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Antonio Cândido 3
Justificativa
4
1. A defesa da leitura literária na escola tem sido feita por pensadores das mais diversas áreas.
Entretanto, ainda permanecem desafiadoras as questões: O que é a leitura literária? Como promovê‐
la na escola?
Buscando refletir‐agir sobre elas, nos limites dessas práticas, partiremos da ideia de que a leitura
literária só existe na relação direta do aluno com o texto. Trata‐se de uma relação básica, mas tantas
vezes desprezada “pelos usos e abusos da literatura na escola” 5 .
Falar sobre a literatura, tomar fragmentos dela para trabalhar atividades linguísticas, ou tomá‐la como
ponto de partida para produções “avaliativas” (resumo, ficha de leitura, prova) são exemplos, já
bastante condenados, de como fazer da literatura pretexto para outras aprendizagens que, além de às
vezes serem pouco significativas, podem implicar resistência e aversão dos alunos a novas experiências
de leitura.
Então basta que o professor ofereça ao aluno a oportunidade de ler literatura na escola? Esse é outro
equívoco igualmente perigoso. Não podemos ignorar que o grau de letramento literário da maior parte
dos alunos ainda é pequeno, faltam‐lhes experiências de leitura literária, que lhes permitam “jogar” com
1
SELZNICK, Brian. A invenção de Hugo Cabret. 1ª. Ed. São Paulo: Edições SM, 2007.
2
Elaborado por Jacqueline Peixoto Barbosa e Marisa Vasconcelos Ferreira.
3
CÂNDIDO, A. O direito à literatura. In: Vários escritos. 3. ed. São Paulo: Duas Cidades, 1995.
4
A presente justificativa bem como o item seguinte ‐ A leitura de best‐seller também é válida? – consta originalmente da proposta de
Práticas de leitura do livro O estranho caso do cachorro morto, elaborada por Marisa Balthasar Soares.
5
A expressão foi emprestada do ensaio homônimo, de Marisa Lajolo (Globo. RJ/Porto Alegre, 1982).
1
o pacto ficcional que todo texto literário propõe, repetindo ou renovando um gênero. Além disso, a
operacionalização das capacidades de leitura 6 , essenciais para a leitura de todo e qualquer texto,
literário ou não, não tem sido garantida pela escolarização básica 7 .
A leitura compartilhada, com foco nesses conhecimentos e capacidades, parece‐nos ser um caminho,
para que, com a mediação docente, os alunos possam descobrir o prazer diferenciado 8 , que a entrada
no universo literário pode oferecer. Nada disso, pois, deve ser desarticulado da leitura do aluno. Pelo
contrário, é em função dela que esses conteúdos merecem ser trabalhados.
Nessa mediação, precisamos nos lembrar também de que a leitura do texto literário não pode encerrá‐
lo em si mesmo. Por sua própria natureza, o texto literário promove trânsitos para outros textos,
inclusive os não verbais, convidando o leitor a avançar para além das linhas escritas.
Permitir, pois, o exercício da intertextualidade, envolvendo, inclusive, textos multissemióticos, é prática
inerente às práticas de leitura de literatura. É preciso ainda observar que o aluno contemporâneo é
cercado por signos e múltiplas linguagens 9 e pode, partindo disso, explorar possibilidades de sentido
para as evocações que estão na tessitura literária. Assim, respeitadas as especificidades do texto
literário, as interfaces com a música, o cinema, o teatro, a pintura, a dança (e, claro, sendo também
respeitadas as especificidades de suas linguagens), interessam não só à ampliação do letramento
literário, como à dos letramentos multissemióticos.
2. A leitura de best‐seller também é válida?
A definição do que é ou não literário não é nada fácil; na verdade, ela é bastante ideológica. É certo que
a chamada alta literatura, isto é, os textos que entraram para a tradição universal e para a brasileira
como importantes, é direito incompressível 10 dos alunos, uma vez que o grau de elaboração literária
desses textos permite vivências leitoras muito mais profundas, muito mais humanizadoras 11 .
Isso não quer dizer que formas literárias mais simples, incluindo as que são exploradas como filões no
mercado cultural, não ofereçam vivências significativas. Ainda que em menor grau, elas podem
desencadear experiências estéticas, favorecendo o gosto pela leitura literária e, quiçá, incentivando
buscas futuras, mais sofisticadas.
Assim, antes de escolher textos para compartilhar com seus alunos, o professor precisa avaliar quais são
as possibilidades dos mesmos para “jogar” com o texto literário, equalizando sempre a lição de dosar
desafios novos com o já conhecido.
6
Sobre capacidades de leitura, consultar: ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. CD‐ROOM. Programa
Ensino Médio em Rede, SEE‐SP/CENP, 2004.
7
Ver a leitura crítica de Roxane Rojo dos dados divulgados pelas avaliações oficiais de leitura (SAEB, PISA, ENEM) em “O insucesso escolar
no Brasil do século XX – um processo de exclusão social” in Letramentos múltiplos, escola e inclusão social, da mesma autora. São Paulo:
Parábola, 2009.
8
Acreditamos, com Jauss, que a fruição estética não nasce de um contato gratuito com o texto, mas na ação interessada do leitor sobre
ele. Quanto mais armada essa ação, maior a possibilidade de fruição estética. Ver JAUSS, Hans Robert. “O Prazer estético e as experiências
fundamentais da poiesis, aisthesis e katharsis”, in: COSTA LIMA, L.(org.) A Literatura e o Leitor. Textos de estética da recepção. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1979.
9
A esse respeito, Rojo defende letramentos multissemióticos: “exigidos pelos textos contemporâneos, ampliando a noção de letramentos
para o campo da imagem, da música, das outras semioses que não somente a escrita” (in op. cit, p.107).
10
CÂNDIDO, Antonio. O direito à Literatura. In: Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995.
11
Ainda na visada de Antonio Cândido, é a complexidade da natureza do objeto literário que ancora sua função humanizadora. Para ele,
três faces integram a complexidade literária, que são: 1. uma construção de objetos autônomos com estrutura e significado; 2. uma forma
de expressão, uma vez que manifesta emoções e a visão de mundo de indivíduos e de grupos; 3. uma forma de conhecimento, inclusive
como incorporação difusa e inconsciente. O efeito do literário vem da atuação simultânea dessas três faces, mas é o aspecto construtivo da
obra o eixo central, que dinamiza as outras faces, é ele que “decide se uma comunicação é literária ou não”: “Toda obra literária é, antes
de mais nada, uma espécie de objeto, de objeto construído; e é grande o poder humanizador desta construção, enquanto construção” (in
op. cit, p.245).
2
Umberto Eco, em analogia com o jogo de xadrez, trata dos diferentes graus de prazer do jogo literário:
“No primeiro caso, serão propostas situações de partidas bastante evidentes (segundo a
enciclopédia do xadrez), para que a criança tenha a satisfação de antecipar previsões coroadas de
sucesso; no segundo caso, serão apresentadas situações de partidas nas quais o vencedor tentou
uma jogada totalmente inédita, que nenhum cenário havia ainda gravado, uma jogada tal que
ficará na posteridade pela sua ousadia e sua novidade, de tal forma que o leitor sente o prazer de
se ver contrariado (...). Para cada fábula seu jogo e o prazer que ela decide dar”. 12
A partir de pactos ficcionais mais simples, isto é, “jogadas textuais” mais previsíveis, o aluno/leitor pode
usufruir do prazer de jogar, com relativa autonomia. Na medida em que seu domínio sobre essas regras
cresce (não porque as decorou, mas porque acumulou experiências no jogo da leitura literária), ele,
certamente, terá interesse por novos desafios.
3. Nossa escolha
Trechos escritos entremeados por desenhos que remetem a histórias em quadrinhos e a cinema tecem
a trama dessa narrativa, que envolve a personagem Hugo Cabret. Para além de possibilitar o
desenvolvimento de habilidades relativas à leitura de textos multimodais (que envolvem diferentes
linguagens), essa “mistura” – com a qualidade com que é feita –, causa um efeito estético bem
interessante, que, se bem explorado, possibilita o prazer da leitura e o desenvolvimento de capacidades
de apreciação e réplica. A diagramação é muito bem cuidada (bordas pretas, páginas preenchidas
desigualmente, com espaços de respiro), de tal forma que o primeiro contato com o livro já convida à
leitura. Uma amostra pode dizer por si:
12
ECO, Umberto. Lector in fabula. São Paulo: Perspectiva, 2004.
3
A trama também cativa: um órfão, que mora numa estação de trem, começa a desenrolar novelos de lã,
envolvendo autômatos, desenhos, cinema, ilusionismo, um passado esquecido e um futuro em
construção. Enfim, um livro que tem um grande potencial mobilizador com chances de cativar nossos
alunos, leitores em formação.
4
Quadro síntese das aulas
Professor: O número de aulas pode ser reduzido, aumentando‐se a quantidade de capítulos propostos
para a leitura autônoma, desde que, entre a aula inicial de abertura e a de fechamento do livro, sejam
previstas pelo menos mais duas aulas – a ideia é garantir um acompanhamento da leitura.
final da Parte I)
Anexos 1 e 2 • Anexo 3
• Cópias dos textos
indicados nos links
• Vídeos indicados
para download
5
Recursos necessários
QUANTIDADE MATERIAL VALOR ESTIMADO
Livro: A invenção de Hugo Cabret – Brian Selznick, Editora R$32,30 a R$ 41,00
(um exemplar por aluno)
SM.
01 Impressão das orientações para o professor
Fotocópias dos anexos (o Anexo 3 só deve ser copiado se as R$0,12 (a cópia)
(quantidade de aluno x 9)
atividades das aulas 5 e 6 forem mantidas)
DVD (para gravação dos vídeos baixados, caso as atividades R$2,50
01
das aulas 5 e 6 sejam realizadas)
(1/3 dos alunos x 15) Fotocópias das instruções de mágicas indicadas nos links R$0,12 (a cópia)
01 Cartucho de tinta preto para impressora
Dois cartões telefônicos idênticos (ou duas cartas de baralho Cartão – R$ 4,00 cada.
de mesmo naipe e número); cédula de dinheiro
(um exemplar por aluno) (preferencialmente nova por ser mais fácil fazer o vinco); lixa
de unha; tesoura; fita adesiva dupla face (somente se as
atividades das aulas 5 e 6 forem mantidas)
Baralho (somente se as atividades das aulas 5 e 6 forem R$ 5,00 a R$ 10,00
4
mantidas)
Providências necessárias
‐ Copiar anexos para alunos;
‐ Reservar aparelhos para a exibição dos vídeos;
‐ Baixar e/ou gravar com antecedência os vídeos sugeridos:
http://xpock.com.br/truque‐de‐ilusionismo‐muito‐bacana (homem cortado ao meio)
http://www.youtube.com/watch?v=vkWom‐jsj7I (mágica com carta de baralho)
http://www.youtube.com/watch?v=9EqkDm6jrYo (segredo da mágica com carta de baralho);
‐ Copiar textos dos links para os alunos:
http://pt.wikibooks.org/wiki/Truques_de_cartas/Truques_matem%C3%A1ticos#A_sua_carta_.C3.A9_a_
pr.C3.B3xima
http://www.terion.com.br/magicas/exemplo.asp.
6
Proposta de cronograma e atividades
Aulas 1 e 2
Professor: Dependendo do ponto em que a primeira aula for interrompida, pode ser interessante
recolher os livros para que a vinculação com o mesmo possa estar mais solidificada antes da
solicitação de uma leitura autônoma. Avalie. De qualquer maneira, seria interessante que o intervalo
entre a primeira e a segunda aula fosse o mais curto possível.
1. Apresentação da proposta de trabalho
Converse com os alunos sobre como será o processo de leitura do livro: será lido em partes, em casa (e
também na escola), pois cada um vai receber um exemplar, que deverá ser devolvido ao final do
trabalho. Deixe claro que não haverá nenhuma prova do livro. O que se pretende é verificar como se
posicionam em relação ao livro: o que apreciam ou não na história e na forma como é contada e por
quê; o que pensam em relação à situação vivida pelas personagens etc.; enfim, desafie‐os a se colocar
frente à história: “Vocês seriam capazes de dialogar com o livro; de prever acontecimentos na história
antes de lê‐los e de emitir uma opinião fundamentada sobre o livro?”.
Se você dispuser de mais aulas, pode aumentar os momentos de leitura em sala de aula, continuando
o trecho anteriormente solicitado. Esse é um bom procedimento, já que pode ajudar a manter o
interesse pelo livro e “resgatar” alunos que, porventura, tenham abandonado a leitura. Sugere‐se que
as sequências de ilustrações sejam “lidas” individualmente e comentadas quando for o caso, mas
deve‐se evitar relatar oralmente a ação mostrada para não empobrecer o recurso.
2. Apresentação do livro – leitura da sinopse
• Distribua o Anexo 1 e leia a sinopse para os alunos.
• Proponha a questão 1 do Anexo.
Caso você disponha de pouco tempo para essas aulas, pode pular essa etapa da atividade, adequando
o item 4: lendo a 4ª capa e lançando a pergunta 1 do Anexo 1.
3. Distribuição do livro:
• Você pode “ritualizar” a entrega do livro, se considerar relevante, mas, para isso, precisa sentir‐se
à vontade com a atividade. Convide‐os e/ou desafie‐os para a leitura e diga algo como: “Vocês
estão prontos para Hugo Cabret? Então, quem quiser, pode vir pegar o livro. Um de cada vez...”.
Você pode propor que peguem o livro e assinem uma lista de empréstimo (mais do que um
compromisso com a devolução do livro, a ideia é que isso simbolize um compromisso com a
leitura). Outra possibilidade é você entregar pessoalmente o livro para cada um e convidá‐lo para
a leitura, dizendo algo como: “Conto com você ou com suas opiniões”.
7
• Após distribuir o livro, deixe que eles comentem livremente suas primeiras impressões. Caso não
digam nada a respeito das peculiaridades do livro, pergunte “o que o livro tem de diferente dos
outros (cor do papel, tipo de ilustração, diagramação etc.)”.
• Se possível, arrume a classe em forma de círculo ou semicírculos.
4. Leitura da 4ª capa:
Peça para que leiam a 4ª capa e converse com eles sobre as informações coincidentes com a sinopse já
lida.
5. Leitura do 1º capítulo
Antes da leitura do capítulo 1:
• Com o título O ladrão, o que se pode esperar que aconteça nesse capítulo?
Durante e depois da leitura do capítulo 1:
Peça para que os alunos leiam o livro até a página 45 (antes da primeira página com palavras impressas).
Lance algumas questões:
• O que foi possível compreender da história até o momento?
¾ Quem parece ser a personagem principal? Como sabemos disso?
¾ A personagem age abertamente ou parece estar fazendo algo escondido?
Peça para que leiam até o final do capítulo 1 (pág. 61). Deixe que comentem livremente sobre o que
leram. Coloque algumas questões para que respondam oralmente:
• Para que será que Hugo precisava dos brinquedos? Por que será que os rouba?
• Por que o velho se refere a fantasmas? Retome um trecho da página 60:
Fechou o caderninho. A expressão em seu rosto mudava rapidamente, de medo para tristeza, de
tristeza para raiva.
• Por que será que o velho fica querendo com tanta insistência saber quem fez os desenhos e de
quem é o caderno? Por que não devolve o caderno para o menino?
Depois de uma primeira leitura do capítulo 1:
Retome com os alunos as ilustrações do início do capítulo.
Na 4ª capa do livro, há um destaque para o fato de que a história é narrada por meio de textos e
imagens e as imagens misturam elementos de quadrinhos (HQ) e cinema. Proponha que os alunos
tentem descobrir que elementos são esses.
8
• Pergunte aos alunos se eles sabem o que é Zoom e desafie‐os a encontrar movimentos de
afastamento e aproximação nessas primeiras páginas e a dizer por que esses movimentos podem
ter sido utilizados. Pergunte para eles em que página o movimento de zoom inicial é invertido –
passam do afastamento para a aproximação (págs. 12‐13).
¾ Págs. 4‐11 –de afastamento (zoom out: da lua passa‐se a ver a cidade– Paris – até zoom
que a estação entre no quadro – e aí já está amanhecendo) Por meio desse movimento,
apresenta‐se o cenário da história.
¾ Págs. 12‐19 – zoom de aproximação (zoom in) Por meio desse movimento somos
convidados a entrar na estação de trem e a personagem nos é apresentada).
• Proponha mais questões: em que página a personagem principal nos é apresentada? Como
sabemos que ela é a personagem principal?
Professor: Caso não consigam perceber, peça para que observem nas páginas 16/17 a personagem
que é destacada por meio da luz. As páginas seguintes, 18‐19 e também as demais, confirmam que ela
é a personagem em foco.
• Comente com alunos a sequência, também cinematográfica, de tomadas (e de ações) das páginas
20‐31. Como percebemos que Hugo faz algo escondido?
Veja se percebem o olhar desconfiado da personagem nas páginas 24, 26 e 28 e o zoom no pé que
entra no esconderijo na página 30.
• Explique para eles o que é uma câmera subjetiva (câmera que funciona como se fosse o olho da
personagem) e peça que tentem observar:
¾ Em que página esse recurso começa a ser utilizado? Ou em quais páginas a ilustração
parece mostrar o que o olho de Hugo estaria vendo? (Diga aos alunos que “jouets”
significa brinquedos em francês).
• Outro movimento de zoom acontece entre as páginas 52‐59. Comente sobre isso com os alunos.
• Finalmente, pergunte aos alunos se ficou claro o uso de recursos cinematográficos por parte do
autor/ilustrador do livro.
• Apresente o Anexo 2. A partir da leitura do exemplo dado, oriente o preenchimento do quadro,
que pode ser colado no caderno. Na coluna do meio os alunos devem registrar muito
sinteticamente os principais acontecimentos do(s) capítulo(s). Na última coluna, o aluno deve
colocar perguntas, comentar algo sobre a história ou o livro etc. Como o livro tem duas partes,
seria interessante que, ao final da primeira parte, se fizesse uma retomada do quadro que
também servisse de aquecimento para a leitura da Parte 2. Nessa ocasião, você pode lançar a
seguinte questão: Quais perguntas foram respondidas até o final da Parte 1 e quais não foram?
Qual será então o mote principal da Parte 2? Sugere‐se que o preenchimento do quadro seja
facultativo. O aluno poderá preenchê‐lo, se quiser, para melhor se colocar nas discussões em
classe, mas deverá necessariamente participar desses momentos. Ele pode preencher o quadro
por capítulos ou blocos de capítulos, escrevendo ou desenhando (nesse caso, em outro espaço).
9
• Como a extensão do livro pode ser um elemento desestimulador, chame a atenção para o fato de
que nessa aula já leram até a página 61, para a quantidade de ilustrações (cerca de 316 páginas no
total) e para o não preenchimento total das páginas.
• Diga que para a próxima aula deverão ler os capítulos 2, 3, 4 e preencher o quadro do Anexo 2.
Aula 3
• Mude a disposição da sala, se achar que é o caso.
• Retome as anotações dos alunos do Anexo 2.
• Proponha outras questões:
¾ O que Hugo faz na estação?
¾ Conseguiu o caderno de volta? Tem chance de conseguir? Por que quer tanto o caderno
de volta? (Professor: Se nesse momento não conseguirem responder, a leitura do
capítulo 5 os ajudará.)
¾ Será que Hugo pode confiar na menina?
• Proponha comentários sobre as ilustrações – seu realismo e a influência do cinema (a sequência
das cenas parece um story‐board):
¾ À página 66, temos a sensação de que o menino está correndo; na página 71, “vemos”
Hugo subindo as escadas e, na página 75, o vemos abrindo a porta;
¾ À página 78, somos capazes de perceber o esforço que faz para girar o mecanismo do
relógio;
¾ À página 89, temos a sensação de que Hugo está com muito frio!
• Leia com eles o capítulo 5. Chame atenção para o fato de que nesse capítulo muita coisa da
história deve ser esclarecida – como Hugo se tornou órfão, por que vive na estação, o que faz por
lá etc.
• Peça que procurem as definições de autômato no dicionário que sejam mais adequadas ao
sentido do texto. Algumas possibilidades:
Autômato
Autômato
Acepções
S.m.
■ substantivo masculino
1 máquina ou engenho composto de mecanismo
1.Maquinismo que se põe em movimento
que lhe imprime determinados movimentos (p.ex.,
por meios mecânicos.
um relógio, certos tipos de brinquedo etc.)
2.Aparelho que imita os movimentos
2 aparelho com aparência humana, ou de outros
humanos.
seres animados, que reproduz seus movimentos por
(Dicionário Aurélio – Século XXI1)
meios mecânicos ou eletrônicos
(Dicionário Eletrônico Houaiss1)
10
• Proponha o preenchimento do Anexo 2, referente ao capítulo lido.
• Se houver tempo, proponha que comecem a ler o capítulo 6. Caso não haja, diga que para a
próxima aula deverão ler os capítulos 6, 7 e 8 e preencher o quadro do Anexo 2.
Aula 4
• Mude a disposição da sala, se achar que é o caso.
• Deixe que comentem livremente sobre o trecho lido.
• Retome as anotações dos alunos do Anexo 2.
• Teça comentários e/ou proponha outras questões:
¾ Será mesmo que o velho chorou no momento em que discutia com Hugo sobre o
caderninho? Por que teria chorado? (pág. 138)
¾ Na livraria, Isabelle reencontra um amigo, Etienne, que trabalha no cinema. Por
intermédio desse amigo, o cinema aparece explicitamente na história (antes havia várias
referências nas ilustrações, planos, zooms etc.). E o cinema parece unir (ou dividir)
personagens. Hugo gostava de cinema e sempre ia com o pai. Isabelle também gosta e vai
ao cinema escondida. Por que será que Tio Georges não queria que sua sobrinha,
Isabelle, fosse ao cinema?
¾ Por que Etienne fez o truque da moeda? (Provavelmente porque percebeu que Hugo iria
roubar o livro e, como teve simpatia por ele, resolveu de alguma forma “dizer” que aquilo
não era correto.) (pág. 187)
• Proponha que, individualmente, leiam os capítulos 9 – A Chave – e 10 – O Caderno – em sala. Que
chave será essa? Qual sua serventia? Será que Hugo vai, enfim, reaver o Caderno?
Professor: Aproveite para observar como os alunos leem: seu ritmo, interesse, concentração etc. Caso
haja algum aluno que demonstre uma certa dificuldade, aproveite para fazer uma leitura conjunta.
• Peça que leiam os capítulos 11 e 12 em casa. Diga que, com a leitura desses dois capítulos, eles
terminarão a Parte 1 do livro. Lance as últimas questões para que levantem hipóteses:
¾ Qual será a razão dos títulos dos capítulos? Hugo roubará mais alguma coisa?
¾ Que mensagem (título do capítulo 12) será essa? Será mesmo do pai?
• Lembre‐os de continuar preenchendo o quadro dos capítulos (Anexo 2) que será usado na
próxima aula.
11
Aula 5
• Deixe que comentem livremente sobre os capítulos lidos e a Parte 1 do livro de uma forma geral.
Retomando o quadro do Anexo 2: Que história foi resolvida ou o que foi respondido? O que ainda
falta resolver/esclarecer? 13
• Comente com os alunos que o autor se baseou em fatos reais para escrever a história. Peça que
leiam o texto sobre ilusionismo no Anexo 3 e observem que o grande ilusionista Houdin também
era relojoeiro. Converse com os alunos sobre ilusionismo. Mostre exemplos concretos (baixar os
vídeos ou acessá‐los no computador):
http://xpock.com.br/truque‐de‐ilusionismo‐muito‐bacana (homem cortado ao meio)
http://www.youtube.com/watch?v=vkWom‐jsj7I (carta de baralho)
• Desafie‐os a tentar fazer mágicas, observando como conseguem compreender a explicação oral e
a instrução escrita (essas poderiam ser atividades mais situadas de trabalho com as habilidades de
leitura e compreensão oral). Divida a classe em grupos e distribua diferentes instruções ou
disponibilize (em vídeo) explicações orais de mágicas. Procure observar se os alunos conseguem
compreender as instruções e, caso não consigam, tente mediar a leitura, fazendo perguntas,
chamando atenção para determinadas partes etc.
¾ http://www.youtube.com/watch?v=9EqkDm6jrYo (baixar o vídeo que explica a mágica de
cartas apresentada anteriormente)
MATERIAL NECESSÁRIO: baralho.
¾ http://www.terion.com.br/magicas/exemplo.asp (baixar e imprimir instruções para a
mágica da cédula rasgada)
MATERIAL NECESSÁRIO
Dois cartões telefônicos idênticos (ou duas cartas de baralho de mesmo naipe e número);
cédula de dinheiro (preferencialmente nova por ser mais fácil fazer o vinco); lixa de unha;
tesoura; fita adesiva dupla face.
¾ http://pt.wikibooks.org/wiki/Truques_de_cartas/Truques_matem%C3%A1ticos (escolher
e imprimir algumas instruções)
MATERIAL NECESSÁRIO: baralho.
• Os alunos deverão treinar a mágica em casa e fazê‐la na próxima aula para os outros grupos.
13
As próximas atividades dessa aula poderão ser feitas após o término da leitura da Parte 2 ou poderão ser suprimidas, caso não haja
tempo disponível.
12
Aula 6
• Apresentação das mágicas pelos alunos: decida se os alunos apresentarão as mágicas para a classe
inteira (o que pode levar muito tempo) ou apresentarão entre grupos. Nesse caso, a apresentação
se dará entre grupos que não conheçam os truques uns dos outros;
• Após as apresentações, peça para que leiam os capítulos 1 e 2 da Parte 2 em casa (se houver
tempo, podem começar na aula). Peça para que três alunos leiam também o capítulo 3,
preparando uma leitura oral para a classe na próxima aula. Eles devem ensaiar essa leitura, de
forma que possam fazer uma leitura expressiva, com ritmo, volume de voz e entonação
adequados. Lembre‐os de continuar preenchendo o quadro dos capítulos.
Aula 7
• Mude a disposição da sala, se achar que é o caso.
• Deixe que comentem livremente sobre os capítulos lidos.
• Retome as anotações dos alunos do Anexo 2.
• Teça comentários e/ou proponha outras questões:
¾ Vocês se surpreenderam com a assinatura? Esperavam que os desenhos fossem do velho
Georges?
¾ Por que será que Georges reage dessa forma frente aos desenhos?
¾ Chame atenção para a sequência de desenhos das páginas 284‐297. Todos esses
desenhos foram elaborados por Georges Méliès (1861‐1938), que de fato foi um cineasta
que existiu (embora o autor tivesse inventado sua personalidade e toda sua história).
Vejam o título dos desenhos nas páginas 531‐532. Comente que em quase todos os
desenhos parece haver algo de fantástico – estranhas criaturas aladas, cabeças que
irradiam fachos, um homem navegando num planeta, alguém cavalgando um peixe etc.
• Como combinado, peça para que os alunos leiam o capítulo 3 – cada um pode ficar com uma
sequência de páginas intercaladas com desenhos. Se a leitura se tornar monótona ou cansativa,
reavalie.
¾ Após a leitura comente sobre a sequência de desenhos das páginas 308‐317. O que esses
desenhos apresentam de diferente dos demais.
(A mistura de vários elementos fragmentados, que ajudam a criar uma representação de
sonhos.)
• Encaminhe a leitura dos capítulos 4, 5, 6 e 7. Da mesma forma que na aula anterior, peça que dois
alunos preparem‐se para a leitura do capítulo 8 (um capítulo crucial na história; será preciso
caprichar!!!!). Lembre‐os de continuar preenchendo o quadro dos capítulos.
13
Aula 8
• Mude a disposição da sala, se achar que é o caso.
• Deixe que comentem livremente sobre os capítulos lidos (4‐7).
• Retome as anotações dos alunos do Anexo 2.
• Teça comentários e/ou proponha outras questões:
¾ Peça que levantem hipóteses que possam explicar o porquê do título do capítulo 4: A
invenção dos sonhos.
¾ Comente o quase quadro‐a‐quadro da sequência de ilustrações (págs. 322‐337) do trajeto
de Hugo até a Academia de Cinema, como se uma câmera o estivesse acompanhando.
¾ O que acharam da descoberta de que Georges era um cineasta?
¾ Qual seria a motivação de Tio Georges? Por que seria preciso “consertá‐lo”? (pág. 375).
• Para preparar a leitura do capítulo 8, lance a questão: o que acontecerá agora? Georges abrirá a
porta? Terão que arrombá‐la?
• Leitura do capítulo 8 pelos alunos escolhidos. Da mesma forma que na aula anterior, se a leitura
se tornar monótona ou cansativa, reavalie.
• Encaminhe a leitura dos capítulos finais. Lembre‐os de continuar preenchendo o quadro dos
capítulos.
Aula 9
• Mude a disposição da sala, se achar que é o caso.
• Deixe que comentem livremente sobre os capítulos lidos.
• Comente mais algumas passagens do trecho lido:
¾ Peça que observem novamente a sequência em que Hugo é perseguido (págs. 416‐451).
Depois sugira que observem e comentem o realismo dos desenhos, por exemplo: a
corrida de Hugo (págs. 418‐419) e a do inspetor (págs. 420‐421); o grito do inspetor
(págs. 424‐425); o cansaço de Hugo (pág. 427) etc.
¾ O que acontece entre as páginas 472‐477? (Hugo desmaia.)
¾ Qual é o autômato que Hugo diz ter construído no final da história? (pág. 510)
Uma interpretação possível é pensar que se trata de um uso aproximado do termo “autômato”, para
fazer referência ao próprio livro que acabam de ler. O autômato feito por Hugo seria a própria história
que acabara de contar. A invenção de Hugo Cabret poderia, assim, ser o próprio livro.
14
¾ Como as ilustrações finais do livro “conversam” com as iniciais? Como as ilustrações se
relacionam com a parte da história em que se encontram?
Veja se percebem que novamente a lua é focada, como no início do livro. Só que desta vez ela vai
minguando e tudo vai ficando escuro, como no final de uma história – ou no final de um filme. Já no
início, a lua está cheia e vai cedendo lugar ao sol, ao início de um dia e ao início de uma história.
• Retome as anotações dos alunos do Anexo 2, relembrando as principais passagens da história e a
forma como ela foi contada, como os acontecimentos foram sendo relatados. Retome também a
última questão do Anexo 1, relativa à sinopse do livro: todas as questões estão respondidas? De
que forma?
• Qual a relação entre brinquedos mecânicos/relógios, mágica e cinema que perpassa a história
inteira? (A ideia é que percebam que brinquedos mecânicos – que funcionam como um
mecanismo de um relógio – podem ser usados para criar ilusões – fazer mágicas – ou até mesmo
para representar seres humanos ou ações humanas – autômatos. O cinema de Georges Miélès é
todo voltado para criar ilusões, o que permite uma aproximação do cinema com o mágico.)
Aproveite para conversar um pouco sobre a magia do cinema. Por que podemos dizer que o
cinema é algo mágico?
• Peça que comentem o que acharam do livro e da forma como ele foi lido.
• Por fim, como forma de se despedirem de Hugo, peça que descrevam (ou escrevam algo mais,
como um pano de fundo, uma fala, um pensamento de alguém) uma cena desenhada pelo autor
ou então que desenhem uma passagem escrita que tenha sido marcante para eles.
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Anexo 1
Sinopse do livro 14
Paris, anos 30. Hugo Cabret vive clandestinamente na estação de trem.
Esgueirando‐se por passagens secretas, o menino cuida do funcionamento dos
gigantescos relógios do lugar. Ele precisa manter‐se invisível porque guarda um
incrível segredo. Descoberto pelo severo dono da loja de brinquedos e por sua
curiosa afilhada, todos os seus planos entram em perigo... Um valioso caderno,
uma chave roubada, uma mensagem cifrada e um passado esquecido estão no
centro dessa misteriosa aventura.
A invenção de Hugo Cabret oferece uma diferente e emocionante experiência de
leitura. O autor, Brian Selznick, compôs a trama com textos e ilustrações que
desenvolvem a história como em um story‐board de cinema. A interação entre
realidade e ficção é outro dos pontos fortes do livro, que o torna uma fonte de
conhecimento. A obra recria uma época‐chave da história da humanidade: a
industrialização europeia, o auge das ferrovias, o mecanicismo (aplicado às artes, à
mágica, à relojoaria) e o surgimento do cinema.
Considerada uma obra‐mestra pela crítica mundial, a edição inglesa, publicada em março de 2007 pela Scholastic
– editora do Harry Potter nos Estados Unidos –, vendeu 300 mil exemplares em três meses. O sucesso não para
por aí. Atraídos pela singularidade da obra, os estúdios Warner Bros. compraram os direitos para sua adaptação
ao cinema e já negociam com o diretor Martin Scorsese.
1) Para discutir com os colegas antes de ler o livro: você considera que essa é uma boa sinopse? Dá
vontade de ler o livro?
2) Para trocar com os colegas depois da leitura do livro – comente sobre cada um dos elementos
mencionados no trecho abaixo: quando aparecem, quando e de que forma o mistério é esclarecido
etc.
Um valioso caderno, uma chave roubada, uma mensagem cifrada e um passado esquecido estão no
centro dessa misteriosa aventura.
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Retirada do site da editora ‐ http://www.edicoessm.com.br/hugocabret/sinopsis.html.
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Anexo 2
Registros e impressões
A invenção de Hugo Cabret (Parte 1)
1) Durante a leitura do livro, a atividade principal a ser desenvolvida é a troca de impressões e opiniões
sobre a história e a forma de contá‐la. Para que você possa participar mais ativamente dessa troca, a
ideia é que você vá registrando seu caminho de leitura.
MEUS COMENTÁRIOS/IMPRESSÕES/SUPOSIÇÕES/
CAPÍTULOS ACONTECIMENTOS PRINCIPAIS
QUESTIONAMENTOS
Hugo é apresentado. Rouba um O menino será mesmo ladrão? Por que o caderno é
brinquedo tão
da loja da estação e é pego pelo importante?
velho, Por que o velho fica tão perturbado ao olhar o
1. O ladrão
dono da loja, que além do brinquedo caderno? Esquisito o velho não querer devolver o
roubado toma dele seu precioso caderno nem entregar o menino para a polícia.
caderno. Incrível a sequência de desenhos!! É mesmo
cinema!!
2. Os relógios
3. Neve
4. A janela
5. O pai de
Hugo
6. Cinzas
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7. Segredos
8. Baralho
9. A chave
10. O caderno
11. Bens
roubados
12. A
mensagem
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Registros e impressões
A invenção de Hugo Cabret (Parte 2)
MEUS COMENTÁRIOS/IMPRESSÕES/SUPOSIÇÕES/
CAPÍTULOS ACONTECIMENTOS PRINCIPAIS
QUESTIONAMENTOS
1. A assinatura
2. O armário
3. O plano
4. A invenção dos
sonhos
5. Tio Georges
fazia filmes
6. Motivação
7. A visita
8. Abrindo a porta
19
9. O fantasma da
estação
10. Um trem chega
à estação
11. O mágico
12. Dando corda
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Anexo 3
Ilusionismo: Lendo sobre e experimentando
Ilusionismo 15 (também chamado magia ou prestidigitação) é a arte
cênica de entreter e sugestionar uma audiência criando ilusões que
confundem e surpreendem, geralmente por darem a impressão de que
algo impossível aconteceu, como se o executante tivesse poderes
sobrenaturais. No entanto, esta ilusão da magia é criada totalmente por
meios naturais. Os praticantes desta atividade designam‐se mágicos ou
ilusionistas.
A arte da prestidigitação é baseada fundamentalmente na presteza dos
dedos do mágico em manipular os equipamentos e acessórios usados
nos truques.
As ilusões mais conhecidas envolvem aparecimentos e
desaparecimentos, transformações, uniões, leitura da mente, desafios às
Cartaz anunciando um mágico
leis físicas e lógicas, e tudo o que desafia a explicação racional.
História
Os artifícios do ilusionismo existem desde o princípio dos tempos, utilizando, por exemplo, o xamanismo
para demonstrar a condição de feiticeiro. No entanto, a profissão de ilusionista ganhou prestígio
durante o século XVIII, e foi passando por diversas modas até se converter numa das formas mais
populares de entretenimento.
Um dos mais famosos praticantes desta arte foi Houdini (1874‐1926),
o "Rei das Fugas", que morreu devido à súbita intervenção de um
espectador num dos seus espetáculos. O mágico afirmava que poderia
levar um forte soco no estômago e não sentiria dor, porém o
espectador (que era um boxeador) socou‐o antes que Harry Houdini
estivesse preparado para a ação. Isso ocasionou um problema interno
e o mágico foi internado no mesmo dia, mas acabou por falecer.
Jean Eugène Robert‐Houdin (1805‐1871)
Em finais do século XX, o ilusionismo voltou a estar no auge, pela mão de diversos executantes, como
Doug Henning, primeiro, e David Copperfield, depois, por meio de programas televisivos, espetáculos na
Broadway e excursões mundiais.
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Retirado da Wikipédia em 28/08/2009 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilusionismo.
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Deixando‐se afetar pela ilusão...
Agora você vai assistir a dois vídeos que usam e abusam do ilusionismo. O primeiro é realmente incrível
(onde é que o homem coloca suas pernas?)!! O segundo é mais simples, mas, nem por isso é óbvio...
http://xpock.com.br/truque‐de‐ilusionismo‐muito‐bacana (homem cortado ao meio)
http://www.youtube.com/watch?v=vkWom‐jsj7I (carta de baralho)
Desvendando o mistério (e perdendo o encantamento)
Para saber como o segundo truque é realizado, acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=9EqkDm6jrYo (carta de baralho)
Dando os primeiros passos na arte do ilusionismo
Vários são os endereços na internet que ensinam a fazer mágica.
Para aprender a fazer mágica com cartas, acesse:
http://pt.wikibooks.org/wiki/Truques_de_cartas/Truques_matem%C3%A1ticos#A_sua_carta_.C3.A9_a_
pr.C3.B3xima
Para aprender a fazer uma mágica que envolve rasgar dinheiro (?!), acesse:
http://www.terion.com.br/magicas/exemplo.asp
Para além do truque em si, tem um tanto de performance que você deve aperfeiçoar! Boa Sorte!
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