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Quem são os Padres da Igreja?

Os “Padres da Igreja” são, em primeiro lugar, os próprios Apóstolos e os setenta e dois


discípulos que foram ordenados pelo próprio Cristo:
“Chamando os doze discípulos, deu-lhes autoridade para expulsar os espíritos impuros
e curar toda a espécie de doenças e enfermidades.
Estes são os nomes dos doze apóstolos: Simão, também chamado Pedro; André, irmão
de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu; João, irmão de Tiago;  Filipe; Bartolomeu; Tomé;
Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu;  Simão, o zelote e Judas
Iscariotes que viria a traí-lo.” (Mc 3.15-19)”
“Depois disto, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e enviou-os à sua
frente, dois a dois, a todas as localidades, vilas e aldeias que tencionava visitar mais
tarde. Foram estas as instruções que lhes deu: ‘A seara é vasta e os trabalhadores são
poucos. Roguem ao Senhor da seara que envie trabalhadores para ela’.”. (Mt 11.21-24)
Além disso, momentos antes de sua ascensão Nosso Senhor Jesus Cristo comanda os
Apóstolos a fazerem mais discípulos:
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo. Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho
mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
Amém.” (Mt 28:19,20)
Em segundo lugar, portanto, os Padres da Igreja são todos os sacerdotes que foram
ordenados diretamente pelos Apóstolos ou por algum dos setenta e dois discípulos, e
por isso mesmo são chamados de Padres Apostólicos. Estes, por sua vez, ordenaram a
próxima geração, que ordenou a próxima, e assim por diante, até os nossos tempos.
Porém nem todos os Padres da Igreja foram escritores, e por isso mesmo não podem
ser referidos como fonte de autoridade. Dessa forma, a expressão “Padres da Igreja”
especialmente se refere a um grupo de sacerdotes dos primeiros séculos do
cristianismo, notáveis pelos seus escritos teológicos e que ajudaram a estabelecer os
próprios fundamentos intelectuais e doutrinais da religião cristã. Os seus escritos
fazem parte do Magistério Ordinário e Universal, e são uma fonte de autoridade
infalível em matéria de fé e moral sempre que ensinam de modo unânime uma
determinada doutrina.
Dos escritos que sobreviveram dos padres apostólicos, temos três principais: a carta de
São Clemente de Roma, que foi ordenado diretamente por São Pedro e o sucedeu no
cargo de Sumo Pontífice (há uma disputa sobre se Clemente foi o sucessor imediato de
São Pedro ou se foi precedido por São Lino); e as cartas de Santo Inácio de Antioquia e
São Policarpo de Esmirna, que foram discípulos de São João (diga-se de passagem,
tanto Inácio quanto Policarpo já utilizam a expressão “Igreja Católica” para se referir à
Igreja de Cristo).
Por outro lado, os padres da Igreja são divididos ainda em três grupos, conforme a
língua em que escreveram. Assim temos os padres gregos, latinos e sírios (mas nesse
trabalho trataremos apenas dos dois primeiros grupos). Além disso, existem ainda os
chamados padres do deserto: monges dos primeiros séculos que viveram nos desertos
do Egito, e que apesar de terem escrito pouco, foram de tremenda influência no início
do cristianismo – dos quais o principal foi Santo Antônio, o Grande, também conhecido
como Santo Antônio do deserto. Dos padres gregos, os dois principais são: Santo Irineu
de Lyon e Santo Atanásio de Alexandria. E do lado dos padres latinos temos São
Cipriano, Santo Hilário, Santo Hipólito, São Cirilo, Santo Ambrósio, Santo Agostinho,
etc.
Tradicionalmente há quatro condições para alguém ser considerado um padre da
Igreja:
Doutrina orthodoxa: sua teologia como um todo tem que estar de acordo com o
ensino comum da Igreja, que não denota inerrância absoluta em todos os detalhes.
Sanctitas vitae: Santidade no sentido em que a veneração dos santos não se baseia
necessariamente na canonização explícita, mas sim no reconhecimento e na
admiração de uma vida exemplar por parte da comunidade dos fiéis.
Approbatio ecclesiae: o reconhecimento da Igreja, embora não necessariamente
explícito, da pessoa e do seu ensinamento.
Antiquitas: Devem pertencer ao período da Igreja antiga.
Essa última condição da antiguidade logicamente implica duas coisas: os Padres da
Igreja são entendidos justamente como os pais, ou seja, os fundadores da Igreja, e por
isso mesmo a sua lista não pode se estender indefinidamente. Não faz o menor sentido
chamar de Pai da Igreja alguém que surgiu muito posteriormente à origem do
cristianismo, por mais santo e sábio que essa pessoa seja.
Normalmente muitos se referem a João Damasceno como o último Padre do oriente, e
Isidoro como o último do Ocidente. No entanto, possuímos evidências de que ambos
foram hereges, como demonstraremos, e por isso mesmo não podem ser considerados
nem como santos, nem como verdadeiros Padres da Igreja. Por enquanto podemos
dizer seguramente que o papa São Gregório, o Magno, é o último dos grandes Santos
Padres ocidentais.
Já pelo fim da Idade Média o título de Doutor da Igreja foi criado para honrar os padres
que mais contribuíram para a elaboração da doutrina cristã, e quatro dos padres
latinos passaram a ser referidos como os Grandes Doutores do Ocidente: que seriam
Santo Ambrósio, Santo Agostinho, o Papa São Gregório, o Magno e “São” Jerônimo.
Posteriormente Pio V (um antipapa, como veremos) reconheceu ainda os quatro
Grandes Doutores do Oriente: que seriam Santo Atanásio de Alexadria, “São” Basílio
de Cesareia, “São” Gregório Nazianzo e “São” João Crisóstomo. Juntos eles formam o
que é conhecido como os oito Grandes Doutores da Igreja, e são venerados como
santos tanto no ocidente, quanto pelos cismáticos orientais. (Jerônimo, Basílio,
Gregório Nazianzo e João Crisóstomo foram hereges, por isso não são realmente
doutores da Igreja, como veremos).
O título de Doutor não se limita pelo tempo, portanto, como o conceito de “Padre”
(fundador) da Igreja, por isso pode ser virtualmente concedido a qualquer santo em
qualquer época da história que fizer alguma contribuição importante para o
conhecimento e exposição da doutrina cristã.
No entanto é preciso considerar que a lista dos Doutores da Igreja começou a ser
elaborada numa época em que a grande apostasia (profetizada por São Paulo) já havia
começado (como veremos). Com efeito, teólogos e antipapas hereges misturaram os
verdadeiros com os falsos doutores, basicamente porque não identificaram os hereges
que foram confundidos como Padres da Igreja (como Jerônimo e Basílio), bem como
porque passaram a glorificar os hereges das suas próprias gerações (como Tomás de
Aquino).
Essa grande apostasia que se arrasta desde o fim da idade média é o processo descrito
pelo nosso irmão Richard Ibranyie como a Helenização do Cristianismo, que
compreenderemos no decorrer desse trabalho, no qual seremos capazes de discernir
claramente entre as ovelhas e os bodes, isto é, entre os verdadeiros Papas, Padres e
Doutores da Igreja, e os antipapas, anti-padres e falsos doutores.

A Helenização do Cristianismo
A palavra helenismo vem do grego hellenismós e significa “expressão ou construção
própria da língua grega”. Historicamente o período helênico compreende o tempo que
vai desde a morte de Alexandre, o Grande (323 a.c), até a ascensão do Império
Romano em 146 a.c. Do ponto de vista cultural o helenismo se caracteriza pela
soberania e difusão da cultura grega, enquanto por outro lado também é sinônimo de
sincretismo: pois os gregos absorviam elementos culturais dos povos que
conquistavam, especialmente os egípcios. De forma geral a cultura helênica é,
portanto, um sincretismo das principais religiões pagãs, dos egípcios, gregos e
romanos.
Nesse sentido o que chamamos de helenização do cristianismo é um processo de
corrupção da religião católica através da sua fusão com as filosofias e mitologias dos
pagãos. Em primeiro lugar, esse processo foi iniciado pelos anti-padres da Igreja, que
misturaram o cristianismo com as filosofias dos gregos, e os escolásticos no fim da
idade média. E em segundo lugar através dos humanistas do Renascimento, que
acrescentaram a isso as mitologias e filosofias dos romanos e egípcios.
Os principais helenizadores no período inicial da Igreja foram Clemente de Alexandria,
Orígenes (o mais influente entre eles, e que foi condenado várias vezes por heresia),
Ário, os anti-padres da Capadócia, Basílio e Gregório Nazianzo, e Jerônimo (o mais
perigoso de todos, porque nunca foi condenado). Em relação aos escolásticos, os
principais são Pedro Lombardo, Alberto, o mestre de Tomás de Aquino, e o próprio
Tomás. E à partir do período do Renascimento, quando a corrupção vai se tornando
cada vez mais sistemática, temos uma lista imensa de hereges que serão tratados ao
longo desse trabalho.
“Filosofia” é uma falsa religião
Como nascemos na época da grande apostasia, todos nós fomos infectados, em
alguma medida, pela helenização do cristianismo. E uma prova simples disso é que
somos doutrinados a pensar que filosofia e religião são coisas absolutamente
diferentes, quando na verdade não são.
Toda religião busca compreender basicamente três coisas: Deus (se Ele existe, o que
Ele é, se há um Deus ou deuses, etc), o mundo e o próprio homem (o que somos, de
onde viemos e para onde vamos; o que o homem deve fazer para ser justo, qual o
sentido da vida, etc). Ora, toda filosofia lida essencialmente com isso: Deus, o mundo e
o homem. Logo é óbvio que a filosofia é uma forma de religião.
Por mais diversificados e contraditórios que sejam os sistemas filosóficos, todos os
filósofos se ocupam dessas questões, de modo que o que se diferencia é apenas o
conteúdo, mas não a própria forma da chamada atividade filosófica. Por exemplo, se
compararmos filósofos tão diferentes como Platão e Karl Marx, vemos que eles lidam
basicamente com as mesmas coisas: Platão dirá que Deus é o Bem Supremo, enquanto
Marx afirma que Deus não existe; Platão diz que a realidade é divida entre o mundo
sensível e o mundo das ideias, enquanto Marx afirma que só existe a matéria; Platão
afirma que o homem é composto de corpo e alma, enquanto Marx nega a existência
da alma; Platão ensina que a sociedade deve ser governada por uma aristocracia
filosófica, enquanto Marx propõe que a classe proletária governe a sociedade, e assim
por diante. Ou seja: ambos estão lidando com questões religiosas, metafísicas e
morais. Ambos terminam por construir um sistema intelectual que se propõe a
solucionar os problemas mais importantes da existência de modo a direcionar a
conduta humana. Se isso não é uma forma de religião meu filho, o que mais você
quer?
Especialmente a filosofia ocidental – justamente porque tem suas bases na filosofia
grega – é uma falsa religião que idolátra a própria razão humana. Curiosamente há
uma famosa anedota sobre o primeiro dos filósofos gregos, chamado Tales: um dia ele
estava caminhando enquanto contemplava as estrelas, quando acabou caindo em um
buraco. Isso resume perfeitamente o problema central da filosofia: filósofos tentam
compreender coisas que estão acima da razão humana e no fim acabam errando até
mesmo naquilo que eles poderiam compreender. Por exemplo, todos podem
compreender que Deus é o Criador da natureza, mas até mesmo nisso os gregos
erraram: pois Platão e Aristóteles – os mais famosos entre eles – ensinaram que Deus
criava o mundo a partir de uma matéria pré-existente (o que é simplesmente ridículo);
enquanto outros nem mesmo chegaram ao conhecimento de Deus, mas atribuíram a
causa do universo a elementos corporeos, como a água, o fogo, etc. Além disso, até
mesmo nas questões morais mais básicas os “sábios” da Grécia erraram gravemente,
ensinando que o homossexualismo e o adultério não são coisas más, permitindo que
atletas competissem nus em suas olimpíadas, aprovando o culto de falsos deuses e
seus ídolos, etc.

Ensinamentos da Igreja Católica contra a Filosofia


Bíblia (Criação até o século 1 DC)
Desde o tempo da queda de Adão e Eva, a Palavra de Deus condenou a filosofia como
uma falsa religião; seus métodos únicos como falsos, vãos, arrogantes e enganosos; e
seus filósofos como incrédulos e cheios de vaidade, orgulho e rebelião. A filosofia foi
um dos frutos do mal na árvore do conhecimento que os homens eram proibidos de
comer. No Jardim do Paraíso, Deus alertou Adão e Eva sobre o orgulho intelectual
quando ele lhes ordenou que não comessem o fruto da árvore do conhecimento:
“Da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás. Pois no dia em que dela
comeres terás que morrer. ” (Gênesis 2:17)
Deus não baniu Adão e Eva de todo conhecimento, mas apenas do conhecimento que
seria prejudicial para eles. No entanto, Deus quer que os homens o conheçam, seus
mandamentos e muitas outras coisas que redundam em sua glória e dão alegria aos
homens:
“O conhecimento é uma fonte de vida para aquele que o possui.” (Provérbios 16:22)
“O ímpio arruína o próximo com a boca, os justos se salvam pelo conhecimento”
(Provérbios 11: 9).
No entanto, Deus proíbe os homens do conhecimento das coisas boas ou más que são
prejudiciais a eles. Consequentemente Deus proíbe os homens do conhecimento das
coisas más, das coisas boas que estão acima da compreensão dos homens, e de coisas
boas que eles não estão prontos ou preparados para saber.
Deus proíbe os homens do conhecimento das coisas más:
“Quem busca o mal será por ele oprimido.” (Prv. 11:27)
“Os corações dos ímpios buscam os males.” (Prv. 27:21)
Deus proíbe os homens do conhecimento das coisas boas que estão acima da
compreensão deles:
“Não procures o que é muito difícil para ti, não investigues o que vai além das suas
forças. Aplica-se àquilo que lhe é acessível e não te ocupes de coisas misteriosas. Não
te aflijas aquilo que te ultrapassa, pois foi mostrado a ti mais do que o homem pode
compreender” (Eclesiástico. 3: 23-25)
Quando os homens tentam compreender coisas que estão acima de seu
entendimento, eles apenas ficam confusos. Um homem que não abandona este
caminho por causa do orgulho intelectual se tornará estúpido, tolo, irracional e
infectado com um certo grau de insanidade.
"Não seja mais sábio do que o necessário, para que não se torne estúpido.”
(Eclesiastes. 7:17)
Um homem com orgulho intelectual deseja se tornar Deus, embora possa achar que
não. Ele quer saber todas as coisas como Deus conhece todas as coisas. Esta é a raiz do
pecado de quem glorifica a filosofia.
Deus também proíbe temporariamente os homens do conhecimento das coisas boas
que eles não estão prontos ou preparados para saber, assim como havia coisas boas
que os apóstolos não estavam prontos para saber quando Jesus estava com eles. Jesus
disse-lhes o seguinte:
“Ainda tenho muito que lhes dizer, mas vocês não podem suportá-lo agora. Mas
quando ele, o Espírito de Verdade, vier, ele vos guiará na verdade plena. Pois não
falará de si mesmo; mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos mostrará as coisas
futuras." (João. 16: 12-13)
No entanto, Deus nunca quis que os homens soubessem das coisas más, pelo menos
não até que passassem no teste do Jardim do Paraíso. Uma dessas coisas más é colocar
a razão humana sobre a fé, de tentar compreender coisas pela razão humana que
estão acima da razão humana, como os filósofos o fazem. Tentar explicar coisas pela
razão humana que estão acima da razão humana é orgulho e vaidade e leva à
confusão, falsidades, perda da verdadeira sabedoria, perda do bom senso e morte da
alma. Daí Deus estava protegendo os homens de serem confundidos e perderem a fé
tentando entender as coisas que estão acima da razão humana e, portanto, esta foi
uma das coisas más na árvore do conhecimento que era proibida aos homens.
Dois tipos de sabedoria são mencionadas na Bíblia: a verdadeira sabedoria, que é a
única verdadeira fé e religião; e a falsa sabedoria, que às vezes é chamada de
sabedoria do mundo ou sabedoria carnal e consiste nas doutrinas da filosofia e todas
as outras falsas religiões.
Sabedoria, neste contexto, significa coisas que tratam da religião, não da sabedoria das
ciências seculares. A única sabedoria verdadeira é a sabedoria da verdadeira religião
(que durante a Antiga Aliança era o Judaísmo e durante a Nova Aliança é o catolicismo)
e, portanto, todas as outras sabedorias que ensinam sobre religião ou fé são falsas.
A Bíblia também condena os métodos e terminologias próprias da falsa sabedoria da
filosofia, como sua ênfase em perguntas e não em respostas, sua cobiça por coisas
novas, sua maneira sutil de falar, seus raciocínios enganosos, seu amor por discutir e
debater apenas por argumentar e debater, suas ambiguidades e contradições, sua
complicação de tópicos, sua apresentação de verdade e erro em pé de igualdade, e
suas terminologias exclusivas.
Esta seção contém apenas alguns dos ensinamentos da Bíblia contra a filosofia e seus
métodos malignos e terminologias. O restante deste livro contém muitos outros
ensinamentos nos lugares apropriados. E existem ainda muitos outros versículos da
Bíblia que não estão neste livro, talvez centenas mais.
Lemos que a verdadeira sabedoria é encontrada apenas na lei de Deus, que consiste
em seus ensinamentos sobre a fé e moral e decretos disciplinares e, portanto,
obediência a todos os seus mandamentos. Portanto, a verdadeira sabedoria é
encontrada apenas na única religião verdadeira e entre o povo escolhido de Deus:
“Toda sabedoria é temor do Senhor, em toda sabedoria há cumprimento da Lei, e
reconhecimento de sua onipotência ”. (Eclesiástico 19:30)
“Vede, pois, cuidadosamente como andais: não como tolos [filósofos], mas como
sábios [fieis], tirando bom proveito do período presente, porque os dias são maus. Por
isso não sejais insensatos, mas procurais conhecer a vontade do Senhor.” (Efésios 5:
15-17)
“Meu filho, não se esqueça da minha lei e que o teu coração guarde os meus
mandamentos. Pois eles devem adicionar a ti extensão de dias e anos de vida e paz.
Não deixe a misericórdia e a verdade te abandonarem, coloque-as ao redor do teu
pescoço, e escreve-as nas tábuas do teu coração: E tu acharás graça e compreensão
diante de Deus e dos homens. Tenha confiança no Senhor de todo o seu coração e
incline-se não por tua própria prudência. Em todos os teus caminhos, pensa nele, e ele
dirigirá os teus passos. Não seja sábio em tua própria presunção: teme a Deus e afasta-
te do mal. ” (Provérbios 3: 1-7)
“O caminho dos ímpios é tenebroso; eles não sabem onde caem. Meu filho, ouça
minhas palavras e inclina o teu ouvido às minhas palavras. Que elas não se afastem de
teus olhos, mantenha-os no meio do teu coração: Porque são vida para quem as
encontra, e saúde para todo o corpo. ” (Prv. 4: 19-22)
“O Senhor conhece os pensamentos dos homens, que são vãos. Bendito é o homem a
quem tu deves instruir, ó Senhor, e deves ensiná-lo tua lei. ” (Sal. 93: 11-13)
“Este é o livro dos mandamentos de Deus, e da lei, que é para sempre: todos os que
mantê-lo verão à vida; mas aqueles que a abandonaram, a morte. ” (Baruque. 4: 1)
“Pois os que são segundo a carne pensam nas coisas que são da carne; mas eles que
estão de acordo com o espírito, prestam atenção às coisas que são do espírito. Pois a
sabedoria da carne é morte, mas a sabedoria do espírito é vida e paz. Porque a
sabedoria da carne é inimiga de Deus; pois não está sujeita à lei de Deus, nem pode
estar. E eles que estão na carne não podem agradar a Deus. Mas você não está na
carne, mas no espírito, se assim o Espírito de Deus habitar em você. Agora, se alguém
não tem o Espírito de Cristo, ele não é dele. ” (Romanos. 8: 5-9)
“Assim diz o Senhor: Não aprenda segundo os caminhos dos gentios e não tenha medo
dos sinais do céu, que os pagãos temem... Quem não te temerá, ó rei das nações? Pois
tua é a glória: entre todos os sábios das nações e em todos os seus reinos não há
ninguém como você. Todos eles serão provados juntos como sendo insensatos e
tolos... Cada homem se tornou um tolo pelo conhecimento... São coisas vãs e um
trabalho ridículo: no tempo de sua visitação eles perecerão. ” (Jeremias. 10: 2-15)
“O escarnecedor busca sabedoria e não a encontra; o conhecimento é fácil para o
inteligente. Deixa a companhia do insensato, não lhe reconhecerias lábios sábios. A
sabedoria do sagaz discerne o seu caminho, a estultícia dos insensatos se engana.”
(Provérbios. 14: 6-8)
“Pois a ira de Deus é revelada do céu contra toda impiedade e injustiça daqueles
homens que detêm a verdade de Deus na injustiça: Porque o que é conhecido de Deus
é manifesto entre eles, pois Deus lhe revelou. Sua realidade invisível – seu eterno
poder e sua divindade – tornou-se inteligível, desde a criação do mundo, através das
criaturas, de sorte que não têm desculpa. Porque tendo conhecido a Deus, eles não o
glorificaram como Deus nem deram graças, mas se tornaram vãos em seus
pensamentos e seu coração insensato foi obscurecido. Por se professarem sábios, eles
se tornaram tolos.” (Rom. 1: 18-22)
São Paulo coloca a filosofia na categoria das falsas religiões e adverte os católicos a se
acautelarem. Ele ensina que a filosofia não é "enraizada e construída em" Cristo nem
"confirmada na fé":
“...para que sejam confortados em seus corações, unidos no amor, e para que eles
cheguem à riqueza da plenitude do entendimento e à compreensão do mistério de
Deus, no qual se acham escondidos todos os tesouros da sabedoria e do
conhecimento. Como, portanto, recebestes Jesus Cristo, o Senhor, andai nele,
arraigados e edificados nele e confirmados na fé, como também aprendestes, e
transbordando em ação de graças. Cuidado para que ninguém vos escravize por vãs e
enganosas especulações da ‘filosofia’, de acordo com a tradição dos homens, de
acordo com os elementos do mundo, e não de acordo com Cristo ”. (Col. 2: 3-8)
São Paulo, então, coloca a filosofia entre as tradições malignas dos homens que devem
ser evitadas. Os seguintes versos referem-se à falsa sabedoria da filosofia e outras
falsas religiões como carnais, sabedoria da carne e sabedoria do mundo:
“Os filhos de Agar também buscam a sabedoria que é da terra, os mercadores de
Merrha, e de Theman, e os contadores de fábulas, e os pesquisadores de prudência e
entendimento: mas a trilha da sabedoria eles não conheceram, nem se lembraram
seus caminhos. ” (Bar. 3:23)
“Pois a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, que na simplicidade de
coração e sinceridade de Deus, e não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus...” (2
Cor. 1: 12)
“Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne. Pois
se você vive de acordo com a carne, você morrerá; mas se pelo Espírito você mortifica
as ações da carne, você deve viver. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de
Deus, são filhos de Deus. ” (Rom. 8: 12-14)

Padres Gregos
Santo Irineu (130–202 d.C), Bispo de Lyon
Contra as heresias:
“Eles se autodenominam gnósticos. Eles também possuem imagens, algumas delas
pintadas e outras formadas de diferentes tipos de materiais; (...) Eles coroam essas
imagens e as colocam junto com as imagens dos filósofos do mundo, isto é, com as
imagens de Pitágoras, Platão, Aristóteles e o resto. Eles também têm outros modos de
honrar essas imagens, da mesma maneira dos gentios.”
“Esta opinião que eles sustentam [Anaxágoras, Empédocles e Platão], é de que o
Criador formou o mundo a partir de uma matéria pré-existente (...)”
“Com referência a essas objeções, Platão, aquele antigo ateniense, que também foi o
primeiro a apresentar esta opinião [reencarnacionismo], quando ele não poderia
colocá-las de lado, inventou a noção da taça do esquecimento... Ele não tentou
nenhum tipo de prova [de sua suposição], mas simplesmente respondeu
dogmaticamente [à objeção em questão], que quando as almas entram nesta vida,
eles são levados a beber da taça do esquecimento por aquele demônio que observa
sua entrada [no mundo], antes que elas efetuem uma entrada nos corpos [designados
a elas]. Isso escapou dele, que [falando assim] ele caiu em outra perplexidade maior.
Pois se a taça do esquecimento, depois que for bebida, pode obliterar a memória de
todas as ações que foram feitas, como, ó Platão, tu obtiveste o conhecimento deste
fato (uma vez que tua alma está agora no corpo), que, antes de entrar no corpo, foi
feito para beber pelo demônio uma droga que causou o esquecimento?”
“Platão provou ser mais religioso do que esses homens [os gnósticos], pois ele permitiu
que o mesmo Deus fosse justo e bom, tendo poder sobre todas as coisas, Ele mesmo
executando o julgamento...”
“E não são apenas eles [hereges] condenados por apresentar, como se fosse deles,
aquelas coisas que podem ser encontradas entre os poetas cômicos, mas também
trazem junto as coisas que foram ditas por todos aqueles que eram ignorantes de Deus
e que são denominados filósofos; e costurar juntos, por assim dizer, uma vestimenta
heterogênea de uma pilha de trapos miseráveis, eles, por sua maneira sutil de
expressão, se muniram de um manto que realmente não é deles.”
Santo Atanásio (297–373), Arcebispo de Alexandria, considerado um dos Grandes
Doutores Orientais
“Mas outros, incluindo Platão, que tem tanta reputação entre os gregos, argumentam
que Deus fez o mundo da matéria previamente existente e sem começo. Pois Deus não
poderia ter feito nada se o material já não existisse; assim como a madeira deve existir
pronta para o carpinteiro, para capacitá-lo a trabalhar. Mas, ao dizer isso, eles não
sabem que estão investindo Deus com a fraqueza. (...) E como Ele poderia, nesse caso,
ser chamado de Criador e Artífice, se Ele deve Sua capacidade a alguma outra fonte -
ou seja, ao material? (...). Pois ele não poderia, em nenhum sentido, ser chamado de
Criador, a menos que Ele seja o Criador do material do qual as coisas foram criadas.
Mas os sectários imaginam para si mesmos um artífice diferente de todas as coisas,
outro que o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, em profunda cegueira até mesmo
quanto às palavras que usam.”
“Mas quanto à sabedoria dos gentios, e as pretensões sonoras dos filósofos, eu acho
que ninguém precisa do nosso argumento, uma vez que a maravilha está diante dos
olhos de todos, que enquanto os sábios entre os gregos haviam escrito muito e não
foram capazes de persuadir mesmo alguns de sua própria vizinhança em relação à
imortalidade e uma vida virtuosa, somente Cristo, por linguagem comum e por
homens não hábeis com a língua, tem em todo o mundo persuadido igrejas inteiras
cheias de homens a desprezar a morte e a se preocupar com as coisas da imortalidade,
ignorar o que é temporal e voltar seus olhos para o que é eterno, sem pensar em glória
terrena e lutar apenas pelas coisas celestiais...”
“E se isso fosse absurdo, como se costuma dizer, que a Palavra fosse conhecida pelas
obras do corpo, seria da mesma forma um absurdo Ele ser conhecido pelas obras do
universo. Pois assim como Ele está na criação, e ainda não participa de sua natureza no
menor grau, mas antes todas as coisas participam de Seu poder; então, embora usasse
o corpo como seu instrumento, não participava de nenhuma propriedade corpórea,
mas, no contrário, Ele mesmo santificou até o corpo. Pois mesmo Platão, que tem tal
reputação entre os Gregos, diz que seu autor, vendo o universo sacudido pela
tempestade, e em perigo de afundar para o lugar do caos, toma seu assento no
comando da alma e vem ao resgate e corrige todas as suas calamidades; o que há de
incrível no que dizemos, que, estando a humanidade em erro, a Palavra iluminada
apareceu como homem, para que pudesse salvá-lo em sua tempestade por meio de
Sua orientação e bondade?”

Herege João Crisóstomo (347–407), considerado um dos Grandes Doutores Orientais


“E quanto aos escritos dos gregos, todos eles foram publicados e desapareceram, mas
este homem [Jesus Cristo] brilha mais forte dia após dia. Pois desde o tempo que ele e
os outros pescadores apareceram, as (doutrinas) de Pitágoras e de Platão, que antes
pareciam prevalecer, deixaram de ser faladas, e a maioria dos homens não os conhece
nem mesmo pelo nome. No entanto, Platão foi, dizem eles, o companheiro convidado
de reis, teve muitos amigos, e navegou para a Sicília. E Pitágoras ocupou Magna
Grécia, e ali praticou dez mil tipos de feitiçaria. Pois conversar com bois, (o que eles
dizem que ele fazia) não era nada mais do que um tipo de feitiçaria. O que fica mais
claro com isso. Ele que conversou tanto com os brutos não beneficiou em nada a raça
dos homens, mas mesmo trouxe a eles o maior erro.”
“Vês a verdadeira filosofia e as doutrinas divinas? Não como aquelas dos gregos, que
atribuem horários, e dizem que alguns dos deuses são mais jovens, alguns mais velhos.
Não há nada disso conosco. Pois se Deus É, como certamente Ele é, então nada havia
antes Dele. Se ele é o criador de todas as coisas, Ele deve ser o primeiro; se Mestre e
Senhor de tudo, então todos, ambas criaturas e tempos, estão após ele.”
“Enquanto eles dos Gentios, que não gostaram de nenhuma dessas coisas, que nunca
ouviram os oráculos de Deus, não, como se pode dizer, tanto quanto em um sonho,
mas sempre variando entre as fábulas dos loucos, (pois isso é a filosofia dos pagãos),
tendo sempre em suas mãos as tolices de seus poetas, pregados em troncos e pedras,
e nem em doutrinas nem em conversa possuindo algo bom. (Pois sua maneira de vida
era mais impura e maldita do que sua doutrina. Como era provável; pois quando eles
viram seus deuses se deleitando em toda a maldade, adorados por palavras
vergonhosas e atos mais vergonhosos... e, além disso, homenageados por crimes
hediondos, e matança de crianças, como eles não deveriam imitar essas coisas?)”
“Um grande bem é a filosofia; a filosofia, quero dizer, que é a nossa. Pois o que os
pagãos têm são apenas palavras e fábulas; nem tem essas fábulas nada
verdadeiramente sábio nelas; já que tudo entre esses homens é feito por uma questão
de reputação.”
“Se esses hereges empregam a sabedoria dos gentios, nós não devemos nos admirar,
mas rir deles, porque eles empregam tolos professores. Pois aqueles homens não
foram capazes de descobrir nada de bom, quer concernente a Deus ou à criação, e
coisas que a viúva entre nós conhece, Pitágoras ainda não sabia, mas disse que a alma
se torna um arbusto, um peixe ou um cachorro. Para estes, diga-me, você deve dar
atenção? E como isso poderia ser razoável? Eles são grandes homens em seu distrito,
crescem lindos cachos e são envoltos em mantos; isso é até onde vai sua filosofia; mas
se você olhar dentro há poeira e cinzas e nada que soe bem, mas "sua garganta é um
sepulcro aberto "(Salmos v. 9), tendo todas as coisas cheias de impureza e corrupção, e
todas as suas doutrinas (cheias) de vermes. Por exemplo, o primeiro deles disse que a
água era Deus, seu sucessor o fogo, outro ar, e eles desceram às coisas corpóreas;
devemos então, diga-me, admirar estes, que nunca sequer pensaram no Deus
incorpóreo?”
“Pois eles desejavam descobrir mais, e não tolerar os limites dados a eles, e assim eles
foram banidos até mesmo desses limites. Pois eles eram ávidos por novos dispositivos,
pois isso é tudo o que há de grego. E é por isso que eles ficaram uns contra os outros e
Aristóteles se levantou contra Platão, e o Estóicos bravos contra ele, e um se tornou
hostil ao outro. Portanto, que ninguém se maravilhe com eles por sua sabedoria, mas
afasta-te deles indignado e os odeie, porque através desta coisa que eles se tornaram
tolos. Pois se eles não tivessem confiado no que eles têm de raciocínios, silogismos e
sofismas, eles não teriam sofrido o que sofreram.”
“E, além disso, todas as doutrinas dos filósofos, que eles próprios elaboraram sobre
este mundo, como uma espécie de teia de aranha ou um monte de criança, ele [o
Apóstolo Paulo] joga no chão com esta única doutrina.

Padres Latinos
São Cipriano (200–258), Bispo de Cartago
“Mas há uma grande diferença entre cristãos e filósofos.
E quando o apóstolo diz: 'Cuidado, para que ninguém vos escravize por meio de
filosofia e vaidades enganosas, devemos evitar aquelas coisas que não vêm da
clemência de Deus’, mas são geradas da presunção de uma filosofia muito rígida. (...)
Quem quer que ele [Novaciano] possa ser, e seja o que for, aquele que não está na
Igreja de Cristo não é cristão. Embora ele possa se gabar e anunciar sua filosofia ou
eloqüência com palavras grandiosas, no entanto, aquele que não manteve o amor
fraterno ou a unidade eclesiástica perdeu até mesmo o que ele anteriormente tinha
sido. ”

Santo Hilário (300–368), Bispo de Poitiers


“E para que a alma não se desvie em alguma ilusão da filosofia pagã, recebe esta lição
adicional de perfeita lealdade à santa fé, ensinada pelo apóstolo em palavras
inspiradas: "Cuidado para que ninguém vos estrague através da filosofia, segundo a
tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo '... A fé
firme rejeita as vãs sutilezas da investigação filosófica; a verdade se recusa a ser
vencida por esses dispositivos traiçoeiros da tolice humana, escravizada pela
falsidade...”
“Devo vasculhar a filosofia da Grécia? Não! Eu li: Onde está o sábio? Onde está o
inquiridor deste mundo? Neste assunto, então, os filósofos do mundo, os sábios do
paganismo, são burros: pois rejeitaram o sabedoria de Deus...”
“Você pode ser treinado o quanto você quiser em filosofia secular; você pode ter
vivido uma vida de justiça. Tudo isso contribuirá para a sua satisfação mental, mas não
ajudará a conhecer a Deus.”
“Não há loucura nas coisas de Deus; a tolice está naquela sabedoria humana que exige
de Deus, como condição de crença, sinais e sabedoria. É tolice dos judeus exigir sinais;
eles têm um certo conhecimento do Nome de Deus por um longo conhecimento da
Lei, mas a ofensa da cruz os repele. A tolice dos gregos é exigir sabedoria; com a
loucura gentia e a filosofia dos homens, eles procuram a razão pela qual Deus foi
levantado na cruz. E porque, em consideração à fraqueza de nossos poderes mentais,
essas coisas foram escondidas em um mistério, essa loucura de judeus e gregos se
transforma em incredulidade; pois eles denunciam, como indignos de credibilidade
razoável, verdades que sua mente é inerentemente incapaz de compreender.”
“E, portanto, a ação de Deus não deve ser enclausurada por faculdades humanas; O
Criador não deve ser julgado por aqueles que são obra de Suas mãos. Devemos vestir
nós mesmos em tolice para que possamos obter sabedoria; não na tolice de
conclusões arriscadas, mas na tolice de um modesto senso de nossa própria
enfermidade, de modo que a evidência do poder de Deus possa nos ensinar verdades
as quais os argumentos da filosofia terrena não podem atingir. Pois quando estamos
totalmente conscientes de nossa própria tolice, e sentimos o desamparo e destituição
de nossa razão, então, através dos conselhos da Sabedoria Divina, seremos iniciados
na sabedoria de Deus...”
“Mas a lógica humana é falácia na presença dos conselhos de Deus, e loucura quando
lida com a sabedoria do céu; seus pensamentos estão acorrentados por suas
limitações, sua filosofia confinada pela fragilidade da razão natural. Deve ser tolo a
seus próprios olhos, antes que possa ser sábio para Deus; ou seja, deve aprender a
pobreza das próprias faculdades e buscar a sabedoria Divina. Deve se tornar sábio, não
pelo padrão da filosofia humana, mas daquilo que se eleva a Deus, antes que possa
entrar em Sua sabedoria, e seus olhos sejam abertos para a loucura do mundo. Os
hereges engenhosamente planejaram que esta a loucura, que passa por sabedoria,
seja seu motor.”
“A Sinagoga não acredita, a filosofia não sabe, que sendo Um de Um, Todo do Todo,
Deus e Filho, Ele não privou nem por Seu nascimento o Pai de Sua integridade, nem
falhou em possuir a mesma integridade em Si mesmo por direito de Seu nascimento. E
quem quer que seja pego nesta loucura de incredulidade é um discípulo de qualquer
um dos Judeus ou dos pagãos.”
“Esse homem é do mundo e tem gosto pelo ensino dos homens e é a vítima da
filosofia, que não conhece Cristo como o verdadeiro Deus, que não reconhece Nele a
plenitude de Deus. A mente do homem conhece apenas o que entende, e os poderes
de crença do mundo são limitados, uma vez que julga de acordo com as leis do
elementos materiais...”
“Portanto devemos estar em guarda contra a filosofia e métodos que se baseiam nas
tradições de homens que não devemos evitar, mas sim refutar. Qualquer concessão
que fizermos deve implicar não que somos questionados, mas que estamos confusos,
pois é certo que nós, que declaramos que Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de
Deus, não devemos fugir das doutrinas de homens, mas antes derrubá-los; e devemos
restringir e instruir os simplórios para que eles não sejam estragados por esses
professores.”
Santo Ambrósio (340–397), Arcebispo de Milão, um dos Grandes Doutores do
Ocidente
“Moisés, culto como era em toda a sabedoria dos egípcios, não aprovou essas coisas,
mas considerou esse tipo de sabedoria como prejudicial e tola. Se afastando a partir
daí, ele buscou a Deus com todo o desejo do seu coração, e assim o viu, questionou,
ouviu-o quando ele falou. Quem é mais sábio do que aquele a quem Deus ensinou, e
que reduziu a nada a sabedoria dos egípcios e todos os poderes de seu ofício pelo
poder de suas obras?”
“Vendo, então, que o herege diz que Cristo é diferente de seu Pai e busca manter isso
pela força de uma disputa sutil, devemos citar a Escritura: "Cuidado para que nenhum
homem vos escravize pela filosofia, de acordo com a tradição dos homens, e segundo
os rudimentos deste mundo, não de acordo com Cristo; pois nele habita toda a
plenitude de Deus em forma corporal.”
"Pois eles [os filósofos] armazenam toda a força de seus venenos na disputa dialética,
que pelo julgamento de filósofos é definido como não tendo poder para estabelecer
nada, e visando apenas destruição. Mas não foi pela dialética que agradou a Deus
salvar seu povo, ‘pois o reino de Deus consiste na simplicidade de fé, não em
contendas verbais’.”

Santo Agostinho (354–430), Bispo de Hipona, um dos Grandes Doutores do Ocidente


"Por que, então, Deus não pode fazer com que as coisas terrestres façam não morrer?
Seu poder não se estende tanto quanto os cristãos acreditavam, ou termina onde os
platônicos querem que termine. Devemos realmente supor que os filósofos foram
capazes de penetrar no propósito e poder de Deus enquanto os Profetas não podiam?
A verdade é exatamente o oposto. Enquanto o Espírito de Deus ensinou seus profetas
a declarar sua vontade, na medida em que ele se dignou a revelá-lo, os filósofos, em
busca dessa vontade, foram enganados por suposições humanas.”
“Dizendo-se sábios, eles se tornaram tolos e mudaram a glória do Deus incorruptível à
semelhança da imagem do homem corruptível, e dos pássaros, e animais
quadrúpedes, e coisas rastejantes '- onde o apóstolo quer que o entendamos como
significando os romanos, gregos e egípcios, que se gloriaram em nome da sabedoria
(...)”.
“Quando, portanto, eu tinha desistido das vaidades deste mundo, aquelas que havia
adquirido ou aquelas que desejava adquirir, e me voltar para a tranquilidade da vida
cristã, antes de meu batismo eu escrevi, primeiro de tudo, contra os acadêmicos ou
sobre os acadêmicos ... Eu também tenho ficado, com razão, descontente, com o
elogio com que exaltei Platão ou os platônicos ou os filósofos acadêmicos além do que
era apropriado para tais homens irreligiosos, especialmente aqueles contra cujos
grandes erros o ensino cristão deve ser defendido.”
Papa São Gregório Magno (c. 540-604), um dos quatro Grandes Doutores do
Ocidente
Uma Biblioteca Selecionada dos Padres Nicenos e Pós-Nicenos da Igreja Cristã, de
Philip Schaff, século 19: “Não há registro do ano de nascimento do Papa Gregório. Foi
provavelmente por volta de 540 DC, cerca de dez anos depois de Bento de Núrsia ter
fundado a ordem beneditina. Ele era bem nascido, seu pai Gordiano era um romano
rico de posição senatorial, tendo o título de 'Regionarius', que denotava algum cargo
de dignidade. Ele recebeu a educação usual com jovens romanos de sua categoria em
vida, e dizem que foi um estudioso apto. O historiador Gregório de Tours, que foi seu
contemporâneo, afirma que na gramática, retórica e lógica, ele era considerado
incomparável em Roma; e ele também estudou direito. Essa educação, no entanto,
ficou um pouco aquém do que devemos agora chamar de liberal, deixando-o, pois fez,
totalmente desconhecido de qualquer língua além da sua própria, e portanto um
estranho para toda literatura grega, sem gosto aparente, que ele exibe em qualquer
lugar em seus escritos, para arte, poesia ou filosofia; e com escasso conhecimento
histórico. Ele era, no que diz respeito ao equipamento intelectual, um cavalheiro
romano educado de sua época, e nada mais; em relação ao romano nação como
suprema no mundo, e não aspirando além dos estudos considerados suficientes para
Cidadãos romanos de posição, em uma época em que o estudo da literatura grega e da
cultura científica morreu em Roma. Mais tarde na vida também, quando teve tempo
para se dedicar ao estudo e contemplação, ele se confinou, com um propósito
puramente devocional, à Sagrada Escritura, em que (embora, é claro, apenas na versão
latina) ele era totalmente versado, ou para o Padres latinos ortodoxos, sendo Santo
Agostinho seu favorito. Sua condenação do estudo de literatura pagã clássica por
cristãos aparece notavelmente em sua carta a Desiderius ( Lib . XI., Ep . 54) ... Podemos
observar em primeiro lugar o quão conspícua é toda a sua fé inabalável. Nenhuma
nuvem de dúvida parece ter lançado sua sombra sobre sua certeza da verdade das
Sagradas Escrituras e do Cristianismo, e da autoridade divina da Igreja Católica, falando
através dos Padres e Concílios como seus expoentes. Nem era seu temperamento ou
seu treinamento, de forma a expô-lo a questionamentos filosóficos ”.

Santo Hipólito (170 – 235), Refutação de todas as heresias


“Não devemos negligenciar qualquer invenção inventada por aqueles filósofos
denominados entre os gregos ... [que] por muitos eram supostos adoradores de
Deus ...
“As doutrinas [dos hereges] derivaram sua origem da sabedoria dos gregos, das
conclusões daqueles que formaram sistemas de filosofia e de pretensos mistérios e os
caprichos dos astrólogos, parece, então, aconselhável, em primeiro lugar, explicar as
opiniões apresentadas pelos filósofos gregos... Pois principalmente destes, eles
furtivamente tomaram seus pontos de vista que primeiro propuseram essas heresias...
Atribuindo a cada um daqueles que assumem a liderança entre os filósofos seus
próprios princípios peculiares, devemos publicamente exibir esses heresiarcas como
nus e indecentes.”
“A verdade não tirou seus princípios da sabedoria dos gregos, nem emprestou suas
doutrinas, como mistérios secretos, dos princípios dos egípcios, que, embora tolos, são
considerados entre eles com veneração religiosa como dignos de confiança. Nem foi
formado a partir das falácias que enunciam o incoerente (conclusões a que se chegou
pela) curiosidade dos caldeus. Nem a verdade deve sua existência ao espanto, através
das operações de demônios, para o frenesi irracional dos babilônios...”
“A heresia de Valentinus está certamente, então, conectada com a teoria pitagórica e
platônica. (...) Pois (Pitágoras e Platão) derivou esses princípios originalmente dos
egípcios, e apresentou suas novas opiniões entre os gregos.”
“A definição, no entanto, que Aristóteles fornece da Divindade não é difícil de
determinar, mas é impossível compreender o significado disso. Pois ele diz, (a
Divindade) é uma 'concepção da concepção'; mas isso é totalmente inexistente
(entidade). O mundo, porém, é incorruptível (e) eterno, segundo Aristóteles... Quando,
portanto, Basílides foi descoberto, não apenas em espírito, mas também nas
expressões reais e nomes, transferindo os princípios de Aristóteles para a nossa
doutrina evangélica e salvadora...”
Santo Antônio do deserto
“Nós, cristãos, portanto, mantemos o mistério não na sabedoria dos argumentos
gregos, mas no poder da fé ricamente fornecido a nós por Deus por meio de Jesus
Cristo. E para mostrar que esta afirmação é verdadeira, eis que, sem ter aprendido as
letras, acreditamos em Deus, conhecendo por meio de suas obras sua providência
sobre todas as coisas. E para mostrar que nossa fé é eficaz, então agora somos
apoiados pela fé em Cristo, mas você por dialéticos profissionais. Os presságios dos
ídolos entre vocês estão sendo eliminados, mas nossa fé está estendendo-se por toda
parte. Você, por seus argumentos e sofismas, não converteu nenhum do Cristianismo
ao Paganismo. Nós, ensinando a fé de Cristo, expomos sua superstição, visto que todos
reconhecem que Cristo é Deus e o Filho de Deus. Você, por sua eloqüência, não
impediu o ensinamento de Cristo. Mas nós, pela menção de Cristo crucificado,
colocamos todos os demônios a vôo, a quem você teme como se fossem deuses. Onde
está o sinal da cruz, a magia é fraca e a bruxaria não tem força.”

Santo Cirilo de Jerusalém,


“...Deus não aceita as obras que não são aperfeiçoadas com doutrinas piedosas. Pois
que lucro tem em conhecer bem as doutrinas a respeito de Deus e ainda assim ser um
vil fornicador? ... Um bem precioso portanto, é o conhecimento das doutrinas;
também há necessidade de uma alma desperta, uma vez que há muitos que estragam
por meio da filosofia e engano vão. Os gregos, por um lado, atraem os homens com
sua língua macia, pois o mel goteja dos lábios de uma prostituta. "

Papa São Leão Magno


Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a prudência dos
prudentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está inquiridor desta época?
Deus não tornou louca a sabedoria deste mundo? argumentos e debates inteligentes
são dispositivos da vanglória dos homens, que em assuntos duvidosos são
obscurecidos pela variedade de opiniões, de modo que eles podem induzir seus
ouvintes a aceitar aquela visão que cada um escolheu apresentar por seu próprio gênio
e eloqüência; e assim acontece que o que é sustentado com a maior eloqüência é
considerado o mais verdadeiro. Mas o Evangelho de Cristo não precisa desta arte, pois
nele o verdadeiro ensino está revelado por sua própria luz; nem há quem busque
aquilo que agradará aos ouvidos, quando saber quem é o professor é suficiente para a
verdadeira fé. ”
… Medite, amado, sobre essas coisas com o coração devoto e esteja sempre atento à
injunção do apóstolo, que admoesta a todos os homens, dizendo: ‘Vede, para que
ninguém vos engane através de filosofias vãs de acordo com a tradição dos homens, e
não de acordo com Cristo. '”
Na dispersão dos Doze, São Pedro foi enviado a Roma. ...os apóstolos, após receberem
por meio do Espírito Santo o poder de falar em todas as línguas, distribuíram o mundo
em partes entre si e se comprometeram a instruí-lo no Evangelho, o abençoado Pedro,
chefe dos Apóstolos, foi nomeado para a cidadela do Império Romano, para que a luz
da Verdade que estava sendo exibida para a salvação de todos as nações, pudesse se
espalhar de forma mais eficaz por todo o mundo a partir da própria cabeça. Que nação
não tinha representantes então morando nesta cidade? Aqui é que os princípios da
filosofia devem ser esmagados, aqui que as loucuras da sabedoria terrena devem ser
dissipadas, aqui o culto aos demônios deve ser refutado, aqui que a blasfêmia de todas
as idolatrias deve ser erradicada, aqui onde a superstição mais persistente reuniu
todos os vários erros que haviam ocorrido em qualquer lugar planejado. "
Os animais da terra são aqueles que buscam as coisas mais baixas com o hábito de
uma vida carnal. Mas as aves do céu são aquelas que buscam coisas elevadas com a
ânsia de uma curiosidade orgulhosa. Estes se degradam, por sua conduta, abaixo do
que de si mesmos; estes se exaltam, por suas indagações, além do que são capazes. O
prazer da carne derruba aqueles que vão até o fundo; o desejo de curiosidade exalta
estes, em coisas acima deles. Para aqueles que é dito pela Sagrada Escritura, não sejais
como o cavalo e a mula, que não tem compreensão. (Salmos 32: 9) O trabalho
orgulhoso desses é culpado quando está dito: Não busque as coisas que são mais altas
do que tu, nem investigue as coisas que são acima da tua força. (Ecclus. 3:21) Para
aqueles que é dito, mortifique seus membros que estão sobre a terra, fornicação,
luxúria, concupiscência má. (Colossenses 3: 5) A estes se diz: Ninguém vos engane
através da filosofia... (Colossenses 2: 8) Deus nos ensina, portanto, mais do que os
animais e as aves do céu, porque, embora entendamos o que somos, nem a
enfermidade da carne nos derruba, nem o espírito de orgulho nos levanta.

Papa Adriano I, Segundo Concílio de Niceia


“Cânon 2. ... Decretamos que todo aquele que é para ser promovido ao grau de bispo
deve ter um conhecimento completo do saltério em ordem que ele possa instruir todo
o clero subordinado a ele para ser iniciado naquele livro. Ele também deve ser
examinado sem falta pelo metropolitano para ver se ele está disposto a adquirir
conhecimento - um conhecimento que deve ser investigativo e não superficial – dos
cânones sagrados, o santo evangelho, o livro do divino apóstolo e todas as escrituras
divinas; também se ele é disposto a se conduzir e ensinar as pessoas a ele confiadas de
acordo com os divinos mandamentos. A substância de nossa hierarquia são as palavras
transmitidas por Deus, que quer dizer, o verdadeiro conhecimento das escrituras
divinas, como o grande Dionísio deixou claro. Se alguém está em dúvida e pouco à
vontade com tal conduta e ensino, que não seja ordenado. Pois Deus disse por meio
do profeta: Você rejeitou o conhecimento, e eu te rejeitarei, para que você não possa
me servir em uma função sacerdotal. ”

São Domingos
“O Mestre dos Alunos: Porque diligente salvaguardas devem ser aplicadas com relação
aos alunos, eles devem ter um irmão especial, sem cuja permissão eles não devem
escrever notas ou ouvir palestras, e quem deve corrigir tudo precisa de correção em
assuntos que afetam os estudos. Se eles transgredirem seus limites, ele deverá
notificar o prior. Eles não devem estudar os livros de pagãos e filósofos, nem mesmo
por uma hora. Eles não devem aprender ciências seculares ou mesmo as chamadas
artes liberais, a menos que o Mestre da Ordem decidir providenciar o contrário em
certos casos.

Métodos de helenização do cristianismo


1ª – Apresentando a filosofia ou mitologia como uma verdadeira religião ou uma
religião na qual uma pessoa pode ser salva
O padre anti-Igreja Justin Martyr ensinou a idolatria que alguns que acreditam na
filosofia grega podem ser salvos e ele os chamou de cristãos, como os filósofos gregos
Sócrates e Heráclito. Ele também acreditava na heresia de que somente a lei natural e,
portanto, sem a lei sobrenatural, pode salvar homens. E ele ensinou a heresia de que
Cristo está em todos os homens e, portanto, nos gregos pagãos:
Apóstata Justin Martyr, First Apology, 151: “Fomos ensinados que Cristo é o
primogênito de Deus, e declaramos acima que ele é a Palavra de quem todas as raças
dos homens foram participantes; e aqueles que viveram razoavelmente são cristãos,
embora tenham sido pensaram ateus; como entre os gregos, Sócrates e Heráclito, e
homens como eles; e entre os bárbaros, Abraão, e Ananias, e Azarias, e Misael, e
Elias ... ”
O padre anti-Igreja Clemente de Alexandria155 ensinou a idolatria que a filosofia grega
é uma verdadeira religião e santifica e salva os homens:
Apóstata Clemente de Alexandria, Stromata (também conhecido como Miscelânea),
208: “Antes do advento do Senhor, a filosofia era necessária aos gregos para a
justificação ... Pois Deus é a causa de todos boas coisas; mas de alguns principalmente,
como do Antigo e do Novo Testamento; e de outros por conseqüência, como
filosofia ...
“E aquele a quem chamamos Salvador e Senhor é o Filho de Deus ... É ele quem
também deu filosofia aos gregos por meio dos anjos inferiores. ... Ele dispensou seu
beneficência tanto para gregos como para bárbaros [judeus fiéis] ... Pois, tendo
fornecido um com os mandamentos, e o outro com filosofia ... Pois por um processo
diferente de avanço, tanto grego como bárbaro, ele conduz à perfeição que vem pela
fé.”
1b – Apresentando a filosofia como necessária ou útil para melhor compreender o
cristianismo
Pai anti-igreja Orígenes Orígenes apóstatas, Carta a Gregório [Thaumaturgus], 235:
“1. ... Podemos falar de a própria filosofia como sendo secundária ao Cristianismo. ”
Padre Lactantius anti-igreja
O apóstata Lactâncio distorce as palavras de São Paulo sobre leite e carne para
justificar sua idolatria de que a filosofia é uma religião salvadora e deve ser aprendida
para melhor compreender a fé católica. O leite de Lactantius é filosofia, que ele diz que
se deve aprender antes de aprender a carne do Cristianismo:
Apostate Lactantius, Divine Institutes, c. 303: “Pois como uma criança é incapaz, por
causa do ternura de seu estômago, para receber a nutrição de alimentos sólidos e
fortes, mas é suportado por leite líquido e mole até que, sua força sendo confirmada,
possa se alimentar de mais forte nutrição, então também era adequado que este
homem, porque ele ainda não era capaz de receber coisas divinas, deve ser
apresentado com testemunhos humanos, isto é, de filósofos e historiadores ... ”
But St. Paul’s milk is the basic dogmas of Christianity (“the first elements of the Words
of God”) and not philosophy. And St. Paul’s meat is the deeper dogmas of Christianity:
“Of whom we have much to say, and hard to be intelligibly uttered, because you are
become weak to hear. For whereas for the time you ought to be masters, you have
need to be taught again what are the first elements of the words of God: and you are
become such as have need of milk and not of strong meat. For every one that is a
partaker of milk is unskillful in the word of justice, for he is a little child. But strong
meat is for the perfect, for them who by custom have their senses exercised to the
discerning of good and evil.” (Heb. 5:11-14)
Basílio, o padre anti-igreja
O padre Basílio, anti-Igreja, ensina a mesma idolatria filosofia-é-leite. Ele ensina que o
católico crianças, porque são imaturas (e, portanto, precisam primeiro de leite), devem
aprender coisas sobre a Igreja Católica fé primeiro da filosofia e até mesmo da
mitologia, a fim de compreender melhor as coisas sobre o Fé católica ensinada pela
Igreja Católica:
Basílio apóstata, Discurso aos jovens sobre o uso correto da literatura grega, século 4:
“1. Muitas considerações, rapazes, levam-me a recomendar a vocês os princípios que
eu considerem mais desejáveis, e que eu acredito que serão úteis para vocês se vocês
os adotarem… 2. … Para a vida eterna conduzem-nos as Sagradas Escrituras, que nos
ensinam por meio de palavras divinas. Mas contanto que nossa imaturidade proíba
nossa compreensão de seus pensamentos profundos, exercemos nossa percepções
espirituais sobre escritos profanos, que não são totalmente diferentes, e nos quais
percebemos a verdade como se fosse nas sombras e nos espelhos ...
Conseqüentemente, devemos ser familiarizado com poetas, historiadores, oradores,
na verdade, com todos os homens que podem promover nossa salvação da alma ... ”
Jerome, padre anti-igreja
Os escolásticos receberam sua heresia filosofia-é-a-serva-da-teologia de alguns dos
padres anti-Igreja:
História da Filosofia Cristã na Idade Média, do apóstata Etienne Gilson, 1955: “Filo
tornou-se assim, através de Clemente [de Alexandria], o inspirador do famoso fórmula:
‘a filosofia é a serva da teologia’ ”. 166
Carta 70 do apóstata Jerônimo, para Magnus, 397: "(2) ... É surpreendente que eu
também ... desejo fazer aquela sabedoria secular [filosofia grega] que é minha cativa e
minha serva, um matrona do verdadeiro Israel [teologia]? ... ”
Jerônimo apóstata, Carta 48, a Pamáquio, 394: “13. … Leia, eu imploro de você,
Demóstenes ou Cícero, ou (se você não se importa com os defensores cujo objetivo é
falar de maneira plausível, em vez de verdadeira) leia Platão, Teofrasto, Xenofonte,
Aristóteles e o resto daqueles que desenham seus respectivos ribeiros de sabedoria do
manancial socrático. Eles mostram alguma abertura? Estamos eles desprovidos de
artifício? Cada palavra que eles dizem não é cheia de significado? E isso não o
significado sempre leva à vitória? "
Escolásticos
História da Igreja, do apóstata Rev. John Laux, M.A., 1989: “Durante a Primeira Idade
Média os teólogos da Igreja contentaram-se em assimilar os ensinamentos dos
Padres ... No início do século XII, uma grande mudança ocorreu. Questões de filosofia e
teologia ocuparam as principais mentes em todos os países. Novos caminhos foram
procurados pelo qual penetrar mais profundamente nas verdades da revelação; em
vez de repetir e mais uma vez as opiniões transmitidas desde a antiguidade, esforços
determinados foram feitos para lançar luz sobre as doutrinas da Igreja com o auxílio da
filosofia grega, especialmente a de Aristóteles, cujas obras foram gradualmente se
tornando conhecidas na Europa por meio de traduções de o árabe. Esta nova teologia,
que usou a filosofia e as conclusões do natural ciências na medida em que eram
conhecidas na época, como suas servas, é chamado de Escolástica ... A imensa moda
que os estudos filosóficos desfrutaram durante o século XII foi repleto de elementos
de perigo. O intelecto era adorado por muitos às custas do vontade, raciocinar às
custas da fé. Bernard ergueu a voz em advertência. 'De que uso é filosofia para mim? _
ele gritou. ‘Meus professores são os apóstolos. Eles não me ensinaram a ler Platão e
para compreender Aristóteles. Mas eles me ensinaram como viver. Você acha que para
saber viver é uma questão pequena? É o mais importante de tudo. '... Alguns místicos,
como Walter de St. Victor, ... em sua oposição aos filósofos, denuncia-os como hereges
e sua dialética como a "arte do próprio diabo".

Europe from the Renaissance to Waterloo, de Robert Ergang, Ph.D., 1967: “Desde o o
conteúdo desta literatura clássica era pagão, considerada por muitos líderes religiosos
como hostil ao Cristianismo. Assim, Gregório, bispo de Tours, aconselhou sua geração
a "renunciar ao sabedoria dos sábios em inimizade com Deus, para que não
incorramos na condenação da morte sem fim por sentença de nosso Senhor. 'Esta
atitude é ilustrada também na história de Odo, abade de Cluny. Depois de lendo
Virgílio, ele viu em uma visão um vaso de extraordinária beleza cheio de serpentes
curvadas estrangulando-o. Concluindo que o vaso representava o livro de Virgílio e as
serpentes sua ensinamentos falsos, ele então deixou de ler este mestre de latim. Mas
nem todos os clérigos repudiou os clássicos; muitos continuaram a apreciá-los, e
procuraram acomodá-los os ensinamentos essenciais da Igreja, excluindo passagens
questionáveis ou alegóricas interpretações. Sócrates e Platão foram transformados em
precursores do Cristianismo, e as obras de Aristóteles foram interpretados por
Albertus Magnus e Thomas Aquinas de uma forma como para fornecer a base lógica
para a teologia católica.

Apóstata Tomás de Aquino


Apóstata Tomás de Aquino, Summa, século 13: “Resposta à Objeção 2. Esta ciência
[sagrada doutrina / teologia] pode, em certo sentido, depender das ciências filosóficas,
não como embora precisasse deles, mas apenas para tornar seu ensino mais claro. ”

Leo X
“É por isso que, uma vez que o estudo prolongado da filosofia humana - que Deus
tornou vazia e tola, como diz o apóstolo, quando esse estudo carece do tempero da
sabedoria divina e da luz da verdade revelada - às vezes leva mais ao erro do que à
descoberta da verdade, ordenamos e governamos por este salutar constituição, a fim
de suprimir todas as ocasiões de erro no que diz respeito às matérias referido acima,
que a partir deste momento nenhum daqueles em ordens sagradas, seja religiosos ou
seculares ou outros assim comprometidos, quando frequentam cursos em
universidades ou outras instituições públicas, podem se dedicar ao estudo de filosofia
ou poesia para mais de cinco anos...”

Os fatos que serão apresentados nesse livro demonstram e desconstroem a maior


falsificação da história humana: aquela que foi perpetrada pelo próprio Diabo contra a
Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Santa Igreja Católica.

O Cristianismo é helenizado quando um cristão nominal glorifica a filosofia ou


mitologia. Nominal
Os cristãos helenizam o cristianismo de qualquer uma das seguintes maneiras:
1. Usando filosofia ou mitologia para edificar ou iluminar a si mesmo ou a outros sobre
a fé ou moral:
a) apresentando a filosofia ou mitologia como uma religião verdadeira ou uma religião
na qual pode ser salvo
b) apresentando filosofia ou mitologia como necessária ou útil para melhor
compreender o Cristianismo (a fé católica)
c) apresentando filosofia ou mitologia como necessária ou útil para viver uma moral e
vida virtuosa
d) usando a filosofia como fonte de revelação sobre a fé ou a moral
e) por amar ou pelo menos gostar de filosofia ou mitologia
2. Usando métodos exclusivos da filosofia ao ensinar sobre fé ou moral:
a) enfatizando perguntas e não respostas
b) apresentando dogmas e heresias como opiniões permitidas
c) defendendo heresias e dogmas igualmente antes de dizer o que é heresia ou o que é
dogma
d) por ambiguidade intencional ou contradições intencionais
e) complicando as respostas
f) por não denunciar os hereges como hereges
3. Usando terminologias exclusivas da filosofia ao ensinar sobre fé ou moral.

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