de Bacharelado em psicologia, sob a orientação da prof. Msc. Lourdes Pofiro, como um dos pré-requisitos para avaliação da disciplina de Sociologia.
Aracaju
2019 Indivíduo, Cultura e Sociedade
O texto aborda a relação intrínseca que há entre individuo, cultura e sociedade
comparando a organização social humana com a sociedade animal não humana, pontuando que embora essa segunda também haja padrões organizados como a divisão do trabalho e hierarquia, não se torna social como a humana pois essa possui um padrão fixo, já a humana é sujeita a mutabilidade, sendo dinâmica e instável. O conceito de socialização é trazido como canal para compreensão e reflexão dos padrões socioculturais de comportamento, se preocupando com o grupo, suas normas, crenças e valores. O texto pontua ainda que a comunicação humana se dá por meio da linguagem e dos símbolos, assim o sentido que damos as coisas está ligado ao contexto social circundante, ele permite a convivência, a organização e a construção cultural, bem como a transmissão do arcabouço social entre as gerações. O processo de socialização também permite que o indivíduo desenvolva sua personalidade, ao passo que os fatores internos são apreendidos e resignificados mediante o contato com o outro, na relação com o outro ocorre o aprendizado e o desenvolvimento humano. O conceito de cultura é trazido pelo texto como sendo amplo, e resultado de toda criação humana, assim o homem é um integrante da sociedade e tudo que é produzido e transformado por ele se encontra no crivo cultural.O texto traz ainda que o processo de culturalização pode ser entendido semelhante ao de socialização, visto que em ambos ocorre a apropriação dos padrões coletivos que são engendrados mediante as relações nas diversas instituições como família e escola por exemplo. É apresentado a diferença entre cultura dominante e cultura de massa, pois segundo o texto a primeira refere a tradição já a segunda diz respeito aos padrões que são produtos da indústria cultural. Em se tratando de cultura é elucidado que não existem culturas superiores nem inferiores, mas que cada uma possui diferentes pressupostos e costumes, sendo diferentes entre si mas dotadas do mesmo valor social e cultura, fazendo uma crítica ao etnocentrismo que julga uma sociedade superior a outra. O texto encerra falando sobre esteriótipos, que são mais frequentes em indivíduos que participam de subculturas, apresentado como sendo conceito preestabelecido a respeito de determinado indivíduo ou cultura que passa pelo viés da rotulação social.