Esta obra retrata duas irmãs sentadas num terraço, observando a paisagem de uma cidade suburbana. Pintada por Pierre-Auguste Renoir em 1881, celebra a beleza feminina através das cores vibrantes e expressa as emoções e sentimentos do artista sobre aquele local.
Esta obra retrata duas irmãs sentadas num terraço, observando a paisagem de uma cidade suburbana. Pintada por Pierre-Auguste Renoir em 1881, celebra a beleza feminina através das cores vibrantes e expressa as emoções e sentimentos do artista sobre aquele local.
Esta obra retrata duas irmãs sentadas num terraço, observando a paisagem de uma cidade suburbana. Pintada por Pierre-Auguste Renoir em 1881, celebra a beleza feminina através das cores vibrantes e expressa as emoções e sentimentos do artista sobre aquele local.
As Duas irmãs ou O Terraço / Two Sisters (On the Terrace)
Pierre-Auguste Renoir
As Duas irmãs ou O Terraço é uma pintura a óleo
sobre tela do pintor impressionista francês Pierre- Auguste Renoir datada de 1881. Pierre-Auguste foi um pintor frances que iniciou o desenvolvimento do movimento impressionista (movimento que surgiu na pintura francesa), o impressionista buscava retratar os objetos atraves do contraste da cor e luz onde as proprias pinceladas do pintor se torna uma marca de luz e sombra na tela. Ficando assim Pierre muito reconhecido por celebrar a beleza e, especialmente, a sensualidade feminina. O artista nasceu a 25 de fevereiro de 1841 em Limoges, em França e faleceu a 3 de dezembro de 1919 com um grupo de doenças chamado de reumatismo que afeta as articulações, os musculos e o esqueleto caracterizado por dores e restrições. Nesta obra observamos em 1º plano duas meninas, a “irmã mais velha” é Jeanne Darlot uma futura actriz que tinha 18 anos na altura e como “irmã mais nova” não se sabe quem posava mas pensa-se que as duas meninas não tinham qualquer laço familiar entre si. Estas encontam-se sentadas no exterior, com um pequeno cesto que contém rolos de lã dá para observar pelo realce de certas cores como o azul e laranja presentes no vestuario das meninas a união e a complicidade entre elas e entre elas e o meio envolvente complementando e dando assim a perceber a simplicidade das meninas que exprimem sua inocencia atraves do seu olhar de tranquilidade e a pureza da natureza. E por fim em 2º plano podemos contemplar um rio com seus barcos de madeira, arbustos e folhagens, esta paisagem representa uma cidade suburbana onde a artista que representa a “irmã mais velha” passou grande parte da primavera de 1881 fazendo com que o artista desta obra fosse ao mesmo local pintar esta obra para sentir igualmente o mesmo conforto e emoção que esta artista sentiu. Pintando-a no terraço da Maison Fournaise, um restaurante localizado numa ilha no rio Sena. Neste quadro podemos eventualmente dizer que a realidade foi distorcida como podemos observar nas cores, pois para este autor o que importava não era imitar a realidade mas sim, tansmitir ao expectador como ele via e sentia o que estava a ver. Esta obra exibe algumas das caracteristicas da teoria expressivista da arte, ou seja o, expressivismo com as cores resplandescentes e vibrantes expressando sentimentos humanos e intensas emoções, podendo assim destacar o brilhante da água, a brincadeira com as flores e folhagens representados no 2º plano, e no 1º plano o botão no peito da menina mais velha, o terço das duas jovens, o brilhante chapeu avermelhado da menina mais velha, a repercussão da cor expressada pelo verde fresco do fundo e a pele macia das duas meninas e segundo o expressivismo algo é uma obra de arte, se e só se, transmitir emoções do seu criador a um público. Este artista fazia isso nas suas obras expressando movimento, cor fortes, luz, sombra e sensualidade de momentos que foram muito importantes para este, demonstrando na sua arte e contagiando o publico com os sentimentos que este expressava na sua obra. No entanto, esta teoria expressivista da arte apresenta algumas criticas como a objeção ao experimentalista pois esta é demasiado restritiva porque deixa de fora muitas obras que não tiveram na sua origem uma determinada experiência emocional do artista e ainda a objeçaõ á condição expressivista que diz que á obras de arte que não expressam qualquer tipo de emoção mas esta releva completamente o contrario, conseguimos ver que o pintor não pintou esta obra ao acaso, pintou um sitio em que uma jovem artista passou os seus dias em plena primavera que lhe marcaram bastante pois tal como este autor o dizia “Eu amo tudo na vida que é alegre, brilhante e reconfortante” mostrando nesta jovem seu olhar ausente que vagueia pela distancia, passando por este artista e também a despreocupação com que a criança ao seu lado, que parecia ter tropeçado no quadro por acaso. E assim Pierre-Auguste deixa a sua marca como artista por dar vida, emoção, movimento e conforto a espaços que um dia fizeram alguem feliz fazendo seu publico se apaixonar pelas suas obras tal como este se apaixonava.