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Número 34, set. 2019/jan. 2020

m en t o d e Escola
Agrupa rreia - TA
VIRA O,50
us t o C o
Aug
Dr. Jorge BIBLIOTECA ESJAC
ROTARY CLUBE DE TAVIRA
PRÉMIOS DE MÉRITO ESCOLAR
Por Ana Cristina Matias (Professora bibliotecária)
ANO LETIVO 2018/19
Agrupamento Dr. Jorge Au-
gusto Correia - 9º ano: Pedro
Duarte Carminho Ramos.
12º ano: João Moura Pereira
de Lucas Teixeira.
Agrupamento D. Manuel I -
9º ano: Patrícia Daniel.
Os alunos ficaram muito
orgulhosos com o reconheci-
mento público que lhes foi
feito e, em breves discursos,
agradeceram às suas famílias
e às suas escolas as condi-
ções e o apoio que lhes de-
ram para alcançarem o nível
de excelência no seu desem-
penho escolar.
Companheiro com função de Protocolo do Rotary Clube de Tavira, António Viegas da Silva, e
alunos premiados: João Moura Teixeira, Pedro Ramos, Paulo Pereira, Manuel Neto, Joana Par-
reira e Patrícia Daniela.

O Rotary Clube de Tavira, as- pública ocorrida no Clube de Tavi- Nesta edição:
sociação sem fins lucravos, está ra, no dia 27 de setembro de 2019, Mérito Escolar

sempre envolvido em boas causas
de âmbito local, nacional e até in-
ternacional. O reconhecimento do
mérito de toda a ocupação úl é
um dos seus objevos, por isso an-
garia sempre apoios para oferecer
um prémio pecuniário aos melho-
res alunos na conclusão do 3.º ciclo
do ensino básico e do ensino se-
cundário.
os melhores alunos das escolas bá- Projetos
sicas e secundária de Tavira dos Educação Especial
úlmos dois anos receberam os
Educação de Adultos
seus Prémios de Mérito Escolar.
A lista dos alunos disnguidos foi Ciências Sociais e Humanas
a seguinte:
Eco dos Espaços
ANO LETIVO 2017/18
Agrupamento Dr. Jorge Augusto Ciências e Matemáca
Correia - 9º ano: Joana Rita do Car-
mo Correia Parreira; 12º ano: Pau- Línguas

Não tendo sido possível realizar lo Alexandre Carvalho Gonçalves Artes Visuais
o reconhecimento dos prémios es- Pereira.
Cidadania
colares em 2018, o RC Tavira, pre- Agrupamento D. Manuel I - 9º
sidido por António Viegas da Silva, ano: Manuel Maria Borges Lucas Escrita criava
organizou os prémios de mérito Neto. Ambiente
escolar em 2019. Numa cerimónia
 MÉRITO ESCOLAR

ALUNOS DE EXCELÊNCIA
MANUEL MARIA MOURA B. LUCAS NETO PEDRO DUARTE CARMINHO RAMOS
Prémio de mérito escolar 2017/2018 Prémio de mérito escolar 2018/2019

No presente ano levo, frequenta o 11º ano, No presente ano levo, frequenta o 10º ano, tur-
turma A1, do Curso de Ciências e Tecnologias. ma A2, do Curso de Ciências e Tecnologias.
Disciplina favorita: Física e Química.
Género musical preferido: Indie/Rock.
Banda preferida: Alt-J – uma banda inglesa de rock
alternavo, cujo álbum de estreia, An Awesome Filme mais marcante: Billy Elliot (2000), do realiza-
Wave, ganhou o Mercury Prize Awards, em 2012.
Filme mais marcante: A origem ($tulo original: In-
cepon), filme de ficção cien$fica realizado por
Christopher Nolan em 2010.
Autor preferido: Albert Camus.
Livro inesquecível: O romance filosófico A Queda
(1956), de Albert Camus.
Avidade de tempos livres: Tocar guitarra.
Projeto para o futuro: Seguir algo relacionado com
Física teórica ou práca.
Caracterísca humana que mais aprecio: Sensibili-
dade/Compaixão.
O meu pior defeito: Procrasnação.
Conselho a um estudante para ser bem-sucedido:
Gerir bem o tempo.
Página 2
Disciplinas favoritas: Física e Química, e Matemá-
ca.
Género musical preferido: Música eletrónica, em
parcular a do produtor inglês, Temite.
dor Stephen Daldry.
Livro inesquecível: O principezinho (1943), de An-
toine de Saint-Exupéry.
Avidades de tempos livres: jogar videojogos e
pracar desporto.
Projeto para o futuro: Seguir a área de Química e
fazer invesgação cien$fica.
Lema de vida: Ver a vida sempre pelo lado posivo.
Caracterísca humana que mais aprecio: Bondade.
Caracterísca que mais odeio: Crueldade.
As minhas melhores qualidades: Honesdade e
lealdade.
Gosto de: Conviver com os amigos.
Detesto: Injusça.
O meu pior defeito: Teimosia.
Conselhos a um estudante para ser bem-sucedido:
Criar um método de estudo eficiente, estar atento
nas aulas e esclarecer dúvidas quando necessário.
 MÉRITO ESCOLAR
ALUNOS DE EXCELÊNCIA
JOANA RITA DO CARMO C. PARREIRA PATRÍCIA DANIEL
Prémio de mérito escolar 2017/2018 Prémio de mérito escolar 2018/2019

No presente ano levo, frequenta o 11º ano, No presente ano levo, frequenta o 10º ano,
turma A2, do Curso de Ciências e Tecnologias. turma A1, do Curso de Ciências e Tecnologias.
Disciplinas favoritas: Física e Química, Matemáca Disciplinas favoritas: Matemáca e Inglês.
e Filosofia.
Género musical preferido: Rock Alternavo
Filme mais marcante: Titanic (1997), do realizador
James Cameron Banda preferida: Twenty One Pilots (duo musical
norte-americano)
Livro inesquecível: A culpa é das estrelas (2014), de
John Greene . Filme mais marcante: A Incrível história de Adeline
($tulo origial: The age of Adeline) realizado
Avidades de tempos livres: Ler, ouvir música, ver por Lee Toland Krieger em 2015.
um filme ou uma série.
Avidades de tempos livres: Tocar bateria, ler, de-
Projeto para o futuro: Tirar um curso e ser profis- senhar e pracar desporto (panagem).
sionalmente bem-sucedida.
Lema de vida: Não deixes que os teus medos deci- Lema de vida: Atreve-te a ser diferente e de certe-
dam por . za conseguirás ultrapassar obstáculos e co-
locar troféus na tua prateleira.
Caracterísca humana que mais aprecio: Simplici-
dade. Gosto de: Ser independente, viajar, conhecer novos
Caracteríscas que mais odeio: Vaidade e hipocri- lugares e de aprender com novas experiên-
sia. cias.

A minha melhor qualidade: Nunca desisr.
Gosto de: Desenhar e pintar.
O meu pior defeito: Teimosia.
Conselhos a um estudante para ser bem-sucedido:
Estudo diário, concentração nas aulas e não deixar
para amanhã o que se pode fazer hoje.
Detesto: A injusça, o confronto entre as nações e
o racismo, entre outros problemas sociais.
Conselhos a um estudante para ser bem-sucedido:
Ser curioso, gostar de arriscar e nunca desisr. Ler
e ter vontade de aprender, pois o conhecimento
não ocupa lugar. Fórmula para o sucesso é a orga-
nização. Página 3
 MÉRITO ESCOLAR
JOÃO MOURA PEREIRA DE LUCAS TEIXEIRA
Prémio de mérito escolar 2018/2019
Q uando me pediram pa-
ra escrever este texto
dei por mim a pensar no que po-
deria acrescentar com este argo
que angos alunos e vencedores
deste prémio não vessem refe-
rido. Tendo isto em conta e dei-
xando de parte todos aqueles
ditos e ditados sempre enuncia-
dos quando se fala de caminhos
para angir o sucesso, irei ape-
nas parlhar a fórmula que usei
ao longo destes anos e que me
permiu ser agora premiado co-
mo um aluno de mérito.
Penso que um dos pontos
mais importantes passa mesmo
pela forma como encaramos a
escola e o estudo. Ser estudante
não deve ser encarado como algo
entediante, mas sim como uma
rampa que futuramente nos irá
colocar numa posição privilegia-
da que permirá escolher, sem
qualquer limitação, aquilo que
queremos para o nosso futuro.
Um dos maiores privilégios que
podemos ter, no final do ensino
secundário, é um grande leque
de hipóteses e de possíveis cami-
nhos por onde enveredar no en-
sino superior e não estarmos
Página 4 condicionados pela
nossa média a um
Concurso
reduzido número de cursos, dos
quais se calhar nem gostamos as-
sim tanto. E se, por um lado, este
é um grande privilégio na fase fi-
nal do ensino secundário, também
o poderá ser futuramente na nos-
sa carreira profissional.
Ser estudante é mais do que
perder horas a fio a fazer traba-
lhos ou a estudar. Ser estudante é
mais do que ter de acordar cedo.
Ser estudante é mais do que pas-
sar semanas a estudar Os Lusía-
das. Ser estudante é, também, o
que nos permite construir a nossa
própria epopeia, traçar um cami-
nho que trilharemos com sucesso
A 30 de setembro, na
e com um senmento de concre-
zação. É ao longo da nossa cami-
nhada como estudantes que mais
alargamos o nosso conhecimento,
as nossas ideias e horizontes.
O conhecimento é algo com
uma natureza bastante peculiar: o
conhecimento tem início, mas não
tem fim. A parr do momento em
que mais aprendemos e mais co-
nhecemos, mais dúvidas temos e,
por isso, quanto mais tentarmos
conhecer sobre um assunto e
quanto mais perto ficarmos de o
compreender na totalidade, mais
distantes, na realidade, estamos.
São múlplas janelas sucessivas
que se abrem e se fecham a um
ritmo frenéco pautado pela nos-
sa própria busca pelo mesmo. Ao
fim e ao cabo, todo este contraste
entre o que sabemos e o que con-
nuamente nos quesonamos faz
do conhecimento um paradoxo.
Um paradoxo que é, certamente,
o mais recompensador com que
nos deparamos.
João Teixeira
1.º ano do Curso de Engenharia Física de toda a comunidade escolar
Tecnológica , Instituto Superior Técnico, pelo seu desempenho.
Universidade de Lisboa.
Por Serafim Gonçalves (Coordenador do
Grupo Disciplinar de Inglês)
Sala de Exposições
do Edi<cio da Biblioteca João
Paulo II da Universidade Católica
(Pólo de Lisboa), decorreu a ceri-
mónia de entrega de prémios do
concurso Traduzir 2019, uma or-
ganização da Faculdade de Ciên-
cias Humanas da mesma univer-
sidade.
O nosso aluno João Teixeira,
que no ano levo transato fre-
quentou o 12º ano, esteve pre-
sente para receber o prémio de
2ª Menção Honrosa, na modali-
dade de Inglês.
Já quando frequentava o 11º
ano, João Teixeira passara à
"final four" do mesmo concurso,
que tem sempre centenas de
traduções a concurso.
A Escola Secundária Dr. Jorge
Augusto Correia parcipa neste
concurso de tradução desde
2012 e é a segunda vez que um
aluno da nossa escola consegue
obter um dos primeiros lugares
neste tão presgiado concurso
de tradução.
Ao João Teixeira, os parabéns

Projeto AMOR: encontro na Alemanha
E m outubro passado
realizou-se mais um intercâmbio
do Programa Erasmus+, Ancient
heritage meets modern resear-
chers (AMOR), coordenado pelo
professor António Viegas da Sil-
va. O projeto tem como objevo
consciencializar da importância
da preservação do património
material e imaterial da humani-
dade e do papel da UNESCO na
preservação desses patrimónios.
Seis alunos e dois professores
foram até Kenzingen, Alemanha,
para conhecer o património clas-
sificado pela UNESCO, viver uns
dias dentro de outra realidade
europeia, além de, claro, parci-
par nas avidades programadas e
conviver com os parceiros de Itá-
lia, França, Grécia, Espanha e Ale-
manha.
Além das sessões de trabalho
na escola com avidades muito
variadas, algumas bem diver-
das, visitámos o Mosteiro de
Maulbronn, património da UNES-
CO desde 1993. Este mosteiro foi
fundado na Idade Média pelos
monges de Cister e o seu interes-
se como património da humani-
dade está no facto de se manter
pracamente inalterado desde a
fundação, permindo-nos ver
como era o dia a dia num mostei-
ro que estava organizado como
uma aldeia e onde os monges
eram agricultores, padeiros, fer-
reiros e pedreiros, além de religi-
osos.
Tivemos a oportunidade de
ficar a saber como se constrói um
PROJETOS
Por Anna Alba Caruso (Professora do Grupo Disciplinar de Inglês e Adjunta do Diretor)
Francisca Vaz (11.º B), Lourenço Pereira (12.º B), Matilde Garcia
(12.º A2), Ana Nunes(11.º BC) e Márcia Contreiras (12.º B) acom-
panhados dos professores Anna Alba Caruso e António Viegas
órgão na Oficina Jäger & Brom- Gymnasium de Kenzingen foram
mer, em Waldkirch. Não imaginá- as “stolpersteine”, que podemos
vamos que fosse preciso saber traduzir por pedras onde se tro-
tanto de <sica e química para peça, que estão incrustadas nos
produzir este instrumento. Nesta passeios em frente de casas de
oficina que é escola profissional famílias judias deportadas para
também se restauram órgãos e campos de concentração durante
existe um museu. Nesse dia, visi- o período nazi e têm como obje-
támos ainda Freiburg e pudemos vo não só lembrar as vímas
contemplar a sua belíssima cate- desse período, mas também aler-
dral góca. tar para que não se possa repe-
Como estávamos perto, fo- r.Tivemos uma tocante conver-
mos a Estrasburgo visitar o Parla- sa com uma sobrevivente de uma
mento Europeu. Sentámo-nos dessas famílias e quase pudemos
nas galerias desse Parlamento e senr o horror do que sofreram.
ouvimos uma pequena palestra Não posso deixar de vos con-
sobre o funcionamento deste ór- tar o sucesso que foi a nossa co-
gão da União Europeia. Claro que reografia da canga popular:
aproveitámos a ida para ver Es- “Malhão, malhão”. Ficou no ouvi-
trasburgo que é uma cidade mui- do de alunos e professores e na
to bonita. festa de despedida foi dançado
O monumento adotado pelo por todos!
Consulte o site do Projeto AMOR
em https://afmbasi.wixsite.com/amor Página 5
 PROJETOS
Walls and Bridges: encontro na Suécia
O Agrupamento
Escolas Dr. Jorge
de
Augusto Correia es-
teve presente, entre os dias 30
de setembro e 4 de outubro, no
encontro do projeto Erasmus +
“Walls and Bridges” que se reali-
zou na Suécia, na cidade de Sköv-
de. A escola anfitriã, Nyahögsta-
Projeto Escape Classroom — Digital Turn
O projeto Escape Clas-
sroom Digital Turn, ECDT, resulta
de uma parceria entre seis esco-
las europeias, coordenadas pela
escola grega GYMNASIO & L.T.
KYRIAKIOY de KYRIAKI no âmbito
do programa Erasmus+. O tercei-
ro encontro decorreu entre 30
de setembro e 4 de outubro de
2019, em Poznan, na Polónia,
contando desta vez com a parci-
pação das professoras Ana Cris-
na Maas, Antonieta Couto e eu
própria.
ECDT tem como objevo con-
tribuir para uma escola digital,
isto é, desenvolver
Página 6 materiais de ensino,
com recurso às no-
Por Anabela Quaresma (Professora do Grupo Disciplinar de Inglês)
diet i Ryd, recebeu as comivas
dos diferentes países deste pro-
jeto: Espanha, Hungria, Itália,
Portugal e Turquia.
O encontro promoveu o diálo-
go entre os diferentes parcipan-
tes, que puderam parlhar vivên-
cias no âmbito essencialmente
do desporto e música, mas tam-
bém de outras realidades cultu-
rais.
Por Fátima Martins (Coordenadora de Projetos e Professora de História)
vas tecnologias, em que os alu-
nos realizam a aprendizagem sob
orientação do professor, mas não
necessariamente com a sua pre-
sença, a chamada “sala inver-
da”. O acesso a este género de
materiais, através de um link, fica
na posse do aluno que, posterior-
mente, pode rever para consoli-
dar conhecimentos, ou, no caso
de ausência das aulas, poderá,
autonomamente, acompanhar os
conteúdos programácos.
Apesar de este projeto não
envolver mobilidade de alunos,
são eles os desnatários das ino-
vações introduzidas. Houve, no
entanto, interação entre os nos-
sos alunos e os colegas de outros
países europeus, nomeadamen-
te, com polacos e gregos, através
A nossa Escola Secundária fez-
se representar pelos alunos Bea-
triz Silva (11º C1), Daniel Sares,
(11º A3), Daniel Fernandes, (11º
A2) e João Silva (12º A2), acom-
panhados pelas professoras Ana-
bela Quaresma e Teresa Leal.
O próximo encontro deste
projeto realizar-se-á na cidade de
Sevilha, no próximo mês de feve-
reiro.
de duas videoconferên-
cias em tempo real, a úlma
ocorrida no dia 20 de novembro.
Os alunos parlharam experiên-
cias, trocaram contactos e pra-
caram o inglês.
A uma das experiências di-
dácas já realizadas foi aplicado
um quesonário. Obteve-se co-
mo resultado que 95,2% dos alu-
nos consideraram a aula úl e
clara, tendo sido concrezadas as
aprendizagens esperadas.
Os materiais desenvolvidos
poderão ser encontrados, breve-
mente, numa sala moodle AEJAC,
para que sejam parlhados pela
comunidade escolar. Entretanto,
o site do projeto está acessível
em:
hps://escapeclassroom-digitalturn.weebly.com/.

“Príncipe Enamorado” conquista prémio
A Fundação Irene Ro-
lo, no âmbito
do Projeto Comuni-
carte, financiado pelo Prémio
Maravilha Farms, realizou o con-
curso “Sent.arte”, que culminou
numa exposição, no Mercado da
Ribeira, de todos os trabalhos
Somos todos diferentes. E então ?!
Por Cristina Martins, Cristina Silva, Emília Lobo e Sandrine Grelha (Professoras de Educação Especial)
U ma escola inclusiva e
de qualidade é um grande desa-
fio, mas trabalhando todos jun-
tos conseguiremos angir os nos-
sos objevos. Não podemos es-
quecer que cada um de nós tem
caracteríscas próprias que nos
torna únicos e especiais.
A diversidade de interesses e
ritmos de aprendizagem, o desa-
fio e as expectavas de cada um,
são diferentes. O principal obje-
vo da escola é trabalhar essas
diversidades, na tentava de
construir um novo conceito do
processo ensino-aprendizagem,
em que todos sejam incluídos.
Como escola inclusiva te-
mos como objevo desenvolver
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Por Sandrine Grelha (Professora de Educação Especial)
realizados por várias instuições
do concelho.
O objevo da avidade consis-
a na decoração de cadeiras ve-
lhas, transformando-as em obras
de arte. No decorrer dessa deco-
ração, pretendia-se também que
houvesse a oportunidade de os
alunos saberem a importância
dos afetos, em todas as fases da
nossa vida.
Foi com grande empenho e
dedicação, que Pedro Pinto (12º Nita, D. Cidália, D. Custódia e Sr.
E) e João Tiago (10º E), parcipa- Paulo.
ram na iniciava, e ficaram classi-
ficados em 2º lugar. Os alunos
realizaram o projeto sob a orien-
tação do professor de Artes Visu-
ais, Reinaldo Barros, com uma
O Pedro e o João agradecem a
todos os que votaram no seu tra-
balho “Príncipe Enamorado”,
pois ficaram muito felizes quando
receberam o prémio que a Fun-
“ajudinha” da professora Sandri- dação Irene Rolo veio entregar à
ne Grelha, do professor de edu- nossa escola no dia 11 de novem-
cação Tecnológica, José Afonso, e bro de 2019.
dos assistentes operacionais, D. Obrigada a todos!
o potencial de cada um, promo-
ver a integração, combater os
preconceitos, os obstáculos, e
promover direitos da igualdade
de oportunidades e não-
$tulo: “Somos todos diferentes.
E então?!”.
discriminação, para todos.
No seguimento desta nossa
reflexão, o grupo de Educação
Especial resolveu fazer uma ex-
posição dos trabalhos dos alunos
do Centro de Apoio à Aprendiza-
gem (C.A.A.), da Escola Secundá-
ria, para assinalar o dia 3 de de-
zembro – Dia Internacional das
Pessoas com Deficiência. Conta-
mos, também, com a colabora-
ção das turmas E, A3 e TDesp do
10º ano; turmas E e TDesp do
11º ano e turmas E, A2, C1 e TAE Devemos ter sempre presente
do 12.º ano, na realização da que: A escola é de todos e para
nossa Árvore da Diferença, com o todos! Página 7
 EDUCAÇÃO DE ADULTOS
Magusto de São Martinho
Por Susana Cansado (Professora do Grupo Disciplinar de Inglês)
N o passado dia 11 de
novembro, os três
Cursos de Português para Falan-
tes de Outras Línguas (PFOL), jun-
tamente com os professores An-
tónio Alves, Helena Pinho e Susa-
na Gonçalves, realizaram um en-
contro na Escola Secundária de
Tavira para celebrar o Dia de São
Marnho. Este dia é uma das ce-
lebrações que marcam o outono
e a tradição exige celebrar-se a
data com um magusto (festa on-
de se assam castanhas).
Previamente, os professo-
res abordaram em aula a lenda
deste santo, que é um dos mais
populares da Europa, e que está
associada ao bom tempo que se
Página 8
faz senr nesta altu-
ra do ano, bem como
alguns provérbios relavos a esta
data fesva. Foram ainda par-
lhadas algumas experiências por
parte dos alunos estrangeiros,
que deram a conhecer a forma
como se celebra esta data nos
seus países de origem. Em Fran-
ça e Itália, à semelhança de Por-
tugal, comem-se castanhas assa-
das. Já em Espanha faz-se a ma-
tança do porco, enquanto na Ale-
manha acendem-se fogueiras e
organizam-se procissões.
Assim sendo, todos os par-
cipantes levaram castanhas que
foram assadas na caruma e de-
gustadas por todos, acompanha-
das por água-pé e jeropiga, as
bebidas $picas desta celebração.
Este convívio intercultural
decorreu da melhor forma possí-
vel. Esperamos que, para o ano,
connuemos a celebrar o São
Marnho como manda a tradi-
ção.
Luzes da Cidade
Por Pedro Cunha, 11.º A1
Luzes da Cidade é uma comé-
dia românca muda lançada em
1931. É escrita, realizada, produ-
zida, musicada e ainda protagoni-
zada por Charlie Chaplin. Esta
obra é considerada pelo Instuto
de Cinema Americano não só a
melhor comédia românca de
sempre como também um entre
os 100 melhores filmes da histó-
ria cinematográfica.
Chaplin neste filme faz o seu
$pico papel de vagabundo, sim-
ples, ingénuo e inconveniente, tal
como já nha feito anteriormen-
te noutras obras como "O Garo-
to" ou "O Circo".
E, tal como em tantos outros
filmes do autor, a comédia está
quase sempre presente. Pela mu-
dez, esta apenas é possível ser do
po <sico, através de caricatas,
quase absurdas até, situações,
captadas perfeitamente pelo na-
tural carisma de Chaplin. O que
disngue esta obra das outras do
autor é o belo romance que nele
se passa. Apesar, de novo, da li-
mitação da mudez, esta história
de amor é muito bonita e bem-
contada.
Assim, por tudo isto, Luzes da
Cidade é a minha obra favorita
de Chaplin.
(Texto de apresentação do filme do
Projecto JCE no Auditório ESJAC, a 6
de janeiro de 2020. Orientação da
coordenadora do Projeto, Professora Edite Azevedo.)

Filosofia e Psicologia
A aventura do questionamento filosófico
Palestra “ O sendo da vida” pelo professor Jorge Rosa.
N o passado dia 21 de
novembro, a nossa
Escola Secundária
celebrou mais um Dia Mundial da
Filosofia. A efeméride foi come-
morada com a realização de múl-
plas avidades promovidas pelo
Grupo de Filosofia e dinamizadas
pelos professores desta discipli-
na, pelos alunos de Filosofia dos
10º e 11º anos, pelos alunos dos
Cursos Profissionais de Desporto
10º ano, Técnico Auxiliar de Edu-
cação 12º, Técnico de Juventude
11º, pelo professor Reinaldo Bar-
ros e pela professora convidada,
Isabel Rosete.
Neste dia, todos foram convi-
dados a parcipar na aventura do
quesonamento e da radicalida-
de filosófica. Bastava entrar no
átrio da escola para se ser con-
frontado com uma mostra que
dava a conhecer alguns/algumas
dos/das principais autores/
autoras da história da Filosofia,
bem como uma exposição bem-
humorada sobre o génio, o amor
e a morte de René Descartes.
A Biblioteca ESJAC dedicou a
Semana de 18 a 22 de novembro
à Filosofia e à Psicologia e teve
uma mostra de livros alusivos a
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
Por Carla Sardinha (Professora do Grupo Disciplinar de Filosofia)
estas áreas, alguns deles selecio-
nados por alunos, fazendo-se
acompanhar por uma pequena
sinopse redigida pelos mesmos.
Neste espaço também se pôde
contemplar uma exibição de tra-
balhos alusivos à Filosofia e à Psi-
cologia no feminino.
Como a Filosofia é também
11.º E
argumentação, alguns textos es-
critos pelos alunos sobre a rele-
vância do estudo da Filosofia fo-
ram divulgados através de pan-
fletos e do Blog da Biblioteca
(https://estbiblioblogue.blogspot.com/).
Argos de alunos sobre temas
estudados na disciplina de Psico-
logia B também foram publicados
ao longo dessa semana.
De modo a que todos pudes-
sem escutar, perguntar e argu-
mentar, realizaram-se também
duas palestras abertas aos mem-
10.º C1 e E; 11.º A3, B e C1
bros da escola e à comunidade, a
primeira dinamizada pelo profes-
sor Jorge Rosa, com o tema “O
Sendo da Vida”, e a segunda
proferida pela Professora Drª Isa-
bel Rosete sobre “A Filosofia no 10.º TDESP
Feminino.”
Foi bastante agradável obser- Por Joana Monteiro, 11.º A1
var o empenho e dedicação de ma, tenha contribuído para que
todos aqueles que promoveram os nossos jovens aprendam a
e dinamizaram esta avidade. pensar por si próprios.
Esperemos que, de alguma for- Página 9
 CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
Economia
Ciclo de palestras do Banco de Portugal
N
uma organização
conjunta entre o
professor António
Viegas da Silva, com as suas tur-
mas de Economia A e o Banco de
Portugal, foi organizado um ciclo
de cinco palestras a decorrer no
1º e 2º períodos deste ano levo,
no auditório da Escola Secundá-
ria Dr. Jorge Augusto Correia
(ESJAC).
Estas palestras foram organiza-
das no âmbito da missão e do
plano estratégico do Banco de
Portugal. Consistem em sessões
de apresentação, por técnicos do
Banco de Portugal, sobre temas
ligados à Literacia financeira,
Educação para o consumo e Co-
nhecimento da nota Euro. São
dirigidas não só aos alunos das
Ciências Socioeconómicas, mas
também às restantes áreas de
estudo.
A Literacia financeira é um
dos domínios de desenvolvimen-
to obrigatório em, pelo menos,
dois ciclos do ensino básico, de
acordo com a Estratégia Nacional
de Educação para a Cidadania,
razão pela qual
Página 10
foi estendido o
Por António Viegas da Silva ( Professor do Grupo Disciplinar de Economia)
convite à parcipação das turmas
do 9º ano das escolas básicas de
Tavira.
No dia 11 de dezembro cerca
de 200 alunos parciparam nas
duas sessões sobre Gestão do
Orçamento. Foi uma sessão de
incenvo aos alunos para a
aprendizagem da sua gestão de
despesas, de acordo com os ren-
dimentos disponíveis. A sessão
orientada pelo Dr. Carlos Arruda
procurou ajudar os alunos a ob-
ter respostas sobre como gerir
rendimentos e despesas, disn-
guir necessidades de desejos,
elaborar um orçamento familiar
e estar preparado para fazer es-
colhas, compabilizando o con-
sumo de recursos limitados com
necessidades e desejos ilimita-
dos. Esveram presentes alunos
da ESJAC e alunos do 9ºC da Es-
cola EB 2,3 D. Paio Peres Correia,
acompanhados pela professora
Elsa Duarte.
No dia 13 de janeiro realiza-
ram-se mais duas palestras em
sessões lotadas de estudantes da
ESJAC. Uma foi sobre Criação de
empresas e financiamento ban-
cário e a outra sobre Canais digi-
tais.
A primeira visou aprofundar
temas ligados ao empreendedo-
rismo e ao invesmento, tendo
por base a ideia e o plano de ne-
gócio, as modalidades de cons-
tuição mais usuais e os produtos
de financiamento de curto e de
longo prazo disponíveis para em-
presas.
A segunda sessão orientou os
alunos para o conhecimento so-
bre a importância da educação
financeira digital, as fraudes atra-
vés da Internet, os cuidados a ter
na ulização do telemóvel, os
riscos associados às redes sociais,
as medidas de prevenção nas
compras online e o que fazer em
caso de fraude.
Está ainda prevista a realiza-
ção de mais uma palestra, a 23
de Março, sobre O Sistema Fi-
nanceiro e o EURO. Será também
uma sessão muito importante
que se prevê, à semelhança das
anteriores, ser concorrida, dado
o interesse dos temas em ques-
tão. Focar-se-á a evolução e fun-
ções da moeda, o papel dos ban-
cos no sistema financeiro, Euro, a
Zona Euro e o Eurosistema, esta-
bilidade de preços, inflação e
atribuições do Banco Central Eu-
ropeu.
Estas sessões, entre realizadas
e por realizar, têm despertado
um grande interesse e curiosida-
de por parte dos alunos e reves-
tem-se de conhecimentos muito
importantes para a sua formação
enquanto cidadãos avos e preo-
cupados com a aprendizagem de
conhecimentos que são impor-
tantes para a sua vida em geral,
independentemente das áreas de
estudo e cursos que frequentam.

Economia
Na SIC
A 10 de dezembro re-
alizou-se uma visita
de estudo à SIC – So-
ciedade Independente de Comu-
nicação – Estação de televisão.
A visita foi organizada em con-
No Museu do Dinheiro
N o passado dia 8 de
janeiro, a turma do 10º B de Ci-
ências Socioeconómicas realizou
uma visita de estudo ao Museu
do Dinheiro do Banco de Portu-
gal, em Lisboa, acompanhada
pelo professor de Economia A,
António Viegas da Silva, e a pro-
fessora de Português, Maria Ge-
orgina Giroto.
Os alunos veram a oportuni-
dade de contactar com a história
do dinheiro, numa visita guiada
aos vários núcleos museológicos.
Puderam ver uma notável cole-
ção de notas e moedas, argos
em ouro e outras peças únicas
que contam a história e evolução
do dinheiro no mundo e, em par-
cular, em Portugal.
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
Em visita de estudo
Por António Viegas da Silva ( Professor do Grupo Disciplinar de Economia)
junto com os professores
de Economia A, António
Viegas da Silva, e Espa-
nhol, Carmen Pedroso, e
nela parciparam os alu-
nos das turmas 11º B
(Ciências Socioeconómi-
cas) e 9º C.
Esta Estação de Televi-
são mudou-se a 6 de fe-
vereiro de 2019 para um
edi<cio único do grupo
Impresa. Com esta nova
organização é concluído o
processo de centralização de to-
das as marcas e colaboradores
do grupo num só espaço: o Edi<-
cio IMPRESA, em Paço de Arcos,
Oeiras. Este grupo nasceu com o
jornal Expresso, cresceu com a
O Museu do Dinheiro apre-
senta o tema do dinheiro, a sua
história e relação com as socieda-
des e com o indivíduo através das
coleções de numismáca e nota-
filia do Banco e de outros objetos
e disposivos virtuais de contex-
tualização. O museu está dividido
em núcleos temácos que focam
SIC e é hoje um universo. Diaria-
mente, produz oito canais (SIC,
SIC Internacional, SIC No$cias, SIC
Radical, SIC Mulher, SIC K, SIC Ca-
ras, Txillo) e o maior jornal do pa-
ís, o Expresso, líder de vendas.
Os alunos veram uma visita
guiada organizada ao pormenor.
Contactaram diretamente com as
‘caras’ mais conhecidas do ecrã
da estação, circularam entre jor-
nalistas, pela redação, e visitaram
estúdios, em parcular o estúdio
do jornal da SIC. Esta visita reve-
lou-se muito importante para
compreender o dia a dia do jorna-
lismo profissional e da organiza-
ção da maior estação de televisão
privada do nosso país.
.
os argos-padrão, o dinheiro no
mundo e a sua história ao longo
dos séculos, o fabrico da nota e
da moeda, e ainda testemunhos
pessoais sobre o papel do dinhei-
ro na vida do cidadão.
Página 11
 ECO DOS ESPAÇOS
Fazendo uma breve retros-
peva do primeiro período,
concluímos que muito aconte-
ce no nosso espaço escolar e
cada vez mais o manual de ca-
da disciplina é apenas mais um
dos recursos disponíveis para
quem quer saber mais. A infor-
mação, a construção de conhe-
cimento e as experiências de
aprendizagem são-nos ofereci-
das nos mais variados suportes,
meios e situações. Porém, há
que querer ver para além do
nosso umbigo ou ecrã de tele-
móvel pessoal que pode estar
programado para só nos dar
um po de conteúdos e contac-
to com um círculo de pessoas
que em vez de nos abrir hori-
zontes, limita-os.
Por isso, a equipa da biblio-
teca escolar dinamiza, colabo-
ra e divulga processos e produ-
tos de situações de aprendiza-
gem.
Para além das avidades re-
portadas noutras páginas deste
número do nosso jornal, há
ainda que aqui fazer referência
a algumas outras, sem a preo-
cupação da exausvidade nem
a de mencionar tudo o que
aconteceu.
Exposição Erasmus+
po de
Página 12 Em setembro,
os alunos foram
Biblioteca em ação
Por Ana Cristina Matias (Professora bibliotecária)
acolhidos com uma exposição, or-
ganizada pelas professoras Anabela
Quaresma e Fátima Martins, com a
colaboração de alguns alunos, des-
pertando o interesse para os Proje-
tos Erasmus+ em decurso.
Dia Europeu das Línguas
A 26 de setembro foi o Dia
Europeu das Línguas. A professora
Anabela Quaresma e os seus alu-
nos construíram um painel apelan-
do para a preservação de todas as
línguas e elucidando sobre as van-
tagens do bilinguismo ou mesmo
do plurilinguismo.
Outubro — Mês Europeu da
Cibersegurança
A sensibilização para a manu-
tenção de procedimentos de se-
gurança no uso da Internet foi
feita com a divulgação de bandas
desenhadas e cartazes produzi-
dos por alunos nossos e também
por parceiros do Projeto Escape
Classroom — Digital Turn, que
nos fizeram chegar os seus carta-
zes. Mas como nem tudo, e bem,
gira em torno da BE, outras inici-
avas houve sobre a necessida-
de da Cibersegurança, nomeada-
mente as conduzidas pelo coor-
denador de Cidadania e Desen-
volvimento, professor José Cou-
to.
Outubro — Mês Internacio-
nal da Biblioteca Escolar
Outubro também é o mês
de celebrar as bibliotecas escola-
res e a sua função no espaço pe-
dagógico. Todos os anos, a In-
ternaonal Associaon of School
Librarianship (IASL) propõe um
tema a desenvolver. Em 2019,
convidou a pensar e celebrar a
ligação entre os livros, a leitura,
as bibliotecas escolares e a ima-
ginação. Lançámos esse repto, e
o professor Luís Gonçalves e os
seus alunos do 12º A1 e A2 acei-
taram-no. Os textos chegaram-
nos, fizemos a sua edição e ilus-
trámo-los com pinturas de René
MagriIe (1898-1968), um pintor
belga surrealista que muito des-
perta a imaginação. Depois, no
Dia Internacional da Biblioteca
Escolar, quarta segunda-feira do
mês de outubro, divulgámo-los
na BE e publicámos alguns no
Biblioblogue ESJAC.
Imaginação é
algo que depende
da ajuda das
“ferramentas” cer-
tas. A biblioteca
escolar é uma de-
las, pois proporcio-
na a todos os alu-
nos, sejam de que
condições sociais forem, a oportu-
nidade de requisitar todo o
livros.
(Excerto de um texto de Ana Sofia Inês, 12.º A2)
 ECO DOS ESPAÇOS

Festa dos Anos de

Álvaro de Campos, 2019

Ainda em outubro, iniciou-se a

Festa dos Anos de Álvaro de
Campos, 2019, organizada pela
Associação Parlha Alternava,
contando com vários parceiros.
Parndo de uma afirmação de
Álvaro de Campos de que a obra
mais notável de Fernando Pessoa
é “Chuva Oblíqua”, estruturou-se
toda a nossa intervenção. Primei- Poemas Encenados
ro, colaborando com Tela Leão,
promotora da Festa, na seleção
de textos a publicar diariamente
no Postal do Algarve, online, Um
Mês de Poesia. Depois, na prepa-
ração da performance poéca,
Poemas Encenados, este ano
conduzida pelo ator Vítor Cor-
reia.
A primeira apresentação públi-
ca ocorreu na Casa das Artes, no
dia 11 de novembro, tendo como
intervenientes Eduardo Pereira
(10º BC), Henrique Vicente (11º
C1) Lília Santos (11º C2) , Maria
Pereira (10º E) Pedro Viegas (10º
C2), Rita Silva (11º A1) e Saman- Qualquer música
ta Sousa (10º C2).
Entretanto, na disciplina de
Desenho da responsabilidade do
professor Reinaldo Barros, os alu-
nos do 10º, 11º e 12º anos do
Curso de Artes Visuais foram cri-
ando as ilustrações para cada Uma das sala da Exposição Intersecionar. Interagir
um dos seis poemas do ciclo
“Chuva Oblíqua”. No 3º ciclo, Or- Por úlmo, a 16 de novem- para guitarra do tempo de Fernando
landa Almeida (Escola D. Paio Pe- bro, Eduardo Pereira (10º BC), Pessoa.
res Correia) e Alice Basta Joana Gago (11º A3), Lília San- Todos os alunos revelaram empe-
(Escola D. Manuel I), professoras tos (11º C2) e Malde Garcia nho e responsabilidade no cumpri-
de Educação Visual, também fo- (12º A2) disseram poemas de mento das suas tarefas e o público
ram esmulando os alunos a pro- Fernando Pessoa num outro que assisu aos vários eventos ficou
duzir as suas obras. E, assim, se evento desta Festa: Qualquer agradavelmente surpreendido com
montou, na Casa das Artes, a Ex- música, na Igreja da Pousada a criavidade dos nossos jovens.
posição Intersecionar, Interagir, do Convento da Graça, no dia
que esteve patente de 11 a 30 16 de novembro. Josué Nunes,
músico, interpretou música Página 13
de novembro.
 CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

SEMANA DA CULTURA CIENTÍFICA

De 25 a 29 de novembro de
2019 decorreu a Semana da Cul-
tura Cien$fica, numa colaboração
entre a Biblioteca ESJAC e o De-
partamento de Ciências Experi-
mentais e de Matemáca.
Os expositores foram renova-
dos com livros das áreas abrangi-
das pelo Departamento e os alu-
nos deram por concluídos os seus
trabalhos de pesquisa.
Por Helena Bartolomeu (Professora de Física e Química) e Ana Cristina Matias
as ligações intermoleculares e a Num Auditório repleto e pe-
formação do ozono. Por sua vez, rante os seus pares, Ana Nasci-
os alunos do 11º A1 trataram te- mento, Bruna Figueiredo, Fran-
mas da área da Física, no âmbito cisca Assunção e Francisca Vaz
do eletromagnesmo. Os vários (11º B) fizeram uma comunica-
infográficos construídos fizeram, ção oral sobre Pierre de Fermat
então, parte de uma exposição e René Descartes, entre outros,
montada na Biblioteca ESJAC. e explicaram o seu contributo
para a evolução das matemá-
cas.
Numa parceria com o Centro
Ciência Viva de Tavira, foi ofere-
cida, no dia 25 de novembro, a
palestra, Sedimentos: a memória
dos oceanos a quatro turmas do
Curso de Ciências e Tecnologias
(10º A1 e A3 , 11º A2 e A3).

Na disciplina de Biologia e Ge-
ologia, orientados pelo professor
Rui Carmo, os alunos do 10º A3
fizeram uma ação de sensibiliza-
ção para a preservação do rino-
ceronte.
Já na disciplina de Física e Quí-
mica A, os alunos da mesma tur-
ma centraram-se na área da Quí-
mica e fizeram trabalho de pes-
quisa, focando, por exemplo, os
Página 14 hidrocarbonetos,
Teresa Drago, invesgadora,
doutorada em Geologia Marinha,
e a desenvolver o seu trabalho na
Divisão de Geologia e Georecur-
sos Marinhos do Instuto Portu-
guês do Mar e da Atmosfera
(IPMA), em Tavira, explicou, de
forma breve e acessível, mas
sempre com rigor cien$fico, a
importância dos sedimentos no
estudo da história da Terra, a his-
tória climáca do nosso planeta e
os indicadores ulizados, assim
como os métodos de datação.
Numa cooperação com o pro-
fessor José Mesquita, coordena-
dor do Grupo de Matemáca, e a
professora Telma Costa, decor-
reu, no dia 27 de novembro, a
palestra Desafios Matemácos.
Terminaram empolgando os
colegas com diversos desafios
matemácos de uma “Mathgurl”
portuguesa: Inês Guimarães.
Por fim, no dia 28 de novem-
bro, a professora bibliotecária,
em co-docência com a professo-
ra Helena Bartolomeu, conduziu
uma formação de 2 horas, na
Biblioteca ESJA, sobre avidades
de pesquisa com recurso a li-
vros. No final, os alunos do 10º
A3 fizeram uma estafeta com
“pitch”, exposição breve e preci-
sa (1-2 minutos) sobre o livro
consultado.
Os alunos colaboraram e fica-
ram agradados com a avidade.
 CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

Trabalho orientado pela professora de Física e Química, Helena Bartolomeu. Página 15

 LÍNGUAS
Alemão
A Chanceler e o Presidente da Alemanha
Aprender línguas estrangeiras é fulcral no mundo atual. O Alemão é a língua com mais falantes navos na
Europa e é fácil. Os seguintes textos foram escritos por alunos que iniciaram a sua aprendizagem de Ale-
mão em setembro.
Anabela Quaresma (Professora do Grupo Disciplinar de Inglês )

Die Kanzlerin der Bundesrepublik Deutschland heiβt Angela Merkel. Sie ist
fünfundsechzig Jahre alt. Sie kommt aus Hamburg aber sie wohnt in Berlin. Sie ist
Deutsche. Sie ist Polikerin. Sie ist verheiratet und sie hat keine Kinder. Ihr Haar ist
kurz und blond. Ihre Augen sind blau. Sie ist miIlegroβ und ein bisschen dick.
Samanta Sousa, 10.º C2

Angela Merkel ist fünfundsechzig Jahre alt. Sie kommt aus Hamburg, aber sie
wohnt in Berlin. Ihre Naonalität ist Deutsche. Sie ist Polikerin und sie ist
verheiratet. Sie hat keine Kinder.
Luana Plácido, 10.º C2

Der Präsident der Bundesrepublik Deutschland heiβt Frank-Walter Steinmeier

und er ist dreiundsechzig Jahre alt. Er kommt aus Detmold. Er ist Deutscher und er
ist Poliker. Er ist verheiratet und er hat eine Tochter. Sein Hobby ist Jazz hören.Sein
Haar ist weiβ und glaI. Seine Augen sind braun. Er ist groβ und schlank.
Samanta Sousa, 10.º C2

Frank-Walter Steinmeierkommt aus Detmold, er ist Deutscher. Sein

Geburtstag ist am 05.01.1956, er ist 63 Jahre alt. Er ist Poliker, er ist verheiratet
und er hat eine Tochter. Sein Hobby ist Jazz hören. Herr Steinmeier ist groβ und
dünn. Seine Augen sind braun und klein, sein Haar ist grau, kurz und glaI. Seine
Nase ist groβ und sein Mund ist klein. Er ist schön. Er trägt eine Brille.
Eduardo Pereira, 10.º BC

Inglês
The power of the media
Por Maria Inês Pires, 11.º C1
they are literally every-

A
lthough people
should have their
own opinion, they often get influ-
enced by the media, because it
has a lot of power. Every day
they are bombarded by radio, TV
and social media messages and
people can´t often think for them-
selves, so they listen to what they
are saying and believe in every
fact.
Nowadays, the media that has
more impact on peo-
Página 16 ple’s lives are the
networks because
where, people have them
on their phones, comput-
ers, tablets, etc. Teenagers
are so focused on their so-
cial media that they can
get addicted and there are
a lot of rumors and bad
things going on the inter-
net.
The good thing about
the media is that some- Retrieved from Mentalitch Blog: https://mentalitch.com/why-social-
thing can go viral quickly. media-marketing-is-vital-for-a-modern-day-business/
Yesterday I saw a cam- campaigns happening on the in-
paign to call people’s attention to ternet, which is a positive thing
domestic violence and abuse, and can make the difference.
which can help many victims.
To conclude, there is usually (Texto orientado pela professora de Inglês,
something related to humanitarian Margarida Beato )

Dieta Mediterrânica
Ilustração de receitas tradicionais
Ilustração de Sofia Liu
A
turma do 11.º ano
Curso de Artes Visuais (turma E)
realizou, no ano letivo de
2018/19, a convite do Município
de Tavira, um conjunto de ilustra-
ções de produtos alimentares uti-
lizados em receitas tradicionais,
no âmbito da candidatura da Die-
A
alimentação saudá-
vel é um modo de
vida que muita gente ainda não
tem. Embora tenha vindo a me-
lhorar, não é por iniciativa pró-
pria, mas por influência de al-
guém.
Cada vez mais encontramos
publicações na internet sobre co-
mida saudável, mas quase nin-
guém fala sobre os benefícios
deste modo de vida e os alimen-
ARTES VISUAIS
Por Luís Nunes (Professor do Grupo Disciplinar de Artes Visuais)
Ilustração de Beatiz Rauer
ta Mediterrânica a Património
Imaterial da Humanidade - Unes-
co, cuja comunidade e território
representativo Português é o Con-
celho de Tavira.
As ilustrações foram produzi-
das no contexto da disciplina de
Desenho e o resultado deste tra-
balho foi a produção de um pan-
fleto editado em quatro línguas,
português, espanhol, francês e
Alimentação saudável
Por Rita Bartolomeu , 7.º D (Escola D. Paio Peres Correia)
tos que o integram. A alimenta-
ção saudável é, principalmente,
um “comer tudo”, mas em quanti-
dades moderadas. Entra nesta ali-
mentação: verduras, frutas, legu-
mes, frutos, carne, peixe, ovos,
lacticínios, entre outros. Apenas
não entram nesta lista fastfood e
guloseimas.
Os benefícios que esta alimen-
tação nos traz são imensos, como,
por exemplo: um peso equilibra-
do, bem-estar da nossa saúde
mental e física, imunidade e tam-
Ilustração de Waiaria Viljoen
inglês, e apresentado na edição da
VII Feira da Dieta Mediterrânica
de 2019 (5 a 8 de setembro).
Participaram os alunos: Ale-
xandre Teixeira, Beatriz Rauer,
Lara Correia, Luís Pereira, Maria-
na Mêda, Sofia Liu, Tatiana Ma-
deira e Waiaria Viljoen.
bém a prevenção de imensas do-
enças, como cancro, asma, diabe-
tes e infeções, entre outras.
A alimentação saudável só
nos traz vantagens e benefícios,
para a nossa saúde: melhora o
nosso estilo de vida, faz o nosso
rendimento escolar progredir e
previne-nos contra várias doen-
ças.
(Texto orientado pela professora de Portu-
guês, Arminda Meirinhos )
Página 17
 CIDADANIA
Boas práticas
Vamos todos contribuir?
No dia 17 de dezembro de
2019, a turma do 9º CEFCCJ
(Curso de Educação e Formação,
Cuidador de Crianças e Jovens),
fez uma ação de recolha de resí-
duos no recinto escolar, no âmbi-
to da disciplina de Saúde Infanl.
Durante duas horas, os alunos
percorreram o espaço escolar
apanhando todo o po de resí-
duos aí existentes e espalhados
pelo chão. Num curto espaço de
tempo, recolheram vários sacos
de lixo, o que revela que há uma
enorme falta de responsabilidade
de todos nós. E que tal mudar-
mos as nossas atudes?
A turma pretende com esta
ação tornar o recinto escolar
num espaço mais agradável e
limpo. Alerta-se a comunidade
escolar para a importância de
ulizar os caixotes do lixo, assim
como os contentores de recicla-
gem.
Vamos to-
Página 18
dos contribuir?
Por Milene Manguinhas
(Professora de Saúde Infantil)
Formação
com os Bombeiros
No dia 19 de dezembro, a tur-
ma do 9º CEFCCJ, no âmbito da
disciplina de Saúde Infanl, des-
locou-se ao Quartel dos Bombei-
ros Municipais de Tavira para fre-
quentar a “Ação de Sensibilização
sobre a Obstrução da Via Aérea
(OVA) e Crises Convulsivas – co-
mo atuar com crianças e adul-
tos”.
Esta ação teve como principal
objevo conhecer os principais
procedimentos para atuar em
caso de emergência. Os alunos
perceberam que um pequeno
gesto pode salvar uma vida.
“Obrigada aos Bombeiros Mu-
nicipais de Tavira por terem
contribuído para o nosso cres-
cimento pessoal e profissio-
nal.”, 9.º CEFCCJ
Ação de sensibilização
ambiental
Por Joana Parreira, 11.º A2
NÃO JOGUES
O LIXO
PARA O CHÃO!
Vidros, pláscos, papéis e res-
tos de comida. Estes foram al-
guns dos pos de resíduos que os
voluntários da turma 11º A2 re-
colheram durante uma ação de
limpeza no espaço exterior da
Escola Secundária Dr. Jorge Au-
gusto Correia, realizada no dia 13
de novembro de 2019.
Tratou-se de uma iniciava de
sensibilização ambiental, no âm-
bito da disciplina de Cidadania,
com a parcipação de cerca de
20 alunos voluntários, divididos
por grupos. Contou, também,
com a colaboração da professora
Anabela Silva, responsável pela
disciplina. Todos juntos recolhe-
ram cerca de nove sacos de lixo.
Ao minimizares o lixo,
ajudas a melhorar
o planeta.
REDUZ .
 ESCRITA CRIATIVA
Ode ao Mundo Novo

À luz radiante e azul dos ecrãs escrevo. Ode: Girassol

Escrevo num teclado, com caneta digital, (Em Português do Brasil)
O que quer que este Novo Mundo banal
Me ofereça para cartografar este relevo. Ó girassol!
A mais apaixonada das flores,
Grandes são os televisores. Que voltas o teu rosto
Grandes são os supercomputadores quâncos. Para o sol incansavelmente
Grandes são os novos sistemas de soware. Como uma paixão viciante
Grandes são as famosas redes sociais. E através do teu caule
Tentas beijá-lo.
Que orgulho ter crianças que trocam a vida Não dás lugar às sombras
Por um ecrã com animações estupidificantes. Mas emites energia e luz.
Orgulho de ver os páos vazios onde nenhuma criança é ouvida. Ó girassol!
E ler argos de jornal com suicídios por cyberbullying. A mais inflorescente das flores!
Será que és flor mesmo?
Mas que alegria este Novo Mundo de tecnologias, Guardas em  outros milhares
Tão avançadas que nos fazem abandonar o real! Como mulheres gestantes.
Dormimos com clarões azuis, sons de noficações, És coroação, luz, sorte e felicidade,
[tudo o que arruíne o sono. A estrela da terra,
Melhor pesadelo não exisria do que sonhar uma insónia. A própria reencarnação de Clía.
Ó girassol!
Viva as múlplas apps que nos impedem de criar. A mais simbólica das flores!
Viva aos segways que andam por nós Para os que voam, fartura;
Viva a bimby que cozinha por nós. Para as máquinas, vida;
Viva, viva e viva! A tudo aquilo que nos impede de pensar. E para a pele, macieza.
De  nascem histórias.
Grandes são estes tempos, Ó girassol!
Em que nós vivemos. A mais carente das flores
Esquecemo-nos dos passatempos, Que depois da dolorosa parda
E nas tecnologias reinaremos! De teu grande amor
Encontras consolo no teu irmão.
Sejamos todos girassóis.

João Pedro Fernandes Silva, 12.º A2 Maria Regina de Menezes

Cordeiro Frazão, 12.°C2
(Escrita criativa de Odes orientada pelo professor de Português, Luís Gonçalves)

A cor do meu poema

O passado foi bastante marcante
No presente trabalho para não viver no passado
Do futuro não tenho conhecimento, mas de uma coisa sei, quero que seja vivo
Momentos felizes passei desde pequena até a atualidade
Infelizmente, a tristeza pertenceu a grande parte da minha vida, mas eu não vou mais permir que assim seja
O impossível pareceu-me muitas vezes impossível, mas hoje acredito que as coisas não são assim tão impossíveis
[…]
Marta Mestre, 10.º A3

(Excerto de texto produzido no contexto de uma oficina de escrita criativa, Poesia Instantânea,
orientada por Luís Luz na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, no dia 19 de novembro de 2019.) Página 19
 AMBIENTE
Física e Química
A mudança nas mãos dos jovens
N
o dia 16 de dezem-
bro realizou-se, na
Universidade do Algarve, o
“Encontro pelo planeta” onde se
reuniram cerca de 600 alunos e
algumas endades, como repre-
sentantes de nove municípios
algarvios e outros de centros e
associações.
O “Encontro pelo planeta” sur-
giu com o objevo de conscenci-
alizar e apostar nas mentes do
futuro para que as mesmas cres-
çam com valores centrados na
importância da preservação e
proteção do meio ambiente em
que vivemos.
Neste encontro, os alunos pre-
sentes apresentaram projetos de
sensibilização para os problemas
ambientais e soluções para al-
guns dos mesmos direcionados
às endades presentes e aos res-
tantes estudantes. Assim, inver-
tem-se as posições de orador e
ouvinte, visto que as endades
polícas, normalmente encarre-
gues das decisões e possuidores
do poder da palavra, tomaram
lugar de público
Página 20
e os estudantes
o privilégio do cargo de porta-
vozes. Cada apresentação teve o
limite de 5 minutos.
A iniciava insere-se no EcoS-
cience, um projeto financiado
pelo Orçamento Parcipavo de
Portugal 2017 e coordenado pelo
Centro Ciência Viva de Lagos, em
parceria com o Centro de Inves-
gação Marinha e Ambiental da
Universidade de Algarve, os Cen-
tros de Ciência Viva do Algarve e
de Tavira, associados à UAlg, e a
Associação A Rocha.
Em representação da Escola
Secundária de Tavira, esteve pre-
sente a turma 11º A1, acompa-
nhada pelas professoras Helena
Bartolomeu (Física e Química) e
Sara Farfiães (Biologia e Geolo-
gia). Apresentaram uma sára
com o objevo de sensibilizar e
dar ênfase à atude de mudança
de que a mente humana tanto
necessita. Assim foi apresentado
o “Ecogenious” pelos porta-vozes
Rita Silva e Manuel Neto, en-
quanto os restantes elementos
da turma encenavam as conse-
quências atrozes dos atos huma-
nos e, posteriormente, a normali-
zação das mesmas.
Na tentava de promover o
Biologia e Geologia
Por Joana Monteiro, 11.º A1
produto “Ecogenius”, que fazia
os ulizadores ganhar uma pai-
xão e atude responsável pelo
ambiente, o objevo era cricar
o materialismo, o consumismo, o
antropocentrismo, a falta de con-
sideração pelo ambiente e, por
fim, destacar que não deveria ser
necessária a criação de um pro-
duto com propriedades quase
mágicas para as pessoas muda-
rem de atude.
Apenas três projetos, eleitos
por professores, alunos e enda-
des presentes, foram escolhidos
para serem executados ou em
alguns casos apenas presgiados.
No entanto, no final, todos os
presentes ganharam uma experi-
ência memorável, parlharam
conhecimentos e reforçaram o
seu desejo pela mudança. Este
movimento começa pela consci-
encialização e tem o objevo de
incenvar e originar mãos e ca-
beças prontas a ajudar a tornar a
nossa casa sustentável para to-
das as gerações futuras. Afinal,
será o amanhã uma realidade tão
garanda?
Artigo orientado pela professora de Física e Quí-
mica, Helena Bartolomeu
 AMBIENTE
Português
Esculturas metálicas ao serviço do ambiente
Por Renato Rodrigues, 12.º A2

E m 2019, Carlos de Oli-

veira Correia construiu duas es-
truturas metálicas em forma de
peixe, as quais foram oferecidas
à Tavira Verde, tendo sido colo-
cadas uma na ilha de Tavira e a
outra na baixa da cidade. Foto: Tavira Verde
Estas esculturas foram cons-
100 mil animais marinhos mor- nha opinião, estas estruturas me-
truídas com o intuito de servirem
rem todos os anos, e são despe- tálicas são uma óma maneira de
como ecoponto amarelo, ou seja,
jadas oito milhões de toneladas despertar as pessoas para os pro-
servem para depositar pláscos,
de plásco no mar. Devido a isto, blemas que existem no mundo e
de forma a diminuir a poluição,
já foram encontrados ves$gios de mostrar que um ecoponto es-
tanto em terra, como no mar. Na
de plásco no organismo dos hu- tá sempre a uns passos de distân-
minha opinião, os peixes de me-
manos e de diversos animais, e cia, não valendo a pena jogar o
tal são uma óma ideia para sen-
também no gelo. São estes os lixo para o chão ou para o mar.
sibilizar e para alertar as pessoas
números preocupantes que mos- Concluindo, os peixes de me-
para a poluição maríma por par-
tram a necessidade de mudança tal são uma maneira inteligente
te dos pláscos produzidos pelo
em relação a certos comporta- de sensibilizar as pessoas para o
ser humano e que todos os dias
mentos como, por exemplo, dei- problema da poluição.
matam seres vivos marinhos ino-
tar uma garrafa de plásco para
centes.
o chão sem pensar nas conse-
Segundo estudos recentes, Renato Rodrigues nº21 12ºA2
quências. É por isso que, na mi-
Ecopontos artísticos contra a epidemia do plástico
Por Juliana Fernandes , 12.º A2
pode ser uma poderosa ferra- gem é clara e fácil de perce-
menta de comunicação. Conside- ber: é um alerta para a epide-
ro que é de grande valor quando mia do plásco nos nossos
se usa esse poder para criar cons- oceanos. A rapidez com que a
ciência nas comunidades sobre escultura se encheu é preocu-
problemas importantes e atuais, pante. Creio que a localização
como é o caso da obra de arte foi um aspeto bem pensado.
que foi recentemente exposta na É uma obra que, à parda,
ilha de Tavira e perto do rio Gi- terá um impacto posivo.
lão.

A arte, além de ter

um valor estéco e decoravo,
A obra em si é uma escultu-
ra de um peixe com grandes di-
mensões, que serve como eco-
ponto de embalagens. A mensa-
Artigos orientados pelo professor de Português,
Luís Gonçalves

Página 21
 LÍNGUAS
PORTUGUÊS

“Melting pot”- o caldeirão de culturas

Por Ana Paula Mana (Professora de Português)
Como se pode entrever , a di-
versidade cultural é imensa. E
não se trata só de “pôr a falar”
português, é explicar uma língua,
uma cultura - enfim a nossa
“portugalidade”. É compreender
que muito mais do que uma assi-
milação linguísca e cultural, é
aceitar que diferentes culturas se
misturem, mas permaneçam dis-
ntas.
E como se diz por aí: “Ai Jesus,

A disciplina de Portu-
guês Língua não Ma-
terna (mais conhecida por
P.L.N.M.) tem, este ano, como
universo oito nacionalidades di-
ferentes que abarcam desde a
Ásia, com o Nepal, a Índia e o
Bangladesh; passando pela Amé-
rica, com o México e a Venezue-
la, até à Europa, com a Alema-
nha, Itália e Irlanda.
minha mãe”! (o que, pensando
bem…é algo que os budistas não
percebem porque não descodifi-
cam a referência a “Jesus”). En-
tão que fazer? Como é que vou
explicar porque existem férias de
Natal e o que é o Natal? -“Valha-
me a Nossa Senhora!”-oops !!!
Então, lá tentei contar a história
do menino Jesus. Tentei… (É co-
mo contar a História de Portugal
em cinco minutos).
O que me valeu mesmo foi a
Biblioteca da Escola Secundária
porque todos os anos monta um
presépio $pico do Algarve e faz
uma mostra de livros sobre esta
época fesva. Fizemos uma visita
guiada por mim e pela coordena-
dora Ana Crisna Maas, que foi
muito apreciada.
Além disso, o que fez um su-
cesso enorme foi termos aprovei-
tado a visita para fazer os nossos
postais de Natal e espalhá-los por
toda a biblioteca!

Encontro com o escritor David Machado

Por António Alves (Professor de Português)
ma do bullying. Foi uma leitura

A
convite da Rede de
Bibliotecas de Tavi-
ra, o escritor David Machado des-
locou-se à Escola Secundária, a
17 de outubro de 2019, para
apresentar os seus livros e trocar
algumas ideias com os nossos
alunos sobre os mesmos.
Depois de uma breve apresen-
tação da vida e obra do autor,
David Machado leu um excerto
do seu livro Deixem Falar as Pe-
Página 22 dras, onde é
abordado o te-
muito expressiva que captou a
atenção e o interesse dos alunos,
sobretudo devido à similitude
entre as experiências vividas pela
personagem do livro e as vivên-
cias de alguns jovens, nos dias de
hoje. De seguida, houve um diá-
logo entre o autor e os alunos
sobre este tema, tão atual.
No final, houve ainda oportu-
nidade para os presentes, alunos
do 10.º TGPSI e 12.º A1, C1 e E,
colocarem algumas questões ao
autor, sobretudo relacionadas
com a sua avidade enquanto
escritor.
Alexandre Teixeira, Beatriz Rauer e Waiaria
Viljoen (12.º E) à conversa com David Machado..
A Biblioteca ESJAC tem duas
obras deste autor recomendado
pelo Plano Nacional de Leitura:
Índice Médio de Felicidade
(2013), que recebeu o Prémio da
União Europeia para a Literatura
em 2015 e o Prémio Salerno Li-
bro d’Europa em 2016, e Debaixo
da Pele (2017).

Quem é Álvaro de Campos
"Quem é Álvaro de Campos" é
o $tulo do documentário-filme
que Vítor Correia, ator da Associ-
ação Ar$sca, Cultural e Despor-
va "Armação do Arsta" e cor-
realizador do projeto, trouxe à
nossa Escola, no passado dia 16
de dezembro.
Os alunos de várias turmas do
12º ano puderam rever a biogra-
fia do heterónimo pessoano, con-
forme informação fornecida pelo
criador Fernando Pessoa a Adolfo
Casais Monteiro na Carta que lhe
dirigiu em janeiro de 1935, e re-
cordar alguns poemas do poeta
"nascido em Tavira", nomeada-
mente, "Notas sobre Tavira",
"Ode Maríma", "Liberdade, sim
liberdade".
Foram três sessões, duas de
manhã e uma à tarde, em que,
depois do visionamento, os alu-
nos puderam conversar com o
ator/protagonista sobre o con-
texto, a ideia do projeto e o seu
processo de criação. Segundo
Vítor Correia, para além do pro-
pósito de apresentar Álvaro de
Campos, a ideia foi envolver no
ato criavo a comunidade tavi-
rense e os visitantes, que circu-
lam pelas ruas da cidade, dando-
lhe protagonismo. Para esse efei-
to, os transeuntes responderam
à pergunta, "Quem é Álvaro de
Campos?". Foi interessante verifi-
car que os entrevistados conheci-
am um pouco do heterónimo,
mesmo sem preparação prévia,
conforme nos disse também o
ator.
Quesonados posteriormen-
te sobre o interesse deste docu-
LÍNGUAS
Por Maria Antonieta Couto (Coordenadora do Departamento de Línguas)
mentário-filme, alguns alunos
escreveram:
Este documentário foi breve,
mas mostrou claramente a perso-
nalidade do heterónimo Álvaro
de Campos que regressa a Tavira,
sua terra natal, ao fim de algum
tempo, mas estranha a cidade,
estranheza que o ator Vítor Cor-
reia bem representa. Achei inte-
ressante a ideia de envolver as
pessoas que circulam na cidade,
pois torna o documentário-filme
mais dinâmico.
Miriam Graça, 12ºA1
O filme elucidou-nos sobre
uma determinada visita de Álva-
ro de Campos a uma “nova” Tavi-
ra em que o poeta, nostálgico da
cidade da sua infância, se mostra
desiludido com a cidade agora
irreconhecível. Este filme breve
contribuiu para uma maior
aprendizagem e compreensão do
poeta estudado nas aulas de Por-
tuguês. Recomendo vivamente a
visualização deste filme aos meus
colegas, para enriquecerem o seu
conhecimento sobre Campos.
Miguel Carvalho, 12º A1
O seu visionamento permiu
relembrar matéria aprendida em
aula.
Ana Ramos ,12º A1Teve interesse por ter partes a
preto e branco e o ator estar ves-
Achei engraçado o facto de do à época. Até parecia mesmo
abordarem pessoas na rua e to- ser Álvaro de Campos numa Tavi-
das saberem um pouco sobre Ál- ra do passado.
varo de Campos. José Jesus, 12º TTUR
Carolina Vinagreiro, 12º TAE
É um documentário-filme bas-
Foi interessante ver a cidade e tante educavo. Devia ter mais
como até estrangeiros sabiam
reconhecimento.
quem nha sido Álvaro de Cam- Mario Kamberov, 12º TTUR
pos.
Mariana Cristóvão, 12º TAE Página 23
e-mail: biblioblogue@gmail.com
Ficha Técnica
olas Chefe de Redação: Ana Cristina Matias
up a m en to de Esc AVIRA Conselho de Redação: Ana Paula Mana, Anabela
Agr reia - T
g e A ug usto Cor Quaresma, António Alves, Carla Sardinha, Carmen
Dr. Jor
Castro, Helena Bartolomeu, M.ª Jesus Horta, Marga-
rida Beato e Serafim Gonçalves.
Redação: Alunos e Professores do AEJAC
BIBLIOTECA ESJAC Paginação: Ana Cristina Matias
Impressão: Reprografia ESJAC

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SOS Natal
Por Ana Cristina Matias (Professora bibliotecária)

O
s dois úlmos dias de
aulas do 1.º período foram, cer-
tamente, esgotantes para os par-
cipantes do Clube de Teatro ES-
JAC e o professor que o dinamiza,
Luís Gonçalves. Tudo porque o
Teatro António Pinheiro está em
remodelação, e assim connuará
por muitos meses. Tavira não
tem uma sala de espetáculos e o
Auditório da ESJAC tem lotação
para cerca de 100 pessoas. Logo,
para sasfazer a curiosidade so-
bre como decorreria a peça de
teatro, em preparação desde ou-
tubro, houve uma sessão para os
encarregados de educação e alu-
nos dos cursos noturnos no dia
16 de dezembro, às 20h00, e logo
no dia seguinte mais três sessões
(9h30, 11h30 e 15h00). Fantás-
co, não é?
De facto, em vez de acusarem
desgaste, estes jovens foram ga-
nhando ainda mais segurança e
energia quase inesgotável de
uma sessão para a outra. O elen-
co foi constuído por alunos
com alguma experiência em tea-
tro, Francisco Chacim (12º C1),
Luana Lourenço (10º C1), Maria-
na Guerreiro (12º A1) e Rita Silva
(11º A1), e outros estreantes,
Lara Gonçalves (10º C1), Diogo
Cabelo, Isabel Winer, Maria Pe-
reira e Ryanna LLoyd , todos do
10º E. Falta ainda mencionar o
professor Reinaldo Barros. Quem
esperava vê-lo a representar tal
po de personagem?
A peça SOS Natal chamou a
atenção para os casos de solidão
e melancolia mais fortemente
sendos por quem, na altura do
Natal, não tem família nem ami-
gos por perto. Porém, as situa-
ções dramácas retratadas foram
bem intercaladas por momentos
cómicos que arrancaram garga-
lhadas ao público.
No dia da estreia, a peça
principal foi antecedida da per-
formance poéca, Poemas Ence-
nados, enquanto no dia seguinte
foi a vez de um grupo de dança
parlhar o palco com a peça SOS
Natal. Beatriz Rio, Jéssica Cris-
no, Joela Cavaco, Taana Cravo,
Taana Marns e Vanessa Rama-
lho frequentam o 11º TJUV, já
Asmita Gurung, Asmita KC e
Toyanju Gurung frequentam o
11º TGPSI. Estas alunas dominam
bem algumas técnicas de dança e
têm bom eslo.
Aguardamos com expetava
a próxima peça do Clube de Tea-
tro ESJAC.