Você está na página 1de 2

Resumo: Fiorin – A linguagem politicamente correta

 Linguagem politicamente correta:

 são expressões utilizadas para substituir o uso de certas palavras que são

consideradas preconceituosas para certos grupos de pessoas: mulheres, negros,

homossexuais;

 Pretende combater o preconceito ao distanciar-se de um vocabulário que é

negativo para as minorias;

 Acredita-se que ao mudar a linguagem mudam-se as atitudes discriminatórias

(será?)

 Determinadas palavras, expressões e anedotas revelam preconceitos e discriminações;

 Aristóteles: aquele que fala ou escreve cria uma imagem de si mesmo;

 Linguagem modela sentimentos e emoções

 Não existem termos neutros ou objetivos;

 Bakhtin: diz que todas as palavras são assinaladas por uma apreciação social, ou seja,

o que a sociedade pensa da palavra vale;

 Exemplo: a palavra gay, por si só, não é uma palavra pejorativa, tudo depende

da intenção de quem está falando;

“não basta mudar a linguagem para que a discriminação deixe de existir” – página 03

 Duas posições dos defensores da Linguagem Politicamente Correta (LPC) que estão

equivocadas:

 A palavra isolada carrega sentido e apreciação social – NÃO!! Bakhtin estava

equivocado, “o termo funciona no discurso e não isoladamente” – página 03

 Exemplo: amarelar significa ficar com medo, não tem relação nenhuma

com os asiáticos;
 Etimologia: o sentido original é o sentido real da palavra – NÃO!! As palavras

mudam com o tempo e ganham novo sentido por causa do contexto cultural

que estão inseridas;

 Há também etimologismos falsos, exemplo: history → his (pronome

masculino), isso significa que a história reflete o ponto de vista dos

homens – NÃO!! A história refelete o ponto de vista dos ganhadores;

 Eufemismos: produz um efeito contrário ao pretendido

 Exemplo: chamar o gordo de pessoa avantajada, o anão de pessoa

verticalmente prejudicada, o desempregado de transição de empregos, pioram a

situação e carregam preconceito;

“(...) é importante usar uma linguagem que não machuque os outros, que não revele

preconceito, que não produza discriminações. É necessário, porém, que, para ter eficácia, esse

trabalho sobre a palavra respeite a natureza e funcionamento da linguagem” – página 05

Você também pode gostar