Este documento discute solos não homogêneos com camadas de resistência diferente sob uma fundação. Ele fornece uma solução aproximada considerando apenas a camada mais resistente e comparando a tensão propagada à camada menos resistente. A propagação de tensões pode ser estimada usando uma inclinação de aproximadamente 27 graus. Se a tensão propagada exceder a capacidade da camada inferior, a carga deve ser reduzida.
Este documento discute solos não homogêneos com camadas de resistência diferente sob uma fundação. Ele fornece uma solução aproximada considerando apenas a camada mais resistente e comparando a tensão propagada à camada menos resistente. A propagação de tensões pode ser estimada usando uma inclinação de aproximadamente 27 graus. Se a tensão propagada exceder a capacidade da camada inferior, a carga deve ser reduzida.
Este documento discute solos não homogêneos com camadas de resistência diferente sob uma fundação. Ele fornece uma solução aproximada considerando apenas a camada mais resistente e comparando a tensão propagada à camada menos resistente. A propagação de tensões pode ser estimada usando uma inclinação de aproximadamente 27 graus. Se a tensão propagada exceder a capacidade da camada inferior, a carga deve ser reduzida.
3) Solos não homogêneos / Solo de fundação estratificado
•Não é raro a camada de apoio da sapata ser resistente (areia compacta),mas logo abaixo dela haver um solo com resistência bem menor (argila mole). •Uma solução prática aproximada para esse caso consiste em determinar a capacidade de carga considerando apenas a camada resistente (σr1) e comparar a parcela dessa tensão propagada até o topo da segunda camada (∆σ) com a capacidade de carga de uma sapata fictícia apoiada no topo da camada de solo menos resistente (σ r2). • Para a propagação de tensões pode-se para um cálculo preliminar, admitir que a propagação de tensões se dá de forma simplificada, mediante uma inclinação (aproximadamente 27º coma vertical), conforme apresentado abaixo, em que z é a distância da base da sapata ao topo da segunda camada. Alguns autores utilizam a propagação mediante a inclinação de 30º. Assim, se:
Então a capacidade de carga do sistema (σr) é a própria capacidade
de carga da camada mais resistente (σr1) -> σr=σr.1 Se a verificação não for satisfeita, basta reduzir o valor da capacidade de carga σr1 de modo que o valor propagado ∆σ não ultrapasse σr2. O fator de redução é dado pela relação entre σr2 e ∆σ. Assim, se ∆σ>σr2 - > a capacidade de carga do sistema é dada por: Em termos de capacidade de carga de sapatas isoladas, e m g e r a l e s s a v e r i f i c a ç ã o é necessária somente quando o bulbo de tensões atinge a segunda camada (z≤2B). M a s a verificação de recalques é sempre imprescindível (Cap. 4). Mediante a propagação 2:1 pode-se verificar que, à profundidade z = 2 B , a b a i x o d e u m a sapata quadrada de lado B, que a parcela propagada ∆σ da tensão σ aplicada pela base da sapata é dada por:
Segundo Simons & Menzies (1981), cálculos mais rigorosos,
pela Teoria da Elasticidade, para sapatas flexíveis dão os seguintes valores de profundidade do bulbo de tensões, em função da forma da sapata: