O documento discute a violência nas escolas e pede que pais, escolas e comunidade tomem medidas para proteger os estudantes e promover a não-violência e a tolerância. Ele lista seis compromissos como respeitar a vida, rejeitar a violência, ser generoso, ouvir para compreender, redescobrir a solidariedade e defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural.
O documento discute a violência nas escolas e pede que pais, escolas e comunidade tomem medidas para proteger os estudantes e promover a não-violência e a tolerância. Ele lista seis compromissos como respeitar a vida, rejeitar a violência, ser generoso, ouvir para compreender, redescobrir a solidariedade e defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural.
O documento discute a violência nas escolas e pede que pais, escolas e comunidade tomem medidas para proteger os estudantes e promover a não-violência e a tolerância. Ele lista seis compromissos como respeitar a vida, rejeitar a violência, ser generoso, ouvir para compreender, redescobrir a solidariedade e defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural.
O Manifesto objetiva a promoção da conscientização e do compromisso
individuais, por isso afirmamos que é da responsabilidade de cada ser humano traduzir os valores, atitudes e padrões de comportamento que inspiram a Cultura de Paz em realidades da vida diária. Todos podem agir no espírito da Cultura de Paz dentro do contexto da própria família, do local de trabalho, do ambiente escolar, do bairro, da cidade ou da região, tomando-se um mensageiro da tolerância, da solidariedade e do diálogo. Somos trabalhadores da educação, estudantes, pais e comunidade do CEF 15 do Gama e queremos refletir aqui sobre a crescente a violência na sociedade e principalmente nas escolas. A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, e se manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois a escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários. O manifesto pede que pais, responsáveis, escolas, formuladores de políticas e comunidades levem os estudantes a sério; estabeleçam regras claras; façam leis restringindo armas; garantam segurança na escola; ensinem sobre consentimento e resposta à violência sexual. O documento pede a proteção da diversidade e da tolerância nas escolas, independentemente de cultura, gênero, identidade, deficiência, orientação sexual, nacionalidade, raça, etnia e religião; e orientação de todos os estudantes que experimentam violência e aqueles que se envolvem em comportamento violento. Estamos vivenciando mais um ano de pandemia, aulas remotas e muito se tem discutido sobre a “ausência das aulas presenciais”, pois muitos estudantes vêm sofrendo inúmeros tipos de violência (físicas, psicológicas) no local onde deveriam sentir-se mais protegidos: Seu lar/casa. A grande maioria dos estudantes reflete na escola o que vivenciam em casa: agressões verbais (bullying), físicas (batem nos colegas) não seguem regras/combinados, não possuem limites. E essas pequenas atitudes podem resultar no futuro sérios problemas. Veja o caso que ocorreu no dia 04/05/21 em Santa Catarina, na cidade de Saudades. Um adolescente de 18 anos adentrou em uma creche e tirou a vida de 5 pessoas; uma professora, uma auxiliar e 3 bebês menores de 2 anos – os golpeou com uma arma branca. Que crueldade é essa presente em nossos adolescentes? O que os leva a cometer tais crimes? Casos como esse, para que possa vir a ser superado, precisa ser enfrentado. Não pode ser banalizado e muito menos naturalizado como algo comum, cotidiano. Enfrentar a violência escolar não pode reduzir-se às práticas paliativas de policiamento, pois estas não buscam compreender e solucionar as várias causas deste problema social, que adentra os muros da escola e encontra nas más condições de trabalho e estudo um ambiente desfavorável para a construção de uma cultura de paz. Para tentarmos reverter os problemas citados acima precisamos que todos comprometem-se a: 1. Respeitar a vida; 2. Rejeitar a violência; 3. Ser generoso; 4. Ouvir para compreender; 5. Redescobrir a solidariedade; 6. Defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, dando sempre preferência ao diálogo e à escuta do que ao fanatismo, à difamação e à rejeição do outro. Não podemos esquecer que nas escolas, as relações do dia a dia devem traduzir respeito ao próximo, através de atitudes que levem à amizade, harmonia e integração das pessoas. Essa evolução exige a participação de cada um de nós para dar aos jovens e as gerações futuras valores que os ajudem a forjar um mundo mais digno e harmonioso, um mundo de justiça, solidariedade, liberdade e prosperidade.
Estudantes dos 6º anos, professores do CEF15 do Gama/DF.