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AERONAVE
Cessna 150E e J
PT-BXF série E
PT- AVJ e PT-BKW serie J
Jan 2011
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................. 1
OBJETIVO ........................................................................ 1
O AVIÃO ........................................................................... 1
Painel de instrumentos ........................................ 2
Especificações principais ..................................... 3
CHECK-LIST DE OPERAÇÃO DA AERONAVE ............. 5
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL ......................................... 15
SISTEMA ELÉTRICO ....................................................... 16
Fusíveis e Circuit-breakers .................................. 16
Luz de alerta do gerador ...................................... 16
Faróis .................................................................... 17
Luz anti-colisão .................................................... 17
Luzes de navegação .............................................. 17
Iluminação do painel de instrumentos ................. 17
Luz de cortesia da cabine....................................... 17
Intercomunicador .................................................. 18
PTT ......................................................................... 18
Alimentação auxiliar de acessórios ....................... 18
AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO DA CABINE .............. 18
AQUECIMENTO DO CARBURADOR .............................. 19
ACIONAMENTO DO MOTOR .......................................... 19
TAXIANDO ........................................................................ 19
ANTES DA DECOLAGEM.................................................. 21
Aquecimento do motor .......................................... 21
Checagem dos magnetos ....................................... 21
Checagem da mistura ........................................... 22
Checagem do ar-quente do carburador ................ 22
Checagem da marcha-lenta .................................. 22
DECOLAGEM .................................................................... 22
Potência do motor ................................................. 22
Ajuste dos flaps ..................................................... 23
Decolagens com vento cruzado ............................. 23
SUBIDA ............................................................................. 24
Velocidades de subida ........................................... 24
Arremetidas após aproximação perdida ............... 24
VÔO EM CRUZEIRO ......................................................... 24
ESTOL ................................................................................ 25
POUSO ............................................................................... 26
Pousos normais ..................................................... 26
Pousos curtos ........................................................ 26
Pousos com vento cruzado .................................... 26
OPERAÇÕES PERMITIDAS ............................................. 27
Limitações de velocidade ...................................... 28
PESO E BALANCEAMENTO ............................................ 29
INTRODUÇÃO
Este Manual descreve, de maneira simplificada, os
sistemas básicos e a operação da aeronave Cessna
modelo 150, nas versões E e J, explicando suas
respectivas diferenças.
Presta-se como referência auxiliar ao Piloto-Aluno do
CFA; para uma descrição completa e de caráter oficial
da aeronave, consulte o “Cessna Model 150 Owner’s
Manual”, p/n D251-13, editado pelo fabricante.
OBJETIVO
O objetivo deste Manual é familiarizar rapidamente o
Piloto-Aluno com a aeronave de instrução básica
utilizada pelo CFA: o Cessna 150.
O AVIÃO
O Cessna 150 é uma aeronave monomotora, de 2
assentos lado-a-lado, monoplana, toda metálica, de asa
alta, com motor a pistão, hélice de passo fixo e trem de
pouso triciclo.
Trata-se do monomotor civil mais popular do mundo.
Juntamente com o seu “irmão mais novo”, o Cessna
152, foram construídos exatas 31.289 unidades, estando
mais de 20 mil ainda em operação ao redor do mundo.
As excelentes características de vôo e de pilotagem
extremamente fácil e agradável, aliado à sua segurança
e confiabilidade, tornam-no um ótimo “professor”,
quando empregado como avião de treinamento.
1
Aqui no CFA, o nosso C-150 é utilizado para a instrução
básica em vôos VFR diurnos e noturnos.
2 14
3 15
18 16
5
19 17
20
2
Especificações principais:
3
4
CHECK-LIST DE OPERAÇÃO DA AERONAVE
5
Pneu da bequilha .................. 30 lbs. / OK
Filtro de combustível ............. DRENADO
Nível de óleo .......................... ACIMA DE 4 qts.
Vazamentos de óleo / comb.... AUSENTES
Caixa da bateria....................... FECHADA
Carenagem do motor................ FECHADA
Pás da hélice ............................ CHECADAS
Spinner .................................... CHECADO
Filtro de ar do carburador ......... CHECADO
Nível de combustível asa esq.. CHECADO
Tampa do tanque esquerdo........ FECHADA
Montante da asa esquerda....... CHECADO
Capas do pitot e respiro .......... REMOVIDAS
Bordo de ataque asa esquerda. CHECADO
Farol de pouso ........................ CHECADO
Ponta da asa esq / luz naveg.... CHECADAS
Aileron esq. e dobradiças........ VERIFICADOS
Flape esq. e articulações............ VERIFICADOS
Tanque esquerdo........................ DRENADO
Trem de pouso esq. e freio...... CHECADOS
Pneu do trem esquerdo............ 21 lbs. / OK
Antenas VHF e ELT................. CHECADAS
Estabilizador e profundor esq. VERIFICADOS
Deriva e leme ......................... VERIFICADOS
Luz de cauda .......................... CHECADA
Estabilizador e profundor dir. VERIFICADOS
Compensador........................... VERIFICADO
Luz anti-colisão........................ CHECADA
ACIONAMENTO DO MOTOR
6
Portas....................................... FECHADAS
Rádio e Transponder .............. OFF
Farol e luzes ........................... OFF
Master .................................... ON
Ar quente ................................ FECHADO
Seletora de combustível .......... ABERTA
Mistura .................................... RICA
Manete de potência ................. 3x MOTOR FRIO ou
1x MOTOR QUENTE/
AVANÇAR 2 cm.
Freios ....................................... APLICADOS
Magnetos ................................ BOTH
Área da hélice ......................... LIVRE
Starter ...................................... ACIONAR
7
TÁXI
NA POSIÇÃO DE ESPERA
Freios ......................................APLICADOS
Comandos ............................... LIVRES / ATUANDO
Compensador .......................... TAKE-OFF
CHECK 10o, 20o, 30o,
Flaps ........................................
40o / RECOLHIDOS
Seletora de combustível ........... ABERTA
Autonomia ............................... SUFICIENTE
Instrumentos ............................ CHECADOS
Altímetro.................................. AJUSTADO P/ “QNH”
Transponder ............................ STAND-BY / CÓDIGO
SQUAWK INSERIDO
Potência ................................... 1700 RPM
Magnetos .................................. QUEDA MAX. 150 RPM
DIF. MAX. 75 RPM /
VOLTAR P/ “BOTH”
Potência ……………………… 1500 RPM
Mistura ………………………. TESTAR 2x /
VOLTAR PARA RICA
Ar quente .................................. ABERTO /
QUEDA MAX. 100 RPM
/ FECHADO
Potência ................................... MÍNIMA
Tacômetro (em marcha lenta).. 600 a 800 RPM
Potência ................................... 1000 RPM
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Cintos ...................................... AJUSTADOS
Portas e Janelas ........................ TRAVADAS
Brieffing de decolagem............ EFETUAR
Tráfego ..................................... CHECADO / LIVRE
ALINHADO NA CABECEIRA
DECOLAGEM
SUBIDA
9
Altímetro ................................. AJUSTAR P/ “QNE”
(29,92 inHg) - ao atingir a
altitude de transição.
NIVELADO EM CRUZEIRO
DESCIDA
Mistura .................................... RICA abaixo de 4500’
Ar quente ................................. ABERTO
Velocidade...................... ......... FAIXA VERDE
Altímetro ................................. AJUSTAR P/ “QNH”
ao cruzar o nível de transição.
CHECK PRÉ-POUSO
Ar quente ............................... FECHADO
Farol de pouso ......................... DE ACORDO
Freios ....................................... CHECADOS
Flaps ........................................ DE ACORDO
Tráfego .................................... CHECADO / LIVRE
APÓS O POUSO
Flaps....... ............................... RECOLHIDOS
Farol de pouso ......................... OFF
Transponder ............................ OFF / 2000
Mistura ………………………. POBRE
10
CORTE DO MOTOR
Freios....... ............................... APLICADOS
Potência ................................... 1000 RPM
Rádio ....................................... OFF
Faróis e luzes ………………… OFF
Mistura ..................................... CORTAR
Magnetos (após parada hélice).. OFF
Master ....................................... OFF
ABANDONO
Chave...... ............................... RETIRADA
Seletora de combustível ........... FECHADA
Livro de bordo ......................... PREENCHIDO
Janelas e Portas......................... FECHADAS
Calços ...................................... COLOCADOS
Capa do pitot e suspiro............. COLOCADAS
Hélice outro vôo mesmo dia.. NA VERTICAL
último vôo do dia........
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
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FOGO EM VÔO
Se fogo no motor:
Mistura. .................................. CORTADA
Seletora de combustível .......... FECHADA
Potência .................................. MÍNIMA
Aquecimento da cabine .......... DESLIGADO
Master...................................... OFF
Magnetos ................................ OFF
PROCEDER PARA ATERRAGEM SEM POTÊNCIA
12
Caso a potência não seja restabelecida ou sem altura
suficiente para uma nova partida, prossegir para uma
ATERRAGEM SEM POTÊNCIA.
13
ALTA TEMPERATURA DO ÓLEO
POUSAR NA PISTA MAIS PRÓXIMA E INVESTIGAR O
PROBLEMA.
PREPARAR-SE PARA UMA IMINENTE ATERRAGEM SEM
POTÊNCIA.
14
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
O combustível é fornecido ao motor a partir de dois
tanques, um em cada asa. O combustível flui destes
tanques por gravidade, passando por uma válvula
seletora existente no piso da cabine e de lá segue para o
filtro separador de impurezas e para o carburador.
A válvula seletora do C150E (BXF) e do 150J (BKW) só
possui duas posições: ABERTA e FECHADA, já o C-
150J (AVJ) possui quatro posições:TANQUE DIREITO,
TANQUE ESQUERDO, AMBOS e FECHADA. Deverá
estar aberta durante todo o vôo, no caso do 150J, na
posição ambos, exceto em caso de pouso de emergência,
quando deverá ser fechada antes do pouso. A seletora
deverá ser fechada após cada pouso.
Antes de cada vôo, uma quantidade suficiente de
combustível deve ser drenada de cada tanque e do filtro
separador, a fim de eliminar toda a água e sedimentos
eventualmente acumulados. Só é possível drenar o filtro
separador com a válvula seletora na posição aberta.
Atenção: Só utilize gasolina de aviação.
Importante: acompanhe pessoalmente todo o
abastecimento e inspecione visualmente o nível de
combustível e a correta colocação das tampas dos tanques
após o abastecimento.
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CAPACIDADE DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL C-150E
(BXF) (galões)
TANQUES UTILIZÁVEL NÃO UTILIZÁVEL
DUAS ASAS
(13 galões cada)
22,5 gal. 3,5 gal.
SISTEMA ELÉTRICO
A energia elétrica é fornecida por um sistema de
corrente contínua de 14 volts, alimentado por um
gerador acionado diretamente pelo motor. A bateria de
12 volts está localizada do lado direito, à frente da
parede de fogo, bem junto da tampa de inspeção da
carenagem do motor.
A chave master aciona todos os circuitos elétricos,
exceto o relógio e o sistema de ignição.
16
refere está indicado acima de cada porta-fusível, e a
capacidade de cada fusível é indicada na tampa do seu
porta-fusível.
Os liquidômetros de combustível e a buzina de estol são
protegidos por um circuit-breaker de rearme
automático que fornece energia intermitente para a
operação destes dispositivos em caso de falha no
circuito elétrico. A luz anti-colisão na cauda é protegida
por um CB no painel.
Faróis
Os faróis, localizados na asa esquerda, são acionados
por um comutador existente no painel. Para ligar um
farol para o táxi, puxe o comutador para fora até a
primeira posição. Para ligar ambos os faróis, nos pousos
e nas decolagens, puxe o comutador todo para fora até a
segunda posição.
Luz anti-colisão
É acionada pressionado-se o CB existente no painel.
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Luzes de navegação
Existe um comutador no painel que aciona as luzes de
navegação: verde na ponta da asa direita, vermelha na
ponta da asa esquerda e branca na cauda. Puxe para
fora para ligar.
Intercomunicador
Uma chave comutadora existente no centro do painel
alterna entre canal externo de voz (posição VHF) e
intercomunicador interno entre os pilotos (posição
INTERCOM). O rádio VHF tem que estar ligado para
que o intercomunicador funcione.
PTT (press-to-transmit)
Para transmitir no rádio VHF, acione a chave do
inercomunicador na posição VHF, mantenha
pressionado o botão vermelho localizado no manche e
fale simultaneamente ao microfone.
18
Alimentação auxiliar de acessórios
Uma tomada de 12-volts DC, do tipo “acendedor de
cigarros”, está disponível no painel para a alimentação
de dispositivos externos, tais como um GPS, uma
lanterna elétrica ou um telefone celular.
ACIONAMENTO DO MOTOR
Normalmente, o motor pega com bastante facilidade,
após 3 injeções da manete de potência com o motor frio,
ou apenas uma injeção com o motor já quente.
19
Explosões fracas e intermitentes, acompanhadas de
emissão de fumaça preta pelo escapamento, podem
indicar afogamento do motor. Para ligar o motor
afogado, faça o seguinte: empobreça totalmente a
mistura, empurre a manete de potência toda à frente e
acione a partida. Assim que o motor pegar, avance a
mistura para rica e reduza a manete de potência.
Após a partida do motor, caso o manômetro de óleo não
comece a indicar pressão após 30 segundos em dias
quentes ou após 1 minuto em dias muito frios, pare o
motor e investigue. A falta de pressão de óleo pode
causar sérios danos ao motor.
TAXIANDO
Ao taxiar, especialmente sob condições de vento forte, é
importante que a velocidade seja reduzida, que o uso
dos freios seja o mínimo possível e que todos os
controles sejam utilizados (conforme o diagrama
abaixo).
20
DIAGRAMA DE TÁXI
21
ANTES DA DECOLAGEM
Aquecimento do motor
A maior parte do aquecimento do motor já terá sido
feita durante o táxi, e o aquecimento adicional se dará
no cheque dos magnetos e mistura, realizados na
posição de espera antes da pista de decolagem. Evite
superaquecer o motor, uma vez que a refrigeração do
mesmo é deficiente quando no solo.
22
Checagem da mistura
Com o motor em 1.500 RPM, verifique o correto
funcionamento do comando de mistura ar-combustível
recuando lentamente a manete de mistura até observar
queda súbita de RPM; em seguida, complete mistura
rica rapidamente antes que o motor morra.
Checagem da marcha-lenta
Recue completamente a manete de potência e observe o
funcionamento do motor em marcha-lenta. Este deverá
ser regular e com o tacômetro indicando entre 600 e
800 RPM.
DECOLAGEM
Potência do motor
Aplique potência suavemente até o fim do curso da
manete (potência plena) e observe a RPM. Não
atingindo prontamente 2.200 RPM, ou caso o motor se
apresente áspero, aborte a decolagem.
Nas decolagens de aeródromos com elevação acima de
4.000 pés, deve-se empobrecer um pouco a mistura
para que o motor atinja máxima RPM.
23
Ajuste dos flaps
As decolagens normais devem sempre ser realizadas
sem flaps.
O uso de 10º (1º. dente) de flap encurta a corrida de
decolagem em cerca de 10%, mas esta ligeira vantagem
se perde na razão de subida para livrar um obstáculo de
50 pés. Portanto, só se deve dar 10º de flap nos casos
especiais de decolagens de pistas macias ou irregulares
e sem obstáculos à frente.
Caso se use 10º de flap na corrida de decolagem, é
preferível mantê-los estendidos ao invés de recolhê-los
na subida para livrar os obstáculos. A exceção a esta
regra seria a decolagem de uma pista em altitude
elevada e sob temperatura alta, quando a razão de
subida seria mínima com flaps no 1º. dente.
O uso de mais do que um dente de flap nunca é
recomendado em nenhuma decolagem.
Decolagens com vento cruzado
As decolagens sob ventos cruzados fortes devem ser
feitas com o mínimo de flaps recomendado para as
características da pista, a fim de se reduzir a derivação
lateral imediatamente após a rotação da aeronave.
O avião deve ser mantido no chão até uma velocidade
ligeiramente maior do que o normal, e então cabrado
abruptamente para tirá-lo logo do solo, de maneira a
evitar-se que possa tocar novamente a pista enquanto
deriva.
Assim que livrar o solo, faça uma leve curva para o lado
do vento, para corrigir a derivação.
24
SUBIDA
Velocidades de subida
As subidas normais devem ser feitas com velocidade
entre 75 e 80 mph, com os flaps recolhidos e potência a
pleno, a fim de otimizar a refrigeração do motor. A
mistura deve ser toda rica, a menos que o motor
apresente-se áspero devido a mistura excessivamente
rica.
Se for necessária uma subida mais acentuada para
livrar obstáculos, o melhor ângulo de subida é obtido
com potência a pleno e sem flaps, a velocidades entre 55
e 60 mph.
Atenção: subidas a baixa velocidade devem ser de
curta duração para evitar-se má refrigeração do
motor.
Arremetidas após aproximação perdida
Nas arremetidas, recolha os flaps imediatamente após
aplicar potência plena.
VÔO EM CRUZEIRO
O cruzeiro normal em altitude é feito com potência
entre 65% a 75% da METO (maximum endurance time
of operation, ou máximo tempo de autonomia).
O vôo de cruzeiro mais eficiente é realizado em elevadas
altitudes, devido ao menor arrasto proporcionado pelo
ar mais rarefeito. Isto é ilustrado na tabela abaixo para
potência de 70%:
25
PERFORMANCE ÓTIMA DE CRUZEIRO
ALTITUDE RPM T.A.S. em mph
Nível do mar 2.430 111
5.000 ft 2.550 116
9.000 ft Manete a pleno 120
ESTOL
As características de estol do Cessna 150 são
convencionais, tanto com ou sem flaps. Isto quer dizer
que o avião não apresenta nenhum comportamento
anormal ou tendência perigosa próximo à velocidade de
estol. Pode-se notar uma leve trepidação do manche
imediatamente antes do avião estolar, especialmente
quando os flaps estão abaixados.
As velocidades de estol são apresentadas na tabela
abaixo, para a condição de CG à frente e aeronave no
seu peso máximo de operação. Elas são dadas como
velocidades calibradas, uma vez que as velocidades
indicadas não são confiáveis próximas ao estol.
26
Com a aeronave mais leve, obtém-se velocidades de
estol mais baixas.
A buzina de estol emite um sinal sonoro contínuo, 5 a
10 mph antes que o estol aconteça, e permanece ligada
até que a atitude de vôo da aeronave se altere.
POUSO
Pousos normais
Os pousos normais são feitos com qualquer posição de
flap. Os planeios de descida devem ser feitos a
velocidades entre 65 e 75 mph com os flaps recolhidos,
ou entre 60 e 70 mph com os flaps abaixados.
Pousos curtos
Para realizar um pouso curto, execute uma aproximação
baixa com o mínimo de potência necessária, velocidade
de cerca de 58 mph e full flaps (4º. dente). Arredonde
ligeiramente antes da cabeceira para tocar a pista com
os trens de pouso principais primeiro. Assim que a
aeronave tocar a pista, abaixe logo a bequilha ao solo e
aplique fortemente os freios. Recolha os flaps assim que
tocar o solo.
Pousos com vento cruzado
Use a menor configuração de flaps possível, de acordo
com o comprimento da pista. Execute uma aproximação
em “caranguejo” ou levemente glissada - ou ambos -
para manter o alinhamento da pista, corrija a proa
sobre a pista e toque-a com o nariz quase nivelado.
Evite glissadas muito acentuadas na aproximação, a fim
27
de não forçar desnecessariamente os comandos e a
estrutura da aeronave.
Deve-se evitar pousar em pistas cuja componente
transversal de vento cruzado esteja excedendo 15 nós.
OPERAÇÕES PERMITIDAS
O Cessna 150 está autorizado para operações VFR
diurnas e noturnas.
A aeronave não está certificada para manobras
puramente acrobáticas. Todavia, algumas manobras são
permitidas, desde que os respectivos limites de
velocidade e de fator de carga sejam observados.
Peso máximo de projeto ............................................ 1.600 lbs
G máximo – flaps up .......................................... + 4,4 - 1,76
G máximo – flaps down ..................................... + 3,5
28
Limitações de velocidade:
29
PESO E BALANCEAMENTO
30
2CFA Cursos Ltda. – Escola de Aviação Civil
DAC BI008/127/94 CNPJ 00.530.135/0001-69
Av. Octávio Mangabeira, 30, Shopping Beira Mar, Pituba –
Salvador / BA, CEP 41910-100
Home-page: www.cfacursos.com.br
E-mail: c.f.a@terra.com.br
2
2011- CFA – Curso de Formação de Aeronautas.
Permitida a reprodução sem fins comerciais, desde que com citação da
fonte.
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