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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA


Centro Multidisciplinar do Campus de Luís Eduardo Magalhães - CMLEM
Colegiado do Curso de Engenharia de Produção - CCEP

Atividade Assíncrona

Nome do Aluno: Vinícius Silva Pereira Matrícula: 2016010567


Curso: Engenharia de Produção Data: 22/04/2021
Docente: Heveson Luis Lima de Matos Disciplina: Física Geral III

DISCUTA O CONCEITO DE CAMPO MAGNÉTICO E FORÇA MAGNÉTICA

Em termos teóricos, visto que os campos magnéticos afetam as cargas elétricas em


movimento e as cargas em movimento produzem campos magnéticos, naturalmente a corrente
elétrica apresenta-se como fonte de todos os campos magnéticos. Ou seja, a força magnética é
uma consequência da força eletromagnética, uma das quatro forças fundamentais da natureza
causada pelo movimento de cargas.

Figura 1 – Força magnética.

Em termos práticos, dois objetos contendo carga com a mesma direção de movimento
têm uma força de atração magnética entre eles. Assim, da mesma forma, consequentemente
objetos com carga movendo-se em direções opostas têm uma força repulsiva entre eles.
Considerando dois objetos, percebe-se que a magnitude da força magnética entre eles depende
de quanta carga está em quanto movimento em cada um dos dois objetos e quão distantes eles
estão. Logo, a direção da força depende das direções relativas de movimento da carga em cada
caso.
A forma usual a qual encontramos a força magnética é estruturada em termos de uma
quantidade fixa de carga 𝑞 movendo-se em velocidade 𝑣 constante em um campo magnético
uniforme 𝐵. Se não soubermos a magnitude do campo magnético diretamente, ainda podemos

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usar este método, porque muitas vezes é possível calcular o campo magnético com base na
distância a uma corrente conhecida.
Segundo Serway (2006), um campo magnético é uma imagem que usamos como
ferramenta para descrever como a força magnética é distribuída no espaço ao redor e dentro de
algo magnético. Pode-se afirmar que a região do espaço que envolve uma carga em movimento
inclui um campo magnético além do campo elétrico. Diante disso, um campo magnético
também circunda qualquer material com magnetismo permanente, ou seja, o campo magnético
é um campo vetorial, assim como o campo elétrico.

Figura 2 – Uma pequena bússola pode ser utilizada para traçar as linhas do campo magnético de uma
barra imantada.

Dado o campo magnético B, também denominado vetor indução magnética, com


algumas características, dentre elas, temos que as linhas de campo não são reais, a direção do
campo tangente à linha, por outro lado, a intensidade do campo é aproximada da densidade de
linhas, as linhas de campo não podem se cruzar, e por fim, que existem ciclos fechados entre
os seus polos.

Figura 3 – a) Padrões de campo magnético ao redor de uma barra imantada evidenciados por limalha
de ferro. b) Padrões de campo magnético entre polos opostos de duas barras imantadas. c) Padrões de campo
magnético entre dois polos de mesmo tipo de duas barras imantadas.

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A figura 3 mostra como o campo magnético de uma barra imantada pode ser traçado
com a ajuda de uma bússola, assim, definindo uma linha de campo magnético. A existência de
um campo magnético B em algum ponto do espaço pode ser medindo-se a força 𝐹𝐵 exercida
sobre uma partícula de teste apropriada colocada nesse ponto. A força magnética é distinta
porque depende da velocidade da partícula e porque sua direção é perpendicular a 𝑣 e a 𝐵.
A força magnética é descrita pela lei da Força de Lorentz:

𝐹𝐵 = 𝑞𝑣 × 𝐵 (1)

Onde a direção da força magnética é a de 𝑣 × 𝐵, sendo perpendicular tanto a 𝑣 quanto


a 𝐵.
A unidade SI de campo magnético é o Tesla (T), onde

𝑁∙𝑠
1𝑇 =1
𝐶. 𝑚

Figura 4 – Regra da mão direita.

A figura 4 retrata a regra da mão direita para a determinação da direção do produto


vetorial, a direção da força é aquela para qual o polegar aponta, se 𝑞 é positiva, 𝐹𝐵 é para cima,
se 𝑞 é negativa, 𝐹𝐵 é para baixo.
A magnitude da força magnética é

𝐹𝐵 = ⌊𝑞⌋𝑣𝐵 sin 𝜃 (2)

Onde 𝜃 é o ângulo entre 𝑣 e 𝐵. Logo, 𝐹𝐵 = 0 quando 𝑣 é paralelo ou antiparalelo a 𝐵.

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REFERENCIAL TEÓRICO

SERWAY, RAYMOND A. E JEWETT JR, JOHN W., Princípios de Física Volume 3


Eletromagnetismo, Ed. Thomson São Paulo, 2006.

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