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todas as representações em conjunto, que perfazem uma só.

Ora
isto é o mesmo que dizer que tenho consciência de uma síntese
necessária a priori dessas representações, a que se chama unidade
sintética originária da apercepção, à qual se encontram subme-
tidas todas as representações Ique me são dadas, mas à qual tam- B 136
bém deverão ser reduzidas mediante uma síntese.

§ 17
O PRINCÍPIO DA UNIDADE SINTÉTICA DA APERCEPÇAO
É O PRINCÍPIO SUPREMO DE TODO O USO DO ENTENDIMENTO

O princípio supremo da possibilidade de toda a intuição,


relativamente à sensibilidade, era, segundo a estética transcen-
dental, o seguinte: que todo o diverso da intuição estivesse
submetido às condições formais do espaço e do tempo. O prin-
cípio supremo desta mesma possibilidade em relação ao enten-
dimento é que todo o diverso da intuição esteja submetido às
condições da unidade sintética originária da apercepção *. Ao

• O espaço e o tempo e todas as suas partes são intuições, portanto


representações singulares, com o diverso que contêm em si (ver a Estética
Transcendental); não são, por conseguinte, simples conceitos, mediante os

na próxima terceira secção apresentar sistematicamente a explicação


destes elementos do entendimento. Até lá não deve o leitor deixar-se
desanimar pela obscuridade que, num caminho ainda não trilhado, é
ao princípio inevitável, mas que se deve esclarecer, como espero, na
secção mencionada, até completa inteligência.

DA SÍNTESE DA APREENSAO NA INTUIÇAO

Venham as nossas representações de onde vierem, sejam produ-


zidas pela influência de coisas externas ou provenientes de causas
internas, possam formar-se a priori ou empiricamente, como fenóme-
nos, pertencem contudo, 1como modificações do espírito, ao sentido A 99
interno e, como tais, todos os nossos conhecimentos estão, em última
análise, submetidos à condição formal do sentido interno, a saber, ao

[ 135]
primeiro destes princípios estão submetidas todas as representa-
ções diversas da intuição, na medida em que nos são dadas; ao
13137 segundo, na medida em que têm de poder ser Iligadas numa
consciência; de outro modo, nada pode, com efeito, ser pensado
ou conhecido, porque as representações dadas, não tendo em
comum o acto de apercepção eu penso não estariam desse modo
reunidas numa autoconsciência.
O entendimento, falando em geral, é a faculdade dos conheci-
mentos. Estes consistem na relação determinada de representa-
ções dadas a um objecto. O objecto, porém, é aquilo em cujo
conceito está reunido o diverso de uma intuição dada. Mas toda a
reunião das representações exige a unidade da consciência na
respectiva síntese. Por consequência, a unidade de consciência é
o que por si só constitui a relação das representações a um
objecto, a sua validade objectiva portanto, aquilo que as con-
verte em conhecimentos, e sobre ela assenta, consequente-
mente, a própria possibilidade do entendimento.

quais a mesma consciência esteja como contida em muitas representações; são


antes muitas representações contidas numa só, e na consciência que dela
temos, portanto postas juntamente, pelo que a unidade da consciência se apre-
senta como sintética e todavia originária. Esta singularidade do espaço e do
tempo é importante na sua aplicação (ver§ 25).

tempo, no qual devem ser conjuntamente ordenados, ligados e postos


em relação. É esta uma observação geral que se deve pôr absoluta-
mente, como fundamento, em tudo o que vai seguir-se.
Toda a intuição contém em si um diverso que, porém, não .t eria
sido representado como tal, se o espírito não distinguisse o tempo na
série das impressões sucessivas, pois, como encerrada num momento, nunca
pode cada representação ser algo diferente da unidade absoluta. Ora,
para que deste diverso surja a unidade da intuição (como, por exemplo,
na representação do espaço), é necessário, primeiramente, percorrer
esses elementos diversos e depois compreendê-los num todo. Operação
a que chamo síntese da apreensão, porque está directamente orientada
para a intuição, que, sem dúvida, fornece um diverso. Mas este, como
tal, e como contido numa represmtação , nunca pode ser produzido sem a
intervenção de uma síntese.

[ 136]
Assim, o primeiro conhecimento puro do entendimento,
sobre o qual se funda todo o seu restante uso, e que é também
totalmente independente de todas as condições da intuição sen-
sível, é, pois, o princípio da unidade originária sintética da aper-
cepção. A simples forma da intuição sensível externa, o espaço,
não é ainda conhecimento; oferece apenas o diverso da intuição
a priori para um conhecimento possível. Mas, para conhecer
qualquer coisa no espaço, por exemplo, uma linha, é preciso
traçá-la e, deste modo, !obter sinteticamente uma ligação deter- B 138
minada do diverso dado; de tal modo que a unidade deste acto
é, simultaneamente, a unidade da consciência (no conceito de
uma linha), só assim se conhecendo primeiramente um objecto
(um espaço determinado). A unidade sintética da consciência é,
pois, uma condição objectiva de todo o conhecimento, que me
não é necessária simplesmente para conhecer um objecto, mas
também porque ·a ela tem de estar submetida toda a intuição,
para se tornar objecto para mim, porque de outra maneira e sem
esta síntese o diverso não se uniria numa consciência.

Esta síntese da apreensão deve também ser praticada a priori, isto


é, relativamente às representações que não são empíricas. Pois sem ela
não poderíamos ter a priori nem as representações do espaço, nem as
do tempo, porque estas apenas podem ser produzidas pelaisíntese do A 100
diverso que a sensibilidade fornece na sua receptividade originária.
Temos, pois, uma síntese pur<1 da apreensão.

2
DA SINTESE DA REPRODUÇÃO NA IMAGINAÇÃO

É, na verdade, uma lei simplesmente empírica, aquela, segundo a


qual, representações que frequentemente se têm sucedido ou acom-
panhado, acabam, finalmente, por se associar entre si, estabelecendo
assim uma li~ação tal que, ~esmo sem a presença do objecto, uma
dessas repre~c:ntações faz passar o espírito à outra representação,
segundo uma regra constante. Esta lei da reprodução pressupõe, con-
tudo, que os próprios fenómenos estejam realmente submetidos a uma
tal regra e que no diverso das suas representações tenha lugar acom-
panhamento ou sucessão, segundo certas regras; a não ser assim, a

[ 137]
Esta última propostçao é, como dissemos, analítica,
embora faça da unidade sintética a condição de todo o pensa-
mento; com efeito, apenas afirma que todas as minhas represen-
tações, em qualquer intuição dada, têm de obedecer à con-
dição pela qual, enquanto minhas representações, somente posso
atribuí-las ao eu idêntico e, portanto, como ligadas sinteti-
camente numa apercepção, abrangê-las pela expressão geral
eu penso.
Mas este princípio não é, contudo, princípio para todo o
entendimento possível em geral, mas só para aquele cuja aper-
cepção pura na representação: eu sou, nada proporciona ainda
de diverso. Um entendimento que, tomando consciência de si
B 139 mesmo, fornecesse ao mesmo tempo o diverso da intuição,! um
entendimento, mediante cuja representação existissem simulta-
neamente os objectos dessa representação, não teria necessidade
de um acto particular de síntese do diverso para a unidade da
consciência, como disso carece o entendimento humano, que só
pensa, não intui. Mas, para o entendimento humano, o acto de
síntese é, inevitavelmente, o primeiro princípio, de tal modo
que o entendimento humano não pode formar o mínimo con-
ceito de outro entendimento possível, s~ja de um entendimento
que seria ele mesmo intuitivo, seja de um outro que teria por
fundamento uma intuição, a qual, embora sensível, fosse de
diferente espécie da que se produz no espaço e no tempo.

nossa imaginação emp1nca .não teria nunca nada a fazer que fosse
conforme à sua faculdade, permanecendo oculta no íntimo do espírito
como uma faculdade morta e desconhecida para nós próprios. Se o
cinábrio fosse ora vermelho, ora preto, ora leve, ora pesado, se o
homem se transformasse ora nesta ora naquela forma animal, se num
B 101 muito longo dia a Iterra estivesse coberta ora de frutos, ora de gelo e
neve, a minha imaginação empírica nunca teria ocasião de receber no
pensamento, com a representação da cor vermelha, o cinábrio pesado;
ou se uma certa palavra fosse atribuída ora a esta, ora àquela coisa, ou
se precisamente a mesma coisa fosse designada ora de uma maneira,
ora de outra, sem que nisso houvesse uma certa regra, a que os fenó-
menos estivessem por si mesmos submetidos, não podia ter lugar
nenhuma síntese empírica da reprodução.

[ 138]
§ 18
O QUE É A UNIDADE OBJECTIVA DA AUTOCONSCIÊNCIA

A unidade transcendental da apercepção é aquela pela qual


todo o diverso dado numa intuição é reunido num conceito do
objecto. Diz-se, por isso, que é objectiva e tem de ser distinguida
da unidade subjectiva da consciência, que é uma determinação do
sentido interno, pela qual é dado empiricamente o diverso da
intuição para ser assim ligado. Depende das circunstâncias ou
das condições empíricas, em que eu possa empiricamente tomar
consciência do diverso como simultâneo ou como sucessivo; daí
que a unidade/empírica da consciência, por meio da associação B t40
de representações, diga respeito a um fenómeno e seja inteira-
mente contingente. Em contrapartida, a forma pura da intuição
no tempo, simplesmente como intuição em geral, que contém
um diverso dado, está submetido à unidade original da cons-
ciência, apenas através da relação necessária do diverso da
intuição a um: eu penso; ou seja, pela síntese pura do entendi-
mento, que serve a priori de fundamento à síntese empírica. Só
essa unidade é objectivamente válida; a unidade empírica da
apercepção, que aqui não consideramos e que, além disso, só é
derivada da primeira, sob condições dadas in concreto, apenas

Deve portanto haver qualquer coisa que torne possível esta


reprodução dos fenómenos, servindo de princípio a priori a uma uni-
dade sintética e necessária dos fenómenos . A isto, porém, se chega
quando se reflecte que os fenómenos não são coisas em si, mas o
simples jogo das nossas representações que, em último termo, resul-
tam das determinações do sentido interno. Se pois podemos mostrar,
que mesmo as nossas intuições a priori mais puras não originam conhe-
cimento a não ser que contenham uma ligação do diverso, que uma
síntese completa da reprodução torna possível, esta síntese da imagi-
nação também está fundada, previamente a toda a experiência, sobre
princípios a priori e é preciso admitir uma síntese transcendental pura
de esta imaginação, servindo de fundamento à possibilidade de toda a
experiência (enquanto esta pressupõe, necessariamente, a/reproducibi- A 102
!idade dos fenómenos). Ora é evidente que, se quero traçar uma linha
em pensamento, ou pensar o tempo de um meio dia a outro." ou ape-

[ 139]
tem validade subjectiva. Uns ligam a representação de certa
palavra com uma coisa, outros com outra; a unidade da cons-
ciência.no que é empírico, não tem valor necessário e universal
em relação ao que é dado.

§ 19 <

A FORMA LÓGICA DE TODOS OS JUIZOS CONSISTE NA UNIDADE


OBJECTIVA DA APERCEPÇAO DQS CONCEITOS AI CONTIDOS

Nunca me pude contentar com a explicação que os lógicos


dão de um juízo em geral; é, segundo dizem, a representação de
B 141 uma rela(ão entre dois conceitos.! Sem entrar em disputa sobre
o erróneo da explicação (embora deste engano proviessem con-
sequências nefastas para a lógica)*, porquanto apenas serve
para os juízos categóricos, mas não para os juízos hipotéticos e
disjuntivos (que não contém uma relação de conceitos, mas s4tt
de juízos), apenas farei notar que aí se não determina em que
consiste essa relação.

• A longa doutrina das quatro figuras silogísticas refere-se apenas aos


raciocínios categóricos e embora mais não seja que uma arte de obter subrep-
ticiamente, encobrindo as consequências imediatas (ton$~~ i-diatae) sob
as premissas de um raciocínio puro, a aparência de urit maior númeto de
espécies de conclusões do que o da primeira figura, não teria só por isso
obtido particular sucesso, se·não tivesse conseguido dar exclusivo prestígio aos
juízos categóricos, como sendo aqueles a que todos os outros têm de se refe-
rir, o que, segundo o § 9, é falso.

nas representar-me um certo número, devo em primeiro lugar conce-


ber necessariamente, uma a uma, no meu pensamento, estas diversas
representações. Se deixasse sempre escapar do pensamento as repre-
sentações precedentes (as primeiras partes da linha, as partes prece-
dentes do tempo ou as unidades representadas sucessivamente) e não
as reproduzisse à medida que passo às seguintes, não poderia jamais
reproduzir-se nenhuma representação completa, netn nenhum dos
pensamentos mencionados precedentemente, nem mesmo as represen-
tações fundamentais, mais puras e primeiras, do espaço e do tempo.
A síntese da apreensão está, portanto, inseparavelmente ligada à
síntese da reprodução. E como a primeira exprime o princípio trans-

[ 140]
Quando, porém, atento com mais rigor na relação exis-
tente entre os conhecimentos dados em cada juízo e a distingo,
como pertencente ao entendimento, da relação segundo as leis
da imaginação reprodutiva (que apenas possui validade subjec-
tiva), encontro que um juízo mais não é do que a maneira de
trazer à unidade objectiva da apercepção conhecimentos dados.
A função que desempenha a cópula "é"lnos juízos visa distin- B 142
guir a unidade objectiva de representações dadas da unidade
subjectiva. Com efeito, a cópula indica a relação dessas repre-
sentações à apercepção originária e à sua unidade necessária,
mesmo que o juízo seja empírico e, portanto, contingente,
como, por exemplo, o seguinte: os corpos são pesados. Não
quero com isto dizer que estas representações pertençam, na
intuição empírica, necessariamente umas às outras, mas somente que
pertencem umas às outras, na síntese das intuições, graças à unidade
necessária da apercepção, isto é, segundo princípios da determi-
nação objectiva de todas as representações, na medida em que
daí possa resultar um conhecimento, princípios esses que são
todos derivados do princípio da unidade transcendental da aper-
cepção. Só assim dessa relação surge um juízo, ou seja uma rela-
ção objectivamente válida, que se distingue suficientemente de uma
relação destas mesmas representações, na qual há validade ape-
nas subjectiva, como por exemplo a que é obtida pelas leis da ·

cendental da possibilidade de todos os conhecimentos em geral (não só


dos conhecimentos empíricos, mas também dos conhecimentos puros a
priori), a síntese reprodutiva da imaginação pertence aos actos trans-
cendentais do espírito e, em vista disso, designaremos também esta
faculdade por faculdade transcendental da imaginação.

3
DA SINTESE DA RECOGNIÇAO NO CONCEITO A 103

Sem a consciência de que aquilo que nós pensamos é precisa-


men~e o mesmo que pensávamos no instante anterior, seria vã toda a
reprodução na série das representações. Pois haveria no estado actual
uma nova representação, que não pertenceria ao acto pelo qual devia

[ 141]
associaÇão. Em conformidade com estas últimas diria apenas:
quando seguro um corpo, sinto uma pressão de peso, mas não
que o próprio corpo seja pesado; o que é o mesmo que dizer
que ambas estas representações estão ligadas no objecto, isto é,
são indiferentes ao estado do sujeito, e não apenas juntas na
percepção (por muito repetida que possa ser).

B 143 § 20
TODAS AS INTUIÇÕES SENSIVEIS ESTÃO SUBMETIDAS As
CATEGORIAS, COMO As CONDIÇÕES PELAS QUAIS UNICA-
MENTE O DIVERSO DAQUELAS INTUIÇÕES SE PODE REUNIR
NUMA CONSCIÊNCIA

O dado diverso numa intuição sensível está submetido


necessariamente à unidade sintética originária da apercepção,
porque só mediante esta é possível a unidade da intuição (§ 17).
Porém, o acto do entendimento, pelo qual o diverso de repre-
sentações dadas (quer sejam intuições ou conceitos) é submetida
a uma apercepção em geral é a função lógica dos juízos (§ 19).
Assim, todo o diverso, na medida em que é dado numa intuição
empírica, é determinado em relação a uma das funções lógicas do
juízo, mediante a qual é conduzido a uma consciência em geral.
Ora, as categorias não são mais do que estas mesmas funções do

ser, pouco a pouco, produzida, e o diverso dessa representação não


formaria nunca um todo, porque lhe faltava a unidade, que só a cons-
ciência lhe pode alcançar. Se esquecesse, ao contar, que as unidades,
que tenho presentemente diante dos sentidos, foram pouco a pouco
acrescentadas por mim umas às outras, não reconheceria a produção
do número por esta adição sucessiva de unidade a unidade nem, por
conseguinte, o número, pois este conceito consiste unicamente na
consciência desta unidade da síntese.
A palavra conceito poderia já, por si mesma, conduzir-nos a esta
observação. Com efeito, esta consciência una é que reúne numa
representação o diverso, sucessivamente intwdo e depois também
reproduzido. Pode essa consciência ser, muitas vezes, apenas fraca, de
A 104 tal maneira que não a unamos com a produção dai representação no

[ 142]
JWZO, na medida em que o diverso de uma intuição dada é
determinado em relação a elas (§ 13). Assim, também numa
intuição dada, o diverso se encontra necessariamente submetido
às categorias.
§ 21 11 144

OBSERVAÇAO

Um diverso, contido numa intuição a que chamo minha,


é representado pela síntese do entendimento como pertencente
à unidade necessária da autoconsciência, o que acontece por
intermédio da categoria*. Esta indica, pois, que a consciência
empírica de um diverso dado de uma intuição está submetida a
uma autoconsciência pura a priori, do mesmo modo que a intui-
ção empírica está submetida a uma intuição sensível pura, que
igualmente se verifica a priori. -A proposição precedente cons-
titui, pois, o início de uma dedução dos conceitos puros do
entendimento na qual, já que as categorias têm origem apenas
no entendimento e independentemente da sensibilidade, tenho ainda
de abstrair da maneira como ó diverso é. d-ado numa intuição

• A prova assenta na representação da unidade da intuição, pela qual é


dado um objecto, unidade que implica sempre uma síntese -do diverso dado
para uma intuição, e que contéin j á a relação desse último com a unidade da
a percepção.

próprio acto, isto é, imediatamente, mas apenas no efeito. Pondo de


lado, porém, esta diferença, é preciso que haja sempre uma consciên-
cia, embora lhe falte a claridade nítida, sem a qual são completamente
impossíveis os conceitos e, com eles, o conhecimento de objecto.
É neste ponto necessário fazer bem compreender o que se
entende por esta expressão de um objecto das representações. Disse-
mos acima que os próprios fenómenos não são outra coisa que repre-
sentações sensíveis, que devem ser consideradas em si mesmas, exac-
tamente como tais, e não como objectos (fora da faculdade da
representação). O que se entende pois, quando se fala de um objecto
correspondente ao conhecimento e, por consequência, também dis-
tinto deste? É fácil de ver que este objecto apenas deve ser como alp;o
em geral= X, porque nós, fora do nosso conhecimento, nach temos

[ 143]

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