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Licenciatura em Pedagogia
Ibirité – MG
2021
Elizabete Cristiano Maurício
Ibirité
Universidade do Estado de Minas Gerais
2021
OS DESAFIOS DO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DOS
ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CONTEXTO DO ENSINO REMOTO EM
DUAS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS DE IBIRITÉ/MG
Banca Examinadora
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Profª
Examinador
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Prof.
Examinador
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
RESUMO
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ABSTRACT
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Página
1 INTRODUÇÃO................................................................................................... x
2 A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA ESCOLA INCLUSIVA........ x
2.1 xxxxxxxxxxxxxxxxxx...................................................................................... x
2.2 xxxxxxxxxxxxxxxxxx...................................................................................... x
3 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: ......................................................................... x
3.1 Conceitos e concepções................................................................................... x
3.2 O aluno deficiente intelectual e a escola comum............................................. x
4 METODOLOGIA................................................................................................. x
5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS............................................................. x
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... x
REFERÊNCIAS....................................................................................................... x
APÊNDICE.............................................................................................................. x
ANEXO.................................................................................................................... x
1 INTRODUÇÃO
1
Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou que o surto do novo coronavírus constitui uma Emergência
de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) – o mais alto nível de alerta da Organização,
conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional.
2
Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia.
3
LEI Nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência
de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019.
Dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura (UNESCO)4 mostram que, em abril de 2020, chegamos a quase
90% de alunos impossibilitados de frequentar as aulas. Esse número reduziu-
se a 70% em 11 de maio, devido, sobretudo, ao retorno gradual das aulas
presenciais na China. Pesquisas também apontam a desigualdade em termos
de acesso as aulas remotas e à impossibilidade de acompanhamento
educacional no período da isolamento.
A partir de então, as escolas da rede pública de ensino de Minas Gerais,
foco desse trabalho, começaram a se adaptar, gradativamente, ao ensino
remoto, de maneira emergencial, não presencial, adequando-se às
necessidades e possibilidades que o momento oferecia. Neste contexto, uma
das dificuldades encontradas, e que nos chamou a atenção, diz respeito aos
alunos de inclusão. Do universo desses alunos encontram-se aqueles com
deficiência intelectual, inseridos, como os demais, nas escolas de ensino
regular e que, de igual modo, fazem parte do ensino remoto emergencial.
Diante desse contexto, e a partir das questões levantadas inicialmente,
busca-se responder: como a escola vem atendendo ao aluno de inclusão no
contexto do ensino remoto emergencial? Que atendimento pedagógico o
professor vem oferecendo ao aluno deficiente intelectual que se encontra fora
da escola?
Assim, para que se possa compreender a educação inclusiva no
contexto do ensino remoto emergencial, este trabalho tem por objetivo geral
verificar qual o atendimento é oferecido pela escola da rede estadual de ensino
de Minas Gerais ao aluno com deficiência intelectual no contexto do ensino
remoto emergencial. Traz, ainda, como objetivos específicos: conhecer o
deficiente intelectual; conhecer as práticas educativas desenvolvidas por xx
professores, que atuam no Ensino Fundamental, anos iniciais, no atendimento
ao aluno com deficiência intelectual; verificar as estratégias desenvolvidas por
esses professores para alcançar os alunos no contexto do ensino remoto
emergencial e; identificar as dificuldades encontradas pelos professores no
atendimento ao aluno com deficiência intelectual que se encontram fora do
contexto escolar.
4
Portanto, a escolha desse tema justifica-se pela relevância de se
conhecer o aluno deficiente intelectual inserido no contexto escolar de ensino
regular, na perspectiva de chamar a atenção para as práticas e intervenções
pedagógicas que acontecem no âmbito do ensino fundamental,
especificamente voltadas para esse público, levando-se em consideração que,
no atual momento de isolamento social, decorrente da pandemia de Covid 19,
com as escolas fechadas, o ensino remoto emergencial é uma realidade que
também se impõe para os alunos com deficiência intelectual.
Trata-se, portanto, de um tema importante a ser investigado visto que,
estes alunos representam uma parte significativa dos estudantes do Estado de
Minas Gerais. De acordo com o Censo Escolar 20195, o número de estudantes
matriculados em Minas Gerais com deficiência intelectual era de 12%, entre
2017 e 2018, saltando de 35.372 para 40.262 matrículas em todas as etapas
da educação básica – da pré-escola ao ensino médio, passando pela educação
profissional, magistério e educação para jovens e adultos.
Para alcançarmos os objetivos propostos, a metodologia utilizada para a
realização dessa pesquisa foi do tipo quantitativo-exploratória, adotando a
revisão bibliográfica como principal instrumento de busca de informações sobre
o objeto de pesquisa. Desta busca, autores, tais como Mantoan (2006, 2009),
Carvalho (2004, 2008), Glat (2009) e Lima (2006, 2010), foram fundamentais
para a construção desse trabalho. Estes autores, que nortearam o rumo desta
pesquisa, a partir de suas concepções teórico/científicas que contemplam o
processo de ensino e aprendizagem do aluno deficiente intelectual, nos anos
iniciais do Ensino Fundamental, inseridos no contexto da escola de ensino
regular, forneceram informações importantes que serão reveladas, apontadas e
discutidas neste trabalho.
Num segundo momento, este estudo utilizou como instrumento de coleta
de dados a realização de um questionário aberto, composto por XX questões,
aplicado a XX professores regentes de classe que atuam nos anos iniciais do
ensino fundamental, em duas escolas públicas da rede estadual de ensino,
situadas na cidade de Ibirité/MG.
Desse modo, a partir deste questionário foi possível conhecer o
planejamento e o desenvolvimento das práticas pedagógicas realizadas pelos
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professores junto aos alunos com deficiência intelectual, especialmente no
momento atual em que essas práticas se realizam de maneira não presencial.
As informações coletadas através do questionário foram de grande importância
para que se alcançasse os objetivos desta pesquisa.
Tomando essa direção, além da Introdução e das Considerações Finais, este
trabalho de conclusão de curso apresenta a seguinte estrutura capitular: o
primeiro capítulo, “A educação especial na perspectiva da escola inclusiva”,
apresenta de modo sucinto, os conceitos de educação especial e de escola
inclusiva a partir da literatura pesquisada, apontando para a importância da sua
compreensão e entendimento para o desenvolvimento de práticas educativas
no contexto escolar. O segundo capítulo, “Deficiência intelectual”, apresenta
conceitos e características inerentes ao aluno deficiente intelectual e seu
processo de escolarização. O terceiro capítulo descreve a metodologia utilizada
para o desenvolvimento da pesquisa, apresentando o perfil das professoras,
sujeitos da pesquisa, que lecionam nos anos iniciais do ensino fundamental e
que possuem em suas classes alunos com deficiência intelectual e, ainda, os
dados obtidos a partir do questionário aplicado a elas. E, por fim, o quarto
capítulo, intitulado “Análise e discussão dos dados”, apresenta a análise dos
dados coletados a partir das respostas ao questionário.
O questionário foi elaborado na plataforma “Google Forms” e enviado
por e-mail para xx professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental
participantes desta pesquisa. Dessa forma, por meio desse instrumento de
coleta de dados, obtivemos informações importantes e fundamentais para a
construção deste trabalho.
Portanto, com a certeza de que o objeto investigado não se esgota neste
trabalho, esperamos estar contribuindo para a abertura de novos caminhos e
novos desafios que estimulem o debate em torno da escolarização de alunos
com deficiência intelectual inseridos nas escolas de ensino regular.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender como se da a aprendizagem do aluno com deficiência
intelectual
2. REFERENCIAL TEÓRICO
‘Na segunda metade do século XVIII , sob o clima ideológico dos franceses do
pensamento de 6Rousseau e 7Locke , e sobre tudo da reação a inquisição e a
reforma luterana o homem passou a ser visto como sendo naturalmente bom
6
Jean-Jacques ROUSSEAU (1712-1778) Filósofo e escritor. publicou O Emilio e da educação, que
revolucionou a pedagogia da época e pela qual foi muito combatido .Perseguiu ideais naturalistas na
educação . e defendia a teoria de que o homem era naturalmente bom sendo corrompido pela sociedade.
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John LOCKE 91632-1704) Filosofo inglês, autor de Ensaio sobre o entendimento humano
Rejeitava as ideias inatas e colocava a experiencia e sensação como fontes dos nossos conhecimentos.
de acordo com Jannuzzi 2017, montoan 1989 foi influenciado por este ideal
naturalista que Jean Itard que ficou conhecido pelo seu estudo da
deficiência intelectual Mémorire8 e o caso do menino lobo também que teria
posteriormente grande influencia nas mudanças de tratamento dos
deficientes intelectuais sendo obra ainda e referencia para estudos sobre o
tema . Ate então não se fazia distinção entre doença mental e deficiência
intelectual de modo que todos recebiam o mesmo tratamento .
Aranha considera que o bem estar da pessoa com deficiência não era a
maior razão para a permanência em instituições de internação de deficientes,
“outras motivações para o fim da institucionalização eram a política socio
8
Memoire estudos do medico e pedagogo Jean ITARD que começou a ser publicado em 1801 ,Nele
estão descritos os primeiros desenvolvimentos de Victor de Aveyron o menino lobo e a confirmação das
teorias educacionais que pretendia conhecer .O Mémoire constitui um tratado sobre a deficiência mental
do ponto de vista médico -educacional
econômica que se fortalecia no contexto mundial ( capitalismo) pois neste
novo formato de organização política econômica as instituições não se
adequavam , pelos elevados Custos para os governos E pela necessidade de
tornar cada vez mais os indivíduos produtivos . ARANHA (2001).
Conforme também, Montoan 1989 que ‘acredita que através de uma condição
educacional adequada em que o sujeito interaja com o meio [...]os alunos com
deficiência intelectual torna-se capazes do mesmo modo que os alunos
considerados normais ,capazes de objetivar seus conhecimentos , ressalvadas
evidentemente , as limitações impostas pela sua condição excepcional’.
(Montoan,1989,p14).
Já Montoan alerta para o risco de uma escola inclusiva que na verdade não
inclui e tão pouco ofereça uma educação de qualidade ao alunos que
necessitam de um atendimento educacional diferenciado
3 DEFICIÊNCIAINTELECTUAL
Ao tratarmos de inclusão o uso dos termos e terminologias adequados e
importante para que se diminua o preconceito e estigmatização dos sujeitos.
Conforme (BAKHTIN 2009 ) “toda palavra em sua dimensão semiótica é um
signo produtor de ideologia e como tal ultrapassa a estrutura significante . e da
mesma forma , porem tratando especificamente no que tange a inclusão
(sassaki 2002) expressa que “a construção de uma sociedade
verdadeiramente inclusiva passa também pelo cuidado pela linguagem” para
(SASSAKI 2009) o uso correto das terminologias vai além de uma questão
semântica. Concordando desta forma com bakhin pois a palavra ocupa um
lugar social na formação social e acompanha através dos tempos a evolução
social.
Tudo isso é relevante no contexto da deficiência intelectual , é demostra um
aspecto evolutivo importante de uma sociedade que segregava demonizava
vitimizava os deficiente e que busca mudar para uma sociedade baseada na
igualdade, equidade, e respeito a diversidade.
Neste sentido em vários segmentos diversos termos vem sendo debatidos
estudados, tanto na forma linguística , medica e social cultural.
Possado assim por importantes mudanças de nomenclaturas e termos antes
que anteriormente eram considerados corretos e são revistos .
O termo pessoa com deficiência foi empregado pela primeira vez em
substituição a termos como individuo deficiente , inválidos, ou
incapacitados.
O conceito inicialmente passa por um modelo medico que define pessoa
com deficiência como aqueles que têm impedimentos de natureza física
,mental intelectual ou sensorial.Os quais em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade.
https://www.scielo.br/j/ptp/a/GzdJfCFsznsGxgC4TnSHFPt/?
format=pdf&lang=pt
E importante conhecer as ideias que norteiam a concepção acerca da
deficiência mental, em cada período histórico, para que possamos
compreender melhor o lugar da criança DM na sociedade contemporânea”
(p.133).
Nara Liana Pereira Silva2 Maria Auxiliadora Dessen
Psicologia: Teoria e Pesquisa Mai-Ago 2001, Vol. 17 n. 2, pp. 133-141