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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

PÓS-GRADUAÇÃO DE GEOGRAFIA DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

PAISAGENS SONORAS EM QUILOMBOS NO RIO GRANDE DO SUL

Anteprojeto

Gabriel Muniz de Souza Queiroz

Orientadora: Profa. Dra. Cláudia Luísa Zeferino Pires

Linha de pesquisa Análise Territorial

RESUMO

A presente proposta de pesquisa científica surge a partir de estudos e experimentos


autônomos realizados sobre o campo das sonoridades e suas possibilidades de abordagem e
elaboração narrativa. Articulando conhecimentos oriundos inicialmente de nossa formação
nas áreas de audiovisual e design às experiências práticas profissionais em educação popular e
de militância junto a comunidades negras, nos últimos anos temos explorado a dimensão
sonora da realidade como objeto de estudos práticos da relação do ser humano em seus
processos de percepção do mundo e afirmação de identidade sócio-cultural.

Tendo como referência esta abordagem mais ampla, o estudo a ser desenvolvido
buscará se aprofundar no campo da Geografia a partir do conceito de Paisagem – trazendo
como recorte a Paisagem Sonora –, que, em diálogo transdisciplinar com as referidas áreas,
trará questões sobre realidade e representação, construção de identidades, relações entre
memória e tradição oral, ancestralidade afrodescendente e o processo de elaboração de
narrativas de afirmação cultural no contexto do fortalecimento comunitário para defesa de
territórios negros / quilombolas.

Ressaltando aspectos físicos, valores simbólicos, sentidos políticos e culturais, bem


como propostas estéticas/políticas de representação, teremos como objeto de estudo principal
o elemento sonoro, observado no contexto de alguns espaços de negritude, mais
especificamente comunidades quilombolas urbanas e rurais no estado do Rio Grande do Sul.
Nossa proposta de investigação científica chega, então, como uma ampliação do diálogo que
já estamos desenvolvendo com estes espaços e que tem gerado registros documentais,
experimentos artísticos e atividades de cunho político-pedagógico.

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Palavras-Chave

Paisagens Sonoras; Quilombos; Representação; Identidade; Memória.

1. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA

A dimensão sonora da realidade como objeto de estudo da relação do ser humano em


seus processos de percepção do mundo é um campo que possibilita a pesquisa científica a
partir de diversas áreas do conhecimento. As sonoridades podem ser analisadas e interpretadas
de maneira multidisciplinar, articulando conhecimentos que perpassam, além de seus aspectos
físicos, psicológicos, emocionais e neurológicos (BASBAUM, 2002), as construções sociais,
culturais, estéticas e comunicativas de acordo com os sentidos a elas atribuídos pelas
sociedades em suas relações com as técnicas e tecnologias no decorrer da história
(SCHAFER, R. 2011).

Neste sentido afirmamos o intuito de ampliar a reflexão sobre som dentro do campo
geográfico pensando esta dimensão enquanto elemento componente do espaço vivido em uma
perspectiva material, inicialmente. A partir do aprofundamento do conceito de Paisagem em
suas diferentes abordagens e em diálogo com outras áreas do conhecimento chegamos à
perspectiva simbólica e a uma problematização sobre o predomínio da concepção mais
difundida de paisagem, relacionada ao espaço de visão de um observador ou sua percepção
sobre o mesmo; e a importância de ampliar as possibilidades de observação / representação
através da percepção pelos demais sentidos, no nosso caso, a audição. Afinal, a construção de
uma paisagem, como diz Marcelo Lopes de Souza, “vai ou pode ir além da face visível do
espaço e, com isso, simplesmente designar uma porção da superfície da terra sem estar
excessivamente amarrada ao aspecto visual” (SOUZA, 2015:45).

Seguindo o pensamento de Milton Santos, a paisagem enquanto abstração, apesar de


sua concretude como coisa material (SANTOS, 2006) apresenta-se como receptáculo de
significado, simbolismos, cuja valoração é relativa segundo as subjetividades que a geram
enquanto percepção (na vivência direta) ou representação (em elaborações estéticas e/ou
narrativas). Dessa maneira, pensando nos contextos das comunidades quilombolas / espaços
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de negritude, trazemos outra problematização, de ordem política, ao refletimos sobre: A)
como nestes espaços as paisagens sonoras carregam em si status/estigmas? (comunicação); B)
quais sentidos/significados são gerados? (valoração); C) quem é o(a) observador(a) que os
gera? / de onde se observa? (intersubjetividades); D) de que maneira se propagam/difundem
essas informações? (alcance / relações de poder).

Esta reflexão sobre paisagens sonoras, representação e construção de identidade nos


chega, portanto, como um caminho para analisar, a partir das sonoridades, as relações sociais
dentro das comunidades e quais são os índices sonoros de suas trajetórias, memórias e
ancestralidade. Para isso, é importante trabalhar no desenvolvimento prático deste estudo e,
sobretudo, na socialização com a comunidade, as relações entre aparência e essência geradas
pelas paisagens. Neste sentido, nossa investigação buscará elementos que contribuam para
proposição de reflexões críticas sobre a paisagem sonora (e também visual), relacionando-a
aos conceitos de Lugar e Território negros / quilombolas, de modo a colaborar na discussão
sobre as relações de Poder que essa paisagem reproduz ou contesta, fornecendo elementos
para uma possível reconfiguração simbólica das expressões materiais e culturais desses
espaços de negritude.

2. JUSTIFICATIVA

A escolha pelo conceito geográfico de Paisagem nos chega através de um estudo


autônomo prévio sobre paisagens sonoras em outras perspectivas, expostas anteriormente, que
já viemos desenvolvendo e trabalhando como propostas audiovisuais e artísticas. Partindo da
experiência profissional, militante e de educação nas áreas de audiovisual, design e arte
tecnológica; e buscando relacioná-las a uma abordagem afrocentrada, pensada desde nossa
vivência individual e coletiva em outros estados do Brasil com o Cineclube Bamako –
coletivo que trabalha com cinemas negros, militância e formação audiovisual (CINECLUBE
BAMAKO, 2012); temos, no estado do Rio Grande do Sul, conseguido aprofundar nossa
abordagem através do contato com o campo da Geografia, que foi proporcionado pela
militância junto aos quilombos urbanos de Porto Alegre e através da Frente Quilombola RS.

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Este contato representou uma abertura para novas ideias, que entraram em conexão
com nossa atuação social, traçando pontes e possibilidades de aplicação em espaços de
negritude da região sul do país. Desta maneira, a presente reflexão sobre paisagens sonoras e
construção de identidade negra/quilombola nos chega como fruto de um embasamento teórico
selecionado em geografia para abordagem prática e vivencial da escuta em espaços de
negritude. Boa parte da reflexão veio de exercícios de escuta e de experimentos práticos de
captação de som que temos realizado em algumas comunidades quilombolas e casas de
religião de matrizes africanas do estado do Rio Grande do Sul.

A escuta direta e os registros de panoramas sonoros destes espaços têm ajudado a


identificar signos que caracterizam a presença de uma ancestralidade diaspórica
afrodescendente e de uma memória das dinâmicas sócio-culturais ainda preservadas, mesmo
com os processos de trânsito territorial do interior para a capital, ocorrências comuns em
algumas destas comunidades. Esta coleta de dados vem gerando resultados concretos –
porém, em desenvolvimento constante: Desde o ano de 2018 lançamos a série de filmes
documentais OuvidoChão – Identidades Quilombolas (QUEIROZ, 2018), que vem
trabalhando em Porto Alegre-RS os quilombos urbanos das Famílias Fidélix e Flores; e, como
desdobramento dos documentários, vivenciamos uma residência artística que nos conectou a
quilombos e espaços de negritude do estado do Rio de Janeiro (capital e baixada fluminense),
e que gerou a instalação de arte tecnológica OuvidoChão – Cartas Quilombolas
(OUVIDOCHÃO, 2018).

Em nossa prática, ao tratarmos da elaboração de narrativas negras baseadas nas


paisagens sonoras experienciadas em espaços muitas vezes marcados por tensões em sua
dimensão territorial, destacamos a importância da relação entre representação e poder,
levando em consideração que as relações étnico-raciais no Brasil foram e são marcadas por
conflitos de representação e construções de identidade bastante complexas. Entendendo que
“... as representações da paisagem são caminhos para acessar uma mentalidade e refletir sobre
certos preconceitos e projetos” (MARTINS, 2001 apud SOUZA, 2015: 49), podemos nesta
pesquisa apontar, caso necessário, uma gama de representações sobre povos não-brancos que,
no decorrer do processo de formação cultural do Brasil, visaram à naturalização e estetização
do Outro (não europeu) e que, direcionadas ao olhar ocidental, relativizavam o estranhamento
sobre o “primitivo” em elaborações cujo caráter ilusório e preconceitos disseminados histórica

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e geograficamente até os dias de hoje têm impacto no acesso, indução e construções de
mentalidades.

Levando em consideração este histórico de representações, o conceito de Paisagem


nos permite a reflexão sobre o “ser” (observador, vivenciador) na paisagem: de que forma e
com qual intensidade ao se nascer e crescer em tais ambientes, somos condicionados por
determinados signos inscritos na paisagem. Esta, dependendo de como é comunicada, então se
apresenta como indicadora ou definidora, em maior ou menor grau, de aspectos morais –
como belo/feio, normal/anormal – em nossa formação, bem como na relação social com o
espaço, que pode ser entendido de maneira diversa, seja como Lugar (afinidades, afetos,
pertencimento, identidades vivenciadas) ou como Território (segregação social, disputas
políticas, racismo ambiental, identidade de classe).

Desta maneira, a relação que propomos ao observar, a partir das paisagens sonoras, as
relações sociais dentro dos quilombos, espaços de negritude marcados por conflitos
territoriais, dialoga com a linha de pesquisa Análise Territorial do POSGEA/IGEO/UFRGS
ao ressaltar a importância de conhecer o Lugar para entendê-lo e ao seu grupo social. Com
isso, e atentando aos índices de suas trajetórias e ancestralidade, podemos, assim, sugerir
construções dialógicas de representação positiva destas comunidades cuja retórica seja
consciente sobre sua intencionalidade, fortalecendo, assim, as identidades locais e,
consequentemente, as afirmações em defesa dos territórios através da luta antirracista, seja no
contexto urbano ou no contexto rural.

3. OBJETIVOS

3.1. Geral

Propor um estudo que busca compreender como se processa a dinâmica de formação


de paisagens em quilombos / espaços de negritude através da análise da articulação de seus
elementos sonoros, atentando aos índices de memória, oralidade e ancestralidade
afrodescendente nelas presentes; e ao desenvolvimento de narrativas de afirmação cultural no
contexto do fortalecimento comunitário para defesa de territórios negros / quilombolas no Rio
Grande do Sul.
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3.2. Específicos

1. Observar como nestes espaços as paisagens sonoras carregam em si status/estigmas;


2. Refletir sobre quais sentidos/significados são gerados;
3. Identificar quem é o (a) observador (a) que os gera / de onde se observa;
4. Apontar e qualificar de que maneira se propagam/difundem essas informações;
5. Destacar índices sonoros dos ambientes retratados para aprofundar variáveis da relação
local x global.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Abordagens sobre o som nos estudos culturais vêm se ampliando bastante,


principalmente a partir dos anos 1970, quando preocupações de ordens tecnológica, sócio-
cultural, ambiental e estética começaram a levantar questões sobre as presenças cultural e
ambiental das sonoridades na relação com o ser humano contemporâneo e o impacto de suas
ações sobre a natureza. A partir de publicações como A Afinação do Mundo (1978) de
Raymond M. Schafer, a dimensão sonora passa a ser levada em consideração em diversos
estudos sobre espaço, relações sociais e dinâmicas coletivas, identidades culturais, relações
hegemônicas e não hegemônicas, centro e periferia, desenvolvimento tecnológico e questões
de saúde pública / bem estar social (SCHAFER, 2011).

Este contexto coincide com o da influência da fenomenologia sobre o pensamento no


campo geográfico. Tomaremos como referência algumas leituras específicas sobre paisagens
sonoras e geografia que encontramos em alguns autores. Marcos Torres e Salete Kozel nos
trazem a afirmação de que “somente no decorrer da década de 1970 modificaram-se as
atitudes dos geógrafos, face às contribuições da fenomenologia para o pensamento
geográfico” (TORRES, M. A.; KOZEL, S., 2010:124). Já Lawrence Malanski, além de
ratificar esta contribuição, nos contextualiza sua importância na compreensão das categorias
de Lugar e Paisagem, no âmbito do desenvolvimento das correntes da Geografia da Percepção
e Geografia Humanista durante o período (MALANSKI, 2017).

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De nossa leitura de Paul Claval em sua Epistemologia da Geografia, nos interessa
bastante seu comentário, dentro de um apanhado histórico deste campo, sobre o
desenvolvimento de uma abordagem de geografia como ciência de observação. O autor, no
entanto, aponta critérios quando diz que “... a paisagem só fala para aquele que aprendeu a ler.
Para ver as realidades sociais, o olhar deve estar formado” (CLAVAL, 2014: 68-69). Ao que
somamos a atenção ao ouvir estas realidades, a escuta também pode ser aprimorada.
Retomando nossa experiência prática com as narrativas de OuvidoChão, anteriormente
citadas, reafirmamos aqui uma sintonia com a abordagem fenomenológica utilizada neste
experimento, surgida inicialmente de maneira empírica. No entanto a partir da leitura, à
época, de Taiane do Nascimento e Benhur Costa, aprofundamos nossa abordagem tomando
como referência esta corrente de pensamento filosófico/científico (NASCIMENTO; COSTA,
2016).

Articulando as descobertas empíricas – de certa forma, intuitivas – da relação


vivencial proporcionada pela experiência direta nos espaços; aprimoradas pelo embasamento
científico a partir das leituras, fomos chegando às relações entre Paisagem, Lugar, Território,
memória e identidade. Como muitos destes nossos achados vieram do contato direto com os
lugares, o desenvolvimento da nossa experiência e metodologia para coleta de sonoridades se
dava também – aos poucos criávamos mais consciência disso – muito por influência de
situações do acaso. Temos ciência, através das leituras, das críticas ao método
fenomenológico. Porém este foi o que melhor funcionou para nós, como dinâmica de trabalho
e aprofundamento da relação eu / outro / objeto.

Desta maneira, com base nas leituras citadas, fomos chegando a conceitos como os de
intersubjetividades (interessante para trabalhar relações comunitárias), que podem ser
acessados nas palavras dos autores (TORRES, M. A.; KOZEL, S., 2010); (MALANSKI,
2017); (NASCIMENTO; COSTA, 2016). A partir deles, também encontramos caminhos para
trabalhar as sonoridades nas dimensões Física (percepção sonora, espaço acústico, definição
sonora em meios urbanos e rurais); Simbólica (Comunicação, Semiótica, Gestalt); e Espiritual
(Sagrado) (Ancestralidade, Cosmovisões). Articulando estas dimensões a partir do elemento
sonoro pretendemos abordar, também, as relações entre fluxos territoriais, trânsitos simbólico-
culturais e as formas de reconfiguração e ritualização da ancestralidade no assentamento dos
Lugares-Territórios.

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Estes são alguns dos argumentos e noções que procuraremos trabalhar ao longo do
desenvolvimento do projeto para fundamentarmos as relações entre paisagens sonoras na
perspectiva geográfica, propondo também uma transdisciplinaridade com as artes, design e
comunicação. Buscaremos desenvolver o pensamento sobre o como o processo de
representação de determinada realidade pode ser amadurecido não apenas através de um olhar
sobre o real, como também a partir de uma escuta sensível sobre determinada localidade e
sobre suas formas de interação com o regional e o global.

5. METODOLOGIA

Conforme mencionado anteriormente, lançaremos mão de uma abordagem


fenomenológica para nosso estudo, atuando em campo e construindo um envolvimento de
familiaridade com os lugares-territórios de negritude/quilombolas. Buscaremos observar as
relações entre ser humano e meio-ambiente nas perspectivas de pertencimento, afetos,
afinidades (Lugar); e nas perspectivas das disputas políticas, delimitações simbólicas,
dinâmicas sociais com os entornos – geralmente em situação de conflito (Território). Com o
desenvolvimento da proposta, poderemos aprofundar discussões sobre cosmovisões
afrocêntricas como elementos de reconexão com os espaços negros a partir de uma
reconstrução de identidades baseadas na ancestralidade negra, desterritorializada histórica e
geograficamente.

Para isso daremos continuidade às construções dialógicas já iniciadas com as


atividades do Cineclube Bamako. As práticas propostas deverão contar com uma
sensibilização gradual e um planejamento pedagógico para que as discussões e vivências se
consolidem. Neste sentido, estabelecer laços no decorrer do tempo será essencial para acessar
as intersubjetividades, analisar as sonoridades em diferentes ocasiões e dinamizar a relação de
protagonismo das comunidades na elaboração de práticas de reflexão/atuação sobre os
aspectos culturais e de representação da materialidade dos espaços como forma de resistência
política.

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O procedimento utilizado nesta investigação se baseará no aprofundamento das
seguintes etapas:

1. Revisão teórica: livros, artigos científicos, ensaios; obras audiovisuais, artísticas e


cartográficas sobre paisagens sonoras; cultura negra no RS, memória/oralidade,
ancestralidade e diáspora afrodescendente; comunicação, semiótica, gestalt e
percepção; artes e representação.
2. Definição de métodos e instrumental para coleta de dados em campo: Caminhadas
Sonoras (registradas); Entrevistas qualitativas em audiovisual (projeto OuvidoChão);
Elaboração de mapas sonoros-mentais.
3. Análise e Catalogação de dados: Análise de entrevistas; Decupagem e edição de
registros sonoros e audiovisuais; Criação de catálogos digitais (Plataforma
SoundCloud); Construção de bases cartográficas digitais (Plataforma Google Maps);
Registros escritos (tabulação de dados, relatórios); Socialização dos dados para as
comunidades.
4. Qualificação da pesquisa: Elaboração do relatório de pesquisa; Apresentação dos
dados levantados; Coleta de retornos;
5. Redação de projeto de pesquisa: Revisão a partir dos retornos; Delimitação de
recortes mais específicos (comunidade, gênero, faixa etária, auto-identificação étnico-
racial).
6. Redação da dissertação: Desenvolvimento do produto final; Revisão do texto;
Elaboração do produto final; Apresentação do texto e Defesa Oral; Avaliação dos
resultados; Socialização dos resultados para as comunidades.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BASBAUM, Sérgio Roclaw. Sinestesia, Arte e Tecnologia - Fundamentos da Cromossonia.


1. ed. São Paulo: Fapesp - Annablume, 2002.
CLAVAL, Paul. Epistemologia da Geografia. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2014.
MALANSKI, Lawrence. M. O interesse dos geógrafos pelos sons: alinhamento teórico e
metodológico para estudos das paisagens sonoras. R. RA´E GA, Curitiba, v.40, p. 145-162,
2017. Editora UFPR.
NASCIMENTO, Taiane F.; COSTA, Benhur P. Fenomenologia e geografia: teorias e
reflexões. Geografia, Ensino & Pesquisa, Vol. 20 , n.3, p. 43-50.2016.

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SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo:
Ed. da USP, 2006.
SCHAFER, Raymond Murray. A Afinação do Mundo. 2. ed. São Paulo: Editora Unesp,
2011.
_________. O Ouvido Pensante. 2. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2011.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Os Conceitos Fundamentais da Pesquisa Sócio-Espacial. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.
TORRES, Marcos. A.; KOZEL, Salete. Paisagens sonoras: possíveis caminhos aos estudos
culturais em geografia. R. RA´E GA, Curitiba, n. 20, p. 123-132, 2010. Editora UFPR.

Referências Eletrônicas:

CINECLUBE BAMAKO. Página do Cineclube Bamako, 2012. Página Inicial. Disponível


em: <https://cineclubebamako.wordpress.com/>. Acesso em: 14 de set. de 2019.
OUVIDOCHÃO. Diário de Bordo do projeto OuvidoChão - Cartas Quilombolas, 2018.
Página Inicial. Disponível em: <https://ouvidochao.wordpress.com/>. Acesso em: 14 de set.
de 2019.
QUEIROZ, Gabriel Muniz de Souza. Belíssima sessão de abertura do Cineclube
Bamako no Quilombo  Fidélix. Blogue do Cineclube Bamako, 2018. Disponível em: <
https://cineclubebamako.wordpress.com/2018/09/24/belissima-sessao-de-abertura-do-
cineclube-bamako-no-quilombo-fidelix/>. Acesso em: 14 de set. de 2019.

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