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Existem dois tipos de teorias: compatibilistas e incompatibilistas, as compatibilistas

defendem que o livre-arbítrio e o determinismo são compatíveis, e as incompatíbilistas


defendem que não são compatíveis. Nas teorias incompatíbilistas temos o
determinismo radical e o libertismo, e nas incompatíbilistas o determinismo
moderado.
Neste ensaio vou defender o determinismo moderado. O determinismo moderado
defende que a nossa escolha é livre desde que não sejamos obrigados ou forçados a
escolher algo apenas atendendo as nossas crenças, desejos e pensamentos, ou seja a
ação é não livre se formos forçados a fazer o que não queremos por alguma causa
externa. Por isso defende que as teses:
1. Existe livre arbítrio.
2. Existe determinismo.
Ambos são verdadeiros. A tese rejeita a ideia radical de que o determinismo nega
liberdade e responsabilidade. Também rejeita o indeterminismo, ou seja, a ideia de
que ações livres são ações não causadas.
O determinismo radical defende que o determinismo é verdadeiro e o livre-arbítrio é
uma ilusão, a teoria compara o ser humano a uma rocha, como uma rocha que se
move não é controlado por ela as nossas ações também não, por outras palavras o
nosso corpo e a nossa mente são da mesma natureza que o resto de toda a matéria.
Como as ações já são determinadas nós não temos consequências.
O libertismo defende que temos livre-arbítrio e que o determinismo é falso (pelo
menos algumas ações não são determinadas), isso significa que o nosso corpo é
determinista, mas a nossa mente não.
Eu escolhi o determinismo moderado pois eu não concordo que todas as nossas ações
sejam livres, por exemplo se nos estiverem a apontar uma arma à cabeça e a dizer para
fazermos alguma coisa essa ação não é livre, mas também não concordo que todas as
ações são já determinadas e não são livres.
Gianni Floriddia.

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