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PLANO DE ENSINO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina
Cursos: Turismo
Professores: Kerlei Eniele Sonaglio mail: professorakerlei@gmail.com
Período/ Fase: 5ª fase Semestre: 1º. Ano: 2008
Disciplina: Transportes Turísticos Carga Horária: 72 horas/aula

2. EMENTA
Os meios de transportes associados à prática turística. Traslado e transferências. A
programação e a integração do transporte. As alternativas de transporte comercial,
nacional e internacional. A legislação turística para as empresas transportadoras.

3. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA


Transmitir ao aluno informação que possibilitem aprofundar os conhecimentos em relação
à atividade turística através do enfoque no deslocamento, organizado ou particular,
objetivando o desenvolvimento de uma visão crítica e construtiva a respeito da influência
dos meios de transporte sobre a atividade.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA


 Refletir sobre a estrutura dos transportes;
 Aprofundar o conhecimento sobre a relação entre os meios de transporte e a atividade
turística;
 Possibilitar o contato com profissionais da área atuantes no mercado;
 Incentivar o levantamento bibliográfico e pesquisas direcionadas aos temas propostos;
 Incentivar a reflexão crítica do aluno em relação à atividade turística e suas várias
inter-relações.

5. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES
 TCC – Normas ABNT, Apresentação trabalhos científicos;

6. HABILIDADES REQUERIDAS E COMPORTAMENTO ESPERADO


 Capacidade de interpretar a teoria e desenvolver espírito crítico, despertar a visão
interdisciplinar correlacionando o turismo com as outras atividades;
 Capacidade de questionar modelos de gestão atuais, identificar impactos das
inovações tecnológicas e legais nos transportes e suas conseqüências na atividade
turística;
 Capacidade de avaliar a situação atual, prever a evolução do mercado e propor novas
linhas de ação.

7. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Os Meios de Transportes Associados à Prática Turística


1.1 As Bases Conceituais que Envolvem e Ligam Turismo e Transporte;
1.2 Histórico e Evolução do Transporte Turístico no Brasil e no Mundo;
1.3 Tipos e Modalidades de Transporte.

2. A Programação e a Integração do Transporte


2.1 Traslado e Transferências;
2.2 Transporte Intermodal;
2.3 Infra-estrutura e Oferta;

3. As Alternativas de Transporte Comercial – Nacional e Internacional


3.1 O Transporte ao Atrativo e o Transporte como Atrativo;
3.2 As Tendências no Transporte Aéreo e de Superfície;
3.3 Rotas Turísticas Integradas;
3.4 Planejamento e Transporte;

4. A Legislação Turística para as Empresas Transportadoras


4.1 Regulamentação e Desregulamentação;
4.2 Legislação do Transporte Aéreo Nacional e Internacional;
4.3 Legislação do Transporte de Cruzeiros Marítimos;
4.4 Legislação do Transporte de Trem;

5. Tecnologia da Informação aplicada ao Transporte Turístico

8. ESTRATÉGIAS DE ENSINO
 Aula expositiva dialogada com auxílio de recursos audiovisuais;
 Textos especializados;
 Estudo de casos através de artigos de períodos, livros e jornais da área de transporte e
turismo;
 Estudo do meio, através de visita técnica.

9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A Média Final (MF) será composta de 2 duas, sendo a PR1 e PR2;


1 - A PR1 será derivada de:
 Análise de Notícias/Textos (02 análises individuais) – 20%
 Relatório Visita Técnica ou Resenha Crítica (individual/dupla) – 30%
 Teste (individual) – 50%

2 - A PR2 será derivada de:


 Seminário (em grupo) – 20%
 Trabalhos em sala – 10%
 Estudo de Caso (individual) – 20%
 Teste – 50%

Nas atividades curriculares serão considerados os seguintes critérios:

a) Relatório Visita Técnica e/ou Saída de Campo: compreensão da mensagem central


do texto, interpretação do conteúdo, discussão/crítica da notícia, clareza e coerência nas
considerações, uso de referências nas considerações, uso das normas metodológicas,
prazos de entrega, coerência gramatical e conceitual. Os objetivos estarão explícitos no
próprio instrumento.

b) Teste: questões objetivas e/ou discursivas, sendo nas discursivas observados critérios
de clareza, coesão, coerência gramatical e conceitual.

c) Seminário: seleção pertinente do tema a ser apresentado em relação ao conteúdo


proposto; discussão crítica, clareza, coerência, desenvoltura na apresentação. Uso de
referências nas considerações e utilização correta dos termos na área do turismo.
d) Trabalhos em sala: atividades/exercícios a serem realizadas no horário de aula por
meio de critérios pré-determinados e que deverão ser entregues por escrito no dia
acordado.

Observações:
Não haverá 2ª chamada para o Estudo de Caso;
Não haverá trabalho que possa substituir a participação e o relatório das visitas técnicas ou
saídas de campo.
Apresentação e discussão de notícias: a cada semana dois docentes serão responsáveis
em apresentar e discutir com os discentes notícias do cotidiano relacionando com turismo.
As mesmas poderão ser usadas na elaboração de questões na PR 1.

9.1 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS


Entendam-se como orientações emanadas do colegiado de coordenadores em
conjunto com a direção acadêmica que visam consolidar o rigor e a seriedade nas
práticas acadêmicas.
1) O aluno que se ausentar no dia da realização da prova somente terá direito à
prova substitutiva mediante processo administrativo protocolado em tempo hábil e
autorizado pela Secretaria do Aluno.
2) As provas de 2ª chamada serão realizadas no primeiro sábado posterior ao prazo
final para a publicação da PR1 e da PR2. Os alunos perdem o direito de fazer a prova
em uma nova data em caso de não comparecimento na data estipulada, salvo
exceções regimentais.
3) Em conformidade com a IN nº 37/2006, as avaliações escritas serão individuais e
deverão conter pelo menos 50% de questões dissertativas, com exceção daquelas
de conteúdo eminentemente prático que obtiverem autorização do Coordenador de
Curso. Ressalte-se também que é vedada a realização de provas em grupo de 2
(dois) ou mais alunos.
4) Somente até 20% do peso da PR1 ou PR2 pode ser destinado a trabalhos em
grupo, devendo o restante 80% ser composto de avaliações individuais. Da mesma
forma, o tempo destinado a trabalhos em grupo não pode ultrapassar 25% da carga
horária prevista, salvo nas atividades complementares e disciplinas de tópicos
especiais e de ementa aberta que podem ter determinadas especificidades
aprovadas pelo coordenador de Curso.
5) O sistema de avaliação proposto no plano de ensino deverá prever mais de uma
avaliação por avaliação bimestral (PRs), ou seja, deverá compor-se de, no mínimo,
uma prova que deverá estar combinada com uma ou mais avaliações, sendo elas:
prova, testes, trabalhos individuais ou em grupo, seminários, entre outros.
6) As provas deverão ser realizadas nas dependências da Instituição, salvo os casos
autorizados pelo coordenador do Curso.

10. BIBLIOGRAFIA

10. 1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA


PALHARES, Guilherme L. Transportes Turísticos. São Paulo: Aleph, 2002.
PAGE, Stephen J. Transporte e Turismo. Porto Alegre: Bookman, 1999.
TORRE, Francisco de La. Sistema de Transporte Turístico. São Paulo: Roca, 2002.
DI RONÁ, Ronaldo. Transportes no Turismo. São Paulo: Manole, 2002.

10. 2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


AMARAL, Ricardo. Cruzeiros Marítimos. São Paulo: Saraiva, 2002.
BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo:Senac, 2002.
COOPER, Chris et. al. Turismo: princípios e práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001.
GOELDENER, Charles R. et. al. Turismo: princípios, práticas e filosofias. Porto Alegre:
Bookman, 2002.
O’CONNOR, Peter. Distribuição da Informação Eletrônica em Turismo e Hotelaria.
Porto Alegre: Bookman, 2001.
PALHARES, Guilherme L. Transporte Aéreo e Turismo: gerando desenvolvimento sócio-
econômico. São Paulo: Aleph, 2001.

10.3 SITES
ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens. Disponível em
<http://www.abav.com.br>
IATA – Internacional Association Transport Air. Disponível em <http://www.iata.com>
INFRAERO. Disponível em <http://www.infraero.gov.br>
SNEA – Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias. Disponível em
<http://www.snea.com.br>
OMT – Organização Mundial do Turismo. Disponível em <http://www.world-tourism.org>

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