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Serviço Público Federal

Universidade Federal do Oeste do Pará


Campus Juruti

MECÂNICA DAS
ROCHAS I
AULA 04 – Classificação mecânica do maciço rochoso,
ensaios de laboratório e Resistência da rocha
Prof. Me. Eng. Michael Santos
Termos técnicos – Aspectos mecânicos
1. Fratura ou descontinuidade são planos de separação no material rochoso;
2. Resistência (geomecânica) é a máxima tensão que uma rocha pode suportar;
3. Resistência residual resistência mínima experimentada pelo material após o pico devido
à deformação;
4. Ruptura frágil é uma súbita perda de resistência ocorre seguindo-se pequena ou
nenhuma deformação permanente (plástica);
5. Ruptura dúctil ocorre quando a Rocha pode sustentar deformações permanentes sem
perda de capacidade de carga;
6. Tensão efetiva é tensão que governa as respostas mecânicas de um material poroso
(função neutra e pressão total aplicada);
7. Coesão se refere à força que une as partículas das rochas:
• Rochas coerentes: gnaisses, granitos e basaltos (não decompostos).
• Rochas incoerentes: argilito e arenito.
Natureza Mecânica das rochas

• A mineralogia (textura, forma dos minerais, matriz rochosa)


• contato entre os minerais são planos de fraqueza
• Descontinuidades e planos de acamamento
• Proporção rochas intactas e descontinuidades
• Meio contínuo
• Meio descontínuo

• Poros e rede de microfissuras


• não linearidade no carregamento de tensões
• microfissuras reduzem pouco a resistência à tração  mas em baixas tensões confinantes ⇧
Mecânica de ruptura envolvendo quebra de rocha
Cisalhamento: Flexão: Flexão é o termo
forma-se uma superfície de referente a ruptura por
ruptura na qual o esforço dobramento
cisalhante atinge um valor crítico
e deslocamento ao longo do
plano de ruptura e, ao final,
relaxamento do esforço

Tensão direta: ocorre de


forma complexa, inclui a
formação de trincas de Compressão "O processo de
tração e seu estiramento e esmagamento da rocha por
interação através de compressão é altamente
ambas as tensões de complexo, e inclui a formação de
flexão e cisalhamento. fendas de tensão, seu crescimento
e interação com processos de
flexura e cisalhamento.
RQD – Sem testemunho de sondagem
• Segundo Palmstrom (1982) o RQD pode ser estimado a partir do número
𝒏º 𝒅𝒆𝒔𝒄𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 𝑱
de descontinuidades por unidade de volume Jv .
𝒗𝒐𝒍.𝒓𝒐𝒄𝒉𝒂 𝒎3
RQD – Sem testemunho de sondagem
• Jv é obtido pela adição das frequências de descontinuidades em blocos
dispostos em intervalos de 5 ou 10 metros cúbicos.
𝑛º 𝐽 𝑛º 𝐽 𝑛º 𝐽 𝑛º 𝐽
𝐽𝑣 = + + +
𝑣𝑜𝑙. 𝑏𝑙𝑜𝑐 1 𝑣𝑜𝑙. 𝑏𝑙𝑜𝑐 2 𝑣𝑜𝑙. 𝑏𝑙𝑜𝑐 3 𝑣𝑜𝑙. 𝑏𝑙𝑜𝑐 4

Jv= 4,1 J/m³


• Como calcula o RQD do maciço
rochoso?
𝑅𝑄𝐷𝑥 = 15 − 3,3𝐽𝑣

*Para Jv < 4,5, o valor de RQD = 100%


*Utilizado para maciços rochosos que não contenham argila.
RQD – Sem testemunho de sondagem
RQD não leva em consideração propriedades importantes das
descontinuidades como espaçamento, rugosidade, preenchimento etc.,
devendo ser usado juntamente com outros parâmetros para a descrição
detalhada de maciços rochosos (Hougton, 1976; Palmström, 1982;
Goodman; Smith, 1980; Jiang et al., 2006).
RQD Teórico – Priest e Hudson (1976, 1981)

• Grande potencial Geotécnico


• Considera a distribuição estatística de valores de espaçamento entre descontinuidades;
• Pode ser aplicado diretamente nos afloramentos
• Não necessitam de testemunho de sondagem

1- Distribuição do espaçamento de descontinuidades


2- Influência do espaçamento no RQD
3- Variações de RQD em função do valor limiar
RQD Teórico

1 – Distribuição do espaçamento de descontinuidades

a) A distâncias entre pontos em que as descontinuidades


interceptam uma linha reta (ou uma trena) desenhada
(ou colocada) em uma face do maciço rochoso;

b) Os valores dos espaçamentos das descontinuidades.


RQD Teórico
Distribuição do espaçamento de descontinuidades
c) As interseções das descontinuidades podem ser:
• regularmente espaçadas
• ocorrer em grupos
• distribuídas ao acaso
• ou em combinações de alguns desses tipos.

Este tipo de distribuição tende a ocorrer, por exemplo, em basaltos com descontinuidades
colunares uniformes, com o desvio-padrão refletindo a uniformidade das descontinuidades.
RQD Teórico
No caso de descontinuidades concentradas em grupos, uma
alta frequência de valores de espaçamentos pequenos ocorre
dentro dos agrupamentos e uma baixa frequência de
espaçamentos grandes ocorre entre os agrupamentos.

As descontinuidades são consideradas como distribuídas


aleatoriamente se a presença de um ponto de interseção não
afeta a chance de um outro ocorrer em suas proximidades.
Representadas pela distribuição exponencial negativa,
adequada tanto para rochas muito ou pouco fraturadas.
RQD Teórico
• A via de regra os agrupamentos não são
praticamente afetados, enquanto o espaçamento
regular é modificado pela superposição de um
padrão de distribuição aleatório.

• Em maciços rochosos com uma história


mecânica complexa, é muito provável que uma
combinação de distribuições de descontinuidades
distribuição de frequência de
regularmente espaçadas, agrupadas ou
descontinuidades semelhante à
aleatoriamente distribuídas esteja presente. distribuição exponencial negativa
RQD Teórico

• DESIGNAÇÕES DE TAMANHO DE BLOCOS EM FUNÇÃO DE JV


RQD Teórico
• Cálculo do RQD teórico
Com espaçamento médio das descontinuidades igual a 5.
Valor limite mínimo de 10 centímetros (t = 0,1m)
1 1
𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = →
𝜆 5

𝑅𝑄𝐷 = 100𝑒 −𝜆𝑡 (𝜆𝑡 + 1) 𝑅𝑄𝐷 = 90,98%


Alterando o valor limite mínimo a ser considerado para 1 metro (t = 1 m)

𝑅𝑄𝐷 = 4,04%
Valores de RQD teóricos podem ser determinados diretamente a partir de curvas de distribuição
de frequência de valores de espaçamento, acima do valor limite mínimo de 10 centímetros.
RQD Teórico
• Variação do IQR com o espaçamento médio de descontinuidades, para um valor limiar t
Fonte: Priest e Hudson (1976).
• Linha de varredura
• Dimensão mínima (m)

"Para um valor de t igual a 0,5 m


RQD Teórico

• Calcule o RQD teórico


• Para um valor de mínimo a ser considerado de rocha intacta igual a 0,5 m
• Com espaçamento médio das descontinuidades igual a 5.

𝑅𝑄𝐷 = 100𝑒 −𝜆𝑡 (𝜆𝑡 + 1)

RQD= 28,73%
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
• Objetivos dos ensaios de mecânica de rochas: simular as diferentes condições dos
esforços que poderão vigorar nos maciços rochosos
• Trata-se da relação entre a força máxima suportada pela rocha dividida pela área sobre
a qual atua a força
𝐹𝑜𝑟ç𝑎 (𝑃𝑎)
𝝈𝑐 =
Á𝑟𝑒𝑎 (𝑚2 )
• indica a capacidade da rocha de suportar esforços de compressão uniaxial
(confinamento = ZERO)
• geometria do corpo de prova (ISRM, 1979):
• Dmín = 54mm
• relação altura/diâmetro = 2,5 a 3
Processo de deformação
• tração e flexão
• compressão uniaxial
• compressão triaxial
• cisalhamento
Ensaio de mecânica das rochas
Mecânica/modo de ruptura
Ensaio de tração
Ensaio de compressão uniaxial
Ensaio de compressão triaxial
Ensaio pontual Tração
Cisalhamento
(direta)
(por compressão)
Cisalhamento (por
compressão triaxial)

Tração
(por corte)
Cisalhamento
Lascamento +
Flambagem
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
Execução do ensaio
• aplica a tensão axial a uma taxa constante até a ruptura do corpo de prova
• determina a carga máxima na ruptura e calcula a resistência (𝝈c )

Foi o método principal para a


quantificação da resistência de materiais
rochosos. O ensaio é, ainda, a base de
muitas classificações de maciços rochosos.
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório

A resistência aumenta com a


diminuição do tamanho do CP
(rocha sem descontinuidades)

A resistência decresce com o


aumento do tamanho do CP
Efeito Escala (rocha com descontinuidades)
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
• Efeito escala
devido ao efeito escala, os parâmetros
determinados em laboratório devem
NECESSARIAMENTE ser corrigidos
para a condição in situ (projeto) -
definir a lei a partir da relação
resistência x tamanho dos corpos de
prova.
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório

A resistência aumenta
com o achatamento do CP

A resistência decresce com o


aumento da esbelteza do CP
Efeito forma
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
• Resultados do ensaio de compressão uniaxial

antes do ensaio após ensaio na ruptura

CP s3 sc (s1-s3)máx (s'1/s'3)máx
ensaio rs h S rs S
nº e e (kgf/cm²) (kgf/cm²) s1-s3 u e u e
s'1 /s'3
(g/cm³) (%) (%) (g/cm³) (%) (kgf/cm²) (kgf/cm²) (%) (kgf/cm²) (%)
CUsat 1 1,46 29,0 1,07 82 1,42 1,13 99 2,0 8,0 7,535 0,723 0,9 6,900 0,723 0,9
2 1,46 29,8 1,07 84 1,42 1,13 100 4,0 10,0 9,432 1,508 1,1 4,934 1,611 0,9

3 1,50 27,7 1,02 82 1,49 1,03 96 6,0 12,0 10,578 2,160 0,9 3,755 2,160 0,9
4 1,46 30,6 1,08 86 1,46 1,07 100 12,0 18,0 13,275 5,621 1,1 3,224 6,311 1,7

Poço: PI-2
Bloco: 9185 Mina de Ferro Carajás - CVRD
Profundidade: 1,80/2,10 m Amostra indeformada da mina N4E
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
• Classificação de rochas com base no ensaio uniaxial simples
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
• Compressão uniaxial com determinação da deformabilidade
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório

• Comportamento teórico da curva "tensão x deformação axial" em


ensaio de compressão uniaxial
Deformabilidade

• Módulo de Young: é a relação entre a variação de tensão e a


variação de deformação axial (deformação medida na direção da
aplicação da carga)
• Indica a rigidez da rocha s
E
e axial

• Coeficiente de Poisson é a relação entre a variação de deformação


transversal (radial) e a variação de deformação axial

e transversal

e axial
Deformabilidade

• Comportamento teórico da curva "tensão x deformação axial" em


ensaio de compressão uniaxial
Deformabilidade

• Curva "tensão x deformação axial" em ensaio de compressão uniaxial


Ensaio de Compressão Uniaxial com Determinação do MÓDULO DE YOUNG

120

Basalto compacto
100 sc
Tensão Axial, MPa

80

60

s
E
e axial
40

20

0
0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025 0,003 0,0035
Deformação Específica Axial
Deformabilidade
• Deformabilidade típica resultante da compressão uniaxial
Deformabilidade
1

1*105 kgf/cm2 = 10 GPa


2

1 kgf/cm2 = 0,1 GPa


Resistência das rochas – Ensaios de laboratório

• Ensaio de compressão triaxial


Resistência das rochas – Deformabilidade

Na deformação de rochas sob compressão triaxial, precisa dividir o esforço


em:
Esforços não desviatórios (σméd):
• São compressões aplicadas igualmente em todas as direções, tratando-se de um
estado hidrostático de esforços. Geralmente não causam deformações nas rochas.

Esforços desviatórios (σdev):


• são os esforços normais e de cisalhamento, diminuídos do esforço hidrostático. São
responsáveis por deformações e destruição de rochas.
Resistência das rochas – Deformabilidade

Esforço hidrostático: corresponde ao estado de pressão que atua na


superfície de um corpo sólido imerso em um líquido, quando os três eixos
principais de esforços são iguais e onde não ocorre esforço cisalhante.
Condições de esforços hidrostáticos podem ser presumidas como existentes
na água subterrânea em maciços rochosos.

Condições de esforços hidrostáticos podem também existir nas próprias


rochas, mas somente a grandes profundidades, sob condições de
temperatura e pressão suficientemente altas para causar a perda da
resistência ao cisalhamento da rocha, de modo que esta comporte-se como
um fluido.
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
• aplica a tensão confinante (𝝈3= 𝝈 2) hidrostaticamente
(𝝈 3= 𝝈 2= 𝝈 1) até o nível previsto no ensaio

• mantém a tensão confinante constante (𝝈 3= 𝝈 2) e


incremento a tensão axial (𝝈 1) até a ruptura do corpo
de prova monitora os deslocamentos na direção axial

• descarrega o corpo de prova e determina a inclinação


do plano de ruptura (ângulo de ruptura:   45º + /2)
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
• Ensaio de compressão triaxial - Execução do ensaio
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
• Ensaio de cisalhamento direto
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
Ensaio de cisalhamento direto
aplicações dos resultados:
• análises de estabilidade de taludes pelo método do
equilíbrio limite
• análises de estabilidade de fundações em barragens

Estudos de rupturas em
fundações de barragens
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório

• Ruptura num plano pré-definido


• Permite simular diferentes estados de tensões normais na superfície de ruptura
• Mínimo de 3 corpos de prova
• Diferentes tensões normais envoltória de ruptura (c e )
Equipamentos de pequeno porte
para ensaio de blocos ou
testemunhos de sondagem
Área de cisalhamento até 100cm2
Resistência das rochas – Ensaios de laboratório
• aplica a tensão normal (sn = força normal/área) até o nível previsto para ensaio
• mantém a tensão normal constante e incrementa a tensão cisalhante ( = força cisalhante/área )
até a ruptura do corpo de prova (0,25-1,0 mm/min)
• monitora os deslocamentos nas direções do cisalhamento e normal
550

1 kPa =
0,01 kg/cm2
500 Curvas “força cisalhante x deslocamento
450
cisalhante” em ensaio de cisalhamento direto
400
em agregado (Dmáx = 10cm)
Tensão Cisalhante, kPa

350

300

250

200

150
CP 1 - Tensão Normal = 100kPa
100
CP 2 - Tensão Normal = 200kPa
50
CP 3 - Tensão Normal = 400kPa
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deslocamento Cisalhante, mm
Deformabilidade
Ensaios de compressão triaxial e de cisalhamento direto
Determinação da resistência ao cisalhamento da rocha:
• Triaxial - ensaio com aplicação de tensões normais (𝝈3, 𝝈 2 e 𝝈 1)
• Normalmente utilizado para ensaiar rocha intacta
• Cisalhamento direto - ensaio com aplicação de tensões normal e cisalhante ((sn e )
• Normalmente utilizado para ensaiar descontinuidades, enrocamento

os resultados permitem a determinação da envoltória de ruptura ou de


resistência da rocha (estabelece o limite de resistência da rocha em função dos
esforços cisalhantes e normais)
Critério de Resistência/Ruptura
Critério de ruptura de Mohr-Coulomb é
• A coesão (cr) pode aproximar-se de zero
• Âângulo de atrito interno (φr) poderá variar entre zero e o ângulo φ.
• Quando a amostra é submetida a um esforço qualquer, este é subdividido em duas
• Componente que atua perpendicularmente ao plano (σn)
• Componente que atua paralelamente ao plano (d) da rocha, que é medido no experimento.
• Esse esforço é conhecido como esforço cisalhante (σs),
• Resistência ao cisalhamento (τ).
Ensaio de mecânica das rochas
PROGRAMAÇÃO DE ENSAIOS GEOTECNICOS 2009
ITEM DESCRIÇÃO quant. PREÇO UNIT. PREÇO TOTAL
1.1 Granulometria completa e densidade dos grãos 3 129,00 R$ 387,00
1.2. Limites de Consistência (LL/LP) 4 94,50 R$ 378,00
1.3. Massa específica aparente e umidade (método hidrostático) 4 43,00 R$ 172,00
1.4. Ensaio triaxial CUsat (Rsat), cp 2" 0 710,00 R$ -
1.5. Ensaio triaxial CDsat (Ssat), cp 2" 0 1049,50 R$ -
1.6. Cisalhamento direto Ring - Shear, por CP anelar 4 1085,10 R$ 4.340,40
1.7. Cisalhamento direto 25x25 cm a partir de bloco 5 1133,00 R$ 5.665,00
1.8. Cisalhamento direto 50x50 cm a partir de bloco 5 1530,00 R$ 7.650,00
1.9. Adensamento inundado em 13 estágios, com K 0 572,00 R$ -
2.1. Índices físicos (absorção, densidade aparente, porosidade) 14 94,00 R$ 1.316,00
Compressão triaxial em testemunhos de sondagem 0 406,90 R$ -
2.2.
Compressão triaxial em CPs extraídos de blocos 10 630,50 R$ 6.305,00
Cis. Direto 10x10cm em testemunhos de sondagem 0 858,00 R$ -
2.3.
Cis. Direto 10 x 10 cm, CPs extraídos de blocos 0 1029,00 R$ -
Cis. Direto 10 x 10 cm, test, sondagem, superf. Serrada e lisa 5 1029,00 R$ 5.145,00
2.4.
Cis. Direto 10 x 10 cm, Cps de blocos, superf. Serrada e lisa 5 1201,20 R$ 6.006,00
TOTAL R$ 37.364,40

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