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RESUMO ABSTRACT
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, Edição Suplementar 2, São Paulo, v.8, n.47, p.435-444. 2014.
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benefícios. Com isso, pode produzir alterações carboidratos; as pessoas fisicamente ativas
na composição corporal, na força, na devem consumir 55-60% de carboidratos nas
hipertrofia muscular e no desempenho motor suas calorias diárias; e as que treinam
que muitos indivíduos desejam (Fleck e intensamente, como os atletas, devem
Kraemer, 2006; Bompa e Cornachia, 2000). consumir nas suas calorias diárias 60-70% de
carboidratos. Em todos esses casos, devem-
HIPERTROFIA MUSCULAR se consumir carboidratos preferencialmente na
forma complexa, como os alimentos ricos em
A hipertrofia muscular é definida como fibras, os açucares não-refinados, os grãos e
um aumento/crescimento da massa muscular os vegetais (McArdle, Katch e Katch, 2003).
(McArdle, Katch e Katch, 2003; Fleck e O consumo apropriado de carboidrato
Kraemer, 2006). é de fundamental importância para a
O termo Hipertrofia é conceituado de otimização dos estoques iniciais de glicogênio
uma forma bem resumida, de acordo com muscular, a manutenção dos níveis de glicose
Bompa e Cornachia (2000) como o aumento sanguínea durante o exercício e a adequada
da área da secção transversa do músculo. Os reposição das reservas de glicogênio na fase
tradicionais exercícios com pesos são de recuperação (American Dietetic
reconhecidos pela sua eficiência em aumentar Association, Dietitians of Canada e American
a massa muscular (Santarém, 2000). College of Sports Medicine, 2001).
Ainda abordando os conceitos do Além disso, a ingestão de carboidratos
termo hipertrofia, Wilmore e Costill (2001) pode minimizar as alterações negativas no
afirmam que a hipertrofia é o aumento do sistema imunológico devido ao exercício físico
tamanho muscular, decorrente do treinamento (Nieman e colaboradores, 2001).
de força, onde ocorrem alterações estruturais As recomendações de carboidrato
reais do músculo. para atletas são de 6-10g/kg de peso corporal
O treinamento de força realizado por dia ou 60-70% da ingestão energética
dentro dos seus princípios (volume, diária (American Dietetic Association,
intensidade, intervalo de recuperação entre as Dietitians of Canada e American College of
séries, ordem dos exercícios, entre outros) Sports Medicine, 2001; Applegate, 1991;
pode ocasionar ganhos substanciais na força e Walberg-Rankin, 1995); entretanto, a
na hipertrofia muscular (Fleck e Kraemer, necessidade individual dependerá do gasto
2006; Bompa e Cornachia, 2000). energético diário, da modalidade esportiva, do
O exercício de força representa um sexo e das condições ambientais (American
estímulo específico que normalmente resulta Dietetic Association, Dietitians of Canada e
em aumento de massa muscular, indicando American College of Sports Medicine, 2001).
aumento de proteínas intracelulares como
actina e miosina e, também de outras DINÂMICA DOS CARBOIDRATOS COM OS
moléculas como creatina, glicogênio e água EXERCÍCIOS FÍSICOS
(Henriksson, 1995; Deschenes e Kraemer,
2002). Durante o repouso, a gordura é a
Os aumentos observados no volume principal fonte de energia e ela contribui com
muscular são derivados dos aumentos agudos cerca de 50-70% da necessidade energética
e crônicos no turnover (catabolismo e durante o exercício leve a moderado, os outros
anabolismo) proteico muscular, de forma que a 30-50% chegam a ser supridos
síntese exceda a degradação proteica, como preferencialmente pelos carboidratos
explica Novaes e Vianna (2003). (McArdle, Katch e Katch, 2003).
Nos exercícios de alta intensidade e
INGESTÃO RECOMENDADA DE de curta duração (treino de força, corrida de
CARBOIDRATOS 100 m) e de longa duração (maratona, triatlo,
ciclismo), o glicogênio muscular é a fonte
A ingestão de carboidratos varia de primária de energia, seguida do glicogênio
pessoa para pessoa, dependendo do nível de hepático, porém em exercícios prolongados,
atividade física dela, para pessoas sedentárias quando o estoque de carboidratos (glicogênio)
recomenda-se que as calorias diárias sejam depleta, o organismo se utiliza de outras
consumidas entre 50-55% na forma de fontes, como as gorduras, na forma de ácidos
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graxos livres, pois estes acabam suprindo a exercícios de alta intensidade e curta duração
maior demanda de energia, e em uma (Cyrino e Zucas, 1999).
pequena proporção, a demanda energética é
suprida pelas proteínas, ocasionando assim INGESTÃO DE CARBOIDRATOS ANTES DO
uma proteólise (catabolismo das proteínas) TREINO DE FORÇA
(McArdle, Katch e Katch, 2003).
Logo, uma dieta deficiente em Antes do treino de força, uma refeição
carboidratos depleta rapidamente o glicogênio ou lanche deve providenciar quantidades
muscular e hepático, afetando profundamente suficientes de líquidos para manter a
o desempenho físico em exercícios intensos hidratação, ser relativamente baixo em
e/ou prolongados (McArdle, Katch e Katch, gorduras e fibras para facilitar o esvaziamento
2003). gástrico e minimizar o estresse
Depletados os níveis de carboidratos, gastrointestinal, ser relativamente alto em
aumenta-se a mobilização e oxidação de carboidratos para maximizar a manutenção da
gorduras (ácidos graxos livres) e de um pouco glicose sanguínea e moderado em proteínas e
de proteína (aminoácidos) durante a composto por alimentos que o atleta esteja
realização de um exercício intenso e familiarizado, para reduzir os riscos de
prolongado, e chegando assim à fadiga e ao intolerância (American College of Sports
catabolismo muscular (McArdle, Katch e Medicine, American Dietetic Association e
Katch, 2003). Dietitians of Canada, 2000).
Os carboidratos estocados na forma A utilização de estratégias nutricionais
de glicogênio muscular e hepático e a glicose envolvendo a ingestão de uma alimentação
sanguínea são utilizados pelos músculos como rica em carboidratos antes da prática de
fonte primária de combustível durante exercícios de força aumenta as reservas de
exercícios aeróbios e anaeróbios (Kater e glicogênio, tanto muscular quanto hepático
colaboradores, 2011). (Coggan, 1997; Costill e Hargreaves, 1992)
Como a produção de energia a partir pois se acredita que a alta concentração de
do glicogênio pode ocorrer na ausência de glicogênio muscular pré-exercício é essencial
oxigênio, o glicogênio muscular constitui o para o ótimo desempenho (Jentjens e
principal fornecedor de energia nos primeiros colaboradores, 2001) garantindo assim
minutos do exercício, quando a utilização de energia suficiente para a realização do treino.
oxigênio não satisfaz as demandas
metabólicas (McArdle, Katch e Katch, 2003). INGESTÃO DE CARBOIDRATOS DURANTE
A ingestão de carboidratos antes, O TREINO DE FORÇA
durante e após o exercício pode contribuir
para o desempenho no sentido de aperfeiçoar A ingestão de carboidratos durante o
os depósitos de glicogênio muscular e esforço ajuda na manutenção da glicemia
hepático e manter a normalidade da glicemia sanguínea e na oxidação destes substratos
(Kater e colaboradores, 2011). (Coggan, 1997; Costill e Hargreaves, 1992).
Os carboidratos, principalmente na Durante o exercício físico, é
forma líquida, podem ser ingeridos antes, importante que a ingestão de carboidratos,
durante e depois da prática de atividade física, preferencialmente como suplementos, seja
para garantir energia, retardar a fadiga rapidamente absorvida para que se
periférica e repor o estoque de glicogênio mantenham as concentrações da glicose
respectivamente (Paschoal, 1998). sanguínea, quando os depósitos endógenos
Os efeitos metabólicos e ergogênicos de carboidratos tendem a se reduzir
obtidos pela ingestão de carboidratos antes, significativamente. Desse modo, a
durante e após o exercício físico, têm administração de carboidratos pode resultar
merecido especial atenção no que diz respeito em aumento na disponibilidade da glicose
à melhoria do desempenho físico (Cyrino e sanguínea, reduzindo a depleção de
Zucas, 1999). glicogênio muscular observada nas fases
Os carboidratos são importantes iniciais do desempenho físico (Cyrino e Zucas,
substratos energéticos para a contração 1999).
muscular durante o exercício prolongado
realizado sob intensidade moderada e em
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(AA), bebida com carboidratos (CHO) ou uma aumento de força não foi significativamente
mistura de AA e CHO (MIX), uma e duas horas diferente entre os grupos (grupo 1 = mais 4,0
após os exercícios. A união de carboidrato kg, 6,4%; grupo 2 = mais 2,6 kg, 4,1%) (P =
com aminoácido mostrou melhores resultados 0,11 para interação). Uma explicação melhor
na síntese de proteína muscular, provocando sobre o grupo 1 do estudo de Tarnopolsky e
um anabolismo muscular. colaboradores, (2001) grupo este que
Na pesquisa de Tarnopolsky e combinou creatina monoidratada e glicose,
colaboradores (2001) foi comparado a pode ser compreendida nos estudos de Green
eficiência de um suplemento contendo creatina e colaboradores (1996a, 1996b) os quais
e carboidrato com um contendo proteína e mostraram que a combinação de creatina com
carboidrato no período pós-treino de força, carboidrato faz com que os estoques
durante um período de oito semanas. Foram musculares de creatina atinjam, mais
selecionados 19 homens jovens destreinados, facilmente, o seu limite máximo.
divididos em dois grupos. No grupo 1 (n=11), Provavelmente esse efeito é mediado pela
receberam creatina monoidratada (10g) mais insulina (Steenge e colaboradores, 1998).
glicose (75g), já no grupo 2 (n=8), receberam Esses dois estudos realizados por
proteína (10g de caseína) mais glicose (75g). Green e colaboradores (1996a, 1996b)
Foram realizadas avaliações de DEXA para demonstraram que, combinando creatina com
massa corporal total e realizado o teste de carboidrato simples, como a glicose, ocorre
1RM para força na máquina de extensão de aumento do transporte de creatina dentro do
perna. A massa corporal total aumentou mais músculo, com isso pode-se ocasionar maior
no grupo 1 (mais 4,3 kg, 5,4%) comparado aumento de massa muscular.
com o grupo 2 (mais 1,9 kg, 2,4%), e o
Quadro 1 - Resultados de estudos sobre a influência de uma dieta rica em carboidratos na hipertrofia
muscular em praticantes de treinamento de força.
Autores Amostra Dieta Resultados
O grupo CHO/PRO elevou os
níveis de hormônio do
crescimento seis horas após os
Grupo CHO: 1,5 g/kg de peso exercícios, sendo superior ao
corporal de carboidratos. grupo PRO e grupo CHO. O
Nove experientes Grupo PRO: 1,38 g/kg de peso grupo CHO/PRO aumentou
Chandler e
levantadores de corporal de proteínas. mais os níveis de insulina do
colaboradores
peso do sexo Grupo CHO/PRO: 1,06 g de que os outros grupos. Este
(1994)
masculino carboidrato por kg de peso aumento de insulina cria um
corporal e 0,41 g de proteína ambiente hormonal favorável ao
por kg de peso corporal. anabolismo, o que compreende
a ressíntese de glicogênio,
síntese proteica e hipertrofia
muscular.
No grupo 1: creatina A massa corporal total
Tarnopolsky e monoidratada (10g) mais aumentou mais no grupo 1
19 homens jovens
colaboradores glicose (75g). (mais 4,3 kg, 5,4%) comparado
destreinados
(2001) Grupo 2: proteína (10g de com o grupo 2 (mais 1,9 kg,
caseína) mais glicose (75g). 2,4%).
Ingerir uma das três bebidas:
A união de carboidrato com
Miller e aminoácidos (AA),
Seis homens e aminoácido mostrou melhores
colaboradores carboidratos (CHO), ou AA e
quatro Mulheres resultados na síntese de
(2003) CHO (MIX), uma e duas horas
proteína muscular.
após os exercícios.
Grupo CHO: bebida contendo A ingestão de 100 g de
Børsheim e 100 g de carboidratos, carboidratos após exercício
colaboradores Oito indivíduos. ingeridos uma hora após o resistido tem efeito positivo no
(2004) exercício. balanço proteico, ocasionando o
Grupo PLA: solução placebo. anabolismo muscular.
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Observou-se diferença
significativa na concentração de
insulina imediatamente após o
Consumiram carboidrato ou
exercício e uma hora e meia
Thyfault e placebo, dez minutos antes e
Nove homens após o exercício nos que
colaboradores imediatamente após duas
treinados consumiram carboidrato. Os
(2004a) sessões de exercício de
autores concluíram que, a maior
resistência.
concentração de insulina é um
forte indicativo do favorecimento
do anabolismo após o exercício.
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carboidratos para que ocorra uma resposta hormonais do hormônio do crescimento (GH) e
efetiva da insulina. da testosterona, potentes hormônios
O consumo de carboidratos atua de anabolizantes que aperfeiçoarão o processo
forma direta na liberação da insulina, sendo de ganho de massa magra (Souza Júnior e
que esta potencializará as respostas Lopes, 2008).
Quadro 2 - Conclusões de estudos sobre a influência de uma dieta rica em carboidratos na hipertrofia
muscular.
Autores Conclusões dos estudos
Nos exercícios de força, o treinamento físico associado ao uso de dietas
Cyrino e Zucas (1999) ricas em carboidratos pode proporcionar um aumento nas reservas de
glicogênio muscular, acentuando o processo de hipertrofia muscular.
Após o treinamento de força de alta intensidade, a ingestão de carboidratos
Aoki e Bacurau (2003) maximiza a resposta da síntese proteica e reposição dos estoques de
glicogênio.
O consumo de carboidratos faz com que libere insulina, que é um hormônio
Chromiak e colaboradores
que desempenha um papel importante no aumento na captação de glicose
(2004)
pelos músculos, podendo dá um efeito anabólico aos mesmos.
Os exercícios de força melhoram a sensibilidade à insulina por aumentar a
Thyfault e colaboradores
massa magra, devido a um grande abastecimento de glicose disponível em
(2004b)
resposta a uma alta ingestão de carboidratos.
O exercício de força é um potente estimulador para o anabolismo muscular,
Koopman e colaboradores
mas o anabolismo ocorre apenas no período de recuperação e o consumo
(2007)
de carboidratos e/ou proteínas é determinante.
Os carboidratos ajudam na hipertrofia muscular, sendo que a secreção e
Lima e Barros (2007) concentração de insulina desempenham papel chave no processo anabólico
pós-exercício.
O treinamento de força aumenta a sensibilidade da musculatura à ação da
insulina. O consumo de carboidratos atua de forma direta na liberação da
Souza Júnior e Lopes (2008) insulina, sendo que está potencializará as respostas hormonais do GH e da
testosterona, potentes hormônios anabolizantes que aperfeiçoarão o
processo de ganho de massa magra.
O consumo de carboidratos durante e após o exercício de força causa
Silva, Miranda e Liberali
alterações hormonais que são benéficas para a reposição do glicogênio
(2008)
muscular e promoção de outros processos anabólicos.
Quando o carboidrato é consumido após o exercício, as concentrações de
Kater e colaboradores (2011) glicose e insulina no sangue aumentam. A insulina é um potente hormônio
anabólico que estimula a síntese de glicogênio, gorduras e proteínas.
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