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Emanuele De Maman - 3º Período noturno

Existem duas técnicas muito usadas na radiografia periapical


― a técnica de bissetriz e a de paralelismo.
Técnicas do paralelismo e da bissetriz
Desde o inicio da radiografia o intui é reproduzir e visualizar imagens mais difíceis de
se obter. A técnica inicial para o alinhamento do feixe de raios X e do receptor de
imagem com os dentes e os maxilares consiste na técnica da bissetriz. O método onde
o receptor de imagem é posicionado de maneira bem aproximada dos dentes, sem ser
encurvado. Quando o receptor de imagem está posicionado, não fica paralelo aos
longos eixos dos dentes. A combinação inerentemente causa distorção. Ao direcionar o
raio central perpendicularmente em um plano imaginário bissetor do ângulo formado
entre o longo eixo do dente e do filme, podemos fazer que o comprimento da imagem
do dente no receptor de imagem corresponda ao comprimento real do dente. A posição
angular entre o dente e o receptor de imagem é evidenciada quando o dente é
radiografado na maxila ou na região anterior da mandíbula. Embora o comprimento
projetado de um dente seja correto, essas imagens exibem uma imagem distorcida da
posição da crista alveolar com relação à junção de esmalte-cemento de um dente. A
técnica da bissetriz está sendo usada com menos frequência para radiografias periapicais
gerais, e o uso da técnica do paralelismo está aumentando.
 Na técnica de bissetriz, o raio central é direcionado em um ângulo reto ao plano imaginário que divide o
ângulo formado pelo receptor de imagem e o eixo central do objeto. Esse método produz uma imagem que
é do mesmo comprimento do objeto, mas resulta em alguma distorção da imagem.

A técnica do paralelismo é o mais utilizado para fazer radiografias intraorais. Seu


nome deriva do resultado da colocação do receptor de imagem paralelamente ao longo
eixo do dente. Esse procedimento minimiza a distorção da imagem e incorpora melhor
os princípios de formação da imagem.

Na técnica de paralelismo, o raio central é direcionado em um ângulo reto ao eixo central do objeto e o receptor
de imagem. Essa técnica requer um dispositivo para sustentar o filme na posição.

Para conseguir essa orientação paralela, o operador deve, muitas vezes, direcionar o
receptor de imagem para o meio da cavidade oral, distante do dente. Embora isso
permita que o dente e o receptor de imagem fiquem paralelos, resulta em alguma
ampliação de imagem e perda de nitidez. Para superar essas limitações, a técnica do
paralelismo também usa o cilindro localizador longo e aberto (“cone”) para aumentar a
distância ponto focal-objeto. Esse “cone” direciona apenas os raios mais centrais e
paralelos do feixe para o receptor de imagem e dentes e reduz a ampliação da imagem,
enquanto aumenta a nitidez. Como, na técnica do paralelismo, é desejável que o
posicionamento do receptor de imagem seja próximo ao meio da cavidade oral, os
suportes do receptor de imagem devem ser usados para manter o receptor de imagem na
boca do paciente

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