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EMEB PROF.

RAFAEL RUEDA

PROJETO

BULLYING, TÔ FORA!
CUIABÁ/2017

EMEB PROFESSOR RAFAEL RUEDA


PROJETO: BULLYNG

COORDENADORA: VERGINIA FERREIRA DE ARRUDA

EMEB PROF RAFAEL RUEDA


PROFESSORES
PROJETO: BULLYING, TÔ FORA!
COORDENADORA
Aparecida Silvana G. de Almeida
Carlos Henrique R. de Almeida
Célia Brito da Silva EQUIPE GESTORA
Claudia Xavier de Lara
Carla Patrícia Lopes de Souza HILMA (diretor)
Eduardo Nonato da Silva
GRAZIELLE QUEIROZ VERSALLI
Helena Dias Arinos
Jussiley Maria de Miranda
Kátia Jandira Monteiro
Luiz Fernando Teixeira Santos
Maria Neci de Sousa Veloso
Maria Madalena Oliveira
Marinalva Aparecida de Oliveira
Nevany Pinheiro Oliveira
Solange Silva Santos
Suzan Mara da Correa
Vânia Cecília da Luz
Gilson Cardoso Santiago
Amanda oliveira da silva
Rose Conceição maya C. de Moraes
Roselly Rondon Barreto
Tatiane Miranda de Arruda
Vania Cecília da Luz
TÉCNICOS
Adriana Rodrigues
Adjamir Benedito de Oliveira
Anderson André M. da Conceição
Alessandra Reynaud
Cayo Affonso Mendes de Carvalho

Cleuza Berlanda M. da Silva


Edilza Gomes Ferreira
Felismina M. Dos Reis Oliveira
TÉCNICOS

Greicielle Duarte de Arruda


Gildete Meira Leite
Ildo Gomes de Souza
Irlanda Dias da silva
Lucimar Ferreira da S. Borges
Helen Edvanildes dos R. Azevedo
Helaine Aparecida de Souza
Maria da Glória de A. Dias
Maria de Lourdes Coadelo
Marilza de Souza Silva Ferreira
Milton Florentino
Rosa Antônia Gomes Bezerra
Rosa Ferreira da Silva
Rosenil Pereira de Souza
Rosineide Maria da C. N. da Costa
Suellen Ramos Ferreira
Laura Pereira dos Santos
Vanessa Gonçalves da S. Santana
Waldenor Carmo de Oliveira

CAD (Cuidadoras)

CAROLINE DIAS DA SILVA


Eva Gomes Neto da Silva
Rosiney Aparecidan Ferreira
Janice M. dos Santos
Josevânia M. Silva
Lila M. dos Reis
PROJETO : BULLYING NA ESCOLA

PROBLEMÁTICA

O que é bullying?

Como identificar as ações de bullying?

Quais são as consequências do bullying para as vítimas?

Onde acontece o bullying?

Como orientar o educando no meio escolar a respeito da violência e da agressão no


ambiente escolar?
JUSTIFICATIVA

A EMEB Professor Rafael Rueda esta situada numa região periférica de Cuiabá e devido as necessidades de
cuidar e prover o sustento da família, pai e mãe saem para trabalhar ficando as crianças aos cuidados dos avós ou
outras pessoas que as vezes realizam apenas o papel de cuidar e não de educar. Algumas delas vivem na rua
vivenciando todos os tipos de violência e acabam reproduzindo nos espaços escolares. Conforme nos aponta Silva
(2006), a violência nas escolas,atualmente, pode ser considerada um fato.

A nossa escola atende educando com idade entre 4 a 13 anos que reproduzem comportamentos e valores sem
pensar no prejuízo. Estas ações nos fez refletir e pensar na forma de contribuir e provocar ações reflexivas de
mudanças.

Ao observamos o processo histórico da nossa sociedade certificaremos que somos frutos de


civilizações descriminatória que aos poucos foram extintas por povos que julgavam mais poderosos ou uma raça
superior. Como fruto destas atitudes, atualmente estas ações estão presentes em todos os lugares independente de
ser escola pública, rico, pobre, zona urbana ou rural. Como confirma Chalita (2008, p. 81) ressalta que: “O
fenômeno bullying não escolhe classe social ou econômica, escola pública ou privada, ensino fundamental ou
médio, área rural ou urbana. Está presente em grupos de crianças e jovens, em escolas de países e culturas
diferentes.”

Este processo cada vez mais tem se agravado nas ações humanas, muitos va lores tem sido invertidos e as nossas
crianças são vitimas da ambição capitalista, discriminatória onde prevalece o poder e os padrões determinados de
beleza, de inteligência, etc.

E no convívio escolar nas relações entre os pares estes comportamentos e atitudes tem se agravado de forma
tão violenta excluindo muitos educandos do processo escolar e da formação humana.

Estamos preocupados de como intervir, por isso construímos este projeto com objetivo de podermos nos
instrumentalizar através de reflexões e ações que possam provocar nas crianças atitudes de mudanças.

Crianças que reproduzem ações agressivas e com domínio sobre aquelas que julgam indefesas ou facil de ser
dominada. Estas ações Simone caracteriza como Bullying
Queremos combater no espaço escolar atitudes invisíveis, físicas ou veladas como um olhar, palavras
pejorativas, apelidos, desprezo, etc

As crianças vitimadas são passivas e não reagem as intimidações e tão pouco contam aos seus pais e
educadores. Fogem, choram e o agressor se sente fortalecido para continuar domina ndo suas vitimas. Elas
normalmente são tímidas, introvertidas e apresentam dificuldades nas suas relações. Já as vitimas provocadoras
são irritáveis, agitado e hostis.

..como abuso de poder físico ou psicológico entre pares, envolvendo


dominação prepotenciapor um lado, e submissão, humilhação, conformismo e
sentimentos de impotência, raiva e medo do outro. As ações diversas como
colocar apelidos, humilhar, bater, roubar, aterrorizar, excluir, divulgar
comentários maldosos, excluir socialmente.( Simone pag.96, 2010)

Estas ações trazem prejuízos graves ao outro, que ficam no anonimato do prejuízo mental, psicológico e que muitos
levam para vida toda.

Acreditamos que o espaço escolar pode ser um lugar de reconstrução, de reflexão e mudanças de atitudes e de
humanização. Onde as crianças possam brincar, trocar experiências e sentir segura.

Queremos que as nossas crianças conheçam que independente dos padrões sociais todo ser humano deve ser
respeitado, amado e incluído como ser social capaz e de direitos.

A proposta deste trabalho tem como objetivo combater todas as ações constrangedoras de bullying e conscientizar
da importância do respeito e da solidariedade entre os pares.

Contudo, não queremos que nossos educandos sejam apenas reprodutor mas um ator social que possa provocar
mudanças e ser resguardados de qualquer mal tratos como e garantido No artigo 18º do Estatuto da Criança e do
adolescente observamos que é dever, de todos estar atentos e zelar pela dignidade da criança e do adolescente. “
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo -os a salvo de qualquer
tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.” (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990).
Portanto,cabe também a classe docente, foco principal desta pesquisa, primar pelo bem estar social dos alunos.
Observamos no artigo 227 da Constituição Federativa do Brasil de 1988, que é: (...)dever da família, da sociedade
e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao re speito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)
Compreendemos ser obrigação do Estado, da sociedade e da família garantir todas as condições necessárias para o
crescimento sadio das crianças e dos adolescentes. Destacamos, então, que o direito a dignidade, ao respeito, a
liberdade, a saúde, a vida, se encontram ausentes em atos de bullying, ferindo assim a Constituição Brasileira

Esse projeto tem base legal na Lei de Diretrizes e Bases da educação (LDB), nos Parâmetros Curriculares
Nacionais, nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica; e na Lei Estadual de nº 9724/04/2012. Na
Lei Estadual Art. 4º, fica instituída a "Semana de Combate ao Bullying, a ser realizada anualmente, na primeira
semana do mês de abril. Com relação aos Temas Transversais o Ministério Público Estadual já vem algum tempo
cobrando da Secretaria Municipal de Educação e da escola o cumprimento da Lei que obriga as Instituições de
ensino pública e privadas a trabalhar no cotidiano da sala de aula as temáticas tais como: Bullying, Pluralidade
Cultural (as questões afro e indígena) e Orientação Sexual (gênero e sexualidade); Meio Ambiente e Saúde; Ética,
Estatuto do Idoso e da Criança, A Historia da África e a contribuição que os povos africanos deixaram como
legado na formação da sociedade brasileira.

Por essa razão, muitos outros projetos dos Temas Transversais serão construídos para que as educadoras e
educadores trabalhem no cotidiano da sala de aula durante o ano letivo. Dentre eles os Direitos Humanos, visto que
há um elo entre educação e direitos humanos. Pois a educação é um direito humano. Adelaide citando Machado e
Oliveira, afirma que a educação enquanto "um direito social proeminente, como um pressuposto para o exercício
adequado dos demais direitos sociais, políticos e civis." Isto quer dizer que a educação além de ser um direito civil,
é também um instrumento para o sujeito usufruir dos demais direitos. Pois é através da educação que os indivíduos
tem a possibilidade de construir consciência critica da realidade, bem como, da sua condição humana.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Enquanto espaço escolar queremos provocar reflexões e mudanças de atitudes com todos atores da
unidade compreendendo que ações boas ou más podem influenciar o comportamento humano. E pensando na
proposta pedagógica da EMEB Rafael Rueda que visa a formação do educando em toda dimensão humana
social, psicológica, moral e ética queremos que nossos discentes tenham atitudes éticos de respeito com o outro.

Independente de padrões estabelecidos devemos respeitar o outro e ter cuidados com atitudes
“ofensivas” “inofensivos” que vai menosprezar, entristecer ou humilhar os pares.
Bullying são as ações de violência não são somente as visíveis como as físicas tais como crime,
roubos, homicídio mas também as de humilhação, indiferença, exclusão, que são os maiores causadores de
prejuízos físico ou psicológicos.( Simone, 2010)
O bullying escolar, de acordo com Fante (2005, p.28), é caracterizado como uma
manifestação de atitudes agressivas intencionais e repetidas que ocorrem sem motivação evidente e que
são adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), executadas dentro de uma relação desigual de
poder, tornando possível a intimidação da vítima, causando a ela dor, angústia e sofrimento, já que esta
é ridicularizada, insultada e/ou hostilizada. Tal fenômeno tem deixado pais e educadores preocupados
pois são ações que muitas vezes são invisíveis e camuflados de atitudes pejorativas e impensadas apenas
reproduzidas.
É nas relações mas simples que as ações do bullying se manifestam como nas “brincadeiras”,
ao escolher sentar ao lado do colega que acha que tem algo para lhe oferecer, no simples de olhar, nos
“apelidos” “carinhosos”, etc Segundo a autora Simone: classifica o bullying no Brasil como ( colocar
apelidos, ofender, zoar, gozar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, excluir, discriminar, ignorar,
intimidar,aterrorizar, assediar,dominar, agredir,chutar, empurrar, ferir, quebrar, pertence, etc( p99,
2010
As relações tomam direção de “barganha” e interesses próprios deixando nossas crianças
vulneráveis as injustiças subjetivas em detrimentos de outras que acham que tem poder sobre. Prejuízos
muitas vezes irreparáveis e que trazem males futuros como no caso do rapaz Wellington Menezes de
Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque. da
escola que volta e vinga todos maus tratos nos alunos e professores da escola (reportagem do Jornal
Hoje 07/04/2011).

A minha alma está armada


E apontada para cara do sossego
Pra paz sem voz, paz sem voz,
Não é paz é medo
As vezes falo com a vida(..)
Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz

O Rappa
OBJETIVO GERAL

Oportunizar relações subjetivas saudáveis com a práticas e combate contra o Bullying na escola,
através do debate, reflexão e ações promovidas no ambiente escolar, auxiliando os educandos a superar
a prática do Bullying.

_________OBJETIVOS ESPECIFICOS

 Oportunizar dialogo sobre o que os educandos entendem sobre bullying


 Promover roda de conversa para levantamento de ações que não são legais e
acontecem no seu convívio escolar
 Diferenciar bullying de brincadeiras;
 Conscientizar o aluno que sofre bullying sobre a necessidade de reação e denúncia;
 Estimular nos envolvidos possibilidades para reverter as situações de bullying;
 Compreender os sentimentos dos envolvidos;
 Instigar a os alunos a identificar as vítimas;
 Desenvolver comportamentos eficazes anti-bullying.

____________METODOLOGIA

O projeto será encaminhado pelo educador através de pesquisa, roda de conversa que
permitiram educando e educadores realizarem reflexões sobre as diversas ações de violências que
ocorrem no cotidiano escolar e vivenciadas por cada educando.

Refletirem juntos de como devemos cuidar e respeitar os colegas que são diferentes mas,
semelhantes enquanto ser humano que possuem os mesmos sentimentos.

Observar ações no cotidiano escolar que não são éticos que necessitam ser combatidos
com reflexões, respeito e auto ajuda.
AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados de acordo com a participação diária nas atividades e observações
das ações e atitudes em todos espaço escolar.

______________BIBLIOGRAFIA

SILVA, Nilma Renildes da. Relações sociais para supe ração da violência escolar e
processos formativos de professores. 2006. 297 f. Tese (Doutorado em Educação:
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it no7;4w.Psicologia da Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São
Paulo: PUCSão

ASSIS,Simone Gonçalvesde (org)impacto da violência na escola: um dialogo com


professores. Rio de Janeiro.Ministério da Educação/editora FIOCRUZ 2010.

Nogueira, R. M. C. D. P. A. (2003). Escola e Violência: anális e de Dissertações e Teses


sobre o tema produzidas na area de Educação, no período de 1990 a 2000
, dissertação (Mestrado em Educação), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:


apresentação dos temas transversais, ética/Brasília, MEC/SEF, 1997.

MATO GROSSO. Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 19 de abril de 2012, 191º da


Independência e 124º da República. Silval Da Cunha Barbosa, Governador.

BRASILÍA. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/


Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículo e Educação
Integral. MEC, 2013.
Nogueira, R. M. C. D. P. A. (2003). Escola e Violência: anális e de Dissertações e Teses sobre
o tema produzidas na area de Educação, no período de 1990 a 2000, dissertação (Mestrado
em Educação), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

CHALITA, Gabriel. Pedagogia da amizade-bullying:o sofrimento das vítimas e dos


agressores. São Paulo: Gente, 2008.

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