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Libertismo, libertarianismo ou libertarismo consiste na perspetiva que defende a existência de

livre-arbítrio. As ações partem da ação do sujeito e as suas escolhas não estão determinadas
por acontecimentos anteriores dado que as escolhas humanas não estão sujeitas a
constrangimentos de outros fenómenos. A ação humana e muitos mais do que algo mecânico
totalmente subordinado as leis da física e a respetiva casual e uma escolha que parte da
vontade livre do sujeito.

O libertismo acredita que não existe liberdade em um mundo no qual as ações humanas não
estão sob nosso controle. Assim, se nosso comportamento é determinado por Deus, pelo
destino, pelos astros, pela genética, pelo condicionamento social, então não somos livres. O
desafio do libertismo é tentar mostrar, então, que, ao contrário do que acredita o
determinismo, não somo determinados.

Mostra-nos que não estamos determinados por uma sequência de causas, ou seja, este
defende a existência de livre-arbítrio opondo-se as correntes deterministas.

Depende de mim. A existência ou a ausência de livre-arbítrio. Caso na existisse, não haveria


sentido responsabilizar as pessoas pelas suas ações, ora tem sentido responsabilizar as
pessoas, logo conclui-se que existe livre-arbítrio.

O ser humano age quando tem consciência que pode ter agido de outra forma. As nossas
escolhas são livres na medida que resultam das nossas deliberações e decisões e não de
acontecimentos anteriores. O passado não controla as nossas ações não decide por nós. Endo
assim existe livre-arbítrio pois não estamos determinados nos decidimos.

Supondo este exemplo bastante interessante:

Em 1924, Leopold e Loeb dois estudantes da Universidade de Chicago, nos Estado Unidos,
mataram um garoto de 14 anos com a única finalidade: cometer um crime perfeito.

Foi, portanto, um assassinato planejado alem de ter sido cometido por um motivo fútil.

Os responsáveis pelo assassinato eram pessoas normais, sem um histórico de problemas


psiquiátricos ou qualquer doença mental que pudesse afetar sua mente.

Um libertista nesse caso diria que, Leopold e Loeb tiveram total liberdade para fazer o que
fizeram, eram eles que estavam no controle da situação, de modo que poderiam ter optado
por não cometer tal crime. Dependia apenas deles escolher praticar tal ação.

Aparentemente, essa explicação do que aconteceu é óbvia para todos nós: os assassinos
escolherem fazer isso, poderiam não ter feito.

Se ambos fossem pessoas com problemas mentais e num surto de agressividade, tivessem
cometido um assassinato, poderíamos até reconsiderar a avaliação, dizendo que, no
momento, não eram capazes de controlar suas próprias ações e, assim, não tiveram a
possibilidade de escolher.

Se realmente tivessem, jamais teriam cometido o assassinato, pois foi um ato involuntário.
Porem Richard e Loeb não têm qualquer problema dessa natureza e, portanto, a única
explicação para sua ação é que quiseram praticar o assassinato.

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