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Curso Intensivo de

Psicologia Positiva
Módulo III

Manual do Formando

Formadora: Dra. Fátima Diniz

Email: fatima.dinis@hotmail.com
Curso Intensivo de Psicologia Positiva Módulo III

Índice

Módulo III

1. Objetivos do Módulo III ------------------------------------------------------------------------------ 3

2. Identifique e encontre o seu Propósito de Vida----------------------------------------------- 4

2.1. Propósito e Bem-estar ------------------------------------------------------------------ 6

2.2. Propósito e Resiliência -------------------------------------------------------------------8

2.3. Propósito e Persistência -----------------------------------------------------------------8

2.4. Propósito e Sucesso---------------------------------------------------------------------- 9

3. O processo das 4 fases -------------------------------------------------------------------------------9

Fase 1: Relembrando o seu passado positivo (PP)------------------------------------- 10

Fase 2: Imaginando um futuro fantástico (FF)------------------------------------------ 12

Fase 3: Ancorando com comprometimentos concretos (CC) ----------------------- 13

Fase 4: Realizando com ações autênticas (AA) ----------------------------------------- 18

4. Links para aprofundar conhecimentos --------------------------------------------------------- 25

5. Referências bibliográficas ------------------------------------------------------------------------ 26

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1. Objetivos do Módulo III

No final deste módulo, os formandos deverão ser capazes de:

✓ Perceber o que é o propósito de vida;


✓ Identificar e compreender como realizar o seu propósito de vida;
✓ Compreender o processo das 4 fases para o propósito de vida e saber
implementá-lo na sua vida;
✓ Realizar vários exercícios práticos para pôr em prática o seu propósito de
vida.

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2. Identifique e encontre o seu Propósito de Vida


Mas qual a definição de propósito?

A razão pela qual algo existe ou é feito, usado.

✓ Quando experimentamos um senso de propósito, fazemos aquilo que sentimos


que devemos fazer, o que fomos feitos para fazer.
✓ O motivo pelo qual estamos nesta Terra.
✓ É quando nos sentimos mais vivos, este é o propósito real.

Quando sente que este é o seu eu verdadeiro?


Quando sente que tem um propósito?
Quando experimenta um senso profundo de significado?

O seu propósito pode ser trabalhar com clientes, conversar com as pessoas,
inventar, criar coisas novas, ser professor de yoga, ser um fotógrafo, ou um pai, ou um
companheiro. Não precisa ser um propósito, podem ser alguns, mas para viver uma vida
feliz, PRECISAMOS de um propósito, uma meta, um objetivo, algo que nos faça sentirmo-
nos vivos.

No mundo de hoje, propósito está "fora de moda", pois o niilismo prevalece.


Tanto nos jovens como nos adultos falta senso de propósito, e claro, isso afeta o seu
bem-estar, a sua felicidade.

A "proclamação" da era da ciência, a proclamação da morte do significado, foi


feita por Friedrich Nietzsche que declarou: "Deus está morto".

O que é que ele quis dizer com esta afirmação?

Ele quis dizer que as pessoas desistiram da noção de Deus, da noção de


espiritualidade, pois já que existia a ciência, algo que eles podiam comemorar, algo que
fez a vida melhorar, eles não precisavam mais de Deus. Eles não precisavam de mais
nada que não fosse concreto, mensurável, quantificável. Eles não precisavam mais do
espírito. Eles podiam estar bem no mundo material, como pessoas que só querem as
coisas materiais, não precisando de mais nada.

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Quando as pessoas citam Nietzsche, dizem como se ele tivesse dito isto com
entusiasmo, mas não foi assim, se ler o contexto completo quando ele escreveu que
"Deus estava morto", ele disse com um grande senso de tristeza, com uma preocupação
em relação ao futuro da humanidade.

Ele escreveu no seguinte contexto:

"Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou, fomos nós!
Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo
possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos
golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que
nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de
inventar?"(...)

Foi com um grande senso de lamentação, que ele disse o que disse, que o mundo
perdeu a crença em Deus: e o que vamos fazer a respeito disso? Se ler o texto
atentamente, o que ele diz são duas coisas:

✓ O que vamos fazer a nível moral? Como vamos lidar com o que fizemos, com
o sangue que espalhamos? Ele fala da perda no sentido moral e da perda
no sentido do significado.
Quais jogos vamos criar agora para trazer significado de volta para nossas
vidas?

Ele viu que o mundo estava entrando na Era do Niilismo, da falta de propósito,
da falta de significado, e ele estava absolutamente certo. Isto é exatamente o que
estamos vivendo hoje (Bauer et al., 2015).

No seu livro "O caminho para o objetivo" (The Path to Purpose), William Damon
aborda este fenómeno, especificamente entre os jovens, mas o seu estudo aplica-se
também na população adulta.

"O problema mais disseminado hoje em dia é um senso de vazio que toma
conta de muitos jovens em longos períodos de caminhada, num tempo das
suas vidas em que eles deveriam estar definindo as suas aspirações e fazendo

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progressos em direção à sua satisfação. Para muitos jovens hoje em dia,


apatia e ansiedade têm- se tornado no seu humor dominante, e a falta de
envolvimento ou até mesmo o cinismo tem substituído a esperança natural
da juventude".

William Damon

Este é o motivo pelo qual vemos tanto cinismo no nosso mundo hoje, este é o
motivo pelo qual vemos tanta infelicidade. Os bens materiais são o maior objetivo e a
meta mais importante.

Ele continua:

"Estudos atrás de estudos têm mostrado que o senso de propósito na vida de


uma pessoa está intimamente conectado a todas as dimensões do bem-
estar".

2.1. Propósito e Bem-estar

É no fundamento do contexto, no qual temos que criar uma vida feliz. Isso pode
estar relacionado com o nosso:

Bem-estar psicológico - Autoestima, felicidade, níveis de depressão são muito


mais altos em pessoas que não tem um senso forte de propósito na vida. A ansiedade é
muito mais alta.

Bem-estar físico - Aumento do sistema imunitário, quando temos algo para viver
somos muito mais saudáveis. Ouvimos várias histórias de pessoas que estavam doentes,
mas que gostariam de estar no casamento da filha e que sobrevivem até o casamento e
morrem alguns dias depois. Sabemos de várias histórias de pessoas que saem dos seus
empregos, após trabalharem 40 anos, e logo após saírem, eles ficam muito doentes, às
vezes até morrem. Por quê? Porque o trabalho dá-lhes senso de propósito, uma razão
para acordar de manhã, e de repente não está mais lá. Não gera a moeda final como ele
esperava que seria. Por outro lado, vemos pessoas que saem do trabalho e ficam ótimos,

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porque eles substituem o senso de propósito que existia no trabalho por outra coisa.
Mas se não substituímos, se tudo que tivermos for este vazio, não é o suficiente para ter
uma vida mais completa e realizada (Bauer et al., 2015).

Para termos uma vida completa e realizada precisamos de um senso de


propósito

Seja quando temos 17, 27 ou 77 anos, precisamos de um senso de propósito,


uma razão para acordarmos. Nós não fomos feitos para não fazermos nada, precisamos
trabalhar, precisamos batalhar, precisamos de um propósito, tanto psicologicamente
quanto fisicamente (Bauer et al., 2015).

No seu livro “The Blue Zones”, Dan Buettner descreve as zonas azuis, que são as
áreas no mundo onde as pessoas vivem mais. São os lugares com os maiores números
de centenários no mundo. O que o autor queria fazer era identificar o que era único
nestes lugares, e estes lugares eram conhecidos como zonas azuis. No seu livro ele
identifica 4 delas:

- Okinawa (uma ilha no Japão);

- Sardenha (Itália), uma vila da ilha;

- Uma cidade perto de Los Angeles;

- Uma cidade da Costa Rica.

Nestas quatro áreas, eles isolaram os genes, estudaram os mesmos e viram que
não se tratava dos genes. Eles não tinham genes melhores que o resto de nós. Eles
encontraram comportamentos, coisas que eles faziam, pensamentos que eles tinham
que faziam toda a diferença. Coisas que eles comiam, como por exemplo castanhas,
frutas, raízes, muita água, muitos exercícios físicos faziam, naturalmente, parte das suas

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vidas. Naqueles lugares, eles tinham um senso de propósito. Uma frase de uma pessoa
que morava em Okinawa:

"O grande senso de propósito que as pessoas mais velhas de Okinawa


possuem, talvez funcione como um amortecedor contra stress e ajuda a
reduzir as suas chances de sofrer de doenças como Alzheimer, artrites e
derrames."

Verifiquem o efeito de um senso de propósito. Eles não tinham melhores genes,


mas tinham um senso de propósito que os distinguiam e os levavam a ter uma vida mais
longa, saudável e melhor, fisicamente e psicologicamente.

2.2. Propósito e Resiliência

O Propósito de vida também contribui para a resiliência. Foi Nietzsche que disse
que quando existe um "para que", todo "como" se torna possível.

Quando temos um senso de propósito, algo que realmente queremos, isso nos
permite cair, pois ao ver aquele propósito nos levantamos de novo e continuamos.

Como diz William Damon:

"O propósito dota a pessoa de alegria nos bons tempos e resiliência nos
tempos difíceis e isso mantém a sua verdade por toda a vida!"

2.3. Propósito e Persistência

Um senso de propósito também nos leva a persistência.

Luthans, Youssef e Avolio (2015) escreveram no seu livro "Psychological Capital"


sobre o senso de propósito que é tão necessário e importante para o sucesso dos
indivíduos, assim como para as organizações:

"É surpreendente ver como algumas pessoas são persistentes a uma


causa se eles têm uma crença profunda em sua causa, propósito ou
missão"

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Pense em J. Kennedy, que criou um senso de propósito, missão, meta, benefício


futuro para os trabalhadores da NASA, e eles fizeram o impossível, de acordo com
muitas pessoas, porque eles eram persistentes, resilientes, criativos e motivados.

2.4. Propósito e Sucesso

Não é uma coincidência que a maior parte das pessoas de sucesso no mundo,
são pessoas com um forte senso de propósito. Assim como as grandes empresas de
sucesso do mundo têm um grande senso de propósito, com uma visão e algo que os
empregados realmente acreditam.

Reflexão:

Onde ter um senso de propósito contribuiu ou contribui para o meu


bem-estar, resiliência e sucesso?

3. O processo das 4 fases

Numa das aulas do Dr. Tal Ben-Shahar sobre este tema, ele contou que certa vez,
perguntou a um colega quando estava na faculdade, qual era seu propósito na vida. Ele
disse: "eu não penso na minha vida em termos de propósito, em termos de um senso
de propósito maior... sou um realista, não um idealista", colocando-as como duas
opções que se excluem, quando na verdade elas não se excluem. Quantos de nós pensa
e age assim? (Bauer et al., 2015).

O que percebemos na verdade é que TER UM IDEAL É MUITO REALISTA. Nós


precisamos de um ideal se quisermos ter uma vida completa e realizada (Bauer et al.,
2015).

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Ter um ideal, um senso de propósito é necessário, mas não é suficiente.

Vamos agora ilustrar um processo que pode ajudar a definir metas, metas com
propósito. Identificar aqueles ideais que o vão ajudar a ser mais feliz e a ter mais sucesso.
É um processo de quatro fases, baseado no trabalho de alguns autores.

Fase 1: Relembrando o seu passado positivo (PP)

Fase 2: Imaginando um futuro fantástico (FF)

Fase 3: Ancorando com comprometimentos concretos (CC)

Fase 4: Realizando com ações autênticas (AA)

Vamos explicá-las uma por uma e ilustrar como nós podemos introduzir estas
fases nas nossas vidas, para que possamos viver uma vida com propósito.

3.1. Fase 1: Relembrando o seu passado positivo (PP)

É um exercício muito simples que o pode ajudar a encontrar experiências


positivas, prazerosas, divertidas, significativas do seu passado.

Descreva um momento da sua vida em que você "floresceu". Reflita sobre o que
aconteceu durante aquela fase - onde estava, com quem, e o que fez. Mais
especificamente, com o que contribuiu para fazer com que aquele período fosse um
momento de prosperidade e florescimento?

Pode fazer isso com seus clientes, consigo mesmo, com os seus filhos. É um
exercício importante, porque podemos aprender muito com as nossas experiências do
passado e aplicá-las no futuro.

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O que este exercício faz é levar-nos a ancorar positividade, como oposto de


pensar no positivo, no bom de nossas vidas de forma dissociada. Seja a nível individual
ou organizacional.

Vamos imaginar um relacionamento no campo individual. Num relacionamento,


um companheiro diz ao outro: "Amor, eu sinto que tu não estás mais me ouvindo". Ele
responde enquanto digita no computador: "Querida estou a ouvir-te". Ele realmente
acredita que está ouvindo! Ele não entende do que ela está falando! Mas e se ela disser:
"Amor, lembras-te há duas semanas atrás, quando o nosso filho chegou da aula e estava
triste porque tinha brigado com o seu melhor amigo? Lembras-te como tu o ouviste?
Lembras-te como tu estavas lá para ele? Realmente disponível para ele? Ele: "Ah, agora
eu entendi!" Porque agora ele tem algo para comparar, algo concreto. Não é nada
hipotético, é algo real. É assim que ancoramos positividade (Bauer et al., 2015).

Sempre funciona? Sempre ajuda? Não! Mas aumenta a probabilidade


significativamente de sucesso e entendimento real daquele conceito. O mesmo
acontece quando traçamos metas, o mesmo acontece nas empresas, um dos grandes
erros que vemos as empresas cometerem quando eles apresentam uma visão. A visão
parece incrível no papel. Mas na essência é vazia, dissociada. Não move, não inspira a
empresa e as pessoas por não estar ancorada. Enquanto empresas que começam
pensando sobre, escrevendo, discutindo o seu passado positivo, quando os funcionários
estavam realmente inspirados, o que naquelas experiências trouxe o melhor de cada um
e da empresa, em outras palavras eles ancoram a positividade em experiências do
passado, em algo que realmente aconteceu. Então, eles tendem muito mais a ter uma
visão, um propósito que realmente funciona, que realmente os inspira. Aplica-se a nível
individual e organizacional.

É por isso que os encorajamos a começar o projeto de gerar um senso de


propósito na sua vida, pensando no seu passado. Nas suas melhores experiências,
quando realmente se sentiu envolvido? Quando sentiu um senso de propósito e
significado? Como foi esta experiência?

Barbara Fredrickson (2010) diz: “emoções positivas ampliam e constroem”, elas


fazem-nos pensar além do imediato.

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Emoções positivas ajudam-nos a pensar no todo e energizam-nos.

É exatamente disso que precisamos quando estamos a pensar sobre um


propósito nas nossas vidas. Nós precisamos estar inspirados, precisamos de emoções
positivas, precisamos ver coisas que talvez não tenhamos visto antes. Sermos criativos!
E emoções positivas induzem este estado de ampliação e construção. E quando
escrevemos sobre nosso passado positivo, naturalmente nos sentimos bem.
Experimentamos emoções positivas novamente ao lembrar e nos colocamos no estado
certo para a próxima fase (Bauer et al., 2015).

3.2. Fase 2: Imaginando um futuro fantástico (FF)

Este é o que você sonha! O que imagina quando pensa que deu tudo certo, é o
que cria em sua mente, a vida ideal.

Segue um exercício que ajuda muito a criar isso, baseado no trabalho de Laura
King.

Ela fez a seguinte experiência, ela pediu para os estudantes responderem o


seguinte:

Imaginando um Futuro Fantástico

"Pense na sua vida no futuro. Imagine que tudo deu o mais certo possível. Você
trabalhou duro e teve sucesso em conquistar todas as suas metas de vida. Pense
nisso como realização de todos os seus sonhos. Agora, escreva sobre o que você
imaginou."

Os seus alunos fizeram isso por 20 minutos em 4 dias consecutivos. Um total de


80 minutos imaginando, pensando, escrevendo sobre seu futuro fantástico. Como
resultado destes 80 minutos, o que ela percebeu foram benefícios mentais e físicos a
longo prazo. Eles estavam com mais tendência a conquistar, eles estavam mais felizes,
e fisicamente mais saudáveis.

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80 minutos de intervenção levaram-nos a maior bem-estar físico e mental.

Esta é uma fase na qual não precisamos ancorar nosso sonho, já fizemos isto na
fase 1, a possibilidade de acedermos este futuro fantástico, realizável, é muito maior se
fizermos a fase 1 primeiro. Porque, naturalmente, acederíamos mais coisas que se
relacionam a outras que já fizemos no passado. Nem sempre isto será possível, tudo
bem! Mas a Fase 1 seguida da Fase 2 é uma boa combinação, especialmente quando
seguimos com comprometimentos concretos.

3.3. Fase 3: Ancorando com comprometimentos concretos (CC)

Aqui é quando realmente traçamos metas concretas que são baseadas nas fases
1 e 2. Metas com propósitos. Metas que nos "puxam", que são difíceis, que talvez até
não conquistemos, mas que seja algo que queiramos muito.

Metas desafiadoras, que nos puxam, nos levam a altos níveis de motivação e
melhor performance, e é aqui também que dividimos e conquistamos.

Aqui, é quando estamos naquele ponto certo entre dificuldade da tarefa e níveis
de habilidade. E tendemos mais a experimentar o fluir como resultado daquele
propósito que definimos para nós mesmos.

Então começamos com metas a longo prazo. O QUE EU QUERO FAZER? O QUE
EU QUERO CONQUISTAR CONCRETAMENTE? Não é um sonho dissociado, o que quero
conquistar concretamente em 10 anos, em 30 anos, daqui a 1 ano? E então fracionamos
em partes, assim como Ellen Langer fez nos seus estudos sobre conquistas divididas.
Dividimos em pequenas partes.

✓ O que quero fazer a médio prazo? Em 30 dias?


✓ O que quero fazer a curto prazo? Nesta semana, ou nesta noite?

E podemos dividir ainda mais! E esta divisão não é muito praticada, mas talvez
seja a mais importante, quando se trata de trazer melhorias reais, mudanças a longo
prazo em nossas vidas. Isso é trazer mudança "Kaizen".

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Kaizen é a palavra em japonês que significa melhoria, progresso. Tratam-se de


pequenas mudanças adicionais, invisíveis, mas que estão lá, acontecendo!

O mesmo acontece a nível individual, “o que Kaizen seria em minha vida?”


Digamos que alguém queira melhorar seu relacionamento, e sua meta a longo prazo
para daqui a 10 anos, é ter um relacionamento feliz, próspero, amoroso, apaixonado
com o seu companheiro. Como a mudança Kaizen aparecerá? Um minuto por dia,
fazendo algo que contribua para o amor, como por exemplo: “hoje vou enviar uma
mensagem para o meu companheiro ”pensando em ti” ou passar um minuto
comprando flores no dia seguinte. Ou um dia beijá-lo por um minuto de manhã antes
de ir para o trabalho...”

Mudanças a longo prazo podem começar com um investimento

de um minuto por dia.

Vamos supor que queira ganhar a meia maratona daqui a 5 anos. Como começa,
quando a única coisa que consegue fazer por 2 ou 4 horas seguidas, é ver televisão.
Como vai lidar com esta meta? Começando com uma mudança Kaizen, que pode ser 2
minutos andando por dia em frente da televisão. Pequenas mudanças são fáceis e não
são um problema.

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Comprometimentos
Concretos

Definindo
Curto Prazo
Metas

Médio Prazo Longo Prazo

Imagine que quer introduzir mudanças reais e escrever um livro, mas nunca
escreveu um livro antes. Mudança Kaizen: vou escrever por 3 minutos duas frases por
dia, depois vou passar a escrever 10 páginas por semana.

Ou se quer fazer uma reeducação alimentar, passe a comer de 3 em 3 horas


primeiro. Pense no que vai comer e não fique sem comer. Depois alimente-se
saudavelmente em porções regulares, e depois introduza mais alimentos saudáveis e
assim por diante.

Por que Kaizen é tão importante? Porque a maioria das pessoas, naturalmente
resistem a mudanças. Quando coloca no seu corpo um organismo estranho, o que ele
faz imediatamente? Produz anticorpos tentando rejeitar. E psicologicamente fazemos
isto também. Mudança Kaizen ajuda neste problema, pois é mudança fácil, pequena,
não assusta!

Mudança Kaizen evita a ameaça que mudar representa.

E a maioria das mudanças assusta! Uma vez que começamos com mudanças
Kaizen, a mudança por si só é recompensadora. E você diz: "Na verdade sinto-me bem
andando dois minutos, vou andar 3 amanhã" e então constrói gradualmente. Vai

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melhorando, construindo em cima das pequenas mudanças o caminho da sua meta a


longo prazo.

Um dos grandes "gigantes" da psicologia positiva é Rick Snyder (2002), que fala
da Teoria da Esperança. A teoria da Esperança está muito relacionada a ter
comprometimentos concretos e os realizar. Ele diz que as pessoas que têm esperança
naquilo que estão a fazer, que têm esperança ao contrário da falta dela, têm força de
vontade.

Em outras palavras quando eles dizem coisas como: "Eu acredito que posso
fazer". Ou quando estão motivados a fazer algo dizem: "Eu estou determinada a
conquistar minha meta".

Pessoas têm esperança quando têm mais do que só força de vontade, mas "força
de ação".

É quando dizem "eu estou determinado a conquistar minha meta, eu sei que
posso e este é o meu plano", então não se trata apenas de vontade, mas também do
caminho. É quando eles dizem algo como: "Aqui estão os caminhos alternativos para
conquistar a minha meta. Se isto não funcionar, vou tentar desta forma". Trata-se de
trazer planos de contingência, é quando desenvolve o que ele chama de "força de ação
e caminho".

A vontade e crença de que posso fazer é muito importante, mas se eu quero


sustentar o trabalhar duro durante o caminho, isto somente não é suficiente. Preciso
TAMBÉM ser capaz de lidar com as dificuldades que aparecem, trazer alternativas, e em
outras palavras, dizer "Sim nós podemos!" É maravilhoso, ajuda e é motivador,
comunica que acredita. Mas de acordo com Rick, não é suficiente, o que precisamos
dizer é: "Sim nós podemos, e é assim que vamos fazer. Se isso não der certo, temos um
caminho alternativo". Se quisermos uma meta realista, se quer se comprometer
concretamente, deve ser por este caminho: Motivação + Contingências.

E se isto não funcionar? Recomendamos o seguinte exercício, para aumentar a


sua "força de ação":

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Exercício:

Imagine-se no seu caminho em direção à sua meta. Como chegará


até lá?

Imagine também os possíveis obstáculos que podem aparecer. Como


irá superar estes obstáculos?

Agora, escreva sobre o que imaginou.

Você percebeu que as 3 fases das quais falamos em gerar um senso de propósito,
todas incluem exercícios onde contamos histórias? Seja sobre nosso passado positivo,
sejam histórias sobre nosso futuro fantástico, sejam histórias sobre como vamos fazer.
A chave aqui é contar estas histórias, porque histórias têm em nós muito mais impacto
do que estatísticas, ou apenas dizer "aqui estão as três coisas que quero conquistar".

CONTAR HISTÓRIAS AJUDA-NOS A REALIZAR AS NOSSAS METAS.

É como ela inspira as pessoas, é como também nos inspira. Leva mais tempo do
que apenas escrever uma lista das 5 coisas que quero conquistar, mas pense no
investimento que é. Contar histórias não toma tanto tempo assim, 4 horas aos
pouquinhos, que podem significar uma vida de significado e propósito.

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Exercício:

Identifique um objetivo que você tem.

Escreva rapidamente um plano descrevendo como você


irá conquistá-lo.

Abordamos as três primeiras fases do processo que vai ajudá-lo a definir metas
com propósitos. As 3 primeiras fases abordam a reflexão, a quarta aborda a ação, o fazer
para as coisas acontecerem.

3.4. Fase 4: Realizando com ações autênticas (AA)

Um artigo publicado em 1994 analisava as falhas dos CEOs. E a pergunta que o


artigo fazia era: "Porque é que os CEOs falham?" E procuravam as características
diferentes entre eles e aqueles que tiveram sucesso. Não era pela inteligência, não era
pela grande visão que eles tinham (ou não), o que se destacou era a diferença na
execução. Seja em como eles faziam as coisas aconteceram ou como eles se certificavam
que as coisas estavam sendo feitas. Ideias não eram o problema, eles tinham grandes
ideias! A característica chave que distinguia os grandes líderes era a sua habilidade de
se assegurar que as coisas estavam sendo feitas, por eles ou pelos funcionários (Bauer
et al., 2015).

Jack Welch foi eleito pela revista Fortune como o CEO do século XX, em entrevista
ele disse que as coisas que ele sempre fazia era se certificar que as coisas estavam sendo
feitas.

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Para liderar os outros e a nós mesmos, precisamos ter certeza que as coisas
estão sendo feitas.

Tem que executar e ter certeza que os outros estão executando também, isto
aplica-se em liderar os outros e a si mesmo. Então apenas sonhar sobre um futuro
fantástico, apenas pensar em passado positivo, apenas traçar aquelas metas,
escrevendo-as, não é suficiente, nós temos que FAZER.

Nas palavras de Ralph Waldo Emerson, em 1894:

"Bons pensamentos não são melhores que bons sonhos, a menos que eles
sejam executados".

Ação autêntica significa mais do que ação, significa sermos verdadeiros connosco
mesmos, significa ouvir os nossos verdadeiros valores e sermos fiéis a eles. Significa que
a moral é a prática, porque nós seriamos infelizes se buscássemos uma meta a longo
prazo, sem estarmos ligados e comprometidos com os nossos valores. Teríamos menos
sucesso e seríamos menos felizes, iríamos perder na moeda final.

Nas palavras de William Shakespeare:

"Isso acima de tudo: Ser verdadeiro com você mesmo. E isso deve seguir,
assim como a noite segue o dia. Não deves ser falso com nenhum
homem."

✓ Seja verdadeiro consigo, questione-se, pense em quais são os seus valores?


✓ O que é importante para si?
✓ Com o que se importa?
✓ O que considera moral, certo?

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E então, enquanto procura a sua meta, baseie-se nestes valores porque os fins, na
maior parte dos casos, não justificam os meios "Um fim nobre pode ser arruinado por
um meio imoral".

Para identificar uma ação autêntica, para identificar aquilo que é real para nós,
quais são os nossos valores genuínos, e de fato para identificar todo propósito e um
propósito autêntico que seja verdadeiro para nós, o que precisamos é tempo.

Nós não podemos atropelar o processo, precisamos passar pelas 4 fases, e sim,
isso leva tempo. E eu sei que hoje em dia ninguém tem tempo, mas é muito importante
tomar este tempo, porque como disse Henry David Thoreau: "A vida é muito curta para
viver na correria” (Bauer et al., 2015).

Temos que tomar o nosso tempo, tempo para definir as metas, as ideias com o
nosso propósito. Tempo para pensar no que queremos conquistar, e tempo para pensar
em como iremos conquistar, em termos de nossa "força de ação" e valores.

Vivemos numa sociedade individualista, onde pessoas entram na faculdade com


grandes sonhos, com sonhos diferentes. Harvard orgulha-se da sua diversidade e fama,
e ainda assim, frequentemente, muitos alunos saem de Harvard infelizes, apenas
seguindo algum dos caminhos "prescritos" tais como: dar consultadoria, investimentos
bancários, direito ou medicina. Quase todos vão para um destes caminhos. Alguns
destes alunos que escolhem estes caminhos, são realmente apaixonados por estas
áreas, querem realmente seguir aquilo, é a sua meta, o seu propósito e isto é
maravilhoso, são felizes. Mas muitos vêm com sonhos diferentes, eles dizem que antes
tinham sonhos diferentes, mas acabam se conformando com aquilo que é esperado
deles, pois isto é o que traz prestígio profissional, são estas as profissões que
normalmente pagam bem. Mas a moeda final é má, tornam-se pessoas que não gostam
do que fazem.

Vejamos um exemplo através de um estudo feito na Universidade de Princeton,


por Darley e Batson em 1973. Chama-se: "O bom samaritano". Este nome "o bom
samaritano" foi tirado da Bíblia Cristã, sobre um samaritano que ajudou uma pessoa em
sofrimento. Tinha um sacerdote e um levita que ignoraram um homem no outro lado da

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rua que estava na miséria, e foi apenas o samaritano que parou e ajudou aquela pessoa.
Então o estudo foi inspirado na história do Bom Samaritano.

Para este estudo eles recrutaram seminaristas, pessoas que estudavam para se
tornarem padres. Eles iriam deixar as suas vidas para ajudar os outros a ter Deus nas
suas vidas. Estes seminaristas foram levados a uma sala, e receberam uma tarefa: eles
teriam que dar uma palestra para uma audiência no outro lado do campus.

Metade da amostra teria que dar a palestra sobre um tópico da Bíblia,


especificamente sobre o Bom Samaritano. Como o samaritano ajudou o outro em
miséria, enquanto os outros não ajudaram e só passaram em frente.

A segunda metade da amostra, teria que dar uma palestra sobre um tópico
diferente que não era sobre o bom samaritano.

Também como parte da experiência, na metade do caminho que os levava a este


lado do campus, havia uma pessoa, que fazia parte da experiência, que estava do outro
lado da rua, claramente na miséria, angustiado, precisando de ajuda. Eles podiam ver
claramente aquela pessoa, ela estava bem visível.

E eles queriam ver e constatar quantos seminaristas iriam parar para ajudar
aquela pessoa que precisava de ajuda.

Mas havia outra manipulação neste estudo, os seminaristas dos dois grupos
(samaritano e o outro tópico) foram aleatoriamente divididos em dois grupos, portanto
temos agora 4 grupos.

Grupo 1 – Orientação recebida: "A palestra já vai começar, é melhor se apressar."

Grupo 2 – Orientação recebida: "As pessoas ainda estão começando a chegar,


mas porque você não vai indo para o outro lado do campus?"

Eles queriam ver quem iria parar e ajudar a pessoa necessitada. O que aconteceu
foi que falar sobre a história do bom samaritano, ou outra história da Bíblia não fazia a
menor diferença. A única coisa que fez diferença foi se a pessoa estava com pressa ou
não.

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Daqueles que estavam apressados (independente de qual história que iriam


contar) 10% pararam, 90% não parou. A maioria dos que estavam com pressa não
parou.

Enquanto, 2/3 daqueles que estavam apenas indo, que tinham tempo, pararam
para ajudar.

Eles acharam que outra variável também poderia alterar os resultados, que era
o nível de religiosidade que eles tinham. É claro que todos eram religiosos, mas eles
puderam distinguir níveis diferentes de religiosidade, mas viram que isso não prediz
nada. Apenas o tempo importava!

Após a experiência, os seminaristas compartilharam o que sentiram, e aqueles


que não pararam estavam chocados por não o terem feito, pois aquilo ia contra tudo
aquilo que eles acreditavam, eles estavam dedicando suas vidas para ajudar outras
pessoas! E aquela pessoa que estava precisando tanto de ajuda, eles não ajudaram, pois
estavam com pressa. Quando nós não temos tempo para pensar e refletir, o que
fazemos é nos conformar. Na verdade, psicólogos falam de 2 estágios de respostas:

Estágio 1 - Reação automática, imediata. Este é o estágio reativo, quando a


probabilidade de se conformar é maior, é quando não temos tempo e frequentemente
quando estamos assim, nós traçamos propósitos determinados por outras pessoas. É o
que mais acontece nos EUA e ao redor do mundo. Quando as pessoas não têm tempo,
mesmo que tenham escolhas, pois nos EUA hoje em dia, as pessoas têm mais escolhas
do que em qualquer lugar do mundo, é realmente a terra das oportunidades, e mesmo
assim as pessoas não fazem uso destas oportunidades porque elas não tiram tempo para
fazer, para refletir e pensar (Bauer et al., 2015).

E é apenas depois, se tirarmos o nosso tempo, é que alcançamos o estágio 2:

Estágio 2 - Mudamos da reação automática para a reflexão deliberada (reflexão


combinada à ação), as 4 fases faladas anteriormente (passado positivo, futuro
fantástico, comprometimento concreto e ação autêntica) levam tempo. As três
primeiras precisam de reflexão, a última de ação, e nós precisamos de tempo para
atingir o estágio 2. No estágio 2 é quando conquistamos autoconfiança, escutamos a

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Curso Intensivo de Psicologia Positiva Módulo III

nossa própria voz, é quando achamos, ou estamos predispostos a achar o nosso


propósito autodeterminante, ou seja, determinado por nós mesmos (Bauer et al., 2015).

Os seminaristas ficaram chocados, pois foram contra os seus valores genuínos, o


seu eu mais íntegro (core self). E por que eles fizeram isso? Porque eles não tiveram
tempo para refletir e pensar. Ficaram no estágio 1, conformados, sendo determinados,
enquanto aqueles que tiveram mais tempo, puderam refletir, pensar em seus próprios
valores e fazerem a coisa certa.

Nós precisamos de tempo para ouvir a voz de nossa vocação, do nosso propósito.
Porque muito frequentemente este propósito apenas sussurra para nós, e precisamos
estar lá, frequentemente sozinhos para absorver, internalizar e o mais importante, para
praticar.

Quando falamos sobre um senso de propósito, uma vida de propósito, não


estamos a falar de grandes metas e aspirações, não estamos necessariamente a falar
sobre grandes mudanças globais, eliminar a pobreza, por exemplo, estas são grandes e
maravilhosas metas, mas um propósito na vida não tem necessariamente que ser isto.

Como disse William Damon (2008):

"Um propósito pode ser nobre sem ser heroico ou requerer ousadia,
aventuras perigosas. Um propósito nobre pode significar isto, e nossos
livros de história estão cheios de histórias dramáticas, de atos corajosos
que realmente salvaram o dia. Mas um propósito nobre também pode ser
encontrado na fábrica do dia-a-dia de nossa existência normal."

Um senso de propósito pode ser uma pessoa que se dedica a seu país, pode ser
criar uma família feliz, pode ser ensinar 30 alunos, pode ser dar um presente, pode ser
estudar textos antigos. Uma vida de propósito pode ter muitos formatos diferentes, e a
única pessoa que o pode ajudar a identificar qual é o melhor propósito para si, é você
mesmo! Sim, pode falar com outras pessoas, trocar ideias, mas irá precisar de tempo,
tomar o seu tempo (Bauer et al., 2015).

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A vida é muito curta para estar correndo, com pressa. Tome seu tempo! As
recompensas são infinitas em termos da moeda final.

Exercício do Propósito de Vida (3 fases):

1. Descreva um momento de sua vida em que "floresceu".

Reflita sobre o que aconteceu durante aquela fase - onde estava, com
quem, e o que fez. Mais especificamente, com o que é que contribuiu para
fazer com que aquele período fosse um momento de prosperidade e
florescimento?

Vamos refletir?

2. "Pense na sua vida no futuro. Imagine que tudo deu o mais certo
possível. Você trabalhou duro e teve sucesso, conseguiu conquistar todas
as suas metas de vida. Pense nisso como a realização de todos os seus
sonhos. Agora, escreva sobre o que você imaginou"

3. Imagine-se no seu caminho em direção à sua meta. Como chegará


até lá? Imagine também os possíveis obstáculos que podem aparecer.
Como irá superar estes obstáculos? Agora, escreva sobre o que imaginou.

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4. Links para aprofundar conhecimentos:

Utilize os links abaixo para aprofundar conhecimentos relativos ao tema abordado


no curso e, em particular, neste módulo. Os vídeos disponibilizados, complementam de
uma forma prática os tópicos trabalhados neste manual.

Pequena exposição sobre o que é a Psicologia positiva pelo seu fundador “Martin
Seligman”:

https://www.youtube.com/watch?v=9FBxfd7DL3E&t=181s

Entrevista da Dra. Sofia Bauer ao Dr. Tal Ben-Shahar:


https://www.youtube.com/watch?v=FrIHN13MbeM

Link do site de formação online de Psicologia Positiva da Dra. Sofia Bauer e cols:

http://psicologiapositivaead.com.br/curso/
http://psicologiapositivaead.com.br/site/cepp2017-programa-completo/

Outro site de formação em Psicologia Positiva.

https://positivepsychologyprogram.com/cbt-cognitive-behavioral-therapy-techniques-
worksheets/

O bom Samaritano:

https://www.youtube.com/watch?v=ZfRSassEzoU

Como encontrar o seu propósito de vida:

https://www.youtube.com/watch?v=KErJj5Anj8U

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5. Referências bibliográficas:

Bauer, S., Perrella, C., Gaspar, V. & Cols. (2015). Manual de Psicologia Positiva. Belo
Horizonte.

Buttner, D. (2008). The Blue Zones: Lessons for Living Longer from the People who’ve
Lived the Longest. Washington: D. C. National Geographic.

Damon, W. (2008). The Path to Purpose: Helping our Children Find Their Calling in
Life. New York: Free Press.

Darley, J. M. & Batson, D. (1973). A Study of Situational and Dispositional Variables in


Helping. Journal of Personality and Social Psychology, 27, 1, 100-108.

Fredrickson, B. L. (2010). Positividade. Lisboa: Sinais de Fogo.

Luthans, F., Youssef, C. & Avolio, B. J. (2015). Psychological Capital and Beyond. Oxford:
Oxford University Press.

Lyubomirsky, S. & Sheldon, K. M. (2005). Pursuing Happiness: The Architecture of


Sustainable Change. Review of General Psychology, 9, 2, 111–131.

Lyubomirsky, S. (2011). Como ser Feliz: A Receita Científica para a Felicidade. Cascais:
Pergaminho.

Snyder, C. R., Feldman, D. B., Shorey, H. S. & Rand, K. L. (2002). Hopeful Choises: A School
Counselor’s Guide to Hope Theory. Professional School Counselling, 5, 5, 298.

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