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DLegislativo N - 48 1973 - Regulamento de Higiene e Seguranca Nas Industrias
DLegislativo N - 48 1973 - Regulamento de Higiene e Seguranca Nas Industrias
I SéRIE - Número 78
DE
MOÇAMBIQUE
Toda a corrnpondlncl& r.f.rmte a UI'_
naturu , anlintlos do ,80I,tlm Oflelall
deve ser dmi,da 1 Impr_a NaCIonal de
I ASSINATURAS
Hetrol'ole e Ultramar EltranjelrO
I Vinda avulsa, por sêne, por cad",
1 plllnas • .• •• ISSO
AnúnclOl. por hntu. Ia,., •. 'SOO
Moçambique. em Lcurenço MarqUei
A,. ~meure Ao. Semestre
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o. prtçO$ du assinaturas pCN"vIa""a Pelas 1m lines 10S0$00 600$00 1150$00 6S0$00
sio ler'lodos du lmpordnclu
e Acção Social, à Direcção Provincial dos Serviços de ln. 2. Os trabalhadores não podem alterar, deslocar, retirar,
dústria e demais entidades a quem pertencer por lei o li. danificar ou destruir dispositivos de segurança ou quaisquer
cenciamento técnico dos estabelecimentos industriais. outros sistemas de protecção. sem que para o efeito estejam
2. Os serviços interessados promoverão, no prazo de devidamente autorizados.
noventa dias a contar da publicação do presente diploma. 3, Os trabalhadores devem colaborar com as entidade.
a elaboração dos instrumentos legais necessários à obser- patronais na aplicação das disposições do presente Regu-
vância das disposições do Regulamento, lamento, chamar a atenção de quem possa tomar as neces-
Art 3 o Este diploma entra imediatamente em vigor, sárias providências sempre que verifiquem deficiências de
segurança e higiene e tomar as precauções necessárias de
Publique-se e cumpra-se como nele se contém,
ferma a assegurar a sua protecção ou a alheia. abstendo -s e
Residência do Governo-Geral de Moçambique, aos 5 de de quaisquer actos que originem situações de perigo.
Julho de 1973. - O Governador-Geral, Manuel Pimentei
Pereira dos Santos. CAP1'IULO II
Das instalações dos estabelecimentos industriais
Regulamento Geral de HIgiene e Segurança do Trabalho SECÇÁO I
nos Estabelecimentos Industriais Edlftclos o outraa construç!los
CAP1'IULO I A1lTIGO 5.°
Disposições gerais (Projectos)
SECOÁO I Na elaboração dos projectos para a instalação de novo.
Oblectlvo e campo de epllcaçlo estabelecimentos industriais deve ter-se em conta uma con-
veniente implantação dos edificios, atendendo-se à sua
ARTIGO 1.0
orientação e disposição relativa e ainda à necessidade de se
(ObJectivo) reservarem espaços livres para parques de material e ope-
O presente Regulamento tem por objectivo a prevenção rações de carga e descarga.
técnica dos riscos profissionais e a higiene nos estabeleci-
mentos industriais. A1lTIGO 6.°
2.
ARTIGO D
(Loealizaçio)
(Compo de aplicação)
1. Os estabelecimentos industriais devem. de preferência,
As disposições deste ReguIamento aplicam-se a todos situar-se em locais salubres e de fácil drenagem das águas
os estabelecimentos industriais, considerando-se como tais pluviais.
aqueles onde se exerça actividade constante das rubricas 2. Quando, porém. qualquer indústria haja de estabele-
da tabela anexa ao Diploma Legislativo n.· 3057, de 12 cer-se em local insalubre. devem adoptar-se os meios de
de Dezembro de 1970, independentemente das limitações saneamento indispensáveis para a sua beneficiação.
nela estabelecidas com base na dimensão do equipamento,
número de trabalhadores ou outros factores de produção. ARTIGO 7.·
(Segur ••• ça du eOD8IrUÇÕ08)
SECÇÃO II
Deveres des entidades patronal •• dos _.lhadores 1. Todas as construções, permanentes ou temporárias,
devem oferecer boas condições de estabilidade e resistência.
ARTIGO 3.· 2. No projecto e na execução dos edificios devem ser
(OeYereo d•• entidades patrollais) observadas todas as disposições legais e regulamentares
aplicáveis.
1. As entidades patronais são responsáveis pelas condi- ARTlOO 8.°
ções de instalação e laboração dos locais de trabalho, de-
(Altura e eeparação das collttruçõel)
vendo assegurar ao pessoal protecção contra acidentes
e outras causas que possam afectar a saúde dos traba- I. A altnra das construções deve ser condicionada pela
lhadores ao serviço da empresa. Sua maior ou menor resistência ao fogo. pela natureza
2. A entidade patronal instruirá os trabalhadores sobre dos materiais e mercadorias que comportem e pelos riscos
os riscos do trabaIbo; as precauções que devem tomar; o de incêndio inerentes aos processos de fabrico.
significado dos sinais de segurança ou sistemas de alarme: 2. Todas as operações industriais que impliquem riscos
os métodos de trabalho que oferecem maior garantia de graves de explosão e de fogo devem ser efectuadas em
segurança; o uso adequado dos instrumentos de trabalho; construções separadas. e as instalações dispostas por forma
os meios de protecção pessoal; a importância que revestirá a reduzir ao mínimo o número de trabalhadores expostos
para a sua saúde o facto de se apresentarem com regula- simultaneamente a tais riscos.
ridade nos serviços clínicos da empresa: o seguimento coo. 3. As operações industriais que impliquem elevados ris-
veniente das regras de higiene e a manutenção adequada cos de incêndio devem ser efectuadas em locais separados
da. respectivas instalações. entre si por paredes resistentes ao fogo. desde que não
sela possivel Iocalizá-las em edificios separados.
ARTIGO 4.°
(Deveres doe tr •••• lltadore.) AJ\noo 9.-
I. Os trabalhadores devem cumprir as prescnçoes de (Altura, oaperficle o c:ahacem doo locais do tra1JaIIao)
segurança e higiene estabelecidas na legislação aplicável ou I. Os locais de trabalho devem ter, pelo menos, 3 m de
concretamente determinadas pela entidade patronal ou seus altura entre o pavimento e o tecto, admitindo-se, em casos
representantes. excepcionais, uma tolerância de 0,2 m.
768 J S~RJE - NOMERO 78
2. No caso de locais com cobertura, sem interposiç'io ser menor que 0,80 m, contundo-se esta dixt.lncia a partir
de tecto. a altura deve medir-se entre o pavimento c a parte do ponto mais saliente do curso dos ôrg:io\ móveis de
mah baixa daquelas. cada máquina.
3. Sobre caldeiras de vapor. fornos. estufas. ou sobre 9. À volta dos fornos, caldeiras ou qualquer máquina
equipamentos em cuja parte superior se devam efectuar ou aparelho que irradie calor, deve ser respeitado um es-
correntemente manobras de comando, ou trabalhos de paço livre nunca inferior a 1,50 m ou maior. se for neces-
reparação. afinação, desmontagem ou lubrificação. deve sário.
do.por-ve de uma distância mínima de 2 m até ao tecto Aanoo 12. 0
bem como os degraus e patins de escadas não devem ser (lJnminRçiio natural)
escorregadios.
Se os pavimentos dos locais de trabalho, passagens, de- 1 As superfícies de iluminação natural devem ser di-
graus e patins de escadas forem constituídos por chapas mcnsionadas e distnbuídas de tal forma que a luz diurna
de aço. estas devem ser estriadas e. quando não fixadas, seja uniformemente repartida e ser providas. se necessã-
ter peso suficiente para que não possam ser deslocadas fa- rio, de disposruvos destinados a evitar os ofuscamentos.
cilmente. reflexos fortes, sombras e contrastes excessivos.
3. As escadas, rampas, plataformas de elevadores e ou- 2. As superfícies de iluminação natural devem ser man-
- ros locais onde o escorregamento possa comportar conse- tidas em boas condições de limpeza
quências graves devem ter superfície antiescorregante. 3. Al) paredes e O" tXt0S devem ser de cores claras, sem
4. Nos locais onde se vertam substâncias putrescíveis ou reentrâncias ou salrências quc evite.n a difusão da luz
líquidas sobre o pavimento, este deve ter superfície lisa e 4. As janelas, clarabóias, vãos envídraçad-is e Ianternt-ts
impermeável. ser construido em material incombustível e devem ser dispostos de forma que o sol não incida directa-
ter inclinação suficiente para conduzir rapidamente os líqui- mente sobre o local de trabalho, utilizando-se, quando
dos ou águas de lavagem para os pontos de recolha ou de necessário, recursos para evitar insolação, tais como toldos,
descarga. persianas, gelosias e cortinas.
5. Os locais de trabalho húmidos onde os trabalhadores
ARTIGO 21.-
permaneçam por períodos longos devem dispor de estrados
de madeira, de preferência nivelados com o pavimento cir- (iluminação artificial)
cundante.
1. Quando houver recurso à iluminação artificial esta
ART100 16.D
deve ser eléctrica.
(Deleu eonlra a queda e a projecção de materiais) 2. A iluminação geral deve ser de intensidade uniforme
c estar distribuida de maneira a evitar sombras, contrastes
Os locais de trabalho e de passagem devem possuir muito acentuados e reflexos prejudiciais.
resguardos protectores contra a queda ou projecção de 3. Quando for necessária iluminação local intensa, esta
materiais.
deve ser obtida por uma adequada combinação de ílu-
ARTIGO 17. D
minacão geral com iluminação suplementar no local onde
(LouJ.. subterrâneoa:) o trabalho for executado.
4. Os meios de ilumlnação artificial devem ser mantidos
Não deve ser permitido o trabalho em locais subterrâ- em boas condições de eficiência.
neos. salvo em face de exigências técnicas particulares e 5. A iluminacão artfficial deve oferecer p'urantias de
desde que disponham de meios adequados de ventilação. segurança, não viciar a atmosfera do local nem apresentar
iluminação e protecção contra a humidade. perigo de incêndio ou explosão.
770 I SJi:RIE - NIiMERO 78
6 Nos locai-, com risco de explosão pela natureza do constituir causa de insalubridade ou de outros prejuízos
trab ••.lho, sub -,t ·IIlLla •.••aunaz, ..m~ld<l& nu ambscntcs pCI ig(hO'" para u\ cdrficaçóc-, vizinha •.. tlevem •..cr providas dos drv-
ti 1I1I111111Uçl0 deve -,cr anudcílagrantc positivos necessários para evitar tai\ Inconvenientes.
4. As máquinas ou aparelhos ruidosos devem distar, truido sobre os meios apropriados de protecção. Este, tra-
pelo menos, 0.70 m das paredes divisórias c I m das pare- balhos são vedados a mulheres menores de 21 anos e a
des mestras ou colunas. homens menores de 18 anos.
5. As máquinas-ferramentas que originem trepidações,
tais como martelos pneumáticos. compactadores, vibra. ARTIGO 30."
deras ou similares devem ser providas de dispositivos
amortecedores e o seu operador dotado de equipamento (Protecçio contra radia-:"es iooizantes)
de protecção antivribatória.
1. Consideram-se radiações ionizantes as radiações elec-
SECÇÃO v tromagnéticas ou corpusculares, capazes de produzir iões
à sua passagem pela matéria, de forma directa ou indirecta.
Radiaç6es perigosas 2. Os individuos do sexo masculino menores de 18 anos,
ARnoo 28.0
os do sexo feminino menores de 21 anos, as mulheres ca-
sadas e as solteiras três meses antes de contrair matrimónio
(Proteeção eontra radiaçõeA infravermelh •• ) não devem realizar trabalhos expostos a radiações em doses
superiores a 1.5 Rems por ano, entendendo-se por Rem a
I. Nos locais de trabalho em que haja exposição intensa
unidade que serve para avaliar o efeito biológico das ra-
de radiações infravermelhas, devem instalar-se, tanto quanto
diações emitidas por um elemento radioactivo.
possível junto da fonte de origem, biombos absorventes,
3. Os trabalhadores exposto, ao perigo de radiações
cortinas de água ou outro> dispositivos apropriados para
devem ser instruídos previamente e por pessoa competente
neutralizar ou diminuir o risco.
sobre os riscos que o respectivo posto de trabalho comporta
2. Os trabalhadores expostos a radiações infravermelhos
em períodos frequentes devem estar defendidos com pro- para a sua saúde; as precauções que devem tomar; o
significado dos sinais de segurança ou sistema de alarme;
tecção ocular. Se a exposição a radiações infravermelhas
os métodos de trabalho que oferecem maior garantia de
for permanente e intensa, os trabalhadores devem estar
segurança; o uso adequado dos instrumentos de trabalho;
equipados com capacete de viseira, roupas leves e resis-
os meios de protecção pessoal e a importância de se
tentes ao calor, luvas e calçado que não endureçam ou
submeterem a exames médicos periódicos e seguirem as
amoleçam com o aumento de temperatura prescrições médicas.
3. A perda parcial de luz, ocasionada pelo emprego de
4. É obrigatório o exame médico prévio, incluindo exame
óculos, viseiras ou biombos absorventes, deve ser com-
radiológico e as análises clínicas consideradas necessárias.
pensada com um aumento paralelo da iluminação geral
e local. a todos os que passarem a efectuar trabalhos que ofereçam
perigo de radiações.
4. Devem adoptar-se as medidas de prevenção médica
5. As observações referidas no numero anterior devem ter
adequadas para evitar a insolação dos trabalhadores subme-
lugar de seis em seis meses ou sempre que surja um perigo
tidos a radiações infravermelhas, proporcionando-lhes be-
anormal de radiação ou suspeita de que se tenha produzido.
bidas salinos e protegendo-lhes as partes descobertas do
6. Os feixes de raios úteis devem ser orientados, na
corpo com cremes apropriados, isolantes do calor.
medida do possível. de modo a não alcançarem as zonas
5. Os trabalhos que exijam contactos frequentes com
adjacentes ocupadas pelos trabalhadores e a secção de feixe
raios infravermelhos serão vedados aos menores de 18 anos
útil deverá limitar-se ao mínimo indispensável para o tra-
e de um modo geral às pessoas que sofram de doenças balho a realizar.
cutâneas ou pulmonares em actividade.
7 No interior dos recintos com perigo de radiação e na
zona exterior. com risco de contaminação. devem ser colo-
ARTIGO 29,- cados cartazes bem visíveis com a advertência desse perigo.
(Protecção CODtra radiaçóel ultravioletas) 8. Para a proteoção pessoal dos trabalhadores deve em-
pregar-se vestuário especial de proteoção, tal como fatos-
I. Nos trabalhos de soldadura ou outros que contribuam -macacos com fechos herméticos, luvas. capuzes. calçado
para riseo de emissão de radiações ultravioletas em quan- e aventais impermeáveis, que se devem manter limpos e ser
tidade prejudicial, devem ser tomadas as precauções neces- descontaminados periodicamente.
sárias para evitar a difusão delas ou diminuir a sua pro- 9. A mudança de roU!JUde trabalho pela de passe-o deve
dução. mediante a colocação de anteparos em redor da efectuar-se em vestiários adjacentes aos lavabos ou casas de
fonte de origem ou entre esta e os postos de trabalho. banho, que devem estar providos de toalhas e toalhetes
2. A superficie sobre a qual incidam tais radiações de papel, os quais. depois de usados. devem ser colocadas
deverá sempre limitar-se ao mínimo. em recipientes especiais.
3. Como complemento da proteoção colectiva aos tra- 10. Devem empregar-se máscaras ou escafandros CSD':-
balhadores expostos às radiações ultravioletas, é obrigatório ciais em caso de contaminação radioactiva da atmosfera.
o fornecimento de óculos ou anteparos protectores. com o que deverá ser comprovado com aparelhos de controlo,
vidros coloridos. para absorver radiações, luvas ou mano- fixos ou portáteis, ou dispositivos de uso pessoal. para
pIas apropriadas e cremes isolantes para protecção das detectar o nível de radiação no ambiente e a contaminação
partes do corpo que fiquem a descoberto. radioactiva do pavimento. mesas de trabalho. aparelhos,
4. As operações de soldadura por meio de arco eléctrico utensílios ou das águas.
devem efectuar-se. sempre que possível, em compartimentos 11. Deve cuidar-se muito especialmente do armazena-
ou cabinas individuais e. se isso não for possível, devem mento de produtos radioactivos em condições de não cons-
colocar-se biombos protectores móveis ou cortinas incom- tituir perigo, bem como da eliminação de resíduos.
bustíveis à volta de cada lugar de trabalho. Os compara 12. Se surgir perigo provocado por radiação ou conta-
timentos devem ter paredes interiores que não reflictam minação por acidente, avaria ou outra causa. o trabalho
as radiações e ser sempre pintadas de cores claras. será suspenso imediatamente.
5. Todo o trabalhador exposto a radiações ultravio- 13. Nos locais onde existam ou se usem substâncias
letas em quantidade prejudicial deverá ser sempre advertido, radioactivas não devem ser introduzidos alimentos. be-
\ erbaImente e por escrito, sobre os riscos inerentes e íns- bidas ou utensílios para as receber, artigos de fumar, car-
772 I SP.RIE-NllMERO 78
teiras de mão, cosméticos ou objectos para os aplicar. 2. A largura rnuuma da- aberturas de saída deve ser,
lenço, de asvoar ou toalha" excepto as de papel. pelo menos, de 1,20 m, não devendo as portas abrir para
14. Ouando, através de ex.irne médico do trabalhador o interior do local de trabalho,
exposto a rudiaçõcv ionizante •.•. rc descubra U ub-orç,io 3. Quando não for possível o acesso imediato às saldas,
cm qualquer do, seus órgãos ou tecidos da dose máxima devem existir, com carãctcr permanente c inteiramente
pcunitida de radiação, deve o mesmo "ll'f MI"pCn\O tempo- desobstruídas. passagens internas ou corredores de acesso
ranamcntc do seu trabalho habitua! c tran •..ferido p.lrd ouua contínuos e seguros, com a largura de 1.20 rn, que condu-
ocupação cm que não corra C'"C Ii..,CO, .lt~ que O ••..•crvrço-, Ilr:lo directamente à~ saída-,
médicos da empresa, quando cxrstam, ou u'" Serviços de 4 Nas fábricas com várros pisos é obrigatória a exis-
Saúde, autoi izcm a rcspecuva rciucorporucão em u abalhov tência de escadas extcríore ....incombustívcis
am pi OV<J...;al perigo de t J{h.u.::io.
que po •.••.•
15. 051 trabalhadores C'l(pn"lto.., a radiaçóc •.•devem comu- ARTlOU 35."
nicar. sem demora. qualquer afecção !,Igllificatilla de que
soír ..•.
m ou o cxccsxo de cXPO,iÇdO ao perigo de rJ.dldçJ.o (Á",,8 para eXdn(RO de Incêndio",)
16. A do-c máxima de radiação pcrmltida deve calcular-v- I Deve haver abastecimento de água adequado, com
de acordo com a seguinte fórmula: pressão suficiente e constante. para extingui! os incêndios.
f) =5 (N -18) 2, Sempre que seja possível a ligação à rede pública
de distribuição de água, deve estabelecer-se o fornecimento
sendo lJ a dose 00& tecidos, expressa cm Rems, c N a
da mesma por me i" de tanque, sobrcclcvudos, de 1000
idade do Irabalhador expressa em anos, a ISO,,'"} I. Oll por meio de alimentação por bomba ou
Hf.('t:'ÁO V(
corrente de água.
J. Usando-se a água da rede pública. deve proeurar
Prevenção doa incêndios e plotecção contra o fogo seguir-se as instruções dadas pelos serviços de incêndio
AllTIOO 31.0 sobre a localização das boca-, de incêndio, diâmetro das
tubagens, tipos de junções c agulhetas a uuhzar e tipos de
(Dlapol!lições&,croÜl) válvulas e acessos que facilitem a manobra dos bombeiros
1 Nos estabelecimentos indu ...•
triaiv devem adoptar-se 4. Quando se empreguem Sprinklers ou outros sistema.
medidas adequadas para prevenir 0& incêndios e preservar automáticos. as válvulas de controlo da água devem con-
a segurança do •.•trabalhudorc •... servar-se sempre abertas e o sistema manter-se sempre
sob pressão.
2. O equipamento c as lIl&talaçõrl., que apresentem ele-
vados risco •.•de incêndio devem ser, tanto quanto possível, 5. Deve haver um espaço livre de 0,6001, pelo menos,
construídos de maneira que. cm ca ••o do incêndio, po-sam a toda a volta desses sistemas automatícos, de forma a
assegurar a sua eficiente acção,
ser facilmente isolados, de preferência automaticamente.
6. Devem existir dispositivos avisadores, eléctricos e au-
tomático •.••que alertem os responsáveis quando qualquer
ARTIGO 32. 0
As engrenagens. rodas e outros elementos dentados de- (Protecção conlra as projecções de materiais)
vem estar completamente encerrados em invólucros me-
tálicos ou, no caso de rodas de alma cheia, protegidos pc r As máquinas que durante o funcionamento possam dar
invólucros que recubram os dentes até à sua base, salvo Jugar a projecção de materiais de qualquer natureza ou
se estiverem colocados em posições inacessíveis. dimensão devem estar munidas de tampas, resguardos ou
outros meios de intercepção.
MTlGO 61.°
ARTJGO 67.D
(Comando e transmissão por fricção)
(Peoreetoees l1"_napareDtes)
1. A zona de contacto dos mecanismos de comando pc r
fricção deve ser protegida. Sempre que seja conveniente a observação das operações,
2. As transmissões por fricção que comportem braços, os painéis protectores devem ser de matéria transparente,
laias ou discos abertos devem estar completamente enccr- com resistência e rigidez suficientes.
radas em invólucros protectores.
ARTIGO 68."
ARTIOO 62."
(ComandeM por pedais)
(Cadeias de tran8D1Í81ião)
Os pedais para accionar máquinas ou elementos de
As cadeias de transmissão e as correspondentes rodas máquinas devem ter um dispositivo automático de encra-
dentadas. instaladas cm local acessível, devem estar complc, vamento ou um protector em forma de U invertido fixado
tamcnte protcgldas por invólucros. ao pavimento.
776 1 SttRIE-NOMERD 78
dinu n...O':\ c '}L,II" ({UC PCI"IIIlL.Ull () ..,('11 hvic cmol.nucnto. devem prever-se dispositivos "Il1C actuem sobre o aparelho
de modo .I cvn.u o .u..\lv..lI,Ull':llLo ou \l,llI ...uaçoc-, UI10•.Jl1dl •.•• motor pa.a paragem auromãnc., cm fim de curso,
2 () drâmcu o dos tamborc ..• de cm olamcnto deve ser, 3. A ...gruas sobre carris devem ser invtalada-, de maneira
pelo menos•• supcuor a tlinta V~7C'"o diâmetro dos cabos, a manter espaço livre suficiente entre a bU.1 parte mais
O.., tambores devem ser munidos, cm cada cxucmidadc, alta c as construções •.• ituada -, acima. entre IlUd.lquer das
de um rebordo que ultrapa ..•... c iadralmcutc duas VC7e~ c sua,..•partes c paredes, pilare, ou outras con- II uções fixas
mera, pelo JUCIltl'. o diâmetro uO'J cabos. c cnuc ela" c outra ..•que circulem cm via.., ,Ie rolamento
3 A., cxtrc.mdadcs do" cabo ... devem ser solidamente paralcías.
amarrada-, no interior dos tambores, devendo além di •.• so, AaJ1Go 14.0
cm 111u de lllhO, frear duas Voltd'" completa ..• de cabo
(Sina~ I'C manobra)
cnrolada-, no tambor
4 Devem cxistu ul"'po..,Í(ivo~ que impeçam a fuga dos A elevação c tran •.•
porte de cargas por aparelhos de ele.
cabo ••da •.•scdc , uo.., tambores durante o seu tuncionamcnto vação devem bel' regulados por um código de sinalização
1H'11l1d1 que comporte para cada manobra um sinal drstinto, feito
5. (h ganchu -, do ... aparelho ..• de elevação devem estar de preferência por movimento ... dos braços ou das mãos,
munulos de dl~po -,itivos de scgtn anca que impeçam a fuga devendo U~ smalchos ser lacrlrucntc Idcnuucavcrs à vi..•ta
do caho de suspensão.
6. O,> aparclho-, de elevação accionados electricamente o '}'3."
AR'lIl" .•
qualquer perigo para os operário s. Em caso de má susten- passagem, devem Instalar-se protectores feitos de chapa
tação de uma carga no decurso da sua elevação, o condutor ou rede metálica para reterem qualquer material ou objecto
deve accionar imediatamente o sinal avisador e pousar a susceptível de cair.
carga. a fim de ser correctamente amarrada. 3 As correia." cadeias. engrenagens e árvores motoras,
3. No decurso da elevação, transporte horizontal c des- cilindros. tambores ou carretas dos mecanismos dos trans-
cida das cargas suspensas. os sinaleiros devem dirigir a portadores devem ser protegidos de acordo com as prcs-
manobra de maneira que as cargas não esbarrem em qual- crições constantes da secção 1II do capítulo rrr,
quer objecto. Precauções idênticas se devem tomar relativa-
mente às lingas suspensas e aos próprios ganchos, quando ARTIGO 81.0
os aparelhos de elevação funcionem em vazio. (DÍ8positlv08 de comando)
4. Os condutores dos aparelhos de elevação devem evi-
tar, tanto quanto possível, transportar as cargas por címa 1. Os transportadores accionados mecanicamente devem
dos operários e dos locais onde a sua eventual queda ser munidos, nos posto. de carga e descarga e nos pontos
possa constituir perigo. onde se efectue o accionamento mecânico c a regulação
5. Quando seja necessário deslocar por cima dos locais das tensões, de dispositivos que permitam travar o; órgãos
de trabalho cargas perigosas, tais como metal cm fusã i motores em caso de emergência.
ou objectos presos a clcctroímanes deve emitir-se um sinal 2. Os transportadores que elevem carzas segundo U'U
de advertência eficaz, a fim de permitir que os operários plano inclinado devem ser providos de dispositivos mecâ-
abandonem a zona perigosa. nicos de travagem automática. para o caso de corte aci-
6. Os condutores dos aparelhos de elevação não os de- dental da força motriz
vem deixar sem vigilância quando estiver suspensa uma
ARTIGO 82.0
carga.
7. Não é permitido transportar pessoas -sobre as cargas (Carga e descarga)
ou Iingas vazias. 1. Quando os objectos ou materiais forem carregados
BECÇA.O II
manualmente nos transportadores em movimento. a velo-
Transportadores pneumáticos por gravidade. de correia., cidade destes deve ser suficientemente reduzida para que
de cadelas, de rolos e de parafusos sem-fim os objectos ou materíars possam ser carregados sem perda
ARTIGO77 0
de eqnilibrio.
2. Os transportadores que sirvam pala o transporte de
(Construção e insta1ação)
cimento. adubos, areia ou outras matérias análogas a gra-
1. Os elementos carregadores dos transportadores devem neI devem ser. na medida do possível, providos de trc-
ser suficientemente resistentes para suportarem, com toda manhas ou de outros dispositivos de alimentação.
a segurança, as cargas previstas. Quando a sua parte superior se encontre a menos de
2. O conjunto do mecanismo de transporte deve ser COD" 0.9 m do pavimento, as tremonhas devem ser resguardadas
truído de maneira a evitar o risco de esmagamento entre conforme as prescrições CO artigo 13 o
o. órgãos móveis e entre estes e os órgãos ou objectos 3. A descarga manual de materiais pesados ou volu-
fixos. lIlOSOS não deve efectuar-se com os transportadores em
ARTIGO 78. 0 movimento. salvo nos locais designados para esse efeito.
(PalUladiçoa e plataformas)
ARTIOO 83. 0
(Protecções) ARTIGO 85 o
portadores não completamente fechados, situados em fos- Os carros de transporte mecân'co c Jil2-n..Jul devem ser
sas ou ao nível do pavimento. devem ser protegidos por projectados, cons.ruídos e utilizados tendo especialmente
guarda-corpos e rodapés adequados cm atenção a segurança do seu comportamento em serviço
2. Quando os transportadores não sejam completamente e, para o efeito, ser dotados de dispositivos de comando
fechados e passem por cima de locais de trabalho ou de e sinalização adequados.
778 I SÉRIE - NVMERO 78
ARl'lOO 86,- 5. O •• carro •..automotore-, tO <h reboque ... devem ser mu-
(Viall de rolamento e lOJas férren~) uidos de engates automátk o-, concebidos de modo a não
se afastarem da via cscníhidu.
1. O, percursos no interior da- f.ibrica-, devem ser COIl~ o ()I., carros accionado ... por motores de \ ombuvtão n:io
ecludo •.. de modo a icduvrr 0\ n"'lO:-' rcvuitantc-, do tI<l UCVUlI ser Utili/d(.1lh 11.1 J'IUl(illlidaue de ILl( ais onde •..
c
Icgo, tendo cm conta O~ tipos de veículos, o c•.• pa'r0 dis- cvolem poeiras explosivas ou vapores inlluuuivcis nem no
poruvcl c a localização de ouua-, vias de trân •.• ito. interior de cdrftcios onde a ventilação não seja suficiente
2 A•.•viav de rolamento de carrov devem ser UI'lpO la~ para chminar O~ nscos oca .ionados pelos g,l~l,.~bde escape.
de maneira a evitar ângulos e curvas brusca v, rampa •.•muito 7. Ouando IIJO e•..tejam cm serviço, O!) cal 10& devem ser
inc..hnadas, pas-agcnv csucita •.. c tectos baixos, dCVCIHj\l n-colhrdo-, CIlI loca", rc-crvado ..• pai a o efeito, protegido ..•
ser marcadas, de cada lado c a todo o bel! com]'! imcnto, da v intcrupérlc ..•e devidamente ímobilizado ,
po: traço nítido, c mantida« livre ..•de qualquer obu.rculo
:\ A largura da v vius de rolamento do •.•carro •.•deve ser, All'II('() 88."
pelo menos, igual à largura do veiculo ou do carregamento «.on'i(·rvaçiio)
mais VO!UIl10bO acrescida de 0,6111 no caso de circulação
num só scnndo, c a duas vezes a largura do veículo nu do I O ... diferente ..• clcmcmo-, dos CUIJO..• <levem ser inv-
caucgamcnto mui -, volumo-o aumentada de 0.9 m no ca •..o pcccicnados, a intervalos regulares, pelo pes-oal encarregado
de circulação cm dois sentido •... da conservação, devendo bel' rctimdos do &C1VLÇQ e devida-
4 A •.•superfície •.. do •.•pavimento •• cm que c••uvcr pie- I"ente rcparadov •..•crnprc que necessário.
visto o rolamento elos (,..dlllh de nan ..•porte devem ...cr sufl- 2. A\ vias de rolamento l' 11~vias férreas devem ser ins-
crcntcmcntc h~a..•c isentas de cavidades, saliências c ouuos pcccionadas pcnodtcamcntc, devendo o mtervulo entre us
ob ...tãculo -. por forma que a circulação I\C clcctuc com toda inspecções ser tanto menor quanto mai ... íntcn-a for a CIr-
a segurança, culação.
5. A~ via •..férrea...•fabri •..devem ser construídas tendo cm HECQAO IV
10. As hastes e as tampas das válvulas montadas nas tu- ARTIGO 93. 0
I. Sempre que possível, devem ser utilizados aparelhos (Armazenagem de Iíquld08 perlg08O.)
mecânicos para elevar c transportar materiais. Os trabalha.
dores encarregados da manutenção dos materiais devem ser 1. A armazenagem de líquidos inflamáveis ou combus-
instruídos no que respeita à maneira de elevar e transportar tíveis em reservatórios deve ser sempre submetida à au-
cargas com segurança torização da entidade competente. por forma a garantir a
2. Quando tenham de ser elevados ou transportados aplicação das necessárias disposições de segurança.
por uma equipa de trabalhadores objectos muito pesados, 2. Consideram-se abrangidos nesta classificação os lf-
a elevação e a deposição das cargas devem ser coman- quidos cujo ponto de inflamação é inferior a 100°C (apa..
dadas por forma a manter a unidade da manobra e a se- relho de Abel).
gurança da, operações. 3. Consideram-se líquidos inflamáveis aqueles cujo ponto
3. Quando se empreguem planos inclinados para facilttar de inflamação é inferior a 60'C e que têm uma pressão de
,l subida ou descida de tambores ou reservatórios carre- vapor absoluta não superior a 2,8 kg/cm', a 35'C.
gados, deve regular-se a deslocação destes por meio de 4. Consideram-se liquidas combustíveis aqueles cujo
cordas ou outro, aprestos. além de calços ou cunhas in- ponto de inflamação é igualou superior a 6O'C e infe-
dispensáveis e impedir-se a permanência de operários no rior a lOQ°C.
lado da descarga. 5. O disposto nos números anteriores aplica-se. nomea-
4. Quando a deslocação seja auxiliada por rolos, devem damente, a zonas de isolamento, maciços de fundação. ba-
utilizar-se barras ou maços para mudar a posição dos rolos cias colectoras, equipamento de combate a incêndios, pro-
em movimento. tecção contra a corrosão, protecção contra a acumulação
5 Os trabalhadores ocupados na manutenção de objectos de cargas de electricidade estática e tubos de ventilação.
que apresentem arestas vivas. rebarbas, falhas ou outras 6. A armazenagem de líquidos mtlamáveis que apre-
saliências perigosas. ou na manutenção de matérias es- sentem ponto de inflamação interior a 21°C deve fazer-se
caldantes, cáusticas ou corrosivas. devem ter à sua dispo, de acordo com as prescrições do artigo 37.'
srção e utilizar equipamento de protecção apropriado que 7. A armazenagem de líquidos perigosos não inflamáveis
satisfaça às prescrições do capítulo IX. deve ser feita em reservatórios situados acima do solo ou
780 I StiRlt: - NúMl,RO 78
fossas e dotados dos di-povitivos nccc~"':ldo... para garantir 7. Os reservatórios acima do nível do solo que con-
a segurança da sua manutcnçã J. tenham líquidos corrosivo •.. toxico~ ou a temperatura de-
8 Consideram- •... c Iíquido •.•não inflamáveis aquele •..cujo vada devem ser envolvido- por to •.• "»a~.ba, ia"» coladora',
ponto de inflamação é igualou superior u l()()O(, ou quai •..quer dcprc v,ocs C(IlT\ capacidade . ufrcicnte para
9 O disposto no •.•n.v- 6, 7 e R aplica-se, nomeadamente. receber, no ca •.o de rotura do rc •.crvatorio, tI seu ccnrcudo
às precauções contra a corro •..Un, acc •....•
oc, localização, isola- total e, além dL~~O.ser prov <J1I~ de dc')carn'l adore ••ligado"»
mento e ventilação. a reservatóuos Iocahzados Jl0 exterior do •• cdtficiov,
10. A armazenagem de líquidos Inflamávcrs contidos cm
tambores ou barri •..no interior de fábrica •..ou pequeno •.•cn- bEC\)ÃO Ir
trepostos deve ser feita cm compartimento •..c•.• pcciai •...cons-
Fomos e estufas
truídos com material •..resistente; ao fOjo, com pavimento
impermeável, inclinado c drenado para a bacia colectora ARTIGO 97."
não ligada a esgoto, devendo 0\ tamboic-, ou barri •.. "'~I
(Segurança fie turnos c caluC.H)
dispostos sobre plataformas elevadas cm relação ao pavi-
mento. 1. As partes dos pavimcnrov que conron.am os forno •.
11, Os barris ou garrafões que contenham ácidos arrumar- c as estufas dc qualquer cspccf ..', as plalaforn 1" sobreclcva-
-se-ão em locais fresco"». c a sua manipulação será feita com das dos ...eH'; posto •.•de nnbalho e de manob.a. bem como
cuidado. devendo os aumentos de prc •.•.ão interior ser írnpc- O~ respectivos passadíçov c c •..cadas dr accs .o, devem ••cr
didos mediante aberturas pcriódicav, construídos de materiais ince imbustlvcis C rc•.istcntcv ao
] 2. O transporte e esvaziamento de garr ,lfõe~ deve fa~ fogo.
zer-se, respectivamente, por meio de canluhos c aparelho-, 2. AIôi parede •. c parte •.• exteriores do"» fOI nos c c•.•
tufa"»
destinados a esses fim~. devem ser isolada •.•terrmcamcntc ou protegidas de contacto
13. Os tambores ou barris vazios de quaisquer líquidos acidental.
devem ser afastados dos recipientes cheios e permanecer 3, AI{ portas dos fornos e U,l'" estufa •. devi m ser conce-
limpos. bida"» dc forma que a"» ~U,l"»manobra •.•de abertura e fecho
14. Os materiais e produtos susceptíveis de reagirem en- sejam fácCl> c •.•cgurav, devendo, cm (·-,pccial, prever-se a
tre si dando lugar à formação de gases Oll misturas cxplo- sua imobtli/ação na pu •.• iç.ío d,' abcrnua
sívas ou inflamáveis devem ser conservados cm locais su- 4. A •. POI tas de gurlhouna devem ser c mstruída •. de
ficientemente distanciados e adequadamente isolados uns modo a evuar a sua dc •.cíd i cm cavo de t.rlt.r da força
dos outros. motriz ou de rotura do dispovitrvo de ~U"'p1l1....:íO.
5. O; postos de trabalho ,. de manobra do; operadores
CAPITULO V
do•.•fornos devem ser protc~tdo~ contra r.idrações tér-
Das instalações. aparelhos e utensilios vários nucas c luminosas
6. A"l instnlaçõcv do•.. fOI no,,» devem ser, sempre que
BECCA:a r powívc]. cquipada-, (.OOl PI)~(O"» centrais de comando.
Cubu. tanques e reservat6rios observação e verificação, localizados de maneira a permitir
a manobra a dístâru.ra c a cvit.ir perigo para o...opcnuíos.
AaTIoo 96. 0
7. A temperatura acima (la qual dcve "»t'1 impedida a
(S••••.ança de cuhu~ tanquc8 e n»ervatóriol) entrada nos tornos é de 50°('. exceptuando-si (I"» CaM)!:! de
emergência. para o... quaiv dl vem ver tomad,», precauções
1. As cubas, tanques e reservatórios abertos de líquidos C •.•pcciais.
de qualquer natureza, cuja abertura ou bordo se encon- R O, operário •.•que trabalhem 110 ••• fornos c estufa •.•de-
trem a menos de 0,9 m acima do pavimento ou do plano vem utilizar vc-tuáuo c cqurp.rm '1110 de prr 'c~ç:in apto-
de trabalho, devem ser munido; de coberturas de chapa, prhdo •. e de acordo com a' prc",clÍçõc"» do capítulo IX.
barras ou grelhas metálicas ou de outro material apro- 9 Quando o•.•forno •.•ou C ,lll!"" emitam v. [I(HC'), gasc-,
priado ou, em alternativa. protegido, por vedações ali ou fumo-, cm quantidudc •.•1'll!"(.1 'pllvci'ii de co ,-"utUlr mcó-
guarda-corpos.
modo ou inconveniente para 11 saúde, dcvr m invtalar-se
2. Quando a protecção for feita por vedações ou guarda- cúpulas ou bocas de a\piwçã,} tigades a. condutas de eva-
-corpos e o bordo da cuba. tanque ou reservatório se en- cuação.
contre a menos de 0,15 m acima do pavimento. deve com- RI' < CÃO ur
pletar-so a protecção com rodapés até esta altura
3. Não são exigíveis as prescrições estabelecidas ue-te Instalações frif,orificas
artigo quando a profundidade seja inferior a 1 m e os Ií- AR110<. (JtJ <o
quido-, contidos não ofereçam pCI i['o e se adoptem outras
precauções. (St.·~u.rftn~ada I crut.latões)
4. As cubas, tanques e reservatório, de liquidas de qual- 1. A"I máquina •.•c a •• conduta de produto-, frigorfgcno -,
quer natureza devem ~m provldo-, de condutas de descarga. prejudicia' -, à saúde devem '" I nuuundas c mantidas por
com débito 'suficiente para permitir o escoamento do seu f01 ma a a-segurar a nCl'f'\,,»,írin L -tanquidadc
conteúdo pala local apropriado, sem ocasionar derrame •.• 2. A~ mstalaçõc-, fll:'" h IiI( ,I devem -cr convcnícntc-
sobre o pavimento
mente iluminada •.•e dr-por de C~pdÇO suficn nte para a
5. Não devem Instalar-se passadiços por cima de cubas. inspecção c manutenção d<l" condensadores.
tanques ou reservatôrios abertos, salvo quando for indiv- 1 Deve !\CI uv.cgurado c-coamento c protecção efi-
pensãvct. como no caso de acesso a comandos de agita- cazes por meio de c•..Irados Ol plat~tfOl mas de madeira ou
dores e válvulav ou colheitas de amostras. outras sub ••tância-, impcrm-ávcí •. c amidcrr.ipantcs.
6. O •.•pas •.adiços de serviço devem ter pelo menos O,4t)m 4 A •.•porta •.•das cântara -, fi i'ltlrífica~ devem pos vuír fe-
de largura. ser munidos. de ambos os lados, de guarda- cho •.•que' permitam a sua ab-uura pelo interior, mesmo
-corpos e rodapés, c mantidos con •.tantemcntc limpos c quando fcchadav a cadeado exterior mente, c ter disposí-
secos.
nvo ..•de alarme, accionávei-, nu interior das c.imaras, que
5 DE JULHO DE 1973 781
10. As garrafas de oxigenro não devem ser manejadas 2. Oh trabalhos de conservação c rcpanuão devem ser
com a •.•m,.o •.•ou Iuvav, "'UJd' de nico ou de gordura c n:in devidamente executado,", pOI flC!!.M..ldl habilitado, sob dircc-
devem usar-se estas substâncias na lubrificação de válvulas. ção competente e responsável
manómetros ou órgãos de regulação. 3. Sempre que qualquer pc-,•.• oa que trabalhe num esta-
I). As tubagens de distribuição de acetileno e de oxigé- bclccirnento note defeito ou ••ituação de perigo num edifício
nio provenientes de geradores ou baterias de garrafas e os ou pai ue dele. numa construção, máquina, in-talação, utcn-
tubos soltos que levem 0\ me •.• mm; ga•.•cv aos rnaçaricos, srlio, equipamento ou qualquer aparelho ou instrumento
devem ser pintados com core •.•convencionais, a fim de se- que faça parte dc fábrí, a ou nesta seja utilizado, deve
rem identificados. comunicar imediatamente o tacto ao responsável pela se-
] 2. As uniões ro•.• cadas devem ser claramente marcadas gurança.
e ter ro •.•
cus diferentes, a fim de evitar a troca de tubos, 4. O!!. defeitos ou avarias notados devem ser remedia-
13. Nas derivações de acetileno ou outro gás combus- dos o mais rapidamcnte powívcl e. no caso d•...porem cm
tlvcl deve cxi •.•
tir uma válvula de segurança que impeça o perigo a vida ou a saúde dl)!-l trabalhadores ou de tercei-
retorno da chama ou o afluxo de oxigénio ou ar à tuba- ros, devem tomar-se mcdídus nncdlatas para .•e evitar qual-
gem de gáv, quer acidente.
14 O pessoal empregado na soldadura c corte deve usar 5. O, trabalho, de con,erl'a\dO ou rcparaç.io que exijam
calçado apropriado. avental de couro. luva ...c óculos ou vi- a retirada de protectores ou outros disposiuvos de segu-
seita com vidros filtrante') c••pcciai •.••conforme as prcscii- rança das maquinas, aparelhos ou in •.• talaçnc •.•só devem
ções do capítulo IX. efectuar-se quando o., mesmo •.•e...tiverem parados e sob a
ARTIOO 105 o orientação directa do rcspon-avcl pelo •.•trabalhos.
(In8tQlaçt'.cOl de 8Oldadur. c corte eléeteâeo) 6. O responsável pelos nabalhos deve a-scaurar-sc dc
que o •.•protectores e outros di ...posirlvo-, de "'ClLIIanÇ<l foram
1 A •.•in •.•
talaçõev de soldadura e corte eléctrico devem colocado v de maneira COIlVCJ1ll'nte, antes de autorizar que
obedecer às disposições regulamentares cm vigor. a•.•máquinas, aparelhos ou in •..ralaçõc •• retornem o •.• crviço.
2. O pessoal empregado na soldadura c corte deve tra- 7. Deve impedir-se a limpc/d ou lubuficaç.r» de qualquer
halhar sobre e•.• trados ivolantcv, u •.•
ar calçado apropriado. elemento de uma máquina ou rn..•ralação mel truca cm mo.
avental de couro. luva •..e óculo". ou viseira com vid: O~ Iil- vrrncnto, que apresente ri.,cn•• de acidente .... cm se utili-
trante •.•especiais, conforme a •.•prc-criçõc •.•do capítulo IX. zarcm O~ meio ...•neccssãri.», à chminação dc ...•..•ç"l risco v,
Ferramentas manuais e portâteis a motor (Ullli:r.açi'iu de" fc •.•.am(·ntRlI. "quipnment08 4" Ulen,moa)
1. Os edifícios e outras construções que façam parte de (Use de equipamentu de protceçiio indh idual)
fábrica •.•ou oficinas ou que a e...tas e•.•
tcjam directamente As pessoas empregadas cm u.ibalhos de conscrvaçãn ou
ligados. as máquinas instalações mecânicas, eléctricas ou reparação devem u•.• ar. cavo ...cja necc v,ád<l. cquipumcnto
outras e todos os utensílios c equipamentos devem ser especial de protecção individual. conforme a.• prc~criçf)Co;;
mantidos em bom estado de conservação. gerais do capítulo.
5 DE JULHO DE 1973 783
(Abu_to de •••••••
) I. Os recipientes destinados a receber OS resíduos, detritos
ou desperdlcios devem ter capacidade suficiente para evitar
I. Devem ser postas à disposição dos trabalhadores, em extravasamentos e ser mantidos em boas condições higíé-
locais facilmente acessíveis, quantidades suficientes de água nicas e de fácil limpeza e desinfecção. quando necessária.
potável.
2. Os reslduos, detritos e desperdícios devem ser evacua.
2. Não devem ser usados, para conter água potável, dos dos locais de trabalho por forma a não constitufrem
eelhas, barris ou outros recipientes que obriguem à bas- perigo para a saúde, devendo a sua remoção fazer-se, pelo
786 I Sf!R1E --NVMERO 78
menos. uma vez por dia e. sempre que possível. fora das balbo, no caso de estarem expostos a calor ín-
horas de trabalho. tenso, a substâncias tóxicas, irt uantes ou infec-
3. A1l canalizações destinadas a assegurar a evacuação tantes, a poeira ... ou substâncias que provoquem
eficaz das águas residuais devem ser instaladas e mantidas sujidade. e quando executem trabalhos que pro-
em boas condições e munidas de sifões hidráulicos ou outros voquem sudação;
disposítivos destinados a evitar cheiros. c) Uma retrete com bacia turca aLI de assento aberto
4. Deve ser rigorosamente cumprido o disposto no ar- na extremidade anterior. por cada grupo de vinte
tigo 44." deste Regulamento quanto a reslduos inflamáveis e cinco trabalhadores ou fracção, laborando si-
e de substâncias explosivas. multaneamente;
d) Um urinol por cada grupo de vinte e cinco homens
ARTIGO l#.G ou fracção. trabalhando ...imultaucamentc.
{Protec.~ocontTa rneOOre. e i~os) e) Uma retrete com bacia de assento por cada grupo
de quinze mulheres ou fracção. trabalhando si-
A. oficinas ou locais de trabalho devem ser construidos multaneamente.
e mantidos de modo a evitar. na medida do possível, a pe-
netração de roedores ou insectos.
3. A contagem do número de lavatónos e de chuveiros
referidos nas alíneas a) oh) faz-se sepai adamente para
AaTlOO 145."
cada sexo.
(A"eIlt~ baneal e melas de trabalho) 4. Quando o. estabelecimentos tenham instalações de
retrete e urinol anexos às diversas secçõc-, (abris. pode o
I. Os trabalhadores que possam efectuar o seu trabalho respectivo equipamento ser considerado para efeito das
na posição de sentado devem dispor de assentos apropria- proporções estabelecida> mi> alíneas c). di c e), devendo,
dos, não sendo consentido o uso de caixotes, cadeiras c porém, tais instalações dispor de lavatório,
bancos inadequados ao exercício do trabalho. Os assentos 5. O equipamento das m-talaçõcs sanitarias deve sati ...-
devem ser confortáveis e ajustáveis à altura da pessoa e à fazer às seguintes condiçõc •..
natureza da função a executar.
2. Quando os armários ou escaparates da. ferramenta. li)O. lavatório, devem estar provido, de sabão não
estejam colocadas por cima das bancas ou mesas. a sua irritante, não devendo permitir-se a uiihzação de
situação deve ser tal que o operário. na posição de traba- toalhas colectivas:
lho. alcance facilmente qualquer ferramenta.
h) Quando se utilizem lavatórios colectivo •• entende-se
SECÇA:O II que cada 0.6 UI correspondem a um lavatório
individual, devendu as respectivas torneiras ser,
Inatalaçlles aanlt6riaa. vestl6ri08 e refelt6rios de preferência. c omandadas por pedal;
A1\Tloo 146.° c) As cabinas dos chuveiros dcvem ser instaladas em
local apropriado •• eparado do das retrete. e dos
(Inllalaçõe. ..nitárJu)
urinóis, ter antecâmara de vestir com cabide c
I. As instalações sanitárias devem satisfazer os seguinte' banco, dispor de água corrente, ter piso anti-
requisitos: derrapante. ser providas de por las ou construi-
das de modo a manter resguardo conveniente c
u) Ser separadas por cada sexo; ser mantidas em bom estado de conservação e
h) Não comunicar directamente com 051 locais de tra- higiene:
balho e ter fácil e cómodo acesso, devendo a
comunicação com Oh locais de trabalho fazer-se, d) Cada grupo de retretes deve ser instalado em local
de preferência. por pa ssagens cobertas, no Ca>O independente, com antecâmara para os urinóis e
de as instalações sanitárias se situarem em edi- lavatórios; _
fício separado; e) As retrctes devem ser instaladas em compartimen-
c) Dispor de água canalizada e esgoto. ligados à rede tos separados com, pelo menos, I m de largura
geral ou a fossa séptica. com interposição de c 1,3 m de comprimento. ventilados por tiragem
sifões hidráulicos; directa para o exterior c com porta indepen-
d) Ser iluminadas e ventiladas conforme a. correspon- dente abrindo para fora e provid, de fecho;
dentes disposições do capitulo II; f) As divisórias dos compartimentos referidos na ali-
e) Serem os respectivos pavimentos revestido. de ma. nea anterior devem ter altura mínima de 1.8 m
terial resistente, antiderrapante, liso e impermeá- c o seu bordo inferior não poderá situar-se a
vel. inclinados para ralos de escoamento e provi- mais de 0.2 m acima do pavimento. devendo ser
dos de sifões hidráulicos; mantidas em bom estado de conservação e hi-
f) Serem as paredes de cor clara e revestidas de azu- giene e. as reservadas às mulheres, ser providas
lejo ou outro material impermeável até, pelo me- de recipientes com tampa;
nos, 1,5 m de altura. g) Os urinóis devem ter a largura mínima de 0,6 m ror
pessoa.
2. As instalaçõev •.•
anitária ... devem dispor do seguuuc
equipamento: Aauoo 147.0
2. No caso de estabelecimentos que empreguem mais de dos trabalhadores no refeitório, antes de despirem os fatos
vinte e cinco operários, as instalações de vestiário, cabinas de trabalho sujos ou impregnados de substâncias tóxicas,
de chuveiro e lavatórios anexos devem. no seu conjunto. irritantes ou infectantes.
ocupar área não inferior à correspondente a 1 m2 por ope- 4. Nos estabelecimentos que empreguem cinquenta ou
rano. mais trabalhadores e naqueles em que lhes seja autorizado
3. Os armários individuais devem ser munidos de fecha- tomar refeições, embora não seja exigido o refeitório, de-
dura ou cadeado e ter aberturas de arejamento na parte vem ser asseguradas condições suficientes de conforto.
superior e inferior da porta. 5. As condições de conforto referidas no número ante-
4. No caso de os trabalhadores estarem expostos a subs- rior devem satisfazer às seguintes condições mínimas;
tâncias tóxicas, irritantes ou infectantes, os armários, de-
vem ser formados por dois compartimentos independentes a) Local adequado;
para permitir guardar a roupa de uso pessoal em local b) Piso lavável;
distinto do da roupa de trabalho. c) Limpeza, arejamento e boa iluminação;
5. Deve, sempre que possível, reservar-se local destinado ti)Mesas e assentos em número correspondente ao dos
a guardar roupa molhada. operários;
6. O vestuário e outros objecto. de uso pessoal não de- e) Lavatórios e pias instalados na. proximidades ou
vem ser guardados fora dos vestiários. no próprio local;
7. Os vestiários e armários devem ser mantidos em boa, f) Fornecimento de água potável;
condições de higiene. g) Estufa, fogão ou simtlar, para aquecer as refeições.
3. Os capacete. de segurança serão individuai. e, na que tenham sido íabrícadas, sendo proibido o uso Jas que
hip6te se de lerem de "r utilizados por outros trabalhado- não reúnam tais requisitos.
rcs, substituir-sc-ão as partes plásticas que se achem cm 8. Como complemento para protecção das mãos podem
contacto com a cabeça usar-se creme; adequados.
Aanoo 152.-
ARTJGO 155.°
(Prolecçio doa olhoo)
(Protecção doe pl-. e da pern.,,)
1. Os trabalhadores que executem serviços susceptíveis
de perigo para os olhos, por projecção de estilhaços, mate. l. Nos trabalhos que ofereçam risco de corte, queima-
riais quentes ou cáusticos, poeiras ou fumos perigosos ou dura, abrasão, corrosão. perfuração ou esmagamento dos
incómodos, ou que estejam sujeitos a deslumbramento por pés, devem os trabalhadores dispor de calçado de segurança
Juz intensa ou a radiações perigosas, devem usar óculos resistente c adequado.
bem adaptados à configuração do rosto, ou viseiras ou 2. Nos trabalhos em que 0& pés fiquem sujeitos a aci-
anteparos, dentes mecânicos, deve ser ohrigatório o U\O de botas ou
2. O...protectores doe olhos devem ter qualidades óptica ..• sapato, com ponta de aço preparada e fosfatada para evitar
a corrosão,
apropriadas. ser resistentes e leves e manter-se limpos.
3. O. óculos devem ser concebido. por forma a evitar 3. Sempre que os trabalhos ofereçam riscos químicos ou
r I seu fácil embaciamento.
derivados do emprego de hquidos corrosivos, será obriga-
4. Os ÓCU!Ob, viseiras C anteparos devem ser individuais tório o uso de calçado com piso de borracha, neoprenc,
c quando tenham de ser usados por outrem devem ser sub- couro especialmente tratado ou madeira, vulcanizado e não
metido; a prévia esterilização c substituídas as bandas elãs- cosido na junção do COUlO com a sola.
ticas. 4. Em trabalho; de condução ou manipulação de metais
cm fusão ou substâncias a elevada temperatura deve ser
AIlTIOO U3." usado calçado de amianto,
(Protee!;ão do ouvido) 5. Nos trabalho, a efectuar em presença de água ou hu-
midade devem ser usada; botas altas.
I Os trabalhadores que operem cm locais de ruidos in- 6. Nos trabalhos com perigo de de...carga clectrica deve
tensos e prolongados devem, normalmente, usar protectores utilizar-se calçado isolante, sem nenhum elemento metá-
auncularcs apropriados que deverão ser limpos e esteriliza- lico.
dos sempre que haja mudança do respectivo utente. 7. No, trabalho. que provoquem chispa, perigosa, o
2. Ouando o nível do 1uído seja supcnor a oitenta de- calçado não deve ter brochas ou protectores de ferro ou aço
cibérs, é obrlgarório o uso de elementos ou aparelhos de 8. Sempre que as condições de trabalho o requeiram,
protecção auditiva, sem prejuízo da; medida; gera" de deve a sola do calçado ser de tipo antiderrapante c, nos
isolamento e insonorização que tenham de ser adoptadas. locaiv onde se verifique risco de perfuração por pregos,
) O •.. protcctorc-, dcl'" orclha-, contra chispas, partícula •.• vidros e aparas mctãlícas, deve usar-se uma palmí'ha me-
de metal fundido ou outros materiais devem ser consti- Iálica flexível, nela incorporada ou eolocad a no interior.
tuldos por rede resistente, inoxidável c leve, sobre armação 9. A~ pernas c os joelhos devem ser protegidos, sempre
de couro ou protecção equivalente. c mantidos cm posição que necessário, por polaina ... ou joelheiras resistentes, de
por mola regulável que passe na parte posterior da cabeça. material apropriado à natureza do risco. que possam ser
retirados prontamente. em CjlSO de emergência
Aanoo 154."
(Proteeçlo da. mão. e braçoa) ARnoo 156.°
(Proleeção de outra. parte. do COl'Jto)
l Nu ...operações que apresentem riscos de corte. abrasão,
queimadura ou corrosão das mãos, devem os trabalhadores I. Os trabalhadores expostos a riscos que a íectem outras
usar luvas especiais, de forma e materiais adequados. parle; do corpo devem dispo! de vestuário adequado, avcn-
2. Não devem usar luvas os operários que traba'hcm tais, capuzes ou peitilhos, de forma e material apropriados.
com prensas mecânicas c máquinas de furar ou outras 2. No caso específico de exposição a risco de incêndio,
cujos órgãos em movimento possam colher as mãos, deve evitar-se o uso de roupas confeccionadas com fibras
3. Os trabalhadores que manipulem substâncias tóxicas, artificiais facilmente inflamáveis.
irritantes ou infectantes devem usar luva... de canhão alto,
para proteger os antebraços aos quais devem ajustar-se
perfeitamente na abertura do respectivo canhão. ~TIOO 157.-
4. Os elementos de protecção devem ser de borracha, (Proceeção da. lIJ.. resptrat6rtu)
cloreto de polívlnil, couro curtido ou cromo, amianto,
chumbo ou malha metálica, segundo as características ou 1. Os trabalhadores expostos a riscos de Inalação de
riscos dos trabalhos a realizar. poeiras. gases ou vapores nocivos devem dispor de más.
5. As luvas de chumbo para protecção contra raios X caras ou outros dispositivo, adequados à natureza do
devem atingir. pelo menos, metade do antebraço e ter uma risco.
grossura não inferior a 0,5 mm. bem prejuízo da sua leveza 2. O, aparelhos resplratóríos devem ser, de preferência,
c flexibilidade. individuais e esterilizados quando forem urüizadoe por
6. Quando a; circunstâncias o permitam, pode a protec- outro utente.
ção das mãos limitar-se aos dedos ou às palmas. utilizando. 3. As partes em contacto com a pele devem ser de bor-
para o efeito, dedeiras de almofadas. racha tratada ou neoprene, para evitar a irritação da epí-
7. Nos trabalhos com electricidade devem ser usadas derme.
luvas de borracha, neoprene ou materiais plásticos, que 4. Nos locais de trabalho cm que a ventilação seja es-
contenham a indicação indelével da voltagem máxima para cassa ou acuse deficiência de oxigénio, usar-se-ão máscaras
5 DE JULHO DE 1973 789
com filtro. Os filtros mecânicos devem substituir-se sempre 3. Para esclarecimento do campo de aplicação das cores
que haja dificuldade em respirar. Os filtros quimicos devem de segurança e das cores auxíiiares e de contraste, indica-se
ser substituídos após o uso e, não tendo sido usados, devem a série de exemplos julgados mais correntes e relacionados
ser renovados decorrido um ano. com os significados convencionais atribuidos a cada cor.
5. Nos trabalbos em atmosferas perigosas ou em locais no seguinte
em que o abastecimento de ar não seja eficazmente garan- Qulldro
tido, assim como nos trabalbos em atmosferas com gás
tóxico ou emanações perigosas, susceptíveis de neutraliza.
ExemplOl de apllc:açlo
ção com respiradores de filtro. devem ser utilizados equipa-
mentos respiratórios de ar injectado ou máscaras com
mangueira. Parar , . Restrições no âmbito do tráfego: luzes,
6. Os aparelhos de respiração autónoma só devem ser bandeiras ou sinais em barreiras
utilizados por pessoal experimentado e especialmente trei-
nado.
Paragem de emer- Alavancas, botões e interruptores de pa-
AaTlOO 158.° gêncía. ragem ou corte de emergência.
(Cin
••• de _ça) Alarme Sinal luminoso em aparelhos que assr-
nalam a situaçáb de ligado.
I. Os trabalhadores expostos ao risco de queda livre Dispositivos para comando de sinais de
-
devem usar cintos de segurança, de forma e materiais apro-
priados, com a necessária resistência, cabos de amarração e
respectivos elementos de fixação.
. de segurança não devem permítír uma queda ..
t
~ Proibição ... .. .. 0
alarme (excepto a fuga de gás)
Sinais de proibição
foguear e outros.
de passar, fumar,
2. Os ClUtOS
livre superior a I m, a não ser que dispositivos apropriados
limitem ao mesmo efeito uma queda de maior altura. Combate ao fogo... Cartazes com instruções sobre o com.
3. Os cintos de segurança devem reunir as seguintes bate ao fogo.
características: Material para combate ao fogo, sua lo-
calização e identIficação: agulhetas,
mangueiras, bocas de Incêndio, baldes
a) Ser de cinta tecida em linho, algodão, lã de pri- de areia, picaretas, machados, serro-
meira qualidade ou fibra sintética apropriada e, tes, "rm.ãfIOS com mantas e fatos
na sua falta, de couro curtido a cromo ou ta- Incon ••.•usttveis, máscaras, capacetes e
nino; outros.
b) Ter largura compreendida entre 10 a 20 cm, espes-
sura não inferior a 4 mm e comprimento o mais Aviso contra perigos Faces internas de protecção de engrena-
reduzido possível; ocultos e substân- gens e de aparelhagem eléctrica que
elas perigosas. possam ser removidas ou abertas
c) Ser examinados antes de usados e ser reprovados Sinal de perigo de electrocuçãc
quando tenham cortes. gretas ou desfiados que Perigo de incêndio e de explosão; reci-
comprometam a resistência; pientes e acessos a locais com produ-
li) Ser providos de argolas para a passagem da corda tos facilmente inflamáveis
salva-vidas. não podendo ser presas por meio de Perigo de influência química: embala-
gens ou zonas com substâncias tôxt-
cravos nem rebitadas. cas, corrosivas ou radioactivas.
Sinais de alarme contra a fuga de gfLs
Perigo em partes móveis de mâquinas e
4. A corda salva-vidas será de nylon com o diâmetro de aprestos: pontas de veios, cortantes,
- 12mm ou de cânhamo de maníla com o diâmetro de cunhas, tambores e engrenagens.
17 mm. Partes baixas e escadas, de patamares,
5. Não é permitido o uso de cabos metálicos. por envol- de vigas, de encamamentos: postes,
verem risco de contacto com linhas eléctricas e dada a sua colunas; cavaletes, bordo honzontal
de porta de correr vertical; esqumas
menor elasticidade para a tensão em caso de queda. de Paredes ou de obstáculos
!o Nestes casos utilizar, de preferência, o
listrado amarelo e preto
CAPITULO X
~ Aviso contra perigos Máquinas e aprestos de transporte c
Da sinaUzaçio de segurança virias (embater. manipulação: empilhadores, tractores,
tropeçar, escorre- orlas de transportadores sem-fim, re-
gar, cair dentro. boques, vagões, vagonetas, pontes rc-
I!ECQAO I etc). Jantes, roldanas e ganchos. Utilizar,
de: preferência, o listrado amarelo e
Cores de lI8gUI'IInÇ8 • eartozee preto.
Espelhos do primeiro e último degrau
Attnoo 159.· de escadas.
Bordos das aberturas no solo para es-
(Co_de_) cadas ou monta-cargas e plataformas
desguarnecidas de protecção; passeios,
rampas e outros desníveis no pavi-
I. Nos locais de trahalbo deverão ser utilizadas, indepen- mento. Utilizar, de preferência, o Iía-
dentemente de protecções mecânicas e individuais. cores de trado amarelo e preto.
segurança destinadas a assinalar máquinas e equipamentos, Paredes de fundo de corredores sem
salda.
delimitar zonas e advertir o pessoal do perigo que o cerca. Bandeiras com sinal de advertência.
2. A sinalização cromática deve ser bem saliente, colo. Barreiras temporárias em locais onde a
cada de modo a chamar a atenção sobre o perigo que precaução é necessãría. Utilizar, de
assinala e de fácil compreensão. preferência, o Iis t r a d o amarelo e
preto.
790
I StRlE-NVMERO 78
Cor
clonais de acidente, ficam obrigadas a fomentar. propor-
FxCtnl:llOl de apUcação
cionar e criar comissões de segurança,
2. As comissões de segurança serão coadjuvadas por
Ausência. da perigo Smahzação de snídas hvres (corredores, subcomissões, sempre que a natureza do trabalho a isso
I Refúgio. portas. escadas) c de abrigos. obrigue.
3. A entidade patronal deve dar todo o seu apoio para
~ Socorros e primeiros Localização e identrfrcação de postos e que as comissões possam cumprir bem as suas funções.
5I socorros matei idl de socorro c de primeiros
> socorros c a i x a s de medicamento" 4. Cada comissão selá composta por quatro membros,
máscaras antigás. macas, bóias e cor- dois designados pela empresa e dois pelo respectivo sino
das de salvação, chuveiros e outros. dicato,
Cartazes com instruções sanitárias e Um do. vogai. designado. pela empresa será o director
respeitantes à segurança.
do estabelecimento ou o seu representante.
Informação técnica Placas de advertência contra a unhza- S. Os delegados do. trabalhadores serão designados anual.
de segurança ou de elementos ou de local! que mente pelo respectivo sindicato, de acordo com a direcção
I
ção
de e e r v rç o , 10- devam permanecer. temporanamente, da empresa. Na falta de acordo entre o sindicato e a em-
clumdo as disposr- fora de serviço, quadros eléctricos.
ções de cumpri- torneiras, fornos, caldeiras, estufas,
presa, a nomeação será fcita pelo Instituto do Trabalho,
mento de um bombas, motores, escadas, andaime .., Previdência e Acção Social.
dever subterrâneos e outros 6. As comissões devem reunir. pelo menos, uma vez por
Exemplos. «Foca de serviço»; «Não mês, e sempre que sejam convocadas pelo presidente, por
hga.r»; «A v a r i a d o»; «Não abrir»; sua livre iniciativa ou mediante petição fundamentada de
«Não entrar»
Ordem para mo de óculo .. de protecção, três ou mais dos seus componentes.
máscaras anngâs, capacetes. luvas c
outros. AaTJOO162. 11