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SOCIAL DA EDUCAÇÃO
LANÇA, Hélida1
helida_lanca@hotmail.com
BAUER, Carlos2
carlosbauer@pesuisador.cnpq.br
RESUMO
1
Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Universidade Nove de Julho –
UNINOVE, 2018.
2
Professor e pesquisador no Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Universidade Nove de
Julho – UNINOVE, 2018.
Em geral, os estudos sobre a história da educação estão apoiados em aspectos
relacionados à política e legislação educacional, às reformas educacionais, ao currículo e
seus desdobramentos, ao escolanovismo, às instituições escolares ou à gestão de
determinado governo. Não são raros os estudos sobre, por exemplo, a educação na Era
Vargas, a educação após a reforma de 1968, ou, ainda, sobre a educação jesuítica. Estes
recortes temporais e temáticos são comumente utilizados nos livros e nas pesquisas deste
campo de estudo que também optam, algumas vezes, por classificar o tempo de acordo
com a divisão clássica da história. Desta forma, temos inúmeros estudos e produções
acerca da educação na Primeira República, por exemplo, o legado educacional do regime
militar, ou sobre a educação no Brasil Colônia.
O que estamos afirmando aqui é que o sindicalismo e o associativismo dos
trabalhadores da educação ainda não se tornaram um objeto de análise amplamente
reconhecido nas pesquisas sobre a história da educação brasileira, o que produz, em nosso
ponto de vista, algumas lacunas importantes que precisam ser preenchidas pelos
pesquisadores acadêmicos. Não se trata de desmerecer o que já foi pesquisado, muito pelo
contrário, pois, temos imensa estima e apreço pelos estudos realizados e publicados, sem
os quais não seria possível nenhum conhecimento sobre o tema. A questão que colocamos
é complementar, na medida em defendemos ser de inegável relevância a necessidade de
se somar a este conhecimento os estudos sobre as ações coletivas dos professores em cada
momento da história.