina convencional de sua
época buscou um novo método de
tratamento com menos efeitos
colaterais, que fosse mais suave e
duradouro. Pela filosofia homeopática
as doenças têm seu início em um
desequilíbrio da energia vital,
repercutindo no organismo como um
todo. Baseado neste princípio, o
médico homeopata vai utilizar
medicamento mais indicado a seus
pacientes, sempre individualizando
para cada um de acordo com as suas
peculiaridades.
homeorrese - capacidade de manter o
canal de crescimento.
homeostase – manutenção de estados de
equilíbrio no organismo por processos
fisiológicos coordenados; estado de
equilíbrio orgânico.
homeotermia - mecanismo segundo o
qual, a temperatura de um animal se
mantém constante, independente das
condições ambientais.
homeotérmico - temperatura corporal
constante.
318
homeótropo - designação de vários
instrumentos que servem para a análise
dos líquidos.
homogeneidade - igualdade; semelhança.
homogêneo - igual; harmonioso;
equilibrado; semelhante; de
características parecidas.
homolateral – do mesmo lado.
homoplastia – cirurgia utilizando
transplantes de outro indivíduo da
mesma espécie.
homótipo – uma região correspondente à
outra região na metade oposta do
corpo.
hora decubitus – na hora de deitar.
horizontal – paralelo ao solo ou à linha
de base.
hormona - hormônio.
hormonal - relativo a um hormônio.
hormônio – produto químico especifico
de um órgão ou de certas células de
um órgão, transportado pelo sangue
ou por outros líquidos do organismo,
apresentando um efeito regulador
específico sobre células distantes de
sua origem; autacóide excitatório;
hormona.
hormônio antidiurético - faz os rins
reterem água, promovendo vaso
constrição corporal generalizada,
elevando os níveis da pressão arterial;
vasopressina.
hormônio do crescimento humano –
GH; somatrofina; é secretado pela
glândula hipófise e produzido numa
taxa que alcança níveis máximos
durante a adolescência, quando então o
crescimento corporal é acelerado.
Posteriormente sua secreção diária
diminui com a idade, até quando, em
torno dos 60 anos, a pessoa secretaria
apenas 25% da quantidade liberada aos
20 anos.
hormônio estimulador da tireóide -
estimula a glândula tireóide para
liberar tiroxina e triiodotironina.
hormônio folículo estimulante -
determina o crescimento dos folículos
nos ovários antes da ovulação e
promove a formação dos
espermatozóides nos testículos; FSH.
hormônio luteinizante - auxilia no
estímulo para a ovulação além de
promover a liberação de estrogênio e
progesterona pelos ovários e de
testosterona pelos testículos. HL.
hospedeiro - organismo simples ou
complexo, incluindo o homem, que é
capaz de ser infectado por um agente
específico.
hospedeiro definitivo - é o que apresenta
o parasita em fase de maturidade ou
em fase de atividade sexual.
hospedeiro intermediário - é o que
apresenta o parasita em fase larvária
ou assexuada.
hospital – lugar ou instituição,
devidamente equipada e com médicos
e pessoal técnico adequado, destinado
a assistência e tratamento médico ou
cirúrgico, de pacientes que dele
necessitem, juntamente com
alimentação, hospedagem e cuidados
de enfermagem.
hospitalização – internação de pacientes
em um hospital para estudo,
diagnóstico ou para tratamento.
hot sports – em ultra-sonoterapia, são
pontos quentes ocasionados por
aquecimento excessivo do transdutor.
Hounsfield – veja unidade de Hounsfield.
HSID – acrônimo de hiperostose
esquelética idiopática difusa.
Hufte – veja curva de Hufte.
Huler – veja síndrome de Huler.
hulla-hulla – exercício com bola no qual,
inicia-se igual ao cowboy, mas com as
mãos entrelaçadas no alto ou atrás da
cabeça, contanto que os ombros
estejam em rotação externa, provoca-
se flexão lateral do tronco,
estimulando reações de equilíbrio.
Provocam-se movimentos da pélvis
319
associada com a coluna vertebral,
provoca-se flexão lateral do tronco e
flexão lateral do tronco, estimulando
reações de equilíbrio. Objetiva-se
provocar movimentos da pélvis
associada com a coluna vertebral. O
paciente empurra a bola gentilmente
com os pés para a direita e esquerda.
humor vítreo - massa transparente e
gelatinosa que preenche a maior parte
do globo ocular consiste de fibras
colágenas e moléculas de ácido
hialurônico.
Hunner, úlcera de – úlcera crônica da
bexiga urinaria, de etiologia
desconhecida.
Huntington, coréia de – doença
hereditária de caráter dominante do
sistema nervoso central, caracterizada
pela instalação, geralmente na idade
adulta, de coréia progressiva,
transtornos da linguagem e demência.
hydroa – qualquer doença da pele
caracterizada por vesículas ou bolhas.
Hz – Hertz.
IAM – infarto agudo do miocárdio.
iatrogênicas - são complicações
decorrentes da intervenção do médico
e/ou de seus auxiliares, seja esta
intervenção certa ou errada, mas da
qual resultam conseqüências
prejudiciais para a saúde do paciente.
ICNIRP – sigla da International
Commission on Non-Ionizing
Radiation Protection.
ícor – descarga ácrita e delgada de uma
úlcera ou ferida.
icoremia – 1. piemia. 2. septicemia.
icorréia – fluxo copioso de ícor.
icterícia – cor amarela da pele, das
membranas mucosas e das secreções;
origina-se de hiperbilirrubinemia.
ictiose - pele de peixe; moléstia da pele
devida a uma falha hereditária que se
manifesta sob a forma de escamas, em
áreas em que a pele se apresenta quase
marrom, com aparência de suja,
 afetando principalmente as faces
extensoras dos braços e das pernas,
bem como as costas e o abdome do
paciente.
Ida Pauline Rolf – bioquímica norte-
americana, que une os conhecimentos
da bioquímica, da ioga, da osteopatia e
da homeopatia no método Rolfing.
idade - duração ordinária da vida; o
número de anos de uma pessoa desde o
seu nascimento até sua morte; cada um
dos períodos em que se costuma
dividir a vida do homem.
idade biológica - idade relacionada com
o amadurecimento fisiológico do
organismo.
idade mental - nível de desenvolvimento
intelectual.
idade neurológica - amadurecimento do
sistema nervoso central como um todo,
envolvendo as habilidades de controle
motor.
idade óssea – a idade avaliada
radiologicamente pelo
desenvolvimento dos ossos.
identificação médico-legal - infecções parasitárias. Atua como
identificação de pessoas ou de seus
restos pela utilização de técnicas
médico-legais.
ideomotor – 1. pertencente a movimento
involuntário resultante de ou
acompanhado de alguma atividade
mental, tal como movimentação dos
lábios durante a leitura. 2. pertencente
simultaneamente à ideação e à
atividade motora.
idiomuscular – pertencente a fenômenos
ocorrendo em um músculo
independentemente de estímulos
externos.
idiopática – fenômeno que se desconhece
a causa.
idiossincrasia - sensibilidade individual e
peculiar a uma droga ou medicação.
idiota – deficiente mental do mais baixo
grau; idiotia.
320
idiotia- grau de deficiência mental
geralmente congênita, às vezes
adquirida, na qual o nível de
inteligência do indivíduo apresenta-se
abaixo do quociente intelectual 20.
IgA – imunoglobulina A; anticorpo que
não ultrapassa a barreira placentária,
mas é transferida pelo aleitamento
materno, sendo importante para a
proteção do recém-nascido.
IgD - anticorpo produzido conjuntamente
com a IgM durante o processo de
diferenciação e ativação dos linfócitos
B, mas ausente nas células produtoras
de anticorpos.
IgE - imunoglobulina produzida em
menor quantidade; anticorpo citofílico,
liga-se aos receptores de alta afinidade
expressos em mastócitos e basófilos.
Uma vez ligado a estas células induz a
liberação de histamina presente nos
grânulos e dos metabólitos do ácido
aracdônico que atuam como potentes
vasodilatadores e broncoconstritores.
A produção de IgE é induzida nas
mediador da hipersensibilidade tipo I.
IgG – imunoglobulina característica de
resposta imune secundária, ou seja,
principal tipo de anticorpo produzido
em um segundo contato com antígeno.
Tipo de Ig mais abundante no soro. É
transferida pela barreira placentária e
confere proteção ao recém-nascido.
IgM - imunoglobulina característica de
resposta imune primária, ou seja, tipo
de Ig produzida inicialmente durante
um primeiro contato com o antígeno.
Única Ig pentamérica, podendo ainda
se apresentar na forma monomérica. É
a Ig que fixa complemento de modo
mais eficaz. Não ultrapassa a barreira
placentária.
ignipunctura – piropunctura.
ignopuntura – puntura com agulhas
metálicas aquecidas.
ilectomia – excisão do íleo.
ileíte – inflamação do íleo.
ileíte regional de Crohn – veja doença
inflamatória intestinal
íleo – porção inferior do intestino
delgado, estendendo-se do jejuno ao
intestino grosso.
ileocólico – pertencente conjuntamente ao
íleo e o cólon.
ileocolite – inflamação do íleo e do cólon.
ileorrafia – sutura do íleo.
ileostomia - exteriorização do íleo para o
desvio do trânsito intestinal.
ilíaco – 1. músculo que realiza a flexão da
articulação do quadril e do tronco
sobre os membros inferiores. 2. de ou
pertencente ao osso ilíaco.
iliocostal dorsal - músculo que realiza a
extensão da coluna vertebral.
iliopsoas – músculo que fica preso na
coluna lombar e ao fêmur, importante
para a posição ereta.
IM - abreviação para intramuscular.
imagenologia - conjunto de métodos que
usa imagem como meio de
diagnóstico.
imanar - magnetizar.
imbecilidade - grau de retardamento
mental geralmente congênito, às vezes
adquirido, no qual o nível de
inteligência se apresenta numa posição
intermediária entre a idiotia e a
debilidade mental.
imersão - mergulho.
imigração - entrada em um novo local.
imobilizador gessado – imobilizador
com dobradiça que permite
movimentos no joelho, mas mantém a
estabilidade rotacional e angular em
uma fratura do fêmur proximal, é
usado após 2-3 semanas de tração
esquelética em um paciente imaturo
que pode permitir mobilização
precoce.
impactação - tipo de cólica causado por
um bloqueio dos intestinos através de
materiais ingeridos; constipação.
321
impacto – colisão caracterizada pela ação
de uma grande força num curto
intervalo de tempo.
impacto do rebordo póstero-superior
da glenóide - impacto da grande
tuberosidade do úmero com o rebordo
póstero-superior da glenóide.
impedância acústica específica –
produto da densidade pela velocidade
de propagação.
impedanciometria - determinação
quantitativa e qualitativa da audição
quanto a resistência ao fluxo de
corrente elétrica e sonoro de uma
pessoa.
impelir - empurrar; incitar; estimular.
impermeável - que não deixa passar água
ou outro líquido.
impetigo- afecção cutânea inflamatória
caracterizada por pústulas bolhosas
insuladas ou bolhas purulentas que
nascem rapidamente e dessecam em
crostas amareladas que se desprendem
curando-se a epiderme sem deixar
cicatriz. Os sítios de eleição são o
rosto, sobretudo ao redor da boca,
nariz, orelhas e às vezes a face e couro
cabeludo.
impingemente - veja teste de Neer.
implante de marcapasso - procedimento
cirúrgico que consiste na implantação
de um gerador de pulso elétricos
conectado a um eletrodo, colocado na
cavidade cardíaca com a finalidade de
regular a freqüência cardíaca, evitando
síncopes e arritmias cardíacas.
implantes - toda e qualquer cirurgia que
tenha o intuito de repor, colocar ou
substituir qualquer parte do corpo
humano.
impotência - qualidade do impotente;
falta de força, de poder; incapacidade
masculina de concretizar o ato sexual.
impulsão - movimento potente com a
finalidade de ejetar o corpo para
frente, para trás, para cima ou para o
lado.
impulsão horizontal - movimento
potente com a finalidade de ejetar o
corpo para frente ou para trás.
impulsão vertical - movimento potente
com a finalidade de ejetar o corpo para
o alto.
impulso – expressão mecânica do tempo
em que uma força de uma dada
intensidade atua num corpo.
impulso nervoso - distúrbio elétrico no
ponto de estimulação de um nervo que
se autopropaga ao longo de todo o
comprimento do axônio.
impulsos patológicos - ações isoladas,
súbitas, involuntárias e normalmente
desprovidas de finalidade objetiva. São
ações psicomotoras automáticas ou
semi-automáticas, de natureza
explosiva, instantânea e fulminante.
imunidade - resistência natural ou
adquirida frente a um patógeno.
imunidade adaptativa – imunidade
adquirida.
imunidade adquirida - caracterizada por
especificidade e memória. É mediada
por linfócitos B e T e seus produtos.
Estas células, ao entrarem em contato
com um dado antígeno, produzem uma
resposta específica. A estimulação
repetitiva com o mesmo antígeno
induz uma resposta cada vez mais
vigorosa, quantitativamente e visa proteger o indivíduo contra uma
qualitativamente. O reforço gera uma
memória imunológica, a qual é
traduzida por uma proteção de longa
duração; imunidade adaptativa.
imunidade ativa - imunidade adquirida
como resultado da estimulação
antigênica do sistema imune do
indivíduo por intermédio de uma
resposta à uma infecção natural ou
vacinação.
imunidade celular - imunidade mediada
por linfócitos T e macrófagos; braço
efetor da resposta imune especialmente
importante contra patógenos
intracelulares e tumores.
322
imunidade de rebanho - resistência de
um grupo ou população à introdução e
disseminação de um agente infeccioso.
imunidade humoral - imunidade
mediada por anticorpos e pelo sistema
complemento, os quais estão presentes
nos líquidos corporais, tais como linfa,
plasma, secreções de mucosas, etc.
imunidade local - resposta imune que se
dá em nível de mucosas, caracterizada
pela produção de anticorpos da classe
IgA.
imunidade natural - imunidade não
específica e que não apresenta um
aumento com a exposição repetitiva a
um mesmo antígeno.
imunidade passiva - imunidade
adquirida naturalmente da mãe ou
artificialmente pela inoculação de
anticorpos protetores.
imunidade sistêmica – modo sistêmico
de produzir anticorpos circulantes no
sangue específicos para o agente
indutor.
imunização - serviço que aplica
imunobiológicos; vacina.
imunização ativa - procedimento que
visa proteger o indivíduo contra uma
determinada doença através da
administração de vacinas.
imunização passiva - procedimento que
determinada doença através da
administração de anticorpos.
imunocitoquímica - métodos que
permitem a reação de antígeno
existente no tecido examinado com
anticorpos que são colocados em
contato com os mesmos e que, através
de sua especificidade, são capazes de
sua revelação e de sua localização.
imunocomplexo - complexo antígeno-
anticorpo.
imunoglobulina - proteína de origem
animal ou as proteínas normais e
patológicas quimicamente relacionadas
aos anticorpos; Ig; proteínas
 pertencentes às globulinas do sangue,
com atividade anticórpica e que,
portanto, participam do mecanismo de
defesa do organismo.
imunologia - estudo que tem por objeto a
imunidade, a sua patologia e os meios
de a reforçar.
imunológico - relativo a imunologia.
imunoprofilaxia - prevenção da doença
através da imunidade conferida pela
administração de vacinas ou soros a
uma pessoa ou animal.
imunossupressão - supressão de
manifestações imunológicas com o fim
de se prevenir reações indesejáveis,
como em transplantes a rejeição é
conseqüência de reações imunológicas.
imunoterapia – 1. soroterapia. 2. terapia
pelo emprego de imunossupressores.
in útero – no interior do útero; ainda não
nasceu.
inabilidade - falta de habilidade.
inalação – 1. processo de inalar. 2.
preparação medicamentosa usada
mediante inalação; um inalante.
inalador – 1. dispositivo utilizado para
facilitar a inalação de um gás,
empregado para fornecer oxigênio ou
mistura de oxigênio e gás cabônico
em manobras de ressuscitação. 2.
dispositivo contendo medicação
sólida, através do qual o ar é impelido
para as vias respiratórias. 3. um
atomizador.
inalar – aspirar.
inanição – estado patológico do corpo
causado por falta de alimento e de
água.
inarticulado – 1. não unido ou não
articulado. 2. incapaz de articular
sílabas e fonemas em palavras, ou de
ser entendido, como certos sons.
inata - pertencente a uma característica
da constituição do indivíduo que é
herdada ou se origina antes do
nascimento.
323
inatividade - solicitação muscular que
cronicamente se situa abaixo de um
limiar de estímulo, cuja ultrapassagem
é necessária para a manutenção ou
para o aumento da capacidade
funcional.
incapacidade – defeito físico ou mental
persistente, fraqueza ou deficiência,
que impede um indivíduo de exercer a
atividades comuns da vida normal ou
de realizar uma tarefa específica.
incapacidade física - toda situação que
priva o ser humano de suas atividades
físicas de vida diária, seja no laser ou
no trabalho.
incapacidade para discriminação do
peso – lesão cerebelar na qual ocorre a
impressão de menor peso quando se
segura um objeto na mão
correspondente ao lado da lesão
inchaço - edema; tumor.
inchaço – tumefação; inchação;
distensão; turgor por qualquer causa.
incidência – 1. qualidade do que é
incidente; ação de incidir, de recair
em. 2. encontro de duas linhas ou
superfícies. 3. número de casos novos
de uma doença ocorrida em uma
população particular durante um
período específico de tempo.
incineração - método de tratamento de
resíduos, através do qual estes são
destruídos por meio da queima.
incisão – 1. um corte ou ferimento de um
tecido do corpo; ferida na qual a pele
foi cortada regularmente.
incitar – enviesar; desviar ou rodar.
inclinação – 1. propensão; tendência. 2.
desvio do eixo longitudinal de um
dente do plano vertical; carga
mecânica assimétrica, que produz
num dos lados do eixo longitudinal
uma tração e, no outro lado uma
compressão. 3. Declive; ângulo
formado com o plano horizontal.
inclinação lateral - quando se refere ao
tronco que se move para a direita ou
para a esquerda.
inclinação pélvica anterior – quando as
espinhas ilíacas ântero-superiores da
pelve movem-se anteriormente e
inferiormente e assim, aproxima-se da
face anterior do fêmur à medida que a
pelve roda para à frente ao redor do
eixo transverso das articulações.
inclinação pélvica lateral – quando o
movimento pélvico no plano frontal
resulta em movimentos opostos em
cada articulação do quadril.
inclinação pélvica posterior – quando as
espinhas ilíacas póstero-superiores da
pelve movem-se posteriormente e
inferiormente, aproximando-se assim
da face posterior do fêmur à medida
que a pelve roda para trás ao redor das
articulações dos quadris.
inclinações da pelve - são rotações
medidas com referência à inclinação
pélvica e classificadas em relação às
articulações dos quadris e lombosacral.
inclusão óssea – enxerto ósseo adaptado
entre os dois fragmentos,
transversalmente sobre uma fratura ou
preenchendo uma lacuna entre os
fragmentos, a fim de promover a
consolidação.
incoerência - alteração do curso do
pensamento onde há uma grande
desorganização na estrutura sintática
com períodos em branco e frases soltas
no meio da exposição de uma idéia.
incompetência cronotrópica - maléolo, como os ligamentos que
incapacidade do coração elevar sua
freqüência acima do valor máximo
previsto, exteriorizada por queda da
freqüência cardíaca com o progredir
do esforço.
incondrite – inflamação de
fibrocartilagem.
incongruência – ausência de acordo, de
correspondência ou da necessária
harmonia.
324
inconsciência - estado ou qualidade de
inconsciente; aquilo que se faz ou diz
irrefletidamente; falta de percepção de
certos atos morais ou intelectuais; ato
praticado por instinto, sem
ponderação.
incontinência - incapacidade de controlar
os reflexos de esvaziamento do reto ou
da bexiga, algumas vezes devido a
uma perturbação no próprio órgão,
mas mais vulgarmente por falta de
coordenação do sistema nervoso
devida.
incontinência de esforço – emissão
involuntária de urina nos movimentos
bruscos esforços físicos ou mudança
rápida de postura.
incontinência emocional - forma de
alteração da afetividade que se
manifesta pela facilidade com que se
produzem as reações afetivas,
acompanhadas de certo grau de
incapacidade para inibi-las.
incontinência fecal – pode ser descrita
como uma falta de capacidade para
controlar a evacuação das fezes.
incoordenação – incapacidade de
executar conjuntamente movimentos
ou ações de forma harmônica, como a
inabilidade de produzir movimentos
musculares voluntários na ordem ou
seqüência adequada.
incubadora - aparelho no qual a criança
prematura é conservada sob condições
favoráveis a seu desenvolvimento.
incudomaleal – pertencente ao inco e ao
unem esses ossos.
incudostapedial – pertencente ao inco e
ao osso estapédio, como os
ligamentos que unem esses ossos.
indefinido - profissionais com jornada de
trabalho variável, atendimento por
demanda, prestação de serviços
eventuais, etc.
indeterminada – sem determinação.
index – 1. o dedo indicador. 2. índice.
indicação – qualquer sintoma, fato, sinal
ou ocorrência em uma doença que
orienta para ou assinala sua causa,
diagnóstico, curso de tratamento ou
prognóstico.
índice de Apgar – avaliação quantitativa
das condições de um recém- nascido
com 1 a 5 minutos de vida, obtida
pela atribuição de pontos a quantidade
da freqüência cardíaca, ao esforço
respiratório, à cor, ao tono muscular e
à reação ao estímulo, somando estes
pontos, o melhor índice será de 10
pontos.
índice de massa corporal - IMC; é a
relação do peso em quilogramas sobre
a altura em metros ao quadrado que
classifica o estado nutricional; IMC =
Peso dividido pela Altura2
índice pélvico – relação entre o diâmetro
ântero-posterior e o diâmetro
transverso da bacia.
índice ponderal - medida obtida pela
divisão da estatura pela raiz cúbica do
peso corporal.
índice Singh – sistema de classificação
que mede o grau de osteoporose no
fêmur proximal, baseado na avaliação
radiográfica dos padrões de
trabeculado.
índice VARF - associação das qualidades
de cada indivíduo para a prática de
cada esporte; velocidade-destreza-
resistência-força.
índice WBGT- índice calculado a partir
das temperaturas de bulbo seco, de
bulbo úmido e de bulbo preto,
indicando a intensidade das condições
térmicas ambientais.
indigitação – 1. invaginação. 2.
intussuscepção. 3. entrelaçamento de
fibras, como entre músculos e
tendões.
indisposição - desarranjo; pequena
alteração na saúde; incômodo.
325
individualidade biológica -
características genéticas herdadas
peculiares de cada indivíduo.
indolente – 1. lento; moroso; preguiçoso.
2. lentidão da cicatrização ou cura. 2.
pertencente a tumores não dolorosos
de crescimento lento.
indometacina – tipo de medicamento
anti-reumático.
indução - processo segundo o qual um
magneto em movimento pode gerar
uma corrente elétrica em um circuito
vizinho.
indução do parto - início artificial do
trabalho de parto.
indução magnética - número de linhas
magnéticas por unidade de área na
direção do fluxo.
induração – endurecimento de um tecido
ou parte do corpo, resultante de
hiperemia, inflamação, ou infiltração
por neoplasia.
inelástico – não elástico.
inércia - quando um corpo permanece em
repouso ou em movimento uniforme
até receber a ação de uma força
externa.
inerente – inato; natural do próprio
organismo.
inerte - sem qualquer ação.
inervação – 1. distribuição de nervos em
uma região do corpo ou em um órgão
ou parte. 2. quantidade de estimulação
nervosa recebida por uma parte do
corpo.
inervação muscular – músculo inervado
por um ou mais nervos, com fibras
motoras e sensitivas que geralmente se
originam em vários nervos espinhais.
infância - período da vida que vai do
nascimento até à puberdade.
infantil - que diz respeito à criança;
próprio das crianças.
infantilismo - anormalidade dos
indivíduos que, apesar da sua idade
corresponder à idade adulta, têm todos
ou alguns dos caracteres de criança.
infartamento – processo que leva à
formação ou ao desenvolvimento de
um infarto.
infarto – área localizada ou circunscrita
de necrose isquêmica dos tecidos, em
virtude de irrigação sangüínea
deficiente ou inadequada.
infarto do miocárdio - lesão do músculo
cardíaco decorrente da falta de aporte
de oxigênio por obstrução da artéria
que o irriga.
infecção – estado patológico devido a
invasão de um hospedeiro por
organismos, tais como bactérias,
fungos, vírus, protozoários ou vermes
com ou sem doença manifesta.
infecção aparente - infecção que se
desenvolve acompanhada de sinais e
sintomas clínicos.
infecção generalizada - choque séptico
infecção hospitalar - infecção que se
desenvolve em um paciente
hospitalizado, ou atendido em outro
serviço de assistência, que não padecia
nem estava incubando a doença no
momento da hospitalização.
infecção inaparente - infecção que cursa
na ausência de sinais e sintomas
clínicos perceptíveis.
infecção mista - infecção causada por
mais de uma espécie de bactérias.
infecção pulmonar por aspiração -
pneumonia por aspiração.
infeccioso – causado por infecção.
infectado - paciente que teve contato com
um microrganismo, mas não apresenta
sintomas da doença causada por esse
micróbio.
infectante – capaz de produzir infecção;
infeccioso.
infectividade - capacidade do agente
etiológico se alojar e multiplicar-se no
corpo do hospedeiro.
infectologia - trata e acompanha doenças
infecciosas habitualmente graves,
contagiosas e de tratamento
prolongado, assim como, doenças de
326
notificação compulsórias aos órgãos
públicos.
inferior - ponto mais baixo.
ínfero-lateral – localizado abaixo e
lateralmente.
ínfero-medial – localizado abaixo e na
parte medial ou interna.
ínfero-parietal – pertencente à parte
inferior do osso parietal ou do lobo
parietal do cérebro.
ínfero-posterior – localizado abaixo e
atrás.
infestação - desenvolvimento e
reprodução de patogenos.
infiltração – 1. injeção de medicamento
intra-articular. 2. acúmulos de
substâncias em um tecido ao qual não
pertencem.
inflado - cheio; inchado; soberbo.
inflamação - conjunto de alterações que
ocorrem em seqüência cronológica
com a finalidade de restringir e
posteriormente eliminar agente
agressor nocivo ao organismo. De
acordo com o tempo e as
características do exsudato são
divididos em agudos e crônicos;
reação local a uma lesão tissular,
provocada por meios físicos, agentes
químicos, microorganismos ou reação
imunológica.
influenza – infecção respiratória aguda,
de etiologia viral específica,
habitualmente endêmica, caracterizada
pelo aparecimento súbito de cefaléia,
mialgia, febre e prostração; gripe.
influxo – fluxo para o interior.
informações genéticas - características
transmitidas geneticamente no
momento da fecundação.
infra – prefixo que significa sob, abaixo
de, inferior.
infra-axilar – situado abaixo da axila.
infracardíaco – abaixo ou embaixo do
coração.
infraclavicular – abaixo da clavícula.
infraclinóide – abaixo de um ou de mais
de um dos processos clinóides do osso
esfenóide.
infracondilismo – desvio para baixo dos
côndilos mandibulares.
infradiafragmático – situado abaixo do
diafragma.
infra-escapular – abaixo da escápula.
infra-espinhoso – 1. abaixo da espinha
da escápula. 2. músculo que realiza a
rotação lateral do úmero.
infra-esternal – abaixo do esterno.
infraglenóide – localizado debaixo da
cavidade da cavidade glenóide da
escápula.
infraglótico – abaixo da glote.
infra-hióide – situado abaixo do osso
hióide.
inframamário – abaixo de um seio.
infrapatelar – abaixo da patela.
infratemporal – situado debaixo da fossa
temporal.
infratroclear – abaixo de uma tróclea.
infravermelho - radiação
eletromagnética com longos
comprimentos de onda que é
encontrada na parte invisível do
espectro, ondas infravermelhas são
percebidas na forma de calor.
ingestão hídrica - quantidade de líquidos
ingeridos num determinado período de
tempo.
ingravescente – que aumenta em peso ou
em gravidade; severidade.
inguinal – pertencente à região inguinal;
virilha.
ínguino-crural - pertencente à virilha e à
coxa.
inguinodínia – dor na virilha.
inibição ativa – tipo de alongamento no
qual ocorre inibição reflexa e
alongamento subseqüente dos
elementos contráteis dos músculos.
inibição autogênica – o relaxamento do
músculo antagonista durante as
contrações.
327
iniciação desportiva - adequação de
algumas técnicas corporais básicas às
características de uma modalidade
esportiva.
ínion – protuberância externa do osso
occipital.
injeção - introdução de um agente líquido
para o interior do corpo através de uma
agulha perfurada.
inocente – benigno; não maligno;
aparentemente não prejudicial ou sem
gravidade aparente.
inócuo – 1. não lesivo; não prejudicial;
que não produz dano; ineficaz.
inquérito epidemiológico - levantamento
epidemiológico feito por meio de
coleta ocasional de dados, quase
sempre por amostragem, e que fornece
dados sobre a prevalência de casos
clínicos ou portadores, em uma
determinada comunidade.
inseminação artificial - técnica pela qual
o esperma, recolhido de um doador, é
introduzido clinicamente na vagina de
uma mulher para engravidá-la.
inserção baixa da placenta - caracteriza-
se pela implantação anormal da
placenta; placenta prévia.
inserção muscular - ponto em que o
músculo se prende ao osso, podendo
ocorrer através de tendões, miofácia ou
pelas próprias fibras musculares.
insolação- distúrbio no mecanismo de
controle da temperatura do corpo, que
ocorre freqüentemente em ambientes
quentes e úmidos, resultando em
hiperaquecimento.
insônia - distúrbio do sono, no qual é
caracterizado pela ausência anormal de
sono.
inspiração – movimento respiratório que
leva ar aos pulmões; inalação.
inspiração ativa – expansão da caixa
torácica no ato inspiratório com gasto
de energia na contração dos músculos
necessários para esta expansão.
instabilidade – 1. falta de estabilidade;
falta de firmeza quanto à sustentação
ou ao equilíbrio. 2. ausência de um
propósito firme; inconstância ou
volubilidade de opiniões ou crenças.
instabilidade mediocarpal – consiste da
lassidão ou atenuação ligamentar entre
o escafóide e o capitato e/ou piramidal
e capitato. Resulta habitualmente em
deformidade segmentar volar, com um
clique doloroso durante atividades que
envolvam desvio ulnar e pronação do
punho.
instabilidade rotatória póstero-lateral
do joelho – frouxidão ou
incompetência das estruturas do
ângulo póstero-lateral do joelho,
incluindo o ligamento colateral lateral
e os ligamentos póstero-laterias.
instável – 1. móvel; sem posição fixa;
irregular; vacilante; inseguro,
mutável. 2. labilidade emocional;
alterações do temperamento ou
volubilidade. 3. que se decompõe com
facilidade, aplicado a compostos
químicos.
instilação – administração de líquido gota
a gota.
instrumentação – uso de instrumentos
no tratamento de um paciente.
insuficiência renal aguda - síndrome
clínica de etiologia variada que se
caracteriza por deterioração aguda da
função renal, acompanhada, quase
sempre de oligúria (volume urinário
inferior a 400ml em 24 horas) ou
anúria (volume urinário inferior a
100ml em 24 horas).
insuficiência renal crônica – fase de
função renal em que o rim se mostra
incapaz de manter integra a
homeostasia do organismo.
insuficiência respiratória - incapacidade
do sistema respiratório em manter a
oxigenação e ou a ventilação.
insuficiência respiratória crônica
agudizada - pacientes portadores de
328
insuficiência respiratória crônica com
quadro agudo de descompensação.
insuficiência valvular - é marcada pelo
déficit no fechamento valvular,
permitindo o refluxo sangüíneo.
insuficiência vascular cerebral – déficit
na circulação cerebral.
insuflar - soprar; insinuar; instigar.
insulina - hormônio segregada pelo
pâncreas, cuja falta ou deficiente
produção causa a diabetes.
insulinoma - tumor nas ilhotas de
Langerhans, no pâncreas, que
produzem insulina. O efeito de tal
tumor é aumentar os níveis séricos de
insulina e, conseqüentemente, o nível
de açúcar no sangue abaixa.
insulto – trauma ou qualquer outra
agressão danosa a tecidos ou órgãos;
ataque súbito e intenso.
integração estrutural - diz respeito à
pessoa como um todo.
integral – 1. profissionais com carga
horária de trabalho mínima de 40 horas
semanais. 2. completo.
intensivista - médico com especialização
em terapia intensiva, capacitado para o
tratamento de doenças agudas ou
crônicas, que levem a grave disfunção
dos principais órgãos e/ou sistemas do
corpo humano.
interação farmacológica - alteração do
efeito farmacológico de um
medicamento administrado
simultaneamente com outro.
interarticular – situado entre duas
superfícies articulares.
intercalado – colocado ou inserido entre.
intercalar –situado entre; intercalado.
interclavicular – entre as clavículas.
intercolunar – entre pilares ou colunas.
intercondilar – entre côndilos.
intercondral – entre cartilagens.
intercorrente – parcialmente
concorrente; que ocorre durante o
curso de outra condição.
intercostal – entre costelas.
intercostal externo - músculo acessório
da inspiração.
intercostal interno - músculo acessório
da expiração.
intercostobraquial – associado com um
espaço intercostal e com o braço.
interdigital – entre os dedos.
interespinhais - músculos que realizam a
extensão da coluna vertebral.
interface homem-ambiente - relação
existe entre o homem e o meio-
ambiente no qual ele interage. Neste
convívio, tanto o homem como o
meio-ambiente pode interferir um no
outro.
interface homem-máquina – relação
existe entre o homem e a máquina.
interface- relação entre duas faces.
interfalângicas – entre as falanges.
interferência - efeito combinado de duas
ou mais ondas num ponto.
interferon - proteína de baixo peso
molecular produzida por células
infectadas por vírus, tem a propriedade
de bloquear as células sadias da
infecção viral, suprimindo
multiplicação viral nas células já
infectadas.
interglúteo – entre os glúteos.
interlaminar – entre lâminas.
interligamentoso – entre ligamentos.
intermação - ação do calor no organismo
sem haver necessariamente relação
com o sol.
intermaxilar – entre os ossos maxilares.
intermediário - ponto situação entre duas
formações das quais uma é lateral e
outra medial.
intermetatársico – entre os ossos do
metatarso.
intermitente – que ocorre em intervalos;
não contínuo; que recorre
periodicamente.
intermuscular – situado entre músculos.
internações hospitalares clínicas - são
aquelas decorrentes de eventos que,
por sua gravidade ou complexidade,
necessitem de internação hospitalar,
sem contudo, exigir ato cirúrgico.
internações hospitalares eletivas e
procedimentos eletivos - são os casos
que não se caracterizam como
emergência e/ou urgência e possam ter
programação antecipada.
interneuro - célula nervosa localizada
entre células nervosas aferentes e
eferente e age como intermediário
entre os impulsos que entram e saem
do sistema nervoso central;
interneurônio.
interneurônio - interneuro.
internista – médico especialista em
medicina interna.
interno – 1. ponto mais próximo do
centro de um órgão ou cavidade. 2.
medial.
interósseo – entre ossos.
interósseos dorsais - músculos que
realizam a abdução dos dedos e dos
artelhos.
interósseos palmares - músculos que
realizam a adução dos dedos e
a auxiliam os interósseos dorsais.
interósseos plantares - músculos que
realizam a adução dos artelhos e
auxiliam os interósseos plantares.
interpedicular – entre os pedículos
vertebrais.
inter-sexualidade - aparecimento de
caracteres de um sexo em um
indivíduo geneticamente pertencente
ao sexo oposto.
intersticial - situado entre partes;
ocupando os interespaços ou
interstícios de uma parte do corpo.
interstício - espaço ou intervalo.
intertransversais - músculos que
realizam o auxílio aos movimentos
laterais da coluna vertebral.
intertransverso – que liga os processos
transversos de vértebras contíguas.
intertrocantérico – entre os trocânteres.
intervalo de recuperação - em um
programa de treinamento intervalado,
329
 o tempo de repouso entre os
exercícios.
intervertebral – entre as vértebras.
intestinos- porção do aparelho digestório
situada entre o estômago e ânus.
Dividem-se em delgado e grosso. O
intestino delgado dos adultos mede
aproximadamente 5 metros de
comprimento e é formado pelo
duodeno, jejuno e íleo, o intestino
grosso mede aproximadamente 1,5
metros de comprimento e também é
dividido em 3 partes: ceco, cólon e
reto, sua função é de absorção dos
componentes da digestão.
intoxicação por corticóide
envenenamento por corticóide.
intra-abdominal – dentro da cavidade do
abdome.
intra-articular – dentro de uma
articulação.
intracath - cateter venoso central.
intracavitário – dentre de uma cavidade.
intracelular - dentro da célula.
intrafalângico – dentro de uma falange.
intramuscular – no interior da massa de
um músculo.
intra-oral – dentro da boca.
intratorácico – dentro da cavidade
torácica.
intravertebral – dentro de uma vértebra.
introflexão – curvatura para dentro;
flexão interna.
intubação - passagem de tubo
endotraqueal através da boca ou
narina, até a traquéia, para garantir a
permeabilidade das vias aéreas e
utilização de ventilação artificial.
intumescência – 1. dilatação ou aumento
de volume de qualquer natureza,
como o aumento de volume de um
órgão ou de uma parte do corpo. 2. o
processo de tornar-se dilatado.
invalidez - deficiência física ou mental
que impossibilita a vida normal.
inválido – pessoa com uma doença ou
incapacidade prolongada, geralmente
adquirida, que compromete seriamente
sua auto-suficiência.
invasibilidade - capacidade de um
microorganismo de entrar no corpo e
de se disseminar através dos tecidos.
inversão – rotação medial da planta do
pé.
inversão do pé - movimento no qual se
vira a planta do pé para a perna,
músculos envolvidos são o tibial
anterior e posterior; a amplitude
normal de movimento é de 0 a 45º.
investigação de paternidade - pesquisa
do vínculo genético pai-filho, que se
realiza prevalentemente através de
– provas sangüíneas.
investigação epidemiológica de campo -
estudos efetuados a partir de casos
clínicos ou de portadores para a
identificação das fontes de infecção e
dos modos de transmissão do agente.
invólucro – 1. cobertura de um órgão ou
de uma parte do corpo. 2. osso de
neoformação produzido pelo periósteo
em torno de um seqüestro na
osteomielite.
involuntário – 1. realizado ou atuando
independentemente da vontade, como
músculos ou vísceras involuntários. 2.
conseqüente a um impulso irresistível
ou a um ato consciente ou deliberado.
iodo - produto essencial para produção do
hormônio tireoidiano.
ioga - sistema místico filosófico da Índia
antiga, tem como objetivo, mediante
exercícios corporais, o domínio
absoluto do espírito sobre a matéria e a
união com a divindade. A palavra ioga
origina-se do sânscrito, significa união.
iogues – praticante de ioga.
ionização - produção de íons.
íons - átomo, grupo de átomos ou
molécula que perdeu a sua
neutralidade elétrica por ter captado ou
perdido um ou mais elétrons,
adquirindo carga positiva ou negativa.
ipsilateral – ipsolateral.
330
ipsolateral – situado do mesmo lado.
íris - membrana que antepõe ao cristalino.
irritabilidade – 1. estado ou condição de
ser excitável; a capacidade de
responder a um estímulo. 2. estado de
excitabilidade anormal de um
organismo, de um órgão ou de uma
estrutura qualquer do ser vivo, quando
reage excessivamente a uma
estimulação branda.
isocinesia - movimento realizado, no qual
se mantém uniforme e constante a
tensão muscular em todo o arco de
movimento.
isocoria – igualdade de diâmetro das duas
pupilas.
isodactilia – isodactilismo.
isodactilismo – estado ou condição de
possuir dedos, das mãos ou dos pés,
de igual comprimento; isodactilia.
isoextensão - consiste em tencionar o
músculo e mantê-lo em tensão.
isolamento - segregação de um caso
clínico do convívio das outras pessoas
durante o período de
transmissibilidade, a fim de evitar que
os suscetíveis sejam infectados.
isometria - método de treinamento físico
que visa o desenvolvimento da força
muscular através de contrações
musculares estáticas.
isométrico - 1. que apresenta medidas
iguais em diversas dimensões. 2.
caracterizado por não apresentar
alteração do arco de movimento.
isométrico em múltiplos ângulos –
aplicação de resistência em múltiplos
pontos angulares para contrações
musculares isométricas.
isotonia - método de treinamento físico
que visa o desenvolvimento da força
muscular através de movimentos com
alterações do arco de movimento.
isotônica – contração muscular que é
feita com movimento.
331
isotônico - relativo a soluções que
possuem a mesma tensão ou pressão
osmótica.
isotrópico - material que não possui
orientação preferencial apresentando
características magnéticas em qualquer
direção ou eixo.
isquemia - deficiência de chegada de
sangue a um determinado segmento do
corpo.
isquialgia – ciática.
isquiático – isquial; ciático.
isquiectomia – ressecção do ísquio.
ísquio – a parte inferior do osso coxa; o
osso sobre o qual repousa o corpo
quando sentado.
isquiobulbar - músculo que auxilia o
bulbocavernoso.
isquiocapsular – pertencente ao ísquio e
à cápsula fibrosa do quadril, como
ligamento isquiocapsular da
articulação do quadril.
isquiocavernoso – músculo que tem
origem no ísquio e circunda os corpos
cavernosos do pênis e do clitóris.
iv - abreviação para intravenoso.
j – símbolo de joule.
jacente – deitado.
jactação - estado de hiperatividade;
grande inquietude; observada em
doenças agudas, febre alta e estados de
acentuada exaustão.
jaculifero – picante, espinhoso, portador
de espículas ou espinhos.
Jakob-Creutzfeld, síndrome de –
doença neurológica degenerativa, de
curso progressivo, com
freqüentemente familiar, com perda de
neurônios no córtex, nos gânglios de
base e na medula espinhal, começa na
meia-idade ou mais tarde e caracteriza-
se, clinicamente, pelo
desenvolvimento gradual de sinais
piramidais, aos quais se superpõem
manifestações extrapiramidais e atrofia
muscular.
jaleco – casaco curto, semelhante à
jaqueta.
jamais vu – fenômeno psíquico em que o
paciente tem a sensação de nunca ter
visto os lugares que, normalmente, lhe
são inteiramente familiares;
manifestação de estranheza perante
situações comuns que lhe ocorrem
repetidas vezes na vida diária. Ocorre,
sobretudo em lesões do lobo temporal
e em epilepsia do lobo temporal.
janela – pequena abertura de um osso ou
em outro tecido resistente.
janela aortica – zona transparente ao raio
X, observada na radiografia oblíqua
esquerda anterior e lateral do tórax,
abaixo do arco aórtico e acima e atrás
da silhueta cardiopericárdica.
janela imunológica - intervalo entre o
início da infecção e a possibilidade de
detecção de anticorpos.
Janeway, lesões de – lesões musculares
hemorrágicas, pequenas e indolores,
que surgem nas palmas das mãos e nas
plantas dos pés no curso da
endocardite bacteriana.
Jansk, classificação de – sistema antigo
de classificação dos grupos sanguíneos
ABO, em que os grupos O, A, B e AB
eram, respectivamente, designados
grupos I, II, III e IV.
japona - agasalho aberto na frente,
servindo para manter o corpo
aquecido.
jaqueta – 1. casaco ou paletó curto. 2.
aparelho de suporte ou contenção que
cobre a parte superior do corpo ou
troco.
jarda – medida equivalente a 0,914
metros ou 91,44cm.
jargão – fala confusa e ininteligível, por
vezes balbuciante, incoordenada,
gaguejante.
jargonafasia – jargão.
jargonoafasia - alterações afásicas de
expressão da linguagem oral.
332
jarrete – parte da perna situada atrás da
articulação do joelho; cavo poplíteo;
região par, situada abaixo da perna e
acima da canela.
jejum - parada da ingestão alimentar, que
pode ser completa ou incompleta, por
um determinado tempo, para
realização de exames, procedimentos
cirúrgicos ou para a perda de peso.
jejunal – de ou relativo ou pertencente ao
jejuno.
jejunectomia – excisão de todo o jejuno
ou de parte dele.
jejunite - inflamação do jejuno.
jejuno - segmento do intestino delgado
que tem 2 metros de comprimento,
correspondendo à cerca de 2/5 do
intestino, está ligado à parede posterior
da cavidade abdominal pelo
mesentério, tendo por isso mobilidade
e por ele recebendo irrigação e
inervação, é nessa região que são
absorvidos muitos nutrientes, íons e
vitaminas.
jejunotomia – incisão do jejuno.
Jellinek, sinal de – pigmentação
aumentada das pálpebras e da área em
torno dos olhos no hipertiroidismo.
Jendrassik, manobra de – método usado
no exame neurológico para facilitar a
avaliação de um reflexo periférico,
particularmente do reflexo patelar,
quando o paciente é solicitado para
entrelaçar os dedos e, a seguir, tentar
separá-los, percutindo, neste momento
o examinador a patela.
Jerk test – teste executado para verificar
a integridade do ligamento cruzado
anterior do joelho, com o avaliado em
posição supina e o examinador
sustentando a extremidade inferior,
fletindo o joelho em 90º e rodando
internamente a tíbia. Quando o joelho
direito é examinado, segura-se o pé
com a mão direita e rota-se
internamente a tíbia, enquanto exerce
um estresse em valgo com a mão
 esquerda cobre a extremidade
proximal da tíbia e fíbula, então,
estende-se gradualmente o joelho,
mantendo rotação interna e o esforço
em valgo. Quando o teste é positivo, a
subluxação da articulação femorotibial
lateral torna-se máxima em
aproximadamente 30º de flexão, assim,
se o joelho estender ainda mais, ocorre
a redução espontânea. Esta toma forma
de um puxão súbito.
joanete – é a combinação de doença
articular degenerativa e angulação ou
valgo na primeira articulação
metatarsofalângeca; hálux valgo.
joanete do alfaiate – veja joanete do
quinto dedo.
joanete do quinto dedo – área
proeminente e dolorosa na parte lateral
da quinta cabeça matatarsal; joanete do
alfaiate.
joanetezinho – aumento de volume da
articulação metatarsofalângeca do
pequeno artelho, assemelhando-se a
um pequeno joanete.
Jobe – veja teste de Jobe.
joelho – parte anterior da articulação da
perna com a coxa.
joelho aberto – genuvaro; joelho de cow-
boy.
joelho flutuante – resulta de fratura
ipsilateral das diáfises femoral.
joelho recurvatum – curvatura anormal
da perna, que se encontra em
hiperextensão.
joelho valgum – desvio da perna para o
exterior, pés afastados com joelhos se
tocando.
joelhos junteiros - genu valgo.
jog - corrida de velocidade reduzida;
andadura fácil.
Jones – veja fratura de Jones.
Jones, critérios de – relação de achados,
de importância maior ou menor, para
estabelecer o diagnóstico de febre
reumática aguda.
333
joule – unidade de trabalho ou energia,
equivalente a107 ergs.
joule internacional - equivalente ao
trabalho realizado por uma corrente
elétrica de intensidade de um ampere
internacional ao passar, durante 1
segundo, por um condutor com
resistência de um ohm internacional; é
igual a 1,00019 absolutos.
juba – pêlos longos que crescem na crista
do pescoço do cavalo que
normalmente é mantido e cortada.
judoca – praticante de judô.
jugular – pertence ao pescoço acima da
clavícula; veia que fica na altura do
pescoço, que transporta sangue
proveniente da região do cérebro.
jugum - uma ponte; junta.
julgamento – 1. capacidade de julgar;
capacidade de tirar conclusões corretas
do material adquirido por experiência.
2. as conclusões obtidas por esse
processo.
jumentoso – similar a jumento; aplica-se
a odor de urina.
jumps – saltos.
junção – ponto ou a linha de união de
duas partes; juntura; interface.
junção atrioventricular - parte do
sistema de condução cardíaco,
composto pela junção atrionodular;
nódulo atrioventricular.
junção comunicante intercelular -
porções da membrana das células
vizinhas que são proteínas que
possibilitam a troca de substância e
informações entre elas.
junção dermoepidérmica – região de
separação entre o estrato basal da
epiderme e a camada papilar da derme.
junção mioneural – ponto de união de
um nervo motor com o músculo por
ele inervado.
junção muco-cutânea – ponto de
transição entre a pele e a mucosa, nos
orifícios do corpo.
junção neuromuscular – local de união
de um ramo nervoso com o músculo;
junção mioneural; placa motora
terminal.
junk DNA - DNA-lixo; é o DNA que
aparentemente nada codifica, mas que
pode ter alguma função.
junta – articulação.
júri-mastro – haste de ferro fixada em
colete de gesso, usado para sustentar a
cabeça em doenças ou fraturas da
coluna cervical.
justa – elemento de combinação
significativo de perto de; junto a;
próximo a; em seguida.
justa-articular – junto a uma articulação.
justacortical – perto do córtex.
justaglomerular – junto a ou próximo a
um glomérulo.
justapapilar – situado próximo ao disco
óptico.
justaposição – situação adjacente a uma
outra; relação intima; aposição.
justo maior –maior do que o normal;
maior em todas as dimensões do que o
normal, aplicada à pélvis.
justo menor - anormalmente pequeno em
todas as dimensões, aplicada à pélvis.
juvenil – pertence à ou característico da
juventude; jovem; imaturo.
juventude – período entre a infância e a
maturidade.
K - símbolo do potássio.
Kabat, método - método que trabalha
com cadeias e não com um músculo
isolado e usa o fenômeno de
irradiação, ou seja, trabalha-se os
músculos mais fracos utilizando-se o
potencial dos músculos mais fortes. Os
movimentos das cadeias musculares ou
movimentos em massa são de
característica espiral e diagonal,
bastante similares aos movimentos das
atividades de vida diária do trabalho e
dos esportes.
Kaffir pox – uma forma branda de
varíola; varíola menor.
334
kalium — potássio
kanamicina — substância antibiótica.
Kanavel, operação de — operação em
que enxertos de pele, em toda sua
espessura, com toda gordura removida,
são usados para alívio da contratura de
Dupuytren.
Kanner, síndrome de – autismo infantil.
Kaposi, doença de – 1. xeroderma
pigmentosum. 2. sarcoma de Kaposi.
Kaposi, erupção variceliforme de –
eczema vaccinatum.
Kaposi, sarcoma de – sarcoma
hemorrágico idiopático múltiplo.
Kartagener, tríade de – complexo
sintomático hereditário que consiste
em transposição visceral e mau
desenvolvimento dos seios da face,
acarretando sinusite e bronquiectasia.
Kassabach-Merrit, síndrome de –
hemangioma capilar gigante,
trombocitopenia e púrpura, ocorrendo
principalmente na infância.
Kast - síndrome de hemangiomas
cavernosos múltiplos associados a
condromas ou a endocondromatose.
Katz-Wachtel, sinal de – complexos de
alta voltagem nas derivações meso-
pré-cordiais do eletrocardiograma, é
indicativo de defeito septal ventricular.
kb – símbolo da constante de dissociação
de uma base.
kcal – abreviação de quilocaloria.
kéfir — bebida preparada, especialmente
em certos países da Europa, do leite de
vaca ou de cabra por fermentação por
sementes de kéfir, estes últimos
contendo espécies não identificadas de
leveduras ou bactérias.
Keith, nodo de - nodo sinoatrial.
kelis — 1 escleroderma localizado. 2.
quelóide.
Kell - sistema de grupo sangüíneo de uma
família de antígenos.
kelly, fórceps de - pinça cirúrgica que
pode ser usada quer como hermostato
para grandes vasos ou para preensão
 de feixes de tecidos vasculares antes
de dividi-los.
kelvin – unidade comercial de
eletricidade; 1000watts-horas.
kelvin, escala de — escala absoluta de
temperatura que tem seu zero em
273°C.
kendall, composto a de - ketene – gás incolor que forma ácido
deidrocorticosterona.
Kendall, composto b de — processos
corticosterona.
Kendall, composto e de — cortisona.
Kendall, composto f de — kgf – abreviação de quilograma força.
hidrocortisona.
Kenny, tratamento de — tratamento da
poliomielite aguda com compressas
úmidas e quentes seguidas de
exercícios passivos e depois ativos de
reeducação muscular.
Keratitis hypopoyon - queratite
acompanhada de formação de pus.
Kerion Celsi — tipo de dermatofitose do
couro cabeludo ou da barba, com
infiltração profunda e pronunciada.
Kerley, linhas de – septo interlobulares
espessa dos visíveis radiograficamente
em geral na região dos ângulos
costofrênicos. O espessamento é
originado por edema e distensão
linfática na hipertensão venosa
pulmonar crônica, mas pode ser
produzido por infiltrado celular ou por
tecido fibroso em outras condições
mórbidas.
Kernicterus - impregnação por
bilirrubina do encéfalo, com graves
conseqüências neurológicas,
especialmente dos gânglios da base,
acompanhada de degeneração das
células nervosas, surge como
complicação de eritroblastose fetal e
de outras causas de hiperbilirrubinemia
do recém-nascido e acompanha-se ou
segue-se de uma variedade de déficits
neurológicos severos ou morte.
Kernig, sinal de - na irritação meníngea
com o paciente em posição supina e a
335
coxa fletida, a tentativa de extensão
completa da perna na articulação do
joelho provoca dor o espasmo.
ketamina - anestésico de ação rápida que
deriva da fenciclidina, que induz e
mantém anestesia.
ketamina - o-clorofenil.
acético por hidrólise; usado nos
de acetilização de
aminoácidos livres e grupos hidroxia.
kg – abreviação de quilograma.
khellin – medicamento empregado como
vasodilatadores coronarianos e como
broncodilatador.
KHz – quilohertz
Kienböch, atrofia de – atrofia óssea
aguda observada em condições
inflamatórias das extremidades;
ostecondrose do osso hamato.
Kiesselbach, área ou triângulo de – fina
área do septo nasal que pode ser sede
de epistaxe ou de perfuração.
kilo – prefixo que significa mil.
kilocaloria – quilocaloria; qualquer uma
das diversas unidades de calor que
representam a quantidade de calor
necessária para elevar a temperatura de
um quilograma de água em um grau
centígrado.
kilograma – mil gramas; quilograma.
kilograma-metro – unidade de energia; a
energia necessária para deslocar de um
metro um kilograma.
Kiloh-Nevin – veja sinal de Kiloh-Nevin.
kilojoule – unidade de calor equivalente a
239,1 calorias; quilo joule.
kilolitro – mil litros; kl.
kilomem – unidade nutricional que
representa 1000 nems, equivalente a
aproximadamente 667 calorias.
kilómetro – mil metros, quilómetro; km.
kilovolt – unidade de poder elétrico a
1000 volts; kv.
kilowatt – unidade de potência elétrica;
mil watts; kw.
kinesi – movimento.
kinesic - movimento.
kinina – cinina.
kipe dorsal para frente - exercício
realizado na barra fixa, onde o
elemento conduz da suspensão ao
apoio de costas, com empunhadura
dorsal, começa-se, na posição lateral,
impulsionando as pernas para frente,
eleva-se as pernas para frente e para
cima e as estende por baixo da barra,
para o kippe dorsal à frente.
kippe ao apoio cavalgado - movimentos
que pode ser realizado nas paralelas
assimétricas. Este exercício se
constitui em um das condições para a
execução de vários dos movimentos
mais complexos de kippe e é
executado a partir de diversas posições
iniciais. Inicia-se na posição de pé, de
frente para o aparelho, segurando-o
com empunhadura dorsal, em seguida,
impulsiona-se as pernas para frente,
mantendo, inicialmente, os pés unidos,
próximos à barra, a seguir, balança-se
uma perna para baixo da barra,
deixando a outra perna à frente e bem
próxima dela. Neste ponto, encontra-se
num kippe em suspensão, com as
pernas afastadas, impulsiona-se para
trás, estendendo os quadris e em
seguida, aproxima-se a bacia, após
passar pela vertical.
kippe de apoio - exercício realizado na
barra fixa, é um movimento que leva
da suspensão ao apoio, sendo um
elemento importante na ginástica em
aparelhos, já que é executado em
diversos aparelhos.
kippe deslizado - movimentos que pode
ser realizado nas paralelas simétricas.
Realiza-se um salto com o corpo bem
estendido, na altura dos varais com
tomada de mãos com os ombros bem
alongados. O embalo pela suspensão
até o corpo se estender bem à frente,
pés, quadris, ombros e mãos formam
336
uma linha reta. O corpo carpa
rapidamente, trazendo as pernas bem
junto ao peito com a passagem à
posição de apoio, lançando-se as
pernas os quadris à frente e acima com
chegada ao apoio, com braços bem
estendidos e quadril elevado até a
altura da linha dos ombros.
kippe dorsal - movimentos que pode ser
realizado nas paralelas assimétricas. O
fato de se iniciar o exercício a partir de
uma posição parada, permite a sua
execução, desde as classes de nível
mais baixo, da posição de suspensão
com empunhadura dorsal, impulsiona-
se vigorosamente as pernas para o alto,
em direção à barra superior, mantendo
os braços estendidos, mantém-se os
quadris baixos e aproxima-se a parte
anterior dos pés da barra. Os ombros
estão relaxados, a fim de poderem
sustentar um grande ângulo entre o
tronco e os braços. No balanço para
trás, estende-se os quadris, levando ao
mesmo tempo os pés obliquamente
para cima e para frente, mantendo os
braços estendidos, pressiona-se a barra
de encontro aos quadris para chegar
corretamente à posição de apoio,
desloca-se as mãos, virando-as para a
direção do movimento e, uma vez
nesta posição, contrai-se o corpo e
tenta-se balançar as pernas para trás.
kippe dorsal à frente - movimentos que
pode ser realizado nas paralelas
assimétricas, pode-se iniciar este
exercício a partir das posições de
apoio, de pé, ou em suspensão, e ele
pode ser executado, tanto na barra
inferior quanto na superior, partindo da
posição de pé, de frente para o
aparelho, com empunhadura dorsal,
começa-se a balancear as pernas para
frente. Após passar pela vertical,
eleva-se os pés, conduzindo-os para
baixo da barra, na posição de kippe
dorsal em suspensão. Ao iniciar o
 impulso para trás, na posição de kippe
dorsal em suspensão, flexiona-se,
ainda mais, os quadris, até alcançar a
vertical, sob a barra, assim que os
ombros atingirem a vertical, inicia-se a
extensão dos quadris, faz-se sessão
contra a barra, visando diminuir o
ângulo entre os braços e o tronco, os
pés permanecem atrás da barra,
interrompe-se a extensão dos quadris,
quando os pés se aproximarem da
vertical, acima da barra. Após travar os
pés, consegue-se, facilmente, elevar a
parte superior do corpo, para a posição
de apoio dorsal. Ao final, a ginasta
encontra-se sentada sobre a barra, com
o corpo praticamente estendido, e os
ombros levemente inclinados para trás.
kippe finlandês - movimentos de
impulso misto no trabalho nas barras
simétricas.
kipper braquial com impulso para
frente - movimentos que pode ser
realizado nas paralelas simétricas com
pequeno impulso e saltando com os
dois pés da prancha de saltos, chega-se
à posição de esquadro em suspensão,
com os quadris ligeiramente
flexionados para conseguí-lo, eleva-se
os quadris bem para trás e para cima,
os braços estão estendidos, olha-se
para os pés e ao final do impulso para
frente, aumenta-se o ângulo dos
quadris até alcançar praticamente a
extensão, a cabeça permanece entre os
braços, olha-se para os pés e, seguindo
o aumento do ângulo dos quadris,
flexiona-se rapidamente no kippe em
suspensão. O ângulo dos quadris
permanece muito pequeno, os joelhos
se encontram ligeiramente acima do
nariz e as nádegas estão na altura dos
ombros. Deve-se alcançar esta posição
antes do impulso, para chegar à
vertical, depois da passagem pela
vertical é que começa o kippe
propriamente dito, então o impulso das
337
pernas se dirige inclinado para cima,
sendo logo em seguida refreando com
tração e posterior pressão dos braços
sobre os barrotes, volta-se à posição de
apoio.
Kirchner, divertículo de – divertículo da
tuba auditiva.
Kirschner, fio de – fio metálico
enovelado.
Kirschner, tração de – modalidade de
tração esquelética usada no tratamento
de fraturas ósseas.
kl – abreviação de kilolitro.
Klapp Rudolph - pediatra alemão,
estudou os animais e observou que os
quadrúpedes não apresentavam
escoliose, o que baseou os seus
exercícios no treinamento e
fortalecimento da musculatura do
tronco na posição de gatas e joelhos.
klebsiella – gênero de bactérias de
família enterobacteriaceae;
freqüentemente associadas a infecções
do trato respiratório e a condições
patológicas de outras partes do corpo.
Klebsiella ozaenae – bacilo gram-
negativa, de pequeno tamanho móvel,
com uma cápsula muito desenvolvida,
responsável por diversas pneumonites.
Klebsiella pneumoniae – espécie de
bactéria gram-negativa, de pequeno
tamanho, não móvel, com uma cápsula
muito desenvolvida, responsável por
pneumonites do homem.
Kleine-Levin, síndrome de – crises
periódicas de sonolência excessiva e
fome exagerada, freqüentemente
associada a leve confusão mental,
irritabilidade e amnésia a respeito de
partes do acesso, pode estar
relacionada à narcolepsia ou ser devida
a distúrbios de vias hipotalâmicas.
Klinefelter, síndrome de - doença na
qual existem dois ou mais
cromossomos X e dois ou mais
cromossomos Y no mesmo indivíduo,
de modo que o paciente apresenta
 pernas longas, pênis e testículos
pequenos, falta de produção de
esperma, aumento de mamas, podendo
haver caracteres femininos; doença
mais comum envolvendo os
cromossomos sexuais, e seus
portadores são estéreis, podendo haver
retardo mental, que aumenta conforme
o número de cromossomos X.
Klippel-Feil, deformidade de – fusão
congênita dos corpos de duas ou mais
vértebras cervicais.
Klippel-Trénaunay-Weber, síndrome
de – hemangioma cutâneo de uma
extremidade, com freqüência
estendendo-se ao tronco.
Klumpke, paralisia de – paralisia do
plexo braquial inferior.
km – abreviatura de quilômetro.
knot - é uma unidade de medida de
velocidade, ou seja, mede uma certa
distância por unidade de tempo; 1knot
vale, aproximadamente, 1,8 km/h.
Kobner, fenômeno de – reação
isomórfica provocada.
Köhler, doença de –1. osteocondrose do
osso navicular, uma variedade de
necrose óssea asséptica. 2.
osteocondrose da cabeça do segundo
metatarsiano.
Kondoléon, operação de – cirurgia para
o tratamento da elefantíase, na qual
amplas faixas de pele, tecido
subcutâneo e fáscia cicatrizada são
removidos.
König, doença de – osteocondrite
dissecante.
Koplik, manchas de - manchas
esbranquiçadas que surgem na mucosa
bucal durante a fase de pródromo do
sarampo.
Korotkov, método de – método
auscultatório para a pressão sangüínea,
aplicando-se um estetoscópio à artéria
braquial abaixo do manguito de
pressão de um esfigmomanômetro.
338
Korsakoff, síndrome de - é um estado
amnésico grave, na qual a inabilidade
de registrar novos de memória pode
levar à confabulação e a uma situação
paradoxal, onde o paciente pode
executar atos complexos aprendidos
antes da doença, mas não pode
aprender outros mais simples e novas
habilidades. A sua principal causa é o
alcoolismo, mas podem estar
relacionadas com traumatismos
cranianos, hemorragias
subaracnóideas, encefalites herpéticas
tumores cerebrais, entre outros.
Kraepelin, classificação de – 1.
leucodistrofia globóide. 2. doença de
Sturge-Weber.
Kraepelin-Morel, doença de –
esquizofrenia.
Kraipelin, classificação de – uma
classificação extensa, sistemática e
descritiva das desordens mentais, que
empregavam o termo demência
precoce para designar a esquizofrenia,
dividindo-a nos tipos simples,
catatônico, hebefrênico e paranóide.
Krause – veja corpúsculo de Krause.
Krebs, ciclo de – ciclo ácido
tricarboxílico.
Kretschmer, tipologia de – o tipo físico
associado a certos traços psíquicos ou
de temperamento das pessoas, tais
como os tipos pícnico, astênico,
atlético ou displástico.
ks – sulfato de queratina.
KT-1000 – sistema de mensuração que
documenta o deslocamento tibial
antero-posterior ao alinhar o tubérculo
tibial em relação à patela.
Kugelberg-Welander, síndrome de –
atrofia muscular espinhal juvenil.
Kupffer, células de – macrófagos fixos
que revestem os sinusóides hepáticos.
Kuskokwim, doença – artrogripose que
ocorre nos esquimós.
Kussmaul, respiração de – a respiração
profunda e ofegante característica de
coma e acidose diabética grave.
Kussmaul-Maier, doença de
poliarterite nodosa.
kv – abreviação de kilovolt.
Kwashiokormarasmático – kwashiokor,
no qual existem deficiência calórica e
deficiência protéica.
Kwashiorkor – doença de bebes e
crianças pequenas, que incide
principalmente em regiões tropicais e
subtropicais e ocorre logo após o
desmame, originando-se basicamente
de deficiências qualitativas
quantitativas de proteínas alimentares,
caracteriza-se por edema, alterações
cutâneas, déficit de crescimento,
fígado gorduroso, apatia severa e
fraqueza.
L5-S1 - articulação lombossacra.
labilidade - insegurança emocional.
labilidade emocional - estado especial
em que se produz a mudança rápida e
imotivada do humor ou estado de
ânimo, sempre acompanhada de
extraordinária intensidade afetiva.
labirintite – inflamação do labirinto do
ouvido interno.
labirinto ósseo – porção da parte petrosa
do osso temporal que rodeia o ouvido
interno.
labirintopatia - doença do labirinto.
laboratório de análises clínicas - local
onde são efetuados diversos tipos de
exames para avaliar diferentes funções
do organismo como, por exemplo,
urina, sangue, fezes, líquor e etc.
laceração – rasgão ou ferimento
produzido por rasgamento
dilaceração.
laceramento da parede uterina - ruptura
do útero.
Lachman – veja teste de Lachman.
lactação – o período durante o qual a
criança é amamentada no seio;
formação ou secreção de leite.
lactato – concentração de ácido lático.
lactente – criança que mama.
LAD – lesão alveolar difusa.
- lagoftalmo - fechamento incompleto das
pálpebras.
laloplegia – incapacidade de falar em
virtude de paralisia dos músculos
envolvidos na articulação da
linguagem, especialmente os da língua.
lâmina – 1. chapa de vidro plano onde
são colocados os cortes histológicos
obtidos depois do corte em micrótomo.
2. proteína da matriz extracelular
encontrada na lâmina basal.
e lâmina basal - fina camada de matriz
extracelular que separa o epitélio e
muitos outros tipos celulares como
células musculares e células adiposas,
do tecido conjuntivo; membrana basal.
lâmina nuclear - camada fibrosa na
superfície interna da membrana
nuclear interna, imposta por uma rede
de filamentos intermediários formada a
partir da lâminas nucleares.
laminectomia - remoção da lâmina para
expor os elementos neurais do canal
espinhal e permitir ao cirurgião
inspecionar o canal espinhal,
identificar e remover processo
patológico e aliviar a compressão
medular e das raízes.
laminografia – radiografia seccional.
laminotomia – divisão de uma lâmina
neural de uma vértebra.
lances de exercícios – número de
execuções de uma repetição máxima
executada durante cada sessão de
exercício.
Landry-Guillain-Barré, síndrome de –
ou paresia difusa do motoneurônio
inferior, de instalação rápida e de
distribuição geralmente ascendente e
simétrica, com envolvimento proximal
mais intenso do que o distal, e déficits
motores mais pronunciados do que os
sensitivos. Os nervos cranianos são
freqüentemente acometidos e pode
339
 ocorrer fraqueza respiratória, mas
transtornos esfincterianos são raros.
Caracteristicamente, o líquido cérebro-
espinhal apresenta dissociação
albumino-citológica após a primeira
semana com aumento de proteínas
mais ou menos dez células
mononucleares. A maioria dos
pacientes recupera-se completamente,
mas fraqueza residual, recidiva e casos
fatais podem ocorrer.
laparatomia - cirurgia abdominal.
laparoscopia - exame sob anestesia que
consiste em introduzir aparelho óptico
através de orifício na parede
abdominal, para inspecionar a pelve.
laparoscopia cirúrgica - método pelo
qual o cirurgião, através de
visualização direta por meio de
aparelhos que penetrem por orifícios
cirúrgicos.
laparoscopia diagnóstica - método pelo
qual o cirurgião através de
vincualização direta por meio de
aparelhos que penetram por orifícios
cirúrgicos no abdome, pélvis ou tórax,
verifica as condições de um indivíduo,
fazendo um diagnóstico clínico.
laparoscópio - aparelho para visualizar
cavidades internas do corpo humano
utilizando orifícios não naturais.
laparotomia - abertura da cavidade
abdominal.
lapso – descuido; espaço de tempo.
laqueadura tubária - operação para ligar
as trompas e impedir nova gravidez.
largura da base deambulatória - espaço
entre os dois pés medidos em metros
durante a marcha.
laringe – órgão da voz, situado entre a
traquéia e a base da língua. Consiste
em uma série de cartilagens, a tireóide,
a cricóide, e a epiglote e em três pares
de cartilagens, a aritenóide, a
corniculada e a cuneiforme, todas as
quais são revestidas de membrana
340
mucosa e são movidas pelos músculos
da laringe.
laringectomia - remoção cirúrgica da
laringe.
laringite – inflamação da laringe.
laringopasmo – fechamento espasmódico
da glote.
laringoplegia – paralisia de um ou mais
músculos da laringe.
laringoscopia - exame onde se vê a
laringe por meio de um espelho ou por
fibras ópticas
laringostenose – contração ou
estreitamento da laringe.
laringotraqueíte - inflamação da laringe
e da traquéia.
laringotraqueobronquite – inflamação
aguda da mucosa da laringe, traquéia e
brônquios.
Lasegue, sinal de – sinal que aparece na
lombalgia inferior e na ciática. O
paciente é colocado em posição supina
e toda a extremidade inferior é
delicadamente levantada mantendo o
joelho em extensão completa. O sinal
se torna positivo em qualquer ângulo
de elevação quando dor ou espasmo
muscular se produzem, acarretando
limitação ao movimento.
laser - que significa light amplification
by stimulat emission of radition
(amplificação da luz pela emissão
estimulada de radiação); radiação
artificial obtida com base na
propriedade de certas moléculas de
emitirem radiação essencialmente
monocromática quando estimuladas
por energia radiante de freqüências
ópticas. A radiação emitida pode ser
produzida como um feixe direcional de
grande poder, o qual tem sido utilizado
como um instrumento cirúrgico e
terapêutico.
laserterapia - é uma das formas de
tratamento utilizando- se raios laser.
lassidão – deficiência ou perda do tônus,
tensão ou firmeza.
lasso – fadigado; cansado.
lastro fisiológico – veja estâmina.
latejar - palpitar; pulsar com freqüência;
arquejar.
latejo - ato ou efeito de latejar; pulsação;
batimento.
latência – estado ou qualidade de ser
latente; período entre a introdução de
um estímulo e a resposta a ele.
lateral - ponto mais afastado do plano
mediano
lateral esquerda – posição assumida
pelo paciente ao exame radiológico
com seu lado esquerdo mais perto da
chapa e o feixe de raio X
perpendicular à chapa.
lateralidade – tendência de um indivíduo
ser mais eficiente no uso de um dos
lados de seu corpo; concentração de
uma determinada função mental em
um dos hemisférios cerebrais.
lateralização – localização em um lado
do corpo, como em um dos
hemisférios.
lateroabdominal – pertencente a
qualquer uma das duas porções laterais
do abdome.
lateroflexão - flexão lateral.
lateropulsão – tendência involuntária a
desviar o movimento para um lado ao
andar para frente.
laterotorsão – torção em direção a um
lado.
lateroversão – versão lateral, como a
alteração na posição do útero em que
todo o eixo uterino é deslocado pra um
lado.
lavagem – irritação ou esvaziamento por
meio de um líquido de um órgão tal
como estômago, intestino, bexiga
urinária ou seios paranasais.
laxante – um agente ou substância que
alivia a constipação; um purgante
brando.
laxativo - medicamento purgante.
laxo – frouxo; alargado.
341
lazer – divertimento; descanso
associando-o ao ócio.
LCA - ligamento cruzado anterior.
LCE – abreviação de líquido cérebro-
espinhal.
LCL – ligamento colateral lateral.
LCM – ligamento colateral medial.
LCP – ligamento cruzado posterior.
LDL - lipoproteína de baixa densidade;
colesterol ruim; lipoproteína que entra
na composição da placa da
aterosclerose e na formação do
trombo; LDL-colesterol.
LE – abreviação de lupus eritematoso.
Leadbetter, procedimento de – um
método de redução de fraturas do colo
do fêmur.
lecitina - substância viscosa (lipídio) que
contém ácido glicerofosfórico.
Ledderhose, doença de – contratura de
Dupuytren envolvendo a aponeurose
plantar.
Lederhosen - veja fibromatose plantar.
leg extension – aparelho de musculação
utilizado para realizar extensão das
pernas.
leg press – aparelho de musculação
utilizado para realizar extensão de
joelhos e quadris simultaneamente.
Legg-Calve-Perthes, doença de –
osteocondrite deformante juvenil.
Legg-Perthes – veja doença de Legg-
Perthes.
lei - uma regra igual para a existência de
fatos.
Lei da aceleração - afirma que quando
uma força externa age sobre um
objeto, o objeto muda sua velocidade
ou acelera-se em proporção direta à
força aplicada. O objeto irá também
acelerar em proporção inversa à sua
massa. Assim, a massa tende a resistir
à aceleração.
Lei da inércia - afirma que um objeto
permanece em seu estado existente de
movimento a menos que sofra a ação
de uma força externa. Assim, um
 objeto estacionário não começará a se
mover, a menos que uma força externa
aja sobre ele, e um objeto em
movimento permanecerá em
movimento, na mesma velocidade e
direção; primeira Lei de Newton.
Lei de Charles Henry – se uma ação é
aplicada com muita potência e/ou
durante um lapso de tempo muito
importante o dito reflexo aumenta,
estabiliza, decresce e se inverte.
Lei de Poiseville – expressa a capacidade
do sangue em fluir por um vaso
qualquer, mostrando que a intensidade
desse fluxo será diretamente
proporcional à diferença de pressão
entre as duas extremidades do vaso,
diretamente proporcional à quarta
potência do diâmetro do vaso e
inversamente proporcional ao
comprimento do vaso e à viscosidade
do sangue.
Lei de recuperação muscular – a
velocidade de recuperação de um
músculo da fadiga é proporcional à sua
irrigação sangüínea.
Lei de Starling – preconiza que tanto em
repouso quanto em atividade, consiste
em manter os débitos dos ventrículos
esquerdo e direito em equilíbrio
mútuo, de forma que o fluxo
sangüíneo através dos circuitos
sistêmicos e pulmonar seja mantido
em condições de igualdade.
Lei de Starling do coração – a energia
associada à contração cardíaca é
proporcional ao comprimento das
fibras do miocárdio na diástole.
Lei do intestino – um estímulo aplicado
em um dado ponto da parede intestinal
inicia uma faixa de constrição no lado
proximal e de relaxamento no lado
distal do ponto estimulado.
Lei do Tudo ou Nada – situação em que,
quando uma fibra muscular ou nervosa
é estimulada, se contrai ou propaga o
342
impulso quer completamente, quer de
forma alguma.
leiodermatoso – de pele lisa.
leiodermia – condição de pele
anormalmente lisa e lustrosa.
leiomiofibroma – tumor benigno
composto de células musculares lisas e
fibrócitos.
leiomioma – tumor benigno cujo
parênquima é composto de células
musculares lisas.
leiomiossarcoma - tumor maligno e raro,
do músculo liso.
leishmaniose – uma variedade de
infecções viscerais e cutâneas causadas
por protozoários parasitas do gênero
leishmania.
leishmaniose dérmica – infecção
caracterizada por granulomas cutâneos
localizados, com tendência para
ulceração e cronicidade, produzida por
Leishmania trópica e transmitida pela
picada de uma espécie de phebotomus.
leito hospitalar - leito instalado para uso
regular dos pacientes internados
durante o período de hospitalização.
leito vascular – sistema total de irrigação
de um órgão ou região.
lema – radical denotativo de um a bainha
ou envoltório.
lemnisco – uma via sensitiva secundária
do sistema nervoso central, que,
habitualmente, decussa e termina no
tálamo.
lemnisco medial – lemnisco que se
origina no núcleo delgado e no núcleo
cuneiforme, que se cruza
imediatamente como fibras arqueadas
internas e termina no núcleo ventral
póstero-lateral do tálamo.
lentidão – demora; vagareza; cera.
lentigo – mancha cutânea marrom escura
e lisa, usualmente localizada em uma
área exposta, comum em pessoas
velhas ou de meia-idade.
Leon, vírus de – vírus da poliomielite
tipo 3.
leontíase óssea – um crescimento
anormal e excessivo dos ossos da face
e do crânio, produzindo um aspecto
leonino na fisionomia.
lépdo - risonho; jovial; de bom humor;
ligeiro; expedito.
lepra – doença infecciosa, de
transmissibilidade duvidosa, que se
pensa, seja causada por
Mycobacterium leprae, caracterizada
por formas lepromatosas e intermitente,
tuberculóide e, em grau menor, por
formas indeterminadas e dimorfas; mal
de Hansen; hanseníase.
lepra lepromatosa – uma das duas
formas principais da lepra,
caracterizada pela presença de grande
número de Mycobacterium leprae nas
lesões, por uma reação lepromínica
negativa e por lesões cutâneas difusas,
as quais podem ser de tipo macular ou
papilar, com comprometimento, em
uma fase mais tardia, dos troncos
nervosos periféricos. Em casos
avançados é comum a presença de
lesões destrutivas do nariz, boca,
garganta e laringe e deformidades das
extremidades.
lepra nervosa – lepra tuberculóide.
lepra, célula de – célula mononuclear
grande, associada a lesões
lepromatosas, a qual contém os bacilos
ácido-resistentes da lepra.
leptodáctilo – caracterizado por dedos
das mãos e/ou dos pés extremamente
finos, delicados e pequenos.
leptomeninge – a aracnóide e a pia-
máter, tomadas em conjunto, em
oposição à dura-máter ou
paquimeninge.
leptomeningite – inflamação da pia-
máter e da aracnóide ao nível do
encéfalo ou da medula espinal.
leptomeningite - processo inflamatório
nas camadas aracnóide e pia-máter das
meninges.
343
leptossômico – biótipo corporal alto,
magro, braços longos, pele fina e
musculatura pouco desenvolvida.
LER - lesão por esforços repetitivos.
Leriche, operação de – simpatectomia
periarterial destinada ao alívio de
distúrbios vasomotores.
Leriche, síndrome de – obliteração ou
oclusão trombótica da bifurcação
aórtica, produzindo claudicação
atrofia e palidez
simétricas das pernas, impotência e
fraqueza ou ausência de pulsos
femorais.
lesão - ato ou efeito de lesar; dano;
prejuízo; violação de um direito;
ofensa à reputação de alguém;
designação geral que se dá a todas as
alterações patológicas dos órgãos e dos
tecidos; pancada; contusão.
lesão completa - sensibilidade motora
comprometida a partir da área
lesionada.
lesão de Bankart - avulsão das estruturas
capsulares com um fragmento ósseo.
lesão de congelamento – lesão da pele e
dos tecidos subcutâneos, e em casos
graves também de estruturas mais
profundas, decorrente de exposição ao
frio intenso, a lesão dos vasos
sangüíneos e a cessação da circulação
local provocam edema, vesiculação e
necrose dos tecidos.
lesão de contragolpe - trauma ao cérebro
em uma área oposta ao impacto inicial.
lesão de Essex-Lopresti – consiste da
ruptura da membrana interóssea em
associação com uma fratura da cabeça
do rádio. Se a lesão passar
desapercebida, a excisão dos
fragmentos radiais cominutivos
permite a migração proximal do rádio,
resultando em um punho doloroso
secundário a um impacto ulnocarpal.
lesão de Hill-Sachs – veja Hill-Sachs.
lesão de Pellegrini-Stieda – calcificação
adjacente ao tubérculo adutor,
 significa uma lesão do ligamento
colateral, com mais de 6 semanas.
lesão de Stener – quando a aponeurose
do adutor do polegar esta interposta
entre o ligamento avulsionado e seu
local de inserção.
lesão do nervo ciático - acometimento
atinge os músculos da pata de ganso e
todos os músculos da perna inferior e
do pé. Há alteração da sensibilidade de
todo membro inferior e do pé, exceto
no lado medial.
lesão do nervo femoral - resulta
disfunção do quadríceps e anestesias
na maior parte da região da coxa e do
lado medial da perna e do pé.
lesão do nervo fibular comum - a lesão
pode ocorrer como uma complicação
de fraturas do colo da fíbula ou
côndilo tibial lateral, ou pode haver
compressão de talas. A lesão pode
afetar o fibular comum ou um dos dois
ramos. Há disfunção do tibial anterior,
extensor longo do polegar, extensor
dos dedos, fibular longo, fibular curto
e terceiro fibular. Isso gera a disfunção
de dorsoflexão, extensão e eversão dos
artelhos.
lesão do nervo mediano - o nervo
mediano pode ser danificado em
qualquer parte do seu curso, mas as
lesões mais comuns são na região do
punho. As lacerações nessas áreas, que
causam uma lesão no nervo,
freqüentemente são combinadas com
uma lesão do nervo ulnar e danos nos
tendões flexores.
lesão do neurônio motor superior –
lesão do corpo celular ou do axônio de
um neurônio motor superior,
acarretando paralisia espástica do
músculo interessado, exaltação dos
reflexos profundos, mas diminuição ou
abolição dos reflexos superficiais,
reduzida ou nenhuma atrofia muscular,
ausência de reação de degeneração e
presença de reflexos e sinais
344
patológicos. As lesões podem estar
localizadas no córtex cerebral, na
cápsula interna, nos pedúnculos
cerebrais, no tronco cerebral ou na
medula espinhal e podem ter diversas
causas.
lesão do parto – qualquer lesão sofrida
por um recém-nascido durante o parto.
lesão do septo ventricular – lesão, em
geral congênita, do septo entre os
ventrículos do coração.
lesão em chicote da coluna cervical -
conjunto de características clínicas que
surgem da coluna cervical e pode ser
definitivamente relacionado com um
episódio de lesão. Ocorre extensão
seguida de hiperflexão e logo após
outra extensão da coluna.
lesão em moeda – qualquer massa
esférica discreta, geralmente, no
pulmão, que se assemelha, nas
radiografias à sombra produzida por
uma moeda.
lesão funcional – alteração da função ou
da capacidade funcional sem substrato
morfológico demonstrável.
lesão irreversível – lesão que não pode
mais ser curada com os artifícios da
medicina atual.
lesão maciça – qualquer lesão que ocupa
grande espaço.
lesão medular completa – manifestada
pela perda motora e sensitiva completa
ao nível distal da lesão.
lesão medular incompleta – quando
algumas funções motoras e/ou
sensitivas está presente distalmente à
lesão.
lesão meniscóide – sinovite fibrótica
localizada no compartimento lateral do
tornozelo, habitualmente causadas por
entorse repetitivos ou severos. O
tratamento consiste em debridamento
artroscópico.
lesão muscular isquêmica - veja
contratura de Volkmann.
lesão nervo radial - lesão do nervo
abaixo da axila resulta em paralisia dos
seguintes músculos: braquiorradial,
extensores radiais curto e longo do
carpo, supinador, extensor dos dedos
mínimos, extensor ulnar do carpo,
extensor longo do polegar e extensor
curto do polegar. O principal problema
é a incapacidade de estender o punho e
os dedos. A perda de ação sinérgica
dos extensores do punho impede que o
paciente use os flexores dos dedos
adequadamente para preensão. Se a
lesão for na axila, pode haver uma
ligeira fraqueza no tríceps.
lesão ósteo-articular – lesão que atinge a
articulação e seus anexos.
lesão pelo frio – traumatismo corporal
resultante da exposição a temperaturas
baixíssimas.
lesão por concussão – traumatismo das
vísceras e do sistema nervoso central
produzido por alterações rápidas da
pressão, como as que se instalam nas
explosões de bombas, manifestam-se
habitualmente sob a forma de
hemorragia pulmonar, ruptura
intestinal, ruptura dos tímpanos e
choque.
lesão por contragolpe – lesão do cérebro
conseqüente ao rechaço do mesmo
contra a superfície interna do crânio,
do mesmo lado onde este foi atingido
por uma força externa.
lesão por flexão-distração – comum em
acidentes de automóvel quando a
vítima está usando somente um cinto
de segurança sub-abdominal. O
comprometimento neurológico
somente ocorre com o deslocamento;
fratura de Chance.
lesão por golpe - trauma cerebral na área
do golpe.
lesão por trauma cumulativo – grupo de
doenças causadas pela soma de
microtraumas infraclínicos que ao
345
longo do tempo, produzem macro-
traumas com problemas clínicos.
lesão precursora - lesões que podem
preceder ao aparecimento do tumor
maligno, mais precisamente do câncer
invasivo.
lesão primária – manifestação
clinicamente reconhecível mais
precoce de uma dermatose, como uma
mácula, uma pápula, uma vesícula,
uma pústula ou um vergão.
lesão secundária – lesão subseqüente e
causada por uma lesão primária.
lesões do nervo axilar - lesão incomum,
mas pode ocorrer associada com lesões
perto do ombro, em particular luxação
do ombro ou fratura do colo cirúrgico
do úmero. A deficiência funcional
principal é a incapacidade de abduzir o
braço por causa da paralisia do
deltóide.
lesões por tração do plexo braquial -
ocorre quando a cabeça e o pescoço
são forçados lateralmente, enquanto,
ao mesmo tempo, o ombro no lado
oposto é forçado para baixo ou
mantido fixo com a cabeça e o
pescoço. Tais lesões resultam de um
parto difícil ou de acidente.
lesões traumáticas abertas - ferida
explorada.
lesões traumáticas do plexo braquial no
parto - durante um difícil parto de
uma criança grande com apresentação
cefálica, uma forte flexão lateral
aplicada à cabeça e ao pescoço pode
produzir uma lesão por tração do plexo
braquial. O resultado é uma lesão do
neurônio motor inferior; mista, pois é
também sensitiva; paralisia obstétrica;
paralisia de Erb.
lesões traumáticas fechadas - lesões
fechadas.
letais – mortais.
letargia - moléstia que se caracteriza por
sonolência progressiva.
leucemia - doença maligna dos glóbulos
brancos de origem, na maioria das
vezes, não conhecida. Ela tem como
principal característica o acúmulo de
células jovens anormais na medula
óssea que substituem as células
sangüíneas normais. Os principais
sintomas da leucemia decorrem do
acúmulo dessas células na medula
óssea, prejudicando ou impedindo a
produção dos glóbulos vermelhos,
causando anemia, dos glóbulos
brancos, causando infecções e das
plaquetas, causando hemorragias.
Depois de instalada, a doença progride
rapidamente, exigindo com isso que o
tratamento seja iniciado logo após o
diagnóstico e a classificação da
leucemia; câncer do sangue; câncer da
medula óssea.
leucêmide – lesão cutânea que
acompanha a leucemia, mas não
contém células leucêmicas.
leucemóide – semelhante à leucemia,
mas causado por outras condições,
usualmente, o termo é empregado com
referência à presença de células
imaturas no sangue em condições
outras que não a leucemia.
leucergia – tendência de leucócitos na
corrente circulatória de pacientes com
vários estados inflamatórios, se
agregarem em grupos de células
citologicamente simulares.
leucocitemia – veja leucemia.
leucócito - células brancas do sangue;
tipo de célula formado nas porções
mielopoiética; realiza defesa e
imunidade orgânica. Seu número
circulante é de 6.000 a 8.000 por mm3
de sangue. Sua produção diária é cerca
de 10 bilhões, podendo ser aumentado
de acordo com as necessidades. São
habitualmente classificadas de acordo
com sua reação de coloração, em
leucócitos granulares, compreendendo
neutrófilos, eosinófilos e basófilos, e
346
em leucócitos não granulares, que
compreendem linfócitos e monócitos.
leucocitopoiese – formação de leucócitos.
leucocitose – aumento da taxa sangüínea
de leucócitos acima do limite superior
da normalidade.
leucocoria - reflexo esbranquiçado do
olho.
leucoderma - perda localizada da
pigmentação melanínica da pele, difere
do vitiligo em que a causa pode ser
mais ou menos aparente.
leucodermia – perda de melanina da pele
secundária a uma causa conhecida ou
razoavelmente certa.
leucodermia psoriática – áreas cutâneas
de hipopigmentação consecutivas e
inflamação psoriática.
leucodistrofia – qualquer doença
caracterizada por degeneração
progressiva da substância branca do
cérebro, ou por formação anômala ou
defeituosa de mielina, a maioria das
vezes decorrentes de um erro inato do
metabolismo.
leucodistrofia globóide – doença
heredodegenerativa, de transmissão
autossômica recessiva, afetando o
sistema nervoso de crianças, com
início nos primeiros meses de vida e
curso rapidamente progressivo,
caracterizado por irritabilidade,
cegueira, demência e rigidez.
leucodistrofia metacromática – moléstia
degenerativa hereditária devida a uma
deficiência de sulfatase.
leucodistrofia sudanófila – processo
familial regressivo do sistema nervoso
central, mais precisamente de sua
substância branca, caracterizado pela
perda difusa de mielina.
leucoencefalite – qualquer doença
inflamatória que atinge
predominantemente a substância
branca cerebral.
leucoencefalopatia – qualquer condição
inflamatória que envolve
 primariamente e principalmente a
substância branca do encéfalo.
leucoma - opacificação da córnea.
leucopatia – albinismo.
leucopenia - diminuição do número de
glóbulos brancos no sangue.
leucoprotesase – enzima presente nos
leucócitos que promove
fragmentação de proteínas.
leucose – excesso de leucócitos.
leve – de pouco peso.
levedura - termo comum para designer
várias famílias de fungos unicelulares.
Lévi-Lorain, nanismo de – nanismo
hipofisário.
levocardia – posição normal do coração
no hemitórax esquerdo.
liberdade acadêmica - direito dos
professores e pesquisadores.
libido – desejo sexual.
licenciatura - grau universitário que dá
ao seu portador a faculdade de exercer
o magistério.
licoperdonose – doença respiratória
causada por inalação de grande
quantidade de esporos maduros de
lycoperdon (cogumelo).
lienocele – hérnia do baço.
lienografia – radiografia do baço.
ligação – união.
ligação de alta energia - ligação
covalente cuja hidrólise libera uma
quantidade grande de energia livre nas
condições existentes na célula.
ligação fosfodiéster - ligação química
covalente formada quando dois grupos
hidroxila unidos em ligação éster ao
mesmo grupo fosfato, como em
nucleotídeos adjacentes no RNA ou
DNA.
ligação iônica - ligação entre dois
átomos, um com carga positiva e outro
com carga negativa; um dos tipos de
ligação não covalente.
ligação não covalente - ligação química
na qual, ao contrário da ligação
covalente, não há compartilhamento de
elétrons.
ligação peptídica - ligação química entre
o grupo carbonila de um aminoácido e
o amino grupo de um segundo
aminoácido; uma forma especial de
ligação amídica.
a ligação polar - ligação covalente, na qual
os elétrons são atraídos mais
fortemente a um dos dois átomos,
criando uma distribuição polarizada da
carga elétrica.
ligação tioéster - ligação de alta energia
formada pela reação de condensação
entre um grupo ácido (acil) e um grupo
tiol (-SH).
ligado ao sexo - geralmente se refere a
um gene presente em um dos
cromossomos sexuais.
ligadura – 1. fio, arame ou outro meio
para ligar um vaso, fixar ou
estrangular uma parte. 2. ato ou
operação de ligar.
ligamento - faixa fibrosa que sustenta as
vísceras.
ligamento - tecido especializado em
estabilizar articulações.
ligamento – uma faixa de tecido
conjuntivo fibroso, flexível,
consistente e branco, que põe em
conexão as extremidades articulares
dos ossos e, algumas vezes, envolve-as
em uma cápsula.
ligamento acromioclavicular -
ligamento da cintura escapular que une
o acrômio à clavícula.
ligamento alar – vai da ápice do
processo odontóide até o processo
occipital medial, sua ação é limitar a
flexão lateral e rotação da cabeça
mantendo o processo odontóide no
atlas.
ligamento amarelo – vai de lâmina
para lâmina vertebral, sua ação limita
flexão de tronco, assiste a extensão de
tronco e cria tensão constante sobre o
disco.
347
ligamento anular – vai da margem
anterior da incisura radial até a
margem posterior da incisura radial,
sua ação é cercar e suportar a cabeça
do rádio, mantendo rádio na
articulação.
ligamento apical – vai do ápice do
processo odontóide até a frente do
forame magno, a sua ação é manter o
processo odontóide no atlas e no
crânio.
ligamento arqueado - vai do côndilo
lateral do fêmur até a cabeça da fíbula,
sua ação é reforçar a parte de trás da
cápsula articular.
ligamento calcaneocubóide - vai do
calcâneo até o cubóide sobre a
superfície dorsal, sua ação é de limitar
a inversão do pé.
ligamento calcaneocubóide dorsal
- vai do calcâneo até o cubóide sobre o
lado dorsal, sua ação é de limitar a
inversão.
ligamento calcaneocubóide plantar -
vai da superfície inferior do calcâneo
até a superfície inferior do cubóide,
sua ação é de suportar o arco plantar
longitudinal.
ligamento calcaneofibular - vai do
maléolo lateral até o tubérculo sobre o
calcâneo externo, sua ação é de resistir
ao desvio para trás do pé.
ligamento calcaneonavicular
plantar - vai da margem anterior do
calcâneo até a superfície inferior do
navicular, sua ação é de suportar o
arco e limita abdução.
ligamento capsular profundo do joelho
– estrutura curta inserida no menisco, é
dividido em fibras meniscotibiais e
meniscofemorais.
ligamento cardinal – porção inferior do
ligamento largo, unida firmemente à
região supravaginal da cérvix.
ligamento colateral - vai de uma
falange para outra, sua ação é de
348
suportar desvio lateral dos dedos,
impedindo forças em varo/valgo.
ligamento colateral lateral - cordão
redondo que se estendo do epicôndilo
lateral do fêmur à cabeça da fíbula,
esta estrutura é importante para a
estabilidade lateral do joelho.
ligamento colateral medial - faixa
achatada e forte, larga, que se estende
do epicôndilo medial do fêmur ao
côndilo medial e à face medial
superior da tíbia, ele contribui para a
estabilidade medial do joelho.
ligamento colateral radial - estrutura
espessa que se estendo do epicôndilo
lateral do úmero ao ligamento anular e
face lateral da ulna, estabiliza a
articulação úmero ulnar lateralmente.
ligamento colateral ulnar - vai do da
ulna até o pisiforme piramidal, sua
ação, fixa o epicôndilo medial a face
medial da ulna a incisura trocanteriana
e estabiliza a articulação úmero-ulnar
medialmente.
ligamento colateral ulnar - vai do
epicôndilo medial e olecrano até o
processo coronóide, sua ação é de
suportar a articulação medial resiste às
forças em valgo.
ligamento conóide - ligamento da cintura
escapular.
ligamento coracoacromial - vai do
processo coracóide até o acrômio, sua
ação é de formar o arco sobre o ombro.
ligamento coracoclavicular-
trapezóide conóide - vai do
processo coracóide até a clavícula, sua
ação é de manter a relação entre a
escápula e a clavícula, prevenindo
movimentos anteriores e posteriores da
escápula e movimentos para cima e
para baixo da clavícula sobre a
escápula.
ligamento coracoumeral - vai do
processo coracóide até o tubérculo
maior e menor sobre o úmero, sua ação
é de restringir o desvio para cima da
 cabeça umeral e a rotação externa,
suportando o peso do braço.
ligamento coronário - vai do menisco
até a tíbia, sua ação é de manter os
meniscos na tíbia.
ligamento costoclavicular - vai da
clavícula até a primeira costela, sua
ação é de restringir a elevação da
clavícula, movimento anterior,
posterior e lateral, suportando o peso
do membro superior.
ligamento costotransverso - vai dos
tubérculos das costelas até os
processos transversos das vértebras,
sua ação é suportar a inserção das
costelas nas vértebras torácicas.
ligamento cricotiróideo – folheto de
tecido conectivo fibroelástico que se
insere abaixo da margem superior da
cartilagem cricóide.
ligamento cruciforme - vai do osso
odontóide até o arco do atlas, sua ação
é estabilizar o odontóide e o atlas e
prevenir movimento posterior do
processo odontóide no atlas.
ligamento cruzado anterior - vai da
área intercondilar anterior da tíbia até a
superfície medial do côndilo lateral do
fêmur, sua ação é prevenir o
deslocamento tibial anterior e resistir a
extensão, rotação interna e flexão.
ligamento cruzado posterior - vai da
espinha posterior da tíbia até o côndilo
interno do fêmur, sua ação é resistir o
movimento posterior da tíbia e resistir
aos movimentos de flexão e rotação.
ligamento da cabeça do fêmur - vai
da incisura do acetábulo e ligamento
transverso até a fóvea da cabeça do
fêmur, sua ação transmite os vasos
para a cabeça do fêmur, não tem
função mecânica.
ligamento da nuca – vai de lâmina
para lâmina na região cervical, liga-se
com o ligamento supra-espinhoso, sua
ação limita a flexão cervical, assiste na
349
extensão, cria carga constante sobre o
disco.
ligamento da patela - continuação do
tendão do músculo quadríceps da coxa,
é extremamente forte e segue da patela
para a tuberosidade da tíbia e resiste à
tendência da face tibial superior se
deslocar para frente com referência ao
fêmur durante alguns tipos de
movimentos.
ligamento deltóide- vai do maléolo
medial até o tálus navicular e calcâneo,
sua ação é resistir as forças em valgo
no tornozelo e limitar a flexão plantar,
dorsoflexão, eversão e abdução do pé.
ligamento do Cooper – uma dobra da
fáscia transversal inserida na
eminência ílio-pectínea e na crista
púbica.
ligamento esternoclavicular - vai da
clavícula para o esterno, sua ação é
prevenir a luxação anterior e posterior
da clavícula e suportar o peso do
membro superior.
ligamento glenoumeral - ligamento da
cintura escapular, vai da margem
superior e anterior da glenóide e
prende-se à frente e atrás da cabeça do
úmero, sua ação é tensionar a rotação
externa e abdução e prevenir a luxação
anterior do úmero.
ligamento iliofemural – ligamento que
fixa o fêmur ao ílio, vai da espinha
ilíaca ântero-inferior até a linha
intertrocantérica do fêmur, sua ação é
suportar o quadril anteriormente,
resistindo aos movimentos de
extensão, rotação interna e rotação
externa.
ligamento iliolombar – vai dos
processos transversos de L5 até a crista
ilíaca, sua ação é limitar o movimento
lombar em rotação e flexão.
ligamento intercárpico dorsal - vai
da primeira fileira até a segunda fileira
dos carpos, sua ação é manter os
carpos unidos.
ligamento intercárpico palmar - vai
do escafóide até o semilunar, do
semilunar até o piramidal, sua ação é
manter os carpos unidos.
ligamento interclavicular – ligamento
da cintura escapular, vai da clavícula
para a clavícula, sua ação é restringir o
movimento da clavícula e suportar o
peso do ombro superior.
ligamento interespinhoso - vai do
processo espinhoso para processo
espinhoso, sua ação limita a flexão do
tronco, limita as forças de
cisalhamento agindo sobre as
vértebras.
ligamento interósseo - liga os tarsos
adjacentes, sua ação suporta o arco do
pé e as articulações intertarsicas;
ligamento intertásico.
ligamento intertransverso - vai do de
processo transverso para processo
transverso das vértebras, sua ação
limita flexão lateral do tronco.
ligamento isquiofemoral - vai do
acetábulo posterior até o ligamento
iliofemural, sua ação resiste aos
movimentos de adução e rotação
interna do fêmur.
ligamento longitudinal anterior - segue
do áxis ao sacro ao longo das faces
anteriores dos corpos das vértebras.
Adere aos discos e às margens
salientes dos corpos, mas não é
firmemente fixado no meios dos
corpos.
ligamento longitudinal posterior - segue
do áxis ao sacro, mas ao longo das
faces posteriores dos corpos dentro do
forame vertebral.
ligamento oblíquo posterior –
expansão do músculo
semimembranoso e sua ação suporta a
cápsula posterior medial.
ligamento oblíquo posterior do joelho –
ligamento capsular triangular
espessado que se origina
posteriormente e se insere abaixo da
350
interlinha articular. Este ligamento é
importante na manutenção da
estabilidade medial e resiste contra a
subluxação tibial medial anterior.
ligamento patelar – vai da patela
inferior até a tuberosidade da tíbia, sua
ação transfere força do quadríceps para
a tíbia.
ligamento placa palmar – segue
através das articulações anteriores das
metacarpofalangeanas,
interfalangeanas proximais e distais,
sua ação suporta as articulações
metacarpofalangeanas,
interfalangeanas proximais e distais.
ligamento púbico - fibras transversas
que liga o corpo da púbis, sua ação
mantém a relação entre os ossos
púbicos direito e esquerdo.
ligamento pubofemoral – vai da parte
púbica do acetábulo e ramos
superiores até a linha intertrocantérica,
sua ação resiste aos movimentos de
abdução e rotação externa do fêmur.
ligamento radiado – vai da cabeça das
costelas até o corpo das vértebras, sua
ação mantém as costelas nas vértebras
torácicas.
ligamento radiocárpico dorsal – vai
da extremidade inferior do rádio até o
escafóide e o semilunar, do semilunar
até o piramidal.
ligamento radiocárpico palmar – vai
do rádio inferior até o escafóide,
semilunar e piramidal, sua ação
conecta o rádio com os carpos e
suporta o lado anterior do punho.
ligamento sacroilíaco dorsal – vai
da espinha ilíaca póstero-inferior até a
superfície pélvica do sacro.
ligamento sacroilíaco ventral - vai
da superfície pélvica do sacro até a
superfície pélvica do ílio, sua ação
mantém a relação entre o sacro e o ílio.
ligamento sacro-tuberoso – ligamento
que vai do sacro, cóccix e das espinhas
 ilíacas posteriores à tuberosidade
isquiática.
ligamento supra-espinhal - conecta as
pontas dos processos espinhosos de C7
até o sacro e um forte cordão fibroso
cujas fibras, dependendo da
localização, podem transpor até quatro
vértebras. Acima de C7 continua-se
como o ligamento da nuca, membrana
fibroelástica que no homem representa
um vestígio de um importante
ligamento elástico encontrado em
alguns tipos de animais, sua ação
limita a flexão de tronco e resiste à
forca de cisalhamento posterior sobre a
coluna.
ligamento talocalcaneano - liga o
tálus posterior, anterior, medial e
lateral ao calcâneo, sua ação suporta a
articulação subtalar.
ligamento talofibular anterior - vai
do maléolo lateral até o colo do tálus,
sua ação limita o desvio anterior do pé
ou a inclinação do tálus, a flexão
plantar e a inversão.
ligamento talofibular posterior - vai
do maléolo lateral atrás até a superfície
posterior do tálus, sua ação limita a
flexão plantar, dorsoflexão, inversão e
suporta o tornozelo lateralmente.
ligamento talonavicular dorsal - vai
do colo do tálus até a superfície
superior do navicular, sua ação suporta
a articulação talonavicular e limita a
inversão do pé.
ligamento talotibial anterior - vai da
margem anterior da tíbia até a margem
frontal sobre o tálus, sua ação limita a
flexão plantar e abdução do pé.
ligamento talotibial posterior - vai
da tíbia até o tálus, atrás da faceta
articuladora, sua ação limita a flexão
plantar e suporta o tornozelo medial.
ligamento tarsometatársico dorsal
- vai dos tarsos até os metatarsos, sua
ação é suportar o arco plantar e manter
a relação entre os tarsos e metatarsos.
351
ligamento transverso – segue através
do sulco bicipital, sua ação mantém o
tendão do bíceps no sulco.
ligamento transverso - vai do menisco
medial até o menisco lateral na frente,
ligando um menisco ao outro.
ligamento transversoumeral - ligamento
da cintura escapular.
ligamento trapezóide - ligamento da
cintura escapular.
ligamentos da articulação radiocárpica
- incluem uma extensa cápsula
articular e o radiocárpico palmar,
radiocárpico dorsal, colateral ulnar do
carpo e colateral radial do carpo.
ligamentos suspensores da mama –
faixas fibrosas que atravessam a
mama, desde a pele superficial até a
aponeurose peitoral subjacente.
ligante - qualquer molécula que se liga a
um sítio específico em uma proteína
ou outra molécula.
limiar – limite do estímulo capaz de
produzir uma impressão sobre a
consciência ou de provocar uma
reação em um tecido.
limiar anaeróbio - intensidade de
trabalho ou o consumo de oxigênio em
que o metabolismo anaeróbio é
acelerado; acúmulo de lactato maior
que a remoção.
limiar crítico – ponto que detona o
aparecimento de uma reação limiar
crítica de funcionamento.
limiar de dor - o ponto no qual a dor é
primeiro percebida pelo indivíduo.
limiar de estímulo – limiar absoluto.
limiar de excitabilidade – nível elétrico
mínimo a partir do qual o neurônio
transmitirá ou conduzirá um impulso.
limiar de excreção – concentração crítica
de uma substância no sangue.
limiar de lactato - nível de consumo de
oxigênio ou a carga de trabalho onde a
produção de lactato pelos músculos
atuantes excede a quantia de lactato
 que é removida pelo fígado; limiar
aeróbio-anaeróbio.
limiar doloroso – limite inferior de
percepção da sensação dolorosa.
limiar ventilatório - carga de trabalho ou
consumo de oxigênio onde a
velocidade do aumento na ventilação
por unidade de tempo aumenta no
consumo de oxigênio de tal forma que
a linearidade contínua é perdida, e uma
nova inclinação da linha que descreve
o relacionamento entre a ventilação e o
trabalho se torna mais íngreme.
limitação funcional – limitação devido a
um comprometimento que não é
incapacitante mas interfere com a
função normal.
limite de força - nível de força que não
pode mais ser aumentado através de
treinamento.
limpeza dorsal – remoção cirúrgica de
sinóvia enferma dos tendões
extensores dos dedos e punho.
linear – relativo a uma linha reta.
linfa – o líquido dos vasos linfáticos,
coletado a partir do líquido intersticial.
linfadenite – inflamação de gânglios
linfáticos.
linfadenomatose – linfoma maligno.
linfadenopatia – aumento do tamanho de
gânglios linfáticos.
linfadenopatia lipoplásica – hipertrofia
de gânglios linfáticos devida a um
aumento de tecido adiposo, sobretudo
e mais intensamente ao hilo.
linfadenose – hiperplasia ou neoplasia
afetando os gânglios linfáticos.
linfagogo – agente que estimula o fluxo
de linfa.
linfangiectasia – dilatação dos vasos
linfáticos.
linfangiectomia – excisão de um canal
linfático patológico.
linfangioendotelioma – tumor composto
de emaranhado de vasos linfáticos,
entre os quais existem numerosas
células mononucleares volumosas
352
presumivelmente de natureza
endotelial.
linfangiofibroma – tumor benigno cujo
parênquima contém tantos elementos
linfangiomatosos como elementos
fibromatosos.
linfangiografia – o processo de
visualização radiográfica de canais
linfáticos e de gânglios linfáticos por
injeção de contrastes rádio-opacos em
canais linfáticos aferentes.
linfangioma - tumor com origem em
tecido linfático, presente desde o
nascimento; higroma.
linfangioplastia – substituição de canais
linfáticos por outros artificiais.
linfangite – inflamação de um ou mais
vasos linfáticos.
linfático aferente - vaso que transporta a
linfa para um linfonodo.
linfaticostomia – formação de uma
abertura em um tronco linfático, como
o ducto torácico.
linfedema – edema decorrente de
obstrução de vasos linfáticos.
linfoadenoma – aumento de volume,
semelhante a um tumor, de um gânglio
linfático, provavelmente existe em
duas formas, a neoplásica e a
hiperplásica.
linfoblasto – célula-mãe, considerada
uma precursora ou uma forma inicial
de um linfócito.
linfoblastoma – tipo de linfoma maligno
cujo parênquima é constituído de
linfoblastos.
linfoblastose – número excessivo de
linfoblastos no sangue periférico.
linfócito - célula sangüínea branca que
produz uma resposta imune quando
ativado por uma molécula estranha.
Linfócitos T desenvolvem-se no timo e
são responsáveis pela imunidade
celular. Linfócitos B desenvolvem-se
na medula óssea em mamíferos e são
responsáveis pela produção de
anticorpos circulantes.
linfócito atípico – linfócito que difere do
normal.
linfócito B - tipo de linfócito que produz
anticorpos.
linfócito T - tipo de linfócito responsável
pela imunidade mediada por células;
inclui as células T citotóxicas,
auxiliares e as helper.
linfocitoma – tipo de linfoma maligno
em que o tipo celular predominante
apresenta grande semelhança com
linfócitos maduros.
linfócitos T4- linfócitos auxiliares cuja
função é estimular as células do
sistema imunológico.
linfócitos T8- são classificados em dois
subgrupos, os linfócitos citotóxicos,
que reconhecem as células portadoras
de antígenos estranhos e as matam e os
linfócitos supressores, que modulam a
multiplicação dos clones linfocitários
em reação a um antígeno, para evitar
uma disparada do sistema
imunológico.
linfocitose - aumento do numero de
linfócitos no sangue.
linfógeno – produtor de linfa.
linfogranuloma venéreo – doença
infecciosa sistêmica, devida a um
membro do grupo de agentes de
psitacose-linfogranuloma, transmitida
por contato sexual e, caracterizada por
ulceração genital, linfadenite regional
e sintomas constitucionais.
linfoma – qualquer neoplasia,
habitualmente maligna, dos tecidos
linfáticos.
linfoma gástrico - tipo de tumor que se
origina do tecido linfóide e migra para
o estômago.
linfomatose – acometimento de múltiplas
regiões do corpo por linfoma maligno.
linfonodo - gânglios linfático; principal
fonte de linfócitos para o sangue
periférico e como parte do sistema
reticuloendotelial servem como
353
mecanismos de defesa do corpo contra
agentes nocivos.
linfonodos axilares - gânglios linfáticos
da região axilar.
linfopatia - doença ou afecção do sistema
linfático.
língua - corpo carnudo alongado, móvel,
situado dentro da boca e que é o órgão
principal da articulação da palavra, da
deglutição e da gustação.
lingual - músculo que altera a forma da
língua.
lingulectomia – remoção cirúrgica da
língula do lobo superior do pulmão
esquerdo.
linha alba – rafe tendinosa que se
estende da linha média do abdome, do
púbis ao processo xifóide, formada
pela união das aponeuroses dos
músculos oblíquo e transverso do
abdome.
linha axial - uma linha de referência na
mão ou no pé, na mão ela se estende
alinhada com o terceiro metacárpico e
o terceiro digito, no pé, se estende
alinhada com o metatársico e o
segundo digito.
linha da gravidade - uma linha vertical
através do centro de gravidade; uma
linha análoga à intersecção dos planos
médio-sagital e médio-coronal.
linha de ação - caminho pelo qual uma
força atua.
linha de cemento – a interface,
opticamente demonstrável, entre a
matriz óssea mais antiga e a matriz
óssea mais recente.
linha de demarcação – uma linha de
divisão entre tecido são e tecido
gangrenoso.
linha de tração - linha de ação da tensão
desenvolvida por um músculo.
linha epifisária – área que fica no lugar
da placa epifisária, após a fusão de
uma epífise com a diáfise de um osso
longo.
linha hemiclavicular – linha vertical,
paralela e no meio do espaço entre a
linha média-esternal e uma linha
vertical que desce da extremidade
externa da clavícula.
linha ílio-pectínea – crista óssea que
assinala a borda da pélvis verdadeira.
linha mediana – qualquer linha que
divide ao meio.
linha pectínea – linha na superfície
posterior do fêmur, que desce do
grande trocânter e dá inserção ao
músculo pectíneo.
linhagem celular - população de células
de origem animal ou vegetal capaz de
dividir-se indefinidamente em cultura.
linhagem germinativa – células que
originam aos gametas e se
desenvolvem separadamente das
células somáticas, desta maneira
modificações feitas nas células do
corpo não afetam as células
germinativas e não são transmitidas
para as gerações seguintes.
linhas – veja contornos e acidentes dos
ossos.
linhas de clivagem – linhas desenhadas
na pele, que indicam a direção da
tensão. Estas linhas situam-se na
direção em que a pele menos se
distende e são perpendiculares à
direção da distensão máxima. Assim,
as cicatrizes lineares que seguem o
sentido da tensão cutânea geralmente
se alastram pouco, enquanto as
cicatrizes que cruzam as linhas de
clivagem acusam tendência oposta.
linhas de força - técnica de visualização
desenvolvida por Faraday para
representar espacialmente a presença
de campos elétricos e magnéticos.
linite – gastrite.
lípase - enzima secretada no trato
digestivo, que catalisa a quebra de
gorduras.
lipídeos sangüíneos - gorduras
circulantes no plasma sangüíneo.
354
lipídios – referente a um lípide; qualquer
uma de um grupo de gorduras e de
substância semelhante à gordura.
Lipmann – veja teste de Lipmann.
lipofibroma – tumor benigno de tecido
conjuntivo composto de tecido
adiposo, tecido fibroso e tecido
monóide ou mixomatoso.
lipofílico - veja hidrofóbico.
lipogranuloma – nódulo de decido
adiposo, composto de um centro de
gordura degenerada e necrótica
associado com inflamação
granulomatosa.
lipólise - o catabolismo da gordura que
libera energia para a síntese de ATP.
lipoma - tumor com origem em tecido
gorduroso
lipoproteína – molécula orgânica
resultantes da união de uma proteína e
um lipídio.
lipoproteína de alta densidade -
lipoproteína do plasma sangüíneo que
é composta de uma elevada proporção
(50%) de proteína com pouco
triglicerídeo ou colesterol. O HDL
transporta colesterol dos tecidos
periféricos para o fígado, onde é
quebrado pelo ácido biliar e excretado;
ADL.
lipoproteína de muito baixa densidade
- composto de gordura que contém
grandes quantidades de triglicerídeos e
níveis moderados de fosfolipídios e
colesterol, sua força principal é
transportar triglicerídeos sintetizados
no fígado para o tecido adiposo.
lipossolúvel – solúvel em gordura.
lipossomo - vesícula artificial composta
por uma camada dupla de
fosfolipídios, formada por uma
suspensão aquosa de moléculas de
fosfolipídios.
lipotimia - forma leve de síncope,
havendo perda dos sentidos, mas
conservando-se a respiração e a
 circulação; tontura; desmaio; falta
transitória dos sentidos.
liquefação - conversão de uma substância
gasosa num líquido.
líquen - um organismo composto
formado um fungo que abriga ou uma
cianofícea ou algas unicelulares.
líquen córneo hipertrófico – nos ventrículos cerebrais.
espessamento e endurecimento da
pele, observado no líquen crônico
simples e no tipo em placa do líquen
plano.
líquen crônico simples – fase crônica de
neurodermatites, caracterizada por
liquefação de lesões em várias regiões.
líquen escleroso atrófico – dermatose
crônica caracterizada por máculas
brancas ou planas, freqüentemente
com um folículo piloso central
circundado de queratina, o pescoço, o
tronco, a vulva e a glande do pênis são
as sedes de predileção.
líquen plano – doença idiopática da pele,
subaguda ou crônica, caracterizada por
pequenas pápulas violáceas e litotripsia corpórea - fragmentação de
achatadas, freqüentemente combinadas
de modo a produzir placas, é
freqüentemente pruriginosa e atinge de
preferência a superfície flexora dos
punhos, as pernas, o pênis e a mucosa.
líquido - estado da matéria, intermédio
entre o gasoso e o sólido, no qual as
partículas constituintes se movem com
facilidade e que, por isso, se
caracteriza por ter volume próprio,
mas não forma própria; qualquer corpo
no estado líquido.
líquido amniótico - líquido produzido
pelo feto e anexos, de renovação
contínua.
líquido cefalorraqueano - líquido que
preenche as cavidades internas e os
espaços ao redor do sistema nervoso
central; líquor; líquido cérebro-
espinhal.
líquido cérebro-espinhal – líquido
cefalorraqueano.
355
líquido sinovial - líquido viscoso e
pegajoso muito semelhante, em
consistência, à clara do ovo. A
principal função do líquido sinovial é a
lubrificação e nutrir a articulação.
líquor - líquido que circula lentamente no
canal medular da coluna vertebral e
lise - rompimento.
lisina - aminoácido essencial necessário
para o crescimento.
lisossomo - organela ligada à membrana,
presente em células eucarióticas,
contendo enzimas digestivas, as quais
são tipicamente mais ativas no pH
ácido, responsável pela digestão
celular.
litíase urinária – cálculo renal.
liticose – silicose ou outras
pneumoconioses que ocorrem em
trabalhadores de pedreiras,
especialmente em cortadores de pedra.
litonefrite – inflamação do rim associada
à presença de cálculos renais.
cálculos vesicais e ureterais, usando o
cistoscópio ou ureteroscópio e
litotriptor.
litotripsia extra-corpórea - aparelho de
emissão de ondas de pulsação que
fragmentam cálculos renais.
Little, doença de – paralisia cerebral;
PC.
lobectomia - excisão cirúrgica de um
lobo, especialmente pulmonar.
lobo – projeção ou parte
aproximadamente arredondada em um
órgão, separada das partes vizinhas por
fissuras e constrições.
lobo frontal – parte do hemisfério
cerebral situada na frente do sulco
central e acima do sulco lateral do
cérebro.
lobo occipital – um dos lobos cerebrais;
região triangular na extremidade
occipital.
lobo parietal – lobo cerebral acima do
sulco cerebral lateral e atrás do sulco
central.
lobo temporal – parte do hemisfério
cerebral abaixo do sulco cerebral
lateral e que continua posteriormente
com o lobo occipital.
Lobstein, doença de – osteogênese
imperfeita.
lóbulo ansiforme – lóbulo do lobo
posterior do cerebelo, que vai da
superfície superior do hemisfério para
a superfície inferior, passando por
volta da borda posterior; o conjunto
dos lóbulos semilunares inferior e
superiro e do lóbulo biventral.
lóbulo central – um lóbulo do vérmis
superior do cerebelo.
lóbulo paramediano – lóbulo
arredondado na superfície inferior do
cerebelo, medialmente ao lóbulo
ansiforme.
lóbulos parietais – subdivisões do lobo
parietal do cérebro.
localização – determinação da sede de
uma lesão ou processo.
loco - posição de um gene num
cromossomo; lócus.
locomoção - ação ou efeito de andar ou
de se transportar de um lugar para
outro.
locomoção amebóide - forma distinta de
rastejamento celular.
locomoção celular - movimento ativo de
uma célula de um lugar para outro;
migração de uma célula sobre uma
superfície.
locomotor – sistema que opera a
locomoção.
lócus – loco.
Loeffler, doença de – endocardite
parietal fibroblástica, caracterizada por
insuficiência cardíaca congestiva, de
desenvolvimento progressivo,
eosinofilia e múltiplos infartos
embólicos sistêmicos.
356
lombalgia - sintoma doloroso na região
lombar; dor nas costas.
lombar - relativo ao lombo; do lombo;
costal.
lombar strain – entorse lombar.
lombarização – condição em que o
primeiro segmento do sacro encontra-
se parcial ou completamente separado
do restante do osso.
lombociatalgia - dor na coluna lombar
que se irradia através do nervo ciático.
lombo-costal – pertencente ou relativo às
vértebras lombares ou ao lombo e às
costelas, como o arco lombo-costal.
lombo-inguinal – pertencente às regiões
lombar e inguinal.
lombo-isquial – pertencente ao ísquio e à
parte lombar da coluna vertebral.
lombo-sacro – pertencente às vértebras
lombares e ao sacro.
lombo-vertebral – pertencente à região
lombar e às vértebras.
longevidade - duração do ciclo de vida.
longo abdutor do polegar - músculo que
realiza a abdução e extensão do
polegar.
longo da cabeça - músculo que realiza a
extensão da coluna vertebral e auxilia
os movimentos de rotação lateral do
tronco.
longo do pescoço - músculo que realiza a
extensão da coluna vertebral e auxilia
os movimentos de rotação lateral do
tronco.
longo dorsal - músculo que realiza a
extensão da coluna vertebral e auxilia
os movimentos de rotação lateral do
tronco.
longo peroneiro lateral - músculo que
realiza a eversão e flexão plantar.
longo supinador - músculo que realiza a
supinação e flexão do cotovelo.
Lorain- Lévi, síndrome de – nanismo
pituitário ocorrendo antes da
puberdade.
lordose - curvatura da coluna de
convexidade anterior.
lote - quantidade de um medicamento ou
produto que se produz em um ciclo de
fabricação, cuja característica essencial
é a homogeneidade.
Lúcio, lepra de – forma rara e severa de
lepra lepromatosa, que ocorre no
México, na América central e na
América do sul, caracterizada por
infiltração cutânea difusa, mais tarde
com aparecimento de vesiculação,
ulceração e necrose, e acompanhada de
lesões necrozantes de vasos
sangüíneos.
lúdico – atividade recreativa informal.
Ludington – veja teste de Ludington.
ludoterapia - tratamento de pessoas com
problemas, por meio de brinquedos,
jogos, inclusive jogos esportivos.
lumbargo - lombalgia.
lumbricóides - músculos que realizam a
flexão das articulações
metacarpofalangeanas e a extensão nas
articulações interfalangeanas da mão,
os correspondentes nos pés realizam
função similar.
lúmen – espaço interior de um tubo.
luminescência - emissão de luz como
resultado de reações químicas dentro
de células.
lúpus – doença reumática que surge, na
maioria das vezes, entre 14 e 30 anos,
com predisposição genética, sendo a
gravidez um fator importante no
disparo da doença, trata-se de
patologia auto-imune sistêmica que
pode lesar qualquer órgão ou tecido
humano, não agindo somente nas
articulações.
lupus eritematoso – doença de causa
desconhecida e de manifestações
variáveis, indo desde uma alteração
cutânea até um distúrbio generalizado,
envolvendo a pele e vísceras.
lupus eritematoso sistêmico – moléstia
auto-imune grandemente fatal, de
origem desconhecida, caracterizada
clinicamente por febre, dores
357
musculares e articulares, anemia,
leucopenia e, freqüentemente, por
erupção cutânea semelhante à do lupus
eritematoso discóide. Caracteriza-se
patologicamente por alteração do
tecido conectivo, especialmente das
arteríolas e pela presença de
corpúsculos que se coram pela
hematoxilina em regiões de
degeneração fibrinóide dos tecidos
acometidos. São atingidos
primariamente os rins, o baço e o
endocárdio.
luteoma – tumor ovariano constituído de
células semelhantes às do corpo lúteo.
luxação – deslocamento de um osso de
sua articulação.
luxação do quadril – ocorre quando a
cabeça femoral é forçada para fora do
acetábulo.
luz – espaço oco dos vasos sangüíneos
pelo qual o sangue flui.
M.A.P.A - monitorização ambulatorial da
pressão arterial, também chamado de
método de Remler, consiste em um
método de diagnóstico e
acompanhamento do tratamento de
hipertensos, que consiste no registro de
24 horas das cifras de pressão arterial,
o que permite estabelecer o
diagnóstico preciso do comportamento
deste dado fisiológico, definindo a
quantidade de vezes que ela foi medida
em cifras anormais.
má absorção - condição que pode ser
hereditária ou adquirida durante a vida,
que é caracterizada pela intolerância a
vários tipos de alimentos.
má adaptação – falta de capacidade de
um organismo para enfrentar um novo
ambiente; defeito de adaptação.
má formação - condição em que existe
uma deformidade ou uma condição
aberrante no desenvolvimento do
organismo, de causas hereditárias, de
modo a ser criada uma deformação ou
irregularidade do mesmo.
má formação arteriovenosa – uma
anomalia embrionária que causa
defeito da anatomia arterial e venosa.
má formação de Arnold Chiari –
hipertrofia do bulbo e ponte, ocorrendo
herniação do cerebelo para o interior
do forame magno.
má nutrição - qualquer transtorno da
alimentação, seja tanto por excesso
quanto por carência alimentar,
enfocando a qualidade e qualidade dos
alimentos, que normalmente deve ser
balanceada de acordo com as
necessidades fisiológicas de cada
indivíduo.
má postura – postura anômala sem
limites de estrutura; postura que se
desvia do alinhamento ideal, mas não
tem limitações estruturais; síndrome
dolorosa postural.
Mac Burney, ponto de - ponto situado a
4 ou 5 cm da espinha ilíaca ântero-
superior, na linha virtual que liga esta
ao umbigo.
Mac Murray - manobra de mobilização
do joelho com finalidade de
diagnóstico de lesão de menisco.
maca - dispositivo utilizado na remoção
de pacientes deitados.
macacão – 1. roupa especial para
mergulho; 2. roupa especial para
proteger o atleta do frio em altas
altitudes e também para proteger a pele
caso ocorra algum acidente em
esportes.
maceração - amolecimento de tecidos
por decomposição ao contato
prolongado com soluções líquidas.
maciez - som obtido pela percussão que
traduz a presença de tecidos maciços,
como na pneumonia ou percussão
sobre o fígado.
maciota – devagar; sem muito esforço.
maconha - erva obtida através da planta
Cannabis sativa, considerada como
uma droga ilícita, com poderes de
promover bem estar momentâneo e
358
alterações comportamentais, que
facilmente leva ao vício. O princípio
ativo é o tetrahidrocannabinol (THC),
cujo teor é que determina o grau de
ação tóxica.
macrobiótica – forma de alimentação à
base de alimentos que provêm da
agricultura biológica.
macrocefaleia – desenvolvimento
anormal do crânio devido à
hidrocefalia ou ao espessamento dos
ossos cranianos.
macrodactilia – dedos ou artelhos de
tamanho anormalmente grande.
macrófagos - originam-se de monócitos;
células sangüíneas originadas de uma
célula tronco da medula e possui
grande capacidade de defesa; tipo de
leucócito.
macrogenitossomia - desenvolvimento
pubertário precoce de ocorrência nas
crianças dos dois sexos, geralmente
acompanhado de virilismo e
hirsutismo nas meninas. A
macrogenitossomia é devida a lesões
do sistema nervoso central,
especialmente a um tumor da glândula
pineal ou das regiões vizinhas.
macrogenitossomia precoce – anomalia
rara, própria da infância, que consiste
em um desenvolvimento corpóreo
anormal, provocada por disfunções
endócrinas.
macrogenitossomia precoce pineal –
originada por tumores ou atrofia da
glândula pineal e provocando
desenvolvimento somático e genital
anormais.
macrogenitossomia precoce supra-
renal - causada por tumores, as
crianças atingidas crescem muito
rapidamente e em poucos meses
adquirem a estatura de um adolescente.
macroglossia - aumento anormal do
volume da língua, que, eventualmente,
não encontra mais espaço para se
alojar na boca.
macroglossomia – malformação que
consiste em desenvolvimento anormal
da língua e que freqüentemente está
associada a uma anomalia análoga à do
lábio.
macromastia - desenvolvimento anormal
das glândulas mamárias na mulher
jovem, podendo atingir proporções
monstruosas, chegando a glândula a
pesar 10 a 15 quilos e até mais;
gigantomastia.
macromelia – aumento anormal do
tamanho dos braços ou das pernas.
macrômelo – indivíduo com membros
exageradamente grande.
macronutrientes - nutrientes que
necessitam serem fragmentados para a
absorção.
macropodia – pé ou pés grandes.
macroprosopia – aumento anômalo da
face.
macropsia – alteração visual que consiste
na percepção aumentada de objetos;
megalopsia.
macroquilia – espessamento dos lábios.
macroquiria – aumento anômalo das
mãos.
macroscópico - estrutura orgânica que
pode ser visível à olho nu.
macrossomia – desenvolvimento
corpóreo anormal; crescimento
anormal do esqueleto acompanhado
por aumento das dimensões das
vísceras; gigantismo.
macrostomia - defeito da conformação
da boca, que apresenta suas comissuras
ampliadas.
macrotia – tamanho anormalmente
grande do ouvido externo.
mácula - alteração cutânea circunscrita,
caracterizada apenas pela modificação
da cor natural da pele.
mácula hemorrágica – modificação da
cor natural da pele provocada por
ruptura dos capilares após episódios
traumáticos ou toxi-infecciosos.
359
mácula hipercrômica - determinada por
aumento do pigmento da pele.
mácula hipocrômica – determinada por
redução do pigmento da pele.
mácula por hiperemia – determinada
por maior afluxo de sangue arterial,
tem coloração vermelha mais ou
menos intensa, é denominada miliar
quando suas dimensões se aproximam
das de um grão de milho, roséola
quando são semelhantes a uma lentilha
e eritema, quando forma tamanho
maior.
mácula por hiperemia passiva -
determinada por maior afluxo de
sangue venosos, tem coloração
vermelha escura e é originada por
fatores mecânicos ou tóxicos.
mácula por pigmentação anormal - é
devida à ação de substância como o
fumo e o pó de carvão, as quais,
penetrando na pele, modificam a cor
da epiderme. A icterícia também
provoca alterações do pigmento
subcutâneo.
maculopapular - consistente em
manchas e pápulas; borbulhas.
maculopapuloso - erupção de pele, de
origem alérgica ou infecciosa, formada
por máculas e pápulas.
madarose – fenômeno patológico que
consiste na queda dos cílios, em
seguida a processos inflamatórios.
madre – expressão pouco usada para
designar útero; matriz.
Maffucci, síndrome de -
discondrodisplasia com hemangiomas;
hemangiomatose condrodistrófica;
encondromatose com hemangiomas
cavernosos múltiplos; síndrome de
Kast; síndrome de angiomas múltiplos
e endocondromas. A síndrome é uma
enfermidade muito rara do
desenvolvimento pertencente ao grupo
das discondroplasias (transtorno
congênito, caracterizado pela
proliferação da cartilagem que produz
 alterações na cortical e alterações no
comprimento), que aparece na
infância.
magendie - forame de orifício do quarto
ventrículo cerebral que comunica este
à cisterna magna.
magistral - medicamento que é preparado
através de aviamento de composição
solicitada pelo médico.
magnésio - elemento metálico que
participa da constituição do
organismo, eliminado diariamente por
via fecal, urinária e suor.
magnetizar - comunicar as propriedades
do ímã.
magnetoestritivo – veja efeito
piezoelétrico.
magnetoterapia - tratamento que produz
um aumento do aporte de oxigênio
tecidual através da magnetização da
apoferrina da hemácia ou seja, do
metal ferro existente dentro da
corrente sangüínea, aumentando muito
o metabolismo envolvido na
cicatrização e nos processos
envolvidos na regeneração; tratamento
de doenças por meio de ímãs ou de
magnetismo.
magnocelular – que possui grandes
corpos celulares; aplica-se a diversos
núcleos do sistema nervoso central.
magreza - estado físico caracterizado
pela diminuição ou desaparecimento
das reservas de gordura do organismo,
acompanhadas às vezes de atrofia
muscular e visceral.
magro – aquele que tem pouco teor de
tecido gorduroso; escasso de gordura.
mal asmático - crise de asma refratária a
administração de medicação habitual e
de reversão mais lenta.
mal caduco – epilepsia; doença de
caráter hereditário.
mal das montanhas - condição
fisiológica provocada por hipóxia em
grandes altitudes, que provoca cansaço
360
fácil, cefaléia, náuseas e vômitos e até
cianose em casos graves.
mal das trincheiras – rigidez e
dorsolombalgia e manifestadas por
tropas que fazem guerra de trincheira.
mal de Alzheimer - doença que provoca
atrofia cerebral, cuja causa mais
comum de demência no idoso, em
geral, torna-se clinicamente evidente
como comprometimento da função
intelectual superior, com alterações de
humor e comportamento, mais tarde a
desorientação progressiva, perda da
memória a afasia indicam disfunção
cortical acentuada, e, dentro de 5 a 10
anos, o paciente torna-se
profundamente incapacitado, mudo e
imóvel. Ao pacientes raramente
apresentam sintomas antes dos 50 anos
de idade.
mal de Basedow – hipertiroidismo.
mal de Hansen - moléstia infecciosa
crônica, caracterizada por lesões
cutâneas e hipoestésicas ou
anestésicas; hanseníase; lepra, mal de
Lázaro; lazarento.
mal de Lázaro – lepra; hanseníase; mal
de Hansen.
mal de Parkinson - doença que ocorre
quando certos neurônios morrem,
principalmente os da chamada
substância nigra ou perdem a
capacidade de atuar no controle dos
movimentos do corpo, como
conseqüência, a pessoa com parkinson
pode apresentar tremores, rigidez dos
músculos, dificuldade de caminhar,
dificuldade de se equilibrar e de
engolir; moléstia descrita em 1817 por
James Parkinson.
mal de Raynaud – episódios do
fenômeno de Raynoud, em geral
bilaterais, provocados pelo frio ou pela
emoção, com pulsações arteriais
normais e ausência de outra moléstia
causal primária.
mal dos aviadores – perturbação doentia
apresentada pelos que viajam de avião
como cefaléia, zumbido no ouvido,
enjôo, vômito e desmaio.
mal dos mergulhadores – conjunto de
fatores como dor, zumbido nos
ouvidos, narcose, causados pelo
aumento da pressão atmosférica e dos
fenômenos que podem ocorrer com a
subseqüente descompressão como
hemorragias, paralisias e embolias
gasosas.
mal perfurante - ulceração indolor,
situada no palato ou na sola do pé, cuja
profundidade aumenta continuamente,
sem nenhuma tendência à cicatrização.
O mal perfurante é devido a lesões
nervosas que se encontram
principalmente no diabetes melitus e,
sobretudo, na tabes dorsal; mal
perfurante plantar; úlcera plantar.
malabares - diz-se de certos jogos ou
exibições que exigem posições ou
movimentos difíceis e extravagantes.
malabarismo - prática de jogos
malabares; ações difíceis e genérico
engenhosas.
malácia – 1. amolecimento de tecidos
que se verifica por alterações químicas
das células ou por necrose do próprio
tecido. 2. desejo de ingerir alimentos
extravagantes.
malar – osso facial referente à bochecha
ou ao zigomático.
malária - doença infecciosa provocada
por um protozoário especial, o
Plasmodium falciparum. Como este
protozoário é transportado e ligeiramente mais alto do que o
disseminado por uma espécie
particular de mosquito, chamado
Anófeles maculipense, a malária é
encontrada nos lugares em que este
mosquito vive, especialmente nas
regiões quentes próximas de pântanos.
O plasmódio vive nos glóbulos
vermelhos do sangue, onde se
multiplica por divisão simples até o
361
momento em que o glóbulo vermelho,
repleto, se rompe. Esta ruptura liberta
os plasmódios jovens que invadem
novos glóbulos vermelhos, é
acompanhada do acesso de febre
característico, com calafrios, sensação
de fraqueza e grande elevação de
temperatura; paludismo.
mal-da-pele - veja hanseníase.
maleação – espasmo maleatório;
movimento espasmódico das mãos,
que consiste em percutir com
regularidade qualquer objeto próximo.
malear - referente ao martelo, que é um
dos ossículos do ouvido.
maleato de dexclorfeniramina –
medicamento genérico indicado como
anti-histamínico.
maleato de dexclorfeniramina com
betametasona –medicamento genérico
indicado como anti-histamínico.
maleato de enalapril – medicamento
genérico indicado como anti-
hipertensivo.
maleato de timolol – medicamento
indicado como
antiglaucomatoso.
maleável – característica que permite
deformação considerável após a região
elástica antes que falhe ou frature;
capaz de ser moldada.
maleolar – referente a um maléolo.
maléolo - extremidades interna e externa
dos ossos que formam o tornozelo,
situando-se uma de cada lado da
articulação tíbiotársica. O maléolo
interno, que faz parte da tíbia, fica
maléolo externo, que pertence à fíbula.
maléolo lateral – extremidade distal da
fíbula.
maléolo medial – processo na superfície
interna da extremidade inferior da
tíbia.
mal-estar – indisposição; sensação de
perturbação ligeira, de desconforto,
que empana o bem-estar que sente o
 paciente em bom estado de saúde
física e moral.
malformação - deformação de um órgão,
que pode ser congênita ou adquirida.
malformação de Taussig-Bing - forma
de transposição congênita incompleta
das grandes artérias, na qual a aorta
nasce no ventrículo direito e é
ligeiramente posterior ao tronco
pulmonar, que nasce anteriormente de
ambos os ventrículos.
Malgaigne - fratura de bacia, abrangendo
o ramo anterior pubiano e a asa do
ilíaco.
malhação – ginástica modeladora.
malhar – ato de exercitar-se fisicamente.
malignidade - câncer , tumor ou outra
doença progressiva fatal.
maligno - diz-se de toda doença cuja
evolução pode ser fatal.
mallet finger - dedo em martelo.
Malpighi - corpúsculo de sinônimo de
glomérulo renal, que é a unidade
funcional do rim.
malpighiano - referente à camada
malpighiana da pele.
malposição - localização anormal de um
órgão.
maltase - enzima intestinal que hidrolisa
a maltose em unidades de glicose.
mama supra-numerária – ocorrência de
mais de duas mamas ou mamilos.
mamário - relativo à mama; seio.
mamas - órgãos característicos dos
mamíferos, destinados à secreção do
leite nas fêmeas e atrofiados nos
machos.
mamífero - animal pertencente à classe
mammalia do filo chordata;
vertebrados homeotermos que têm
glândulas produtoras de leite e corpo
coberto de pêlos.
mamilo - saliência de forma cilíndrica
situada no meio da auréola do seio,
onde desembocam os canais
galactóforos da glândula mamária e é
por movimento de sucção aplicado a
362
este local com auxílio da língua que o
lactente mama.
mamite - inflamação dos peito; mastite.
mamografia – estudo radiológico que
utiliza uma técnica especial para
avaliar o tecido mamário, permitindo
diagnosticar tumores benignos e
malignos em fase inicial na mama.
mamógrafo com comando simples -
aparelho de raio X utilizado no exame
das mamas, utilizado para o exame
preventivo e diagnóstico precoce de
câncer de mama.
mamógrafo com estereotaxia - aparelho
de raio X utilizado no exame das
mamas com um equipamento de
estereotaxia acoplado. Utilizado no
exame preventivo e diagnóstico
precoce de câncer de mama. O
equipamento de estereotaxia serve para
determinar a posição exata do tumor e
assim permitir uma biópsia ou a
retirada do tumor de forma precisa.
mamograma – imagem radiográfica da
mama.
mamoplastia de aumento - técnica
cirúrgica que habitualmente consiste
na introdução de próteses de silicone
ou, mais recentemente, de soro
fisiológico, de modo a projetar a mama
para a frente, criando aumento de
volume.
mamoplastia de redução - técnica
cirúrgica de diminuição do volume
mamário.
manco - uma divergência de uma
andadura normal devido a dor em um
membro ou suas estruturas de apoio.
mandíbula - porção óssea da parte
inferior da face, nela se distingue uma
parte média em “U” aberto, o corpo e
dois prolongamentos verticais ou
ramos ascendentes.
mandíbula de estalo - estado
caracterizado por um estalido audível e
palpável ao se abrir e fechar a boca,
causado habitualmente pelo
 deslocamento da articulação
temporomandibular.
mandibulectomia – extirpação cirúrgica
da mandíbula.
mandril - condutor metálico utilizado
para introdução de um cateter; fio
metálico destinado a manter a
permeabilidade de uma agulha de
injeção.
manganês - metal de cor acinzentada,
existente em tecidos animais e
vegetais, essencial para o metabolismo
humano, necessário em dose mínima
diária de 3 mg.
manganismo - intoxicação crônica pelo
manganês.
manguito rotador - músculos superiores
que possuem a função de manter firme
a cabeça do úmero junto à cavidade
glenóide, formado pelos músculo
infra-espinhal, músculo supra-
espinhal, músculo redondo menor e
músculo subescapular.
manha de vinho do Porto – hemangiona
congênito, caracterizado por uma ou
várias placas vermelhas ou arroxeadas,
planas ou ligeiramente salientes, mais
freqüentemente na face.
mania - trata-se de um distúrbio de
ordem emocional que se caracteriza
pela adoção de algumas atitudes
anormais continuamente, como atos de
animosidade, aversão, ódio, atitudes
estereotipadas, rituais obsessivos,
caprichos, estravagância de atitudes.
mania psicótica - caracteriza-se por um
estado de aceleração das funções
psíquicas como um todo associado à
presença de sintomas psicóticos como
delírios e alucinações, em geral visuais
e auditivas.
manifestação – sinal; sintoma;
exteriorização de uma doença.
manifesto – visível.
manipulação – 1. ato de movimentar de
forma direcionada, qualquer estrutura
ósteo-articular do organismo. 2.
363
modificação da estrutura genética de
células com objetivo de alterar as
características funcionais desta célula.
manipulação de movimento acessório –
ação artrocinética selecionada na
articulação com a finalidade de
tratamento ou exame.
manipulação de Pétrissage - termo
oriundo do francês que expressa
amassar, ou manipulações de pressão,
abrange diversos movimentos de
massagem distintos, que se
caracterizam por uma firme pressão
aplicada aos tecidos. Seu objetivo é a
mobilização de tecido muscular
profundo ou da pele e tecidos
subcutâneos. São realizados quatro
tipos distintos de movimentos:
amassamento, beliscamento, torcedura
e rolamento da pele.
manipulações de Effleurage - termo
oriundo do francês effleurer “deslizar”
e é um movimento de alisamento
lento, realizado com pressão crescente
e na direção do fluxo venoso e
linfático. Sua finalidade é mobilizar o
conteúdo das veias e dos vasos
linfáticos superficiais, sendo útil na
facilitação da circulação. A técnica
básica e a direção do movimento é
realizada na direção do retorno venoso.
A manipulação é efetuada com a
superfície palmar de uma ou ambas as
mãos, trabalhando alternada ou
simultaneamente. O movimento é
suave e rítmico, direcionando-se para
um grupo de linfonodos, seguindo o
trajeto de veias e linfáticos superficiais
e sempre trabalhando das áreas distais
para as proximais.
manipulações por Tapotemnet -
abrangem vários movimentos
conhecidos da massagem, que se
caracterizam por partes variadas da
mão golpeando os tecidos em uma
velocidade bastante rápida. As mãos
operam alternadamente, e os pulsos
 são mantidos flexíveis, com
movimentos leves, elásticos e esterno, articulado bilateralmente com
estimulantes. Estes movimentos visam
estimular os tecidos; percussão.
manitol - álcool utilizado na promoção
de diurese osmótica, principalmente
para o tratamento do edema cerebral.
manobra - procedimento utilizado para
promover movimentos que permitam
uma conclusão diagnóstica ou produzir
um resultado terapêutico.
manobra de Crede – técnica que se
utiliza de pressão para a diminuição da
urina em uma bexiga deficitária.
manobra de Ortolani – teste realizado
com o quadril que é gentilmente
abduzido e a coxa é elevada com os
dedos para reduzir o quadril. Ao fazer
o teste, o examinador deve usar uma
das mãos para estabilizar a pelve. A
manobra é usada para avaliar a luxação
congênita de quadril.
manobra de Valsava – expiração contra
a glote fechada.
manobras de expansão pulmonar - são
realizadas com o objetivo de
minimizar a redução dos volumes e
capacidades respiratórias, garantindo a
adequada troca gasosa.
manobras de higiene brônquica - as
técnicas mais convencionais e de uso
generalizado são as de percussão,
vibração e compressão torácicas,
técnica de expiração forçada e tosse
assistida.
manometria - medida dos eventos
pressóricos tanto em cavidades do
coração como nos grandes vasos.
manômetro – instrumento para medir a
pressão de líquidos e gases.
manqueira – claudicação.
Mantoux reação - teste realizado para
diagnóstico de existência de exposição
à tuberculose, através da injeção
intradérmica de tuberculina, avaliando
a presença posterior de nódulo
reacional.
364
manúbrio - porção superior do osso
as clavículas.
manuseio no desenvolvimento –
seqüência de padrões cinesioterápicos
que interferem na motilidade infantil
de maneira a propiciar padrões
normais de desenvolvimento.
manutenção hemodinâmica - suporte
hemodinâmico.
manutenção resistida em situação de
encurtamento – contração isométrica
sustentada dos músculos em situação
de encurtamento, usualmente aplicada
aos extensores posturais.
manutenção tônica – manutenção dos
músculos posturais extensores na
situação de total retração contra a
gravidade ou resistência manual.
mão - extremidade distal do membro
superior no homem, ligada ao
antebraço pelo punho. Na mão,
distinguem-se o dorso e a palma e, por
outro lado, o carpo, o metacarpo e os
dedos. O esqueleto da mão se compõe
de 27 pequenos ossos, dos quais 8
formam o carpo, 5 o metacarpo e 14 os
dedos.
mão de escrevente – posição peculiar da
mão parkinsoniana, com flexão
exagerada das articulações
metacarpofalângicas e extensão dos
dedos.
mão de macaco – deformidade da mão,
na qual o polegar está voltado para
devido à atrofia dos músculos
abdutores do dedo indicador, tênares e
hipotênares, interósseos e lumbricais,
observada na atrofia espinhal muscular
progressiva ou nas lesões dos nervos
mediano e ulnar.
mão dominante - preferência consistente
para o uso de uma mão ao invés de
outra.
mão fendida – garra de lagosta.
mão simiesca – mão de macaco.
má-oclusão - termo empregado para
designar um encaixe errado dos dentes,
causando contato dos dentes e encaixe
errado, pode em algumas pessoas
provocar problemas nas articulações
temporo-mandibular.
máquinas de resistência acomodada -
tipo de aparelho para treinamento da
força.
mar, banho de - variedade de
balneoterapia, susceptível de efeitos
curativos.
marasmo - forma acentuada de
desnutrição protéico-calórica, no
adulto produzindo grande baixa de
peso, com pouca massa muscular e na
criança, retardo do crescimento, com
retardo mental.
maratonista – atleta praticante de
maratonas.
marcação - prática diagnóstica de fixação
de elemento radioativo em células
específicas; o marcador injetado tem
afinidade por células específicas.
marcador - grupo químico ou átomo
radioativo adicionado a uma molécula,
para permitir o acompanhamento desta
através de uma reação bioquímica ou
para localizá-la espacialmente.
marcadores - bio-marcadores;
marcadores tumorais; são substâncias
que apresentam-se aumentadas nos
líquidos corporais em casos de alguns
tipos de tumores.
marcadores tumorais - substâncias
produzidas principalmente por tumores
e liberadas na circulação, cuja
dosagem quantitativa, pode dar
indícios da situação do tumor. Não faz
o diagnóstico de câncer. É um
indicativo da progressão do tumor.
marcapasso - dispositivo eletrônico
caracterizado como uma utilizado para
proporcionar um estímulo elétrico
periódico para excitar e manter a
freqüência das contrações do músculo
365
cardíaco em algumas arritmias do
coração.
marcapasso ectópico – impulso elétrico
proveniente de um marcapasso
diferente do sistema condutor normal,
podendo suceder nos átrios, nodo
atrioventricular ou em qualquer
ventrículo quando falta o compasso
normal.
marcapasso temporário - equipamento
de uso temporário utilizado para
regular a freqüência dos batimentos do
coração.
marcar – 1. por marca em; assinalar;
destinar; reservar; determinar;
designar; firmar; fixar; limitar;
manchar. 2. resultados; sinais de
referência.
marcha - passada regular, assegurando
por sua repetição sucessiva a
progressão regular e do corpo.
marcha anserina – marcha que lembra o
andar do pato.
marcha atáxica – marcha desajeitada e
vacilante, na qual as pernas ficam
muito afastadas e, ao se dar um passo,
a perna é erguida bruscamente e alto
demais e, depois, abaixada de maneira
que toda a planta do pé bate no solo de
uma vez, observada habitualmente em
pacientes com lesões da coluna
posterior da medula, como na tabes
dorsal.
marcha atlética – modalidade do
atletismo que consiste em realizar uma
progressão de passos de tal modo que
o contato constante com o solo seja
sempre mantido.
marcha cambaleante – marcha vacilante
e trêmula observada no alcoolismo
agudo ou em outra intoxicação do
sistema nervoso central ou, ainda, em
processos cerebelares ou em outros
transtornos graves do sistema nervoso
central.
marcha cerebelar – marcha
cambaleante, irregular e de base
 ampla, causada por lesão ou disfunção
do cerebelo ou das vias cerebelares.
marcha com apoio - uma vez atingida a
posição de pé, tendo as mãos apoiadas,
dá-se passos com a base de sustentação
muito alargada.
marcha com sustentação parcial do
peso – mudança do padrão de marcha
onde parte do peso é colocada no
membro afetado e a outra parte nas
muletas, durante a fase de apoio do
membro afetado e as muletas avançam
juntos e, o membro que não foi afetado
os ultrapassa.
marcha coreica – típica da coréia que se
caracteriza por movimentos
desordenados e arrítmicos de modo
irregular e brusco.
marcha ebriosa – quando há aumento da
base de sustentação e tendência a
desvios de direção; ataxocerebelosa.
marcha em balanço com ultrapassagem
– quando as duas muletas são lançadas
para frente ao mesmo tempo, depois,
ambos os membros inferiores avançam
além das muletas.
marcha em dois pontos – uma perna e a
muleta oposta avançam juntas e o
mesmo ocorre com a outra perna.
marcha em quatro pontos – padrão de
marcha lenta e estável onde uma
muleta é lançada para frente, depois a
perna oposta, a outra muleta e por fim
a outra perna.
marcha em três pontos – padrão de
marcha onde o peso é colocado sobre
as muletas e não sobre a perna afetada,
as duas muletas são lançadas à frente e
a perna não afetada ultrapassa as
muletas.
marcha festinante – marcha
característica do parkinsonismo
caracteriza-se por rigidez,
arrastamento dos pés, manifesta-se por
um andar rígido no qual faltam os
movimentos associados, com a parte
superior do corpo inclinada para frente
366
e de passos curtos que se tornam cada
vez mais rápidos.
marcha jacksoniana – crise focal motora
ou sensitivo-motora que se difunde,
atingindo o resto do corpo.
marcha parética – marcha com passos
curtos, arrastando os pés, dada a
impossibilidade de levantá-los, ficando
as pernas mais ou menos afastadas,
observada na paralisia parcial dos
membros inferiores.
marcha propulsiva – modelo de marcha
com uma qualidade de aceleração para
frente.
marcha retropulsiva – modelo de
marcha com uma qualidade de
aceleração para trás.
marcha sem apoio - nesta fase se
deambula sem apoio das mãos, com a
base de sustentação ainda muito
alargada e muita instabilidade de
equilíbrio.
marcha tabética – marcha atáxica da
tabes dorsal.
marcha talonante – marcha na qual o
paciente baseia a sucessão dos passo
na aposição ao solo do calcanhar, os
passos são irregulares amplos e há
aumento da base de sustentação.
marchador – praticante de marcha.
marchar - andar; caminhar; seguir os
trâmites regulares; progredir.
marco – área de transição, semelhante a
uma linha ondulada, que marca a
junção da cartilagem calcificada com a
não calcificada.
marconiterapia - método fisioterápico
que consiste na utilização de ondas
curtas e ultracurtas para o tratamento
de processos inflamatórios.
marcos motores - conjunto de
habilidades fundamentais adquiridos
durante a infância em uma ordem
relativamente fixa em uma velocidade
que varia entre os indivíduos.
mareado – enjoado em viajem por mar.
Marfan, síndrome de - afecção de
herança autossômica dominante,
possui como características a doença
craniofacial e do esqueleto,
hipermobilidade das juntas,
aracnodactilismo, escoliose,
deslocamento do cristalino e transmitir o estímulo sonoro.
anormalidades cardíacas. São relatadas
a presença de gigantismo decorrente
do exagerado crescimento longitudinal
dos membros, com aracnodactilia,
escassez de tecido adiposo, face longa
e estreita, peito de pombo ou
infundibuliforme. Acrescenta-se a
associação de surdez ao quadro
sintomático, porém de forma
incomum.
marginação – aglomeração de células
sangüíneas brancas ao longo da
margem dos capilares, aferidas à
posição lesada do vaso.
marginal – 1. estrutura anatômica que se
localiza nas bordas de um órgão. 2.
aquele que apresenta estado limítrofe
de consciência.
Marjolin – veja úlcera de Marjolin.
marmorização - estado de densificação,
endurecimento e compactação de um
osso; eburnização.
Maroteaux-Lamy, síndrome de -
Maroteaux e Lamy descreveram em
1962, uma anormalidade com caráter
autossômico recessivo, composta por
pinodisostoses. Dentre suas principais
características, destacam a baixa
estatura, face com nariz largo e em
sela e diastemas dentários, lábios
polpudos, turvação das córneas,
abdômen volumoso e inteligência
normal, além do envolvimento
cardíaco e respiratório, o que pode
mais tarde levar ao óbito.
MARP - Morfo Análise e Reajuste
Postural; terapia morfo-analítica.
Marshall, síndrome de - síndrome que
se caracteriza pela presença do nariz
em sela e da miopia severa. A
367
transmissão é dominante e apresenta
achados como catarata congênita e
surdez.
martelo - elemento da cadeia de
ossículos do ouvido, articulado com a
bigorna e o tímpano, com função de
Martín-Gruber – veja a nastomose de
Martín-Gruber.
mascar - fazer movimentos de
mastigação contínuos e praticamente
automáticos, como se pode observar
em diversas afecções cerebrais.
máscara – equipamento de proteção das
vias aéreas e face.
máscara de gravidez - nome que se dá
ao aspecto típico apresentado pelo
rosto de muitas mulheres grávidas a
partir do terceiro mês da gravidez. A
máscara de gravidez é devida à
melanodermia da testa e das faces e
constitui, de fato, uma
hiperpigmentação generalizada dos
tegumentos, consecutiva à
hipersecreção, pela hipófise, de fatores
melano-estimulantes, em forma de asa
de borboleta.
masculinização - aparência na mulher,
das características de um homem
adulto.
masculinizante - substância com
potencial de favorecer o aparecimento
de caracteres masculinos secundários,
como os hormônios masculinos.
másculo – relativo ao homem ou animal
macho.
masoquismo – prazer derivado do
próprio sofrimento ao receber abusos
mentais, ou emocionais, ou físicos.
massa – 1. quantidade de matéria de um
corpo. 2. relação constante entre a
força aplicada a um corpo e a
aceleração do movimento que essa
força lhe transmite. 3. medida da
inércia de um corpo.
massa branca – tecido do sistema
nervoso central formado basicamente
 de fibras mielinizadas e não de corpos
celulares.
massa cardíaca - massa do coração é
formada basicamente, por um tecido
muscular especial chamado de
miocárdio.
massa cinzenta – parte externa do
cérebro e da medula espinhal onde
ocorrem as sensações sensoriais, do
movimento, do pensamento do
aprendizado entre outras informações
requintadas.
massa corporal magra - massa corporal
restante após subtrair a gordura
corporal; tecido ativo disponível.
massa molecular relativa - massa de
uma molécula expressa como um
múltiplo da massa de um átomo de
hidrogênio.
massa óssea - quantidade de osso no
corpo
massagem – manipulação dos tecidos
moles do corpo com técnicas
específicas que promovem efeitos
terapêuticos, relaxantes ou estéticos.
massagem ayurvedica – massagem
indiana.
massagem cardíaca - técnica de
reanimação a ser aplicada com a
máxima urgência quando a circulação
se interrompe bruscamente em
conseqüência de parada dos
batimentos cardíacos.
massagem com gelo – massagem
realizada friccionando uma pedra de
gelo sobre uma área pequena, sobre
um músculo, um tendão ou sobre
pontos gatilhos.
massagem de integração
psicossomática - trabalho voltado para
a unificação do indivíduo, integrando
sua psique ao seu corpo, suas emoções
à sua estrutura.
massagem digital - os dois tipos de
principais são kneading (amassar) e
wringings (torcer). São técnicas
semelhantes e úteis para uma
368
massagem mais profunda, mas só
depois de ter feito o aquecimento dos
músculos com a Effleurage. O
kneading pode ser utilizado levemente
ou como uma técnica mais profunda.
O wringing é sempre uma técnica de
massagem mais profunda; petrissage.
massagem espiritual - massagem com
inspiração na teoria da medicina
chinesa e na relação do homem com a
Divindade, e possui como diferencial a
maneira com que o terapeuta vê o
processo de cura e auto-cura.
massagem reflexa – técnica de
massagem idealizada por Elizabeth
Dick (1929), que se baseia no estímulo
em uma determinada região cutânea
com o resultado à distância.
massagem rítmica - alternativa
terapêutica dentro da medicina
antroposófica do médico Rudolf
Steiner, que surgiu nos anos 20 e se
baseia nos cinco toques da massagem
sueca, onde acredita-se que o ritmo
produz o equilíbrio no organismo
humano.
massagem sueca - baseia-se nas práticas
de massagem antiga combinando
massagem terapêutica e exercícios
para os músculos e articulações. Este
estilo de massagem tem por finalidade
básica a limpeza muscular por retorno
venoso. As manobras aplicadas
recebem nomes como afloragem,
petrissagem, pressão, fricção,
percussão, agitação, vibração e outros.
massagens de Wilhelm Reich - Wilhelm
Reich, discípulo dissidente de Freud, e
pai da orgonoterapia, empregava o
contato físico direto que muitos
consideram massagem em sua
psicoterapia.
massagista – pessoa cuja função é
realizar massagem; massoterapeuta.
masseter - músculo mastigador, situado
entre o ângulo da mandíbula e a arcada
zigomática.
massoterapeuta – profissional que trata
através de massagens.
massoterapia - utilização de diversas
técnicas holísticas de origem orientais
e ocidentais, exercidas por meio de
toques proporcionando grandes
virtudes terapêuticas, relaxantes, anti-
estresse, estéticas, emocionais e
desportivas. Possibilita maior contato
com o próprio físico, valorizando a
respiração e desenvolvendo uma
melhor percepção corporal,
aumentando a consciência e dando a
devida importância a equilíbrio na vida
para o dia a dia.
mastalgia - dor mamária.
mastectomia - ressecção cirúrgica da
glândula mamária, ou seio.
mastectomia profilática - técnica
cirúrgica que consiste na remoção da
ou das mamas saudáveis, de forma a
reduzir o risco de aparecimento de
cancro da mama, em pacientes com
risco aumentado.
mastectomia radical - envolve a
remoção da mama, músculos peitorais,
fáscia torácica e nodos linfáticos
axilares ipsolaterais, assim como a
utilização de quimio e radioterapia na
área envolvida. Parte do suprimento
nervoso para o tórax e musculatura do
ombro pode também ser conturbada.
mastectomia radical modificada -
técnica cirúrgica radical mais comum
para tratamento do cancro da mama.
Consoante a técnica, consiste na
excisão da glândula mamária na sua
totalidade, com ou sem excisão do
músculo pequeno peitoral. É mastóide no ouvido de origem
geralmente acompanhada de
esvaziamento axilar.
mastectomia simples - técnica cirúrgica
que consiste na extirpação da mama,
sem esvaziamento axilar.
mastectomia subcutânea - excisão
cirúrgica da glândula mamária,
369
mantendo-se a pele e o complexo
aréolo-mamilar.
masticoterapia - utilização da mecânica
mastigatória para fins terapêuticos,
como em fortalecimento da estrutura
gengival e dentária ou em tratamento
de paralisias cerebrais.
mastigação - ato de trituração dos
alimentos pelos dentes.
mastigatório - que afeta os músculos da
mastigação; que deve mastigar.
mastite - inflamação da mama.
mastócito - origina-se da medula óssea. É
uma célula grande e com inúmeros
grânulos basófilos apicais, que
produzem e armazenam substâncias
quimioativas do processo inflamatório.
Ainda, são responsáveis pelo
reconhecimento das imunoglobulinas
E, produzidas pelos plasmócitos. São
bem corados com azul de toluidina,
que cora os grânulos em vermelho.
mastodinia – irritação do nervo
intercostal dorsal superior, causando
dor no tórax, é quase sempre associada
aos ciclos ovulatórios, especialmente
antes de menstruação.
mastóide - eminência óssea situada atrás
do pavilhão auricular com o qual
termina o osso temporal.
mastoidectomia - cirurgia que é realizada
quando existe uma infecção crônica no
osso temporal onde está contida a
estrutura do ouvido.
mastóideo - diz-se da porção do osso
temporal que provém da parte externa
do rochedo, no feto.
mastoidite - inflamação da apófise
microbiana da apófise mastóidea, a
contaminação geralmente se faz pela
trompa de Eustáquio.
mastologia - especialidade médica
voltada para o estudo e tratamento de
doenças das mamas.
mastopatia - nome que se dá ao conjunto
de modificações patológicas da
glândula mamária.
mastopexia – intervenção cirúrgica que
consiste na fixação das mamas em um
ponto mais elevado do tórax.
mastoplastia - cirurgia plástica de
mamas, estética ou corretiva.
mastoptose - queda das mamas devido à
gigantismo ou conseqüente à grande
emagrecimento.
masturbação – excitação dos órgãos
sexuais e obtenção do orgasmo por
meio de atrito praticado com as mãos.
matéria - tudo o que tem massa e ocupa
lugar no espaço.
material dúctil – material que se
modifica em grande quantidade antes
de romper-se e, como conseqüência
apresenta uma grande área plástica.
material provisório - material
temporário; curativo que permite a
recuperação da polpa.
material rígido – material que não possui
área plástica e que se modifica muito
pouco antes de quebrar.
matérias fecais – excrementos; fezes.
maternagem - produção de uma relação
entre o terapeuta e o paciente, análoga
à relação entre a mãe e o filho, com
fins de exteriorização de manifestações
inconscientes.
matriz - substância intercelular como nos
tecidos conjuntivo, cartilaginoso, etc.
matriz – veja madre.
matriz ungueal - região da unha
responsável pelo crescimento, na base
ungueal, onde se implanta a raiz.
maturação - estágios finais na
preparação de células germinativas
para a reprodução, com segregação de
cromossomos homólogos para que
cada célula ou gameta contenha a
metade do número usual.
maturação do esqueleto - metamorfose
do esqueleto cartilagíneo
membranáceo do feto até os ossos
completamente ossificados no adulto.
maturidade - refere-se à conclusão da
maturação como resultado dos
processos desenvolvimentistas que são
primariamente determinados de forma
endógena.
maxila - osso par, irregular, situado na
parte central da face, articula-se com
todos os ossos da face; anteriormente
chamado de maxilar superior.
maxilar - relativo aos ossos da face onde
se encontram fixados os dentes.
maxilar inferior - o único dos ossos da
face que é móvel. O maxilar inferior,
ímpar e mediano, tem a forma de U.
Consta de uma parte central, arqueada,
e de dois ramos ascendentes, o vértice
do arco formado pela parte central
constitui o queixo.
maxilar superior - um dos ossos que
formam o maciço da face. O maxilar
superior é par e lateral: une-se ao
maxilar superior heterolateral para
formar o maxilar superior. Cada um
dos maxilares superiores se compõe de
uma parte principal, o corpo, cuja parte
súpero-interna forma um trecho do
soalho da cavidade orbitária.
maxilofacial – referente à metade inferior
da face.
maxilomandibulares – referente aos
ossos superiores e à mandíbula.
máxima repetição – carga máxima que
um grupo muscular pode elevar a um
número de repetições antes de entrar
em fadiga.
Mc Ardle , doença de - doença da qual
acorre um acúmulo da molécula de
glicogênio dentro dos músculos pela
deficiência de uma enzima chamada
fosforilase muscular, levando a
câimbras dolorosas após exercícios
cansativos e podendo haver eliminação
de hemoglobina pela urina.
e McMurray – veja teste de Mcmurray.
370
meato - orifício de abertura de um canal
orgânico.
mebendazol – medicamento genérico
indicado como anti-helmínticos do
trato gastrointestinal.
mecânica – ciência que descreve e prediz
as condições de repouso ou de
movimento de corpos sob a ação de
forças; da física e da engenharia, que
lida com a análise das forças que agem
sobre um objeto.
mecânica corporal – ciência relacionada
com forcas estáticas e dinâmicas que
agem sobre o corpo; o uso eficiente ou
ineficiente dessas forcas em relação às
posições e movimentos corporais.
mecânica dos fluidos - ramo da
mecânica que envolve o efeito dos
fluidos, principalmente ar e água,
sobre os objetos que se movem.
mecanismo - conjunto de gestos
adquiridos pela repetição do curso do
ensinamento ou da pratica.
mecanismo auxiliar de extensão –
mecanismo projetado para ajudar na
extensão do joelho protético no tempo
em que o segmento encontra-se na
parte final da fase de balanço.
mecanismo de contra-golpe – mecanoterapia – recurso utilizado em
mecanismo lesivo produzido por
contra-golpe, esses correspondem
aqueles localizadas do lado oposto ao
ponto de impacto.
mecanismo de defesa - qualquer
configuração de resposta habitual
usada espontaneamente a fim de
proteger a pessoa contra ameaças,
conflitos, ansiedade e outras condições
que não podem ser toleradas ou que a
pessoa não pode enfrentar diretamente.
mecanismo de fricção – dispositivo que
admite ajustamento de toda a
resistência à oscilação da unidade do
joelho protético.
mecanismo de isolamento - uma
diferença geneticamente determinada
371
entre populações que restringe ou
previne o fluxo gênico entre elas.
mecanismo de reação - conjunto das
etapas em que ocorre uma reação.
mecanismo de trauma – forma direta ou
indireta com que as forças lesivas
atuam no segmento, na forma direta, a
lesão ocorre distante do local da ação.
mecanismo do movimento – conjunto
dos processos fisiológicos,
bioquímicos, biomecânicos e
psicológicos, com relação de
causalidade e interdependência, que
determina a execução de um
movimento.
mecanismo reflexo postural normal –
expressão utilizada no método Bobath
com relação ao nível de aptidão do
controle postural, é constituído por
cinco componentes: tônus muscular
regular, interação recíproca normal dos
músculos, reação de endireitamento,
reação de equilíbrio e reação de
proteção.
mecanorreceptivos - sentidos somáticos,
estimulados pelo deslocamento
mecânico de algum tecido do
organismo.
ortopedia para se obter, por meios
mecânicos com aparelhos especiais, a
reativação de movimentos,
principalmente após longas
imobilizações.
mecela - pequenos fragmentos presentes
em dispersão coloidal.
meciastase – processo pelo qual o
músculo aumenta de comprimento,
mantendo, porem, o grau de tensão
original.
mecismo – estado caracterizado pelo
prolongamento anormal de uma ou
mais partes do corpo.
mecôneo – conteúdo intestinal do feto, de
cor esverdeada rico em biliverdina e
que quando presente no líquido
 amniótico freqüentemente se associa
ao sofrimento fetal.
média – 1. medida de tendência central
que corresponde à soma de todos os
valores de uma distribuição, dividida
pela freqüência total de casos. 2.
segunda das três camadas de tecido
que formam as paredes dos vasos
sangüíneos.
mediador – agente intermediário;
substância química que transmite algo.
mediador químico - substância liberada
em terminal nervoso, através de
excitação celular, transmitindo
estímulos nervosos para os órgãos
efetores, sejam músculos ou glândulas.
mediadores inflamatórios - são
moléculas mensageiras sintetizadas ou
ativadas por certas células e que
influenciam a atividade de células
alvo, via receptores específicos da
superfície celular, podem ser
aminoácidos modificados como
histamina e serotonina, ácidos graxos
como leucotrienos e prostaglandinas,
fosfolipídios modificados como os
fator de ativação plaquetária, peptídeos
como a bradicinina, polipeptídios
como as quimocinas e proteínas como
as citocinas como IL-5, ou enzima
como triptase e MMP.
medial – ponto mais próximo do plano
mediano.
mediano – nervo misto do plexo braquial
que, da axila, se estende ao longo do
braço antebraço e dedos. Tem função
sensitiva e motora.
mediastínico – referente ao mediastino.
mediastinite - nome genérico de todas as
lesões inflamatórias do mediastino.
mediastino - região anatômica localizada
entre os dois pulmões, coluna dorsal e
esterno com as costelas e abaixo pelo
diafragma; contém o coração, traquéia,
brônquios fonte, timo, esôfago, cadeias
linfáticas, cadeia nervosa simpática e
canal torácico.
372
mediastino anterior – divisão do
mediastino que contém os vasos
torácicos internos, tecidos areolar
frouxo, vasos linfáticos e alguns
linfonodos.
mediastino médio – a divisão do
mediastino que contém o coração e
pericárdio, a aorta ascendente, a veia
cava superior, a bifurcação da traquéia,
o tronco pulmonar e veias pulmonares
e os nervos frênicos.
mediastino-pericardite – inflamação
associada do mediastino e do
pericárdio.
mediastinoscopia - exploração
endoscópica do mediastino, com fins
diagnósticos.
medicação - aplicação de medicamentos.
medical - médico; que tem qualidades
curativas; medicinal.
medicamento - droga ou preparação
efetuada com drogas, que atuando no
organismo provoca efeitos benéficos
ou úteis; remédio.
medicina – ciência que se ocupa da
preservação da saúde do homem e da
cura das doenças.
medicina do esporte - área de estudos da
medicina prática e teórica para analisar
os efeitos do exercício, treinamento e
do esporte, assim como a falta de
exercício nas pessoas sadias e doentes
de todas as idades.
medicina do trabalho - área de atuação
médica, integrada com outras ciências
da saúde, que visa à preservação da
saúde do trabalhador, com aspectos
preventivos, curativos e de reabilitação
e readaptação profissional.
medicina física – especialização medica
que abrange o uso de agentes físicos
no diagnóstico, prevenção e tratamento
de doenças; fisiatria.
medicina hiperbárica - tratamento
alternativo em câmara com o emprego
de oxigênio puro sob pressão.
medicina intensiva - especialidade
médica e de enfermagem que promove
cuidados aos pacientes diante de
agressões ou doenças graves com risco
de vida imediato.
medicina legal - ramo da medicina que
oferece subsídios para a elaboração ou
aplicação de leis.
medicina nuclear – estuda a fisiologia
através da administração de drogas
marcadas radiologicamente.
medicina nuclear in vitro - dosagens de
determinados padrões
radioimunoensaio do paciente,
podendo ser de sangue, urina, fezes,
líquor e outros líquidos e produtos
corporais.
medicina preventiva – conjunto de
práticas destinadas a evitar o
aparecimento e disseminação de
doenças, em escala individual ou
coletiva e, corrigir deficiências
sanitárias que possam influir
negativamente na saúde pública.
medicina social - ramo da medicina que
visa a solução de problemas sociais.
medicina tradicional chinesa - visa o
equilíbrio do ser humano como um
todo, utiliza-se da filosofia,
acupuntura, massagem, alimentação,
chás e exercícios físicos para a
integração, equilíbrio e circulação da
energia vital do ser humano.
medicina tradicional ocidental –
alopática.
medicinal – medical; médico; que tem
qualidades curativas.
médico – aquele diplomado em medicina.
médico assistente - médico primário do
paciente, que o acompanha durante a
internação na UTI, participando das
principais decisões.
médico de família - médico destinado a
atenção integral à saúde dos diferentes
componentes do núcleo familiar.
medida da percepção do esforço -
escala numérica construída por Borg
373
para descrever o sentimento subjetivo
do esforço exigido em vários níveis de
intensidade do exercício.
medida de resultado – atividade que é
documentada; parte da meta para
intervenção terapêutica.
medida direta - medida de coesão da
equipe, baseada nas respostas dos
participantes da equipe às questões
sobre suas percepções dos
comportamentos dos membros do
grupo.
medidas de tendência central – pontos
em torno dos quais o valor de uma
distribuição de valores se espera os
50% de casos superiores dos 50%
inferiores.
médio - ponto formação situada entre
duas outras que são anterior e
posterior, ou superior e inferior, ou
ainda externa e interna.
médio-axilar – referente ao centro da
axila.
médio-carpiano – referente à articulação
entre ás duas séries de ossos do carpo.
médio-dorsal – tanto mediano como
dorsal; na linha media do dorso.
médio-frontal – referente ao centro do
fronte.
médio-lateral – referente ao plano
mediano e a um lado.
médio-plantar – referente ao centro da
planta dos pés.
médio-superior – em direção do centro e
da parte superior.
médio-tarsiano – referente às
articulações centrais dos ossos do
tarso.
meditação - processo de interiorização,
quietude, concentração e aprimorando
a mente, para atingir a espiritualidade
mais equilibrada.
meditação transcendental – método de
relaxamento mental através do uso de
som para concentração.
medo - estado emocional de agitação,
perturbação do ânimo, motivado pela
 ameaça de um mal, dor ou perigo que
se manifesta invariavelmente em certas
mudanças físicas, como por exemplo a
hiperfunção das glândulas supra-
renais, hipofunção do trato intersticial,
aceleração dos batimentos cardíacos e
respiração profunda.
medula - parte interior de algum órgão.
medula espinal - parte do sistema
nervoso central que constitui o
prolongamento caudal do encéfalo,
tem forma cilíndrica, mede cerca de 44
centímetros e estende-se desde o
forame magno do osso occiptal ate o
nível da primeira ou segunda vértebra
lombar. A medula espinhal ocupa o
canal vertebral e é envolvida pelas
meninges. É constituída de substancia
cinzenta, no interior, envolvida por
substância branca, da substância
cinzenta tem origem 33 pares de
nervos espinais. É dividida em cinco
regiões: cervical, torácica, lombar,
sacral e coccígena.
medula óssea - tecido líquido que ocupa
o interior dos ossos, sendo conhecida
popularmente por tutano.
medula supra-renal – camada medular
da glândula supra- renal.
medular - relativo à medula de qualquer
tipo.
meduloblastoma - tipo de câncer no
cérebro.
megacólon - dilatação anormal do
intestino grosso, produzida por
defeitos congênitos ou adquiridos.
megagnato – indivíduo com mandíbula
grandemente aumentada.
megalocardia – aumento de tamanho do
coração.
megalocefalia – cabeça, cuja
circunferência fronto-occiptal máxima
é maior do que dois desvios padrão da
media para idade e o sexo.
megalomamia – veja megalomastia.
megalomastia – mamas exageradamente
desenvolvidas na puberdade,
374
geralmente bilateral provocada,
provocada por excesso de estrógeno.
megalomelia – aumento exagerado de um
ou mais membros.
megalopsia – veja macropsia.
megapófise – apófise transversa da
quinta vértebra lombar que é
aumentada ligando-se ao sacro.
meio de contraste - substância utilizada
em imaginologia com a finalidade de
aumentar a definição dos órgãos
estudados, melhorando a acurácia do
exame.
meio elástico - é constituído de qualquer
material que tende a preservar seu
comprimento, forma e volume contra
as forças externas
meio não-dispersivo - aquele em que a
forma da onda não se altera à medida
que a onda se propaga e sua
velocidade é constante, desde que
sejam fixadas as características de
elasticidade e a densidade do meio.
meiopragia – termo que indica redução
da atividade funcional de um órgão.
meio-valor de profundidade – valor da
profundidade na qual a intensidade do
feixe ultrasônico cai pela metade, ou
seja: D/2.
Meissner – veja corpúsculo de Meissner
melalgia – dor ou neuralgia das
extremidades.
melanina - pigmento castanho-escuro
existente na epiderme, na coróide, na
retina, na íris, nos pêlos. A falta
congênita de melanina determina o
albinismo; quando escassa da lugar a
leucodermia.
melanismo – deposição anormal de
melanina nos tecidos, nos órgãos ou na
pele.
melanizar – formar e depositar melanina
em um tecido ou órgão.
melanoblastoma – melanoma maligno.
melanocarcinoma – melanoma maligno.
melanócito - célula que produz um
pigmento escuro, a melanina;
 responsável pela pigmentação da pele
e dos cabelos.
melanoderma - aumento anormal da
quantidade de melanina na pele,
devido ao aumento de produção de
melanina pelos melanócitos
normalmente presentes ou ao aumento
da quantidade dos melanócitos e
produção de manchas
hiperpigmentadas.
melanodermia – pigmentação escura que
se verifica em determinados estados
patológicos.
melanoma - neoplasia maligna, mais
freqüente em pessoas de pele clara e
exposta ao sol. podem derivar de
manchas prévias que mudam de cor ou
sangram por traumatismos mínimos,
ou instalar-se em pele previamente sã.
melanose - coloração obscura superficial
da pele ou das mucosas.
melanossarcoma – sinônimo de
melanoma maligno.
melatonina - neuro-hormônio produzido
pelas glândula pineal e, acredita-se,
apresenta como principal função
regular o sono. Esse hormônio é
produzido a partir do momento em que
fechamos os olhos. Na presença de luz,
entretanto, é enviada uma mensagem
neuroendócrina bloqueando a sua
formação, portanto, a secreção dessa
substância é quase exclusivamente
determinada por estruturas
fotossensíveis, principalmente a noite;
substância classificada como
indolamina e tem como precursora a
serotonina, um importante
neurotransmissor.
melena - eliminação de fezes de
coloração negra, alcatroada, relaciona-
se com a presença de sangue
proveniente da porção superior do tubo
digestivo.
melenêmese – vômito em borra de café,
ocorre quando o sangue esteve em
375
contato com o ácido gástrico por um
certo período de tempo.
melômelo – indivíduo com um ou mais
membros acessórios ligados a um
membro.
melorreostose – processo raríssimo de
causa desconhecida, no qual certos
ossos ou partes dos mesmos sofrem
aumento assimétrico ou local e
alterações escleróticas adstritas
tipicamente a um membro, com
distorção do osso atingido, limitação
dos movimentos das articulações entre
os ossos e dor acentuada; osteopatia
hiperostótica congênita; osteose
eburnizante monomélica.
meloxican – medicamento genérico
indicado como antiinflamatórios.
membrana - dupla camada de moléculas
de lipídios e proteínas associadas que
envolvem todas as células e em células
eucarióticas, também envolvem muitas
organelas, membrana celular.
membrana alvéolo capilar – camada
fina de tecido que divide os alvéolos e
os capilares pulmonares onde as trocas
gasosas ocorrem.
membrana celular – veja membrana.
membrana cricotiróidea – ligamento
cricotireóideo.
membrana do sistema nervoso central -
dura-mater; meninge.
membrana do tímpano – lâmina fibrosa
constituída de três camadas, a externa
que é o tímpano revestimento
epidérmico, a interna, mucosa que
reveste a caixa do tímpano, média que
é a membrana timpânica, fibrosa
elástica e de elevada resistência.
membrana plasmática –parte mais
externa do citoplasma, que separa a
célula do meio extracelular;
plasmalema.
membrana pré-sináptica – membrana
eletricamente excitável que delimita o
axônio terminal adjacente ao dendrito.
membrana respiratória - membrana
pulmonar, formada por toda a
superfície pulmonar, suficientemente
delgadas para permitir a difusão dos
gases respiratórios para o sangue
pulmonar, nelas incluem as
membranas dos bronquíolos
respiratórios, dos ductos alveolares,
dos sacos alveolares e as expansões
desses sacos, os alvéolos.
membrana semipermeável – membrana
permeável a algumas partículas ou
substâncias.
membrana sinovial – membrana que
reveste qualquer cavidade sinovial,
consistindo de um folheto de células
chatas de tecido conetivo, ocorre como
revestimento da cápsula de uma
articulação sinovial e de qualquer
bolsa sinovial ou bainha tendinosa
sinovial.
membro fantasma – sensação após a
amputação de que o membro ainda
esta presente.
membro viril – falo; pene; verga; pênis.
membros – apêndices articulados que se
ligam ao tronco.
membros superior e inferior –
extremidades.
memória - maneira importante pela qual
a percepção se torna consciente.
memória a curto prazo
armazenamento de aprendizados ou
eventos ocorridos há poucas horas ou
dias.
memória a longo prazo – uma reunião
das experiências e informações
adquiridas ao longo de um período de
anos.
memória imunológica - conceito que
exprime a capacidade de células de
responder de forma rápida e
particularmente intensa a uma nova
estimulação para um antígeno já
reconhecido.
memória visual - capacidade de
reproduzir, de memória, seqüências
visuais.
menarca - primeira menstruação.
Menière, síndrome de – distúrbios do
equilíbrio, com sensação ilusória de
deslocamentos do próprio corpo em
relação ao ambiente ou vice-versa,
caracterizado por acessos de vertigem,
zumbidos e surdez unilateral.
menina dos olhos – pupila.
meninge - cada uma das três membranas
que envolvem o encéfalo e a medula
espinhal, e que são, a partir da mais
externa para a mais interna, a dura-
mater, a aracnóide e a pia-mater.
meningencefalo mielorradiculoneurite
– síndrome de Landry-Guillain Barre.
meningencefalocele – hérnia do cérebro,
de sua meninges e da medula espinhal.
meningencefalomielite – inflamação
conjunta da meninges, do cérebro e da
medula espinhal.
meningioma - tumores benignos de
células e elementos vasculares das
meninges e de crescimento lento.
meningite - inflamação das membranas
que envolvem o sistema nervoso
central.
meningocele – defeito congênito em que
as meninges ficam fora da parte óssea
– da coluna.
meningoencefalite – inflamação das
meninges associada à do cérebro.
meningomielocele – protusão de uma
porção da medula espinhal e de sua
membranas através de uma falha da
coluna vertebral.
meningorradicular – referente às
meninges e às raízes nervosas.
meningovascular – que atinge tanto as
meninges como os vasos sangüíneos
cerebrais.
meniscectomia – retirada cirúrgica do
menisco devido a uma ruptura.
meniscite – inflamação de qualquer
cartilagem interarticular,
376
 especificamente das cartilagens
semilunares da articulação do joelho.
menisco lateral – fibrocartilagem
fibrolunar externa da articulação do
joelho.
menisco medial – fibrocartilagem
semilunar interna da articulação do
joelho.
meniscos - fibrocartilagem de forma
semilunar localizada no interior do
joelho, dividido em medial e lateral,
desempenham um importante papel a
função do joelho. Auxiliam
diretamente a estabilização da
articulação, aprofundando as faces
articulares da tíbia, servindo como
fonte de absorção de choque e
transmissão de forças ao aumentar a
área de superfície articular,
aumentando a eficiência da
lubrificação articular e fixando-se aos
ossos e outros tecidos moles das
articulações que restringem alguns
tipos de movimento.
menopausa – fase da vida sexual
feminina caracterizada pela
interrupção definitiva das
menstruações, por exaustão da função
ovariana.
menopausa precoce - termo que agrupa
vários distúrbios nos quais mulheres
abaixo dos 40 anos apresentam
sintomas e sinais de deficiência
estrogênica e têm níveis elevados de
gonadotrofinas circulantes e baixos
níveis de estradiol.
menorragia – aumento da quantidade
fisiológica do fluxo menstrual.
menorralgia – dor pélvica que não seja a
cólica da linha mediana, característica
do período menstrual.
menstruação –fenômeno fisiológico
cíclico que ocorre na mulher durante a
fase fecundada, caracterizado por
fluxos sangüíneos periódicos dos
órgãos genitais.
377
mentencéfalo – parte do encéfalo que
origina o cerebelo e a ponte.
mento – parte inferior da face, na sínfise
do maxilar inferior ou próximo à
mesma; queixo.
mento-parietal – referente ao mento e ao
osso parietal.
meralgia – dor neurálgica na coxa.
meralgia parestesia - alterações do nervo
femorocutâneo com parestésias na face
ântero-lateral da coxa. A ausência de
fraqueza de quadríceps e preservação
do reflexo patelar diferencia este
quadro da neuropatia do nervo
femoral, evitando-se submeter o
paciente a procedimentos diagnósticos
e até mesmo cirúrgicos desnecessários.
mercúrio - metal pesado volátil e
extremamente tóxico.
mercurocromo – derivado orgânico de
bromo e mercúrio, utilizado como anti-
séptico local; merbomino.
meringite – processo inflamatório do
tímpano.
meromicrossomia – pequenez anormal
de alguma parte do corpo.
mesaticéfalo – indivíduo cujo crânio
apresenta o diâmetro longitudinal,
aproximadamente igual ao diâmetro
transversal.
mesencefalite – inflamação do
mesencéfalo.
mesencéfalo – parte do encéfalo situada
entre o diencéfalo em cima e a ponte e
o cerebelo em baixo. O mesencéfalo
compreende os pedúnculos cerebrais e
a lâmina tectal, da qual saem os
colículos inferiores e superiores. O
mesencéfalo é percorrido
longitudinalmente pelo aqueduto
cerebral. No mesencéfalo localizam-se
núcleos de origem do terceiro e do
quarto par de nervos cranianos, o
núcleo mesencefálico do nervo
trigêmio e o núcleo rubro.
mesênquima - parte do mesoderma do
embrião de vertebrados que produz
tecidos conjuntivo e circulatório.
mesenquimatoso – referente ao
mesênquima.
mesenquimoma – tumor benigno ou
maligno, cujo parênquima se compõe
de células semelhantes às do
mesênquima embrionário.
mesentérico - relativo ao mesentério;
membrana que contém os vasos
sangüíneos mesentéricos; prega do
peritônio que fixa as alças intestinais
na parede posterior do abdome.
mesilato de bromocriptina – repouso e estado de jejum para manter
medicamento genérico indicado como
hormônio.
mesilato de doxazosina – medicamento
genérico indicado como hiperplasia
prostática benigna.
mesomorfo - tipo corporal caracterizado
por uma predominância dos músculos,
ossos e tecidos conectivo.
mesotendão – dobra da membrana
sinovial que se estende a um tendão,
em sua bainha tendinosa sinovial.
mesoterapia - terapia francesa que usa o
folheto mesodérmico do nosso corpo
como meio de difusão de microdoses
de medicamentos e, através de
micropicadas, pode estimular os
fatores curativos do nosso organismo.
MET - medida do metabolismo aeróbio
que corresponde a um consumo de
oxigênio de 3,5 ml/O2/kg/min.
metabólico – qualquer substância
produzida por uma reação metabólica.
metabolisar – transformar pelo
metabolismo; submeter ao
metabolismo.
metabolismo – conjunto dos processos
de trocas de substâncias e à porção média dos ossos longos.
transformações de energia que tem
lugar nos seres vivos. Compreende os
fenômenos de assimilação
(anabolismo) e os de desassimilação
ou desintegração (catabolismo).
378
metabolismo anaeróbio - mudanças
químicas nas células vivas pelas quais
a energia em forma de ATP é criada ou
utilizada na ausência de oxigênio. É
subdividido em duas partes, a porção
alática, onde predomina os estoques de
ATP-PC para atividades que duram
menos de 20 segundos e a porção do
sistema lático, o qual é formado o
ácido lático, sistema predominante nas
atividades de alta intensidade que
duram menos de três minutos.
metabolismo basal - quantidade mínima
de energia que o corpo gasta em
o organismo em funcionamento
mínimo.
metabolismo dos alimentos - conjunto
de modificações químicas necessárias
para a produção de energia com o uso
de alimentos.
metabolismo protéico – conjunto dos
processos de digestão, absorção e
utilização das proteínas.
metabólito – produto de transformação
metabólica.
metabolitos – resíduos da atividade
muscular.
metabolização - transformação de uma
substância em outra durante o
metabolismo.
metacarpectomia – extirpação de um
osso metacarpiano.
metacarpiano – referente ao metacarpo
ou um osso do mesmo.
metacarpo – parte da mão entre o carpo e
os dedos.
metacarpo-falângico – referente ao
metacarpo e às falanges.
metáfise – linha de crescimento de um
osso, região anatômica correspondente
metafisite – inflamação de uma metáfise.
metameria - repetição segmentar de
partes homólogas.
metamorfose - conjunto de
transformações.
metano - hidrocarboneto simples e o
componente principal do gás natural;
CH4.
metaplasia – alteração na diferenciação
celular; alteração celular na qual um
tipo de célula adulta é substituído por
outro tipo adulto normalmente mais
resistente.
metas a curto prazo – colocações que
definem as habilidades componentes
precisas para a consecução de
propósitos a curto prazo; previsão
curta de tempo necessário para
concretização de propósito.
metas a longo prazo – diz-se das metas
que definem o grau previsto de
desempenho do paciente no processo
de reabilitação, os resultados
funcionais da terapia com indicação do
volume de independência, supervisão
ou cuidados exigidos e o equipamento
e ambientação necessários para que se
confirme um desempenho adequado.
metástase - presença de câncer em outros
tecidos ou órgãos à distância do tumor
primário.
metástase em bala de canhão –
formações cancerosas esféricas no
pulmão, onde produzem imagem
radiográficas semelhante a uma bala
de canhão.
metastatisar – ser transportado de uma
parte a outra do organismo por meio
de metástase.
metatarsalgia – dor e sensibilidade
dolorosa na região metatarsiana.
metatarsalgia de Morton – tipo clinico
específico de metatarsalgia,
caracterizado por dor intensa entre as
cabeças do terceiro e do quarto osso
metatarsiano e devido a um
neurofibroma no ponto de união dos
ramos digitais dos nervos plantares
interno e lateral; neurofibroma de
Morton.
metatarsectomia – extirpação de um
osso metatarsiano.
379
metatarsiano – referente ao metatarso.
metatarso – parte do pé entre o tarso e os
dedos.
metatarso-falângico – referente ao
metatarso e às falanges.
metemoglobinemia - presença de
metemoglobina no sangue de que
resulta a cianose.
metencéfalo – parte cefálica do
rombencéfalo, que dá origem ao
cerebelo e à protuberância.
meteorismo – timpanismo; timpanite;
dilatação do ventre devido a gases.
metil (CH3) - grupo químico hidrofóbico
derivado do metano (CH).
metildopa – medicamento genérico
indicado como anti-hipertensivos.
método – estratégia planejada e aplicada
para a obtenção de um fim.
método anticoncepcional - veja
anticoncepção.
método Bobath - técnica de terapia
neuro-funcional cujo paciente adquire
uma experiência sensório motora
normal dos movimentos de base que
por sua repetição, tomando-se
automáticos. É, sobretudo, empregada
com crianças com paralisia cerebral,
mas também em outros problemas
neurológicos de origem central. Esta
técnica combina a técnica de inibição
de movimentos patológicos e técnicas
de facilitação.
método Cyriax – trata-se de um método
desenvolvido pelo ortopedista Cyriax,
com o objetivo de aprimorar a prática
clínica dentro da Ortopedia e
Traumatologia que o mesmo julgava
carente, baseando seu método em um
exame físico e clínico detalhado que
permitisse fornecer dados seguros para
a realização de um diagnóstico preciso.
O método é aplicado tanto para o
esqueleto axial quanto para o
apendicular, analisando sinais e
sintomas do aparelho locomotor e
sistema nervoso, principalmente o
 periférico, podendo haver diferentes
propostas de tratamento de acordo com
o diagnóstico realizado.
método de Cobb – método para a medida
do ângulo de escoliose.
método de contraste para relaxamento
- consiste em facilitar o relaxamento
ensinando o paciente a perceber a
diferença entre a contração e o
relaxamento de um músculo tenso.
método de Frenkel - método de
exercícios para os distúrbios
cerebelares. Corrige continuamente a
disfunção cerebelar com a ajuda dos
sistemas oculares e artrocinético. A
progressão não se faz na força e sim na
complexidade do movimento. A cada
momento de trabalho equivale um
momento de repouso. Os exercícios
são ritmados, a comando de ordens.
São executados em posição de
decúbito dorsal, sentado ou de pé, e
aplicados aos membros superiores ou
aos membros inferiores. Os
movimentos de início são rápidos e
depois lentos, com os olhos abertos e
depois com os olhos fechados.
método de indução para relaxamento -
estado relaxo induzido diretamente no
paciente, habitualmente por meio de
uma conversa.
método de terapia corporal – método
cujos movimentos, concebidos a partir
do princípio básico do método
Mézières, pretendem despertar para a
consciência de uma experiência nova.
método de treinamento – utilização de
meios e princípios para cumprir
determinadas tarefas da preparação.
método Kabat – método de terapia
neuro-funcional onde se trabalha com
cadeias e não com um músculo isolado
e se usa o fenômeno de irradiação, ou
seja, trabalha-se os músculos mais
fracos utilizando-se o potencial dos
músculos mais fortes.
método Klapp - veja Rudolph Klapp.
380
método McConnell - método usado em
pacientes com osteoartrite do joelho,
no pós-operatório imediato da
artroplastia total do joelho e na
reconstrução do cruzado anterior. A
aplicação da fita adesiva após a
reconstrução do cruzado parece reduzir
o aparecimento de adesões na
articulação patelo-femoral. Em alguns
casos a fita pode ser usada em
pacientes que sofreram fratura da
patela a fim de se elevar o tendão
patelar o que reduz a pressão na
articulação patelo-femoral e
conseqüentemente capacita o paciente
a realizar exercícios de descarga de
peso no membro afetado sem ocorrer
dor.
método Mckenzie – veja Robin
Mackenzie.
método não invasivo - recurso para
diagnóstico ou tratamento que não
implica em contato com sangue.
método Rolf de integração estrutural -
também conhecido como rolfing, é um
processo educativo para compreender
a relação entre a força da gravidade e o
corpo humano, que através de técnicas
de manipulação corporal, aumenta a
energia vital. Sendo um sistema de
reestruturação corporal e de educação
do movimento, pode-se dizer que
promove auto-conhecimento e auto-
desenvolvimento.
método segmentar – procedimento para
a localização do centro de massa, com
base nos centros de massa de cada
segmento do corpo.
método Temple-Fay – forma de
tratamento neuro-funcional utilizada
para recuperação motora de crianças
ou adultos possuidores de afecções
neurológicas incapacitantes.
métodos dialíticos – hemodiálise.
metotrexato - droga utilizada no
tratamento da artrite reumatóide e
como antineoplásicos.
metrite – processo inflamatório do útero.
metrografia – radiografia do útero por
meio da injeção de meios de contraste
na cavidade uterina; uterografia.
metropatia – termo que indica qualquer
afecção uterina.
metroptose – deslocamento do útero por
relaxamento dos seus ligamentos de
sustentação.
metrorragia – hemorragia uterina
independente da atividade ovariana e,
portanto, não relacionada com a
menstruação.
metrorrexia – ruptura da parede uterina
que pode ocorrer com mais freqüência
no aborto ou durante partos difíceis.
MHz – Megahertz
mialgia - dor muscular.
miastemia grave – condição crônica de
extrema fraqueza muscular; devido a
uma reação anormal dos sistema
imunológico causando interferência na
transmissão do impulso nervoso ao
nível da junção neuromuscular.
miastenia congênita – forma
freqüentemente familiar de miastenia,
com instalação no latente ou na
primeira infância, geralmente com
ptoses e paralisias dos músculos, extra-
oculares e evolução progressiva,
similar à miastenia observada nos
adultos.
miastenia de Eaton Lambert - miastenia
que se caracteriza pelo acometimento
da junção neuromuscular. Entretanto, é
uma doença rara e chama atenção por
sua freqüente associação às neoplasias
e, por isso, considerada como uma
doença paraneoplásica. O quadro
clínico se inicia com fraqueza
progressiva e flutuação na atividade
física, acometendo musculatura
proximal dos membros inferiores e
cintura pélvica. Progressivamente, há
fraqueza em cintura escapular,
podendo também haver
comprometimento da musculatura
381
craniobulbar, embora diplopia, ptose e
disfagia não sejam comuns. Além do
comprometimento motor, em muitos
casos, há queixas relacionadas com o
sistema nervoso autônomo, tais como
constipação, retenção urinária, boca
seca e impotência.
micção – emissão de urina da bexiga para
o exterior.
micetoma – dermatose que afeta
principalmente os pés, provocada pela
ação de micetos parasitários.
micetoma – infecção crônica, geralmente
dos pés, por diversos fungos ou por
nocardia, que resulta em tumefação e
fístulas.
micose – moléstia produzida por fungos;
pé-de-atleta; frieira; termo genérico
para indicar afecção provocada por
fungos parasitas que afetam
principalmente a epiderme.
micose fungóide – forma de linfoma com
manifestações cutâneas especiais,
caracterizado por áreas eczematóides,
infiltrações, nódulos, tumores e
ulcerações.
micótico - produzido por fungos.
micrencefalia – presença de cérebro
anormalmente pequeno.
microbicida – agente que destrói
micróbios.
micróbio – microrganismo.
microbiologia - estudo científico dos
organismos microscópicos,
especialmente bactérias.
microbiológico - relativo à ciência dos
microrganismos.
micróbios – organismos unicelulares de
dimensões microscópicas, pertencentes
ao reino vegetal e animal.
microbiótico – referente às formas
microscópicas de vida.
microbraquia – braços anormalmente
pequenos.
microcalcificações - presença de
partículas de cálcio, visíveis na
imagem radiológica.
microcardia – coração congenitamente
pequeno.
microcavitação – presença de cavidades
minúsculas em um tecido ou órgão.
microcefalia – malformação congênita
que consiste no desenvolvimento
insuficiente do crânio, associada à
diminuição da massa encefálica.
microcéfalo – indivíduo com cabeça
pequena.
microcirculação - fluxo de sangue em
todo o sistema de vasos minúsculos.
microcirurgia - intervenção cirúrgica
praticada com o auxílio do
microscópio sobre uma estrutura viva
muito pequena.
microdactilia – tamanho anormalmente
pequeno de um ou vários dedos ou
artelhos.
microdiscectomia lombar – o interior de uma célula usando um
procedimento cirúrgico realizado com
uma incisão e lamionectomia aberta,
exceto que as lâminas não são
removidas. Esse procedimento requer
dissecação e tem o potencial de menor
tecido cicatricial.
microdontia – parada do
desenvolvimento de um ou mais
dentes.
microeletrodo - pedaço de tubo fino de
vidro, alongado formando uma ponta
ainda mais fina; usado para penetrar
uma célula e estudar sua fisiologia ou
para injeção de fluidos ou moléculas;
micropipeta.
microfilamentos – elementos alongados
ou elásticos que em algumas células
reforçam a membrana celular e, em
células especiais, como as células
musculares, representam a base para a
contração muscular.
microfratura – qualquer de diversas
mínimas fraturas ósseas múltiplas.
microgenia – queixo anormalmente
pequeno.
382
microgenitalismo – presença de órgãos
genitais de tamanho extremamente
pequeno.
microglias – células pequenas da
neuroglia do sistema nervosos central,
providas de longos processos e que
manifestam atividade amebóide e
fagocitária sob condições patológicas.
microglossia – língua de dimensões
reduzidas.
micrognatia – tamanho anormalmente
pequeno dos maxilares, especialmente
do inferior.
micrografia - fotografia de uma imagem
vista através do microscópio.
microinfarto – infarto extremamente
pequeno, quer macro quer
microscopicamente.
microinjeção - injeção de moléculas para
microeletrodo.
micromastia – insuficiente
desenvolvimento das mamas na
mulher adulta.
micromelia – membros anormalmente
pequenos.
micromelia - membros curtos.
micromielia – medula espinhal
anormalmente pequena.
micronutrientes - nutrientes necessários
ao organismo em pequena quantidade
como as vitaminas e sais minerais.
microorganismo - todo ser microscópio;
germe; micróbio.
microorganismo piogênico –
microorganismo que produz pus.
micropipeta – veja microeletrodo.
micropodia – pés pequenos.
microprosopia – face congênita e
anormalmente pequena.
microquiria – mãos anormalmente
pequenas.
microrrespirômetro – aparelho para
medir a atividade respiratória de
quantidades mínimas de tecido.
micróscelo – provido de pernas
anormalmente pequenas.
microscópio – aparelho destinado a
examinar estruturas não visíveis a olho
nu.
microscópio cirúrgico - microscópio
especial utilizado em procedimentos
cirúrgicos.
microscópio confocal – um tipo de
microscópio que usa um delgado feixe
de raios laser para fazer uma varredura
em determinado plano da célula ou
tecido, permite a realização de cortes
ópticos e a reconstrução tridimensional
das estruturas com o auxilio de um
programa de computador.
microsfixia – fraqueza do pulso.
microssomatia – nanismo.
microssomia – tamanho anormalmente
reduzido de todo corpo.
microssômico - derivado dos
microssomas.
microstomia – boca anormalmente
pequena.
microtetoscópia – estetoscópio
amplificador dos sons auscultados.
micrótomo - aparelho usado para se obter
cortes finos de material biológico,
como objetivo de permitir a
observação microscópica.
micrótomo de congelação criostato -
aparelho que permite que, após
resfriamento, os tecidos adquiram
textura suficientemente dura para a
obtenção de cortes finos.
microtrauma - distúrbio ou condição
anormal que é inicialmente muito
pequeno e não é visível.
microtúbulo – componente do
citoesqueleto em forma de túbulo
rígido com 20 nanômetros de
diâmetro, constituído pela proteína
tubulina, participa da determinação da
forma da célula e da movimentação de
organelas e vesículas no citoplasma.
microvilosidade - projeção da membrana
plasmática, em forma de dedo de luva,
que aumenta a superfície celular, as
microvilosidades são encontradas
383
principalmente em células que
absorvem substâncias, tais como as
que revestem a cavidade intestinal ou
os túbulos renais.
midazolam – medicamento genérico
indicado como hipnóticos.
midríase - dilatação do diâmetro pupilar.
midriático - droga que dilata a pupila.
miectomia - excisão de uma parte de um
músculo.
miectopia – posição anormal de um
músculo.
mielatrofia – atrofia da medula espinhal.
mielencefalite – inflamação conjunta da
medula espinhal e do cérebro.
mielencéfalo – parte caudal do cérebro
posterior embrionário, da qual se
origina o bulbo raquidiano.
miélico – referente a medula espinhal;
raquidiano.
mielina – substância gordurosa
semelhante ao envoltório das células
do sistema nervoso central; envolve o
axônio.
mielinização - processo de
desenvolvimento normal que ocorre no
sistema nervoso central principalmente
nos primeiros anos de vida.
mielinizado – provido de uma bainha de
mielina.
mielinólise – desintegração da mielina.
mielinopatia – qualquer doença da
mielina.
mielite - inflamação da medula espinal.
mielite ascendente aguda – inflamação
da medula espinhal, que começa no
segmento inferior e progride em
sentido ascendente, pode ocorrer na
poliomielite anterior aguda, na mielite
pós-vacinal e comumente, na síndrome
de Landry Guillian-Barré.
mielite da irradiação – alterações
reacionais da substância branca,
conseqüentes à exposição maciça a
radiação ionizante, juntamente com as
manifestações clínicas acessórias.
mielite transversa – inflamação que
cruza a medula espinhal em
determinado nível, especificamente,
moléstia de etiologia desconhecida, de
início brusco, com lombalgia e
paraplegia e abolição dos sentidos
abaixo do nível da lesão.
mieloblastose – proliferação difusa de
mieloblastos, comprometendo o patológico da medula espinhal e das
sangue, a medula óssea e outros órgão
e tecidos.
mielocele – espinha bífida, com protusão
da medula espinhal.
mielodisplasia – desenvolvimento
defeituoso da medula espinhal,
especialmente na sua porção lombo-
sacra.
mielografia – 1. exame utilizado para
inspeção das condições da medula
espinhal. 2. radiografia com contraste
do espaço subaracnóide. 3. radiografia
contrastada para diagnosticar a hérnia
de disco.
mielograma – radiografia da medula
espinhal, feita após a injeção de meio
de contraste no espaço subaracnóideo.
mielóide – referente à medula óssea.
mielolinfócito – pequeno linfócito
formado na medula óssea.
mieloma - tumor maligno das células da
medula do osso; cancro do sangue.
mieloma múltiplo - moléstia neoplásica
que afeta os plasmócitos da medula
óssea.
mielomalacia – amolecimento do tecido
medular que se verifica na maioria dos
casos após traumatismo da coluna
vertebral.
mielomatose - cancro da medula do osso;
doença de Kahler.
mielomeningite – inflamação da medula
espinhal e de sua meninges.
mielomeningocele - mielodisplasia que
envolve elementos neurais que sejam
parte de um saco exposto e,
habitualmente, não coberto de pele.
384
mieloneurite – polineurite associada a
mielite.
mielopatia – qualquer doença da medula
espinhal ou do tecido mielóide.
mieloporo – zona de amolecimento
cicatrizada e localizada na medula
espinal.
mielorradiculopatia – processo
raízes dos nervos espinhais.
mielorradiculoplasia – anomalia
congênita da medula espinhal e das
raízes dos nervos espinhais.
mielose – processo evolutivo maligno da
medula óssea, entre as mieloses estão
compreendidas as leucemias.
mielossupressão - redução da atividade
de produção de células pela medula
óssea.
mielotóxico - nocivo para a medula do
osso.
migração de doença - aparecimento de
um cancro à distância; metástase.
miíte – inflamação de um músculo
voluntário; miosite.
milha – medida que equivale a 1.609
metros.
miliampére – milésima fração do
ampere.
miliar – veja mácula por hiperemia.
miliar –tuberculose.
miliária – dermatite aguda caracterizada
por lesões vesiculares e papulosas,
localizadas principalmente nas dobras
cutâneas e acompanhada de sensação
de ardência e de picada; exantema do
calor.
miliária profunda – reação cutânea
observada na síndrome de retenção de
suor. A pele mostra-se uniformemente
abarrotada de muitas pápulas discretas,
com a coloração normal da pele,
localizada ao redor do orifício excretor
de uma glândula sudorífera.
miliária pustulosa – dermatite pustulosa
que ocorre quando outra dermatite é
complicada pela retenção do suor.
milimol – milésima parte de um mol.
mineralização - incorporação de
substâncias minerais por meio de
tecidos do organismo.
mineralocorticóide - hormônios
mineralocorticosteróides que regulam
primariamente o metabolismo mineral
e, indiretamente, o equilíbrio hídrico.
mini-trampolim – aparelho utilizado
para auxiliar a impulsão de ginastas.
minoxidil – medicamento genérico
indicado como antialopecia.
mioarquitetônico – referente à estrutura
e à disposição das fibras musculares.
mioblasto - célula mononucleada e
indiferenciada, precursora da célula
muscular.
miocardia – diminuição do volume do
coração.
miocárdio - músculo cardíaco que forma
as paredes do coração.
miocardiopatia – doença que afeta o
miocárdio.
miocardite - processo inflamatório que
compromete o miocárdio.
miocardite reumática – miocardite
caracterizada pela formação de
nódulos no miocárdio, que ocorre na
febre reumática.
miocardose – qualquer doença não
inflamatória do miocárdio.
miocinemática - relação entre a estrutura
e a disposição das fibras musculares
com quantidade de movimento angular
associado com a contração muscular.
miocinesiografia – método de registro
gráfico do movimento muscular,
durante a marcha ele revela transtornos
da atividade e da coordenação motora.
miócito – uma célula muscular.
miocitólise – desaparecimento de células
do músculo cardíaco sem reação
celular à perda.
mioclonia – contração muscular
involuntária e súbita; espasmo
muscular; movimentos involuntários
385
muito bruscos dos braços ou das
pernas durante o sono.
mioclono – espasmo clônico de um ou de
diversos músculos.
miodese – método de fixação muscular
após a amputação em que o músculo
seccionado é saturado ao periósteo ou
ao osso.
miodinia – dor muscular; mialgia.
miodistonia – qualquer anomalia do
tônus muscular.
miodistrofia – degeneração de músculos.
mioedema – calombo de fibras
musculares degeneradas que se forma
após traumatismo forte, embora
ligeiro.
mioelástico – referente à camada de
células musculares lisas e fibras
elásticas intimamente entrelaçadas nos
brônquio e nos bronquíolos.
mioepitélio – coletivamente, as células
musculares lisas de origem
ectodérmica.
miofácia – mioaponeurose; relativo às
aponeuroses.
miofasceite – dor na região lombar de
etiologia obscura, deve-se,
provavelmente, à inflamação dos
músculos e das aponeuroses em sua
inserção óssea.
miofascial – mioaponeurótico; relativo as
aponeuroses musculares como por
exemplo, a inflamação miofascial.
miofibrila - longo feixe de actina,
miosina e outras proteínas, altamente
organizado, presente no citoplasma de
células musculares, que se contraem
por um mecanismo de deslizamento
entre os filamentos.
miofibroblasto - célula especializada
com características de fibroblasto e
miócito.
miofilamento – um dos filamentos que
constituem a estrutura delicada de uma
miofibrila, observado por meio de
microscópio eletrônico.
miogelose – região endurecida em um
músculo, especificamente, nódulos
duros localizados na origem de um
músculo.
miogênico – 1. de origem muscular,
como uma contração miogênica de um
músculo, em contraste com uma
contração neurogênica. 2. que dá
origem a um músculo.
miógeno – 1. originário dos músculos. 2.
proteínas hidrossolúveis do músculo,
localizadas grandemente no
sarcoplasma e constituídas por
diversas enzimas.
mioglobina - estrutura protéica que dá a
cor avermelhada à musculatura, sendo
responsável pelo transporte de
oxigênio a partir do sangue
(hemoglobina) até à mitocôndria.
miógrafo – aparelho destinado a registrar
graficamente as contrações de
músculos.
miograma – traçado da contração
muscular.
miolipoma – tumor benigno, cujo
parênquima se compõe de células
adiposas e musculares lisas.
miolo – termo popular que serve para
indicar qualquer parte do encéfalo; o
meio; a medula.
miologia – ramo da anatomia que estuda
a estrutura, funções e moléstias dos
músculos.
mioma – qualquer tumor de origem
muscular.
miomalácia – degeneração com
amolecimento do tecido muscular.
miômero - segmento ou somito muscular.
mioneural – referente às terminações
nervosas no tecido muscular.
mionevralgia – nevralgia muscular.
miopalmo – contração ou abalo
muscular.
mioparalisia – paralisia de um ou
diversos músculos.
mioparesia – paralisia muscular ligeira.
miopatia – afecção do sistema muscular.
386
miopatia nemalínica – doença muscular
familial, caracterizada por fraqueza
generalizada e atrofia dos músculos
esqueléticos desde o nascimento, nas
fibras musculares atingidas existem
estruturas anormais em forma de
bastonetes, observadas
microscopicamente.
miopia - visão curta.
mioquímia – tipo mais comum de abalo
muscular involuntário, é persistente e
irregular, ocorrendo especialmente na
face, mas também na face externa da
coxa e do braço.
mioquimia – tremor passageiro ou
persistente de alguns feixes musculares
de um músculo isolado, é mais lento,
mais prolongado, ondulante e, amiúde,
mais disseminado do que as
fasciculações, podendo ocorrer em
indivíduos normais, em estado de
relaxamento após exercício ou quando
fadigado, porém pode estar associado a
infecções, transtornos metabólicos ou
a tremores do tronco cerebral.
miorrafia – sutura de um músculo.
miorrelaxante - que relaxa os músculos.
miose – pupilas contraídas.
miosina – uma das duas principais
proteínas musculares; a contração
muscular resulta de sua interação com
a actina.
miosite - inflamação dos músculos.
miosite fibrosa – miosite crônica com
formação de tecido fibroso.
miosite reumatóide – miosite
caracterizada por inflamação focal,
ocorrendo nos músculos durante e
evolução da artrite reumatóide.
miospasia convulsiva - contrações
musculares rápidas, intermitentes,
involuntárias, que surgem
intempestivamente reproduzindo-se
sempre do mesmo modo.
miossarcoma – sarcoma derivado do
músculo.
miossinovite – inflamação das
membranas sinoviais e da musculatura
envolvente.
miostático – referente a um músculo de
comprimento fixo quando relaxado.
miostomia – ruptura cirúrgica ou retirada
muscular para tratamento de espasmos
grave.
miótase – estiramento de um músculo.
miotendinoso – referente a um músculo e
a um tendão, especialmente a junção
de ambos.
miotenosite – inflamação de um músculo
e de seu tendão.
miotenotomia – divisão cirúrgica dos
músculos e tendões.
miótico - relativo à divisão dos
cromossomas e replicação das células.
miotomia – dissecação de músculos;
divisão de um músculo, especialmente
através de seu ventre.
miotonia – espasmo muscular tônico
consecutivo a uma lesão ou infecção;
associa-se, geralmente a polineurite.
miotonia congênita – doença de caráter
hereditário, caracterizado por aumento
do volume muscular e persistência das
contrações voluntárias.
miotoxina – toxina muscular.
miotrofia – nutrição do músculo.
misoginia – distúrbio emocional ou
psíquico que se caracteriza pela
aversão do homem ao sexo feminino.
mistura de glicose e frutose - açúcar
invertido.
mitocôndria - organóide de células
eucarióticas no qual ocorrem as
reações do metabolismo aeróbio.
mitógeno - substâncias extracelulares,
como fatores de crescimento, que
estimulam a proliferação celular.
mitose – 1. tipo de divisão em que uma
célula eucariótica (célula-mãe) origina
duas células-filhas genética e mobilidade
cromossomicamente idênticas a ela.
387
mixedema – estado mórbido causado por
insuficiente produção de hormônio
tireoidiano.
mixóide – semelhante ao muco.
mizu – água.
mobilidade – 1. estágio primário do
controle motor, distinguido por
movimentos casuais de completa
amplitude, baseados em reflexos. 2.
possibilidade de realizar movimentos
ativos.
mobilidade articular - amplitude de
oscilação das articulações; movimento
em uma articulação que resulta de uma
frouxidão normal dos ligamentos,
músculos e cápsulas.
mobilidade controlada – terceiro estágio
do controle motor, identificado pela
conservação do controle postural
durante a transferência de peso e
movimento.
mobilidade intra-articular – folga ou
elasticidade capsular que permite
movimentos das superfícies
articulares. Os movimentos incluem
separação, deslizamento, compressão,
rolamento e giro.
mobilidade intra-articular – folga ou
elasticidade capsular que permite
movimentos das superfícies
articulares.
mobilização – 1. movimento com fim
terapêutico, de amplitude
diversificada, realizado dentro da
amplitude normal de um movimento,
em uma velocidade em que o paciente
tem controle. 2. estiramento lento
realizado para que o paciente possa
executar o movimento.
mobilização articular – 1. movimentos
passivos de tração e/ou com
deslizamento aplicados às superfícies
articulares que mantém ou restauram a
intra-articular
normalmente permitida pela cápsula,
de modo que os mecanismos normais
de rolamento e deslizamento podem
 ocorrer à medida que uma pessoa se
move.
moclobemida – medicamento genérico
indicado como antidepressivos.
modelagem – desenvolvimento físico,
estético e corretivo, utilizando para
isso aparelhos para desenvolvimento
de massa muscular.
modelo de movimento - representação
do ato motor, estabelecida com o
objetivo da execução e com o qual se
relaciona.
modelo dos sistemas – exemplo passo a
passo de planejamento terapêutico.
modulador - substância reguladora.
mogigrafia – cãibra dos escritores.
mogilalia - dificuldade na articulação da
palavra; dislalia; mogilalismo; gaguez.
mogilalismo - gaguez na enunciação dos
fonemas p; e; b.
mol – corresponde ao peso molecular em
gramas ou ao peso da fórmula em
gramas de uma substância.
mole - massa molecular relativa; peso
molecular.
molécula – 1. grupo de átomos unidos
por ligações covalentes. 2. união
química de dois ou mais átomos.
molécula de adesão de células neurais -
mediadora da indução célula-célula da
síntese de neurotransmissores e
crescimento de axônios.
molécula de ADN - presente nos
cromossomos, é formada por duas
cadeias paralelas de nucleotídios,
dispostas em forma helicoidal e
ligadas entre si por pontes de
hidrogênio. Essas moléculas contêm os
genes, os quais se dispõe linearmente
nos cromossomos e são os
responsáveis diretos pelas informações
genéticas.
molécula não-polar - molécula apolar;
molécula desprovida de qualquer
acumulação assimétrica de cargas
positivas ou negativas.
388
molécula polar - molécula na qual há
uma distribuição polarizada de cargas
negativas e positivas, devido a uma
distribuição desigual dos elétrons.
molécula saturada - molécula contendo
apenas ligações covalentes simples
entre átomos de carbono.
molécula sinalizadora - molécula intra
ou extracelular, que indica a resposta
de uma célula ao comportamento de
outras células ou objetos do meio.
molecular - relativo às moléculas ou
composto por elas.
molerinha do recém-nascido –
fontanela.
moléstia – conjunto de alterações
funcionais e morfológicas, que se
manifestam no organismo que sofre a
ação de agentes estranhos contra os
quais ele reage.
moléstia congênita – qualquer moléstia
presente ao nascer, podendo ser
hereditária ou adquirida no interior do
útero.
moléstia de Alberts-Schönberg –
osteoporose.
moléstia de Baastrup – pseudartrose
interespinhal com dor neurálgica na
região dos ligamentos interespinhais.
moléstia de Canavan - degeneração
esponjosa; processo degenerativo da
substância branca do sistema nervoso
central, que ocorre predominantemente
em crianças.
moléstia de Charcot – atrofia muscular
peroneira.
moléstia de Osgood-Schlatter –
osteocondrose da tuberosidade da
tíbia.
moléstia de Parkinson – parkinsonismo.
moléstia de Parry – hipertiroidismo.
moléstia de Pellegrini-Stieda –
calcificação pós-traumática do
ligamento colateral medial do joelho.
moléstia de Perthes – ostecondrite
deformante juvenil.
moléstia de Quervain – quadro
inflamatório crônico devido a uma
tendinite estenosante que atinge o
extensor longo, curto e o abdutor do
polegar.
moléstia de Scheuermann
osteocondrose das vértebras, associada
à cifose, em adolescentes.
moléstia de Still – artrite reumatóide
juvenil, na qual se destaca o
comprometimento visceral.
moléstia de Strümpell-Marie
espondilite reumatóide.
moléstia de Thomsen – miotonia
congênita.
moléstia do colágeno – qualquer de
diversas síndromes clínicas
caracterizadas por alterações difusas
de tecido conectivo, inclusive
inflamação e degeneração fibrinóide.
moléstia profissional – qualquer
moléstia, orgânica ou funcional,
atribuída a substâncias tóxicas
peculiares a riscos característicos ou a
repetição freqüente de operações
mecânicas em determinadas industrias,
profissões ou ocupações.
moléstias degenerativas - qualquer
doença de caráter incurável,
progressiva, que pode ser de evolução
lenta ou rápida, causando
deformidades ou problemas
permanentes, levando ou não o
indivíduo à morte.
moleza – hipotonia.
momento - grandeza física que significa
o produto entre a força e a distância
desta força ao ponto de apoio do
corpo, resultando em rotação; produto
da massa de um corpo pela sua
velocidade de deslocamento
momento angular - quantidade de um
corpo que realiza movimento angular.
É produto da massa do corpo por sua
velocidade equivalente, isto é, o
momento de inércia e a velocidade
angular do corpo.
momento de força - produto da força
pelo trabalho correspondente do braço
de força. O braço de força é a distância
perpendicular entre o ponto de rotação
e a linha de aplicação da força; torque;
– efeito rotatório criado por uma força
excêntrica.
momento de inércia – quantidade que
designa a resistência de um objeto á
mudança angular em seu estado de
movimento; propriedade inercial dos
– corpos em rotação.
momento linear - produto da massa de
um objeto por sua velocidade
monatetose – atetose que atinge somente
um membro ou lado.
mongolismo – veja síndrome de Down.
monitor de ECG - aparelho utilizado
para registrar continuamente os pulsos
elétricos do coração.
monitor de pressão invasivo - aparelho
utilizado para registrar continuamente
a pressão sangüínea arterial.
monitor de pressão não-invasivo -
aparelho utilizado para registrar
continuamente a pressão sangüínea
sem a necessidade de se introduzir
dispositivo no corpo humano.
monitoração – determinar
periodicamente e continuamente as
taxas fisiológicas a serem observadas.
monitoramento entomológico -
acompanha, analisa e avalia as
condições entomológicas de
determinada área.
monoarticular – referente a uma
articulação.
monobalismo – balismo limitado a um
membro.
monobráquio – indivíduo com a falta
congênita de um braço.
monócitos - são as maiores células do
sangue circulante normal Os
monócitos têm capacidade de emitir e
retrair pseudópodos, são portanto,
móveis e tendem a abandonar a
corrente sangüínea e ingressar nos
389
 tecidos onde fagocitam e são
denominados macrófagos; representam
6% dos leucócitos.
monoclonal - derivado de um clone.
monocoréia – coréia limitada uma parte
isolada do corpo.
monodactilismo – ocorrência de apenas
um dedo ou artelho, respectivamente,
na mão ou no pé.
monofosfato de adenosina - composto
onde o nucleotídeo adenosina esta
ligado a uma molécula de fosfato;
AMP.
monóico.- indivíduo que apresenta tanto
gônadas masculinas como femininas;
hermafrodito.
monomélico – referente a um único
membro.
monômero - pequeno bloco de
construção molecular, que pode ser
conectado a outros do mesmo tipo,
formando uma molécula maior.
monomórficos - diz-se de indivíduos de
uma população que apresentam o
mesmo genótipo para um loco.
mononeural – referente a um músculo
que é inervado por um único nervo.
mononeurite – neurite que atinge um
nervo isolado.
mononitrato de isossorbida - sua evolução, ou seja, cura, morte ou
medicamento genérico indicado como
antianginoso e vasodilatador.
mononucleose infecciosa – doença de
etiologia desconhecida, talvez
produzida por vírus, de sintomatologia
variada, que incide principalmente nas
três primeiras décadas da vida e se
caracteriza, de maneira típica, por
linfadenopatia.
monoparesia – paralisia parcial de uma
parte isolada do corpo, como de um
membro.
monoplagia - paralisia de um membro.
monoplegia – paralisia de segmento de
um segmento ou membro.
mónopo – indivíduo com ausência
congênita de um pé ou de uma perna.
390
monopodia – existência de somente um
dos membros inferiores.
monossacarídeo - açúcar simples que
não pode ser decomposto em
moléculas de açúcares menores.
monossináptico – referente a uma única
sinapse.
monossomias – ausência de um dos
componentes de um par de
cromossomos homólogos.
monostótico – que acomete um único
osso.
monoterapia - terapia com um
medicamento de cada vez.
monotermia – ausência de variação
diurna normal da temperatura corporal.
monóxido de carbono – gás inodoro e
incolor que não se encontra livre na
natureza. Forma-se durante
combustões incompletas.
Monteggia – veja fratura de Monteggia.
Monuliase pulmonar – moléstia
pulmonar devida à ação patogênica da
Monilia albicans, fungo que se instala
no tecido pulmonar, se manifesta com
tosse, emissão de líquido purulento
misturado com sangue e febre.
morbidade - 1. medida da freqüência de
determinada doença, independente de
cronicidade. 2. relação entre o número
de doentes e o número de habitantes
em determinadas regiões.
mórbido - relacionado com uma doença
determinada.
mordida aberta – quando há espaço
vertical entre os dentes anteriores e
inferiores na oclusão cêntrica.
mordida-de-luta – refere-se a laceração
sobre as articulações interfalângicas ou
metacarpofalangeanas, causada pela
mão fechada atingindo um dente.
morfina – alcalóide extraído do ópio,
dotado de propriedade soporíferas e
calmantes.
morfogênese – alteração morfológica
durante um pouso evolutivo normal.
morfologia – ramo da biologia que trata
da estrutura e da forma.
Morgagni Adams Stokes, síndrome de
– forma grave de arritmia cardíaca que
surge como conseqüência de um
bloqueio atrioventricular completo.
Morquio – veja síndrome de Morquio.
mortal de frente - movimentos em que
ocorre um giro completo do corpo
sobre seu próprio eixo.
mortalidade - número de indivíduos
egressos da população, mediante a
morte.
morte – parada dos processos vitais
biológicos, químicos e , físicos no
organismo.
morte aparente – quando as
manifestações vitais estão reduzidas a
tal ponto que parecem extintas.
morte celular – esfacelo; gangrena;
necrose.
morte cerebral - processo irreversível,
quantificado e perfeitamente
demonstrável, de caráter irreversível;
perda da vida do cérebro.
morte encefálica - disfunção neurológica
irreversível com perda total da
atividade cerebral.
morte genética - morte devida ao
genótipo, contribuindo assim para a
seleção natural.
morte lenta – precedida de agonia ou
diminuição progressivas das funções
vitais.
morte súbita – ocorre em pessoa
aparentemente sadia no desempenho
de suas atividades ou na vigência de
doenças que não faziam supor a
existência de qualquer perigo de vida.
Morton – veja matatarsalgia de Morton.
mosaico - uma mistura de células com
genótipos diferentes.
mosaico fluido – nome do modelo
proposto para as membranas celulares.
motilidade ciliar – encurvamento dos
cílios situados por toda a superfície
celular, como nas vias respiratórias e
391
nas trompas uterinas do aparelho
reprodutor.
motivação sexual - aspecto psicológico
do desejo sexual.
motoneurônio - célula nervosa que
compreende a via entre o cérebro ou
coluna espinhal e o órgão efetor, um
músculo ou glândula; neurônio motor.
motor – 1 - que produz movimento. 2 –
referente a qualquer atividade ou
conduta que envolve um movimento
muscular, como a reação motora. 3 –
referente à inervação dos músculos,
especialmente dos voluntários.
motricidade - facilidade de produzir
movimentos.
motricidade esportiva - experiências e
qualidades que a pessoa dispõe na vida
esportiva.
movimento - mudança de posição do
corpo ou dos segmentos corporais no
espaço e no tempo através da aplicação
de vários graus de força.
movimento acessório – movimento
dentro de uma articulação e tecidos
moles vizinhos, que é necessário para
amplitude de movimento normal mas
não pode ser realizado
voluntariamente.
movimento acíclico – movimentos não
uniformes; oposto de movimentos
cíclicos.
movimento amebóide – processo de
movimentação de alguns tipos de
células que emitem prolongamentos e
assim se locomovem.
movimento angular – movimento
rotatório, onde todas as partes do
objeto movem-se num mesmo ângulo,
na mesma direção, ao mesmo tempo e
não percorrem a mesma distância.
movimento articular de abdução e
adução – movimentos sobre um eixo
sagital no plano coronal.
movimento articular de abdução e
adução horizontal – movimentos de
 braço sobre um eixo longitudinal no
plano transverso.
movimento articular de circundução –
um movimento circular que resulta de
uma combinação de flexão, extensão,
abdução, adução e rotação.
movimento articular de dorsiflexão –
extensão da articulação do tornozelo,
oposto a flexão plantar.
movimento articular de flexão e
extensão - esse significado é aplicável
às articulações em dobradiça do corpo,
articulações dos cotovelos, dedos e dos
joelhos, onde flexão é o movimento na
direção anterior, e extensão é o
movimento na direção posterior para
todas as articulações dos membros
exceto o joelho, cotovelo, pé e
artelhos. Para essas exceções, flexão é
o movimento em direção posterior e
extensão na direção anterior.
movimento articular de flexão plantar
– flexão da articulação do tornozelo
oposta à dorsiflexão.
movimento articular de hiperextensão
– 1. movimento além da amplitude de
movimento normal em extensão.
movimento ativo assistido – movimento
realizado ativamente por um paciente
com o auxílio.
movimento ativo de retenção
relacionamento – técnica de
facilitação neuromuscular:
proprioceptiva que envolve contração
isométrica máxima em situação de
amplitude encurtada.
movimento balístico – ação muscular de
elevada rapidez que exige a
participação conjunta de sinergistas,
agonistas e antagonistas.
movimento cíclico – são movimentos que
se repetem sempre através de um
mesmo gesto; oposto de movimento
acíclico.
movimento circular – movimentos
circulares rápidos ou sobressaltos,
causados pela lesão unilateral de
392
alguma parte dos mecanismos do
sistema nervosos que controlam a
postura, como o aparelho vestibular ou
os pedúculos cerebrais.
movimento compensatório - tentativa
reacionária de recuperar o equilíbrio
ou uma posição corporal normal.
movimento concêntrico - ato motor
resultante de contrações musculares
em que os músculos participantes se
encurtam.
movimento curvilíneo - movimento
linear ao longo de uma linha curva.
movimento de deslizamento –
movimento mais simples que pode
efetuar-se em uma articulação, uma
superfície deslizando ou movendo-se
sobre outra, sem qualquer movimento
angular ou rotatório.
movimento de preensão - geralmente
considerado como a categoria de
movimentos da mão nos quais a mão
segura um objeto.
movimento de prova – movimento da
parte em uma direção específica e
através de um arco de movimento
específico.
movimento de rotação lateral – rodar a
superfície anterior do membro para
longe da linha média do corpo.
movimento de rotação medial – rodar a
superfície anterior do membro em
direção a linha média do corpo.
movimento de rotação no sentido anti-
horário – usada para descrever
rotação do tórax ou pelve. Com o
plano transverso como referência e “12
horas” no ponto médio anteriormente,
a rotação para frente sobre a direita é a
rotação no sentido anti-horário.
movimento de rotação sentido horário
– usada para descrever rotação do
tórax ou pelve. como plano transverso
como referência e “12 horas” no ponto
médio anteriormente, a rotação para
frente sobre a esquerda é a rotação no
sentido horário.
movimento de saída - serve para a
passagem de posição de repouso para
movimento.
movimento excêntrico - ato motor
resultante de contrações musculares
em que os músculos participantes se
alongam.
movimento fisiológico – movimento que
uma pessoa normalmente pode fazer.
movimento forçado – 1 – movimento
passivo. 2. movimento involuntário
resultante de lesão ou de estimulação
exógena dos centros motores ou de
suas vias de condução.
movimento geral - tipo de movimento
onde existe a combinação de
movimento linear e angular.
movimento homogêneo de perseguição
dos olhos - movimento ocular de
mesma velocidade de ação do objeto
observado.
movimento inercial - movimento com
velocidade constante realizado por um
corpo que não está submetido a forças
externas.
movimento involuntário que se produz
repetidamente – tique.
movimento linear – movimento
translatório, ocorre em uma linha reta
de um lugar para outro.
movimento ovóide – movimento de
pequena extensão por intermédio do
qual um osso se move, é sempre
convexo para fora da articulação onde
há o movimento.
movimento passivo - movimento
executado por uma força exterior ao
corpo.
movimento pendular - movimento de
um corpo ou de um segmento similar
ao movimento de um pêndulo.
movimento por reação em cadeia - este
tipo de movimento circular tem sido
assim denominado, devido a sua
semelhança com a reação em cadeia
que ocorre nas explosões nucleares. Os
impulsos elétricos passam ao lado das
393
áreas refratárias do miocárdio,
dividindo-se em múltiplos outros
impulsos ao fazê-lo. Alguns desses
impulsos são bloqueados, mas, para
cada impulso que termina, um outro se
divide em dois, propagando-se em
direções diferentes do coração.
movimento reflexo do globo ocular –
nistagmo.
movimento relativo - movimento de um
objeto relativo a outro objeto.
movimento retilíneo - movimento linear
que ocorre em uma linha reta.
movimento rotatório - movimento de
um objeto em tomo de um ponto fixo;
movimento angular.
movimento translatório – veja
movimento linear.
movimentos artrocinemáticos - são os
movimentos que ocorrem no interior
da articulação e descrevem a
distensibilidade na cápsula articular
permitindo que os movimentos
fisiológicos ocorram ao longo da
amplitude de movimento sem lesar as
estruturas articulares.
movimentos associados – 1. movimentos
sinérgicos, coincidentes ou
consensuais de músculos que não os
principais, como a oscilação dos
braços ao andar. 2. no latente normal,
os movimentos de um membro que
tendem a ser acompanhados de
movimentos similares e involuntários
do membro oposto, este fenômeno
desaparece à medida que aumentam a
coordenação e a forca muscular.
movimentos bruscos incontrolados –
coréia.
movimentos da coluna vertebral –
extensão, flexão, flexão lateral e
rotação.
movimentos de alisamento - são
realizados com toda a superfície
palmar de uma ou ambas as mãos,
movimentando em qualquer direção na
superfície do corpo. Sua finalidade é
 dar início a uma seqüência de
massagem.
movimentos de progressão – acupuntura.
locomoções; movimentos do corpo
todo no espaço em razão da força ativa
própria, quer dizer, em razão do
trabalho muscular.
movimentos descontrolados – atesia;
doença de Hammond; atetose.
movimentos involuntários – pele ou que a afeta.
movimentos corporais não
intencionais, aplica-se,
particularmente, a movimentos
associados e a desordem de
movimentos observados em
transtornos extrapiramidais, tais como
atetose, coréia e balismo.
movimentos oscilatórios - movimentos
cíclicos através dos mesmos pontos em
uma dada amplitude de movimento.
movimentos osteocinemáticos - mudança corporal - alterações nas
movimentos fisiológicos ou clássicos
da diáfise óssea, estes movimentos
podem ser realizados voluntariamente
pelo paciente de acordo com os planos
cardeais do corpo.
movimentos posturais de fundo –
mobilidade adaptativa do corpo para
facilitar a ação manual com alcance de
objetos distantes.
movimentos reflexos – reações
involuntárias estereotipadas, sensoriais
ou motoras como resultante de um
estímulo.
movimentos rotatórios - têm lugar em
tomo de um eixo fixo ou relativamente
fixo.
moxabustão – consiste na aplicação de
calor, produto da combustão de lã de
Moxa, confeccionada sob a forma de
cigarros ou pequenos cones, que se
obtêm através da preparação das folhas
de Artemisia vulgaris, planta herbácea
que cresce selvagem na maior parte
dos países do mundo.
moxaterapia - emprego de calor através
da combustão da erva medicinal
394
artemisia sobre a pele, direta ou
indiretamente, nos pontos de
mucina – substância albuminóide que
constitui o principal componente do
muco.
muco – substância semifluida, secretada
por glândulas localizadas nas mucosas.
mucocutâneo - relativo às mucosas e à
mucoide – semelhante ao muco.
mucolítico - agente que destrói ou
dissolve a mucina.
mucopurulento - que contém muco e
pus.
mucosa - epitélio de revestimento
interno.
mucosidade – pituíta; monco; ranho;
muco.
mucosite - inflamação das mucosas.
proporções corporais.
mudança do material genético –
mutação.
mudez – incapacidade total de falar.
muleta – bastão de braço côncavo a que
se apóia os incapacitados de marcha
livre, para poder se locomover.
muleta canadense – muleta leve,
construída de tal maneira que o peso
do corpo lhe é transmitido através do
braço estendido e da palma da mão
que empunha a sua haste horizontal.
multicelular - diz-se do organismo que é
formado por muitas células.
multicêntrico - diz-se de um carcinoma
da mama que apresenta vários focos
nos vários quadrantes da mama.
multidose - que encerra muitas doses.
multífido - músculos que realizam a
extensão da coluna vertebral.
multifocal - diz-se de um carcinoma da
mama que apresenta vários focos no
mesmo quadrante da mama.
multípara - que teve vários filhos.
Munchausen, síndrome de - caracteriza-
se pela simulação de sintomas.
munheca – parte em que a mão se liga ao
antebraço; punho; pulso.
mupirocina – medicamento genérico
indicado como antiinfeccioso tópico.
murmúrio – som ou sopro ouvido pela
ausculta.
murmúrio apical – murmúrio que se
ausculta melhor no ápice do coração.
murmúrio cardíaco – quaisquer sons ou
ruídos adventícios escutados na região
do coração, classificados, geralmente,
de acordo com a sua região de origem
e a época em que ocorrem na
revolução cardíaca.
murmúrio cardiopulmonar – murmúrio
produzido pelo impacto do coração
contra os pulmões.
murmúrio de Austin Flint – murmúrio
apical retumbante no final da diástole,
percebido em casos de grave
regurgitação aortica, resulta,
provavelmente, da expulsão de sangue
do átrio esquerda para o ventrículo
esquerdo dilatado.
murmúrio de Granhm Steed –
murmúrio da insuficiência pulmonar,
associada com hipertensão pulmonar
de qualquer causa, mas
freqüentemente em decorrência de
estenose mitral.
murmúrio vesicular – ruído pulmonar
normal e para sua produção depende
de duas condições importantes, a
velocidade do fluxo aéreo e o volume
de ar suficiente.
murro – pancada com a mão fechada.
musculação - exercícios realizados com
alguma forma de resistência aos
movimentos são os mais produtivos,
quando se deseja aumentar a massa
muscular.
musculação competitiva - compreende
levantamento olímpico, levantamento
básico, ou de potência e fisiculturismo.
musculação estética – objetiva o
desenvolvimento e manutenção da
estética corporal.
395
musculação profilática – objetiva a
prevenção de desvios posturais e
distúrbios funcionais de hiposinesias e
lesões atléticas.
musculação terapêutica – objetiva a
correção e/ou estabilização de desvios
e disfunções orgânicas.
musculado – que tem músculos bem
desenvolvidos.
muscular - relativo ao músculo.
musculatura – conjunto dos músculos do
corpo.
músculo - órgão ativo composto de feixes
de fibras que, por sua capacidade de
contrair-se, imprimem movimentos ou
sustentação de alguma parte do corpo.
músculo abaixador do ângulo da boca –
origem – mandíbula e forame mental;
inserção – lábio superior e ângulo da
boca; inervação – nervo facial; ação -
movimenta os lábios, asas do nariz,
bochechas e a pele do mento;
inervação – nervo facial.
músculo abaixador do supercílio –
origem – osso frontal; inserção – pele
do supercílio; inervação – nervo facial;
ação - abaixa a pele da fronte dos
supercílios.
músculo abdutor curto do polegar -
origem – retináculo dos músculos
flexores e osso escafóide; inserção –
ossos sesamóides e base da falange
proximal do polegar; inervação –
nervo mediano; ação – abdução e
oposição carpometacarpal do polegar,
flexão metacarpofalângica do polegar.
músculo abdutor do dedo mínimo -
origem – tuberosidade do calcâneo;
inserção – base da falange proximal do
5o dedo; inervação – nervo plantar
lateral; ação – abdução do dedo
mínimo.
músculo abdutor do dedo mínino -
origem – osso pisiforme; inserção –
aponeurose dorsal do 5o dedo;
inervação – nervo ulnar; ação –
oposição da articulação
 carpometacarpal (5º), abdução
metacarpofalângica (5º), extensão
interfalângica (5º).
músculo abdutor do hálux - origem –
tuberosidade do calcâneo; inserção –
osso sesamóide e base da falange
proximal do hálux; inervação – nervo
plantar medial; ação – abdução e
flexão do hálux.
músculo abdutor longo do polegar -
origem – face posterior da ulna, rádio e
membrana interóssea; inserção – base
do metacarpal; inervação – nervo
radial; ação – supinação rádio-ulnar,
flexão e abdução radiocarpal, extensão
metacarpiana do polegar.
músculo adutor curto - origem – ramo
inferior do púbis; inserção – lábio
medial da linha áspera do fêmur;
inervação – nervo obturatório; ação –
adução e flexão do quadril.
músculo adutor do hálux - origem –
cabeça oblíqua cuneiforme lateral,
cabeça transversa: cápsulas articulares
metatarsofalangeanas do 3o ao 5o
dedos; inserção – base da falange
proximal do hálux; inervação – nervo
plantar lateral; ação – adução do hálux.
músculo adutor do polegar - origem –
osso capitato e metacarpais II e III;
inserção – ossos sesamóides e base da
falange proximal do polegar; inervação
– nervo ulnar; ação – adução e
oposição carpometacarpal do polegar e
flexão metacarpofalângica do polegar.
músculo adutor longo - origem – púbis
(abaixo da crista púbica até a sínfise);
inserção – lábio medial da linha áspera
do fêmur; inervação – nervo
obturatório; ação – adução e flexão do
quadril.
músculo adutor magno - origem – ramo
inferior do púbis, ramo e tuberosidade
do ísquio; inserção - linha áspera do
fêmur; inervação – nervo obturatório e
396
nervo isquiático; ação – adução e
flexão do quadril.
músculo agonista - músculo ou grupo
muscular que está se contraindo que é
considerado o principal músculo
produzindo movimento articular ou
mantendo uma postura é designado um
agonista.
músculo ancôneo - origem – epicôndilo
lateral do úmero; inserção – face
posterior da ulna; inervação – nervo
radial; ação – extensão do cotovelo.
músculo antagonista - músculo ou grupo
muscular que possui a ação anatômica
oposta à do agonista.
músculo aponeurótico – composto de
tecido muscular e tecido conetivo
fibroso, em forma de uma membrana.
músculo articular do joelho - origem -
superfície anterior da parte distal do
corpo do fêmur; inserção – parte
proximal da membrana sinovial da
articulação do joelho; inervação –
ramo do nervo para o vasto
intermédio; ação – traciona a cápsula
articular proximalmente.
músculo auricular anterior – origem –
fáscia temporal; inserção - espinha da
hélice; inervação – nervo facial; ação –
movimenta a orelha.
músculo auricular posterior – origem –
processo mastóideo; inserção raiz da
orelha externa; inervação – nervo
facial; ação – movimenta a orelha.
músculo auricular superior – origem –
gálea aponeurótica; inserção – raiz da
orelha externa; inervação – nervo
facial; ação - movimenta a orelha.
músculo bíceps do braço - origem –
cabeça longa: tubérculo
supraglenoidal; cabeça curta: processo
coracóide; inserção – tuberosidade do
rádio; inervação – nervo
músculocutâneo; ação – flexão do
cotovelo, supinação do antebraço,
abdução, anteversão e rotação medial
do ombro.
músculo bíceps femoral - origem –
cabeça longa no túber isquiático e a
cabeça curta no lábio lateral da linha
áspera do fêmur; inserção – cabeça da
fíbula; inervação – cabeça longa pelo
nervo isquiático, porção tibial do plexo
sacral e a cabeça curta pelo nervo
isquiático, porção fibular do plexo
sacral; ação – flexão do joelho e
extensão do quadril.
músculo braquial - origem – face
anterior do úmero; inserção –
tuberosidade da ulna; inervação -
nervo musculocutâneo; ação - flexão
do cotovelo.
músculo braquiorradial - origem –
margem lateral do úmero; inserção –
processo estilóide do rádio; inervação
– nervo radial; ação – flexão do
cotovelo, pronação e supinação.
músculo bucinador – origem – parte
inferior do processo alveolar da maxila
e mandíbula; inserção – ângulo da
boca e lábios; inervação – nervo facial;
ação – auxilia no sopro e mastigação.
músculo cardíaco - músculo estriado
especializado com núcleos localizado
centralmente, como as células do
músculo cardíaco são auto-rítmicas,
quando uma é excitada, o potencial de
ação se espalha por todas elas;
miocárdio.
músculo coracobraquial - origem -
processo coracóide da escápula;
inserção – face anterior do úmero;
inervação – nervo musculocutâneo;
ação – rotação medial, adução e
anteversão do ombro.
músculo corrugador do supercílio –
origem – parte nasal do osso frontal;
inserção – pele do supercílio e gálea
aponeurótica; inervação – nervo facial;
ação – abaixa a pele da fronte e dos
supercílios.
músculo cricotireóideo – origem –
cartilagem cricóidea; inserção –
397
cartilagem tireóidea; inervação – nervo
vago; ação – estica a corda vocal.
músculo cutâneo – referente aos
músculos e a pele.
músculo de fixação – músculo que firma
uma parte de modo a permitir o
controle mais acurado do movimento
de uma parte distal, como um músculo
que firma o punho permitindo o
controle mais preciso do movimento
dos dedos.
músculo de Gantzer –cabeça acessória
do músculo flexor longo do polegar e
pode ser responsável pela compressão
do nervo interósseo anterior.
músculo deltóide - origem – clavícula,
acrômio e espinha da escápula;
inserção – tuberosidade deltóidea do
úmero (bolsa subdeltóidea entre um
músculo e o tubérculo maior);
inervação – nervo axilar; ação –
abdução (parte acromial) e adução
(partes clavicular e espinhal) do
ombro.
músculo diafragma - origem – processo
xifóide, bainha do músculo reto do
abdome, cartilagens costais da 12ª à 6ª
costelas, corpo da 1ª à 4ª vértebras
lombares e discos intervertebrais;
inserção – une-se no centro tendíneo;
inervação – nervo frênico; ação –
respiração abdominal (inspiração) e
pressiona o abdome.
músculo digástrico – origem – ventre
posterior: processo mastóideo;
inserção – ventre anterior: fossa
digástrica da mandíbula; inervação –
nervo milo-hióide; ação – abaixa a
mandibula, eleva e fixa o osso hióide.
músculo escaleno anterior – origem –
tubérculos anteriores dos processos
transversos da 3ª até a 6ª vértebras
cervicais; inserção – 1ª costela;
inervação – ramos diretos dos plexos
cervical e braquial; ação – levanta a
 costela e flexão lateral da coluna
cervical.
músculo escaleno médio – origem –
tubérculos anteriores dos processos
transversos das vértebras cervicais;
inserção – 2ª costela; inervação; ramos
diretos dos plexos cervical e braquial;
ação – levanta a costela e flexão lateral
da coluna cervical.
músculo escaleno posterior – origem –
tubérculos posteriores dos processos
transversos da 5ª e 6ª vértebras
cervicais; inserção - ramos diretos dos
plexos cervical e braquial; ação –
levanta a costela e flexão lateral da
coluna cervical.
músculo espinal da cabeça – origem –
processo espinhoso da 3ª vértebras
torácicas à 6ª vértebras cervicais;
inserção – osso occiptal; inervação –
ramos posteriores dos nervos espinais;
ação – ativo unilateralmente, realiza a
flexão lateral; ativo bilateralmente,
realiza a extensão.
músculo espinhal do pescoço – origem -
processo espinhoso da 1ª vértebra
torácica até à 6ª vértebras cervicais;
inserção – processo espinhoso da 2ª à
5ª vértebras cervicais; inervação –
ramos posteriores dos nervos espinais;
ação – ativo unilateralmente, realiza a
flexão lateral; ativo bilateralmente,
realiza a extensão.
músculo espinhal do tórax - origem –
processo espinhoso da 1ª e 2ª vértebras
lombares, 10ª à 12ª vértebras torácicas;
inserção – processos espinhosos da 2a
à 9a vértebras torácicas; inervação –
ramos posteriores dos nervos espinais;
ação – ativo unilateralmente, realiza a
flexão lateral; ativo bilateralmente,
realiza a extensão.
músculo esplênio da cabeça – origem –
processo espinhos da 3ª à 6ª vértebras
cervicais; inserção – tubérculo
posterior do processo transverso da 1ª
à 3ª vértebras cervicais; inervação –
398
ramos posteriores dos nervos cervicais;
ação – ativo unilateralmente, realiza a
flexão lateral e rotação cervical para o
mesmo lado; ativo bilateralmente,
realiza a extensão da coluna cervical.
músculo esplênio do pescoço – origem –
processo espinhoso da 3ª vértebra
torácica até à 7ª vértebra cervical;
inserção - processo mastóide;
inervação – ramos posteriores dos
nervos cervicais; ação – ativo
unilateralmente, realiza a flexão lateral
e rotação cervical para o mesmo lado;
ativo bilateralmente, realiza a extensão
da coluna cervical.
músculo esquelético – referente a ou
composto de músculos e do esqueleto.
músculo esternal - origem – margem do
esterno e a fáscia peitoral; inserção –
irradia-se na fáscia; inervação – ramos
dos nervos peitorais (plexo braquial,
parte supraclavicular) ou nervos
intercostais; ação – contração da pele
do tórax.
músculo esternocleidomastóideo –
origem – esterno e clavícula; inserção
– processo mastóideo; inervação –
nervo acessório; ação – fixa a cabeça,
flexiona a coluna cervical e roda a
cabeça para o lado oposto (quando
ativo unilateralmente).
músculo esterno-hióideo – origem -
cartilagem costal e manúbrio; inserção
- corpo do osso hióideo; inervação –
alça cervical; ação – fixa o osso
hióideo e auxilia na deglutição.
músculo esternotireóideo – origem –
cartilagem costal e manúbrio; inserção
- cartilagem tireóidea; inervação – alça
cervical; ação – fixa osso hióideo e
auxilia na deglutição.
músculo estiloglosso – origem –
processo estilóide; inserção – margem
lateral da língua; inervação – nervo
hipoglosso; ação – recolhe e levanta a
língua.
músculo estilo-hióideo – origem –
processo estilóide; inserção – osso
hióide; inervação – nervo facial; ação
– fixa o osso hióide e puxa-o para trás
e para cima durante a deglutição.
músculo estriado - músculo composto
por miofibrilas com estriações
transversais, como o esquelético e o
cardíaco.
músculo extensor curto do hálux -
origem – face dorsal do calcâneo;
inserção – falange proximal do hálux;
inervação – nervo plantar profundo;
ação – extensão metatarsofalângica do
hálux.
músculo extensor curto do polegar -
origem – face posterior do rádio e
membrana interóssea; inserção – base
da falange proximal do polegar;
inervação – nervo radial; ação -
extensão e abdução do punho, abdução
carpometacárpica do polegar; extensão
interfalângica do polegar.
músculo extensor curto dos dedos -
origem – face dorsal e lateral do
calcâneo; inserção – aponeurose dorsal
do 2o ao 4o dedo; inervação – nervo
plantar profundo; ação – extensão
interfalângica dos dedos.
músculo extensor do dedo indicador -
origem – face posterior da ulna e
membrana interóssea; inserção -
aponeurose dorsal do dedo indicador;
inervação – nervo radial; ação –
extensão e abdução do punho, extensa,
adução metacarpofalângica e base do 2o metacarpiano; inervação –
interfalângica do dedo indicador.
músculo extensor do dedo mínimo -
origem – epicôndilo lateral do úmero;
inserção – aponeurose dorsal do 5o
dedo; inervação – nervo radial; ação –
extensão do cotovelo, punho,
metacarpiofalângica e interfalângica
(5º).
músculo extensor dos dedos - origem –
epicôndilo lateral do úmero; inserção –
aponeurose dorsal do 2o ao 5o dedo;
399
inervação – nervo radial; ação –
extensão do cotovelo, punho,
metacarpofalângica e interfalângica (2º
ao 5º).
músculo extensor longo do hálux -
origem – face medial da fíbula,
membrana interóssea; inserção – base
da falange distal do hálux; inervação –
nervo fibular profundo; ação –
extensão do hálux.
músculo extensor longo do polegar -
origem – face posterior da ulna e
membrana interóssea; inserção –
falange distal do polegar; inervação –
nervo radial; ação - extensão e
abdução do punho, extensão
metacarpofalângica e interfalângica
do polegar e adução da
carpometacarpiana do polegar.
músculo extensor longo dos dedos -
origem – extremidade proximal da
tíbia, margem anterior da fíbula e
membrana interóssea; inserção –
aponeurose dorsal do 4º dedo lateral;
inervação – nervo fibular profundo;
ação – extensão dos dedos.
músculo extensor radial curto do carpo
- origem - epicôndilo lateral do úmero;
inserção – face dorsal da base do 3 o
metacarpiano; inervação – nervo
radial; ação – dorsoflexão e abdução
do punho.
músculo extensor radial longo do carpo
- origem - margem epicôndilo lateral
do úmero; inserção – face dorsal da
nervo radial; ação – flexão do
cotovelo, pronação e supinação.
músculo extensor ulnar do carpo -
origem - epicôndilo lateral do úmero e
face posterior da ulna; inserção – face
dorsal da base do 5o mertacapiano;
inervação – nervo radial; ação –
extensão do cotovelo, punho, adução
do punho.
músculo extrínseco – músculo que se
origina no exterior e se insere em um
órgão.
músculo fascial – que consiste de
elementos tanto musculares como
fásciais.
músculo fibroso – referente a um tecido
em parte muscular e, em parte,
conetivo fibroso.
músculo fibular curto - origem – parte
mais distal da fíbula; inserção –
tuberosidade do 5º metatarso;
inervação – nervo fibular profundo;
ação – flexão plantar e eversão do
tornozelo.
músculo fibular longo - origem – cabeça
e face lateral da fíbula; inserção –
tuberosidade do metatarsal I e II,
cuneiforme intermediário; inervação –
nervo fibular profundo; ação – flexão
plantar, eversão do tornozelo.
músculo fibular terceiro - origem –
separação do músculo extensor longo
dos dedos; inserção - base do
metatarsal; inervação – nervo fibular
profundo; ação – pronação do pé.
músculo fixador – músculo que trabalha
em contração estática ou isométrica
para fixar e dar apoio a fim de
beneficiar o movimento a ser
realizado.
músculo flexor curto do dedo mínimo -
origem – base do 5o metatársico;
inserção – falange proximal do 5o
dedo; inervação – nervo plantar
medial; ação – flexão do dedo mínimo.
músculo flexor curto do dedo mínimo -
origem – retináculo dos músculos
flexores e hâmulo do uncinado;
inserção base da falange proximal do
5º dedo; inervação – nervo ulnar; ação
– oposição carpometacarpal (5º) flexão
e abdução metacarpofalângica (5º).
músculo flexor curto do hálux - origem
–cuneiforme lateral e cubóide;
inserção – base da falange proximal do
hálux; inervação – nervo plantar
400
lateral; ação – flexão
metatarsofalângica do hálux.
músculo flexor curto do polegar -
origem – retináculo dos músculos
flexores e ossos capitato, trapézio e
trapezóide; inserção – ossos
sesamóides e base da falange
proximal do polegar; inervação –
nervo mediano e ulnar; ação –
oposição e adução carpometacarpal do
polegar, flexão metacarpofalângica do
polegar.
músculo flexor curto dos dedos - origem
– tuberosidade do calcâneo; inserção –
falange medial do 2o ao 4o dedo;
inervação – nervo plantar medial; ação
– flexão das falanges mediais e
proximais do 2o ao 4o dedo.
músculo flexor longo do hálux - origem
– face posterior da fíbula; inserção –
falange distal do hálux; inervação –
nervo tibial; ação -flexão do hálux,
metatarsofalângica, flexão plantar do
tornozelo e inversão do pé.
músculo flexor longo do polegar -
origem – epicôndilo medial do úmero
e face anterior do rádio; inserção –
base da falange distal do polegar;
inervação – nervo mediano; ação –
flexão do punho, adução e oposição do
polegar (carpometacarpiana do
polegar) e flexão do polegar
(interfalangiana).
músculo flexor longo dos dedos -
origem – face posterior da tíbia;
inserção – falanges distais do 2o ao 5o
dedo; inervação – nervo tibial; ação –
flexão interfalângicas proximal, distal
e metatarsofalângica do 2º até o 5º
dedo, flexão plantar do tornozelo e
inversão do pé.
músculo flexor profundo dos dedos -
origem – face anterior da ulna e
membrana interóssea; inserção – base
da falange distal do 2º ao 5º dedo;
 inervação – nervo ulnar e nervo
mediano; ação – flexão do punho,
metacarpofalângica e interfalângica
(2º-5º dedo).
músculo flexor radial do carpo - origem
– epicôndilo medial do úmero;
inserção – face palmar da base do 2o
metacarpiano; inervação – nervo
mediano; ação – flexão do cotovelo,
pronação, flexão palmar e abdução do
punho.
músculo flexor superficial dos dedos -
origem – epicôndilo medial do úmero
e processo coronóide da ulna; inserção
– base das falanges mediais do 2o ao 5o
dedo; inervação – nervo mediano;
ação – flexão do cotovelo, flexão e
abdução do punho, flexão e adução do
2o ao 5o dedo (metacárpofalangiana) e
flexão das interfalangianas do 2o ao 5o
dedo.
músculo flexor ulnar do carpo - origem
– epicôndilo medial do úmero,
olécrano e borda posterior da ulna;
inserção – osso pisiforme, uncinado e
base do 5o metacarpiano; inervação –
nervo ulnar; ação – flexão do cotovelo,
flexão e abdução do punho e flexão
das articulações interfalangianas
proximais do 2o ao 5o dedo.
músculo gastrocnêmio - origem –
cabeça medial: côndilo medial do
fêmur; cabeça lateral: côndilo lateral
do fêmur; inserção – tuberosidade do
calcâneo no tendão calcâneo;
inervação – nervo tibial; ação – flexão
plantar do tornozelo.
músculo gêmeo inferior - origem –
tuberosidade isquiático; inserção –
fossa trocantérica; inervação – nervo
do músculo obturador interno e ramos
musculares do plexo sacral; ação –
rotação externa do quadril.
músculo gêmeo superior - origem –
espinha isquiática; inserção – fossa
trocantérica; inervação – nervo do
músculo obturador interno e ramos
401
musculares do plexo sacral; ação –
rotação externa do quadril.
músculo genioglosso - origem – espinha
mental da mandíbula; inserção –
aponeurose da língua; inervação –
nervo hipoglosso; ação – empurra a
língua para frente e para baixo.
músculo gênio-hióideo – origem –
espinha mental da mandíbula; inserção
- face anterior do corpo do osso hióide;
inervação – nervo hipoglosso; ação –
auxilia o milo-hióideo.
músculo glúteo máximo - origem – face
glútea da asa do ílio, face posterior do
sacro, aponeurose toracolombar;
inserção – tíbia abaixo do côndilo
lateral, banda fibrosa iliotibial e
tuberosidade glútea; inervação – nervo
glúteo inferior; ação – extensão e
rotação lateral do quadril, ajuda a
estabilizar o joelho em extensão.
músculo glúteo médio - origem – face
glútea da asa do ílio; inserção –
trocânter maior do fêmur; inervação –
nervo glúteo superior; ação – abdução
do quadril.
músculo glúteo mínimo - origem – face
glútea da asa do ílio; inserção –
trocânter maior do fêmur; inervação –
nervo glúteo superior; ação – abdução
e rotação interna do quadril.
músculo grácil - origem – ramo inferior
do púbis; inserção - extremidade
proximal da tíbia; inervação – nervo
obturatório; ação – adução e flexão do
quadril e flexão do joelho.
músculo grande dorsal - origem –
processo espinhosos das últimas 6
vértebras torácicas, últimas 3 ou 4
costelas até o sacro; inserção sulco
intertubercular do úmero; inervação –
nervo toracodorsal; ação – rotação
medial, adução e extensão de ombro.
músculo hioglosso – origem – corno
maior e corpo do osso hióide; inserção
– aponeurose da língua; inervação –
 nervo hipoglosso; ação – recolhe a
língua.
músculo ilíaco - origem – fossa ilíaca e
espinha ilíaca ântero-inferior; inserção
– trocânter menor e linha áspera do
fêmur; inervação – plexo lombar; ação
– flexão lateral, extensão da coluna
lombar e flexão, rotação interna do
quadril.
músculo iliocostal do pescoço - origem –
ângulo da 7ª à 3ª costela; inserção –
tubérculos posteriores dos processos
transversos da 6ª à 3ª vértebras
cervicais; inervação – ramos
posteriores dos nervos cervicais; ação
– ativo unilateralmente faz flexão
lateral e ativo bilateralmente, extensão
do tronco.
músculo iliocostal lombar - origem –
processo espinhosos das vértebras
lombares, face dorsal do sacro e crista
ilíaca; inserção - ângulos da 5a à 12a
costela; inervação – ramos posteriores
dos nervos lombares; ação – ativo
bilateralmente faz a extensão do
tronco e ativo unilateralmente, a flexão
lateral
músculo iliocostal torácico - origem –
ângulo da 12a à 7a costela; inserção –
nos ângulos da (6ª) 7ª à 1ª costela;
inervação – ramos posteriores dos
nervos torácicos; ação – ativo
unilateralmente faz a flexão lateral e
ativo bilateralmente, a extensão do
tronco.
músculo infra-espinhal - origem –
espinha da escápula e fossa infra-
espinhal; inserção - tubérculo maior do
úmero; inervação – nervo supra-
escapular; ação - rotação lateral do
ombro.
músculo interespinhais do pescoço –
origem – processo espinhoso da 2ª à 7ª
vértebras cervicais; inserção –
402
processo espinhoso da 3ª vértebra
cervical até à 1ª vértebra torácica;
inervação – ramos posteriores dos
nervos espinais; ação - extensão da
coluna cervical.
músculo interósseos dorsais 1º ao 4º -
origem – 1º ao 4º metatársicos;
inserção – base da falange proximal do
2o ao 4o dedo; inervação – nervo ulnar;
ação – flexão e adução interfalângica
do 3º e 4º dedo para lateral, do 2º dedo
para medial.
músculo interósseos palmares - origem
– ossos metacarpais 2º, 4º e 5º;
inserção – aponeurose dorsal dos 2º, 4º
e 5º dedo; inervação – nervo ulnar;
ação – flexão e adução (em relação ao
dedo médio) metacarpofalângica 2º, 4º
e 5º, extensão interfalângica 2º, 4º e 5º
dedo.
músculo interósseos palmares 1º ao 3º -
origem - lado medial dos ossos
metatársicos III–V; inserção – base da
falange proximal do 3o ao 5o dedo;
inervação – nervo ulnar; ação – flexão
e adução interfalângica do 2º dedo.
músculo intertransversários anteriores
do pescoço – origem – tubérculo
anterior do processo transverso da 1ª à
6ª vértebra cervical; inserção –
tubérculo anterior do processo
transverso da 2ª à 7ª vértebra cervical;
inervação – ramos posteriores e
anteriores dos nervos espinais; ação –
ativo unilateralmente: flexão lateral;
bilateralmente: extensão.
músculo intertransversários
posteriores do pescoço – origem –
tubérculo posterior do processo
transverso da 1ª à 6ª vértebra cervical;
inserção – tubérculo posterior do
processo transverso da 2ª à 7ª vértebra
cervical; inervação – ramos posteriores
e anteriores dos nervos espinais; ação
– ativo unilateralmente faz a flexão
lateral e bilateralmente, a extensão.
músculo latíssimo dorsal - origem –
processos espinhosos das 6 últimas
vértebras torácicas, vértebras
lombares, face dorsal do sacro, crista
ilíaca, 9ª à 12ª costelas; inserção –
tubérculo menor do úmero, bolsa
subtendínea do músculo latíssimo do
dorso; inervação - nervo toracodorsal;
ação – adução e rotação medial de
ombro, puxa ombro para trás.
músculo levantador da escápula -
origem – processos transversos da 1ª à
4ª vértebra cervical; inserção – ângulo
superior da escápula; inervação – ramo
direto do plexo cervical e nervo dorsal
da escápula; ação – levanta escápula e
rotação para cima.
músculo levantador do ângulo da boca
– origem – osso da maxila; inserção –
ângulo da boca; inervação – nervo
facial; ação - movimenta os lábios,
asas do nariz, bochechas e a pele do
mento.
músculo levantador do lábio superior –
origem – margem infra-orbital e
músculo orbicular do olho; inserção –
lábio superior; inervação – nervo
facial; ação – movimenta os lábios,
asas do nariz, bochechas e a pele do
mento.
músculo levantador do lábio superior e
da asa do nariz – origem – osso da
maxila e músculo orbicular do olho;
inserção - asa do nariz e lábio superior;
inervação – nervo facial; ação -
movimenta os lábios, asas do nariz,
bochechas e a pele do mento.
músculo liso – tecido muscular que
consiste de miocélulas fusiformes não
estriadas, encontrado nas paredes de
diversos órgãos.
músculo longo da cabeça – origem –
tubérculos anteriores dos processos
transversos da 3ª à 6ª vértebra cervical;
inserção – osso occiptal; inervação –
ramos ventrais do plexo cervical; ação
– flexão da cabeça e coluna cervical,
403
giram e inclinam a cabeça para o
mesmo lado (quando ativos
unilateralmente).
músculo longo do pescoço – origem –
processo transverso e corpo das
vértebras cervicais e 1ª torácica;
inserção – corpos das vértebras
cervicais e processos transversos da 6ª
cervical; inervação – ramos ventrais do
plexo cervical; ação – flexão da cabeça
e coluna cervical, giram e inclinam a
cabeça para o mesmo lado (quando
ativos unilateralmente).
músculo longuíssimo da cabeça -
origem – processos transversos da 3ª
vértebra torácica até a 3ª vértebra
cervical; inserção – processo
mastóideo (margem posterior);
inervação – ramos posteriores dos
nervos espinhais; ação –ativo
unilateralmente: flexão lateral; ativo
bilateralmente: extensão de tronco.
músculo longuíssimo do pescoço -
origem – processos transversos das 1ª
à 6ª vértebra torácica e 3ª à 7ª vértebra
cervical; inserção – processos
transversos da 5ª à 2ª vértebra cervical;
inervação - ramos posteriores dos
nervos espinais; ação – ativo
unilateralmente: flexão lateral; ativo
bilateralmente: extensão do tronco.
músculo longuíssimo do tórax - origem
- face posterior do sacro, processos
espinhosos das vértebras lombares e
processos transversos das 12ª à 6ª
vértebra torácica; inserção –
aponeurose toracolombar, processos
costais e mamilares das vértebras
lombares e processos transversos da
vértebras torácicas e ângulo das
costelas; inervação - ramos posteriores
dos nervos espinais; ação – ativo
unilateralmente faz a flexão lateral e
ativo bilateralmente, a extensão do
tronco.
músculo lumbricais I–V - origem –
tendão do músculo flexor longos dos
 dedos; inserção – lado medial da
falange proximal do 2o ao 5o dedo;
inervação – nervo mediano, nervo
ulnar; ação – flexão interfalângicas dos
dedos.
músculo masseter – origem – arco
zigomático; inserção – ângulo e ramo
da mandíbula; inervação – nervo
mandibular; ação - fecha a mandíbula.
músculo mental – origem – eminências
alveolares do dentes incisivos laterais
inferiores; inserção – pele do mento;
inervação – nervo facial; ação -
movimenta os lábios, asas do nariz,
bochechas e a pele do mento.
músculo milo-hióideo – origem – linha
milo-hióidea da mandíbula; inserção –
osso hióide; inervação – nervo
mandibular; ação – eleva o assoalho da
língua, osso hióide e abaixa a
mandíbula.
músculo multipenado – músculo que se
insere ao osso com vários tendões
comuns, como por exemplo, o
músculo deltóide do ombro.
músculo nasal – origem – eminências
alveolares dos dentes incisisvos
laterais; inserção – asa do nariz e
cartilagem nasal; inervação – nervo
facial; ação – movimenta asa do nariz
e o nariz.
músculo neutralizador – músculo que
contrai concentricamente para impedir
a ação inútil de um movimento.
músculo oblíquo externo do abdome -
origem - face externa da 5a à 12a
costela interdigitado com o serratil
anterior; inserção - lábio externo da
crista ilíaca, tubérculo púbico, crista
púbica e linha alba; inervação – nervos
intercostais caudais, nervo ílio-
hipogástrico, nervo ílio-inguinal; ação
– ativo unilateralmente faz a rotação
do tórax para o lado oposto, flexão
lateral da coluna vertebral e ativo
bilateralmente, puxa o tórax contra a
404
pelve (flexão), pressiona o abdome,
respiração abdominal (expiração).
músculo oblíquo inferior da cabeça –
origem – processo espinhoso do áxis;
inserção – processo transverso do
atlas; inervação – nervo suboccipital;
ação – mantém e fixam a cabeça.
músculo oblíquo interno do abdome -
origem – aponeurose toracolombar e
linha intermediaria da crista ilíaca;
inserção - cartilagens costais das 9ª à
12ª costela (margem inferior) e linha
alba; inervação – nervos intercostais
caudais, nervo ílio-hipogástrico, nervo
ílio-inguinal;.ação - ativo
unilateralmente faz a rotação do tórax
para o mesmo lado e flexão da coluna
eativo bilateralmente, puxa o tórax
conta a pelve, pressiona o abdome,
respiração abdominal.
músculo oblíquo superior da cabeça –
origem – tubérculo posterior do
processo transverso do atlas; inserção
– linha nucal inferior; inervação –
nervo suboccipital; ação – fixa a
cabeça.
músculo obturador externo - origem –
circunferência do forame
obturado;.inserção – fossa trocantérica;
inervação – nervo obturatório; ação –
rotação lateral e adução do quadril.
músculo obturador interno - origem –
circunferência do forame obturado;
inserção – fossa trocantérica;
inervação – nervo do músculo
obturador interno e ramos musculares
do plexo sacral; ação – rotação externa
do quadril.
músculo occiptofrontal – origem – pele
da fronte e músculo orbicular do olho;
inserção – gálea aponeurótica;
inervação – nervo facial; ação –
movimenta o escalpo.
músculo omo-hióideo – origem – ventre
inferior: ângulo superior da escápula;
inserção – ventre superior: margem
caudal do osso hióideo; inervação –
 alça cervical; ação – fixa osso hióideo
e auxilia na deglutição.
músculo oponente do dedo mínimo –
origem – base do 5o metatársico;
inserção - cabeça do 5o metatársico;
inervação - nervo plantar medial; ação
– oposição do 5o dedo.
músculo oponente do dedo mínimo -
origem – retináculo dos músculos
flexores e hâmulo do osso uncinado;
inserção – face ulnar do 5º osso
metacarpal; inervação –nervo ulnar;
ação – oposição do dedo mínimo.
músculo oponente do polegar - origem –
retináculo dos músculos flexores, e
osso trapézio; inserção – 1º osso
metacarpal; inervação – nervo ulnar e
nervo mediano; ação –oposição e
adução carpometacarpal do polegar.
músculo orbicular da boca – origem –
laterais do ângulo da boca; inserção –
lábios; inervação – nervo facial; ação –
movimenta os lábios, asa do nariz,
bochechas e pele do mento.
músculo orbicular do olho – origem –
osso frontal e osso da maxila; inserção
– circunda a órbita como um esfíncter;
inervação – nervo facial; ação – fecha
as pálpebras e movimenta os
supercílios.
músculo palmar curto - origem –
margem medial da aponeurose palmar;
inserção – pele da eminência
hipotênar; inervação – nervo ulnar;
ação – estende a pele na região da
eminência hipotênar.
músculo palmar longo - origem –
epicôndilo medial do úmero; inserção
– aponeurose palmar; inervação -
nervo mediano; ação – flexão do
cotovelo e do punho.
músculo pectíneo - origem – linha
pectínea do púbis; inserção – linha
pectínea do fêmur; inervação – nervo
femoral e nervo obturatório; ação –
adução e flexão do quadril.
405
músculo peitoral maior - origem –
metade esternal da clavícula, face
anterior do manúbrio e corpo do
esterno, cartilagem costal da 1a à 6a
costela, bainha do músculo reto do
abdome; inserção - crista do tubérculo
maior do úmero; inervação – nervos
peitorais medial e lateral; ação –
adução e rotação medial do ombro.
músculo peitoral menor - origem – 2a à
5a costela (próximo da união do osso
com a cartilagem); inserção – ponta do
processo coracóide da escápula;
inervação – nervos peitorais medial e
lateral; ação – abaixa o ombro, eleva
as costelas (auxilia na inspiração).
músculo piramidal - origem – crista
púbica do osso do quadril, sínfise
púbica; inserção - linha alba; inervação
– nervos intercostais caudais; ação –
estende linha alba.
músculo piriforme - origem – face
pélvica do sacro (entre os forames
sacrais); inserção trocânter maior do
fêmur; inervação – nervo isquiático;
ação – rotação externa, extensão do
quadril.
músculo plantar - origem – face poplítea
do fêmur; inserção – tuberosidade do
calcâneo, no tendão calcâneo;
inervação – nervo tibial; ação – flexão
plantar do tornozelo.
músculo platisma – origem - base da
mandíbula e fáscia parotídea; inserção
– pele por baixo da clavícula e fáscia
peitoral; inervação – nervo facial; ação
- estica a pele do pescoço.
músculo poplíteo - origem –epicôndilo
lateral do fêmur; inserção – face
posterior da tíbia; inervação – nervo
tibial; ação – flexão e rotação medial
do joelho.
músculo postural - músculo ou grupo
muscular que controla a postura do
corpo.
músculo prócero – origem – osso e
cartilagem nasal; inserção – pele da
 glabela; inervação – nervo facial; ação
– abaixa a pele da fronte e dos
supercílios.
músculo pronador quadrado - origem –
margem anterior da ulna; inserção –
margem e face anteriores do rádio;
inervação – nervo interósseo anterior;
ação – pronação rádio-ulnar.
músculo pronador redondo - origem –
epicôndilo medial do úmero e processo
coronóide da ulna; inserção – face
lateral e posterior do rádio; inervação –
nervo mediano; ação – pronação e
flexão do cotovelo.
músculo psoas maior - origem – face
lateral dos corpos e discos
intervertebrais da 12ª vértebra torácica
até à 4ª vértebra lombar; inserção –
trocânter menor do fêmur; inervação –
nervo do plexo lombar; ação – flexão
lateral e extensão da coluna lombar,
flexão e rotação medial do quadril.
músculo psoas menor - origem – face
lateral dos corpos da 12ª vértebra
torácica até à 1ª lombar; inserção –
ligamento inguinal; inervação – nervo
do plexo lombar; ação – flexão lateral
e extensão da coluna lombar e flexão,
rotação medial do quadril.
músculo quadrado da coxa (femoral) -
origem – túber isquiático; inserção –
crista intertrocantérica do fêmur;
inervação – nervo do músculo
quadrado da coxa do plexo sacral; ação
– rotação externa do quadril.
músculo quadrado da planta - origem –
calcâneo; inserção – tendões do
músculo flexor longo dos dedos;
inervação – nervo plantar lateral; ação
– modifica a linha de tração dos
tendões do flexor longo dos dedos e
auxilia quanto a flexionar o 2º até o 5º
dedo.
músculo quadrado do lombo - origem –
crista ilíaca; inserção - 12a costela e
processos costais das quatro primeiras
vértebras lombares; inervação – plexo
406
lombar, nervo intercostal; ação – baixa
as costelas (expiração) e flexão lateral
da coluna vértebras.
músculo redondo maior - origem –
borda lateral e ângulo inferior da
escápula; inserção – tubérculo menor
do úmero; inervação – nervo
subescapular; ação – rotação medial do
ombro e adução da escápula.
músculo redondo menor - origem -
fossa infra-espinhal e borda lateral da
escápula; inserção - tubérculo maior
do úmero; inervação – nervo axilar;
ação – rotação externa do ombro e
adução da escápula
músculo reto anterior da cabeça –
origem – processo transverso do atlas;
inserção – osso occiptal; inervação –
ramos ventrais do plexo cervical; ação
– flexão da cabeça e coluna cervical,
giram e inclinam a cabeça para o
mesmo lado (quando ativos
unilateralmente).
músculo reto do abdome - origem –
cartilagem costal da 5a à 7a costela e
processo xifóide; inserção - tubérculo
púbico e sínfise púbica; inervação –
nervos intercostais; ação puxa o tórax
contra a pelve (flexão anterior do
tronco), pressiona o abdome.
músculo reto femoral - origem – espinha
ilíaca ântero–inferior e margem
superior do acetábulo; inserção –
patela e tuberosidade da tíbia;
inervação – nervo femoral; ação –
flexão do quadril e extensão do joelho.
músculo reto lateral da cabeça – origem
– processo transverso do atlas;
inserção – processo jugular do osso
occipital; inervação – nervo
suboccipital; ação – mantém e fixam a
cabeça.
músculo reto posterior maior da
cabeça – origem – processo espinhoso
do áxis; inserção – linha nucal inferior;
inervação – nervo suboccipital; ação –
mantém e fixam a cabeça.
músculo reto posterior menor da
cabeça – origem – tubérculo posterior
do atlas; inserção - linha nucal inferior;
inervação – nervo suboccipital; ação –
mantém e fixam a cabeça.
músculo risório – origem – fáscia
paratideomassetérica; inserção – lábio
superior e ângulo da boca; inervação –
nervo facial; ação - movimenta os
lábios, asas do nariz, bochechas e a
pele do mento.
músculo rombóide maior - origem –
processos espinhosos das quatro
vértebras torácicas superiores;
inserção – borda medial da escápula
(altura da espinha para baixo);
inervação – nervo dorsal da escápula;
ação - adução e levantamento da
escápula, fixa a escápula ao tronco.
músculo rombóide menor - origem –
processos espinhosos das 6ª e 7ª
vértebra cervical; inserção – borda
medial da escápula (na altura da
espinha para cima); inervação – nervo
dorsal da escápula; ação – adução e
levantamento da escápula e fixa
escápula ao tronco.
músculo sartório - origem – espinha
ilíaca ântero–superior; insercão –
tuberosidade da tíbia; inervacão –
nervo femoral; ação – flexão, abdução
e rotação externa do quadril; flexão do
joelho.
músculo semi espinhal do tórax -
origem – processos transversos da 6ª à
12ª vértebra torácica; inserção –
processos espinhosos da 4ª vértebra
torácica até à 6ª vértebra cervical;
inervação – ramos posteriores dos
nervos espinais; ação – ativo
unilateralmente: rotação da coluna e
cabeça para o lado oposto; ativo
bilateralmente: extensão.
músculo semi-espinhal da cabeça –
origem – processo transverso da 3ª
vértebra cervical até a 8ª vértebra
torácica; inserção – osso occipital;
407
inervação – ramos posteriores dos
nervos espinais; ação – ativo
unilateralmente: rotação da coluna e
cabeça para o lado oposto; ativo
bilateralmente: extensão.
músculo semi-espinhal do pescoço –
origem – processo transverso da 7ª
vértebra cervical até à 7ª vértebra
torácica; inserção – processo
espinhoso da 2ª até à 6ª vértebra
cervical; inervação – ramos posteriores
dos nervos espinais; ação – ativo
unilateralmente: rotação da coluna e
cabeça para o lado oposto; ativo
bilateralmente: extensão.
músculo semimembranáceo - origem –
túber isquiático; inserção –
extremidade proximal da tíbia (abaixo
do côndilo medial); inervação – nervo
isquiático, ramo tibial; ação – extensão
do quadril e flexão do joelho.
músculo semitendíneo - origem – túber
isquiático; inserção – borda medial da
tuberosidade da tíbia; inervação –
nervo isquiático, ramo tibial; ação -
extensão do quadril e flexão do joelho.
músculo serrátil anterior - origem – 1a à
9a costela; inserção – ângulo superior,
borda medial e ângulo inferior da
escápula; inervação – nervo torácico;
ação – abdução da escápula,
juntamente com os músculos
rombóides aperta escápula contra o
tórax, fixa a escápula ao tronco.
músculo serrátil posterior inferior -
origem – processos espinhosos da 11ª
e 12ª vértebras torácicas e 1ª e 2ª
vértebra lombar; inserção - 9ª à 12ª
costela (margem inferior); inervação –
nervo torácico até o nervo lombar;
ação – puxa as 4 costelas inferiores
para baixo (auxilia a expiração).
músculo serrátil posterior superior -
origem – processos espinhosos da 6ª e
7ª vértebra cervical, 1ª e 2ª vértebra
torácica; inserção - 2a à 5a costela,
lateralmente aos ângulos das costelas;
 inervação – nervo cervical até o nervo
torácico; ação – levanta da 2a à 5a
costela e auxilia a inspiração.
músculo sóleo -origem – face posterior
da tíbia; inserção – tuberosidade do
calcâneo no tendão calcâneo;
inervação – nervo tibial; ação – flexão
plantar do tornozelo.
músculo subclávio - origem – entre osso
e cartilagem da 1a costela; inserção –
extremidade acromial da clavícula;
inervação – nervo subclávio; ação –
abaixa (diminuto grau de ação )
resistência `a tração em direção lateral
da clavícula.
músculo subescapular - origem – face
costal, fossa subescapular; inserção –
tubérculo menor do úmero; inervação
– nervos subescapulares; ação –
rotação medial, abdução da escápula.
músculo supinador - origem –
epicôndilo lateral do úmero,
ligamentos colaterais do rádio e anular
do rádio; inserção – face anterior do
rádio; inervação – nervo radial; ação –
supinação.
músculo supra-espinhal - origem – fossa
supra-espinhal; insercão – tubérculo
maior do úmero; inervação – nervo
supra-escapular; ação – abdução da
escápula e rotação lateral do ombro.
músculo temporal – origem – osso
temporal; inserção – processo
coronóide da mandíbula; inervação –
nervos temporais profundos; ação –
fecha a mandíbula.
músculo temporoparietal – origem –
pele da têmpora e fáscia temporal;
inserção – gálea aponeurótica;
inervação – nervo facial; ação
movimenta o escalpo.
músculo tensor da fáscia lata - origem –
espinha ilíaca ântero-superior; inserção
extremidade lateral da tíbia; inervação
– nervo glúteo superior; ação – flexão,
abdução e rotação interna do quadril.
408
músculo tibial anterior - origem – face
anterior da tíbia, membrana interóssea;
inserção – base do 1º metatarso;
inervação – nervo fibular profundo;
ação - dorsoflexão do tornozelo e
inversão do pé.
músculo tibial posterior - origem – face
posterior da tíbia e fíbula, membrana
interóssea; inserção – tuberosidade do
navicular; 1º, 2º e 3º cuneiformes,
bases dos 2º, 3º e 4º metatarsais;
inervação – nervo tibial; ação - flexão
plantar e inversão do tornozelo.
músculo tíreo-hióideo – origem -
cartilagem tireóidea; inserção – corpo
e corno maior do osso hióideo;
inervação – alça cervical; ação – fixa
osso hióideo e auxilia na deglutição.
músculo transverso do abdome -
origem – cartilagens costais das 7ª à
12ª costela (face interna), processos
costais das vértebras lombares (sobre a
lamina profunda da aponeurose
toracolombar), lábio interno da crista
ilíaca; inserção – linha alba; inervação
– nervos intercostais caudais, ílio-
hipogástrico, ílio-inguinal; ação -
pressiona o abdome, respiração
abdominal (expiração).
músculo transverso do tórax - origem –
atrás do processo xifóide e corpo do
esterno; inserção - cartilagens costais
das 2a à 6a costela (próximo do limite
cartilagem-osso); inervação – nervos
intercostais; ação – reforça a parede do
tórax; (expiração).
músculo trapézio - origem– osso
occipital, processos espinhosos das
vértebras cervicais, torácicas; inserção
– terço acromial da clavícula, acrômio,
espinha da escápula; inervação – nervo
acessório e pequenos ramos do plexo
cervical; ação – o músculo raramente
age em sua totalidade. As fibras
superiores levantam a escápula, rodam
a escápula para levantar o braço acima
 da horizontal, vira a cabeça para o lodo
oposto, as fibras médias puxam as
escápulas em direção a coluna
vertebral e levanta a clavícula, as
fibras inferiores abaixam a escápula,
giram o ângulo inferior da escápula em
direção medial.
músculo tríceps do braço - origem –
cabeça longa: tubérculo infraglenoidal
cabeça medial e lateral: face posterior
do úmero; inserção – olecrano;
inervação – nervo radial; ação –
extensão do cotovelo e adução do
ombro (só cabeça longa).
músculo uniarticulado - músculo ou
grupo muscular que cruza apenas uma
articulação.
músculo vasto intermédio - origem –
face anterior do fêmur; inserção –
patela e tuberosidade da tíbia;
inervação – nervo femoral; ação –
extensão do joelho.
músculo vasto lateral - origem –
trocânter maior e lábio lateral da linha
áspera; inserção – patela e músculos intercostais externos - origem
tuberosidade da tíbia; inervação –
nervo .femoral; ação – extensão do
joelho.
músculo vasto medial - origem – lábio
medial da linha áspera do fêmur;
inserção – patela e tuberosidade da
tíbia; inervação – nervo femoral; ação
– extensão do joelho.
músculo vasto medial oblíquo - origem
– superfície anterior do fêmur;
inserção - borda medial da patela;
inervação – ramo do nervo para o
vasto intermédio; ação – medializa
patela para que não ocorra luxação,
extensão do joelho.
músculo zigomático maior – origem –
osso zigomático; inserção - lábio
superior e ângulo da boca; inervação –
nervo facial; ação - movimenta os
lábios, asas do nariz, bochechas e a
pele do mento.
409
músculo zigomático menor – origem –
osso zigomático; inserção – lábio
superior e ângulo da boca; inervação –
nervo facial; ação - movimenta os
lábios, asas do nariz, bochechas e a
pele do mento.
músculos anti-gravitacionais - músculos
que contribuem para a manutenção da
postura ereta.
músculos biarticulares - são aqueles que
atravessam duas articulações e criam
cinética significativa nessas
articulações.
músculos do jarrete -
semimembranáceo, semitendíneo e
cabeça longa do bíceps da coxa.
músculos estriados - músculos estriados
são compostos por fibras filiformes,
que apresentam bandas claras e
escuras, alternadamente.
músculos hipotênares - são o palmar
curto, abdutor do dedo mínimo, flexor
curto do dedo mínimo e oponente do
dedo mínimo
– 1ª à 11ª costela; inserção – 2ª à 12ª
costela; inervação – nervos
intercostais; ação – elevam as costelas,
reforçam o espaço intercostal
(inspiração).
músculos intercostais internos - origem
– 2a à 12a costela; inserção – separados
dos músculos intercostais por dentro;
inervação – nervos intercostais; ação –
abaixam e reforçam o espaço
intercostal (expiração).
músculos interespinhais do lombo -
origem – processo espinhoso da 1a à 5a
vértebra lombar; inserção – crista
sacral mediana e processo espinhoso
da 2a à 5a vértebra lombares; inervação
– ramos posteriores dos nervos
espinais; ação – extensão lombar
músculos interespinhais do tórax -
origem - processos espinhosos da 2a à
11a vértebra torácicas; inserção –
processo da 3a à 12a vértebra torácicas;
 inervação – ramos posteriores dos
nervos espinais; ação – extensão
lombar
músculos intertransversários do tórax -
origem - processos transversos das 10ª
à 12ª vértebra torácica; inserção –
processo mamilar da 1ª vértebra
lombar ate processos transversos da
11ª vértebra torácica; inervação –
ramos posteriores e anteriores dos
nervos espinhais; ação – ativo
unilateralmente flexão lateral, ativo
bilateralmente: extensão.
músculos intertransversários laterais
do lombo - origem – tuberosidade
ilíaca, processos costal e acessório da
1ª à 5ª vértebra lombar, processo
transverso da 12ª vértebra torácica;
inserção – processo costal da 5ª
vértebra lombar, processo transverso
da 1ª vértebra torácica; inervação –
ramos posteriores e anteriores dos
nervos espinhais; ação – ativo
unilateralmente: flexão lateral, ativo
bilateralmente: extensão.
músculos intertransversários mediais
do lombo - origem – processo
acessório da 10ª à 14ª vértebra
torácica; inserção – processo mamilar
da 2ª à 4ª vértebra lombar; inervação –
ramos posteriores e anteriores dos
nervos espinhais; ação – ativo
unilateralmente: flexão lateral, ativo
bilateralmente: extensão.
músculos intrínsecos da mão - são
subdivididos em três grupos os do
dedo polegar, encontrados no lado
radial e responsáveis pela eminência
tenar, os do dedo mínimo, encontrados
no lado ulnar e responsáveis pela
eminência hipotenar e os no meio da
mão e entre os metacarpais.
músculos involuntários – são músculos
em que as contrações não estão sob o
controle consciente dos indivíduos.
músculos levantadores curtos das
costelas - origem – processos
410
transversos da 11ª vértebra torácica até
a 7ª vértebra cervical; inserção –
ângulo da 1ª à 12ª costela; inervação –
ramos posteriores dos nervo cervical
(C8) e dos nervos torácicos; ação –
levantam as costelas, flexão lateral do
tronco e rotação da coluna vértebras.
músculos levantadores longos das
costelas - origem – processos
transversos das vértebras torácicas;
inserção – sempre nas duas costelas
próxima abaixo; inervação – ramos
posteriores dos nervo cervical (C8) e
nervos torácicos; ação – levantam as
costelas, flexão lateral do tronco e
rotação da coluna vértebras.
músculos lumbricais 1º ao 4º - origem –
tendões do músculo flexor profundo
dos dedos; inserção – aponeurose
dorsal do 1º ao 4º dedo; inervação –
nervo mediano, nervo ulnar; ação –
flexão e abdução metacarpofalâgica;
extensão interfalângica.
músculos multífidos - origem – face
posterior do sacro, ligamento sacro-
ilíaco posterior, crista ilíaca (parte
posterior), processos mamilares das
vértebras lombares, processos
transversos das vértebras torácicas,
processos articulares inferiores da 4ª à
7ª vértebra cervicais; inserção -
processos espinhosos da 1ª à 5ª
vértebra lombar, 1ª à 12ª vértebra
torácica, e 2ª à 7ª vértebra cervical;
inervação – ramos posteriores dos
nervos espinais; ação – ativo
unilateralmente, realiza a flexão
lateral, ativo bilateralmente realiza a
extensão.
músculos não-classificados da
articulação do joelho - inclui o
sartório, o grácil, o poplíteo, o
gastrocnêmio e o plantar. Os dois
últimos músculos atuam
predominantemente na articulação do
tornozelo, embora passem atrás da
 articulação do joelho e possuam
alguma capacidade de flexão.
músculos participantes – músculos que
mantém uma parte adjacente
firmemente fixada ao osso de inserção,
desse modo provendo uma alavanca
mais longa com fins de testar e gradual
a forca muscular.
músculos rotadores do pescoço, do
tórax e do lombo - origem - processos
mamilares das vértebras lombares,
processos transversos das vértebras
torácicas, processos articulares
inferiores das vértebras cervicais;
inserção – processos espinhosos da 1ª
à 3ª vértebra lombar, 1ª à 12ª vértebra
torácica, 1ª à 7ª vértebra cervical;
inervação – ramos posteriores dos
nervos espinais; ação – ativo
unilateralmente flexão lateral, ativo
bilateralmente: extensão.
músculos sinergista - músculo quando se
contrai ao mesmo no tempo do
agonista, mas não é o principal
músculo responsável pelo movimento
ou manutenção da postura.
músculos subcostais - origem - costelas
inferiores ( margem superior, entre o
tubérculo e o ângulo da costela);
inserção – costelas inferiores (margem
inferior sempre saltando uma costela);
inervação – nervos intercostais; ação –
reforça a parede do tórax (expiração ).
músculos voluntários – são músculos
que normalmente as contrações estão
sob controle consciente do individuo.
musicoterapia - técnica que se utiliza do
efeito dos sons e notas musicais no
cérebro humano como forma de
relaxamento.
mussitação - movimento dos lábios, sem
que haja nenhuma pronúncia de
palavras.
mutagen - qualquer agente capaz de
produzir uma mudança ou mutação no
material genético de uma célula viva.
411
mutagênico - que induz mutações
genéticas.
mutilação – perda de um membro ou de
um órgão.
mutismo acinético - mutismo é a
ausência de linguagem oral.
mutismo –incapacidade de articulação da
palavra por inibição nervosa, como
acontece em certas psicopatias e nas
histerias.
mutismo seletivo - a característica
essencial do mutismo seletivo é o
fracasso persistente em falar em
situações sociais específicas onde seria
esperado que falasse, apesar de falar
em outras situações.
N – símbolo do nitrogênio.
nádegas - parte posterior e carnosa no
alto da coxa; traseiro.
NANC - a denominação de sistema
nervoso autônomo não adrenérgico e
não colinérgico; empregado para
designar o conjunto de fibras do
sistema nervoso autônomo em que os
neurotransmissores da junção
neuroefetora não são a noradrenalina
ou a acetilcolina.
nanico - pequena estatura; anão.
nanismo – desenvolvimento anormal do
corpo; qualidade de anão.
nanismo acondroplásico – é uma
desordem de desproporção de
membros curtos que resulta da
formação defeituosa de osso
endocondral. A formação de osso
intramembranoso não é afetada. A
síndrome clínica consiste de membros
curtos, crânio grande e protuberante,
especialmente na testa, ponte nasal
baixa, canal vertebral estreito na região
lombar e alterações pélvicas distintas.
É de herança dominante, embora 80-
90% dos casos sejam por mutações
espontâneas novas.
nanismo com ornitocefaleia – defeito
congênito, possivelmente de diversas
causas, caracterizado por baixo peso
 ao nascer, estatura pronunciadamente
baixa, mas proporcionada, cabeça
correspondentemente pequena,
hipoplasia maxilar e mandibular, com
protrusão do nariz em bico,
retardamento mentais e diversas outras
anomalias esqueléticas, cutâneas e
genitais.
nanismo hipofisário – parada do
crescimento causada por deficiência
primária do hormônio do crescimento,
porém associada freqüentemente à
deficiência dos hormônios tirotrópico e
adenocorticotrópico.
nanismo ovariano – disgenesia
gonádica.
nanismo pan-hipopituitário – nanismo
pituitário, com deficiência de todos os
hormônios hipofisários.
nanismo primordial – estatura
extremamente pequena, geralmente de
nascença, porém com as demais
proporções físicas, desenvolvimento
mental e sexual, atributos endócrinos e
idade óssea normais.
nanismo retal – nanismo resultante de
diversos tipos de nefropatia crônica em
crianças, como nas malformações
renais congênitas.
nanismo tireóideo – 1. cretinismo. 2.
atraso do crescimento por
hipotiroidismo.
nannus – anão.
nanocéfalo – feto com cabeça de anão.
nanômelo – indivíduo caracterizado por
membros subdesenvolvidos.
nanossomia – nanismo.
nanossômico – referente a um indivíduo
com nanismo do corpo.
não aderente – que não está ligado a um
órgão ou parte adjacente.
não aquoso – que não consiste de água
nem se relaciona a ela; diz-se dos
solventes orgânicos.
não articular – não relacionado com as
articulações.
não cirúrgico – não operatório.
412
não condutor – qualquer substância que
não conduz eletricidade nem calor.
não estriado – sem estrias; liso.
não incisado – não cortado; não aberto;
não drenado.
não invasivo - que não corta, não
penetra, não fura a pele.
não luético – que não é devido à infecção
sifilítica.
não medulado – não mielinizado.
não opaco – radiotransparente ou
permeável ao raio X.
não organizado – 1. desprovido de
órgãos. 2. não disposto sob a forma de
um ou vários órgãos.
não osteogênico – que não produz osso.
não ovulatório – anovulatório; fora da
ovulação.
não patogênico – germe ou substância
que não são patogênicos.
não patognomônico – que não é
patognomônico; refere-se a sinais ou
sintomas.
não piogênico – que não acarreta
formação de pus.
não protéico – não derivado de proteína.
não purulento – não piogênico.
não refrigerante – que não possui
propriedades que permitem a refração
dos raios luminosos.
não segmentado – inteiro; desprovido de
segmentos.
não supurativo – não infectado;
cirurgicamente limpo; não piogênico.
não trombocitopênico – que não é
trombocitopênico.
não união – falta de união;
especialmente, a incapacidade de
haver consolidação firme entre as
extremidades de ossos fraturados;
pseudo-artrose.
não venéreo – que não é venéreo.
não visibilização – incapacidade de
opacificação radiológica de um órgão
excretor, após a administração de
corantes radiopacos normalmente
excretados por esse órgão.
napex – região do couro cabeludo logo
abaixo da protuberância occipital.
narcisismo - sentimento emotivo de amor
dirigido a si próprio.
narcoanálise – indução de sono
facilmente reversível mediante a
injeção intravenosa de medicamento,
durante o qual um interrogador
provoca a revelação de memórias e
sentimentos não manifestados pelo
paciente no estado de vigília.
narcoipnia – estado peculiar em que o
paciente se sente entorpecido ao
despertar.
narcolepsia – transtorno do mecanismo
do sono, caracterizado por ataques
incontroláveis de torpor ou sono
durante o dia, ataques catalépticos de
perda da força muscular, paralisia
durante o sono e alucinações intensas,
noturnas ou hipnagógicas.
narcoma – estupor causado pelo uso de
um narcótico.
narcomania – avidez patológica por
narcóticos para fugir a estímulos
dolorosos.
narcose – estado de profundo estupor,
inconsciência ou interrupção da
atividade, provocado por drogas; sono
artificial; sono induzido.
narcose por nitrogênio - condição que
afeta o sistema nervoso central devido
à entrada forçada do nitrogênio dentro
do corpo, os sintomas incluem,
tonturas, diminuição dos processos
mentais, euforia e fixação de idéias;
euforia da profundidade.
narcospasmo – espasmo acompanhado
de estupor.
narcossíntese – tratamento psicoterápico
empregado originalmente em neuroses
de guerra, sob anestesia parcial.
narcoterapia – sono prolongado, como
tratamento de certos tipos de
transtornos mentais, induzido
habitualmente por drogas como
barbitúricos ou fenotialzínicos.
413
narcótico - que produz narcose; que
provoca sono e estupor; que paralisa as
funções do cérebro.
narcotismo – 1. estado estuporoso
resultante do uso de um narcótico. 2.
vício de tomar narcóticos.
narcotizar – colocar sob a influência de
um narcótico; tornar inconsciente por
meio de um narcótico.
narina – um dos orifícios externos do
nariz.
nariz – órgão proeminente no centro da
face; o começo do trato respiratório,
no qual o ar inspirado é aquecido,
umedecido e privado de suas
impurezas.
nariz de uísque – rinofima.
nariz em batata – rinofima.
nariz em garrafa – deformidade nasal
resultante de acne rosácea.
nariz em sela – nariz com uma depressão
na ponte, devida à perda do septo
nasal.
nasal – 1. referente ao nariz. 2. osso
nasal.
nascidos vivos - aqueles que após a
expulsão ou extração do corpo
materno, independente da duração da
gravidez, manifestaram qualquer sinal
de vida estando ou não cortado o
cordão umbilical e desprendido da
placenta.
násio-alveolar – referente a ou ligando o
nasion e ponto alveolar.
nasion – o ponto no qual o plano sagital
atravessa a sutura fronto-nasal.
nasite – rinite.
naso – expressão que significa nariz;
nasal.
nasoalveolar – referente ao nariz e a um
alvéolo dentário.
nasoangiofibroma - tumor benigno de
nasofaringe.
nasoantral – referente ao nariz e ao seio
maxilar.
nasociliar – referente a um nervo que se
distribui ao nariz, aos seios etmoidais e
ao globo ocular.
nasofacial – referente ao nariz e à face.
nasofaringe – área onde se entrecruzam
os condutos dos aparelhos digestivo e
respiratório.
nasofaringite – rinofaringite; inflamação
das vias nasais e da faringe.
nasofaringoscopia – rinofaringoscopia;
inspeção da rinofaringe.
nasofaringoscópio – rinofaringoscópio;
instrumento para a inspeção da
rinofaringe.
nasofrontal – referente ao osso nasal e
aos frontais.
nasogástrico – referente ao nariz e ao
estômago.
nasolabial – referente ao nariz e ao lábio.
nasolacrimal – referente ao nariz e ao
aparelho lacrimal.
nasomaxilar – referente aos ossos nasal e
maxilar.
nasomentoniano – referente ao nariz e ao
mento.
nasooccipital – referente a nariz e ao
occipício.
nasopalatino – referente tanto ao nariz
como ao palato.
nasopalpebral – referente ao nariz e às
pálpebras.
nasoral – referente ao nariz e à boca.
nasorbitário – referente ao nariz e à
órbita.
nasoscopia – rinoscopia; inspeção da
fossa nasal.
nasoscópio – rinoscópio; instrumento
para examinar a fossa nasal.
nasospinhal – ponto localizado no plano
sagital, onde encontra uma linha que
liga os pontos mais inferiores nas
margens nasais.
nasoturbinado – processo elevado em
forma de crista, na metade entre e
extremidade anterior do corneto médio
e o teto do nariz.
natal – referente ao nascimento ou parto.
414
natalidade – nascimento.
natalidade específica – natalidade
calculada de acordo com certas
categorias, como sexo, idade materna,
grupo social ou econômico dos pais ou
qualquer outra variável ou combinação
de variáveis.
natalidade global – proporção de
nascimentos, em determinado ano,
com a população total.
natimorto – criança que nasce morta.
natremia – sódio sangüíneo.
natriurético – agente medicamentoso
que inibe a reabsorção dos cationtes,
especialmente a do sódio.
natural killer - grupo de linfócitos com a
capacidade intrínseca de reconhecer e
destruir certas células infectadas por
vírus ou certas células tumorais;
células T citotóxicas.
naturopata – pessoa que cura os doentes
sem medicamentos nem cirurgia,
exclusivamente por meio de remédios
naturais, como a luz, o calor, o frio, a
água e as frutas.
naturopatia - baseia-se no fato de que o
corpo pode curar-se a si mesmo,
quando livre de toxinas que se
acumulam devido aos maus hábitos
adquiridos durante a vida.
naupatia - enjôo de mar.
náusea - enjôo; ânsia; repugnância.
nauseoso – que produz náuseas.
navicular – em forma de barco;
escafóide.
navicular – veja cubóide.
navículo-cubóide – referente aos ossos
navicular e cubóide.
navículo-cuneiforme – referente aos
ossos navicular e cuneiforme.
Near – veja teste de Near.
neartrose – 1. pseudartrose. 2.
articulação artificial, construída pela
cirurgia, na diáfise de um osso longo.
nebula – 1. opacidade acinzentada
esmaecida na córnea. 2. vaporização;
 líquido para ser utilizado em um
vaporizador.
nebulizador - aparelho destinado a
produzir aerossol de água e
medicamentos para inalação.
necro - expressão que significa relativo à
morte.
necrobiose – morte fisiológica de uma
célula ou um grupo de células, que
contrasta com a necrose, ou morte
patológica das células, e com a morte
somática ou morte de todo o
organismo.
necrobiosis lipolítica – moléstia cutânea
caracterizada por numerosas placas
amarelas ou vermelhas, geralmente nas
extremidades; existe necrose do tecido
conetivo, com acúmulo de macrófagos
que contêm lipídeos.
necrocitose – morte de células.
necrocitotoxina – toxina produzida pela
morte de células.
necrofágico – necrófago; referente à
ingestão da carniça.
necrofilia - é um tipo de parafilia onde a
pessoa sente impulso e atração sexual
por cadáveres.
necrólise – dissolução ou desintegração
de tecido morto.
necrólise epidérmica tóxica – estado
caracterizado pelo aparecimento
brusco de febre elevada e bolhas
cutâneas grandes e flácidas, bem como
nas mucosas.
necropsia – autopsia; exame após a
morte.
necrosar – sofrer necrose, tornar-se
necrosado.
necroscopia – necropsia, exame
cadavérico.
necrose – degeneração; morte das células
por deficiência da circulação
sangüínea.
necrose anêmica – morte de tecido
devida à queda do fluxo sangüíneo ou
do teor de oxigênio abaixo de um
limiar crítico.
415
necrose asséptica – necrose sem
infecção.
necrose asséptica da cabeça femoral - é
uma doença de degeneração do
quadril onde a porção arredondada do
maior osso da perna perde parte da
sua irrigação sangüínea e morre.
necrose avascular – é a morte óssea
causada por insulto vascular. Os vasos
podem ser lesados diretamente por
trauma ou ocluídos por êmbolos ou
pressão medular elevada.
necrose central – morte de tecido no
meio de uma massa celular.
necrose de caseificação – tipo de morte
do tecido, resultando em perda de
todo os contornos celulares e aspecto
macroscópico de material granuloso
semelhante a queijo, observada
tipicamente na tuberculose.
necrose de coagulação – variedade de
necrose, caracterizada pela morte
celular com preservação da forma e
do arranjo celulares, ocorre mais
freqüente no infarto.
necrose de liquefação – necrose tissular
em que os remanescentes são
convertidos em um estado líquido.
necrose gordurosa – necrose do tecido
adiposo, comumente acompanhada da
produção de sabões a partir de
hidrólise das gorduras.
necrose isquêmica – morte de tecido
decorrente de falta ou deficiência de
fluxo sangüíneo.
necrose tubular aguda – nefrose
acometendoum néfron inferior.
necroses miocárdicas da sobrecarga
física - lesões microscópicas que
atingem as fibras do coração.
necrótico – referente a ou causador de
necrose.
nefelômetro – aparelho para determinar a
quantidade de bactérias em uma
suspensão ou a turvação de um
líquido.
nefralgia – dor em um rim.
nefrectasia – dilatação de um rim.
nefrectomia – extirpação de um rim.
nefrectomia radical - cirurgia que
envolve a retirada de todo o rim.
néfrico – referente ao rim; renal.
nefrite hereditária – doença familiar, de
manifestação mais grave no sexo
masculino, caracterizada por
episódios recorrentes de pielonefrite e
hematúria, e freqüentemente
associada com surdez nervosa e
desordens oculares.
nefrite intestinal –inflamação renal
inespecífica, caracterizada por
exsudação dos tecidos intersticiais.
nefrítico – referente à nefrite; referente a
rim.
nefritogênico – que produz nefrite.
nefro- -expressão que significa rim.
nefroabdominal – referente aos rins e ao
abdome.
nefroblastoma – tumor de Wilms.
nefrocalcinose – calcinose renal
assinalada pela precipitação de
depósitos de fosfato de cálcio no
túbulos renais.
nefrocapsectomia – nefrocapsulectomia.
nefrocapsulectomia – extirpação da
cápsula renal.
nefrocapsulotomia – incisão da cápsula
renal.
nefrocarcinoma – carcinoma do rim.
nefrocardíaco – referente ao rim e ao
coração; cardiorrenal.
nefrocistite – inflamação conjunta da
bexiga e do rim.
nefrocólico – referente aos rins e ao
cólon.
nefrocolopexia – fixação cirúrgica de um
rim e da parte adjacente do cólon.
nefrocoloptose – deslocamento de um
rim e do cólon para baixo.
nefrogênese – 1. formação de um rim. 2.
formação de um néfron ou de vários
néfrons.
nefrogênico – 1. capaz de produzir tecido
renal. 2. de origem renal.
416
nefrograma – delineação do parênquima
renal por meios radiográficos.
nefróide – em forma de rim, reniforme,
semelhante a um rim.
nefrólise – desintegração do rim pelo
efeito de uma nefrolisina.
nefrolisina – substância tóxica capaz de
desintegrar as células renais.
nefrolitíase – calculose renal, formação
de cálculos renais.
nefrólito – cálculo renal.
nefrolitotomia – incisão do rim para a
extração de um cálculo.
nefrologia - especialidade que aborda
assunto relacionado com a função dos
rins.
nefrologia – estudo científico do rim,
inclusive de sua patologia.
nefroma – qualquer tumor renal.
nefromegalia – aumento de tamanho do
rim.
néfron – a unidade renal.
nefropatia – 1. qualquer moléstia renal.
2. nefrose.
nefropexia – fixação cirúrgica de um rim
flutuante.
nefropielite – pielonefrite.
nefropieloplastia – operação plástica no
bacinete.
nefroptose – prolapso do rim.
nefrorrafia – 1. sutura de um rim
flutuante à parede posterior do
abdome ou região lombar. 2. sutura de
um ferimento do rim.
nefrosclerose – endurecimento das
artérias e arteríolas renais, associado,
freqüentemente, a uma hipertensão
sistêmica.
nefrosclerose arterial – atrofia renal
associada a alterações regressivas nas
artérias renais grandes e nas de
tamanho médio.
nefrosclerose arteriolar – degeneração
renal associada a comprometimento
das arteríolas, especialmente dos
vasos aferentes do glomérulo.
nefrose – síndrome nefrótica.
nefrose hemoglobinúrica – nefrose do
néfron inferior.
nefroso-nefrite – doença renal com
características de nefrose e de nefrite.
nefrostograma – demonstração
radiográfica de uma nefrostomia.
nefrostomia - colocação de cateter de
drenagem transcutânea orientada ou
dirigida pela tomografia ou ultra-som.
nefrostomia – formação de uma fístula
que se comunica com o bacinete de um
rim.
nefrótico – referente à nefrose.
nefrotomia – incisão do rim.
nefrotomografia – técnica radiológica
que associa a urografia intravenosa e a
radiografia setorial.
nefrotomograma – demonstração
radiográfica do rim por meio de uma
tomografia.
nefrotoxina – citoxina que lesa as células
renais.
nefrotuberculose – doença renal causada
pelo bacilo da tuberculose.
nefroureteral – referente ao rim e ao
ureter.
nefroureterectomia – extirpação de um
rim e de todo o ureter em um tempo
cirúrgico.
negligência – a não utilização de
cuidados usuais ou razoáveis para
determinado caso.
neo - expressão que significa novo,
neoformado, filogeneticamente
recente, jovem, imaturo.
neoblástico – relativo a ou da natureza de
tecido novo.
neocerebelo - compreende todas as partes
do vérmis e dos hemisférios que se
localizam entre os sulcos primário e
póstero-lateral. O seu desenvolvimento
prende-se estreitamente ao
desenvolvimento do córtex cerebral e à
postura ereta. Os movimentos
delicados e precisos são iniciados pelo
córtex motor do cérebro, sendo
417
modificados sob a ação do
neocerebelo.
neocistostomia – processo cirúrgico pelo
qual se pratica uma nova abertura na
bexiga.
neocórtex – parte do córtex cerebral de
desenvolvimento filogeneticamente
mais recente, compreende todo o
córtex, exceto as porções olfativas, as
regiões do hipocampo e as áreas
piriformes.
neo-estriado – o núcleo caudado e o
putâmen em conjunto; a porção
filogenicamente nova do corpo
estriado.
neogenia – crescimento de tecidos ou
produção de um metabólico a partir de
um substrato genericamente diferente.
neoglicogênese - o processo de formação
de glicogênio no organismo animal,
utilizando-se de substratos do
metabolismo, como o ácido lático,
para uma nova síntese de glicogênio a
ser armazenado.
neomembrana – membrana nova;
pseudomembrana.
neonatal – referente ao recém-nascido ou
aos primeiros dias após o parto.
neonato – recém-nascido.
neonatologia – estudo e ciência do
recém-nascido até dois meses de vida
pós-natal; preocupa-se com as
doenças dos recém-nascidos.
neoplasia – formação de tumores ou
neoplasmas; formação de tecido novo;
neoplasma.
neoplasma – crescimento aberrante e
novo de células ou tecidos anormais;
neoplasia; qualquer tumor, benigno ou
maligno.
neoprefixo - que indica algo novo.
neovascular – referente a vasos
neoformados.
neovascularização – neoformação de
vasos sangüíneos em tecidos normais,
como tumores; revascularização;
 angiogênese; capilarização;
neovasculatura.
nephros – rim.
nervo - cada um dos filamentos de tecido
nervoso que liga partes do sistema
nervoso com os diversos órgãos do
corpo e que conduz estímulos em um
sentido ou outro.
nervo abducente - VI par craniano;
nervo oculomotor.
nervo acessório – XI par craniano, nervo
motor, de origem tanto bulbar, no
aspecto lateral do bulbo raquidiano,
como espinhal, nos cinco ou seis
segmentos cervicais superiores. A
parte bulbar (ramo interno)
acompanha o vago, emitindo fibras
motoras para os músculos estriados da
laringe e da faringe. A porção
espinhal (ramo externo) inerva o
trapézio e o esternocleidomastóideo.
nervo acústico – nervo auditivo; VII par
craniano.
nervo aferente - nervo que transmite
estímulos da periferia para o sistema
nervoso central; nervo sensitivo.
nervo auditivo – nervo vestíbulo-coclear.
nervo autônomo – nervo do sistema
nervoso autônomo.
nervo bucal – ramo sensitivo do nervo
mandibular na bochecha.
nervo ciático – veja ciático.
nervo eferente - neurônio que transporta
os impulsos motores para longe do
sistema nervoso central até um órgão
de resposta tal como a musculatura
esquelética; nervo motor.
nervo esplâncnico – nervo que transporta
fibra dos gânglios paravertebrais
dorsais inferiores para os gânglios
colaterais.
nervo esplâncnico maior – nervo que se
origina do quinto ao nono ou décimo
gânglios torácicos e se dirigi aos
plexos nervosos viscerais do tórax e
ao plexo celíaco.
418
nervo facial – VII par craniano; liga-se
ao tronco cerebral na altura do bordo
inferior da ponte e inerva o estilo-
hioídeo, o ventre posterior do
digástrico e os músculos da mímica.
nervo frênico – nervo proveniente do 3º,
4º e 5º segmentos cervicais (plexo
cervical) da medula espinhal, que
inversa o diafragma.
nervo glossofaríngeo - IX par craniano;
nervo misto responsável pela
sensibilidade do terço posterior da
língua, faringe, úvula, tonsila, tuba
auditiva, seios e corpos carotídeos.
Além destas funções inerva
autonomicamente a glândula parótida.
nervo hipoglosso – XII par craniano; é
um nervo motor que se origina na
medula oblonga e inerva os músculos
intrínsecos e extrínsecos da língua.
nervo mandibular - emerge do crânio
pelo forame oval e dá seus ramos
terminais para o porte superior e de
área maxilopterigóidea. Garante a
inervação sensitiva da dura-máter, da
região temporal, da bochecha, do
monte, do lábio inferior, da mucosa da
bochecha, da gengiva e dos dentes da
mandíbula. Um dos seus ramos, o
nervo lingual, recebe as aferências da
sensibilidade geral dos dois terços
anteriores da língua, assim como as
aferências gustativas desta mesma
região.
nervo mandibular – nervo motor e
sensitivo somático, ramo do trigêmeo,
que inerva o tensor do tímpano, o
tensor do véu do paladar, a barriga
anterior do digástrico e os músculos da
mastigação, os dentes de arcada
inferior, a mucosa dos dois terços
anteriores da língua, o assoalho da
boca, a bochecha da face e das
meninges.
nervo maxilar – nervo sensitivo
somático, ligado ao nervo trigêmeo,
que inerva as meninges, a pele da
 porção superior da face, os dentes da lumbricais e adutor do hálux, promove
arcada superior e a mucosa do nariz, sensibilidade cutânea na face lateral da
do palato e das bochechas. planta do pé do 4º e 5º dedos.
nervo óculo-motor – III par craniano, nervo plantar medial - inerva o músculo
cujas fibras motoras provém de abdutor do hálux, flexor curto dos
núcleos na substância cinzenta central, dedos, flexor curto do hálux e primeiro
ao nível do colículo superior, lumbrical, promove sensibilidade
inervando o elevador das pálpebras cutânea dos três primeiros dedos e 2/3
superiores e todos os músculos ântero-mediais da sola do pé.
intrínsecos oculares, exceto o reto
lateral e o oblíquo superior, seu
componente parassimpático vai para o
gânglio ciliar, o qual emite fibras
curtas para o músculo ciliar e para o
esfíncter da pupila.
nervo oftálmico – nervo sensorial
somático, ramo do nervo trigêmeo, que
inerva a pele da fronte, as pálpebras
superiores, a porção anterior do couro
cabeludo, a órbita, o globo ocular, as
meninges, a mucosa nasal e os seios
frontais, etmóides e esfenóides.
nervo oftálmico de Wiflis - percorre a
parede externa do seio cavernoso e de
seus três ramos terminais (nervo
lacrimal, frontal e nasal). Seu território
compreende a dura-máter, a órbita, o
olho, a pálpebra superior, a base do
nariz, a fronte, o seio frontal, e os seios
do esfenóide e do etmóide.
nervo olfativo – I par craniano; é um
nervo sensitivo, ligado ao bulbo
olfativo, que inerva a mucosa olfativa;
nervo olfatório.
nervo óptico - II nervo craniano; nervo
sensitivo que inerva a retina.
nervo periférico - compreende fibras
nervosas dispostas em feixe chamados
fascículos. Cada fascículo pode conter
desde poucas fibras até centenas delas,
dependendo do tamanho do nervo e
das estruturas que ele supre; qualquer
nervo que constitui uma ramificação
do sistema nervoso central.
nervo plantar lateral – inerva o músculo
abdutor do dedo mínimo, quadrado
plantar, interósseos, 2º, 3º e 4º

419
nervo somático – um dos nervos que
inerva estruturas somáticas, como a
musculatura voluntária, a pele, os
tendões, as articulações e as serosas
parietais.
nervo trifacial - V nervo craniano ou
nervo trigêmeo, assim denominado
porque se divide em três ramos
principais que inervam a face.
nervo trigêmeo – V nervo craniano, com
origem central no aspecto lateral da
protuberância, divide-se no gânglio
trigêmeo em três ramos, mandibular,
maxilar e oftálmico.
nervo troclear – IV nervo craniano ou
nervo patético, cujas fibras emanam da
superfície dorsal do cérebro e inervam
o músculo grande oblíquo dos olhos.
nervo ulnar - nervo terminal do fascículo
medial, possui fibras das raízes C7, C8
e T1. No braço, coloca-se medialmente
à artéria braquial, atravessa o septo
intermuscular medial e prossegue,
distalmente em companhia da artéria
colateral ulnar superior. Passa
posteriormente ao epicôndilo medial,
onde, com freqüência, fornece um
pequeno ramo para a articulação do
cotovelo, a seguir atinge o antebraço,
passando entre as duas porções do
músculo flexor ulnar do carpo que ele
inerva.
nervo vestibular – parte vestibular do
VIII par de nervos cranianos.
nervo vestíbulo-coclear - nervo
exclusivamente sensitivo e como seu
próprio nome indica possui as funções
de equilíbrio e audição.
nervônio – cerebrosídeo que ocorre no
tecido cerebral, seu ácido graxo
característico é o ácido nervônico.
nervos carotídeos – nervos simpáticos
do gânglio cervical superior, que
inervam os músculos lisos e gânglios
cefálicos.
420
nervos cranianos – nervos que nascem
diretamente do tronco cerebral e
demandam à periferia, através de
aberturas na caixa craniana, são eles: I
– olfativo; II – óptico; III – motor
ocular comum; IV – patético ou
troclear; V – trigêmeo; VI – motor
ocular externo ou abducente; VII –
facial; VIII – acústico ou auditivo; IX
– glossofaríngeo; X – vago ou
pneumogástrico; XI – espinhal ou
acessório e o XII – hipoglosso.
nervos espinhais – nervos que se
originam da medula espinhal e saem
através dos forames invertebrais.
Existem 31 pares de nervos espinhais,
oito cervicais, 12 dorsais, cinco
lombares, cinco sagrados e 1
coccígeno.
nervosidade – nervosismo excessivo.
nervosismo – excitabilidade exagerada
do sistema nervoso, caracterizada por
falta de estabilidade mental,
inquietação, impulsividade ou
atividade despropositada, sensação
desagradável de autoconsciência e
diversos sintomas somáticos, como
tremores, cansaço, perda de peso,
fraqueza e insônia.
nervus – nervo.
nesidio - expressão que indica ilhota
pancreática.
nestiatria – tratamento pelo jejum.
nestis – 1. jejum. 2. jejuno.
neurabiotrofia – degeneração idiopática
de células nervosas.
neuragiforme – semelhante à neuralgia.
neuralgia - dor do nervo; dor de caráter
acentuado, pulsátil ou em forma de
punhalada no trajeto ou distribuição
de um nervo.
neuralgia do trigêmeo – ocorrência de
dores súbitas, intensas e lancinantes
no trajeto de um ou mais ramos do
nervo trigêmeo, geralmente de causa
desconhecida, porém desencadeada
pela irritação de uma zona bastante
 constante, como a comissura bucal ou
um lado do nariz.
neuralgia facial – neuralgia trigeminal.
neuralgia facial atípica – dor intensa,
persistente ou irritante, da cabeça da
face e do pescoço, ultrapassando a
distribuição do nervo trigêmeo,
causada por transtornos do sistema
nervoso simpático, cefaléias
vasculares do tipo da enxaqueca e
neuroses histéricas do tipo
conversivo.
neuranastomose - anastomose cirúrgica
de nervos.
neuranatomia – anatomia do sistema
nervoso.
neurapraxia - dano discreto do nervo
com perda transitória da
condutividade, nas suas fibras motoras.
A degeneração não acontece e a
recuperação completa pode ser
esperada dentro de alguns dias ou
semanas.
neurapraxia – lesão de um nervo com o
bloqueio transitório da condução
nervosa.
neurartropatia – artropatia relacionada
com um processo do sistema nervoso,
como a artropatia neurogênica ou
articulação de Charcot.
neurastenia – acentuada excitação
nervosa.
neurastenia - é uma condição mental
caracterizada por um estado de astenia
física e psíquica, pela incapacidade de
fazer qualquer esforço, por
preocupações com a saúde, por uma
irritabilidade marcante, cefaléia e
distúrbios no sono.
neurastrocitoma – tumor composto de
neurônios e células gliais,
principalmente astrócitos, ocorre
principalmente no assoalho do III
ventrículo e no lobos temporais;
ganglioneuroma.
421
neuratritismo – moléstia com
manifestações tanto neurológicas
como articulares.
neuraxite – 1. inflamação de um axônio.
2. encefalite.
neurectasia – distensão de um nervo.
neurectasia – neurodiástase.
neurectoderma – ectoderma que dá
origem a neurepitélio.
neurectopia – deslocamento ou outra
anomalia da distribuição de um nervo.
neurelectroterapia – tratamento de
afecções nervosas pela eletricidade.
neurendócrino – referente aos sistemas
nervoso e endócrino em relação
anatômica ou funcional.
neurentérico – referente ao canal neural
e ao tubo intestinal.
neurepitélio – estruturas epiteliais
altamente especializadas que
constituem as terminações dos nervos
de sentidos especiais.
neurepitelioma – tumor semelhante ao
medular primitivo, contendo células
de forma cubóide e pequena ou
colunar, com tendência para formação
de verdadeiras rosetas; ocorre na
retina, no sistema nervoso central e,
ocasionalmente, em nervos
periféricos.
neuresquelético – referente ao tecido
nervoso e à musculatura esquelética.
neurexérese – extração ou avulsão
cirúrgica de um nervo.
neuriatria – estudo e tratamento de
moléstias nervosas; neurologia.
neurilema – delgada bainha celular das
fibras nervosas periféricas, que
recobrem diretamente o axônio ou a
bainha de mielina, quando presente.
neurilemite – inflamação do neurilema.
neurilemoma – tumor benigno solitário
encapsulado que ocorre nos nervos
periféricos cranianos e autônomos que
se originam do neurilema.
neurilemoma acústico – tumor benigno
da bainha do VIII par craniano, que se
 instala geralmente em um ângulo
ponto-cerebelar.
neurite - inflamação de um nervo;
nevrite.
neurite múltipla – polineurite.
neurite óptica – comprometimento do
nervo óptico resultante de inflamação,
degeneração ou desmielinização, que
acarreta diminuição ou perda da
visão.
neurite retrobulbar – 1. neurite óptica
sem comprometimento da papila e,
amiúde, sem alterações
oftalmoscópicas visíveis, até que surja
a atrofia óptica; neurite óptica com o
comprometimento da porção
intracraniana do nervo óptico.
neurito – axônio.
neuro - expressão que significa neural;
nervoso; nervo.
neurobiologia – biologia do sistema
nervoso.
neuroblasto – célula originária de um
neurônio, derivada do ectoderma da
placa neural.
neuroblastoma – neoplasma altamente
maligno, cujo parênquima se compõe
de simpaticoblastos anaplásticos,
originados em qualquer ponto do
sistema nervoso autônomo, mais
comumente na medula supra-renal
infantil.
neuroblastomatose – comprimento
difuso por neuroblastoma, primário e
metastático.
neurocanal – canal central da medula
espinhal.
neurocirculatório – referente ao sistema
nervoso e ao vascular.
neurocirurgia – cirurgia do sistema
nervoso.
neurocirurgião – médico especialista em
cirurgia do sistema nervoso central ou
periférico.
neurócito – célula nervosa; neurônio;
elemento fundamental das estruturas
nervosas.
422
neurocitólise - destruição de células
nervosas.
neurocitoma – neuroblastoma.
neurocolorímetro – instrumento para
medir o calor de um nervo.
neuro-cório-retinite – cório-retinite
associada à renite óptica.
neurocoroidite – inflamação associada
da coróide e do nervo óptico.
neurocrânio – porção do crânio que
constitui o estojo cerebral.
neurocutâneo – referente à pele e aos
nervos; referente à inervação da pele.
neurodermatite – dermatose
caracterizada por placas localizadas,
amiúde simétricas, de dermatite
pruriginosa com liquenificação, que
ocorre em pacientes de temperamento
nervoso.
neurodermatite circunscrita – líquen
crônico simples.
neurodermatite disseminada –
dermatite atópica, na qual têm
importância fatores psicogênicos.
neurodermatose – dermatose de
componente ou base psicogênica.
neurodermatrofia – atrofia cutânea
resultante da neuropatia.
neurodevelopmet techinique – método
Bobath.
neurodiástase – estiramento dos nervos;
neurectasia.
neuroeixo – eixo cerebrospinal.
neurofarmacologia – ciência que estuda
a ação de medicamentos sobre o
sistema nervoso.
neurofibrila – fibrila ou célula nervosa,
que se propaga habitualmente a partir
dos processos e atravessa o corpo
celular.
neurofibroma – tumor caracterizado pela
proliferação difusa de elementos
nervosos periféricos, pode ocorrer
como fenômeno solitário e localizado,
porém, mais comumente, como parte
do processo conhecido como
neurofibromatose.
neurofibromatose – doença hereditária,
caracterizada pela presença de
neurofibromas na pele ou ao longo do
trajeto de nervos periféricos.
neurofibrossarcoma – tumor maligno
composto de feixes entrelaçados de
células fusiformes anaplásticas
semelhantes às das bainhas nervosas.
neurofisiologia - parte da fisiologia
destinada ao estudo do funcionamento
do sistema nervoso.
neurofisiologista - profissional que atua
na área da neurofisiologia.
neuroftalmologia – aspectos
neurológicos da oftalmologia; estudo
da fisiologia e das doenças do sistema
visual relacionadas com o sistema
nervoso.
neurogástrico – referente aos nervos e ao
estômago.
neurogênese – a formação dos nervos.
neurogênico – elementos fibrosos e
celulares, não nervosos, que
sustentam o sistema nervoso, são
derivados principalmente do
ectoderma.
neuroglioma – tumor composto de tecido
neuroglial; um glioma.
neurogliose – presença de neurogliomas
múltiplos, que se alastram de maneira
difusa através do sistema nervoso.
neuro-hipófise – porção nervosa do lobo
posterior da hipófise, que se
desenvolve como evaginação para
baixo do ectoderma neural do assoalho
do diencéfalo. Liberam hormônio
antidiurético e a ocitocina.
neuro-histologia – histologia do sistema
nervoso.
neuro-humor – excitador químico em
um neurônio, que, supostamente, ativa
uma célula vizinha ou em algum ponto
distante. Os principais neuro-humores
conhecidos são a acetilcolina, a
noradrenalina, a vasopressina e os
fatores hipotalâmicos liberadores que
atuam sobre a adeno-hipófise.
423
neuróide – semelhante a um nervo ou a
substância nervosa.
neuroimagem - exames radiológicos do
sistema nervoso.
neurolatirismo – latirismo.
neurolema – neurilema.
neuroleptanalgesia – estado de
modificação da consciência
determinado por uma combinação de
um ou mais medicamentos
neurolépticos com um analgésico,
permitindo a realização de um ato
cirúrgico indolor em um paciente
desperto.
neuroleptanalgesia – neuroleptanalgesia.
neuroléptico – referente às ações de um
medicamento que determinam em
conjunto a melhora de pacientes com
transtornos mentais; antipsicóticos.
neurolinfomatose – comprometimento
de nervos por linfomas malignos.
neurólise – 1. disfunção de um nervo por
superestimulação. 2. estiramento de
um nervo para reduzir a tensão
anatômica. 3. libertação cirúrgica das
aderências fibrosas prejudiciais de um
nervo. 4. destruição ou desintegração
de tecido nervoso.
neurolisina – citosina que atua sobre as
células nervosas.
neurologia - especialidade que aborda os
assuntos relacionados com o sistema
nervoso.
neurologia clínica - especialidade
médica voltada ao estudo, diagnóstico
e tratamento das doenças que
acometem o sistema nervoso.
neurológico - se refere ao sistema
nervoso.
neurologista – pessoa versada em
neurologia, geralmente um médico
especializado no diagnóstico e
tratamento de transtornos do sistema
nervoso e no exame de suas funções.
neurolues – neurossífilis.
neuroma – qualquer tumor do sistema
nervoso.
neuroma de amputação – massa
tumoriforme de fibras nervosas
proximais proliferantes e de tecido
fibroso que ocorre, às vezes, no coto
de um nervo secionado.
neuroma plexiforme – proliferação
difusa de elementos nervosos
periféricos, confinados no interior da
bainha nervosa e produzindo
tortuosidade e espessamento do
segmento atingido.
neuromatóide – semelhante a um
neuroma.
neuromecanismo – estrutura e função
correlatas do sistema nervoso em
relação com uma atividade corporal.
neurômero – segmento embrionário do
cérebro ou da medula espinhal.
neuromiastenia – encefalomielite
miálgica benigna.
neuromielite – inflamação da medula
espinhal e dos nervos.
neuromielite óptica – processo
desmielinizante de causa desconhecida
que atinge o nervo óptico e a
substância cinzenta da medula
espinhal, nem sempre
simultaneamente; está intimamente
relacionado com outras doenças
desmielinizantes, como a esclerose
múltipla.
neuromimese – grupo de fenômenos
observado em um tipo de conversão de
neurose histérica, semelhante a uma
organopatia genuína.
neuromoduladores - substâncias que
podem facilitar ou dificultar a
passagem do estímulo neuronal de
uma sinapse para a outra.
neuromuscular – referente tanto a nervos
como a músculos.
neuronevo – 1. diversos nevos
intradérmicos compostos grandemente
de células névicas, dotadas de
características nervoas. 2. um
neurofibroma simples.
424
neurônio – a célula nervosa completa,
especializada como condutora de
estímulos.
neurônio aferente - neurônio que conduz
impulsos sensoriais de um receptor
para o sistema nervoso central.
neurônio I - localiza-se fora do SNC em
um neurônio sensitivo pseudo-
unipolar, que se bifurca, dando um
prolongamento periférico que se liga
ao receptor, e um central que se liga ao
SNC.
neurônio II - localiza-se no corno
posterior da medula, origina axônios
que cruzam medialmente a substância
cinzenta para formar um trato ou
lemnisco.
neurônio III - localiza-se no tálamo e
origina um axônio que chega ao córtex
cerebral.
neurônio internuncial - veja
interneurônio.
neurônio motor – o neurônio motor
inferior ou o neurônio motor superior.
neurônio motor alfa - tipo de célula
nervosa eferente que inerva as fibras
musculares extrafusais; motoneurônio
alfa.
neurônio motor gama - tipo de célula
nervosa eferente que inerva as
terminações de fibras musculares
intrafusais; motoneurônio gama.
neurônio motor inferior – neurônio
aferente cujo corpo celular se situa na
coluna cinzenta anterior da medula
espinal ou nos núcleos do tronco
cerebral e cujo axônio se dirige,
através de um nervo periférico, para
um músculo esquelético.
neurônio motor superior – qualquer
neurônio eferente descendente com o
corpo celular no córtex motor,
essencial para a atividade muscular
voluntária delicada.
neuronofagia – supressão de células
nervosas lesadas ou doentes por meio
de fagócitos.
neuroparalisia – paralisia ou transtorno
trófico causado por uma lesão do
nervo ou do núcleo do nervo que
inerva determinado músculo ou
dermátomo.
neuropatia – qualquer doença nervosa;
nevropatia.
neuropatia intersticial hipertrófica – 1.
síndrome rara geneticamente
determinada, de etiologia
indeterminada, caracterizada por
instalação entre 10 e 40 anos de idade,
de uma radiculoneuropatia motora e
sensitiva lentamente progressiva, com
espessamento palpável dos troncos
nervosos, fraqueza, atrofia,
cifoescoliose, coordenação
prejudicada, nistagmo e outras
diminuições neurológicas.
Microscopicamente, os nervos
mostram uma formação não específica
em bulbo de cebola, que pode ser o
resultado de sucessivas
desmielinizações e regenerações.
neuropatia isquêmica – lesões de um ou
mais nervos, expressas por parestesias,
dor especialmente ao movimento e
déficit sensitivos e motores das
estruturas envolvidas, associadas a
oclusão dos vasos sangüíneos que
irrigam o nervo.
neuropatias por compressão
caracterizadas pelos quadros de dores
segmentares dependentes do
comprometimento do respectivo feixe
vásculo-nervoso. Tais compressões
podem resultar de compressão externa
direta sobre o nervo ou contusões
durante atividades ocupacionais,
alguns passa-tempos e atividades
desportivas. Anormalidades estruturais
como costela cervical, hipertrofia da
apófise transversa de C7, espasmos de
feixes musculares, estenose do canal
medular cervical ou lombar também
pode resultar em comprometimento
neurológico e vascular regionalizado.
neuropático – 1. caracterizada pelo
sistema nervoso doente ou imperfeito.
2. que depende do ou se relaciona ao
comprometimento nervoso. 3.
produzido por doença ou disfunção de
nervos do sistema nervoso.
neuropatologia – patologia das doenças
do sistema nervoso.
neuropediatria - diagnóstico e
tratamento das doenças do sistema
nervoso na criança.
neuropeptídeos - cadeias de dois ou mais
aminoácidos unidos por pontes
peptídicas que se diferenciam de
outras proteínas só pelo comprimento
da cadeia de aminoácidos.
neurópila – tecido nervoso, que consiste
de um forro de fibras nervosas não
mielinizadas; substância cinzenta com
poucos corpos de células nervosas,
geralmente, uma região de sinapses
entre axônios e dendritos.
neuroplasma – protoplasma que
preenche os interstícios das fibrilas das
células nervosas.
neuroplastia – operação plástica sobre os
nervos.
neuróporo – abertura anterior ou
posterior terminal do tubo neural
embrionário, antes de ocorrer a
oclusão completa.
- neuropsicologia – sistema de psicologia
baseado na neurologia.
neuropsiquiatria – ramo da ciência
médica que trata tanto das doenças
nervosas como das mentais.
neuropticomielite – química do tecido
nervoso.
neuroreceptor - na sinapse há a
passagem do estímulo entre um
neurônio e outro, entre o neurônio pré
e pós sináptico. O fenômeno na
sinapse é químico, ficando a atividade
elétrica restrita ao interior dos
neurônios. Os responsáveis por essa
atividade química são, de um lado os
425
 neurotransmissores e, de outro, os
neuroreceptores.
neuroreceptor adrenérgico α1 -
neuroreceptores unidos à ativação de
fosfolipase Cβ, com preferência
mediante proteínas Gq; adrenérgico
receptor, alpha1.
neuroreceptor adrenérgico β1 -
neuroreceptor de adrenalina localizado
no músculo cardíaco e no cérebro, cuja
estimulação aumenta a freqüência
cardíaca; beta1-adrenérgico receptor.
neuroreceptor adrenérgico, α2 -
neuroreceptores unidos à inibição de
adenil ciclase, com preferência
mediante proteínas Gi, e, em alguns
tecidos, à regulação dos canais de
cálcio e potássio; adrenérgico receptor,
alpha2.
neuroreceptor adrenérgico, β3 -
neuroreceptores situados
exclusivamente em lugares como o
tecido adiposo e a vesícula biliar, com
uma possível função estimuladora da
lipólise e geradora de calor no tecido
gorduroso; adrenérgico receptor, beta3.
neuroreceptor de dopamina - qualquer
dos múltiplos receptores de dopamina
do cérebro que possua um local
específico.
neuroreceptor de dopamina D1 -
primeiro receptor de dopamina
descoberto que se localiza
principalmente nos neurônios
estriados. Sua ativação estimula a
atividade adenilato ciclase, seu
bloqueio impede a estimulação dessa
enzima por antagonistas D1 e a
administração crônica de um
antagonista incrementa a densidade de
receptores.
neuroreceptor de dopamina D4 - tipo de
receptor de dopamina que compartilha
a estrutura com o receptor D2, mas que,
a diferença dele, se localiza em regiões
corticais.
426
neuroreceptor de histamina H1 - os
receptores H1 participam nas reações
alérgicas, podendo afetar à regulação
da ativação cerebral e do apetite.
neuroreceptor de histamina H2 - fora do
sistema nervoso, os receptores H2
intervêm na secreção ácida gástrica.
Alguns antidepressivos tricíclicos,
como a doxepina e a imipramina, são
bloqueadores H2 e, provavelmente, são
tão potentes como a cimetidina no
tratamento da úlcera péptica.
neuroreceptor de histamina H3 - tipo de
receptor histamínico que afeta a
síntese e liberação pré-sinápticas de
histamina e de outros
neurotransmissores.
neuroreceptor do GABA -
neuroreceptor do ácido gamma
aminobutírico, localizado no sistema
nervoso central. Geralmente, esses
receptores exercem uma influência
inibidora da descarga neuronal
mediante sua ação sobre os canais de
cloro.
neuroreceptor GABAA - proteína
macromolecular composta por um
canal de cloro com controle de porta
por receptor, uma zona de
reconhecimento do ácido gamma
aminobutírico e diferentes lugares de
união moduladores para
benzodiacepinas, picrotoxina,
barbitúricos e esteróides anestésicos.
neuroreceptor GABAB - neuroreceptor
que se ativa com o ácido gamma
aminobutírico e com o miorrelaxante
baclofeno, mas que é insensível a as
benzodiacepinas e a os barbitúricos.
neurorradiologia – subespecialidade da
radiologia, que estuda
radiologicamente as moléstias
neurológicas.
neurorrafia – sutura cirúrgica de um
nervo seccionado.
neurorrecidiva – meningite sifilítica
subaguda que se torna sintomática
 durante um período de tratamento
inadequado da sífilis inicial.
neurorretinite – inflamação tanto do
nervo óptico como da retina.
neurorretinopatia – qualquer lesão da
retina que não seja devida a
inflamação.
neurose - quadro psiquiátrico onde a
pessoa geralmente tem dificuldades de
adaptação, apesar de ser possível
trabalhar, estudar, ter vida amorosa,
estar bem entrosada com a realidade.
neurose cardíaca – astenia
neurocirculatória.
neurose de compulsão – neurose
obsessivo-compulsiva.
neurose vasomotora – angioneurose.
neurosecreção – atividade secretora de
células nervosas; produto da atividade
secretora de células nervosas.
neurospasmo – espasmo ou tremor de
um músculo, devido ou associado a
um transtorno neurológico.
neurossarcoma – sarcoma com aspectos
semelhantes aos de elementos do
sistema nervoso ou que se admite ser
derivado de um nervo.
neurossífilis – infecção sifilítica do
sistema nervoso; neurolues.
neurossífilis assintomática – infecção
sifilítica do sistema nervoso central,
diagnosticada pelos achados
patológicos no lícor em um indivíduo
sem sintomas clínicos nem sinais de
anormalidade pelo exame neurológico.
neurossífilis latente – neurossífilis
assintomática tardia.
neuroterapia – tratamento de moléstias
nervosas.
neurótica – doenças nervosas funcionais.
neuroticismo – estado, caráter ou traço
neurótico.
neurotização – regeneração de um nervo;
implantação de um nervo em um
músculo paralisado.
427
neurotmese – lesão de um nervo, em que
todas as estruturas essenciais foram
seccionadas.
neurotologia – ramo da ciência que
estuda a estrutura e as funções do
ouvido interno, suas conexões
nervosas com o cérebro e suas vias
centrais no interior do cérebro.
neurotomia – divisão ou dissecção
cirúrgica de algumas ou todas as fibras
de um nervo.
neurótomo – 1. instrumento para dividir
ou dissecar um nervo. 2. um dos
segmentos do tubo renal embrionário.
neurotóxico – nocivo para o tecido
nervoso.
neurotoxina – toxina capaz de lesar o
tecido nervoso.
neurotransmissão excitadora – sinápse
excitatória.
neurotransmissor - molécula produzida
nas sinapses do sistema nervoso que
transmite o impulso nervoso de um
neurônio para outro, ou para uma
célula efetora.
neurotraumatismo – lesão de um nervo.
neurotripsina – esmagamento de um
nervo.
neurotrópico – com afinidade para o
tecido nervoso ou nele localizado.
neurotropismo – afinidade pelo tecido
nervoso.
neurotúbulo – elemento tubular longo de
contornos lisos, observado pela
microscopia eletrônica no axônio, nos
dendritos e no perinervo de uma célula
nervosa, com o qual os
neurofilamentos formam uma
neurofibrila.
neurovascular – referente às estruturas
nervosas e vasculares.
neutalização – 1. processo ou operação
que compensa ou anula a ação de um
agente. 2. processo de interromper o
funcionamento de qualquer agente que
produz efeito mórbido.
neutomiopatia carcinomatosa
comprometimento carcinomatoso dos
sistemas nervosos central e periférico,
porém independentemente de qualquer
metástases das regiões atingidas.
neutralizador - músculo que previne
ações acessórias, indesejadas que
normalmente ocorrem quando um
agonista desenvolve uma tensão.
neutralizar – tornar neutro; tornar inerte;
corrigir uma ação ou influência.
neutrino – partícula atômica hipotética
com a massa do elétron, porém sem
uma carga elétrica.
neutrofilia – 1. afinidade pelos corantes
neutros. 2. aumento da taxa de
leucócitos neutrófilos no sangue ou nos
tecidos.
neutrófilo – leucócito neutrófilo;
leucócitos mais abundantes do sangue
circulante (65%); realizam diapedese,
fazendo a defesa orgânica através da
fagocitose.
neutropenia - alteração no sangue devido
a diminuição de neutrófilos.
neve carbônica – dióxido de carbono em
estado sólido, usado em medicina como
escarótico.
neviforme – nevóide.
nevo – 1. qualquer lesão que contém
melanócitos. 2. um sinal de nascença.
nevo aracnóide – telangiectasia
aracnóide; tipo de telangiectasia
caracterizado por um minúsculo ponto
vermelho central elevado, do tamanho
da cabeça de um alfinete, do qual se
irradiam vasos sangüíneos, como
filamentos de uma teia de aranha.
nevo azul – nevo composto de
melanócitos pigmentados fusiformes no
terço médio e nos dois terços inferiores
da derme.
nevo composto – nevo pigmentado
comum, consistindo de áreas de
melanócitos, tanto na zona
dermoepidérmica como na intracutânea.
– nevo de calção de banho – anomalia
congênita sob a forma clínica de
pigmentação, pápulas, nódulos e pêlos
conglomerados, que se assemelham a
calções de banho quando localizados na
região inferior do corpo.
nevo de Jadassohn – nevo sebáceo.
nevo de Jadassohn-Tièche – nevo azul.
nevo em halo – nevo pigmentado
circundado por uma zona
despigmentada, habitualmente, ocorre
no processo de auto-involução do nevo.
nevo epidérmico – nevo verrugoso.
nevo epitelial – proliferação nevóide que
se manifesta já ao nascer ou
ulteriormente, no decorrer da vida, na
qual ocorre hiperplasia de células
epiteliais sem a presença de
melanócitos.
nevo juncional – lesão cutânea contendo
células névicas, ao nível da junção da
epiderme e da derme.
nevo linear – nevus verrugosos.
nevo pigmentado – mola pigmentada,
cuja cor varia do castanho claro ao
negro, as vezes pilosa, freqüentemente
papilar e hiperceratótica, caracterizada
por células claras, melanócitos e formas
intermediárias.
nevo piloso – nevo pigmentado recoberto
de pêlos ásperos ou macios.
nevo queratótico – nevo verrugoso.
nevo verrucoso – nevus verrucosus.
nevocarcinoma – melanoma maligno.
nevóide – 1. neviforme. 2. associado a
nevos.
nevomelanoma – melanoma maligno.
nevoso – mosqueado; provido de nevos.
nevoxantoendotelioma – xantoma
juvenil.
nevus sebáceo – lesão isolada,
constituída por uma agregação de
glândulas sebáceas, geralmente em um
faixa linear, mais freqüentemente
existente desde o nascimento, no couro
cabeludo e na face.
nevus vasculosus – sinal de morango.
428
nevus verrucosus – lesão cutânea
verrucosa parda, amiúde de forma
linear, presente ao nascer ou que
aparece precocemente na vida.
nexo – reunião de diversas causas que
produzem uma moléstia infecciosa;
entrelaçamento.
ng – abreviação de nanograma.
Ni – símbolo do níquel.
niacina - veja ácido nicotínico.
nicho - quando o agente patogênico, o
vetor específico e o animal hospedeiro
existirem sob condições naturais
durante muitas gerações, num tempo
indefinido, independente da existência
do homem; foco natural.
nicotina - constitui no elemento tóxico
mais importante da fumaça do cigarro e
causa uma dependência química.
nictalgia – dor que se manifesta
principalmente durante a noite ou
durante o sono.
nictalopia – cegueira noturna.
nictemérico – referente ao dia e à noite,
como no ritmo circadiano.
nicterino – 1. que ocorre à noite. 2.
obscuro.
nictofilia – atração pela noite ou pela
escuridão.
nictofonia – tipo de conversão de neurose
histérica, no qual há perda da voz
durante o dia, e capaz de falar durante a
noite.
nictotiflose – cegueira noturna.
nidação – implantação do óvulo
fecundado no endométrio do útero
grávido.
nidus – 1. um foco de infecção. 2.
designação antiga de um núcleo no
sistema nervoso central.
nifablepsia – cegueira da neve.
nifotiflose – cegueira da neve.
nigro-estriado – referente à substância
negra e ao corpo reticular.
nigro-reticular – referente à substância
negra e à formação reticular.
429
nigro-rúbrico – referente à substância
negra e ao núcleo vermelho.
ninfite – inflamação dos pequenos lábios.
ninfolepsia – êxtase de tipo erótico.
ninfomania - exagero patológico de
desejo sexual na mulher.
ninfotomia – incisão de um ou de ambos
os pequenos lábios.
NIP – nervo interósseo posterior.
nistágmico – referente a nistagmo.
nistagmiforme – semelhante a nistagmo.
nistagmo – movimento oscilatório dos
globos oculares.
nistagmo de retração – oscilações dos
olhos, que podem ser horizontais,
verticais ou rotatórias, acompanhadas
pela retração dos globos oculares para
as órbitas, pode ocorrer
espontaneamente ou sob a ação da
vontade, porém, habitualmente, apenas
é percebido quando existe paresia do
olhar para cima.
nistagmo labiríntico – nistagmo que se
origina de estimulação ou doença dos
labirintos.
nistagmo lateral – oscilação dos olhos de
um lado para outro.
nistagmo miopático – nistagmo devido a
defeitos ou doença de um ou vários
músculos extra-oculares, pode ser
congênito ou adquirido.
nistagmo ocular – movimentos dos olhos
para ambos os lados, quando a visão
central é defeituosa desde o nascimento,
ou antes, de se atingir a fixação, ou
quando a visão é prejudicada devido a
se passar muito tempo em ambientes
mal iluminados.
nistagmo optocinético – nistagmo que
ocorre em indivíduos normais quando
uma série sucessiva de objetos móveis
atravessa o campo visual ou quando o
indivíduo passa através de uma
sucessão de objetos estacionários.
nistagmo persistente – nistagmo que
persiste por algum tempo depois de
 afastado o estímulo que produz o
nistagmo optocinético.
nistagmo rítmico – nistagmo ocular no
qual existe uma fase lenta em um
sentido e recuperação rápida, pode ser
fisiológico, como no nistagmo
optocinético ou labirintino, devido a
lesões do aparelho vestibular ou de suas
conexões.
nistagmo rotatório – rotação oscilatória
e parcial do globo ocular em torno do
eixo visual.
nistagmografia – exame e registro dos
movimentos do globo ocular em casos
de nistagmo.
nistagmógrafo – aparelho para registrar
os movimentos do globo ocular no
nistagmo.
nistagmóide – semelhante ao nistagmo.
nitrilo - composto químico de cor
vermelha definido como peróxido de
nitrogênio.
nitrosaminas - substância derivada do
nitrito.
nitrox - gás utilizado por mergulhadores,
enriquecido com mais de 22% de
oxigênio.
nível líquido – uma linha radiográfica
que delimita o líquido rádio-opaco do
gás rádio-transparente.
nível líquido aéreo – nível líquido.
nó – 1. entrelaçamento das extremidades
de uma ligadura, sutura, curativo, tipóia
ou fio, realizado de forma tal que
permanecem fixas, sem se desprender e
sem deslizar. 2. uma pequena massa de
células ou de tecido.
nó de cirurgião - nó usado nas suturas
cirúrgicas; nó duplo.
nó dos dedos – cada uma das articulações
das falanges, entre elas ou com os ossos
metacarpianos.
nó duplo – nó, no qual as extremidades
do cordão ou da sutura são enroladas
duas vezes uma ao redor da outra, antes
de fazer o nó; nó de fricção; nó de
cirurgião.
430
no man’s land – veja terra de ninguém
da mão.
nó sinoatrial - exerce o comando
excitatório do coração por ser ele o
centro gerador de freqüência mais alto
de todo o sistema de condução. O
nódulo sinoatrial dispara impulsos na
faixa de 60 a 80 por minuto.
nó verdadeiro – nó do cordão umbilical
formado pelo deslizamento do feto
através de uma alça do cordão.
noci- - expressão que indica dor.
nociceptor – receptor de limiar elevado,
que reage somente a estímulos como
queimaduras, esmagamento, cortes ou
compressões suficientemente intensos
para produzir lesões dos tecidos, cuja
excitação produz sensação dolorosa e
provoca em tipo de reflexo protetor.
nociceptoras - mecanismo ou órgão
nervoso periférico para avaliação e
transmissão de estímulos dolorosos ou
lexios.
nocipercepção – percepção da dor.
nocivo – lesivo; prejudicial; tóxico.
noctúria – nictúria; micção freqüente à
noite; enurese noturna.
nodo de Flack – nodo sinoatrial.
nodo hemático – nódulo de tecido
linfático, situado no trajeto dos vasos
sangüíneos e contendo grande número
de eritrócitos.
nodo justa-articular – nódulo adjacente
a uma articulação; tumefado muito
duro e bem delimitado, situado em
torno de uma articulação;
nodo sifilítico – tumefação localizada nos
ossos, por periostite sifilítica.
nodosidade – caráter ou condição do que
é nodoso.
nodoso – 1. caracterizado por nódulos ou
protuberâncias; unidos ou tumefeito
em intervalos. 2. que caracteriza uma
extremidade ou estrutura retorcida,
malformada ou globosa.
nodulação – formação de nódulos ou
estado nodular.
nodular – semelhante a um nódulo;
caracterizado por nódulos.
nódulo – 1. pequeno nodo. 2. pequena
coleção de células. 3. lesão cutânea
primária, uma saliência sólida
circunscrita de tamanho variável,
porém maior do que uma pápula, que
é da ordem de um cm ou menos
quatro; caroço; protuberâncias. 5.
ponto de constrição. 6. órgão pequeno
e arredondado.
nódulo átrio-ventricular – pequena
massa de tecido condutor entrelaçado,
debaixo do endocárdio do átrio
direito, diante do seio coronário; nó
AV.
nódulo AV – nódulo átrio-ventricular.
nódulo de Bouchard – aumentos ósseos
nas articulações interfalângicas
proximais.
nódulo de Heberden – aumentos ósseos
detectáveis ao nível das articulações
interfalângicas distais das mãos.
nódulo de Ranvier – região de uma
constrição local na bainha de mielina,
em um nervo mielinizado.
nódulo de sinal – tumor metastático em
um linfonodo supraclavicular, em
geral à esquerda e, via de regra,
secundário a carcinoma primário do
abdome ou do tórax.
nódulo de Tawara – nódulo átrio-
ventricular.
nódulo de Virchow-Troisier – nódulo de
sinal.
nódulo dos cantores – nódulo
inflamatório ou fibroso na borda livre
das cordas vocais, observado naqueles
que usam sua voz profissionalmente.
nódulo sentinela – nódulo de sinal.
nódulo sinoatrial - exerce o comando
excitatório do coração por ser ele o
centro gerador de freqüência mais alto
de todo o sistema de condução. O
nódulo sinoatrial dispara impulsos na
faixa de 60 a 80 por minuto.
nódulo vocal – nódulo dos cantores.
431
nódulos de Osler – zonas endurecidas
vermelhas e dolorosas, de origem
incerta, nas polpas digitais, na
endorcadite bacteriana aguda.
nódulos de Ranvier - espaços entre as
células de Shuwann adjacentes e
ocorrem em intervalos irregulares ao
longo da fibra nervosa. O axolema é
exposto nos nodos de Ranvier e é esse
arranjo que permite a condução rápida
que ocorre quando o impulso vai de
nodo pela condução saltatória.
nódulos de Schmorl – hérnia de disco.
nódulos dos professores – nódulos de
Singer.
nódulos reumatóides – focos
subcutâneos laterais de degeneração
fibrinóide ou de necrose, rodeados por
células mononucleadas em disposição
regular de paliçada, que costumam
ocorrer em associação com a artrite
reumatóide ou a febre reumática.
nódulos sideróticos – focos de material
fibrilar incrustados de sais de ferro,
com o aspecto macroscópico de
manchas pardas, observados
habitualmente em baços com
hiperemia passiva crônica.
nódulos sinciais – massas protuberantes
de sincício-trofoblasto, características
da superfície de vilosidades
placentárias maduras.
nolvadex - citrato de tamoxifeno; droga
tem como função principal o combate
dos tumores na mama em homens e
mulheres.
noma – gangrena disseminante, que
começa nas mucosas, mais
comumente bucais, mas também do
nariz, dos canais auditivos externos,
dos genitais ou do ânus, geralmente
após moléstia infecciosa, como o
sarampo, observada mais
freqüentemente em crianças em
péssimas condições de higiene e de
nutrição; estomatite gangrenosa.
nomenclatura anatômica - termos
empregados para designar e descrever
o organismo e suas partes.
nonigesta – mulher que está grávida pela
nona vez.
nonípara – mulher que esteve nove vezes
em trabalho de parto.
noradrenalina – álcool alfa-aminometil-
3-4-diidroxibenzílico, C8H11NO3; uma
adrenalina demetilada.
normoblasto – o menor dos precursores
nucleados dos eritrócitos, de tamanho
ligeiramente maior do que o eritrócito
adulto.
normoblasto acidófilo – normoblasto.
normoblasto basófilo – eritrócito
nucleado, com cromatina nuclear
grosseira e condensada e uma
extensão moderada de citoplasma azul
escuro, sem hemoglobina.
normocalêmico – que apresenta taxas
normais de potássio do sangue.
normócito – eritrócito com diâmetro e
volume corpuscular médio.
normocitose – normalidade dos glóbulos
sangüíneos.
normocrômico - referente a ou
característico do sangue no qual os
eritrócitos têm hemoglobina
corpuscular média ou índice
calorimétrico médio e concentração
de hemoglobina corpuscular média ou
índice de saturação dentro de dois
desvios padrão da média normal,
segundo determinação pelo mesmo
método no sangue de indivíduos
sádios da mesma idade e do mesmo
sexo.
normoglicemia – taxa normal da glicose
no sangue.
normorreflexia – presença de reflexos da
mesma intensidade.
normotenso – referente a ou dotado de
pressão sangüínea normal.
normotermia – normalidade da
temperatura.
432
normovolemia – volume sangüíneo
encontrado em indivíduos sadios
normais.
nosometria – cálculo das taxas de
morbidade.
notalgia parestética – transtorno
sensorial da região inervada pelos
ramos posteriores dos nervos
lombares, que ocorre ocasionalmente
em casos de lesões vertebrais.
notencéfalo – indivíduo com
encefalocele occipital ou, mais
comumente, hidrencefalocele.
notificação - consiste na informação
periódica do registro de doenças de
notificação compulsória, obtidas por
meio de todas fontes notificadoras.
notificação negativa - denominação da
notificação realizada periodicamente,
mesmo na ausência de casos.
noto - expressão que significa dorso;
dorsal.
notocorda – cordão alongado de células
incluídas em uma bainha amorfa, que
representa o esqueleto axial primitivo
do embrião. Serve como eixo focal, a
cujo redor se desenvolvem os corpos
vertebrais e persiste como os núcleos
pulposos dos discos intervertebrais.
NPO - nada por via oral; ficar em jejum,
inclusive de água.
nuca – parte posterior do pescoço.
nucle - expressão que denota núcleo ou
nuclear.
nucleado – provido de um núcleo.
nuclear – referente a um núcleo.
nuclease – enzima capaz de cindir os
ácidos nucléicos em nucleotídeos,
nucleosídeos ou nos componentes
destes últimos.
nucleídeo – composto de nucleína com
um metal, como ferro, cobre, prata,
mercúrio, etc.
núcleo - 1. protoplasma central
diferenciado de uma célula. 2. centro;
miolo.
núcleo ambíguo – coluna de células
situada na metade lateral da formação
reticular, células essas que originam
as fibras eferentes dos nervos
glossofaríngeo, vago e espinhal.
núcleo amidalóide – corpo amidalóide.
núcleo caudado – massa cinzenta
arqueada e alongada, que se projeta e
faz parte da parede lateral do
ventrículo lateral; faz parte do corpo
estriado.
núcleo cuneiforme – coleção de células
nervosas situada no aspecto dorsal do
bulbo raquidiano, onde terminam as
fibras do fascículo cuneiforme e que
dá origem a parte das fibras que se
encontram no pendúnculo cerebelar
superior.
núcleo de Wells - secreções oronasais de
menos de 100 micra de diâmetro, que
transmitem agentes infecciosos de
maneira indireta por meio do ar.
núcleo denteado - massa ovóide de
células nervosas localizada no centro
de cada hemisfério cerebelar; suas
células dão origem a fibras que se
encontram no pedúnculo cerebelar
superior.
núcleo fastigial – núcleo cerebelar
situado dorsalmente a terminação
superior do quarto ventrículo, que
recebe fibras do nervo vestibular e do
núcleo vestibular superior e envia
fibras eferentes para o tronco cerebral.
núcleo grácil – núcleo situado no aspecto
dorsal da medula oblonga, no qual
terminam as fibras do fascículo grácil
e que dá origem a parte das fibras do
lemnisco medial.
núcleo hipotalâmico lateral – grupo de
células localizado na parte lateral da
região média do hipotálamo.
núcleo lenticular – núcleo lentiforme.
núcleo lentiforme – o globo pálido e o
putâmen, considerados conjuntamente.
núcleo motor dorsal do vago – coluna
de células no bulbo raquidiano, no
433
assoalho do quarto ventrículo, que se
dá origem às fibras parassimpáticas
pré-ganglionares do nervo vago.
núcleo olivar – faixa cinzenta evidente e
contornada, que se abre medialmente,
em situação dorsal às pirâmides,
ocupando todos os dois terços
superiores do bulbo raquidiano, cujas
células dão origem à maioria das fibras
do trato olivocerebelar.
núcleo paraventricular - uma das
estruturas do hipotálamo.
núcleo pulposo - veja disco
intervertebral.
núcleo rubro - grande núcleo oval,
situado no mesencéfalo e no tálamo
ventralmente ao aqueduto cerebral,
que, no cérebro fresco, tem cor
encarnada. Recebe fibras do pedúnculo
cerebelar superior e emite fibras para o
trato rubro-espinal.
núcleo salivatório inferior – núcleo mal
definido, situado anteriormente ao
núcleo ambíguo, envia fibras
autonômicas pré-ganglionares para o
gânglio óptico por via do nervo
glossofaríngeo. Desempenha papel na
regulação da secreção da glândula
parótida.
núcleo subtalâmico – núcleo biconvexo
entre a cápsula interna e o pedúnculo
cerebral, que recebe fibras do globo
pálido.
núcleo supra-óptico do hipotálamo –
núcleo bem definido lateralmente ao
quiasma. Suas fibras eferentes se
reúnem às do núcleo paraventricular,
formando o trato supra-óptico-
hipofisário.
núcleo torácico – núcleo na base do
corno cinzenta dorsal da medula
espinhal, contém células originárias do
trato espinocerebelar dorsal.
núcleo ventral do tálamo – núcleo do
tálamo que pode ser subdividido em
outros grupos de núcleos. Atua como
um sistema somestésico de
 revezamento, recebendo fibras do
lemnisco medial, dos tratos
espinotalâmicos e do trato trigêmeo
secundário.
núcleo vestibular espinhal – núcleo
dorso lateral ao trato solitário, que é o
núcleo terminal do trato vestibular
espinhal.
núcleo vestibular lateral – corpo de
células grandes e dispersas no bordo
caudal da ponte entre o pedúnculo
cerebelar inferior e o trato espinal do
nervo trigêmeo.
núcleo vestibular medial – núcleo do
assoalho do quarto ventrículo,
medialmente à raiz vestibular lateral.
núcleo vestibular superior – núcleo
dorsal ao núcleo vestibular lateral, no
limite lateral do IV ventrículo.
núcleo-capsídeo – estrutura de um vírus,
que se compõe do capsídeo ou do
invólucro protéico e do ácido nucléico
viroso que contém.
núcleo-citoplasmático – referente ao
núcleo e ao citoplasma de uma célula.
nucleófilo – com afinidade pelos núcleos
atômicos, graças a qual se forma uma
ligação quando um ionte ou molécula
doa um par de elétrons a um ionte ou
molécula eritrófilas.
nucleófugo – que se afasta de um núcleo.
nucleolar – referente ao nucléolo.
nucléolo – pequeno corpo esférico no
interior de um núcleo celular.
nucleônica – estudo dos núcleos
atômicos, inclusive a aplicação da
ciência nuclear em todos os campos de
especialização; tecnologia nuclear.
nucleônio – partícula atômica nuclear;
um próton ou um nêutron.
nucleoplasma – protoplasma do núcleo.
nucleoproteína – proteína constituinte
dos núcleos celulares, que consiste de
ácido nucléico e uma proteína básica, a
qual, por hidrólise, fornece bases
purínicas e pirimidínicas, ácido
434
fosfórico e uma pentose, além da
proteína.
nucleoprotídeo – nucleoproteína.
núcleos anteriores do tálamo – massas
nucleares localizadas na porção
anterior do tálamo.
núcleos vestibulares – núcleo vestibular
lateral, núcleo vestibular medial,
núcleo vestibular espinhal e núcleo
vestibular superior.
nucleosidase – enzima que catalisa a
hidrólise de um nucleosídeo em seus
componentes.
nucleosídeo – glicóside resultante da
retirada do fosfato de um nucleotídeo.
nucleotídeo – combinação de uma base
purínica ou pirimidínica com um
açúcar e ácido fosfórico. Constitui a
unidade estrutural básica do ácido
nucléico.
nucleotoxina – 1. uma toxina derivada de
núcleos celulares. 2. qualquer toxina
que atinge os núcleos celulares.
nuclídeo – espécie de átomo,
caracterizada pela constituição de seu
núcleo, particularmente pelo número
de prótons e nêutrons no núcleo.
nulípara – mulher que jamais pariu um
filho.
numulação – agregação de glóbulos
sangüíneos em pilhas semelhantes a
moedas.
nutrição - ciência que estuda os
alimentos e suas relações com o
organismo.
nutrição cardíaca – fornecimento de
combustível para o seu trabalho e a
remoção de resíduos do seu
metabolismo.
nutrição enteral - alimento administrado
ao paciente geralmente através de
sondas colocadas no estômago ou
intestino delgado
nutrição parenteral - administração de
alimentos utilizando um acesso
venoso.
nutricionista - profissional de nível
superior que presta consulta de
orientação alimentar.
nutrientes - substâncias essenciais
presentes nos alimentos, fundamentais
para o bom funcionamento do
organismo.
nutritivo - que serve para nutrir.
nutrologia - elaboração de dietas visando
a boa assimilação e desenvolvimento
do organismo.
Nyborg – veja aquecimento de Nyborg.
O2 – oxigênio.
obcecação - cegueira parcial.
obesidade - excesso de tecido adiposo em
relação à massa corpórea magra.
obesidade mórbida – obesidade doentia.
obeso – relativo ao acúmulo excessivo de
armazenamento de tecido gorduroso.
Valores acima de 20% e 30% de massa
gorda na composição corporal para
homens e mulheres respectivamente,
são entendidos como obesidade;
gordo; pançudo; que tem obesidade.
óbito – morte; falecimento.
objeção - reivindicação de infração.
objetivo – 1. referente a um objeto ou ao
que se contempla ou percebe, ao
contrário de quem contempla ou
percebe. 2. referente às relações e
condições do organismo percebidas
por outrem.
obliqüidade biparietal – assinclitismo
anterior.
obliqüidade pélvica – observado quando
as cristas ilíacas perdem seu
alinhamento paralelo.
oblíquo – 1. indireto; inclinado; afastado
da vertical; inclinado; torto; gonal. 2.
músculo oblíquo, como o oblíquo
externo ou interno do abdome, ou o
oblíquo superior ou inferior do olho.
oblíquo da cabeça - músculo que realiza
a extensão e os movimentos laterais da
cabeça.
oblíquo posterior esquerda – posição
assumida por um paciente ao exame
435
radiográfico, com a parte posterior de
seu lado esquerdo mais perto do filme
de tal modo que o feixe de raio X
atravessa o corpo diagonalmente.
obrigatório – 1. capaz de viver somente
da maneira especificada, como um
anaeróbio obrigatório, ou seja, um
germe que somente pode viver em
condições anaeróbias. 2. necessário;
indispensável.
obstetra – tocólogo; parteiro; médico que
pratica a obstetrícia.
obstetrícia – ramo da medicina que se
refere à assistência à mulher durante a
gravidez, o parto e o puerpério.
obstétrico – 1.referente à gravidez e ao
parto. 2. referente à obstetrícia.
obstipação - aumento no intervalo entre
as evacuações, acompanhada de fezes
ressecadas e dificuldade na eliminação
das mesmas; prisão de ventre.
obstrução – 1. oclusão ou estenose,
especialmente em se tratando de
vísceras ocas, ductos e vasos. 2. ato de
obstruir ou bloquear. 3. obstáculo.
obstrução brânquica com passagem
unidirecional – a luz brônquica se
oclui completamente durante a
expiração, de tal forma que a saída do
fluxo de ar se encontra impedida; chek
valve; way valve.
obstrução brônquica com passagem
bidirecional – a luz do brônquio está
ligeiramente estreitada, de tal forma
que a resistência ao fluxo aéreo esteja
aumentada, onde o ar pode passar além
do local obstruído tanto para dentro
como para fora, entretanto, ao
atravessar a parede estreitada pode
ocorrer um ronco ou um sibilo do tipo
asmatiforme, sendo esse mecanismo
descrito como bypass valve.
obstrução brônquica completa – neste
tipo de obstrução, o brônquio está
completamente ocluído, de forma que
o fluxo aéreo não pode entrar nem sair,
a conseqüência neste tipo de obstrução
 é a presença de atelectasia; válvula
fechada.
obstrução nasal - nariz entupido.
obstruído – fechado; impedido;
estorvado.
obstrutivo- que tende a obstruir.
obtundente – remédio que alivia ou
suprime a irritação ou a dor.
obtundir – tornar obtuso; embotar;
reduzir a sensibilidade.
obturador – 1. peculiar ao que obtura ou
interrompe, como a membrana
obturadora. 2. próprio de diversas
estruturas ligadas direta ou
indiretamente à membrana obturadora,
como o buraco obturador e os
músculos obturadores. 3. um arame ou
bastonete sólido contido no interior de
uma agulha ou cânula oca. 4.
dispositivo que oclui uma fenda ou
fissura palatina.
obturador externo - músculo que realiza
a rotação lateral do fêmur.
obturador interno - músculo que realiza
a rotação lateral do fêmur.
obtuso – 1. de percepção lenta. 2. surdo,
não ressonante à percussão. 3. de
aspecto não brilhante. 4. não afiado;
rombo.
occipício – a região posterior da cabeça.
occipitalizar – incorporar ao osso
occipital; fundir o atlas com o osso
occipital.
occípito-anterior – com o occipício
dirigido para a frente, como a posição
occípito-anterior do feto no útero.
occípito-axial – referente ao osso
occipital e ao áxis.
occípito-cervical – referente ao occipício
e às regiões cervicais adjacentes.
occípito-frontal – referente ao occipício
e à fronte, ao músculo epicrânio ou aos
ossos occipital e frontal.
occípito-mastóideo – referente ao osso
occipital e ao processo mastóideo do
osso temporal.
436
occípito-mentoniano – referente ao
occipício e ao mento.
occípito-parietal – referente aos ossos ou
lobos occipitais e parietais.
occípito-pontino – referente ao lobo
occipital do cérebro e à protuberância.
occípito-posterior – com o occipício
voltado para trás, como na posição
occípito-posterior do feto no útero.
occípito-talâmico – referente ao lobo
occipital e ao tálamo.
occípito-temporal – referente às regiões,
aos lobos ou ossos occipitais e
temporais.
ocitocina - hormônio produzido pelo
hipotálamo e secretado pela neuro-
hipófise, estimula a contração da
musculatura uterina e a ejeção do leite
pelas glândulas mamárias; oxitocina
oclofobia – medo mórbido de
aglomerações.
ocluir – obstruir; deter; fechar.
oclusão – 1. fechamento ou obstrução de
um vaso, como uma artéria ou veia. 2.
déficit de tensão muscular quando dois
nervos aferentes, que compartilham de
certos neurônios motores no sistema
nervoso central são estimulados
simultaneamente, comparado com a
soma das tensões quando ambos os
nervos são estimulados separadamente.
oclusão cêntrica - contato completo dos
dentes.
oclusão coronariana - entupimento ou
estenose de umas das artérias
coronárias, retardando o fluxo de
sangue para a outra parte do músculo
cardíaco.
oclusão miofacial - método de fixação
muscular após a amputação em que o
músculo é suturado à fáscia, usado
freqüentemente em combinação com a
mioplastia.
oclusômetro – gnatodinamômetro.
ocrômetro – instrumento para medir a
pressão sangüínea capilar, que registra
 a intensidade de pressão necessária
para causar isquemia em um dedo.
ocronose – pigmentação azul ou azul
pardacenta das cartilagens e do tecido
conetivo, especialmente ao redor das
articulações, produzida por um
pigmento melanótico.
octigesta – mulher que engravida pela
oitava vez.
octípara – mulher que esteve oito vezes
em trabalho de parto.
octopnéia - respiração deficitária na
posição horizontal.
oculista – oftalmologista.
óculo-frênico recurrente – referente aos
nervos recurrente da laringe e frênico.
óculo-motor – referente aos movimentos
oculares ou ao nervo óculo-motor.
óculo-sensorial – referente aos estímulos
do olho.
odaxismo - mordedura da língua, do
lábio ou da bochecha durante um
ataque epilético.
odinofagia – 1. deglutição dolorosa. 2.
disfagia.
odinofobia – medo anormal à dor.
odonto-atlântico – atlanto-axial.
odontoblastoma – odontoma
ameloblástico.
odontocele – cesto dento-alveolar.
odontóide – 1. semelhante a um dente. 2.
referente ao processo odontóide do
áxis.
odontologia - tratamento das afecções da
boca, dentes e região maxilofacial.
odontólogo - profissional de nível
superior responsável por prevenir,
diagnosticar e tratar afecções bucais,
dentes e problemas da região
maxilofacial, utilizando processos
preventivos, clínicos ou cirúrgicos,
para promover e recuperar à saúde
bucal dos indivíduos.
odor – cheiro; perfume; fragrância;
eflúvio corporal capaz de afetar o
sentido do olfato.
437
odorimetria – mensuração do efeito dos
odores sobre os órgãos sensoriais
nasais.
OER – abreviação de onda de
enchimento rápido.
ofegante – cansado; desejoso; ofegoso.
oftalmagra – dor brusca no olho.
oftalmalgia – neuralgia ocular.
oftalmequimose – efusão sangüínea na
conjuntiva.
oftalmologia - tratamento dos olhos e
seus anexos através de medicamentos,
procedimentos e/ou cirurgia.
oftalmopatia – qualquer doença ocular.
oftalmoplegia – paralisia do nervo motor
ocular.
oftalmoplegia extrínseca - paralisia do
movimento normal dos músculos
extrínsecos dos olhos.
oftalmoplegia interna - paralisia do
movimento normal dos músculos
internos dos olhos.
oftalmoscópio - aparelho óptico
destinado ao exame de fundo de olho.
ofuscação – 1. confusão mental. 2. ato de
produzir confusão mental ou de
confundir um tópico para perturbar o
ouvinte.
ohm – 1. unidade de resistência elétrica,
igual a mil milhões (109) de unidades
da resistência do sistema centrímetro-
grama-segundo de unidades
eletromagnéticas. 2. o ohm
internacional, é igual à resistência de
uma coluna de mercúrio de 106.3 cm
de comprimento e 14,4521 g de peso a
0º C.
oitava – exercício realizado na barra fixa,
com apoio lateral de frente,
empunhadura dorsal, balança-se, a
partir de posição bem alta do tronco,
com braços e corpo bem estendidos,
sem tocar a barra. Quando os quadris
se aproximam da barra, flexiona-se
ligeiramente e desloca-se os ombros
para trás. Depois, gira-se o corpo para
trás em torno da barra, sem tocá-la
 com os quadris ou as coxas até que os
pés tenham passado da vertical.
Aumenta-se o ângulo entre o braço e o
tronco e estende-se os quadris na
posição de parada de mãos, gira-se as
mãos no sentido do movimento,
deslocando-as.
oitava de apoio para apoio -
movimentos que pode ser realizado
nas paralelas assimétricas. Este é um
exercício que, da posição de apoio, o
corpo executa um giro completo em
torno do eixo transversal.
olanzapina – veja antipsicóticos.
olecranartrite – inflamação da
articulação do cotovelo.
olecranartropatia - processo mórbido da
articulação do cotovelo.
olécrano – grande processo na
extremidade proximal do cúbito.
óleo – líquido, geralmente viscoso, obtido
de fontes animais, vegetais ou
minerais, mas, às vezes, sintético, não
é miscível com água, mas o é com
muitos solventes orgânicos.
olfato – percepção de odores pelos
receptores da mucosa olfativa,
resultante do estímulo adequado,
geralmente de moléculas químicas;
sensação visceral; odor.
olho – órgão da visão que ocupa a parte
anterior da órbita e tem forma
aproximadamente esférica, compõe-se
de três túnicas concêntricas, a
esclerótica e córnea, a coróide e o
corpo ciliar e a íris e retina.
oligoblasto – célula precursora do
oligodendrócito.
oligoblenia – secreção deficiente de
muco.
oligocitemia – diminuição do total de
eritrócitos no sangue.
oligocolia – deficiência de bile.
oligocromasia – redução da taxa de
hemoglobina nos eritrócitos, os quais
apresentam aspecto pálido.
438
oligocromemia – deficiência de
hemoglobina no sangue.
oligodactilia – deficiência congênita de
dedos ou artelhos.
oligodendróglia - célula responsável pela
produção de mielina no SNC.
oligofrenia - sinônimo de deficiência ou
retardo mental.
oligologia - linguagem pobre e
defeituosa.
oligopeptídio - pequeno peptídio,
constituído de duas a dez moléculas de
aminoácidos.
oligopnéia – respiração diminuída em
profundidade e freqüência.
oligossacarídeo - açúcar formado pela
união de duas a dez moléculas de
monossacarídeos.
Ollier – veja doença de Ollier.
oma – sufixo que denota tumor ou
neoplasia.
omalgia - dor no ombro.
omartralgia – dor na articulação do
ombro.
omartrite – inflamação da articulação do
ombro.
ombro – região na qual o braço se liga ao
tronco, constituída pela junção da
clavícula, da escápula, do úmero e das
partes moles que os recobrem.
ombro congelado – tenossinovite crônica
de causa desconhecida, associada a
aumento de vascularização,
degeneração e fibrose das fibras
colágenas na articulação do ombro e
em torno dela, manifesta-se
clinicamente por dor e limitação de
movimentos.
ombro de Milwalkee – veja artropatia da
ruptura do manguito.
ombro deslocado – úmero deslocado;
luxação umeral.
ombro do halterofilista – é uma
osteólise distal da clavícula.
ombros arredondados – postura
defeituosa, na qual são visíveis os
 ombros recurvados e caídos e a
convexidade da coluna dorsal.
omedeto – parabéns; congratulações.
omeprazol – indicação como anti-
ulcerosos.
omo-hiodeu - referente à escápula e ao
osso hióide.
omoplata – osso chato, grande e
triangular que forma a parte posterior
do ombro; escápula.
omote - entrar na frente; lado da frente.
OMS – abreviação de Organização
Mundial da Saúde.
onco – expressão que significa tumor;
massa; volume; curvado; unciforme.
oncogene - genes normalmente
envolvidos no controle da proliferação
celular.
oncogênese – processo de formação dos
tumores.
oncologia – estudo ou ciência das
neoplasias; trata as doenças tumorais e
suas complicações.
oncologista – especialista em oncologia.
oncômetro - instrumento para medir as
variações de volume de um órgão.
oncótico – 1. referente à oncose. 2.
referente a qualquer coisa que aumenta
o volume ou a pressão.
onda – 1. movimento uniforme em um
corpo, que se propaga com moção
contínua, vibrando cada parte do corpo
através de uma via determinada. 2.
trajeto de uma alavanca ou raio de luz
sobre uma superfície que se move em
ângulos retos com a direção da
alavanca ou raio. 3. curva ou
ondulação traçada por um positivo
registrador, como um eletrocardiógrafo
e que reflete alterações da atividade
elétrica ou da pressão em uma parte;
oscilação continuada no espaço das
partículas de fluido em torno do seu
ponto de equilíbrio.
onda cerebral – atividade elétrica
espontânea do cérebro, observada com
439
amplificação em um
eletrencefalograma.
onda compressional – veja onda
longitudinal.
onda compressional – veja ondas
longitudinais.
onda de excitação – envolvimento
ondulatório de sucessivas fibras
musculares pelo processo de excitação.
onda eletromagnética - onda constituída
por um componente de campo elétrico
e uma componente de campo
magnético.
onda P – no ECG, é resultante da
despolarização dos átrios.
onda progressiva - cada partícula do
meio vibra com a mesma amplitude.
onda T – no ECG, é resultante da
repolarização dos ventrículos.
ondas curtas- aparelho de
eletrotermoterapia utilizado na
fisioterapia para emitir calor profundo
de alta freqüência; realiza diatermia.
ondas de calor – 1. sintoma vasomotor
do climatério; vasodilatação súbita e
sensação de calor envolvendo a porção
superior do corpo, freqüentemente
acompanhada de sudorese.
ondas de rádio - tipo de radiação
eletromagnética que tem a freqüência
mais baixa, comprimento de onda mais
longo e é produzida por partículas
carregadas movendo-se para frente e
para trás.
ondas eletromagnéticas - têm como
característica principal a sua
velocidade, da ordem de 300.000 km/s
no vácuo, no ar sua velocidade é um
pouco menor. Considerada a maior
velocidade do universo e dependendo
da sua freqüência, elas podem vencer
vários obstáculos físicos, tais como
gases, atmosfera, água e sólidos.
ondas em fase – veja ondas estacionárias.
ondas estacionárias - poderão ocorrer se
parte das ondas de ultra-som viajando
através do tecido se forem refletidas
 por uma interface entre meios com
impedâncias acústicas diferentes.
Ondas estacionárias poderão ser
produzidas se a onda que incide na
interface e a onda refletida da interface
se tornarem superpostas a tal ponto
que seus picos de intensidade se
somem (ondas em fase). Estas ondas
ocorrem a intervalos fixos de meio
comprimento de onda; é composta de
duas ou mais ondas propagando-se em
direções opostas, de tal modo que a
onda resultante parece não se mover.
ondas hertzianas - oscilações
eletromagnéticas semelhantes às ondas
luminosas mas maior comprimento,
um centímetro a mais.
ondas longitudinais - onda ultra-sônica
mais comum, na qual a velocidade de
aceleração estão na direção da
propagação da onda, transportadas em
meios líquidos não viscosos; onda
compressional.
ondas mecânicas - são as que se
propagam em meios deformáveis ou
elásticos, como as ondas sonoras,
ondas numa corda, numa mola, ondas
na água. São originadas de uma
perturbação ou distúrbio numa região
de um meio elástico, tendo o meio,
propriedades elásticas, o distúrbio é
transmitido sucessivamente de um
ponto a outro e as partículas do meio
vibram somente ao redor de suas
posições de equilíbrio.
ondas não-mecânicas - como as
eletromagnéticas, não necessitam de
um meio material para a sua
propagação.
ondas transversais - ondas ultra-sônicas
com formas comuns de propagação de
ondas em sólidos, movimentação das
partículas é perpendicular à direção da
propagação das ondas.
onfalite - inflamação do coto umbilical.
oniróide - diz respeito ao sono, ao
dormir; onírico
440
onívoro.- animal que se alimenta tanto de
plantas quanto de animais.
OPAS - Organização Pan-Americana da
Saúde.
operação – 1. modo de ação de qualquer
coisa. 2. qualquer coisa feita ou
praticada, especialmente com
instrumentos. 3. um processo cujo
método obedece a uma rotina; cirurgia.
operação de Brunschwig – 1. duodeno-
pancreatectomia. 2. exenteração
pélvica completa, por um câncer
pélvico adiantado. 3. historectomia
radical e linfonodectomia por um
câncer do colo.
operação de Esmarch – método de
amputação na articulação do quadril.
opiácios orgânicos – substância químicas
do organismo que apresentam
qualidades similares à morfina;
endorfina.
opiato - medicamento que contém ópio.
opilação – obstrução; fechamento dos
poros.
ópio – suco das cápsulas de diversas
espécies de papoulas, que serve de
narcótico.
opistenar – o dorso da mão.
opistocrânio – o ponto qualquer do plano
sagital do osso occipital que assinala a
extremidade posterior do diâmetro
mais longo do crânio, medido a partir
da glabela.
opistoporéia - marcha involuntária para
trás, ao tentar caminhar para a frente,
ocorre no parkinsonismo.
opistótono - estado no qual a cabeça e os
membros inferiores estão recurvados
para trás, enquanto o tronco se arca
anteriormente, por um espasmo
tetânico dos músculos dorsais, é
observado em casos de grave irritação
meníngea e em outros estados
neurológicos pronunciados.
oponente - o mesmo que adversário;
contrário; antagonista.
oponente do mínimo - músculo que
realiza o rebaixamento da palma da
mão.
oportunista - organismo que, vivendo
normalmente como comensal ou de
vida livre, passa a atuar como parasita,
geralmente em decorrência da redução
da resistência natural do hospedeiro.
opunção espinhal – punção lombar.
oral – referente à boca.
orbicular – circular; aplica-se a músculos
circulares, como o orbicular do olho
ou o orbicular da boca.
órbita – cavidade óssea que contém o
olho, constituída por partes dos ossos
frontal, esfenóide, etmóide, nasal,
lacrimal, maxilar e palatino.
orelha – parte saliente do ouvido externo;
pavilhão auricular.
organela - orgânulo; diz-se das estruturas
citoplasmáticas presentes nas células
vivas.
orgânico – relativo ao organismo.
organismo – disposição de órgãos nos
seres vivos; corpo organizado.
Organização Mundial da Saúde –
repartição especializada da
Organização das Nações Unidas, cujas
amplas finalidades no campo
internacional da saúde são, a
assistência aos governos, quando
solicitada, a elaboração de padrões, o
fornecimento de informações e o
patrocínio de pesquisas no campo da
saúde, estimular a colaboração de
grupos científicos e profissionais,
incentivar as atividades no campo da
saúde materna e infantil e da saúde
mental, estudar e divulgar as técnicas
administrativas e sociais sobre a
medicina preventiva; OMS.
organogênese - formação e serosa.
desenvolvimento de órgãos durante o
período embrionário.
organóide - estrutura especializada,
dentro da célula, que realiza uma
441
função específica; organela ou
orgânulo.
orgânulo – organela.
orgânulo – organela.
órgão – parte diferenciada de um
organismo, adaptada a uma função
definida.
órgão do sentido – associação de tecidos,
inclusive de terminações
especializadas de nervos sensitivos,
que originam uma sensação específica,
através de impulsos ao longo de seus
nervos aferentes para o sistema
nervoso central, mas que reagem a
qualquer estimulo adequado.
órgão espiral – porção sensorial do ducto
coclear; órgão terminal da audição.
órgão tendinoso de Golgi –
proprioceptor localizado no interior
dos tendões musculares, responsável
pelo controle da tensão e relaxamento
do músculo.
órgão terminal – terminação de uma
fibra nervosa no músculo, na pele, na
mucosa ou em outra estrutura.
órgãos vitais – órgãos essenciais à vida.
orientação profissional - conjunto de
esforços sistemáticos desenvolvidos
mediante métodos e técnicas próprios
no sentido de ajudar as pessoas na
escolha adequada de suas profissões.
origem muscular - a maior parte dos
músculos está ligada diretamente ou
por intermédio de seus tendões ou
aponeuroses aos ossos, cartilagens,
ligamentos ou fáscias, ou a uma
combinação destes; ponto inicial de
um músculo.
orquite – processo inflamatório do
testículo.
orromeniogite – inflamação de uma
ortastismo – postura ereta do corpo
normal.
órtese – dispositivo ou braçadeira
ortopédica; aparelho utilizado para
complementar a função de um órgão.
órtese para marcha recíproca - formada
por um par de órteses para joelho
tornozelo e pé, ligadas a um
mecanismo que possui dois cabos de
aço que passam da articulação do
quadril direito para a articulação do
quadril esquerdo.
ortocoréia – movimentos coréicos na
postura ereta.
ortodáctilo – que possui dedos retos.
ortodontia - ramo da odontologia
relacionado com a correção e
profilaxia da má-oclusão e das
irregularidades dentárias.
ortodoxo – tradicional; resistente às
mudanças.
ortógrado – que caminha ou estaciona na
posição ereta.
Ortolani – veja manobra de Ortolani.
Ortolani, sinal de - manobra feita para
verificar existência de luxação
congênita do quadril.
ortopedia – ramo da medicina referente à
correção de deformidades, doenças e
processos do sistema locomotor e
estrutural, especialmente dos ossos,
músculos, articulações e anexos.
ortopedista – médico especialista em
ortopedia.
ortopnéia – estado no qual há dificuldade
para respirar, exceto quando em
posição sentada ou ereta.
ortopraxia – correção das deformidades
do corpo.
ortostático – referente à posição ereta.
ortotasto - dispositivo para corrigir
curvaturas de ossos longos.
ortoterapia – tratamento de transtornos
da postura.
ortótono – espasmo tônico, no qual o
corpo permanece rígido e retificado.
ortotopia – posição natural ou normal de
uma parte ou de um órgão.
os talis - astrágalo.
Osborne – veja síndrome do túnel
cubital.
442
oscilação – vacilação ou vibração;
movimento trêmulo.
oscilação genética - mudanças na
freqüência dos genes, em pequenas
populações isoladas, devido ao acaso e
não como resultado da seleção natural;
deriva genética.
oscilador – dispositivo mecânico que
produz vibração elétrica.
osciloscópio - instrumento utilizado para
tornar visível a natureza e a forma das
vibrações ou irregularidades da
corrente elétrica.
osculação – 1. anastomose de vasos. 2.
ato de beijar.
ósculo – pequena abertura.
Osgood-Schlatter – osteocondrite que
atinge o tubérculo tibial, região onde
se insere o tendão patelar.
osmorreceptores – estruturas, no
hipotálamo, que reagem a
modificações da pressão osmótica do
sangue mediante a regulação da
secreção do hormônio antidiurético
(ADH) secretado pela neuro–hipófise.
osmose – passagem de um solvente
através de uma membrana, de uma
solução diluída para outra, mais
concentrada.
osmótico – referente à osmose,
especialmente à pressão osmótica.
osseína – trama protéico do tecido ósseo.
ósseo – composto de ou semelhante ao
osso.
ossículo – osso pequeno.
ossificação – formação de osso;
transformação de um tecido em osso.
ossificação - formação de tecido ósseo.
ossificação endocondral - calcificação
que ocorre a partir de um modelo
cartilaginoso hialino preexistente,
sobre o qual a matriz óssea vai se
depositar.
ossificação intramembranosa –
calcificação que ocorre a partir de
tecido cartilaginoso, como os ossos da
face.
ossificar – transformar em osso.
ossifico – que produz osso.
ossiforme – semelhante ao osso.
osso – 1. tecido conetivo rígido de
sustentação, que consiste de abundante
matriz calcificada, envolvendo
numerosos osteócitos. 2. um elemento
ou membro individual do esqueleto.
osso basioccipital – 1. em muitos
animais vertebrados inferiores e em
embriões de mamíferos, o osso isolado
que constitui a parte posterior mediana
do eixo central do crânio. 2. no ser
humano adulto, a parte basilar do osso
occipital.
osso canceloso – forma de osso, cuja
matriz está disposta em uma rede de
bastonetes, placas ou tubos, com os
interstícios cheios de medula.
osso compacto – tecido ósseo no qual os
espaços medulares são substituídos por
sistemas haversianos cilíndricos,
concêntricos e laminados, cada qual
com um canal vascular axial, o canal
haversiano.
osso cortical – tecido ósseo compacto
junto a superfície de um osso, com
baixa porosidade.
osso coxal – osso longo da coxa; fêmur.
osso cuneiforme – 1. um dos três ossos
do tarso. 2. tríquetro.
osso da bochecha – osso zigomático.
osso de marfim – osteopetrose.
osso do cavaleiro – deposito ósseo nos
músculos adutores da coxa, devido a
pressão continuada da coxa contra a
sela.
osso em mosaico – microscopicamente,
osso que parece como que constituído
por pequenas peças ajuntadas, em
virtude de linhas de cemento,
indicando períodos regionais
alternados de osteogênese
osteoclasia.
osso esponjoso – forma de osso, na qual
a matriz é disposta em rede de
bastonetes, placas ou tubos
(trabéculos), entre os quais se acham
espaços tomados por medula óssea.
osso frontal – osso da testa.
osso longo – osso cujo comprimento
excede pronunciadamente a largura.
osso malar – osso zigomático.
osso odontóide – é uma anomalia
congênita do processo odontóide. O
portador pode apresentar-se
clinicamente sem sintomas, sintomas
locais no pescoço e episódios
transitórios de parestesia após trauma
ou mielopatia. As manifestações
clínicas são limitadas à dor no pescoço
e torcicolo, dependendo da severidade,
podem estar presente anormalidades
francas no tronco cerebral.
osso periosteal – osso membranoso
formado pelo periósteo.
osso sutural – qualquer osso
supranumerário que ocorre em uma
sutura craniana.
osso zigomático – osso que forma a
saliência da face.
ossos abúrneos – osteopetrose; ossos de
marfim.
ossos carpianos – oito ossos do carpo.
ossos do carpo - classificados como
irregulares, são o escafóide, semilunar,
piramidal, piriforme, trapezóide,
trapézio, capitato e uncinado.
ossos sesamóides – ossículos que se
formam nos tendões sujeitos a grande
pressão.
ossos vormianos – ossos das suturas.
ostalgia – dor em um osso.
ostalgite – inflamação de um osso
acompanhada de dor.
ostealgia - dor óssea.
ostectomia – extirpação de um osso ou de
parte de um osso.
osteíte – inflamação de um osso.
e osteíte púbica – inflamação por excesso
de uso da sínfise púbica.
ósteo – osso; elemento de composição do
osso.
443
osteoaneurisma – 1. cisto ósseo
aneurismático. 2. forma telangiectásica
pulsátil do sarcoma osteogênico.
osteoartrectomia – extirpação cirúrgica
ou extirpação parcial da parte óssea de
uma articulação.
osteoartrite – desordem não inflamatória
das articulações móveis, caracterizada
pela deteriorização da cartilagem
articular e pela neoformação óssea nas
superfícies e margens articulares.
osteoartrite ocronótica – artropatia
degenerativa rara associada ao
comprometimento ocronótico das
cartilagens e acompanhada,
geralmente, de alcaptonúria.
osteoartropatia - doença do osso e da
articulação.
osteoartropatia pulmonar hipertrófica
– deformidade dos dedos das mãos e
dos pés em bagueta de tambor
associada ao aumento de tamanho das
extremidades dos ossos longos,
encontrada em doenças pulmonares
crônicas.
osteoartrose – artropatia degenerativa.
osteoartrose erosiva – episódios
inflamatórios severos que levam a
deformidades articulares e algumas
vezes à anquilose, onde nota-se severa
destruição articular.
osteoartrotomia – incisão cirúrgica da
parte óssea de uma articulação.
osteoblasto – qualquer das células de
origem mesenquimatosa interessadas
na formação de tecido ósseo.
osteoblastoma – é uma lesão
progressivamente crescente de
tamanho maior, embora algumas vezes
doloroso, ele é caracterizado pela
ausência de formação óssea reacional.
osteoblastoma – sarcoma osteogênico.
osteoblastos - células jovens com núcleo
grande e claro e com prolongamentos
que formam canalículos, são
responsáveis pela síntese da matriz
óssea orgânica.
444
osteocalcina - representa cerca de 1 a 2%
das proteínas totais de osso, existente
também na dentina, no plasma e nos
lugares de calcificação ectópica.
osteocampsia – curvatura de um osso
sem fratura, como na osteomalácia.
osteocartilaginoso – referente a ou
composto de osso e cartilagem
simultaneamente.
osteocinemática - é o movimento
existente entre dois ossos; relaciona-se
com o movimento do osso em torno de
um eixo; movimento extracapsular do
osso ao movimentar-se, em
comparação a outro osso estável.
osteócito – célula óssea.
osteoclasia – 1. fratura de um osso longo,
sem recorrer a uma operação aberta,
com a finalidade de corrigir uma
deformidade. 2. destruição de tecido
ósseo; reabsorção óssea; ato de fraturar
cirurgicamente o osso para obter
redução exata.
osteoclasto – 1. potente aparelho ou
instrumento cirúrgico que permite
aplicar uma alavanca no ponto onde se
deseja efetuar a osteoclasia ou fratura
intencional de um osso longo. 2. uma
das grandes células multinucleadas
observadas em relação com a
reabsorção óssea, formando os sítios
de reabsorção óssea.
osteoclastoma – tumor de células
gigantes.
osteoclerose - endurecimento anormal do
osso.
osteocondral – composto de osso e de
cartilagem.
osteocondrite – inflamação do osso e da
cartilagem; osteocondrose.
osteocondrite dissecante – estado
doloroso do joelho, no qual um
fragmento da cartilagem articular com
o osso subcondral separa parcial ou
completamente a superfície articular.
osteocondrodisplasia – desenvolvimento osteofibrocondroma – osteocondroma
anormal de estruturas ósseas e com um elemento fibroso
cartilaginosas. considerável.
osteocondrodistrofia – síndrome de osteofibrolipoma – tumor benigno com
Morquio. elementos ósseos, fibrosos e
osteocondroma - protusão óssea coberta gordurosos.
por cartilagem na superfície externa do osteofibroma – tumor benigno com
osso; exostose cartilaginosa. elementos fibrosos e ósseos.
osteocondroma de fêmur – é um osteofibrose – fibrose do osso; alteração
processo benigno e de crescimento que atinge principalmente a medula
lento. óssea vermelha.
osteocondromatose – exostoses osteofibroso – referente a ou composto
hereditárias múltiplas. de osso e tecido fibroso
osteocondromixossarcoma – simultaneamente.
osteossarcoma com um considerável osteofibrossarcoma – sarcoma
elemento mixossarcomatoso. osteogênico com um considerável
osteocondrose – processo que atinge os elemento fibrossarcomatoso.
centros de ossificação, principalmente osteófito - pequeno aumento ósseo
durante períodos de crescimento decorrente da degeneração da
rápido, caracterizado pro necrose cartilagem que protege o osso; bico-
avascular, seguida de regeneração de-papagaio.
lenta. osteofitose – estado caracterizado pela
osteocondrossarcoma – osteossarcoma presença de osteófitos.
com um considerável elemento osteogênese – desenvolvimento de
condrossarcomatoso. tecidos ósseos; ossificação;
osteodermatoplástico – referente à histogênese do osso.
formação de tecido ósseo em osteogênese endocondral – tipo de
estruturas dérmicas. formação de osso no qual o tecido
osteodiástase – separação de osso sem ósseo formado substitui grandemente
fratura genuína ou separação de dois uma massa de cartilagem pré-
ossos normalmente contíguos. existente.
osteodinia – dor em um osso; osteoalgia. osteogenese imperfeita - distúrbio
osteodistrofia – qualquer formação hereditário em que os ossos sofrem
defeituosa de osso, como no fratura facilmente, devido a um defeito
raquitismo ou no nanismo. na produção do colágeno, proteína que
osteodistrofia azotêmica – alterações age como uma cola e dá resistência aos
ósseas que ocorrem como complicação ossos.
da insuficiência renal ou síndrome de osteogênico – referente à osteogênese,
Fanconi. como a camada osteogênica.
osteodistrofia paratiróidea – alterações ósteo-hipertrófico - referente ao
patológicas ósseas associadas ao crescimento exagerado do osso.
hiperparatiroidismo, que abrangem osteóide – semelhante ao osso; referente
principalmente a osteíte fibrosa, cistos ao osso; matriz hialina jovem do osso
e tumores de células gigantes, ocorrem verdadeiro, na qual são depositados os
mais comumente nas mãos, nas sais de cálcio.
clavículas, nos ossos longos e no osteoligamentoso – referente aos ossos e
crânio. aos ligamentos.

445
osteólise – 1. reabsorção do osso. 2.
degeneração do osso.
osteologia – ciência da anatomia e
estrutura dos ossos.
osteoma – tumor ósseo benigno,
observado particularmente nos ossos
membranosos do crânio e que
manifesta tendência para se propagar à
órbita ou aos seios paranasais.
osteoma osteóide – é uma lesão
osteoblástica benigna caracterizada por
um núcleo bem demarcado de
habitualmente menor de 1 cm e uma
zona circundante distinta de formação
óssea reativa.
osteomalácia – falta de ossificação pela
diminuição da quantidade de cálcio
disponível por qualquer de numerosas
causas; amolecimento dos ossos.
osteomatose – presença de múltiplos
osteomas.
osteometria – estudo das proporções e
medidas do esqueleto.
osteomielite - infecção por
microorganismos que invadem os
ossos.
osteomielite de Garré – osteomielite
crônica esclerosante, com escassa
supuração, caracterizada por pequenas
áreas de necrose.
osteomielite hematogênica aguda – é
caracterizado por sintomas sistêmicos,
ausência de alterações radiológicas
ósseas à apresentação, duração de
menos de 10 dias e na maioria dos
casos, nenhuma história de um
episódio prévio.
osteomielite hematogênica crônica – é
caracteriza pela presença ou ausência
de sintomas sistêmico, dependendo da
apresentação, alterações ósseas no raio
X e história de episódio prévio de
infecção.
osteomielite hematogênica subaguda –
é caracterizada pela falta de sintomas
sistêmico, alterações radiográficas
óssea já estabelecidas à apresentação,
446
duração de mais de 10 dias e sem
história de um episódio prévio.
osteomielite multifocal crônica
recidivante - é caracterizada por uma
série de recidivas e remissões de áreas
multifocais em períodos distintos. As
lesões ósseas subjacentes são similares
radiologicamente àquelas de
osteomielite bacteriana.
osteomucóide – mucina ou glicoproteína
obtida do osso.
osteonecrose – necrose do osso.
osteonecrose asséptica – osteonecrose
avascular.
osteonecrose avascular - é uma
desordem do osso na qual o
suprimento sangüíneo é diminuído na
área afetada, causando micro fraturas
podendo eventualmente fazer o osso
entrar em colapso. O local mais
freqüentemente acometido é a cabeça e
os côndilos femorais.
osteonectina - corresponde ao grupo de
proteínas que se ligam as proteínas
integrais da membrana celular,
permitindo o estabelecimento de uma
ligação com as células.
osteonefropatia – uma das diversas
síndromes que consistem de alterações
ósseas acompanhadas de nefropatia.
osteopata – terapeuta físico especialista
em micromovimentos articulares e o
seu restabelecimento quando perdido
por algum problema patológico ou
contundente.
osteopatia - 1. qualquer doença óssea. 2.
técnica de terapia manual que se utiliza
de braço de alavanca para corrigir
desarranjos articulares.
osteopenia – qualquer estado em que
existe menos osso do que
normalmente.
osteoperiostite – inflamação simultânea
do osso e de seu periósteo.
osteopetrose – veja doença do osso
mármore.
osteoplastia – operação plástica nos
ossos.
osteopontina - é uma fosfoproteína
envolvida no recrutamento e ligação a
precursores dos osteoclastos,
produzida pelos osteoblastos e
estimulada pela vitamina D.
osteoporose – perda de tecido ósseo;
desmineralização óssea; desequilíbrio
da atividade entre osteoblastos e
osteoclastos.
osteoporose senil - osteoporose na
velhice, devida à deficiente formação
da matriz óssea, relacionada,
provavelmente, com a falta de
hormônios gonádicos e a diminuição
da ingestão de cálcio.
osteosclerose – 1. densidade óssea
anormalmente aumentada, que ocorre
em numerosos estados patológicos. 2.
osteopetrose.
osteose – formação metaplástica de tecido
ósseo.
osteossarcoma – sarcoma osteogênico.
osteossinovite – sinovite complicada por
osteíte dos ossos adjacentes.
osteossíntese - fixação cirúrgica de uma
fratura através de dispositivos
geralmente metálicos.
osteossutura – sutura de um osso.
osteostixia – punção em um osso.
osteotabes – degeneração óssea que
começa pela destruição das células da
medula óssea, a qual desaparece em
certos pontos e é substituída por tecido
gelatinoso, depois há redução do osso
esponjoso e, finalmente, do osso
compacto.
osteotomia – 1. a divisão de um osso. 2.
execução de uma secção de um osso,
com a finalidade de corrigir uma
deformidade.
osteotomia de Chiari – osteotomia
realizada cefalicamente à cápsula
articular superior do quadril.
osteotomia tibial proximal – ovário.
procedimento cirúrgico no qual a tíbia
447
proximal é cortada e uma cunha é
removida. Tais procedimentos são
usados para corrigir deformidades nos
joelhos osteoartríticos, em geral, as
osteotomias são feitas no joelho varo e
valgo.
otalgia - dor de ouvido.
otite – inflamação do ouvido médio.
otorreia -saída de secreção do ouvido.
otorrinolaringologia – especialidade
médica que se ocupar com o estudo e
tratamento do das doenças e
transtornos de ocorrência no ouvido,
nariz e garganta.
otoscópio - aparelho ótico destinado ao
exame do ouvido.
ouro parenteral – droga utilizada no
tratamento da artrite reumatóide.
ouvido – órgão da audição, que consiste
do ouvido externo, ouvido médio e
ouvido interno ou labirinto.
ovário - órgão que produz as células ovo
nas fêmeas; gônada feminina; estrutura
em forma de rim, que consiste de três
regiões distintas: um córtex externo
uma medula central, e um hilo
profundo. Os principais componentes
dos ovários são os folículos, através
deles o ovário cumpre sua: liberação
periódica de óvulo e secreção de
hormônios. Os ovários são capazes de
sintetizar hormônios sexuais
esteróides, fundamentalmente
estrógenos e progesterona.
ovários policísticos - pequenos cistos
benignos do ovário que, em geral,
acompanham casos de esterilidade.
over load - esta expressão é muito
utilizada em medidas que objetivam o
potencial aeróbio de um indivíduo,
significa que, quando a pessoa impõe a
si própria, um trabalho físico maior do
que é costume.
ovóide – forma oval; ovo.
ovulação - expulsão de um óvulo do
oxacilina sódica – indicada como
antibióticos sistêmicos.
oxalemia – excesso de oxalatos no
sangue.
oxaluria – presença de ácido oxálico ou
oxalatos na urina.
oxidação – aumento da valência positiva
de um elemento ou diminuição da
valência negativa; união como o
oxigênio; ferrugem; remoção de
elétrons.
oxidação beta – beta oxidação; série de
reações pelas quais a gordura é
transformada a partir de longas cadeias
de carbono para unidades com apenas
dois carbonos, como preparo para a
penetração no ciclo de Krebs.
oxidante – agente que oxida.
óxidos - compostos binários formados
entre elementos e o oxigênio.
oxiestesia – hiperestesia.
oxigenar – saturar uma substância de
oxigênio, quer por combinação
química, quer por mistura.
oxigênio - gás incolor, insípido e inodoro,
que constitui 1/5 da atmosfera, 8/9 de
água e cerca de metade da crosta
terrestre; mantém a combustão e é
essencial para a vida dos animais.
Combina-se com a maioria dos
elementos e é transportado pelo
sangue, dos pulmões para os tecidos
onde oxida os nutriente e produz
energia essencial para o reabsorção
funcionamento celular.
oxigênio hiperbárico - oxigênio que se
encontra sob uma pressão maior que a
da atmosfera normal.
oxigênio medicinal – oxigenoterapia.
oxigenioterapia - administração de
oxigênio medicinal via máscara ou
cateter nasal para pacientes portadores
de déficit de oxigenação.
oxi-hemoglobina - combinação da
hemoglobina com oxigênio.
oximetria - medida da concentração de
oxigênio no sangue.
448
oxímetro – 1. instrumento fotoelétrico
para medir o grau de saturação de
oxigênio no sangue. 2. instrumento
para medir o oxigênio em determinado
espaço, como em uma incubadora ou
tenda de oxigênio.
oxônio – o processo eferente de uma
célula nervosa.
ozônio - tipo especial de oxigênio cujas
moléculas consistem em três átomos
em vez de dois.
P.O - por via oral.
P.S. – 1. pronto socorro. 2. abreviatura de
pressão sangüínea.
p/v – abreviação de peso por volume,
indica que um peso determinado de
uma substância sólida, está dissolvido
em um volume determinado de
líquido.
P2 – símbolo do componente de oclusão
da válvula pulmonar da segunda bulha
cardíaca.
PA – 1. abreviação de pressão arterial. 2.
uma projeção póstero-anterior do raio
X, como os que passam da porção
posterior para a anterior de uma parte
anatômica.
PABA - abreviatura de ácido
paraaminobenzóico; biotina; vitamina
B8 ou vitamina H.
Pacchioni - corpúsculos de pequenas
granulações da membrana aracnóide,
que tem função de promover a
do líquido
cefaloraquidiano.
Paccini - veja corpúsculo de Paccini.
Paccini – veja corpúsculo de Paccini.
paciente – indivíduo sob cuidados.
paciente ambulatórial – paciente que
procura o hospital ou a clinica para
diagnóstico e/ou tratamento, mas que
não ocupa um leito na instituição.
paciente internado – pessoa admitida em
um hospital, que recebe alojamento e
alimentação, bem como tratamento.
paciente pulmonar crônico - paciente
portador de doença pulmonar crônica.
pacificador – qualquer objeto, como uma
chupeta de borracha, que se coloca na
boca de crianças irritáveis ou em fase
de dentição, a fim de acalma-las.
pacilocitose – anomalia da forma de
eritrócitos circulantes.
PACO2 - abreviatura para pressão
alveolar de oxigênio.
PaCO2 - abreviatura para pressão parcial
do CO2 no sangue arterial.
pacote de gelo – saco de gelo destinado à
crioterapia.
padiatra – médico especialista em
pediatria.
padrão capsular – padrão de limitação,
característico de uma certa articulação,
que indica que existe um problema
com aquela articulação.
padrão de difração - padrão dado pela
interferência de uma onda, entre a
radiação transmitida ou distribuída por
diferentes partes de um objeto.
padronização – 1. formação ou posição
de conduta, imitando um modelo ou
reagindo a uma serie completa de
estímulos. 2. manobras e exercícios
terapêuticos, interessando uma ou mais
partes externas ou todo organismo,
impostos a um paciente ou nele
praticados deliberadamente
utilizando padrões reflexos e diversos
estímulos sensoriais, visando a facilitar
a atividade neuromuscular voluntária.
3. processo pelo qual se avalia uma
preparação, um processo ou um
método com referencias a um padrão.
Paget, doença de - doença óssea
caracterizada por alteração do processo
de remodelação do esqueleto, que
parece ser iniciada por um aumento na
reabsorção óssea mediada pelos
osteoclastos, produzindo hipertrofia de
alguns ossos.
pagetóide – que simula a moléstia de
Paget.
pago – expressão que indica um par de
gêmeos conjuntos, ligados em um
ponto determinado.
palatal – referente ao palato.
palatino – 1. palatal. 2. osso palatino.
palatite – inflamação do palato.
palato – estrutura horizontal que separa a
cavidade bucal das fossas nasais; céu
da boca.
palato duro – parte anterior do palato,
formada pelos processos palatinos dos
ossos maxilares e pelos ossos palatinos
com a membrana mucosa que os
recobre.
palato mole – parte posterior do palato,
que consiste de um agregado de
músculos, o tensor do véu do paladar,
o elevador do véu do paladar, o ázigo
da úvula, o palatoglosso e o
palatofaríngeo, com sua mucosa de
revestimento.
palatofaríngeo – pertencente
simultaneamente ao palato e a faringe.
palatoglosso – 1. referente ao palato e a
língua. 2. músculo que participa da
deglutição, com origem na aponeurose
do palato mole, inserção na língua, sua
ação eleva e traciona a língua
posteriormente e é inervado pelo plexo
e faríngeo IX, X, XI.
palatomaxilar – referente ao palato e a
maxila.
palatonasal – referente ao palato e ao
nariz.
palatoplastia – cirurgia plástica do
palato.
palatoplegia – paralisia do palato mole.
palatopterigóide – referente ao osso
platisma e aos processos pterigóides
do osso esfenóide; pterigopalatino.
palatosquize – fenda palatina; lesão
congênita por falta de fusão dos
processos embrionários faciais,
acarretando uma fenda do palato.
paleo – expressão que significa antigo,
primitivo, filogeneticamente precoce.
449
paleocerebelo - estruturas funcionais do
cerebelo, que coordenam o tônus da
estrutura muscular, para a manutenção
do equilíbrio, filogeneticamente, as
partes antigos do cerebelo.
paleotálamo – núcleos da linha mediana
do tálamo, que são o núcleo central, o
paratenial e o paraventricular do
tálamo.
palestesia – sensibilidade vibratória.
paliativo - tratamento destinado
exclusivamente para a redução dos
sintomas de uma doença, sem estar
voltado para a sua cura.
palicinesia – repetição constante e
involuntária dos movimentos.
palidez - diminuição acentuada de cor da
pele.
pálido - descorado; sem colorido.
pálido-hipotalâmico - referente ao globo
pálido e ao hipotálamo.
palidotomia – destruição cirúrgica do
globo pálido no tratamento de doenças
do movimento.
palifemia - manifestação primária do
balbucio, com repetição de uma
palavra ou sílaba.
palindromia – recurrência ou
agravamento de uma moléstia; recaída.
palindrômico - manifestação de uma
doença que se repete com freqüência.
palinfrasia - repetição patológica,
durante a conversação de palavras ou
frases.
palinopsia – persistência ou recurrência
de uma imagem visual após o
afastamento do estímulo.
palirréia – 1. recurrência de um
corrimento mucóide. 2. regurgitação.
palma – superfície volar ou flexora da
mão; concavidade da mão.
palmada - movimento com uma ou
ambas as mãos, em que as mãos em
conchas golpeiam rapidamente a
superfície cutânea, comprimindo o ar e
provocando uma onda de vibração que
penetra nos tecidos.
450
palmar – 1. referente à palma da mão. 2.
um de dois músculos, o pequeno
palmar e o grande palmar, que se
inserem na aponeurose palmar.
palmar curto – músculo com origem na
borda ulnar da aponeurose palmar do
retináculo flexor, inserção na pele na
borda ulnar da mão, sua ação corruga a
pele no lado ulnar da mão e é inervado
pelo nervo ulnar.
palmar cutâneo - músculo que realiza o
aprofundamento da concavidade da
mão.
palmar longo – músculo com origem no
tendão flexor comum, a partir do
epicôndilo medial do úmero e fáscia
antebraquial profunda, com inserção
no retináculo flexor e aponeurose
palmar, sua ação tensiona a fáscia
palmar flexiona o punho e pode
auxiliar na flexão do cotovelo e é
inervado pelo nervo mediano.
palmatura - aderência da pele que une
tecidos cicatriciais ou malformados.
palmatura – união dos dedos.
palmer - atrás do membro dianteiro e
abaixo do joelho.
palmilha - revestimento interior da sola
do calçado.
palmilha ortopédica - palmilha
destinada a corrigir ou a dar apoio a
uma anomalia ou a um desvio da
estrutura óssea do pé.
palmípede – que possui pés com artelhos
unidos por uma membrana.
palmomental – referente à palma da mão
e ao músculo mental.
palmoplantar – referente tantos às
palmas das mãos como às plantas dos
pés.
palmus – 1. tique convulsivo, com
ecolalia e abulia, manifestação
freqüente de histeria ou esquizofrenia.
2. palpitação; soluço; pulsação;
tremor; inquietação. 3. batimento
cardíaco.
palor – palidez.
palotorrafia – sutura de uma
palatosquize.
palpação – exame pelo toque, com
finalidade diagnóstica.
palpatopercussão – combinação da
palpação com a percussão.
palpável – 1. capaz de ser tocado ou
palpado. 2. evidente.
pálpebra – um dos dois revestimentos
protetores do globo ocular.
palpebrado – provido de pálpebras.
palpitação – 1. batimento ou pulsação,
especialmente do coração, associada
amiúde a taquicardia. 2. qualquer
atividade cardíaca que causa no
paciente uma sensação desagradável.
palpitar – tremer; fibrilar; pulsar com
rapidez anormal.
paludismo – malária.
pan – expressão que significa tudo, que
atinge todas ou muitas partes.
panacéia – tratamento milagrosos que
atua em qualquer doença.
panacinoso – 1. que abrange todos os
ácinos. 2. que abrange todos os
alvéolos pulmonares; aplica-se
especialmente a uma variedade de
enfisema.
panaglutinina – aglutinina inespecífica
que aglutina eritrócitos de vários tipos.
panarício – inflamação supurada da
extremidade de um dedo ou artelho.
panarício melanótico – melanoma
maligno do leito inguinal.
panariço – veja paraníicio.
pança – cavidade abdominal e seu
conteúdo.
pancada – 1. choque; baque. 2.
movimento executado com uma ou
duas mãos, em que o pulso
frouxamente cerrado, golpeia a parte
do corpo, de modo que, o aspecto
dorsal das falanges médias e distais
dos dedos e a parte do coxim da palma
da mão entram em contato com os
tecidos.
451
pancardite – inflamação de todo coração,
abrangendo o endocárdio, o miocárdio
e o pericárdio.
pancefalite – inflamação generalizada do
cérebro, atingindo tanto a substância
cinzenta quanto à branca.
pancitopenia – decréscimo de todos os
três elementos figurados do sangue,
eritrócitos, leucócitos e plaquetas; pan-
hematopenia.
pâncreas - glândula anexa do tubo
digestivo, situada atrás do estômago
entre o baço e o duodeno, é dividido
em três partes, cabeça, ligeiramente
dilatada e disposta interiormente,
corpo e cauda, atuando na liberação de
enzimas digestórias e de hormônios
que regulam a taxa de glicose
sangüínea.
pâncreas acessório – pequena massa de
tecido glandular semelhante ao
pâncreas e adjacente ao mesmo.
pâncreas anular – forma anômala do
pâncreas, que envolve o duodeno.
pancreatalgia - dor abdominal
epigástrica desencadeada por doença
do pâncreas.
pancreatectomia – extirpação do
pâncreas.
pancreático – referente ao pâncreas.
pancreático-litotomia – extração
cirúrgica de um cálculo no ducto
pancreático.
pancreaticosplênico – referente ao
pâncreas e ao baço.
pancreatina – substância que contém
enzimas, principalmente amilase
pancreática, tripsina e lípase
pancreática.
pancreatite – inflamação aguda ou
crônica do pâncreas.
pancreatogênico - aquilo que se origina
no pâncreas.
pancreatógeno – originado no pâncreas.
pancreatotomia – incisão do pâncreas.
pancreopatia – doença do pâncreas.
pandemia - doença epidêmica em
expansão para uma área de
abrangência geográfica muito grande
ou mundial.
pandiculação – o ato de estirar os
membros, especialmente ao despertar
do sono, acompanhado de bocejos.
Pandy - reação de pesquisa de
gamaglobulinas em líquido
céfaloraquidiano, que é positiva em
casos de meningites.
panencefalite esclerosante subaguda –
inflamação difusa do cérebro, que
atinge principalmente as crianças,
associada a presença de corpúsculos de
inclusão nos núcleos ou no citoplasma
dos neurônios, de evolução tranqüila
durante meses ou anos e remissões
parciais eventuais, causa alterações da
personalidade, ataques, cegueira e
demência progressiva, terminando por
um estado febril de descerebração.
Relaciona-se atualmente,
etiologicamente, à infecção lenta por
vírus do sarampo.
panendoscópio – modificação do
cistoscópio, usando um sistema de
lentes Foroblique, que permite boa
visualização tanto da bexiga como da
uretra.
panflebite – 1. inflamação de todas as
túnicas de uma veia. 2. inflamação
simultânea de diversas veias.
pan-hidrose – transpiração generalizada.
pan-hipogonadismo
subdesenvolvimento de todas as partes
do aparelho genital.
pan-hipopituitarismo
hipopituitarismo.
pan-histerectomia – extirpação total do
útero, inclusive do colo, do corpo e
dos tecidos moles associados.
pan-histerocolpectomia – extirpação
completa do útero e da vagina.
pan-histero-ooforectomia – extirpação
total do útero e de um ou ambos os
ovários.
pan-histero-salpingectomia – extirpação
total do útero e das tubas.
pan-histero-salpingo-ooforectomia –
extirpação do útero, das tubas e dos
ovários.
pânico, síndrome do - quadro de
incapacidade emocional de se situar
em ambientes abertos.
paniculite – inflamação do panículo
adiposo, mormente do abdominal.
panículo – membrana ou camada.
panículo adiposo - segmento subcutâneo
onde ocorre o acúmulo de gordura.
pan-imunidade – imunidade geral a
doenças ou infecções.
panlobular – que atinge todos os lóbulos;
aplica-se particularmente a uma
variedade de enfisema pulmonar.
panmetrite – inflamação disseminada de
todo o útero, acompanhada amiúde por
celulite dos ligamentos largos.
panmieloftise - aplasia ou hipoplasia da
medula óssea com interrupção de todas
as funções hemopoéticas.
panmieloftise – devastação generalizada
da medula óssea.
panmielopatia – doença
mieloproliferativa.
panmiosite – inflamação muscular
generalizada.
pannus – 1. vascularização e deposição
de tecido conjuntivo abaixo do epitélio
da córnea. 2. cloasma. 3. tecido
conjuntivo que excede em crescimento
– a superfície articular de uma
articulação diartrodial.
pano da córnea – vascularização e
– infiltração do limbo e da córnea.
panoftalmite – inflamação de todos os
tecidos do globo ocular.
panosteíte – inflamação de todas as
partes de um osso.
panotite – inflamação difusa de todas as
partes do ouvido, começando, em
geral, pelo ouvido externo.
452
panqueca fria – compressa envolvendo
gelo triturado e aplicado sobre uma
região corpórea.
pansclerose – endurecimento completo
de uma parte ou um tecido.
pansinusite - processo inflamatório que
abrange a maioria dos seios paranasais.
pansistólico – holossistólico.
panterapeuta – pessoa que trata à base
de qualquer medicamento disponível,
segundo qualquer sistema de terapia.
pantossomático – que envolve o corpo
inteiro.
pantrópico – politrópico; que afeta ou
tem afinidade por muitos tecidos,
aplica-se a vírus.
panturrilha – parte grossa e carnuda da
região posterior da perna, formada
pelos músculos gastrocnêmio e solear
e pelos tecidos que os recobrem;
barriga da perna; batata da perna.
panus – 1. linfonodo inflamado não
supurado. 2. linfogranuloma venéreo.
panuveíte – qualquer inflamação que
atinge simultaneamente a totalidade do
trato uveal.
PaO2 – pressão arterial de oxigênio.
papa de hemácia - concentrado de
glóbulos vermelhos.
Papanicolaou - método de prevenção do
câncer do colo do útero.
papaverina – alcalóide que relaxa a
musculatura lisa e exerce ligeira
atividade analgésica.
papel medicinal – em farmácia, uma tira
de papel, cujas fibras são impregnadas
de substância medicinal. Também um
invólucro para pós-medicinais,
contendo uma dose individual para uso
interno ou externo.
papila - elevações pequenas da derme,
olho, mucosa ou de tecido nervoso.
papila anal – qualquer das pequenas
elevações que existem ocasionalmente
nas bordas livres das válvulas anais ou
nas bases das colunas retais.
papila circunvalada – papila valada.
453
papila de Vater – grande papila
duodenal.
papila escavada – escavação da papila
óptica, normal quando ligeira, porém,
patológica quando exagerada.
papila gustativa – órgão receptor do
sentido do paladar.
papila óptica - ponto em que a retina é
penetrada pelo nervo óptico.
papila renal - saliências nos cálices
renais, que correspondem ao ápice das
pirâmides de Malpighi.
papila ureteral - saliência que identifica
a abertura da uretra feminina,
localizada atrás do clítoris.
papilado – provido de pequenas
projeções papilares ou mamilares.
papilar – referente à papila.
papilas gustativas - conjunto de papilas
situadas na língua, nas quais se
encontram as terminações nervosas
sensíveis às percepções gustativas.
papilectomia – extirpação cirúrgica de
uma ou várias papilas.
papiledema – edema do disco óptico.
papilífero – que possui ou contém
papilas.
papiliforme – com o formato de uma
papila.
papilite – 1. inflamação de uma papila. 2.
neurite óptica. 3. inflamação de uma
papila renal.
papilite necrosante – necrose e
inflamação das papilas renais.
papiloma – tipo de tumores epiteliais,
nos quais as células epiteliais
proliferantes crescem para fora de uma
superfície, acompanhadas por núcleos
vascularizados de tecido conetivo,
formando uma estrutura ramificada.
papilomatose – formação disseminada de
papilomas; comprometimento por
múltiplos papilomas.
papilo-retinite – inflamação do disco
óptico e da retina.
papiráceo – semelhante a papel, como a
placa papirácea do etmóide.
pápula – lesão primária da pele,
caracterizada por uma elevação
pruriginosa, circunscrita, edematosa,
geralmente transitória, a qual varia de
tamanho desde o de uma cabeça de
alfinete ao da palma da mão ou mais.
papulação – fase de determinadas
erupções, assinalada pela formação da
pápulas.
pápulo-eritematoso – que apresenta uma
erupção papulosa sobre um eritema
generalizado.
pápulo-escamoso – caracterizado tanto
por pápulas como por escamas.
pápulo-necrótico – formação de pápulas
com tendência para a necrose central,
aplica-se especialmente a uma
variedade de tuberculose cutânea.
pápulo-pustuloso – caracterizado tanto
por pápulas como por pústulas.
papulose – estado que compreende
numerosas pápulas.
pápulo-vesiculoso – caracterizado tanto
por pápulas como por vesículas.
paquicefalia – espessura desusada das
paredes cranianas.
paquidactilia – dedos anormalmente
espessados.
paquidermatoso – pele anormalmente
espessada.
paquidermia – 1. espessamento anormal
da pele. 2. elefantíase.
paquidermia - conjunto de doenças
raras, na maioria familiares,
caracterizadas por espessamento
extenso da epiderme.
paquigiria – achatamento e alargamento
das circunvoluções cerebrais.
paquiglossia – espessamento anormal da
língua.
paquileptomeningite – inflamação
conjunta da pia-mater e da dura-mater.
paquilose – pele espessa, seca, áspera e
escamosa, especialmente nas pernas.
paquimeninge – dura-mater.
paquimeningite - inflamação crônica,
com espessamento, da dura-máter.
454
paquimeningite externa – abscesso
epidural.
paquimeningite interna hemorrágica –
hematoma subdural crônico.
paquimeningopatia – processo
patológico da dura-mater.
paquioniquia – espessamento das unhas.
paquioniquia congênita – processo
ectodérmico caracterizado por
alterações distróficas das unhas, hiper
ceratose palmar e plantar, anomalias
dos pêlos, ceratrose folicular dos
joelhos e dos cotovelos e disceratose
da córnea.
paquiotia – pavilhões auriculares
anormalmente espessados.
paquipelviperitonite – peritonite pélvica
com um deposito fibroso sobre o útero.
paquiperiostose – alteração patológica
dos ossos longos, com grande
espessamento do periósteo.
paquiperitonite – inflamação peritoneal,
habitualmente crônica, com
espessamento do peritônio.
paquípodo – provido de pés espessos.
paquiquilia – aumento da espessura de
um ou de ambos os lábios.
paquirrino – provido de nariz mais
grosso ou desusadamente largo e
chato.
paquissalpingovarite – inflamação e
espessamento do ovário e da tuba.
paquivaginite – vaginite associada a
espessamento das paredes vaginais.
para-analgesia – alnalgesia do corpo
abaixo da cintura.
para-anestesia – anestesia do corpo
abaixo da cintura.
para-aórtico – adjacente à aorta.
parabolan – esteróide anabolizante.
paracantoma – tumor, cujo parênquima
consiste de células semelhantes às da
camada de células espinhosas da pele.
paracardíaco - estrutura anatomicamente
ao lado do coração.
paracarenal – ao lado de uma carena,
especialmente da carena uretral.
paracecal – adjacente ao ceco.
paracentese – punção, especialmente a
punção de um espaço cheio de líquido,
por meio de uma agulha ou trocarte
ocos, a fim de aspirar o líquido
acumulado.
paracentese da bexiga – punção da
bexiga com um trocarte vesical, para
combater a obstrução ou possibilitar a
drenagem constante.
paracentral – localizado próximo ou em
direção ao plano mediano ou ao eixo
central.
paraceratose – ceratinização incompleta
das células epidérmicas, caracterizada
pela retenção de núcleos de células que
atingem o nível do estrato córneo;
estado normal das células epiteliais
mais superficiais das mucosas.
paracetamol - medicamento genérico de
uso farmacêutico, indicado como
analgésico e antitérmico.
paraciese – gravidez extra-uterina.
paracístico – situado próximo ou ao lado
da bexiga.
paracistite – inflamação do tecido
conetivo que envolve a bexiga.
paracítico – situado entre as células.
paraclínico - refere-se aos meios
diagnósticos disponíveis para o
esclarecimento de uma doença.
paracme – 1. degeneração ou decadência
de um grupo de organismos, depois de
terem atingido o auge do
desenvolvimento. 2. período de
declínio ou remissão de uma doença.
paracolpite – inflamação do tecido
conectivo ao redor da vagina.
paracondiliano – situado ao longo de um
côndilo ou de uma região condiliana.
paracoqueluche – infecção respiratória
aguda semelhante à coqueluche
benigna.
para-Cushing, síndrome - síndrome de
hipercorticismo estritamente funcional,
lembrando o quadro sintomático da
síndrome de Cushing, mas que existe
455
sem a presença de qualquer lesão
hipofisária.
paracusia – qualquer perversão do
sentido da audição.
paracusia duplicata – estado em que
todos ou apenas certos sons são
ouvidos em dobro.
paracusia obtusa – dificuldade da
audição.
paracusia Willisii – tipo de surdez no
qual a audição melhora em um local
barulhento.
parada – cessação de um fluxo ou de
uma ação; obstrução ou estenose.
parada cardíaca – parada do débito
cardíaco e da circulação efetiva, quer
por assistolia ventricular, quer por
fibrilação ventricular.
paradeficientes - portador de deficiência
física.
paradenite – inflamação dos tecidos ao
redor de uma glândula.
paradoxismo abdominal – fenômeno no
qual o abdome consegue diminuir
durante a inspiração enquanto a caixa
torácica se expande largamente.
paraduodenal – de qualquer lado do
duodeno.
paraesternal - estrutura anatômica ou
linha imaginária ao lado do esterno.
paraestriado – adjacente à região do
córtex cerebral que contém as estrias
de Baillarger.
parafango - lama vulcânica que mistura-
se à parafina para tratamento de
artrites crônicas.
parafaríngeo – adjacente à faringe.
parafasias - alterações afásicas de
expressão da linguagem oral.
parafia – anormalidade do sentido do
tato.
parafimose – 1. retração e constrição do
prepúcio atrás da glande peniana. 2.
retração da pálpebra atrás do globo
ocular.
parafioma - tumor que se desenvolve em
alguns pacientes em conseqüência de
 injeção de parafina líquida para fins
corretivos, o parafinoma se desenvolve
depois da formação de uma capa
fibrosa em torno da coleção líquida.
parafuso - haste metálica com rosca
helicoidal, utilizado para síntese de
fraturas ósseas, fixando os fragmentos.
paragânglio - conjunto de células
nervosas de origem embrionária com
função secretora endócrina.
paraganglioma – tumor, cujo
parênquima se compõe de células
semelhantes às células
paraganglionares dos sistemas
nervosos simpático e parassimpático.
paraganglioma não cromafínico –
quemodectoma.
paragenital – na vizinhança de um órgão
genital.
parageusia – 1. perversão do sentido do
paladar. 2. sensação anormal do
paladar, geralmente desagradável, que
pode preceder um ataque psicomotor.
paraglossa – inflamação da língua;
hipertrofia da língua, geralmente
congênita.
paraglossia – inflamação dos músculos e
do tecido conjuntivo sublinguais.
paragnato – 1. que possui os maxilares
superior e inferior de igual
comprimento, com os ápices
coincidindo, como em certos pássaros.
2. referente a uma paragnato. 3.
indivíduo com um maxilar
supranumerário. 4. feto ou peça
parasita inserida lateralmente na
mandíbula.
paragonfose – inclusão da cabeça fetal
no canal pélvico.
paragonimíase - infestação pulmonar por
vermes adquiridos de frutos do mar
mal cozidos, formando pneumonias,
bronquiectasias e abcessos
pulmonares.
paragonimus westermani – espécies de
trematódeo pulmonar que, no estádio
456
adulto, produz destruição dos tecidos,
inflamação e hemorragia.
para-hemofilia – moléstia hemorrágica
caracterizada por uma deficiência do
Fator V.
para-hepatite – inflamação das
estruturas situadas ao redor ou
próximo do fígado.
paralaxe - deslocamento angular de um
corpo quando observado de distintas
direções. a separação dos dois pontos
de observação chama-se linha de base
paralgesia – 1. parestesia caracterizada
por dor. 2. qualquer sensação cutânea
pervertida e desagradável, como
formigamento, frio ou queimação.
paralisa por compressão – paralisia
causada pela compressão de um nervo.
paralisador – 1. qualquer coisa que
provoca paralisia. 2. qualquer agente
que inibe uma reação química.
paralisante – que causa paralisia.
paralisia – perda da função ou da
sensação muscular produzida pela
lesão dos nervos ou pela destruição
dos neurônios.
paralisia agitante – parkinsonismo.
paralisia anapeirática – neurose na qual
o paciente acredita estar paralisado
devido ao uso excessivo de seus
membros.
paralisia arsenical – polineuropatia
arsenical.
paralisia braquial do tipo superior – o
tipo mais comum de paralisia
obstétrica caracterizada por uma lesão
por tração dos troncos superiores (C5 e
C6 ) com paralisia resultante do ombro
e da parte superior do braço; paralisia
de Erb.
paralisia braquial dos ébrios - paralisia
pela compressão do nervo radial contra
o úmero durante o sono ou quando o
braço fica pressionado sobre a beirada
de uma cadeira ou de um banco
durante o estupor alcoólico.
paralisia braquial obstétrica – paralisia
do braço devido a lesão do plexo
braquial durante o parto.
paralisia bulbar progressiva – braquial superior.
degeneração simétrica progressiva dos
núcleos motores do bulbo raquídeo,
começando comumente com XII nervo
e subindo, inicia-se habitualmente na
fase adulta tardia e é, ocasionalmente,
familiar, acarretando atrofia
fasciculações e paralisia dos músculos
denervados.
paralisia central – paralisia por lesão do
cérebro ou da medula espinhal.
paralisia cerebral – qualquer
comprometimento de funções
neurológicas, datando do nascimento
ou da primeira infância, geralmente
sem indícios clínicos de progressão e
caracterizado por evidentes déficits
motores, como uma quadriplegia
espástica, ou por transtornos da
percepção e do comportamento,
quando devido a uma disfunção
cerebral pequena ou mínima.
paralisia cruzada – paralisia do braço e
da perna de um lado, associada a
paralisias contralaterais dos nervos
cranianos, devida a lesão do pedúnculo
cerebral, atingindo núcleos dos nervos
cranianos e o trato piramidial
ipsilateral.
paralisia da manhã de domingo –
paralisia braquial dos bêbados.
paralisia da muleta – paralisia dos
músculos do membro superior devida
a neurite traumática do plexo braquial
e especialmente no nervo axilar,
causada pela pressão exercida pela
muleta.
paralisia de acomodação – paralisia do
músculo ciliar do olho.
paralisia de Bell – 1. paralisia periférica
do nervo facial, de causa
desconhecida, porém freqüentemente
ligada à viroses, podendo ser bilateral.
2. qualquer paralisia facial periférica
457
por lesão do nervo facial ou do seu
núcleo.
paralisia de Erb – paralisia do plexo
paralisia de Klumpke – veja paralisia do
plexo braquial do tipo inferior.
paralisia de nervo craniano – paralisia
das regiões do corpo inervadas pelos
nervos cranianos.
paralisia de pressão – paralisia flácida
devida à compressão de um nervo.
paralisia de Volkmann – paralisia que
acompanha a compressão de um nervo.
paralisia do óculo-motor – paralisia do
nervo óculo-motor ou III par craniano,
com midríase e arreflexia, ptose e
desvio externo do olho.
paralisia do parto – 1. qualquer paralisia
causada por lesão sofrida durante o
trabalho de parto. 2. paralisia cerebral.
3. paralisia braquial do parto.
paralisia do plexo braquial inferior –
fraqueza dos pequenos músculos da
mão e dos músculos flexores do
punho, acarretando mão em garra e
diminuição ou perda da sensibilidade
ulnar, em virtude de lesão da oitava
raiz cervical e da primeira raiz torácica
ou do tronco inferior do plexo
braquial.
paralisia do plexo braquial superior –
composição e ruptura das raízes do 5º
e 6º nervos cervicais, geralmente por
lesão do parto, atinge principalmente
as funções do bíceps, do deltóide, do
braquial e do músculo braquiorradial,
havendo perda da abdução e da rotação
externa do braço e debilidade da flexão
e da supinação do antebraço. Há perda
da sensibilidade nas superfícies
deltóide e radial do braço e do
antebraço.
paralisia do sábado à noite – paralisia
braquial dos bêbados.
paralisia do sono – paralisia passageira,
com recuperação espontânea, que se
assemelha clinicamente à cataplexia e
 se associa amiúde à narcolepsia, que
ocorre ao adormecer ou mais
comumente, ao despertar; paralisia
pós-adormecimento.
paralisia do tipo braquial completa -
lesão traumática por tração obstétrica
que envolva o plexo braquial inteiro.
paralisia do torniquete – paralisia por
compressão, produzida por aplicação
muito prolongada de um torniquete em
um membro.
paralisia dos escritores – espasmos de
fadiga que atingem a mão; neurose
profissional.
paralisia dos movimentos conjugados
do olho – ausência de movimentos
coordenados dos olhos, como a
incapacidade de ambos os olhos
acompanharem concomitantemente um
objeto que se movimenta lateral ou
verticalmente.
paralisia dos pintores – polineuropatia
pelo chumbo.
paralisia espástica – paralisia com tônus
aumentado.
paralisia espinhal – paralisia central
provocada por qualquer lesão da
medula espinhal.
paralisia facial – veja paralisia de Bell.
paralisia flácida – paralisia na qual os
músculos afetados mostram perda do
tônus e diminuição ou abolição dos
reflexos profundos; paralisia de origem
periférica, contrapõe-se à paralisia
espástica.
paralisia geral - seqüela de sífilis
terciária, com presença
meningoencefalite sifilítica, que causa
tremores, amortecimentos, dificuldade
de articulação de palavras,
instabilidade do humor, perda da
crítica entre outros achados.
paralisia geral progressiva - nome
antigo da neurosífilis ou sífilis
nervosa.
paralisia infantil - poliomielite.
paralisia motora – perda do controle
voluntário de um músculo esquelético
pela interrupção funcional ou orgânica
em qualquer ponto da via motora entre
o córtex cerebral e a fibra muscular.
paralisia noturna – adormecimento dos
membros que se manifesta durante a
noite ou pela manhã, ao despertar,
deve-se, habitualmente, à compressão
postural de uma região durante o sono.
paralisia nuclear – paralisia por lesões
dos núcleos de origem dos nervos.
paralisia obstétrica - paralisia
consecutiva a uma lesão nervosa,
central ou periférica, surgida no
decorrer do parto.
paralisia periódica – complexo
sintomático observado em certas
famílias como caráter dominante
autossômico, manifestado por crises
recorrentes de miastenia flácida, que se
instalam bruscamente, amiúde em
repouso, após exercícios, exposição ao
frio ou provocação alimentar e que
persiste de algumas horas a diversos
dias.
paralisia periódica familiar – paralisia
periódica.
paralisia por picada de carrapato – tipo
de paralisia flácida que ocorre em
animais e, ocasionalmente, no homem,
durante a aderência de um carrapato.
Desaparece poucas horas após a
retirada do carrapato. Etiologia
desconhecida, mas acredita-se ser
resultante de uma toxina elaborada
de pelo carrapato.
paralisia pseudobulbar –
comprometimento simétrico de ambos
os hemisférios cerebrais, atingindo os
centros ou as vias dos tratos para os
nervos cranianos no tronco cerebral,
assemelha-se ao comprometimento do
bulbo raquidiano e provoca paralisia
voluntária da deglutição, da
articulação e dos movimentos de
mastigação, com retenção dos reflexos
458
 bulbares e falta de atrofia e
fasciculações da língua.
paralisia radicular - paralisia
consecutiva a lesão situada numa raiz
nervosa motora.
paralisia residual - dano irreparável
onde a paralisia é permanente.
paralisia sensorial – perda de sensação
por lesão dos nervos, vias ou centros
do sistema nervoso; anestesia.
paralisia vasomotora – paralisia do
mecanismo vasomotor, com
resultantes atonia e dilatação dos vasos
sangüíneos.
paralítico – referente à paralisia.
paramastite – inflamação do tecido
conetivo que circunda glândula
mamária.
paramastoidite – inflamação da porção
escamosa do osso temporal, por
extensão de uma mastoidite.
paramediano – situado próximo à linha
mediana.
paramédico - profissional treinado, que
tem atividade auxiliar e supervisionada
por médico, principalmente nos
socorros de urgência.
paramenia – menstruação difícil ou
desordenada.
paramentoniano – adjacente ao mento
ou à mandíbula.
paramesonéfrico – situado próximo a
um ducto mesonéfrico.
parametrial – referente aos tecidos que
circundam o útero.
paramétrico – referente a um parâmetro.
paramétrio – tecido conetivo que
envolve o útero.
parametrismo – espasmo dolorosa das
fibras musculares lisas dos ligamentos
largos do útero.
parametrite – inflamação do tecido
conetivo ao redor do útero.
parâmetro – medida calculada a partir de
todas as observações de uma
população.
parametropatia – doença do paramétrio.
459
paramimia – forma de afasia
caracterizada pelo uso incorreto de
gestos inadequados para o sentido
expressado.
paramiotonia congênita – processo
familiar hereditário caracterizado por
rigidez e fraqueza musculares
recurrentes pela exposição ao frio, bem
como por irritação mecânica.
paranasal – situado junto ou próximo às
fossas nasais.
paraneoplásico – referente a alterações
da estrutura dos tecidos que se admite
serem prenúncio de câncer ou se
assemelharem a este superficialmente.
paraneural – junto ou próximo a um
nervo.
paranúcleo – 1. pequeno corpo esférico
situado no citoplasma de uma célula,
próximo ao núcleo e, talvez,
empurrado pelo mesmo. 2. agregado
mitocôndrico de uma espermátide que
é estirado, de modo a formar o
invólucro do filamento axial.
paraostial – adjacente a um óstio; usa-se
para descrever placas ateroscleróticas
associadas à porção de uma artéria
coronariana adjacente ao óstio.
paraparesia – paralisia parcial das
extremidades inferiores.
parapatelar – adjacente à patela.
paraplasma – 1. hialoplasma. 2. uma
substância malformada.
paraplegia – paralisia dos membros
inferiores.
paraplegia cerebral – paralisia de ambas
as pernas, devida a uma lesão cerebral
bilateral.
paraplegia espástica – paralisia das
pernas, com aumento do tono muscular
e reflexos tendinosos exaltados,
observa-se comumente na esclerose
múltipla e em outros processos que
atingem os tratos piramidais da medula
espinhal.
paraplegia espática familiar – desordem
autossômica dominante que mimetiza
 a paralisia cerebral, entretanto, o
envolvimento é apenas das
extremidades inferiores.
paraplegiforme – semelhante à obtém alimento durante toda a sua
paraplegia.
parapneumonia – moléstia clinicamente
semelhante à pneumonia.
parapoplexia – forma ligeira ou
mascarada de acidente cérebro-
vascular.
paraproctite – inflamação do tecido
conetivo ao redor do reto.
paraprostatite – inflamação do tecido
que envolve a glândula prostática.
paraproteína – qualquer proteína
plasmática, em geral uma globulina,
dotada de uma ou mais características
diversas daquelas das proteínas
normais do plasma.
paraproteinemia – presença de
paraproteína no plasma sangüíneo.
parapsoríase - dermatose que lembra a
psoríase, apresentando placas
avermelhadas e escamosa, porém sem
suas características histológicas.
parapsoríase em placas – parapsoríase
cujas lesões se desenvolvem sob a
forma de placas.
parapsoriasis guttata – parapsoríase
com lesões escamosas, semelhantes a
gotas.
pararretal – junto ou próximo ao reto.
pararritmia – ritmo cardíaco dual, como
a parassistologia, no qual a
independência dos dois marca-passos
não resulta de uma perturbação da
condição normal.
para-sagital – paralelo e lateral ao plano
mediano.
para-sagrado – junto ou próximo ao
sacro.
para-salpingite – inflamação dos tecidos
ao redor de uma tuba.
para-secreção – anormalidade de
secreção; qualquer substância
secretada anormalmente.
para-selar – adjacente à sela túrcica.
460
parasita – organismo que vive sobre ou
no interior de outro organismo,
denominado hospedeiro, do qual
existência ou parte da mesma.
parasita obrigatório – parasita incapaz
de viver sem um hospedeiro.
parasita temporário – parasita que tem
vida livre durante parte de seu ciclo
vital.
parasitação – infecção por um parasita.
parasitas heteroxenos - parasitas que
necessitam de dois tipos diferentes de
hospedeiros para a sua completa
evolução, o hospedeiro definitivo e o
intermediário.
parasitas monoxenos - parasitas que
necessitam de um só hospedeiro para a
sua evolução completa.
parasitemia – presença de parasita,
especialmente da malária, no sangue
circulante.
parasitismo – 1. relação entre um
parasita e seu hospedeiro. 2. estado de
infestação ou infecção por parasitas.
parasito – parasita.
parasitologia – estudo que objetiva a
identificação de parasitas.
parasitose – infestação ou infecção por
parasitas.
paraspadia – defeito adquirido, no qual a
uretra se abre de um lado do pênis.
paraspasmo – espasmo que atinge os
membros inferiores, como na
paraplegia espasmódica.
parassimpático – pertencente à porção
crânio-sagrada do sistema nervoso
autônomo.
parassimpaticolítico - produto
farmacológico que inibe as ações
parassimpáticas, bloqueando a
liberação da acetilcolina pelo tecido
nervoso.
parassimpaticomimético - produto
farmacológico que atua de modo
similar à acetilcolina.
parassimpaticotonia - sinônimo de
vagotonia.
parassistolia – arritmia caracterizada por
dois marca-passos cardíacos
simultâneos independentes e regulares,
habitualmente com um foco normal e
um ectópico.
parasternal – junto ou próximo ao
esterno, como a linha parasternal.
parateno – tecido conetivo que ocupa os
interstícios de compartimentos
aponeuróticos que contêm tendões e
suas bainhas.
paratifóide febre - infecção aguda,
generalizada, provocada por
Salmonella paratyphi e Schottmulleris.
A transmissão faz-se por alimentos e
líquidos contaminados. O período de
incubação é mais curto do que o da
febre tifóide, o inicio é mais brusco e,
geralmente, a gravidade é menor. A
sintomatologia, tratamento, profilaxia
e prognóstico é muito semelhante à
febre tifóide.
paratireóide - glândulas localizadas ao
lado da tireóide, responsáveis pelo
metabolismo do cálcio.
paratireoideano - hormônio produzido
pelas paratireóides.
paratireoprivo - sintoma conseqüente à
disfunção de paratireóide, como um a
tetania.
paratireose - doença inflamatória da
paratireóide.
paratiróide – paratireóide.
paratiroidectomia - ressecção cirúrgica
de glândula paratiróide.
paratiroidite - processo inflamatório de
glândulas tiróides.
paratiroprivo – referente à perda de
função ou à extirpação das
paratiróides.
paratonia – resistência passiva, em geral
constante, aos movimentos de
estiramento de um membro por um
desejo de relaxamento, observada em
pacientes dementes.
461
paratonsilar – junto ou ao redor das
tonsilas.
paratormônio - hormônio secretado pela
paratiróides, que mantém o equilíbrio
cálcio/fósforo séricos, aumentando o
primeiro no sangue e favorecendo a
excreção urinária do segundo.
paratraqueal – na vizinhança da
traquéia.
paratricose – estado no qual os pêlos
acusam crescimento imperfeito ou
crescem em localizações anômalas.
paratripsia – 1. esfoladura ou fricção. 2.
retardamento de processos catabólicos.
paratrofia – nutrição pervertida ou
anormal.
paratrófico – parasitário que se nutre de
matéria orgânica viva.
paratubário – na vizinhança de uma
tuba.
paratuberculose – moléstia de Johne.
para-umbilical – na região do umbigo.
para-uretral – ao lado da uretra.
para-uterino – junto ou adjacente ao
útero.
paravacínia – erupção que consiste de
pequenas vesículas fora da região
vacinada e que não são vacínicas.
paravaginal – ao lado da vagina.
paravaginite – inflamação do tecido
conetivo ao redor da vagina.
paravaríola – forma ligeira de varíola.
paravascular – adjacente a um ou vários
vasos sangüíneos.
paraventricular – situado na vizinhança
dos ventrículos.
paravertebral – que ocorre ou se situa
próximo à coluna espinhal.
paravesical – situado próximo à bexiga.
paravitaminose – 1. moléstia associada
indiretamente a uma carência
vitaminica. 2. moléstia que simula uma
carência vitamínica, porém não é
devida a uma avitaminose.
paraxial – situado próximo ao eixo do
corpo.
parcial – 1. profissionais com carga
horária de trabalho inferior a 40 horas
semanais. 2. não integral.
pardee - onda de anormalidade
eletrocardiográfica que caracteriza
presença de doença das coronarias,
com alteração isquêmica aguda no
traçado eletrocardiográfico.
parectasia – estiramento ou dilatação
excessivos.
parede - estrutura que separa ou delimita
cavidades ou regiões anatômicas.
parede celular – membrana citoplásmica
externa das células.
parênquia hepático - tecido do fígado.
parênquima – parte essencial ou
especializada de um órgão, que se
distingue do tecido conetivo de
sustentação.
parenquimatite – inflamação do
parênquima de um órgão.
parenteral - aquilo que se administra por
uma via diferente do tubo digestivo;
fora do intestino.
paresia - manifestação neurológica
caracterizada por perda discreta da
força muscular, com amortecimento
contínuo, de pequena intensidade;
estágio potencialmente precedente de
paralisia.
paresia facial – fraqueza parcial dos
músculos expressivos da face.
parestesia – sensação pervertida de
formigamento, arranhamento ou
queimação da pele, comum nas
neuropatias.
parestesia pós cirúrgica - parestesia que
apresenta evolução que depende
especificamente das condições em que
foi provocada.
parético – referente à paresia.
parieotomastóide – referente ao osso
parietal e à porção mastóide do osso
temporal; mastoparietal.
parietal – 1. aquilo que se refere à uma
parede; 2. osso parietal do crânio.
parieto – expressão que significa parietal.
462
parietoescamoso – referente ao osso
parietal e à escama do osso temporal.
parietofrontal – referente aos ossos ou
lobos parietais e frontais;
frontoparietal.
parietooccipital – referente aos ossos ou
lobos parietais e occipitais.
parietotemporal – referente aos ossos
parietais e temporais ou aos lobos
parietais e temporais do cérebro.
Parkinson, doença de - moléstia nervosa
devida à lesão dos núcleos estriados e
na substância negra, caracterizada por
tremor especial e rigidez muscular
bastante pronunciada que dificulta e
torna lentos todos os movimentos do
parkinsoniano com a de aspecto
imóvel e inexpressivo.
parkinsoniano – referente ao
parkinsonismo.
parkinsonismo – estado clínico
caracterizado por tremores, na média
de 3 a 8 por segundo, associados a
movimentos de “enrola pílulas” do
polegar, rigidez muscular, discinesia,
hipocinesia, diminuição do número de
movimentos espontâneos e
automáticos, acarretando face de
máscara, transtornos da postura, da
marcha, do equilíbrio, da fala, da
deglutição e da força muscular.
parkinsonismo vascular –
parkinsonismo atribuído à
arteriosclerose cerebral ou a
vasculopatia cerebral focal por
trombose, embolismo ou hemorragia.
parkisnsonismo pós-encefalítico –
síndrome parkinsoniana que ocorre
como seqüela da encefalite letárgica,
após período variável de alguns dias a
muitos anos depois do processo agudo.
parodinia – distocia; parto laborioso.
paroftalmia – inflamação da região
ocular.
parolfativo – situado próximo à área
olfativa.
paronicomicose – infecção por fungos ao
redor das células.
paronicose – 1. comprometimento
patológico das estruturas que cercam
as unhas. 2. crescimento de uma unha
em localização incomum.
paroníquia – inflamação supurada na
região da margem de uma unha.
paroniria – sonho mórbido; pesadelo.
parooforite – 1. inflamação do epoóforo.
2. inflamação dos tecidos da região
ovariana.
paroóforo – grupo caudal remanescente
de túbulos mesonéfricos localizados
sobre ou próximo ao ligamento largo
do útero, homólogo ao paradídimo
masculino.
paropsia – visão perturbada ou falsa.
paróptico – referente às cores produzidas
pela difração de raios luminosos.
parótida - a maior das glândulas
salivares, situada atrás do ramo
ascendente do maxilar inferior,
ligeiramente abaixo do conduto
auditivo externo, a parátida, cujo
parênquima é atravessado pelo nervo
facial, prolonga-se em profundidade na
direção do músculo masseter.
parotidectomia – extirpação de uma
glândula parótida.
parotidite – inflamação da glândula
parótida, como na caxumba.
parotidite metastática – parotidite
secundária a processo em outro local.
parovariano – 1. situado próximo ao
ovário. 2. referente ao epoóforo.
parovário – epoóforo.
parovariotomia – extirpação de um cisto
parovariano.
paroxismo – 1. exaltação periódica ou
crise na evolução de uma doença;
ataque súbito, reaparecimento ou
aumento brusco de intensidade dos
sintomas. 2. espasmo; crise; convulsão
ou acesso. 3. manifestação brusca,
geralmente incontrolável, de emoção,
como choro e riso. 4. em
463
eletrencefalografia, um surto de
atividade elétrica, como espículas ou
ondas, denotando disritmia cerebral ou
descargas epilépticas.
parte inorgânica do osso - são formados
por citrato, Mg, K, Na e
principalmente de cristais de
hidroxiapatita ao longo das fibras
colágenas.
parte orgânica do osso - 95% é colágeno
do tipo I, o restante formada por
glicoproteínas e proteoglicanas.
parte petrosa do osso temporal – parte
densa e piramidal do osso temporal
que se projeta medialmente.
parteira - profissional que presta
cuidados à gestante e à parturiente e
assiste ao parto normal, inclusive em
domicílio, além de cuidados com o
recém-nascido.
partícula – 1. pequena porção ou parte de
uma substância. 2. um dos
componentes elementares dos átomos
e moléculas, como o nêutron, o próton
e o elétron.
partícula carregada - elétrons, prótons e
íons.
partícula viral - vírion.
particular - estabelecimento atende a
clientes particulares, mediante
pagamento.
parto – expulsão ou extração de um feto
e de suas membranas.
parto forçado – parto rápido, por meio
de dilatação manual do colo, seguida
de versão ou da aplicação de fórcipe e
da extração imediata.
parto induzido – parto desencadeado ou
acelerado por meios artificiais.
parto natural – forma de parto na qual
são salientados os aspectos
fisiológicos, psicológicos e
emocionais, a fim de educar a paciente
para o trabalho de parto e, quando
possível, reduzir ou eliminar o
emprego de medicamentos.
parto prematuro – parto que se instala
antes da fase normal da gestação,
porém com feto viável.
parto prolongado – parto que ultrapassa
a 6-8 horas de trabalho de parto
efetivo, onde o recém-nato apresenta
maiores riscos de infecção, sofrimento
fetal, riscos de infecção e sangramento
para a mãe.
parto seco – parto com deficiência de
líquido âmnico, no qual houve uma
ruptura precoce da bolsa âmnica.
parto sem dor - parto cujas sensações
dolorosas foram sensivelmente
diminuídas.
parto taquitócito – expulsão brusca do
feto e de seus anexos.
parturição – processo de parir.
parturiente – 1. em trabalho de parto. 2.
referente ao parto.
parturifaciente – que promove o parto;
agente que provoca o parto.
parturiômetro – instrumento para
determinar o progresso do trabalho de
parto, medindo a força expulsiva do
útero.
passividade - atitude individual que
implica em não reação aos estímulos
efetuados.
passivo – não ativo; que não é executado
ou produzido por esforços ativos, mas
por causas externas.
pasteurização - processo de esterilização
e conservação de produtos, que
consiste na elevação rápida da
temperatura até a nível acima de 100
graus com posterior resfriamento.
pastilha - produto farmacêutico que
consiste em produto sólido,
arredondado, revestido de composto
açucarado, para ser derretido em
cavidade bucal.
Patau, síndrome de - trissomia do XIII
par cromossômico. Os achados nesta
afecção são similares ao da trissomia
do par XVIII. Encontra-se também
retardo psicomotor, surdez, discrania,
464
alterações oftálmicas, hemangiomas
capilares, e malformações dos órgãos
internos.O prognóstico não é bom,
com o óbito atingindo 45% dos
indivíduos no primeiro mês, 70% até o
sexto mês e 86% ao décimo segundo
mês. O índice de sobrevida é muito
baixo mesmo após os cinco anos.
patch test - aplicação dérmica de adesivo
com finalidade de definir a existência
de sensibilidade à uma substância
colocada neste adesivo.
patch-clamp recording - técnica
eletrofisiológica na qual uma pequena
ponta de um eletrodo é selada em um
fragmento de membrana celular,
tornando possível registrar o fluxo de
corrente através de canais iônicos
individuais presentes no fragmento.
patela – rótula; osso sesamóide na região
anterior do joelho, desenvolvido no
tendão do músculo quadríceps
femoral.
patelectomia – extirpação ou excisão
cirúrgica de uma patela.
patelofemoral - articulação que
compõem o joelho, é composta pelas
face articular da patela e face patelar
do fêmur.
Pathey - mastectomia de ressecção da
mama e do pequeno peitoral com
esvaziamento ganglionar axilar.
patia – radicais de combinação,
significando sentir; sofrer doenças de
determinada qualidade, métodos de
tratar doenças.
pato – expressão que significa doença;
patologia.
patofisiologia - estudo das conseqüências
produzidas pelas doenças em funções
orgânicas.
patogênese - mecanismo pelo qual se
origina a doença.
patogenia – origem e evolução de uma
doença.
patogenicidade - capacidade que um
agente infeccioso tem de produzir
doença em um hospedeiro susceptível.
patogênico – qualquer agente capaz de
produzir doença.
patógeno - agente biológico capaz de
causar doenças.
patognomônico – característico ou típico
de uma moléstia, permitindo
diagnosticá-la e distinguí-la de outras
moléstias.
patologia – 1. ramo da ciência biológica
que estuda a natureza das doenças,
pelo esclarecimento de suas causas,
sua evolução e seus efeitos, juntamente
com as alterações associadas da
estrutura e da função. 2. achados
laboratoriais das doenças, em
contraposição aos sinais e sintomas
clínicos. 3. doença.
patologia cirúrgica - exame macro e
microscópio de espécimes obtidos
durante o ato cirúrgico ou através de
biópsias.
patologia clínica – diagnóstico das
doenças por meio de métodos
laboratoriais.
patologia comparada – pesquisa e
comparação de doenças em diversos
animais, inclusive no homem, a fim de
descobrir semelhanças e diferenças
capazes de esclarecer a doença como
um fenômeno natural.
patologia da fala – ciência que trata dos
transtornos da fala e da linguagem, que
podem abranger tanto a linguagem
escrita como a falada.
patológico – 1. referente à patologia. 2.
referente ou produzido por doença.
patologista – indivíduo treinado e
experimentado na prática de patologia.
patologista da fala – especialidade que
se ocupa dos defeitos da fala e da
linguagem.
patomimese – imitação dos sinais e
sintomas de uma doença; ocorre na
histeria e na simulação.
465
patomimia - ato de simulação consciente
ou inconsciente de uma doença.
patose – estado doentio; anomalia;
achado patológico.
patrilinear – relativo à descendência pela
linha masculina.
Patte – veja teste de Patte.
pátulo – patente; franqueado; expandido.
paulocardia – 1. sensação subjetiva de
parada do movimento cardíaco. 2.
intervalo anormalmente longo entre os
batimentos cardíacos.
pausa compensatória – um longo
intervalo imediatamente após um
batimento cardíaco prematuro, que
compensa, por sua duração, a
prematuridade do batimento.
pausimênia – menopausa.
Pauwels - cirurgia de tratamento
cirúrgico de luxações congênitas de
quadril.
pavex – aparelho de pressão positivo-
negativa para exercício vascular
passivo no tratamento da
tromboangeíte obliterante.
pavilhão – 1. nome que se dá ao orifício
externo da trompa uterina. 2. nome que
se dá à expansão membranosa que
envolve o conduto auditivo externo, de
cada lado da cabeça.
pavimentoso - tecido epitelial constituído
de células poliédricas achatadas.
Pavlik – veja dispositivo de Pavlik.
pavloviano - referente à prática de
treinamento por reflexos
condicionados.
Paw – pressão de via aérea.
PCO2 - abreviatura para pressão capilar
média de oxigênio.
Pdi – pressão transdiafragmática.
pé - extremidade distal do membro
inferior. O esqueleto do pé é composto
de 26 ossos, dispostos numa espécie de
abóbada de concavidade inferior.
Divide-se em três grandes grupos: os 7
ossos do tarso (calcâneo, astrágalo,
escafóide, cubóide e 3 cuneiformes),
 os metatarsianos e o esqueleto dos
artelhos (falange, falanginha e
falangeta). As articulações do pé são
inumeráveis e muitas vezes se
comunicam umas com as outras.
pé cavo – pé alto.
pé- chato – 1. depressão do arco plantar
que pode ser congênita ou adquirida e
de grau variável; pé plano. 2. tálipe
valgo; pé com exagerada eversão da
parte anterior e do tarso.
pé de atleta – dermatofitose.
pé de Charcot – síndrome pedicular dos
diabéticos. Os pacientes se apresentam
com edema, inflamação, calor e
deformidade, inconsistente com sua
história.
pé de imersão – injúria da pele, vasos
periféricos, nervos e músculos do pé
causada por exposição prolongada a
temperaturas baixas combinada com
umidade ou imersão em água.
pé de madura – maduromicose.
pé de trincheira – processo que atinge os
pés, semelhante ao pé de imersão,
devido à exposição ao frio e à
umidade.
pé escavado - pé cuja escavação plantar é
excessivamente acentuada.
pé fendido - nestas anomalias raras,
comumente chamadas de deformidade
em garra de lagosta, há ausência de um
ou mais dígitos centrais, resultado da
não formação de um ou mais raios
digitais.
pé musgoso – cromoblastomicose.
pé plano - pé chato.
pé tabético – 1. na tabes dorsal, extensão
do pé observada antes do início da
ataxia, com paciente em decúbito. 2.
comprometimento do pé, caracterizado
por dormência e formigamento,
seguidos por hipertrofia da cabeça do
astrágalo, escafóide, cuneiforme e
metatarsos.
pé torto – malformação congênita, quer
simples, quer bilateral, com inversão e
466
rotação da parte anterior do pé,
acompanhada por encurtamento do
tendão do calcâneo e contratura da
aponeurose plantar.
pé torto congênito - malformação do pé
do recém-nascido, causado na vida
intra uterina.
peça – dispositivo destinado a favorecer a
função ou para atingir uma finalidade.
pecilocitemia – presença de pecilócitos
no sangue.
peciloderma – síndrome cutânea
caracterizada por pigmentação,
telangiectasia e, geralmente, atrofia.
peciloderma pigmentado reticulado –
variedade da melanose de Riehl,
localizada no pescoço, sob a forma de
eritrodermia simétrica, pigmentada,
telangiectática, com disposição
retiforme.
peçonha - termo indicado para nomear os
venenos de animais.
Pecquet - cisterna de estrutura dilatada
do canal torácico, onde desembocam o
tronco linfático intestinal, os troncos
linfáticos lombares e outros troncos
linfáticos regionais.
pecten – 1. denominação antiga da púbis
2. terço médio do canal anal. 3. parte
do corpo de estrutura mais ou menos
semelhante a um pente.
pectenose – induração do terço médio do
canal anal.
pectinado - estrutura anatômica em
forma de pente.
pectíneo – 1. disposto como os dentes de
um pente. 2. referente ao osso púbico.
3. músculo que se origina no púbis e se
insere no fêmur, sua ação aduz e
flexiona a articulação do quadril e
inervado pelo nervo femoral e
obturador.
pectorilóquia – broncofonia exaltada, na
qual ocorre a transmissão nítida da fala
articulada à ausculta do pulmão, indica
a existência de cavidades ou de
consolidação.
pectorilóquia sussurada – transmissão
de voz sussurrada através da parede do
tórax, auscultada com o estetoscópio,
indica a consolidação próximo a um
grande brônquio.
pectus – peito ou tórax.
pectus carinatum – peito de pombo.
pectus excavatum – tórax em funil.
pedatrofia – 1. qualquer doença
consuntiva da infância. 2. linfadenite
tuberculosa mesentérica.
pede – expressão que significa provido de
determinado número ou tipo de pés.
pé-de-galinha - pequenas rugas de
expressão que aparecem na comissura
palpebral externa, trata-se de sinal
precursor de envelhecimento da pele.
pederasta - indivíduo com
comportamento homossexual.
pedes – pés ou estrutura em forma de pés.
pedi – expressão que significa pé; pedal;
casco.
pedialgia – dor no pé.
pediatra - médico especializado no
atendimento clínico de crianças.
pediatria – ramo da medicina que estuda
o crescimento e desenvolvimento da
criança até a adolescência, abrangendo
assistência, o tratamento e a prevenção
de doenças, lesões e defeitos das
crianças.
pediculado - segmento anatômico que,
fixado por uma extremidade, mantém a
outra livre.
pedículo – processo delgado que atua
como um pé ou cabo.
pedículo perivascular – pedículo
expandido de um processo celular da
neurologia, que o liga a um vaso
sangüíneo.
pedículo vertebral - estrutura que une os
corpos vertebrais às apófises
transversas correspondentes das
vértebras superpostas.
pediculose – dermatose causada pela
infestação por piolhos, caracteriza-se
por prurido intenso e lesões cutâneas.
467
pedioso - referente ao pé.
pedo- – expressão que significa criança.
pedodontia – odontopediatria; ramo da
odontologia que compreende a
assistência e o tratamento dentários
das crianças.
pedofilia - envolve atividade sexual com
uma criança pré-púbere.
pedologia - estudo da infância sob
qualquer aspecto.
pedômetro – 1. instrumento para pesar e
medir um recém-nascido. 2.
instrumento que registra o número de
passos ao caminhar ou correr.
pedopatia – doença dos pés.
pedra renal – cálculo renal.
pedúnculo - sinônimo de pedículo;
estrutura alongada do cérebro;
pedúnculo cerebral, pedúnculos
cerebelares.
pedúnculo cerebelar médio – uma das
faixas de substância branca que liga a
protuberância ao cerebelo.
pedúnculo cerebelar superior – faixa
larga de fibras nervosas originadas dos
núcleos dentado e emboliforme do
cerebelo, formam a parte dorsolateral
da porção rostral dos colículos
inferiores, terminando no núcleo rubro
e no tálamo.
pedúnculo cerebral – uma de duas
grandes faixas de substância branca
que contém axônios descendentes de
neurônios motores superiores, as quais
emergem da face inferior dos
hemisférios cerebrais e se aproximam
uma da outra ao penetrarem na borda
rostral da protuberância.
pedunculotomia – secção cirúrgica dos
pedúnculos cerebrais, uni ou bilateral,
com a finalidade de combater
transtornos dos movimentos
involuntários.
peeling - consiste na descamação
provocada da pele por produtos
químicos ou laser, buscando a
 regeração posterior desta camada de
pele, com padrões normais.
PEEP – pressão positiva expiratória final.
pega – 1. uma inoculação bem sucedida.
2. a sobrevivência de tecido
transplantado, quer temporária, quer
permanentemente, em sua nova
localização.
peito – 1. parte anterior do tórax. 2.
glândula mamária.
peito de pombo – tórax com esterno
proeminente.
peitorais – dois músculos, o grande e o
pequeno peitoral, na face anterior do
tórax.
peitoral – referente ao tórax.
peitoral maior – músculo com origem da
porção clavicular superior, superfície
anterior da metade esternal da
clavícula, origem da porção
esternocostal inferior na superfície
anterior do esterno, cartilagens das
primeiras seis ou sete costelas e
aponeurose do oblíquo externo, insere-
se na crista do tubérculo maior do
úmero, a sua ação com a origem
fixada, aduz e roda medialmente o
úmero e com a inserção fixada, o
peitoral maior pode auxiliar na
elevação do tórax, como na inspiração
forçada e é inervado pelo nervo
peitoral lateral e medial.
peitoral menor – músculo com origem
nas margens superiores, superfícies
externas da terceira, quarta e quinta
costelas próximo as cartilagens e a
partir da fáscia sobre os músculos
intercostais correspondentes, inserção
na borda medial, superfície superior do
processo coracóide da escapula, sua
ação com a origem fixada, inclina a
escapula anteriormente, roda a
escápula em torno de um eixo coronal
de tal modo que o processo coracóide
move-se anteriormente e caudalmente,
enquanto que o ângulo inferior move-
se posteriormente e medialmente. Com
468
a escápula estabilizada para fixar a
inserção, o peitoral menor auxilia na
inspiração forçada e é inervado pelo
nervo peitoral medial com fibras de
um ramo comunicante do peitoral
lateral.
pel- – expressão que significa pele.
pelada – dermatose que ataca as regiões
do corpo cobertas de pêlos,
especialmente o couro cabeludo,
caracteriza-se pelo aparecimento de
placas de alopecia nitidamente
localizadas.
pelagem – cobertura capilar do corpo.
pelagra – síndrome devida à carência de
niacina, com uma dermatite simétrica
característica das partes expostas,
estomatite, glossite, diarréia e, nos
estádios finais, demência.
pele – órgão que reveste o corpo,
composto de derme e epiderme.
pele de marinheiro – estado observado
em regiões expostas da pele, ocorrem
pigmentação e ceratose, que levam,
freqüentemente a um carcinoma
escamo-celular.
pele pergaminhosa – atrofia da pele.
pele sintética - material usado para cobrir
provisoriamente as feridas.
película – 1. membrana ou cutícula
delgada. 2. membrana na superfície de
um líquido.
peliose – púrpura.
peliosis reumática – púrpura de
Schönlein.
Pellegrini-Stieda - doença de refere-se à
periartrite ossificante do côndilo
femoral interno causada geralmente
por trauma.
Pellet - comprimido hormonal
implantável em tecido subcutâneo,
para liberação e absorção lenta, de
doses precisas.
pêlo – formação flexível e filiforme
derivada de invaginação da epiderme;
folículo piloso.
pelóide – termo genérico para as lamas
minerais ou vegetais utilizadas em
fisioterapia.
pelve – 1. bacia ou cavidade em forma de
bacia, como o bacinete renal. 2. o anel
ósseo formado pelos dois ossos
inominados, pelo sacro e pelo cóccix.
3. a cavidade limitada pela bacia óssea.
pelve contraída – pelve que apresenta
um dos principais diâmetros reduzidos,
prejudicando o trabalho de parto.
pelviabdominal – referente às cavidades
pélvica e abdominal.
pelviencefalometria – medida
radiográfica da bacia materna e do
crânio fetal.
pelvifemoral – referente à cintura pélvica
e às coxas.
pelvimetria – medida do diâmetro da
bacia para avaliar a capacidade de
realizar um parto normal.
pelvimetria digital – medida manual da
bacia.
pelvímetro – instrumento para medir as
dimensões da bacia.
pelviolitotomia – extração de um calculo
renal do bacinete.
pelviotomia – 1. incisão do baciente. 2.
pelvisecção.
pelviperitonite - peritonite aguda que
geralmente é conseqüência de infecção
do aparelho genital feminino.
pelvirretal – referente à pelve e ao reto.
pélvis cifoescoliótica – deformidade
pélvica variando em caráter segundo
predomine a cifose ou a escoliose da
coluna vertebral.
pélvis ciforraquítica – deformidade da
pélvis associada ao raquitismo em que
as alterações são discretas porque o
efeito da cifose tende a contrabalançar
o do raquitismo.
pélvis cifoscoliorraquítica
deformidade da pélvis, semelhante ao
tipo ciforraquítico, porque os efeitos
cifótico e raquítico contrabalançam um
ao outro, contudo, um grau
considerável de deformidade oblíqua
do estreito superior costuma estar
presente.
pélvis cifótica – pélvis caracterizada por
diminuição do diâmetro transverso do
contorno, pela aproximação das
espinhas e tuberosidades isquiáticas e
associada a cifose da coluna vertebral.
pélvis em funil – deformidade pélvica na
qual as medidas externas são normais
ao passo que as dimensões inferiores
são estreitas, o diâmetro transverso da
parte inferior sendo da ordem de 8 cm
ou menos.
pélvis ginecóide – pélvis feminina cujo
rebordo interno é redondo em vez de
ser oval.
pelvis maior – falsa pelve.
pélvis menor – pélvis verdadeiro ou
propriamente dita.
pelviseccção – dissecção de um ou mais
ossos da bacia.
pelvo – expressão que indica pelve.
pelvocalicíneo – referente ao bacinete e
aos cálices renais.
pelvocaliectasia – dilatação dos bacinetes
e dos cálices renais.
penado – emplumado; de estrutura
comparável à disposição dos pêlos na
haste de uma pena.
penalgesia – redução de pontos dolorosos
e táteis na pele.
penarterite – 1. inflamação de todas as
túnicas de uma artéria. 2. inflamação
de varias artérias ao mesmo tempo;
poliarterite.
penartrite – inflamação de muitas
articulações.
penatrofia – 1. atrofia que atinge todas as
partes de uma formação. 2. atrofia que
atinge todas as partes do corpo.
Pendred, síndrome de - afecção
– composta por gota e surdez profunda,
de origem congênita autossômica
recessiva.
pendular – semelhante ao balanço de um
pêndulo.
469
penetrância - freqüência com que se
verifica da expressão de um gen
através do fenótipo.
penetrância gênica - expressão de um
fenótipo correspondente a determinado
alelo quando todos os indivíduos
portadores de um certo genótipo
manifestam o fenótipo correspondente,
fala-se em penetrância completa.
penetrância incompleta - acontece
quando nem todos os indivíduos
expressam o fenótipo esperado.
pênfigo – dermatose aguda ou crônica,
caracterizada pelo aparecimento de
bolhas que surgem em surtos ou em
sucessão contínua.
pênfigo agudo do recém-nascido -
afecção epidêmica e contagiosa,
devida a um micróbio como o
estreptococo ou o estafilococo.
Caracteriza-se pelo aparecimento de
bolhas espalhadas pela superfície do
corpo.
pênfigo eritematoso – aparecimento de
lesões tipo lupus eritematoso no nariz,
bochechas e orelhas e lesões
seborréicas em outras partes do corpo.
Imunologicamente, encontra-se
depósitos granulares de
imunoglobulinas complemento na
junção dermoepidérmica; síndrome
Senear-Usher.
pênfigo familiar benigno – dermatite
hereditária, de carater dominante, de
aspecto vesicular e bolhoso, localizada
nas regiões laterais do pescoço,
espaços axilares e outras superfícies
flexoras.
pênfigo foliáceo – tipo de pênfigo
caracterizado por surtos de vesículas
flácidas que recidivam e se rompem,
produzindo intensa descamação e
esfoliação generalizada.
pênfigo sifilítico - manifestação de sífilis
congênita, caracteriza-se
principalmente pelo aparecimento de
470
bolhas na palma das mãos e na planta
dos pés.
pênfigo vegetante – forma de pênfigo
vulgar na qual as áreas desnudas são
recobertas por epiderme verrucosa, em
vez de se restabelecerem normalmente.
pênfigo vulgar – forma de pênfigo,
geralmente crônica, caracterizada por
bolhas flácidas que atingem a pele e a
mucosa bucal, que se rompem e
deixam áreas crescentes desnudas de
epitélio.
penfigóide – dermatose semelhante ao
pênfigo.
penfigóide bolhoso – dermatose crônica
caracterizada por grandes bolhas que
recobrem extensas zonas e acusam
tendência para a cura.
penia – expressão que significa
deficiência.
peniano – referente ao pênis.
penicilado – que termina por um tufo de
pêlos.
penicilina – denominação genérica de um
grande grupo de substâncias
antibióticas.
pênis – órgão masculino da cópula.
penmielose – doença mieloproliferativa
que atinge todos os elementos da
medula.
penmielotoxicose – estado tóxico no qual
são atingidos todos os elementos da
medula óssea.
penoscrotal – referente ao pênis e ao
escroto.
penrose - dreno de borracha feito de látex
utilizado em cirurgias.
pentadáctilo – provido de cinco dedos ou
artelhos em cada mão ou pé.
pentalogia – combinação de cinco
sintomas ou defeitos correlatos,
característicos de uma moléstia ou
síndrome.
pentilenotetrazol – estimulante do
sistema nervoso central utilizado como
analéptico.
pentose - açúcar que possui apenas cinco
átomos do carbono, existente em
abundância no suco de algumas frutas.
pentosúria – presença de pentose na
urina.
pentoxifilina - medicamento indicado
como vasodilatador.
penugem – pêlos corporais delicados
existentes até a época da puberdade.
penumólito – cálculo ou concreção em
um pulmão.
peotilomania – vício de repuxar
constantemente o pênis, não constitui
um ato masturbatório.
pepsina – proteinase do suco gástrico,
derivada do pepsinogênio com função
de digerir as proteínas.
pepsinogênio – precursor ou zimógeno
da pepsina, que ocorre nas células das
glândulas gástricas e, durante a
digestão, é transformada em pepsina.
péptico – 1. referente à pepsina. 2.
referente à digestão.
peptidase – enzima que cinde os
peptídeos em aminoácidos.
peptídeo – composto de dois ou mais
aminoácidos que contêm um ou mais
grupos peptídeos.
peptona - produto da degradação
digestiva de carnes, pela ação da
peptina e pancreatina.
peptonúria – presença de peptonas na
urina.
pequena caloria – unidade térmica
denominada caloria.
pequena circulação – circulação
pulmonar; conduz o sangue venoso até
os pulmões onde ocorrerá a hematose;
circulação pulmonar.
pequenas cirurgias - cirurgias de
pequeno porte, que pelo seu baixo
risco podem ser em ambulatórios ou
consultórios.
pequeno adutor - músculo que realiza a
adução do fêmur; componente dos
músculos da virilha.
471
pequeno denteado - músculos auxiliares
da respiração.
pequeno mal - forma de epilepsia que se
caracteriza por manisfestação de
menor intensidade, como crises de
ausência, sem convulsões
generalizadas.
pequeno peitoral – músculo menor e
mais profundo da parede anterior do
tórax.
pequeno psoas – menor dos músculos
psoas, inconstantes, que provém dos
corpos e das apófises transversas das
vértebras lombares e se insere no
púbis.
pequeno redondo - músculo que realiza
a rotação lateral do úmero.
pequenos cálices – 4 a 13 subdivisões
dos grandes cálices, em forma de
conchas; são derivados dos túbulos de
segundo, terceiro e quarto graus, cada
um deles recebe uma ou mais papilas
renais.
pequenos músculos intrínsecos da mão
- estão associados aos movimentos dos
dedos. Divide-se em três grupos, os
quatro lumbricais, os quatro
interósseos dorsais e os três
interósseos palmares. Os lumbricais se
localizam na palma, e os interósseos,
entre os metacarpais, atuam para fletir
as falanges proximais e estender as
falanges médias e distais.
percentil - localização de um parâmetro
em uma escala centesimal.
percepção - capacidade de sentir através
de órgãos especializados, todos os
acontecimentos externos, objetos
existentes e demais sensações de
menor à maior complexidade.
percepção - processo de organização e
interpretação dos dados que são
obtidos através dos sentidos.
percepção de signa - ato pelo qual
tomamos conhecimento de um objeto
do meio exterior.
percepção persistente – percepção de
uma sensação depois de afastado o
estímulo que a produziu.
percepção visual - capacidade de integrar
significados a parti de símbolos
visuais.
percolato – um líquido que foi filtrado.
percussão – ato de golpear firmemente a
superfície do corpo com um dedo ou
um pequeno martelo, a fim de
produzir sons ou sensações
vibratórias.
percussão auscultatória – ausculta dos
sons produzidos pela percussão.
percussão direta – percussão da pele
feita diretamente com as polpas
digitais sem a interposição de um
plexímetro.
percussão imediata – percussão direta.
percussão indireta – percussão efetuada
intercalando um plexímetro na
superfície da pele a ser percutida.
percussão mediata – percussão indireta.
percussão palmar – movimentos de
percussão com as palmas em concha,
que aplicam pancadas alternadas e em
rápida sucessão.
percussão palpatória – percussão direta
com a finalidade de obter informes
diagnósticos importantes por meio
táteis e não auditivos.
percutâneo – executado através da pele.
percutível – capaz de ser detectado por
meio de percussão.
perdas - nome que se dá, em linguagem
popular, às diferentes variedades de
corrimento vaginal.
perfil lipídico - quantidade de gordura;
colesterol no sangue.
perfil sangüíneo - exames de sangue em
série.
performance – aptidão física.
perfundido – líquido introduzido por
meio de perfusão.
perfuração – 1. ato ou fenômeno de
penetrar através de uma estrutura,
especialmente da parede de um órgão
472
ou víscera oca. 2. orifício produzido
através de uma parte ou parede de uma
cavidade, produzido por diversos
meios. 3. ferimento por punção. 4.
trajeto criado pela introdução de uma
agulha em um meio de cultura.
perfusão - passagem de sangue pelo
capilar.
perfusão extracorpórea - método
utilizado em cirurgia cardíaca que
consta da utilização de uma máquina
que temporariamente é capaz de
substituir as funções do coração e dos
pulmões oxigenando o sangue e
bombeando-o através do sistema
circulatório, de tal forma a permitir a
parada do coração e conseqüentemente
permitir o tratamento de suas lesões
congênitas ou adquiridas; circulação
extracorpórea.
perfusão miocárdica - distribuição de
radiofármacos no músculo cardíaco em
repouso e no esforço físico.
periadenite – inflamação dos tecidos que
rodeiam uma glândula ou um
linfonodo.
periadventicial – ao redor da túnica
adventícia de um vaso sangüíneo.
perianal – situado ou que ocorre ao redor
do ânus.
periangeíte – inflamação da túnica
externa dos tecidos que rodeiam um
vaso sangüíneo ou linfático.
periaortite – inflamação dos tecidos que
rodeiam a aorta.
periapical – ao redor de um ápice.
periaquedutal – ao redor do aqueduto
cerebral.
periareolar – ao redor de uma aréola, em
geral da mama.
periarterial – que rodeia uma artéria.
periarteriolar – que rodeia uma arteríola.
periarterite – inflamação da adventícia
de uma artéria e dos tecidos
periarteriais.
periarterite nodosa - processo
inflamatório crônico do colágeno de
 origem auto-imune, associado a
necrose isquêmica em artérias de
pequeno e médio calibre,
comprometendo múltiplos órgãos,
como rins, coração, músculos e
articulações, apresentando dores
generalizadas, queda do estado geral e
febre; poliarterite nodosa.
periarticular – ao redor de uma
articulação.
periartrite – inflamação dos tecidos ao
redor de uma articulação.
periauricular – ao redor do ouvido
externo.
periaxial – ao redor de um eixo.
periblepsia – olhar enfurecido de um
paciente em delírio.
peribronquial – que rodeia ou ocorre ao
redor de um brônquio.
peribronquiolar – que rodeia ou ocorre
ao redor de um bronquíolo.
peribronquiolite – inflamação dos
tecidos ao redor de um bronquíolo.
peribronquite – inflamação dos tecidos
ao redor dos brônquios.
peribursal – ao redor de uma bolsa.
pericanalicular – que ocorre ao redor de
um ou vários canalículos.
pericapilar – ao redor de um capilar.
pericardíaco – pericárdico.
pericárdico – referente ao pericárdio;
situado ao redor do coração.
pericardiectomia – extirpação de uma
parte do pericárdio.
pericárdio – saco membranoso fechado
que envolve o coração.
pericárdio parietal – parede externa da
cavidade pericárdica, consiste do
pericárdio fibroso e do pericárdio
parietal seroso.
pericárdio seroso – revestimento
delgado e liso da cavidade pericárdica.
pericardiocentese – punção do
pericárdio.
pericárdio-frênico – referente ao
pericárdio e ao diafragma.
473
pericárdio-medistinite aderente –
aderências fibrosas entre o pericárdio e
o mediastino.
pericárdio-pleural – referente ao
pericárdio e á pleura.
pericardiotomia – incisão do pericárdio.
pericardite - inflamação ou infecção do
pericárdio.
pericardite aderente – forma de
pericardite na qual as duas camadas
serosas do pericárdio tendem a se colar
por meio de aderências fibrosas, que
resultam, habitualmente, da
organização de exsudato agudo.
pericardite constritora – inflamação e
fibrose do pericárdio, que espremem o
coração e restringem o fluxo
sangüíneo de retorno, bem como a
contração cardíaca.
pericardite crônica - trata-se de
conseqüência da pericardite aguda
purulenta, que deixa o pericárdio
espessado, forrado de fibrina e cheio
de aderências, as duas folhas
pericárdicas logo aderem uma à outra e
se esclerosam até formar verdadeira
couraça que entrava
consideravelmente a mecânica
cardíaca. A afecção se apresenta como
uma restrição progressiva ao
enchimento do coração, que se agrava
insidiosamente.
pericardite localizada – forma de
pericardite caracterizada por áreas
brancas circunscritas, as assim
chamadas manchas lácteas.
pericardite purulenta – inflamação do
pericárdio com pus resultante.
pericardite reumática – inflamação do
pericárdio devida à febre reumática.
perícia médica - atuação médica com o
fim de instrução de autoridade legal,
visando à aplicação da justiça.
pericístico – que rodeia um cisto.
pericistite – inflamação ao redor de um
cisto.
perícito – célula mesenquimatosa
encontrada ao redor de um capilar,
pode ser contrátil ou não.
pericoccígeo – ao redor do cóccix.
periconchal – que rodeia o pavilhão
auditivo.
pericôndrio – tecido conetivo fibroso
que recobre as cartilagens, exceto nas
superfícies articulares.
pericórneo – que rodeia a córnea.
pericoronário –ao redor da coroa da
glande peniana.
pericorréia – alegria súbita, veemente ou
anormal, observada em certos
transtornos psicóticos ou cerebrais.
pericostal – ao redor de uma costela.
pericrânio – periósteo na superfície
externa dos ossos cranianos.
peridendrítico – que rodeia um dendrito.
peridural - aquilo que ocorre junto à
dura-mater, como uma anestesia
peridural.
peridutal – ao redor de um ducto.
periencefalite – inflamação da pia-mater
e do córtex cerebral.
perientérico – situado fora do intestino;
perivisceral.
perienterite – inflamação do peritônio
intestinal.
periepático – que rodeia ou ocorre ao
redor do fígado.
periepatite – inflamação do peritônio e
dos tecidos que envolvem o fígado.
periepididimite – inflamação ao redor do
epidídimo.
periepiglótico – ao redor da epiglote.
perierniário – ao redor de uma hérnia.
periesofagiano – situado ou que ocorre
fora ou ao redor do esôfago.
periesofagite – inflamação dos tecidos
que rodeiam o esôfago.
perifaríngeo – que rodeia a faringe.
periferia – 1. circunferência. 2. a
superfície externa.
periférico – 1. referente ou situado na
periferia. 2. localizado ou atingido
474
uma área ou porção não central ou
externa.
perifistuloso – que rodeia uma fístula.
periflebite – inflamação dos tecidos que
circundam uma veia ou a adventícia de
uma veia.
perifocal - aquilo que ocorre em volta de
um foco infeccioso.
perifolicular – que rodeia um folículo.
perifoliculite – inflamação ao redor dos
folículos pilosos.
perifrenite - processo inflamatório junto
ao diafragma.
perifunicular – ao redor do cordão
espermático.
perigástrico – ao redor ou na vizinhança
do estômago.
perigastrite – inflamação da serosa do
estômago.
perigenital – ao redor dos órgãos
genitais.
periglandular – referente ao tecido que
envolve uma glândula.
periglótico – situado ao redor da base da
língua e da epiglote.
perignático – situado ao redor das
mandíbulas.
periilar - aquilo que ocorre junto ao hilo
pulmonar.
perilabirintite – inflamação do labirinto
ósseo do ouvido interno.
perilinfa – líquido que separa o labirinto
membranoso do labirinto ósseo no
ouvido interno.
perilinfangite – inflamação dos tecidos
que rodeiam um vaso linfático.
perimacular – ao redor da mácula da
retina.
perimastite – inflamação dos tecidos
fibroadiposos que rodeiam a glândula
mamária.
perimetria – medição do campo visual.
perimetrial – situado ao redor do útero.
perimétrio – o revestimento seroso do
útero.
perimétrio-salpingite – designação
coletiva das inflamações periuterinas.
perimetrite – inflamação dos tecidos ao
redor do útero.
perimielite – 1. inflamação da pia-mater
da medula espinhal. 2. inflamação do
endósteo.
perimiosite – inflamação dos tecidos
conetivos ao redor de um músculo.
perimísio – tecido conetivo que envolve
feixes de fibras musculares.
perinatal – referente ao parto e/ou
imediatamente após o mesmo.
perineal – referente ao períneo.
perinéfrico – que se situa ou ocorre ao
redor de um rim.
perinefrite – inflamação dos tecidos que
envolvem um rim.
períneo – parte do organismo incluída no
estreito inferior da bacia,
posteriormente pelo cóccix e pelos
ligamentos sacrotuberosos,
lateralmente pelas tuberosidades
isquiáticas. No sexo masculino, é
ocupado pelo canal anal, pela uretra e
pela raiz do pênis; no feminino, pela
uretra, pelo canal anal, pela raiz do
clitóris e pelo orifício vaginal; em
ambos os sexos, pelos músculos,
aponeuroses, vasos e nervos dessas
estruturas.
períneo vaginorretal – referente ao
períneo, à vagina e ao reto.
períneo-escrotal – referente ao períneo e
ao escroto.
perineoplastia – operação plástica do
períneo.
períneo-retal – referente ao períneo e ao
reto.
perineorrafia – recomposição cirúrgica
do períneo.
perineotomia – incisão do períneo.
períneo-vaginal – referente ao períneo e
à vagina.
perineural – situado ao redor do tecido
nervoso ou de um nervo.
perinêurio – bainha de tecido conetivo
que circunda um fascículo ou feixe
primário de fibras nervosas.
perineurita - inflamação do tecido
conjuntivo em torno de um nervo.
perineurite – inflamação do perinêurio.
perineuronal – ao redor de um ou vários
neurônios.
perinevóide – que circunda um nervo.
perinuclear – que circunda um núcleo.
periocular – que circunda um olho.
período – duração; medida de tempo.
período de gestação – o período de
gravidez.
período de incubação - intervalo de
tempo entre o início da infecção e o
aparecimento do primeiro sintoma da
doença.
período de reação – prazo necessário
para que o organismo reaja a alguma
forma de estímulo.
período de transmissibilidade -
e intervalo de tempo durante o qual uma
pessoa ou animal infectado elimina um
agente biológico para o meio ambiente
ou para o organismo de um vetor
hematófago, tornando possível a
transmissão a outro hospedeiro.
período latente – 1. qualquer estágio de
uma doença não infecciosa no qual não
há quaisquer sinais ou sintomas
clínicos da infecção. 2. período de
tempo entre a introdução de um
estímulo e a resposta a ele. 3. lapso de
tempo entre a exposição à radiação e o
aparecimento de efeitos morfológicos
ou fisiológicos.
período prodrômico - lapso de tempo
entre os primeiros sintomas da doença
e o início dos sinais ou sintomas com
base nos quais o diagnóstico pode ser
estabelecido.
período refratário – período que se
segue à estimulação efetiva de um
tecido irritável, especialmente um
tecido sujeito à Lei do Tudo-ou-Nada.
período refratário do miocárdio -
quando um impulso elétrico é
propagado ao longo das membranas
das fibras do miocárdio, um novo
475
 impulso é impedido de se propagar
durante os próximos 0,3 segundo, uma
vez que, essa é a duração do potencial
de ação do músculo cardíaco e durante
este período, o coração é refratário a
um novo impulso.
periodonte - desmodonte.
periodontia - especialidade da
odontologia que estuda e cuida da
gengiva e tecido subjacente ao dente.
periodontite – inflamação do
periodôntio.
periodontoclasia – qualquer processo
periodôntico que acarreta a destruição
do periodôntio.
periodontologia – ciência e estudo do
periodôntio e das moléculas
periodônticas.
periodontose – transtorno degenerativo
do periodôntio, caracterizado pela
degeneração dos elementos do tecido
conetivo do ligamento periodôntico e
pela reabsorção óssea.
perionfálico – ao redor ou próximo do
umbigo.
perioníquia – inflamação em torno das
unhas.
periooforite – inflamação do peritônio,
do ovário e dos tecidos conetivos
adjacentes.
perioóforo-salpingite – inflamação dos
tecidos que circundam um ovário e
uma tumba.
perioral – que rodeia a boca; circumoral.
periórbita – periósteo do interior da
órbita.
periorbitário - volta da órbita.
periorbitite – inflamação da periórbita.
periosteal – referente ao periósteo.
periósteo – membrana fibrosa que reveste
as superfícies dos ossos, exceto nos
pontos de inserção de tendões e
ligamentos e nas superfícies
articulares, onde é substituída a
cartilagem.
periostite – inflamação do periósteo.
476
periostose – formação anormal de tecido
ósseo no exterior de um osso.
periótico – situado na região do ouvido.
periovarite - inflamação do tecido em
torno do ovário.
peripapilar – que ocorre ou se situa na
região da circunferência de uma
papila.
peripaquimeningite – abscesso epidural.
peripleurite – inflamação dos tecidos
fora da pleura parietal.
periportal – ao redor da veia porta e de
seus ramos.
peripróctico – que rodeia o ânus ou o
reto.
periproctite – inflamação do tecido
conetivo ao redor do reto ou do ânus.
periprostático – que está situado ou
ocorre ao redor da próstata.
periprostatite – inflamação do tecido
situado ao redor da próstata.
perirrenal – ao redor de um rim.
perisinovite - inflamação do tecido
conjuntivo junto à uma sinovial.
perisplênico – situado próximo ao baço.
perisplenite – inflamação do peritônio
que reveste o baço.
perispondiliano – ao redor de uma
vértebra.
perispondilite – inflamação dos tecidos
ao redor das vértebras.
perissalpingite – inflamação do
revestimento peritoneal de uma tuba
uterina.
perissinovial – que está situado ou ocorre
ao redor de uma membrana sinovial.
perissinusite – inflamação dos tecidos ao
redor de um seio, especialmente de um
seio dura-mater.
perissinusoidal – ao redor de um
sinusóide.
peristafilite – inflamação dos tecidos que
rodeiam a úvula.
peristaltismo – onda progressiva de
contração, observada em tubos dotados
de fibras musculares longitudinais e
transversais, consiste no estreitamento
 e encurtamento de um segmento do
tubo, que, depois, relaxa, enquanto um
segmento distal se encurta e estreita.
peristase – fase precoce de alteração
vascular na inflamação, caracterizada
principalmente pelo acúmulo de
maiores quantidades de sangue na
porção atingida, com diminuição do
fluxo sangüíneo.
peritélio – tecido conetivo que
acompanha os capilares e os pequenos
vasos.
peritelioma – hemangiopericitoma.
peritendíneo – bainha branca fibrosa que
reveste os feixes fibrosos dos tendões.
peritendinite – inflamação da bainha e
dos tecidos ao redor de um tendão.
peritenon – 1. bainha de um tendão. 2.
peritendíneo.
peritiroidite – inflamação do tecido que
circunda a glândula tireóide.
peritomia – circuncisão.
peritoneal – referente ao peritônio.
peritônio – membrana serosa que reveste
o interior da cavidade abdominal e
envolve as vísceras aí contidas.
peritoniocentese – punção da cavidade
peritoneal.
peritônio-pericárdico – referente ao
peritônio e ao pericárdio.
peritoniopexia – fixação do útero pela
via vaginal, no tratamento da
retroflexão do órgão.
peritonioscopia – método de exame da
cavidade peritoneal por meio de um
peritonioscópio.
peritonioscópio – endoscópio
introduzido na cavidade peritoneal
através de uma pequena incisão na
parede abdominal e permite viabilizar
a cavidade peritoneal inflada de gás,
para o diagnóstico e outros processos
intra-abdominais.
peritonite - inflamação aguda ou crônica
do peritônio.
peritonite asséptica – peritonite química.
477
peritonite traumática - peritonite por
perfuração.
peritraqueal – que envolve a traquéia.
peritriquial – que envolve um folículo
piloso.
peritroncular – perivascular e
peribrônquico concomitantemente,
como o carcinoma peritroncular do
pulmão.
peritubário – ao redor de uma tuba
uterina.
periumbilical – que rodeia ou está
próximo ao umbigo.
periunguial – ao redor de uma unha.
periureterite – inflamação dos tecidos
que rodeiam um ureter.
periuretral – ao redor da uretra.
periuretrite – inflamação do tecido
conetivo ao redor da uretra.
periuterino – ao redor do útero.
periuvular – situado próximo à úvula.
perivaginal – ao redor da vagina.
perivascular – ao redor de um vaso.
perivasculite – inflamação das bainhas
perivasculares e dos tecidos
envolventes.
perivenoso – que reveste uma veia; que
ocorre ao redor de uma veia.
periventricular – ao redor de um
ventrículo.
perivertebral – ao redor de uma ou
várias vértebras.
perivesical – situado ao lado ou ao redor
da bexiga.
perivisceral – que envolve uma ou várias
vísceras.
periviscerite - peritonite que se localiza
em torno de vísceras.
perivulvar – ao redor da vulva.
perixenite – reação de corpo estranho.
Perléche - fissura infectadas das
comissuras labiais, geralmente por
estreptococos.
perlingual - aquilo que se faz através da
língua, como a absorção de um
medicamento via sublingual.
permanente – duradouro; fixo;
definitivo.
permanganato de potássio - produto
químico com poder anti-séptico.
permeabilidade – propriedade das
membranas que permite o trânsito de
moléculas e de iontes.
permeabilidade seletiva - capacidade de
uma membrana de deixar que
determinada substâncias atravessem
eimpedindo a passagem de outras.
permeabilização – ato ou efeito de fazer
permeável.
permease - enzima associada à
membrana plasmática, que facilita a
entrada de substâncias na célula.
permeável – que permite a passagem;
pérvio.
perna – extremidade inferior,
especialmente a parte do joelho ao
tornozelo.
perna arqueada - geno varo.
perna em arco – curvatura lateral das
extremidades inferiores.
perna em x - veja geno valgum.
pernas inquietas – doença de mecanismo
desconhecido, caracterizada por
parestesia, dor muscular e óssea,
astenia, especialmente nas pernas.
perniciosa - doença com evolução onde
há intensificação da gravidade.
pernio – frieira.
perniose – qualquer dermatite resultante
de frieiras.
pero- – expressão que significa
malformado, enfezado, defeituoso.
perobraquia – defeito do
desenvolvimento no qual os antebraços
e as mãos são malformados ou
ausentes.
perocormo – malformação congênita do
tronco.
perodactilia – desenvolvimento
defeituoso dos dedos ou artelhos.
peromelia – malformação teratológica
dos membros.
478
perômelo – indivíduo com membros
congenitamente deficiente, atróficos
ou malformados.
peroneal – peroneiro; referente ao
perônio.
perôneo – expressão que indica peroneal
ou perônio; fíbula; osso longo que se
localiza na face externa da perna,
articulado com a tíbia.
peroperatório - evento que ocorre
durante a execução de um ato
cirúrgico.
peroplasia – malformação por anomalia
do desenvolvimento.
péropo – indivíduo com os pés
congenitamente malformados.
peróquiro – ausência congênita das mãos
ou desenvolvimento incompleto das
mesmas.
peroral - aquilo que é administrado por
via oral.
perósseo – através do osso.
peroxissomas - organela parecida com o
lisossomo, a qual contém catalase em
seu interior; sua função é livrar a
célula de certos resíduos tóxicos e
participar da conversão de gordura em
glicose.
perpendicular – que forma ângulos retos
com qualquer linha ou plano
determinados; em ângulos retos com o
plano horizontal.
Perrault, síndrome de - afecção que
apresentava como características uma
hipoplasia uterina, displasia gonadal e
surdez.
personalidade astênica - distúrbio
comportamental que implica em
submissão à vontades de terceiros,
com falta de iniciativa intelectual e
apatia afetiva, em estado de
passividade total.
personalidade compulsiva - distúrbio
que implica em obsessão
comportamental, manifestado por atos
inseguros, insistentes, detalhados,
perfeccionistas.
personalidade delirante - distúrbio do
comportamento que implica em
apresentar delírios persecutórios.
personalidade histérica - distúrbio
comportamental que se caracteriza por
apresentar comportamento teatral,
exagerado, buscando chamar a atenção
sobre si próprio.
personalidade múltipla - caracteriza-se
pela presença de duas ou mais
personalidades dentro da mesma
pessoa.
personalidade paranóica - distúrbio
comportamental onde ocorre distorsão
da realidade, com interpretação
errônea de rejeições ou humilhações,
apresentando agressividade,
possessividade.
personalidade psicopática - distúrbio
comportamental limítrofe entre uma
neurose e uma psicose, com eventuais
estados delirantes, comportamento
anti-social e paranóide.
perspiração - perdas hidroeletrolíticas
que ocorrem pela pele, por evaporação
imperceptível ou evaporação de suor.
Perthes - doença de sinônimo de coxa
plana.
pertrocantérico - aquilo que ocorre entre
o grande e o pequeno trocanter.
perturbação extrapiramidal – qualquer
manifestação ou complexo de sintomas
causados por transtornos ou doença do
sistema extrapiramidal, as
manifestações compreendem tremores,
rigidez muscular e discinesias.
perturbação– qualquer transtorno, em
geral crônico, do processo de
percepção, atingindo mais
freqüentemente a visão ou a audição;
disfunção perceptiva.
perúlia – abscesso subperiostal originado
em estruturas dentárias.
perversão - distúrbio do comportamento
instintivo, principalmente na esfera
sexual, com ações que são
479
irreprimíveis, tornando o indivíduo um
pervertido.
pérvio – permeável.
pés anserinos – junção dos tendões dos
músculos sartório, reto interno e
semitendinoso.
pesadelo - sonho com medo e ansiedade.
pescoço – 1. região estreitada do corpo,
que liga a cabeça ao tronco; região
cervical, intermediária entre a cabeça e
o tronco; colo. 2. porção estreitada de
qualquer estrutura, destinada a ligar as
suas partes.
pescoço alado – estado em que uma
dobra espessa e triangular de pele
frouxa se estende, a partir de ambos os
lados do pescoço, através do aspecto
superior do ombro, como se observa
na disgenesia gonadal.
pescoço de esfinge – pescoço alado.
pescoço, fratura do - fratura das
vértebras cervicais que causa
geralmente morte imediata ou
tetraplegia.
peso - força que uma massa exerce em
um ponto; quantidade de força
gravitacional exercida sobre um corpo.
peso cardíaco relativo - está diretamente
relacionado com a proporção do peso
cardíaco com o peso corporal total.
Um limite médio é de 7 a 7,6 gramas
por cada quilo corporal.
peso corporal – ação da força da
gravidade sobre a massa corporal.
peso excessivo – peso superior ao normal,
refere-se, habitualmente, a um excesso
superior a 10%.
pesoço-de-cisne – veja deformidade em
pescoço-de-cisne.
pesquisa experimental – tipo de
investigação empírica na qual o
pesquisador manipula e controla uma
ou mais variáveis independentes e
observa as variações decorrentes da
manipulação e do controle sobre uma
ou mais variáveis independentes.
pessário – 1. dispositivo de forma
variada colocado na vagina para apoio
do útero ou para a anticoncepção. 2.
qualquer supositório ou outro tipo de
medicação introduzido na vagina com
finalidade terapêutica.
pessoal administrativo - número de
pessoas com atividades exclusivas na
área administrativa
pestanejar – abrir e fechar os olhos
rapidamente.
peste - nome que se dava a todas as
grandes epidemias.
peste bubônica – peste caracterizada por
tumefação dos linfonodos, produzida
pela infecção por Pasteurella pestis.
peste pneumônica – tipo extremamente
virulento de peste, com
comprometimento dos pulmões e
elevada mortalidade.
pesticida - substância química com poder
de eliminar microrganismos
ambientais potencialmente nocivos ao
homem.
PET - tomografia por emissão de
positrons.
petéquia – mancha ou hemorragia
minúscula e arredondada em um
superfície.
petidina – mepiridina, medicamento
analgésico utilizado sob a forma de
cloridrato.
pétrissage – massagem por
amassamento; massagem digital.
petrobasilar – referente à porção petrosa
do osso temporal a à parte basilar do
osso occipital.
petroccipital – referente à parte petrosa
do osso temporal.
petroescamoso - relativo ao osso
rochedo, do temporal e da espinha do
temporal.
petromastóide - referente à mastóide e
rochedo do temporal.
petroscamoso – referente às porções
petrosa e escamosa do osso temporal.
480
petrosite – inflamação do rochedo do
temporal, geralmente por propagação
de uma mastoidite ou de um processo
do ouvido médio.
petroxolina – preparação líquida ou
sólida feita com um veículo ou base de
vanelina líquida leve com sabão mole
de amônia e álcool e contendo
substâncias medicinais. As petroxilinas
eram utilizadas como agentes
dermatológicos para aplicação externa.
PETZ - aparelho de equipamento
utilizado para a sutura visceral por
grampos.
pexia - sufixo designando fixação.
Pezzer - sonda vesical de demora.
Pfannenstiel - incisão de incisão
suprapúbica, estética, feita para
cirurgias do aparelho genital feminino.
pH – símbolo criado por Sorensen e
utilizado para designar a concentração
hidrogeniônica.
Phalen – veja teste de Phalen.
PHT – sigla da Proteção e Higiene do
Trabalho
pia – pia-mater.
pia-mater - membrana de tecido
conjuntivo frouxo, vascularizada, de
função nutridora, que recobre a
superfície externa do cérebro e medula
espinhal.
piaracnóide – pia-mater e aracnóide,
consideradas conjuntamente como
uma estrutura.
piartrose – supuração que acomete uma
articulação.
piastrenemia – trombocitose.
picada - ferida causada por instrumento
delgado e pontiagudo.
pícnico – referente a um tipo
constitucional caracterizado pelos
contornos arredondados, pela amplidão
das cavidades corporais e pela
quantidade considerável de tecido
adiposo subcutâneo.
picnodisostose – osteopatia hereditária,
caracterizada pela baixa estatura,
 crânio com falta de soldadura da
fontanela anterior, mento retraído,
dedos e artelhos curtos e fragilidade
óssea.
picnose – 1. espessamento. 2. alteração
degenerativa celular, na qual o núcleo
sofre condensação e retração, de modo
a se apresentar como massa densa e
amorfia de cromatina.
pico - momento de maior atividade de um
evento.
piedra – formação nodular no cabelo, no
couro cabeludo, na barba e no bigode.
pielite – inflamação do bacinete de um
rim.
pielocistite – inflamação do bacinete e da
bexiga.
pielografia – radiografia do bacinete e do
ureter, após seu enchimento com uma
solução opaca.
pielureteral – referente ao bacinete e ao
ureter.
piêmese – vômito de material purulento.
piencéfalo – supuração no interior do
cérebro; abscesso cerebral.
Pierre Robin, síndrome de - síndrome é
caracterizada pela combinação típica
de hipoplasia da mandíbula com
glossoptose e fissura palatina.
piezografia - avaliação das variações da
pressão arterial durante os ciclos
cardíacos feitas através de captação
eletrônica superficial por aparelho
denominado piezógrafo, geralmente do
pulso carotídeo.
pigalgia – dor nas nádegas.
pigarro - sensação de aderência em
faringe, provocada por secreção
mucosa, levando à manifestação de
tentativa de retirá-la através de tosse
provocada ou expiração forçada.
pigmentação – deposição de um
pigmento ou descoloração causada por
um pigmento.
pigmento – 1. um corante; uma
substância corante. 2. qualquer
substância corante do organismo. 3.
481
qualquer medicamento semelhante à
tinta, aplicado externamente sobre a
pele.
pigo - expressão que significa nádegas.
pigópago – gêmeos conjuntos, fundidos
em uma região sagrada.
pil – abreviação de pílula.
pilar – estrutura colunar que atua como
suporte.
pilar anterior da garganta – arco
palatoglosso.
pilar posterior da garganta – arco
palatofaríngeo.
piliforme – com aspecto de pêlo;
filiforme.
pillocístico – referente a tumores
encistados que contêm pêlos.
pilo - 1. expressão que significa veia
porta. 2. expressão que significa pêlo,
cabelo.
piloereção – ereção de um pêlo.
pilomatrixoma – epitelioma calcificante
de Melherbe; tumor sólido de pele, de
características benignas, que localiza-
se em membros superiores ou em face,
que se desenvolve à partir da matriz de
folículos pilosos, na forma de um
tumor basocelular e de células
eosinofílicas.
pilomotor – que provoca movimentação
dos pêlos.
pilonidal – referente ao acúmulo de pêlos
em um cisto.
piloralgia – dos na região do piloro.
pilorectomia – extirpação do piloro;
gastrectomia parcial.
pilórico – referente ao piloro ou situado
na região pilórica.
pilorite - processo inflamatório do piloro.
piloro – abertura circular do estomago
no duodeno; prega mucosa e muscular
que envolve a abertura do estômago no
duodeno; canal pilórico.
pilose – crescimento anormal ou
exagerado de pêlos.
pilosebáceo - estrutura anatômica que
corresponde ao folículo, que engloba o
pelo e glândulas sebáceas.
pilosidade - conjunto de pêlos corporais e
sua disposição típica como
característica sexual.
piloso - aquilo que se refere aos pêlos e
sua distribuição no corpo humano;
cabeludo; coberto de pêlos.
pílula - forma de preparação
medicamentosa para uso oral,
constituída por corpúsculo esférico
duro, onde o medicamento pode ser
revestido por substância açucarada que
só é digerida no intestino.
PImax – pressão inspiratória máxima.
pimelo - expressão que significa graxo,
gorduroso.
pimelopterítgio – excrescência gordurosa
na conjuntiva.
pimelortopnéia – ortopnéia causada pela
obesidade.
pimelúria – excreção de gordura através
da urina; lipúria.
pinça arterial – pinça que, geralmente,
se fecha automaticamente, com ramos
de tesoura, utilizada para apreender a
comprimir uma artéria.
pinça aural – pinça usada na cirurgia
auditiva.
pinça bulldog – pequena pinça de molas,
utilizada para ocluir ou comprimir um
vaso sangüíneo temporariamente.
pinça de crocodilo – 1. tipo especial de
pinça com ramos longos, finos e
angulados, destinada a ser usada com
instrumentos como um citoscópio ou
um proctoscópio. 2. pinça denteada
forte, com dupla alavanca, usada em
cirurgia ortopédica.
pinça de Crutchfield – pinças
articuladas, cujos ramos contém o
crânio, usadas para a tração no
tratamento dos deslocamentos da
coluna cervical por fratura.
482
pinça dente de rato – pinça de curativos
com delgados dentes interligados nas
extremidades dos ramos.
pinça depilatória – pinça especial
empregada para retirar os pêlos, cílios,
sobrancelhas e outras regiões onde eles
não são desejados.
pinça mosquito – pinça hemostática
delicada, de pontas afiladas; pinça
mosquito de Halsted.
pinçamento – beliscadura dos tecidos.
pinçamento articular - redução da
interlinha articular.
pincelamento - ato de aplicar
medicamento sobre a superfície
através de um pincel, seja em pele ou
em mucocas.
pineal – referente ao corpo pineal ou
epífise cerebral.
pinealectomia – extirpação cirúrgica do
corpo pineal.
pinealoma - tumor da glândula pineal.
pino - material protético ortopédico
utilizado para fazer a síntese de um
osso fraturado.
pino de Steinmann – prego cirúrgico
inserido nas porções distais de ossos
como o fêmur ou a tíbia, para trações
esqueléticas.
pinocitose - absorção celular de
partículas microscópicas contendo
líquidos.
pinos de Austin Moore – grandes pinos
metálicos com extremidades
rosqueadas para a fixação de porcas,
utilizados para manter a posição nas
fraturas intracapsulares do fêmur.
pinta – 1. dermatose observada mais
freqüentemente na América tropical,
caracterizada por alterações
discrômicas, além de focos de
hiperceratose cutânea. 2. pequena
mancha.
píntide – erupção cutânea maculosa
vermelha característica do estádio
secundário da pinta.
pioartrite – artrite de característica
infecciosa.
pioartrose – piartrose.
piocéfalo – pus no interior do crânio,
especialmente nos ventrículos
cerebrais.
piocele – coleção de pus em uma bolsa,
como no escroto.
piocistite – infecção purulenta da bexiga
após a derivação do fluxo urinário.
piócisto – cisto que contém pus.
piococo - bactéria na forma de coco que
provoca infecções purulentas.
piocolecistite - infecção purulenta da
vesícula.
piocolpo - coleção purulenta na vagina,
conseqüente à infecção de
hematocolpo.
piocolpocele – cisto supurado da vagina.
piocólpos – acúmulo de pus no interior
da vagina.
piodermatose – inflamação da pele, no
qual ocorre a formação de pus.
piodermia – qualquer dermatose ou lesão
formadora de pus, usa-se para designar
os grupos de furúnculos, pústulas ou,
mesmo, antrazes.
piodermite - infecção purulenta da pele,
com pequenas pústulas disseminadas.
piofagia – deglutição de material
purulento.
pioftalmia – oftalmia purulenta.
piogênese – formação de pus.
piogênico - microrganismo com
capacidade de provocar infecção
purulenta.
pio-hemotórax – pus e sangue na
cavidade pleural.
piolabirintite - infecção purulenta do
labirinto, geralmente como
complicação de otite média.
piolho - nome dado a insetos da ordem
dos anopluros que se alimenta do
sangue de certos vertebrados ou da
trituração da substância córnea dos
pêlos dos mamíferos ou das penas das
aves.
483
piometra – coleção de pus na cavidade
uterina; endometrite bacteriana.
piomiosite – miosite supurada.
pionefrite – inflamação supurada de um
rim.
pionefrolitíase – ocorrência de pus e de
cálculos em um rim.
pionefrose – substituição de uma porção
considerável do rim ou sua totalidade,
por abscessos.
pioovário – abscesso ovariano.
piopenumopericárdio – pus e ar ou gás
no pericárdio.
piopericárdio – ocorrência de pus no
pericárdio.
pioperitônio – ocorrência de pus na
cavidade peritoneal.
pioperitonite – inflamação do peritônio
com supuração.
piopneumopericardite – pericardite
complicada pela presença de gás ou
pus no pericárdio.
piopneumoperitônio – pus e gás na
cavidade peritoneal.
piopneumoperitonite – inflamação do
peritônio com supuração e associada à
presença de gás na cavidade
abdominal.
piopneumotórax – ocorrência de ar ou
gás e pus na cavidade pleural.
piopoese – formação de pus.
pioptise – expectoração de pus.
piorréia – 1. um corrimento purulento. 2.
piorréia alveolar.
piorréia alveolar – processo
periodôntico no qual existe um
exsudato purulento; periodontite.
piosalpingooforite - infecção purulenta
abrangendo trompas e ovários.
piosalpinx - infecção purulenta das
trompas de falópio, ocasionalmente
por blenorragia.
piose – supuração; formação de pus.
piosquesia – eliminação de pus com as
fezes.
piossalpinge – acúmulo de pus em uma
tuba uterina.
piossalpingite – inflamação purulenta na
tuba uterina ou auditiva.
piossalpingooforite – inflamação
conjunta, com supuração, de um
ovário e da tuba uterina.
piotórax – empiema; infecção purulenta
de cavidade pleural, também
denominada de empiema pleural.
pioúraco – ocorrência de pus no úraco ou
próximo ao mesmo.
pioureter – acúmulo de pus em um
ureter.
piparote – pancada brusca e ligeira.
piptoniquia – queda das unhas.
piramidal - osso irregular que compõe o
carpo, situa-se entre o semilunar e o
pisciforme.
piramidal, feixe - feixe de fibras
nervosas que se estende do bulbo até a
extremidade inferior da medula.
pirâmide – 1. qualquer saliência cônica
de um órgão. 2. formação das fibras
nervosas longitudinais do trato
corticospinal de cada lado da fissura
mediana anterior do bulbo raquídeo.
pirâmide cerebelosa - estrutura
anatômica que compõe
paleocerebelo, situada no interior do
vérmis inferior.
pirâmides renais – massas cônicas que
compõem a substância medular do rim.
piramidotomia – secção do trato
corticospinal lateral.
pirético – referente à febre.
piretogênico - aquilo que pode produzir
febre.
piretólise – 1. redução de uma febre. 2.
processo lítico acelerado pela presença
de febre.
pirexia – elevação da temperatura acima
do normal; febre.
piridoxina - substância extraída de
leveduras e germe de trigo, que
corresponde à vitamina B6, que tem
importância no metabolismo do tecido
muscular, nervoso e da pele.
piriforme – 1. em forma de pêra. 2.
músculo com oigem na superfície
pélvica do sacro entre e lateralmente
aos forames sacros pélvicos um, dois,
três, quatro, margem da incisura
isquiática maior e superfície pélvica do
ligamento sacrotuberoso, inserção na
borda superior do trocanter maior do
fêmur, a sua ação roda lateralmente a
articulação do quadril, auxilia na
abdução quando o quadril esta fletido e
é inervaçãopelo nervo plexo sacro que
nasce na frente do sacro e se insere no
grande trocânter do fêmur.
pirimidina - base componente dos ácidos
nucleicos e de vitaminas B1 e B2.
pirogênico - que produz febre.
piroglobulina – globulina que ocorre
anormalmente no soro sanguíneo e que
coagula pelo aquecimento.
piroglossia – sensação de queimação na
língua.
pirômetro – instrumento para medir
temperaturas elevadas.
piroplasmose - nome que se dá a doenças
causadas por parasitas microscópicos,
o os piroplasmas, inoculados pelos
carrapatos.
piropunctura – punctura com agulhas
quentes; ignipunctura.
pirose – azia; qualquer erupção.
pirotoxina – agente tóxico gerado no
decurso do processo febril.
piroxicam - medicamento genérico de
uso farmacêutico, indicado como
antiiflamatório.
piscar – pestanejar; abrir e fechar os
olhos rapidamente.
piscina - tanque artificial para a prática
da natação ou terapias aquáticas.
pisiforme – 1. em forma de ervilha. 2.
pequeno osso no aspecto interno e
anterior do carpo.
piso-unciforme – referente aos ossos
pisiforme e unciforme.
pitiríase – descamação fina e farelácea da
pele.
484
pitiríase liquenóide - doença causada por
uma vasculite de pele.
pitiríase versicolor - tipo de micose de
pele causada pelo Piyrosporum
orbivulare ou Malassezia furfur.
pitocina - sinônimo de ocitocina.
pitômetro – instrumento que registra a
velocidade de circulação de líquidos.
pitressina - sinônimo de vasopressina.
pituita matinal - regurgitação de líquido
composto de muco e saliva, que se
acumula à noite, secundário à espasmo
da porção terminal do esôfago, que
acontece em gastrites alcoólicas.
pituitaria - referente à hipófise e suas
secreções endócrinas.
pituitário – 1. que secreta muco ou
fleuma. 2. referente à hipófise.
piúria – ocorrência de pus na urina.
PIV – abreviação de pielografia
intravenosa.
pivot shift lateral – veja teste do pivot
shift lateral.
placa – 1. peça chata, especialmente um
processo ósseo achatado. 2. dispositivo
metálico provido de parafusos ou
pinos, para fixação interna dos ossos.
3. área localizada de aterosclerose. 4.
área de psoríase.
placa argirófila – agregação de
partículas de tamanho variável,
facilmente coráveis pela prata, ao
redor de um centro de gordura
sudanófila ou de amilóide, observada
mais comumente no cérebro de
pacientes com a forma de Alzheimer
de demêcia pré-senil.
placa bacteriana - película formada por
bactérias.
placa Chagrém – zona de pele
granulosa, espessada, de cor verde
acinzentada ou pardacenta, encontrada
tipicamente na esclerose tuberosa.
placa cribriforme – 1. placa horizontal
do etmóide, parte do assoalho da fossa
craniana anterior, perfurada para a
485
passagem dos filetes olfativos dos
nervos olfativos.
placa de Alzheimer – placa argirófila.
placa epifisária – 1. ampla superfície
articular, com bordas ligeiramente
elevadas em cada extremidade do
centro de uma vértebra. 2. delgada
massa cartilaginosa entre uma epífise e
a haste de um osso, local do
crescimento em comprimento.
placa medular – placa neural.
placa motora - microestrutura inserida
no tecido muscular, constituído de
massa protoplasmática indiferenciada
onde transita um filete nervoso que
transmite um estímulo nervoso que irá
provocar a contração.
placa motora terminal – área de
estrutura especializada abaixo do
sarcolema, onde uma fibra nervosa
motora entra em contato funcional
com uma fibra muscular.
placa protética - material utilizado na
síntese de fraturas ósseas, aparafusada
nas extremidades fraturadas, como
meio de fixação.
placa terminal – 1. formação na qual
terminam os nervos do músculo
esquelético, interessada na transmissão
dos estímulos nervosos ao músculo.
placebo – preparação desprovida de
efeito farmacológico, que se dá em
lugar de medicamento, para estudo da
ação terapêutica psicológica ou real
deste, por dissociação.
placenta – órgão situado na parede
uterina, ao qual o embrião está ligado
por meio do cordão umbilical e através
do qual recebe alimento. Desenvolve-
se por volta do terceiro mês da
gestação, do cório do embrião e da
decídua basal do útero. Exerce,
também função endócrina, produzindo
hormônios. No termo, a placenta
humana pesa 500 gramas, têm 2,5 cm
de espessura no centro e 18
centímetros de diâmetro.
placenta anular – placenta que rodeia a
parte interior do útero, como uma
cinta.
placenta circunvalada – placenta na qual
uma proliferação da decídua parietal
separa a margem placentária da placa
membranosa coriônica, resultando na
formação de um anel branco e espesso
correspondente à circunferência da
placenta e com redução da distribuição
de vasos sanguíneos fetais à periferia
placentária.
placenta cirsóide – placenta na qual os
vasos umbilicais têm disposição
varicosa.
placenta fenestrata – variedade de
placenta irregular, de quatro lados,
com uma abertura próxima ao centro.
placenta increta – placenta que invadiu o
miométrio em todas as regiões de
contato, sem interposição de decídua.
placenta prévia – placenta que encima
ou está próxima ao orifício interno do
útero, acarretando grave hemorragia
durante o parto.
placenta prévia central – estado no qual
o centro da placenta encima
diretamente o orifício interno do útero.
placenta prévia marginal – estado em
que a borda da placenta toca mas não
encobre o orifício interno do útero.
placenta prévia parcial – estado em que
a borda placentária encobre mas não
obstrui completamente o orifício
interno do útero.
placenta succenturiata – formação
anômala, na qual há formação de um
ou mais lóbulos acessórios na
membrana, a distância maior ou menor
da margem da placenta, porém ligados
à mesma por meio de canais
vasculares.
placenta velamentosa – placenta na qual
o cordão umbilical procede da borda
externa.
placenta, descolamento prematuro da -
acidente que se verifica em algumas
486
gestantes fora de trabalho de parto, em
seguida a uma hemorragia. A parte
descolada da placenta evidentemente
perde todo valor funcional e se a
extensão do fenômeno for suficiente, o
feto corre perigo de morte.
placentação – formação e tipo de
inserção da placenta.
placentite – inflamação da placenta.
placentografia – radiografia da placenta
após a dequitação, com auxílio de um
meio de contraste.
placentoterapia – uso medicamentoso de
preparados biológicos derivados da
placenta de animais.
plagiocefalia – tipo de deformidade
craniana extremamente assimétrica, na
qual a porção anterior de um lado do
crânio e a porção posterior, do outro
lado, são mais desenvolvidas do que as
suas homólogas, de maneira que o
comprimento máximo do crânio não
está na linha mediana, mas em uma
diagonal.
plamocitoma - tumor formado por
plasmócitos, de características
malignas ou benignas, cuja forma mais
freqüente é o mieloma múltiplo, que
afeta os ossos, promovendo fraturas
espontâneas.
planejamento tecnológico - conjunto de
ações adotadas pela
administração/diretoria do hospital,
com a finalidade de adequar as
tecnologias existentes no mercado, às
necessidades do hospital.
planificação - planejamento do
treinamento físico.
planigrafia - radiografia de seções ou
planos do corpo obtida sem o uso de
computadores; radiografia seccional.
planigrama – demonstração radiográfica
de um estrutura em determinada
profundidade, feita pela planigrafia.
plano- – expressão que significa chato ou
raso.
plano anatômico - cada um dos três
planos, perpendiculares uns aos outros,
que permitem definir as três dimensões
do corpo humano colocado em posição
anatômica.
plano coronal - plano vertical que se
estende de um lado para outro,
dividindo o corpo em porção anterior e
posterior; plano frontal ou lateral.
plano coronário – plano frontal,
especialmente na cabeça.
plano de anestesia – subdivisões das
fases da anestesia cirúrgica. O
primeiro plano é assinalado pela perda
do reflexo palpebral, o segundo plano
pela parada dos movimentos do globo
ocular, o terceiro plano pelo início da
paralisia intercostal e o quarto plano
pela paralisia intercostal completa e
pela respiração puramente
diafragmática.
plano de higiene química - um programa
escrito desenvolvido e implementado a
nível departamental que determina
procedimentos, equipamento,
equipamento de proteção individual e
coletiva e práticas laboratoriais que
são capazes de proteger estudantes,
instrutores e demais funcionários dos
riscos à saúde apresentados pelas
substâncias químicas de risco naquele
local em particular.
plano diretor - planejamento voltado
para elaboração de atividades
construtivas e de readequação, que irá
permitir um dimensionamento das
várias fases de execução de um
projeto.
plano fascial – qualquer plano no corpo
orientado ao longo de uma camada de
fáscia.
plano frontal - passa através do corpo de
lado a lado, dividindo-o em frente e
costa; plano coronal. Os movimentos
que ocorrem neste plano são abdução e
adução.
487
plano horizontal - descreve a área
horizontal em torno do corpo, através
da qual executa-se o balancear no giro.
plano mediano – plano que divide ao
meio uma estrutura em sentido antero-
posterior, dividindo-a em duas
metades, direita e esquerda.
plano próprio - quando o
estabelecimento possui ou é de
propriedade de uma empresa de seguro
de Saúde, Grupo Médico ou Medicina
de Grupo, que financia suas próprias
atividades, através de planos de saúde
ou de associados por cotas.
plano sagital - passa através do corpo da
frente para trás e o divide em direita e
esquerda. Pode-se pensar nele como
uma parede vertical cuja extremidade
se move. Os movimentos que ocorrem
neste plano são flexão e extensão.
plano terceiros - quando o
estabelecimento atende a clientes de
planos de seguro saúde ou outras
formas de financiamento das ações de
saúde, administrados por terceiros.
plano transverso - passa horizontalmente
pelo corpo e o divide em parte superior
e inferior, é também chamado plano
horizontal, neste plano, ocorrem as
rotações.
plano-côncavo – côncavo de um lado e
chato do outro.
plano-cônico – plano de um lado e
cônico de outro.
planos - superfícies planas, bi-
dimensionais, reais ou imaginarias, em
ângulos retos umas com as outras.
plano-valgo – tipo de pé chato, no qual o
calcanhar, visto por trás, é lateral à
articulação do tornozelo e não há
convexidade.
planta – sola do pé.
planta do pé - face inferior do pé,
normalmente é escavada em forma de
abóbada, mais acentuada ao longo da
borda interna.
plantar - 1. músculo com origem na parte
distal da linha condilar lateral do
fêmur e parte adjacente de sua
superfície poplítea, ligamento poplíteo
obliquo da articulação do joelho e
inserção na parte posterior do
calcâneo. Sua ação flexiona
plantarmente a articulação
tornozelo e é inervaçãopelo nervo
tibial. 2. A sola do pé.
plantígrado – que anda sobre toda a
planta do pé.
planum – plano ou superfície plana.
plaqueta – corpúsculo esferóide ou
ovóide, cinzento claro, que ocorre no
sangue, com diâmetro de cerca de 1,0
a 2,5 mícrons e na quantidade
aproximada de 300.000 por milímetro
cúbico; é elemento essencial do
mecanismo de hemostasia; trombócito.
plaquetopenia - diminuição do número
de plaquetas do sangue a niveis abaixo
dos considerados normais.
plasma - parte líquida do sangue.
plasma germinal – a base material da
herança, localiza-se nos cromossomos.
plasmacitóide – semelhante a um
plasmócito.
plasmacitoma – qualquer tumor, benigno
ou maligno, de plasmócitos.
plasmaférese – retirada de sangue de um
doador, a fim de obter plasma, seus
componentes ou os elementos não
eritrocíticos formados do sangue,
seguida pela devolução dos eritrócitos
ao doador.
plasmalema – membrana plasmática.
plasmaterapia – tratamento por meio da
injeção intravenosa de plasma
sangüíneo.
plasmático – referente ao plasma.
plasmatrópico – causador de hemólise
exagerada no fígado, no baço e na
medula óssea.
plasmina – enzima proteolítica, presente
em forma inativa de plasminogênio,
que ocorre no plasma e é responsável
pela lenta digestão e lise de coágulos
de fibrina.
plasmoblasto – célula primitiva dos
plasmócitos.
plasmócito – célula bastante grande,
geralmente ovóide, com núcleo
pequeno e de posição excêntrica, o
do material de cromatina adere à
membrana e está disposto em blocos,
segundo o tipo de uma roda de carro, o
citoplasma é agranular e intensamente
basófilo, salvo em uma região límpida,
adjacente ao núcleo, na zona do
citocentro.
plasmocitose - aumento dos plasmócitos
em um tecido.
plasmólise – retração de uma célula ou de
seu conteúdo, devida à retirada de
água por osmose, quando sujeita à
ação de solução salina hipertônica.
plastia – expressão que significa cirurgia
plástica.
plástica, operação - intervenção
destinada a repor em condições um
órgão ou parte de um órgão, de
maneira a restituir-lhe seja a forma,
seja a função, sem o mutilar no que
quer que seja.
plasticidade – qualidade dos tecidos
moles que permite a eles manter um
estado alongado após uma força de
alongamento ter sido removida.
plástico, alimento - alimentos que o
organismo utiliza especialmente para
renovar os tecidos e as células, as
proteínas são os alimentos plásticos
por excelência.
platibasia – deformidade evolutiva do
crânio e da coluna cervical superior, na
qual a base do crânio está achatada,
com um ângulo basal superior a 152o.
platicéfalo – indivíduo cujo crânio tem
um vértice achatado.
platimorfia – olho de formação achatada,
com encurtamento do diâmetro ântero-
posterior, acarretando hiperopia.
488
platipélico – designando uma bacia com
o diâmetro transverso
consideravelmente superior ao
conjugado verdadeiro, com um índice
do estreito superior de 89.9 ou menos.
platipódia - sinônimo de pé chato.
platisma – músculo subcutâneo da região
cervical, que se estende da face à
clavícula, com origem na fácia que
recobre as partes superiores do peitoral
maior e do deltóide e inserção:
margem inferior da mandíbula e pele
da parte inferior da face e do canto da
boca.
platispondilia - achatamento do corpo
vertebral de algumas vértebras, que
pode formar cifose ou cifoescoliose,
encontrada de forma congênita ou
adquirida.
platô – período, estado ou fase de relativa
estabilidade, amiúde contrastando com
alteração cíclica ou flutuação que
prevalece naturalmente.
platoníquia – distrofia das unhas;
consiste de uma modificação de sua
maior curvatura, que, em vez de ser
transversa, como normalmente, é
longitudinal.
plegia – expressão que indica paralisia.
plégico – expressão que indica
paralisado; referente à paralisia.
plenitude - sensação de distensão
abdominal que freqüentemente segue
às refeições.
pleocitose – aumento do número de
células do líquido cerebrospinal.
pleonasmo – qualquer malformação
caracterizada pela superabundância de
certos órgãos ou estruturas.
pleonosteose – ossificação exagerada ou
prematura.
pleonoto – apêndice auriculiforme
localizado no pescoço; aurícula
cervical.
plesiopia – convexidade aumentada do
cristalino, que determina miopia.
489
pletismografia – medida de alterações do
volume de uma extremidade ou de um
órgão.
pletismógrafo – dispositivo para verificar
alterações rápidas de volume de um
órgão ou uma parte, pelo aumento da
quantidade de sangue em seu interior.
pletismogria por impedância – teste
utilizado na investigação da trombose
venosa profunda baseado na inflação
de um manguito na coxa proximal
obstruindo o fluxo para permitir o
enchimento distal máximo.
pletora – estado caracterizado por
excesso da sangue no organismo.
pletória – congestão.
pleura – membrana serosa que envolve o
pulmão e reveste a superfície interna
da cavidade torácica.
pleura parietal – porção da pleura que
reveste a superfície interna da
cavidade torácica.
pleura pulmonar – porção da pleura que
envolve diretamente o pulmão.
pleura visceral – pleura pulmonar.
pleuracotomia – incisão, geralmente
exploradora, da parede torácica e da
pleura.
pleural – referente à pleura.
pleuralgia – dor na pleura ou do lado.
pleuralização - recobrimento de uma
superfície cruenta por tecido pleural.
pleurapófise – um dos processos laterais
de uma vértebra, que corresponde
morfologicamente a uma costela.
pleurectomia – extirpação de qualquer
porção da pleura.
pleurife – pleurisia.
pleurisia – inflamação da pleura; pleuriz.
pleurite - infecção da pleura sem derrame
pleural; sinônimo de pleurisia seca.
pleurítico – referente à pleurisia.
pleuro- – expressão que indica pleura;
pleural; lado; lateral; pleuriz.
pleurocentese – função da pleura
parietal.
pleurocutâneo – referente à pleura
parietal e à pele.
pleurodinia – intensa dor paroxística e
sensibilidade dolorosa dos músculos
intercostais; pleurodinia epidêmica.
pleurodinia epidêmica – moléstia
epidêmica aguda, caracterizada por
grave dor paroxística na parte inferior
do tórax e superior do abdome, que
aumenta com a respiração e associada
à febre, cefaléia, anorexia e mal-estar.
pleurogênico – que tem origem na
pleura; pleurógeno.
pleurógeno – pleurogênico.
pleurólise – separação da pleura parietal
da parede torácica.
pleurólito – cálculo na pleura ou na
cavidade pleural.
pleuropericárdico – referente tanto à
pleura como ao pericárdio.
pleuropericardite – pleurisia associada a
pericardite.
pleuroperitoneal – referente à pleura e
ao peritônio.
pleuropneumonia - pneumonia que se
associa à um derrame pleural.
pleuropulmonar – referente à pleura e
aos pulmões.
pleurorréia - hidrotórax.
pleurotomia - cirurgia que implica em
incisão na pleura parietal, geralmente
para fins de drenagem de derrame
pleural ou então para biópsia.
pleurotomia – incisão da pleura.
pleurovisceral – referente à pleura e às
vísceras.
plexectomia – extirpação cirúrgica de um
plexo.
plexiforme – semelhante a uma rede ou
um plexo.
plexímetro – 1. um dedo, geralmente o 3º
dedo esquerdo, aplicado firmemente
sobre a pele, a fim de receber impacto
na percussão indireta. 2. placa
pequena, delgada e oblonga de
material duro, mas flexível, como
490
marfim ou borracha, utilizada como a
mesma finalidade.
plexo - conjunto de vasos sangüíneos,
linfáticos ou de filetes nervosos
anastomosados.
plexo braquial – plexo nervoso
localizado no pescoço e na axila,
constituído pelos ramos anteriores dos
quatro últimos nervos cervicais e do
primeiro dorsal.
plexo cardíaco – rede de nervos viscerais
situada na base do coração.
plexo carotídeo – nervos do sistema
simpático que envolvem as artérias
carótidas internas, externas e comuns.
plexo celíaco – grande plexo nervoso
situado adiante da aorta, ao redor da
origem do tronco celíaco.
plexo cervical – plexo constituído pelos
ramos anteriores dos quatro nervos
cervicais superiores.
plexo coccígeo – plexo formado pela
união dos ramos anteriores do nervo
coccígeo com o quinto nervo sagrado,
com um filamento comunicante do
quarto nervo sagrado.
plexo coróide – um dos processos
longitudinais, lobulados e invaginados
que consiste de um plexo vascular e
um revestimento de epêndima, que se
projeta no III, no IV e nos ventrículos
laterais do cérebro.
plexo de Batson – sistema venoso
vertebral.
plexo de Meissner – plexo submucoso.
plexo entérico – plexos mientérico e
submucoso considerados
conjuntamente.
plexo esplênico – plexo nervoso visceral
que acompanha a artéria esplênica.
plexo gástrico – qualquer plexo nervoso
associado com o estômago.
plexo hipogástrico inferior – um plexo
nervoso na fáscia pélvica.
plexo mientérico – plexo nervoso
visceral, situado entre as túnicas
 musculares circular e longitudinal do
tubo digestivo.
plexo pampiniforme – rede de veias no
cordão espermático do homem e no
ligamento largo, próximo ao ovário, na
mulher.
plexo pélvico – plexo hipogástrico
inferior.
plexo sagrado – plexo nervoso formado
habitualmente por uma pequena parte
do ramo ventral do 4º nervo lombar,
pelos ramos ventrais do 5º nervo
lombar e do 1º nervo sagrado e por
parte dos ramos ventrais do 2º e 3º
nervos sagrados.
plexo solar – plexo celíaco.
plexo submucoso – rede nervosa visceral
situada na submucosa do tubo
digestivo.
plexor – um dedo, quando empregado
para fazer percussão na superfície
cutânea.
plexular - aquilo que se refere à um
plexo.
plicatura – prega, dobra, como a de uma
membrana que se enrola sobre si.
plicatura - realização de uma prega em
um tecido por intervenção cirúrgica,
com finalidade de alteração da sua
anatomia ou de sua função.
plúmbico - aquilo que se refere ao
chumbo.
pluricelular - organismo que é composto
por muitas células.
pluriganglionar - estrutura formada por
muitos gânglios.
pluriglandular - o que é referente à
várias glândulas.
plurilobado - estrutura que contém
vários lobos.
pluriocular – provido de mais de um
compartimento ou lóculo; multilocular.
pnéia – expressão que denota respiração;
respiratório.
pneodinâmica – dinâmica da respiração.
491
pneumartrografia - radiografia obtida
após injeção intra-articular de ar como
meio de contraste radiológico.
pneumartrose – ar ou gás em uma
articulação.
pneumática – ramo da física que estuda
as propriedades dinâmicas do ar e dos
gases.
pneumático – 1. referente a ar ou gás. 2.
que funciona por meio de pressão de ar
ou de gás. 3. quadro da respiração.
pneumatização – instalação progressiva
ou presença de cavidades aéreas nos
ossos, revestidas por mucosa, como os
seios nasais acessórios ou as células
aéreas da mastóide.
pneumato- – expressão que denota
respiração; presença de ar ou gás em
alguma parte.
pneumatocardia – presença de ar ou gás
nas câmaras cardíacas.
pneumatocele – 1. hérnia do pulmão. 2.
saco ou tumor que contém gás.
pneumatodispnéias – dispnéia causada
por enfisema pulmonar.
pneumatograma – traçado que revela a
freqüência, duração e profundidade
dos movimentos respiratórios.
pneumatologia – ciência da respiração
pulmonar.
pneumatometria – medida da pressão do
ar inspirado e expirado.
pneumatômetro – instrumento para
medir a pressão do ar inspirado e
expirado.
pneumatose – presença de ar ou gás em
localizações anormais no organismo.
pneumatúria – emissão da urina que
contém ar livre.
pneumencefalocete – pneumocefalia.
pneumencefalografia – método de
visibilização do sistema ventricular e
das vias subaracnóideas do cérebro
pela radiografia após retirada do
líquido cerebroespinhal, seguida pela
injeção de ar ou gás no espaço
subaracnóideo.
pneumencefalograma – radiografia do
cérebro após a substituição do líquido
cerebrospinhal por ar ou gás, injetado
com agulha no espaço subaracnóideo.
pneumentrite – inflamação dos pulmões
e do intestino.
pneumo – expressão que denota ar; gás;
pulmonar; pulmão; respiratório;
respiração; pneumonia.
pneumoalergeno - alergeno inalatório
que desencadeia crises de
broncoespasmo.
pneumoangiografia – demonstração
radiológica dos vasos pulmonares por
meio de contraste.
pneumoartrografia – exame
radiográfico das articulações nas quais
se injetou ar ou gás.
pneumobulbar – referente aos pulmões e
ao centro respiratório no bulbo
raquídeo.
pneumocefalia – presença de ar ou gás
no interior da cavidade craniana.
pneumocele - hérnia pulmonar.
pneumocentese – punção de um pulmão
com agulha ou trocarte, executada,
habitualmente, a fim de obter exsudato
para estudo diagnóstico ou de
estabelecer comunicação com uma
cavidade.
pneumocistografia – radiografia da
bexiga, após seu enchimento com ar
ou gás.
pneumocistose pulmonar - infecção
pneumonica provocada por
Pneumocystis carinii, de intensidade
geralmente grave, ocorrendo em
pacientes imunodeprimidos.
pneumococcia - infecção provocada por
pneumococos.
pneumococemia – presença de
penumococos no sangue.
pneumocócico – referente a pneumococo.
pneumococo - bactéria com
características de diplococo, causadora
da pneumonia lobar; Diplococcus
pneumoniae
pneumococosúria – presença de
pneumococos na urina.
pneumoconiose - doença do pulmão, na
maioria das vezes profissional, devida
à inalação de grande quantidade de
poeiras, que se alojam nos alvéolos
pulmonares onde provocam reação da
trama conjuntiva.
pneumoconiose reumatóide –
representado principalmente pela
silicose, associada à uma artrite
reumatóide; síndrome de Caplan-
Colinet.
pneumocrânio – presença de ar ou gás
abaixo da dura-mater ou no interior
dos ventrículos cerebrais.
pneumoderma – coleção de ar ou gás
debaixo da pele ou dentro da mesma.
pneumoencefalografia - radiografia do
encéfalo e das cavidades ventriculares
cerebrais obtidas com injeção de gases
como meio de contraste.
pneumografia – 1. radiografia dos
pulmões. 2. registro das excursões
respiratórias.
pneumo-hemopericárdio – presença de
ar e sangue na cavidade pericárdica.
pneumo-hemotórax – presença de ar ou
gás na cavidade torácica.
pneumo-hidropericárdio – acúmulo de
ar líquido na cavidade pericárdica.
pneumo-hipoderma – enfisema
subcutâneo.
pneumolipidose – pneumonia lipídica.
pneumólise – descolamento de qualquer
porção do pulmão aderente à parede
torácica; forma de colapsoterapia
usada no tratamento da tuberculose
pulmonar.
pneumolitíase – ocorrência de
pneumólitos.
pneumologia - estudo e tratamento das
doenças dos pulmões e vias aéreas.
pneumologia infantil - diagnóstico e
tratamento das doenças do pulmão da
criança.

492
pneumomediastino – 1. presença de gás
ou ar nos tecidos mediastínicos. 2.
instilação de ar ou gás no mediastino
como medida diagnóstica.
pneumomicose – qualquer processo
pulmonar provocado por fungos.
pneumonectomia – extirpação total de
um pulmão.
pneumonia - infecção ou inflamação nos
pulmões.
pneumonia alveolar – injúria restrita ao
alvéolo.
pneumonia aspirativa - veja pneimonia
por aspiração.
pneumonia atípica - é devida a um vírus,
inicia-se progressivamente com febre e
sensação de fraqueza, sem pontada
nem escarros cor de ferrugem. A
evolução para a cura se faz
espontaneamente ao fim de algumas
semanas. A auscultação, a radiografia
e alguns exames de laboratório
permitem diferençar a pneumonia
atípica da pneumonia lobar.
pneumonia atípica – pneumonia
primária atípica.
pneumonia atípica primária – 1.
moléstia respiratória aguda, causada
pela infecção por Mycoplasma
pneumoniae, caracterizada por febre,
tosse, infiltrações pulmonares e,
freqüentemente, com uma
convalescença prolongada. 2. qualquer
síndrome clínica que simule a
pneumonia atípica primária, causada
por agente desconhecido ou
conhecido.
pneumonia brônquica – pneumonia lipídica – pneumonia
broncopneumonia.
pneumonia caseosa - forma de
tuberculose rara, consiste em
caseificação maciça de um lobo ou de
um pulmão, com fusão seguida de
morte por tísica galopante, tuberculose
miliar ou meningite tuberculosa.
pneumonia da comunidade - pneumonia
adquirida no ambiente caseiro.
493
pneumonia de Friedlander – pneumonia
causada por Klebsiella pneumoniae.
pneumonia dos legionários - pneumonia
de evolução lenta, grave, transmitida
pelo ar, acometendo com maior
gravidade os imunodeprimidos e
diabéticos, ocasionalmente veiculada
por ar condicionado, causada pela
bactéria gram negativa Legionella
pneumophila.
pneumonia dupla – pneumonia que
acomete os dois pulmões.
pneumonia eosinofílica - infiltrados
eosinofílicos pulmonares, geralmente
provocados por reação alérgica,
verminoses e uso de medicamentos.
pneumonia eosinofílica tropical -
quadro associado de traqueobronquite,
infiltrado eosinofílico e eosinofilia
periférica devido à invasão de
nematódios como o Toxocara canis ou
Áscaris lumbricoides.
pneumonia hipostática – pneumonia em
partes dependentes dos pulmões, que
são hiperêmicas, obseravada em
pacientes que permanecem em uma
mesma posição durante longos
períodos de tempo.
pneumonia hospitalar - pneumonia
adquirida após 48 horas de internação
no ambiente hospitalar.
pneumonia intersticial – inflamação
particularmente do estroma dos
pulmões, incluindo os tecidos
peribrônquicos e os septos entre os
alvéolos, freqüentemente de origem
viral ou rickettsiana.
produzida por aspiração de substâncias
oleosas, particularmente querosene ou
óleo mineral.
pneumonia lipóide – pneumonia lipídica.
pneumonia lobar – pneumonia atingindo
um ou mais lobos do pulmão,
habitualmente de origem
pneumocócica; caracterizada por início
 abrupto, com calafrios, febre, dor
pleurítica, tosse e dispnéia.
pneumonia lobar - pneumonia franca ou
mais simplesmente pneumonia, é
doença menos freqüente hoje em dia
do que antigamente. Seu agente
patogênico na maioria das vezes é o
pneumococo; mais raramente, é
causada por outros micróbios, pouco
contagiosa, a pneumonia não imuniza
e, portanto, pode recidivar e aparecer
em todas as idades, é mais grave nas
crianças e nos idosos.
pneumonia lobular – broncopneumonia.
pneumonia migratória – infecção
pneumônica que parece mudar de uma
parte do pulmão para outra.
pneumonia não resolvida – pneumonia
em organização.
pneumonia nosocomial - pontada
adquirida no hospital
pneumonia organizante – pneumonia,
cujo processo de cura se caracteriza
pela organização e cicatrização do
exsudato, mais do que pela resolução e
reabsorção.
pneumonia pelo agente Eaton –
pneumonia atípica primária.
pneumonia por aspiração - ocorre
quando, durante uma narcose, um
desmaio, um afogamento ou por
ocasião de vômito, especialmente no
lactente, onde há aspiração de líquido
para os brônquios e os pulmões.
pneumonia por irradiação - quadro
inflamatório agudo pós radioterapia,
podendo causar lesões pulmonares
definitivas.
pneumonia por Pneumocystis carinii –
infecção pulmonar associada a
Pneumocystis carinii, que ocorre em
lactentes prematuros debilitados, às
vezes em caráter epidêmico, em
crianças com hipogamaglobulinemia e
em pacientes submetidos a tratamento
imunossupressor, por doença maligna
ou após transplante de órgãos.
494
pneumonia por vírus – pneumonia
atípica primária.
pneumonia reumática – pneumonia na
febre reumática aguda.
pneumonia segmentar - processo
infeccioso nos brônquios segmentares.
pneumonia viral - quadros virais
pneumônicos, que podem ser causados
por inúmeros tipos de vírus, dos quais
os mais comuns são os adenovírus,
com evolução clínica geralmente
rápida e favorável.
pneumonias por influenza - pneumonias
virais graves, podendo ser fatal,
provocadas pelo vírus influenza A e B,
causadores da gripe epidêmica, que
geralmente acometem idosos,
imunodeprimidos e crianças.
pneumônico – 1. referente à pneumonia.
2. referente aos pulmões.
pneumonite – 1. inflamação dos
pulmões. 2. inflamação dos pulmões
na qual o exsudato é, primariamente
intersticial.
pneumonite eosinófila – síndrome de
Loeffler.
pneumonite reumática – pneumonia
reumática.
pneumono – expressão que significa
pulmão.
pneumonoconiose – pneumoconiose.
pneumonopatia – qualquer anomalia ou
processo mórbido dos pulmões.
pneumonopexia – fixação de tecido
pulmonar à parede torácica.
pneumonorrafia – sutura de um pulmão.
pneumonotomia – incisão cirúrgica de
um pulmão.
pneumopericárdio – presença de ar ou
gás na cavidade pericárdica.
pneumopericardite – pericardite com a
formação de gás na cavidade
pericárdica.
pneumoperitôneo - presença de ar na
cavidade peritoneal.
pneumoperitonite – peritonite com a
presença de ar ou gás na cavidade
peritoneal.
pneumopielograma – pielograma no
qual se utiliza ar ou gás como meio de
contraste, em vez de uma solução
opaca.
pneumopiopericárdio – presença de ar
ou gás e pus na cavidade pericárdica.
pneumorraque – coleção de gás na
cavidade espinal, quer acidental, quer
por injeção, com finalidade
diagnóstica.
pneumosclerose – fibrose dos pulmões.
pneumossiderose – acúmulo de material
que contém ferro nos pulmões.
pneumotaxe – regulação da respiração
pulmonar.
pneumotifo – febre tifóide com
pneumonia.
pneumotomia - incisão cirúrgica em
pulmão com fins terapêuticos
(drenagem) ou diagnóstico (biópsia).
pneumotórax – 1. presença de gás em
uma cavidade pleural, por trauma ou
doença. 2. introdução de ar ou gás na
cavidade pleural, com finalidade
diagnóstica ou terapêutica.
pneumotórax de tensão – pneumotórax
valvular.
pneumotórax espontâneo – ar em um
espaço pleural e conseqüentemente
colapso pulmonar, na ausência de
traumatismo ou da introdução
deliberada de ar no espaço pleural.
pneumotórax extrapleural - empregado
quando as duas folhas da pleura
aderem uma à outra tão intimamente
que não se pode separá-las por
insuflação de pneumotórax comum
com pleurólise.
pneumotórax fechado – pneumotórax
que não se comunica com o pulmão e
não possui abertura através da parede
torácica.
495
pneumotórax intrapleural - formado
pela injeção de ar entre as duas folhas
da pleura.
pneumotórax valvular – tipo de
pneumotórax aberto, no qual uma
borda da ferida atua como uma
válvula. Com a inspiração, penetra ar
no espaço pleural e sua saída durante a
expiração é obstada pela válvula, por
isso, aumenta a tensão do ar no espaço
pleural.
pneumoventrículo – forma de
pneumocefalia na qual o ar invade os
ventrículos cerebrais através dos seios
acessórios cerebrais do crânio,
observa-se, às vezes, como
complicação de fratura do crânio.
pneumoventriculografia – método de
demonstração do sistema ventricular
do cérebro pela radiografia, depois de
se retirar e injetar ar em quantidades
adequadas.
pneuse – respiração.
podalgia – dor no pé.
podálico – referente aos pés.
podartrite – inflamação das articulações
dos pés.
podedema – edema dos pés.
poder imunogênico - capacidade do
agente biológico estimular a resposta
imune no hospedeiro conforme as
características desse agente, a
imunidade obtida pode ser de curta ou
longa duração e de grau elevado ou
baixo.
podia – expressão que indica um
processo dos pés.
podiatria – diagnóstico e tratamento das
doenças dos pés; quiropodia.
podobromidrose – transpiração fétida
nos pés.
pododinia – dor no pé, especialmente dor
neuralgica no calcanhar, não
acompanhada por tumefação nem
rubefação.
podologia - estudo das doenças próprias
dos pés e seus tratamentos.
polaciúria - corresponde ao aumento do
número de micções no decorrer do dia,
mesmo que não relacionada ao
aumento na quantidade total de urina.
polaciúria – micção anormalmente
freqüente.
polaquiúria - micção freqüente e em
pequenas quantidades de urina.
polaridade – 1. estado ou qualidade de
ter pólos. 2. condição eletricamente
positiva ou negativa de uma bateria ou
de outros terminais elétricos. 3.
demonstração da sedação de uma
sensação nervosa próxima ao eléctrodo
positivo e a irritação próxima ao
negativo.
polarização – 1. ato de polarizar ou
estado do que é polarizado. 2. estado
produzido em um raio luminoso, de
modo que as vibrações ficam restritas
a planos ou curvas. 3. depósito de
bolhas gasosas na placa eletronegativa
de uma bateria galvânica, impedindo o
fluxo da corrente. 4. aquisição de
cargas elétricas de sinais opostos,
como, por exemplo, através de
membranas semipermeáveis em
tecidos vivos.
polegar – dedo no lado mais radial da
mão, que difere dos demais por possuir
apenas duas falanges e pelo fato de ser
livremente móvel o seu metacarpiano.
polegar do jogador de boliche –
neuropatia traumática do nervo digital
ulnar do polegar. É causada pela
fricção ou compressão repetitiva do
nervo pela borda do orifício do polegar
na bola de boliche.
poliadenite - processo inflamatório que
acomete múltiplos gânglios.
poliadenomatose - quadro tumoral que
se caracteriza pela presença de
múltiplos adenomas.
poliadenopatia - presença de múltiplos
gânglios hipertrofiados.
poliangite – processo inflamatório que
atinge múltiplos canais vasculares.
496
poliarterite nodosa - vasculite
necrosante que acomete as
articulações, rins, nervos, pele e causa
hipertensão arterial grave, acomete
artérias de médio e fino calibre.
poliarticular – referente a muitas
articulações.
poliartrite – inflamação de várias artérias
ao mesmo tempo.
poliartrite nodosa – moléstia sistêmica
caracterizada pela inflamação difusa
de artérias de pequeno e médio calibre,
nas quais alguns dos focos são
nodulares, as complicações do
processo, como a trombose, acarretam
alterações regressivas nos tecidos e
órgãos irrigados pelos vasos lesados,
com uma série correspondente variada
de sintomas e sinais.
poliartropatia – comprometimento
patológico de diversas articulações.
poliblasto – macrófago livre do tecido
conetivo inflamado.
policaldado - músculo multipenado.
policêntrico – que possui muitos centros
ou pontos nucleares.
policístico – que contém muitos cistos.
policitemia – estado caracterizado pelo
aumento do número de eritrócitos.
policitemia Vera - doença de Vaquez;
doença crônica que se caracteriza por
importante poliglobulia, de causa não
definida, com paciente apresentando
mucosas e pele avermelhada, cefaléia
persistente, hemorragias,
esplenomegalia.
policização – 1. liberação de um polegar
preso. 2. processo cirúrgico para
substituir um polegar por outro dedo.
policlinia – espasmos clônicos.
policlínica – hospital no qual são tratados
muitos tipos de doenças.
policlônico – referente às células de
vários clones diferentes, com a
implicação de que as principais
proteínas ou outros produtos
 manufaturados por estas células são
diferentes.
policondrite – inflamação de cartilagens
em diversos pontos do organismo.
policondrite recurrente – processo
inflamatório idiopático das cartilagens,
especialmente dos ouvidos, da
traquéia, dos brônquios, da laringe e
do nariz, que tende a recorrer e
acarretar deformidade, associa-se
febre, mal-estar e poliartrite.
policromasia – policromatofilia.
policromatofilia – ocorrência de células
policromatófilas no sangue.
policromia – pigmentação aumentada ou
anormal.
polidactilia – ocorrência de dedos ou
artelhos supranumerários.
polidactilismo – polidactilia.
polidipsia – sede exagerada.
polidistrofia – ocorrência de diversas
anomalias estruturais, geralmente
congênitas.
polidistrófico – caracterizado por várias
anomalias congênitas, especialmente
do tecido conetivo.
polidrúria – grande aumento do teor
líquido da urina.
poliemia – quantidade de sangue superior
o normal.
poliestesia – anomalia da sensibilidade,
na qual um estímulo como um toque
isolado ou uma picada de alfinete é
sentido em dois ou mais lugares
simultaneamente.
polifagia – 1. comer exageradamente. 2.
bulimia.
polifalangismo – falange extraordinária
em um dedo ou artelho.
poliganglionar - acometimento
patológico simultâneo de vários
gânglios linfáticos ou nervosos.
poligastria – secreção exagerada de suco
gástrico.
poligástrico – 1. provido de diversos
ventres, como certos músculos. 2.
provido de mais de um estômago.
497
poligênico – referente a caracteres
hereditários determinados por três ou
mais genes.
poligiria – ocorrência de um número
exagerado de circunvoluções cerebrais.
poliglandular – pluriglandular; referente
a diversas glândulas ou às suas
secreções.
poliglobulia - sinônimo de policitemia.
poligonal – que possui muitos ângulos.
polígrafo – instrumento que permite
realizar traçados simultâneos dos
movimentos cardíacos, do pulso
arterial ou venoso e dos movimentos
respiratórios.
poligrama – traçado feito por um
polígrafo.
poliidrâmnio – volume exagerado de
líquido âmnico.
poliinfecção – infecção resultante da
presença de mais de um tipo de
microrganismos; infecção mista.
poliléptico – caracterizado por numerosas
remissões e exacerbações.
polilobulado – multilobulado.
polilogia - fala excessiva ocasionada por
distúrbio mental.
polimastia – ocorrência de mais de duas
mamas em um ser humano.
polimelia – ocorrência de membros em
números superior ao normal.
polimenia – menorragia.
polimenorréia – metrorragia.
polimeria – presença de partes
extraordinárias ou supranuméricas do
organismo.
polimerização - processo de obtenção de
polímeros, no caso de moléculas de
DNA ou RNA seja no processo natural
de duplicação do genoma celular, ou
através de uma reação que amplia estas
moléculas no tubo de ensaio,
conhecida como reação de
polimeração em cadeia.
polímero - substância orgânica que
apresenta composição química que é
 um múltiplo de outro composto, como
a glicose e o glicogênio.
polimetacarpalismo – anomalia do
desenvolvimento, na qual o metacarpo
possui mais do que os cinco ossos
normais.
polimialgia – dor que atinge vários
músculos.
polimialgia reumática - caracteriza-se
pela presença de dores músculo-
esqueléticas de cinturas pélvicas e
escapular, incide em indivíduos de
ambos os sexos, com mais de 55 anos
de idade, com maior prevalência nos
climas temperados, apresenta-se de
forma abrupta com rigidez matinal
proeminente.
polimiopatia – qualquer moléstia que
atinge diversos músculos ao mesmo
tempo.
polimiosite – inflamação simultânea de
muitos músculos.
polimiosite - representa uma entidade
inflamatória muscular pertencente à
familia das doenças difusas do tecido
conectivo.
polimórfico - que se apresenta de várias
formas diferentes.
polimorfo – que ocorre sob diversas
formas.
polimorfocelular – que possui células de
muitas formas.
polimorfonuclear – provido de um
núcleo lobado, sendo os lobos
conjugados por faixas mais ou menos
delgadas de substância nuclear.
polineuralgia – neuralgia que atinge
numerosos nervos.
polineurite – polineuropatias; processo
inflamatório ou degenerativo de nervos
periféricos, manifestando-se por
alterações sensitivas e motoras,
comumente simétricas e bilaterais, em
geral se iniciando por parestesias e em
seguida por dores, seguida tardiamente
de fraqueza muscular, que faz com que
se manifestem atrofias musculares
498
progressivas, perda de reflexos
tendinosos das pernas e dos braços,
acompanhadas de acentuadas
perturbações clínicas sensitivas.
polineurite alcoólica - polineurite dos
bebedores; processo degenerativo de
nervos periféricos que se observa em
alcoolistas, por déficit de vitaminas do
complexo B, principalmente por
carência de vitamina B12. As
manifestações clínicas geralmente
acometem geralmente os membros
inferiores de forma simétrica, com
diminuição da sensibilidade, sensação
de queimação plantar, dor na
panturrilha e amortecimento da
extremidade dos pés.
polineurite pelo fosfato de triortocresil
– polineuropatia resultante da ingestão
de preparações, como licor, óleo
comestível ou extrato de gengibre
contaminadas com o fosfato de
triortocresil ou do emprego de apiol
como abortivo.
polineuromiosite – moléstia na qual
ocorrem simultâneamente polineurite e
polimiosite.
polineuropatia - polineurite.
polineuropatia – polineurite.
polineuropatia arsenical – polineurite
com parestesia, deficiências sensoriais
e fraqueza muscular, observada nas
fases tardias da intoxicação arsenical e
associada freqüentemente a
hiperpigmentação cutânea, à
hiperceratose palmar, plantar, nas
linhas brancas transversas nas unhas e,
às vezes, à sintomas de encefalopatia.
polineuropatia periférica - síndrome de
lesão de nervos periféricos;
polineurite.
polineuropatia por chumbo –
polineuropatia distal, afetando
principalmente o punho e a mão,
observada especialmente em adultos
com intoxicação plúmbea prolongada,
 caracterizada por fraqueza, parestesias,
dor e anestesia em luva e meia.
polineurorradiculite – síndrome de
Landry-Guillain-Barré.
polinose – febre do feno.
polinucleado – 1. multinucleado. 2.
polimorfonuclear.
poliodistrofia cerebral progressiva –
degeneração cortical, geralmente em
lactentes e crianças, caracterizada
clinicamente por ataques mioclônicos
e generalizados, ataxia, coreoatetose
ou espasticidade, bem como graus
diversos de deterioração mental e,
patologicamente, por perda extensa ou
grave dos neurônios do córtex
cerebral, acompanhada por
proliferação astrocítica e microglial,
sendo poupada relativamente a
substância branca, a causa é
desconhecidas, mas pode haver uma
lenta infecção por vírus.
polioencefalite – inflamação da
substância cinzenta do cérebro;
leucoencefalia
polioencéfalo-meningomielite – variável de sinais de lesão do sistema
inflamação da substância cinzenta do
cérebro e da medula espinhal, bem
como de suas meninges.
polioencéfalo-mielite – qualquer
inflamação da substância cinzenta do
cérebro e da medula espinhal;
poliomielite espinhal paralítica com
encefalite.
polioencefalopatia – qualquer processo
patológico da substância cinzenta do
cérebro.
poliomielencefalite – poliomielite e
polioencefalite simultâneas.
poliomielite – virose humana comum,
geralmente de evolução benigna ou
abortiva, caracterizada por sintomas do
trato respiratório alto e gastrintestinais,
mas que pode evoluir, atingindo o
sistema nervoso central e apresentando
forma não paralítica ou paralítica, esta
última é a forma clássica da
499
poliomielite espinhal paralítica ou não
paralisia infantil.
poliomielite bulbar – poliomielite bulbar
paralítica.
poliomielite bulbar paralítica –
poliomielite que atinge principalmente
o bulbo e a protuberância,
comprometendo os núcleos cranianos
motores e lesando, freqüentemente,
centros respiratórios e circulatórios.
poliomielite bulbo-espinhal –
poliomielite bulbo-espinhal paralítica.
poliomielite bulbospinal paralítica –
poliomielite paralítica, tanto bulbar
como espinhal.
poliomielite espinhal paralítica –
moléstia inflamatória aguda que atinge
principalmente os cornos anteriores da
substância cinzenta da medula
espinhal, produzida por um ou vários
vírus da poliomielite e que acarreta
paralisia de grupos musculares,
particularmente dos membros.
poliomielite paralítica – forma de
poliomielite com uma combinação
nervoso central, inclusive paralisia
flácida, fraqueza, incoordenação,
espasmos musculares, sensibilidade
dolorosa muscular, hiperestesia e
perturbação da consciência; subdivide-
se, conforme as estruturas anatômicas
atingidas, nos tipos paralíticos
espinhal, bulbo-espinhal, bulbar e
encefalítico.
poliomielopatia – comprometimento
patológico da substância cinzenta da
medula espinhal e do bulbo raquídeo.
polioníquia – ocorrência de unhas
supranumerárias nos dedos ou
artelhos.
poliopia – estado no qual se forma mais
do que uma imagem de um objeto
sobre a retina.
poliorexia – fome exagerada ou apetite
excessivo; bulimia.
poliorquidia – presença de mais de dois
testículos no mesmo indivíduo.
poliorromeningite – polisserosite.
poliose – 1. estado caracterizado pela
ausência de pigmento nos pêlos. 2.
encanecimento prematuro do cabelo.
poliose - leucotriose adquirida;
embranquecimento dos cabelos pela
falta de melanina.
poliosídeo - molécula de glicídios que é
composta de açúcares simples ou
derivados destes.
poliostótico – que atinge mais de um
osso.
poliotia – defeito congênito, que consiste
da ocorrência de mais de um pavilhão
auricular de um ou de ambos os lados
da cabeça.
poliovírus - enterovírus que causa a
poliomielite anterior aguda.
poliparesia – paresia generalizada.
polipatia – ocorrência simultânea de
diversas moléstias ou recurrência
freqüente de uma moléstia.
polipectomia – extirpação cirúrgica de
um pólipo.
polipeptidemia – ocorrência de
polipeptídeos no sangue.
polipeptídeo - polímero linear composto
por múltiplos aminoácidos.
poliploidia - descreve uma célula ou um
organismo que contém mais de dois
conjuntos de cromossomos
homólogos.
polipnéia – taquipnéia; respiração rápida
e curta, que provoca hiperventilação,
com redução do gás carbônico no
sangue.
pólipo - tumoração na forma de um
cogumelo, normalmente benigna.
pólipo inflamatório – estrutura de
configuração polipóide resultante antes
de inflamação de que de proliferação
epitelial.
pólipo nasal – massas polipóides sésseis
ou pedunculadas de tecido conetivo
edematoso, recobertas por epitélio,
500
abrangendo glândulas e exsudato
inflamatório e que se projetam da
mucosa para o interior da fossa nasal.
pólipo placentário – pólipo uterino,
composto de fragmentos retidos de
placenta.
polipodia – ocorrência de pés
supranuméricos.
polipóide – 1. semelhante a um pólipo. 2.
referente a pólipos.
polipose - manifestação de doença que se
caracteriza pela presença de
numerosos polipos.
polirradiculoneurite - síndrome de
Guillain-Barré; é uma doença
inflamatória desmielinizante das raízes
nervosas, levando ao
comprometimento da sensibilidade que
provoca amortecimentos,
formigamentos, dores e diminuição da
função motora.
poliscelia – número excessivo de pernas.
poliserosite - inflamação simultânea de
várias membranas serosas.
polispermia – 1. secreção e ejaculação de
quantidade exagerada de sêmen. 2.
penetração do óvulo por mais de um
espermatozóide.
polisplenia - malformação congênita que
evidencia a presença de múltiplos
pequenos baços, com concomitância
de malformações congênitas.
polissacarídeo - carboidrato formado
pela união de um grande número de
moléculas de monossacarídeos.
polisserosite – inflamação difusa, crônica
e fibrosante das serosas, especialmente
do abdome superior.
polissindactilia – sindactilia múltipla.
polissintomático – processo patológico
que apresenta numerosos sintomas,
que não precisam ocorrer, todos,
simultaneamente ou no mesmo
paciente.
polissinusite – inflamação simultânea de
diversos seios aéreos.
polissômico – 1. dotado de mais de dois
determinados cromossomos. 2. dotado
de mais de duas séries de
cromossomos, como tetraplóides e
hexaplóides. 3. poliplóide.
políssomos – termo genérico que abrange
todos os graus de duplicidade,
triplicidade, etc.
politelia – presença de mamilos
supranumerários.
politraumatismo - situação de presença
de múltiplos traumas.
politraumatizado - condição em geral
decorrente de acidentes com trauma
direto de várias regiões e aparelhos do
corpo, com evolução grave e instável.
politriquia – pilosidade exagerada;
hipertricose.
poliúria – emissão de quantidade
exagerada de úrica.
polivalente – 1. referente a antígenos
com muitos locais ou determinantes de
combinação. 2. referente a vacinas
compostas de misturas de diferentes
microrganismos e ao anti-soro misto
resultante.
polizoospermia - aumento do número de
espermatozóides por volume de
esperma.
pollex – polegar.
pollex valgus – polegar encurvado
anormalmente para o lado cubital.
pollex varus – polegar encurvado
anormalmente para o lado radial.
pollus – pêlo.
polo - porções salientes situadas em
extremidades opostas de órgãos.
polócito – um dos corpúsculos polares.
polpa - camada mais interna.
polpa do disco intervertebral – corpo
pulpar no centro do disco
intervertebral, remanescente da
notocorda.
poltofagia – mastigação completa do
alimento, antes de degluti-lo.
polução – ejaculação de esperma sem
coito.
501
polução noturna - também denominada
de sonho erótico, com a emissão ou
descarga do sêmen durante o sono
através de ejaculação espontânea.
poluição – contaminação; ato de tornar
impuro.
polvilhação – introdução terapêutica de
um pó irritante sobre uma superfície
serosa, a fim de estimular a formação
de aderências, para a obliteração da
cavidade pleural ou para estimular a
formação de circulação colateral,
como na cavidade pericárdica.
pomada - preparado farmacológico
composto de uma substância pastosa
como base, geralmente gordurosa, à
qual se acrescenta o princípio ativo
que se deseja veicular.
pomo de Adão – designação comum da
proeminência laríngea.
pompage - manobra fisioterápica
realizada em três tempos, o primeiro
tempo é o tensionamento do segmento.
O terapeuta alonga o segmento lenta,
regular e progressivamente. O segundo
tempo é o tempo de manutenção da
tensão. Esse segundo tempo é também
o tempo mais importante para as
pompages articulares a descompressão
obtida será mantida de 15 a 20
segundos, necessários para que a
cartilagem se impregne com seu
líquido nutridor. O terceiro tempo é o
tempo de retorno, nas pompages
circulatórias esse é o tempo principal s
deve ser o mais lento possível.
ponderal - aquilo que se refere ao peso.
ponta do coração - região do coração
que se acha mais próxima da parede
anterior do tórax.
pontada – dor brusca, aguda e lancinante.
ponte – 1. processo ou ponte de tecido
que liga duas partes de um órgão. 2.
protuberância na base do cérebro,
consiste de fibras e núcleos que
recebem estímulos do córtex cerebral e
emitem fibras para o lado contralateral
 do cerebelo, através do pedúnculo
cerebelar médio.
ponte arterial – segmento venoso, fresco
ou conservado pela técnica da
congelação rápida, utilizado para
transpor uma lacuna em uma artéria
lesada.
ponte de safena - procedimento cirúrgico
com a finalidade de revascularizar o
miocárdio com a veia safena
transplantada.
pontiac - sinônimo de febre dos
legionários.
pontilhado calcificado – veja
condrodisplasia.
pontino - aquilo que se refere à ponte de
Varole; protuberância anular do
encéfalo.
ponto alveolar – ponto médio na
superfície anterior do arco alveolar
superior.
ponto cego – escotoma fisiológico no
campo visual, do lado temporal do
ponto de fixação, representando a
entrada do nervo óptico, quando estão
ausentes os cones e os bastonetes.
ponto de cessão – limite elástico do
tecido.
ponto de ebulição - temperatura à qual a
pressão de vapor de um líquido se
torna igual à pressão atmosférica ou na
qual um líquido se torna vapor.
ponto de fulgor - a menor temperatura na
qual um líquido inflamável libera
vapor suficiente para formar uma
mistura inflamável e queima quando
está presente uma fonte de ignição.
ponto de rigidez - fronteira além da qual
o músculo não aceita mais alongar-se.
ponto do grau máximo de eficiência da
respiração - valor calculado e
aproximado que corresponde a 25 ml
de ar ventilado para 1 ml de oxigênio
absorvido, em condições de repouso.
ponto gatilho - local irritável localizado
em uma estrutura de tecido mole, mais
freqüentemente no músculo,
502
caracterizado por baixa resistência e
pela alta sensibilidade em relação a
outras áreas, quando se estimula esse
ponto por algum tempo, com uma
pressão moderada, surge uma dor
referida.
ponto isoelétrico - o pH no qual uma
molécula carregada em solução possui
carga elétrica resultante nula e,
portanto, não é deslocada em um
campo elétrico.
ponto J – ponto de junção do complexo
QRS e do segmento ST do
eletrocardiograma.
ponto lacrimal – orifício de qualquer dos
dois canalículos lacrimais, no canto
interno do olho.
ponto motor – ponto da pele sobre um
músculo, cuja excitação elétrica
provoca a contração do músculo.
ponto O – ponto do cardiograma
apexiano na movimentação interna
máxima do ápice cardíaco, que ocorre
no momento de abertura da válvula
mitral.
pontobulbar – referente à ponte e ao
bulbo raquídeo.
pontocerebelar – referente à ponte e ao
cerebelo.
pontos – sutura.
pontos de Roth – pequenos pontos
brancos, rodeados por hemorragia,
observados no fundo do olho na
endocardite bacteriana subaguda e em
outros estados.
pontos dolorosos – pequenas regiões
cutâneas que recobrem as terminações
de fibras nervosas, quer muito
pequenas e mielinizadas, quer não
mielinizadas, cujo estímulo,
dependendo da intensidade e da
duração, resulta na sensação de dor ou
de prurido.
pontos ureterais - pontos situados no
flanco e dolorosos à palpação, quando
existe processo irritativo nos ureteres.
poplíteo – referente ao cavo situado atrás
do joelho, como artéria poplítea, nervo
poplíteo, espaço poplíteo.
população – uma totalidade de quaisquer
elementos que possuam uma ou mais
característica em comum que os
definam.
porção - quantidade limitada de alguma
coisa.
porção respiratória do pulmão – porção
constituída pelo pulmão onde se
encontram os bronquíolos
respiratórios, os alveólos e o tecido
intersticial.
porcentagem de aclive – corresponde ao
ângulo de inclinação ao qual o
deslocamento é submetido.
porencefalia – qualquer lesão cavitária
no cérebro, de modo que um dos
ventrículos laterais tenha comunicação
com a superfície cerebral e seja
revestido por uma continuação da pia-
aracnóide, pode ser a conseqüência de
destruição do tecido cerebral por
qualquer causa ou de malformação.
porencefalite – encefalite com tendência
para formar cavidades no interior do
cérebro.
porfinúria – excreção de uma quantidade
anormal de uma porfirina pela urina.
porion – ponto de margem superior do
poro acústico externo.
poro - genericamente, são orifícios que se
encontram em membranas orgânicas,
na pele e formam orifícios excretores
de glândulas sudoríparas.
poro alveolar – minúsculas aberturas nas
paredes dos alvéolos pulmonares, que
permitem a comunicação entre os
alvéolos vizinhos.
poro de Kohn – poro alveolar.
porocefalíase – infecção rara dos
pulmões, do fígado, da traquéia ou das
fossas nasais do homem por qualquer
variedade de porocephalus.
poroma – uma calosidade.
503
poroma écrino – tumor cutâneo benigno,
geralmente solitário, composto por
faixas de células cubóides, que
sugerem a origem de uma glândula
sudorífera écrina.
porose – rarefação; transparência
radiográfica aumentada; formação de
vacúolos ou poros; formação cavitária.
porosidade – estado ou qualidade do que
é poroso.
porta – 1. hilo de um órgão, pelo qual
penetram os vasos. 2. sistema venoso
abdominal que compreende na junção
das veias viscerais.
porta-cava – referente à veia porta e à
veia cava inferior.
portador - pessoa infectado que abriga
agente infeccioso de uma doença sem
apresentar sintomas nem sinais da
mesma e que pode constituir fonte de
infecção.
portador ativo - portador que teve
sintomas, mas que em determinado
momento, não os apresenta.
portador ativo convalescente - portador
durante e após a convalescença.
portador ativo crônico - pessoa que
continua a albergar o agente etiológico
muito tempo depois de ter tido a
doença.
portador ativo incubado - portador
durante o período de incubação clínica
de uma doença.
portador eficiente - portador que elimina
o agente etiológico para o meio
exterior ou para o organismo de um
vetor hematófago ou que possibilita a
infecção de novos hospedeiros.
portador ineficiente - portador que não
elimina o agente etiológico para o
meio exterior, não representando,
portanto, um perigo para a comunidade
no sentido de disseminar esse
microorganismo.
portador passivo - portador que nunca
apresentou sintomas de determinada
doença transmissível, não os está
 apresentando e não os apresentará no
futuro, somente pode ser descoberto
por meio de exames adequados de
laboratório.
portador passivo crônico - portador
passivo que alberga um agente
etiológico por um longo período de
tempo.
portador passivo temporário - portador
passivo que alberga um agente
etiológico durante pouco tempo.
portal - referente ao sistema venoso
porta.
porto-cava - anastomose cirúrgica entre
estas veias, com finalidade de reduzir
uma hipertensão portal.
portograma – imagem obtida pela
portografia.
porus – poro; forame.
pós-abortamento - eventos que ocorrem
após um abortamento espontâneo ou
provocado.
pós-aborto – que ocorre depois de um
abortamento.
pós-anal – situada atrás do ânus.
pós-anestésico – que ocorre depois da
anestesia.
pós-apoplético – que ocorre após um
acidente cérebro-vascular.
pós-axial – situado atrás do eixo, no
braço, o aspecto cubital e na perna, o
aspecto tibial.
pós-braquial – situado posteriormente ao
braço.
pós-capilar – capilar venoso.
pós-cardíaco – situado atrás do coração.
pós-cardiotomia – que ocorre após a
cirurgia de coração aberto.
pós-cava – veia cava inferior ou
ascendente.
pós-central – 1. situado atrás de um
centro. 2. situado atrás do sulco central
do cérebro.
pós-clavicular – situado atrás da
clavícula.
504
pós-comiccurotomia – depois da incisão
cirúrgica da comissura da válvula
mitral.
pós-comocional - fenômenos que
ocorrem após uma comoção cerebral.
pós-conização – que ocorre após a
conização cervical.
pós-convulsivo – que ocorre após uma
convulsão.
pós-cricóide – atrás da cartilagem
cricóide.
pós-digestivo – que ocorre depois da
digestão.
pós-embrionário - desenvolvimento
estrutural que acontece após o período
embrionário.
pós-encefalítico – que ocorre após e,
presumivelmente, resulta da encefalite.
pós-epiléptico – que ocorre após uma
crise epiléptica.
pós-eruptivo – que se segue à erupção.
pós-esofagiano – situado atrás do
esôfago.
pós-estenose – referente à região depois
de um orifício estreitado por doença ou
depois de uma constrição anormal de
uma víscera oca, geralmente, a região
além de uma válvula cardíaca ou um
vaso sanguíneo estreitados.
pós-febril – que ocorre em uma febre ou
resulta da mesma.
pós-flebítico – depois ou resultante de
inflamação venosa.
pós-ganglionar – situado atrás ou na
parte posterior de um gânglio.
pós-gastrectomia – que ocorre ou resulta
da extirpação parcial ou total do
estômago.
pós-glenóide – situado atrás da fossa
mandibular do osso temporal.
pós-gravídico – depois da gravidez.
pós-gripal – que ocorre ou resulta da
gripe.
pós-hemiplégico – que ocorre após uma
hemiplegia.
pós-hemorrágico – que ocorre após ou é
resultante de uma hemorragia.
pós-hepático – situado ou que ocorre
atrás do fígado.
pós-hepatítico – depois ou resultante de
uma hepatite.
pós-herpético – que ocorre ou resulta de
herpes zoster ou de herpes simples.
pós-hipofisário - referente ao lobo
posterior da hipófise.
posição – lugar; locação; atitude; postura.
posição anatômica - postura ereta com a
face para frente, braços ao lado do
corpo, antebraços em supinação de
modo que as palmas das mãos
apontem para a linha mediana do
corpo e dedos e polegares em
extensão.
posição da prova - posição na qual a
parte é colocada pelo examinador e
mantida se possível pelo paciente.
posição de botoeira – posição assumida
quando um dos dedos apresenta a
articulação interfalangeana proximal
em extensão com flexão da distal;
deformidade em boutonnière.
posição de Fowler – posição semi-
reclinada no leito.
posição de rã – atitude freqüentemente
assumida por crianças prematuras e
por crianças com várias doenças do
sistema nervoso central, especialmente
aquelas que produzem paralisia
flácida, na qual as extremidades
inferiores conservam-se em flexão
sobre o quadril e os joelhos e em
extensão sobre os tornozelos, os braços
podem estar fletidos ou estendidos e o
abdome é, freqüentemente,
protuberante.
posição de repouso – posição de
articulação na qual existe o máximo de
laxidade na cápsula e estruturas
vizinhas.
posição de Sims – posição em que o
paciente fica deitado sobre o lado
esquerdo, com o tórax, o joelho e a
coxa direitos levantados e o braço
esquerdo ao longo das costas.
505
posição de Trendelenburg – posição em
que o paciente mantém postura supina
sobre uma mesa inclinada 45o para
baixo, com as pernas e os pés pensos
sobre a borda superior.
posição fetal – relação da parte do feto
que se apresenta com os pontos
cardiais.
posição genupeitoral - posição em prece
maometana que eventualmente é
adotada por portadores de pericardite.
posição ginecológica - posição que
devem adotar as mulheres que farão
exame ginecológico, com posição
deitada em mesa de exame apropriada,
coxas semifletidas, com abertura das
pernas.
posição ideal de testagem - amplitude de
movimento completa para os músculos
uni-articulares; uma posição dentro da
amplitude media para os músculos bi-
articulares em geral.
posição joelho-tórax – posição assumida
por um paciente apoiando-se nos
joelhos e no tórax, como um exercício
após o parto, ou com finalidade de
exame e tratamento.
posição lateroabdominal – posição de
Sim.
posição neutra da pelve - posição onde
as espinhas ântero-superiores estão no
mesmo plano transverso e as espinhas
ântero-superiores e a sínfise púbica
estão no mesmo plano vertical.
pós-ictal - fenômenos posteriores à um
acidente vascular cerebral.
pós-ictérico – referente ao período ou
estado depois da icterícia.
pós-ictus – que ocorre ou resulta de um
acesso ou apoplexia.
pós-infarto do miocárdio, síndrome -
síndrome que eventualmente se
observa nos dias ou semanas seguintes
a uma crise cardíaca, quando o
paciente apresenta um pouco de febre
e queixa-se de dores torácicas,
 manifestações que o preocupam
bastante, bem como a sua família.
pós-infeccioso – subseqüente a uma
infecção.
pós-mastectomia – que ocorre após a
extirpação cirúrgica da mama.
pós-maturidade - estado de uma
gestação que ultrapassou a data normal
prevista do parto.
pós-maxilar - aquilo que situa-se atrás do
maxilar superior.
pós-menarca – que ocorre após a
instalação dos ciclos menstruais.
pós-menopausico - anomalias que podem
ocorrer após o desencadeamento da
menopausa, como alterações da
pilificação, atrofia vaginal,
osteoporose.
pós-menopáusico – que ocorre após a
menopausa.
pós-menstrual - acontecimentos que
verificam-se após o período menstrual.
pós-miccional - manifestações
sintomáticas que ocorrem após o ato
miccional.
pós-nasal – situado atrás do nariz ou na
nasofaringe.
pós-natal – depois do nascimento.
pós-necrótico – 1. que ocorre após a
morte de um tecido ou uma parte. 2.
que ocorre após a morte.
pós-ocular – atrás do olho.
posologia - definição da quantidade de
um medicamento que deve ser
administrado para um paciente,
considerando a idade, peso e quadro
clínico específico.
pós-operatório - período que sucede uma
cirurgia, que pode ser denominado de
imediato ou tardio, aos quais implicam
o estabelecimento de cuidados
especificamente definidos, até que
ocorra a completa recuperação do
organismo.
pós-operatório – que ocorre após uma
operação ou se segue imediatamente a
mesma.
506
pós-oral – situado atrás da boca;
posterior ao primeiro arco visceral.
pós-orbitário – atrás da órbita.
pós-paralítico – subseqüente à instalação
da paralisia.
pós-parto – depois do parto.
pós-parto - eventos que ocorrem após o
parto.
pós-pericardiotomia - síndrome quadro
de dor precordial tardia, semelhante à
uma pericardite, após cirurgia que
implica em abertura do pericárdio,
provavelmente de etiologia auto-
imune.
pós-prandial - manifestações clínicas
que ocorrem após uma refeição.
pós-puberal – que ocorre depois da
puberdade.
pós-radiação – que ocorre após a
exposição à radiação ionizante.
pós-renal – no trato urinário,
caudalmente aos rins.
pós-sináptico – situado ou que ocorre
atrás de uma sinapse.
postectomia - cirurgia de correção de
fimose; circuncisão.
posterior - aquilo que anatomicamente
está localizado atrás da estrutura
referencial.
póstero – expressão que significa
posterior.
póstero-anterior – da parte posterior
para a anterior do corpo.
póstero-externo – que ocupa o aspecto
lateral de uma parte posterior.
póstero-interno – que ocupa o aspecto
medial de uma parte posterior.
póstero-lateral – situado atrás e ao lado
de uma peça.
póstero-medial – situado posteriormente
e em direção da linha mediana.
póstero-superior – situado atrás e acima
de uma peça.
postite – inflamação do prepúcio.
posto – lugar de prestação de primeiros
socorros ou tratamento; posto de
curativos, estação de repouso.
pós-traumático - eventos que ocorrem
após um traumatismo, como uma
hemorragia pós traumática.
pós-traumático – referente a qualquer
processo ou fenômeno conseqüente ou
devido a lesão traumática.
pós-trombótico – que ocorre após ou
resulta de uma trombose.
postura - termo usado para denotar o
alinhamento dos segmentos corporais
entre si; posição do corpo no homem,
em relação com as suas atividades
diárias; posição ou atitude.
postura balanceada - linha da gravidade
que deve passar pela base de
sustentação. O peso do corpo deve ser
distribuído igualmente entre os dois
lados da base e também entre as partes
anterior e posterior.
postura cifolordótica – postura
caracterizada por cifose torácica
exagerada e lordose lombar, e
geralmente anteriorização da cabeça.
postura cifótica – uma postura
caracterizada por uma curvatura
posterior exagerada da coluna torácica.
postura de achatamento lombar –
postura caracterizada por diminuição
no ângulo lombossacral, diminuição da
lordose lombar e inclinação posterior
da pelve.
postura de dorso curvo – postura
caracterizada por aumento na
curvatura torácica, protração das
escápulas e anteriorização da cabeça.
postura de protusão de cabeça – postura
caracterizada por um aumento na
flexão da região cervical baixa e
torácica alta, aumento do occipto sobre
a primeira vértebra cervical, e aumento
na extensão das vértebras cervicais
superiores.
postura decorticada – postura adotada
por um paciente com uma lesão ao
nível ou acima do pedúnculo cerebral
superior, isto é, cujo córtex cerebral
não está funcionando, na qual ele fica
507
deitado rigidamente e imóvel, a não
ser que sejam aplicados estímulos
perturbadores, com os braços bem
fletidos e punhos cerrados, pernas e
pés rigidamente estendidos, o tronco
pode estar em opistótono.
postura descerebrada – posição
característica adotada pelo paciente em
estado de rigidez descerebrada.
postura desleixada - alinhamento
postural defeituoso onde ocorre desvio
posterior do tronco superior e desvio
anterio da pelve.
postura dinâmica - equilíbrio adequado
na realização dos movimentos que
devem ser executados sem dor.
postura estática - equilíbrio do
organismo do homem na posição
parada em situação que não cause
nenhum dano às estruturas anatômicas
responsáveis para tal, e não produza
dor quando essa posição for mantida
durante muito tempo.
postura lordótica – postura caracterizada
por um aumento no ângulo
lombossacral, causando aumento na
lordose lombar, inclinação pélvica
anterior e flexão de quadril.
postura relaxada – postura caracterizada
pelo desvio do segmento pélvico
anteriormente, resultando em extensão
de quadril e transferência do segmento
torácico posteriormente, levando à
flexão do tórax na coluna lombar alta,
são geralmente observados um
aumento na lordose da região lombar
baixa, um aumento na cifose da região
torácica e uma protusão de cabeça.
postural - manifestações que são
decorrentes da adoção de uma postura
física.
pós-tússico – que ocorre depois da tosse.
pós-vacínico – depois ou resultante da
vacinação.
pós-vesical – atrás da bexiga.
potassemia – calemia; concentração do
potássio sérico.
potássio - é um eletrólito, assim como o
sódio, essencial para o equilíbrio dos
líquidos do corpo, para realizar o
estímulo dos nervos e a contração dos
músculos. A sua deficiência pode
ocorrer por ação de diuréticos,
medicação usada nas doenças
cardíacas.
potassiúria - concentração aumentada do
potássio urinário.
potência – quantidade de trabalho
mecânica realizado num dado intervalo
de tempo.
potencial - aquilo que pode acontecer,
embora esteja momentaneamente
inativo.
potencial de ação – alterações do
potencial elétrico através da
membrana, que ocorre com a
despolarização e a repolarização de
uma célula excitável.
potencial de membrana - diferença de
voltagem através de uma membrana,
devido a um leve excesso de íons
positivos em um lado da membrana e
de íons negativos no outro lado.
potencializado – aumentado; fortificado.
potencializador - que ajuda a fortificar;
aumenta o efeito.
potomania - distúrbio emocional que é
caracterizado pela mania de ingerir
líquido em grandes quantidades.
Pott, mal de - tuberculose da coluna
vertebral.
poupart - ligamento de sinônimo de
arcada crural.
PP - vitamina PP ou nicotinamida ou
niacina. Vitamina hidrossolúvel que
combate a pelagra.
PPM - abreviação de partes por milhão.
prancha de reação – instrumento para a
determinar a localização do centro de
massa.
prandial - eventos que ocorrem durante
uma refeição.
508
pravastatina sódica - medicamento
genérico de uso farmacêutico, indicado
com antipilemico.
praxia - movimento intencional,
organizado, tendo em vista a obtenção
de um fim ou de um resultado
determinado.
pré-anal – situado em frente ao ânus.
pré-anestesia - medicação que é
ministrada para preparação do doente
para o ato cirúrgico.
pré-anestésico – antes da anestesia.
pré-aórtico – situado à frente da aorta.
pré-auricular – situado à frente da
aurícula.
pré-axial – situado à frente do eixo do
corpo ou de um membro.
pré-canceroso – referente à qualquer
estado patológico de um tecido
suscetível de se transformar em câncer.
pré-capilar – vaso sangüíneo de posição
e características estruturais
intermediárias entre uma arteríola e
um capilar genuíno.
pré-central – situado à frente do sulco
central do cérebro.
precipitação – processo de tornar as
substâncias insolúveis, mediante a
adição de um reativo, ou por
evaporação, congelamento ou
eletrólise.
precipitados queráticos – aglomerados
de células inflamatórias e/ou pigmento
localizados na superfície endotelial da
córnea.
preciptina – anticorpo que produz a
precipitação quando combinado com
um antígeno solúvel específico.
preciptinogênio – um antígeno capaz de
originar anticorpos precipitantes,
quando injetado em um animal.
precisão – o mesmo que fidedignidade.
pré-clínica - fase de uma doença quando
ainda não estão presentes as
manifestações clínicas de sintomas e
sinais.
pré-coccígeo – à frente do cóccix.
precoce – que se instala em idade anterior
à costumeira.
precocidade – 1. aparecimento precoce
da maturidade; especialmente, o
grande desenvolvimento das
faculdades mentais em idade precoce.
2. puberdade precoce.
pré-coma - estado que precede um estado
de coma, onde o doente encontra-se
sonolento, obnubilado.
pré-coma diabético - condição clínica
onde o diabético descontrolado
apresenta sonolência, cefaléia
constante, boca seca, grande poliúria,
com hálito semelhante ao cheiro da
maçã, que é o hálito cetônico.
pré-condiliano - aquilo que localiza-se
anterior ao côndilo.
pré-consciente - período de alternância
entre consciência e estado comatoso
vigil, com níveis transitórios de
consciência, antecedendo a saída do
estado de coma.
pré-convulsivo – referente ao período
que precede imediatamente à da manifestação de espasticidade.
ocorrência de uma ataque epiléptico.
precordial - manifestações de sintomas
que ocorrem sobre a região onde se
projeta o coração, como uma opressão
precordial.
precordialdia - dor na região precordial,
que pode manifestar-se como
opressão, constrição, pontada, podendo
traduzir presença de doença das
artérias coronárias.
pré-córdio – região situada sobre o
coração.
pré-costal – situado à frente das costelas.
pré-crítico - manifestações que precedem
uma crise.
precursor – algo em uma fase de um
processo ou de uma evolução que
precede uma fase ulterior ou definitiva.
pré-diastólico - eventos fisiológicos ou
patológicos que precedem a diástole
cardíaca.
509
pré-digerido – digerido parcialmente,
antes de chegar ao estômago.
pré-digestão – digestão parcial da
comida, antes de ser digerida.
predisponente – que torna suscetível.
predisposição – estado de particular
suscetibilidade.
prednisona - medicamento genérico de
uso farmacêutico, indicado como
glicocorticóides.
pré-eclampsia – toxemia que ocorre na
segunda metade da gravidez,
caracterizada pela elevação aguda da
pressão sangüínea e, geralmente, por
edema e proteinúria, porém sem as
mesmas convulsões nem o coma
observados na eclampsia.
preensão - ato de segurar com uso das
mãos, constituindo um reflexo
primitivo do recém-nato.
pré-escaleno – à frente dos músculos
escalenos, usa-se para qualificar os
linfonodos na gordura desta região.
pré-espástico – que ocorre em fase antes
pré-esquizofrênico – referente à
sintomas e características da
personalidade que, habitualmente,
precedem a esquizofrenia.
pré-excitação - mecanismo de condução
anômala de um estímulo cardíaco.
pré-fibrótico – caracteriza a fase de um
processo inflamatório na qual persiste
a parte celular do exsudato, enquanto
se processa a cura, com o aumento
simultâneo de tecido fibroso.
pré-frontal – situado na parte anterior do
lobo frontal do cérebro.
prega glútea – dobra entre às nádegas e à
coxa.
prega palpebral – prega formada pela
reflexão da conjuntiva das pálpebras
dentro do olho.
prega unguial – prega cutânea que
delimita os lados e a porção proximal
de uma unha.
pré-ganglionar – situado antes ou
precedendo um gânglio.
pregas cutâneas - medidas feitas em
algumas partes do corpo verificadas
com o auxílio de um aparelho tipo
pinça chamado adipômetro para
quantificar a gordura corporal.
pregnadiol - derivado metabólico da
progesterona, que está com a
concentração urinária aumentada em
casos de gestação.
prego de Smith-Peterson – prego de três
bordas, usado para fixar as fraturas do
colo do fêmur. É introduzido logo
abaixo do grande trocânter, através do
colo, até à cabeça do fêmur.
prego em folha de trevo – prego
intramedular, que, em corte
transversal, tem o aspecto de uma
folha de trevo, é utilizado
especialmente para a fixação interna
nas fraturas do fêmur.
prego intramedular – espícula de aço
introduzida através do canal medular
de um osso tubular para assegurar a
imobilização interna de fraturas, é
suficientemente longo para passar
através do local de fratura de modo a
obter fixação dos dois fragmentos
ósseos.
pré-gravídico – referente à segunda fase
ou fase lútea do ciclo menstrual,
quando a secreção de progesterona
transforma o endométrio, produzindo o
estado secretor, essencial para a
nidiçao e a manutenção da gravidez.
pregueamento gástrico - técnica
cirúrgica visando a oclusão parcial do
estômago como medida para diminuir
o reservatório de alimentos.
pré-hálux – dedo supranumérico inserido
no aspecto medial do grande artelho.
pré-hemiplégico – que ocorre antes da
hemiplegia.
pré-hepático – 1. à frente do fígado. 2.
que ocorre antes de interessar ao
510
fígado, como em certas atividades
metabólicas.
pré-ictal - eventos clínicos que
antecedem um acidente vascular
cerebral.
pré-ictérico – antes do aparecimento da
icterícia.
pré-infarto – que ocorre antes de um
infarto.
pré-invasivo – antes da invasão de
tecidos adjacentes, aplica-se a
transformações malignas em células
situadas em sua sede normal.
pré-lacrimal – situadao à frente do saco
lacrimal.
pré-leucemia – variedade de padrões
anormais de maturação de glóbulos
sanguíneos que, às vezes, precedem
uma leucemia evidente.
pré-locomoção – movimentos de uma
criança que ainda não aprendeu a
andar, que indicam a intenção de
locomover-se, porém revelam falta de
coordenação.
pré-maligno – pré-canceroso.
prematuridade – condição de prematuro,
como um lactente prematuro.
prematuro, parto - parto que se
desencadeia antes do termo da
gravidez, com feto em
desenvolvimento.
pré-maxila – osso incisico.
pré-medicação – administração de
medicamentos antes da indução da
anestesia, primariemente para
arquitetar o paciente e facilitar a
administração do anestésico.
pré-menopáusico – antes da menopausa.
pré-menstrual – que precede a
menstruação.
pré-molar - dentes posteriores aos
caninos, em frente aos molares, em
número de oito, com função de
esmagamento.
premonitórios - correspondem aos
sintomas que aparecem antes da
manifestação clínica típica de uma
 doença, que permite estabelecer
suspeitas diagnósticas iniciais.
pré-mórbido – antes do aparecimento
dos sinais ou sintomas de uma doença
ou um transtorno.
premunição – imunidade que depende de
uma infecção latente persistente.
pré-narcose – narcose preliminar ligeira,
produzida antes da anestesia geral;
pré-medicação.
pré-narcose - pré-anestesia.
pré-natal - controles programados da
evolução da gestação, com fins de
promover um crescimento fetal
apropriado, com preservação da saúde
materna.
pré-neoplástico – antes da constituição
de um tumor evidente.
prenhez cornual – gestação que se
processa em um dos cornos de um
útero bicorno.
prenhez ectópica – gravidez extra-
uterina.
prenhez extra-uterina – presbidermia – alterações cutâneas
desenvolvimento do ovo fora da
cavidade uterina.
prenhez intramural – prenhez
intersticial.
pré-occiptal – situado anteriormente à
região occipital.
pré-operatório - período que precede a
cirurgia, onde o paciente submete-se a
avaliação de riscos cirúrgicos e as
doenças existentes são equilibradas.
preparo físico – termo geral que indica
um nível de funcionamento
cardiovascular que resulta em reservas
energéticas elevadas para o melhor
desempenho e bem-estar.
pré-parto – anteparto.
pré-patelar – situado antes da patela.
pré-pélvico – antes da pelve.
pré-pilórico – situado à frente do piloro
ou precedendo-o.
pré-pollex – dedo supranumerário
inserido no aspecto radial do polegar.
511
pré-prandial - manifestações que
ocorrem em período que antecede a
alimentação.
pré-puberal – antes da puberdade.
pré-pubertário – pré-puberal.
prepúcio – 1. dobra cutânea que recobre
a glande peniana. 2. prega semelhante
sobre a glande clicoridiana.
prepucotomia – incisão no prepúcio;
circunsisão incompleta.
pré-renal – situado à frente do rim.
pré-reprodutor – referente ao período da
vida que precede a puberdade.
pré-retal – situado à frente do reto.
pré-retiniano – anterior à membrana
limitante interna da retina.
pré-sagrado – situado à frente do sacro.
presbiacusia – diminuição da acuidade
auditiva que se instala na velhice.
presbiatria – geriatria.
presbicardia – alterações involutivas
senis do miocárdio, associadas a
pigmentação do coração.
associadas à maturidade e à senilidade.
presbiofrenia – demência senil,
especialmente a variedade que
combina uma aparente vivacidade
mental com o comprometimento do
sentido de localização e da memória.
presbiopia - alteração da visão associada
ao envelhecimento.
prescrever – escrever uma prescrição de
uma medicação e dar as instruções
referente a seu modo de usar; receitar.
pré-senil – 1. caracterizado ou referente a
um estado que ocorre precocemente ou
na média idade e cujas características
se assemelham às da velhice. 2.
referem-se à pré-senilidade.
pré-senilidade – 1. velhice prematura ou
a invalidez associada a mesma. 2. fase
da vida que precede imediatamente a
velhice ou a fase senil.
preservativo – 1. qualquer aditivo usado
para evitar ou retardar a deterioração
 ou desintegração ou outra modificação
química ou física. 2. camisinha.
pré-sináptico – situado próximo ou que
ocorre antes de uma sinapse.
pré-sintomático – refrente a um estado
mental ou físico antes que um
transtorno se torne manisfesto.
pré-sistólico - eventos que precedem a
sístole cardíaca.
pressão – força; peso ou tensão físicos ou
mentais; quantidade de força que age
sobre uma dada área.
pressão adicional – força de
alongamento aplicada aos tecidos
moles no final da amplitude articular.
pressão arterial - resistência exercida
pelos vasos sangüíneos arteriais em
oposição ao seu fluxo de sangue
arterial.
pressão arterial diastólica – valor
pressórico durante a diástole.
pressão arterial máxima - pressão
sistólica.
pressão arterial média - constituída pela
soma da pressão diastólica com um
terço da diferença entre as pressões
sistólica e diastólica.
pressão arterial média invasiva - aquela
medida através da inserção de um
cateter em alguma artéria periférica do
corpo humano, num sistema ligado a
um computador que recebe os dados e
os coloca na tela continuamente, para
ser observado.
pressão barométrica – força por unidade
de área exercida pela atmosfera
terrestre, ao nível do mar é de 14,7
libras (6439,1 gramas) por polegada
quadrada (625 mm2 ) ou 760 mmHg.
pressão capilar tecidual - responsável
por manter o fluxo sangüíneo e a
oxigenação tecidual.
pressão coloidosmótica – pressão
oncótica.
pressão de encravamento – pressão
capilar pulmonar medida pelo
cateterismo cardíaco, encravando o
512
cateter cardíaco no ramo mais distal da
artéria pulmonar, indicando a pressão
atrial esquerda média.
pressão de pulso – diferença entre a
pressão sangüínea sistólica e a
diastólica.
pressão de vapor - pressão que um
líquido ou sólido exerce quando está
em equilíbrio com seu vapor a uma
dada temperatura.
pressão diastólica - pressão exercida nas
artérias durante o relaxamento
ventricular.
pressão hidrostática – pressão criada em
um sistema líquido.
pressão intra-ocular - pressão a que se
submetem os líquidos intra-oculares,
relacionada com a sua capacidade de
renovação, que situa-se entre 20 a 25
mm Hg.
pressão intra-raquidiana - pressão a que
está submetido o líquido contido no
canal raquidiano, que varia entre 70 e
200 mm de água, podendo estar
aumentado em casos de hipertensão
intracraniana provocados por tumores,
hemorragias ou defeitos congênitos
que levam à hidrocefalia.
pressão média de enchimento sistêmico
- é a média das pressões na periferia
que tendem a empurrar o sangue para
o coração, enquanto a pressão atrial
direita atua como uma pressão
retrógrada, contra a qual, deve fluir o
sangue que retorna ao coração.
pressão negativa – 1. pressão inferior à
pressão atmosférica. 2. força de
sucção.
pressão oncótica – 1. pressão osmótica
exercida pelos colóides em uma
solução. 2. pressão exercida pelas
proteínas do plasma.
pressão oncótica do capilar – pressão
que atrai o líquido extravasado para
dentro do capilar.
pressão osmótica – pressão que se forma
quando duas soluções de
 concentrações diferentes do mesmo
soluto são separadas por uma
membrana permeável somente para o
solvente.
pressão parcial – em uma mistura
gasosa, a pressão exercida por um dos
gases é considerada a pressão parcial
desse gás.
pressão pleural - na expiração ela é
positiva, comprimindo os pulmões e
com isso facilita a saída do ar, na
inspiração ela deve ser negativa para
possibilitar a expansão dos pulmões,
com a entrada de ar resultante.
pressão positiva expiratória final –
PEEP; a função desta pressão residual
é reabrir e manter patente as pequenas
vias aéreas, aumentar a capacidade
residual funcional, redistribuir o fluxo
gasoso, reduzir a distância de difusão
alvéolo-capilar, redistribuir a água
intrapulmonar, assim como preservar e
reduzir o trauma alveolar induzido
pela ventilação artificial.
pressão residual – sensação de pressão
que persiste durante um breve período,
depois de retirada de um objeto da
superfície do corpo.
pressão sangüínea – pressão exercida
pelo sangue contra as paredes dos
vasos ou do coração.
pressão venosa central - pressão dentro
do átrio direito ou nas grandes veias
dentro do tórax.
pressorreceptor – terminação nervosa,
tal como o seio carotídeo, estimulado
por alteração na pressão sangüínea.
pressossensitivo – estimulado por
alterações na pressão sangüínea, como
as terminações nervosas no seio
carotídeo.
pressostato - dispositivo eletromecânico
que atua, fechando contatos elétricos
em temperaturas pré-ajustadas.
pressoterapia - método fisioterápico que
implica em compressão de membros
por um dispositivo mecânico que
513
contém um manguito, com objetivo de
melhorar a circulação local.
pressuposto – afirmação aceita sem
contestação e não investigada no
âmbito de uma pesquisa.
presunção de risco – o indivíduo, através
de acordo expresso ou implícito,
assume que haverá algum risco ou
perigo envolvido em uma determinada
prática.
pré-supurativo – referente a fase precoce
da inflamação; antes da supuração.
pré-terminal – imediatamente antes do
fim.
preternatural – anormal.
pré-tibial – à frente da tíbia.
pré-tireóideo – à frente da cartilagem ou
da glândula tireóide.
pré-uretrite – inflamação do vestíbulo
vaginal, ao redor do orifício uretral.
prevalência – 1. freqüência de
ocorrência. 2. taxa de prevalência.
prevenção - ação antecipada.
preventivo – feito, utilizado ou dedicado
mais à finalidade de prevenção do que
de correção ou cura de um problema.
pré-vertebral – situado à frente de uma
vértebra ou da coluna vertebral.
pré-vertiginoso – referente a um estado
de vertigens, no qual o paciente tem a
tendência para tombar ao solo, com a
sensação de ter sido empurrado.
pré-vesical – situado à frente da bexiga.
prévia – que precede ou está à frente,
como a placenta prévia.
pré-zonular – refrente à câmara posterior
do olho.
priapismo – ereção peniana persistente,
geralmente não associada a desejo
sexual, conforme se observa na
leucemia, em casos de calculose
urinária e em lesões da medula
espinhal.
primário - sintomas, sinais e causas
principais das doenças ou que primeiro
aparecem.
primeira bulha cardíaca – complexo
sonoro cardíaco relacionado
primariamente ao fechamento das
válvulas átrio-ventriculares e à rápida
ejeção de sangue dos ventrículos.
primeira Lei de Newton. – Lei da
inércia.
primeiro coito - refere-se à primeira
relação sexual.
primeiros socorros - socorros de
urgência.
primigesta - designação da mulher que
engravidou pela primeira vez.
primípara – mulher que dá a luz ao
primeiro filho.
primitivo - lesão que é a primeira
manifestação ou ponto inicial de
desenvolvimento de uma doença,
gerando manifestações secundárias ou
metastáticas.
primoinfecção - infecção inicial
provocada por uma bactéria, que por
condições imunológicas pode não ser
traduzida por manifestação clínica da
doença.
princípio de equivalência - efeitos de
um campo gravitacional podem ser
simulados por movimento acelerado.
princípio de Fick – método para a
determinação do débito cardíaco
baseado no princípio de que a
incorporação ou a liberação de
oxigênio por um órgão é o produto do
fluxo sangüíneo do órgão e da
diferença de concentração artério-
venosa de oxigênio.
princípio de incerteza - afirma que é
impossível medirmos simultaneamente
a posição e a velocidade de um objeto
quântico com precisão arbitrariamente
alta.
princípio de inércia – princípio
compulsivo de repetição.
prinzmetal - angina de peito que ocorre
em repouso, com apresentação de dor
prolongada, apresentando significativa
alteração.
514
privação - ato de retirar.
pró-acelerina - fator de coagulação,
designado como fator V, que acelera a
transformação da protrombina em
trombina; produzido no fígado.
problema de pesquisa – consiste numa
pergunta ou afirmação que revela uma
situação de inquietação ou
perplexidade diante de algum aspecto
do conhecimento, que leva à definição
de um objetivo e à formulação de
indagações ou hipóteses.
procaína - composto de propriedades
anestésicas locais.
procainamida – depressor cardíaco
usado como cloridrato do tratamento
das arritmias ventricular e auricular e
das extrassístoles.
procarioto - organismo composto por
células simples que não possuem um
núcleo tem definido, envolvido por
membrana.
procedimento - método de execução de
ato, através de uma técnica específica.
prócero - músculo da face; fáscia que
recobre a parte inferior do osso nasal e
parte superior da cartilagem lateral do
nariz.
processo – 1. curso de ação ou
fenômenos; grupo de fenômenos,
como um processo inflamatório. 2.
saliência ou excrescência de tecido,
como o processo espinhoso de uma
vértebra. 3. em química, método de
trabalho; reação; teste.
processo acromial – acrômio.
processo acrossomal - extremidade
pontiaguda, fina e longa, contendo
actina, produzida pela cabeça de certos
espermatozóides quando estes entram
em contato com o óvulo.
processo alveolar – crista óssea que
circunda os alvéolos dentários.
processo articular inferior – cada um
dos membros de um par de processos
que se projeta em direção descendente
de um arco vertebral, articulando-se
 com o processo articular superior da
vértebra seguinte de baixo.
processo articular superior – um dos
dois processos que se projetam para
cima, do lado do arco vertebral, e que
se articula com um processo
articulante inferior da vértebra
superior.
processo basilar – placa quadrilátera
resistente de osso que constitui a
porção anterior do osso occipital, à
frente do buraco o ccipital.
processo clinóide anterior – processo
saliente que ressalta para trás da
extremidade madial da asa menor do
esfenóide, atrás do canal óptico.
processo clinóide médio – em geral, um
pequeno tubérculo situado atrás da
extremidade lateral do tubérculo da
sela.
processo clinóide posterior – um de dois
pequenos prolongamentos ósseos dos
ângulos superiores do dorso e da sela
túrcica, nos quais se insere a tenda
cerebelar.
processo coracóide – processo escapular
com o formato de um bico de corvo.
processo coronóide – 1. processo
delgado e achatado que se projeta da
porção anterior da borda superior do
ramo ascendente da mandíbula e serve
para a inserção do músculo temporal.
2. projeção triangular da extremidade
superior do cúbito, formando a parte
inferior da entalhe radial.
processo de Torkildsen – criação
cirúrgica de uma comunicação entre
um ventrículo lateral e a cisterna
magna.
processo globular – cada uma das
expansões bulhosas, inferiores e
bilaterais do processo nasal mediano,
que se fundem na linha média.
processo intersticial pulmonar -
inflamação do espaço intersticial
pulmonar por diferentes causas.
515
processo mastóide – apófise mastóide;
projeção romba inferior da porção
mastóide do osso temporal, pode ser
descrita como de formato mamilar.
processo nasal mediano – toda a região
compreendida entre os bulbos olfativos
e abaixo do sulco frontonasal do
embrião. Forma a espinha nasal, o
septo móvel e a porção anterior do
septo cartilaginoso do nariz, o sulco
labial e a porção pré-maxilar do
maxilar superior.
processo pterigóide do osso esfenóide –
processo que desce
perpendicularmente do ponto de
junção do corpo com a grande asa do
osso esfenóide e que consiste de uma
placa lateral e outra medial.
processo transverso – processo que se
projeta para fora da superfície lateral
de uma vértebra, na junção entre o
pedículo e a lâmina.
processo vaginal do peritônio – tubo de
peritônio que faz evaginação, através
do canal inguinal, no escroto ou no
grande lábio, durante a vida
embrionária. No sexo masculino,
persiste a porção distal, como túnica
vaginal do testículo, na mulher,
persiste eventualmente um segmento,
que forma o canal de Nuck.
processo vermiforme – apêndice
vermiforme.
processo xifóide – processo alongado,
que se projeta caudalmente da
extremidade inferior do esterno, entre
as cartilagens das sétimas costelas.
processos ciliares - órgãos de formação
do humor aquoso, constituídos de
franjas glandulares do corpo ciliar.
procidência – prolapso.
pró-coagulante – qualquer de diversos
fatores da coagulação (V a XIII)
presentes no plasma humano normal.
proconvertina - fator VI de coagulação,
participando da coagulação
extravascular, existindo
 constantemente no plasma circulante,
agindo em conjunto com a vitamina K.
procriação – a reprodução da prole.
procriar – reproduzir.
proctagra – dor brusca na região anal.
proctalgia – dor no ânus ou no reto.
proctalgia fugax – dor aguda, intensa e
intermitente na região anorretal.
proctatresia – imperfuração do ânus ou
do reto.
proctectomia – extirpação do ânus e do
reto pela via perineal.
proctênclise – constrição do reto ou do
ânus.
proctestasia – dilatação do ânus ou do
reto.
proctite – retite; infecção retal.
procto-.– expressão que significa ânus;
reto; ânus e reto.
proctocele – extroversão ou prolapso da
mucosa retal.
proctocistoplastia – operação plástica no
reto e na bexiga, para a reparação de
uma fístula retovesical.
proctóclise – instilação, lentamente, de
líquido no reto.
proctocolite – inflamação do reto e do
cólon.
proctocoloplastia – fechamento de uma
fístula retovaginal.
proctocoloscopia – inspeção e exame do
interior do reto e da parte baixa do
cólon.
proctocolpoplastia - cirurgia corretiva de
retocele ou fístula retovesical.
proctodinia – dor na região do ânus ou
do reto.
proctofilia – interesse patológico ou
atração por tudo que se relaciona com
o ânus.
proctofobia – 1. aversão anormal a tudo
que diz respeito ao ânus ou ao reto. 2.
apreensão ou medo anormal da dor em
pacientes com moléstias retais.
proctologia – ciência da anatomia, das
funções e moléstias do reto e do ânus.
516
proctologista – especialista em moléstias
anorretais.
proctoparalisia – paralisia do esfíncter
anal externo, acompanhada,
geralmente, por incontinência fecal.
proctopasmo – espasmo ou tenesmo do
reto, podendo propagar-se ao ânus.
proctoperineoplastia - cirurgia corretiva
de retocele, com reconstituição da
musculatura perineal.
proctopexia – fixação do reto na
cavidade do sacro, por meio de suturas
que atravessam externamente o sacro.
proctoplastia – cirurgia plástica do reto e
do ânus.
proctorrafia – pregueamento das paredes
retais aumentadas e prolongadas por
meio de sutura, a fim de reduzir a
circunferência.
proctorréia – corrimento mucoso pelo
ânus.
proctoscopia – inspeção do canal anal e
do reto com um proctoscópio.
proctoscópio – instrumento para a
inspeção do canal anal e do reto.
proctossigmoidectomia – extirpação
abdominoperineal do ânus e do reto-
sigmóide, geralmente com a formação
de uma colostomia abdominal.
proctossigmoidite – inflamação do reto e
do cólon sigmóide.
proctossigmoodoscopia – exame do reto
e do cólon sigmóide com um
sigmoidoscópio.
proctóstase – prisão de ventre devida à
falta de reação do reto ao estímulo da
defecação.
proctostenose – constrição do ânus ou do
reto.
proctostomia – formação de uma
abertura artificial permanente no reto.
procúbito - posição anti-álgica, deitando
sobre o ventre, ao contrário do
decúbito dorsal.
procurvamento – inclinação do corpo
para a frente.
prodrômico – refrente às manifestações
ou aos sintomas iniciais de uma
moléstia; premonitório.
pródromo – 1. manisfestação inicial ou
premonitória de moléstia eminente,
antes da instalação dos sintomas
específicos. 2. aura.
pródromos - sintomas indicativos do
início de uma doença.
produtivo – 1. que forma ou é capaz de
formar novos tecidos. 2. que expele
muco ou secreção, como uma tosse
produtiva.
produto – alvo a quem o método serve.
produto de energia -.ponto da curva de
desmagnetização no qual o produto da
indução magnética pelo campo
desmagnetizante atingem o máximo
valor.
proeminência – 1. projeção,
especialmente em um osso. 2. estado
de se projetar ou se mostrar saliente.
proeminência laríngica – o tubérculo da
cartilagem tireóide e a tumefação na
linha média do pescoço causada por
ele.
pró-enzima – substância, em uma célula
viva, da qual deriva uma enzima.
profiláctico – 1. refrente à profilaxia; que
tende a evitar as moléstias. 2. qualquer
agente ou dispositivo que evita ou
ajuda a evitar a instalação das doenças.
profilaxia - conjunto de medidas que têm
por finalidade prevenir ou atenuar as
doenças, suas complicações
conseqüências.
profundidade de penetração – distância
alcançada a partir da superfície.
profundo - ponto mais afastado da
superfície do corpo
profuso - secreções corporais glandulares
que acontecem em abundância.
progeria – 1. em uma criança, síndrome
de Hutchinson-Gilford. 2. em um
adulto, síndrome de Werner.
progestacional – referente à segunda fase
ou fase lútea do ciclo menstrual,
durante a qual o endométrio se
transforma de proliferativo em
secretor, sob a influência da
progesterona, secretada pelo corpo
lúteo.
progestágeno – qualquer hormônio
progestacional.
progestativo - substância de ação
hormonal que induz a preparação do
organismo, com transformações da
mucosa uterina para aceitar a
implantação de um ovo, como a
progesterona e seus derivados.
progesterona - hormônio secretado pelo
corpo amarelo e pela placenta e sob
cuja influência a mucosa do útero se
espessa consideravelmente até formar
uma espécie de ninho para o óvulo
fecundado.
progestina – qualquer hormônio
progestacional; um progestágeno.
prognatismo – projeção anterior do
maxilar superior em relação ao perfil
do esqueleto facial, estando o crânio
orientado no plano horizontal de
Francfort; protrusão do maxilar
inferior; queixo proeminente.
prognóstico – predição de provável
evolução e do desfecho de uma
moléstia, lesão ou anomalia do
desenvolvimento em um paciente,
baseada no conhecimento geral de tais
condições, bem como em dados
específicos e no juízo clínico de cada
e caso particular.
progonoma – massa nodular ou tumoral
que contém formações semelhantes às
de formas ancestrais de uma espécie.
progressivo – que avança ou aumenta
gradativamente de complexidade ou de
gravidade.
pró-insulina – precursos da insulina.
projeção - forma de defesa psíquica onde
o indivíduo atribui desequilíbrios
emocionais, sensações e concepções
indesejáveis para uma terceira pessoa.
517
projétil – corpo em queda livre, que está
unicamente sujeito à força da
gravidade e a resistência do ar.
prolabado - estrutura orgânica acometida
de um prolapso.
prolábio – 1. a parte exposta do lábio. 2.
a saliência central do lábio.
prolactina – hormônio secretado pela
adeno-hipófise, que estimula a
lactação na glândula mamária dos
mamíferos e estimula a atividade
funcional do corpo lúteo.
prolactina - sinônimo de hormônio
luteotrófico; hormônio lactogênico.
prolactinoma - tumor do lobo anterior da
hipófise que produz e secreta
prolactina, causando importantes
distúrbios menstruais e galactorréia.
prolanúria - aumento da excreção
urinária de gonadotrofinas que ocorre
na gravidez, permitindo o seu
diagnóstico laboratorial.
prolapso – queda ou descenso de uma
parte ou de um órgão; procidência.
prolapso de válvula mitral - linha média e retração é o movimento
denominação atribuída a posição
peculiar de uma das duas cúspides da
valva mitral, na contração do
ventrículo esquerdo.
prolapso do útero - descida do útero
para baixo.
prolepse – em uma moléstia periódica ou
recurrente, paroxismo ou crise antes do
momento esperado ou em intervalos
progressivamente mais curtos.
proliferação celular - condição de
células aptas à multiplicação, que em
processo de divisão celular, aumentam
o seu número, dentro de um processo
normal ou de uma doença.
proliferar – multiplicar; reproduzir por
aumento do número.
prolífico – fértil; fecundo.
pró-linfócito – célula da série
linfocitária, de maturidade
intermediária entre o linfoblasto e o
linfócito.
518
prolinúria – ocorrência de prolina na
urina.
pró-lipase – forma inativa de esteapsina
que ocorre no suco pancreático.
promandibulia - prognatismo.
pró-megaloblasto – o precursor mais
precoce das hemácias.
pró-mielócito – fase mais primitiva do
mielócito.
pró-monócito – 1. monócito imaturo,
derivado de um monoblasto. O núcleo
é esferóide ou moderadamente dentado
e pode ver-se um nucléolo. 2. uma das
fases de transição entre o linfócito e o
monócito.
promontório - saliência óssea formada
na altura da articulação da quinta
vértebra lombar com o sacro.
promontório sagrado – promontório do
sacro.
promotor - desencadeamento da
transcrição dos caracteres.
pronação - movimento ao longo de um
plano paralelo ao solo e para longe da
no mesmo plano em direção à linha
média.
pronador - músculo que realiza o
movimento de pronação.
pronador quadrado - músculo do
antebraço com origem no lado medial,
superfície anterior do quarto distal da
ulna, inserção no lado lateral,
superfície anterior do quarto distal do
radio. Sua ação é realizar a pronação
do antebraço e é inervado pelo nervo
mediano.
pronador redondo - músculo do
antebraço com origem da cabeça
umeral, imediatamente acima do
epicôndilo medial do úmero, tendão
flexor comum e fáscia antebraquial
profunda e na cabeça ulnar no lado
medial do processo coracóide da ulna,
inserção no meio da superfície lateral
do radio. Sua ação faz a pronação do
antebraço e auxilia na flexão da
 articulação do cotovelo e é inervado
pelo nervo mediano.
prono – dobrado para dentro; inclinado.
pró-normoblasto – precursor mais
primitivo dos eritrócitos.
pronto atendimento - conjunto de
elementos destinados a atender
urgências dentro do horário de serviço
do estabelecimento de saúde.
pronto socorro - hospital para
atendimento de urgências.
pró-ótico – à frente do ouvido.
propagação – crescimento bacteriano
além da zona de inoculação.
propagar – procriar; multiplicar;
estender para a frente.
propedêutica - exame físico do pacinte;
instrumental usado para ser feito um
diagnóstico.
proporção corporal - relação existente
entre as dimensões das diferentes
partes do corpo humano.
propranolol - medicamento com efeito
beta-bloqueador, utilizado para o
tratamento de hipertensão arterial e
arritmias cardíacas.
propriocepção - sensibilidade que
informa sobre a atividade própria de
nosso corpo, como nas sensações
cinestésicas e posturais.
propriocepção dinâmica - sentido da
velocidade do movimento sendo
também chamada de cinestesia, já a
estática significa percepção consciente
da orientação das diversas partes do
corpo em relação umas as outras.
propriocepção inconsciente – aquela
que é proveniente do arco reflexo,
imperceptível e que tem seus trajetos
corticais específicos, desencadeada
pelo fuso muscular.
proprioceptivo - sistema sensorial
resultante da atividade de receptores
sensitivos.
proptose – 1. queda para baixo ou para
frente. 2. prolapso. 3. exoftalmo.
519
propulsão – 1. ato de empurrar ou
propelir para frente. 2. inclinação e
queda para frente na marcha; força que
promove o deslocamento.
propulsiva - marcha de parkinsonianos,
onde a propulsão anterior acelerada
impede a queda para a frente.
proquilia – estado em que o lábio é mais
saliente do que o normal.
prosencéfalo – vesícula cerebral anterior
do embrião, que se subdivide em
telencéfalo e diencéfalo, onde derivam
os hemisférios cerebrais, os lobos
olfativos, o corpo estriado e diversas
partes do tálamo, bem como o III
ventrículo e os ventrículos laterais.
prosopalgia – neuralgia do trigêmeo.
prosoplasia – 1. transformação no
sentido de ordens mais elevadas de
diferenciação, complexidade ou
função. 2. diferenciação anormal dos
tecidos.
prosopodinia – dor facial ou neuralgia do
trigêmeo.
prosopodiplegia – paralisia facial
bilateral.
prosopoplegia – paralisia facial
periférica, pode ser unilateral ou
bilateral.
prosoposquize – fenda facial congênita,
desde a boca até a órbita ou desde a
boca até adiante do meato auditivo.
prostaciclinas - substâncias liberadas
durante reação inflamatória.
prostaglandinas - substâncias naturais ou
sintéticas, formadas por ácidos graxos,
que tem ação similar a hormônios,
com efeitos diversos, desde o aparelho
circulatório, brônquios, contratilidade
uterina, peristaltismo intestinal até a
esfera sexual.
próstata - glândula anexa do aparelho
genital masculino, que tem
aproximadamente as dimensões e a
forma de uma castanha, situada
debaixo da bexiga, envolve a parte
inicial da uretra. Secretam líquido
 leitoso, fluido, cuja quantidade é
aumentada pela excitação sexual;
constitui a maior parte do esperma, ao
qual dá o aspecto típico, no momento
da ejaculação, precede de alguma
forma os espermatozóides para
preparar-lhes o caminho, neutralizando
a reação ácida da vagina e
favorecendo, assim, a mobilidade dos
espermatozóides.
prostatectomia – extirpação parcial ou
total da próstata.
prostatectomia retropúbica – extirpação
da próstata mediante acesso pelo
espaço prévesical.
prostatectomia suprapúbica
extirpação da próstata mediante
incisão da bexiga por via abdominal,
em operação em um ou dois tempos.
prostatectomia transuretral
extirpação da próstata por meio de um
citoscópio cirúrgico.
prostatite - inflamação da próstata.
prostatomegalia - aumento do volume
prostático, que leva à obstrução das
vias urinárias, decorrente de
hiperplasia prostática benigna ou por
adenocarcinoma.
prostração – extrema exaustão; colapso.
prostrado – 1. deitado de costas. 2. sem
vitalidade, impotente, exausto, abatido.
protanopia – forma de cegueira parcial
para cores; na qual é deficiente a visão
do vermelho; visão verde.
protease – enzima que digere as
proteínas.
proteção muscular reflexa – contração
prolongada de um músculo em
resposta a um estimulo doloroso. A
defesa cessa quando a dor é aliviada
mas pode progredir para espasmo
muscular.
proteção radiológica – tem por objetivo
prevenir a nocividade dos efeitos
determinísticos estabelecendo limites
de dose máximo admissíveis abaixo do
limiar, e diminuir a probabilidade de
ocorrência dos efeitos estocásticos
para valores aceitáveis.
protéico - substância que apresenta
similaridade com proteínas.
proteiforme – que toma diversas formas
ou aspectos.
proteína - macromolécula constituída por
uma ou mais cadeias de aminoácidos
unidos entre si por ligações peptídicas,
formadas por vinte tipos de
aminoácidos, diferindo entre si pelo
número, pelo tipo ou a seqüência
desses aminoácidos.
proteína C reativa - proteína que se
caracteriza como uma betaglobulina,
– produzida pelo fígado, cujo aumento
da concentração sérica pode pressupor
existência de um processo inflamatório
agudo, como artrite reumatóide,
– moléstia reumática, periarterite
nodosa, lupus eritematoso
disseminado.
proteína de membrana - uma proteína
intimamente associada à membrana
celular.
proteína de regulação gênica - nome
geral dado a qualquer proteína que se
liga a uma seqüência específica de
DNA e altera a expressão de um gene.
proteína estranha – uma proteína que
difere das proteínas do animal ou
pessoa onde é introduzida.
proteína globular - qualquer proteína
com uma forma meio arrendondada;
contrastando com proteína fibrosa.
proteína ligadora de actina - proteína
que se associa tanto aos monômeros
como aos filamentos de actina nas
células.
proteína M – proteína superficial de
estreptococos do grupo A, que
determina a sua especificidade de tipo
e tem importância como um fator de
virulência.
proteína motora - proteína que utiliza
energia derivada da hidrólise de
trifosfatos de nucleosídeos, para
520
 impulsionar-se por um filamento ou
molécula polimérica.
proteína natural – proteína em seu
estado original; proteína que não
sofreu alteração de sua composição ou
de suas propriedades.
proteína tecidual – parte da proteína do
corpo presente nos tecidos sólidos, em
contraste com a proteína circulante do
sangue.
proteinase - enzima com capacidade de
decompor proteínas em polipeptídeos e
aminoácidos.
proteinemia – taxa de proteína do
sangue.
proteinorraquia - dosagem de proteínas
no líquido céfalo-raquidiano.
proteinose – acúmulo de proteína nos
tecidos.
proteinose alveolar pulmonar – estado
caracterizado clinicamente por
dispnéia gradualmente progressiva e
hipoxia e tosse produtiva,
radiologicamente por condensações
peri-hilares e, patologicamente, por
grandes grupos de alvéolos cheios de
material proteináceo eosinófilo.
proteinose lipídica – doença hereditária
caracterizada por depósitos
extracelulares de conjugados fosfo-
lipo-protéicos envolvendo várias áreas
do corpo, incluindo a pele e as vias
aéreas.
prótese - elemento artificial implantado
para substituir a função de um órgão
alterado.
prótese acústica - aparelho amplificador
de sons, implantado com objetivo de
atenuar a surdez.
prótese de bola – válvula cardíaca
artificial, que consiste de uma bola
plástica no interior de uma gaiola
formada por hastes metálicas.
prótese de disco – válvula cardíaca
artificial, que consiste de um disco em
forma de lente, que flutua livremente
na gaiola valvular.
521
prótese de quadril - implante de uma
articulação completa, composta pela
cabeça de fêmur e o novo acetábulo
protético, geralmente feito em casos de
coxartrose.
prótese valvular de Starr-Edwards –
válvula cardíaca protéica, do tipo de
bola.
protética – ramo da cirurgia que se ocupa
das próteses.
protético – indivíduo que fabrica
membros artificiais.
proteus - gênero de bacilos gram
negativos que existem nas fezes,
causadores de graves infecções no ser
humano.
protídeos - sinônimo de proteínas.
protocolectomia - cirurgia onde o cólon
e o reto são removidos.
protocolo - padronização de terapia ou
investigação realizada por serviços
médicos, para o atendimento de
determinadas doenças, como controle
de qualidade ou estudo científico
prospectivo.
protocônide – cúspide mesiobucal de um
molar do maxilar inferior.
protodiastólico – 1. referente à primeira
atividade diastólica em um embrião. 2.
referente à parte inicial da diástole
ventricular, isto é, imediatamente após
a segunda bulha cardíaca.
protoelastose – produto mal definido da
digestão da elastina.
protofibrila – um dos finos filamentos
observados ao microscópio eletrônico
e que compõem as fibrilas.
próton - elemento do núcleo de um
átomo, que apresenta carga positiva.
proto-oncogene - gene normal,
normalmente envolvido na regulação
da proliferação celular, que pode ser
convertido, por mutação, em um
oncogene causador de câncer.
protopasmo – espasmo muscular que se
inicia em uma parte e propaga para
outras.
protoplasma – material viscoso que
constitui a substância essencial das
células vivas e do qual dependem
todas as funções vitais de nutrição,
secreção, crescimento, reprodução,
irritabilidade e motilidade.
protoplasto – 1. uma célula. 2.
protoplasma. 3. célula bacteriana
osmoticamente frágil e esférica, que
consiste do citoplasma e do núcleo,
porém sem a membrana celular.
protosistólico - evento que ocorre no
início da sístole ventricular do coração.
protozoários - organismos unicelulares
maiores que as bactérias, mais
diferenciado que estas, muitos deles
com potencial de produção de doenças,
como a tricomoníase e a amebíase.
protração - ato de puxar uma parte do
corpo para a frente.
protrombina - elemento proteico da
coagulação sangüínea; fator II;
fabricada no fígado mediante ação da
vitamina K, que transforma-se em
trombina, a qual atuando sobre o
fibrinogenio, transforma-o em fibrina,
constituindo-se em elemento
fundamental da chamada cascata de
coagulação.
protrombinase - trombolastina.
protrusão – estado daquilo que protrude,
como a de um dente incisivo.
protuberância – 1. parte que se projeta
como um calombo. 2. ponte de Varoli.
protuberante – provido de uma
protuberância ou bossa.
protuso - saliente; protuberante.
prova - um procedimento para obter
medidas para serem interpretadas de
acordo com um padrão.
prova biológica – método para
determinar a potência de uma
substância, comparando os seus efeitos
sobre o material vivo,
qualitativamente, com os de uma
substância padrão.
522
prova confiável - uma prova que produz
os mesmos resultados em tentativas
sucessivas.
prova cruzada – prova para determinar a
compatibilidade sangüínea antes de
uma transfusão, quer misturando o
soro do provável receptor com as
células do doador ou misturando o
soro do doador com as células do
receptor.
prova de água – prova para mal de
Addison, baseada sobre o fato de que
os addisonianos não têm diurese
normal após a ingestão rápida de
grande quantidade de água.
prova de branqueamento de Schultz-
Charlton – prova imunológica
cutânea, útil para o diagnóstico da
escarlatina, realizada mediante a
injeção intracutânea de soro imune da
escarlatina humana. A reação positiva,
que ocorre na escarlatina, consiste no
branqueamento do exantema em uma
zona ao redor do ponto da injeção.
prova de coagulose – prova para
determinar a patogenicidade potencial
dos estafilococos.
prova de concentração urinária - prova
que se realiza para medir a capacidade
tubular renal de emitir urina
concentrada.
prova de condução óssea – pesquisa do
limite auditivo mediante a colocação
de um diapasão ou oscilador
audiométrico diretamente sobre um
osso craniano, geralmente o processo
mastóideo.
prova de desvio do braço – prova de
doença do sistema nervoso. O paciente
fica de pé, com os braços estendidos à
sua frente, enquanto o examinador
permanece na mesma posição,
segurando, com as pontas dos dedos,
as do paciente. Este, então, fecha os
olhos, mantendo os braços estendidos,
enquanto o examinador se afasta.
Podem ocorrer os seguintes desvios: se
 houver uma lesão piramidal, o braço
contralateral move-se para baixo; no
caso de lesão extrapiramidal, o braço
move-se para baixo e para dentro, no
caso de lesão cerebelar, o braço move-
se energicamente para fora e para
cima; se houver lesão do lobo parietal,
o braço mover-se-á ligeiramente para
baixo, enquanto os dedos exibirão
movimentos coreiformes
involuntários.
prova de função pulmonar - exame que
avalia o funcionamento dos pulmões.
prova de levantamento de perna
estendida – sinal de Lasègue.
prova de Naffziger – 1. a compressão
das veias jugulares aumenta a tensão
intra-espinal, o que aumenta a dor nos
casos de hérnia do disco. 2. a
compressão dos músculos escalenos
anteriores na base do pescoço provoca
formigamento da mão, na síndrome do
escaleno anterior.
prova de Tobey-Ayer – prova para a
trombose do seio lateral, baseada em
alterações da pressão do líquido
raquidiano durante a compressão de
uma ou de ambas as veias jugulares
internas.
prova de Trendelenburg – 1. prova de
capacidade das válvulas da veia
safena; levantam-se as pernas, para
esvaziar as veias, e, depois, baixam-se
rapidamente; se as válvulas não forem
componentes, as veias se distendem
imediatamente. 2. anomalia da bacia,
observada no deslocamento congênito
do quadril, na poliomielite, etc.,
quando o paciente fica de pé sobre o
pé atingido, a dobra glútea oposta cai,
em vez de se elevar.
prova dedo-nariz – teste de função
cerebelar no qual se pede ao paciente
para levar a ponta do indicador de cada
mão à ponta do nariz em sucessão
rápida, com os olhos abertos e, a
seguir, fechados. Normalmente isto se
523
consegue elegante, suave e
acuradamente.
prova do indicador – prova de função
cerebelar, na qual se solicita ao
paciente que leve o indicador a um
objeto fixo (ponta do nariz, orelha),
alternadamente, com os olhos abertos e
fechados. Nos processos cerebelares e
labirínticos, há desvio ou
ultrapassagem na direção do lado
lesado.
prova do soro anti-humano – prova de
antiglobulina.
prova do tempo braço-língua – prova na
qual é medido o tempo transcorrido
entre a injeção de uma substância em
uma veia do braço até que o seu sabor
seja percebido na boca, é usada para
medir a velocidade da circulação
sangüínea; é uma prova do tempo de
circulação.
prova do tempo braço-pulmão – prova
na qual é medido o tempo transcorrido
entre a injeção de éter em uma veia do
braço até o aparecimento do odor do
éter no hálito, é usada para medir a
velocidade da circulação sangüínea; é
uma prova do tempo da circulação.
prova do torniquete – prova de
resistência capilar, na qual se usa um
manguito de aparelho de pressão em
volta do braço, a fim de ocluir a veia
efetivamente por determinado período,
após o qual se verifica a ocorrência de
petéquias na pele do antebraço e da
mão.
prova mensurável - uma prova que é
quantificavel, com base em um padrão.
prova prática - uma prova que é
relativamente fácil de realizar e requer
um mínimo de equipamento.
prova terapêutica – prova na qual a
reação a determinada terapêutica ajuda
a firmar um diagnóstico.
prova útil - uma prova que proporciona
informação de valor para determinação
do curso apropriado do tratamento.
prova válida - aquela que mede
quantitativamente e qualitativamente,
aquilo que se propõe medir.
provas de função respiratória -
conjunto de exames que visam
determinar a capacidade funcional e
anatômica do pulmão.
proviron - esteróide anti-aromatizante
não tóxico, também não tem
propriedades anabólicas.
provírus - material genético viral que é
duplicado quando ainda no interior de
uma célula infectada, junto com o
cromosoma desta célula.
provisório – não final; apresentado ou
proposto como medida temporária.
pró-vitamina – precursor de uma
vitamina.
provitamina A - caroteno.
provocante – que excita ou provoca,
tendendo a produzir sinais, sintomas
ou reações.
proximal – mais próximo do corpo ou da
linha mediana ou de algum outro ponto
considerado como o centro de um
sistema; perto do centro do corpo,
longe das extremidades do corpo
próximo – mais próximo; imediato.
próximo-ataxia – falta de coordenação
nos músculos da parte proximal de um
membro.
próximo-bucal – referente às superfícies
proximal e labial de um dente.
próximo-labial – referente às superfícies
proximal e labial.
próximo-lingual – referente às
superfícies proximal e lingual.
pró-zimógeno – substância intracelular
que se torna zimogênica.
Prune Belly, síndrome de - trata-se de
uma doença congênita, caracterizada
por apresentar a tríade da deficiência
congênita da musculatura abdominal,
da ocorrência de desenvolvimento
anômalo do aparelho urinário e da
criptorquidia bilateral.
524
prurido – coceira; sensação desagradável
devida à irritação de um nervo
sensitivo periférico; é mais um
sintoma do que uma doença.
prurido de água – dermatite
esquistossômica.
prurido de lavadeira – dermatite das
mãos, designação genérica de diversas
erupções; geralmente, uma micose ou
dermatite de contato; observa-se em
pacientes que mergulham as mãos
freqüentemente na água.
prurido de Santo Inácio – pelagra.
prurido dos nadadores – dermatite
esquistossomótica.
prurido dos trabalhadores com
baunilha – acrodermatite urticarióide
produzida por Tyroglyphus siro.
prurido norueguês – variedade grave de
escabiose.
prurido por cereais – erupção provocada
por Pediculoides ventricosus,
adquirida por contato com cereais que
alojam o parasita.
prurigo – moléstia inflamatória crônica
da pele, caracterizada por pápulas
pequenas e pálidas e prurido intenso.
prurigo ani – prurido comum na região
do ânus, especialmente no sexo
masculino; pode ter diversas causas.
psamofagia – deglutição de grandes
bocados de comida, sem uma perfeita
mastigação.
psamoma – tumor, geralmente um
meningioma, que contém corpúsculos
de psamoma.
pseudamnésia – tipo fragmentário de
amnésia, com perda dispersa de
memória de experiências não
relacionadas, geralmente transitório e
associado à lesão cerebral orgânica.
pseudancilose – articulação falsa;
ancilose falsa ou fibrosa.
pseudartrose – junção óssea que permite
movimento anormal, como uma fratura
curada por fibrose ou uma articulação
interespinhal sem a rigidez normal.
pseudo-acondroplasia – forma de
membros curtos de nanismo que
envolve tanto as epífises como as
metáfises.
pseudo-acromegalia – 1. aumento de
tamanho da face e das extremidades,
não devido a processo patológico da
hipófise. 2. osteoartropatia pulmonar
hipertrófica.
pseudo-agramatismo – afasia sintáctica.
pseudo-alveolar – que simula um alvéolo
ou uma estrutura alveolar.
pseudo-anemia – palidez e aspecto
anêmico, sem alterações sangüíneas
que suportam tal diagnóstico.
pseudo-aneurisma – falso aneurisma.
pseudo-angina – transtorno
cardiovascular psicofisiológico
caracterizado por dor torácica no ápice
do coração e que, às vezes, se irradia
para o braço esquerdo, sem indícios de
lesão orgânica.
pseudo-angioma – 1. trombo canalizado
da veia porta. 2. formação de um
angioma temporário, conforme se
observa, às vezes, em cotos em fase de
cicatrização.
pseudo-anorexia – rejeição de alimentos
por disfagia ou desconforto gástrico.
pseudo-apoplexia – estado semelhante a
um acidente cérebro-vascular, porém
sem hemorragia cerebral.
pseudo-atetose – movimentos
adventícios, usualmente dos dedos da
mão estendida, resultante da perda do
sentido propioceptivo, observa-se em
estados como a tabes dorsal e a
degeneração combinada subaguda.
pseudoblepsia – alucinação visual;
imagem visual distorcida.
pseudobulbar – não propriamente
bulbar; sem relação com o bulbo
raquidiano.
pseudocancro – ferida endurecida,
simulando um cancro.
525
pseudocartilagem – tipo embrionário de
cartilagem no qual se forma pouca
matriz, como a da notocorda.
pseudociese – estado caracterizado por
amenorréia, aumento de volume do
abdome e outros sintomas que
sugerem gravidez, porém, devido a um
transtorno emotivo.
pseudocirrose – moléstia semelhante à
cirrose, devida à obstrução da veia
hepática ou da veia cava inferior ou à
pericardite.
pseudocisto – espaço ou cavidade
sacular, contendo material líquido,
semilíquido ou gasoso, porém sem
membrana limitante nítida.
pseudocoarctação – estado que simula a
coarctação, porém no qual a luz da
estrutura atingida não está
apreciavelmente estreitada.
pseudocoarctação da aorta -
estreitamento e sinuosidade da aorta
torácica, congênitos, sem provocar
obstrução significativa, portanto sem o
quadro clínico da coarctação, não
necessitando tratamento específico.
pseudocolesteatoma – colesteatoma
secundário à inclusão epitelial do canal
auditivo na otite média crônica.
pseudocolóide – material mucóide
encontrado particularmente nos cistos
do ovário.
pseudocomicial - quadro clínico descrito
sugestivo de epilepsia, porém, sem
apresentar comprovação
eletroencefalográfica.
pseudocriptorquia – estado em que um
ou ambos os testículos se encontram,
quer no abdome, que no canal
inguinal, porém podem ser descidos
por diversas técnicas não cirúrgicas,
inclusive pela aplicação de calor.
pseudodemência - caracteriza-se por
alterações psicopatológicas e clínicas
do quadro demencial exceto as das
funções corticais superiores.
pseudo-edema – estado de tumefação
que simula um edema.
pseudo-endometrite – estado semelhante
à endometrite, assinalado por
alterações dos vasos sanguíneos,
hiperplasia das glândulas e atrofia.
pseudo-esclerema – induração da
gordura subcutânea de recém-nascidos.
pseudo-estratificado – referente a um
epitélio no qual todas as células
atingem a membrana basal, porém têm
comprimentos diferentes, estando os
seus núcleos situados em níveis
diferentes, dando, assim, o aspecto de
diversas camadas de células.
pseudofratura – alteração óssea que tem
o aspecto radiológico de uma fratura
incompleta com reação periosteal
associada e formação de calo ou de
tecido ósseo, observada às vezes na
osteomalacia.
pseudofraturas de Milkman - osteose
estriada de Milkman, encontrada em
alguns casos de osteomalácea, são
anormalidades ósseas observadas em
consequência de reabsorção do osso,
que pode ser encontrado em alguns
casos de hiperparatireoidismo, estas
condições apresentam uma orientação
básica que depende dos achados
clínicos, radiológicos e laboratoriais.
pseudoginecomastia – aumento de
tamanho de mama masculina, causada
pelo excesso de tecido adiposo e, não,
por hiperplasia glandular.
pseudogota - artropatia cristalina de
caráter inflamatória.
pseudogravidez – pseudociese.
pseudo-hemofilia – hemofilia vascular.
pseudo-hidrocefalia – falsa hidrocefalia;
estado no qual a cabeça parece
desproporcionalmente grande,
comparada com o corpo, observa-se
comumente em lactentes prematuros e
pequenos para a sua idade gestacional,
crescendo a cabeça em ritmo mais
rápido do que o corpo.
526
pseudo-hipertrofia – falsa hipertrofia; o
aumento de tamanho de um órgão
resultante de outras causas que não o
aumento de tamanho de um ou mais de
seus componentes normais.
pseudo-icterícia – descoloração amarela
da pele por outras causas além de uma
hepatopatia.
pseudo-isocromático – referente às
diversas cores, que parecem iguais a
um paciente cego para cores.
pseudomembrana – falsa membrana,
como na difteria.
pseudomeningite – meningismo.
pseudomenstruação – corrimento
sangüíneo vaginal em recém-nascidas,
que cessa ao cabo de alguns dias.
pseudomixoma – tumor epitelial que
contém muito muco, porém está tão
entremeado de tecido que lembra,
grosseiramente; um mixoma.
pseudomoléstia – moléstia imaginaria ou
simulada.
pseudomonas - bactéria gram negativa,
que existe normalmente na pele, axilas
e em região genital, gerando
ocasionais infecções oportunistas de
grande gravidade, principalmente em
ambiente hospitalar.
pseudomongolismo – processo
congênito, no qual a criança é um
fenótipo parcial da síndrome de Down,
o cariótipo, entretanto, pode possuir
um fragmento cromossômico
extraordinário, que se supõe
representar um cromossomo 21
parcialmente delido, pode exibir
mosaicismo ou pode ser normal.
pseudoneoplasma – 1. tumor fantasma.
2. tumefação temporária, geralmente
de origem inflamatória.
pseudoneuroma – neuroma de
amputação.
pseudonistagmo – qualquer dos sintomas
semelhantes ao nistagmo, porém sem
os movimentos rítmicos regulares do
nistagmo genuíno.
pseudo-oftalmoplegia – transtorno no
qual os movimentos oculares que
comendam ou obedecem a um objeto
são desigualmente afetados ou,
mesmo, abolidos ou no qual o paciente
não consegue fixar os seus olhos sobre
um objeto no campo periférico, porém
no qual os olhos podem acompanhar
um objeto que se move lentamente ou
exibir excursões completas com
estimulação do labirinto.
pseudo-osteomalacia – raquitismo, no
qual a bacia está deformada, de
maneira a se assemelhar à forma da
bacia na osteomalacia.
pseudoparalisia – paralisia motora
aparente, que é causada pela inibição
voluntária dos impulsos motores,
devido à dor ou a outras causas
orgânicas ou psíquicas.
pseudoparasita – 1. qualquer objeto
semelhante a um parasita. 2. um
comensal.
pseudoplegia – paralisia simulada; tipo
de conversão da neurose histérica ou
da simulação.
pseudoporencefalia – cavidade no manto
cerebral, devida, geralmente, a um
processo destrutivo, que não se
comunica com um ventrículo lateral.
pseudopterígio – pterígio falso ou
cicatricial.
pseudoptose – estado semelhante a ptose,
causado por uma dobra de pele e
gordura que desce abaixo da borda
palpebral.
pseudoquiloso – referente a um líquido
leitoso, semelhante ao quilo, mas que
não contém gordura.
pseudo-raquitismo – raquitismo renal.
pseudo-retardamento – estado de
raciocínio aparentemente lento ou
deficiente, dando ao paciente o aspecto
de retardamento mental, quando, na
realidade, isto não sucede, deve-se,
amiúde, a transtornos emotivos,
mormente privação emotiva ou
527
depressão, falta de estímulo ou doses
elevadas de drogas, como
anticonvulsivantes ou neurolépticos,
cujo efeito principal é a sedação.
pseudo-rubéola – exantema súbito.
pseudosmia – odor intermitente ou
persistente que, aparentemente, não se
deve à inalação ou presença de
qualquer substância odorífera.
pseudotabes – 1. moléstia que simula a
tabes dorsal ou a tabes mesentérica. 2.
forma atáxica da polineurite alcoólica.
pseudotétano – espasmos tônicos dos
músculos, que simulam o tétano,
porém sem a presença de Clostridium
tetani.
pseudotuberculose – infecção causada
por Pasteurella pseudotuberculosis,
que ocorre em muitos animais,
inclusive roedores e aves, e que, no
homem, pode causar sintomas graves,
com septicemia e, às vezes, sintomas
que se assemelham à febre tifóide.
pseudotumor – pseudoneoplasma.
psicalgia – dores na cabeça; atribuídas
pelos pacientes deprimidos à angustia
ou a outra causa psíquica e, não, física.
psicanalgesia – alívio da dor por meios
psicológicos, principalmente pela
tranqüilização e explicação ao
paciente, sugestão e uso de medidas
terapêuticas, tais como a música.
psicanálise - método de terapia
psicológica que tem por base a busca
de exteriorização de manifestações
inconscientes geradoras de distúrbios
emocionais.
psicastenia - neurose com características
depressivas, estado de angústia, apatia,
indecisão, obsessividade e grande
insegurança.
psicataxia – comprometimento do poder
de concentração mental; confusão
mental.
psicoanaléptico - produto farmacológico
que estimula o funcionamento cerebral
 como os antidepressivos,
anfetamínicos.
psicocirurgia – tratamento de transtornos
mentais crônicos, graves e refratários
ao tratamento clínico, constando da
interrupção cirúrgica ou extirpação de
certos territórios ou vias cerebrais,
especialmente a amigdalotomia ou a
labotomia pré-frontal.
psicocortical – referente ao córtex
sensitivo.
psicodélico - drogas que apresentam
capacidade de gerar estados delirantes,
alucinatórios, com grande distorsão da
realidade, podendo provocar até
distúrbios mentais definitivos, como o
LSD.
psicodepressor - droga com efeito
ansiolítico; psicoléptico.
psicodiagnóstico – 1. qualquer processo
ou meio para descobrir os fatores
básicos da conduta, particularmente os
transtonos da conduta anormal. 2.
avaliação da personalidade, mormente
de acordo com o teste de Rorschach. 3.
Psicognose.
psicodinâmica - estudo dos processos
mentais e suas manifestações.
psicodisléptico - substâncias classificadas
como drogas alucinógenas.
psicodrama - método terapêutico
psicológico que implica em
interpretação cenas dramáticas que são
correlatas com os problemas pessoais.
psicofarmacologia - farmacologia dos
medicamentos que agem sobre o
psiquismo
psicofármacos - são medicamentos
utilizados no tratamento dos sintomas
mentais.
psicofísica – 1. estudo de processos
mentais por métodos físicos. 2. estudo
da relação dos estímulos com as
sensações que produzem,
especialmente a determinação das
diferenças do estímulo necessário para
528
produzir diferenças reconhecíveis de
sensações; psicologia experimental.
psicofisiologia - estudo da conexão entre
os processos mentais e as funções
orgânicas.
psicogênese – 1. desenvolvimento de
características mentais. 2. processo
pelo qual se originam as atividades ou
idéias na mente ou no psiquismo. 3.
produção de um sintoma ou doença
mais por fatores psíquicos do que
orgânicos; origem da atividade
psíquica, contribuindo para um
transtorno mental.
psicogênico - evento que apresenta como
origem uma causa emocional.
psicognose – 1. diagnóstico ou
verificação de processos mentais e
psíquicos. 2. estudo da personalidade e
da conduta, com base no somatótipo,
nas expressões faciais e em outros
sinais, como postura, marcha e gestos.
psicolepsia – decréscimo bruto, intenso e,
geralmente, fugaz da tensão mental ou
do estado de humor, radiando a
depressão.
psicoléptico - medicamento que tem por
função diminuir a atividade mental,
como os ansiolíticos, tranquilizantes e
hipnóticos.
psicologia – 1. ciência que estuda as
funções do espírito, como a
sensibilidade, a percepção, a memória,
a ideação e, em sentido mais amplo, o
comportamento de um organismo em
relação ao seu meio ambiente. 2. a
atividade psicológica ou mental
característica de uma pessoa ou
situação, como a psicologia dos
cirurgiões ou a psicologia da morte.
psicologia - trata de problemas psíquicos,
através de sessões com psicólogo.
psicólogo - profissional de nível superior
que presta assistência à saúde mental,
bem como atende e orienta
educacional e organizacionalmente os
recursos humanos, elaborando e
 aplicando técnicas psicológicas para
possibilitar a orientação e o
diagnóstico clínico.
psicomotor – referente tanto à atividade
mental como à motora,
particularmente em relação ao
desenvolvimento psicomotor de um
lactente ou de uma criança e a ataques
psicomotores.
psiconeurológico – referente a um
processo que interessa tanto a
componentes psíquicos como
orgânicos nervosos.
psiconeurose - nome genérico usado para
designar afecções nervosas com
origem psíquica, tais como a neurose,
histeria, a hipocondria, etc.
psiconeurótico – neurótico.
psicopata - indivíduo portador de uma
doença mental, uma psicose.
psicopediatria - estudo da evolução do
comportamento mental na criança.
psicoplégico - droga com efeito destinado
a provocar estado de indiferença total,
em psicoses agudas.
psicoprofilaxia - prevenção das reações
nocivas ao organismo, físicas ou
somáticas, através de preparação
psicológica adequada.
psicose - grupo de doenças psiquiátricas
caracterizadas pela incapacidade de
avaliar corretamente a realidade.
psicose desintegrativa - quadro
progressivo de psicose infantil, que se
caracteriza por perda da aptidão de
convívio social, do uso da linguagem e
distúrbios da afetividade, estereotipias,
hiperatividade; demência infantil de
Heller.
psicose gestacional – qualquer desordem
mental séria associada à gravidez ou
ao período pós-parto.
psicose maníaco depressiva - doença
mental que se caracteriza por
apresentar períodos maníacos, com
grande excitação psíquica, alternados
529
por períodos depressivos, que podem
levar até ao suicídio.
psicose pós-cardiotomia – síndrome
cerebral orgânica aguda, que começa
habitualmente 3 a 5 dias após a
cirurgia de coração aberto e persiste
por 24 a 48 horas; caracteriza-se por
alucinações, ideação paranóide e
sensório geralmente desorientado.
psicose pós-infecciosa – transtorno
cerebral orgânico subseqüente a
moléstia aguda, como a pneumonia ou
a febre tifóide.
psicose puerperal – qualquer reação
psicótica de uma paciente durante o
parto ou após o mesmo, geralmente de
natureza esquizofrênica. Podem existir
fatores orgânicos e/ou tóxicos.
psicose senil – forma mais grave de
encefalopatia crônica do que a
demência senil, caracterizada por
acentuado comprometimento da
personalidade, amnésia intensa e
progressiva, excentricidade, teimosia
e, freqüentemente, irritabilidade
pronunciada.
psicosensorial - refere-se às atividades
psíquicas que se relacionam com a
percepção sensorial.
psicossomática - parte da medicina que
estuda as relações de interdependência
que existem entre a saúde do corpo e o
equilíbrio mental.
psicoterapia – 1. tratamento de qualquer
moléstia, porém especialmente de
desajustamentos emotivos e
transtornos mentais, por meio
psicológicos, isto é, pela comunicação
verbal ou não com os pacientes, em
contraste com a terapêutica baseada
em meios físicos. 2. especificamente,
tratamento de transtornos emotivos ou
mentais por um psicoterapeuta.
psicotermia - quadro febril intermitente
de longa duração sem causa orgânica
aparente, com evidência de distúrbios
emocionais concomitantes, obtendo
 melhora do estado febril com o
equilíbrio do estado emocional.
psicotônico - medicamento que tem por
função o estímulo das funções
cerebrais, geralmente euforizantes,
como as anfetaminas.
psicotrópico - todo medicamento que age
sobre o sistema nervosos central,
alterando o comportamento emocional
e podendo induzir ao vício.
psicralgia – sensação subjetiva dolorosa
de frio.
psicrestesia – sensação subjetiva de frio.
psicrofobia – 1. aversão anormal ao frio.
2. sensibilidade anormal ao frio.
psicróforo – instrumento para a aplicação
do frio a regiões profundas, como um
caráter de corrente dupla, e para
aplicar o frio à porção posterior da
uretra.
psicrolusia – banho frio.
psicroterapia – tratamento das doenças
pela aplicação ao frio.
psilose – 1. espru. 2. queda dos cabelos.
psiquentonia – cansaço mental ou
excesso de trabalho.
psiquiatra - médico especializado que
trata, desenvolve e reabilita pacientes
portadores de deficiências psíquicas,
para ajudá-los na sua integração social.
psiquiatria - parte da medicina que se
ocupa do diagnóstico e do tratamento
das doenças mentais.
psiquismo - conjunto formado pelas
faculdades mentais, cuja orientação
global determina as características
psicológicas do indivíduo.
psitacose – pneumonia e infecção
generalizada do homem e das aves,
adquirida pelo homem de aves como
papagaios, periquitos, tuins, patos,
pombos e perus.
psoas – um de dois músculos, o grande
psoas e o pequeno psoas.
psoas maior – veja músculo psoas maior.
psoas menor – veja músculo psoas
menor.
530
psoíte – inflamação do grande psoas.
psora – psoríase.
psoríase – dermatose inflamatória
crônica idiopática caracterizada pelo
aparecimento de placas vermelhas,
cobertas de escamas imbricadas
brancas prateadas. Atinge
especialmente as superfícies de
extensão do corpo e o couro cabeludo.
psoríase pustulosa – forma de variação
da psoríase que ocorre na evolução da
psoríase crônica, caracterizada por
placas luzidias, de cor vermelha
escura, que exibe pústulas superficiais.
Lesões bucais podem ocorrer, podendo
surgir calafrios e febre no início.
psoriasiforme – semelhante à psoríase.
psoriático – referente a psoríase.
PT – pressão transpulmonar.
Pt – símbolo de platina.
pterígio – 1. segmento triangular de
mucosa que cresce sobre a conjuntiva,
habitualmente do lado nasal do olho.
Seu ápice está voltado para a pupila, e
a base, em forma de leque, para o
canto. 2. eponíquio. 3. qualquer dobra
cutânea que se estende anormalmente
de uma parte do corpo para outra.
pterigo – expressão que significa
pterigóide, processo pterigóide.
pterigo-espinhoso – referente a um
processo pterigóide e à espinha
angular do osso esfenóide.
pterigóide – 1. em formato de asa. 2.
referente, direta ou indiretamente, ao
processo pterigóide do osso esfenóide.
pterigóide lateral - músculo da face com
origem na cabeça superior, superfície
lateral da asa maior do esfenóide e
crista intratemporal, cabeça inferior,
superfície lateral da placa pterigóidea
lateral. Inserção na depressão, parte
anterior do côndilo da mandíbula,
margem anterior do disco articular da
articulação temporomandibular.
pterigóide medial - músculo da face com
origem na superfície medial da placa
 pterigóidea lateral, do processo
piramidal do osso palatino e
tuberosidade da maxila. Inserção na
parte inferior e posterior da superfície
medial do ramo e ângulo do forame
mandibular.
pterigomaxilar – referente ao processo
pterigóide e ao maxilar.
pterigopalatino – situado entre o
processo pterigóide do osso esfenóide
e o osso palatino.
pteriomandibular – referente ao
processo pterigóide e à mandíbula.
ptialectasia – dilatação do ducto de uma
glândula salivar, quer espontânea quer
cirurgicamente.
ptialina – enzima diastática que ocorre na
saliva, com a propriedade de hidrolisar
o amido em dextrina, maltose e glicose
e de hidrolisar a sacarose em glicose e
frutose.
ptialismo – salivação.
ptialorréia – fluxo salivar exagerado.
ptilose – queda dos cílios.
ptise – ato de cuspir.
ptisma – saliva.
ptismagogo – fármaco que estimula a
secreção de saliva.
ptose – expressão que significa posição
baixa de um órgão.
ptose congênita – anomalia que consiste
da queda das pálpebras superiores,
devida à inervação ausente ou
incompleta dos músculos elevadores
das pálpebras.
ptose do artelho – ptose do pé.
ptose palpebral – queda da pálpebra
devido a lesão do nervo oculomotor.
pubalgia - dor na sínfise púbica.
pube - a parte inferior e média da região
hipogástrica; parte ântero-interna do
osso ilíaco; púbis.
puberdade - conjunto das transformações
físicas e psicológicas apresentadas por
um menino ou menina que passa da
infância à adolescência. A puberdade
geralmente começa em torno da idade
531
de 12 a 13 anos, na menina, e de 14 a
15 anos no menino.
puberdade precoce – puberdade que
ocorre em idade anterior à normal;
arbitrariamente, antes dos 8 anos nas
meninas e antes dos 10 nos meninos.
pubertas – puberdade.
púbico – referente à púbis.
púbis - parte do osso ilíaco que forma
uma proeminência triangular no baixo
ventre, a sínfise pubiana.
pubo – expressão que significa púbis;
púbico.
puboadutor – referente à púbis e aos
músculos adutores do quadril.
pubocapsular – referente à púbis e à
cápsula da articulação do quadril.
pubococcígeo – referente ao osso púbico
e ao cóccix.
pubofemoral – referente ao osso púbico
e ao fêmur.
puboprostático – referente ao osso
púbico e à próstata.
puborretal – parte do músculo elevador
do ânus.
pubovesical – referente ao osso púbico e
à bexiga.
puça de filó - instrumento na forma de
grande coador utilizado para a captura
de mosquito adulto.
pudendagra – dor nos órgãos genitais,
particularmente nos femininos.
pudendo – referente ou localizado na
região pudenda.
puericultura – especialidade de educar
as crianças.
pueril – característico ou peculiar às
crianças; infantil; referente à infância.
puerilidade – infantilidade; reversão,
particularmente em um adulto, para a
conduta pueril.
puerita – segunda infância.
puerperal - que se refere ao período após
o parto.
puerpério – 1. estado da mulher em
trabalho de parto ou que parturiu
recentemente. 2. período entre o parto
 e a época em que o útero readquiriu
seu tamanho normal, que corresponde
a cerca de seis semanas.
pulmão – órgão da respiração no qual o
sangue venoso é oxigenado por ar
aspirado, através da traquéia e dos
brônquios, para interior dos alvéolos.
Há dois pulmões, um direito e um
esquerdo, aquele composto de três
lobos, este de dois. Os pulmões estão
situados na cavidade torácica e são
revestidos pela pleura.
pulmão de aço – respirador artificial,
representado por um tanque metálico
que envolve o corpo até o pescoço; a
alternância de pressões positivas e
negativas no interior do aparelho
produz contração e expansão do tórax
do paciente, induzindo a respiração
artificial.
pulmão de fazendeiro – pneumonite
aguda granulomatosa de etiologia
desconhecida, que acomete
trabalhadores agrícolas expostos ao
feno ou a cereais elaborados,
caracteriza-se por dispnéia, febre,
cianose e broncopneumonia difusa.
pulmão dos avicultores – reação de
hipersensibilidade pulmonar
antígenos da excreta de pássaros,
caracterizada por tosse, febre, dispnéia
e perda de peso; observa-se
freqüentemente em criadores de
pombos e de periquitos.
pulmão dos criadores de pombos –
pulmão dos avicultores.
pulmão dos debulhadores – pulmão dos
lavradores.
pulmão evanescentes – espaços aéreos
anormais, de paredes delgadas, que se
formam sob o efeito de quimioterapia,
após a resolução do processo
patológico pulmonar.
pulmão radioterápico - pulmão afetado
por radioterapia, comprometido com
lesões fibrosas brocopulmonares e
intersticiais definitivas.
pulmão urêmico - edema agudo de
pulmão conseqüente à hipertensão e
aumento da volemia em casos de
insuficiência renal crônica.
pulmão, abscesso do - coleção de pus
que se forma no interior do pulmão,
consecutiva à destruição do
parênquima.
pulmão, câncer do - tumor maligno que
se desenvolve no tecido pulmonar.
pulmão, cisto do - tumor benigno que se
desenvolve à custa do tecido pulmonar
ou do de um de seus anexos.
pulmão, edema agudo do - grau extremo
de insuficiência cardíaca, onde o
pulmão, com alvéolos, bronquíolos e
tecido intersticial são inundados por
um líquido seroso proveniente dos
capilares alveolares.
pulmo - expressão que significa pulmão;
pulmonar.
pulmonar – referente ao pulmão ou a
qualquer componente anatômico dos
pulmões.
pulmonectomia – pneumectomia.
pulmônico – pulmonar.
pulpa – polpa.
pulpectomia – excisão ou extirpação
a cirúrgica da polpa de um dente.
pulpite - inflamação da polpa dentária.
pulpotripsia - processo de esmagamento
da polpa digital, preservando os filetes
nervosos.
pulsação – batimento, em geral rítmico;
pulso.
pulsão – ato de impelir para a frente.
pulsar – bater ou latejar.
pulsátil – que pulsa, latejante.
pulsímetro – instrumento para
determinar o ritmo ou a intensidade do
pulso.
pulso – 1. onde de distensão de uma
artéria, palpável e que se repete com
regularidade, devido ao sangue ejetado
em cada contração cardíaca. 2. é
constituído pelas articulações
radiocárpica e intercárpicas. A
532
 primeira, uma articulação elipsóide, é
formada pela extremidade distal do
rádio, um disco articular e três dos
quatro ossos na fileira proximal do
carpo.
pulso anacrótico – pulso arterial de
duplo batimento palpável, ocorrendo
ambas as pulsações durante a sístole,
antes da segunda bulha cardíaca; a
primeira é devida à acentuação do pico
anacrótico normal, observa-se melhor
na artéria carótida e em casos de
estenose aórtica.
pulso arterial - propagação dos
batimentos cardíacos através das
outras artérias do corpo, em virtude da
elasticidade que estas possuem.
pulso de baixa tensão – um pulso súbito
em seu aparecimento, de duração
breve e que declina rapidamente. É
facilmente obliterado por pressão.
pulso de Corrigan – pulso caracterizado
por uma elevação rápida e forçada e
um descenso rápido, é observado na
regurgitação aórtica e nos estados
circulatórios hipercinéticos.
pulso de discrótico – pulso arterial com
batimento duplo, sendo que o seguindo
batimento ocorre durante a diástole
ventricular, por acentuação da onda
dicrótica; ocorre comumente em casos
de pressão diastólica baixa.
pulso de Quincke – pulso capilar.
pulso em martelo de água – pulso
caracterizado por ascenção rápida e
queda, combinadas com grande
amplitude;pulso de Corrigan.
pulso febril – pulso cheio, rápido,
freqüentemente manifestando
dicrotismo, que acompanha a febre.
pulso fraco – pulso que é comprimido
com facilidade.
pulso intermitente – pulso em que um
ou mais batimentos estão ausentes ou,
se presentes, surgem com intensidade
muito pequena.
533
pulso jugular – pulsação das veias
jugulares.
pulso quadrigêmeo – pulso no qual
ocorre uma pausa depois de quatro
batimentos.
pulso tricótico – pulso no qual as três
ondas são palpadas durante cada ciclo
cardíaco.
pulsus – pulso.
pultáceo – de consistência pulpar; mole;
macio.
pulv – abreviação de pulvis.
pulverizar – reduzir uma substância a pó.
pulverulento – 1. poeirento ou que pode
ser reduzido a pó fino. 2. coberto de pó
fino ou poeira.
pulvinar - representa o núcleo posterior
do tálamo, com função integratória do
esquema corporal.
punção – 1. orifício causado pela
perfuração com um instrumento
pontiagudo. 2. processo de fazer uma
punção. 3. instrumento cirúrgico para
perfurar ou excisar um disco ou
segmento de tecido resistente, como
cartilagem ou osso.
punção cisternal – punção da cisterna
magna com agulha oca, com finalidade
diagnóstica ou terapêutica.
punção esternal – introdução de uma
agulha oca no esterno, a fim de obter
amostras de medula óssea.
punção liquórica – procedimento pelo
qual através de uma agulha, se retira
um pouco de liquor a fim de que o
mesmo possa ser examinado.
punção lombar – punção do canal
medular, no espaço subaracnóide,
habitualmente entre a terceira e quarta
vértebras lombares, para retirada de
líquido céfalo-raquidiano,
especialmente com finalidade
diagnóstica, ou para introdução de
medicamentos.
punção seca – punção que não
determinou a obtenção de líquido.
punção suboccipital - introdução de
agulha em espaço subaracnoidiano
occipital para retirada de líquido
cefalo-raquidiano em crianças, para
fins diagnósticos.
punção venosa - retirada de sangue com
agulha.
punção ventricular – introdução de uma
agulha oca em um dos ventrículos
cerebrais, quase sempre em um dos
laterais, para fins diagnósticos ou
terapêuticos.
punção-biópsia - exame de biópsia quase
indolor, que se utiliza de agulha fina
para conseguir material para estudo
pelos patologistas.
puncta vasculosa – minúsculos pontos
vermelhos na superfície de corte da
substância branca central do cérebro
fresco, produzidos pelo sangue
proveniente dos vasos sanguíneos
seccionados.
punctógrafo – instrumento radiográfico
para a localização cirúrgica de corpos
estranhos, como balas encravadas nos
tecidos.
pungente – acre, penetrante, que produz
uma sensação dolorosa.
punho – parte de união entre o antebraço
e a mão; carpo.
puntiforme - que tem forma de ponta.
pupila – abertura na íris, para a passagem
da luz.
pupila dupla – policoria com duas
pupilas.
purgação – 1. evacuação dos intestinos
por ação de purgativos. 2. limpeza.
purgante – laxante.
purgativo – 1. que produz purgação. 2.
medicamento que provoca a evacuação
intestinal; purgante; catártico.
purging da medula óssea - purificação
da medula óssea.
purificação – 1. remoção de álcool ou de
outro agente desidratante dos blocos
de tecido por meio de um solvente da
parafina, como preparação para a
534
infiltração e inclusão em parafina de
peças histológicas. 2. remoção do
agente desidratante de um corte
corado, por meio de um óleo essencial,
xilol ou outro líquido, a fim de
aumentar a transparência e preparar o
corte para a montagem em um meio
resinoso.
puriforme - aquilo que se assemelha ao
pus.
purina - base nitrogenada que compõe a
estrutura dos ácidos nucleicos.
Purkinge - rede de ramificações
terminais dos feixes de His, que estão
em contato direto com o miocárdio,
levando o estímulo elétrico.
puro – 1. isento de mistura ou contato
com um agente debilitante ou
poluidor; que não contém material
estranho. 2. casto.
puromucoso – que consiste de muco
misturado com pus; mucopurulento.
purpura - sangrando debaixo da pele, é
um dos sintomas de náusea de radiação
aguda.
púrpura alérgica – 1. qualquer púrpura,
trombocitopênica ou não, resultante de
uma suposta reação alérgica. 2.
púrpura de Henoch. 3. púrpura de
Schönlein.
púrpura anafilactóide – púrpura
alérgica.
púrpura de Schönlein – púrpura não
trombocitopênica, caracterizada por
dor e sensibilidade das articulações,
amiúde com derrames periarticulares,
febre ligeira e exantema eritrematoso
ou urticariano.
púrpura hemorrágica – púrpura
trombocitopênica idiopática.
púrpura hiperglobulinêmica – diátese
hemorrágica atribuída à elevação da
concentração da globulina no soro.
purpura necrótica – estado
caracterizado por enormes lesões
esuimóticas da pele, que, em estádios
 mais tardios, sofrem necrose e
gangrena.
púrpura ortostática – púrpura que se
instala nos membros inferiores após a
permanência prolongada em posição
ereta.
púrpura reumática – púrpura de
Schölein.
púrpura senil – púrpura de causa
desconhecida, que ocorre em pacientes
idosos.
purpura simplex – forma benigna de
púrpura, não associada a alterações
definidas dos mecanismos de
coagulação do sangue nem a
hemorragias mucosas,
freqüentemente familial e tem
particular tendência para ocorrer no
sexo feminino.
púrpura sintomática – púrpura que pode
acompanhar moléstias infecciosas
agudas ou doenças crônicas, como
tumores malignos, nefrite e discrasias
sanguíneas, ou seguir-se
administração de determinados
medicamentos.
púrpura trombocitolítica – púrpura
trombocitopênica idiopática.
púrpura trombocitopática – púrpura
associada a uma quantidade normal de
plaquetas sanguíneas qualitativamente
deficientes.
púrpura trombocitopênica – púrpura
associada a quantidades diminuídas de
plaquetas sanguíneas por unidade de
volume de sangue.
púrpura trombocitopênica idiopática –
púrpura trombocitopênica de causa
desconhecida.
púrpura trombocitopênica trombótica
– presença de trombos nos canais
vasculares, associada a depósitos
hialinos nas paredes e regiões
subendoteliais dos vasos sanguíneos.
púrpura urticans – púrpura associada a
urticária.
púrpura visual – rodopsina.
purpúrico – referente a púrpura.
purpurinúria – ocorrência de purpurina
na urina.
pursed lips – frenação labial.
purulência – qualidade do que contém
pus. – purulento.
purulento - aquilo que contém pus.
purulóide – semelhante a pus; puriforme.
pus - Fluido denso e amarelado
produzido pelos leucócitos mortos
após a invasão do organismo por uma
bactéria.
pústula - lesão elementar da pele, que se
apresenta sob a forma de bolha cheia
de líqüido purulento.
é pústula – pápula purulenta de uma febre
eruptiva, especialmente da varíola.
pústula maligna – antraz.
pustulação – formação de pústulas.
pustuliforme – semelhante à uma
pústula.
pustulodermia – qualquer dermatose
caracterizada pela formação de
à pústulas.
pustulose – qualquer processo
caracterizado pela presença de
pústulas.
putamen – parte externa mais escura do
núcleo lenticular do cérebro.
putrefação decomposição de matérias
orgânicas animais e vegetais, sob ação
de microrganismos de diversas
espécies, que tem esta função.
pútrido - aquilo que tem odor de
putrefação.
putti-platt - cirurgia de técnica de
correção cirúrgica da luxação
recidivante anterior do ombro.
puxo - contração espasmódica do reto
que precede as evacuações.
PVC - Pressão Venosa Central.
PZT – composto de chumbo, zinco e
titânio utilizado como cristal em
transdutor de ultra-som.
q.2.h. – abreviação de duas em duas
horas.
q.3.h. – abreviação de três em três horas.
535
q.h. – abreviação de hora em hora.
Q.P. – abreviação de quimicamente puro.
Q.R. – abreviação de quociente
respiratório.
QCO2 – símbolo do ritmo evolutivo do
dióxido de carbono.
QO2 – símbolo de consumo de oxigênio
em termos da quantidade.
QR – abreviação de quociente
respiratório.
QRS – abreviação do complexo QRS no
eletrocardiograma, que corresponde à
despolarização dos ventrículos.
quadípara – mulher que concebe ou
concebeu o seu quarto filho.
quadrado – 1. quadrilátero, com quatro
lados. 2. músculos que tem quatro
lados.
quadrado lombar – músculos lombar
que se insere na crista ilíaca e na 12º
costela.
quadrarão – filho de um genitor branco,
e outro mulato, provido de um quarto
de sangue negro.
quadríceps – 1. com quatro cabeças. 2.
grande músculo extensor da coxa,
formado pelos vastos medial, lateral,
intermédio e pelo reto femoral.
quadrigemina – corpos quadrigêmeos.
quadril - articulação entre o osso da coxa
e a bacia; cadeira.
quadril de estalo – anomalia causada
pela presença de um ligamento
tendíneo na superfície do músculo
grande glúteo. Alguns movimentos do
quadril fazem este ligamento deslizar
sobre o grande trocânter o que causa
um estalido.
quadriparesia – fraqueza dos quatro
membros.
quadriplegia – tetraplegia; paralisia dos
quatro membros.
quadritubercular – provido de quatro
tubérculos ou cúspides.
quadros miofasciais - caracterizam-se
pelas dores irradiadas e mal definidas,
não acompanhando trajeto nervoso
536
típico. Em geral, existe um ponto
gatilho que simula o quadro álgico
quando estimulado. Entre esses
quadros destacam-se a síndrome
escápulo-costal ou síndrome do ângulo
da escápula, onde o paciente refere dor
na região dorsal, principalmente na
face posterior da cintura escapular, que
se irradia para a região cervical, ombro
e parede torácica.
quádruplo – qualquer de quatro crianças
nascidas no mesmo parto.
qualidade – 1. característica distintiva ou
identificadora. 2. valor de uma
característica variável, como, em
radiobiologia, a caracterização
aproximada da radiação no que diz
respeito a seu poder de penetração.
qualitativo – referente à qualidade;
oposto de quantitativo.
quantidade de movimento - o produto
da massa de um objeto por sua
velocidade.
quantímetro – instrumento para medir a
quantidade de raio X.
quantum - é a menor quantidade de
energia que se pode transmitir em
qualquer comprimento de onda.
quarentena - isolamento de indivíduos
ou animais sadios pelo período
máximo de incubação da doença,
outrora, usualmente de 40 dias.
quarks - constituintes elementares dos
prótons, nêutrons e todas as outras
partículas que interagem através da
força nuclear forte.
quarta doença – exantema súbito.
quarta doença venérea – linfogranuloma
venéreo.
quartão – 1. que se repete com intervalos
de cerca de 72 horas ou no quarto dia.
2. referente à malária quartã.
quartenário – 1. que consiste de quatro
elementos ou substâncias, como as
soluções quartenárias. 2. ordem ou
categoria. 3. referente a compostos nos
quais quatro átomos similares de um
 radical, como os átomos de hidrogênio
no radical do amônio foram
substituídos por outros radicais
orgânicos; muitos medicamentos são
compostos desta natureza e do que a
de segundo grau, destruindo a pele e
seus tecidos subjacentes mais
profundos.
quarto ruído cardíaco – o som cardíaco
relacionado à contração atrial e que
precede imediatamente a primeira
bulha.
quarto ventrículo – cavidade do
metencéfalo e da metade superior do
mielencéfalo, limitada anteriormente
pelo tronco cerebral e, posteriormente,
pelo véu medular anterior, pelo
fastígio do cerebelo e pela tela
coróidea.
quartzo – cristais naturais, são
piezoelétricos utilizados em
transdutores de ultra-som.
queimadura - lesão causada pelo calor.
queimadura de primeiro grau - o
traumatismo e a lesão celulares
ocorrem apenas na parte externa da
epiderme. Devido à natureza avascular
da epiderme externa, não ocorrerá
sangramento. Haverá uma reação
eritematosa devido à irritação da
derme subjacente, mas não há lesão ao
tecido dérmico.
queimadura de segundo grau profunda
- envolve a destruição da epiderme e
uma grave lesão também da camada
dérmica. A maioria das terminações
nervosas, folículos pilosos e glândulas
sudoríparas serão lesionadas, com a
destruição da maioria da derme. A
queimadura tem um aspecto vermelho,
cor de bronze ou branco, dependendo
da profundidade da lesão. Quanto mais
profunda a lesão, mais branca.
queimadura de terceiro grau - todas as
camadas epidérmicas e dérmicas estão
completamente destruídas. Todo o
epitélio de revestimento no local será
537
destruído e descartado. Devido à
profundidade da queimadura, não
haverá região para a regeneração de
tecido dérmico e epidérmico na área da
queimadura de espessura integral.
queimadura elétrica – queimadura de
quarto grau, envolve a completa
destruição de todos os tecidos, desde a
epiderme até o tecido ósseo
subjacente. Este tipo de queimadura
ocorre normalmente em resultado do
contato com a eletricidade. Haverá
uma ferida de entrada, que estará
carbonizada e deprimida. Onde a
eletricidade deixou o corpo, haverá
também uma ferida de saída, que
normalmente exibe bordas explosivas.
Se a ocorrente foi forte o suficiente,
também poderão ocorrer fraturas do
osso subjacente.
queimadura solar – alteração de cor da
pele causada pela exposição ao sol;
inflamação da pele, causada pela ação
dos raios solares, que pode ser do
primeiro ou do segundo grau.
queixa – doença; enfermidade.
quelóide – hiperplasia fibrosa,
habitualmente no local de uma cicatriz
elevada, arredondada, consistente e
com bordos mal definidos. Há
predileção para o tronco superior e
para a face e esta condição é observada
principalmente em mulheres jovens e
negros.
queloma – quelóide.
quenotoxina – substância venenosa
hipotética desenvolvida nos tecidos
durante sua atividade e à qual se
atribui papel na fadiga e no sono.
quente – altamente radioativo.
querasina – cerebrosídeo obtido do
encéfalo, contém esfingosina, glactose
e ácido graxo.
queratalgia – dor na córnea.
queratectasia – protrusão da córnea,
especialmente aquela que evolui com
ulceração e cicatrização.
querático – pertencente à córnea.
queratina – qualquer membro de um
grupo de albuminóides ou
escleroproteínas característicos de
tecidos córneos ou calosos, pêlos,
unhas, pernas, insolúvel em solventes
protéicos e contendo alto teor de
enxofre.
queratinização – 1. desenvolvimento de
uma qualidade córnea em um tecido. 2.
processo de formação de queratina. 3.
revestimento de comprimidos ou
pílulas com queratina.
queratinócito – célula epidêmica que
sintetiza queratina.
queratinofílico – dotado de afinidade por
tecido córneo ou queratinizado, como
certos fungos.
queratinoso – 1. de ou pertencente à
queratina. 2. córneo.
queratite – inflamação da córnea.
queratite bolhosa – formação de bolhas
grandes ou pequenas sobre a córnea
em casos de iridociclite, glaucoma,
queratite intersticial ou queratite gutata
senil.
queratite disciforme – inflamação
subaguda não supurativa localizada no
parênquima, caracterizada por uma
opacidade discóide, devida a infecção
por um agente de baixa virulência em
geral consecutiva a trauma ou infecção
viral.
queratite lagoftálmica – queratite devida
a incapacidade de oclusão completa
das pálpebras; uma forma de queratite
de exposição.
queratite parenquimatosa anafilática –
queratite instersticial de origem
alérgica.
queratite rosácea – a ocorrência de
infiltrados pequenos e estéreis da
córnea, dos quais se aproximas
pequenos vasos sanguíneos sem no
entanto invadi-los. Na maioria das
vezes não são acompanhados de acne
538
rosácea, mas quando isto se dá
assumem gravidade muito maior.
queratocantoma – nódulo cutâneo duro
com centro de material queratótico,
situado em partes pilosas do corpo,
especialmente em áreas expostas,
desenvolvendo-se e regredindo em um
período habitualmente inferior a seis
meses, apresentando semelhança
histológica com o câncer cutâneo de
células escamosas e é geralmente
único.
queratocele – hérnia da membrana de
Descemet através da córnea.
queratocentese – punção da córnea.
queratoconjuntivite – inflamação
simultânea da córnea e da conjuntiva.
queratoconjuntivite seca –
queratoconjuntivite devida a condições
de secura.
queratoconus – protrusão cônica da
córnea.
queratocromatose – descoloração da
córnea.
queratoderma – condição córnea da
pele, especialmente das palmas das
mãos e das solas dos pés.
queratodermia – queratoderma.
queratodermia blenorrágica –
queratose blenorrágica.
queratodermia climatérica –
hiperqueratose palma-plantar
circunscrita que ocorre em mulheres
durante a menopausa e se acompanha
freqüentemente de obesidade e
hipertensão.
queratodermocele – queratocele.
queratoemia – presença de sangue ou de
produtos de sua decomposição na
córnea.
queratogênse – desenvolvimento de
estruturas córneas.
queratoglobo – protrusão globular da
córnea.
quérato-helcose – ulceração da córnea.
queratoialina – a substância dos
grânulos na camada granulosa do
epitélio escamoso estratificado
queratinizado; uma fase precoce na
formação de queratina.
queratóide – semelhante a calo ou corno.
queratoirtrite – inflamação combinada
da córnea e da íris.
queratoleucoma – leucoma ou opacidade
esbranquiçada da córnea.
queratólise – 1. esfoliação da epiderme.
2. anomalia congênita em que a pele é
trocada periodicamente.
queratólise neo-natal – dermatite
esfoliativa neonatal.
queratolítico – agente que causa
esfoliação da epiderme em grau maior
do que aquele que ocorre
normalmente.
queratoma – calosidade.
queratomalácia – degeneração da córnea
caracterizada por infiltração
queratinização do epitélio,
eventualmente ocasionando
adelgaçamento e perfuração da córnea;
geralmente ocorre por deficiência de
vitamina A.
queratomegalia – megalocórnea.
queratômetro – instrumento para medir a
curvatura da córnea.
queratomicose – doença fúngica da
córnea.
querátomo – bisturi especial usado para
incisão da córnea.
queratopatia – doença da córnea.
queratoplastia – operação plástica da
córnea, especialmente o transplante de
uma porção da córnea.
queratorrexe – ruptura da córnea, por
ulceração ou trauma.
queratosclerite – inflamação da córnea e
da esclera.
queratoscopia – exame da córnea com o
queratoscópio.
queratoscópio – instrumento para exame
da córnea e avaliação da simetria de
seus meridianos de curvatura.
queratose – 1. qualquer doença da pele
caracterizada por crescimento
excessivo do epitélio cornificado. 2.
queratose actínica.
queratose blenorrágica – doença
caracterizada por crescimentos
córneos, especialmente nas mãos e nos
pés, que ocorre no curso de um ataque
de gonorréia.
queratose folicular – doença de Darier.
queratose palmar e plantar –
espessamento congênito intenso das
superfícies volares das mãos e dos pés,
freqüentemente complicada por
fissuras dolorosas; ocorre como traço
hereditário dominante.
queratose pilar – doença crônica da pele
caracterizada por elevações cônicas
muito duras nos orifícios pilossebáceos
nos braços e nas coxas.
queratose puntata – queratose palmo-
e plantar, caracterizada por numerosas e
minúsculas fendas crateriformes
dispostas em placas de espessamento
do estrato córneo.
queratose senil – queratose actínica.
queratoso – córneo.
queratossulfatúria – síndrome de
Morquio.
queratotomia – incisão da córnea.
quiasma óptico – comissura anterior da
hipófise, onde existe uma decussação
parcial das fibras do nervo óptico.
quilalgia – dor nos lábios.
quilangioma – 1. retenção de quilo nos
vasos linfáticos, com dilatação dos
mesmos. 2. linfangioma que contém
quilo.
quilectomia – extirpação de uma porção
do lábio.
quilectrópio – eversão dos lábios.
quilemia – presença de quilo no sangue.
quilite – inflamação dos lábios.
quilite actínica – forma de quilite, na
qual os lábios são irritados pela luz
solar.
539
quilite esfoliativa – descamação
persistente dos lábios.
quilo – emulsão branca leitosa de
glóbulos de gordura na linfa formada no
intestino delgado durante a digestão.
quilocaloria – kcal; energia necessária
para elevar em um grau centígrado a
temperatura de um quilograma de água.
quilocele – acúmulo de quilo na túnica
vaginal do testículo.
quilograma - 1000 gramas.
quilo-mediastino – presença de quilo no
mediastino.
quilômetro - 1000 metros.
quilomícron – partícula lipídica
extremamente pequena, observada no
sangue após a ingestão de gordura e
que consiste primariamente de
triglicéride.
quiloplastia – qualquer operação plástica
dos lábios.
quilorrafia – sutura de um lábio cortado
ou lacerado.
quilorréia – 1. fluxo exagerado de quilo.
2. diarréia, caracterizada pela cor
leitosa das fezes, devida à ruptura de
pequenos linfáticos intestinais.
quilose – transtorno dos lábios causado
por uma carência de riboflavina,
caracterizado por fissuras,
principalmente dos ângulos dos lábios.
quilose angular – quilose.
quiloso – referente ao quilo.
quilostomatoplastia – reparação plástica
dos lábios e da boca.
quilotomia – excisão de uma parte do
lábio.
quilotórax – acúmulo de quilo na
cavidade torácica.
quilúria – presença de quilo ou linfa na
urina, devida geralmente a uma fístula
entre os tratos urinário e linfático ou a
uma obstrução linfática.
quimerismo – presença de dois tipos
celulares diferentes em determinado
indivíduo, cada qual derivado de um
zigoto diferente.
540
quimionucleólise – é a dissolução
química do material discal por
quimopapaína, uma enzima que
demonstrou dissolver porções do disco
intervertebral.
quimioprofilaxia - administração de uma
droga, incluindo antibióticos, para
prevenir uma infecção ou a progressão
de uma infecção com manifestações da
doença.
quimioresistência - processo através do
qual células tumorais são capazes de se
tornar resistentes a uma ou várias
drogas antineoplásicas.
quimioterapia - tratamento de câncer
com uso de medicamentos
quimioterápicos.
r – símbolo de resistência elétrica.
rabdo – expressão que significa
bastonete; estriado.
rabdócito – fase evolutiva de um
granulócito.
rabdofobia – temor imotivado de ser
espancado.
rabdomioblastoma – rabdomiossarcoma.
rabdomioma – tumor benigno de
músculo estriado, geralmente
hematomatoso.
rabdomiossarcoma – tumor maligno.
rábido – raivoso; atacado de raiva;
referente à raiva.
racefedrina – efedrina racêmica, amina
simpático-mimética.
racêmico – composto de partes iguais das
formas dextrógira e levógira de
isômeros ópticos.
racemoso – semelhante a um cacho de
uvas.
racial – semelhante à raça.
racional – baseado na razão; razoável;
oposto ao empírico.
racionalização – tipo de adaptação a
situações difíceis e desagradáveis.
racótico – fissurado; fendido; lacerado.
rad – 1. abreviação de radix; raiz. 2. a
unidade de dose absorvida em
radiologia.
radarquimograma – reprodução de tipos
de ondas de contração muscular
durante um ciclo cardíaco, produzidas
pela radarquimografia.
radiação – 1. o ato de irradiar ou divergir
de um ponto central, como a radiação
luminosa; divergência de um centro,
com o aspecto de raios. 2. emissão e
propagação da energia pelo espaço ou
por um meio material, sob forma com
certas características de ondas,
inclusive a energia comumente
descrita como eletromagnética e
sonora; geralmente, radiação
eletromagnética, classificada, de
acordo com a freqüência, como
hertziana, infravermelho, visível,
ultravioleta, de raios X e de raios
gama, também por extensão, emissões
corpusculares, como as partículas alfa
e beta e os raios cósmicos. 3. certos
grupos de fibras que divergem após
abandonarem o seu ponto de origem.
4. energia ondulatória ou partículas
materiais que se propagam através do
espaço.
radiação eletromagnética – radiação
propagada através do espaço ou da
matéria sob forma de ondas
eletromagnéticas.
radiação ionizante – radiação que, direta
ou indiretamente, produz ionização.
radiação milogenética – tipo de radiação
que seria produzida por células ou
tecidos e que induz ou é induzido pelo
processo da mitose.
radiação ultravioleta - abrange a região
de comprimentos de onda de 400 a
100nm. Mesmo na parte ultravioleta
do espectro, os efeitos biológicos da
radiação variam enormemente com o
comprimento de onda e, por esta razão,
o espectro da radiação ultravioleta é
subdividido em três regiões: 1 - UVA:
400 - 320nm; 2 - UVB: 320 - 290nm;
3 - UVC: 290 - 200nm. A radiação
ultravioleta é produzida artificialmente
541
pela passagem de uma corrente elétrica
através de um gás, comumente o
mercúrio vaporizado. Os átomos de
mercúrio tornam-se excitados pelas
colisões com os elétrons que fluem
entre os eletrodos da lâmpada. Estes
elétrons excitados retornam a estados
eletrônicos particulares no átomo de
mercúrio, e com isto liberam parte da
energia na forma de radiação dos tipos
ultravioletas, visível, e infravermelha.
radial – 1. radiante; que diverge de um
centro comum. 2. referente ao rádio,
osso do antebraço, ou artéria radial.
radicais livres - são moléculas que
surgem durante o processo vital da
respiração das células, provenientes
diretamente do oxigênio ou do
processo de oxidação. Os radicais
livres constituem uma ameaça para as
células, pois quando atingem
determinadas quantidades podem
alterar as estruturas das proteínas e/ou
das gorduras, favorecendo e
acelerando o processo de
envelhecimento.
radical – 1. referente a uma raiz. 2. que
avança ate a raiz ou ataca a causa de
uma doença. 3. que caracteriza ou
envolve medidas terapêuticas
extremas, a fim de suprimir a causa
essencial de uma doença ou alteração.
radicul – expressão que significa raiz,
especificamente, raiz ou raízes dos
nervos espinhais.
radícula- pequena raiz, como a de um
nervo, uma das derradeiras fibrilas de
que compõem um nervo ou radícula de
uma veia; um dos minúsculos vasos
que se unem para constituir uma veia.
radicular – referente a uma raiz ou
raízes, especificamente, referente às
raízes dos nervos espinhais ou dos
dentes.
radiculectomia – extirpação ou ressecção
de uma raiz de nervo espinhal.
radiculite – inflamação de uma raiz
nervosa.
radículo-mielopatia – doença da medula
espinhal e das raízes dos nervos
espinhais.
radículo-neurite – inflamação de um
nervo espinhal periférico e de sua raiz.
radículo-neuropatia – doença dos
nervos espinhais periféricos e de suas
raízes.
radiculopatia – doença das raízes dos
nervos espinhais.
rádio – o mais lateral de ambos os ossos
do antebraço.
radioactínio – produto radioativo do
actínio; emite raios alfa e é
desintegrado em actínio.
radioarteriograma – demonstração
radiográfica de uma artéria ou serie de
artérias após injeção de um meio de
contraste.
radioatividade - fenômeno ocorrido
quando o núcleo de um átomo muda
espontaneamente de natureza e emite
partículas de radiação ionizante.
rádio-autógrafo – registro fotográfico
direto da distribuição de uma
substância radioativa em um
organismo ou em um corte de tecido.
radiobiologia – estudo dos princípios
científicos, mecanismos e efeitos da
interação de radiações ionizantes com
a matéria viva.
radioblação – destruição de tecido por
meio de substancias radioativas.
rádio-carpiano – referente ao radio e ao
punho ou carpo.
radiocirurgia – emprego do radium na
terapêutica cirúrgica.
radiocistite – inflamação da bexiga após
a radioterapia.
rádio-cubital – referente ao rádio e ao
cúbito.
radiocurabilidade – suscetibilidade de
ser curado ou eliminado pela
irradiação; aplica-se as células
cancerosas.
542
radiodermatite – alterações regressivas
que ocorrem na pele após a exposição
excessiva a radiações ionizantes,
especialmente aos raios X e aos raios
gama.
radiodiagnóstico – diagnóstico de
doenças pela radiografia ou
radioscopia.
rádio-farmaco – preparação de um
elemento ou composto radioativo que
contem um elemento usado
comumente para o diagnostico ou
tratamento de uma moléstia.
radiofreqüência – qualquer ou todas as
freqüências eletromagnéticas entre as
da faixa audível e da faixa
infravermelha.
radiogênico – referente a uma substância
ou um estado resultante de
transformação radioativa, como o
chumbo radiogênico que resulta da
desintegração do radium, ou o calor
radiogênico, produzido no interior da
terra pela desintegração de substâncias
radioativas.
radiografia – pratica ou arte de tirar
chapas radiográficas.
radiografia com contraste – radiografia
contrastada.
radiografia contrastada – radiografia
obtida após o paciente ter recebido
substâncias de contraste.
radiografia seccional – técnica de fazer
radiografia de secções planas de
objetos sólidos; sua finalidade é
mostrar pormenores em um plano
predeterminado do corpo, velando as
imagens ou estruturas em outros
planos.
radiografia simples – radiografias
obtidas sem o auxílio de meios de
contraste.
radiograma – radiografia.
rádio-imunensaio – técnica para medir
as taxas de anticorpos, na qual um
antígeno marcado reage com um soro
que esta sendo estudado e se determina
 a atividade dos anticorpos como
medida do grau de radioatividade
ligado à fração do anticorpo.
rádio-iodo – qualquer isótopo radioativo
do iodo, especialmente o I131, que tem
meia-vida de 8,08 dias e emitem duas
partículas beta negativas e diversos
raios gama para cada átomo de iodo
que é desintegrado. É empregado, sob
a forma de iodeto de sódio pelas vias
intravenosa ou oral, no tratamento do
hipertiroidismo e do carcinoma da
tireóide e, também, com diversas
finalidades diagnosticas.
radiologia – 1. ramo da medicina que
estuda as substâncias radioativas, os
raios X e outras radiações ionizantes e
sua utilização no diagnostico e
tratamento das doenças. 2. serviço que
realiza exames por imagem gerada
através de aparelhos de raios X.
radiologia intervencionista
procedimento radiológico através de
cateteres e sondas que pode substituir
intervenções cirúrgicas.
radiologista - médico especialista em
radiologia.
rádio-luminescência – luminescência
produzida pelo impacto de raios-X ou
gama sobre uma substancia cristalina
adequada.
radiômetro – instrumento para
identificar e medir a energia radiante.
radiomimético – capaz de produzir, nos
tecidos, efeitos biológicos, similares
aos da radiação ionizante.
rádio-necrose – destruição ou ulcerações
dos tecidos causadas pelas radiações.
rádio-neurite – forma de neurite devida à
exposição à radiação.
rádio-nitrogênio – isótopo radioativo do
nitrogênio, cuja meia-vida é de 10,1
minutos e que emite uma partícula beta
positiva para cada átomo de nitrogênio
desintegrado.
radiopaco – opaco ao raio X; que não
permite a passagem de energia
radiante.
rádio-patologia – estudo das alterações
dos tecidos produzidas pelas radiações
ionizantes.
rádio-pelvimetria – processo
radiográfico para medir a bacia
materna e o crânio fetal.
rádio-prática – uso da energia radiante
com finalidade terapêutica ou outra.
rádio-química – ramo da química que
trata dos fenômenos radioativos.
radioquimografia – método para
obtenção de um registro gráfico do
movimento da sombra de um órgão ou
tecido em um único filme.
rádio-resistência – resistência relativa
dos tecidos ou organismos aos efeitos
lesivos das radiações.
radioscopia – processo de produzir uma
– imagem de um objeto sobre uma tela
fluorescente por meio da energia
radiante.
rádio-sensibilidade – sensibilidade de
tecidos ou organismos a diversos tipos
de radiação, como o raio X ou os raios
emitidos por materiais radioativos.
radioterapeuta – médico especialista em
radioterapia; radiologista.
radioterapia – terapêutica por
irradiações.
radioterapia comum - tratamento de
câncer com radioterapia ou tumores
não malignos que sejam sensíveis a
este tratamento.
radioterapia intersticial - tratamento de
tumores por vários tipos de implantes
ou sementes contendo material
radioativo.
radioterapia: método terapêutico
especial para tratamento de diversos
tipos de tumores.
radioterápico – referente à radioterapia.
radiotermia – tratamento pelo calor
radiante.
543
rádio-tiroidectomia – supressão da
função da tireóide mediante a
administração de altas doses de iodo
radioativo.
rádio-toxemia – toxemia produzida pela
superexposição a qualquer substancia
radioativa.
rádio-transparente – parcial ou
totalmente transparente aos raios X ou
a outras formas de radiação.
radiotrópico – que reage previsivelmente
à irradiação.
rádio-umeral – referente ao radio e ao
úmero.
radium-terapia – exposição de uma
parte do corpo a emanações de radium
de alta voltagem, em geral pelo efeito
destruidor que exerce sobre os tecidos
malignos.
radix – raiz.
rafe – sutura ou linha, especialmente a
que indica a junção de duas metades
simétricas.
rafe da faringe – banda fibrosa na linha
mediana da parede posterior da
faringe.
rafe da língua – sulco mediano na
superfície dorsal da língua,
correspondente ao septo fibroso que a
divide parcialmente em duas metades
simétricas.
rafe do escroto – linha mediana que
divide o escroto em duas metades
laterais; continua-se posteriormente
com a rafe do períneo e anteriormente
com a rafe do pênis.
rafinase – enzima que hidrolisa a
rafinose, havendo produção de frutose
nesta reação.
ragádias – fissuras na pele, resultantes da
perda de elasticidade, de infiltração e
de espessamento da pele. Observadas
na sífilis, no intertrigo, no ceratoderma
e em outras doenças; rimas; fendas.
ragadiforme – fissurado.
ragiócrino – característico ou referente a
vacúolos cheios de colóide no
544
citoplasma de células secretoras,
representando uma faz no
desenvolvimento de grânulos de
secreção.
ragóideo – semelhante a um bago de uva.
railway spine – doença de Erichsen;
neurose traumática conseqüente à
lesão por uma concussão, com
sintomas espinhais e sem lesão
demonstrável.
raio – 1. traço de luz ou de outra energia
radiante, emanando de um foco;
emanação. 2. corrente de partículas,
como raio alfa, raios beta. 3. estrias
radiais de diferente cor em órgãos,
como os raios medulares do rim.
raio X – 1. qualquer radiação
eletromagnética com o comprimento
de onda na faixa aproximada de 0,1 a
100 angstrons, produzida
habitualmente pelo bombardeio de
um alvo metálico com elétrons
rápidos de uma válvula altamente
evacuada e que possui um espectro
característico do metal-alvo. O raio X
penetram através sólidos de diversas
espessuras, ionizam intensamente os
tecidos, impressionam as chapas
fotográficas e causam a fluorescência
de certas substâncias. 2. qualquer
formatografia tirada com o raio X.
raios alfa –núcleos de hélio com carga
positiva, emitidos por substâncias
radioativas.
raios beta –elétrons dotados de alta
velocidade, emitidos por certos
elementos radiativos.
raios cósmicos - partículas com
movimentação muito rápida, entrando
continuamente na parte superior da
atmosfera, vidas do espaço e que
possuem grandes energias devido a
enormes velocidades. São maléficas
aos seres humanos expostos a elas por
um período longo. Elas são núcleos de
átomos cuja abundância reflete a
composição do universo.
raios gama –radiação eletromagnética de
alta energia e pequeno comprimento
de onda emitida pelo núcleo atômico
quando ele tem excesso de energia.
raios grenz – radiação eletromagnética,
de comprimento de onda da ordem de
dois angstrons, empregada em
radioterapia da pele em virtude de seu
poder de penetração limitado.
raios medulares – extensões radiadas da
substância medular do rim, que se
projetam da base da pirâmide medular
para o córtex.
raio N – forma inexistente de energia
radiante, que se julgou possuir
diversas propriedades, tais como a de
atravessar metais delgados e aumentar
a luminosidade de corpos
fosforescentes.
raio X com fluoroscopia - aparelho de
raio X com sistema de visualização de
imagem de órgãos internos do corpo
humano, permitindo um exame
dinâmico do funcionamento dos
mesmos. A visualização da imagem
pode ser realizada utilizando uma tela
de fluoroscopia ou através de um
sistema com intensificador de
imagens acoplado a um sistema de
TV.
raio X dentário - aparelho de raio X
utilizado em odontologia.
raio X hemodinâmicos - aparelho de raio
X com sistema de visualização de
imagem para avaliação dinâmica do
sistema cardiovascular. A que se insere no arco público.
visualização da imagem é realizada
através de um sistema com
intensificador de imagens acoplado a
um sistema de TV.
raios X para densitometria óssea -
aparelho de raios X utilizado para
medição da densidade óssea.
Utilizado para o diagnóstico da
osteoporose.
raiva – virose aguda, principalmente do
sistema nervoso central de diversos
545
animais; é transmitida ao homem,
ocasionalmente, mediante mordida ou
lambida, pela saliva de cão, gato,
lobo, raposa ou morcegos rábidos. Os
sintomas no homem manifestam-se
geralmente, 2 a 12 semanas após o
contato infectante e evolvem de febre,
inquietação e extrema excitabilidade,
para sede intensa, porém com
incapacidade de beber, devido a
espasmos dos músculos da deglutição,
escoamento de saliva por mau
controle muscular e, habitualmente,
morte, com convulsões e paralisia
flácida.
raiz –1. parte de um órgão incluída nos
tecidos, como raiz de um dente. 2. o
início ou porção proximal de uma
estrutura, especialmente de feixes de
fibras nervosas, que, tanto a posterior
como a anterior, emergem do sistema
nervoso central e se unem para formar
um tronco nervoso.
raiz amarela –hidraste.
raiz da língua – parte faríngea fixa da
língua, posterior ao sulco terminal.
raiz de asma – lobélia.
raiz de íris – pó do rizoma de certas
espécies de íris; contém um óleo
essencial usado em vários cosméticos,
dentifrícios, etc. É um sensibilizante
com tanto pelo contato como por
inalação.
raiz do corpo cavernoso – parte
posterior de cada corpo cavernoso,
raiz do mesentério – inserção parietal do
mesentério, que se estende do ângulo
duodeno-jejunal à junção ileocecal.
raiz do nariz – região da fronte situada
entre os olhos, da qual emerge o dorso
do nariz.
raiz do pulmão – eixo constituído pelo
brônquio principal, pelos vasos,
linfáticos e nervos pulmonares no
hilo, que liga o pulmão ao coração e à
traquéia.
raiz ungueal – pequena região proximal
da placa ungueal, recoberta
inteiramente pela parede da unha.
rami comunicantes – termo genérico
para pequeninos ramos que
estabelecem a conexão entre
estruturas nervosas maiores. Aplica-
se, ocasionalmente, a pequenos vasos
de ligação.
ramificação – 1. ato ou estado de
formação de ramos. 2. um ramo.
ramissecção – divisão cirúrgica dos
ramos comunicantes do sistema
nervoso simpático.
ramoso – que possui muitos ramos;
ramificante.
râmulo – pequeno ramo.
ramus – 1. um ramo, especialmente de
uma veia, artéria ou de um nervo. 2.
processo ósseo que se projeta como
um ramo de um osso maior, como o
ramus da maxila inferior ou o ramus
superior ou inferior da púbis.
ranço – estado do que é rançoso.
rançoso – com o odor e o sabor
característicos da gordura que sofreu
decomposição oxidativa e/ou
hidrolítica.
randômica – aleatória; probabilística.
ranino – relativo à rânula ou à região
onde ela se situa.
rânula – cisto de retenção de uma
glândula salivar, situado debaixo da
língua.
ranuloma – a agregação e proliferação de
macrófagos, formando pequenos
nódulos.
rapidez – distância percorrida num dado
intervalo de tempo.
rapôntico – referente ao ruibarbo.
raptus – 1. qualquer ataque súbito,
emoção ou crise intensa. 2. estupro.
raque – coluna vertebral.
raqui - expressão que significa coluna
vertebral; espinha.
raquianestesia – 1. anestesia por lesão ou
medula espinhal. 2. anestesia
546
produzida pela injeção de um
anestésico no espaço subaracnóideo
da medula espinhal.
raquianestesia contínua – anestesia
mantida por meio de uma agulha
raquidiana mantida no local, de modo
que o anestésico possa ser ministrado
periodicamente, conforme a
necessidade.
raquicele – protrusão herniária do
conteúdo do canal espinhal na espinha
bífida. Compreende a meningocele
espinhal, a mielomeningocele e a
mielocistocele.
raquicentese – punção lombar.
raquidia – expressão que significa
processo da coluna vertebral.
raquílise – método de corrigir curvaturas
laterais da espinha por tração
mecânica das curvas anormais.
raquiocampsia – curvatura da espinha.
raquiocentese – punção lombar.
raquiodinia – dor na coluna vertebral.
raquioescoliose – curvatura lateral na
espinha.
raquiômetro – instrumento usado para
medir o grau de curvatura da espinha.
raquiotomia – operação de dissecção da
coluna vertebral.
raquiótomo – instrumento que corta os
ossos, empregado nas intervenções
sobre as vértebras.
raquisquize – espinha bífida.
raquítico – referente ao raquitismo.
raquitismo – doença por carência que
ocorre durante o crescimento do
esqueleto, devido à falta simultânea
de vitamina D e à exposição
insuficiente às radiações ultravioletas,
que acarretam modificação do
metabolismo do cálcio e do fósforo,
que se traduz por defeito do
crescimento ósseo e, nos casos graves,
por deformações esqueléticas
características.
raquitismo refratário – raquitismo
refratário à vitamina D.
raquitismo refratário à vitamina D –
raquitismo que se instala apesar de
doses alimentares de vitamina D e
que não reage a doses terapêuticas da
mesma.
raquitismo renal – doença óssea
metabólica causada pelo aumento da
reabsorção óssea, conseqüente à
acidose e ao hiperparatiroidismo
secundário da insuficiência renal.
raquitismo resistente – raquitismo
refratário à vitamina D.
raquitismo tardio – raquitismo refratário
à vitamina D.
raquitogênico – que produz raquitismo,
como, por exemplo, um regime
alimentar com carência de vitamina
D.
rarefação – ato de rarefazer ou de reduzir
a densidade de uma substância.
rarefazer – tornar menos denso ou mais
poroso.
rasceta – linhas ou sulcos transversais na
superfície palmar do punho.
raspadeira – instrumento para alisar as
superfícies ou bordas ásperas dos
ossos ou para eliminar o periósteo.
raspador – o que raspa, raspadeira.
Instrumento empregado como
abrasivo, para produzir uma abrasão.
raspagem – 1. destruição de um tecido
mole por meio de uma escova ou de
uma esponja dura. 2. curetagem.
rastreador rádio-isotópico – sistema de
um ou mais contadores de radiação
que indica uma deposição rádio-
isotópica e é móvel em relação ao
paciente.
rastreamento psicológico –uso de testes
psicológicos, geralmente para grandes
grupos, como meio para determinar a
adequação geral para alguma
obrigação ou ocupação.
raw – resistência das vias aéreas.
Raynaud - quando as pequenas artérias
dos dedos das mãos e pés ficam
contraídas por causa do frio, ou ação
547
da nicotina, a pele fica de cor azul
escura, depois ficam brancas, como se
fosse dedo de cadáver e em seguida
vermelho. Esse ciclo chama-se
fenômeno de Raynaud, que é o nome
do medico que o descobriu.
rd – abreviação de Rutherford.
re – prefixo que significa para trás ou
novamente.
reabilitação - a recuperação da função do
indivíduo na sua vida pessoal, social e
profissional, após limitação
decorrente de uma doença ou
acidente; restauração, para um
indivíduo lesado, do grau máximo de
independência compatível com as
suas limitações, desenvolvendo as
suas capacidades residuais.
reabilitação no espectro da velocidade
– exercícios isocinéticos feitos em uma
ampla variedade de velocidades de
exercícios.
reabilitação pulmonar - realização de
recondicionamento pulmonar e
sistêmico para a readaptação do
paciente com problemas pulmonares
para as atividades da vida cotidiana.
reabsorção – desaparecimento total ou
parcial de um processo, tecido ou
exsudato por meio de reações
bioquímicas que podem compreender
dissolução, lise, absorção e ou/ outras
ações.
reabsorver – 1. sofrer reabsorção. 2.
dissolver ou lisar.
reação – 1. resposta a um estímulo. 2.
padrão de conduta que constitui um
transtorno clínico diagnosticável. 3.
qualquer alteração, transformação ou
interação química. 4. condição de um
sistema, especialmente em solução,
com referência à proporção relativa de
iontes de hidrogênio e de hidroxila,
isto é, neutra, ácida ou alcalina.
reação alérgica – reação desencadeada
por um alérgeno, depois de se ter
instalado um estado alérgico. Pode ser
 de tipo urticariano, eczematoso ou
tuberculínico.
reação antígeno- anticorpo – baseada
combinação específica de um
antígeno com o seu anticorpo,
formando complexos que, in vitro,
podem resultar em aglutinação,
precipitação ou fixação do
complemento.
reação axônica – a seqüência de
alterações mediante as quais o corpo
de uma célula nervosa procura
restabelecer a integridade de seu
axônio, quando esta foi interrompida
por lesão ou doença, que é melhor
observada nas células do corno
anterior da medula espinhal, nos
grandes neurônios sensitivos e nos
núcleos motores dos nervos cranianos.
reação cadavérica – em eletromiografia,
a perda total da reação elétrica nos
músculos atingidos, como ocorre na
fase aguda da paralisia periódica.
reação condicionada – veja reflexo
condicionado.
reação constitucional – 1. qualquer
reação geral, sistêmica, não local, a
um estímulo. 2. qualquer reação
sistêmica imediata ou retardada à
administração de uma substância,
como o choque anafilático e a
moléstia do soro, resultante da
imunização ou do efeito tardio de um
liberador de histamina.
reação cruzada – reação entre um
anticorpo e um antígeno muito
próximo porém não idêntico ao
antígeno específico.
reação cutânea – 1. qualquer alteração
exibida pelas camadas externas da
pele, como as queimaduras pelo sol
ou o exantema do sarampo. 2. a
reação imediata, na pele resultante da
união entre antígeno e anticorpo,
como a que se segue à injeção
intracutânea de soro estranho em um
indivíduo sensibilizado. 3. reação
548
retardada no ponto de introdução do
material de prova, como a tuberculina,
no fenômeno da
hipersensibilidade retardada ou
imunidade específica por mediação
celular. 4. qualquer reação resultante
do efeito lesivo direto de material
inoculado, como a toxina diftérica no
teste de Schick.
reação de alarma – a totalidade dos
fenômenos não específicos, em
seguida à exposição súbita de ampla
área do corpo a estímulos aos quais o
organismo não está quantitativa nem
qualitativamente adaptado; é a
primeira fase da síndrome geral de
adaptação.
reação de alarme – reação
psicofisiológica complexa de um
organismo a um estímulo brusco e
inesperado, como um ruído alto ou
uma luz ofuscante; manifesta-se
habitualmente por movimentos
espasmódicos involuntários dos
membros e, amiúde, da cabeça e da
face, como para evitar ou fugir do
estímulo, porém pode compreender
sentimentos de medo e diversas
alterações viscerais e autônomas.
reação de alarme é a primeira fase da
seqüência fisiológica do estresse ou
síndrome de adaptação e subdivide-se
em dois estados, a fase de choque e a
fase de contra-choque. As alterações
fisiológicas na fase de choque,
momento onde o indivíduo
experimenta a ameaça ou estímulo
adverso, são muito exuberantes.
reação de Aschheim-Zondek –
substâncias existentes na urina das
mulheres grávidas produzem
crescimento dos folículos e
luteinização, ao passo que a urina
depois da ovariectomia e da
menopausa contém somente a
substância folículo-estimulante.
reação de conversão – tipo de conversão
da neurose histérica.
reação de degeneração – reação elétrica
de um músculo denervado, que se
instala cerca 10 dias depois da lesão e
varia com a intensidade da mesma. Na
degeneração parcial moderna, a
estimulação farádica do nervo exige
mais corrente do que o normal e a
estimulação galvânica do nervo e do
músculo produz respostas normais;
nada degeneração completa ou total,
nem a estimulação farádica nem a
galvânica do nervo determinam
qualquer resposta, enquanto a
estimulação galvânica no músculo
produz contrações vermiculares.
reação de Eagle – 1. reação de fixação
do complemento para a sífilis. 2.
reação de floculação para a sífilis.
reação de evitação condicionada – um
reflexo condicionado que evita
ocorrência de um estimulo doloroso
ou desagradável.
reação de Exton – reação de proteína na
urina, na qual se misturam, em uma
proveta, volumes iguais de urina
límpida e de reagente qualitativo de
Exton. O aparecimento de turvação
após aquecimento indica proteína.
reação de fixação do complemento –
prova baseada na reação de fixação do
complemento, na qual o antígeno que
se une com o seu anticorpo se
combina como complemento e, assim,
o inativa ou o fixa. Abreviadamente,
RFC.
reação de Mantoux – qualquer reação
intradérmica para a hipersensibilidade
à tuberculina.
reação de medo – uma neurose,
particularmente desenvolvida em
combates, na qual a ansiedade se
manifesta pelo medo consciente de
um objeto ou acontecimento.
reação de Mitsuda – teste da lepromina.
reação de Niss – reação axônica.
549
reação de Pandy – reação de proteína, na
qual se coloca 1ml de reativo de
Pandy em uma proveta e se adiciona
uma gota de líquido
cefalorraquidiano. Havendo aumento
de proteínas, forma-se um anel ou
uma nuvem de cor branca azulada.
reação de Paul-Bunnell – reação para
determinar a presença de anticorpos
heterófilos no soro, produzidos na
mononucleose infecciosa e em outras
moléstias.
reação de Perls – métodos para
demonstrar a hemossiderina nos
tecidos.
reação de pesar – em psiquiatria, uma
reação exageradamente intensa e
prolongada a uma perda,
particularmente à morte de uma
pessoa próxima.
reação de pitressina-água – uma
combinação de intoxicação hídrica,
provocada pela ingestão forçada de
líquido, com administração de
pitressina, a fim de detectar a
existência de epilepsia em um
paciente. Em cerca de 50% de todas
as pessoas predispostas a convulsões
será produzido um acesso.
reação de Prausnitz-Küstner – reação
de hipersensibilidade local produzida
pela injeção intradérmica de soro
sangüíneo de uma pessoa
hipersensível; método de transferência
passiva de hipersensibilidade. Esta
reação constitui a base do teste de
transferência passiva.
reação de Prausnitz-Küstner invertida
– reação urticariana que aparece no
local de uma injeção, quando se injeta
soro que contém reagina na pele de
uma pessoa na qual o alérgeno já está
presente; reação que se manifesta
quando é administrado o anticorpo de
Prausnitz-Küstner, não antes, mas
após a administração do antígeno.
reação de raiva – paroxismos de reações
com o aspecto de fúria repentina,
provocados por excitações ligeiras de
qualquer natureza, em animais de
experiência nos quais se extirpou todo
o cérebro à frente da parte caudal do
hipotálamo ou pela estimulação
elétrica direta do hipotálamo
caudolateral. Este fenômeno
caracteriza-se, em gatos, pela
horripilação, dilatação pupilar,
protrusão das garras, bem como por
agitação e mordidas, mediadas tanto
pelo sistema nervoso autônomo como
pelo somático motor; tais reações não
são dirigidas contra a fonte dos
estímulos e raramente persistem além
dos estímulos. Na espécie humana
têm sido observadas reações
comparáveis em diversos transtornos,
como na superdosagem de insulina ou
de outros medicamentos e na presença
de lesões que atingem o lobo
temporal, o hipotálamo, o subtálamo
ou o mesencéfalo.
reação de Takata – prova funcional
hepática, na qual se utiliza uma
solução de cloreto mercúrio, para
determinar um desequilíbrio entre a
albumina e a globulina na plasma
sangüíneo ou no líquido cérebro-
espinhal.
reação de tipo corpo estranho –
inflamação ao redor de um corpo
estranho em um órgão ou tecido.
reação de tumefação – tumefação da
cápsula de uma bactéria quando em
contato com o seu antígeno.
reação de Wassermann – reação de
fixação de complemento para a sífilis.
reação de Weil-Felix – aglutinação de
certas cepas de Proteus vulgaris pelos
soros de pacientes com certas
infecções por rickettsias, devida,
provavelmente, á presença de
antígenos similares tanto em proteus
como em rickettsia.
550
reação de Widal – reação de aglutinação
micro ou macroscópica para o
diagnóstico da febre tifóide e de
outras salmoneloses. Culturas vivas
podem ser empregadas especialmente,
preparadas para preservar o antígeno
VI; suspensões de bactérias mortas
podem ser preparadas com formol, a
fim de preservar o antígeno flagelar,
ou com álcool, para preservar o
antígeno somático.
reação dissociativa – tipo dissociativo de
neurose histérica.
reação do azul Prússia – formação de
um pigmento azul esverdeado escuro
insolúvel por sais férricos que reagem
com ferrocianetos; é utilizada
histoquimicamente para identificara
hemossiderina e outros pigmentos à
base de ferro.
reação do biureto – reação exibida por
compostos que contêm grupos de
amida ácida em íntima vizinhança,
como pelo biureto ou por certas
proteínas. Com a adição de uma
solução de sulfato cúprico a uma
solução alcalina da amostra, produz-
se uma cor violeta avermelhada a
violeta azulada.
reação do corante para toxoplasma –
reação do corante.
reação do corpo carotídeo – reflexo
nervoso iniciado por alterações da
taxa de oxigênio captada pelos
corpúsculos carotídeos.
reação do despertar – a mudança
elétrica de ritmos característicos do
córtex cerebral, do animal adormecido
ou anestesiado, para ritmos mais
semelhantes aos registros durante o
estado de vigília, produzida pelo
estímulo de partes do sistema reticular
ativando e levando a sinais de
despertar do animal.
reação eczematóide – reação
inflamatória dérmica e epidérmica
caracterizada por eritema, edema,
 vesiculação e exsudação na fase
aguda e, na fase crônica, por eritema,
edema, espessamento da epiderme e
descamação.
reação em cadeia – 1. reação que, uma
vez desencadeada, se propaga por
meio de interações dos participantes
com produtos intermediários ativos,
como átomos ou radicais livres. 2. em
reação que estimula a sua própria
repetição, como quando um núcleo
absorve um nêutron, e sofre fissão,
liberando mais de um nêutrons
adicionais; os nêutrons, por sua vez,
podem ser absorvidos por outros
núcleos físseis, liberando mais
nêutrons.
reação gravídica – qualquer processo,
geralmente biológico ou químico,
utilizado para diagnosticar a gravidez.
As reações biológicas dependem,
geralmente, de uma taxa apreciável de
gonadotrofina coriônica no soro ou na
urina.
reação imunológica – qualquer reação
que envolva uma resposta de
anticorpos específicos e antígenos, ou
a reatividade especificamente
alternada de células hospedeiras
consecutiva à estimulação antigênica.
reação miastênica – a reação
eletromiográfica observada na
miastenia grave, na qual a contração
tetânica normal de um músculo sob
estimulação direta pela corrente
elétrica se torna menos intensa e de
duração mais curta a cada estímulo
consecutivo ou enquanto se mantém
uma contração voluntária, havendo a
diminuição gradativa da amplitude e
freqüência das descargas de unidades
motoras, até a exaustão final do
músculo.
reação miotônica – reação
eletromiográfica prolongada a um
estímulo isolado, conforme se observa
551
em transtornos caracterizados por
miotonia.
reação provocativa isomórfica – o
aparecimento de lesões cutâneas nos
locais de trauma, originalmente
observado na psoríase, atualmente
também aplicado a doenças como
líquen plano, dermatite atópica,
necrobiose lipolítica.
reação psicótica depressiva – transtorno
afetivo caracterizado por humor
deprimido, atribuível ou precipitado
por alguma experiência real e que
ocorre em um indivíduo sem história
de depressões ou flutuações
temperamentais repetidas.
reação pupilar paradoxal – qualquer
reação pupilar a um estímulo contrária
á esperada; tais reações compreendem
a dilatação da pupila com a exposição
à luz ou a sua constrição quando
afastada da luz, como pode ocorrer
em certos estados patológicos ou
sugerir um esgotamento funcional,
convergência e dilatação associada da
pupila na visão próxima ou constrição
na visão distante, dilatação pupilar
pela adrenalina, após destruição do
gânglio cervical superior e dilatação
pupilar como reação à dor na porção
inferior do corpo.
reação sorológica – reação executada
com soro.
reação tecidual – reação dos tecidos,
especialmente do endométrio à
gravidez; é assinalada pelo
desenvolvimento de células teciduais
características a partir de fibroblastos.
reação tríplice – as três fases da reação
vasomotora normal, observadas
quando se risca a pele com violência
com um instrumento pontiagudo, que
são a rubefação da área excitada,
extensa difusão do rubor à pele
adjacente e formação da pápulas.
Atribui-se reação a uma substância
 histaminossímile liberada pelos
tecidos por um estímulo nocivo.
reação tuberculínico – protótipo de
hipersensibilidade protraída à de aldeídos, cuja presença determina
aplicação de tuberculina em um
indivíduo com sensibilização
pregressa ou atual a Mycobacterium
tuberculosis. Ocorrem localmente
endurecimento e eritema, com ou sem
necrose, que atingem no máximo
dentro de 48 a 72 horas. Podem
ocorrer, também, reações focais na
sede de lesões tuberculosas e reações
constitucionais, que compreendem
febre e mal-estar.
reação xantoprotéicos – teste para
proteínas, baseado no tratamento com
ácido nítrico concentrado.
reagente – 1. qualquer substância
envolvida em uma reação química. 2.
uma substância usada para a detecção
ou determinação de outra substância
por meios químicos, microscópicos
ou outros.
reagente de Esbach – solução de ácido
pícrico em água ácida, utilizada para a
pesquisa quantitativa de proteína na
urina.
reagente de Fehling – reagente
preparado pela mistura de uma
solução aquosa de sulfato de cobre
com uma solução aquosa de sal de
rochelle e hidróxido de sódio ou
hidróxido de potássio, é utilizado para
detectar a presença de glicose ou
outras substâncias redutores na urina.
reagente de Fouchet – solução de ácido
tricloroacético e de cloreto férrico,
usada na pesquisa de bilirrubina na
urina.
reagente de Millon – solução preparada
pela dissolução de mercúrio metálico
em ácido nítrico concentrado, que
produz coloração vermelha com as
proteínas que contêm tirocina e
também com os fenóis.
552
reagente de Schiff – solução de fucsina
ácida em água, descorada por dióxido
de enxofre; é utilizada para a pesquisa
coloração azul.
reagente de Töpfer – solução a 0,5% de
dimetilaminoazobenzeno em 95% de
álcool; é
reagina – 1. um anticorpo que ocorre nas
atopias humanas, como na febre do
feno e na asma e que sensibiliza a
pele com facilidade. 2. um anticorpo
que reage em diversas reações
sorológicas para a sífilis.
realização de desejos – descarga da
tensão psicológica ou emocional
imaginando uma solução ou situação
satisfatória, que reduz a angústia; é
um tema central em psicanálise,
servindo para explicar a manifestação
de desejos recalcados sob a forma de
sintomas neuróticos, erros comuns e
sonhos; substituto parcial da
satisfação proibida ou inatingível.
reaminação – 1. introdução de um grupo
amínico em um composto do qual
previamente se retirou um grupo
amínico. 2. reviver.
reamputação – amputação de um
membro no qual tal operação já foi
feita anteriormente.
reanimação cardiopulmonar - consiste
na seguinte seqüência: desobstrução
das vias aéreas, respiração e
circulação. O processo consiste em
manter a via aérea permeável,
propiciando uma respiração artificial
por meio da ventilação de
emergência, e a circulação assistida
por meio de compressões cardíacas
externa. Na reanimação cardíaca em
dupla, o esquema é o seguinte: realize
compressões torácicas, a nível
mediano do osso esterno, localizado
entre os gradeais costais, com ritmo
de 60 vezes por minuto, intercalada
com uma expansão pulmonar a cada
 cinco incursões compressivas (5 X 1),
não havendo pausa entre as
compressões e a ventilação. A
reanimação cardiopulmonar realizada
por uma única pessoa consiste em 15
compressões torácicas com
velocidade de 80 vezes por minuto,
intercalada com 02 expansões
pulmonares (15 x 2).
reanimação do recém-nascido -
procedimento que visa desobstruir as
vias aéreas superiores cheia de líquido
amniótico e secreções. Para tanto,
utiliza-se de um aspirador à vácuo,
adequado as condições do recém-
nascido.
reanimador pulmonar adulto - aparelho
de ventilação pulmonar manual,
específico para adultos, utilizado em
paradas respiratórias, também
comumente conhecido como ambú
que é o nome de um dos fabricantes
deste tipo de equipamento.
reanimador pulmonar infantil - o
mesmo que o reanimador pulmonar
adulto, porém específico para
crianças.
reanimar – reviver; ressuscitar; restaurar
a vida a um indivíduo aparentemente
e morto.
reativação – ato de tornar novamente
ativo, como no caso de acréscimo do
complemento ou de um ou de seus
componentes a um soro que se tornou
inativo.
reativar – 1. tornar novamente ativo. 2.
restaurar a atividade complementar.
reativo de Nessler – solução aquosa de
iodeto de potássio a 5%, cloreto
mercúrico a 2,5% e hidróxido de
potássio a 16%, utilizada para a
pesquisa de amônio.
reativo de Pandy – solução aquosa
saturada de fenol, utilizada para a
pesquisa de proteína no líquido
cefalorraquidiano.
553
reator – 1. paciente que reage
positivamente a uma substância de
prova, como no teste para uma
doença. 2. indivíduo que reage a um
estímulo em um teste psicológico. 3.
produto químico ou organismo que
reage. 4. aparelho no qual ocorre uma
reação química ou nuclear.
reavivar – dar a uma lesão antiga o
aspecto de uma ferida recente.
rebocelia – estado de ter as pernas tortas
ou arqueadas.
rebote – 1. na atividade reflexa, uma
contração brusca de um músculo,
após o seu relaxamento; associa-se a
diversas formas de atividade reflexa.
Observa-se em sua forma mais típica
após a parada de um reflexo de
inibição. 2. recuperação da saúde após
uma doença; recuperação vigorosa.
recaída – reaparecimento dos sintomas e
sinais de uma moléstia após a cura
aparente; recair.
recalcifição – 1. restauração de sais
calcáreos na matriz óssea. 2. adição
de uma solução de sais de cálcio ao
sangue ou plasma descalcificados por
um anticoagulante; recalcificar.
recalcitrante – resistente ao tratamento;
teimoso.
recapitulação – resumo dos pontos
principais de um assunto; repetição
das fases de um processo.
recém-nascido – que nasceu
recentemente; diz-se dos lactentes
humanos menores de um mês,
especialmente com poucos dias da
vida.
receptáculo – 1. concavidade na qual se
encaixa uma peça móvel. 2. espaço,
em um maxilar, no qual se adapta
uma raiz dentária.
receptivo – dotado da qualidade ou
capacidade de receber. Aplica-se
especificamente ao espírito abertos
para impressões, idéias e sugestões
provenientes de fontes alheias.
receptoma – quemodectoma.
receptor – 1. estrutura especializada das
terminações de nervos sensitivos,
excitadas caracteristicamente por
estímulos nervosos. 2. a cadeia
atômica lateral ou grupo haptóforo,
que, quando existe em cada célula,
além de seu núcleo, se combina com
corpos intermediários, como toxinas,
moléculas de alimentos e substâncias
estranhas. 3. suposto local ou
estrutura em uma célula, que se
combina, com diferentes graus de
especificidade, com um medicamento
ou outra substância, determinando
determina alteração da função celular.
4. paciente que recebe sangue
transfundido ou outros tecidos, como
pele, ossos ou cartilagem, de um
doador.
receptor alfa-adrenérgico – suposto
local de ação de fatores adrenérgicos,
no qual são provocadas
primariamente as reações ao estímulo.
A adrenalina é o ativador mais
enérgico deste receptor.
receptor de esvaziamento – fibras
nervosas vagais que são estimuladas
pelo esvaziamento pulmonar e que,
por via reflexa, provocam a
inspiração.
receptor universal – indivíduo do grupo
sangüíneo AB+.
receptores - são órgãos sensoriais
especializados, que transformam o
estimulo mecânico, térmico, químico
ou elétrico em mensagens aferentes.
Conforme suas funções, podem ser
classificadas em exteroceptivas,
proprioceptivas e êntero ou
interoceptivas.
receptores articulares - são encontrados
nas cápsulas e ligamentos articulares.
São estimulados a partir da
deformação. A informação destes
receptores articulares notifica
continuamente o SNC sobre a
554
angulação momentânea e a velocidade
do movimento da articulação. O tipo I
é encontrado no interior da cápsula
articular. Fornecem informações
acerca das mudanças na posição
articular. É um mecanorreceptor
estático e dinâmico, dependendo da
posição, pressão intra-articular, e dos
movimentos articulares. Sua
adaptação é lenta, sendo ativado em
todas as posições articulares, mesmo
com a articulação em repouso. Podem
ser ativados também por tato e
pressão. O tipo II é encontrado na
cápsula articular. Fornecem
informações sobre a velocidade do
movimento. É um mecanorreceptor
dinâmico. Sua adaptação é rápida e
inativa em repouso. É estimulado por
estímulos mecânicos rápidos e
repetitivos. O tipo III são encontrados
nos ligamentos. Registram a
verdadeira posição articular. É um
mecanorreceptor dinâmico. Sua
adaptação é lenta. É estimulado com
movimentos extensos ativos ou
passivos. O tipo IV é encontrado nas
cápsulas articulares. Fornecem
informações dolorosas aos tecidos
articulares. Sua adaptação é lenta. É
ativado pelas deformações mecânicas.
receptores de Rufini – são chamados de
estatorreceptores e estão situados nas
cápsulas articulares, nas camadas
superficiais e, em maior quantidade,
nas articulações proximais.
recessão – retirada gradativa de uma
parte de sua posição normal.
recessivo – em genética, característico do
comportamento de um alelo, que não
se manifesta em presença de outro
alelo.
recesso – fossa, ventrículo ou ampola;
depressão anatômica.
recesso intersigmóide – divertículo
peritonial ocasionalmente encontrado
 ao nível do ápice da inserção do
mesocólon sigmóide.
recesso mesentérico – recesso no
mesentério gástrico primitivo,
formado por uma invaginação do
peritônio do lado direito, que separa o
mesentério gástrico definitivo do
mesentério da cava e forma a bolsa
epiplóica, seu vestíbulo e a bolsa
infracardíaca.
rechaço – manobra diagnóstica adotada
para palpar um objeto flutuante ou um
órgão ou tumor situados
profundamente e móveis. A pressão e
a liberação correta ou a contrapressão
súbita fazem com que o objeto
deslocado se choque contra a parede
que contém, sendo o impacto
percebido pelos dedos ou pela mão
que palpam.
rechaço externo – em obstetrícia, o
rebote da cabeça fetal contra a mão do
examinador, percebido pela
compressão da parede abdominal.
rechaço vaginal – rechaço do feto contra
um dedo introduzido na vagina.
reciclagem - aproveitamento de alguma
coisa já usada.
recidiva – recaída de um paciente que
está convalescendo de uma doença.
recidiva - recrudescimento da doença
após remissão bem sucedida.
recidividade – tendência para recair de
uma doença ou para retornar ao
hospital.
recidivismo – conduta repetida.
recidivista – paciente que retorna ao
hospital para tratamento,
especialmente um doente mental.
recipe – cabeçalho de uma receita
médica.
recipiente – aquele que recebe sangue ou
outro tecido de uma pessoa; o doador.
reciprocidade – o reconhecimento
recíproco.
recíproco – 1. complementar. 2. mútuo e
igual.
555
reclinação – operação de catarata, na
qual o cristalino é tracionado
posteriormente para a câmara vítrea.
recolhimento – hospitalização
obrigatória de um paciente que requer
tratamento.
recolocação – colocar novamente.
recombinação – reunião de dois ou mais
átomos, radicais ou moléculas
ionizados ou ativados.
recomposição – reunião de partes ou
componentes após a dissolução
temporária.
recompressão – recuperação da pressão
atmosférica aumentada, processo
utilizado no tratamento de pacientes
da doença dos caixões ou de
mergulhadores que manifestam a
doença da descompressão quando
retornam demasiado rapidamente a
pressões atmosféricas normais.
reconstituição – reparação contínua da
destruição progressiva de tecidos.
reconstituinte – medicamento que
determina a reparação contínua de
tecido desgastado ou que compensa a
sua perda.
reconstrução – 1. integração significativa
de fatos apresentados inicialmente
sem a consciência de sua relação. 2.
reprodução em geral com aumento da
forma, de um embrião, sistema de
órgãos ou de uma parte mediante a
reunião de esboços de cortes seriados
adequadamente espaçados e
orientados. 3. tentativa,
freqüentemente por meio de uma série
de operações, de restaurar uma peça
desfigurada, deformada ou deficiente
e de lhe conferir função de aspecto
mais normal.
recremento – matéria supérflua, líquido
segregado e reabsorvido, como a
saliva.
recrudescência – aumento ou recorrência
dos sintomas de uma doença, após
uma remissão ou breve intervalo;
 exacerbação das manifestações
clínicas ou anatomopatológicas de um
processo mórbido.
rectalgia – proctalgia.
rectectomia – proctectomia.
recúbito – posição de quem está
encostado.
recuperação ativa - é a prática de
alguma forma de trabalho físico que
compreenda entre 30 a 45% do VO2
máximo, durante a fase de descanso.
recuperação pós-anestésica - setor
integrante do centro cirúrgico, para
onde são encaminhados os pacientes
após procedimento anestésico, para
serem observados em suas condições
vitais (respiração espontânea, pulso e
pressão arterial, dentre outros) a fim
de confirmar que as mesmas se
mantém em níveis seguros para então
serem transferidos ao quarto ou
enfermaria, e darem continuidade à
sua recuperação.
recuperar – recobrar força ou saúde.
recurrência – 1. retorno dos sintomas de
uma doença. 2. reaparecimento de um
neoplasma após a sua aparente
extirpação completa.
recurrente – 1. que retorna; que volta em
seu trajeto.
recusa – mecanismo ou processo
psíquico inconsciente pelo qual se
nega ou recusa admitir uma
observação; não aceitação;
desobediência.
red out – estado de aviadores
conseqüente à aceleração centrípeta,
que faz o sangue afluir para a cabeça,
acarretando intensa cefaléia e
totalmente da visão como por uma
névoa vermelha.
rede – disposição reticular de fibras ou de
vasos.
rede de Chiari – fibras delgadas que se
estendem através da aurícula direta e
se inserem nas desembocaduras da
556
veia cava e do seio coronariano e na
crista terminal.
rede pélvica – rede de loba, geralmente
ligada a uma armação em cima de
leito, destinada a suspender a parte
inferior do tronco e a bacia, nas
fraturas da bacia.
rediferenciação – retorno a uma posição
de maior especialização das funções
reais e potências.
redox – reação; estado ou sistema de
oxidação-redução.
redução – 1. um aumento da valência
negativa de um elemento que ocorre
como resultado do acréscimo de
elétrons. cada elétron assim adquirido
é captado de algum outro elemento,
efetuando, assim, uma oxidação desde
elemento. 2. primitivamente, o
processo se separação do oxigênio ou
de combinação com o hidrogênio. 3.
restituição, por processos cirúrgicos
ou manipulação, de uma articulação
deslocada ou de um osso fraturado ou
a recolocação de uma hérnia
encarcerada em sua localização
original.
redução aberta – em cirurgia, uma
redução efetuada depois de se praticar
uma incisão das partes moles, a fim
de expor a fratura ou o deslocamento.
redução fechada – redução de um osso
fraturado, executada sem praticar um
incisão cirúrgica.
redução passiva – forma de redução
fechada obtida sem manipulação, mas
por tração constante ou por efeito da
gravidade.
redundante – supérfluo; caracterizado
por um excesso.
reduplicado – redobrado, como as bulhas
cardíacas redobradas; reduplicação;
redutível; capaz de ser reduzido.
reduzir – 1. fazer voltar uma parte à sua
topografia normal. 2. conduzir à
forma metálica, privar de oxigênio ou
adicionar elétrons.
reeducação – desenvolvimento dos
processos de ajustamento em um
indivíduo que já adquiriu tais
processos e os perdeu.
reepitelização – 1. reproliferação do
epitélio em uma superfície desnudada.
2. colocação de epitélio sobre uma
superfície desnudada por meio de
processos cirúrgicos.
reestenose – estenose recurrente; aplica-
se geralmente ao orifício de uma
válvula cardíaca após a cirurgia de
correção.
reevolução – sintoma após ataque
epilético, que consiste de três fases:
suspensão do poder de compreender a
fala, percepção de palavras e ecolalia
sem compreensão, volta á percepção
consciente da fala e persistência da
falta de compreensão.
reexcitação – reentrada da onda de
excitação em um tecido que se
recuperou de um estado refratário.
reexpandir – expandir após uma
expansão inicial ou incompleta.
refeição – restauração; ato de refazer as
forças, especialmente após fadiga ou
fome; conjunto de alimentos que são
consumidos a determinadas horas do
dia.
refinar – purificar uma substância,
extraí-la de material bruto ou retirar
dela as impurezas.
reflectância – relação entre luz refletida
por uma superfície com aquela que
incide sobre a mesma.
refletido – 1. lançado ou impelido para
trás. 2. voltado sobre si mesmo.
reflexão – 1. encurvamento ou retorno; o
retorno de um raio luminoso de uma
superfície sobre a qual se chocou, sem
penetrar na mesma. 2. em membranas,
como no peritônio, as pregas que se
formam ao passar da parede da
cavidade para um órgão e retornar à
parede que limita a cavidade. 3.
quando o ultra-som trafega de um
557
meio para outro, pode ocorrer
reflexão da onda de som. Reflexão em
uma superfície, que ocorre quando a
impedância acústica dos meios forem
diferentes. Se dois meios possuírem a
mesma impedância acústica isto não
ocorrerá. A quantidade de energia
refletida depende da diferença de
impedância acústica dos meios.
reflexio – reflexão.
reflexo de Remak – flexão dos artelhos
após a irritação da parte anterior e
superior da coxa, em lesões da medula
espinhal.
reflexo – reação estereotipada mediada
pelo sistema nervoso.
reflexo à luz – contração pupila em
resposta à exposição da luz.
reflexo acústico-palpebral – reflexo
auditivo-palpebral.
reflexo adutor da coxa – contração dos
adutores da coxa, provocada pela
percussão do côndilo medial do fêmur
ou de qualquer ponto do lado interno
da perna.
reflexo adutor do pé – contração do
músculo tibial posterior, que resulta
na adução, inversão e ligeira flexão
plantar do pé, quando se roça sua
borda interna desde o grande artelho
até o calcanhar.
reflexo anal – contração do esfíncter anal
externo como reação a um toque ou
picada da pele ou da mucosa da região
perianal.
reflexo aquiliano – flexão plantar do pé
produzida pela contração dos
músculos da panturrilha quando o
tendão de Aquiles recebe um golpe
direto.
reflexo áudio-ocular – movimento dos
olhos em direção da fonte de um sono
súbito.
reflexo auditivo-palpebral – contração
reflexa dos músculos orbiculares dos
olhos e conseqüente fechamento dos
olhos como reação a um ruído forte e
 súbito; pode ser demonstrado de um
lado.
reflexo aural – qualquer reflexo que
envolve um mecanismo auditivo.
reflexo aurículo-palpebral – fechamento
das pálpebras como reação a
estímulos nocivos da parte mais alta
do meato auditivo, notado quando
está aumentada a pressão
intracraniana
reflexo axônico – reflexo que ocorre sem
a participação do corpo de uma célula
nervosa, resultante de excitação
aplicada a um ramo terminal de um
nervo sensitivo, originando o estímulo
que sobe para um ramo colateral, pela
qual ele desce e é conduzido
antidromicamente a um órgão efetor;
admite-se ser importante na regulação
local dos vasos sangüíneos.
reflexo bicipital – contração do músculo
bíceps branquial com flexão no
cotovelo, quando se percute o seu
tendão.
reflexo braquiorradical – reflexo de
extensão, devido à contração do
músculo braquiorradical, com flexão e
supinação do antebraço e,
ocasionalmente, flexão dedos à
percussão do processo estilóide ou do
terço inferior da superfície lateral do
radio, enquanto o antebraço é mantido
em semiflexão e semipronação;
exagera-se nas lesões do trato
piramidal.
reflexo bulbocavernoso – reflexo que
envolve as raízes de S1, S2 e S3 e um
arco reflexo mediado pela medula.
Estes reflexos são testados pela
compressão da glande peniana e
observando a contração do esfíncter
anal. Quando este reflexo retorna, o
choque medular está resolvido.
reflexo carpo-falangeal – 1. a percussão
do aspecto dorsal das regiões carpiana
e metacarpiana provoca a flexão dos
dedos; é uma variação do reflexo
558
flexor dos dedos. 2. a percussão dos
tendões extensores do punho fletido
provoca a sua extensão reflexa.
reflexo carpo-metacarpiano – reflexo
carpo-falangiano.
reflexo cílio-espinhal – dilatação da
pupila ipsilateral quando se belisca a
pele de um lado do pescoço.
reflexo cinético – qualquer reflexo que
resulta em movimento.
reflexo cocleopalpebral – reflexo
auditivo-palpebral.
reflexo condicionado - reação baseada
em um reflexo instintivo, iniciado
primeiramente por um determinado
estímulo e produzida, ulteriormente,
pela associação e treinamento
repetidos por meio de um estímulo
não específico; reação condicionada.
reflexo conjuntival – fechamento das
pálpebras, provocado pelo toque de
conjuntiva.
reflexo consensual à luz – contração
simultânea da pupila sombreada
quando a outra é exposta à luz viva.
reflexo corneano – reflexo conjuntival.
reflexo córneo-mandibular – deflexão
do maxilar inferior para um lado,
quando se irrita córnea do lado
oposto, estando o paciente com a boca
aberta.
reflexo córneo-oculogírico – variante do
reflexo conjuntival, que consiste de
um desvio contralateral ou para cima
dos olhos, em reação à excitação da
conjuntiva.
reflexo cremastérico – retração testicular
do mesmo lado em que é excitada a
pele na superfície anterior e internada
coxa.
reflexo cutâneo – formação de rugas ou
arrepios como reação à irritação de
qualquer reflexo, cujos receptores
estejam situados na pele.
reflexo da deglutição – cadeia de
reflexos envolvidos no mecanismo de
deglutição que pode ser desencadeada
 pela estimulação do palato ou da
faringe.
reflexo de acomodação – constrição das
pupilas, convergência dos olhos e
aumento da convexidade do cristalino
quando os olhos se adaptam à visão
próxima.
reflexo de Bekhterev-Mendel – extensão
do 2º ao 5º artelhos, provocada pela
percussão do dorso do pé, em
indivíduos normais; flexão, na
presença de comprometimento do
trato piramidal.
reflexo de Chaddock – 1. reflexo do
grande artelho, provocado quando se
arranha a pele ao redor do maléolo
lateral, observado em lesões do trato
piramidal. 2. flexão do punho e
extensão do aspecto ulnar do
antebraço inferior na hemiplegia.
reflexo de flexão do punho – flexão dos
dedos, provocada pela percussão dos
tendões flexores do pulso na
superfície palmar do antebraço, com a
mão em supinação e os dedos
ligeiramente fletidos.
reflexo de Hering-Breuer – mecanismo
que controla a respiração por meio de
impulsos veiculados pelas fibras
pulmonares dos nervos vagos.
reflexo de massa – propagação de
reflexos, amiúde estereotipados, que
sugerem a falta de regulação pelos
centros corticais superiores; observa-
se em recém-nascidos normais,
empessoas sob a ação de drogas ou
em graves conflitos emotivos, bem
como nas encefalopatias ou nas
secções altas da medula espinhal.
reflexo de Moro – reflexo do sobressalto,
observado em lactentes normais,
desde o nascimento até os primeiros
meses de vida, que consiste na
abdução e extensão de todos os
membros, com extensão e abertura em
leque de todos os dedos, a não ser a
flexão dos polegares e indicadores,
559
seguida de flexão e abdução dos
membros, como que abraçando; pode
ser provocado pela modificação do
equilíbrio ou do plano entre a cabeça
e o tronco da criança ou por um ruído
intenso. A ausência constante da
reação pode indicar lesão difusa do
sistema nervoso central, ao passo que
as reações assimétricas são
observadas em paralisias centrais ou
periféricas. A persistência do reflexo
depois dos seis meses de idade indica,
geralmente, comprometimento
cortical.
reflexo de preensão – movimento de
preensão ou de agarramento dos
dedos ou dos artelhos, induzido por
estimulação da palma das mãos ou da
sola dos pés, observado em doenças
do trato piramidal; na mão uma
preensão simples pode ser relaxada
sob comando da vontade; um reflexo
tônico de preensão, normal em
crianças muito pequenas, é tão firme
que o paciente pode ser levantado
pelo examinador.
reflexo de sucção – movimentos de
sucção dos lábios, da língua e da
mandíbula, como reação ao contato de
um objeto com os lábios, observados
normalmente em lactentes, mas,
também, anormalmente e, amiúde, de
maneira exagerada, em pacientes com
lesões bilaterais acima do núcleo
facial e com grave processo cerebral
difuso, como encefalite, esclerose
lateral amiotrófica e paralisia
pseudobulbar progressiva.
reflexo de tosse – reflexo protetor,
causado pela irritação da mucosa
laríngea, traqueal ou brônquica.
reflexo digital – 1. flexão brusca da
falange terminal do polegar e da
segunda e terceira falanges de algum
outro dedo, provocada pela preensão
da falange terminal ou pela percussão
da unha do dedo médio ou indicador
 do paciente, observada habitualmente
quando existe hiperatividade dos
reflexos tendinosos, como na
hemiparesia espasmódica. 2. flexão
reflexa do dedo que ocorre após a
percussão do aspecto palmar das
falanges terminais dos dedos
ligeiramente fletidos.
reflexo do estiramento – contração de
um músculo em reação ao estiramento
longitudinal brusco do mesmo
músculo.
reflexo do pestanejo – pestanejo
involuntário de ambos os olhos em
reação a um movimento ameaçador
ou a um clarão brusco e intenso,
quando, geralmente, a reação é mais
lenta; desaparece quando o estímulo
incide em um campo hemianópsico ou
na cegueira cortical.
reflexo do seio carotídeo – reflexo
nervoso originado em receptores de
distensão no seio carotídeo. A
hipotensão do seio carotídeo, com
uma distensão diminuída, resulta em
vasoconstrição, venoconstrição,
taquicardia e maior contratilidade
cardíaca.
reflexo do tornozelo – reflexo aquiliano.
reflexo em cadeia – uma série de
reflexos consecutivos, cada qual
desencadeado pelo precedente,
resultando em uma ação integrada.
reflexo espinhal – qualquer reflexo
mediado pela medula espinhal, sem a
necessária participação de estruturas
do sistema nervoso central situadas
em direção mais cefálica.
reflexo estático geral – reflexo postural
que envolve vários segmentos do
corpo.
reflexo extensor quadrupedal –
movimento associado de extensão do
braço fixo na hemiplegia, às vezes
suscitado quando se faz o paciente, de
pé ou ajoelhado, curvar-se para a
frente e jogar o seu peso sobre a mão
560
do observador, colocada sob o seu
peito.
reflexo foveolar – reflexão brilhante da
luz, observada com o oftalmoscópio,
quando este é focalizado na fóvea.
reflexo gastrocólico – peristaltismo do
cólon desencadeado pela entrada de
alimentos no estômago vazio.
reflexo gastro-ilíaco – relaxamento
fisiológico da válvula ileocecal em
resposta à presença de alimento no
estômago.
reflexo gastro-salivar – salivação em
seguida à introdução de alimento no
estômago.
reflexo hipocondrial – inspiração
abrupta produzida por pressão súbita
abaixo da borda costal.
reflexo inguinal – na mulher, contração
das fibras musculares acima do
ligamento inguinal, induzida por
estimulação da pele da parte superior
e interna da coxa; comparável ao
reflexo cremastérico no homem.
reflexo labiríntico – um reflexo iniciado
por estimulação do aparelho
vestibular do ouvido interno.
reflexo laríngeo – tosse produzida por
irritação da laringe.
reflexo mandibular – contração dos
músculos da mastigação e elevação da
mandíbula, provocada por percussão,
com o martelo de reflexos, do queixo
em estado de relaxamento e com a
boca aberta. Está ausente em lesões
nucleares e periféricas do nervo
trigêmeo e mostra-se exagerado em
lesões supra-nucleares, quando o
clônus da mandíbula pode ser
desencadeado.
reflexo nasal – espirro produzido pela
estimulação da mucosa nasal.
reflexo óculo-cardíaco – bradicardia ou
parada da arritmia cardíaca como
reação à compressão dos glóbulos
oculares; deve-se à associação do V
par craniano e do nervo vago.
 Emprega-se este tipo de estimulo
vagal no diagnóstico eletrencefálico
de crises de apnéia, mas pode ser
perigoso em velhos, nos quais pode
ocorrer um deslocamento da retina.
reflexo óculo-cefalogírico – movimentos
associados dos olhos, da cabeça e do
corpo quando se focalizam os olhos
sobre um objeto.
reflexo palatal – 1. elevação do palato
mole como reação ao toque. 2.
deglutição provocada pela irritação do
palato.
reflexo patelar – contração do músculo
quadríceps femoral, com extensão da
perna em resposta a breve golpe sobre
o tendão patelar.
reflexo peniano – contração do músculo
bulbo-cavernoso como reação a
pequeno piparote no dorso do pênis.
reflexo plantar – flexão dos artelhos
como reação ao toque da superfície
externa da planta do pé, do calcanhar
ao pequeno artelho.
reflexo pneocárdico – modificação do
ritmo cardíaco ou do ritmo da pressão
sangüínea causada pela inalação de
um vapor irritante.
reflexo profundo – qualquer reflexo de
extensão muscular, incluindo os
chamados reflexos tendinosos e
reflexos periósteos.
reflexo psicogalvânico – variação da
condutibilidade elétrica da pele como
reação a estímulos emotivos; ocorre
por conta de alterações da circulação
sangüínea, da secreção sudorípara e
da temperatura cutânea.
reflexo pupilar – contração da pupila
como reação ao estímulo luminoso da
retina; contração de pupila na
acomodação para a visão próxima e
dilatação da pupila na acomodação
para a visão distante; reflexo
luminoso consensual; contração da
pupila na tentativa de fechamento do
olho.
561
reflexo químico – reflexo desencadeado
por hormônios ou outras substâncias
químicas no sangue.
reflexo radial – reflexo braquiorradical.
reflexo renorrenal – mecanismo pelo
qual a doença ou lesão de um rim
pode causar dor ou prejudicar a
função do outro rim.
reflexo retal – mecanismo pelo qual são
evacuadas as fezes acumuladas no
reto e que exercem pressão contra o
mesmo; caracteriza-se pela contração
peristáltica da musculatura retal e pelo
relaxamento dos esfíncteres anais
interno e externo.
reflexo retiniano – área luminosa
redonda ou linear refletida pela retina
quando se aplica o retinoscópio.
reflexo superficial – qualquer reflexo
que ocorre como reação a um
estímulo superficial, como o da pele.
reflexo supra-orbitário – contração do
músculo orbicular dos olhos como a
uma pancada ou estimulação profunda
da região externa da crista supra-
orbitária, resultando no fechamento
do olho do mesmo lado ou, mesmo,
de ambos os olhos; a reação, difícil de
ser provocada normalmente, exagera-
se nas lesões acima do núcleo facial
ao nível ou abaixo do núcleo.
reflexo tendinoso – contração de um
músculo em reação ao estiramento
brusco do mesmo por meio de uma
pancada brusca em seu tendão.
reflexo tendinoso profundo – reflexo
tendinoso.
reflexo urinário – reflexo vesical.
reflexo vasomotor – constrição ou
dilatação de um vaso sangüíneo em
resposta ao estímulo.
reflexo vermelho – clarão de luz
vermelha que parece emergir de
pupila quando se ilumina o interior do
olho, devido à passagem da luz
refletida através da coróide.
reflexo vesical – reflexo ou reação
automática para o esvaziamento,
produzido pela distensão do órgão até
certa capacidade ou certo grau,
controlado normalmente pela inibição
e liberação voluntárias.
reflexo viril – 1. reflexo peniano. 2.
movimento brusco do pênis para
baixo, quando se repuxa para cima o
prepúcio ou a glande do órgão flácido.
reflexogênico – que produz ou aumenta
uma tendência para a ação reflexa;
que produz reflexos.
reflexógrafo – instrumento para o
registro gráfico de um reflexo, como o
rotuliano ou o do tendão de Aquiles.
reflexômetro – 1. instrumento
empregado para medir a forca
necessária para produzir um reflexo
de extensão. 2. qualquer dispositivo
usado para medir a forca necessária
para desencadear um reflexo.
reflexos de liberação - reflexos presentes
nas primeiras etapas do
desenvolvimento da criança, tais
como o reflexo da chupeta, o de
protrusão labial e o de preensão
forçada. Esses mesmos reflexos
podem reaparecer quando existem
certas lesões cerebrais e, com
freqüência, nas etapas tardias da
demência.
reflexoterapia – forma de tratamento
baseada na estimulação por
manipulação, anestesia ou
cauterização de regiões mais ou
menos distantes da área lesada.
refluxo – fluxo de retorno.
refluxo vésico-uretal – condições
patológica na qual a urina contida na
bexiga retorna ao rim, contra o fluxo
normal, podendo levar a danos renais
irreversíveis. É mais comum em
crianças, sendo que o tratamento pode
ser clínico ou cirúrgico, dependendo
de cada caso.
562
reforço – aumento ou fortalecimento
mediante adição, repetição ou
qualquer manobra que contribua para
resultado cumulativo.
reforço de reflexos – aumento de
irritabilidade miotática quando as
ações musculares ou metais são
executadas sincronicamente ou
quando outros estímulos atuam
simultaneamente sobre partes do
corpo além das interessadas no arco
reflexo.
refração - desvio de onda de som nas
várias interfaces dos tecidos. A onda
de som penetra no tecido ou interface
à um ângulo e sai destes tecidos ou
interfaces a um ângulo diferente.
refração dupla – birrefringência;
propriedade de possuir mais de um
índice de refração, de acordo com a
direção da luz que atravessa. É
peculiar a todos os cristais, exceto os
isométricos, a substâncias
transparentes que sofrem esforços
internos e a substâncias dotadas de
estruturas diferentes em diversas
direções.
refração ocular – influência dos meios
oculares sobre um cone ou raio
luminoso pela qual um olho normal
ou amétrope produz uma imagem
correta do objeto sobre a retina.
refracionista – pessoa que corrige os
vícios de refração ocular.
refractômetro – 1. instrumento para
medir a refração ocular. 2.
instrumento para medir o índice
refrativo de uma substância.
refrangibilidade – capacidade de sofrer
refração.
refratar – 1. mudar de direção pela
refração. 2. avaliar o grau de
ametropia, heretoforia e estrabismo
existente em um olho.
refratário – 1. que resiste ao tratamento.
2. que resiste à ação do calor; que se
funde lentamente. 3. que resiste à
 estimulação, como sucede com um
músculo ou nervo imediatamente após
reagir a uma estimulação.
refratividade – poder de refração;
capacidade de refratar.
refrativo – 1. refratante; capaz de refratar
ou de encurvar para trás. 2. referente à
refração.
refratura – nova fratura de ossos
fraturados que se consolidaram com
defeito.
refrigeração – ato de reduzir a
temperatura de um corpo,
transportando o seu calor para uma
substância envolvente mais fria.
refrigerador para vacina - qualquer
modelo de refrigerador, em uso, de
utilização exclusiva para
armazenamento de imunobiológicos.
refrigerante – que refresca; que reduz a
febre ou a sede.
refringente – refrativo.
regeneração – 1. neoformação ou
reparação de estruturas ou tecidos
perdidos por doença Ou lesão. 2. o
processo de obter, dos subprodutos ou
produtos finais de um processo, uma
substância que foi empregada na parte
inicial do mesmo processo.
regeneração nervosa - novo crescimento
do axônio que ocorre no tubo
endoneural desde que ele esteja
intacto. Contudo, quando há o
rompimento do nervo,
conseqüentemente um espaço no tubo
no local da lesão, a regeneração é
improvável, a menos que o nervo seja
suturado. A proliferação das células de
Schwann, que ocorre no comprimento
do tubo e particularmente no ponto de
rompimento, ajuda a guiar o axônio
para o tubo e elas podem fazer uma
ponte sobre o espaço se o rompimento
não for muito grave. Os nervos mistos,
que contêm fibras aferentes e
eferentes, são um problema maior que
o que contém apenas um tipo de fibras.
Por exemplo, uma fibra de um
neurônio sensorial poderia crescer em
um tubo endoneural que termina em
um órgão efetor e assim ser inútil, e,
similarmente, uma fibra de um
neurônio motor poderia ser inútil ao
crescer para um órgão receptor. Outro
fator que poderia deter a regeneração é
a presença do tecido cicatricial que
pode bloquear a via do axônio em
crescimento. Se o nervo for cortado
distante dos músculos que ele inerva, a
degeneração das fibras musculares
pode ocorrer antes que o nervo em
regeneração atinja o órgão terminal.
Durante a regeneração, o axônio cresce
a uma velocidade de 1-2mm por dia,
o embora a velocidade tenda a ser um
pouco menor conforme ele se estende
longe do corpo celular.
regenerar – 1. formar novamente. 2.
reproduzir, após uma perda.
regenerativo – referente a ou capaz de
regeneração.
região – uma das divisões do corpo que
possui limites naturais ou arbitrários.
região axilar – região sobre a face lateral
do tórax, que se estende da axila até
uma linha entre a borda inferior da
região mamária e a da região
escapular.
região de sela – parte das nádegas que
envolve o ânus, juntamente com o
e períneo. 2. e os aspectos internos e
superiores das coxas.
região epigástrica – porção superior e
média da superfície abdominal, entre
os dois hipocôndrios.
região frontal – a área ou superfície da
testa.
região hipocondríaca – a região, direita
ou esquerda, látero-superior do
abdome, abaixo das costelas inferiores.
região inguinal – a depressão, à direita
ou à esquerda, entre o abdome e a
coxa. A região inguinal direita inclui a
superfície abdominal que cobre o ceco
563
 e o processo vermiforme, o ureter e os
vasos espermáticos. A região inguinal
esquerda inclui a superfície abdominal
que recobre a flexão sigmóide do
cólon, o ureter e os vasos
espermáticos.
região lateral do abdome – a região
abdominal direita ou esquerda em
qualquer dos dois lados da região
umbilical.
região olfativa – região acima e sobre os
cornetos superiores e o septo nasal
adjacente, onde a mucosa possui
epitélio olfativo e glândulas olfativas.
região para-estriada – área de
associação visual do córtex occipital,
que envolve imediatamente a área
visual.
região púbica – a mais inferior das três
regiões abdominais medianas, que
encima a sínfise púbica e fica abaixo
da região umbilical.
região pudenda – região genital externa,
especialmente a feminina.
região umbilical – o centro das três
regiões abdominais medianas, abaixo
da região epigástrica e acima da região
púbica.
regime – curso ou plano sistemático que
visa à melhora da saúde, ao
diagnóstico das doenças ou à pesquisa
de atividades biológicas. Tal plano que
pode levar em consideração a dieta, os
medicamentos o exercício e processos
terapêuticos ou experimentais.
regime de Sippy – dieta para tratamento
da úlcera péptica, que consiste,
inicialmente, da ingestão alternada de
pós de Sippy e de uma mistura de leite
e creme, com o acréscimo progressivo
de alimentos brandos, até a obtenção
de uma dieta padrão
registro – 1. extensão de uma voz. 2.
subdivisão de extensão de uma voz,
que consiste em uma série de sons
produzidos da mesma maneira e de
caráter semelhante. 3. anotação
564
regmatógeno – 1. que produz a ruptura
ou fratura. 2. que produz o
deslocamento da retina, caracterizado
por um orifício ou rasgão.
regra – norma estabelecida por uma ação
ou um processo.
regra dos nove – regra para a avaliação
da porcentagem de superfície corporal,
pela qual a cabeça e os membros
superiores representam, cada um, 9% a
superfície anterior e a posterior do
tronco e os membros inferiores cada
um, 18%, e o períneo 1%; tem
utilidade para avaliar a gravidade e a
extensão das queimaduras.
regredir – 1. retornar para um estado
anterior. 2. declinar.
regressão – 1. regresso. 2. estado mental
e modo de adaptação a situações
difíceis e desagradáveis, caracterizada
por conduta que já foi satisfatória e
apropriada em fase anterior do
desenvolvimento, mas que não mais se
adapta à idade e ao estado social do
indivíduo. Fase terminal de algumas
formas de esquizofrenia.
regressão filial – tendência do valor
fenótipo médio de uma descendência
desviar-se menos da média de uma
população do que os pais, que
apresentam amplos desvios.
regressivo – que volta para um estado
anterior, como a volta para padrões
infantis de conduta de um adulto. 2.
que declina, no tocante a sintomas.
regulação – processos pelos qual
determinado fenômeno biológico é
mantido dentro de certos limites.
regulada – coloquialmente, que menstrua
aproximadamente nos mesmos
intervalos.
regular – de conformidade com a regra
ou o costume.
regulativo – descritivo de
desenvolvimento de ovos, na qual as
células das fases precoces podem ser
afetadas por agentes indutores de
 partes envolventes; põe-se ao
desenvolvimento em mosaico.
regurgitação – 1. vômito sem esforço
que se verifica nos lactentes ou em
certas doenças do esôfago e do
estômago. 2. refluxo de sangue através
de uma válvula cardíaca defeituosa.
regurgitação aórtica – falta de oclusão
completa da válvula aórtica durante a
diástole, com o resultante refluxo de
sangue para o ventrículo esquerdo.
regurgitação da tricúspide – refluxo de
sangue para a aurícula direita durante a
sístole ventricular, devido à oclusão
imperfeita da válvula tricúspide.
regurgitação mitral – fechamento
imperfeito da válvula mitral durante a
sístole cardíaca, permitindo o retorno
de sangue para o átrio esquerdo.
reimplantação – ato de plantar
novamente.
reinalação – nova respiração; instalação
de ar que já foi inspirado previamente,
é utilizada, às vezes, em anestesia.
reinervação – enxerto de nervo em local
no qual foi suprimida e inervação de
um músculo.
reinfecção – segunda infecção com a
mesma espécie de germe.
reinfusão – reinjeção de sangue, soro ou
líquido cérebro-espinhal.
reinoculação – inoculação do mesmo
tipo de germe pela segunda vez.
reintegração – 1. restabelecimento da
função mental harmônica após a
desintegração da personalidade por
grave processo mental, como uma
psicose. 2. recolocação.
reinversão – ato de reduzir um útero
invertido mediante a aplicação de
pressão sobre o fundo.
rejuvenescimento – renovação da
juventude; recuperação da força e do
vigor.
relação – 1. ligação satisfatória,
harmoniosa, confiante e mutuamente
responsiva entre duas ou mais pessoas,
565
da qual contribua para o
consentimento do paciente ou
indivíduo para ser ajudado. 2.
interdependência; influência ou
conexão mútuas entre órgãos ou
partes. 3. conexão por
consangüinidade; parentesco. 4. a
posição das partes do organismo em
relação com as outras.
relação – proporção.
relação A/G – veja relação albumina-
globulina.
relação albumina/globulina – relação
entre a concentração de albumina e a
de globulina no soro sangüíneo. Valor
normal é de 1,3 a 1,8. Os valores
abaixo de 1,0 são considerados
invertidos e podem estar associados a
diversos processos patológicos;
relação A/G.
relação citocolorimétrica – relação entre
a porcentagem de eritrócitos no sangue
e a taxa de hemoglobina.
relação crítica – termo estatístico que
denota a relação da diferença entre a
média de uma série de observações e o
valor real ou hipotético com o desvio
padrão da série.
relação M/E – relação mielóide-critróide.
relação mendeliana – relação numérica
aproximada entre diversos tipos de
prole.
relação mielóide-eritróide – relação
entre leucócitos da série granulocítica
com os precursores nucleados dos
eritrócitos em uma amostra aspirada de
medula óssea.
relação multifásica da personalidade de
Minnesota – escala empírica da
personalidade de um indivíduo,
baseada principalmente sobre as suas
respostas próprias, positivas ou
negativas, a um questionário de 550
itens, visa a obter cifras sobre todos os
traços a adaptações mais importantes
da personalidade e inclui escalas
especiais de validação, que medem a
 atitude do indivíduo em relação ao
teste e o grau de franqueza do mesmo;
abreviadamente RMPM.
relação núcleo-citoplásmica – relação
entre a área, medida por corte
transversal, ou do volume calculado do
núcleo de uma célula e o seu
citoplasma.
relação período/freqüência - relação é
inversamente proporcional, ou seja,
quanto maior o período menor a
freqüência e vice-versa.
relacionar – 1. estabelecer relação, ter
relação com outra coisa. 2. ter ou criar
relação significativa com outro ou
outros indivíduos, reagir com o próprio
ambiente, geralmente sobre a base de
que tal interação terá importância.
relações interpessoais – relação entre
pessoas.
relativo – 1. ligado ou considerado em
referência a outra coisa. 2.
comparativo não absoluto. 3. não
independente; oriundo de outra
condição ou estado. 4. de magnitude
expressa como a relação entre a
quantidade especificada e outro valor,
como unidade relativa. 5. que envolve
um valor relativo, como linfocitose
relativa.
relaxamento – diminuição da tensão em
uma parte do corpo; diminuição da
atividade funcional.
relaxante – 1. agente que diminui ou
reduz a tensão, produzindo
relaxamento. 2. laxativo.
relaxar – afrouxar ou tornar menos tenso;
tornar-se menos tenso.
relaxina – hormônio hidrossolúvel que
ocorre no soro humano e no de certos
outros animais durante a gravidez;
agindo, provavelmente, com a
progesterona e o estrógeno.
remanência - indução magnética
permanecente em um circuito
magnético após a remoção do campo
magnético externo aplicado.
566
rembasmo – alienação mental; indecisão.
remédio – tudo que se emprega no
tratamento das doenças; droga.
remineralização – restauração da taxa
mineral do organismo ou de qualquer
parte, especialmente dos ossos.
remissão – 1. redução ou
desaparecimento dos sintomas de uma
doença. 2. o período desse
desaparecimento.
remitente – referente à diminuição ou
remissão temporária dos sintomas.
ren – rim.
renal – referente ao rim.
reniforme – em forma de rim.
renina – 1. enzima que coagula o leite,
que ocorre no suco gástrico do quarto
estômago do bezerro. 2. enzima
proteolítica no rim que atua sobre o
substrato da retina, a fim liberar a
angiotensina I.
reninogênio – zimogênio da renina, que
ocorre na parede do quarto estômago
do bezerro.
renipunctura – punção da cápsula de um
rim.
reno - expressão que significa rim; renal.
renogênio - reninogênio.
renograma – 1. registro contínuo de grau
de radioatividade manejado
externamente sobre cada rim, após a
injeção intravenosa de um contraste
radiológico adequado. 2. nefrograma.
renoprivo – 1. desprovido de rins. 2.
referente à ausência de rins ou de
função renal.
renorrenal – referente a ambos os rins ou
que atinge primeiro um rim e, depois,
o outro.
renovascular – referente aos vasos
sangüíneos dos rins.
renunguiforme – rim em ferradura.
reo – expressão que denota fluxo ou
corrente.
reobase – potencial elétrico mínimo
necessário para a estimulação.
reoencefalografia – método para o
registro contínuo das alterações de
uma corrente elétrica que atravessa a
cabeça, a fim de demonstrar os tipos
de fluxo sangüíneo cerebral e suas
alterações patológicas.
reologia – ciência da deformação e do
fluxo de matéria em tal estado que
manifesta tendência a ser deformada
pela aplicação de força.
reômetro – 1. um galvanômetro. 2. um
aparelho para medir a velocidade da
corrente sangüínea. 3. um aparelho
para medir o fluxo de materiais
viscosos.
reorganização – cura pela formação de
elementos dos tecidos similares aos
perdidos por algum processo mórbido.
reostato – aparelho para regular a
quantidade de corrente elétrica que
passa em um circuito, pela variação da
resistência nesse circuito.
reostose – osteopetrose.
reotaquigrafia – registro da curva de
variação da ação eletromotora dos
músculos.
reotaxe – reação de um corpo a estímulo
mecânico por uma corrente líquida,
pelo qual Esse corpo é induzido a
mover-se contra ou a favor da corrente
de líquido.
reotropismo – tropismo no qual a
estimulação mecânica por uma
corrente líquida, como por exemplo a
de água, constitui a influência atuante.
reótropo – aparelho para inverter a
direção de uma corrente elétrica.
reovírus – membro de um grupo de vírus
hemaglutinantes, éter-resistentes, do
ácido ribonucléico, com o diâmetro de
cerca de 72 milimícrons, que
produzem característicos corpúsculos
de inclusão intracitoplásmicos nas
células renais macacos; são parasitas
humanos e de espécies de animais.
567
REP - abreviação de Roentgen
Equivalent Physical (Equivalente
Físico de Roentgen).
reparar – corrigir; restaurar para estado
mais normal, artificialmente, por
meios cirúrgicos, ou naturalmente,
pelos processos de cura.
repasto - ato do inseto se alimentar
diretamente do animal.
repelente – 1. com a tendência de repelir.
2. substância que repele, tal como
diversos compostos químicos usados
para afugentar ou matar parasitas
externos.
repercussão – 1. rechaço. 2. propagação
ou dispersão.
repetição máxima – maior quantidade de
peso que um músculo pode mover na
sua amplitude de movimento um
numero especifico de vezes em uma
rotina de exercício resistido com carga.
repetição mínima – menor quantidade de
peso necessária para ajudar um
paciente a erguer a parte corporal
contra a gravidade um numero
especifico de vezes em uma rotina de
exercícios assistido com carga.
repleção – 1. estado de estar cheio ou de
encher. 2. predomínio relativo do peso
sobre a estatura; aspecto de criança
gorducha.
replicação – 1. multiplicação do
bacteriófago em uma bactéria; ele
perde a sua identidade após penetrar na
bactéria e, pouco antes da lise
bacteriana, surgem novos
bacteriófagos de tamanho e
consistência iguais aos do adulto. 2.
repetição de uma experiência sob as
mesmas condições, a fim de estudar
um possível erro causado por fatores
pessoais do observador. 3.
pregueamento de uma estrutura;
reduplicação.
repolarização – restauração do estado de
polarização em uma fibra nervosa ou
 muscular, durante a recuperação da
condução de processo excitatório.
reposição – retorno à sua posição correta.
repositório – 1. referente à forma
injetável de agente terapêutico
preparada com veículo que favorece o
prolongamento da ação
medicamentosa. 2. receptáculo, lugar
ou substância em que alguma coisa é
armazenada ou depositada.
repouso – descanso; inatividade;
cessação do trabalho ou da ação.
repressão – 1. mecanismo de defesa
mediante o qual se afastam
inconscientemente da consciência
idéias, sentimentos ou desejos em
conflito com a auto-imagem ou os
motivos conscientes do indivíduo. 2.
mecanismo de defesa. 3. impedimento
de qualquer ação física, moral ou
mental. 4. estado de ser controlado;
confinamento.
repressor – agente ou produto
metabólico final, que reprime a síntese
das enzimas na via metabólica.
reprodução – propriedade fundamental
do protoplasma, mediante a qual os
organismos geram outros organismos
da mesma espécie.
repulsão – ato de repelir ou afastar.
repulsor – instrumento empregado nas
manobras obstétricas.
rerrespiração – ato de respirar ar ou ar e
outros gases já expirados.
RESA – abreviação de retículo
endoplásmico de superfície áspera.
resazurina – também denominada
diazoresorcinol, composto
fenoxazínico, C12H7NO4;cristais
vermelhos escuros, com brilho
esverdeado. É utilizada variavelmente
como reagente, especialmente como
indicador de oxidação-redução no
exame bacteriológico do leite.
rescinamina – alcalóide, C35 H42 N2
O9, de certas espécies de Rauwolfia,
568
medicamento anti-hipertensivo e
sedativo.
reserpina – 3,4.5-Trimetoxibenzoil-
metil-reserpato, C33 H40 N2 O9,
alcalóide de certas espécies de
rauwolfia, medicamento anti-
hipertensivo e sedativo.
reserva – 1. resíduo. 2. capacidade ou
potencialidade retida como depósito
adicional.
reserva cardíaca – capacidade do
coração para aumentar o seu débito
mínimo para a maiores solicitações.
reservatório – 1. cavidade ou local de
armazenamento. 2. organismo vivo
que suporta o crescimento de um
agente infeccioso, embora sofra pouco
ou nenhum efeito do mesmo. 3.
hospedeiro.
reservatório de agentes infecciosos -
qualquer ser humano, animal,
artrópode, planta, solo, matéria ou uma
combinação deles, no qual
normalmente vive e se multiplica um
agente infeccioso, dela depende para
sua sobrevivência, reproduzindo-se
onde se reproduz de maneira que pode
ser transmitido a um hospedeiro
suscetível.
resfriado comum – infecção virótica
benigna, aguda e contagiosa do trato
respiratório superior, de curta duração,
caracterizada por espirros,
lacrimejamento, corrimento nasal,
tosses e, às vezes, febre.
residente – 1. que reside em determinado
local, freqüentemente de acordo com
os seus deveres profissionais. 2.
estável; fixo. 3. médico que permanece
no hospital na maior parte do dia, para
complementar o seu adestramento,
depois do internato.
residual – referente ao que não pode ser
esvaziado ou drenado; aquilo que
persiste.
resíduo – 1. tudo aquilo que resta ou
persiste. 2. remanescente epitelial que
 persiste depois de cessada a sua
atividade evolutiva. 3. comida que
contém material não digerível, como
farelo ou celulose, que estimula a
função intestinal e favorece o
peristaltismo.
resíduo fetal – porção de tecido
embrionário que permanece em um
tecido ou órgão
resíduos wolffianos – resíduos
mesonéfricos.
resina – classe de preparações obtidas
pela extração alcoólica de
medicamentos que contém resinas,
pela concentração do líquido e sua
mistura com água, graças ao quê
precipitam as resinas e outros
princípios insolúveis em água,
podendo ser colhidos e secados.
resina acrílica – resina sintética,
geralmente um polímero do
metacrilato de metila.
resina oleosa – substância que consiste
principalmente se uma mistura de um
óleo, fixo ou volátil, e uma resina, às
vezes com outros constituintes ativos,
extraída de vegetais por meio de um
solvente volátil.
resina permutadora de aniontes –
composto orgânico sintético altamente
polimerizado e que contém diversos
grupos amínicos. A forma básica tem a
propriedade de retirar ácido de um
meio líquido no qual é colocada a
resina, por esta razão, é utilizada como
antiácido gástrico, a fim de combater
os sintomas em casos de hiperacidez
simples e de ulcera péptica.
resina permutadora de cationtes – 1.
composto orgânico sintético altamente
polimerizado, que consiste de um
ânion grande e não difusível e de um
cátion simples difusível, o qual pode
ser permutado por um cátion no meio
no qual é colocada a resina. 2. resina,
amiúde modificada, para evitar
transtorno no equilíbrio de outros
569
iontes fisiologicamente importantes; é
usada para retirar iontes sódio do
corpo, no tratamento de processos
resultantes da retenção anormal de
sódio.
resina permutadora de íons – polímero
sintético, contendo grupos ionizáveis
fixos, capaz de trocar íons de carga
oposta em uma solução em contato
com o polímero.
resinóide – substância que possui
algumas propriedades de uma resina.
resistência – 1. oposição à força ou
pressão externar. 2. oposição
apresentada por um condutor à
passagem da corrente. 3. um
mecanismo de defesa caracterizado
pela relutância do indivíduo para expor
material reprimido e abandonar
padrões habituais de pensamento e
sentimento e adotar tipos de adaptação
menos neuróticos e mais novos. 4.
imunidade natural ou adquirida. 5.
falta de sensibilidade ou de reação a
um medicamento, hormônio ou
tratamento.
resistência à fadiga cardiovascular –
habilidade dos pulmões e coração para
captar e transportar quantidades
adequadas de oxigênio para os
músculos em trabalho, permitindo
atividades que envolvem grandes
massas musculares sendo realizadas
em períodos longos de tempo.
resistência à fadiga muscular –
habilidade de um músculo de
desenvolver contrações repetidas em
um período prolongado de tempo.
resistência inerente - é a capacidade de
resistir a uma enfermidade,
independente de anticorpos ou da
resposta específica dos tecidos,
geralmente depende das características
anatômicas ou fisiológicas do
hospedeiro, podendo ser genética ou
adquirida, permanente ou temporária.
resistência máxima - definida como a
maior quantidade ou grau de
resistência que pode ser aplicada à
contração muscular. A resistência
máxima a uma contração isométrica é
a quantidade máxima de resistência
que pode ser aplicada sem quebrar o
apoio. A resistência máxima a uma
contração isotônica é a quantidade
máxima de resistência contra a qual o
paciente pode executar um movimento
coordenado suave através da amplitude
total.
resistência muscular – capacidade do
músculo ou grupo muscular de resistir
ao maior tempo ou repetições
possíveis.
resistência natural – imunidade natural.
RESL – abreviação de retículo
endoplásmico de superfície lisa.
resolução – 1. cessação de qualquer
processo patológico, como uma
infecção, e normalização dos tecidos
atingidos, que, em certos casos, ocorre
mediante em processo de digestão
enzímica de um exsudato, seguida pela
absorção dos produtos. 2. a capacidade
da vista ou de uma lente para
distinguir mínimos pormenores. 3. a
separação de uma mistura opticamente
inativa de isômeros em seus
componentes opticamente ativos. 4. a
análise de um vetor em seus
componentes. 5. a reunião ou o acordo
de conceitos opostos, tal como na
resolução de um conflito emocional.
resolvente – agente capaz de dissipar
processos inflamatórios ou de
promover a reabsorção de um
neoplasma.
resolver – 1. voltar ao estado normal,
após algum processo patológico. 2.
separar qualquer coisa em suas partes
componentes.
resorcinol – diidroxibenzeno, C6 H4
(OH)2; é empregado no tratamento de
dermatoses, graças às suas
570
propriedades anti-sépticas,
ceratolíticas, esfoliativas e
antimicóticas.
respiração – 1. processos físicos e
químicos pelos quais os tecidos
permutam gases com o ambiente no
qual vivem; na respiração aeróbia, a
maioria dos organismos utiliza
oxigênio em reações produtoras de
energia, formando dióxidos de carbono
e água, dos quais se libertam; na
respiração anaeróbia, menos comum,
certos organismos inferiores podem
viver por algum tempo na ausência de
oxigênio. 2. ato de respirar pelos
pulmões, que consiste da inspiração,
ou condução do ar para os pulmões, e
expiração, ou expulsão do ar
modificado, que contém mais dióxido
de carbono do que o ar inspirado, este
intercâmbio gasoso se denomina
hematose.
respiração anfórica – respiração
caracterizada pela ressonância anfórica
à ausculta.
respiração artificial – manutenção de
respiração pela ventilação artificial; na
ausência de respiração espontânea
normal. Os métodos mais eficientes
compreendem a respiração boca-a-
boca, em casos de urgência, e o uso de
respirador para a aplicação
prolongada.
respiração boca-a-boca – método de
respiração artificial para pronto
socorro, no qual o operador aplica a
sua boca firmemente contra a do
paciente e força a penetração de ar nos
pulmões deste último, em ritmo
respiratório regular, permitindo a
expiração passiva.
respiração brônquica – à ausculta
apresenta ruídos respiratórios tubulares
e soprosos, percebidos normalmente
sobre a laringe, a traquéia e os grandes
brônquios; é auscultada nos pulmões
em qualquer processo que acarreta
 consolidação pulmonar, sendo os
ruídos mais altos, mais prolongados e
mais agudos na expiração do que na
inspiração.
respiração costal – respiração efetuada
primariamente pelos músculos
intercostais, movimentado a caixa
torácica.
respiração de Cheyne-Stokes – pulmões, de uma adequada mistura
respiração caracterizada por períodos
de hiperpnéia alternados com fases de
apnéia; aceleração e diminuição
rítmicas da respiração, ocorre mais
comumente em pacientes idosos, com
insuficiência cardíaca e moléstia
cérebro-vascular.
respiração de pressão - na regulação de
pressão, o ar é pressionado contra a
glote fechada. Em geral, esta
respiração deveria ser evitada, pois
com o aumento da pressão
intratorácica, o retorno venoso para o
coração é bastante prejudicado.
respiração diafragmática – respiração
efetuada primariamente pela
movimentação do diafragma,
modificando a pressão intratorácica.
respiração em roda denteada –
respiração entrecortada.
respiração estertorosa – som produzido
pela respiração simultânea pelo nariz e
pela boca, produzindo vibração do
palato mole entre ambas as correntes
de ar.
respiração externa – troca de gases entre
a atmosfera e o ar dos pulmões e entre
o ar dos pulmões e os capilares
pulmonares.
respiração forçada – respiração induzida
soprando ar para os pulmões por meio
de um fole, ou de alguma outra
maneira.
respiração interna - respiração tissular
ou celular; permutam gases entre a
célula e o sangue circulante.
respiração interrompida – respiração
em que, quer a inspiração, quer a
571
expiração, quer ambas, não é contínua,
mas sim dividida, constando-se, à
ausculta, dois ou mais sons.
respiração mitocondral – respiração
celular, onde é processado o oxigênio
retirado da respiração atmosférica.
respiração por pressão positiva –
respiração mediante a introdução, nos
gasosa, sob pressão superior à pressão
ambiente que atua sobre a superfície
externa do tórax.
respirador – dispositivo ou aparelho que
produz a respiração artificial.
respirador de Drinker – pulmão de aço.
respirador em couraça – aparelho que,
por meio de uma peça torácica
impermeável ao ar, feita de plástico e
borracha, exerce pressão negativa
intermitente sobre o tórax do paciente,
ajudando, assim, a respiração.
Emprega-se quando o paciente possui
alguma capacidade de respirar
espontaneamente.
respirador mecânico - ventilador
mecânico.
respirar – 1. movimentar o ar para o
interior e para fora dos pulmões. 2. nos
animais, consumir oxigênio e produzir
dióxido de carbono.
respiratório – referente à respiração.
respirável – capaz de ser inspirado e
expirado; capaz de manter o
intercâmbio gasoso nos pulmões,
necessário para a vida.
respirômetro – dispositivo para a
mensuração de diversas características
da respiração.
responsabilidade – 1. a que é atribuída
aos atos profissionais. 2. capacidade de
discernir entre o certo e o errado.
responsabilidade criminal – o conceito
de que um indivíduo é responsável
pelo seu crime se, na época em que
praticou o ato, sabia o que estava
fazendo e sabia que isso era errado.
resposta cutânea galvânica – as reações
elétricas da pele a qualquer estímulo
tais como detectadas por um
galvanômetro sensível; termo é usado
com maior freqüência para exprimir a
medida da resistência da pele à
passagem de correntes elétricas fracas.
ressecar – 1. cortar um fragmento de
tecido ou órgão. 2. cortar a
extremidade de um ou vários ossos que
invadem uma articulação.
ressecção – excisão parcial de um órgão
ou de outra estrutura.
ressecção transuretral – ressecção da
próstata por meio de um
ressectoscópio introduzido na uretra;
abreviadamente, RTU.
ressecções pulmonares - remoção
cirúrgica de um pulmão, de um de seus
lobos ou de um de seus segmentos
quando afetados por lesões
irrecuperáveis clinicamente ou por
tumores malignos.
ressectoscópio – instrumento tubular por
meio do qual se podem dividir
pequenas estruturas dentro de uma
cavidade do organismo, sem outro
orifício além do orifício feito pelo
próprio instrumento.
ressonador – todo corpo capaz de entrar
em vibração em uníssono com outro
corpo vibrante. A caixa torácica, o
pulmão e outras estruturas humanas
possuem essa capacidade em grau
limitado.
ressonância – 1. atributo que têm certos
sons de possuírem longa duração. 2.
ressonância normal: no diagnóstico
físico, o som composto, prolongado,
não musical, resultante da vibração do
tórax normal, produzindo
habitualmente, pela percussão. 3.
fenômeno de um composto dotado das
características de duas ou mais formas
estruturais, criando, assim, novas
órbitas para os elétrons e ressonância e de timpanismo.
estabelecendo maior estabilidade do
572
que se possuísse apenas uma das
estruturas interessadas. O benzeno
representa tal híbrido ressonante de
forma que diferem apenas quanto à
alteração das duplas ligações no anel.
ressonância - exame bem detalhado por
meio de ondas magnéticas, melhor que
a tomografia, porém, com indicações
restritas
ressonância de caixa de chapeleira –
ressonância timpânica.
ressonância escodáica – ressonância
timpânica à percussão na região acima
de um território pulmonar
comprimindo por um derrame pleural.
ressonância magnética - técnica de fazer
radiografias computadorizadas mais
complexas, baseadas na emissão e
captação de ondas magnéticas, de
seções planas de objetos sólidos; sua
finalidade é mostrar pormenores em
um plano predeterminado do corpo,
velando as imagens ou estruturas em
outros planos.
ressonância nuclear magnética - é
exame útil no diagnóstico de doenças
do sistema nervoso, sendo baseada na
emissão de ondas magnéticas. Atinge
alta precisão sendo superior à
tomografia computadorizada em
inúmeras situações. Não se utiliza raio
X o que o torna um exame pouco
agressivo ao organismo. Por outro lado
sofre a interferência de substâncias
metálicas que prejudicam sua
qualidade técnica, como próteses
implantadas no corpo utilizadas em
diversos tratamentos.
ressonância timpanítica – 1. som
musical prolongado escutado à
percussão de uma cavidade cheia de
ar, com paredes flexíveis. Seus sons
variam muito quanto ao timbre. 2. nota
de percussão que exibe em proporções
variadas as características de
ressonância vocal – tom de voz
transmitida através dos pulmões e da
parede torácica e percebido pela
ausculta.
ressupino – voltado em direção anormal.
ressurreicionista – aquele que subtrai
cadáveres dos túmulos, para serem
dissecados.
ressuscitação – 1. restauração da vida ou
da consciência após a morte aparente.
2. especificamente, restauração da
respiração após a parada respiratória
ou a afogamento; restabelecimento dos
batimentos cardíacos após a parada
cardíaca.
ressuscitador – dispositivo ou aparelho
para a areação dos pulmões na
ressuscitação.
ressutura – sutura secundaria; sutura de
uma ferida algum tempo depois de ter
sido feita a primeira sutura.
restauração – 1. retorno ao estado de
saúde, função ou condição normal. 2.
reconstrução ou recolocação de uma
parte do corpo. 3. qualquer estrutura
ou peça que restaura ou substitui
dentes avariados ou perdidos.
restaurador – tônico.
restiforme – que tem forma de réstia ou
cordão.
restituição – 1. ato de restaurar. 2.
rotação da cabeça fetal imediatamente
após o seu parto. 3. o mecanismo
psíquico mediante o qual o indivíduo
procura libertar-se do sentimento
inconsciente de culpa por meio de atos
benévolos que anulam ou reparam
algum malefício.
restos mesonéfricos – resíduos fetais de
um ducto mesonéfrico.
restringente – adstringente; estíptico.
resultante – 1. aquilo que resulta;
conseqüência de qualquer processo ou
ação. 2. produto ou produtos de uma
reação química. 3. vetor isolado,
equivalente a uma série de vetores.
573
retalho - pedaço de músculo, pele ou
órgão que é transferido para correção
de defeitos após cirurgias
retalho de amputação – retalho simples,
de base larga, que não requer
adiantamento e cuja forma tem o
contorno adequado da região a ser
coberta.
retalho osteoplástico – retalho de pele e
osso subjacente em geral de couro
cabeludo e crânio, levando para
explorar as estruturas abaixo situadas.
retalho pediculado – tipo de retalho que
recebe seu suprimento sangüíneo
através de uma base estreita; utiliza-se
quando se requer um comprimento
capaz de preencher uma lacuna
remota, ou sobre uma parte móvel, que
pode ser aproximada do local doador.
retalho vascular – retalho pediculado
que inclui em sua base uma artéria e
uma veia.
retardado – indivíduo com retardamento
mental ou psicomotor.
retardamento – funcionamento mental
ou físico lento.
retardamento mental – atividade
intelectual subnormal, amiúde
existente desde o nascer ou
manifestada precocemente na vida,
podendo ser primário, sem lesão
orgânica cerebral demonstrável nem
causa pré-natal conhecida, ou
secundário, por anomalias do tecido
cerebral, anormalidade cromossômica,
infecções adquiridas no período pré ou
pós-natal, intoxicação ou traumatismo,
prematuridade, perturbações do
crescimento, da nutrição ou do
metabolismo, doenças degenerativas,
tumores ou após importantes
transtornos psiquiátricos ou, ainda,
ligado a uma privação psicossocial.
Classifica-se como limítrofe, ligeiro,
moderado, grave e profundo.
retardo expiratório – veja zeep retard.
rete – qualquer rede ou decussação e
entrelaçamento, especialmente de
vasos capilares sangüíneos.
retenção – 1. ato de reter ou segurar,
como o de reter a urina na bexiga,
devido a algum obstáculo à micção. 2.
manutenção de dentes tratados pela
ortodontia em suas posições até que se
instala a estabilidade de seus tecidos
de sustentação.
retenção de nitrogênio – azotemia.
retenção de urina – estado no qual a
urina continua sendo excretada pelos
rins, porém, é retida na bexiga, como
sucede na atonia vesical ou em outro
tipo de obstrução urinária.
retentor – 1. aparelho odontológico para
manter em sua posição os dentes que
foram deslocados. 2. qualquer
obturação, coroa, garra ou dispositivo
que permita a fixação ou estabilização
de uma prótese dentária fixa ou móvel.
reteropieloplastia - recomposição
cirúrgica de bacinete e ureter.
re-teste – um teste realizado novamente.
reticulado – provido de malhas
reticulóides; constituído como uma
rede.
reticular – semelhante ou formado por
uma rede.
reticulina – proteína isolada das fibras do
tecido reticular.
retículo – 1. arranjo estrutural em rede de
fibras ou filamentos. 2. modelo
estrutural de disposição de íons ou
moléculas em um cristal. 3. rede
delicada.
retículo endoplásmico – sistemas
variados de membranas
intracitoplásmicas observados pela
microscopia eletrônica.
retículo endoplásmico de superfície
áspera – membranas
intracitoplásmicas às quais aderem
grânulos de ribonucleoproteína.
574
retículo endoplásmico de superfície lisa
– membranas intracitoplásmicas
isentas de ácido ribonucléico.
reticulócito –eritrócito imaturo.
reticulocitopenia – decréscimo dos
reticulócitos no sangue circulante.
reticulocitose – excesso de reticulócitos
no sangue periférico.
retículo-endotelial – referente ao sistema
retículo-endotelial ou ao retículo-
endotélio.
retículo-endotélio – tecido fundamental
que constitui o sistema retículo-
endotelial.
retículo-endotelioma – sarcoma de
células do retículo.
retículo-endoteliose – histiocitose X.
reticulopenia – reticulocitopenia.
retículo-sarcoma – sarcoma de células
do retículo.
reticulose – histiocitose X.
reticulose lipomelanótica – modalidade
de hiperplasia de linfonódios
caracterizada por preservação da
estrutura arquitetural, exsudato
inflamatório, e hiperplasia das células
reticulares, as quais apresentam
fagocitose de hemossiderina, melanina
e, ocasionalmente, de gordura. É
freqüentemente secundaria a uma
dermatite extensa.
reticulotélio – retículo-endotélio.
reticulotelioma – sarcoma de células do
retículo.
retificação – endireitamento.
retifismo – perversão sexual, na qual um
calçado ou um pé têm o mesmo
significado erótico dos órgãos genitais.
retiforme – em forma de rede; reticular.
retilíneo – que descreve uma linha reta.
retina – camada receptora da luz e
expansão terminal do nervo óptico no
olho.
retináculo dos flexores - localizado
desde o ápice do maléolo tibial,
dirigindo-se ínfero-posteriormente até
fixar-se na face medial do calcâneo.
retinaculum – espessamento
aponeurótico especial que retém um
órgão ou uma parte.
retínico – retiniano; referente à retina.
retinite – inflamação da retina.
retinite exsudativa – reação de
histiócitos e tecidos fixos a qualquer
hemorragia subretiniana, resultando na
produção de um nódulo fibroso
pigmentado, que contém histiócitos
abarrotados de gordura; não é moléstia
específica.
retinite pigmentar – processo
hereditário, que atinge todas as
camadas da retina e consiste da atrofia
lentamente progressiva de seus
elementos nervosos, aglutinação do
pigmento e, mais tarde, atenuação das
arteríolas retinianas e atrofia cérea dos
discos ópticos.
retinite proliferante – desenvolvimento
de tecido conjuntivo com a formação
de massas densas, brancas azuladas, no
interior da retina, que se estendem ao
corpo vítreo, tal como nos estádios
finais da retinopatia diabética.
retinite solar – alteração da retina por
efeito da luz solar.
retinoblastoma – tumor maligno da
porção sensitiva da retina.
retinocitoma – neurepitelioma de retina.
retinocoroidite – inflamação da retina e
da coróide.
retinopapilite – inflamação da retina e do
disco óptico.
retinopatia – qualquer processo
patológico da retina.
retinopatia central serosa – estado
caracterizado por edema e hiperemia
da retina, que ocorre no adulto,
geralmente no sexo masculino, no qual
se instalam abruptamente visão
perturbada e escotoma central.
retinopatia circinada – forma de
degeneração da mácula, na qual se
dispõem, ao seu redor, em forma de
ferradura ou de grinalda, exsudatos
575
intra-retinianos bem definidos; é mais
comum na meia idade, especialmente
em mulheres; é considerada como
hereditária, não estando associada a
qualquer moléstia geral, a retinopatia
diabética ou a outros processos.
retinopatia diabética – manifestação
retiniana do diabete melitus,
caracterizada por microaneurismas
capilares, pequenas hemorragias
puntiformes e exsudatos amarelados;
pode ocorrer, também, dilatação
sacciforme das veias da retina.
retinopatia hipertensiva – uma
retinopatia vascular associada com
esclerose arteriolar; caracterizada por
exsudatos floconosos, hemorragias
lineares.
retinopatia vascular – manifestações
retinianas de moléstias como
hipertensão arterial, nefrite crônica,
eclampsia e arteriosclerose adiantada,
caracterizadas por diversas
combinações e vários graus de
hemorragias, exsudatos, esclerose
vascular e, às vezes, por papiledema.
retinopexia – fixação de uma retina
descolada, quer cirurgicamente, quer
por outros métodos, como laser,
fotocoagulação, congelamento ou
diatermia.
retinoscopia – método de determinação
da refração ocular mediante a,
observação dos movimentos dos
fenômenos de sombra produzidos,
observados com um retinoscópio.
retinoscópio – instrumento utilizado na
retinoscopia.
retinosquize – 1. separação das túnicas
da retina, com a formação de um
orifício; em geral, é processo
degenerativo senil. 2. anomalia
congênita caracterizada pela clivagem
da retina.
retite – proctite.
retivo – referente à reação.
reto – 1. – parte inferior do intestino
grosso que vai da flexura sigmóidea
ao canal anal. Começa ao nível da
terceira vértebra sagrada e desce, para
terminar no canal anal. 2. direto
aplica-se a toda formação de trajeto
retilíneo.
reto – expressão que significa reto; retal.
reto abdominal – 1. músculo da parede
abdominal anterior provido de fibras
verticais. 2. referente ao reto e ao
abdome.
reto- sigmoidectomia – extirpação
cirúrgica do reto e do sigmóide.
reto-anal – anorretal; referente ao reto e
ao ânus.
retocecal – referente à parte posterior do
ceco.
retocele – 1. persistência da parte pós-
anal do intestino grosso do embrião. 2.
protrusão ou hérnia do reto na vagina;
cistocele.
retóclise – retoclisma; instituição lenta de
liquido no reto.
reto-coccígeo – referente ao reto e ao
cóccix.
retocólico – atrás do cólon.
retocolite – inflamação da mucosa do
reto e do cólon.
retocolônico – referente ao reto e ao
cólon.
retocutâneo – referente ao reto e à pele.
retofístula – fístula retal.
retofobia – proctofobia.
retogenital – referente ao reto e aos
órgãos genitais.
retojeção – lavagem de uma cavidade de
dentro para fora.
retolabial – referente ao reto e aos lábios
pudendos.
retolenticular – atrás do cristalino
ocular.
retoperineal – referente ao reto e ao
períneo.
retopexia – proctopexia.
retoplastia – proctoplastia.
576
reto-retostomia – anastomose cirúrgica
entre dois segmentos do reto.
retorno venoso - volume de sangue que
retorna ao coração direito através do
sistema venoso sistêmico, mais
especificamente, pela veia cava
superior e inferior. O retorno venoso é
de extrema importância para o débito
cardíaco devido que,
independentemente do mecanismo que
faz o débito cardíaco ser aumentado
durante o esforço, o coração só
consegue bombear o sangue que nele
chega.
retorta – recipiente para destilação, que
consiste de uma porção globular
dilatada e um ramo alongado.
retoscópio – proctoscópio.
reto-sigmóide – porção retal e sigmóidea
do cólon consideradas em conjunto.
reto-sigmoidoscopia – inspeção do reto e
da flexura sigmóidea do cólon com a
ajuda de um sigmoidoscópio.
retostenose – estenose do reto.
retostomia – proctostomia.
retotélio – retículo-endotélio.
retotelioma – sarcoma de células do
retículo.
retoteliossarcoma – sarcoma de células
do retículo.
retotomia – proctotomia.
reto-uretral – referente ao reto e à uretra.
reto-uterino – referente ao reto e ao
útero.
retovaginal – referente ao reto e à
vagina.
reto-vagino-abdominal – referente a um
método combinado de exame
ginecológico.
retovesical – referente ao reto e à bexiga.
retração – ato de retrair ou encolher.
retração do coágulo – contração de um
coágulo sangüíneo, resultando na saída
de soro. É uma função dos trombócitos
dentro da rede de fibrina.
retração palpebral – retração da
pálpebra superior, que desliza para trás
 do globo ocular quando o paciente
olha para baixo, presente no exoftalmo
tirotóxico e em outras miopatias.
retrair – encolher, contrair, encurtar.
retratilidade – capacidade de retração.
retrator rombo – retrator denteado, com
dentes obtusos, a fim de evitar a lesão
de tecidos.
retro - expressão que significa para trás,
atrás, em sentido posterior.
retroação – ação revertida.
retroalimentação - é a devolução de
informação aos níveis de menor
complexidade, desde a mais específica
ao notificante até uma análise mais
complexa da situação epidemiológica
de determinada região; feed back.
retro-ântero-amnésia – amnésia retro-
anterógrafa.
retrobulbar – 1. situado ou que ocorre
atrás do globo ocular. 2. atrás do bulbo
raquidiano.
retrocalcâneo – atrás do calcâneo.
retrocalcâneo-bursite – bursite
aquiliana.
retrocardíaco – atrás do coração.
retrocava – atrás da veia cava, em geral
da inferior.
retrocessão – 1. deslocamento de todo o
útero para trás. 2. propagação de
moléstia da superfície corporal para
regiões mais profundas.
retrocondilismo – desvio posterior dos
côndilos mandibulares.
retrodeslocamento – deslocamento de
um parte ou de um órgão para trás,
especialmente o deslocamento uterino.
retrodesvio – qualquer desvio para trás;
retroflexão; retroversão.
retroduodenal – atrás do duodeno.
retroesofagiano – localizado atrás do
esôfago.
retrofaríngeo – situado atrás da faringe.
retrofaringite – inflamação dos tecidos
retrofaríngeos.
retroflexão – encurvamento para trás.
577
retrogasseriano – atrás do gânglio
trigêmeo ou de Gasser.
retrognatismo – desvio posterior da
mandíbula.
retrógrado – que vai para trás; que se
movimenta contrariamente à direção
ou sentido normal ou anterior;
caracterizado pela retrogressão.
retrografia – escrita em espelho.
retrogressão – 1. passagem de um tipo
estrutural superior para um inferior no
desenvolvimento de um animal. 2.
regressão, degeneração involução ou
atrofia. 3. desaparecimento de uma
doença ou de seus sintomas. 4. retorno
a uma conduta anterior, mais infantil.
retrojetor – instrumento para lavar o
útero.
retrolingual – referente à parte da faringe
atrás da língua.
retromalar – atrás do zigoma.
retromamário – atrás da mama.
retromandibular – atrás da mandíbula.
retromaxilar – atrás do maxilar.
retromorfose – 1. catabolismo. 2.
metamorfose retrógrada; alteração
catabólica.
retronasal – situado atrás do nariz ou das
fossas nasais; pós-nasal.
retro-ocular – atrás do olho.
retro-orbitário – atrás da órbita.
retroparotidiano – atrás da parótida.
retroperitoneal – situado atrás do
peritônio.
retroperitonite – inflamação das
estruturas no espaço retroperitoneal.
retropiramidal – situado atrás de uma
pirâmide.
retroplacentário – atrás da placenta.
retroplasia – alteração regressiva em um
tecido; degeneração.
retroposição – desvio posterior do útero
sem flexão nem versão.
retroprostático – atrás da próstata.
retropúbico – atrás do púbis.
retropulsão – 1. impulso ou volta para
trás, como, por exemplo, da cabeça
 fetal. 2. marcha ou corrida involuntária
em sentido posterior, observada
ocasionalmente no parkinsonismo ou
na tabes dorsal.
retroquilia – estado em que um dos lábio
é muito mais posterior do que o
normal.
retrostaltismo – peristaltismo invertido.
retrotarsiano – situado atrás do tarso.
retrotendíneo – situado atrás de um
tendão.
retrotiróideo – atrás da tiróide.
retrotonsilar – atrás de uma tonsila
faríngea.
retrotraqueal – situado ou que ocorre
atrás da traquéia.
retroversão – volta para trás.
retroversão do quadril - movimentos
inversos à anteversão. O sacro
verticaliza a coluna lombar é levada
em anteflexão.
retroversoflexão – retroversão e
retroflexão combinadas.
retrovesical – atrás da bexiga.
retrusão – 1. o ato ou processo de
empurrar os dentes para trás. 2.
anomalia em que os dentes estão
dirigidos para trás, especialmente os
anteriores.
reumático – referente ao reumatismo.
reumatismo – termo genérico que indica
doenças musculares, tendinosas,
articulares, ósseas ou nervosas, cujo
caráter comum é a dor e a rigidez;
nome popular dado a qualquer doença
das articulações.
reumatismo de partes moles
generalizado - nessa categoria inclui
as algias generalizadas e difusas como
as encontradas na fibromialgia, na fase
prodrômica das doenças difusas do
tecido conectivo, na polimialgia
reumática, algumas endocrinopatias,
nas entesopatias inflamatórias
primárias e metabólicas.
reumatismo não articular – fibrosite.
578
reumatismo no sangue - termo antigo
usado pelos médicos para dizer que o
paciente tem uma doença reumática
soropositiva, isto é, com fatores
reumáticos positivos no exame de
sangue.
reumatismo palindrômico – artrite e
periartrite, agudas que ocorrem em
surtos múltiplos, afebris e
irregularmente espaçados, duram
apenas poucas horas ou dias e
desaparecem completamente;
caracteriza-se geralmente de apenas
uma articulação. Acomete adultos de
ambos os sexos. Sua causa é
desconhecida.
reumatóide – semelhante ao reumatismo.
reumatologia – estudo das moléstias
reumáticas.
reunião – nas fraturas, a garantia de
união após sua interrupção violenta ou
patológica.
revacinação – vacinação renovada ou
repetida.
revascularização – restabelecimento de
um fluxo sangüíneo após a interrupção
ou destruição dos vasos antigos por
lesão ou enxerto.
revascularização do miocárdio - método
cirúrgico destinado a aumentar o fluxo
sangüíneo para regiões do miocárdio
onde o mesmo é deficiente devido a
obstrução de sua artéria coronária
ocasionada por placas de ateroma.
revelar – tornar observável.
reversão – 1. volta; como a volta de
qualquer processo patológico para
estado de cura. 2. mudança do
conteúdo ou da finalidade de um
instinto ou conduta em sentido oposto
como. 3. reaparecimento de traços
ancestrais perdidos há muito tempo;
atavismo.
reversão sexual – conversão genética,
evolutiva ou terapêutica do sexo
fenotípico.
revestimento – bainha; cobertura.
revisão cirúrgica – nova cirurgia que
objetiva corrigir anterior.
revitalização – ato ou processo de
reanimar.
reviver – voltar à vida após a morte
aparente; recobrar a consciência ou o
vigor.
revivificação – restauração da vida após
a morte aparente.
revolto – voltado para trás ou para baixo.
revolução - o movimento circular de um
objeto menor ao redor de um objeto
maior.
revolução cardíaca – o ciclo completo
de fenômenos que ocorrem no coração
durante a sístole e a diástole.
revulsão – 1. sentimento intenso de
desagrado ou aversão. 2. redução da
hiperemia ou inflamação local por
meio da contra-irritação.
revulsivo – 1. agente terapêutico que
provoca o afluxo de sangue no local
em que é aplicado. 2. que produz
revulsão. 3. agente que provoca
inflamação da pele, para aliviar uma
inflamação mais profunda.
rexe – ruptura de um vaso sangüíneo ou
de um órgão.
RF – radiofreqüência.
rf – símbolo para a proporção entre a
distância percorrida por uma
substância sujeita a difusão com a
distância percorrida pelo solvente; tal
proporção é característica da
substância.
Rh – referente ou indicando um
aglutinógeno encontrado pela primeira
vez nas hemácias do macaco rhesus.
rhegma – 1. ruptura das paredes de um
vaso ou da membrana contensora de
um órgão ou região. 2. ruptura de um
abscesso.
Rh-negativo – que designa a ausência de
antígeno Rh D.
Rh-positivo – que designa a presença do
antígeno Rh D.
579
ribodesose – desoxirribose; uma pentose
que ocorre no ácido
desoxirribonucléico.
riboflavina – 6,7-dimetil-9(D-I-ribitil)
isoaloxazina, C17H20N4O6, membro
do grupo das vitaminas B; é essencial
para a nutrição humana. Sua carência
provoca lesões características da
língua, dos lábios e da face, bem como
certas manifestações oculares.
ribonuclease – enzima presente em
diversos tecidos orgânicos, que
despolimeriza o ácido ribonucléico.
ribonucleoproteína – nucleoproteína que
contém uma metade de ácido
ribonucléico.
ribose – D-ribose, CH0.-
HCOH.HCOH.HCOH.CH2OH,
pentose que ocorre como componente
estrutural da riboflavina, do ácido
ribonucléico, do nucleotídeo da
difosfopiridina e de outros
nucleotídeos.
ribóside – qualquer glicóside que contém
ribose como seu componente
açucarado.
ribossomo – partícula submicroscópica
de ribonucleoproteína ligada ao
retículo endoplásmico das células, que
é a sede da síntese de proteína no
citoplasma.
rícina – albumina extremamente tóxica
da semente de Ricinus communis.
ricinato de sódio – mistura dos sais
sódicos dos ácidos graxos do óleo de
rícino, principalmente do ácido
ricinoléico; tem sido empregado para
desintoxicar as toxinas bacterianas em
diversas formas de intoxicação
intestinal.
ricinismo – envenenamento pelas
sementes de Ricinus communis.
Caracteriza-se por gastrenterite
hemorrágica e icterícia.
rickettsia – gênero de bactérias da
família rickettsiaceae, causadoras de
moléstias do grupo da febre maculosa,
 caracterizadas pela multiplicação relutância á mudança, com padrões
intranuclear e intracitoplásmica nas fixos de conduta.
células de animais suscetíveis; são rigidez cadavérica – rigor mortis.
transmitidas ao homem por carrapatos. rigidez cerebelar – posição em
rickettsia australis – agente causal da opistótono observada, às vezes, em
febre Q. pacientes com grandes lesões
rickettsia burnetii – coxiella burnetti. cerebelares da linha mediana e devida,
rickettsia conorii – agente casual da fere provavelmente, à compressão do
botonosa. tronco cerebral.
rickettsia mooseri – agente casual do tifo rigidez descerebrada – tono postural
murino. exagerado dos músculos
rickettsia prowazekii – agente casual do antigravitacionais, resultante da
tifo transmitido por piolhos e da interrupção dos axônios
moléstia de Brill. extrapiramidais das áreas motora e
rickettsia rickettsii – agente casual da pré-motora do córtex cerebral ou
febre maculosa das Montanhas conseqüente a destruição de neurônios
Rochosas. corticais nestas áreas, ou seja, a
rickettsia ruminantium – agente casual liberação dos núcleos vestibulares do
da rickettsiose do gado. controle extrapiramidal superior. Os
rickettsia sibérica – agente casual da membros acusam extensão rígida, a
rickettsiose do Norte da Ásia, cabeça fica ereta ou retraída, os
transmitida por carrapatos. maxilares estão cerrados, os reflexos
rickettsia tsutsugamushi – agente casual tônico do pescoço e labiríntico estão
do tsutsugamushi. conservados e os reflexos tendinosos
rickettsiaceae – família de profundos e de extensão mostram-se
microrganismos pequenos, exaltados.
pleomórficos, cocobacilares, rigidez em roda denteada – rigidez ou
principalmente parasitas intracelulares contrações rítmicas observadas após a
obrigatórios, que ocorrem em distensão passiva dos músculos no
artrópodes e provocam diversas parkinsonismo e em outros processos
moléstias nos animais e no homem. extrapiramidais, quanto um músculo é
rickettsiose – qualquer moléstia distendido passivamente, ele se relaxa
produzida por rickettsias. e enrijece intermitentemente,
rifampina – 3-4-metilpiperazinil- resultando em um movimento
iminometil rifamicina SV, espasmódico.
C43H58N4O12, derivado da rigidez nucal – rigidez de nuca e
rifamicina SV, ativo contra cepas resistência aos movimentos passivos,
isoniazido-resitentes de bacilos da mormente de flexão, acompanhados
tuberculose. habitualmente por dor e espasmo, nas
rigidez – 1. dureza; inflexibilidade; tentativas de movimentação; é tida
imobilidade. 2. contração tônica dos grandemente como o sinal mais
músculos com resistência à comum de irritação meníngea,
movimentação passiva em qualquer notadamente de meningite, após
sentido que persiste durante todo o primeira infância.
movimento, embora possa variar rígido – inflexível; resistente;
ocasionalmente. 3. grande resistência e continuamente imóvel; aplica-se

580
 especialmente a partes normais
móveis.
rigor – 1. rigidez. 2. frio.
rigor mortis – endurecimento e rigidez
dos músculos, especialmente dos
esqueléticos e cardíacos, que se instala
após a morte.
rim – um do par de órgãos glandulares do
sistema urinário que, por atividade de
filtração e de excreção de suas
unidades componentes, os néfrons;
elabora a urina.
rim contraído – estado do rim na fase
inicial da glomérulo-nefrite crônica, da
nefrosclerose ou da pielonefrite
crônica.
rim de fase inicial – rim cicatricial e
contraído, produzido por diversas
nefropatias crônicas, que torna difícil
ou impossível um diagnóstico
etiológico.
rim ectópico – anomalia congênita, no
qual o rim é mantido em posição
anormal, do seu próprio lado ou do
oposto, onde pode haver a fusão com o
outro rim.
rim em ferradura – grau maior ou
menor de fusão congênita dos dois
rins, usualmente nos pólos inferiores.
rim endurecido – fusão congênita dos
dois rins, formando massa lobada
sólida e irregular, encontrada
habitualmente acima do sacro.
rim flutuante – rim que é deslocado de
suas ligações, tornando-se dotado de
maior liberdade de movimentação,
algumas vezes originando sintomas,
como por compressão uterina.
rim policístico – rim que contém grande
número de cistos, é habitualmente
hereditário, congênito e bilateral.
rim sigmóide – anomalia congênita,
resultante da fusão do pólo inferior de
um rim com o pólo superior do outro.
rima – abertura estreita; fenda visceral;
separação entre dois lábios.
581
rimantadina – alfa-metil-1-
adamantanemetilamina, C12H21N1,
agente antiviroso.
rimofaringite – inflamação do nariz e da
faringe ou da rinofaringe.
rimoso – assinalado por muitas fendas ou
sulcos.
rinalgia – dor no nariz.
rinantralgia – dor localizada ou referida
às paredes das fossas nasais.
rinelcose – ulcera do nariz.
rinematoma – efusão sangüínea ao redor
das cartilagens nasais.
rinencéfalo – porção do cérebro
interessada na recepção e integração
de estímulos olfativos e na regulação
de atividades motoras adequadas como
reação a tais estímulos. Compreende o
arquipálio e o paleopálio.
rineurínter – balão distensível, que é
inflado, uma vez introduzido através
de uma narina.
ringer lactatado – uma solução estéril de
0,6 g de cloreto de sódio, 0,03 g de
cloreto de potássio, 0,02 de cloreto de
cálcio e 0,31 g de lactato de sódio em
água suficiente para complementar 100
ml. Usada em injeção intravenosa
como um alcalinizante sistêmico e
como líquido de reposição eletrolítica.
rinismo – voz anasalada.
rinite – inflamação da mucosa nasal.
rinite aguda do recém-nascido – rinite
em recém-nascidos de termo e
prematuros, devida ao efeito sinérgico
de infecções por adenovírus e pelo
estafilococo hemolítico.
rinite alérgica – rinite que pode ser
produzida por qualquer alérgeno ativo,
geralmente por inalação.
rinite atrófica – 1. moléstia contagiosa
de etiologia incerta, que atinge os
suínos jovens, determinando atrofia
crônica dos cornetos nasais e
deformidades da face. 2. ozena.
rinite seca – ozena.
rinite vasomotora – rinite alérgica.
rino - expressão que significa nariz;
nasal.
rinoantrite – inflamação da mucosa nasal
e do seio maxilar.
rinóbio – rolha; tampão nasal.
rinocantectomia – extirpação do canto
interno do olho.
rinocefalia – forma de ciclopia, na qual o
nariz forma uma porbóscide tubulosa,
situada acima das órbitas fundidas.
rinocifose – nariz em cavalete.
rinocleise – obstrução nasal.
rinocnesmo – prurido nasal.
rinodacriólito – cálculo no ducto
nasolacrimal.
rinoderma – ceratose pilar.
rinodimia – forma atenuada de
diprosopia, na qual, embora haja
duplicação das partes esqueléticas no
nariz e do maxilar superior, a face
parece apenas demasiado amplo, com
grande espaço entre os olhos e nariz
largo e gasoso.
rinodinia – qualquer dor nasal.
rinofaringe – nasofaringe.
rinofaríngeo – referente ao nariz e à
faringe ou à rinofaringe.
rinofaringólito – cálculo nasofaríngeo.
rinofima – forma de acne rosácea do
nariz, caracterizada por hipertrofia
pronunciada dos vasos sangüíneos, das
glândulas sebáceas e do tecido
conjuntivo, criando um aspecto
lobulado do nariz. Pode ser
extremamente desfigurante.
rinofonia – timbre anasalado da fala.
rinogênico – com origem nasal.
rinolalia – voz de timbre anasalado.
rinolaringite – inflamação simultânea da
mucosa do nariz e da laringe.
rinolaringologia – ciência que se ocupa
da anatomia, fisiologia e patologia do
nariz e da laringe.
rinolitíase – formação de cálculos nasais.
rinólito – um cálculo nasal.
582
rinologia – ciência que se ocupa d
anatomia, fisiologia e patologia do
nariz.
rinologista – especialista em rinologia.
rinomanômetro – manômetro utilizado
para medir o grau de obstrução nasal.
rinomicose – ocorrência de fungos na
mucosa e na secreção nasais.
rinomiose – encurtamento cirúrgico do
nariz.
rinonecrose – necrose dos ossos nasais.
rinopatia – qualquer processo patológico
do nariz.
rinoplastia – operação plástica efetuada
no nariz. Pode ser feita de diversas
maneiras, como, por exemplo, pelo
chamado método italiano, de rotação
de um retalho de osso com pele da
fronte, por meio de retalhos das
bochechas ou pelo transplante de
cartilagem costal.
rinopólipo – pólipo nasal.
rinoquiloplastia – cirurgia plástica do
nariz e do lábio superior.
rinorrafia – redução plástica do tamanho
do nariz, na qual o tecido nasal
excedente é extirpado por meio de
dissecção, seguida pela aproximação e
sutura das bordas da ferida.
rinorragia – epistaxe.
rinorréia – 1. corrimento nasal mucoso.
2. saída de líquido cérebro-espinhal
pelo nariz.
rinorréia cérebro-espinhal – saída de
líquido cérebro-espinhal através do
nariz, geralmente resultante de uma
fratura do osso frontal, associada a
ruptura da dura-máter e da aracnóide.
rinoscleroma – moléstia infecciosa
crônica causada por Klebsiella
rhinoscleromatis, que tem início no
nariz e pode acometer as regiões
adjacentes; caracteriza-se por nódulos
duros e placas de tecido inflamado.
rinoscopia – exame das fossas nasais por
meio do rinoscópio.
rinoscópio – instrumento para examinar
as fossas nasais.
rinosporidiose – infecção do homem e
dos animais domésticos causada por
Rhinosporidium seeberi e ritmicidade – 1. propriedade de
caracterizada pelo aparecimento de
pólipos nas mucosas nasais ou
nasofaríngeas, conjuntivas e do palato
mole.
rinosquize – nariz fendido
congenitamente.
rinossinusite – inflamação do nariz e dos
seios paranasais.
rinossinusopatia – doenças do nariz e
dos seios paranasais.
rinostenose – constrição permanente do
nariz ou da cavidade nasal.
rinotomia – incisão cirúrgica do nariz.
rinovírus – membro do grupo dos
picornavírus, estável, pequeno e que
contém RNA, relacionado
etiologicamente com o resfriado
comum.
ripofagia – escatofagia.
risco epidemiológico para desnutrição -
percentil do peso abaixo de 10.
risema – ruga ou corrupção.
riso compulsivo – riso desmotivado e
triste, observado em certas psicoses,
especialmente na esquizofrenia; o
paciente, geralmente, não sabe do que
está rindo.
risperidona - veja antipsicóticos.
ristocetina – mistura de dois antibióticos,
ristocetina A e ristocetina B,
produzidos pelo actinomiceto
Nocardia lúrida. É empregada em
infecções por estreptococos,
enterococos, pneumococos e nódulo sinoatrial, ou seja, em um
estafilococos, quando resistentes a
outros antibióticos.
risus – riso.
ritidectomia – operação cirúrgica para a
retirada de rugas cutâneas.
ritidoplastia – operação plástica para a
supressão de rugas da pele,
583
especialmente na face e no pescoço,
com finalidade cosmética.
ritidose – enrugamento, especialmente da
córnea.
periodicidade ou repetição rítmicas. 2.
propriedade de possuir contrações
rítmicas.
ritmo – 1. ação que se repete em
intervalos regulares. 2. método
anticoncepcional, no qual se pratica a
abstinência durante a fase ovulatória
do ciclo menstrual.
ritmo atrial – ritmo cardíaco que se
origina de um foco ectópico na
musculatura atrial.
ritmo bigeminado – arritmia, na qual
cada batimento cardíaco alternado
ocorre prematuramente.
ritmo cardíaco - é denominado de
freqüência cardíaca, ou seja, é o
número de sístoles ocorridas ao longo
de um minuto.
ritmo de galope – seqüência de três sons
resultante da intensificação do terceiro
e do quarto ruídos normais do coração,
ocorre habitualmente, embora não
invariavelmente, acompanhando
taquicardia ventricular acentuada.
ritmo delta – uma sucessão de ondas
lentas no EEG, com a freqüência de
quatro ou menos por segundo.
Predomina durante o sono profundo,
porém também é visto no caso de lesão
cerebral, especialmente quanto atinge
as estruturas da linha mediana.
ritmo ectópico – ritmo cardíaco anormal
que se origina em outro foco que não o
marca-passo ectópico.
ritmo gama – ondas muito rápidas no
EEG, cujo significado funcional é
desconhecido; sua freqüência é de 40 a
50 por segundo e registram-se nas
regiões anteriores do crânio.
ritmo lombo-pélvico - movimentos
coordenados da coluna lombar e pelve
 que ocorrem durante a inclinação
máxima do tronco para frente. À
medida que a cabeça e a porção
superior do tronco iniciam a flexão, a
pelve desloca-se posteriormente para
manter o centro de gravidade
equilibrado sobre a base de suporte. O
tronco continua a inclinar-se para
frente, sendo controlado pelos
músculos extensores da coluna, até
aproximadamente 45 graus. Os
ligamentos ficam então tensionados e
as facetas são orientada no plano
frontal, provendo estabilidade para as
vértebras, e os músculos se relaxam.
Quando todos os segmentos vertebrais
chegam no final da amplitude e são
estabilizados pelos ligamentos
posteriores e facetas, a pelve começa a
rodar para frente, sendo controlada
pelos músculos glúteo máximo e
isquiotibias. A pelve continua a rodar
para frente até que seja alcançado o
comprimento máximo dos músculos.
A amplitude de movimento final na
inclinação para frente é ditada pela
flexibilidade nos vários músculos
extensores da coluna e fáscias, assim
como dos músculos extensores do
quadril. O retorno à posição ereta
começa com os músculos extensores
do quadril que rodam a pelve
posteriormente através de uma ação
muscular reversa, depois os extensores
da coluna estendendo a coluna da
região lombar para cima.
ritmo nodal – ritmo cardíaco
caracterizado pela função de marca-
passo que tem início no nódulo átrio-
ventricular, com a freqüência cardíaca
de 40 a 70 batimentos por minuto; a
onda P do eletrocardiograma pode ser
anormal ou estar ausente.
ritmo quádruplo – ritmo cardíaco, no
qual há a repetição de quatro bulhas
em cada ciclo sucessivo.
584
ritmo sinusal – ritmo cardíaco normal,
no qual o marca-passo dominante é o
nódulo sinoatrial.
ritmo teta – ritmo registrado
preferentemente da região temporal,
com uma freqüência de 4 a 7 ciclos por
segundo, no EEG.
ritmo tríplice – ritmo cardíaco no qual
ocorrem três bulhas em ciclos
sucessivos, podendo ser normal ou
anormal.
ritual – 1. maneira pela qual os pais
efetuam o treinamento sanitário de
uma criança, considerando o processo
como secreto e lhe atribuindo
importância especial; atividade
encarada por um indivíduo como
rotina, porém extremamente
importante para a sua vida, como, por
exemplo, ler antes de dormir. 2. toda
atividade psicomotora, exceto os
tiques, executada repetidamente, a fim
de aliviar a angústia, observa-se,
usualmente, nas neuroses obsessiva-
compulsivas.
ritual compulsivo – uma série de atos
executados repetidamente e sob
compulsão; a falta de execução dos
atos resulta em tensão a angústia.
rivalidade fraterna – competição entre
irmãos fraternos pelo amor de um ou
de ambos os pais ou por outro
reconhecimento ou vantagem
decorrente obviamente de tal
competição.
rizo - expressão que significa raiz.
rizóide – 1. filamentos delgados,
semelhantes a raízes; órgão de
inserção de muitos criptógamos. 2.
cultura bacteriana, em placa, de caráter
ramificado irregular ou de aspecto
semelhante ao de uma raiz.
rizomélico – referente ás raízes dos
membros; referente às articulações do
quadril ou do ombro.
rizoniquia – a raiz de uma unha.
rizotomia – secção cirúrgica de qualquer
raiz, como a de um nervo.
rizotomia dorsal seletiva – envolve uma
laminotomia lombar em múltiplos
níveis, com isolamento das raízes
nervosas posteriores ou dorsal e secção
seletiva somente das raízes que
causam ação reflexa espástica quando
estimuladas eletricamente no trans-
operatório. Este procedimento reduz a
espasticidade e permite melhor
controle seletivo. Os melhores
candidatos parecem ser os diplégicos,
crianças que caminham e com
aproximadamente quatro anos de
idade, com excelente força muscular e
que sofram de espasticidade que
interfira na função.
Rn – símbolo do radônio.
RNA – abreviação de ácido ribonucléico.
RNA m – abreviação de acido
ribonucléico mensageiro.
RNA mensageiro – um ácido
ribonucléico simples que deriva e é
complementar ao ácido desoxi-
ribonucléico duplo. Passa do núcleo
para o citoplasma, onde a sua
informação é traduzida em estrutura
protéica. Abreviadamente, RNAm.
RNA solúvel – RNA transferível.
RNAse – abreviação de ribonuclease.
RNP – abreviação de ribonucleoproteína.
Robin Mckenzie - fisioterapeuta,
desenvolveu um sistema de
diagnóstico baseado nos mecanismos
de produção da dor. Seu método é
composto de movimentos repetidos em
amplitude máxima, posições
sustentadas e mobilizações. Enfoca a
hérnia discal posterior, ao contrário de
Paul Williams, fortalece os extensores
para voltar à posição normal. Ele
identificou 3 síndromes mecânicas, a:
postural, a disfunção e a degeneração.
roborante – tônico; fortificante.
robustez – vigor constitucional natural;
forca inerente; resistência.
585
rochedo – a porção petrosa do osso
temporal.
rodar – 1. determinar a revolução ao
redor de um eixo. 2. mudar a posição
do feto de modo a facilitar o parto.
rodo - expressão que significa vermelho.
rodopsina – pigmento vermelho escuro
contido nos bastonetes da retina,
preservado pela escuridão, porém que
empalidece à luz do dia.
roengenologista – meio especialista em
roentgenologia.
roentgen – 1. unidade internacional das
radiações X e gama. 2. quantidade de
radiações X ou gama que produz a
emissão corpuscular de uma unidade
eletrostática de cargas elétricas de
qualquer sinal por 0.001293 g de ar em
condições padrão. 3. referente ao raio
X.
roentgenografia – radiografia.
roentgenograma – radiograma.
roentgenologia – ramo da ciência médica
que se ocupa da aplicação diagnóstica
e terapêutica dos raio X.
roentgenoquimograma – registro
radiográfica das alterações de tamanho
ou dos movimentos do coração ou da
posição do diafragma.
roentgenoscopia – inspeção pelo raio X,
com o auxílio de uma écran
fluorescente.- roentgenoscópio.
roentgenoterapia – tratamento de
moléstias pelo raio X.
rofeocitose – transferência direta de
partículas de ferritina dos macrófagos
aos eritroblastos na medula óssea.
rolamento - movimento que objetiva a
mobilização da pele e estruturas
subcutâneas.
rolândico – 1. referente ao sulco central;
fissura de Rolando.
Rolfing - é um processo terapêutico-
educativo, original na sua
fundamentação teórica e
cientificamente validado, de
reestruturação corporal e educação do
 movimento. Tem como principal
objetivo promover mudanças na
estrutura corporal, possibilitando uma
relação mais harmoniosa com o campo
gravitacional, através de um melhor
alinhamento vertical do nosso corpo,
ou seja, uma postura mais confortável
e equilibrada em todos os aspectos.
rolha mucosa – 1. massa de muco
concentrado que oclui o colo do útero
durante a gravidez, sendo expulsa no
começo do trabalho de parto. 2.
material mucoso que obstrui um
brônquio.
rolo – pilha de hemácias, semelhante a
uma pilha de moedas.
rombencéfalo – a mais caudal das três
vesículas cerebrais primárias do
embrião; divide-se em mielencéfalo e
metencéfalo.
rombo- – expressão que significa
romboidal; rombencefálico.
rombo – losango.
romboidais – músculos que se originam
nas espinhas das ultimas vértebras
cervicais e das primeiras dorsais e se
inserem na borda vertebral da
omoplata.
romboidal – de forma semelhante à de
um rombo ou losango, figura
quadrilátera com os lados opostos
iguais e paralelos e com ângulos
oblíquos.
roncar – respirar pelo nariz de tal
maneira que provoca uma vibração do
palato mole, o que determina a
produção de um som rude e audível.
ronco – 1. tipo de estertor áspero,
ruidoso, causado por secreções nos
grandes brônquios e na traquéia, às
vezes palpável como frêmito. 2. som
áspero e grave, perceptível à ausculta
do tórax.
rongeur – pinça cortante, em tesoura,
usada para a secção de ossos.
Roos – veja teste de Roos.
586
rosa de bengala – sal sódico ou potássico
da 4, 5, 6, 7-tetracoloro-2, 4, 5, 7-
tetraiodofluoresceína, utilizado como
corante bacteriano e dos corpúsculos
de inclusão de Lendrum. O ritmo de
desaparecimento do corante da
corrente sangüínea após a sua
administração intravenosa constitui
uma prova de função hepática.
rosácea – acne rosácea.
rosaceiforme – semelhante à acne
rosácea; de aspecto vermelho escuro;
telangiectático.
rosalia – 1. escarlatina. 2. sarampo. 3.
eritema.
rosário raquítico – série de nódulos que
surgem nas costelas, nas suas junções
com as cartilagens; observa-se
freqüentemente em crianças raquíticas.
roseína – fucsina.
roséola – 1. qualquer erupção de
coloração rosada. 2. rubéola.
Roske – veja doença de Caffey.
rotação – movimento em torno de uma
linha central imaginária, conhecida
como eixo de rotação, que é orientada
perpendicularmente ao plano no qual
ocorre o movimento.
rotação externa - movimento realizado
no plano transverso ou horizontal e no
eixo perpendicular ao plano. É um
movimento de rotação transversal
orientada para superfície posterior do
corpo. O movimento gira em tomo de
um eixo longitudinal. A face anterior
do membro gira em direção ao plano
lateral do corpo.
rotação interna - movimento realizado
no plano transverso ou horizontal e no
eixo perpendicular ao plano. É uma
rotação transversal orientada para
superfície anterior do corpo. O
movimento gira em tomo de um eixo
longitudinal. A face anterior do
membro gira em direção ao plano
mediano do corpo.
rotação lateral – rotação na direção
oposta à linha média do corpo.
rotação medial – rotação na direção da
linha média do corpo.
rotação pélvica - a rotação ocorre ao
redor de um membro inferior que está
fixado no solo. a perna livre balança
para frente e para trás com a pelve.
Quando o lado da pelve que não está
sendo sustentado move-se para frente,
é chamada de rotação pélvica para
frente. O tronco roda, ao mesmo
tempo, para o lado oposto, e o fêmur
no lado estabilizado roda
internamente. Quando o lado da pelve
que não está sendo sustentado roda
para trás é chamada de rotação
posterior; o fêmur do lado estabilizado
roda, ao mesmo tempo, para fora, e o
tronco roda para o lado oposto.
rototranslação – combinação de um
movimento de rotação e um outro de
translação.
RPA - recuperação pós-anestésica; onde
se recuperam os pacientes após a
anestesia.
RPO - recuperação pós-operatória, local
onde se recuperam os pacientes mais
graves após a cirurgia.
RPPC – respiração com pressão positiva
contínua.
RPPE – respiração com pressão positiva
expiratória.
RPPI – Respiração com pressão positiva
intermitente.
Rubbert - veja triângulo de Codman.
Rudolph Klapp - pediatra alemão,
estudou os animais e observou que os
quadrúpedes não apresentavam
escoliose. Observou também os
desvios da coluna nos planos frontal e
sagital e que na posição bípede os
humanos podem apresentar escoliose
pela ação da gravidade. Os seus
exercícios se baseiam no treinamento e
fortalecimento da musculatura do
tronco na posição de quatro apoios e
587
joelhos. As extremidades,
coxofemorais e escápulo-umerais não
são imobilizadas pelo Fisioterapeuta.
rugas – veja contornos e acidentes dos
ossos.
ruptura da uretra - consiste na secção
total ou parcial da uretra.
ruptura prematura das membranas - é
a ruptura das membranas ovulares com
saída de líquido amniótico antes do
início do trabalho de parto.
rutina – vitamina P.
RX -abreviatura de radiografia.
sabatinar – debater; discutir.
sabiá - vírus foi isolado em 1994 e
apareceu pela primeira vez no Brasil,
na cidade de Cotia, região da grande
São Paulo, provoca a febre
hemorrágica brasileira, num padrão
muito semelhante à provocada pelo
ebola;
sacanagem – safadeza; falsidade.
sacarase - digere a sacarose,
convertendo-a em glicose e frutose.
sacarívoro – que se alimenta de açúcar.
sacarose – 1. nome científico do açúcar
de cana ou de beterraba é incolor,
cristalina e doce.
saciedade – plena satisfação de um
apetite, ou mais genericamente, de
uma necessidade ou desejo.
sacietina - constitui-se em substância
anorética, que provoca saciedade ao
nível do SNC e que inibe a ingestão
alimentar de forma dose dependente,
agindo por até 96 horas.
sacola – saco com alças para carregar
material.
sacos alveolares – sacos constituídos por
diversos alvéolos.
sacro – osso situado na parte inferior da
coluna vertebral e formado pela
associação das cinco vértebras
sagradas; parte posterior da coluna
vertebral, presa à cintura pélvica.
sacro lombar - músculo que realiza a
extensão da coluna vertebral.
sacroiliíte - inflamação da articulação
sacro-ilíaca, que se localiza na parte
posterior da bacia.
sacular – com o formato de um saco.
sáculo – 1. pequeno saco ou bolsa que
cobre a radícula de alguns embriões. 2.
vesícula existente no vestíbulo
membranoso do ouvido médio.
SAD - síndrome aguda de descarga.
saddle cloth - um pano de algodão que
vai debaixo da sela do cavalo para
absorver suor.
sadio – saudável; higiênico.
sadismo – perversão sexual em que a
satisfação erótica advém de atos de
violência ou crueldade física ou moral
infligidos ao parceiro sexual.
sáfaro – estéril.
safena - veia da perna e do pé doadora
para revascularização do miocárdio.
sagital – referente a um plano ou secção
através do corpo, em sentido mediano,
que divide o corpo em duas metades,
uma direita e uma esquerda.
sagrado – pertencente ao sacro.
sais biliares - são secreções exócrinas
produzidas na bile, importantes na
digestão dos lipídeos, pois fazem uma
emulsificação das mesmas, facilitando
sua hidrólise pelas enzimas digestivas.
sais hidratados - são sais que possuem
moléculas de água integrada ao seu
arranjo cristalino as moléculas de água
encontram-se em uma proporção
determinada em relação á fórmula do
sal. a essa proporção damos o nome de
grau de hidratação.
sais minerais - denominação genérica
dada aos sais necessários ao organismo
que se encontram nos alimentos e
principalmente na água potável para
compensar a perda destes sais através
da excreção.
sal – 1. cloreto de sódio; NaCl. 2.
composto iônico constituído por um
cátion diferente do íon hidrogênio e
588
um ânion distinto da hidroxila ou do
oxigênio.
sal amargo – nome oficial é sulfato de
magnésio (MgSO4). 2. composto
branco e solúvel que existe na forma
anidra e nas formas cristalinas
hidratadas, é um pó branco com um
gosto amargo e salino, na medicina é
usado como laxativo.
sal amoníaco – 1. nome oficial cloreto de
amônio, um sólido incolor ou branco,
NH4Cl. 2. É muito solúvel em água e
ligeiramente solúvel em etanol, mas
insolúvel em éter. 3. O composto é
usado em pilhas secas, acabamento de
metais, na preparação de algodão para
ser tingido e pintado e na indústria de
alimentos bolos e bolachas.
sal anidro –1. composto salino que não
tem água dentro da sua estrutura
cristalina.
sal de cozinha – 1. cloreto de sódio, tem
um papel chave nos sistemas
biológicos na manutenção de balanços
eletrolíticos.
sal gema - denominação dada ao cloreto
de sódio acompanhado de cloreto de
potássio, cloreto de magnésio, que
ocorre em jazidas na crosta terrestre.
sal orgânico – função orgânica que
compreende compostos que
apresentam um cátion substituindo
hidrogênio do grupo carboxila.
sala-limpa - área com um número
máximo e tamanho especificado de
partículas no ar por unidade de
volume.
salicilato - éster ou sal do ácido salicílico.
salífero – que tem ou produz sal.
salificação – formação de um sal.
salina – solução de sal a 0,9%, que é
isotônica em relação ao sangue.
salinidade – teor de substâncias salinas
em um líquido.
salino – de caráter semelhante ao sal.
salinômetro – aparelho que indica a
densidade de uma solução salina.
saliva – secreção das glândulas salivares,
com função de umedecer e lubrificar a
cavidade oral e iniciar o processo da
digestão dos alimentos, composta
basicamente de água, muco e enzima.
salmonella – 1. gênero de bactéria,
aeróbia e em forma de bastonete e
causam infecções alimentares.
salmoura - solução aquosa saturada de
sal de cozinha.
saltação - um pulo; uma mutação
descontínua em uma ou mais
expressões fenotípicas, usualmente de
magnitude considerável.
Salter-Harris – veja classificação de
Salter-Harris.
salto – habilidade locomotora na qual o
executante impulsiona com um pé ou
com os dois e, após um período de
vôo, aterriza com ambos os pés
simultaneamente.
salto com vara – modalidade do
atletismo na qual o saltador,
utilizando-se do auxílio de uma vara
flexível, deve ultrapassar uma barra
horizontalmente colocada à sua frente
sem derrubá-la.
salto mortal – rotação completa do corpo
em uma linha imaginária horizontal.
salto sincronizado – 1. saltos
ornamentais realizados em duplas.
salto triplo – modalidade do atletismo, na
qual o competidor tenta vencer a maior
distância possível com uma seqüência
de três saltos consecutivos.
saltos de trampolim – prova olímpica na
qual o competidor realiza um salto
acrobático de cima de um trampolim
com 4 metros de comprimento e 0,50
m de largura, situado a um e 3 m do
nível da água, podendo ser executados
em fibra de nylon, alumínio ou de
madeira, no primeiro e no segundo
caso, sua superfície deve ser áspera, e
no terceiro, deverá ser revestida por
um tapete de juta.
589
salto-tesoura – movimento na GRD que
consiste em realizar um salto de um pé
para outro, oscilando as pernas
estendidas para frente, com a ação de
uma tesoura.
salvamento aquático – socorro a um
náufrago ou afogado.
sanar – curar; sarar; remediar.
sanativo – que sana; próprio para sanar.
sanatório – estabelecimento apropriado
para doentes ou convalescentes.
sanável – que se pode sanar; curável.
sanção – parte da lei em que se indicam
as penas contra os agressores;
confirmação; ratificação.
saneamento domiciliar - conjunto de
ações que visa à melhoria do
abastecimento d’água, esgotamento
sanitário, manejo e destino adequado
dos resíduos sólidos no domicílio.
Sanfilippo - veja síndrome de Sanfilippo.
sangramento – que derrama sangue;
hemorragia.
sangrar – 1. perder sangue.
sangria – saída de sangue dos vasos.
sangue – 1. tecido líquido que circula
através do coração, artérias, capilares e
veias, fornece oxigênio e nutrientes
aos demais tecidos do organismo,
retirando dos mesmos os produtos
catabólitos, compõem-se de plasmas e
elementos celulares, estes últimos
constituem-se de eritrócitos, leucócitos
e plaquetas.
sangue arterial – sangue existente nas
veias pulmonares, desde seu ponto de
origem, nas pequenas vênulas dos
pulmões, até os leitos capilares dos
tecidos, onde há a liberação de
oxigênio e a captação de dióxido de
carbono.
sangue venoso – sangue nas artérias
pulmonares, deste o ponto de origem
das pequenas vênulas dos tecidos, até
o leito capilar dos pulmões, onde é
liberado o dióxido de carbono e
captado o oxigênio.
sangue-frio – frieza; calma; autocontrole.
sangüíneo – semelhante ao sangue.
sanguinolento – mesclado de sangue.
sangüíno-purulento – referente ao
sangue a ao pus.
sanitarista - profissional de saúde em
saúde pública.
são – que tem saúde; sadio.
SaO2 – saturação de oxigênio arterial.
sapato de prego – calçado especial
utilizado por alguns atletas em
esportes especiais como: corredores,
saltadores, lançadores; sapatilha do
praticante de atletismo.
sapiência – sabedoria.
saponificação – reação química alcalina-
catalizadora, na qual uma molécula de
éster é rompida para formar um álcool
e um sal de ácido carboxílico. O termo
provém da hidrólise alcalina de
gorduras que produz sabões (sais de
potássio e sódio de ácidos carboxílicos
de cadeia longa).
saprófita - um organismo que vive de
matéria orgânica morta.
SARA – síndrome da angústia
respiratória aguda.
saracoteio – ginga; requebramento.
sarampo - doença viral aguda
caracterizada por aparecimento de um
exantema de coloração vermelho-
acastanhada que se localiza na face,
tronco e parte proximal das
extremidades. O período de incubação
é de 7 a 15 dias e pode complicar-se
com pneumonia ou raramente com
encefalite.
sarcoidose - doença inflamatória
caracterizada por granulomas, dura
alguns meses, anos ou a vida toda.
sarcolema - é uma resistente membrana
que separa o meio interno do externo
da fibra, dentro do músculo fica
diretamente sobre o endomísio.
sarcoma – 1. neoplasia maligna originada
de células do tecido conjuntivo
590
podendo ser localizados em todo o
corpo.
sarcoma de Ewing – é um tumor
maligno primitivo do osso,
caracterizado por pequenas células
uniformes e densamente agrupadas
com núcleos redondos, mas sem
bordas citoplasmáticas distintas.
sarcoma de Kaposi – 1. câncer originado
de células do tecido vascular,
freqüentemente associado à AIDS. 2.
Manifesta-se por lesões vermelho-
violáceas em diferentes territórios
cutâneos e mucosos.
sarcômero – um dos segmentos nos quais
a fibrila muscular estriada parece ser
dividida por discos Z; unidade
contrátil dos tecidos musculares
estriados; consiste, principalmente, em
moléculas de miosina e de actina,
compreendidas entre duas linhas Z, ao
longo de uma estrutura filamentosa
chamada de miofibrila.
sarcoplasma – conteúdo celular solúvel
onde se encontram as proteínas,
enzimas, glicose e cálcio na fibra
muscular; protoplasma muscular.
sarda – mácula pigmentar resultante de
um aumento focal de melanina,
geralmente associada com a exposição
à luz do sol, comumente de localização
facial.
sarna – doença produzida por um
parasita chamado Sarcoptes scabiei,
infesta a superfície da pele produzindo
coceira e vesículas branco peroladas
juntamente com lesões por coceira.
Sat – abreviação de saturado.
Satélite do cromossomo – pequena
porção de cromatina terminal, situada
depois de uma constrição secundária,
quando esta se localiza perto da ponta
de um cromossomo.
satisfação – estado de um organismo
quando as tendências dominantes da
motivação atingiram seu objetivo ou
finalidade.
satisfação social – envolve o nível de
satisfação de um indivíduo como
membro de um grupo, em termos da
capacidade do grupo para permitir ao
indivíduo obter os objetivos
instrumentais para o qual ele ou ela se
juntou ao grupo.
saturação do oxigênio - é a quantidade
desse gás que pode ser combinada com
a hemoglobina, em repouso, equivale a
aproximadamente 97% a 100 mmHg.
No esforço, este valor pode cair, uma
vez que, o tempo de contato do sangue
capilar pulmonar é diminuído com o
aumento da velocidade do fluxo
sangüíneo.
saturado – 1. impregnado ou embebido
no mais alto grau; farto; cheio. 2. um
composto orgânico que não contém
ligações múltiplas entre carbonos,
somente ligações simples.
saturnismo – intoxicação crônica por
chumbo; manifesta-se por anemia,
dores abdominais sem causa aparente e
distúrbios neurológicos.
saudação – ato de saudar; cumprimento;
homenagem de respeito.
saúde – condição de bem-estar que
influencia extensivamente
comportamento; é o estado ideal de
completo bem-estar físico, psicológico
e social.
saúde do trabalhador - conjunto de
atenções de saúde dirigidas para o
trabalhador, no tocante a patologias
profissionais e não profissionais.
saúde mental – estado relativamente
constante da pessoa emocionalmente
bem ajustada, com gosto pela vida,
capacidade comprovada de auto-
realização e de autocrítica, é um estado
positivo e não a mera ausência de
distúrbios mentais.
saúde ocupacional - área de atuação de
saúde que visa à preservação da saúde
do trabalhador, melhorando suas
condições de trabalho e atenuando-lhe
as conseqüências prejudiciais.
sauna – tipo de banho de vapor originário
da Finlândia.
savasana – postura da ioga, benéfica para
os distúrbios nervosos e insônia.
Scheie – veja síndrome de Scheie.
Schliepack – veja eletrodo rígido
discoidal.
schooling - processo de se familiarizar o
cavalo com o cavaleiro.
scuba – abreviação inglesa de self
contained underwater breathing
apparatus; tanque de ar para mergulho;
aparelho de respiração subaquática.
sebáceo – referente a ou secretor de sebo.
sebo – secreção das glândulas sebáceas;
composta de gordura, granulações
ceratonialinas, creatina e detritos
celulares.
seborréia - doença dermatológica
caracterizada por aumento na produção
das glândulas sebáceas, juntamente
com descamação aumentada da área
afetada, prurido e eritema.
secagem –desidratação.
secção - as diversas partes ou trechos de
uma onda.
o secção transversal – igual ao diâmetro;
duas vezes o valor do raio.
secreção - substância útil produzida no
corpo por uma célula ou glândula
pluricelular; também o processo de sua
produção e eliminação.
secreção autócrina – é a secreção que
atua sobre o mesmo tipo de células.
secreção endógena – produzida pelas
glândulas endócrinas e é lançado na
corrente sangüínea.
secreção exógena – produzida pelas
glândulas exócrinas e libera suas
secreções em ductos.
secretina – 1. é uma substância protéica
secretada pela mucosa duodenal,
quando ocorre presença de um quimo
demasiadamente ácido, no duodeno. 2.
a secretina, por via sangüínea, atinge o
591
 pâncreas e o estimula a produzir uma
secreção mais rica em bicarbonato.
seda – elaborada pelo bicho da seda,
sendo uma fibra têxtil natural
composta por proteínas.
sedação – estado de atividade funcional
reduzida por meio de sedativo.
sedado – dopado; tranqüilizado;
acalmado; drogado.
sedar – dopar; tranqüilizar; acalmar;
drogar.
sedativo – calmante; remédio contra as
dores.
sede – sensação de necessidade de beber
água ou líquido similar.
sedentário – aquele que não pratica
atividade física complementar; inativo.
sedentarismo – hábito de vida na qual o
exercício físico não se faz presente;
inatividade.
sediar – ter por sede; localizar; situar.
sedimentação – 1. deposição de material
sob forma sólida em condições físico-
químicas normais. 2. material pode ser
de origem inorgânica, proveniente da
destruição de rochas pré-existentes ou
de origem orgânica, por processos
biológicos.
sedimentado – solidificado.
sedimento urinário quantitativo
avaliação da eliminação urinária de
hemácias, leucócitos e outros
elementos figurados.
sedimento urinário telecopado –
sedimento urinário, depósito obtido da
urina por centrifugação, ao ser
examinado em microscópio pode
evidenciar características de doença
aguda ou de doença crônica.
segmento – 1. parte demarcada ou
separada de outras; qualquer das
muitas divisões seriadas de um corpo
ou apêndice.
segmento inicial – 1. parte do axônio que
está entre o cone de implantação e o
início da bainha de mielina. 2.
592
primeiro de uma seqüência de partes
intercaladas.
Segond – veja fratura de Segond.
segregação adjacente - a passagem de
um cromossomo translocado e um
normal para cada um dos pólos.
Segunda Lei da Termodinâmica - a
entropia do universo aumenta em um
processo espontâneo e permanece
constante em um processo em
equilíbrio.
Segunda Lei de Newton – veja Lei da
Aceleração.
segunda opinião – segunda consulta a
fim de confirmar ou negar o primeiro
diagnóstico.
segunda respiração – veja segundo
fôlego.
segunda ruptura térmica - mecanismo
de falha relacionado com a potência e
causado por geração térmica de
portadores.
segundo alento – fase do esforço físico
em que o organismo encontra-se bem
adaptado às exigências do momento;
segundo fôlego.
segundo fôlego - é caracterizado por uma
sensação de bem estar fisiológico na
execução da atividade física,
ocorrendo algum tempo após o início
do esforço de característica de
intensidade rítmica.
segundo mensageiro – 1. pequena
molécula, formada ou liberada para o
citosol em resposta a um sinal
extracelular e que auxilia na condução
deste sinal para o interior da célula.
segundo ventrículo – veja ventrículo.
seios paranasais - cavidades localizadas
nos ossos da face, onde ocorrem as
sinusites.
sela – 1. é a parte principal dos arreios de
montaria, sobre a qual fica o cavaleiro.
2. tipo de superfície articular, permite
dois planos de movimentos; superfície
articular óssea é côncava numa direção
à outra convexa.
sela túrsica - cavidade craniana que
abriga a glândula hipófise ou pituitária.
selar - esta articulação é formada por uma
superfície côncava em uma
determinada direção e convexa em
outra direção, com uma superfície
oposta semelhante côncava e convexa
ao mesmo tempo.
seleção – ato de escolher; conjunto de
melhores opções.
seleção artificial - seleção realizada pelo
homem para uma ou mais
características em uma população.
seleção consecutiva - método de seleção
para mais de uma característica que
consiste em selecionar um caráter
durante uma ou mais gerações até que
se alcance um determinado progresso
genético, passando-se, em seguida, a
se selecionar outra característica.
seleção de espécies - uma forma de
seleção de grupo na qual espécies com
características diferentes crescem ou
decrescem em número, a taxas
diferentes, por causa de diferenças em
suas características.
seleção de grupo - taxa diferencial de
origem ou extinção de população
inteira com base nas diferenças entre
elas em uma ou mais características.
seleção de habitat - a capacidade de um
organismo de escolher o habitat no
qual realiza atividades.
seleção de parentesco - uma forma de
seleção gênica pelas quais, alelos
diferem em sua taxa de propagação por
influenciar a sobrevivência de
indivíduos que portam os mesmos
alelos por descendência comum.
seleção direcional - 1. seleção para um
valor de um caráter maior ou menor
que a sua média atual. 2. seleção que
altera a freqüência de um alelo numa
direção constante, seja para a fixação
ou não desse alelo.
seleção estabilizadora - seleção contra
fenótipos que desviam em qualquer
593
das direções do valor ótimo de um
caráter.
seleção gênica - a propagação diferencial
de diferentes alelos dentro de uma
população por causa de propriedades
dos alelos e não dos genótipos; isto é,
uma forma de seleção natural em que a
freqüência de um alelo é determinada
pela adaptabilidade média tomada
sobre a variedade de genótipos nos
quais ela ocorre.
seleção individual - uma forma de
seleção natural consistindo de
diferenças não-aleatórias entre
diferentes genótipos dentro de uma
população em sua contribuição para as
gerações subsequentes.
seleção interdêmica - seleção de grupo
de populações dentro de uma espécie.
seleção natural - processo de eliminação
dos indivíduos menos adaptados ao
ambiente. 2. Pelo fato de terem menos
probabilidades de êxito que os
melhores adaptados deixam uma
descendência mais reduzida.
selim – o banco da bicicleta.
sem internação - estabelecimento que
possua um conjunto de elementos que
permitam o atendimento de pessoas
em regime de não internação;
atendimento ambulatorial.
sem pulso – que não apresenta pulso ou
pulsação; parada cardíaca.
semi – prefixo que significa meio.
semicela - denominação dada a cada um
dos eletrodos de uma pilha ou cela
eletroquímica.
semi-espécie - um de vários grupos de
populações que são parcial, mas não
completamente isolados uns dos
outros por fatores biológicos.
semi-espinhoso - músculo que realiza
extensão da coluna vertebral.
semilunar - osso irregular que compõe o
carpo.
semimembranoso - músculo que realiza
a flexão do joelho e extensão do
quadril.
semimetais – 1. são também chamados
de metalóides. 2. qualquer elemento
de uma classe de elementos químicos
com propriedades intermediárias entre
metais e não metais. 3. a classificação
não está bem definida, mas o boro,
silício, germânio, arsênio, antimônio e
telúrio são semimetais típicos. 4. são
semicondutores elétricos e os seus
óxidos são anfotéricos.
seminal - relativo a estruturas ou líquido
contendo espermatozóides.
seminoma – tumor maligno derivado das
células germinativas do testículo,
capazes de produzir metástases à
distância.
semipermeável – semitransponível.
semi-reação - reação que mostra
explicitamente os elétrons implicados
na oxidação ou na redução.
semitendinoso - músculo que realiza a
flexão do joelho e extensão do
quadril.
senectude – velhice; senilidade.
senescência – termo que se refere aos
efeitos naturais ou fisiológicos do
processo de envelhecimento.
senil – idoso; velho.
senilidade – termo que se refere às
alterações produzidas pelas afecções
que freqüentemente acometem
indivíduos idosos. Este termo não se
refere, portanto, às alterações
fisiológicas consideradas normais no
envelhecimento.
sensação - processo sensorial consciente
correlacionado com um processo
fisiológico, e que proporciona ao
homem e aos animais superiores o
conhecimento do mundo externo.
sensação de cinta – sensação de
constrição ao redor do corpo.
sensação especial - 1. manifesta-se sob a
forma de sensibilidade para a fome,
594
sede, fadiga, de mal-estar ou bem-
estar.
sensação terminal – qualidade de
sensação do avaliador quando este
aplica uma pressão no final da
amplitude de movimento existente.
sensações externas – 1. são aquelas que
refletem as propriedades e aspectos de
tudo, humanamente perceptível, que se
encontra no mundo exterior. 2. para tal
nos valemos dos órgãos dos sentidos;
sensações visuais, auditivas,
gustativas, olfativas e táteis. 3. a
resposta específica de cada órgão dos
sentidos aos estímulos que agem sobre
eles é conseqüência da adaptação
desse órgão a esse tipo determinado de
estímulo.
sensações internas – 1. refletem os
movimentos de partes isoladas do
nosso corpo e o estado dos órgãos
internos. 2. ao conjunto dessas
sensações se denomina sensibilidade
geral. 3. Discretos receptores
sensitivos, captam estímulos
proprioceptivos, que indicam a posição
do corpo e de suas partes, enquanto
outros, que recebem estímulos
denominados sinestésicos, são
responsáveis pela monitoração dos
movimentos, auxiliando-nos a realizar
outras atividades cinéticas, segura e
coordenadamente. 4. os receptores
dessas sensações se acham localizados
nos músculos, nos tendões e na
superfície dos diferentes órgãos
internos, portanto, esse grupo engloba
três tipos de sensações: motoras, de
equilíbrio e orgânicas.
sensações proprioceptivas - são aquelas
relacionadas com o estado físico do
corpo, incluindo as sensações de
posição, as sensações dos tendões e
músculos, as sensações provenientes
da planta dos pés e até mesmo a
sensação de equilíbrio, que é de
maneira geral, considerada como
 sendo uma sensação especial ao invés
de sensação somática.
sensato – que tem bom senso; ajuizado.
sensibilidade - constitui uma das grandes
funções do sistema nervoso, por meio
da qual o organismo adquire o
conhecimento das modificações do
meio que o cerca, sua própria atividade
e dos fatores nocivos que passam a
prejudicá-lo.
sensibilidade de vigilância
epidemiológica - a capacidade que um
sistema de vigilância tem de detectar
os casos verdadeiros do evento sob
vigilância; um sistema com 100% de
sensibilidade detectará todos os
agravos/doenças que ocorrem na
população; um sistema que não tenha
uma sensibilidade alta ainda pode ser
útil para a determinação de tendências.
sensibilidade do corpo - baseia-se
primeiramente na ativação de
determinadas terminações nervosas,
distribuídos na pele, e em estruturas
profundas, músculos, vasos e vísceras.
sensibilidade específica - compreende a
sensibilidade tátil, térmica, alterações
leves de temperatura com poder de
localização e discriminação.
sensibilidade geral proprioceptiva
músculo-tendinosa - interfere na
regulação do tônus, postura, equilíbrio
estático e dinâmico e também na
coordenação dos movimentos.
sensibilidade ósteo-muscular - engloba
os diferentes tipos de sensibilidade,
como: sensibilidade ou sentido de
pressão ou barestesia; apreciação de
peso ou pressão sobre partes do
corpo; sensibilidade vibratória ou
palestesia: sensibilidade dos ossos ou
periósteo a estímulos vibratórios;
sensibilidade das atitudes segmentares
ou batiestesia: consciência exata da
posição das partes do corpo e relação
de uma parte com a outra.
595
sensibilidade proprioceptiva articular –
fornecimento de informações, como a
posição da articulação, direção e
velocidade dos movimentos
articulares posturais e/ou sinestésicas.
sensibilidade protopática - é a mais
primitiva e difusa, responde a todos os
estímulos cutâneos dolorosos, ao calor
e ao frio; o indivíduo não localiza com
exatidão o local do estímulo e não o
discrimina; é o primeiro tipo de
sensibilidade que aparece quando da
regeneração de um nervo sensitivo-
cutâneo seccionado.
sensibilidade superficial - compreende a
sensibilidade tátil, térmica e dolorosa,
as sensações são originadas pela ação
do estímulo sobre a pele excitação de
um receptor ou órgão sensorial.
sensibilidade visceral - tipo doloroso,
localizado em certos órgãos, como
bexiga, testículos, seios e globo
ocular.
sensores de pH – são instrumentos com a
finalidade de determinar o pH de
soluções, chamado peagâmetro.
sensu strictu – hepatocarcinoma;
carcinoma de células hepáticas; tumor
primário maligno mais comum.
sentada – parada súbita do cavalo que
galopa.
sentido - cada uma das formas de receber
sensações, segundo os órgãos destas;
faculdade de sentir ou apreciar;
orientação.
sentido anti-horário – da esquerda para
a direita.
sentido estereognosia – sentido
esteriognóstico.
sentido esteriognóstico – sentido que
possibilita ao indivíduo o
reconhecimento de um objeto pela
sensibilidade tátil, térmica, barestesia,
estabelecendo a forma, contorno e
estado dos objetos.
sentido horário – da direita para a
esquerda.
sentidos somáticos - os sentidos
somáticos mecanorreceptivos,
estimulados pelo deslocamento
mecânico de algum tecido do
organismo; sentidos termorreceptivos,
que detectam o calor e o frio; sentido
da dor, que é ativado por qualquer
fator que lese os tecidos.
separação magnética – imantação; é
aplicável em misturas de sólidos
quando um dos componentes e atraído
pelo imã.
sepse – infecção produzida por um germe
capaz de provocar uma resposta
inflamatória em todo o organismo. Os
sintomas associados a sepse são: febre,
hipotermia, taquicardia, taquipnéia e
elevação na contagem de glóbulos
brancos, podendo ser fatal; choque
séptico.
septicemia – estado infeccioso
caracterizado por focos no organismo,
que lançam os germes ao sangue;
intoxicação geral do sangue por
bactérias; disseminação de bactérias
patogênicas partir de um foco de
infecção através da circulação
sistêmica.
séptico – que causa infecção.
septo – 1. membrana divisória entre duas
cavidades. 2. uma parede divisória ou
repartição entre duas cavidades ou
estruturas
septos interlobulares – se originam de
uma cápsula de tecido conjuntivo que
reveste a glândula, a dividindo em
acúmulos menores de adenômeros
chamados de lóbulos glandulares.
seqüela – anomalia conseqüente a uma
moléstia, da qual deriva direta ou
indiretamente.
seqüela de queimadura - cicatrizes
deformantes ou não, alterações da cor,
perda de segmentos corpóreos e outras
conseqüências das queimaduras.
seqüência autônoma de replicação -
segmento de uma molécula de DNA
596
necessário para iniciar sua replicação,
geralmente um sítio reconhecido ao
qual se ligam proteínas do sistema de
replicação.
seqüência complementar de
nucleotídeo - duas seqüências de
DNA são ditas complementares
quando podem formar uma dupla
hélice, com suas bases perfeitamente
emparelhadas.
seqüência de consenso – forma média ou
mais característica de uma seqüência,
que é reproduzida com pequenas
alterações em um grupo relacionado de
seqüências de DNA, RNA ou proteína.
seqüência de palíndrome - seqüência de
nucleotídeos que é idêntica a sua fita
complementar quando cada uma é lida
na mesma direção química.
seqüenciamento de DNA - determinação
da seqüência de nucleotídeos em uma
molécula de DNA.
seqüestrante - composto químico que em
solução aquosa combina com certos
íons metálicos formando compostos
solúveis onde o íon é substancialmente
inativo.
seqüestro – é a morte da carapaça
cortical por oclusão dos vasos
nutridores, causada pela infecção
intensa na osteomielite.
Serge Peyrot – veja terapia
morfoanalítica.
Serge Peyrot – veja terapia
morfoanalítica.
série – 1. num programa intervalado
corresponde a um grupo de intervalos
de trabalho e de recuperação. 2.
seqüência de ondas.
série combinada - baseia em dois
exercícios diferentes para o mesmo
grupo.
série de exercícios – número de séries de
uma repetição máxima realizadas
durante cada sessão de exercícios.
série de reatividade – 1. série
eletromotriz. 2. a série mostra a ordem
 em que os metais se substituem uns
pelos outros nos seus sais.
série heteróloga - uma série de
compostos orgânicos de funções
químicas diferentes com o mesmo
número de átomos de carbono.
série homóloga - um conjunto de
compostos orgânicos que pode ser
ordenado de modo que a diferença
entre dois consecutivos seja de apenas
um grupo CH2.
série isóloga - um conjunto de compostos
orgânicos que pode ser ordenado de
modo que a diferença entre dois
consecutivos seja de apenas dois
átomos de hidrogênio.
série negativa - neste princípio, o
companheiro de treino auxilia toda a
parte positiva do movimento após ter
alcançado o esgotamento total,
preocupe-se com os movimentos
negativos.
série radioativa - uma série radioativa é
uma série de elementos formada pelos
sucessivos decaimentos de um
elemento em outro.
série triboelétrica - lista de substâncias
ordenadas de forma que uma pode ser
carregada positivamente quanto
atritada com outra colocada mais
abaixo na lista. A maior utilidade da
série é indicar o sinal da carga após a
geração triboelétrica. Entretanto, esta
série é derivada de materiais limpos e
especialmente preparados e ensaiados
em condições bem controladas. Nas
circunstâncias do dia a dia, materiais
próximos entre si na série podem
produzir cargas de polaridade oposta
àquela esperada.
serigote - tipo de sela de cavalo.
serina – é um aminoácido resultante da
oxidação do glicolato.
seringa – aparelho de vidro ou
descartável constituído de um
recipiente cilíndrico e de um êmbolo,
597
apropriado para a aplicação de
injeções.
serino - proteinoquinase que fosforizam
serinas.
seroenterite - inflamação da camada
serosa do intestino.
serofene – medicamento não esteróide,
indicando originalmente na indicação
da ovulação nas mulheres que desejam
engravidar.
seroso – termo que provém do produto de
secreção das células serosas, sendo um
fluido claro, pouco viscoso e rico em
proteínas.
serotonina - molécula responsável pela
transmissão de impulsos nervosos,
encontrada nos neurônios, sangue e
parede dos intestinos, regula o humor,
impetuosidade, sono, libido, apetite,
memória, função cardiovascular,
contração muscular, agressividade.
serviços de apoio à diagnose e terapia -
estabelecimentos onde são realizadas
atividades que auxiliem a
determinação do diagnóstico e/ou
complementam o tratamento e a
reabilitação de doentes, tendo como
responsável um profissional de nível
superior.
sessão - espaço de tempo durante o qual,
se realiza um tratamento ou terapia,
quer seja por meio da administração de
medicamentos, quer seja através de
meios quer seja através de
comunicação verbal.
séssil - permanentemente fixo; sedentário;
não se movendo livremente.
seta – flecha.
seteiro – atirador de setas.
sexenal – que se realiza de seis em seis
anos.
sexo – conformação característica que
distingue o macho da fêmea nos
animais.
sexualidade - termo complexo que
denota os seguintes aspectos de modo
interativo: a) a escolha do parceiro
 sexual quanto ao seu sexo; b) a
identificação psicológica da pessoa
com o sexo feminino ou masculino,
independente de seu sexo biológico; c)
modo de atividade utilizado para obter
satisfação sexual. O termo sexualidade
não designa apenas atividades e o
prazer que dependem do
funcionamento genital, mas toda uma
série de excitações e atividades
presentes desde a infância, cujo prazer
é irredutível à satisfação de uma
necessidade fisiológica básica.
shantala – massagem em bebês.
Shiatsu -massagem dos pontos
energéticos.
short – espécie de calça curta; calção.
sibilante - ruído respiratório que tem
caráter de silvo; é produzido pelo ar ao
passar por um brônquio no qual foi
limitada a luz por espasmo ou corpo
estranho.
Siemen – unidade no sistema
internacional de condutância de um
circuito ou elemento com a resistência
de 1 ohm. 1 s = 10-3 ohm; a unidade
Siemen deve o nome a Ernst Werner
Von Siemens.
Sievert - unidade de dose de radiação que
é usado para propósitos de proteção de
radiação. O fator para raios gama é 1,
então, 1 Sv = 1 Gy. O fator para os
nêutrons em radiação de atômico é 10;
então, 1 Sv = 0.1 Gy; Sv.
sífilis - moléstia infecciosa de transmissão
sexual causada pelo Treponema
pallidum que determina lesões
cutâneas, podendo atingir outros
sistemas orgânicos, particularmente o
sistema cardiovascular e nervoso.
sifonação - é o processo de transporte de
um líquido de um nível mais alto a
outro mais baixo.
sigmóide distal - parte do sigmóide que
está mais próxima do reto.
silicone - elemento químico não-metálico.
598
silicose - afecção pulmonar resultante da
inalação de poeiras contendo sílica,
que atinge, sobretudo mineiros,
pedreiros e operários que trabalham
com minerais graníticos.
silicoso - contendo sílica ou dióxido de
silício.
Silverman – veja doença de Caffey.
silvo – sibilo; apito; som agudo.
simbiose – união entre dois organismos
que é benéfica para ambos.
símbolo - idéia consciente que representa
e encerra a significação de outra
inconsciente.
simetria bilateral - tipo de simetria em
que um corpo ou uma parte podem ser
divididos por um plano mediano em
metades equivalentes, direita e
esquerda, sendo cada uma a imagem
especular da outra.
simetria radial - que possui partes
similares arranjadas em redor de um
eixo central comum.
simpático – divisão do sistema nervoso
autônomo em que os núcleos nervosos
são formados por grupos de células
nervosas e estão localizados nas
porções torácica e lombar da medula, o
mediador químico é a noradrenalina.
simpátrico - de duas espécies ou
populações, ocupando a mesma
localidade geográfica, de modo que
existe a oportunidade de intercruzar.
simples – fácil; mera.
simplificação - sucessão de trocas,
tendente a eliminar os elementos
acessórios ou excedentes de uma
posição.
simporte - forma de co-transporte, na
qual uma proteína carreadora na
membrana transporte duas espécies de
solutos através da membrana na
mesma direção.
simulação – fingimento; teatrização;
imitação de uma perturbação somática
ou psíquica, com fins utilitários.
simultagnosia - é a incapacidade de
perceber visualmente mais de um ou
dois estímulos simultaneamente.
simultâneo – que se dá ao mesmo tempo
em que outra coisa ocorrem;
concomitante.
sinais vitais - conjunto de variáveis
fisiológicas que são pressão arterial,
freqüência cardíaca, freqüência
respiratória e temperatura corporal.
sinal - evidência objetiva de doença.
sinal de Froment – realizado solicitando-
se ao avaliado que segure uma folha de
papel com os dedos indicador e
polegar, enquanto o examinador a
puxa com força. O teste é normal
quando o avaliado mantém o contato
máximo da polpa digital com o papel
ao estender a interfalângica do polegar.
Na disfunção do nervo ulnar, o
controle da metacarpofalângica é
perdido por paralisia ou fraqueza do
adutor do polegar e da cabeça
profunda do flexor curto do polegar.
sinal de Galeazzi – é uma verificação
para o comprimento aparente da coxa.
O avaliado fica deitado de costas, as
coxas são elevadas a uma posição de
flexão e adução e o nível das
articulações do joelho é comparado.
Qualquer diferença na altura do joelho
deve precipitar atenção e exames mais
atentos. O sinal de Galeazzi indica
encurtamento aparente do fêmur em
comparação com o fêmur normal
contralateral.
sinal de Kiloh-Nevin – obtido ao pedir
que o avaliado forme um “O” com a
ponta dos dedos polegar e indicador. É
usado para testar a função terminal dos
dedos contra a resistência. Em um caso
positivo, a postura de pinça é anormal.
O dedo indicador é estendido ao nível
da interfalângica distal ao fazer
contato com a polpa digital do polegar.
sinal de tensão da hérnia discal – são
manobras que estiram o nervo ciático
599
e, assim, comprimem a raiz nervosa
inflamada contra um disco herniado.
sinal de tínel – é a digito-percussão sobre
a área de um nervo. Será positivo
quando produzir dor e hiperestesia
devido ao processo patológico
estabelecido no nervo.
sinal de tínel do pé - com um martelinho
neurológico, percutir na trajetória do
nervo, fazendo ocorrer parestesias
semelhantes à sintomatologia.
sinal do arco – esta é uma variação do
teste de Lesegue. A manobra é
realizada até que se obtenha dor.
Neste ponto, o joelho é fletido,
geralmente com significativa redução
dos sintomas. A pressão digital
aplicada sobre o espaço poplíteo,
sobre a porção terminal do nervo
ciático, restabelece os sintomas
radiculares.
sinal do cachorrinho – descreve o
aspecto das facetas articulares e
porções interarticulares na radiografia
oblíqua. O pescoço do cachorrinho,
que representa o defeito na porção
interarticular é quebrado na
espondilolistese ístmica. As bordas do
defeito são suaves e arredondadas e
sugerem uma pseudoartrose mais do
que uma fratura aguda.
sinal do coxim de gordura posterior – é
uma radiolucência na parte posterior
da articulação do cotovelo, vista na
radiografia de perfil. O coxim,
normalmente fica dentro dos limites da
fossa olecraniana e não é visível;
entretanto, ele pode ser deslocado para
fora da fossa por sangue ou outro
fluido dentro da articulação.
sinal químico – molécula que é
reconhecida por receptores celulares e
causa uma resposta na célula.
sinapse – 1. contato de uma célula
nervosa com outra, através do qual são
transmitidos os impulsos nervosos. 2.
união temporária dos pares de
 cromossomos antes da primeira
divisão de maturação.
sinaptofisina - 1. glicoproteína
classificada como proteína integral de
membrana nas vesículas de
neurotransmissão. São pequenas
vesículas pré-sinápticas, elétron-
transparentes. 2. recentemente, foi
identificada em metástases de tumores
neuroendócrinos.
sinartrose – 1. nome genérico dado às
articulações ósseas que não são
dotadas de movimentos ou que os têm
muito limitados. 2. estrutura fibrosa
sem nenhum movimento, como os
ossos do crânio.
sincício - massa ou camada de
protoplasma contendo diversos
núcleos, não separados por membranas
celulares.
síncope - 1. perda momentânea da
consciência e dos sentidos, resultante
da falta de circulação no cérebro;
desmaio.
síncope do sentinela - é um mal-estar
passageiro devido a ortostática inativa
prolongada.
sincretismo - percepção global e
indistinta, da qual surgem, depois,
objetos distintamente percebidos.
sincro – cama elástica para saltos
acrobáticos sincronizados.
sincronia - mesmo ritmo.
sindactilia - fusão normal é geralmente
restrita os dedos ou artelhos,
normalmente o mesênquima entre os
dedos e os artelhos se desfaz, mas
pode não acontecer e o resultado é a
fusão de dois ou mais dedos ou
artelhos.
sindactilia completa - fusão dos dedos
adjacentes estendendo-se até as pontas
dos dedos.
sindesmose – forma de articulação na
qual os ossos estão ligados por tecido
conectivo fibroso.
600
síndrome - conjunto bem determinado de
sintomas que não caracterizam
necessariamente apenas uma afecção
patológica ou uma só moléstia, mas
podem traduzir uma certa modalidade
patogênica.
síndrome aguda de descarga - são
fenômenos orgânicos observados após
a interrupção abrupta de um programa
de treinamento sistematizado de longo
prazo.
síndrome Angelman - um dos elementos
clínicos mais expressivos é o retardo
no desenvolvimento neuromotor,
juntamente com a ocorrência de crises
convulsivas e a presença de
características físicas peculiares às
crianças que já andam, o que chama
atenção são os movimentos trêmulos e
imprecisos, o andar desequilibrado,
com as pernas abertas e com os braços
afastados do corpo.
síndrome antifosfolípede - trata-se de
uma doença reumática rara, ainda de
causa desconhecida.
síndrome compartimental – é uma
condição na qual a pressão elevada em
um espaço fechado pode lesar
irreversivelmente o conteúdo deste
espaço.
síndrome compartimental aguda – é
um aumento agudo na pressão dentro
de um espaço anatômico fechado que
resulta em um aumento da pressão
venosa local, levando a uma
diminuição do gradiente arteriovenoso
e, assim, a uma diminuição ao influxo
arterial.
síndrome compartimental crônica ao
exercício – pressão excessiva
intermitente dentro de um
compartimento fascial fechado, que
ocorre somente durante exercícios. As
pressões, então, caem lentamente para
o normal após o exercício, mas de
forma muito vagarosa.
síndrome da cabeça ulnar – refere-se ao
processo destrutivo iniciado pela
sinovite da articulação radioulnar
distal. Os achados característicos
incluem perda da rotação do punho e
dorsoflexão, fraqueza, proeminência
dorsal e instabilidade ulnar distal,
edema de partes moles sobre a ulna
distal secundária à sinovite, perda da
ação normal do tendão extensor ulnar
do carpo e, ocasionalmente, perda da
extensão dos dedos mínimos, anular e
médio, como resultado de rupturas do
tendão extensor.
síndrome da calda eqüina – é uma
grande hérnia discal na linha média
que pode comprimir várias raízes da
cauda eqüina; ocorre somente em 2%
dos pacientes com uma hérnia discal.
síndrome da criança espancada - as
fraturas ocorrem mais nas metáfises e
geralmente há evidência de trauma das
partes moles.
síndrome da fadiga crônica - é uma
condição caracterizada por fadiga
prolongada e debilitante, acompanhada
por vários sintomas inespecíficos
como dores de cabeça, repetidas
inflamações de garganta, dores
musculares e nas articulações e
perturbações cognitivas, como por
exemplo, lapsos de memória e
dificuldade de concentração.
síndrome da osteoporose-pseudoglioma
- apresenta uma rarefação generalizada
dos ossos longos e coluna, porém as
alterações oculares, como
microftalmia, macrocórnea e outros órgãos, é de herança
opacidade corneana, identificam esta
patologia como entidade isolada.
síndrome das pernas agitadas -
caracteriza-se por desconfortável
sensação, geralmente nas panturrilhas,
cujo alívio pode ser obtido por
atividades como andar. Este distúrbio
interrompe o sono devido os
movimentos bruscos.
601
síndrome de abstinência - se caracteriza
por estado de delírio com agitação,
confusão, e alucinações, além da
dependência o alcoolismo pode se
manifestar através de sua intoxicação e
de suas complicações.
síndrome de Adônis - se evidenciam
pela obsessão em tornar-se
musculosos; vigorexia.
síndrome de angiomas múltiplos - veja
Maffucci, síndroeme de.
síndrome de Apert – defeito genético
que pode ser herdada de um dos pais
ou pode ser uma mutação nova, ocorre
em aproximadamente 1 para 160.000 a
200.000 nascidos vivos, é
caracterizada por má formação
específica do crânio, terço médio da
face, mãos e pés, além de diversas
alterações funcionais que variam muito
de um indivíduo a outro.
síndrome de Behçet – doença rara que
acomete o revestimento da boca,
órgãos genitais e dos pequenos vasos
sanguíneos em todo o corpo, mais
freqüente nas mulheres na faixa etária
20-40 anos, ocorrendo úlceras
recorrentes na boca, órgãos genitais e
pele, inflamação dos olhos, artralgias,
dor abdominal, febre, edema das veias
das pernas, distúrbios do
coração/pulmões/intestinos.
síndrome de Bourneville-Pringle -
esclerose tuberosa; é uma doença
onde anomalias congênitas
neurológicas combinam-se com
defeitos congênitos da pele, retina e
dominante, manifesta-se pela tríade
clínica de crises convulsivas, retardo
mental e adenoma sebáceo.
síndrome de Brown-Sequard – lesão em
uma das metades da medula espinhal,
resulta da fratura de lâmina ou
pedículo ou de lesão penetrante. Os
sintomas incluem fraqueza muscular
 no lado da lesão e perda contralateral
de dor e sensação da temperatura.
síndrome de carpauto – lesão por
esforço repetitivo que atinge os
punhos.
síndrome de Cushing – distúrbio
causado pelo aumento do cortisol. 2.
caracteriza-se por alterações como face
de lua cheia, retenção de líquidos,
redução à tolerância por carboidratos,
entre outras.
síndrome de dependência - pode dizer
respeito a uma substância psicoativa
específica, a uma categoria de
substâncias psicoativas ou a um
conjunto mais vasto de substâncias
farmacologicamente diferentes.
síndrome de desvio da artéria
subclávia – ocorre na oclusão da
porção central da artéria subclávia.
síndrome de disfunção dos múltiplos
órgãos e sistemas - condição clínica
associada a grave lesão orgânica, que,
quando não revertida progride para a
morte.
síndrome de dor e disfunção miofacial
– as desordens de disfunção e dor
miofacial são as causas mais comuns
de dores na cabeça e pescoço,
geralmente há relato de dores de
cabeça freqüentes e em algumas
situações estas dores podem estar
irradiadas para o pescoço e para as
costas, dor de ouvido, sensação de
queimação na língua ou diminuição da
audição. a musculatura envolvida
apresenta-se dolorida à palpação e às
vezes até mesmo durante os
movimentos mandibulares.
síndrome de Down – 1. aberração
cromossômica causada por trissomia
no par cromossômico 21. As principais
características são hipotonia muscular
e hiperflexibilidade das articulações,
língua protusa e dificuldades
psicomotoras, fendas palpebrais
oblíquas, orelhas pequenas e espelenomegalia e úlceras nos
602
displásticas, pescoço curto, anomalia
cardíaca, mãos curtas com o 5º dedo
curvo e prega palmar horizontal única;
mongolismo.
síndrome de Dyerine - 1. síndrome da
porção medial do bulbo causada
geralmente de obstrução dos ramos
paramedianos da artéria vertebral ou
artéria basilar, a lesão é as vezes
bilateral, com sintomatologia de
paralisia flácida do nervo hipoglosso
epsilateral, hemiplegia contralateral,
hipoestesia tátil e diminuição da
sensibilidade vibratória e postural.
síndrome de Edwards – 1. aberração
cromossômica causada por trissomia
no par cromossômico 18. As principais
características são a hipertrofia
muscular, deficiência psicomotora
grave. 3. orelhas displásticas com
baixa implantação, micrognatia, osso
externo curto, mãos fechadas com
tendência a sobreposição do 2º dedo
sobre o 3º e do 5º sobre o 4º dedo,
pilosidade exacerbada, atinge os dois
sexos e está presente na proporção de
1/4000.
síndrome de Ehlers-Danlos – é um
grupo de síndromes causadas pelo
metabolismo defeituoso do colágeno e
caracterizadas por alterações cutâneas
de hiperextensibilidade, fragilidade e
facilidade de equimoses, com
cicatrizes resultantes tipo “papel de
cigarro”, frouxidão articular extrema e
fragilidade óssea com osteopenia. Não
se conhece tratamento específico para
esta desordem.
síndrome de estresse tibial medial – é
uma condição inflamatória que
envolve a inserção periostal do
compartimento posterior profundo. A
dor habitualmente começa após o
exercício e é aliviada com o repouso.
síndrome de Felty – artrite reumatóide
adicionada de neutropenia,
 membros inferiores, ocorre em
pacientes com artrite reumatóide de
longa data, com facilidade em se
adquirir infecções, pois a imunidade
diminui.
síndrome de Guillain – Barré – lesão
inflamatória que causa lesões da
medula tem início agudo, às vezes
subagudo e o paciente pode ter febre,
a paralisia começa distal e move-se
proximamente, pode afetar os
músculos do tronco e da cabeça e as
paralisias bulbar e respiratória podem
ser uma complicação dessa condição.
síndrome de Hamman-Rich – fibrose
pulmonar intersticial difusa
progressiva e idiopática, com hipoxia
progressiva, dispnéia e insuficiência
ventricular direita.
síndrome de hiperabdução - está
intimamente relacionada a atividades
que exijam longos períodos com os
braços elevados acima dos ombros
abduzidos e empregando força. Nestas
situações, o eixo neurovascular pode
ser comprimido na axila sobre o
tendão do peitoral menor e o processo
coracóide, com sintomas de dor,
parestesia e adormecimento nas mãos;
síndrome do peitoral menor.
síndrome de Huler – tipo de
mucopolissacaridose.
síndrome de intersecção – é a
tenossinovite do segundo
compartimento dorsal do punho.
síndrome de Jaccoud – envolve
deformidade em flexão e desvio das
articulações metacarpofalangeanas e
deformidade em pescoço-de-cisne nos
dedos. Nesta síndrome em particular, o
tecido envolvido inclui a porção radial
do capuz capsular dorsal da articulação
metacarpofalangeana com luxação
ulnar dos tendões do extensor comum
dos dedos e hiperextensão da
interfalangeanas proximais.
603
síndrome de Kast – veja Maffucci,
síndroeme de.
síndrome de Klinefelter - 1. aberração
cromossômica causada por trissomia
no par cromossômico sexual
(47,XXY). As principais
características são a estatura alta com
membros alongados, infertilidade e
pouco desenvolvimento dos testículos
e do pênis, ginecomastia e caracteres
sexuais secundários pouco
desenvolvidos, gera apenas indivíduos
do sexo masculino e está presente na
proporção de 1/600.
síndrome de Klüver-Bucy - consiste em
ingestão de substâncias não
alimentares indicando distúrbio
amigdaliano bilateral, quando houver
ingestão excessiva de substâncias
alimentares é indício de lesão
hipotalâmica, acarretando muitas vezes
obesidade e colocação compulsiva de
alimentos na boca, hiper-sexualidade,
andar sem rumo e continuamente e
rituais compulsivos sem uma
finalidade específica.
síndrome de Lederhosen – veja
fibromatose plantar.
síndrome de Lofgren – é uma artropatia
aguda benigna e auto-limitada que
ocorre em pacientes com sarcoidose.
As manifestações clínicas incluem
linfadenopatia hiliar, eritema nodoso e
poliartrite aditiva migratória simétrica,
com predileção pelos tornozelos,
joelhos, punhos e mãos. A síndrome
habitualmente se resolve dentro de 2-3
meses e requer terapia de suporte
antiinflamatória.
síndrome de má absorção - doença do
tubo digestivo caracterizada por
absorção insuficiente de nutrientes
através da mucosa intestinal, os
sintomas principais são perda de peso,
diarréia, desnutrição, eliminação de
matéria fecal abundante em gorduras.
síndrome de Maffucci – encondromatose
múltipla com hemangiomas.
síndrome de Maroteaux-Lamy - tipo de
mucopolissacaridose.
síndrome de Morquio - tipo de
mucopolissacaridose.
síndrome de Patau – 1. aberração
cromossômica causada por trissomia
no par cromossômico 13 sendo as
principais características a anomalia
cerebral grave e severa deficiência
mental, fissura labial ou palatina,
anomalia genital e cardíaca,
polidactilia, atinge os dois sexos e está
presente na proporção de 1/6000.
síndrome de Prader-Willi - é um defeito
que pode afetar as crianças
independentemente do sexo, raça ou
condição social, de natureza genética e
que inclui baixa estatura, retardo
mental ou transtornos de
aprendizagem, desenvolvimento
sexual incompleto, problemas de
comportamento característicos, baixo
tono muscular e uma necessidade
involuntária de comer constantemente,
a qual, unida a uma necessidade de
calorias reduzida, leva invariavelmente
à obesidade.
síndrome de Reiter - conhecida
popularmente como artrite reativa, é
uma doença que afeta as articulações
provocando artrite assimétrica e pode
estar acompanhada de inflamação dos
olhos, inflamação da uretra ou do
cérvix, inflamação do intestino com
diarréia aguda e acometimento da pele
e mucosas.
síndrome de Reiter incompleta – é uma
típica artrite reativa do sistema
musculoesquelético, sem outras
manifestações, ocorre em 40% de
todos os pacientes com artrite reativa.
síndrome de Rubinstein-Taybi - as
características incluem estatura baixa,
nariz bicudo, orelhas ligeiramente
malformadas, um palato altamente
604
curvado, fendas antimongolóides dos
olhos, sobrancelhas grossas ou
altamente curvadas, cabeça pequena,
polegares largos e/ou dedos dos pés
grandes, marca de nascença plana e
vermelha na testa, articulações hiper-
extensíveis, pelve inclinada e pequena,
excesso de cabelos.
síndrome de Sanfilippo - tipo de
mucopolissacaridose.
síndrome de Scheie - tipo de
mucopolissacaridose.
síndrome de Sjögren - classicamente é
caracterizada pela tríade de
ceratoconjuntivite seca ou olhos secos
com ou sem aumento das glândulas
salivares e a presença de uma doença
do conectivo.
síndrome de sobrecarga em extensão
do cotovelo – síndrome por excesso
de uso de sobrecarga repetitiva de
extensão em valgo do cotovelo. É
comum nos movimentos de
arremesso, que causam o impacto do
processo olecraniano contra a parede
medial da fossa olecraniana. Os
atletas comumente se queixam de dor
durante a fase de extensão do
arremesso e limitação ou bloqueio na
ou perto da extensão; síndrome de
impacto do olecrano; cotovelo do
boxeador.
síndrome de Stickler – é caracterizada
por alterações epifisárias similares
àquelas da distrofia epifisária múltipla.
síndrome de Turner – aberração
cromossômica causada por
monossomia no par cromossômico
sexual, as principais características são
a má formação do aparelho reprodutor,
baixa estatura, pescoço curto, alado,
com mamilos muito afastados e pouco
desenvolvidos, anomalia cardíaca, rim
em ferradura e anomalia do cotovelo,
esta síndrome gera apenas indivíduos
do sexo feminino e está presente na
proporção de 1/3500.
síndrome de Wallenberg - a causa
comum desta síndrome é a oclusão da
artéria cerebelar ínfero-posterior ou
da artéria vertebral, os sintomas se
instalam subitamente vertigens,
nistagmo, náuseas e vômitos, disartria
e disfonia, assim como soluço.
síndrome de Wernicke-Korsakoff -
quadros provocados pelo consumo
abusivo e prolongado de bebidas
alcoólicas, caracterizada por
alterações dos movimentos, demência
e grave deterioração da memória.
síndrome de West - tipo raro de
epilepsia; epilepsia mioclônica. As
convulsões que a doença apresenta
são chamadas de mioclonias e podem
ser de flexão ou de extensão, e afetam
geralmente crianças com menos de
um ano de idade.
síndrome de Williams - é uma
microdeleção no cromossomo nº 7 que
ocorre em, aproximadamente, 1 a cada
20.000 nascimentos, causando
basicamente a falta da proteína elastina
nos indivíduos portadores. Caracteriza-
se devido o baixo peso ano
nascer/baixo ganho de peso
dificuldade em sugar e em alimentar-
se nos primeiros meses de vida,
problemas cardiovasculares,
especialmente estenose aortica
supravalvular e/ou estenose de artéria
pulmonar, cólicas severas nos
primeiros seis meses de vida,
problemas na estrutura/função renal,
atrasos no desenvolvimento mental,
problemas de aprendizagem,
hipercalcemia, hiperacusia, dentes
pequenos ou ausentes, personalidade
excessivamente sociável,
demasiadamente amistosos, tamanho
pequeno para sua idade, timbre de voz
baixo, traços faciais distintos, nariz
pequeno e arrebitado, inchaços sob os
olhos, bochechas flácidas, lábio
superior comprido, boca grande, lábios
605
carnudos, queixo pequeno, podendo
ocorrer íris estrelada em indivíduos de
olhos claros.
síndrome do anticorpo antifosfolípede -
caracteriza-se pela produção de
anticorpos que interferem na
coagulação sangüínea.
síndrome do canal de Guyon - é uma
neuropatia compressiva ulnar causada
por qualquer estreitamento de espaço
ocupado pelo nervo, podendo ser
relacionadas ao tipo de trabalho do
indivíduo como pode ser também
congênito, os sintomas são dor,
parestesias, fraqueza muscular
regional, intolerância ao calor,
hipotrofia muscular entre outros.
síndrome do Cri du Chat – aberração
cromossômica causada por deleção de
um segmento do braço curto de um
dos cromossomos do par V, as
principais características são a
microcefalia, retardo mental e um
choro característico que se assemelha
ao miado de um gato. Esta síndrome
atinge ambos os sexos e está presente
1/75000; síndrome do miado de gato.
síndrome do desconforto respiratório
agudo – síndrome da angústia
respiratória do adulto; entidade
causada por inúmeras doenças ou
situações clínicas, que acabam por
gerar uma agressão ao tecido
pulmonar. Devido a esta agressão,
ocorre uma resposta inflamatória
aguda e há acúmulo de líquidos nos
alvéolos, prejudicando de forma
importante a oferta de oxigênio e, em
estágios avançados, a retirada do gás
carbônico do organismo.
síndrome do desconforto respiratório
do adulto – é quando diversos agentes
destroem os pneumócitos do tipo I,
ocorrendo um edema intra-alveolar e
exsudato de fibrina, freqüentemente
seguida por uma fibrose intersticial
 que se instala rapidamente e causa alta
mortalidade.
síndrome do desfiladeiro torácico - é o
nome genérico dado às diversas
manifestações clínicas caracterizadas
pela compressão anormal do plexo
braquial, artéria e veia subclávia
quando as estruturas passam pelo
desfiladeiro torácico, formado pela
clavícula, primeira costela torácica,
músculos escalenos anterior e médio,
além das fáscias fibrosas ao longo do
desfiladeiro torácico.
síndrome do escaleno – ocorrência de
manifestações neurológicas
características da costela cervical
ocorrem na ausência de uma
anormalidade esquelética
demonstrável. Ela tem sido atribuídas
pela passagem do nervo entre a
primeira costela e a clavícula e pelo
estiramento do tronco mais inferior do
plexo braquial sobre a primeira costela
normal, de fato, eles são devido,
usualmente, á presença de um forte
cordão fibroso no músculo escaleno
médio o qual pode causar uma laçada
do tronco mais baixo do plexo braquial
demonstrável pela cirurgia, os
sintomas são facilmente confundidos
com os de um disco intervertebral
prolapsado entre c.7 e T1.
síndrome do esforço – estado
caracterizado por fadiga e dores
musculares sem causas físicas reais
observáveis.
síndrome do impacto anterior do
tornozelo – o impacto anterior é um
processo inflamatório, no qual a
cápsula anterior da articulação do
tornozelo é repetitivamente impactada
com a dorsoflexão, durante esportes de
corrida ou saltos.
síndrome do interósseo anterior – é a
compressão do nervo interósseo
anterior que se ramifica do nervo
mediano aproximadamente 4-6 cm
606
abaixo do cotovelo. Ele funciona
inteiramente como um nervo motor e
supre o flexor longo do polegar, flexor
profundo dos dedos indicador e médio
e pronador quadrado. Apesar de sua
função motora, a dor no antebraço é
um sintoma comum de apresentação.
síndrome do joelho do triatleta – é
causada pela ação constante dessa
articulação nas duas modalidades
desportivas que se utilizam as pernas
para propulsão ao pedalar, o joelho do
triatleta é tracionado como que para
romper-se; quando o triatleta corre,
essa articulação é comprimida e
pressionada.
síndrome do lobo frontal – essas lesões
podem proporcionar uma alteração
significativa dos modos de
comportamento que eram habituais ao
sujeito antes do advento da doença; as
perturbações concernem em particular
à expressão das emoções, das
necessidades e dos impulsos.
síndrome do mau coto – coto não
devidamente adaptado para receber a
prótese.
síndrome do pânico - conjunto de
manifestações englobadas pelos
conceitos de transtorno de pânico e
agorafobia.
síndrome do peitoral menor – veja
síndrome de hiperabdução.
síndrome do piriforme - caracteriza-se
por dor lombar com irradiação ciática
e está relacionada ao encarceramento
do nervo ciático quando ele emerge
sob o músculo pirifome. Sua
freqüência é mais alta em mulheres e
não se reconhece o fator causal.
síndrome do pronador – é uma
síndrome alta do túnel do carpo, no
sentido que representa uma outra
neuropatia compressiva do nervo
mediano, pode produzir formigamento
e parestesia nos dedos inervados pelo
mediano, fraqueza muscular tênares e
 dor no punho e antebraço.
Diferentemente da síndrome do túnel
do carpo, a síndrome do pronador
tipicamente não causa sintomas
noturnos, o sinal de tínel é negativo ao
nível do punho e, embora os estudos
de condução nervosa do mediano
possam estar retardados, este atraso
não ocorre ao nível do punho.
síndrome do tarso - conjunto de sinais,
envolvendo o pé em sua totalidade,
cujo fator desencadeante, atua de
maneira focal, de modo a reduzir o
lúmen do canal társico, encarcerando
estruturas nervosas, vasculares e
contráteis, caracterizando assim, uma
síndrome compressiva.
síndrome do túnel cubital – refere-se à
compressão do nervo ulnar na sua
passagem ao redor da parte medial do
cotovelo. O nervo ulnar normalmente
para através do túnel cubital
anatômico, que é um anel fibro-ósseo
formado pelo epicôndilo medial e a
parte proximal da ulna; é coberto pó
um folheto fascial específico,
conhecido como fáscia de Osborne.
síndrome do túnel do carpo - trata-se de
uma doença reumática que acomete o
pulso pelo estreitamento do túnel do
carpo, com compressão dos nervos, os
sintomas podem sumir por vários
meses e depois podem voltar, observa-
se dor, formigamento e fraqueza de
toda a mão, exceto no dedo mínimo,
sensação de peso nos dedos e/ou dor
desde a mão até o ombro. os sintomas
pioram à noite e pela manhã, rigidez
manual matinal e dificuldade em pegar
objetos.
síndrome do túnel do tarso – veja
síndrome do tarso.
síndrome do túnel radial – é uma
compressão do nervo interósseo
posterior na parte lateral do antebraço
proximal. Os portadores podem
apresentar fraqueza motora nos
607
músculos radialmente inervados do
antebraço, dor na parte lateral do
cotovelo ou ambos. Por causa de sua
grande proximidade ao epicôndilo
lateral, este problema é algumas vezes
árduo de diferenciar de uma
epicondilite lateral; cotovelo-de-tenista
resistente.
síndrome do X - frágil - alteração
genéticas especificamente associadas
ao retardo mental.
síndrome dolorosa miofascial -
disfunção neuromuscular regional que
tem como característica a presença de
regiões sensíveis em bandas
musculares contraturadas que
produzem dor referida em áreas
distantes ou adjacentes. Esta dor
miofascial pode se originar em um
único músculo ou pode envolver
vários músculos, gerando padrões
complexos e variáveis de dor.
síndrome dolorosa postural – veja má
postura.
síndrome mediastinal - conjunto de
sintomas característicos observados
em caso de aparecimento de tumor no
mediastino.
síndrome medular anterior –
habitualmente causada por uma lesão
em hiperflexão, no qual o osso
comprime a artéria espinhal anterior e
a medular, apresentando perda motora
completa e perda da discriminação de
dor e temperatura abaixo do nível da
lesão. As colunas posteriores são
poupadas, incluindo o senso de
posição e a sensibilidade vibratória.
síndrome medular central – é o tipo
mais comum de lesão medular
incompleta, envolve a destruição da
área medular central. Os tratos dos
braços mais centralmente localizados
são os mais afetados, enquanto que os
das pernas são afetados de uma forma
menos intensa. A sensibilidade é
variavelmente poupada. As síndromes
 medulares centrais habitualmente
resultam de uma lesão em
hiperextensão em uma pessoa mais
idosa, com osteoartrite da coluna ou
por lesões por flexão em pacientes
mais jovens.
síndrome medular posterior – envolve a
coluna dorsal da medula espinhal, é
caracterizada pela perda sensitiva
vibratória proprioceptiva e função
motora.
síndrome miofascial – patologia
muscular regional que pode ser causa
de dor aguda ou crônica; fibromialgia.
síndrome nefrítica aguda - síndrome
caracterizada pela tríade hematúria
macroscópica, hipertensão arterial e
edema, que faz o diagnóstico de
glomerulonefrite difusa aguda.
síndrome nefrótica - síndrome causada
por muitas e diferentes patologias
renais e gerais que teriam em comum
uma ação glomerular produzindo
proteinúria maciça, seguida de
hipoalbuminemia, edema generalizado
e em geral hipercolesterolemia e uma
sensibilidade aumentada às infecções.
síndrome neuroléptica maligna - trata-
se de uma forma raríssima de
toxicidade provocada pelo
antipsicótico; reação adversa
dependente mais do agente agredido
que do agente agressor, tal como uma
espécie de hipersensibilidade à
antipsicóticoterapia.
síndrome paraneoplásica - conjunto de
manifestações de caráter imunológico
ou humoral que podem preceder ou
acompanhar uma neoplasia entre as
manifestações mais freqüentes citam-
se a acantose nigrans, diversas artrites,
prurido, etc.
síndrome por explosão cerebral - lesão
por explosão, que não produz
traumatismo externo do crânio, mas
torna o paciente inconsciente, devido a
608
hemorragias difusas ou focais do
cérebro e das meninges.
síndrome pré-agonista – ansiedade de
competição.
síndrome tensional do pescoço -
síndrome cervical; desordem orgânica
e funcional provocada pelo trabalho da
carga estática principalmente
associada à posição inadequada da
cabeça e membro superior, as queixas
são de dor cervical e ombro, cefaléia
occipitoparietal, com duração de dias,
parestesias e tonturas.
síndrome Van Buchem - afecção que
envolve a osteosclerose generalizada
sobre o esqueleto com freqüente
paralisia do VII nervo craniano e
surdez.
síndrome Van der Hoeve - é uma
afecção com transmissão autossômica
dominante composta pela osteogênese
imperfeita. A sintomatologia inclui
fragilidade óssea, esclerótica azulada,
dentinogênese imperfeita, surdez e
face triangular com frontal alto.
síndrome vertebrobasilar - compressão
de origem vascular gerando uma
insuficiência vertebrobasilar rápida por
compressão da artéria vertebral a nível
cervical entre C1 e C7. A compressão
pode ser por uma artrose cervical ou
por um osteófito. Os sinais e sintomas
são náuseas, sensação de desmaio,
nistagmo, tontura, turvação visual,
vertigens, tonturas e dão positivos nos
testes de avaliação neurológica.
síndrome vestibular - é constituído por
vertigens, nistagmo, perturbações do
equilíbrio, inclusive tendência á
náusea e ao vômito e é observada em
diversas afecções neurológicas ou
labirínticas.
síndromes extrapiramidais - estado
neurológico anormal produzido pela
doença de Parkinson ou, mais
comumente, como efeito colateral dos
neurolépticos ou antipsicóticos,
 substâncias usadas no tratamento da
esquizofrenia e outras psicoses.
sinergético – que exibe sinergia; que atua
conjuntamente; sinérgico.
sinergia – coordenação de funções
musculares ou orgânicas pelo sistema
nervoso, de tal maneira que permite a
execução de movimentos e ações
específicos.
sinérgico – que atua conjuntamente.
sinergismo - ação combinada de dois ou
mais fatores que produzem um efeito
biológico, cujo resultado pode ser
simplesmente a soma dos efeitos de
cada composto ou um efeito total
superior a essa soma.
sinergista – agente que aumenta a ação
ou a eficácia de outro, quando
combinado a ele.
sinestesia – consciência da posição do
corpo no espaço.
sínfise - a união entre duas partes.
sínfise púbica – união fibrocartilaginosa
dos ossos púbicos.
sinistro – 1. do lado esquerdo do corpo.
2. perigoso; legal; cabuloso.
sinovectomia – ressecção da bolsa
sinovial.
sinovial - membrana que reveste as
cavidades articulares interpondo-se
entre dois ossos, e que segrega o
líquido sinovial.
sinovite - inflamação da bolsa sinovial.
sintase – estiramento ou tensão.
síntese – 1. composição de um todo pela
reunião de suas partes. 2. obtenção
artificial de compostos químicos, pela
união de seus elementos ou de
compostos mais simples. 3. processo
de trazer à consciência atividades ou
experiências que se fragmentaram ou
dissociaram. 4. conjunto de manobras
realizadas pelo cirurgião para
restabelecer a continuidade de todos os
tecidos, plano por plano, favorecendo
a perfeita e rápida cicatrização da
ferida operatória.
609
síntese de proteínas – formação de
proteínas.
sintética – artificial.
sintético – relativo a síntese; feito em
síntese; artificial; resumido;
sintetizado.
sintoma – fenômeno que revela uma
lesão ou perturbação funcional de um
órgão; indício; presságio; aparência;
evidência subjetiva de doença.
sintonia - estado de quem se encontra em
correspondência ou harmonia com o
meio.
sinus – cavidade cheia de ar, dentro de
um osso.
sinusite - inflamação da mucosa, num
dos seios da face.
sinusopatia - doença do seio da fase.
sistema – 1. combinação de partes
coordenadas entre si e que concorrem
para um resultado ou para formarem
um conjunto; conjunto de órgãos que,
tendo a mesma constituição,
desempenham funções análogas. 2.
sistema de medidas que tem por base o
metro.
sistema aeróbio – sistema de produção
de energia intramitocondral, que
utiliza o oxigênio para metabolizar
carboidrato, lipídeos e protídeos.
sistema anaeróbio – sistema de produção
de energia extramitocondral, que não
necessita de oxigênio para realizar seu
metabolismo. É dividido em sistema
lático e alático. O primeiro se
caracteriza por metabolizar,
exclusivamente carboidratos e por
formar ácido lático como resíduo
metabólico. O segundo, faz uso
exclusivo da creatina-fosfato para
gerar energia e não produz ácido
lático.
sistema ântero-lateral - informações
sensoriais que têm de ser transmitidas
rapidamente e com fidelidade temporal
são transmitidas pelo sistema coluna
dorsal-lemnisco medial, enquanto as
 que não necessitam ser transmitidas
rapidamente passam principalmente
pelo sistema ântero-lateral, que tem
uma capacidade especial que o sistema
dorsal não tem, a de transmitir amplo
espectro de modalidades sensoriais
como dor, calor, frio e sensações táteis
grosseiras; o sistema dorsal se limita
somente às sensações
mecanorreceptivas.
sistema audiorreceptor – responsável
pela audição.
sistema autônomo neuro-vegetativo -
sistema nervoso autônomo; SNA;
sistema responsável pelo
gerenciamento de todas nossas
vísceras, órgãos e glândulas. Este
sistema se equilibra em dois sub-
sistemas, dividido em sistema
simpático e o parassimpático.
sistema coluna dorsal- - transmite sinais
principalmente pelas colunas dorsais
da medula e, depois para cima, pelo
tronco cerebral até o tálamo, pelo
lemnisco medial. Os sinais do sistema
ântero-lateral, após se originarem nas
pontas dorsais da substância cinzenta
espinhal, cruzam para o lado oposto da
medula e sobem por ela, pelas colunas
brancas anterior e lateral, a todos os
níveis do tronco cerebral e também ao
tálamo.
sistema coluna dorsal-lemnisco medial
- transmite sinais principalmente pelas
colunas dorsais da medula e, depois
para cima, pelo tronco cerebral até o
tálamo, pelo lemnisco medial. Os
sinais do sistema ântero-lateral, após
se originarem nas pontas dorsais da
substância cinzenta espinhal, cruzam
para o lado oposto da medula e sobem
por ela, pelas colunas brancas anterior
e lateral, a todos os níveis do tronco
cerebral e também ao tálamo. O
sistema coluna dorsal-lemnisco medial
compõe-se de grandes fibras nervosas
mielinizadas que transmitem sinais
610
para o cérebro com velocidade de 30 a
110 m/s, enquanto que o sistema
ântero-lateral se compõe de fibras
mielinizadas muito mais delgadas que
transmitem sinais com velocidade
variando de 8 a 40 m/s.
sistema de condução do coração - fibras
musculares especializadas que
conduzem os impulsos elétricos para
todo o músculo cardíaco.
sistema de Havers - sistema cilíndrico
paralelo à diáfise, formado por 4 a 20
lamelas concêntricas, cujo canal
central é o canal de Havers, por onde
passam vasos e nervos. a comunicação
entre estes canais é feita pelos canais
de Volkman. Quando o osso é jovem,
a luz do canal é mais ampla e suas
paredes, menos calcificadas. Entre os
sistemas de havers encontram-se
grupos irregulares de lamelas, os
sistemas intermediários, originados de
restos de sistemas de Havers
parcialmente destruídos durante o
crescimento ósseo.
sistema de Purkinge - esse sistema
compõe o conjunto especial de
condução do impulso elétrico, que
transmitem impulsos com velocidade
cinco vezes maior que a do músculo
cardíaco normal, aproximadamente,
2m/s para apenas 0,4 m/s, no
miocárdio. O sistema de Purkinge tem
como função fundamental, propiciar a
contração coordenada do músculo
cardíaco.
sistema de transporte de elétrons –
série de reações químicas que
ocorrem na mitocôndria, na qual os
elétrons e os íons hidrogênio se
combinam com o oxigênio para
formar água e ressíntese do ATP.
sistema extrapiramidal - é um conjunto
de vias nervosas poli-sinápticas, as
quais incluem os núcleos da base e os
núcleos subcorticais, relacionados ao
comportamento motor. Este sistema
 controla principalmente a atividade
postural estática, enquanto que o
sistema piramidal intervém
fundamentalmente nos movimentos
voluntários, é formado por uma rede
de neurônios localizados em regiões
específicas do encéfalo e do tronco
encefálico, tais como núcleos basais,
formação reticular, núcleos
vestibulares e núcleo rojo. Os
neurotransmissores implicados na
função do sistema extrapiramidal são
a dopamina, a serotonina, a
acetilcolina e o ácido gamma-
aminobutírico.
sistema fotorreceptor – responsável pela
visão.
sistema gabaérgico - é um sistema
inibitório por excelência do sistema
nervoso central, formado por
neurônios que contém ácido
gamaminobutírico.
sistema gama – contração de um
músculo resultante da extensão dos
fusos musculares que se faz através
do estímulo dos neurônios motores
gama; alça gama.
sistema imunológico - população de
linfócitos e outras células brancas do
sangue, no corpo de vertebrados, que
o defende contra infecções.
sistema linfático - os linfáticos
representam sistema acessório para o
fluxo de líquido desde os espaços
teciduais até a circulação. Os
capilares linfáticos são tão permeáveis
que até mesmo grandes partículas e
moléculas de proteínas passam
diretamente para seu interior, junto os
líquidos dos tecidos, desta forma a
função mais importante o sistema
linfático é a de devolver as proteínas
plasmáticas à circulação sangüínea
para manter o equilíbrio osmótico.
sistema nervoso - é responsável pelo
controle das atividades, como a
contração muscular e fenômenos
611
viscerais. Recebe milhares de
informações de diferentes órgãos
sensoriais, integrando-se para
determinar uma resposta a ser
executada pelo organismo. Conforme
a evolução da espécie e aumento das
exigências funcionais, o sistema
nervoso toma-se mais eficiente com
respostas mais complexas e perfeitas.
sistema nervoso autônomo – sistema
autocontrolado que ajuda a controlar
atividades vegetativas do organismo.
sistema nervoso central - é a parte do
sistema nervoso que possui um
envoltório ósseo, constituído pelo
encéfalo e medula espinhal.
sistema nervoso parassimpático - é
designado para ações conservativas e
discretas, podendo efetuar alterações
em um único órgão; por exemplo,
pode ocorrer a bradicardia por ação
vagal sem ocorrer,
concomitantemente, a secreção salivar
ou uma mudança no tono gástrico.
sistema nervoso periférico – parte do
sistema nervoso que emergem do
sistema nervoso central, como os
nervos periféricos e cranianos.
sistema nervoso somático - apresenta
componentes aferentes e eferentes e
relaciona o organismo com o meio
ambiente. O componente aferente
conduz aos centros nervosos impulsos
dos receptores periféricos,
informando o que se passa no meio
ambiente. O componente eferente leva
o comando dos centros nervosos aos
músculos estriados, determinando
movimentos voluntários.
sistema nervoso visceral - controla e
relaciona as estruturas viscerais. Suas
vias aferentes conduzem impulsos dos
receptores viscerais até o sistema
nervoso. Sua porção eferente leva
impulsos até as vísceras, glândulas,
musculatura lisa ou cardíaca.
sistema porta-hepático - sistema de
veias que saem do trato digestivo em
direção aos capilares do fígado dos
vertebrados.
sistema propriorreceptor – fornece
informações sobre a posição, no
espaço, dos diversos segmentos do
corpo. esse sistema compreende os
receptores da porção vestibular do
ouvido, dos músculos, dos tendões e
das articulações.
sistema quimiorreceptores – participa
da gustação e da olfação, inclui aqui os
receptores viscerais sensíveis a CO2 E
O2.
sistema respiratório - conjunto de
órgãos que têm como função principal
captar oxigênio e eliminar gás
carbônico, realizando a hematose.
sistema vestíbulo-labiríntico – controla
a posição vertical da cabeça, é
constituído de um receptor sensitivo, o
labirinto membranoso e de um centro
nervoso, os núcleos vestibulares, e tem
praticamente toda a musculatura tônica
postural sob seu controle.
sistemas energéticos – sistemas
metabólicos que envolvem uma serie
de reações químicas resultando na
formação de produtos residuais e na
produção de adenosina trifosfato.
sistemática – metodologicamente
realizada.
sistemático – 1. referente a um sistema.
2. metódico, ordenado.
sistematizado – processo elaborado ou
realizado dentro de um padrão
sistemático.
sistêmico - porção do aparelho
circulatório não diretamente
envolvida na respiração.
sístole - período do ciclo cardíaco onde
há contração do coração, com
expulsão de parte do sangue contido
em suas câmaras.
sítio ativo - região da superfície de uma
enzima na qual a molécula de substrato
612
deve ligar-se para sofrer uma reação
catalítica.
SO - sala de operações.
soberano – que exerce um poder
supremo sem restrição nem
neutralização; supremo.
SOBES – sigla da Sociedade Brasileira
de Engenharia de Segurança.
sobrancelha – conjunto de pêlos que se
arqueiam por cima dos olhos.
sobrecarga – carga adicional.
sobrepeso - peso desproporcional a
altura.
sobrevida - expectativa de vida após a
doença.
socamento - é um movimento em que as
bordas ulnares dos pulsos frouxamente
cerrados golpeiam alternadamente e
em rápida sucessão a parte sob
tratamento, sua finalidade é
estimulante, sendo mais profundo que
a cutilagem.
socorrer – defender; proteger; auxiliar;
prestar socorro, auxílio; salvar.
socorro – auxílio; amparo; proteção;
interjeição para pedir auxílio ou
defesa.
socorros de urgência – veja primeiros
socorros.
sodomotor – relativo à ativação das
glândulas sudoríparas.
sofrear – puxar pelas rédeas; refrear.
sofrimento - um estado de aflição
emocional associado a eventos que
ameaçam a integridade biológica e/ou
psicossocial do indivíduo.
sofrimento fetal - situação caracterizada
por aporte insuficiente de oxigênio
acompanhado de acidose fetal.
sol - um colóide no qual pequenas
partículas sólidas estão dispersas numa
fase líquida contínua.
solar – referente ao sol.
solear - músculo que realiza a flexão da
articulação do tornozelo.
solenidade – cerimônia; festividade.
solicitação – grau de deformação do
tecido sob ação de uma carga.
sólido amorfo - sólido sem forma, pois
necessita de organização
tridimensional periódica de seus
átomos ou moléculas.
sólido cristalino - sólido que possui uma
rígida organização de seus átomos,
moléculas ou íons, ocupando posições
bem específicas.
solo – 1. escalada solitária, com ou sem
auto-segurança. 2. terreno; chão;
pavimento.
solubilidade - quantidade máxima de
soluto que se pode dissolver em uma
quantidade dada de solvente, a uma
temperatura específica.
solução - é uma mistura homogênea
formada por um soluto e um solvente.
solução hipertônica – é a solução que
retira água da célula.
solução hipotônica – é a solução que
promove a entrada de água na célula e,
até mesmo, a ruptura das membranas
das organelas e da membrana
plasmática, havendo esvaziamento do
conteúdo celular.
solução isotônica – é a solução que não
modifica o volume celular.
soluço - contração espasmódica do
diafragma, provocando uma aspiração
brusca de ar, acompanhada de um
ruído característico à passagem pela
glote.
soluto – a substância que se dissolve ou
que faz parte de uma solução, como sal
em água.
solvente - é a substância na qual a
dissolução do soluto ocorre.
somático - relativo ao corpo ou às células
do corpo, em contraste com as células
germinativas.
somatologia - tratado do corpo humano.
somatomamotrofina coriônica humana
- proteína produzida pela placenta a
partir da 5a. semana de gestação,
aumentando até o final da gestação,
613
induz desenvolvimento das mamas e
em alguns casos a lactação, provoca
deposição de proteínas nos tecidos,
semelhante ao GH; diminui a
sensibilidade da utilização de glicose
pela mãe, aumentando a utilização de
ácidos graxos, permitindo maior
utilização de glicose pelo feto.
somatomedina - substância produzida
nos rins, estimulada pelo hormônio do
crescimento e estimula a síntese de
substância fundamental na matriz
óssea, necessária ao crescimento deste
tecido.
somatosensorial - refere-se a sinais
sensoriais que partem de todos os
tecidos do corpo incluindo pele,
vísceras, músculos e articulações,
entretanto, o termo somático
geralmente refere-se a um impulso a
partir de um tecido corporal que não as
vísceras. p
somatostatina – produzido na célula d,
tipo celular na ilhota de Langerhans,
sendo um fator inibidor da liberação
do hormônio hipofisário de
crescimento.
somatotropina - hormônio do
crescimento, que promove o
crescimento na maioria dos tecidos do
nosso corpo; GH.
somatrofina – veja hormônio de
crescimento.
somito - um de uma série de blocos
emparelhados do mesoderma que se
formam durante o desenvolvimento
inicia e localiza-se em cada um dos
lados da notocorda em um embrião
vertebrado, dando origem à coluna
vertebral.
sonambulismo - distúrbio do sono, mais
freqüentes na infância, e na maioria
das vezes estão relacionados à
emoção, mas podem estar
relacionados a uso de certos
medicamentos.
sonda – 1. fragmento definido de RNA
ou DNA, radioativo ou marcado
quimicamente, utilizado na localização
de seqüências nucleotídicas por
hibridização. 2. geralmente de PVC ou
outros materiais, são introduzidas em
diferentes orifícios para permitir a
drenagem de líquidos orgânicos, ou
algumas vezes infusão de soluções ou
medicamentos.
sonda nasoenteral - tubo de silicone
usado para alimentação, quando o
alimento não pode passar pelo trajeto
normal; sonda nasogástrica.
sonda nasogástrica – sonda nasoenteral.
sono - estado de repouso periódico do
corpo, especialmente do sistema
nervoso, em que há uma cessação
temporária da atividade dos órgãos dos
sentidos e do movimento voluntário;
desejo de dormir; estado de quem
dorme; inércia; indolência;
sonografia - ruídos e vibrações que
podem ser medidos e registrados.
sonoplastia – arte e técnica de fazer
efeitos acústicos e musicais.
sonoterapia - método de tratamento
empregado em certas doenças mentais,
que consiste em produzir e manter
sono artificial em um paciente,
mediante o uso de drogas e sob rígido
controle; narcoterapia.
sopro cardíaco - som produzido pela
alteração na turbulência dos fluxos
cardíacos, devido a anormalidades nas
válvulas e divisões cardíacas.
soro - o plasma sangüíneo que se separa
de um coágulo e não contém células
ou fibrina.
soroepidemiologia - estudo
epidemiológico ou atividade baseada
na identificação, com base em testes
sorológicos, de mudanças nos níveis
de anticorpos específicos de uma
população. esse método permite, não
só, a identificação de casos clínicos,
614
mas, também, os estados de portador e
as infecções latentes ou subclínicas.
sorotipo - caracterização de um
microorganismo pela identificação de
seus antígenos.
sorumbático - sombrio; triste;
melancólico; taciturno.
spray – aerossol; vapor de água; ar
comprimido dentro do tubo e depois
expelido para fora num único jato.
spray de vapor frio - etil-clorido que é
um vapor refrigerante destinado à
aplicação tópica para controlar a dor
associada às condutas cirúrgicas
menores.
Spurling – veja teste de Spurling.
stages - cilindros de mergulho para
descompressão.
staphylococcus - cocos gram-positivos
normalmente em forma de cacho de
uva, imóveis, não fazem esporos,
bactérias facultativas: crescem na
presença ou não de O2, realizando
respiração aeróbia e fermentação.
Staphylococcus aureus - veja
bronquiectasia
start – início.
steady state – estado de equilíbrio entre a
necessidade e oferta de oxigênio.
Ocorre nos trabalhos estáveis de longa
duração e intensidade moderada.
Observa-se sua ocorrência a partir do
terceiro minuto de atividade constante.
No atleta de boa condição aeróbia, o
início pode ser antecipado; estado
estável.
Stener – veja lesão de Stener.
stent coronário - são molas ou malhas,
na maioria de aço inoxidável, que
colocados nas artérias coronárias, nos
locais onde existem lesões, servem
para manter as paredes do vaso
afastadas entre si e manter a placa de
gordura aderida à parede, são
utilizados em angioplastias em que o
vaso oclui agudamente e também com
a finalidade de diminuir a reestenose
 pós angioplastia. a sua introdução na
artéria se faz utilizando um cateter
balão, ao qual ele é sobreposto, ao
nível da lesão, insufla-se o balão
distendendo o stent, após a
desinsuflação do balão, retira-se o
cateter, ficando o stent devidamente
posicionado.
step - atividade física em que a sessão é
composta de movimentos
coreografados que consistem em subir
e descer da plataforma.
Stickler – veja síndrome de Stickler.
stop – ordem de parada.
STPD - ponto de referência para se fazer
as correlações nos volumes gasosos é a
temperatura e pressões padronizadas e
secas, abreviadas Standart temperature
and pressure dry, onde a temperatura
padronizada é de 0ºC e a pressão de
760 mmHg. Seco significa que o
volume ocupado pelas moléculas de
vapor de água foi subtraído, então,
STPD é a condição em que o volume
de gás ocupa um espaço, exceto pelo
vapor de água.
Streeter – veja displasia de Streeter.
streptococcus - são cocos gram-positivos
arranjados em cadeia.
stress - ver estresse.
stride – passadas largas.
strigil - é um instrumento usado para
raspar a pele depois de um banho,
usado por atletas para remover suor,
sujeira, e óleo da pele.
suadouros – são duas partes acolchoadas
presas por baixo da armação e que se
apóiam sobre o dorso do animal.
sub – prefixo que indica abaixo de;
inferior.
subalimentação - alimentação deficiente;
estado de um indivíduo
insuficientemente alimentado, o que, a
longo prazo, poderá comprometer a
sua saúde e causar a morte;
insuficiência alimentar a nível de
calorias.
615
subanconeo - músculo que realiza a
tração posterior da cápsula na extensão
do cotovelo.
subaquática – debaixo da água.
subaracnóide – espaço entre a camada
aracnóide e a pia-máter, no qual
circula o líquido cérebro-espinhal.
subclávio - músculo que realiza a
depressão da clavícula.
subcondral – abaixo da cartilagem.
subconsciente - o conjunto dos processos
e fatos psíquicos que estão latentes no
indivíduo, mas lhe influencia a
conduta e podem facilmente aflorar à
consciência.
subescapular - músculo que realiza a
rotação medial do úmero.
subespécie - uma raça geográfica
nomeada; um conjunto de populações
de uma espécie que compartilha uma
ou mais características distintas e que
ocupam uma área geográfica diferente
de outras subespécies.
subjetivo – pessoal; mais determinado
pelos pensamentos e emoções do que
por objetos externos.
sublimação - processo em que as
moléculas passam diretamente da fase
sólida para a fase de vapor.
subliminar - diz-se de um estímulo que
não é suficientemente intenso para
alcançar um efeito desejado.
subluxação - quando as superfícies
articulares são parcialmente separadas,
mas ainda fica alguma parte de cada
superfície em contato.
subluxação do quadril – deslocamento
parcial da articulação coxofemoral. A
cabeça do fêmur não perde
completamente o contato com a
superfície articular do acetábulo e os
achados físicos podem ser muito
limitados.
submetacêntrico - cromossomo em que
o centrômero está levemente deslocado
do centro.
subnutrição - subalimentação.
subordinado – sob responsabilidade de
outro; tutelado.
substância - forma da matéria que tem
uma composição definida ou constante
e propriedades que a diferenciam.
substância branca – componente do
sistema nervoso, onde é formado por
fibras mielínicas, ou seja, o axônio.
substância cinzenta – componente do
sistema nervoso, onde é formado por
fibras amielínicas, ou seja, o corpo do
neurônio.
substância covalente - espécie química,
cujas ligações entre seus átomos são
exclusivamente covalentes.
substância iônica - espécie química pura
que apresenta pelo menos uma ligação
iônica, entre metal e não metal ou
entre hidrogênio e metal.
substância molecular - espécie química,
cujas ligações entre átomos são
exclusivamente covalentes, mas entre
suas moléculas podem ser pontes de
hidrogênio ou forças de Van der
Waals.
substância nigra – veja mal de
Parkinson.
substituição - reposição.
substituição de nucleotídeos - a
completa substituição de um par de
nucleotídeos por outro, em uma
linhagem, em tempo evolutivo.
substituições valvares - troca das valvas
do coração por válvulas artificiais.
substituto – aquele que ocupa a função
de outro.
substrato - a base de fixação de um
organismo; substância que sofre a ação
de uma enzima.
substrato – molécula sobre a qual uma
enzima atua.
substratum - superfície sólida na qual
uma célula adere-se.
subunidade - um dos componentes de
um complexo formado por vários
componentes.
616
suco gástrico – material líquido secretado
por células especializadas no estômago
que, quando misturado ao bolo
alimentar o transforma em quimo,
apresenta um pH altamente ácido
devido à presença de ácido clorídrico
agindo como digestor de material e
como antibactericida. o muco é outro
importante componente do deste suco
devido a capacidade de proteger as
paredes do próprio estômago.
suco pancreático - é secretado pelo
pâncreas, atinge o duodeno através do
ducto pancreático, é composto por
bicarbonato de sódio, tripsina,
quimiotripsina, amilase pancreática e
lipase.
sudação – ato ou efeito de suar.
sudomotor – relativo à ativação das
glândulas sudoríparas.
sudorese - transpiração excessiva.
sudorídico – que provoca o suor; agente
que produz sudorese.
sudorífero – que produz suor.
sudoríparo – que secreta o suor.
sufocação - ato ou efeito de sufocar;
extrema dificuldade em respirar;
abafação.
sufocado – asfixiado; apertado;
reprimido.
sufusão – mácula de tamanho maior;
equimose.
sugado – exercício de aquecimento de
efeitos gerais, realiza-se partindo da
posição de pé, flexiona-se as pernas,
mãos ao solo e estica e volta as pernas,
retorna a posição de pé.
sugestão - processo pelo qual se controla
o poder de decisão de um ou mais
indivíduos.
sugestão hipnótica - vontade, sentimento
ou idéia provocada em quem se acha
em estado de hipnose.
sugestionabilidade - aptidão para receber
sugestões e para reagir a um sinal
automático, sem participação ativa da
vontade.
sujeição – posição.
sujeito – indivíduo.
sulcar - abrir sulcos em; enrugar; cortar
as águas de.
sulco – rachura contendo um tendão ou
vasos sangüíneos.
sulco bicipal – é um sulco longitudinal
entre os tubérculos do úmero,
contendo o tendão da cabeça longa do
músculo bíceps.
sulco supracondilar – localizado acima
do epicôndilo lateral, fornece função
para o músculo braquiorradial.
sulfanilamida - substância branca
cristalina, amarga, produto sintético
empregado no tratamento de certas
infecções estreptocócicas.
sulfato vanádio - mineral usado por
culturistas realçando os mesmos
processos anabólicos.
sulfidril - grupo químico contendo
enxofre e hidrogênio encontrado no
aminoácido cisteína e em outras
moléculas.
suor – é uma solução extremamente
diluída, que contém pouquíssimas
proteínas, além de sódio, potássio,
cloreto, uréia, amônia e ácido úrico.
suor verde – suor que apresenta uma
coloração azulada ou esverdeada,
observado especialmente em
trabalhadores que lidam com cobre.
suor vermelho – transpiração vermelha
peculiar, observada nas axilas e na
região genital, devida a germes que
proliferam nos pêlos dessas regiões
úmidas e quentes.
super carburante – o glicogênio;
nutriente nobre.
supercintilografia – é o aumento difuso
da atividade de captação notada no
esqueleto, junto com uma falta de
atividade renal e quase completa
ausência de atividade em partes moles.
supercompensação – estágio
recuperação que ultrapassa, por alguns
momentos, o estado inicial de repouso
anterior.
superego - instância da personalidade
formadora de ideais e que age
inconscientemente sobre o ego contra
as pulsões suscetíveis de provocar
sentimento de culpa.
superespécie - um grupo de
semiespécies.
superficial - ponto mais próximo da
superfície do corpo
superfície corporal – superfície coberta
pela pele de um indivíduo, expressa
em metros quadrados e calculada pela
fórmula s = 0, 007184 x p 0.425 x a0.725,
na qual, s = superfície me metros
quadrados, p = peso corporal em kg e a
= a altura em cm.
superfície patelar – situada
anteriormente entre o côndilo medial e
lateral, articula-se com a superfície
posterior da patela.
supergene - um grupo de dois ou mais
locos entre os quais a recombinação é
tão reduzida que eles são geralmente
herdados juntos como uma única
entidade.
superior - ponto mais próximo do ápice
ou extremidade superior do corpo.
superovulação - ação estimulante sobre o
ovário para que a fêmea produza mais
óvulos do que o normal.
superposição - o que ocorre quando duas
ou mais ondas se cruzam numa mesma
região do espaço. Este princípio é
aplicado tanto para as ondas
eletromagnéticas como para as ondas
mecânicas.
supertreinamento – 1. treinamento
magnífico. 2. condição patológica de
excesso de treinamento.
supinação – 1. do antebraço, em posição
anatômica a palma da mão está voltada
para frente ou anteriormente. 2. do
de corpo, deitado em decúbito dorsal.
supino – exercício realizado na
musculação onde o atleta ou praticante
617
 deita-se em posição supina e eleva a
resistência do aparelho executando
extensão de cotovelos, após, traz o
peso até o peito e repete o movimento.
suplemento – uma quantidade adicional.
suplente – reserva.
suporte duplo – componente funcional
da marcha onde os dois pés estão
aplanados no chão.
suporte hemodinâmico - controle das
condições do sistema circulatório.
supra – prefixo que significa sobre;
acima de.
supra-espinhoso - músculo que realiza a
abdução do úmero e sua compactação
na cavidade glenóide.
supratentorial - quando se situa acima
de uma linha imaginária que passa
pelo cerebelo.
supressão de tensão - colapso ou
redução do campo elétrico ao redor de
uma superfície carregada quando esta
se aproxima de uma outra,
especialmente uma superfície
condutiva aterrada.
supuração - secreção de pus.
supurativas - formação de pus;
estimulação do complemento e
acúmulo de leucócitos.
surdez – distúrbio da audição com perda
auditiva completa.
surfactante - é uma substância secretada
pelas células de revestimento interno
do alvéolo (pneumócitos II) que tem
como ação reduzir a tensão superficial,
impedindo o colapso alveolar e
facilitando a entrada de gases no
alvéolo. Essa tensão superficial se
caracteriza por uma forte atração das
moléculas na superfície do alvéolo,
dificultando a passagem do ar. A ação
do surfactante é inversamente
proporcional à superfície do alvéolo.
surto - epidemia de proporções
reduzidas, atingindo uma pequena
comunidade humana. Muitos
restringem o termo para o caso de
618
instituições fechadas, outros o usam
como sinônimo de epidemia.
suscetível - qualquer pessoa que
supostamente não possui resistência
suficiente contra um determinado
agente patogênico, que a proteja da
enfermidade caso venha a entrar em
contato com o agente.
suspender – 1. fixar em posição mais
elevada. 2. interromper.
suspensão - são misturas de partículas
ainda maiores do que as partículas dos
colóides. as suspensões são
heterogêneas, sedimentam quando
deixadas em repouso, e podem ser
separadas pelo uso do papel de filtro. a
água barrenta contém partículas de
solo em suspensão.
suspensão na barra fixa - quando os
pontos de sustentação do corpo estão
localizados abaixo do aparelho.
sutura – costura cirúrgica.
T – abreviação de temperatura.
T.E.N.S. - estimulador elétrico
transcutâneo que produz analgesia
através da potencialização das fibras
táteis (grosso calibre) e bloqueio das
fibras dolorosas (fino calibre) pelo
mecanismo da teoria da comporta.
T3/T4 - siglas dos hormônios
triiodotironina e tetraiodotironina.
tabaco - fumo
tabagismo - abuso do tabaco; acidentes
mórbidos resultantes desse abuso;
nicotinismo.
tabe - lesão da medula espinhal causada
pela sífilis.
tabes – ataxia locomotora progressiva.
tabes dorsalis - ataxia locomotora
progressiva, manifesta-se por dores
lancinantes ou tipo relâmpago, ataxia
progressiva, perda dos reflexos
tendinosos, perda de propriocepção,
disfunção dos esfíncteres e disfunção
sexual no homem, pupilas normais não
fotorreagentes, mas com acomodação
visual preservada.
tabético – tábico; indivíduo com tabes.
tábico - tabético.
tacto - tato.
tala - instrumento ortopédico utilizado
freqüentemente para imobilizar uma
articulação ou osso fraturado,
geralmente de gesso, madeira ou
material plástico.
talalgia – dor no tornozelo.
talâmico - relativo a tálamo.
tálamo - conjunto dos dois núcleos
volumosos de massa cinzenta que,
delimitam a cada lado, o terceiro
ventrículo do encéfalo, formando o
assoalho dos ventrículos laterais e se
encontram situados acima dos
pedúnculos cerebrais.
talão - 1. parte posterior do pé. 2. a parte
traseira do calçado.
talar - que desce até o calcanhar.
talassemia - anemia de Cooley; anemia
do Mediterrâneo.
talidomida - nome comercial derivado da
piperidina. Seu uso em mulheres
grávidas como calmante pode causar
má-formação em crianças.
talossoterapia - tratamento através das
águas marinhas e areias radiativas.
tálus – astrágalo.
tampão - qualquer substância em fluido
que diminua a mudança na
concentração de íons hidrogênio a qual
de outros modos ocorreria pela adição
de ácidos ou bases.
tamponamento - oclusão com tampão.
tamponar - obstruir com tampão.
tanatologia - parte da medicina legal que
se ocupa da morte e dos problemas
médico-legais com ela relacionados.
tangorreceptores - células
neuroepiteliais que recebem os
estímulos táteis, notadamente os de
pressão.
tanque de água - reservatório estanque
de água doce para uso interno.
tantã – maluco; doido.
619
tapotemnet – veja manipulação por
tapotemnet.
taquicardia - é uma condição em que a
freqüência cardíaca está aumentada
quando comparada às condições
normais de repouso. Considera-se
taquicardia quando a freqüência
cardíaca de repouso atingir 100
batimentos por minuto ou mais.
taquicardia atrial paroxicística - taxa
de batimento cardíaco regular e rápido
de 160 a 200 batimentos por minuto,
que ocorre repentinamente e é
desencadeado no átrio.
taquicardia ventricular - batimento
cardíaco rápido iniciado nos
ventrículos, caracterizado por três ou
mais batimentos ventriculares
prematuros consecutivos.
taquicárdio - tempo de pulso
anormalmente elevado, com cerca de
cem batimentos cardíacos por minuto
em repouso.
taquímetro – aparelho para medir a
velocidade; tacômetro.
taquipnéia - movimentos respiratórios
acelerados e curtos, acima 24 vezes
por minuto.
taquisfigma - pulsação acelerada; ritmo
acelerado do pulso arterial.
tarsalgia – dor no pé.
tarso - conjunto de sete ossos curtos que
formam o esqueleto da metade
proximal do pé.
tartamudez - é uma perturbação na
fluência e padrão temporal normal da
fala, inapropriado à idade do
indivíduo.
tartárico - diz-se de um ácido usado na
fabricação de xaropes e refrescos.
tártaro - depósito calcário que se forma
nos dentes.
tatear -aplicar o tato; examinar com
cautela.
tátil - relativo ao tato; que pode ser
tateado.
tato - 1. o sentido pelo qual recebemos as
sensações de contato, de pressão, as
térmicas e as dolorosas. 2. prudência;
tino.
taxa de ataque - coeficiente ou taxa de
incidência referida a uma população
específica ou a um grupo bem definido
de pessoas, limitadas a uma área e
tempo restritos.
taxa de ataque secundário - razão entre
o número de casos novos surgidos a
partir do contato com o caso-índice e o
número total de contatos com o caso-
índice, expressando-se o resultado em
percentual.
taxa de letalidade - veja taxa de
mortalidade.
taxa de morbidade - medida de
freqüência de doença em uma
população.
taxa de mortalidade - é a medida de
freqüência de óbitos em uma
determinada população durante um
intervalo de tempo específico, ao se
incluir os óbitos por todas as causas
tem-se a taxa de mortalidade geral. Se
incluir somente óbitos por determinada
causa, tem-se a taxa de mortalidade
específica; coeficiente de letalidade.
taxa de natalidade - medida de
freqüência de nascimentos em uma
determinada população, durante um
período de tempo especificado;
coeficiente de natalidade.
teca - bainha; membrana que reveste.
tecido - é um conjunto de células da
mesma natureza, diferenciadas em
determinado sentido para poderem
realizar a sua função própria.
tecido adiposo multilocular - o aspecto
marcante do tecido é sua cor parda,
devida à alta vascularização e à grande
quantidade de mitocôndrias ricas em
citocromos. É encontrado no corpo do
bebê, com distribuição limitada e não
uniforme e nos animais hibernantes,
620
são poligonais e com citoplasma
repleto de gotículas lipídicas.
tecido conectivo – conexão dos músculos
aos ossos; tecido conjuntivo.
tecido contrátil – músculo, tendão e
inserção tendoperiosteal que passa a
carga inteira formada durante a
contração de um músculo.
tecido fibroso branco - desenvolve-se
onde as situações exigem tensão é,
portanto, necessariamente mais rígido
e menos elástico.
tecido não contrátil - tecido
impossibilitado de contração, inclui a
cápsula articular, ligamentos, fáscia,
bolsa serosas, nervos, meninges,
cartilagem articular e ossos.
tecido ósseo - é formado por células e
matriz mineralizadas, é rígido e
resistente para suportar pressões e para
exercer a função de proteção de órgãos
internos, principalmente de órgãos
vitais, como fazem as caixas craniana
e torácica. Exercem importante função
de armazenamento de cálcio para
contração muscular, secreções,
impulsos nervosos e outros
mecanismos e forma um sistema de
alavancas para aumentar a força
muscular.
tecido periarticular - se refere aos
revestimentos membranáceos em torno
da articulação, contendo fibras
elásticas, vasos sanguíneos e nervos.
tecidos conjuntivos - caracterizam-se,
morfologicamente, por apresentarem
diversos tipos de células, separadas por
abundante material intercelular
sintetizado por elas. Esse material é
representado por uma parte com
estrutura microscópica definida, as
fibras do conjuntivo, e por uma parte
não estruturada, a substância
fundamental amorfa. Os tecidos desses
grupos desempenham os papéis de
sustentação, preenchimento, defesa,
nutrição, armazenamento e reparação.
técnica da pompage - é realizada em três
tempos, o primeiro tempo é o
tensionamento do segmento. O
terapeuta alonga lentamente,
regularmente e progressivamente, a
fáscia, limitando-se à elasticidade
fisiológica. Aos poucos, à medida que
a fáscia se solta o alongamento se
amplifica. O segundo tempo é o de
manutenção da tensão. Assumirá
formas diferentes, de acordo com
objetivo. A lentidão dos movimentos
se apega no fato de que os
miofilamentos de actina só podem
deslizar lentamente entre os
miofilamentos de miosina. O terceiro
tempo é o tempo de retorno. Nas
pompages circulatórias, esse é o tempo
principal, devendo ser o mais lento
possível e é durante esse período que
se rompem as barreiras de bloqueio de
movimento.
técnica de imersão - técnica de aplicação
de ultra-som em superfícies irregulares
ou em regiões muito sensíveis ao
toque. A parte a ser tratada é submersa
em recipiente contendo água a
temperatura agradável. Submerge-se
também o transdutor e é posicionado a
uma certa distância da parte a ser
tratada.
técnico auxiliar de farmácia - são
profissionais que executam tarefas
relacionadas com a composição e
fornecimento de medicamentos e
outros preparados semelhantes,
podendo estocar e distribuir
medicamentos, auxiliando o trabalho
do farmacêutico.
técnico auxiliar em
hematologia/hemoterapia - são
profissionais responsáveis por
atividades como: coleta de sangue,
rotular e identificar material, preparar
os reagentes padronizados e manejar
sistemas automatizados.
621
técnico auxiliar em histologia -
profissionais responsáveis por realizar
atividades sob a direção do anátomo-
patologista ou tecnologista, com
relação ao preparo e coração de
lâminas e blocos histológicos.
técnico auxiliar em nutrição e dietética
- profissionais que atuam, sob a
supervisão de um profissional de nível
superior, na confecção de alimentos e
dietas para os pacientes.
técnico auxiliar em patologia clínica -
profissionais que atuam nos
laboratórios de análises clínicas,
colaborando com o tecnologista,
patologista, ou biólogo, e participando
ou executando coletas, exames de
rotina, preparo de soluções e
reagentes, além de tarefas
administrativas.
técnico de enfermagem - são
profissionais com formação de 2º grau,
que desempenham atividades, tais
como a atenção e cuidados diretos de
enfermagem a pacientes e dar
assistência ao enfermeiro no
planejamento, programação e
supervisão das atividades de
enfermagem.
técnico em citologia/citotécnica -
técnico com formação de 2º grau, que
tem como função preparar e selecionar
as amostras para diagnóstico
citopatológico, sob supervisão do
citopatologista.
técnico em equipamentos médico-
hospitalares - profissional que
desempenha funções técnicas de
manutenção de equipamentos
biomédicos.
técnico em higiene dental - profissional
que realiza atividades como técnicas
auxiliares em odontologia, técnicas de
manipulação de instrumentos
odontológicos, colabora na parte
administrativa da clínica e em
programas educativos de saúde bucal.
técnico em radiologia - profissional
responsável por executar técnicas de
radiologia no setor de diagnóstico,
radioterapias e radioisótopos.
técnico em vigilância sanitária -
profissional de nível médio que atua
sob a supervisão de um profissional de
nível superior, desenvolvendo ações
nas áreas de controle de zoonoses e de
vetores, abastecimento de água,
esgotamento sanitário, resíduos
sólidos, saneamento de edificações,
situação de emergência e calamidade
pública, saúde ambiental, segurança no
trabalho e fiscalização sanitária.
tectória - membrana delgada e vibrátil
dos órgão de Corti de papel
fundamental na audição.
tegumento - o que cobre o corpo do
homem e dos animais como pêlo, pele,
penas e escamas.
telemetria - arte de medir à distância de
propriedades como a temperatura, a
pressão arterial, a freqüência cardíaca
utilizando-se de um telêmetro.
telêmetro - aparelho utilizado para a
realização da telemetria.
telencéfalo - a porção mais anterior do
cérebro do embrião e, portanto, a mais
afastada a medula raquidiana; a parte
terminal anterior do cérebro que
provém da vesícula cerebral anterior
do embrião, formada pelos dois
hemisférios cerebrais e pelos lobos
olfativos.
telocêntrico - tipo de cromossomo cujo
centrômero se localiza bem numa
extremidade, de tal sorte que quando
na anáfase mostra-se como um
bastonete.
telófase - a última das quatro fases
fundamentais da mitose.
telômeros - as extremidades dos braços
dos cromossomos.
temperatura - grau de calor ou de frio
num lugar ou num corpo.
622
temperatura neutra - retenção do calor
corporal mediante enrolamento com
panos, ou através de banhos neutros,
provocando inibição generalizada e
efeito calmante.
temperatura retal - calor corpóreo na
região do reto, medida através da
introdução de termômetro no reto.
tempo absoluto - de acordo com a física
newtoniana, o tempo absoluto flui
sempre a mesma razão,
independentemente do estado de
movimento dos observadores.
tempo braço-língua – tempo de
circulação, onde se realiza uma injeção
intravenosa rápida de ácido clorídrico
numa veia periférica. O intervalo entre
o momento do início da injeção e o
ponto terminal, quando o indivíduo se
queixa de um gosto amargo. O tempo
braço-língua normal é de
aproximadamente 8 a 16 segundos.
tempo braço-pulmão - tempo de
circulação que apresenta uma técnica
parecida com o tempo braço-língua,
nesse, faz-se uma injeção em uma veia
do braço utilizando éter ou paraldeído.
O tempo medido inicia no ato da
injeção até o momento em que sentir
uma sensação olfativa ou gustativa do
agente injetado. O tempo braço-
pulmão normal é de aproximadamente
de 4 a 8 segundos. Um tempo braço-
pulmão prolongado, indica
insuficiência congestiva do lado
direito. Se o tempo braço-pulmão é
normal e o tempo braço-língua é
prolongado, pode-se suspeitar de
insuficiência isolada do lado esquerdo.
Atualmente o teste só é raramente
utilizado na prática médica e parece ter
valor limitado.
tempo de circulação - mede a velocidade
do fluxo sangüíneo e ajuda a
diagnosticar a insuficiência cardíaca
direita e esquerda.
tempo de condução - diferença de tempo
entre latência distal e proximal num
teste de velocidade de condução
nervosa; tempo necessário para que
um impulso se desloque entre os dois
pontos de estimulação em um tronco
nervoso.
tempo de espera – número de dias
incluindo sábados, domingos e
feriados, compreendido entre a data da
inscrição para consulta, cirurgia,
exame ou tratamento e a data prevista
para realização dos mesmos.
tempo de intervenção cirúrgica -
período durante o qual o doente é
submetido a uma ou mais
intervenções, simultâneas ou
consecutivas.
tempo de latência da reação - tempo
que decorre desde a percepção de um
estímulo até o início da resposta
motora.
tempo de movimento – intervalo entre o
início e a concretização do movimento.
tempo de reação - tempo decorrente
desde o momento em que ocorre um
estímulo sensitivo, até surgir uma
resposta motora.
tempo de supressão - tempo que
transcorre entre a primeira porção
tomada de um medicamento até o
desaparecimento da parasitemia
observável.
temporão - nasce ou acontece fora do
tempo desejável.
têmporas - partes laterais da cabeça entre
o olho, a fonte, a orelha e a face.
tenar - massa muscular da palma da mão,
na base do polegar.
tencionar - fazer tenção de; projetar.
tendão - corda forte, branca de colágeno,
composto por fibras elásticas que
conectam um músculo com um osso e
transmite as forças geradas pela
contração muscular aos ossos.
623
tendão patelar - ligamento que fixa o
músculo quadríceps à tuberosidade da
tíbia; tendão rotuliano.
tendão rotuliano - tendão patelar.
tendência secular - comportamento da
incidência de uma doença, em um
longo intervalo de tempo, geralmente
anos ou décadas.
tender points - pontos dolorosos.
tendinite – inflamação de um tendão.
tendinite calcificante - envolvimento
inflamatório de um tendão, juntamente
com depósitos de cálcio, usualmente
afeta os tendões do supra-espinhoso e
a porção longa do bíceps; tendinite
calcária.
tendinite da dançarina – tendinite que
atinge o tendão do flexor longo do
hálux.
tendinoplastia – cirurgia plástica dos
tendões.
tendinosa - relativa aos tendões.
tendinoso - referente a tendões.
tendovaginite - inflamação de um tendão
e de sua bainha; tenossinovite.
tendu - 1. estendido, tenso; refere-se à
posição da perna em GRD. 2. termo
utilizado na dança indicando tenso ou
esticado.
tênia - solitária.
tennis elbow – epicondilite lateral do
úmero; cotovelo de tenista.
tenodese - ligação cirúrgica de um tendão
a um osso.
tenossinovite - inflamação aguda ou
crônica dos tendões e de suas bainhas;
tenovaginite.
tenovaginite - processo inflamatório da
bainha que envolve um tendão.
tenro – mole; brando; delicado; novo;
recente.
TENS - veja eletroestimulação
transcutânea.
tensão - 1. estado tenso; estado de
esforço ou de estiramento; ato de
estirar. 2. rigidez em certas partes do
 organismo. 3. grande concentração
física ou mental.
tensão muscular - estado que ocorre
quando os músculos são distendidos
passivamente ou ativamente.
tensão pré-menstrual – momento em
que mulheres experimentam maior
incidência de cefaléia, queixas
somáticas e aumento de tensão no
período pré-menstrual; TPM.
tensiometria - medida da tensão
muscular.
tensiômetro - aparelho utilizado para a
medida da tensão muscular.
tenso - estendido com força; em estado de
tensão.
tensor – músculo que serve para tornar
tensa uma parte.
tensor da fáscia lata - músculo que
realiza a abdução do fêmur, flexão do
quadril e extensão do joelho.
tensor da sinovial do joelho - músculo
que realiza a tensão da cápsula
articular do joelho durante a extensão.
tênue – delgado; fino; débil; frágil.
teorema de Bernoulli – expressão de
uma relação inversa entre a velocidade
relativa e a pressão relativa de no fluxo
de um fluido.
teoria cinética - parte da física que
estuda as propriedades térmicas de
sistemas físicos assumindo que eles
são compostos por constituintes
microscópicos.
teoria da diásquise – princípio da
recuperação do SNC, refere-se à
recuperação precoce, espontânea,
secundária à resolução do choque
cerebral.
teoria da redundância – princípio geral
sobre a recuperação do sistema
nervoso central; refere-se à capacidade
de controle da mesma função por
diversas áreas neurais distintas.
teoria do bioplasma - através de
radiações eletromagnéticas pode haver
um intercâmbio energético entre as
624
células, possibilitando assim que as
células que não estão diretamente
expostas a radiação, mas que estão
próximas, podem obter os efeitos desta
radiação através do intercâmbio com
as células que estariam diretamente
exposta.
teoria do U invertido – com o aumento
do estado de alerta o desenvolvimento
melhora até certo ponto. Maiores
elevações no estado de alerta, além
desse ponto, resultam em uma queda
de desempenho; lei de Yehers Rodson.
teorias - princípio ou conjunto de
princípios para explicar, organizar,
unificar, e/ou compreender o sentido
de um conjunto de fenômenos, uma
crença ou especulação.
Ter Haar – veja agitação acústica.
Terapeuta Ocupacional - profissional de
nível superior especializado em
técnicas ocupacionais e recreativas de
recuperação motora como a
psicoterapia, a seleção vocacional e a
avaliação para o trabalho e atividades
da vida diária.
terapêutico - relativo à terapêutica ou à
cura das doenças.
terapia de busca do trauma - um tipo de
terapia popular entre psicólogos que
assumem que os problemas dos
pacientes como bulimia, depressão,
inibições sexuais, etc., se devem a
experiências traumáticas da infância de
natureza sexual que foram reprimidas.
terapia integrativa sensorial – terapia
na qual se utiliza a estimulação
sensorial e respostas adaptativas a esta
estimulação de acordo com as
necessidades neurológicas de uma
criança.
terapia magnética - técnica de terapia
física que usa campos magnéticos,
produzindo vasodilatação e excitação
de tecido.
terapia morfoanalítica – método que
trata o corpo como todo, onde a
 globalidade é levada em consideração,
pois de acordo com o método, aspectos
não físicos passam pelo corpo e podem
ser elaborados, discutidos e avaliados.
terapia pelo magnetismo - terapia
pelo magnetismo é um tipo de
medicina alternativa que afirma que os
campos magnéticos têm poderes
curativos.
terapia renal substitutiva - serviço de
terapia com a utilização de máquinas
de diálise.
teratogênese - formação de anomalias
orgânicas ou monstruosidades, a partir
dos desvios do desenvolvimento
embrionário normal.
terceira lei de Newton – veja gravidade.
terceiro ventrículo - veja ventrículo.
terçol - pequeno abscesso na borda das
pálpebras.
termal - de temperatura mais alta que do
ar ambiente.
termanalgesia – falta da capacidade de
percepção do calor.
termanestesia - falta da capacidade de
percepção das sensações de calor e
frio.
termestesia - possibilidade de percepção
das sensações de calor e frio;
sensibilidade à temperatura.
térmico - relativo ao calor, ou que o
conserva.
terminações de Ruffini - são fortemente
estimuladas quando a articulação é
movimentada subitamente.
terminações nervosas livres - são
responsáveis pelos impulsos dolorosos.
terminações nervosas sensitivas -
apresentam dois grandes grupos, os
receptores especiais de que fazem
parte os órgãos especiais dos sentidos
como: visão, audição, equilíbrio,
gustação e olfação, estão localizados
na cabeça, os receptores gerais
localizados em todo o corpo, são
classificados em livres e encapsulados.
625
terminal - paciente cujo prognóstico está
fechado, para qual não há perspectiva
de cura.
termiperestesia – elevação da
sensibilidade à temperatura.
termistor – aparelho determinante de
temperatura através do contato com a
pele.
termodinâmica - a parte da física que
estuda as propriedades térmicas de
sistemas físicos a partir de suas
propriedades macroscópicas, como
temperatura e pressão; a ciência da
transformação do calor em energia.
termoestável - que não se altera com o
calor.
termogênese - produção de calor pelos
seres vivos.
termógrafo - aparelho que registra as
temperaturas.
termolábil - não resiste ao calor; que
decompõe pelo calor.
termômetro - aparelho que mede a
temperatura.
termômetro de bulbo preto -
termômetro comum colocado num
globo preto, que mede a energia
radiante ou a radiação solar, sendo
uma das temperaturas utilizadas para
computar o índice WBGT.
termômetro de bulbo seco - termômetro
comum usado para marcar a
temperatura do ar.
termômetro de bulbo úmido -
termômetro comum com uma mecha
umedecida envolta do bulbo. A
temperatura do bulbo úmido se
relaciona com a quantidade da
umidade do ar. Quando as
temperaturas do bulbo seco e do bulbo
úmido são iguais, o ar está
completamente saturado com água e a
umidade relativa do ar é igual a 100%.
termorreceptivos - sentidos, que
detectam o calor e o frio; o sentido da
dor, que é ativado por qualquer fator
que lese os tecidos.
termorregulação - regulação da
temperatura pela regulação da
produção ou perda de calor do
organismo com o meio ambiente.
termoterapia – tratamento através de
agentes térmicos utilizando o frio ou o
calor.
terra de ninguém da mão – descrito por
Bunnell, é a área em que ambos
tendões flexores dos dedos passam
através de um apertado túnel fibroso.
Designado como zona II, a área entre a
prega palmar distal e a inserção do
flexor superficial na porção média da
falange média.
terror noturno - distúrbios do sono, mais
freqüentes na infância, e na maioria
das vezes estão relacionados à emoção,
mas podem estar relacionados a uso de
certos medicamentos.
teso – esticado; tenso.
testa - 1. parte do rosto entre os olhos e a
raiz dos cabelos anteriores da cabeça;
frente, dianteira.
testada - pancada com a testa.
teste da gaveta anterior - teste usado
para averiguar a integridade do
ligamento cruzado anterior do joelho.
É feito com o joelho do avaliado em
flexão de 90º. O quadril é fletido em
45º. Um puxão contínuo e brando
sobre a parte posterior da tíbia é feito
em uma direção anterior. O teste é
geralmente feito com o pé na posição
neutra, com 15º de rotação externa e
15º de rotação interna. Em um teste
positivo, é sentido e também
visualizado o degrau que ocorre entre
o côndilo femoral e o platô tibial.
teste da gaveta ântero-lateral - teste
executado para verificar a integridade
do ligamento cruzado anterior do
joelho, com o avaliado deitado, o
joelho fletido em 90º e o pé
descansando na mesa, aplicar um
esforço anterior e de rotação interna à
tíbia proximal. O teste é positivo se o
626
platô tibial lateral se subluxar anterior
e internamente.
teste da gaveta rotatória em flexão -
teste executado para verificar a
integridade do ligamento cruzado
anterior do joelho, com o avaliado em
decúbito e o joelho em 0º, levanta-se a
perna, permitindo que o fêmur caia
para trás e se rode externamente. Isto
resulta em subluxação tibial ântero-
lateral, como na posição inicial do
teste. Enquanto o joelho é fletido, a
tíbia se move para trás e o fêmur se
roda internamente, causando redução
articular quando o teste for positivo.
teste de Abbot-Saunders – avalia a
estabilidade da cabeça longa do bíceps
dentro da goteira bicipital. Inicia-se o
movimento com o membro superior
totalmente abduzido e em rotação
externa. Abaixa-se lentamente com o
bíceps contraído. Um ressalte palpável,
audível e doloroso é percebido se o
teste for positivo.
teste de Adson – avalia o grau de
compressão do plexo braquial na
síndrome do desfiladeiro torácico.
Realiza-se a palpação do pulso radial,
com o paciente mantendo o membro
superior abduzido em 90º e em rotação
externa, e com a cabeça virada para o
lado oposto ao do teste.
teste de Allen – avalia a circulação das
artérias radial e ulnar na mão. O
paciente abre fecha a mão várias vezes
e, então, o examinador oclui a artéria
radial e ulnar do punho com a mão
fechada. A seguir, o avaliado abre a
mão e o examinador solta uma das
artérias. A mão deve avermelhar
imediatamente. O procedimento é
repetido com a liberação da outra
artéria. A incapacidade de perfundir ou
o retorno lento da coloração sugerem
oclusão de uma das artérias.
teste de Apley - teste para averiguação da
integridade dos meniscos do joelho,
 com o avaliado deitado em decúbito
ventral, o joelho é fletido em 90º e a
coxa é fixada contra a mesa de exame.
O pé e a perna são então puxados para
cima, visando a distração articular e
rotados para colocar força rotacional
nos ligamentos; quando estes
estiverem rompidos, esta parte do teste
é habitualmente dolorosa. A seguir,
com o joelho na mesma posição, o pé e
a perna são pressionados para baixo e
rotados, ao mesmo tempo em que a
articulação é lentamente fletida e
estendida; quando houver ruptura
meniscal, pode-se notar abaulamento e
dor localizados na interlinha articular.
teste de Appley – avalia a tendinite do
manguito rotador através de
estiramento do manguito e da bursa
sub-acromial, obtida pela rotação
interna forçada (coçar as costas).
teste de apreensão – são provocativos, te
tal forma que tensionam as estruturas
ligamentares envolvidas na posição da
instabilidade, confirmando
conceitualmente a instabilidade no
final do movimento do ombro. Para o
ligamento glenoumeral inferior, isto
significa colocar o braço em abdução,
rotação externa e extensão. Esta
posição pode causar uma translação
anterior anormal da cabeça umeral,
produzindo no ombro uma sensação de
subluxação iminente. O avaliado irá se
proteger contra mais rotação externa e
torna-se muito apreensivo – por isso,
teste de apreensão.
teste de Barlow – com o polegar
colocado na parte inferior da coxa e o
quadril aduzido, é exercido uma
pressão longitudinal sobre a coxa,
empurrando-a em direção à maca de
exame. Um quadril luxável então se
torna completamente deslocado e
quando a perna é abduzida, o quadril
se reduz. O teste estabelece o
diagnóstico de um quadril luxável.
627
teste de caída posterior – similar ao teste
de gaveta posterior.
teste de compressão - veja teste de Neer.
teste de Filkenstein – avalia a tendinite
de De Quervain. Realiza-se colocando
o polegar abduzido e fletido dentro da
palma da mão e move-se rapidamente
o punho em desvio ulnar. Haverá dor e
desconforto pela passagem súbita dos
tendões dos extensor curto do polegar
e abdutor longo do polegar, mais os
tendões acessórios, por dentro do
primeiro compartimento dorsal que,
geralmente, está septado e/ou reduzido
devido à inflamação.
teste de função pulmonar - avaliação de
volumes, capacidades e fluxos
pulmonares.
teste de Guilliat-Wilson – avalia a
compressão do nervo mediano ao nível
do túnel do carpo, através da aplicação
de um manguito pneumático inflado
por mais de um minuto ao nível do
braço, se positivo, haverá parestesia e
dor em toda a mão.
teste de impingement - veja teste de
Neer.
teste de inclinação para frente – na
investigação da escoliose, o avaliado
fica com os dois pés juntos e joelhos
retos e inclina-se à frente. Os braços
são mantidos pendentes com as mãos
unidas, palma e dedos em oposição. O
examinador compara os dois lados da
coluna vertebral para observar
assimetrias.
teste de inclinação talar – este teste
examina a integridade do ligamento
calcaneofibular e o ligamento
talofibular anterior. É feito agarrando-
se o pé e o calcanhar e tentando-se
inverter o tálus sobre a tíbia.
teste de Jobe – avalia a tendinite do
manguito rotador, através da
comparação da força de rotação
externa entre os dois membros
 superiores, na posição de abdução em
90º.
teste de Lachman – teste usado para
averiguar a integridade do ligamento
cruzado anterior do joelho. É feito com
o joelho flexionado em 15-30º. O
fêmur é estabilizado com a mão do
examinador. A mão oposta é usada
para aplicar uma força direcionada
anteriormente a tíbia, enquanto se
estabiliza o fêmur. O examinador sente
qualquer deslocamento tibial e o
compara com o outro joelho não
envolvido. O ponto final descreve a
gradação de firme, marginal ou solto.
Um teste positivo sugere frouxidão no
ligamento, mas não necessariamente
que esteja presente a instabilidade.
teste de Lasegue – teste clínico é feito
com o paciente deitado em decúbito
dorsal. Uma das mãos é colocada no
ilíaco do paciente para estabilizar a
pelve. A outra mão lentamente eleva
lentamente a perna pelo calcanhar,
com o joelho reto. O paciente deve
referir se a manobra produz dor.
Somente quando ocorrer dor na perna
ou sintoma radicular for sentido, o
teste será considerado positivo.
teste de Lipmann – avalia a estabilidade
da cabeça longa do bíceps dentro da
goteira bicipital. Realiza-se com a
palpação direta da cabeça longa do
bíceps logo abaixo da goteira bicipital
com o membro mantido em posição
neutra. O teste será positivo quando se
consegue deslocar a cabeça longa do
bíceps de um lado para o outro.
teste de Ludington – avalia a
estabilidade da cabeça longa do bíceps
dentro da goteira bicipital. Entrelaçam-
se os dedos em ambas as mãos atrás da
cabeça e se contrai o bíceps. O teste é
positivo quando o paciente tiver a
impressão que a cabeça longa do
bíceps se deslocou.
628
teste de McMurray – teste para
averiguação da integridade dos
meniscos do joelho. O avaliado
permanece na posição supina com o
joelho dobrado em ângulo agudo, o
examinador verifica o menisco medial
ao palpar a margem póstero-medial da
articulação com uma das mãos,
enquanto segura o pé com a outra.
Mantendo o joelho completamente
fletido, a perna é externamente rotada
tanto quanto possível, então, o joelho é
levemente estendido. Quando o fêmur
passa sobre uma ruptura meniscal, é
sentido ou ouvido um clique ou estalo
doloroso, se o teste for positivo. O
menisco lateral é verificado palpando-
se a margem póstero-lateral da
articulação, internamente rotando a
perna tanto quanto possível, e
lentamente estendendo o joelho
enquanto se escuta ou apalpa um
clique. O teste negativo não afasta a
possibilidade de lesão do aparelho
meniscal.
teste de Near – avalia a tendinite do
manguito rotador durante a
compressão sub-acromial. O teste é
realizado mantendo a mão esquerda do
avaliador fixando a escápula na sua
posição de repouso, enquanto a mão
direita eleva rapidamente o membro
superior, produzindo um impacto entre
a grande tuberosidade da cabeça do
úmero e a porção anterior e inferior do
acrômio. O teste é positivo quando o
paciente referir dor súbita.
teste de Patte – avalia a tendinite do
manguito rotador. É realizado
elevando-se os membros superiores
com os cotovelos entendidos, no plano
da escápula. Realiza-se uma
comparação da força de elevação entre
os dois membros. O lado
comprometido terá menos força.
teste de Phalen – avalia a compressão ao
nervo mediano através da flexão do
 punho em 90º, causando pressão
aumentada ao nível do túnel do carpo.
Se o nervo mediano estiver
previamente comprimido, o teste
produzirá dor e hipoestesia em menos
de um minuto, na respectiva área
inervada.
teste de posicionamento – veja teste de
queda.
teste de prova - utilização de forças
externas controladas para a formação
de uma carga interna sobre tecidos e
estruturas isoladas.
teste de queda – teste utilizado para
avaliar a integridade das reações
proprioceptivas mecânicas, o membro
é erguido a uma nova direção e
subitamente o deixa cair; teste de
posicionamento.
teste de recolocação – a primeira parte
do teste é realizado como o teste de
apreensão. Com o avaliado deitado,
abduz e roda-se externamente o braço
enquanto aplica-se gentilmente pressão
anterior na parte posterior da cabeça
umeral. No atleta com subluxação
anterior, esta manobra habitualmente
causa dor em oposição à sensação
desagradável que o ombro pode se
luxar. A segunda parte do teste
envolve sua repetição, mas não
aplicando força posterior direcionada
na cabeça umeral. Esta manobra
mantém a cabeça na posição
anatômica. Um teste positivo ocorre se
o avaliado experimentar alívio da dor
na abdução e rotação externa máxima.
teste de recurvado em rotação externa
– pode refletir a instabilidade rotatória
póstero-lateral do joelho. O avaliado
na posição supina, eleva-se o pé pelo
hálux. O teste é positivo se o joelho
cair em hiperextensão, rotação externa
e varo.
teste de Roos – avalia o grau de
compressão do plexo braquial na
síndrome do desfiladeiro torácico. O
629
paciente se mantém com os braços
abduzidos em 90º e rodados
externamente, realizando movimentos
lentos de abrir e fechar a mão durante
de um a três minutos. O teste será
positivo quando o paciente referir dor,
formigamento ou sensação de peso no
membro superior acometido.
teste de Spurling – avalia uma hérnia de
disco cervical ou condições que
produza dor na raiz nervosa cervical ao
nível da sua emergência. Realiza-se
uma compressão axial da cabeça com
leves movimentos de lateralização. O
teste será positivo quando o paciente
referir dor cervical com irradiação para
o membro superior acometido.
teste de Thomas – avalia a contratura em
flexão do quadril. A flexão normal
permite que a porção anterior da coxa
fique contra o abdome, quase tocando
o peito. O avaliado segura uma perna
junto ao abdome e baixa a outra que
esteja estirada na maca de exame. Se o
quadril não se estender
completamente, o avaliado tem uma
contratura fixa em flexão ou teste de
Thomas positivo.
teste de Trendelemburg – avalia o
músculo glúteo médio e a articulação
do quadril. O examinador fica atrás do
avaliado e se observam covinhas sobre
as espinhas ilíacas posterior superior.
Pede-se ao avaliado para ficar sobre
um pé. Ao fazer isto, o glúteo médio
no lado sustentado deve se contrair
para manter a pelve nivelada. Se esta
permanecer insustentada e o lado
oposto cair, o glúteo médio está fraco e
o teste é dado como positivo.
teste de Valsalva – avalia a hérnia de
disco ou patologia intratecal; solicita-
se ao paciente que tussa ou sopre na
mão. Em caso positivo aparecerá dor
local.
teste de Watson – é uma manobra
provocadora, na qual o examinador
 pode reproduzir a sensação de
instabilidade do avaliado, ou até causar
subluxação do pólo proximal do
escafóide, estabilizando este osso com
a palma da mão, ao mesmo tempo em
que leva o punho de desvio ulnar para
radial. Um clique palpável e dor nesta
manobra indica subluxação rotatória
dinâmica do escafóide.
teste de Wright - – avalia o grau de
compressão do plexo braquial na
síndrome do desfiladeiro torácico.
Realiza-se a palpação do pulso radial
com o paciente mantendo o membro
superior abduzido em 90º e em rotação
externa, com a cabeça virada para o
mesmo lado do teste.
teste de Yergason – avalia a tendinite da
cabeça longa do bíceps. Dor ao nível
da goteira bicipital quando o paciente
flete ativamente o cotovelo e supina o
antebraço.
teste do impacto – veja teste de Neer.
teste do pivot shift lateral – teste
executado para verificar a integridade
do ligamento cruzado anterior do
joelho, levanta-se o pé com o joelho
estendido, rota-se internamente a perna
e aplica-se um estresse em valgo no
lado lateral da perna na região do colo
fibular com a mão oposta. Flete-se
lentamente o joelho, enquanto são
mantidos o valgo e a rotação interna.
Se o teste for positivo, uma subluxação
ocorre em 30-40º de flexão.
teste do quadríceps ativo – útil para
avaliar a integridade do LCP. O
avaliado é colocado na mesma posição
do teste de gaveta posterior. No joelho
com LCP deficiente, a tíbia cai como
no teste da caída posterior. A
contração do quadríceps nesta posição
produz translação anterior da tíbia,
verificando a lesão do LCP.
teste do torniquete – infla-se o
esfignomanômetro e mantém-se por 1
a 2 minutos, caso o paciente apresentar
630
os sintomas relativos à síndrome, o
teste será positivo.
teste ergométrico - avalia certos aspectos
da função cardíaca em condições de
esforço. É normalmente utilizado-se
uma bicicleta estacionária com
resistência dosada por corrente eletro
magnética ou uma esteira rolante com
velocidade e elevação controlada.
teste estatístico – procedimento por meio
do qual hipóteses nulas são testadas, à
luz de dados obtidos de amostras.
teste orgânico – são testes físicos
destinados a avaliar a aptidão e a
condição orgânica de um modo geral.
teste sentado na raiz – com o avaliado
sentado e flexão da coluna cervical, o
joelho é estendido enquanto o quadril
permanece em 90º de flexão. O
paciente pode-se queixar de dor na
perna ou tentar estender o quadril,
indicando novamente compressão de
raiz nervosa.
testemunhos - são uma das mais
populares e convincentes formas de
evidências apresentadas para crenças
no transcendente, paranormal e
pseudocientífico.
testes de exercícios graduais –exame de
registro das reações cardiovasculares
individuais durante uma carga sob a
forma de exercícios medidos, para
determinação da aptidão de se ajustar a
sobrecargas físicas. Os testes podem
ser máximos ou submáximos.
testex – esteróide anabolizante.
testículo - cada um dos dois órgãos
reprodutores dos animais masculinos,
alojados numa bolsa, o escroto, e
responsáveis pela produção das células
sexuais masculinas, os
espermatozóides, sendo, no caso dos
vertebrados, também produtores da
hormona sexual masculina, a
testosterona; glândula sexual
masculina.
testículo retrátil - testículo que fica ora
na bolsa escrotal ora na região
inguinal.
testosterona – hormônio sexual
masculino secretado pelos testículos e
em pequena quantidade pelas
glândulas supra-renais, possui
propriedades masculinizantes.
testoviron - esta é uma das testosteronas
de ação mais prolongada no
organismo. O efeito desta droga é
bastante lento, porém duradouro. É
normalmente administrada em
conjunto com algum outro esteróide
bastante androgênico. O seu efeito é
similar ao promovido pelo cipionato
de testosterona, contudo, sem tanta
retenção hídrica. O período de vida
ativa desta droga na corrente
sangüínea varia de 1 à 2 dias.
teta – mamilo.
tetânico - da natureza do tétano.
tétano - toxinfecção produzida por uma
bactéria chamada Clostridium tetani,
ao infectar uma ferida cutânea, produz
uma toxina (tetanospasmina) altamente
nociva para o sistema nervoso que
produz espasmos e paralisia dos
nervos afetados. Pode ser fatal. Existe
vacina contra o tétano (antitetânica)
que deve ser tomada sempre que
acontecer um traumatismo em que se
suspeita da contaminação por esta
bactéria.
tetraciclina - antibiótico de amplo
espectro, de notável efeito bactericida,
atuando como inibidor da síntese
protéica.
tetrada - os dois cromossomos
homólogos já pareados e com cada
elemento dividido em duas cromátides;
tétrade.
tétrade – veja tetrada.
tetraiodotironina - o mesmo que T4 ou
tiroxina.
tetralogia de Eisenmenger - anomalia
cardíaca congênita, caracterizada por
631
cianose e que consiste de lesão do
septo interventricular, dextroposição
da aorta, dilatação da artéria pulmonar
e hipertrofia ventricular direita.
tetraparesia - ausência parcial de
mobilidade voluntária nos quatro
membros.
tetraplegia - paralisia dos quatro
membros.
tetraploíde - diz-se de célula que
possuem 4n cromossomos.
Thomas – veja teste de Thomas.
tiamina - o mesmo que aneurina;
vitamina B1. É derivado do tiazol e da
pirimidina, hidrossolúvel e integrante
do complexo B.
tíbia - o mais grosso e mais interno dos
dois ossos da perna.
tibial anterior - músculo que realiza a
dorsiflexão do pé.
tibial posterior - músculo que realiza a
flexão plantar do pé.
tibiofemoral - articulação que compõem
o joelho, unindo a tíbia ao fêmur.
tibiofibular distal - veja articulação do
tornozelo.
tibiotalar – veja articulação do tornozelo.
tic de SAALAM - veja síndrome de
West.
tífico - da natureza do tifo.
tifo - doença infecciosa grave; febre
maculosa das montanhas rochosas,
produzida pela Rickettsia prowazekii e
outras espécies do mesmo gênero.
tifoíde - da natureza do tifo.
timidina - nucleosídeos de timina com
uma pentose.
timo - glândula de secreção interna,
situada na base do pescoço, ficando a
sua maior parte atrás da parte superior
do esterno, e que se desenvolve entre o
nascimento e a puberdade, diminuindo
depois muito gradualmente, funciona
como um órgão linfóide primário,
onde as células T se multiplicam,
amadurecem e é selecionada para
deixar o órgão, cair na circulação já
 sob a fórmula de células CD4 ou CD8
e ir povoar os outros órgãos e tecidos
linfóides.
timosina - hormônio supostamente
produzido pelo timo, capaz de
estimular a maturação de linfócitos em
todos os órgãos linfóides do
organismo.
timpânico - relativo a tímpano.
tímpano - membrana que limita o ouvido
médio com o externo.
tinel – veja sinal de tinel.
tinha - micose em que o parasita atinge o
pelo na sua raiz e invade o folículo.
tinhoso - que sofre de tinha.
tinido - ruídos subjetivos de campainhas
e zumbidos; pode indicar intoxicação
por aspirina.
tioridazina – veja antipsicóticos.
tipo I de Garden - tipo de fratura de
fêmur incompleta e impactada em
posição valga.
tipo II de Garden - tipo de fratura de
fêmur completa e sem deslocamento.
tipo III de Garden - tipo de fratura de
fêmur com deslocamento e em posição
vara e, às vezes, com ruptura da
cápsula articular.
tipo IV de Garden - tipo de fratura de
fêmur completamente deslocada e de
pior prognóstico, pode evoluir para
necrose avascular, em idosos é tratada
com endoprótese.
tipóia - faixa de pano presa ao pescoço
para descansar o braço ou a mão
lesionada ou doente.
tipologia - ciência que tem por estudo os
diversos tipos psicossomáticos
humanos.
tique - contração repetida, involuntária,
de um grupo de músculo associado,
notadamente da face.
tira prosa - exercício que visa
fortalecimento dos antebraços,
realizado enrolando uma corda com
um peso na sua extremidade, em um
cabo arredondado.
632
tireocalcitonina - o mesmo que
calcitonina; hormônio secretado pela
glândula tireóide, controlador do
metabolismo de cálcio.
tireoglosso - músculo da região infra-
hioídea, que participa da formação da
língua.
tireóide - é uma glândula localizada no
pescoço que participa ativamente no
processo de formação das proteínas e
na atividade das células. Basicamente
regula o metabolismo dos tecidos. O
iodo é o principal constituinte de seus
hormônios. As doenças da tireóide são
mais freqüentes nas mulheres. A
diminuição de ingestão de iodo, que
pode ocorrer em determinadas regiões
do país, leva ao bócio endêmico, que é
uma forma de diminuição da função da
tireóide ou hipotireoidismo. O uso de
sal iodado evita esta situação.
tireoidectomia - cirurgia onde se retira
parte ou toda a glândula tireóide.
tireoidite - doença inflamatória da
glândula tireóide, normalmente de
causa auto-imune.
tisana - infusão medicamentosa.
tisiologia - trata especificamente da
tuberculose pulmonar e suas
complicações.
tisio-pneumologia - tratamento da
tuberculose e outras pneumopatias.
toesa - instrumento utilizado para medir a
estatura.
toeside - a borda dos dedos; TS.
tofos – armazenamento de cristais de
biurdo de sódio ligado às articulações,
na orelha ou nos ossos.
tolerância ao esforço - define o limite
funcional global do sistema
cardiovascular em testes limitados por
sintoma, sempre que o exame não
tenha sido interrompido por causas
extracardíacas. Pode estar diminuído
em graus variáveis na doença
isquêmica.
tolerância imunológica - incapacidade
de anticorpos ou resposta imunológica
frente um determinado antígeno.
tomento - conjunto de pêlos curtos e
densos que revestem um órgão ou
parte dele.
tomentoso - que tem tomento.
tomografia - exame bem detalhado por
meio de raios-x, onde se pode ter uma
idéia tridimensional do corpo humano.
tomografia axial computadorizada - é
um tipo de exame radiológico que,
associado a um computador, analisa
regiões do corpo humano, gerando
imagens que revelam grande precisão
de detalhes. É exame não invasivo que
se utiliza raio X. A utilização
concomitante de substância à base de
iodo administrada na veia aumenta a
precisão do exame.
tomografia computadorizada – método
que permite examinar o corpo, em
cortes ou fatias transversais sendo a
imagem obtida através de raios X e
auxílio de computadores.
tomografia em geral - técnica de fazer
radiografias computadorizadas de
seções planas de objetos sólidos, sua
finalidade é mostrar pormenores em
um plano predeterminado do corpo,
velando as imagens ou estruturas em
outros planos.
tomógrafo computadorizado - aparelho
de raios X com visualização da
imagem em vídeo e sistema
informatizado de reconstituição de
imagem obtida através de sucessivos
cortes radiológicos.
tonelada métrica – equivale a 1000
quilogramas.
tônico - medicamento tônico.
tono – contração leve e permanente de
um músculo; tônus.
tono muscular – veja tônus muscular.
tonsila – amídala.
tonteira - vertigem.
tônus – veja tono.
633
tônus muscular – tono muscular; grau de
contração presente nos músculos,
quando não estão em contração.
tônus postural – tônus ou tensão
muscular existente por todo o corpo
que afeta grupos de músculos
utilizados primeiramente pelos
reflexos proprioceptivos.
tópico - 1. referente a uma área
delimitada; de ação limitada à mesma.
2. diz-se dos medicamentos de uso
local, como pomadas, loções, pós,
soluções, etc.
topognomia - capacidade de localizar
estímulos táteis.
toque leve – breve estímulo táctil que
pode ser usado na motivação de uma
resposta fásica de retirada.
toque sustentado – técnica
cinesioterápica de manuseio firme,
utilizada nas porções distais dos
segmentos.
toque terapêutico - imposição das mão
com finalidade terapêutica.
torácico - relativo ao tórax.
toracocentese – punção do tórax.
toracotomia - corte cirúrgico que ocorre
na parede torácica.
tórax - cavidade do peito.
torção – carga mecânica que ocorre
quando o osso é torcido em torno do
seu eixo longitudinal; é a maneira
como ocorre a entorse; torcedura.
torcedura – 1. ato ou efeito de torcer-se.
2. é uma manipulação em que todos os
tecidos são levantados com ambas as
mãos e comprimidos alternadamente
entre os dedos e o polegar das mãos
em oposição. É uma técnica realizada
em tecido muscular, com finalidade de
mobilização de músculo ou grupo de
músculos, exercendo uma ação
mecânica significativa nas fibras
musculares.
torcer - 1. obrigar a se volver sobre si
mesmo ou em espiral; deslocar. 2.
 contrair-se de desespero ou dor;
contorcer-se.
torcicolo - contração espasmódica dos
músculos do pescoço, a qual faz a
cabeça inclinar-se para o lado não
afetado.
torniquete – instrumento para comprimir
vasos sangüíneos, suspendendo as
hemorragias.
tornozeleira - peça de malha elástica ou
de couro que serve para proteger os
tornozelos.
tornozelo - saliência óssea na articulação
do pé com a perna.
torque - força sobre um corpo que possa
girar em torno de um ponto central;
momento de força.
tosse - expulsão barulhenta e súbita do ar
dos pulmões e que pode ou não estar
acompanhada de muco. A tosse,
usualmente, é uma resposta reflexa do
corpo a um estímulo irritante na
garganta, laringe, traquéia ou pulmões.
Ela é um reflexo que protege os
pulmões do efeito nocivo das
bactérias, vírus, fungos, poeiras e
outras substâncias danosas.
tosse ferina - infecção ocasionada por
uma bactéria chamada Bordetella
pertussis. Caracteriza-se pelo
aparecimento de febre e tosse seca,
repetitiva. Pouco freqüente atualmente
devido à existência de vacinas
específicas eficientes.
tossir - ter tosse.
total de internamentos - existência
inicial de doentes, no estabelecimento
de saúde com internamento,
adicionado ao número de doentes
entrados, durante um período, nesse
estabelecimento de saúde.
toxemia - um envenenamento sangüíneo,
devido à absorção de produtos
bacterianos em fonte de infecção.
toxemia/DHEG - doença própria da
gravidez caracterizada por hipertensão
(140 x 90 mmHg) edema e ou
634
proteinúria, a partir de 20ª semana de
gestão.
tóxico - que envenena; veneno; droga.
toxicologia - ciência ou tratado dos
tóxicos.
toxicomania - é um desajuste psiquiátrico
causado por drogas, geralmente as
ilícitas, que leva a prejuízos ao
indivíduo e à sociedade; vício de
intoxicar-se com entorpecentes.
toxina - proteínas ou substâncias
protéicas conjugadas, letais para certos
organismos. as toxinas são produzidas
por algumas plantas superiores, por
determinados animais e por bactérias
patogênicas. o alto peso molecular e a
antigenicidade das toxinas as
diferenciam de alguns venenos
químicos e alcalóides de origem
vegetal.
TPM - veja tensão pré-menstrual.
trabalho - em mecânica, refere-se ao
produto de forças exercidas sobre um
objeto e o deslocamento do objeto
paralelo ao componente de força de
resistência do objeto.
trabalho contínuo - exercício executado
até o fim sem período de descanso.
trabalho intermitente - exercício
executado com período alternado de
descanso; oposto do trabalho contínuo.
tração – força que atua ao longo do eixo
do osso e que o estira; mecanismo em
que a força empregada resulta de
vetores contrários.
tração estática - força de tração aplicada,
sustentada e mantida por um intervalo
de tempo longo, podendo ser contínua
ou mantida.
tração intermitente - força de tração
aplicada alternadamente e se libera em
intervalos freqüentes, geralmente com
padrão ritmado.
trajetória – rota aérea de um objeto.
tranqüilizante - medicamento usado para
aliviar ou controlar alguns distúrbios
do sistema nervoso.
transcriptase reversa - enzima que
catalisa a síntese de DNA
complementar através de uma
molécula de RNA padrão.
transdutor – apresenta a capacidade de
transformar uma grandeza física em
outra grandeza diferente, como o
transdutor do ultra-som, que
transforma energia elétrica em energia
mecânica; cabeçote.
transferências de aprendizado - prática
de habilidades motoras a partir de um
aprendizado inicial.
transformação - processo de conversão
de uma célula normal em uma célula
cancerosa.
transformador - dispositivo utilizado
para emitir energia elétrica de um
circuito a outro.
transfusão de sangue - ato de
administração de sangue total ou dos
seus componentes.
translação – movimento uniforme do
corpo, com todas as partes a moverem-
se na mesma direção, no mesmo
sentido e, à mesma velocidade.
transmiocárdio - através do miocárdio, a
denominação está incluída no
procedimento chamado
revascularização transmiocárdica. É
um procedimento cirúrgico em
experimentação em que com o
aparelho laser, é feito entre 15 a 30
buracos ou canais no ventrículo para o
sangue irrigar diretamente o músculo
cardíaco, como ocorre nos répteis. Só é
realizada em doentes que não têm
condições de fazer a cirurgia de
revascularização.
transmissão - transferência de um agente
etiológico animado de uma fonte
primária de infecção para um novo
hospedeiro, podendo ocorrer de forma
direta ou indireta.
transmissão colinérgica - na terminação
nervosa, a colina transportada para o
interior da vesícula sináptica sofre
635
acetilação, catalisada pela colina-
acetilase. A acetilcolina formada é
armazenada dentro das vesículas
sinápticas. A velocidade de síntese da
acetilcolina neuronal está relacionada
ao nível da atividade neuronal.
Decorridos alguns milissegundos de
sua liberação da terminação nervosa
para a fenda sináptica, provavelmente
por oxocitose, e de sua subseqüente
reação com o receptor colinérgico, o
transmissor é hidrolizado
principalmente pela acetilcolinesterase
existente na junção neuromuscular. A
inativação do transmissor existente,
por metabolismo, nos sítios
colinérgicos, é o mecanismo
dominante. A acetilcolina
freqüentemente causa uma
despolarização local ou
hiperpolarização da membrana pós-
sináptica; por exemplo, na placa
terminal do músculo esquelético, a
acetilcolina liberada provoca a
despolarização, um potencial de placa
terminal que, se for de magnitude
suficiente, inicia um potencial
regenerativo ou de ação.
transmissão direta - transferência do
agente etiológico sem a interferência
de veículos.
transmissão direta imediata -
transmissão direta em que há um
contato físico entre a fonte primária de
infecção e o novo hospedeiro.
transmissão direta mediata -
transmissão direta em que não há
contato físico entre a fonte primária de
infecção e o novo hospedeiro; a
transmissão se faz por meio das
secreções oronasais.
transmissão eletrotônica - quando o
potencial chega ao botão terminal, ele
se acumula neste e produz ondas
eletromagnéticas que irão induzir à
formação de um influxo igual na célula
seguinte, tal qual um capacitor
 ôhmico, o qual consiste de duas placas
metálicas separadas por um espaço ou
por um isolante. Sobre uma destas
placas se deposita uma carga elétrica e
esta induzirá o aparecimento de outra
carga na outra placa descarregada
eletricamente. Este tipo de transmissão
é comum e prevalece em várias áreas
do sistema nervoso central.
transmissão indireta - transferência do
agente etiológico por meio de veículos
animados ou inanimados. a fim de que
a transmissão indireta possa ocorrer,
torna-se essencial em que os germes
sejam capazes de sobreviver fora do
organismo, durante um certo tempo,
que haja veículo que os leve de um
lugar a outro.
transmissão química - quando um
influxo elétrico atinge a porção
terminal do axônio, entra em ação um
mecanismo de cálcio que faz as
vesículas, contendo os
neurotransmissores, se colarem à
membrana pré-sináptica e se abrirem,
lançando dentro da fenda o seu
conteúdo, ou seja, o neurotransmissor,
o elemento responsável pela
transmissão do impulso ao neurônio
seguinte.
transpirar - fazer sair pelos poros; exalar
suor.
transplantar - substituir órgão do corpo
humano por outro retirado de ser vivo
ou de um cadáver.
transplante - é um procedimento
cirúrgico que consiste na reposição de
um órgão ou tecido de uma pessoa
doente por outro órgão ou tecido
normal de um doador, vivo ou morto.
transplante cardíaco - procedimento
cirúrgico empregado no tratamento de
pacientes portadores de doença
cardíaca terminal sem possibilidades
de tratamento clínico ou cirúrgico
convencional. O método consiste na
substituição do coração doente por
636
coração proveniente de doador em
morte encefálica.
transplante coração-pulmão transplante
conjunto do coração e dos pulmões.
transplante de coração heterotópico -
técnica de transplante cardíaco em que
o coração do doador é implantado
sobre o órgão nativo com a finalidade
de ajudar o bombeamento do sangue.
transplante de coração ortotópico -
técnica de transplante cardíaco em que
o coração doente é removido.
transplante de medula óssea - todas as
células do sistema imune têm origem
na medula óssea. O transplante de
medula óssea possibilita retirar, de
indivíduos sadios, células imaturas que
podem ser conseguidas de três formas:
da própria medula óssea, do cordão
umbilical de bebês e células imaturas
da medula óssea que, sob a ação de
citocinas, caem na circulação
periférica, e aí são retiradas.
transplante hepático - está indicada em
portadores de doenças hepáticas
irreversíveis com evolução previsível e
inexorável, nas quais os métodos
alternativos convencionais de
tratamento sejam considerados
ineficazes; substituição do fígado, que
consiste na retirada do órgão doente e
na colocação de um outro fígado,
inteiro ou parcial.
transplante pulmonar - substituição de
um ou de dois pulmões em caso de
doença pulmonar avançada de
diagnóstico reservado.
transtorno bipolar - é uma enfermidade
que se caracteriza pela alternância de
episódio de euforia e episódios de
depressão, com épocas de normalidade
nos intervalos.
transtorno de adaptação - é um estado
de sofrimento e de perturbação
emocional, de sintomatologia ansiosa
e/ou depressiva que necessita, para seu
desencadeamento, de um
 acontecimento particularmente ângulo inferior da escápula, elevação
estressante, ou uma alteração do ombro e tração escapular posterior.
particularmente marcante na vida do 3. osso irregular que compõe o carpo.
sujeito, que comporta conseqüências trapezóide - osso irregular que compõe o
desagradáveis e duradouras. carpo.
transtorno de ajustamento - traquéia – tubo cartilaginoso e
desenvolvimento de sintomas membranoso que se estende da
emocionais ou comportamentais extremidade inferior da laringe até sua
significativos em resposta a um ou bifurcação, onde forma os brônquios.
mais estressores psicossociais traquéia-artéria - traquéia.
identificáveis. Os sintomas devem traqueostomia - abertura da traquéia
desenvolver-se dentro de um período através de pequena incisão cirúrgica
de três meses após o início do estressor realizada na face ântero-inferior do
ou estressores. pescoço, por onde é introduzida uma
transtorno do pânico - transtorno mental cânula especial (cânula de
caracterizado por ataques traqueostomia) através da qual é
aleatoriamente recorrentes de possível insuflar oxigênio ou ar nos
ansiedade ictal, que ocorrem de modo pulmões, quando existe obstruções ou
preferencialmente espontâneo e não lesões acentuadas das vias aéreas
exclusivamente numa situação ou em superiores.
circunstâncias determinadas. O ataque traseira – a parte de trás.
de pânico é caracterizado por um tratamento – ato terapêutico realizado
período discreto de medo ou num doente por um profissional de
desconforto intenso, que se inicia de saúde.
forma abrupta e que alcança seu pico tratamento anti-recidivante -
em poucos minutos, sem durar muito tratamento destinado a prevenir as
tempo. Devem estar presentes recidivas, particularmente as que
sintomas autonômicos como incidem a longo-prazo; tratamento
palpitações, taquicardia, sudorese, radical.
tremores, boca seca e podem estar tratamento profilático - tratamento de
acompanhados de outros sintomas tais um caso clínico ou de um portador,
como: dispnéia, engasgo, pré- com a finalidade de reduzir o período
cordialgia, náusea ou desconforto de transmissibilidade.
abdominal, tontura, desrealização, tratamento psiquiátrico - cuida das
medo de morrer ou perder o controle, origens, do diagnóstico, da prevenção
rubor ou alterações de sensibilidade. e do tratamento de transtornos mentais
Está freqüentemente associado com e emotivos e, por extensão, de muitos
sintomas agorafóbicos, em que a problemas de adaptação pessoal,
pessoa teme ou evita situações tais abrangendo também campos especiais,
como: locais públicos, estar com como o retardamento mental e
multidões, impossibilidade de receber psiquiatria legal.
ajuda ou estar sozinho, tratamento terapêutico - aplicação de
impossibilidade de sair da situação medidas visando o tratamento da
como filas, engarrafamento, elevador, doença.
etc. trauma - mobilidade mecânica de lesão;
trapézio – 1. aparelho de ginástica. 2. traumatismo.
músculo que realiza a rotação do

637
trauma direto - resulta em escoriação,
contusão, equimose e laceração, da
pele e couro cabeludo, que são lesões
de resposta ao golpe direto na região
afetada e devem ser considerados
importantes por mostrar
possibilidade de abalo da massa
cerebral levando à lesões
subseqüentes.
trauma muscular – pode ser considerado
com uma intensidade ou duração não
usual da contração do músculo,
especialmente as contrações
excêntricas. A dor muscular ocorre
conforme as fibras lesadas drenam
potássio para o fluido intersticial,
extravasando sangue nos vasos
sanguíneos lesados, desencadeando
uma cascata de reações químicas por
dentro do músculo.
traumático - relativo a trauma.
traumatismo - 1. conjunto de
perturbações causados mais ou menos
de súbito por um agente físico. 2.
choque violento que pode desencadear
perturbações de várias espécies.
traumatismo craniano - lesão das
estruturas do cérebro decorrente de
acidentes, com edema ou formação de
coágulos, exigindo freqüentemente
cirurgia de emergência ou conduzindo
ao coma.
traumatismo crânio-encefálico
abreviado com TCE; é toda contusão
que atinge, como o próprio diz, o
crânio e o encéfalo.
traumatizante – o que visa lesionar.
traumatologia – é o ramo da ortopedia
que se ocupa das lesões traumáticas
que necessitam tratamento clínico, que
podem evoluir ou não para o
tratamento cirúrgico.
trava bicanal ajustável para o
tornozelo – articulação do joelho com
receptáculos anterior e posterior, com
molas que podem ser trocadas por
pinos para alterar a atitude da
articulação e assim das barras verticais
fixadas na articulação.
trava de lingüeta - a porção com função
de uma articulação do joelho,
composta de um segmento proximal
a que tem uma barra pivotada que se
encaixa num chanfro no segmento
distal.
travado – de pouco flexionamento.
travesseiro - almofada comprida que se
atravessa sobre o colchão do lado da
cabeceira e ocupa toda a largura do
leito, servindo para deitar a cabeça.
treinado - adestrado; exercitado.
treinador - profissional responsável em
repassar o treinamento técnico e tático
para atletas ou equipe desportiva.
treinador público - um cujos serviços
não são empenhados exclusivamente
para um único estábulo e que aceita
cavalos de vários donos.
treinamento - programa de exercícios
destinado a desenvolver um atleta para
determinado evento; aumento da
perícia do desenvolvimento e nas
capacidades energéticas é igualmente
importante.
treinamento autógeno – diz-se do estado
do paciente que não se valeu de
acompanhamento fisioterapêutico,
eleito para a lesão apresentada.
treinamento de velocidade - um tipo de
- sistema de treinamento empregando
movimentos repetidos em velocidade
máxima.
treinamento desportivo - preparação do
atleta para o rendimento no seu esporte
específico.
treinamento em circuito – estações de
exercícios que consistem em várias
combinações de modalidades de
esforços diferentes.
treinamento em pirâmide – treinamento
de volume crescente.
treinamento intervalado - sistema de
treinamento físico no qual o corpo é
sujeito a períodos pequenos, regulares
638
 e repetidos de trabalho intenso,
intercalado com períodos adequados
de descanso.
treinamento invisível - compreende a
preparação complementar como o
psicológico, a alimentação, o repouso,
a reidratação, entre outros.
treinamento isolado - músculo que pode
trabalhar isolado ou auxiliado por
outros músculos, portanto para tal
desenvoltura de um músculo ao
máximo, isola-se a ação destes
auxiliares, por meio de posições
anatômicas.
treinamento por fluxo - princípio que
para obter ótimo crescimento, tem de
haver uma boa irrigação sangüínea
permanente em um único grupo.
treinamento prioritário - prioriza o
treinamento dos pontos mais fracos em
primeiro lugar quando a energia
corporal é maior.
treinamento progressivo - refere-se a
adição de cargas progressivas, para
que o músculo se torne maior e mais
forte é necessário adicionar mais carga
periodicamente.
treinamento psicotônico - visa a
descontração; relaxamento.
treinamento tático - momento do
treinamento em que se preocupa com a
organização e execução de habilidades
pré-elaboradas.
treinamento tempo - objetiva
treinamentos de qualidades em uma
única sessão.
treinamento utilitário - atividades
físicas que auxiliam no aprimoramento
e manutenção da eficiência dos
sistemas neuromusculares e a extensão do cotovelo e auxilia a
cardiopulmonar e, desenvolve
qualidades morais e profissionais
necessárias.
tremor – atividade oscilatória automática
resultante de contrações alteradas de
grupos musculares contrários.
639
tremor de repouso - presente quando o
segmento corporal comprometida está
em repouso
tremor intencional – tremor cinético;
tremor anormal que aparece durante os
movimentos voluntários.
tremular - mover com tremor.
trena - fita métrica longa que se emprega
em medidas.
Trendelemburg – veja teste de
Trendelemburg.
treonina - um aminoácido essencial.
trepanação – remoção de um disco de
osso ou de outro tecido compacto por
meio de um trépano.
tríade de Charcot - principais sintomas
da esclerose múltipla, como nistagmo,
fala escondida e tremor intencional.
tríade infeliz - refere-se a uma lesão que
afeta simultaneamente o ligamento
colateral medial, ligamento cruzado
anterior e menisco medial do joelho.
triângulo de Codman – é um padrão
radiológico, habitualmente encontrado
em pacientes com infecção ou tumor.
Quando a infecção e/ou tumor elevam
o periósteo do osso, ocorre uma lacuna
entre o periósteo e o osso. Quando a
lacuna é levantada, forma-se osso,
criando um formato irregular nas
radiografias. O triângulo de Codman
que se refere à extensão de partes
moles do tumor ou processo
infeccioso; pode resultar de qualquer
desordem que eleve o periósteo,
benigna ou maligna.
tríceps - músculo localizado
posteriormente ao antebraço.
tríceps braquial - músculos que realizam
adução do úmero.
tríceps sural - músculos que realizam a
flexão da articulação do tornozelo, é
composto pelos músculos gêmeo
interno, gêmeo externo e solear.
tricotilomania - caracteriza-se pelo ato
de puxar de forma recorrente os
 próprios cabelos por prazer,
gratificação ou alívio de tensão,
acarretando uma perda capilar
perceptível.
tricúspide - que tem três pontas; válvula
cardíaca situada entre o átrio e o
ventrículo direito do coração.
trifosfato de adenosina – ATP;
composto de alta importância para a
célula como reservatório de energia. É
formado em grande escala na cadeia
respiratória, no fenômeno da
fosforilação oxidativa, que se passa
dentro das mitocôndrias, ao nível dos
corpos elementares, nas cristas
mitocondriais.
trigeminal – três batimentos de pulsos
normais sucessivos e uma pausa.
trigger point – pontos gatilhos de dor.
triglicerídeo – forma pela qual o
adipócito armazena gordura; formada
pela união de três moléculas de ácido
graxo com um glicerol.
tríplice - relativo a três partes.
triptofano - aminoácido essencial, é
precursor da serotonina, ocorrendo
essa transformação após reação de
oxidação a nível do SNC.
triunfo – grande vitória.
troca – mudança.
trófico – relativo à nutrição ou
alimentação.
trofotrópica – são combinações de
atividades do sistema nervoso
parassimpático.
trombina - substância elaborada no
sangue que provoca a sua coagulação.
trombo – coágulo que se forma dentro
dos vasos.
trombo em geléia de groselha - coágulo
sangüíneo vermelho e gelatinoso,
formado rapidamente após a morte.
tromboangeíte obliterante - doença de
Buerguer; doença que acomete os
vasos arteriais, em função da
exposição do mesmo a substâncias
640
químicas, resultando em fechamento
da luz dos mesmos.
trombócito - veja plaquetas.
tromboembolismo venoso - quadro
caracterizado pela ocorrência da
trombose venosa profunda e de
embolia pulmonar.
tromboflebite - formação de coágulos
sangüíneos acompanhada de reação
inflamatória da parede da veia afetada.
tromboflebite - inflamação venosa com
características de edema extremo e
calor, geralmente em membros
inferiores, com constituição de trombo.
tromboflebite iliofemural – veja
flegmasia alba dolens.
trombolise - procedimento realizado com
aproximadamente até 6 horas do início
dos sintomas de infarto agudo do
miocárdio, o qual consiste na
administração de drogas seletivas
como estreptoquinase, um ativador
tecidual do plasminogênio com
finalidade de destruir o trombo
causador do infarto.
trombolítico – trombolise.
trombose - coagulação do sangue dentro
de um vaso sangüíneo, intracavitário
no coração e em vasos linfáticos.
trombose cerebral – constituição de um
coágulo num vaso sangüíneo que leva
sangue ao cérebro
trombose venosa profunda - oclusão de
veias profundas, principalmente em
membros inferiores; TVP.
tronco – 1. parte do corpo humano à qual
se ligam os membros. 2. a parte mais
grossa de uma veia, artéria ou nervo.
tropear - fazer barulho com os pés;
andando; fazer tropel; estropear.
tropel - grande estrondo feito com os pés.
trópico - relativo à nutrição ou
alimentação.
tropomiosina - uma proteína que
participa na contração muscular.
troponina - uma proteína que participa
na contração muscular.
truculento – violento; feroz; cruel.
tsé-tsé – mosca transmissora da doença
do sono.
tuberculóide - veja hanseníase.
tuberculose - designação genérica do
grupo de doenças provocadas pelo
bacilo de Koch que ataca, sobretudo,
os pulmões, o intestino e as
articulações.
tuberculose pulmonar - uma infecção
causada por um microorganismo
chamado Mycobacterium tuberculosis,
também conhecido por bacilo de Koch.
A doença costuma afetar os pulmões,
mas podem, também, ocorrer em
outros órgãos do corpo, mesmo sem
causar dano pulmonar, é mais comum
nas áreas do mundo onde há muita
pobreza, desnutrição, má condição de
higiene e saúde pública deficitária.
tuberculostático - medicamento que
inibe o crescimento do bacilo da
tuberculose.
tuberosidade - saliência em forma de
tubérculo; local onde os músculos e
tendões de aderem ao osso.
tubo endotraqueal - cânula introduzida
através da boca ou narina, até a
traquéia para permitir a passagem do
ar até os pulmões.
túbulo coletor - porção terminal dos
néfrons; unidade fundamental dos rins,
que coleta a urina que está sendo
formada em vários túbulos até a papila
renal, conduzindo-a à pelve renal e daí
ao ureter, bexiga, uretra e exterior.
túbulo contornado distal - porção do
néfron, unidade fundamental dos rins,
que vai da porção ascendente da alça
de Henle ao túbulo coletor.
túbulo contorneado proximal - porção
do néfron, unidade fundamental dos
rins que vai do glomérulo à porção
descendente da alça de Henle.
tumefação - edema; inchaço;
intumescência.
641
tumefação mucosa – edema da mucosa
com produção extra de muco.
túmido - tumefeito.
tumor – qualquer massa anormal,
resultante da multiplicação celular
excessiva. 2. uma tumefação.
tumor adenomatóide – neoplasia
benigna pequena e característica do
trato genital masculino ou feminino,
composta de diversos espaços
irregulares, que contêm estroma e são
revestidos por células que se podem
assemelhar a um endotélio ou
mesotélio.
tumor amilóide – nódulo não neoplásico
localizado habitualmente em uma
corda vocal.
tumor carcinóide brônquico – tumor
carcinóide pulmonar.
tumor carcinóide pulmonar - este tumor
representa 1 a 4% dos tumores bronco-
pulmonares e ocorre, indistintamente,
em ambos os sexos, os típicos,
representando 69-87% dos casos.
Costumam ser menos agressivos, mas
podem invadir estruturas vizinhas e
atípicas que ocorrem em 13-31% dos
casos. Evoluem com invasão de vasos
sangüíneos e gânglios linfáticos.
Podem apresentar metástases. O tumor
carcinóide se localiza, na maioria das
vezes, no intestino. Todavia, podem
surgir em outros órgãos, como
estômago, pulmões, mamas, ovários e
outros. São tumores que podem afetar
diferentes faixas etárias, mas quando
há presença de uma lesão tumoral no
pulmão de um adulto jovem, o
carcinóide deve ser lembrado como
causa provável; tumor carcinóide
brônquico.
tumor da bainha nervosa –
neurilemoma.
tumor da matriz pilosa – modalidade de
tumor basocelular que produz
estruturas que se assemelham a
folículos pilosos.
tumor de Abrikosov – mioblastoma
celular granuloso.
tumor de Brenner – tumor sólido ou
cístico dos ovários, composto de
cordões ou ninhos de células epiteliais
poliédricas, separados por abundante
estroma de tecido conectivo; é
geralmente benigno e não possui
atividade endócrina conhecida.
tumor de Brooke – tumor de células
basais que tende a se diferenciar em
estruturas pilosas mais comum na face
e no couro cabeludo, freqüentemente
hereditário.
tumor de células de Leydig – tumor de
células intersticiais.
tumor de células gigantes – 1. tipo
especial de tumor ósseo, que se supõe
originado do tecido conjuntivo não
osteogênico ou da medula óssea,
composto de um retículo
abundantemente vascularizado de
células do estroma no qual estão
dispersas células gigantes
multinucleadas. Em geral, surge após a
segunda década de vida e situa-se
perto da extremidade dos ossos longos
dos membros, provocando um
afinamento dos ossos compactos. 2.
condroblastoma. 3. fibroma não
osteogênico. 4. tumor xantomatoso de
células gigantes da bainha tendinosa.
tumor de células gigantes do osso –
tumor gigantocelular, agressivo,
caracterizado por tecido vascularizado
feito de células gigantes arredondadas
e multinucleadas.
tumor de células granulosas – neoplasia
ovariana composta de células
semelhantes àquelas que revestem os
folículos primordiais, associada a
sinais clínicos de feminização.
tumor de células insulares – tumor
benigno, originado de células das
ilhotas pancreáticas, clinicamente
classificado em funcionante
642
(produzindo hiperinsulinismo) ou não-
funcionante.
tumor de células intersticiais – tumor
testicular benigno composto de células
intersticiais (células de Leydig), o qual
pode estar associado a hipersecreção
de hormônios sexuais masculinos.
tumor de Codman – condroblastoma.
tumor de colisão – tumor no qual se
admite que um sarcoma esteja
invadindo um carcinoma ou vice-
versa.
tumor de Condman – veja
condroblastoma.
tumor de Ewing - tumor ósseo canceroso
primário que afeta muito mais os
homens, em geral, entre 10 e 20 anos.
A maioria se desenvolve nos braços ou
pernas, porém podem surgir em
qualquer osso. Os sintomas mais
comuns são inchaço e dor. O tumor
pode crescer muito, algumas vezes
afetando toda a extensão do osso;
sarcoma de Ewing.
tumor de glomus – tumor derivado de
um glomus artério-venoso da pele,
especialmente dos dedos. É geralmente
pequeno, azul, indolor e benigno.
tumor de Grawitz – carcinoma de
células renais.
tumor de Pancoast – tumor do sulco
pulmonar superior.
tumor de Schminke – linfoepitelioma.
tumor de Warthin – tumor benigno das
glândulas salivares, habitualmente da
parótida, compostos de tecido linfóide
intersticial disposto em processos
papilares e recoberto por uma camada
de epitélio.
tumor de Wilms - câncer dos rins que se
desenvolve no feto, mas pode não
apresentar sintomas durante anos após
o nascimento. Ocorre, geralmente, em
crianças abaixo de cinco anos de
idade. Sua causa ainda é desconhecida,
embora possa haver alguma correlação
 com um distúrbio genético;
nefroblastoma.
tumor de Wilms - câncer dos rins que se
desenvolve no feto, mas pode não
apresentar sintomas durante anos após
o nascimento. Ocorre, geralmente, em
crianças abaixo de cinco anos de
idade. Sua causa ainda é desconhecida,
embora possa haver alguma correlação
com um distúrbio genético;
nefroblastoma.
tumor de Wilms – tumor maligno,
mesodérmico misto do rim, que atinge
geralmente lactentes e crianças.
tumor desmóide – lesão tumoriforme
dos tecidos subcutâneo ou muscular,
como do músculo reto abdominal,
provavelmente uma forma de fibroma.
tumor do corpo carotídeo – tumor
benigno na bifurcação da artéria
carótida comum, composto por ninhos
de células ovóides ou poligonais,
providas de abundante citoplasma e
pequenos núcleos vesiculares ou
densos, em um estroma fibroso
vascularizado, que simula a estrutura
do corpo carotídeo.
tumor do ducto hipofisário – qualquer
um dos tumores derivados dos
remanescentes epiteliais da bolsa de
Rathke involuída. Habitualmente
supra-selares, eles incluem o produtores que mucina como epitélio
craniofaringioma e o teratoma, que se
originam do pedúnculo residual, e
neoplasias císticas, que se originam da
fenda residual.
tumor do glomus jugular – tumor
histologicamente semelhante a um
tumor do corpo carotídeo, originado na
vizinhança do ouvido médio.
tumor do VIII nervo – neurilema
acústico.
tumor em batata – tumor do corpo
carotídeo.
tumor em turbante – cilindroma.
tumor esclerosante não encapsulado –
pequeno carcinoma papilar da tireóide,
643
bem diferenciado e com pronunciada
esclerose do estroma.
tumor esplênico – baço aumentado de
volume que não é, necessariamente,
neoplásico e, geralmente, apenas
hiperplásico.
tumor fantasma – tumefação que simula
um tumor, é produzida habitualmente
pela contração de um músculo ou pela
distensão do intestino por gazes.
tumor ganglionar nodoso – tumor do
gânglio inferior do vago,
histologicamente indistinguível de um
tumor do corpo carotídeo.
tumor gigantocelular – veja tumor de
células gigantes do osso.
tumor maligno – câncer.
tumor mesodérmico maligno misto –
tumor cujo parênquima se compõe de
células anaplásticas, semelhantes a
dois ou mais derivados mesodérmicos.
tumor misto – tumor cujo parênquima se
compõe de dois ou mais tipos de
tecidos ou células .
tumor misto rabdomioblástico – tumor
mesodérmico misto maligno com um
teor pronunciado de células
musculares estriadas anaplásticas.
tumor muco-epidermóide – tumor
geralmente benigno das glândulas
salivares, que contém tanto elementos
escamoso.
tumor organóide – tumor cujos
componentes estão dispostos de
maneira a se assemelhar à estrutura
geral de um órgão.
tumor perláceo – colesteatoma.
tumor teratóide – teratoma.
tumor xantomatoso gigantocelular da
bainha tendinosa – tumor benigno,
geralmente bem definido, composto de
macrófagos vacuolizados e células
gigantes multinucleadas, em um
estroma colágeno, que varia muito
quantitativamente.
tumores da abertura superior do tórax
– tumores infiltrantes na abertura
superior do tórax, que produzem um
complexo sintomático conhecido como
síndrome de Pancoast, causado mais
freqüentemente pelo carcinoma
broncogênico, mas, também, pelo
carcino branquigênio, mais raro, pelo
simpaticoblastoma dos gânglios
cervicais, sarcomas osteogênicos,
tumores metastáticos e processos não
cancerosos, como a tuberculose.
tumores ósseos metastáticos - cânceres,
com origens em outros locais do
corpo, que se espalham e atingem os
ossos. Os tipos de câncer que tendem a
se espalhar são o de mama, o de
pulmão, o de próstata, o de rins e o da
tireóide. Sintomas podem consistir em
dores ou fratura no local onde o osso
esteja enfraquecido pelo tumor.
tumorigênico – que forma tumor.
túnel carpiano – o espaço entre os
ligamentos do punho e os ossos do
carpo, pelo qual passam tendões dos
flexores longos dos dedos, o flexor
longo do polegar e o nervo mediano.
túnel de Corti – canal triangular formado
pelas células dos pilares do órgão
espiral de Corti e pela lâmina basilar,
acompanha toda a extensão da lâmina
basilar.
túnel do tarso - trata-se de um canal
ósteo-fibroso no tarso.
túnel társico – constituído pelos
músculos tibial posterior, flexor longo
dos dedos, flexor longo do hálux, pela
artéria tibial posterior e pelo nervo
tibial posterior.
túnica – camada; membrana.
túnica adventícia – camada externa de
tecido conectivo de um órgão, quando
não recoberto por uma serosa.
túnica albugínea – termo genérico para
uma camada de revestimento de tecido
conetivo denso.
túnica elástica – túnica íntima.
644
túnica externa – a camada mais exterior
de um vaso sangüíneo ou linfático,
constituída de tecido conjuntivo
frouxo, que protege os vasos de uma
superdilatação mecânica e a liga aos
tecidos que a cercam.
túnica íntima – a camada mais inferior
de um vaso sangüíneo ou linfático;
forma o endotélio, um revestimento
liso dos vasos que proporcionam um
atrito mínimo com o sangue; ela não
possui irrigação sangüínea própria e é
abastecida por difusão do fluxo
sangüíneo.
túnica média – camada intermediária de
um vaso sangüíneo ou linfático,
composta de quantidades variáveis de
musculatura lisa e de tecido elástico.
túnica mucosa – uma mucosa.
túnica muscular – camada muscular de
certos órgãos ocos.
túnica vaginal do testículo – membrana
serosa que recobre o testículo e o
epidídimo e reveste a cavidade serosa
do escroto.
turbidímetro – instrumento para medir o
grau de turvação de um líquido.
túrbido – opaco; toldado; turvo.
turbilhão - 1. movimento forte e
giratório de água executado por um
equipamento fisioterápico. 2. o que
excita e impele violentamente.
turbilhão frio - esta técnica tem as
mesmas características do turbilhão
convencional, isto é, um recipiente
com um reservatório de água e um
aparelho que proporciona um jato de
água, porém, atua com uma
temperatura entre 1ºC a 5ºC para
tratamento de áreas pequenas e de
10ºC a 15ºC para trabalhar em áreas
grandes. O jato de água tem o objetivo
de massagear a área.
turbinado – 1. semelhante a um cone
invertido. 2. corneto inferior.
turbinectomia – extirpação de um
corneto nasal.
turbinotomia – incisão de um osso
turbinado.
turbinótomo – instrumento utilizado na
turbinotomia.
turgescência – tumidez.
túrgido - 1. dilatado por conter grande
porção de humores; túmido; inchado.
turgor – hiperemia ativa; turgescência.
turmalina - cristais naturais, são
piezoelétricos.
turmérico – cúrcuma.
turricefalia – oxicefalia.
tussícula – tosse entrecortada.
tussivo – referente a tosse.
tutano - medula dos ossos.
TVP – trombose venosa profunda.
tweezers – pequeninas pinças cirúrgicas,
capazes de efetuar a pressão sem
esmagamento de estruturas que são
lesadas com facilidade, como os
nervos; são empregadas, também,
para extração de cílios ou pêlos.
U.T.C. – unidade de teste cutâneo.
UB - abreviatura de unidade Bodansky.
ubiquinona – qualquer composto de um
grupo de substâncias lipídios solúveis
providas de um núcleo de 2,3-
dimetoxi-5-metil-benzoquinona com
um substituinte variável que contém 1
a 10 unidades terpeno-símiles e que
funcionam como portadores de
elétrons no sistema de transporte de
elétrons das mitocôndrias.
UI - abreviatura de unidades
internacionais.
UIV - abreviatura de urografia
intravenosa.
úlcera - perda de substância superficial
da epiderme ou de mucosa, geralmente
com pouca tendência à cicatrização,
causada de regra por perturbações
circulatórias, irritação persistente ou
infecção prolongada.
úlcera aftosa – cancro bucal.
úlcera anastomótica – úlcera na linha de
sutura entre o estômago e o jejuno,
645
geralmente após gastrenterostomia por
úlcera péptica.
úlcera arterial – ulceração causada por
insuficiência ou oclusão arterial.
úlcera atônica – úlcera que apresenta
pouca disposição de cicatrizar.
úlcera da Bahia – úlcera cutânea que
ocorre nas leishmaníase muco-cutânea
americana.
úlcera da pele – lesão da pele causada
por irritação local persistente.
úlcera de Bauru – úlcera cutânea que
ocorre na leishmaníase muco-cutânea
americana.
úlcera de contato – úlcera superficial de
um ou de ambos os lados da laringe ,
produzida por abuso vocal ou pelo
fumo excessivo.
úlcera de Curling – úlcera péptica aguda
do trato gastrintestinal alto, associada a
queimaduras da pele.
úlcera de estase – ulceração,
habitualmente das pernas, por
insuficiência venosa crônica ou estase
venosa.
úlcera de Marjolin – úlcera devida à
alteração maligna de uma úlcera
indolente ou cicatriz.
úlcera de pressão - são áreas de tecido
necrótico causada pôr uma
interferência na circulação de uma
parte pressionada, preferencialmente
nas pessoas que permanecem muito
tempo acamadas e não são mobilizadas
freqüentemente.
úlcera duodenal – úlcera péptica
localizada no duodeno.
úlcera em sela – úlcera péptica que se
alongou, de modo a rodear
parcialmente a pequena curvatura do
estômago.
úlcera estercorácea – ulceração cutânea
contaminada por fezes.
úlcera gástrica – úlcera que afeta a
mucosa do estômago.
úlcera neurotrófica – úlcera de decúbito
por distúrbios tróficos conseqüentes à
 interrupção ou comprometimento
patológico de fibras nervosas
aferentes, somadas ao fator de
traumatismo externo.
úlcera péptica – perda de tecido bem
circunscrita, que atinge principalmente
a mucosa, a submucosa e a camada
muscular, em regiões do trato
digestivo expostas ao suco gástrico
ácido e rico em pepsina,
particularmente na porção inferior do
esôfago, no estômago e na primeira
porção do duodeno .
úlcera rodente – carcinoma de células
basais.
úlcera serpiginosa – úlcera que se
propaga de um lugar a outro,
cicatrizando num ponto enquanto
evoluiu em outro.
úlcera trófica – úlcera neurotrófica.
úlcera tropical – ulceração que ocorre
habitualmente nas pernas, em climas
tropicais úmidos, de causas
desconhecidas e variadas; têm sido
encontrados, porém, organismos
anaeróbios e Corynebacterium
diphtheriae.
úlcera varicosa – úlcera de estase.
úlcera venérea – cancro mole.
ulceração – processo de formação de
uma úlcera.
ulceração das mucosas - também é
devida a infecção, a irritação crônica e
prolongada ou a carência nutricional.
ulceração neuropática – é uma erosão
da pele e tecido subcutâneo que
ocorrem em diabéticos, pela falta de
sensibilidade protetora.
ulcerada - estrutura que apresenta uma
úlcera.
ulcerar – converter-se em úlcera ou ser
atingido por uma úlcera.
úlcero-ganglionar – que tende a produzir
úlceras e atingir os linfonodos, aplica-
se a uma forma de turalemia.
ulcerogênico – que tende a produzir
úlceras.
646
úlcero-membranoso – referente a ou
caracterizado por ulceração e
acompanhado por inflamação fibrinosa
com a formação acessória de uma falsa
membrana.
ulceroso – referente a ulceração; aquele
que está acometido de úlcera.
ulcus – úlcera.
ulegiria – circunvoluções do córtex
cerebral tornadas irregulares por um
processo cicatricial.
uleritema – dermatose eritematosa
assinalada pela formação de cicatrizes.
ulite – inflamação generalizada das
gengivas.
ulna – osso do lado interno do antebraço ,
que se articula com o úmero e a cabeça
do rádio, superiormente, e com o
rádio, inferiormente; cúbito.
ulocácia – inflamação ulcerosa das
gengivas.
ulodermatite – inflamação da pele com a
formação de cicatrizes.
ulóide – semelhante a cicatriz.
ulorragia – hemorragia gengival.
ulótico – referente à cicatrização.
último-braquial – referente aos
derivados faríngeos caudais ou
branquiais.
ultracentrifugação - processo de
filtração sob pressão, permitindo
apenas a passagem de estruturas
ultramicroscópicas, vírus ou pequenas
partículas.
ultra-estrutura – disposição de
partículas ultramicroscópicas.
ultrafagocitose – processo de ingerir
partículas coloidais.
ultrafiltração – 1. retirada, mediante
filtração, de todas as partículas, salvo
as menores, como vírus. 2. método
para separar os colóides de seus meios
de dispersão e dos cristalóides
dissolvidos, mediante a utilização de
ultrafiltros.
ultramicroscópio – microscópio com a
capacidade de detectar ou resolver
 objetos não detectáveis pelo
microscópio luminoso convencional.
ultra-som - é uma forma de energia
mecânica que consiste de vibrações de
alta freqüência. As ondas ultra-sônicas
são ondas longitudinais e provocam
oscilações nas partículas do meio onde
se propagam. As freqüências das ondas
ultra-sônicas variam de 20.000 a
20.000.000 de ciclos/s (1 ciclo/s = 1
Hertz (Hz). 1 KHz = 1000 Hz. 1 MHz
= 1.000.000) as quais são mais altas
que a faixa da audição humana, que
varia de 20 a 20.000 ciclos por
segundo. A freqüência para
diagnóstico de imagem varia de 5 a 20
MHz e para terapia de 0,7 a 3 MHz.
ultra-som contínuo – tipo de ultra-som
com ondas sônicas contínuas sem
modulação.
ultra-som de baixa intensidade – tem
como propósito, transmitir a energia
através de um meio e com isso obter
informações do mesmo.
ultra-som doppler colorido - aparelho
utilizado para visualizar e avaliar o
fluxo sangüíneo nas veias e artérias.
Nos aparelhos mais modernos existe a
opção do power doppler utilizado para
avaliar a perfusão do sangue nos
tecidos.
ultra-som ecógrafo - aparelho utilizado
para gerar imagens de órgãos e regiões
do corpo humano.
ultra-som pulsado – tipo de ultra-som
com ondas sônicas pulsadas, com
modulação em amplitude com
freqüência de 16 Hz a 100 Hz.
ultra-som transvaginal - método de
diagnóstico por ultra-som nas áreas de
ginecologia e obstetrícia, cuja técnica,
normalmente indolor, introduzindo um
transdutor transvaginal, é permitido a
647
transmissão do ultra-som para se obter
imagens.
ultra-sônico – termo sinônimo de
supersônico, porém empregado mais
freqüentemente do que este último, nas
ciências biológicas, referente às ondas
de tipo sonoro, com freqüência
superior à dos sons audíveis, isto é,
acima de 20.000 ciclos por segundo.
ultra-sonografia – diagnóstico ou técnica
do eco das pulsações.
ultra-sonografia doppler - técnica ultra-
sonográfica que permite avaliar a
velocidade de um ultra-som quando
ocorre um deslocamento da fonte de
produção do ultra-som em relação ao
objeto analisado ou o contrário,
permitindo o registro de velocidade de
fluxos sangüíneos dentro dos vasos,
que apresentam velocidades típicas de
acordo com o diâmetro livre do vaso.
ultra-sonoscópio – instrumento usado
para detectar e localizar a posição de
regiões de densidade variada em um
meio, através do registro dos ecos das
ondas ultra-sônicas, refletidas destas
regiões. As ondas ultra-sônicas,
moduladas por pulsações, são
introduzidas no meio, habitualmente,
por meio de um transdutor
piezoelétrico.
ultravioleta - radiação situada
imediatamente além dos raios violetas
no espectro solar, com comprimento
de onda variando de 2.900 a 3.400
angstrons, exercendo ação fisiológica
na síntese de vitamina D e na
esterilização.
umbigo – cicatriz circular, deprimida, na
linha abdominal mediana, que assinala
o local da abertura que, na vida fetal,
dava passagem aos vasos umbilicais.
umbilectomia – 1. extirpação do umbigo.
2. operação para tratamento da hérnia
umbilical.
umbilicado – provido de uma depressão
semelhante à do umbigo.
umbilical – referente ao umbigo.
umbo – bossa; superfície externa da
membrana do tímpano.
umectante – uma substância usada para
reter a umidade.
umeral – de ou pertencente ao úmero.
úmero - grande osso do braço,
compreendido entre o ombro e o
cotovelo.
úmero-cubital - relativo ao úmero e ao
cúbito, como uma luxação úmero-
cubital.
úmero-escapular – pertencente ao úmero
e à escápula .
úmero-radial – pertencente ao úmero e
ao rádio; aplicação à articulação entre
esses dois ossos e aos ligamentos que
os unem.
úmero-ulnar – pertencente ao úmero e à
ulna; aplica-se à articulação entre esses
dois ossos e aos ligamentos que os
unem.
umidade - conteúdo de vapor d'água no
ar.
umidificação – processo de umedecer o
ar, especialmente na respiração, por
umedecimento das membranas
mucosas.
úmido – levemente molhado;
caracterizado pela presença de líquido.
unção – 1. ato de esfregar uma substância
oleosa sobre a pele. 2. substância
empregada.
uncartrose - artrose das articulações
vertebrais; bico-de-papagaio.
unciforme – 1. em forma de gancho. 2.
osso ganchoso.
uncinado – 1. osso irregular que compõe
o carpo. 2. apresenta um gancho em
sua estrutura; referente ao gancho do
hipocampo, como uma epilepsia
uncinada.
uncinaria – nome genérico outrora
aplicado aos ancilóstomos.
uncinaríase – ancilostomíase.
648
uncodiscartrose - artrose vertebral
acompanhada de lesões discais
intervertebrais.
uncus – 1. um gancho. 2. extremidade
recurvada da circunvolução do
hipocampo.
undinismo – excitação sexual despertada
pela água corrente urina ou micção.
ungueal – 1. referente às unhas. 2.
referente ao osso lacrimal.
ungüento – preparação semi-sólida usada
para efeito protetor e emoliente ou
como veículo para a aplicação local ou
dérmica de medicamentos.
ungüento de Whitfield – ungüento
adotado para o tratamento de micoses
superficiais da pele. Contém 6% de
ácido benzóico e 3% de ácido
salicílico em uma base de ungüento de
vaselina ou de polietilenoglicol.
unguia – referente à unhas.
unguis – unha de um dedo ou artelho.
úngula – 1. instrumento para a extração
de um feto morto. 2. casco; garra.
unha - lâmina cartilaginosa fina,
transparente e curva, que recobre a
parte dorsal da extremidade dos dedos
da mão e do pé. A unha, que repousa
sobre um leito, é limitada por todos os
lados, exceto no fundo livre, por prega
cutânea rodeada por um sulco. Cresce
a partir da matriz, situada sob a fração
próxima do sulco e é freqüentemente
recoberta por cutícula constituída por
camada de células-leito e endurecem
por queratinização. Aumenta
aproximadamente 3 mm por mês. A
coloração esbranquiçada da parte
arqueada situada em frente à raiz
(lúnula) é devida a capacidade relativa
da epiderme neste ponto. O tecido
subjacente, ricamente vascularizado,
aparece róseo.
unha em colher – unha com os bordos
laterais elevados e a parte central
convexa.
unha incarnada - penetração da borda
lateral da unha nos tecidos moles
contíguos, podendo produzir dor e
infecção local.
unheiro - variedade de panarício
superficial caracterizado por sua
localização em torno da unha.
união – 1. conexão. 2. junção ou
coalescência; especificamente, a unidade motora - conjunto constituído
consolidação de fraturas ósseas ou a
cura de uma ferida.
união defeituosa – união incompleta ou
imperfeita dos fragmentos de um osso
fraturado.
uniarticular – referente a uma única
articulação.
uniaxial – referente a um só eixo, como o
movimento uniaxial de uma
articulação trocóide.
unicelular – formado apenas por uma
célula.
unicêntrico – que possui um único
centro.
unicorno – que possui somente um
corno.
unidade – 1. coisa, pessoa ou grupo
isolado, considerado como um
conjunto. 2. peso ou medida padrão. 3.
molécula ou porção característica de
outra molécula.
unidade de terapia intensiva – UTI;
local do hospital com estrutura e
pessoal especializado para o cuidado
de pacientes com lesões ou doenças
graves, com possibilidade de
recuperação.
unidade Hounsfield - unidade de medida
de densidade utilizada em tomografia
computadorizada, com escala empírica
que identifica a penetrabilidade da
radiação diagnóstica de acordo com o
tipo de tecido.
unidade internacional – a quantidade de
uma substância, habitualmente uma
vitamina, hormônio, enzima ou
antibiótico, que produz um
determinado efeito biológico e é
649
internacionalmente aceita como uma
medida de atividade ou potência da
substância. Tais unidades, em geral,
são empregadas somente quando a
substância não é suficientemente pura,
para exprimir sua atividade ou
potência em unidades de peso ou de
volume.
pelo motoneurônio e todas as fibras
que ele enerva.
unidade r – um Roentgen.
unidade tóxica – qualquer unidade de
atividade estabelecida arbitrariamente,
expressa freqüentemente em termos de
um padrão de referência aceito
oficialmente. No caso da toxina
diftérica, a unidade é definida como a
menor quantidade que, em média mata
uma cobaia de 250 g no prazo de 96
horas após a injeção subcutânea.
unidades de raios-X – qualquer conjunto
de equipamento destinado basicamente
ao emprego diagnóstico ou terapêutico
dos raios-X.
unifamilial – pertencente a uma única
família.
unilateral – referente apenas a um lado.
unilobado – provido de um lado.
unilocular – provido somente de um
lóculo ou cavidade.
UNIMED – sigla de uma Cooperativa de
Trabalho Médico.
uninucleado – que possui somente um
núcleo.
uniocular – monocular.
uniovular – monovular; referente a um
único ovo; gravidez de gêmeos a partir
de um só óvulo.
únipara – mulher que pariu somente um
filho.
unipolar – 1. provido somente de um
pólo ou processo. 2. referente a um
pólo.
unipotente – que dá origem apenas a um
tipo de célula ou de tecido; aplica-se a
 células embrionárias ou em fase de
multiplicação.
uníssomo – 1. que tem a mesma altura,
freqüência ou tom. 2. que soa junto, a
uma voz. 3. simultaneidade de sons:
unissonância.
univitelino - gestação proveniente de um
só ovo.
untuoso – gorduroso; oleoso.
upshot - desvio patológico do olho para
cima, decorrente de uma contratura
anormal do músculo pequeno oblíquo
do olho.
uracil – 2,4 (1H , 3H) – pirimidinadiona,
C4H4N2O2, base pirimidínica
importante, principalmente como
componente do ácido ribonucléico .
úraco – tubo ou cordão epitelial que liga
o ápice da bexiga com a alantóide; é
considerado como o pedúnculo da
alantóide ou o ápice degenerado da
bexiga primitiva. Seu tecido conectivo
constitui o ligamento umbilical
mediano.
uracrasia – incontinência urinária;
enurese.
uragogo – diurético.
uranil – UO2; radical bivalente de urânio,
que forma sais com muitos ácidos.
uranisco – abóbada palatina; palato.
uranismo – homossexualidade
masculina.
uranocoloboma – fenda do palato duro
sem comprometimento do processo
alveolar.
uranoestafiloplastia - correção cirúrgica
de fístula da abóbada palatina ou do
véu palatino.
uranoestafilosquize - fissura que
acomete simultaneamente o palato
mole e o palato duro.
uranoplastia - palatoplastia.
uranoplegia – paralisia dos músculos do
palato mole; palatroplegia.
uranosquize – 1. fenda do palato duro. 2.
fenda do palato duro e do processo
alveolar; palatosquize.
650
uranostafilorrafia – reparação de uma
fenda simultânea do palato duro e do
mole.
uraroma – cheiro característico da urina.
urasina – enzima derivada da uréia.
uratemia – ocorrência de uratos na urina.
urático - aquilo que é formado por
uratos.
urato – sal do ácido úrico.
uratolítico - substância que tem a
capacidade de dissolver os uratos.
uratúria – ocorrência de uratos na urina.
urease – enzima obtida da semente de
Canavalia, que catalisa a hidrólise da
uréia em amônia e dióxido de
carbono , sendo utilizada na
determinação da uréia.
uredema – tumefação dos tecidos pelo
extravasamento de urina.
uréia – carbamina; CO(NH2)2, um
produto de metabolismo protéico; era
utilizada, outrora, externamente, no
tratamento de feridas infetadas, porém,
agora, é empregada principalmente
como diurético, pelas vias oral ou
intravenosa.
urêide – composto de uréia e de um
radical ácido.
uremia – anomalia bioquímica complexa
que ocorre na insuficiência renal ;
caracteriza-se por azotemia, acidose
crônica, anemia e diversos sintomas e
sinais sistêmicos e neurológicos.
uremia extra-renal – uremia pré-renal.
uremia pré-renal – insuficiência da
função renal por transtornos fora do
trato renal , como choque ,
desidratação , hemorragia ou
anormalidade eletrolítica.
ureogênese – ureopoiese; conjunto de
reações que irão formar a uréia a partir
do amoníaco no fígado.
uréquise – difusão de urina pelos tecidos.
urese – ato de urinar.
uresiestesia – sensação de necessidade de
urinar.
uretana – 1. carbamato de etila;
NH2COOC2H5; tem sido empregada
como medicamento hipnótico e
antioneoplásico. 2. qualquer éster do
ácido carbâmico.
ureter - canal cilíndrico que conduz a
urina do bacinete a bexiga. o ureter é
envolvido por fina camada de tecido
muscular liso que lhe permite
contrações ativas. Em caso de estenose
ou de obstrução podem observar-se
cólicas causadas pelo exagero
acentuado desse peristaltismo, que luta
para fazer o cálculo progredir.
ureter bífido - malformação congênita
que consiste na presença de dois
ureteres para um só rim, que se reúnem
e desembocam na bexiga por um só
orifício.
ureteral - referente ao ureter.
ureteralgia - dor no trajeto do ureter,
geralmente provocada por infecção ou
cálculo.
ureterectasia - dilatação do ureter,
geralmente por obstrução distal.
ureterectomia – extirpação a um ureter e
algum segmento intestinal.
ureterite – inflamação de um ureter.
ureterite cística – forma de inflamação
de um ureter na qual se dá a formação
de cistos minúsculos no epitélio.
ureterocele – dilatação cística na
terminação de um ureter ; é de origem
congênita ou devida a um
estreitamento do orifício terminal.
ureterocelectomia – extirpação cirúrgica
de uma ureterocele.
ureterocervical - referente ao ureter e ao
colo da bexiga.
ureterocístico – referente a um ureter e à
bexiga.
ureterocistoneostomia - cirurgia de
reimplante de ureter em bexiga.
ureterocitostomia – implantação no
cólon, de um ureter, destacado da
bexiga .
651
ureterocutâneo – referente à uretra e à
pele .
ureteroenterostomia - implante de ureter
em intestino delgado, geralmente
decorrente de presença de tumor de
bexiga.
ureteroestenose - estreitamento da luz do
ureter.
ureterografia – radiografia dos ureteres
após injeção de uma substância rádio
opaca .
uretero-heninefrectomia – extirpação
cirúrgica de uma parte do rim e de seu
ureter, em casos de duplicação do
ureter, do bacinete ou de todo o trato
urinário alto .
uretero-hidronefrose – distensão de um
ureter e do bacinete do rim
correspondente, devido à obstrução
distal ao fluxo de urina.
ureteroidrose - dilatação ureteral devido
à obstrução distal ao fluxo da urina.
uretero-ileal – referente a um ureter e ao
íleo.
uretero-intestinal – referente ao ureter e
ao intestino.
ureterólise: cirurgia feita com finalidade
de liberação de aderências,
compressões ou desvios de trajeto dos
ureteres, provocados por agentes
externos.
ureterolitíase – presença ou formação de
um cálculo em um ureter.
ureterólito – cálculo ureteral.
ureterolitotomia – incisão de um ureter
para a extração de um cálculo.
ureterolitotripsia - procedimento
especial que trata os cálculos em
ureteres com ultra- som.
ureteromegalia – aumento anormal ,
principalmente da circunferência do
ureter.
ureteronefrectomia – extirpação
cirúrgica de um rim e de seu ureter.
ureteronefrectomia - ressecção cirúrgica
de rim e ureter do mesmo lado.
ureteroneocistostomia – reimplantação
cirúrgica da extremidade superior de
um ureter fendido na bexiga.
ureteroneopielostomia – sutura da
extremidade distal de um ureter
seccionado em uma nova abertura no
bacinete renal.
ureteropélvico – referente a um ureter e
ao bacinete renal.
ureteropelvioplastia – processo cirúrgico
que visa à correção de anomalias de
um ureter e do bacinete renal.
ureteropielite – inflamação de um ureter
e do bacinete de um rim.
ureteropielografia – visualização
radiográfica do trato urinário superior
mediante a injeção de um meio de
contraste.
ureteropielografia retrógrada - partes de um mesmo ureter com
radiografia contrastada de ureteres até
bacinete, com injeção do contraste de
forma ascendente, em abertura de
ureter, durante cistoscopia.
ureteropielonefrite – inflamação de um
ureter, de seu rim e de seu bacinete.
ureteropielonefrostomia – anastomose
cirúrgica do ureter com o bacinete de
seu rim.
ureteropieloneostomia - criação
cirúrgica de uma nova comunicação
entre o bacinete de um rim e o seu
ureter.
ureteropieloplastia – qualquer operação
plástica que interessa a porção superior
de um ureter e o bacinete renal
adjacente.
ureteropielostomia – extirpação
cirúrgica de parte de um ureter e
implantação da parte restante em uma
nova abertura praticada no bacinete
renal .
ureteroplastia – operação cirúrgica em
um ureter.
ureteroprostático – referente à uretra e à
próstata.
ureterorrafia – sutura cirúrgica de um
ureter.
652
ureterorrafia - sutura de ureter
previamente seccionado.
ureterorragia – hemorragia de um
ureter.
ureterorretoplastia - implante de ureter
em reto, conseqüente à tumoração
vesical.
ureterosigmoidostomia – implantação
cirúrgica de um ureter, separado da
bexiga, no cólon sigmóide.
ureterostomia – transplantação de um
ureter para a pele; formação de uma
fístula ureteral externa.
uretero-ureteral – referente a ambos os
ureteres ou a dois segmentos do
mesmo ureter, como por exemplo, uma
anastomose uretero-ureteral.
ureteroureterostomia - anastomose de
finalidade de desviar obstrução da luz.
uretero-ureterostomia – criação
cirúrgica de uma comunicação entre os
ureteres ou entre diversos segmentos
do mesmo ureter.
uretero-uterino – referente aos ureteres e
ao útero.
uretero-vaginal – referente aos ureteres e
à vagina.
ureterovesical - referente à bexiga e ao
ureter, como una fístula ureterovesical.
uretocistite - processo infeccioso de
bexiga e uretra.
uretorréia – corrimento uretral
patológico.
uretra – canal através do qual é
eliminada a urina, vai do colo da
bexiga ao meato uretral externo e
divide-se, no homem, no segmento
prostático, no segmento membranoso e
no segmento esponjoso ou peniano,
tendo 22 a 25 cm de comprimento. Na
mulher, mede cerca de 4 cm.
uretralgia - dor na uretra.
uretrectomia – extirpação cirúrgica da
uretra ou da parte da mesma.
uretrite – inflamação da uretra .
uretrite cística – inflamação da uretra ,
caracterizada pela formação de cistos
submucosos.
uretrobulbar – referente à uretra e ao
bulbo do corpo esponjoso do pênis.
uretrocele – protusão ou divertículo
uretral que ocorre, habitualmente, na
uretra feminina.
uretrocistite – inflamação da uretra e da
bexiga .
uretrocistocele – hérnia da uretra e da
bexiga no interior da vagina .
uretrocistografia - radiografia
contrastada que avalia uretra e bexiga.
uretroescrotal - relativo à uretra e ao
escroto.
uretrografia – radiografia da uretra com
o auxílio de um meio opaco de
contraste.
uretrografia miccional - radiografia
contrastada da uretra, feita antes e
durante a micção.
uretrógrafo – um uretrômetro
registrador.
uretrograma – demonstração radiológica
da uretra com auxílio de um meio de
contraste .
uretrômetro – instrumento para
determinar o calibre da uretra ou para
medir a luz de um estreitamento da
uretra.
uretropeniano - referente à uretra e ao
pênis.
uretroperineal – referente ao períneo e à
uretra.
uretroplastia – operação plástica da
uretra; reparação cirúrgica da uretra.
uretroretal fistular - fístula urinária
bastante rara. que tem uma abertura na
mucosa da uretra e outra na mucosa do
reto, observada em casos de talha que
atinja a região do reto, podendo
também aparecer em conseqüência de
abscesso prostático. o tratamento será
cirúrgico.
uretrorrafia – restabelecimento cirúrgico
da continuidade da uretra.
653
uretrorragia - sangramento originado na
uretra.
uretrorréia - secreção geralmente
purulenta de uretra.
uretrorretal – referente à uretra e ao
reto.
uretroscopia – inspeção da uretra por
meio de uteroscópio.
uretroscópio – instrumento para
inspecionar o interior da uretra.
uretrospasmo – contração espasmódica
do esfíncter uretral.
uretrostenose – estreitamento da uretra.
uretrostomia – secção do períneo com
abertura permanente da uretra
membranosa no períneo.
uretrotigonite – inflamação do trígono
vesical, habitualmente do segmento
anterior e da uretra adjacente.
uretrotomia - incisão da uretra, pratica-
se a uretrotomia para a extração de um
corpo estranho ou de um cálculo, ou
ainda por motivo de estreitamento.
uretrótomo – instrumento para executar
a uretrotomia .
uretrotrigonite - inflamação da uretra e
do trígono vesical.
uretrovesicovaginal – referente à uretra ,
à bexiga e à vagina .
urgência - estado de doença que se
instala bruscamente em um paciente,
causado por acidente ou moléstia e que
exige atuação médica imediata, sem
risco de vida iminente para o paciente.
urgências em cirurgia geral - estado de
doença cirúrgica que se instala
bruscamente em um paciente, causado
por acidente ou moléstia e que exige
atuação médica imediata.
urgências em clínica médica - estado de
doença clínica que se instala
bruscamente em um paciente, causado
por acidente ou moléstia e que exige
atuação médica imediata.
úria – expressão que denota propriedade
específica da urina; presença de uma
substância na urina.
uricacidemia – hiperuricemia.
uricacidúria – presença de taxas
excessivas de ácido úrico na urina.
uricase – enzima existente no fígado ,
baço e rins da maioria dos mamíferos,
com exceção do homem. Transforma o
ácido úrico em alantoína em presença
de oxigênio gasoso.
uricemia – hiperuricemia.
úrico – pertencente à urina.
uricólise – desintegração do ácido úrico.
uricopexia - fixação do ácido úrico no
organismo, formando os tofos gotosos
ou cálculos urinários.
uricosúria – excreção urinária de ácido
úrico.
uricosúrico – referente à uricosúria.
uridina – uracil ribosídeo;C9H12N2O6;
nucleosídeo que se compõe de uma
molécula de uracil e uma de D-ribose .
É um dos quatro principais
componentes ribosídicos do ácido
ribonucléico.
uridrose – excreção excessiva , através
do suor , dos constituintes da urina ,
principalmente da uréia , como ocorre
na uremia .
654
urina – líquido excretado pelos rins.
Normalmente, tem cor de âmbar,
reação ligeiramente ácida, odor pouco
pronunciado, sabor salgado e peso
específico de 1.005 a 1.030. A
quantidade excretada em 24 horas
varia com a quantidade de líquidos
ingerida, porém é, em média, de 1.000
a 1.500 ml. A proporção de sólidos na
urina de 24 horas, dos quais
aproximadamente 25% correspondente
a uréia, 25% a cloretos, 25% a sulfatos
e fosfatos e, o restante, a substâncias
orgânicas, inclusive ácidos orgânicos,
pigmentos, enxofre neutro e
hormônios. Os componentes anormais
mais importantes que ocorrem em
estados patológicos são proteínas,
açúcar, sangue, pus, acetona, ácido
diacético, gordura, quilo, cilindros,
diversas células e bactérias.
urina residual – urina que permanece na
bexiga após a micção .
urinanálise – exame de urina;
compreende rotineiramente, pesquisas
químicas, físicas e microscópicas.
urinar – eliminar a urina da bexiga.
urinário – referente à urina ou ao sistema
urinário; referente à urina, seja na sua
formação ou excreção.
urinífero – que transporta urina.
uriníparo – que produz urina.
urinol – recipiente para receber urina.
urinoma – cisto que contém urina.
urinometria – determinação do peso
específico da urina.
urinômetro – hidrômetro para medir o
peso específico da urina.
urinoso - aquele que contém urina ou tem
a forma de urina.
urissolvente – que dissolve o ácido úrico.
uro- - expressão que denota urina;
urinário.
urobilina – pigmento biliar produzido
pela redução da bilirrubina por
bactérias intestinais, com a produção
intermediária de urobilinogênio,
excretado pelos rins ou afastados pelo
fígado.
urobilinemia – presença de uribilina no
sangue.
urobilinogênio - produto da degradação
da bilirrubina, formado por ação da
flora intestinal, precursor da urobilina,
encontrando-se em pequena
quantidade na urina, a maior parte do
urobilinogênio intestinal é reabsorvida,
voltando a formar bilirrubina no
fígado, caso o metabolismo da
bilirrubina esteja alterado ou haja
hemólise, o urobilinogênio aumenta no
sangue.
urocianose – descoloração azul da urina,
habitualmente devida à presença de
quantidades excessivas de indicação,
que, oxidadas, produzem o azul de
anil; é produzida, também, por certos
medicamentos, como o azul de
metileno.
urocinase- enzima presente na urina
humana, que catalisa a transformação
do plasminogênio em plasmina,
enzima proteolítica ativa. Produz a lise
dos coágulos sanguíneos e é dotada de
utilidade terapêutica , como agente
trombolítico.
urocinético – causado por um reflexo do
sistema urinário; denota geralmente,
uma indigestão secundária a irritação
ou doença do trato urinário .
urocitograma - exame laboratorial da
urina que compreende a contagem de
células do sedimento e estudo
hormonal.
uroclepsia – emissão involuntária ou
inconsciente da urina .
urocortisol - tetraidrocortisona.
655
urócrise – 1. dor interna no trato urinário
na tabes dorsal. 2. fase crítica de uma
moléstia , que se distingue pela
emissão de grande volume de urina .
urocrísia – diagnóstico pelo exame ou
análise da urina .
urocromo - pigmento marrom-vermelho
derivado da urobilina, presente na
urina.
urocromogênio – substância que ocorre
nos tecidos, que é oxidada para
urocromo.
urocultura - cultura da urina para fins de
identificação de agentes causais de
infecção urinária.
urodinâmica – estado das forças
responsáveis pelo trânsito da urina
pelo trato urinário.
uroematina – hematina na urina.
uroematonefrose – distensão do bacinete
renal por meio de sangue e urina.
uroematoporfirina – hematoporfirina
que ocorre ocasionalmente em certos
estados patológicos.
uroeritrina – pigmento vermelho que
ocorre na urina.
urofeína – pigmento cinzento que ocorre
na urina.
uroflavina – composto fluorescente de
estrutura desconhecida, com
propriedade semelhantes às da
riboflavina, excretado pela urina
juntamente com essa vitamina , após a
ingestão de riboflavina.
urofuscina – pigmento que ocorre
ocasionalmente na urina em casos de
profirinúria.
urofuscoematina – pigmento vermelho
derivado da hematina, que ocorre na
urina.
urogastrona – substância extraída da
urina, que inibe a secreção gástrica.
urogênico – que produz urina ; derivado
da urina.
urogenital – referente aos órgãos
urinários e genitais.
urógeno - referente à produção de urina
ou que contém urina.
uroglaucina – pigmento azul que ocorre
às vezes na urina .
urografia – demonstração radiográfica
do trato urinário, por intermédio de um
meio de contraste.
urografia ascendente - exame
radiológico das vias urinárias feito
com injeção retrógrada do contraste,
no sentido da bexiga para bacinete do
rim.
urografia excretora – visualização
radiográfica do parênquima renal e dos
componentes renais coletores após a
injeção intravenosa ou retrógrada de
um meio de contraste.
urografia intravenosa - exame
radiológico dos rins e vias excretoras,
com uso de contraste injetável, que
após ser filtrado pelo rim, desenha
todo seu trajeto, em tempos iguais
bilateralmente, evidenciando eventuais
anomalias estruturais ou funcionais.
urograma – demonstração radiográfica
do trato urinário após injeção ou
retrógrada de um meio de contraste
opaco .
urolitíase – 1. estado associado à
presença de cálculos urinários. 2.
formação de cálculos urinários .
urólito – cálculo que ocorre na urina.
urolitotomia – extração de um cálculo de
qualquer ponto do trato urinário.
urologia – 1. ramo da ciência médica que
se ocupa do estudo e tratamento das
moléstias e anomalias do trato
urogenital no sexo masculino e do
trato urinário na mulher. 2. estudo
científico da urina.
urologista – pessoa adestrada em
urologia; especialista no diagnóstico e
tratamento de moléstias do trato
urogenital, no sexo masculino, e do
trato urinário, na mulher.
uroluteína – pigmento amarelo
encontrado, às vezes, na urina.
656
uromelanina – pigmento negro que
ocorre, às vezes, na urina, como
produto de decomposição do
urocromo.
urômetro - aparelho usado para medir a
densidade da urina; urinômetro.
urômetro – urinômetro .
urono - expressão que significa urina;
urinário.
uronocospia – exame da urina pela
inspeção e emprego do microscópio.
urononcometria – medida de quantidade
de urina emitida ou excretada em
determinado período, como o de 24
horas.
uropatia – qualquer moléstia referente ao
trato urinário .
uropepsina – produto final urinário da
secreção de pepsinogênio na corrente
sangüínea por células gástricas,
seguida pelo transporte aos rins e
excreção através da urina.
uropionefrose - dilatação de bacinete por
acúmulo de secreção purulenta,
geralmente secundária à obstrução
distal.
uroplania – presença de urina fora dos
órgãos urinários; emissão de urina por
outro orifício que não o da uretra.
uropoiese - formação de urina pelo rim.
uroporfinúria - derivado da porfirina
(uroporfirina) que é eliminado pela
urina.
uroporfirina – qualquer das diversas
porfirinas isômeras, não metálicas, que
ocorrem em pequenas quantidades na
urina normal e nas fezes,
caracterizadas por possuírem, como
substitutivos, quatro grupos de ácido
acético (CH2COOH) e quatro de ácido
propiônico (CH2CH2COOH).
uroquésia – emissão de urina pelo ânus.
uroquinase - enzima trombolítica que é
extraída da urina, semelhante à
estreptoquinase.
urorragia – emissão excessiva de urina,
como no diabete insípido.
urorretal – referente aos órgãos urinários
e ao reto.
urorrodina – pigmento vermelho
encontrado na urina e derivado da
uroxantina .
urorrodina – pigmento vermelho
encontrado na urina, porém apenas em
casos patológicos.
urorroseína – pigmento urinário que não
ocorre pré-formado na urina, mas sim,
sob a forma de um ácido cromogênico,
indolacético, que se transforma no
pigmento após tratamento por um
ácido mineral; idêntico à urorrodina.
uroscopia – exame da urina;
uronoscopia.
urospectrina - pigmento de urina normal.
urosquesia – retenção urinária.
urossemiologia – exame da urina como
auxiliar do diagnóstico.
urossepsia – toxicidade sistêmica
derivada à urina extravasada.
urosteálito – substância semelhante à
gordura, que ocorre em alguns cálculos
urinários.
urotélio – epitélio do trato urinário.
urotoxicidade – propriedades tóxicas da
urina .
urotóxico – referente a substâncias
tóxicas eliminadas pela urina ou por
algum de seus componentes .
uroxantina – pigmento amarelo na urina
humana, que se torna azul anil por
oxidação.
urticação – 1. sensação de ter sido lesado
por urtigas. 2. produção de pápulas
urticarianas.
urticação - sensação de prurido e
queimação semelhante à produzida ao
contato com urtigas.
urticado – caracterizado pela presença de
pápulas urticarianas.
urticante – algo que produz urticária;
aquilo que produz prurido e
queimação.
urticar – produzir urticária ou urticação.
657
urticária – anomalia cutânea
caracterizada pela incidência de
pápulas acompanhadas de prurido
intenso, com o centro elevado,
esbranquiçado e os bordos
eritematosos. Aparecem em grupos e
distribuem-se por toda a superfície do
corpo, com tendência a desaparecer ao
cabo de 2 a 3 dias sem cortejo de
sintomas sistêmicos.
urticária alérgica – pápulas produzidas
pela sensibilização e reexposição a
uma substância alergênica, geralmente
por ingestão, freqüentemente por
injeção, raramente por inalação ou por
contato .
urticária bolhosa – urticária com a
formação de vesículas ou bolhas
cheias de líquido na superfície das
pápulas.
urticária medicamentosa – urticária
devida a ingestão de um medicamento
ao qual o indivíduo é alérgico.
urticária papulosa – erupção cutânea
extremamente pruriginosa observada
em crianças , caracterizada por surtos
repetidos de placas e pápulas
eritematosas nas superfícies de
extensão dos membros; está
relacionada com as picadas de insetos.
urticária pigmentar – moléstia
relacionada com os mastócitos e que
ocorre sob diversas formas. Existem
manifestações cutâneas de urticária
sob a forma que acomete as crianças e
outra que atinge os adultos e existe,
também, uma forma sistêmica,
habitualmente sem lesões cutâneas. As
manifestações cutâneas possuem
diversos aspectos, desde o de inúmeras
máculas pardas até o de nódulos
solitários de coloração vermelha
pardacenta ao se tocar as lesões, ocorre
a urticação .
urticária solar – urticária que ocorre em
certas pessoas, devida à exposição à
luz solar .
urticariogênico – que produz urticária.
urticarismo - tendência congestiva da
pele. nas regiões atingidas pela
urticária. a produzir novos elementos
urticariformes à mais ligeira irritação.
urubilinigenemia - presença de
urobilinogênio no sangue, devido à
hemólise ou doença do fígado.
urubilinogenúria - concentração do
urobilinogênio na urina.
urubilinúria - concentração da urobilina
na urina.
usina de oxigênio - instalação destinada a
prover e distribuir gases medicinais
(oxigênio) em todo o serviço.
uso excessivo – realização de
movimentos repetitivos.
uso externo - em terapêutica, emprego de
medicamentos por via externa, isto é,
em aplicação local, sem que penetre no
meio interno. entre os diferentes
modos de utilização do uso externo,
deve-se assinalar, entre outros, a
aplicação de pomada, o bochecho, as
emborcações, a ducha vaginal, etc.
todo medicamento indicado para uso
externo, não deverá ser engolido.
uso interno - em terapêutica, emprego de
medicamentos que age penetrando no
meio interno, por onde se difunde para
todo o organismo, por meio da
circulação sangüínea. Entre os
diferentes modos de uso interno, deve-
se citar, entre outros, a via oral, via
parenteral. via retal.
USPHS – abreviação de United States
Public Helth Service (Serviço de
Saúde Pública dos Estados Unidos).
ustão – queima; incineração;
cauterização.
UTA – leishmaniose mucocutânea
americana.
UTC - unidade de terapia coronariana.
uteralgia – dor no útero.
uterino – referente ao útero.
uterismo – contração uterina de caráter
espasmódico e doloroso.
658
uterite – metrite; inflamação do útero.
útero - órgão muscular oco, situado na
parte inferior da cavidade abdominal
feminina, que na mulher adulta normal
fora da gravidez, tem a forma e o
tamanho de pequena pêra, localizado
atrás da bexiga e na frente do reto. A
estrutura do útero, além da camada
muscular (miométrio), é composto de
um revestimento de tecido glandular
(endométrio) e revestido por uma
membrana denominada de serosa.
anatomicamente é dividido em duas
partes, que são o corpo e o colo: a) o
corpo do útero encontra-se,
normalmente, inclinado discretamente
para diante. a parte superior, formando
uma espécie de abóbada, recebeu o
nome de fundo do útero; na base do
fundo, de um lado e do outro da linha
mediana, desembocam as
extremidades das trompas de falópio.
Ao longo das bordas do corpo
inserem-se os dois ligamentos largos,
que contém as trompas e os ovários e
que. com estes órgãos, constituem os
anexos do útero. O corpo uterino
possui uma cavidade que se comunica,
em cima com as trompas e em baixo
com a cavidade do colo, b) o colo do
útero é menos fletido para diante do
que o corpo, ao qual está ligado pelo
segmento denominado de istmo
uterino, está parcialmente situado na
cavidade abdominal e parcialmente na
vagina; a porção vaginal, que se pode
atingir pelo toque vaginal, pela sua
forma, recebe o nome de focinho de
tenca.
útero de Couvelaire – útero gravídico de
coloração azulada, roxa ou acobreada e
de consistência lenhosa, causado pelo
deslocamento prematuro da placenta,
com hemorragia miometral intersticial.
útero didelfo - desdobramento do útero.
útero infantil - é uma anomalia
congênita, originária de anomalias do
 desenvolvimento embrionário dos
condutos de muller, que se apresenta
como redução das dimensões uterinas,
que pode causar amenorréia,
infertilidade e até esterilidade, em
casos onde se torna impossível o
alojamento embrionário em sua
cavidade. Alguns casos de útero
hipoplásico podem beneficiar-se com
tratamento com base em estrógenos e
progestágenos, recuperando a função
de todo aparelho genital comprometido
por uma hipoplasia.
útero-abdominal – referente ao útero e
ao abdome.
útero-anexial – referente ao útero e aos
anexos, tubas e ovários.
útero-cervical – referente ao útero e ao
colo do uterino.
útero-cólico – referente ao útero e ao
cólon .
útero-entérico – útero intestinal.
útero-gestação – gestação ao interior da
cavidade uterina; gravidez normal.
uterografia – demonstração radiográfica
da cavidade uterina pela instilação de
meio de contraste em seu interior do
canal cervical; metrografia;
histerografia.
útero-intestinal – referente ao útero e ao
intestino.
uterômetro – histerômetro; instrumento
empregado para medir o útero.
útero-ovariano – referente ao útero e aos
ovários.
útero-parietal – referente ao útero e à
parede abdominal.
útero-pélvico – referente ao útero e aos
ligamentos pélvicos.
uteropexia – histeropexia.
útero-placentário – referente ao útero e à
placenta.
uteroplastia – operação plástica no útero.
útero-retal – referente ao útero e ao reto.
útero-sacro – referente ao útero e ao
sacro.
659
útero-salpingografia –
histerossalpingografia.
uteroscópio – espéculo uterino.
uterotomia – histerotomia.
uterotônico – que aumenta o tono
muscular do útero.
uterotrator – 1. tenáculo uterino. 2.
retrator largo , pesado , provido de
dentes utilizado para exercer tração
contínua sobre a porção anterior do
colo uterino durante uma intervenção
cirúrgica.
uterotubário - referente ao útero e às
trompas de falópio.
útero-tubário – referente ao útero e às
tubas.
útero-vaginal – referente ao útero e à
vagina.
uterovariano - referente ao útero e aos
ovários.
útero-ventral – referente ao útero e ao
abdome.
útero-vesical – referente ao útero e à
bexiga.
UTI - unidade de terapia intensiva; centro
de tratamento intensivo, bem equipado
e preparado para casos graves.
UTI coronariana - unidade de cuidado
médico intensivo especializada em
doenças do coração, principalmente
aquelas decorrentes de deficiência de
circulação coronariana Pode receber
também pacientes após o tratamento
cirúrgico/hemodinâmico da
insuficiência coronariana.
utilitarismo - manifestação de distúrbio
emocional onde o paciente apresenta
utilização dos seus sintomas com
outros interesses
utilização do ice-spray - spray gelado irá
causar um resfriamento imediato das
terminações nervosas sensitivas
provocando uma isquemia local, o que
será muito eficaz quando associado a
outras técnicas como as de
alongamento.
utriculite – 1. inflamação do utrículo
prostático. 2. inflamação do utrículo
auditivo.
utrículo – 1. vesícula que compõe o
vestíbulo membranoso do labirinto,
junto ao sáculo, no qual desembocam
os canais semicirculares que contém a
endolinfa, atuando na manutenção do
equilíbrio corporal. 2. utrículo
prostático; betesga vestigial no
colículo seminal, que se abre na uretra
prostática; é o homólogo da vagina
feminina; deriva da fusão das
extremidades distais dos ductos
paramesonéfricos.
utrículo prostático - canalículo que faz
parte da próstata, próximo dos canais
ejaculadores.
utrículo-sacular – referente ao utrículo e
ao sáculo auditivo.
UV – abreviação de ultravioleta .
úvea – camada vascular pigmentada do
olho ; íris , corpo ciliar e coróide.
uveal - referente à túnica mediana do
olho que forma o trato uveal.
uveíte - inflamação do trato uveal,
comprometendo a sua parte anterior, a
íris e os corpos ciliares e
eventualmente a coróide.
uveomeningencefalite – síndrome de
causa, caracterizada por grave uveíte
não traumática bilateral,
meningencefalite de gravidade
variável, com aumento de células e de
proteína no líquido cérebro-espinhal,
poliose e vitiligo em placas, mais
amiúde simétricas , e pacientes, é
observada habitualmente em adultos
jovens .
uveomeningite - associação de uveíte à
um quadro de meningite aguda,
geralmente viral ou de etiologia
desconhecida.
úveo-parotídeo – referente à úvea e à
parótida.
úveo-parotidite – febre úveo-parotídea.
660
uveoplastia - cirurgia plástica corretiva
da úvea.
uveosclerite - uveíte com
comprometimento da esclerótica.
uviforme - aquilo que tem a forma de um
cacho de uva.
úvula – apêndice cônico que pende da
borda livre do véu do paladar,
contendo o músculo uvular, recoberto
por mucosa.
úvula fendida – defeito congênito, no
qual a úvula está fendida em duas
metades, devido à falta de união das
pregas palatinas posteriores.
uvular - referente à úvula do palatino.
uvulectomia – ressecção cirúrgica da
úvula.
uvulite – inflamação da úvula; estafilite.
úvulo-nodular – referente à úvula e ao
nódulo do cerebelo.
uvuloptose – estado em que a úvula se
apresenta relaxada e pêndula.
uvulotomia – extirpação cirúrgica da
úvula.
uvulótomo – instrumento utilizado para a
uvulotomia.
v deltóide - impressão existente no úmero
em forma de “v”, na qual insere-se o
músculo deltóide.
v lingual - linha de implante das papilas
caliciformes, em forma de “v”, com
ápice voltado para a base da língua.
V.C.G. – abreviação de
vectorcardiograma.
V/Q – relação ventilação perfusão.
vacina – 1. originalmente, uma suspensão
de vírus de vacina, utilizada para
produzir imunidade contra a varíola. 2.
preparação aplicada para produzir
imunidade no receptor; pode ser uma
suspensão de germes vivos ou mortos
ou uma solução de polens ou de
antígenos virosos ou bacterianos.
vacina antipoliomelítica – 1. na
farmacopéia americana e no serviço de
saúde publica dos Estados Unidos,
uma suspensão estéril de vírus inativo
 da poliomielite dos tipos 1, 2 e 3; é
empregada para a vacinação ativa
contra a poliomielite. 2. abrange
preparações de vírus vivo e a atenuado
da poliomielite, como a vacina Sabin.
vacina anti-rábica – preparação estéril
de vírus da raiva fixo e morto, obtida
do tecido cerebral de coelhos ou de
embriões de pato infetados pelo vírus
fixo da raiva. Esta vacina é empregada
como agente profilático da raiva.
vacina antitífica – suspensão estéril de
bacilos tíficos mortos (salmonella
typhosa) de uma cepa escolhida pelo
elevado poder antigênico. A vacina
contem não menos de 1 bilhão de
bacilos tíficos por ml. Representa um
agente imunizante ativa contra a febre
tifóide.
vacina autógena – vacina preparada com
uma cultura de microrganismo
colhidos do próprio paciente.
vacina bacteriana - emulsão de bactérias
mortas, vivas ou atenuadas, utilizada
com a finalidade de estimular a reação
imunológica de um paciente portador
de infecção causada pelo mesmo
germe.
vacina BCG – vacina preparada com
culturas de bacilos atenuados da
tuberculose bovina, utilizada para
produzir imunidade contra a infecciosa.
tuberculose.
vacina do vírus do sarampo – vacina
preparada com o vírus do sarampo.
Existem dois tipos principais: vacina
atenuada de vírus vivo e vacina
inativada de vírus do sarampo. Ambas
as vacinas conferem imunidade ativa
contra o sarampo, sendo que o tipo de
vírus vivo atenuado produz,
geralmente, títulos mais elevados de
anticorpos.
vacina dupla - vacina subcutânea, com
ação contra difteria e tétano,
conferindo imunidade por 6 anos; o
661
reforço deve ser programado
periodicamente; DP.
vacina gangrenosa – vacínia
progressiva.
vacina paratífica A e B – vacina que
contem germes da febre tifóide e cepas
de paratifo A e B, para a imunização
simultânea contra todas as três
infecções, abreviadamente, vacina
T.A.B.
vacina TAB - vacina subcutânea
polivalente para salmoneloses, obtida a
partir de bactérias mortas, para vários
subtipos de salmonelas.
vacina TABC - vacina para salmoneloses
e febre paratifóide.
vacina TABDT - vacina para
salmoneloses, difteria e tétano.
vacina tripla - vacina subcutânea, que
promove imunização contra difteria,
tétano e coqueluche; DTP.
vacina tríplice - imuniza ao mesmo
tempo contra a difteria. o tétano e a
coqueluche.
vacina T-TAB - vacina mista,
imunizando contra salmoneloses e
tétano.
vacinação - ato de aplicar uma vacina,
seja por via oral, subcutânea ou
intramuscular, com objetivo de
prevenir a ocorrência de doença
vacinal - referente ao uso de uma vacina.
vacinar – 1. aplicar vacina, a fim de
produzir imunidade. 2. inocular, a fim
de imunizar contra a varíola.
vacinas à base de toxina modificada -
são feitas de filtrados de cultura
microbiana, contendo apenas a toxina,
esta é atenuada de maneira a perder
seu poder tóxico sem que seja
diminuído o poder imunizante. Entre
as vacinas deste tipo devem citar-se a
vacina antitetânica, a vacina
antidiftérica, etc.; anatoxina.
vacinas de micróbios mortos - são
preparadas com culturas de micróbios
 mortos, os quais, evidentemente, não
podem mais causar doenças, mas os
produtos antigênicos que contém são
capazes de provocar a imunidade no
indivíduo que os recebe. pertencem a
este tipo a vacina contra a coqueluche
c a vacina antipoliomelítica tipo Salk e
a vacina anticolérica, que é feita a
partir de vibriões mortos, feita em duas
doses com intervalo de quatro
semanas, com imunidade durando seis
meses.
vacinas de micróbios vivos - atenuados
são feitas de culturas de micróbios
vivos, dos quais foi diminuída a
virulência por diferentes processos:
esses micróbios, em conseqüência,
tornam-se incapazes de provocar outra
coisa que não uma forma muito
atenuada da doença, que pouco, ou
nada, incomodara o paciente,
deixando. porem, no indivíduo,
imunidade de maior ou menor duração.
Deve-se incluir nesta categoria as
vacinas preparadas com vírus vivos
atenuados como, por exemplo, a
vacina antipoliomelítica tipo Sabin, ou
tipo Lépine, que se toma pela boca, a
vacina contra sarampo, vacina contra
rubéola, a vacina anti-rábica (vacina de
Pasteur), vacina contra hepatite B,
vacina antituberculosa (BCG), etc.
estas vacinas podem reproduzir o
quadro clínico da doença que irá fazer
imunidade, porém com intensidade
reduzida.
vacinável - indivíduo ou população
suscetível a ser vacinada.
vacínia - manifestações ocasionais
produzidas antigamente pela vacina
anti-variólica, reproduzindo a doença,
com formação de pústulas, febre e
mais raramente encefalopatia viral.
vacinial – 1. referente à vacínia. 2.
semelhante a vacínia.
vacínico – semelhante a vacínia.
vacinofobia – medo anormal da vacina
662
vacinóide - reação cutânea benigna
secundária à reforço vacinal contra
varíola.
vacinoterapia - terapia por vacina, que é
aplicada durante o estado infeccioso
agudo.
vácuo extrator – instrumento obstétrico
que utiliza a sucção em lugar do
fórcipe, no segundo período do parto.
vácuo quântico - estado fundamental, ou
seja, de menor energia de um sistema
quântico.
vacúolo - espaço delimitado do
citoplasma de uma célula, que contém
substâncias, geralmente nutritivas.
vagal - reação promovida pelo estímulo
ao nervo vago, podendo produzir
bradicardia, sudorese, tontura,
hipotensão arterial.
vagido – grito de um feto.
vagido uterino – grito de um feto ainda
no interior do útero.
vagido vaginal – grito de um feto com a
cabeça ainda na vagina.
vagina - conduto músculo-membranoso
largo, firme e extensível, que vai da
vulva ao útero. a cavidade vaginal é
achatada no sentido ântero-posterior:
no alto, encontra-se a saliência
formada pelo colo do útero, na frente e
atrás do qual se acham os fundos de
saco vaginais anterior e posterior,
dobras mais ou menos profundas
forradas pela mucosa vaginal. esta
recobre igualmente as faces anteriores
e posterior da vagina, nas quais se
mostra altamente pregueada, o
conjunto dessas pregas apresenta
vagamente a forma dum tronco de
árvore com seus ramos, o que lhes
valeu o nome de árvore de vida. a
entrada da vagina, na vulva, é
contornada de um e outro lado pelos
pequenos lábios, que por sua vez são
recobertos pelos grandes lábios. na
virgem, a entrada da vagina na maioria
das vezes, é parcialmente obstruída por
 uma membrana perfurada por um
orifício.
vaginal – referente à vagina.
vaginalite - processo inflamatório da
túnica vaginal da bolsa escrotal.
vaginectomia – 1. extirpação da vagina
ou de uma porção da mesma. 2.
extirpação da túnica vaginal.
vaginícola - referente a germes que
habitam a vagina.
vaginismo - é um espasmo da
musculatura do assoalho pélvico que
circunda a vagina causando oclusão do
intróito vaginal. A entrada do pênis é
impossível ou dolorosa. A vago – X par; este é o maior dos nervos
característica essencial do vaginismo é
a contração involuntária, recorrente ou
persistente, dos músculos do períneo
adjacentes ao terço inferior da vagina,
quando é tentado a penetração vaginal
com pênis, dedo, tampão ou espéculo.
A perturbação deve causar acentuado
sofrimento ou dificuldade interpessoal.
A perturbação não é melhor explicada
por outro transtorno do eixo I (exceto
por outra disfunção sexual), nem se
deve exclusivamente aos efeitos
fisiológicos diretos de uma condição
médica geral. Em algumas mulheres,
até mesmo a previsão da penetração
vaginal pode provocar espasmo
muscular. A contração pode variar
desde leve, induzindo alguma tensão e
desconforto, até severa, impedindo a
penetração.
vaginite – 1. inflamação da vagina;
colpite. 2. inflamação de uma bainha
tendinosa.
vaginite atrófica – alterações
degenerativas da mucosa vaginal, que
se instalam habitualmente depois da
menopausa.
vaginite mucosa – vaginite com
abundante corrimento mucóide.
vaginite senil – vaginite pós-
menopáusica.
vaginocele – colpocele.
663
vaginodinia - dor localizada na vagina,
podendo ser secundária a vaginismo.
vaginofixação – fixação do útero à
vagina.
vaginomicose – infecção micótica da
vagina, geralmente por Cândida
albicans.
vaginoplastia - procedimento cirúrgico
corretivo de reto ou cistocele;
colpoplastia.
vaginoscopia – inspeção da vagina.
vaginoscópio – espéculo vaginal.
vaginotomia – incisão da vagina;
colpotomia.
cranianos, é misto e recebe a
sensibilidade da faringe, laringe,
traquéia, esôfago e das vísceras do
tórax e do abdome. Inerva
autonomicamente todas as vísceras
torácicas e abdominais. Em sua
semiologia notamos, quando o
paciente abre a boca, o palato mole
desviado para o lado da lesão na
inspeção estática. Quando o paciente
fala o desvio é para o lado são. O
excesso de bocejos pode indicar lesão
vagal. O reflexo do vômito ausente
pode indicar lesão do X par.
vago acessório – referente ao vago e ao
nervo acessório ou espinhal.
vago hipoglosso – referente ao vago e ao
nervo hipoglosso.
vago vagal – devido aos estímulos tanto
aferentes como eferentes do nervo
vago.
vagograma – eletrovagograma.
vagolítico - substância que inibe o nervo
vago (sistema parassimpático), como a
atropina e simpaticotônicos.
vagomimético - substância com
capacidade de estimular o nervo vago,
também denominada de
parasimpaticomimético.
vagotomia - secção cirúrgica do nervo
vago, coadjuvante de tratamento de
úlcera.
vagotomizado – referente a um indivíduo
ou animal, cujos nervos vagos foram
seccionados com finalidade terapêutica
ou experimental.
vagotonia - estado constitucional que
existe cm alguns indivíduos e que se
caracteriza por excitabilidade
particular do sistema nervoso
parassimpático, especialmente do
nervo vago ou pneumogástrico. Seus
principais sintomas são: bradicardia,
com ansiedade, dilatação da pupila,
suor das extremidades, salivação,
hipercloridria, prisão de ventre, etc.
Exceto em alguns casos raros, em que
se mostra excessivamente intensa, a
vagotonia não exige nenhum
tratamento especial: trata-se,
entretanto, de característica
constitucional de que se deve dar
conhecimento ao médico assistente, a
fim de que este possa dar o justo valor
às reações do doente aos diferentes
estímulos e em alguns casos, podem
ser receitados parassimpaticolíticos.
vagotônico - referente à vagotonia ou
afetado por esta.
vagotonina – substância derivada do
pâncreas, que excita o sistema
parassimpático.
vagotrópico - substâncias estimulantes
do nervo vago, que produzem
bradicardia e redução da pressão
arterial.
valécula - estrutura anatômica que
corresponde às fossetas que se
localizam no dorso da língua, que são
delimitadas por três pregas mucosas
glossoepiglóticas.
valgização - deformidade de um membro
em forma valgo, acontecendo de forma
espontânea ou traumática, podendo ser
progressiva; pode corresponder à um
ato cirúrgico (osteotomia) que coloca
um membro em valgo.
valgo - anomalia anatômica de um
membro, que é desviado para fora,
664
como hálux valgo, coxa valga, etc;
torcido, desviado ou deformado
lateralmente.
valgus - valgo.
validade – propriedade de um
instrumento de medida que reflete até
que ponto ele realmente mede o que
pretende medir.
valleix - pontos de pontos dolorosos à
compressão, decorrente de nevralgia,
podendo ser no trajeto do ciático, do
supra-orbitário, do intercostal, do
trigêmio, etc.
valor crítico de hipertrofia cardíaco -
foi considerado, até o momento, de
600 gramas; alem do que, o
abastecimento do oxigênio para as
fibras musculares não seria totalmente
garantido. No entanto, este valor
absoluto não é mais adotado, segundo
as novas investigações.
valor globular - relação entre a taxa de
hemoglobina e o número de hemácias
circulantes, cujo valor normal é
próximo de 1, os valores superiores
podem indicar anemia megaloblástica,
hipercrômica e os inferiores, anemia
hipocrômica.
Valsava – veja teste de Valsava.
valva - folheto fibroendotelial que
compõe uma válvula cardíaca, pode
corresponder a um afastador cirúrgico
com ou sem cabo.
valvoplastia - procedimento utilizado
para tratamento de doenças obstrutivas
valvares, tais como, pulmonar, aortica
e mitral. Consiste na dilatação da
obstrução detectada por estudo
hemodinâmico, através de cateter
balão que se insufla no local desta,
abrindo as bridas cicatriciais que
provocaram a estenose ou
movimentando as válvulas
imobilizadas pelo cálcio.
válvula - dobra mucosa ou
fibroendotelial que impede, nos vasos
e nos condutos naturais do organismo,
 o refluxo do líquido que percorre esses
diferentes vasos e condutos. entre as
principais válvulas, devem ser citadas,
as válvulas cardíacas, em número de
quatro, duas separando átrios de
ventrículos, e duas que separam as
cavidades ventriculares das duas
grandes artérias, aorta e pulmonar. À
direita, a válvula tricúspide. que se
compõe de três elementos é, à
esquerda, a válvula mitral, que se
compõe de dois elementos, o que lhe
dá a forma de mitra. As válvulas
sigmóides, em número de duas, que
guarnecem a abertura das artérias aorta
e pulmonar. Existem ainda as válvulas
venosas que impedem o refluxo do
sangue venoso para a periferia; a
válvula de Bauhin, dobra mucosa
situada no lugar em que o intestino
delgado se liga ao grosso intestino,
impede que o conteúdo deste último
possa recuar e passe para o intestino
delgado.
válvula aórtica - nome da válvula que
regula a passagem de sangue para a
artéria aorta e impede o refluxo para o
ventrículo esquerdo.
válvula bicúspide - válvula cardíaca que
é composta de dois folhetos, como a
mitral; pode ser uma válvula bicúspide
anômala, quando estiver na posição
aortica, onde traduz um defeito
congênito freqüente, que leva
geralmente à estenose.
válvula cardioesofágica - prega da
mucosa gástrica, que prolonga a borda
interna da mucosa da cárdia,
impedindo refluxo gastro-esofágico.
válvula fechada – veja obstrução
brônquica completa.
válvula ileocecal – a válvula na junção
do íleo terminal e do ceco, que é
composta de um lábio superior e de
um lábio inferior e que previne
parcialmente o refluxo do ceco para o
íleo.
665
válvula mitral – válvula cardíaca que
contem duas cúspides, situada entre o
átrio e o ventrículo esquerdo.
válvula tricúspide – válvula provida de
três cúspides, situada entre o átrio e o
ventrículo direito.
valvulado - estrutura provida de válvulas.
valvular - 1. referente a uma válvula. 2.
semelhante a uma válvula.
válvulas anais - pregas valvuliformes da
mucosa anal, que se unem nas
extremidades inferiores das colunas
retais.
válvulas atrioventriculares – válvulas
cardíacas; mitral e tricúspide.
válvulas cardíacas - são representadas
pela válvula tricúspide, localizada
entre o átrio e o ventrículo direito. A
válvula bicúspide ou mitral, localizada
entre o átrio e o ventrículo esquerdo,
permitem o fluxo de sangue para os
ventrículos. Quando estes se contraem,
estas válvulas são forçadas a se
fecharem, impedindo assim, o refluxo
de sangue aos átrios correspondentes,
devido a diferença de pressão.
válvulas coniventes - dobras da mucosa
intestinal delgada, que diminuem de
quantidade no sentido da válvula
ileocecal, quase ausente próximo ao
íleo.
válvulas semilunares - são conhecidas
como válvulas de saída dos
ventrículos, localizam-se entre os
ventrículos e o imediato vaso que
recebe o sangue após a contração
ventricular. As válvulas semilunares
são duas, a válvula pulmonar
localizada entre o ventrículo direito e a
artéria pulmonar e a válvula aórtica
localizada entre o ventrículo esquerdo
e a artéria aorta.
válvulas semilunares – válvulas situadas
entre os ventrículos e a aorta ou o
tronco pulmonar.
válvulas sigmóides - válvulas ventrículo-
arteriais (aórtica e pulmonar) com
 forma em ninho de pombo, que se
abrem na ejeção ventricular; válvulas
semilunares.
válvulas ureterais - válvulas que se
encontram na desembocadura dos
ureteres na bexiga, impedindo o
refluxo vésico-ureteral de urina.
válvulas uretrais - dobra congênita
anormal da mucosa uretral que
funciona como uma válvula,
ocasionalmente promovendo retenção
urinária.
valvulectomia – extirpação cirúrgica de
uma válvula, geralmente de uma
válvula cardíaca.
valvulite – inflamação de uma válvula,
especialmente de uma válvula
cardíaca.
valvulopatia - doença adquirida ou
congênita de uma válvula cardíaca,
que mais freqüentemente
conseqüência de moléstia reumática.
Sob o ponto de vista funcional, as
alterações resultantes podem ser
manifestadas por uma diminuição da
abertura da mesma, pela incapacidade
de fechamento da mesma ou por uma
combinação destes dois tipos de
defeitos.
valvuloplastia – reparação pela cirurgia
plástica, de uma válvula, geralmente
de uma válvula cardíaca.
valvulotomia - abertura cirúrgica de uma
válvula acometida de estenose,
congênita ou reumática.
valvulótomo – instrumento destinado
especialmente para a incisão das
válvulas cardíacas.
Van der Berg - prova de dosagem da
bilirrubina no sangue; diazoreação.
Van der Hoeve – veja síndrome de Van
der Hoeve.
vanadismo – forma crônica de
intoxicação por absorção de vanádio,
encontrada entre os manipuladores de
metal ou de seus compostos.
vancomiciana – substância antibiótica
complexa produzida por Streptomyces
orientalis, útil para o tratamento de
infecções estafilocócicas graves.
vantagem mecânica - relação entre o
braço da força e o braço da resistência
de uma alavanca.
vapocauterização – cauterização pelo
vapor ativo.
vaporizador - dispersor de um líquido
em micropartículas, usado para
pulverização ou formação de vapor
para fins inalatórios.
vapoterapia – emprego terapêutico,
conforme se faz em moléstias
respiratórias, de vapor ou vaporização
medicada ou não.
Vaquez - policitemia Vera; poliglobulia
acentuada.
variabilidade fenotípica - variações do
é fenótipo nos membros de uma
determinada população, por ação do
potencial hereditário e do meio
ambiente.
variabilidade genética - variabilidade
dos genótipos em uma determinada
população, por diversidade
cromossômica.
variabilidade genotípica - conjunto de
diferenças dos componentes de uma
população decorrente das variações de
seus genótipos.
variação secular do crescimento -
fenômeno através do qual cada
geração é um pouco mais alta do que a
geração anterior. causas
desconhecidas, mas possivelmente
devido a fatores ambientais.
variável – símbolo ao qual se designa
valores numéricos.
varicectomia - extirpação de uma variz
ou veia varicosa, que difere da avulsa
de uma veia.
varicela – doença contagiosa aguda da
infância, caracterizada por erupção
superficial de vesículas transparentes,
666
 que surgem em surtos sucessivos, em
diferentes partes do corpo.
varicelação – inoculação preventiva
como vírus na varicela.
variceliforme - erupção de pele
semelhante à varicela.
varicocele - as veias que drenam os
testículos e cordão espermático
tornar-se dilatadas de forma anormal,
como se fossem varizes. Devido a
particularidades anatômicas da
vascularização sangüínea que não é a
mesma dos dois lados, a varicocele
geralmente se localiza no lado
esquerdo da palpação. A região
doente mostra-se mole e as veias
situadas no trajeto do cordão
espermático apresentam a erupção passa sucessivamente pelas
consistência de novelo de fios
emaranhados, que se deprimem
facilmente. O diagnóstico é feito pelo
exame físico, podendo ser auxiliado
pelo ultra-som. Os sintomas pioram
com exercícios físicos e calor. A
utilização de um suporte atlético pode
acomodar os casos mais leves, porém
os casos de sintomas mais intensos,
limitação física e infertilidade,
normalmente apresentam indicação de
cirurgia.
varicocele tubovariana - dilatação
varicosa das veias ovarianas.
varicocele útero-ovariana - estado
varicoso das veias do plexo
pampiniforme, no ligamento largo.
varicocelectomia – extirpação cirúrgica
de veias espermáticas dilatadas,
acompanhadas ou não pela extirpação
de uma parte do escroto, para a cura
radical da varicocele.
varicoflebite – inflamação de uma ou
diversas veias varicosas.
varicografia – visibilidade radiográfica
do trajeto e da amplitude de uma
coleção de veias varicosas;
flebografia das veias ovarianas.
varicóide - semelhante a uma variz.
667
varicônfalo – varicosidade umbilical.
varicose - dilatação anormal das veias.
varicosidade – 1. propriedade de exibir
varizes ou de ser varicoso. 2. uma
veia varicosa.
varicoso – 1. característico de vasos
sangüíneos dilatados, tortuosos e
formando nós. 2. produzido por veias
varicosas.
varicotomia – extirpação cirúrgica de
uma veia varicosa.
varícula – uma variz da conjuntiva.
varíola – doença infecto-contagiosa, não
rara fatal, cuja instalação é precedida
por intensos sintomas febris, que, ao
cabo de três dias, dão lugar a uma
erupção papuliforme generalizada. A
fases de mácula, vesícula, pústula e,
finalmente, crosta; após essa fase, a
pele aparece marcada por depressões
cutâneas. O período de incubação é de
doze a vinte e um dias. As pápulas
aparecem por volta do terceiro dia.
varíola espanhola – sífilis
varíola minor – forma benigna de
varíola, causada por uma cepa menos
virulenta.
variolado - aquele que foi acometido de
varíola.
variólico - referente à varíola.
varioliforme – semelhante à varíola
variolização – variolação.
variolóide – forma benigna de varíola em
pessoas que foram vacinadas com
êxito ou que já tiveram a moléstia.
varioloso – acometido por varíola.
variz – uma veia dilatada e tortuosa.
variz aneurismática – aneurisma artério-
venoso no qual o sangue flui
diretamente para veias adjacentes,
tornando-as dilatadas, tortuosas e
pulsáteis.
variz esofagiana – veias anastomosante,
dilatadas do plexo esofagiano,
resultantes de hipertensão portal
persistente.
variz papilar – tumor cutâneo benigno,
que consiste de um único vaso
sangüíneo dilatado, ocorre depois da
meia idade.
varização - deformidade de um membro
em posição varo, de origem
traumática ou espontânea; ato
cirúrgico executado com fins de
colocar um membro em posição varo,
com finalidade terapêutica.
varizante - procedimento que induz a
uma posição varo.
varizes - dilatações patológicas e
permanentes de algumas veias, com
maior ocorrência nas veias superficiais
da parte inferior da perna.
varizes esofágicas - formações venosas
extasiadas do plexo submucoso do
esôfago, que só ocorrem em portadores
de hipertensão portal, podem romper-
se e constituem-se no principal local
de sangramento digestivo nesses
indivíduos.
varo – torcido; desviado ou deformado
medialmente.
varole - protuberância anular do cérebro,
localizada no romboencéfalo.
varredura - ação ou efeito de varrer;
varreção.
varus – veja varo.
vasa praevia – apresentação dos vasos
velamentosos, cruzando o segmento
inferior do útero, observado com uma
implantação baixa da placenta.
vasa vasorum – vasos sangüíneos que
irrigam as paredes de artérias e veias
com calibre superior a 1mm.
vascular – referente a vasos.
vascularidade - propriedade de ser
vascular.
vascularização – 1. processo dos tecidos
se tornarem vasculares. 2. formação e
extensão de capilares vasculares no
interior dos tecidos e em sua direção.
vascularizado - tecido que contém vasos.
vasculite - inflamação da parede dos
vasos.
668
vasculite pulmonar - inflamação dos
vasos da circulação pulmonar causado
por uma doença sistêmica.
vasculogênese – formação do sistema
vascular.
vasculogênese – vasoformação.
vásculo-nervoso - feixe formado por
vasos e nervos.
vasculopatia - doença que acomete os
vasos.
vasectomia - cirurgia de ligadura ou
ressecção dos canais deferentes, por
onde passam os espermatozóides, com
finalidade de promover a esterilidade
masculina.
vasificação – processo de formação de
novos vasos sangüíneos.
vasiformação – processo pelo qual uma
estruturo adquire o aspecto de um
vaso ou ducto.
vasiforme - aquilo que tem a forma de
um vaso; tubular.
vasite – inflamação do canal deferente.
vaso – recipiente de líquido,
especialmente um tubo ou canal para
o transporte de sangue ou de linfa.
vaso hipotônico – vasodilatador
vaso inibidor – medicamento ou agente
que tende a inibir a ação dos nervos
vasomotores.
vaso- vagal – referente aos vasos
sangüíneos e ao nervo vago.
vaso- vesiculectomia - extirpação
cirúrgica de um canal deferente e da
vesícula seminal.
vasoconstrição – constrição de vasos
sangüíneos, particularmente a
estenose funcional da luz arteriolar.
vasoconstritor - que determina, estimula
ou apresenta a constrição de vasos
sangüíneos.
vasodepressor – agente que produz
depressão vasomotora ou que faz
abaixar a pressão sangüínea.
vasodilatação – dilatação dos vasos
sangüíneos, especialmente o aumento
funcional da luz arteriolar.
vasodilatador – 1.nervo ou agente que vasopressina - hormônio antidiurético;
produz a dilatação dos vasos hormônio hipofisário; polipeptídio
sangüíneos. 2. referente ao semelhante à ocitocina, estimulante da
relaxamento da musculatura lisa do reabsorção de água e promovendo a
sistema vascular. contração da musculatura lisa arterial
vaso-epididimostamia – anastomose de e arteriolar, cuja falta, causa a
um canal deferente com um ducto do diabetes insípida.
epidídimo. vasopressor – qualquer substância que
vaso-estimulante – 1. que induz ou produz contração da musculatura lisa
estimula a ação vasomotora. 2. dos vasos.
qualquer agente que provoca ação vasopuntura- punção cirúrgica de um
vasomotora. canal deferente.
vasoformação – processo pelo qual os vaso-relaxamento – diminuição da
vasos sangüíneos são produzidos ou tensão vascular.
formados; vasculogênese; vasorrafia – sutura término-terminal ou
angiogênese. término-lateral de um canal deferente
vasoformador – que forma ou produz ou de um vaso sangüíneo.
vasos. vaso-secção – secção de um canal
vasogênico – 1. referente ao deferente.
desenvolvimento de vasos sangüíneos vasospástico – angiospástico.
ou linfáticos. 2. de origem vascular. vasostomia – criação cirúrgica de uma
vasografia – radiografia de vasos abertura artificial em um canal
sangüíneos. deferente
vasoinibidor - substância que produz vasotocina - octapeptídeo presente em
bloqueio da ação vasomotora. vertebrados inferiores, com estrutura
vasoligadura – ligadura cirúrgica de um química idêntica a da ocitocina,
canal deferente. exceto pela presença de isoleucina em
vasomotor - fenômeno que consiste na lugar da arginina terminal. ações
modificação do calibre de um vaso semelhantes as do ADH e ocitocina.
através de uma ação nervosa, química vasotonia - tônus da parede dos vasos.
ou física. vasotônico – 1. referente ao tono ou
vasomotricidade - aumento ou tensão dos vasos sangüíneos. 2.
diminuição do calibre de um vaso vasoestimulante.
sangüíneo. vasotonina – substância vasoconstritora
vasoneurose – angioneurose. presente no sangue.
vaso–orquidostomia – anastomose vasotrófico – que participa da nutrição
cirúrgica de um canal deferente. dos vasos sangüíneos
vasopamo – vasoconstrição; vasotrópico - aquele que tem afinidade
angioespasmo. com vasos sangüíneos ou linfáticos.
vasoparalisia – paralisia vasomotora. vasovagal - síndrome excitação do nervo
vasoparesia – paralisia vasomotora vago, que se manifesta por
parcial. bradicardia, vasodilatação com
vasoplegia - vasodilatação generalizada hipotensão, sudorese e vômitos.
decorrente de uma paralisia vaso-vasostomia – anastomose cirúrgica
vasomotora, geralmente como entre um segmento de um canal
conseqüência de uso de deferente e outro.
medicamentos vasoativos.

669
vasovesiculectomia - ressecção do canal
deferente e da vesícula seminal do
mesmo lado.
vasovesiculite - processo inflamatório
que acomete as vesículas seminais e o
canal deferente.
vasto externo - músculo de membro
inferior responsável pela extensão do
joelho.
vasto interno - músculo de membro
inferior responsável pela extensão do
joelho.
Vater - ampola de ponto de
desembocadura comum do canal
colédoco e do canal de Wirsung, na
carúncula do duodeno.
vazão -1 ação ou efeito de vazar;
vazamento; escoamento; saída.
VC – volume corrente.
VCM – abreviação de volume
corpuscular médio.
VDRL -reação laboratorial diagnóstica
para sífilis.
VEB – vírus de Epstein-Barr.
vecção – transmissão de germes
patogênicos de uma pessoa infectada
para outra sã.
vectis – instrumento semelhante à colher
de um fórcipe, utilizado para acelerar
a saída da cabeça fetal durante o
parto.
vectocardiograma - registro gráfico dos
vetores dos estímulos cardíacos
dentro de uma visão espacial, frontal,
sagital e horizontal.
vectorcardiografia – método para
registrar a direção e a grandeza dos
vetores cardíacos instantâneos. As
ondas continuas são registradas nos
planos frontal, horizontal e sagital.
vectorcardiógrafo – aparelho para
registra um vectorcardiograma.
vegetação – 1. excrescência em uma
válvula cardíaca ou outra porção do
coração, que se compõe de plaquetas,
fibrina e, amiúde, bactérias, de forma
geral semelhante a uma planta,
670
observada na endocardite bacteriana e
em outras moléstias. 2. qualquer
estrutura anormal com o formato de
planta.
vegetações adenóides - hipertrofia do
tecido linfóide da amígdala
faringiana, levando à obstrução
respiratória nasal.
vegetações venéreas - condiloma.
vegetarismo - doutrina dietética que
exclui formalmente da alimentação
toda carne animal: permite,
entretanto, o consumo de ovo e leite,
bem corno de seus derivados. A base
desta doutrina é mais filosófica do
que médica.
vegetativo – 1. referente ao crescimento e
à nutrição e, não, à reprodução. 2. que
funciona involuntária ou
inconscientemente; referente ao
sistema nervoso autônomo. 3.
referente a uma vegetação ou
estrutura patológica.
veia - vaso sangüíneo que recolhe o
sangue venoso, vermelho-escuro, rico
em ácido carbônico e pobre em
oxigênio, proveniente dos capilares, e
o leva ao coração. A estrutura das
veias se distingue das artérias por
serem mais finas e menos resistentes e
devido a presença de válvulas,
possuem o aspecto de meia-lua e
impedem o refluxo do sangue.
veia ázigos – veia ímpar da parede
posterior do corpo, que começa na
região lombar direita, sobe para a
parede torácica direita e, finalmente,
desemboca na veia cava superior.
veia basilar – veia localizada na base do
cérebro.
veia basílica – grande veia superficial do
braço, situada medialmente ao bíceps
braquial.
veia cardinal – qualquer uma das veias
cardinais comuns do embrião.
veia cava – qualquer de duas veias que
desembocam no átrio direito, a veia
cava inferior e a veia cava superior.
veia cava inferior – veia constituída pela
reunião das duas veias ilíacas comuns,
que vai ter átrio direito. Recebe as
veias lombares, a veia espermática
direita, a veia renal, a veia supra-renal
direita, a frênica e a hepática.
veia cava superior – veia constituída
pela reunião das veias inominadas,
conduzindo o sangue da cabeça, da
parede torácica e dos membros
superiores para o átrio direito.
veia cefálica – veia supergicial,
localizada no aspecto lateral do braço,
que drena o sangue ao longo do lado
radial da mão e do antebraço para a
veia axilar.
veia porta - veia que recolhe o sangue
proveniente do estômago, do
intestino, do pâncreas, da vesícula
biliar e do baço e que os leva ao
fígado, a fim de que este possa filtrar
o sangue que recebeu os produtos da
digestão, antes que se espalhe pelo
organismo.
veias cardinais comuns – veias
primarias pares, localizadas no septo
transverso e que ligam as veias
cardinais anterior e posterior ao seio
venoso.
veias pulmonares - veias que promovem
a passagem do sangue oxigenado que
vai dos pulmões para o átrio esquerdo,
em número de quatro.
veias safenas - veias superficiais de
pernas, que podem ser acometidas de
varizes visíveis, utilizadas
freqüentemente para cirurgias de
revascularização arterial de coração
ou de pernas, como um auto-enxerto.
veias varicosas – veias que se tornaram
anormalmente dilatadas e tortuosas,
por interferência com a drenagem
venosa ou por fraqueza de suas
paredes.
671
veículo - ser animado ou inanimado que
transporta um agente etiológico Não
são consideradas como veículos as
secreções e excreções da fonte
primária de infecção, que são, na
realidade, um substrato no qual os
microorganismos são eliminados.
veículo animado - um artrópode que
transfere um agente infeccioso da
fonte de infecção para um hospedeiro
suscetível.
veículo inanimado - ser inanimado que
transporta um agente etiológico
vela - sonda rígida, metálica ou de
matéria plástica, cilíndrica, usada para
exploração ou dilatação ou exploração
de um canal, podendo apresentar uma
dilatação distal (oliva); pode referir-se
à um dispositivo medicamentoso em
forma de bastão, para uso intra-uretral
ou intravaginal.
velamentoso - em forma de véu ou
membranoso.
velocidade – deslocamento realizado
num dado intervalo de tempo.
velocidade de propagação - corresponde
a velocidade de propagação da luz em
torno de 300.000 km/s.
velocidade de sedimentação -
velocidade com que as hemácias
sedimentam em um tubo cilíndrico
vertical, cuja elevação demonstra
presença ou não de atividade
inflamatória, degenerações teciduais,
neoplasias, etc.
velocidade do som - no ar a 20ºC é de
344 m/s.
velocidade relativa – velocidade de um
corpo em relação a um dado
referencial.
velopalatino - referente ao véu palatino.
velvético - aquilo que apresenta textura
aveludada.
VEMS - abreviatura de volume
expiratório máximo por segundo.
venectasia - dilatação de uma veia.
venectomia – extirpação cirúrgica de
uma veia ou de um segmento da
mesma.
veneno - todo composto químico que
introduzido no corpo por uma ou
outra porta de entrada, ai provoca
perturbações funcionais ou orgânicas
capazes de pôr em perigo a
homeostase.
veneno fusorial - substância
medicamentosa anticancerosa, que
age bloqueando a mitose das células
tumorais.
venenos enzimáticos - que agem
quebrando a cadeia de ação dos
fermentos essenciais, desregulando ao
mesmo tempo o metabolismo
orgânico e tornando impossível a
evolução dos processos vitais
indispensáveis à vida.
venenos hemolíticos - atacam o sangue,
ao qual impedem, de uma ou de outra
maneira, de desempenhar sua função
vital, o transporte de oxigênio.
venenos neurotrópicos - destroem o
equilíbrio do sistema nervoso, que
excitam ou deprimem de maneira
excessiva.
venenoso - aquilo que contém veneno.
venéreo - referente às relações sexuais ou
causados por estas.
venereologia - estudo das causas e
tratamentos das doenças venéreas.
venipuntura – punção cirúrgico de uma
veia.
venissecção – flebotomia; sangria.
venissutura – sutura de uma veia.
venite - processo irritativo do endotélio
venoso que pode ser provocado por
medicamentos injetáveis.
venóclise – injeção intravenosa de uma
solução nutritiva ou medicamentosa.
venoconstrição - é caracterizada pela
contração reflexa das veias que
drenam os músculos, reduzindo a
capacidade volêmica do sistema
672
venoso sistêmico e forçando o sangue
em direção do coração.
venofibrose – aumento do tecido
conetivo fibroso em uma parede
venosa, geralmente à custa de
elementos musculares e elásticos.
venografia – exame radiográfico das
veias após a injeção de um meio opaco
de contraste; flebografia.
venografia contrastada - teste utilizado
na investigação da trombose venosa
profunda baseado por meio de
contraste injetado nas veias
superficiais do pé, dirigido ao sistema
venoso profundo pela aplicação de
torniquetes.
venograma – radiograma de veias após
injeção de um meio de contraste.
venomotor – que determina a contração
das veias.
venoperitoneostomia – implantação
cirúrgica de uma grande safena aberta
na cavidade peritoneal, para a
drenagem da ascite.
venopressor – que tende a fazer
aumentar a pressão nas veias.
venosclerose – endurecimento das veias;
febosclerose.
venosidade - pequena veia, visível
através da pele; volume de sangue
venoso em uma região corporal;
varicosidade.
venoso – referente às veias.
venóstase – atraso ou impedimento do
fluxo de retorno do sangue para o
coração.
venotomia – flebotomia; incisão
cirúrgica de uma veia.
venotônico - medicamento ao qual
atribui-se a capacidade de melhorar o
tônus venoso, empregado em varizes.
venotrombótico – dotado da propriedade
de produzir trombose venosa;
flebotrombótico.
venovenostomia – anastomose de duas
veias.
ventilação – 1. ato ou processo de
fornecer ar puro, isto é, ar, cuja
pressão parcial de oxigênio seja mais
alta e a pressão de dióxido de carbono
mais baixa do que ar substituído. 2. ato
ou processo de purificar o ar de um
local.
ventilação - circulação do ar nas vias
respiratórias e, principalmente, nos
alvéolos pulmonares.
ventilação alveolar - é a intensidade com
que o ar novo chega aos alvéolos,
sacos alveolares, ductos alveolares e
bronquíolos respiratórios; é o ar que
realiza troca respiratória.
ventilação máxima - volume máximo de
ar inspirado pelos pulmões em um
minuto.
ventilação mecânica - ventilação e
oxigenação dos pacientes portadores
de insuficiência respiratória aguda com
auxílio de um ventilador mecânico
e/ou respirador.
ventilação minuto – volume total de ar
respirado em um minuto.
ventilação pulmonar - é a entrada e
saída de ar entre a atmosfera e os
pulmões.
ventilador mecânico - máquina utilizada
para administrar pressão positiva e
oxigênio com o intuito de auxiliar a
ventilação e oxigenação de pacientes
portadores de insuficiência respiratória
aguda.
ventilar – 1. renovar o ar em um local. 2.
oxigenar o sangue nos capilares. 3.
expor ou discutir os próprios
sentimentos e problemas emocionais.
ventosa - ampola de vidro, aplicada
aquecida sobre a pele, fazendo pressão
negativa, com fins de fazer revulsão
local, para desenvolver ação
analgésica e antiinflamatória.
ventral - 1. referente ao ventre. 2.
referente ao aspecto anterior do corpo
humano ou ao aspecto de flexão dos
membros.
673
ventral – refere-se à frente do corpo.
ventre – barriga; abdome; útero.
ventricular – referente a um ventrículo.
ventriculite – inflamação do epêndima
que reveste os ventrículos cerebrais.
ventrículo – pequena cavidade ou bolsa.
ventrículo lateral – a cavidade de
qualquer um dos hemisférios cerebrais,
comunicando com o terceiro ventrículo
através do forame interventricular, e
consistindo de uma cavidade ou corpo
central triangular e três cavidades
menores ou cornos ventriculares.
ventrículo-atrial – referente a um
ventrículo cerebral e a um átrio
cardíaco, designa, habitualmente, a
derivação de líquido cérebro-espinhal
para o coração, através de uma
ventrículo-atriostomia.
ventrículo-atriostomia - drenagem
cirúrgica dos ventrículos cerebrais no
átrio direito, através de dreno especial,
para tratamento de hidrocefalia.
ventriculoatriotomia – criação de um
shunt cirúrgico entre um ventrículo
cerebral e a aurícula cardíaca direita
por meio de um cateter com uma
válvula de sentido único para drenar o
excesso de líquido cérebro-espinhal no
tratamento da hidrocefaléia.
ventriculocisternostomia –
estabelecimento de uma comunicação
cirúrgica entre os ventrículos cerebrais
e as cisternas subaracnóideas; pode ser
efetuada mediante uma terceira
ventriculostomia ou pelo processo de
Torkildsen, no qual se estabelece a
comunicação entre um ventrículo
lateral e a cisterna magna.
ventriculocisternostomia - execução de
ato cirúrgico que implica em criar
comunicação entre os ventrículos
cerebrais e a cisterna da base, para
tratamento de hidrocefalia.
ventrículo-cordectomia – extirpação
cirúrgica da parede do ventrículo
laríngeo e de parte das corda vocais,
 para combater a estenose laríngea,
como no caso de paralisia abdutora
bilateral das cordas vocais.
ventriculografia – método de
demonstração radiográfica dos
ventrículos cerebrais depois de se
substituir o líquido ventricular, por ar
ou por substância opaca, injetada
diretamente no sistema ventricular.
ventriculografia - radiografia dos
ventrículos cerebrais, após a retirada
do líquido céfalo-raquidiano e sua
substituição por ar, nos casos de
suspeita da existência de tumor
cerebral; registro das contrações das
paredes ventriculares cardíacas por
ocasião de cateterismo cardíaco.
ventriculograma – radiografia do
cérebro após a introdução direta de ar
ou de um substancia opaca nos
ventrículos cerebrais.
ventrículo–jugular – referente a um
ventrículo cerebral e a uma veia
jugular.
ventrículo-laríngeo – a porção da
cavidade laringe entre as pregas vocais
e vestibulares.
ventriculometria – medida da pressão
intraventricular
ventrículo-peritoneal – referente a um
ventrículo cerebral e à cavidade
peritoneal.
ventrículo-pleural – referente a um
ventrículo cerebral e a cavidade
pleural.
ventriculopuntura – punção ventricular.
ventrículos cerebrais – cavidades no
interiro do cérebro, que compreendem
os dois ventrículos, laterais, o terceiro
e o quarto ventrículos.
ventrículos subaracnóideo – referente
ao espaço subaracnóideo e aos
ventrículos cerebrais.
ventriculoscopia – exame dos
ventrículos cerebrais por meio de um
endoscópio.
674
ventriculoscópio – instrumento para
examinar o interior dos ventrículos
cerebrais e para a eletrocoagulação do
plexo coróide.
ventriculostomia – criação cirúrgica de
drenagem do liquido cérebro-espinhal
dos ventrículos cerebrais.
ventrículo-venoso- referente a um
ventrículo cerebral e ao sistema
venoso.
ventricumbente – em decúbito ventral.
ventridução – trazer alguma parte para o
lado do abdome.
ventrilateral – ao lado da superfície
ventral.
ventrocistorrafia – sutura de um cisto
incisado ou da bexiga em uma abertura
na parede abdominal.
ventrofixação – fixação de uma víscera
deslocada na parede abdominal;
especificamente, fixação do útero na
parede abdominal anterior, por
prolapso ou descolamento.
ventro–histeropexia – ventrofixação do
útero.
ventrolateral – referente aos aspectos
ventral e lateral de um órgão ou
estrutura.
ventromediano - no meio da superfície
ventral.
ventroscopia – pertonioscopia.
ventroso- ventrudo; barrigudo.
ventro-suspensão – operação de correção
de um deslocamento do útero pelo
encurtamento do ligamento redondo
ou por sua fixação na parede
abdominal anterior.
ventrovesicofixação – sutura do útero à
bexiga e à parede abdominal.
vênula - veia de pequeno tamanho.
verdoníquia – coloração esverdeada das
unhas.
vergência - movimento dos globos
oculares onde os eixos deixam de ser
paralelos, fazendo convergência ou
divergência, como no estrabismo.
verme do fígado – um trematódio que se
alberga nas vias biliares intra-
hepáticas, as mais das vezes
Clonorchis sinensis.
verme do pulmão – Paragonimus
westermani.
verme do rim – Dioctophyma renale,
infesta o cachorro e, ocasionalmente, o
homem.
verme plano – qualquer verme do filo
dos platelmintos.
vermelhão – vermelhidão; rubor.
vermelhidão -1 qualidade ou condição de
vermelho. 2 rubor; afogueamento;
vermelhão.
vermelhidão ocular - é a coloração
avermelhada da região branca do olho,
sendo o sinal mais comumente
encontrado nos problemas oculares.
pode ser devida ao aumento das veias
da região ocular, vermelhidão das
pálpebras ou hemorragias. uma
conjuntivite ou até mesmo um
glaucoma podem ser a causa desse
sinal.
vermes - são os causadores da maioria
das parasitoses intestinais e de
algumas doenças sistêmicas.
vermiano - referente ao verme.
vermicida – que destrói os vermes;
medicamento vermífugo.
vermicular - semelhante à um verme,
como o apêndice vermicular.
vermífugo - remédio próprio para
destruir os vermes parasitas do
intestino.
verminose - doença parasitária causada
por vermes.
vérmis - porção mediana do cerebelo,
dividida em porção superior e inferior,
formando nove lobos, que são a
língula, lóbulo central, cúlmen,
declive, fólio, tuber, pirâmide, úvula e
nódulo.
vernal - conjuntivite. inflamação da
conjuntiva que se verifica no começo
675
da estação primaveril, sem que seja
conhecida a causa deste fenômeno.
vérnix caseosa – substância untuosa que
recobre a pele do feto, derivada do
estrato córneo, da secreção sebácea e
de remanescentes do epitriquio.
verruca – verruga
verrucosidade -pequeno tumor cutâneo
de origem viral, produzido por
hipertrofia das papilas da derme.
verrucoso - estrutura anatômica formada
por grande número de verrucosidades.
verruga patologista – tuberculose
verrucosa.
verruga peruana – forma benigna da
baronelose, endêmica nas regiões
montanhosas do noroeste da América
do Sul, caracterizada por erupção
cutânea de pápulas vasculares
purpúreas, entremeadas com elementos
nodulares, com a proliferação de
células epiteliais e a presença, nas
lesões, do agente causal, Baronella
bacilliformis, geralmente no
citoplasma de células endoteliais.
verruga plana juvenilis – tipo de
verruga lisa, chata e pequena,
observado mais freqüentemente em
crianças, no dorso das mãos e na face,
amiúde com disposição linear.
verruga plantar – verruga vulgar que
ocorre na planta dos pés como pápula
dolorosa e recoberta por um calo.
verruga vulgar – a verruga comum,
virose que provoca pápulas duras e
hiperceratóticas, mais comumente nos
dedos.
verrugas - proliferações epiteliais
benignas, contagiosas, de pele e
mucosas, de aspecto clínico variável,
produzidas por vírus.
versão – 1. manobra executada durante o
parto, a fim de modificar a
apresentação fetal. 2. movimento dos
dois olhos no olhar conjugado. 3.
estado de um órgão ou uma parte
 virado ou afastado de sua posição
normal.
versão anopelvica – manipulação da
bacia fetal com um dedo introduzido
no reto materno.
versão bimanual – manipulação com
uma das mãos através da parede
abdominal e com o auxilio de um ou
mais dedos da outra no interior da
vagina.
versão bipolar – manipulação tanto da
bacia como do vértice do feto.
versão cefálica – girar o feto, para obter-
se uma apresentação cefálica.
versão cominada – versão bimanual.
versão de Braxton Hicks – manobra
bimanual para introduzir a cabeça fetal
na bacia. Tem sido defendida no
tratamento da placenta previa e do
prolapso de cordão.
versão externa – versão abdominal.
versão podalia – operação de mudar a
posição do feto no interior do útero,
mediante a qual um ou ambos os pés
são trazidos para baixo, ate o estreito
inferior da bacia.
vértebra - ossos curtos que se empilham
ao longo do tronco, formando a coluna
vertebral com diversos tipos de
vértebras: 7 vértebras cervicais, ou
vértebras do pescoço, as primeiras das
quais, respectivamente o atlas e o áxis,
são sensivelmente diferentes das
outras: 12 vértebras dorsais, ou
vértebras das costas; 5 vértebras
lombares, ou vértebras do lombo: 5
vértebras sacras, soldadas em um só
osso, o sacro: 4 ou 5 vértebras
coccigianas, mais ou menos atrofiadas,
formando um pequeno osso, o cóccix,
que representa o que resta do apêndice
caudal na espécie humana. embora
diferentes umas das outras, todas as
vértebras seguem o mesmo tipo de
estrutura: na parte anterior encontra-se
a massa óssea, o corpo vertebral. O
canal vertebral é limitado atrás pelo
676
arco vertebral, formado pelas duas
lâminas vertebrais, dispostas de cada
lado em forma de acento circunflexo: o
arco vertebral está ligado ao corpo
vertebral por um pedúnculo chanfrado
em suas bordas superiores e o arco
vertebral possui determinado número
de apófises: uma posterior, ou apófise,
duas laterais, que constituem as
apófises transversas, duas superiores e
duas inferiores, que servem para fazer
a articulação com a vértebra situada
acima e abaixo.
vértebra apical – é a vértebra mais
desviada do eixo vertical em uma
escoliose.
vértebra terminal – é dividida em
vértebra mais cefálica da curva, cuja
superfície superior inclina-se
maximamente em direção à
concavidade da curva; a vértebra mais
caudal, cuja superfície inferior inclina-
se maximamente em direção à
concavidade da curva.
vertebrado – 1. provido de uma coluna
vertebral; pertencente aos vertebrados.
2. semelhante a uma coluna vertebral
pela flexibilidade, como um cateter
vertebrado.
vertebral – referente à vértebra.
vértebras contíguas – vértebras
adjacentes.
vértebras falsas - vértebras sacrais e
coccígeas são assim denominadas
porque no adulto são fundidas para
formar o sacro e cóccix.
vértebras lombares – as cinco vértebras
da parte inferior do tronco.
vértebras verdadeiras - cervicais,
torácicas e lombares, são denominadas
assim porque permanecem distintas
por toda a vida.
vertebrectomia – extirpação cirúrgica de
uma porção de uma vértebra.
vertebrocondral – referente a uma
vértebra e uma cartilagem costal.
vertebrocostal – referente a uma vértebra
e uma costela.
vertebroterapia - tratamento de dores em
coluna vertebral, por manipulação das
vértebras.
vertex – 1. o ponto mais elevado no plana
sagital, na superfície exterior de um
crânio orientando sobre o plano
horizontal de Francfort. 2. a coroa. 3. o
centro de uma superfície de uma lente,
o ponto de qualquer superfície de uma
lente, situado sobre o eixo principal.
vertigem – sensação de que o mundo
exterior esta girando em torno do
paciente ou de que este mesmo está se
movendo no espaço.
vertigem cerebral – sensação de coisas
que giram ou de estar girando
continuamente, por qualquer
transtorno cerebral, é geralmente,
continua, mal definida e raramente
acompanhada por nistagmos.
vertiginoso – referente a vertigem.
veru montanum - saliência que se forma
na parede posterior da uretra
prostática, onde desemboca o utrículo
e os canais ejaculadores.
verumontanite – inflamação do colículo
seminal.
verumontano – colículo seminal
vesguice – estrabismo.
vesicação – produção de bolhas ou
vesículas na epiderme.
vesical – referente a uma vesícula,
especialmente à bexiga urinária.
vesicante – 1. que produz vesículas ou
flictenas. 2. gás vesicante.
vesicatório – agente vesicante.
vésico-abdominal – referente à bexiga e
ao abdome.
vesicobolhoso-vesículo – bolhoso.
vesicocele - cistocele.
vésico-cervical – referente a bexiga e ao
colo uterino.
vésico-fixação – cistopexia.
vésico-intestinal – referente à bexiga e ao
trato intestinal.
677
vésico-perineal - referente à bexiga e ao
períneo.
vésico-prostático – referente à bexiga e à
próstata.
vésico-pudendo – referente à bexiga e
aos órgão pudendos.
vésico-pústula – vesícula que se esta
transformando em pústula.
vésico-retal – referente à bexiga e ao
reto.
vésico-reto – vaginal – referente à
bexiga, ao reto e à vagina.
vésico-sigmóide – referente à bexiga e ao
cólon sigmóide.
vesicotomia – incisão cirúrgica da
bexiga; cistotomia.
vésico-umbilical – referente à bexiga e
ao umbigo.
vésico-ureteral - referente à bexiga e à
uretra.
vésico-ureteral –referente a bexiga e a
um ou bambos os ureteres.
vésico-uretro-vaginal – referente à
bexiga, à uretra e à vagina.
vésico-uterino – referente à bexiga e ao
útero.
vésico-utro-vaginal - referente à bexiga
ao útero e à vagina.
vésico-vaginal - comunicação anormal
que se forma entre a bexiga e a vagina.
aparece principalmente na mulher
grávida após parto difícil ou depois de
cistoscopia inábil. o sintoma principal
é o escoamento da urina pela vagina. a
fístula vésico-vaginal sempre se
acompanha de ruptura do períneo. sua
correção se faz por via cirúrgica, no
decorrer da operação para recompor
este último.
vesícula - 1. pequena bexiga,
especialmente, um pequeno saco que
contem liquido. 2. pequena bolha,
como no herpes simples ou na
varicela.
vesícula auditiva – esboço vesicular do
ouvido interno.
vesícula biliar – órgão oco, músculo referente a núcleos, cuja cromatina
membranoso, em forma de pêra, esta muito dispersa, com ou sem uma
situado sob a superfície inferior do delgada membrana nuclear.
lobo direito do fígado, tem por função vesículas cerebrais – expansões laterais
o acúmulo, mucificação e excreção de emparelhadas do telencéfalo, que se
bile. transformam nos hemisférios
vesícula biliar em morango – presença cerebrais.
de depósitos de gordura neutra e vesiculectomia – ressecção cirúrgica,
colesterol em macrófagos, nas pontas completa ou parcial, das vesículas
das dobras da vesícula biliar, seminais.
produzindo manchas amarelas da vesiculite – inflamação das vesículas
mucosa vermelha e lhe conferindo, seminais.
assim, semelhança a um morango. vesiculite seminal - é um processo
vesícula coriônica – bolsa gravídica inflamatório das vesículas seminais,
recoberta pelas vilosidades coriônicas estruturas acessórias do aparelho
e que contêm o embrião. reprodutor masculino.
vesícula excluída - ausência de vesículo-bolhoso – caracterizado por
opacificação radiológica pelo contraste vesículas e bolhas concomitantes.
ingerido, indicando obstrução total do vesículo-brônquico – dotado de
canal cístico ou vesícula biliar repleta características vesiculares e
de cálculos. brônquicas.
vesícula óptica – evaginação embrionária vesículo-cavernoso – dotado de
do diencéfalo, da qual provem as características vesiculares e
camadas pigmentar e sensorial da cavernosas.
retina. vesículo-deferentografia - exame
vesícula porcelana - calcificação da radiológico contrastado da vesícula
parede da vesícula, visível em seminal e do canal deferente
radiografia sem contraste. correspondente.
vesícula seminal – divertículo glandular vesiculografia - radiografia das vesículas
sacular, conforto e ramificado de cada seminais com a injeção de um meio de
canal deferente, ao qual se une o seu contraste.
canal excretor, para constituir um vesiculograma seminal – vesiculograma.
canal ejaculador. vesículo-papuloso – 1. que consisti de
vesícula umbilical - anexo embrionário vesícula e pápulas. 2. com as
que se forma junto ao cordão umbilical características de vesículas e de
primitivo. pápulas.
vesiculação – formação de vesículas; vesículo-pustuloso – 1. que consiste de
estado de tornar-se vesiculado. vesículas e pústulas. 2. com as
vesiculado - 1. semelhante a uma características de vesículas e pústulas.
vesícula. 2. coberto ou composto por vesiculosa - estrutura formada por
vesícula. vesículas, como um adenoma
vesiculagrama – radiograma das vesicular.
vesículas seminais, após a injeção de vesiculotomia – incisão cirúrgica de uma
meio de contraste através dos canais vesícula seminal.
ejaculadores. vespa - inseto da ordem dos
vesicular – 1. referente a vesículas. 2. himenópteros, com abdome anelado de
produzido em vesículas de ar. 3. amarelo e preto, que constrói ninhos

678
 anuais ou vespeiros onde as larvas se
desenvolvem. A picada de vespa é
extremamente dolorosa e pode originar
sermos distúrbios, até mesmo muito
graves, se os arranhões forem
numerosos, se a pessoa for alérgica ao
veneno ou se o acaso fez com que o
ferrão penetrasse em vaso sangüíneo.
estes distúrbios são os do choque
anafilático.
vestibular - 1. referente a um vestíbulo.
2. referente, particularmente, à parte
vestibular do VIII nervo craniano,
relativa ao equilíbrio.
vestíbulo – 1. parte do ouvido interno:
trata-se da cavidade central do
labirinto onde estão o vestíbulo ósseo e
o membranoso, a terminação dos
canais semicirculares e de onde parte o
caracol (cóclea), contendo ainda o
utrículo e o sáculo. 2. região de
superfície triangular situada na vulva e
limitada na frente pelo clitóris,
evidenciando à esquerda e á direita, os
pequenos lábios, atrás, mostrando o
meato urinário e, atrás deste, a vagina.
vestíbulo auditivo – cavidade oval do
ouvido interno, que forma a entrada da
cóclea.
vestíbulo cerebelar – referente as fibras
vestibulares e ao cerebelo.
vestíbulo coclear – 1. referente ao
vestíbulo e a cóclea do ouvido interno.
2. referente aos nervos vestibular e
coclear.
vestíbulo da boca – espaço limitado
internamente pelo dentes e gengivas,
extremamente pelos lábios e pelas
bochechas.
vestíbulo da vagina – parte da vulva
limitada pelos pequenos lábios.
vestíbulo espinhal – referente à região
vestibular e espinhal do sistema
nervoso central.
vestíbulo nasal – porção de cada fossa
nasal revestida de pele, entre as
narinas e o lúmen nasal.
679
vestíbulo ocular - referente aos nervos
vestibular e ocular
vestíbuloclusão - falta de coaptação de
dentes justapostos de arcada superior e
inferior.
vestíbulo-lingual - referente às relações
anatômicas lingual e vestibular de um
dente.
vestíbulometria - testes de avaliação da
função vestibular.
vestíbulotomia - abertura cirúrgica do
vestíbulo do labirinto.
vetor - ser vivo capaz de transmitir uma
infecção em espécie diferente da sua,
como o mosquito, que pode transmitir
a febre amarela para humanos.
vetor biológico - vetor no qual se passa,
obrigatoriamente, uma fase do
desenvolvimento de determinado
agente etiológico. erradicando-se o
vetor biológico, desaparece a doença
que transmite.
vetor cardíaco - representação espacial
dos estímulos elétricos que ativam o
coração de maneira seqüencial
específica.
vetor mecânico - vetor acidental que
constitui somente uma das
modalidades da transmissão de um
agente etiológico. sua erradicação
retira apenas um dos componentes da
transmissão da doença.
vetorial - aquilo que se refere à um vetor.
véu medular superior – camada delgada
de substância branca que constitui a
porção anterior do teto do IV
ventrículo.
véu palatino – porção posterior do palato
mole.
VF – volume de fechamento.
VHS – abreviação de velocidade de
hemossedimentação.
via aérea - 1. qualquer dos diversos
dispositivos usados para manter uma
passagem respiratória livre e não
obstruída durante a anestesia geral. 2.
uma passagem respiratória.
via neurônica – os sucessivos neurônios
pelos quais se supõe que transite
determinado estímulo.
vias aéreas superiores - é composta
pelas fossas nasais e cavidade bucal e
faringe. No ponto intermediário,
encontra-se a laringe, que, pode ser
considerada como via superior ou
inferior, dependendo da interpretação
do anatomista.
víbice – efusão sangüínea linear
subcutânea; vergão.
vibração – manobra a qual se acoplam
várias outras manobras (deslizamento,
fricção, amassamento), utilizável em
todos os tipos de massagem; oscilação,
flutuação rápida, movimento periódico
em sentidos alternadamente opostos.
vibração respiratória - técnica praticada
com uma ou duas mãos, em que um
delicado movimento de agitação, ou
tremor, é transmitido aos tecidos pela
mão ou pelas pontas dos dedos. Sua
finalidade é principalmente ajudar a
soltar as secreções nos pulmões e
estimular o tecido muscular. deve ser
aplicada durante a fase expiratória da
respiração e a agitação pode ser
bastante rápida. As vibrações têm uma
qualidade bastante fina. Pouca pressão
é aplicada durante o ato de vibrar o
tórax.
vibrio cholerae - é comum ser
encontrado como parte da microbiota
em ambientes aquáticos, em água
salobra e estuários, razão pela qual os
frutos do mar podem ser fonte
importante de infecção. Em locais
onde existe saneamento básico
adequado, a ocorrência de casos é
apenas episódica. É dissemina-se por
água e alimentos contaminados.
vibrissa - pêlo no vestíbulo nasal.
vício de refração – defeito ocular que
impede que raios paralelos indicam
680
sobre foco único exatamente sobre a
retina.
videognose – transmissão de radiografias
pela televisão, permite consultas e
diagnostico à distancia.
vídeo-laparoscopia cirúrgica - método
pelo qual o médico através de
visualização direta por meio de
aparelhos ligados a um sistema
fechado de televisão que penetrem por
orifícios cirúrgicos no abdômen, pélvis
ou tórax, verifica as condições de um
indivíduo e pratica um tratamento
cirúrgico.
vídeo-laparoscopia diagnóstica -
método pelo qual o médico, através de
visualização direta por meio de
aparelhos ligados a um sistema
fechado de televisão que penetrem por
orifícios cirúrgicos no abdômen, pélvis
ou tórax, verifica as condições de um
indivíduo fazendo um diagnóstico
clínico.
vielino – referente ao vitelo ou gema do
ovo.
vigilambulismo – deambulação
automática quando desperto.
vigilância de doença - é o levantamento
contínuo de todos os aspectos
relacionados com a manifestação e
propagação de uma doença, que sejam
importantes para o seu controle
eficaz. inclui a coleta e avaliação
sistemática de: dados de morbidade e
mortalidade.
vigilância de pessoa - é a observação
médica rigorosa ou outro tipo de
supervisão de contatos de pacientes
com doença infecciosa, para permitir a
identificação rápida da infecção ou
doença, porém sem restringir sua
liberdade de movimentos.
vigilância epidemiológica - é o conjunto
de atividades que proporcionam a
informação indispensável para
conhecer, detectar ou prever qualquer
mudança que possa ocorrer nos fatores
 condicionantes do processo saúde-
doença, com o a finalidade de
recomendar, oportunamente, as
medidas indicadas que levem à
prevenção e ao controle das doenças.
vigorexia - veja síndrome de Adônis.
vigorexia – veja síndrome de Adônis.
vilicinina - substância, existente em
extratos ácidos de mucosa intestinal,
que produz fortes movimentos das
vilosidades intestinais.
vilo – vilosidade; projeção pequena e
alongada da superfície de uma mucosa
ou de outra membrana.
vilosite - inflamação da superfície vilosa
da placenta.
viloso – referente a um vilo; coberto de
vilos; caracterizado por projeções
semelhantes a vilos.
vilusectomia – sinovectomia; extirpação
de uma dobra hipertrofiada da
membrana sinovial de uma articulação.
víncula tendinosa – são feixes
tendinosos finos, cobertos por
membrana sinovial que permitem a
passagem dos vasos sangüíneos aos
tendões flexores. Cada tendão tem uma
vincula curta e uma vincula longa.
vínculas do bíceps – são bandas
pequenas de sinovial que se estendem
a partir do tendão do bíceps até a
sinovial e cápsula.
vínculo – ligamento; frênulo.
violeta - uma das sete cores do espectro
solar.
virchowiana - veja hanseníase.
viremia – ocorrência de vírus no sangue
circulante.
virilescência – aparecimento de
caracteres masculinos nas mulheres de
idade avançada.
virilha – a depressão entre o abdome e a
coxa.
virulência - grau de patogenicidade de
um agente infeccioso.
virulento - -1 que tem vírus. -2 causado
por vírus; virótico.
681
vírus – enorme grupo de estrutura
minúsculas, da ordem de 250 a 10
milimícrons, compostas por uma
bainha de proteína, envolvendo um
núcleo de ácidos nucléicos, capazes de
infetar quase todos, os membros dos
reinos animal, inclusive as bactéricas,
caracterizados pela dependência total
de células vivas para a sua reprodução
e desprovidos de metabolismo
independente, tendo forma e função
heterogêneas, os vírus podem ser
considerados, quer como objetos
vivos, quer como compostos químicos
inertes, sendo que um número cada
vez maior dos mesmos tem sido
cristalizado.
vírus A da hepatite – o vírus da hepatite
infecciosa.
vírus atenuado – vírus, cuja capacidade
patogênica foi diminuída pelo calor,
por substancias químicas ou por outros
meios.
vírus B da hepatite - vírus da hepatite
por soro homologo.
vírus Brunhilde - vírus da poliomielite
pito 1.
vírus Columbia – cepa de vírus do grupo
de vírus Pinacorna, responsável por
encefalomiocardite, seu reservatório
natural soa roedores, mas é capaz de
infetar grande numero de hospedeiros,
inclusive o homem.
vírus Coxsackie - qualquer um do grupo
de vírus antigenicamente diversos,
caracterizados pela capacidade de
promover a destruição dos músculos
estriados, a paralisia e a morte em
camundongos jovens, agentes causais
de doenças em animais e homem.
vírus da influenza asiática – subtipo do
vírus A da influenza, designado de A2,
isolado pela primeira vez em uma
epidemia de gripe em Hong Kong e
Singapura, em 1957.
vírus da poliomielite – pequeno vírus
relativamente estável, que é o agente
 causal da poliomielite. Foram
identificados com base imunológica,
três tipos diferentes, dos quais os
protótipos clássicos são tipo 1
(Brunhilde), tipo 2 (Lansing), tipo 3
(Leon). O tipo 1 é o responsável mais
freqüente pela forma epidêmica da
moléstia.
vírus da raiva de rua – vírus da raiva
que ocorre naturalmente, contrastando
com o vírus fixo, produzido pela
passagem intracerebral em coelho.
vírus de Epstein Barr – partículas
virosas herpes-similes observadas pela
primeira vez em culturas de
linfoblastos humanos de linfoma
maligno de Burkitt e de significado
duvidoso como agentes etiológicos de
tais tumores. Estes vírus podem ser
causadores ou relacionados com a
mononucleose infecciosa.
Abreviadamente, VEB.
vírus de Mengo – cepa de vírus de
endefalomiocardite pertencente ao
grupo de vírus picorna.
vírus DNA – vírus como os adenovírus,
papovavírus, vírus do herpes, vírus
variólicos e a maioria dos
bacteriófagos, nos quais o núcleo de
acido nucléico consiste de acido
desoxirribonucléico.
vírus do grupo polioma – pequeno vírus
de acido desoxirribonucléico que,
normalmente, produz infecção
inaparente em camundongos, porem,
experimentalmente, é capaz de tumor
da parótida e grande variedade de
outros tumores.
vírus filtrável – vírus capaz de passar
através de um filtro fino, tal como o
filtro de porcelana ou de diatomáceas.
vírus fixo da raiva – denominação dada
por Pasteur a um vírus tão virulento
para os coelhos, mediante
transferências intracerebrais
sucessivas, que mata os animais dentro
de 6 a 7 dias.
682
vírus Lansing – vírus da poliomielite
tipo 2; uma cepa de vírus capaz de
infectar seres humanos. Foi adaptado
ao rato do algodão e ao camundongo
branco em 1937 e útil no preparo de
vacinas e estudos sorológicos de
poliomielite.
vírus Lassa – um vírus altamente
virulento, antigenicamente relacionado
ao vírus da coriomeningite linfocitária
e a alguma febres hemorrágica sul-
americanas. Julga-se seja esférico, com
um envoltório lipídico e tendo acido
ribonucléico como seu material
genético.
vírus Marbugo – grande vírus
transmitido por macacos verdes,
Cercopithecus aethiops, ao homem,
descrito em 1968 em Marburgo e em
Frankfurt, na Alemanha Ocidental.
vírus Newcastle – mixovírus RNA
hemaglutinante, responsável pela
moléstia de Newcastle.
vírus oncogênicos - vírus envolvidos na
gênese de tumores.
vírus papova – membro de um grupo de
vírus de acido desoxirribonucléico
éter-resistentes, descrito por Melnick
em 1961, que abrange o papiloma
humano (verruga), o polioma e o vírus
simiano 40 (SV 40).
vírus picorna – membro de um grupo de
vírus pequeno, éter-resistentes, RNA,
que compreende os enterovírus
poliomielite, os vírus Coxsackie e
ecovírus, os rinovírus e os de origem
não humana, como os da febre aftosa e
da encefalomiocardite.
vírus RNA – vírus como os picornavírus,
reovírus, arbovírus, mixovírus, vírus
de tumores de camundongos e vírus
vegetais, bem como os relacionados
com o complexo de leucose aviaria,
nos quais o núcleo de acido nucléico
consiste de acido ribonucléico.
vírus SH – vírus B da hepatite, associado
à hepatite do soro.
vírus venezuelano – tipo
imunologicamente distinto de
arbovírus extraído originalmente dos
cérebros de cavalos
venezuelanosacometidos de
encefalomielite eqüina. A infecção
humana por esta cepa é geralmente,
menos grave.
visão – 1. ato de ver; vista; acuidade
visual. 2. capacidade ou propriedade
de ver. 3. em sentido geral, acuidade
visual. 4. uma imagem mental. 5. um
sonho.
visão binocular – faculdade de utilizar
ambos os olhos sincronicamente, sem
diplopia.
visão central – visão com os olhos
voltados diretamente para o objeto, de
modo que a imagem caia sobre a
macula lútea, permitindo a visão mais
exata.
visão em espelho – visualização de
objetos de palavras escritas, como se
fossem refletidas por um espelho.
visão em túnel – visão tubular.
visão estereoscópica – dessemelhança
das imagens retinianas, resultado em
percepção profunda.
visão macular – visão central
visão noturna – visão com intensidades
luminosas inferiores ao limiar no qual
são ativados os cones, utilizando os
bastonetes e a rodospsina.
visão periférica – visão na qual a
imagem incide sobre porções da retina
fora da macula lútea; é menos nítida
do que a visão central, porém é
importante, normalmente, na
apreciação do ambiente que ano é
observado diretamente, ou nas lesões
que interessam a macula lútea.
visão persistente – percepção de uma
imagem persistente.
visão tubular – fenômeno histérico, no
qual o campo visual restrito desafia as
leis da projeção física e conserva
tamanho reduzido, apesar de alteração
683
da distancia entre o paciente e a tela
tangente e do tamanho do objeto
estudado.
víscera – qualquer dos órgãos contidos
no interior de uma das quatro grandes
cavidades do crânio, tórax abdome ou
bacia; particularmente, um órgão no
interior da cavidade abdominal.
visceral – referente à víscera.
visceralgia – dor em uma víscera.
víscero-cardíaco – referente às vísceras e
ao coração.
víscero-inibidor – que inibe os
movimentos das vísceras.
visceromegalia – esplancnomegalia.
visceroptose – prolapso de uma víscera,
especialmente do intestino,
deslocamento do intestino em sentido
inferior na cavidade abdominal.
viscerorreceptores - informam o que se
passa dentro do organismo. Os
receptores cutâneos dividem-se em
receptores táteis ou
mecanorreceptores (tato e pressão),
termorreceptores (calor e frio) e
nociorreceptores (dor).
víscero-sensitivo – referente à
sensibilidade nas vísceras.
viscerotomia – processo de extirpar um
fragmento do fígado ou de outra
víscera por meio do viscerótomo.
viscerótomo – 1. instrumento utilizado
somente em exames necroscópicos, a
fim de obter amostras do fígado ou de
outros órgãos internos. 2. áreas
viscerais inervadas por fibras
sensitivas de um único nervo
raquidiano
viscerotonia – estímulo motivacional na
personalidade relacionado com as
funções viscerais e traduzido pelo
amor à comida e ao conforto,
sociabilidade, etc.
viscerotrópico – com tendência pelas
vísceras, atraído pelas vísceras.
víscido – viscoso; pegajoso; glutinoso.
viscoelástico – qualquer material cujas
propriedades mecânicas variam na
dependência da velocidade da carga.
viscolizador - máquina utilizada para
reduzir o tamanho das partículas de
gordura ou para homogeneizar uma
mistura ou tecido.
viscose – glutinoso; semifluido; pegajoso.
viscosidade – resistência oferecida por
um liquido à circulação de uma
camada sobre outra. Propriedade de
oferecer resistência à mudança de
forma, decorrente da atração
molecular entre as moléculas de um
líquido.
viscosímetro - aparelho para determinar o
grau de viscosidade de um liquido.
vista – 1. ação ou efeito de ver. 2. os
olhos.
vista de Brewerton – é uma variante de
uma radiografia ântero-posterior da
mão. Ela é obtida para a avaliação da
artrite reumatóide. Os dedos são
colocados espalmados na chapa
radiográfica e os metacarpos são
inclinados em ângulo de 65º.
visual – 1. referente à vista. 2. que produz
imagens mentais.
vísuo-sensorial – referente à área de
projeção visual do córtex occipital área
17 de Brodman.
visus – visão
vital -1 relativo à vida. 2. que conserve a
vida. 3. fortificante.
vitalício - que dura toda a vida
vitalidade 1. qualidade de vital. 2.
conjunto das funções do organismo. 3.
capacidade de crescer.
vitálio – liga de cobalto, crômio e
molibdeno, empregada em certos
instrumentos cirúrgicos.
vitalismo – teoria de que as atividades de
um organismo vivo são orientadas por
uma forca que não possui nenhum dos
atributos da matéria ou da energia.
vitalizar – dotar da capacidade de crescer
ou de desenvolver como coisa viva;
684
dar vida a; restaurar as energias;
revigorar.
vitamina – cada um de um grupo
composto orgânicos que ocorrem em
quantidades mínimas e variáveis em
alimentos naturais, necessários para o
crescimento normal e a manutenção da
vida dos animais e do homem, que,
habitualmente não são capazes de
sintetiza-los. Agem em quantidades
diminutas e não fornecem energia,
porem são essenciais para
transformação da energia e para a
regulação do metabolismo no
organismo.
vitamina A – é um componente de
pigmentos relacionados com a
acomodação visual à luz e com a visão
de cores, é essencial para o
desenvolvimentos, a maturação e o
metabolismo de células epiteliais,
pode, ainda ter certo papel para
favorecer o crescimento e para a
síntese dos glicocorticóides. É usada
em medicina sob a forma de álcool ou
de um de seus ésteres com ácidos
graxos comestíveis. Uma unidade de
vitamina A é a atividade biológica de
0.30 microgramas da forma alcoólica
da vitamina A.
vitamina B – ácido fólico.
vitamina B1 – tiamina, que ocorre
naturalmente sob as formas de
cloridrato e de pirofosfato sendo
utilizada em medicina principalmente
como cloridrato e nitrato.
vitamina B2 – riboflavina.
vitamina B6 – 1. piridoxina. 2.
designação genérica do piridoxal, da
piridoxamina e da piridoxina ou de
qualquer componente deste grupo.
vitamina Bx – ácido para
aminobenzóico.
vitamina C – ácido ascórbico.
vitamina D – qualquer de diversos
esteróides dotados de atividade anti-
raquítica, como o ergocalciferol
 (vitamina D2, caciferol) e o
colecalciferol (vitamina D3). A
vitamina D ocorre nos óleos do fígado
de peixes (principalmente D3) e
também é obtida pela irradiação do
ergosterol (D2). É essencial para a
deposição normal de cálcio e fósforo
nos ossos e nos dentes. Sua carência
acarreta o raquitismo em crianças e a
osteomalácia em adultos.
vitamina E – ocorre no óleo do geme do
trigo e em outros óleos e também é
sintetizada. Acredita-se ser necessária
para processos fisiológicos humanos,
porem seu papel é obscuro. Uma
unidade internacional equivale a 1mg
de acetato de dl-alfa tocoferol
vitamina F – temo outrora adotado para
designar ácidos graxo essenciais,
como o ácido linoléico, o ácido
linolênico e o acido araquidônico.
vitamina G – vitamina B2; riboflavina.
vitamina H – componente hidrossolúvel
do complexo vitamina B idêntico a
biotina.
vitamina H1 – ácido para-
aminobenzóico.
vitamina K – qualquer de pelo menos
três derivados da naftoquinona;
vitamina K1; vitamina K2 e vitamina
K3. a vitamina K é essencial para a
formação da protrombina. Na carência
de vitamina K, ocorre acentuado
aumento do tempo de coagulação,
resultando hemorragia.
vitamina K1 – fitonadiona.
vitamina K3 – menodiona.
vitamina K5 – composto de vitamina K
usado sob a forma de cloridrato
hidrossolúvel.
vitamina oleosa – solução de uma
vitamina em óleo.
vitamina P – termo coletivo empregado
para substâncias como a citrina ou um
ou mais de seus componentes, que se
julga estarem relacionados como
estão normal das paredes dos
685
pequenos vãos sangüíneos e que
foram utilizados no tratamento de
estados caracterizados pelo aumento
da permeabilidade e da fragilidade
dos capilares; rutina.
vitamina P-P – niacina.
vitamina T – substância extraída de uma
levedura, Torula utilis, que exerce
efeito estimulante e regulador sobre o
crescimento e a regeneração dos
tecido.
vitamina V - ácido para-aminobenzóico.
vitaminas hidrossolúveis - as que são
dissolvidas em meio aquoso,
pertencem a esta classificação todas
as vitaminas, exceto às do grupo A,
D, E e K.
vitaminas lipossolúveis – as que são
dissolvidas em meio gorduroso,
pertencem a esta classificação as
vitaminas do grupo A, D, E e K.
vitelina – fosfoproteína da gemo do ovo.
vitelo – gema do ovo.
vitelo luteíno - um pigmento amarelo da
gema do ovo.
vitelo rubina – pigmento avermelhado
extraído da gema do ovo.
vitiligo – hipomelanose cutânea e,
habitualmente, capilar, transmitida
como caráter autossômico dominante.
Dermatose caracterizada por uma
acromia adquirida em áreas de
diversos tamanhos e formas. Há um
falta quase total de pigmento, com
borda hiperpigmentadas. As lesões
são mais acentuadas em áreas
expostas ao sol.
vítreo – semelhante ao vidro; hialino.
vitrificação – estado de se tornar duro e
transparente como o vidro.
vitrina – humor vítreo.
vitríolo- 1. qualquer substância com uma
fratura ou aparência vítrea. 2. acido
sulfúrico.3. qualquer sal cristalino do
acido sulfúrico.
vitropressão – compressão da pele com
uma lamina de vidro, como subsidio
 para exame e o diagnostico de lesões
cutâneas.
VMR – abreviação de volume minuto
respiratório.
VO2 – consumo de oxigênio.
VO2 max - capacidade de um indivíduo
absorver o maior volume de oxigênio
em uma unidade de tempo (um
minuto), é expresso em termos
relativos (ml/kg/min) ou em termos
absolutos (l/min).
volar – parte anterior.
volêmico – referente ao volume de
sangue ou plasma.
Volkmann – veja contratura de
Volkmann.
volume - quantidade de espaço que um
corpo ocupa.
volume – quantidade de espaço que um
corpo ocupa.
volume corrente - é a quantidade de ar
inspirado a cada inspiração normal.
volume de reserva expiratório - é a
quantidade máxima de ar que pode ser
expirado após a expiração normal.
volume de reserva inspiratório - é a
quantidade máxima de ar que ainda
pode ser inspirada após a inspiração
normal.
volume- espaço ocupado por uma
substancia; dimensão cúbica.
volume expiratório de reserva – volume
máximo de ar que pode ser expirado
depois da expiração voluntária.
volume minuto respiratório - é o
resultado do produto da freqüência
respiratória e do volume de aspiração.
Sob condições de repouso, seu valor é
de 6 a 8 litros/minuto; na sobrecarga ,
o seu valor sobe para 100 a 120
litros/minuto em homens não
treinados e, até 250 litros/minuto, nas
pessoas com treinamento de
resistência.
volume molecular – volume de um
grama-molécula de substância; no
estado gasoso, com as mesmas
686
condições de temperatura e de
pressão, os volumes moleculares de
todas as substâncias são iguais.
volume por cento- número de mililitros
de uma substância contida em 100 ml
de um meio, refere-se habitualmente a
um gás contido no sangue.
volume pulmonar - é a quantidade de ar
que está contido no interior dos
pulmões em determinadas
circunstâncias específicas; capacidade
pulmonar é condição do pulmão
conter determinadas somas de
volumes pulmonares.
volume residual – ar que permanece nos
pulmões após a expiração mais
completa possível. Está aumentado no
enfisema obstrutivo difuso e durante
um acesso de asma.
volume residual cardíaco - é a
quantidade de sangue que sobra no
coração (ventrículo) ao final da
sístole.
volume respiratório – quantidade de ar
movimentada por um único
movimento respiratório, normalmente
em repouso. Corresponde à cerca de
500ml.
volume sistólico - quantidade de sangue
bombeado pelo coração a cada sístole
(contração). O volume sistólico em
homens sedentários em repouso e na
posição ereta, oscila entre 70 a 90
mililitros (ml) por batimento, com
valores máximos variando entre 100 a
120ml por batimento. Para homens
ativos, os valores são maiores tanto
em repouso quanto máximos, com
médias aproximadas de 100 a 120 ml
e 150 a 170 ml por batimento
respectivamente; volume de ejeção.
volumétrico- referente à medida por
volume.
volvo – torcedura do intestino sobre si
mesmo, de modo a ocluir a luz e, em
casos graves, comprometer a sua
 circulação. Ocorre mais freqüente na
flexura sigmóide.
volvulose – oncocercíase.
vômer – delgada placa óssea situada
verticalmente entre as fossas nasais e
que constitui a porção posterior do
septo nasal.
vômero-nasal – referente ao vômer e à
fossa nasal.
vomitação – ânsia de vomito.
vômito – expulsão violenta do conteúdo
gástrico pela boca; emético.
vômito em pó de café – vômito que
consiste de sangue alterado e dos
conteúdos do estômago.
vômito estecoráceo – expulsão da
matéria fecal pelo vomito, causa,
geralmente, por obstrução intestinal.
vômito negro – matéria vomitada escura,
que consiste de sangue digerido e
conteúdo gástrico.
vômito pernicioso – vomito que ocorre
ocasionalmente na gravidez e se torna
tão prolongado e excessivo que chega
a ameaçar a vida.
vômito projétil – forma de vômito na
qual o conteúdo do estômago é súbita
e violentamente expelido pela boca à
certa distância, geralmente sem
náuseas.
vomitório – 1. qualquer agente causador
de vômito. 2. recipiente empregado
para acolher o material vomitado.
voraz – com apetite ou avidez por
alimentos insaciáveis.
vórtice – estrutura com o aspecto de ser
produzida por ruma rotação ao redor
de um eixo; redemoinho; voragem.
vórtice - massa de água organizada,
animada de um movimento de rotação
das altas para as baixas pressões.
voz nasal – timbre vocal peculiar e
abafado, especialmente pronunciado
em casos de perfuração do plano.
VP – ventilação profunda.
VR – volume residual.
VRE – volume de reserva expiratório.
687
VRI – volume de reserva inspiratório.
VSP – ventilação semiprofunda.
vulvectomia- extirpação cirúrgica da
vulva.
vulvismo – vaginismo
vulvite – inflamação da vulva.
vulvo-vaginal – referente à vulva e à
vagina.
vulvovaginite – inflamação da vulva e da
vagina simultaneamente.
w – abreviação de watt.
walleriano – método que consiste em
identificar a região das fibras nervosas,
observando a direção da
degenerescência após o corte do nervo.
warfarina – tipo de substância que é
antagonista à vitamina K, por isso
podendo causar sangramento, sendo
por isso usada em pacientes que
possuam alguma doença que tem risco
de coagulação, como trombo
embolismo pulmonar.
wartímetro – instrumento para medir a
potência ou atividade elétrica em
watts.
Wassermann, reação de – o mais
conhecido dos testes destinados a
determinar a existência de sífilis.
Watenberg – veja doença de
Wartenberg.
waterdance – método de terapia criado
em 1987 por um casal de Suíços,
Aman Schröter e Arjana Brunschwiler,
baseado em exercícios subaquáticos.
Watson – veja teste de Watson.
Watsu - terapia corporal aquática.
way valve – veja obstrução brônquica
com passagem unidirecional.
Wegener - vasculite ou granulomatose
rara que sempre causa sinusite de
repetição, erosão do septo nasal, lesa o
trato respiratório, rins e pele.
Wegener, granulomatose de – doença
rara que costuma evoluir para
condições muito graves que afeta
pessoas de meia idade, atingindo as
vias aéreas, região nasal, ouvidos,
 pulmões, rins, podendo causar desde
secreções leves até eliminação de
sangue vivo. Parece ser um distúrbio
imunológico, sendo tratada com
corticóides ou quimioterápicos.
Weibel-Palade corpos de – feixes de
microtúbulos em forma de bastonetes
observados à microscopia eletrônica
em células endoteliais vasculares.
Wernicke área de – área na porção
posterior do giro temporal superior do
hemisfério dominante.
Whipple - veja doença inflamatória
intestinal.
WHO – sigla da Organização Mundial da
Saúde (World Health Organization).
whoop – inspiração ruidosa que precede
ou acompanha uma tosse paraxística,
como a da coqueluche.
Widal, reação de – por meio desta
reação o diagnóstico da febre amarela
pode ser confirmado.
Wilhelm Reich - discípulo dissidente de
Freud, e pai da orgonoterapia,
empregava o contato físico direto, que
muitos consideram massagem em sua
psicoterapia. Este procedimento
baseava-se no fato de Reich ter
pesquisado, estudado e formulado sua
terapia, através da biologia e da
orgonomia (ciência reichiana da
energia vital) que as emoções
reprimidas provocam constrições
musculares em várias regiões do
corpo, formando o que ele denominou
couraça corporal.
Wolff-Parkinson-White síndrome de –
conjunto de taquicardia e pré-
excitação, com intervalo PR curto e
amplo QRS; síndrome da pré-
excitação.
WR – trabalho respiratório.
Wright – veja teste de Wright.
xantelasma - placa saliente, amarela,
situada na pálpebra, geralmente ligada
a afecção hepática.
688
xantílico – referente à xantina.
xantina - composto nitrogenado
cristalino, fracamente alcalino,
encontrado na maioria dos tecidos e
fluidos animais, em cálculos urinários
e em certas plantas e que pela
oxidação pode transformar-se em
ácido úrico.
xantinúria - excesso de xantina na urina.
xantocianopsia- defeito da visão de
cores, no qual se distinguem o amarelo
e o azul, porém, não, o vermelho e o
verde.
xantocistina - substância encontrada em
tubérculos de cadáveres.
xantocreatinina - leucomaína tóxica que
ocorre nos tecidos musculares em
forma de cristais amarelos e causa
depressão, fadiga, diarréia e vômitos.
xantocróia - coloração amarelada da
pele, causada por alteração na camada
pigmentária.
xantocroísmo – condição em que todos
os pigmentos da pele desaparecem,
exceto os amarelos e os dourados.
xantocromático – de coloração amarela.
xantocromia - 1. coloração amarelada da
pele. 2. coloração amarela do liquido
cérebro-espinhal, de valor diagnostico
de hemorragia na medula espinhal ou
no cérebro.
xantocromia - descoloração amarelada,
por exemplo, da pele ou do fluido
cerebrospinal.
xantoderma – coloração amarela da pele.
xantodermia - coloração amarelo-ocre da
pele por uma causa qualquer.
xantofona – pigmento amarelo
encontrado, nos cones da retina.
xantofosia - visão da cor amarela em
coisas de outras cores
xantogastro - que tem o ventre amarelo.
xantoglobulina - pigmento amarelo do
pâncreas e do fígado.
xantógnato - de maxilas amarelas.
xantogranulomatose- síndrome de
Hand-Shcüller-Christian.
xantolema – estado que se caracteriza
pequenas placas salientes e amarelas
em torno dos olhos.
xantoleucito - protoplasma.
xantoma – coleção de histiócitos cheios
de lipídios, dando aspecto
macroscópico de massa amarela,
encontrada no tecido subcutâneo,
freqüentemente ao redor de tendões.
xantomatose – estado caracterizado pelo
depósito de material lipóide amarelado
ou alaranjado nas células retículo-
endoteliais, na pele e nos órgãos
internos.
xantomatose - lipoidose caracterizada
pela formação de tumores de lipóide
em várias partes do corpo e, às vezes,
por profundos efeitos na saúde.
xantomatose cérebro tendinosa –
moléstia degenerativa familiar,
caracterizada clinicamente por
cataratas, xantomas do tendão do
calcâneo e processo neurológico que
atinge as vias medulares, cerebrais e
cerebelares.
xantomatoso – referente a xantoma.
xantonoto - de dorso amarelo.
xantoproteina – derivado amarelado
formado pela ação de acido nítrico
concentrado sobre as proteínas.
xantopse - pigmentação amarelada no
câncer.
xantopsia – visão amarela; estado em que
os objetos parecem amarelos, ocorre,
às vezes, na icterícia.
xantopsidracia- presença de vesículas
amarelas na pele.
xantopsina – amarelo visual, produzido
pela ação da luz sobre a rodopsina.
xantopterina – pigmento amarelo
largamente distribuído em organismo
animais e que representa um elemento
da estrutura do acido fólico; pode ter
algum papel na hematopoese.
xantorréia – corrimento vaginal amarelo,
acre e purulento.
689
xantose – coloração amarelada da pele
por causas anormais; degeneração com
pigmentação amarelada; pigmentação
amarela da mucosa nasal após uma
hemorragia.
xantosina – nucleosídeo constituído por
xantina e ribose.
xantóspilo – que tem manchas amarelas.
xantossarcoma - sarcoma de células
gigantes das bainhas de tendões e
aponeuroses que contêm células de
xantoma, sendo considerado uma fase
da xantomatose.
xatogranuloma – xantoma juvenil.
xenodiagnóstico - técnica utilizada para o
diagnóstico de condições como a
doença de Chagas se transmite.
xenoenxerto – enxerto com tecido de
outra espécie animal.
xenomenia - eliminação do fluxo
menstrual por via anormal;
menstruação vicariante.
xenônio radioativo – é uma substância
tóxica usada em um método que
registra o fluxo sangüíneo em 256
segmentos isolados do córtex cerebral
humano simultaneamente, ele é
infetado na artéria carótida, então a
radiatividade de cada segmento do
córtex é registrada quando a substância
radiativa passa pelo tecido cerebral .
xenotransplante – transplante de partes
do tecidos ou órgãos entre seres de
diferentes espécie.
xerântico – que tem propriedade
secantes.
xerasia- doença dos cabelos e das
sobrancelhas, que os torna secos e lhes
impede o crescimento.
xereca - vulva.
xeroderma – pele excessivamente seca.
xerofagia – ingestão habitual de
alimentos secos ou dessecados.
xeroftalma – afecção do olho
caracterizada por secura da córnea, que
pode eventualmente inflamar-se e
 ulcerar, deriva-se da falta da vitamina
A na alimentação.
xeroftalmia – conjuntiva seca e
espessada, às vezes após conjuntivite
crônica; processos do aparelho
lacrimal ou carência de vitamina A.
xeromenia – ocorrência dos transtornos
constitucionais habituais no período
menstrual, porem sem o fluxo
sangüíneo menstrual.
xeromicteria – falta de umidade nas vias
nasais.
xerorradiografia – método rápido de
registro de uma imagem radiológica
por um processo seco. Uma superfície
polvilhada de uma chapa de selênio
carregada eletricamente registra a
imagem radiológica.
xerose – ressecamento anormal de um
tecido.
xerose conjuntival – estado
caracterizado por manchas triangulares
cinzento prateadas, luzidias, de ambos
os lados da córnea, dentro da região da
rima palpebral, consistindo de epitélio
seco, massas esfareladas e músculo cricofaríngeo.
microrganismo.
xerose infantil – xeroftalmia
caracterizada por um deposito
conjuntival opaco, branco acinzentado,
espumoso, gorduroso e muito
persistente.
xerostomia – ressecamento da boca
provocado em geral pela secreção
insuficiente de saliva pelas glândulas
salivares.
xerotes – secura do corpo.
xerotocia – parto seco.
xerotomia – secura da boca produzida
pela secreção insuficiente de saliva.
xifisternal – referente ao corpo e ao
processo xifóide do esterno.
xifocostal – referente ao processo xifóide
e o as costelas.
xifodinia – dor no processo xifóide.
xifóide – 1. em forma de espada;
ensiforme. 2. referente ao processo
690
xifóide; diz-se do apêndice alongado e
cartilaginoso que termina
inferiormente o esterno.
xifoidiano – concernente o apêndice
xifóide.
xifópagos – condição onde há união de
dois gêmeos, do umbigo à região do
osso esterno.
xilitol – álcool com grande poder
adoçante, usado em dietas para
diabéticos e prevenção de cáries.
xorda – manco e surdo.
Yergason – veja teste de Yergason.
zeep retard – toda vez que um resistor
for capaz ao final de uma expiração de
manter níveis de pressão positiva;
retardo expiratório.
Zellweger – veja doença de Zellweger.
Zellweger doença de - doença renal
policística autossômica recessiva, com
fibrose hepática congênita.
Zencker – veja divertículo de Zencker.
Zencker divertículo de - é uma
herniação posterior da mucosa e
submucosa do esôfago, através do
zetoplastia – corte cirúrgico seguindo o
formato da letra Z.
zidovudina - medicamento conhecido por
AZT, usado para infecções por
retrovírus. Interfere com a enzima
transcriptase reversa, impedindo a
replicação viral. Diminui a
manifestação da doença e as infecções
oportunistas.
Ziehen-Oppenheim – veja síndrome de
Ziehen-Oppenheim.
Ziehen-Oppenheim síndrome de -
doença heredodegenerativa dos
núcleos estriados, com distonia de
torção, progressiva e infantil.
Zieve – veja síndrome de Zieve.
Zieve síndrome de - associação de
anemia hemolítica, hepatite alcoólica
aguda com icterícia e hiperlipemia
com aumento de triglicerídios e soro
leitoso.
zigapófise – processo articular de uma
vértebra.
zigoma – osso zigomático.
zigomático – 1. referente ao osso
zigomático. 2. um de dois pequenos
músculos subcutâneos provenientes
ou relacionados com o osso
zigomático. 3. nervo zigomático
sensitivo, ramo do nervo maxilar, que
enerva a pele na região do osso
zigomático e da têmpora.
zigomático facial – referente ao osso
zigomático e à face.
zigomático maxilar – referente ao osso
zigomático e ao maxilar.
zigomático orbitário – referente ao osso
zigomático e à órbita.
zigomático temporal – referente ao osso
zigomático e ao osso ou à fossa
temporal.
zigosidade – condição genética do zigoto,
particularmente com referência à
identidade (homozigosidade) ou não
identidade ( heterozidade) para um ou
mais genes.
zigósporo – esporo resultante da fusão de
dois gametas similares, como sucede
em certas algas e fungos.
zigóteno – fase na primeira prófase
meiótica, na qual ocorre o superiores da freqüência cardíaca em
emparelhamento de cromossomos
homólogos.
zigoto – 1. organismo resultante da fusão
de dois gametas. 2. ovo fecundado,
antes da clivagem.
zimóforo – parte ou metade ativa de uma
enzima, que reagindo com uma cinase
adequada ou com outro agente
químico, libera enzima na forma ativa.
zimogênico – 1. que produz fermentação.
2. referente a um zigomogênio.
zimogênio - fala-se de uma proteína que
pode funcionar como enzima depois de
ativada por hidrólise.
zimoidrólise – hidrólise produzida pela
ação de uma enzima.
zimólise – fermentação.
691
zimologia – ciência da fermentação.
zimômetro – instrumento para medir a
fermentação.
zimoproteína – qualquer representante
de uma classe de proteínas dotadas de
propriedades catalíticas.
zimose – 1. fermentação. 2. qualquer
moléstia infecciosa ou contagiosa. 3.
instalação ou propagação de uma
moléstia infecciosa.
zinc finger - motivo estrutural visto em
várias proteínas ligadoras de DNA,
composto por uma alça de cadeia
polipeptídica mantida em posição por
uma torção e pela ligação a um átomo
de zinco.
zíper de leucina - motivo estrutural visto
em várias proteínas ligadoras de DNA,
nas quais duas hélices de proteínas
independentes são unidas em um
coiled-coil, formando um dímero da
proteína.
Zollinger-Ellison síndrome de -
hipergastrinemia, hipersecreção
gástrica e ulceração péptica.
zona – zona; cintura; cinta.
zona alvo da freqüência cardíaca - é a
tentativa de se obter matematicamente
valores de aproximação inferiores e
relação ao esforço físico.
zona androgênica – zona hipertrófica
interna do córtex supra-renal fetal, que
evolui rapidamente após o nascimento.
zona de excesso de antígeno – zona na
qual os complexos de antígeno e
anticorpo são solúveis.
Zona de Fresnel - campo próximo na
aplicação de ultra-som.
zona epileptógena - trata-se de região do
cérebro que, quando estimulada
produz a crise convulsiva ou epilética.
zona erógena - região do corpo que se
tocada ou estimulada tem a capacidade
de trazer o desejo sexual.
zona erotogênica – qualquer parte do
corpo que, sendo tocada, produz
 sensações sexuais ou que exprime em zoopsia - alucinações visuais quando têm
maior grau os impulsos libidinosos. uma temática predominantemente de
zona fasciculada – zona media do córtex bichos e animais peçonhentos.
supra-renal. zoster - doença produzida pelo mesmo
zona gatilho – qualquer área de vírus que causa a varicela.
hiperexcitabilidade, cujo estímulo z-plastia – operação plástica na forma da
desencadeará uma reação especifica, letra Z de relaxamento.
tal como um ataque epiléptico ou uma Zuckerkandl – veja corpúsculo de
crise nevrálgica. Zuckerkandl.
zona glomerular – zona exterior do zumbido - percepção de um som
córtex supra-renal, na qual as células contínuo, na ausência do mesmo, pode
estão agrupadas em massas ser conseqüência de doenças do
arredondadas. ouvido ou reações a drogas; tinido.
zona insaturada - o mesmo que zona de Zunich – doença de causa autossômica
aeração. recessiva, caracterizada por dermatose
zona pelúcida – invólucro espesso, ictiosiforme (forma de escamas de
sólido e elástico do óvulo. peixe), palato fendido, alteração de
zonas de head – segmentos cutâneos que retina, diminuição da audição por
exibem hiperestesias e hiperplasias problemas de condução nervosa,
reflexas decorrentes de doenças convulsões e deficiência mental.
viscerais.
zonestesia – dor na cintura.
zônula aderente - veja cinto de adesão.
zonula adherens - veja junção
intermediária.
zônula ciliar – estrutura suspensora do
cristalino ocular.
zonula occludens - veja junção estreita.
zônulite – inflamação da zônula ciliar.
zonulólise – dissolução enzimática das
fibras da zônula ciliar dos olhos.
zonulotomia – secção das fibras da
zônula ciliar.
zooantroponose - infecção transmitida
aos animais, a partir de reservatório
humano.
zooenxerto – enxerto de tecido colhido
de um animal e transplantado ao
homem.
zoonose - conjunto de doenças
transmitidas por alguns animais ao ser
humano.
zooplastia – transposição cirúrgica de
zooenxerto, transplante de tecido de
qualquer animal inferior ao homem.

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