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Aluno: Magno Rodrigues

Mattoso Câmara Jr., Estrutura da Língua Portuguesa

Cápitulo 9

p. 77 Vocábulos formais, (formas livres e formas dependentes) e a tarefa da gramática


descritiva em fazer uma distribuição nas classes fundamentais.

Os três critérios para classificar os vocábulos formais de uma língua.

O primeiro explica que, eles de maneira geral significam do ponto de vista do universo
biossocial que se incorpora na língua. Esse é o critério semântico. O outro é um critério de
natureza formal ou mórfica, ele se baseia em propriedades de forma gramatical que podem
apresentar. Um terceiro critério, que teve muita acolhida na gramática descritiva norte-
americana, orientada pela linguística sincrônica de Bloomfield, é o funcional, ou seja, a
função ou o papel que vai caber ao vocábulo na sentença.

Tanto o critério semântico quanto o mórfico estão intimamente associados.


Ainda na página 77 temos uma explicação de como se dá o critério semântico e mórfico,
estão associados ao um signo linguístico, e consequentemente a palavra, também podemos
chamar de vocábulo formal.

O termo sentido só pode sentido só pode ser definido através do auxílio do conceito forma.
Pois o sentido não é qualquer coisa independente, ele também não é apenas mais um
conceito, temos ali também uma forma.

p.78 Traz uma reflexão sobre algumas classificações dos vocábulos.

Por meio dele temos uma divisão dos vocábulos formais, em nomes, verbos, e pronomes.
Semanticamente os nomes representam <<coisas>>, ou seres, e os verbos <<processos>>
(Meillet 1921, 175).

Essa definição do Meillet, foi rejeitada pelo argumento filosófico de que não é possível
separar no universo biossocial os seres e os processos. Nomes em português como
viagem, julgamento ou consolação foram retratados como processos, ou atividades. Na
língua esses vocábulos são tratados como nomes associados a coisas.

Ainda na página 78 temos uma breve discussão sobre compreensão intuitiva.


Fala-se que a compreensão intuitiva permeia toda a vivência humana, e se reflete nas
línguas. E que a realidade em si, pode ser ou não constituída por um objeto físico, temos
um exemplo no texto de algumas palavras, como flor, homem, cadeira. Mas que as palavras
não sucede a presença.
Temos também a separação em português, que seria o nome e o verbo. Aquele que
podemos objetificar por meio da partícula, ou forma dependente que é o artigo, e é passível
de um plural em /S/ além da distinção de gênero.

E no pronome o que caracteriza semanticamente é que diferente do nome, ele nada sugere,
além das propriedades que nós já sentimos e conhecemos como intrínsecas em nós seres
humanos.

Por exemplo, cadeira, um tipo de móvel para a gente sentar.


Flor, um determinado produto das plantas.
Homem, um animal racional possuidor de uma cultura por ele produzida. (Em vez de ser
uma mera manifestação da natureza em propriedade de locomoção)
O pronome limita-e mostrar o ser no espaço, visto esse espaço em português em função do
falante: eu, mim, me. Seja o falante quem for… Este, isto, o que está perto do falante e
assim por diante.
Desta forma a divisão de morfo-semântica, a classificação funcional subdivide os nomes e
os pronomes pela sua função na comunicação linguística. Existe a função de substantivo,
que é a do nome ou pronome tratado como centro de uma expressão, ou termo
determinado.
E também existe a função de adjetivo onde o nome ou pronome é o termo determinante.
No português o adjetivo se caracteriza-se por uma concordância em gênero e número com
o seu determinado: flor branca, homem bondoso, cadeiras pretas.
Temos um terceiro conceito tradicional da natureza funcional, o advérbio. Que trata-se de
um nome, ou pronome que serve de determinante a um verbo: fala eloquentemente, fala
aqui.

Conclui esse capítulo com um quadro, no qual tem os critérios morfo-semântico e funcional.

Nome - Substantivo (termo determinado)


Adjetivo (termo determinante de outro nome)
Advérbio (termo determinante de outro nome)

Verbo
Pronome - Substantivo (termo determinado)
Adjetivo (termo determinante de um nome)
Advérbio (termo determinante de um verbo)

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