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MECÂNICA DOS SOLOS

Dilma A. S. Bowen – Aula inaugural 2013


NOÇÕES DE PEDOLOGIA
ELEMENTOS FORMADORES DO SOLO
Propriedade das Rochas

Químicas Físicas Geológicas Mecânicas Geotécnicas


• Composição • Cor • Composição • Resist. à • Grau de
• Reatividade • Densidade • Textura Compressão Alteração
• Durabilidade • Porosidade • Estrutura • Resistência • Resistência à
• Adesividade • Permeabilida • Estado de ao Choque Compressão
de Alteração • Resistência Simples
• Absorção • Fratura ao Desgaste • Consistência
• Dureza • Gênese • Resistência • Grau de
ao Corte Fraturamento
• Módulo de
Elasticidade • Resistência à
Britagem
• Coeficiente
de Poison
Outras Propriedade das Rochas

Caracterização Petrografica
• Identificação Litológica
• Composição Mineralógica
• Granulação e Texturas
• Estruturas (Microfissuração)

Propriedades Índices
• Teor de Umidade
• Porosidade
• Massa Específica
• Absorção D’água
• Expansão
• Desgaste a úmido

Propriedades Mecânicas e Hidráulicas


• Resistência ao Cizalhamento,
• Deformabilidade
• Resistência às Tensões Naturais
• Permeabilidade
Agregados
 material granular, sem forma e volume definidos,
geralmente inerte, de dimensões e propriedades
adequadas para o uso em obras de engenharia.
 Agregados Naturais :areias, pedregulhos ou seixos
rolados.
Classificação
Quanto a massa específica:

 Agregados Leves: pedra pome, vermiculite, argila


expandida;
 Agregados Normais: basalto, granito, etc;
 Agregados Pesados: Barita, Magnetita, limonita, etc.
Propriedades dos Agregados
 Geológicas:

composição mineralógica, textura e estrutura, tipo de


alteração mineralógica (alterabilidade,reatividade
química, propriedade térmica, formato das partículas,
impurezas associadas)
Propriedades dos Agregados
 Físicas: densidade, massa específica, porosidade,
capacidade de absorção d’água, massa unitária,
granulometria, adesividade ...
 As principais propriedades físicas e mecânicas
dos agregados são altamente influenciadas
pelas propriedades geológicas
 Mecânicas: impacto, esmagamento, abrasão ...
Observações:

 Todas essas propriedades podem ser determinadas em


laboratório e alguns também no campo, utilizando técnicas
apropriadas e procedimentos padronizados

 Para cada tipo de aplicação de agregado é exigido o


conhecimento de um dado conjunto de suas propriedades
Índices de Boa Qualidade - NBR 7211

 Devem ter grãos resistentes, duráveis e inertes;


 Apresentar boa forma granulométrica;
 Não apresentar mais que 15% de grãos lamelares;
 Apresentar menos de 0,6 % de álcalis;
 No ensaio de desgaste Los Angeles, a perda deve
ser inferior a 50%;
 Deve ter maior resistência que a argamassa.

PETRUCCI, G.R, ELADIO – Concreto de cimento portland – Editora Globo.


Principais utilizações dos agregados
Agregados alternativos
 Sintéticos: rejeitos ou subprodutos de processos
industriais
 Argilas expandidas: oriundos da solidificação das
argilas por aquecimento ou calcinação (material
resultante do lodo de tratamento de esgoto ou
material argiloso preparado para esse fim).
 Resultado: semivitrificados e de baixa densidade
 Utilizados em concretos leves para vedação de estruturas e
outros tipos de funções não estruturais
Agregados alternativos
 Escóriassiderúrgicas: fabricação de cimento portland
especial, usado em concretos não estruturais
 As de aciarias têm sido usadas em concretos asfálticos,
fertilizantes e matéria prima de fabricação de cimento
 Problemas: variação das composições químicas e das
propriedades físicas e mecânicas (potencialidade de
expansão devido à mudança de composição durante a cura
que podem degradar o cimento); deposição nociva ao meio
ambiente e ao homem (sem aplicação rotineira na
costrução)
Agregados alternativos
 Areiade britagem de rochas: finos de pedreira ou pó
de pedra – concomitante à produção agregados
graúdos.
 fabricação de cimento portland especial
 Usados junto com a areia natural
 Beneficiar( lavagem e classificação – eliminar particulas
menores 0,074mm); melhoria do formato para melhorar a
trabalhabilidade da areia e reduzir o consumo de água e
de cimento
 Britadores autógenos (britador de impacto de eixo vertical –
VSI)
OBS. Rejeito de pedreiras (gestão, danos ambientais, assoreamento de
drenagem, poluição atmosférica, escassez de areia)
Agregados alternativos
 Resíduo de Construção e Demolição – RCD:
 entulho (causa dano ambiental – descarte desordenado e
ônus à administração pública)
 Utilização: produção de agregados, concretos não
estruturais, pavimentação de estradas secundárias ou
vicinais, artefatos de concreto, blocos de concreto
Possíveis aplicações do RCD

Fonte: LIMA & LIMA, 2011.


Possíveis aplicações do RCD

Fonte: LIMA & LIMA, 2011.


Fluxograma - Estação
de reciclagem de
entulhos da Prefeitura
de BH
Estação de RCD - seleção
Trituração ou britagem
estocagem
Expedição
Ensaios laboratoriais - solo
 Amostras de solo - Preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização NBR6457 MB27 data : 08/1986.
 Grãos de solos que passam na peneira de 4,8 mm - Determinação da
massa específica NBR6508 MB28 data : 10/1984.
 Solo - Determinação do limite de liquidez NBR6459 MB30 data :
10/1984.
 Solo - Determinação do limite de plasticidade NBR7180 MB31 data :
10/1984.
 Solo - Análise granulométrica NBR7181 MB32 data : 12/1984.
 Solo - Ensaio de compactação NBR7182 MB33 data : 08/1986.
 Determinação do limite e relação de contração dos solos NBR7183 MB55
data : 02/1982.
Ensaios laboratoriais - solo
 Solo - Determinação da massa específica aparente "In Situ", com emprego
de cilindro de cravação NBR9813 MB1059 data : 05/1987.
 Solo - Índice de suporte Califórnia NBR9895 MB2545 data : 06/1987.
 Solo - Determinação do índice de vazios máximo de solos não
coesivos NBR12004 MB3324 data : 11/1990.
 Solo - Determinação do índice de vazios mínimos de solos não-coesivos
NBR12051 MB3388 data : 02/1991.
 Solo ou agregado miúdo - Determinação de equivalente de areia
NBR12052 MB3389 data : 04/1992.
 Solo - Ensaio de penetração de cone in situ (CPT) NBR12069 MB3406
data : 06/1991.
 Solo - Controle de compactação pelo método de Hilf NBR12102 MB3443
data : 11/1991.
[...] O Engenheiro deve ter sempre presente que
está tratando com um material extremamente
complexo, que varia de lugar para lugar e que, em
geral, não pode ser observado em sua totalidade,
mas, tão somente, através de amostras (ainda assim
suscetíveis a alterações quando de sua extração do
maciço) ou de ensaios in loco [...] (CAPUTO, 1923,
p. 7).
Observação

O conteúdo apresentado serve


apenas como orientação de
estudos.

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