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A capacidade que o ser humano possui de pensar, define sua existência.

Mas para que esse


pensar seja concreto, é necessário que o indivíduo faça parte de um grupo social, no qual
adquire os conhecimentos, que serão transformados ao longo do tempo. Porém tais
ensinamentos muitas vezes torna-os reféns do moralismo exagerado, a ponto de provocar
uma série de desequilíbrios emocionais, espirituais e sociais.

As consequências dos desequilíbrios que acometem o humano, varia de um lugar para o outro,
dependendo da cultura do mesmo, na qual estão inseridos. Quando o emocional está alterado,
os demais comportamentos também sofrem alterações. Dessa forma, o indivíduo passa a
apresentar atitudes inaceitáveis na sociedade.

Muitas vezes, o indivíduo por se achar infligindo as regras que regem seu grupo, sua cultura,
procura incessantemente uma saída, na qual busca ocultar de tudo e de todos o que considera
um delito grave. Nesta busca, o desespero, a vergonha, o medo, a falta de experiência, a
desconfiança, o empurra para uma escapatória que poderá livrá-lo da censura de uma
sociedade inteira. O suicídio segundo Durkheim e todo o caso de morte que resulta direta ou
indiretamente de um ato positivo ou negativo, realizado pela própria vítima e que ela sabia
que produziria esse resultado. Ela classifica o suicídio em três tipos: egoísta, o altruísta e o
anômico. O egoísta estabelece três proposições seguintes: O suicídio varia na razão inversa do
grau de interação da sociedade religiosa, da sociedade política e da sociedade doméstica. O
suicídio altruísta os de homens que chegaram ao limiar da velhice ou foram atingidos por
doença, os de mulheres por ocasião da morte do marido e o de fiéis ou de servidores por
ocasião de morte de seus chefes. O suicídio anômico ocorre quando há excesso de
regulamentação do indivíduo pelas forças sociais.

Portanto, percebe-se que não é fácil manter-se vivo numa sociedade, onde há uma grande
diversidade de culturas, de normas, de leis, de regras e outras onde o caos predomina. O ser
humano, sujeito a tudo isso, muitas vezes não conseguem encontrar uma saída para o excesso
e a escassez nas situações. Por isso, os mesmos tornam-se vulneráveis as mazelas do mundo. E
uma delas é o suicídio, apesar de todos os avanços existentes, a cada dia que passa o número
de suicídios aumenta, é um mal que está destruindo a humanidade. Cabe a cada indivíduo
conscientizar-se de que a vida sócia é necessária, mas possui os seus entraves ou seja, diversos
problemas que devem ser superados.

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