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AMELYA: A tese afirma que todos o ser humano é livre, sendo que nada é premeditado e todas as

nossas ações se devem às nossas decisões. O libertismo é a perspetiva segundo a qual temos livre-
arbítrio e este é incompatível com o determinismo.

MOSTRAR PRIMEIRA IMAGEM

Por exemplo, o Miguel está a dar um passeio no parque e encontra dois caminhos, decide escolher o
primeiro.

O determinisimo defende que as nossas decisões são todas determinadas, isto significa então que o
Miguel não escolheu seguir o primeiro caminho por livre-arbítrio e sim porque já estava
determinado. Esta tese rejeita a existência de ações livres e assim sendo, ninguém é responsável
pelas suas ações.

Pelo contrário, o Libertismo defende a ideia permanente de liberdade de escolha não influenciada. O
Libertismo rejeita todos os acontecimentos determinados por causas anteriores, MOSTRAR
SEGUNDO EXEMPLO

Para dar um exemplo de como os libertistas defendem a sua tese, o Eduardo decide dar o mesmo
passeio pelo parque e chega ao mesmo sítio que o Miguel mas decide atirar uma moeda ao ar.
Coroas sendo o primeiro caminho e caras sendo o segundo, qualquer decisão que saíra disto será de
livre-abrítrio pois o Eduardo denominou cada opção e portanto teve a liberdade de escolher.

LUÍS: Existem muitos argumentos a favor do Libertismo, mas vamos indicar os principais. O ser
humano quando age tem consciência que poderia ter agido de outra forma. As nossas escolhas são
livres na medida em que resultam das nossas deliberações e decisões. O passado não controla as
nossas ações, não decide por nós. Logo, há livre-arbítrio. Se sentimos que somos livres, então temos
livre-arbítrio. Sentimos que somos livres, temos a experiência direto do ato de escolher. Logo, temos
livre-arbítrio e nada está determinado. Se não existisse livre-arbítrio, não teria sentido
responsabilizar as pessoas pelas suas ações e consequências aí decorrentes.

Há livre-arbítrio. As nossas ações são então escolhidas em liberdade.

VASCO: Apesar disto, existem como sempre objeções. O libertista não apresenta um bom
argumento para demonstar que o livre arbítrio não é um ilusão. Contrariamente ao que defendem,
podemos estar enganados com respeito à escolha livre, pois a nossa impressão de liberdade pode
ser ilusória. As nossas escolhas não são possíveis se não forem determinadas por desejos e crenças.
Por outro lado, escolhas indeterminadas não são escolhas. Dizer que o ser humano tem consciência
do seu livre-arbítrio não é o mesmo que dizer que é livre. A liberdade pode ser um ilusão. A ilusão de
que temos livre-arbítrio resulta do facto de termos consciência dos nossos desejos, mas ignorarmos
as causas que os determinam.

Este foi a primeira objeção, a segunda será que uma escolha que não seja determinada por
acontecimentos anteriores é simplesmente aleatória, fruto do acaso, pelo que também não é livre,
dado que o acaso é algo que nao podemos controlar.

JOANA: Como grupo, nós concordamos com esta teoria. Um indivíduo tem, em condições normais,
várias escolhas possivéis e a possibilidade de tomar a que quer. Após a tomada de decisão, este
indivíduo terá que aceitar as consequências desta ação e/ou decisão. Não vemos objeção neste
sentido, sendo que isto é verdade. Como iremos exemplificar, até as pequenas decisões
representam o exercício do livre arbítrio.
Agora para terminar, queriamos que deitassem todos a cabeça e imaginassem o seguinte.
Concluíram o 9º ano, tiveram que escolher um curso, tomar a decisão de o escolher. Acabaste o 12º
ano e tiveste que escolher entre ir para a universidade ou não; tiveste a possibilidade de tomar a
decisão do que querias fazer, decidiste ir para a universidade e tiveste que escolher o curso. Acabas
depois o curso e concorres a um trabalho, por tua escolha.

Segundo o libertista, estas decisões não são efeitos necessários de uma causa anterior – concluir o
9º ano não conduz necessariamente à frequência de um curso de Humanidades. Depende de ti.

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