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10 de janeiro de 2020
Para esclarecer este ponto, foi publicada no portal do eSocial no dia 19.12.2019 uma
Pergunta Frequente informando que o conceito de folha “sem movimento” não se aplica
à folha anual relativa ao 13° salário, conforme abaixo:
Nos termos da aludida Portaria, o disposto nos arts. 9º e 12, da Medida Provisória nº
905/2019, que entre outras providências, institui o Contrato de Trabalho Verde e
Amarelo, passa a produzir efeitos a partir de 1º.01.2020.
- data e motivo da rescisão de contrato, bem como os valores das verbas rescisórias
devidas; e
Para as demais pessoas jurídicas de direito privado e de direito público, bem como
pessoas físicas equiparadas a empresas, fica mantida a obrigação de envio da RAIS.
Substituição do livro de registro de empregados pelo eSocial
Foi publicada DOU do dia 31.10.2019, a Portaria da SEPREVT n° 1.195/2019, a qual disciplina
o registro de empregados e a anotação na CTPS em meio eletrônico.
A comprovação do cumprimento das obrigações será feita pelo número do recibo eletrônico
emitido pelo eSocial.
Apenas os empregadores que optarem pelo registro eletrônico estarão aptos à substituição do
livro de registro de empregados. Nesse caso, essa opção deve ser feita por meio do campo
{indOptRegEletron} do evento S-1000. Os empregadores que ainda não optaram pelo registro
eletrônico poderão fazê-lo enviando uma alteração do evento S-1000.
Por outro lado, os empregadores que não optarem pelo registro eletrônico continuarão
a fazer o registro em meio físico. Nesse caso, terão o prazo de um ano para
adequarem os seus documentos (livros ou fichas) ao conteúdo previsto na Portaria.
Até que o eSocial seja substituído por um novo sistema, conforme previsto no Art. 16,
da Lei nº 13.874/2019, para fins de cumprimento da obrigação relacionada ao
registro de empregado, os dados a serem informados pelo empregador referentes
ao inciso I, do art. 2º, da Portaria 1.195/2019, serão apenas o número no CPF, data
de nascimento e data de admissão do empregado.
CNIS passa a ter atualização em tempo real com dados do
eSocial
O CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais é um sistema de bases de dados
nacional que abrange todos os trabalhadores brasileiros e que é utilizado pelo INSS
para fins de concessão de benefícios, além de disponibilizar os dados para a Carteira
de Trabalho Digital. Até então, as informações constantes no eSocial eram recebidas e
processadas e os dados atualizados mensalmente.
Por conta disso, o item 9, encontrado nas páginas 104 a 106, do evento S-
1200 - Remuneração de trabalhador vinculado ao Regime Geral de
Previdência Social, do Manual de Orientação do eSocial – MOS v. 2.5.01,
terá uma nova redação a partir da competência março/2020:
Novo item 9
Extinção
O recolhimento do valor devido deve ser feito diretamente pelo produtor rural,
em regra geral ou em algumas hipóteses previstas em Lei, por contribuinte
sub-rogado (empresa que adquire de produtor rural PF, entre outros casos).
Fato gerador do tributo
(art. 166 e incisos I, II e III e art. 52, incisos III, alínea “e” e IV, da IN RFB
971/2009)
Responsabilidade pelo recolhimento do FUNRURAL
“Art. 184. As contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta oriunda da comercialização da
produção são devidas pelo produtor rural, sendo a responsabilidade pelo recolhimento:
.............................”
Hipóteses de comercialização
Tal recolhimento deverá ser feito através de uma GPS com código de
recolhimento 2704 - Comercialização da Produção Rural - CEI*.
Tal recolhimento será feito em uma GPS com o código de recolhimento 2607 -
Comercialização da Produção Rural - CNPJ, para as empresas em geral, ou
2011, para as Empresas Optantes pelo Simples - CNPJ, sendo que, na GPS
deverá constar como identificador o CNPJ da empresa adquirente (sub-
rogada). Se a empresa já estiver obrigada à DCTFWeb, tal valor será recolhido
juntamente com o DARF gerado por tal sistema (junto com as suas demais
contribuições previdenciárias).
Alíquota do produtor rural PF
Assim, apesar de possuir inscrição no CNPJ, para questões fiscais, este fato não lhe tira a
característica de empregador PF, para a legislação trabalhista e previdenciária. Desta forma,
algumas obrigações passam a ser prestadas no eSocial (com o CAEPF), como confecção de
folha, registro de empregados, etc., porém outras obrigações, como a entrega de SEFIP,
CAGED, RAIS, etc. e os recolhimentos previdenciários e fundiários, deverão ser feitos na
matrícula CEI.
Animais para reprodução ou criação e produto vegetal para plantio e
reflorestamento - Retomada da isenção
Conforme arts. 14 e 15, da Lei n° 13.606/2018, desde 01.01.2018, não integra a base
de cálculo do FUNRURAL a produção rural destinada ao plantio ou reflorestamento,
nem o produto animal destinado à reprodução ou criação pecuária ou granjeira e à
utilização como cobaia para fins de pesquisas científicas, quando vendido pelo próprio
produtor (PF ou PJ) e por quem a utilize diretamente com estas finalidades e, no caso
de produto vegetal, por pessoa ou entidade registrada no Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento que se dedique ao comércio de sementes e mudas no País.
Assim, na comercialização dos produtos acima (como plantas, sementes, animais para
criação, engorda ou reprodução - ex.: gado, pintinho de 1 dia, etc.) não há mais a
incidência da contribuição previdenciária, nesta operação.
Exportação direta - Isenção de tributação, exceção SENAR
Art. 170. Não incidem as contribuições sociais de que trata este Capítulo sobre as receitas
decorrentes de exportação de produtos, cuja comercialização ocorra a partir de 12 de dezembro de
2001, por força do disposto no inciso I do § 2º do art. 149 da Constituição Federal, alterado pela
Emenda Constitucional nº 33, de 11 de dezembro de 2001.
..............................................
§ 3º O disposto no caput não se aplica à contribuição devida ao Serviço Nacional de Aprendizagem
Rural (Senar), por se tratar de contribuição de interesse das categorias profissionais ou
econômicas.”
Recolhimento previdenciário distinto devido pelos produtores rurais é aquele efetuado sobre a
folha de pagamento dos seus empregados. De acordo com o art. 175, da IN RFB 971/2009, o
recolhimento sobre a comercialização da produção rural (FUNRURAL) substitui o encargo patronal
de 20% incidente sobre a folha de pagamento dos empregados e o RAT (1, 2 ou 3%), previstos no
art. 22, incisos I e II, da Lei nº 8.212/1991.
Assim, sobre a folha de pagamento dos seus empregados, o produtor rural deverá recolher, tão
somente, a alíquota de 2,7%, sendo 2,5% a título de salário-educação e 0,2% para o INCRA.
Conforme Lei nº 13.606/2018, que incluiu o § 13º, ao art. 25, da Lei nº 8.212/1991 e o §
7º, ao art. 25, da Lei nº 8.870/1994, desde 01.2019 os produtores rurais PF e PJ
poderão optar por contribuir à Previdência sobre a receita da comercialização da sua
produção rural ou nos 20% sobre a folha bruta de salários dos seus empregados e a
contribuição para o RAT, na alíquota de 1, 2 ou 3%, conforme o grau de risco de sua
atividade.
(Lei 13.606/2018, arts. 14 e 15 e 40, inciso I e art. 175, § 8º, da IN RFB 971/2009)
Encargos no caso de opção pela folha de pagamento, conforme
Anexo IV, da IN RFB 971/2009, com redação dada pela IN 1867, de
25.01.2019
Tratando-se de produtor rural PF, tal opção abrangerá todos os imóveis em que exerça
atividade rural.
O produtor rural PF que fizer esta opção deverá apresentar à empresa adquirente,
consumidora, consignatária ou cooperativa, ou à PF adquirente não produtora rural, a
declaração de que recolhe as contribuições previstas nos incisos I e II, do art. 22, da Lei
8.212/1991, conforme modelo constante do Anexo XX, da IN 971/2009.
(arts. 175, §§ 9, 10 e 11 e art. 184, § 11, da IN RFB 971/2009, alterada pela IN RFB
1.867, de 25 de janeiro de 2019)
Preenchimento da GFIP pelos produtores quando optarem pela folha
Art. 3º O produtor rural pessoa física que fez a opção por contribuir na forma prevista
no art. 1º, ao elaborar a GFIP, deve seguir os seguintes procedimentos para o cálculo
das alíquotas previstas nos incisos I e II do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991:
I - para o cálculo das alíquotas previstas nos incisos I e II do caput do art. 22 da Lei nº
8.212, de 1991, declarar GFIP no código de Fundo de Previdência e Assistência Social
(FPAS) 787 e nessa declaração:
de 0,2% pelo produtor PF, da comercialização feita com outra PF, em GPS
2712;
Conceito do Evento: são as informações relativas à aquisição de produção rural de origem animal
ou vegetal decorrente de responsabilidade tributária por substituição a que se submete, em
decorrência da lei, a pessoa física (o intermediário), a empresa adquirente, consumidora ou
consignatária, ou a cooperativa.
Quem está obrigado:
a) Pessoas Jurídicas em geral, quando efetuar aquisição de produtos rurais de pessoa física ou de
segurado especial, independentemente de as operações terem sido realizadas diretamente com o
produtor ou com intermediário pessoa física ainda que a produção rural adquirida seja isenta nos
termos do art. 25, § 12 da Lei 8.212/1991, incluído pela Lei 13.606/2018;
..............................
Conforme leiaute deste evento, a empresa deverá indicar o CPF do produtor rural PF e indicar o
cód. 1 - Aquisição da produção de produtor rural pessoa física ou segurado especial em geral. Não
precisa detalhar as NF’s.
S-1260 - Comercialização da Produção Rural Pessoa Física
Portanto, desde 11.11.2017, a empresa não está mais obrigada a efetuar tal
recolhimento no mês de janeiro, para as empresas já abertas, como nos meses
posteriores, quando da sua constituição.
Por outro lado, optando por recolher, deverá fazê-lo até 31.01.2020, uma sexta-feira.
Constitucionalidade julgada pelo STF
Conforme art. 611-B, inciso XXVI, da CLT, trazido pela Reforma Trabalhista, constitui
objeto ilícito de convenção ou acordo coletivo de trabalho, negociações sobre questões
envolvendo a liberdade de associação profissional ou sindical, não podendo esta
negociação, neste ponto específico, se sobrepor à Lei.
Assim, tais contribuições não podem ser instituídas por negociação coletiva e ainda
mediante qualquer Assembleia realizada com empresas, empregados e sindicatos,
situação que vem sendo muito aplicada pela grande maioria dos sindicatos,
continuando a exigir as mesmas de todos, de forma irregular, não havendo qualquer
validade, nestas negociações, não podendo estas, se sobrepor à legislação.
A entidade sindical poderá não concordar com o não recolhimento e cobrar de forma
administrativa ou até judicialmente os valores não recolhidos pela empresa, bastando à
esta se defender destas cobranças, conforme arts. 587 (quanto à sindical) e 611-B,
inciso XXVI, da CLT e jurisprudências do TST e STF (quanto às demais contribuições).
Jornada de
trabalho e
Intervalos
Legais
Jornada de
trabalho
Duração da jornada
A CF/1988, no art. 7º, inciso XIII, e a CLT, no art. 58, estabelecem que a
duração normal do trabalho é de até 8 horas diárias e 44 horas semanais,
facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Art. 74..................
§2° Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual,
mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a
pré-assinalação do período de repouso.
Art. 74..........................
Por outro lado, este regime será aplicável aos empregados mencionados no item
II quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de
função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de
40%.
ATIVIDADE EXTERNA. MOTORISTA. HORAS EXTRAS.
O trabalho exercido externamente, quando exigência da própria natureza da
atividade, não exclui, por esta condição, a possibilidade de controle de horário. Se
o empregador detém meios de fiscalização da carga horária, resta afastada a
incidência da exceção prevista no art. 62, I, da CLT.
(TRT-4 - RO: 00217706120155040204, Data de Julgamento: 27/03/2019, 5ª
Turma)
......................................................................................
.......................................................
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste
artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo
descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as
prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do
art. 73 desta Consolidação.
Intervalos
legais
Intervalos dentro da jornada (intrajornada)
..........................................
Intervalos dentro da jornada (intrajornada)
Art. 71, da CLT
Trabalho contínuo por mais de 6h: intervalo com duração mínima de 1h, não
podendo ser superior a 2h, salvo acordo escrito ou contrato coletivo de trabalho.
...................................
Reforma Trabalhista
.............................
Reforma Trabalhista
Art. 71 da CLT
Amamentação
Art. 396. Para amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até
que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a
jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais de meia hora cada um.